PORTFÓLIO Paula Pacheco

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PAULA

PACHECO

2010 • 2014 • PORTFÓLIO ARQUITETURA

E

URBANISMO


PAULA RAMOS PACHECO paula.rpac@gmail.com 019 9 9678 2448


linguagens arquitetura objetos

Este portfólio vem apresentar uma compilação de trabalhos realizados durante os anos da graduação em Arquitetura e Urbanismo, realizada no Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (IAU-USP), campus de São Carlos, SP.


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fotografia: FOTOFORMAS

A primeira fase do trabalho consistiu em, individualmente, produzir quatro fotografias em formato quadrado e em preto e branco. Em grupo, posteriormente, foram selecionadas algumas fotografias de cada integrante e realizadas montagens em Photoshop, de forma que os tamanhos e proporções originais fossem mantidos, sendo permitida apenas a ferramenta de transparência. A etapa final é o arranjo das montagens em painéis maiores, estes exibidos em algum lugar do espaço físico do Instituto, a escolha do grupo. Dora Benedini, Isabelle Mensato, Letícia Aranda, Paula Pacheco. 2011.

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exercício gráfico: CARTAZ A proposta foi de colocar uma alternativa ao cartaz oficial da Nona Bienal de Arquitetura, que ocorreu em 2011, considerando a possibilidade de atrair para o evento também as pessoas não relacionadas diretamente com o ofício da arquitetura. Individual. 2011.

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fotografia: LIMITES

Trabalho realizado em duas etapas, sendo a primeira uma sequência fotográfica livre sobre o tema “Limites”, podendo este ser abordado de maneira livre. A segunda etapa é uma montagem analógica (colagem) de mesmo tema, tendo como base fotocópias das fotos da primeira etapa. Individual. 2013.


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vídeo: PERSONAGENS URBANAS

Como alguém vê a cidade e quais peculiaridades permeiam essa percepção? O vídeo mostra os eventos cotidianos de determinada personagem durante um dia. Em grupo. Camila Fazolin, David Fromain, Dora Benedini, Jéssica Ragonha e Paula Pacheco. 2013. Vídeo completo disponível em vimeo.com/86600958

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estudos tridimensionais: MAQUETES

desenvolvidas durante a graduação com propósito de análise das obras FAU, Artigas, e MuBE, Paulo Mendes da Rocha. Em grupo. Eleonora Ciola, Henrique Berni, Ivan Cronembold, Natália Roldão, Paula Pacheco. 2010. edifício Schlesinger & Mayer Store, Louis Sullivan. Em grupo. Dora Benedini, Gabriela Farsoni, Isabelle Mensato, Letícia Aranda, Paula Pacheco. 2012. Villa Cornaro, Palladio. Em grupo. Inna Mascarin, Jessica Seabra, Murilo Arruda, Paula Pacheco, Priscila Kakazu. 2012.

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esculturas: MuBE E FAU-USP

Elaborados posteriormente à confecção das maquetes de ambos os edifícios, tais objetos têm como objetivo sintetizar as características de cada obra estudada. Em grupo. Eleonora Ciola, Henrique Berni, Ivan Cronembold, Natália Roldão, Paula Pacheco. 2010.

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intervenções no espaço: SITE E NON-SITE

Trabalho em duas etapas. A proposta consistia em, em um primeiro momento, buscar um espaço no Instituto e realizar uma intervenção de modo a destacar uma característica dele, sendo tal intervenção independente e não disvinculável do espaço trabalhado (site). A outra etapa é a transição do conceito utilizado na primeira para uma nova intervenção, desvinculada e independente do espaço em que se insere, ou seja, que pode ser transportada para outros locais sem que haja ruído em seu entendimento (non-site). Por último, foram gerados meios gráficos de representação para as intervenções. Em grupo. Debora Dalbó, Dora Benedini, Isabelle Mensato, Letícia Aranda, Paula Pacheco. 2013.

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projeto: UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO

São Carlos. Em grupo. Anelisa Menengoti, Ariane Peyronnard, Clara Castro, Dora Benedini, Isabelle Mensato, Letícia Aranda, Paula Pacheco. 2012. Trabalho completo disponível em http://apoiodidatico.iau.usp.br/projeto3/2012/produtos/exercicio1/EX_4/G1/produtos.html Mais informações sobre a disciplina em http://apoiodidatico.iau.usp.br/projeto3/2012/

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intervenção: PÁTIO DO PARI

São Paulo. SP. Caracterizada pelo forte comércio de atacado, principalmente de vestuário e especiarias, esta região recebe compradores de variados pontos de origem. A área é cortada por uma linha da CPTM, dificultando o translado dos pedestres entre suas porções norte e sul, visto que umas das únicas transposições constitui-se de uma estreita calçada localizada na Av. do Estado. Com a implantação de um conjunto habitacional é evidente a necessidade da implementação de novas passagens para pedestres e veículos, de forma a facilitar e melhorar a ligação entre as porções norte e sul da área de intervenção. A proposta presente foi pensada utilizando como ponto de partida a implantação do projeto do escritório UNA Arquitetos, o “Plano Urbanístico do Parque D. Pedro II”, que envolve a reestruturação da Av. do Estado e a requalificação do Parque D. Pedro II, além da implantação de uma unidade de SESC (Serviço Social do Comércio) e outra do SENAC (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial). Dessa forma, a área de intervenção foi pensada como expansão deste parque, a fim de servir aos moradores já existentes nos arredores e os futuros do conjunto residencial, além de se apresentar como elo entre as áreas do Mercado Municipal e a área comercial mantida a norte da área de intervenção. Em grupo. Isabelle Mensato, Natália Roldão, Paula Pacheco, Simón Echavarria. 2013.


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trabalho de graduação integrado: NÚCLEOS: EDIFÍCIO DE DENTRO PRA FORA

O ato de ocupar um espaço está relacionado não somente à arquitetura propriamente dita, mas também a elementos que intermediam essa ocupação, ou seja, aos objetos presentes em determinado espaço construído. Pensa-se ser possível unir o projeto de arquitetura e o de objetos, de forma a responder a uma tentativa de conformar um espaço por inteiro. Entretanto, entende-se que buscar essa aproximação não se refere apenas a projetar as duas coisas, mas tentar compreender as semelhanças e diferenças entre os processos de projeto, como eles se completam, interagem, e quais graus de contaminação se permitem; como um interfere no outro e como tal relação pode enriquecer o resultado final de forma mútua. Uma vez colocado que manipular a função do objeto ou modificar a maneira de inseri-lo num lugar pode mudar as relações que serão estabelecidas entre o usuário e determinado espaço, a habitação estudantil surge como um programa plausível para o desenvolvimento do projeto, visto que se trata de algo que abriga atividades cotidianas variadas que supõem certa relação dos usuários com os mobiliários que abriga, oferecendo portanto um campo amplo e aberto para o desenvolvimento da questão inicial do TGI. Posto o programa, parece pertinente ainda que o projeto se desenvolva na cidade de São Carlos, SP, conhecido pólo universitário do estado, que abriga os campi da USP e da UFSCar. Opta-se por localizar o conjunto de habitação não dentro dos campi, como é habitual, mas trazê-lo para o centro da cidade, de forma a aproximar a comunidade local da universitária e vice versa. Ainda nesse ponto, parece interessante a existência de habitação no centro de São Carlos, visto que hoje a predominância é de estabelecimentos comerciais que funcionam em sua maioria apenas durante o dia, fazendo com que em outros períodos os espaços públicos se mostrem esvaziados. A arquitetura se desenvolve baseada na existência de núcleos com funções diferentes dentro do edifício e que atendem, cada um, a um número diferente de pessoas, de forma gradativa. Tais núcleos vão do ambiente mais privado do programa até o mais abrangente, a cidade em si, sendo amparados por mobiliários distintos.

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O primeiro núcleo é o mais privado, que recebe a função de dormir e ainda trabalhar ou estudar, abrigando quatro pessoas. Nele existe apenas um objeto, que abriga tais funções e ainda pode

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O segundo atende a dois primeiros, de forma que é utilizado por até oito pessoas em conjunto. Em planta, se alinha com a área úmida que ampara os núcleos tipo 1 e que se destaca do volume. O

dividir o espaço em duas áreas, uma em

objeto que abriga ocupa boa parte de

que se está acordado e outra em que se

seu espaço físico, na forma de tablado

dorme, conforme se queira, mediante

elevado, funciona como área de estar e

a utilização de divisórias que saem do

convivência para os moradores dos dois

próprio objeto.

cômodos (núcleos 1) a que dá acesso.


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O terceiro é uma área de trabalho ou estudo mais ampla que a que se encontra no primeiro núcleo, sendo destinada às dezesseis pessoas que habitam os dois núcleos tipo 2 e quatro tipo 1 que atende.

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O quarto núcleo é cozinha coletiva, e atende a até trinta e duas pessoas, o total de habitantes de um pavimento. Desenvolve-se baseado na existência de quatro ilhas iguais

de preparo e

É ainda onde se localiza a circulação

consumo de alimento, sendo uma lateral

vertical do edifício. Como já existe um

maior de cada destinada ao preparo e a

ponto de trabalho no primeiro núcleo, mais

outra ao consumo. Se orientam de forma

privado, aqui entende-se que haja campo

espelhada, de maneira que o preparo

para que sejam desenvolvidos trabalhos

se dá próximo às paredes e o consumo

e estudos mais movimentados, como os

na região central, ambos no sentido do

em grupo. Dessa forma, seu objeto é uma

comprimento do objeto. Os espaços sob

única superfície de trabalho, que pode ser

a bancada são utilizados como espaço de

sutilmente dividida pela movimentação

armazenamento.

de dois elementos iguais, no sentido de seu comprimento. Tais elementos ainda servem de apoio temporário para objetos e materiais de quem faz uso desse espaço. Dessa forma, o mobiliário pode se adaptar para abrigar grupos de variados tamanhos.

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O edifício é então um objeto originário da união de tais núcleos, cada um por sua vez ocupado por objetos, de forma que parte-se do objeto do primeiro núcleo e chega-se ao edifício, ou ainda, à cidade. Individual. 2014. Trabalho completo disponível em http://issuu.com/paula_pacheco/docs/tgi2_nucleos

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similiaridade: PLANTIO DE MUDAS

O design por similaridade é aquele gerado a partir de um aspecto deslocado de um objeto já existente. Nesse caso, o objeto analisado é o filo dos poríferos, animais mais comumente conhecidos por esponjas. O aspecto deslocado é o sistema peculiar de digestão que caracteriza o filo, que se dá por meio da filtragem. Considerase, entretanto, que a questão da passagem da água não precisa necessariamente ser caracterizada pela ação de filtro, mas de uma nova característica, de transformação por agregação. Individual. 2013.


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projeto a partir de garrafas PET

O projeto visa a utilização de garrafas PET na produção de objetos de design, através de sua transformação. Foram utilizadas aqui duas garrafas de diferentes marcas de água mineral, trabalhadas de forma a originar um objeto que é, ao mesmo tempo, porta objetos e porta velas, cada função abrigada em cada vazio gerado pela combinação das duas partes de garrafas. Na confecção do modelo foram utilizadas técnicas comuns de artesanato com PET, como a “one deck”, que dá acabamento às bordas, e o lixamento, responsável pelo fosqueamento do material. Individual. 2013.


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similaridade: COMEDOURO DE ANIMAIS

O design por contiguidade agrega duas ou mais funções a um mesmo objeto; evidenciando uma busca por situações onde apenas um objeto pode desempenhar funções atribuídas normalmente a vários. Optou-se por conciliar as funções de comedouro e bebedouro para animais em um só utensílio. Visto que comumente há água presente ao redor dos comedouros para evitar o ataque de formigas ao alimento, opta-se por dotar a água de significado de elo, de forma que agora aparece apenas uma vez e unifica as funções em um objeto. Individual. 2013.


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