História e significado do 1° de Maio, Dia do Trabalhador
Foi no dia 1 de Maio a primeira manifestação de 500 mil trabalhadores nas ruas de Chicago para reivindicar melhores condições de trabalho e a redução de horário de trabalho para 8 horas diárias “Oito horas de trabalho, oito horas de lazer e oito horas de repouso” e em paralelo numa greve geral em todos os Estados Unidos, em 1886.
Em 1891, o Congresso Operário Internacional convocou, em França, uma manifestação anual, em homenagem às lutas sindicais de Chicago. A primeira manifestação acabou com 10 mortos, devido à intervenção policial. São os factos históricos que transformaram o dia 1 de Maio no Dia do Trabalhador.
Até 1886, os trabalhadores limitavam-se a trabalhar, sem reivindicar publicamente os seus direitos.
Em homenagem aos “mártires de Chicago” o Congresso fundador da II Internacional, reunido em Paris a 14 de Julho de 1889 (primeiro centenário da Revolução Francesa) propôs a proclamação do 1º de Maio com Dia Internacional do Trabalhador “Será organizada uma grande manifestação internacional numa data fixa de modo a que, em todos os países e em todas as cidades em simultâneo, num mesmo dia, os trabalhadores reclamem dos poderes públicos a redução legal da jornada de trabalho, e a aplicação das outras resoluções do Congresso Internacional de Paris. Tendo em conta que uma tal manifestação foi já convocada para o 1º de Maio de 1890 pela American Federation of Labour, no seu congresso de Dezembro de 1888 em St Louis, é esta a data adoptada para a manifestação internacional.”.
Um anos depois a Rússia fez o mesmo. No Brasil os governos escolhem esse dia para anunciarem o aumento anual do salário mínimo. No calendário litúrgico, da Igreja, celebra-se a memória de São José Operário por tratarse do santo padroeiro dos trabalhadores.
Em Portugal, os trabalhadores começaram logo a assinalar o 1.º de Maio em 1890, primeiro ano da sua realização internacional. Mas as ações do Dia do Trabalhador limitavam-se inicialmente a alguns piqueniques de confraternização, com discursos pelo meio, e a algumas romarias aos cemitérios para homenagear os operários e ativistas caídos na luta pelos seus direitos laborais. Com as alterações assumidas pelo sindicalismo português no fim da Monarquia, ao longo da I República, o sindicalismo tornou-se reivindicativo, consolidado e ampliado. O 1.º de Maio adquiriu também características de acção de massas. Em 1919, após algumas das mais gloriosas lutas sindicais e dos trabalhadores portugueses, foi conquistada e consagrada na lei a jornada de oito horas para os trabalhadores do comércio e da indústria. No Estado Novo, também os portugueses souberam tornear os obstáculos do regime à expressão das liberdades. As greves e as manifestações realizadas em 1962, um ano após o início da guerra colonial em Angola, são provavelmente as mais relevantes e carregadas de simbolismo. Apesar das proibições e da repressão, houve manifestações de todas as classes sociais. No dia 1 de Maio, em Lisboa, manifestaram-se 100 000 pessoas, no Porto 20 000 e em Setúbal, 5 000. Ficarão marcadas para a história do operariado português, as revoltas dos assalariados agrícolas dos campos do Alentejo, que tiveram o seu grande impulso no 1.º de Maio de 1962. Mais de 200 mil operários agrícolas que até então trabalhavam de sol a sol, participaram nas greves realizadas e impuseram aos agrários e ao governo de Salazar a jornada de oito horas de trabalho diário. O 1.º de Maio mais marcante em Portugal, foi, sem dúvida o de 1974, oito dias após a revolução do 25 de Abril. No dia 1º de Maio de 1974 o povo português nas ruas confirmou o rumo popular e democrático do levantamento iniciado pelos militares de Abril, e contribuiu de forma decisiva para a transformação do levantamento militar em processo revolucionário. Em poucos dias, todos os direitos e liberdades fundamentais foram repostos e começaram a ser exercidos. O salário mínimo nacional, que não existia, foi instituído ainda nesse mês de Maio, abrangendo mais de 50% dos trabalhadores, em muitos casos com aumentos dos seus salários para o dobro do que ganhavam até aí. E nos contratos
colectivos conquistados nos tempos que se seguiram, novas reduções da jornada de trabalho e numerosos novos direitos vieram a ser consagrados. Desde essa altura que se comemora todos os anos e todos os anos há discursos e manifestações pacíficas para reiterar os direitos dos trabalhadores. Hoje em dia há muito descontentamento por parte do Povo pois, apesar das manifestações, o Estado regrediu e cada vez mais retira direitos adquiridos. Os horários de trabalho aumentam, os ordenados diminuem, cada vez há mais impostos e também cada vez mais desempregados. Apesar das lutas do Povo contra o Estado, os direitos estão cada vez mais longe daqueles que o Povo tinha. Isto é grave, causa descontentamento e pobreza. As pessoas recebem mal, outros estão desempregados, outros são obrigados a emigrar e a culpa é sempre da “crise”! Aqueles que não se conformam, procuram outros meios. Nós procurámos outra forma de trabalhar e de ganhar dinheiro. Somos Internet Marketers, trabalhamos na Internet, sem horários, sem patrões. Trabalhamos ao nosso ritmo, é o nosso negócio online. Aqui somos felizes! Temos tempo para estar juntos como família… Temos tempo para passear… Temos a qualidade de vida que sempre quisemos… Já começámos a realizar sonhos que tínhamos… Quer aprender uma profissão de sucesso? Quer ganhar dinheiro e ter qualidade de vida? Quer realizar os seus sonhos? Junte-se a nós e venha crescer interiormente e financeiramente.
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