Revista: SOU PAI - Apresentação

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#1 REVISTA SOU PAI

DEZEMBRO 2016

EDITOR CHEFE

Paulo Moreno EDITORES

Ana Lúcia Ribeiro João Aranha Luana Mineiro Mariana Moretti Paulo Moreno PROFESSORES ORIENTADORES

Fabiana Grassano Tereza Bettinardi


PROCESSO

CRIATIVO


SOBRE A REVISTA

A revista “Sou Pai e Agora?” surge com o intuito de ser um novo canal de comunicação nessa nova fase dos pais de primeira viagem, que tem o contato com a paternidade pela primeira vez. A maioria das revistas sobre cuidados com crianças é voltada ao público feminino, a escolha do foco nos pais ao invés das mães caracteriza uma nova abordagem no mercado quanto a criação dos filhos, cada vez mais igualitária e sem distinção de gênero.


PROPOSTAS INDIVIDUAIS Novidades

Cada vez mais juntinho

O vinculo paterno já foi subestimado, mas a hora é de valorizar a paternidade.

Nada supera o vínculo entre mãe e filho. Afinal, ela passa nove meses gerando o novo membro da família. Ela é quem sente as dores do parto, quem alimenta e acalma o recém chegado. Mãe e bebê estão unidos por um laço tão apertado que demora para perceberem que, na verdade, são indivíduos distintos. Mas ali, logo atrás, está ele, o pai, cada vez mais disposto a suar a camisa para estreitar a relação com a cria. Porque se o laço entre mãe e filho é visceral, o vínculo paterno depende de participação e comprometimento. Se seu filho ainda está no útero, talvez você já tenha ouvido conselhos para conversar com a barriga. Pode parecer ridículo, mas lembre-se de que lá de dentro dá pra ouvir tudo o que se passa do lado de cá. É a chance para habituá-lo à voz e à presença paternas.

Felipe Lorente, pai de Martim, adorava conversar com o bebê na barriga. “Fazia carinho tentando descobrir onde estavam os pés. Falava sobre o quanto as coisas estavam ficando prontas, à sua espera. Sobre quanto ele já era amado por todos, mesmo antes de nascer”, lembra, entusiasmado. Vale cantar, tocar, apresentar suas músicas favoritas. Use a criatividade e aproveite a gravidez pra já ganhar intimidade com o seu rebento. Gabriel Muller, pai de Liz, lembra que ele e a esposa iam criando apelidos a cada passo da evolução: “Primeiro ela era nossa pequena azeitona, conforme ela crescia novos apelidos surgiam… hoje ela é nossa dinossaura!”. Mas engana-se quem acredita que a criação do vínculo paterno dependa exclusivamente

qde fatores externos. O cérebro do homem também sofre uma verdadeira enxurrada química. “Pesquisas da National Academy of Science comprovam que os recém-pais estão banhados com mais prolactina (mais amor, menos libido) e menos testosterona (menos apetite sexual e menos atitudes agressivas)”, explica o Dr. Marcus Renato de Carvalho, pediatra, editor do site Aleitamento.com e pai de Clara e Sophie. Em outras palavras: no pós-parto nós também ficamos meio mulherzinhas. “Por incrível que pareça, chegou a transformar meu cheiro, que sempre se caracterizou por ser forte e acre. Na primeira semana, fiquei com o mesmo cheiro do nenê”, acredita André de Toledo Sader, pai do Francisco. Para ele, a conexão com seu filho não tem nada de artificial: “Talvez por ter sentindo o momento exato da

concepção, o elo surgiu forte e espontâneo, desde o começo. Já na maternidade senti que ali estava minha cria, uma sensação arrebatadora…”.

O vínculo paterno já foi subestimado, mas o momento é de valorizar a paternidade

Na retaguarda O pós-parto costuma ser um período difícil para o pai encontrar o seu lugar. “Realmente este é um período em que o pai fica mais no banco de reserva do que dentro de campo. O homem pode até sofrer depressão pós-parto, porque se sente excluído, sente que perdeu o seio materno, a mulher…”, alerta o Dr. Marcus Renato. O conselho é um só: relaxe. Como a gravidez e o parto despertam certo grau de estresse, fundamentalmente para a mu-

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ada supera o vínculo entre mãe e filho. Afinal, ela passa nove meses gerando o novo membro da família. Ela é quem sente as dores do parto, quem alimenta e acalma o recém chegado. Mãe e bebê estão unidos por um laço tão apertado que demora para perceberem que, na verdade, são indivíduos distintos. Mas ali, logo atrás, está ele, pai, cada vez mais disposto suar a camisa para estreitar relação com a cria. Porque se

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laço entre mãe e filho é visceral, o vínculo paterno depende de participação e comprometimento. Se seu filho ainda está no útero, talvez você já tenha ouvido conselhos para conversar com a barriga. Pode parecer ridículo, mas lembre-se de que lá de dentro dá pra ouvir tudo o que se

“O vínculo paterno depende de participação e comprometimento.”

passa do lado de cá. É a chance para habituá-lo à voz e à presença paternas. Felipe Lorente, pai de Martim, adorava conversar com o bebê na barriga. “Fazia carinho tentando descobrir onde estavam os pés. Falava sobre o quanto as coisas estavam ficando prontas, à sua espera. Sobre quanto ele já era amado por todos, mesmo antes de nascer”, lembra, entusiasmado. Vale cantar, tocar, apresentar suas músicas favoritas. Use a

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cada vez mais juntinho O vínculo paterno já foi subestimado, mas o momento é de valorizar a paternidade

Nada supera o vínculo entre mãe e filho. Afinal, ela passa nove meses gerando o novo membro da família. Ela é quem sente as dores do parto, quem alimenta e acalma o recém chegado. Mãe e bebê estão unidos por um laço tão apertado que demora para perceberem que, na verdade, são indivíduos distintos. Mas ali, logo atrás, está ele, o pai, cada vez mais disposto a suar a camisa para estreitar a relação com a cria. Porque se o laço entre mãe e filho é visceral, o vínculo paterno depende de participação e comprometimento. Se seu filho ainda está no útero, talvez você já tenha ouvido conselhos para conversar com a barriga. Pode parecer ridículo, mas lembre-se de que lá de dentro dá pra ouvir tudo o que se passa do lado de cá. É a chance para habituálo à voz e à presença paternas. Felipe Lorente, pai de Martim, adorava conversar com o bebê na barriga. “Fazia carinho tentando descobrir onde estavam os pés. Falava sobre o quanto as coisas estavam ficando prontas, à sua espera. Sobre quanto ele já era amado por todos, mesmo antes de nascer”, lembra, entusiasmado. Vale cantar, tocar, apresentar suas músicas favoritas. Use a criatividade e aproveite a gravidez pra já ganhar intimidade com o seu rebento. Gabriel Muller, pai de Liz, lembra que ele e a esposa iam criando apelidos a cada passo da evolução: “Primeiro ela era nossa pequena azeitona, conforme ela crescia novos apelidos surgiam… hoje ela é nossa dinossaura!”. Mas engana-se quem acredita que a criação do vínculo paterno dependa exclusivamente de fatores externos. O cérebro do homem também sofre uma verdadeira enxurrada química. “Pesquisas da National Academy of Science comprovam que os recém-pais estão banhados com mais prolactina

(mais amor, menos libido) e menos testosterona (menos apetite sexual e menos atitudes agressivas)”, explica o Dr. Marcus Renato de Carvalho, pediatra, editor do site Aleitamento. com e pai de Clara e Sophie. Em outras palavras: no pós-parto nós também ficamos meio mulherzinhas. “Por incrível que pareça, chegou a transformar meu cheiro, que sempre se caracterizou por ser forte e acre. Na primeira semana, fiquei com o mesmo cheiro do “Fazia carinho tentando nenê”, acredita André descobrir onde estavam de Toledo Sader, pai do Francisco. Para os pés. Falava sobre ele, a conexão com o quanto as coisas seu filho não tem estavam ficando nada de artificial: “Talvez por ter prontas, à sua espera. sentindo o momento Sobre quanto ele já exato da concepção, era amado por todos, o elo surgiu forte e espontâneo, desde mesmo antes de nascer” o começo. Já na maternidade senti que ali estava minha cria, uma sensação arrebatadora…”.

Na retaguarda O pós-parto costuma ser um período difícil para o pai encontrar o seu lugar. “Realmente este é um período em que o pai fica mais no banco de reserva do que dentro de campo. O homem pode até sofrer depressão pós-parto, porque se sente excluído, sente que perdeu o seio materno, a mulher…”, alerta o Dr. Marcus Renato. O conselho é um só: relaxe. Como a gravidez e o parto despertam certo grau de estresse, fundamentalmente para a mulher, seu papel é oferecer todo apoio possível, dando sustentação emocional à família. “Não acho que nosso papel se resuma à ajuda, mas, apoio, nessa hora, é tudo o que eles precisam. Eu fazia comida todos os dias (uma

SUPER PAI

Por incrível que pareça, chegou a transformar meu cheiro, que sempre se caracterizou por ser forte e acre. Na primeira semana, fiquei com o mesmo cheiro do nenê .

CADA VEZ

+ Juntinhos

O vinculo paterno já foi subestimado, mas a hora é de valorizar a paternidade.

Nada supera o vínculo entre mãe e filho. Afinal, ela passa nove meses gerando o novo membro da família. Ela é quem sente as dores do parto, quem alimenta e acalma o recém chegado. Mãe REVISTA SOU PAI

e bebê estão unidos por um laço tão apertado que demora para perceberem que, na verdade, são indivíduos distintos. Mas ali, logo atrás, está ele, o pai, cada vez mais

disposto a suar a camisa para estreitar a relação com a cria. Porque se o laço entre mãe e filho é visceral, o vínculo paterno depende de participação e comprometimento. Se seu filho ainda

está no útero, talvez você já tenha ouvido conselhos para conversar com a barriga. Pode parecer ridículo, mas lembre-se de que lá de dentro dá pra ouvir tudo o que se passa do lado de cá. É a chance para habituá-lo à voz e à presença paternas. Felipe Lorente, pai de Martim, adorava conversar com o bebê na barriga. “Fazia carinho tentando descobrir onde estavam os pés. Falava sobre o quanto as coisas estavam ficando prontas, à sua espera. Sobre quanto ele já era amado por todos, mesmo antes de nascer”, lembra, entusiasmado. Vale cantar, tocar, apresentar suas músicas fa-

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voritas. Use a criatividade e aproveite a gravidez pra já ganhar intimidade com o seu rebento. Gabriel Muller, pai de Liz, lembra que ele e a esposa iam criando apelidos a cada passo da evolução: “Primeiro ela era nossa pequena azeitona, conforme ela crescia novos apelidos surgiam… hoje ela é nossa dinossaura!”. Mas engana-se quem acredita que a criação do vínculo paterno dependa exclusivamente de fatores externos. O cérebro do homem também sofre uma verdadeira enxurrada química. “Pesquisas da National Academy of Science comprovam que os recém -pais estão banhados com mais prolactina (mais amor, menos libido) e menos testosterona (menos apetite sexual e menos atitudes agressivas)”, explica o Dr. Marcus Renato de Carvalho, pediatra, editor do site Aleitamento.com e pai de Clara e Sophie. Em outras palavras: no pós-parto nós também ficamos meio mulherzinhas.

“Por incrível que pareça, chegou a transformar meu cheiro, que sempre se caracterizou por ser forte e acre. Na primeira semana, fiquei com o mesmo cheiro do nenê”, acredita André de Toledo Sader, pai do Francisco. Para ele, a conexão com seu filho não tem nada de artificial: “Talvez por ter sentindo o momento exato da concepção, o elo surgiu forte e espontâneo, desde o começo. Já na maternidade senti que ali estava minha cria, uma sensação arrebatadora…”.

NA RETAGUARDA O pós-parto costuma ser um período difícil para o pai encontrar o seu lugar. “Realmente este é um período em que o pai fica mais no banco de reserva do que dentro de campo. O homem pode até sofrer depressão pós-parto, porque se sente excluído, sente que perdeu o seio materno, a mulher…”, alerta o Dr. Marcus Renato. O conselho é um só: relaxe. Como a gravidez e o REVISTA SOU PAI


OPÇÕES DE LOGOTIPO


LOGOTIPO FINAL


ESCOLHA DE COR PRINCIPAL - COR FINAL

C0 M 80 Y 80 K0

C0 M0 Y0 K 100


ESTILO DE FOTOS E ILUSTRAÇÕES


SEÇÕES


especificações

técnicas


FONTES

Lexia Trial Light ABCDEFGHIJKLM NOPQRSTUVWXYZ 0123456789

Lexia Trial Regular ABCDEFGHIJKLM NOPQRSTUVWXYZ 0123456789

Lexia Trial Bold ABCDEFGHIJKLM NOPQRSTUVWXYZ 0123456789

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Homestead display ABCDEFGHIJKLM NOPQRSTUVWXYZ 0123456789

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Aktiv Grotesk Light ABCDEFGHIJKLM NOPQRSTUVWXYZ 0123456789

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ESPECIFICAÇÕES DE TAMANHO, PAPEL E GRID

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18,5 x 25 cm 12 colunas 52 páginas MIOLO Alta Alvura 120g/m² CAPA Alta Alvura 240g/m²


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resultado

final







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DEZEMBRO 2016

obrigado


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