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PROCESSADORES HÍBRIDOS

Com a chegada dos novos Intel Alder Lake-S, dá-se início à massificação dos CPU com arquitectura híbrida x86. Está na altura de conhecer este tipo de processadores e de perceber quais são as diferenças e vantagens em relação aos tradicionais.

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GUSTAVO DIAS Tal como explicamos no Descomplicómetro desta edição, os processadores de arquitectura híbrida já são uma realidade, mas só agora começam a estar massificados noutros segmentos de mercado, como o dos computadores pessoais. O princípio é muito simples: é tudo uma questão de implementar, num só substrato, tipos de núcleos distintos, cada qual com as suas propriedades e capacidades, para melhor se adaptarem aos tipos de tarefas em vigor.

DE ACORDO COM AS NECESSIDADES

Quando escrevemos um email ou acedemos a uma rede social, o poder de processamento necessário para essa função é relativamente baixo, pelo que não faz sentido recorrer a processadores de alto desempenho com um elevado número de núcleos, já que isso iria representar um desperdício tremendo de energia. O caso muda de figura quando corremos um jogo ou editamos vídeo de alta resolução (4K ou 8K): é natural que quanto maior seja poder de processamento disponível, melhor será a experiência e mais depressa conseguimos finalizar o trabalho. Ou seja, tendo em conta que as tarefas realizadas por um computador pessoal são tão distintas em termos de necessidade de desempenho, faz todo o sentido que os processadores sejam capazes de se adaptar às mesmas, utilizando núcleos de alto desempenho para situações que assim o exijam, e núcleos de maior eficiência energética em casos onde o desempenho não tem um impacto tão significativo.

SOLUÇÕES INTEL

A Intel tem sido pioneira na criação de arquitecturas híbridas para processadores x86. A Lakefield foi a sua primeira tentativa, um processador híbrido desenvolvido para dispositivos móveis, que tinha como objectivo “combater” os já existentes processadores híbridos da ARM. A verdade é que os Lakefield foram um autêntico fracasso, dado que apenas estiveram em dois computadores: Samsung Galaxy Book S e Lenovo ThinkPad X1 Fold. Mas isso não significa que a Intel tenha desistido, bem pelo contrário: foi a arquitectura Lakefield que permitiu à empresa aprender as bases (e perceber os erros), que permitiram desenvolver a nova arquitectura Alder Lake-S, que acaba de chegar ao mercado, como base da 12.ª geração de processadores Intel Core, aquela que é a maior revolução da marca na última década.

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