RUBRIQUE
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Je tiens à remercier pour leurs harcèlements moraux au combien nécessaires : Sophie, ma sœur Stéphanie et surtout ma mère. Je remercie mon père qui fut désespéré, comme moi, de voir, un jour, la fin de tout cela. Je remercie pour ces précieux conseils et directives, Jean-Didier Bergilez, mon promoteur. Je remercie tous mes frères et sœurs, Rébecca, Anne, Ruben, Paul, Déborah, Alain et Jean-Yves pour leurs soutiens. Ainsi que Zoé, ma filleule pour tous ses « pestacles » divertissants. Merci aussi à tous mes amis : Paul, Charline, Antoine, Ludovic, Vanessa, Christophe, Cyprien, Alex, Quentin, Olivier, Marie, Sarah et bien d’autres encore. Je remercie, en définitif, les Funky Monkey face corporation pour les agréables interludes durant ce temps d’études. « A tout le monde, à tous mes amis, je vous aime, je dois partir …. » ( Megadeth )
U AR M NC OU R S MB L SL DR T I NO ER S HA TE N UN S AG I L R IE ET DO T E D OU EN T O PARE P HI SE US AS OI G AN TH E S A TH U A C O N N R O C U L E O I N S C N Q P ON E S S ST R E PA S Q E LA L RE T T E E E RE R W CE D I RE ER K F D O F E I L F N P D E QU LN N N I QU UV IA L S EE HE TH EM I E O ES VO DI E D L BL E M T T R S R N R M N W E R MI DE U LI L A S R RM I C IL A ? NT EN OU NE TI SU SI E TA UE E EN TE NI ER E IN XP ON AM TUR WE DE E C S H N R ? E UD ES T Q S ? S E S F C R M HI S R G W BL E A E E U E D N IE CHO H I D E ES TE E N L C IL VI P D L R S E TE I SI IT L TO EOGDE CO T N AIR BL MI ND MB TI IN AR HI TH AS LE S S LESN TU S AB EI N E M L L B I O I H AR IE A ON E S S SI L M S B ER HO RC ST C T I L I PO T IT T E T E S S R N N T T M S SO E P B CH C A A L W T T UN E RY S S CE SE LESMON EU DE L CE E N S AT M ME E E C EN IS ET IT EN ES D SE IC E EO PO I P D T N N D O L T D E L H R S O M H H N T L N O T V S S I P E D I E C RS M E T T I SE N TH DE R EL ET ME T ON R U PAR NC U AG ES E I O G CA AT AL G EL E AU LE IE ET DO TO D US EN I A G T L T T T E N R A T P E N A TH UR I N N C NO R N S E VR QU QU O E S MI N T TH G S ST R E PA S LA E E F DO N DI UL LI EI E R S AM ND T IN QU L C U N O E L F U N N I ES O A P T L ON A GH TE RY HI O US NS UX FO EL BL TI IQ U DI E RMI IM V M UC ES NS T E S I O T U U L L L R A E S C I H EV O N L E N SO D E QU TA E O A ES N TE NI N IN XP ON AM DE T TG DO RA THE NN TH RC QU S OS RE ND DI UE E D ? E S F C R S A T O A E S NO I E E N G RE Q M HE L ON I CH H I D E ES TE E I E E U S E L B E N M S R R Q G O A S L L U S O C NS L O E T O N I I TU L MI ND MB I IN AR IT T O U N C C H K B E E T C E H T T L A O S AL D E S S N I E M E G I O I A F E OR OT EC C CR V N NT TT E ES NS S L N M T S B ER HO AR ST Y MO UX A OU N IT D GALURPRO Y W W A W T E E A N U E E L C S LE MO E D R S H N P LA R D D SE IC E EO P R S LE D R T C C LE N MA HE I RC S UA NT P T E T E E Q U E O H M H H S N B E N L D IL ES NT H E L ES T IT OT RE A AA NO TA ES BU DO E ET ME T AD T T L T I LSE S O N E IS H S MB L SE D E A E I I G I H L A S A G U I E E T U R ST Q L U S T R T E O N AC TH UR IN NE IS CH SS OU CA UOI Q MO IT ST E TE IO IA LT IMI IN R E ER KO L T T TH G E D D D I Q A L U L R E R S C A N E T R T D L TE LE N E E TH EM D E UI P F A U AN GH TE RY HI N QU O DER Q IL E R A MM UC ES NS T QU S E WHRE O R SE RE NT S I T L OU H R I O L E N I M D N R F T EV NO E E DE NT S G DO RA HE NNA TH RC ? NT EN OU NE TI SU SI E M E U T E L N C T N S D WH BL A ? M N E E T M HI S S NO IO E N E AR E DE U LE UT G RE I E I E H S E I E B T N S C IL V P D T C S W T S O I A SS L L TO EU I D AS LE S MI NI IG EC GE AT FE ELL RK TH CT S N TU S AB EI N L L I I W N T R E H AN T C T I L F D I GA UR RO W WO NO T T IT E A IE HA CO U N R U O N M E H P B L Q E S L P AY R S HI T S S L C AN U T L E T T NC S E CE N S M E E S MB L SA AR L E HE T M TH E I RCAS D M L TE DE RI S E OI N E DE I H S S A E R E T V O H I I C RS M E P E R A L D U AR C SS OU CA UOI G N T NC OU N H UN S AN HE IS LH A T A E T E R IE ET DO T E D OU EN T O PARE P Q EL L T E O S R T DE F NG N C N R N E E QU LWI EN I E ER KO N QU PA A T E E D O A E C D S S R L R S R NT E E RE R R MI DE P NS FF D N S E ER TH EM OS E I R IL QU UV IA L I MP ? NT EN OU NE TI SU SI E ON ES VO DI E R L BL NE WH E T M I E M C N R L A U L R ? E UD ES T L A S M HI S C ER I I E I N E E R A E E P E U N TA UE I P DE D T LL O I X ON AM TU W D T N ? SE RE I WH BL SS E C IL V Q S E S F C T E S G I A L S ER S N TU S AB EI N N IE CHO H I D E ES TE E N E S L L L E I N I R H E T R R G C B N I E L RT IT T ME A I HA CO O DE CO T N AI BL MI ND M TI I AR HI TH L O N E P B L E M T S B S I E O S C I U C E S S O S T T T S R N S I O L M C T M E E N R NT TT E ES ENS S D N UT E B TE WH A AS RY SS P ONS HA M L TE DE RI S E OI N E DE E O E C S N V L O I P E C RS M E S L E D D E C C E M R PO I T ON R U PAR NC U N NT E L P ST T L AG OSEMITHE HE S E AU LE IE ET DO TO D US EN A D L G T H T T N I E O R NT P E I S E R E E ME N N T D QU E S ES NS UE V S ST E AC S N F E I O G CA AT AL G EL E O LA E E T I L D P R Q N RI AT T U H R L O N E L U A F N U I ES ON I T TU HI P O Q MI N ON US NS UX FO EL BL G TI IQ U D E RMI IM V DI UL LI EI E R S AM ND T M T O C N U L L A S E S U O A N T L ON A GH TE RY HI NC TE NI TA UE IN XP ON AM DE D IS E D DE Q UC ES NS T E T SE REforte, L OU HI l’architecture Q une N S ? E R R D S V S Ma d’inventer commence toujours avec image pas seulement avec O ISfaçon L E ON « A F C O U E A E N Q M HE L ON IE CH H I D E ES TE E UA S T TG D HE NN TH RC LE R N E TE R M C R Q G S U T B S une idée. Avec la visualisation d’un événement corporel ou physique. Ce n’est pas une idée abstraite. R I O D N L L A O I S NO IO E N N C RU ON E LO DE C T AI B M N EM TI MI A H E G T IT E NO Idans B O images S A Tenfantin. E S Pendant Spremières S SI tout V presque sens C U S B ERduHO RC ST LE ACes O X un LI MleO processus T INTUR sont naïves T S E S N L M C U H N N D T K A A T A O E L R N Une S W T E GE AT Fdéveloppement C T A Edevienne N je veille U D E RY du bâtiment, que cetteAimage architecture CEarchitecture. N L DE àLce P SE LE MO PE WE WO NO TE D SE IC E EO P R S LE D R T C C LE N UA NT GALURPRO Y T T E I E Q U B qui Rexiste N E N L S pour D IL ES NT HO EM TH TH IS E H elle-même.» LE ES MA HE I RC S NO TA ES BU DO E ET ME T Zumthor E S OPeter S MB L SLS AD T L H E D E T I I T I E A S A T I T U R ST QU R LE UI NG AC HA RA NG E T O R S H SE U AS OI A I T A N T C T I O E T H O U O Q N S E E I M I S C U L I A H H T DI UL LI EI E R S AM ND T Q E A T E OOL FL RE T T E CT YT NG NE IS DI EL UI PR A U N E I D H T R A L E N QU M C U R Q E O K L T S H E G S E D A E S D M T U Q E O R R S I d’autres T S R a un U HI Va des N L O R Met R et de E E TH E«ML’architecture sens fins que d’accuser des constructions répondre I O LE N autre N NT I R DE F T E NO DE NT S GE DO RA HE NNA TH RC ? NT EN OU NE TI SU SI E R WHRE M D E U T E L N C besoins.» T N S D A ? I R M N E E O E E E AN T E H S WIT E EM CH LS IE PA E DE TU LE UT ESANO SI BE ON NG R H U L N T S C Le Corbusier O S D L V T U I IL T E I W B Q E S I S S E U S L E MI NI IG EC GE AT FE ELL RK TH CT N ABRE EN SI LA L S LS I W T A S MB L SIT T N E H O O R O C T I W F I T D L A O E I A S S T I N W E G U R I H R H C M S SO E P B L L P AY R S HI T C SS OU CA UOI LU CH AN UN T E E I C C EN S ET IT NC ES R M T M E E E L E H Q EL A E D I congeler A ne pas l’histoire à unDcertain point : « c’était ça. » » R S E H M « On E peut O L T FL R NT DE E E etRdire T IT OT RE A AA ID PR ES V UN R CH RS M E QU L L C E D U N D E S N G Daniel R S Libeskind E I LH N O D N H U R NT R UR MI D S NT ON AR PA A E A H T O A T T T E R U U I E D G T E O S N EN O NE TI S SI E N CE NO RE NT P E WI EN I E ER KO QU PA AN ? E UD E E S ME HI S C EN AR O C D S ST R E PA S E L R E F E H E D M S E E T E E I L U VR AR C IL VI P DE D IT LL N PO N IF S N S E H I I Q O S O E T R L BL N Wde E M U T I L s’agit DneE M sont pasIuniquement deUnouvelles formes concepts, TU S AB EI N LI Aqu’il LE nouveaux Rgénérer, mais L AV« Ce RM S LS L LA de C A I S I R H E N E E R E E E E P C N T NI T U E E A T ME » I OL RT IT M U W et manière I X ON D de nouvelles nouvelles méthodes, de lesNtransmettre. Sde PA BI CH WH BL L Q S ? S E S technologies R R S S E NT U T E FA CT NG I S E T T C N N IE CHO H I D E ES TE E S M E S E S L R E T A I M LE TE DE RI S E OI N E DE E OGDE CO T N AIR BL MI ND MB TI IN AR HI TH ON CH S V L I P E Philippe Marie Morel R C U R U M N R I LI MO SE T ON R PA C T E S S RM O IB OS AU LE IE ET DO TO D US EN A G NT TT E ES ENS S T E B TE WH AR AS Y SS P N T E O R U N R E R O E C S L S E V NT E P E AN T E AC N C EN M PE D D SE IC E L EO PO IS N O U S S L S F I Q L N NT D N T U E IR SP NS F L O N DE IL ES NT HO EM TH TH IS E I MP E VO DI E US NS UX FO EL BL EL ET ME T S T AD T L M S O MO O I L L R E E A E E S O C A G U I S A A N G NU P I E E E C E T L D E I S N T N Q R AT T E H R N I U D A T U D I E T N ? D S RE O Q QU EX MI N S HI AN D QU ME E L N IES HO D E DI UL LI EI E R S AM ND T ER S TE E CT YT NG U S H L A H N C I E E O I H M C T L O R N A G R L Q U S G S L B C S I D R H O N T
T D U LI E E T N S A ND T C DI EL UI PR A T L ON A GH TE RY HI M C U S S A M U E N S Q E S I T T U L R I O L E I H EV O N O F T DE NT S N G DO RA HE NNA TH RC T A ME NU EL EN TT O O S E E G E E T CH SS WI TE LE AN SSI B ON IN UR ? MI NI IG EC GE AT FE ELL RK TH CT D S T FI DW IT GA UR RO W WO NO TE AN T U U U O H N I Y L P A L C AN Q E S ER S H NE AR L E HE T M TH E I RCAS BL LE N S M A E O R I T O S SS I R A E L C D N E IS H CH SS OU CA UOI L AN TH E S A TH T O E E Q EL D WI EN I E ER KO FL R NT DE E U E C D N E R D R Q IL E S E E TH EM R S RE NT U AG E M R D H R R N W E ? NT EN OU NE TI SU SI E QU PA R E C N D ? I R E E M H S E E A E DE U LES UT H E L LE UE VR AR I T C P L W B S D V L TO EI Q U I L I AS LE S SI S L A N TU S AB EI N LI L L I I R N E R H E N M U W C T I L T IT E A I HA CO O A R T O N M E P B L S F C G T S E S C U S T T N N N S C T M E E E D M L TE DE RI S E OI N E DE NS HA E RE IT HI O L V T S I C H E P R B S M NC U R C T G TE ON R U PAR UN S Y AU LE IE ET DO TO D US EN SI PO R A E GA A T S T E U O P R N N C N R N E L OR O IS S E V Q PA A T E N P O A U S S E L E E R R I Q L U ES IR SP NS FF D N O HE S E S S IL QU UV IA L I MP I S X FO L ON E VO DI E L U T M I U M N B E I U L L A S R G EL E S U C NO O IL A TA UE E EN TE NI IN XP ON AM TUR WE DE D IS E D DE Q S Q N S ? E R D R G S S F C NG A E HO D E E S QU ME E L N E QU US S OM CH S LO OGI C OH NI IRE LE IT DE BL IR N RE IT HI E N O U M I N LESA M C T A N B E T C R H T L D O N I E M B I O I S C E S S A O V T C S R O I O L M T T E S NS R B E M UX A OU T AN AN ET N WH A AS RY SS S P T CE SE LESMON EU DE L O O DE L P E D T E C C I D S I P E N P T E E ER US BL NT ER NC LL DE IL ES NT HO EM TH TH IS E NO TA ES BU DO E ET ME S T AD T L S O L TE UD RI ST QU RI TE LE UI NG AC HA RA NG E T TU HI Q MO IT ST E TE IO IA LT IMI IN R D U L T NG S A ND T C DI EL UI PR A TE LE ON A GH TE RY HI M C U S S A S Q IM OU LE EN NT IS ER AL OU HI VE OT F T E N DE NT S G DO RA H NN TH RC E U T O A G M N EL EN TT O S E E E E I I B ON N UR T CH SS W TE LE AN SS I ? D MI NI IG EC GE AT FE ELL RK TH CT S T I W T E O AN T O U F D I GA UR RO W W T N U O N Q E S L P AY R S HI LU CH AN NE R L M HE I RC S BL LE E N S A E M H O T I T E A S SS A E E C L DR T I NO ER S HA CH SS OU CA UOI N H I A H L T A T E S E Q EL D T E O FL R NT DE E U WI EN I E ER KO E N D R Q IL E C D R H M R SE RE NT U AG S E E M D R T E T N U E IR U I R NE WH E QU PA EN IE CO NN RT ? S S DE S ? R M T E E E E E U E L U VR AR HE LE SE CH LS VI PA DE D IT LL OU Q W I B S T U I E U L I B E S A L A N T E LI SI LA L S LS H AR IEN A ON N MI UR WE C T I L TI IT E O A R T O H C N M E P nous B L « Quand nous instaurons réfléchi, quand disons que S F C T S S U T un classement - le chat et le chien se NG CE EN S ET IT NC ES E Mlévriers, E Emême S Adeux E I moinsNque s’ils courent tous les deux comme des fous, et même s’ils D M E E RE IT HI ressemblent D O L D H T I PR ES V UN R T E C U RO C BLOS- de casser N RS M Nquel CH T viennent laEcruche, est donc le sol, à partir de quoi nous pouvons l’établir en toute G N T A U O I U S R E D U O A P S Y A L T S P GA ET DO EN T d’identités, Equel U Pd’analogies, AR O espace P E ?TSur quelle », Nselon de similitudes, avons nous RI « table N S R LA OR OS Icertitude S N C Q E N V A T E A E S N U P O S E L S E E F E I S D P R pris l’habitude de distribuer tant de choses différentes et pareilles ? Quelle est donc cette cohérence Q L OU E I O R R H S E F S S IL QU UV IA L IN MP I S ON DIn’est ni X bien ON un enchaînement ESqu’elle L suite L de U F T M I – dont on voit tout déterminée par a priori et nécessaire, V U M N E B E U L G EL NO SO DE ES QU TA EL A ES NC ER I I IL A IN XP ON AM TUR WE DE? » U D ni I imposée immédiatement T N sensibles Dpar des contenus E S E Q N S ? E R D R G S F C A E HO D E ES S NG QU ME E L N E Michel Foucault QU US S OM CH S LO OGI C OH NI IRE LE IT DE BL IR N RE IT HI E E N O U M L T T MI A CH N IN C R VO SE AL D E C ST SA IB IM ON E O R T C S R IB OS L M T T E S NS MO UX A OU E E ES ON UT E B TE WH A AS RY SS S P AN AN ET N ND E L C P E D L O D S L T C E D D E C M PO I NT R C LE N NT E L P ST T ER US BL S OSEMITHE HE S E E N D L E O T H T S I E ON T D I S L N TA E BU DO E E ME T L S ES D I T E I G CA HA RA NG EL U RI TE T U L R N Q U AS OI S A T T E E O IA LT MI N R T TU HI Q MO G QU EL «ILes de mon les limites » ISlimites U LIdéfinissent L IT RI Dlangage C monde A NDdeTmon EI E NS U D A E YT IN P E H T A L Q L U M C U R O T S H G S Ludwig Wittgenstein A M U E N S Q E S I T T R MI DE U L I O L E E T N AI ER A O CH EV NO I F D ? O N H S G T H NN T S DE S R R D ME NU EL EN TT U LE UT S NOT IO E N A G E E I H S T E E B O T C S W T O IN UR I IL T EA SS L L I I G « Where there is nothing, everything is possible. Where there is architecture, nothing (else) is possible. C T H K N M N I E GE AT FE EL R C T RE EN A ON I W T A O NO TE R O W F I (…)» D I W G LU PR Y B CH C I LU CH AN S A ER S H EN DE D AR L E HE T M TH E I RCAS A Rem Koolhaas R LE DR T I NO ER S HA GE UN N H A I A PA H L A R T G E T O S E N QU PA WI EN I E ER KO LA C D R H M E E RE R S L E E T E N I QU UV IA L R NE WH E L A UT LI R I N R E E I XP ON AM TU WE E S F C WH BL R NG E SI E I T H R N R E
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1.
p. 9
Prologue
Exposé du projet de mémoire et des ses intentions. Construction de la problématique de recherche. La question est de savoir, quels discours l’architecture tient-elle sur elle-même. Le propos du mémoire est l’analyse des modes de présentation des discours et non pas « du » discours sur l’architecture. Ce mémoire est une lecture personnelle d’auteurs qui ont écrit « l’architecture » ou, leur pratique. La question est donc de savoir, comment se construit le discours de l’architecte. Quels sont les buts de ces discours? Il s’agit de découvrir ce qu’ils sont, leurs intentions manifestes ou latentes, ce que « masquent » ces ouvrages idéologiques. En conclusion, je tenterai de définir et de mettre en exergue la manière dont mon travail d’étudiant en architecture a été imprégné par ces théories et discours. 2.
Approche méthodologique
p. 17
Présentation des concepts et des outils d’analyse : 2.1. 2.2. 2.3.
3.
Choix des ouvrages Le mobile Matériaux d’analyse 2.3.1 « Température » 2.3.2 Architecture 2.3.3 « Content »
Exposé des trois ouvrages
p. 17 p.17 p.19 p.19 p.19 p.21
p. 23
Analyse individuelle des ouvrages sélectionnés selon les outils d’analyse : 3.1.
« Vers une architecture » de Le Corbusier, 1923 ;
p. 25
3.1.1. 3.1.2. 3.1.3.
p. 27 p. 37 p. 41 p. 41 p. 41 p. 43 p. 43 p. 47
« Température » « Architecture » « Content » 3.1.3.1. Le livre comme work in progress 3.1.3.2. Abstract 3.1.3.3. La photographie opératoire 3.1.3.4. Une démarche médiatique 3.1.3.5. En effet, la maison n’est-elle pas une « Machine à habiter » ?
TABLE DES MATIERES
3.2.
3.3.
4.
« Complexity and contradiction in architecture » de Robert Venturi , 1966;
p. 51
3.2.1. 3.2.2. 3.2.3.
p. 53 p. 67 p. 71 p. 73 p. 75 p. 77 p. 79
« Température » « Architecture » « Content » 3.2.3.1. Venturi un anti-moderne ? 3.2.3.2. Un Classique !!! 3.2.3.3. Une lecture anachronique d’architecture 3.2.3.4. La dure obligation du Tout
« S,M,L,XL » de Rem Koolhaas Rem, l’O.M.A. et Bruce Mau, 1995 ;
p. 83
3.3.1. 3.3.2. 3.3.3.
p. 85 p. 99 p. 103 p. 107 p. 109 p. 111
« Température » « Architecture » « Content » 3.3.3.1. Un rhizome 3.3.3.2. Paternité hybride 3.3.3.3. « S,M,L,XL » :« Objet culturel » : Ouvrage médiatique, économique et idéologique 3.3.3.4. « Bigness or the problem of large » : Sa matérialisation littéraire 3.3.3.5. Une démarche rétroactive
Triptyque croisé et prospectif
p. 115 p. 117
p. 121
4.1.
Les technologies intellectuelles
p. 121
4.2.
Triptyque croise et prospectif bis
p. 123
4.2.1. 4.2.2. 4.2.3.
4.2.4.
4.2.5. 4.2.6. 5.
Conclusion
6.
Bibliographie
« Température » p. 123 4.2.1.1. Be(xl) brothers p. 129 « Architecture » p. 131 « Content » : L’ouvrage médiatique et stratégique : un véritable projet ! 4.2.3.1 La totalité est bien plus que la somme p. 133 des parties. Mixité à Tokyo « Content » : Images tronquées Versus Images honnêtes p. 139 4.2.4.1 Une nouvelle chance pour l’Europe : p. 141 Bruxelles p. 153 « Content » : Conteneur d’échelles p. 155 4.2.5.1. L’île TOTO p. 161 « Ceci n’est pas une pipe ! » : La trahison des images p. 165 p. 169
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1. PROLOGUE En tant qu’étudiant en architecture et, à ce titre, concepteur de projets architecturaux, j’ai été amené à « raisonner » ces projets, et d’une certaine manière à les légitimer en ayant recours à des références et concepts émanant du champ architectural. Ces projets ont en outre eux-mêmes été engendrés sur la toile de fond d’une série de réflexions, d’éléments, implicitement assimilés, qui faisaient que je pouvais « faire » de l’architecture. Tout projet imaginé par un étudiant est soumis à la critique et à l’évaluation. La critique représente un discours sur l’architecture, et son processus et lui confère une intelligibilité. Les écrits et références diverses à partir desquelles un « acte » d’architecte se pose et se réfléchit sont nombreuses. Certains écrits et essais théoriques ont eu un impact éphémère et d’autres ont marqués l’architecture. Des ouvrages comme « Programme et manifeste de l’architecture du 20ème siècle » de Ulrich Conrads1 et « Form follows fiction » de Michel Denès2, anthologie de l’univers théorique architectural, nous démontrent le nombre important d’essais, de manifestes et autres discours théoriques qui ont éclos de 1903 à 1990. Pour certains architectes, il semble fondamental de chercher une signification à la forme construite mais aussi de rendre ces concepts, au combien variés, intelligibles pour tous. Pour cela, ils ont recours à la définition, à l’argumentation, à la littérature et à différents médias. On observe qu’à toutes les époques, l’action de « penser » l’architecture et l’acte de l’architecte ont été menés par non seulement des architectes, mais aussi par des écrivains, sociologues, artistes et autres3. L’exercice de lecture et d’écriture de/sur l’architecture n’est pas seulement le fruit des architectes. La présente recherche porte sur la lecture d’ouvrages d’architectes qui ont écrit l’architecture et/ou sur l’architecture. Ces réflexions se sont articulées selon diverses formes : traités, manifestes, romans ou encore essais. Le champ de l’architecture contemporaine est très hétérogène et rétif à toute « labellisation ». A certaines époques, certaines théories étaient parvenues à dessiner ce champ, donnant une impression d’un champ plus homogène. Il apparaît plus périlleux de raisonner en terme de courant unique en architecture. On peut voir dans le catalogue de l’exposition Nouveaux plaisirs d’architectures au centre George Pompidou à Paris, présenté en 1985, un tableau récapitulatif des différentes tendances en architecture depuis 1960 à 1980. Par là, Charles Jenks nous démontre à quel point les tendances se multiplient. Cette hétérogénéité du champ architectural aurait-ellle pour explication, motif, la globalisation de nos sociétés modernes. Dans son ouvrage Supermodernisme : L ‘architecture à l’ère de la Globalisation, Ibelings fait remarquer que les conclusions des études relatives à la globalisation sont aussi diverses que les interprétations du concept lui-même. De ce fait, quelques-uns mettent en doute le fait qu’il y a globalisation et prétendent que celle-ci serait – au sens marxiste du terme – une idéologie. De même, ils se pose la question de savoir si la globalisation ne serait pas vieille comme le monde4 et donc qu’elle occupe, 1. Conrads Ulrich, « Programmes et manifestes de l’architecture du 20ème siècle » , Editions de La Villette, Paris, 1991; 2. Denès Michel, “FORM FOLLOWS FICTION, Ecrits d’architecture fin de siècle », Editions de la Villette, Paris, 1995 ; 3. Victor Hugo, Paul Valéry, Françoise Choay, ... 4. L’édification de l’Empire Romain allant de la Germanie inférieure (actuelle Hollande jusque dans l’Asie mineure (actuelle Asie occidentale) , le vaste tracé des voies Romaines, les Empires Coloniaux, etc. sont des indices réels
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aujourd’hui, une place prédominante dans nos consciences. Il constate, comme nous l’avons énoncé, que l’on peut différencier deux conséquences relatives à ce phénomène : certains y voient principalement des effets d’homogénéisation, tandis que d’autres pensent qu’il s’agit là d’une hétérogénéité croissante. Ibelings émet l’hypothèse que des arguments plus convaincants sont en faveur du point de vue de l’homogénéisation : il prend pour exemples la présence universelle de chaînes de magasins, de fastfood et de publicité pour diverses marques. Il existe bien d’autres indices de cette homogénéisation, dont l’un est le développement identique et l’apparence similaire des villes et des agglomérations. Sous l’apparence d’une multipliciété de formes se cache une homogénéisation, une «unidimentionnalité» croissante du monde.
Si l’on prend des exemples récents comme la bibliothèque de Seattle et le CCTV de l’OMA, le Prada à Tokyo de Herzog et De Meuron, le magasin Tod’s à Tokyo de Toyo Ito, ou encore la Swiss Re Headquarter de Sir Norman Foster à Londres au gabarit semblable de la tour Agbar à Barcelone des Ateliers Jean Nouvel5, il semble alors qu’une nouvelle esthétique se dessine. Des publications récentes6 précisent notre intuition qui tend à ce que les processus d’élaborations soient devenus le propre de ce que l’on appelle le parti architectural. Par parti architectural, nous faisons référence aux principes directeurs de l’architecture que l’on pouvait observer dans la recherche de la beauté, de la composition ou encore par la recherche de proportions harmonieuses. Le système semble devenir intelligible et s’auto légitime. Une situation nouvelle de l’architecte semble donc, aujourd’hui, se profiler. Si l’on observe la séparation quasi schizophrénique de l’OMA /AMO, c’est-à-dire entre spéculation et édification du Bureau7. L’architecte théoricien que l’on a désigné, d’antan, d’humaniste commence à perdre tout son sens. D’autres comme le bureau Un Studio décrit un nouveau rôle pour l’architecte qui s’inscrit dans un réseau de compétences diversifiées de plus en plus intenses8. que la globalisation existait bien avant. 5.. Voir l’article de Afaina De Jong paru dans le numero 01 de la revue MARK intitulé “May “ the force be with you : Suddenly they’re popping up all over : buildings with gridded façades. “ P. 28 6. « Work systems » dans EL croquis n°119, 2004; voir aussi « Hipercatalunya – Research terrotories » de Gausa Manuel, Guallart Vicente et Muller Willy, éditions Actar, Barcelone, 2004; 7. Voir chapitre 3. de ce mémoire, point 3.3.3.3. : « Objet culturel » : Ouvrage médiatique, économique et idéologique. Concenant les stratégies mis en place par l’AMO. 8. Comme le souligne Un Studio dans « Move », Goose Press, 1999.: « Un nouveau rôle pour l’architecte est en train de se mettre en place : il participe à la co-production comme technicien, organise, planifie à l’intérieur d’un processus extrêmement structuré et coopératif auquel clients, investisseurs, utilisateurs et consultants techniques prennent tous part. Ce nouveau rôle va de pair avec une nouvelle redistribution des compétences. Pressurisée par les forces du marché et par ses propres besoins de prise en charge, l’architecture du 20ème était portée par des arguments légitimant. Ceux-ci ont finalement miné la continuité d’une pratique architecturale indépendante (..).Une réponse simple, opportuniste à ce qui est demandé est impossible dans le cadre de la complexité considérable d’un projet vaste, qui implique de nombreux clients. De même, une idée préconçue de l’urbanisme, qui précéderait les spécificités de l’emplacement, du programme ou de ses usagers, ne peut être que redondante. Au contraire, le projet doit émerger de manière interactive (..).La capacité de saisir le processus de collecter, structurer et centraliser la profondeur et la richesse de l’information publique place une fois de plus l’architecte au centre de son propre monde. l’architecte comme scientifique public est un concept ni objectif ni subjectif, ne venant ni avant ni après la théorie ; ni théorique ni opportuniste. Ne dépendant plus de la valeur subjective du «talent» ou de la rationalité des choix de conception, l’architecte coordonne les différentes parties qui adoptent différentes places dans le domaine public et recourt à des tactiques et techniques spécifiques pour, une fois de plus, franchir le pas radical vers l’ouverture d’une vision. »
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OMA, CCTV, Headquarter Central Chinese Television, Beijing.
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Toyo Ito, Tod’s Building, Tokyo. Herwog & De Meuron, Prada Ayoma epicenter, Tokyo.
Norman Foster, Swiss Re headquarters, London.
Au delà de ces considérations quant à la profusion apparente des tendances et au regard d’une production littéraire et architecturale importante, un certain « essoufflement de la pensée critique »9 semble s’observer également. « Avec l’avènement de la mondialisation médiatique (Internet, revues internationales…), l’environnement matériel et intellectuel de la critique a profondément changé : les espaces, les instruments ainsi que les acteurs de la critique sont devenus imprécis et flous. Ce changement de conditions a affecté non seulement les professionnels (qui ont d’ailleurs souvent développé leurs propres stratégies de communication), mais aussi les théoriciens, les critiques et les décideurs. Sous la pression des contraintes économiques et du star system, les espaces traditionnels où elles pouvaient se déployer ont vu s’effriter leurs potentialités et leurs ressources critiques. La publicité et les techniques de marketing sont un obstacle permanent à la réalisation des conditions nécessaires à l’existence de débats publics réellement indépendants. Les publications guidées par une ambition critique sont le plus souvent condamnées à naviguer entre des exigences morales qui les vouent à l’indigence et la tentation de compromis qui leur promettraient un certain confort. À supposer d’ailleurs qu’une telle voie médiane puisse réellement être trouvée. Toutefois, en plus de ces dimensions de nature sociopolitiques, l’essoufflement de la pensée critique engage également certaines dimensions de la pensée philosophique contemporaine. À ce niveau, ce sont en effet progressivement imposés des courants s’interrogeant sur les conditions mêmes des débats argumentés. En dépit de l’attrait qu’ils ont pu exercer, le relativisme, l’hyper subjectivisme, la critique de la raison, le déconstructivisme auxquels s’ajoutent les vieux dualismes opposant par exemple raison et sensibilité, ont lentement occupé le terrain d’une réflexion esthétique désormais impuissante à dessiner les cadres philosophiques dans lesquels pourrait s’ouvrir une véritable pensée critique. »10 j’observe qu’aujourd’hui « l’image » joue un rôle véritablement déterminant sur l’architecture et son discours. L’évolution de l’ouvrage d’architecte, si l’on prend pour base l’ouvrage Ornement et crime d’Adolf Loos, basé sur le seul propos littéraire a subit aujourd’hui une véritable méthamorphose. Il suffit de voir la facture de différents ouvrages comme Flesh ou Blur de Diller et Scofidio, Move de Un Studio, S,M,L,XL et Content de Rem Koolhaas et l’OMA/AMO, Farmax et KM3 de MVRDV, etc. Ces ouvrages jouent non plus avec le seul propos critique et conceptuel mais aussi avec la photographie, les diagrammes, les outils tridimensionnelle, et encore bien d’autres médias. A cela, j’observe que les références que nous utilisons fréquemment afin de justifier nos propos, et cela lors de nos études, se résument en une riche iconographie. L’image tend à résumer le propos théorique. Je prends pour cause le facteur temps. Afin d’y répondre nous nous basons sur une approche des plus intuitive et non sur une analyse en profondeur de ce que ces différents moyens de communication signifient et impliquent réellement. Afin d’éviter les confusions, il serait opportun de définir les différentes notions clefs déjà abordées, à savoir ce que nous entendons critique et théorie en architecture. 9. Jean-Louis Genard, a+183 - aout-septembre 2003 10. Ibid.
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Le Larousse définit la critique suivant ces termes : « c’est art de juger une œuvre artistique ou littéraire. Le terme critique est ambigu. En effet, quel que soit le domaine auquel il s’applique, il recouvre deux fonctions : • •
Une fonction d’information – le critique décrit et juge les produits esthétiques récents afin d’éclairer le choix des lecteurs, des spectateurs ou des auditeurs ; Une fonction d’analyse – le critique étudie une œuvre dans sa forme, son contenu, son environnement spatial et temporel afin de déterminer les causes de son apparition et de saisir les modalités de son fonctionnement.»11
La critique a aussi une grande responsabilité par rapport à l’histoire. Nous observons qu’elle a une dimension rétroactive, pouvant changer la signification et la symbolique de phénomènes historiques passés. Dans son ouvrage « Théorie et histoire de l’architecture » 12, Manfredo Tafuri développe le concept de critique opératoire où l’on retrouve une charge historique importante. « Critiquer, c’est en effet saisir l’esprit historique des évènements, les passer au crible d’une évolution rigoureuse, en révéler les mystifications, les valeurs, les contradictions et les dialectiques intimes, faire éclater toute la charge de significations qu’ils renferment. Mais lorsque mystifications et retournements géniaux, historicité et anti-historicité, intellectualisme exaspéré et mythologies désarmantes s’entremêlent dans la production artistique de façon aussi indissoluble que de nos jours, le critique est amené à établir 13 un rapport extrêmement problématique avec la praxis opératoire, surtout lorsqu’il tient compte de la tradition culturelle dans laquelle il évolue. » 13 De même, Bellori souligne ce phénomène selon ces termes : « le jugement critique peut non seulement influencer le cours de l’histoire mais aussi et surtout le changer puisque son approbation ou son refus ont une valeur aussi réelle que celles des œuvres des artistes. » 14
La théorie de l’architecture et même l’architecture, le terme en soi, n’ont pas toujours existé. L’architecture est datée, car c’est autour de 1450, durant la Renaissance, que l’on voit apparaître ce terme. Mais il y avait, bien avant, des pratiques de l’ordre de ce que l’on pourrait appeler architecture15. Il apparaît donc évident de faire une distinction nette entre ce qui est architecture et ce qui est non architecture, distinction au combien importante entre le fait d’architecture et celui de construction. Il apparaît également à quel point ce « classement », pour reprendre le terme de Foucault, relève de l’arbitrage, d’un rapport de force et de pouvoir aussi. Comme le rappel Bernard Huet lors d’une conférence donnée à l’école d’Architecture de Paris Belleville en 2001, une confusion existe aussi entre la théorie et les doctrines. Fréquemment les architectes adhèrent de manière univoque à des ensembles doctrinaux qui leurs sont propres ou qui 11. Dictionnaire Larousse. 12. Tafuri Manfredo : « Théorie et histoire de l’architecture » , Paris, éditions de lasadt, 1976. 13. Ibid. p.9 14. Ibid. p.192 15. S’interrogeant sur la nécessité de savoir conjuguer la recherche de la solidité avec celle de la commodité et de la beauté, la triade vitruvienne nous est parvenue dans son traité au 1er siècle avant J-C.
proviennent de groupes : « Corbuséen, Koolassien, Venturisme,... ». Comme dans la théorie, il y a dans les doctrines une part d’hypothèse qui sert à deux choses : d’une part à interpréter les faits et à analyser l’architecture et les œuvres d’architecture; et d’autre part, à orienter et diriger une action, c’est-à-dire un projet. Mais la théorie à l’état pur n’existe pas au sens pratique, elle est toujours proférée à travers des séries de doctrines, de regards doctrinaux sur l’architecture. « Tout le monde voit le même objet, mais n’a pas le même regard sur cet objet. Donc la doctrine est ce que chaque architecte dit de ce qu’il voit de l’architecture. Mais ce qu’il dit n’est pas la totalité de la théorie de l’architecture, n’est qu’une part de la théorie de l’architecture. Il faut que ce soit un regard extérieur qui, reprenant l’ensemble de ces professions doctrinales, fasse un travail supplémentaire pour extraire de cet ensemble de doctrines un corpus qu’il va construire et qui va devenir la théorie, qui va devenir un morceau de la théorie. Cette théorie n’est jamais terminée, puisqu’elle se construit en marchant. Quand on parle de théorie au sens strict du terme, c’est de cela qu’on parle. »16
Sur base de ces différentes réflexions ; nous tâcherons au travers de ce mémoire d’apporter des pistes et éléments de réponses aux questionnements suivants :
Quels discours l’architecture tient-elle sur elle-même ? Le propos du mémoire est l’analyse des modes de présentation des discours et non pas « du » discours sur l’architecture. Ce mémoire est une lecture personnelle d’auteurs qui ont écrit « l’architecture » ou, leur pratique. La question est donc de savoir, comment se construit le discours de l’architecte. Quels sont les buts de ces discours? Il s’agit de découvrir ce qu’ils sont, leurs intentions manifestes ou latentes, ce que « masquent » ces ouvrages idéologiques. En conclusion, je tenterai de définir et de mettre en exergue la manière dont mon travail d’étudiant en architecture a été imprégné par ces théories et discours.
16. Huet Bernard, «Sur un état de la théorie de l’architecture au XX siècle», édition quintette, Paris, 2003, pp.13-14.
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2. APPROCHE METHODOLOGIQUE Au fur et à mesure des lectures, je me suis attaché à tenter de mettre en évidence les préoccupations des architectes du 20ème siècle. Il est évident qu’à la vue de l’ intense production théorique, il est impossible matériellement d’en analyser et d’en présenter l’ensemble. J’ai exploré seulement un certain nombre de réflexions occupant une place importante en architecture au 20ème siècle. Chacun de ces essais théoriques a , à son époque, constitué un modèle de réflexion en architecture. Je me suis également interrogé directement à la forme physique des ouvrages sélectionnés. L’interrogation porte autant sur les essences théoriques que constituent ces ouvrages que sur la compréhension des outils graphiques mis en place afin de servir ces discours théoriques.
2.1. CHOIX DES OUVRAGES : Le choix s’est porté sur les ouvrages suivants : -
« Vers une architecture » de Le Corbusier, 1923 ; « Complexity and contradiction in architecture » de Robert Venturi ,1966 ; « S,M,L,XL » de Rem Koolhaas, l’O.M.A. et Bruce Mau, 1995.
2.1. LE MOBILE : La sélection à proprement parlée s’est opérée selon trois critères. J’ai retenu ces textes car, d’une part, les trois ouvrages sélectionnés ponctuent chronologiquement tout le 20ème siècle (1923 ,1966 et 17 1995). D’autre part, ils ont constitué le début ou une étape importante d’une tendance déterminée de l’architecture. Et enfin, ils ont eu une influence déterminante sur le développement réel de l’architecture. Ces trois ouvrages s’inscrivent dans des périodes sociales et historiques importantes : -
la fin de la Première Guerre Mondiale et la période de reconstruction. ( Modernité ) les années 1960’ marquées par une opposition importante de mouvements divers et l’émergence de la « société de consommation ». ( Post Modernité ) les années 1990’, marquées par la globalisation, société basée sur la déferlante des services et de l’information.( Super Modernité )
Comme le souligne Michel Denès dans la préface de l’édition française de Programmes et manifestes de l’architecture du 20ème siècle 17: « Pour le lecteur français, la période (1903-1960) est occupée massivement par un auteur hégémonique, Le Corbusier qui, certaines méchantes langues le diront, aura pendant longtemps publié plus d’ouvrages qu’il n’aura construit de petites maisons. Est-ce réellement un mal ? »18 17. Conrads Ulrich, « Programmes et manifestes de l’architecture du 20ème siècle » , éditions de La Villette, Paris, 1991; 18. Le Corbusier est l’auteur de plus de cinquante ouvrages dont certains posthume. A ce titre, il est aussi intéressant de voir la collection personnelle d’ouvrages ayant appartenu à Le Corbusier. « Le Corbusier et le livre », catalogue d’exposition du même nom, éditions de la Col.legi d’arquitectes de catalunya, Barcelone, 2005.
Le Corbusier s’imposait quasi naturellement à moi, au dépit d’autres auteurs tels que Henry Van de Velde, Frank Lloyd Wright, Walter Gropuis, Adolf Loos ou encore Bruno Taut qui semblaient tous aussi représentatifs du début 20ème siècle mais beaucoup moins charismatiques que Le Corbusier qui, avec son ouvrage « Vers une architecture », a eu un impact énorme. Le choix de Venturi m’a été suscité par cette phrase de Vincent Scully : « (…) c’est probablement le texte le plus important de la théorie de l’architecture depuis Vers une architecture écrit par Le Corbusier en 1923. A première vue la position de Venturi s’oppose en effet très exactement à celle de Le Corbusier dont elle est le premier complément naturel »19. Cette affirmation peut sembler scabreuse aux regards de certains mais l’impact, les réactions et les diverses théories de Venturi ont amorcé un tournant dans l’architecture des années 60’. En même temps qu’il se fait le chantre du post modernisme par opposition à certains préceptes de l’architecture Moderne, Venturi avoue une admiration pour les œuvres modernes qu’il expose au même titre que les oeuvres Rococo, Baroque ou Renaissant. C’est également cette contradiction exprimée entre l’amour et la réticence envers le goût moderne qui a attiré mon regard vers Venturi. Concernant Koolhaas, celui-ci a toujours eu une relation intime avec l’écriture. Il a été d’abord journaliste au Haagse Post et scénariste au sein du collectif « 1,2,3,etc. »20. L’établissement de sa notoriété se base sur ses nombreux projets théoriques : La légende de la piscine21, le Mur de Berlin comme Architecture, Exodus ou les prisonniers volontaires de l’architecture22, un projet de rénovation d’une prison panoptique à Arhem, … . L’envie d’étudier cet auteur provient également de l’intérêt qu’a Koolhaas d’essayer de comprendre le monde complexe dans lequel il vit, sa volonté est souvent perçue comme une preuve de cynisme et comme un abandon à la fascination du chaos. C’est aussi sa réputation sulfureuse, l’engouement avec lequel certains professionnels tentent de le détruire ou de l’applaudir, qui m’a décidé à choisir Koolhaas comme l’une des figures emblématique de la fin de ce siècle.
19. Voir la préface de Vincent Scully dans « Complexity and contradiction in architecture », Venturi Robert, 2°éditions, The Museum of Modern Art New York, 1977, p.9. 20. Voir dans la revue Le visiteur, n°7, automne 2001 : « le film à l’envers : les années 60 de Rem Koolhaas » de Bart Lootsma, p.91. 21. Koolhaas Rem, « Delirious New-York », 010 Publishers, Rotterdam, 1994; 22. Koolhaas Rem, Mau Bruce, O.M.A., « S, M, L, XL. », 010 Publishers , Rotterdam, 1995.
APPROCHE METHODOLOGIQUE 2.3. Matériaux d’analyse J’expose ici les différents points constitutifs de la méthodologie d’analyse comparée des théories sélectionnées, celle-ci se divise en trois parties distinctes. La première « Température » identifie la période durant laquelle ont été produites les théories, tente de définir l’origine de ces théories et met en évidence les réactions desquelles elles ont émergé. La deuxième partie « Architecture » répertorie les différentes définitions qu’ont pu donner les trois auteurs de ce qu’ils entendent par architecture ou plutôt à savoir quand ils considèrent qu’il y a architecture ? La troisième partie « Content » est l’application d’une analyse de contenu et de forme.
2.3.1 « Température »23 Au lieu de considérer nos auteurs comme des « locuteurs abstraits », nous nous attacherons de manière succincte aux conditions culturelles, économiques et politiques de leur production. Dans les trois ouvrages analysés, le contexte historique permet de comprendre certains de leurs propos. Nous tenterons de décrire les ambiances et contexte de ces époques respectives. Parallèlement à cela, une ligne du temps répertoriant des événements tous aussi divers que particuliers des différentes périodes analysées permettra de matérialiser leur contexte d’émergence24. 2.2.2 « Architecture » A la suite de cette description contextuelle, il sera question de l’acte d’architecte. Une définition de l’architecture valable ou non, permettra de cerner le parti pris ou non des auteurs analysés. Nous nous attacherons à l’aspect doctrinal et non universel que peuvent contenir ces définitions. Dans son ouvrage « Sur l’espace architectural25 », dont le sous-titre est « Essai d’épistémologie26 de l’architecture », Philippe Boudon indiquait ceci : « L’architecturologie, tel étant le nom, constituée de la façon la plus classique, que j’ai donné à un tel projet scientifique, était alors projet de constitution, de construction de savoir et ce sont, dans le fond, les réflexions relatives à ce projet et à certaines de ses conditions de possibilité, qui sont travaillées et énoncées dans cet ouvrage27. (…) 23. Emprunt du terme à Le Corbusier qui l’avait utilisé pour la troisième éditions de «Vers une Achiteture», afin de décrire le contexte lui étant contemporain. 24. Cette ligne du temps a été réalisée à l’aide de divers documents dont : 1. Bernard Bruce, « Siècle », éditions Phaidon, Paris, 2002 ; 2. Le Corbusier, « vers une Architecture », éditions Crès et Cie, Paris, 1923 ; 3. Peter Gössel et Gabriele Leuthäuser, « L’architecture au 20ème siècle », éditions Taschen, Köln, 2005. 4. Collectif, Debicki Jacek, Favre Jean-François, Grünewald Dietrich, Pimentel Antonio Filipe, « Histoire de l’art », édition De Boeck, Paris, 1995 ; 5. Koolhaas Rem, AMOMA McGetrick B., Brown S., Link J., « CONTENT », éditions Taschen, Köln, 2004; 6. www.linternaute.com/histoire 7. www.Quid.fr 25. Boudon Philippe, « Sur l’espace architectural : essai d’épistémologie de l’architecture », éditions Parenthèse, Marseille, 2003. 26. L’épistémologie se définit, selon Boudon, comme l’étude des modalités de la connaissance, qui inclut ou non la question du caractère scientifique d’un domaine. 27. Ibid. pp.5-6
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L’architecturologie ne doit pas attendre des architectes mêmes une définition de l’architecture. Chaque architecte important ayant sans doute redéfini l’architecture à sa manière, ce qui du point de vue de l’architecture est déjà suffisant. Mais elle doit à l’inverse se garder de donner une définition de l’architecture qui ne permette pas d’englober toutes les manières dont les architectes ont pu la définir. Du moins ne pourrait– elle les rejeter éventuellement qu’après avoir démontré une absence de lien entre le langage des architectes sur l’architecture et leur langage d’architecture. Le « Less is more » de Ludwig Mies van der Rohe et le « less is a bore » de Robert Venturi sont renforcés architecturologiquement par une relecture. (..) La question n’est plus « qu’est ce que l’architecture ? » comme une substance qui serait donnée d’avance, mais « comment penser l’architecture ? » ou « comment est pensée l’architecture ? 28 » Comme Boudon, ce travail n’a pas l’intention de mettre en évidence, de dévoiler, une définition de l’architecture29. Il ne s’agit pas de repérer une architecture mais bien des architectures, des manières de penser l’architecture que nous considérons comme autant de technologies intellectuelle, comme l’exprime Gerard Fourez, utiles à toutes pratiques. Le philosophe américain Nelson Goodman lança en 1977 sa fameuse interrogation : « Quand y at-il art ? » 30. Il voulait rompre avec la problématique de « qu’est-ce que l’art ? ». Ramené à notre préoccupation, cet intitulé se transforme en « quand y a-t-il architecture ? ». Car si l’on suit Jac Fol, « il existe bien des objets bâtis qui ne révèlent aucunement de l’architecture, puisque précisément, ils ne sont l’objet d’aucune conception architecturale (…) ; toute construction n’est pas forcément un objet architecturalement déterminé, c’est à dire qu’il n’est pas principalement déterminé par « une volonté architecturale » »31. 2.3.3. « CONTENT »32 Afin de traiter au mieux les données contenues dans les ouvrages, nous procèderons à une analyse de contenu33, par le biais de cinq questions. A savoir : Qui parle ? Pour dire quoi ? Par quels procédés ? A 28. Ibid. p.45 29. Et ce sera là notre seul point commun avec cet Auteur. Car j’émets certaines réserves quanà à la notion d’Architecturologie. La production architecturlogique est abondante et surtout auto référentielle. L’architecturologie semble être, pour une part, enseigner la conception architecturale, Louable ambition. « L’architecture sans peine » ou encore « l’architecture pour les nuls » correspondrait mieux aux intentions de Boudon. Il semble que l’architecturologie aille trop vite dans son discours. « Au lieu de réfléchir aux moyens qui permettraient d’élever le niveau culturel moyen de tous les commanditaires d’architecture, Boudon et ses acolytes s’acharnent à scientificiter les processus de conception de bâtiment et à rendre l’architecture une pratique d’autant plus narcissique. Cet auto enfermement condamne l’architecturologie à rester une « secte ». » : Réaction de Jean-Claude Garcias dans l’Architecture d’Aujourd’hui n°298, Avril 1995, sous le titre de « Science Sans conscience », pp. 40-41. 30. Nelson Goodman, « quand y a-t-il art ? » in Gérard Genette, esthétique et poétique, Paris, éditions du Seuil, 1992. 31. Artpress+ n°5 hors-série, mai 2005 : « Quand (et où) y a-t-il architecture ? », Christophe Le Gac ; 32. Ce titre est directement repris de l’ouvrage du même nom « CONTENT » par Rem Koolhaas, AMOMA, Simon Brown et Jon Link, éditions Taschen, Cologne, 2004. 33. Mace Gordon, Pétry François, « Guide d’élaboration d’un projet de recherche en sciences sociales », éditions De Boeck Université, Bruxelles, 2000; p. 114 - « L’analyse de contenu : c’est une technique d’analyse des données visant à décrire et à interpréter de manière systématique le contenu manifeste des communications. Elle sert essentiellement à l’analyse du discours des acteurs pour étudier leurs intentions manifestes ou leurs motivations. »
APPROCHE METHODOLOGIQUE qui ? Avec quels effets recherchés ? « Pour effectuer une analyse de contenu, il faut construire une grille d’analyse qui servira à évaluer le contenu des communications. La structuration de cette grille, directement influencée par le cadre opératoire élaboré à une étape antérieure du projet de recherche, exigera par ailleurs la réalisation de quelques opérations préparatoires. Ainsi, il faut d’abord déterminer l’objectif de l’exercice, qui est généralement fourni par le cadre opératoire. Compte tenu de cet objectif, il faut préciser l’univers de l’enquête, c’est à dire les catégories et le nombre de documents à traiter, puis déterminer l’unité de mesure (mots, groupes de mots, type d’objectifs, etc.) Et enfin choisir les catégories d’analyse ou les valeurs des variables en fonction desquelles l’information sera répartie. Par la suite, il sera possible d’effectuer un traitement statistique de l’information classifiée en utilisant diverses techniques telles l’analyse de fréquence, l’analyse associative ou encore la sémantique quantitative. » L’ analyse de contenu exprimé ci-dessus constitue une base de réflexion. Les réponses ne se trouveront pas de manière systématique, ceci afin de permettre une certaine liberté de lecture. Car je ne veux pas figer la réflexion. Il s’agit d’une lecture personnelle, je me suis donc intéressé à ce qui me préoccupe personnellement et ce faisant, j’ai pu éclipser d’importantes réflexions et en suis conscient. Cette démarche, appelée content, consistera donc à mettre à jour la structure des trois œuvres. Une première dissection des écrits, effectuée de manière indépendante, sera suivie d’une lecture commune. Je tenterai de mettre en exergue les thématiques contenues et d’en tirer les préoccupations 21 récurrentes. Comme souligné en introduction, les essais théoriques propres aux auteurs architectes sont pour la majorité proférés sous forme de doctrine. La lecture que nous ferons des ouvrages ne sera en aucun cas une lecture objective qui tente de mettre en place des vérités, encore moins des dogmes. Ce n’est pas en chercheur improvisé que j’écris ce mémoire, et comme Venturi le signale dans son introduction, c’est en étudiant qui se sert de son esprit critique, et ce mémoire représente le rassemblement de certaines remarques, réflexions, façons de voir l’architecture qui m’ont interpellées. Je réaliserai les analyses non pas en me fixant sur le seul propos littéraire. Il me semble évident de considérer ces ouvrages comme des œuvres architecturés. J’aborderai donc les ouvrages comme des objets, je m’attacherai aux rapports qui existent entre textes et images, théorie et médiatisation. Je tenterai de caractériser les styles d’écriture utilisés, s’ils sont développés de manière continue ou s’ils constituent la somme de textes divers ce qui caractérisent aussi le propos. Je tenterai de mettre en évidence la correspondance entre le discours et le chapitrage du livre.
3. EXPOSE DES TROIS OUVRAGES :
Chacun des trois ouvrages sélectionnés sont, dans ce chapitre, analysés selon les différents critères exposés en partie méthodologique. Chacun des livres sera analysé individuellement et ensuite une lecture croisée sera faite, en chapitre 4 : Triptyque croisé et prospectif, qui précèdera la constitution de la conclusion.
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EXPOSE DES TROIS OUVRAGES 3.1. « VERS UNE ARCHITECTURE » DE LE CORBUSIER, 1923. 3.1.1. « TEMPERATURE » Si nous devions nous entendre sur un terme clé capable de caractériser la naissance du modernisme et apte à saisir l’ambiance régnante à la fin du 19ème et début du 20ème, il semblerait que le terme « combat »34 soit le plus adéquat. « Il faut renverser les anciennes valeurs ou en concevoir de nouvelles » Nietzsche
La pensée de Le Corbusier, du modernisme, et de l’esthétique a été sans conteste fort influencée et déterminée par la première guerre mondiale. La formule paradigmatique de Louis H. Sullivan révèle bien cette naissance : « Form follow function35 ». C’est dans cette apocalypse de fer et de sang que les conditions esthétiques se sont modifiées. Le désintérêt évident pour une esthétique historiciste au profit d’une volonté aiguë et revendiquée d’efficacité marque la naissance de formes brutes, pures produits de la technologie industrielle comme l’automobile, le paquebot ou encore l’avion. Au delà de ce contexte d’après-guerre qui explique en partie l’impulsion de nouvelles démarches et visions de l’architecture, il y a aussi ce combat artistique pour une nouvelle esthétique qui a débuté bien avant la première guerre mondiale, dès 1892. Sullivan écrit, dans un article sur l’ornement 27 en architecture : « Il serait souhaitable de renoncer complètement, pendant quelques années, à tout ornement, de manière à concentrer notre pensée sur la construction de bâtiments qui soient agréables dans leur nudité. » La pensée de Sullivan a marqué profondément certains architectes européens. Parmi ceux-là, il faut citer le doctrinaire de l’architecture moderne : Adolf Loos. En écrivant en 1908 « Ornement et crime », il s’attaque au formalisme des décorateurs dépourvus de toute rationalité technique, économique ou sociale, et plongés en revanche dans l’esthétisme de la classe bourgeoise. Loos recherche tout ce qui est susceptible de provoquer une émotion plastique36 sans passer ni par la figuration ni par l’ornement. Mais cette suppression de l’ornement ne signifie pas pour Loos que la modernité soit synonyme de dépouillement. A l’heure où certains se sont attachés à une néo-architecture historiciste, d’autres comme Loos et Le Corbusier recherchaient à réduire la forme architecturale à l’essentiel. La recherche visait à ce que 34. Le terme « combat » entre en résonance avec les propos de Béatrix Colomina qui dans son ouvrage « La publicité du privé » qualifiait Le Corbusier, une figure de l’après guerre, d’« architecte-soldat » en page 148. C’est-àdire un combat pour de nouvelles valeurs, un combat entre les Modernes et les Classiques. Mais ce terme est une référence directe à la première guerre mondiale et à ces années de reconstruction. 35. « Il est de la loi de toutes les choses organiques et inorganiques, de toutes les choses physiques et métaphysiques, de toutes les choses humaines et surhumaines, de toutes les manifestations de la tête, du cœur et de l’âme, que la vie soit reconnaissable dans son expression, que la forme suive toujours la fonction. » Louis H. Sullivan. 36. Loos garde cependant certaines réserves quant à l’émotion plastique : « il n’y a qu ‘une faible partie du travail de l’architecte qui soit du domaine des Beaux-Arts : Le tombeau et le monument commémoratif. Tout le reste, tout ce qui est utile, tout ce qui répond à un besoin, doit être retranché de l’art. » Adolf Loos, Paroles dans le vide, traduit de l’allemand par Cornelius heim, édition Champ libre, Paris 1979, p.226
la forme n’ait plus pour possibilité expressive que le jeu des volumes et le rapport des pleins et des vides. La révolution technologique a engendré un nouveau répertoire de formes et le modernisme n’avait plus qu’à la remercier. L’acier et son utilisation dans le béton armé a contribué à la mise au point de ce langage nouveau. C’est avec ces nouveaux matériaux que le goût de la modernité pour l’expression franche de la structure, aussi bien en architecture qu’en automobile , par exemple, s’est affirmé. Dans la préface de la troisième édition de « Vers une architecture », intitulée « température », Le Corbusier tient à illustrer au mieux l’ambiance de son époque. Il met l’accent sur une réaction de M. Nénot qui remporta le premier prix du concours International d’architecture pour le projet du Palais des Nations à Genève : « M. Nénot, architecte, membre de l’institut, président de l’Académie des Beaux-Arts, constructeur de la Sorbonne, vainqueur de la bataille pour le Palais des Nations, nous confirme la température : « Je suis heureux pour l’art tout court ; l’équipe française (sic; et les autres architectes de Paris ?) avait pour but, quand elle se mit sur les rangs, de faire échec à la barbarie. Nous appelons barbarie une certaine architecture qui fait fureur depuis quelques années, dans l’Europe orientale et septentrionale… Elle nie toutes les belles époques de l’histoire et, de toute façon, insulte au sens commun et au bon goût. Elle a le dessous, tout est bien. » » 37 (Interview de l’Intransigeant, 24 décembre 1927.)
RUPTURE OU CONTINUITE Il y a un paradoxe important qu’il faut mettre en évidence concernant la modernité : le paradoxe, c’est que tous les mouvements de l’architecture moderne du 20ème siècle, qui se sont présentés comme des ruptures, se situaient en réalité dans les continuités théoriques. Le début des années 1920 est en fait l’héritier du vrai siècle de la modernité, c’est-à-dire du siècle qui a inventé la modernité : le 19ème siècle. Le 19ème siècle est celui de nombreuses révolutions : la révolution industrielle, la révolution scientifique, la révolution sociale. En ce qui concerne les villes, c’est l’époque où est apparu le développement métropolitain. C’est le siècle des premières grandes et collectives manifestations, un siècle fait d’empires coloniaux, un siècle annonciateur d’une mondialisation. Le 19ème a pratiquement tout inventé de ce que l’on connaît aujourd’hui, c’est-à-dire le logement collectif, les gares, les marchés, les bureaux, les écoles, les prisons, les palais de justice, etc. Car même le gratte ciel est une invention du 19ème. Comme l’indique Hans Ibelings dans Supermodernisme : L ‘architecture à l’ère de la Globalisation, les réelles grandes inventions du 20ème siècle sont l’aéroport et les Shopping malls38. Paradoxalement, ce mouvement, qui au début du 20ème siècle se présentait comme un mouvement de rupture, n’est en fait qu’un héritier du siècle précédent. « Tout ce qui fut proposé par le mouvement moderne ne relève pas de l’invention. Comme la charte d’Athènes : ce qui change c’est le regard qui est porté sur ces réalités qui n’ont pas été inventées, qui n’ont pas été apportées, qui ne sont pas nouvelles en soi. Le regard et surtout l’énoncé du concept vis-à-vis de ces objets, vont changer complètement la donne. Donc c’est la puissance de la théorie, 37. « Vers une architecture », p. XV 38. Hans ibelings : « Supermodernisme : L ‘architecture à l’ère de la Globalisation », éditions Hazan, Paris, 2003 pour l’édition française. Traduction Vincent Brunetta.
EXPOSE DES TROIS OUVRAGES
c’est la puissance de l’énoncé, du concept, qui va faire que l’on peut parler, au début du 20ème siècle, d’une coupure épistémologique en matière d’architecture. Ce n’est pas le contenu, ce ne sont pas les objets que recouvre cette architecture. On a confondu la stature artistique de ces architectes (Le Corbusier, Mies van der Rohe, Walter Gropius, Alvar Aalto, etc. ) et de leur production ; la doctrine, le corps doctrinal, qui a accompagné la production pour certains d’entre eux on l’a confondu avec la totalité. C’est « l’arbre qui cache la forêt » 39»
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Extrait du chapitre « Température » dans « Vers une Architecture » 39. Huet Bernard, « Sur un état de la théorie de l’architecture au XX siècle », édition quintette, Paris, 2003,p.29.
MAISON WILLITTS, ILLINOIS, 1903, FRANK LLOYD WRIGHT
SCHLESINGER & MAYER DEPARTMENT STORE, CHICAGO, 1904, L. H. SULLIVAN
“FLATIRON”, NEW YORK, 1902 D. H. BURNHAM & CO.
1902 15 mai : Premier film de fiction.7 ans après l’invention du cinéma, le réalisateur français Georges Méliès présente son “Voyage dans la Lune”. 29 juin : Le triomphe de Renault. Marcel Renault, le frère de Louis, remporte la course Paris-Vienne à bord d’une nouvelle Renault 4 cylindres, dans la catégorie des voitures légères. 29 septembre : Emile Zola s’éteint à l’âge de 62 ans, le grand romancier naturaliste français, meurt asphyxié par le gaz dans sa chambre à coucher. Le bruit court alors que le romancier s’est suicidé ou qu’il a été assassiné. Certains pensent qu’il a été victime de son engagement en faveur de Dreyfus. Auteur du retentissant article dreyfusard, le célèbre de “J’accuse” paru en 1898 dans le journal l’Aurore. 1903 1 juillet : Départ du premier Tour de France. le tour se déroule en six étapes de Paris à Paris. 30 juillet : Division du Parti ouvrier en Russie. Au second congrès du Parti social-démocrate russe (PSDR) à Bruxelles, une violente polémique éclate entre les léninistes qui veulent imposer un parti révolutionnaire très centralisé et les partisans de l’organisation de masse. Le parti se scinde alors en deux, avec d’un côté les bolcheviks et de l’autre les mencheviks. Le renversement du tsar demeure leur but commun. 10 août: Incendie dans le métropolitain, Paris, fait 84 victimes. 17 décembre: Premiers vols des frères Wright. Leur appareil, le “Wright Flyer” s’élève à quelques mètres et atteint la vitesse de 48 kilomètres/heure. 1904 : 8 février: Sans aucune déclaration de guerre préalable, la flotte japonaise attaque la base russe de Port-Arthur à la pointe Sud de la presqu’île du
EXTRAIT DE “VERS UNE ARCHITECTURE” - CENTRALE ÉLECTRIQUE DE GENNEVILLIERS. P. 225.
MAISON BATLLO, BARCELONE, 1906, A. GAUDI
1901 24 juin : Picasso expose. Un peintre andalou de 19 ans, Pablo Picasso, expose chez le marchand de tableaux Ambroise Vollard à Paris, 64 peintures d’inspiration impressionniste. 9 septembre : Décès du peintre Henri Toulouse Lautrec, à l’âge de 36 seulement. Il est l’un des pères de l’affiche moderne avec notamment “La Goulue au Moulin-Rouge”. 24 octobre : Un femme dans les chutes de Niagara. Anna Edson Taylor est la première femme à relever le défit de s’élancer du haut des chutes de Niagara dans un tonneau de bois. Elle ressort indemne de sa chute de plus de 50 mètres. 2 décembre : Révolution dans le quotidien des hommes. King Camp Gillette fait commercialiser son rasoir mécanique à lames interchangeables. 12 décembre : Première liaison radio transatlantique. Le physicien italien Guglielmo Marconi réussit à envoyer un message en morse depuis Poldhu, en Cornouailles, jusqu’à Terre-Neuve.
USINE DE TURBINE AEG, BERLIN, 1909, P. BEHRENS
1900 14 avril : Ouverture de l’exposition universelle de Paris. 14 mai : Ouverture des IIèmes Jeux Olympiques à Paris. 20 juin : Révolte des Boxers à Pékin. Les membres de la société secrète chinoise du “Poing fermé”, surnommés “Boxers”, se soulèvent contre la présence étrangère. Les puissances coloniales, présente en Chine depuis la guerre de l’Opium de 1840, réagirent aussitôt, obligeant l’impératrice douairière Cixi à s’enfuir de Pékin. 2 juillet : Premier vol d’un zeppelin. Le général allemand à la retraite Ferdinand Von Zeppelin, s’envole à bord d’un ballon dirigeable de son invention au dessus du lac de Constance en Allemagne. 23 novembre: Monet expose ses “Nymphéas”. 30 novembre : Commercialisation du “Méccano”, premier jeu de construction en métal, inventé par le britannique Franck Hornby en 1899.
Lio-tung, en Chine. Le Japon frappe la Russie suite à l’échec des négociations pour le retrait des troupes russes de Mandchourie. La guerre russojaponaise commence. Elle s’achèvera 1905 avec la victoire du Japon. 17 février: Création de ”Madame Butterfly”. L’opéra de Giacomo Puccini est créé à la Scala de Milan. Le livret, rédigé par Giuseppe Giacosa et Luigi Illica, est tiré d’une nouvelle de l’écrivain américain John Luther Long. 21 mai : Création de la FIFA.La Fédération internationale de football association (FIFA) est fondée à Paris par sept pays européens. 23 juillet: Apparition du cône glacé. Lors de la foire-exposition de Saint Louis (Missouri), l’américain Charles E. Menches présente sa nouvelle invention, le “cornucopia”. C’est un biscuit en forme de cône fourré de deux cuillerées de crème glacée. 27 octobre : Première ligne de métro à New-York. La ville de New-York inaugure son premier métro. Elle suit ainsi l’exemple de Londres qui s’est dotée du tout premier métro au monde en 1863, suivie ensuite de Paris en 1900 et de Berlin en 1902. 1905 : 22 janvier : Dimanche rouge en Russie. A l’initiative du pope Gheorghi Gapone, plus de 100 000 ouvriers russes manifestent pacifiquement devant le palais d’hiver de Saint-Pétersbourg. Ils désirent présenter au Tsar Nicolas II une pétition en faveur de réformes sociales et politiques. Mais l’armée tire sur la foule et tue près d’un millier de manifestants. Cette répression sanglante marque le début de la première révolution russe et constitue “la répétition générale” de 1917. 24 mars : Mort de Jules Verne. 27 mai : La flotte russe battue à Tsushima. Les Russes déplorent 5 000 disparus, 6 000 prisonniers et 20 navires coulés. C’est le début d’une hégémonie japonaise en Extrême-Orient qui prendra fin en 1945. 27 juin : L’équipage du cuirassé russe “Potemkine”, dans le port d’Odessa sur la mer Noire, se révolte après qu’un officier ait abattu un marin qui se plaignait de la viande avariée servie à bord. Le commandant et d’autres officiers sont tués et jetés à la mer. L’insurrection s’étendra à d’autres villes de l’Empire russe. La répression fera plusieurs centaines de morts et certains marins du “Potemkine” trouveront asile en Roumanie. 1 juillet : A 26 ans, Einstein démontre que la relativité restreinte a pour principe fondamental l’équivalence de la masse et de l’énergie. Cette découverte balaie les lois de la mécanique d’Isaac Newton. 9 décembre : Séparation de l’Eglise et de l’Etat en France. Cette séparation entre les institutions visait principalement à combattre l’influence de l’Église catholique sur le vote des français et la vie politique de la nation. Vivement encouragés par le Pape Pie X, les catholiques de France la condamnent violemment. 1906 18 avril : Séisme à San Francisco (Californie - 400 000 habitants) d’une magnitude de 8,5 sur l’échelle de Richter. La catastrophe entraîne la mort de près de 1000 personnes et la destruction totale de la ville. 15 mai : La Cour suprême américaine décide d’appliquer la loi antitrust (Sherman Act de 1890) au cartel pétrolier de John Davison Rockefeller. Il s’agit d’un texte visant à garantir la concurrence entre entreprises et à éviter les abus de positions dominantes. 12 juillet : Réhabilitation du capitaine Dreyfus Dégradé de ses fonctions de capitaine de l’armée française en 1894 pour avoir divulguer des secrets militaires à l’Allemagne. Gracié par le président Emile Loubet en septembre 1899, Alfred Dreyfus est réintégré dans l’armée avec le grade de chef de bataillon et décoré de la légion d’honneur. 22 novembre : 3 points, 3 traits, 3 points, le S.O.S est adopté comme le signal radio de détresse universel lors de la conférence international sur les
MAISON STEINER, VIENNE, 1910, ADOLF LOOS
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PALAIS STOCLET, BRUXELLES, 1911, J. HOFFMAN
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GLASHAUS, COLOGNE, 1914, B. TAUT
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USINE FAGUS ALFED/LEINE, 1914, W. GROPIUS, A. MEYER ET E. WERNER
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signaux télégraphiques se tenant à Berlin. 1907 29 juillet : Le mouvement scout est créé sur l’île de Brownsea, dans le sud de l’Angleterre. Le colonel Robert Baden-Powell, héros de la guerre des Boers, entraîne une vingtaine d’adolescents à des jeux de piste. 13 novembre : Paul Cornu réussi à s’envoler pour la première fois à bord d’un hélicoptère de sa fabrication. Il atteint l’altitude de 1,5 mètres et son engin pèse 203 kilos. Le mot hélicoptère a été inventé en 1861 par le vicomte Ponton d’Amécourt à partir du grec “helix” (spirale) et “pteron” (aile), mais déjà Léonard de Vinci en avait fait l’ébauche sur certains de ses croquis 4 siècles auparavant. 1908 21 juin : Quelque 250 000 “suffragettes” manifestent à Londres, pour demander le droit de vote des femmes qu’elles obtiendront en 1928. 12 août : La première Model T sort des usines de la Ford Motor Company de Detroit, fondé en 1903 par Henry Ford. 17 août : Le Français Emile Cohl, de son vrai nom Emile Courtet, présente le premier dessin animé cinématographique “Fantasmagorie”, au Théâtre du Gymnase à Paris. 17 septembre : Aux Etats-Unis, un appareil construit par les frères Wright et acheté par l’armée s’écrase lors d’un vol d’essai. Le pilote Orville Wright est grièvement blessé et le lieutenant Thomas Selfridge qui se trouvait à bord est tué. 15 novembre : Propriété personnelle du roi des Belges, Léopold II, depuis 1885, l’état indépendant du Congo devient la colonie du Congo Belge. Léopold II choisi de remettre ce territoire à son pays car il s’est fortement discrédité auprès de ses sujets avec la révélation des atrocités commises sous son autorité par les compagnies coloniales. 1909 17 février : Symbole de la résistance à l’occupation des hommes blancs sur les terres ancestrales des indiens, Geronimo le chef indien de la tribu apache Chiricahuas s’éteint à Fort Sill en Oklahoma à l’âge de 80 ans. 6 avril : L’explorateur américain Robert Peary atteint le pôle Nord après plusieurs tentatives infructueuses. 25 juillet : L’aviateur français Louis Blériot (37 ans) traverse la Manche de Calais à Douvres à bord de son “Blériot XI” en 38 minutes et à une vitesse de 75 km/h. 13 novembre : Le ministre du commerce britannique, Winston Churchill est frappé au visage par une suffragette de 25 ans qui revendiquait le droit de vote des femmes. 1910 21 novembre: Mort de l’écrivain russe Léon Tolstoï. 1911 21 août : Le tableau le plus célèbre du monde, la “Mona Lisa” peinte par Léonard de Vinci au début du XVIème siècle, a disparu de la Grande Galerie du Louvres ou elle était accrochée depuis 1804. Guillaume Apollinaire, dont un des amis a volé une statuette au Louvre, sera inculpé. Le tableau sera retrouvé à Florence. Son voleur, Vincenzo Perugia, un peintre en bâtiment, sera arrêté en tentant de revendre le tableau à un antiquaire. 6 septembre : Traversée de la Manche à la nage par l’anglais Burgess en un temps record de 22 heures et 35 minutes. Il avait échoué auparavant 18 fois. 26 novembre : Paul Lafargue met fin à ses jours. Ne souhaitant pas subir les affres de la vieillesse, Paul Lafargue se donne la mort avec sa femme. Marié à une fille de Marx, cet intellectuel fût l’un des principaux penseurs socialistes français. Il est notamment l’auteur du pamphlet “Le droit à la paresse” où il dénonce l’aliénation du système capitaliste par le travail. 14 décembre : Amundsen atteint le pôle sud.
1912 13 février : L’empereur de Chine, Puyi, âgé de 6 ans est contraint de renoncer au trône sous la pression du président du Conseil du gouvernement impérial, Yuan Shih-kai. Depuis l’automne, deux gouvernements coexistent en Chine : le républicain dirigé par Sun Yat-sen, à Nankin, et un gouvernement impérial, à Pékin. L’abdication de Puyi marque le fin de ce dernier régime et instaure définitivement la république chinoise. La dynastie Quing, qui domine le pays depuis 1664, s’éteint. 14 avril : A 23h45, le paquebot américain “Titanic” heurte un glacier au large de Terre-Neuve dans l’Atlantique Nord. Fleuron de la compagnie maritime “White Star Line”, le plus grand (269 mètres) et le plus luxueux navire du monde était réputé insubmersible. La catastrophe entraîne la mort de 1513 personnes en majorité des passagers de troisième classe qui n’ont pu embarquer sur le canots de sauvetage. Le “Titanic” ne possèdait que 1178 places sur les canots pour 2224 passagers. 28 avril : Jules Bonnot, 36 ans, le célèbre anarchiste, est mort après avoir résisté 5 heures aux assauts des policiers. Face à sa résistance acharné, le chef de la Sûreté décide de dynamiter la maison de Choisy-le-Roi (Val-de-Marne) où Bonnot s’est réfugié. 8 juin : Carl Laemmle fonde la compagnie de production cinématographique américaine “Universal Film Manufacturing Company”. Elle se spécialisera dans ce qui fera son succès : le fantastique et le western. 1913 13 août : Le métallurgiste Harry Brearley met au point le premier véritable acier inoxydable dans son laboratoire de Sheffield (Angleterre). Ce nouvel acier, à base de fer contenant du chrome et du nickel, résiste aux attaques chimiques. 30 novembre : Charlie Spencer Chaplin débute sa carrière d’acteur au cinéma et joue dans son premier film: “Making a living” de Mack Sennet. 1914 14 janvier : Le constructeur automobile américain Henry Ford instaure une nouvelle méthode de travail: le montage à la chaîne.Le Fordisme est né. 28 juin : L’archiduc François-Ferdinand, héritier du trône d’Autriche-Hongrie, et sa femme, Sophie de Hoenberg, en visite à Sarajevo, sont assassinés par un nationaliste serbe de 19 ans, Gavrilo Princip. Cet attentat met le feu à l’Europe, alors divisée entre la Triple-Alliance (Autriche-Hongrie, Allemagne et Italie) et la Triple-Entente (Russie, France et Grande-Bretagne). L’Autriche-Hongrie déclarera la guerre à la Serbie le 28 juillet et le conflit entraînera la Première guerre mondiale. 31 juillet : Alors que l’Europe entière vient de décréter la mobilisation générale, le leader du parti socialiste français, Jean Jaurès, est assassiné par Raoul Villain à Paris. La France entière est en émois : la seule personne politique susceptible d’empêcher la guerre a disparu. 1 août : Quatre jours après que l’AutricheHongrie est déclarée la guerre à la Serbie, suite à l’assassinat de l’archiduc d’Autriche à Sarajevo, l’Allemagne déclare la guerre à la Russie, tandis que la France ordonne la mobilisation générale. Le 3 août l’Allemagne déclarera la guerre à la France et le 4 août ses troupes violeront la neutralité de la Belgique. Toutes les grandes nations européennes entrent dans le conflit avec l’idée qu’il sera court. La guerre durera 4 ans et fera 8 millions de morts. 5 août : Les premiers feux rouges électriques sont installés à Cleveland (Etats-Unis). 30 août : Les troupes russes sont écrasées par les Allemands du général Hindenburg à Tannenberg (dans l’ancienne Prusse orientale). Les Européens prennent alors conscience que le conflit sera plus long et plus dur que prévu. 12 septembre : Victoire française sur la Marne. La bataille, qui aura duré six jours, marque l’arrêt de la progression des troupes allemandes. Les Français, menés par le maréchal Joffre, l’emportent face à
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EXTRAIT DE “VERS UNE ARCHITECTURE” -PAQUEBOT FLANDRE. P.65
“EISNTEINTURM”, POSTDAM, 1921, E. MENDELSOHN
GRAND THÉÂTRE, BERLIN, 1919, H. POELZIG
1915 19 janvier : Le français Georges Claude dépose un brevet aux Etats-Unis pour son invention du tube à néon. 22 avril : Lors de la guerre des tranchées, les Allemands utilisent une nouvelle arme à Ypres (Belgique) : des gaz asphyxiants. Contre ces gaz, les alliés se muniront au début de lunettes et de tampons. Puis ils se protégeront avec des masques respiratoires. 24 avril : 600 notables arméniens d’Istanbul sont assassinés sur ordre du gouvernement de l’Empire ottoman. C’est le début du 1er génocide du XXème siècle. Il fera 1,5 millions de victimes. 7 mai : Le sous-marin allemand “U-20” torpille le paquebot britannique “Lusitania” en provenance de New-York, au large de l’Irlande. Ce drame choque l’opinion publique américaine, le président Wilson déclarera la guerre à l’Allemagne en 1917. 10 septembre : La propagande guerrière et la censure exaspèrent les pacifistes Maurice et Jeanne Maréchal qui fondent “Le Canard enchaîné”. Parmi les premiers collaborateurs du “Canard” : Anatole France, Tristan Bernard ou Jean Cocteau.
EXTRAIT DE “VERS UNE ARCHITECTURE”- SPAD XIII BLÉRIOT. P. 93
1916 29 janvier : Un dirigeable allemand lâche 17 bombes sur l’Est de la capitale provoquant la mort de 26 personnes dans les quartiers de Belleville et de Ménilmontant. Les avions remplaceront bientôt les zeppelins. 8 février : Naissance du Dada. Plusieurs artistes européens se réunissent à Zurich à l’initiative du metteur en scène Hugo Ball pour l’inauguration du Cabaret Voltaire. Parmi eux, Tristan Tzara, poète roumain, Richard Huelsenbeck, poète allemand, Jean Arp, sculpteur alsacien et Hans Richter, peintre allemand. En réaction à l’absurdité et à la tragédie de la Première Guerre mondiale, ils baptisent le mouvement qu’ils viennent de créer de ce nom. Le “Dadaïsme” entend détruire l’art et la littérature conventionnels. 21 février : les fantassins allemands commandés par le chef d’état-major Erich von Falkenhayn, se lancent à l’assaut des forts et des tranchées de Verdun. La puissance de feu est telle que la colline appelée “Côte 304” perd sept mètres de hauteur. La bataille de Verdun prendra fin 10 mois plus tard, le 15 décembre 1916. Le bilan sera un des plus lourds de la Première Guerre mondiale : 700 000 morts. 15 septembre : Pendant la Première Guerre mondiale, l’armée britannique utilise pour la première fois des blindés à Flers (Orne). 16 décembre : Invité à dîner au palais de la Moika par le prince Ioussoupov et le neveu du tsar, Grigrori Novykh, dit Raspoutine, est assassiné dans la nuit. Le cyanure placé dans son vin par les convives n’a pourtant aucun effet sur lui. Excédés, ses meurtriers lui tirent plusieurs coups de revolver dans la poitrine. Son corps est jeté dans la Neva glacée, mais l’autopsie révèlera que Raspoutine est mort par noyade. Les meurtriers voulaient mettre fin à l’influence néfaste du mage sur la cour et en particulier sur la tsarine Alexandra. Sa mort mystérieuse participera à faire entrer dans la légende le plus célèbre moine guérisseur de la cour de Russie. 1917 8 mars : Début de la “Révolution de février” en Russie. Affamé et épuisé par la guerre, les Russes organisent grèves générales et manifestations dans toutes les grandes villes du pays. A Petrograd, la capitale, les ouvriers réclament la formation d’un nouveau gouvernement. Leur slogan: “A bas l’autocratie”. Le mouvement aboutira à l’abdication du tsar Nicolas II le 15 mars. La Russie vit sa première révolution, dite “révolution de février”. 6 avril : Sur une proposition du président Wilson,
“PLAN VOISIN”, PARIS, 1925, LE CORBUSIER
une armée allemande épuisée qui décide de battre en retraite dès le 11 septembre. Les vignobles de Champagne ont été des alliés inattendus dans la victoire : de nombreux soldats allemands faits prisonniers ont été retrouvés saouls.
le Congrès américain vote l’entrée en guerre des Etats-Unis aux côtés de la France. 16 avril : Vladimir Ilitch Oulianov, dit Lénine, après 10 ans d’exil, quitte la Suisse pour rentrer en Russie. Le chef des bolcheviks accompagné d’autres révolutionnaires russes fait une entrée triomphale à Petrograd. Alors que le tsar Nicolas II a été forcé d’abdiquer un mois plus tôt, la Révolution d’octobre se prépare. 15 octobre : La danseuse d’origine hollandaise Margaretha Geertruida Zelle est fusillée au camp du château de Vincennes. Elle est accusée d’espionnage au service de l’ennemi, l’Allemagne. Danseuse de charme, Mata Hari (l’oeil de l’aurore), avait accepté de collaborer avec l’Allemagne en échange de 20 000 marks. 6 novembre : Dans la nuit, 10 000 bolcheviks commandés par le chef du comité militaire révolutionnaire, Léon Trotski, s’emparent des centres névralgiques de Petrograd (ancienne Saint Petersbourg). Lénine et ses hommes pénètrent dans le palais d’hiver où siège la Douma et renverse la monarchie. Lénine instaure une démocratie socialiste. 17 novembre: Georges Clemenceau dit le “Tigre”, 76 ans, est appelé à la présidence du Conseil par son vieil ennemi, le président de la République Raymond Poincaré. Il forme un gouvernement de choc afin de poursuivre et intensifier la guerre avec l’Allemagne. 1918 8 janvier : Le président américain Woodrow Wilson présente son célèbre plan de paix en quatorze points prévoyant une association regroupant les nations, annonce la SDN. 3 mars : Signature du traité de Brest-Litovsk. Menacé par la guerre civile, le gouvernement révolutionnaire russe se résout à faire la paix avec l’Allemagne à tout prix. Moscou reconnaît l’indépendance de la Finlande, des pays baltes, de la Pologne et de l’Ukraine. Lénine, humilié par la perte d’une grande partie de la Russie, le qualifie de «honteux traité». 5 mars : Petrograd, l’ancienne Saint-Pétersbourg, n’est plus la première ville de Russie. Le siège du gouvernement des Soviets sera transféré le 9 dans la nouvelle capitale : Moscou. 21 mars : Début de la dernière offensive allemande en France qui annonce une vaste série d’attaques. Mais l’arrivée des troupes américaines, de leur matériel ainsi que des chars contrarie les plans de l’Empire. Finalement toutes ces attaques aboutissent à des avancées parfois importantes mais jamais décisives pour le cours de la guerre. 26 mars : Le général français Ferdinand Foch est chargé à la conférence franco-anglaise de Doullens, de coordonner l’action des alliées sur le front ouest. 26 juin : Appelé la «Grosse Bertha», du nom de la fille de l’industriel Krupp, un canon de l’armée allemande fait des ravages à Paris. L’engin est capable de propulser des obus à près de 30 kilomètres d’altitude et plus de 100 kilomètres de distance. 8 août : Contre attaque décisive des Alliés. 9 novembre : Alors que l’Allemagne est sur le point de perdre la guerre, la révolte éclate à Berlin et la marine se mutine. L’empereur Guillaume II abdique et part pour les Pays-Bas avec sa famille. 11 novembre : A 6 heures du matin, les généraux allemands signent l’armistice avec les alliés près de la gare de Rethondes dans l’Oise. Dans le wagonrestaurant aménagé en salle de réunion, l’amiral Wemyss, le maréchal Foch et le général Maxime Weygang mettent fin à quatre ans de guerre. 1 décembre: Naissance de la «grande Roumanie» et de la Yougoslavie 13 décembre: Parti le 4 décembre de Etats-Unis, le président américain Woodrow Wilson arrive à Brest dans la nuit à bord du «George Washington». Accompagné de son épouse, il doit se rendre à Paris pour la conférence de paix qui se tiendra la 18 janvier 1919. Wilson est le premier chef d’état américain à effectuer un voyage officiel en France.
HANGARS, ORLY, 1923, E. FREYSSINET USINE FRIEDRICH STEINBERG, LUCKENWOLDE, 1923, E. MENDELSOHN
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n e s k. nt x ît e a e g, u s e s. ur s s s h e e e e st 0 e nt a e x e nal e » s, à ». à a at .
1919 23 mars : L’ancien journaliste Benito Mussolini fonde à Milan le mouvement fasciste “Fasci di Combattimento”. Le groupe paramilitaire, composé essentiellement d’anciens combattants de la première guerre mondiale, entend fédérer tous les mécontents contre le régime libéral et parlementaire italien. 10 avril : Le révolutionnaire mexicain Emiliano Zapata est victime d’un piège tendu par les hommes du dictateur Carranza près de la ville de Cuernavaca. 28 juin : Le traité mettant fin à la Première Guerre mondiale est signé dans la galerie des Glaces du château de Versailles, entre l’Allemagne et les Alliés. Il a été préparé par les vainqueurs, le Français Clémenceau, le Britannique Lloyd George, l’Italien Orlando et l’Américain Wilson. Il impose notamment à l’Allemagne, la restitution de l’Alsace-Lorraine, la création du “couloir de Dantzig” donnant à la Pologne un accès à la mer, la limitation du potentiel militaire et le versement de 20 milliards de marks-or. En Allemagne, ce “diktat “ sera vécu comme une humiliation et fera naître un sentiment de revanche. 1920 10 janvier : Avec l’entrée en vigueur du traité de Versailles, naît officiellement la SDN. Le rôle de la SDN est d’assurer le maintien de la paix dans le monde. Paradoxe : bien qu’imaginée par le président américain Wilson, la SDN n’accueillera jamais en son sein les Etats-Unis. Elle sera remplacée par l’ONU en 1946. 16 janvier : Le 8e amendement de la Constitution américaine, établissant la prohibition de l’alcool, entre en application. 24 février : Au cours d’une réunion publique organisée à la Hofbräuhaus de Munich, Adolf Hitler présente pour la première fois l’idéologie nazie devant une assistance de 2 000 personnes. Il propose, grâce à la création d’un parti nazi, de créer un “État raciste national-socialiste”. 16 mai : Sous pontificat de Benoît XV, Jeanne d’Arc est reconnue par l’Eglise comme Sainte. 10 août : L’Empire ottoman, allié de l’Allemagne pendant la Première Guerre mondiale, signe la paix à Sèvres (Hauts-de-Seine). Les Alliés imposent un démembrement de l’Empire ottoman, dont le territoire est réduit à l’Anatolie. La Grèce obtient la côte égéenne, l’Arménie et le Kurdistan obtiennent le droit à l’indépendance et les provinces arabes sont placées sous mandats français et britanniques. Les nationalistes turcs, menés par Mustafa Kemal, rejetteront ce traité. Celui-ci sera révisé à Lausanne (Suisse) en 1923. 16 novembre : Le général Russe Wrangel à la tête de “l’armée blanche” s’incline à Sébastopol face à “L’armée rouge” qui s’est emparé de la ville. La victoire des bolcheviks met fin à la guerre civile qui enflammait la Russie depuis la révolution d’Octobre 1917 et consacre Lénine. 1921 27 juillet: A l’université de Toronto, le docteur Frederick Grant Banting et son assistant Charles Herbert Best isolent une hormone pancréatique appelée l’insuline. Ils recevront le Nobel de médecine en 1923. 1922 24 janvier : L’eskimo glacé est inventé par l’américain Christian K. Nelson, originaire de Onawa dans l’Iowa. Le brevet stipule qu’il s’agit d’une crème glacée ou d’un sorbet, recouvert d’une enveloppe en chocolat. 25 février : Condamné à mort le 1er décembre 1921, Henri Landru est guillotiné à la prison SaintPierre de Versailles à 6h05. Il est reconnu coupable d’avoir spolié et assassiné huit femmes veuves ou délaissées et d’avoir fait disparaître leurs cadavres. Il utilise de nombreux faux noms dont le plus célèbre restera Monsieur Tartempion. En 1947, Charlie Chaplin adaptera la vie d’Henri Landru au cinéma dans “Monsieur Verdoux”.
5 mars : Le réalisateur allemand Friederich Wilhem Murnau présente son film “Nosferatu le vampire” à Berlin. 3 avril : Vissarionovitch Djougachvili, alias Joseph Staline, est élu secrétaire général du PC russe au cours du XIème Congrès du parti à Moscou. Ancien commissaire politique aux armées, Staline “l’homme de fer”, est soutenu par Lénine. Mais le chef de l’URSS dira de lui quelques mois plus tard : «… Je propose aux camarades de réfléchir au moyen de déplacer Staline de ce poste et de nommer à sa place un homme qui, sous tous les rapports, se distingue du camarade Staline par une supériorité, c’est-à-dire qu’il soit plus patient, plus loyal, plus poli et plus attentionné envers les camarades…». En 1929, à la mort de Lénine, Staline deviendra le maître incontesté de la Russie. 9 juillet : Johnny Weissmuller parcours le 100 m en 58,6 secondes. Il bat ainsi le record du monde mais surtout est le premier nageur à mettre moins d’une minute pour faire 100 m. Avant d’incarner Tarzan, Johnny Weissmuller sera un des plus grands champions de l’histoire de la natation. 29 octobre : Le roi d’Italie Victor-Emmanuel III demande officiellement au chef du parti national fasciste d’assurer la nouvelle formation d’un gouvernement. Mussolini sera le premier homme d’Europe occidentale à former un gouvernement qui se proclame ouvertement non démocratique. 4 novembre : L’archéologue anglais Howard Carter et son équipe réussissent à dégager un escalier de pierre descendant jusqu’à la tombe du souverain égyptien Toutankhamon . 14 novembre : La BBC (British Broadcasting Company puis British Broadcasting Corporation) diffuse sa première émission de radio. Elle aura pendant la Seconde Guerre mondiale le statut de radio de la résistance en Europe et celui de soutien pour les troupes et la population du Royaume-Uni. 30 décembre : La Russie récemment sortie de la révolution de 1921 change de nom pour s’appeler Union des républiques socialistes soviétiques (URSS). Le pouvoir central établi à Moscou régit tous les organes de l’immense nation soviétique. Le gouvernement socialiste instaure “la dictature du prolétariat” et se donne pour mission de détruire les anciennes classes dominantes; la bourgeoisie et l’aristocratie. 1923 1 septembre : La région de Tokyo-Yokohama, zone surpeuplée, est secouée par un violent tremblement de terre, suivi d’un incendie et d’un raz-de-marée. Près des trois quart de Tokyo sont détruits et plus de 100 000 personnes périssent dans la catastrophe. 1924 24 janvier : En hommage au père de la révolution russe Lénine qui vient de mourir (21 janvier), la capitale soviétique est rebaptisée Leningrad. Sa ville natale Simbirsk reçoit le nom d’Oulianovsk. Leningrad redeviendra Saint-Pétersbourg au lendemain de la chute du régime soviétique. 25 janvier : 24 ans après la naissance des Olympiades d’Athènes, les tout premiers Jeux olympiques d’hiver s’ouvrent à Chamonix. 6 avril : Le parti fasciste de Benito Mussolini remporte pour la première fois les élections législatives italiennes. 17 avril : Metro Pictures, Goldwyn Pictures et Louis B. Mayer Company fusionnent pour créer la société de production Metro-Goldwyn-Mayer. La MGM adopte le logo qui deviendra vite célèbre: un lion rugissant encerclé d’une bannière où on peut lire la devise Ars Gratia Artis, “l’art pour l’amour de l’art”. 3 juin : L’écrivain tchèque de langue allemande, Franz Kafka, meurt de la tuberculose au sanatorium de Kierling, près de Vienne. Son œuvre dépeint les difficultés des relations humaines et l’angoisse face au monde mécanique. 22 septembre : L’Italien Puricelli, fondateur de la société Strade e Cave, construit la première véritable autoroute de la planète. Elle relie Milan à Varèse en Italie, soit 85 kilomètres. Suivant l’exemple italien, Hitler chargera son gouvernement
MAISON “SCHRÖDER-SCHRÄDER”, UTRECHT, 1924, G. TH. RIETVELD
CAFÉ “DE UNIE”, ROTTERDAM, 1925, J. J. P. OUD
s
33
EXTRAIT DE “VERS UNE ARCHITECTURE”- LES VILLES-TOURS. P. 43
“BAUHAUS”, DESSAU, 1926, W. GROPIUS “PLANÉTARIUM”, LÉNA, 1925, W. BAUERSFED, DYCKERHOOF ET WIDMANN
1926 10 janvier : Le réalisateur allemand Fritz Lang présente pour la première fois à Berlin son film “Metropolis”. Dans une cité futuriste gouvernée par le despote John Fredersen, les maîtres et les travailleurs sont séparés entre parties haute et basse de la ville. Fritz Lang appelle dans son film à la réconciliation des classes sociales. 27 janvier : L’inventeur écossais John Baird présente devant la Royal Institution de Londres son procédé de réception d’images sur tube cathodique. Il nomme son invention “téléviseur”. 16 mars : Le physicien américain Robert Hutchings Goddard réalise à Auburn dans le Massachusetts, le lancement d’une fusée propulsée par un mélange d’essence et d’oxygène liquide. L’engin atteint une altitude de 12,50 mètres et une vitesse de 100 km/h. Il déposera 214 brevets d’inventions qui joueront une importance capitale dans la conquête spatiale. 6 août : Les frères Warner présentent à New-York “Don Juan” d’Alan Crosland, un film utilisant le vitaphone, un procédé de restitution sonore avec la synchronisation par disque. Les frères Warner, qui ont racheté la société Vitaphone, viennent de créer la Warner Bross, une société spécialisée dans la production et la distribution de disques. 7 décembre : Commercialisation du réfrigérateur aux Etats-Unis par la société américaine
1927 7 janvier : Le premier service de communication téléphonique commercial est inauguré entre New-York et Londres. 4 février : Le coureur automobile britannique Malcolm Campbell bat le record du monde de vitesse avec une moyenne de 281,4 km/h à bord d’une Sunbeam 350 cv, sur la plage de Pendine au Pays de Galles. 6 février :A 11 ans, le tout jeune violoniste américain Yehudi Menuhin d’origine russe donne son premier concert parisien salle Gaveau devant 1 500 personnes. 21 mai : Lindberg traverse l’Atlantique en solitaire et sans escale. Il a ainsi parcouru 5 800 kilomètres en 33 heures 30 minutes. 6 octobre : The Jazz singer d’Alan Crosland, le premier film parlant, chantant et musical, sort aux Etats-Unis. L’acteur vedette, Al Jolson, d’origine russe, apparaît maquillé en noir. 30 décembre : La première ligne de métro du continent asiatique est ouverte à Tokyo au Japon. L’inauguration du métro japonais en fait le premier d’Orient. 1928 20 septembre : Mickey le célèbre personnage de dessin animé créé par Walt Disney fait sa toute première apparition dans un court dessin animé, “Plane Crazy”. “Mortimer”: La petite souris prendra son nom définitif dans le premier dessin animé sonore de Walt Disney “Steamboat Willie”. 15 octobre: Le Graf Zeppelin effectue sa première traversée commercialeLe dirigeable LZ 127, atterri dans le New Jersey après 4 jours passés dans les airs. il est le premier dirigeable à accomplir un vol commercial en traversant l’océan Atlantique. 2 novembre : Django Reinhardt est brûlé à la jambe et perd en partie l’usage de sa main gauche lors de l’incendie de sa roulotte. Pour surmonter son handicap terrible pour un guitariste, il développe une nouvelle technique de jeu. Exécutant la ligne de basse au pouce, il parvient à retrouver sa virtuosité au bout de six mois en n’utilisant que ses deux doigts valides. 10 novembre : Fils de l’empereur Taisho mort en 1921, Hirohito lui succède à l’âge de 27 ans. 13 décembre : Première de “Un américain à Paris” 1929 5 janvier : Par un coup de force le roi de Yougoslavie Alexandre Ier renvoie le parlement et abroge la Constitution votée en 1921. L’Assemblée nationale dissoute, il proclamera le lendemain que “Le roi a les pleins pouvoirs sur tout le pays.” Le 24 il édictera une loi interdisant les partis politiques. 10 janvier : L’illustrateur Georges Rémi alias Hergé, publie dans le quotidien bruxellois “Le vingtième siècle”, sa nouvelle bande dessinée: “Tintin au pays des soviets”. 11 février : Signature des accords du Latran : Mussolini, chef du gouvernement italien, et le cardinal Pietro Gasparri signent au palais du Latran à Rome un traité pacifiant enfin les relations entre la papauté et l’Etat italien. Le pape Pie XI est reconnu comme souverain de la cité du Vatican et reçoit 750 millions de lires en dédommagement de la perte des états de l’église entre 1860 et 1870. Un concordat instaure le catholicisme comme la “seule religion de l’Etat Italien”. De son côté, le pape reconnaît la souveraineté de la
PAVILLON ALLEMAND, BARCELONE, 1929, L. MIES VAN DER ROHE
1925 Hitler publie son livre-programme «Mein Kampf» (Mon combat). 3 janvier : Benito Mussolini, reçoit les pleins pouvoirs et met en application les lois fascistes votées en 1926. La presse est muselée, les libertés civiques abolies, les conseils municipaux supprimées. Le roi Victor-Emmanuel III ne possède plus que l’apparence du pouvoir. 7 octobre : Le nouveau spectacle de la chanteuse noire américaine, Joséphine Baker est un véritable succès. Le théâtre des Champs Elysées fait salle comble tous les soirs pour écouter la musique de Sydney Bechet et voir ses contorsions. 14 novembre : La galerie Loeb à Paris accueille pour la première fois une exposition collective de peintres surréalistes. Les œuvres de Paul Klee, Man Ray, Juan Miro, Max Ernst et Pablo Picasso sont présentés au grand public. 21 décembre : Le “Cuirassé Potemkine”, le film du réalisateur russe Sergueï Eisenstein est présenté pour la première fois au théâtre du Bolchoï à Moscou. Commandé à Eisenstein par le Comité pour la commémoration de la révolution de 1905, le film raconte l’histoire de la mutinerie des marins du principal cuirassé de la flotte russe survenue le 27 juin 1905.
Servel.
maison des Savoie sur l’Italie, avec Rome comme capitale. 14 février : Massacre de la Saint-Valentin. Les hommes d’Al Capone exécutent sept membres d’un gang rival à Chicago, le gang de Buggs Morane ou “gang des Irlandais”. La tuerie a lieu dans un local clandestin de consommation de bière. 1 avril : A New-York, l’inventeur américain Louis Marx, fait pour la première fois la démonstration de sa nouvelle création; le yo-yo. 4 septembre : Le “Graf Zeppelin” boucle un tour du monde de luxe. 26 septembre : L’américain James Doolittle réussit à piloter un avion “en aveugle” grâce à l’installation d’un pilote automatique. Inventé en 1914 par Elmer Sperry, il ne commence à équiper les avions qu’au début des années 30 après l’expérience réussie de Doolittle. 24 octobre : Jeudi noir à Wall Street La bourse de New-York s’effondre. En quelques heures 12 millions de titres sont vendus sur la marché. Constatant la baisse des cours les spéculateurs cherchent à se débarrasser au plus vite de toutes leurs actions. Les cours chutent de 30%. Le “krach” se confirmera le mardi 29. Le “black Thursday” est le commencement de ce qui sera la plus grave crise économique de l’histoire. 20 novembre : Le surréaliste André Breton présente à Paris la première exposition consacrée au peintre espagnol Salvador Dali. Dali n’est pas inconnu du public parisien, en octobre 1928, il avait réalisé en compagnie du réalisateur Luis Buñuel le premier film surréaliste: Un chien andalou. 1930 18 février : L’astronome américain Clyde Tombaugh fait la découverte de la neuvième planète du système solaire, Pluton. 12 mars : Le Mahatma Gandhi entame une campagne de désobéissance civile contre le pouvoir britannique d’Inde qui impose une taxe sur le sel. Accompagné d’une poignée de disciples, il commence une longue marche appelée “marche du sel”. 24 jours après son départ Gandhi atteindra la mer où symboliquement il violera le monopole de l’Etat colonial en ramassant une poignée de sel. Le “père de la nation” indienne sera arrêté sur l’ordre du vice-roi le 5 mai. 15 mai : Boeing Air Transport (BAT), future United Airlines, qui a ouvert une ligne San Francisco-Chicago en 1927, crée le premier service d’hôtesses de l’air. 1931 14 avril : L’ingénieur français René Barthélemy réussit pour la première fois en France à retransmettre une image de 30 lignes entre Montrouge et Malakoff en banlieue parisienne. ce procédé de télévision qu’il ne cessera de perfectionner aboutira auatre ans plus tard à la première émission régulière de télévision française. 28 mai : Premier vol humain dans la stratosphère: Le professeur suisse Auguste Piccard et son assistant Paul Kipfel battent un record d’altitude lors d’une ascension en ballon dont le but est l’étude du rayonnement cosmique. Ils s’élèvent à 16 000 mètres grâce à l’utilisation d’une cabine pressurisée. Après un nouveau record à près de 17 000 mètres d’altitude, un an plus tard, Piccard se consacra à la plongée sous-marine. 10 septembre : Michelin adapte le pneu aux roues d’un autorail, la micheline, qui effectue le trajet Paris-Deauville à la vitesse moyenne de 107 km/h. 17 octobre : Le gangster américain
CHRYSLER BUILDING, NEW YORK, 1930, W. VAN ALLEN
de faire construire des autoroutes dans toute l’Allemagne. 30 septembre : Le”Chicago” et le “New Orleans” pilotés par Lowel H.Smith et Leslie.P.Arnold bouclent le premier tour du monde aérien. Il aura fallu cinq mois et demi aux deux aviateurs américains pour parcourir les 44 345 kilomètres les ramenant jusqu’à Seattle. 30 décembre : Depuis l’observatoire de Mont Wilson en Californie où est installé le plus grand télescope du monde, l’astronome américain Edwin Hubble annonce la découverte d’un autre système galactique en dehors de notre voie lactée. En mesurant la distance de cette galaxie par rapport à la grande nébuleuse d’Andromède il affirme que ce système stellaire immense est aussi grand que la voie lactée mais bien plus éloignée.
surnommé “Scarface” est arrêté et emprisonné pour fraude fiscale. Il est accusé d’avoir approvisionné en alcool de nombreux bars clandestins de Chicago pendant la prohibition et d’être à la tête de ce commerce illicite. Condamné à purger 11 ans de prison à Alcatraz en Californie, il n’en fera que 8 pour des raisons de santé et sera libéré sur parole. 1 décembre : Le premier supermarché ouvre rue Caumartin à Paris sous l’enseigne Prisunic (Groupe PinaultPrintemps-Redoute). 1932 16 février : L’industriel parisien Jean Mantelet dépose le brevet du presse-purée qu’il a imaginé pour rendre service à son épouse. Bientôt, Jean Mantelet inventera un moulin à café électrique qu’il baptisera “Moulin X” de peur que son invention soit un échec. Là aussi, le succès est rendezvous et la société prend le nom de cet appareil. 11 mars : France : Afin de relancer la natalité, la Chambre vote la loi du gouvernement Tardieu rendant obligatoire l’affiliation aux caisses d’allocations familiales. 29 octobre : Le plus grand paquebot du monde: le “Normandie” (312 mètres) sort des chantiers navals du Havre. Réquisitionné par les Etats-Unis pendant la guerre le Normandie finira sa vie à NewYork en 1942, ravagé par un incendie. 1933 30 janvier :Le président de la République allemande, le maréchal Paul von Hindenburg, décide contre son gré de nommer Hitler à la chancellerie du Reich. Il n’a aucune sympathie pour le leader du Parti national-socialiste qu’il traite de “caporal bohémien”. 2 février : Des policiers pénètrent dans l une maison au Mans et découvrent les cadavres de Madame Lancelin et de sa fille. Les deux corps sont sauvagement mutilés. les domestiques, Christine et Léa Papin, les deux soeurs, qui vivaient un amour secret, ont tué leur patronne dans un accès de folie. En 2000, le réalisateur Jean-Pierre Denis adaptera le destin des filles Papin au cinéma dans “Les blessures assassines”. 14 février : La première horloge parlante du monde est mise en service à Paris. L’inventeur du système, calqué sur celui du cinéma parlant, est l’astronome et mathématicien français Ernest Esclangon. 27 février : Dans la nuit, le Parlement allemand s’embrase. Le communiste néerlandais Marinus van der Lubbe est arrêté sur les lieux de l’incendie. Le parti national-socialiste (NSDAP) s’empare de l’accident pour procéder à l’élimination des communistes allemands. Dès le lendemain 4 000 responsables du PC sont arrêtés. 2 mars : Le “King Kong” de Merian C. Cooper et Ernest B. Schoedsack est présenté pour la première fois au radio City Music Hall de New-York. 7 mars : L’américain Charles B. Darrow dépose la marque de son jeu, le “Monopoly”, en Pennsylvanie. Il s’est largement inspiré du “Jeu du propriétaire” inventé en 1904. 20 mars : Le commissaire nazi à la police de Munich, Heinrich Himmler, crée dans les locaux d’une ancienne usine de poudre à Dachau un camp de concentration destiné aux prisonniers politiques. Les opposants au régime, des communistes et des sociaux-démocrates pour la plupart, commenceront à y être déportés. 28 mars : Fritz Lang en qui Hitler voit “L’homme qui créera le cinéma nationalsocialiste”, refuse de collaborer avec le
MAISON “SAVOYE”, POISSY, 1931, LE CORBUSIER ET PIERRE JEANNERET
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MAISON EN ALUMINIUM, NEW YORK, 1931, A. L. KOCHER ET A. FREY
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MAISON SCHMINKE, LÖBAU/SAXE, 1933, H.SHAROUN
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régime nazi. Il décline l’offre du ministre de la Propagande et de l’Information, le Docteur Goebbels. L’auteur de “M le maudit” et “Metropolis” quitte Berlin pour Paris, sans bagages ni argent. Son épouse scénariste, Thea von Harbou, fervente admiratrice de l’idéologie nazie, restera en Allemagne et participera à la propagande. 26 avril : Hermann Goering, ministre de l’Intérieur de Prusse, crée la Gestapo, contraction de l’allemand “Geheime Staatspolizei” (“police secrète d’État”). 10 mai : Poursuivant son programme d’uniformisation intellectuelle du pays, le pouvoir national-socialiste s’en prend au représentants de la vie culturelle et scientifique par une autodafé. Des étudiants nazis livrent aux flammes les ouvrages considérés comme “déviants” par rapport à l’idéologie aryenne et la tradition allemande. Heinrich Mann, Sigmund Freud, Albert Einstein, Kurt Tucholsky, Bertolt Brecht, Stefan Zweig, Paul Klee et bien d’autres s’exileront. 27 mai : Walt Disney réalise son premier dessin animé en couleur : “Les trois petits cochons”. Il obtient l’Oscar du meilleur court-métrage et sa chanson 22 juillet : : L’Aviateur américain Wiley Post boucle en 7 jours 18 heures et 49 minutes le premier tour du monde en solitaire. Le pilote automatique installé sur son appareil, un Loockheed Vega 5B surnommé le “Winnie Mae”, lui a permis d’effectuer le tour de la planète sans escale. 17 octobre : Einstein est contraint de quitter l’Allemagne nazie suite à la mise à sac de sa maison en début d’année. De confession israélite il s’est engagé dans le bataille contre le nazisme dès l’année 1914, date à laquelle fut signé le traité des Quatre-vingt-treize, visant à défendre les valeurs de la civilisation allemande. Il accepte le poste qu’on lui a offert à l’ Institute for Advanced Study de Princeton dans el New Jersey. Il prendra la nationalité américaine en 1940. 7 novembre : Le tirage de la loterie nationale a lieu pour la première fois en France au palais du Trocadéro à Paris. L’heureux gagnant, Monsieur Bonhoure, coiffeur empoche le somme de 5 millions de francs. 12 novembre : Aux élections législatives allemandes la liste unique de la NSDAP (le parti nazi) l’emporte avec 92,1% des voix. Les nazis entrent au Reichstag forts d’une victoire écrasante. 5 décembre : Fin de la prohibtion aux Etats-Unis. La mafia jettera désormais son dévolu sur le trafic de stupéfiants, la prostitution, et les jeux clandestins. 1934 8 janvier : Alexandre Stavisky est retrouvé mort dans son chalet “Le vieux logis” près de Chamonix. La tête traversée par une balle, serrant un revolver Herstal dans ses doigts. Escroc notoire, Stavisky était impliqué dans une série d’affaires dont la plus célèbre est celle du Crédit Municipal de Bayonne qu’il fonda avec le députémaire de la ville sous le pseudonyme de Serge Alexandre. Il réussit à dérober plus de 300 millions de francs à la banque et bénéficiait de la protection de certains politiques.Son étrange mort provoquera une crise politique dans le gouvernement de Camille Chautemps se verra contraint de démissionner pour laisser place au cabinet Daladier. “Le Canard enchaîné” titrera “ Stavisky s’est suicidé d’une balle tirée à 3 mètres. Ce que c’est que d’avoir le bras long.” 24 mars : André Citroën présente à un public de concessionnaires la dernière voiture sortie de ses usines du quai de Javel : la “Traction avant”.
23 mai : Bonnie Parker et Clyde Barrow, 24 et 25 ans, tombent dans un guet-apens tendu par les policiers sur une petite route de Louisiane. Ils sont tués par balles sans sommation et on compte 167 impacts dans la carrosserie de leur voiture. Ainsi s’achève la vie des deux célèbres amants criminels du Texas, une vie d’attaques à main armée, de cambriolages et de fuite incessante, durant les années de misère qui suivirent la crise économique de 1929. 9 juin : Donald Duck fait son apparition aux Etats-Unis dans un dessin animé de Walt Disney, titré “The Wise Little Hen” (La petite poule avisée) et s’impose rapidement dans l’univers de la bande dessinée. 30 juin : La “Nuit des longs couteaux”, Hitler fait éliminer les chefs SA de Ernst Röhm. La SA ou SturmAbteilung (section d’assaut), pourtant un instrument efficace pour l’accession au pouvoir de Hitler. il est inquiet de l’importance que prend l’organisation, fait assassiner ses chefs et attribue l’essentiel du pouvoir de répression à la SS ou SchutzStaffel. 11 août : La prison fédérale d’Alcatraz reçoit les criminels classés comme “plus dangereux”. Elle a été construite sur une île dans la baie de San Francisco, surnommée “the rock”. Personne ne réussira à s’en évader vivant. 21 octobre : Première parution du journal de Mickey 2 décembre: Tarzan, le personnage créé par le romancier américain E.R. Burrough est adapté au cinéma par le réalisateur William Sullivan Van Dyke. Le héros Johnny Weissmuller, est aussi champion olympique de natation. Grâce à l’invention récente du cinéma parlant, les spectateurs peuvent apprécier le cri du héros de la jungle. 1935 24 janvier : La première bière en boîte métallique est vendue par la société américaine Krueger Brewing Company à Richmond, en Virginie. 2 février: Le détective américain Leonard Keeler teste sa nouvelle invention sur deux criminels du Wisconsin : le détecteur de mensonges Keeler 26 février : Le physicien écossais Robert Watson fait la démonstration de son invention, le Radio Detection And Ranging, à Daventry. Il réussit à dépister un bombardier de la Royal Air Force. Appelé Radar, il sera utilisé en 1939 sur les côtes de l’Angleterre pour prévenir l’invasion allemande. 16 mars: Adolf Hitler annonce le rétablissement du service militaire obligatoire en Allemagne. Aussi il décide que les effectifs de l’armée seront portés de 100 000 à 500 000 hommes. Les vainqueurs de la première Guerre mondiale, assistent impuissants à la première violation du traité de Versailles. 31 août : Dans la nuit du 30 au 31 août, l’ouvrier Aleksei Stakhanov extrait 105 tonnes de charbon en 6 heures de travail de la mine Irmino du bassin houiller de la rivière Donets. La norme est alors fixée à 7 tonnes. La propagande de Staline encourage les Soviétiques à suivre son exemple. Des portrait de l’ouvrier modèle son affichés dans toutes les entreprises du pays et des systèmes de récompenses sont organisés pour stimuler les travailleurs. 15 septembre : A Nuremberg, pendant le congrès du parti nazi, Hitler promulgue ses premières lois antisémites. Il prive les Juifs de la citoyenneté allemande et leur interdit aussi d’épouser ou de fréquenter des “Aryens”. Ces lois inaugurent un processus d’exclusion qui débouchera sur la “solution finale”.
“STRATHMORE APARTMENTS”, CALIFORNIE, 1937, R. NEUTRA
et st ol o e r il é
20 octobre : Fin de la “Longue Marche”. Après une marche d’un an à travers la Chine, les troupes communistes rebelles menées par Mao Zedong, s’établissent à Yenan, au nord de la Chine. Après 12 000 kilomètres à pied, seulement 30 000 hommes sur plus de 120 000 au départ ont survécu. L’avancée de Mao contraint les troupes nationalistes de Chang KaïChek à se réfugier à Taiwan. Le 1er octobre 1949, Mao proclamera à Pékin la République populaire de Chine. 1936 26 février : Adolf Hitler inaugure l’usine qui va fabriquer la Volkswagen (la voiture du peuple) à Fallersleben, en Basse-Saxe, imaginée par le constructeur Ferdinand Porsche. 7 mars : Les troupes de la Wehrmacht occupent la zone démilitarisée de Rhur. Le chancelier allemand, Adolf Hitler, déclare caduques les dispositions du Traité de Versailles par lesquelles l’Allemagne s’engage à démilitariser la Rhur. 7 juin : Congés payés et semaine de 40 heures instauré en france. 1 août : La cérémonie d’ouverture des Xème Jeux Olympiques d’été qui ont lieu à Berlin est présidée par le chancelier Adolf Hitler. Lors du défilé des 4 066 athlètes des 49 nations représentées, le salut adressé à Hitler dans la tribune, indique l’orientation politique de l’équipe. Ainsi les équipes de l’Autriche, de l’Italie, de la Bulgarie, mais aussi de la France, optent pour le salut nazi plutôt que le salut olympique. Ces Jeux, retransmis sur 25 grands écrans dans Berlin, seront un véritable outil de propagande pour le pouvoir nazi. 9 août : Quatre médailles d’Or pour Jesse Owens L’athlète américain de 23 ans. “La perle noire”, descendant d’esclaves, devient le héros de ces Jeux, pourtant placés sous propagande nazie. 1937 16 février : Le chimiste américain Wallace Hume Carother dépose le brevet de sa nouvelle invention, le nylon. Le nylon viendra remplacer les poils de porc des brosses à dent. Le nylon fera ses preuves dans la confection des parachutes des GI puis il révolutionnera l’industrie du textile après guerre. 26 avril : Un après-midi de marché, la petite ville de Guernica (Pays basque espagnole) est bombardée pendant 3 heures par l’aviation allemande, faisant plus de 1 600 victimes. Hitler, allié du général Franco dans la guerre civile d’Espagne, veut terroriser la population civile. La même année, Pablo Picasso peindra sur le thème de Guernica l’œuvre la plus dramatique de sa carrière. 6 mai : Le Zeppelin allemand “LZ-129 Hindenburg” de 245 mètres de long s’enflamme à son arrivée à l’aéroport de Lakehurst près de New York. L’accident fait 35 victimes et met fin au transport de passagers par ballon dirigeable. 21 décembre : Sortie de “Blanche-neige et les sept nains”.Le premier long métrage d’animation parlant et en couleur est diffusé à Los Angeles. 1938 17 février : L’ingénieur écossais John Baird, inventeur du téléviseur mécanique, organise la première démonstration expérimentale de la télévision en couleurs. Les images sont retransmises depuis le Crystal Palace au Dominion Theatre de Londres. 1 avril : Le café instantané soluble est inventé par le chercheur Max Morgenthaler et son équipe à l’usine Nestlé d’Orbe en Suisse.
21 avril : Créé sur l’initiative de l’éditeur Jean Dupuis, le Journal de Spirou paraît pour la première fois. Spirou signifie « écureuil » en wallon, référence que l’on retrouve par la présence de Spip au côté du célèbre groom. 1 juin : Les premières aventures de Superman apparaissent dans le magazine Action Comics. celui-ci est né de l’imagination de deux copains passionnés de science-fiction, Jerry Siegel et Joe Shuster. 22 octobre : L’américain Chester F. Carlson invente la photocopie. Avec l’aide de son assistant Otto Kornei, il réussit à imprimer ces mots: “10-22-38 ASTORIA”. La première machine sera commercialisée en 1954 sous le nom: Xerox 914. 30 octobre : Le réalisateur américain Orson Welles adapte le roman de science-fiction de H.G Wells “la guerre des mondes” à la radio. Le feuilleton, qui raconte l’invasion de la terre par les martiens, est diffusé en fin de journée sur CBS. Wells y joue plusieurs personnages à la fois, dont un faux envoyé spécial qui s’écrit: “I guess that it...That’s the thing...Terrific....” La plupart des auditeurs prennent l’émission en cours et sont effrayés. Plusieurs milliers de personnes s’enfuient de chez elles croyant à une réelle invasion martienne sur le New-Jersey. Orson Welles s’excusera devant toute l’Amérique quelques jours 35 plus tard, toujours à la radio. 9 novembre : Tragique “Nuit de Cristal” en Allemagne. Le ministre Allemand de la propagande, Goebbels, dénonçant un complot juif contre l’Allemagne incite les militants nazis à se soulever contre les juifs. Les affrontements feront 91 morts et plus de 10 000 prisonniers juifs. La communauté juive sera taxée d’une amende d’un milliard de marks pour cause de tapage nocturne. 1939 Les “fruits étranges” choquent l’Amérique. Billie Holiday termine son répertoire au Café Society à New York en chantant pour la première fois Strange Fruit. Le texte, autant que l’interprétation très expressive, fait scandale et aucun enregistrement ne pourra voir le jour dans l’immédiat. Ecrit par Lewis Allan (un enseignant blanc), il décrit l’atrocité des lynchages de noirs en la mêlant aux éléments bucoliques des Etats du sud. Ce poème deviendra par la suite un symbole du racisme américain des années 30 et de la lutte des noirs contre la ségrégation. 2 août Albert Einstein cosigne avec les physiciens Leo Szilard, Edward Teller et Eugen Wigner, une lettre au président Roosevelt expliquant les risques de l’arme atomique au main de l’Allemagne nazie. Roosevelt créera alors le «Manhattan Project» ayant pour objectif la réalisation d’une bombe atomique. 1 septembre : Vingt ans après le fin de la Première Guerre mondiale, que les survivants voulaient comme la «der des ders», Hitler envahit la Pologne. Deux jours plus tard, La Grande-Bretagne et la France déclareront la guerre à l’Allemagne. C’est le début de la Seconde Guerre mondiale. 3 septembre : Citroën présente la TPV (toute petite voiture), dites “2cv”, premier aboutissement d’une idée de Pierre Jules Boulanger : créer une automobile destinée aux classes populaires et paysannes. Sur la bonne voie, le projet est interrompu par la guerre et n’aboutira qu’en 1948. 10 septembre : Sept jours après la Grande-Bretagne et plus de deux ans avant les Etats-Unis, le Canada entre dans la Seconde Guerre mondiale. 17 septembre : Une clause secrète du pacte germano-soviétique signé en août
EXPOSE DES TROIS OUVRAGES
3.1.2. « ARCHITECTURE »
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EXPOSE DES TROIS OUVRAGES 3.1.2. « ARCHITECTURE » Tout au long de son ouvrage, Le Corbusier fourni toutes une série de définitions de l’architecture, une grille de lecture de ce qu’est, et plus fondamentalement de ce que doit être, l’architecture. Nous parlerons « d’affirmation définition » dans le sens où la manière dont sont formulées les définitions de Le Corbusier relate plus de l’intention de se revendiquer le statut de vérités. Les choses sont claires, dites sans ambiguïté, tout comme son architecture à la recherche de la forme sans ambiguïté et mues par un but ultime : l’émotion. Il y a une distinction importante sur laquelle Le Corbusier revient souvent : c’est la différence entre l’ingénieur et l’architecte. Le Corbusier émet le constat que l’architecture se meurt. Selon lui, il faudrait qu’elle ait recourt et se réfère à la pratique de l’ingénieur pour survivre. Il ne faut plus qu’il y ait clivage entre la pratique de l’architecte et celle de l’ingénieur. C’est à travers l’intersection de ces deux disciplines que l’architecture pourra concevoir une nouvelle esthétique. Le Corbusier met aussi en évidence que l’architecture ce n’est pas les « styles » ; car « les styles sont un mensonge ». Le Corbusier réaffirme l’architecture en tant que forme artistique, quand il affirme la vocation créatrice de l’architecte et invite ce dernier à dépasser le simple rationalisme utilitaire. L’effet esthétique satisfaisant qu’il ordonne à la nouvelle architecture, est créé par la main directrice de l’artiste. Cependant, Le Corbusier est en recherche d’une nouvelle esthétique et les cinq points40 d’une nouvelle architecture ne constituent-ils pas les bases d’un certain style moderne ?
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40. Voir Le Corbusier / Pierre Jeanneret : déclaration « Les points d’une architecture nouvelle », 1926. Voir aussi dans « Almanach d’architecture Moderne », coll. de l’esprit Nouveau, les éditions G.Grès et Cie, Paris, 1926; ou encore dans L’architecture d’aujourd’hui, n°10, « Architecture – Urbanisme - Décoration »,1933 ;
3.1.3. « CONTENT » : « VERS UNE ARCHITECTURE » DE LE CORBUSIER, 1923. 3.1.3.1. LE LIVRE COMME WORK IN PROGRESS Charles Edouard Jeanneret-Gris, connu depuis 1923 sous le pseudonyme de Le Corbusier, déformation du nom d’un aïeul maternel, Lecorbésier, est né à Chaux-de-fond ( Suisse ), en 1887. En 1917, Le Corbusier s’installe à Paris où, de 1920 à 1925, il édite L’esprit nouveau, en collaboration avec la peintre Amédée Ozenfant. Cette revue qui connaîtra 28 livraisons constitue pour l’architecte un excellent instrument d’exposition et de diffusion de l’esthétique de l’ère machiniste. Il est aussi l’auteur d’une quarantaine d’ouvrages publiés et de plusieurs centaines d’articles parus dans la presse spécialisée ou non, nationale ou étrangère.41 En 1923, Le Corbusier publie, dans la « Collection de l’Esprit Nouveau », sa première œuvre théorique à part entière, « Vers une architecture », où il reprend bon nombre de thèses déjà énoncées dans les numéros de L’esprit nouveau. Il présente dans ce recueil de textes, volumineux et passionnant par son inventivité, une synthèse des principes de sa théorie architecturale. Le livre lui assure aussitôt une renommée internationale et constitue de nos jours encore une référence pour la forme et le contenu de la « propagande » architecturale moderne. Le livre paraît de prime à bord assez conventionnel, mais le lecteur est directement mitraillé par les formules inventives, souvent proches du slogan publicitaire, les nombreuses répétitions tant littéraires qu’imagées et les montages texte-image accentuent le caractère très publicitaire de l’œuvre. Les idées et les images se veulent polémiques et provocatrices : comme la proposition de ville tour, ceci en réaction à nos villes dépassées et malpropres, qui constitue les prémisses de son plan voisin qu’il proposera pour la ville de Paris. 3.1.3.2. 3. .3.2. « CONTENT » : ABSTRACT Le livre comporte plusieurs chapitres, tous sont introduits par des « préceptes » dont la force d’expression est servie par un enchaînement de phrases simples, souvent très courtes et frappantes ainsi que l’usage d’expressions poétiques. Ces « préceptes » relèvent de la synthèse, l’ouvrage peut être compris partiellement par la seule lecture de ceux-ci. Chaque préface est accompagnée d’une photographie qui constitue un moyen mnémotechnique très efficace. Ce système de présentation où chaque chapitre est préfacé par des principes directeurs a été repris par Le Corbusier, lui-même, dans son ouvrage « l’Urbanisme », parut dans la collection de L’esprit nouveau en 1925. Les chapitres peuvent êtres répertoriés en trois catégories : o o o
Constat : une époque nouvelle est à nos portes ; l’ingénieur versus architecte. Démonstratif : Leçons aux architectes, des yeux qui ne voient pas, ces projets, maisons en série. Question : Architecture ou révolution. Ce n’est pas une conclusion mais un appel à la concertation, à la méditation : un « work in progress ».
41. Voir l’ouvrage de Catherine De Smet consacré à l’entièreté de l’œuvre littéraire de Le Corbusier : « Architect of books », Lars Müller Publishers, 2005.
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Brochure de publicités de l’Esprit l’’Es Espr prritt N Nouveau ouve ou eau a destinée à des publicitaires potentiels de la revue vue e et et de Ve Vers rs u une ne e Architecture (1923 ? ), extrait de l’ouvrage uvrag rag La publicité du privé de Béatrix Colomina. Couvertures des 25 p premiers remier e s nu numéros umé méro ros d de e LL’Esprit ’E Esp spri ritt No N Nouveau ou uv vea vea eau eau.
Utilisation d’images mnémotechniques, é dans Vers une Archietcture mais aussi dans L’urbanisme
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3.1.3.3. 3.1 3.3. « CONTENT ONTENT » : LA PHOTOGRAPHIE OPERATOIRE OPERA OIRE Les illustrations ont de quoi surprendre car elles ne se rapportent pas toujours aux projets de Le Corbusier mais relèvent aussi de l’histoire de l’architecture classique ou du domaine de l’ingénierie. Nous retrouvons dans la première partie de « Vers une architecture », toute une série de photographies montrant des structures industrielles tant américaines que canadiennes. Ces édifices modèles des temps nouveaux répondent, selon Le Corbusier, aux besoins nouveaux, ils ne sont pas sous l’hégémonie esthétique de l’architecte mais bien de la sagesse mathématique et harmonique de l’ingénieur. Mais bien plus surprenant que le vaste répertoire des images, il y a les rapports particuliers qui s’installent chez le lecteur lorsque la confrontation des images du Parthénon et d’une voiture de sport se mettent en place. Ces confrontations sont très symptomatiques de la démarche de Le Corbusier : il veut frapper fort. Son argumentation a recours aux modèles du classicisme antique pour s’en servir de paradigmes, car l’architecture antique a élaboré avec sa logique rationnelle un « standard », dont on chercherait à l’âge du modernisme industriel son équivalent fonctionnel. Aussi, une question dans un premier temps émerge : est-ce l’ingénieur qui, n’étant pas contaminé par une tradition académique, met au point la solution précise aux problèmes mécaniques ? Comme le rappel Beatrix Colomina au sujet des retouches photographiques : « Dans l’Esprit Nouveau n°6, Le Corbusier publia le seul travail qu’il ait reconnu de sa période La Chaux-De-Fonds : La villa Schwob (1916). Dans l’article qui l’accompagne, Ozenfant, sous le pseudonyme de Julien Caron, fait remarquer les difficultés de saisir l’architecture à travers l’œil de l’appareil photo : « Et combien la photographie qui est trompeuse déjà quand elle reproduit des surfaces (tableaux), l’est-elle plus encore lorsqu’elle prétende reproduire des volumes. » Les photographies publiées de cette maison sont « trompeuses », elles ont été « tronquées, Le Corbusier soumit à un aérographe les photographies de la villa Schwob afin de les adapter à une esthétique plus « puriste »42. » Comme le souligne Marie-Ange Brayer, la reproduction photographique n’est plus de l’ordre du champ extérieur des médias, mais produit le sens même de l’architecture, comme en témoigne Le Corbusier qui a contrôlé, a modifié les photographies de ses architectures43. Ces techniques renforcent ses arguments théoriques. Dans « Vers une Architecture », il a publié une photographie de Pise tirée de sa propre collection de photographies; mais avant de la reproduire, Le Corbusier a redessiné des parties de la photo à l’encre de chine noire afin d’accentuer la pureté et la clarté des lignes sur la terrasse. Le Corbusier portait un soin précieux aux choix de ses illustrations. Il s’agissait là de déclaration programmatique. 3.1.3.4. « CONTENT » : UNE 3.1.3.4 UN DEMARCHE MEDIATIQUE L’œuvre de Le Corbusier est indissociable de ces images fortes. Il a su profiter des avancées de l’imprimerie et des premiers médias de masse pour diffuser son discours. C’est en ce sens que l’on peut considérer Le Corbusier comme l’une des premières figures des « architectes médiatiques ». A travers l’œuvre de deux figures majeures du mouvement moderne, Adolf Loos et Le Corbusier, 42. Colomina Béatriz, « La publicite du privé, de Loos à Le Corbusier » éditions HYX, Orléans, 1998, pp. 95-96 43. Ibid. p.12
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Les divers matériaux utilisés afin d’illustrer Vers une Architecture.
Epuration des représentations de la Villa Schwob parues dans Vers une architecture.
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Epuration des représentations de la Villa Schwob parues dans L’Esprit Nouveau
Photo originale de la Villa Schwob
Confrontation du ParthÊnon et d’une automobile Delage dans Vers une architecture
Le Paquebot Flandre paru dans Vers une architecture. Confrontation du paquebot Aquitania et de divers monuments historique dans Vers une architecture.
EXPOSE DES TROIS OUVRAGES Beatriz Colomina analyse cette architecture qui ne devient moderne que dans sa confrontation avec les mass-media. Au lieu d’aborder l’architecture moderne comme une pratique artistique en opposition à la culture de masse. Elle considère les systèmes émergeants de communication, qui définiront la culture du 20ème siècle, comme le lieu véritable de production de l’architecture moderne. Elle déplace ainsi le discours architectural vers l’intersection de nombreux systèmes de représentation (dessin, maquette, photographie, livre, publicité). Avec la modernité, le lieu de la production architecturale s’est littéralement transféré de la rue vers les photographies, les films, les publications ou les expositions - déplacements qui présupposent un nouveau sens de l’espace, défini par des images plutôt que par des murs. Elle met en exergue les rapports particuliers entre Le Corbusier et les images. Pour celui - ci : « la maison est un cadre pour une vue ,donc un espace privé stratégique pour s’emparer visuellement de l’espace public ; habiter pour Le Corbusier c’est habiter un dispositif de vision ; on peut alors parler d’architecture cinématique : les vues, la fluidité des espaces créent une nouvelle mobilité où prennent place public/privé, statique/mobile. Cette nouvelle scène médiatique est un espace de publicité pour le privé. » Le Corbusier est entré en contact avec la culture des mass médias aussi par le biais du sponsoring car les revues étaient financées par la publicité. C’est avec une certaine liberté que Le Corbusier s’est approprié les illustrations des catalogues de sociétés comme source d’images pour ses articles.
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Page d’une Brochure de publicité de la Société Rateau ayant servie à la confection de la double-page de Vers une Architecture, «Architecture ou révolution», extrait de l’ouvrage La publicité du privé de Béatrix Colomina.
3.1.3.5 « CONTENT » : EN EFFET, FFET, LA A MAISON MA SON N’EST-ELLE N EST-E LE PAS UNE « MACHINE A HABITER HABIT R » ? L’esthétique nouvelle résulte d’une analyse claire de la fonction et prolonge ainsi le discours sur la réforme de l’esthétique architecturale dont les prémices remontent à la seconde moitié du XIXè siècle. La forme découle de la fonction ; les ponts supérieurs d’un paquebot, avec bandes de hublots et d’un blanc « étincelant », offrent une illustration de ce qu’est une beauté architecturale attestant non seulement une logique adéquate mais aussi des qualités hygiéniques et quasiment morales. Voici ce que dit Le Corbusier à propos du Canadian Pacific : c’est « une architecture pure, nette, claire, propre, saine »44. Dans le dernier chapitre intitulé « architecture ou révolution », Le Corbusier expose sa démarche « politique » et pourrions-nous dire « programmatique » : son intention n’est pas d’accorder son esthétique à un contexte d’utopie sociale. La question cruciale à ses yeux est bien plus celle du déficit patent en création des conditions de vie, de travail et surtout de logement correspondant à une société industrielle progressiste. Il met en évidence que ce n’est pas l’architecture qui est fautive, que cela est bien plus profond. Ce sont les questions et préceptes, postulats de base qui ont été mal posés. Il rappelle par la suite les axiomes fondamentaux : « Les chaises sont faites pour s’asseoir. (…) L’électricité donne de la clarté. (…) Les fenêtres servent à éclairer un peu , beaucoup, pas du tout et à regarder au dehors. (…) Les tableaux sont faits pour êtres médités. (…) UNE MAISON EST FAITE POUR ETRE HABITEE. –Pas possible ! Mais oui ! Vous êtes un utopiste ! »45
L’Aquitania dans « Vers une Architecture » 44. Vers une architecture p.78 45. Ibid., p. 95
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Salle à manger en acajou ( 1903) , d’Eugène Vallin.
La problématique de l’habitat est donc un faux problème, car la question n’a jamais été réellement et correctement posée suggère-t-il. Conformément à ce qui l’anime intellectuellement, il s’est donc tout particulièrement attelé à la construction de logements et aux problèmes fondamentaux de l’urbanisme moderne. « Urbanisme », publié en 1925, où il y définit l’urbanisme de manière identique pour l’architecture dans « Vers une architecture », essentiellement en termes de fonction et la ville comme un outillage. Mais le discours de Le Corbusier n’est pas fait unanimement d’ordre et de linéarité. Au-delà, des préoccupations concernant la forme et aussi de la raideur de ses schémas, une ouverture esthétique se met en place ou apparaît une certaine poésie. C’est cette poésie qui constitue le point de démarcation entre les propos de Le Corbusier du langage de classique et qui fait de lui un réel moderne.
Les usines « Fiat « à turin avec l’autodrome sur le toit, dans Vers une Architecture .
Le Corbusier et Pierre Jeanneret, Maison jumelée 14/15, à Stuttgart, 1927. Exemple postérieur à Vers une architecture des Interactions constantes entre l’architecture de Le Corbusier et les machines modernes témoins de l’ère machiniste.
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3.2. « COMPLEXITY AND CONTRADICTION CONTRADICT ON IN ARCHITECTURE ARCH TECTU E » DE ROBERT ROBE T VENTURI, 1966 1 66 3.2.1 « TEMPERATURE » Tension, révolution & consommation (60’) La première guerre mondiale a eu, comme nous le soulignions dans le chapitre consacré à Le Corbusier, un effet important quant aux origines de la modernité et a fait de Le Corbusier un « architectesoldat » 46 en combat constant avec les discours qu’il juge passéistes. En Europe, les atrocités meurtrières du génocide juif de la deuxième guerre mondiale sont encore proches dans les mémoires. Une Europe ruinée et exsangue remonte la dure pente grâce à un plan Marshall au profit des Etats Unis. Ce sont les années de reconstruction et un goût pour la consommation qui va en s’accentuant dans les décennies suivantes. Dans son ouvrage « La société de consommation47 », Jean Baudrillard nous décrit cette nouvelle morale du monde où « (…) Comme l’enfant loup devient loup à force de vivre avec eux, ainsi nous devenons lentement fonctionnels nous aussi. Nous vivons le temps des objets : je veux dire que nous vivons à leur rythme et selon leur succession incessante. (…) 48». C’est donc aussi une société caractérisée par la croissance rapide, le gaspillage, l’accentuation de l’individualité, où la consommation saisit toute la vie. « On sait combien l’abondance des sociétés riches est liée au gaspillage, puisqu’on a pu parler de « civilisation de la poubelle », et même envisager de faire une « sociologie de la poubelle » : Dis-moi ce que tu jettes, je te dirais qui tu es ! (…)49 » Au même titre, la société américaine témoigne alors d’une prospérité importante malgré deux crises importantes telles que la guerre du Viêt-Nam (1962-1973), et la crise de Cuba (1962), ce qui provoque de nombreux mouvements de contestation. Mais ces nombreux mouvements ne sont pas unanimement propre à la société américaine, en Europe, en Mai 1968, Paris se retrouve face à des étudiants en revendication. Il s’agit là d’un vaste mouvement de contestation politique, sociale et culturelle qui provoque une série de manifestations violentes. Il y avait eu Paris sous les bombes ; et il y eut en 1968, Paris sous les pavés. Les manifestants sont pour la plupart des groupes d’étudiants à majorité de gauche qui souhaitent un changement radical des structures, la fin de la « société de consommation » et qui insistent sur les revendications professionnelles et salariales. La réussite du mouvement moderne est surtout celle de l’industrialisation des processus de construction. La rationalisation a induit la simplification des formes, de là s’est installé un refus pour l’ornement. Revenons alors aux Etats-Unis et sur les conséquences de son importante prospérité. L’ambiance de l’après-guerre était à la restauration et des bâtiments modernes surgirent rapidement50 et trop 46. Terme emprunté à Beatrix Colomina, lorsqu’elle compare Le Corbusier à Adolf Loos dans : « La publicité du privé » , op. cit. p.148. 47. Baudrillard Jean, « La société de consommation : ses mythes-ses structures », éditions Denoël, 1670 ; 48. Ibid. p. 18 49. Ibid. p. 48 50. A titre exemplatif on peut citer les édifices de la Equitable Savings and Loan Association à Portland de Pietro belluschi ; le Seagram Building à New York de Ludwig Mies van der Rohe avec Philip Johnson ; les appartements
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brusquement pour certains. Déjà en 193151, certains étaient en proie à vouloir donner à la modernité des airs d’universalisme, ce qui va aboutir à ce qu’on a appelé le « Style International ». Après la Seconde Guerre mondiale, la prospérité économique avait pour conséquence qu’une centaine de milliers de personnes affluaient dans la plupart des grandes villes. Pour exemple, Los Angeles connaissait le plus grand boum démographie et industriel de son histoire. C’est à cette époque que John Entenza, propriétaire du magazine « Arts & Architecture » réussissait à organiser le « Case Study House Program ». La première construction à ossature métallique du programme fut dessinée par les architectes Ray et Charles Eames au Santa Monica Canyon, Los Angeles. Cette architecture était une tâche sociale mais aussi une architecture extrêmement machiniste et industrielle qui développait une nouvelle approche du standard et de la construction sérielle. On pouvait observer un véritable laboratoire d’architecture « ultra » . Mais l’hégémonie des modernistes a été fort limitée et a révélé certains vices et échecs. « La production sérielle de logements a très tôt créé des paysages déstructurés, des espaces pauvres et systématiques qui n’avaient rien de la beauté abstraite dont ils avaient rêvé. Cette architecture de l’efficacité économique et technique révélait la brutalité de l’emprise industrielle sur l’homme. »52 Le renouveau de l’architecture ne pouvait donc venir que d’une profonde remise en cause de 53 ces principes. C’est dans ce contexte que d’autre comme Venturi essayent de redonner « sens » à l’architecture et de prendre une position critique. La croyance en la modernité est mise à l’épreuve : « l’architecture tente de renouer avec une perspective historique et porte avec elle une forte charge symbolique qu’il est impossible d’ignorer 53». Le « Style International » considéré jusqu’alors comme vérité générale semble désuet, d’autres goûts sont possibles. Nous observons alors une réévaluation historique mettant en cause le modernisme et son mythe.
du Lake Shore Drive à Chicago en Illinois de Ludwig Mies van der Rohe ; les laboratoires de recherche de General Motors à Warren de Eero Saarinen ; le bâtiment administratif de la Lever Brothers Compagy à New York de Skidmore, Owings & Merill et Gordon Bunshaff. 51. Date d’ouverture de l’exposition, organisée par Henry-Russel Hitchcock et Philip Johnson, sur l’architecture moderne au Museum Of Modern Art intitulée « The International Style ». 52. Le Grand Atlas de l’architecture, Encyclopaedia Universalis, éditions Encyclopaedia Universalis, France, 1988. p.369 53. Ibid. p. 370
leur instituteur Léon Laval. Il baptise alors la grotte: «La chapelle Sixtine du Périgordien». 3 octobre : Sans avoir reçu aucune pression de la part du régime nazi, le gouvernement de Vichy promulgue une nouvelle loi sur le statut des juifs.La collaboration, entraînera la déportation de 75 721 personnes. 15 octobre : Sortie du «Dictateur» de Chaplin à New-York. C’est le premier film parlant de Chaplin qui signe également le premier film anti-nazi de l’histoire. 24 octobre : Le maréchal Philippe Pétain rencontre Adolf Hitler dans son train blindé près de la gare de Montoire-surle-Loir. Leur pacte est scellé devant le monde entier par une lourde poignée de main. Dans une allocution à la radio le 30 octobre, Pétain appellera tous les Français à la «collaboration». 1941 : 1 mai : Sortie de «Citizen Kane» du réalisateur américain Orson Welles. Le personnage Charles Foster Kane est en effet inspiré du magnat américain de la presse Randolph Hearst. 6 mai : Staline remplace Molotov au poste de président du Conseil des commissaires du peuple, prenant ainsi pour la première fois une responsabilité officielle au sein de l’appareil d’état soviétique. 22 juin : Les troupes allemandes pénètrent en Union Soviétique. Nom de l’opération : «Barbarossa». Hitler rompe le pacte de non-agression signé deux ans plus tôt. Bien qu’ennemi du bolchevisme, le Premier ministre britannique, Winston Churchill, apporte aussitôt son soutien à l’URSS. La Wehrmacht, d’abord victorieuse face à une Armée rouge démoralisée, sera arrêtée par l’hiver avant d’atteindre Moscou. 14 août : Signature de la Charte de l’Atlantique. Le président des Etats-Unis Franklin Delano Roosevelt et le Premier ministre britannique Winston Churchill se rencontrent à bord du cuirassé anglais «Prince of Wales», au large de TerreNeuve. Ils signent un série de principes moraux, pour l’avènement «d’un meilleur avenir pour le monde». Roosevelt veut ainsi préparer son opinion publique à une entrée en guerre contre l’Allemagne, aux côtés de l’Angleterre et de l’URSS. Cette Charte sera à l’origine de celle des Nations Unis signée en 1945. 10 octobre : Première française pour «Fantasia» le film de Walt Disney . 7 décembre : Pearl Harbor, l’aviation japonaise attaque par surprise la flotte de guerre américaine basée à Pearl Harbor dans l’archipel d’Hawaï. Plus de 2000 américains seront tués et une centaine de japonais. Le raid sur Pearl Harbor provoquera l’entrée des EtatsUnis dans la seconde guerre mondiale dès le lendemain : le 8 décembre. Au même moment, à Washington, 26 pays adoptent le programme de la Charte de l’Atlantique. Cela aboutit à la Déclaration des Nations Unies, le 1er janvier 1942, et à la formation de la Grande Alliance contre les puissances de l’Axe et du Japon. 9 décembre : Les nationalistes chinois déclarent la guerre au Japon, à l’Allemagne et à l’Italie. 25 décembre : Après 18 jours de combat, les troupes britanniques de Hong Kong se rendent aux forces japonaises. Le gouverneur de la colonie anglaise Sir Mark Young présente sa reddition au général japonais Taikaisi Sakai. Hong Kong sera rendu à la Grande-Bretagne après la fin de la guerre et la défaite du Japon, en 1945.
PALAZZO DELLA CIVILITA, ROME, 1942, G. GUERRINI
“FALLINGWATER”, PENNSYVANIE, 1939, F. LLOYD WRIGHT
1940 10 mai : Hitler envahit la Belgique. Le Führer met ainsi fin à la «drôle de guerre» en lançant ses armées sur les Pays-Bas, la Belgique et la France. Les états-majors néerlandais et belge capitulent les 15 et 27 mai. 14 juin : La Wehrmacht entre dans Paris, vidé des trois-quarts de ses habitants. Le premier acte de l’occupant est d’ôter le drapeau tricolore qui flotte sur le ministère de la Marine et de dresser le drapeau à croix gammée au sommet de l’Arc de triomphe. 16 juin : Philippe Pétain, le vainqueur de Verdun et l’un des derniers maréchaux survivants de la Grande Guerre, est nommé président du Conseil, après la démission de Paul Reynaud. La moitié de la France étant occupée par les Allemands, il demande aussitôt l’armistice et installe son gouvernement à Vichy. En juillet, l’Assemblée nationale lui donnera les pleins pouvoirs. Pétain mettra alors fin à la République et instaurera, sous la devise «Travail, Famille, Patrie», un Etat nationaliste et autoritaire, dominé par les Allemands. 18 juin : Le général de Gaulle depuis les studios de la BBC à Londres appelle les Français à la résistance. le Général sera reconnu par Winston Churchill, Premier ministre britannique, comme le chef des Français libres. 22 juin : Le général Charles Huntziger, le chef de la délégation française, signe l’armistice dans la forêt de Compiègne, à Rethondes, dans le même wagon où avait été signé l’armistice allemand le 11 novembre 1918. C’est Joseph Goebbels qui a choisit l’endroit, pour effacer l’”humiliation”. 20 août : Léon Trotski est assassiné dans sa maison de Coyoacán, près de Mexico. Eliminé du pouvoir par le secrétaire du parti communiste, Staline. Exilé en 1928 et continua son combat politique contre le régime stalinien. un agent de Staline parvint à lui planter un pic de glace dans la tête. 7 septembre : L’Angleterrre frappée par le Blitz. Nous raserons l’Angleterre, promet Hitler début septembre. Quelques jours plus tard, la Luftwaffe entame ses premiers bombardements aériens intensifs. 12 septembre : Quatre jeunes périgourdins découvrent la grotte de Lascaux près de Montignac. Stupéfaits de trouver des peintures sur les parois, ils alertent
ROCKEFELLER CENTER, NEW YORK, 1940, REINHARD & HOFMEISTER, CORBETT, HARISSON & MACMURRAY, R. HOOD ET GODLEY & FOUILHOUX
1939 entre Hitler et Staline, permet aux deux puissances d’envahir l’une après l’autre la Pologne. Deux semaines après l’entrée des allemands à l’Ouest, les soviétiques passent la frontière à l’Est. Dès le mois d’octobre, les juifs sont enfermés dans des ghettos. 24 septembre : Le neurologue et psychiatre autrichien Sigmund Freud meurt d’un cancer à Londres à l’âge de 83 ans. Octobre : C’est sous le nom de Timely Comics que naît l’éditeur américain Marvel Comics. Le succès de Superman l’année précédente a fait explosé le nombre d’éditeurs de bandes dessinées, jusqu’ici confidentiel. Son héros phare est alors Captain America. 4 novembre : Présentation de la première voiture à air conditionné à Chicago, dans l’Illinois par le constructeur américain Packard Motors. 14 décembre : Première de «Autant en emporte le vent» de Victor Fleming à Atlanta. C’est une fresque monumentale sur fond de guerre de sécession avec Vivien Leigh, Clark Gable, Leslie Howard et Olivia de Havilland.
1942 20 janvier : La conférence de Wannsee près de Berlin réunit quinze hauts responsables nazis et des officiers SS sous la présidence de Reinhard Heydrich, chef des services secrets allemands. La réunion a pour objectif de débattre sur «la solution finale de la question juive». Pour ceux qui incapables de travailler, l’élimination pure et simple est décrétée. Le génocide du peuple juif est clairement amorcé. Plus de 6 millions d’entre eux périront dans les camps de la mort. 30 mai : La Royal Air Force (RAF) effectue son premier «1 000 Bombers’ Raid» sur Cologne, Selon le général Arthur Harris, il faut briser le moral et le potentiel industriel de l’ennemi par des bombardements stratégiques massifs. 12 juin : C’est pour son treizième anniversaire, qu’Anne Frank reçoit son fameux petit cahier intime à carreaux rouges et blancs. Issue d’une famille juive allemande, elle vit cachée avec les siens à Amsterdam. De 1942 à leur arrestation par les nazis en 1944, elle écrira son Journal. Elle mourra en 1945 au camp de Bergen-Belsen. Son père, survivant d’Auschwitz, publiera le Journal en 1947. 8 août : Les Britanniques font arrêter Mohandas Gandhi, Jawaharlal Nehru et d’autres chefs nationalistes indiens. Ces arrestations font suites au Congrès national indien qui a approuvé le mouvement de la désobéissance civile appelé «Quit India». Elles entraîneront des émeutes qui feront huit morts. 13 août : Le cinquième long-métrage de Walt Disney est présenté à New-York. «Bambi» . 26 novembre : Le film américain de Michael Curtiz, «Casablanca», est projeté pour la première fois au Hollywood Theater de New-York. Il réunit sur la même affiche deux grandes stars du cinéma: Ingrid Bergman et Humphrey Bogart. 1943 31 janvier : Encerclées dans Stalingrad (l’actuelle Volgograd) depuis la fin novembre 1942, les troupes de la VIème armée allemande de Friedrich Paulus se rendent à l’armée rouge. Hitler a interdit à Friedrich Paulus de se rendre. Mais en vain. Les derniers soldats allemands se rendront le 3 février. 90 000 allemands sont morts de froid et de faim au cours du siège de Stalingrad. 16 avril : Les effets hallucinogènes de la drogue LSD (diéthylamide de l’acide lysergique) sont découverts par hasard. Au cours de recherches pour des applications thérapeutiques, le chimiste suisse Albert Hofmann met au point en 1938, à partir de l’acide lysergique extrait de l’ergot de seigle, le LSD. 24 juillet : Le Grand Conseil fasciste contraint Mussolini à démissionner et charge la maréchal Badoglio de constituer un nouveau gouvernement. La situation militaire des armées du «Duce» est catastrophique depuis le débarquement allié en Sicile. Mussolini qui ne cesse de prôner un rapprochement plus étroit avec Hitler est arrêté le lendemain et transféré sur l’île de Ponza. L’Italie signera l’armistice avec les forces alliées le 3 septembre 1943. 12 septembre : Hitler envoie les hommes du capitaine Otto Skorzeny libérer le «Duce» emprisonné dans les Abruzzes depuis le mois de juillet. Cette évasion spectaculaire permet à Mussolini de recréer un nouvel état fasciste à Salo, au nord de l’Italie, placé sous l’influence directe des autorités allemandes. La République fasciste italienne de Salo s’effondrera lors de la débâcle allemande
du printemps 1945. Benito Mussolini luimême sera arrêté et exécuté par des partisans italiens le 27 avril. 23 novembre : Après trois jours de combat, les japonais sont défaits à Tarawa, atoll du Pacifique. 24 décembre : Le général américain Dwight Eisenhower est nommé commandant en chef des forces armées par le président Roosevelt. Sa mission est de diriger les forces armées alliées chargées de libérer l’Europe occidentale de l’occupation allemande lors du débarquement prévu en Normandie (opération Overlord), en juin 1944. 1944 3 mars : Le chanteur marseillais d’origine italienne Ivo Livi, alias Yves Montand, fait ses premiers pas sur la scène du cabaret l’ABC. 21 avril : La France combattante à Alger accorde le droit de vote aux femmes, près d’un siècle après l’adoption du suffrage universel masculin. La France est l’un des derniers pays d’Europe a avoir accordé le droit de vote et d’éligibilité aux femmes, juste avant l’Italie, la Belgique, la Grèce et la Suisse. 6 juin :Suivant les plans de l’opération «Overlord», près de 5 000 navires débarquent 130 000 hommes sur 35 kilomètres de plage en Normandie. La nuit précédente, des parachutistes ont été lâchés derrière les lignes allemandes et les avions alliés ont commencé à bombarder les fortifications du «mur de l’Atlantique». Ce débarquement, placé sous le commandement du général américain Eisenhower, était secrètement préparé depuis plus d’un an en Angleterre. Fin juillet, les Alliés auront débarqué pas moins de 1 500 000 hommes sur le sol français. 20 juillet : Tentative d’assassinat fomentée par la noblesse militaire allemande contre Hitler lors d’une réunion au quartier général de Rastenburg, dont il échappe. Le comte Claus von Stauffenberg, chef d’état-major des armées de l’Intérieur, organise l’attentat dans le but de restaurer la monarchie ou du moins de mettre en place une dictature conservatrice. Il dépose lui-même une valise piégée sous la table de réunion et quitte la salle. Mais la valise est fortuitement déplacée. Elle explose vers midi, loin d’Hitler. Il n’est que légèrement blessé. Stauffenberg sera exécuté le soir même et remplacé par Himmler. 31 juillet : L’aviateur et écrivain Antoine de Saint-Exupéry, 44 ans, disparaît au cours d’une mission de reconnaissance sur le sud de la France. 25 août : Le général Leclerc reçoit à Paris, devant la gare Montparnasse, la capitulation des troupes allemandes. Il est le premier Français libre à entrer dans la capitale par la porte d’Orléans. Le soir même, le général de Gaulle s’installe au ministère de la Guerre en qualité de chef du gouvernement provisoire. 16 décembre : Le maréchal Von Rundstedt lance une ultime et puissante contre-offensive contre les Américains dans les Ardennes. Ce dernier assaut, immortalisé par la bataille de Bastogne, sera un échec. 1945 17 janvier : L’Armée Rouge entre dans Varsovie en ruines. Les Juifs qui constituaient une grande partie de la population ont été exterminés par centaines de milliers dans les camps de concentration ou à l’intérieur même du ghetto. 27 janvier : L’Armée Rouge entre dans le principal camps d’extermination nazi.
CASE STUDY HOUSE N°8, CALIFORNIE, 1949, C. & R. EAMES ET E. SAARINEN
MAISON KAUFMANN, CALIFORNIE, 1947, R. NEUTRA
1946 5 mars : Début de la guerre froide. Lors d’un discours prononcé au Westminster College de Fulton dans le Missouri, Winston Churchill utilise pour la première fois l’expression «rideau de fer». Le chef de l’Etat britannique déclare : «De Stettin dans la Baltique jusqu’à Trieste dans l’Adriatique, un rideau de fer est descendu à travers le continent.» Il termine son allocution en exhortant les pays d’Europe occidentale à contrecarrer le pouvoir communiste afin «d’établir dans tous les pays, aussi rapidement que possible, les prémices de la liberté et de la démocratie.» Ce discours marque le début «officiel» de la guerre froide. 6 mars : L’émissaire français en Indochine Jean Sainteny et le président de la République Démocratique du Vietnam, Hô Chi Minh, signent une convention à Hanoï. Elle stipule que «Le gouvernement français reconnaît la République du Vietnam comme un Etat autonome ayant son gouvernement, son parlement, son armée et ses finances.» En contrepartie, le Vietnam accepte de rester lié à la France au nom de l’Union Française, scellée en 1887. 8 mars :Les troupes du général Leclerc débarquent au Tonkin (Vietnam), occupé par les troupes chinoises depuis la défaite japonaise. Dès leur arrivée, les navires français essuient des tirs d’artillerie chinois. Le cessez-le-feu est proclamé après quelques heures de combat. Résigné, le président vietnamien Hô Chi Minh déclare : «Mieux vaut flairer un peu la crotte des Français que manger celle des Chinois toute notre vie.» 3 juin : Louis Réard crée le bikini. Le mot, déposé, rappelle les premiers essais nucléaires américains sur l’atoll de Bikini, dans le Pacifique. Il est aussitôt interdit en Belgique, en Espagne et en Italie. Le bikini ne s’imposera vraiment que dans les années 70. 22 juillet : L’ONU, crée en juin 1945, fonde l’Organisation Mondiale de la Santé (OMS), une institution spécifique à vocation médicale et humanitaire. 20 septembre : Premier festival international du film de Cannes. La fête du cinéma ouvre ses portes sur la Croisette après une tentative avortée en 1939. La mobilisation générale au début de septembre 39 avait contraint les organisateurs à renoncer à leur projet. Pour sa deuxième naissance, le festival accueille cette année-là 18 nations. Le prix du jury, ainsi que le prix de la mise en scène -il n’y avait pas encore de Palme d’or- reviennent au réalisateur français René Clément pour «La Bataille du rail». 30 septembre : Le tribunal militaire international de Nuremberg en Allemagne déclare 22 dirigeants nazis coupables de crime de guerre et en condamne 12 à la peine capitale pour «crime contre l’humanité». Parmi eux, l’ancien commandant en chef de la Luftwaffe, Hermann Goering qui se donnera la mort le 15 octobre, à la veille de son exécution. 4 novembre : La charte de création de l’UNESCO est ratifiée par les 37 états membres à Londres. 19 décembre : Début de la guerre d’Indochine. le président de l’état libre du Vietnam, se lance dans la reconquête de la ville de Hanoi. Des ressortissants français sont massacrés et des maisons pillées. 20 décembre : A 26 ans, le boxeur Smith Walker Junior, alias Ray «Sugar» Robinson, est sacré champion du monde des poids moyens à New-York en battant Tommy Bell en quinze rounds. 1947
MAISON FARNSWORTH, ILLINOIS, 1951, L. MIES VAN DER ROHE
Elle y découvre 7 500 rescapés à bout de forces. Entre le printemps 1942 et l’hiver 1945, 1,5 million de détenus ont été exterminés à Auschwitz. 4 février : Alors que la guerre n’est pas encore terminée, Winston Churchill, Joseph Staline et Franklin Delano Roosevelt se rencontrent sur les bords de la mer Noire en Crimée, pour statuer du sort de l’Allemagne et du Japon après le conflit. Les Etats-Unis obtiennent l’appui de l’URSS pour vaincre définitivement les Japonais sur le front asiatique. Les trois puissances se mettent d’accord pour laisser aux pays européens libérés le choix de leur destin. Dans la pratique, Staline imposera le communisme à tous ceux (sauf l’Autriche) qui seront libérés par l’Armée rouge. 26 avril : Le maréchal Philippe Pétain quitte l’Allemagne, passe en Suisse et se rend aux troupes alliées. il sera condamné à mort par la Haute Cour, mais le général de Gaulle commuera sa peine en détention perpétuelle. Il mourra à l’île d’Yeu en 1951. 28 avril : En tentant de passer en Suisse, Benito Mussolini et sa maîtresse Clara Petracci sont capturés et exécutés par des résistants italiens. Leurs cadavres seront exhibés sur une place de Milan. 29 avril : Libération du camp de Dachau par les troupes américaines. c’était le 1er camp de concentration allemand. 30 avril : Alors que les armées russes pénétrent dans Berlin le 30 avril 1945, Hitler se sucide dans son bunker avec sa compagne, Eva Braun. 2 mai : Le photographe ukrainien Yevgeni Khaldei immortalise la prise de Berlin par l’Armée Rouge en photographiant un soldat plantant le drapeau soviétique sur le toit du Reichstag (chambre législative allemande). 8 mai : Au lendemain de la capitulation sans condition de l’Allemagne, les chefs d’états et de gouvernements alliés, annoncent simultanément sur les radios la cessation officielle des hostilités en Europe. 26 juin : Cinquante et un Etats réunis à San Francisco (Californie), signent la Charte des Nations Unis. L’Organisation des Nations Unis (ONU) a été constituée pour succéder à la Société des Nations (SDN) fondée en 1921. 6 août : A 8h15, l’avion américain «Enola Gay» lâche la première bombe atomique, «Little Boy», sur la ville Hiroshima, siège du commandement du Japon impérial. L’explosion provoquera la mort d’environ 100 000 personnes et anéantira complètement la ville dans un rayon de 2 kilomètres. Les radiations continueront à faire de nombreuses autres victimes pendant des années. 9 août : Apres Hiroshima, c’est la ville de Nagasaki qui est touchée. L’explosion de la bombe «Fat Man» fera 70 000 victimes. Le président américain Harry Truman veut ainsi mettre fin à la Seconde Guerre mondiale. Cinq jours plus tard, l’empereur Hiro-Hito se résignera à une reddition sans condition. 21 octobre : Les femmes votent pour la première fois en France 20 novembre : Les criminels de guerre nazis sont jugés par un tribunal interallié à Nuremberg en Allemagne. La ville-phare de l’idéologie nazie devient lé théâtre d’un procès qui va durer près d’un an (1er octobre 1946). Sur les 24 hauts dignitaires du IIIème Reich, 11 seront condamnés à mort par pendaison le 16 octobre 1946. 21 novembre : Hélène Gordon-Lazareff lance un nouveau magazine féminin: «Elle».
25 janvier : A 48 ans, le gangster américain d’origine italienne, Alfonso Caponi, dit Al Capone ou «Scarface» (le balafré) meurt dans sa propriété de Miami, rongé par la syphilis et atteint de paralysie. 5 juin : Le secrétaire d’Etat américain George Catlett Marshall propose un programme d’aide destiné à stimuler la reconstruction de l’Europe après la Seconde Guerre mondiale. Son plan sera rejeté par l’URSS et les démocraties populaires de l’Est, mais accepté par seize pays européens. 24 juin : Kenneth Arnold rapporte avoir observé «neuf engins bizarres» en survolant le mont Rainier, dans l’Etat de Washington. Il en parle à des journalistes qui emploient alors pour la première fois l’expression «flying saucers» (soucoupes volantes). 14 octobre : Le mur du son est franchi par le pilote de chasse américain Charles Yeager à bord d’un avion prototype lar Bell X 1. 29 novembre : L’Assemblée générale de l’ONU réunie à New-York, prend la décision de partager la Palestine en deux états: un état arabe et un état juif. Le Conseil de la ligue arabe s’oppose à cette décision et très vite les affrontements commencent entre juifs et arabes. 3 décembre : Première de «Un Tramway nommé Désir» à Broadway. Elle sera adaptée au cinéma en 1951 par Elia Kazan, avec Vivien Leigh et Marlon Brando. 11 décembre : Accompagné de Miles Davis, Tommy Potter, Max Roach et Duke Jordan, Charlie Parker enregistre “Embraceable You”, “Don’t Blame Me”, “Scrapple From The Apple” et “Crazeology”. 23 décembre : Trois ingénieurs américains des laboratoires Bell, John Bardeen, Walter Brattain et William Schockley présentent leur nouvelle invention, le transistor. 1948 15 janvier : Sorti aux Etats-Unis, «Monsieur Verdoux», le 77ème film de Charlie Chaplin, apparaît sur les écrans français. 30 janvier : Gandhi, le «père de la nation indienne» est assassiné de trois balles par l’extrémiste indoue Nathuram Godse lors d’une prière publique. 25 février : Après deux semaines de pression soviétique, les communistes tchèques opèrent «le coup de Prague». La Tchécoslovaquie bascule dans le bloc de l’Est. 17 mars :Les représentants du Benelux, de la Grande-Bretagne et de la France signent le traité de Bruxelles. Il s’agit d’un pacte régional d’assistance militaire et économique valable sur une période de 50 ans auquel d’autres pays peuvent se rallier. 2 avril : Première des «Mains sales». La pièce de Jean-Paul Sartre est présentée pour la première fois au théâtre Antoine à Paris. Sartre exhorte les intellectuels à s’engager dans le monde politique et social. 14 mai : Le jour même où s’achève le mandat britannique sur la Palestine, le président Chaïm Weizmann proclame l’Etat d’Israël. L’ancien Etat d’Israël avait disparu en 70 après Jésus Christ, lorsque Jérusalem avait été détruite par les romains. L’ONU décide d’officialiser la création d’Israël en divisant l’ancienne Palestine en deux Etats, l’un arabe, l’autre juif. Le monde arabo-musulman rejettera le compromis et attaquera aussitôt Israël. 18 juin : Columbia sort le 33 tours qui remplace le 78 tours.
23 septembre : Le boxeur français Marcel Cerdan est sacré champion du monde des poids moyens au Madison Square Garden de New York. 28 novembre : Le premier appareil photo Polaroïd de l’inventeur, Edwin H. Land est mis en vente dan un grand magasin de Boston au prix de 89,75 dollars. 10 décembre : L’ONU adopte la Déclaration universelle des droits de l’homme. 1949 10 janvier : RCA lance le 45 tours. 17 janvier : Le Dr Lépine de l’Institut Pasteur à Paris et le Dr Muller de l’université de Leyde aux Pays-Bas réussissent à identifier deux virus de la grippe et en isolent un troisième. 21 janvier : Miles Davis s’éloigne du bebop et du quintet de Charlie Parker pour enregistrer « Birth of the Cool ». Et c’est en effet la naissance du jazz cool qu’il augure ainsi. 4 avril : Douze démocraties occidentales signent le Traité de l’Atlantique Nord (OTAN) à Washington pour faire face à la menace soviétique. 12 mai : Les négociations entre Américains et Soviétiques, sous l’égide de l’ONU, aboutissent à la fin du blocus de Berlin. 8 juin : Quelques mois avant sa mort précoce, l’écrivain britannique George Orwell assiste à la publication de son livre 55 «1984». Conspué par les communistes, récupéré par les Américains, il deviendra en pleine guerre froide l’enjeu d’une bataille idéologique. Orwell voulait avant tout faire une satire des idées totalitaires. 1950 26 janvier : Trois ans après la déclaration d’indépendance de l’Union Indienne (15 août 1947), le Premier ministre Jawârharlâl Nehru proclame la République. 12 mars : Le référendum organisé en Belgique décide du retour du roi au pouvoir. Léopold III redeviendra Roi des Belges le 22 juillet, mais il devra abdiquer en faveur de son fils aîné, Baudouin, le 16 juillet 1951. 24 avril : La Jordanie naît de la division de la Palestine qui était sous mandat britannique. La Transjordanie annexe la Cisjordanie et prend le nom de Royaume de Jordanie. 9 mai : Le ministre francais des Affaires étrangères Robert Schuman lance l’idée d’une Communauté européenne du charbon et de l’acier (CECA). Schuman sera surnommé «le père de l’Europe». 3 juin : L’expédition française dans l’Himalaya dirigée par Maurice Herzog réalise la première ascension de l’Annapurna qui culmine à 8 078 mètres. 25 juin : Les Coréens du Nord franchissent la ligne de démarcation du 38ème parallèle qui sépare leur Etat, sous régime communiste, de la Corée du Sud, sous régime pro-occidental. Le président américain Harry Truman convoque le Conseil de sécurité de l’ONU et envoie ses troupes, sous les ordres du général Douglas McArthur pour soutenir la Corée du Sud. La Corée du Nord quant à elle, est reçoit l’appui de la Chine. 1951 18 avril : La création de la CECA. 14 juin : L’Universal Automatic Computer (ou UNIAC) est le premier ordinateur, disponible sur le marché. Il a été conçu à l’Université de Pennsylvanie par John Presper Eckert et John Mauchly qui ont déjà créé l’Electronic Numerical Integrator And Calculator (ou ENIAC), le premier ordinateur, en 1946. L’UNIVAC occupe une superficie au sol de 25 m² et sa mémoire interne a une capacité de 1000 mots.
EQUITABLE SAVING AND LOAN, OREGON, 1948, P. BELUSCHI
1953 1 février : Inondations monstres aux Pays-Bas. Au total, ce sont 2 000 hectares qui ont été dévastés et 100 000 personnes qui ont du être déplacées. Pour la Hollande, c’est la plus grande catastrophe naturelle depuis 1421. 27 février : Le nouveau long métrage “Monsieur Hulot” de Jacques Tatischeff, alias Jacques Tati, sort sur les écrans français. 5 mars : Joseph Vissarionovich Djougachvili dit Staline meurt dans sa datcha des environs de Moscou, victime d’une hémorragie cérébrale. «l’homme d’acier» a dirigé la Russie durant plus de 20 ans. Son «règne» symbolisé par
“UNITÉ D’HABITATION”, MARSEILLE, 1952, LE CORBUSIER
1952 26 juillet : L’Argentine pleure Evita l’épouse du président argentin Juan Domingo Peron, morte à 33 ans d’un cancer de l’utérus. Elle s’était faite connaître pour son soutien aux pauvres lors d’une grande manifestation des «descamisados» (les sans-chemise) à Buenos-Aires en 1945. 27 juillet : Emil Zatopek héros des jeux d’Helsinki. Le tchèque établira 18 records du monde dans sa carrière. 11 août : Hussein monte sur le trône de Jordanie. Son grand-père, Abd Allah, profita du démembrement de la Palestine pour annexer la Cisjordanie à la Transjordanie et ainsi créer le royaume de Jordanie en 1950. Le roi Hussein règnera jusqu’à sa mort en 1999. 14 août : Le démographe Alfred Sauvy, dans un article intitulé «Trois mondes, une planète» et publié dans l’hebdomadaire l’”Observateur”, emploie pour la première fois l’expression «tiersmonde». 25 septembre : :Le sous-marin français «la Sybille» s’abîme à plus de 700 mètres de fond entre Toulon et le Cap Camarat pour une raison inconnue. L’Angleterre apportera son aide à la recherche des 48 disparus, en vain. 1 novembre : Les Etats-Unis testent pour la première fois la bombe thermonucléaire «Mike» sur l’atoll d’Eniwetok près des îles Marshall dans le Pacifique. elle est 1000 fois plus puissance que la bombe atomique lancée sur Hiroshima. 3 décembre : A Prague, le procès spectaculaire de 14 hauts dirigeants du parti communiste tchécoslovaque se termine par la condamnation à mort de 11 d’entre eux. Les hommes sont accusés d’avoir comploté pour écarter le PC de Tchécoslovaquie. Durant le procès, les accusés sont forcés d’avouer des crimes politiques absurdes, leur chef Rudolf Slansky déclarant avoir lui-même organisé l’arrestation de ses collaborateurs. Les 14 prévenus sont enfin inculpés de trahison au profit d’Israël, car ils sont tous juifs.
des collectivisations massives et une période de répression sans précédent aura des conséquences désastreuses sur la Russie et l’ensemble de ses dominions communistes. 26 mars : Le médecin américain Jonas Salk annonce sur une radio nationale qu’il vient de découvrir un vaccin antipoliomyélitique. 25 avril : Un article de la revue scientifique Nature écrit par le biologiste américain de 24 ans, Jim Watson, et le physicien britannique de 36 ans, Francis Crick, décrit pour la 1ère fois la structure en double hélice de l’acide désoxyribonucléique (ADN), support du patrimoine génétique humain. 29 mai : Le Néo-Zélandais Edmund Hillary, 33 ans, et son sherpa népalais Tensing Norgay, 29 ans, sont les premiers à planter leur drapeau sur le «Toit du monde», le mont Everest dans la chaîne de l’Himalaya, culminant à 8 848 mètres. 2 juin : Elisabeth II, 27 ans, est couronnée reine de Grande-Bretagne et d’Irlande à l’abbaye de Westminster, à Londres. Elle succède sur le trône à son père, le roi George VI, mort seize mois plus tôt. 17 juin :Les ouvriers de Berlin-Est se révoltent pour dénoncer l’augmentation des cadences dans les usines et pour demander le retrait du gouvernement communiste que l’URSS a mis en place dans sa zone d’occupation militaire. Les troupes soviétiques réprimeront durement cette révolte et les occidentaux laisseront faire. 18 juin : A la suite d’un coup d’Etat de l’organisation clandestine des «officiers libres» qui a renversé le roi Farouk un an plus tôt, la République est proclamée en Egypte. 19 juin : Ethel et Julius Rosenberg, 35 et 37 ans, meurent sur la chaise électrique dans la prison de Sing-Sing, près de New York. Ces membres du parti communiste américain ont été condamnés deux ans plus tôt pour avoir livré des secrets nucléaires à l’URSS. Malgré une campagne internationale d’opinion en leur faveur et un appel à la clémence du pape Pie XII, le président Eisenhower rejettera la grâce. Cette exécution représente le paroxysme de «la chasse aux sorcières» (19501954) menée par le sénateur Joseph McCarthy. 27 juillet : Fin de la guerre de Corée 7 septembre : Nikita Khrouchtchev premier secrétaire du Parti communiste de l’URSS. Commencera alors la déstalinisation de l’URSS et une période de développement agricole et industriel. Khrouchtchev pacifie progressivement les relations avec les Etats-Unis. 1954 21 janvier : L’USS «Nautilus» sort des chantiers navals de Croton dans le Connecticut. Long de 91 mètres et pesant plus de 3 000 tonnes, le «Nautilus» est le premier bâtiment à propulsion nucléaire au monde. Il est baptisé ainsi en hommage à Jules Vernes et au sous-marin du Capitaine Nemo dans «Vingt mille lieues sous les mers». 1 février : PierreHenri Grouès, plus connu sous le nom de l’abbé Pierre, lance un cri d’alarme contre la misère sur RTL. L’hiver très rigoureux a déjà
“ATOMIUM”, BRUXELLES, 1958, A. WATERKEYN
28 juillet : Disney s’écarte de ses productions classiques pour réaliser une adaptation du livre de Lewis Caroll. Pour reproduire le monde « d’Alice au pays des merveilles » 7 novembre : Mariage d’Ava Gardner avec Franck Sinatra. 15 novembre : L’ancien dragueur des mines «la Calypso» acheté par le commandant Cousteau en 1950, effectue sa première sortie en mer au large de Toulon.
fait plusieurs morts en France. La campagne en faveur des sans-logis menée par le fondateur d’Emmaüs incite tous les Français disposant de locaux inoccupés à accueillir des familles dépourvues de logements. 15 février : Le bathyscaphe FNRS III emmène le commandant Georges Houot et l’ingénieur Pierre Willm à 4 050 mètres de profondeur au large de Dakar. 12 avril : Le chanteur Bill Haley, 29 ans, et son groupe les «Comets» enregistrent au Pythian Temple de New-York la chanson qui révélera le rock’n’roll au monde entier. «Rock around the clock» 17 mai : La ségrégation à l’école est déclarée inconstitutionnelle aux Etats-Unis. La Cour suprême américaine donne tort à ceux qui justifient la ségrégation scolaire au nom de l’axiome «séparés mais égaux». 6 juin : La création de l’Eurovision 5 juillet : A 19 ans, Elvis Aaron Presley enregistre pour l’anniversaire de sa mère la chanson «That’s all right, Mama» dans le petit studio Sun de Memphis. Le titre est une reprise du chanteur de Rhythm and Blues Arthur Crudup. 21 juillet : Ouverte à la fin du mois d’avril, la Conférence de Genève réunissant les délégués de 19 nations (États-Unis, Angleterre, France, URSS, Chine, Corée, Viêt-nam, etc.) s’achève avec la signature d’un accord sur l’Indochine. L’armistice et le cessez-le-feu sont obtenus entre l’armée française et les communistes de Ho chi-Minh. 24 septembre : Consécration à l’Olympia pour Brassens 1 novembre : Les indépendantistes algériens emmenés par le tout jeune parti indépendantiste le FLN (Front de Libération National), décident d’entamer la lutte armée contre l’occupant français. En France l’évènement à peu de retentissement, pourtant c’est le début d’une guerre de décolonisation qui durera sept années. 1955 15 avril : Ray Kroc ouvre son 1er Mc Donald’s à Des Plaines (Illinois). 5 mai : La RFA devient un Etat souverain. La fin du régime d’occupation de la République fédérale d’Allemagne (RFA) a été conclue entre le gouvernement allemand et les représentants alliés. A la fin de la Seconde Guerre mondiale, l’Allemagne perd son statut d’État souverain et son territoire est partagé en 4 zones occupées par les vainqueurs. 13 septembre : Réconciliation entre la RFA et l’URSS. 30 septembre: L’acteur américain James Byron Dean meurt dans un accident de la route en Californie à 24 ans. Passionné de vitesse, il avait fait l’acquisition d’une Porsche 550. Un seul film aura réussi à faire de lui une star, «A l’est d’Eden» d’Elia Kazan. 1 octobre : Une véritable révolution de l’automobile s’opère sous les yeux des visiteurs du salon de l’automobile de Paris : la Citroën DS. Dessinée par Flaminio Bertoni dans un souci d’aérodynamisme, son design rompt radicalement avec la Traction qu’elle remplace. 25 octobre : Le micro-ondes arrive sur le marché américain. Inventé par l’américain Percy Le Baron Spencer, il porte à ses débuts le nom de
«Radarange». 6 novembre : Le président du Conseil Edgar Faure, reconnaît Mohammed Ben Youssef comme sultan du Maroc. Le gouvernement français renonce ainsi au protectorat qu’elle avait instauré dans le pays depuis 1912. 1 décembre : Dans un bus de Montgomery (Alabama), Rosa Parks, une femme noire de 42 ans, refuse de céder sa place à un blanc comme c’est la règle. Rosa Parks est alors arrêtée par la police et condamnée à payer une amende de 15 dollars. Une campagne de boycott contre la compagnie de bus est lancée, avec à sa tête un jeune pasteur noir, Martin Luther King. Le 13 Novembre 1956, la Cour Suprême déclarera les lois ségrégationnistes de Montgomery illégales. 8 décembre : Adoption du drapeau européen avec 12 étoiles sur fond azur comme emblème du Conseil de l’Europe. 1956 24 février : Lors du XXème Congrès du Parti communiste d’URSS, le Premier secrétaire Nikita Khrouchtchev brosse un bilan désastreux des années Staline (1941-1953). Pendant sept heures, il lira un rapport édifiant sur les «purges staliniennes» et remettra en cause les qualités militaires du «petit père des peuples». Ces accusations provoqueront la scission du PC d’URSS avec le PC chinois de Mao Tsé-toung qui défendra la mémoire de Staline. 10 avril : Le pianiste et chanteur de jazz noir américain est violemment agressé sur la scène du théâtre de Birmingham en Alabama par des membres du «Conseil des Citoyens Blancs». Le groupe raciste proteste contre le concert donné par Cole et sa musique qu’ils considèrent comme une «musique de sauvage». L’auditoire, à majorité blanche, ne viendra pas en aide au jazzman. 16 août : Succès pour l’album « Ella and Louis ». Ella Fitzgerald et Louis Armstrong sont en effet en pleine gloire. Le succès est tel que Verve, l’éditeur, leur demandera d’enregistrer un deuxième opus selon le même principe. 22 octobre : Ahmed Ben Bella et cinq autres représentants du FLN (Front de Libération National) sont arrêtés à Alger par la police française. le leader de la révolution algérienne sera emprisonné jusqu’en mars 1962 et deviendra après la proclamation de l’indépendance le premier président de la République algérienne. 1957 3 janvier : Invention de la montre électrique par la firme Hamilton. 13 janvier : Invention du Frisbee par la société américaine Wham-O. C’est un représentant de Wham-O qui eu l’idée d’inventer ce jeu en observant des étudiants de l’université de Yale jeter des tartes dans le ciel. 25 mars : Les ministres des Affaires étrangères des six pays membres (Belgique, France, Italie, Luxembourg, Pays-Bas et RFA) signent à Rome les traités constituant l’organisation européenne de l’atome (Euratom) et la Communauté économique européenne (CEE). 26 septembre : Neuf étudiants
1945 : CAPITULATION DE L’ALLEMAGNE ET FIN DE LA SECONDE GUERRE MONDIALE. EUGÈNE DELACROIX, LA MORT DE SARDANAPALE (1827).
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1952 : Les Etats-Unis testent pour la première fois la bombe thermonucléaire «Mike» sur l’atoll d’Eniwetok près des îles Marshall dans le Pacifique. elle est 1000 fois plus puissance que la bombe atomique lancée sur Hiroshima. 1952, UNE DES PREMIÈRES PHOTOGRAPHIES PRÉSUMÉES D’OVNIS QUI DÉCLENCHÈRENT LA POLÉMIQUE QUI SE POURSUIT ENCORE DE NOS JOURS. JAN METSYS, FLORE DEVANT LE PORT D’ANVERS (1559)
TRES PODERES, BRAZILIA, 1958, O. NIEMEYER ADMINISTRATIVE SUR LA PLAZA DOS TRANS WORLD AIRLINES TERMINAL DE L’AÉROPORT, NEW YORK, 1962, E. SAARINEN
ST. JOHN’S ABBEY, MINNESOTA, 1961, M. BREUR
BÂTIMENT DU CONGRÈS ET TOUR SEAGRAM BUILDING, NEW YORK, 1954, L. MIES VAN DER ROHE ET P. JOHNSON
noirs doivent rentrer en classe sous escorte. Un millier de parachutistes américains sont dépêchés par le président Eisenhower afin de permettre à des étudiants noirs de se rendre au collège de Little Rock en Arkansas. Le gouverneur de l’Etat, Orval E.Faubus, s’opposait à l’application de la loi sur la non-discrimation raciale qui oblige toutes les écoles américaines à recevoir des enfants noirs. L’affaire débute le 17 quand le gouverneur fait cerner l’établissement par des gardes nationaux pour empêcher que les élèves noirs n’y pénètrent. Sous la pression de Washington, il finit par céder. Mais le 23 septembre, les écoliers blancs refusent d’aller en classe. De violents heurts éclatent entre étudiants blancs et noirs. Plusieurs afro-américains sont assassinés. Le gouverneur de l’Arkansas sera destitué d’une partie de ses pouvoirs par Eisenhower. 27 septembre : West Side Story : La comédie musicale de Leonard Bernstein débute au «Winter Garden» sur Broadway, à New York. 4 octobre : La fusée soviétique R7 envoie le premier satellite artificiel dans l’espace. Spoutnik signifie «compagnon de voyage» en russe,. Cet exploit technologique est du aux ingénieurs allemands, venus se reconvertir en URSS après la guerre, qui travaillaient sur les fusées V2 de Hitler. En pleine guerre froide cet évènement constitue un affront pour les Etats-Unis. 17 octobre : A 44 ans l’écrivain français Albert Camus reçoit le prix Nobel de littérature pour: «L’ensemble d’une oeuvre qui met en lumière les problèmes se posant de nos jours à la conscience des hommes.» 1958 31 janvier : A 22h48, la fusée Juno 1 décolle. Sept minutes pus tard, elle met sur orbite terrestre le premier satellite artificiel américain «Explorer I». 3 février : Le traité du Benelux signé entre la Belgique, le Luxembourg et les Pays-Bas assure aux trois pays une unité économique et leur permet d’adopter une politique commune sur les plans social et financier. 24 mars : La star du rock’n’roll américain est incorporée dans l’armée pour y effectuer son service militaire. Le King devient le matricule US 53310761 et est affecté sur la base américaine de Friedberg en Allemagne de l’Ouest où il rencontrera la jeune Priscilla Beaulieu. 13 mai : La formation d’un ministère Pflimlin, favorable à l’ouverture de négociations avec le Front de libération nationale (FLN), suscite la colère des partisans de l’”Algérie française”. Ceuxci en appellent au général de Gaulle pour maintenir la souveraineté de la France sur l’Algérie. 4 juin : De Gaulle, du haut du balcon du gouvernement général d’Alger, les bras en V, lance à la foule qui exulte : «Je vous ai compris». Son cri laisse croire qu’il est résolu à conserver l’Algérie française et créera d’amères désillusions parmi les colons d’Algérie. 28 juin : Le Brésil remporte la Coupe du monde de football qui a lieu en Suède. Cette victoire révèle un joueur exceptionnel : un Brésilien de 17 ans, Edson Arantes do Nascimento, dit Pelé. 29 juillet : Création de la NASA par le président Eisenhower afin de gagner la
«course de l’espace» engagée contre l’URSS. 1959 2 janvier : Après plusieurs tentatives infructueuses autant du côté américain que du côté russe, les soviétiques sont les premiers à faire sortir un objet fabriqué par l’homme hors du champs d’attraction terrestre. La sonde spatiale Lunik 1 s’est approché à 6 000 km de la lune a poursuivit sa route dans l’espace après avoir transmis des données scientifiques. 2 janvier : Fidel prend le pouvoir à Cuba sous la dictature de Fulgencio Batistaà l’aide de 82 guérilleros du mouvement révolutionnaire cubain «Movimiento del 26 de julio». parmis ses compagnons d’armes, Ernesto «Che» Guevara et Camilo Cienfuegos. 3 février : Charles Hardin Holley alias Buddy Holly et ses compagnons Ritchie Valens et The Big Bopper jouent à Clear Lake dans l’Iowa. Après leur concert, ils louent un avion pour se rendre à Fargo, dans le Dakota du Nord. Une tempête de neige se lève et l’appareil s’écrase quelques minutes après le décollage. 16 février : Cuba : l’ancien «commandant en chef du Front révolutionnaire démocratique cubain» Fidel Castro devient président du Conseil. 13 septembre : Une fusée soviétique atteint la lune. Cet événement vient à nouveau mettre à mal l’image des EtatsUnis dans la course aux étoiles. 16 septembre : Le Général de Gaulle affirme le droit à l’autodétermination de l’Algérie lors d’un discours télévisé. Il envisage trois options pour l’Algérie : la sécession totale, la francisation et l’association. Pour les partisans de l’Algérie française, c’est une profonde déception. 15 octobre : Le sénateur de la Nièvre François Mitterrand est victime d’un attentat rue de l’observatoire à Paris. Alors qu’il rentrait à son domicile, sa 403 est prise pour cible par des tireurs armés de pistolets mitrailleurs. Trois jours plus tard l’un des tireurs, Robert Pesquet, passe aux aveux et affirme avoir été mandaté par Mitterrand luimême. Le «faux attentat» était pour le futur président de la république une manière de regagner les faveurs de l’opinion publique. Ecroué, Mitterrand bénéficiera d’un non-lieu. 30 décembre : Première radio pour Jean-Philippe Smet alias Johnny Hallyday à l’age de 16 ans à l’émission de radio “Paris-Cocktail” 1960 Warhol, conscient du poids de l’image dans la société de consommation, peint des boîtes de soupes Campbell’s et des bouteilles de Coca-Cola et d’autres produits courants. Il met en lumière (critique pour certains) la société americaine à travers les grands thèmes qui la caractérisent : la consommation, le succès et la mort. Il devient le chef de file du courant Pop art. 4 janvier : Mort d’Albert Camus dans un accident de voiture. 21 avril : Le Brésil se dote d’une nouvelle capitale, édifiée à l’intérieur des terres, Brasília. Les chantiers ont démarré en 1957 et la date d’inauguration honore la mémoire de Tiradentes, premier martyr de l’Indépendance, pendu le 21 avril 1792 à Rio de Janeiro. L’urbaniste Lucio
Costa et l’architecte Oscar Niemeyer ont conçu une ville nouvelle. Elle compte aujourd’hui près de 2 millions d’habitants. 1 mai : Les Soviétiques abattent un avion-espion américain U-2 qui survolait l’Oural à 19 000 mètres d’altitude. Le pilote qui a eu le temps de s’éjecter est capturé par les agents du KGB, la police secrète de l’URSS. L’administration américaine, qui croit le pilote mort, parle de vol de routine. Le secrétaire général du Parti Communiste, Nikita Khrouchtchev attend le 7 mai pour révéler la situation et les aveux du pilote. L’événement provoquera un arrêt dans le processus de détente visant à mettre fin à la guerre froide. 9 mai : La Food and Drug Administration (FDA) autorise la commercialisation de la pilule contraceptive mise au point par l’Américain Gregory Pincus. 20 mai : La Palme d’or du XIIIème Festival de Cannes controversée pour «La Dolce Vita» de Federico Fellini. Le film est condamné par le Vatican et hué par le public cannois. 30 juin : Le roi belge Baudouin Ier, le président congolais Joseph Kasavubu et son Premier ministre Patrice Lumumba, célèbrent l’indépendance du Congo à Léopoldville (l’actuelle Kinshasa), il prend alors le nom de «République démocratique du Congo». 8 novembre : A 43 ans, le jeune sénateur démocrate du Massachusetts, John Fitzgerald Kennedy est élu président des Etats-Unis. JFK est le premier président catholique que compte les Etats-Unis. 21 décembre : L’album au titre revendicateur « Free Jazz » du saxophoniste Ornette Coleman inaugure le mouvement musical qui en reprendra le nom. 1961 4 janvier : Suite à la décision de Fidel Castro, de nationaliser les entreprises américaines à Cuba, les ÉtatsUnis rompent officiellement avec le gouvernement cubain. Les Etats-Unis décideront de faire tomber un embargo sur Cuba et Fidel Castro se tournera définitivement vers l’Union soviétique. 17 janvier : Assassinat de Patrice Lumumba le leader du Mouvement national congolais (MNC). Il avait été évincé du gouvernement et livré au sécessionniste du Katanga Moïse Tshombé lorsque la guerre civile a éclaté (septembre 1960). Partisan d’un Congo indépendant et unitaire, il était jugé trop proche de l’URSS à qui il avait demandé de venir en aide à son pays. La décision de l’éliminer est attribuée au gouvernement belge et à la CIA. Son exécution fera de Patrice Lumumba le symbole de la lutte anticolonialiste africaine. 12 avril : A 27 ans, le cosmonaute soviétique Youri Gagarine est le premier homme à effectuer un vol dans l’espace à bord de la fusée Vostok 1 (Orient en russe). 17 avril : Le débarquement de la baie des Cochons. La CIA (central intelligence agency) arme quelques opposants à Fidel Castro et les largue sur la côte cubaine dans le but de renverser le régime castriste. C’est un important succès pour Fidel Castro, qui se présente comme le meilleur opposant à l’impérialisme américain.
21 avril : 4 généraux à la retraite (Challe, Zeller, Jouhaud et Salan) et quelques colonels prennent le pouvoir à Alger afin de s’opposer à l’émancipation de l’Algérie. Mais les putschistes ne parviennent pas à rallier l’armée d’Algérie et le président de Gaulle interdit à tous Français d’exécuter leurs ordres. Les généraux seront arrêtés et les partisans acharnés de l’Algérie française entreront dans l’OAS (Organisation de l’armée secrète) qui cessera d’exister avant l’indépendance algérienne en 1962. 12 août : les autorités de la République démocratique allemande (RDA) commencent à dresser de béton sur la ligne qui sépare à Berlin la zone sous occupation soviétique de la zone sous occupation américaine, anglaise et française. 11 décembre : Un porte-avion américain transportant deux escadrilles d’hélicoptères débarque à Saïgon. Pour la première fois l’armée américaine aide directement les sud-vietnamiens dans leur combat contre le guérilla communiste. 1962 20 février : L’astronaute John Herschel Glenn est le premier américain à prendre part à un vol spatial habité à bord de la capsule «Mercury Friendship 7». 19 mai : Marilyn : «Happy Birthday Mister President» au Madison Square Garden, à l’occasion de l’anniversaire du président américain John Fitzgerald Kennedy. 12 juillet : Un groupe de jeunes anglais passionnés de blues et de rock’n roll américain fait sa première apparition publique au Marquee Jazz Club de Londres. Son nom: «The Rolling Stones». août : :Spider Man apparaît pour la première fois dans le quinzième numéro du magazine «Amazing Fantasy» créé par Marvel Comics . 5 août : L’actrice hollywoodienne de 36 ans, Marilyn Monroe (de son vrai nom Norma Jean Baker Mortenson), est retrouvée morte dans la chambre de sa villa californienne. Dépressive, elle aurait mal supporté la fin de sa liaison avec le président John F. Kennedy et venait d’abandonner le tournage du film «Something Got to Give» de George Cukor. 11 septembre : Les Beatles enregistrent leur premier disque «Love Me Do» 1 1 octobre : :Le Pape Jean XXIII inaugure la première session du Concile de Vatican II dans la basilique SaintPierre-de-Rome. Dès l’ouverture, le Pape prononce un «aggiornamiento» (une mise à jour) des dogmes de l’église catholique. Jean XXIII veut adapter le message de l’église au monde moderne pour la rendre plus proche des fidèles. 14 octobre : Un avion-espion américain prend des photos au large de Cuba. Il découvre qu’une base de missiles soviétiques est en constriction à quelques miles des côtes américaines. Les missiles sont tout droit dirigés vers les Etats-Unis. Cet évènement marque le début d’une grave crise appellée, la «crise de Cuba» où la troisième guerre mondiale fut évitée de peu. 1963 21 mars : Fermeture d’Alcatraz sur ordre de Robert. F Kennedy.
1961 : UNE PARTIE DU MUR DE BERLIN. LES FENÊTRES DE TOUTES LES MAISONS DONNANT SUR LE SECTEUR OUEST ONT ÉTÉ MURÉES. DUANE HANSON, SUPERMARKET LADY (1970).
1963 : UN MOINE BOUDDHISTE SE DONNE LA MORT EN S’IMMOLANT POUR PROTESTER CONTRE LA POLITIQUE ANTIBOUDDHISTE DU GOUVERNEMENT DE SAIGON.
1958 - ARRESTATION DE MARTIN LUTHER KING À MONTGOMERY, ALABAMA.
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FACULTÉ DES INGÉNIEURS DE L’UNIVERSITÉ DE CAMBRIGE, CAMBRIDGE, 1963, J. STIRLING ET J. GOWAN
1965 7 février : Après avoir fait évacuer les dernières familles américaines, l’US Air Force lance sa première offensive aérienne directe sur le Nord-Vietnam. Ces bombardements marquent le début de la deuxième guerre d’Indochine. A partir du mois de mars, les marines américains arrivent de plus en plus nombreux au Sud-Vietnam. 21 février : Le leader noir américain Malcolm Little alias Malcolm X est tué lors d’un meeting à Harlem alors qu’il revient d’un pèlerinage à La Mecque. Son assassin est un membre des «Black Muslims», organisation avec laquelle il avait rompu en 1963. Musulman, Malcolm X s’est fait rebaptiser El Hadj Malice el Salaam lorsqu’il crée l’Organisation de l’unité afro-américaine en 1964. Malcolm X est partisan de la non-intégration de la communauté noire aux Etats-Unis et souhaite la constitution d’un état noir indépendant. 18 mars : Première sortie dans l’espace pour du cosmonaute Alexeï Leonov Il est le premier homme de l’histoire à effectuer une sortie dans le cosmos. 16 juillet : Le général de Gaulle et le président italien Giuseppe Saragat inaugurent le tunnel du “mont blanc” qui relie la France à l’Italie. 26 octobre : Le reine d’Angleterre décore les Beatles. 9 novembre : A 18h27, l’Est de l’Amérique subi la plus grande panne d’électricité de l’histoire. Un ordinateur central de répartition du courant des usines du Niagara tombe subitement en panne. Pendant 14 heures New-York et les états voisins, soit plus de 30 millions d’habitants, se retrouvent sans lumière. 21 novembre : Première télé pour Mireille Mathieu agé de 19 ans dans l’émission «Télé Dimanche». 24 novembre : Le commandant en chef de l’armée nationale congolaise, le général Joseph Désiré Mobutu, s’empare du pouvoir et élimine le président Joseph Kasavubu. Mobutu bénéficie alors du soutien des Occidentaux. il mettra en place un régime autoritaire et corrompu. 1966 24 janvier : Un Boeing 707 de la compagnie Air India effectuant le trajet Bombay-New-York, s’écrase sur le massif du Mont-Blanc. A son bord, 117 passagers dont 48 marins et Homi Bahabha, le père de la bombe nucléaire indienne. Il n’y a aucun survivant. 7 mars: Le général de Gaulle annonce officiellement l’intention de la France de se retirer de la structure militaire de l’Organisation du traité de l’Atlantique nord (OTAN). Le chef de l’Etat refuse de voir la politique nucléaire américaine dominer l’organisation. 7 avril : Au terme de 80 jours de
PAVILLON ALLEMAND MONTRÉAL, 1967, F. OTTO ET R. GUTBROD
“GUILD HOUSE”, PHILADELPHIE, 1963, ROBERT VENTURI, COPE ET LIPPINCOTT
1964 25 février : A 22 ans, le boxeur américain Cassius Clay bat le tenant du titre mondial des lourds Sonny Liston, au septième round, par KO. Il savoure sa victoire au cours d’une soirée privée avec son ami Malcolm X, leader des «Black Muslims». Deux jours plus tard, il rejoint le mouvement de ce dernier et prend le nom musulman de Muhammed Ali. 13 avril : L’américain Sidney Poitier est le premier noir à recevoir l’oscar du meilleur acteur pour le film de Ralf Nelson «Lilies of the Field» («Le lys dans les champs»). 17 avril : Lancement de la Ford Mustang à la foire mondiale de New York. 12 juin : Nelson Mandela et sept autres membres de l’African national congress (ANC) sont condamnés à la prison à vie pour sabotage et complot contre la sécurité de l’Etat. Après 27 ans de captivité, dont 15 de bagne, le président sud-africain Frederik De Klerk le fera libérer. Mandela sera alors président de l’ANC (1994-1994) et deviendra président de l’Afrique du Sud en 1994.
27 septembre : La commission Warren referme le dossier Kennedey. Cette décision judiciaire clôt à la hâte le dossier Kennedy sans que les circonstances précises et les véritables responsables de l’attentat aient été découverts. 14 octobre : Le chef du gouvernement soviétique Nikita Khrouchtchev est limogé. Il est remplacé par Leonid Brejnev à la tête du Parti Communiste d’Union Soviétique (PCUS). L’échec de la crise de Cuba lui a été lourdement reproché. 14 octobre : Martin Luther King reçoit le prix Nobel de la paix.
recherches actives, la bombe thermonucléaire perdue par l’US Air Force le 17 janvier au large de l’Espagne est retrouvée à 840 mètres de fond. Elle est intacte et selon les autorités américaines aucune pollution sous-marine n’est à craindre. 18 août : Dans les rues de Pékin, une grande manifestation est organisée par le commandant de l’Armée, Lin Biao, contre les menées révisionnistes du président Liu Shaoqi. Des milliers de «gardes rouges», des étudiants en majorité, défilent en brandissant le «Petit livre rouge» de Mao Zedong. 29 août : Le dernier concert des Beatles au Candlestick Park de San Francisco. 8 septembre : La sortie de «Star Trek», la plus célèbre série télévisée de science-fiction sur la chaîne de télévision américaine NBC. 1967 27 janvier : La première mission du programme spatial américain Apollo se solde par la mort de trois astronautes, brûlés dans l’incendie de leur capsule. 28 avril : Le boxeur afro-américain Mohamed Ali, de son vrai nom Cassius Marcellus Clay, se voit retirer son titre de champion du monde des poids lourds gagné en 1964, car il refuse de servir au Vietnam. Il reconquerra le titre mondial en 1974 contre George Foreman à Kinshasa (Zaïre). 1 octobre : La couleur arrive sur les écrans de télévision français. Le premier reportage diffusé pour cette inauguration est réalisé par Alexandre Tarta et commenté par Pierre Tchernia : il montre un largage de parachutistes. 9 octobre : Le révolutionnaire Argentin et ancien ministre du gouvernement cubain est abattu dans la région du Valle Grande en Bolivie. Ernesto Guevara dirigeait la guérilla bolivienne anti-impérialiste depuis 1966. Capturé et exécuté, son corps fut exposé par les autorités boliviennes. 3 décembre : A 55 ans, l’homme d’affaire sud-africain Louis Washkansky est le première être humain à bénéficier d’une greffe de cœur. Malheureusement Washkansky mourra quelques jours plus tard atteint d’une infection des poumons. 11 décembre : Le prototype du premier supersonique franco - britannique Concorde 001 est présenté dans les ateliers de l’aérospatiale de ToulouseBlagnac. 1968 22 mars : Suite à l’arrestation de plusieurs de leurs camarades qui manifestaient contre la guerre du Vietnam, les étudiants de la faculté de lettres de Nanterre créent le «Mouvement du 22 mars». Présidé par Daniel Cohn-Bendit, le groupe occupe la salle du conseil de la faculté. La multiplication des incidents entraînera la fermeture de la faculté de Nanterre le 2 mai. 27 mars : Le cosmonaute soviétique Youri Gagarine, le premier homme de l’histoire à être allé dans l’espace (12 avril 1961), meurt dans un accident d’avion. 4 avril : Martin Luther King Le pasteur noir de l’église baptiste de Montgomery (Alabama) est assassiné à 38 ans par James Earl Ray à Memphis dans le Tennessee. 9 avril : Le centre spatial français de Kourou en Guyane est inauguré avec le lancement de la fusée-sonde
MAISON III “MAISON MILLER “, CONNECTICUT, 1970, P. EISENMAN
11 juin : Un bonze bouddhiste s’immole par le feu pour protester contre le régime dictatorial proaméricain du président vietnamien Ngô Dinh Diêm, à Saigon (Vietnam du sud). 12 juin : Le film sur les aventures de la reine d’Egypte Cléopâtre et du général romain Marc-Antoine, interprété par Elisabeth Taylor et Richard Burton, sort à New York. Le budget démesuré du film, 44 millions de dollars, sera en partie responsable de la faillite des studios de la Fox. 16 juin : La soviétique Valentina Terechkova, 26 ans, est la première femme à effectuer un vol spatial. 30 juillet : L’officier britannique Kim Philby, qui se révèle être un agent double, s’enfuit en Union soviétique. Espion au service des communistes depuis 1934, il était parvenu à infiltrer les plus hauts niveaux du contreespionnage britannique. 28 août : Après la marche contre les discriminations raciales, le pasteur noir américain Martin Luther King, au pied du mémorial Lincoln à Washington, devant 250 000 personnes, prononce son discours «I have a dream» où Blancs et Noirs se retrouveraient unis et libres. 21 septembre : Sortie du film «Les Oiseaux» en France. Adapté du roman de Daphné du Maurier, le film d’Alfred Hitchcock est doté d’effets spéciaux avancés pour l’époque et d’une bande son très travaillée. 11 octobre : Mort d’Edith Piaf, la reine de la chanson française à Cannes le même jour que son ami Jean Cocteau. L’alcool, la drogue et différents accidents de voiture ont gravement altéré sa santé à partir des années 50 sans cesser de travailler. 18 novembre : Apparition du téléphone à touche fabriqué par l’entreprise américaine Western Electric Manufacturing 22 novembre : En tournée à travers les Etats-Unis, le président John Fitzgerald Kennedy est abattu par trois coups de feu alors qu’il traversait le centre ville de Dallas dans une cadillac décapotable. 24 novembre : Jack Ruby abat Oswald l’assassin présumé de Kennedy lors de son transfére vers la prison. Il dit avoir agit sur un coup de folie mais aussi pour sauver l’honneur des juifs que l’extrême droite incriminait.
«Véronique». Ce type de fusée sera utilisé notamment pour l’étude de la haute atmosphère et pour le projet FAUST (Fusées Astronomiques pour l’étude de l’Ultraviolet Stellaire). 29 avril : Les «Shadocks», dessin animé issu du service de la recherche de l’ORTF (Office de la radio et de la télévision française), est programmé sur la première chaîne tous les soirs à 20h30. 3 mai : La police, à la demande du recteur Jean Roche, fait évacuer la Sorbonne où se tient un meeting de protestation. Les étudiants dressent alors des barricades sur le «boul’Mich». La crise de Mai 68 commence dans les rues du Quartier latin : barricades, pavés et cocktails Molotov, contre CRS, matraques et gaz lacrymogènes. La révolte, d’abord universitaire, débouchera sur des grèves et une crise sociale généralisée. 10 mai : La «nuit des barricades» : La révolte des étudiants atteint son point culminant dans la nuit du 10 au 11 mai au cours de laquelle étudiants et CRS s’affrontent en de véritables combats de rues : voitures incendiées, rues dépavées, vitrines brisées, centaines de blessés. 13 mai : Les syndicats ouvriers (CGT, CFDT) déclenchent une grève générale et appellent à manifester avec les étudiants qui manifestent depuis le début du mois. Une foule de 800 000 personnes (170 000 selon la police) envahit les rues de Paris aux cris de «10 ans, ça suffit !», en allusion au dixième anniversaire du retour au pouvoir de Gaulle. Les manifestants dénoncent aussi la société de consommation et le chômage inhérent au régime capitaliste. 15 juillet : Une ligne aérienne directe est inaugurée entre Moscou et New-York avec l’atterrissage du premier avion russe de la compagnie Aeroflot. Cet événement est le premier signe d’un réchauffement diplomatique entre les États-Unis et l’Union Soviétique depuis le début de la Guerre froide en 1945. 20 août : 200 000 soldats et 5 000 chars soviétiques envahissent la Tchécoslovaquie pour écraser le «Printemps de Prague», mouvement en faveur d’une démocratisation de la vie politique. Cette invasion met un terme à la tentative du gouvernement tchécoslovaque de mettre en place un «socialisme à visage humain». Les combats feront 30 morts et plus de 300 blessés. Les réformes libérale du Premier secrétaire Alexander Dubcek seront abrogées et son successeur Gustav Husak assurera la «normalisation» du pays. 14 octobre : Jim Hines, coureur américain, est le premier homme à passer sous la barre des dix secondes avec 9’95’’ pour courir le cent mètres. 17 octobre : Le poing des «Blackpanters» est levé aux J.O de Mexico. Ils protestent contre la ségrégation raciale aux Etats-Unis en levant leur poing ganté de noir lors de la remise des médailles. Les champions devront lourdement payer ce geste. Ils seront suspendus et expulsés des Jeux par le Comité Olympique. 9 décembre : Lors de la conférence des sociétés d’informatique tenue à l’université de Stanford en Californie, Doug Engelbart et son équipe font la démonstration pour la première fois de la souris d’ordinateur.
A
1968 : MAI 68, PARIS. EDOUARD MANET, LE DÉJEUNER SUR L’HERBE (1863).
1968 : PRINTEMPS DE PRAGUE
1966 : UN TIREUR VIÊT-CONG TRAÎNÉ HORS DE SON BUNKER PAR LA CAVALERIE AMÉRICAINE.
GUIDO RENI (1575-1642), SAINT SÉBASTIEN.
1963 : ASSASSINAT DE JOHN F. KENNEDY À DALLAS. ARTÉMISE GENTILESCHI (1597-1651), JUDITH ET HOLOPHERNE.
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1971 3 mai : Gigantesque sit-in à Washington
1972 4 janvier : Première des «Chiffres et des lettres» 22 janvier : A Bruxelles, l’Irlande, le Royaume-Uni, le Danemark et la Norvège signent un traité d’adhésion au marché commun. 30 janvier : Bloody Sunday : Au cours d’une émeute à Derry, en Irlande du Nord, treize civils sont abattus par des parachutistes de l’armée britannique. En réponse, le 22 février, l’IRA fera exploser le mess des officiers parachutistes d’Aldershot en Angleterre, provoquant la mort de six civils et d’un militaire. 22 mai : Richard Nixon se rend en visite officielle à Moscou. Aucun président des Etats-Unis n’a été en Union Soviétique depuis le voyage de Franklin Roosevelt à Yalta (Ukraine), en 1945; 30 mai : Dans le hall de l’aéroport de Lod à Tel-Aviv (Israël), trois Japonais sortent grenades et fusils-mitrailleurs et tirent sur la foule, faisant 26 morts et une centaine de blessés. Les tireurs appartiennent à l’Armée rouge japonaise (ARJ), une organisation terroriste créée en 1969 alliée au Front populaire pour la libération de la Palestine (FPLP). 17 juin : La police surprend dans l’immeuble du siège du Parti démocrate, le Watergate, à Washington, cinq espions en train de poser des micros. Les journalistes Woodward et Bernstein du «Washington Post» démontreront, grâce à un mystérieux informateur, que ces individus opéraient pour le président républicain Richard Nixon, alors en pleine campagne électorale. Réélu, Nixon niera toute implication dans cette affaire, avant de se rétracter suite à une enquête conduite par le Sénat. Une procédure d’»impeachment» sera engagée contre lui et il démissionnera en août 1974. 27 juin : Nolan Bushnell crée avec un ami l’entreprise Atari avec comme objectif de développer des jeux vidéos. «Pong». 8 juillet : Jane Fonda débarque au Nord Vietnam pour dénoncer la politique américaine au Vietnam. 1 septembre : Robert James Fischer (dit Bobby Fischer), 29 ans, est le premier Américain à obtenir le titre de Champion du monde d’échec, en battant le Russe
AAAAAAAAAAAAAA
1970 13 avril : Apollo 13: «Houston on a un problème». Le réservoir d’oxygène du module de service de la mission spatiale lunaire Apollo 13 explose lorsque la navette s’approche de la lune. Ils atterriront sains et saufs dans le Pacifique Sud. 12 septembre : Des pirates de l’air palestiniens du FPLP font sauter sur l’aéroport de Zarka en Jordanie trois avions de ligne détournés après en avoir libéré les passagers. 18 septembre : Le légendaire guitaristechanteur américain d’origine cherokee s’éteint à Londres à 10 heures du matin. Selon la version officielle, James Marshall Hendrix meurt «étouffé suite à une intoxication par somnifères». Figure de la lutte contre la guerre du Vietnam, il est resté célèbre grâce à son interprétation de l’hymne américain lors du festival de Woodstock en août 1969. 4 octobre : la chanteuse américaine Janis Joplin meurt d’une overdose à 27 ans. 24 décembre : « Les Aristochats » est le premier long métrage d’animation de la compagnie à paraître après la mort de Walt Disney.
500 000 manifestants (hippies, objecteurs de conscience et vétérans) se sont retrouvés dans la capitale fédérale américaine pour dénoncer la guerre du Vietnam commencée en 1964. 3 juillet : Le chanteur du groupe «The Doors», James Douglas Morrison dit Jim Morrison, meurt à Paris dans son bain à 28 ans. 6 juilletUn des pères fondateurs du jazz s’éteint. Louis Armstrong donna au jazz ses grandes orientations. 3 octobre : Sortie de «The big Boss» à Hong Kong. Bruce Lee devient alors une véritable star. Premier film d’une série de cinq, il sort un an plus tard aux Etats-Unis sous le nom «Fist of fury». 27 octobre : Le président-général JosephDésiré Mobutu décide de changer le nom du fleuve et du pays, le Congo, par celui de Zaïre. 15 novembre : La société américaine «Intel» lance sur le marché informatique l’invention de Marcian Hoff, le microprocesseur. 20 décembre : Adapté du roman d’Anthony Burgess le neuvième film de Stanley Kubrick est projeté pour la première fois à New-York : La très grande couverture médiatique et la polémique dont il fait l’objet feront «d’Orange mécanique» une immense succès de cinéma.
Boris Spassky à Reykjavik (Islande). 5 septembre : Onze athlètes israéliens sont abattus pendant les Jeux Olympiques de Munich par un commando de terroristes palestiniens. 5 octobre : Jean-Marie le Pen, ancien plus jeune député de France en 1956, fonde un parti d’extrême droite nommé: Front National. 1973 27 janvier : Un accord de cessez-le-feu est signé à Paris entre les Etats-Unis et le Nord-Vietnam. 27 mars : Brando refuse l’Oscar d’interprétation pour son rôle dans «Le Parrain» de Francis Ford Coppola. L’acteur refuse de se rendre à Hollywood pour recevoir son prix et envoie en son nom une jeune indienne Apache nommée Petite Plume. Elle annoncera devant le tout-Hollywood que Brando «refuse cet honneur à cause du traitement réservé aux indiens dans les films, à la télévision et à Wounded Knee.» 29 mars : Les derniers G.I quittent le Vietnam 8 avril : Mort de Picasso agé de 91 ans. 18 avril :Le 1er numéro du quotidien de gauche Libération est publié sous la direction de Jean-Paul Sartre et Serge July : Libération . 11 septembre : Les militaires chiliens dirigés par le général Pinochet renversent par la force le gouvernement de Salvador Allende. Le président Allende est tué lors de l’assaut donné au palais Présidentiel, la Moneda. 6 octobre : Pendant la fête juive du Yom Kippour (en hébreu «jour du pardon»), l’Egypte et la Syrie attaquent par surprise Israël. L’armée israélienne lancera une contre-offensive victorieuse du 11 au 15 octobre et une résolution américanosoviétique de cessez-le-feu sera adoptée dans l’urgence par l’ONU le 22 octobre. 25 janvier : Première édition du festival d’Angoulême. 1974 8 mars : Inauguration de l’aéroport Charles-de-Gaulle l’aérogare le plus moderne d’Europe. Les premiers vols rallieront Paris à New-York. 19 mai : Valéry Giscard d’Estaing devance de peu, avec 50,8%contre 49.2%, le candidat socialiste François Mitterrand et devient Président de la République Française. 8 août : Dans un discours télévisé de 16 minutes, le 37ème président des Etats-Unis, Richard Nixon, annonce sa démission car Impliqué dans le Watergate. 20 septembreI : Le pionnier du blues électrique blanc Eric Clapton reçoit un disque d’or aux Etats-Unis pour sa reprise de la chanson de Bob Marley shot the Sheriff. 26 octobre : Au 8ème sommet arabe de Rabat, Yasser Arafat obtient la reconnaissance de l’OLP (organisation de libération de la Palestine) comme le «seul et légitime représentant du peuple palestinien». 30 novembre : Au sud de l’Ethiopie, une expédition de 17 paléontologues découvre 52 restes d’un squelette vieux de 3 millions d’années. Restitué à 40%, le corps sera baptisé «Lucy». 1975 17 janvier : La ministre de la Santé de Valéry Giscard d’Estaing fait voter son texte autorisant l’avortement en France avec l’appoint des voix de gauche après un débat houleux. 4 mars : Charlie Chaplin décoré par la
CENTRE POMPIDOU, PARIS, 1977, R. PIANO ET R. ROGERS
DIXWELL FIRE STATION CONNECTICUT, 1974 R. VENTURI ET J. RAUCH
20 novembre : A Washington une manifestation spectaculaire contre la poursuite du conflit au Viêt-nam réuni 250 000 personnes. La colère gronde en Amérique depuis la révélation faite par le «New-York Times» du massacre de plusieurs centaines de vietnamiens dans le village de My Lai, au sud du pays, par des soldats américains.
ALMEDA-GENOA SHOPPING CENTER, HOUSTON, 1975, SITE PROJECTS INC.
1969 6 janvier Brel, Brassens et Ferré pour un entretien historique exceptionnelle organisée dans un petit appartement de la rue Saint-Placide à Paris Autour d’une table ronde, les trois «monstres sacrés» de la chanson française échangeront leurs opinions sur le monde et la musique. 16 janvier : Pour protester contre l’invasion de son pays par l’URSS (août 1968), l’étudiant en philosophie tchécoslovaque Jan Palach s’immole sur la place Wenceslas à Prague. il devient le symbole de la résistance anti-soviétique. 2 mars : Premier vol du Concorde dans le ciel de Toulouse. Le pilote André Turcat vole pendant 27 minutes. L’appareil transatlantique est le fruit d’une coopération entre Sud-Aviation et la British Aircraft Corporation. 21 juillet : A 3H56 (heure française), l’astronaute Neil Armstrong qui participe à la mission spatiale Apollo 11 sort du module lunaire «Eagle» et pose pour la première fois le pied sur la lune. Il prononce alors une phrase qui restera gravée dans l’histoire: «Un petit pas pour l’homme, un grand pas pour l’humanité.» 9 août : L’actrice américaine de 26 ans, Sharon Tate, a été retrouvée sauvagement assassinée, avec quatre autres personnes, dans sa villa californienne. Le mot «pig» a été écrit avec le sang des victimes sur la porte d’entrée. Les assassins sont des membres de la secte de Charles Manson. Sharon Tate, l’héroïne du «Bal des Vampires», avait épousé le metteur en scène polonais Roman Polanski et était enceinte de huit mois. 15 août : Le festival hippie de Woodstock (Etat de New-York) réunit pendant trois jours près de 400 000 personnes pour célébrer l’amour, la paix, la musique. 19 novembre : Pelé marque son 1000ème but au stade Maracana de Rio de Janeiro.
reine d’Angleterre. 1 avril : Gotlib et Diament sortent le premier volume du magazine Fluide Glacial. Proposant des bandes dessinées humoristiques pour adultes, il est au début quasiment entièrement dessiné par Gotlib et sa publication est trimestrielle. 4 avril : William H. Gates et Paul Allen fondent la société Microsoft Corporation à Albuquerque (Nouveau Mexique). Son activité consiste à développer des systèmes d’exploitation et des logiciels pour ordinateurs. 17 avril : Les Khmers rouges s’emparent de Phnom Penh, la capitale du Cambodge, et leur chef, Pol Pot, impose un régime dictatorial. Les Khmers rouges sont tenus pour responsable de la mort de près de 2 millions de personnes. 30 avril : Le gouvernement du SudVietnam capitule après l’entrée des troupes du Nord-Vietnam et du Viêt-cong dans Saigon. La capitale du Sud-Vietnam est rebaptisée Hô Chi Minh-Ville, du nom de l’ancien leader communiste vietnamien. Le pays, divisé au cours de la 1ère guerre d’Indochine contre les Français en 1954, est définitivement réunifié sous l’autorité du gouvernement communiste de Hanoï. 11 juillet : Découvertes en Chine par des archéologues chinois dans d’un gigantesque tombeau (20 000 m2) du premier empereur du pays Qin Shihuangdi près de Xian. Il contient les statues de plus de 6000 soldats et chevaux en terre cuite grandeur nature. Une véritable armée enterrée avec le défunt souverain pour l’accompagner dans «l’autre monde». 9 octobre : Le physicien russe Andreï Dmitrievitch Sakharov reçoit le prix Nobel de la Paix pour avoir ardemment défendu les droits de l’homme en Union Soviétique. Sa collaboration à la mise au point de la bombe H, lui valu le “Prix Staline” en 1969. Mais son action dissidente, à l’encontre du régime communiste, lui interdit toute sortie du territoire. Il ne put se rendre à Oslo pour aller chercher son Nobel. Son épouse Elena Bonner le recevra en son nom. 1 novembre : Le corps du metteur en scène italien Pier Paolo Pasolini est retrouvé à Ostie près de Rome. Le jeune Pino Pelosi, agée de 17 ans, avoue avoir tué Pasolini en le battant. 1976 28 juillet: A 3h45 du matin, un tremblement de terre d’une magnitude de 7,8 sur l’échelle de Richter rase la ville minière de Tangshan (Nord) en chine qui compte plus d’un million d’habitants. Le nombre de victimes est estimé à plus de 250 000, faisant de ce séisme l’un des plus meurtrier de l’histoire. 27 août : Les manifestations des Noires de Soweto, touchées par la misère et le chômage, dégénèrent en de violentes émeutes. Soweto, ghetto noir dans la banlieue de Johannesburg, a été construit par le gouvernement sud-africain afin de séparer les populations blanches des populations noires. 9 septembre : Mao Tsé-Toung meurt à Pékin à l’âge de 82 ans. 23 novembre : Jacques Mayol atteint la profondeur de 100 m en apnée. 1977 Invention du code-barre. L’UPC, inventé par George Laurer, ingénieur chez IBM, est une suite de barres parallèles qui représentent des caractères. Il a pour but de définir une codification adaptée à la grande quantité d’articles en vente dans la grande distribution. 25 mai : La Guerre des étoiles du réalisateur américain George Lucas sort
MAISON GEHRY SANTA MONICA, 1978, F. O. GEHRY
1979 13 mars : Réuni à Paris, le Conseil européen prend la décision de créer un système monétaire européen, le SME. La nouvelle monnaie européenne, qui n’est
10 octobre : Le «Canard enchaîné» dévoile l’affaire des diamants, un mois après le renversement du dictateur centre-africain Jean-Bedel Bokassa (20 septembre). Une plaquette de bijoux d’une valeur estimée de un million de francs avait été offerte par l’empereur de Centrafrique à Valéry Giscard d’Estaing en 1973 alors qu’il était ministre des Finances. Au moment de cette révélation, Valéry Giscard d’Estaing est président de la République. L’affaire des diamants contribue à son échec de 1981 face à François Mitterrand 10 décembre : Mère Thérésa prix Nobel 24 décembre : La première fusée Ariane est lancée pour la première fois depuis le ciel du Centre spatial guyanais de Kourou. 27 décembre : 5 000 soldats soviétiques font leur entrée dans la capitale Afghane tandis que le président du Conseil Révolutionnaire, accusé d’être un agent américain, est assassiné. 1980 Pacman envahit les arcadesInventé par Toru Iwatani et diffusé par la société japonaise Namco, le petit bonhomme jaune inspiré, selon la légende, d’une pizza à laquelle il manque un quartier, est certainement le plus grand succès de l’histoire des jeux vidéo. 6 mars : Marguerite Yourcenar est la première femme élue à l’Académie française. 19 mars : Invité sur le plateau du journal télévisé d’Antenne 2 face à Mitterrand notamment, Daniel Balavoine se met en colère et adresse un avertissement aux politiques et journalistes. Il affirme que « la jeunesse se désespère », que les propos des médias n’intéressent personne et que ceux-ci passent à côté des vrais problèmes. 20 avril : Près de 130 000 Cubains rejetés par le régime castriste quittent Cuba. Ils embarquent au port de Mariel en direction des côtes de Floride. 12 mai : L’Australienne Susie Maroney, 22 ans, effectue la première traversée à
“THE ATHENEUM”, INDIANA, 1979, R. MIEIR
1978 Premier succès de Balavoine avec « le Chanteur ». Passé jusqu’ici inaperçu, l’artiste commence une carrière qui sera courte mais ponctuée par de nombreux succès. 19 janvier : La 16 200 000ème Coccinelle sort des usines Volkswagen de Wolfsburg en Allemagne. Elle sera la dernière à être fabriquée en Europe. La production, selon le modèle original, continuera au Mexique et au Brésil. 23 janvier : Le baron belge Edouard-Jean Empain, 41 ans, PDG du groupe EmpainSchneider, est enlevé en sortant de son domicile parisien. Pour faire pression sur la famille Empain, ils n’hésiteront pas à amputer leur otage de l’auriculaire. Au terme de deux mois de séquestration, le Baron Empain sera libéré le 26 mars après que l’un de ses preneurs d’otage se soit fait arrêter par la police. 11 mars : Mort de «Cloclo» électrocuté alors qu’il prenait un bain dans son appartement du boulevard Exelmans à Paris. Les fans sont sous le choc et les «Clodettes», orphelines. . 16 mars : Le supertanker américain «Amoco Cadiz» fait route vers Rotterdam quand à 9h45 l’homme de barre prévient le capitaine que le gouvernail ne répond plus. Plus de 200 000 tonnes de fuel brut s’en échappent. 360 km de côtes seront souillés par les nappes de pétrole et 200 000 hectares de surface marine pollués. 29 avril : L’explorateur japonais Naomi Uemura, 37 ans, effectue la 1ère expédition en solitaire jusqu’au pôle Nord. juillet : Première diffusion en France de Goldorak. 28 septembre : Décès du Pape Jean Paul 1er 33 jours seulement après son accès sur le trône pontifical Albino Luciani. Le 22 octobre, c’est le polonais Karol Jozef Wojtyla qui lui succèdera sous le nom de Jean Paul II. 9 octobre : Le chanteur et compositeur belge s’éteint à l’hôpital de Bobigny suite à la d’un cancer. 18 novembre : 914 morts dans le suicide collectif du Temple du Peuple une secte, menée par le révérend Jim Jones. 26 décembre : Départ de la première édition du Paris-Dakar
dans un premier temps qu’une unité de compte, est baptisée ECU. 3 mai : Les Conservateurs remportent les élections législatives en Grande-Bretagne et pour la première fois une femme devient Premier ministre de sa Majesté : Margaret Thatcher «dame de fer». 10 juin : Les citoyens des neuf états membres de la Communauté européenne élisent pour la première fois les députés du Parlement européens au suffrage universel direct. 18 juin : Signatures des accords SALT II. Avec SALT II, Américains et Soviétiques définissent pour la première fois un nombre maximum précis de bombardiers et de lance-missiles tolérés, en impliquant la destruction du surnombre. Toutefois le traité n’entrera jamais en vigueur. 1 juillet : Sony lance le « walkman », concept révolutionnaire qui permet d’écouter de la musique où que l’on soit, sans entraver nos mouvements ni importuner autrui. 17 juillet : Simone Veil présidente du Parlement Européen 25 juillet : La petite Louise Brown voit le jour à l’hôpital d’Oldham en Angleterre. Cette petite fille de 2,688 kg est le premier bébé au monde né par fécondation in vitro grâce à la méthode mise au point par le docteur Robert Edwards. 21 septembre : Jean Bedel Bokassa, dit «Bokassa Ier empereur de Centrafrique», est chassé de son trône par son neveu David Dacko, aidé par l’armée française.
la nage entre l’île de Cuba et le continent américain, soit une distance d’environ 200 kilomètres. Elle a nagé pendant une bonne partie du trajet à l’intérieur d’une cage, pour se protéger des requins qui abondent dans le Détroit de Floride. 1 juin : Lancement de CNN Cable News Network, la première chaîne télévisée d’information en continu. 23 septembre : L’Irak envahit l’IranSaddam Hussein attaque l’Iran de l’ayatollah Khomeiny l’accusant d’être à l’origine de l’attentat contre son ministre des affaires étrangères Tarek Aziz. Des intérêts territoriaux sont également en jeu. La véritable intention du dictateur irakien est de mettre un terme au régime de Khomeiny car il craint la prolifération de l’intégrisme à l’ensemble du Proche-Orient. Bagdad bombarde Téhéran, visant des cibles militaires et pétrolières. Saddam Hussein reçoit l’appui des Etats-Unis, de l’Europe et de l’URSS, engagée dans la guerre en Afghanistan. Israël aidera aussi l’Irak. 1,2 million de personnes vont périr dans cette guerre qui va durer huit années. Un cessez-le-feu sera décrété en 1988, les deux pays adoptent campent sur le statu quo, les dictatures, en Iran comme en Irak, se durcissent. 25 septembre : Ultime concert de Bob Marley A Pittsburgh, aux Etats-Unis, 30 octobre : Le comique Michel Colucci alias «Coluche» annonce officiellement sa candidature à la présidence de la république. 8 décembre : Assassinat de John Lennon à coups de revolver par un fan déséquilibré à New York. 1981 22 janvier : La série américaine «Dallas» est diffusée pour la première fois sur TF1, trois ans après son apparition sur la chaîne américaine CBS (2 avril 1978). 30 mars : A Washington, John Hinckley, 25 ans, tire six coups de feu sur le président des Etats-Unis. Une seule balle atteint Ronald Reagan et lui perfore le poumon gauche. 24 avril : IBM lance son ordinateur individuel PC (personal computer). C’est un ordinateur doté de 16 à 64 Ko de mémoire vive et fonctionnant avec un processeur 8088 Intel et le système PC/ Dos Microsoft. 5 mai : Bobby Sands, 27 ans, meurt dans sa cellule de Long Kesh (Irlande du Nord) après 66 jours de grève de la faim pour obtenir le statut de prisonnier politique. Il fait parti des 10 prisonniers, militants de IRA, grévistes de la faim, qui mourront entre le 5 mai et le 20 août. Le gouvernement de Margaret Thatcher finira par satisfaire les revendications des prisonniers. 10 mai : François Mitterrand gagne le deuxième tour des élections présidentielles en France. 11 mai : Mort de Bob Marley 13 mai : Des coups de feu sont tirés contre le pape Jean-Paul II sur la place Saint-Pierre à Rome, devant une foule de 20 000 fidèles. Le tireur, un Turc de 23 ans du nom de Mehmet Ali Agça, aurait été manipulé par les services secrets soviétiques. Il circulera désormais parmi la foule dans une voiture blindée surnommée la «papamobile». 5 juin : Les premiers cas de SIDA : le syndrome de l’immunodéficience acquise (SIDA). 29 juillet : Mariage du prince Charles et de Lady Diana à la cathédrale Saint-Paul de Londres, l’héritier du trône de GrandeBretagne 1 août : Lancement de MTV La première
TEATRO DEL MONDO, VENISE, 1980, A. ROSI
dans 32 salles aux Etats-Unis. 16 août : Le chanteur Elvis Presley, 42 ans, est victime d’un arrêt cardiaque à Graceland, sa maison de Menphis. 26 août : Le Quebec adopte le français comme langue officielle. 10 septembre : Dernière exécution capitale en France de Hamida Djandoubi décapité à la prison des Baumettes à Marseille. 12 septembre : Afrique du sud : mort de Steven Biko , le leader noir décède dans une prison de Pretoria après avoir subi de multiples sévices de la part des policiers sud-africains. Les autorités invoquent une grève de la faim pour expliquer le décès de Biko. Le scandale finit de convaincre la communauté internationale de mettre le régime de l’apartheid en quarantaine : un embargo contre l’Afrique du sud est voté par l’ONU en novembre suivant. L’apartheid sera aboli en 1991. 16 septembre : Maria Callas ,la cantatrice américaine d’origine grecque s’éteint à Paris à l’âge de 54 ans.
chaîne musicale à New-Yok. 30 août : Le président iranien Mohammad Ali Rajai et son premier ministre Mohammad Djavad Bahonar sont tués lors d’un attentat à la bombe contre le siège du Conseil des ministres à Téhéran. 10 septembre : New York rend Guernica à l’Espagne . 18 septembre : Abolition de la peine de mort en France 23 septembre : Le voyage inaugural du Train à Grande Vitesse s’effectue en présence du Président François Mitterrand et de plusieurs de ses ministres. 1982 25 avril : 3 ans après le traité de paix israélo-égyptien et 15 ans après son occupation par Israël lors de la guerre de Six Jours, la péninsule montagneuse du Sinaï revient aux Egyptiens. 6 juin : L’armée israélienne lance l’opération «Paix en Galilée» contre la présence palestinienne au Liban. Elle envahit le Liban et fait le siège de Beyrouth. Vaincue, l’Organisation de libération de la Palestine (OLP) doit quitter le pays et s’installer en Tunisie. Les troupes israéliennes se retireront du Liban en 1985, tout en maintenant une «zone de sécurité» au sud jusqu’en mai 2000. 27 juillet : L’homosexualité n’est plus un 63 délit en France 2 décembre : La dentiste Barney Clark agé de 61 ans, devient le premier être humain à subir une greffe d’un cœur artificiel à titre définitif. L’opération est réalisée à Salt Lake City par le chirurgien William de Vries. 7 décembre : Dans l’état du Texas, le condamné à mort Charlie Brooks est le premier homme à être exécuté par injection intraveineuse. 1983 23 mars : Le président des Etats-Unis annonce publiquement le démarrage d’un nouveau programme d’armement intitulé Strategic Defense Initiative (SDI). L’objectif est de protéger le pays contre une éventuelle attaque nucléaire. 3 juin : La sonde américaine «Pioneer 10» est le premier objet terrestre à quitter le système solaire. Lancée en mars 1972, la sonde était conçue pour durer 2 ans, mais elle continuera d’émettre jusqu’en janvier 2003. Elle fut la première à survoler Jupiter, la géante planète gazeuse, en 1973, puis la première à dépasser l’orbite de Pluton, la planète le plus éloignée du Soleil. 23 octobre : A 6h20 du matin un camionsuicide palestinien frappe le quartier général des forces américaines à Beyrouth, tuant 241 soldats américains. Deux minutes plus tard c’est au tour de l’immeuble abritant des parachutistes français le Drakkar, d’exploser: Bilan: 58 morts. Mandatés par l’ONU, les marines américains et les parachutistes français devaient faire respecter la paix civile au Liban. 2 décembre : Sortie du clip de «Thriller» de Michael Jackson . Ce clip de quatorze minutes, doté d’un scénario et tourné en 35 mm révolutionne le genre. 3 décembre : A l’initiative du mouvement «SOS racisme», la marche pour l’égalité et contre le racisme, partie de Marseille le 15 octobre, s’achève à Paris par un défilé réunissant 60 000 personnes. 1984 7 févrierSortie de deux astronautes dans l’espace Grâce au MMU (Manned Maneuvering Unit), sorte de fauteuil-
HUMANA BUILDING, KENTUCKY, 1986, M. GRAVES
MAISON KOSHINO, HYOGO, 1981, T. ANDO
1986 14 janvier : Lors de la 8ème édition du Paris-Dakar, un hélicoptère piloté par François-Xavier Bagnaud transportant deux journalistes français, l’organisateur du rallye Thierry Sabine et le chanteur Daniel Balavoine, heurte une dune et explose à 8 kilomètres de GourmaRharous, au Mali. Tous les occupants de l’appareil sont tués. 20 février : L’élément central de la station orbitale «Mir» («Paix» en russe) est placé sur orbite à 350 km d’altitude par une fusée Proton. La sphère de 2,20 mètres de diamètre pèse 21 tonnes. 26 avril : Une explosion détruit l’un des 4 réacteurs de la centrale nucléaire de Tchernobyl (Ukraine) en service depuis 1977. 135 000 personnes habitant dans la zone des 30 kilomètres autour de Tchernobyl sont évacuées. 15 000 personnes mourront dans les mois qui suivront et les retombées radioactives affecteront la majeure partie de l’Europe. 19 juin : Le comique Coluche, de son vrai nom Michel Colucci, perd la vie dans un accident de moto sur une petite route des Alpes-Maritimes, à l’âge de 41 ans. 21 août : Une explosion due à une accumulation de gaz dans le sous sol a lieu dans la région volcanique du lac Nyos (Cameroun). Le gaz carbonique qui s’échappe de la faille provoque la mort de plus de 1 700 hommes, de milliers d’animaux et le déplacement des habitants de la région. 17 septembre : Attentat devant le magasin Tati de la rue de Rennes à Paris. Revendiquée par le CSPPAC qui réclame la libération du chef libanais Georges Ibrahim Abdallah. 22 novembre : Alors qu’il vient de fêter ses 20 ans, le boxeur américain Myke Tyson remporte le titre de champion du monde des lourds WBC à Las Vegas. 6 décembre : Lors d’une manifestation estudiantine contre le projet de réforme universitaire Devaquet, un jeune français d’origine algérienne, Malik Oussekine (22 ans) est battu à mort par des voltigeurs motocyclistes de la police, rue Monsieur-
SHANGHAI BANKING CORP. , HONG KONG, 1986, FOSTER ASSOCIATE ET OVE ARUP AND PARTNERS
1985 28 janvier : Enregistrement de «We Are The World» dans le studio d’A&M à Hollywood, avec 45 chanteurs américains pour enregistrer une chanson au profit des populations africaines décimées par la famine. 11 mars : A 55 ans, Mikhaïl Gorbatchev succède à Konstantin Tchernenko, décédé le 10 mars. Le nouveau secrétaire général du Parti Communiste d’Union Soviétique engagera l’URSS dans une série de réformes radicales au nom de la «perestroïka» (restructuration) et de la «glasnost» (transparence). 29 mai : Lors de la finale de la Coupe d’Europe des clubs champions, retransmise en direct dans toute l’Europe, les tribunes du stade de Heysel (Bruxelles) se transforment en champs de bataille mortel. Les affrontements entre les supporters de Liverpool et ceux de la Juventus de Turin feront 39 morts. Dans la bousculade, des corps sont piétinés et écrasés contre les grilles. Le match a quand même lieu : la Juventus l’emporte grâce à un penalty de Michel Platini, qui ignore la gravité du drame. Il refusera de revenir sur la pelouse du Heysel. 12 juin : L’Europe à douze avec l’Espagne et le Portugal 14 juin : Les accords signés à Schengen (Luxembourg) par plusieurs Etats européens, abolissent les contrôles aux frontières communes entre les Etats signataires. 23 juin : Les 329 passagers du Boeing 747 d’Air India sont tués dans l’explosion de leur appareil, au-dessus de la mer d’Irlande. 10 juillet : Le bateau de l’organisation écologique «Greenpeace» explose dans
le port d’Auckland en Nouvelle-Zélande. Un photographe portugais qui se trouvait à bord est tué. L’enquête menée par la police néo-zélandaise révélera que l’attentat a été perpétré par des équipes de la DGSE, les services de contreespionnage français. 13 juillet : Bubka franchi les six mètres lors du meeting d’athlétisme de Paris. 1 septembre : Soixante-treize ans après le naufrage du Titanic, une équipe francoaméricaine repère l’épave, immergée par 3 800 mètres de fond, au large de TerreNeuve. 23 septembre : Les sculpteurs Cristo et Jeanne Claude empaquettent le plus vieux pont de Paris :Le Pont Neuf. 30 septembre : L’actrice française d’origine allemande Simone Signoret décède à l’âge de 64 ans en Normandie. 6 octobre : Alain Prost, 30 ans, est le premier français Champion du monde de Formule 1. 18 octobre : La NES La deuxième console de Nintendo, toujours en 8 bits, s’apprête à être un véritable phénomène de société. 25 août : Samantha Smith, 13 ans, meurt avec son père dans un accident d’avion dans le Maine. La petite américaine avait écrit une lettre au président Iouri Andropov, en 1983. Elle lui disait qu’elle avait peur d’une guerre les deux pays, alors en plein guerre froide. Le président soviétique l’avait alors invité à venir passer ses vacances en URSS.
le-Prince à Paris. La France est sous le choc. Le 8 le projet Devaquet sera retiré par le premier Ministre, Jacques Chirac 1987 22 févrierMort d’Andy WarholLe génie de l’art contemporain décède à la suite d’une opération en 1987. 11 mai : Le procès de l’ancien commandant de la Gestapo de Lyon, Klaus Barbie, a lieu devant la Cour d’assises du Rhône. En 1983, il a été retrouvé en Bolivie, extradé en France puis inculpé pour crimes contre l’humanité. Il est reconnu responsable de la déportation de centaines de juifs français vers le camp d’Auschwitz-Birkenau, dont 44 enfants réfugiés à la Maison d’Izieu. Il sera condamné à la réclusion à perpétuité et décédera en prison à l’âge de 78 ans en 1991. 20 juin : La première coupe du Monde de Rugby s’achève logiquement avec la victoire du pays co-organisateur, la Nouvelle-Zélande, face à la France sur un score de 29 à 9. 29 juillet : Mitterrand et Thatcher donnent le départ du tunnel sous la Manche 12 août : Le joueur de football Eric Cantona gagne à 21 ans sa première sélection internationale, contre l’Allemagne. Il partira en Angleterre en 1992 où il sera élu meilleur joueur du championnat d’Angleterre par les joueurs (1994) et par la presse (1996). 13 septembre : Au cours du Grand Jury RTL Le Monde, le président du Front National affirme que les chambres à gaz ne sont qu’un «point de détail de l’histoire de la Deuxième Guerre mondiale». En relativisant les crimes nazis, Jean-Marie Le Pen soulève un tollé. 19 octobre : Lundi «noir» A Wall Street l’indice Dow Jones perd 22,6% de sa valeur entraînant la majeure partie des places financières internationales dans sa chute. Seules la France et la Belgique ne seront pas affectée par ce «lundi noir». 3 novembre : L’hebdomadaire libanais pro-syrien, Al Shiraa, fait éclater l’affaire des ventes d’armes secrètes des EtatsUnis à l’Iran. Il s’agissait de soutenir les révolutionnaires nicaraguayens, afghans et angolais, considérés alors par les EtatsUnis comme des défenseurs de la liberté. 1988 13 mars : Le Japon inaugure un tunnel reliant l’île principale du pays, Honshu, à l’île du nord, Hokkaido. D’une longueur de 53,8 km, il s’agit de la plus grande voie de communication souterraine du monde 6 avril : Le Club Dorothée diffuse Les Chevaliers du Zodiaque 4 mai : Marcel Carton, Marcel Fontaine et Jean-Paul Kauffmann, les 3 otages séquestrés depuis 3 ans par l’organisation pro-iranienne du Jihad Islamique, sont libérés à Beyrouth. Les relations diplomatiques entre la France et l’Iran reprendront le mois suivant. 8 mai : Réélection de Mitterrand 15 mai : Les soviétiques quittent l’Afghanistan 20 août : L’Iran et l’Irak acceptent la résolution des Nations Unis qui mène à un cessez-le-feu et met fin à huit ans de guerre. 26 septembre : le canadien Ben Johnson entrait dans la légende en battant en finale du 100 mètres son concurrent Carl Lewis. Il établissait de surcroît un nouveau record du monde dans l’épreuve reine avec 9 secondes 79 centièmes. Mais le CIO annonce sa disqualification pour dopage au stéroïde anabolisant. Séoul est le théâtre de ce qui semble être l’apogée du dopage : 11 sportifs sont en effet éliminés
TOIT D’UN CABINET JURIDIQUE, VIENNE, 1988, COOP HIMMELB(L)AU
fusée. 1 avril : Marvin Gaye assassiné par son père le révérend Marvin Gaye Senior au cours d’une violente dispute. 8 mai : Les Soviétiques boycottent les JO de Los Angeles. 6 juin : La bataille du Temple d’or à Amritsar, métropole religieuse des sikhs en Inde, oppose les indépendantistes sikhs à l’armée indienne. Elle fait près de 650 morts, dont le dirigeant sikh Bhindranwale qui défiait le gouvernement fédéral indien depuis six ans. 1 août : Après s’être imposé lors du 100 mètres, du 200 mètres, au saut en longueur, Carl Lewis et son équipe gagnent le 4x100 mètres aux Jeux Olympiques de Los Angeles. 11 septembre : Lors de la venue du Pape Jean-Paul II au stade olympique de Montréal, un jeune talent québécois est choisi pour représenter la jeunesse de son pays. Céline Dion chante «Une Colombe» devant 65 000 personnes. 31 octobre : Assassinat d’Indira Gandhi Le Premier ministre Indien par deux extrémistes sikhs de sa garde personnelle. 3 décembre : A Bhopal en Inde du Sud, la structure du réservoir d’isocyanate de méthyle (MIC) d’une usine de pesticides explose peu après minuit. La fumée blanchâtre se propage dans toute la ville au gré du vent et contamine la population en majorité pauvre de la région. La nappe de gaz qui s’étendra bientôt sur 40 km² provoquera la plus grande catastrophe industrielle mondiale. L’intoxication entraînera le mort de plus de 15 000 personnes et 500 000 garderont les séquelles de ce désastre (brûlures, difficultés respiratoires...) Les dirigeants de l’usine chimique, une multinationale américaine, sont désignés responsables.
lors des jeux. 29 septembre : Le Bangladesh, situé dans le delta débouchant sur le golf du Bengale, à l’est de l’Inde, est de nouveau victime d’inondations qui laissent 30 millions de personnes sans abri. Octobre : TF1 débute la diffusion de « Ken le survivant », dessin animé adapté du manga de Tetsuo Hara et Buronson et qui évoque un univers post-apocalyptique violent. Initialement destinée à des adolescents âgés de plus de 16 ans, la série est diffusée dans le « Club Dorothée », émission pour enfants. Les scènes de violences ponctuées par la célèbre réplique « Tu es déjà mort » provoquent un scandale et une censure progressive. 24 novembre : L’océanographe Jacques Yves Cousteau, connu pour ses films sur les fonds marins et son engagement écologique, est élu à l’Académie Française. Il devient très présent dans les institutions en étant également conseiller pour l’ONU et la Banque Mondiale avant de s’éteindre en 1997. 30 novembre : France, La loi sur le revenu minimum d’insertion (RMI) est définitivement adoptée par l’Assemblée Nationale à l’unanimité. 21 décembre : Un Boeing 747 de la compagnie Pan American assurant le vol 103 Francfort/Londres/New York explose en vol au dessus du village écossais de Lockerbie. Le 31 janvier 2001, l’ancien chef de la sécurité aérienne de la Libyan Arab Airlines, Abdel Basset Ali Megrahi, sera reconnu coupable de l’attentat. Il avait réussi à dissimuler la bombe dans un radiocassette. 1989 14 février : La publication du roman «Les Versets sataniques» de l’écrivain musulman britannique Salman Rushdie, est condamnée par les autorités religieuses d’une dizaine de pays islamiques. Le maître de l’Iran, l’ayatollah Khomeiny, appelle tous les musulmans du monde à «exécuter rapidement l’auteur et les éditeurs du livre, où qu’ils se trouvent.» Rushdie est déclaré coupable d’avoir offensé «l’islam, le Prophète et le Coran». Le roman est brûlé en place publique à Téhéran. Salman Rushdie est placé sous protection policière par le gouvernement britannique. La communauté internationale est choquée par la détermination et la virulence des propos de l’Iman Khomeiny. 1 mars : Pour la première fois depuis 1905 les débits de boisson islandais sont autorisés à servir de la bière. 15 avril : Tragédie au stade de Sheffield où 95 personnes périssent écrasées ou étouffées contre les grilles du stade (Grande-Bretagne). 21 avril : Alors que Nintendo domine le marché des consoles de salon et produit des jeux électroniques de poche, Gunpei Yokoi, employé en recherche et développement, rêve de cumuler la puissance des unes avec la portabilité des autres. C’est chose faite avec la Game Boy, première console portable à cartouche. Vendu avec le jeu Tetris à qui elle doit une partie de son succès, elle sera la console la plus vendue de l’histoire. 3 juin : Le «Printemps de Pékin» réprimé dans le sang. Place Tienanmen à Pékin, les autorités chinoises répriment dans le sang le vaste mouvement populaire en faveur de la démocratie. Depuis un mois, des étudiants et des ouvriers ont investi la place Tienanmen pour demander un changement politique. Le Premier ministre, Li Peng, décrète alors la loi martiale et envoie l’armée sur la capitale.
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Des centaines de manifestants seront écrasés par le chars ou abattus. 18 août : Le sénateur Luis Carlos Galan, favori de l’élection présidentielle de 1990, est assassiné par la mafia. En riposte, le gouvernement ordonne la saisit de nombreuses propriétés appartenants aux caïds du cartel de Medellin et la fermeture des frontières pour empêcher la fuite des narcotrafiquants. Une nouvelle guerre entre le gouvernement colombien et la mafia commence. 5 octobre : Le 14ème Dalaï-Lama, Tenzin Gyatso, chef spirituel et temporel du peuple tibétain se voit décerné le prix Nobel de la Paix. 9 novembre : Les autorités est-allemandes annoncent que les personnes désirant se rendre à l’ouest peuvent «passer par tous les postes frontaliers entre la RDA et la RFA ou par Berlin-Ouest.» A partir de 22h00 des milliers de Berlinois massés près du Mur ouvrent un à un les postes frontière. Déjà le 7 novembre un million de manifestants à Berlin-Est avaient entraîné la démission collective du gouvernement communiste. Après 28 ans de séparation entre l’est et l’ouest, le mur de la honte s’écroule entraînant bientôt dans sa chute le communiste soviétique.
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3.2.2. ARCHITECTURE « Le désir d’une architecture complexe et des contradictions qui l’accompagnent n’est pas seulement une réaction contre la banalité ou la mignardise de l’architecture courante.
C’est une attitude commune à toutes les périodes Maniéristes … » Aujourd’hui cette attitude est de nouveau légitimement applicable tant à l’atmosphère architecturale, qu’aux rôles du programme en architecture. » Ibid. p.27
« Une architecture est valable si elle suscite plusieurs niveaux de significations et plusieurs interprétations combinées, si on peut lire et utiliser son espace et ses éléments de plusieurs manières à la fois. (…) Bien que complexe : « on doit la considérer comme un TOUT » (...) « More is not less »”” Ibid. p.23 “ Je veux parler d’une architecture complexe et contradictoire fondée sur la richesse et l’ambiguïté de la vie moderne et de la pratique de l’art. (…) Mais l’architecture est nécessairement complexe et contradictoire par le fait même qu’elle veut satisfaire en même temps les trois éléments de Vitruve : Commodité, solidité et beauté. Les architectes n’ont aucune raison de se laisser plus long temps intimider par la morale et le langage puritain de l’architecture moderne orthodoxe. Ce que j’aime des
choses c’est qu’elles sont hybrides plutôt que « pures », issues de compromis plutôt que de mains propres… redondantes plutôt que simples. A l’évidence de l’unité je préfère le désordre de la vie. J’admet les solutions de continuité et suis champion du dualisme.» Les extraits en français sont issus de la traduction : « De l’ambiguïté en Architecture », traduit par Maurin Schlmberger et Jean Louis Vénard, éditions Dunod, Paris, 1995. p. 22 .
EXPOSE DES TROIS OUVRAGES
« Une architecture de complexité et de contradictions abonde en ambiguïté et en tensions. Elle est Forme et fond, abstraite et concrète, et sa signification découle tout autant de ses caractéristiques internes que du contexte particulier dans lequel elle s’insère. Un élément architectural est perçu à la fois comme forme et structure, matière et matériau. De ces relations alternatives, complexes et contradictoires, procède l’ambiguïté et la tension qui caractérisent l’atmosphère architecturale. Elles apparaissent généralement sous la forme d’une question où figure la conjonction « ou » : La villa Savoie : Est-ce un plan carré ou non ? » Ibid. p.29
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La dure obligation du Tout
« Vouloir à toute force la simplicité ne peut conduire qu’à la simplification excessive. Quand la simplicité ne convient pas au programme, elle devient simplisme. Des simplifications criardes donnent une architecture sans saveur. Less is a bore » Ibid. p.25
Voici les deux justifications qui permettent de briser l’ordre : la reconnaissance de la variété et de la confusion à l’intérieur et à l’extérieur, dans le programme et l’environnement, et , en fait, à tous les niveaux de l’expérience ; et le caractère fondamentalement limité de tous les ordres créés par l’homme.
Quand les circonstances défient l’ordre, celuici doit plier ou rompre : les anomalies et les incertitudes font la force de l’architecture. »
« Les contradictions peuvent naître d’un désaccord exceptionnel qui modifie l’ordre ordinairement harmonieux ou bien elles peuvent naître de désaccords inhérents à cet ordre même. Le premier cas vous instaurez un ordre et puis vous transgressez les règles volontairement et non pas par faiblesse. « Contradiction intégrée ». Mies parle « de créer un ordre à partir de l’extrême confusion de notre époque ». Mais Kahn a dit : « Par ordonné, je ne veux pas dire discipliné ». Ne devons nous pas résister à ceux qui déplorent la confusion ?
Ne devons nous pas chercher des significations au sein des complexités et des contradictions de notre époque et reconnaître les limites des systèmes ? Ibid. p.46
EXPOSE DES TROIS OUVRAGES 3.2.2. « ARCHITECTURE »
Tout comme le monde recèle de complexité et de contradictions, Venturi voit en l’architecture une manière de témoigner de ces ambiguïtés. Une architecture complexe et contradictoire laisse à tout un chacun la possibilité de l’interpréter de manière personnelle et donc subjective. L’architecture se voit donc disposer de diverses significations et interprétations. Pour Venturi, il n’y a pas une vérité ni une méthode en architecture. Cette démarche peut-être qualifiée d’artistique ; elle se différencie de celle des modernes en phase avec l’ère machiniste. Il y a une différence importante entre l’affirmation définition de Le Corbusier qui sous-entend une vérité car cela, et qui à bien des égards a souvent été pris au mot, et ce que nous appellerons les subjectivités définies de Venturi qui sont de l’ordre de l’envie. Il y a là une position moins radicale mais tout aussi déterminante ; nous comprenons quand il y a architecture et qu’est ce que l’architecture. Venturi définit les modalités de validité qui permettent une architecture qui lui semble de qualité. C’est dans le paysage architectural existant que Venturi repère son architecture. La contraction du « Less is more » de Mies Van Der Rohe en « Less is a bore », en dit long sur le positionnement de Venturi par rapport à la modernité. Il en appelle même à un retour à un certain maniérisme. Mais la critique que Venturi porte sur la modernité se nuance car, comme le remarque Charles Jencks54, Venturi se reconnaît dans certains aspects du modernisme tout en critiquant son langage ; cette réaction ambivalente explique donc la nature hybride de son style. Son architecture postmoderne se réfère dans des proportions variables, et selon le cas, à la modernité et aux traditions. A bien d’autre égard, la modernité, comme le souligne Jean-Louis Genard55, s’est imposée comme style, mais dans un contexte où la valorisation et la légitimation esthétiques requièrent la référence à l’innovation, à la rupture. Et nous rappelle l’intervention de Jencks, qui énonce le fait que dans cette version56 du “ postmodernisme ”, l’abandon résolu des ambitions sociopolitiques du modernisme initial couplé à un modernisme devenu simplement style. Un abandon qui, comme on le verra, est, avec des nuances diverses, représente une constante des idéaux postmodernes. Mais la réaction de Venturi par rapport au modernisme est toute autre. Venturi recherche à travers sa critique du purisme moderniste l’expression d’un architecture qui fait « sens ». L’œuvre architecturale doit être moyen de représentation et non plus seulement un instrument utilitaire. Dans un article intitulé « Révision de la modernité ou le déclin de la fonction et la renaissance de la fiction »57, Heinrich Klotz souligne que Venturi et d’autres ne se contentent pas d’utiliser les formes symboliques et typologiques à titre anecdotique, mais les utilisent au contraire au service de la fiction, pour que l’œuvre architecturale redevienne œuvre d’art, œuvre de la « belle apparence ».
54. « Modernisme tardif contre postmodernisme », Charles Jencks, Article publié à l’occasion de l’exposition « Nouveaux plaisirs d’architecture » au Centre Pompidou à Paris en 1985.. 55. « Modernité et post-modernité en architecture » paru dans Réseaux revue interdisciplinaire de philosophie morale et politique n° 88-89-90, 2000. 56. Jean-louis Genard met en évidence différents courant au sein même de la post-modernité, il décrit , ici, ce qu’il nomme « Le dépassement rhétorique ».. 57. Article publié à l’occasion de l’exposition « Nouveaux plaisirs d’architecture » au Centre Pompidou à Paris en 1985.
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EXPOSE DES TROIS OUVRAGES 3.2.3 « CONTENT CONTENT » : « COMPLEXITY COM LEXIT AND CONTRADICTION CON RADICTION IN N ARCHITECTURE » DE ROBERT VENTURI, 1966. « Complexity and contradiction in architecture » a été pour la quasi totalité rédigé en 1962, il s’agit d’une étude de Robert Venturi qui a été publiée par le Museum of Modern Art de New York en 1966. La prémisse de sa démarche n’est pas l’objectivité mais la liberté artistique. Son discours est totalement dénué de prétentions scientifiques, Venturi repère les ambiguïtés, la contradiction et l’antagonisme de l’architecture maniériste, baroque, rococo et moderne. Cette recherche de l’ambiguïté et de la relativité est en corrélation avec le regard qu’il porte sur le monde dans lequel il évolue. Le monde est complexe et riche en significations. Il fait accompagner son discours d’une flopée de photographies d’édifices de diverses époques. Le regard qu’il porte sur les bâtiments anciens peut être vu comme une méthode stimulante, cela l’aide à voir de façon nouvelle sa propre architecture. L’histoire n’est pas la seule à lui offrir des modèles, il les trouve également dans le décor territorial et aussi dans la construction de masse nord-américaine. L’ouvrage de Venturi se scinde en deux parties distinctes : -
La première partie (CRITIQUE ARCHITECTURALE) relève d’une envie personnelle où il pioche ces exemples à la fois dans le Maniérisme, le Baroque, Le Rococo ou encore l’architecture Moderne afin de montrer ce que il aime en architecture. Il s’agit plus précisément, comme le souligne Venturi, d’une compilation de toutes les remarques, réflexions, façons de voir l’architecture qu’il trouve valable.
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La deuxième partie (« WORKS ») est l’illustration de projets personnels qui constituent une 71 justification des propos relatifs à la première partie. Ce sont ses preuves « projetées ».
« Ce livre est à la fois un essai de critique architecturale et une justification - c’est-à-dire une explication indirecte de mon œuvre. Parce que je suis un architecte praticien, mes idées sur l’architecture découlent inévitablement de l’esprit critique qui m’accompagne dans mon travail et qui plus est, comme l’a dit T.S. Eliot, « d’une importance capitale dans le travail de création lui-même. Il est probable en effet que ce terrible labeur consistant à passer au crible, à combiner, à construire, à effacer, à corriger, à mettre à l’épreuve est tout autant une question de critique que de création. Je soutiens même que l’esprit critique appliqué à son propre travail par un écrivain exercé et consciencieux est la forme de critique la plus élevée et la plus capitale. J’écris donc comme un architecte qui se sert de son esprit critique plutôt que comme un critique d’art spécialisé en architecture, et ce livre représente le rassemblement méticuleux de toutes les remarques, réflexions, façons de voir l’architecture que je trouve valables. »58 « Parce que je suis un architecte praticien (…) », nous croyons que cette affirmation est caractéristique de toute l’approche de Venturi. Ces propos marquent un certain scepticisme par rapport aux théories trop grandiloquentes, trop radicales ou «héroïques»; il est réaliste et développe un regard aigu des caractéristiques propres à une situation. Agissant en quelque sorte à la manière d’un sociologue, il se veut libre de tabou et d’à priori, laissant libre cours à la critique. Sa démarche se base sur l’observation et le constat des faits qu’il inscrit par la suite dans son travail de projetation. 58. « De l’ambiguïté en Architecture », traduit par Maurin Schlmberger et Jean Louis Vénard, éditions Dunod, Paris, 1995. p.18.
3.2.3.1.. VENTURI 3.2.3. VEN URI UN ANTI-MODERNE ANTI-MODE NE ? Dans la préface de la seconde édition publiée en 1977, Vincent Scully annonçait cet ouvrage comme étant : « (…) probablement le plus important de la théorie, depuis Vers une architecture de Le Corbusier (…) », suscitant alors les sarcasmes de Manfredo Tafuri et de bien d’autres. Dans ouvrage « Théorie et histoire de l’architecture » 59, Manfredo Tafuri souligne ceci : « L’équivoque- L’exemple le plus récent de ce genre d’équivoque est celui dans lequel est tombé Robert Venturi – architecte actuellement à la mode – avec son Complexity and contradiction in architecture. Venturi a exalté la catégorie de l’ambiguïté : à la première vue cela peut en effet paraître stimulant. Mais on constate que dans ses analyses historiques les tensions, contradictions et la complexité deviennent des paramètres critiques bons à tout faire, qui expliquent aussi bien le Blenheim Palace que la double église de Fuga à Calvi, les œuvre de Furness, Luytens, Francesco di Giorgio, Sullivan ou Alvar Aalto -. Et c’est ainsi que l’on découvre que l’adoption du concept d’ « ambiguïté » dans l’œuvre d’art inspiré par les textes analytiques d’Empson et d’Eliot, a pour but de justifier des choix personnels de projetation, beaucoup plus équivoques qu’ambigus. (…) L’ouvrage de Venturi est un texte qui adopte des méthodes analytiques « à la mode » en les transformant directement en méthodes « compositives ». De cette façon, les valeurs de l’ambiguïté et de la contradiction perdent leur consistance historique et sont proposées à nouveau comme les « principes » d’une poétique. C’est là où on ne comprend pas comment, dans cette récupération intellectualiste, on pourrait trouver un sens nouveau aux « cinq points» de Le Corbusier, si Venturi lui-même démontre que mêmes les œuvres puristes de Le Corbusier sont dominées par la multiplicité des significations, par le dualisme et la complexité. » Dans sa recherche d’ambiguïté, Venturi met en place une critique par rapport au modernisme, au fonctionnalisme et au Style International. Sa réaction s’exprime après de longues périodes pendant lesquelles le symbolisme était rejeté parce qu’uniquement perçu comme expression décorative et historique au profit des articulations de formes et de volumes. Venturi se base sur des phénomènes qui ont toujours existés et qui ont été refoulés. Il invite à ne pas craindre d’être équivoque, à ne pas nous laisser plus longtemps intimider par la morale et le langage puritain de « l’architecture moderne orthodoxe ». Il considère qu’avoir peur de la forme, c’est une gêne héritée de la tradition moderne. Mais sa critique a deux visages, l’une négative et l’autre positive. Venturi ne rejette pas l’architecture moderne ni dans son travail, ni dans ses écrits. Il pense que, sur bien des plans, son architecture devrait évoluer à partir de ses acquis et non contre eux. Il met en évidence que les chefs-d’œuvre du mouvement moderne rivalisent aisément avec ceux des époques précédentes. « Cet ouvrage étrange, empirique, un peu fastidieux de lecture avec ces incessants balancements d’un paradoxe à l’autre, contribua efficacement à ébranler les dogmes les mieux ancrés des pensées architecturales du moment. Appuyé sur des notions de bon sens, psychologique de la forme, sociologie du goût, baigné d’un halo de culture pop, tout imprégné aussi d’un mélange de réalisme et de tolérance typiquement américain, 59. Manfredo Tafuri, « Théorie et histoire de l’architecture », éditions de Lasadt, Paris, 1976. pp. 294-297
EXPOSE DES TROIS OUVRAGES enrichi pa par une parfaite parfaite acuité du regard regard et e une remarquable remarquable aptitude aptitude à lire les édifices éd fices de de manière biaise,, pour dialectiques anièr biais pou y déceler déceler des d s charmes cha mes maniéristes maniér tes et e sophistiqués, sophi iqués des d alecti ues curieuses ou de réjouissants effets « sans beauté ni grandeur particulières », le livre de Robert Venturi à la gloire de l’ambiguïté inocula dans la conscience des architectes les plus assurés dans leur intransigeance moderniste les premiers germes du doute, ce grand principe expérimental des philosophes, qui « laisse à l’esprit sa liberté et son initiative » »60 Il renverse le paradoxe de Ludwig Mies Van Der Rohe « moins, c’est plus » et de manière plus explicite « moins c’est ennuyeux ». Ce « moins » démonstratif, ce renoncement à l’équivoque, Venturi le trouve simplement ennuyeux. Ce « plus », cet élément manquant de l’architecture moderne et sans doute le symbole, la décoration, le signe que l’on ne peut plus ignorer. L’architecture moderne orthodoxe a pu atteindre et cultiver sa pureté en même temps que son hermétisme en ignorant bon nombre d’aspects et en se fermant aux besoin sociétaux. Il rejette la technologie comme canal de l’expressionnisme architectural, mais non les questions techniques valables qui surgissent et demandent des solutions.
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60. Architecture d’aujourd’hui n°223, Octobre 1982, « Le Venturisme, un bilan », François Chaslin, p.86.
Relecture de la « Leçon de Rome » par Venturi en 1965. Non publié dans Complexity and Contradiction.
3.2.3.2. 3.2.3 2. « CONTENT » : UN U CLASSIQUE !!! !! L’ouvrage de Venturi est de facture assez classique. Le livre est construit sur un mode linéaire rigoureux, structuré en chapitres qui mènent à une conclusion. La compréhension de la totalité de l’ouvrage n’est possible qu’à la lecture de la totalité. Le texte assure le passage entre les parties. Il s’écoule sur les pages comme un récit continu. Un ouvrage est généralement tenu par un graphisme global, mis en place par une logique formelle homogène voire unique. Une trame invariante règle l’emplacement du texte et des images, ceci permet d’unifier l’ouvrage et de renforcer sa cohérence. Concernant le contenu, l’ouvrage est tenu par une rigueur de travail sans faille, présentation de la recherche et sa raison d’être au regard d’une problématique, présentation et définitions des concepts et conclusion. La photographie dans le livre de Venturi est souvent employée de manière représentationnelle. Les rapports textes/images sont pour la plupart de simples descriptifs, nous sommes bien loin de la collision entre image de pub/architecture ou de l’automobile/temple Grecque que Le Corbusier met en place dans « Vers une Architecture ». Lorsqu’au début de l’ouvrage, Venturi introduit le chapitre qui est « L’ambiguïté » avec pour illustration le plan de la Villa Savoie et se pose l’interrogation : « Est-ce un plan carré ou non ? » Il y a dans cette utilisation de l’image une manière très respectueuse, il ne les retouche pas, ne les déforme pas ou ne tente pas, par quelques moyens que ce soient, de nuire à la réalité de celle-ci. Si un élément doit être mis en évidence, il applique un zoom sur cet élément, à la différence de Le Corbusier qui, comme le rappelle Beatriz Colomina61, n’hésitait pas à retoucher complètement des photographies de ses projets. Les photographies chez Venturi ne construisent pas elles-mêmes le discours, elles sont dépendantes du texte qui l’accompagne. Le fait que Venturi les utilise avec le plus de réalité relève d’une volonté, les contradictions ont toujours été présentes, pas besoin de détourner les images, il suffit de le voir. Venturi n’essaie pas de créer une réalité qui soutiendrait son discours, les contradictions et la complexité sont repérées simplement. 61. Dans l’esprit nouveau n°6, Le Corbusier publia le seul travail qu’il ait reconnu de sa période La chaux-de-fonds : La villa Schwob (cette maison, construite en 1916, n’apparaît pas dans l’œuvre complète). Voir Beatrix Colomina, « La publicité du privé », édition HYX, Orléans, 1998 , p. 95-96
EXPOSE DES TROIS OUVRAGES
A la différence des ouvrages que Robert Venturi a publié par la suite de sa carrière comme « Learning Las Vegas » et, de plus, étant l’un des représentants du Post modernisme où une certaine émancipation par rapport à la forme et aux réminiscences historiques se sont exprimées fortement. Cet ouvrage n’est pas le témoin matériel de cette émancipation tant il est sobre dans sa facture.
Diverse planches de Complexity and contradiction.
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3.2.3.3. « CONTENT » : UNE 3.2.3. UN LECTURE LECT RE ANACHRONIQUE ANACHRONIQU D’ARCHITECTURE D’ARCHITE TURE Imaginons que le temps s’arrête pour un instant, pendant cet instant imaginons toujours que l’on retrace une ligne du temps de l’histoire de l’art. Imaginons maintenant que l’on concentre cette ligne du temps, non plus sur sa période initiale, mais sur la période correspondant à l’instant où le temps s’était arrêté. Lorsque le temps reprendrait ses droits, nous serions alors dans une situation troublante, un moment anachronique, où les événements ne seraient pas remis à leurs dates mais placés à des époques différentes de celles où ils ont eu lieu. Nous retrouvons peu d’indications de temps dans l’ouvrage de Venturi, comme si les œuvres modernes étaient de la même époque que les œuvres de l’Antiquité ou du Baroque et du Rococo. Un exemple marquant où nous pouvons observer cette ambiguïté, voire cette dilution de temps, est quand Venturi met en parallèle trois élévations de trois édifices à trois époques différentes. Venturi y décrit les rapports contradictoires qu’il y a entre les échelles de l’entrée et la totalité de l’élévation. Ce sont là les contradictions juxtaposées, elles impliquent un traitement choc explique Venturi : « les rapports contradictoires deviennent évidents dans la discordance des rythmes, des orientations ou du voisinage et surtout dans ce que j’appellerai le sur contiguïté - la superposition d’éléments variés.62 ». Il en est de même lorsqu’il met en parallèle Time Square et la place Saint-Marc. Si Venturi nie la notion de temps dans son ouvrage intemporel, c’est par volonté fonctionnaliste car ce qui l’intéresse ce n’est pas le style correspondant à l’œuvre, ni l’époque mais bien les caractéristiques et les structures propres aux exemples choisis. Venturi compose tant avec le présent, le réel, le goût des autres, bon ou mauvais, le désordre naturel des paysages que les architectes espéraient autrefois réformer. Dans son ouvrage, il n’y a pas de prédominance entre les images des œuvres du passé et du monde qui lui est contemporain et inversement. Chaque image est traitée de manière identique, ce sont essentiellement certains rapports entre les images qui diffèrent. Il est étonnant que 20 ans après les premières impressions couleurs, que l’ouvrage de Venturi soit toujours au noir et blanc. L’impression qui règne lors de la lecture est que toutes les oeuvres présentées même ses œuvres personnelles font partie de la même époque. Venturi rend extraordinaire l’ordinaire, il valorise le trivial et glorifie le cliché, il accepte comme étant un élément essentiel de notre quotidienneté et de notre imaginaire les enseignes, les slogans, les stéréotypes de l’univers commercial, tente de « vivifier la haute culture grâce à une culture populaire que nous tenions pour une sous culture » ce qui suscita chez ses confrères des réactions agressives. Il semble que tout est valable et donc par pure logique contradictoire que rien ne l’est non plus. Venturi déclare que la principale justification de l’ordinaire et du banal est leur existence même, ce qu’il résume par une phrase à l’emporte pièce : « Mainstreet est presque parfaite ». Paul Rudolph estima que si tout était si bien que cela et Mainstreet aussi « presque parfaite » qu’il le soutenait, alors son architecture était déjà construite, ici et là, et il était « inutile de faire plus ». Charles Jencks dénonça son « engagement en faveur de la laideur » et, sans contester l’importance de sa contribution à l’avènement de ce post modernisme dont il se faisait le chantre, jugea qu’il prétendait abusivement « faire peuple » et prenait plaisir « au coté idiot des choses ». »63
62. « De l’ambiguïté en architecture », Robert Venturi , éditions Dunod, Paris, 1995, p. 60. 63. Architecture d’aujourd’hui n°223, Octobre 1982, « Le Venturisme, un bilan », François Chaslin,p.88.
EXPOSE DES TROIS OUVRAGES
Comparaison de la place Saint-MArc à Venise et de Times Square à New York dans Complexity and Contradiction
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Diverses illustration d’architetecture ayant pour centre le tableau « Three Flags » (1958) de Johns. Ces illustrations sont reprises du chapitre « Contradiction juxtaposées» dans Complexity and contradiction.
3.2.3.4. 3.2 3.4. « CONTENT »: La L dure obligation du d Tout Le tableau illustré ci dessus est la Flagellation du Christ que Pierro Della Franscesca peint vers 1445. Le tableau représente simultanément deux scènes à deux époques différentes. Dans la moitié gauche, le Christ, après son arrestation par les Romains, reçoit des coups de fouet par punition pour s’être fait attribuer le titre de roi. Le procureur Pilate assiste impassible à la scène. Dans la moitié droite, on aperçoit trois personnages en habits d’époque Renaissance. Il est supposé qu’il s’agit du demi-frère de Frederico de Montefeltro entouré par deux de ses conseillers, deux traîtres qui prirent part au complot destiné à renverser Frederico. Cette scène avec ses deux espaces, un intérieur (le Christ) et un extérieur (Frederico), s’ouvre sur un troisième espace suggéré par la présence d’un escalier situé à gauche. Le Christ devient alors l’intermédiaire entre le monde terrestre représenté par les trois personnages de droite et le monde céleste évoqué par cette ouverture lumineuse. Les deux scènes se confondent aisément, même ligne d’horizon tant pour le Christ et ses acolytes que pour les trois personnages en partie droite du tableau. Le revêtement du sol est identique pour tout le tableau sauf au niveau de la scène de la flagellation, mais la perspective reste identique. Le plafond au-dessus du Christ est travaillé d’une lumière intense quasi « céleste » qui s’équilibre avec le ciel de la scène extérieure. Toutes ces articulations servent à confondre les deux situations en une seule et totale composition.
EXPOSE DES TROIS OUVRAGES
Décomposition de la Flagellation du christ de Pierro Della Franscesca (1445). Partie du tableau correspondant à l’époque Antique.
Partie du tableau correspondant à l’époque de la Renaissance.
Une seule est même perspective vient unifiée les deux époque différentes dans une composition totale.
La a démarche de compo composition ition que ll’on on re retrouve ouve dans l’analyse ’analyse es esthétique hétiq e de ce tableau est symptomatique de la démarche de Venturi. Ce qui est valable pour l’analyse de ce tableau l’est aussi pour les œuvresz de Venturi et pour l’ouvrage aussi. Tout comme dans le tableau il y a ce télescopage historique, propre au regard de Venturi sur l’architecture. Chaque élément propre à une situation donnée est travaillé dans une et même totalité induisant alors diverses interprétations et significations. Les choses ne se comprennent que dans le « tout » et prennent sens dans l’articulation. On comprend que ce n’est pas innocemment que Venturi lie en une totalité son propos théorique et projeté. Les éléments photographiques des œuvres personnelles de Venturi ne sont jamais fusionner à la partie théorique du livre. A la différence, de Le Corbusier qui insère ses œuvres personnels aux outils de justification de son livre, Venturi, lui, évite l’intrication entre spéculations et réalisation. Mais à la lecture de l’ensemble, on se rend évidemment compte que les deux parties sont indéniablement dépendantes l’une de l’autre. Bien que séparé physiquement dans ce même ouvrage il sont tous deux incontestablement liés. Les projets sont tout autant issus des théories et inversement que les théories découlent tout aussi naturellement du projet d’architecture.
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Il y a un va et vient entre la théorie et l’œuvre. Les constructions de Venturi sont avant tout des constructions. Un bâtiment n’est pas simplement une application concrète d’une théorie. Ce n’est pas un véhicule. Parfois cela marche à l’envers. La théorie peut s’observer et se déduire du bâtiment. Il y a dans le travail de Venturi cette notion de tension entre la théorie et l’objet qui reste déterminant. « L’ambivalence, le mélange entre deux sentiments, c’est cela notre monde.64 »
64. Cook John W., Klotz Heinrich, “Question aux architectes – Philip Johnson/Kevin Roche/Paul Rudolph/Bertrand Goldberg/Morris Lapidus/Louis Kahn/Charles Moore/Robert Venturi et Denise Scott Brown », éditions P. Mardaga, Paris,1974.
EXPOSE DES TROIS OUVRAGES Décomposition de la Résidence à Chestnut Hill, projet de Venturi et Rauch, (1962).
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Maser : Villa Barbaro dans Complexity and Contradiction. Porta Pia, Rome dans Complexity and Contradiction».
Moretti, Immeuble à appartements Rome dans Complexity and Contradiction.
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3.3. « S,M,L,XL S M,L,X » DE REM EM KOOLHAAS, OFFICE OF ICE FOR METROPOLITAN ME ROPO ITAN ARCHITECTURE ARCHI ECTURE Et BRUCE MAU, 1995 ; 3.3.1. « TEMPERATURE » « Si les trente dernières années illustrent le pluralisme de l’architecture, celui-ci n’est ni un style, ni un dogme, ni un mouvement, ni une structure. Le pluralisme est tout au plus ce qui se passe en l’absence d’orthodoxie. Toute tentative de rechercher un chimérique nouveau style global, qui remplacerait ce que certains considèrent comme le front uni de l’ancien Style international – et que d’autres voient comme une gigantesque escroquerie -, a autant de chances d’aboutir que la chasse au yéti. (…) Mies van Der Rohe aimait à répéter que l’on ne peut inventer une forme d’architecture tous les lundis matins. Il semble qu’à la fin du 20ème siècle, chacun se soit efforcé de le contredire, mouvement après mouvement, style après style. Sont ainsi apparus le nouveau vernaculaire, le nouveau régionalisme, le nouveau classicisme, le high-tech, le post modernisme, l’architecture organique, l’éco architecture, l’architecture cosmologique, l’ultra minimalisme et l’inévitable retour à la période de l’héroïque « moderne blanc » par une nouvelle génération. 65» A travers la profusion des tendances, l’homogénéité, une des caractéristiques de la globalisation, se marque par le culte de la signature de l’architecte. Rem Koolhaas, adepte de cette même tendance, ironise en caractérisant cette tendance, de style « Richard Meier partout » 66. Hans Ibelings souligne dans son ouvrage Supermodernisme67, que l’on attribue à la mobilité et aux télécommunications croissantes, ainsi qu’au développement de nouveaux médias, un rôle majeur dans la globalisation. Ceux-ci ayant des répercussions inévitables sur l’architecture et l’urbanisme. A la fin du 20 ème siècle, les architectes ont été confrontés à des enjeux de plus en plus importants. De nouveaux types de construction ont commencé à émerger, certains sollicitant plus que d’autres l’attention des architectes. Prenant de plus en plus d’ampleur depuis les années 1950, le centre commercial devient l’un des édifices marquant de cette période. La pensée du centre commercial a fini par nourrir la réflexion sur l’autre grand type de construction : le terminal d’aéroport. Hans Ibelings, encore, souligne que les aéroports, les nœuds d’infrastructures et les autoroutes sont sans conteste les catalyseurs actuels de l’urbanisation, au même titre que l’était à l’origine l’émergence de l’implantation humaine au carrefour de deux routes ou au gué d’une rivière. Au regard de ces structures de plus en plus complexes programmatiquement, nous entrons peut-être dans une de ces périodes où l’architecture doit être d’autant plus grandiose qu’elle répond à un traumatisme plus violent, à une pauvreté plus douloureuse. Le nouveau monde social créé par les déplacements du capitalisme donne lieu à de nouvelles formes d’injustice et d’exploitation. Comme l’expose Luc Boltanski et Eve Chiapello dans le livre « Le Nouvel esprit du capitalisme », nos années sont celles des ruptures dans les cadres d’explications des notions d’injustice et de justice et plus fondamentalement dans la critique du capitalisme.
65. Extrait de l’ouvrage : « Architecture du monde contemporain », par Pearman Hugh, éditions Phaidon Press, 2002, pp. 7-19; 66. «Globalization» dans « S,M,L,XL » de Koolhaas Rem, Mau Bruce, O.M.A., 010 Publishers , Rotterdam, 1995, p. 365. 67. Hans ibelings : « Supermodernisme : L ‘architecture à l’ère de la Globalisation », éditions Hazan, Paris, 2003 pour l’édition française. Traduction Vincent Brunetta.
EXPOSE DES TROIS OUVRAGES
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Dans l’ouvrage «CONTENT», Theo Deutinger réalise au compte de l’AMO68 une ligne du temps retraçant ce qu’il nomme le ¥€$ Regime (1989-2003)69. C’est pourquoi et afin de compléter les différents propos tenus ci-dessus et aussi correspondre au mieux avec la vision de l‘OMA/AMO, nous reprendrons leurs textes et illustrations brutes dans la mesure qui nous semble la plus à même de décrire le contexte d’émergence de S,M,L,XL.
68. OMAMO : En 1999, création d’une structure jumelle de conseil stratégique et de recherche, Baptisée AMO et indépendante de l’OMA. Il s’agit d’une scission schizophrénique de l’ OMA entre travaux spéculatifs et le travail de projetation. 69. A voir aussi la ligne du temps « history of Europe and the european union » en annexe au Magazine Volume #1.
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3.3.2. « ARCHITECTURE » 3.3.2 “ Architecture is a hazardous mixture of omnipotence and impotence. Ostensibly involved in “shaping” the world, for their thoughts to be mobilized architects depend on the provocations of the others-clients, individual or institutional. Therefore, incoherence, or more precisely, randomness, is the underlying structure of all architect’s careers: they are confronted with an arbitrary sequence of demands, with parameters they did not establish, in countries they hardly know, about issues they are only dimly aware of, expected to deal with problems that have proved intractable to brains vastly superior to their own. Architecture is by definition a chaotic adventure.
Coherence imposed on an architect’s work is either cosmetic or the result of selfcensorship. (…) Yet S, M, L, XL is a search for “another” architecture, knowing that architecture is like a lead ball chained to a prisoner’s leg: to escape, he has to get rid of its weight, but all he can do is scrape slivers off with a teaspoon.70 “
Architecture: What is the act of architecture, what are its elements, its conditions, its materials, its motives?71 “
“
“ Automonument: beyond a certain critical mass each structure becomes a monument, or least raises that expectation through its size alone, even if the sum or the nature of the individual activities it accommodates does not deserve a monumental expression. This category of monument present a radical, morally traumatic break with the conventions of symbolism: its physical manifestation does not represent an abstract ideal, an institution of exceptional importance, a three-dimensional, redable articulation of a social hierarchy, a memorial; it merely is itself and through sheer volume canot avoid being a symbol – an empty one, available for meaning as a bill-board is for advertissement. It is a solipsism celebrating only the fact of its dispoportionate existence, the shamelessness of its own process of creation. This monument of the twentieth century is the Autmonument, and
its purest manifestation is the Skycrapers. 72“ “ (…) After all attempts to interrupt this undersirable migration had failed, the authorities of the bad part made desperate and savage use of architecture: they built a wall around the good part of the city, making it completely inaccessible to their subjects. (…) As so often before in this history of mankind, architecture was the guilty instrument of despair. It is possible to imagine
a mirror image of this terrifying architecture, a force as intense and devastating but used instead in the service of positive intentions. (…) De ce terrible paysage, Tel que jamais mortel n’en vit, Ce matin encore l’image, Vague et lointaine, me ravit. 73 “ “ (…)Displayed to the public like the fat lady in a freak show, architecture’s “discovery” – by the media, developers, museums – became a faustian gambit in reverse : a drastic erosion of its competences, a progressive dismantling of its ambitions; the only “heroism” allowed was that of the tragic white clown injecting a tear of emotion. (…) Architecture, with all of its messy complexities, is notoriously resistant to explanation, hostile to revelation. Corralled together, we now hat to “think” our presentations. Because real work was rare, these occassions were invaded by mini-, sub-“ “ It was handwritten in blue ink, obviously by
someone who was very passionate about
70. Koolhaas Rem, Mau Bruce, O.M.A., « S, M, L, XL. », 010 Publishers , Rotterdam, 1995. p. xix 71. Ibid. p. xxiv 72. Ibid. pp. xxxviii-xxxi 73. Ibid. pp.2- 21
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architecture. “ architecture Where there is nothing, everything is possible. Where there is architecture, nothing (else) is possible. (…) It is ironic that in architecture, may ’68 – “under the pavement, beach”
“
– has been translated only into more pavement, less beach. Maybe architects’ fanatcism – a myopa that has led them to believe that architecture is not only the vehicle for all is good, but also a response to the horror of architecture’s opposite, an instinctive recoil from the void, a fear of nothingness.75
“ “ (…) What was surprising, finally – after two years of heates discusion-embraced by the authorities as revolving the dilemma of other disciplines. (…)76 ”
“ Beauty is in the eye of the beholder77 “ “Beyond a certain scale, architecture acquires the properties of Bigness. The best reason to broach Bigness is the one given by climbers of Mount Everest : “because it is there.” Bigness is ultimate architecture. (…) But in fact, only Bigness instigates the regime of complexity that mobilizes the full intelligence of architecture and its related fields. (…) The combined effets of these inventions were structures taller and deeper – bigger – than ever before conceiveid, with a parallel potential for the reorganization of the social world – a vastly richer programmation. (…) Such a mass can no longer be controlled by a single architecture gesture, or even by any combination of architectural gestures. (…) the parts
remain committed to the whole. (…) 2. The elevator – with its potential to establish mechanical rather than architectural connections – and 99 its family of related inventions render null and void the classical repertoire of architecture. Issues of compostion, scale, proportion, detail are now moot. The “art” of architecture is useless in Bigness. 3.(…) where architecture reveals, Bigness perplexes; Bigness transforms the city from a summation of certainties into an accumulation of mysteries. What you see is no longer what you get.
4. (…) Through size alone, such building enter an amoral domain, beyond good or bad. (…) 5. (…) Its subtext is Fuck Context (…) Maximum (…) the absence of a theoriy of Bigness – what is the maximum architecture can do ? – is architecture’s most debilitating weakness. Without a theory of Bigness, architects are in the position of Frankenstein’s creators : instigators of a partly successful expériment whose results are running amok and are therefore discedited. (…) Beginning (…) Bigness destroys, but it is also a new beginning. (…) Its vasness exhausts architecture’s compulsive need to decide and determine. Zones will be left out, free from architecture. (…) Bigness is where architecture becomes both most and least architectural : most because of the enormity of the object; least through the loss of autonomy (…) Bigness is impersonal : the architect is no longer condemmed to stardom. (…) Bastion (…) If urbanism generates potential and architecture exploits it, Bigness anlists the generosity of urbanism against the meanness of architecture. Bigness = urbanism versus architecture. (…) 74. Ibid. p. 133 : Villa Dall’Ava 75. Ibid. pp.199-204 : extraits de « Imaging Nothingness » 76. Ibid. p.251 77. Ibid. p.355 : extrait d’une des case de la bande dessinée. « Il n’y a pas de laides amours »
Bigness surrenders the field to after-architecture.78 “The ambition of this project is to rid architecture of responsabilities it can no longer sustain and to explore this new freedom aggressively. (…) In this block, the major public spaces are
defined as absences of building, voids carved out of the information solid. (…)79 ” “GORDIAN KNOT (…) SUPERIMPOSITION80” “Urbanism : Urbanism doesn’t exist; it is only an ideology in Marx’ sense of the word. Architecture does really exist, like Coca-Cola : Though coated with ideology, it is a real production, falsaly satisfying a falsified need. Urbanism is comparable to the advertising propagated around Coca-Cola – pure spectacular ideology. Modern capitalism, which organized the reduction of all social life to a spectacle, is incapable of presenting any spectacle other than that of our own alienation. It urbanistic dream is its masterpiece.” “ Utopia : place has two meanings: topic - rhetorical and poetic thoughts and formulae - and topographic - a fragment of space possessing its own unity and (often) its own name. The name is “no place “, i.e., the very place of the text : Utopia is not a topography but a topic. It is often said that it is an imaginary place. Rather it is an indetermined place. Better yet, it is very indetermination of place.” 81
78. Ibid. pp. 495-516 : divers extraits de « Bigness » 79. Ibid. p. 604 80. Ibid. Ibid. pp. pp. 162-170 162-170 81. Ibid. Ibid. p.1269 p.1269
EXPOSE DES TROIS OUVRAGES
Vers une architecture immatérielle82 Dans un contexte d’hyper développement, les valeurs traditionnelles de l’architecture comme la composition, l’esthétique ou encore la symétrie, sont révolues. C’est dans ce contexte que Koolhaas s’engage dans la rébellion contre ces valeurs et identifie l’architecture comme étant un outil à la fois négatif et positif. Son ambition est claire, il tente de moderniser une profession qui n’a fait que parler d’elle et cela à grands coups de projets tout aussi radicaux qu’utopiques. L’architecture que décrit Koolhaas est bien au-delà des questions esthétiques ou encore émotionnelles que j’avais repérées dans les définitions des deux autres auteurs. Comme Venturi, il constate et analyse une architecture toujours de plus en plus complexe aux vues de programmes de plus en plus complexes. A la différence de ce dernier qui postule pour une pratique artistique, Koolhaas la rejette au profit d’une pratique en cohérence avec les conditions politiques, économiques et sociales qui l’entoure. Déjà dans « Exodus or the voluntary prisoners of architecture », Koolhass mettait en place une architecture sauvage qui avait pour principale caractéristique une intense force de dévastation au profit d’intentions « relativement » positives. L’architecture décrite par Koolhaas n’est pas ce besoin convulsif de création et de matérialité. Elle est une analyse, un constat et une critique du monde qui entoure son auteur. Lorsqu’il définit le terme architecture dans les marges de son ouvrage « S,M,L,XL », il ne capitule pas sur une position claire mais laisse celle-ci se définir par elle-même. C’est donc une question ouverte qu’il apporte ou une invitation à laisser certaines choses inexpliquées. Il en est de même pour l’aventure chaotique que sont son architecture et son ouvrage « S,M,L,XL », où il semble n’être dès lors d’aucune utilité de chercher un discours cohérent ou de tenter de les interpréter de manière rationnelle ou encore objective. UN AMOUR HAINE Trancher le nœud gordien : Résoudre une difficulté, l’architecture, d’une manière violente. Ce qui semble symptomatique de son architecture c’est la manière dont Koolhaas a de repousser l’architecture de sa propre définition, ainsi que de la malmener pour atteindre une autre architecture. « L’ambiguïté réside dans l’ambition de Koolhaas de réaliser l’impossible en faisant disparaître l’architecture à grand renfort d’architecture. 83»
82. Ce titre fait référence à un article parue dans Wired n°8, en juin 2000, sous le titre « Exploring the unmaterial World ». 83. Hans Ibelings et Francis Strauven : « Architectes néerlandais et flamands d’aujourd’hui », édition Stichting Ons Erfdeel Vzw », 2000, Rekkem.
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EXPOSE DES TROIS OUVRAGES 3.3.3. « C CONTENT ONTE T » : « S,M,L,XL S,M,L XL » DE D REM KOOLHAAS, OOLHAAS, OFFICE FOR METROPOLITAN METROPOLITA ARCHITECTURE ARC TECTURE ET BRUCE BRUC MAU , 1995. 1995 Avant d’être architecte, Koolhaas s’était investi dans le monde du cinéma comme scénariste mais aussi dans le monde du journalisme. Il a fait ses études à l’Architectural Association School of architecture de Londres, où il rencontre Elia Zenghelis. En 1972, Koolhaas obtient une bourse d’étude pour les Etats-unis, où il continue ses études à la Cornell University. Cette ville l’inspire pour l’écriture de son livre : « Delirious New York : A Retroactive Manifesto for Manhattan » (1978). En 1975, il décide de retourner en Europe où, à Londres, il fonde « The Office for Metropolitan Architecture » (OMA) avec Elia et Zoe Zenghelis et Madelon Vriesendorp. Sa carrière d’architecte constructeur a débuté très tardivement. Durant les premières années, ses plans ont eu peu l’occasion d’acquérir une matérialité physique. Cette abondance de projets avortés mettait l’O.M.A. dans une position inconfortable. Mais l’OMA a acquis sa notoriété sur ces propositions extravagantes et frappantes par leur radicalités comme L’hôtel de Ville de La Haye, Pays-Bas, 1986 ; Le terminal maritime de Zeebrugge, Belgique, 1989 ; La bibliothèque de France, 1989 ; les bibliothèques universitaires de Jussieu, France, 1992. C’est au cours des années 80’ et au début des années 90’ que ses premières œuvres ont pris forme : l’OMA dresse le plan de l’Ij-plein à Amsterdam et y construit deux barres de logements, 1980-1989; le Kunsthal de Rotterdam, Pays-bas, 1987-1992; Nexus world housing, Fukuoka, Japon, 1989-1991; la villa Dall’Ava, Saint Cloud Paris, France,1983- 1991.
103 Dans l’introduction de « S, M, L, XL », paru en 1995, Koolhaas écrit : “ L’architecture est par définition une aventure chaotique.” Ce qui pourrait fixer, selon nous, une approche assez juste de son œuvre. On peut lire au dos de cet ouvrage qu’il s’agit d’un « Roman d’architecture ». S,M,L,XL serait donc une œuvre d’imagination ou une fiction dont l’intérêt est dans la narration d’une aventure, une aventure chaotique à travers l’architecture. Lors d’une conférence84 consacrée à la narration de l’aventure vécue aux cotés de Rem Koolhaas et Xaveer De Geyter dans l’élaboration de sa villa qui n’est autre que la Villa Dall’ava, Dominique Boudet85 faisait remarquer que Koolhaas était passer maître dans les interactions entre la « Fonction » et la « Fiction », c’est-à-dire, dans l’art de travailler les espaces fonctionnels à travers une certaine poésie. Mais au-delà de l’approche « fantastique », il y a aussi ce regard analytique et critique, sur la réalité des conditions sociales, architecturales et urbaines du monde contemporain (90’). Koolhaas illustre ces différents constats et observations à travers divers essais littéraires : « Imagining Nothingness », « Globalization », « Bigness or the problem of large », « What ever happened to urbanisme ? », « The generic city ». L’ouvrage s’organise selon la taille des réponses architecturées, d’où S, M, L, XL comme on l’entend dans les tailles vestimentaires. Ce livre est simultanément une monographie, une autobiographie, une collection d’essais, un livre de contes de fées, un album de photographies, une anthologie, une étude académique, un dictionnaire et comme souligné dans la jaquette du livre, un roman et une 84. « 1, 2, 3, architecture », le 5-12-05 au studio 4 au Flagey, Bruxelles. 85. Dominique Boudet est propriétaire de la villa Dall’ava et anciennement éditeur en chef de la revue d’architecture AMC.
véritable oeuvre graphique86. Le tout soutenu de bandes dessinées, de reproductions historiques et de photographies diverses tout aussi exceptionnelles que quotidiennes, également un peu de pornographiques tout ça mêlé avec des représentations d’évènements politiques et sociaux, et surtout beaucoup d’architecture. Le chapitre XL, réservé au projet de très grandes tailles, est composé principalement de projets d’études non réalisés. L’ouvrage est ponctué par deux textes importants qui pour la première fois étaient diffusés ; il s’agit de « Bigness » introductif au chapitre « L » et de « The Generic City » au chapitre « XL » , écrits tous deux en 1994. Ce livre volumineux est remarquable de par son nouvel aspect graphique. Il est intéressant de remarquer que plus de 900 pages sur les 1344 composant de cet ouvrage sont couvertes d’images. Le message délivré serait-il plus visuel que littéraire ? Les passages théoriques s’alternent avec des séquences épigrammatiques et des « comics-strip ». Mais le texte aussi est utilisé comme outil graphique : le texte qui décrit le projet du « Congrexpo »87 et constitué d’une liste sans fin de comparaisons quantitatives dont la mise en forme retrace l’ellipse du plan du bâtiment superposé de la tour Eiffel. On y apprend que « Congrexpo » à la capacité de contenir 3.000 éléphants, qu’avec l’équivalent de béton de 100 « Congrexpo », il est possible de reproduire la pyramide de Gizeh et que 7 Van Gogh, 18 de Kooning ou 6 Jackson Pollock peuvent acheter un « Congrexpo ». A travers ces divers effets graphiques, Koolhaas invite à une réflexion sur l’urbanisme et l’architecture contemporaine, sur ses potentialités et ses limites ; il s’attaque à la question de la métropole, de l’architecture et de la ville.
86. Une oeuvre graphique orchestrée par Rem Koolhaas, l’Oma et Le graphiste Bruce Mau. 87. S,M,L,XL : pp. 768-769 .
EXPOSE DES TROIS OUVRAGES
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EXPOSE DES TROIS OUVRAGES 3.3.3.1.. « CONTENT » : UN RHIZOME 3.3.3. A la différence de la structure traditionnelle de l’ouvrage de Venturi. L’ouvrage de Koolhaas doit être découvert de manière plus improvisée et moins disciplinée. La lecture de l’ouvrage peut se débuter tant à la fin qu’au milieu, sans que cela altère la compréhension. Nous avions, dans un travail réalisé en atelier88, mis en place une classification des réseaux. Nous avions repéré différents réseaux de base qui constituent la base de toutes les multiplicités possibles. Nous avions mis en place quatre sortes de réseaux parmi lesquels nous retrouvions le réseau distribué ou rhizome : le rhizome connecte un point quelconque avec un autre point quelconque, et chacun de ses traits ne renvoie pas nécessairement à des traits de même nature. « Il n’est pas fait d’unité, mais de dimensions, ou plutôt de directions mouvantes. Il n’a pas de commencement ni de fin, mais est toujours milieu, par lequel il pousse et déborde. Le système arborescent est quant à lui constitué de liaisons localisables entre points et positions. Il n’a pas d’objet de reproduction, il est une antigénéalogie. (…) Le rhizome est un système acentré, non hiérarchique, …, sans mémoire organisatrice. Un rhizome est fait de plateaux. Chaque plateau peut être lu à n’importe quelle place, et mis en rapport avec n’importe quel autre. Un rhizome ne commence et n’abouti pas, il est toujours au milieu, entre les choses, inter-être, intermezzo.89 » L’ouvrage S,M,L,XL n’est pas un simple inventaire ou compilation des théories et des projets de l’OMA. Du début jusqu’à la fin de l’ouvrage, on peut observer un dictionnaire continu qui, en même temps 107 que la structure relative aux tailles, constitue un fil conducteur unifiant l’ouvrage. Mais les épisodes sont autonomes les uns des autres, ce qui permet une lecture diagonale de l’ouvrage. Nous identifions donc cet ouvrage comme rhizomatique dans la mesure où il n’impose aucun ordre prédéfini entre des pôles d’importances différentes. Il n’y a pas de différences entre les essais littéraires et les projets, faisant parties d’un tout unifié. S,M,L,XL n’a ni commencement ni fin. Il n’existe pas de pause physique traditionnelle (page Blanche) entre la couverture et le contenu qui signalerait le début ou encore la fin de l’ouvrage. Au-delà de ce constat physique et au regard de la production littéraire actuelle de Rem Koolhaas, ce statut se confirme. Le début de S,M,L,XL , Foreplay, correspond à la conclusion fictionnelle de Delirious New York et la fin de S,M,L,XL , qui n’en est pas une, annonce une continuité qui semble être Content.
88. Travail consistant à la présentation de paradigme urbain qui dans ce cas-ci était « Network ». Ce travail a été conçu avec la collaboration de Aurélie Lefébure et Clara Viana au sein de L’unité 22. 89. Dans «A Thousand Plateaus : Capitalism and Schizophrenia», Deleuze et Guattari décrivent les caractéristiques du Rhizome.
3.3.3.2. 3. .3.2. « CONTENT » : PATERNITÉ PATERN NITÉ HYBRIDE H BRIDE Ce qui est étonnant dans S,M,L,XL , c’est l’incroyable variété de documents graphiques. L’équipe de l’OMA se compose de nombreuses personnalités, il peut sembler, dès lors, naturel que chacune ait son écriture ; mais il rare de trouver cette position dans les bureaux d’architecture. Traditionnellement, une cohérence et une constance de présentation des projets est appliquée. Et c’est là un véritable simulacre car S,M,L,XL n’échappe pas à la règle. Ce processus ouvert de présentation, voir marginal, où le lecteur ne peut se repérer à une constante dans le discours, n’échappe pas aux filtres savamment orchestrés de Rem Koolhaas et de Bruce Mau. La profusion de représentations tend à alourdir la charge du présent ouvrage et d’en augmenter la sensation d’intense contenu. Ce nouveau type de stratégie a produit le nouveau standard de la monographie d’architecte, il suffit d’observer la facture des petits frères de S,M,L,XL tels que « Farmax », « KM3 » de MVRDV ou encore « Move » de UN Studio qui constituent à la différence de S,M,L,XL le résultat d’un assemblage de matériels diversifiés les rendant bien plus épais que nécessaires. « Content » peut être vu comme une accentuation des préceptes graphiques de S,M,L,XL . Images coupées à la va-vite superposées de manière aléatoire, produisant des collisions inattendues. Des couleurs clinquantes, ayant pour avant plan des caricatures photo montées de personnalités médiatiques. Les projets et études sont mis en page comme des publicités, travaillées dans une esthétique brutale et directe90. Une esthétique qui doit beaucoup au graphiste Kenneth Tin-kin Hung . Mais néanmoins, chaque projet, pour sa présentation, a des exigences spécifiques. « Je ne tiens pas à paraître cohérent et cela ne me fait pas peur de présenter des choses différentes, voire contradictoires. Le problème de l’image de marque ne m’intéresse absolument pas, même si je sais que j’ai l’image de quelqu’un sur un piédestal, loin du monde.91 » Si l’ensemble peut paraître chaotique, chaque présentation est travaillée dans une cohérence graphique propre au projet abordé. Ce qui n’empêche pas l’auteur de venir insérer des images sans rapport ou au rapport ombrageux dans ces présentations. Les présentations des projets acquièrent une certaine indépendance vis-à-vis de ce qu’ils devraient théoriquement représenter. A travers l’image, Koolhaas recherche plus le potentiel d’expression que de représentation. Certaines images possèdent une esthétique qui contient un potentiel qui peut être développé. Déjà dans « New York délires », la présentation des projets jouait un rôle capital, même au niveau théorique. Les dessins flous, quasi-romantiques, mythiques et populaires de New York avaient servi en même temps à effacer les intentions théoriques et à séduire l’audience la plus large92. Pour le cas de Euralille, un certain nombre d’architectes ont établi leur critique sur le désappointement qu’ils ressentaient entre les images d’esquisse et le résultat final; les images ont tellement joué leur rôle que le projet en lui-même a perdu toute sa force. Koolhass parle d’une solution de l’ouverture totale, sans aucun filtrage de la somme des dessins produits par l’agence O.M.A. En réponse au processus de conception architecturale de Lille, il lui était impossible de se retirer afin de concevoir seul vu 90. www.tinkin.com 91. « Koolhaas : dessiner, entre indétermination et spécificité. » l’architecture d’aujourd’hui ; juin 1990, n°269. 92. « La deuxième chance de l’architecture moderne… », Patrice Goulet dans l’architecture d’aujourd’hui n°238, avril 1985.
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Essai pour la couverture de «Content»
Couverture définitive de «Content»
Exemple d’image produite par le graphiste Tin-Kin, auteur de la couverture de «Content».
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l’importance du projet et le nombre d’acteurs différents y participant. « Nous sommes toujours inscrits dans ce genre de processus93 : faire exploser les limites de l’architecture pour découvrir d’autres moyens ( de concevoir, de dessiner, de construire, …) et en même temps, nous voulons rendre ces découvertes d’une façon architecturale pour que cela soit accessible aux professionnels, pour injecter d’autres traditions94 » 3.3.3.3. S,M,L,XL OBJETT CUL CULTUREL 3.3 3.3. « CONTENT » : « S,M,L XL » : « OBJ UREL » : OUVRAGE MÉDIATIQUE, ECONOMIQUE ECONOMIQ E ET IDÉOLOGIQUE. IDÉOLOGIQUE.95 « Alors que L’O.M.A. était plongé dans de lourds problèmes financiers, dus notamment au fait que de nombreux projets n’avaient finalement jamais vu le jour, la décision de réaliser une œuvre comme celle-là, un véritable « automonument », émergera d’une stratégie de redressement. Cette allusion à un paragraphe de Delirious New York pour la description de ce « roman », met en place une continuité intellectuelle dans la démarche de l’O.M.A et montre aussi en quoi S,M,L,XL fut directement pensé en tant que projet, bien plus qu’en tant que simple publication. S,M,L,XL atteint-il le statut de monument - à lui-même et à son architecture – grâce à sa seule taille ? »96 Lorsque nous ouvrons S,M,L,XL , nous tombons nez à nez avec certains graphiques de données relatifs à une situation financière catastrophique. Outre le redressement économique, S,M,L,XL a eu aussi un impact promotionnel et idéologique. Originale sur la forme et déroutant sur le contenu, ce « roman » d’architecture s’inscrit très fortement dans le processus d’autopromotion par excellence. Ce pavé de 1433 pages, détesté à ses débuts, suscita ensuite l’admiration. Il n’a jamais été ignoré, et c’est là sa plus grande réussite. Véritable projet d’architecture, l’auto publication devient un moyen lucratif pour mettre en exergue son architecture et ses idées, qu’elles se soient matérialisées ou non. « S,M,L,XL est un exemple brillant de la bonne mise en place des stratégies médiatiques : qui ne dépend pas d’une maison d’édition, qui crée son propre média. Ce secret était tout aussi connu de Loos et de Le Corbusier, tous les deux ayant leur propre magazine (…) S,M,L,XL est plus épais, plus grand, plus large, plus lourd et a plus de pages que l’œuvre complète de Shakespeare et la Bible réunis. Il a été conçu en collaboration avec le graphiste canadien Bruce Mau, le spécialiste par excellence des médias97» OMAMO En 1999, la création d’une structure jumelle de conseil stratégique et de recherche, indépendante de OMA est lancée. Il s’agit d’une scission radicale dans L’OMA (presque schizophrénique) des travaux spéculatifs et des projets. Baptisée AMO, celle-ci permet à Koolhaas de répondre précisément à des demandes émanant d’institutions publiques ou privées en s’appuyant sur la masse de connaissances accumulées et sur les réseaux de compétences constitués au fil des projets de recherches. Sans 93. Koolhaas fait référence au processus d’ouverture dans le choix des images. 94. « Koolhaas : dessiner, entre indétermination et spécificité. » l’architecture d’aujourd’hui ; juin 1990, n°269,pp.3439.. 95. Ce titre est directement repris du mémoire de Olivier Dubucq : « ¥€$ ! L’architecture à l’ère du capitalisme culturel » remis en 2005. 96. Ibid. 97.. “An anonymous architect-hero is something to be. SMLXL treatise on the undecidable”, Archis n°7, 1996,pp. 64-65.
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connexion nécessaire avec une commande d’architecture, ces questions peuvent concerner le commerce, l’environnement mais aussi l’art, la finance, les médias ou encore la politique98. L’architecture a toujours été, secrètement, une tentative non juste de concevoir un bâtiment pour le client, mais de remodeler le client lui-même. L’A.M.O. a commencé à rendre ce processus plus explicite. En témoignent les collaborations avec la marque Prada99, Universal100 ou encore l’Union Européenne.
= XS 98. Un groupe d’intellectuels originaires de plusieurs pays européens s’est constitué dans la courant de 2001 à la demande du président de la Commission Européenne, Romano Prodi, et du premier ministre Guy Verhofstadt, pour se pencher sur la problématique de « Bruxelles, capitale de l’Europe ». Il était important comme le précise Umberto Eco que l’Europe doive en première instance de fournir le logiciel qui permet l’échange culturel au sein de la diversité européenne. Koolhaas dénonça la communication défaillante et la piteuse image de la Communauté Européenne. Fidèle à son sens de la provocation, il compara celle-ci à la stratégie de marketing de Mc Donalds : la combinaison par excellence du capitalisme sauvage et du mauvais goût. Au lieu du drapeau Européen terne et maintenant démodé des 12 étoiles d’or en cercle sur un fond bleu, L’AMO a conçu un code barre de tous les drapeaux des Etats membres, a écrasé ensemble et s’est étendue verticalement. En septembre 2004, L’AMO a créé une exposition pour l’UE dans une tente circulaire de cirque à Bruxelles pour essayer de suggérer que l’Europe puisse être davantage qu’un édifice de lois et de directives. « Amo’s history of Europe and European Union » est publié en annexe du Volume 1, voir aussi dans A + n°176 « Koolhaas à Bruxelles », p. 36. 99. Koolhaas Rem, Prada Miuccia, Bertelli Patrizio, « Projects for Prada : Part 1 », éditions Fondazione Prada, 2001. 100. Koolhaas Rem, AMOMA McGetrick B., Brown S., Link J., « CONTENT », éditions Taschen, Köln, 2004 : « Universal HQ », pp. 118-125.
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VOLUME C’est avec la revue d’architecture « ARCHIS » et en collaboration avec l’université de Colombia que l’ « A.M.O. » lance une nouvelle publication appelée VOLUME. Il s’agit d’une plate-forme globale d’idées pour laisser s’exprimer l’architecture, quoi qu’il en soit, n’importe où, n’importe quand. Ce magazine se consacre à l’expérimentation et à la production de nouvelles formes de discours architecturaux. L’architecture meurt comme profession et pratique , d’après Koollhaas, car elle est trop lente. Elle ne peut pas suivre le monde frénétique du ¥€$101. Avec l’interprétation sémantique du symbole des trois principales monnaies : le ¥ du yen, l’€ étrange de l’euro, et le $ barré du dollar. C’est trois lettres ensemble forment le mot : ¥€$. Ce régime du ¥€$ a été inventé pour donner une dimension clairement idéologique au système dans lequel nous vivons. Ces outils s’intègrent parfaitement dans une brillante stratégie médiatique, libérée de toute dépendance vis-à-vis de structures externes. Les outils comme Volume et Amo semblent à première vue de très bons outils pédagogiques mais ils constituent de véritables médiums personnalisés et par là perdent une certaine charge critique. Dans « l’Architecture d’Aujourd’hui » consacré aux projets récents de l’OMA102, on peut lire que le contrôle de leurs publications et la scénarisation de leur architecture atteignent la limite de leurs légitimités en se substituant à l’évaluation critique de leurs propres bâtiments. En reprenant la direction éditoriale de la revue « Archis », ou encore dans le récent ouvrage « Seattle Public Library103 » où aucun matériaux d’analyse n’est originale, la question de leurs réelles valeurs critique est posée.
Couverture de l’ouvrage Projects for Prada : Part 1 101. Ibid. : « ¥€$ : regime 1989-2003 » p. 240. Voir aussi le mémoire d’Olivier Dubucq « ¥€$ ! L’architecture à l’ère du capitalisme culturel » : « La référence à la société du YES proclamé par Koolhaas met en évidence l’intérêt pour une société qui se développe dorénavant dans le monde global de l’économie capitaliste, où l’hégémonie des monnaies les plus puissantes du monde forme ce « slogan » interpellant. 102. Architecture d’aujourd’hui n°361, Novembre 2005, numéro spécial OMA : projets récents ; 103. Michael Kubo et Ramon Pratt, « Seattle Public Library ». OMA/LMN, éditions Actar, Barcelone, 2005.
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Volume #1.
Euro-Flag : contraction unifiée de tout les drapeux européens par l’AMO.
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Extrait du projet Universal HQ dans Content, pp. 118-125.
3.3.3.4 3.3. .4 « CONTENT » : « BIGNESS IGNESS OR THE PROBLEM OF LARGE LA GE » 1104 : SA MATÉRIALISATION MATÉRIALISAT ON LITTERAIRE L TERAI E Ce texte introduisant le chapitre “large” du livre est, selon les dires de Koolhaas, le texte phare de l’ouvrage. Il s’agit véritablement d’un « Manifesto »105. Certaines caractéristiques physiques et graphiques laissent à penser qu’il existe une corrélation entre BIGNESS et S,M,L,XL, voir que ce dernier constitue une matérialisation de BIGNESS. La forme du livre, sa taille et sa masse en font un exemple de BIGNESS. On retrouve ci-dessous les propos essentiels de cet essai directement mis en parallèle avec certaines caractéristiques de S,M,L,XL en tant qu’objet. «(…) Seule BIGNESS aborde le régime de la complexité qui mobilise la pleine intelligence de l’architecture.106 ». A l’intérieur de l’ouvrage on retrouve ici et là un foisonnement d’images qui ont peu souvent de relation avec les propos tenus en parallèle. Par exemple, surpris de se retrouver nez à nez avec une mère taliban tenant son fils qui de sa main droite cache son visage, lors de la présentation du projet pour l’Hôtel de Ville de La Haye « Indeterminate Specificity »107. Il en est de même, lorsque en page 270, où nous pouvons admirer l’autopsie de Lénine et aussi en page 482 où la qualité du dessin de slip pour homme semble impératif à la compréhension du projet de la Neue Sachlichkeit108. Que doit-on comprendre ? Chacun tentera d’interpréter cette confrontation, mais est-ce là un piège qui tente de mobiliser la pleine intelligence de l’architecture pour de fausses complexités? Faut il réellement trouver une signification ou est-ce un simple interlude graphique ? La question reste ouverte ? « La distance entre le noyau et l’enveloppe augmente au point que La façade ne peut plus révéler l’expression interne établie par les programmes divers. (…) Désormais, l’apparence n’est plus l’existence. » Il y a un contraste important entre la couverture très sobre et la composition complexe que l’on retrouve à l’intérieur. Le rapport n’est pas innocent et c’est par la mise en place de cette contradiction intérieur/extérieur que chaque élément acquiert une identité propre. Il s’agit de deux projets distincts. L’un traitant de la complexité et l’instabilité des besoins programmatiques et iconographiques (le contenu), l’autre l’agent de désinformation (la couverture) – offrant à l’ouvrage l’apparente stabilité d’un objet. « La majorité des bâtiments ne répond plus à des intentions architecturales mais à des besoins fonctionnels, économiques et d’images de marque. » Nous avons vu plus en avant, les diverses stratégies auxquelles S,M,L,XL entendait 104. Koolhaas Rem, Mau Bruce, O.M.A., « S, M, L, XL. », 010 Publishers , Rotterdam, 1995., p. 494-517 105. Ibid. Ibid. p. p. xxvxxv 106. Chacune des traductions françaises qui vont suivre sont extraites du magazine Architecture d’aujourd’hui n°304, Avril 1996, p.69. 107. Ibid. Ibid. p. p. 544 544 108. Ibid. Ibid. p. p. 474 474
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répondre, et nous comprenons les relations intimes entre l’ouvrage et Bigness. L’ouvrage ne répond plus à l’impératif d’informer et d’éduquer mais bien à l’impératif financier, médiatique et idéologique. « Le regroupement de différents programmes dans une même enveloppe diminue les coûts et atteint les propriétés de masse critique. » S,M,L,XL c’est beaucoup de textes, essais et projets sur 1344 pages reliées ensembles formant une certaine masse littéraire. S,M,L,XL c’est plus ou moins 3 Kg, on peut dire que c’est une certaine masse pour un livre. S,M,L,XL , c’est beaucoup d’expressions graphiques confondues et compilées en un seul ouvrage. S,M,L,XL c’est différents programmes dans une même enveloppe et ça vaut 80 € dans toutes les librairies spécialisées en architecture.
EXPOSE DES TROIS OUVRAGES 3.3.3.5. 3.3 3.5. « CONTENT » : UNE DÉMARCHE RÉTROACTIVE Dans son premier ouvrage « Delirious New-York109 », Rem Koolhaas invente/découvre l’urbanisme de la congestion qui « est la seule idéologie qui se soit nourrie dès le départ de la splendeur et de la misère de la condition métropolitaine - l’hyper densité – sans jamais cesser de croire en elle comme seul fondement d’une culture moderne souhaitable ». « Delirious New-York » est sorti en 1978, peu de temps après « Learning from Las Vegas » de Robert Venturi et Denis Scott Brown (1972). Dans son introduction, Koolhaas s’interroge : « Comment écrire un manifeste d’urbanisme pour la fin du 20ème siècle, dans une époque qui a la nausée des manifestes ? » « Si on ne peut plus faire une ville à partir d’un livre, on peut certainement faire un livre à partir de celle-ci. Construire le réel à partir du réel, cela nécessite un détour le plus court par l’imaginaire. Il s’empare d’un fragment des réels (Manhattan), il en fait en fin de compte un propos théorique. Sa démarche du manifeste est rétroactive, la théorie est issue de la mise en œuvre. Par opposition au moderne où les utopies tentaient de modifier ou plutôt de créer une certaine réalité, Koolhaas décrit la réalité pour en faire une utopie. 110 » « Delirious New-York» est en effet l’archétype d’un nouveau genre d’ouvrage théorique, et annonce en cela l’émergence d’une nouvelle posture pour les architectes d’avant garde qui s’adonnent à la célébration plutôt qu’à la critique. Nous pouvons observer cela, déjà, chez Robert Venturi qui consacre son ouvrage tout entier à la gloire des ambiguïtés et des contradictions. Koolhaas y faisait l’éloge de la séparation entre programme spatial et structure porteuse, telle qu’elle est réalisée non seulement dans les grattes ciel mais aussi dans la totalité du schéma urbanistique de la ville de 117 Manhattan. Dans le cas de Koolhaas, le manifeste rétroactif devient opérant. Euralille est une concrétisation de cette « Culture of congestion ». Son potentiel métropolitain est mis en évidence dans cette juxtaposition et cette superposition délibérément chaotique et déconcertante de fonctions et d’espaces entrelacés. Il en est de même pour « THE GENERIC CITY ». La ville générique se caractérise par la renonciation de l’identité, sa production se fait aux quatre coins du monde de manière ville identique mais Koolhaas l’identifie principalement en Asie. A travers ce texte Koolhaas s’engage pour une certaine transformation des villes mais aussi à une volonté de réduire certaines conceptions occidentales, de révéler quelles potentialités existent dans des conditions urbaines comme l’urbanisation chinoise ou celle de Singapour. Deux mobiles le conduisent : l’intérêt qu’il éprouve à saisir ces transformations, à les voir se dérouler, à les comprendre, et le plaisir qu’il aurait à détruire certaines perspectives intellectuelles qui lui semblent devoir être condamnées. The Generic City est un essai très critique et aussi une célébration des nouvelles conditions urbaines. On retrouve à la fois dans The generic City et Junkspace111 une forte dimension critique, mais ces réflexions et critiques ne mènent pas toujours au rejet. Junkspace, est un texte assez dur qui tente de comprendre les nouvelles lois de composition 109.. Koolhaas Rem, « Delirious New-York », 010 Publishers, Rotterdam, 1994; 110. « New York Délire » dans Amc, n°132, mars 2003. 111. Le texte junkspace est publié à la fois dans Content et dans Mutation : « C’est le réceptacle de la modernisation, une sorte de dépotoir, de désordre. Ce paysage évoque un lieu jadis bien ordonné qui aurait été secoué par un ouragan. En fait il n’ait jamais été ordonné, ce n’est pas son problème, et nous nous trompons quand pour nous rassurer nous y voyons un désordre passager et rattrapable. Produit du vingtième siècle, le Junkspace connaîtra son apothéose au vingt-et-unième. Et ce sont les résidus des organisations antérieures, tout ce qui dans cet espace relève du plan, du tracé, de la géométrie, qui lui confèrent un sentiment morne et attristant de résistance inutile, qui en plus en gêne les mouvements et les flux circulatoires. »
de l’espace architectural contemporain et souligne en même temps la difficulté qu’il y a de les admettre. C’est peut-être dans l’acceptation de ces nouvelles conditions et terrains de manœuvre que Koolhaas a été accusé de prétendu cynisme. Critique à laquelle il se défend comme suit : « La simple quantité de mes travaux militerait contre l’idée d’un cynisme de ma part. 112» « L’un des problèmes de notre profession réside dans toutes ces supposées valeurs qui nous mènent à refuser systématiquement, a priori, tout ce qui se passe. Mon travail vise notamment à nous libérer de cette obligation. 113»
i d
112. Chaslin François, « Deux conversations avec Rem Koolhaas et caetera », édition Sens & Tonka, Paris, 2001 ; 113. Ibid.
EXPOSE DES TROIS OUVRAGES
illustrations pour le projet «Programmatic Lava» qui relate presque de la «science fiction» dans S,M,L,XL.
Représentation de la structure architecturée qui divise la bonne et la mauvaise partie de la Ville de Londres dans « Exodus or the voluntary Prisoners of architecture» dans S,M,L,XL.
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Flou artistique sur la « ville générique » dans S,M,L,XL
4. TRIPTYQUE CROISE ET PROSPECTIF 4.1.. LES TECHNOLOGIES 4 ECHNOLOG ES INTELLECTUELLES INT LLECT ELLES Nous avons, comme énoncé en partie méthodologique, analysé chacun des ouvrages selon leur température, l’énonciation d’une esquisse de définition de l’architecture et une analyse de contenu et de forme. A partir de ces données nous allons, dans ce chapitre, réaliser une lecture commune des trois ouvrages. Nous tenterons aussi de répondre aux questions initialement énoncées en introduction. « L’activité scientifique ne porte pas sur la «nature », sur la «découverte » d’une réalité cachée ; c’est une entreprise conflictuelle, dont le but est de produire des faits scientifiques, et de construire une réalité, capable de résister aux objections les plus fortes des autres scientifiques ». Bruno Latour114
Chacune des théories analysées dans le mémoire vise à construire une certaine réalité. On peut considérer les modèles et théories scientifiques comme des « Technologies intellectuelles »115 qui orientent les pratiques dont les miennes. Je tenterai donc de clarifier le propos à l’aide de certains projets personnels élaborés lors de mes études. Les technologies sont considérées comme étant des outils utiles en fonction de projets à remplir. Selon cette définition des modèles scientifiques, il serait incohérent de prétendre qu’une technologie est « inévitable », qu’elle devait se réaliser au nom de la vérité ou d’une quelconque autre raison transcendante. Le concept de Technologies intellectuelles est une approche différente de percevoir le processus de communication. Les dispositifs médiatiques que constituent les ouvrages analysés servent à transmettre le savoir de l’auteur aux lecteurs, mais l’information transmise n’est pas 121 forcément identique « à l’écriture et à la lecture », en ce sens qu’elle subit un traitement, c’est-à-dire un encodage et un décodage. Il y a, à l’émission du message, un traitement cognitif qui peut être vu comme un encodage : l’émetteur s’approprie un contenu pédagogique pré-existant et lui donne un sens personnel qui repose sur son propre système de représentation. Il transmet le message à un récepteur. Ce récepteur va décoder ce message tout d’abord par le biais de son propre système perceptif, puis va devoir donner un sens à ce message, sens qui ne peut prendre forme qu’en se basant sur le propre système de représentation du récepteur. (schéma )
Les technologies intellectuelles que sont les sciences ne sont pas plus neutres116 que ne le sont les technologies matérielles. Opter pour une société où l’informatique a une place énorme, c’est conséquemment opter pour une certaine organisation sociale de la société. Les technologies sont bien plus que des ensembles matériels, elles sont toute une organisation, (l’ordinateur, c’est bien plus qu’un objet matériel, c’est une réorganisation du temps de travail, des nouveaux réseaux, des informaticiens, des techniciens…). Une société qui a adopté, par exemple, «la science économique» comme technologie intellectuelle, opte de ce fait pour une organisation sociale particulière, et éduque sa population à cette nouvelle technologie, au détriment d’autres. Les technologies ne sont jamais neutres. 114. Bruno Latour, Steve Woolgar : « La vie de laboratoire, la production des faits scientifiques », Editions la découverte, Paris, 1988. 115.Gérard Fourez : « La Construction Des Sciences », Collection Sciences Ethiques Sociétés, Editions De Boeck Université, Bruxelles, 1996. 116. On peut dès à présent comprendre la relation qu’entretiennent les théories et les outils que sont les doctrines. Voir prologue.
Je me propose, dès à présent, de mettre en perspective « mes réalisations d’apprenti » architecte en regard des théories analysées. Chacune de ses théories ayant déterminées de manière consciente ou non mes travaux et recherches. 4.2. 4. . TRIPTYQUE TRIP YQUE CROISE CROIS ET PROSPECTIF PROSPECTIF bis .2.1. « TEMPERATURE TEMP RATURE » 4.2.1. « DES YEUX QUI NE VOIENT PAS »117 Le contexte, l’architecture : « deux choses solidaires », il en est de même lorsque Le Corbusier énonce dans « Vers une architecture » : « Esthétique de l’ingénieur, Architecture, deux choses solidaires,(…)» Bien que souvent prises pour vérité, les ruptures avec les conditions historiques de chacune des époques analysées semblent maintenant quelque peu faussées. Chacun des auteurs semble se situer en fait dans la continuité de son temps, il profite des conditions historiques pour mettre en évidence son discours et interpréter sa vision personnelle de ces dites conditions. Leurs forces est dans la transgression de ce qui était établi à certains égards. Nous avons vu que Le Corbusier est en phase avec l’évolution technologique et inversement en conflit avec une architecture de style en perte de vitesse. Chacun tente de réinterpréter la réalité afin de se construire une propre réalité constituant le propre de ses théories. Il est intéressant d’observer comment les auteurs réinterprètent la réalité. Le remplacement du Titre « Vers une architecture » par « Vers une nouvelle architecture »118 eut été réellement significatif de sa portée historique. Comme si l’architecture avait été oubliée ou que jusqu’à présent nous n’avions eu droit qu’à des substituts d’architecture et qu’il énonce une renaissance de la pratique. Mais Le Corbusier s’en garde bien avouant son admiration pour les figures du passé où « les cathédrales étaient blanches », il serait donc pure démagogie de l’accuser de la sorte. Ce ne sont pas les conditions sociales en général qui préoccupaient le plus Le Corbusier, mais la condition de l’architecte dans une société industrielle. Le Corbusier était intensément ancré dans cette nouvelle ère machiniste dont il a su profité pour mettre en évidence son discours. Lorsqu’il écrit « Des yeux qui ne voient pas », il entend par là que si l’architecture se meurt c’est parce qu’elle n’était plus en phase avec son temps. Si Venturi se tourne vers le passé c’est que cette méthode l’aide à voir de façon nouvelle. Il n’est pas figé au passé car celui-ci lui offre des modèles. Venturi ne rejette pas l’architecture moderne ni dans son travail, ni dans ses écrits. La critique de Venturi concernant l’architecture moderne orthodoxe est qu’elle a atteint son apogée en ignorant bon nombre d’aspects et en se fermant aux besoins sociétaux. Il rejette la technologie comme canal de l’expressionnisme architectural. Et en cela il est en rupture. A la différence des deux autres auteurs, Le Corbusier et Rem Koolhaas, qui ne se retournent pas nécessairement vers le passé, favorisant la table rase et appliquent une relecture actuelle. De plus, il y a une différence importante entre Rem Koolhaas et Le Corbusier, car ce premier compose et vient à mettre en évidence les aspects tant positifs et négatifs de ce qu’il critique alors que ce second nie ce qu’il critique pour proposer ses propres modèles. 117. « Vers une Architecture », p. 8 118. Le titre de l’éditions anglaise de « Vers une Architecture » correspond à : « Toward a new architecture ».
Place Saint Mqrc et Times Square dans Complexity and Contradiction
TRIPTYQUE CROISE ET PROSPECTIF Chacun tente ainsi de tirer profit de son temps, Le Corbusier et les avancées technologiques, Venturi et la société de consommation, et finalement, Koolhaas porte un regard sur les conditions nouvelles de l’architecture, dans un monde « amoral », fixé par les lois de l’économie capitaliste. Comme Venturi, Koolhass compose avec les contradictions du monde dans lequel il évolue. Comme Le Corbusier, Koolhaas tient compte des avancés technologiques et les prend pour témoin de la modification de sens qui s’opère dans l’architecture. Les programmes de plus en plus complexes et imposants requièrent des structures de plus en plus complexes et imposantes. Mais c’est dans l’ignorance de ces nouvelles modalités que l’architecture tend à mourir et plus précisément l’urbanisme comme l’entend celui-ci119. Koolhaas profite du régime
Frein avant Delage dans Vers une architecture
«Un Chien Andalou» dans S,M,L,XL.
¥€$ et ne le nie pas, il le réaffirme comme nouvelle condition et le met en exergue afin d’obtenir une situation nouvelle. Les nouvelles conditions du monde capitaliste sont aussi 123 bien une force de destruction que de mise en forme du monde, comme il le montre dans sa projetation. Dans ce paradoxe on comprend alors que la critique a une force à la fois destructrice et productrice de nouveaux sens. Ce qui change c’est le regard porté sur les réalités présentes, ce regard est un nouvel 119. « (…) Mais je suis convaincu de ce que l’urbanisme tel qu’il est pensé aujourd’hui n’est plus tenable, car il suppose des systèmes de maîtrise et de contrôle des phénomènes qui n’existent plus. Cette incapacité présente divers aspects. Le plus important est peut-être dans cet écart entre la conception de leur rôle qui anime les professionnels (qui se considèrent traditionnellement comme représentant la chose publique et la volonté collective) et ce que nous vivons maintenant, une logique totalement opposée, celle du marché qui, par définition, ne laisse aucune place à ce genre de préoccupations. Là-dessus se greffe le scepticisme qui règne aujourd’hui presque universel face à la modernisation (qui n’est plus considérée comme une source de progrès), scepticisme qui se double d’une incertitude quant à notre aptitude à en contrôler les mouvements. (..) » extrait du texte « face à la rupture » de Chaslin François, dans « Deux conversations avec Rem Koolhaas et caetera », édition Sens & Tonka, Paris, 2001 ;
énoncé des données, c’est à partir de là que l’on peut parler de rupture. C’est dans l’implication intense de ces architectes dans leur contexte qui confèrent à ceux-ci toute la force de leurs discours. Nous parlions de célébration et c’est en cela qu’ils ont été de leur temps, qu’ils étaient en cohérence par rapport à leurs époques. C’est là que nous prenons conscience que chaque contexte a produit, selon des réactions diverses, une nouvelle forme architecturale. C’est dans la critique que les choses évoluent, c’est dans la remise en cause des dogmes et des croyances que le discours de l’architecte se fonde. La critique permet une réévaluation historique en même temps que la célébration permet l’émergence de nouvelles conditions pour une autre architecture. 4.2.1.1.. Be(xl) 4.2.1. Be(x ) brothers: brot ers: Une seconde vie pour la « Tour our Chapelle Chapell » Localisation : Rue J. Stevens - Bruxelles Programme : Immeuble constitué d’un socle de 1852 m² sur 5 étages, dont quatre de parking et un de bureaux, et d’une tour de 21 étages de 622 m² de bureaux. L’analyse des tendances du marché immobilier à Bruxelles pour les vingt années à venir fait apparaître une forte demande en logements. Prise d’assaut d’une « citadelle de mono fonctionnalité », et offrir un rapport plus généreux avec l’espace urbain. Aborder la question des tours dans le contexte bruxellois c’est aussi aborder la double question des tabous culturels, de la densité (verticale) et de la mixité fonctionnelle.
Majoritairement dans l’atelier, nous avons pu ressentir une certaine aversion des plus stéréotypés concernant la tour. Une première chose se dessinait clairement dans mon esprit, alors que majoritairement chacun s’essayait d’atténuer et par là nier cette tour, j’étais persuadé qu’il fallait
Panoramique sur le Quartier du Sablon à partir du Palais de Justice.
TRIPTYQUE CROISE ET PROSPECTIF l’exacerber, qu’il fallait qu’on l’identifie clairement dans le paysage urbain. Lors des premières visites et prises de vue, j’ai éprouvé certaines difficultés à ressentir une quelconque réticence car visiblement la tour se fond assez aisément dans le paysage, de couleur sombre, de gabarit moyen et non redondant dans le paysage. Je la voyais comme un monument signalétique anodin sans réelle identité. Lorsque je me suis rapproché de ce monument, je pouvais voir un socle massif, monolithique sans relief, de facture répétitive et qui ne ressemblait en rien aux photos de la Maison du Peuple que j’avais admiré précédemment à l’Institut. Le socle calquait le tracé de l’ancienne maison du peuple, sans rendre compte d’aucune qualité architecturale. Horta se voulait moderne quand il dessina cet édifice, La tour Stevens n’était que le témoin d’un important investissement financier et une volonté de rendement. Il fallait trouver une position claire par rapport au socle. En phase avec notre temps comme l’était Horta et non hypocrite comme l’est la tour Stevens, il fallait être moderne comme Horta, il était alors inconcevable de reproduire ce que Horta édifia.
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Photo-montage illustrant la possition quasi générale des habitants de Bruxelles sur ce type de structure.
La différence formelle entre les trois édifices que l’on peut voir sur le photo montage ci-dessus, témoigne d’une certaine rupture. Mais il ne s’agit pas d’une réelle rupture, car même si le geste formel est différent, l’ambition architecturale est tout aussi identique que la Maison du Peuple. Ce projet s’est construit sur la même base de l’évolution historique que la Maison du Peuple. Nous remarquons dès lors que la rupture apparente n’en est pas réellement une. C’est avec l’ambition d’être innovateur comme l’était Horta et avec l’exacerbation des défauts présents dans la rénovation existante que le projet s’identifia lui-même. Ce projet qui semble en table rase avec le temps s’inscrit dans une filiation directe avec les formes passées. Ce qui change, avec ce projet, c’est le regard porté sur l’histoire de ce lieu, sa réévaluation et la proposition de nouvelles données.
Evolution et destin de la Maison du Peuple.
1900
TRIPTYQUE CROISE ET PROSPECTIF
Coupe programmatique exposant la mixité recherchée à contrarion de la mono-fonctionalité de la tour existante.
127
1980
200X
Typical Main Street, USA, dans Complexity and Contradiction. ÂŤ La grande rue est presuqe parfaite.Âť
Passion Play dans S,M,L,XL.
Automobile Delage,1921, dans Vers une Architecture.
TRIPTYQUE CROISE ET PROSPECTIF 4.2.2 .2.2 « ARCHITECTURE ARCH TECTU E » Au sens le plus commun, l’architecture se définit comme étant l’art de bâtir et d’orner les édifices. La finalité de tout édifices étant la réalisation d’un lieu qui isole ses occupants tout en aménageant des échanges avec le milieu extérieur120. A travers nos lectures, nous avons remarqué que chaque auteur, au-delà de ce sens commun, se constitue une définition propre de ce qu’il entend par architecture. A l’unanimité ils tentent de définir les différents paramètres qui laissent à croire qu’une véritable architecture est possible. De par sa parenté artistique, l’architecture ne peut se définir de manière universelle car elle est sujette comme toute pratique artistique à différentes interprétations. Mais les propos des différents auteurs se projettent au delà de la simple interprétation personnelle car ils construisent le sens même de l’architecture. L’architecture comme discipline artistique retrouve tout son sens avec Venturi. Lorsqu’il compare Le Seagram Building de Mies Van Der Rohe et Johnson à New York et le projet de Kahn pour une tour de bureau à Philadelphie121, ce sont les rapports plastiques qu’émanent de ces deux projets au programme somme toute identiques et non les moyens technologiques et constructifs. Venturi en vient même à appeler au retour d’une époque maniériste. La recherche de l’émotion par le biais de la nouvelle esthétique machiniste et l’aversion envers les styles, permis à Le Corbusier d’atteindre une certaine pureté expressive. On ne retrouve pas chez Koolhaas une réelle volonté artistique. Pour exemple le concours organisé en 1992 par la revue Japan Architect122 pour la maison sans style ; imaginé et arbitré par Rem Koolhaas. L’ambition était dans la recherche d’une architecture sans référence. Mais dans cette recherche de non référence on peut y voir une architecture toute référence ce qui la rend plus proche de Venturi. On le remarque encore lorsqu’il écrit « the beauty 129 is in the eyes of the beholder123 » ou encore lorsqu’il déclare « The fear of nothingnees » renversant le besoin compulsif de l’architecture créatrice. Une architecture sans style ou tout style qui admet comme seule légitimité les processus. C’est à la lecture de ces trois auteurs que l’on prend conscience que l’architecture atteint des dimensions politiques, économiques et sociologiques allant au-delà du sens commun définit précédemment. A l’inverse des autres auteurs, Venturi prend pour point de départ une envie , une admiration, un amour fort pour l’architecture ou une rechute pour certain dans l’historicisme. Il s’intéresse à redécouvrir certains aspects de l’architecture et principalement ce qu’il aime en architecture. Venturi définit différentes espèces de symbolisme. La plus simpliste : « je me réfère à la forme, le canard, mélangeant ainsi les moyens d’expression de la peinture, de la sculpture et de l’architecture ». Le symbolisme peut aussi se trouver sur le bâtiment, sous la forme d’un signe. L’iconographie architecturale d’aujourd’hui est liée à l’art de la publicité, ce qui est un autre stimulus. Sa méthode consiste généralement à faire ce que fait l’architecture de fortune, qui est de donner un aspect « abri » à l’architecture en séparant l’aspect signifiant artistique - expressif - de l’aspect construction. Il défend par là le sens commun que l’on entendait au début de ce chapitre mais il va au-delà de celui en défendant d’autres modalités. Nous avions résumé les propos de Le Corbusier par des « affirmations définitions » qui sous-entendaient 120. Ce sont les caractéristiques principales que l’on peut extraires du Larousse. 121.. Complexity and contradiction in architecture p. 50 122. Concours organisé en 1992 par la revue japan Architect 123. S,M,L,XL, p357.
des vérités diamétralement opposées aux « subjectivités définies » de Venturi qui sont de l’ordre de l’envie ou du souhait. Venturi définit les modalités de validité qui permettent une architecture qui lui semble de qualité. Koolhaas semble être du même ordre que Le Corbusier, lorsqu’il définit ce qu’il entend par Bigness, il en vient à comparer ce phénomène à la vision qu’ont les alpinistes du Mont de L’Everest : « Parce que c’est là ! » Le discours personnifié tente alors à devenir une vérité en soi. On prend alors conscience que chacune de ces définitions constitue en soi des vérités et qu’un seul et même concept n’est jamais figé, il est en perpétuelle mutation.
La Guild House, maison de repos, 1963. Comparaison de trois élévation de trois époque différentes, dans le chapitre «contradiction juxtaposée» de Complexity and Contradiction.
Publicités extraites de « L’Almanach d’Architecture Moderne » (1926) mettant en évidence l’architecture de Le Corbusier et certaines marques de produits de construction.
TRIPTYQUE CROISE ET PROSPECTIF 4.2.3. 4.2 3. « CONTENT » : L’OUVRAGE MEDIATIQUE M DIATIQ QUE ET STRATEGIQUE STRATEGIQU : UN VERITABLE VERITA LE PROJET PR JET ! Chacun de ces ouvrages est une auto publication et répond à des impératifs bien précis autres que leur dessein pédagogique, informatif ou encore analytique. Venturi déclare dès le début qu’il s’agit de réflexions personnelles qui émanent d’une pure volonté artistique. Il est donc tout naturel si une grande partie de « Comlplexity and Contradiction in Architecture » soit consacrée à ses expériences de projetations personnelles. Ce qui semble aussi commun aux trois auteurs. Le Corbusier tient à signaler qu’il ne peut faire abstraction à la représentation de ces projets car peu d’exemples peuvent appuyer son discours. C’était déjà le cas dans « Vers une architecture » et dans bien d’autres ouvrages ou encore comme dans « L’almanach d’architecture Moderne124 » où il souligne que les photographies de ses œuvres sont destinées à objectiver les idées qu’il émet. Ce qui l’arrange bien évidemment, faisant de lui le représentant de la modernité qu’il glorifie. Koolhaas donne un nouveau statut à l’ouvrage d’architecte en lui conférant celui de projet d’architecture permettant de répondre à certains déficits financiers125. A la différence de Koolhaas, la carrière de Le Corbusier était en plein essor à l’époque de la publication de « Vers une architecture », et elle s’est intensifié avec la diffusion de celui-ci. Le Corbusier a su aussi profiter des premiers médias de masse pour diffuser son discours. Il a profité du sponsoring industriel à la fois dans son imagerie déroutante mais aussi par le biais du financement de ces revues. La collaboration Koolhaas/Mau tend à dépasser l’image que l’architecture a sur elle même. Comme Koolhaas, Le Corbusier et Robert Venturi sont des architectes qui se prêtent au travail de mise en valeur de leurs idéologies. On observe une volonté de maîtrise complète, comme lors de la mise en 131 place d’un réel projet d’architecture, de la diffusion et de la réalisation. La maîtrise de la totalité va jusqu’à l’achat des droits sur les photographies de leurs projets. L’ouvrage reste un outil excellent à la diffusion des idées et aussi à l’image de marque. Par le biais de celui-ci l’architecte acquiert une certaine notoriété. La représentation des projets objective le propos et l’on prend conscience de l’importance de l’image de l’œuvre par rapport à l’œuvre réel. En contrôlant leurs représentations, le lecteur qui n’est pas spectateur, ne peut que s’y soumettre. Et c’est là qu’il faut s’interpeller sur le regard critique qu’il faut y porter. On peut lire dans « l’Architecture d’Aujourd’hui » consacré aux projets récents de l’OMA126 que le contrôle de leurs publications et la scénarisation de leur architecture atteignent la limite de leurs légitimités en se substituant à l’évaluation critique de leurs propres bâtiments. Chacun des auteurs expose des discours et concepts qui leurs sont propres. L’origine, de ces discours et concepts, est fixée par les auteurs et par les ouvrages analysés. Mais cela devient ambiguë lorsqu’ils investissent d’autres médias127. Le principal protagoniste, Rem Koolhaas, de cette critique s’en défend et déplore aussi : « Nous souffrons de l’incapacité des critiques à analyser ce que nous faisons vraiment, à montrer ce que nous ne faisons pas ou à suggérer ce que nous devrions faire. Nous avons besoin de critiques qui soient des partenaires, pas des alliés, et encore moins des représentants de commerce128 » 124. Le Corbusier, « Almanach d’architecture Moderne », coll. de l’esprit Nouveau, les éditions G.Grès et Cie, Paris, 1926, p. 40. 125. Il suffit de voir les premiers schémas à l’entrée de “SMLXL”. 126. Architecture d’aujourd’hui n°361, Novembre 2005, numéro spécial OMA : projets récents ; 127. Il y a peu de temps l’AMO prenait la direction éditoriale d’Archis. 128.. Rem Koolhaas, « Do you what it is ?”,le visiteur, n°7, automne 2001, p.136.
L’organisation nisation même e des es ou ouvrages rage révèle évè auss aussi une ne sstratégie. atég Comme n nous us l’avons l’a ons précédemment p écéd mme t souligné dans l’analyse de Le Corbusier, nous avions différencié trois parties, allant du constat à la démonstration jusqu’au dernier chapitre : « Architecture ou révolution ». Après une longue dissertation sur l’impératif d’être moderne, Le Corbusier en vient, pour conclure, à un questionnement final entre l’architecture machiniste et la révolution que provoquerait l’ignorance de celle-ci. Cette structure laisse entendre une certaine liberté mais elle ne fait qu’accentuer le propos général. Venturi reste attentif matériellement à différencier la spéculation théorique et de projetation en divisant son ouvrage en deux parties. Nous remarquons alors un double échange entre ses théories et ces projets qui sont le foyer de théories. Dans un article intitulé « Learning from Rem Koolhaas »129, Dominique Boudet esquisse une comparaison entre l’ouvrage « Content » et l’exposition du même nom130. Il en venait à dire que le désordre de l’exposition n’était qu’apparent car l’accumulation et la dispersion conjuguaient leurs effets pour donner l’impression d’une découverte permanente, d’un « Contenu » inépuisable. Le même phénomène s’observe entre la structure de « S,M,L,XL » et de l’exposition « CONTENT », dont l’organisation est fort éloignée de l’enchaînement réglé des espaces d’une exposition traditionnelle en même temps que l’organisation de « S,M,L,XL » est fort éloignée d’un ouvrage traditionnel. C’est une structure libre où chacun peut vagabonder et partir à l’aventure de l’architecture. Comme à son habitude, Rem Koolhaas laisse au spectateur le soin de trouver son chemin, de se forger sa propre idée sur ce qu’il voit et lit. Dès à présent, nous prenons conscience que l’ouvrage d’architectes est bien plus qu’un simple assemblage de réflexions. Qu’il est un véritable projet répondant à des impératifs et stratégies bien précises. Il contient bien plus que l’on peut lire ou voir et que sa totalité est bien plus que la somme de ses propres parties.
129.. « Learning from Rem Koolhaas » de Dominique Boudet, AMC n°140, février 2004. 130. L’exposition Content, Rem Koolhaas OMAAMO s’est tenue dans la neue Nationalgalerie de Mies Ven der Rohe du 15 novembre 2003 au 18 janvier 2004. Au Kunsthal Rotterdam du 27 mars au 29 aout 2004 et parallèlement START au NAI netherlands architecture Institute Rotterdam.
TRIPTYQUE CROISE ET PROSPECTIF 4.2.3.1. La to 4.2.3.1 totalité alité est st bien plus que la somme omme des parties1311. Mix Mixité té à Tokyo. okyo.1322
R
« City Branding » à Tokyo ou l’apprentissage par le détour . Localisation : Situé entre deux pôles commerciaux importants ( Omotesando et Roppongi hills ) dans un quartier résidentiel au centre de Tokyo, le site du projet se présente comme un îlot long et étroit dans un tissu urbain dense. Programme : Réajustement foncier d’un îlot du centre ville en vue de sa transformation en un complexe mixte. La petite échelle du bâti et du parcellaire des quartiers anciens du centre de Tokyo induit une grande qualité spatiale, mais elle offre une densité d’occupation au sol peu « performante » au vu de la spéculation foncière. En conséquence, la politique de gentrification opérée par les promoteurs immobiliers consiste souvent à faire table rase de la morphologie existante pour implanter des masses bâties commerciales importantes en rupture d’échelle.
En partant du concept de « Branding », il nous a été demandé de développer un projet qui contribue à la qualification spatiale du quartier (« city branding ») tout en considérant les impératifs de densité (30 000 m sur une parcelle de 2000 m², de mixité fonctionnelle, de gabarits et de mobilité.) L’image de Tokyo est celle d’un chaos aux regards des sociétés occidentales133. Cette ville a une grande diversité tant de taille mais aussi d’échelle, de hauteur et de volume de son tissu urbain. J’avais assimilé au plan de la ville de Tokyo une toile d’information diversifiée comme Internet : où chaque module de construction était à la fois indépendant et aussi interconnecté par un réseau de communication dense que l’on peut aussi assimiler au Rhizome.
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131. Le titre fait référence au Gestaltisme : Théorie psychologique et philosophique, due à Köhler, Wertheimer et Koffka, qui refuse d’isoler les phénomènes les uns des autres pour les expliquer, et qui les considère comme des ensembles indissociables structurés (forme). 132. VoirVoir Pola Pola 3: The 3: The whole whole is much is much more more than than thethe sumsum of the of the parts parts _ Mixity _ Mixity in Tokyo; in Tokyo; p. 57 p. and 57 and p.190-191 p.190-191 et Staal_ et Staal_ Acier n°6 : The whole is much more than the sum of the parts _ Mixity in Tokyo; p. 56. 133. Voir à ce propos l’article de Geoffrey Grulois : « Tokyo, description contextuelle pour une décontextualisation radicale. » dans Pola 2, éditions La Lettre Volée, 2004, p.112.
La stratégie appliquée a consisté à l’évaluation de contradictions : la première consistant à contredire ce chaos de fragments urbains en créant une unité formelle ; et la deuxième consistant à contredire cette unité formelle en incorporant au projet les composants programmatiques propres à la vie urbaine du Japon de manière aléatoire. Chacun des éléments constitutifs du programme correspondait à la fois à la destination commerciale et immobilière, ce qui a procuré au projet une identification et une cohérence directe à sa localisation. Le fait de regrouper toutes ces entités en une seule masse entendait répondre à une volonté de mixité complète. Pour le design de ce projet, je m’étais basé sur le dessin de différentes coupes du bâtiment afin de ne pas maîtriser le dessin en plan et de ne pas figer le projet. Chaque coupe était dessinée de manière indépendante et en plusieurs exemplaires. C’est par la suite, en reliant dans la troisième dimension ces différentes coupes, que le projet a pris forme. Une peau unique devait alors habiller l’édifice afin de jouer sur la cohérence formelle voulue. Cette peau évoluait en fonction du dessin des moments mom ents fléchissants fléchissants propres pro opres à chaque coupe, le e bâtiment bâtim ment devenait devena t alors le témoin physique p ysique de la vie méc mécanique vi nique de celui-ci. ce ui ci
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Par sa seule masse, ce bâtiment atteignait les caractéristiques du Branding voulue. En complète contradiction avec le site le projet pouvait alors s’identifier directement car nous pouvions alors nous référer à sa contraction inverse présente sur le site. C’est dans un échange de valeurs que j’ai adopté cette attitude, à la fois cette méga structure s’identifiait par rapport au quartier mais le quartier pouvait dès lors s’identifier lui-même. Chacun y trouvait son compte j’avais atteint les caractéristiques de ce que j’appelais une « Opportunist-City-Branding ». L’unité, ou plutôt, cette totalité était accentuée par la peau métallique unique adoptée tant à l’extérieur qu’à l’intérieur du passage commun. Chacune des entités intérieures ne devait plus s’affirmer par des signes ponctuels lui étant propres mais en référence directe à la masse et la totalité du bâtiment. Cette structure venait de dépasser sa simple caractéristique physique, il devenait une marque et une image de marque à la fois par lui-même mais aussi pour les entités le constituant.
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Confrontation d’un Tableau de Johannes Vermeer et de la Villa Dall’Ava de Rem KoolHaas dans S,M,L,XL.
Déformation du plan du Pavillon de Barcelone de Mies van der Rohe dans S,M,L,XL.
Contradictions juxtaposées dans Complexity and Contradiction
Confrontation Le paquebot Aquitania et divers monuments historique. Epuration de la représentation de la Villa Schwob dans Vers une architecture».
TRIPTYQUE CROISE ET PROSPECTIF 4.2.4. 4 2.4. « CONTENT CONT NT » : IMAGES MAG S TRONQUEES TRO QUEES VERSUS IMAGES HONNETES HONNE ES Nous avons vu que l’image constitue un discours indépendamment aux écrits de Le Corbusier et de Koolhaas. Venturi ,plus représentatif, ne les retouche pas. Si certaines démarches graphiques (la confrontation et la modification) provoquent la polémique ou suscite l’intention, nous en arrivons à un moment où la visualisation du futur bâtiment, le processus d’élaboration et de représentations deviennent autant important que sa réalisation concrète. Comme le dit Béatrix Colomina134, la photographie a fait pour l’architecture ce que le chemin de fer a fait pour les villes, en la transformant en marchandise et en la communicant au travers des revues afin qu’elle soit consommée par les masses. Ceci ajoute un contexte nouveau à la production de l’architecture, qui correspond à un cycle indépendant d’utilisation, qui vient se superposer à celui de l’espace construit. L’architecte est celui qui donne du sens à l’espace mais ce sens tente de le rattraper. Il est donc primordial d’accorder une importante attention critique aux théories et aux images. L’image est ici conçue et analysée comme une forme de pré-cognition. L’image est porteuse autant qu’elle est constitutive de savoirs, l’image entretient des rapports étroits avec la cognition ; les mécanismes de réception impliquent une certaine posture cognitive, un mode de lire et de comprendre et c’est là qu’intervient la critique. « Les bâtiments ne sont pas toujours meilleurs que ce qu’en montrent les images, ni plus importants que les théories qu’ils suscitent. Tout cela est variable. »135 139 Le traitement de l’imagerie d’architecture que l’on observe avec les trois auteurs est une preuve que l’architecture par ses représentations traditionnelles habituelles n’arrive plus à convaincre. Déjà dans « Vers une architecture », Le Corbusier modifie la substance de son imagerie afin de changer la destination originelle de celle-ci. Ses images dépassent la simple représentation et procurent une lecture bis offrant de nouvelles potentialités. Le traitement et la fonction imagée atteingnent des summums avec Koolhaas qui maîtrise le codage et le décodage, les palettes de fabrication de ces représentations, par le biais de l’infographiste, sur les grandes décisions marquant la définition d’un projet dans une représentation. La même lecture peut s’identifier sur certains éléments de « Complexity and Contradiction in architecture » mais elle est d’autant plus convaincante dans « Learning from Las Vegas ».
134. Voir « la publicité du privé » 135. Concernant le pavillon de Barcelone : Robin Evans « les symétries paradoxales de Mies van der Rohe », le Visiteur n°4, été 1999, p.48.
4.2.4.1. Une nouvelle 4.2.4.1 ouve e chance cha ce pour p ur l’Europe : Bruxelles Bruxel es136 Europe, « Bruxelles 20-ième » Localisation : Bruxelles, Europe. Programme : “ (…) Europe fails to a programme, a space. Europe is in denial.137” Considéré Bruxelles comme un laboratoire pour une nouvelle imagination européenne. Recherche des (im)possibilités d’étendre l’impact européen à Bruxelles, en injectant une 20ème commune dans son territoire sans étendre l’enveloppe actuelle de la ville. « Bruxelles doit-elle être plus européenne ? » Ré-identifier l’image de l’Europe au sein de Bruxelles. L’image était dominante dans ce projet. Une nouvelle chance pour l’Europe induisait le fait qu’il y ait échec. Les photographies des structures européennes, en particulier le « Caprice des dieux », auraient vite révélé cet échec. Mais la question et le propos demandaient d’aller au delà de ce simple constat. Car il semblait évident qu’avant d’identifier l’Europe au sein de Bruxelles, il fallait avant tout ré-identifier Bruxelles. Et que ce serait par sa ré-identification qu’une Europe à Bruxelles serait possible. En quoi Bruxelles serait à même d’être la capitale de l’Europe ? Le choix de Bruxelles peut être justifié par différents paramètres. Sa position géographique y est favorable, sa position centrale dans ce que l’on nomme la « Banane Bleu138 ». Bruxelles est une véritable plaque tournante, connectée à la fois par l’air, les routes, les réseaux ferroviaires et par l’eau. Au prix de dégâts urbanistiques et architecturales, Bruxelles a acceptée de devenir cette capitale européenne que nous connaissons. L’image de l’Europe aujourd’hui est inconsistante autant que ces « échecs urbains ». Dès lors, la restauration de l’Europe implique de reconquérir ces territoires, ce qui constitue une véritable aventure Utopique. C’est cette image d’une architecture utopique qui a prévalu sur la matérialité architecturale. Il s’agissait de produire un cadre mental et abstrait par l’image, de pousser les limites Urbaines de Bruxelles et d’en analyser les conséquences.
136. POLA 4 : A new chance for Europe; p.89-91 137. 51N4E 51N4E (2004), (2004), 51N4E 51N4E space space producer, producer, Nai Nai publishers. publishers. 138. La banane bleue est la représentation d’une dorsale économique et démographique de l’Europe occidentale. Son nom est inspiré de la forme courbe de cette dorsale et de la couleur dominante du drapeau de l’Union européenne ou de celle représentant traditionnellement le continent européen, le bleu. Les régions concernées étaient alors le bassin londonien, le Benelux, la frange nord-est de la France (Alsace et Lorraine), la vallée rhénane, la moitié ouest de la Bavière, la Suisse et l’ouest du bassin du Pô au nord de l’Italie. La simplicité de cette représentation en a fait son efficacité et très vite, les aménageurs, les médias et les hommes politiques se la sont appropriés. Comme souvent dans cette situation, le sens du terme, devenu à la mode, évolue, et son périmètre également. Devenue argument de développement positif, la banane bleue est alors décrite comme le périmètre de l’ensemble où se développeraient les organisations sociales et économiques structurantes dans lequel les investisseurs privés auraient intérêt à s’implanter. Rapidement, cette expression a été remplacée par l’expression de Mégalopole européenne ou Dorsale européenne. Aujourd’hui, l’approche en terme de Centre et Périphérie de l’espace européen cherche à intégrer Paris qui reste une périphérie de cette Dorsale. Les géographes proposent donc une nouvelle approche : le Ring. Ce ring rassemble ainsi les villes de Londres, du Randstad hollandais, Cologne, Francfort, Stuttgart, Zurich, Bâle et Paris. Les capitales européennes Bruxelles et Strasbourg sont sensiblement deux foyer de l’ellipse du Ring et Luxembourg se trouve au centre de ce système (cf. article de Brunet). Une autre approche est proposée l’Euroring, qui rassemble toutes les métropoles européennes reliées les unes aux autres par TGV dans un délai d’environ 3 heures. Centré autour de Bruxelles, il comprend notamment des villes comme Londres, Paris, Amsterdam, La Haye, Francfort, Cologne.
TRIPTYQUE CROISE ET PROSPECTIF
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Le projet se divisait en deux temps : 1.
New Leopold Quarter :
Afin d’enrichir mon point de vue sur la critique énoncée, j’avais réalisé différents photo-montages qui à eux seuls devaient, en théorie, illustrer les bases du projet. Le but de représenter cette partie du projet de cette manière était de brouiller le discours et de permettre l’intrusion de visions positives et négatives sur le projet. La représentation traditionnelle du projet aurait alors figé la critique et le projet par la suite. Ce ne sont pas les qualités spatiales qui étaient mise en avant mais les potentialités architecturale et urbaines. 2.
Schaerbeek formation : A city for the people and for the Europe.
Table Rase : Ce projet devait être une icône pour cette nouvelle ville européenne. Il ne devait pas être reconstruit sur les ruines de la « médiocrité bruxelloise ». Schaerbeek formation par sa virginité permettait cette entreprise. La position du site Schaerbeek Formation était paradoxale : localisée dans l’épicentre des flux locaux, et internationaux (sa proximité ferroviaire –TGV- et aérienne), ça n’a jamais été exploité tel quel. Avec une surface de 3.6km², ce site offrait un véritable laboratoire pour l’expérience européenne.
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L’affirmation de Bruxelles comme capitale de l’Europe s’était affirmé par la constitution d’une nouvelle commune appelée « New-Rope ». Schaerbeek Formation était une ville dans la ville. Cette commune était à la fois destiné aux euro-parlementaires mais aussi et surtout à l’affirmation d’une ville toute entière. Sa taille et son traitement formelle témoignaient de l’approche utopique voulue. Le fait d’avoir rassemblé chacun des programmes dans une seule et cohérente masse, ajoutait encore une charge à cela. J’avais privilégié pour la représentation de ce projet, une imagerie dense et favorisé les potentialités plutôt que le résultat architectural. Il s’agissait de mettre en évidence le caractère utopique du projet. Le projet s’enrichissait et se transformait continuellement des apports que générait le travail de conception et de représentation, et ont permis d’ouvrir de nouvelles pistes. Nous ne sommes plus l’invention. dans l’ordre e du résultat au questionnement question nnement ma mais ais de l’ordre de l’in nve vention. Invention entendue au sens était de trouver ce ce qui existait exista ait mais qui é tait caché.
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PROGRAMMATION ECHELLE : 1/15000
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4.2.5. 4 2.5. « CONTENT CONT NT » : CONTENEUR D’ÉCHELLES ’ÉCHELLES Il semble que les architectes se soient attaqués à l’étude de tous types d’échelles. De la plus large à la plus petite, l’ouvrage d’architecte constitue l’échelle la plus réduite au sens matériel mais d’une échelle considérable aux regards de son contenu. L’ouvrage d’architectes, cette Architecture de papier constitue un véritable terrain vierge propice à l’expérimentation et à l’exhibition de projets de toutes échelles. Chacun des auteurs s’adonne à l’exploration d’échelle autrement possible que, matériellement, par l’écriture. Pour Koolhaas, l’échelle est une question de taille, à la fois par rapport à son intérêt pour celle-ci mais aussi concernant sa matérialité. La taille, à elle seule, induit et instaure de nouveaux rapports avec l’architecture. En gonflant son ouvrage, S,M,L,XL, Koolhaas instaure encore de nouveaux rapports avec l’ouvrage d’architectes. Cet Automonument, S,M,L,XL, aborde toutes les échelles appréhendées par l’OMA, il explore le régime de la complexité des conséquences de celles-ci qui mobilise la pleine intelligence de l’architecture. Venturi à la différence cherche dans la totalité l’harmonie d’une composition cohérente, pleine de sens. Il y a dans le travail de Venturi et de Koolhaas cette constance qui est donnée à la totalité. On retrouve cette cohérence de la totalité avec l’ouvrage de Venturi dans l’interaction qui se produit entre ces spéculations théoriques et de projetations, faisant de cet ouvrage un véritable monument d’architecture bien plus qu’un simple ouvrage sur l’architecture.
Les Villes-tours et Les lotissements orthogonaux dans Vers une Architecture.
= XS
TRIPTYQUE CROISE ET PROSPECTIF
L appro he q L’approche qu’a ’a Le Corbusier Corbu er révèle une fasc fascination nation pour la a gra grandeur deur ett l’audace ce de ses s nouvelles Cathédrales modernes. La comparaison du paquebot Aquitania avec certains monuments d’antan témoigne de cette audace moderne. Le projet pour Paris de la ville de trois millions d’habitants, qu’il décrit dans « Vers une architecture », confirme aussi de ce nouveau destin architectural.
Extrait de Tabula Rasa Revisited dans S,M,L,XL..
Piero Della Francesca dans Complexity and Contradiction
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3d Fillaires deu Centre d’art et des technologie médiatique à Karlsruhe, Allemengne dans S,M,L,XL.. Comparaison de la tour Eiffel et le plan masse du Congrexpo mis en forme avec une série de données quantitatives dans S,M,L,XL..
Piero Della Francesca dans Complexity and Contradiction
4.2.5.1. 4.2.5 1. L’île TOTO 139 : U22 Asie, Asie « Les îles es infrastructurelles infr struc urelles1400» Localisation : Tokyo, Japon. Programme : Malgré la récession économique, l’Asie connaît encore aujourd’hui une modernisation effrénée. L’urbanisation accélérée et désorganisée transforme les communautés locales en ville globale. L’émergence d’îles infra structurelles globales entraîne la décomposition du tissu urbain traditionnel. Le résultat est une condition urbaine exotique où les vieilles dualités (centre/périphérie, public/privé, extérieur/intérieur,…) se fondent en une étrange substance urbaine hétérogène. Le projet consiste en l’analyse des îles infra structurelles spécifiques à la ville. L’analyse se développera selon un projet innovant.
Tokyo semble par sa masse être constituée de manière homogène, ce qui ne veut pas dire cohérente. Mais en réalité la ville est faite de plusieurs centres juxtaposés ayant chacun ses propres spécificités. Chaque centre ayant une identité urbaine clairement définie ; pour exemple : Ginza, Schibuya et Shinagawa constituent de véritables nœuds commerciaux ; Akihabara siège des lobbies électronique ; Schinjuku et Roppongi sont déstinés au bureaux ;etc. Pour répondre à la densité importante de Tokyo et aux besoins d’espace nous avions choisi pour terrain d’investigation la Baie de Tokyo. Tokyo Bay, avec ces nouvelles îles artificielles, permettait d’être l’emplacement idéal pour l’expansion et un complément direct du réseau de centres constituant la ville. L’idée était donc de créer un nouveau pôle ayant les mêmes qualités de connections que les existants et de proposer un nouveau mode de vie annexe à celui de Tokyo.
Evolution de la ville de Londres
Evolution de la ville de Paris
Evolution de la ville de Tokyo
Tokyo semble, par sa masse importane, êtres une ville homogène.
Identification des centres en connexion direct à l’île TOTO par rapport aux réseaux métropolitain.
139. Projet réalisé en collaboration avec Sara Levy pour la phase analytique et d’esquisse. Voir aussi dans le POLA 4 : TO-TO island : Program development for a new metropolitan pole on Tokyo bay. P.93. 140. Le concept paradoxal d’île infra structurelle réfère à la reconfiguration urbaine émergeante à différentes échelles ; là où des processus de fragmentation et d’incorporation agissent en parallèle pour produire de nouveaux paradigmes urbains.
TRIPTYQUE CROISE ET PROSPECTIF
Comparaison d’échelle de l’île Toto et Venise.
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Identification des centres propres à Tokyo. Proposition de création de pôles complémentaires dont L’île Toto.
Identification des centres en connexion indirect à l’île TOTO.
TRIPTYQUE CROISE ET PROSPECTIF To-to Island consiste en 2 sous-îles, une orientée vers la ville et l’autre vers la mer. L’ambivalence est utilisée afin de produire de nouveaux programmes. Chaque île devant évidemment développer sa propre identité. Afin de réaliser une mixité complète, nous avions mis en place une sorte de réseau programmatique ayant pour base les installations de mobilité. Nous avions mis en place une série de stations de métro à intervalles concentriques de 800 mètres correspondants à +/- 15 minutes. Elle étaient elles-même le centre d’un réseau radial de différents programmes. Chaque programme était étudié en fonction de son éloignement au centre. Ce réseau programmatique fut ensuite traversé par un deuxième, un réseau de relations directes, réalisé en joignant chacun des centres.
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L’île au double visage : Des buildings de grandes hauteurs, répondants à une densité importante en libérant le plus de place possible, faisaient place sur la première partie de l’île. Ceci permettait de mettre en place une vaste esplanade de bord de mer. De la ville, ces buildings étaient travaillés comme de véritables rochers et à contrario complètement ouverts de l’autre coté, c’est-à-dire, sur la mer. Le réseau programmatique permit de réaliser une mixité importante au sein des Buildings qui correspondait à des incubateurs de programme. Dans la partie sud, le réseau programmatique s’exprimait comme un papier peint. Nous n’avions pas fais intervenir d’incubateurs de programme car nous voulions que le dessin théorique devienne le dessin physique du projet, offrant alors un nouveau paysage architectural. Nous exprimions alors de manière naïve et exacerbée la formule paradigmatique « form follow function » de Sullivan. Ce projet de grande échelle répondait à de véritables impératifs modernes voulus mais laissait entendre une véritable aventure fictionnelle, voir utopique. A l’exemple de ce projet, l’ouvrage d’architectes est un véritable incubateur de programmes et d’échelles diverses. Il est aussi le siège d’études utopiques qui permet d’atteindre de nouvelles conditions pour l’architecture. De toutes les échelles pouvant être explorés, il constitue une synthèse dense de celles-ci.
Simulation 3d, des tours-Grottes ayant deux faces différenciées. La premier face offre à la ville un paysage artificiel à l’image de Halong Bay. La face secondaire permet de créer un cache par rapport à l’ancien stule de vie propre à Tokyo et en même temps elle s’ouvre sur la mer et la seconde partie de l’île.
TRIPTYQUE CROISE ET PROSPECTIF
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4.2.6. « CECI N’EST PAS UNE PIPE ! » : LA TRAHISON DES IMAGES141 Dans La trahison des images, Magritte renvoie clairement et ironiquement à la différence entre le référent : une pipe réelle, l’idée abstraite de la pipe (le signifié) et sa reproduction par le tableau. Ce qui importe, c’est l’interaction des différents niveaux de réalité. Il déstabilise le spectateur et sa « pensée automatique », il entend provoquer la fantaisie, la curiosité du spectateur et l’amener à des associations d’idées. Cette même méthode est observable chez les trois auteurs. Koolhaas souligne que l’élimination d’une part de l’information, à l’aide de cache, comme dans l’exemple choisi, ou encore par pixellisation de la zone à censurer, ne fait que renforcer l’information. La représentation crue de cette « pipe » oscille entre sa pure représentation et son concept abstrait, entre les mondes réels et virtuels. L’illustration de la pipe, qui se situe au dessous de la représentation du tableau de Magritte, est l’image de conclusion du chapitre « Architecture ou révolution » dans « Vers une architecture ». Si l’on remonte plus tôt dans l’ouvrage, Le Corbusier y décrit la justesse de la forme de cet objet par rapport à sa fonction réelle. Son positionnement clef dans l’ouvrage a de quoi intriguer ! On peut lire juste au-dessus de cette illustration la phrase suivante :
« Architecture ou révolution, On peut éviter la révolution. » Que doit on comprendre réellement ? Que c’est aussi simple que cette « pipe » ? Le Corbusier met en évidence qu’il existe un grand désaccord entre un état d’esprit moderne qui est une injonction, et un stock étouffant de détritus séculaires. Et qu’il s’agit d’un problème d’adaptation où les choses objectives de notre vie sont en cause. En définitif, pour comprendre cette adaptation impérative à l’esprit moderne, il faut penser « pipe » !
Illustration finale dans Vers une Architecture.
“ LA TRAHISON DES IMAGES “ : CECI N’EST PAS UNE PIPE ! de René Magritte, 1965. 141. Référence au tableau de René Magritte, « La trahison des images », Huile sur toile (59x80 cm), 1929. Voir « Histoire de l’art » de Debicki Jacek, Favre Jean-François, Grünewald Dietrich, Pimentel Antonio Filipe aux édition De Boeck, Paris, 1995.
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Illustration jointe au chapitre concernant Learning Japanese dans S,M,L,XL.
L’interaction des différents niveaux de réalité pour Venturi est assimilable au contraste entre l’intérieur et l’extérieur, qu’il décrit comme étant peut-être une manifestation majeure de la contradiction en architecture. Il fait remarquer que l’architecture moderne orthodoxe a exigé qu’il y ait continuité entre eux : l’intérieur devait s’exprimer à l’extérieur. Ce qui, à son propre avis, n’était pas réellement nouveau car seuls les moyens mis en place étaient nouveaux. Cet apport nouveau de l’architecture moderne orthodoxe est ce qu’on a appelé le plan libre, qu’on utilisait pour parfaire la continuité et l’unité de l’intérieur et de l’extérieur. Le plan libre a produit une architecture faite de plans horizontaux et verticaux liés entre eux. Le Corbusier déclare dans « Vers une architecture » que le plan procède du dedans au dehors ; l’extérieur est le résultat d’un intérieur .142 On retrouve dans la maison Ozenfant, une adéquation évidente entre le dessin du plan et de l’élévation lui correspondant. Venturi conclut que le but essentiel de l’intérieur d’un bâtiment est de fermer l’espace et non de l’orienter, et de séparer l’intérieur de l’extérieur. Que dresser un plan en partant de l’extérieur vers l’intérieur, aussi bien de l’intérieur vers l’extérieur, crée des tensions inévitables qui aident à faire de l’architecture. « Puisque l’intérieur est différent de l’extérieur, le mur – la ligne de partage – devient une épreuve pour l’architecte. L’architecture apparaît à l’intersection des forces intérieures et extérieures d’utilisation et d’espace. Les forces internes et les forces de l’environnement sont à la fois générales et particulières, génériques et occasionnelles. L’architecture, comme le mur qui sépare l’intérieur de l’extérieur, devient à la fois l’expression dans l’espace et le théâtre de cet affrontement. »143 On retrouve dans « S,M,L,XL », cette contradiction entre la facture minimale de l’extérieure de cet ouvrage et son contenu intérieur que je décrivais au point 3.3.3.4, « BIGNESS OR THE PROBLEM OF LARGE144» : sa matérialisation littéraire.
Sanctuaire de Sainte Maria Dei Miraoli dans Complexity and contradiction. 142. Le Corbusier, « Vers une Architecture », éditions Crès et Cie, Paris, 1923 , p. 11. 143. Venturi Robert, « De l’ambiguïté en architecture », éditions Dunod, Paris, 1995 , p. 88. 144. Koolhaas Rem, Mau Bruce, O.M.A., « S, M, L, XL. », 010 Publishers , Rotterdam, 1995., p. 494-517
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Elévation et plan de la Maison-Atelier Ozenfant Structure domino - plan libre dans Vers une Architecture
Organisation différente entre l’élévation et le coeur de ce Château de Hardouin-Mansart dans Complexity and contradiction.
Séparation radicale entre l’extérieur et l’intérieur de ce projet de Venturi. On observe aussi un équilibre instable entre forme et symbole, dans ce cas-ci, le symbole domine.
5. CONCLUSION
Ce mémoire est à considérer comme une lecture personnelle et quasi « cathartique » de trois « concepteurs » de l’architecture qui ont influencé, voire déterminé ma pratique d’apprenti architecte. A l’origine une envie, une volonté de « me » disséquer, de comprendre ce qui constitue ma pratique. Des questions aussi, beaucoup - certaines ont trouvé réponses dans ces pages d’autres pas. Ces questions, les voici : -
Quels discours l’architecture tient-elle sur elle-même ? Dans quelles circonstances l’architecture a t-elle été l’objet d’une théorisation ? Quelles étaient les visées de ces théorisations ? Manifestes ou latentes. Quels moyens ont été utilisés pour légitimer ces théories ? Quels ont été les impacts de ces théorisations ?
Il est apparu au travers de ces lectures que chacun des auteurs analysés étaient nourris, pétris, du contexte qui l’a vu émerger. Le Corbusier, Venturi comme Koolhaas ont eu un rapport conflictuel, paradoxal par rapport à leur contexte respectif, un rapport critique qui leur a permis des mises en perspective de leur condition d’architecte et de protagoniste de société en mutation. C’est aussi par la négativité, et donc la critique, des modèles établit à chacune de leurs époques 165 que chaque auteur a établi la base de sa théorie et que l’on peut identifier une réelle rupture. C’est ensuite par la célébration de leurs critiques, nous pensons ici à Robert Venturi et Rem Koolhaas, et à la mise en évidence de nouvelles conditions, rappelons que Le Corbusier a su tirer parti de la révolution technologique lui étant contemporaine, que chacun des auteurs a dessiné les nouveaux contours de l’architecture et sont en fait dans la continuité de leur temps. La critique permet une réévaluation historique en même temps que la célébration permet l’émergence de nouvelles conditions pour une autre architecture. Cette réévaluation historique a des effets rétroactifs dans le sens où chacune des critiques émises ont modifié le regard que l’on a porté sur les conditions précédentes. Je me suis aussi préoccupé d’identifier les différentes définitions que définissent les trois auteurs sur une formation qui leur est commune, l’Architecture. J’ai remarqué que chaque auteur, au delà de la définition commune de l’architecture se constitue une définition qui lui est propre et fonctionnelle. Différentes attitudes toutefois ont été observées : Le Corbusier est d’une époque où l’on cherche encore à atteindre une certaine « universalité », ces prescrits sont à entendre comme autant de vérités programmatiques - affirmation / définition. Venturi ne revendique aucune objectivité de son architecture, une démarche quasi « sensorielle » l’anime. Koolhas propose non pas des définitions de l’architecture, encore moins des dogmes, mais d’une manière plus empirique, il tente de décrire l’architecture qui lui est contemporaine.
Aucune des théories analysées n’a finalement prédominé, on le constate aujourd’hui, et c’est là au fond ce qui m’a le plus intéressé. En effet, il m’a semblé opportun pour chacune des théories utilisées de parler de technologies intellectuelles. Ce concept a permis en outre d’insister sur le caractère contingent de chacune des théories développées. Aucune plus vraie qu’une autre, aucune plus universelle, aucune plus transcendante, aucune plus immuable, bref, des outils utilisés pour perforer et prospecter des « réalités » . La validité de ces différentes définitions réside dans la relecture constante qui permet d’englober toutes les manières dont les architectes ont pu définir l’architecture mais surtout comment ils ont pensé l’architecture. Concernant le point d’analyse Content, nous avions pour hypothèse que l’ouvrage d’architecte constitue le médium de transmission de ces théories et projets et est aussi un projet d’architecture à part entière. Différentes hypothèses sont émises : o
la démonstration du fait que les médias ou plus précisément les dispositifs médiatiques matérialisés par ces ouvrages, ne sont pas neutres, qu’ils n’agissent nullement comme un simple support de diffusion. Les technologies matérielles comme intellectuelles structurent la réalité. On le constate à la lecture, et plus particulièrement à l’exploration des trois ouvrages analysés : la forme est tout aussi déterminante et signifiante que le fond, parfois même dans le cas de Koolhas, on peut même aller jusqu’à dire que c’est la forme qui détermine le fond. Ne l’oublions pas que le mot « information » étymologiquement vient de informare qui signifie mettre en forme, toute information transmise et toujours une mise en forme qui implique un arbitrage et une option. Dans une société de l’image et du média, la forme s’autonomise de plus en plus. Si le dispositif et l’artefact technologique contribuent à la configuration du message et, en définitive, à son sens et à sa signification, ils sont aussi des technologies intellectuelles, des outils cognitifs au sens où ils déterminent le développement d’aptitudes mentales spécifiques.
o
l’ouvrage d’architecte, cette Architecture de papier, est un véritable terrain vierge propice à l’expérimentation et à l’exhibition de projets de toutes échelles.
o
les représentations qu’utilisent les auteurs tendent à rattraper l’architecture elle-même. L’architecte devenu homme d’image doit s’approprier son nouveau rôle de manipulateur de cette « matière d’images ».
o
les présentations des projets acquièrent une certaine indépendance vis-à-vis de ce qu’ils devraient théoriquement représenter. La recherche du potentiel d’expression domine sur la simple représentation. Les outils mis en place jouent un rôle capital au niveau théorique. Il sont aussi fondateur que la théorie en elle-même. Les théories sont aussi porteuses de potentialité à la projetation que les projets sont aussi porteurs de théorie, et c’est là que l’on comprend que l’un ne va pas sans l’autre.
CONCLUSION La structure des ouvrages, le traitement des représentations, l’interaction entre les théories et les projets découlant de stratégies à la fois économique, pédagogique et idéologique témoignent du fait que l’ouvrage d’architecte constitue en soi un véritable projet d’architecture. L’ouvrage est aussi une image de marque de l’architecte et finalement du cabinet dans lequel il œuvre. J’aimerais mettre en lumière la position que Venturi décrivait en avant propos de son ouvrage : parce qu’il est un architecte praticien, ses idées sur l’architecture découlent inévitablement de l’esprit critique qui l’accompagne dans son travail. Comme l’a dit T.S. Eliot, « d’une importance capitale dans le travail de création lui-même. Il est probable en effet que ce terrible labeur consiste à passer au crible, à combiner, à construire, à effacer, à corriger, à mettre à l’épreuve, est tout autant une question de critique que de création. Je soutiens même que l’esprit critique appliqué à son propre travail par un écrivain exercé et consciencieux est la forme de critique la plus élevée et la plus capitale. » En conclusion, chacun des concepts portés par les trois auteurs analysés ont été significatifs de sens dans l’élaboration de mon travail personnel. Il n’était pas question de calquer ou encore d’affirmer mon admiration pour l’une ou l’autre de ces différentes architectures, ni encore moins d’y démontrer un ajustement à mes projets mais bien de me situer par rapport à des outils à ma disposition. Et c’est par le décodage et la mise en perspective de ces différentes technologies intellectuelles, que j’ai pu moi-même donner un sens et me constituer un discours sur ma pratique.
Ce mémoire ne clôt pas mon envie et désir de m’interroger davantage sur la critique en architecture et sur ces modes de légitimation. Des pistes et hypothèses sont ébauchées et profilées dans ce travail, 167 sans nécessairement bénéficier d’un traitement complet. Il me serait dès lors agréable de pouvoir mener ses recherches dans des travaux ultérieurs.
L’invitation est lancée.
6. BIBLIOGRAPHIE 6.1.
Ouvrages
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6.2.
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Architecture d’aujourd’hui n°354, Septembre 2004, « Le pouvoir des images : documents et fictions » ; Architecture d’aujourd’hui n°361, Novembre 2005, numéro spécial OMA : projets récents ; Archis n°7, 1996: « An anonymous architect-hero is something to be. SMLXL treatise on the undecidable»; Archis n°7, 1998: « Architecture between theory and ideology », Cynthia C. Davidson; Archis n°4, Avril 1998: « The forward flight of Rem Koolhaas: On the « generic city », De Cauter Lieven; Archis vol. 20 # 1, Volume n°1, 2004 ; AMC n°132, mars 2003 : « New York Délire », Valérie Didelon ; AMC n°86, février 1998 : « Euralille une micro histoire critique », Vittorio Lampugnani ; AMC n°140, février 2004 : « Learning from Rem Koolhaas », Dominique Boudet ; AMC n°153, juin-juillet 2005 : « Le corbusier Auteur de Livres », Guillemette Morel Journel; Artpress+ n°5 hors-série, mai 2005 : « Quand (et où) y a-t-il architecture ? », Christophe Le Gac ; Artpress+ n°5 hors-série, mai 2005 : « Les normes du non-standard », Christophe Catsaros; EL croquis n°53, févier - mars 1992 : OMA-Rem KOOLHAAS, 1987-1992 ; EL croquis n°79, 1996 : OMA-Rem KOOLHAAS, 1992-1996 ; EL croquis n°119, 2004 : Work systems ; Quaderns 4.0 n°244, décembre 2004 : « Manifeste Machiniste », Ciro Nadle; Recherches en communication, n°18, 2002 : « Le destin de l’architecture à l’ère de l’esthétisation de la vie quotidienne », Jean-louis Genard et Jean-Didier Bergilez ; Le Visiteur n°4, été 1999 : « Les symétries paradoxales de Mies van der Rohe », , Robin Evans ; Le Visiteur n°7, automne 2001 : « S,M,L,XL chercher le guide », Cho Joseph ; Le Visiteur n°7, automne 2001 : « Le film à l’envers : les année 60 de Rem Koolhaas », Bart Lootsma ; Le Visiteur n°7, automne 2001: « Rem, do you know what this is? », Rem Koolhaas; Revue d’esthétique n°29, 1996 : « L’architecture en théorie », sous la dir. De Jac Fol et Christian Girard, paris, éd. Jean-michel Place ; Staal_Acier n°6 : « The whole is much more than the sum of the parts _ Mixity in Tokyo » ; p. 56. Volume: Amo’s history of Europe and the European Union, annexe du volume n°1. Wired n°8, juin 2000: « Exploring the Unmaterial World »
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6.4.
Dictionnaires – encyclopédies :
The metapolis dictionary of advanced architecture, actar, Barcelona, 2003. Dictionnaire Larousse Dictionnaire Petit Robert Le Grand Atlas de l’architecture, Encyclopaedia Universalis, éditions Encyclopaedia Universalis, France, 1988. Peter Gössel et Gabriele Leuthäuser, « L’architecture au 20ème siècle », éditions Taschen, Köln, 2005. 6.5.
Sites Internets :
http://www.vsba.com http://www.oma.nl http://www.fondationlecorbusier.asso.fr http://www.aroots.org http://www.archpedia.com http://www.univ-paris12.fr http://www.archis.org http://www.arch.columbia.edu http:// /www.linternaute.com/histoire http://www.quid.fr http://www. Wired.com
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