UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - UnB FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO - FAU TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO - DIPLÔ 2 2°/2020 ORIENTADOR: DR. LEANDRO DE SOUSA CRUZ BANCA EXAMINADORA: PROFª DRA. LUCIANA SABÓIA, PROFª DRA. VANDA ZANONI E ARQ. E URB. DR. ANDRÉ CASTRO PEDRO HENRIQUE CHAFFIM DA COSTA 12/0132451
ESCOLA PÚBLICA INFANTIL DE PERÍODO INTEGRAL EM TAGUATINGA
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO EMBASAMENTO TEÓRICO DIAGNÓSTICO REFERÊNCIAS PROJETUAIS PROPOSTAS HOMENAGEM AGRADECIMENTOS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
3 8 14 22 29 54 57 59
INTRODUÇÃO
JUSTIFICATIVA
Q
uando a necessidade de escolha de um tema para o Trabalho Conlusão de Curso chegou, imaginei que seria relevante que eu retribuísse, de algum modo, com uma proposta para minha comunidade, já que estudo em uma universidade federal, onde toda a população contribuiu com seus impostos para que eu pudesse receber o conhecimento nessa instituição pública. Nessa mesma época, quando eu pensava em como poderia dar esse retorno passava na televisão, no jornal local, uma reportagem com meus antigos vizinhos, solicitando a construção de uma creche onde havia um lixão na entrequadra onde morávamos para que pudessem deixar seus filhos enquanto trabalhavam.
A
demanda por creche é alta no Disitrito Federal, onde existe um déficit de quase 20 mil vagas para crianças de 0 a 5 anos. Vendo a pesquisa PDAD 2018 (Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílio) vemos que existem aproximadamente 11 mil crianças na idade de 0 a 4 anos na cidade satpelite de Taguatinga (RA III) e que apenas 20% delas (2.200 aproximadamente) frequentam a escola.
A
tendendo a uma demanda real, decidi propor no meu Trabalho de Conclusão uma escola de Educação Infantil em período integral que suprisse essa a demanda por creches, atendendo crianças até a idade de cinco anos.
AO INVÉS DE LIXÃO, ESCOLA
4
OBJETIVO
O
maior objetivo deste trabalho é transformar o local usado como lixão em uma escola infantil que tenha em seu programa de necessidades creche e pré-escola atendendo crianças de 0 a 5 anos. Outro objetivo é propor, juntamente com a escola infantil, um local que a comunidade possa usar em seu momento de lazer ou até mesmo para reuniões ocasionais de modo a estreitar as relações da escola com a população e servindo de algum modo como ponto de encontro e convívio social que possa ser utilizada no horário contrário ao das aulas para que esse equipamento público seja utilizado ao máximo.
5
PROPOSTA
C
onsiderando toda a problemática da questão educacional no Distrito Federal, especialemte em Taguatinga (RA III), desenvolvi uma proposta arquitetônica que tenta trazer para uma região periférica um equipamento público que a população precisa: uma creche para deixar seus filhos enquanto estão no trabalho e que nesse local possam ser bem cuidados e recebam os primeiros ensinamentos para se desenvolveram da melhor forma possível. proveitando potencialidades do lugar, propus uma edificação que não rompe a escala residencial presente no local e aproveitei a potencialidade do parque localizado logo à frente e criei uma conexão entre ambos. Utilizando cores e uma estrutura leve, criei um equipamento que mostra diretamente o programa que desenvolve em seu interior.
A
PERSPECTIVA PRINCIPAL em destaque a entrada da escola e as salas de pé-direito duplo que também podem ser usadas pela popualação. 6
PERSPECTIVA LATERAL o uso de cores e a estrutura leve em metal.
PERSPECTIVA INTERNA vista interna do pátio coberto.
7
EMBASAMENTO TEÓRICO
VISÃO GERAL
A
Desde a chegada dos jesuítas ao Brasil, no período coloeducação é uma das bases primordiais na vida de nial, muitas mudanças ocorreram na educação, mas alguns uma criança. O direito à educação é previsto pelo Es- problemas ainda assombram brasileiras e brasileiros. tatuto da Criança e do Adolescente e é essencial para o pleUma educação focada exclusivamente na catequização no desenvolvimento infantil. foi o embrião do ensino, em 1549. Desde essa época o enA escola e seu contorno físico assumem papel central na preparação dos indivíduos sino era diferenciado de acordo com a classe social. Os filpara a vida adulta e para a construção de uma sociedade mais justa e humana. hos dos colonos recebiam o conhecimento das letras nos (KOWALTOWSKI, 2011). colégios enquanto os indígenas recebiam as lições cristãs Na hora de matricular o filho em uma escola, muitos pais em escolas improvisadas, construídas por eles mesmo nas passam por diversas dúvidas, principalmente em relação ao chamadas missões. A diferenciação do ensino para esses modelo de ensino que querem para a criança ou adoles- públicos era um pedido que vinha da elite colonial que cente. Isto porque o ensino tradicional não é mais o único a morava no Brasil, onde as mulheres não tinham acesso aos ser cogitado e procurado nos dias de hoje, já que diversas colégios e eram educadas somente para a vida doméstica linhas pedagógicas têm chamado cada vez mais a atenção e religiosa. A partir do ensino das letras, começava a se fordas famílias. Métodos alternativos de ensino vêm sendo mar no país uma organização da sociedade hierarquizada aprofundados desde os anos 1960 e experimentados com pelo acesso à alfabetização. A situação começa a tomar um novo rumo com a chemaior regularidade, em todo o mundo a partir do final da década de 1970 e início dos anos oitenta. Com propostas gada da família real portuguesa ao Brasil, em 1808, fugimodernas, ensinos baseados em pedagogias construtivista, da da Europa por conta da invasão napoleônica a Portugal. democrática, Waldorf, Montessori ou Pikler, por exemplo, Foi nesse período que criaram a Biblioteca Nacional com priorizam o estímulo aos talentos pessoais, às artes, ao con- ajuda dos 60 mil exemplares de livros que vieram junto no navio e a criação das primeiras escolas de ensino superior tato com a natureza e ao aspecto emocional dos alunos. impulsionadas por investimentos da coroa portuguesa, mas Segundo Luciana Barros de Almeida, ex-presidente do essas escolas tinham como foco, exclusivamente, o preparo Conselho Nacional da Associação Brasileira de Psicopeda- acadêmico dos filhos da nobreza portuguesa e da aristocgogia, as novas linhas pedagógicas que se instalaram no racia brasileira. Brasil aumentaram as possibilidades de enriquecimento das Cinco anos após o país ter se tornado independente, em metodologias de ensino. 1822, foi sancionada a primeira lei brasileira que trata exclusivamente da educação, onde em seu primeiro artigo se fala Entendemos que em educação não há um único caminho para a que em todas as cidades, vilas e lugares mais populosos teaprendizagem, o melhor caminho é aquele que dá certo para cada um. (ALMEIDA, 2013) riam escolas de primeira letra de acordo com o necessário. Essa nova regra também foi importante para as meninas Observando os métodos de ensino alternativos, vemos que puderam frequentar as escolas junto com os meninos uma busca por espaços educacionais melhores que os dos mesmo ainda não havendo uma duração de tempo definida métodos tradicionais. Em trabalhos anteriores, de Ensaio para o ensino primário, mas a lei foi o início de uma nova Teórico e mesmo de Mestrado e Doutorado, percebemos forma de organizar o ensino brasileiro. que há elementos comuns do ponto de vista espacial, que Com a proclamação da República, vieram algumas reforsugerem mais uma comunhão de estratégias de projeto ar- mas pontuais, mas que abrangeram apenas o ensino suquitetônico do que, necessariamente, uma especificidade perior. Permaneceu a dualidade do sistema escolar: boas e arquitetônica para cada linha pedagógica. poucas escolas para as elites e escolas de qualidade duviUma educação de qualidade não está vinculada apenas à forma como o dosa para os demais. Basicamente, as escolas mantidas pelo conhecimento é transmitido em uma relação aluno-professor, governo federal eram destinadas aos mais ricos e sobravam mas também ao espaço em que se dá esta relação. para as camadas mais pobres os colégios do sistema estad(DUNHAM, 2009) ual que tinham qualidade inferior às estaduais. 9
Em 1920 intensificou-se a tentativa de mudar essa realidade com o impulso do movimento Escola Nova, que propôs mudanças ao ambiente educacional vigente. Nomes como o de Anísio Teixeira tiveram muita relevância na liderança do movimento. O movimento ficou marcado, no Brasil, pela tentativa de tornar a educação mais inclusiva e adotar um modelo mais moderno de ensino, voltado para uma educação prática da vida, tendo como base as ideias do filósofo norte-americano John Dewey. O modelo de Escola Parque, por exemplo, implantado na Bahia e no Distrito Federal, foi um produto das ideias da Escola Nova. Nesse período, mesmo que com caráter privado, inicia-se uma preocupação com a educação infantil. Com o golpe de 1930, alguns nomes de projeção na educação da década anterior ocuparam posições de destaque no cenário educacional, sendo o caso do pernambucano Paulo Freire um dos mais conhecidos por conta de seus métodos de alfabetização e de educação da população mais carente. Foi nesse período, também, que a educação apareceu na constituição como “um direito de todos”. No amplo campo de pesquisa sobre arquitetura escolar, destacam-se obras que se dedicam a: estudar as especificidades do projeto arquitetônico pra este programa; analisar projetos exemplares, com uma acentuada importância de projetos holandeses, vinculados direta ou indiretamente ao debate sobre o estruturalismo arquitetônico e às obras de Aldo van Eyck e Herman Hertzberger; analisar projetos arquitetônicos e de grandes programas educacionais no Brasil, de escala nacional ou regional; analisar a relação entre métodos de ensino e especificados do projeto ar-
10
quitetônico. Apenas recentemente foram elaborados estudos mais sistemáticos que atravessam todas ou maior parte destas abordagens, sendo necessário destacar o livro de Doris Kowaltowski “Arquitetura Escolar: o Projeto do Ambiente de Ensino” (KOWALTOWSKI, 2011). Para a autora, o sistema educacional precisa dar suporte aos métodos de ensino, mas a qualidade da educação depende da criação de um ambiente escolar composto por material didático, móveis, equipamentos e a forma do espaço físico. O conforto que este oferece para o desenvolvimento das suas funções deve ser levado em conta. O prédio de uma escola é a concretização de uma visão de educação e de seu papel na construção da sociedade (CRUZ; CARVALHO, 2004.)
ÂMBITO NACIONAL Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE)
O
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) é uma autarquia federal, responsável pela execução de políticas educacionais do Ministério da Educação (MEC). Os diversos projetos e programas em execução fazem do FNDE uma instituição de referência na Educação Brasileira. Dentro do programa PROINFÂNCIA vemos a intenção de nortear a construção de novos edifícios escolares para a educação infantil por meio de indicações de projetos de acordo com o atendimento e área do lote de implantação. Vemos que são classificados por tipos os projetos arquitetônicos para construção. As imagens a seguir demostram essas classificações. O FNDE não leva em consideração as pedagogias alternativas que vem sendo exploradas cada vez mais por pais que buscam métodos mais assertivos de ensino para as necessidades de suas filhas e filhos.
11
12
Tabela de indicações de programas de necessidades e suas respectivas áreas.
ÂMBITO REGIONAL Governo do Distrito Federal (GDF) Em 2015 o governo do Distrito Federal criou o Plano Distrital de Educação (PDE), um instrumento de planejamento, gestão e integração do sistema de ensino que tinha, como uma de suas diretrizes, a universalização do atendimento escolar, incluindo a educação infantil. Duas metas do documento merecem destaque: uma delas previu universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para crianças de 4 a 5 anos de idade; já a segunda meta indicava a necessidade de ampliar a oferta de educação infantil em creches, de forma a atender no mínimo 60% da população dessa faixa etária, sendo no mínimo 5% a cada ano até o final de vigência do plano (até 2024) e ao menos 90% em período integral. Para atingir essas metas, utilizou-se como uma de suas estratégias a expansão e a melhoria da rede física de escolas públicas de educação infantil, aderindo ao modelo tipo “A” do programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância), a qual atende um número maior de crianças. Como tem infraestrutura limitada, sem escolas suficientes para o cumprimento da demanda, o Governo do Distrito Federal faz parcerias com instituições educacionais privadas, onde a escola particular interessada na parceria passa por uma análise mínima de ambientes para que possa, assim, estar apta a parceria com o governo. Nas imagens a seguir vemos a capa do Plano Distrital de Educação do ano de 2015 e uma cartilha sobre Diretrizes Pedagógicas e Operacionais para as instituições educacionais parceiras que ofertam Educação Infantil. Vemos por meio do formulário de análise das escolas particulares parceiras que são avaliados poucos ambientes na infraestrtura da escola que deseja ser conveniada, e assim, podem ser avaliadas como sendo boas escolas de infraestrutura insuficiente para o bom desenvolvimento das crianças que ali estudaram.
13
DIAGNÓSTICO
BIOCLIMÁTICO
LOTE DA PROPOSTA
O LOTE RECEBE NA ORIENTAÇÃO SUL E LESTE RADIAÇÃO SOLAR DE TEMPERATURAS MAIS AMENAS SENDO ELAS AS ORIENTAÇÕES QUE DEVEM TER MAIORES ABERTURAS SEM A NECESSIDADE DE DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO SOLAR. AS ORIENTAÇÕES NORTE E OESTE RECEBEM ALTAS TEMPERATURAS DE RADIÇÃO SOLAR SENDO AS ORIENTAÇÕES QUE DEVEM TER PROPOSTA DE DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO SOLAR PARA QUE FILTRE A RADIÇÃO DE ALTA TEMPERATURA TORNANDO OS AMBIENTES NESSA ORIENTAÇÃO MAIS AGRADÁVEIS AOS USUÁRIOS. 15
TOPOGRÁFICO
A TOPOGRAFIA ENCONTRADA NO LOTE TEM BAIXA INCLINAÇÃO (I=1,5%) PODENDO SER CONSIDERADO PRATICAMENTE PLANO E COM ISSO POUCO MOVIMENTO DE TERRA SERIA NECESSÁRIO PARA ACOMODAÇÃO DA EDIFICAÇÃO PROPOSTA. TIROU-SE PARTIDO DESSA CONDIÇÃO UTILIZANDO O SEGUNDO PAVIMENTO PARA VALORIZAR A VISTA DO PARQUE LOCALIZADO LOGO À FRENTE. 16
A
LEGISLAÇÃO
legislação pertinente ao lote atualmente é a LUOS (Lei de Uso e Ocupação do Solo). Por meio do site www.geoportal.seduh.df.gov.br/geoportal/ podemos ver os parâmetros urbanísticos de que trata a LUOS. A seguir, um quadro resumo:
17
ENTORNO O ENTORNO É CONSTITUÍDO DE ALGUMAS REFERÊNCIAS VISUAIS: O COMÉRCIO LOCAL COM UM PEQUENO MERCADO, A IGREJA CATÓLICA, A PRAÇA COM EQUIPAMENTOS DE LAZER COMO A QUADRA DE ESPORTES E ALGUNS
18
APARELHOS DE GINÁSTICA, E UM TENDO MUITAS CASAS DE ALTURA PEQUENO ESTACIONAMENTO. BAIXA, COMO PODEMOS VER NAS O LOTE ESTÁ INSERIDO EM UMA IMAGENS A SEGUIR. FAIXA COMERCIAL QUE FAZ TRANSIÇÃO ENTRE DUAS QUADRAS (QNL 09 E QNL 11) MAS A ESCALA PREDOMINANTE É A RESIDENCIAL
ENTORNO
6
11
7
12
3
8
13
1
4
9
14
2
5
10
15
SEQUÊNCIA DE IMAGENS PARTINDO DA VIA QUE DÁ ACESSO AO LOTE DA PROPOSTA, SEGUIDO POR UMA APRECIAÇÃO DE TODOS OS LIMITES DO TERRENO.
19
HIERARQUIA VIÁRIA
TAGUATINGA CENTRO
LEGENDA ARTERIAL COLETORA LOCAL LOTE 20
CEILÂNDIA
MOBILIDADE
TAGUATINGA CENTRO LEGENDA METRÔ - Estação Centro Metropolitano (600m) PARADA DE ÔNIBUS (150m) LOTE
CEILÂNDIA 21
REFERÊNCIAS PROJETUAIS
CENTRO DE ENSINO INFANTIL CONCURSO DE PROJETO - CODHAB/DF local: Riacho Fundo II, Distrito Federal, Brasil arquitetos: CÍNTHIA DUCLERC E EQUIPE ano: 2016 -PEQUENOS ESPAÇOS (SOLÁRIOS) -FUNCIONALIDADE
23
CENTRO DE ENSINO EDUCACIONAL CRIXÁ CONCURSO DE PROJETO - CODHAB/DF local: São Sebastião, Distrito Federal, Brasil arquitetos: ARQ BR ano: 2018 -ESTRUTUTURA METÁLICA -SETORIZAÇÃO
2424
CEU - PIMENTAS local: São Paulo, Brasil arquitetos: BISELLI + KATCHBORIAN ARQUITETOS ano: 2010 - ESTRUTURA METÁLICA - USO CENTRAL COMO ACOLHIMENTO
25
MMG Escola Infatil Montessoriana local: VIETNÃ arquitetos: HGAA ano: 2020 - ESTRUTURA LEVE - CONTATO DIRETO COM A NATUREZA
26
JARDIM DE INFÂNCIA TIMAYUI local: Colômbia arquitetos: Giancarlo Mazzanti ano: 2011 -COMPOSIÇÃO VOLUMÉTRICA E IMPLANTAÇÃO
27
ORFANATO local: HOLANDA arquitetos: Aldo Van Eyck ano: 1960 - FUNCIONALIDADE - CRIAÇÃO DE PEQUENOS ESPAÇOS (MONTESSORI) E HIERARQUIZADOS
28
PROPOSTA
Inicio os croquis de projeto tentando absorver algumas relações do lugar com o lote da proposta.
CROQUIS
DESENHO DO LUGAR - FACHADAS URBANAS FACHADA INATIVA Situação muito comum são as fachadas inativas que não estabelecem qualquer conexão com o lado externo, encontradas também nas escolas privadas que mantêm parceria com o governo local.
DESENHO DO LUGAR - FACHADAS URBANAS FACHADA INATIVA Desenhando as fachadas das edificações próximas ao lote pude perceber que a maioria se caracteriza como sendo inativas, ou seja, aquelas fachadas que não estabelecem nenum tipo de conexão com a parte exterior (rua). O lote da proposta tem apenas uma conexão direta pela sua orientação Leste, voltada para a praça sendo essa uma conexão explorada pelo edifício escolar proposto nesse trabalho. 30
DIRETRIZES PROJETUAIS
USO DE CORES MARCANTES uma edificação que tem como programa a Escola Infantil deve ser um meio de aprendizado por si mesma. Desse modo, com cores marcantes, a escola torna-se um meio para as crianças conhecerem e aprenderem sobre cores no seu ambiente de ensino e dá, esteticamente, uma linguagem apropriada ao universo infantil e aproxima a imagem da edificação à sua função. USO OTIMIZADO para que a escola não fique sem uso durante o perído contrário ao das aulas ela tem em seu programa de necessidades duas salas multiuso que podem ser usados pela comunidade para lazer, encontros, exposições e outras finalidades que forem necessárias pela comunidade e que não possam ser realizadas com a falta de uma ambiente comunitário apropriado.
31
DIRETRIZES PROJETUAIS
FACHADA ATIVA por ser um equipamento público, que não deve ser isolado da sociedade, acredito ser pertinente o uso de fachadas ativas para que a proposta possa ter conexão visual com o meio externo onde a população se localiza, tendo, assim, uma aproximação da comunidade com a escola e que possam saber como está sendo as atividades educativas de seus filhos.
SEGURANÇA para proteger as crianças menores, a setorização pedagógica reserva aos menores o andar superior e, para os maiores, a porção inferior da edificação. Desse modo os maiores podem aproveitar o pátio interno com maior liberdade e os menores ficam mais resguardados na parte superior
CONEXÃO como o parque em frente ao lote é a única fachada que estabelece alguma conexão com o terreno, deve ser tirado partido dessa potencialidade 32
CONFORTO quando necessário para o conforto, utilizar dispositivo de proteção solar em ambientes de maior exposição as maiores temperaturas solares.
DIRETRIZES PROJETUAIS
CONSTRUÇÃO ÁGIL E RÁPIDA para atender rapidamente a população com esse equipamento público a construção será por sistema construtivo mais ágil que o convencional de concreto armado. A escolha dos sistema estrutural em metal seria a solução para que a obra fosse mais rápida e economizase recursos tendo como premissa a modulação.
33
PARTIDO
ESCALA RESIDENCIAL o edifício não usa a altura máxima permitida em legislação e tem a intenção de ter a menor altura possível para acomodar o programa de necessidades mantendo a escla residencial local
CONEXÃO COM O PARQUE mantendo a conexão mais forte encontrada no local, o edifício tem sua frente voltada para o parque que com recuo se torna convidativo ao cidadão
creche ed. infantil SETORIZAÇÃO o edifício é setorizado em 4 partes: pedagógico administrativo serviço multiuso 34
SEGURANÇA SOLÁRIOS dentro da setorização pedagógica existe uma cada sala de atividade tem seu próprio solário criando, subsetorização onde as crianças menores (creche) ficam na assim, pátios internos, na escala da criança para que ela parte superior do edifício e os maiores (educação infantil) tenha tenha contato com essa fonte de calor importante ficam na parte inferior podendo aproveitar com maior para seu crescimento liberdade do pátio maior localizado no térreo
6,0 8,5 8,5 NÚMERO DE ALUNOS ATENDIDOS PELA ESCOLA 3,4 PROPOSTA FNDE PROPOSTA PROJETO TOTAL 261,6 GRUPO IDADE Nº POR TURMA Nº DE ALUNOS Nº DE TURMAS 152 GRUPO B 4 38 A DE 3 MESES A 11 MESES 10 100 10 SALA DE ATIVIDADES C aqui4 apresentada 38 O programa de necessidades daGRUPO proposta teve152 como B DE 1 ANO A 1 ANO E 11 MESES 16 64 4 152 D alguns 4 ambientes 38 CRECHE base o programa do FNDE, com aGRUPO soma de pertinentes C DE 2 ANOS A 3 ANOS E 11 MESES 20 80 4 AMBIENTE DE a esse tipologia 67 EdSALA MULTIUSO 1 67 Orientação de edificação que é o caso do Serviço de TOTAL 244 APRENDIZAGEM ucacional 70 (SOE), a sala sensório motora e a sala de BRINQUEDOTECA 1 leitura70(ou de contação EDUCAÇÃO INFANTIL D DE 4 ANOS A 5 ANOS E 11 MESES 24 96 4 histórias, no caso dos mais novos). 67 SENSÓRIO MOTORA* 1 67 TOTAL 340 22 O parâmetro para as áreas dos ambientes é 1a quantidade de 54 alunos SALA DE LEITURA* 54 atendidos pela escola e que nessa 244 de TOTAL proposta são 340 alunos, sendo714 PROGRAMA DE NECESSIDADES PROPOSTA PROJETO creche (3 meses aos 3 anos) e 96 de educação infantil (468 anos aos 6680 anos). BERÇÁRIO GRUPO A 10 ÁREA ÁREA SUBA área total ficou em quase 4.000,00 AMBIENTE DE 120 m² GRUPOm², B bem4inferior30aos 9.600,00 USO AMBIENTE Nº UNIDADE SUBTOTAL SALAS DE REPOUSO CLASSIFICAÇÃO permitidos pela legislação. A opção porCsubutilizar construREPOUSO 120 GRUPO 4 o potencial 30 (m²) (m²) tivo veio de dá prioridade a qualidade dos espaços e não a quantidade. TOTAL 920 RECEPÇÃO / ATENDIMENTO 8,71 1 8,71 110 FRALDÁRIO GRUPO A 10 11 AO PÚBLICO 199,89 SANITÁRIOS INFANTIS 1 199,89 18 SECRETARIA 1 18 AMBIENTE DE SANITÁRIOS DE 18 ARQUIVO 1 18 HIGIENE 110 1 110 FUNCIONÁRIOS / ADULTOS 20 COORDENAÇÃO 1 20 TOTAL 419,89 20 SOE* 1 20 35 LACTÁRIO GRUPO A 10 3,5 43,5 SALA DOS PROFESSORES 1 43,5 AMBIENTES DE 99 SALA DE AMAMENTAÇÃO GRUPO A 6 16,5 13,5 COPA - PROFESSORES 1 13,5 ALIMENTAÇÃO / 83 REFEITÓRIO GRUPO B, C e D 1 83 AMBIENTE 13,5 GUARDA-VOLUMES 1 13,5 ATENÇÃO TOTAL 217 ADMINISTRATIVO 20 SALA DE REUNIÃO - maior 1 20 RECEPÇÃO / PRÉ20 SALA DE REUNIÃO - menor 2 10 14,60 1 14,60 HIGIENIZAÇÃO 20 DIRETORIA 1 20 82,62 COZINHA GRUPO B, C e D 1 82,62 20 VICE-DIRETORIA 1 20 8,23 DESPENSA 1 8,23 6,0 ALMOXARIFADO / DEPÓSITO 1 6,0 8,5 SANITÁRIO MASCULINO 1 8,5 ÁREA DE SERVIÇO / DEPÓSITO 6,68 1 6,68 8,5 SANITÁRIO FEMININO 1 8,5 AMBIENTES DE DE MATERIAL DE LIMPEZA 3,4 SANITÁRIO PCD 1 3,4 SERVIÇOS 20,96 LAVANDERIA 1 21,0 TOTAL 261,6 36,84 ROUPARIA 1 36,8 152 GRUPO B 4 38 48,32 COPA 1 48,32 SALA DE ATIVIDADES 152 GRUPO C 4 38 22,56 VESTIÁRIO MASCULINO 1 22,56 152 GRUPO D 4 38 22,56 VESTIÁRIO FEMININO 1 22,56 AMBIENTE DE 67 SALA MULTIUSO 1 67 TOTAL 263,37 APRENDIZAGEM 70 BRINQUEDOTECA 1 70 288,5 SOLÁRIO GRUPO A 10 28,85 67 SENSÓRIO MOTORA* 1 67 AMBIENTES 371,37 PÁTIO COBERTO GRUPO B, C e D 1 371,37 54 SALA DE LEITURA* 1 54 EXTERNOS DE 131 HORTA COMUNITÁRIA 1 131 TOTAL 714 ATIVIDADES TOTAL 790,87 680 BERÇÁRIO GRUPO A 10 68 CIRCULAÇÕES AMBIENTE DE 120 GRUPO B 4 30 CORREDOR INTERNO 358,7 SALAS DE REPOUSO INTERNAS REPOUSO 120 GRUPO C 4 30 TOTAL 3945,37 TOTAL 920 110 FRALDÁRIO GRUPO A 10 11 35 199,89 SANITÁRIOS INFANTIS 1 199,89 ALMOXARIFADO / DEPÓSITO SANITÁRIO MASCULINO SANITÁRIO FEMININO SANITÁRIO PCD
1 1 1 1
6,0 8,5 8,5 3,4
PROGRAMA DE NECESSIDADES
ESTRUTURA
QNL 11
MERCADO
IGREJA
PARQUE
EQNL 09/11
QNL 09
36
PLANTA BAIXA - IMPLANTAÇÃO 0
10
20
40
COMÉRCIO LOCAL
27
27
25
25
25
28
20
27
25 28
19
14
15
16
24
18
28
17
24
23
12 13
06 05
14 16 15
07
11 10
21
03
08
04
09
01 28 26
28 26
27
16
26
26
14
28 15
27
24
24
22
27
PLANTA BAIXA - TÉRREO 01 EMBARQUE/DESEMBARQUE 02 SALÃO 01 03 SALÃO 02 04 HORTA 05 GUARITA/SEGURANÇA 06 DEPÓSITO
02
0 1 07 SECRETARIA 08 ARQUIVO 09 SALA DOS PROFESSORES 10 COPA 11 ALMOXARIFADO 12 REPROGRAFIA
13 ESPERA 14 SAN. MASCULINO 15 SAN. FEMININO 16 SAN. PCD 17 BRINQUEDOTECA 18 PÁTIO
19 REFEITÓRIO 20 COZINHA 21 DML 22 SALA MULTIUSO 23 SENSÓRIO MOTORA 24 SALA (B)
3
6
25 SALA (C) 26 SALA (D) 27 SOLÁRIO 28 SANITÁRIO ALUNOS
37
27
27 29
27
29
29
28
42
29 29
27 28
41
27 28 28
28
36
37
36
30 35
31
39
32 38
40
34
28 29 27
38
28
27
28
28
29 27
29
29
PLANTA BAIXA - SUPERIOR
0 1
27 SOLÁRIO 28 FRALDÁRIO 29 SALA (A) 30 DIREÇÃO 31 VICE-DIREÇÃO 32 SOE
33 COORDENAÇÃO 34 SALA DE LEITURA 35 SALA DE REUNIÃO MAIOR 36 SALA DE REUNIÃO MENOR 37 COPA FUNCIONÁRIOS 38 CONVÍVIO
3
33
27
6 39 LAVANDERIA 40 ROUPARIA 41 VARAL 42 ÁREA DE SERVIÇO
28 27
29
CORREDOR
SALA DE ATIVIDADES SANITÁRIO PCD
SALA DE ATIVIDADES
DML SANITÁRIO ALUNOS
VESTIÁRIO FEMININO
VESTIÁRIO MASCULINO
SOLÁRIO
PLANTA BAIXA - TÉRREO DETALHE - SALAS DE ATIVIDADES, SOLÁRIO, SANITÁRIOS ALUNOS E VESTIÁRIO
0
1
3
6
39
SANITÁRIO FEMININO
SANITÁRIO MASCULINO
SOLÁRIO
SANITÁRIO PCD
TROCADOR
BRINCAR
BERÇÁRIO
GUARDA-VOLUME
CORREDOR
PLANTA BAIXA - SUPERIOR DETALHE - SALAS DE ATIVIDADES, SOLÁRIO, SANITÁRIOS ALUNOS E ADULTOS
40
0
1
3
6
CORTE LONGITUDINAL
0 1
3
6
41
42
CORTE TRANVERSAL
0 1
3
6
PILARES
ESTRUTURA
A partir da tabela, de acordo com o número de pavimentos apoiados, temos que para dois pavimentos a largura “D” do pilar metálico está entre 13 e 32cm sendo adotado o valor de 25cm. W 250 x 73, (253mm / 254mm) perfil industrial especificado
VIGAS A partir da tabela, de acordo com o vão de 6m vencido pela viga de aço, temos que sua altura “D“ seria entre 28 e 55cm de altura sendo adotado o valor de 40cm. W 410 x 60,0 (407mm / 178mm) perfil industrial especificado
VIGA VAGÃO A partir da tabela, de acordo com o vão de 20m vencido pela viga vagão de aço, temos que sua altura “D“ seria entre 80 e 110cm de altura sendo adotado o valor de 100cm.
tabelas de predimensionamento retiradas do livro “A CONCEPÇÃO ESTRUTURAL E A ARQUITETURA“ de Yopanan C. P. Rebello.
CONEXÕES a conexão dos elementos estruturais será parafusada para agilidade e construção in loco.
43
DETALHES INTERFACE - ESTRUTURA/FECHAMENTO
44
INTERFACE - ESTRUTURA/FECHAMENTO COBERTURA
DETALHES DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO SOLAR - BRISES
com ajuda do software Sol-Ar foi determinado o Ângulo Alfa de 70° para permitir a passagem de luz direta de horários com temperaturas mais amenas e bloqueio da luz direta de temperaturas mais elevadas no pátio central.
DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO SOLAR - SHED DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO SOLAR - SHED
com ajuda do software Sol-Ar foram determinados dois ângulos Alfa (20° e 70°) para permitir a passagem de luz direta de horários com temperaturas mais amenas e bloqueio da luz direta de temperaturas mais elevadas no pátio central.
45
PERSPECTIVA PRINCIPAL conexão entre o parque e a entrada principal da escola 46
PERSPECTIVA FRONTAL em destaque a sala multiuso com pé direito duplo que pode ser usada tanto para exposição de trabalhos dos alunos quanto para atividades da comunidade
47
PERSPECTIVA FRONTAL em destaque a entrada principal com a horta comnunitária ao centro e o pergolado fazendo o fechamento da composição da fachada de entrada tornando-a mais convidativa 48
PERSPECTIVA LATERAL em destaque os brises coloridos da fachada norte e a chapa perfurada fechando os solários no pavimento térreo e superior
49
PERSPECTIVA INTERNA em destaque o pátio central mostrando as circulações verticais (rampa à esquerda e escada à direita) e a cobertura em shed 50
PERSPECTIVA INTERNA em destaque o pátio central mostrando as circulações verticais (rampa à direita e escada à esquerda) e a cobertura em shed
51
PERSPECTIVA EXTERNA fachada norte e a composição dos brises coloridos com espaçamento menor para bloquear a altas temperaturas recebidas ao longo do dia 52
PERSPECTIVA EXTERNA fachada sul por receber temperatura mais amenas recebeu os brises como composição estética de fachada com distanciamento maior entre eles
53
HOMENAGEM
REGINA CÉLIA CHAFFIM 22/11/1950 19/10/2020
IN MEMORIAN À MINHA MÂE
55
Faço essa pequena homenagem à melhor educadora que conheci, minha mãe. Após mais de 6 meses em casa em decorrência da pandemia que ainda passamos, minha mãe, que já tinha alguns problemas de saúde como diabetes e hipertensão, teve que ir a uma clínica fazer alguns exames e nessa ida acabou pegando o vírus da Covid-19. Ficou quase um mês na UTI do hospital de campanha da polícia militar e infelizmente no dia 19 de outubro de 2020 veio a óbito. Faço essa homenagem não só por ser minha mãe - de qualquer jeito eu o faria - mas também por ter sido educadora de crianças em sua profissão - Psicopedagoga. Formou-se aqui em Brasília logo nos primeiros anos da cidade (década de 70) e iniciou sua profissão nas escolas tradicionais da cidade - Corjesu e Maria Imaculada Conceição são algumas escolas que me recordo que ela falava. Quando recebia algumas crianças com problemas ela logo sabia que a origem poderia ser, em sua maioria, na base familiar. Dizia que a escola é apenas um complemento da educação dada em casa, pelos pais. Com todo seu carinho e ternura conseguiu ajudar muitas famílias e muitas crianças. Por esse motivo, batizo esse trabalho com o seu nome - ESCOLA INFANTIL DE PERÍODO INTEGRAL REGINA CÉLIA CHAFFIM.
56
AGRADECIMENTOS
58
À Deus, por ter me dado saúde para desenvolver e apresentar esse trabalho em meio à pandemia que estamos vivendo; aos meus irmãos, Marcus Vinícius e Carla Mariana, por serem referência e saberem o que é formar na UnB pois também já passaram pela mesma expericência e me dão todo apoio; à minha cunhada, Marília por ter me dado apoio antes mesmo de ter entrado na universidade; aos professores da universidade, por compartilharem seus conhecimentos para que eu aprendesse uma profissão; especialmente ao meu orientador, professor Leandro Cruz pela paciência e excelentes orientações aos professores dos estágios, Bruno e Lucas da CAP (GDF), Juliana Andrade da Quali-A, Ludmilla Corrêa, Isabella Botelho da Fox Engenharia, Merval e Marina Rebelo da Plano Arquitetura; à minha esposa e sua família, Renata Amorim por ter me dado todo apoio e ter tido paciência com as minhas ausências dedicadas à conclusão desse curso; e aos amigos, que durante essa graduação tornaram momentos difíceis mais leves com as conversas, momentos de descontração. Muito obrigado a todos vocês.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASSIS, Clarissa Galvão Diniz Camanho de. Reflexões sobre o método montessori aplicado a projetos de escolas. Ensaio Teórico. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília, Brasília, 2018. AZEVEDO, Rodrigo. A história da Educação no Brasil: uma longa jornada rumo à universalização. Gazeta do Povo, Curitiba, 11 mar. 2018. Disponível em: <https://www.gazetadopovo.com.br/educacao/a-historia-da-educacao-no-brasil-uma-longa-jornada-rumo-a-universalizacao-84npcihyra8yzs2j8nnqn8d91/>. Acesso em 15 set. 2020. CASTRO, Carlos Dunham Maciel Siaines de. O espaço da escola na cidade: CIEP e arquitetura pública escolar. 2009. 136 f. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo)-Universidade de Brasília, Brasília, 2009. CATRACA LIVRE. Saiba diferenciar tipos de ensino e acerte na escolha da escola. [S.l.]. 4 mai. 2020. Disponível em: <https://catracalivre.com.br/educacao/saiba-diferenciar-tipos-de-ensino-e-acerte-na-escolha-por-escola/>. Acesso em: 15 set. 2020. FRACALOSSI, Igor. CEU Pimentas / Biselli + Katchborian arquitetos. ArchDaily Brasil. [S.l.]. 31 jan. 2012. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/01-26029/ceu-pimentas-biselli-mais-katchborian-arquitetos>. Acesso em: 21 mai. 2021. FRACALOSSI, Igor. Clássicos da Arquitetura: Amsterdam Orphanage / Aldo van Eyck. ArchDaily Brasil. [S.l.]. 10 jul. 2013. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/01108938/classicos-da-arquitetura-amsterdam-orphanage-slash-aldo-van-eyck>. Acesso em: 21 mai. 2021. FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO (FNDE). PROINFÂNCIA – Projetos arquitetônicos para construção. [Material disponibilizado pela FNDE no endereço eletrônico da Fundação]. S.l.: [s.d.]. Disponível em: <https://www.fnde.gov.br/index.php/programas/proinfancia/eixos-de-atuacao/projetos-arquitetonicos-para-construcao/ item/6412-proinfancia-tipo-1>. Acesso em: 21 mai. 2021. HOLANDA, Marina de. Jardim de Infância Timayui / Giancarlo Mazzanti. ArchDaily Brasil. [S.l.]. 22 fev. 2012. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/01-33561/jardim-de-infancia-timayui-giancarlo-mazzanti>. Acesso em: 21 mai. 2021. KOWALTOWSKI, Doris C. C. K. Arquitetura escolar: o projeto do ambiente de ensino. São Paulo: Oficina de Textos; FAPESP, 2011. LIMA, Anatilde. O projeto do espaço educativo: o Kindergarten na génese da escola contemporânea de Herman Hertzberg. 2016. Dissertação (Mestrado em Artes)-Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, Porto, 2016. MMG Escola Infatil Montessoriana / HGAA. ArchDaily Brasil. [S.l.]. 10 jun. 2021. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/941924/mmg-escola-infatil-montessoriana-hgaa>. Acesso em: 21 mai. 2021. PESSOA, Bruna Oliveira. Arquitetura escolar e métodos pedagógicos alternativos. Ensaio Teórico. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília, Brasília, 2018. REBELLO, Yopanan Conrado Pereira. A concepção estrutural e a arquitetura. São Paulo: Zigurate, 2000.
60