O Café com Leite #00

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Edição 00 - Março de 2014

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Engatilho

/patrickpessoa2 patricksplan@hotmail.com @patrickpessoa /patrickpessoa

Olá, meu nome é Patrick Pessoa, tenho 20 anos e trabalho com diagramação desde os meus 15. Sou formado em design gráfico e gosto muito do mundo das artes, design, música, cinema. A revista/fanzine/qualquercoisa O Café com Leite é uma (minha) publicação independente no meio de muitas que fala, no geral, sobre arte. Na verdade sempre quis fazer uma revista, mas sempre estava com preguiça de escrever as matérias, aliás, sou péssimo para escrever qualquer tipo de texto (esse já é um exemplo), mas peraí... A internet “tá” cheia de textos e matérias sobre todos os assuntos... Por que não? Bem, fui aos sites que gosto, peguei matérias que gostei e tive o gosto de diagramá-las e fazer essa publicação. Inseri entre as matérias algumas ilustrações, algumas montagens, algumas fotos, algumas piadinhas e otras cositas más. Mas não queria colocar só coisas minhas, então chamei duas lindas garotas que também gostam e estão inseridas no mundo das artes e pedi trabalhos para compor essa publicação. Mas gostaria de deixar claro que essa é uma publicação neutra, sem compromisso nessa brincadeira de fazer revista, como se ela fosse aquela criança que não corre muito pra brincar de pique-pega sabe? Onde ela não vale, mas todos deixam ela brincar. Abraço do seu pequeno grande amigo!

Juliana Moreira

Camilla Cristine

Introspectiva, intuitiva, livre. Odeio ervilha e amo lasanha!

Designer Gráfico, amante da vida. Com um estilo alternativo e personalidade forte.

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Coloquei na capa dessa edição a minha concepção da personagem Maddy Spencer do livro Condenada de Chuck Palahniuk

Veja a arte da Camilla na página 12

Veja a arte da Ju na página 13

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Sumário

As fotos/ilustrações de Johan Thörnqvist.

Você gosta de Design Editorial?

It’s beautiful, man you have to see.

Isso é música! Pelo menos pra mim.

Ignore a revista, apenas leia essa matéria.

Spoiler na cara! Se não quer, a edição pra você termina na página 24. Abraço!

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Exposição Misturando fotografia e ilustração, Johan Thörnqvist cria as lúdicas imagens que você vê a seguir. Muitas das fotos dos trabalhos de Johan são tiradas através do seu próprio celular.

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www.ideafixa.com

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Design Design editorial

por Marcio Duarte em 11/12/2013

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uitas pessoas perguntam para que serve programas para editorar páginas, eles são chatos, sem recursos. Eu diria que eles possuem os recursos necessários para sua função de maneira eficiente e com a clareza de utilização para sua função maior – editorar. Novidade nenhuma para quem já se deparou com programas como o Adobe InDesign ou o Quark

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Xpress, ou até mesmo o finado Adobe PageMaker, onde a interface era arcaica e rude para quem não tivesse um mínimo de noção computacional. Bom, assim é a realidade do designer que não consegue abrir sua cabeça para novas soluções para seu trabalho. Muitas vezes, a facilidade que um programa como o Adobe InDesign oferece, assusta pela simplicidade e ao mesmo tempo afugenta pobres usuários que acham que um software tem que funcionar igual aos outros.


Diversas vezes, nas aulas de editoração, meus alunos questionavam por que usar o InDesign, se eles podiam fazer a mesma coisa no Illustrator? Alguns ainda iam mais longe e afirmavam que faziam as mesmas coisas no Photoshop e ainda tinham a vantagem de já editar as fotos no arquivo. Pois é, como discutir com os fatos! Um arquivo de uma revista – exercício comumente aplicado nas aulas -, feito completamente no Illustrator vai gerar o que no final? Se considerarmos as configurações padrões, um arquivo .AI com vários Mbs e um monte de arquivos jogados com as imagens usadas, isso sem contar que a chance de erros é enorme. Ok! Então o correto é usar o Photoshop! No caso do InDesign, ele integra perfeitamente Então vamos lá, de novo. Um arquivo as fotos editadas no Photoshop, as ilustrações vetode revista, mesma situação do anterior. riais ou tipográficas do Illustrator, importa textos – Além de gerar um arquivo extremaformatados inclusive, do MS Word, ou seja, é uma mente grande, em Gb facilmente, ainda ferramenta que facilita demais a vida do editor, do teremos o problema das páginas. Sim, designer editorial, do impressor e facilita a vida, inuma revista possuí diversas páginas, clusive dos professores que algumas vezes precisam lembra? E as fotos, essas sim, todas com voltar ao básico para que se perceba a sua função. a mesma resolução do arquivo original, Com qualquer tipo de área é assim, mas pela diou seja, 300 dpi, m tamanho adequado. versidade de ferramentas (computacionais ou não) Qual a chances de seu super-mega-comdisponíveis, precisamos manter a cabeça aberta putador travar no fechamento desses arpara que tenhamos condições de absorver melhor quivos? Digamos que é mais fácil do que o que é necessário para realizarmos nossas tarefas, você acertar na MegaSena. sem questionar se o software XYZ é melhor que o Isso tudo para dizer que, se desenWHD3, ou mesmo que um sistema é mega-masvolveram um software para determiter-estável, enquanto outros deixam as janelas abernada função, é muito provável que tas para entrar um ar. ele execute bem aquela função, assim Estamos em uma época de imediatismo e os modiscomo outras ferramentas do mundo mos vem e vão de maneira assustadora. Portanto, do design tem aplicações específicas. O se formos seguir as tendências, devemos perceber InDesign foi um exemplo, pois ele já foi quando estão mudando, mas se quiser ser tradicionaum patinho feio, sem receber o mérilista e conservar suas raízes no design clássico – forto devido. As opções de diagramação ma x função – perfeito também. Afinal, devemos ter e fechamento de arquivos é algo realobjetivos e as ferramentas servirem para que estes mente fascinante. Portanto, invista um sejam alcançados, e não depender das ferramentas pouquinho de seu tempo entendendo para tentar provar que somos bons! como funciona cada ferramenta e para É isso … qual finalidade ela é proposta.

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Agora fique com essa foto da Emma Watson

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Música

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eunidos a partir de projetos anteriores, Brandon Jordan, Todd Bondy e The Duke formaram Killradio por volta dos anos 2000 no sul da Califórnia. O nome da banda teve origem na idéia de que a programação de rádio, especialmente no formato rock, tinha perdido o contato com seu original objetivo: dar aos fãs o acesso aos músicos de sua época tornando-se comercializada, optou por jingles, temas familiares como estruturas de canção e tendia a tocar uma pequena seleção de músicas a partir de uma pequena seleção de bandas. Killradio, por sua vez, imaginou sua música como um ato de bloquear propaganda, mostrar a música não apenas como arte, mas também um ato político para barrar a empresarialização e rotinização do movimento de arte rock/punk.

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A banda fez shows em Los Angeles e Ventura County, e lançaram músicas de forma independente com o álbum “Raised on Chantilly”. A capa do álbum, um bebê chupando uma garrafa de chantilly, era um alvo frequente de comentários críticos, embora a músicas foram bastante elogiadas e levaram a Killradio para turnês com bandas como Lostprophets, tocando na Warped Tour, e sendo uma nova banda de destaque no rádio. A música é uma mistura eclética de punk, rock, ska e funk. A banda lançou um videoclipe para a faixa do álbum, Do You Know? (Knife in your back). A banda fez turnê por toda a América do Norte. Em 2006/2007, a banda voltou ao estúdio para gravar um segundo álbum. Devido a problemas pessoais, o álbum nunca foi terminado e Killradio eventualmente se separou depois de uma turnê de despedida na Costa Oeste. Um EP das faixas gravadas para o segundo álbum foi lançado no final de 2008. A banda teve uma série de músicos. Originalmente, Brandon Jordan tocou com Todd Bondy, John Haskell e Tommy Bavardos, com a banda A Cloud Nine Project. Depois de um longo hiato, Brandon e Todd voltaram juntos em Killradio com The Duke e Jasten King, as músicas assumiram o estilo de assinatura e energia com a qual Killradio ficou conhecida. Brandon Jordan escreveu a maioria das canções, embora também Todd Bondy foi muitas vezes envolvido no processo de composição. Desde a separação da banda, a maioria dos membros têm-se mantido ativo em diferentes graus no cenário musical, Brandon Jordan toca atualmente shows solo na maior área de Los Angeles e formou uma nova banda, “Crime Rock”. Apesar da separação, Killradio permanece como uma das melhores bandas de punk na mente de seus fãs e é altamente indicado que você ouça e leia as traduções das letras.

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Você precisa ler

“QUERO, ” por Frederico Mattos em 27/08/2012

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uando um paciente senta na minha frente na terapia e diz essa frase, sinto nitidamente que estou falando com duas pessoas dentro de uma. De fato é assim que interajo com as pessoas no consultório, como se fossem um feixe de personalidades que muitos chamam de “eu”. Com base na minha experiência clínica, digo que o “eu” sempre é um “nós” bem complexo. Vejo a personalidade como uma embarcação de tripulação imensa, em que cada um gostaria de assumir o leme do navio e o levar para a direção que

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ele quiser, excluindo os outros presentes. Muitas vezes nossa identidade central se torna refém de um grupo mais forte de vozes que se apropria do leme e muda o rumo do navio para onde quer, por ser mais gostoso. Vamos tomar uma situação típica de desilusão amorosa: o sujeito se encanta pela garota, se apaixona, mas o caminhar da situação não desemboca no destino que ele queria. Ele não passa de algumas ficadas. Ele quer se desapegar daquela menina pela qual se apaixonou, mas não consegue. Houve uma divisão de vontades na embarcação. Uma parte acha que ele deve deixar a garota de lado,


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mas a outra adora devanear em sonhos e planos encantados onde tudo ali é perfeito: transas, conversas, celebrações, ideais e planos. Tudo imaginação megalomaníaca, mas quem liga para isso? Eis o impasse. Se as duas partes querem e as duas têm propriedade no que falam, qual delas será ouvida pelo capitão do navio? Vai depender do nível de maturidade geral de todos tripulantes. Se for interessante que toda a tripulação faça um esforço extra para remar com mais empenho até chegar à praia do desapego, ele vai conseguir direcionar gradualmente seus esforços para sua própria vida e seguir em frente. No entanto, se for uma tripulação preguiçosa, (mal-)acostumada a receber tudo de bandeja, crente que a felicidade é resultado do acaso ou de atos mágicos, tudo será mais difícil. Essa tripulação orgulhosa de si não aceitará sair por baixo da situação e, para reaver o senso de masculinidade do garoto, irá ancorar toda inação futura numa fantasia muito distante. Enquanto ele sonha com o ideal da mulher perfeita que gostaria de ter nos braços, sua vida ficou parada e exigiu pouco de todos os navegantes. É menos trabalhoso acusar a má sorte, o destino ou o nariz empinado da menina do que assumir que ele simplesmente não foi o eleito da vez e não há nada de errado ou mesmo de incomum nisso. Se quiser algo de verdade, precisará negociar com a voz orgulhosa de sua tripulação e pedir para que o libere de sair por cima. Ele ficará paralisado enquanto enxergar uma vantagem no aparente sofrimento passivo do rapaz, especialmente em contraponto ao sacrificio de seguir em frente para novos desafios e potenciais novas frustrações.

Ou seja, quando ele diz “não consigo”, na realidade ele não quer abrir mão das vantagens de permanecer passivo naquele suposto sofrimento. “QUERO emagrecer”, “QUERO satisfação profissional”, “QUERO um novo amor, mas não consigo!” Besteira! Bobagem! Balela! Você não quer deixar de comer bobagens, não quer se aperfeiçoar, ousar e brigar pela carreira desejada e não quer se aprimorar, se tornar companhia agradável e proporcionar boas experiências para a candidata. Ou seja, não quer fazer o trabalho duro, silencioso, que dá resultados a longo prazo, sem alardes, sem recompensas imediatas, sem prazer sem fim e sem aplausos constantes. Em essência, não quer sair da infância emocional. Há muitos marmanjos crescidos por aí brigando com suas vontades imperativas de crianças mal-acostumadas a comer só o que gostam, acordar na hora que quiserem e conviver com puxa-sacos que idolatram seus resultados medíocres. Vivem sem contrariedades em berço esplêndido. O escritor Rubem Alves bem definiu a personalidade humana, dizendo que ela mais parece uma pensão. Consenso interno nunca existirá em um lugar assim. Entre o querer e a concretização existem alguns anos de prática em negociação interna confrontada com uma realidade que não barganha com pequenos príncipes. Esses imperadores sem reino vão passar a vida inteira querendo, querendo, querendo, mas não conseguindo nada, iludidos, dançando em uma festa imaginária ao som de uma música que só toca na cabeça deles.

www.papodehomem.com.br

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Spoiler

Easter eggs e curiosidades de “Felina”, o fim de Breaking Bad. Vamos aos últimos detalhes da série que estiveram escondidos. E nesse fim, um misto de tristeza e alegria surge, pois essa publicação soa como uma grande despedida.

por Fábio Lins em 04/10/2013

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as vamos lá, tudo um dia chega ao fim e como Breaking Bad, esperamos terminar a cobertura da última temporada no auge. Como bem disse Thomas Schnauz, excepcional roteirista de Breaking Bad: “Não fique triste porque acabou, sorria porque isso aconteceu”. Desde que anunciaram que o series finale de Breaking Bad se chamaria “Felina”, várias teorias começaram a surgir na internet. Mas ninguém acertou. Vince Gilligan já

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havia confirmado que o nome era um anagrama à “Finale”, porém deixou a surpresa para o episódio. O verdadeiro significado do título “Felina” foi tirado da canção “El Paso”, de Marty Robbins. Quando Walter vasculha o porta-luvas do carro que roubou, no início do episódio, ele encontra uma fita k7 e joga no banco ao lado. A câmera focou bem a capa do álbum de Marty Robbins. Quando ele encontra as chaves e vai embora, a música “El Paso” começa a tocar. A letra da música fala de um pistoleiro que se apaixona por uma menina mexicana chamada Felina.

Perto do final da canção, o pistoleiro entra em um tiroteio, onde ele é atingido na lateral de seu corpo por uma bala. No final da canção, o pistoleiro acaba morrendo, enquanto Felina se ajoelha a seu lado. Uma teoria bem interessante circulava na internet, porém (infelizmente) não foi confirmada. O nome seria componentes químicos: Fe (Ferro), Li (Lítio) e Na (Sódio). Ferro é o componente químico dominante no sangue. Lítio é um metal usado na fabricação de metanfetamina. E Sódio é um elemento importante encontrado nas lágrimas.


A cena final, onde vimos Walter se despedindo de seu “precioso”, vimos uma distorção no reflexo, como se ali estivéssemos vendo o reflexo de Walter e Heisenberg.

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ma teoria bem interessante, que, mesmo não confirmada, foi válida para entretermos, imaginando o significado. Teorias nunca são ridículas, pois, mesmo não confirmadas, servem para debates que engrandecem o assunto, no caso, Breaking Bad. Já que estou falando em teorias não confirmadas, surgiu nos últimos dias outra interessante, mas não passa de coincidência. Breaking Bad exibiu um total de 62 episódios e o número corresponde ao componente “Samário” na tabela periódica, que é utilizado para tratar o Câncer de Pulmão. Quando decidiram o fim da série, houve grande discussão sobre o número de episódios que seria composto a última temporada. O AMC queria uma última

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temporada com 13 episódios, enquanto os produtores queriam duas com 13 episódios. Então chegaram a uma conclusão, fechando duas temporadas (5ª temporada A e B) com 8 episódios cada. Eles não definiram o número de episódios com base no “Samário”, mas a coincidência foi interessante. Voltando à parte musical do episódio, claro, impossível não falar de “Baby Blue”, canção de Badfinger que já deve ser toque de celular de todo fã de Breaking Bad. A música foi inserida nos últimos minutos da série, quando Walter se despedia de nós. A canção trás várias frases que podemos associar tranquilamente à Breaking Bad, sem dúvidas, mas claro, o “Baby Blue” de Walter é o seu trabalho, seu laboratório, que tanto tens orgulho.

O último episódio de Breaking Bad foi visto por 3,7 milhões de pessoas a mais do que o penúltimo episódio, que já havia alcançado um recorde de 6,6 milhões, assim, Felina atraiu 10,3 milhões de telespectadores quando exibida nos EUA


Curiosidades O dispositivo que Walt usou para controlar a M60 é um produto chinês, UN-4001 Central Lock System Car , um bloqueio de estacionamento central com controle remoto. As letras das Nações Unidas sobre a caixa é censurada, coberta por uma etiqueta com código de barra. É o único produto chinês a ser mostrado na série. Durante a cena onde Walt se despede de Skyler, a imagem de sua esposa é refletida no microondas, porém, a cena, apesar de ter sido linda, não foi proposital. Vince Gilligan assumiu que foi completamente acidental. Gilligan admite não saber como ele conseguiu isso e até recebeu elogios do editor do episódio. Mas foi linda! Mas no caso acima* a história é diferente, foi super intencional. A cena final, onde vimos Walter

se despedindo de seu “precioso”, vimos uma distorção no reflexo, como se ali estivéssemos vendo o reflexo de Walter e Heisenberg. Em certo momento parecia estar sem cabelo e com óculos com armações mais claras. Trabalho sensacional de Michael Slovis e de Vince Gilligan. A placa do carro onde Walter hospedava a M60 tem terminação “516”, referência ao último episódio da série: 5x16. “Just for today”, frase vista no chaveiro do carro que Walt roubou. Essa frase não está lá atoa e pode ser usada em diversos modos que se encaixariam perfeitamente na série. Deixo essa com vocês, só por hoje.

As cores estiveram muito presentes em Breaking Bad, nesse caso, claro, o vermelho, que significa “perigo”. Foram vistos em objetos, principalmente onde os neonazistas foram dizimados, na casa de Lydia, na M60 de Walter e claro, no controle de seu carro. E pra encerrar, um muito obrigado. Os produtores agradeceram a cidade de Albuquerque pelos incríveis seis anos; o AMC agradeceu a nós, telespectadores, por termos acompanhado um “mal” tão bom; e o Breaking Bad Brasil agradece a todos os leitores que nos acompanharam nessa intensa cobertura, de forma harmoniosa, interativa e sensacional.

www.breakingbadbrasil.com

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