perfil identificação nome
Pedro Manuel Pereira Calado
morada
Estrada Nacional 334, no22 P-3780-597, Anadia - Portugal
nascimento contactos nacionalidade
12 de Dezembro de 1986 pmpcal@gmail.com (351) 963 949 995 português e australiano experiência profissional
06. 2011 / 04. 2012
Arquitecto estagiário Plarq – Estudos de Urbanismo e Arquitectura Lda. Rua Carlos Seixas, 191 – R/C, 3030-177 Coimbra, Portugal formação académica
09. 2005 / 02. 2011
Mestrado em Arquitectura pelo Departamento de Arquitecta da Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade de Coimbra, no dia 3 de Fevereiro de 2011, com classificação final de 15 valores. Dissertação: sob o titulo, 'Próxima Paragem: Metro Mondego'. Foi inserida na temática da mobilidade urbana e planeamento urbano da cidade contemporânea e publicada na Universidade de Coimbra. Foi defendida em prova pública de mestrado sobre a arguência do Prof. Arq. José António Bandeirinha, presidida pelo Prof. Arq. António Lousa e orientado pelo Prof. Arq. João Paulo Cardielos, com classificação de 17 valores. aptidões linguísticas .língua materna inglês .outras línguas* português C2 - utilizador experiente na compreensão oral e leitura, na interacção e produção oral e escrita. espanhol A2 - utilizador elementar na compreensão oral e leitura e na interacção oral. A1 - utilizador elementar na produção oral e escrita. (*) Nível do Quadro Europeu Comum de Referência (CECR)
aptidões e competências informáticas Utilizador avançado: CAD Autodesk 3D graphic software Graphics editing software Desktop publishing software
Utilizador intermédio: Video editing software Utilizador básico:
AutoCAD 2D e 3D Sketch Up, V-ray and Artlantis Studio Abode Photoshop and Abode Illustrator Abode InDesign Microsoft Office tools (Word, Excel, PowerPoint, Publisher e Outlook) Internet Explorer Adobe Acrobat Abode Premiere Autodesk Revit Architecture Graphisoft ArchiCAD Cinema 4D
carta de condução carta de veículos ligeiros (B) aptidões e competências sociais, de organização e artísticas Excelente capacidade de adaptação a contextos multidisciplinares e multiculturais, dada pelas experiências académica internacional e de vida no estrangeiro. Espírito de equipa, adquirido pela extensa experiência em trabalhos de grupo. Espírito de iniciativa e identificação de oportunidades dada pelo temperamento criativo, e capacidade de liderança, sacrifício e dinamismo. Boas capacidades de gestão de tempo, planificação, pontualidade e sentido de organização e responsabilidade na realização de tarefas propostas. Boa capacidade de comunicação, de argumentação e de comunicação em idiomas estrangeiros. Capacidade de investigação adquirida em contexto académico, dada pelo contacto aprofundado com as múltiplas metodologias de investigação presentes, diferentes em recursos e modos, contudo fundadas num rigor crítico comum. Aptidão para a ilustração de ideias conceptuais arquitectónicas através do desenho à mão livre. competições IParque entrepreneurial office building, Coimbra Portugal 2011 – 4th place Lisbon Architecture Triennial 2010 - Universities Competition: Cova da Moura prémios Recipiente do Premio 3% Melhores Alunos de Arquitectura da Universidade de Coimbra no ano 2007/2008.
09. 2008
exposições 'TAPE 2008' com o exercício de Projecto III – organizada pelo Departamento de Arquitectura, Coimbra. 'Walking on the Moon - A experiência plástica no ensino da arquitectura' no âmbito da disciplina de Desenho II orientado pelo Prof. António Olaio, Círculo de Artes Plásticas, Coimbra. 'O Mundo em Amarelo' no âmbito da disciplina de Desenho II , orientado pelo Prof. António Olaio, Departamento de Arquitectura, Coimbra.
05. 2009 / 06. 2009 11. 2007 / 12. 2007 03. 2007 / 04. 2007
conferências e seminários '19th PORCELANOSA Group International Architecture Show', Villarreal Spain. 'José Forjaz - Ideas and Projects - 1962', Conferência por Francisco Keil do Amaral, Aveiro Portugal. 'Architecture|Forest|Landscape' Conferência , Bussaco Foundation, Bussaco Portugal. 'Jacques Herzog' Conferência Internacional, Trienal de Arquitectura de Lisboa, Lisbon Portugal. 'Architecture [IN] ]OUT[ Politics' Conference, Trienal de Arquitectura de Lisboa, Lisbon Portugal. 'Concurso Universidades: Cova da Moura' Seminar, Trienal de Arquitectura de Lisboa, Lisbon Portugal. 'AICO' – Architecture International Congress at Porto, Porto Portugal. 'Mulheres na Arquitectura' Colóquio , Coimbra Portugal. 'Programas e Equipamentos para o Século XXI' Conferência , Coimbra Portugal. 'Recicl'Arte – Ambientes Criativos' Conferência , Coimbra Portugal. 'Cidade e Mar – Paisagens Aquáticas' Conferência Internacional, realizado no âmbito da VIII Semana Cultural da Universidade de Coimbra, Coimbra Portugal.
02. 2012 01. 2012 11. 2011 01. 2011 01. 2011 11. 2010 09. 2010 03. 2010 02. 2008 05. 2007 03. 2006
Projecto II Prof. Alexandre Alves Costa | Prof. Nelson Mota Lugar_Coimbra 2006/2007 Com a substituição da linha de caminha de ferro pela linha do metro de superfície e com a desactivação da Estação Ferroviária Coimbra A, liberta-se este edifício construído no princípio do século XX para poder albergar o novo Centro Cultural da cidade. Esta transformação é o ponto de partida para uma profunda alteração no carácter do território envolvente com cerca de dois hectares, de onde se pode destacar a extinção da actividade industrial e a criação de uma funcionamento lúdico entre a cidade e o seu rio. Propondo quatro novos volumes, estes são colocados de forma a conduzir novos percursos urbanos e visuais entre a malha sinuosa da Baixia até um novo espaço cenográfico da cidade: lugar este, que é de encontro, mas também de redescoberta da paisagem, onde a ligação entre a cidade e o seu rio são restabelecidas. Colocando os programas mais privados no início da nova praça e os mais públicos junto ao rio, os quatros volumes são tratados com uma linguagem arquitectónica distinta e autónoma, individualizando cada um com um tema, programa e 'personalidade' clara. No entanto, a nova praça central serve como 'teia' que une os quatros edifícios através de um conjunto de socalcos e plataformas elevadas, conferindo uma base sólida para os volumes propostos.
CENTRO CULTURAL L ESTAÇÃO NOVA NO EDIFÍCIO DI DA
Master Plan
inatel habitação
percursos preexistentes percursos novos
junta de freguesia antiga estação ferroviária centro cultural
AUDI AU DITÓ TÓRI RO
ENTR TRADA TR NASC S ENTE SC E
O Centro Cultural ocupa os dois volumes mais próximos do rio onde são separados por um pátio interior: um é novo, outro velho; um paralelo ao rio, outro perpendicular; um fechado com aberturas pontuais, outro retalhado com múltiplas aberturas. Enquanto o visitante progride pelo espaço interior, o edifício responde com um conjunto de pés-direitos que simultaneamente dividem e organizam o programa – auditórios e área de administração – e que, ao mesmo tempo, oferecem uma clareza e transparência ao interior do edifício, desenhando espaços abertos e contínuos – livraria, loja e zona de exposição. Esta composição resulta num conjunto de percursos sucessivos internos e subterrâneos que unem os dois volumes distintos.
AUDITÓR RIO ENT TRADA AN NAC ACE ESN SNTE
LOJA ENTRADA POENTE LIIVRARIA CAFETERIA EXPOSIÇÃO
AUDI DITÓ TÓRI RIO O
EX XPOSIÇ ÇÃ ÃO
MU LT IM ÉD IA ENTRADA POENT TE
BIBLIOTE TECA TE CA C A
CA AFETA TARIA TA A A
ENTR RAD DA SU UL
EXPOSIÇÃ Ç O ÇÃ
EXPO EX PO OSI S ÇÃ Ç O
Projecto III Prof. José Manuel Gigante | Prof. Pedro Maurício Borges Lugar_Coimbra 2007/2008 Localizado na encosta sul de uma colina com vistas para o rio Mondego, o projecto consiste no desenho de dois volumes: um dedicado a uma residência privada e outro a um atelier para um pintor. Estas duas metades do projecto são caracterizadas por realidades opostas, em que o primeiro, o volume do 'habitar', é um objecto pesado de betão que surge da encosta, adaptando-se ao contorno do declive, onde constrói uma relação intimista como o plano do terreno. O segundo, o volume do 'trabalho', é lhe conferido um carácter mais público e visível. Este é mais ortogonal, branco e é colocado de forma a receber o protagonismo quando visto do exterior do terreno. A implantação enviesada dos dois volumes conduz o olhar para a paisagem distante e aumenta a tensão entre os dois, o que permite apresentar uma linguagem distinta aos diferentes espaços programáticos do projecto.
implantação
1
2
3 8
5 4
5 6 4
4
corte longitudinal pelo atelier 10
5
6
9
piso 0 1_sala de estar | 2_sala de jantar | 3_cozinha | 4_quarto 5_pátio | 6_lavandaria | 7_garagem
piso 1 8_área de trabalho | 8_sala de reuniões | 10_arrumos
corte longitudinal pela habitação
O atelier materializa-se num volume quebrado interiormente pela diferenciação dos vários pés-direitos que permitem controlar a luz, constituindo duas áreas distintas. Num dos topos, e com maior conforto solar, a sala de reuniões. Já no topo oposto, localiza-se a principal área do atelier, a sala de trabalho que é dotado com um luz difusa. O desenho da casa centra-se na relação que esta estabelece com a topografia e com a paisagem distante, sendo constituído por um corpo quebrado, onde são 'escavados' três pátios. Estes, localizados entre as zonas mais privadas da casa, são espaços de sossego intimista que o local, muito exposto, não possui. Enquanto a zona dos quartos é íntima e é servida por um corredor austero, no extremo oposto a sala de estar, suspensa sobre o vale a sul, abre-se sobre uma paisagem de grande profundidade.
Projecto III Prof. José Manuel Gigante | Prof. Pedro Maurício Borges Lugar_Coimbra 2007/2008 Desenhando um módulo t2+t3 e utilizando este com base, modulou-se um edifício composto por 36 fogos. Cada módulo é composto por sete 'espaços negativos' de modo a criar 'dois alçados': sendo um mais exterior e opaco, e o um segundo, no interior, com maior transparência. Esta composição entre o cheio e vazio no alçado permite filtrar a incidência da luz e, ao memo tempo, é a base da organização do interior do fogo. A partir de dois eixos estruturantes é invertido e rodado o módulo, tanto no sentido horizontal com no sentido vertical, materializando-se numa fachada onde os 'espaços vazios' dos vários pisos são alternados entre si. Um segundo volume no extremo nascente do terreno, composto por uma casca de betão e fachada envidraçada, compõe o limite do terreno e alberga uma pequena área comercial. A configuração dos dois edifícios, o da habitação elevada sobre pilotos e o do comércio achatado, abre a praça interior para a rua, convidando o movimento da cidade para o interior do quarteirão.
HABITAÇÃO COLECTIVA
implantação
3
3
4
2
3
corte transversal
1
1
alรงado nascente 2
4
3
3 mรณdulo t2|t3 1_sala comum | 2_cozinha | 3 _quarto | 4_lavanderia eixos estruturantes
T2
T3
piso tipo 1 alรงado poente
piso tipo 2
Com a orientação nascente/poente do edifício ed habitacional, as zonas dos quartos quar e salas comuns localizam-se nas fachadas. Utilizando os espaços negativos, os pátios dividem a sala ne comum e os quatros em dois ou três, com conforme a tipologia do fogo. Esta co organização liberta o interior do módulo, módu onde são colocadas as zonas de infra-estrutura e onde é criado os dois eixos que asseguram uma área comum entre os vários pisos. Utilizando painéis de betão pré-fabricado (GRC) na fachada, que pré-f contrasta com a transparência dos co grandes envidraçados dos pátios, a gra lilinguagem do edifico habitacional segue a vontade de acentuar o oposição entre os 'espaços negativos' opos e os 'espaços positivos' do alçado. A marcação das lajes, bem como o dos marc painéis nas fachadas laterais, também painé procura acentuar e evidenciar o ritmo proc da organização do interior entre os vários pisos.
platibanda de betão laje de betão
tecto falso em pladur
placagem de beato pré-fabricado (GRC)
caixilharia de alumínio soleira de pedra
pormenor construtivo
Projecto IV Prof. José Fernando Gonçalves | Prof. Armando Rabaça Lugar_Coimbra 2008/2009 O exercício pretendia a expansão das actuais instalações do Departamento de Arquitectura de Coimbra para a encosta nascente da colina universitária. Para além do seu declive acentuado, esta encosta é caracterizado pelas suas relações directas com o actual edifício do Departamento de Arquitectura, o Colégio das Artes, a Casa das Caldeiras, o Museu da Ciência e a relação profunda com a paisagem da cidade. O novo 'corpo' da escola materializa-se num volume que surge da encosta, numa cota intermédia entre o antigo edifício e a malha da restante cidade. Esta posição intermédia permite que o novo edifício vença o declive, constituindo um novo marco urbano e uma nova ligação visual entre a cidade e o Colégio das Artes, mas ao mesmo tempo, sem obscurecer o protagonismo do edifício preexistente. A arquitectura do novo 'corpo' da escola assume, num dos extremos do edifício, um carácter mais topográfico em que não se percebe onde realmente começa e acaba a envolvente e, num lado oposto, um limite mais presente com uma relação franca com o declive e os edifícios envolventes. Esta relação de cotas entre o 'novo e o velho' permite desenhar uma nova plataforma pública, conferindo uma nova base ao Colégio das Artes para nascente e expandindo o espaço lúdico da universidade. O edifício preexistente é também ele remodelado, sendo o seu espaço partilhado com o curso de design. No entanto, a ala norte do claustro fica dedicada à arquitectura e serve de intermediário entre o 'novo e velho'.
ESCOLA ARQUITECTURA de
implantação
perfil nascente
1
1. colina universitária edifícios pré-existente a serem demolidos
3. implantação do novo ffffdifício semienterrado vista potencial sobre a cidade
2. colina universitária caminho urbana pré-existente
4. novos caminhos urbanas maximizar a relação entre cidade e a colina universitária
planta cota_109
2
circulação 1_biblioteca | 2_auditório
serviços e gabinetes
bar e serviços de estudantes
14 14 15
salas teóricas
salas de projecto
14_admisntração/gestão | 15_área de exposição 16_depósito
5
5_gabinete
planta cota_106
salas práticas
planta cota_101
16
3
2
4 5
6
12
12
12
12_sala de apoio à projecto
2_auditório | 3_centro de estudo | 4_pos-graduação | 5_gabinete | 6_sala de aula
8 6
6
10
6_sala de aula |7_sala de desenho | 8_centro de informação | 9_oficinas de maqueta 10_papelaria | 11_bar
11
13
12
13
12
13
12
13
12
13
planta cota_82
9
planta cota_95
7
planta cota_86
planta cota_101
12
12_sala de apoio à projecto | 13_sala de projecto
O novo volume contém o programa essencial da escola de arquitectura, onde cada piso é dedicado a uma função específica. O piso superior, o da entrada, é dedicado aos serviços de pós-graduação, ao centro de estudo e aos anfiteatros pequenos. O piso seguinte é reservado às salas teóricas, à sala de desenho e aos serviços dos estudantes como o bar e as oficinas de maquetas. O foyer serve de espaço de encontro entre este dois primeiros pisos e é onde a métrica paralela do edifício é quebrada. A concepção das salas de projecto resulta do entendimento da necessidade do seu carácter multi-funcional e de adaptação. Colocadas no último piso, e com contacto directo com o exterior, são pensadas de forma a serem espaços abertos, sem limites físicos e apenas divididas por lâminas de betão e pela marcação de um piso em mezzanine. Este piso intermédio permite uma visão superior e uma relação visual das salas de projecto com os espaços de trabalho que aqui se encontram. Estas pequenas salas permitem estender as salas de projecto, constituindo zonas informais de trabalho e de encontro entre os estudantes. Devido às suas características pluridisciplinares, a biblioteca, o auditório principal e os serviços administrativos ficam localizadas nos pisos do braço norte do claustro do edifício antigo. A utilização do betão e parede rebocadas como elemento neutro reflecte uma vontade de criar uma linguagem arquitectónica que procura uma integração entre o edifício novo e o antigo, enquanto os grandes planos de vidro pretendem dotar o edifício com uma leveza, levantado este do terreno e malha irregular.
corte transversal pelo edifício proposto
alçado nascente
corte longitudinal pelo edifício proposto
corte transversal pelo edifício proposto e preexistente
caixilharia em ferro
lajeta de bet達o
platibanda de bet達o parede exterior em alvenaria de tijolo rebocada
laje fungiforme tecto falso em pladur
caixilharia em ferro
pavimento em madeira
black-out
caixilharia em ferro pavimento em madeira
mapa de v達o
pormenor construtivo
Projecto V Prof. Gonçalo Byrne | Prof. Nuno Grande Lugar_Cova da Moura 2009/2010 Trienal de Lisboa 2010_Falemos de Casas Concurso Universidades_Cova da Moura Partindo do território, do lugar e do seu carácter procurou-se respostas a uma pergunta: como é possível a arquitectura contribuir para melhorar, em concreto, as condições de vida das pessoas num bairro?
URBANDUTO
. Escala Metropolitana - pontos urbanos de interesse equipamentos públicos, espaços verdes, vazios urbanos, áreas potenciais
. Conexões e caminhos _ Urbanducts espaço púb público capaz de conectar diferentes áreas e unir bairros
planta de proposta de grupo
. Escala Urb Urbana - pontos estratégicos de interesse escolas | jardins| habitação | estações de comboio | centros culturais | hotéis | piscinas | igrejas | pavilhões desportivos | mercados | teatros | lazer |estádios | centros de cuidados
maqueta de proposta de grupo
. Cova da M Moura - caminhos urbanas que ligam os pontos de interesse espaço ur urbano dinâmico
Manifesto Estratégico Falemos de Casas, Façamos Urbandutos O que é um 'urbanduto'? Uma faixa, um percurso, uma conexão, uma 'deriva' urbana numa visão Situacionista; um 'cordão umbilical' que pode transformar o Bairro da Cova da Moura num elo estratégico da Amadora e da Lisboa Metropolitana. Os habitantes da 'Kova' não precisam, apenas, de novas casas ou de novos equipamentos, belos objectos de arquitectura encerrados na sua condição de 'gueto clandestino', para uns, ou de 'ilha exótica', para outros; precisam, antes de tudo, de sentir que são cidadãos de direito, como os habitantes de outros bairros vizinhos. 'Os da Kova' querem que o seu habitat se integre, sem paternalismos ou populismos, nessa cidade dita 'oficial', e desejam, como qualquer 'ser urbano', utilizar os equipamentos e as infra-estruturas em seu redor, de modo qualificado: estações ferroviárias mais (pluri)funcionais, centros cívicos mais ecuménicos, escolas mais acolhedoras, centros de dia e creches mais inter-classistas, pavilhões e campos desportivos mais polivalentes, parques e jardins mais abertos à comunidade. Sim, 'falemos de casas', embora encarando a cidade como a maior de todas elas. Neste sentido, e como estratégia de equipa, optou-se por estabelecer e desenvolver, sete conexões físicas, sete 'derivas' urbanas, enfim, sete urbandutos entre a Cova da Moura e as suas envolventes: Damaia, Alfragide, Buraca, Monsanto, Benfica, Falagueira e Reboleira. Apresenta-se aqui, o Urbanduto Kova-Benfica, no qual se insere dois projectos estruturantes: a recomposição da malha urbana na franja nordeste da Cova da Moura, e a sua ligação estrutural, ao longo da linha de Sintra, até á Estação Ferroviária de Benfica, também ela completamente renovada. O que é afinal um urbanduto? Um indutor de urbanidade.
Habitação - a casa, o pátio e o espaço da rua Reestruturação da malha na franja nordeste da Kova M.
perfil norte Cova da Moura_Benfica :: linha ferroviária
Ponte Pedonal
Jardim Público - arranjo urbano sobre o IC17
Ponte-praça habitável
Manifesto Projectual Urbanduto Kova-Benfica
Ligação entre a Mata de Benfica Reconversão das traseiras do actual sulco ferroviário ao Parque Florestal de Monsanto em passeio público
Renovação da Estação de Benfica Criação de uma estrutura hoteleira
Reabilitação urbana da Linha de Sintra Cova de Moura_Benfica
A cidade que aqui encontramos resulta de múltiplas relações e acontecimentos, nos quais, o bairro da Cova da Moura surge como um mosaico isolado e desconectado da envolvente. Fruto de um crescimento urbano degradado e esmagado pelas grandes vias de comunicação, a relação do bairro com a cidade encontra-se fragilizada, sobretudo a Norte. Este urbanduto propõe, por isso, uma espécie de 'deriva' urbana, a qual, partindo da 'Kova', se prolonga até Benfica, lançando o pretexto para a requalificação dos interstícios abertos pelo 'sulco' da ferrovia no tecido da cidade. A reestruturação da malha na franja nordeste visa estabelecer uma nova relação entre o espaço privado e o público, num jogo compositivo entre diferentes objectos arquitectónicos. Propõe-se, por isso, um novo conjunto de habitação social, onde essa relação se torna difusa, tendo o pátio como princípio estruturante. Este é, não só, um elemento da esfera doméstica, mas também uma ligação ao espaço comum da rua. As habitações, composto por fogos de tipologia t1, t2 e t3, são ainda complementadas por diferentes 'cascas urbanas' – intervenções programáticas em edifícios em ruína – possibilitando o atravessamento interior das 'antigas casas' e a dinamização sócio-cultural da Kova. A ligação a Benfica é estabelecida através de sucessivas 'pontes urbanas', que desenham percursos e espaços de permanência – uma ponte pedonal oferecendo um percurso seguro e cómodo entre as duas margens do caminho ferro; plataformas; passeios; e jardins públicos. No seu remate, surge a renovada Estação Ferroviária de Benfica, agora desenhada como 'objecto topográfico', gerado por diferentes fluxos de comboios e passageiros. Espaço pluri-funcional, a nova estação integra-se nessa sucessão de 'pontes urbanas', sendo coroada por um dinâmico edifício-torre, destinado a hotel. Este edifício estabelece uma marcação visual na paisagem metropolitana, servindo de ponto focal comum não só aos viajantes da Linha de Sintra e do IC19, mas também aos cidadãos da Kova, da Buraca e de Benfica.
fogo tipo t3 fogo tipo t2
1
perspectiva do conjunto
2
r/c
4
4
habitação
1
casca urbana | biblioteca
2
casca urbana | oficinas
3
casca urbana | auditório
4
habitação
5
ponte pedonal planta de contacto com o solo
2o andar | bar
casca urbana | biblioteca
1o andar | salas de trabalho
r/c | salas de leitura edifício preexistente atravessamento interior
1
planta do fogo tipo
axonometria do fogo tipo
edifício novo
5
1o andar
fogo tipo t1
3
corte pelas 'cascas urbanas' e ponte pedonal sobre o caminho-de-ferro
biblioteca
espaço recreativo | oficinas
perfil sul da proposta habitacional
corte pela habitação e ponte pedonal sobre o caminho-de-ferro
anfiteatro
miradouro
ponte pedonal
maqueta de concurso so
Projecto de Concepção Lugar_Coimbra 2011 . 'Concurso IParque edifício empresarial' - 4º lugar
concebido em colaboração com o gabinete plarq
EDIFÍCIOoEMPRESARIAL TESLA
+
+
+
serviços
infra-estrutura
público
programa
gabinetes
O terreno apresentado, era um sem qualquer referências artificiais ou pragmática e, como tal, o projecto procurou criar uma justaposição de objectos e espaços que destacavam o novo edifício empresarial. O projecto desdobra-se por um conjunto de volumes com diferentes alturas e dimensões para responder a pluralidade do programa. No entanto, de modo a não ser uma somatória neutro de caixas, cada volume é caracterizado com uma linguagem arquitectónico individual e distinto . Este arranjo de caixas funciona como um mecanismo simples para realçar as diferentes funções internas que cada volume vai eventualmente receber. O foyer central, com um pé-directo triplo, é o elemento que articula internamente as três caixas. Aqui é desenho o ponto de clímax, onde os espaços internos se reúnem e construído uma ligação visual ininterrupta entre as diferentes caixas e funções: o volume social - auditório, bar, salas de reuniões, o volume de trabalho e o volume de infra-estrutura. A principal divisão interna é organizado ao longo de um corredor assimétrico que divide as duas principais caixas com design modulada: a sul, o volume mais pesado, composto por um revestimento escuro, organiza os principais espaços de trabalho, enquanto no volume mais alto e mais leve, orientada para o norte, os programas que exigem menos iluminação natural são organizados. Aqui, cada espaço de trabalho é modulado e desenhado com as conceitos de "co-working" de modo a facilitar o contacto entre diferentes espaços de escritório, oferecendo flexibilidade e crescimento.
=
2
1
0
-1
gabinetes áreas comuns salas de reuniões foyer / mezanino auditório bar administração áreas técnicas w/c
Desenhar não significa simplesmente reproduzir linhas e contornos, nem consiste apenas de ideias. O desenho é uma expressão, a forma interior, o plano e modelagem. A essência do desenho é a exploração do espaço através da linha, onde o acto de desenhar um objecto, transporta o desenhador de uma vaga sensação da aparência do objecto até uma percepção precisa das suas formas e particularidades. Desenho para parar, desenho para observar, desenho para aprender.