Orquestra Filarmonia Santa Catarina / novembro 2013

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Mestres da Era Clรกssica Joseph Haydn Wolfgang Amadeus Mozart

Solista: Alberto Kanji (Violoncelista) Regente: Gustavo Fontes

Teatro Ademir Rosa (CIC), 07 de novembro de 2013, 21h Entrada franca


Mestres da Era Clássica Joseph Haydn (1732-1809) Concerto em Ré Maior para Violoncelo e Orquestra Hob. VIIb:2 (1783) I - Allegro moderato II - Adagio III - Allegro Intervalo Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) Sinfonia n°29 em Lá Maior K. 201/186a (1774) I - Allegro moderato II - Andante III - Menuetto IV - Allegro con spirito


Joseph Haydn (1732-1809)

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791)

Há cerca de 20 anos de intervalo entre a composição dos dois festejados concertos para violoncelo de Joseph Haydn. No Concerto em Ré Maior, o segundo, o lirismo do violoncelo como instrumento solista é definitivamente assumido e explorado em toda a sua potencialidade. Do mesmo modo, clareza e unidade formais ganham ainda mais força: os temas contrastam entre si de modo mais sutil, e parecem ser todos derivados uns dos outros por através de toda a obra. Se comparados aos seus antecessores do primeiro concerto, os dois últimos movimentos possuem um projeto formal menos ambicioso, e são, portanto, mais curtos e singelos em sua expressão. O tempo final, um elegante rondó, substitui o virtuosismo arrebatado de seu predecessor por graça, leveza e intensa gestualidade. Ainda assim, observado o todo da obra, pode-se afirmar sem medo que o segundo concerto é tecnicamente ainda mais difícil do que o primeiro, exigindo absoluto domínio das regiões mais agudas do instrumento, extremamente expostas e de delicada sonoridade.

A maneira mais comum de dar início a uma sinfonia é afirmativamente, ou seja, a primeira ideia a ser apresentada ao ouvinte, aquela que separa a música do silêncio que a precede, deve ser forte, impositiva, contundente. Não obstante, o compositor genial, por razões expressivas, por força do engenho extraordinário que lhe é peculiar, às vezes frustra tal expectativa e surpreende seu interlocutor. Aqui, uma meiga e gentil melodia sequencial em piano, levemente melancólica, de expressão quase saudosa, faz dos primeiros compassos desta sinfonia uns dos poucos a penetrar o insondável universo da memória popular. Não se sabe ao certo onde, como ou porque ouviram estes poucos compassos, mas todos se enternecem ao se depararem com o inconfundível primeiro tema da Sinfonia em Lá Maior, n°29, de Wolfgang Amadeus Mozart, e muitos, naquele exato instante, simplesmente descobrem com espontânea empolgação que, de algum modo inenarrável, já o conheciam. Hoje, teremos a oportunidade de ouvir, ou reouvir, a maravilhosa música que se segue a estes inesquecíveis oito compassos.

Concerto em Ré Maior para Violoncelo e Orquestra (1783)

Sinfonia n°29 em Lá Maior (1774)


Divulgação

Gustavo Fontes – Regente Primeiros Violinos Wagner Rodrigues (spalla) Alisson Unglaub Talita Limas Tammy Soares Débora Remor Segundos Violinos Ricardo Müller * Gilson Becker Fernando Bresolin Ana Tovo Rosângela Santos Violas Marcos Origuella* Marcos Pablo Dalmacio Martinez Galimberti Nunes Estela Kohlrausch

Violoncelos Tácio Cesar Vieria* Victor Hugo Ruiz Joaquin Rebollo Couto Alzira Schmitt Hubner Contrabaixos André Beck Samuel Pasqualetto Oboés Paulo Barreto * Francisco Holanda Trompas Jonatas Costa* Bogdan Antoane *Líderes de Naipe


Alberto Kanji – violoncelo

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Solista

Natural de São Paulo, iniciou-se ao violoncelo aos 12 anos com Gretchen Miller. Aos 15, foi premiado no concurso Jovens Solistas Brasileiros. Formou-se Bacharel na Unicamp com António Del’Claro. Em 2002, integrou a nova OSESP. No mesmo ano, mudou-se para a Holanda, como bolsista da Fundação Vitae. Cinco anos depois conquistou o diploma de solista no Conservatório de Amsterdam, sob orientação de Gregor Horsch (1º violoncelista da Orquestra Real do Concertgebouw de Amsterdam) e Viola de Hoog.

Pesquisador da interpretação histórica, Kanji ganhou um concurso interno do Conservatório de Amsterdam para tocar num violoncelo “Vuillame”, instrumento com o qual permaneceu até 2007. De 2009 a 2011 participou como professor de violoncelo barroco da Oficina de Música de Curitiba. Desde 2008, é violoncelista convidado da orquestra francesa Le Cercle de l’Harmonie. Em 2009 gravou o CD Brillante com Antonio Meneses e Rosana Lanzelotte, com quem se apresentou também numa série de concertos. Seu interesse pela música contemporânea rendeu-lhe algumas dedicações de peças de compositores como Willy Corrêa de Oliveira e Marcus Siqueira, além de uma recente gravação com o grupo Camerata Aberta, especializado em música contemporânea.

Orquestra Desde 2008 a Orquestra Filarmonia Santa Catarina tem atuado continuamente em favor da difusão da música clássica, tendo realizado, somente nos últimos dois anos, mais de 50 concertos em Florianópolis e cidades do interior, e contribuído de maneira importante para o desenvolvimento da cultura em nosso estado. Composta por cerca de 30 músicos profissionais, a

Orquestra Filarmonia Santa Catarina tem por valor máximo a busca da excelência artística em suas performances. Suas temporadas de concertos apresentam um repertório diversificado e de altíssimo nível técnico, com obras muitas vezes até então inéditas no estado de Santa Catarina, destacando-se a participação regular de solistas de nível internacional.


Gustavo Fontes

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Regente

Diplomou-se em Música pela Universidade de São Paulo (USP), tendo recebido Láurea por Excelência Universitária das mãos de seu reitor. É duplamente pós-graduado na Alemanha (Mannheim, como bolsista da Fundação Vitae, e Colônia) nos cursos Exame de Solista, sob orientação de Christoph Schmidt, e Exame de Orquestra, sob orientação de Veit-Peter Schuessler — ambos em contrabaixo, instrumento de sua especialidade. Na Europa, atuou em diversas orquestras, como a Orquestra Sinfônica do Baixo-Reno (Solo-Contrabaixo), Orquestra Filarmô-

nica de Stuttgart, Orquestra Sinfônica da Rádio de Colônia, Orquestra de Câmara de Hannover (Solo-Contrabaixo), dentre outras. Fontes dedica-se com a mesma intensidade à regência e à composição, e tem sido orientado de modo paralelo a sua formação instrumental por importantes professores, como Pablo Assante (Staatskapelle Dresden) em regência e Willy Corrêa de Oliveira (USP) em composição. Desde 2009 é Regente Titular e Diretor Artístico da Orquestra Filarmonia Santa Catarina, e vem colaborando com importantes solistas nacionais e internacionais, chamando especial atenção seu empenho na execução de música contemporânea. Em 2012 foi o representante da região Sul do Brasil no festival Música de Agora, do Instituto Itaú Cultural (São Paulo), onde obras suas foram discutidas e executadas. Em julho de 2012 foi nomeado também Regente Titular e Diretor Artístico da Orquestra Cidade de Joinville. Para 2013 está previsto o lançamento do primeiro CD dedicado exclusivamente à sua obra.


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Para saber mais informações, entre em contato. Será um prazer atendê-lo. (48) 3204-9512 producao@sonorita.com.br www.filarmonia.art.br


Equipe Técnica: Gustavo Fontes – Diretor Artístico Diogo Thumé – Produtor e Assessor de Imprensa Fernando Bresolin – Coordenador de Produção Rodrigo Martini – Produtor Executivo Dilmo Nunes – Assistente de Produção Paula Albuquerque – Designer Realização: Associação Cultural Filarmonia Santa Catarina (48) 3204-9512 contato@filarmonia.art.br www.filarmonia.art.br Produção: Sonorità Espaço Musical (48) 3204-9512 producao@sonorita.com.br www.sonorita.com.br

Próximo Concerto Corelli, Vivaldi, Holst e Grieg Data: 12 de dezembro de 2013, 21h Local: Teatro Álvaro de Carvalho (TAC) Entrada Franca

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