N.º 02 / 2017 CONCURSO DE LEITURA, pág. 3
INGLÊS NO 1.º CICLO, pág. 15
CARACÓIS, pág. 4
OS AZULEJOS DA NOSSA ESCOLA, pág. 12
PLASTICOLOGIA
MARINHA, pág. 16 e19
CONCURSO LITERÁRIO, pág. 5
ARTISTA, pág. 14
VOARAM E POUSARAM, pág. 20
SEMANA MCN, pág. 7, 11 e 17
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EDITORIAL O jornal escolar ABC teve o seu início recente com o número 1, em março de 2017, apresentando notícias com o envolvimento da maioria das turmas das nossas escolas básicas, com jardim de infância.
O senhor diretor do Agrupamento de Escolas Santa Maria dos Olivais, António Cruz, um dos diretores e autores dos Editoriais deste jornal escolar, refere o reconhecimento da iniciativa das professoras bibliotecárias ao criarem o Trívio, unindo “três Escolas, seus Este projeto tem a previsão de dois alunos e docentes poderem coopenúmeros por ano, com um intervalo rar na publicação de seus trabalhos.” durante a interrupção do Carnaval. Mais adiante sublinhou a Escola coDada a grande participação da co- mo “uma questão de filosofia (…) em munidade educativa, foi alargada três domínios”, nomeadamente: a) a aos anos de escolaridade seguintes aprendizagem; b) a cultural intelectudos ensinos básico e secundário an- al; e c) os saberes ensinados. tes do previsto. O jornal escolar ABC não esconde Deste modo, o número 2 (de 2017) já que tem tido o Trívio como um exempublica trabalhos de alunos dos 2.º e plo a seguir, sublinhando a sua di3.º ciclos, aguardando-se que no ano mensão escolar, social e cultural e letivo de 2017/2018, os alunos do en- evocando a liberdade de expressão sino secundário sejam envolvidos nes- pela responsabilidade no uso das te projeto, colaborando pelo seu tecnologias da informação. Contudo, crescimento e melhoria e tornando- não cresce nem terá continuidade o numa expressão cultural e cívica sem o apoio e a participação proatido Agrupamento de Escolas Baixa- va dos nossos líderes num projeto Chiado, com o envolvimento de alu- com uma dimensão tão alargada. nos, pais e encarregados de educação, assim como a comunidade en- Neste sentido, mantenho o desafio volvente. publicado no Editorial anterior, convidando todos os líderes da comunidaDesde o segundo período (de de educativa a elaborar o próximo 2016/2017) que o jornal ABC apresen- EDITORIAL, em especial elementos ta trabalhos em outro jornal escolar dos nossos Conselho Geral, Conselho do concelho de Lisboa, denominado Pedagógico e outros que aceitem e o Trívio, com seis números já publica- acreditam num projeto com uma dos. expressão tão completa e abrangente quanto às diferentes literacias. No último número do jornal escolar Trívio, colaborámos com uma notícia PB Coordenador Paulo Gomes elaborada por alunos de uma turma AE Baixa-Chiado dos 3.º e 4.º anos, da Escola Básica Padre Abel Varzim, sob a temática Programação em Scratch, com o apoio da professora coadjuvante de Português e consultável no endereço: https://issuu.com/ a g r u p e s c o l s m a r i a d o s o l i v/ d o c s / tr__vio_n.___6.
FICHA TÉCNICA Conceção e implementação do projeto: Paulo Gomes (Professor bibliotecário do Agrupamento de Escolas Baixa-Chiado) Conceção e montagem gráfica: Paulo Gomes; Ana Costa. Periodicidade: dois números por ano letivo Envio de artigos: biblioteca.hvs@abc.edu.pt
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O CONCURSO DE LEITURA EXPRESSIVA Decorreu no agrupamento de escolas Baixa-Chiado e no auditório da escola sede dia 11 de Maio o concurso de Leitura no âmbito da semana das Línguas. O concurso engloba alunos do 1º ao 12º ano e alunos de Português Língua não Materna. No passado dia 11 de Maio, 5ª Feira deuse no agrupamento de escolas BaixaChiado, o concurso de Leitura no âmbito da semana das Línguas. O concurso foi promovido em todas as turmas, nas suas respetivas aulas de português, pelos seus professores. Por cada turma foi selecionado um aluno que foi eleito através de uma votação anónima da turma. O objetivo do concurso é promover o gosto pela língua portuguesa e pela leitura. Os resultados foram afixados no dia 28 de Maio onde um aluno foi seleccionado por ano. Os prémios serão entregues no dia 6 de Junho, dia da festa anual dedicada à música: Sons do Passos Manuel Reimão Fernandes 8.º ano, turma F EBS Passos Manuel
Imagem de http://passos.abc.edu.pt.
VISITA À FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN: UM DIA BEM PASSADO com a Ana e com a Vanda que eram as senhoras que iam fazer connosco o atelier chamado ”Biodiversidade: a fauna e a flora.” Elas começaram por dar-nos um caderninho e um lápis e disseram para escrevermos nele o nosso nome e a data e para desenharmos um símbolo que indicasse o tempo que fazia No dia 18 de maio eu e a minha turnesse dia. ma fomos à Fundação Calouste GulDepois mostraram-nos a coleção de benkian. plantas do jardim feita por elas. Cada Saímos da escola às nove e um quarum de nós tinha que desenhar uma to com a nossa professora Ruca, com coisa da coleção delas e eu desea professora Lourdes, com a mãe da nhei casca de sobreiro. Alice Simões e com o pai do Tomás. Quando saímos fomos logo para o A seguir, fomos com as senhoras pelo metro. Entrámos na Avenida, depois jardim e sempre que viamos um anifomos para o Marquês de Pombal, mal ou uma planta tinhamos que pôr depois para o Parque e, por fim, na lista da fauna ou da flora. saímos em São Sebastião. Depois dividimo-nos em grupos e fizeAndámos um pouco depois de sair do metro e quando chegámos lá ainda faltava algum tempo para começar o atelier, por isso, fomos para uma parte do jardim onde havia um lago e muitos patos com os seus filhotes. Vimos um patinho morto e tapámo-lo com folhas.
mos um jogo. As senhoras davam-nos um cartão com uma adivinha e nós tínhamos que escrever, no nosso caderno, a resposta que nos parecia correta e depois liamos à turma.
A seguir, fomos para uma parte do jardim em que havia um grande relvado, onde tinhamos que pintar uma Depois saímos do jardim e entrámos rã feita em origami, camuflá-la e cona Fundação para nos encontrarmos locá-la no relvado.
O jogo consistia em encontrar uma rã que não tivesse sido pintada pelo próprio. Ganhava quem tivesse pintado a última rã a ser encontrada. Foi a nossa colega Maria. Por fim, fomos almoçar enquanto os patos nos rodeavam e tentavam comer a nossa comida. Roubaram comida a vários meninos. Depois do almoço, fomos brincar e por volta das 15h regressámos de metro à escola. Foi um dia muito divertido e bem passado em que aprendemos muito. Carolina Monteiro (melhorado pelos colegas) Turma E, EB1/JI São josé
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CARACÓIS A [educadora] Ana trouxe umas caracoletas para a sala e nós achámos que gostávamos de ficar com elas um tempo para podermos observálas. Reparámos que estes animais não têm patas mas têm uma casinha (carapaça) para se recolherem. Como não sabíamos o que comiam e de que casa gostavam para viver, pesquisámos na net e ficámos a saber que: - Os caracóis são essencialmente herbívoros; eles gostam de comer verduras, alface e fruta. - Depois de acasalarem, os caracóis procuram um lugar húmido; limpam a superfície e cavam com a cabeça um “buraquinho” com cerca de 5 a 10 cm para aí colocarem os ovos. Decidimos então criar um habitat para eles viverem, com terra e plantas e demos-lhes de comer! Ao fim
DIA DO PI No dia 14 de fevereiro, a Escola Passos Manuel comemorou o Dia do PI. Alunos do 2.º Ciclo Disciplina de Matemática EBS Passos Manuel
de 16 dias, nasceram os nossos caracolinhos. Eram tão pequeninos que só os conseguíamos ver com o nosso microscópio! Sala A JI Luísa Ducla Soares
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CONCURSO NACIONAL “UMA AVENTURA... LITERÁRIA 2016” Os 6 amigos e uma aventura num ir dar uma vista de olhos ao tal barco. Pediram, desta vez, ao condutor de barco naufragado um barco turístico que fazia viagens Os seis amigos: o Filipe, a Mariana e a até ao ilhéu para os levar. Quando Joana (irmãs), o João (perito em tec- chegaram, todos seguiram o Filipe e nologia), a Matilde (a mais extroverti- mergulharam, exceto a Mariana que da), o Tomé (o ponderado) e o Plom ficou à superfície, de vigia, e com o Plom (o cão) foram passar as férias fiel amigo de quatro patas. da páscoa ao Algarve com o tio da A Matilde achou o barco muito enMariana e da Joana, o Sr. Joaquim. O graçado, não era muito grande. O tio delas não gostava muito que eles amigo tinha exagerado, mas era se metessem em sarilhos, bem, em uma belíssima embarcação. Depois aventuras. Por isso, mal chegaram, de explorarem um pouco, regressaavisou-os dos cuidados que deveriam ram à superfície. - Meu Deus! É fantástico!!! Será um ter. Depois de terem arrumado as suas bergantim? – perguntou a Joana. coisas, foram dar um passeio à praia - O que é isso? – questionou o Filipe. com o Plom. Todos adoravam praia e - Vê-se que não andas com atenção gostavam de admirar o cão a correr nas aulas de História… - declarou o pela areia em êxtase e com uma ale- Tomé e explicou – o bergantim era gria contagiante. Entretanto, aprovei- uma embarcação portuguesa do taram e deram um mergulho. O Filipe século XV, a favorita de monarcas e levou um fato de mergulho para ex- de grandes senhores. Os bergantis plorar as profundezas dos mares. De- eram muito rápidos e foram muito cidiu embarcar com uns pescadores úteis, sobretudo nos primeiros tempos que iam sair para verificar as redes de da presença portuguesa no Oriente… pesca. Do local onde a pequena - As coisas que tu sabes, Tomé!! – embarcação parou, o Filipe conse- exclamou a Matilde deixando o amiguia ver a costa, estava agora perto go inchado de orgulho. de um ilhéu e os seus amigos confun- - Oh pessoal, desculpem lá interroma vossa conversa diam-se, ao longe, na multidão, pare- per “fantabulástica”, mas estão ali uns cendo pequenos pontinhos. - Podes mergulhar aqui, é seguro, senhores a carregar uma caixa para mas não te afastes, já sabes… - disse um barco… Já ali estão há algum um dos pescadores que conhecia o tempo no mesmo local onde vocês Filipe desde pequeno e era amigo do mergulharam… - informou a Mariana. Poderia ser uma coincidência, pensaSr. Joaquim. O rapaz deu um mergulho e, depois ram, mas será que aqueles homens de algum tempo a explorar, encon- também tinham descoberto aquela trou algo inimaginável, o que poderia embarcação, mas o que estariam a ser um barco naufragado, “talvez de fazer? A curiosidade foi mais forte e piratas ou corsários”, pensou. Regres- os seis amigos quiseram saber o que sou ao barco, mas não teve cora- se estava a passar. Desta vez mergugem para contar o que vira. Talvez lharam apenas o Filipe e o João, pois não acreditassem nele. Decidiu espe- este tinha uma máquina de filmar rar para regressar à costa e relatar aquática. Conseguiram filmar dois homens que carregaram um enorme tudo aos seus amigos. - Malta, não vão acreditar!!! – disse o baú para o barco que estava à suFilipe, enquanto corria em direção ao perfície com outros dois homens, logo grupo. – Encontrei um barco naufra- depois partiram. No dia seguinte, os seis amigos foram gado e parece ser de piratas!!!! -Uau!!!!! – exclamaram todos, menos espiar aquela zona novamente, na a Mariana que estava a ver-se ao tentativa de tentarem perceber o que passava. A Mariana ficou na cosespelho de bolso. ta com o Plom e foram apenas os - Mariana!!!! cinco amigos para o ilhéu. O barco - Sim, o que é? - O Filipe encontrou um barco de pi- com os quatro homens regressou àquele local e mergulharam dois deratas naufragado!!! Ouviste???!!! A Mariana não se entusiasmou muito, les. O João e o Filipe mergulharam mas exclamou – “Um barco de pira- também para filmar o que se iria pastas? Num local com tão pouca pro- sar. Mas, infelizmente, os mergulhadofundidade? Não acredito!”. Os outros res viram-nos perto do bergantim. Os foram vestir o fato de mergulho para dois rapazes pensaram regressar à
superfície, mas não tinham motivo para fugir, aqueles homens não lhes iriam fazer mal. Enganaram-se. Quando deram por si, estavam presos na coxia do barco e viram os dois homens a afastarem-se com outro grande baú que retiraram daquela embarcação. Só não levaram a máquina de filmar, porque o João a largara quando percebeu que tinham sido descobertos, e por isso deixara-a cair. Os dois amigos estavam a ficar sem ar, tentaram libertar-se mas em vão. Enquanto isso, à superfície, os restantes amigos conversavam e nem viram que os quatro homens já tinham partido. Quando se apercebeu, o Tomé deu um mergulho rápido! Se não fosse ele, o mais provável era terem morrido com falta de ar. Quando regressaram todos à superfície, decidiram que era altura de contarem tudo ao tio Joaquim. Inicialmente, este não acreditou, mas não havia razão para mentirem, por isso combinaram voltarem lá no dia seguinte e procurar a máquina de filmar que continha as provas. Assim pensaram, assim o fizeram. Por sorte, recuperaram a máquina e regressaram a casa para verem a filmagem. - Esperem lá! Eu conheço estes quatro! Mudaram-se para o nosso bairro há dois meses, mas não passam cartuxo a ninguém. – disse o Tio Joaquim. - Então vamos a casa deles! – exclamou a Matilde. – temos de resolver isto! - Não, quem vai resolver isto é a polícia. – interrompeu o tio – vamos informá-los, apresentamos uma queixa e mostramos o vosso vídeo. - Vamos já á esquadra! – sugeriu a Mariana. A polícia foi muito rápida e depressa descobriram que eles tinham transportado um verdadeiro tesouro, três cofres com moedas de ouro, que foram mais tarde levadas para um museu. - Mas que férias inesquecíveis! – suspirou a Joana. - Vocês não perdem uma aventura!!! – concluiu o tio Joaquim. – felizmente correu tudo bem! E começaram todos a rir-se! Maria Soares 5.º A, EBS Passos Manuel Participante no Concurso Nacional Uma Aventura… Literária 2016 http://www.uma-aventura.pt
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CONCURSO NACIONAL “UMA AVENTURA... LITERÁRIA 2016” (continuação) Uma cantora misteriosa Era uma vez três amigos, a Madalena, o Leonardo e a Mafalda, que moravam todos juntos numa casa elegante e amarelinha, com muitas outras crianças. Certo dia, o Leonardo acordou e ouviu uma bela melodia. Logo de seguida, foi bater à porta das duas amigas e perguntou-lhes: - Também ouviram? Que melodia é esta? Donde virá? Estas estavam tão admiradas quanto o Leonardo e a Madalena sugeriu com entusiasmo: “Vamos descobrir!!! Prontos para uma aventura????” Os amigos aceitaram o desafio e todos naquela casa estranharam a rapidez com que eles se prepararam para sair. Durante a semana, não eram os mais atrasados, mas não ficavam longe desse rótulo… Mas naquele dia, algo maior esperava por eles. E assim foi. Decidiram traçar um plano, não era fácil adivinhar donde vinha aquela melodia hipnotizante. Primeiro, foram ao bosque que ficava perto de casa e que era sempre o cenário de histórias fantásticas que muitas vezes assombravam o sono à noite. Mas lá não encontraram nada. De seguida, foram ao parque que ficava no coração da aldeia, nunca repararam nele, mas agora era casa de jovens rouxinóis que cantavam muito bem, chilreavam com alegria, mas não eram os autores daquela melodia que os acordara naquela manhã. Passados alguns minutos, a Mafalda exclamou: - Vejo além um palácio, na colina, olhem! Acredito que o canto venha dali! - e acrescentou com entusiasmo - Vamos lá espreitar!!! Todos concordaram e, à medida que iam avançando, aquela voz encantadora aproximava-se, mas parecia tão distante de alcançar. Entretanto, decidiram retirar o lanche da mochila. Aquela caminhada dera -lhes fome e o Leonardo só reclamava que estava farto de andar. - Não sejas chato! Como é que um atleta que ganhou o corta-mato interconcelhio se queixa tanto por andar um bocadinho!!??? – exclamou a Madalena e, nisto, começaram-se todos a rir. - Olha, preciso de comer!!! Dá-me lá mais uma fatia de salame!!! – respon-
deu o amigo. Enquanto subiam pelos trilhos que conduziam ao palácio, repararam que este estava rodeado de sumptuosas mimosas. Naquela altura do ano estavam amarelas, tão amarelas que mais parecia que o Sol descera à Terra. Nisto, a Mafalda começou a cantar, seguindo a melodia que ouviam: - Eu vou, eu vou, eu vou Descobrir esta voz, Eu vou, eu vou!!! Quando terminou de cantar, os amigos começaram a rir e exclamaram em conjunto: - Temos aqui uma linda cantora!!! - E quando descobrirmos o autor desta melodia, formamos uma banda! – sugeriu o Leonardo – eu cá toco bateria! - Sim, é melhor, com essa voz de cana rachada, estávamos condenados ao fracasso! – disse a Madalena. Riram-se todos! - Vá, já chega de cantorias – disse o Leonardo – Já chegámos, vamos espreitar o palácio. Ao entrarem, ouviram, com mais intensidade, a melodia que perseguiam. O Leonardo espantado, exclamou: “Isto é muito bonito!!”. À volta do palácio havia um lindo parque e lá estava uma menina a cantar. A Mafalda chegou-se e perguntou-lhe: - Cantas tão bem!!! És tu a autora da melodia que temos ouvido durante toda a manhã? A menina, assustada, respondeu: - Sim! Quem são vocês? - Nós somos da Casa do Canto. Vive-
mos lá em baixo. Eu sou a Madalena e estes são os meus amigos Mafalda e Leonardo. – disse, apontando para os amigos e continuou - Como te chamas? - Eu chamo-me Leonor! - respondeu ainda um pouco assustada. - Por que estás assim triste e sozinha nesta casa tão bonita? – perguntou o Leornardo sem papas na língua. - Os meus pais são os donos deste palácio. Eles nunca têm tempo para mim. – disse a Leonor, começando a chorar. - Não chores, Leonor! Sabes por que é que não deves chorar? – perguntou a Mafalda. - Não, porquê? A Mafalda explicou: - Porque tens uma bela voz e és muito querida. Se cantares para os teus pais, se calhar vão dar-te mais atenção. - Obrigada pela ajuda!!! Se calhar têm razão…Fiquem comigo para almoçar. Os meus pais não se hão-de aborrecer. Vou falar com eles, não é hábito receber visitas. Acredito que vão ficar contentes por fazer novos amigos. Sempre posso tocar piano e cantar para todos! Vai ser divertido! - Vamos!!! Mas temos que avisar que não vamos almoçar a casa! – responderam os três grandes amigos. E foi assim, tal como imaginaram!!! Marta Reis 5.º B, EBS Passos Manuel Participante no Concurso Nacional Uma Aventura… Literária 2016 http://www.uma-aventura.pt
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ESCOLA CIÊNCIA VIVA: UMA SEMANA MESMO SUMPIMPA! Nós, turma do 2º B da EB1/ JI das Gaivotas, estivemos uma semana no Pavilhão do Conhecimento. De 20 a 24 de março fomos alunos da Escola Ciência Viva.
visitámos o Pavilhão do Conhecimento (até sítios escondidos do público). Durante a semana foram muitas as descobertas! Fizémos as nossas próprias tintas e fomos uns verdadeiros artistas. Aprendemos que no judo Com a ajuda de grandes cientistas, também há ciência. Construímos manós, com muita curiosidade, tornámo- quinetas e brincámos no Dóing. Exnos mini cientistas. plorámos todas as exposições disponíveis, descobrimos mais sobre minhoVestindo batas e usando crachás, cas e até percebemos que a cozinha também é um laboratório. Gostámos muito da Viva e de andar na bicicleta voadora. A nossa maior descoberta foi a de que a ciência está em tudo o que nos rodeia, afinal só é preciso curiosidade e vontade de descobrir coisas novas, para nos tornarmos uns verdadeiros cientistas!
Turma B EB1/JI Gaivotas
SEMANA MCN—MATEMÁTICA E CIÊNCIAS NATURAIS No dia 22 de maio de 2017, de manhã, na Biblioteca Escolar das Gaivotas, as turmas do 4.º ano das escolas Luísa Ducla Soares e Gaivotas participaram em diversas atividades dinamizadas por alunos do 6.º ano da Escola Passos Manuel, no âmbito da Semana MCN (Matemática e Ciências Naturais), organizada pelo professor bibliotecário Paulo Gomes e pela professora coadjuvante de Matemática Marisa Silva.
As quatro experiências testadas intitularam-se: “Sobe e desce”, “Esferas de óleo”, “Palhinhas mágicas” e “O ar tem peso?”. Foram também explorados três jogos matemáticos: “Cães e gatos”, “Rastros” e “Produto”.
Os alunos do 4.º ano organizaram-se em grupos e realizaram experiências e jogos matemáticos.
Alunos do 4.º ano EB1/JI Luísa Ducla Soares e Gaivotas
Todos os alunos envolvidos participaram com muito interesse. Os alunos do 1.º ciclo consideraram as atividades aliciantes e muito divertidas .
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EDUCAÇÃO ESPECIAL: A PSICOMOTRICIDADE A psicomotricidade está ligada à coordenação articulação
motora. é
Toda
responsável
essa pelos
movimentos que todos nós aplicamos às funções do corpo no dia a dia. No entanto, todo esse incentivo pode e deve vir de atividades que estimulem tanto a coordenação motora grossa quanto a coordenação motora fina. São várias as atividades desenvolvidas na Educação Especial. Ficam Integração da figura humana. aqui expressos alguns trabalhos realizados no âmbito do desenvolvimento de competências motoras, psicomotricidade Professora Paula Azougado EB1/JI Gaivotas e Padre Abel Varzim Origami, pintura e criação de histórias.
Construção de bonecos que promovam a dissuasão dos dedos.
ALICE, POR DETRÁS DO ESPELHO Era uma vez uma menina chamada Alice. Um dia, olhou-se ao espelho e notou que tinha uns bichos na cabeça. Quando a sua mão tocou no espelho entrou nele. Viu-se num mundo mágico e encontrou um lindo castelo. Entrou no castelo e conheceu uma princesa. - Como te chamas? - perguntou a Alice. - Eu chamo-me Iris.— respondeu a Fig. 1 princesa.— E tu? - Eu chamo-me Alice. A princesa Iris tornou a perguntar. Fig. 3 - Queres viver no meu castelo? - Sim.— disse a Alice. E as duas meninas viveram felizes para sempre. Madalena Mota,1.º A Constança Tavares, 2.º B EB1/JI Padre Abel Varzim
Fig. 2 Fig. 4
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PORTUGUÊS LÍNGUA NÃO MATERNA: VISITA À TELEPIZZA No dia 2 de março de 2017, saímos da escola logo pela manhã e fomos a pé pela Avenida da Liberdade até à Telepizza. Quando chegámos, esperámos um bocadinho que viessem abrir a porta. Depois, entrámos e sentámo-nos em grupos de quatro. De seguida, ouvimos a história sobre o aparecimento da pizza e da princesa Margarita. Depois de lavar as mãos, vestimos um avental e um boné e fomos para a cozinha preparar a nossa pizza. Primeiro, espalhámos farinha na mesa. Depois, esticámos a massa com o rolo e colocámos numa grelha.
A pizza foi colocada no forno e tirámos o avental e o boné. Enquanto esperávamos, lavámos as mãos e vimos televisão.
A pizza ficou pronta! Era hora de comer! Para acompanhar, bebemos ice tea de limão. A pizza estava muito saborosa! Depois de comer tudo, ofereceramnos um saco com presentes: balões, ímanes, livros, rebuçados e um diploma. Agradecemos, despedimo-nos e regressámos à escola. Gostámos muito da nossa visita à TeA seguir, pusemos molho de tomate e lepizza! queijo. Depois, escolhemos os ingredientes: milho, atum, pimento, cebola, Samarpita, Soniya, Barindra, tomate, chouriço e ananás. Também Shudhita e Prince demos o nome à nossa pizza: pizza de fogo.
EVENTOS NAS BIBLIOTECAS DE LISBOA Arquitecto Cosmelli Sant’Anna Rua Alexandre Herculano, 46 R/c 1250-051 Lisboa Canto do Conto 2.ª Quinta-feira do mês Pais e filhos podem ouvir uma história e participar num atelier inspirado nessa mesma história. Entrada livre, mediante marcação
São Lázaro Rua do Saco, 1 1169-107 Lisboa Uma viagem pela Biblioteca Público-alvo: JI e Ensino Básico Fiadeiras de histórias Público-alvo: JI e 1.º Ciclo Reinventar a ilustração Público-alvo: JI e 1.º Ciclo Puzzle Poético Público-alvo: 3.º e 4.º ano Entrada livre, mediante marcação
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ARTE PLÁSTICA Ao longo deste ano letivo, por entre os corredores da Escola Luísa Ducla Soares, houve troca de experiências e saberes artísticos. Os alunos desta escola, de uma forma crescente e empolgante, criaram diversos trabalhos ao explorarem inúmeras técnicas de desenho, de pintura e de colagem. Os trabalhos realizados serão expostos na biblioteca da Junta de Freguesia de Santo António, denominada Arquitecto Cosmelli Sant’Anna. Foram também convidados a participar nesta exposição, os alunos das restantes escolas básicas do 1.º ciclo, com jardins de infância. EB1/JI Luísa Ducla Soares
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SEMANA DA LEITURA 2017 As turmas das escolas básicas do 1.º ciclo, com jardim de infância, foram convidadas a participar numa atividade na Biblioteca Camões, no âmbito da Semana da Leitura (adiante denominada por SL2017), em articulação com a Semana das Línguas, organizada na sede do nosso agrupamento. A SL2017 é promovida pelo Plano Nacional de Leitura e este ano letivo teve por mote “O prazer de ler”. O professor bibliotecário Paulo Gomes e a técnica Inês Leitão dinamizaram sessões de leitura tendo por base as Fábulas e os Contos Tradicionais. Posteriormente, os alunos preencheriam um molde de forma criativa, com base no texto sorteado entre as diferentes turmas. Os trabalhos realizados estarão expostos em diferentes exposições a partir de meados de junho. PB Paulo Gomes
SEMANA MCN: CONCURSO EU SEI MULTIPLICAR Na semana de 22 a 26 de maio, realizou-se na biblioteca Helena Vaz da Silva, da EB1/JI Gaivotas, a Semana MCN (Matemática e Ciências Naturais), uma articulação entre o 1.º e o 2.º ciclo. Devido à situação de greve da função pública, a sessão final do Concurso Eu Sei Multiplicar foi alterada para o dia 2 de junho, no auditório da escola Gaivotas, com a participação de alunos organizados em 10 equipas, com 3 alunos cada. Os alunos vencedores são da escola Luísa Ducla Soares. Parabéns! PB Paulo Gomes
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OS AZULEJOS DA NOSSA ESCOLA A EB1/JI São José encontra-se num edifício do Estado Novo, desenhado em 1948 pelo arquiteto Luís Benavente e tem a particularidade de ser revestido no seu interior por painéis de azulejos da antiga fábrica Viúva Lamego, sendo um património de que muito nos orgulhamos Aqui estão alguns desses azulejos vistos pelos olhos das crianças do Jardim de Infância. JI São José
LISBOA, CAPITAL IBERO-AMERICANA DA CULTURA 2017: EXPOSIÇÃO 3 AO CUBO “A cidade de Lisboa foi eleita pela União das Cidades Capitais IberoAmericanas para ser, em 2017, a Capital Cultural deste universo tão diversificado em termos de geografia, clima, cidadãos, línguas, economias, tradições, práticas culturais, linguagens artísticas, imaginários, legados culturais, criadores e que, no conjunto de todas as cidades, reúne mais de 120 milhões de pessoas oriundas da Península Ibérica, das Américas do Sul Central, México e dos países das suas di áspora s .” (h tt p:// lisboacapitaliberoamericana.pt) A exposição “3 ao Cubo” está integrada no programa Lisboa 2017 e
conta com o envolvimento de três escolas do nosso agrupamento na realização de trabalhos com as ilustradoras Martina Manyà (de Espanha) e Maria Remédio (de Portugal). Os alunos integrantes nesta iniciativa são das escolas Gaivotas, São José e Passos Manuel e expuseram trabalhos na biblioteca Camões, de abril a julho. PB Paulo Gomes
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MONCHO E A MANCHA NA BIBLIOTECA CAMÕES Fiadeiras de Histórias e Oficina de expressão plástica para Crianças PARA CRIANÇAS dos 6 aos 10 anos, acompanhadas de um adulto. Sobre o livro «MONCHO E A MANCHA» de KIKO DASILVA. Com base nas obras dos autores, aventure-se nos ateliers de expressão plástica. Duração 1h30 Nº Mínimo de participantes: 5 Nº Máx. 10 (10 crianças +10 pais) Biblioteca Camões Data: 2017-07-08 às 11:00 Contactos: Tel: 218 172 360 bib.camoes@cm-lisboa.pt Observações: Entrada gratuita, mediante inscrição prévia numa das BLX. http://blx.cm-lisboa.pt/calendario
SEMANA DA LEITURA 2017: IDA À BIBLIOTECA CAMÕES A turma do 3º C, da Escola Padre Abel Varzim, foi à Biblioteca Camões ouvir contar a história “O leão e o rato“. Fizemos uma encenação da história que ouvimos e divertimo-nos muito! Trouxemos connosco uma lenda surpresa que só descobrimos qual era quando chegámos à nossa sala de aula, visto que vinha embrulhada como se fosse um papiro! A lenda que trabalhámos foi “A águia e a gralha”. Foi muito divertido!
ra. Contudo, suas garras eram pequenas e bem mais fracas, e ao se chocar com a espessa lã da ovelha, elas acabaram embaraçadas. A gralha tentou se soltar com todas as forças que podia, mas não obteve sucesso, se prendendo por completo no manto do animal. O Pastor que cuidava das ovelhas, percebendo o que ocorrera em seu campo, conseguiu capturar a ave. E sem pensar duas vezes, ele cortou as penas da gralha, e assim ela não poderia mais voar. De noite, o pastor das ovelhas levou a gralha para seus filhos, como um novo brinquedo para elas. “Que pássaro engraçado é esse?”, uma das crianças perguntou. “Ele é uma Gralha, meus pequenos. Só que se você perguntar a ele, dirá que é uma águia.”
FÁBULA - A ÁGUIA E A GRALHA Certa vez, uma enorme águia, em um voo rasante vindo de seu ninho no alto do penhasco, realizou uma Moral: Nossa ambição nunca deve captura perfeita de uma ovelha no nos levar além dos nossos limites. pasto. Presa em suas garras afiadas, Turma C a ave de rapina a levou para seu EB1/JI Padre Abel Varzim ninho. A Gralha, testemunhando todo o processo, e motivada pela inveja, decidiu fazer o mesmo. Voou até o ponto mais alto do penhasco para tomar impulso, e ainda mais veloz do que a águia, avançou sobre outra ovelha, tentando agarrá-la com suas garras tal como a ave de rapina fize-
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JOSÉ DE GUIMARÃES criativas a nível estético, quer nacional, quer internacionalmente. Na sua obra, a cor desempenha um papel fundamental e a sua temática principal é o corpo humano. Um dos mais galardoados estetas portugueses, José de Guimarães encontra-se representado em museus e
coleções públicas espalhados por todo o Mundo. (Fontes: www.infopedia.pt e www.citi.pt)
Turma D EB1/JI Gaivotas
Legenda: Trabalhos realizados pelos alunos.
José Maria Fernandes Guimarães Marques nasceu em 1939, em Guimarães. Formou-se em Engenharia na Academia Militar, mas em 1987 passou a dedicar-se exclusivamente à atividade artística, após estudos em cursos livres de pintura e gravura. Viveu durante sete anos em Angola (1967-74), onde estudou etnografia e arte negra. José de Guimarães é considerado um dos principais artistas plásticos portugueses de Arte Contemporânea. Com uma obra notável, particularmente na pintura, fez também incursões na escultura e noutras atividades
O LOBO, A JOANINHA E O COELHO Era uma vez um coelho que andava pela floresta. Encontrou um lobo e desatou a correr. Entretanto, o coelho encontrou uma joaninha e foram brincar e o lobo aproveitou e comeu o coelho. Depois a joaninha aflita saltou para o nariz do lobo e desceu até à sua barriga, onde encontrou o coelho muito assustado.
Fig. 2
Então a joaninha fez cócegas ao lobo e o lobo espirrou. De lá saíram o Fig. 1 coelho e a joaninha.
Fig. 4
Os dois correram tanto que nunca Fig. 3 mais ninguém os viu. “Vitória, vitória acabou-se a história.” Laura Gomes e Sara Benedita 1.º ano, Turma A EB1/JI Padre Abel Varzim
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EM INGLÊS NOS ENTENDEMOS Durante os segundo e terceiro períodos, os alunos dos 3º e 4º anos das várias escolas de 1º ciclo do agrupamento, desenvolveram várias atividades no âmbito da disciplina de Inglês. Todas as atividades foram realizadas com o intuito de conciliar a aprendizagem da língua inglesa e sua cultura com um carácter lúdico e exploração da criatividade dos alunos. Para assinalar o “Valentine’s Day”, os alunos expressaram o que “We love about our school”. Comemorámos o “Mother’s Day”, de acordo com a data inglesa, no último domingo de março. Os alunos usaram toda a sua criatividade e oferecerem às suas mães “An English Cup of Tea”, marcadores de livros, postais e ímanes para o frigorífico.
aqui: https://soundcloud.com/paulogomes-37/the-three-billy-goats O 1º ciclo também esteve presente na Semana das Línguas, através da participação no concurso “Spelling Bee” (4º ano) e da elaboração de uma mala representativa dos principais símbolos de Inglaterra (3º e 4º anos). Professoras Ana Costa e Marta Abreu Disciplina de Inglês do 1.º Ciclo
O “Saint Patrick’s Day” foi festejado pelos alunos de 4º ano, que pintaram “shamrocks” para terem muita sorte! A Páscoa ficou assinalada pela decoração de mandalas. Os alunos foram com muito gosto à Biblioteca Camões para participarem na leitura bilingue da história “The Three Billy Goats”. Esta história foi também escolhida para ser recontada por alguns alunos que participaram na 8ª edição do Concurso “Conta-nos uma História! / Once upon a time…”. Podem ouvi-la
CONCURSO LITERÁRIO Bichinhos pequenos
O Mar
O caracol subiu e no muro se viu mas nem o sol avistou porque uma nuvem o tapou
No mar eu não vejo só ondas. Vejo o meu reflexo.
o escorpião picou e uma pessoa adoentou de tão traiçoeiro que era acabou com a primavera a aranha arranha a barriga da amiga a formiga que por ali passava também ficou arranhada Ai, ai, que desgraça que confusão acabou tudo na barriga do cão Francisca Soares 5.º ano, Turma A EBS Passos Manuel
No mar não cheira só a mar, Mas também há alegria e o prazer de estar. No mar parece tudo mais bonito. E se sonhar será nele a desejar... Neste poema que escrevi falei tudo sobre mim e a minha amizade com o mar não tem fim. Marta Reis 5.º ano, Turma B EBS Passos Manuel
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PLASTICOLOGIA MARINHA Realizou-se uma sessão de plasticologia marinha, no dia 18 de maio, na sala polivalente de escola Padre Abel Varzim, com os alunos do 4.º ano das turmas D e E. Esta sessão começou com a projeção de imagens de praias poluídas para dar início à reflexão sobre os diferentes tipos de poluição e especificamente do plástico. Foram propostas duas atividades para os alunos entenderem o que é lixo e o que não é lixo, na praia. Na primeira atividade separou-se o lixo da areia e, na segunda, apanhou-se com uma rede as bolinhas verdes que representam o alimento dos peixes, para entendermos a dificuldade que os peixes têm em distinguir o alimento dos plásticos. Aprendemos, com esta atividade proposta pelo Oceanário de Lisboa, que devemos respeitar a natureza não deitando plásticos nem outros lixos para as praias, mares e oceanos, para também proteger os animais marinhos. Turma D EB1/JI Padre Abel Varzim
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APRENDER PROGRAMAÇÃO A BRINCAR Num jogo, dávamos indicações ao herói para resolver alguns enigmas. Aprendemos que programar é resolver problemas, passo a passo. Agora, já fazemos parte desta atividade internacional, em que qualquer pessoa pode participar, chamada “A hora do código”.
Turma B EB1/JI Gaivotas
O LOBO QUE TOCA TAMBOR Era uma vez um lobo que gostava muito de tocar tambor. Um dia vieram caçadores à procura do lobo e o ele teve medo. Então ele tocou para chamar a alcateia. A alcateia de lobos ferozes vieram a correr, mas um dos caçadores deu um tiro a um dos lobos e o lobo morreu. Entretanto, os outros lobos desataram Fig. 1 a correr e conseguiram fugir. No final, todos festejaram porque afinal o amigo lobo não tinha morrido. Apenas tinha desmaiado de susto. Tomás Ferreira, 1.º A Bruno Afonso, 2.º B EB1/JI Padre Abel Varzim
SEMANA MCN: CONCURSO EU SEI MULTIPLICAR No dia 2 de junho, sexta-feira, alguns dos nossos colegas foram representar a nossa turma no Concurso Eu Sei Multiplicar, no auditório da Escola Gaivotas. Durante todo o ano letivo, o professor bibliotecário Paulo Gomes e a professora Elsa Matias dinamizaram, na sala de aula, sessões de memorização da tabuada. Os colegas que venceram, na nossa turma e que nos representaram, ficaram muito bem classificados num honroso 2.º lugar e, por apenas um segundo a mais da melhor classificação. ESTAMOS DE PARABÉNS! Turma E EB1/JI Padre Abel Varzim
Fig. 3 Fig. 2
Fig. 4
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CANÇÃO “RAP”
LENGALENGA
Olá, eu sou o Vikas e gosto de rimar e estou aqui para repar. Adoro jogar eletrónicos e às vezes pareço um nerd, mas é vício e não tenho como parar Mas ao menos consigo o jogo arrasar.
Abelhinha, abelhinha toma lá a tua mosquinha
Às vezes é difícil inventar Todos os raps que tento fazer Porque às vezes é bom os prémios receber. Vicente Costa, 4.º G EB1/JI São José
TEATRO “OS OVOS MISTERIOSOS” Na aula de Português ouvimos e lemos a história “Os Ovos Misteriosos” da escritora Luísa Ducla Soares e na aula de Expressões fizemos as personagens. Depois, ensaiámos muito bem e fizemos um espetáculo para os nossos familiares. Turma A EB1/JI Gaivotas
CICLO DA VIDA Durante o 3.º período, com início a 16 de maio de 2017, todos os alunos do JI e do primeiro ciclo da escola Luísa Ducla Soares iniciaram a observação do crescimento de um pintainho num ovo. A Educadora Ana foi buscar os ovos à quinta e começamos por distinguir um ovo galado e um ovo não galado. Descobrimos que é o ovo galado que dá origem ao pintainho. De dois em dois dias, os alunos do 4.º ano estão responsáveis por mudar a água da incubadora, por pesar os ovos e por registar as observações. Por curiosidade, acrescentamos que a incubadora onde os ovos estão precisa ter uma temperatura entre os 37,4ºC e os 37,6ºC para que o pinto se desenvolva. À medida que o pintainho se vai formando no ovo, este fica mais leve devido à perda de humidade. Sabes quanto tempo é que o nosso ovo vai ficar na incubadora? Está previsto o nascimento dos nossos pintainhos no dia 5 de junho. Faz as contas!! EB1/JI Luísa Ducla Soares
Zurra, zurra pica na burra come, come se tens fome
Fabrício Pires, 4.º G EB1/JI São José
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PLASTICOLOGIA MARINHA No dia 2 de maio, por volta das 11h, na sala 6, os alunos do 4º H da EB1 S. José realizaram uma atividade promovida pelo Oceanário de Lisboa, intitulada Plasticologia Marinha. Esta dinâmica teve como objetivo Promover o conhecimento dos oceanos, sensibilizando os cidadãos para o dever da conservação do património natural, através da alteração dos seus comportamentos. A bióloga Ana explicou à turma que a palavra Plasticologia é a ciência que estuda os plásticos na sua composição e função desde a sua origem até à sua evolução. Também esclareceu que os microplásticos são conhecidos como polietileno e que podemos encontrá-los nas embalagens de cremes. Ainda mostrou um mapa mundo com Giros, isto é, correntes oceânicas, sendo o maior o Giro do Pacífico Sul onde existe uma ilha de lixo que afeta, não só o giro como também a população. A seguir, foram observadas seis imagens de praias poluídas com cigarros, cotonetes, copos de plástico, palhinhas e outros lixos. A bióloga revelou que o plástico não desaparece mas sim permanece, como aconteceu há 21 anos atrás. quando um cargueiro
vindo da China teve um acidente e um dos seus contentores caiu ao mar e abriu-se, deixando à deriva 28 mil patinhos de borracha. Há pouco tempo, um desses patinhos veio dar à costa portuguesa. Ainda partilhou outra curiosidade sobre uma baleia que apareceu morta com 30 sacos de plástico no seu estômago, na costa da Noruega. Também informou que as tartarugas comem alforrecas e que, muitas vezes, confundem os
DISTRIBUIÇÃO DAS MAÇÃS NA ESCOLA SEDE A partir as comemorações da Semana da Alimentação, em outubro, na escola sede do Agrupamento têm sido distribuídas maças com alguma regularidade mensal, nos intervalos da manhã, de modo a promover a Educação para uma Alimentação Saudável. Alunos do 2.º Ciclo Disciplina de Ciências Naturais EBS Passos Manuel
sacos plásticos com as alforrecas, acabando por comê-los. Isto faz com que as tartarugas morram porque ficam com a sensação de estarem enfardadas ou então ficam sufocadas. Por fim, a bióloga fez um apelo para que todas as pessoas praticassem os 5Rs que são recusar, reciclar, reduzir, reutilizar e reeducar. Turma H EB1/JI São José
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SERES VIVOS MARINHOS QUE HABITAM NA PRAIA No âmbito do Projeto O Mare vai à escola, foi desenvolvida uma atividade de descobertas na praia de S. Pedro do Estoril, no dia 15 de maio, pelos alunos do 4º H da EB1 S. José. Esta dinâmica teve como objetivo identificar alguns animais marinhos que habitam nesta praia. Os biólogos marinhos Sandra Amoroso e João Paulo, investigadores na Universidade de Lisboa – Faculdade de Ciências, explicaram que a praia pode ser dividida em três partes: o supralitoral que é a parte do areal onde existem as rochas; o mediolitoral que é a parte a meio da praia onde se encontram as poças de água; e o infralitoral que é a parte da praia que está coberta na sua totalidade por água. O biólogo João Paulo ainda revelou que é devido a um tipo de algas que conseguimos reconhecer se estamos em território marinho ou em território terrestre. Antes de começarmos a explorar a praia foi-nos dito para nunca voltarmos as costas ao mar. Depois, em grupo fomos pelas rochas até ao mediolitoral onde ficámos surpreendidos com a quantidade de seres vivos que vimos, como por exemplo peixes, caranguejos, algas, anémonas, cama-
VOARAM E POUSARAM... Voaram e pousaram na sala B do JI das Gaivotas. São feitas de criatividade, de imaginação e vieram dizer-nos que a Primavera chegou com pingos, aguarelas e cor. Sala B EB1/JI Gaivotas
rões, pulgas do mar, entre outros seres marinhos. Por fim, foi-nos dito que haviam várias espécies de algas vindas de outros locais que podiam ou não ser invasoras. Essas algas vinham agarradas aos
barcos ou então eram puxadas pelas correntes marinhas. Esta foi a mais calorenta saída da nossa turma. Turma H EB1/JI São José
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13.º CAMPEONATO NACIONAL DE JOGOS MATEMÁTICOS O Agrupamento de Escolas BaixaChiado participou no 13º CNJM Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos e, no dia 24 de março, na cidade de Guimarães, alunos do 2.º B (da Escola Luísa Ducla-Soares), do 6.º ano e do 11.º D (Curso Profissional de Informática), da Escola Passos Manuel, foram representar-nos na final deste concurso, após várias eliminatórias escolares nos jogos a concurso: "Semáforo", "Cães e Gatos", "Avanço", "Rastros" e "Produto". Este projeto teve a participação de alunos dos 1.º e 2.º ciclos do Ensino Básico e do Ensino Secundário e o envolvimento dos professores de Matemática, assim como de outras disciplinas que ativamente contribuíram na construção dos tabuleiros, na colaboração da preparação dos alunos para o Concurso e no acompanhamento dos alunos. Assim como da Direção do nosso agrupamento, das diferentes coordenadoras dos Departamentos Curriculares (de Ciências Exatas e Experimentais e do 1.º Ciclo), das estruturas educativas (a Biblioteca Escolar/CRE, os Diretores de Turma), dos Encarregados de Educação e da Câmara Municipal de Lisboa que muito colaborou no nosso transporte. Professora Susana Vassalo Disciplina de Matemática EBS Passos Manuel
RITMO NA LDS A turma do 2.ºB da E. B. 1 Luísa Ducla Soares, durante este ano letivo, desenvolveu um projeto no âmbito da disciplina de Expressão Musical. A turma acabou por constituir um grupo de percussão e formou uma banda. Depois da banda formada e com nome escolhido, duas turmas do 2.º ciclo, nomeadamente o 6.ºD e o 6.ºE, propuseram o seu Logotipo. DamBoRu, com significado de Bombo em Nepalês, é então a mais recente banda de percussão do Agrupamento Baixa-Chiado. Vem conhecê-la no dia da Festa de Encerramento do Ano Letivo!
Turma B EB1/JI Luísa Ducla Soares
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DESPERTAR PARA A CIÊNCIA “Os avanços científicos e tecnológicos têm vindo a ter uma influência crescente na esfera pessoal dos indivíduos, na sociedade em que se inserem e, de forma mais lata, na intervenção humana no planeta. Cada vez mais os cidadãos devem ser cientificamente cultos, de modo a serem capazes de interpretar e reagir a decisões tomadas por outros, de se pronunciarem sobre elas, de tomar decisões informadas sobre assuntos que afectam as suas vidas e a dos outros. A formação de cidadãos capazes de exercer uma cidadania activa e responsável é uma das finalidades da educação em ciências. …… De modo a alcançar este propósito, defende-se, cada vez mais, a necessidade de uma educação em ciências desde cedo, orientada para a formação de cidadãos capazes de lidar, de forma eficaz, com os desafios e as necessidades da sociedade actual.” IN Despertar para a Ciência - DGIDC.
O DIÁRIO DE UM MIGRANTE Os alunos do 1.º ano, das escolas São José e Padre Abel Varzim, desenvolveram um trabalho ao longo do ano letivo com base na obra O Diário de um Migrante. Na escola São José, os alunos convidaram os pais e encarregados de educação e apresentaram uma pequena dramatização, tendo por base esta obra, e no final cantaram aos colegas da sua escola. Todo este empenho e trabalho desenvolvidos estiveram ao abrigo de um projeto do Plano Nacional de Leitura, cujo mote tem sido a multiculturalidade. PB Paulo Gomes EB1/JI São José
Conscientes que as nossas crianças são os adultos do século XXI, desenvolvemos algumas atividades em sala de aula com o objetivo de criar o gosto pela observação e experimentação.
A água, fonte de vida do nosso planeta foi objeto do nosso primeiro es- se para cima por capilaridade (do tudo. Tentámos que as crianças per- papel). cebessem como se move a água. Educadoras Assunção e Emília As crianças ao experimentar aprenEB1/JI Padre Abel Varzim deram, que a água que se move normalmente para baixo, pode mover-
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A PRINCESA NO PARQUE A princesa Rita fez três amigos.
Todos juntos jantaram no castelo.
O primeiro amigo chamava-se André. A outra amiga chamava-se Beatriz e a outra amiga chamava-se Laura.
Era uma vez uma princesa que se chamava Rita e ela foi para o parque.
Os amigos da princesa foram à sua casa ver o seu irmão que ainda era bebé.
ANEDOTA
Beatriz Baltazar, 1.º A Leonor Rolim, 2.º B EB1/JI Padre Abel Varzim
ADIVINHA
Pergunta a professora a um menino: - Porque é que atiraste uma pedra ao teu colega? - Porque ele me tinha chateado! respondeu o menino irritado. - Então?... Podias ter-me chamado! acrescentou a professora.
Uma mulher entra numa loja de espelhos e diz ao empregado da loja: - Este espelho está estragado. O empregado espantado pergunta ao seu patrão:
Admirado, o menino conclui:
- Que viu ela?
- Mas a professora pensa que tem mais apontaria do que eu!
RESPOSTA: _________________________
Resposta: Ela própria.
Diogo Marques, turma G EB1/JI São José
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A NOSSA LISBOA DE ANTIGAMENTE Alfama é o mais antigo e típico bairro da cidade de Lisboa. Atualmente, abrange uma parte da freguesia de Santa Maria Maior e outra de São Vicente. A razão de ser do nome Alfama é devido a um grupo de águas e de chafarizes. O seu nome deriva do árabe al-hamma, que significa banhos e fontes. Alfama era, antes da construção do Aqueduto das Águas Livres, a zona de Lisboa com menos problemas de falta de água. Essas águas com temperaturas que se situam acima dos 20ºC, foram exploradas desde o século XVII como banhos públicos ou alcaçarias, que se mantiveram em atividade até às primeiras décadas do século XX. Este bairro é provavelmente um dos mais agradáveis da cidade. A época de declínio surgiu na Idade Média, quando os residentes ricos se mudaram para oeste de lisboa, deixando o bairro para uma população de pescadores e marinheiros. A maioria dos prédios resistiu ao terramoto de 1755. O bairro conserva um pouco do ambiente dessa época (com as suas ruelas, escadarias e roupa a secar nas janelas). Em Alfama, costuma-se cantar e ouvir o Fado.
Campo de Ourique é uma das sete colinas de Lisboa, um dos pontos mais altos da cidade. Em 1755, no dia 1 de novembro, pelas 9h40 da manhã, deu-se o terramoto. Minutos depois um tsunami atingiu a cidade. Campo de Ourique foi poupada à grande destruição. A expressão mais utilizada devido a este acontecimento é: “Rés vés Campo de Ourique!”
A Avenida da Liberdade é uma das principais avenidas da cidade de Lisboa, em Portugal, que liga a Praça dos Restauradores à Praça Marquês de Pombal. Com cerca de 90 m de largura e 1100 m de comprimento, conta com várias faixas e largos passeios decorados com jardins e calçada à portuguesa. A Avenida da Liberdade e a Praça dos Restauradores têm a sua origem no Boulevard chamado Passeio Público, iniciado em 1764 e criado pelo arquiteto Reinaldo Manuel. Inicialmente, murado, a encosta foi alvo de grandes alterações nas décadas de 1830—1840 pelo arquiteto Malaquias Pereira Leal que introduziu um novo arranjo de jardim e fontes , assim como quedas de água e estátuas alegóricas que representam o rio Tejo e o rio Douro. Após muita polémica, a Avenida foi construída entre 1879 e 1886, à imagem dos boulevards de Paris. A sua criação foi um marco na expansão da cidade para norte e tornou-se rapidamente uma atração para as classes mais abastadas construírem aí as suas residências.
Turma F EB1/JI São José
EBS Passos Manuel
Travessa do Convento de Jesus 1249-027 LX
espm@abc.edu.pt Info.eb1.gvt@abc.edu.pt
EB1/JI Gaivotas EB1/JI Luísa Ducla Soares
Rua do Passadiço, 86 1150-255 Lisboa
Info.eb1.lds@abc.edu.pt
EB1/JI Padre Abel Varzim
Rua da Rosa, 168 1200-390 Lisboa
Info.eb1.pav@abc.edu.pt
EB1/JI São José
Rua do Telhal, 10 1150-346 Lisboa
Info.eb1.sjs@abc.edu.pt
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