COSTA DO SOL RECUPERAR O TURISMO DE SAÚDE DE ACESSO A TODOS
Cascais
_ C O N T E X T UA L I Z A Ç Ã O
_ RECUPERAR VALORES HISTÓRICOS, TERAPÊUTICOS E ARQUITETÓNICOS DA REGIÃO DE CASCAIS.
_ T E M Á T I CA _ VALORIZAR AS FORTES CARACTERÍSTICAS HIDROMINERAIS E CLIMATÉRICAS
TRÊS FATORES PRINCIPAIS: _ POSICIONAMENTO JUNTO À COSTA _ ÁGUAS MEDICINAIS _ MICROCLIMA EXCECIONAL
RECUPERAR O TERMALISMO POPULAR H a l l e P i s c i n a d o E s t a b e l e c i m e n to Te r m a l d o E s to r i l , Publicação de 1935
_ P RO B L E M Á T I CA _
Q UAL
O EDIFÍCIO DA REGIÃO DE
CASCAIS
Q U E N E C E S S I T E D E U M A R E A B I L I TA Ç Ã O URGENTE, QUER PELA SUA ARQUITETURA, QUER PELA LOCALIZAÇÃO?
_
O
Q U E F O I F E I T O PA R A VA L O R I Z A R E S TA S
QUALIDADES INTRÍNSECAS?
_
Chalé S. Pedro, Estoril
Q UAIS AS TURISMO
_
QUE
_
Q UAIS
R E G R A S O B R I G AT Ó R I A S N O DE
SAÚDE?
A D A P TA Ç Õ E S NECESSÁRIAS?
/
A LT E R A Ç Õ E S S Ã O
AS TERAPÊUTICAS A APLICAR NESTE PROJETO?
_ O B J E T I VO S G E R A I S
_ O B J E T I VO S E S P E C Í F I C O S _ CRIAR TRATAMENTOS TERMAIS PARA A
_ RECUPERAR UM EDIFÍCIO HISTÓRICO
POPULAÇÃO MAIS CARENCIADA
DA REGIÃO DE CASCAIS E ADAPTÁ-LO AO TERMALISMO POPULAR
_ PROPOR UM ESTUDO DO ESPAÇO TERMAL _ REABILITAR O EDIFÍCIO RESPEITANDO OS SEUS ZONAMENTO E LIMITES
_ M E T O D O LO G I A INVESTIGAÇÃO
BIBLIOTECA DA ESCOLA SUPERIOR DE HOTELARIA E TURISMO DO ESTORIL (ESHTE). BIBLIOTECAS MUNICIPAIS DE CASCAIS, FACULDADE DE ARQUITETURA (FA) E ESCOLA SUPERIOR DE ARTES DECORATIVAS (ESAD) ARQUIVO MUNICIPAL DE CASCAIS E LOJA DE CASCAIS
_ESTUDO TEÓRICO _ TURISMO DE SAÚDE _ ARQUITETURA TERMAL _ CASOS DE ESTUDO _ ARQUITETURA DE VERANEIO
_ T U R I S M O D E SA Ú D E _ T E R A P Ê U T I C A S N AT U R A I S _ CLASSIFICAÇÃO QUÍMICA DAS ÁGUAS _ T I P O S D E T R ATA M E N T O _ P AT O L O G I A S _ NASCENTES EXPLORADAS
Balneário de Caracalla, Roma
_ARQUITETURA TERMAL _ SEGUE AS REGRAS DA ARQUITETURA DA ÉPOCA DA SUA CONSTRUÇÃO _ C O M E Ç O U AT R A V É S D A A P L I C A Ç Ã O D E Á G U A A D I F E R E N T E S T E M P E R AT U R A S _ E VO LU I U PA R A O E ST U D O DA S C O M P O S I Ç Õ E S Q U Í M I C A S D A Á G U A E D A S U A A P L I C A Ç Ã O AT R A V É S D E BANHOS, DUCHES E MASSAGENS OU DA PRÓPRIA INGESTÃO _ C O M P O S TA P O R T R Ê S E L E M E N TO S : _ NASCENTE _ BALNEÁRIO _ I N F R A E S T R U T U R A S E N V O LV E N T E S Hypocaustum
Te r m a s d e Va l s , Suiรงa
Fo n te Te r m a l d a s Te r m a s d e M e l g a รง o , Viana do Castelo
Te r m a s d o E s to r i l
_ CA S O S D E E S T U D O
_ LOCALIZAÇÃO _ EVOLUÇÃO DA ARQUITETURA DO EDIFÍCIO _ TERAPÊUTICAS APLICADAS _ PREÇOS APLICADOS
Te r m a s d a s C a l d a s d a S a ú d e
_ LO C A L I Z A Ç Ã O TERMAS DO ESTORIL
CALDAS DA SAÚDE
2 76 5 , E S T O R I L LISBOA
47 8 0 , S A N T O T I R S O PORTO
2,30Km (por raio) 2 , 91 K m ( p o r e s t r a d a )
305,45Km (por raio) 37 2 , 7 8 K m ( p o r e s t r a d a )
_ARQUITETURA DO EDIFÍCIO Te r m a s d o E s t o r i l
17 8 7 / 17 8 8 BALNEÁRIO
1920 - 1960 SEGUNDO EDIFÍCIO 1894 – 1910 PRIMEIRO EDIFÍCIO
2 0 0 6 / 2 0 0 9 - AT UA L TERCEIRO EDIFÍCIO
_ARQUITETURA DO EDIFÍCIO Te r m a s d a s C a l d a s d a S a ú d e
1 841 BALNEÁRIO 1890 PRIMEIRO EDIFÍCIO
1914 AMPLIAÇÃO
1990/1993 REMODELAÇÃO
_ T E R A P Ê U T I C A S A P L I C A DA S TERMAS DO ESTORIL
_ _ _
D O E N Ç A S D O A PA R E L H O R E S P I R AT Ó R I O D O E N Ç A S R E U M ÁT I C A S E M Ú S C U L O ‐ ESQUELÉTICAS D O E N Ç A S D E R M AT O L Ó G I C A S
CALDAS DA SAÚDE
_ _
D O E N Ç A S D O A PA R E L H O R E S P I R AT Ó R I O D O E N Ç A S R E U M ÁT I C A S E M Ú S C U L O ‐ ESQUELÉTICAS
_ T E R A P Ê U T I C A S A P L I C A DA S TERMAS DO ESTORIL
CALDAS DA SAÚDE
_
TÉCNICAS DE IMERSÃO
_
TÉCNICAS DE VAPOR
_
TÉCNICAS DE DUCHE
_
TÉCNICAS DE ORL (INALOTERAPIA)
_
ELECTROTERAPIA
_
MASSAGENS
_
TÉCNICAS DE IMERSÃO
_
TÉCNICAS DE VAPOR
_
TÉCNICAS DE DUCHE
_
TÉCNICAS DE ORL (INALOTERAPIA)
_
MASSAGENS
TERMAS DO ESTORIL
CALDAS DA SAÚDE
50€
40€
_ TRATAMENTOS POR BANHOS
15€/18€
8€/11€
_ TRATAMENTOS POR DUCHE
15€/60€
6€/23€
_ TRATAMENTOS POR HIDROMASSAGEM
15€/18€
8€/14€
_ TRATAMENTOS POR MASSAGEM
30€/60€
13,50€/29,50€
_ TRATAMENTOS POR VAPOR
15€/20€
6€/8€
_ TRATAMENTOS POR OTORRINOLARINGOLOGIA
15€/35€
3,80€/17€
_PREÇOS APLICADOS _ CONSULTAS MÉDICAS
_ARQUITETURA VERANEIO _ SURGE ENTRE O PERÍODO DE 1870 E 1920 NA REGIÃO DE CASCAIS
Museu dos Condes de Castro Guimarães, Cascais Arquiteto: Francisco Vilaça
_ 1ª FASE: _ FINAL DO SÉCULO XVIII E PRINCÍPIO DE XIX _ PALÁCIO HISTORICISTA _ CHALÉ
Chalé da Rua Vista Alegre, Cascais Arquiteto: - Desconhecido -
_ 2ª FASE: _ PRIMEIRAS DÉCADAS DO SÉCULO XIX _ GOSTO PORTUGUÊS
Casa D. Nuno (Casa dos Almadas), Cascais Arquiteto: Eng. Gastão Benjamim Pinto
_ E S T U D O P RO J E T UA L D O O B J E T O _ PASSADO HISTÓRICO E TERMAL DA REGIÃO _ CARATERÍSTICAS DO EDIFÍCIO _ REGRAS TURISMO _ PROGRAMA DE ESPAÇOS
_ PA S S A D O H I S T Ó R I C O E T E R M A L DA R E G I Ã O _ A LINHA DO ESTORIL TEM UM PASSADO HISTÓRICO MUITO FORTE COM A CULTURA DE BANHOS _ A 1810, SEGUNDO O MÉDICO FRANCISCO TAVARES, EXISTIRIAM DOIS ESTABELECIMENTOS PARA BANHOS “UM DE MAIOR QUALIDADE E COM CONDIÇÕES DE HIGIENE (…) E UM SEGUNDO (…) DESTINADO AOS MAIS POBRES”
Praia do Estoril, 1909
TERMAS DO ESTORIL
BANHOS DA POÇA
_ B A N H O S DA P O Ç A _ ESPAÇO TERMAL RUDIMENTAR DESTINADO À POPULAÇÃO MAIS POBRE, QUE COMEÇOU COM DOIS BARRACÕES DE MADEIRA…
_ …PASSANDO PARA UM EDIFÍCIO CONSTRUÍDO DE RAIZ COM OITO TANQUES DE CANTARIA, QUE MAIS TARDE FOI REAPROVEITADO COM COLÓNIA INFANTIL.
EDIFÍCIO OBJETO
EDIFÍCIO ‘BANHOS DA P O Ç A’
Praia da Poça, São João do Estoril
_ LO C A L I Z A Ç Ã O
_ C H A L É S . P E D RO Rua de Olivença, nº 1, Estoril
_ ÁREA TOTAL DO LOTE: 7340 M2 _ ÁREA DE CONSTRUÇÃO: 651,85M2 _ R/C (311,63M2) _ 1º PISO (207,42M2) _ 2º PISO / SÓTÃO (132,80M2) _ ÁREA DE IMPLANTAÇÃO: 311,63M2
Alçado Poente
Alçado Sul
Alçado Nascente
_ S I M E T R I A N A FAC H A DA _ VOLUMETRIA PARALELEPIPÉDICA _ T E L H A D O D E Q U AT R O Á G U A S _ CORPO SOBRE-ELEVADO _ JARDIM EXTENSO
_ P L A N TA S D E L E VA N TA M E N TO
Alçado Norte
Piso 0
Piso 1
_ E ST R U T U R A R O B U STA _ BLOCO CENTRAL COM DOIS CORPOS L AT E R A I S _ APENAS UM CORREDOR _ D I V I S Ã O AT R Á S D E D I V I S Ã O
_ P L A N TA S D E L E VA N TA M E N TO
Piso 2
Corte
_REGRAS DO TURISMO DE SAÚDE _ QUEBRAR BARREIRAS ARQUITETÓNICAS: _ C O R R E D O R E S C O M 1 , 0 5 m E P O R TA S C O M 1 m _ S I N A L I Z A R L AVA B O S E B A L N E Á RI O S _ PISO 0 PISO 1 PISO 2
_REGRAS DO TURISMO DE SAÚDE _ A D E Q U A R A I L U M I N A Ç Ã O E V E N T I L A Ç Ã O À S I N S TA L A Ç Õ E S , P R E F E R E N C I A L M E N T E N AT U R A I S _ V A L O R I Z A R A S Q U A L I D A D E S N AT U R A I S L U Z / C A L O R _ C O L O C A R O S T R AT A M E N T O S A S U L _ A L I A R T R AT A M E N T O C O M P R A Z E R _ P É D I R E I TO R E G U L A M E N TA R D E 3 M E T R O S E 2 , 4 0 M E T R O S N A S Z O N A S D E CIRCULAÇÃO E CORREDORES _ RECEÇÃO, HALL E CORREDOR COM 3,5m _ S A L A S D E T R AT A M E N T O , B A L N E Á R I O S E I N S T A L A Ç Õ E S S A N I T Á R I A S C O M 3 m _ PAV I M E N TO S I M P E R M E Á VE I S , A N T I D E RR A PA N T E S E L AV Á V E I S
_ I N S TA L A Ç Õ E S O B R I G AT Ó R I A S _REGRAS GERAIS
_ P R O G R A M A E S PAC I A L D O P R O J E TO
_INSTALAÇÃO SANITÁRIA DE PÚBLICO, ADAPTADA
_ INSTALAÇÃO SANITÁRIA OU BALNEÁRIO PARA
A INDIVÍDUOS COM MOBILIDADE CONDICIONADA _INSTALAÇÃO SANITÁRIA DE PESSOAL E ZONA DE VESTIÁRIO _GABINETE ADMINISTRATIVO/SECRETARIA E SALA DE ESPERA
MOBILIDADE CONDICIONADA EM TODOS OS PISOS _ BALNEÁRIO E INSTALAÇÕES SANITÁRIAS PARA FUNCIONÁRIOS NO PISO 0 _ RECEÇÃO NO PISO 0 E SALA DE ESPERA NOS PISOS 0E2
_GABINETE MÉDICO E DE ENFERMAGEM
_ CONSULTÓRIOS NO PISO 2
_SALAS DE TRATAMENTO
_ TRATAMENTOS: _ HIDROPINIA, HELIOTERAPIA, MASSAGENS, TÉCNICAS DE IMERSÃO, TÉCNICAS DE DUCHE E TÉCNICAS DE OTORRINOLARINGOLOGIA DISTRIBUÍDOS PELOS TRÊS PISOS
_ P RO G R A M A H I E R Á R Q U I C O Espaços Públicos
Banhos Otorrinolaringologia Consultórios
Receção
Duches
Tratamentos Hidropinia
Massagens
_ P RO G R A M A H I E R Á R Q U I C O Espaços Complementares de Serviço Lavandaria
Zona de Refeições
Entrada / Balneário Funcionários
Cozinha
Cozinha
Zona Exterior
_ S O LU Ç Õ E S C O N C E P T UA I S E C O N S T R U T I VA S D O P RO J E TO _ D E F I N I Ç Ã O D E C I RCU L A ÇÕ E S PA R A C R I A R P R I VAC I DA D E S _ S U B D I V I D I R O S E S P A Ç O S P A R A O S V Á R I O S T R AT A M E N T O S _ CRIAR MALHAS ESTRUTURAIS _ COLOCAR OS ELEMENTOS MAIS PESADOS NOS PISOS INFERIORES _ POR UMA QUESTÃO DE LOGÍSTICA E SEGURANÇA ESTRUTURAL _ PISO 0 – BANHOS _ PISO 1 – DUCHES E MASSAGENS _ P I S O 2 – C O N S U LT Ó R I O S E O R L
_ A LT E R A Ç Õ E S Piso 0
_ A LT E R A Ç Õ E S Piso 1
_ A LT E R A Ç Õ E S Piso 2
_ P RO G R A M A D E E S PA Ç O S Piso 0
Tratamentos
Balneários e Ins. Sanitárias Pacientes
Balneários e Ins. Sanitárias Funcionários
_ P RO G R A M A D E E S PA Ç O S Piso 1
Tratamentos
Balneários e Ins. Sanitárias Pacientes
Balneários e Ins. Sanitárias Funcionários
_ P RO G R A M A D E E S PA Ç O S Piso 2
Tratamentos e Consultórios
Balneários e Ins. Sanitárias Pacientes
Balneários e Ins. Sanitárias Funcionários
_ P L A N TA S D E E X E C U Ç Ã O Balneários Piso 0 e 1
Ambiente
Plantas Piso 0 e Piso 1
Corte Altimétrico
_ P L A N TA S D E E X E C U Ç Ã O Balneários Piso 0 e 1
Materiais
Corte Altimétrico
_ P L A N TA S D E E X E C U Ç Ã O Tr a t a m e n to s P i s o 0 e 1
Ambiente
Plantas Piso 0 e Piso 1
_ P L A N TA S D E E X E C U Ç Ã O Tr a t a m e n to s P i s o 0 e 1
Materiais
Corte Altimétrico
_AMBIENTES Tr a t a m e n to s p o r H i d r o p i n i a e I m e r s ã o ( P i s c i n a C o l e t i v a )
_AMBIENTES Receção e Consultórios
_CONCLUSÃO _ MANTER A T R A DIÇÃO D O E S PA ÇO T E RMA L NO ESTORIL _ RECUPERAÇÃO DE UM OBJETO INTERESSANTE DE VERANEIO OBSOLETO EM E S PA Ç O T E R M A L
R E L A Ç Ã O C O M O M A R E N AT U R E Z A _ R E A B I L I TA Ç Ã O E A D E Q U A Ç Ã O P R O G R A M Á T I C A A O E D I F Í C I O E X I S T E N T E , MANTENDO E VALORIZANDO A SUA ESTRUTURA CONCEPTUAL
“A arquitetura termal tem, na sua génese, uma dependência determinante: é impossível construí-la em qualquer lugar, apenas onde existe o líquido que lhe dá razão de ser” - Jorge Mangorrinha, autor de diversos estudos e artigos publicados, bem como de intervenções em diferentes países, com particular destaque para o estudo dos efeitos territoriais e turísticos do Termalismo