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Tricotando no vidro. “Que tipo de mágica está por trás desse efeito?”
Casa na Árvore. 12 metros de altura.
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26 Labirinto de vidro.
A transparência confunde quem está dentro e fora.
Espelhos na Natureza. Aférias perfeitas.
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Conforto glacial.
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A força do chão da fábrica.
Iglus de Vidro.
EDITORIAL É a mais moderna e inovadora mídia de comunicação do setor vidreiro, direcionada especialmente aos empresários do vidro e seus especificadores como os arquitetos, engenheiros, construtores, instaladores. A revista leva bimestralmente aos seus leitores o que há de melhor quando o assunto é vidro e suas aplicações, através de matérias, notícias, imagens e cobertura dos principais acontecimentos nacionais e internacionais relacionados ao vidro na construção civil, além do estreitamento do relacionamento entre cliente e seus fornecedores.
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no Vidro
Quis mesmo dar um nó na cabeça das pessoas, deixá-las intrigadas, imaginando como aquilo teria sido feito. Ou seja, como seria possível tricotar com linhas de vidro. Carol Milne
“Que tipo de mágica está por trás desse efeito?”
O molde é então levado ao forno, depois de ter sido preenchido com cristal de chumbo – tipo de vidro usado em taças, que se distingue por seu alto teor de chumbo e por conter matérias-primas de qualidade superior em pureza.
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TRICOTANDO
Artista canadense estabelecida em Seattle, nos Estados Unidos, Carol Milne tornou-se internacionalmente reconhecida ao criar uma técnica de esculpir no vidro. Seus trabalhos em “vidro tricotado” tornaram-se famosos por conjugar duas habilidades manuais aparentemente sem relação entre si: vidro fundido e tricô. Mas, afinal, seria possível tricotar o vidro? De fato, para quem olha as obras de Milne, a primeira sensação que vem é:
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LABIRINTO de Vidro
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Um labirinto de forma triangular com paredes de vidro foi desenhado pelo aclamado artista oriundo de Kansas City, Robert Morris, e instalado no Parque das Esculturas de Donald J. Hall. Esta dinâmica escultura oferecerá aos visitantes uma experiência íntima, que induz à interação com a arte através de um sinuoso labirinto de vidro.
A instalação situada na área sudeste do parque marca o início de um período de seis meses de celebração do 25º aniversário do Parque de Esculturas. O labirinto que possui 18 x 18 x 2 m, pesa mais que 400 toneladas e já está completamente instalado. "A ideia de um labirinto como um lugar no qual nos perdemos a nós mesmos com o fim de nos
encontramos é intrigante", disse Antonia Boström, diretora de assuntos da curadoria. "Esta escultura abarca muitas coisas: o compromisso, a participação, o espírito da teatralidade e também impulsiona os limites entre um objeto de arte e a experiência pessoal".
Enquanto o labirinto aparenta ser uma estrutura simples, sua criação requer uma equipe muito grande e muita engenhosidade para sua realização. A construção começou no outono passado, sob a liderança de Steve Waterman, Nelson-Atkins, e em colaboração com Eric Blohm, engenheiro de Robert Morris.
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A transparência confunde quem está dentro e fora da instalação Robert Morris
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Glacial
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CONFORTO
Considerada uma das sete maiores maravilhas da natureza, a Aurora Boreal, também conhecida como Luzes do Norte, é um fenômeno de luzes e cores que se manifesta nos céus de algumas regiões árticas em determinados meses do ano e que, de tão espetacular e único, já fez muita gente largar tudo para ir atrás dele. Ter a sorte de contemplar o espetáculo é considerado um dos mais fantásticos presentes que a natureza pode oferecer, mas não deixa de ser uma experiência um tanto quanto “gélida”. Para aqueles que não são afeitos às condições muitas vezes adversas e desconfortáveis a que é necessário se submeter para contemplar o fenômeno, o arquiteto turco Risto Eräpohja encontrou uma solução que se apoia basicamente na tecnologia dos vidros de alta performance.
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O vidro especial isolante é capaz de derreter a neve por meio de um aquecimento suave, garantindo uma visão clara e nítida, sejam quais forem as condições meteorológicas, para que a temperatura dentro do iglu se mantenha sempre em nível moderado. “O objetivo das soluções desenvolvidas pela Quantum Glass é justamente abolir o conceito de fachada ou fechamento como uma barreira física, multiplicando as possibilidades de conexão e interação entre os ambientes interno e interno”, descreve Alexandra Lamand, assessora de comunicação da empresa. Membro da família Hybrid Skin, o sistema de envidraçamento E-Glas que forma as paredes dos iglus consiste em um envelope transparente e emissor de calor, que elimina qualquer risco de condensação causada pelo chamado efeito ‘cold wall’ (parede fria). “Mesmo quando a temperatura externa chega abaixo dos 5o negativos, os vidros isolam perfeitamente o ambiente interno, mantendo-o quente e confortável.
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Trata-se do Igloo Village, uma área do Hotel Kakslauttanen, situado na aparentemente inóspita região do norte da Finlândia (Lapônia), acima do Círculo Polar Ártico, que oferece a seus hóspedes uma inusitada proposta de acomodação. Aberto apenas durante certo período do ano (normalmente entre os meses de dezembro a abril, dependendo das condições meteorológicas), o Igloo Village é composto por 20 iglus de vidro cravados no meio da neve, que permitem uma desobstruída vista para o espetáculo, com um pequeno porém precioso detalhe: o conforto térmico é garantido, mesmo sob condições extremas do lado de fora. O segredo de poder se sentir confortável e quentinho no meio de tanto gelo está nos fechamentos em vidro insulado termoacústico E-Glas, solução desenvolvida pela Quantum Glass, marca do Grupo Saint-Gobain especializada em sistemas de alta performance cujo objetivo é facilitar a criação de projetos arquitetônicos de ponta por meio de variados
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na Ãrvore
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A casa conceito fica em uma floresta localizada na cidade de Almaty, no Cazaquistão. Intitulado “Tree in the House”(casa na árvore), o arquiteto circundou uma árvore de 12 metros de altura com paredes de vidros. Além disso, colocou uma escada espiral que liga os quatro andares do ‘humilde’ lar. Quatro postes de metal sustentam a moderna casa, que custou cerca de R$ 853 mil. A estrutura arquitetônica transparente levou cinco meses para ser finalizada. O formato cilíndrico da torre em muito lembra a icônica Apple Store de Xangai, na China, estru-
turada com os maiores vidros curvos já instalados no planeta. Segundo Almasov, a moradia foi projetada a pedido de um empresário: “o cliente queria uma casa para duas pessoas e torná-la um lugar para relaxar com os amigos, meditar sobre ideias e filosofar”, disse.
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CASA
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Almasov, de 22 anos, trabalha no A.Masow Design Studio com outros quatro designers e tem recebido vários outros pedidos de clientes interessados em ter
uma casa semelhante. Ainda que construir uma casa na floresta não seja, propriamente, muito sustentável, a forma como o arquiteto tenta ligar
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Inusitado
CONCEITO
homem à natureza é cada vez mais apreciada pelos clientes. 19
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Bosques de macieiras, pastos verdíssimos, lagos tranquilos e ao fundo, recortando o horizonte, a beleza imponente dos Alpes Dolomíticos. Considerada uma das mais belas paisagens da Europa, a cadeia montanhosa que marca o Tirol do Sul, nos arredores da cidade de Bolzano, na Itália, foi o pano de fundo para o arquiteto Peter Pichler, do Peter Pichler Architecture, na concepção do projeto residencial “The Mirror Houses”, ou “Casas de Espelho”. O grande desafio, conta Pichler, foi dar conta de refletir a exuberância desse cenário mágico, traduzindo em linguagem arquitetônica toda a beleza de sua natureza intocada. Ambiente perfeito para o descanso e o lazer, as Dolomitas são as protagonistas neste par de casas de veraneio, resultado de uma arquitetura ousada e contemporânea, cujo
A proposta central do projeto é oferecer a experiência das férias perfeitas.
do proprietário. Além de preservar a privacidade no interior das casas, esse efeito espelhado cumpre a função de dissolver a edificação na paisagem e, ainda, refletir todo o panorama ao redor.” Os panos de vidro constituem, junto com as paredes pretas e os perfis de alumínio escurecido, o principal componente da fachada, marcada por um cuidadoso uso de recursos cromáticos.
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Espelhos NA NATUREZA
Ambas as unidades flutuam sobre uma base acima do chão, conjugando leveza e ao mesmo tempo vistas da paisagem a partir de seus terraços suspensos. “A leste, os volumes se voltam para o cenário externo por meio dos amplos panos de vidro da fachada, dissolvendo-se em linhas curvilíneas na concha de alumínio preto que compõe a estrutura”, descreve o arquiteto. “Já na face oeste, os vidros espelhados recobrem toda a fachada que faz fronteira com o jardim
Peter Pichler
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A FORÇA DO
chão da Fábrica
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Até dois anos atrás, com o crescimento baseado no consumo, a expansão das processadoras do vidro plano estimulava a procura por todas as linhas de máquinas e equipamentos. “O foco das beneficiadoras era fazer volume de vidro processado, investindo sem parar”, conta Gabriel Alves de Andrade, diretor da fabricante de máquinas para vidro plano Agmaq. E acrescenta: “Hoje, mais que nunca, elas precisam ser eficientes, pois as condições mudaram. As empresas se expandiram, mas o mercado en-
colheu”. A alta do dólar também impôs condições mais duras às beneficiadoras. “Qualquer nova aquisição deve ser muito bem planejada, já que em sua grande maioria as máquinas para vidros são estrangeiras”, afirma Silvia Romano, gerente de projetos da Pacaembu Vidros.
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novembro 2015 distribuição dirigida
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