Violino Solista Felix Mendelssohn Claudio Santoro Jaime Zenamon
Solista: Alessandro Borgomanero (Violino) Regente: Gustavo Fontes
Teatro Ademir Rosa (CIC), 03 de outubro de 2013, 21h Entrada franca
Violino Solista Felix Mendelssohn (1809-1847) Concerto para Violino em rĂŠ menor (1822) I - Allegro II - Andante III - Allegro Intervalo Claudio Santoro (1919-1989) Mini Concerto Grosso, para orquestra de cordas (1981) I - Allegro moderato II - Andante (lento) III - Allegro (finale) Jaime Zenamon (*1953) KatĂĄbasys Op.131, para violino e orquestra de cordas (2006) I - Solo poco libero - Impetuoso II - Vivo
Felix Mendelssohn (1809-1847) Concerto para Violino em ré menor É difícil de imaginar em nossos dias, que, em meio a um espantoso número de outras obras para diversas formações instrumentais, vocais e mistas, o pequeno Felix tenha escrito seu concerto para violino em ré menor aos módicos treze anos de idade. Ao escutarmos tal concerto, damo-nos conta da enorme intuição e precoce preocupação do autor para com a forma. Daí, decorrem dois aspectos principais a citar: se por um lado ele buscava unidade através da obstinada repetição de fragmentos temáticos que perpassavam cada movimento em sua integralidade, por outro, seu talento lhe permitia notável expansão, inventividade e elasticidade em relação a cada uma das diferentes partes que compõe a macroestrutura musical, sincretizando em sua partitura imprevisibilidade e coesão.
Claudio Santoro (1919-1989)
Mini Concerto Grosso, para orquestra de cordas Fazendo uso de estrutura e retórica musical extremamente sucinta, simples e direta, Santoro cita aqui um dos célebres gêneros do barroco com singular perspicácia e liberdade. Assim, procedimentos musicais como a entrada cumulativa e de cunho imitativo das diferentes vozes
(fugatos), a nítida predominância de determinados grupos instrumentais alternando-se como “concertini”, corais, quer homorrítmicos, quer de denso contraponto, e longos pedais harmônicos, encontram farta analogia em seus possíveis modelos históricos.
Jaime Zenamon (*1953)
Katábasys Op.131, para violino e orquestra de cordas O termo que dá nome a obra, de origem grega, refere-se a qualquer tipo de movimento descendente: na mitologia, a descida ao submundo, ao mundo dos mortos, na psicologia, a estados de depressão anímica, e na música, a todo o contorno melódico predominantemente descendente e seus consequentes afetos associáveis como: pesar, dor ou tristeza, e uma tendência geral à reflexão e à melancolia. O primeiro movimento da obra é claramente perpassado por este contorno melódico descendente, por grau conjunto, intercalado de variados jogos de escalas e arpejos. Já o segundo movimento, de caráter mais ligeiro, tem sua primeira parte, uma introdução minimalista seguida de novos jogos de escalas e arpejos, repetida literalmente, após uma breve cadência do violino solista. O final desta repetição, modificado, termina energicamente o discurso.
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Gustavo Fontes – Regente Violino I Talita Limas (spalla) Tammy Soares Alisson Unglaub Débora Remor Rosângela Santos Violino II Ricardo Müller* Gilson Becker Fernando Bresolin Ana Tovo Viola Marcos Origuella* Marcos Pablo Dalmacio Martinez Galimberti Nunes Estela Kohlrausch
Violoncelo Tácio César Vieira* Victor Hugo Ruiz Camila Zerbinatti Contrabaixo André Beck* Samuel Pasqualetto
*Líderes de Naipe
Solista
Alessandro Borgomanero – violino
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Nascido em Roma, formou-se com o título de Mestre na Universidade de Música Mozarteum, de Salzburg, na classe do violinista Ruggiero Ricci, em 1992. Foi aluno de renomados violinistas como Boris Belkin, Salvatore Accardo e Rodolfo Bonucci. Apresentou-se como solista com a Orquestra de Câmara de Budapeste, Salzburg Chamber Soloists, Philadelphia Virtuosi Orchestra, London Mozart Players, Virtuosos de Salzburgo, Orquestra de Câmara de Berlim, Orquestra Sinfonietta Salzburg, Bachiana Filarmônica, Orquestra Sinfônica de Vaasa (Finlândia) e com a maioria das orquestras sinfônicas do Brasil. Em duo com violino e piano, e como integrante do Quarteto Mozarteum, obteve elogios do público e da crítica especializada em turnês por diferentes países, como Áustria, Escócia, Inglaterra, França, Alemanha, Itália, Japão, Rússia, Austrália, Estados Unidos, Canadá, Peru, Argentina, Uruguai e Brasil. Vive em Goiânia desde 1999, onde é professor de violino na Universidade Federal de Goiás. Desde 2012 é Diretor Artístico da Orquestra Filarmônica de Goiás.
Orquestra Composta por 21 músicos profissionais, a Orquestra Filarmonia Santa Catarina prima pela excelência artística em suas performances, fruto de um trabalho intenso e da reunião de alguns dos melhores instrumentistas de Santa Catarina. Em seus concertos, a orquestra tem apresentado ao público um repertório de altíssimo nível técnico que muitas vezes inclui peças nunca antes executadas no Estado — sobretudo por orquestras catarinenses — com a
participação regular de solistas convidados de nível internacional. A Temporada 2013 da Orquestra Filarmonia Santa Catarina apresenta um repertório diversificado, que inclui grandes mestres da música clássica e compositores catarinenses como Edino Krieger e Gustavo Fontes, Regente da orquestra, com destaque para a participação de renomados solistas, como o pianista Paulo Álvares e o violoncelista Alberto Kanji, entre outros.
Gustavo Fontes
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Regente
Diplomou-se em Música pela Universidade de São Paulo (USP), tendo recebido Láurea por Excelência Universitária das mãos de seu reitor. É duplamente pós-graduado na Alemanha (Mannheim, como bolsista da Fundação Vitae, e Colônia) nos cursos Exame de Solista, sob orientação de Christoph Schmidt, e Exame de Orquestra, sob orientação de Veit-Peter Schuessler — ambos em contrabaixo, instrumento de sua especialidade. Na Europa, atuou em diversas orquestras, como a Orquestra Sinfônica do Baixo-Reno (Solo-Contrabaixo), Orquestra Filarmô-
nica de Stuttgart, Orquestra Sinfônica da Rádio de Colônia, Orquestra de Câmara de Hannover (Solo-Contrabaixo), dentre outras. Fontes dedica-se com a mesma intensidade à regência e à composição, e tem sido orientado de modo paralelo a sua formação instrumental por importantes professores, como Pablo Assante (Staatskapelle Dresden) em regência e Willi Corrêa de Oliveira (USP) em composição. Desde 2009 é Regente Titular e Diretor Artístico da Orquestra Filarmonia Santa Catarina, e vem colaborando com importantes solistas nacionais e internacionais, chamando especial atenção seu empenho na execução de música contemporânea. Em 2012 foi o representante da região Sul do Brasil no festival Música de Agora, do Instituto Itaú Cultural (São Paulo), onde obras suas foram discutidas e executadas. Em julho de 2012 foi nomeado também Regente Titular e Diretor Artístico da Orquestra Cidade de Joinville. Para 2013 está previsto o lançamento do primeiro CD dedicado exclusivamente à sua obra.
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Equipe Técnica: Gustavo Fontes – Diretor Artístico Diogo Thumé – Produtor e Assessor de Imprensa Fernando Bresolin – Coordenador de Produção Dilmo Nunes – Assistente de Produção Paula Albuquerque – Designer Realização: Associação Cultural Filarmonia Santa Catarina (48) 3204-9512 contato@filarmonia.art.br www.filarmonia.art.br Produção: Sonorità Espaço Musical (48) 3204-9512 producao@sonorita.com.br www.sonorita.com.br
Próximo Concerto Mestres da Era Clássica Data: 07 de novembro de 2013, 21h Local: Teatro Ademir Rosa (CIC) Entrada Franca Solista: Alberto Kanji (violoncelo) Programa: Joseph Haydn e Wolfgang Amadeus Mozart Produção
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