Glossário de Termos Biblioteconómicos

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Glossário de Termos Biblioteconómicos Um glossário tem como objetivo descrever o significado de alguns termos utilizados na linguagem biblioteconómica para uma melhor compreensão dos textos pelo leitor e para sanar quaisquer dúvidas sobre o significado dos termos. A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U W X Z Abstract – Denominação dada ao resumo de um artigo duma revista. Acervo Bibliográfico – Conjunto de documentos que a Biblioteca possui para uso dos leitores. Acesso à distância – Comunicação de um ou vários utilizadores, dispositivos ou estações com um computador que se encontra afastado. Acesso remoto. Acesso à informação ­ Possibilidade de se obter e utilizar a informação presente em sítios de armazenamento públicos, nomeadamente na Internet, sem restrições de ordem social, financeira ou de qualquer natureza. Capacidade de o cidadão obter informação em poder do Estado. Acesso universal às publicações – Programa universal redigido pela IFLA que resulta no Controlo Bibliográfico Universal (CBU), criado com o objetivo de tornar acessíveis aos utilizadores que delas necessitem, em qualquer lugar e em qualquer momento, o maior número possível de publicações recenseadas pelo Controlo Bibliográfico Universal. UAP. Acesso ao documento – Facilidade concedida a um utilizador de uma biblioteca, arquivo ou serviço de documentação para a obtenção de um documento.Acesso direto – Pesquisa autónoma da informação no catálogo ou no computador; Modo de pesquisa de uma informação num catálogo ou ficheiro que permite encontrá­la sem perda de tempo. Acesso universal às publicações (UAP) – Programa universal redigido pela IFLA que resulta do Controlo Universal Bibliográfico (CBU), criado com o objetivo de se tornar acessível aos utilizadores que delas necessitem, em qualquer lugar e em qualquer momento, o maior número possível de publicações recenseadas pelo CBU. ALEPH – Programa integrado de gestão de bibliotecas e tratamento da informação, desenvolvido em Israel. Agência Catalográfica Nacional – Instituição que faz a catalogação da bibliografia nacional de um determinado país. É ela que determina o nível de profundidade da descrição e estabelece as entradas de autoridade. Anais – Publicações periódica que contém Atas, documentos e diversas peças relativas a um acontecimento. Análise Bibliográfica – Aquela que indica de maneira sucinta, o conteúdo de um artigo ou de qualquer outro documento; resumo analítico e sucinto do conteúdo de um documento. Num contexto de catalogação uma análise bibliográfica conduz à preparação de um Registo Bibliográfico de uma parte ou partes de um documento mais vasto, para o qual se fez já um registo completo. Análise documental ­ Operação que permite apresentar um documento através das suas referências bibliográficas seguidas de um resumo do seu conteúdo e da indexação do mesmo. Analítico de autor – Designação comum dada à entrada sob o nome do autor para parte de uma obra ou de algum artigo contido numa coleção (volume de ensaios, série, etc.) incluído uma referência à publicação que contém o artigo ou trabalho. Atas de Congresso – Compilação as comunicações apresentadas num congresso e geralmente o relatório das discussões e outras partes. Atas de Conferencias ­ Por vezes incluem a lista dos participantes, o texto das sessões de abertura, de encerramento, das sessões plenárias e o registo dos pontos mais relevantes das sessões de debate sobre os trabalhos apresentados. Atlas ­ Designação que nos séculos XIV e XV era atribuída a vários grupos de cartas italianas e maiorquinas que representavam o Mar Mediterrâneo e as regiões que o contornavam. Volume constituído por mapas, estampas, gravuras, planos, gráficos, desenhos, etc., com ou sem texto. Atividade cultural ­ Atividade organizada por uma Biblioteca, arquivo ou serviço de documentação com finalidade de chamar a atenção do público para a existência do seu acervo e para a importância do mesmo ao serviço de vários fins de interesse individual e coletivo. Autor ­ Pessoa física ou coletividade que cria uma obra literária, artística ou científica, ou é responsável pelo seu conteúdo intelectual, ordenação e forma. Nas Regras de Catalogação abrevia­se por “aut.”. Pessoa física ou jurídica que concebe e realiza uma obra. Base de dados Bibliográfica – Conjunto de registos bibliográficos; base de dados de referência da qual constam descrições bibliográficas, descrições por assuntos e resumos dos documentos. Bibliografia – Listagem de citações de livros, artigos de revistas, ou outros materiais que estejam diretamente relacionados com um determinado assunto. É normalmente encontrada no final dos livros ou revistas. Bibliografia analítica – Bibliografia que se não esgota na identificação do documento, visto apresentar a análise do mesmo. Bibliografia anotada – Bibliografia acompanhada de comentários e observações. Bibliografia corrente – Bibliografia publicada periodicamente segundo o ritmo de publicações dos documentos. Bibliometria – Ramo da teoria da informação que tenta analisar quantitativamente as propriedades e comportamento do conhecimento registado; é seu objetivo a obtenção, análise e interpretação de indicadores bibliométricos. Utilização de métodos estatísticos na análise de um corpo de literatura, para revelar o desenvolvimento histórico dos campos de assuntos e tipos de autores, publicação e utilização. Bibliotecário ­ Técnico Superior especializado que trabalha numa biblioteca e que está encarregado da sua organização e gestão, do aumento das coleções, da classificação e do tratamento dos documentos para os pôr à disposição dos leitores, fazer a sua divulgação e assegurar a sua conservação. Biblioteca – Qualquer coleção organizada de livros e de publicações em série e impressos ou de quaisquer documentos gráficos ou audiovisuais disponíveis para o empréstimo, consulta ou estudo, criado com determinados fins de utilidade publica ou privada; Organismo ou parte de um organismo cuja função é facultar o acesso a coleções organizadas de livros e outros documentos; Edifício onde se encantaram coleções de livros e outros documentos organizados de forma a poderem ser consultados. Biblioteca digital, eletrónica ou virtual – Sistema de informação distribuído garantindo a criação, o armazenamento fiável e o uso efetivo (registo, acesso e pesquisa) de coleções heterogéneas de documentos eletrónicos (texto, gráficos, áudio, vídeo) através de redes globais de comunicação, de forma conveniente para o utilizador final. Documento eletrónico. Biblioteca de Estabelecimento de Ensino Superior – Aquela que está ao serviço dos estudantes, professores e investigadores dos estabelecimentos de ensino superior; pode também estar aberta a outro tipo de públicos.


Biblioteconomia – Teoria, atividades e técnicas relativas à organização e gestão de bibliotecas, assim como à aplicação de legislação sobre as mesmas; Arte de arranjar, administrar e conservar uma biblioteca. Blog – Forma abreviada de Weblog, usada para designar um registo na Web. Trata­se de uma ferramenta de edição pessoal na Internet, que se tem revelado como um ponto de convergência de crítica ao poder instituído, mediático, empresarial ou outro ou como mera fonte de desabafo pessoal. Blogue. Boletim eletrónico ­ Publicação temática periódica de pequena dimensão, que é digitalizada e enviada geralmente por correio eletrónico a um grupo de leitores que a assine, ou aos membros de uma organização, ou de uma associação que a subscreva. Revista eletrónica. Bookcrossing – Troca de livros; partilha de livros; assenta na ideia de que os livros devem ser lidos e relidos. Dirige­se a pessoas que gostam de ler e consiste em deixar um livro que já se leu num lugar público, banco de jardim, café, teatro, etc., a fim de que ele possa ser lido/usado por outrem. Trata­se de uma espécie de clube de livros global, cujo objetivo último é transformar o mundo inteiro numa biblioteca. Cabeçalho – Nome, palavra ou expressão utilizada para a ordenação e pesquisa no catálogo, numa Bibliografia ou índice. O cabeçalho pode atender a categorias como Assunto, Autor, Forma ou Título. Rubrica ou rubricas à cabeça da Entrada. Cadeia documental – Conjunto das operações sucessivas de recolha, tratamento e difusão dos documentos e das informações que têm lugar numa Biblioteca, arquivo ou serviço de documentação. Catalogação – parte da Biblioteconomia que trata das normas que se devem seguir na elaboração dos catálogos. Elaboração segundo princípios normalizados, de uma notícia bibliográfica, sinalética, analítica ou descritiva de um documento, tendo em vista a criação e atualização de catálogos. Catálogo – Documento secundário que apresenta os documentos reunidos numa biblioteca, dispostos segundo os diferentes tipos de cabeçalho e segundo regras que permitem a sua recuperação. Consoante a sua forma de organização, o catálogo pode dominar­se alfabético, de assuntos, de autores, de autoridade, coletivo, didascálico, ideográfico, sistemático, de títulos e topográfico. Catálogo coletivo – Catálogo das existências parciais ou totais comuns a várias Bibliotecas, arquivos ou serviços de documentação. CBI ­ Sigla de Commulative Book Index, conhecida bibliografia que é editada no Reino Unido. CBN – Abreviatura de Controlo Bibliográfico Nacional, sistema criado com a finalidade de controlar os dados bibliográficos de um determinado país em todos os seus períodos. (bibliografia retrospetiva e corrente), com a vista a poder fornecer e disponibilizar os dados básicos de todas as obras nelas editadas. CD [abrev. ing] – Disco compacto. Disco ótico amovível, cujo primeiro modelo foi lançado em 1982 (disco compacto áudio), com um formato "compacto" em relação aos outros discos existentes na época (em vinil). CD­I [abrev. ing] – Disco compacto interativo. Disco compacto com capacidades multimédia e de ligação a um televisor através de um leitor munido de um telecomando, possibilitando deste modo a interatividade. CD­ROM ­ [abrev. ing] – Acrónimo de Compact Disc Read­only memory, termo de multimédia que designa a integração de texto, imagens fixas e animadas, sequências de animação e de sons num mesmo suporte. Disco compacto apenas de leitura. Disco compacto de armanezamento de dados que, uma vez gravados, não podem ser removidos ou editados, apenas lidos. Ciberbibliotecário – Bibliotecário encarregado de pesquisar informação na internet. Bibliotecário cibernético. Cibernauta ­ Pessoa que "navega" pelo ciberespaço, mais especificamente pela Internet. O termo "cibernauta" resulta da justaposição de "ciber" (ciberespaço) e "nauta" (navegador), enquanto "internauta" provém de "inter" (Internet) mais "nauta". Citação bibliográfica – Conjunto de informações, colocadas entre parêntesis no interior de um texto, como nota em pé de pagina, no fim do capitulo, ou no fim do texto.Permite identificar com a obra de onde foram retirados os trechos, ou ideias de outrem usados para apoiar ou discutir uma opinião expressa e indicar a sua localização precisa. A citação bibliográfica obedece a um determinado número de princípios, que interessa conhecer e questão definidos na NP 405 ­1 (1994). Classificação – Estrutura de conceitos em classes e subdivisões para exprimir as relações semânticas existentes entre eles graças a uma linguagem documental pré­definida representada através de notações, também elas pré­definidas; as classes são representadas por meio de uma notação; linguagem documental fundada na representação estruturada de um ou vários domínios do conhecimento em classes e na qual as notações e as suas relações são representadas pelos índices de uma notação.C.D.U. Classificação Decimal Universal – Diz­se da Classificação Bibliográfica em que os assuntos são divididos em grandes classes, cada uma delas repartida em divisões, e cada divisão repartida em secções, cada secção em outras tantas e assim indefinidamente, o que permite designar­se cada assunto de forma simples e individual.Coautor – Pessoa física ou coletividade que compartilha a criação de uma obra sendo corresponsável pelo seu conteúdo intelectual, ordenação e forma. Coleção – Grupo de publicações distintas, ligadas entre si por um título comum, cada uma com o seu título próprio e seu responsável, expresso ou não; a coleção, em si, tem o seu responsável, singular ou coletivo, pode ser ou não numerada e, ainda, ser subdividida em subcolecções, com numeração própria, ou apenas a numeração da coleção em que se insere; obedece em geral a regras editoriais que regem o formato, a capa, as ilustrações, o número de pesquisas, a impressão de um conjunto de textos sobre temas considerados homogéneos pelo editor. Conselho Superior de Bibliotecas Portuguesas – Órgão com funções consultivas criado por Decreto­Lei nº 361/90, de 23 de Novembro, na dependência direta do membro do Governo que tutela a área da cultura, com a finalidade de: “a) Emitir pareceres e recomendações sobre a situação das bibliotecas portuguesas; b) Formular propostas sobre a política de aquisições, política de empréstimo interbibliotecas e formação de pessoal, bem como todas as outras medidas susceptíveis de contribuir para a modernização das bibliotecas portuguesas; c) Estimular a cooperação entre as bibliotecas dependentes dos diversos organismos de tutela; d) Promover a coordenação entre as bibliotecas portuguesas, com vista à plena eficácia da cooperação internacional entre bibliotecas.”Compete­lhe ainda, reunido em comissão executiva: “a) A elaboração de pareceres técnicos sobre as propostas emanadas do plenário; b) Promover a recolha e difusão de dados estatísticos atualizados sobre as bibliotecas portuguesas, bem como da produção bibliográfica nacional; c) Garantir as funções do ponto de convergência nacional das bibliotecas portuguesas, com vista à cooperação europeia e nacional.” Convenção de Berna – Designação atribuída a um acordo sobre propriedade intelectual assinado em 9 de Setembro de 1886 na Suíça e às suas revisões, acordo que foi realizado com vista à unificação internacional das regras de proteção dos autores. É o tratado multilateral mais antigo, a principal referência do direito de autor e aquele que garante o maior nível de proteção ao direito de autor no mundo. Cota – Termo vulgarmente usado para designar a coleção de uma obra; é constituída por símbolos (letras, números ou ambos), e permite encontra­la na estante; faz a conexão entre o catálogo e a estante. Sinal ou número que serve para classificar as peças de um processo. Nota, citação ou apontamento à margem de um livro. Notação tipográfica. Copyright – À letra, direito de tirar cópias, por extensão direito de ser o único produtor ou vendedor de um livro, jogo, filme ou registo durante um determinado período de tempo. Propriedade literária ou artística. Reserva de direitos de autor. Protegido pelo registo de propriedade autoral. Direitos de autor. Direito de reprodução. Termo vulgarmente usado na cultura anglo­americana para direito de autor. Todavia, segundo Luís Francisco Rebelo, na Introdução ao Direito de Autor, os dois termos não são equivalentes e “correspondem a noções distintas, oriundas de conceções diferentes sobre o direito de autor: a conceção latina, proveniente das leis francesas de 1791­93, e a conceção anglo­americana, radicada no Estatuto da Rainha Ana em 1710”. Ainda de acordo com o mesmo autor, a primeira faz


derivar o direito de autor do facto da criação, enquanto a segunda “ desloca a matriz da proteção da obra em si mesma para os exemplares em que ela é reproduzida (a tradução literal do vocábulo copyright é direito de cópia. A expressão corresponde assim ao direito de reprodução, que é um dos direitos contidos no direito patrimonial doa autores”. A sua forma universal é assumida pelo símbolo © seguido do nome do proprietário do direito e do ano da primeira publicação; indica a data de publicação da obra, permitida saber se ela é recente. Depósito legal – Obrigação atribuída aos impressores, editores e distribuidores de depositar, em organismos designados por lei ou por uma convenção, um número fixo de exemplares de determinados documentos produzidos, publicados, ou difundidos no país. Descrição Bibliográfica – Conjunto de dados que identificam um documento, com a finalidade de proporcionar uma representação sua, que o descreva de um modo único não ambíguo e que possibilite a sua identificação e localização. Esses dados são: titulo, autor, edição, local, editor, data número de volumes, ilustração, dimensão, material acompanhante, coleção, notas, ISBN, etc. Descritor – Termo existente num thesaurus utilizado para representar um conceito extraído de um documento, visando a recuperação da informação nele contido.DSI – Difusão seletiva de Informação – Ação que necessita do conhecimento do perfil dos utilizadores de uma Biblioteca ou Centro de Documentação, de modo a poder fazer chegar a estes os documentos recebidos, considerados por eles úteis. Diretório – Nome que se pode dar aos guias de moradas e estabelecimentos comerciais e públicos; os diretórios em geral apresentam­ se ordenados alfabeticamente ou sistematizados por classes e incluem o endereço por classes e a filiação, altos cargos, funções, para as pessoas, etc. e dados semelhantes para as instituições. Anuário ­ Obra de referência que contém de forma sistematizada as coordenadas essenciais para que se possa proceder à assinatura das publicações periódicas, séries, etc. Em recuperação de informação em www, designação geral que é atribuída ao serviço de localização e acesso à informação disponível na Web, que possui a forma e estrutura de uma classificação hierárquica. Por vezes, é também designado “ Biblioteca virtual”. Digiteca – coleção de arquivos digitais. Arquivo digital. Organismo ou serviço encarregado de reunir documentos em suporte digital, conservá­los organizá­los e coloca­los à disposição dos utilizadores. Direção de serviços de direitos de autor – Criada na sequência da reestruturação dos Serviços de Registo, pelo Decretos­Leis nº 340/77, de 19 de Agosto e 433/78, de 27 de Fevereiro competiam­lhes as funções antes atribuídas à Conservatória do Registo de propriedade Literária, Cientifica e Artística; estavam­lhe cometidas as funções de registo de sociedades de autor e das obras dos autores, de formular propostas no domínio legislativo, de preparar a participação portuguesa em reuniões internacionais e os serviços de depósito legal; os últimos mantiveram­se a seu cargo até 1982; a DSDA foi reestruturada em 1980, quando foi criada a DGEDA, passando a compô­la uma repartição e duas secções (Registo e processamento); em 1992 foi integrada num Departamento de Espetáculos e Direitos de Autor, que passou a incluir uma Divisão de Filmes, Videogramas e Fonogramas e uma repartição de Registo e Controlo, cabendo a esta as funções de registo de obras artísticas, literárias, científicas e novas obras, como frases publicitárias e programas de computador. DSDA.Direitos de autor – Conjunto de direitos morais e patrimoniais conferidos ao criador de uma obra intelectual e aos seus herdeiros. Dissertação – Documento que apresenta uma investigação e os seus resultados, proposto pelo seu autor para apreciação; em princípio é destinado à obtenção de um grau académico ou de uma qualificação profissional. Também designada por tese ou dissertação académica. Documento – Informação contida em qualquer tipo de suporte, podendo ser considerada uma unidade. Em sentido amplo, define­se como qualquer objeto material que seja testemunho, registo ou corroboração de algum conhecimento e que possa incluir­se nalguma coleção. Toda a expressão em linguagem natural ou convencional e qualquer outra expressão gráfica, sonora, ou em imagem, recolhidas em qualquer suporte material, incluindo os suportes informáticos. Documento digital, documento eletrónico ­ Qualquer informação que possa ser gerada em, ou convertida para formato digital, armazenada e recuperada sob controlo de um computador. Domínio Público – Conjunto de obras intelectuais que, nomeadamente pela expiração do prazo de proteção, podem ser difundidas livremente, sob reserva do direito moral; diz­se do domínio público o conjunto das invenções não protegidas por um título de propriedade industrial. Diz­se que uma obra cai no domínio público quando deixa de ficar dependente de autorização do titular do respetivo direito e de estar sujeita ao pagamento de remuneração, isto é, uma vez decorrido o prazo de caducidade que a lei prevê, em geral setenta anos após a morte do seu autor. Cai igualmente no domínio público a obra que não for licitamente publicada ou divulgada no prazo de setenta anos a contar da sua criação, quando esse prazo não seja calculado a partir da morte do autor. È da competência do estado reger os direitos das obras que caírem no domínio público. É variada a legislação portuguesa que determina a duração da proteção legal dos direitos das obras intelectuais depois da morte do seu autor. E­book, electronic book– Electronic book – em português, livro eletrónico, versão digital de um livro, artigo, ou outro documento; segundo alguns autores, trata­se de um termo vago, que é usado para descrever um texto ou monografia sob forma eletrónica. E­book reader – leitor para livro eletrónico. Edição – Na antiguidade a “edição de manuscritos” ou, melhor dizendo, a difusão dos textos manuscritos, consistia em duas etapas: numa primeira fase, uma vez tomada a decisão de colocar um texto à disposição de outrem, o autor executava ou mandava executar uma cópia cuidada;Conjunto de exemplares de uma publicação, obtido a partir de uma só matriz e publicado ou produzido por uma agência editora em especial ou por um grupo de agências. Electronic library ­ ver Biblioteca digital.Empréstimo domiciliário – Colocar à disposição do utilizador um documento por um período de tempo previamente determinado pela leitura extra biblioteca. Empréstimo intercampus ­ Cedência de publicações entre Bibliotecas pertencentes à mesma instituição, mas localizadas em Campus distantes. Empréstimo inter bibliotecas – Cedência de publicações de uma biblioteca para serem utilizados in loco pelos utilizadores de outra Biblioteca. Endereço URL ­ [ing.] Uniform Resource Locator [abrev. URL]. Endereço pelo qual documentos e outros recursos são conhecidos e acedidos na Internet com a ajuda de um programa de navegação. Integra carateres identificadores do protocolo, do domínio e do caminho para atingir o recurso e apresenta­se com a seguinte estrutura: id. do protocolo://nome do domínio/nome do caminho/nome do recurso. Embora o endereço URL seja também conhecido por endereço Web, na realidade o primeiro conceito é mais abrangente, pois pode referenciar recursos fora da World Wide Web (sítios FTP ou fóruns Usenet, por exemplo). Era digital ­ Designação dada à era que atravessamos devido à disseminação das novas tecnologias digitais e ao seu grande impacto em termos socioculturais.Ficha – Suporte utilizado para um registo, sob forma ordenada, dos dados referentes a um documento. Ficheiro – Suporte metálico ou de outro tipo de material que contém os catálogos.Folheto ­ documento impresso, não periódico, constituído por uma folha simples ou dobrada, com mais de 4 folhas e não mais de 48 páginas. Fonte de informação – Parte de um sistema de comunicação que tem a sua origem nas mensagens. Pessoa, meio ou procedimento que proporciona ao utilizador a informação desejada numa biblioteca ou centro documental.


Fundo bibliográfico – Conjunto de publicações existentes numa biblioteca para uso dos leitores. Acervo Bibliográfico. Gestão da informação – Segundo Carlos Zorrinho, é a função que interliga e conjuga a conceção dos sistemas de informação com a conceção dinâmica da organização. Expressão usada para definir a administração dos recursos informativos (internos e externos) de uma organização por meio de uma utilização conveniente das tecnologias de informação. Implementação de um conjunto de medidas que visam a racionalização e a eficácia no uso e circulação da informação e aplicação das teorias e técnicas da ciência da informação aos sistemas de informação. Gestão de direitos digitais ­ Definição e implementação de procedimentos para controlo e proteção, através de tecnologias digitais, dos direitos de propriedade intelectual sobre conteúdos digitais, incluindo documentos, imagens, áudio e vídeo. A gestão de direitos digitais limita o que um utilizador pode fazer com um determinado conteúdo, mesmo que detenha a sua posse. Conteúdo digital, controlo de acesso, propriedade intelectual. Glossário Documental – Dicionário de palavras raras, antigas, novas ou de uso específico; Dicionário de indexação, termos e definições, dispostos por ordem alfabética e compreendendo remissivas do tipo “ver” e “ver também”. Hemeroteca – Lugar onde se conservam coleções de publicações periódicas e jornais; a palavra deriva da junção dos vocábulos gregos (jornais) e teka (Caixa). Efemeroteca. Hora do conto ­ Período de tempo definido (normalmente não ultrapassa meia hora), destinado à recitação de histórias para os mais jovens membros da secção infantil de uma biblioteca pública ou do setor de uma biblioteca escolar dedicado às crianças; as histórias são contadas por membros do pessoal da biblioteca, normalmente o bibliotecário de livro infantil ou por escritores de literatura infantil especificamente convidados para o efeito. Hora do disco – Período de tempo definido destinado a sensibilizar os mais jovens membros da secção infantil de uma biblioteca ou do sector de uma biblioteca escolar dedicado a crianças, para a audição de boa musica, obras clássicas fáceis que vão formando o gosto, canções típicas, regionais e nacionais, para que conheçam o folclore de cada país, relatos de contos infantis, etc. HTML – Acrónimo de HyperText Markup Language, Linguagem de hipertexto por meio de códigos; foi elaborada com o intuito da criação de um meio universal de armazenamento e apresentação de informação, em que se valoriza o conteúdo em detrimento do aspeto que apresenta. Na Internet, linguagem codificada usada para criar home pages para serem usados na World Wilde Web. HTTP – Acrónimo de Hypertext transport protocol, Protocolo de transmissão de dados que possibilita a troca de documentos em HTML; é gratuito e permite aos utilizadores, através do modo de hipertexto, aceder à informação que pode estar localizada num servidor a grande distância. IBSN – Acrónimo de Internet Blog Serial Number, número que foi criado à semelhança do ISBN (International Standard Book Number); facilitando a referenciação dos conteúdos do blogue, garante direito dos autores sobre a informação que nele é publicada. IFLA – Acrónimo de International Federation of Library Associations, Federação Internacional de Associações de Bibliotecários, organização internacional que representa os interesses dos serviços de bibliotecas e de informação e dos seus utilizadores. Indexação – Operação que consiste em recuperar, selecionar e exprimir as informações contidas nos documentos; Trata­se de uma operação de descrição interna, cujo objeto é o conteúdo intelectual dos documentos; através dela as informações selecionadas nos documentos são expressas por meio de termos de indexação pertencentes a uma ou várias linguagens documentais. Índice – Documento secundário que apresenta uma lista ordenada de termos selecionados (nomes de pessoas, lugares, materiais, ou outras), a partir de um documento, com uma indicação que permite localiza­los no mesmo documento; Documento secundário constituído por um alista ordenada de termos selecionados, escolhidos a partir de um documento primário, acompanhado de uma indicação que permite localizá­los no documento de origem. O índice pode ser analítico, de assuntos, de autores, de cabeçalhos, de capítulos, de citações, cronológico, geral, de ilustrações, de matérias, onomástico e temático.Índice de capítulos ­ Aquele em que os temas tratados estão expostos pela mesma ordem em que aparecem na obra; contém o número do capítulo, o seu título, subtítulo ou resumo, se o tiver e a página. Sumário. Tábua de conteúdos. ISBD: Internacional Standard Book Description – Conjunto de princípios cujo principal objetivo permite agilizar a difusão internacional da informação bibliográfica. ISBN – Internacional Standard Book Number – Número que identifica internacionalmente um livro, brochura ou edição de um livro de determinado editor. ISSN – Internacional Standard Serial Number – Número que identifica internacionalmente cada título­chave das publicações em série. ISO ­ Sigla internacional que designa a International Organization for Standardization, Organização Internacional de Normalização fundada em Londres e, 1946, com vista à elaboração e publicação de normas internacionais, à luz das quais são elaboradas normas equivalentes nacionais noutros países e que, a nível internacional, é juridicamente responsável por publicações com carácter normativo. Portugal está representado nesta organização pelo Instituto Português da Qualidade. É também conhecida como International Standards Organization. Jornal – Publicação em série editada com intervalos muito curtos, que fornece as informações mais recentes sobre a atualidade, acompanhadas ou não de comentários. Por extensão, qualquer publicação periódica, diária ou não, independentemente do assunto que refere; o jornal normalmente é constituído por folhas soltas (geralmente não agrafadas nem coladas) dobradas em um ou mais cadernos e inicialmente era chamado diário; os jornais não diários contêm frequentemente artigos e comentários mais extensos e dedicam­se por vezes a determinados sectores do conhecimento. Periódico. LCC: Library of Congress Classification – Classificação usa da pela Biblioteca do Congresso dos E.U.A., que divide o conhecimento humano em 21 grandes classes e baseia­se num sistema de cotação alfanumérico. Leitura domiciliária – Requisição de um determinado período de tempo de um documento, para utilização no exterior da biblioteca.Literatura cinzenta – Publicação cuja apresentação física e conteúdo intelectual a tornam efémera. Tem em vista informação de alcance restrito, não sendo comercializável. Licença Creative Commons ­ Forma de designar a licença que se situa entre os direitos de autor, em que todos os direitos são reservados e o domínio publico, em que não existe nenhum direito reservado; através desta licença o autor da obra estabelece as condições de partilha dessa obra com terceiros, de modo que todas as licenças exigem que os créditos lhe sejam dados, segundo as condições por ele estabelecidas. Licença através da qual o autor de uma obra define as condições sob as quais a referida obra é partilhada com terceiros, de forma proactiva e construtiva; todas as licenças requerem que seja dado crédito ao autor da obra, na forma por ele especificada. Linguagem de descritores ­ vocabulário de indexação normalizado, que compreende descritores e que é usado para descrever os assuntos contidos nos documentos; uma linguagem des descritores economiza no número de símbolos usados no ficheiro de descritores, normaliza a descrição do assunto, maximiza a probabilidade de recuperação de todos os documentos relativos a uma questão sem nenhuns irrelevantes e propicia um levantamento específico e genérico, na forma que os utilizadores o quiserem.


Linguagem documental – linguagem convencional ou artificial usada para memorizar o conteúdo de um documento e permitir que ele seja pesquisado posteriormente; as linguagens documentais dividem­se em dois grandes grupos: as linguagens categoriais de estrutura hierárquica (classificações) que usam índices simbólicos e as linguagens de estrutura combinatória (tesauros e listas de autoridade), que usam termos controlados da linguagem natural. Linguagem documental não designa realmente uma linguagem no sentido habitual do termo, dado o carácter restrito do vocabulário e da sintaxe utilizados para a construção das representações indexadas. Livre acesso ­ Principio que reconhece aos cidadãos o direito de aceder a instituições e documentos da Administração Pública, por meio de consulta e da reprodução, independentemente da invocação de um interesse ou motivo; este principio tem exceções, são elas as matérias referentes à segurança interna e externa, à investigação criminal e à intimidade das pessoas. Sistema de consulta numa biblioteca, que permite aos leitores acederem à estante para se servirem das obras, seja para consulta no local, seja para o seu empréstimo domiciliário; por vezes nas estantes de livre acesso, colocadas na zona de circulação do utilizador da biblioteca, estão expostas apenas as obras de aquisição recente. Livro – Conjunto de cadernos, manuscritos ou impressos, cosidos ordenadamente e formando um bloco; Documento impresso, não periódico, com mais de 48 páginas, sem contar as da capa, que constitui uma unidade bibliográfica; Monografia; obra científica ou literária que forma ou pode formar um volume; O livro supõe um suporte, signos, um processo de inscrição, um significado; Integra­se num processo de criação, de reprodução, de distribuição, de conservação e de comunicação. Dirigir­se a um leitor, possui uma finalidade: a reflexão, o ensino, o conhecimento, a evasão, a difusão do pensamento e a cultura. Consoante o aspeto ou conteúdo, o livro pode ser designado, entre outros, como: acéfalo, de atas, anónimo, apócrifo, de bolso, canónico, cartonado, de cheques, clandestino, clássico, de consulta, de contos, de cordel, de divulgação, de ficção, ilustrado, manuscrito, de outro, de referência, de registos e único.Livro antigo – Designação atribuída aos livros que foram produzidos desde a invenção da imprensa até ao início do séc. XIX; de modo mais preciso, e uma vez que os incunábulos constituem um produção tipográfica à parte, não só pelas suas características próprias, mas também pelo seu tratamento catalográfico, pode dizer­se que o livro antigo abrange as obras impressas desde 1501 até 1800 inclusive. Material não livro – Documentação de biblioteca que se apresenta sob uma forma que não a de um livro (dispositivo, vídeo, disco, cassete, cartaz, CD’R, etc.). Monografia – Publicação contendo texto e/ou ilustrações apresentados em suporte destinado à leitura visual, completa num único volume de conteúdo unitário ou a ser completada num numero determinado de volumes. Publicação monográfica. Mapoteca ­ coleção de planos, mapas, cartas ou atlas geográficos. Cartoteca. Motor de pesquisa – Na internet, designação do computador cujo papel consiste em recolher os endereços ou URL das páginas Web e em classifica­los de modo que o utilizador possa ter acesso a eles pelo seu conteúdo. Programa que permite ao utilizador buscar pesquisas de informação na Internet por palavras­chave. Motor de busca. Número de Registo – Numero progressivo, único e não repetível atribuído a uma unidade bibliográfica quando dá entrada numa instituição. Número de acesso. Número de inventário. Registo de entrada. Obra de referência – Documento através do qual se pode obter rapidamente uma informação concisa: enciclopédias, manuais, guias, dicionários e bibliografias. OPAC – Acrónimo de Online Public Acess Catalog, catálogo de acesso público em linha. Online computer library center – Centro de Bibliotecas em linha, organização não lucrativa de pesquisa da informação em bibliotecas informatizadas, vocacionada para acesso à informação universal numa base. Sediada em Dublin, Ohio, nos Estados Unidos, é constituída por dezenas de milhares de bibliotecas­membro em dezenas de países. Opinion maker – Formador de opinião; esta expressão caracteriza, por exemplo, os autores de artigo saídos a público em publicações periódicas, particularmente sob forma de editoriais ou de artigos de fundo que, dado o seu prestígio e autoridade como peritos em certas áreas (politica, económica, artística, etc.), analisam essas matérias e emitem juízos de valor que podem orientar conceitos. Organização Mundial de Propriedade Intelectual – Organismo das Nações Unidas instituído na Convenção de Estocolmo de 14 de Julho de 1967, que administra, hoje em dia, os acordos e convenções internacionais fundamentais sobre propriedade intelectual e industrial. OMPI. Portugal participa na OMPI desde 1975. Palavra­chave – Palavra ou expressão da linguagem natural extraída durante a análise de um documento e que caracteriza o seu conteúdo; as palavras­chave são objeto de uma seleção que elimina os sinónimos, os termos polissémicos, as siglas, as abreviaturas e as palavras estrangeiras que têm uma equivalente na língua da palavra­chave escolhida. Peer review – Revisão que é feita pelos pares, isto é, por pessoas que são conhecidas como especialistas; para fazê­la podem ser as revistas a contactar as pessoas consideradas peritas numa determinada especialidade no mundo. Avaliação por pares. Período de empréstimo – Espaço de tempo que é dado aos utilizadores para poderem reter os documentos na sua posse. Periódico – Designação dada à obra ou publicação que aparece em tempos determinados; que se renova em tempos fixos ou determinados. Publicação periódica. Pesquisa Bibliográfica – Operação com vista a obter por meios manuais ou informatizadas referências bibliográficas específicas. Preprint – imprimir alguma coisa antecipadamente. Que é impresso antecipadamente, sobretudo uma parte de uma obra impressa e que vem a público antes da publicação geral da obra. Pré­impresso. Tiragem preliminar e limitada de uma parte de uma publicação ou obra em fascículos, que é feita antes da sua publicação integral. Pré­publicação. Postprint – Artigo que já foi aceite e publicado num jornal com peer­review. Publicação periódica – Publicação editada em série contínua em intervalos regulares mantendo o mesmo título e respeitando a numeração crescente. Resumo – Exposição sucinta dos pontos essenciais de um documento. O resumo pode ser analítico, analítico­indicativo, analítico informativo, de artigo, de autor, indicativo, informativo ou seletivo. Sinopse. Ensaio. Síntese. Súmula. Separata – Impressão em separado de parte, secção ou artigo de uma publicação, com paginação própria, podendo manter também a paginação original. Serviço de referência – Serviço ou departamento ao qual cabe a tarefa de orientar o leitor no uso de uma biblioteca, arquivo ou serviço de documentação e no aproveitamento dos recursos que podem ser proporcionados pelo acervo existente no próprio local. Dessa orientação faz parte o fornecimento de informações sobre a documentação á disposição, condições de consulta, instrumentos de pesquisa, condições de obtenção de reproduções, etc. Silêncio documental – Expressão utilizada para caracterizar a situação que se verifica quando um catálogo ou ficheiro interrogados não


fornecem qualquer referência de um documento registado sobre o tema pretendido; o silêncio documental pode dever­se à não concordância entre termos usados na indexação para caracterizar o conteúdo do documento e aqueles que são usados pelo utilizador na interrogação. Sociedade Portuguesa de Autores – Associação assim designada a partir de 6 de Abril de 1970, que representa todos os autores portugueses de obras literárias, gráficas, musicais ou outras e gere os direitos sobre as suas obras e o modo como são usadas e exploradas. Sociedade em rede ­ Sociedade da Informação e do Conhecimento numa lógica de rede, isto é, de acordo como a informação e o conhecimento se propagam, criam novas estruturas e interagem com as existentes. Esta designação foi introduzida por Manuel Castells como parte da sua extensa análise da sociedade atual em "The Information Age". Sociedade do Conhecimento, Sociedade da Informação. Sumário – Lista de títulos e subtítulos das partes de um documento, segundo a ordem pela qual se apresentam num texto e com a indicação das páginas em que essas partes começam. Índice de capítulos. Tábua de conteúdos. Suplemento – Caderno ou folha publicados juntamente com a publicação periódica ou revista, mas cujo texto e apresentação são independentes do número base. Caderno ou fascículo. Teleteca – Designação atribuída ao lugar onde se armazenam, classificam e divulgam os documentos criados por meios televisivos. Termo – Palavra ou conjunto de palavras utilizados para representar um conceito. Os termos podem ser entre outros: equivalente, especifico, genérico, preferencial ou relacionado. Thesaurus – Listagem estruturada de palavras – chave e conceitos, conjuntos pré­determinados, ordenados alfabeticamente, possuindo uma relação hierarquizada entre si. É um importante instrumento de trabalho que permite traduzir a linguagem comum em linguagem documental. O thesaurus pode ser, entre outros: especializado, monolingue, multilingue, por facetas, temático, de termos não preferenciais, de termos preferenciais, ou thesauro­fonte. Tese – Documento que apresenta uma investigação e os seus resultados, proposto para apreciação, pelo seu autor, em princípio destinado á obtenção de um grau académico ou de uma qualificação profissional. Unimarc ­ Acrónimo de Universal Machine­Readable Catalog, implementação específica da norma ISO 2709/1981 que estabelece formato internacional normalizado de registo de dados bibliográficos em formato legível por máquina; o seu propósito primordial é facilitar a permuta internacional de dados bibliográficos em formato legível por máquina entre as agências bibliográficas nacionais. UNIVERSAL MARC. Utilizador – Pessoa que pretende consultar ou informar­se sobre documentos numa Biblioteca ou Centro de Documentação. Pessoa que usa o material existente numa Biblioteca e os serviços que ela proporciona. Em tecnologias da informação e comunicação, qualquer pessoa que utilize um computador, ou um sistema informático específico. Em correio eletrónico, pessoa ou unidade funcional que participe num processamento de mensagens como origem ou destino potencial. Weblibrarian – Gestor de biblioteca digital. Weblog – Trata­se, em geral, de um conjunto de paginas com conteúdos em texto, imagens e som, que são navegáveis por hiperligações entre si e que contêm ligações a outras paginas, sites ou blogs; nele os utilizadores podem acrescentar comentários sobre um tema determinado. Sob o ponto de vista técnico é um site; para o produzir basta saber usar um browser, escrever, copiar e colar um texto, dispensando exigências de conhecimento de linguagens de programação ou o uso de ferramentas complicadas. Working paper – Artigo técnico ou científico que permite aos autores partilharem o resultado da sua investigação ou as suas ideias sobre um determinado assunto. Z39.50 – Na internet, é o protocolo que permite a realização de pesquisas e recuperação de informação de diversos tipos de bases de dados, sobretudo bases de dados bibliográficos. Nota: Definições retiradas das obras: Faria, Maria Isabel; Pericão, Maria da Graça (2008). Novo dicionário do livro: da escrita ao multimédia. Coimbra: Almedina. García Ejarque, Luis (2000). Diccionario del Archivero Bibliotecario. Gijón: Ediciones Trea, S.L. Glossário da Sociedade da Informação, disponível em: http://www.apdsi.pt/index.php/portugues/menu­ secundario/publicacoes/glossario Theodore L. Harris, Richard E. Hodges (1985). Diccionario de lectura y términos afines. Madrid: Fundación German Sanchez Ruipérez.


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