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TRABALHADORESI
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da CONFEDERAçAO G E R A L DO TRABALHO
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NAO P A S S AKA!
Pare que os bandoleiros fascistas sejam vencidos no sua fairia hornicida e preciso que todos Os peitos revctcdcs contra a barbarie constituam barreira irnpenetrvei. Toda a metroiha fascisto, que decepa a vida dos trabahadores, dos mulheres e dos crianças inermes, irnpöe a unao revotucionärja. Trabai';iadores! A C,GT. dirigo-vos êste apélo caoro5O; 'Dora vencermos.o fascismo assassino e despótic urgente e essencici uma unificacöo dos fôrças da Revouço. Esta unidade nOo pode ser impedida em nome seja do que for, porcue a P.evo!uço pertence Co pov. Traba!hcdores n.anuais e inteectuais! Depende de vos a unticação a construir, sôbre todos os interésses partidros, dentro do C.G.T., expressão dos nossas aspiracös, b\ unificaçOo, camaradcs, seró construIdo por nós nesta hora cimeacadorci do nossa Liberdcide!
• tm ohstci10 whuas faças ificaço revoIucioiária fih-s- na la!na sange±a das sunzs façanhas!
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o fascismo
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0 que nos deve unir! A posiçâo responsável e inconfundivel da C. G. T. como organizacão dos trabaihadores na hora grave em que o fascismo vai ser esmagado pelo esfôrço herOico do proletariado, cleterminava-!he construir em si a unificaçao, apelar para todos os irabalhadores, forjando assirn as armas da vitória. Saindo do rotirieirismo dos pactos de unidade forjados entre comits, a C.G.T. vem colocar directamente aos trabaihadores o problema da sua prOpria uniiicaçao, duLna unificaço sincera, sem sofisma de partido, real e objectiva, de modo a congregarem-se todas as energias revolucionárias para as jornadas gbriosas do anti-fascismo. F aos trabalbadores que compete ddir, é a êies que Ihes cabe a faina de construir, corn entusiasmo, a unificaçao que se impOe, portanto, aos trabaihadores drectamente, a C.G.I. submete a sua proposicao. F a ningilérn mais do que us próprios traba Ilia dores, ou as suas organizacOes sindicai-. cabe interferir néste assunto, por isso mesmo a C. G. T. proclama o priricipio de trabal/zo e /ZOS sindicatos. ApOs Cste feito a unidade estrutural dentro da C G.T. e a situaçäo doutras organizaçOes sindicais pode ser resolvida. 0 que nos deve unir, pretende a organizaçâo confederal, e o interésse comurn na desiruiço do fascismo, aniquibando urn perigoso inimigo dos direitos liumanos; mas para salvaguardarinos êsses direitos ameaçados, para bograrmos a nossa independência e pôr tim a iniquidade capitalista, é fundamental que essa união tenha por base uma Revolucao que transforme a ordem econOmica, moral e poiftica da sociedade, assegurando urn piincipio novO de Liberdade socializaçao. A unihcaçao que se irnpe fazer não deve ter como condição quebrar em nós todos os anseios fecuridos de libertaçao e as asas da próxirria Revolucao. Agora que o fascismo nos colocou diante da realizaçao revolucionria, é perigoso restringirmos Os flOSSOS pensamentos e as nossas capacidades a uma neutral atitude exigida como condiçao unitària. A Revolucao no exige a ninguem que se despoje das suas ideas e das suas atitudes consequentes; estimula-as porque no jogo das ideas dispares estã o segrêdo da extensão dos actos revolucionários, mas o que exige é a tolerãncia, a canalizaço dos esforços para o qué' todos afinal se sentem inclinados a lazer de cornum. A unificaço revolucionaria que preconisamos näo exige de ninguém o abandono das suas ideas, nem por pactos iiOS quais as principais aptidoes revolucionárias e orgãriicas fossem relegadas. Ninguém abaridonará as suas opinlOes; cada urn seguirá propagando-as, mas nas acçOes onde os fins e os interêsses a atingir sejam comuns, Os esforcos unir-se-ão. A unificacao sindical dentro da C.O.T. não exige o desapareciniento das outras teudéncias sindicais; elas continuarão a existir de vida própria. Exigir que desaparecam ou se confinern a urna posicao neutral é mentir, é falsear o assunto, e nós desejamos que a unificação se faça corn sentido prático e sem sofismas retOricos. A luta contra o fascismo implica a Revolucao e esta exige do proletariado e das suas organizaçOes uma orientaçao concreta atravez das ideas sociais que adoptani, então o que Valena para essa Revoluçao uma C. 0. T. acéfala, sem orientação para alérn do inIcio da luta na barricada? As próprias condiçOes da luta anti-fascista exigem a C.G.T. tuna posicão concreta, porque já passou o rcniántico tempo dos trabaihadores subirem a barricada a sacrificarem-se generosamente por uma liberdade que outros desde o poder lhe dariarn enquanto se portassern passi varnente. 0 que .nos deve unir é a necesidade de defendermo nos da ofensva fascista, do probongarnento da nossa miséria na iescida constante dos salarios, na subida do custo da vida e da jornada de trabaiho, mas, sobretudo, a organizacao revo(Contin(ja na .24 pagna)
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Para ripostar a essa pobre bulonaria da imprensa e das einisso'as portuguesas, asses cobardes corn trajes de valentóes a gestos, de ruhas, que na mando das redacçOes e dos studios escarnecem do brio popular, escarrando vitdrias fantásicas dos bando; fascistas, reproduZimOs as palavras do general aiernão Faupel ao servlco de Franco a quatro mamarrachoa fascistas: ,A'6i ten les a culpa d;' roho os 1 es aires iiltunau;eiit' sucedidos, J)i8 lesle 0 CIOêç; la gterra sua oxetlênnia o general Quiepu ti;' Llano diz pela radio quo us nvei'el I; - fogeru c,mo noel bus, he; tan do fora a ar;nas, mal vis!un;k,ram 'us "it;veo'iv*-is falai;gist8s u quandu as coisa e-to ocorretido ha 'izar j polar ufensivo e l;eróteu oo inhngo, resulta se:npre cotra;rolucen t e prLaiito.estaiuo soCrrndu agora as couseqilucias des-.a Iraoo logi a ri lie I a' fan tar rot;; E trite qua z; o haja manei ri do Joval;tar a moral las ucssas t;rçns no!; nesrao virando u disc. Agora a nossas tôras s6 so aguvn tan enluanso n.o yarn a eara los varmob los. pois ao produzir-se Isso facto, us IlosSos soldados deoobrem tola a falidale das !i.mssas palavras e hsto diminui-llje cOn por canto do scu poder combative,,. Estas declaracOes assumern urn carãcter excepcional se no; detivermos a sentir a alma desse povo qua se arrnou e organizou em exrcito popular sObre a metraiha covarde dos fascistas, combatendo corn a sua nobre coragem a heroismo 100 mil invasores alemuiis tali'anos, municiados corn us melhores armamentos, cumulando na sue história as mais esoantosas jornadas de hero'ismo colectvo. As palavras de Faupel teem uma verdade contudente. mas ao proferi-las, o general nazi, ignorava tudo quanto ha de poderoao e heióco na alma do povo que lura pela sua Liberdade.
U Paris, 23—Johan dos Passos, eScritOr norte-americarfo de ascendência portuguesa, recem-chegado de Espanha, disse do que havia observado: c;A opiniao do ni;do to iniejo da guerra civil era errónea, a natnahacute os julganuantus cram t'als(s. Entreranto esta tuaçao nioliticou-se. Eu acredito quo os zorrespu;deutc's ansericl;os de guerra ten silo honstissi ;os, o qe muitas vezes 1;o aconteios ('01;; Os jornais que representain. (ranle pane do pablico é boje francaineno Isv-ivel ao povu epanlol e esta ilenlificado coin a sua cansa. E' 1)0551 v;l flue hala inuitOs governos contra o goêruo epanhol, mas uat uin ad povo qse husestanente o s-ja. Ea acredito qua us espaulóis vo destruir o fascismo na Europa P em toTh o mundo Seria urn bern extraordiuário para todos os povos;).
Salvemos os presos! Gritos tie ii r C de revolta nos chagain, a todo o uiomeu to, las ii;;;inerávoi fl;a-iflorras en; qus Salazar i'jz elicerrar as suas v(tirnas. Urntos arraucalos so sofri.nei;to mais cruel, i don mais pungente, (t torOra dhtria a quo silo suhinetidos os pr, so;, corn a inarte a espreitar a cada pa-so, num angustioso quadro de esface amsnto Len to dos It!tim's impros do vida q;ie ainla acaIon tarn essas centenas tie camaralas cujos corpos, inacerabos pelas inquisifortais torturas, se eucoutran jd quasi desfalce[ios. Desde a all men tação intragâvel sos mais cruais c itracommianna castigo.t cnrpQz-ai;, a todo Os presos Se citunim ti-aiim sgoitos. lI)e P; iche, du _\.ljiih-, do Amigra, ho 'l'arrat'u as iioriciSs silo cala vez mais coilfjpiu,redoras. Aetmialin'u; to, en Pen lobe, 07p Cso ;Itbru quoin mais fortemeute se faz s-i in a violItncia arhitrárja dos sees earcereiros, silo atiralos para leimtu Jima oh-ta rita 'hue hi puco aiila ervia 'I; resenvatdnjJ la ilgi. E ; .;gra itito u' perintnlla a cinprI do impel salvo ii tie carta a eon retniçC;'s cli'anlo a; eumulu de os prapnios envelops nat) poderein esta' em Son poder solo e3tes preon;hidoF palo; ja'izarus que ai fasein serviço .No Trrafal sucede 0 nesmo corn a agravante de sIt polre;ri coiniiui'car coin a fain flia nina veSt pot- limes. Couti'ua o regimen to trabaihos to cabs sib urn elima abi-asaJor
Contintarn a escassear to-la a espé-cia de medicainentos ! E as viela. cia; trxpluIern, sent cessar, sItbre os presos iridefesos, em crhméis luau;fe'taçCes tie ólio e de sadism>. Trahai!.madores do hraço a do cé. rebro! Elomens die todas as tendtim. ciail 0 facisrno faz re;srtrgir os tempos iimquisitori us da idaie taodievaU Contra os sells crimes, cotiira as alias torpazas e int'rnias, tern de so levantar, umm vigoroso inuvi. meuto de protesto, a eoasciCnei colectiva, Sao podernos dci xar abandonado, inereC dos jn5tj titus saugnioárioj dni Sons aigozes es.sas Vt jul55 do duo t,)rvc) do Salazar, Nâo a, r, nau r;u levanitarmos eu sima cL fesa, siirr;iticaria tot-oar-Mum eiirnplicea da, -ta inorte praxirna,
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tivaçao (to -sat assassimsato, numna, louca ou-g5a sangrenta. Homenis de eo.nseiC;ia livr-, pars quern a vida luam-ana mmlercce respeitu! 'I'naballiabore,! Inunios de Iota e tie sufrmuir-rto itesas c;imtena,s Ic camaradai E pt-a iso arrancar ao jigo feroz lOS sus earceremros, Its;e pushrib la nibrtires qite ja Zen sepibtalos us; Uastiihas salazarh-t;;.! N an dejzauos qua so tothem urns realilabe, job rosa e afronrosa para todos nIt-i, os torVos ue. sigrmios dêsse Loiola san-uinArioll Libertemos os presos! ArrauiqiiC-umo-los das garras Si. nistraS ic Salazar!
A.G1T. —su id$ c $ti$ täcfkh$.Para so compreender o valor organiznsJor e revobuciondrio da I-:. G. T, It itecessririo compreender 0 smguiificado dos suas iberia 0 das anus ltclicas, porquo foram oh-us quo bite do.Lerminaram esse valor. A C.G.T. uuiio vale cxcbusivarnente ronio ugbomerado do fl)USSOS traliellutidortus it volta do reiv indicaçOes irnediotas de clussse, was como expi-essuo title aspiraqces e reivrnducaçae.s ubo trabsbltiboi'es. CUIO sontido é o thu do salai-iato e da piOpiiedade
I)iiVtlJlti. A Conteder-açIto, tomando no ulecuaso do debelivolvimento do nuovimento siniucal !)i0 0111100, nina orientaçIto liheriniritm, Con-
siiiistiflcio.ii 0 SCfl(iP C) Os fesejc,s
que Oi In-alitulbiuioros (-'xriiitmmiam nas SUnS jni-iuuIrs IhuarinI,'a, e a fonm idtivel expri ienc'ii ,lu 11_110S r-evoluicjoiiiu 'iris. A suit ioutrin'a bihei- iut'io deu-Ilme it butte-
peulenici; 'Is
C
ii CapriculttIi' pIt-
du::,i.lo os 1 olinihnd,i'os
it: ito s'ifi''iIucid oi'giinica ri svolictoitut;a. e rj'iinlj-o ii cci:tIjuir im CuliiCtlllu'Ii1';;li illS -Ciii P°''° a ruin i:uisl ruç:( 'u v banucit alisrno c.astu-uior ilits eneu'g as ctriati-uIi V-n o eivin, licadoras. Idea beDli. 11 cgniituir -inlno 0 o CiIiubo-
curl ii uiti. () r
ermc;oui;snlo c'tituiuu I ogle It capucilçIto oi-Itnica e m'evolucionat-ia. o os trubalbsadoros, date
moo, deixavam de ser masst eleitoral a nImmero passivo, liii nt aemeuil tOrca actiante a pensanto, (is tu'oliulhrnlores, so sIto pa 0 probbemu social actual e da lila cormtua 0 tascierno urn value decisivo a principal, é em
con-
sequItucia da stir iJigniticrçIto o elevaçIto como factor i'evob ucio. ndrio hisponio ile organizacIto a titchicas piOpniaS qi>e as idoas libcrtanias the incimtii-am.Esenão Ve,jamos os exeiripbos, a começar I)ebo lllnijs opontilno —0 de Es que enquanlo a 1J.G.T, litlh)his l'oi timo organ izaçIto gravitando no Orhitu da pobitica estudual a con Ia rnplal i vu burguesni-domo-. cruLler. os trahul!iadores espa-' uhOis hurl) estiverann aptos It uni flcaçlio i;olispellsavel c a assu. 1T1Ii PP' 1 decisivo ma direcçIto
econOurlie-a C i)0ftiCa da Revo, lmçlio. e logo qua as circunstAn-.
CiS blue iuupizeratn acompanhar
na ;tireclr'ises libertat-tas e cons-. tea I vs-i da C.N.T., LIS possibili-. (,lLi , k,s do tiitiiiesçiuo e cupacita. a I 1lteuhlvts dos teibaibmo, l's ii iii'n; imu nivelvultoso, d o emaiucipaçdo pro. As Ic:rii-ui opoatas It funço social Is Estalo e do Capital. valoi-iza ram C oagrunizaçao sinilical. Hojo quo o siul.cato It o ins!rurnolmto COfltr'uIivO da Bevoluçiiouirn peejuizo 10 candcier totauitd'io
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