Paróquia Nossa Senhora da Luz
Boletim Informativo Paroquial
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ANO XIV - Edição 215
Rio de Janeiro, outubro de 2015
NOSSA SENHORA APARECIDA - PADROEIRA DO BRASIL CUBRA-NOS COM SEU MANTO DE AMOR! T
erra de Vera Cruz, Terra Santa Cruz, o nosso amado Brasil já foi batizado com o sinal de Cristo no nome e em seu solo cravada a Cruz de Cristo. Desde quando os portugueses descobriram o Brasil, ele já foi abençoado por Deus. Sendo esta uma nação nova, receberam dos portugueses todos os ensinamentos necessários para ressurgir como NAÇÃO, dentre as demais, foi primeiro catequizado. E, Nossa Mãe Santíssima que está sempre ao lado de Seu Filho Jesus, também veio fazer em nós morada, quando os portugueses abençoaram o Brasil, na primeira Santa Missa. Mas, o que significa ser Padroeira, se Ela já é Nossa Mãe e, por isso, cuida de nós? Significa que Maria veio nos visitar porque queria especialmente cuidar dos brasileiros, tão necessitados de Suas graças, quando foi encontrada pelos pescadores Domingos Garcia, João Alves e Filipe Pedroso, que rezavam a fim de que a Virgem Maria os ajudasse, no Rio Paraíba. Como retribuir tamanho carinho d'Ela para conosco? É muito fácil! É só fazer o que Nossa Mãe nos pede, que se reúne em um só desejo: seguir Seu Filho Jesus.
E o que Jesus quer de nós? Ele deseja muito que testemunhemos o Seu Grande Amor por nós revertido para nossa salvação. E, neste mês propriamente dito, é o Mês das Missões. Maria que foi a primeira Missionária de Seu filho, aceitando a Missão que Deus Lhe confiou, para que concebesse o Salvador – Jesus Cristo. Missão essa que cumpriu sublimamente – em meio às alegrias e sofrimentos de Sua Santíssima Maternidade -, manteve-se fiel aos desígnios de Deus sempre. Mãe Aparecida, vem nos
ajudar em nossa Missão de propagar a Boa-Nova de Seu Filho, suavizar as pedras do nosso caminho, dandonos força e coragem, fazendo-nos suportar todas as tribulações. Enfim, Mãe, cubra-nos com Seu manto de amor, guarda-nos na paz desse olhar e acalma o nosso coração. E à Nação Brasileira fazei prosperar, para que ao seu povo não falte do que se alimentar, nem de onde morar, nem de saúde providenciar e nem de fé para nos animar! Salve Maria! Gabrielle Martins Donata Saraceno
Cidadão: Papa Simplifica Processo De Nulidade Matrimonial.
Orientação: O Que Os Outros Santos Falam De Nossa Senhora.
Formação: Lectio Divino - Uma Metodologia Que Ajuda Na Intimidade Da Leitura Da Bíblia.
Ora Da Verdade: Dengue, Chikungunya E Zika: Prevenção Começa Agora.
Pastoral: Crianças – O Nosso Futuro.
Reflexão: As Santas De Jesus.
O PAPA FRANCISCO E A MISSÃO DA IGREJA N
o mês de outubro, a Igreja no Brasil, nos convida a rezar, refletir e agir de maneira mais intensa pela missão. Está na essência do ser Igreja o ato de viver uma missão compartilhada com os demais discípulos. Não vivemos para nós mesmos e a missão não é nossa. Vivemos para Cristo e deixamos que ele continue sua missão em nós. O Papa Francisco tem indicado sua forma de conduzir a missão da Igreja. Alguns dos seus pronunciamentos são muito impactantes. “Uma Igreja pobre para os pobres” e ainda “não basta sermos acolhedores, de portas abertas, temos que sair, ir ao encontro dos irmãos”. Muito desafiador! Ainda, complementa o papa, sobre a ação da Igreja diante das pessoas: “Vejo com clareza que aquilo de que a Igreja mais precisa hoje é a capacidade de curar as feridas e de aquecer o coração dos fiéis, a proximidade. Vejo a Igreja como um hospital de campanha depois de uma batalha. É inútil perguntar a um ferido grave se tem o colesterol ou o açúcar altos. Devem curar-se as suas feridas.
Depois podemos falar de tudo o resto. Curar as feridas, curar as feridas... E é necessário começar de baixo. A Igreja por vezes encerrou-se em pequenas coisas, em pequenos preceitos. O mais importante, no entanto, é o primeiro anúncio: “Jesus Cristo salvou-te”. E os ministros da Igreja devem ser, acima de tudo, ministros de misericórdia” De maneira geral sabemos que na revelação bíblica, a missão está intimamente relacionada à história da salvação, ao desejo de Deus de "que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade." (ITm 2,4) Por isso a missão está ligada ao envio: "Ide, fazei discípulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, ensinando-os a observar tudo quanto vos mandei." (Mt 28,19-20) Esse envio justifica e motiva a missão da comunidade cristã. O motivo primordial da missão é, e sempre será, o mandato missionário que Jesus Cristo deu aos apóstolos e aos discípulos no termo de sua existência
SERVIÇO PAROQUIAL • Pároco: Pe. Alexandre Moro • Diácono: Sérgio Murilo • Expediente Paroquial / Secretaria: de segunda a sexta, de 8h às 12h e das 13h às 18h, exceto às terças-feiras - folga paroquial. Aos sábados, de 8h às 12h. Aos domingos, de 8h às 12h, exceto 2º Domingo (folga) • Batismo: - 1º Domingo (04/10) – INSCRIÇÕES – das 9h às 12h - 2ª Domingo (11/10) – 1ª PALESTRA - das 16h às 17h30 - 3º Domingo (18/10) – 2ª PALESTRA - das 16 às 17h30 - 4º Domingo (24/10) – CELEBRAÇÃO DO BATISMO – às 10h • Confissões: agendar na secretaria • Matrimônio: Tratar 2 meses antes - Documentos: Certidão de Batismo e de Nascimento dos Noivos - Exigência: Encontro de Preparação para Vida Matrimonial (EPVM) • Missas Dominicais: 7h30, 10h e 18h • Missa da Esperança: Toda segunda-feira, às 18h • Missa Quarta-feira: às 18h • Missa da Saúde: Toda sexta-feira, às 18h, exceto na 1ª sexta-feira, que é às 8h • Missa da Luz (Cura e Libertação): Todo 2º sábado de cada mês, às 16h • Missa ou Celebração da Palavra: Todo sábado no Bairro Carioca, às 16h ATIVIDADES PASTORAIS • Apostolado de Oração - Missa toda 1ª sexta-feira de cada mês, às 8h - Hora Santa 1ª quinta-feira de cada mês, às 17h • Catecumenato - Encontro aos domingos, às 8h • Catequese - Encontro aos domingos, às 8h30 - Missa todos os domingos, às 10h • Congregação Mariana - Reunião todo 2º sábado do mês, às 15h
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terrena. É um ato de obediência fundamental que a Igreja deve prestar, até o fim da história, à vontade de seu autor. Por isso a Igreja procurou sempre tomar consciência de sua natureza evangelizadora. Não é suficiente perceber a necessidade da missão, mas é fundamental tomar consciência de que toda a Igreja, e nela cada batizado ou batizada, é o sujeito da missão. Fica, pois, muito claro que toda a Igreja é por sua natureza missionária. Os cristãos não podem permanecer passivos, reduzindo, muitas vezes, sua pertença eclesial a momentos rituais. É preciso colocar toda a Igreja em "estado permanente de missão". A Igreja é toda missionária em seus membros que agem de diversos modos, de acordo com a multiplicidade e a variedade dos carismas e dons. É em cada um de seus membros que a comunidade cristã coloca-se a serviço da evangelização e é enviada para pregar o Evangelho a toda criatura
Pe. Alexandre Moro
• Conselho Pastoral - Última sexta-feira do mês, alternando de dois em dois meses ou em caso extraordinário, às 20h • Domingo da Caridade (oferta de alimentos) - 2º domingo de cada mês em todas as Missas • Grupo de Oração / Renovação Carismática Católica - Reunião toda quarta-feira, às 19h30 • Hora do Terço - Segunda-feira: Terço dos Homens, às 19h - Quarta-feira: Terço das Mães, às 17h30 • Legião de Maria - Missa em honra a Nossa Senhora da Luz todo dia 08 de cada mês - Reunião toda quarta-feira, das 15h às 17h • Pastoral da Criança - Reunião no último sábado de cada mês, das 9h às 11h • Pastoral da Comunicação - Reunião toda 1ª segunda-feira de cada mês, às 20h • Pastoral do Dízimo - Missa todo 2º domingo, às 7h30, 10h e 18h • Pastoral Familiar - Missa pelas Famílias: todo 3º domingo, às 10h - Reunião toda 2ª segunda-feira do mês, às 20h • Pastoral Litúrgica - Reunião todo 4º Domingo do mês, às 16h • Pastoral da Sobriedade - Reunião toda segunda-feira, às 19h30 • Vicentinos - Reunião toda quinta-feira, às 18h SERVIÇO SOCIAL • Advogado - Toda sexta-feira, a partir das 9h e todo Sábado, a partir das 10h (marcar hora na secretaria da paróquia) • Obras Sociais - Distribuição de sacolas de alimentos para famílias cadastradas e assistidas pela paróquia. • Cantinho da Luz - Acolhe, durante a Missa das 10h, crianças de 2 a 6 anos.
Rio de Janeiro, outubro de 2015
PAPA SIMPLIFICA PROCESSO DE NULIDADE MATRIMONIAL F
avorecer "não a nulidade dos matrimónios, mas a rapidez dos processos" – é este o pilar das duas Cartas “Motu Proprio” do Papa Francisco, intituladas “Mitis Iudex Dominus Iesus” e “Mitis et Misericors Iesus”, divulgadas no dia 8 de setembro, sobre a reforma do processo canônico para as causas de declaração de nulidade no Código de Direito canônico e no Código dos Cânones das Igrejas Orientais. As normas entrarão em vigor em oito de dezembro, início do Jubileu Extraordinário da Misericórdia. É a preocupação pela salvação das almas - escreve o Papa - que levou o Sucessor de Pedro "a oferecer aos bispos este documento de reforma" sobre as causas de nulidade do matrimônio. Francisco, na esteira dos seus Antecessores e dando continuidade à obra iniciada antes do Sínodo Extraordinário sobre a Família no ano passado, com a criação de uma Comissão de estudo sobre esta matéria, reitera que o matrimónio é "fundamento e origem da família cristã" e que a finalidade do documento não é favorecer a "nulidade dos matrimónios, mas a rapidez dos processos”. E isto também porque "pelo enorme número de fiéis - escreve o Papa que, embora desejem pacificar a sua consciência, são muitas vezes desviados das estruturas jurídicas da Igreja por causa da distância física ou moral". Portanto, "processos mais rápidos e acessíveis", tal como foi também solicitado no recente Sínodo sobre a Família, explica Francisco, para evitar que "o coração dos fiéis que aguardam o esclarecimento do próprio estado não seja por muito tempo oprimido pelas trevas da dúvida”. As causas de nulidade continuam "a ser tratadas por via judiciária, e não administrativa" para "tutelar ao máximo a verdade do sagrado vínculo". Para a rapidez, passa-se a apenas uma única sentença em favor da nulidade executiva, e, portanto, já não mais uma dupla decisão favorável. Entre as causas de nulidade está também a
"falta de fé que pode levar à simulação do consenso ou o erro que determina a vontade". O Bispo diocesano é Juiz na sua Igreja particular, e ele deve estabelecer um Tribunal, daí a necessidade de que tanto "nas grandes dioceses como nas pequenas", o bispo não deixe completamente delegada aos secretariados da cúria a função judiciária em matéria matrimonial. Para além do processo documental atualmente em vigor, prevê-se também um processo mais breve "nos casos em que a acusada nulidade do matrimônio é apoiada por argumentos particularmente evidentes". Para tutelar o princípio da indissolubilidade do matrimônio, perante o rito abreviado, será Juiz o próprio Bispo, que é "garantidor da unidade católica na fé e na disciplina”. É restaurado o apelo à sede metropolitana como "sinal distintivo da sinodalidade na Igreja". Francisco dirige-se também às Conferências Episcopais, que "devem ser, sobretudo, impulsionadas pelo zelo apostólico de alcançar os fiéis dispersos" e devem respeitar "o direito de os Bispos organizarem o poder judicial na própria Igreja particular”. É reafirmada a gratuidade dos procedimentos "para que - escreve o Papa a Igreja, mostrando-se aos fiéis como mãe generosa, numa matéria assim tão estreitamente ligada à salvação das almas, manifeste o amor gratuito de Cristo pelo qual todos fomos salvos". Permanece o recurso ao Tribunal da Sé Apostólica, ou seja, da Rota Romana, "respeitando um princípio jurídico muito antigo, para deste modo ser reforçado o vínculo entre a Sé de Pedro e as Igrejas particulares”. Na Sala de Imprensa do Vaticano, durante a apresentação dos dois documentos jurídicos, foi retomado e sublinhado o desafio da brevidade, perante causas que hoje duram até por dez anos. Foi também esclarecido que a reforma não será retroativa e entrará em vigor em oito de dezembro próximo. Dom
Pio Vito Pinto, decano da Rota Romana e presidente da Comissão Especial para a Reforma do processo matrimonial canônico, reiterou ulteriormente a centralidade do papel do bispo: “O Papa investe de confiança os Bispos. Nunca nenhum Papa celebrou dois Sínodos no intervalo de um ano: a reforma centra-se no bispo diocesano e pede uma abertura honesta, não apenas como alma, mas também como mente e coração para a massa dos pobres. Quando o Papa repete que a Igreja deve abrir-se aos pobres que são as periferias, ele entendeu e entende falar, como bem sabeis, também da massa dos divorciados que são uma categoria de pobres”. O Cardeal Francesco Coccopalmerio, presidente do Pontifício Conselho para os Textos Legislativos e membro da Comissão Especial, ressaltou o âmbito operacional do Motu Proprio: "Tratase de um processo que leva à declaração da nulidade, que leva, por outras palavras, em primeiro lugar a ver se um matrimônio é nulo e, em seguida, em caso afirmativo, a declarar a nulidade. Não se trata, portanto, de um processo que conduza à anulação do matrimônio. As razões que determinam a nulidade do matrimônio são múltiplas. Notemos bem que se trata de constatar, e não de inventar a possível existência de qualquer motivo de nulidade. O processo de nulidade do matrimónio é, por outras palavras, um processo "pro rei veritate” (a busca da verdade). Por seu lado, Dom Dimitrios Salachas, Exarca Apostólico de Atenas para os católicos gregos de rito bizantino e membro da Comissão Especial, explicando a importância da colegialidade sinodal em apoio ao Bispo, quis sublinhar a espera e a beleza dos dois Motu Proprio que "mostram" como a Igreja respira com dois pulmões, porque "a legislação latina e a legislação oriental têm igual dignidade": "Uma única fé - observou ele - mas diferentes disciplinas”. (fonte: site do Vaticano-IT)
Marcos Toledo e Ana Raquel Selvaggi
O QUE OS OUTROS SANTOS FALAM DE NOSSA SENHORA S anto Afonso Maria de Ligório: “Senhora amabilíssima, Senhora sublimíssima, Senhora graciosíssima, volvei vosso olhar para um pobre pecador”. Santo Antonino: ”Se Maria é por nós quem será contra nós?”. S. João Paulo II: “Ao pedir ao discípulo predileto que tratasse Maria Santíssima como sua Mãe, Jesus instituiu o culto mariano.”. Santo Agostinho: “Tudo quanto pudermos dizer em louvor de Maria Santíssima é pouco em relação ao que merece por sua dignidade de Mãe de Deus.”.
Jornal Ora da Ação
Santo Afonso: ”É impossível que se condene um devoto de Maria Santíssima que fielmente a obsequia e a Ela se recomenda.”. São João Maria Vianney: “Quando as nossas mãos tocam uma substância aromática, perfumam tudo o que tocam. Façamos passar as nossas orações pelas mãos da Santíssima Virgem Maria. Ela as perfumará.”. Santa Rosa de Lima: “O Santo Rosário contém todo o mérito da oração vocal e toda a virtude da oração mental.”. Santa Teresa de Jesus: “No Santo Rosário encontrei os atrativos
mais doces, mais suaves, mais eficazes e mais poderosos para me unir a Deus.”. São Tomás de Aquino: “A Bemaventurada Virgem Maria é o modelo e o exemplo de todas as virtudes.”. São João Bosco: “Sê devoto de Maria Santíssima e serás certamente feliz.”. São João Damasceno: “Deus só concede a graça da devoção à Maria Santíssima, àqueles que quer salvar.”. São João Bosco: “Quem confia em Maria Santíssima jamais será iludido”.
Paulo Cesar e Uiara
Rio de Janeiro, outubro de 2015
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Valério Motta De 30 de agosto a 7 de setembro, aconteceu a tradicional e sempre muito esperada Novena de Nossa Senhora da Luz. Foram nove dias de muitas bênçãos alcançadas, através da ação do Espírito Santo, que se fez presente pelas homilias e orações do diácono e de cada um dos nove padres que nela estiveram presentes. No dia 8 de setembro, dia da Padroeira, encerramos as festividades com uma Missa Solene, presidida pelo Bispo auxiliar Dom Paulo César, que ao final, assistiu à coroação da imagem de Nossa Senhora da Luz, que, este ano contou com a participação de cinco paroquianas, trajadas com lindas e diferentes vestes referentes a diversos títulos de Nossa Senhora.
No dia 20 de setembro, aconteceu mais um Encontro de Casais de Segunda União. A cada ano, mais casais percebem que a Igreja Católica, também está aberta e acolhedora aos casais que resolveram recomeçar a sua vida conjugal, em uma segunda união. Na foto, vemos os casais que participaram do Encontro, os que serviram a esses casais e o Pe. José Paulo Barbosa que proferiu a esclarecedora palestra sobre nulidade matrimonial.
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Jornal Ora da Ação
Em menos de um mês, nossa comunidade perdeu dois grandes paroquianos. No dia 18 de agosto de 2015, o Sr. Délio, na foto à esquerda, e, no dia 14 de setembro, o Sr. José Dirceu, na foto à direita. Ambos foram sempre muito ativos em nossa paróquia. Queremos deixar aqui os nossos agradecimentos aos seus familiares, por toda dedicação que tiveram, enquanto estavam emprestados por Deus, aqui entre nós.
Rio de Janeiro, outubro de 2015
A DEVOÇÃO À SANTÍSSIMA VIRGEM (II) “NO FINAL MEU CORAÇÃO IMACULADO TRIUNFARÁ”
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olto-me, aqui, um momento, para vós, ó Jesus, a fim de queixar-me amorosamente à vossa divina majestade, de que a maior parte dos cristãos, mesmo os mais instruídos desconhecem a ligação imprescindível que existe entre vós e vossa Mãe Santíssima. Vós, Senhor, estais presente com Maria, e Maria sempre convosco, nem pode estar sem vós; doutro modo, ela deixaria de ser o que é; e de tal maneira está ela transformada em vós pela graça, que já não vive, já não existe; sois vós, meu Jesus, que viveis e reinais n'Ela, mais perfeitamente que em todos os anjos e bem-aventurados. Ah! Se conhecêssemos a glória e o amor que recebeis nesta admirável criatura, bem diferentes seriam os nossos sentimentos a respeito de vós e dela. Maria está tão intimamente unida a vós que mais fácil seria separa do sol a luz, e do fogo o calor; digo mais: com mais facilidade se separariam de vós os anjos e os santos que a divina Mãe, pois que ela vos ama com mais ardor e vos glorifica com mais perfeição que todas as vossas outras criaturas juntas. Depois disso, meu amável Mestre, não é triste e lamentável ver a ignorância e as trevas em que jazem tantos homens na terra, a respeito de Vossa Mãe Santíssima? Não falo dos idólatras e pagãos, que, não vos conhecendo, também não se importam de conhecê-La; nem falo dos hereges e cismáticos, que não têm a peito ser devotos de vossa Mãe Santíssima, a não ser de um modo especulativo, seco, estéril e indiferente. Estes senhores raras vezes falam de Maria e da devoção que se lhe deve ter, porque,
dizem, receiam que se abuse dessa devoção e que se vos ofenda, honrando excessivamente vossa Mão Santíssima. Se veem ou ouvem algum devotos da Santíssima Virgem falar muitas vezes, de um modo terno, forte e persuasivo, da devoção a esta boa Mãe, como de um meio seguro e sem ilusão, dum caminho curto e sem perigo, duma via imaculada e sem imperfeição, e dum segredo maravilhoso para chegar a vós e vos amar perfeitamente, clamam contra ele e lhe apresentam mil razões falsas, para provarlhes que não é necessário falar tanto a respeito da Santíssima Virgem, que há muito abuso nesta devoção, que é preciso empenhar-se em destruir, e aplicar-se em falar sobre vós em vez de favorecer a devoção à Virgem Maria, a quem o povo já ama suficientemente. Às vezes, metem-se a falar da devoção à vossa Mãe Santíssima, não, porém, para assentá-la e propagá-la, e, sim, para destruir os abusos que dela se fazem. Estes senhores são, no entanto, desprovidos de piedade, e não têm por vós sincera devoção, pois que não a têm a Maria. Consideram o rosário, o escapulário, o terço, como devoções de mulheres, próprias de ignorantes, sem as quais não se pode obter muito bem a salvação. E se lhe cai nas mãos algum devoto da Virgem Santíssima, que recita o seu terço ou pratica qualquer outra devoção Mariana, mudam-lhe, em pouco tempo, o espírito e o coração: em lugar do terço, lhe aconselham recitar os sete salmos; em vez da devoção à Santíssima
Virgem aconselham a devoção a Jesus Cristo. Ó meu amável Jesus, terá essa gente o vosso espírito? Será possível que vos agradem, agindo desse modo? Poderá alguém agradar-vos sem fazer os esforços para agradar a Maria, por medo de vos desagradar? A devoção à vossa Mãe impede a vossa? Atribuir-se-á ela as honras que lhe damos? Formará ela um partido diferente do vosso? É ela, acaso, uma estrangeira sem a menor ligação convosco? É desagravar-vos quere agradecer-lhe? Separamo-nos, talvez, ou nos afastamos do vosso amor, se nos damos a ela e a amamos? Entretanto, meu amado Mestre, a maior parte dos sábios, em castigo de seu orgulho, não se afastariam mais da devoção à Santíssima Virgem, nem a olhariam com mais indiferença, se tudo o que acabo de dizer fosse verdade. Guardai-me, Senhor, guardai-me de seus sentimentos e de suas práticas, e dai-me uma parte dos sentimentos de reconhecimento, de estima, de respeito e amor, que tendes para com a vossa Mãe Santíssima, a fim de que eu vos ame e glorifique na medida em que vos imitar e mais de perto vos seguir. Concedei-me a graça de louvar dignamente vossa Mãe Santíssima, como se nada fosse o que, até aqui, disse em sua honra. A despeito de todos os seus inimigos, que são os vossos, e que eu lhes repita com os santos: “Não presuma receber a graça de Deus. Quem ofende sua Mãe Santíssima”.
(Fonte: São Luís Maria Grignion de Monfort – Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, Ed. Vozes, 1978, págs. 64 a 71. - Revista Cavaleiro da Imaculada – Ano 37 – Junho de 2015.)
José Carlos Almeida Pinto
SETEMBRO DE 2015
OUTUBRO DE 2015 01 – Inês Di Paula Valdir Lidorio 03 – Giovanni Batista Corrado Maria Nicea Sales Rita Maria Batista 04 – Gizélia Maria Pontes Siqueira Anna Durães Brandão Celio Walace Dias 05 – Vilma Maria da Silva Gois Pedro Lopes Santos 07 – Roberto Monteiro Ramos
08 – Nilza Raimunda Brigida do Nascimento Pascoal Piotto Neto 09 – Vera de Souza Rocha 10 – Albaniza da Silva Moura Iresmar Chaves da Silva 11 – Maria Medianeira de Souza Oliveira Carlos Cassiano de Abreu Junior 14 – Diamantino de Almeida Cruz 17 – Aguida Marlene Batista Barbosa Divane Daniel de Melo Coelho 20 – Cecilia Teixeira Ferreira 21 – Maria do Céu da Silva Rodrigues 23 – José de Magalhães Cândido Campos Maria de Fátima Oliveira Pereira 24 – Iracy Mendes Fernandes 27 – Jorge Lucas Campeiro Sant´Ana 28 – Maria Lucia da Silva Maria de Lourdes Luz de Sousa 30 – Maria de Fatima Martins de Araujo (Obs.: Informações obtidas a partir do sistema operacional do Dízimo.)
PasCom
O objetivo do DÍZIMO é que “haja sustento na casa de Deus”. Devese entregá-lo no local definido por Deus, geralmente, a Igreja na qual congregamos e/ou Ministérios envolvidos com a Obra do Pai. O uso dos montantes advindos do dízimo deverá ser usado exclusivamente para a manutenção das despesas ministeriais e nos canais usados para a pregação do Santo Evangelho.
Jornal Ora da Ação
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LECTIO DIVINO - UMA METODOLOGIA QUE AJUDA NA INTIMIDADE DA LEITURA DA BÍBLIA T
rago para vocês, queridos irmão em Cristo, uma metodologia que nos ajuda em nosso crescimento espiritual e principalmente na leitura da Bíblia. No mês de Setembro trouxe a vocês a importância da leitura da Sagrada Escritura, nesse mês trago uma ferramenta para ajudar a praticar esse ato enriquecedor. Segue abaixo um artigo com as explicações necessárias. Espero trazer algo que de fato ajude e mude a vida de vocês. Explicação - A leitura orante da Bíblia, ou LECTIO DIVINA, é um alimento necessário para a nossa vida espiritual. A partir desta oração, conscientes do plano de Deus e sua vontade, podemos produzir os frutos espirituais em nossa vida. A LECTIO DIVINA é deixar-se envolver pelo plano amoroso e libertador de Deus. Santa Teresinha do Menino Jesus dizia, em seu período de aridez espiritual, que quando os livros espirituais não lhe diziam mais nada, ela buscava no Evangelho o alimento da sua alma. Como fazer a LECTIO DIVINA? A LECTIO DIVINA tradicionalmente é uma oração individual, porém, podemos fazê-la em grupos. O importante é rezar com a Palavra de Deus lembrando o que dizem os bispos católicos no Concílio Vaticano II, relembrando a mais antiga tradição católica, que conhecer a Sagrada Escritura é conhecer o próprio Cristo. Os monges diziam que a LECTIO DIVINA é a escada espiritual dos monges, mas é também a de todo cristão! Quais os passos da LECTIO DIVINA? 1) Oração inicial: Comece invocando o Espírito Santo, que nos faz conhecer e querer fazer a vontade de Deus. Reze, por exemplo, com a seguinte oração: «Vinde, Espírito Santo, enchei os corações
dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. - Enviai Senhor, o vosso Espírito, e tudo será criado; e renovareis a face da terra. Ó Deus, que instruístes os corações dos vossos fiéis com as luzes do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo Senhor nosso. Amém.» 2) Leitura da Palavra de Deus: Leia, com calma e atenção, um pequeno trecho da Bíblia (aconselhamos que nas primeiras vezes utilize-se os textos dos Evangelhos, por serem mais familiares a todos). Se for preciso, leia o texto quantas vezes forem necessárias. Procure identificar as coisas importantes deste trecho da Bíblia: o ambiente, os personagens, os diálogos, as imagens usadas, as ações. Você conhece algum outro trecho que seja parecido com este que leu? É importante que você identifique tudo isto com calma e atenção, como se estivesse vendo a cena. É um momento para conhecer e reconhecer a Boa Notícia que este trecho nos traz! 3) Meditar a Palavra de Deus: É o momento de descobrir os valores e as mensagens espirituais da Palavra de Deus: é hora de saborear a Palavra de Deus e não apenas estudá-la. Você, diante de Deus, deve confrontar este trecho com a sua vida. Feche os olhos, isto pode ajudar. É preciso concentrar-se! 4) Rezar a Palavra de Deus: Toda boa meditação desemboca naturalmente na oração. É o momento de responder a Deus após havê-lo escutado. Esta oração é um momento muito pessoal que diz respeito apenas à pessoa e Deus. É um diálogo pessoal! Não se preocupe em preparar palavras, fale o que vai ao coração depois da meditação: se for louvor, louve; se for pedido
de perdão, peça perdão; se for necessidade de maior clareza, peça a luz divina; se for cansaço e aridez, peça os dons da fé e esperança. Enfim, os momentos anteriores, se feitos com atenção e vontade, determinarão esta oração da qual nasce o compromisso de estar com Deus e fazer a sua vontade. 5) Contemplar a Palavra: Desta etapa a pessoa não é dona. É um momento que pertence a Deus e sua presença misteriosa, sim, mas sempre presença. É um momento no qual se permanece em silêncio diante de Deus. Se ele o conduzirá à contemplação, louvado seja Deus! Se ele lhe dará apenas a tranquilidade de uns momentos de paz e silêncio, louvado seja Deus! Se para você será um momento de esforço para ficar na presença de Deus, louvado seja Deus! 6) Conservar a Palavra de Deus na vida: Leve a Palavra de Deus e o fruto desta oração para a sua vida. Produza os frutos da Palavra de Deus semeada no seu coração, frutos como: paz, sorriso, decisão, caridade, bondade, etc... Não se preocupe se alguma coisa não for bem, um dos frutos da Palavra de Deus é a noção do erro e a conversão pela sua misericórdia. O importante é que a semente da Palavra de Deus produza frutos, se 30, 60 ou 100 por um... o importante é que produza, e que o Povo de Deus possa ser alimentado pelos testemunhos de fé, esperança e amor na vivência de um cristianismo sincero. Termine com a oração do Pai Nosso, consciente de querer viver a mensagem do Reino de Deus e fazer a sua vontade. (fonte: http://www.catolicoorante.com.br/lectio.html)
Ana Carolina Massiel Pereira Romão
DENGUE, CHIKUNGUNYA E ZIKA: PREVENÇÃO COMEÇA AGORA O
famoso “mosquito da Dengue”, cujo nome científico é Aedes aegypti, na verdade não transmite só o vírus da Dengue, mas é capaz de transmitir também outros vírus. Este ano, eu escrevi aqui no jornal sobre mais dois vírus transmitidos por esse mosquito, que já estão circulando no Rio de janeiro, Chikungunya e Zika. Até mesmo aqui no bairro e nas redondezas, há pouco tempo diversas pessoas tiveram Zica. Tanto o vírus Chikungunya quanto o vírus Zika causam doenças com sintomas parecidos com os da Dengue como febre, dor de cabeça, dor no corpo e manchas vermelhas (rash). Sendo que, nestes casos, esses sintomas podem durar até mais tempo que a Dengue. Não há vacina para nenhuma destas três doenças e quando os primeiros sintomas aparecem, o ideal é procurar o posto de saúde ou o hospital mais próximo para fazer o acompanhamento e tratamento adequados. Geralmente, os médicos indicam que as pessoas bebam bastante líquido e descansem, e de maneira nenhuma tomem ácido acetilsalicílico (por exemplo, aspirina e melhoral), pois esse medicamento pode agravar a doença. Como não há vacina, a única maneira de impedir a transmissão dessas três doenças é eliminar o mosquito. Mas, por mais que os meios de comunicação falem sobre a importância de se combater o Aedes aegypti,
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Jornal Ora da Ação
sem a participação da população, não há como vencer esse inimigo. Com a missão de se alimentar de sangue para gerar outros milhares de descendentes, a fêmea do Aedes aegypti não desiste até encontrar uma vítima, seja de dia, como de costume, ou até mesmo à noite. Se a fêmea pica uma pessoas doente (com Dengue, Zica ou Chikungunya), o vírus se multiplica no mosquito, e depois de alguns dias este pode transmiti-lo para muitas pessoas. Para evitar que o próximo verão seja marcado por epidemias ou surtos dessas três doenças em nossa cidade, é necessária atenção redobrada para a prevenção. O mosquito vive junto ao homem, dentro de casa e também ao redor da residência, em quintais, varandas e áreas de serviço, por exemplo. Como o mosquito leva de sete a dez dias para chegar de ovo à fase adulta, basta que a população elimine os potenciais criadouros em suas casas uma vez por semana. Dessa maneira, o Aedes não consegue completar seu ciclo de desenvolvimento até a fase de mosquito adulto, momento em que é capaz de transmitir esses vírus. A recomendação número um é eliminar os recipientes que possibilitam o acúmulo de água como garrafas, pneus, sucata, entulhos de obra ou outros elementos que possam ser descartados. Já as caixas
d'água e os tonéis para armazenamento de água devem estar completamente tampados, sem qualquer buraco, assim, os mosquitos não podem entrar para colocar ovos e futuros mosquitos, se nascerem, não conseguirão sair. Outra característica importante é que os ovos do Aedes aegypti podem durar até um ano em ambientes secos. Por isso, recipientes que não podem ser descartados e nem vedados precisam ser cuidados. As piscinas estão nesta situação. Outro caso é a água da vasilha de alimentação dos animais: além de jogar a água fora, é necessário esfregar com uma esponja as paredes dos recipientes, pois os ovos podem ficar grudados. É importante também verificar locais menos comuns, como ralos de áreas externas e calhas: o ideal é colocar telas nos ralos, e as calhas precisam ser limpas e desentupidas para não acumularem água das chuvas. Outros locais em que os mosquitos podem colocar ovos são as bandejas de arcondicionado e de geladeiras antigas. Parece muita coisa olhar tudo isso, mas demora apenas uns dez minutos e só é necessário fazer essa verificação uma vez por semana para prevenir essa três doenças!!!! (Fonte: Instituto Oswaldo Cruz, site http://www.fiocruz.br/ioc)
Simone Morais da Costa
Rio de Janeiro, outubro de 2015
CRIANÇAS – O NOSSO FUTURO E
m outubro, comemoramos o Dia das Crianças e costumamos nos preocupar com os presentes, mas e a formação espiritual deles, como anda? “Naquele momento, foram-lhe trazidas crianças, para que lhes impusesse as mãos e fizesse uma oração. Os discípulos, porém as repreendiam. Jesus, todavia, disse: “Deixai as crianças e não as impeçais de vir a mim, pois dela é o Reino dos Céus”. Mateus 19:13,14 Mesmo Jesus tendo nos ensinado, ainda hoje, algumas pessoas agem como os discípulos fizeram, impedindo as crianças de se aproximarem de Deus. “Cristãos“ com discursos do tipo: “Missa não é lugar de criança!” “Não sei por que eles trazem essas crianças!”, “cristãos” que olham de cara feia para os pais e para as crianças, fazendo com que os mesmos não se sintam acolhidos e bem. O que você acha que Jesus acharia de suas palavras ou seu pensamento? Se não tiver crianças na igreja hoje, qual será o futuro da igreja amanhã? O Papa Francisco afirmou que “o choro da criança é a voz de Deus”. “As crianças choram, fazem barulho em todos os lugares. Mas, nunca podemos expulsar as crianças que choram na igreja”, completou. E, às vezes, os próprios pais fazem este papel quando não levam as crianças na igreja, ou por que dizem que as crianças fazem bagunça e com isso temem ser repreendidos ou alegam que as crianças não prestam atenção. Outros “convenientemente” não vão alegando que irão quando os filhos estiverem maiores e saibam se comportar. Você vai esperar seu filho crescer e saber se comportar para colocá-lo na escola? Não. Porque sabe que é importante para ele. Se você não se esforçar com amor e perseverança para que seu filho tenha uma vida com Deus, não só tendo o hábito de estar com Deus na igreja,
mas em todos os momentos de sua vida, procurando ensinar-lhe o que Jesus nos ensinou, você sabe que terão trabalho triplicado futuramente, depois que seu filho crescer sem Deus. Deus precisa chegar à vida das crianças, antes que o mundo chegue com sua mentalidade, por vezes perversa, então não deixe a preguiça, o desânimo, nem nada de ruim te dominar, peça e confie que Deus te ajudará nessa missão. As crianças são sedentas de conhecimento, curiosas, se não forem conduzidas, para que tenham um encontro pessoal com Jesus, podem seguir um caminho errado. Conduzi-las é um grande desafio, mas também é a esperança de um mundo melhor. A Bíblia diz: "Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele." (Provérbios 22: 6). Ao contrário do que alguns pensam, as crianças podem, sim, alcançar altos níveis de experiência de Deus, temos exemplos disso observando santos como: Tarcísio, Odetinha, Jacinta, Domingo Sávio e Antonieta Meo, todas as crianças. E, com toda certeza, você também já viu exemplos no seu dia a dia. O problema muita das vezes está em querer enquadrar as crianças em uma categoria de santidade adulta, o que não tem cabimento, afinal são crianças. Mas, antes de tudo, como ensinar uma coisa e fazer outra, para as crianças terem gosto pela vida na fé, seus pais tem que ser exemplos de vida na fé. Se vocês não mostram para seu filho que a Missa é o evento mais importante da semana para a família, procurando nunca faltar à Missa, indo com amor e não por obrigação, mostrando o respeito, como os filhos vão ter gosto em fazer o mesmo? Se eles nunca veem seus pais lendo a Palavra, se não veem os pais fazendo caridade desde novinhos, se não os veem rezar
pelos outros, como os pais querem que as crianças o façam? Nossos pequenos, assim como todos aqueles que nos cercam, nos observam, e dizer ser cristão, mas no dia a dia não testemunhar esta crença com atos concretos de fé, é um contra testemunho não só para seus filhos, como para todos que te cercam. Além disso, busquem abordagens diferentes: livros infantis e DVDs com histórias bíblicas, levar as crianças em orfanatos, asilos ou onde tenham irmãos precisando, para que possam aprender a agradecer o que tem e a ajudar a quem precisa, cultivando neles o verdadeiro amor de Deus. A Igreja Católica também oferece muitas formas, para que desde o nascimento a criança seja ligada a Deus. Aqui em nossa paróquia, por exemplo, tem a pré-catequese e a catequese, que ajudam os pais na evangelização de seus filhos. Mas, nós não queremos que os pais deixem de participar da Missa, sabemos que algumas crianças pequenas, realmente são muito ativas, e, com isso, alguns pais não conseguem participar da Missa e muitos até deixam de vir, por isso em nossa paróquia temos também o Cantinho da Luz, para esses casos, que fica com crianças menores durante a Missa das dez horas de domingo, mas os pais devem ter bom senso, se sabem que o seu filho consegue, mesmo que com algumas distrações, assistir à Missa, então repito: “Deixai as crianças e não as impeçais de vir a mim, pois delas é o Reino dos Céus”, palavras de Jesus, porque é assim que as crianças vão criando o hábito e formando o conceito de louvor e respeito a Deus e aos seus Mandamentos e, posteriormente, com paciência, perseverança, amor, incentivo e criatividade dos pais, as crianças a cada dia mais irão criar o gosto pela vida na fé.
Andreia de Santi Pereira
AS SANTAS DE JESUS A
Igreja Católica celebra, no mês de outubro, duas das mais populares santas de seu calendário: dia primeiro, Santa Terezinha do Menino Jesus e, no dia quinze, Santa Tereza d'Ávila, também Teresa de Jesus. Embora situadas em épocas tão diferentes, suas biografias se unem pelo mesmo amor a Jesus e suas vidas apresentam características semelhantes: ambas carmelitas descalças, ambas com extremado amor a Jesus. Nascida Teresa Cepeda Y Ahumada (15151582), Santa Teresa d'Ávila, de família rica e influente, teve uma vida religiosa turbulenta, cheia de idas e vindas, que só veio a se consolidar quando já tinha quarenta e um anos de idade, após obter a cura de uma grave doença. Até então se considerava “uma monja medíocre”. Inteligente e culta, percebeu que muitas freiras carmelitas estavam no Carmelo não por vocação, mas sim, por outros motivos: pressão da família, desencanto amoroso e outros, poucas por vocação. Lutou, então, para criar regras mais rigorosas, mais piedosas e humildes para sua comunidade religiosa. Após muita luta, obteve autorização para fundar a congregação das Carmelitas Descalças, que seguisse regras mais místicas e rígidas, voltadas para a oração e a meditação. Fundou, então, o primeiro Mosteiro da nova ordem sob
o patrocínio de São José. Em 1567, quando tratava de fundar o segundo mosteiro, em Medina del Campo, encontrou-se com São João da Cruz (Juan de Yepes y Álvares (1542- 1591) também Carmelita, que se identificou com o projeto. A partir daí, fundaram vários mosteiros carmelitas. Santa Tereza tinha espírito empreendedor e organizador. Ela mesma dizia: “Tereza, sem a graça de Deus é uma pobre mulher; com a graça de Deus, uma força; com a graça de Deus e muito dinheiro, uma potência.” Escreveu livros e deixou vários pensamentos. Em 1970, foi declarada Doutora da Igreja pelo Papa Paulo VI. Suas últimas palavras foram: “Sou filha da Igreja”. Marie-Françoise Thérèse Martin (1873-1897), Santa Terezinha do Menino Jesus da Santa Face, Tereza de Lisieux, Santa Terezinha das Rosas qualquer desses nomes identifica essa popular santa. Santa Terezinha viveu pouco: morreu aos vinte e quatro anos. Sua vocação se manifestou muito cedo, levada pela irmã mais velha, Paulina. Vivia a verdadeira vida religiosa pensada pela fundadora de sua Congregação, a já descrita Santa Tereza d'Ávila. Vida de orações, meditação e humildade. Aos 14 anos, pede seu ingresso no Carmelo, tendo mesmo obtido uma audiência
do Papa Leão XIII o qual, para imenso desgosto de Terezinha, lhe nega o pedido. Mas, tão grande era seu empenho em ingressar na Congregação que, no ano seguinte, aos quinze anos, consegue atingir o sonhado objetivo. Tornou-se Carmelita Descalça. Teve sua vida totalmente dedicada à Oração e às suas tarefas no Convento. Escreve vários pensamentos místicos, todos voltados para a sua devoção maior: o Menino Jesus. Suas últimas palavras, resumo de sua vida, foram: “Oh meu Deus... como te amo”. Ela também foi declarada Doutora da Igreja pelo Santo Papa João Paulo II, em 1997. Herdei de minha tia Aristô a devoção a Santa Terezinha do Menino Jesus, cuja imagem ornava a sua mesinha de cabeceira. Esta mesma imagem, hoje com mais de cem anos, ocupa lugar de honra em nossa casa. Uma curiosidade: A morte de Santa Tereza d'Ávila coincidiu com a introdução do calendário gregoriano, de acordo com o qual o mês de outubro de 1582 perdeu dez dias. Assim, o dia seguinte ao dia quatro de outubro foi quinze de outubro. Por esta razão, a data da morte da Santa não pode ser fixada com exatidão, tendo ocorrido numa das datas suprimidas. Sua festa é celebrada a quinze de outubro.
Regino Reis
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Rio de Janeiro, outubro de 2015
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UNIDADE E O PROGRESSO DA FAMILIA HUMANA O Centro de Estudos do Sumaré, no Rio
Programação - Outubro/2015 - Dias 2, 3 e 4 - ECC - Dia 7 - Missa com oração de Cura e Libertação - às 19h30 (Não haverá Missa às 18h) - Dia 12 - Missa em honra a Padroeira do Brasil Nossa Senhora Aparecida - às 9h (Após a Missa Encontro das Famílias com gincana entre pais e filhos e entre casais e famílias) - Dia 17 - Missão - às 8h - Chá Paroquial - às 15h - Dia 24 - Batismo - às 10h - Missa no Bairro Carioca - às 16h
Contato: Sra. Ana Raquel - Tel.: 9958-6832
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Comprido, recebeu a segunda edição do Seminário de Comunicação para Padres com o tema: “Os meios de comunicação para a unidade e o progresso da família humana”, que aborda assuntos desde a família no meio midiático, até mesmo a questão das mídias sociais como elemento equilibrador da espécie humana em direção a uma relação mais saudável entre as organizações sociais e o cidadão. De acordo com um dos organizadores do evento, padre Arnaldo Rodrigues, o seminário promovido pela Arquidiocese do Rio teve por objetivo auxiliar aos padres na relação com as mídias e os profissionais da comunicação. “O seminário foi pensado a partir do pedido dos padres no primeiro encontro realizado no ano passado. Como em 2016 o principal tema da Igreja é falar sobre o Sínodo da Família, pensamos em abordar essa temática, além da ética e do conceito da comunicação, para que os padres compreendam como se dá essa relação com a mídia, com os jornalistas, de que maneira deve ser a imagem da Igreja para aqueles que serão formadores de opinião na sociedade”, sublinhou. Na cerimônia de abertura, depois de acolher os participantes, o arcebispo do Rio, Cardeal Orani João Tempesta, abordou a finalidade do seminário, aspectos da mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial da Comunicação Social 2015, a democratização da comunicação e a família. No segundo dia do encontro, o doutor em comunicação Carlos Alberto di Franco relatou aos sacerdotes e assessores a própria experiência pessoal, enfatizando que a Igreja deve sempre buscar espaço na imprensa laica, pois esta determina a agenda pública do país. Ele ainda acrescentou a prudência que se precisa ter com relação às redes sociais. Ele ainda insistiu para que os comunicadores da Igreja percam o medo de falar. “O Papa Francisco aproveita as polêmicas para se comunicar. Ele mudou a atitude e o tom. O apelo à misericórdia é mais forte do que o apelo doutrinal. É preciso estar disponível, acessível. É fundamental procurar a imprensa laica e profissionalizar as estruturas de comunicação católica. A comunicação é a essência do processo. Sem comunicação não há salvação”, disse. O assessor de comunicação da Arquidiocese de São Paulo, padre Luiz Claudio Braga, destacou a importância do evento para ampliar o pensamento e, junto aos fiéis, fazer com que a mensagem do Evangelho, através da comunicação, alcance a todos. (fonte: site Arquidiocese RJ)
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Nº de Leitores: 4.000 Textos: Valério Motta, Marcos Toledo, Ana Raquel Selvaggi, Gabrielle Martins, Paulo Cesar, Uiara, Regino Reis, Simone Morais da Costa, Janyralva, Andreia de Santi Pereira, José Carlos Almeida Pinto e Ana Carolina Massiel. Atualização do site da Paróquia: Henrique Otonio da Costa O conteúdo das matérias é responsabilidade de seus autores. Distribuição Interna - Mantenha a Cidade Limpa
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