Ano IV Nº 41 Maio/Junho 2016 Boletim Informativo 5ª Forania do Vicariato Episcopal Norte
Pastoral da Comunicação: a Voz de Cristo no Mundo
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Unidade dos Cristãos: entrevista com o Pastor Bené Gomes
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Os Jovens e seus Limites
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Pastorinho – Caderno Infantil – Os Pastorinhos de Fátima: Jacinta
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BOAS NOVAS Maio/Junho 2016
O Sagrado Coração de Jesus
EDITORIAL
Se formos procurar a origem do CULTO AO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS, concluiremos, com o Papa emérito Bento XVI, que não se trata de uma simples devoção popular. Ao contrário: confunde-se com a história do Cristianismo. Trata-se de um profundo mergulhar na vivência radical do Evangelho. O Coração do Senhor Jesus, “unido substancialmente ao Verbo de Deus”, encerra ambas as naturezas de Jesus Cristo: a natureza divina e a natureza humana. Ora, é por intermédio dEle que o Pai entra em contato conosco; e também, quando adoramos ao Pai através do Coração de Jesus, certamente com maior benevolência o Pai acolherá as nossas orações. A Solenidade do Sagrado Coração de Jesus é, na verdade, a comemoração da misericórdia do Pai para com a humanidade. De fato, como diz São João: “não fomos nós que amamos a Deus, mas foi Ele que nos amou e enviou seu Filho como vítima de expiação pelos nossos pecados” (1 Jo 4,10). Jesus se nos apresenta como exemplo de humildade e mansidão. Veio ao mundo numa gruta, reclinado num presépio; fugiu para o Egito; levou uma vida oculta, na humildade, sem manifestações externas de poder, apesar de ser o Filho de Deus. Ainda que frequentes ofensas e revoltas cometamos, sua mansidão O leva a buscar-nos, como ovelhas desgarradas e perseverantemente procuradas com amor. Ele nos convida a imitá-Lo: “aprendei de Mim...”. E espera nossa resposta no dizer de S. João: “Se Deus nos amou assim, nós também devemos amar-nos uns aos outros” (1 Jo 4,11). Porque é no cumprimento de Seus Mandamentos que daremos provas de amá-Lo de verdade. Ele chamou de “Novo Mandamento”, quando disse: “Eu vos dou um novo mandamento: AMAI-VOS UNS AOS OUTROS. Como Eu vos amei, assim também deveis amar-vos uns aos outros. Nisto todos conhecerão que vós sois meus discípulos” (Jo 13-35). Apesar de todo o sacrifício enfrentado até então, numa extrema manifestação de Sua misericórdia, Ele quis derramar as últimas gotas de Sangue e Água de seu Sagrado Coração. Com o golpe de lança do soldado romano, nasceu a Santa Igreja, que gera os filhos de Deus pela água do Batismo e pelo sangue da Eucaristia. Concluindo essas considerações, uma referência a Maria Santíssima, cujo Imaculado Coração é de tal modo unido ao do Seu Divino Filho que, com Ele, forma um só. Certamente, no Calvário, ao pé da Cruz, ela também orou pelos pecadores: “Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem”! (Lc 23,34) E hoje, no Céu, continua a interceder por todos nós, pobres pecadores! *** Sagrados Corações, que tanto nos amais, Fazei que NOS amemos cada vez mais!*** Padre Camilo Paróquia: Santo Antônio - Água Santa.
EXPEDIENTE
O Jornal Boas Novas é uma publicação da Pastoral da Comunicação da 5ª Forania do Vicariato Norte (PASCOM), Avenida Amaro Cavalcante, 1761 – Engenho de Dentro – 20735-042
Equipe: Ana Paula Lima, Ana Paula Salim, Antônio Machado, Celia Regina Fernandes, Danielly Rosário, Elizabeth Eiras, Flávio Tavares, Lucia Cunha, Nilza Rodrigues, Priscila Pina, Rose Granado e Sonia Oliveira.
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CAPA
Preparai o Caminho “Uma voz exclama: Abri no deserto um caminho para o Senhor, traçai reta na estepe uma pista para nosso Deus”. (Is 40, 3) De quem é a voz que clama no deserto? João Batista. Essa é a voz, o precursor Daquele cujas sandálias dizia não ser digno de desamarrar. Ele mesmo diz: “Eu não sou o Cristo” (cf. Jo 1, 20). João Batista foi a voz que preparou o caminho do Rei. Veio advertir que para estar preparado para a vinda do Reino, é necessário o arrependimento. Fariseus e Saduceus foram advertidos: “Já está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo” (Mateus 3:10). O apelo de João era claro: “Arrependei-vos, porque está próximo o Reino dos céus” (Mateus 3:2). Muitos acolheram a mensagem de João e foram batizados por ele no rio Jordão. Entretanto, outros rejeitaram, não permitindo que o mensageiro de Deus os preparasse. João Batista veio no momento em que o declínio espiritual era grande, os ensinamentos de Deus estavam sendo sufocados pela arrogância, pelos prazeres sensuais, pela cobiça de riquezas e amor ao luxo. Sua voz era uma advertência. Os que o buscavam, encontravam nele a resposta da mudança que deveria ocorrer em suas vidas. João pregava o caminho da santidade. “A Voz exigia generosidade (Lucas 3:11), honestidade (Lucas 3:13), não violência e contentamento” (Lucas 3:14). A preparação feita por João apontava o caminho que o povo de Deus deveria
seguir (Isaías 35:8-10). Entretanto, essa preparação não tinha somente o objetivo de mostrar como estar preparado para a vinda do Rei, isso não era o bastante; o essencial é saber como identificá-Lo. Aos olhos de João, Jesus era tipificado no Cordeiro Pascal: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (João 1:29). É assim que João O descreve, e assim O encontramos nas palavras de Isaías: “aquele cordeiro que ‘foi levado ao matadouro’ pelo pecado do homem” (Isaías 53). Hoje, o mundo afogado na incredulidade, na falta de amor e solidariedade, no egoísmo, na luxúria, na cobiça, na ganância precisa de outros “João Batista”. O Reino está próximo, “Pois vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como um ladrão de noite” (1Tel 5,2). Estar
preparado para a volta de Jesus é trilhar um caminho de santidade, buscar as verdades que foram ensinadas pelo próprio Cristo e anunciadas pelos seus apóstolos. Quem é a voz que hoje clama no deserto e prepara o caminho do Senhor? As mazelas do passado, hoje tão presentes, apontam para uma urgência no anúncio da Boa Nova. Preparar o caminho do Senhor é tarefa difícil, mas necessária. O mundo necessita de misericórdia. “Anunciar o Evangelho não é glória para mim; é uma obrigação que se me impõe. Ai de mim, se eu não anunciar o Evangelho” (1Cor 9,16). Assim como Paulo, que através da carta aos Coríntios teve plena consciência da sua missão, assim também todo cristão é chamado a ser a voz que clama no deserto, que prepara o caminho do Senhor.
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DEVOÇÃO
CATEQUESE DO PAPA
DOGMAS
Imaculado Coração de Maria
Amoris Laetitia
Dogmas da Igreja Católica V
Segundo revelação feita a Lúcia, a última dos três Pa s t o r i n h o s de Fátima, em 1930, Nosso Senhor lhe falou: “...são 5 as espécies de ofensas e blasfêmias contra o Imaculado Coração de Maria: as blasfêmias contra a Imaculada Conceição; contra a Sua virgindade; contra a Maternidade Divina, recusando, ao mesmo tempo, recebê-La como Mãe dos homens; os que procuram publicamente infundir nos corações das crianças a indiferença, o desprezo, e até o ódio para com a Imaculada Mãe e os que A ultrajam diretamente nas suas sagradas imagens”. A devoção dos Cinco Primeiros Sábados, em desagravo às ofensas contra o Imaculado Coração da Santíssima Virgem Maria, com a comunhão reparadora, está intimamente ligada à devoção ao Sagrado Coração de Jesus. Na Aparição em Fátima, no dia 13 de julho de 1917, Nossa Senhora pediu a reparação pelos pecados cometidos contra o Seu Imaculado Coração. Em 10 de dezembro de 1925, a Virgem Imaculada apareceu à Irmã Lúcia, em Pontevedra, na Espanha, e mostrou o seu Coração Imaculado rodeado de espinhos, que significam os nossos pecados. Nossa Senhora pediu que fizéssemos atos de reparação, de desagravo, para tirar esses espinhos de Seu Coração, com a devoção reparadora dos Cinco Primeiros Sábados. Àqueles que viverem essa devoção, a Virgem Imaculada prometeu “todas as graças necessárias para a salvação”. Nos dois anos seguintes, Lúcia ainda recebeu revelações de Jesus que insistentemente pediu que se propagasse essa devoção. A respeito disso, Lúcia escreveu: “Da prática da devoção dos Primeiros Sábados, unida à consagração ao Imaculado Coração de Maria, depende a guerra ou a paz no mundo”. 1
No dia 8 de abril, foi lançada pela Santa Sé a exortação apostólica Amoris Laetitia (AL), “A alegria do amor: Sobre o amor na família”, fruto dos Sínodos realizados em 2014 e 2015. Entre outras coisas, o documento exorta sacerdotes e agentes pastorais a acompanhar os fiéis em situação irregular para que saibam e sintam que fazem parte da Igreja. O documento recorda a beleza da vida familiar, apesar de todos os problemas enfrentados, e esclarece sobre como formar uma família significa fazer parte do sonho de Deus, unindo-se a Ele na construção de um mundo “onde ninguém se sinta sozinho”. Com um coração de pastor, Papa Francisco entra, de forma simples, mas profunda, nas realidades cotidianas da vida familiar e desafia os pastores e os que trabalham no apostolado da família a escutar com sensibilidade qualquer pessoa que se sinta ferida e a ajudá-la a experimentar o amor incondicional de Deus. Amoris Laetitia traz as questões sobre divorciados em nova união, para que saibam e sintam que são parte da Igreja; centra a atenção no matrimônio e na família, mas também se dirige às pessoas que não estão casadas, como os pais e mães solteiros, viúvas e viúvos, homens e mulheres solteiros, e esclarece que o ensinamento da Igreja continua sendo claro sobre o matrimônio ser entre um homem e uma mulher. O documento oferece esperança em abundância. Não é uma lista de regras ou de condenações, mas um chamado à aceitação e ao acompanhamento, à participação e à integração. A exortação afirma, ainda, com grande ênfase, que os filhos são um dom de Deus e uma grande alegria para os pais e trata de diversos assuntos que envolvem o diálogo consensual entre os esposos. O maior desafio é que seja lida sem pressa e seja colocada em prática. Papa Francisco quer que nos aproximemos dos frágeis com compaixão e não com julgamentos.
Iniciando a exposição de alguns dogmas propriamente ditos, vamos, nesta matéria, iniciar um comentário extremamente breve sobre cada um dos 12 artigos dogmáticos que compõem o Credo. “Desde a origem, a Igreja apostólica exprimiu e transmitiu sua própria fé em fórmulas breves e normativas para todos”. “Esta síntese da fé não foi elaborada segundo opiniões humanas, mas da Sagrada Escritura inteira recolheu-se o que existe de mais importante, para dar, na sua totalidade, a única doutrina da fé”, diz o Catecismo, no seu parágrafo nº 186. Também o chamamos de “Símbolo dos Apóstolos”, por ser o resumo fiel da fé dos apóstolos, e contamos nele 12 artigos simbolizando o número dos apóstolos que seguiram Jesus. O Símbolo da Fé é também, segundo o Catecismo, dividido em três partes: na primeira fala-se do Pai e da obra da criação; na segunda fala-se do Filho e do mistério da redenção e na terceira fala-se do Espírito Santo, fonte e princípio da nossa santificação. 1) Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra. Esta primeira afirmação “Creio em Deus” é a mais fundamental. Creio em um Deus que é único, só existe um Deus (Dt 6,4) e é eterno, não teve princípio, nem terá fim (Sl 89,2). E por fazermos parte do Corpo Místico de Jesus, podemos ousar chamar a Deus de “Pai”, como Ele nos ensinou (Lc 11,2). Creio em um Deus que, sendo amor, é também “todo-poderoso”: é, muito além da nossa compreensão, onipresente (está em todo lugar), onisciente (sabe todas as coisas) e onipotente (tem um poder absoluto sobre todas as coisas). E creio em um Deus que é criador, pode criar tudo a partir do nada e é o “criador do céu e da terra” - em todo o cosmo; portanto, nenhuma coisa “visível ou invisível” existe que não tenha sido criada por Ele. 2) E em Jesus Cristo, seu Único Filho, nosso Senhor; - creio que “Jesus Cristo” o “Filho Único” de Deus (Mt 16,16b) veio à terra e se encarnou como homem, sem jamais deixar de ser Deus (“nosso Senhor”): com a mesma natureza, substância e essência do Pai. Jesus, uma única pessoa (divina) com duas naturezas (uma divina e uma humana - que chamamos de união hipostática), sempre foi perfeitamente homem e perfeitamente Deus.
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adaptado do site http://blog.cancaonova.com/tododemaria/o-desagravo-ao-
-imaculado-coracao-de-maria/
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CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA O Espírito Santo - o Dom de Deus
IV. O Espírito de Cristo na Plenitude do Tempo - O Cristo Jesus (continuação) Finalmente a hora de Jesus é chegada: “Pai, nas Tuas mãos entrego o meu espírito” (Lc 23, 46b). Quando Ele, pela Sua morte, vence a morte e, pela Sua ressurreição, glorifica o Pai, o Espírito Santo é “soprado” sobre os apóstolos, e a missão conjunta do Filho e do Espírito Santo torna-se então a missão da Igreja (CIC 730).
V. O Espírito e a Igreja nos Últimos Tempos Pentecostes A Santíssima Trindade está prestes a ser plenamente revelada. Sete semanas depois do domingo da ressurreição, com todos os apóstolos reunidos, o Senhor Jesus vai derramar o Espírito em profusão. Finalmente o Espírito Santo é dado e comunicado como uma Pessoa Divina, de forma física: “Apareceu-lhes então uma espécie de línguas de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um deles” (At 2,3): é o Dia de Pentecostes (CIC 731). A partir de então, o Espírito Santo faz o mundo passar da “plenitude dos tempos” para os “últimos tempos”: o tempo da Igreja de Jesus. O Reino dos Céus, anunciado por Jesus, está agora presente nos que creem nEle . Eles participam, aqui na terra, da comunhão com a Santíssima Trindade. Uma comunhão ainda incompleta, mas real (CIC 732).
Se “Deus é amor” (1Jo 4, 8.16), ao derramar no coração dos homens o Seu Espírito, o primeiro dom a ser comunicado é o Dom do Amor (CIC 733). É pela infusão do Espírito Santo que a Igreja faz renascerem os batizados, devolvendolhes a semelhança original, perdida com o pecado dos nossos primeiros pais. Em uma realidade de natureza decaída, a primeira manifestação do Dom do Amor em nós é a remissão dos nossos pecados (CIC 734). E apenas esse dom, essa força que vem do alto, é que nos possibilita fazer a vontade de Jesus: “amai-vos uns aos outros, como eu vos amo” (Jo 15,12b). E é na vivência desse amor (que São Paulo descreve como caridade na belíssima passagem de 1Cor 13) que, participando da vida da Santíssima Trindade, temos a garantia da herança prometida por Jesus (Mt 25, 34b) (CIC 735). Se os nossos atos de amor são os frutos do Dom de Deus preditos por Jesus - “Quem permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto” (Jo 15, 5b) -, é pelo poder do Espírito Santo que os filhos de Deus, em Cristo, são capazes de dar esses frutos. Aquele que nos trouxe à verdadeira vida nos fará, vivendo pelo Espírito, renunciar a nós mesmos e dar os frutos do Espírito, que é, basicamente, o amor. Ao entrarmos em comunhão com Jesus, fazemos parte do Seu corpo (a Igreja) e isto nos devolve a adoção filial, faz de nós seres espirituais (guiados pelo espírito, não pela carne), dá-nos a confiança de chamarmos Deus de “Aba” - Pai; ao participarmos da graça de Cristo (como parte dEle) somos reconduzidos ao Paraíso (onde Ele está). E tudo isso só é possível por obra e graça do Espírito Santo de Deus (CIC 736).
ESPIRITUALIDADE Dos Sermões de Santo Antônio de Pádua (Lisboa), Presbítero e Doutor da Igreja (Século XII)
A palavra é viva quando são as obras que falam. Quem está repleto do Espírito Santo fala várias línguas. As várias línguas são os vários testemunhos sobre Cristo, a saber: a humildade, a pobreza, a paciência e a obediência. Falamos essas línguas quando os outros as veem em nós mesmos. A palavra é viva quando são as obras que falam. Cessem, portanto, os discursos e falem as obras. Estamos saturados de palavras, mas vazios de obras. Por esse motivo, o Senhor nos amaldiçoa, como amaldiçoou a figueira em que não encontrara frutos, mas apenas folhas. Diz São Gregório: “Há uma lei para o pregador: que faça o que prega”. Em vão pregará o conhecimento da lei quem destrói a doutrina por suas obras. Os apóstolos, entretanto, falavam conforme o Espírito Santo os inspirava (cf. At 2,4). Feliz de quem fala conforme o Espírito Santo o inspira e não conforme suas ideias! Pois há alguns que falam movidos pelo próprio espírito e, usando as palavras dos outros, apresentam-nas como suas, atribuindo-as a si mesmos. Destes e de outros semelhantes, diz o Senhor por meio do profeta Jeremias: “Terão de se haver comigo os profetas que roubam um do outro as minhas palavras. Terão de se haver comigo os profetas, diz o Senhor, que usam suas línguas para proferir oráculos. Eis que terão de haver-se comigo os profetas que profetizam sonhos mentirosos, diz o Senhor, que os contam, e seduzem
o meu povo com suas mentiras e seus enganos. Mas eu não os enviei, não lhes dei ordens e não são de nenhuma utilidade para este povo - oráculo do Senhor” (Jr 23,30-32). Falemos, portanto, conforme a linguagem que o Espírito Santo nos conceder; e peçamos-lhe humilde e devotamente que derrame sobre nós a sua graça, a fim de podermos celebrar o dia de Pentecostes com a perfeição dos cinco sentidos e na observância do decálogo. Que sejamos repletos de um profundo espírito de contrição e nos inflamemos com essas línguas de fogo que são os louvores divinos. Desse modo, ardentes e iluminados pelos esplendores da santidade, mereceremos ver o Deus Uno e Trino. Deus eterno e todo-poderoso, que destes Santo Antônio ao vosso povo como insigne pregador e intercessor em todas as necessidades,fazei-nos, por seu auxílio, seguir os ensinamentos da vida cristã, e sentir a vossa ajuda em todas as provações. Por nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
PARA REFLETIR Senhor, a exemplo de Santo Antônio, eu sigo os ensinamentos da vida cristã? Em meio às provações, como me comporto? Santo Antônio, rogai por nós! Nasceu em Lisboa (Portugal) no final do século XII. Foi recebido entre os Cônegos Regulares de Santo Agostinho, mas, pouco depois de sua ordenação sacerdotal, transferiu-se para a Ordem dos Frades Menores com a intenção de dedicar-se à propagação da fé entre os povos da África. Entretanto, foi na França e na Itália que ele exerceu com excelentes frutos o ministério da pregação, convertendo muitos hereges. Foi o primeiro professor de teologia na sua Ordem. Escreveu vários sermões, cheios de doutrina e de unção espiritual. Morreu em Pádua no ano de 1231. Fonte: http://www.liturgiadashoras.org/oficiodasleituras/santoantonio.
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NOTÍCIAS
Por uma Comunicação que Transmita a Força de Deus Neste Ano Extraordinário da Misericórdia, o Santo Padre nos pede para imitar o Cristo, que é o rosto do nosso Deus Misericordioso. Parafraseando a letra da clássica canção do Padre Zezinho, Francisco fala da necessidade de repetirmos os gestos daquele certo Galileu que surpreendia a todos por amar de forma tão intensa e por tocar o coração de quem o escutava. Dessa forma, assegura o Pontífice, sairemos de círculos viciosos de condenações e vinganças, romperemos o mal, ou seja, superaremos as mais diversas incompreensões ao se aproximar, não do pecado, mas sim do pecador. Isso está em sua mensagem do 50º Dia Mundial das Comunicações Sociais, celebrado por toda Igreja, no último dia 08 de maio, ao descrever a comunicação e a misericórdia como um encontro fecundo. Seus textos e pronunciamentos direcionados a nós leigos não precisam ser explicados, devido a simplicidade de suas palavras e também de seu agir que imita o mestre Jesus Cristo, o protótipo da comunicação (modelo a ser seguido). E, por conseguinte, Francisco nos pede para fazer o mesmo, pois “Aquilo que dizemos e o modo como dizemos, cada palavra e cada gesto deveriam poder expressar a compaixão, a ternura e o perdão de Deus para todos”. De acordo com o Papa, comunicação é proximidade; e misericórdia, o traço característico do ser e agir da Igreja.
Peregrinos da Comunicação Para refletir sobre o tema da 50ª mensagem do papa para o Dia das Comunicações Sociais, a Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese do Rio de Janeiro reuniu os agentes dessa pastoral, no dia 07 de maio. A doutora em comunicação e jornalista, irmã Joana Puntel, foi uma das convidadas. Segundo ela, a comunicação é fecunda quando gera vidas. E continua: “Brotar vida, viver, eis o grande ato da misericórdia. É o sopro da vida, o hálito de Deus que na criação gerou vida e em tudo que criou e está ativo em cada ser. Precisamos ser
E-com – Encontro de Comunicação da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro
peregrinos da comunicação para gerar vidas nas periferias existenciais, pois a graça de Deus move a palavra que a gente leva”, explica. Mas Puntel também nos alerta para o grande desafio em ser portador e transmissor da misericórdia divina com todos, sem excluir ninguém, haja vista a “má qualidade das comunicações” em nossa sociedade. Como comunicar é se relacionar, nesse momento, ela descreve alguns maus tratos entre as pessoas que provocam desde a má convivência, passando pela indiferença, intolerância e chegando guerra; e, inclusive, as diferentes escalas da corrupção e outras atitudes que promovem a cultura da morte. Por fim, ela nos recorda: “temos um mestre que não abdicou de sua missão e foi para a cruz. Cada um precisa contribuir para o bem comum”.
O Que Faz Uma Pastoral da Comunicação? É notória a preocupação da Igreja católica com a comunicação. São inúmeros os documentos
que retratam os temas derivados desse assunto. Por isso, é tão importante que cada Paróquia possa contar com uma Pastoral da Comunicação, a Pascom, explica o cardeal dom Orani João Tempesta. “Trabalhar bem a Verdade que a Igreja anuncia sem intermediações dos meios de comunicações que, às vezes, a deturpa”, afirma o cardeal. Para ele, a comunicação cristã é a pessoa, como ela vive o ser Igreja. Já, enquanto pastoral, o trabalho de um pasconeiro (os agentes da pascom) se distribui em três grandes vertentes. São elas: no fluxo das informações entre a paróquia e arquidiocese; no acompanhamento sobre a Igreja nos meios de comunicação tradicionais e digitais, visto que muitas notícias têm um viés meramente sensacionalista e, nós cristãos, temos o compromisso de restaurar a verdade; e também na presença no campo social, ou seja, estar sensível aos problemas de nossa cidade como, por exemplo, as formas atuais de trabalho escravo, as cracolândias etc.
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ESPAÇO ABERTO
Entrevista Unidade dos Cristãos – “Para Que o Mundo Creia” A unidade entre cristãos sonhada por Jesus é uma realidade em nossa forania. Há cerca de oito anos Padre Antonio José, da Paróquia Nossa Senhora de Fátima-RTS, juntamente com o Pastor Bené Gomes, da Nova Igreja na Barra da Tijuca, realizam encontros mensais, nos quais católicos e evangélicos se reúnem com um único objetivo: louvar a Deus. Entrevistado pelo jornal Boas Novas, Pastor Bené falou um pouco sobre seu ministério, de como esses encontros tiveram início e como é possível a união entre cristãos, independentemente de suas diferenças, quando se caminha lado a lado e quando o objetivo final é Jesus Cristo. Confira abaixo a entrevista. Boas Novas - Pastor Bené, fale um pouco do senhor, do seu ministério. A que igreja o senhor pertence? Pastor Bené - Nasci em Goiás, na cidade de Goiânia, onde me converti aos 15 anos de idade ao Evangelho de Jesus, quando já era músico. Eu já sabia tocar violão e comecei a ser usado por Deus nessa área. Em pouco tempo também comecei a pregar a palavra, o que também faço até os dias de hoje. Estou morando há 16 anos no Rio de Janeiro e sou pastor auxiliar da Nova Igreja na Barra da Tijuca. BN - Além de cantar, o senhor também compõe, certo? É através da música que faz seu trabalho de evangelização?
ele viesse até nós para pregar a palavra na reunião de quinta-feira, da qual sou o coordenador e responsável. Depois de algum tempo nos encontrando para orar e ter comunhão, entendemos que deveríamos dar um passo além e decidimos nos reunir mensalmente. BN - Esses encontros acontecem alternadamente em sua igreja, Nova Igreja, e na Paróquia Nossa Senhora de Fátima-RTS. Os senhores têm algum outro projeto para que esses eventos alcancem cada vez mais pessoas? Pastor Bené - Sim, queremos levar esse projeto para mais igrejas, tanto do lado evangélico quanto do lado católico, mas estamos entendendo que essa é uma obra exclusiva do Espírito Santo e não da nossa vontade apenas. BN - A unidade de cristãos, tão sonhada por Jesus, já avançou significativamente, mas ainda há um longo caminho a percorrer, certo?
Pastor Bené - Pela graça de Deus, componho sim. Não sei precisar ao certo quantas músicas eu já compus, mas imagino que algo próximo a cem músicas, em mais de 30 anos como compositor. Sim, no meu trabalho de evangelização uso a música que, sem dúvida, está incorporada ao meu ministério.
Pastor Bené - Certo! Mas, de fato, há muita desconfiança ainda de ambas as partes. Quando começamos a caminhar mais de perto, fizemos um trato entre nós de que a principal cláusula da nossa unidade era a total ausência de proselitismo, ou seja, eu, como evangélico, não teria a menor intenção de levar fiéis católicos a serem evangélicos, e nem o padre com relação aos fiéis evangélicos.
BN - Já há algum tempo o senhor e o padre Antônio José realizam, uma vez por mês, o encontro entre católicos e evangélicos. Como surgiu essa ideia?
BN - Quais são as maiores dificuldades enfrentadas para que a unidade entre cristãos aconteça?
Pastor Bené - O Ministério Koinonya foi convidado a ministrar na Paróquia N.S. de Fátima em 2007, e desde então começou a haver uma afinidade entre nós. Consegui levar o padre Antônio José a ter um contato com o meu pastor, Maurício Fragale, que permitiu que
Pastor Bené - Eu creio que é o medo que muitos têm de estar se envolvendo em um engano. De fato, existem algumas diferenças doutrinárias claras, mas que, a meu ver, não deveriam nos impedir de respeitar e considerar o outro como um genuíno cristão nascido
de novo. É preciso dizer claramente que o centro da nossa comunhão é Jesus e a obra que ele consumou a nosso favor na cruz. BN - Atualmente vivemos em um mundo onde as mudanças de valores confundem nossos jovens e crianças. A convivência em família está cada vez mais distante. Diante disso, como fazer prevalecer os valores cristãos? Pastor Bené - As famílias precisam ser valorizadas pelas igrejas, uma vez que a escola hoje já não está mais ao lado da família. A família é o esteio da sociedade. Quanto mais as famílias forem fortalecidas, mais nossas crianças e jovens serão fortes e sadios. Igrejas sadias são compostas de famílias sadias! BN - Que mensagem o senhor deixa hoje aqui, para que a unidade dos cristãos seja uma realidade cada vez mais próxima? Pastor Bené - Jesus intercedeu pela unidade dos cristãos! Pediu ao Pai para que o amor prevalecesse nos corações de seus filhos espalhados por toda a face da terra. E cremos que a única coisa capaz de mover essa unidade é o amor. A grande inimiga do amor é a intolerância religiosa, que faz com que irmãos se tratem como inimigos, e nesse caso a Bíblia é clara em dizer que um reino dividido entre si não subsistirá! Então tenhamos cada vez mais amor e cada vez menos intolerância. Esse é o caminho.
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FIQUE POR DENTRO
VIDA EM COMUNIDADE
Por Que é Comemorado Corpus Cristi?
Vivendo em Cristo O feriado de Corpus Christi, é uma das festividades móveis da Igreja que giram em torno da Páscoa. Nela comemora-se o Corpo de Cristo, Sua presença viva na Eucaristia. A celebração acontece sempre em uma quinta-feira, em alusão à Quintafeira Santa, quando se deu a instituição deste sacramento. Durante a última ceia de Jesus com seus apóstolos, Ele mandou que celebrassem Sua lembrança comendo o pão e bebendo o vinho que se transformariam em seu Corpo e Sangue. A celebração teve origem em 1243, em Liège, na Bélgica, no século XIII, quando a freira Juliana de Cornion teria tido visões de Cristo demonstrando-lhe desejo de que o mistério da Eucaristia fosse celebrado com destaque. Em 1264, o Papa Urbano IV através da Bula Papal “Trasnsiturus de hoc mundo”, estendeu a festa para toda a Igreja, pedindo a São Tomás de Aquino que preparasse as leituras e textos litúrgicos que, até hoje, são usados durante a celebração.
UM MINUTO - A cidade do Rio de Janeiro celebrou, em maio, a instituição de 18 seminaristas como novos leitores. A cerimônia presidida pelo arcebispo do Rio, foi realizada no Santuário da Medalha Milagrosa, na Tijuca. - Por ocasião ao Jubileu da Misericórdia convocado pelo Papa Francisco, jovens lançam em São Paulo, projeto “Floresta que cresce, Ação Solidária da Juventude no Ano da Misericórdia”, Conteúdo publicado em gaudiumpress.org
A paróquia Nossa Senhora de FátimaRTS, comemorou, no dia 28 de maio, seu quadragésimo nono aniversário. E, em preparação para o jubileu em 2017, viveu na semana de 23 a 28 de maio, dias intensos de oração, partilha, Adoração, celebração da Santa Eucaristia na rua Dias da Cruz, no dia de Corpus Christi, culminando com o retiro organizado pelo Apostolado da Oração. Em especial, no dia 24, o encontro de unidade de cristãos, reuniu católicos e evangélicos para uma noite de louvor ao Senhor Jesus. Conduzido pelo Pastor Kleber Lucas, que além de cantar junto com toda a comunidade suas composições que elevam a alma à oração, partilhou a palavra, deu testemunho e disse se sentir extremamente feliz em saber que seu trabalho alcança tantos corações. “O Espírito Santo, é o grande promotor da unidade”, foi assim que o Pastor Kleber Lucas, definiu o encontro. Afirmou ainda: “nós somos o povo da cruz”, e declarou que ela, a cruz, é o ponto de convergência, de aproximação entre os cristãos.
REFLEXÃO A Fonte do Amor!!! Quem és Tu que te transforma em Maravilhosa Fonte? Água límpida, pura e cristalina saciando a sede, dos Homens limpando as Almas que não têm Paz. És Belo se sente mas não se explica por palavras. No coração penetras de mansinho sem dizeres quem és,
SAÚDE Dengue, Zika Vírus e Chikunguya: Diferenças e Semelhanças Dengue, Zika e Chikungunya são vírus transmitidos pela picada do mosquito Aedes aegypti, infectado. As três podem trazer graves consequências quando entram em contato com os seres humanos, sendo que muitos destes efeitos foram descobertos recentemente. As altas estatísticas de contaminação pelo Aedes aegypti se dão, entre muitos fatores, por ele ser um mosquito doméstico, que se aloja dentro ou próximo a domicílios, principalmente em áreas urbanas e locais com alta densidade populacional. A transmissão dos vírus é feita pela fêmea. O ciclo começa no momento em que ela deposita seus ovos em recipientes com água, ao saírem dos ovos, as larvas vivem na água por cerca de uma semana. Após este período, transformam-se em mosquitos adultos, prontos para picar as pessoas. O Aedes aegypti procria em velocidade prodigiosa e o mosquito da dengue adulto vive em média 45 dias. O Aedes aegypti torna-se um vetor de contaminação depois de picar alguém que já foi infectado com o vírus da dengue (DEN-1, DEN-2, DEN-3 ou DEN-4), Zika (ZIKV) ou Chikungunya (CHIKV). É importante ressaltar que o mosquito pode transportar os respectivos vírus por toda a sua vida. Por isso é de grande importância que a pessoa que está no período de tratamento de Dengue, Zika e Chikungunya se proteja para não ter contato com o mosquito novamente. Depois que a pessoa é picada pelo mosquito que transporta os vírus, ela demora entre três a 15 dias para manifestar os sintomas, sendo mais comum entre o quinto e sexto dia. No caso da Chikungunya de dois a 12 dias (mais comum de cinco a seis dias) após a picada, e no Zika de três a 12 dias. Em comum, além de serem transmitidas pela picada do mesmo mosquito, as doenças aparecem em fases agudas, podem dar mal-estar, dores pelo corpo e de cabeça, e febre. “Entre as diferenças, a dor de cabeça costuma ser mais intensa na dengue, enquanto a dor nas articulações é mais intensa na Chikungunya e o Zika raramente apresenta febre ou outros sintomas mais característicos”, diz Esper Kallas, coordenador do núcleo de infectologia do Hospital Sírio-Libanês. “A infecção pelo Zika costuma apresentar também um quadro de conjuntivite em cerca de metade das pessoas, a vermelhidão no corpo costuma coçar e ela pode causar um aumento dos gânglios, sinais que não estão presentes nas outras duas”, completa. Apesar de todas as doenças causarem cansaço e dor no corpo, no caso da Chikungunya, a dor nas articulações é incapacitante e também pode causar inchaço. Sendo assim, a pessoa não consegue fazer as suas atividades diárias. Zika, Dengue e Chikungunya não têm uma medicação específica que combata o vírus, então o tratamento de todas é com base nos sintomas que a pessoa apresenta. http://www.minhavida.com.br/saude/materias/20445-dengue-zika-virus-e-chikungunyaconheca-as-diferencas-e-semelhancas Muitas vezes, confunde aquele que sente Tua presença. Quando és identificado, já estás dentro do coração, Crescendo, Florescendo em Pensamentos, Palavras e Atos. És o Amor, Força que Cria tudo e todos, com a Ordem do Criador. Mara Inês Martins
Mara Inês Martins, pertence à comunidade da paróquia Nossa Senhora de Fátima-RTS. ExVocacionada da Medalha Milagrosa, é Pedagoga e trabalha no Colégio Imaculado Coração de Maria. Desde criança gosta de escrever e fazer Poemas. Com trabalhos já publicados na página da Congregação Franciscana Alcantarinas, Mara Inês fala da sua vocação: “Hoje tenho plena consciência do meu Dom, quero usá-lo sempre da melhor maneira para ajudar as pessoas”.
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JUVENTUDE E MISSÃO No mundo secularizado, em uma época em que o ativismo faz com que as pessoas vivam em correria constante, a juventude, principalmente, é levada nessa correnteza. Quase tudo é permitido, os limites dão margem a uma liberdade muitas vezes levando a consequências desastrosas. Nossa colaboradora Ana Paula (Lila), conversou sobre esse assunto com o coordenador da Pajuvin (Pastoral da Juventude) da nossa forania, Fellipe Fernandes, da paróquia Imaculada Conceição e São Sebastião.
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atitudes e posicionamentos contrários àquilo em que acredita e/ou tenta acreditar, pois querendo mostrar que está por dentro dos assuntos atuais, acaba não discernindo sobre determinado tema. Sei que passo dos limites quando, em vez de procurar edificação ou formação enquanto cidadão, procuro apenas distração, ou passo horas no WhatsApp ou Facebook apenas conversando. Não que não devamos utilizar essas ferramentas; Deus permitiu que tivéssemos, devemos utilizar, mas devemos ter cuidado. Quando vejo que estou passando dos limites, volto às atividades pastorais, pois o trabalho é enorme e poucos são operários. Se eu ficar parado, não estarei construindo o mundo que desejo para mim, para minha família e amigos.
Lila - Neste mundo liberal, até a censura várias vezes é desprezada. Com internet na mão todos os dias, precisamos saber a hora de parar e não ir adiante! Como é, para o jovem cristão, saber o limite?
Lila - Na faculdade, na escola, no trabalho precisamos saber o que fazemos e se isso ajuda no nosso crescimento. Como sabemos o lugar certo, se temos comportamento católico, se somos bons cidadãos?
Fellipe - A Internet nos ajuda muito, é inegável. Nela, conseguimos estudar, pesquisar vários temas: notícias, a situação política, nos comunicar. Ajuda, inclusive, na caminhada de santidade, pois temos documentos dos Papas, da Igreja, dos Santos, documentos e livros que facilitam muito nos tornarmos santos. Porém, não vemos bem isso por aí. O jovem vem se tornando cada vez mais individualista e separatista, pois tem “tudo de que precisa” (ou pensa ter) na palma da mão e, muitas vezes, pelo imediatismo que a Internet proporciona, acaba tomando
Fellipe - Hoje em dia, as pessoas são muito indecisas, perdidas e pouco se importam com algumas coisas, principalmente quando se trata da sua vida. Temos mais facilidade de ajudar os outros a resolverem os problemas deles do que para resolvermos nossos problemas. Toda a nossa vida, aprendemos a reproduzir alguma ideia, imitar alguém, que muitas vezes nem deve ser imitado, seguir alguma ideologia, e isso acaba por fazer com que a gente simplesmente aceite as situações e não pare para pensar e mudar. A sociedade está se tornando cada vez mais igual. Pessoas
A Juventude no Dia a Dia
pensam, agem igual, tratam tudo com mero relativismo, e quando alguém faz diferente, essa pessoa é crucificada e apontada como errada. Sabemos se estamos no lugar certo e agindo certo primeiramente rezando, porque Deus vai mostrar se é pra você estar ali e o que pode aprender com tal situação; seguindo as orientações da Igreja em questões de moral e ética; não passando por cima das pessoas, mesmo que passem por cima de nós. É algo extremamente difícil e doloroso, mas é o caminho da Cruz; e levando o amor de Deus às pessoas, seja com palavras, carinho, enfim… Lila - Em casa, precisamos parar e prestar atenção às pessoas, como estão, dar carinho, mas na correria do dia a dia só entramos, comemos, dormimos e voltamos pra rua. Como conciliar? Fellipe - Tenho muita dificuldade com isso… Devido às muitas atividades, Igreja, estudos, trabalho, acabo esquecendo um pouco da minha família… Acho que a solução é dar algumas responsabilidades para outras pessoas. Se você tem muitas atividades, deixe alguém assumir, talvez haja alguém mais formado e/ou com mais tempo que poderia assumir essa responsabilidade. Acho que serve para o trabalho também; não dá pra gente assumir tudo, é uma forma de gula e até de egoísmo, por não deixar as pessoas crescerem.
Lila - Por fim, o que você pode falar sobre o limite e o jovem hoje, nós que vivemos num turbilhão de afazeres, mas também não sabemos a hora de dizer “já chega”,
seja no relacionamento, nas amizades, na faculdade… Fellipe - Isso, pra mim, varia muito… Tanto do desenvolvimento dele enquanto ser humano (família, escola, etc.) até o que é hoje, de fato. Como disse antes, somos educados a simplesmente reproduzir e não raciocinar. Nisso, muitas vezes acabamos nos perdendo em situações, nos viciamos e nos afundamos cada vez mais em nossos erros. O jovem conseguirá enxergar o seu limite quando começar a viver, a ser protagonista da sua história, tomar suas próprias decisões, raciocinar e ver que as escolhas que faz, os compromissos que assume, não competem apenas a ele, mas a todos a sua volta. Veja, não estou contradizendo o que disse antes, sobre resolvermos nossos próprios problemas. Na verdade, faz muito mais sentido quando vemos que resolvendo o meu problema, com a ajuda de Deus, fica muito mais fácil trabalhar por um futuro melhor e perseguir a liberdade que Cristo me concedeu. Devemos levar liberdade ao mundo! Liberdade essa de amor, paz e esperança. Limite não apenas na capacidade física, mas principalmente para entender que cada vez que deixo de agir, algo ou alguém rouba minha liberdade e decide o que posso ou devo fazer, algo que eu deveria escolher. Assim Fellipe nos ajudou a ter uma visão e saber qual caminho escolher. O melhor é debaixo da mão e da graça de Deus! Então, vamos orar, procurar e esperar pela vontade de Deus?
CATÓLICOS PERGUNTAM
COM A PALAVRA “Não importa como se chega perto de Deus. O que importa é voltar para Ele.” Padre Antonio José – Paróquia Nossa Senhora de Fátima-RTS “O Senhor quer estar muito mais presente em nossas vidas.” Monsenhor Gustavo Auler – Paróquia Nossa Senhora da Conceição e São José “O Espírito Santo é aquele que move o filho pródigo à casa.” Paróquia Imaculada Conceição e São Sebastião – Pe. João Vicente de Pádua “Somos o mesmo Corpo de Cristo”. Padre Camilo – Paróquia Santo Antônio
Pode Deus fazer tudo? Ele é onipotente? A ciência natural torna o Criador desnecessário? Pode alguém aceitar a evolução e simultaneamente crer no Criador? Quem, na sua necessidade, chama por Deus acredita na Sua onipotência. Deus criou o mundo do nada. Ele é o Senhor da História. A onipotência de Deus revela-se frequentemente quando as pessoas não esperam mais nada dela. A narrativa da Criação não é um modelo explicativo cientifico-natural do inicio do mundo. Deus quis o mundo, acompanha-o e aperfeiçoa-o. A fé está aberta aos conhecimentos e às hipóteses da ciência natural. A teologia não tem competência cientifico-natural, nem a ciência natural tem competência teológica. A ciência não pode ignorar que haja processos orientados para um fim; e assim, a fé não pode definir como eles se desenvolvem no curso da natureza.
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AGENDA DAS PARÓQUIAS
AGENDA CULTURAL Exposição O Santo Sudário
“Quem é o Homem do Sudário?” A exposição internacional que já esteve no Rio de Janeiro há quatro anos, retorna agora, no dia de Corpus Christi, 26 de maio, após longa caminhada pelo Brasil. A mostra, será recebida pela Catedral
Metropolitana de São Sebastião do Rio de Janeiro, no Centro da Cidade. A inauguração será realizada às 18h30min, logo após Missa Solene, presidida pelo arcebispo, Cardeal Orani João Tempesta. A exposição que ficará até novembro, é uma grande oportunidade de, cariocas e turistas, acompanhar a reconstituição da trajetória do Sudário de Turim, o pano que supostamente teria envolvido Jesus Cristo, por meio de réplicas de elementos datados da Antiguidade. O funcionamento da exposição é diário, das 8h às 17h. O visitante que quiser ajudar as obras sociais da Igreja poderá levar um quilo de alimento não perecível.
AGENDA JOVEM Paróquia Imaculada Conceição e São Sebastião – domingo às 15h30min; Paróquia Imaculada Conceição e São José – Grupo Nova Vida, domingo às 11h; Paróquia Nossa Senhora de Fátima-R.T.S. – Grupo Jovem Aliança, domingo às 15h30min; Paróquia Santo Antônio – Grupo Efetá, sábado às 15h.
FATOS E FOTOS
PARÓQUIA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA-RTS 02/06 – 18h30min – Adoraçãozinha das crianças de 5 a12 anos. 03/06 – Festa do Sagrado Coração de Jesus – Missa 18h. 14/06 – Início da Turma Alpha. 18 e 19/06 – Grande Festa Junina – Barracas, quadrilha, pescaria. Muita diversão! 23 e 24/07 – Festa Julina, organizada pela juventude da paróquia. 02 e 03/07 – Retiro de Namorados – Informações na secretaria da Paróquia PARÓQUIA SANTO ANTÔNIO 07/06 – 1ª Terça-feira do mês: Devoção à Santo Antônio – Santa Missa e benção dos pães às 7h. 13/06 – Dia de Santo Antônio – Missa às 7h, 9h, 11h, 16h e 20h. Procissão depois da missa das 16h. Barraquinhas funcionarão nos dias 12 e 13/06. PARÓQUIA IMACULADA CONCEIÇÃO E SÃO SEBASTIÃO 04/06 – 10h – 1ª Comunhão das crianças. 04 e 05/06 – Após a missa das 18h – Festa Junina. 11, 18 e 25/06 – 16h – Missa na Capela Nossa Senhora da Paz. 02, 16 e 30/07 – 16h – Missa na Capela Nossa Senhora da Paz. 06, 07 e 08/07 – Tríduo Nossa Senhora da Paz na Comunidade Camarista Méier. 09/07 – Nossa Senhora da Paz – Procissão seguida de Missa na Capela e festa com barraquinhas. Não haverá expediente na Matriz. 31/07 – 7h – Missa pelo dia das avós seguida de café da manhã.
Paróquia Nossa Senhora da Conceição e São José – 23/04 – Primeira comunhão das turmas dos catequistas Ana Maria e Tiago Lopes. Missa presidida pelo Monsenhor Gustavo Auler.
Paróquia Imaculada Conceição e São Sebastião – 22/05 – Entrega dos terços às crianças pela Fraternidade Franciscana Secular da Paróquia.
Capela Jesus Eucaristia – 26/05 – Procissão de Corpus Christi, solenidade festiva do padroeiro.
Paróquia Santo Antonio – 30/04 e 01/05 - Retiro da Escola Evangelização Santo André (participação da Crisma e da Pastoral da Juventude)
PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO E SÃO JOSÉ 31/05 – 18h – 1º Dia do Tríduo preparatório para a Festa Anual do Sagrado Coração de Jesus, 18h; Dias 01 e 02/06 – 17h – Tríduo 03/06 – 7h – Festa Anual do Sagrado Coração de Jesus 04/06 – 16h – Missa pela Saúde 07/06 – 20h – Formação para Casais 11/06 – 16h – Início da Festa Junina; Dia 12/06 – 12h – Festa junina iniciando com o almoço 14/06 – 20h – Terço dos Homens e da Família 19/06 – 10h – Missa da Família Todas as Quintas às 17h, Hora Santa Todas as terças, 7h30min às 12h, atendimento aos irmãos em situação de rua
CULINÁRIA
CURAU
É tempo das tradicionais festas caipiras, seja em junho, julho e até em agosto. As delícias que são servidas são uma atração a parte. Portanto, nossa coluna traz a receita de curau. Uma delícia servida geralmente em copinhos ou outros recipientes descartáveis. Veja os ingredientes: 10 espigas de milho verde; 3 xícaras (chá) de açúcar; 1 pitada de sal; 2 litros de leite; e canela para polvilhar. Modo de preparo: lave e rale as espigas de milho com um ralador. Raspe os sabugos e misture com o milho ralado. Coloque a massa em uma tigela e coloque leite. Coe a massa em um pano e aperte bem. Adicione o leite restante, aos poucos e vá apertando a massa, até que o caldo não esteja muito amarelo.
Paróquia Nossa Senhora de Fátima- Em uma panela grande, despeje o caldo de milho e acrescente o açúcar e o sal. RTS – 15/05 – Retiro de Pentecostes Misture bem e cozinhe por 45 minutos, até que alcance o ponto de curau, com o (Promessa) aroma de milho bem forte. Sirva quente e com caneca em pó em cima. Fonte: belezafeminina.pro.br/geral/receitas-de-festa-junina/
E-mail: jornalpastorinho@yahoo.com.br
EVANGELHO
LEVE ADÃO E EVA AO PARAÍSO
A Bíblia Sagrada – Antigo Testamento Na edição passada falamos sobre a criação do mundo. Nesta edição vamos conhecer, um pouco sobre o primeiro homem e a primeira mulher. Após à criação do mundo, Deus criou o homem e a mulher, deu para eles um maravilhoso jardim chamado Éden e disse que eles poderiam comer de todas as frutas e vegetais que ali estavam e que deveriam cuidar de tudo o que tinha vida. Uma das tarefas de Adão e Eva era dar nome aos animais, pois nenhum ainda possuía nome. E assim foram dados os nomes: girafa, camelo, avestruz, etc. Entretanto Deus lhes deu uma ordem: que nunca deveriam comer da árvore que estava no meio do jardim, pois aquela, era a Árvore do Conhecimento, e se eles desobedecessem e fizessem isso, morreriam. Será que Adão e Eva foram obedientes? Veremos na próxima edição. CAÇA PALAVRAS
DESCUBRA OS ANIMAIS Deus ordenou a Adão que desse nome aos animais. Ajude-o a encontrar quais os animais que não estão na lista.
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FIQUE LIGADO
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CANTINHO DA ORAÇÃO
Olhando a procissão de entrada para o início da celebração da Missa, o menino observa as roupas dos Mescs e pergunta para sua mãe: Mãe, porque aquelas moças estão vestidas de padre?
JACINTA Jacinta, irmã de Francisco, era a mais jovem dos três pastorinhos. Trabalhava como pastora juntamente com o seu irmão Francisco e sua prima Lucia a quem era muito ligada. De acordo com as memórias de Lúcia, Jacinta era uma criança afetiva e muito afável. Jacinta era incapaz de mentir, para ela a verdade deveria ser sempre dita, mesmo à custa de sacrifício. Ela amava ovelhas, cordeirinhos, flores, as estrelas e a lua. Amava toda a natureza. Jacinta, praticava penitências, sempre pedindo pela conversão dos pecadores. Após contrair uma uma forte gripe que a deixou muito fragilizada, Jacinta acabou por falecer em 20 de Fevereiro de 1920, no Hospital de Dona Estefânia em Lisboa. Jacinta foi beatificada, juntamente com o seu irmão Francisco, pelo Papa João Paulo II a 13 de Maio de 2000; é a cristã mais nova nãomártir a ser beatificada.
COISA DE CRIANÇA
MURAL DO CATEQUISTA
Lucas tem 9 anos. É do segundo ano da catequese da Paróquia Nossa Senhora de Fátima-RTS
“Obrigado por habitar em mim, me santificar e me salvar, por sempre estar comigo e sempre me abençoar. Obrigado por sempre me proteger, sempre me amar e me ter criado e ter criado o universo.”
Servir na catequese é sinônimo de perseverança. Plantar com carinho e alegria no coração das crianças o amor de Deus. Verônica é catequista do segundo ano da Paróquia Nossa Senhora de Fátima-RTS.