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HP ZBOOK FIREFLY G9
by PCGuia
Este portátil da HP pertence à classe a que se convencionou chamar ‘workstations portáteis’. Mas será que um PC com ecrã de 14 polegadas pode ser uma estação de trabalho?
As características técnicas do Zbook Firefly G9 são bastante impressionantes: tem um CPU Intel de 12.ª geração com dez núcleos, 32 GB de RAM DDR5, um SSD com 1 TB e, além da GPU integrada no processador, conta ainda com uma Nvidia T550, que tem 4 GB de memória GDDR6 dedicada. Mas todo este hardware faz do ZBook Firefly uma estação de trabalho? Diria ‘dificilmente’, porque, para que possa ser usado verdadeiramente como tal, tem de estar ligado a um monitor externo, o que nega completamente a portabilidade, ou, pelo menos, a possibilidade de o usar como uma estação de trabalho clássica em viagem.
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BOM PARA PROGRAMAR
Quando o ZBook Firefly G9 está ligado a um monitor, podem-se usar programas de CAD, ou 3D, muito bem e com tempos de renderização que, embora não estando ao nível do que se consegue com hardware semelhante em estações de trabalho não-portáteis, servem perfeitamente para fazer pequenos ajustes a trabalhos já começados em computadores mais poderosos. Este portátil é uma máquina mais indicada para quem programa ou usa muito software ao mesmo tempo, que para CAD, edição de vídeo ou modelação 3D feita do zero. Não digo que não seja competente nestas últimas tarefas, mas o tamanho do ecrã não ajuda. O GPU dedicado é fabricado segundo um método de 12 nm e é baseado na arquitectura Turing. Na prática, é a mesma que encontramos na GeForce MX550, com os mesmos 1024 núcleos e um barramento de memória de 64 bits. O segredo está nos drivers que, ao contrário dos que disponíveis para as gráficas de consumo, estão desenhados para estabilidade e desempenho em aplicações de cariz mais profissional, como CAD ou visualização.
Gr Fica Profissional
Apesar de ser um bom hardware gráfico, a T550 não oferece Ray Tracing ou núcleos Tensor, como as gráficas profissionais da Nvidia para computadores desktop. Quando a carga de processamento recai em simultâneo no CPU e na GPU, nota-se que os componentes tentam proteger-se do aumento de temperatura baixando a velocidade e aumentando as rotações das ventoinhas. Isto deve-se à opção que a HP fez em tornar este computador bastante fino, o que prejudica a eficácia da solução de arrefecimento. De resto, o ZBook Firefly G9 é um laptop muito bem construído e uma das coisas de que mais gostei foi da possibilidade se ser carregado em meia hora, o que não é muito comum, mesmo nos portáteis mais recentes. PEDRO TRÓIA
Este portátil é uma máquina mais indicada para quem programa ou usa muito software ao mesmo tempo.
Distribuidor: HP Site: hp.com Preço: €1958 s Construção s Velocidade t Desempenho afectado pela eficácia do arrefecimento
FICHA TÉCNICA n Processador: Intel Core i7-1255U( 4,7 GHz) n Memória: 32 GB DDR5-4800 n Armazenamento: 1 TB SSD M.2 NVMe n Placa Gráfica: Intel Iris Xe Graphics; Nvidia T550 n Ecrã: 14” (1920 x 1200) n Ligações: 2 x USB-A, HDMI 2.0b, 2 x Thunderbolt 4 com USB-C, Wi-Fi 6E, Bluetooth 5.3, jack 3,5 mm n Dimensões: 315,6 x 224,3 x 199 mm n Peso: 1,47 kg
BENCHMARKS n PCMark 10: 6142 n PCMark 10 Produtividade: 8983 n PCMark 10 Bateria (Autonomia): 480 n 3D Mark WildLife: 14 235
PONTO FINAL
A resposta à pergunta inicial é ‘depende’. Quando estamos em viagem, o ZBook é mais um ultraportátil, que uma estação de trabalho no sentido estrito. Contudo, se estiver ligado a um monitor, podemos dizer-se que ‘sim’, mas serve apenas para alguns trabalhos de edição.
Normalmente, não costumo fazer considerações sobre os produtos que testo, além das que são meramente técnicas. Mas, neste caso, tenho mesmo de dizer uma coisa que me fez confusão neste jogo: quando o remate de Wolfenstein foi lançado, houve algum alarido sobre a utilização de simbologia nazi e até mesmo sobre o aparecimento de Adolf Hitler numa das missões. Por isso, por que é que não há a mesma indignação com a utilização de simbologia da União Soviética e a glorificação de uma suposta sociedade avançada com base nesse regime, ainda que seja tudo imaginário (tal como acontecia em Wolfenstein)? Enfim…
Rob S Trabalhadores
Atomic Heart passa-se numa versão da União Soviética em que a classe trabalhadora foi substituída por robôs controlados por uma rede chamada Kollectiv 1.0. Anos depois, quando a rede está a ser actualizada para a versão Kollectiv 2.0 (que permite que todos se liguem através de um implante cerebral), algo corre mal e os robôs começam a exterminar todos os humanos. Para descobrir o que aconteceu e tentar resolver o problema, é chamado o discípulo do criador do Kollective, major Sergei Nechaev, acompanhado de uma IA, a Charles, que vive na luva que tem na mão esquerda e que lhe permite fazer coisas que um humano normal não consegue. O jogo tem dois tipos de cenários: um mais linear, em que o nosso major tem um caminho claro; e cenários de mundo aberto, onde temos há vários objectivos a cumprir, que são opcionais. Sergei Nechaev tem um conjunto de armas à disposição, que, para poderem ser usadas, têm de ser criadas em terminais espalhados pelo mapa. Aqui, além de podermos fazer munições e aperfeiçoar as armas, também conseguimos acrescentar e melhorar as funcionalidades da IA, que abrem novas
a Duke Nukem.
capacidades de combate à personagem. Contudo, é necessário fazer uma gestão cuidada do inventário, porque o espaço é limitado e as próprias armas ocupam o mesmo espaço de tudo o resto que tem de transportar. Em relação aos inimigos, os tais robôs que querem matar toda a gente, são de vários tipos, desde os simples ajudantes de laboratório a máquina mais complexas e fortes - mas todos têm um aspecto algo surreal, como quase tudo o que se passa no jogo.
PRESO NO CENÁRIO
A qualidade dos gráficos de Atomic Heart é excelente: tudo é vibrante e colorido. No entanto, há que resolver alguns problemas com os mapas: fiquei vezes demais preso no cenário e tive de carregar o último checkpoint. Isto é um inconveniente, porque só se pode gravar a progressão em terminais especiais espalhados pelo mapa. Uma nota final para a banda sonora, que é simplesmente fantástica.
PEDRO TRÓIA
JOGABILIDADE GRÁFICOS SOM
Editora: Mundfish
Distribuidora: Ecoplay
Plataforma: PC, Xbox (One, Series S e X), PS4, PS5
Preço: €69,99 (consolas), €59,99 PC (Steam)
Gráficos Banda sonora
Os mapas precisam de algum trabalho Iconografia da União Soviética
PONTO FINAL
4,5
Na linha de Bioshock, Atomic Heart é daqueles jogos com uma história interessante e bastante surreal. Os gráficos e som são excelentes, mas ainda precisa de uns retoques.
Razer BlackWidow V4 Pro
Mais de três anos depois de termos testado o BlackWidow V3 Pro, a “aranha” da Razer volta a atacar, com uma evolução do conceito e aspecto deste teclado. Este periférico da “pesada” (metaforicamente, custa 270 euros; e literalmente, tem mais de um quilo) continua a ser um dos que mais personifica os valores da Razer: design sóbrio em preto, materiais de alta qualidade e iluminação Chroma RGB, aqui a poder ser feita por tecla e em 38 zonas. Para configurar tudo, é o habitual: usar o software Synapse e explorar a “bateria” de opções ‘coloridas’ que a marca nos coloca ao dispôr e que permite controlar as definições de cor quase ao milímetro. Além da cor, o que também fica disponível para personalizar no Synapse é um dos principais elementos de destaque neste teclado: um controlo rotativo em metal que fica no canto superior esquerdo do BlackWidow V4 Pro, o Command Dial. Com um aspecto semelhante a uma roda de volume, mas um pouco mais alto e saliente, a ideia é dar acesso a um conjunto de personalizações para interagir com aplicações do PC: por exemplo, pode ser definido para fazer zoom, alternar entre janelas de software ou regular o brilho do ecrã, opção que está activa por defeito. Ainda neste campo das personalizações, há mais três botões que ficam do lado esquerdo e que também podem ser configurados para várias acções, como se fossem os laterais de um rato. A solução é engenhosa, mas será mesmo que é preciso ter tantos atalhos configurados, para depois não nos lembrarmos para que servem? Muito na onda do Command Dial são os controlos multimédia que estão à direita, por cima do teclado numérico, embora com uma solução para regular o volume, que não nos cativou: trata-se de um rolo com cerca de cinco centímetros de largura, um pouco estranho de usar para aumentar ou diminuir o som - preferíamos ter uma solução com um formato semelhante ao do Command Dial. Quanto ao uso do teclado em si, e como a versão que nos chegou para teste tinha switches lineares amarelos (que têm uma activação mais suave e silenciosa) que os verdes da Razer, acabámos por ter uma experiência calma e longe de ser barulhenta, que é a nossa preferida. Sobre o desempenho em jogos (no caso, Call of Duty: Warzone) nada a dizer: a qualidade típica da marca faz com que pareça termos uma vantagem ligeira sobre quem possa não estar a usar teclados tão competentes e sólidos como este. RICARDO DURAND
FUNCIONALIDADES EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO
4,7
Distribuidor: Razer Site: razer.com Preço: €269,99 s Qualidade de construção s Apoio de pulsos em pele s Command Dial e teclas macro t Controlo de volume t Sem layout em português
FICHA TÉCNICA n Tipo: mecânico, com switches Razer Yellow n Teclas macro: oito n Teclas de multimédia: seis n Ligações: USB-C, USB-A n Dimensões: 464 x 152 x 25mm
PONTO FINAL
O BlackWidow V4 Pro tem tudo para ser um dos melhores teclados de gaming do mercado: a Razer não desarma no que respeita à qualidade dos materiais que usa e ao leque de personalizações com que “recheia” os seus periféricos
Este rato tem um design aparentemente ambidextro, com uma forma que cabe confortavelmente na mão. Digo ‘aparentemente’, porque apesar de parecer simétrico, os botões laterais só existem à esquerda, além de a peça superior ter uma pequena curva para a esquerda, o que o torna mais confortável para ser usado na mão direita. O Katar Elite Wireless inclui ainda uma pega texturada em ambos os lados, para maior conforto e controlo, bem como botões com interruptores Omron, que não são excessivamente barulhentos. O sensor óptico Marksman 26K, com resolução até 26 000 dpi, oferece um excelente precisão, para que não se perca qualquer clique ou deslize enquanto joga ou trabalha. Este rato tem uma bateria interna de iões de lítio, que pode ser carregada através do cabo USB-A para USB-C incluído. Além de USB, o Katar Elite Wireless inclui ainda ligação sem fios de 2,4 GHz Slipstream da Corsair (usada com o dongle USB incluído) e Bluetooth. Aui, sublinhamos que as ligações sem fios diminuem a autonomia, como é natural: quando usamos o rato com a ligação SlipsStream, podemos chegar às sessenta horas; já com o Bluetooth, a vida da bateria salta para as 110. O software de configuração iCue da Corsair permite alterar a forma como o rato funciona, por aplicação, ou estabelecer um perfil geral, além de nos dar a possibilidade de alterar a cor da única zona iluminada com LED RGB. PEDRO
Distribuidor: Corsair Site: corsair.com Preço: €79,99 s Design ambidextro e compacto s Peso s Autonomia t Também podeia ter botões do lado direito
FICHA TÉCNICA n Resolução: 26 000 dpi n Tipo de sensor: Óptico n Iluminação RGB: sim n Botões programáveis: 6 n Ligações: USB, Bluetooth, sem fios de 2,4 GHz (via dongle USB) n Peso: 69 gr
PONTO FINAL
O Katar Elite Wireless é uma boa opção para quem procura um rato sem fios simples, leve, preciso e com boa autonomia.