IGREJA PRESBITERIANA DE VARGINHA

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Nunca fui muito de visitar outras igrejas por conta dos compromissos em minha igreja local. No entanto, depois que precisei me licenciar do ministério formal, passei a ir em algumas comunidades e aprendi algumas coisas sobre boletins de igrejas – são muito legais ou muito desinformativos. Essa impressão aumentou quando precisei estudar mais de perto essa mídia para gravar a aula sobre esse tema para o curso Igreja Pro. Alguns pontos sempre estão presentes. Outros nunca. Baseado nisso, vou listar alguns pontos importantes para você reconsiderar. 1) Qual o objetivo do boletim da sua igreja? Isso mesmo. Tudo tem um objetivo e se você não souber ou não tiver pensado nisso, reconsidere! Qual o público principal que você quer que leia? Os visitantes? Os membros da igreja? Só essa distinção já define se ele será assim tão informacional, como tem sido. Para membros faz sentido ter os pedidos de oração pontuados. Se para visitantes, preocupe-se com a privacidade das informações – cuidado com nome, endereço, telefone, CPF, RG, nome de filhos… pra que isso? Visitantes lerão seu boletim em casa, muitas vezes. Dedicarão um tempo para conhecer a igreja e sua dinâmica através dele, mas mais do que isso, podem querer saber sobre como começar a ler a Bíblia, sugestões de bons livros, como se preparar para o batismo etc. Dicas de como conhecer Jesus é melhor do que a escala das mães que ficarão responsáveis pelo departamento infantil da noite [passada]. Está vendo como saber o público algo define o objetivo e o objetivo defina o conteúdo? Você pode contruí-lo híbrido? Pode. Mas eu miraria para acertar mais certeiramente. 2. Seja claro. Depois, seja claro Você fala “evangeliquês? Que pena! Saiba que os visitantes NÃO! Certos termos usados precisam de tanta explicação que é melhor não usá-los. Vão parecer um quebra-cabeça Portanto, tente ler o seu boletim com olhos de quem não convive sempre na igreja e ver o que pode ser dito de uma maneira mais clara e simples. EBD, por exemplo, é uma sigla. Sacou? Sala de catecúmenos deve ser algo bem esquisito à primeira leitura. Discipulado é um termo nosso, Embora não seja tão esquisito, que tal dizer a quem se dirige?

3. Uma pitada de design gráfico só faz bem ao boletim Se o boletim da igreja tem sempre a mesma capa, fenômeno comum nas igrejas presbiterianas, a possibilidade das pessoas se interessarem em lê-lo diminui a cada edição. Se visualmente é sempre a mesma coisa, as informações também devem ser – e, pasmem, muitas vezes são. No entanto, se todas as semana ele tem uma capa legal, ele vai atrair muito mais atenção e curiosidade pra saber o que tem de novo lá dentro. Se sua igreja trabalha com séries de mensagens, porque não personalizar a capa de acordo com isso? Fala ao design da sua igreja que ele pode usar uma paleta de cores e, assim, dar tons diferentes às edições. Use fotos da própria igreja, das pessoas, das reuniões, títulos com fontes adequadas, parágrafe corretamente os blocos de textos. Pequenos blocos são mais fáceis de serem lidos. Sem falar no formato do papel. Porque que tem que ser uma folha de A4 dobrada. E se dobrar duas vezes? Sei lá. Seu design vai saber. Faz assim: pede pra ele entregar um projeto gráfico para o


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