[FEJEMG] Livro História da FEJEMG 15 anos

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A P R E S E N TA Ç Ã O Caro leitor, é um

Se você chegou até este livro é porque, muito provavelmente, é um empresário

júnior que tem interesse na FEJEMG ou

pós-junior que vivenciou alguns dos momentos descritos aqui. Mas independentemente de a qual grupo acima citado você

pertença, irá encontrar nestes textos muita informação, muitas fotos e muitos depoimentos, que irão te emocionar, o levando a sentir saudades ou ter vontade de fazer parte dessa história.

Inicialmente, é importante entender o porquê do surgimento deste livro em 2010. O ano de 2010 é para a Federação das Empresas

Juniores de Minas Gerais – FEJEMG – comemorativo, pois é quando a Federação debuta, completando seus 15 anos.

empresas juniores construíram essa instituição que apaixonados pelo movimento empresa júnior e com vontade de fazê-lo crescer e

Por isso, com o registro de cada momento em que empresários e

reunia periodicamente estudantes

se desenvolver, que presenteamos a FEJEMG, oferecendo aos empresários juniores atuais, futuros e pós-juniores um registro dessa história compostas de várias vidas.

Ao realizar a leitura destas páginas, verá que todos nós somos muito importantes para a FEJEMG ter a estrutura e

representatividade que possui. Se somos, atualmente, o

“mar vermelho”

é devido ao

orgulho de ser FEJEMG

que

cada empresário júnior mineiro tem.

Quando a idéia de escrita deste livro surgiu em meados de 2009, tive como expectativa que este livro contribuísse para a gestão

do conhecimento e também para proporcionar uma leitura interessante e prazerosa sobre uma instituição que sempre me fascinou, a FEJEMG, e espero que fascine você!

A Diretoria Executiva e a Presidência do Conselho de 2010, que realizaram este projeto, desejam um Feliz Aniversário à FEJEMG e

uma boa leitura a você! Paula Regina Parra Baccaglini Vice-Presidente e Presidente da FEJEMG em 2010 5


C APÍTULO

1 - O início

Em 1993, o 1º Encontro Nacional de Empresas Juniores (ENEJ) mobilizava os jovens empresários na cidade de São Paulo. Era o primeiro evento desde 1988, ano em que o conceito de Empresa Júnior surgiu no Brasil com a criação da Empresa Júnior – FGV, da Fundação Getúlio Vargas, e a Júnior FAAP, da Fundação Armando Álvares Penteado. Foi o momento em que surgiu a ideia de criar uma federação no estado de Minas Gerais. Entre as empresas que participavam desse evento, organizado

Pernambuco, e no Encontro Regional de Estudantes de Administração

pela Federação das Empresas Juniores do Estado de São Paulo (Fejesp),

(EREAD), que aconteceu na PUC em Belo Horizonte, onde foram feitas

estavam a FACE, empresa de Administração da Universidade FUMEC

apresentações sobre o que é uma Empresa Junior, com o objetivo de

(Fundação Mineira de Educação e Cultura.) – representada por dois

fomentar o movimento.

membros, Armando Ziller e Antônio Vieira (Toninho), a UCJ, empresa

de Administração e Economia da UFMG

e a de Administração e

e Ciências Contábeis da PUC de BH, Administração e Economia da UFMG e

Contabilidade da PUC. Em comum, elas tinham o mesmo estado, eram

pela FACE. O Presidente era Antônio Vieira (Toninho) e o Diretor de Marketing,

todas de Minas Gerais. E foram juntas que essas empresas criaram a

Armando Ziller, ambos da FUMEC.

Federação das Empresas Juniores do Estado de Minas Gerais, a FEJEMG.

Essas três empresas montaram um Estatuto e formaram a

diretoria. As mesmas pessoas continuaram a ocupar seus cargos, com

primeira diretoria, que teve como principais atividades estruturar a

exceção do Armando que saiu no final de 1993. A princípio Toninho

Federação, divulgar o movimento Empresa Júnior e descobrir mais

assumiu a representação da diretoria de Marketing e manteve-se na

empresas juniores em Minas Gerais. Para isso, eles entraram em contato

presidência de 1994.

com as universidades do estado à procura de empresas que estivessem

de acordo com os preceitos de uma EJ. Esses preceitos foram montados

fato é que a Federação não prosperou. Ela iria renascer em 1995, com o

pela Fejesp, que tinha um estatuto modelo. Entretanto, não se sabe ao

mesmo nome, mas formada por pessoas diferentes que desconheciam a

certo se essa ação conseguiu alcançar seu objetivo.

tentativa de 1993.

Outra atividade dessa época foi a participação da FEJEMG

no Encontro Nacional dos Estudantes de Administração (ENEAD), em 6

A Diretoria na época era composta pelas empresas de Administração

No ano seguinte à sua criação, não houve uma eleição para

Não se sabe ao certo o que aconteceu depois dessa data, mas o


O verdadeiro início

e, principalmente, onde ela seria criada e qual seria a verba inicial.

O apoio financeiro veio com a ajuda do SEBRAE, que levou

No 1º Encontro Mineiro de Empresas Juniores (EMEJ) em 1995,

Fabiano e Willian da EFEI-Jr. a um evento em Belo Horizonte, onde

realizado em Lavras, saiu-se com a idéia de se criar uma federação que

o Banco do Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), o Conselho

pudesse defender os interesses das empresas juniores e aproximá-las

Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA) e a Petrobrás iriam

mais, pois não havia muito conhecimento das EJs existentes. A ideia

falar sobre os resultados de suas empresas. No meio do evento, o

foi inicialmente encabeçada por jovens estudantes de quatro cidades,

representante do SEBRAE anunciou a ilustre presença dos estudantes

Lavras, Montes Claros, Santa Rita do Sapucaí e Itajubá, sendo que os

que iriam apresentar os conceitos de uma Empresa Júnior, como

representantes de Montes Claros e Lavras ficaram responsáveis pela

eram os impostos e o funcionamento dos projetos, e pedir a ajuda

parte de documentação e criação. De 1995 até 1996 foi feita toda a parte

financeira para a realização de uma federação. O CREA foi quem mais

de documentação e em 1996, no 3 º EMEJ em Itajubá que foi possível

se interessou, inclusive cedeu uma sala no seu próprio prédio para

formalizá-la, pois as analises dos documentos eram demoradas porque

servir como sede, e acabou por ajudar a atrair a atenção das outras

ainda não havia e-mail.

duas empresas, Petrobrás e BDMG.

Em julho de 1995 uma diretoria provisória encaminhou uma

carta e uma ficha cadastral para as 15 empresas participantes do 1º EMEJ. O objetivo era criar um banco de dados contendo todas as EJs de Minas Gerais. No final do mesmo ano, durante o 1º Seminário sobre Empresa Júnior realizado na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde foi apresentada a primeira versão do Estatuto, já havia uma listagem com dados de cerca de 40 empresas no território mineiro.

Nos dias 5 e 6 de Fevereiro de 1996, foi realizada uma reunião

com todos os presidentes das EJs - IPUC Júnior, Empresa Júnior Unimontes (EJU), Empresa Júnior FACE da FUMEC, RH Consultoria Júnior, UFMG Informática Júnior e EFEI Júnior - para a aprovação do Estatuto, artigo por artigo. O microfone estava em aberto, todos podiam falar se eram contra ou a favor de um determinado artigo e foi difícil entrar em comum acordo. As principais discordâncias para a aprovação eram quais

Oficialização da FEJEMG no III EMEJ

seriam os limites da FEJEMG, o que a Federação ia fazer pelas empresas, 7


Esse encontro quase não aconteceu por causa de um acidente

De 1996 a 1998, a FEJEMG teve um trabalho voltado para o

com o carro que os levaria para Belo Horizonte. Na saída de um posto de

fortalecimento e desenvolvimento da Federação junto às EJs. Vários

gasolina o motorista bateu e foi necessário que o Willian Mascia Resende,

eventos foram realizados com o apoio financeiro dos seus principais

da EFEI Jr, substituísse sua roupa por outra. No encontro estariam pessoas

parceiros da época, o CREA-MG, BDMG, Corecom-MG, INDI, Unicentro

que representavam o mais alto escalão do sistema empresarial de Minas

Newton Paiva, Faculdades de Ciências Gerenciais e o Instituto Evaldo

Gerais, todos com vestimentas a rigor. Foi então que surgiu a ideia. Já que

Lodi (IEL) e o SEBRAE, que participaram de todos os eventos do período.

a roupa precisava ser substituída e já que a FEJEMG precisava chamar a

E mesmo que, depois desses anos, a Federação se encontrasse numa

atenção dos presentes, Willian lançou mão de um look nada usual: blazer

situação difícil, alguns fatos históricos merecem destaque pela tentativa

marrom, gravata roxa, blusa de seda florida e calça verde. Mas tudo deu

de fazer a FEJEMG se firmar como uma forte representante das EJs

certo. Mesmo chegando atrasados e com trajes nada convencionais,

mineiras.

o evento conseguiu seu principal objetivo. A verba para a Federação estava garantida.

Todas as etapas da criação da FEJEMG foram meticulosamente

preparadas para que não fosse uma coisa imposta, mas sim exposta e que fosse significativa para as empresas juniores.

Finalmente, no terceiro EMEJ, em Itajubá, a FEJEMG foi

devidamente formalizada. Houve uma gestão provisória de um mês que teve Vítor Guimarães Reis, da FACE – FUMEC, como presidente e Alessandro Grego Alcebíades Ferreira da IPUC Júnior como diretor de Marketing. E o primeiro presidente de fato foi Gregório Borges Ventura, da Empresa Júnior da Unimontes (EJU). Dessa vez, ela não morreria.

Em termos estruturais a FEJEMG foi composta por um Conselho

Organograma da FEJEMG

Deliberativo que envolvia um representante de cada Empresa Júnior federada

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e que tinha seu presidente escolhido dentre esses, uma Diretoria Executiva

composta por um Diretor de Marketing, um Diretor Jurídico, um Diretor

restringia às reuniões bimestrais ou trimestrais da Comissão Nacional

Financeiro e um Diretor Presidente- escolhidos dentre os representantes do

de Empresas Juniores (CONEJ), sendo, portanto, menos eficaz do que é

Conselho - e Grupos Gestores, que podem ser constituídos por membros

atualmente. Mas isso já era um grande avanço na época. O CONEJ foi

efetivos de quaisquer empresas juniores federadas.

criado em 1996 com o intuito de formalizar a criação da Rede Brasil Jr,

O relacionamento da FEJEMG com as demais federações se


órgão máximo constituído para fins de defesa, organização, coordenação,

desenvolvimento e representação profissional e legal das Federações

Européia de Empresas Juniores (JADE), através da qual seria possível

Estaduais e das Empresas Juniores associadas a ela, em âmbito nacional.

o intercâmbio entre empresários juniores mineiros e os europeus. Os

A comissão era mais uma amostra do progresso do movimento júnior no

juniores mineiros foram para a Europa viver e trabalhar com a JADE

país. E a FEJEMG procurava se firmar junto a esse movimento. No VI ENEJ,

e adquirir o know-how dos 30 anos de experiência do MEJ desse

em Florianópolis, a Federação conseguiu levar 25% dos participantes

continente.

dos que estavam presentes no evento.

‘Durante esse período, vários fóruns regionais, palestras, cursos,

“I Fórum Internacional de Empresas Juniores”, o “V Congresso Nacional

reuniões e grupos de estudos foram realizados pela FEJEMG, todos com

de Empresas Juniores” e a “I Feira de Talentos”, no Minascentro em

a finalidade de promover a integração, desenvolvimento e capacitação

Belo Horizonte. Juntos esses eventos foram orçados em R$196.927,50

dos empresários juniores. Realizou também o Prêmio Empresa Júnior do

e contaram com a expressiva participação de autoridades mineiras,

ano em 1996 e 1997.

empresários juniores europeus e de todo território brasileiro.

Matéria sobre o Prêmio Empresa Júnior do Ano 1996

Além disso, firmou uma grande parceria com a Confederação

Outros três eventos realizados em 1997 merecem destaque: o

I Fórum Internacional de Empresas Juniores 9


não tiveram mais notícias da FEJEMG e as federadas foram se afastando

Todos esses esforços permearam o trabalho da federação

aos poucos, na medida em que o que restava a elas era participar de

até 1998, que na época tentava se firmar como uma federação

reuniões bimestrais que não saiam do campo das discussões.

representativa. Porém, no ano seguinte, devido a um gasto excessivo

de um dos membros da FEJEMG com viagens para Europa com fins de

foram se afastando e em abril de 2000, a FEJEMG contava com apenas

conhecer como funcionava o movimento no seu berço, acabou por gerar

sete Empresas Juniores que ainda acreditavam na importância dessa

um endividamento da Federação, o que fez com que muitas empresas

Federação: CACE – Centro Acadêmico de Consultoria Empresarial (UFV),

juniores se distanciassem da FEJEMG.

CAMPE – Consultoria e Assessoria a Médias e Pequenas Empresas (UFJF),

Não vendo benefícios em participar da Federação, as empresas

Consultoria Organizacional UNA Jr (UNA), CPE Jr – Consultoria e Projetos Recomeço

Elétricos Júnior (UFMG), CRIA - Empresa Júnior de Comunicação Social (UFMG), MASCI – Machado Sobrinho Consultoria Integrada (Machado

Durante o ano de 1999, a FEJEMG continuou representando as

Sobrinho, Juiz de Fora), UFMG Consultoria Júnior - Empresa Júnior de

EJs no CONEJ e manteve o contato com a JADE, mas não se fez presente

Administração, Economia e Contabilidade (UFMG).

na gestão das empresas. Ela não realizava uma representação efetiva e

pouco contribuía para o progresso das empresas.

de uma Federação forte, as responsáveis pela reestruturação da FEJEMG

nos anos 2000 e 2001.

Até essa data, não havia nenhum critério a que as empresas

Foram essas empresas, que viam um futuro e uma necessidade

interessadas em se federar tinham que se submeter. Bastava preencher uma ficha de cadastro, começar a pagar a semestralidade e comparecer

Ata de reunião da FEJEMG em maio de 2000

a alguma reunião da Federação. O único comprovante que a EJ tinha de ser uma federada e o único vínculo formal com a FEJEMG era o recibo da semestralidade. A própria Federação não tinha nenhum controle sobre o número de federadas, pois da mesma forma que as EJs decidiam pagar a semestralidade, elas também decidiam parar de pagá-la. Esse fato tem como prova as atas registradas, nas quais constavam como federadas somente as empresas que possuíam algum cargo na Federação.

A participação da FEJEMG notada nos anos anteriores através

dos fóruns, reuniões, palestras e eventos não se manteve presente a partir de meados de 1998. As empresas não federadas simplesmente 10

1. O primeiro grupo de ação, composto pelas empresas UCJ, MASCI e FACIA, encarregado de verificar a assunção das responsabilidades relativas à Federação, regularizando sua situação precária deixada pela gestão de 1998, cujo presidente de tal ano declarou ser um “mito” a possibilidade de existência de dívidas relativas à tomada de crédito externo em sua época, uma vez que a inexistência de significativo patrimônio, exigido como fiança neste tipo de operação, inviabilizaria qualquer tomada de crédito. Declarou ainda que a inexistência de legislação específica que contemple as atividades de Empresas Juniores traria como conseqüência, no caso de quaisquer medidas judiciais tomadas por iniciativa da FEJEMG ou contra a mesma, o uso de analogias


com as determinações do Código Civil ou mesmo a Lei 6404, mais conhecida como “Lei das S. A.”. Nesse sentido, o Artigo 1398 do Código Civil prega que os sócios não são solidariamente responsáveis por atos de gestão tomados por conta e risco individual, sem o consentimento dos demais integrantes e, principalmente, se estes atos deporem contra a entidade. Os procedimentos de regularização da federação passariam pela convocação de uma assembléia geral pelas Empresas Juniores para reiniciar os trabalhos e retomar o controle sobre a conta bancaria da FEJEMG, uma vez que a mesma pode estar sendo movimentada pelos depósitos efetuados pelas demais empresas juniores. Quanto à regulamentação contábil, os procedimentos cabíveis seriam a avaliação patrimonial e o balanço de abertura após verificação de bens físicos, direitos e obrigações. A emissão de uma Certidão Negativa de Debito pode atestar, até o momento, que a nova gestão desconhece quaisquer débitos relativos a entidade. Deve ser estruturado, ainda, uma comissão para análise e elaboração do Estatuto Social (o qual poderá basear-se na Lei 6404 sendo simples o bastante a ponto de evitar constantes reformulações) e implantação do Conselho Fiscal. Posteriormente deverá ser constituído um regimento interno para regular a relação das Empresas Juniores com a Federação e desenvolvimento de mecanismos formais de comprometimento. Por fim, ressaltou-se a importância da manutenção da FEJEMG e o compromisso das empresas fundadoras com a mesma e, caso a baixa da entidade seja decidida, que esta ocorra por meios legais. Foi colocado a titulo de sugestão que o processo de regulamentação da FEJEMG seja assumido por alguma Empresa Júnior como projeto e que se procure, na retomada dos trabalhos, adotar a prática da FEJESP, a qual viabiliza muitas de suas atividades por intermédio de apoio institucional obtido junto às empresas paulistas. Estavam encarregadas de estudar a opção de criação de uma nova entidade as empresas CAMPE e CPE. A CAMPE Consultoria Jr. declarou que a abertura de nova Federação não seria a decisão mais ética a ser tomada. No entanto, vários esforços já haviam sido implementados no sentido de “sanear” a entidade, e a

abertura de uma nova federação poderia ser mais eficaz. Em relação aos aspectos legais é possível a abertura de nova federação, mantendo a antiga diretoria como responsável pela FEJEMG. Caberia à antiga diretoria, caso pretendesse atestar a coincidência de objetivos das duas entidades, o ônus da prova. No entanto, acredita-se que a morosidade do processo tornaria-o inviável. Por fim, ressaltou-se o comprometimento de todas as empresas juniores ao buscar informações a respeito das alternativas a serem implementadas para regular a situação da FEJEMG. Neste momento, a empresa CPE passou a expor seu posicionamento ressaltando o aspecto ético de se abandonar a entidade, além disto, ressaltou que os esforços de marketing capazes de chamar a atenção para a nova federação seriam dispendiosos demais, dada a situação financeira da entidade; sugerindo assim a assinatura das atas pendentes e a abertura de processo capaz de resguardar a FEJEMG, bem como a retomada do contato com entidades como IEL, CRA, SEBRAE e antigos parceiros, buscando esclarecer o ocorrido e justificar a omissão da entidade durante certo período. Por fim, a empresa CRIA Jr expôs o resultado de seus estudos a respeito da imagem da nova federação e seu impacto sob os aspectos psicológicos e de mercado. Nesse sentido, declarou ser o abandono inviável pois traria como conseqüências a dubiedade e a sobreposição da imagem da FEJEMG. Ressaltou que a entidade possui externamente uma imagem positiva, vinculada ao número de EJ’s em funcionamento no estado, o que reforça sua força institucional. 2. Encerradas as exposições de cada grupo de ação, realizou-se a votação a respeito de que solução seria tomada em relação à FEJEMG, sendo unanime a opção pela regularização das atividades da entidade e sua manutenção, colocando o período de 1999 em vacância.

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C APÍTULO

2 - Ressurgindo das cinzas

O 8º EMEJ- Encontro Mineiro de Empresas Juniores, que aconteceu em Viçosa, foi essencial para a renovação da FEJEMG. A CAMPE Consultoria Jr. (Juiz de Fora) fez uma apresentação da Federação no evento objetivando estimular os empresários juniores a participarem da organização. Um pequeno grupo de empresas juniores que acreditavam na importância da FEJEMG para o Movimento Empresa Júnior, ficou sabendo da complicada situação pela qual a Federação estava passando e resolveram investir na reorganização da mesma. Os empresários juniores, ao estudarem essa ideia, perceberam que não era a melhor forma, pois eles teriam um grave problema de justaposição de imagens. Não poderiam simplesmente abandonar a antiga e criar uma nova. Outros impactos que a atingiriam negativamente ocorreriam caso ela fosse abandonada, como por exemplo, expor para todas as empresas a complexa fase pela qual a organização passava. Não só a questão da imagem, mas também várias questões jurídicas e muitas outras teriam de ser resolvidas. Por diversos fatores, os membros perceberam que a melhor opção seria investir no fortalecimento interno da Federação, de forma a criar uma organização sólida que pudesse cumprir com seus objetivos e melhorar, consequentemente, sua imagem diante de seu VIII EMEJ em Viçosa

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público.

Durante o ano de 2000, a FEJEMG se recolheu para essa mudança

O objetivo era fazer com que ela recuperasse a visibilidade

que seria essencial para a sua sobrevivência. Depois de muitas reuniões

perdida nos últimos anos e retomasse a imagem que possuía junto

do Conselho Deliberativo e de muita garra dos membros da Federação,

às empresas juniores mineiras, tanto federadas como não federadas.

vários dos problemas que assolavam a organização foram resolvidos.

Havia problemas na Federação em várias áreas: financeira, jurídica,

Diante dessa reestruturação interna e da base sólida formada, a FEJEMG

comunicacional, entre outras. Com tantas dificuldades cogitou-se a

percebeu que estava na hora de mostrar a cara para Minas Gerais e

possibilidade de fechá-la e posteriormente, criar uma nova organização.

trazer novas empresas para sua realidade. Encabeçado pela empresária


júnior Camila Arraes- CRIA UFMG Jr., junto à Diretoria, um planejamento

obtidos em relação às não federadas.

estratégico de Comunicação foi traçado a fim de melhorar a imagem da

Federação diante de seus diversos públicos. A primeira ação de estímulo

para que as empresas percebessem a importância de uma Federação no

às empresas juniores foi o Projeto FEJEMG 2001 - “Muitas cabeças pensam

seu dia a dia. A criação de um Kit de Qualidade foi uma das ações do

melhor do que uma só”. Embalada pela música da Rita Lee “Agora só

projeto. O Kit continha instruções para implementação de uma Gestão

falta você”, a Federação reaparecia em grande estilo no IX EMEJ .

da Qualidade e os critérios de avaliação dessa Qualidade. Além disso, se

Ao decorrer do ano de 2001, algumas estratégias foram realizadas

necessário, a coordenação de Qualidade também prestava assessoria às empresas. “Foi emocionante a apresentação do Projeto durante o EMEJ em Juiz de Fora (em 2001). Quando anunciamos que haveria palestra da Federação as pessoas ficaram cheias de dúvidas. Elas queriam saber que fim tinha levado a FEJEMG. Mas como todos pensam que apresentação do presidente da FEJEMG é algo chato e monótono, o pessoal da CRIA fez um trabalho de bastidores, dizendo que a palestra seria algo meio show e nada monótono. Precisávamos do auditório lotado, para sensibilizar o maior número de EJs a se federarem e já começar a trabalhar a imagem da Federação. Ao fim da palestra todos aplaudiram de pé. Foi emocionante para todos os representantes das sete EJs que reergueram a FEJEMG, meio que a recompensa por nossa dedicação e a confirmação de que tomamos a melhor decisão ao optarmos por resgatar a Federação e não fechá-la. Algo como ressurgir das cinzas, entende?” Camila Arraes

O objetivo principal desse projeto era mostrar para o MEJ mineiro

a importância de uma organização maior, que daria apoio e suporte às empresas, como um órgão incentivador nas trocas de experiências entre as EJs e como representante do Movimento Empresa Junior de Minas Gerais. A FEJEMG colocou à disposição das empresas juniores federadas

Folder da FEJEMG

alguns benefícios imediatos e facilmente reconhecidos como diferenciais 13


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Ainda no ano de 2001, durante o IX ENEJ que ocorria em Curitiba-

era o objetivo desse evento e assim aumentar a representatividade.

PR, foi criado um Conselho Diretor Deliberativo. Esse conselho tinha

Durante o ano de 2002 foram realizados três fóruns, com duração de um

como objetivo preparar o MEJ, por meio do cumprimento de metas,

sábado cada, abrangendo quase todas as regiões do Estado de Minas

para que dali a dois anos pudessem auxiliar na fundação da tão sonhada

Gerais: Metropolitana; Triângulo Mineiro, Sul e Zona da Mata. Cerca de

Confederação Brasileira de Empresas Juniores. Várias reuniões foram

200 empresários juniores compareceram. Número bastante significativo

feitas, virtuais (pela internet) ou presenciais (de dois em dois meses, cada

já que o último encontro mineiro - EMEJ - contou com presença de 250

uma em um estado participante), e em todos esses encontros a FEJEMG

empresários juniores de todo o Brasil. Mesmo com dificuldades, os fóruns

e o Conselho Deliberativo estiveram presentes. Esse contato com as

foram de grande aprendizagem para os membros da Federação. As

outras federações proporcionou à Federação troca de informações que

diferenças e as peculiaridades regionais foram um ponto forte para que se

foram de grande ajuda à estrutura e à visibilidade da FEJEMG no Brasil.

afirmasse a necessidade da atuação efetiva das coordenadorias regionais.

Em 2002, a “casa já estava arrumada”, como a própria Presidente

Outra grande mudança nessa mesma época foi a criação do

(eleita por aclamação) fala em seu discurso de repasse de cargo. Agora,

cargo de Vice-Presidente, que é utilizado até hoje. O modelo de sucessão

o foco estava em trazer as empresas para uma visita. A ideia para que

da UNI Júnior – Bahia foi adotado pela FEJEMG. Assim, a eleição sempre

houvesse uma aproximação foi a realização do I Circuito Regional de

ocorre para Vice-Presidente, e o eleito se compromete a assumir o cargo

Fóruns da FEJEMG. Levar a Federação de norte a sul de Minas Gerais

de Presidente na gestão seguinte.

X EMEJ

Troca de Gestão 2003


DISCURSO PARA TROCA DE GESTÃO: 2002 PARA 2003

muito alem do real, pois ainda vivia sob os louros do período áureo, imediatamente após sua fundação.

Momentos como esses representam o encontro entre o passado e o

futuro. O encontro das glórias com os sonhos; o encontro das pegadas

uma estrutura que permitisse às empresas juniores de norte a sul de

marcadas na areia com as ondas que ainda ganharão todo o oceano.

Minas Gerais estarem, facilmente e praticamente sem ônus financeiro,

E o que mais importa nesses momentos? As pegadas registradas ou

plenamente integradas à federação como um todo.

as águas que se agitam trazendo o novo até a areia?

Com certeza são estas últimas, as águas novas, pois elas vêm e levam

problemas mais graves resolvidos. Agora era preciso fazer funcionar!

as pegadas dali, deixando a superfície pronta para receber outras

marcas.

no Projeto FEJEMG 2001 – “Muitas Cabeças Pensam melhor que

Percebam o que está acontecendo neste momento. Imaginem as

um só”. Embalada pela musica “Só falta você“, da Rita Lee, fizemos

ondas levando as pegadas da areia ....

a federação mineira reaparecer convidando as empresas juniores a

E agora? Não há mais marcas? Não há mais registros? Não há mais

pensarem e trabalhem junto com a gente.

memória?

Percebam que as águas novas estão levando as pegadas velhas,

de novos processos, conceitos e rotinas organizacionais.

estão levando... não estão apagando... estão levando... misturadas a

o foco saiu da própria federação para o público que é sua razão de

si, dentro de si. As pegadas estão sendo incorporadas pelo novo, estão

existir: as empresas juniores federadas. A finalidade última era gerar

virando uma coisa só.

mais benefícios e diferenciais para essas empresas.

É assim que temos que ver esses momentos.

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dos processos . Delas resultaram várias constatações e produtos que, além

O foco da FEJEMG em 2000 foi em si mesma. Buscamos

Em 2001, a estrutura e o novo estatuto estavam prontos e os As mesmas sete empresas lançaram as propostas do ano

O foco de atuação foi a sistematização, registro e formalização Ou seja,

No ano passado (2002), concluímos a reogarnização e sistematização

O fim da gestão 2002 da FEJEMG significa o fim de um ciclo

de terem sido a base para as ações seguintes, imprimiram nesta federação a

de reorganização, de constatações importantes, básicas (em sua

marca de solidez e coesão que a sustentariam daí para frente, tanto para as

maioria), óbvias (às vezes), mas fundamentais.... Imprescindíveis para

empresas juniores mineiras quanto para as de outro estado.

que a gestão 2003 (e as futuras) determinassem que a nova escalada

será a passos muito mais largos e mais ligeiros.

nacional. Que nossos RESULTADOS

Exatamente há três anos, um grupo de sete empresas juniores

Brasil. Nossos principais documentos (estatuto e regimento interno) e

RESOLVEU MUDAR. Assumiu com a cara e a coragem uma federação

processos (processo de filiação, programa de qualidade, planejamento

com sérios problemas administrativos, uma federação desacreditada

de comunicação etc), resultados de anos de discussão, estão sendo

internamente, desconhecida ou ignorada pelas empresas juniores

literalmente adotados pelas outras federações estaduais de EJ do Brasil.

mineiras, mas com uma imagem estupenda fora de Minas Gerais,

Mais importante que isso é ter a certeza que esses resultados são o

Hoje, temos orgulho de dizer que somos benchmarking nos tornaram referência no

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reflexo de nosso trabalho dentro e fora da federação, que minimizamos

(e muito) aquele desnível de imagem interna e externa que imperava

e barrancos, a FEJEMG se deparou com algumas dificuldades que

em 2000.

nos permitiram conhecer um pouco mais a realidade, necessidades

Somos um dos estados mais atuantes da RBJ (órgão formado

e especificidades do MEJ em cada região. Assim, confirmamos, na

por representantes estaduais que trabalham visando o cumprimento

pratica, que elas são realmente muito diferentes entre si e a necessidade

de metas para a fundação da Confederação Brasileira de EJ) , desde a

da atuação efetiva das coordenadorias regionais.

fundação deste órgão, em 2001, no NONENEJ. Somos estado gestor

de 2 das 8 metas estabelecidas para a fundação. Participamos de

desenvolvido pelas coordenadorias gerais (Marketing- C.R.I.A. UFMG

todas as reuniões presenciais (RJ, BH, SP, Salvador, Curitiba) e virtuais

Jr., Intercambio- UMA Júnior e Qualidade- UCJ) e às regionais que

ocorridas nesses dois anos. E tenho certeza que seremos membros

estavam preenchidas na ultima gestão (metropolitana- CPE Júnior,

fundadores da Confederação Brasileira de EJ, que será fundada em

zona da mata- CACE e norte- EJU).

julho deste ano, em Salvador, no OXI ENEJ.

desmerecer as demais) vocês foram, sem dúvida, a coordenadoria

Bom, eu quis fazer um apanhado geral dos anos que

Com a realização dos fóruns, ainda que meio aos trancos

Alem deste projeto central, vale ressaltar o trabalho

Primeiramente, o da Coordenadoria de Qualidade, UCJ, (sem

compõem este ciclo (que está se encerrando) para conseguirmos

mais atuante. Parabéns pela atuação de vocês este ano.

visualizar de forma mais nítida o encontro das águas novas com as

que começa com a conclusão do processo de filiação (algo que vinha

pegadas registradas na areia. Contudo, gostaria de comentar alguns

sendo discutido há anos) e vai até o ponto relacionado ao maior

êxitos desta última gestão, alguns frutos do trabalho conjunto daquelas

benefício de nossas federadas: o PEG- Programa de Excelência e

sete empresas juniores federadas, que hoje já se multiplicaram e são

Gestão, à criação do Comitê de Qualidade dentro do IQM (ao lado

13 além das 4 que estão em processo de filiação.

de Una Jr. e Produção Júnior) à parceria entre FEJEMG e IQM para

Em 2002, a casa já estava arrumada e era preciso convidar

inclusão das empresas juniores no PMQP. Enfim, uma atuação que

as empresas juniores para visitá-la. Assim, o projeto central daquele

conseguiu concluir discussões que se arrastavam há anos; e o que e

ano foi o I Circuito Regional de Fóruns da FEJEMG. O objetivo era

mais importante: vocês não ficaram só discutindo, vocês fizeram.

expandir a federação, leva- la de norte a sul de Minas Gerais, aumentar

a representatividade.

funcionar uma coordenadoria regional, nossas unidades fundamentais.

Foram realizados três fóruns, com duração de um sábado cada,

Neste aspecto, chamo a atenção para a atuação da CPE Júnior, à frente

durante o ano de 2002, abrangendo quase todas as regiões do Estado

da Coordenadoria Metropolitana, durante o ano de 2002. Parabéns,

de Minas Gerais: Metropolitana; Triangulo Mineiro, Sul e Zona da Mata,

principalmente Marcio, vocês conseguiram entender como deveria ser

mobilizando cerca de 200 empresários juniores. Número bastante

uma regional e correram atrás disso, mesmo com todas as adversidades

significativo se considerarmos que o último encontro mineiro- EMEJ

e dificuldades.

contou com presença de 250 empresários juniores de todo Brasil.

Atuação

Depois do grande avanço na concepção do que é e como deve

Agora, no final da gestão, temos que tirar o chapéu para o CACE


que vem se mostrando plenamente integrado às atividades da federação,

inclusive assumiram a organização do XI EMEJ, após a desistência da EJU. E

com a saída da diretora eleita), não pudemos fazer muita coisa, mas

também para um programa encabeçado pelas coordenadorias gerais (mkt,

valeu! Pelo menos, mais uma vez, arrumamos a casa. Obrigada pela

qualidade e intercâmbio) para otimizar o conhecimento e principalmente

atenção e dedicação!

a relação entre FEJEMG e membros das EJ federadas. Esse programa vai ser

É isso aí ! Não há tempo a perder!

um marco na FEJEMG.

Tenho a mais absoluta certeza que vocês vão arrebentar!

Que a gestão 2003 será muito melhor do que as anteriores e assim

Por fim, não poderia deixar de citar um outro grande êxito

EULER (diretor financeiro que assumiu em meados da gestão,

dessa gestão, que foi a figura do Vice-Presidente. Adotamos o modelo

sucessivamente.

de sucessão da UNI Júnior- Bahia, sugerido na Rede Brasil Júnior, por

esse modelo o vice assume a presidência na gestão seguinte.

significativas as pressões internas (das empresas juniores mineiras e

GABRIEL, meu pupilo, profissionalmente e pessoalmente

principalmente das federadas) e muito mais intensas as expectativas

foi muito bom trabalhar com você. O intuito era que eu ensinasse, ou

externas (das outras federações, da confederação nacional de

melhor fizesse repasse, mas pode ter certeza que eu aprendi muito

empresas juniores que está sendo fundada, de nossos parceiros, da

mais do que ensinei.

sociedade e mídia).

Muuuuuito sucesso!

Obrigada por sua paciência diante de meus receios e um certo

Agora, são muito maiores os desafios, são muito mais

“apego” ao pensar que estava encerrando a etapa mais importante de minha vida, até hoje. Obrigada pelo companheirismo de sempre diante

Camila Carolina Arraes

do receio de que tudo que fizemos desabasse e principalmente por me

Diretora Presidente FEJEMG - Gestão 2001 e 2002

dar a segurança que eu precisava para me afastar com tranqüilidade do MEJ, O QUAL POR MUITO TEMPO FOI MINHA VIDA E AINDA É

Belo Horizonte, 10 de Maio de 2003.

MINHA GRANDE PAIXÃO. Tenho plena certeza que a FEJEMG e a RBJ esta em mãos competentíssimas. Além disso, para a FEJEMG, o resultado de nosso trabalho conjunto foi melhor ainda. Sua gestão vai confirmar isto.

Além do Gabriel, gostaria de agradecer a cada um que trabalhou

junto comigo nestes anos todos. Que me aguentou nas longas reuniões sempre pedindo pró- atividade, esta que virou a palavrinha mágica da FEJEMG. E não foi pouca gente, basta olhar a quantidade de presidente do conselho deliberativo (presidente da CAMPE Consultoria Júnior) que passou pela FEJEMG neste período. 17


C APÍTULO

3 - A criação de uma organização maior

Em 2002, um novo cargo é inaugurado na FEJEMG: o de vice-presidente. Até esse ano, o presidente era eleito por voto direto. A partir de então, elegia-se o vice-presidente, que tinha uma gestão de um ano, e depois assumia o cargo de presidente por mais um ano. Essa estrutura sofreu uma mudança ainda em 2003, por sugestão do primeiro vice-presidente eleito, Gabriel Braga Vieira, da UCJ. Ao invés de um ano, presidente e vice atuariam por seis meses cada, como é na estrutura atual.

Ainda em 2002, foi criado o primeiro comitê, o da Qualidade.

FEJEMG, onde os cargos eram jurídicos e, muitas vezes, representados

Os comitês de Apoio, responsáveis pelo fomento e orientação, e de

pelos ocupantes da presidência das EJs. Porém, na BJ deveria haver uma

Responsabilidade Social foram criados no ano seguinte. A criação do

pessoa física que ocuparia os cargos em nome das federações.

comitê Fiscal ocorreu somente em 2004, com o objetivo de estudar as

tributações às quais as empresas juniores eram submetidas. Nesta época,

2004. Vítor Oliveira, da UCJ, que já havia contribuído para a criação do

a participação dos comitês em BH era restrita às empresas federadas,

SMD, foi eleito para a Diretoria de Qualidade.

A eleição para a primeira diretoria da Brasil Júnior ocorreu em

enquanto que em Viçosa, era aberta a todas, pois o número de empresas federadas era inexpressivo.

“A criação da Brasil Júnior foi um processo extremamente difícil e

2003 foi um ano de importância especial para o MEJ. Neste ano,

gratificante. Sabíamos que muitos empresários júniores haviam tentado

ocorreu a criação da Brasil Júnior, a Confederação Brasileira de Empresas

criar a Instituição nos oito últimos anos. Nos últimos meses, sobretudo

Juniores, e a FEJEMG teve um lugar de destaque na ocasião. A assembléia

nas últimas semanas antes de sua fundação, entendemos porque ela

de criação da BJ foi presidida pelo então presidente da Federação, Gabriel

não havia sido criada até então. Existiam opiniões divergentes sobre

Braga.

muitas questões. Às vésperas da fundação no OXI ENEJ algumas

18

Para tornar possível a fundação da BJ, cada federação deveria

EJs que nunca haviam participado começaram a questionar assuntos

contribuir com um aspecto. A FEJEMG ficou responsável por fazer um

já “resolvidos”. Também na véspera da fundação, o comitê que estava

sistema de coleta de indicadores. Assim surgiu o SMD (Sistema de

coordenando o processo de fundação optou por eleger o Rio de Janeiro

Medição de Desempenho), que foi criado pela UCJ, responsável pela

como Presidente da Fundação ao invés da Bahia (que vinha fazendo

Coordenadoria de Qualidade da FEJEMG na época.

um ótimo trabalho e já tinha manifestado com muita antecedência

seu interesse em presidir a confederação). Apesar da mudança de

Para a criação da Brasil Júnior, a estrutura seguiu o modelo da


última hora, os colegas baianos, muitos são grandes amigos até hoje, entenderam a decisão do comitê e mantiveram o mesmo nível de dedicação, viabilizando a criação da entidade. Eu dormi cerca de 2h por noite na semana que antecedeu a fundação da Brasil Júnior. Foi uma das experiências mais marcantes que já vivi. Infelizmente o dia do nascimento da Brasil Júnior também foi o dia em que me desliguei do MEJ para fazer um intercâmbio na Europa.” Gabriel Braga Presidente da FEJEMG em 2003

19


C APÍTULO

4

Qualidade, Finanças e Audácia: bons tempos de mudança pela frente Os anos que vinham a seguir foram marcados por muitas mudanças dentro da Federação. A necessidade de unir as empresas federadas se revelou como foco da FEJEMG. Mudanças que iam desde a estrutura interna da Federação, como a implantação do comitê de Responsabilidade Social, do comitê Fiscal e do comitê de Apoio até a criação do Planejamento Estratégico da FEJEMG.

20

O ano de 2004 se iniciou repleto de surpresas. Após dois

concretos. Cada vez mais o que era uma simples ideia abstrata se

meses da eleição da Presidência, uma mudança atípica ocorreu

tornava realidade. Com o aumento do interesse e da participação

na FEJEMG. A recém eleita Viviane Dornela Silva, da Farmácia Jr.,

dos membros da Federação o trabalho se tornou mais produtivo e

renunciou o cargo de vice-presidente da Federação ao lado do

elaborado.

presidente Guilherme Sant’anna Monteiro da Silva da Cace. Por

meio de uma eleição virtual por e-mail, Vitor Campos de Oliveira

o recém formado comitê de Qualidade (2002), que se mostrou muito

(UFMG Consultoria Jr.) foi eleito vice-presidente, eleição essa que

atuante. A parceria firmada com o Programa Mineiro de Qualidade e

foi formalizada depois em uma reunião presencial. Concomitantes

Produtividade (PMQP) foi de grande ajuda para o início do processo

a esses acontecimentos, desenvolviam-se importantes ferramentas.

de divulgação dos critérios de qualidade para a Federação e para as

O fortalecimento dos comitês auxiliava na descentralização das

EJs. Através de mini cursos, oficinas, treinamentos e diversos outros

atividades da FEJEMG. Essas tarefas não se concentravam mais nas

programas criados e ministrados pelos próprios membros, iniciou-se

mãos dos Diretores. Responsabilidades, como por exemplo, dar apoio

um intenso estudo dos conceitos da gestão de Qualidade. O interesse

às novas empresas interessadas em se federar ficavam confiadas aos

das EJs por esses conceitos era grande, muitas delas se aproximaram

membros do comitê de Apoio. A federação se expandia, e discussões

da Federação devido a esses estudos. Reuniões semanais eram feitas

antes centralizadas na Diretoria, passaram a ter a participação de

pelos membros do comitê para discutir os modelos de gestão e a

diversos membros de diferentes EJs de todo o Estado. As ideias se

melhoria da qualidade na gestão das EJs. Essa atitude contribuiu para

assemelhavam, fortalecendo os ideais dos empresários. Em consenso,

o aumento no interesse das empresas não federadas em participarem

os membros unidos pela força de vontade conseguiam ver ideias se

da Federação. Outro comitê que se desenvolveu e auxiliou no

transformarem em planos de ação, e posteriormente em projetos

desenvolvimento da FEJEMG nessa época foi o comitê de Apoio

Um projeto que serve de exemplo para essa transformação foi


do movimento. Pelo pouco tempo para realização do evento e ser a

(2003). Esse comitê servia como base para todos os tipos de

primeira edição, acabaram por realizar no CREA (Conselho Regional

empresas juniores. Ajudava também os estudantes que tinham

de Engenharia, Arquitetura e Agronomia), que ficava ao lado da Praça

interesse em iniciar o processo de criação de uma empresa júnior,

da Assembléia em Belo Horizonte, cidade na qual estava grande

analisando documentação e dando suporte dentro da faculdade e

parte dos organizadores do evento. Espelhado no PMQP, a Diretoria

fora dela. Apoiava as que não eram federadas a cumprirem com os

estruturou um evento simples, mas inovador. Inicialmente com três

requisitos mínimos para se federarem. E também tinha como objetivo

categorias que se diferenciavam das que eram comuns como nas

disseminar o conceito de empresa júnior nas federadas, alimentando

premiações do EMEJ. A identidade visual do evento ficou por conta da

o sentimento do MEJ e fazendo com que essas empresas criassem um

CRIA, o nome que é usado ainda hoje foi criado naquela época. Nesse

laço com a FEJEMG.

ano (2005) o ENEJ aconteceu no início de setembro. O Prêmio estava

Já no ano de 2005 foi criado o comitê Fiscal. Ele nasceu com o

marcado para o dia 8 de outubro. A divulgação se iniciou no EMEJ em

objetivo de estudar as tributações pelas quais as EJs eram submetidas.

abril, mas foi intensificada no ENEJ, que aconteceu um mês antes do

Não só para isso, o comitê ajudou a solucionar diversos problemas

evento. A nova Diretoria – Átila como Presidente, João Batista como

burocráticos das empresas. Através de benchmarkings, discussões,

Vice-Presidente e como Diretor Financeiro, Fernando Moreira - eleita

vários temas eram abordados. O comitê Fiscal auxiliou na gestão

em abril desse mesmo ano, levou a ideia para o evento e martelaram

administrativa e financeira de muitas empresas, trazendo muitos

na cabeça do pessoal que valia a pena ir, justificavam que, apesar de

ganhos para a Federação e as EJs.

ser um evento de um dia só, seria algo diferente de outros eventos. A

Ainda no ano de 2005, outra inovação estava por vir. Todos

estrutura do Prêmio foi organizada para que também acontecesse a

falavam muito da necessidade de um evento que fosse realizado pela

troca de gestão da FEJEMG, com o objetivo de aumentar a integração

FEJEMG para divulgação da Federação e suas empresas. Foi então que

entre as empresas.

surgiu a ideia de realizar um prêmio que se diferenciasse do EMEJ,

que já tinha uma cara de premiação. A Diretoria se reuniu diversas

dadas”, “Mão na roda” e “Mão na massa”. O “Mãos dadas” tinha como

vezes durante o período das férias de janeiro, para estudar e planejar

objetivo premiar o projeto social que mais acumulasse pontos de

essa ideia. Eles não queriam um evento grande, queriam algo simples,

acordo com um manual de critérios de Responsabilidade Social.

mas que fosse inovador. Nasceu então o Prêmio FEJEMG.

Criou-se uma planilha com critérios que as empresas deviam

Uma das primeiras dificuldades encontradas por eles foi:

responder para começar a etapa de pontuação. Nessa edição do

onde seria esse evento? Ele tinha como objetivo disseminar o MEJ em

evento quem levou essa categoria foi a Rumos, empresa de Juiz de

lugares de Minas Gerais onde não houvesse representação significativa

Fora. Outra categoria era o “Mão na roda”. De acordo com ferramentas

Para o I Prêmio FEJEMG foram criadas três categorias: “Mãos

21


que auxiliavam na gestão da empresa, seriam premiadas as EJs

“Os encontros do MEJ foram as melhores experiências que tive

que possuíam mecanismos geradores de melhorias. Também era

durante o curso, são verdadeiros ambientes de troca de experiência

avaliado de acordo com critérios de originalidade, singularidade e

com produção acadêmica e interação interdisciplinar. Participamos

pioneirismo. Nessa edição quem levou foi a CPE Jr., de Belo Horizonte.

de diversas discussões com pontos de vista distintos que enriquecem

Os ganhadores do prêmio “Mão na massa” eram aqueles que mais

os argumentos e oficinas com troca de práticas de gestão. Além do

contribuíam com o desenvolvimento do MEJ mineiro e nacional,

desenvolvimento acadêmico e profissional, são encontros de jovens de

tanto pela participação dos membros quanto por meio de projetos.

todas as partes das Minas Gerais, que proporcionam muita diversão e

Nessa edição a vencedora foi a UCJ.

criam amizades.”

O evento foi um sucesso. As cadeiras estavam lotadas, várias

Apolo Ferreira,

empresas de Minas Gerais compareceram. Um fato curioso, que hoje

Coordenador dos comitês de Qualidade e Fiscal no ano de 2005.

não se observa nos eventos do MEJ, foi a presença de muitos pais e amigos dos empresários juniores. Em uma época na qual a cultura de

O clima de amizade estava no ar pela Federação. De acordo com

empresas juniores ainda não era muito difundida, essa ocasião pode

o volume de atividades, os membros faziam reuniões que nos finais de

ser considerada uma grande vitória.

semana ficaram conhecidos, informalmente, como finais de semanas juniores. Os empresários se reuniam na casa de algum membro e faziam

“Acredito que o papel da FEJEMG é criar oportunidades. O interessante da

as reuniões. Eles discutiam tanto que às vezes começavam em um dia e

empresa júnior é que cada um dos seus participantes tem uma atitude ‘faça

só terminavam na manhã do dia seguinte. À noite saíam todos juntos

você mesmo’ que ao mesmo tempo em que é destruidora é criadora também.

para aproveitar a cidade.

Destruidora porque é difícil dar continuidade ao passado. Quando entramos na empresa, sempre há aquela vontade de criar nossas próprias regras, planos, etc. Mas essa atitude também é criadora, porque todos têm vontade de fazer alguma coisa. Logo, eu acredito que a FEJEMG sempre procurou lançar desafios e oportunidades para as EJs abraçarem. Seja, via programa de qualidade, metas de desempenho ou prêmio.” Vítor Campos de Oliveira, Vice Presidente da FEJEMG no ano de 2004 e Presidente em 2005.

“O evento era organizado de certa forma pela diretoria que repassava aos comitês demandas de palestras, dinâmicas, workshops que poderiam ser realizados. Lembro-me que o comitê de Qualidade realizou, em vários destes fins de semana, workshops sobre qualidade. E o comitê de RSE realizou uma palestra com uma consultora do Insituto Ethos em Juiz de Fora. O mais legal dos fins de semanas juniores é que, como tínhamos palestras de pessoas de fora, tínhamos também a presença de empresários juniores que não estavam ligados a gestão da FEJEMG e, que de outro modo, não teriam contato com o MEJ.” Fernando Moreira, Diretor Financeiro em 2005.

22


Outro acontecimento importante no ano de 2005 foi a criação

“O Átila talvez seja o cara com mais tempo de MEJ em MG e sempre foi

da conta bancária da FEJEMG, podendo assim administrar o dinheiro

um apaixonado pelos eventos, reuniões e encontros. Quando eu estive

da forma correta. Uma mudança significativa na área administrativa da

no meu primeiro EMEJ (Juiz de Fora 2005), eu e outros membros da UCJ

Federação foi a cobrança para a manutenção da Federação de uma cota

encontramos com ele andando perdido no corredor do hotel. Alguém

variável de acordo com o faturamento de cada empresa, diferente de um

sugeriu que deveríamos dar um montinho nele – forma carinhosa que

preço fixo como era feito antes.

comemorávamos os momentos mais alegres na UCJ e que depois

Na estrutura da FEJEMG, foi remodelado o mecanismo

acabou sendo introduzido como prática na FEJEMG. Ao fazermos o

de formulação do Planejamento Estratégico (P.E.). Anteriormente,

montinho, alguém sufocou o Átila, que desmaiou em pleno corredor do

acontecia uma votação sobre o que de mais relevante deveria ser

hotel. Ficamos todos preocupados e muito assustados. Éramos novos no

mudado ou aprimorado na próxima gestão, que servia de auxílio para

MEJ e não sabíamos muito bem o que fazer ou falar. Levamos o Átila até

a escrita dos planos de ação. Com a reestruturação, foi feito um mapa

o seu quarto (o qual ele dividia com o Vitor Campos – na época Diretor

com direcionamentos estratégicos. Esses direcionamentos confluíam

Presidente da FEJEMG e pessoa extremamente séria). O Vitor estava

e idealizavam a FEJEMG dali a um ano. Esse documento auxiliou os

dormindo e não quis muito saber de papo, recebeu o Átila, perguntou o

diretores a acompanhar os planos de ação da Federação. A ideia era que,

que havia acontecido, fechou a cara e depois a porta.”

em cada reunião, fosse discutido tudo o que estava sendo feito e o que

Fernando Moreira, Diretor Financeiro em 2005.

não estava. Assim, cada EJ criaria a percepção da influência da FEJEMG em sua gestão.

Diante dessas atitudes pode-se perceber que essa foi uma

época de união e assistência às empresas juniores. Iniciava-se uma nova visão da Federação. Cada vez mais as empresas se uniam, trocavam informações e começavam a ver a FEJEMG como um órgão de apoio, uma organização maior que representava todas as empresas juniores de Minas Gerais. Nessa vibe, a Federação percebeu a necessidade de criar um Planejamento Estratégico que desse um rumo focado em certos aspectos que necessitavam de incentivo dentro da FEJEMG.

23


C APÍTULO

5

BSC, a nova estrutura e o caminho para o “Mar Vermelho” Mudar para crescer. Foi esse o ideal defendido pelos empresários juniores, que ao longo dos anos de 2006 a 2008, deram o rumo a uma Federação mais forte, consolidada e participativa. Foram nos ventos do BSC de 2006, na virada de norte com os novos cargos de 2007 e no balanço do Planejamento Estratégico de 2008, que a Federação conheceu o progresso que a conduziria ao palco do destaque nacional.

24

Em 2005, o número de empresas federadas a FEJEMG era limitado

do negócio, gerência de serviços e gestão da qualidade. Com ele, ficou

frente ao número de Empresas Juniores existentes. A Federação não tinha

claro o caminho que a FEJEMG deveria seguir para crescer. Ele criou uma

muito a oferecer às EJs, pois necessitava da participação ativa destas

nova estrutura que dividiu as tarefas do Planejamento Estratégico, dando

para realizar um trabalho de troca de experiências, conhecimentos, ou

mais organização à gestão das metas a serem cumpridas. Esse foi um

mesmo de ajuda e necessidade. As empresas não estavam integradas

grande avanço rumo a uma maior interação entre as EJs e a Federação.

com a Federação. Na maioria das vezes, o que movia a Federação eram

alguns membros que abraçavam o trabalho. Era preciso trazer não

visava aumentar o número de empresas federadas. O novo planejamento,

apenas um ou dois empresários juniores, mas sim todas as EJs para

junto à consolidação das informações financeiras feitas através da

trabalharem em conjunto. Só assim a FEJEMG poderia exercer um papel

utilização de uma conta bancária, com o intuito de melhorar o controle

ativo que trouxesse benefícios às empresas e, consequentemente, aos

e a evidência financeira da gestão da FEJEMG, ajudou a Federação a ter

seus membros.

dados mais sólidos a oferecer às Empresas Juniores. A grande dificuldade

O primeiro passo dessa mudança foi o Planejamento Estratégico

de federar mais empresas se encontrava justamente no fato de a FEJEMG

baseado no Balanced Scorecard (BSC) criado em 2006. E foi Fernando

não ter algo concreto que comprovasse o benefício de se federar a ela.

Azevedo Neto, que também atende pelo nome de Baiano, quem aplicou

Na época existiam alguns projetos, como o Sinbad(Sistema Integrado de

esse conceito. Na época, Fernando trabalhava para uma empresa de

Banco de Dados), mas estavam todos incompletos.

consultoria que usava o BSC e que acabou servindo de ponte para a

implantação da ferramenta na Federação.

criado em 2005 para confeccionar um material padrão com os critérios

O BSC é uma metodologia de medição e gestão de desempenho,

mínimos para filiação. O Comitê teve como missão procurar novas

que incluem passos como a definição da estratégia empresarial, gerência

empresas, indo a palestras para tentar uma aproximação e atraindo-as

Outro ponto importante na gestão de 2006 foi uma meta que

Foi também nesse sentido que entrou em ação o comitê de Apoio


para os eventos ENEJ e EMEJ. Essa tentativa resultou em dois ônibus

O choro incompreensível que só um ex-membro da FEJEMG conhece

cheios para o ENEJ – Florianópolis, com muitos membros de empresas não federadas.

“Quando eu assumi como vice-presidente, o Átila estava deixando a

Mas de nada adiantava um planejamento aprimorado e mais

presidência e eu presenciei o seu último discurso. Foi um discurso que

empresas federadas, se não houvesse uma comunicação. Até então as

ficou marcado, com palavras muito bonitas. E marcou principalmente

reuniões da FEJEMG não eram muito dinâmicas, já que nem todos tinham

porque ele chorava muito. Chorava como uma criança de realmente

conhecimento dos assuntos em pauta e perdia-se muito tempo em

soluçar. E eu pensava: ‘nossa como é que pode né! Alguém realmente

explicações com poucas soluções. Foi preciso então disseminar a cultura

se envolver tanto com uma atividade!’. Eu ficava pasmo com aquilo. Mas

do uso do Fórum Online para a Gestão do Conhecimento, criado pela

comecei a trabalhar e tive minhas gestões. Quando faltavam quatro dias

NoBugs. 2006 foi um período de consolidação dessa ferramenta. Hoje,

para terminar minha última gestão e eu sair da FEJEMG, comecei a

ela faz parte de uma cultura difundida entre os empresários juniores,

chorar sozinho em casa. E na hora me lembrei da imagem do Átila. Eu

tanto entre os que têm quanto os que não têm um cargo na Federação.

ficava me perguntava: ‘Putz! O que é isso que está acontecendo?’ Eu

O reflexo de todo esse trabalho veio na reunião da FEJEMG de

não sabia o que estava acontecendo comigo, mas eu sabia que era triste.

Juiz de Fora, em 2006. Depois da decepção da reunião anterior, em

Daí eu resolvi fazer como o Átila e preparar um discurso porque se eu

Viçosa, onde um número ínfimo de empresas compareceu, o Fórum

chegasse sem nada, na hora não iria conseguir falar, iria gaguejar, chorar,

entrou em ação. Convocou e explicou a importância da participação de

ficar nervoso e não iria dizer nada do que eu queria. E no momento em

todos e surpreendeu na eficiência. A reunião de Juiz de Fora comoveu

que eu estava fazendo meu discurso foi aquela choradeira. O pessoal

os membros da Federação por contar com um número expressivo de

todo ficou rindo e caçoando de mim. Mas depois eu vi que não era o

empresas, tanto que não coube na sala reservada para tal fim. Foi um

único. Tinha mais gente chorando. Aquilo era contagiante.

fato raro. Talvez tenha sido ali, o marco de uma mudança de consciência

Eu acho que a mensagem que fica dessa história é que a FEJEMG é

e o resultado do início de um trabalho que culminaria no crescimento e

uma coisa que a gente se apega de verdade. Nós fazemos o trabalho

no destaque da FEJEMG nos anos posteriores.

porque gostamos e às vezes abrimos mão da vida pessoal e de outras

Se em 2006 o BSC tomou conta dos palcos da Federação, em

coisas, mas quando aquilo acaba parece que você fica vazio. Você sente

2007 o destaque foi a mudança na estrutura interna. Com ela a FEJEMG

falta como se fosse uma pessoa querida que você perdeu. É por isso

começou a ganhar um norte, a contar com empresas que participavam

que essa foi a melhor época da minha faculdade. A FEJEMG é pra mim

ativamente e a estabelecer-se como uma das Federações mais fortes do

um... um ‘filho grande’”.

MEJ.

Causo contado e vivido por Thiago Heron Mira Adami, Vice-presidente na segunda gestão de 2005 e presidente em 2006. 25


Até 2007 os cargos da FEJEMG estavam divididos entre

A FEJEMG tinha uma estrutura fechada e um entrave estratégico,

Administrativo-Financeiro,

pois o trabalho era realizado apenas por alguns membros. Era preciso

Presidente do Conselho e coordenadorias de Comunicação e

ampliar a interação. A gestão de 2007 alterou o contexto de visão e

Marketing, Desenvolvimento, Integração e Qualidade, sendo que

fez com que fosse fechado o planejamento começado anos atrás de

as coordenadorias eram exercidas por uma empresa (cargos

aproximar as empresas da Federação.

jurídicos). A mudança na estrutura pretendia aumentar os cargos

na Federação e, conseqüentemente, a participação das empresas

geográfica do estado mineiro, as diferenças culturais e a centralização

na mesma.

nos pólos de Belo Horizonte, Juiz de fora e Viçosa poderiam até se

Presidente

e

Vice-Presidente,

Diretor

Alguns fatores dificultavam esse trabalho. A extensão

revelar como um entrave. Mas o espírito jovem prevaleceu. O interesse dos empresários juniores não só em capacitação, mas também em conhecer pessoas, fazer amizades e se divertir, contribuiu muito para a integração. As reuniões, que antes eram chatas e improdutivas, tornaram-se um ponto de encontro entre amigos. Havia sempre uma confraternização, um churrasco, uma festa ou um lanche que fazia com que o trabalho funcionasse bem e de forma descontraída. Depois das reuniões extensas de Viçosa, por exemplo, havia sempre o momento da batata recheada no Sabor e Companhia, situado na porta da universidade.

A mudança interna foi espelhada na estrutura da Brasil Júnior

e consistia na introdução de novos cargos que tinham uma pessoa física como representante de uma empresa jurídica, ou seja, não seria uma empresa que assumiria a função de coordenação e sim o seu representante. As coordenadorias se transformaram em diretorias que passaram a ser cargos de pessoas jurídicas e surgiram as Gerências de Operações, de Tecnologia de Informação(TI) e Integração, que são cargos de pessoas físicas, e a manutenção dos Comitês Fiscal, de Qualidade e de Responsabilidade Social Empresarial (RSE). Anteriormente, cada vez uma pessoa que iria responder pelo cargo, 26


o que limitava o desempenho e organização. Com uma única pessoa

Tornou-se importante para a FEJEMG estabelecer contato com

exercendo esse trabalho, aumentou a dinâmica e a eficiência, gerando

mais e mais empresas.

resultados positivos para a Federação.

Reunião da FEJEMG em Juiz de Fora em 2007

Um desses resultados foi a captação de mais empresas

Com tanta integração assim, as festas só poderiam ser, no mínimo,

federadas. Com um elenco maior, a FEJEMG tinha mais recursos

divertidíssimas. Foi assim, por exemplo, no Prêmio FEJEMG de Lavras,

humanos disponíveis para tentar atrair mais empresas. Isso, associado

em 2007. Todos os membros ficaram hospedados no mesmo colégio e

ao fato da amplitude geográfica – os membros da FEJEMG eram

dormiam os meninos e meninas todos juntos, em um sentido figurado,

de diversos lugares do estado e poderiam difundir a importância

porque ninguém conseguiu pregar o olho ao som do cantor Leonardo

da Federação – aumentou o número de EJs ligadas à FEJEMG.

Avelar e o seu famoso bordão “se eu não durmo, ninguém dorme”.

Foi uma renovação. Antes a federação de novas empresas se dava

por demanda. A mudança desse conceito começou em 2006 com a

FEJEMG era a única federação que não tinha ‘musiquinhas’ e iria haver

tentativa de entrar em contato com empresas e ganhou força com a

uma espécie de concurso. Então a FEJEMG se mobilizou na criação de

estrutura de 2007. A partir daí, a Federação começou a prospectar

seus próprios bordões. E mais, fizeram umas 200 cópias e espalharam

clientes, correr atrás e fazer pesquisa nos pólos universitários.

entre as outras federações. Em pouco tempo já estavam todos juntos

O ENEJ-SP também ficou marcado na história da Federação. A

27


cantando os gritos de guerra da FEJEMG, que ainda contou com um

esta foi a que teve o maior número de concorrentes na história recente

exclusivo aparato de percussão. E até hoje essa é uma das suas marcas.

da Federação. Para a Vice-Presidência houve 4 candidatos (Luiz Angelo

E não menos interessante foi a instituição do prêmio “Mão boba”.

Gonçalves da UCJ, Diogo Cordeiro da CPE, André Palmieri da MASCI e

Inspirados nos já existentes “Mão na roda”, “Mãos dadas” e “Mão na

Jaqueline Harumi Ishikawa da Acesso), Presidência do Conselho apenas

massa”, o “Mão boba” consistia em vigiar os casais que iriam se formando

um candidato (Pedro Mota da PJ), Comunicação 3 candidatos (Joel

nas confraternizações da FEJEMG e eleger um, baseado nos critérios de

Torres da UFLA Jr., Elisa Baruffi da Cace e Laura Giordano da CRIA),

“afetividades”.

Administrativo-Financeiro e Desenvolvimento apenas um candidato (Rafael Agostini da CAMPE e Bruno Santos da UCJ, respectivamente). Os eleitos foram Luiz Angelo, Pedro Mota, Joel (que mais tarde foi substituído por Pedro Henrique Lopes), Rafael Agostini e Bruno Santos. Como Presidente, assumiria Flávia Andrade, eleita em outubro de 2007 e até então, Vice-Presidente da FEJEMG, pela Cace Consultoria Jr.

Troca de Gestão Diretoria 2007-2008

O começo de 2008 foi marcado pela nova estrutura que estava

se consolidando e os frutos dessa mudança foram aparecendo. Mas a partir do meio deste ano, os holofotes da FEJEMG se voltaram para outro feito muito importante: desenvolver o planejamento estratégico numa metodologia de ciclos, chegar aos indicadores certos, traçar metas e soluções e consolidá-lo durante a gestão.

E em abril de 2008, no EMEJ que ocorreu em Juiz de Fora, foi

eleita a diretoria para dar continuidade aos trabalhos daquele ano. E 28

Diretoria 2008


Fazer o planejamento estratégico dar certo era uma tarefa muito

terror”, “Pão de queijo”, “Ooh la la ia” e outras mais. Ali, iniciou-se o ENEJ

onerosa devido à falta de integração, de gestão do conhecimento e de

- BH. Estava estampada uma nova FEJEMG, mais forte, mais viva e que

volatilidade dos membros. Muitas vezes acontecia de os representantes

serviria de exemplo. Estava representada toda uma época de ruptura,

de uma reunião não serem os mesmos da reunião seguinte, devido ao

de mudanças e inovações. Estava morta a ideia do mineiro acanhado e

tempo limite de participação em uma EJ. Foi tentando ofuscar esses

de uma federação passiva, e nascia uma FEJEMG destacada e ativa.

entraves que surgiu a eleição de um conselheiro por região. Na época, as regionais mais fortes eram Belo Horizonte, Juiz de Fora, Viçosa e Lavras, que era um pólo recentemente integrado a partir das mudanças de 2006. Esse conselheiro ficaria responsável por validar as etapas do planejamento e de manter a gestão do conhecimento na sua regional. Dessa forma o trabalho fluiria melhor e finalmente seria possível fechar o ano tendo concluído o planejamento. Outro ponto importante de 2008 foi a conclusão da parceria com a Bain & Company, primeira parceira estratégica que depois ajudou na reformulação do PE que começaria em 2009.

Com mais membros atuantes, com a importância da FEJEMG

disseminada e com uma estrutura forte, a federação só poderia navegar rumo ao famoso “Mar Vermelho”.

Mar Vermelho da FEJEMG. É assim que ficou conhecida a

cena que marcaria a história da Federação no ENEJK em Brasília no

FEJEMG no ENEJ - BH

ano de 2008. A ideia era divulgar o próximo ENEJ, que seria em Belo Horizonte. Os organizadores do evento cederam um espaço no final do

A alegria da FEJEMG contagiou outras federações e se

fechamento das comemorações, sem saber o que estava por vir.

tornou uma de suas marcas. Hoje seu carisma é reconhecido e

A FEJEMG era a federação com maior número de membros

relevante. Esse evento criou uma simpatia muito grande das outras

presentes e todos estavam usando a camisa vermelha, cor que

federações para com a FEJEMG, tanto que hoje elas cantam junto

representa Minas Gerais. No final, toda a Federação foi para o fundo

com a gente.

do anfiteatro e com a ajuda de uma banda de pagode de Viçosa, começou a cantar e invadiu o palco aos sons de “Uai sô a Fejemg é o 29


É Pão de Queijo,

--

É mulher gata/mulherada, Quem se diverte é os mineiros na balada!! /

Mar vermelho no ENEJ BH

Quem come quieto é o mineiro na balada! Nós somos a FEJEMG A maior do mundo Pra ser maior que a gente

---

Só a Amazônia Júnior, Júnior, Júnior, Amazônia Júnior Músicas do ENEJ em São Paulo, 2007

Uai sô a FEJEMG é o terroorrr! Uai sô a FEJEMG é o terroorrr!

De 2006 a 2008 a FEJEMG deu um salto e cresceu muito. Graças

ao esforço de pessoas dedicadas e apaixonadas pela Federação. A sua participação no MEJ e na Brasil Júnior evoluiu de forma rápida e exponencial. As mudanças desse período foram efetivamente notadas em 2009. Agora, a FEJEMG tem um merecido destaque nacional.

---

Ainda em 2008, foi realizada a eleição para definir a diretoria

de 2009 e esta eleição foi uma das mais tensas, pois todas as diretorias tinham dois candidatos, o que fez com que a assembléia durasse

Divulgação do ENEJ BH no ENEJk

Ooh la la ia, la la ia la la ia, la Ooh la la ia, la la ia, la la ia, la Essa noite eu tive um sonho, Eu sonhei com o ENEJK Quero ver todo mundo No ENEJ em BH 30

aproximadamente 7 horas. Os candidatos foram: AdministrativoFinanceiro: Eduardo Heleno da Masci e Francisco Tavares da EJESC; Comunicação: Gabriel Henrique da No Bugs e Naissa Viana da Acesso; Vice-Presidência: Tatiana Maestri da CAMPE e Matheus Jasper da CRIA; Desenvolvimento: Guilherme Soares da UCJ e Anna Carolina Gomes da CAMPE e para Presidência do Conselho: Elisa Baruffi da Cace e Jaqueline Harumi Ishikawa da Acesso. Sendo eleitos: Eduardo Heleno, Gabriel Henrique, Tatiana Maestri, Anna Carolina Gomes e Elisa Baruffi que assumiriam a diretoria juntamente com Luiz Angelo na Presidência.

2009 foi um marco, pois foi o primeiro ano em que se colocou

em prática o Planejamento Estratégico(PE) tão esperado de ciclos


trienais, com os focos: 2009 – Captação, 2010 – Desenvolvimento e 2011

durante as reuniões da FEJEMG (iniciadas em 2007 e que voltaram a acontecer

– Geração de Negócios. Foi a partir deste ano que se deu início ao novo

em 2009), ajudaram bastante a discussão entre as próprias EJs, as quais

ciclo com foco em captação de EJs. Sendo assim, houve uma preocupação

encontravam aquelas que mais se pareciam uma com a outra, e trocavam

da Federação em mapear a gestão das EJs já federadas e para isso foi

idéias, realizavam benchmarking, contribuindo também para a gestão.

programado uma visita a todas as empresas federadas. Foi o primeiro

grande contato, agora com questionários formulados, e uma presença

do ano, pois o trabalho era bastante alinhado. Pela primeira vez, tinha-se um

mais efetiva da diretoria, porém, ainda não era visível os resultados com

PE claro e objetivo, com metas determinadas e sendo acompanhadas pelo

relação a ação da FEJEMG para ajudar efetivamente a gestão das mesmas.

Conselho. Foram muitas atividades realizadas durante o ano de 2009. Com

Buscou-se manter o contato com as empresas que estavam com bastante

relação à Presidência do Conselho, havia um foco bem mais estratégico,

dificuldade e foi realizado um trabalho de monitoramento e conselhos para

tentando integrar todo o Conselho. Deu-se início a um trabalho de definição

que as EJs pudessem trabalhar. Além disso, todos os diretores, no segundo

do próprio conselho, criando-se o Manual do Conselheiro e a apresentação do

semestre, se voltaram para tentar alinhar seus trabalhos para o novo ciclo de

papel do conselheiro, servindo de base para o trabalho de toda a gestão. Além

desenvolvimento. Nessas vistas, a diretoria conversou sobre os problemas,

disso, as reuniões passaram a ter um caráter mais integrado. Foi a primeira vez

ajudou com sugestões e incentivou o INTEJ - Intercambio entre Empresas

que ocorreu uma reunião fora do eixo - BH, Viçosa e JF, em Lavras, sendo a

Juniores. Além disso, o grande incentivo dos cases e das rodas de discussão

única, do ano inteiro, que contou com a presença de todas as EJs federadas.

André Teles, Gabriel Henrique, Elisa Baruffi, Luiz Angelo Gonçalves, Anna Carolina Gomes, Tatiana Maestri e Eduardo Heleno – Diretoria de 2009

Reunião de Lavras em agosto de 2009

O trabalho de aproximação das EJs não foi o único feito importante

31


Além disso, realizou-se o DIA D, durante a última reunião no mês

Na Presidência, o controle estratégico finalmente saiu do papel

de novembro. Este foi um dia voltado bastante para a capacitação dos

e passou a ser efetivo. O trabalho de alinhamento interno e também

empresários, um dia mais descontraído também, com a festa de final de

alinhamento com as EJs se tornou periódico, tendo apresentações

ano e também apresentação dos parceiros da FEJEMG - Bain & Company

semestrais do alcance das metas e sugestões dos conselheiros para os

e True Experience. Essa apresentação foi uma boa iniciativa para trazê-los

Planos de Ação. Além disso, foi fechada a primeira parceria financeira,

mais para perto do Conselho, pois existia certa distância e o Conselho

com a True Experience, dando inicio a uma nova etapa de captação,

sentia falta. Além disso, todas as reuniões tiveram grande participação

agora financeira.

das EJs, sempre com recordes de pessoas, chegando a ter 153 pessoas em

uma reunião em Juiz de Fora.

também uma reestruturação do Prêmio FEJEMG, procurando avaliar

Com relação ao desenvolvimento, iniciou-se o INTEJ e houve

melhor a realidade das empresas. Na questão de Comunicação, foram criadas as canecas da FEJEMG que foram vendidas no ENEJ em Belo Horizonte e acabou tendo uma grande repercussão entre os empresários juniores de todo o país. E o ponto marcante da gestão foi o ENEJ BH que, sem dúvida, foi uma grande experiência para a Federação, devido ao sucesso, o que fez com que a FEJEMG se tornasse referência no MEJ. A mudança apenas começou... Existia um pouco de receio das EJs menores com relação as mais antigas da Federação, porém, o trabalho realizado durante o ano para mostrar que essa diferença não deve existir e que todos ali estão para somar, gerou alguns resultados que são vistos até hoje. Empresas que nunca tinham Dia D em Belo Horizonte - Novembro de 2009

Outra característica da gestão de 2009, foi o foco dado para

captação de empresas: a Federação se tornou muito mais efetiva nesse sentido, revisou seu formato de captação e seu Kit Federação e teve grandes conquistas: 6 EJs entraram em processo de federação, sendo 3 delas federadas durante o ano. 32

enviado cases antes para eventos passaram a se preocupar com isso, e acabaram sendo premiadas, como Cria, Acesso, Agroplan, entre outras. Além disso, houve uma maior participação das EJs no conselho. Apesar de algumas não atuarem constantemente nas decisões, a maioria estava sempre presente e contribuindo com opiniões e sugestões relevantes para o andamento da Federação. Uma coisa muito legal de ver durante a gestão de 2009 foi a Apoio


Consultoria ter entrado novamente para o programa trainee. A empresa tinha sido desfederada em 2008, mas isso não a abalou. Eles se reestruturaram, se fortaleceram, buscaram a FEJEMG e foram federados novamente, agora em 2010. Ver essas EJs buscando a FEJEMG e sabendo que a Federação está atuando para a melhoria delas, é muito gratificante. Além disso, a participação da FEJEMG cresceu muito em 2008 e 2009 nos eventos regionais. Em todos os eventos tiveram cases da FEJEMG apresentados e muitos deles ganharam prêmios, o que mostra o quanto nossas EJs estão buscando o aperfeiçoamento e o crescimento. Depoimento da Elisa Baruffi, Presidente do Conselho em 2009.

Já no final do ano de 2009, ocorreram as eleições para a diretoria

2010 e foram eleitos: Presidente do Conselho: Guilherme Soares, VicePresidente: Paula Baccaglini, Administrativo-Financeiro: Edgar Venâncio, Comunicação: Igor Mendes e Desenvolvimento: Guilherme Aquino, que assumiriam em 2010 junto com o Presidente: André Teles.

Troca de Gestão no Dia D: Diretoria do segundo semestrre de 2009 e primeiro semestre de 2010 33


ANEXOS A - Diretorias da FEJEMG ao longo dos anos Gestão 1996 (gestão de um mês – fev/mar)

Gestão 1997 (eleição 15 de março)

Diretor Presidente

Diretor Presidente

Vítor Guimarães Reis – Empresa Júnior FACE/ Fumec

Gregório Borges Ventura (reeleito) – EJU - Empresa Júnior Unimontes

Diretor de Marketing

Diretor Presidente do Conselho

Alessandro Grego Alcebíades Ferreira - IPUC Júnior

Flávia Valadares A. Rezende – Consultoria Organizacional UNA Jr.

Diretor Jurídico Financeiro:

*Não houve candidatos para os outros cargos

Gregório Borges Ventura – EJU - Empresa Júnior Unimontes Gestão 1998 (eleição 25 de abril) Gestão 1996 (eleição 23 de março) Diretor Presidente

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Diretor Presidente

Rodrigo Ventura Oliveira – MASCI – Machado Sobrinho Consultoria

Gregório Borges Ventura – EJU - Empresa Júnior Unimontes

Integrada

Diretor Jurídico Financeiro

Suplente da presidência

Vicente da Rocha Soares Ferreira

José Eustáquio Ribeiro Vieira Filho – UCJ UFMG Consultoria Jr.

Diretor de Marketing

Diretor Jurídico

Rômulo Cezar Pinheiro

Não houve candidatos.

Diretor Presidente do Conselho

Diretor Financeiro

Cássio Lopes Pennachi

Luiz Augusto Nogueira Silva


Não houve candidato a suplente

Gestão 2000

Presidente do Conselho

*Camila fundou a CRIA e reviveu a Fejemg.

Juliana Barbosa e Oliveira Diretor Presidente Suplente da Presidência do Conselho

Pablo Murta Baião Albino – CACE – Centro Acadêmico de Consultoria

Felipe Poggiali Bretãs - FACE – FUMEC

Empresarial

*Não houve candidatos aos cargos de diretor jurídico e respectivo

Diretor Financeiro

suplente

Marbeny Barbosa de Souza – CACE– Centro Acadêmico de Consultoria

*Nesse ano, foi aprovada a nova estrutura da Fejemg, em que uma

Empresarial

empresa ficava responsável por cada coordenadoria abaixo. Presidente do Conselho Deliberativo Gestão 1999 (eleição 1º de maio)

Carlos Hiroshi Côrtes Ouchi – CAMPE Consultoria Jr

Diretor Presidente

Gestão 2001 (eleição 30 de março)

Pablo Murta Baião Albino – CACE – Centro Acadêmico de Consultoria Empresarial

Diretor Presidente Camila Carolina Ferreira Arraes de Moraes – CRIA UFMG Comunicação

Presidente do Conselho

Júnior

Luiz Fábio Salvarane Júnior – CAMPE Consultoria Jr Presidente do Conselho Deliberativo * Não houve candidatos aos cargos: suplente do Diretor Presidente,

Fábio Guimarães – CAMPE Consultoria Jr.

Diretor Financeiro e suplente, Diretor Jurídico e Suplente, Coordenadoria de Marketing, Coordenadoria de Eventos e Treinamentos, Coordenadoria

Diretor Financeiro

Regional do Triângulo, Coordenadoria Regional Sul e Coordenadoria

Marbeny Barbosa de Souza - CACE– Centro Acadêmico de Consultoria

Regional Norte.

Empresarial

35


Gestão 2002 (eleição 11 de maio)

07/08 – mudança do representante legal para Anderson Mattozinhos de Castro também da CAMPE.

Diretor Presidente Camila Carolina Ferreira Arraes de Moraes – CRIA UFMG Comunicação

OBS:Na reunião do dia 8/10/2003 ficou decidido uma mudança no

Júnior

período de duração das gestões de presidente e vice-presidente da Fejemg para seis meses ( antes era de um ano).

Vice Presidente Gabriel Braga Vieira – UCJ – UFMG Consultoria Jr.

Eleição Presidência (29/11/2003)

Diretor Financeiro

Diretor Presidente

Euler José Martins dos Santos – UCJ – UFMG Consultoria Jr.

Luiza Farnese de Paula Lana – CRIA UFMG Comunicação Júnior

Presidente do Conselho Deliberativo

Diretor Vice Presidente

CAMPE Consultoria Jr representada por Fernanda Maria Paiva Silva

Guilherme Sant’Anna M. da Silva – CACE – Centro Acadêmico de

Santos

Consultoria Empresarial

Gestão 2003 (eleição 10 de junho)

Gestão 2004 (eleição 15 de maio)

Diretor Presidente

Diretor Presidente

Gabriel Braga Vieira – UCJ – UFMG Consultoria Jr.

Guilherme Sant’Anna M. da Silva – CACE – Centro Acadêmico de Consultoria Empresarial

Vice Presidente Luiza Farnese de Paula Lana – CRIA UFMG Comunicação Júnior

Vice Presidente Viviane Dornela Silva - Farmácia Jr. que após pouco tempo no cargo

Diretor Financeiro

renunciou e foi eleito Vitor Campos de Oliveira – UCJ - UFMG Consultoria Jr.

Euler José Martins dos Santos – UCJ – UFMG Consultoria Jr.

36

Presidente do Conselho Deliberativo

Diretor Financeiro

CAMPE Consultoria Jr representada por Fernanda Maria P. Silva Santos

Felipe Machado Oliveira – CACE – Centro Acadêmico de Consultoria Empresarial


Presidente do Conselho Deliberativo

Vice Presidente

CAMPE Consultoria Jr.- representada por Daniel Motta Cabral

Thiago Heron Mira Adami – CACE – Centro Acadêmico de Consultoria Empresarial

Eleição Presidência (25/09/2004)

*O restante permanece o mesmo do 1º semestre

Diretor Presidente Vítor Campos de Oliveira – UCJ – UFMG Consultoria Jr

Gestão 2006 – 1° Semestre

Vice Presidente

Diretor Presidente

Átila Maroni Macarenhas – UCJ – UFMG Consultoria Jr

Thiago Heron Mira Adami – CACE – Centro Acadêmico de Consultoria Empresarial

Gestão 2005 – 1° Semestre (eleição 9 de abril) Vice Presidente Diretor Presidente

Bráulio Santos Vieira – CAMPE Consultoria Jr.

Átila Maroni Mascarenhas – UCJ – UFMG Consultoria Jr Diretor Financeiro Vice Presidente

Guilherme Carvalho Dinali – UCJ – UFMG Consultoria Jr

João Batista Mendes Filho – CPE Jr Presidente do Conselho Deliberativo Diretor Financeiro

José Sérgio Carneiro Nogueira – UCJ – UFMG Consultoria Jr.

Fernando Augusto de Aquino Moreira – UCJ – UFMG Consultoria Jr Gestão 2006 – 2° Semestre Presidente do Conselho Deliberativo CAMPE – representada por Thiago José Werpel dos Santos

Diretor Presidente Thiago Heron Mira Adami – CACE – Centro Acadêmico de Consultoria Empresarial

Eleição Presidência 2° semestre

Vice Presidente

Diretor Presidente

Fernando Santos Azevedo Neto – UCJ – UFMG Consultoria Jr

João Batista Mendes Filho – CPE Jr

*O restante permanece o mesmo do 1º semestre

37


Gestão 2007 – 1 ° Semestre

Empresarial

Diretor Presidente

Vice-Presidente

Fernando Santos Azevedo Neto – UCJ – UFMG Consultoria Jr

Luiz Angelo Gonçalves – UCJ – UFMG Consultoria Jr.

Vice Presidente

Diretor Administrativo-Financeiro

Mayanna de Lourdes Ferreira Rodrigues – CAMPE Consultoria Jr.

Rafael Agostini – CAMPE Consultoria Jr.

Diretor Financeiro

Diretor de Desenvolvimento

Kênia Barreiro de Souza – CAMPE Consultoria Jr.

Bruno Santos – UCJ – UFMG Consultoria Jr.

Presidente do Conselho Deliberativo

Diretor Comunicação

Lucas Santos Sales – UCJ - UFMG Consultoria Jr.

Joel Torres que foi substituído depois por Pedro Henrique Lopes – UFLA Jr.

Gestão 2007 – 2° Semestre

Presidente do Conselho Pedro Mota – Produção Jr.

Diretor Presidente Mayanna de Lourdes Ferreira Rodrigues – CAMPE Consultoria Jr.

Gestão 2009 – 1º semestre

Vice Presidente

Presidente

Flávia Andrade Silva – CACE – Centro Acadêmico de Consultoria

Luiz Angelo Gonçalves – UCJ – UFMG Consultoria Jr.

Empresarial *O restante permanece o mesmo do 1º semestre

Vice-Presidente Tatiana Maestri – CAMPE Consultoria Jr.

Gestão 2008 – 1º semestre – Eleição no EMEJ 2008 em abril.

Diretor de Comunicação Gabriel Henrique – No Bugs

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Presidente

Diretor de Desenvolvimento

Flávia Andrade Silva – CACE – Centro Acadêmico de Consultoria

Anna Carolina Gomes – CAMPE Consultoria Jr.


Diretor de Comunicação Diretor Administrativo-Financeiro

Igor Mendes – CRIA

Eduardo Heleno Lopes – MASCI - Machado Sobrinho Consultoria Integrada Diretor Administrativo- Financeiro Presidente do Conselho

Edgar Venâncio – UNIFEI Jr.

Elisa Carla Baruffi – CACE – Centro Acadêmico de Consultoria Empresarial Presidente do Conselho Gestão 2009 – 2º semestre

Guilherme Soares – UCJ – UFMG Consultoria Jr.

Presidente

*O Diretor de Desenvolvimento do 1º semestre de 2010 renunciou no

Tatiana Maestri – CAMPE Consultoria Jr.

dia 15/05/2010.

Vice-Presidente

Gestão 2010 – 2º semestre

André Guimarães Teles – UCJ – UFMG Consultoria Jr. Presidente *O restante permanece o mesmo do 1º semestre

Paula Baccaglini – CAMPE Consultoria Jr.

Gestão 2010 – 1º semestre

Vice-Presidente Letícia Bertozzi – UCJ – UFMG Consultoria jr.

Presidente André Guimarães Teles – UCJ – UFMG Consultoria Jr.

Diretor de Desenvolvimento Thalita Baldanza – CAMPE Consultoria Jr.

Vice-Presidente Paula Baccaglini – CAMPE Consultoria Jr.

*O restante permanece o mesmo do 1º semestre

Diretor de Desenvolvimento *Guilherme Aquino – EJESC

39


B - Vencedores do Prêmio FEJEMG

Mão na Massa: UCJ Mão na Roda: Mais

I Prêmio FEJEMG em Belo Horizonte, 2005:

Mão a Obra: Produção Junior

Mãos Dadas: Rumos

Prêmio FEJEMG de Qualidade e Produtividade: CAMPE

Mão na Roda: CPE Jr. *Mão na Massa: UCJ

C - Histórico do Encontro Mineiro de Empresas Juniores

*Seria realizado a cada 2 anos, por isso não ocorreu no ano seguinte. I EMEJ – Lavras em 1995

II Prêmio FEJEMG em Juiz de Fora, 2006:

II EMEJ – Montes Claros em 1995

Mãos Dadas: UCJ

III EMEJ – Itajubá em 1996

Mão a Obra: CAMPE

IV EMEJ– Coronel Fabriciano em 1996

Mão na Roda: No Bugs

V EMEJ – Juiz de Fora em 1997 VI EMEJ – Uberaba em 1998

III Prêmio FEJEMG em Lavras, 2007:

VII EMEJ – Belo Horizonte em 1999

Mãos Dadas: CAMPE

VIII EMEJ – Viçosa em 2000

Mão na Massa: CAMPE

IX EMEJ – Juiz de Fora em 2001

Mão na Roda: UCJ

X EMEJ – Belo Horizonte em 2002

Mão a Obra: UCJ

XI EMEJ – Viçosa em 2003 (Este EMEJ seria Organizado pela EJU da Unimontes, porém essa empresa sofreu intervenção da universidade

IV Prêmio FEJEMG em Belo Horizonte, 2008:

e fechou logo após anunciarem que não teriam condições de realizar

Mãos Dadas: CAMPE

o evento, sendo assim o EMEJ foi realizado em setembro de 2003 em

Mão na Massa: UCJ

Viçosa, encabeçado pelo Guilherme da Cace (Presidente da FEJEMG em

Mão na Roda: Acesso

2004) com ajuda da CRIA de Belo Horizonte.

Mão a Obra: UCJ

XII EMEJ – Ouro Preto em 2004

Prêmio FEJEMG de Qualidade e Produtividade: UCJ

XIII EMEJ – Juiz de Fora em 2005 XIV EMEJ – Belo Horizonte em 2006

V Prêmio FEJEMG em Juiz de Fora, 2009:

XV EMEJ – Viçosa em 2007

Mãos Dadas: CAMPE

XVI EMEJ – Juiz de Fora em 2008


*XVII EMEJ – Viçosa em 2010 *Em 2009 não aconteceu o EMEJ, pois a FEJEMG organizou o ENEJ em Belo Horizonte


A GRADECIMENTOS

Este Livro só é uma realidade devido a várias pessoas que acreditaram nele e o fizeram acontecer. Dentre estas pessoas estão os membros do

Grupo Gestor formando pela Acesso Comunicação Júnior que ajudaram nas entrevistas, escrita dos textos e desenvolvimento do layout, os entrevistados que cederam seu tempo e suas lembranças de seus momentos na história da Federação, a Diretoria Executiva e Presidência do Conselho de 2010 que acreditou nesta idéia e oferece este Livro como um presente de 15 anos à FEJEMG.

Diretoria Executiva e Presidência do Conselho 2010 André Guimarães Teles Edgar Venâncio Guilherme Soares Igor Mendes Paula Baccaglini

Grupo Gestor: Danielle Cristaldi Débora Cabral Pablo Abreu Pedro Guedes

Entrevistados: Alexandre Bittencourt Dias de Sousa Apolo Ferreira Armando Ziller Átila Mascarenhas Bráulio Santos Vieira Bruno Gonçalves Ferreira Santos Camila Arraes Carlos Hirochi 40

Diego Mantovani Machado Eduardo Heleno Elisa Carla Baruffi Fernando Azevedo Neto (Baiano) Fernando Moreira Flávia Andrade Silva Frederico Miana Gabriel Braga Vieira Guilherme C. Dinali Leonardo Avelar Oliveira Leonardo Rodrigues Lucas Santos Salles Luiz Ângelo Gonçalves Marina Peres Matias Perazoli Mayanna de Lourdes Ferreira Rodrigues Pedro Amorim Rafael Chaves Pereira Thiago Heron Mira Adami Tiago Furtado Túlio Barcelos Vitor Campos Oliveira William Mascia



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