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4 – Metodologia
from SÃO FARAÚSTO
Fig. 6 – Pintura da capela-mor da Capela de São Faraústo Fig. 7 – Pintura da capela-mor da Capela de São Faraústo
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Pensa-se que este culto só terá sido difundido na Bética.5 O S. Fausto de Zaragoza terá culto desde princípios do século V e o seu nome não é dos que foram acrescentados posteriormente, pelo contrário aparece logo nas primeiras referências6 .
4 – Metodologia
Devido à grande área de dispersão de materiais à superfície na área a ser afectada pelo projecto e desta área ser, também ela, grande optou-se por uma recolha de materiais à superfície que se pretendía ser sistemática e que apenas foi prejudicada pelos cerca de 50 cm de altura do trigo plantado no local. Foi realizada a prospecção, separando por tipologias os diversos materiais, nomeadamente: cerâmica comum, dolium, sigillata, tegula, material de construção e escória. Estes materiais foram colocados em sacos,
5 GARCÍA RODRIGUEZ, 1966: 225-227. 6 GARCÍA RODRIGUEZ, 1966: 324-334.
Relatório Final da Intervenção Arqueológica em São Faraústo 2 2005
contabilizados os números de fragmentos e georeferânciados com Coordenadas Gauss, Datum 73 com origem num ponto fictício. Baseando-se na dispersão de materiais, foram implantadas oito sondagens de 4m por 4m, como podemos observar nas plantas que seguem em anexo, prefazendo os 120 m2 . A metodologia adoptada na realização das sondagens arqueológicas, baseou-se nos princípios estratigráficos defenidos por E. Harris. Foram atribuídas as unidades estratigráficas do 000 ao 099 à sondagem 1; do 100 ao 199 à sondagem 2; do 200 ao 299 à sondagem 3; do 300 ao 399 à sondagem 4; do 400 ao 499 à sondagem 5; do 500 ao 599 à sondagem 6; do 600 ao 699 à sondagem 7 e do 700 ao 799 à sondagem 8.
As estruturas, planos, alçados e cortes foram desenhados á escala 1:20 e registados fotograficamente. Os materiais exumados encontram-se ainda em fase de marcação com o acrónimo da estação, ano da intervenção e número de unidade estratigráfica (ex: SF2/05/000) e devidamente separados tipologicamente, contabilizados e acondicionados em sacos de plástico dentro de contentores de plástico. A contabilidade de fragmentos apresentada na listagem do ponto 5 deste relatório, é apenas referente aos fragmentos de cerâmica: comum, sigilata, dolium e ânfora e trata-se de uma primeira contagem em campo. Esta listagem será actualizada quando os materiais se encontrarem marcados.