Pedro Faustino - Portefólio Académico, 2020

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> Portefolio Pedro Faustino, 2020

n. pedro da silva faustino f. faculdade de arquitetura da UP

t. e.

918 553 945 pedrosfaustino@gmail.com

m.

Matosinhos, Portugal

1


P E D RO FA U S TI N O A R Q U ITETO

^

> E X P ERIE N C I A 2018 - Presente

P ERFIL

2016 - Presente

Telefone +351 918 553 945

Monitor

'Atelier de Arquitetura: a tua ideia o teu projeto' - UP | FAUP Monitor responsável num dos ateliers do programa 'Verão em Projeto' dinamizado pela Universidade Júnior, uma iniciativa da UP com o intuito de abrir as portas das universidades aos estudantes do ensino secundário, potenciando a experimentação e a escolha mais consciente da futura área de ensino superior.

Email pedrosfaustino@gmail.com Morada Matosinhos, Portugal

'ESCOLAS: Complexidade e Interpretação' - CEAU | FAUP Projeto de investigação, sob a coordenação do arquiteto André Santos, que tem como pano de fundo a transformação arquitetónica dos edifícios escolares intervencionados ao abrigo do programa da Parque Escolar, num universo de 74 escolas localizadas “a norte” do país.

Nome Pedro da Silva Faustino Data de Nascimento 12 de setembro de 1994

Membro Equipa de Investigação

2016 - Presente

Assistente de Sala Coliseu do Porto

Membro da equipa de Frente de Casa, onde desempenho múltiplas funções de gestão e mediação do público dos diferentes espectáculos. Forte espírito de equipa, rigor, dinamismo, sentido crítico e capacidade de argumentação.

LI N K S Facebook facebook.com/pedro.faustino.79 Instagram instagram.com/pedrosfaustino

> E D U C A C' A O

LinkedIn linkedin.com/pedro-faustino79181b172

2013 - 2019

~

Mestre em Arquitetura

Mestrado Integrado em Arquitetura - FAUP Dissertação de Mestrado 'Arquitetura Escolar em Matosinhos: três operações de transformação contemporânea' (classificação 19/20)

2017 - 2018

E X TR A

Erasmus +

Gdansk University of Technology - Poland

Vice-Presidente das Atividades AEFAUP (2015 - 2016) Escoteiro-Chefe Associação dos Escoteiros de Portugal (2001 - Presente)

I N TERE S S E S Desenho Fotografia 2

Música Viagens

Gastronomia Outdoor

^

> C O M P ETE N C I A S Profissionais

Pessoais

AutoCAD 2D

Comunicação

SketchUp 3D + V-RAY

Criatividade

Adobe Photoshop

Proatividade

Adobe InDesign

Responsabilidade

Adobe Illustrator

Trabalho de Equipa


> P RO J ETO S S ELE C IO N A D O S 2017

Casa para dois

p. 6

2018

São Mamede

p. 12

2015

Trindade: Centro cultural e residência

p. 16

2016

Fontainhas: Conjunto habitacional

p. 22

2017

Escola secundária 24 de Agosto

p. 26

2014

Casa Jardineiro Tait

p. 30

2017

Noite: Bar temporário

p. 34

Calendário FAUP'16

p. 40

Desenho à mão livre

p. 42

Reabilitação de uma casa geminada em Perafita

Reabilitação de apartamento em São Mamede de Infesta

Trabalho académico (2ª ano licenciatura)

Trabalho académico (3ª ano licenciatura)

Trabalho académico (1ª ano mestrado)

Trabalho académico (1ª ano licenciatura)

Concurso académico

>DESENHO 2016

Desenhos inseridos no Calendário de 2016, FAUP

Desenhos realizados durante o percurso académico

~

> P U B LI C A C' OE S 2019

'Equipamento e Cidade'

Artigo publicado na revista Roof Magazine nº 20

p. 48

3


> P RO J ETO S s e l e c i o nad o s / projetos sel e c i o nad o s / Projetos sel e c i o nad o s / projetos sel e c i o nad o s . 4


01. 02. 03.

Casa para Dois São Mamede Trindade: Centro cultural e residência

04. 05. 06.

Fontainhas: Conjunto habitacional Escola secundária 24 de Agosto Casa Jardineiro Tait

07.

Noite: Bar temporário

5


portefólio

arquitetura

01

C A S A PA R A D OI S Reabilitação de casa geminada

Data do Projeto

2017

Estado do Projeto Localização Área Total

Terminado Rua Ocidental (Perafita) 160 m2

Casa para Dois representa o primeiro desafio ‘profissional’ que me foi colocado. O objetivo era muito concreto. Pedia-se que fosse repensado todo o interior desta habitação, adaptando-o a um casal jovem e extrovertido. Esta casa faz parte de um conjunto de oito casas geminadas, junto à praia do Paraíso, em Perafita. Distribui-se em dois pisos: o piso térreo, destinado às áreas sociais, como a cozinha, a sala de jantar, a sala de estar e casa de banho de serviço, e o piso superior, onde se distribuem as áreas noturnas. Havia duas premissas chave que permitiram conceber o fio condutor do conjunto de intervenções preconizadas. A primeira correspondia à intenção de suprimir um dos quartos preexistentes, passando de três para duas áreas noturnas, e acrescentando-se ainda um sanitário. A segunda prendia-se com a vontade de desmaterializar a compartimentação que se fazia sentir, desfazendo as barreiras visuais e limites entre os diferentes espaços, perseguindo-se um ideal de open space.

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O piso térreo estende-se para dois pátios, fronteiros ao alçado principal e ao alçado tardoz da casa.


projetos selecionados

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1- entrada 2- sala de estar 3- sala de jantar 4- cozinha 5- quarto de banho 6- arrumos 7- jardim 8- quarto 9- closet 10- varanda

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portefólio

arquitetura

O redesenho do piso térreo estabeleceu a total comunicação entre os diferentes espaços. Uniu-se a área da cozinha com a sala de jantar, rasgando-se duas janelas que permitem abrir este espaço ao exterior. Reconfiguraram-se duas das paredes divisórias da sala de estar, permitindo a comunicação com a zona de entrada na casa, as escadas de acesso ao piso superior e o núcleo central de acesso à cozinha, casa de banho e arrumos. Foi apenas considerada uma porta de correr que divide o espaço de refeições das restantes áreas, de forma a que possa ser assegurado o seu encerramento, quando assim for pertinente.

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projetos selecionados

2020

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portefólio

arquitetura

A configuração do piso superior foi igualmente repensada, projetando-se dois quartos e duas casas de banho. Foi rasgado um lanternim na caixa de escadas, elemento singular no ambiente geral da casa.

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projetos selecionados

2020

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portefólio

arquitetura

~ SAO MAMEDE

02

Reabilitação de apartamento

Data do Projeto

2018

Estado do Projeto Localização Área Total

Terminado Avenida Conde (São Mamede de Infesta) 145 m2

Esta intervenção tinha como principal objetivo reabilitar e enriquecer os espaços interiores deste apartamento, adaptando-se a estrutura prévia, construída nos anos 80, a novas rotinas e a um quotidiano contemporâneo: moderno, confortável e coeso. A habitação de duas frentes desenvolve-se num eixo norte/sul e estabelece um claro esquema 'noite/dia' – a norte encontramos os três quartos, unificados por uma varanda aberta sobre a cidade; a sul desdobram-se os diferentes espaços sociais. Ao centro temos um hall de entrada, que dá as boas-vindas à casa e serve de rótula distribuidora para todas as restantes áreas programáticas.

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À esquerda encontramos o núcleo noturno da casa; à direita desdobram-se as áreas sociais.

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A estrutura e compartimentação da habitação mantiveram-se praticamente inalteradas, preservando-se as características formais preexistentes. Rasgou-se uma passagem entre a cozinha e sala de jantar, potenciando-se a livre circulação entre os espaços sociais; equipou-se os quartos com dois roupeiros, dando resposta à clara necessidade de arrumação. PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION Tendo em conta a obsolescência dos revestimentos, tanto funcional, como térmica e imageticamente, procedeu-se à total substituição dos mesmos.


projetos selecionados

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portefólio

arquitetura

A expressão da madeira e do reboco branco uniformizam os dois tempos de história, num excercício de grande clareza e depuração.

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1- cozinha 2- sala de jantar 3- sala de estar 4- despensa 5- hall de entrada 6- hall dos quartos 7- quarto de banho 8- quarto 9- varanda

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arquitetura

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portefรณlio


projetos selecionados

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2020

TRI N D A D E :

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c e n t r o cu lt u r a l e r e s i d e nc i a Trabalho académico (2ª ano de licenciatura)

Data do Projeto

2015

Localização Área do Lote Área Bruta

Rua da Trindade (Porto) 5 430 m2 4 180 m2

Três blocos paralelepipédicos, perfurados verticalmente por três grandes pátios, e implantados de forma harmoniosa no terreno. Esta foi a volumetria proposta para albergar as áreas programáticas de um novo centro cultural e de uma residência para estudantes e investigadores. Houve sempre a intenção de que o volume da residência fosse o plano que continua e remata o alçado tradicional da rua do Bonjardim, enquanto que o centro cultural se deveria lançar sobre o fluxo da cidade, assumindo um papel nobre, em comunhão com a estação e a igreja da Trindade. Este é um edifício que se afirma na cidade, imprimindo movimentos e recortes que convidam à livre descoberta e deambulação.

O terreno proposto localiza-se no centro do Porto, junto à avenida dos Aliados, onde atualmente se encontra o parque de estacionamento da Trindade.

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arquitetura

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portefólio

A mediação entre as zonas de circulação e os pátios exteriores é definida através de grandes panos de vidro, que potenciam uma íntima relação entre os dois ambientes. A ligação entre os dois volumes do centro cultural era garantida através de uma galeria interior, desmaterializada sob patamar de esplanada exterior.


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Residencia de estudantes

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8- foyer 9- sala de exposições 10- sala polivalente 11- auditório 12- pátio 13- zona administrativa 14- sanitários 15- bar 16- arrumos

Centro Cultural

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1- receção 2- secretariado 3- biblioteca 4- módulos investigadores 5- áreas técnicas 6- módulos estudantes (piso noturno) 7- módulos estudantes (piso social)

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portefólio

arquitetura

O programa proposto para o centro cultural incluía o desenho de um auditório, de uma sala polivalente e de uma sala exposições, três grandes áreas que deveriam ser o mote organizacional deste equipamento. Desta forma, estes três espaços assumiram particular relevo na conceção do projeto, tanto pela sua localização e acessibilidade, como pela construção imagética e seleção dos materiais a utilizar. A madeira e o reboco branco, em contraste com a textura do betão, que prevalece no ambiente geral do edifício.

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projetos selecionados

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portefólio

arquitetura

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f o n ta i nhas :

c o njun t o hab i tac i o na l

Data do Projeto

2016

Localização Área do Lote Área Bruta

Rua das Fontainhas (Porto) 8 600 m2 12 000 m2

O espaço a intervir apresenta-se como um vazio não resolvido, um fragmento da malha da cidade que anseia por uma intervenção urbana. Inserido no bairro das Fontainhas, junto a S. Vítor e à ponte do Infante, este lote vence uma diferença de cotas de cerca de dezasseis metros, sendo ladeado por um conjunto edificado composto por fragmentos históricos e habitações sociais recentes. O exercício proposto tinha como base um programa de edificação residencial, pedindo-se ainda a exploração de diferentes tipologias de acesso. Depois de delineada uma estratégia geral de reestruturação, centrou-se o seu desenvolvimento num sector específico, aumentando o grau de detalhe, afinação e caracterização. Este projeto focou-se, então, no topo nascente do terreno, onde foi pensado um bloco de acesso direto, que reúne dezoito fogos e uma garagem comum. A concepção deste edifício desenvolveu-se a partir da ideia de 'uma casa para cada família', do tema de uma casa individual, desenhada de forma a atribuir a melhor qualidade espacial e o maior conforto e privacidade possíveis, respeitando as características chave de um acesso direto. Solucionando a questão da acentuada diferença de cotas, vive do convite ao uso dos espaços exteriores, seja através dos pátios ou dos grandes panos de vidro, que permitem uma franca comunicação entre as áreas comuns e o ambiente que rodeia o volume.

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Dos alçados principais sobressaem o ritmo da métrica estrutural e os grandes vãos envidraçados.

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Trabalho académico (3ª ano de licenciatura)


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94.61 93.72 94.47

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89.81

80.5

88.14

0

87.80 88.12

84.6

85.61

0

85.61

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0

74.3

87.51

87.51 86.87 0 80.9

89.41

87.38

81.09

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86.31

84.06

0 71.8

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arquitetura

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A planta do edifício é fortemente marcada por uma dependência entre os diferentes espaços, que se formulam segundo a mesma métrica e as mesmas linhas orientadoras, intrínsecas ao todo do projecto.

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O edifício desenvolve-se num esquema de meios pisos, esquema que permite resolver e atenuar a diferença de cotas deste ponto do terreno.


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1- quarto 2- quarto de banho 3- loggia 4- cozinha 5- sala 6- varanda 7- jardim 8- garagem 9- arrumos

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arquitetura

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E S C OL- A

S E C U N D A RI A 2 4 D E A G O S TO

Trabalho académico (1ª ano de mestrado)

Data do Projeto

2017

Localização Área do Lote Área Bruta

Rua da Trindade (Porto) 7 460 m2 8 180 m2

A distribuição do programa deste centro escolar foi pensada em dois edifícios: um volume desportivo de um único piso, e um segundo volume de cinco níveis, reservado às restantes dependências escolares. Um plinto em contraste com uma grande lâmina vertical, que estabelece o limite visual entre o espaço-escola e o movimento acelerado do centro urbano. A preponderância do volume letivo é esbatida no momento de contacto com o solo, procurando-se alcançar a maior leveza e transparência possíveis. Foram definidos apenas três momentos de ligação: o volume de entrada e auditório, e dois pontos de caixas de escadas. O eixo público-privado é assim desenhado pela sombra projetada do edifício letivo.

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A escola como um marco na cidade, afirmando-se o seu protagonismo público e responsabilidade na paisagem envolvente.


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1- área de professores 2- loja do aluno 3- sala de educação visual 4- biblioteca 5- sanitários 6- sala de aula 7- laboratório 8- sala de preparação 9- secretaria 10- área administrativa 11- sala polivalente 12- restauração

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13- receção 14- auditório 15- campo de jogos exterior 16- gimnodesportivo 17- acesso estacionamento 13 14

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arquitetura

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portefólio

A essência destes edifícios rege-se por um princípio de rigor, racionalidade e clareza, evidentes tanto na conformação dos espaços interiores como na expressão arquitetónica exterior. Destacam-se os alçados fortemente geometrizados, onde transparecem os alinhamentos estruturais, rematados por grandes vãos envidraçados.


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arquitetura

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CASA

J A R D I N EIRO TA IT

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION Trabalho académico (1ª ano de licenciatura)

Data do Projeto

2014

Localização Área do Lote Área Bruta

Rua das Macieirinhas (Porto) 2 630 m2 130 m2

O desafio de pensar esta casa surgiu como projeto final do primeiro ano de licenciatura. Pela primeira vez, foi-nos pedido que pensássemos num espaço arquitetónico, que desse resposta a um conjunto de áreas programáticas específicas. Esta deveria ser a casa de um jardineiro, que trabalhava na vizinha Casa Tait, com um gosto especial pela leitura, pela arte e pelo contacto com a natureza.

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Foram pensados muros de suporte, que se lançam no terreno e desenham diferentes ambientes exteriores.

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Deste imaginário nasceu a intenção de criar uma casa onde cada núcleo correspondesse a um volume singular associado a um espaço exterior único, seguindo-se um ideal de escavação e exploração de cheios e vazios, de positivos e negativos. Desenhou-se o volume da sala de estar, que se abre para uma área exterior coberta; o volume da sala de jantar e cozinha que se estende para uma esplanada exterior e para os grandes jardins da casa; o volume noturno e de trabalho que contacta com um pátio privado, de maior recolha e introspeção.


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portefólio

arquitetura

Pedia-se que cada espaço fosse único e particular, e que a sua construção imagética estivesse intrinsecamente relacionada com o desenho do mobiliário e das entradas de luz.

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2020

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1- entrada 2- sala de estar 3- sala de jantar 4- cozinha 5- quarto de banho 6- quarto 7- alcova 8- lavandaria 9- pรกtio 10- esplanada 11- exterior coberto

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portefólio

arquitetura

07

Noite:

-

ba r TE M P OR A RIO Concurso académico (2º classificado)

Data do Projeto

2017

Localização Área Total

Estrada da Circunvalação (Porto) 9 m2

Todos os anos, os alunos da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto são convidados a idealizar um bar temporário para representar esta instituição durante a semana da Queima das Fitas. A efemeridade da peça, a construção rápida e o baixo orçamento são algumas das principais premissas a serem consideradas. Com a nossa proposta pretendíamos que a Luz, a Cor e a Textura assumissem um papel de destaque. À semelhança do ambiente que se vive neste evento, este pavilhão surgia como uma manifestação física dos ritmos envolventes. Queríamos construir algo simples, onde cada elemento despertasse uma sensação diferente: as molas como um elemento incerto, que paira pelos diferentes momentos do alçado, em representação do movimento, da luz e da cor; por outro lado o embasamento negro, em representação do escuro e da sombra, surge como perímetro para a energia que dele exaltará. Um camuflado e calmo. O outro colorido e inconstante. É de noite. Este projeto foi realizado em colaboração com três amigos e colegas de curso: António Salgado, Beatriz Saraiva e José Girão.

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As molas plásticas são o principal elemento desta composição, revestindo de forma livre a grande área superior da estrutura. Mais iluminada e mais colorida.


projetos selecionados

2020

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portefólio

arquitetura

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+

A opção por estes dois materiais foi consciente e a sua forma de fixação pensada e debatida. O OBS pintado, material mais sólido e resistente, revestia as áreas de contacto direto com o público. As molas plásticas eram colocadas na zona superior do bar, assegurando-se a sua durabilidade e contrariando a fragilidade que lhes é inerente.


projetos selecionados

2020

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> DESENHO/ DESENHO / DESENHO/ D E S E N H o / DESENHO/ D E S E N H O / DESENHO / DESENHO/

DESENHO. 38


08.

Calendário FAUP'16

09.

Desenho à mão livre

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portefólio

arquitetura

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-

C A LE N D A RIO

FA U P ' 1 6

Desenhos inseridos no Calendário de 2016

Data Técnica Utilizada

2015 Grafite sobre papel

FAUP’16 foi uma iniciativa dinamizada pela Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto em parceria com o Centro de Inovação 'Arquitectura e Modos de Habitar' e os docentes da disciplina de Desenho. Surgiu da vontade de criar um calendário anual, ilustrado com uma seleção de desenhos de alunos, que pudesse servir como montra do trabalho que é desenvolvido nesta instituição, e promovesse a comunicação da arquitetura e o conhecimento do mundo visível através do registo gráfico manual. A convite do professor José Maria Lopes foram selecionados dois desenhos da minha autoria, que ilustram os meses de Fevereiro e Julho. Como referi anteriormente, estes dois esboços a grafite foram realizadas no âmbito da disciplina de Desenho I, em 2015, e registam parte das paisagens da praça D. João I e da calçada das Virtudes, no centro do Porto.

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desenho

2020

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portefĂłlio

arquitetura

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D- E S~E N H O

a ma o l i v r e Desenhos realizados durante o percurso acadĂŠmico

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desenho

2020

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arquitetura

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portefรณlio


desenho

2020

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> P U B LI C A ~ C' OE S / P U B LI ~ C A C OE S / P U ' ~ B LI C A C OE S / ' ~ P U B LI C A C' O ES / P U B LI ~ C A C' OE S / P U ~ B LI C A C O E S . 46


10.

Equipamento e Cidade

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arquitetura

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portefรณlio


publicações

2020

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e qu i pam e n t o e c i dad e

Artigo publicado na revista Roof Magazine nº 20

Data da Publicação Autores

2019 André Santos Pedro Faustino

Esta publicação foi realizada a convite do Arquiteto André Santos, integrada no projeto de Investigação ESCOLAS: Complexidade e Interpretação, sediado no CEAU-FAUP (Centro de Estudos de Arquitetura e Urbanismo). Foi uma oportunidade de debater e refletir sobre a relação do equipamento escolar com o contexto urbano onde se insere, sobre a responsabilidade inerente à localização e expressão deste edifício público, que se assume como um elemento estruturante de enorme compromisso no desenho da paisagem urbana de uma cidade. Foi igualmente uma oportunidade de fazer anunciar publicamente o tema da minha dissertação, intitulada Arquitetura escolar em Matosinhos: três operações de transformação contemporânea, que tem como principal motivação o estudo das iniciativas preconizadas na modernização do ambiente escolar das escolas de Matosinhos, dando resposta funcional aos requisitos pedagógicos, construtivos, económicos e sociais atualmente impostos às escolas públicas portuguesas. De facto, a escola constitui um dos principais edifícios públicos de referência na cidade, na nossa vivência e na nossa memória. Enquanto ponto de convergência de conhecimento, enquanto lugar onde se formam as novas gerações, não se resumindo apenas aos modos de ensinar e aprender em cada tempo e lugar. A escola, enquanto instituição pública, reflete as preocupações políticas, sociais e culturais de cada época, tanto na organização dos seus espaços interiores, como nas técnicas construtivas utilizadas e na forma como se posiciona no tecido socioeconómico de cada comunidade. Os edifícios escolares assumiram-se desde sempre como polos de desenvolvimento territorial, sendo-lhes exigida uma permanente capacidade de diálogo e de adaptação às diferentes realidades colocadas por cada geração.

Este artigo foi publicado na edição número 20 da revista Roof Magazine, ocupando as páginas 101 e 102 da mesma.

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portefĂłlio

Š Leonardo Finotti

arquitetura

EQUIPAMENTO e CIDADE

EQUIPMENT and the CITY

Os equipamentos públicos são, pela sua natureza, protagonistas de uma relação privilegiada com a cidade, potenciando o seu desenvolvimento e consolidando a

Public equipment is, as expected, a central character in

articulação entre as instituiçþes e as populaçþes, desĂ­gnio que a arquitetura incorpora na sua missĂŁo. Neste contexto, os edifĂ­cios escolares sĂŁo exemplos paradigmĂĄticos dessa relação, desenhando e caracterizando polos de desenvolvimento local que servem de ancoragem a um processo de enraizamento da instituição escolar com o tecido urbano, social, cultural e empresarial de cada comunidade. A arquitetura, quer enquanto disciplina, quer na sua RT½VKEC FGUGORGPJC WO RCRGN GUUGPEKCN PC CĆ‚TOCĂƒÂżQ da instituição escolar perante o contexto urbano, digPKĆ‚ECPFQ Q UGW UKIPKĆ‚ECFQ RĂ–DNKEQ G OCVGTKCNK\CPFQ CU condiçþes para que o processo de ensino-aprendizagem se possa adequar Ă s novas exigĂŞncias pedagĂłgicas e curriculares. A intervenção recente de reabilitação das escolas secundĂĄrias levada a cabo pela Parque Escolar constitui, tambĂŠm deste ponto de vista, um programa exemplar, ambicionando e incentivando a reaproximação das escolas ao espaço urbano. Sendo notĂłrio que, ao longo da histĂłria da arquitetura escolar nacional, o edifĂ­cio escolar foi diminuindo a sua responsabilidade na conformação da cidade e na caracterização do espaço RĂ–DNKEQ EQO GUVC QRGTCĂƒÂżQ XGTKĆ‚EC UG WOC RTQHWPFC alteração dessa situação, assistindo-se a um intencional recentramento do edifĂ­cio escolar no contexto urbano,

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ROOF MAGAZINE

// Highlight

a privileged relationship with the city, enhancing its development and consolidating the articulation between institutions and populations, a goal that architecture integrates in its mission. In this context, school buildings are paradigmatic examples of this relationship, drawing and characterizing poles of local development that serve as an anchor to a process of evolving the school institution with the urban, social, cultural and business structure of each community. Architecture, both as a branch of learning and in its practice, plays an essential role in the school institution’s CHƂTOCVKQP KP CP WTDCP EQPVGZV FKIPKH[KPI KVU RWDNKE UKIPKƂECPEG CPF OCVGTKCNK\KPI VJG EQPFKVKQPU UQ VJCV VJG teaching-learning process can adapt to the new curricular and educational demands. The secondary schools’ recent rehabilitation intervention carried out by Parque Escolar is also, from this point of view, a model program, aiming and encouraging the reunion of schools to urban space. It is notorious that throughout the history of the national school’s architecture, the school building has reduced its responsibility in the city’s conformation and in the characterizing of pubNKE URCEG YKVJ VJKU RTQEGUU VJGTG KU C UKIPKƂECPV EJCPIG in this situation, attending to an intentional refocusing of the school building in urban, social and cultural contexts, and architecture is summoned to materialize and give an image to this renewed design. Augusto Gomes secondary school, in Matosinhos,

101


publicações

2020

social e cultural, sendo a arquitetura convocada a materializar e dar imagem a esse renovado desígnio. A escola secundária Augusto Gomes, em Matosi-

opened in 1972, in a relatively marginal area of the city, where the Tarrafal housing complex is established (1951), drawing the public frontier space, timidly contributing to

nhos, inaugurada em 1972, num espaço relativamente marginal da cidade, onde se implanta o conjunto habitacional Tarrafal (1951), desenha o espaço público fronteiro, contribuindo timidamente para integrar este

integrate this moment into Matosinhos’s centrality. On the contrary, in its internal conformation, the reference to making the city an ideal location is clear and unequivocal.

momento na centralidade de Matosinhos. Ao contrário, na sua conformação interna, a referência a um ideal de cidade é clara e inequívoca. Texto Text:

© Inês Mendes

André Santos Pedro Faustino

ROOF MAGAZINE

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