Carta unesco uia 2011

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UNE ESCO/UIA A CARTA P PARA A FORMAÇÃO DOS AR RQUITETO OS Ediçção Revisad da 2011 Aprovada a pela Asse embleia Gerral da UIA, Tokyo 20111. Págin na 1

Inttrodução o1 Nóss, arquitetos, envolvidos com a evollução da qua alidade do ambiente a connstruído em um mundo em rápiida mudança a, acreditam mos que tudo o que tenha um impacto o sobre a m maneira em que q o ambie ente con nstruído é pllanejado, pro ojetado, fab ricado, usad do, equipado o, configuraddo e mantid do, pertence ao dom mínio da arquitetura. Nós nos sentim mos respons sáveis pela melhoria m da formação te eórica e prática doss futuros arquitetos de fo orma a lhes permitir res sponder às expectativas e das socieda ades do sécculo XXI, em todo o mundo, sobrre assentame entos human nos sustentá áveis em cadda contexto cultural. c Esta amos consciientes do fatto de que, ap pesar do núm mero impress sionante de contribuiçõe es excepcionais, por vezes, espe etaculares da a nossa proffissão, o percentual do ambiente a connstruído atua almente, que e foi projjetado e construído por p arquiteto os e urban nistas, é surpreendenttemente baixo. Há ain nda opo ortunidades para p desenv volver novas tarefas para a a profissão, na medidda em que os o arquitetoss se con nscientizarem m de necessidades identtificadas de crescimento o e oportuniddades oferec cidas em áre eas que e não têm sido, s até ag gora, uma p preocupação o importante para a noossa profissã ão. Portanto o, é neccessária uma a maior dive ersidade no exercício da d profissão e, como co consequência a, na formaçção teórrica e prática a dos arquittetos. O obje etivo fundam mental da ed ducação é foormar o arqu uiteto como um "gen neralista". Isso o se aplica a particularrmente para a aqueles que trabalham no ccontexto do os países em odem aceita dessenvolvimentto, onde os arquitetos po ar o papel de e "facilitadorr" ao invés de d "provedorr" e ond de a profissã ão pode ain nda enfrenta ar novos desafios. Não há dúvida de que a capacidade c d dos arqu uitetos para resolver problemas pode e contribuir muito m para ta arefas relacioonadas ao desenvolvime ento com munitário(2) programas p autofinanciad a dos, equipam mentos educ cacionais, ettc. e, assim m, garantir uma u con ntribuição sig gnificativa para a melhori a da qualida ade de vida daqueles d quee não exerce em seus plen nos dire eitos de cidad dãos e que não n estão en ntre os cliente es tradiciona ais dos arquittetos.

0. OBJETIVOS Os objetivos de esta carta são o, em primeiiro lugar, que e ela seja us sada para a criação de uma u rede glo obal de educação de arquitetos, no seio da a qual, cada a progresso individual poossa ser com mpartilhado por todo os e que ela aumente a compree nsão de qu ue a formação dos arquuitetos é um m dos desaffios amb bientais e pro ofissionais mais m significa ativos do mun ndo contemp porâneo. Nóss, portanto, declaramos: d

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I.

CONSID DERAÇÕE ES GERAIS S

0.

Que os educadores e devem prep parar os arq quitetos para a desenvolvver novas so oluções para a o presente e para o fu uturo, porque e o novo te empo vai tra azer com elee importante es e complexxos desafios devido à de egradação ssocial e func cional em muitos m assenntamentos humanos. Esstes desafios incluem urrbanização global e um consequente esgotaamento em ambientes já existentess, uma grav ve escassezz de habitaç ção, serviços s urbanos e infraestrutu ura social, e a crescente e exclusão de e arquitetos em projetos relacionados com o ambbiente constrruído.

1.

Que a arrquitetura, a qualidade d as construçõ ões e sua in ntegração haarmoniosa no o seu ambie ente circundan nte, o respeito pelas pa aisagens natturais e urba anas, bem ccomo o patrimônio cultu ural coletivo e individual são questõess de interesse e público.

2.

Que é de e interesse público, asssegurar que os arquiteto os sejam caapazes de compreenderr as

traduçã ão para o portu uguês: prof. arq. Luiz Augusto C Contier (veja com mentários sobre e a tradução aoo final) En: co ommunity devellopment; Fr: dév veloppement co ommunautaire


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caracteríssticas region nais e tradu uzir as nece essidades, expectativas e e melhoramentos para a a qualidade e de vida dos s indivíduos, grupos sociais, comunid dades e asseentamentos humanos. h 3.

Que os métodos m de formação e aprendizag gem(3) para os arquitetoos sejam div versificados, de forma a desenvolverr uma riquezza cultural e permitir a flexibilidadee no desenvolvimento dos d programa as de ensino o para aten der às mud danças nas demandas e nos requis sitos do clie ente (incluindo o métodos de d entrega de projeto(44)). dos usuá ários, da prrofissão de arquiteto e da indústria da construç ção, mantend do-se atençã ão sobre as motivaçõess políticas e financeiras por ais mudanças s. trás de ta

4.

Que, con ndicionado ao a reconheccimento da importância dos costum mes e prátic cas, culturaiss e regionais e à necess sidade de in ntegrar essas variantes nos currícullos, há um terreno com mum m de e ensino usados e que, ao se estabeelecer critério os(5), se torn nará entre os diferentes métodos e de a arquitetura e organizaçõe es profissionaais avaliarem m e melhorarrem possível a países, a escolas a formaçã ão dos futuro os arquitetoss.

5.

os arquiteto Que a crescente c mobilidade m do os entre os diferentes países requer um mú útuo reconheccimento ou validação v de e diplomas, certificados s e outras eevidências de d qualificaçção formal.

6.

Que o re econhecimento mútuo de e diplomas, certificados c ou outros títtulos de qua alificação form mal para exerrcício profiss sional no cam mpo da arqu uitetura deve em ser baseaados em crittérios objetivvos, assegura ando que os titulares de tais qualifica ações recebe eram e contiinuam a man nter formaçã ão(6) com as ca aracterísticas enunciada s nesta carta a.

7.

Que a vissão do mund do futuro, tra ansmitida na as escolas de arquiteturaa, deve inclu uir as seguin ntes metas: (7) q de e vida decentte para todos s os habitanttes dos asseentamentos humanos h .  Uma qualidade  Uma a aplicação tecnológica qu ue respeite as necessidades sociaiss, culturais e estéticas dos d homen ns com um conhecimen nto do uso adequado a do os materiais na arquitetura, bem co omo seus custos c iniciais e de manu utenção.  Um desenvolvime ento ecologiccamente equilibrado e sustentável do ambientte construído o e al, incluindo o aproveitam mento raciona al dos recurs sos disponíveeis. natura  Uma arquitetura que q é valoriizada como sendo de propriedade p onsabilidade de e de respo todos.

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8.

estões relativ vas à arquittetura e ao ambiente sejam s introdduzidas na formação f ge eral Que que ministrada no ensino o fundamen ntal e médio o, porque a consciênciaa antecipada do ambie ente construído desde a mais tenra iidade é imp portante para a os futuross arquitetos, proprietários e usuários das construç ções.

9.

Que deve em ser criado os sistemas de educação o continuada a para os arqquitetos, porq que a educaçção em arquiitetura nunc ca deve serr considerad da como um m processo concluído, mas como um processo que deve co ontinuar ao lo ongo da vida a.

10.

Que a forrmação sobre e o patrimôn nio arquitetôn nico é essenc cial para:

Fr: Qu ue les méthodes s de formation et e d'apprentissa age; En: That methods m of education and trainning Métod dos de entrega de projeto (pro oject delivery) ttraduzido litera almente para o francês, é um conceito parte e da cultura profisssional norte am mericana. Referre-se ao que e entre nós, é co onhecido como o “entregáveis””, ou seja, está á ligado ao contra ato e refere-se aos a produtos da as diversas eta apas de trabalho o. Fr: éta ablissant des crritères; En: by establishing e cap pabilities Fr:...g garantissant qu ue les titulaires de telles qualififications ont biien reçu et con ntinuent à mainntenir le type de e formation deman ndée dans cettte Charte.; En:: ...guaranteeing g that holders of such qualiffications have received and continue c to mainta ain the kind of education e and training called for in this Charrter. Fr: une e qualité de vie e décente pourr tous les habita tants du monde e; En: inhabitan nts of human ssettlements. Foi mantida a versão o literal do ing glês porque entendemos e qu ue traz uma inferência à moradia m em núúcleos organiz zados com caractterísticas urban nas, o que se pe erde no francêss.


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 Compreensão do desenvolvi mento suste entável(8), contexto soccial e sentid do espacial na concepção de um edifício, e uitetônica do os profission nais de formaa que o méttodo de criaçção  Transformar a mentalidade arqu ma parte de um processo o cultural co ontínuo e harmonioso (cff. anexo X, do d Relatório o da seja um UIA em formação para p o patrim mónio arquite etônico da UIIA Comissãoo, educação,, reflexão gru upo n ° 7 so obre a formaç ção em patrim mónio, Turim m 2008). eé 1 11. Que a diversidade cultural, c que é tão neces ssária para a humanidadde como a biodiversidad b para a natureza, é a herança comum de e toda a hu umanidade e deve ser reconhecida a e entendid da, para o benefício d das geraçõe es presente es e futurass. (Consulte e a “UNES SCO Declarattion on Cultural Diversity”” (9)de Novem mbro de 2001).

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II.

OBJETIVOS DA FORMAÇÃ F ÃO

0.

Que a fo ormação em arquitetura desenvolve a capacidad de nos alunoos para conceber, proje etar, entender e realizar o ato de consstrução, no contexto da prática da aarquitetura que q equilibra a as tensões entre e a emoç ção, a razão o e a intuição o dando form ma física às nnecessidade es da socieda ade e do indivvíduo.

1.

Que a arquitetura é uma discip plina que us sa conhecim mentos de cciências hum manas, ciênccias sociais e naturais, tec cnologia, ciên ncias ambien ntais, artes e humanidad es.

2.

Que a ed ducação que conduz à qu ualificação fo ormal e que permite a prrática profiss sional no cam mpo da arquittetura tem que q ser gara antida como do ensino superior, dee nível unive ersitário, com m a arquiteturra como ass sunto princip pal das mattérias, e serr oferecida ppor universidades, esco olas politécniccas e cursos superiores. Essa formaç ção deve manter equilíbriio entre teoriia e prática.

3.

Que a forrmação em arquitetura a in nclui os seguintes objetivo os fundamenntais:

3.1..

Competência para criar projetoss de arquitettura que sattisfaçam tannto às exigê ências estéticas quanto ao os requisitos técnicos;

3.2..

Conhecim mento adequ uado da hisstória e das s teorias da a arquitetura ra assim co omo das arttes, tecnologia as e ciências s humanas ccorrelatas;

3.3..

Conhecim mento das arrtes plásticass como um fator f que pod de influenciaar a qualidad de do projeto o de arquiteturra;

3.4..

Conhecim mento adequado no qu ue diz resp peito ao urbanismo, pllanejamento urbano e as competên ncias(10) nece essárias ao p processo de planejamento;

3.5..

Compreensão(11) das s relações qu ue existem entre e as pessoas e espaaços arquitettônicos e, en ntre ente (entorn no) e, igualm mente, a ne ecessidade dde harmoniz zar as criaçõ ões estes e o seu ambie arquitetôn nicas e os es spaços que o os cercam em m função da escala e da s necessidad des humana as;

3.6..

Compreensão da prrofissão de arquiteto e de seu papel p na soociedade, em especial no desenvolvvimento de diretrizes d que e levam em conta c fatores s sociais;

3.7..

Compreensão dos mé étodos de in nvestigação e preparação o de diretrizees para a concepção de um projeto;

Fr: le d développementt durable; En: sustentability s Declarração Universa al da UNESCO sobre a Divers sidade Cultura al - Texto dispo onível nas língguas oficiais da d Unesco: inglêss, russo, espan nhol, francês, chinês e árab be. http://u unesdoc.unesco o.org/images/00 012/001271/127 7160m.pdf Em ing glês, o termo utilizado u é skills s - learned pow wer of doing so omething compe etently – capaccidade aprendid da de fazer algo co om competência. Fr: Facculté de comprrendre; En:unde erstanding


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3.8..

Conhecim mento(12) de projeto estru utural, de co onstrução e problemas dde engenharria relacionad dos com o pro ojeto de edifíícios;

3.9..

Conhecim mento adequ uado dos pro oblemas dos s materiais, tecnologias e função do os edifícios, de modo a proporcionarp -lhes condiçõ ões internas de conforto e proteção cclimática;

3.10 0. Habilidad de de projeta ar para aten nder aos re equisitos dos s usuários ddas edificaçõ ões dentro dos d limites de ecorrentes de e orçamentoss e exigência as de normas de construução; 3.11 1. Conhecim mento adequado das iindústrias, organizações o s, regulameentações e procedimen ntos envolvido os na transpo osição da co oncepção parra a construç ção de edifíccios bem com mo a integraçção dos plano os na concep pção geral. 3.12 2. Consciên ncia das res sponsabilidad des face ao os valores humanos, ssociais, culturais, urban nos, arquitetôn nicos e ambientais, bem como ao patrimônio arqu uitetônico; 3.13 3. Conhecim mento adequ uado dos me eios para alc cançar um prrojeto ecologgicamente re esponsável, e a conservação e a recu uperação do meio ambien nte; 3.14 4. Desenvollvimento de e competên ncia criativa a em técnicas constrrutivas, bas seada em um conhecim mento abrang gente(13) das disciplinas e métodos co onstrutivos reelacionados à arquitetura a; 3.15 5. Conhecim mento adequado de finan nciamento, gestão g de pro ojetos, controole de custos e métodoss de contrataçção do projeto o (project de elivery)(14); 3.16 6. Formação o(15) em técn nicas de pessquisa como parte integra ante da educcação em arrquitetura, ta anto para estu udantes quan nto professorres. 4.

Que a forrmação do arquiteto envo olve a aquisição das seguintes capaccitações:

4.1..

CONCEP PÇÃO(16)  Capaccidade de ser criativo, ino ovar e asseg gurar a lidera ança da conccepção.  Capaccidade de reunir informaçções, identifficar problem mas, aplicar aanálise e julg gamento crítico, bem como c formula ar estratégiass de ação.  Capaccidade de pe ensar tridimen d uma conccepção. nsionalmente na busca de  Capaccidade de conciliar fa atores diverrgentes, inte egrar conheecimentos e usar essas compe etências na criação c de um ma solução de d projeto.

4.2..

CONHEC CIMENTO

4.2..1. Estudos artísticos e culturais  Capaccidade de agir a com ple eno conhecimento dos precedentess históricos e culturais da arquite etura local e mundial.  Capaccidade de agir a com o conhecimen nto das arte es plásticas,, como uma a influência na qualidade do proje eto arquitetôn nico. s questões pa atrimoniais no n ambiente construído.  Compreensão das entre arquitetura e ou utras discipl inas relacio onadas com m a  Conscciência das relações e criatividade. 4.2..2. Estudos sociais  Capaccidade de ag gir com conh hecimento da a sociedade e trabalhar com os clientes e usuárrios que re epresentam as a necessida ades da sociedade. 12 13 14 15 16

Fr: Co onnaissance; En: E Understandin ng Fr: con nnaissance solilide; En: compre ehensive underrstanding Idem n nota 4 Fr: Forrmation en tech hniques de rech herche; En: Tra aining in research Fr: Con nception; En: Design D


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 Capaccidade de desenvolver d diretrizes de e projeto attravés de deefinição das s necessidad des sociaiss, de usuários e cliente es; pesquisarr e definir re equisitos conntextuais e funcionais f p para diversos tipos de ambientes a co onstruídos. q os amb bientes consstruídos são o criados, das d  Compreensão do contexto ssocial em que ncias ergonô ômicas e esp paciais e das questões de e equidade e de acessibiilidade. exigên  Conhe ecimento dos s códigos, re egulamentos s e normas re elevantes paara o planeja amento, proje eto, constrrução, salubrridade, segurrança e uso do ambiente e construído.  Conhe ecimento em m filosofia, po olítica e ética relacionadas à arquitetuura. 4.2..3. Estudos Ambientais s  Capaccidade de ag gir com conhe ecimento dos sistemas naturais n e doss ambientes construídoss.  Compreensão de questões q de conservação e manejo de d resíduos. c de vida a dos materia ais, questões s de sustentaabilidade eco ológica, impa acto  Compreensão do ciclo ental, projeto com vista a ao uso reduzido de energ gia, bem com mo sistemas passivos e sua s ambie gestão o.  Conhe ecimento da história e d da prática do o paisagismo o, urbanismoo, bem como o planejame ento em nívveis regionais e nacionai s e sua relaç ção com a de emografia e recursos loc cais e mundia ais.  Conscciência da ge estão de siste emas natura ais, tendo em m conta os risscos de desa astres natura ais. 4.2..4. Estudos Técnicos  Conhe ecimento técnico de estru utura, materiiais e constru ução.  Capaccidade de ag gir com comp petência téc cnica inovado ora no uso dde técnicas construtivas c ea comprreensão de sua s evolução o.  Compreensão dos s processos de concepção técnica e a integraçãão de estrutu ura, tecnolog gias constrrutivas e siste emas de insttalações prediais em um todo funcionnalmente efic caz.  Compreensão dos s sistemas d de instalaçõe es prediais, bem b como ddos sistemas s de transpo orte, comun nicação, man nutenção e ssegurança.  Conscciência do papel p da do ocumentação o técnica e das especiificações na a realização do projeto o, e nos proc cessos de pla anejamento, custo e controle da consstrução. 4.2..5. Estudos de projeto  Conhe ecimento da teoria e dos métodos de e projeto.  Compreensão dos s procedimen ntos e proces ssos de proje eto. ecimento de precedentess de projeto e crítica de arquitetura. a  Conhe 4.2..6. Estudos Profissiona ais  Capaccidade de compreender a as diferentes s formas de contratação c dde serviços de d arquiteturra.  A compreensão dos meca anismos fun ndamentais da indústrria de con nstrução e de nvolvimento(117), tal com o finanças, investimentos imobiliáários e gere enciamento de desen recurssos(18).  Compreensão dos s potenciais papéis dos arquitetos em áreas de atividades convencionai c is e novas e em um co ontexto intern nacional. os e sua aplicação a paara o desen nvolvimento de  Compreensão de princípios de negócio entes constru uídos, do gerrenciamento de projetos e do funcionnamento de uma u consulto oria ambie profisssional.  Conhe ecimento(19) de ética p profissional e dos códig gos de con duta aplicad dos prática da arquite etura e das responsabiliidades legais do arquite eto no que cconcerne reg gistro, exercício profisssional e conttratos de con nstrução. 17 18 19

Fr: fon nctionnement fo ondamental des modes de co onstruction dan ns le domaine de la construcction et des industries de dévelo oppement; En: fundamental fu workings of the co onstruction and development d in ndustries Fr: gesstion des équipe ements; En:faciilities managem ment Fr: Con nnaissance; En n: Understanding g


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4.3..

Habilidad de  Capaccidade de trrabalhar em m colaboraçã ão com outrros arquitetoos e membrros de equip pes interdiisciplinares.  Capaccidade de agir a e de co omunicar ide eias através da colaborração, faland do, calculan ndo, escrevvendo, desen nhando, mod delando e av valiando.  Capaccidade de utilizar u habili dades manu uais, eletrôn nicas, gráfica cas e de mo odelagem para p explorrar, desenvollver, definir e comunicar uma propostta de projetoo.  Compreensão dos s sistemas de e avaliação, que utilizam m meios mannuais e / ou eletrônicos e p para aliações de desempenho d o dos ambien ntes construídos. as ava

5.

Que os in ndicadores quantitativos necessários são os segu uintes:

5.1..

A aquisiçção equilibrad da dos conh hecimentos e capacitaçõe es citados naas Seções II.3 e II.4 req quer um períod do não inferiior a cinco a nos de estud dos em temp po integral em ama de estud dos m um progra acreditado em univers sidade ou insstituição equ uivalente.

5.2..

Além doss cinco anos s de estudo, aos graduad dos em arqu uitetura seráá exigido con ncluir ao men nos dois anoss (ainda que o recomend ável seja trê ês) de experiê ência práticaa/treinamento o/estágio, an ntes do registtro/licença/ce ertificação p para a prátic ca como um m profissionnal arquiteto. Com algu uma flexibilidade para fins de equivalê ência, é aceitável que de esse total, um m ano de prrática possa ser obtido antes da conclusão dos es tudos acadê êmicos.

III.

Condições e requ uisitos de e uma esco ola creden nciada

A fim de atingir oss Objetivos acima a menci onados, as seguintes s co ondições e reequisitos dev vem ser levad dos em co onta: 1.

As escola as de arquitetura devem m ser equip padas adequ uadamente ccom estúdio os, laboratórios, instalaçõe es para pes squisa, estud dos avançad dos, bibliotec cas e instalaações para intercâmbio de informaçã ão sobre nov vas tecnologiias.

2.

Que a fim m de promov ver um ente ndimento co omum e elev var o nível dde formação do arquiteto o, a criação de uma rede global, para a intercâmb bio de informações, profeessores e alu unos seniore es é tão necesssária quantto a rede re egional para promover uma u compreeensão de diversos d clim mas, materiais, práticas culturais e loca ais. O uso de e examinado ores externoss é um méto odo reconheccido gir e manter padrões equ uivalentes ao os níveis nac cionais e globbais. para ating

3.

Que cada instituição o de ensino o deve ajus star o núme ero de alunoos de acord do com a sua s capacidad de de ensin nar e a selleção dos candidatos c deve d estar em conform midade com as competên ncias necess sárias para u uma formaçã ão bem suce edida em arqquitetura, e isso será obttido através de d processo o de seleçã ão adequad do implemen ntado na enntrada de cada c progra ama acadêmicco.

4.

Que a re elação professore/aluno deve refletir a metodologia de enssino de projeto em estú údio requerida a para obter as competê ências acima a, assim com mo o ensinoo no estúdio o deve ser uma u parte imp portante do processo de a aprendizagem.

5.

Que o tra abalho individ dual de proje eto com o diálogo direto professor/alluno deve fo ormar a base e do período de d aprendizagem; a intera ação contínu ua entre a prrática e o enssino de arquitetura deve ser incentivad da e proteg gida e o tra abalho de concepção c do d projeto ddeve ser um ma síntese dos d conhecim mentos adquiridos e das rrespectivas habilidades. h

6.

Que o de esenvolvime ento de habiilidades de desenho convencional aainda é uma exigência do programa a de formaçã ão e a moderrna tecnolog gia de informática e o dessenvolvimento de softwa ares especializzados tornam m imperativo o ensinar o uso de com mputadores em todos os o aspectos da formação o do arquiteto o.


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7.

Que a pesquisa p e publicação o devem se er considera adas como atividades inerentes aos a educadorres de arquitetura e devvem abranger métodos aplicados e experiência as no exercício profission nal da arquite etura, na prá ática do projeto e nos métodos m de cconstrutivos, bem como nas n disciplina as teóricas.

8.

Que os estabelecime e entos de enssino devem criar sistem mas de auto avaliação e avaliação por terceiros, realizadas em interva alos regulare es, incluindo o na comisssão de ava aliação equip pes composta as, entre ou utros, por ed ducadores experientes e de d outras esscolas ou outros o paísess e profission nais arquitettos não vincculados à academia a ou participar do sistema a de validaçção aprovado o pela UNESC CO-UIA ou d de um sistem ma reconhecido equivalennte.

9.

Que a ed ducação dev ve ser form malizada atra avés da dem monstração iindividual da as capacidad des adquirida as, ao final do progra ama de esttudos, sendo a parte principal co onstituída pela p apresenta ação de um m projeto arq quitetônico demonstrand d do os conheecimentos adquiridos a e as competên ncias(20) corrrelatas. Para a este fim, as a bancas de evem ser coonstituídos por p uma equ uipe interdiscip plinar, incluiindo examin nadores exte ernos à esc cola, que poodem ser profissionais p ou acadêmiccos de outra as escolas o ou países, mas m que devem ter expeeriência e co onhecimento no processo de avaliação o nesse níve el.

10.

Que, a fim f de bene eficiar a gra ande varieda ade de méto odos de enssino, incluindo o ensino o à distância,, são desejáveis program mas de interc câmbio de professores e alunos de nível n avança ado. Projetos finais poderiiam ser com mpartilhados entre as esc colas de arqquitetura com mo um meio de facilitar a comparaçã ão entre os resultados e auto avalia ação dos esstabelecimen ntos de ensiino, através de um sistema de prêmioss internacion nais, exposiç ções e publiccações na intternet.

IV.

CONCL LUSÃO

Esta Carta foi ela aborada por iniciativa da UNESCO e da UIA, parra ser aplicaada internacio onalmente para p mação do arq quiteto e pre ecisa da gara antia de prote eção, de des senvolvimentto e ação urg gente. a form A Carta constitui uma estrutura que propo orciona direç ção e orienta ação aos aluunos e profes ssores de tod das as insstituições en nvolvidas na formação e na prática da d arquitetura e urbanissmo. É conce ebida como um "docu umento dinâmico" que será s regularm mente revisa ado, tendo assim a em coonta as novas orientaçõ ões, exigê ências e dese envolvimento os na prática a da profissão o, bem como o nos sistem mas educacionais. as Além de todos os o aspectos estéticos, té écnicos e financeiros, das d responsaabilidades profissionais, p princiipais preocu upações, ex xpressas pe ela Carta, são s relacionadas com o comprom misso social da profisssão, ou se eja, a consc ciência do p papel e da responsabilidade do arq rquiteto em sua respectiva socie edade, bem como c a melhoria da qualiidade de vida a através de assentamenntos humano os sustentáve eis.

A inicialmente escrita em 199 96 foi elaborada a por um grupo de dez especiialistas, coordenada por Ferna ando A Cartta UNESCO-UIA Ramoss Galino (Espan nha), e incluindo o: Lakhman Alw wis (Sri Lanka), Balkrishna Doshi (Índia), Alexaandre Koudryav vtsev (Rússia), Jean J -Pierre e Elog Mbassi (Benin), ( Xavier Cortes Rocha (México), Ashra af Salama (Egitto), Roland Schhweitzer (Franç ça), Roberto Se egre (Brasil), Vladimir Slap peta (República Checa), Paul V Virilio (França).

de Validação de do em 2004/200 05 pelo Comitê d e Educação Arq quitetônica UNE ESCO-UIA, em colaboração co om a Esse ttexto foi revisad Comissão de Educaçção da UIA. Os autores dessa revisão foram: Jaime Lerner (Brasil), repressentando UIA e Wolf Tochterm mann (Alema anha), represen ntando a UNES SCO, co-presid dentes, Fernand do Ramos Galino (Espanha),, repórter de Geral, G Brigitte Colin C (Françça), representan ndo a UNESCO O, Jean-Claude e Riguet (França), UIA Secre etário Geral e oos seguintes membros m region nais: Ambro ose A. Adebayo o (África do Sul)), Louise Cox (A Austrália), Nobu uaki Furuya (Ja apão), Sara Maaria Giraldo Mejia (Colômbia), Paul 20

Fr: qu ui démontre les s connaissance es acquises ett les compéten nces concomita antes; En: dem monstrating the e acquired knowle edge and concomitant skills.


UNE ESCO/UIA A CARTA P PARA A FORMAÇÃO DOS AR RQUITETO OS Ediçção Revisad da 2011 Aprovada a pela Asse embleia Gerral da UIA, Tokyo 20111. Págin na 8 Hyett ((Reino Unido) , Alexandre Koudryavtsev (Rú ússia), Said Mouliné (Marrocos s), Alexandru S Sandu (Romênia a), James Sche eeler (EUA),, Roland Schwe eitzer (França), Zakia Shafie (E Egito), Vladimir Slapeta (Repúb blica Checa), Alaain Viaro (Suíça a), Enrique Viva anco Riofrio o (Equador).

do em 2008-2011 pela Comis são Educação da UIA. Os autores dessa revvisão são: Louise Cox (Austrá ália), Esse ttexto foi revisad Presidente da UIA, Fernando F Ramos Galino (Espa anha) e Sungjun ng Chough (R. da Coreia), co--diretores da Comissão Ensino o da Wolf Tochtermann (Alemanha), Co-Preside ente Conselho de Validação de educaçãoo arquitetônica da UNESCO--UIA UIA, W representando UNES SCO, Roland Schweitzer S (Fran aro (Suíça) Alex xandre Koudryaavtsev (Rússia), Vladimir Slapeta nça), Alain Via blica Checa), Patricia P Mora Mo orales (Costa R Rica), Kate Schw wennsen (EUA), Nobuaki Furuyya (Japão), Rod dney Harber (Á África (Repúb do Sull), Zakia Shafie e (Egito), em co olaboração com os seguintes membros m dos Grupos G de Refleexão da Educaç ção UIA Comissão: Jörg JJoppien (Alema anha), Giorgio Cirilli (Itália), N Nana Kutateladze (Georgia), James Scheeleer (EUA), Hecttor Garcia Escorza (Méxicco), George Kun nihiro (Japão), Magda M Mostafa (Egito), Seif A. Alnaga (Egito).

ntários sobre a tradução (Luiz Augusto Contie er). Durante ano os, nos fixamos s na ideia de quue a formação do d arquiteto basseiaComen se na aquisição de conhecimentos c e desenvolvime ento de habilida ades e competê ências. Habilidaades e competê ências que não são dádivas conced didas pela graça a divina a algun ns indivíduos. Elas E podem ser desenvolvidas e aprimoradas na enorme maioria dons, d dos ind divíduos. Na lín ngua inglesa existe o vocábulo que traduz ess sa ideia “skills - learned power oof doing someth hing competently” – capaciidade aprendida a de fazer algo com c competênccia Esse cconceito nos gu uiou por 30 ano os na educação o de arquitetos. Na presente tradução sofrem mos uma forte tentação t de red duzir seus te ermos a esse trrinômio - aquisição de conheciimentos e desenvolvimento de habilidades e ccompetências. Mas isso seria criar outro d documento. A Cartta da Unesco/U UIA tem um textto muitas vezess “trick”. Foi pen nsado em uma língua e traduzzido para outra ou foi pensado o em muitass línguas? Às vezes, v na nossa a percepção, o texto em francês difere sutilm mente em sentiddo do texto em inglês. O texto o em francêss parece muitass vezes mais fá ácil de levar para a nossa língua, mas em um ou u outro momentto, parece que perde p uma preccisão típica d da objetividade da língua ingles sa. Em vá ários trechos, pa arece haver uma a liberdade de ttraduzir que vaii além do contex xto: “understandding” é “compre endre” e depois vira “conna aissance”. Para a nós, há difere ença entre com mpreensão e conhecimento. Algumas dessas questões, as mais m gritantes, que podem m ter outro enten ndimento, estão o apontadas em m notas de rodap pé. O obje etivo da traduçã ão é apenas torn nar acessível, n num momento em e que a forma ação é questionaada, um docum mento de referên ncia, importa ante e caro a to odos nós.


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