A REVI REVISTA R E STA - PÁG PÁGINA 1
Edição E dição Tomar Tomar nº 4 de de Novembro Novem mbro 2014 2014 - boletim boletim publicitário publicitário mensal mensal gratuíto gr
LUIS ANTUNES
PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA DE PAIALVO “Entendemos que o nosso País será mais desenvolvido, quanto mais desenvolvido for o interior.” página 4
Agenda Cultural página 7
Histórias do mundo página 6
Ponta da Lança página 3
Farmacias de serviço página 6
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A DESERTIFICAÇÃO, um problema nosso.
Foto: ruinarte.blogspot.pt
São aldeias fantasma, aldeias essas onde as gargalhadas das crianças e a azáfama diária já se fizeram sentir. Hoje dão lugar ao silêncio medonho que entoa por vales, planícies e serras. A desertificação e o envelhecimento atingem o País. Pouco a pouco, as casas guardadas pelos anciãos das aldeias partem com eles. Os novos com idade para trabalhar, vêemse obrigados a sair das suas terras, deixar as suas gentes e partir. É no norte, é no centro é no sul… as estórias repetem-se um poucos por todos os cantos do Portugal profundo. No entanto, quem resiste e teima em ficar no interior fala da qualidade de vida. Muitos apontam os bons exemplos de quem
ficou e fez a diferença. Por exemplo, no Vale do Sorraia, a produção de tomate, tornou o País num dos maiores exportadores mundiais deste produto. Portugal clama por mais exemplos como este. Todos nós somos responsáveis por um País melhor, sem tantas assimetrias, com as mesmas oportunidades. Somos todos cidadãos do mesmo País, os nossos filhos devem ter acesso à educação esteja no interior ou nas grandes cidades. Todos podemos fazer a diferença. Falamos de crise, mas todos temos medo de arriscar. No entanto, o conjugar de vontades pode contribuir para que no final do século, a parte do país a que chamamos Interior não perca 75% da sua população actual.
A Revista e o Natal
os objectivos a que nos propusemos, a publicidade assume um papel cada vez mais relevante na mostra de produtos e serviços, há que escolher... escolher bem para evitar gastos desnecessários, nem sempre a publicidade mais cara é a mais eficaz e por isso desejamos a todos os comerciantes... Boa Publicidade... Boas vendas... e 20% de desconto em publicidade na Revista durante 3 meses... Boas Festas.
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Impressão: Desenhos Criativos Colaboradores: Pedro Damas, Jaime Feijão. Contactos: Comercial: 918 397 461 Conteúdos: 964 725 624 Geral: 249 376 136 facebook.com/dcarevista www.desenhoscriativos.pt
Estamos a chegar à época onde tradicionalmente desejamos as Boas Festas e Feliz Ano, época em que o comércio ganha novo folego e todos queremos atingir
PMS
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Ponta da lança,
o desporto na ponta da língua
Jorge Serrazina o desconhecido mentor dos ultra-maratonistas
Jorge Serrazina, ultramaratonista
Se há desporto que tem vindo a ganhar expressão em Portugal são as corridas. Quer sejam corridas de cidade ou na natureza, quer sejam curtas, médias ou longas distâncias. Não há quem comece nestas andanças que não tenha como objetivo uma das muitas corridas comerciais que, hoje em dia, fazem parte de uma parafernália de ofertas no nosso país. Há com os mais variados nomes, nas mais variadas localizações, todas com o foco de atrair participantes, quer seja para uma caminhada, para uma corrida curta ou algo de mais exigente. Feitos os primeiros 10km, rapidamente se começa a intensificar o treino para chegar mais além e participar numa meiamaratona e depois na
maratona. Para quem busca na natureza o espaço para fazer as suas provas também encontra muito por onde escolher. Há trilhos, trails diurnos e nocturnos e depois o objectivo supremo, o ultratrail. Aqui, a exigência começa a ser maior, pois são provas com um mínimo de 50km, normalmente em ambiente agreste e com muitas dificuldades a pontuar o caminho. Quando falamos de ultratrails ou ultra-maratonas em Portugal, o primeiro e mais sonante nome que nos vem à cabeça é Carlos Sá, o homem que o Mundo respeita a este nível. Mas há outro nome, menos mediático mas que é tido como o mentor destes atletas e que foi mesmo quem iniciou Carlos Sá nestas
andanças. Chama-se Jorge Serrazina, tem 58 anos e Serrazina leva já várias participações no Ultra-trail do Monte Branco (100 milhas = aprox. 160km), uma participação concluída no Tour des Géants (330km) entre muitas outras provas de elevada dificuldade e que, na data da edição desta revista está a participar no Everest Trail Race, uma prova na mítica montanha no Nepal e Tibete, que apresenta médias de desnível positivo que são expressas em km’s, o que significa que entre as subidas e descidas, ao longo de todo o percurso, os atletas sobem muito mais. Jorge Serrazina iniciouse nestas andanças com 47 anos e agora, aos 58 é
Por Jaime Feijão
um dos mais respeitados atletas portugueses que é, simultaneamente organizador do Trail Nocturno da Lagoa de Óbidos, com início e fim nesta vila do Oeste. Pessoa humilde e muito bem disposta, reúne semanalmente dezenas de amigos em treinos animados que vão levando muito mais adeptos aos trails que, em breve farão de Portugal um país a pontuar alto nesta disciplina a nível internacional. Aproveito esta coluna para deixar votos de felicidades ao Jorge Serrazina no Everest Trail Race e que continue a elevar o nome de Portugal, ainda que escondido dos holofotes.
Jorge Serrazina, o 2º a contar da esquerda na Everest Trail Race
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Luis Antunes, Presidente da Junta de Freguesia de Paialvo
Luís Antunes neto de ferroviária, filho de ferroviário e ferroviário foi. Foi chefe de estação no Setil durante 20 anos. Foi responsável por Santa Apolónia durante cinco anos. Sente-se realizado, atingiu o topo da sua carreira. Já escreveu um livro sobre a sua freguesia. Garante que pode morrer hoje porque está satisfeito. No entanto, Luís Antunes gostava de deixar a freguesia de Paialvo melhor do que quando a encontrou.
Luis Antunes, Presidente da Junta de Paialvo. Foto:PMS
A Revista: Que característica tem a freguesia que já foi sede do concelho? Luis Antunes: Paialvo foi vila e sede do concelho. Depois de extinto, esse património foi para Torres Novas. No entanto, a nossa identidade está bem viva. Temos o pelourinho, igrejas do seculo XVII, XVIII. A nossa freguesia tem cerca de 7/8 zonas arqueológicas. A nossa freguesia foi bafejada pela mãe natureza, temos muita água e terrenos férteis. É uma terra próspera, onde
a densidade populacional é uma das maiores do nosso concelho, 120 pessoas por Km2, temos muita história, orgulhamo-nos dela. R: Como define Paialvo? LA: A freguesia não é um oásis, não é uma ilha está integrada num concelho, num País. E isto interliga-se. A mãe natureza bafejou-nos com um bom clima, com uma agricultura minifundiária, com terrenos férteis para podermos produzir figo, uva ou azeite. Com o micro clima que temos, fazemos estufas
para termos os géneros alimentícios frescos durante todo ano. Em Paialvo temos investidores a fazer grandes estufas devido às condições que temos. R: Que infra-estruturas existem na freguesia? LA: O Abastecimento de água começou em 1960, os paialvenses com visão verificaram que existia o ribeiro João Pires entre Curvaceiras e Charneca e fizeram um depósito na Peralva, a água começou a jorrar para todas as
aldeias. Em 1965 todas as aldeias tinham água, excepto Charneca e Bexiga. Podemos dizer que fomos os primeiros a ter água potável. A recolha de resíduos sólidos é de 99%. Temos uma boa qualidade de vida. No entanto, assistimos à saída dos casais mais novos para as cidades, nomeadamente para o Entroncamento por causa do PDM. Quanto à educação, temos escolas fechadas em Carrazede, Vila Nova, Peralva e Charneca. Por exemplo, em Vila Nova, a escola foi entregue à colectividade, aguardamos que outras sejam entregues à população, porque é um património do povo. R: Como antevê o futuro? LA: Acreditamos no futuro, acreditamos que temos de estar atentos se não ficamos sem médico, sem enfermeira, sem meninos, sem população, é a desertificação. Tem de se olhar para o interior, até porque um cidadão do interior fica mais barato ao estado. Um cidadão move a máquina na cidade, seja ele topógrafo, escriturário. Não compra batatas, vinho, azeite ou figos...
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...porque gosta de ter qualidade de vida e quer estar na aldeia. Mas para estar na aldeia também tem de ser o estado a darlhe uma contrapartida. Há poucas crianças fechamse as escolas por exemplo, temos crianças que faltam constantemente porque estão isolados, não têm transporte. Temos grandes problemas, como qualquer freguesia, entendemos que o nosso País será mais desenvolvido, quanto mais desenvolvido for o interior. R: Que relação existe entre a Junta e a comunidade? LA: As condições financeiras são mais apertadas. No entanto, tentamos manter a qualidade de vida. Por exemplo, nas escolas tentamos ajudar no que podemos, costumamos fazer duas festinhas, este ano com esse dinheiro fomos às livrarias a Tomar, uma delas fez-nos a proposta, de 10 € conseguirmos multiplicar para 12,50 €, ou seja, aos 10
€ que a junta dá, a livraria deu 12,50 € à criança. Quanto aos idosos fizemos o encontro dos idosos com mais de 60 anos, em que estiveram presentes mais de 300 pessoas. Estamos atentos às iniciativas das nossas colectividades. Temos
aberta, assim dá gosto ser presidente. R: Que relação com o tecido empresarial de Paialvo? LA: É do melhor, fizemos um almoço com produtos da terra e com a gente da terra. Temos feito trabalho de divulgação, temos boas
Luis Antunes, Presidente da Junta de Paialvo. Foto:PMS
uma Banda centenária com alta qualidade, a Banda de Paialvo. Temos um Rancho Folclórico os Camponeses da Peralva. Todas as aldeias têm uma colectividade
castas de vinho, licores que são cá engarrafados. Na parte de hotelaria, temos restaurantes que recebem clientes de Lisboa para comer bacalhau assado e
batatas a murro. Dizem eles, “este azeite e este vinho parece que tem qualquer coisa que nos obriga a vir até aqui à Peralva”. Dá gosto viver nesta terra quando nos dá coisas tão boas. R: Que pontos turísticos existem em Paialvo? LA: O nosso pelourinho restaurado, as nossas colectividades. Destaco as nossas vistas agradáveis, as nossas fontes, a nossa igreja matriz. Temos a Quinta do Alto do Feijoal. Em Bexiga temos o sonho de fazer um parque ambiental num património que nos foi deixado por um benemérito. R: Que mensagem deixa para a sua freguesia? LA: Queremos continuar a trabalhar em equipa pela nossa terra porque a nossa história merece. E os nossos filhos desejam que deixemos uma terra mais rica e próspera. Rafaela Santos
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Histórias do mundo
YouTube mostra um gato a atacar um cãozinho de brincar. Na gravação, o felino aparece de forma sorrateira, sobe para uma
cadeira e ataca o rival. De seguida, o gato, que se chama “Coco” foge, mas volta pouco depois, envolvendo-se numa luta
Zebra salva o dia
Uma zebra escapou milagrosamente a um ataque de um crocodilo enorme depois de dar um coice na cabeça do crocodilo. A cena foi registada pelo fotógrafo amador Laurent Renaud na reserva de Masai Mara, no Quênia. Uma manada
de zebras estava a tentar atravessar o rio quando um crocodilo atacou o equídeo, que, por reflexo, lançou as patas traseiras instintivamente e atingiu a mandíbula do predador, forçando-o a recuar.
Gato ataca peluche Um
vídeo
publicado
no
corpo a corpo com a criatura brinquedo.
Crocodilo ataca camera
Um reportér de imagem captou o exato momento que um crocodilo atacou sua câmera numa fazenda de criação de répteis. Na gravação publicada no YouTube, o crocodilo salta e tenta abocanhar o equipamento. Colocado no dia 26 de outubro, o vídeo tem mais de 70 mil visualizações.
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Evocação de Lopes Graça por documentos
Para celebrar o valor deste património local, o Sport Club Operário de Cem Soldos (SCOCS) organiza a 2ª Edição da Festa do Vinho Novo, no dia 7 de Dezembro. Dezenas de produtores locais dão a provar o seu vinho, acompanhado de diversificados petiscos.
Vai decorrer no auditório da Biblioteca Municipal de Tomar esta 5ª feira dia 27 de Novembro a inauguração da exposição “Evocação de Lopes Graça por documentos”, o programa tem inicio às 17 horas com uma conversa com Graça, uma aula aberta sobre Lopes Graça por António de Sousa. Às 21 hora inauguração da exposição e às 21:15 horas concerto pelo coro Misto Canto firme e Coros da Escola e Piano com a direcção músical de António de Sousa. A organização é da Canto Firme, Associação de Cultura.
Janelas Aladas
dos 6 anos, as inscrições são gratuitas pelos telefones 249 310 320, 249 320 300 ou pelo mail desporto@cm-tomar. pt. A organização é do Município de Tomar.
Festa do Vinho Novo em Cem Soldos - Tomar
Sábados à grande
Decorre estre Sábado dia 29 de Novembro mais uma edição dos Sábados à grande, desta vez no Centro Recreativo e Cultural de Carregueiros, a actividade é o Karaté. A concentração está prevista para as 15:30 horas e o início da actividade às 16:00 horas e podem participar crianças a partir
Exposição de Pintura de C. Marques Garcia O olhar, a expressão corporal, as silhuetas…tudo transmite sensações, leituras desiguais e assimétricas de uma mesma observação. É nesta liberdade e na dicotomia do óbvio/ não óbvio que consiste o tema desta exposição. Tudo é permitido; dúvidas, certezas e a não leitura. O que para uns será uma expressão triste, para outros será sonhadora e, ainda haverá quem nada experiencie a não ser uma mera apreciação positiva ou negativa ou mesmo indiferente. Cada um observa a obra a partir da sua própria existência. Tratam-se de “JANELAS ALADAS”, sem trancas, supostamente estereotipadas mas sem dogmas, definições e nunca definitivas. Aleatórias na leitura, nas sensibilidades e imprevisíveis nas sensações. Fonte: Municipio de Tomar
Exposição de Jaime Silva
Está patente até 31 de dezembro no NAC.2 a exposição de Jaime Silva. A promoção é do Municipio de Tomar.
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