Boletim semanal - Ano VI - Edição 24 - 5º Domingo da Páscoa
Amai-vos uns aos outros, como Eu vos amei Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros
IGREJA MATRIZ DE NOSSA SENHORA DA GLÓRIA
LARGO DO MACHADO - RIO DE JANEIRO - RJ
Pascom Nossa Senhora da Glória Pároco - Padre Geovane Ferreira da Silva Dirigente espiritual - Diácono Jorge Coordenação - Elydia Sérgio Fadul Jr
DÍZIMO Todo 2º domingo do mês. Seja um cristão comprometido, ajude sua Paróquia, seja um dizimista!!!! MISSA PELA CURA DA ÁRVORE GENEALÓGICA Quarta-feira dia 18/05 às 20 h. MISSA PELA VIDA Dia 18/05, quarta-feira a partir das 14 h. PASTORAL DO CATECUMENATO Convida a todos, a partir de 14 anos, que buscam os Sacramentos do Batismo, Eucaristia e/ou Crisma a participar dos encontros que acontecem às 18:30 aos domingos.
Agentes - André Pessôa Flávia Mascarenhas Maria das Graças Luciana Gonçalves
IGREJA MATRIZ DE NOSSA SENHORA DA GLÓRIA
LARGO DO MACHADO - RIO DE JANEIRO - RJ
Capa - Foto: O poder da oração em unidade - artista desconhecido
PASTORAL DO TURISMO Convidam a todos para a Romaria para Aparecida – SP 2022 Embarque dia 26/08 - Santa Missa com Cardeal Dom Orani no dia 27/08. No caminho de volta haverá visita ao Santuário Nossa Senhora de Santa Cabeça em Cachoeira Paulista – SP com Missa às 16:00. Mais informações na secretaria.
O amor é o mais precioso ensinamento deixado por Jesus. É a maior herança testamentária que o Senhor deixou aos seus seguidores de todos os tempos e lugares. É possível imaginar que os discípulos esperassem um compêndio de regras, um decálogo ou uma lista de normas de conduta. Em vez disso, a partir de agora, são convidados a viver o mandamento novo, não sendo mais suficiente restringirem-se à prática escrupulosa de preceitos frios. Trata-se de uma vivência de verdade, sem reservas. Amar uns aos outros, assim como Jesus nos amou! O parâmetro para esse amor é Jesus mesmo. Aí reside o cerne da vida cristã. Amor que não é sentimentalismo adocicado. Amar é exigente! Na Igreja Católica existem expressões diferentes de fé, manifestadas nos diversos movimentos, pastorais, congregações, porque são belezas, riquezas, é a diversidade do Espírito! A diversidade é do Espírito, a divisão é do diabo. O diabo nos quer divididos, e Jesus sabe que o diabo entrou no mundo para dividir, roubar, destruir e nos ver uns contra os outros. É por isso que Jesus está numa súplica chorando e ardendo no coração do Pai: “Eu te peço para que, assim como nós somos um, eles também sejam um, ou seja, vivam a unidade”, a unidade da fé e do amor. E mesmo tendo diversidades de pensamentos, opiniões e até convicções, no amor e na fé não podemos abrir mão de viver a unidade. Precisamos, realmente, colocar os joelhos no chão, dobrar esse coração para entendermos que nós, muitas vezes, falamos de Jesus, mas não vivemos o que Ele pediu: não construímos unidade e amor. Cada um constrói o seu mundo de fé, vive suas convicções pessoais, faz do seu jeito, como querem e ainda arrotam: “Eu faço em nome de Jesus” ou “Jesus me mandou fazer”. Onde não se constrói amor e unidade é difícil, ali, Jesus permanecer.
Festa de Nossa Senhora de Fátima
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Fotos capturadas e fornecidas por Cidália Aragão - nosso profundo agradecimento
Próximo dia 28, em Irajá, haverá o ECOM, Encontro de Comunicadores. Se você tem interesse em participar na PASCOM, faça contato com Sérgio Fadul, pelo telefone (21) 99443-1022, para marcar uma ida em grupo para lá. Local: CCSP - Endereço: Praça Nossa Sra. da Apresentação, 352 - Irajá. Cronograma
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11:30h - Mesa redonda com psicólogo convidado, Don Castelan e Padre Bruno. 12 h - almoço (opção no local por R$ 15,00 de frango grelhado, arroz, feijão, salada de alface e tomate) 13:30 h - Papo de PASCOM 1 - A escuta no processo da criação e produção da comunicação (Profª Lilian Saback - PUC) 2 - A escuta que dá a voz à comunidade 3 - A escuta como instrumento pastoral 15 h - Missa com Dom Orani 16 h - encerramento
8 h - Acolhida 9 h - Abertura - Padre Arnaldo 9:20 h - Padre Bruno 9:40 h - pausa 10 h - Palestra principal - Don Castelan 10:50 h - Palestra com psicólogo convidado. Então? Vamos ir?
15 - Amanda de Souza Aparecida Michel Ermezinda Paes Maria Torres Argon Monaliza Costa Virgínia Esteves 16 - Luciana Rosa Paulo de Oliveira
17 - Cita Moledo Mylene Guimarães Thiago Barros 19 - Daiane Guerra Enice Mariano 20 - Maria Aparecida Sales Maria Auxiliadora da Silva Maria Tavares 21 - Terezinha Sinezia 22 - Helena Tavares Martins
3579 7968 000175
15 - Santo Isidro de Madrid 16 - São Simão Stock 17 - São Pascoal Bailão 18 - São João I 19- Santo Ivo de Kermantin 20 - São Bernardino de Sena 21 - Santo André Bóbola 22 - Santa Rita de Cássia
Santa Rita de Cássia era filha única. Nasceu em maio do ano de 1381, nas montanhas em Roccaporena, perto de Cássia, região da Umbria, Itália. Era filha de Antônio Mancini e Amata Ferri, casal de muita oração e do qual todos gostavam. Não sabiam ler nem escrever, mas ensinaram à filha tudo sobre a fé em Jesus e Nossa Senhora. Eles contavam a ela também histórias de vida de muitos santos e santas, o que muito contribuiu para sua formação. Vida de Santa Rita de Cássia Santa Rita de Cássia queria ser religiosa, mas seus pais escolheram para ela um marido, como era costume na época. O marido escolhido foi Paolo Ferdinando. Não foi uma boa escolha, pois Paolo era um infiel no matrimônio e tinha o hábito de beber demais. Por causa dele, Santa Rita sofreu por 18 anos, período em que foi casada. O casal teve dois filhos. Durante o tempo de casada, Rita demonstrou muita paciência e resignação por tudo que sofreu. Mesmo sofrendo, ela nunca deixou de rezar pela conversão dele. Por fim, a mansidão e o amor de Rita transformaram aquele homem rude e bruto. Paolo se converteu e mudou sua vida conjugal de tal forma que as amigas de Rita e as mulheres da cidade vinham aconselhar-se com ela. Paolo, embora verdadeiramente convertido, tinha deixado um rastro de
violência e rixas entre alguns grupos da cidade. Assim, um dia ele saiu para trabalhar e não voltou para casa. Santa Rita de Cássia teve a certeza de que algo horrível tinha acontecido. No dia seguinte ele foi encontrado morto. Tinha sido assassinado. Seus dois filhos, que já eram jovens, juraram vingar a morte do pai. Santa Rita, então, pediu a Deus que não deixasse eles cometerem esse pecado mortal. Logo os dois ficaram muito doentes, de forma incurável. Antes que eles morressem, porém, Santa Rita ajudou os dois a se converterem, ao amor de Deus e ao perdão. A graça foi tão grande que os dois conseguiram perdoar o assassino do pai, e morreram. Parece estranho, mas a morte dos dois filhos de Santa Rita quebrou uma corrente de ódio e vingança que poderia durar anos, causando muito mais sofrimentos e mortes. Depois disso, Santa Rita de Cássia teve a certeza em seu coração de que os três estavam juntos no céu. Assim, tudo tinha valido a pena. Deus coloca Santa Rita de Cássia no convento Santa Rita, estando sozinha na vida, quis entrar para o convento das irmãs Agostinianas, obedecendo ao chamado que sentia desde menina. As irmãs, porém, estavam em duvida sobre sua vocação, visto que tinha sido casada, o marido fora assassinado e os dois filhos morreram de peste. Por tudo isso, elas não queriam aceitar Rita no convento. Então, numa noite, Santa Rita dormia, quando ouviu uma voz chamando: ‘Rita. Rita. Rita.’ Ela abriu a porta e estavam ali, São Francisco, São Nicolau e São João Batista. Eles pediram que ela os seguisse e depois de andarem pelas ruas , os sa ntos desapareceram e Rita sentiu um suave empurrão. Ela caiu em êxtase e, quando voltou a si, estava dentro do mosteiro, estando este com as portas trancadas. Então as freiras não lhe puderam negar a entrada. Rita viveu ali por quarenta anos. Milagres de Santa Rita de Cássia Em dúvida se vocação de Rita era verdadeira, a superiora mandou-a regar um pedaço de madeira seca que estava no jardim do convento. Ela deveria fazer
aquilo por um ano. Rita obedeceu com paciência e amor. Depois de um ano, para a surpresa de todos, mais um milagre aconteceu: o galho se transformou numa videira que dá uvas até hoje. Sofrimento de Cristo no corpo de Santa Rita de Cássia Orando aos pés da cruz Santa Rita de Cássia pediu a Jesus que pudesse sentir um pouco das dores que ele sentiu na sua crucificação. Então, um dos espinhos da coroa de Jesus cravou-se em sua cabeça e Santa Rita sentiu um pouco daquela dor terrível que Jesus passou. O espinho fez em Santa Rita uma grande ferida, de tal forma que ela tinha que ficar isolada de suas irmãs. Assim, ela fazia mais orações e jejuns para Deus. Santa Rita de Cássia ficou com a ferida por 15 anos. A chaga só foi curada quando Irmã Rita foi a Roma, no ano santo. Quando voltou ao mosteiro, porém, a ferida se abriu novamente. Morte de Santa Rita de Cássia No dia 22 de maio de 1457, o sino do convento começou a tocar sozinho. Santa Rita estava com 76 anos. Sua ferida cicatrizou-se e seu corpo começou a exalar um perfume de rosas. Uma freira chamada Catarina Mancini, que tinha um braço paralítico, ao abraçar Santa Rita de Cássia em seu leito de morte, ficou curada. No lugar da ferida apareceu uma mancha vermelha que exalava um perfume celestial que encantou a todos. Logo apareceu uma multidão para vê-la. Então, tiveram que levar seu corpo para a igreja e lá está até hoje, exalando suave perfume, que a todos impressiona. Devoção a Santa Rita de Cássia Santa Rita de Cássia foi beatifica no ano 1627, em Roma, pelo Papa Urbano Vlll. Sua canonização foi no ano de 1900, no dia 24 de maio, pelo Papa Leão Xlll e sua festa foi é comemorada no dia 22 de maio de todo ano. No nordeste do Brasil, na cidade de Santa Cruz, Rio Grande do Norte, ela é sua padroeira, inclusive lá está a maior estátua católica do mundo, com 56 metros de altura. Santa Rita é considerada a Madrinha dos sertões. Em Minas Gerais existe a Cidade de Cássia que Santa Rita também é a padroeira, e seu aniversário é no dia 22 de maio também.
Imagem de Santa Rita em Santa Cruz, RN, a maior imagem católica do mundo, com 56 m
Vamos compreender os símbolo da imagem de Santa Rita? O Crucifixo de Santa Rita Na imagem de Santa Rira, o crucifixo representa sua 'paixão' por Jesus. Ela meditava horas e horas a paixão de Cristo, o desprezo e os insultos que Ele sofreu no caminho do calvário carregando a cruz. Ela desejava ardentemente participar, ainda que levemente, das dores de Cristo crucificado. Ela ofereceu os 18 anos de convivência com o marido violento pela conversão dele e para participar dos sofrimentos de Cristo. Com 18 anos de casada e humilhada, a morte do marido depois de convertido e a morte dos dois filhos, Santa Rita carregou também a sua cruz com fé e grande amor.
A coroa de espinhos de Santa Rita A coroa de espinhos na imagem de Santa Rita ilustra uma das suas práticas. Uma das orações que ela fazia era a contemplação da Cruz de Cristo e seus sofrimentos, para a salvação da humanidade. Tamanha era a sua paixão, que um dia ela pediu que Jesus lhe permitisse sentir um pouco de suas dores. Então ela recebeu um dos estigmas da coroa de Cristo em sua testa. O estigma de Santa Rita O estigma na testa de Santa Rita representa o sofrimento partilhado com Jesus. Num profundo momento de oração, um espinho desprendeu-se da coroa de Jesus e perfurou sua testa. O estigma durou 15 anos, até sua morte. Abriu-se, então, uma ferida em sua testa, causando dores terríveis, como as que Jesus sentiu em sua crucificação. Santa Rita tinha que ficar isolada, longe das irmãs, devido ao cheiro causado pela ferida. Certa ocasião, durante uma visita que a irmã Rita fez a Roma, a chaga desapareceu completamente. Porém, ao voltar para o mosteiro, a ferida abriu-se novamente.
As rosas de Santa Rita
As rosas na imagem de Santa Rita simbolizam uma roseira que ela plantou no convento. Algumas imagens da santa estão ornadas com muitas rosas. Em 1417, Irmã Rita havia plantado uma roseira no jardim do convento. Durante um período em que ela esteve doente, as irmãs levaram algumas rosas a ela. O interessante, porém, é que as rosas haviam brotado milagrosamente, pois era inverno. Essa roseira continua dando rosas em todo inverno até os dias de hoje. As rosas simbolizam também a intercessão de santa Rita pela conversão dos pecadores e a bondade de seu coração.
O hábito de Santa Rita
O hábito na imagem de Santa Rita representa sua vida religiosa. O véu preto representa seus votos perpétuos de pobreza, castidade e obediência. A parte branca representa sua pureza de coração. O hábito de Santa Rita revela um milagre. Depois que ela ficou viúva e o Senhor levou seus dois filhos, a pedido dela, Santa Rita entrou para o convento das Irmãs Agostinianas de maneira milagrosa. As freiras, não queriam aceita-la, pois era
viúva e o marido tinha sido assassinado. Numa noite, porém, apareceram-lhe São Nicolau, São João Batista e São Francisco. Rita entrou em êxtase e, mesmo com as portas do convento fechadas, os santos a colocaram dentro do convento. As irmãs reconheceram a vontade de Deus e a aceitaram. Ela viveu por mais quarenta anos e foi uma religiosa santa, de vida exemplar. Por toda a sua história, ela é a santa dos casos impossíveis e desesperados.
Oração a Santa Rita de Cássia
'Ó Poderosa e Gloriosa Santa Rita de Cássia, eis, a vossos pés, uma alma desamparada que, necessitando de auxilio, a vós recorre com a doce esperança de ser atendida por vós que tem o título de Santa dos casos impossíveis e desesperados. Ó cara Santa, interessai-vos pela minha causa, intercedei junto a Deus para que me conceda a graça, de que tanto necessito, (fazer o pedido). Não permitais que tenha de me afastar de vossos pés sem ser atendido. Se houver em mim algum obstáculo que impeça de alcançar a graça que imploro, auxiliai-me para que o afaste. Envolvei o meu pedido em vossos preciosos méritos e apresentai-o a vosso celeste esposo, Jesus, em união com a vossa prece. Ó Santa Rita, eu ponho em vós toda a minha confiança. Por vosso intermédio, espero tranquilamente a graça que vos peço. Santa Rita, advogada dos impossíveis, rogai por nós.'
Pertencer a um grupo é algo que envolve e implica todo o ser da pessoa que deseja dar esse passo. Os ritos de iniciação acontecem quando o indivíduo é capaz de compreender as características do grupo do qual passará a fazer parte com plenos direitos, as quais deverão se tornar também suas. É assim também com as famílias religiosas: para que um/a jovem possa professar os votos em determinada congregação, é necessário longo tempo de formação, para que possa perceber se se identifica com o modo de ser e de agir daquele grupo. Com os seguidores de Jesus não é diferente. Há uma característica que nos define e deveria ser sinal inconfundível para todos os que se encontram conosco: o amor fraterno. Amor que vai muito além de qualquer sentimentalismo ou superficialidade e encontra sua plena realização no contato com o outro, especialmente com os mais necessitados. Diferentemente do que muitos pensam, o contrário do amor não é o ódio, mas a indiferença. Esta é palavra que os seguidores de Jesus deveriam conhecer somente por meio do dicionário. De fato, é uma contradição imaginar um cristão indiferente; alguém que, apesar de seguir aquele que foi crucificado por amor, se mostra incapaz de sentir a dor do próximo.
O que nos define, em primeiro lugar, não é nosso conjunto de doutrinas ou as regras que pautam nosso comportamento, mas o amor que expressamos em nossas ações e palavras. Não é necessário, certamente, forçar muito a mente para encontrarmos exemplos de pessoas que não conhecem muito da doutrina ou da moral cristã e são verdadeiras testemunhas do amor cristão. O contrário também é verdadeiro. As palavras de Jesus no Evangelho que ouvimos hoje são palavras de despedida, e todos sabemos que, quando devemos nos despedir de alguém, as últimas palavras são sempre as mais significativas e carregadas de emoção. Por isso Jesus fala do amor ao próximo nos últimos momentos seus com os discípulos. Aqui está em causa toda a coerência e a verdade do cristianismo. Se, em nossas comunidades, não conseguimos nos relacionar de forma amorosa e não somos testemunhas do amor cristão – o mesmo vivido e ensinado por Cristo – para aqueles que estão fora, então não podemos nos apresentar como cristãos. Afinal, a qual grupo pertencemos? Manoel Gomes, ssp - Paullus
“Como meu Pai me amou, assim também eu vos amei. Permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu guardei os mandamentos do meu Pai e permaneço no seu amor” (Jo 15,9-10). Deus quer permanecer em nós, Ele quer viver em nós. Deus é amor e onde Ele está? Onde o amor está vivendo? Podemos até dizer: “Eu não sei amar como é preciso. Eu não dou conta de amar como Deus ama”. É verdade que não damos conta, mas é por isso que precisamos que Ele esteja em nós. Estamos amando com o nosso esforço humano. E a graça é alargar, abrir, escancarar, rasgar o coração para que o amor de Deus esteja em nós, permaneça em nós. Não desista jamais do amor, não podemos desistir de amar uns aos outros. Sabe, muitas vezes, precisamos revisar a forma como estamos nos amando, porque é um amor que está exagerado, acima da dose; é um amor cego, doentio que está indo por vias que não são corretas. Estamos confundindo sentimentos negativos e errados com amor. Aqui se refere ao amor de Deus que está em nós, no qual devemos amar uns aos outros. E muitas vezes erramos pelos excessos e sabemos que provocam muitos males. Por exemplo, precisamos de água, mas o excesso nos leva a nos afogarmos. Então, pessoas que amam de forma excessiva, exagerada, de forma errada, podem estar sufocando, se afogando e, daqui a pouco, o amor que tinham até morre.
Então, ame na medida. O amor na medida certa é o amor de Deus, é o amor d'Ele permanecendo em nós e guiando todas as nossas formas de amar Existem aqueles que não amam nada ou amam muito pouco, amor sem compromisso, sem doação, amor que não nos leva a nos comprometermos, a nos doarmos uns aos outros. Então, é preciso elevar o grau do amor, pois o amor na medida certa é o amor de Deus, é o amor d'Ele permanecendo em nós e guiando todas as nossas formas de amar. Pais amem os seus filhos, filhos amem os seus pais; maridos amem as suas esposas, esposas amem seus maridos; amigos amem uns aos outros; irmãos se amem com amor fraterno. Igreja do Senhor, vivamos o amor como condição fundamental para a nossa vida, mas tirando os excessos. Deixemos que o amor de Deus esteja direcionando à nossa forma de amar. O que não se pode viver é um cristianismo sem amor. Às vezes, estamos semeando rancor, ódio, nos colocando uns contra os outros; não queremos mais ver a cara daquela pessoa; alimentamos um amor tão danoso. Amávamos estar com aquela pessoa o tempo inteiro, agora nem a suportamos mais. Houve um exagero de um lado e agora está havendo de outro extremo. É preciso que o amor de Deus esteja selado em nós, nos conduzindo e nos direcionando, porque sem amor Deus não perm anece em nós e n ão permanecemos n’Ele. Deus abençoe você! Padre Roger Araújo - Canção Nova
O que é crise? O Estado, os economistas, os políticos imersos em tantas crises buscam respostas para elas, tão fáceis de identificar e tão difíceis de solucionar. Não sabemos resolver as crises, sequer defini-las. Tudo se torna mais valioso quando estamos privados do essencial por muito tempo. O valor da crise é o que ela purifica (Nietzsche). Todas as crises da história não passam de antecipações da única crise imprescindível, da qual estamos certos desde que nascemos e que irrompe como horizonte último. A morte é a crise por excelência, a crise crucial. A morte decide tudo e tudo finda. Na morte, a verdade sobre a vida. Minha morte decide a minha vida e dá sua verdade: “Será possível que somente a morte seja verdade?” (Tostoi, Irmãos Karamazóv). Há em tantas mortes destes tempos algum sentido de redenção, de salvação? Diante dos fatos, podemos suportar o fardo de nossos atos? O mal nos destrói com uma lógica imutável. Sua lógica nos conduz ao mistério da iniquidade. O pior, no mal, é a lógica da vingança que bloqueia a verdade. O momento supremo do triunfo da lógica do mal é acusar quem suporta um mal universal: Deus. Como se isso restabelecesse a normalidade. Ao contrário, a lógica do mal despoja-nos do amor, nos leva ao nada. O nada que destrói a todos. Fausto, de Ghoethe, ao escolher perder sua alma para dominar o mundo, exerce a autoridade da morte e só triunfa pela
morte. É a lógica diabólica da necropolítica e da necroeconomia. Com elas, a tragédia tornou-se irrestrita. Ainda assim, continuamos crendo que tudo é possível e tem solução. De que saída está se falando? Voltar à normalidade das tragédias que já integram nossa paisagem? Esperamos por esta crise letal para descobrir o que realmente é importante em nossa vida? O ser que morre realiza um ato que o eterniza, e que o faz passar para a perenidade, quando suas ações o aproximam de Deus. Na morte, descobrimos que a realidade era apenas uma questão de amor. É irracional partir de um ponto de vista diferente do amor, quando a vida mostra que só o amor é essencial. O amor define o horizonte último da condição humana. Quem ama compreende melhor a realidade. A sua, a do outro, a do mundo. O amor não respeita a racionalidade das lógicas humanas, ele tem seu próprio rigor, dizia Santo Agostinho: “Por ventura, se diz que não deveis amar alguma coisa? De modo algum! Imóveis, mortos, abomináveis e miseráveis: eis o que seriamos se não amássemos. Então, muita atenção ao que é digno do teu amor!” O amor se dá entre o tempo humano e a eternidade que nos escapa. Não se trata de uma escolha, mas de algo anterior a qualquer vontade ou decisão. Amar não depende de ser, pois podemos amar tanto o que ainda não é como o que não é mais. É hora de despir o amor das representações e das pressuposições estabelecidas que transformam o outro em mero objeto casual. Esta é a crise crucial.
São tempos de amar sem ver. Quando é preciso ver para amar, então não é amor de verdade. Porque o amor sempre permanece, na presença e na ausência. Invertamos o ver para amar. Amar o ausente é amor sem retribuição. O cristão não precisa ver para amar. Mas precisa amar para ver. Quem ama de verdade saboreia algo de eternidade no tempo, o amor de Deus, a quem não se vê.
Crucial vem de cruz. Só o amor que tudo suporta (1Cor 13,7) pode fazer ver o abandono do Amor na figura da humanidade. O amor é predicado de Deus (1Jo 4,8), da humanidade ele é mandamento: Amai-vos! Amamos porque Deus nos amou primeiro. O Amor se dá ao mundo amando até o fim. O que, se não o Amor, mais se expôs aos absurdos da humanidade? Este Amor rejeitado provoca uma crise de identidade em nós, que exige uma decisão diante não só da própria morte, mas da morte do outro. Afinal, para que o amor? Para existir para sempre, o amor nos abre as portas da eternidade. “Tu inicias tua história com o início do amor e acabas junto a um túmulo. Mas aquela eterna história de amor iniciou muito antes. Iniciou com teu início, quando passaste a existir, saindo do nada. E tanto é verdade que não voltarás ao nada, como é verdade que tua história não acabará no túmulo” (Kierkegaard).
A verdade a qual o amor nos conduz é a que me dá a conhecer não só a Deus, mas a mim mesmo. “Agora vemos por enigma, como em espelho, mas então veremos face a face; então, conhecerei plenamente, da mesma forma como sou plenamente conhecido” (1Cor 13,12). Que nestes tempos sombrios “permaneçam estas três coisas: a fé, a esperança e o amor; mas a maior de todas é o amor” (1Cor 13,13). Pode-se perder a fé e até mesmo a esperança. Mas jamais o amor. Quer ser alguém na vida? Ame! Porque, “sem amor eu nada seria” (1Cor 13, 2). “É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã” (Renato Russo). Que a Semana Santa aumente em nós o amor. Élio Gasda - Dom Total
Estimados irmãos e irmãs, bom dia! Hoje falaremos de Judite, uma heroína bíblica. A conclusão do livro que tem o seu nome - ouvimos um trecho do mesmo - resume a última parte da vida desta mulher, que defendeu Israel contra os seus inimigos. Judite é uma jovem e virtuosa viúva judia que, graças à sua fé, à sua beleza e à sua astúcia, salva a cidade de Betúlia e o povo de Judá, contra o cerco de Holofernes, general de Nabucodonosor, rei da Assíria, inimigo prepotente e insolente de Deus. E assim, com o seu modo astuto de agir, é capaz de degolar o ditador que estava contra o país. Aquela mulher era corajosa, mas tinha fé. Depois da grande aventura que a vê protagonista, Judite volta a viver na sua cidade, Betúlia, onde vive uma boa velhice, até 105 anos. Tinha chegado para ela o tempo da velhice como chega para muitas pessoas: às vezes, depois de uma intensa vida de trabalho, por vezes após uma existência aventurosa, ou de grande dedicação. O heroísmo não é apenas o dos grandes acontecimentos sob as luzes da ribalta, por exemplo aquele de Judite de ter matado o ditador: mas com frequência o heroísmo encontra-se na tenacidade do amor derramado numa família difícil e a favor de uma comunidade ameaçada.
Judite viveu até mais de cem anos, uma bênção particular. Mas hoje não é raro viver ainda tantos anos depois da reforma. Como interpretar este tempo, como fazer frutificar este tempo que temos à disposição? Vou para a reforma hoje, e serão muitos anos, e o que posso fazer, nesses anos, como posso crescer – a idade cresce sozinha – mas como posso crescer em autoridade, em santidade, em sabedoria? Para muitos, a perspetiva da reforma coincide com um merecido e desejado descanso de atividades exigentes e cansativas. Mas também acontece que o fim do trabalho represente uma fonte de preocupação e seja esperado com uma certa inquietação: “O que farei agora, que a minha vida se esvaziará daquilo que a preencheu durante tanto tempo?”: esta é a pergunta. O trabalho diário significa também um conjunto de relações, a satisfação de ganhar a vida, a experiência de desempenhar um papel, uma merecida consideração, um tempo repleto, que vai além do simples horário de trabalho. Claro que há o compromisso, alegre e cansativo, de cuidar dos netos, e hoje os avós desempenham um papel muito importante na família para ajudar a criar os netos; mas sabemos que hoje em dia nascem cada vez menos filhos, e os pais estão frequentemente mais distantes, mais sujeitos a deslocações, com situações de trabalho e de habitação não favoráveis.
Uma família com bastante filhos, algo normal na década de 60
Em nossos tempos, a família é pequena (a média é de 1,9 filhos por mulher) e, por conta das dificuldades econômicas, os avós terminam por ajudar nos cuidados dos netos
Às vezes também mais relutantes em confiar aos avós espaços de educação, e só lhes concedem aqueles estritamente ligados à necessidade de assistência. Mas alguém me dizia, quase sorrindo com ironia: “Hoje, os avós, nesta situação socioeconómica, tornaram-se mais importantes, porque possuem a pensão”. Há novas exigências, até no âmbito das relações educativas e parentais, que requerem a reformulação da aliança tradicional entre as gerações. Mas, perguntemo-nos, será que fazemos este esforço de “reformulação”? Ou será que simplesmente sofremos a inércia das condições materiais e económicas? Com efeito, a coexistência das gerações prolonga-se. Procuramos, todos juntos, torná-las mais humanas, mais carinhosas, mais justas, nas novas condições das sociedades modernas? Para os avós, uma parte importante da sua vocação é ajudar os filhos na educação das crianças. Os pequeninos aprendem a força da ternura e o respeito pela fragilidade: lições insubstituíveis que, com os avós, são mais fáceis de transmitir e de receber. Os avós, por sua vez, aprendem que a ternura e a fragilidade não são apenas sinais de declínio: para os jovens, constituem passagens que humanizam o futuro. Judite fica viúva cedo e não teve filhos, mas na velhice pode viver um tempo de plenitude e serenidade, consciente de ter vivido até ao fundo a missão que o Senhor lhe confiara. Para ela é o tempo de deixara boa herança da sabedoria, da ternura, dos dons à família e à
comunidade: uma herança de bem e não só de bens. Quando se pensa em herança, às vezes pensamos nos bens, e não no bem que se pratica na velhice e que foi semeado, aquele bem que é a maior herança que podemos deixar. Precisamente na sua velhice, Judite “concedeu a liberdade à sua serva preferida”. Isto é sinal de um olhar atento e humano em relação a quem lhe esteve próximo. Esta serva acompanhou-a no momento daquela aventura para derrotar o ditador e degolá-lo. Na velhice, perde-se um pouco da vista, mas o olhar interior torna-se mais penetrante: vê-se com o coração. Torna-se capaz de ver coisas que antes passavam despercebidas. Os idosos sabem olhar e sabem ver… É assim: o Senhor não confia os seus talentos apenas aos jovens e aos fortes: tem talentos para todos, à medida de cada um, também para os idosos. A vida das nossas comunidades deve saber desfrutar dos talentos e carismas de tantos idosos que no registo civil já estão reformados, mas que são uma riqueza a valorizar. Isto requer, da parte dos próprios idosos, uma atenção criativa, uma atenção nova, uma disponibilidade generosa. As antigas habilidades da vida a t i v a p er d e m a s ua pa rt e d e constrangimento, tornando-se recursos de doação: ensinar, aconselhar, construir, cuidar, ouvir... De preferência, em benefício dos mais desfavorecidos, que não podem dar-se ao luxo de alguma aprendizagem ou que são abandonados à sua solidão.
Judite libertou a sua serva, enchendo todos de atenções. Como jovem, conquistou a estima da comunidade com a sua coragem. Na velhice, mereceu-a pela ternura com que enriqueceu a sua liberdade e afetos. Judite não é uma reformada que vive melancolicamente o seu vazio: é uma idosa apaixonada que preenche com dons o tempo que Deus lhe concede. Recomendo-vos: pegai, um destes dias, a Bíblia e abri o Livro de Judite: é pequenino, lê-se facilmente, são 10 páginas, não mais. Lede esta história de uma mulher corajosa que acaba assim, com ternura, com generosidade, uma mulher à altura. Assim gostaria que fossem as nossas avós. Todas assim: corajosas, sábias e que nos deixem a herança não de dinheiro, mas a herança da sabedoria, semeada nos seus netos.
Saudações: A minha saudação de boas-vindas aos peregrinos de língua portuguesa. Ao acolher-vos, o meu pensamento dirige-se também a quantos nestes dias rumam ao Santuário de Fátima, levando a Nossa Senhora as alegrias e as preocupações dos seus corações. Unidos a estes nossos irmãos, também nós confiamos o ardente desejo de paz no mundo à Virgem Maria, que a todos envolve com seu olhar materno. Que a bênção do Senhor sempre vos acompanhe!
Resumo da catequese do Santo Padre: Hoje temos diante dos olhos Judite, uma heroína judia, que, na última parte da sua vida, se retirou para um a propriedade que possuía na cidade de Betúlia. Dir-se-ia que tinha chegado, para ela, a hora de se aposentar. Para muitos, esse momento é desejado, porque significa um descanso merecido. Porém, acontece também que o fim do trabalho origina preocupação e apreensão, porque afeta as relações construídas, altera a função exercida na sociedade com o reconhecimento que lhe pertence, toca a satisfação de ganhar a vida. Claro que surge uma maior disponibilidade para a tarefa alegre e exigente de cuidar dos netos, transmitindo-lhes a força da ternura e o respeito pela fragilidade, mas nem sempre as circunstâncias o favorecem. Judite, por exemplo, ficou viúva muito cedo e não tinha filhos, mas isso não foi impedimento para viver a velhice em plenitude e com serenidade, correspondendo inteiramente ao chamamento e à missão que o Senhor lhe confiou. Judite não é uma aposentada que vive melancolicamente: é uma idosa apaixonada que enche de beleza o tempo que Deus lhe dá. Aproveitou a velhice para ir deixando sabedoria e ternura à família e à comunidade: uma herança de bem e não apenas uma herança de bens. Inclusive, Judite libertou a sua escrava, o que simboliza o seu olhar atento e humano. Quando se envelhece, o olhar interior torna-se capaz de ver coisas que antes escapavam. Que as nossas comunidades não desperdicem os dons de tantos idosos! Papa Francisco Audiência Geral Praça São Pedro Quarta-feira, 11 de maio de 2022
ESPAÇO DAS CRIANÇAS UM NOVO MANDAMENTO ELE DEU PARA QUE NÃO SE PERDESSE UM DOS SEUS SE ALGUÉM O AMA DE CORAÇÃO COMO ENTÃO NÃO AMAR O IRMÃO? DEUS É INVISÍVEL E O AMAMOS E O PRÓXIMO É VISÍVEL E DESPREZAMOS? (SCFJ)
PENSE E RESPONDA O QUE JESUS DISSE AOS DISCÍPULOS, SOBRE O AMOR? O QUE É AMAR? QUAL É O DESTINO DOS QUE SABEM REALMENTE AMAR? POR QUE ELE DISSE ISSO AOS DISCÍPULOS?
VAMOS PINTAR?
DECIFRE A MENSAGEM A
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A B C D E F G HIJ K L M N O P Q R S T U V W XY Z
O AMOR SABE SER PACIENTE
SEGUIR O EXEMPLO Somos todos irmãos, diante de Jesus. Uma vez separados pelo pecado, Ele nos pede que voltemos à união. E esta união só acontece através do amor. Encontrem os 7 erros.
APRENDENDO COM O YOUCAT
(Catecismo para crianças)
O verdadeiro poder de Deus é o amor.
A vivência do mandamento do amor nos identifica como discípulos e discípulas de Jesus, que revelou seu amor, de modo concreto, no encontro com os oprimidos e pecadores, com os doentes e sofredores, com os pobres e excluídos. Esta Eucaristia nos anime a permanecer firmes na fé e nos ensinamentos do Senhor e nos conceda a graça de crescer, a cada dia, no amor que ele nos chama a viver.
IGREJA MATRIZ DE NOSSA SENHORA DA GLÓRIA
LARGO DO MACHADO - RIO DE JANEIRO - RJ
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