PESQUISA SOBRE AS PRAÇAS DO CENTRO NOVO DE SÃO PAULO: HISTÓRIAS, USOS E ESPAÇOS Autores: Gabriela Carrocelli Kleber e Paulo Henrique Cuconati Orientadores: Cintia Maria Afonso e Edgard Tadeu Dias do Couto
Resumo
DELIMITAÇÃO E INDICAÇÃO DAS ÁREAS DE ESTUDO
Lugar privilegiado de cultura, história, belas arquiteturas, ótima infra-estrutura, o centro é uma das regiões mais importantes de São Paulo. Todo o crescimento econômico e urbano pelo qual a cidade passou refletiu-se claramente nas edificações e nos espaços públicos, em especial nas praças. Mas, assim como em outras cidades, o centro de São Paulo sofreu uma degradação física e um esvaziamento populacional, levando as praças a um processo de decadência.
Palavras chave: Praças, Centro, Usos, Público, Forma arquitetônica, História.
A área de estudo está situada no Centro da cidade de São Paulo, compreendendo a área conhecida como “Centro Novo”. As praças, parques e largos estudados estão dentro do perímetro formado pela Avenida Nove de Julho, Rua Anhangabaú, Avenida São João, Avenida Duque de Caxias, Rua Amaral Gurgel, Rua Marquês de Itú e Avenida São Luís.
Introdução
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A Praça é um dos espaços públicos mais importantes na história de São Paulo, e isso é observado claramente no centro da cidade, pois é uma referência para a memória coletiva da cidade e do país. Todo o progresso urbano da cidade pode-se observar nas praças, que refletem os momentos políticos, econômicos e arquitetônicos pelos quais a capital paulista passou.
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Objetivo
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1- LARGO DO AROUCHE 2- PRAÇA DA REPÚBLICA 3- PRAÇA JULIO DE MESQUITA 4- PRAÇA DOM JOSÉ GASPAR 5- LARGO DA MEMÓRIA 6- PRAÇA RAMOS DE AZEVEDO 7- LARGO DO PAISSANDÚ
Analisar sete praças do centro de São Paulo, desde seu surgimento, desenvolvimento, e situação atual e indicar diretrizes de requalificação.
Resultados Preliminares 5
A praça no Brasil, desempenha um papel essencial nas relações sociais, desde os tempos da colônia. Na cidade colonial, surgiam os espaços livres públicos, os adros das igrejas. Era o espaço deixado á frente dos templos, onde a população se manifestava um espaço polivalente, palco dos costumes e hábitos da população. A praça é um elemento urbano e está diretamente ligada às questões sociais não sendo possível falar sobre praças sem analisar o contexto urbano no qual estão inseridas. Na Europa, no final do século XVIII e começo do XIX, apareceram os primeiros espaços ajardinados destinados ao uso coletivo. No Brasil, na mesma época, foi construído o primeiro jardim público, o Passeio Público do Rio de Janeiro. Nas nossas cidades, o termo praça é muito abrangente. Todo espaço verde público é denominado praça, até mesmo canteiros de uma avenida, espaços resultantes de um traçado viário, porém não poderiam ser chamados como tal já que não possuem um programa social de atividades e por não serem acessíveis à população já que estão localizados junto a grandes avenidas de intensa circulação de veículos. Já os espaços públicos secos, são chamados de largos ou pátios e não de praças como é na Europa, evidenciando a forte associação da praça com espaços ajardinados. Portanto como objetos de estudo, deveram definir a praça como um espaço público aberto com um programa de atividades sociais e livres de veículos. Os principais motivos para a praça ser vista como um padrão de qualidade podem ser os valores ambientais, como a melhoria na ventilação urbana, com a circulação de ar que facilita a dispersão dos poluentes melhorando os problemas da poluição atmosférica. Ou ainda a melhoria da insolação de áreas muito adensadas, a ajuda no controle da temperatura, já que a vegetação arbórea contribui com sombreamento e as superfícies vegetadas não absorvem nem irradiam tanto calor quanto os pisos de asfalto ou concreto e a melhoria na drenagem das águas pluviais com superfícies permeáveis, que absorvem parte das águas, evitando enchentes. Os motivos podem ter também valores funcionais, como o fato de serem importantes opções de lazer urbano, mesmo que tenham concorrência com outros espaços como shopping centers, parques temáticos, etc. como também podem ser de valor estético e simbólico já que os espaços livres também são simbolicamente importantes, pois se tornam objetos referenciais e cênicos na paisagem da cidade, exercendo importante papel na identidade do bairro ou da rua. Os espaços verdes e ajardinados são progressivamente associados a oásis em meio à urbanização maciça.
Função Social das Praças e Características Arquitetônicas
Período
Colonial
Eclético
Moderno
Contemporâneo
LINHA CLÁSSICA - Formada como adro de alguma instituição religiosa (em sua maioria); - Marco preponderante da cidade colonial;
Convívio social Uso religioso Uso militar Comércios e feiras Circulação Recreação
- Inspiração Francesa; - Funcionalismo e - Pluralidade de - Rigidez geométrica; nacionalismo; expressão; - Ortogonalidade e - Presença de áreas - Revitalização e centralização; esportivas, playgrounds, restauros da imagem; - Simetria; equipamentos culturais; - Irreverência; - Vegetação arbustiva - Espaço de circulação; - Formalismo gráfico; como borda e arbórea ao - Vegetação como - Cenarização; longo dos caminhos; elemento compositivo; - Introdução de usos - Uso essencialmente de comercial e de serviços; LINHA ROMÂNTICA vegetação nativa; - Praça seca; - Setorização de - Circulação. - Inspiração Inglesa; atividades; - Reprodução de - Formas mistas. ambiente bucólico; Contemplação - Linhas orgânicas e Contemplação Recreação sinuosas; Recreação Lazer esportivo - Vegetação exuberante; Lazer esportivo Lazer cultural - Lagos serpenteantes. Lazer cultural Convívio social Convívio social Comércio Cenário Serviços Contemplação Circulação Passeio Cenário Convívio social Cenário
NOMES DOS ESPAÇOS DE ESTUDO:
4 Imagem da delimitação da área de estudo e localização das praças, largo e parques. Fonte: Imagem elaborado pelos autores, 2008. Base: Google Earth, 2006.
INVENTÁRIO GERAL DAS PRAÇAS DO CENTRO NOVO DE SÃO PAULO LARGO DA MEMÓRIA Realizado pelos autores Data: 14/10/2008 FICHA Nº 05
Localização e Características: Nome: Largo da Memória (Ladeira da Memória/ Ladeira dos Piques) Tipologia: Largo Forma: Triangular Área: ~1.703m² Estilo Arquitetônico: Eclético clássico Data do Projeto: 1922 Autor: DUBUGRAS, Victor Data da Reforma: 1992 Autor: DEL PICCHIA, Paulo Celso Configuração: Construção Histórica Escadaria Pisos processados Relevo muito acidentado Vegetação Atividades: Contemplação Estar Feira permanente Passagem de pedestre Complementares: Mirante/ monumento Acesso ao metrô Espelho d’água Fonte e painel de azulejo Obelisco
Endereço: Localiza-se na Rua Formosa, Rua João Adolfo, Rua Quirino de Andrade e Rua Xavier de Toledo. Bairro Oficial: República - Centro Subprefeitura: Sé Entorno: Área central Área comercial Verticalizado Usuário: adulto
Foto aérea do Largo da Memória em 2006. FONTE: Google Earth, 2006. FONTES dos Dados: DEPAVE/SP, Projeto QUAPÁ/USP e levantamento em campo.
Iconografia histórica:
Tabela de características de praças quanto ao seu estilo arquitetônico. Fonte: Dados e imagens retirados do livro Praças Brasileiras; ROBBA, Fábio e MACEDO, Silvio; Edusp e Imprensa oficial; Quapá 2003. Foto do Largo da Memória em 1862. FONTE: TOLEDO, Benedito Lima de, São Paulo: Três cidades em um século. São Paulo, Duas Cidades, 1983.
Ladeira da Memória antes do replanejamento de 1919. FONTE: TOLEDO, Benedito Lima de, São Paulo: Três cidades em um século. São Paulo, Duas Cidades, 1983.
Foto da inauguração do Largo da Memória em 1922. FONTE: TOLEDO, Benedito Lima de, São Paulo: Três cidades em um século. São Paulo, Duas Cidades, 1983.
Exemplo de praça colonial - Jardim Botânico, Exemplo de praça eclética romântica - Praça da República, em São Paulo. no Rio de Janeiro. Fonte: Imagem dos autores, 2008. Fonte: imagem retirada do sítio
Exemplo de praça moderna - Parque do Ibirapuera, em São Paulo. Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Oca_ -_Ibirapuera, 08/11/2008 às 17:50h.
Exemplo de praça contemporânea - Praça Itaú - Conceição, em São Paulo. Fonte: http://winweb.redealuno.usp.br/quapa/; 25/05/2008 às 21:06h.
Histórico:
A cidade de São Paulo, desde sua fundação, consolidou-se voltado para o lado leste da colina, por onde passa o rio Tamanduateí, pois era por ele que a cidade comunicava-se com as outras cidades importantes do Brasil, como Santos e Rio de Janeiro. Portanto, até o início do século XX, o lado oeste da colina era considerado o “quintal” da cidade, tendo um aspecto rural e sendo a área menos valorizada. Com o enriquecimento do país em função da exportação de produtos como o café e a borracha, o advento da Revolução Industrial e a chegada das ferrovias à cidade em 1867, São Paulo passou a deslocar-se em direção ao lado norte, na região da Luz. Este fato gerou uma nova polaridade, que se refletia com o desenvolvimento de eixos de comunicação Ruas Florêncio de Abreu e Brigadeiro Tobias. Com essas mudanças, ocorreu à proliferação dos jardins em residências e a abertura de jardins públicos, essas áreas ajardinadas passam a ser em elemento considerável no espaço urbano e a população passa a valorizar esses espaços. O surgimento da praça ajardinada é um marco na história dos espaços livres urbanos paulistanos, pois altera a função da praça na cidade. Com a rápida consolidação e assimilação do modelo da praça ajardinada como padrão de modernidade urbana, consolidou-se também o hábito de projetar a praça pública. Como a expansão do núcleo urbano da cidade começa a se expandir rapidamente por volta do início do século XX, sobe o preço das terras urbanas, devido ao novo modelo de produção industrial e à grande atividade comercial, a antiga cidade passa a necessitar de renovações. Portanto os espaços livres públicos e também os privados tornam-se escassos quando antes eram encontrados com facilidade e os espaços já existentes ganham um grande valor. Como os espaços livres passam a serem ocupados por edificações, os espaços públicos tornam-se uma opção de lazer da cidade, mesmo que fossem destinados a atividades contemplativas, pois ainda predominava o lazer contemplativo e as praças ainda eram construídas segundo os padrões ecléticos. Assim, atraídos pela especulação imobiliária e pelos investimentos realizados nos elitizados bairros residenciais que se consolidavam na região oeste Campos Elísios e Higienópolis, a construção do Viaduto do Chá em 1892, viabilizando a comunicação desses bairros com a área central, fortaleceram o processo de polarização para esse lado da cidade, sobretudo após a construção do Teatro Municipal, fato que gerou a necessidade de melhoramentos em toda a região do Vale do Anhangabaú e de projetos de intervenção em toda a cidade. Tais Projetos, como o plano Bouvard, foram prioritariamente implementados na região do Vale do Anhangabaú, onde havia uma grande valorização dos espaços a oeste, graças à burguesia paulistana que passou a abrigar a região. Após a finalização das obras, em 1917, o Centro de São Paulo polariza-se definitivamente em torno do Vale do Anhangabaú, que foi transformado em parque. Tal fato foi observado nas décadas seguintes, com a consolidação de um “Centro Novo” na região da Rua Barão de Itapetininga, onde perdurou como região mais nobre por algumas décadas. O padrão adotado de projeto da praça ajardinada é típico de uma linha de projetos da arquitetura paisagística brasileira denominada Ecletismo. Essa linha, que engloba desde os jardins do final do século XVIII até as grandes praças ajardinadas construídas nas primeiras décadas do século XX, se caracteriza pela apropriação de vários estilos e influências. Seu nome foi inspirado pelo padrão arquitetônico contemporâneo à sua época. Contudo, a partir de 1920 a prefeitura era acusada de operar a cidade sem um plano pré-estabelecido. Assim, encomendou-se a Prestes Maia o desenvolvimento do Plano Geral para a cidade. Em 1930 o Plano foi publicado contendo essencialmente soluções viárias dotadas de circunferências chamadas de perimetrais, que circunscritas a colina histórica e interligadas por vias radiais, tinham como objetivo desafogar as vias existentes do centro, integrar regiões pobres adjacentes à área central e promover a expansão urbana da cidade, mantendo o caráter centralizador da forma radio concêntrica. Embora a maioria das vias radiais terminasse no perímetro de irradiação, haveria alguns traçados diametrais que atravessariam a cidade de ponta a ponta, cruzando o circuito central. Assim, foi feito o “sistema y”, formando uma diametral que atravessaria a área central em desnível, ocupando o vale do Anhangabaú, formando uma diametral Norte-Sul, e modificando mais uma vez a paisagem daquela região. Na segunda metade do século XX, O espaço urbano moderno pedia um planejamento funcional que suprisse as novas necessidades da cidade em relação à habitação, trabalho, lazer e circulação. O lazer foi o item que o urbanismo moderno estabeleceu como de suma importância para o habitante urbano no século XX, parques e praças passaram incluir em seus programas, o lazer ativo, principalmente as atividades esportivas e a recreação infantil. Este período é caracterizado como um tempo de transição, já que as praças passam por um momento de transformações intensas na sua configuração e no seu programa, além de sua arquitetura paisagística passar a se orientar por novos padrões. Somado a isso, no final da década de 60 e durante os anos 70, houve um processo de degradação de toda a área central, devido ao intenso crescimento econômico e fortes investimentos públicos em infra-estrutura, surge novas centralidades na cidade, disputando com a região central os investimentos imobiliários de edifícios de alto padrão destinados a escritórios e sedes de grandes empresas nacionais e estrangeiras, além do surgimento de um novo setor econômico, chamado setor de serviços, que necessitava de tecnologias e plantas distintas às existentes na área central, afetando também o uso residencial da área, já que o transporte tornou-se individual e não havia oferta de garagens e dificuldade de acesso para este meio na região. Em São Paulo, o primeiro projeto de parque público considerado moderno foi o Parque Ibirapuera em 1953, apresenta programa que contempla muitas atividades voltadas para a recreação, o lazer ativo, a implantação de quadras esportivas, playgrounds e pistas para caminhada, possui também o prazer contemplativo que nunca deixou de ser proposto, o lazer cultural é apresentado como inovação. Os princípios modernos de concepção de espaços livres ainda são largamente difundidos, utilizados e respeitados, porém no começo dos anos de 1990, influenciados por projetos de paisagistas americanos, espanhóis, franceses e japoneses - alguns projetistas começaram a buscar novas linguagens formais de projeto. O quadro que se delineou nesse final de século mostrou grandes regiões metropolitanas totalmente conurbadas, abrigando enormes contingentes de pessoas e enfrentando uma série de problemas urbanísticos. O aumento do volume do tráfego de veículos e de pessoas, trouxe a necessidade de espaço para absorver o intenso fluxo de pedestres, imprimindo a alguns projetos a vocação de área de passagem, principalmente nas praças localizadas nas áreas centrais, nos centros de bairro e junto a estações intermodais de transporte coletivo, onde o acúmulo de pessoas em trânsito é maior. Nesses casos, os paisagistas e urbanistas tentando minimizar a obstrução do fluxo, criam grandes pisos e esplanadas de circulação. Tal processo baseia-se na mudança do tipo de uso, promovendo sua reestruturação e revitalização, atraindo mais público e, conseqúentemente, investimentos financeiros. Juntamente com os usos já consagrados do espaço livre (contemplação, atividades esportivas e culturais, recreação infantil e convivência), as novas adaptações dos programas passaram a integrar as propostas de ocupação mais recorrentes no final do século. Aliando-se a multiplicidade do programa às correntes formais de vanguarda dos projetos de desenho urbano, caracteriza-se, assim, uma nova corrente projetual, a linha contemporânea.
Fontes consultadas
CENTRO UNIVERSITÁRIO FIAM FAAM
! Caminhos para o centro: estratégias de desenvolvimento para a região central de São Paulo / São Paulo: EMURB; CEBRAP, 2004. ! ROBBA, Fábio e MACEDO, Silvio Soares Praças brasileiras: Public squares in Brazil; 2. ed. São Paulo: EDUSP, 2003. Projeto Quapá. ! LEITÃO, Lúcia; As praças que a gente tem, as praças que a gente quer: manual de procedimentos para intervenção em praças. Recife: Secretaria de Planejamento e Urbanismo, 2002. ! MOURA, Maria Lucia Seidl de; Manual de elaboração de projetos de pesquisa. Rio de Janeiro : Ed. UERJ, 1998. ! BARROS, Aidil Jesus da Silveira; Fundamentos de metodologia científica: um guia para a iniciação. 2. ed. ampl. São Paulo: Makron, c1985. ! DOYLE, Michael E; Color drawing: design drawing skills and techniques for architects, landscape architects, and interior designers. 2. ed. New York: John Wiley, 1999. ! TOLEDO, Benedito Lima de; São Paulo: três cidades em um século. 2. ed. aum. São Paulo: Duas Cidades, 1983. ! ROLNIK, Raquel; São Paulo. 3. ed. São Paulo: Publifolha, 2003.
! ! 2008. ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
O antigo Largo do Piques, ponto de concentração dos tropeiros que chegavam à cidade vindos de vários pontos do estado, era apenas um barranco quando Daniel Pedro Müller, em 1814, encarregado da abertura da Estrada do Piques, projetou um obelisco, o monumento mais antigo da cidade, construído em colaboração com o Mestre Vicentinho, para homenagear o triunvirato que governava São Paulo. O lugar era um dos mais significativos da cidade, nos limites da chamada “cidade nova”, do outro lado do ribeirão Anhangabaú. Mais tarde, construíram também o Chafariz do Piques, extinto em 1872, pois nessa época a estrada de ferro transfere para as imediações da Luz o papel de caminho para as outras cidades, já que as antigas tropas perderam espaço para os trens. Washington Luís, em 1919, para as comemorações do Centenário da Independência, contratou Victor Dubugras e o artista plástico J. Wasth Rodrigues, que projetaram a reforma do Largo, em estilo eclético, valorizando o obelisco, além de introduzir um chafariz, em frente ao muro de arrimo. Os azulejos foram pintados por J. Wasth Rodrigues.
Situação legal: - Moc nº: 14.102-0 / Bem Tombado pelo CONDEPHAAT, Processo: 00044/71 Tomb.: Res. 2/4/75 Livro do Tombo Histórico: Inscrição nº 96, p. 13, 4/4/1975. - Tombado pelo CONPRESP em 1991.
D.O.: 3/4/75
Situação atual: Atualmente, o Largo da Memória apresenta forte presença de moradores de rua e ambulantes. A população local não utiliza o espaço a não ser como área de passagem, graças a um restauro recente, o lugar está bem conservado, porém não há sinais de manutenção da área, apresentando falta de poda e em algumas regiões, falta de plantio, além do mau cheiro e a sensação de insegurança. Iconografia atual:
Foto da Ladeira da Memória, fonte e obelisco.
Foto da Ladeira da Memória, fonte e obelisco, vista das escadarias.
FONTE: Imagens de autoria dos autores.
Observações:
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SEGAWA, Hugo; Ao amor do público: jardins no Brasil. São Paulo: FAPESP/ Studio Nobel, 1996. ALEX, Sun; Projeto da praça: Convívio e exclusão no espaço público. São Paulo, Editora Senac, http://www.revista.iphan.gov.br/index.php; 01/03/2008 às 20:09h. Http://www.prefeitura.sp.gov.br/; 07/09/2008 às 16:01h. http://www.sinaenco.com.br/; 17/09/2007 às 09:48h. http://www.vivaocentro.org.br/; 09/09/2008 às 18:49h. http://vejasaopaulo.abril.com.br/; 01/03/2008 às 22:02h. http://sempla.prefeitura.sp.gov.br/; 10/09/2008 às 23:43h. http://www.vitruvius.com.br/; 27/08/2008 às 22:03h. http://winweb.redealuno.usp.br/quapa/; 25/05/2008 às 21:06h. http://www.almanaque.folha.uol.com.br/; 09/09/2008 às 19:02h. http://www.geoportal.com.br/; 12/04/2008 às 19:51h. http://pt.wikipedia.org/wiki/; 07/09/2008 às 13:28h. http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Oca_-_Ibirapuera, 08/11/2008 às 17:50h.
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GoogleEarth, 2006. Cartas GEGRAN; EMURB, 1972. Cartas SARA BRASIL, 1930. Mapas IV Centenário de São Paulo.