Vivacidade edição 107

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Sociedade Baguim do Monte: Delegação da Cruz Vermelha de Gondomar inaugurada na EB1 de Torregim

> P.6

Tapetes florais vão colorir festas religiosas de Fânzeres

> P.12 e 13

Metro do Porto: Linha F em funcionamento na madrugada de S. João

> P.15

Atletismo . Basquetebol . Futebol . Futsal Polo Aquático . Ténis de Mesa . Trail Running

Campeões de Gondomar

Reportagem Vivacidade São Pedro da Cova: 11 anos depois as marchas populares regressam à vila

> P.8 e 9

Desporto Meia maratona D'Ouro Run: Prova quer ser referência no norte do país

> P.34


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VIVACIDADE JUNHO 2015

Editorial José Ângelo Pinto

Administrador da Vivacidade, S.A. Economista e Docente Universitário

Alerte para o que está bem e denuncie o que está mal. Envie-nos as suas fotos para geral@vivacidade.org

POSITIVO

Sumário: Breves

Página 4

A LIPOR e seus municípios associados lançaram recentemente o Observatório de Resíduos (Reciclómetro), um portal com informação estatística atualizada relativa à gestão e tratamento de resíduos urbanos (RU) na área de intervenção.

Reportagem Vivacidade Páginas 8 e 9

Sociedade

Páginas 6 a 23

Destaque

Páginas 24 e 25

Cultura

Páginas 26 a 28

Política

Páginas 30 a 32

Caros Leitores, É impressionante o impacto que o programa semanal que o Vivacidade está a realizar em parceria com a rádio “Gondomar FM” está a ter. Quer os ouvintes desta rádio, quer aqueles que assistem aos Podcasts em dispositivos móveis, quer ainda aqueles que ouvem o programa no nosso site têm demonstrado a sua satisfação com as notícias do concelho estarem agora ao alcance de um simples clique todas as semanas. Este impacto leva-me a partilhar com os nossos leitores a importância de sermos leais e honestos nas nossas parcerias. Muitas vezes, ter um parceiro de negócios é ainda mais complexo do que ter um casamento, mas o grau de lealdade e de honestidade mútua, que deve existir na relação, deve ser igualmente elevado, pois só uma imensa confiança mútua pode fazer com que exista a cumplicidade essencial para o sucesso nos negócios e para o sucesso da nossa satisfação e desenvolvimento pessoal. E daqui passo para os políticos. Haver uma profunda confiança entre os eleitores e os eleitos é essencial para que o desempenho de altas funções públicas possa ter sucesso. E os exemplos que temos tido não são os melhores e levam-nos a questionar e a concluir que a confiança que entregamos aos políticos é muitas vezes mal dirigida e mal utilizada por eles. Felizmente a nova geração de políticos é muito mais transparente, o que faz com que aumentemos a nossa confiança no futuro. n

Desporto

Páginas 34 a 37

NEGATIVO

Opinião

Desde o dia que este muro que indicava no nome da localidade “Gens” foi destruído nunca mais ninguém removeu os restos nem houve nenhuma reparação.

Páginas 38 a 40

Empresas & Negócios Página 41 a 43

Lazer

Páginas 44 e 45

Emprego Página 46

António Cardoso, leitor do Vivacidade

Próxima Edição 16 de julho

Outra vez a Rede de Água Doméstica Bisturi Henrique Villalva

No último número o “Bisturi” denunciou nestas páginas o estado lastimoso em que se encontra a rede de abastecimento de água doméstica, e cuja face visível são os sucessivos rebentamentos de condutas, com as consequências conhecidas nos cortes, e, sobretudo, nas mal amanhadas intervenções ao nível dos pisos das rodovias onde tal acontece. Por muito que esta situação incomode os responsáveis diretos e indiretos, os factos são indesmentíveis, porque a sua prova está ao alcance de qualquer gondomarense. Ninguém conseguiu contestar esta realidade. Todavia, e porque há sempre quem se doa com aspetos secundários que não deixaremos de abaixo relevar, seria oportuno que a empresa concessionária do serviço, ou

a própria Câmara de Gondomar tornassem públicas todas as intervenções feitas na rede ao longo de mês, e onde foram feitas, qualquer que seja a sua dimensão. Os gondomarenses poderiam assim ajuizar quem tem razão, ou se esta denúncia é aceitável ou exagerada. É que o “Bisturi” estranha que ninguém tenha vindo a público contestar a opinião que aqui foi deixada. E estranha tanto mais quanto chegaram à redação do Vivacidade dois reparos que aqui damos a conhecer, e de que nos penitenciamos. Um leitor atento veio esclarecer que a empresa que abastece em alta o concelho de Gondomar, e vários outros, é a empresa “Águas do Douro e Paiva”, inserida na “Águas de Portugal”, e não a “Águas do Porto” como por lapso aqui fora referido. É uma correção oportuna, aliás sobejamente conhecida, sendo que a “Águas do Porto” é tão só a empresa municipal que assegura a distribuição

em baixa à cidade do Porto. Um pormenor efetivamente relevante, sobretudo porque poderia deixar na penumbra a “Águas do Douro e Paiva”, de resto uma empresa de altíssima qualidade técnica e de excelente desempenho. Um outro reparo que foi feito refere-se às perdas de água na rede de Gondomar. O mesmo leitor aproveitou para informar quais são os atuais níveis de perdas de água, relevando que essas mesmas perdas têm vindo a ser sucessivamente reduzidas, de forma muito drástica, nos últimos anos, encontrando-se hoje nos níveis padrão do setor. Congratulamo-nos com isso, e aqui deixamos o nosso agradecimento àquele leitor. Mas voltamos ao início da questão: é ou não verdade que a rede rebenta pelas costuras, com óbvios prejuízos para os consumidores, que ainda por cima pagam uma fatura de água bem mais cara do que os portuenses? Esta é que é a essência da questão… n

Registo no ICS/ERC 124.920 Depósito Legal: 250931/06 Diretor: Augusto Miguel Silva Almeida (TE-873) Redação: Ricardo Vieira Caldas (CP-9828) Pedro Santos Ferreira (CP-10017) Departamento comercial: Serafim Ribeiro Tel.: 910 600 079 Paginação: José Vaz Administração e Propriedade do título: Vivacidade, Sociedade de Comunicação Social, S.A. Rua Poeta Adriano Correia de Oliveira, 197 4435-778 Baguim do Monte Administrador: José Ângelo da Costa Pinto Detentores com mais de 10% do capital social: Lógica & Ética, Lda. Sede de Redação: Rua do Niassa, 133, Sala 1 4250-331 PORTO Tel.: 910 600 078 / 919 275 934 Colaboradores: Alcina Cunha, Ana Gomes, Ana Portela, André Campos, Andreia Sousa, António Costa, António Valpaços, Catarina Martins, Diana Ferreira, Domingos Gomes, Elisabete Castro, Guilhermina Ferreira, Henrique de Villalva, Isabel Santos, Joana Resende, Joana Simões, João Paulo Rodrigues, João Pedro Sousa, José António Ferreira, José Luís Ferreira, José Pedro Oliveira, Luís Alves, Manuel de Matos, Manuel Teixeira, Margarida Almeida, Michael Seufert, Paulo Amado, Pedro Oliveira, Rita Ferraz, Rita Lopes, Rui Nóvoa, Rui Oliveira, Salomé Ferreira e Sandra Neves. Impressão: Unipress Tiragem: 10 mil exemplares Sítio na Internet: www.vivacidade.org Facebook: www.facebook.com/ vivacidadegondomar E-mail: geral@vivacidade.org Agenda: agenda@vivacidade.org



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VIVACIDADE JUNHO 2015

Breves 32.º Concurso de Quadras Populares ao S. Pedro em fase de avaliação O Concurso das Quadras Populares ao S. Pedro, promovido pela Junta da União das Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova, contabilizou a inscrição de 65 autores adultos com 310 quadras e nove autores sub-18 com 33 quadras registadas. Os trabalhos en-

tregues vão agora ser avaliados e classificados por um júri. Os prémios serão entregues durante o período das Festas aos Padroeiros, São Pedro e São Paulo, no dia 4 de julho, no auditório da Junta de Freguesia de São Pedro da Cova.

Caminhada Solidária pela Liga Portuguesa contra o Cancro A Junta de Freguesia de Rio Tinto organizou a 7 de junho uma caminhada solidária a favor da Liga Portuguesa contra o Cancro. A

inscrição para a caminhada reverteu com o valor de três euros para o Núcleo Regional do Norte da Liga Portuguesa contra o Cancro.

Freguesias em Movimento em Fânzeres e S. Pedro da Cova A União de Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova está a organizar caminhadas semanais, durante os domingos de junho e julho, nas freguesias. Os participantes na caminhada têm também possibilidade de realizar uma

aula desportiva (body attack, body pump, body combat, yoga). No próximo domingo, dia 21, as caminhadas regressam a S. Pedro da Cova, com partida às 9h30, no edifício da Junta de Freguesia local.

Club5 Basket encerrou a época em festa O Club5 Basket, equipa de basquetebol de Rio Tinto, encerrou a época desportiva com uma festa que reuniu os atletas de

todos os escalões da equipa, a 6 de junho no pavilhão da Escola Secundária de Rio Tinto.

II Jornadas de Emergência Hospitalar reuniram mais de 300 pessoas As II Jornadas de Emergência Hospitalar, organizadas pela Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Areosa-Rio

Tinto, reuniram mais de 300 pessoas na Sala D’Ouro do Multiusos de Gondomar, no dia 30 de maio.

“40 Anos após a Ata Final de Helsínquia” debatidos no Clube Gondomarense A presidente da Comissão da Democracia, Direitos Humanos e Assuntos Humanitários da Assembleia Parlamentar da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), Isabel Santos, moderou a 12 de junho o debate “40 Anos após a Ata Final de Helsínquia”, promovido pelo Clube Gondomarense, nas instalações da associação de S. Cosme. A falta de abertura para uma fiscalização mais eficiente dos direitos humanos em certos países, entre outros relatos sobre a posição da OSCE, motivaram a plateia durante mais de duas horas de debate.

Topázio inaugura novo espaço em Lisboa A Topázio inaugurou a 28 de maio um novo espaço no Altis Grand Hotel, um dos mais emblemáticos hotéis de Lisboa, situado na Rua Castilho. A marca passa assim a

dispor de um espaço com 80 m2. Para assinalar o momento da inauguração, a Topázio apresentou a sua coleção de celebração dos 140 anos.

Tiago Vieira não resistiu à doença Demonstração da PSP lotou Multiusos de Gondomar A tradicional demonstração pública da PSP voltou a lotar o Multiusos de Gondomar a

2 de junho, no âmbito das celebrações do Dia Mundial da Criança.

“Verão Saudável” na Escola Secundária de Rio Tinto A Escola Secundária de Rio Tinto organizou a 5 de junho um desfile de alunos que alertou simultaneamente para as tendências do próximo verão e para os cuidados a ter com a pele. O desfile “Verão Saudável” realizou-se no átrio da Secundária de Rio Tinto e contribuiu para a sensibilização das medidas de prevenção para a época mais quente do ano.

Xilobaldes estreiam-se no Porto O grupo musical Xilobaldes, formado na Oficina de Música do Projet’Arte, estreou-se a 5 de junho no auditório do Centro de Formação do IEFP no Cerco do Porto, no

Centro Republicano e Democrático de Fânzeres celebrou Dia Mundial da Criança Jogos, dança, demonstração de karaté, papagaios, fotos, pinturas e uma fábrica de bolachas animaram o Dia Mundial da Criança no Centro Republicano e Democrático de Fânze-

res. A associação promoveu uma tarde de festa a 7 de junho que contou com a colaboração do grupo Sururus Teatro, ARGO, Espaço da Dança e o cartoonista Onofre Varela.

“Os Emigrantes” encerraram o 30.º FETAV O Grupo de Teatro da Escola Dramática e Musical Valboense encerrou a 30ª edição do Festival de Teatro Amador de Valbom com a peça “Os Emigrantes”, de Slaworir

Em maio de 2014, o Vivacidade noticiou um caso de solidariedade em Gondomar. Milhares de pessoas angariaram cerca de 7.500 euros para ajudar Tiago Vieira, um jovem gondomarense que combatia o Sarcoma de Ewing. Tiago não resistiu à doença e faleceu a 13 de junho no IPO do Porto, onde estava a ser acompanhado. O funeral realizou-se em Jovim.

Mrojek, numa versão de João Lourenço, com encenação de João Ribeiro. O certame de teatro promete regressar em 2016 para a 31ª edição.

espetáculo de encerramento das Oficinas Trocas e Transformas do projeto Lagarteiro e o Mundo E5G. A banda promete mais atuações para breve.

Batalhão “Vasco da Gama” comemorou 61.º aniversário da partida para a Índia Baguim do Monte acolheu a 6 de junho o Encontro Comemorativo do 61.º Aniversário da Partida do Batalhão de Caçadores Vasco da Gama para a Índia. Em 1954, o

batalhão português partiu para o território indiano e voltou a reunir-se 61 anos depois num encontro realizado na Igreja Paroquial de Baguim.

Valbom vai ter polo da Universidade Sénior de Gondomar A Universidade Sénior de Gondomar vai passar a dispor de um polo em Valbom. As inscrições para o ano letivo 2015/2016 já estão abertas e podem ser efetuadas na secretaria da União das Freguesias em Valbom, até 15

de setembro de 2015. As aulas vão realizar-se na Junta de Freguesia local e destinam-se a fregueses com 50 anos ou mais que possuam robustez física e mental e que se sintam motivados para a aprendizagem.



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VIVACIDADE JUNHO 2015

Sociedade: Baguim do Monte

Delegação de Gondomar da Cruz Vermelha oficialmente inaugurada na EB1 de Torregim As novas instalações da Delegação de Gondomar da Cruz Vermelha, em Baguim do Monte, já estão em funcionamento. O espaço, situado na antiga escola de Torregim, foi oficialmente inaugurado a 11 de junho.

MAIS FOTOS:

O edifício do antigo pavilhão da EB1 de Torregim deu lugar à Delegação de Gondomar da Cruz Vermelha e as portas das novas instalações foram abertas ao público. A inauguração oficial da Delegação iniciou-se no dia 11 de junho. A cerimónia contou com a presença de várias personalidades ligadas ao projeto, como o presidente da Câmara Municipal de Gondomar, Marco Martins, o presidente da Junta de Baguim, Nuno Coelho, o administrador da Lipor, Fernando Leite, e o embaixador oficial da delegação, Fernando Rocha. Guido, repre-

sentante da Cruz Vermelha Nacional, e o intendente Alberto Martins, representante da divisão de Gondomar da PSP, também marcaram presença na inauguração e acompanharam de perto a cedência do espaço à Delegação de Gondomar da Cruz Vermelha. Em discurso, Nuno Coelho relembrou a necessidade de apostar em projetos como a Cruz Vermelha e considerou o ato inaugural uma “prova de que uma autarquia aposta nas instalações para dinamizar o espaço público devoluto” e acrescentou que sente “grande satisfação em ter uma delegação com as funções humanitárias a que se propõe”. Fernando Leite, administrador-delegado da LIPOR, uma das instituições que

FOTO: JPS

Texto: João Pedro Sousa

> A Delegação de Gondomar estava instalada na Junta de Baguim

FOTO: JPS

> Marco Martins na chegada à antiga escola de Torregim

FOTO: JPS

FOTO: JPS

> Nuno Coelho, em discurso, no auditório Fernando Rocha

fundadoras da Delegação, garantiu que a instituição está sempre atenta ao que a comunidade precisa e congratulou a Junta de Freguesia de Baguim por conseguir erguer na cidade uma instituição de cariz humanitário. O humorista Fernando Rocha também destacou a importância do prémio ganho por um grupo organizado pela Junta de Baguim, no programa “O Preço Certo”, da RTP. O embaixador da delegação e comediante felicitou ainda o trabalho desempenhado pelos voluntários da Cruz Vermelha. Já Marco Martins agradeceu o apoio prestado para a inauguração e afirmou que a Cruz Vermelha pode contribuir para resolver os

“grandes problemas” do concelho de Gondomar. “Ainda há muitas lacunas de índole social”, lamentou o autarca. Por sua vez, o representante da Cruz Vermelha Nacional, afirmou ser “um grande milagre congregar tantas forças em tão pouco tempo”. Ao intendente Alberto Martins coube felicitar o início do funcionamento da Cruz Vermelha “em prol e benefício de todos”. A cerimónia terminou com um gesto de agradecimento a Nuno Coelho por parte de Genoveva Souza, diretora técnica da instituição. Seguiu-se a apresentação do livro “A Herança de Deus”, de José Ribeiro Sá, e um arraial solidário a favor da Cruz Vermelha. n



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VIVACIDADE JUNHO 2015

Reportagem Vivacidade

Em S. Pedro da Cova, as marchas têm regresso marcado para julho A expressão “a tradição já não é o que era” não se aplica à freguesia de S. Pedro da Cova. Pelo menos não este ano. As marchas dariz, são vários os lugares e instituições da freguesia que preparam o grande dia. O Vivacidade acompanhou alguns dos ensaios. FOTO: DR

Texto: Ricardo Vieira Caldas

A Associação Promotora das Festas aos Padroeiros S. Pedro e S. Paulo e a União das Freguesias de Fânzeres e S. Pedro da Cova uniram esforços e decidiram recuperar uma tradição considerada como perdida no território sampedrense. Ao Vivacidade, o presidente da UF, Daniel Vieira, aponta um conjunto de fatores que podem explicar o fim das marchas em 2004. “Assumimos que um dos fatores foi a perda de disponibilidade de um conjunto de pessoas que estavam envolvidas todos os anos na construção das marchas. Em 2004 deu-se o fim das marchas que deram lugar às rusgas. Perante uma lacuna foi encontrada uma solução. Não é possível um povo pensar o seu presente e o futuro sem conhecer as suas tradições e a sua história. É fundamental reavivar estas tradições”, declara o autarca. “As rusgas cumpriram o seu papel e animaram as nossas festas mas não havia essa tradição. Arrisco afirmar que, tirando as Festas do Concelho, não havia iniciativa no

concelho que juntasse tanta gente como as marchas populares”, acrescenta Daniel. Nas marchas populares estão envolvidas muitas pessoas, coletividade e instituições privadas, garante o presidente. “Vão estar representados os lugares de Tardariz, Passal, Silveirinhos, Covilhã e a zona da Mó. Todos os lugares da freguesia estão representados nestas marchas. Esperamos a 3 de julho dar um bom pontapé de saída com milhares de pessoas envolvidas nesta iniciativa. Estão envolvidas mais de 300 pessoas”, explica o presidente de Fânzeres e S. Pedro da Cova. Marchas convergem, a 3 de julho, junto à Igreja de S. Pedro da Cova O ponto central é junto à Igreja Matriz. No dia 3 de julho centenas de marchantes desfilam até ao terreno que se encontra à frente da Junta de Freguesia, para aí apresentarem as coreografias e músicas preparadas, aos milhares de pessoas que a autarquia espera receber nesse dia. “Vai gerar-se aqui um bairrismo saudável que queremos impulsionar”, afirma

Daniel Vieira. “A ideia é dar continuidade a esta iniciativa nos próximos anos, iniciativa que envolve muita disponibilidade e trabalho voluntário”, acrescenta o presidente que admitiu ao Vivacidade já ter estado do outro lado. “A primeira vez que participei numa marcha popular tinha 11 anos. Participei como músico e continuei até ao fim das marchas. Participei na marcha do Passal, Carvalhal, Tardariz e Silveirinhos. Admito que o bichinho também está dentro de mim”, confessa. Para a realização destas marchas populares, a Comissão de Festas e a Junta de Freguesia atribuem a cada grupo o valor de 1000€. No entanto, alerta o presidente, “sabemos que os investimentos de cada marcha são muito superiores.” Hélder Magalhães, presidente da direção da Associação Promotora das Festas aos Padroeiros S. Pedro e S. Paulo, vai mais longe e fala no grande esforço financeiro que cada um dos grupos faz para que tudo esteja pronto no dia das marchas. “Cada marcha custa cerca de 3500€. Os apoios que nos são dados não são suficientes para cobrir as despesas mas as associa-

ções estão dispostas a suportar esses custos, felizmente. Estas festas envolvem a comunidade nesta organização”, explica. O objetivo principal para o membro da comissão organizadora é “cativar as pessoas de S. Pedro da Cova e enquadrar quem visita a freguesia”. “Este ano estava na iminência de não se realizarem as festas da freguesia porque a Comissão de Festas teve que abandonar a direção por razões pessoais. No entanto, houve um apelo de pessoas jovens para continuarmos com as tradições”, refere ainda Hélder Magalhães. Da parte da Paróquia, Fernando Rosas, pároco da freguesia, explica que “as pessoas já tinham saudades desta tradição”. “Estão envolvidos com grande entusiasmo a preparar as músicas, as coreografias e as letras”, afirma ao Vivacidade. Na questão dos apoios o padre afiança: “A paróquia precisa de apoio financeiro, não pode dar. No entanto, temos cedido as instalações para os ensaios de um grupo e dos que necessitarem. Sei que a Comissão de Festas está a fazer um grande esforço para a concretização das marchas.” Em Tardariz, “Leões” e crianças unem-se num só grupo Bruno Nogueira preside a Associação Recreativa e Desportiva “Os Leões de Tardariz” e juntamente com Mafalda França Rodrigues, do Jardim de Infância “Pedrocas”, decidiram pôr mãos ao trabalho e formar um dos grupos, com cerca de 30 pessoas, que vai integrar as marchas de S. Pedro. “A parceria está a ser benéfica. Começamos há duas semanas a trabalhar juntos e tem que ficar pronto no dia 3 de julho”, explicou ao Vivacidade o presidente dos “Leões”. “Esta preparação envolve um grande espírito de sacrifício e companheirismo, principalmente

da parte dos responsáveis. É difícil juntar toda a gente, pessoas de várias idades, feitios diferentes e conseguir que no fim saia um bom espetáculo”, afirma ainda. “Às vezes é difícil conseguir coordenar todas as pessoas. As pessoas mais velhas recorrem à sabedoria e por vezes têm dificuldades em aceitar ideias novas”, comenta também Mafalda França Martins. No Passal, há uma “rivalidade saudável” entre duas associações Num outro lugar da freguesia, a zona do Passal, não há um, mas dois grupos que preparam os marchantes para a grande noite. Do Rancho Folclórico do Passal, com 84 anos, Camilo Oliveira ainda se lembra de quando esta tradição teve início em S. Pedro da Cova. “Há cerca de 50 anos começaram as marchas populares de S. Pedro da Cova em vários lugares da freguesia. Eu não imaginava que ia participar novamente nas marchas mas atendendo ao pedido do Hélder e do presidente da Junta, entendi que o lugar devia mostrar mais uma vez as suas tradições”, comenta com o Vivacidade. A escolha da música foi difícil, revelou o octogenário, mas depois de definida os ensaios foram recorrentes. “Este é o quarto ensaio e a terceira semana. Os arcos e as roupas já estão prontas e quando chegar a hora vai estar tudo resolvido”, garante Camilo Oliveira. Da parte do Centro Desportivo e Recreativo do Passal – um grupo distinto no mesmo lugar – Sónia Ferreira garante que “vai entrar a matar”. Experiência não lhe falta porque é “há 20 anos” que faz parte e organiza as marchas neste grupo. “A preparação deste grupo é entrar a matar. Não sabemos se vamos ser o melhor grupo mas vai ser a melhor marcha. Estão envolvidas aqui 41 pessoas”, afirma a ensaiadora. “O Serafim Neves está a pre-


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Reportagem Vivacidade

populares populares, um costume com cerca de 50 anos na terra mineira, regressam agora após um interregno de 11 anos. Do Passal a Tarparar a música e o letrista foi o José Reis”, revela, ao Vivacidade, Sónia Ferreira, enquanto dá ordens ao grupo para que prossiga com a marcha.

e a letra falam-nos de S. Pedro da Cova como uma freguesia inclusiva, uma vez que temos pessoas que vêm de vários lugares da freguesia. Temos elementos de todas as idades. Somos cerca de 60 pessoas. Vamos tentar incluir pessoas com deficiência, acompanhados. Temos também crianças, adultos e alguns elementos da terceira idade”, explica a presidente da Associação Social de Silveirinhos. No que diz

respeito às despesas, Matilde Monteiro confessa que “esta iniciativa está a ser mais dispendiosa” do que esperavam. “Mas está relacionado com a escolha que fizemos para os materiais. O envolvimento das pessoas vem do gosto que têm pela própria freguesia. O presidente de Junta também envolve a comunidade nestas iniciativas e a comunidade quer o regresso das marchas populares”, conclui. n FOTO: RVC

> “Leões de Tardariz” e Jardim de Infância “Pedrocas”

> Rancho Folclórico do Passal

> Centro Desportivo e Recreativo do Passal

FOTO: DR

FOTO: RVC

> Associação Recreativa Cultural e Desportiva de Vila Verde

> Associação Social Estrelas de Silveirinhos

FOTO: RVC

FOTO: DR

Associação Estrelas de Silveirinhos também assegura a participação na iniciativa “A Junta e a Comissão de Festas estão a recuperar uma tradição que estava parada há cerca de uma década. É importante retomar esta tradição que junta as pessoas e anima a população”, começa por dizer João Martins, presidente da Associação Social Estrelas de Silveirinhos. “Em Silveirinhos a adesão da população não foi muita mas após um forte impulso tivemos um primeiro ensaio e vamos avançar com a marcha”, admite o responsável. “Se a Junta e a Comissão de Festas continuarem a apostar nas marchas vamos analisar a nossa continuidade. As marchas

S. Pedro da Cova, uma freguesia inclusiva A liderar o grupo da Associação Recreativa Cultural e Social de Silveirinhos está Matilde Monteiro. “Este grupo é uma junção de três coletividades: o Órfeão de S.

Pedro da Cova, a Associação Social de Silveirinhos e o Núcleo de Necessidades Educativas Especiais do Agrupamento de Escolas de S. Pedro da Cova”, esclarece a sampedrense. Matilde tem preparado para as marchas música e letras originais, tudo baseado num mote: “a freguesia inclusiva”. “O mote da marcha de rua vai ser feito com letra e música originais e queremos recuperar as tradições. A música FOTO: RVC

Vila Verde nasceu com as marchas populares A Associação Recreativa Cultural e Desportiva de Vila Verde é também uma das entidades envolvidas na organização deste evento. O presidente da associação, Adão Ribeiro, confessa que “as marchas sempre disseram muito à associação”. “Nascemos em 2001 e começamos com as marchas populares. Houve um interregno há sete anos e as rusgas taparam o sol com a peneira mas não se podem comparar às marchas. Aqui demonstramos o trabalho das associações”, explica o dirigente associativo. “As marchas requerem mais coordenação e nesta altura já estamos a trabalhar há cerca de um mês”, acrescenta Adão Ribeiro.

necessitam de um investimento maior do que as rusgas e de um envolvimento reforçado”, lembra João Martins.

>

Associação R.C.S. Silveirinhos, Orfeão de S. Pedro da Cova e Núcleo de Necessidades Educativas Especiais


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Sociedade Opinião

Viva Moda Alcina Cunha www.alcinacunha.com Consultora de Imagem

Sabe escolher o bikini perfeito? O verão está aí mesmo á porta

mais claros e abertos e por padrões

e quem ainda não foi, com certeza

grandes. Pode também escolher um

deve de estar para ir à praia. Na

modelo com franjas. Se pelo con-

praia a roupa é pouca, mas não é

trário, quiser esconder o peito opte

motivo para descuidarmos da nossa

por tons mais escuros e fechados, de

imagem. A escolha certa do bikini

preferência sem padrão.

pode fazer verdadeiros milagres

Ao escolher a parte de baixo, se

pela nossa silhueta. Para a ajudar a

a sua intenção for disfarçar o volu-

escolher o bikini certo para si, vou

me da anca, tenha em atenção que

dar-lhe algumas dicas úteis.

os detalhes, como por exemplo os

Antes de escolher o seu bikini,

lacinhos, vão dar ainda mais volu-

tem que saber qual o seu tipo de

me. Opte por modelos simples, de

corpo, ou melhor que isso, tem que

preferência com a tira lateral mais

saber que parte quer realçar ou es-

grossa. Se pelo contrário, quiser

conder.

realçar a anca, use e abuse dos detalhes e padrões nessa zona. Opte por cores mais claras e abertas do que

bom apoio, de preferência com arco

as cores que usar na parte de cima.

e alças. Esqueça de todo o famoso

Se optar por usar um bikini branco,

caicai e o bikini em triângulo. Se o

tenha em atenção se este tem forro,

seu peito for pequeno pode realçá-

para não ficar transparente depois

-lo com um modelo almofadado.

de ir á água.

Os almofadados em forma de triân-

Lembre-se que não tem que

gulo são ótimos para este caso. Os

usar as partes do mesmo conjunto

caicais nem sempre ficam bem para

para estar perfeita. Divirta-se a con-

quem tem o peito mesmo muito

jugar diferentes modelos. Tenha em

pequeno, pois pode achatar ainda

atenção às cores para haver sempre

mais. Se quiser optar por um cai-

uma harmonia entre o conjunto es-

cai, experimente vários modelos

colhido.

até encontrar um que lhe assente

Sinta-se confiante no seu bikini,

na perfeição. A nível de cores, se

pois no final o que importa é sentir-

quiser realçar o peito, opte por tons

-se bem. n

Organizado pelo Clube Gondoclássicos de Portugal, a VII concentração de viaturas clássicas e pré-clássicas teve lugar, a 14 de junho, no Largo da Feira de S. Cosme. As dezenas de viaturas desfilaram depois pelas ruas do concelho até à hora do almoço, onde as dezenas de sócios se juntaram num convívio. “Este é o nosso principal evento, onde concentramos cerca de 140 pessoas com 60 carros”, começa por referir ao Vivacidade José Passos, presidente do Clube Gondoclássicos de Portugal, coletividade sediada em S. Cosme. “Neste momento o clube tem 314 sócios e está em crescimento, o que é uma mais valia para o concelho de Gondomar. Temos sócios de Gondomar, Gaia, Porto, Monção e arredores do Porto”, acrescenta o presidente da associação que começou com “uma paixão de dois ou três sócios”. “Em Gondomar já existia uma grande frota de carros clássicos que resolveram inaugurar um grupo com o apoio da Câmara de Gondomar e da União de Freguesias de Gondomar (S. Cosme), Valbom e Jovim”, conta José Passos.

O sétimo encontro organizado para este ano levou os sócios num passeio por S. Pedro da Cova. “Vamos passar por S. Pedro da Cova a convite da Escola Profissional de Gondomar. O percurso passa também pela Câmara Municipal e pelo Museu Mineiro de S. Pedro da

Cova e dirigimo-nos a Aguiar de Sousa para almoçarmos na Quinta da Eira”, explica o dirigente associativo. “Na exposição do largo vamos ter carros de 1929, até 1956, dos anos 60, 70 e 80. Temos viaturas de grande valor FOTO: RVC

Se tiver o peito grande opte por uma parte de cima que lhe dê um

VII concentração do Clube Gondoclássicos juntou 60 viaturas clássicas e pré-clássicas

histórico e a frota continua a crescer. Neste momento Portugal está a exportar carros clássicos e isso é mau para a frota de carros clássicos portuguesa”, comenta ainda José Passos. Luís Neves é sócio do clube há três anos e também participou na concentração mas a paixão pelos carros clássicos já vem de antes. “Julgo que esta paixão pelos carros clássicos tem vindo a crescer. Tenho participado nestes encontros. Felizmente não tenho tido problemas mecânicos com este carro”, confessa ao Vivacidade. A VII Concentração de Carros Clássicos e Pré-Clássicos contou com a presença e atuação da Fanfarra de Gondomar. O presidente da Câmara Municipal de Gondomar, Marco Martins, a vereadora Sandra Brandão e a representante da União das Freguesias de Gondomar (S. Cosme), Valbom e Jovim, Cláudia Amaral, também marcaram presença neste encontro e receberam uma lembrança da coletividade. Fundado em fevereiro de 2009, o Clube Gondoclássicos de Portugal é uma associação sem fins lucrativos. n



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Sociedade

Tapetes florais vão colorir procissões em honra dos santos populares de Fânzeres Em Fânzeres já se preparam as festas em honra dos santos populares. Pela vila multiplicam-se os grupos envolvidos nas solenidades e na preparação dos tapetes florais, uma tradição com mais de meio século na freguesia. Ao Vivacidade, os cinco grupos explicam o trabalho necessário para colorir as principais artérias da vila fanzerense com flores, especiarias e outros produtos. os outros grupos dão continuidade ao nosso trabalho”, explica Fátima Pinto. O grupo começa a preparar as flores e as verduras com um mês de antecedência mas é na madrugada que antecede a procissão que são desenhados e montados os tapetes florais. “Todos os anos dizemos que vamos deixar de participar nesta tradição mas não conseguimos abdicar disto”, refere a conterrânea Elisa Gomes. Ao grupo de Alcina Oliveira e Bibiana Silva cabe a tarefa de continuar o trabalho da equipa anterior. Durante o dia cortam-se os verdes

Texto: Ricardo Vieira Caldas Pedro Santos Ferreira

Para Elisa Gomes e Fátima Pinto, a arte de enfeitar as ruas com o auxílio das flores já não é novidade. Desde 1965, que o grupo em que estão inseridas faz as honras ao Divino Salvador, santo padroeiro da freguesia. “Nos últimos anos temos variado os desenhos florais que envolvem milhares e milhares de flores. Desde 2005 que fazemos os tapetes da Igreja até ao cruzamento do Centro Republicano e Democrático de Fânzeres e a partir daí

> Festa ao Divino Salvador

liadora, Santa Bárbara e S. Vicente. S. Tiago e Santa Luzia, celebram-se de 24 a 26 do mesmo mês e as festividades em honra do Divino Salvador são de 7 a 9 de agosto. Junta e paróquia enaltecem esforço da comunidade Maria José Cardoso, da UF de Fânzeres e S. Pedro da Cova, tem acompanhado os trabalhos dos grupos envolvidos na preparação dos tapetes florais de Fânzeres e salienta o envolvimento da população. “No ano passado a junta já apoiou a realização dos tapetes florais mas este ano a nossa aposta é FOTO: DR

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> Festa ao Divino Salvador

os moldes com diversos produtos como o sal, café, flores e verduras recolhidas na Associação do Moradores de Santa Bárbara. Por fim, Aurora Nunes, representante do grupo que completa a última parte do percurso, também não esquece a tradição e mostra-se satsisfeita com o apoio prestado pela União de Freguesias de Fânzeres e S. Pedro da Cova. Nos últimos anos, a autarquia suportou financeiramente parte dos custos associados à preparação dos tapetes florais. De 3 a 5 de julho, Fânzeres recebe as Festas em Honra da Srª Auxi-

e pela noite tratam-se as flores com a ajuda dos cerca de 30 voluntários que compõem o coletivo. “Estamos habituadas a participar na realização dos tapetes. Estou casada há 25 anos e lembro-me que nessa altura já existia esta tradição”, realça Alcina Oliveira ao Vivacidade. Já Bibiana Silva lamenta as condições da rua “envelhecida e pouco uniforme” mas sublinha a participação dos jovens nesta tradição. Da Travesa de Santa Bárbara à Rua de Santa Bárbara a preparação dos tapetes são da responsabilidade do grupo de Emília Silva e Marlene Jesus que ainda mantém a tradição. “Esperamos que esta tradição nunca acabe porque é motivo de grande orgulho”, destacam as porta-vozes do grupo composto por 15 pessoas. Otília Oliveira e Luísa Mendes, inseridas no grupo responsável por colorir o percurso entre a Igreja e o Largo Júlio Dinis [percurso que termina na rua de Santa Bárbara] participam na tradição há seis anos em honra do padroeiro S. Tiago e das festas à Srª. Auxiliadora, Stª. Bárbara e S. Vicente e compõem

> Festa ao Divino Salvador FOTO: DR

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> Tapete em honra do padroeiro São Tiago

> Preparação dos tapetes para a Festa ao Divino Salvador


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Sociedade maior. Queremos envolver cada vez mais a comunidade nestas tradições e para isso contamos com a ajuda da paróquia que fez um grande apelo para a participação nos tapetes florais”, explica a representante da Junta ao Vivacidade. Para o padre Andrade, da paróquia de

Fânzeres, a tradição “está a ser conservada” através do apoio voluntário dos populares. “No início de julho temos a primeira festa e os tapetes vão embelezar a procissão. A paróquia não dá apoio financeiro mas tem dado apoio logístico aos grupos que participam nos tapetes florais”, refere o sacerdote. n

EB 2,3 de Rio Tinto líder na recolha de resíduos elétricos e pilhas

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A Escola EB 2,3 de Rio Tinto ocupa a primeira posição nas 80 escolas do distrito do Porto que participaram na 7ª Edição da “Geração Depositrão da ERP Portugal”. O projeto tem como objetivo a recolha do maior número de resíduos de equipamentos elétricos, eletrónicos e pilhas. A escola riotintense venceu esta edição com mais de 2000 quilos, dos 15 mil recolhidos na totalidade.

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> Demonstração de tapete floral produzido em honra de São Tiago

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> Festa a Sra. Auxiliadora, Sta. Bárbara e S. Vicente

> Alunos envolvidos na campanha

> Joana Amaral, Sandra Domingues e Filipa Moita

A segunda fase da 7ª Edição da “Geração Depositrão da ERP Portugal” revela que, entre 80 escolas participantes do Porto, já foram recolhidos mais de 15.000 quilos de REEE (Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos) e RP&A (Resíduos de Pilhas e Acumuladores). A Escola EB 2,3 de Rio Tinto alcançou a primeira posição no ranking das escolas do distrito, tendo recolhido cerca de 2000 quilos destes resíduos. Até ao momento, entre as cerca de 600 escolas participantes, já foram recolhidos mais de 220.000 quilos de resíduos (REEE e RP&A) em todo o país. A campanha da European Recycling Platform (ERP) Portugal, implementada em parceria com o Programa Eco-Escolas, da Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE), conta com o apoio de entidades parceiras, que oferecem os prémios finais às escolas vencedoras: 600 euros em equipamentos Worten, 500 euros em cartão Pingo Doce para doar a uma instituição de cariz social e um micro-ondas Orima. Para além dos prémios indicados, as escolas que somarem 200 quilogramas e 300 quilogramas de pilhas usadas receberão cheques no valor de 50 euros e 100 euros, respetivamente, para a compra de materiais diversos. As escolas vencedoras são apuradas por dois critérios, peso absoluto e peso por aluno de resíduos recolhidos, elegendo o top cinco do ranking do final do ano letivo, em ambas as categorias. Além desta atividade, as escolas também serão reconheci-

das pela elaboração de trabalhos criativos sobre a gestão de REEE e RP&A, segmentados por níveis de escolaridade. “Toda a comunidade escolar participou na recolha” Ao Vivacidade, Sandra Domingues, professora de Física e Química da EB 2,3 de Rio Tinto e coordenadora do projeto “Programa Eco-Escolas” na instituição, mostra-se orgulhosa pela liderança na recolha de REEE e RP&A alcançada a nível distrital. “Vamos passar a barreira dos 2000 quilos graças a um grande trabalho de sensibilização e de motivação, com uma grande ajuda de professores, auxiliares, alunos e pais. As gerações mais novas estão mais sensibilizadas para esta preocupação ambiental mas têm que ser relembradas”, afirma a professora. Já Filipa Moita, responsável de comunicação da ERP Portugal, realça a “motivação para a entrega de resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos que apresentam risco de problemas de saúde e requerem um tratamento específico”. “As escolas têm uma grande capacidade de mobilização, por isso têm tido um papel fundamental na estratégia da ERP Portugal”, admite a porta-voz da empresa de gestão de resíduos. Este foi o terceiro ano consecutivo de participação da EB 2,3 de Rio Tinto na campanha. A escola regista uma evolução positiva de 250 quilos (1.º ano), para 471 quilos (2.º ano) e que agora ultrapassa os 2000 quilogramas. n


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Sociedade

Milhares de pessoas na primeira edição do Rio Tinto em Festa O espaço da antiga feira de Rio Tinto recebeu, de 5 a 10 de junho, o primeiro ‘Rio Tinto em Festa’, evento que veio substituir a Festa da Cerveja. A música, a gastronomia e o artesanato levaram milhares de pessoas ao recinto e a organização promete melhorias para a edição de 2016. “Não tínhamos forma de comparar o número de entradas com anos anteriores porque a entrada era livre. Este ano conseguimos vender 9.453 pulseiras que possibilitaram a entrada todos os dias”, conta o autarca. “Tivemos três noites com o recinto completamente cheio”, refere ainda Nuno Fonseca. Segunda edição terá cartaz melhorado Já a pensar na segunda edição, o autarca de Rio Tinto que organizou o evento em parceria com uma empresa do concelho, quer que o Rio Tinto em Festa seja reconhecido como “um grande evento de música popular portuguesa.”

“Queremos melhorar o cartaz e queremos que o cartaz seja um chamariz para a festa. A Festa da Cerveja estava mais orientada para a restauração”, esclarece. Quanto a artistas para 2016, Nuno Fonseca não quer arriscar nomes. “Ainda não temos nomes pensados para o próximo ano mas queremos artistas conhecidos. Não apostamos este ano porque não tínhamos histórico. Queremos um cartaz melhorado em 2016. Esta festa é totalmente suportada pela Junta de Freguesia e pela empresa organizadora com a ajuda das entradas e das comparticipações dos expositores”, conclui o presidente de Rio Tinto. n

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Os Som Livre Band inauguraram a festa no dia 5 de junho. Pelo palco do evento passou ainda a Banda Iniciadores, o músico Paulo Ribeiro (ex-Bandalusa) e o conjunto Prata Latina. Marcus Machado regressou à freguesia após o concerto da Gondomar Band, no dia 9, pelas 21h30. O último dia foi para a banda Union Salsera, que atuou pelas 21h30. A 14ª edição da Feira de Artesanato foi também motivo de visita no Rio Tinto em Festa, com uma tenda montada para o efeito. Ao Vivacidade, o presidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto, Nuno Fonseca, afirma que “o evento deste ano foi um sucesso.”

São Bento das Peras com cartaz alargado A romaria a S. Bento das Peras e S. Cristóvão da cidade de Rio Tinto arranca a 3 de julho e prolonga-se até ao dia 12 com um cartaz alargado de iniciativas recreativas, culturais e profanas. No dia 3 de julho, o Largo do Mosteiro vai receber um sarau desportivo promovido por um ginásio local. A iniciativa marca o início da romaria a S. Bento das Peras e S. Cristóvão, organizada pela Comissão de Festas da freguesia e pela Junta de Rio Tinto, em parceria com a Câmara Municipal de Gondomar.

Seguem-se dezenas de iniciativas agendadas para o palco do largo riotintense, junto à Igreja Matriz da freguesia. No dia 4, a Orquestra dos Alunos da Escola Básica Infanta D. Mafalda atua pelas 16h. O espetáculo antecede a realização do XV Festival de Folclore de Rio Tinto, organizado pelo Grupo Etnográfico da Escola Preparatória de Rio

Tinto. Já no dia 5, a Igreja Matriz recebe a missa solene em honra de São Bento das Peras. Cinco dias depois, a romaria regressa à freguesia com o concerto do conjunto musical Os Iniciadores, que atuou recentemente no Rio Tinto em Festa. Para os dias 11 e 12 estão previstas atuações musicais da Banda de

Música do Pejão (Castelo de Paiva), da Banda de Música de Loureiro, da Banda de Música São Cristóvão de Rio Tinto e da Fanfarra Juventude da Madalena. O dia 11 encerra com a tradicional sessão de fogo de artifício, marcada para as 23h45. Quando o relógio marcar as 18h do dia 12, sai para a rua a procissão em honra de São Bento das

Peras e S. Cristóvão. Ao Vivacidade, Nuno Fonseca, presidente da Junta de Rio Tinto, destaca a melhoria da qualidade da festa e o reforço da iluminação pública. “A Junta vai apoiar financeiramente com um valor semelhante ao do ano passado e vai prestar o apoio logístico necessário”, esclarece o autarca. n FOTO: ARQUIVO VIVACIDADE

FOTO: ARQUIVO VIVACIDADE


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Sociedade

Metro do Porto: Linha F em funcionamento na madrugada no S. João A Metro do Porto vai preparar uma vez mais um serviço especial durante a noite de 23 para 24 de junho. O metro vai assim funcionar ininterruptamente durante a noite de São João e a linha F (Gondomar) não é exceção. A Linha Laranja (F) terá até às 2h da manhã uma frequência de 10 minutos e de 30 minutos até às 6h. Este ano, para além do serviço especial durante a noite de 23 para 24, a grande novidade é a operação especial nos “Concertos na Avenida”, de 19 a 22 de junho. O aumento das frequências e o reforço do número de veículos vêm reforçar a mobilidade dos utentes ao longo dos festejos de todas as noites de animação na cidade, com epicentro na Avenida dos Aliados. Com a circulação automóvel proibida ou muito condicionada em grande parte do centro da cidade, o Metro garante que “a única preocupação dos cidadãos vão ser as marteladas típicas de São João.” Na noite de S. João, o reforço da circulação das várias linhas começa às 20h do dia 23 de junho e só termina às 6h do dia 24.

Quanto aos “Concertos na Avenida”, promovidos pela Câmara do Porto na Avenida dos Aliados, o Metro assegura um reforço da capacidade em toda a rede e o prolongamento da operação até cerca das 2h, assegurando que, após os concertos, todos poderão regressar a casa de Metro. A Metro do Porto recomenda “a todos os seus clientes a compra ou carregamento dos títulos de viagem antecipadamente, de forma a evitar filas de espera”, assim como “a correta validação de todos os títulos de transporte.” n Programa dos “Concertos na Avenida”: 19 20 21 22 23

de de de de de

junho, junho, junho, junho, junho,

22h 22h 22h 22h 22h

-

D.A.M.A Rui Veloso Deolinda António Zambujo DJs de Vacaciones e José Cid

FOTO: ARQUIVO VIVACIDADE

Frequência das linhas: Linha Azul (A) – frequência de 10 minutos até às 2h e de 15 em 15 minutos até à manhã do dia seguinte. Linha Vermelha (B) – frequência de 20 minutos até às 3h e de 30 minutos até às 6h. Linha Verde (C) – com destino à estação Fórum da Maia, frequência de 10 minutos até à 1h. Na mesma linha mas com destino à estação ISMAI, frequência de 20 minutos até às 2h e de 30 minutos até às 6h. Linha Amarela (D) – frequência de 6 minutos até às 2h e de 10 minutos das 2h às 6h, passando após esta hora a oferecer a circulação habitual de um dia de feriado. Linha Violeta (E) – não sofrerá qualquer tipo de alteração, estando em funcionamento até pouco depois da 1h, como é habitual.
 Linha Laranja (F) - frequência de 10 minutos até às 2h e de 30 minutos até às 6h. O Funicular dos Guindais estará em funcionamento durante toda a noite e madrugada de São João.


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Sociedade

Hospital-Escola apresenta tratamento inovador da doença da próstata

Gramido juntou milhares no Dia Mundial da Criança Durante os dias 30 e 31 de maio, Gramido foi o centro da festa organizada pelo Município no âmbito do Dia Mundial da Criança. Milhares de pessoas deslocaram-se à marginal do Douro para comemorar em família.

O Hospital Escola da Universidade Fernando Pessoa apresentou um tratamento inovador e diferenciado para os pacientes que sofrem de dificuldades urinárias através da cirurgia por vaporização anatómica. FOTO: DR

Texto: Rita Lopes

munícipes à marginal gondomarense. Boa disposição, alegria, música, dança e algumas surpresas foram o principal atrativo das famílias que optaram por celebrar a ocasião com o rio Douro como pano de fundo. Recorde-se que em 2014 o Município apostou pela primeira vez na comemoração do Dia Mundial da Criança em Gramido. n FOTO: DR

A unidade hospitalar da Universidade Fernando Pessoa, sediada em Valbom, apresentou uma técnica minimamente invasiva em que a remoção do tecido da próstata , que provoca a obstrução da bexiga, é feita com um laser introduzido através da uretra. O novo método utiliza a vaporização anatómica prostática (VAP) para evitar feridas cirúrgicas e consequentes cicatrizes, além de evitar tratamentos prolongados exigidos pela cirurgia tradicional. A técnica introduzida pelo coordenador do serviço de Urologia, Fábio Almei-

Insufláveis, escalada, jogos tradicionais, demonstrações de canoagem, aeromodelismo, jogos ambientais, póneis, “air bungee”, “rappel”, jogos didáticos e caças ao tesouro animaram durante dois dias a zona de Gramido. As atividades organizadas pela Câmara Municipal de Gondomar no âmbito da comemoração do Dia Mundial da Criança levaram milhares de

da, permite ao paciente ser operado de manhã e poder regressar à sua atividade habitual de tarde, com a função urinária normalizada, independentemente do volume da próstata. A intervenção inovadora proporciona ainda melhor qualidade de vida ao paciente. n

> O Município voltou a apostar em Gramido

‘Bai-me à Loja’ juntou 62 expositores em S. Cosme Bazar de artigos usados e artesanato volta a 5 de julho

O parque de estacionamento privativo da rua 25 de Abril, em S. Cosme, recebeu a 10 de junho a primeira edição do Bazar ‘Bai-me à Loja’. Ao todo foram 62 os expositores que participaram nesta iniciativa com o objetivo de vender artigos usados e produtos de artesanato. A ideia surgiu com a existência de outras feiras do género na cidade do Porto, garante ao Vivacidade, Nuno Martins, da organização do ‘Bai-me à Loja’. “Eu costumava ir ao Silo Auto, no Porto, onde fazem uma venda de artigos usados nos carros com mala aberta. Como em Gon-

domar já não há Feira de Artesanato pensei em fazer algo do género com e sem carro. Nesta primeira edição oferecemos aos expositores espaços de cinco metros quadrados no parque privado da Rua 25 de Abril”, explica o porta-voz da iniciativa. O conceito do ‘Bai-me à Loja’

> O parque privativo da Rua 25 de Abril recebeu o ‘Bai-me à Loja’

baseia-se na venda de artigos usados e produtos de artesanato feitos à mão na bagageira de um automóvel ou em mesas e estruturas, colocadas pelos expositores no parque de estacionamento, para o efeito. “Isto permite vender produtos que não são usados em casa”, explica ainda Nuno

Martins, que pretende organizar este bazar uma vez por mês. “Sendo este local uma zona de comércio tradicional de Gondomar, esta iniciativa proporcionará alguma dinamização, seja no cativar de pessoas novas, tanto nos participantes do Bazar, como de todo o

> A 1ª edição foi um sucesso

comércio envolvente”, revelou ainda a organização. O bazar de 10 de junho juntou mais de 60 expositores das 10h às 19h, no parque de estacionamento da rua 25 de Abril, num evento que “ultrapassou as expectativas”. O próximo evento é já a 5 de julho no mesmo local. n


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Sociedade

Baguim do Monte acolhe 20.º aniversário da elevação de Rio Tinto a cidade O Centro Escolar de Baguim do Monte vai acolher a 20 de junho a sessão solene comemorativa do 20.º aniversário da elevação de Rio Tinto a cidade. Este ano, as obras sociais das paróquias de Baguim, Rio Tinto e Corim vão ser distinguidas com a medalha de mérito da cidade. FOTO: ARQUIVO VIVACIDADE

“Sendo uma data redonda ainda é mais importante para nós ter uma comemoração condigna. Há 20 anos atrás houve a feliz ideia de unir as populações de Rio Tinto e Baguim do Monte pelo título de cidade e para nós é muito importante comemorar esta data em comunidade”, começa por dizer Nuno Coelho, presidente da Junta de Freguesia de Baguim do Monte, que este ano acolhe a sessão solene comemorativa do 20.º aniversário da elevação de Rio Tinto a cidade. Para celebrar a data estão a ser preparadas várias iniciativas de cariz cultural, recreativo e desportivo abertos à população de Baguim e de Rio Tinto. Por sua vez, Nuno Fonseca, presidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto, destaca a atribuição das medalhas de mérito da cidade às obras sociais das paróquias de Baguim, Rio Tinto e Corim, distinguidas pelo apoio diário prestado à comunidade. No dia 20 de junho, a partir das 14h30, tem início o X Encontro de Bandas da Cidade de Rio Tinto, organizado pela Banda de S. Cristóvão de Rio Tinto, no Largo do Mosteiro da freguesia. Já no dia 27 de junho, está marcado o concerto de verão do Órfeão de Rio Tinto, às 21h30, no jardim da Junta de Freguesia riotintese. No mesmo dia, em Baguim, tem início o Torneio de Futsal de Baguim do Monte, no Polidesportivo do Crasto.

1320 músicos marcam presença no X Encontro de Bandas da Cidade de Rio Tinto A 10ª edição do Encontro de Bandas da Cidade de Rio Tinto vai receber 1320 músicos, divididos por 22 bandas filarmónicas, que vão apresentar no Largo do Mosteiro, Rio Tinto, um concerto conjunto da Banda S. Cristóvão de Rio Tinto, da Banda de Música de Pinheiro da Bemposta, da Banda Filarmónica Severense e da Banda Musical de Rio Mau. Paralelamente, vai realizar-se o I Concurso Nacional de Composição da Cidade de Rio Tinto. Ao Vivacidade, Rodolfo Silva, da Banda S. Cristóvão de Rio Tinto, destaca a iniciativa inserida nas comemorações do 20.º aniversário da elevação de Rio Tinto a cidade como “um dos melhores encontros de bandas do Norte de Portugal”. n FOTO: ARQUIVO VIVACIDADE

> O Encontro de Bandas de Rio Tinto vai na sua 10ª edição


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Sociedade Opinião Viva Saúde Paulo Amado Médico Especialista de Ortopedia e Traumatologia Diretor Clínico da CLINICA RIO TINTO +

Qualidade na saúde... imagens a não ser num CD de fraca qualidade, obrigando o clínico a cingir-se ao relatório também ele inconclusivo. Logo obrigou a repetir o exame, com o dobro do prejuízo e de tempo. Efetivamente a qualidade nem sempre se alia à economia, e na saúde, isso é relevante. É óbvio que o caro nem sempre também será sinónimo de qualidade, tal como tudo na vida, no equilíbrio, estará a virtude. O direito à saúde, livre e tendencionalmente gratuita, é uma das regras mais conhecidas da constituição portuguesa, que é confundida com a ideia, que é grátis. Em saúde, nem sempre os critérios económicos serão aliados à qualidade, logo esse preço será uma opção que deve ser tomada por todos nós. Na decisão de um tratamento médico, o profissional de saúde, deverá colocar em primeiro lugar critérios científicos e de qualidade só depois virão os necessários critérios de economia. Cada opção tem o seu peso e medida, não devendo ser confundidos, ou apenas restritos aos critérios económicos. Mesmo em saúde, não devemos esbanjar ou ser despesistas, pois a sustentabilidade e a realidade económica do nosso país deverá estar patente na nossa decisão, mas não deverá ser nunca o primeiro critério na nossa opção terapêutica. Daí a necessidade de os serviços de saúde serem avaliados e vigiados por critérios de qualidade. Até breve, estimados leitores… n

O projeto de criação de hortas biológicas da LIPOR tem mais um espaço em Gondomar, o terceiro no concelho. Desta vez foram inaugurados 56 talhões, cada um com 25 metros quadrados disponível, que ficam agora à disposição de “novos” agricultores no centro de S. Cosme. Coube ao presidente da Câmara Municipal de Gondomar, Marco Martins, e presidente da União de Freguesias de S. Cosme, Valbom e Jovim, José António Macedo, descerrar a placa que dá acesso ao terreno cedido à comunidade por Alice Castro Neves. Após o ato formal os autarcas destacaram a importância da implementação do mais recente espaço verde de Gondomar e sublinharam a necessidade de promover parcerias com as entidades públicas e privadas. “Através da sinergia das instituições públicas e privadas tudo é possível. Espero que os novos agricultores possam usufruir deste espaço”, afirmou o presidente do Município antes de desafiar a Lipor a abrir uma nova horta no concelho “até ao final de 2015”. Para José António Macedo, a inauguração da Horta de Subsis-

> José António Macedo e Marco Martins inauguraram a horta tência de S. Cosme representou o “concretizar de um sonho antigo”. Segundo o autarca, o objetivo da Horta é “incentivar o sentimento de partilha, a vida em comunidade, a reutilização de produtos biológicos e a promoção de hábitos de vida saudável”. Por sua vez, a responsável da LIPOR, Benedita Chaves, destacou a evolução do projeto Horta à Porta, inaugurado em 2004 pela empresa de gestão de resíduos. “Onze anos depois estamos a inaugurar este espaço e temos neste momento 45 hortas semelhantes a esta, com mais de 10 hectares cultivados com produção biológica”, referiu a re-

presentante da LIPOR. O Horta à Porta – Hortas Biológicas do Grande Porto, é um projeto que visa promover a qualidade de vida da população, através de boas práticas agrícolas, ambientais e sociais. Dos 56 talhões disponíveis em S. Cosme, cerca de metade já foi entregue a “novos agricultores”. Contudo, José António Macedo não descartou a possibilidade de vir a ampliar o número de talhões disponíveis para a comunidade. Recorde-se que a Horta de Subsistência de S. Cosme privilegia a atribuição de talhões a agregados familiares carenciados. n FOTO: PSF

Esta semana inicia-se no nosso Hospital Lusíadas Porto, uma recertificação de qualidade em saúde pela Joint Comission Internacional, um dos mais conhecidos e exigentes auditores de qualidade em saúde, a nível mundial. Sendo este Hospital já distinguido por este selo de qualidade, não interessa o ter sido no passado, mas principalmente que se mantenha atualizado. Sei que para o comum cidadão que utiliza os serviços de saúde públicos ou privados, esta qualificação não lhe dirá nada ou muito pouco, no entanto, para nós profissionais de saúde obriga-nos a uma disciplina de atitudes e protocolos, no nosso dia a dia, hospitalar e clínico, com empenho em manter os critérios de qualidade de saúde. Sei bem que, perante as dificuldades económicas atuais, o fator preço tem um papel muito importante quando se trata de escolher o serviço de saúde que precisamos de recorrer, mas tal como o povo diz, “às vezes o barato sai caro”. Lembro-me de um doente que ainda esta semana, na necessidade de realizar uma ressonância magnética, exame não disponível no seu médico de família, perante a escolha do local para realizar o respectivo exame, perante as varias hipótese postas à disposição por critérios de qualidade, preferiu fazer esse exame, no local mais barato. Por cerca de 10 euros mais barato, (é dinheiro) fez a RM, mas o seu resultado se mostrou inadequado, sem

A Horta de Subsistência de S. Cosme foi inaugurada a 5 de junho. O projeto integrado no programa “Horta à Porta” da LIPOR é composto por 56 talhões disponíveis para agricultores de todas as idades. FOTO: RITA LOPES

Coordenador da Unidade de Medicina Desportiva e Artroscopia Avançada do Hospital Lusíadas Porto.

Centro de Gondomar já tem Horta de Subsistência



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Sociedade Opinião

Passeio em Rio Tinto abate dois centímetros por ano Câmara, Junta e condomínio discutem responsabilidade no assunto

Posto de Vigia Manuel Teixeira

Parte da avenida Dr. Domingos Gonçalves de Sá, em Rio Tinto, está a ser alvo de análise pelo Município gondomarense. Em causa está um passeio que serve de entrada ao edifício Estrela d’Avenida que tem vindo a abater de ano para ano. Texto: Ricardo Vieira Caldas

Jornalista e Professor Universitário

Governos minoritários serão sempre instáveis deveria ter ido além de um desejo, de um alerta, e de uma lição de pedagogia política. Mas nunca deveria chegar ao patamar de uma ameaça, ainda que subtil, velada ou indireta. Porque ao fazê-lo, autolimita-se na sua condição de Chefe do Estado, e corre o sério risco de ter mesmo de empossar um governo minoritário. 3 – Todas as sondagens apontam para a impossibilidade de nenhum dos blocos partidários dominantes conseguir obter maioria absoluta nas próximas eleições. E assim sendo, de duas uma: ou quem ganhar consegue um acordo com outras forças partidárias, seja de incidência governativa ou meramente parlamentar, ou o Presidente terá mesmo de optar entre dar posse a um executivo minoritário ou passar para o seu sucessor a decisão final. Ora, esta última opção seria desastrosa para o país. No controlo de danos, será sempre preferível dar posse a um governo minoritário do que deixar o país, durante longos meses, mergulhado num pântano político. É claro que um governo minoritário, seja de quem for, será sempre um governo de transição, e de curta duração. E ainda que consiga aprovar o primeiro orçamento, com o apoio da oposição moderada, seguramente já não conseguirá aprovar o segundo. Todos temos de pensar nisso, na hora do voto… n

posta. Também nos queixamos às Águas do Douro e Paiva que deram resposta imediata e enviaram técnicos para analisar esta situação. As Águas do Douro e Paiva garantiram que tinham feito recentemente uma análise mas também disseram que o meu problema não acabaria aqui. Disseram-me que se houvesse um problema da parte deles, assumiam a responsabilidade”, esclarece Paulo Ribeiro. Questionado sobre a possibiliFOTO: RVC

1 – O Presidente da República fez saber recentemente que o país precisa de estabilidade política, pelo que alerta os cidadãos para que votem nas próximas eleições de forma a assegurar um governo de maioria absoluta. Cavaco deu ainda a entender que não estará disponível a dar posse a quem não assegure a desejada estabilidade governativa. Trata-se de um desejo legítimo do Chefe do Estado, mas com sérias implicações políticas. De facto, há desejos que antes de serem anunciados devem ser bem ponderados, sobretudo ao nível das suas potenciais consequências. E este é claramente um deles. Porque sendo razoável aceitar que o país precisa, na sequência das eleições, de um governo estável, o Chefe do Estado não pode deixar instalar a ideia de que só dará posse a um executivo com maioria absoluta. 2 – Em democracia todas as escolhas são legítimas, independentemente das consequências que delas podem decorrer. Se o povo é soberano, tem de lhe ser reconhecida a liberdade de escolher como muito bem entende. Mesmo que esse mesmo povo depois se arrependa, e venha a alterar de novo as suas opções. Tal como nas nossas vidas, muitas vezes só aprendemos com o erro, e quantas vezes pagamos bem caro pelas nossas escolhas erradas. Por tudo isto, a opinião do Presidente da República não

O condomínio quer apurar responsabilidades junto da autarquia e pede respostas. A Câmara e a Junta de Freguesia alegam que a empresa já foi notificada e o problema está na reparação do sistema de drenagem, responsabilidade do condomínio [ver caixa]. “Nos últimos anos houve muita construção na zona envolvente e houve uma grande impermeabilização dos solos envolventes. A terra foi mexida para meter as condutas e não acautelaram convenientemente a drenagem da zona envolvente”, queixa-se ao Vivacidade Paulo Ribeiro, responsável da empresa de condomínio do Edifício Estrela D’Avenida, em Rio Tinto. Na opinião do gerente da empresa, “as águas freáticas encontram [no subsolo] o prédio como obstáculo e desviam para a estrada. No passeio a Avenida começou a abater. No último ano o passeio abateu cerca de dois centímetros”, refere ainda Paulo Ribeiro. “Nos dias de chuva não há escoamento das ruas. Por norma a água vai pela Avenida porque isto está tudo entupido e os tubos estão partidos. Todas as condutas que

andam ali estão a ficar sem sustentação. No dia em que decidiram repavimentar a avenida colocaram papéis a informar-nos nas caixas de correio e enviamos email para o presidente da Câmara e o presidente da Junta a dizer para não brincarem com o nosso dinheiro porque iam repavimentar uma avenida que está a precisar urgentemente de obras e que tem problemas graves por resolver. No entanto, a repavimentação avançou e mascararam estes proble-

> O abatimento do passeio é visível junto à entrada do edifício mas”, acrescenta o responsável. A empresa, Nidus, confirmou ao Vivacidade que já reuniu com o presidente da Câmara, Marco Martins, numa audiência solicitada, e que o mesmo “ficou de dar uma resposta até hoje”. “Fomos recebidos pelo presidente que conhece bem o caso mas ainda não tivemos res-

Marco Martins, presidente da Câmara Municipal de Gondomar A Câmara Municipal está a acompanhar o assunto? A Câmara Municipal de Gondomar tem acompanhado em permanência todos os casos de que tem conhecimento, independentemente da área em que se registam ocorrências. O caso do prédio na Avenida Dr. Domingos Gonçalves de Sá, em Rio Tinto, não é exceção. Sobre este caso em específico, pensa que a zona em questão poderá estar em risco, no que diz respeito a um possível aluimento do piso ou rebentamento de uma conduta? Não há risco. Ou melhor, há o mesmo risco que em qualquer outro local. Confirma que a autarquia já reuniu com a empresa e foi alertada sobre isto? Sim, eu próprio reuni com responsáveis pela empresa que gere o condomínio do prédio em causa. O que está / poderá vir a ser feito em relação a esta questão? A empresa em causa já foi notificada por duas vezes, pessoalmente e por escrito, de que tem de proceder à reparação do sistema de drenagem, que é pertença do condomínio e, portanto, é da sua responsabilidade a respetiva reparação. Apesar disso, o Município assumiu o compromisso de fazer uma inspeção do passeio, o que acontecerá por estes dias até porque sei que há contactos entre os serviços da Câmara e os gestores do condomínio.

dade de haver risco para o edifício, Paulo Ribeiro explica que “no imediato, não existe risco”. “O edifício está impecável. É feito em betão por isso aguenta com tudo. No entanto, já tivemos infiltrações porque uma das saídas da água passava por uma janela que foi tapada e nunca mais houve problemas”, conta. Ao Vivacidade, o presidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto, Nuno Fonseca, explica que “o assunto tem sido motivo de conversa entre a Junta e a CMG.” “Os serviços técnicos da CMG já notificaram o condomínio sobre a responsabilidade do prédio sobre as águas pluviais do edifício. Terá que ser o condomínio a fazer a obra mas parece que o condomínio tem uma opinião diferente e não tem verba para fazer a obra. Independentemente disso a CMG não pode autorizar que esse problema se mantenha e já devia até estar resolvido. No entanto a responsabilidade é do condomínio e não do Município. A Junta é alheia a esse processo”, esclarece. n


VIVACIDADE JUNHO 2015 21

Sociedade

Universidade Sénior de Rio Tinto celebra 1.º aniversário a pensar no futuro A Universidade Sénior de Rio Tinto (USRT) comemorou, a 2 de junho, um ano de existência. A sessão solene dinamizada pelo conselho executivo da instituição e pela Junta de Freguesia juntou alunos, professores e convidados no auditório da Escola Secundária de Rio Tinto.

Nuno Fonseca, presidente do Conselho Executivo da Universidade Sénior e da Junta de Freguesia de Rio Tinto “Há coisas que nos dão uma satisfação tremenda e posso dizer-vos que as iniciativas da US Rio Tinto enchem-me de uma alegria imensa. Este é o maior projeto que implementamos em Rio Tinto.”

FOTO: RVC

A cerimónia começou com um momento musical protagonizado por Francisco Gouveia. De seguida, Onofre Varela brindou o público presente com mais um momento, de humor. A diretora da USRT abriu as intervenções dando palavra a Eugénio Saraiva, presidente da Assembleia de Rio Tinto e à diretora do agrupamento, Luísa Pereira. O presidente da Assembleia Municipal, Aníbal Lira, seguiu-se nos discursos. “A USRT representa uma instituição educativa muito digna e uma bela forma de ocupar os tempos livres”, considerou. Marco Martins, presidente do Município de Gondomar, também marcou presença e deixou duas notas breves: “um reconhecimento pelo projeto de qualidade e outra para dar nota da nossa disponibilidade, apesar das dificuldades financeiras graças aos processos judiciais. Sempre que conseguimos, cedemos apoios à USRT, como foi o caso do Centro Cultural de Rio Tinto. Assim se constrói o futuro”, afirmou. Já Nuno Fonseca, em representação do

Conselho Executivo da USRT e da Junta de Freguesia, agradeceu a disponibilidade e ajuda do agrupamento e da Câmara que cedeu um espaço no Centro Cultural para acolher a nova sede da instituição já no início do próximo ano letivo. “Não temos dúvidas que a US de Rio Tinto vai ser provavelmente a maior Universidade Sénior que temos. Já temos na forja uma fornada de professores novos prontos a entrar, com novas disciplinas e com novos alunos também”, referiu. No final da cerimónia, vários alunos dedicaram algumas palavras à Universidade e juntaram-se num Porto d’honra, mas não sem antes apresentar a nova bandeira da USRT. n

Marco Martins, presidente da Câmara Municipal de Gondomar “Este projeto cresceu graças aos alunos e professores. Finalmente o executivo da Junta conseguiu pôr este sonho em prática. Sabemos que estes projetos demoram a crescer mas é positivo registar que um ano depois da inauguração a US Rio Tinto é um sucesso.”


22 VIVACIDADE JUNHO 2015

Sociedade

“O Repórter quer mostrar a grandeza É, provavelmente, uma das pessoas mais conhecidas do concelho de Gondomar. Rui Gomes é o jornalista e diretor do Repórter de Gondomar, jornal que nasceu precisamente há 25 anos no concelho. Com uma passagem pelo periódico Notícias de Gondomar – já extinto - e pela Escola Superior de Jornalismo, Rui Gomes chegou a frequentar o curso de Direito da Universidade Portucalense mas não chegou a concluir a formação. O Vivacidade esteve à conversa com o jornalista para tentar perceber como está o “repórter de Gondomar”, 25 anos depois. Texto: Ricardo Vieira Caldas Pedro Santos Ferreira

Como e quando surgiu a ideia de criar o “Repórter de Gondomar”? A edição 0 do Repórter surgiu no dia 16 de junho de 1990. Eu colaborava no “Notícias de Gondomar”, onde aprendi muita coisa. Fui substituir a jornalista Magda Rocha, da RTP, e depois acabou por surgir a ideia de lançar um novo jornal, em conjunto com o meu irmão José Gomes que ainda hoje lidera o departamento comercial. Falamos com o Aurélio Mesquita que tratou do grafismo do jornal e paginou as primeiras edições. O jornal era feito de uma forma artesanal? Sim, naquela altura o texto era todo fotografado e só depois disso é que era impresso. Depois passava para a película e ia à chapa. Tudo isto feito em Gondomar? Tudo feito em Gondomar. A primeira sede que tivemos foi em Jovim, depois tivemos outra junto à Câmara Municipal e acabamos por passar para Covelo, em 1995, onde tínhamos uma pequena gráfica totalmente equipada que nos tornou autónomos. Agora continua a ser feito em Gondomar mas já não é impresso por nós. O que trouxe de novo o “Repórter de Gondomar” ao concelho? Privilegiamos sempre Gondomar, desde a Lomba até Rio Tinto. Naturalmente que o centro do concelho (São Cosme) tinha mais iniciativas mas sempre acompanhamos os eventos de todas as freguesias. Recordo-me que a 1ª edição

saiu no dia 30 de junho de 1990 e trouxe um suplemento especial sobre S. Pedro da Cova. Acabamos por fazer suplementos sobre todas as freguesias, sobre a Agrindústria [atual Ourindústria] e todas as outras iniciativas de relevo. Ainda hoje fazemos. O jornal foi sempre gratuito? Nunca foi pago apesar de ter um preço estipulado. Continuamos a achar que o jornal gratuito continua a fazer sentido. Por vezes diz-se que o “Repórter de Gondomar” mantém uma ligação com a Câmara Municipal. Concorda com esta afirmação? A Câmara de Gondomar foi

um grande parceiro do jornal, como as Juntas de Freguesia e a Associação Comercial e Industrial de Gondomar (ACIG). Sempre respeitamos as instituições do concelho e quem as preside. Respeitamos sempre os presidentes eleitos e quem representa cargos públicos. O jornal é bimensal mas não tem data para ser lan-

çado nas bancas? O jornal sai duas vezes por mês, essa é a nossa aposta porque o concelho tem muitas iniciativas e exige muito de nós. Além disso mantemos as edições especiais que continuamos a fazer. A tiragem é de quantos exemplares? São sempre impressos entre 2000 a 3000 exemplares. Continuam a mostrar o que se faz de melhor em Gondomar? Continuamos nesse registo com grande gratidão aos nossos anunciantes que têm sido um grande apoio. Sabemos que as pessoas gostam de ler o jornal mas uma das nossas mais valias é a consideração e confiança que temos tido por parte dos anunciantes. E também destacam os feitos desportivos dos clubes gondoma-

renses? Foi sempre uma das nossas prioridades, nomeadamente o futebol. Temos um enorme arquivo fotográfico de equipas de futebol. Quando Portugal acolheu o Euro 2004 fizemos uma edição especial com todas as equipas federadas e com todos os escalões dos clubes do concelho. Acompanhamos sempre as atividades desportivas, políticas e culturais pela positiva. Também travaram lutas políticas? Estivemos envolvidos numa grande luta contra o depósito dos resíduos tóxicos em Covelo, entre outras situações. Em 25 anos passaram momentos em que havia muito dinheiro mas também por momentos de crise. Como consegue gerir estes períodos? É sempre difícil mas tem que ser bem gerido. A crise veio dificultar a vida das empresas e naturalmente a imprensa local e regional. O que nos valeu foram os nossos anunciantes. Entretanto acabaram por surgir outros jornais em Gondomar. Atualmente, que avaliação faz da imprensa local no concelho? Quando surgimos tínhamos “guerras” com o “Notícias de Gondomar” e o “Comércio de Gondomar” [risos]. Entretanto foram surgindo outros títulos como o “Gondomar Atual” e o “Progresso de Gondomar” que mais tarde acabaram por desaparecer. O “Repórter” conseguiu manter-se com grande esforço, sacrifício e dedicação. Queremos continuar a acreditar neste projeto que noticia o que é bem feito em Gondomar. O que podemos esperar do futuro do “Repórter de Gondomar”? No passado já tivemos o “Repórter de Valongo”, em 2005, e queremos reerguer esse projeto novamen-


VIVACIDADE JUNHO 2015 23

Sociedade

deste concelho” FOTO: RVC

Última edição do Repórter de Gondomar (à esquerda) Edição n.º 0, de 1990 (à direita)

te. Esse é um dos nossos objetivos. O jornal continua a viver do meu esforço e do meu irmão e dos nossos colaboradores. Em 25 anos ficou alguma coisa por contar? Ficaram por contar muitas histórias [risos]. Se eu escrevesse um livro de memórias dava a conhecer muitas histórias empresariais e institucionais de bastidores. O “Repórter de Gondomar” esteve para ser comprado, essa é uma delas.

Como vão ser comemorados os 25 anos do jornal? Não vamos fazer uma grande festa mas vamos organizar pequenas iniciativas ao longo do ano para lembrar os 25 anos do “Repórter de Gondomar”. Durante as Festas do Concelho está também programada uma exposição alusiva aos 25 anos na Biblioteca Municipal. Vamos expor algumas capas, fotos e artigos de relevo publicados ao longo destes anos. n FOTO: RVC


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Destaque

Estes são os campeões de Gondomar A época desportiva aproxima-se da fase final e é tempo de apresentar os campeões de Gondomar, nas diversas modalidades. A conquista de títulos distritais, regionais e nacionais premiaram o trabalho diário, esforço e dedicação dos atletas gondomarenses. Ao Vivacidade, os campeões e dirigentes desportivos explicam o segredo para o sucesso e apontam objetivos para a próxima época. Texto: Ricardo Vieira Caldas Pedro Santos Ferreira

Atletismo, basquetebol, futebol, futsal, polo aquático, ténis de mesa e trail running. É nestas modalidades que os atletas gondomarenses foram premiados esta época. O Vivacidade reuniu depoimentos dos principais protagonistas e foi à procura do segredo para o sucesso desportivo assente no treino diário, espírito de sacrifício, confiança e motivação para alcançar os títulos. Ala de Gondomar conquistou três títulos nacionais Raquel Martins foi a Loulé conquistar duas medalhas de ouro e uma de bronze no Campeonato Nacional Individual de Cadetes. A mesatenista garantiu o título individual e de pares (com o apoio da atleta Raquel Varejão, do CTM Mirandela) e em pares mistos, com Miguel Cunha, conquistou a medalha de bronze. Para Pedro Oliveira, treinador

da atleta gondomarense, a conquista tem “grande significado” para o clube e corresponde aos objetivos traçados no início da época. No próximo ano, Raquel Martins vai manter-se no escalão de cadetes do ténis de mesa da Ala de Gondomar. De acordo com o técnico, a atleta vai “apontar aos mesmos objetivos e procurar melhorar o 3.º lugar conquistado na categoria de pares mistos”. Já na 1ª Divisão Regional de Séniores Masculinos, a Ala foi campeã e garantiu a disputa pela subida da equipa de ténis de mesa à 2ª Divisão Nacional, que vai disputar-se a 20 e 21 de junho, em Viseu. “Queremos subir de divisão porque seria positivo aumentar o nível de dificuldade para os atletas”, disse Mária Nogueira, treinador da equipa, ao Vivacidade. Riotintense Pedro Ferreira, da Casa do Benfica de Paredes, poderá representar Portugal no Mundial da Colômbia

Carlos Tavares treina, já há alguns anos, em Rio Tinto, verdadeiros campeões do atletismo. André Pereira é um dos exemplos mais recentes do trabalho do treinador riotintense mas as atenções focam-se agora em Pedro Ferreira, também de Rio Tinto, que recentemente atingiu os mínimos para competir no Campeonato Mundial de Juvenis, na Colômbia. O treino, quase diário, é feito no concelho de Gondomar mas é pela Casa do Benfica de Paredes que Pedro Ferreira compete. “É um feito gratificante. Mais uma vez vejo o meu trabalho a ser reconhecido e dá-me força para continuar. No entanto, o trabalho é do atleta e ele é que merece ser reconhecido porque vê compensado alguns anos de sacrifício”, explica o treinador Carlos Tavares. A participação no mundial ainda não está garantida, já que a Federação impôs um limite de quatro atletas a representar Portugal na Colômbia. “Neste momento o Pedro atingiu

os mínimos mas ainda estamos à espera da convocatória da Federação de Atletismo, só aí é que temos a certeza absoluta se o Pedro vai representar Portugal”, afirma. Para além da prova colombiana, Pedro Ferreira parte para a China, em representação de Portugal no desporto escolar, no dia 26 de junho. Infantis da Casa FCP de Rio Tinto foram campeões de série da 2ª Divisão Apesar da derrota contra a Associação Solidariedade Social Amanhã da Criança, na final da 2ª Divisão de futsal da Associação de Futebol do Porto (AFP), o escalão de Infantis (sub-13) da Casa FC Porto de Rio Tinto garantiu, no final de maio, a conquista da Série 2 da competição. O Vivacidade noticiou na edição de maio o feito alcançado pelo conjunto riotintense. Na altura, José Carlos Rocha, presidente do clube, realçou o “significado especial” do título de formação.

> Equipa campeã da 1ª Divisão Regional de Séniores Masculinos da Ala de Gondomar

> Carlos Tavares e Pedro Ferreira, da Casa de Paredes do SL Benfica

> Raquel Martins conquistou duas medalhas de ouro para a Ala

> Diogo Matias e João Pinto, atletas premiados do FIDES Gondobasket

Diogo Matias e João Pinto, do FIDES Gondobasket, são campeões distritais A modalidade do basquetebol também está bem representada em Gondomar. Integrados na seleção distrital, Diogo Matias e João Pinto foram campeões no Distrito do Porto, uma vitória que também soube bem ao clube gondomarense. “Esta é uma vitória individual dos atletas mas também do clube. Somos o clube com maior representatividade do concelho de Gondomar e para nós é muito importante ter estas conquistas”, disse ao Vivacidade, o coordenador técnico do FIDES Gondobasket, Luís Gonçalves. Segundo o treinador, os dois atletas têm vindo a evoluir muito. “O João Pinto é um atleta que se entrega de corpo e alma ao basquetebol e o Diogo, apesar de ter começado mais tarde, vai ser um atleta de grande nível”, refere o técnico. De resto o clube vai também agora disputar a final four em Guifões, nos escalões masculinos de sub-14, sub-16 e sub-18 e sub14, sub-16 e sub-19 femininos. “Era nossa expectativa chegar a esta fase bem representados. Para nós é muito gratificante estar representados”, conclui Luís Gonçalves. Marco Vigário elogia campeões distritais nos sub-20 do Pinheirense “Este era um objetivo do clube, ser campeão distrital e ir à final-four da taça nacional. Ficamos apurados para disputar a taça durante os dias 26, 27 e 28 de junho, em Ponte de Sor. No próximo ano vamos disputar o campeonato nacional de sub-20, é a segunda vez que se realiza essa competição e já estamos inseridos”, explica ao Vivacidade, o presidente do Futebol Clube Unidos Pinheirense, Marco Vigário. “Temos uma boa equipa com dois internacionais portugueses que vão continuar no nosso plantel no próximo ano. Temos esperança de trazer a taça para casa”, acrescenta ainda o dirigente.


VIVACIDADE JUNHO 2015 25

Destaque

> Equipa de sub-15 do Gondomar Cultural

> Equipa de juvenis do Gondomar SC

> Equipa de sub-17 do Gondomar Cultural

> Equipa de juvenis da Juventude Desportiva de Gondomar

Gondomar Cultural sagrou-se campeão regional de polo aquático As equipas sub-15 e sub-17 de polo aquático do Gondomar Cultural sagraram-se campeãs regionais. José Santos, presidente da direção, realça a satisfação garantida pelo título regional e promete “continuar a desenvolver o trabalho feito na modalidade”. No campeonato nacional feminino de polo aquático o Gondomar Cultural ficou classificado em 2.º lugar. Nas restantes modalidade da associação, destacam-se o percurso da equipa de andebol no campeonato INATEL, vencedor da zona norte, e voleibol feminino, 2.º classificado na 3ª Divisão.

dade. A chegada à meta foi difícil”, explica. A atleta ficou contente com o resultado obtido apesar de considerar que poderia ter ido mais longe, caso não tivesse lesionadoa rótula. “Tentei gerir a prova dentro do possível mas na fase final fui ultrapassada. A classificação poderia ter sido muito melhor”, admite a gondomarense. “O próximo passo agora é recuperar da lesão e lutar para ir à prova do Monte Branco, em agosto”, acrescenta Lucinda Sousa.

Gondomarense Lucinda Sousa foi a melhor atleta nacional no Campeonato do Mundo de Trail Running A atleta do Gondomar Futsal Clube, Lucinda Sousa, foi a melhor atleta nacional no Campeonato do Mundo de Trail Running, terminando a prova The

Lake Annecy MaXi Race Trail Run, em França, na 30.ª posição. A gondomarense sofreu uma queda na partida, que provocou uma lesão na rótula, limitando a atleta durante toda a prova, especialmente nas descidas. Ao Vivacidade, Lucinda Sousa admite que não desistiu apesar das dificuldades após a queda. “A prova correu muito bem, dentro dos possíveis. A fratura da rótula foi logo no arranque – nos primeiros 30 metros – e a partir daí as subidas foram-se fazendo e as descidas com muita dificul-

> Henrique Neves e Sara Moreira, campeões regionais do Luz e Vida

Juvenis do Gondomar SC sagraram-se campeões distritais A equipa de juvenis do Gondomar Sport Clube sagrou-se campeã distrital de futebol. Ao Vivacidade, Álvaro Cerqueira explica a importância da conquista. “A vitória vem de encontro aos nossos objetivos. Houve um grande empenho da secção de formação e conseguimos que a equipa subisse à 1ª divisão. Para o clube, ter todos os escalões a competir a nível nacional revela grande exigência e é motivo de orgulho”, refere o presidente do clube.

Juvenis da Juventude Desportiva de Gondomar conquistam título distrital e sobem à 1ª divisão “Ao longo dos 10 anos da sua vida, a Juventude Desportiva de Gondomar (JDG) foi-se consolidando nos diferentes escalões e desde os mais pequeninos até aos Veteranos, é hoje uma das equipas com maior número de atletas em atividade no futsal da AFPorto”, lembra o presidente do clube, Carlos Alberto. O escalão dos juvenis da JDG sobem à primeira divisão, após a conquista do título distrital na segunda divisão. O clube está de parabéns, até porque celebra este ano dez anos de vida. “No mesmo momento em que a JDG celebra o seu 10º aniversário e tendo sempre como lema principal o enfoque na formação de futsal, a sua equipa de Juvenis acaba de conquistar o título Distrital da 2ª Divisão (consequente subida à 1ª divisão), numa época em que terminou com um único empate em todos os jogos realizados”, refere, com orgulho, o presidente da Juventude. Atletas do Luz e Vida trouxeram medalhas para “casa” No clube de atletismo Luz e Vida Gondomarense, os atletas Henrique Neves e Sara Moreira sagraram-se campeões regionais de 1000 metros no Torneio Olímpico Jovem Nacional, pela Seleção Regional do Porto. O clube também conta com três campeões regionais individuais. Para David Fernandes, presidente e treinador do clube gondomarense, as conquistas “trazem boas perspetivas para o Luz e Vida” e demonstram a evolução dos atletas. Também três outras atletas do clube foram campeãs regionais de 4x60 metros, a 13 de junho, no escalão benjamins. n

> Campeãs regionais do escalão benjamins


26 VIVACIDADE JUNHO 2015

Cultura

“Não tenho dúvidas que o Gasómetro é o evento mais conhecido quer em Gondomar quer nos concelhos limítrofes” Com o Gasómetro 2015 à porta [entre 10 e 12 de julho], o Vivacidade entrevistou o presidente da entidade organizadora, a Associação Social Estrelas de Silveirinhos. João Martins espera receber 20 mil pessoas no festival que, este ano, conta com a banda UHF como cabeça de cartaz. FOTO: ARQUIVO VIVACIDADE

Texto: Ricardo Vieira Caldas

Mais um ano, mais um festival. Foi fácil preparar o Gasómetro deste ano? Contrariamente ao que se seria expectável, até porque nos últimos dois anos surgiram grandes dificuldades que puseram em causa a sua realização, para este ano as coisas correram muito bem e nunca se pôs em causa a sua não realização. Prova disso é o contrato com o grupo UHF que foi feito no início do ano. Por falar em UHF, está à espera de uma maior afluência de público para esta edição? De facto, os UHF assumem-se claramente como a principal referência do Gasómetro. Se o tempo nos ajudar - note-se que nos últimos anos a chuva tem sido nota dominante - durante os três dias do Gasómetro poderão passar pelo recinto cerca de 20 mil pessoas. Que novidades traz esta edição do Gasómetro? Para além dos UHF, é importante referir o concerto de abertura. Não é surpresa para ninguém que a abertura do festival assume-se como uma verdadeira referência cultural, com concertos únicos, únicos pela qualidade e únicos porque muitas vezes só temos oportunidade de os ver neste dia e, este ano não

foge à regra. Os elementos do principal grupo da noite, que já não atuam juntos há cerca de 40 anos, juntaram-se propositadamente para esta atuação. Vai ser uma noite excelente de grandes recordações com certeza. A ocupação do espaço andará muito próxima dos anos anteriores, com ligeiras alterações, principalmente na parte dedicada ao Artesanato. A Associação Estrelas de Silveirinhos assume uma vez mais a organização deste evento. Considera que o Gasómetro já é reconhecido noutros municípios? Não tenho dúvidas de que o Gasómetro é o evento mais conhecido quer em Gondomar quer nos concelhos limítrofes. É para mim e para a equipa que me acompanha um enorme orgulho organizar o Gasómetro. Qual o orçamento e com que apoios contam para esta edição? O orçamento para este ano rondará os 18 mil euros e para este ano contamos com o apoio da Câmara Municipal de Gondomar, IPDJ, Junta da União das Freguesias de Fânzeres e S. Pedro da Cova e comércio e indústria local. Desconhecemos ainda os valores envolvidos por parte das entidades. Esperamos sinceramente receber valores que possam ir de encontro à importância do evento e àquilo que ele representa para a freguesia e para o concelho. n



28 VIVACIDADE JUNHO 2015

Cultura

“Um Grito Rompe o Silêncio” reeditado pela UF de Fânzeres e S. Pedro da Cova O livro “Um Grito Rompe o Silêncio” de Serafim Gesta “Mazola” foi reeditado e lançado pela União de Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova, a 12 de junho, no auditório da Junta de São Pedro da Cova.

A obra “Um Grito Rompe o Silêncio”, de 1981, do investigador Serafim Gesta foi reeditada e lançada pela União de Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova, numa iniciativa inserida na comemoração dos 40 anos do processo revolucionário mineiro da freguesia.

O livro conta inúmeros relatos de vida de homens e mulheres que trabalham nas antigas minas de carvão de São Pedro da Cova, recolhidos pelo autor junto dos ex-mineiros. “Neste livro há relatos de casos de fome, de desespero, de mutilação para descansos forçados

FOTO: PSF

FOTO: PSF

> A 1ª edição do livro foi lançada em 1981

e de atos sórdidos dos capatazes que sujeitavam as mulheres mineiras a prostituírem-se”, explicou o autor do livro durante a apresentação. A iniciativa contou com a presença de Silvestre Lacerda, diretor do Arquivo Nacional da Torre do Tombo e amigo do autor, apresentou a reedição da obra e realçou a “necessidade de conhecimento” de Serafim Gesta. “O título dá voz os que não a têm e aos que têm dificuldades em registar por escrito os seus testemunhos dos trabalhos realizados nas minas”, disse o arquivista. Já Daniel Vieira, presidente da União de Freguesias de São Pedro da Cova, destacou a “importância do conhecimento” e o contributo prestado pelo autor à freguesia. “Com a reedição deste livro procuramos dar a conhecer a vida dura e por vezes cruel dos mineiros”, refe-

> Após a apresentação Serafim Gesta autografou alguns exemplares da obra riu o autarca. Após o lançamento da reedição do livro que reúne 130 depoimentos de homens e mulheres “Mazola” deixou ainda um pedido à plateia: “Não quero que me falem mais das minas, estou cheio das minas”. No final, Serafim Gesta sur-

preendeu Daniel Vieira com a entrega de uma réplica da medalha de Mérito Industrial de Serafim Moreira – avô do autor – entregue em 1932, pelo presidente da República Óscar Carmona. A medalha foi cedida pela neta do autor, Raquel Gesta. n

Cerca de 1500 pessoas assistiram ao Encontro Internacional de Marionetas A 1ª edição do EI!!! – Encontro Internacional de Marionetas juntou cerca de 1500 pessoas entre os dias 4 a 7 de junho, em vários pontos do concelho. Ao Vivacidade a organização faz um balanço “muito positivo” e promete regressar no próximo ano. Marionetas. “O teatro de marionetas encontra-se a meio caminho entre o real e o sonho e a nossa expectativa é que possamos sonhar”, disse o autarca no discurso

inaugural. Seguiram-se três dias recheados de espetáculos para bebés, crianças, jovens e adultos, que

despertaram a curiosidade de milhares de pessoas. “Tivemos uma excelente adesão do público nos espetáculos de rua e de sala. As companhias que nos visitaram saíram de Gondomar com uma imagem muito positiva deste primeiro Encontro de Marionetas”, realça Clara Ribeiro, porta-voz do Teatro e Marionetas de Mandrágora, associação organizadora do evento em parceria com a Câmara de Gondomar. Quanto ao futuro, a representante das Marionetas de Mandrágora reforça a aposta no “crescimento e diversificação” do número de convidados e a necessidade de “trazer companhias distintas com propostas diferentes”.

FOTO: RVC

O espetáculo “Foral de Gondomar”, apresentado pelo Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Valbom, a 4 de junho, perante uma Sala D’Ouro do Multiusos de Gondomar lotada, foi o ponto de partida para o certame internacional de marionetas que percorreu o concelho até 7 de junho. Na inauguração, Luís Filipe Araújo, vice-presidente e vereador da Cultura do Município, destacou o “momento de cultura ao mais alto nível” dos espetáculos agendados para a 1ª edição do EI – Encontro Internacional de

No horizonte está já a próxima edição do EI!!!. Ao Vivacidade, Clara Ribeiro aponta a divulgação do evento como um dos aspetos a corrigir no próximo ano de forma a “cativar o público dos concelhos

envolventes do Grande Porto”. A 1ª edição do Encontro Internacional de Marionetas contou com um investimento superior a 6000 euros por parte do Município gondomarense. n



30 VIVACIDADE JUNHO 2015

Política Opinião

Pedro Bragança Arquiteto e Investigador. Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto

90s Redux – Riscos potenciais do novo PDM de Gondomar O Plano Diretor Municipal deve

proporção, o princípio subjacente

ser um arquétipo do bem-público e,

persiste: a utopia das novas centra-

por isso, precisamos de aceitar como

lidades, corredores verdes e zonas

premissa a sua vocação eminente-

industriais para os terrain vague

mente política. Trata-se, pois, de

que permanecem na expectativa do

um documento estratégico de uso

“mercado libertador”, quando todos

comum, de organização, situação e

reconheceram há muito que os dis-

associação da sociedade no espaço.

positivos neomodernos do planea-

O conhecimento necessário é a ex-

mento, como o zoning, falharam

periência de habitar o território e,

estrondosamente.

nesse sentido, todos temos os recur-

O calendário que visa a apro-

sos suficientes para aprofundarmos

vação do PDM também nos deve

e debatermos a proposta. Não há

preocupar. Ele é pressionado pela

nem especialistas nem debates de

entrada em vigor da nova legislação

natureza especificamente técnica,

que muito brevemente obrigaria o

científica ou disciplinar. Neste tex-

longo processo de revisão a voltar

to, procuro, empiricamente, alertar

ao início. É compreensível a vonta-

para alguns riscos potenciais e con-

de de não desperdiçar o trabalho já

tribuir para um processo crítico de

realizado. Porém, o novo plano de

construção colectiva.

ação do Programa Nacional de Po-

Os pressupostos do plano,

lítica de Ordenamento do Território

produzidos há mais de nove anos

(PNPOT) e as novas leis, mais do

(2006), sofrem de uma desatualiza-

que um novo código burocrático,

ção crónica que fere de credibilida-

correspondem à incorporação de

de todo o documento. Referem-se

uma revisão crítica e de novos pro-

à IC29 como uma via que termina

cedimentos. Estamos numa espécie

num nó provisório com a estrada D.

de “dobra histórica” e nesta cronolo-

Miguel e que tem previsto outro em

gia, como noutras, Gondomar ficará

Gens quando, como sabemos, todo

do lado de trás.

o traçado está já concluído há mais

Os planos e o planeamento não

de quatro anos. Também a informa-

têm valor intrínseco; isto é, apesar de

ção estatística integrada é anterior

haver uma certa mitologia em torno

a 2011, ignorando os censos mais

dos conceitos, um território planea-

recentes e as significativas alterações

do não é necessariamente melhor

de tendência. Aponta, ainda, o ano

do que um território não planeado.

horizonte do PDM para 2015, quan-

A discussão pública atribui qualida-

do, afinal, ainda nem está, sequer,

de do plano – essa sim, uma questão

aprovado.

essencial – e os 30 dias mínimos que

Sendo certo que estes erros não

a lei prevê para que qualquer muni-

se refletem diretamente nas peças

cípio discuta um PDM são, no caso

desenhadas e regulamento, eles

do 12º mais populoso, objectiva-

manifestam uma frágil definição

mente insuficientes.

paradigmática sobre a qual assenta

As contradições e o anacronis-

o próprio Plano. Mais do que lapsus

mo desta proposta são uma espé-

linguae ou anacronismos retóricos,

cie de projeção contemporânea de

preocupa-me a desconsideração das

alguns erros dos anos 90. Um 90s

profundas transformações nas dinâ-

Redux, como lhe chamamos, que

micas sociais e territoriais que, des-

ainda que aperfeiçoado, está longe

de 2007, a crise tem acelerado.

de corresponder às expectativas e

Por outro lado, regular num

urgências do nosso tempo. A pro-

contexto hiperprodutivo e exceden-

posta do PDM será, previsivelmen-

tário não pode ser igual a regular

te, aprovada. Mas o bom governo

num contexto de retração. É certo

teria de determinar que o dia 1 do

que alguns progressos foram alcan-

Plano seria, também, o dia 1 da sua

çados. Porém, variando somente a

própria revisão. n

Posto Médico das Medas com “saúde duvidosa”, aponta Junta de Freguesia A União das Freguesias de Melres e Medas está preocupada com o futuro do Posto Médico das Medas. O presidente, José Andrade, aponta, ao Vivacidade, algumas falhas na gestão da saúde na freguesia e diz não compreender algumas “doenças de foro duvidoso” apresentadas pelos profissionais de saúde do posto. “Há um sentimento claro de que os médicos deste posto de saúde têm uma saúde duvidosa”, referiu José Andrade, presidente da União das Freguesias de Melres e Medas, na reunião pública camarária que decorreu a 9 de junho no edifício de Medas. “Em boa verdade, já há alguns anos que o posto de saúde de Medas tem sido delapidado no número de utentes. Já chegamos a ter mais de 4000 utentes e, de um momento para o outro, com a gestão danosa do Ministério da Saúde e dos seus representantes locais, os médicos foram sendo transferidos para as Unidades de Saúde de Foz do Sousa e de Melres e os utentes

foram migrando, numa intenção clara de acabar com o modelo de posto de saúde em detrimento das Unidades de Saúde Familiar (USF)”, acrescenta o autarca. José Andrade explicou ao Vivacidade, à margem da reunião camarária, que não tem “nada contra as USF” mas não compreende o porquê da freguesia “ter ficado em Medas com dois médicos que têm uma qualidade de saúde duvidosa.” “Não compreendo como os médicos conseguem estar constantemente doentes, com doenças de foro duvidoso. Não tenho competência técnica para avaliar as competências dos médicos, baseio-me nas declara-

ções dos utentes. Já expusemos esta questão e pedimos a substituição dos médicos em questão ou um reforço do posto médico porque queremos evitar o seu encerramento. No entanto, já percebemos que há aqui uma intenção deliberada do Ministério de encerrar o posto de saúde”, adiciona o presidente. Da parte do Ministério, o autarca afirma que as respostas que lhe foram dadas indicam “que o modelo legal existente não permite aos responsáveis agir.” “Isto não traz satisfação à população. É estranho ir a uma consulta e perceber que o médico está pior que o doente”, lamenta José Andrade. n

Pulmão Verde aprovado por unanimidade em reunião camarária A Câmara Municipal de Gondomar aprovou a 9 de junho, por unanimidade, uma proposta de acordo de colaboração a estabelecer entre os Municípios de Gondomar, Paredes e Valongo, no âmbito da implementação do “Projeto Pulmão Verde… Uma Paisagem Comum. Um Projeto Conjunto” que poderá ter “movimentações no terreno” já em 2016. A aprovação formaliza o projeto técnico já apresentado à Área Metropolitano do Porto e aprovado pelo Conselho Metropolitano do Porto. O projeto expressa as vantagens da promoção da “utilização sustentável do território através das suas potencialidades naturais nas serras de Santa Justa, Pias e Castiçais, área que está incluída na Rede Natura 2000 (partilhada pelos três municípios), mas também nas serras das Flores, Santa iria e Banjas”. “Hoje estava em causa o acordo de colaboração e as obrigações de cada autarquia (Valongo,

Gondomar e Paredes) para formalizarem aquilo que se comprometem fazer, para iniciarem as candidaturas aos projetos que vão integrar o Pulmão Verde”, explica Marco Martins, presidente do Município de Gondomar, à margem da reunião. “Temos noção que este projeto vai demorar vários anos a ser construído mas achamos que no próximo ano já poderão haver movimentações no terreno para implementação de trilhos e sinalética. Há um plano de ação para cada concelho e o objetivo é avançar homogeneamente nos três municípios.

O processo de implementação do Pulmão Verde poderá demorar entre oito ou dez anos”, revela o autarca. Marco Martins afirma ainda que “no PDM que está em revisão já está também prevista uma área de parque e outra de pré-parque, ou seja, vão existir áreas que limitam a construção”. Questionado sobre a possibilidade de incluir no projeto o Complexo Mineiro de S. Pedro da Cova, Marco Martins assegura: “A área geográfica que corresponde ao Complexo Mineiro está devidamente salvaguardada.” n


VIVACIDADE JUNHO 2015 31

Política

Candidaturas ao + Habitação Câmara evita nova sentença abertas até ao final de junho de 4,5 milhões de euros

FOTO: DR

O período de entrega de candidaturas ao eixo “+ Habitação”, A Câmara Municipal de Gondomar aprovou, a 27 de maio, a no âmbito do programa Social +, abriu a 1 de junho e prolonga- celebração de um acordo que evitou nova sentença condenató-se até ao final do mês. O programa da autarquia visa atribuir ria no valor de 4,5 milhões de euros para o Município. um apoio mensal para pagamento de renda da casa ou crédito lecido o pagamento de mais um milhão de à habitação. A segunda fase do programa “+ Habitação” – um dos quatro vetores do “Social FOTO: DR

+”, que dispõe de apoios nas áreas de habitação, alimentação e saúde, bem como um fundo de emergência – está agora aberta aos interessados, contudo exclui os beneficiados num semestre anterior, que não deverão candidatar-se no seguinte. O apoio do Município às famílias tem a duração de meio ano e privilegia a privacidade dos candidatos, sendo salvaguardada a identidade dos mesmos. Segundo a autarquia, até ao final de agosto devem ser conhecidos os resultados das candidaturas agora abertas que vão prolongar-se ao até 30 de junho. A documentação oficial para a inscrição no programa “+ Habitação” está disponível no site da Câmara Municipal de Gondomar. n

Em causa está a expropriação de um terreno efetuada pela Câmara Municipal de Gondomar em 2006. Na altura, a autarquia indemnizou os proprietários em um milhão de euros, mas estes nunca aceitaram o valor, contrapondo lucros cessantes e danos emergentes, confirmados em peritagem judicial não contestada pela autarquia, de que pretendem ser ressarcidos, além de uma reparação financeira pelo próprio ato. No acordo agora alcançado fica estabe-

euros, de forma faseada e num período de um ano. A proposta mereceu a aprovação do Município, com a abstenção dos vereadores do PSD e da CDU. Segundo o Gabinete de Informação e Comunicação da autarquia, o acordo vai possibilitar uma poupança de cerca de 2,5 milhões de euros face á petição inicial do processo. Município avança com delimitação administrativa Na mesma reunião, a Câmara Municipal aprovou também, com a abstenção dos três vereadores do PSD, o início do processo de delimitação administrativa relativo às freguesias de Águas Santas, concelho da Maia, e de Rio Tinto, Gondomar. O processo transita assim para a Assembleia Municipal. n


32 VIVACIDADE JUNHO 2015

Política

CDU critica revisão do PDM

que “impede o desenvolvimento sustentável do concelho” No âmbito da discussão pública da proposta de revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) de Gondomar, a CDU tomou uma posição sobre os documentos criticando, em dez pontos, a autarquia por continuar a incluir, nesta matéria, “um ambiente de grande secretismo”. “A forma como o presidente da Câmara lançou a discussão pública – sonegando ao Executivo municipal o conhecimento prévio da documentação que instrui o dossier e sem esperar pelo parecer final da Comissão de Acompanhamento – é o corolário da falta de transparência de um documento que vai condicionar o desenvolvimento do concelho nas próximas décadas”, começa por referir o comunicado da CDU de Gondomar, enviado às redações. Na opinião do partido, o prazo de discussão pública do PDM não deveria ser apenas o mínimo legal [30 dias] e “a proposta em discussão não consegue estabelecer um Plano Estratégico de Desenvolvimento do concelho a

médio prazo, apoiando-se apenas num conjunto de medidas dispersas e desconexas de uma estratégia que permita o desenvolvimento sustentável do território gondomarense e das suas gentes”. De resto, uma das críticas apresentadas baseia-se no “aumento do solo urbano em territórios já densamente artificializados como é o caso de Baguim do Monte, Fânzeres, Rio Tinto, S. Cosme e Valbom, que aumentará a pressão sobre a rede viária que serve as freguesias urbanas – já saturada – sem que estejam previstas alternativas rodoviárias ou a criação de uma rede de transportes públicos eficiente.” Outro dos pontos refere que a revisão “não identifica polos de desen-

volvimento turístico distribuídos coerentemente pelo território municipal, nem áreas de intervenção ao nível do urbanismo comercial e de serviços” e que “lamentavelmente, a proposta que se encontra em discussão não dá resposta à desqualificação dos espaços urbanos, à falta de espaços verdes públicos com 
dimensão adequada, ao desordenamento industrial, ao atrofiamento e descontinuidade dos sistemas e corredores ecológicos e à baixa cobertura territorial da rede viária estruturante, que caracterizam o ‘Baixo Concelho’, nem apresenta soluções para as deficientes acessibilidades, falta de infra-estruturas básicas, dificuldades no acesso a equipamentos

e serviços e debilidade do tecido empresarial do chamado ‘Alto Concelho’”. Em suma, a CDU de Gondomar avalia a revisão do PDM como “demasiado vaga, carecendo de maior detalhe quanto aos objetivos, prioridades e fontes de financiamento das ações propostas”.
 PDM devia estar aberto a discussão pública há mais tempo, afirma vereador Joaquim Barbosa Ao Vivacidade, o vereador da CDU, Joaquim Barbosa, considera que “o PDM devia estar aberto a discussão pública há mais tempo”. “Votamos contra a ratificação do despacho. Legalmente o presiden-

te pode fazer como fez mas achamos que independentemente da questão legal – o PDM tem que ser aprovado até 29 de junho, senão tem que ser feito sobre a legislação mais recente e tem que voltar a uma fase inicial - temos dúvidas. Aceitamos a questão de urgência mas achamos que nada impedia a colocação à discussão. Na Lomba o presidente viu-se confrontado com algumas situações polémicas. Isto devia ter sido resolvido antes e a proposta da Câmara já devia ter incluído a opinião dos habitantes das freguesias”, comenta o vereador. “Nós pedimos algumas informações sobre o PDM e não as tivemos”, lamenta Joaquim Barbosa. n

Marco Martins acusa Estado de “desrespeito” O presidente da Câmara de Gondomar acusou o Estado de não respeitar os autarcas da Área Metropolitana do Porto. -geral da Metro do Porto, a 26 de maio, na qual foram aprovadas as contas de 2014 – ano em que a empresa registou um prejuízo de 400 milhões de euros e um novo recorde anual no número de clientes transportados – porque “não permitiu a aprovação do plano de atividades e orçamento para 2015 e a eleição de novos órgãos sociais”. n

FOTO: ARQUIVO VIVACIDADE

Em causa está o impedimento da eleição de órgãos sociais da Metro do Porto e a aprovação do orçamento da empresa de transporte metropolitano para 2015. Segundo Marco Martins, o Estado revelou “mais uma vez” desrespeito pelo Conselho Metropolitano do Porto. Para o presidente da Câmara Municipal de Gondomar, o Estado bloqueou a assembleia-



34 VIVACIDADE JUNHO 2015

Desporto

Gens protagonizou surpresa com descida de divisão na última jornada Na última jornada da Divisão Elite Pro-nacional o Gens foi derrotado pelo Aliança de Gandra por 4-1 e ficou condenado à descida de divisão. O afastamento da principal divisão da Associação de Futebol do Porto (AFP) levou o técnico/presidente Pedro Ferreira a pedir a demissão. “Uma equipa destroçada”. Foi desta forma que Pedro Ferreira, presidente e treinador do Gens Sport Clube, classificou o rescaldo do último jogo da Divisão Elite Pro-nacional que sentenciou o

clube gondomarense à descida de divisão, após uma derrota “caseira” por 4-1. O desfecho do campeonato levou mesmo o dirigente do Gens a pedir a demissão depois de um FOTO: DR

conjunto de maus resultados que ditaram o afastamento da principal competição da AFP. “Após o jogo decidi apresentar a minha demissão. Estão já agendadas eleições para o dia 30 de junho e esperamos que haja uma lista para dar continuidade ao trabalho desenvolvido no clube”, afirmou Pedro Ferreira em entrevista ao Vivacidade. Para o técnico principal, as condições atípicas desta época “prejudicaram a equipa” que até aqui treinava no campo pelado do Zebreirense, depois do início das obras de instalação do relvado sintético no campo do Gens. “Tivemos que andar sempre com a casa às costas e isso acabou por prejudicar-nos. Além disso, tivemos

algumas lesões mal tratadas mas assumo a minha responsabilidade e quero pedir desculpa aos adeptos. Agora temos que tirar ilações do que correu mal para corrigir no futuro”, referiu Pedro Ferreira. Na próxima época o Gens vai disputar a Liga de Honra da AFP. SC Rio Tinto em 3.º lugar após empate com o Rebordosa O SC Rio Tinto não foi além de um empate a uma bola na visita ao terreno do Rebordosa. Ainda assim, a equipa riotintense garantiu o 3.º lugar da Divisão Elite Pro-nacional com um impressionante registo de 20 vitórias em 38 jornadas. A possibilidade de subida de divisão foi alimentada

até ao último minuto mas caiu por terra após vitória do Varzim B por 2-0 contra o Valadares Gaia. Na próxima época o SC Rio Tinto volta a disputar a Divisão Elite Pro-nacional. S. Pedro da Cova garantiu manutenção na última jornada Em S. Pedro da Cova, o Estádio do Laranjal esgotou para assistir ao último jogo da época 2014/2015, contra o Aliados Lordelo. A equipa mineira agarrou-se à última oportunidade para garantir a manutenção e derrotou o conjunto lordelense por 2-1. O resultado levou o público ao delírio com festa nas bancadas até ao fim do jogo. n

D’Ouro Run quer ser prova de “referência” no Norte do País A II D’Ouro Run foi oficialmente apresentada a 9 de junho, junto à Casa Branca de Gramido. O maior evento desportivo de Gondomar está marcado para 28 de junho e vai estrear este ano a meia maratona de 21 quilómetros.

ção do evento. Segundo Marco Martins, presidente da Câmara Municipal de Gondomar, a prova reúne as condições necessárias para tornar-se uma “referência em Gondomar e no Norte do País” e serve de “promoção turística e desportiva” do concelho ao longo do traçado da Estrada Nacional 108. O autarca não deixou de sublinhar a necessidade de “ampliar

FOTO: PSF

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“Aceitamos o desafio dos atletas e aumentamos o traçado da prova para 21 quilómetros”, começou por dizer Carlos Ferreira, porta-voz da organização da D’Ouro Run, à margem do lançamento da 2ª edição do maior evento desportivo do concelho. Este ano a principal novidade é a inclusão da meia maratona, alteração muito solicitada pelos atletas que participaram na primeira edi-

o sucesso” da 1ª edição que reuniu milhares de atletas na marginal do Douro. Marco Martins destacou também a iniciativa de reflorestação posterior à prova que permitiu plantar 3500 árvores em Covelo e na Foz do Sousa, que deseja ver alargada a outras zonas do Município. Já Bernardino Alves, presidente da Associação de Atletismo do Porto (AAP), marcou presença na apresentação da II D’Ouro Run e

destacou igualmente o apoio da Câmara Municipal de Gondomar à realização da prova. “Queremos que a prova mantenha este selo de qualidade”, reforçou o dirigente da AAP. Albano Carneiro, do Centro Regional de Excelência (CRE) Porto, Aníbal Lira, presidente da Assembleia Municipal de Gondomar, Sandra Brandão, vereadora do Desporto do Município, e António Ferreira, representante da ex-atleta olímpica

Rosa Mota, embaixadora da prova gondomarense, também marcaram presença na apresentação da II D’Ouro Run. Recorde-se que a D’Ouro Run é organizada pela EventSport e pelo Município de Gondomar. A prova de atletismo conta com três categorias em competição: meia maratona, de 21 quilómetros, mini maratona, de 10 quilómetros, e caminhada, de cinco quilómetros. n


VIVACIDADE JUNHO 2015 35

Desporto

Campeonato Nacional de Dardos Eletrónicos trouxe 600 jogadores ao Multiusos A Associação Nacional de Dardos juntou, a 13 e 14 de junho, 600 pessoas a competir no Campeonato Nacional de Dardos Eletrónicos. A Sala D’Ouro do Multiusos de Gondomar recebeu as competições individuais no sábado e as competições por equipa no domingo. Texto: Ricardo Vieira Caldas

Gondomar foi a localidade escolhida para receber, este ano, o Campeonato Nacional de Dardos Eletrónicos, organizado pela Associação Nacional de Dardos

Multiusos. Houve também uma grande recetividade por parte do Município para acolher o nosso evento”, referiu. A prova é organizada quase sempre em sistema rotativo e o concelho foi o eleito deste ano. “Por norma apostamos neste sistema mas ficamos limitados a alFOTO: RVC

gumas zonas porque temos algumas obrigações a cumprir. Temos aqui 600 jogadores e temos que garantir-lhes logística hoteleira. Gondomar não tem essa logística mas tem todas as outras condições necessárias para a realização deste evento”, explicou o responsável da Associação Nacional de Dardos. Júlio Costa acrescentou que

Gondomar poderá acolher Campeonato Europeu O objetivo de AND para o próximo ano é trazer para Portugal o Campeonato Europeu de Dardos Eletrónicos, que este ano se realiza em Espanha. Gondomar aparece como possibilidade, garante a organização. “No próximo ano queremos trazer o Campeonato Europeu a Portugal, que requer uma grande logística e traz cerca de 3000 atletas ao país. O Campeonato Europeu pode passar por Gondomar, vamos estudar essa hipótese”, explicou a organização. n

Em época de férias, são cada vez mais os consumidores que utilizam o transporte aéreo, sendo, muitos deles, confrontados com a perda ou atraso de bagagem. Perante esse facto, o que podem exigir? As companhias aéreas são responsáveis pelo extravio, atraso, destruição das bagagens que transportam. O passageiro deve apresentar uma reclamação escrita à transportadora para efeitos de indemnização ou ainda para que lhe adiantem uma quantia destinada a cobrir os gastos necessários à compra de roupas e outros artigos, no caso do atraso da bagagem. Nesta situação, é aconselhável guardar todos os recibos das despesas que efetuar. Há prazos - limite para as reclamações: Atrasos - 21 dias a contar da data da

chegada; Perda definitiva – a bagagem é dada como perdida 21 dias após a data em que deveria ter chegado; Danos - 7 dias a contar da entrega da bagagem. Na reclamação deverá ser descrita a bagagem, conteúdo e valor de cada peça. O passageiro tem direito a uma indemnização, variável, com valor atual de, aproximadamente, 1435 euros. Se transportar bens de valor elevado, é aconselhável pedir no check-in uma declaração especial para os descrever e valorizar e poder, assim, se for o caso, provar os concretos prejuízos. n FOTO: DR

(AND), edição que substituiu a de Lisboa, dinamizada em 2014. Júlio Costa, da organização, destacou ao Vivacidade as condições “excelentes” que encontrou em Gondomar para o evento desportivo. “Este ano decidimos apostar na região do Porto e Gondomar foi escolhido porque oferece excelentes condições no

“é preciso paixão e dedicação para competir neste campeonato”, com atletas de todos os pontos do país. “Neste momento temos os melhores atletas a nível nacional, que estão em competição desde janeiro para se apurarem para o campeonato nacional”, indicou. Foram 600 os dardistas que estiveram em competição individual e coletiva. O Clube de Setas Fragata foi o vencedor no nível um, na competição por equipas. Já no nível dois, o Rumos Bar, do Fundão, ficou também em primeiro lugar. O lugar cimeiro para o nível três ficou para a equipa Bobos da Corte.

Opinião

Para qualquer pedido de informação ou apoio para resolução de conflitos de consumo e situações de sobre-endividamento, dirija-se à DECO (deco.norte@deco.pt) ou ao Gabinete de Defesa do Consumidor da Câmara Municipal de Gondomar. A autarquia dispõe de um protocolo de colaboração com a DECO, Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor e presta apoio gratuito aos munícipes. Contactos: gac@cm-gondomar.pt Telefone: 224 660 536 (ext. 2036)



VIVACIDADE JUNHO 2015 37

Tabela Classificativa de Futebol

CNS - Fase Subida Zona Norte P. 1 2 3 4 5 6 7 8

Equipa Famalicão Varzim Fafe Sousense Mirandela SC Salgueiros 08 Cesarense Lusitano FCV

Pontos 38 30 24 16 15 15 11 10

Desporto

Escola North Shore põe gondomarenses a surfar Em maio, André Araújo, Nicole Ferreira e Luís Soares, professores de surf, fundaram a North Shore Surf School, uma escola de surf e bodyboard móvel apta a transportar alunos de Gondomar até às praias. “Trazer o mar até Gondomar” é o principal objetivo da academia. FOTO: PSF

Texto: Pedro Santos Ferreira

CNS - Fase Manutenção - Série C P. 1 2 3 4 5 6 7 8

Pontos Equipa 41 Gondomar 38 SC Coimbrões 35 Cinfães 27 Sobrado 27 Lusitânia Lourosa 27 FC Pedras Rubras 23 Sp. Espinho 20 Moimenta da Beira

Divisão Pro-Elite Nacional - AF Porto P. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

Pontos Equipa 78 S. Martinho 70 Varzim B 68 SC Rio Tinto 65 Valadares de Gaia 64 Oliv. Douro 64 Vila Meã 63 Rebordosa 62 Aliados de Lordelo 48 Serzedo 47 Lixa 46 Aliança de Gandra 45 AD Grijó 45 Perafita 44 Paredes 43 Candal 40 Padroense 40 Leça S. Pedro da Cova 40 39 Gens 31 UD Valonguense

A parte norte da ilha do Havai dá nome à mais recente escola de surf de Gondomar, a North Shore Surf School. O projeto iniciado em maio por professores com mais de 10 anos de experiência na modalidade quer apostar nas regiões mais afastadas do mar e na possibilidade de transporte coletivo dos alunos para marcar a diferença. “Temos duas carrinhas, uma que transporta alunos e outra que transporta material. Em Gondomar, como o concelho é grande, marcamos dois ou três locais de fácil acesso aos alunos e, excecionalmente, fazemos recolha e entrega em casa deles”, explica André Araújo, um dos fundadores do projeto. A ideia surgiu com a mudança do professor de surf para Gondomar. “Os meus vizinhos começaram a falar-me de jovens interessados em aulas de surf e a ideia acabou por surgir. Já tinha tido uma escola em Espinho e tenho uma grande ligação ao mar que quero trazer para o concelho”, afirma o instrutor da North Shore.

> Guilherme e André Araújo com o material da escola de surf na Quinta das Freiras, em Rio Tinto No entanto, a escola também está disponível para ensinar os fãs do bodyboard e tem a ambição de “realizar aulas de surf adaptado para jovens e adultos com dificuldades físicas”. Para atrair novos alunos – a maior parte vem de Gondomar – a escola iniciou um processo de parcerias com várias instituições do concelho e continua aberta a novas parcerias. “Apostamos sempre no incentivo a aulas de grupo para fomen-

tar o espírito de entreajuda inerente à prática da modalidade. Além disso, fornecemos todo o material necessário às aulas e temos um seguro opcional de acidentes pessoais”, refere o professor ao Vivacidade. Até ao final de junho, a North Shore Surf School tem disponível uma promoção de oferta de uma aula e convida os interessados a “oferecer o convite aos pais para conhecerem a modalidade”. Segundo André Araújo, GonFOTO: DR

> Morar em Gondomar já não é desculpa para não praticar surf ou bodyboard

domar é “cada vez mais procurado” pelas escolas de surf apesar da distância ao mar. “Gondomar sem mar tem cada vez mais uma ligação ao surf ”, brinca o fundador da academia. Assim, a praia de Espinho é o destino preferencial para treinar mas a escolha do local “varia consoante o estado do mar e a sazonalidade”. “Queremos implementar um espírito de surf constante” Sobre a ascensão mediática e o crescimento do número de praticantes da modalidade, André Araújo admite que o interesse “é positivo” mas considera prejudicial a “forma desorganizada e por vezes ilegal” da fundação das escolas de surf. Para o fundador da North Shore “a segurança dos alunos” é o principal requisito. Ao Vivacidade, o surfista realça ainda que gostaria de “ajudar a trazer as boas referências de Peniche e da Ericeira para as praias do Norte de Portugal” e deixa um desafio aos fãs da modalidade: “experimentem o surf e o bodyboard porque o nosso aluno mais novo tem três anos e o mais velho tem 72 anos”. n


38 VIVACIDADE JUNHO 2015

Opinião: Vozes da Assembleia da República Remoção dos resíduos perigosos em São Pedro da Cova

Margarida Almeida PSD

Recentemente o Partido Comunista Português, apresentou, na Assembleia da Republica, uma iniciativa legislativa onde “Recomendavam ao Governo a urgente e completa resolução dos problemas ambientais em São Pedro da Cova”. Face a esta iniciativa, os deputados do Partido Social Democrata, eleitos pelo círculo eleitoral do Porto, manifestaram o seu desacordo a esta iniciativa, não pelo tema em si, mas sim, pelo seu oportunismo político. Na verdade, os Deputados do Partido Social Democrata, sempre estiveram, estão e estarão, incondicionalmente, ao lado das populações do concelho de Gondomar, nas posições públicas que sempre assumiram, assumem e assumirão, sobre os problemas ambientais de São Pedro da Cova. Assim como, o atual Governo, através do Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia (MAOTE) tem dado prioridade à resolução dos passivos ambientais e, por conseguinte, à remoção dos resíduos perigosos depositados em São Pedro da Cova, e tem envidado todos os esforços no sentido da sua concretização. Nesse sentido, todas as providências foram tomadas com vista

a que se iniciasse o processo de remoção deste passivo, tendo o mesmo arrancado em outubro de 2014 e encontrando-se atualmente em curso. A este nível, importa realçar todo o processo, iniciado em 2012 por este Governo, com vista à remoção dos referidos resíduos. A prioridade máxima do MAOTE sempre foi, assim, a de criar as condições para iniciar os trabalhos de remoção previstos, cumprindo todos os procedimentos legais, para iniciar a resolução de um passivo ambiental com décadas de existência. O Governo, ao contrário do que se diz, nunca considerou ou assumiu o arranque destes trabalhos como o fim do processo. E, nessa medida, após a conclusão da remoção dos resíduos, seguiu-se uma fase de avaliação do grau e extensão da eventual contaminação dos materiais das escombreiras existentes na camada inferior e subjacente ao depósito dos resíduos em remoção, bem como para averiguar a existência, ou não, de resíduos perigosos adicionais, para então se poder determinar qual a intervenção adequada e necessária para concluir a requalificação de toda a área. Com essa requalificação mantém-se assim

um objetivo partilhado pelo Governo e pelas entidades de governação local, que será passível de concretizar após a conclusão de todo o processo de avaliação ambiental e remoção de resíduos e de eventuais solos contaminados nas escombreiras de São Pedro da Cova. Após este processo, que se mantém em curso, será possível – e assim se pretende – a total requalificação ambiental da área afeta, para benefício das populações e do território. Importa ainda referir que, a área considerada para a realização dos trabalhos de campo que precederam a contratação da remoção de resíduos, efetuados pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), correspondeu à área de projeto que havia sido autorizada, em 20 de julho de 2001, pela ex-Direcção Regional do Ambiente e do Ordenamento do Território - Norte (ex-DRAOT-N), para a deposição de resíduos perigosos nas escombreiras das antigas minas de carvão de São Pedro da Cova. Recentemente, tendo sido constatada a existência de resíduos perigosos localizados fora da área da intervenção, foram imediatamente desencadeados no local os procedimentos de avalia-

ção dos mesmos. Após a determinação da exata localização e verificação das profundidades das camadas, cujo processo se encontra em curso, serão estimadas as quantidades de resíduos depositados nesses locais. A partir desse momento, poderá o MAOTE, com as restantes entidades competentes, atuar no sentido da sua remoção, estando já a ser preparados vários cenários de atuação. No que respeita à responsabilidade pela deposição de resíduos perigosos nas antigas minas de São Pedro da Cova, refere-se que o MAOTE, através da CCDRN, tem atuado na reposição de legalidade assumida pelo Governo Português, que tomou a decisão de atuar por conta dos infratores, mas sem prejuízo das diligências, que se encontram em curso, com vista ao apuramento das responsabilidades pelas infrações praticadas. Face ao exposto, verifica-se que as recomendações propostas na iniciativa do Partido Comunista Português, já encontram expressão na atuação do Governo, sendo redundantes e extemporâneas, tratando-se, apenas, de um mero aproveitamento político-partidário em torno de uma causa comunitária. n

ciou que a venda não ocorreria próximo das eleições, temos neste episódio mais um curioso retrato do modus operandi desta maioria. Há no ar um cheiro insuportável a fim de feira, mas há, sobretudo uma pergunta que não podemos deixar de fazer: se dentro de menos de três meses teremos eleições e um novo Governo, qual é a pressa desta venda em fim de mandato? Sim, caro/a leitor/a, a resposta que lhe está a passar pela cabeça neste momento é a chave de toda esta história. 2 . Com o aproximar das eleições vão surgindo sondagens anunciadas com um tom cada vez mais carregado de dramatismo, de modo a fazer su-

bir as audiências e vender jornais. As últimas sondagens têm, contudo, um traço curioso que merece a nossa análise. Apontam para estarmos a viver um período em que, no que diz respeito à intenção de voto, o PS não sobe e, em alguns momentos, regista mesmo uma descida, permitindo uma aproximação da coligação no Governo, deixando no ar a inevitabilidade de uma maioria relativa ou até mesmo de uma surpresa eleitoral depois do desastre destes quatro anos. Contudo, esta visão altera-se completamente quando analisamos os dados referentes à confiança nos líderes e nos programas eleitorais apresentados. Aí António Costa e o programa eleitoral

do PS vencem com uma diferença mais de que estonteante. Ora, sabendo nós o quanto estes dois fatores são condicionantes da decisão de voto só podemos concluir que os portugueses não estão a querer assumir claramente a sua verdadeira opção e que corremos o sério risco de ver as sondagens derrapar nas urnas. Seria absolutamente esdrúxulo que os portugueses fossem votar num líder e num projeto em que manifestamente não se revêm, produzindo um distanciamento tão acentuado entre a sua expressão de confiança e o voto. Penso que não andarei longe da realidade ao vaticinar uma noite eleitoral negra para as empresas de sondagens. n

algumas reações. Recordemos que a TAP tem dívidas na ordem de grandeza de mil milhões de euros. Isso em si não seria de assustar, se tivesse ativos (aviões, instalações, etc.) que cobrissem esse valor. Não tem. Se se vendesse tudo que pertence à TAP ainda ficávamos a dever cerca de 500 milhões de euros – os chamados capitais negativos. A TAP, como a generalidade das transportadoras aéreas passa alguns anos com números positivos (lucro) mas num só ano de prejuízo deita abaixo cinco anos. Quando por isso António Costa (recordo que era responsável no Governo que pela primeira vez quis privatizar a TAP) diz que quer reverter

o negócio e que acha “escandaloso que a TAP tenha sido vendida por um valor inferior às das contratações dos mercados de futebol” a minha única reação é perguntar “o que é que vai na cabeça desta gente?”. Que raio de reações são estas de quem quer chefiar o governo? Como nunca lá chegará são “bocas” sem consequência, mas é lamentável que se tomem os portugueses por parvos, na luta por um votinho de alguém menos esclarecido. Portugal junta-se ao crescente número de países que não detêm uma transportadora aérea com os riscos que isso traz. Avancemos que há mais país para governar. Sem comentários tristes e demagógicos. n

Qual é a pressa?

Isabel Santos PS

1 . Quando faltam menos de três meses para as eleições eis que o Governo decidiu avançar a passo acelerado para a privatização da TAP, numa espécie de impulso juvenil, com os trabalhos de avaliação dos processos de concurso a serem feitos pela noite dentro, como acontece com os alunos que deixam a preparação dos exames para a véspera. Se juntarmos o facto de a TAP ser vendida a um preço abaixo do valor das contratações de muitos dos jogadores de futebol com a falta de informação sobre a formação dos consórcios e o contrariar, mais uma vez, de um compromisso assumido pelo Governo quando o Ministro da economia anun-

Não TAP os olhos à demagogia

Michael Seufert CDS-PP

Ficou concretizado o processo da escolha dos novos donos da TAP. Finalmente. É um processo que dura há quinze anos. Começou num governo de António Guterres (!) quando já era evidente que o estado português não conseguia suportar os recursos financeiros que uma transportadora aérea moderna exige. Note-se que um dos responsáveis, à data Minstro dos Transportes era… Eduardo Ferro Rodrigues. O hoje líder parlamentar do Partido Socialista subscreveu na altura o Orçamento de Estado para 2002 que previa explicitamente a reprivatização da TAP até junho de 2002, decidida já pelo mesmo governo em 2000. Senta-

do na mesma sala com o mesmo compromisso estava o Ministro da Justiça. Chamava-se António Costa, talvez o leitor o conheça. Desde então vários Governos tentaram e por várias razões falharam em levar o desiderato de Ferro e Costa a bom (aero)porto. Pouco antes de telefonar à Troika porque tinha estourado o dinheiro do Estado português, Sócrates escreveu em março de 2010 e em março de 2011 o mesmo objetivo: privatizar a TAP. Igual inequívoca vontade está escrita no Memorando com a Troika. Posto isto, quando este Governo consegue um objetivo que atravessou todos os governos desde 2000, são de estranhar


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Opinião: Vozes da Assembleia da República / Vozes da Assembleia Municipal A força do Povo saiu à rua

Diana Ferreira PCP

Foi um mar de gente que inundou Lisboa a 6 de junho, numa ação de massas que se traduziu num momento notável, tanto pela sua organização como pela sua extraordinária participação. Foram mais de cem mil pessoas que, de forma convicta e firme, com alegria e confiança, afirmaram nas ruas a alternativa patriótica e de esquerda que a CDU transporta. Uma extraordinária participação feita de comunistas, membros d’Os Verdes, independentes e muitos milhares de democratas e patriotas que, descontentes com a política de direita praticada por PS, PSD e CDS ao longo dos últimos 39 anos, não se resignam, rejeitam este caminho de empobrecimento e exploração e não

aceitam a inevitabilidade que nos querem vender. Foi um mar de gente que sabe ser possível a construção de uma sociedade mais justa, ao serviço dos trabalhadores e do Povo, dos seus interesses e aspirações. Foram muitos mil a celebrar Abril e os seus valores; a lembrar as suas conquistas libertadoras e progressistas; a denunciar os objetivos dos sucessivos governos de liquidação dos direitos que a luta dos trabalhadores e do Povo conquistou e a Constituição da República consagrou. Muitos mil a afirmar que toda a ofensiva contra Abril encontrará pela frente um mar de gente que sabe resistir e que não deixará cair o que o

Povo alcançou. Foram homens, mulheres e jovens; trabalhadores, desempregados, reformados e muitas camadas da população, que vieram de todo o país e demonstraram, com a sua participação neste momento de luta, a força deste projeto, feito de convicção, de verdade, de honestidade, de trabalho, de competência e de dignidade. Foi mais confiança e mais possibilidade de concretizar uma forte campanha eleitoral de massas, que abra caminho à rutura com 39 anos de afundamento. Foi momento de protesto, mas foi também momento de afirmação de soluções para o país. Soluções que passam pela urgente renegociação da dívida, pelo fim

das privatizações e pela defesa do controlo público de setores e empresas estratégicas da nossa economia. Soluções de valorização da produção nacional, dos salários e das pensões. Soluções que defendem as funções sociais do Estado e os serviços públicos. Soluções que passam por uma política fiscal mais justa, que tribute fortemente o capital, desonerando os trabalhadores. Soluções de afirmação da nossa soberania e independência. Foi a força do Povo na rua, com vontade de mudança, e esperança e confiança num futuro melhor. É com a força do Povo que Portugal tem futuro! n

quer dizer despedir e encolher. 6. Privatiza-se, enfim, para acabar com os jobs for the boys e as famigeradas PPP. E Eduardo Catroga, depois de negociar a venda do que restava da EDP no memorando da Troika, lá foi para o conselho geral da EDP e para seu salário milionário. E José Luís Arnault, depois de ter estado, ora do lado privado ora do lado público, em quase todas as privatizações, lá foi para a Goldman Sachs, o maior acionista dos CTT. E quem ficar com os autocarros e metros do Porto e Lisboa receberá por quilómetro, quer tenha passageiros ou não, tal qual as PPP das ex-SCUTS, que o Estado paga aos privados passem ou não passem carros nas autoestradas.

7. Privatiza-se porque é seguro e dá menos dores de cabeça. As empresas privadas vão continuar a fazer serviço público porque prometeram. E nós acreditamos. Acreditamos que alguém assumirá por nós a responsabilidade que é nossa. Que uma empresa estatal chinesa nos vai fornecer sempre a energia de que precisamos, que um senhor americano vai garantir as ligações aéreas que nos unem à família lá longe, que um banco internacional será o garante do serviço postal na aldeia perdida do interior, que a empresa francesa garante que teremos o autocarro ou o metro que precisamos para ir para o trabalho ou a escola com o passe a um preço justo. Se não fosse um assalto, dir-se-ia que é um conto de crianças. n

rever os planos estratégicos propostos, uma vez que a realidade do concelho havia mudado e alterado com o passar do tempo. Assim, teria sido profundamente leviano se este executivo tivesse avançado com a discussão pública desta revisão mais cedo, porque havia trabalho a reavaliar e outro a executar. Num documento tão caro como este, seria infantil colocar em discussão rascunhos e não propostas concretas. O período de discussão, previsto na lei, foi usado ainda para levar a cabo uma série de sessões de esclarecimento nas várias freguesias, de forma a que o PDM fosse levado a todo o concelho e estivesse acessível

a toda a população. Qualquer pessoa poderia, por isso, fazer a proposta para esta revisão. Por fim, a revisão do Plano Diretor Municipal será levada a votação à próxima Assembleia Municipal, o órgão deliberativo na nossa Câmara (quem decide em última instância), que em caso de aprovação entrará em vigor. Mais uma vez, um processo de extrema importância para o concelho, tratado com responsabilidade, transparência e participação coletiva. Quem assim o não quis ver, não deve estar familiarizado com a ação executiva e deliberativa, perdendo-se apenas na retórica do lugar comum. n

Sete boas razões para (não) privatizar

Catarina Martins BE

1. Privatiza-se porque os mercados liberalizados garantem os melhores preços para os consumidores. E assim se venderam a EDP e a REN e a conta da luz aumentou 30%. E assim se vendeu a ANA e as taxas de aeroporto aumentaram outro tanto. 2. Privatiza-se porque a gestão privada é que é boa e espera-se que ninguém se lembre da PT, do GES, do BES e as tantas outras falências de gigantes privados. 3. Privatiza-se porque o país precisa de dinheiro e assim se venderam os CTT por metade do preço que valem hoje em bolsa, muito embora mantenham exatamente os mesmos bons resultados que tinham. Mas com uma diferença: agora os dividendos não ficam no Estado. Como

os da EDP, da REN, da ANA, também os lucros dos CTT vão agora para o estrangeiro. 4. Privatiza-se porque há uma dívida das empresas para pagar. Mas a dívida nunca vai com o negócio. Na TAP, a dívida será paga, como nos últimos 20 anos, em que o Estado nunca lá pôs dinheiro, pelos proveitos da própria empresa. E em último caso, volta a bater-nos à porta. Nos transportes coletivos do Porto e Lisboa, a dívida entrou toda para o Estado e a concessão a privados é só da parte que dá lucro. 5. Privatiza-se porque assim novos investimentos surgem e mais emprego se gera. E a cada empresa privatizada só se ouve falar de reestruturações e ajustamentos, o que só

Plano Diretor Municipal

Joana Resende PS

Decorreu entre o dia 21 de maio e o dia 19 de junho o período de discussão pública dos documentos da proposta de revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) de Gondomar e respetivo relatório ambiental. O PDM do nosso Município entrou em vigor em 1995, significando que deveria ter sido revisto por lei em 2005. Como na maioria dos assuntos, a vontade política do anterior executivo foi nula e resultou que durante o seu mandato o assunto foi esquecido. Antes ainda de completar dois anos de mandato, este executivo vem mostrar a distância que o separa do seu antecessor. Quer no que diz respeito à celeridade dada aos docu-

mentos estratégicos, quer na eficácia com que os trata. Durante este período, e para que se entenda a complexidade do assunto e não venha ninguém levianamente tentar acusar a Câmara sobre o que for nesta matéria, foi necessário fechar questões relacionadas com entidades como a Reserva Agrícola Nacional e a Reserva Ecológica Nacional, rever as propostas de zonamento e redefinir planos de urbanização e de pormenor já elaborados. A empresa que desde 2004 estudava a revisão ao PDM tinha muito trabalho já elaborado, que como referi não foi concretizado pela ausência de interesse do anterior executivo. Não obstante, foi necessário


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Opinião: Vozes da Assembleia Municipal Libertação do Estado

Pedro Oliveira CDS-PP

Os portugueses passaram nos últimos quatro anos por uma das mais complicadas crises da sua já longa história, a qual obrigou, objetivamente, a um crítico abaixamento da sua qualidade de vida, materializada num enorme aumento dos níveis de desemprego no setor privado como também do nível de rendimentos dos trabalhadores do setor público com uma redução que, em média, atingiu os 20%. Obviamente os portugueses acreditam tratar-se de uma realidade transitória, necessária para que as finanças e a economia do país possam ser reestruturadas e recolocadas em patamares fundamentais de sustentabilidade para, a partir daí, começar a produzir efeitos o já encetado processo

de retoma dos padrões de crescimento e desenvolvimento económicos, tão essenciais à recuperação da qualidade de vida de toda a sociedade. A profunda crise que muito tem maltratado os portugueses e o processo em curso de reestruturação da economia nacional, mostram-nos que o país não pode continuar a viver de romantismos anacrónicos e que, por isso, deve adaptar a realidade do seu setor público ao estritamente necessário, expurgando custos de milhões em áreas que, no clima económico concorrencial em que nos encontramos, podem melhor ser desenvolvidas fora do âmbito do Estado. Na verdade todos gostaríamos de continuar a ver, e designadamente,

a TAP, com a maioria do seu capital adstrito ao Estado. Contudo, todos sabemos também que se trata de uma empresa com dívidas superiores a 500 milhões de euros, permitindo a privatização não só a continuidade da sua atividade em condições de dignificação da “bandeira” portuguesa, como a libertação de um “peso” enorme nos tão depauperados cofres nacionais. Este exemplo, que é apenas um, no amplo cômputo de entidades associadas ao setor público em situação de objetiva falência técnica, é também suficientemente demonstrativo da absoluta premência na libertação do Estado de custos desnecessários porque privatizáveis, que sendo sistemáticos ano após ano, limitam a canalização

de tais recursos para áreas bem mais fundamentais da intervenção pública. O pernicioso reiterar na manutenção no seio do Estado de tais entidades, tantas vezes por razões eminentemente emocionais, impedem a capacidade de intervenção pública em áreas tão inadiáveis como a educação, a saúde ou a justiça. Urge portanto que os partidos políticos saibam neste processo de recuperação da crise, perceber as exigências de redefinição do investimento público, objetivando prioridades e desmistificando opções que se têm mostrado apenas românticas e sorvedoras de recursos tão necessários à potenciação da melhoria da qualidade de vida dos portugueses. n

PCP questiona o Governo sobre a exigência de resolução urgente dos problemas ambientais em S. Pedro da Cova

António Valpaços CDU

Relativamente ao processo de remoção dos resíduos perigosos, depositados ilegalmente na freguesia de S. Pedro da Cova, chegou recentemente ao conhecimento do PCP que existem graves problemas no seu processo de remoção. Na verdade, há a intenção de se proceder ao reaterro de resíduos e à compactação com os solos de cobertura limpos depositados em contacto com os taludes contaminados. Esta decisão parece merecer contestação de técnicos envolvidos no processo que, reiteradamente afirmam que este procedimento é considerado “fortemente desaconselhável” e é “claramente contrário às melhores

práticas de gestão de resíduos” e “claramente prejudicial para todos os relevantes interesses em causa”. A empresa responsável pela remoção terá inclusive manifestado profundas reservas, e recusado assumir qualquer responsabilidade pelas consequências que possam advir desta solução que lhe está a ser imposta. Além disso, foram identificados depósitos de resíduos perigosos fora da área de intervenção e existe, também, um deferencial quantitativo dentro dos limites de intervenção. Ou seja, foram encontrados resíduos perigosos fora da área de intervenção e, dentro desta, em maior quantidade do que inicialmente

previsto. Ora, com a remoção dos resíduos, iniciada em setembro de 2014, rapidamente se constatou que os resíduos perigos existentes ultrapassam as estimativas inicias de 88 mil toneladas, bem como a margem de 20% de erro prevista, e detetou a existência de resíduos perigosos fora da área de intervenção que não tinha sido inicialmente detetados. Mais, as soluções encontradas e a prospeção e investigação da totalidade de resíduos e sua localização estão condicionadas por questões financeiras. Face a este cenário, os deputados do PCP na Assembleia da República dirigiram um conjunto de perguntas ao Governo pugnando pela exigên-

cia de resolução urgente dos problemas ambientais em S. Pedro da Cova, pelo que caracterizaram esta situação como sendo de “características extraordinariamente gravosas e assustadoras para a população local”, requerendo o “apuramento cabal das responsabilidades políticas e criminais”, bem como uma “compensação às populações de São Pedro da Cova, pelos prejuízos ambientais e de saúde pública provocados”, nomeadamente a “remoção da totalidade dos resíduos e a requalificação do espaço afetado”, não devendo por isso o Governo permitir que estes trabalhos sejam condicionados por questões financeiras. n

obter lucros elevados. Assim, na década de 80 foram construídos em média 28.000 “fogos” por ano para habitação própria. Este número aumentou para 64.000 entre 1990 e 1997 e atingiu, o número incrível de mais de 100.000 “fogos”/ano, o dobro da média europeia, entre 1998 e 2001. O endividamento familiar que daí decorreu, atingiu números brutais, nomeadamente: 5,8 mil milhões de euros em 1990; 50 mil milhões de euros em 2000; 122 mil milhões de euros em maio de 2010. Resultado, hoje existem cerca de um milhão de casas devolutas. Se atribuirmos a cada uma, o valor médio de 100 mil euros, isto significa que, o país tem empatado em casas vazias a soma descomunal de 100 mil milhões de euros. Para além desta soma, nas aquisições de casa própria o Estado gastou anualmente, entre bonificações e benefícios fiscais cerca de 1000 mil milhões

de euros! É pois necessário, introduzir novas preocupações no planeamento, isto é: Que contrariem a expansão urbanística (limitação dos perímetros urbanos); que reforcem as caraterísticas específicas dos locais, a identidade e memória histórica; que atendam aos aspetos ambientais e a qualidade urbana; que valorizem a participação pública nas intervenções sobre o território. São fundamentais para nós, as questões do alojamento, estando sempre presente qualificar as periferias e contenção dos perímetros urbanos, prioridade ao edificado em detrimento de novas construções, ter em conta os impactos energéticos, das escolhas urbanísticas como meio de combate às alterações climatéricas e concretizar o planeamento através de unidades de execução (em áreas urbanas mais sensíveis). O Bloco de Esquerda defende o princípio: a cidade é tua, usa-a! n

Para onde vai Gondomar?

Rui Nóvoa BE

Está neste momento em discussão pública o novo Plano Diretor Municipal (PDM) em Gondomar. Os Planos Diretores surgiram em meados do século XX e incluem mapas com previsão de crescimento da cidade (concelho). Estes mapas prescrevem o uso dos solos e apontam as caraterísticas das edificações (uso, função e altura…). Qual a finalidade dos Planos? Primeiro definir regras para a ocupação e utilização racional do espaço. Em segundo, controlar a construção individual que se desenvolva no território. O planeamento do território, deve ter por objetivo o desenvolvimento e não apenas o espaço físico. O exercício do planeamento é condicionado por normas sobre a utilização do solo. A RAN (Reserva Agrícola Nacional) tem como objetivo resguardar os solos de maior aptidão agrícola das intervenções urbanísticas. Já a REN (Reserva Ecológica Nacional), visa a proteção dos ecossistemas assim como a Rede

Natura 2000 que protege os habitats naturais e a fauna e flora. Apesar destas finalidades e ao contrário do que seria de prever, a planificação urbanística agravou a devastação dos recursos ambientais, florestais e agrícolas. Nos últimos 20 anos, a área construída no país cresceu 42% à custa do desaparecimento da vegetação natural e das zonas agrícolas em redor das grandes cidades. Os PDM ampliaram brutalmente a área do solo com capacidade edificadora para cerca de 30 milhões de habitantes. O diploma legal que institui o crédito bonificado para aquisição de habitação própria (Resolução do Conselho de Ministros de 24 de fevereiro de 1976), visou o relançamento da construção civil e foi muito bem recebido pela Banca que, encontrou na conceção do crédito para aquisição de habitação própria, um meio fácil e garantido de


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Empresas & Negócios

Escola Profissional de Gondomar reuniu a “Geração Radical” A iniciativa “Geração Radical”, promovida pela Escola Profissional de Gondomar, a 14 de junho, brindou os mais jovens com atividades radicais e um desfile de carros clássicos em S. Pedro da Cova.

Um dia repleto de emoções e com muito divertimento à mistura. Foi desta forma que a Escola Profissional de Gondomar (EPG)

preparou a iniciativa “Geração Radical”, realizada a 14 de junho, nas imediações da escola, em São Pedro da Cova.

O evento contou com demonstrações da prática de atividades radicais como a escalada, rappel, slide, touro mecânico, trampolim, “air bungee”, bola zorb, tiro com arco e zarabatana, em que participaram crianças, jovens e adultos. O evento aberto à comunidade envolvente procurou “estreitar laços entre a mesma e a EPG, através de uma participação dinâmica nas atividades radicais”. A iniciativa contou também com um desfile de automóveis clássicos, integrado no encontro anual promovido pelo Clube Gondoclássicos que recriaram uma “época romântica e de glória”, em que o ritmo quotidiano seguia noutras velocidades. n


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Empresas & Negócios

Torta de Noz chegou a Fânzeres A Torta de Noz inaugurou no início de junho um novo espaço em Gondomar. O estabelecimento situado nas Galerias Carvalha, em Fânzeres, vai oferecer aos clientes os habituais bolinhos e um espaço de convívio na zona da cafetaria, para além da tradicional torta de noz que dá nome à casa.

> Helena Teixeira e Sílvia Rebelo convidam os clientes a visitar o novo espaço Pense num bolo com recheio de chantili, raspas de chocolate e nozes... Já pensou? Torta de Noz é a resposta certa, pois claro. A empresa fundada em Matosinhos, a 25 de janeiro de 1969, expandiu-se e dez anos após a sua fundação apostou em Gondomar com a abertura de um primeiro estabe-

lecimento em Rio Tinto. Hoje, a empresa familiar conta com dois espaços no concelho, o mais recente inaugurado em Fânzeres, nas Galerias Carvalha, no início de junho. Helena Teixeira é a proprietária de ambos os espaços – Fânzeres e Rio Tinto – e mostra-se

> A Torta de Noz faz a delícia dos clientes desde 1969

orgulhosa com a mais recente aposta. “Gondomar foi a nossa primeira expansão por isso temos que a manter sempre”, explica a jovem de 28 anos. Acompanhada pela avó, Maria Adelaide Branco, 76 anos, fundadora da Torta de Noz, Helena revela a necessidade de ex-

pandir o negócio em resposta “aos pedidos dos clientes da loja de Rio Tinto”. Para Fânzeres está pensado um conceito diferente. “Queremos vender as tortas de noz mas também queremos vender os nossos bolos à fatia na zona de cafetaria onde os nossos clientes poderão provar e desfrutar dos nossos produtos. Temos também um espaço com mesas e cadeiras ao dispor dos clientes”, diz a responsável ao Vivacidade. Maria Adelaide também

aprova o novo espaço e deseja os maiores sucessos à mais recente aposta da jovem empresária. “Foi o meu irmão, Américo Jorge Branco, quem teve a iniciativa de abrir lojas para a família e cedeu a marca a alguns amigos de confiança. A única regra era não vender outros bolos para além dos que são elaborados pela Torta de Noz, porque queremos que os clientes sejam sempre servidos com a qualidade a que estão habituados”, refere a fundadora da Torta de Noz. Quanto à receita, essa fica no segredo dos deuses da doçaria, mas a qualidade tem um selo de confiança de três gerações. Para além das tortas de noz, Helena Teixeira destaca também os bolos personalizados, os bolos de comunhão e de batizados, que continuam – alguns deles - a ser decorados por Maria Adelaide. “Volta e meia os clientes vão poder contar também com umas ações promocionais, basta ficarem atentos ao nosso Facebook”, desafia a proprietária do espaço que prefere pensar no presente e “consolidar a aposta no espaço de Fânzeres”. Recorde-se que a Torta de Noz conta com vários estabelecimentos espalhados por Gondomar, Porto, Gaia, Matosinhos (centro), Senhora da Hora e Póvoa de Varzim. n

> A cafetaria é a principal novidade do espaço


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Empresas & Negócios

Próxima paragem: Taberna da Estação em Rio Tinto Foi no dia 30 de maio que a estação de Rio Tinto começou uma nova jornada com a inauguração da Taberna da Estação, um espaço de restauração e de lazer que acolheu quatro novos postos de trabalho. O objetivo, segundo o proprietário, Jorge Silva, é “adaptar a oferta de acordo com as necessidades e gostos do cliente, criar uma maior capacidade de público e essencialmente

servir bem.” A especialidade baseia-se nos “pratinhos, lanches a meio da manhã, da noite, os snacks e pratos tradicionais”, acrescenta Jorge. Os

preços apresentam variedade, de acordo com as diferentes classes sociais, existindo o conceito de prato económico. O espaço manteve traços da anterior gerência. As paredes mantêm a decoração e o restaurante apresenta agora um ambiente de taberna, fundamentalmente ligada a elementos rústicos. Na parte superior do edifício, Jorge Silva pretende criar uma sala de antiguidades e uma esplanada, com materiais reciclados, tornando-se um espaço de lazer, com área para fumadores. Trata-se de um projeto inovador para a estação de Rio Tinto, de acordo com o gerente. “É uma aposta diferente porque, costumo dizer, quando vou a algum lado gosto de

ser bem servido e tem um conceito que eu gosto. É uma aposta minha. Faz parte de mim ser ambicioso, e ter novos projetos. Não é um projeto em que estou inserido a 100% mas

tenho de assumir a responsabilidade”, conta ao Vivacidade Jorge Silva. A Taberna da Estação abre todos os dias [domingos são reservados a festas privadas] das 10h às 24h. n

Husse: cuidar dos animais a pensar em si Fundada na Suécia, em 1987, a Husse está presente na Europa, Ásia e América. Gondomar não foge à regra e conta com os alimentos naturais da marca para cães e gatos, desde 2013, através da venda direta ao domicílio. “A excelência do produto e o melhor serviço para comodidade dos clientes”. É desta forma que Joaquim Silva, representante da Husse em Gondomar explica o objetivo da marca que comercializa alimentos naturais, complementos e acessórios diversos para cães e gatos, através de uma gama completa

de qualidade e venda direta ao domicílio. Os produtos Husse são produzidos segundo rigorosos padrões de qualidade, de acordo com as exigentes especificações do mercado escandinavo e adaptados às diferentes etapas da vida e características particulares dos animais.

A marca de referência a nível europeu quer “primar pela qualidade” no concelho através da “satisfação completa dos clientes e fiéis amigos”. Segundo Joaquim Silva, “nos alimentos Husse os ingredientes de origem animal provêm de animais aprovados para consumo humano e não são adicionados aos produtos corantes ou conservantes artificiais”. Soja e organismos geneticamente modificados também não entram na composição dos alimentos para cães e gatos da Husse. A comprovar a qualidade dos produtos estão os vários certificados da marca sueca e o cumprimento das normas definidas pela regulamentação da União Europeia. De acordo com o responsável pelo concelho gondomarense, a “facilidade de encomenda com entregas gratuitas ao domicílio, a simplicidade de pagamento, a inexistência de roturas de stock, o aconselhamento nutricional e a flexibilidade de horários para entregas” são referências da Husse

Gondomar, que aposta em distribuidores qualificados para o aconselhamento nutricional dos amigos de quatro patas. As encomendas de produtos podem ser realizadas por telefone, sms, e-mail ou pela internet, no endereço da loja online. “A internet permite aos nossos clientes uma maior comodidade, a simplicidade das encomendas, um acompanhamento em tempo real, quer no site quer na nossa página de Facebook, que informa constantemente o

cliente acerca de promoções e novos produtos”, refere Joaquim Silva ao Vivacidade. Entre os produtos disponibilizados pela Husse Gondomar o responsável destaca a alimentação seca (ração) e húmida, os produtos de higiene, biscoitos, produtos de fitoterapia e areão aglomerante, entre outros elaborados pela marca. “Não vendemos apenas um produto, vendemos saúde e benefício, vendemos um serviço e uma relação”, conclui Joaquim Silva. n


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Lazer RECEITA CULINÁRIA VIVACIDADE Chef João Paulo Rodrigues * docente na Actual Gest

VIVA PREVENIDO

Exames de rotina

Tarte de queijo e coco Ingredientes: . 450 g de açúcar; . 2 Colheres de sopa de manteiga derretida; . 4 ovos; . 100 g de queijo de Castelo Branco; . 2,5 dl de leite-de-coco; . 1,5 dl de leite; . 150 g de farinha com fermento; . 150 g de doce de framboesa; . 100 g de coco ralado; . Manteiga, farinha e sal q.b.

Elisabete Castro

Médica, Interna de Medicina Geral e Familiar na Unidade de Saúde Familiar de Fânzeres

São frequentes as consultas em que um adulto saudável, sem sintomas, sem fatores de risco ou considerado de baixo risco, questiona o seu médico sobre a necessidade de fazer “exames de rotina” e “rastreios”. No entanto, a evidência científica demonstra cada vez mais que esta abordagem preventiva “em massa” apresenta problemas potenciais, podendo mesmo causar dano à saúde do utente através da realização de exames invasivos e tratamentos dispensáveis. Atualmente as sociedades médicas e científicas

recomendam sim, a realização do exame periódico de saúde, adaptado ao utente em questão. Se ainda não conhece o seu médico de família é importante fazê-lo, pois as consultas regulares podem ser bastante úteis. Apesar de não existir uma periodicidade pré-definida para uma consulta de rotina, esta deve ser definida caso a caso, tendo em conta alguns critérios como o seu género, idade, estado de saúde atual, antecedentes clínicos pessoais e familiares, hábitos e estilo de vida e eventuais sintomas que possa ter.

Um caracol ia a atravessar a estrada e foi atropelado por uma tartaruga.

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Quando acordou nas urgências do hospital perguntaram-lhe

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o que é que lhe tinha acontecido: - Como é que quer que eu saiba? Foi tudo tão depressa!

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Forre o fundo de uma forma com papel vegetal, unte-a com manteiga e polvilhe-a com farinha. Junte numa tigela, o açúcar, a manteiga, uma pitada de sal e bata bem. Adicione os ovos e misture tudo. Ligue o forno a 180º C. Rale o queijo, junte-o ao preparado e mexa de forma delicada. De seguida, acrescente os leites em fio, mexendo sempre com a vara de arames. Por último, peneire a farinha e envolva-a no preparado anterior. Deite a massa na forma e leve ao forno a cozer, cerca de 50 minutos. Deixe arrefecer e desenforme. Cubra o bolo com o doce de framboesa e polvilhe as laterais com o coco ralado.

SOLUÇÕES:

Socióloga, taróloga e apresentadora

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Maria Helena

Preparação:

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O mais importante para manter uma boa saúde é adquirir estilos de vida saudáveis: adotar uma alimentação correta, praticar exercício físico regularmente, cumprir o Programa Nacional de Vacinação, evitar o consumo de tóxicos (tabaco, álcool em excesso, drogas) e evitar comportamentos sexuais de risco. Muito mais do que as análises e os exames, é a aquisição de comportamentos saudáveis que garante a sua saúde! Aconselhe-se com o seu médico de família.

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210 929 000 mariahelena@mariahelena.pt

Amor: O seu poder de atração vai abalar muitos corações. Saúde: Prováveis dores de dentes. Poderá passar por uns dias de grande nervosismo sem que consiga definir muito bem a sua origem. Dinheiro: Será um bom período para fazer algumas alterações profundas na sua vida, no seu comportamento e nos seus objetivos profissionais.

Amor: Este período é um teste à forma como lida com as outras pessoas, em especial as que lhe estão mais próximas. Saúde: Durante este período lutará para alcançar os seus objetivos a nível de forma física e ajudará quem lhe está próximo a fazer o mesmo. Boa fase para iniciar uma dieta. Dinheiro: Situação financeira favorável.

Amor: Procure ser sincero nas suas promessas se quer que a pessoa que tem a seu lado confie em si. Saúde: Liberte-se mais, e a sua saúde irá melhorar. É uma oportunidade para concluir as ideias que tem em curso. Este mês será um encontro consigo mesmo. Dinheiro: Desde que não gaste dinheiro em excesso, pode pôr os seus assuntos financeiros um pouco de parte, ocupando-se com outras áreas da sua vida.

Amor: Encontra-se num período difícil, mas não desespere que é passageiro. Saúde: Poderá ser tempo de começar uma nova vida. Corte com tudo aquilo que achar supérfluo ou inútil. Dinheiro: Boa altura para gastar e investir no que mais gosta, mas com cuidado.

Amor: Tenha mais confiança em si e cuide da sua aparência. Saúde: Uma fase de tensão, insegurança e impaciência, com dificuldade em planificar a sua vida particular. Procure aliviar o stress que traz acumulado. Dinheiro: Não se esqueça das suas obrigações.

Amor: Procure ser mais extrovertido. Saúde: Possíveis dores nas articulações. A rotina da sua saúde e a forma física são uma prioridade. Terá tempo para regularizar o seu horário. Dinheiro: Esta é uma ótima altura para tentar reduzir os seus gastos.

Amor: Viva fogosamente todos os momentos com o seu amor. Este período é caracterizado por muita alegria, contentamento, otimismo e força interior. Saúde: Previna-se contra os excessos. Dinheiro: Pode aproveitar aquilo que tem vindo a aprender com os outros para fazer uma coisa diferente na sua vida, como por exemplo iniciar uma atividade por conta própria.

Amor: Poderão surgir mudanças no seu comportamento no que diz respeito às relações afetivas. Seja mais ousado neste campo da sua vida. Saúde: A ansiedade não é benéfica para a sua saúde. Dinheiro: Não será um período fácil porque terá dificuldade em analisar as situações com clareza.

Amor: A sua relação tem vindo a arrefecer e você precisa de tomar uma atitude. Não exija tanto dos outros, dê mais de si próprio. Saúde: Não faça dietas demasiado rigorosas. Dinheiro: Invista neste momento em algo que planeia há muito. A sorte é-lhe favorável. Sentirá necessidade de se isolar para concluir o seu trabalho, mas poderão ocorrer mudanças.

Amor: Será um período muito bom de entreajuda e em que pode receber ou oferecer boas oportunidades a novas relações de amizade. Saúde: Possíveis dores musculares. Dinheiro: Não imponha as suas ideias de uma forma agressiva e tenha em consideração a opinião dos outros.

Amor: Será uma fase importante para rever o que não está bem na sua relação, compreendendo o que lhe falta e o que pode ser melhorado. Saúde: Vai sofrer de dores de cabeça. Dinheiro: Em relação à sua situação profissional, logo no início do mês poderão existir alguns conflitos entre a sua vida familiar e a profissional.

Amor: Se não disser aquilo que sente verdadeiramente, ninguém o poderá adivinhar. Saúde: Cuidado com o excesso de açúcar no seu sangue. Dinheiro: Poderá sentir-se subjugado pela sobrecarga de trabalho.

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Lazer AGENDA CULTURAL VIVACIDADE Exposições: Até 3 de julho – “Palavras do Mundo”, na Biblioteca Municipal de Gondomar Até 31 de julho – Histórias da Ajudaris’13 “Pequenos Gestos Grandes Corações”, na Biblioteca Municipal de Gondomar

21h30, 4 de julho – Festival de Folclore de Rio Tinto 2015, no Largo do Mosteiro

De 10 a 12 de julho – Festival Gasómetro 2015, no largo da feira de S. Pedro da Cova

Cinema:

Teatro:

11h e 16h30, 20 de junho – Sessão de Cinema “Origem dos Guardiões”, na Biblioteca Municipal de Gondomar 21h30, 25 de junho – Ciclo de Cinema – “Memento”, de Cristopher Nolan, na Biblioteca Municipal de Gondomar

18h, 27 de junho – “Farsa do Mestre Pathelin”, pelo Teatro e Marionetas de Mandrágora, na Casa Branca de Gramido

Desporto: De 27 de junho a 6 de setembro – Extensão do PortoCartoon 2015, na Casa Branca de Gramido

11h, 20 de junho – 6ª Jornada da Taça de Portugal da FPDD Douro D’Ouro, no Multiusos de Gondomar

Música: 21h30, 6 de junho – Encontro de Tradições 2015, no Largo do Mosteiro de Rio Tinto

VIVA FOTO

28 de junho – II D’Ouro Run, Gramido 21h, 11 de julho – 2.º CCD Urban Night Bike, na Câmara Municipal de Gondomar

Diversos: 21h, 19 de junho – Comemorações dos 500 Anos do Foral de Gondomar, na Biblioteca Municipal de Gondomar 19 a 21 de junho – Feira Quinhentista, na área circundante da Biblioteca Municipal de Gondomar

VIVA TEC Netflix em Portugal sem “House of Cards”

Das 10h às 18h, 21 de junho – Rio Tinto: Crianças em Movimento, na Quinta das Freiras

Rio Douro, Lomba

Foi anunciada este mês a aposta da Netflix em Portugal. O serviço que permite assistir a séries e filmes através da internet chega ao território nacional em outubro com um custo mensal de subscrição de 7,99 euros. Contudo, a aposta da empresa norte-americana em Portugal não engloba duas das séries mais populares e premiadas do serviço: “House of Cards” e “Orange is the New Black”. Os fãs de Frank Underwood (Kevin Spacey) poderão continuar a acompanhar o percurso do político norte-americano na SIC e no canal por cabo TV Séries. Quanto a “Orange is the New Black”, cuja ação decorre numa prisão feminina americana, a série ainda não estreou em Portugal, mas nos Estados Unidos a terceira temporada estreou há poucos dias. No entanto, os portugueses vão poder assistir a todos os episódios das séries originais da Netflix, nomeadamente “Sense8”, “Demolidor”, “Bloodline” e documentários como “Virunga” e “Mission Blue”, todos os conteúdos legendados em português. A principal vantagem do serviço prende-se com a visualização ilimitada dos conteúdos através de qualquer dispositivo com ligação à internet. Para cativar os utilizadores o serviço tem preparada uma campanha de um mês de teste gratuito com a possibilidade de cancelar em qualquer momento. Recorde-se que o Netflix já está presente em cinquenta países e tem cerca de sessenta e dois milhões de assinantes. Resta saber como vai ser a adesão ao serviço por parte dos portugueses aficionados por séries.

Rui Duarte Silva, Fotojornalista no Jornal Expresso - www.ruiduartesilva.com LELO e ZEZINHA


46 VIVACIDADE JUNHO 2015

Emprego Profissão

Professor

Profissão

Trabalhador Madeira

Nº Oferta

588542553

Nº Oferta

588554578

Duração Experiência Freguesia

As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de Emprego indicado ou pesquise no portal http://www.netemprego.gov.pt/ utilizando a referência (Ref.) associada a cada oferta de emprego. Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização e a sua publicação.

Centro de Emprego de Gondomar Telefone 224 662 510 R. Padre Augusto Maia, 26 / 4420 - 225 Gondomar E-mail: cte.gondomar@iefp.pt

Tempo completo. Contrato a termo Licenciatura em Matemática ou Química Baguim do Monte

Duração Experiência Freguesia

Tempo completo. Contrato sem termo Experiência Rio Tinto

Profissão

Servente Construção Civil

Profissão

Serralheiro Mecânico

Nº Oferta

588554455

Nº Oferta

588556629

Duração Experiência

Tempo completo. Contrato a termo Com experiência em construção civil. Medida

Duração

Tempo completo. Contrato a termo

Experiência

Com experiência mínima de 2 anos

Estímulo-Emprego Freguesia

Jovim

Freguesia

Foz do Sousa

Profissão

Pedreiro

Profissão

Canalizador

Nº Oferta

588566684

Nº Oferta

588567389

Duração Experiência

Tempo completo. Contrato a termo incerto Obrigatoriamente Oficial de 1ª (acabamen-

Duração Experiência

Tempo completo. Contrato a termo Estímulo Emprego

tos) Freguesia

S. Cosme

Freguesia

Fânzeres

Profissão

Motorista Pesados

Profissão

Mecânico Auto

Profissão

Envernizador (madeira)

Nº Oferta

588558312

Nº Oferta

588562669

Nº Oferta

588566729

Duração Experiência

Tempo completo. Contrato a termo Com experiência mínima de 6 meses

Duração Experiência

Tempo completo. Contrato sem termo Com experiência em reparação de veículos

Duração Experiência

Tempo completo. Contrato a termo Com experiência mínima de 1 ano

pesados Freguesia

Melres

Freguesia

Baguim do Monte

Freguesia

Fânzeres

Profissão

Pintor Auto

Profissão

Soldador

Profissão

Marceneiro

Nº Oferta

588519941

Nº Oferta

588556567

Nº Oferta

588554581

Duração Experiência

Tempo completo. Contrato a termo Com experiência. Medida Estimulo Emprego

Duração Experiência

Tempo completo. Contrato a termo incerto Com experiência em soldadura mig/mag,

Duração Experiência

eletrodo e tig. Freguesia

Rio Tinto

Freguesia

Foz Sousa

Contrato sem termo Confeção de peças originais de mobiliário e design contemporâneo

Freguesia

Rio Tinto




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