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REFORÇOS DE SETEMBRO PARA O REGRESSO ÀS AULAS

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Para muitos, Setembro é o mês-chave para recomeços: novos empregos, retoma de actividade pós-férias e o elementar regresso às aulas. Além dos cadernos e esferográficas, há a tecnologia. Para quem ninguém fique a perder, temos duas sugestões de compras: low cost e high end.

PARA QUEM DISPENSA O PAPEL

Os eReaders são os aliados de estudo que permitem transportar uma biblioteca inteira; por isso, estão no grupo dos gadgets essenciais.

KOBO NIA €99,99

É das alternativas mais acessíveis e permite-nos “viver” no ecossistema Kobo, uma marca muito bem estabelecida neste sector. Com Wi-Fi, microUSB, 8 GB de armazenamento e compatibilidade com quinze formatos, só o facto de ter apenas um ecrã de seis polegadas monocromático é que pode não convencer.

KOBO ELIPSA €399,99

Não tão prático como o Nia, este topo de gama (também da Kobo) tem um ecrã de dez polegadas e o dobro do peso (383 gramas). Há ainda uma caneta e um excelente reconhecimento de escrita. Os 32 GB de armazenamento dão, com certeza, para todos os livros da escola e mais umas dez mil bandas desenhadas.

EM LAZER OU EM TRABALHO

Ter auscultadores para ouvir música (ou audiolivros) em movimento, no sossego do quarto ou na biblioteca, é fundamental.

AURICULARES BLUETOOTH TRUE WIRELESS SONY WF-1000XM4B €219,99

Se o vosso canal auditivo precisar de um alfaiate, estes Sony vão servir como uma luva: têm cancelamento activo de ruído e são, diz quem já os usou, uma referência no mercado. Têm inteligência artificial e até se conseguem adaptar à nossa rotina e à situação, detectando onde estamos.

XIAOMI MI TRUE WIRELESS EARBUDS BASIC 2 €19,90

Com Bluetooth 5.0 e um chip por auscultador, estes Mi True proporcionam uma experiência verdadeiramente stereo. Além disso, são relativamente confortáveis e bastante leves - a compatibilidade com os assistentes de voz Siri e Google está garantida. A bateria deve durar entre quatro e doze horas, com o carregamento a ser feito na caixa de transporte (uma espécie de powerbank para fones).

SERENATA À CHUVA

Acreditei que tudo iria funcionar como planeado. Esta é a história da primeira pintura da FULLturama, uma caixa Antec de formato full tower com o tema da série Futurama. Pelo nome do filme, já devem perceber o que aí vem: a primeira camada com spray azul de base correu de forma perfeita e levei umas horas no stencil para deixar as personagens prontas na lateral direita da caixa. Depois de aplicar as faixas brancas de spray, disse ao meu irmão arrumar a caixa na oficina. Mas, no fim-de-semana seguinte, a caixa estava no mesmo sítio, submetida a dias de chuva e sol directo. A tinta saiu toda como se fosse a pele de uma cobra - um autêntico pesadelo para lixar de novo, voltar a pintar e mudar a técnica de stencil para figuras em impressão 3D. Tudo acabou bem e a caixa renasceu para se tornar um dos projectos em que tenho mais orgulho.

• PCGuia 241 (Estudo da Pintura) e 242 (Guia de Stencil)

LUZES DA CIDADE

Acho que fiz uma mão cheia de artigos exclusivamente sobre RGB. Indiscutivelmente, foi o ‘RGB não é crime!’ aquele que mais fãs conquistou, um verdadeiro blockbuster. Este tipo de mod será sempre muito importante, porque é acessível, pode saltar de projecto para projecto e existem cada vez mais opções/soluções. Um dos “episódios” mais caricatos foi no recente projecto Raijintek Matrix Enyo (bit.ly/3Bouy5I) em que usei um líquido verde claro como o único detalhe de cor mais visível. Estava a filmar as capacidades do RGB com o NZXT CAM, e as fitas LED do HUE2, quando, do nada, tudo fica cinzento - a caixa passou, literalmente, a preto e branco. Primeiro, pensei que a máquina de filmar tinha avariado, depois percebi que também eu tinha deixado de ver o verde (não menos assustador). Poucos segundos depois, cheguei a uma conclusão, mas a incredulidade manteve-se: quando os LED estão roxos, o líquido fica totalmente cinzento. Em nenhuma outra cor, a influência era deste grau, mas depois de ver isto, tive de experimentar todo o espectro, só por curiosidade.

• PCGuia 249 (Geração RGB), 254 (RGB Não é Crime) e 303 (Quase tudo sobre RGB)

CONCLUSÃO

A melhor forma de concluir este mês é agradecer-vos por todo o apoio nos últimos cem meses. Se existir watercooling 4.0, PC building com inteligência artificial ou modding na web3, prometo que estarei por aqui para partilhar mais “filmes”.

Luís Alves

nickname Shuper’ Luu’

IMPRESSÃO 3D

Em Maio, sucumbi a uma tentação que tenho evitado nos últimos anos: ter uma impressora 3D em casa. Sem querer, convenci-me de que, afinal, até tinha espaço na sala para uma impressora que fosse relativamente pequena e acessível. O PC de que precisava para gerir este equipamento existia e, quando dei conta, a empresa de transporte de encomendas estava à porta.

Para a escolha do modelo tive em consideração três critérios: tinha de ser silenciosa, ter uma grande comunidade de assistência (grupos no FB e guias escritos ou em vídeo, para resolver eventuais problemas de forma rápida) e ser fácil de utilizar por outras pessoas cá de casa. Depois de uns dias de pesquisa, a “vencedora” foi uma Creality Ender 3 V2 que, com portes, ficou pouco acima dos duzentos euros.

Depois, começou o trabalho de engenharia: montar tudo (o modelo que comprei vem desmontado), perceber como era suposto cada eixo ficar em termos de tensão e, no fim, nivelar tudo antes de iniciar os testes. Encontrar um bom guia online é fundamental (segui o do canal Ricky Impey, no YouTube), porque montar tudo não é complexo, mas uma montagem pouco cuidada pode fazer com que, ao fim de meio ano, precisem de peças novas, devido ao desgaste.

Nivelamento da mesa, calibração da temperatura do filamento e valor de retração foram os passos seguintes. Para criar o GCODE (o ficheiro que se coloca no cartão com o código e os comandos para a impressora) tenho usado sempre o Cura, porque também é o slicer que, pela minha pesquisa, tem a maior interacção da comunidade no que à resolução dos problemas diz respeito e, além disso, está muito actualizado em termos de funcionalidades.

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