Nova Identidade Visual - CEnCE

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Apresentação

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rata-se de uma instituição de ensino infantil, ou seja, um lugar onde crianças travam o primeiro contato com o universo das letras, números e formas geométricas. Ao mesmo tempo, a escola acaba de passar por uma grande reforma e modernização de suas instalações. O que nos leva, então, às características específicas da fonte básica escolhida:

»»  Modernidade; »»  Traço simples, forte e único;

Tipografia

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urante a pesquisa tipográfica para a composição da logo do CEnCE, deparei-me com questões de grande importância para as quais não tinha atentado em tentativas anteriores. m primeiro lugar, percebi que ser incomum era uma característica secundária, ainda que importante. A fonte deveria ser, antes de mais nada, de fácil reconhecimento e utilizável em outras composições de texto como placas, cartazes, panfletos, banners, etc. Além disso, era necessário utilizar um tipo dotado de impacto visual que, sem ser meramente decorativo, desse destaque a uma sigla inserida nessa espécie de capital mundial das siglas que é o Distrito Federal. eita essa redução inicial do imenso universo de opções disponíveis, é o momento de ponderar as características específicas, a significação pretendida para essa marca.

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»»  Geometria das formas; »»  Sobriedade; »»  Usabilidade

Museo 700 Museo Sans Itálico

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»»  Um ‘toque’ clássico e atemporal

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Museo 500 Museo Sans

»»  Legibilidade »»  Jovialidade

Museo 300

Museo Slab

C MuseoSlabItálico E CE

ortanto, a família Museo acabou se revelando a escolha mais acertada. Além de reunir todas essas características, a fonte ainda oferece, em sua licença gratuita, uma grande variedade de formatos e recursos, o que a torna extremamente versátil mesmo na impossibilidade de adquirir a licença completa de uso.

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fonte utilizada para o ‘n’ miTerceiro, a escolha de uma fonnúsculo foi escolhida tendo em mente os seguintes crité- te manuscrita remete mais uma vez ao rios, além dos mesmos utilizados para a ambiente escolar e reforça a idéia do aprendizado e do primeiro contato com fonte principal: as letras.

�Em primeiro lugar, havia a já bas- �Por isso, a familia � parece tante discutida necessidade de diferen-

a escolha mais acertada: é bonita, festiva e apresenta ótima legibilidade, além de trazer uma infinidade de recursos como ornamentos, ligaduras, formatos alternativos e caracteres especiais que podem ser utilizados em várias outras Além disso, era necessária a cria- composições gráficas ção de um elemento iconográfico para a marca, algo que a destacasse a primeira vista, antes da leitura das sigla propriamente dita e, por isso, a fonte deve apresentar um destaque maior para sua função decorativa. ciação do ‘n’, uma vez que esse não é inicial de nenhuma das palavras que compõem o nome da escola e só figura na sigla por motivos estéticos.

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@ O Ícone

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questão do ícone foi o ponto mais dificultoso em toda a elaboração desse projeto. O nome da escola não me oferecia nada além do “castelo encantado” para tomar como ponto de partida e me faltavam referências fora do lugar-comum para essa construção. Mas a necessidade era óbvia e premente: Se a escola não possuir uma marca que a destaque, continuará sendo apenas mais uma sigla no meio de tantas. Afinal a resposta surgiu de maneira simples, na forma do próprio critério de escolha tipográfica citado anteriormente: Os alunos de uma escola infantil travam seu primeiro contato com 3 elementos básicos, sendo eles números, letras e

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obre geometria, um dado interessante e crucial para essa composição é que, para Pitágoras (o fundador da geometria e um dos pilares do pensamento matemático), o quadrado é a forma mais perfeita do Universo e representa em si a Unidade. Bingo! Temos então dois quadrados separando as quatro letras em dois grupos de duas letras, sendo um desses quadrados maior que o outro porque contém a letra destacada e confere unidade visual a toda a figura!

formas geométricas.

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escartando os números por motívos óbvios, sobram as letras e as formas geométricas para realizar a composição e um problema: as formas geométricas são inúmeras e as maneiras de relacionar letras a elas são em quantidade ainda maior. Contudo, voltando aos números, não como elemento figurativo, mas como fio condutor do raciocínio, chegamos ao seguinte:

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eometrias à parte, um ícone deve apresentar algumas características básicas para que exerça sua função com eficácia. Ele deve ser visível antes mesmo de sua leitura, deve ser versátil e de fácil identificação. Como se pode observar na capa dessa apresentação e nos exemplos a seguir, conseguiu-se alcançar esses objetivos com essa composição em quadrado, que funciona tanto sozinha quanto junto à logo extensa, ainda que as duas tenham sido concebidas para ‘trabalharem’ juntas.

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emos 5 letras na sigla, sendo que 1 delas (o ‘n’) deve ser destacada das demais, o que nos deixa com 4 letras, que se repetem duas a duas (‘C’ e ‘E’). Então temos um universo numérico formado por 1, 4 e 2.

c e n t r o d e e n s i n o C A S T E LO E N C A N TA D O

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As Cores J

untamente com os três elementos já citados anteriores, a criança na escola estabelece suas primeiras interações com a cor. Esse contato se dá, num primeiro momento, com cores vivas e primárias. É a partir dessas, misturando e experimentando, que a se descobre esse mundo colorido de infinitas possibilidades. Mas tudo começa com as cores primárias e são elas que identificamos e reconhecemos mais facilmente.

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ssas são algumas entre as muitas combinações de cores e efeitos que podem ser aplicadas ao nosso ícone. À medida que surgir a necessidade, novas opções podem ser facilmente desenvolvidas para os mais diversos usos, como uniformes, panfletos, material escolar, cartazes, internet, placas e o que mais aparecer.

artindo desse princípio, não é difícil concluir que nada melhor do que a harmonia entre as cores primárias para se construir a marca de uma escola infantil. Só há aqui dois poréns que devem ser considerados: A eventual necessidade de um maior destaque para um ou outro elemento e o significado intrínseco do Vermelho e sua ‘mãe’, Magenta (considerando como seu ‘pai’ o Amarelo).

Pode-se observar que, enquanto é fácil ler o texto escrito sobre o Amarelo, o Ciano e o Verde a leitura do texto com fundo em Magenta e principalmente em Vermelho, ainda que o texto esteja perfeitamente visível, é cansativa e chega a ser irritante.

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solução do primeiro problema é fácil: misturando-se em partes iguais Ciano e Magenta, temos o Azul primário: forte e escuro, serve perfeitamente ao propósito de pontuar alguns elementos e dar peso e destaque a eles.

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ais fácil ainda é a solução do segundo: na mesma medida que o Magenta transmite um ar feminino que pode causar resistência entre os meninos (ainda que se possa pensar no seu uso no caso de uma versão feminina do uniforme), o Vermelho primário, produzido pela mistura em partes iguais de Magenta e Amarelo transmite uma agressividade, um peso incompatível com o público-alvo da escola. Portanto, bastou eliminar as duas cores e temos uma marca alegre, colorida e aprazível a qualquer olhar, seja ele dos futuros alunos de ambos os sexos ou de seus familiares.

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