Novembro/2011 - Ano XXXVI - nº 353
Pe. Wilbert Maciel da Silva, um jubilando em dia! Página 02
A violência e o coração humano Página 03
Testemunho de conversão e de graças Página 04
Distinção e complementaridade de papéis Página 13
Povos indígenas: uma nova maneira de se relacionar com a mãe terra Página 15
Veja o itinerário dos símbolos da JMJ pelo Brasil Página 16
Novembro/2011
02 Editorial
A Palavra do Pastor
Convite à reflexão O mês de novembro soa-nos como um mês de preparação para as avaliações que faremos de nossa vida e de nossa caminhada, do quanto pudemos crescer e amadurecer, como também, se regredimos em determinadas posturas ou atitudes, neste ano de 2011. Rezamos e refletimos a vida entregue ao discipulado de Jesus e até mesmo a vida transformada na plenitude dos tempos que o Cristo preparou para cada um de nós. Uma certeza expressa duplamente nas celebrações do início do mês. Todos os Santos e Finados são duas realidades que interpelam nossa vida de maneira profunda e salutar. Entre nós, a celebração mais tradicional é a de finados, no dia 2. Na verdade, quando celebramos a memória de nossos entes queridos, expressamos nossa confiança de que eles estão com Deus, depois de terem, como Cristo, passado pela morte, habilitando-se a participarem da ressurreição, conquistada por Cristo para toda a humanidade. Nossa condição humana é marcada por sua fragilidade, e por seus limites, que a morte comprova para todos. Nossa vida é breve, e a morte nos aguarda inexoravelmente. A fé cristã nos conforta, garantindo que a morte não tem a palavra final sobre o destino da vida humana. Nosso Deus é o Deus da vida, não da morte. Esta convicção alimenta a certeza de que Deus tem mais vida a dar, e é para isto que nos chamou à existência, com a capacidade de conhecer os seus mistérios e de sentir que ele nos chama a participar de sua glória. A festa de todos os santos e o dia de finados apontam, portanto, para a mesma direção. Deus nos chama a viver com ele. Este é o caminho que ilumina a trajetória de nossa vida, e que precisa passar pela provação da morte. Deus nos pede este gesto de confiança. Ele o merece, e nós confiamos em suas palavras. E é por isso, que no final do mês de novembro a Igreja comemora Cristo Rei do Universo. Ele é o Senhor de nossa vida, de nossas famílias e de nossos corações. Ao atingirmos esta maturidade de fé, conhecendo, amando e seguindo o Mestre que nos aponta a vida nova garantida por Deus e assimilada na condição dada pelo Espírito Santo, temos a oportunidade de trazer, no momento presente, a expectativa da espera escatológica, ou seja, da eternidade, de que Deus nos aguarda ansiosamente para vivermos esta plenitude de vida junto dele, compartilhando de sua realeza. Assim como o ciclo da vida não termina, mas caminha para a plenitude, enquanto aguardamos esta feliz espera e nos preparamos para o encontro definitivo, a Igreja nos convida a vivermos constantemente um novo advento, pois o Senhor que nos chama a estarmos ao seu lado deve produzir em nós, com sua chegada, um novo nascimento, uma nova esperança, novas realizações, novos testemunhos, uma nova estrada. Pe. Alex Dias Coordenador Diocesano de Pastoral
Expediente ELO Órgão Informativo da Diocese de Dourados Novembro/2011 - Ano XXXVI - nº 353 Diretor: Pe. Alex Gonçalves Dias Propriedade: Mitra Diocesana de Dourados Diagramação e Projeto Gráfico: Michelle Picolo Caparróz Telefone: (67) 3422-6910 / Fax: (67) 3422-6911 Site: www.diocesedourados.com.br E-mail: elo@diocesedourados.com.br Tiragem: 22.300 exemplares Impressão: Diário MS
Pe. Wilbert Maciel da Silva, um jubilando em dia! «Tenho a honra de levar ao conhecimento de V. Ex.ª o meu desejo e intenção de me apresentar às futuras ordenações, a fim de receber as ordens maiores, se o merecer e Deus me Dom Redovino Rizzardo,cs der a graça. Tenho maduramente Bispo Diocesano examinado os motivos que me trouxeram ao seminário e me fazem aspirar ao estado eclesiástico. Creio poder afirmar, com toda a sinceridade, que é com intenção reta, inteira liberdade e sem nenhuma violência nem pressão moral que desejo receber as ordens maiores». Foi com estas palavras que Wilbert Maciel da Silva, no dia 8 de dezembro de 1960, se dirigiu a Dom Carlos Schmitt, bispo diocesano de Dourados, solicitando permissão para receber as ordens sagradas. Na ocasião, ele concluía o 3º ano de teologia no “Seminário Central Imaculada Conceição”, em São Paulo. Nascera 26 anos antes, em Ponta Porã, no dia 24 de setembro de 1934. Em 1949, aos 14 anos, iniciou sua caminhada rumo ao sacerdócio na Congregação Salesiana, a cujo instituto pertenciam os padres que atendiam a paróquia por ocasião de seu nascimento. Contudo, em 1956, após o noviciado e o 1º ano de filosofia, achou por bem ingressar na Diocese de Corumbá (que trocou por Dourados, por ocasião de sua criação, a 15 de junho de 1957). Este é o motivo porque terminou seus estudos em São Paulo. Foi ordenado presbítero por Dom Carlos Schmitt, em Ponta Porã, no dia 2 de dezembro de 1961. Horas antes, redigiu uma declaração, onde afirmava: «Prometo com toda a sinceridade obedecer sempre, com ânimo totalmente submisso, consoante às normas dos sagrados cânones, a tudo quanto me for ordenado pelos superiores e de mim exigir a disciplina da Igreja, disposto a dar exemplo de virtudes, já por palavras, já por obras, e de tal modo que mereça a recompensa de Deus por tão grande ministério». Nos primeiros seis anos de ministério, serviu à Igreja como secretário de Dom Carlos, diretor da Cáritas, professor na escola diocesana e formador no pequeno seminário localizados no atual território da Paróquia São José Operário. Em abril de 1968, assumiu a Paróquia São João Batista, em Bataguassu. Um antigo morador do município o lembra com carinho: «O Pe. Wilbert tinha que celebrar missas no interior do município. No início, ia de carona, porque a paróquia não tinha condução. Por ser uma pessoa muito comunicativa e simpática, logo ganhou o povo. Tinha amizade com todo mundo e todos gostavam dele. Quando de sua despedida, houve muita tristeza, porque o padre era muito querido, por ser uma pessoa preocupada com a formação religiosa dos fiéis e muito respeitadora. Nunca ouvi falar qualquer coisa que pudesse denegrir a imagem do Pe. Wilbert. E isso nos seus trinta e poucos anos, na flor da idade!». Contudo, talvez levado pelas dificuldades que sofria com Dom Carlos e pela simpatia que nutria por Dom José de Aquino Pereira, primeiro bispo de Dourados e, no momento, bispo de
Presidente Prudente, no dia 15 de outubro de 1969, ele escreveu ao bispo diocesano: «Cumpro o dever de levar ao conhecimento de V. Ex.ª que tomei a decisão de sair desta Diocese». Em maio de 1970, foi nomeado pároco de Presidente Venceslau. Uma sua antiga paroquiana o lembra com estas palavras: «Com seu jeito simples e sua fala meio engraçada, conquistou a todos. Logo ficou conhecido na comunidade e na cidade como o “padre mandioqueiro”, devido a suas origens. Não podia ter dois agasalhos, que já presenteava o pobre que passava, dizendo: “Um só agasalho é suficiente!”». No desejo de atender mais adequadamente a seu povo, durante os nove anos em que permaneceu naquela cidade, o Pe. Wilbert conseguiu formar-se em direito, frequentando a Universidade de Uberlândia, Estado de Minas Gerais. No dia 3 de janeiro de 1979, Dom Teodardo Leitz, terceiro bispo de Dourados, o convidou para assumir a Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Maracaju, então vaga pela retirada dos Padres Salesianos. Vendo no convite a vontade de Deus, o Pe. Wilbert tomou posse da paróquia a 4 de fevereiro. Em Maracaju, o Pe. Beto (como passou a ser chamado pelo povo) foi visto como um padre zeloso e amigo de todos, independentemente das condições sociais e culturais de quem o procurava. Sua pastoral era “personalizada”, acolhendo e visitando a todos com carinho e confiança. Cada dia, almoçava numa casa diferente. Mais inclinado ao “sim” do que ao “não”, era idolatrado pelo povo, não apenas pelas iniciativas que tomava no campo religioso (incentivando pastorais e movimentos eclesiais), mas também pelo muito que realizou na promoção social e cultural da população. Mais do que pelas palavras, o Pe. Wilbert “falava” pela vida e pelas atitudes, como diz o significativo título –“Muito além da pregação” – que Líbia Penajo Ferreira encontrou para o livro que escreveu em sua homenagem em 2003, por ocasião de seus 40 anos de sacerdócio e 25 de permanência em Maracaju. Em 2009, o Pe. Wilbert completaria 30 anos de permanência em Maracaju. Julgando que ele já havia cumprido a sua missão no lugar – e considerando a sua idade e saúde –, pedi-lhe que deixasse a paróquia, obediência que ele aceitou com uma humildade e prontidão que me comoveu. Por isso, escrevi-lhe no dia 11 de julho de 2008: «Desejo agradecerlhe pela disponibilidade que manifestou por ocasião da visita que lhe fiz há poucos dias, aceitando, mesmo que com sacrifício, a transferência para a Paróquia São João Batista, em Dourados. Que Deus o recompense por mais este ato heróico de maturidade cristã que demonstrou! É assim que construímos de verdade o Reino de Deus entre nós!». Assim é o Pe. Beto: 77 anos de vida e 50 de sacerdócio, sempre em dia com a sua vocação e missão!
Novembro/2011
03
Opiniões que fazem opinião
Meu canto com Maria!
A violência e o coração humano A violência lança raízes no coração humano. Os seres de suave índole, como Francisco de Assis, não matam nem uma mosca. Podem viver em mar de conflitos e nunca recorrerão à violência. Infelizmente os Fransciscos rareiam cada vez mais. Por sua vez, Hobbes parece ter sempre mais razão, ao afirmar que homo homini lúpus – o ser humano é lobo para outro ser humano. Ele faz ressoar versos do poeta latino Plauto na sua obra Asinaria em que acrescenta: “então somos advertidos a que tomemos cuidado em face do ser humano como de um lobo”. Os poetas intuem e alcançam o âmago do ser humano que políticos e sociológicos mais tarde teorizam. Já nos inícios da humanidade, na poética e maravilhosa narração bíblica, de enorme perspicácia humana, o idílio esponsal entre Adão e Eva durou muito pouco. A nudez, o ser criado à imagem e semelhança de Deus, o ouvir os passos de Deus pelo jardim à brisa da tarde, o senhorio deslumbrante sobre toda a natureza revelam a aura de harmonia do paraíso. Mais logo ela se desfez. Veio a cena em que ambos comem do fruto proibido. E imediatamente o homem e a mulher se culpam mutuamente. Está aí já a raiz da violência entre cônjuges. A história desenha quadro infelizmente paradigmático. Os filhos Caim e Abel disputam até o assassinato. E depois segue triste história de crimes, de violência de que Lamec se torna símbolo. Vejam que versos compôs para suas mulheres: “Matei um homem por uma ferida, um jovem por causa de um arranhão. Se Caim for vingado sete vezes, Lamec o será setenta e sete vezes” (Gn 4,23s). Está implantada a violência das violências até terminar com o dilúvio. E depois retoma tudo de novo. Quando lemos hoje essas páginas iniciais da Escritura, não
como história que as ciências desmontaram, mas como revelação da raiz mesma da natureza humana, espantamos com o alcance dos ensinamentos. Mais de dois mil anos depois, os nazistas repetiram a Lamec, matando dez civis por um soldado morto nalguma emboscada nas regiões dominadas. Esposos se acusam mutuamente nos cartórios, filhos disputam sangrentamente heranças e a violência campeia por todos os lados. Ela não data de hoje. Não se funda em causas extrínsecas, mas dorme no interior de cada ser humano. Basta pequena rixa no trânsito que algum motorista raivoso retira o revolver, atira e mata o contendor. Não há dia em que as manchetes dos jornais não nos relatem fatos semelhantes de crueldade inaudita. Quem já esqueceu a Anders Breivik que metralhou jovens em acampamento? E que dizer dos crimes das câmaras de gás, dos campos de concentração, das bombas atômicas lançadas pelos americanos? E as contínuas guerras, agressões armadas que atravessam os séculos e chegam até nós com requintes de violência? Fica a misteriosa pergunta: como é possível que um ser dito humano seja capaz de planejar tanta barbaridade? Nem faltam crimes tramados em altas esferas por pessoas ilustradas e adestradas em Universidades de alto reconhecimento acadêmico. Enquanto não se mover esse coração para sentimentos humanos de beleza e de transcendência, dificilmente baixaremos o nível de violência! Pe. João Batista Libanio
Os Domingos precisam de feriados Toda sexta-feira à noite começa o shabat para a tradição judaica. Shabat é o conceito que propõe descanso ao final do ciclo semanal de produção, inspirado no descanso divino, no sétimo dia da Criação. Muito além de uma proposta trabalhista, entendemos a pausa como fundamental para a saúde de tudo o que é vivo. A noite é pausa, o inverno é pausa, mesmo a morte é pausa. Onde não há pausa, a vida lentamente se extingue. Para um mundo no qual funcionar 24 horas por dia parece não ser suficiente, onde o meio ambiente e a terra imploram por uma folga, onde nós mesmos não suportamos mais a falta de tempo, descansar se torna uma necessidade do planeta. Hoje, o tempo de ‘pausa’ é preenchido por diversão e alienação. Lazer não é feito de descanso, mas de ocupações ‘para não nos ocuparmos’. A própria palavra entretenimento indica o desejo de não parar. E a incapacidade de parar é uma forma de depressão. O mundo está deprimido e a indústria do entretenimento cresce nessas condições. Nossas cidades se parecem cada vez mais com a Disneylândia. Longas filas para aproveitar experiências pouco interativas. Fim de dia com gosto de vazio. Um divertido que não é nem bom nem ruim. Dia pronto para ser esquecido, não fossem as fotos e a memória de uma expectativa frustrada que ninguém revela para não dar o gostinho ao próximo. Entramos no milênio num mundo que é um grande shopping. A Internet e a televisão não dormem. Não há mais insônia solitária; solitário é quem dorme. As bolsas do Ocidente e do Oriente se revezam fazendo do ganhar e perder, das informações e dos rumores, atividade incessante. A CNN inventou um tempo linear que só pode parar no fim. Mas as paradas estão por toda a caminhada e por todo o processo. Sem acostamento, a vida parece fluir mais rápida e eficiente, mas ao custo fóbico de uma paisagem que passa. O futuro é tão rápido que se confunde com
o presente. As montanhas estão com olheiras, os rios precisam de um bom banho, as cidades de uma cochilada, o mar de umas férias, o domingo de um feriado. Nossos namorados querem ‘ficar’, trocando o ‘ser’ pelo ‘estar’. Saímos da escravidão do século XIX para o leasing do século XXI - um dia seremos nossos? Quem tem tempo não é sério, quem não tem tempo é importante. Nunca fizemos tanto e realizamos tão pouco. Nunca tantos fizeram tanto por tão poucos. Parar não é interromper. Muitas vezes continuar é que é uma interrupção. O dia de não trabalhar não é o dia de se distrair literalmente, ficar desatento. É um dia de atenção, de ser atencioso consigo e com sua vida. A pergunta que as pessoas se fazem no descanso é ‘o que vamos fazer hoje?’ - já marcada pela ansiedade. E sonhamos com uma longevidade de 120 anos, quando não sabemos o que fazer numa tarde de domingo. Quem ganha tempo, por definição, perde. Quem mata tempo, fere-se mortalmente. É este o grande ‘radical livre’ que envelhece nossa alegria - o sonho de fazer do tempo uma mercadoria. Em tempos de novo milênio, vamos resgatar coisas que são milenares. A pausa é que traz a surpresa e não o que vem depois. A pausa é que dá sentido à caminhada. A prática espiritual deste milênio será viver as pausas. Não haverá maior sábio do que aquele que souber quando algo terminou e quando algo vai começar. Afinal, por que o Criador descansou? Talvez porque, mais difícil do que iniciar um processo do nada, seja dá-lo como concluído. Nilton Bonder, Rabino da Associação Religiosa Israelita do RJ e Membro do Diálogo Judaico-Cristão
Salve Rainha!!! Maria é proclamada no Novo Testamento como bemaventurada pela vivência de sua fé e pela confiança inabalável em Deus, seu Salvador, como “canta” no Magnificat. A partir deste titulo muitos outros surgiram: Mestra, Medianeira, Advogada, Imaculada, e de modo especial, Rainha. A literatura da Igreja Católica é rica em orações, letras de músicas e ladainhas atribuídas à Nossa Senhora Rainha. Quando a invocamos como Rainha precisamos ter presente que sua realeza não está associada ao poderio e grandeza deste mundo, pelo contrário, esta realeza está diretamente ligada à majestade divina de Jesus, que feito homem veio para servir a Deus, que depõe os orgulhosos e exalta os humildes. A pequena e simples menina de Nazaré tornou-se Rainha do Céu e da Terra porque antes de tudo fez-se serva do Senhor. Colocou-se a serviço do Pai na pessoa do Filho e, consequentemente, de toda a humanidade. Em Maria temos o exemplo perfeito da grande verdade evangélica: “os últimos serão os primeiros”. (Mt 20,16) A realeza de Maria está intrinsecamente ligada à realeza de Cristo, Rei do Universo. Ambos compartilham, não só os aspectos humanos, mas de modo especial, o desejo de cumprir a vontade do Pai. O título de Rainha exprime, portanto, a santidade de Maria; a perfeita sintonia entre o Céu e a Terra; entre Deus e a humanidade; entre o Filho e a realização do projeto de salvação, realizado efetivamente pelo sim de Maria. Sua nobreza e sua grandeza residem no fato de ser, por vontade divina, a mais perfeita criatura humana. Reconhecemos nossas misérias, nossas limitações e o quanto estamos distantes de Deus. O pecado distorce a imagem e semelhança de Deus, em nós. No entanto, em Maria encontramos o exemplo e o auxílio oportunos para voltarmos à nossa essência - à condição de filhos amados de Deus. Por isso, sempre rezamos: “Salve Rainha Mãe de misericórdia, vida doçura e esperança nossa, salve!” Que Maria nossa Mãe e Rainha interceda a Jesus por nós, para que experimentemos a verdadeira paz e a perfeita alegria. Nossa Senhora, Mãe e Rainha da humanidade, rogai por nós! Suzana Sotolani Professora e Ministra da Eucaristia
Novembro/2011
04 Palavra de Vida
Testemunho de Vida
“Portanto, vigiai, pois não sabeis o dia, nem a hora.” (Mt 25, 13) Jesus acaba de sair do Templo. Os discípulos fazem-lhe observar com orgulho a imponência e a beleza da edificação. E Jesus: “Não estais vendo tudo isto? Em verdade vos digo: não ficará pedra sobre pedra. Tudo será destruído!” (Mt 24,2). Depois Ele sobe ao Monte das Oliveiras, senta-se e, olhando para Jerusalém, que está diante Dele, começa a falar da destruição da cidade e do fim do mundo. Então os discípulos perguntam-lhe como ocorrerá o fim do mundo e quando haverá de chegar. É uma questão que se colocaram também as gerações cristãs seguintes, questão que todo ser humano se coloca. Realmente, o futuro é misterioso e muitas vezes incute medo. Também hoje há os que consultam os cartomantes e examinam o horóscopo, para saber como será o futuro, o que acontecerá... A resposta de Jesus é límpida: o fim dos tempos coincide com a chegada Dele. Ele, Senhor da História, voltará. É Ele o ponto luminoso do nosso futuro. E quando ocorrerá esse encontro? Ninguém sabe. Pode acontecer a qualquer momento. Com efeito, a nossa vida está nas mãos Dele. Ele nos deu esta vida; Ele pode retomá-la, inclusive de súbito, sem prévio aviso. Contudo, Ele nos adverte: vocês poderão estar preparados para esse evento se estiverem vigilantes. “Portanto, vigiai, pois não sabeis o dia, nem a hora.” Com essas palavras, Jesus lembra primeiramente que Ele virá. A nossa vida na terra terminará, e começará uma vida nova, que não terá mais fim. Hoje, ninguém quer falar da morte... Às vezes as pessoas fazem de tudo para se distrair, mergulhando completamente nas ocupações do dia a dia, chegando até a esquecer Aquele que nos deu a vida e que nos haverá de pedi-la para introduzir-nos na plenitude da vida, na comunhão com o seu Pai, no Paraíso. Estaremos prontos para encontrá-lo? Teremos a lâmpada acesa, como as virgens prudentes que esperam pelo esposo? Em outras palavras: estaremos no amor? Ou a nossa lâmpada estará apagada, porque, tomados pelas muitas coisas que temos a fazer, pelas alegrias passageiras, pela posse dos bens materiais, acabamos esquecendo a única coisa necessária, que é amar?
“Portanto, vigiai, pois não sabeis o dia, nem a hora.” Mas, vigiar de que modo? Primeiramente, como sabemos, vigia bem justamente quem ama. Sabe disso a mulher que fica à espera do marido que trabalha até tarde ou que volta de uma viagem distante; sabe disso a mãe preocupada com o filho que ainda não voltou para casa; sabe disso o namorado que não vê a hora de se encontrar com a namorada... Quem ama sabe esperar, mesmo quando o outro demora a chegar. Estaremos à espera de Jesus se o amarmos e se desejarmos ardentemente encontrá-lo. E estaremos à sua espera amando concretamente, servindo-o, por exemplo, nos que estão próximos, ou engajando-nos na construção de uma sociedade mais justa. É o próprio Jesus que nos convida a viver assim, ao contar a parábola do administrador fiel que, enquanto espera a volta do senhor, cuida do pessoal e dos negócios da casa; ou a parábola dos empregados que, sempre à espera da volta do patrão, se esmeram em fazer frutificar os talentos recebidos. “Portanto, vigiai, pois não sabeis o dia, nem a hora.” Justamente por não sabermos nem o dia, nem a hora da sua chegada, podemos concentrar-nos mais facilmente no instante que nos é dado, nas preocupações do dia, no momento presente que a Providência nos oferece para viver. Tempos atrás, veio-me espontânea esta oração. Gostaria agora de relembrá-la: “Sim, Jesus, faz que eu sempre fale como se fosse a última palavra que profiro. Faz que eu sempre aja como se fosse a última ação que faço. Faz que eu sempre sofra como se fosse o último sofrimento que tenho pra te oferecer. Faz que eu sempre reze como se fosse a última possibilidade que aqui na terra tenho, de conversar contigo.” Chiara Lubich A oração citada foi publicada no livro: Chiara Lubich, Cada momento é uma dádiva de amor, Cidade Nova 2002, p. 63 Esta Palavra de Vida foi publicada em novembro de 1996 e em novembro de 2002
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Testemunhos de conversão e de graças Gostaria de dar meu testemunho sobre o que foi o Sábado Santo em minha vida. Tenho 39 anos, fui criado vivendo uma fé espírita, pois meus pais eram espíritas, aos 24 anos casei-me com uma moça católica, mas em virtude de vivermos religiões diferentes, nos casamos apenas no civil. Tenho dois filhos, um de 13 e outro de 7 anos, ambos foram batizados na Igreja católica. Quando meu filho maior recebeu sua Primeira Eucaristia, percebi em minha esposa uma alegria em ver nosso filho comungando o Corpo do Senhor, mas vi nela uma pequena tristeza, pois não podia participar daquele momento tão importante, que para mim antes não tinha tanto significado. Certo dia, saindo de casa e indo até o centro da cidade (Taubaté), vi que o Padre estava indo a pé, e parei para dar-lhe uma carona, e conversando com ele comentei que achava a Igreja Católica muito bonita e também o que eu havia percebido em minha esposa, mas que infelizmente ela não poderia comungar por não sermos casados na Igreja. Aí, para minha surpresa ele me informou que a Igreja realiza o casamento do católico com o não católico e caso eu quisesse poderíamos nos casar e ela poderia participar efetivamente da Comunidade. Quando retornei para casa, comentei com minha esposa e ela se alegrou muito, até então pensei somente em dar um presente para ela. Procuramos a Paróquia e o Padre, nos disse que haveria a possibilidade sim, mas que eu deveria me comprometer a não dificultar o ensinamento de Fé católica em minha casa. Mas por obra de Deus, em dezembro de 2006, fiz uma cirurgia no joelho, como tinha dificuldade em me locomover e até mesmo dirigir, passei a acompanhar minha esposa até a Igreja, aquele padre que eu havia conversado ao dar carona, já não estava mais na comunidade e sim um diácono muito abençoado por Deus,
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pois me recepcionou muito bem e ficou muito alegre com a minha ideia de “presentear” minha esposa com o casamento, pensando em dar a ela a oportunidade de participar mais ativamente da comunidade. Mas ao acompanhá-la, algo tocou em mim, algo não, Jesus Cristo tocou no meu coração, pois fui mudando de ideia, sentindo cada vez mais a vontade de ir à Igreja; foi então que comentei com minha esposa que algo diferente acontecia comigo. Procuramos novamente o Diácono Edinho, e perguntei se haveria a possibilidade de eu poder participar da Igreja, pois senti algo muito forte, e que eu tinha a necessidade de ter Jesus em minha vida. Ele riu, pois já sabia da minha vida, riu e me disse: “Deus fez uma obra em sua vida, quando você pensou que estava dando um presente a sua esposa, Ele estava te trazendo para Ele”. Realmente concordei; foi isso que Deus, na sua infinita bondade, fez por mim: me chamou. No dia 07 de abril de 2007 (Sábado Santo), fui Batizado, participei da minha Primeira Eucaristia e fui Crismado, foi o maior presente que recebi em minha vida. No dia 12 de maio de 2007, eu e minha esposa recebemos o Sacramento do Matrimônio, diga-se de passagem, que no dia 15 de maio completaríamos 15 anos de casados. Perdoe-me por estar sendo tão extenso no meu depoimento, mas senti a vontade de dizer a todos a Obra maravilhosa que Nosso Senhor Jesus Cristo realizou em minha vida e na vida da minha família. Graças a Deus, hoje sou um novo homem, estou aprendendo muito. Antigamente não vivia Jesus, acho que nem O via tão vivo, mas a obra dele foi muito grande em mim, a mudança foi gigantesca, tenho que testemunhar Jesus Cristo é vivo, é maravilhoso, é o nosso Salvador. Glória e louvores sejam dados a Nosso Senhor Jesus Cristo, ele é maravilhoso. Adilson Borges de Campos Taubaté - São Paulo
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Novembro/2011
05
Círculos Bíblicos para o mês de Novembro 1º Encontro - Santidade: processo contínuo de conversão PREPARAÇÃO DO AMBIENTE: cruz, imagem do Santo Padroeiro, fotos dos santos atuais que nos encorajam para a missão.
Cantemos: Atendei, Ó Senhor, a nossa prece. LEITOR/A 4: Para que anunciemos a todos os homens e mulheres que somos chamados a ser santos como Deus é santo, vivendo a verdade, a justiça, a solidariedade e sobretudo o amor.
PALAVRAS DE BOAS VINDAS: Alguém da casa acolhe a todos, convidando-os a se acolherem mutuamente, desejando uns aos outros a Paz de Cristo e um bom encontro. ANIMADOR/A: Amados irmãos e irmãs, iniciemos alegremente o nosso encontro de hoje, invocando a Trindade Santa. Cantando: Em Nome do Pai, do Filho, também. Em Nome do Espírito Santo, Amém. Amém Aleluia, Amém, Aleluia. Amém Aleluia, Aleluia, Amém. ANIMADOR/A: O tema do nosso encontro de hoje nos ajuda a refletir que a santidade e um processo contínuo de conversão. Sabemos que a santidade não é privilégio de algumas pessoas. Todos e todas somos chamados á esta vocação. A possibilidade de ser santo é para todos nós, mas nem sempre conseguimos assumir na vida concreta este caminho. TODOS: Construímos nossa santidade no dia a dia, em nossas tarefas e no compromisso com Jesus Cristo e seu Evangelho. LEITOR/A 1: Nossa santidade não é somente questão de preces e orações. É Deus quem nos santifica e cabe a nós tornar nosso agir de tal maneira que corresponda a nossa dignidade de santificados por Deus. LEITOR/A 2: Os santos e santas foram pessoas humanas como nós e que buscaram no seu dia a dia, uma sincera conversão, deixando que isso tornasse visível em seus atos concretos.
Cantemos: Atendei, Ó Senhor, a nossa prece.
ANIMADOR/A: A nossa fonte de santidade está no Deus compassivo, paciente, lento para a cólera e cheio de amor. Vamos rezar tudo isso no Salmo 103: LADO A: Bendiga a Javé, ò minha alma, e todo o meu ser ao seu nome santo Bendiga a Javé, ò minha alma e não esqueça nenhum dos seus benefícios. TODOS: Bendiga a Javé, Ó minha alma e todo o meu ser ao seu nome Santo. LADO B: Ele perdoa suas culpas todas, e cura todos os seus males. Ele redime da cova a sua vida e a coroa de amor e compaixão. TODOS: Bendiga a Javé, Ó minha alma e todo o meu ser ao seu nome Santo. LADO A: Ele sacia seus anos de bens e sua juventude se renova, como a da águia Javé faz justiça e defende todos os oprimidos. TODOS: Bendiga a Javé, Ó minha alma e todo o meu ser ao seu nome Santo. LADO B: Javé é compaixão e piedade, lento para a cólera e cheio de amor.Ele não vai disputar perpetuamente, e seu rancor não dura para sempre.
ANIMADOR/A: Vamos mencionar o nome de alguns santos ou santas que conhecemos e veneramos, construindo assim a nossa ladainha:
TODOS: Bendiga a Javé, Ó minha alma e todo o meu ser ao seu nome Santo.
(Cada participante poderá dizer o nome de algum santo ou santa de sua devoção e todos responderemos. Rogai por nós...)
LADO A: Nunca nos trata conforme os nossos erros nem nos devolve segundo as nossas culpas. Como o céu se ergue por sobre a Terra, seu amor se levanta por aqueles que o teme.
Canto: Santo, Santo é (bis) Deus do Universo é o Senhor Javé O céu e a terra vos proclamam glorioso Hosana, hosana nas alturas Bendito o que vem, em nome do Senhor Hosana, Hosana nas alturas Hosana, Hosana ò Rei
TODOS: Bendiga a Javé, Ó minha alma e todo o meu ser ao seu nome Santo. LADO B: Bendigam a Javé, todas as suas obras, nos lugares todos onde governa. Bendiga a Javé, ò minha alma!
TODOS: Bendiga a Javé, Ó minha alma e todo o meu ser ao seu nome Santo. ANIMADOR/A: Com fé e abertura de coração, cantemos alegremente aclamando e acolhendo a Palavra de Deus. Canto: A Palavra de Jesus/ é semente no meu chão se escutar o que ele diz eu serei bem mais feliz vou abrir meu coração. ILUMINAÇÃO BÍBLICA: MT 5, 1-12 ANIMADOR/A: As bem-aventuranças são o anúncio da felicidade, porque proclamam a libertação e não o conformismo ou a alienação. Através da Palavra e ação de Jesus, elas anunciam a vinda do Reino.
LEITOR/A 5: Para que, como Igreja vivamos em permanente estado de missão, ajudando a todos a encontrarem em Deus a fonte, o sentido e a meta de sua existência; Cantemos: Atendei, Ó Senhor, a nossa prece. LEITOR/A 6: Para que a exemplo dos santos e santas, vivamos fielmente o projeto de Jesus Cristo, mesmo que isso nos traga duras consequências; Cantemos: Atendei, Ó Senhor, a nossa prece. Preces espontâneas ANIMADOR/A: Demo-nos as mãos e rezemos com fé e compromisso a oração da fraternidade.
PARA REFLETIR E PARTILHAR: 1. O que é santidade para nós? 2. Estamos convencidos de que ela é construída a cada momento de nossa vida? 3. Como podemos vivê-la concretamente em nossa família, comunidade e sociedade?
Refrão cantado: Pai Nosso que estais no céu Pai Nosso que estais aqui.
Canto: (o grupo poderá optar por outro canto)
TODOS: AMÉM
Conversão, justiça, comunhão E alegria no cristão e missão de cada dia. Feliz quem tem coração de pobre Dele é o Reino, Cristo falou Grito de fé e de esperança Num só caminho de paz e amor. MOMENTO DE ORAÇÃO ANIMADOR/A: A Santidade é, antes de tudo, dom de Deus, mas também resposta concreta do ser humano ao projeto divino na luta por um mundo melhor. LEITOR/A 3: Rezemos pela Igreja, povo de Deus, para que acolhamos e vivamos com responsabilidade os dons da santidade e da unidade,
BÊNÇÃO FINAL: ANIMADOR/A: O Senhor nos abençoe nos acompanhe e nos proteja.
ANIMADOR/A: Mostre a sua face e se compadeça de todos nós seus filhos e filhas. TODOS: AMÉM. ANIMADOR/A: O Senhor nos abençoe: Pai, Filho e Espírito Santo. TODOS: AMÉM. Compromisso para a semana: Neste encontro o grupo poderá definir qual o compromisso que vamos assumir durante esta semana, como resposta á nossa oração de hoje.
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2º Encontro - Talentos: Dom recebido para servir os irmãos PREPARAÇÃO DO AMBIENTE: Pensar em alguns símbolos que ajude o grupo rezar o tema do dia.
TODOS/AS: Quem não multiplica seus, talentos, investindo-os em ações concretas, perde-os.
ACOLHIDA: Alguém da família acolhe os participantes desejando-lhes boas vindas e convidando-os ao almaço fraterno de acolhida mútua.
LEITOR/A 2: O Documento de Aparecida nos faz lembrar a nossa grande responsabilidade de nos colocar em estado permanente de missão, fazendo assim multiplicar os talentos recebidos de Deus.
CANTO: Amigo/a que bom que você veio Foi Jesus quem te chamou E você aceitou. Amigo, amiga, que bom Que você veio(bis) ANIMADOR/A: Irmãos e irmãs! Iniciemos com alegria o nosso encontro de hoje, invocando e acolhendo em nosso meio e em nossos corações, a Trindade SANTA, cantando: Em nome do Pai, em Nome do Filho, Em Nome do Espírito Santo. Amém. ANIMADOR/A: No encontro de hoje vamos refletir e rezar sobre a importância der tornar-nos consciência dos nossos talentos, dons recebidos de Deus para serem colocados à serviço do bem comum. Rezemos em dois coros esta oração de oferta dos nossos dons: LADO A: Tomai, Senhor e recebi. Toda minha liberdade e a minha memória também o meu entendimento e toda a minha vontade tudo o que tenho e possuo, vós me deste com amor. LADO B: Os vossos dons que me destes com gratidão vos devolvo disponde deles, Senhor segundo a vossa vontade. TODOS/AS: Dai-me somente o vosso amor, vossa graça. Isto basta/nada mais quero pedir ANIMADOR/A: Estamos na última semana do ano litúrgico. Já é tempo de nos preparar para festa de Cristo Rei e a seguir o tempo do advento. Refletir sobre o que fazemos com os talentos recebidos de Deus é uma das maneiras de nos preparar para o grande advento. CANTO: Nossa vida de comunidade, Senhor Nós queremos com fé te ofertar. Alegrias, fracassos, vitórias São frutos da vida para o teu altar. Aceita estas nossas ofertas, Que fazemos com todo o fervor. (Bis) LEITOR/A 1: Se o talento é “dom” recebido, o nosso amor por Jesus Cristo nos pobres é o talento que temos a ganhar.
TODOS/AS: O Espírito Santo da á Igreja diversos dons, infundindo no coração dos fiéis o mesmo espírito de missão que impulsionou Jesus Cristo. LEITOR/A 3: A Palavra partilha esta bem dentro do Evangelho e podemos dizer que é uma palavra que percorre como “fundo” toda a atividade e obra de Jesus. CANTO: O Nosso Deus, com amor sem medida chamou-nos a vida, nos deu muitos dons. Nossa resposta ao amor será feita se a vossa colheita mostrar frutos bons. Mas é preciso que o fruto se parta e se reparta na mesa do amor(bis) LEITOR/A 4: Jesus foi “partilha” por inteiro. Primeiro aceitou partilhar a sua divindade conosco. “O verbo se fez carne e veio morar entre nós”.
Cantando: È como a chuva que lava É como o fogo que arrasa Tua Palavra é assim Não passa por mim Sem deixar um sinal. ILUMINAÇÃO BÍBLICA: MT 25,14-20 PARA REFLETIR E PARTILHAR: 1. Em nossa família e na comunidade, temos enterrado ou multiplicado nossos dons? Dê exemplos concretos? 2. Você já pensou em dedicar parte do seu tempo em algum trabalho voluntário na comunidade? Partilhe essa idéia. Canto (continuação): Participar é criar comunhão fermento no pão, saber repartir comprometer-se com a vida do irmão viver a missão de se dar e servir. Mas é preciso que os frutos se partam se repartam na mesa do irmão. MOMENTO ORANTE:
LADO A: Senhor, concede-nos disponibilidade e prontidão para usarmos os nossos talentos a serviço dos irmãos e irmãs que muito necessitam de nossa ação concreta e fraterna. TODOS/AS: Senhor, ensina-nos a servir como Tu servistes. ANIMADOR/A: Nossos encontros devem nos ajudar a sermos missionários de partilha da fé, da vida e dos nossos talentos, a fim de que avancemos a cada dia nestes valores, façamos aos nossas preces. LEITOR/A 5: Rezemos pela Igreja, que nem sempre se dedica á atividade missionária e nem sempre dá a devida atenção aos mais pobres, rezemos. TODOS: Senhor, que queres que eu faça? LEITOR/A 6: Pelos que sofrem , para que possam contar com a solidariedade e a partilha dos irmãos e irmãs mais próximos; rezemos. TODOS: Senhor, que queres que eu faça?
LADO A: Senhor, que concedes teu auxilio aos que são humildes, concede-nos a graça e a alegria de colocar nossos talentos a serviço dos que deles necessitam.
Os participantes poderão fazer outras orações, espontânea e no final de cada oração rezar uma Ave Maria.
TODOS/AS: Senhor, ensina-nos a servir como Tu servistes.
ANIMADOR/A: No compromisso da fraterna partilha, demo-nos as mãos e rezemos com fé a oração de Jesus: Pai Nosso...
TODOS: Quem quiser viver a partilha precisa se converter, pois somos uma sociedade que exclui e em vez de partilhar, acumula. A partilha de bens e de dons gera em nós o sentido de fraternidade.
LADO B: Gostaríamos de servir na total gratuidade como verdadeiros servos e amigos. Concede-nos a graça da renúncia e da simplicidade para bem servir.
ANIMADOR/A: Preparemo-nos para a escuta atenta da Palavra de Deus,
TODOS/AS: Senhor, ensina-nos a servir como Tu servistes.
BÊNÇÃO FINAL: Pedimos a bênção do Deus que caminha conosco e nos faz mais irmãos. Ele que é Pai, Filho e Espírito Santo.Amém. ANIMADOR/A: Saudemos a Maria, mãe de Jesus e mãe dos pequeninos. Ela que soube tão bem, colocar seus talentos e toda a sua vida a serviço da humanidade: Cantando: Imaculada, Maria de Deus; Coração pobre acolhendo Jesus. Imaculada, Maria do povo; Mãe dos aflitos que estão junto à cruz. Faça-se ó Pai vossa plena vontade Que os nossos passos se tornem memória. Do amor fiel que Maria gerou; Reino de Deus atuando na história! Compromisso para a semana: Verificar na comunidade alguma situação que necessita de um trabalho voluntário e procurar doar um pouco do meu tempo para isso.
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A Igreja é Notícia
Ajuda humanitária à África Lançada em agosto deste ano pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), sob coordenação da Cáritas Brasileira, a Campanha SOS África mobilizou milhares de brasileiros e brasileiras que prestaram solidariedade aos povos da África por meio de doações financeiras. Ao todo foi arrecadado e enviado, até o momento, 1 milhão e 300 mil reais. O objetivo da campanha emergencial é arrecadar fundos que estão sendo destinados para a compra, principalmente, de alimentos e água potável para milhões de africanos que ainda sofrem com a pior seca já registrada nos últimos 60 anos. A catástrofe ambiental atinge o Chifre da África (região Nordeste do continente que compreende países como Somália, Uganda, Etiópia, Quênia, Djibuti e Eritréia), atinge 13 milhões de pessoas e já matou cerca de 30 mil crianças de fome. Para ajudar a quebrar o ciclo da seca e da pobreza que atinge toda a região, membros da Cáritas Internationalis (CI) estão ajudando mais de um milhão de pessoas na África Oriental durante esta crise alimentar. Por meio do projeto de Togo Wuchale Pond, diversas ações estão sendo realizadas. Dentre elas, membros da CI ajudam a cavar um lago de 75 mil metros cúbicos de água que irá fornecer água durante um ano inteiro para uma das vilas afetadas. Além disso, também como parte do projeto, uma equipe treina comunidades inteiras a cultivar árvores frutíferas e mudas, por meio de uma formação adequada para os beneficiários na utilização de pequenas áreas exclusivamente desenhadas para atrair água. O sistema, conhecido como micro bacias, permite que o manejo das mudas plantadas possa absorver mais água e prevenir a erosão do solo.
O projeto ainda mantém sessões de formação na reabilitação de florestas e do meio ambiente, a fim de educar os moradores sobre a importância e a necessidade de conservar o crescimento de plantas ao redor dos poços de água existentes. De acordo com a diretora executiva nacional da Cáritas Brasileira, Maria Cristina dos Anjos, em conjunto com a Cáritas Somália e a Catholique Release Services (CRS), está em fase de definição um plano de trabalho apoiado pela Igreja do Brasil que será desenvolvido na Somália. “Segundo eles a garantia de água potável para as famílias e o enfrentamento da desnutrição são as prioridades para este momento”, comentou Maria Cristina. “Estamos felizes com os primeiros resultados da campanha que possibilita o primeiro envio de recursos para a Somália. A sociedade brasileira, de modo especial comunidade católica, tem respondido muito bem aos apelos de solidariedade lançados pela CNBB, integrando assim a essa grande Rede de Solidariedade. Só temos que agradecer a estes gestos concretos de solidariedade e anima aqueles e aquelas que ainda não doaram a fazê-lo. A África Oriental, principalmente a Somália, precisa do nosso apoio”, destacou a diretora. As doações, em qualquer valor, ainda podem ser realizadas nas seguintes contas: Banco do Brasil: AG. 3475-4, C/C 26.1165 Caixa Econômica Federal: AG. 1041, OP. 003, C/C 1751-6 Banco Bradesco: AG. 0606-8, C/C 187587-6 *para DOC e TED o CNPJ é: 33.654.419/ 0001-16
Mentalidade antirreligiosa ameaça liberdade A liberdade se vê ameaçada no mundo, tanto por limitações legais como pela mentalidade antirreligiosa que existe no interior de algumas sociedades, afirmou Bento XVI no dia 20 de outubro de 2011, ao receber o novo embaixador da Holanda junto à Santa Sé. Em seu discurso, por ocasião da apresentação das cartas credenciais do embaixador Joseph Weterings, o Papa se mostrou incentivado pela intenção do governo holandês de promover a liberdade de religião, “um tema de particular preocupação para a Santa sé na atualidade”. “A liberdade está ameaçada em alguns
lugares do mundo pelas limitações legais, mas também pela mentalidade antirreligiosa no interior de algumas sociedades, inclusive onde a liberdade religiosa conta com a proteção da lei”. O Pontífice também se mostrou “motivado pelos passos que o governo holandês deu para evitar o abuso de drogas e a prostituição”. “Enquanto sua nação defendeu sempre a liberdade dos indivíduos para tomar suas próprias decisões, no entanto, as decisões que podem causar dano a eles ou a outras pessoas devem ser desestimuladas, pelo bem dos indivíduos e da sociedade em seu conjunto”, declarou.
Cáritas Brasileira Nos dias 9 a 12 de novembro e 2011, em Passo Fundo – RS, realizar-se-á o IV Congresso e a XVIII Assembleia Nacional da Caritas Brasileira. O evento tem por objetivo, fortalecer a concepção e a prática do Desenvolvimento Solidário Sustentável e Territorial na construção de um novo projeto de sociedade à luz da missão da Cáritas. O tema central da reflexão consiste no que se refere ao Desenvolvimento Solidário
Sustentável e territorial, e o lema Sementes de um projeto popular. Em vista da ampla preparação, foram realizadas oficinas de estudo e socialização nas Dioceses e Regionais, envolvendo os voluntários que assumem a missão da Cáritas e as pessoas que recebem os benefícios. A Diocese de Dourados, entidade membro da Cáritas Nacional, participará com três representantes.
Pastoral dos Migrantes O Serviço Pastoral dos Migrantes realizará a Assembleia Geral de estudo, reflexão, avaliação e planejamento de suas atividades e eleição da Diretoria da Entidade. Participarão agentes de pastoral, simpatizantes e migrantes de todas as regiões do Brasil, onde a referida
Pastoral está organizada e presta serviço às pessoas em mobilidade. A Diocese de Dourados, se fará presente, com dois representantes na assembleia que será realizada em São Paulo, nos dias 04 a 06 de novembro de 2011.
Santos missionários No Dia Mundial das Missões, celebrado no dia 23 de Outubro, o papa Bento 16 proclamou “santos” dois grandes missionários modernos, que também foram fundadores de Institutos Missionários de Vida Consagrada: o bispo italiano Dom (São) Guido Maria Conforti, fundador dos Missionários/as Xaverianos/as, que se dedicam muito especialmente às missões “ad gentes”; e o padre italiano (São) Luís Guanella, fundador das Congregações dos Servos da Caridade (Religiosos) e das Irmãs Filhas de Santa Maria da Providência, dedicados especialmente às pessoas com deficiência. A santidade tem uma clara e inseparável conotação missionária: quer se dediquem a obras de caridade, nas suas formas mais variadas, quer sejam pregadores do Evangelho, proclamando as maravilhas de Deus, sua sabedoria e seus caminhos para a humanidade, quer sejam contemplativos
e vivam mergulhados no Mistério Santo, levando irmãos consigo para fazerem o mesmo, quer sejam pastores do Povo de Deus, ou pessoas que vivem “no mundo”, ocupados com as tarefas do dia a dia, na família ou nas responsabilidades sociais, quer, ainda, sejam mártires heróicos do Evangelho de Cristo: todos os santos verdadeiros são pessoas de Deus e atraem para Deus. São missionários. Portanto, não é por acaso, nem por mera coincidência que o papa proclamou a santidade de dois grandes missionários justamente no Domingo das Missões.
Estudo italiano mostra que padres usam internet frequentemente Uma notável porcentagem de sacerdotes (94,7%) utilizam a Internet, particularmente para preparar homilias, estudar e sobretudo para divulgar a mensagem de Cristo, segundo estudo publicado em Roma. Segundo pesquisa conjunta da Universidade de Lugano (Suíça) e Santa Cruz de Roma (Itália), realizada entre 15 de novembro de 2009 e 28 de fevereiro de 2010, 94,7% dos religiosos conectam-se à Internet todos os dias. A maioria dos sacerdotes procura material para suas homilias e sermões (61,5% ao menos uma vez por semana). A pesquisa apontou que 60,1% estudam e 64,4%
consideram que a Internet melhora a formação. No entanto, 38,6% evitam dar conselhos espirituais por esse meio, enquanto 52,5% estimam que a rede permite, antes de tudo, divulgar a mensagem de Cristo. A Internet é considerada “um novo elemento cultural” e “a Igreja deve levá-la cada vez mais em conta”, admitiu o cardeal brasileiro Claudio Hummes. “Temos que dar indicações pastorais práticas no mundo digital”, comentou. No total, 4.992 sacerdotes responderam ao questionário, o que corresponde a 1,2% do total de sacerdotes do mundo.
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08 A Diocese em Revista
Cursilho de Jovem
Festa para as crianças
Foi realizado nos dias 13 a 16 de outubro, no IPAD, o 25º Cursilho de jovem, com a coordenação do jovem Thiago, de Laguna Carapã e a direção espiritual do Pe. Toninho, da Milícia Imaculada. Com a participação de 86 jovens fazendo o cursilho e mais de 100, envolvidos na Alavanca, e trabalhando para este cursilho.
A comunidade São Jorge da paróquia Bom Jesus, no dia 8 de outubro, realizou a segunda festa para as crianças. As crianças brincaram bastante e se divertiram muito. Foi servido cachorro quente, algodão doce, picolé, refrigerante, bolo e doces. Os palhaços estiveram presentes para alegrar a criançada com seus pais. Tudo aconteceu com muita harmonia, integração e unidade, a fim de que as crianças pudessem ter um dia de lazer e alegria.
Maracaju, um sonho realizado!
Pastoral Familiar em Maracaju
Foi realizado no dia 15 de outubro, na sala de formação Pe. Edson, o primeiro encontro para a formação da Pastoral Familiar em Maracaju. Participaram do encontro 21 membros da comunidade católica, dois casais da regional, o casal Coordenador Diocesano e o Diácono Arlindo (Assessor Espiritual). A partir deste encontro serão realizados oito encontros de estudo e aprofundamento, para então a concretização desta pastoral, onde serão discutidos os temas: Pré-matrimonial, com atividades que visam preparar as pessoas para
constituírem famílias. Este setor está ligado à catequese de crianças e jovens, grupos de jovens, encontros para namorados, cursos de noivos, acompanhamento de casamentos; Setor pós–matrimonial: atividades que busquem atender as famílias já construídas. Esse setor desenvolve serviços de evangelização para casais, visitas às famílias, aconselhamento, temas relativos à defesa da vida, como planejamento familiar, métodos naturais de controle, aborto, eutanásia, sexualidade e o Setor de casos especiais: atividades que buscam a evangelização de famílias incompletas ou em situações irregulares; separadas, mães ou pais solteiros, uniões livres e batizados em segunda união civil. “Esta é uma ação organizada e planejada, que se realiza na Igreja, por meio de agentes, para fornecer orientações de vivência familiar o que irá contribuir na evangelização das famílias de nossa comunidade”. Enfatizou Padre Luiz Fernando, vigário paroquial.
Retiro das Equipes de Nossa Senhora Nos dias 15 e 16 de outubro, no Parque de Exposições de Dourados, aconteceu o retiro anual das Equipes de Nossa Senhora. Aproximadamente 120 casais estiveram reunidos nesses dois dias totalizando 70% de participação do movimento regional. O objetivo desse retiro foi a formação oracional, onde os casais aprenderam a rezar. Padre José Alexandre da paróquia Sagrado Coração de Jesus – Dourados foi o orientador.
O saudoso Pe. Edson, juntamente com um grupo de fiéis, no período em que esteve em Maracaju, teve, entre seus projetos, a implantação da Cáritas na paróquia. Infelizmente não pode concretizar, porém, hoje isto é
realidade, porque muitos que se deixaram contagiar e acreditaram no projeto. Sendo assim, reuniram-se para um momento fraterno e descontraído em comemoração ao nascimento da Cáritas Paroquial de Maracaju, os agentes deste organismo com os membros da Cáritas Diocesana. Ocasião em que também se realizou a troca de experiências e apresentação do processo de fundação da Cáritas Paroquial. Nossos agradecimentos a Cáritas Diocesana pelo seu estímulo e apoio, bem como, a todos os “caritanos” de Maracaju, parceiros e benfeitores desta obra que vai seguindo “Promovendo a dignidade da vida”.
Dia Internacional da Pessoa Idosa Em comemoração ao dia Internacional da Pessoa Idosa, a PPI da Paróquia Nossa Senhora de Fátima de Dourados, realizou no dia 01 de outubro, na Comunidade Rancho da Mãe o 1º ENVELHECER DE BEM COM A VIDA. Um dia de cultura, lazer e saúde, para as pessoas idosas. Houve apresentação de Capoterapia; teatro com as crianças; palestra sobre o direito dos idosos; show de prêmios; declamação de poesia; palestra com psicólogo sobre depressão e seus sintomas; dança; show com o cantor Petelin; atendimentos médicos; aferição de pressão arterial; teste de glicemia; orientação sobre câncer de mama; manicure e cabeleireiros. Foi servido café da manhã, almoço e
lanche a tarde. Foram feitos 182 atendimentos aos idosos da Paróquia e de outras Paróquias da cidade. No dia 02 aconteceu a Missa de Encerramento com a bênção e homenagem aos idosos.
Movimento “Israel” de jovens
Decolores Realizou-se o 20º Decolores, nos dias 7 a 9 de outubro, no IPAD, sob a direção Espiritual do Pe. Junior e a coordenação do Jhonat e da Mariana e contou com a participação 100 adolescentes fazendo o Decolores e mais 200 adolescentes trabalhando no retiro, que teve o encerramento no ginásio de esportes, na rua Monte Alegre. A alegria dos jovens foi contagiante.
Nos dias 15,16 e 17 de agosto e 26, 27 e 28 de setembro em Dourados, foi realizado o encontro Israel, na paróquia Nossa Senhora Aparecida do 4°plano. Trata-se de um movimento recém chegado, na busca de um novo jeito de trabalhar com jovens de 13 a 15
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anos. O movimento Israel é coordenado por um jovem, uma assessora e o diretor espiritual, além das equipes interna e externa compostas pelos jovens do movimento. Todos são responsáveis por desenvolver temas relativos à juventude; organizar celebrações e evangelizar as famílias dos jovens do movimento. Nos dias 15 e 16 de outubro, mês das missões, os jovens tiveram uma preparação para evangelizar, e pela manhã do dia 16 receberam o envio e saíram de 02 em 02 às casas do bairro BNH 4° plano para evangelizar porta a porta. Os testemunhos dos jovens Israel após a evangelização foram maravilhosos.
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A Diocese em Revista
SAV News Vocação: Vem e segue-me!!! O mestre que chama e envia A vocação não é coisa de um só momento, mas é feito de repetidos chamados e convites, de avanços e recuos. Começa à beira do lago (Mc 1,16). E só termina depois da ressurreição (Mt 28,18-20). Começa na Galiléia (Mc 1,14-17). Recomeça sempre! A maneira de Jesus chamar as pessoas é simples e bem variada. Quase sempre é o próprio Jesus que toma iniciativa. Ele passa, olha e chama (Mc 1,16-20). Outras vezes são os discípulos que convidam parentes e amigos (Jo 1,40-42.45-46). Em outros momentos é a própria pessoa que se apresenta e pede para segui-lo (Lc 9 57-58. 61-62). O chamado é gratuito; não custa. Mas acolher a vocação exige decisão e compromisso. Jesus não esconde as exigências. Quem quer segui-lo deve saber o que esta fazendo: deve mudar de vida e crer na Boa Nova (Mc 1,15). Deve estar disposto a abandonar tudo e assumir com ELE uma vida pobre e itinerante, quem não estiver disposto a fazer isto “Não pode ser meu discípulo” (Lc 14, 16). O peso, porém, não está na renúncia, mas sim no amor que dá sentido à renúncia (Jo 21,15-17). É por amor a Jesus (Lc 9,24). E ao Evangelho (Mc 8,35). Que o discípulo (a) renuncia a si mesmo carrega a sua Cruz todo o dia para segui-lo (Mt 10,37-39; 16,24-26). O chamado é um novo começo!!! É como nascer de novo (Jo 3,3-8). Quem aceita o chamado deve deixar que os mortos enterrem seus mortos (Lc 9, 60). Deve seguir em frente e não olhar para trás (Lc 9, 62). O chamado é um tesouro escondido uma pedra preciosa, por causa D´Ele a pessoa abandona tudo e segue Jesus, (Mt 13,44-46) e entra na nova família, na nova comunidade (Mc 3,31-35). E você? O Mestre te CHAMA, qual é a tua RESPOSTA? Procure o Padre, religioso (a) de sua paróquia ou através do tel: 3421-4599 (Seminário) Email: seminarioscdj@yahoo.com.br
09
Mandato de Ministros Nos dias 18 e 19 de novembro haverá Encontro diocesano da última etapa de preparação de ministros novos das dioceses de Dourados e Naviraí, que já receberam formação desde o início do ano. Nesta etapa, refletirão os temas a serem apresentados pela equipe diocesana de formação de ministros: Cristologia; Comprometimento com Deus, comprometimento com o povo; A conversão é um processo contínuo e gradativo, de águas rasas para águas profundas e Orientações práticas para o exercício deste ministério. O Encontro será no IPAD, com início dia 18 de novembro às 18h. No dia 20 de novembro, Festa de Cristo Rei, durante a Celebração Eucarística a ser presidida por Dom Redovino Rizzardo, receberão o mandato de Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística.
Fraternidade e Saúde Pública A Equipe Nacional da Campanha da Fraternidade e a CNBB, propõem como tema da Campanha da Fraternidade do próximo ano – Fraternidade e Saúde Pública, e o lema: Que a saúde se difunda sobre a terra (Eclo 38,8). O objetivo da Campanha é sensibilizar a sociedade para conhecer as reais condições de atendimento público na área da saúde, os serviços que são oferecidos, suas deficiências, necessidades de avanços e qualificação. Neste sentido, como nos anos anteriores, a Diocese de Dourados oferece um Seminário de estudo, reflexão e preparação à Campanha da Fraternidade 2012 que, à luz da Palavra de Deus deseja iluminar a dura realidade de atendimento na área da saúde pública que clama por ações transformadoras e adequadas. O Seminário será dia 25 (início às 18h) até 27 de novembro (término com almoço) no IPAD. Destinatários: Equipes paroquiais de Campanhas e lideranças que prestam serviço na saúde pública. Trazer Bíblia, caderno para anotações, lençóis e pertences pessoas. Nota: não será cobrada taxa de participação. Outras informações pelo fone 3426-6630 Sueli Diniz Magalhães, coordenadora diocesana das Campanhas.
Assembleia Diocesana de Pastoral Dom Redovino Rizzardo, cs, convoca para a Assembleia Diocesana de Pastoral, que será realizada no IPAD, nos dias 14 e 15 de novembro de 2011 (início dia 14, às 9h e término dia 15 ao meio-dia). Conforme o Diretório Pastoral, “A Assembleia Diocesana é a instância máxima de deliberação das forças vivas e representativas da Diocese, convocada para rever, avaliar, celebrar e planejar a caminhada pastoral.” (nº 52) A Assembleia tem as seguintes atribuições: “Propor diretrizes da ação pastoral; discutir e aprovar planos de pastoral; avaliar a caminhada da Diocese; aprovar regimentos e instâncias relacionados com a pastoral; alterar a estrutura pastoral e organizativa da
Diocese” (nº 53) São convocados como participantes: “Três representantes de cada paróquia, o pároco, o coordenador ou secretário do CPP e, se houver, um diácono ou religiosa, os membros da Coordenação Diocesana de Pastoral, os membros do Conselho Diocesano de Pastoral, que são os Coordenadores de Movimentos, Associações e Comunidades eclesiais em nível diocesano, dois seminaristas da teologia e outras pessoas representativas de organismos eclesiais, convidadas pelo Bispo” (nº 54). Dom Redovino agradeçe pelo empenho de todos para que a Assembleia Diocesana marque uma nova e importante retomada na caminhada pastoral.
Festa do Padroeiro movimentará Laguna Carapã Em preparação para a festa do Padroeiro Cristo Rei, as Missas de quarta, quinta e sexta-feira, estão sendo celebradas nas residências, quando a família acolhedora tem a função de convidar a todos das quatro quadras mais próximas. Até o dia 10 de novembro, quinta-feira, haverá celebração nas casas, depois do dia 11, sexta-feira, começa a novena na Matriz. Segue a programação: 11/11 sexta-feira: Legião de Maria e Apostolado da Oração, com a presença do Bispo, Dom Redovino. 12/11 sábado: Lagunita, Jovens (Nerac e Cursilho Jovem) - Pe. Luiz Fernando 13/11 Domingo: Corona, Central, Rincão Florido, Pastoral da Criança, Cáritas, Dízimo – Pe. Alex Dias 14/11 segunda-feira: Bocajá,(Liturgia), Convívio (música) – Pe. Crispim 15/11 terça-feira: Guadalupe, São
Jorge, Carapã (Adelaide) Cursilho de casais, Infância Missionária e Cantinho da Criança – Pe. Otair Nicoletti. 16/11 quarta-feira: Bonfim (cantos) – SAV, Pastoral da Pessoa Idosa, Acampamentos e Pastoral Acolhida (participação de doentes e idosos)- Pe. Teodoro. 17/11 quinta-feira: Passo Kaú (canto) Pastoral Familiar e Pastoral da Comunicação – Pe. Alexsandro 18/11 sexta-feira: Capelinhas, Círculos Bíblicos – Pe. Ciro Freitas 19/11 sábado: 1ª Comunhão Eucarística: Coral Infantil (catequese)- Pe. Crispim 20/11 Domingo: Festa Cristo Rei: 10h todas as comunidades, todos os Ministros da Comunhão, Coroinhas e Liturgia. No domingo, dia 20, haverá a grande festa com almoço e Show de Prêmios.
Assembleia da PJ Na comunhão única que é a Igreja, Deus oferece tudo que é necessário para ir às fontes: o Evangelho, a Eucaristia, a paz do perdão... E a santidade do Cristo não fica mais fora de alcance; está aí, pertinho. Quatro séculos depois do Cristo, um cristão africano chamado Agostinho, escrevia: “Ame e diga-o com a sua vida”.
No dia 06 de novembro, a partir das 8h, no IPAD, acontecerá a Assembleia da Pastoral da Juventude (PJ). Será um momento de avaliação da caminhada e planejamento para o próximo ano. Todas as paróquias que possuem PJ devem se fazer presentes enviando dois representantes com o calendário de atividades de 2012. A taxa será 2 litros de óleo.
18º Dia de Louvor Acontece em Nova Andradina, no dia 04 de dezembro de 2011, o 18º Grande Dia de Louvor, realizado pela Renovação Carismática Católica de Nova Andradina, no
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10 Conversa com o Leitor
Pergunte e Responderemos!
Pe. Alexsandro S. Lima Paróquia Rainha dos Apóstolos
Padre, quero entender, por que o nascimento de uma criança é considerado um milagre, já o sexo é visto como pecado? (Pedro Henrique Alves Campos – Catequizando da 3ª etapa da Eucaristia – Paróquia Rainha dos Apóstolos) Em primeiro lugar quero agradecer Pedro Henrique, pela pergunta bastante significativa, visto que tenho a oportunidade de com os leitores refletir um pouco mais sobre questões tão debatidas nas diversas faixas etárias de idades e setores da sociedade. Nesse mês, recebi muitas perguntas de catequizandos, todavia, creio que a sua dúvida possa ser um questionamento de vários outros jovens, por isso, a escolhi para respondê-la. Primeiro precisamos ressaltar que sua opinião acerca do nascimento de uma criança, está corretíssima. É realmente esplêndido o ato da fecundação, do espermatozóide no óvulo gerando um embrião, isto é, misteriosamente dando início a um novo ser humano portador de toda a dignidade e capacidades de existir no mundo. Evidentemente é um grande dom dado por Deus ao ser humano, em especial às mulheres, nossas queridas mães, que nos emprestam seu útero para que consigamos desenvolver-nos naquilo que necessitamos para nossa vida independente. Em sua encíclica Evangelium Vitae, o papa João Paulo II nos lembrava: “quando da união conjugal dos dois nasce um novo homem, este traz consigo ao mundo particular imagem e semelhança do próprio Deus [...] Ao afirmarmos que os cônjuges, enquanto pais, são colaboradores de Deus Criador na concepção e geração de um novo ser humano, não nos referimos apenas às leis da biologia; pretendemos sobretudo sublinhar que, na paternidade e maternidade humana, o próprio Deus está presente ...” (n.43).
Depois de verificarmos o “milagre do nascimento”, agora passemos ao “pecado do sexo”. Quero lhe dizer que entendi seu raciocínio lógico, você presumiu certa incoerência em pensarmos que o sexo seja pecado, dado que é por ele que se concebem os filhos. No entanto, é bom esclarecer alguns pontos que parecem não estar claros em sua pergunta. Quando fala em sexo imagino que esteja se referindo a relação sexual entre um homem e uma mulher, e isto como já vimos, em si não pode ser pecado. Mas o que é pecado? Como o definimos? O pecado é uma falta contra a razão, a verdade, a consciência reta; é uma falta ao amor verdadeiro para com Deus e para com o próximo (Cat 1849). O pecado remete à maneira como se constroem a escala de valores, as regras, suas proibições e a própria busca de prazer. Precisamos compreender que quando falamos em praticar o ato sexual, essencialmente não se está falando em pecado, mas sim num ato natural e abençoado por Deus, quando praticado dentro do matrimônio. Você pode estar se perguntando o porquê de praticá-lo depois de casado. Isto se dá porque neste estado de vida tanto homem quanto mulher se entregam um ao outro numa prática amorosa que não visa sexo somente por prazer, e sim se revela um ato de amor, de entrega e comunhão. Portanto, quando se fala em “pecado do sexo”, não se refere àquela relação sexual praticada por cônjuges. Esta se apresenta um pecado quando é promíscua, vazia, meio de utilitarização do outro, quando é praticada sem responsabilidades, etc. É impressionante como hoje somos bombardeados com ideias que tentam nos dizer que devemos ser livres para praticar o ato sexual à vontade. Nós cristãos, somos distintos, porque pensamos diferente, ou seja, devemos ser sinal de contradição no mundo; sabemos que nossa liberdade vem acompanhada de responsabilidades, para tanto trazemos conosco valores evangélicos que nos garantem relações interpessoais sadias sem necessidade de nos servirmos das pessoas. A virgindade, a castidade, a amizade, a família... enfim, são tantos os tesouros que hoje parecem estar sendo desvalorizados pela sociedade, que nós jovens cristãos, a partir do Evangelho de Jesus Cristo, queremos trazê-lo conosco em nosso coração como sustento para nossas relações.
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Tarefas concretas para uma boa Pastoral da Acolhida √ Chegar bem antes da Missa para rezar pelos que virão na celebração, e pedir a Deus que possam ser a voz e os braços da Igreja a todos os que se reunirem para a celebração; √ Acolher a todos com alegria, com amizade e simpatia. Nunca criticar a alguém por ter ficado algum tempo sem aparecer na Igreja, mas acolher a todos com o Pai acolheu o Filho pródigo no seu retorno a casa; √ Buscar conhecer aqueles que vieram pela primeira vez na Igreja; comunicar ao grupo de liturgia para que possam ser acolhidos pelo sacerdote e por toda a comunidade no final da Missa; √ Ter especial atenção aos idosos, aos enfermos, às grávidas, providenciando um lugar adequado a essas pessoas e a todos os que possuem uma especial necessidade; √ Ter especial atenção pelas crianças, para que não interrompam desnecessariamente a Celebração, educando-as e demonstrando o amor especial de Cristo pelas crianças; √ Estar atento se entrar alguma pessoa bêbada ou com algum descontrole psicológico na Santa Missa. Jamais permitir que esses se aproximem do altar, onde o Senhor Jesus se entrega por todos; √ Ser um contato com as pessoas que queiram fazer algum encontro ou retiro espiritual. Em ocasiões, saber oferecer essas possibilidades aos fiéis, especialmente aos jovens; √ Ser o ponto de contato entre as pessoas que desejam uma visita do sacerdote. Muitos precisam da visita do sacerdote e, às vezes, têm vergonha de pedir, ou não encontram a possibilidade de comunicar ao sacerdote; √ Não permitir que alguns fiquem conversando fora da Igreja durante a celebração. Indicar a essas pessoas que se desejam conversar poderão fazê-lo em qualquer lugar em que não prejudicam o culto cristão. Ter compreensão e firmeza sempre; √ Ajudar a que todos participem bem na Celebração, com o bom exemplo, com a atenção voltada para o Senhor e para às necessidades do próximo; √ No final da Santa Missa, agradecer ao Senhor pelo trabalho realizado e pedir a Ele que continue sendo exemplo de serviço aos fiéis durante toda a semana;
Pe. Alexsandro S. Lima Envie e-mail para: padrealexsandro@hotmail.com
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3º Encontro - Reino de Cristo: Reino de comunhão e reconciliação PREPARAÇÃO DO AMBIENTE: Imagem de Jesus na cruz ou uma figura de Cristo Rei; Bíblia, vela, e outros símbolos que acharem oportuno.
PARA RFLETIR E PARTILHAR O que entendemos desta Palavra? Ela se aplica a nós hoje, como? CANTO: Eu sou feliz é na comunidade Na comunidade eu sou feliz (Bis)
PALAVRAS DE BOAS VINDAS: Acolher os participantes com uma alegre e espontânea saudação de boas vindas.
MOMENTO DE ORAÇÃO: CANTO: Amigo, que bom que você veio. Foi Jesus quem te chamou e você aceitou. Amigo, amiga, que bom que você veio. (bis) ANIMADOR/A: Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, Eu estarei no meio deles, disse Jesus. É esta certeza que nos trouxe aqui para juntos rezarmos hoje, com Jesus o Rei do mundo. Iniciamos traçando o sinal da cruz: Em nome do Pai...... CANTO: Ó Pai, somos nós o povo eleito, que Cristo veio reunir (Bis) Para viver da sua vida, Aleluia! O Senhor nos enviou, aleluia! Pra construir um mundo novo, aleluia! O Senhor nos enviou, aleluia! ANIMADOR/A: Ao longo do ano, fomos convidados e tivemos a oportunidade de rezar com Jesus os enfoques principais de sua vida. Fomos interpelados a seguilo na construção de seu reino aqui neste mundo. TODOS/AS: Reino de paz, justiça comunhão e reconciliação. LEITOR/A 1: Celebrando a solenidade de Cristo Rei, a Igreja encerra o ano litúrgico. É a grande festa de Nosso Senhor Jesus Cristo que se apresenta como Rei do universo. LEITOR/A 2: Em Jesus Cristo, Filho de Deus e Filho do homem, Senhor do mundo e da história, o projeto divino torna os seres humanos participantes da própria vida divina como filhos e filhas de Deus. LEITOR/A 3: Deus atingiu sua meta; a humanidade está glorificada em Cristo. Temos razão para crer, amar e esperar.
LADO A: Senhor, abra nossos ouvidos e nossos olhos para que possamos ouvir e ver o Teu Reino que está entre nós.
LEITOR/A 4: E enquanto esperamos a manifestação gloriosa de Cristo e do seu Reino, abrimos o coração e arregaçamos as mangas para construir, com ele e através dele, o reino de justiça e de paz, de verdade e de vida, de liberdade e de amor que ele anunciou e testemunhou com a sua própria vida. TODOS/AS: Cantado ou rezado: Ó Pai, venha a nós/ venha a nós o vosso Reino de justiça e de verdade, este reino de paz e de amor. ANIMADOR/A: Recordemos a nossa caminhada deste ano e partilhemos alguns sinais do reino que ajudamos construir com a nossa vida. (Motivar a partilha de ações práticas que foram por nós realizadas em favor da vida). Momento de partilha................. ANIMADOR/A: O reinado de Jesus é aquele que provoca contradição. Ele nos deixa alguns critérios para saber se estamos ou não no caminho do reino. Preparemo-nos para escutá-lo com o canto: Eu vim para escutar Tua palavra, tua palavra Tua palavra de amor. Eu quero entender melhor, O mundo ainda vai viver, ILUMINAÇÃO BÍBLICA: Mt 25,31-46 (Após proclamação da Palavra, deixar alguns instantes para reflexão pessoal)
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L-7: Nos corações de quem vos abandonou... T- Pai, venha a nós o vosso reino! L- 8: Nos pensamentos de quem é sedento de poder... T- Pai, venha a nós o vosso reino! L- 9: Nas esperanças dos pequenos e empobrecidos... T- Pai, venha a nós o vosso reino! L- 10: Na vida e história dos nossos irmãos indígenas... T- Pai, venha a nós o vosso reino! Preces espontâneas........
LADO B: Clareia nossas mentes para podermos entender o significado profundo do Teu Reinado entre os pobres e excluídos de nossa sociedade.
ANIMADOR/A: Rezemos com muito amor e confiança a oração que o próprio Jesus ensinou aos seus seguidores: Pai nosso...
LADO A: Faça, Senhor, que busquemos, com nosso empenho e com a sua graça, a sabedoria que partilha o teu trono de justiça e amor em nossas famílias, comunidade e sociedade.
BÊNÇÃO FINAL: Que o Deus da vida que caminha conosco hoje e sempre, Esteja a nossa frente para nos guiar......... AMÉM
LADO B: Obrigada por nos ter criado de modo tão maravilhoso. Não permita, porém, que vivamos de maneira tão banal que conduzamos nossa vida a meros conhecimentos. TODOS/AS: Dê-nos profundidade na fé para que possamos viver e amar os teus ensinamentos e isso nos faça compreender todas as coisas.
Esteja atrás de nós para nos proteger....... AMÉM Esteja ao nosso lado para nos sustentar... AMÉM Esteja acima de nós para nos abençoar.... AMÉM Ele que é Pai, Filho, Espírito Santo. AMÉM. (ABRAÇO DA PAZ)
CANTO: Eu sou feliz é na comunidade Na comunidade eu sou feliz. (Bis)
CANTO FINAL: Santa mãe Maria nessa travessia, Cubra-nos teu manto cor anil. Guarda nossa vida, Mãe Aparecida, Santa Padroeira do Brasil
A nossa comunidade Se reúne a cada dia E a nossa fraternidade Se transforma em alegria.
A-ve, Maria! A-ve Maria! ANIMADOR/A: Irmãos e irmãs, com confiança filial, invoquemos ao Pai celeste o advento do seu reino no mundo, empenhando-nos a colaborar para que ele aconteça. L- 5: Nas divisões entre os que crêem em Cristo.... T - Pai, venha a nós o vosso reino! L- 6: Nas comunidades dilaceradas por lutas e discórdias.... T- Pai, venha a nós o vosso reino!
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Com seus passos lentos enfrentando os Ventos, quando sopram noutra direção. Toda a mãe Igreja pede que tu sejas Companheiras de libertação. Compromisso para a semana: A partir do tema de hoje, o que podemos assumir como ação concreta desta semana? O grupo deverá decidir.
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4º Encontro - Advento: Tempo de vigilância ativa e corajosa PREPARAÇÃO DO AMBIENTE: Símbolos que nos lembra ao Advento, espera, expectativa, vigilância... PALAVRAS DE BOAS VINDA: Queridos irmãos e irmãs! Com alegria acolhemos cada um de vocês hoje em nossa casa para este encontro de irmãos e irmãs. Boas vindas a todos! ANIMADOR/A: Nesta semana temos a alegria de iniciar o tempo do Advento dentro do nosso ciclo litúrgico. Neste clima de esperança e de fé, iniciamos o nosso encontro, cantando: Em Nome do Pai, do Filho também! Em Nome do Espírito Santo, Amém. ANIMADOR/A: Advento é tempo de espera, expectativa pela vinda do Senhor, é tempo de despertar, tempo de vigilância, convite a olhos bem abertos para descobrir e preparar os caminhos que Jesus escolheu para libertar-nos de todo os males. TODOS/AS: A Palavra de Deus nos diz: Já é hora de despertar. Com efeito, agora a salvação está mais perto de nós do que quando abraçamos a fé. A noite já vai adiantada, o dia vem chegando:despojemo-nos das trevas e vistamos as armas da luz. (Rm13,11-12) LEITOR/A 1: O Reino que está por vir tem uma circunstância fundamental: firma-se na paz, na solidariedade, na partilha, no amor. Como Igreja e como cristãos, temos por vocação testemunhar estes valores, repudiando todo o tipo de violência. TODOS: Senhor estamos reunidos com muita alegria e entusiasmo para nos preparar para a chegada de Cristo em nosso meio. Que este encontro nos ajude a sermos vigilantes e atentos a tudo o que acontece à nossa volta. CANTO: Quando o dia da paz renascer, quando o sol da esperança brilhar eu vou cantar Quando o povo nas ruas sorrir e a roseira de novo florir, eu vou cantar Quando as cercas caírem no chão Quando as mesas se encherem de pão, eu vou cantar Quando os muros que cercam os jardins destruídos, então os jasmins vão, perfumar
Vai ser tão bonito se ouvir a canção cantada de novo No olhar da gente a certeza do irmão reinado do povo. ANIMADOR/A: Com o Salmo 98, abramos a nossa mente e o nosso coração para acolher a graça e a paz que vêm de Deus sobre cada um de nós. LADO A: Cantam para Javé um cântico novo, pois Ele faz maravilhas. Sua direita e seu braço santo lhe deram a vitória. LADO B: Javé fez conhecer a sua vitória, revelou sua justiça ás nações. LADO A: Lembrou-se do seu amor e fidelidade em favor da casa de Israel. Os confins da terra contemplaram a vitória do nosso Deus. LADO B: Terra inteira, aclame a Javé, e de gritos de alegria! Toquem para Javé com a harpa e o som dos instrumentos. LADO A: Estrondam o mar e o que ele contém, o mundo e os seus habitantes. Batam palmas os rios todos, e as montanhas gritem de alegria. LADO B: Diante de Javé, pois Ele vem para governar a terra. Ele governará o mundo com justiça e os povos com retidão. Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo Como era no principio agora e sempre. Amém. ANIMDOR/A: Na certeza de que a Palavra de Deus é Palavra de Salvação e libertação em nossas vidas. Cantemos: Envia tua palavra de salvação que vem trazer esperança aos pobres libertação.( Bis) ILUMINAÇÃO BÍBLICA: MS 13, 33-37
Só Tu és nossa esperança És nossa libertação. Vem, vem Senhor! Vem nos salvar! Com teu povo, vem caminhar. MOMENTO DE ORAÇÃO: ANIMADOR/A: A carta de Paulo aos Filipenses nos diz: Alegrai-vos sempre no Senhor; eu repito, alegraivos. Que a vossa bondade seja conhecida de todos. O Senhor está próximo! TODOS/AS: A nossa gratidão, a Deus Pai de bondade, que nos concede a graça de esperarmos a sua manifestação por meio de Jesus, seu amado filho, vindo a nós neste Natal. Que neste advento estejamos atentos com nossos olhos e coração abertos. ANIMADOR/A: Advento é olhar para o futuro. LEITOR/A 2: O Senhor virá trazendo a plenitude do seu Reino. Para que não nos cansemos de construir um mundo de liberdade, paz, justiça e fraternidade, dons de Deus e responsabilidade nossa, Cantemos: Oh! Vem, Senhor, não tardes mais, Vem saciar nossa sede de paz. ANIMADOR/A: Advento é olhar para o passado. LEITOR/A 3: Para que a celebração do aniversário de Jesus seja seriamente preparado em nossos grupos, famílias e comunidades; Cantemos Oh! Vem, Senhor, não tardes mais, Vem saciar nossa sede de paz. ANIMADOR/A: Advento é olhar para o presente.
PARA REFLETIR E PARTILHAR: 1. O que este encontro nos ajuda entender por: “Tempo do Advento”? 2. O que vou assumir como ação concreta em preparação para o Natal? CANTO: Senhor,vem salvar teu povo Das trevas da escravidão.
LEITOR/A 5: Que o tempo do advento desperte nos abatidos, alimente nos indecisos e fortaleça nos enfraquecidos a certeza de que Deus caminha conosco; Cantemos Oh! Vem, Senhor, não tardes mais, Vem saciar nossa sede de paz. Preces espontâneas... ANIMADOR/A: Em sinal de compromisso uns para com os outros e para com o Reino, Rezemos de mãos dadas a oração ensinada pelo próprio Jesus: Pai Nosso... BÊNÇÃO FINAL: ANIMADOR/A: Que o Deus, Pai e Mãe, presença constante em nossas vidas, abençoe-nos hoje e sempre. TODOS/AS: Amém... ANIMADOR/A: Que Jesus, aquele que nos amou até o fim, dê-nos a graça de amar uns aos outros e de nos sentirmos amados e amadas em nosso meio. TODOS/AS: Amém... ANIMADOR/A: Que o Espírito de Deus, que conduz a nossa história, abençoe-nos dando-nos saúde e disposição para irmos ao encontro dos irmãos e irmãs mais necessitados. TODOS/AS: Amém...
LEITOR/A 4: Que sejamos sempre capazes de perceber a presença do “ Deus conosco” nos diversos modos de que Ele se apresenta; cantemos Oh! Vem, Senhor, não tardes mais, Vem saciar nossa sede de paz. ANIMADOR/A: Advento é esperança.
ANIMADOR/A: O Senhor nos abençoe. Ele que é Pai, Filho, Espírito Santo... Amém. Compromisso para a semana: Definir concretamente como será a minha preparação neste advento para a grande celebração do Natal em família e em comunidade.
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13 Lar, doce lar
Psicologia e Família
Corrigindo os erros
Distinção e complementaridade de papéis
Thalita Portela
É importante, primeiramente, que os pais estabeleçam limites, para que seus filhos saibam o que é certo e errado e assim, se sintam seguros. A criança age de forma disciplinada quando seus limites são estabelecidos de forma clara e firme, e também quando seu bom
comportamento é reconhecido, sentindo-se respeitada. Tratar afetuosamente os filhos, com base na confiança, no respeito e no diálogo, é a melhor maneira de corrigir seus erros.
Só para crianças
Lição de Vida Numa época em que um sorvete custava muito menos do que hoje, um menino de 10 anos entrou na lanchonete de um hotel e sentou-se a uma mesa. Uma garçonete colocou um copo de água na frente dele. - Quanto custa um Sundae? - ele perguntou. - Dois reais - respondeu a moça. O menino puxou as moedas do bolso e começou a contá-las. - Bem, quanto custa o sorvete simples? perguntou o menino. A essa altura, mais pessoas estavam esperando por uma mesa e a garçonete perdendo a
paciência... - Um real e cinquenta - respondeu de maneira brusca. O menino, mais uma vez, contou as moedas e disse: - Eu vou querer, então, o sorvete simples. A garçonete trouxe o sorvete simples e a conta, colocou na mesa e saiu. O menino acabou o sorvete, pagou a conta no caixa e saiu. Quando a garçonete voltou, começou a chorar à medida que limpava a mesa. Do lado do prato, havia cinquenta centavos em moedas. O menino não pediu o sundae para que sobrasse a gorjeta da garçonete.
Recanto da Juventude
Foto-linguagem (comunicação) Objetivo: olhando para as fotos sobre a realidade que se vive, aprender a ligar dois ou mais fatos e ter uma opinião sobre eles. Para quantas pessoas: se houver mais de 8 pessoas, deve-se subdividir em grupos de cinco. Material necessário: fotos de jornais e revistas espalhadas por toda a sala. Descrição da dinâmica: os participantes passeiam pela sala, olhando as fotos e escolhem duas fotos que tenham alguma
ligação entre si. Depois, durante 7 minutos pensam nas seguintes questões: 1. Que realidade me revelam? 2. Qual a ligação entre elas? 3. Por que me identifiquei com elas? Cada um apresenta as fotos e conclusões ás quais chegou. O restante do grupo pode questionar a ligação dos fatos entre si e fazer uma ou duas perguntas para clarear melhor as afirmações.
Numa sociedade cada vez mais complexa, onde a mulher vem conquistando cada vez mais o merecido reconhecimento de suas potencialidades e ocupando seu lugar nos mais variados postos de trabalho, a família também passa por uma necessária evolução. Se, na maioria dos casos, a mãe ainda desempenha uma dupla jornada de trabalho, pesando sobre ela todas as tarefas domésticas como se não tivesse trabalhado fora de casa, em muitos lares já se tem uma divisão mais justa das obrigações da família entre os esposos, inclusive com a participação dos filhos. Entretanto, na mesma proporção em que cresce o papel da mãe na economia familiar, diminui o tradicional papel do pai de alicerce financeiro da família. No aspecto prático, evolui-se para uma situação em que pai e mãe passam a dividir fraternalmente as tarefas domésticas e as responsabilidades do sustento da família. Diante dessa nova realidade, como ficam os papéis do pai e da mãe na educação dos filhos? Também nesse aspecto deveria haver uma redistribuição equânime? No aspecto quantitativo deve-se buscar o equilíbrio, sim, mas é fundamental que sejam preservadas as funções essenciais e específicas do pai e da mãe, embora seja salutar uma colaboração entre os dois. Isso porque há o aspecto muito importante da formação psicológica dos filhos, que se torna profundamente sólida com as distintas e insubstituíveis contribuições do pai e da mãe. Associam-se, frequentemente, à figura do pai valores como a austeridade, a magnanimidade, a proteção, o enfrentamento das adversidades externas, o foco nos problemas a resolver... Enquanto que, à figura da mãe, associamse valores como a paciência, a ternura, o senso de conciliação, a busca da perfeição, a visão do todo... O novo desenho da família deve preservar essas contribuições específicas, mas deve levar também à colaboração na formação dos filhos, impelindo o pai a reforçar um valor associado à mãe e a mãe a reforçar um valor associado ao pai, o que não significa uma confusão de papéis. O processo de educação e amadurecimento psicológico dos filhos necessita da contribuição específica tanto do pai quanto da mãe. A partir de uma certa idade, o filho homem sente a necessidade de experimentar o carinho e a ternura específicos da mãe, e da posição firme do pai. À sua maneira, também a menina precisa experimentar a proteção do pai, ao mesmo tempo em que deve atender à mãe que exige esmero no cumprimento das tarefas pessoais. Além disso, é importante que o filho ajude seu pai, por exemplo, a trocar a dobradiça de uma porta, para desenvolver o zelo pela casa, e a filha ajude sua mãe a fazer compras, para cultivar o senso da economia. Esse equilíbrio entre distinção de papéis e de colaboração permanente na vida do casal em relação às atividades domésticas e à educação dos filhos exige esforço, mas é fundamental para a harmonia familiar. Alguns casais tiveram o privilégio raro de partilhar dos mesmos valores e ideias de vida – no nosso caso, partilhamos desde o início do relacionamento a confiança no amor de Deus e o desejo de contribuirmos, como família, para a fraternidade universal – o que é uma ajuda enorme na divisão das obrigações, ora nos completando, ora apoiando uma ao outro. Vemos, com a nossa experiência, que esse amor recíproco entre os esposos é uma verdadeira escola de formação para os filhos.
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14 Fique por dentro
Agenda Diocesana
Coletas Coleta Óbolo de São Pedro 2011 Amambai Anaurilândia Angélica Antônio João Aral Moreira Bataguassu Batayporã Caarapó Coronel Sapucaia Deodápolis Douradina Dourados – Bom Jesus Dourados – N S Aparecida Dourados – N S Auxiliadora/ Indápolis Dourados – N S da Conceição Dourados – N S de Fátima Dourados – N S do Carmo Dourados – Rainha dos Apóstolos Dourados – Sagrado Coração de Jesus Dourados – Santa Teresinha Dourados – São Carlos Dourados – São João Batista Dourados – São José Operário Dourados – São Pedro/ Vila São Pedro Eldorado Fátima do Sul Glória de Dourados Iguatemi Itamaraty Itaporã Itaquiraí Ivinhema Jateí Juti Laguna Carapã Maracajú Mundo Novo Naviraí Nova Alvorada do Sul Nova Andradina Nova Casa Verde Novo Horizonte do Sul Paranhos Ponta Porã – Div Espírito Santo Ponta Porã – São José Rio Brilhante Sete Quedas Tacuru Taquarussu Vicentina TOTAL
808,00 255,40 340,00 100,00 1.095,65 621,20 475,40 141,75 474,00 115,00 165,38 250,00 2.278,00 2.313,60 200,00 221,25 258,90 150,85 1.382,40 548,30 753,35 70,50 772,00 574,00 474,00 823,95 152,00 610,00 350,00 1.246,45 70,50
Coleta Pró-vocações 2011 (Somente paróquias diocesanas) 353,00 340,00 368,00 951,60 374,60
885,70
3.190,00
665,70 774,40 2.861,00 1.519,90 285,00
891,50
208,00 2.036,25 400,00 1.972,00 261,00 2.054,84 120,00 127,50 146,50 502,00 1.539,25 765,00 247,00 180,00 98,35 185,00
344,00 2.831,80
28.934,52
16.921,20
200,00
» 01/02 – Assembleia diocesana da PJ, no IPAD » 03 – Reunião do Conselho Presbiteral e do Conselho Diocesano de Assuntos Econômicos, no IPAD » 05 – Posse do Pe. Marcos Roberto Pereira Silva, na Paróquia Santa Teresinha, em Dourados » 06 – Posse do Pe. Laurindo Zeni e Crismas em Nova Alvorada do Sul (de manhã) – Posse do Pe. Otair Nicoletti na Paróquia São Pedro, na Vila São Pedro (à noite) – Formação para lideranças paroquiais (catequistas, ministros veteranos, coordenadores de pastorais, pequenas comunidades e movimentos) em Dourados (Paróquias São José e Bom Jesus) » 08 – Reunião da Coordenação Diocesana de Pastoral » 11 – Missa do bispo diocesano em Laguna Carapã » 11 a 13 – Despertar, no IPAD » 13 – Formação para lideranças paroquiais (catequistas, ministros veteranos, coordenadores de pastorais, pequenas comunidades e movimentos) em Dourados (Paróquias São João Batista e Nossa Senhora Aparecida) » 12 e 13 – Crismas em Deodápolis » 13 – Crismas em Dourados (Paróquia São João Batista) » 14 e 15 – Assembleia Diocesana de Pastoral » 18 a 20 – Encontro de Ministros novos, no IPAD » 19 – Crismas na Catedral – Assembleia Diocesana da Renovação Carismática Católica » 20 – Recepção do mandato de Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística, na Catedral – Crismas na Comunidade Santo André » 25 – Formatura do curso de teologia, na Catedral » 25 a 27 – Preparação à Campanha da Fraternidade de 2012, no IPAD » 26 – Ordenação diaconal de Alcides Martins Salviano, emVicentina » 27 – Formatura da Escola Catequética às 19h na Catedral em Dourados
Datas significativas do mês 1 02 – Finados 1 04 – São Carlos Borromeu – 1º sexta-feira do mês: dia de oração pela Igreja diocesana 1 05 – Dia da Ciência e Cultura 1 06 – Todos os Santos 1 09 – Dedicação da Basílica de Latrão (Catedral de Roma) 1 13 – 33º Domingo do Tempo Comum 1 15 – Proclamação da República 1 19 – Dia da Bandeira
1 20 – 34º Domingo do Tempo Comum Solenidade de Cristo Rei – Abertura da Campanha da Evangelização 1 21 – Apresentação de Nossa Senhora 1 22 – Santa Cecília – Dia do Músico 1 24 – Dia Nacional de Ação de Graças 1 26 – Aniversário de Dom Alberto (85 anos) 1 27 – 1° Domingo de Advento – Início do Ano Litúrgico 1 30 – Santo André
Padres Aniversariantes Ordenação 19. Pe. Rogério Rodrigues Gomes, sjs 21. Diácono Pedro Rosa Vicentini, ocs 28. Diác. Sílvio Jair Delai 29. Pe. Alcides A. Ricci, mps 29. Pe. Roberto L. B. de Oliveira, mps 30. Pe. Renaldo Lopes, podp 30. Pe. Getúlio Pereira da Silva, podp 30. Pe. Dalvir Zanatta, psdp
Nascimento 02. Diác. Arlindo Mantovani 03. Pe. Ademir Luiz Fontana 07. Pe. Silvio Danielski, sac 10. Frei Olivo Tondello, ofm 13. Frei Mateus Rothmann, ofm 20. Pe. Marek Kempski, svd 21. Pe. Valdemar Secretti, sac 22. Diác. Alceu de Aguiar Quadros 23. Diác. Leonildo Bigatão
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Entrevista
Povos indígenas: uma nova maneira de se relacionar com a mãe terra A CF 2011-Fraternidade e Vida no Planeta nos provocaram a uma reflexão e conversão de nossa relação com o planeta terra que “geme em dores de parto” por tanta destruição e falta de cuidado ambiental. Os povos indígenas são a grande referência de uma cultura que mantém uma estreita relação com a mãe terra, de quem temos muito a aprender. Como cristão e como Igreja somos convocados a conhecer e entender melhor estes povos e suas culturas a fim de darmos uma resposta concreta de solidariedade e de comprometimento com esta causa e a causa de nosso planeta. Nesta entrevista, vamos conversar com Ir. Elisa Maria Bisol, Serva da SSma Trindade, que atua como missionária indigenista na Diocese de Dourados e que traz em sua bagagem um pouco de sua experiência junto aos povos indígenas. Qual o contexto dos povos indígenas de nosso permanecerem como tal indefinidamente. É o que reza o caput do conquistaram este direito na Constituição, o que permite que os artigo 231 da Constituição: “São reconhecidos aos índios sua índios, suas comunidades e organizações, como qualquer pessoa Estado? Segundo dados do CIMI, o Estado do Mato Grosso organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os física ou jurídica no Brasil, tenham legitimidade para ingressar em Sul conta hoje uma população com mais de 70.000 indígenas direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, juízo em defesa de seus direitos e interesses. Podemos afirmar distribuídos entre as etnias Guarani Kaiowá e Ñandeva, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos que hoje os povos indígenas vivem um processo de fortalecimento e afirmação de sua identidade cultural e étnica de forma a serem Terena, Kadiweu, Kinikinau, Guató, Ofaié e Atikun. O povo os seus bens.” reconhecidos como tal. Guarani é o segundo povo mais populoso do Brasil. No Como vem sendo implementado este direito Estado são atualmente 45.000 indígenas. Em segundo lugar Em sua opinião, qual a contribuição dos povos indígenas temos os Terena com 24.776 indígenas. Os demais povos constitucional pelos órgãos governamentais? Lamentavelmente constatamos que as políticas públicas e para uma conversão de nossa relação com o planeta terra? somam 2.587 indígenas. Todos estes povos juntos ocupam O sistema de acumulação do capital e exploração dos hoje 0,6 % das terras do estado, o que caracteriza a condição sistema judiciário continuam atropelando esses direitos, em especial de desterritorializaçao a que foram submetidos ao longo da o direito à terra. O direito à diferença é reconhecido no âmbito recursos naturais de forma exaustiva tem levado nossa sociedade constitucional e em outras disposições legais, mas ignorado na a um processo desumanização e destruição progressiva de nosso história. implementação, ou seja, na execução das políticas públicas, na planeta. Frente ao contexto de caos ambiental em que somos submetidos, os povos indígenas se tornam referência e são Na Diocese de Dourados, quais os povos e como demarcação de terras e na especificidade de sua cultura. reconhecidos internacionalmente como os guardiões da floresta. se configuram? Podemos afirmar que os povos indígenas são vítimas do Guiados por uma cosmovisão própria que contempla a harmonia A Diocese de Dourados, se enquadra na região que foi tradicionalmente habitada pelos Guarani Kaiowa Ñandeva, processo de colonização e hoje vítimas do atual modelo holística com toda a natureza, nos interpelam a que retornemos a ocupando a região sul do Estado, que vai desde o rio Apa, econômico vigente. Quais as consequências desta uma vida mais simples e despojada, a reaprender o contato com a natureza, a reconhecer nossa interdependência com as matas, Dourados e Ivinhema ao norte em direção ao sul do estado. desintegração dos povos indígenas? Podemos dizer que a desintegração dos povos indígenas, com o ar e as águas, com os animais, com o chão que pisamos. Atualmente estão distribuídos em 21 aldeias e 12 acampamentos, distribuídos praticamente em todos os tem como primeira causa a perda de seus territórios tradicionais. A rever nossa relação com a terra não como mercadoria e lucro, municípios da Diocese, dos quais, grande parte, está em Os impactos desta perda estão marcadamente refletidos nos conflitos mas como espaço sagrado, como mãe que gera a vida e nos de posse de terra, no confinamento habitacional, na dependência sustenta a todos. A Terra nossa Casa Comum que hoje suplica processo de demarcação. de ajuda humanitária de organismos governamentais e não respeito e cuidados. A reaprender que somos parte da terra e que Entendemos que no mundo da interculturalidade, governamentais, na perda dos valores culturais o que vem a terra é parte de nós. temos muito a aprender uns dos outros. Como os povos provocando altos índices de violência e suicídio internos. O relatório Qual tem sido a atuação da Igreja de Dourados junto aos de violência divulgado pelo CIMI apresenta Estado do Mato Grosso indígenas nos desafiam na sua diversidade cultural? Os povos indígenas, por se constituírem num outro do Sul como o estado de maior índice de assassinatos indígenas povos indígenas? Nossa Igreja tem marcado presença através de lideranças modelo de sociedade e de cultura, num outro modelo de do Brasil e o maior índice de suicídios do mundo. Isso indica uma economia, num outro sistema religioso, nos desafiam a grande tensão no interior dessas comunidades. Cada morte violenta leigas e religiosas, especialmente através do CIMI, algumas reconhecer que outras formas de vida são possíveis, a gera e aprofunda o processo de desintegração interna. Toda essa pastorais sociais e da Vida Religiosa Consagrada. Contudo, esta relativizar nossos parâmetros de sociedade única e desintegração social e psicológica, faz com que os indígenas estejam presença ainda é bastante tímida frente aos enormes desafios. São monocultural e ao diálogo com o outro diferente. Precisamos entre nós, e por nós não entendidos ou mal vistos em sua dramática muitas aldeias e acampamentos de nossa Diocese que carecem de uma atuação missionária. aprender reconhecer a sabedoria que vem de outros povos situação. Fica aqui a interpelação para todos nós como igreja a também e aprender com o outro na sua diferença, na sua alteridade. darmos nossa resposta de solidariedade e comprometimento Pode citar algum dado estatístico deste contexto? E a aprender a ver no outro, no diferente, no índio, no pobre, Tomo as palavras da vice procuradora geral da Republica e concretos junto a estes povos, ainda excluídos por sua marcante o direito de viver com dignidade e o direito à diferença. coordenadora da 6ª Câmara de Revisão - Índios e Minorias, Débora diferença étnica e cultural. Aos leitores, que por ventura apenas conhecem os índios O Direito à Diferença se constitui hoje, um direito Duprat na sua afirmativa: “Dourados é talvez a maior tragédia através de uma história constitucional. Fale um pouco deste processo no conhecida na questão indígena em todo preconceituosa, ou a triste realidade o mundo”. Com 145 assassinatos para contexto indígena? deles acuados nas cidades, com Para entender a questão é preciso ter presente que a cada 100 mil pessoas na aldeia de mendicância, bebedeira..., que na história do Brasil nos últimos 500 anos, foi escrita com uma Dourados, contra 93 assassinatos verdade são consequência desse política indigenista, conhecida como política integracionista para cada 100 mil pessoas no Iraque. drama secular, de quem se vê privado ou assimilacionista, voltada para a integração dos povos É um verdadeiro e silencioso genocídio! dos recursos naturais, a mata indígenas à sociedade nacional de forma a eliminar toda destruída, os rios poluídos e quase Como você vê o processo de diferença cultural e étnica. No entanto, essa “integração” é sem peixe, sem vida... somos entendida hoje como a “desintegração dos povos indígenas”. organização dos povos indígenas convocados a uma conversão de Pela Constituição Federal de 88, fruto de muita hoje? nosso olhar e a uma postura realista e Foi com a força da mobilização e mobilização e luta, pela primeira vez, reconhece-se aos índios acima de tudo ética, respeitosa e cristã! no Brasil o direito à diferença; isto é: de serem índios e de organização que os povos indígenas
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Novembro/2011
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Festividades de Nossa Senhora Aparecida 12ª Romaria
Com o tema ‘Com a Mãe Aparecida, Promovemos a Vida’, a forania de Dourados, promoveu nesta quarta-feira, 12, a 12ª Romaria Nossa Senhora Aparecida. Aproximadamente 20 mil pessoas participaram do evento que anualmente acontece o no Santuário Diocesano, na Vila São Pedro. A programação extensa fez com que muitos romeiros levantassem cedinho e seguissem caminhando para participar do início da romaria com a concentração no posto da PRF (Policia Rodovia Federal) na BR 163, às 6h30 e saída em procissão às 7h, onde os romeiros seguiram até o Santuário Nossa Aparecida. O momento mais esperado foi à Santa Missa, às 10h30, presidida
por dom Redovino Rizzardo, bispo da Diocese de Dourados e concelebrada por vários padres e diáconos da Diocese. As festividades foram encerradas com a coroação e consagração a Nossa Senhora Aparecida, contou ainda com a participação do juiz Zaloar Murat Martins de Souza, da Vara da Infância e Juventude de Dourados, que apresentou os tópicos dos direitos das Crianças e Adolescentes. Momento especial foi a comemoração ao Dia das Crianças, houve a evangelização no pavilhão do Santuário pela Infância Missionária e distribuição de 120 quilos de bolo doados pela paróquia São José Operário de Dourados.
Romaria em Coronel Sapucaia fazenda de “Dona Tata” onde encerrou-se com a Santa Missa. A peregrinação vem sendo realizada há 23 anos. Quando iniciou, em 1988, apenas seis pessoas participaram. Hoje são em torno 600.
Todos os anos, no dia 12 de outubro, em Coronel Sapucaia, acontece uma grande romaria em honra de Nossa Senhora Aparecida. A caminhada teve início às 4h30, em frente à Igreja matriz, e se dirigiu, num percurso de 22 km, até a
37ª Festa em Maracaju diocese e de dioceses vizinhas, como também, contou com a presença de Dom Redovino. No dia 12 de outubro aconteceu a tradicional Cavalgada passando por diversas propriedades rurais da região, seguindo em carreata pelas ruas de Maracaju até o Parque de exposições, onde foi celebrada a Santa Missa. Após a missa foi realizado o Jantar Queima do Alho e Shows de Duplas Sertanejas de Maracaju. As festividades em comemoração a Nossa Senhora Aparecida aconteceram no município com total devoção e oração. Uma programação toda especial foi preparada pela comunidade católica do município. No dia 02 de outubro, aconteceu o Tradicional Almoço no Salão Paroquial II. No dia 03 deu-se início à Novena na Igreja Matriz com a presença de vários padres da
Veja o itinerário dos símbolos da JMJ pelo Brasil “Meus queridos jovens, na conclusão do Ano Santo, eu confio a vocês o sinal deste Ano Jubilar: a Cruz de Cristo! Carreguem-na pelo mundo como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade, e anunciem a todos que somente na morte e ressurreição de Cristo podemos encontrar a salvação e a redenção”. Foi com essas palavras que o Beato João Paulo 2º entregou aos jovens em Roma, no dia 22 de abril de 1984, aquela que ficaria conhecida como Cruz da Jornada, ou Cruz dos Jovens. Desde então, ela começou a peregrinar mundo afora, sempre levada pela juventude. Em 2003 junto com ela passou a peregrinar também o Ícone de Nossa Senhora. Pela primeira vez, os dois símbolos máximos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) vão peregrinar pelo Brasil. Serão meses num itinerário que percorrerá todo o país e também passará pelos vizinhos do Cone Sul. Ao longo desse trajeto, os jovens terão a oportunidade de reavivar a fé e de sentir o gostinho do que será a JMJ 2013, que acontecerá no Rio de Janeiro. A Cruz da JMJ e o Ícone de Maria chegam ao Brasil no dia 18 de setembro e serão recebidos em São Paulo com uma
REGIONAIS
grande festa, o Bote Fé. A partir daí iniciam a peregrinação, que será concluída no Rio de Janeiro. A ideia é que os dois símbolos passem por todos os 17 regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Estão também previstas 19 grandes festas nas capitais brasileiras, todas com o nome “Bote Fé”. Depois do dia 18 de setembro, a Cruz e o Ícone vão peregrinar, até o dia 30 de outubro, pelas sete províncias eclesiásticas do Regional Sul 1 da CNBB, que corresponde ao estado de São Paulo – o mais populoso do país e o que tem o maior número de dioceses, 50. Daí os símbolos seguem para o Regional Leste 2, composto por Minas Gerais e Espírito Santo, onde ficarão ao longo de todo o mês de novembro. No mês seguinte, será a vez do Regional Nordeste 3, composto pelos estados da Bahia e de Sergipe. A peregrinação seguirá ao longo de todo o ano de 2012. Em dezembro, a Cruz e o Ícone deixam o Brasil e visitam Paraguai, Uruguai, Chile e Argentina. Já em Janeiro de 2013 retornam para concluir o itinerário no Sul do Brasil. A etapa final acontecerá no Sul de Minas, no Vale do Paraíba (SP) e, finalmente, no estado do Rio de Janeiro, onde os símbolos chegam em abril de 2013. Veja, no quadro a seguir, quando a Cruz e o Ícone visitarão cada regional.
ESTADOS INTEGRANTES 2011 Sul 1 SP Leste2 MG e ES Nordeste 3 BA e SE 2012 Nordeste 2 RN, PB, PE e AL Nordeste 1 CE Nordeste 4 PI Nordeste 5 MA Centro-Oeste DF, GO e T O Oeste 1 MS Oeste 2 MT Noroeste AC, RO e Sul do AM Norte 1 AM e RR Norte 2 PA e AP Sul 3 RS (Cone Sul) 2013 Sul 4 SC Sul 2 PR Leste 2 MG (Sul de Minas) Sul 1 SP (Vale do Paraíba) Leste 1 Rio de Janeiro
DATAS 18/09 a 31/10/2011 1 a 30/11/2011 1/12/2011 a 10/01/2012 10/01 a 17/02/2012 18/02 a 10/03/2012 11 a 31/03/2012 1 a 30/04/2012 1/05 a 07/06/2012 8 a 30/06/2012 1 a 31/07/2012 1 a 31/08/2012 1 a 30/09/2012 1 a 31/10/2012 1 a 30/11/2012 1 a 31/12/2012 1 a 31/01/2013 1 a 28/02/2013 1 a 10/03/2013 10/03/2013 a 21/04/2013 Abril a Julho de 2013