Jornal da Feira do Livro do Porto 2018

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Abertura: SEG-SEX 12:00 · SÁB-DOM 11:00 Encerramento: DOM-QUI 21:30 · SEX-SÁB 23:00

Organização Câmara Municipal do Porto Presidente da Câmara Rui Moreira Porto Lazer Nuno Lemos – Administrador Coordenação programática Guilherme Blanc – Adjunto do Presidente Coordenação executiva Mónica Guerreiro – Diretora Municipal de Cultura e Ciência Sofia Alves – Diretora de Departamento de Cultura Fernando Pinheiro – Porto Lazer Coordenação de produção Sílvia Fernandes – Chefe de Divisão de Ação Cultural e Científica Sónia Ferreira Pinto – Chefe de Divisão de Bibliotecas Coordenação de comunicação Pedro Lobão – Chefe de Divisão de Comunicação e Promoção Apoio à comunicação Pedro Trigo, Jorge Rodrigues Produção executiva Eduarda Paiva, Elisabete Neves, Fátima Magalhães, Filipa Leite, Maria João Sampaio, Patrícia Vaz, Sandra Paulinha, Sofia Luz Silva, Tiago Andrade, Verónica Magalhães Apoio à produção Graça Lacerda, Joana Simons, Joaquim Aguiar, Maria dos Anjos Cerdeira, Isabel Correia, Lucinda Gomes Equipa técnica Arlindo Santos, Guilherme Dantas, Isidro Caldeira, Joaquim Tavares, Luís Neves, Octávio Vieira, Paulo Coelho, Telmo Vasco Teixeira, Paulo Vieira Apoio informático João Santos, Teresa Pino Design gráfico Dobra

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Feira do Livro do Porto 7­‑23 SET 18 Jardins do Palácio de Cristal


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“Q

uando a fronteira me abraçou”, cantou José Mário Branco, um homem de esperança à solta, nascido no Porto com o peito carregado de inquietações. Desde então, cinco décadas passaram a escrever e a cantar poesia, sem nunca esquecer o papel da Palavra na construção social. Este ano, a Feira do Livro do Porto presta homenagem a um dos maiores autores da “revolta” – aquela que nunca acaba, antes se transforma, como recentemente afirmou – atribuindo-lhe a sua tília mais musical. As múltiplas conversas, apresentações, lições, sessões de cinema e performances de spoken word percorrem assuntos particularmente próximos da sua obra – liberdade, amor e sublevação – e dos ideais de 68, cujos 50 anos também assinalamos de diferentes formas. Todas as ocasiões são de acesso incondicionado, em celebração de uma fruição cultural livre e desafiante, nos jardins que a cidade redescobriu ao longo dos últimos anos. Em 2018, a Feira do Livro do Porto reúne leitores e estimula uma enorme rede de relações artísticas e literárias, numa profusão de pulsares. O Porto torna fácil o desenvolvimento arguto dos sentidos e relembra o canto da inquietação. Rui Moreira Presidente da Câmara do Porto

FEIRA DO LIVRO 2018

7-23 SET 18 JARDINS DO PALÁCIO DE CRISTAL

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José Mário Branco

José Eduardo Agualusa Programação 4

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7-23 SET 18 JARDINS DO PALÁCIO DE CRISTAL

Auditório da Biblioteca Municipal Almeida Garrett


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SÁB 15 · 16H00

SEX 21 · 19H00

NO PRINCÍPIO ERA A CANÇÃO

MEMÓRIA E FICÇÃO

TERRITÓRIOS DE SOMBRA

JOSÉ MÁRIO BRANCO Mod. ANABELA MOTA RIBEIRO

O autor homenageado desta edição conversa com Anabela Mota Ribeiro sobre a sua longa carreira, a ligação entre a música e a poesia, a liberdade e as revoluções. A sessão inaugural deste ciclo de debates apresenta uma oportunidade rara para conhecer melhor um dos mais extraordinários cantautores da música lusófona, cuja vida e obra se confundem com a revolução dos cravos e a história da canção de protesto. Sessão integrada no ciclo Um Objeto e seus Discursos por Semana da Câmara do Porto •

DOM 9 · 16H00

FILIPA MARTINS JOÃO PINTO COELHO Mod. HELENA TEIXEIRA DA SILVA

Pode o passado mudar o presente? Filipa Martins conversa com João Pinto Coelho sobre as traições da memória e da literatura em relação à vida. Filipa editou este ano o seu quarto romance, “Na memória dos rouxinóis” (Quetzal), que conta a história de um matemático obcecado em reconstruir (ou em reinventar) o seu passado. João Pinto Coelho venceu o Prémio Leya em 2017 com o romance “Os loucos da Rua Mazur” (D. Quixote), o qual, como o primeiro romance do autor, “Perguntem a Sarah Gross” (D. Quixote), parte de factos históricos (a perseguição aos judeus durante a II Guerra Mundial) para repensar o presente. •

INVENTANDO MUNDOS MIA COUTO AFONSO CRUZ Mod. JOSÉ EDUARDO AGUALUSA

DOM 16 · 16H00

Tanto o moçambicano Mia Couto quanto o português Afonso Cruz praticam uma literatura que privilegia a efabulação e o maravilhoso para melhor compreender a condição humana. A criação de mundos é assim o mote para esta conversa. Ambos os escritores foram capazes de criar universos próprios, de grande originalidade e intensidade. De onde surgem estes mundos? De que matéria se faz o sonho? •

KALAF EPALANGA TELMA TVON Mod. SHEILA KHAN

SEX 14 · 19H00

AS REVOLUÇÕES IMPRESCINDÍVEIS DANIEL COHN­‑BENDIT Mod. RUI TAVARES

O principal rosto da revolta estudantil de maio de 1968, Daniel Cohn­‑Bendit, ou Dani o Vermelho, conversa com o historiador Rui Tavares sobre o legado daquele movimento e as revoluções necessárias no nosso tempo. O que falhou, o que deu certo, o que faltou cumprir? O que o Daniel Cohn­ ‑Bendit de 1968 diria ao Daniel Cohn­‑Bendit de 2018 — ou será que o rejeitaria? •

VOZES NEGRAS, OU LIVROS QUE NASCEM DE CANÇÕES

Neste painel moderado por Sheila Khan, os escritores Kalaf Epalanga e Telma Tvon conversam sobre a Lisboa africana e as fronteiras ou, pelo contrário, as pontes, entre a música e a literatura; letras para canções e poesia. Kalaf Epalanga, mais conhecido como Kalaf Ângelo pela sua participação nos Buraka Som Sistema, publicou recentemente um romance, “Também os brancos sabem dançar”, que finge contar­‑nos a história do kuduro, ao mesmo tempo que reflete sobre questões tão pertinentes como os fluxos migratórios e a multiculturalidade. Telma Tvon, até agora mais conhecida pelo seu trabalho enquanto rapper, publicou este ano “Um preto muito português”, retratos da juventude negra dos subúrbios de Lisboa – um livro que começou por ser uma canção. •

LEILA SLIMANI Mod. HELENA VASCONCELOS

A escritora franco­‑marroquina Leila Slimani irá debruçar­ ‑se, a propósito do seu romance “Canção doce” (Alfaguara Portugal), que foi um imenso sucesso global, sobre os territórios mais sombrios da alma humana, numa imperdível entrevista conduzida por Helena Vasconcelos. •

SÁB 22 · 16H00

EM COMPANHIA DA SOLIDÃO JOSÉ RIÇO DIREITINHO VALÉRIO ROMÃO Mod. SUSANA MOREIRA MARQUES

José Riço Direitinho estará à conversa com Valério Romão sobre as novas solidões numa sociedade ligada através das redes sociais, mas cada vez mais ilhada e confusa e na qual, tantas vezes, o sexo ou as ligações familiares mais separam do que aproximam. José Riço Direitinho chegou à literatura em 1992, com um pequeno livro, “A Casa do Fim”, que teve muito bom acolhimento da crítica e do público. Ao fim de longos 13 anos de silêncio, acaba de publicar um tristíssimo romance, “O Escuro que te Ilumina” (Quetzal), que tem no sexo a sua principal obsessão. Valério Romão, nascido em França em 1974, vem construíndo desde o início do século uma obra densa e originalíssima, que parte do núcleo familiar para tocar em todas as questões que preocupam a grande literatura. A conversa terá como moderadora a jornalista Susana Moreira Marques. •

DOM 23 · 19H00

COMO NASCE UM ROMANCE? MÁRIO DE CARVALHO ANA MARGARIDA DE CARVALHO Mod. INÊS FONSECA SANTOS

Convidámos os autores Mário de Carvalho e Ana Margarida de Carvalho a protagonizar uma sessão em torno dos respetivos percursos enquanto escritores, suas influências e processos de composição. Escritores fazem­‑se ou acontecem? Como nasce e se desenvolve um romance? De onde aparecem os personagens? Uma conversa moderada por Inês Fonseca Santos. •

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Auditório da Biblioteca Municipal Almeida Garrett

DOM 9 · 21H30 CAPICUA + ANDRÉ TENTÚGAL + NUNO ARTUR SILVA

Wonder, outros poetas e escritores. E há palavras que são simultaneamente uma granada e um aglutinador destas várias referências e caminhos: utopia, amor, revolta e melancolia. Ou seja, usando cada uma destas palavras nas quatro sessões, tomando­‑as como leitmotif, propusemos a vários intérpretes (escritores, músicos, artistas visuais, cineastas, atores) que fizessem uma viagem, que esculpissem a palavra de diferentes maneiras, que revisitassem o universo daqueles autores e outros. Onde vamos dar? Isso não sabemos. Esta é apenas a deflagração original. Anabela Mota Ribeiro Programação

“Continuamos procurando nos livros e na vida alguma coisa difícil de encontrar, mas boa de procurar”. A frase de Carlos Drummond de Andrade pode ser declinada de muitas maneiras, nos livros, na música, na arte, na vida. O que é constante é o desejo de prosseguir, segurar um fio utópico, tatear no escuro. André Tentúgal é mentor de projetos musicais e realizador, Capicua é rapper e socióloga, Nuno Artur Silva é escritor. Conhecem-se e não se conhecem. Pensam com palavras, com imagens, sons, de modo osmótico e com atrito. Todos poderiam dizer que são artistas, utopistas e tudo.

SÁB 15 · 21H30

REVOLTA

SELMA UAMUSSE + KALAF EPALANGA + MIGUEL JANUÁRIO (MAISMENOS) A indignação está banalizada. A mais profunda das indignações já não comove nem incita revolta. A opinião tornou­‑se uma arma de arremesso nesta era digital? Já não se expõem argumentos pelo simples e corriqueiro prazer de discutir, opinar, conversar, pensar, cogitar e contra­‑argumentar, sem fazer do debate um campo de batalha onde invariavelmente alguém terá de se sagrar vencedor. Este é o diálogo poético entre dois músicos e um artista plástico sobre inquietações do agora, revisitando poetas, ativistas e pensadores como Frederick Douglass: “Onde a justiça é negada, onde a pobreza é imposta, onde a ignorância prevalece e onde todas as classes são levadas a sentir que a sociedade é uma conspiração organizada para oprimir, roubar e degradá­‑las, nem pessoas nem propriedade estarão a salvo”.

SEX 21 · 21H30 Capela de Carlos Alberto

AMOR

SÓNIA BAPTISTA + EDUARDO RAON + RAQUEL MELGUE

Utopia

Nesta seleção e composição, pessoal, de escritos do amor e da sua relação com cantores, autores e compositores, a coreógrafa e escritora Sónia Baptista tenta descobrir onde o amor mora. Com o músico Eduardo Raon e a videasta Raquel Melgue, vai falar do amor cantado que começou escrito, tocar o amor calado e projetar o amor no coração despedaçado.

Amor

SÁB 22 · 21H30

MELANCOLIA

SARA CARINHAS + NUNO RODRIGUES + CLÁUDIA VAREJÃO

Revolta

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Há uma mulher que se deixa estar sentada de mão na cabeça. O corpo exangue não arrisca deitar­‑se, não vá a horizontalidade trazer a morte mais depressa. O seu olhar fixa uma marca na parede. É redonda, negra e acolhe a alegria da tristeza. Escuta a dissonância que a volta para o passado. Que altera o rumo e a respiração. Coisa que ia. As ondas interrogam a marca na parede. Corrente quente que acolhe a queda da mulher, que continua com o pulso quebrado a apoiar a cabeça. O olhar, imóvel, lentamente, ilumina­‑se pela escuridão.

Melancolia

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7-23 SET 18 JARDINS DO PALÁCIO DE CRISTAL


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Galeria Municipal do Porto

DOM + SEG 11H00 – 21H30  ·  TER/QUI 10H00 – 21H30  ·  SEX + SAB 10H00 – 23H00

PORTO SENTIDO DE FORA: LIVROS E GUIAS DE VIAGEM DE PORTUGAL ENTRE A MONARQUIA CONSTITUCIONAL E O ESTADO NOVO (1820 – 1974) MEZZANINE DA GALERIA MUNICIPAL DO PORTO 8 SET. a 23 SET. A viagem é uma experiência de sentidos e os livros e guias de viagem são o registo das sensações e emoções, dos pensamentos e das experiências que um viajante foi reunindo num determinado percurso. Por isso, este tipo de publicações constitui uma valiosa fonte de reflexões e relatos sobre uma região ou um povo, enriquecida pelo facto de tais documentos terem sido produzidos por autores provenientes de diferentes países, mentalidades e culturas. Nesta exposição propõe­‑se mostrar como o Porto foi sentido pelos autores de livros e guias de viagem publicados no estrangeiro durante quatro períodos da História: Monarquia Constitucional, Primeira República, Ditadura Militar e Estado Novo. Partindo de um corpus com mais de 300 obras, reunidas a partir de uma coleção particular e do acervo da Biblioteca Municipal do Porto, esta iniciativa irá dar a conhecer frases, gravuras, fotografias, ilustrações e outros conteúdos sobre o país, mas com especial destaque para o Porto e as suas gentes. • Curadoria: Vasco Ribeiro (FLUP), Elisa Cerveira (FLUP), Ana Isabel Boura (FLUP) e Emília Dias da Costa (FBAUP) Apoio à curadoria e pesquisa (CMP): Sónia Ferreira Pinto, Maria João Sampaio, Paula Dulce Bonifácio, Rosa Maria Teixeira, Lucinda Oliveira e Jorge Costa

MUSONAUTAS, VISÕES & AVARIAS 1960-2010 – 5 DÉCADAS DE INQUIETAÇÃO MUSICAL NO PORTO GALERIA MUNICIPAL DO PORTO 7 SET · 18 NOV Ao longo da sua história, a cidade do Porto foi construindo uma reputação de vanguardismo e liberdade sonora que conduziram à afirmação e ao reconhecimento de nomes fundamentais para a cultura portuguesa contemporânea. A Galeria Municipal convidou o programador e editor de música Paulo Vinhas a desenvolver um projeto expositivo que propõe uma retrospetiva de cinco décadas de força e inquietação na criação musical portuense nas suas diferentes expressões e aventuras sonoras, desde a música erudita à de contestação, até à música experimental e às músicas eletrónicas, através do mapeamento das diferentes práticas musicais surgidas entre 1960 e 2010. Focada nos impulsos de rutura protagonizados por artistas, divulgadores e movimentos que transformaram a divergência do seu contexto periférico num catalisador de energia, esta exposição tem como intenção primordial a documentação de uma história musical diversificada que contribuiu decisivamente para moldar o panorama da música portuguesa, abrindo novos horizontes que, em muitos casos, extravasaram as suas fronteiras originais para se projetarem na cena artística do seu tempo. • Curadoria: Paulo Vinhas Apoio à curadoria e investigação: Hugo Oliveira, Manuel João Neto, Pedro Junqueira Maia, Pedro Tenreiro e Suzana Ralha

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MAIO 1968 – A REVOLTA EM CARTAZES FOYER DO AUDITÓRIO BMAG 8 SET. a 23 SET. Por ocasião da celebração do 50.º aniversário do Maio de 1968, reúne­‑se uma seleção dos cartazes mais icónicos produzidos na École des Beaux­‑Arts, que funcionaram como um instrumento fundamental para a difusão e propaganda dos ideais revolucionários. Nestas composições reflete­‑se o pulsar da revolta que iria marcar os movimentos políticos e sociais da segunda metade do século XX. •

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Walt Whitman e Emily Dickinson, à Rússia com Tchekov, à América do Sul com Machado de Assis. Para ministrar as lições, convidámos professores que trabalham na academia estes autores clássicos e também leitores-amantes. O curso foi pensado para um público variado, que tanto acolhe especialistas e interessados num autor específico como pessoas que gostam de ler e que encontram aqui uma visão introdutória de cada escritor. Anabela Mota Ribeiro Programação

Se há, em qualquer literatura, uma obra que se aproxime da designação de “poema nacional”, essa é certamente “A Divina Comédia”, composto por Dante Alighieri (1265­‑1321) nas duas primeiras décadas do século XIV, período durante o qual viveu continuamente exilado da sua cidade de Florença, da qual fora expulso por razões políticas. Ao longo dos seus mais de catorze mil versos, agrupados em cem cantos e escritos em língua vulgar, o poema de Dante (“poema sacro… no qual puseram mão o céu e a terra”) descreve as jornadas que conduzem o seu autor até à revelação divina, através das penas do Inferno, dos trabalhos do Purgatório e das beatitudes do Paraíso. •

DOM 9 · 12H00 · Capela de Carlos Alberto

CERVANTES

POR PERFECTO CUADRADO Miguel de Cervantes Saavedra (1547­‑1616). Homem de letras e de armas, fusão de duas maneiras de servir a res publica, como era costume na época. Como homem de letras, devemos­‑lhe obras narrativas (romances, novelas), obras dramáticas (do épico ao festivo), poesia e, sob alguma dessas máscaras, ensaísta (digamos, melhor, pensador) e crítico literário. Pela sua obra maior, às vezes fica confundido com a sua personagem principal, Dom Quixote, ou simplesmente identificado como “o autor do Quixote”, e a sua contribuição à riqueza da língua castelhana faz com que muitas vezes acabe por se identificar essa língua como “a língua de Cervantes”. Interessa­‑me destacar aqui e agora, para lá das suas obras concretas, o seu papel de ponte fundamental entre as narrativas medieval e moderna europeias, tanto no romance como na novela e no conto, e também a relação do autor e da sua obra com Portugal e as letras portuguesas. •

QUA 12 · 19H00 · Capela de Carlos Alberto

FERNANDO PESSOA POR PEDRO EIRAS

Quando morreu, em 1935, Fernando Pessoa só tinha publicado um livro de poesia em português, alguns opúsculos em inglês e poemas dispersos por revistas, algumas delas terrivelmente efémeras. Como se tornou este autor relativamente desconhecido num clássico incontornável da literatura portuguesa? Esta sessão incidirá sobre a obra de Fernando Pessoa, claro, mas também sobre os muitos pessoanos que o descobriram, publicaram, estudaram e, não poucas vezes, tiveram de lutar contra ele. Quero dizer, esta sessão é sobre todos nós. •

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Considerado precursor do “romance moderno” do século XX, o que faz do escritor francês Gustave Flaubert um clássico da literatura? O que é que a sua escrita nos deixa entender do seu tempo e do nosso? Como podemos (re)ler algumas passagens da sua obra em relação com outros escritores ou com outras artes? Eis as grandes questões de partida para um breve percurso de reconhecimento do universo do autor de “Madame Bovary”. •

SÁB 15 · 12H00 · Salão Independente

OS RUSSOS

POR ANA MARGARIDA DE CARVALHO Porque é que a literatura mundial não seria a mesma sem eles? O excesso e o esplendor, a fúria e a crueldade, a melancolia e o riso. A vida, em suma. Os clássicos russos acrescentaram tanto mundo ao nosso mundo que nos é inconcebível pensar que o Raskolnikov, de Dostóievsky, ou o Pavel de Gorki, ou Tchítchicov, o homem que colecionava almas mortas, de Gogol, não tenham existido mesmo. É quase uma afronta dizerem­‑nos que a Nina, de “A Gaivota”, é apenas uma personagem de papel. São deles, são nossas, são personagens tão vivas, tão mais cheias de carne e osso do que certos seres que nos passeiam à frente, cheios de som e fúria. O que saberíamos nós das invasões francesas na Rússia e dos grandes príncipes da época czarista, se não fosse o Tolstói? E das tumultuosas inquietações, se não fosse o Dostoiévsky? E do absurdo antes do seu tempo e da grotesca subserviência dos burocratas mangas­‑de­‑alpaca, se não fosse Gogol? E dos grandes desalentos, das vidas que se consomem sem sentido, se não fosse Tchekov? Na perspetiva de uma leitora, e recorrendo à leitura de contos e excertos, vamos ao encontro destas características de uma literatura em que até o pequeno é grande. •

DOM 16 · 12H00 · Capela de Carlos Alberto

outro soneto. “Macbeths” pretende imaginar o que não se vê na peça de Shakespeare, sobretudo no que diz respeito à ação de Lady Macbeth, mantendo ao mesmo tempo intocado em linhas gerais o enredo da tragédia de Shakespeare. É sobre este processo de recriação e descoberta que pretendo falar­‑vos. •

POR ANA LUÍSA AMARAL

“A América é um poema aos nossos olhos”, afirmava Ralph Waldo Emerson no ensaio “The Poet”, de 1844. “Terra tudo aceitando, abrigando todos”, declarava Walt Whitman em 1872, numa das edições de “Leaves of Grass”. E, por volta de 1873, Emily Dickinson escrevia: “Este o lugar onde eles esperaram / Onde eu ainda continuo à espera”. Partindo desse ensaio de Emerson e da poesia de Walt Whitman e de Emily Dickinson, ensaiando vozes que, escoradas na teologia puritana e na ideia de eleição, rompem de diferentes formas os cânones europeus, tratar­‑se­‑ão poetas norte­‑american@s do século XX no seu desafio à ideia mesma de “América”. Entre outr@s falar­‑se­‑á do poeta negro Langston Hughes, da poeta lésbica Adrienne Rich ou dos chamados Poetas de Nova Iorque. A tod@s a máxima de Whitman se aplica: “Será que me contradigo? Pois muito bem, então contradigo­‑me”. •

SÁB 22 · 12H00 · Salão Independente

GOETHE

POR JOÃO BARRENTO O percurso criativo, intelectual e de ação política de Goethe revela um autor de múltiplos interesses, que ocupa um lugar único entre o século da Grande Revolução e o da afirmação da burguesia – um grande mar onde desagua tudo o que foi significativo e seminal no passado, e de onde partem muitos canais que vêm dar ao nosso próprio tempo. Um autor que poderá ser retratado com referência a dois grandes lemas que foram seus: “Nada do que é humano me é estranho” e “A natureza só tem uma escrita”. •

MACHADO DE ASSIS POR ABEL BARROS BAPTISTA

A lição fará uma apresentação rápida da obra de Machado de Assis e das possibilidades que oferece ao leitor português, agrupadas em palavras familiares: romance, humor, experimentação, filosofia, sentido, sem sentido… A ênfase será posta no último livro, “Memorial de Aires”, originalíssimo romance de humor superiormente melancólico. •

QUA 19 · 19H00 · Salão Independente

SHAKESPEARE: A DRAMATURGIA DOS “MACBETHS” POR LUÍSA COSTA GOMES

Propus ao Teatro do Bairro uma dramaturgia a partir da tragédia de William Shakespeare “Macbeth”. O meu projecto era criar uma outra “peça”, chamada “Macbeths”, com textos de “Macbeth”, “Ricardo II”, “Otelo”, “Hamlet”, “Rei João”, “Como queiram”, “Henrique V”, “O mercador de Veneza” e um ou

DOM 23 · 12H00 · Capela de Carlos Alberto

OS GREGOS

POR MARIA DE FÁTIMA SOUSA E SILVA

SÁB 15 · 19H00 · Capela de Carlos Alberto

COMO LER UM POEMA CONTEMPORÂNEO

POR JOÃO LUIS BARRETO GUIMARÃES Partindo da sua experiência de quase 30 anos de escrita, com dez livros editados, o poeta João Luís Barreto Guimarães partilhará com os leitores aspetos técnicos, formais e de sentido na construção da sua poesia, num diálogo que não se pretende demasiado académico ou teórico, mas que não deixará de revelar instrumentos, segredos e modos de ler e interpretar estes poemas contemporâneos. •

DOM 16 · 19H00 · Capela de Carlos Alberto

COMO LER UM POEMA? COM OUTRO POEMA? POR ROSA MARIA MARTELO

Ler um poema é um exercício de atenção que pressupõe envolvimento afetivo e distanciamento crítico. Paradoxal? Só na aparência. Não esqueçamos que ler poesia é também reler. E um poema pode ser relido com a memória de outros poemas. Eis o que faremos nesta sessão, a partir de ”Sá de Miranda Carneiro”, de Alexandre O’Neill. •

O que temos nós a ver com o teatro grego? Sabia que o teatro grego – próspero no século V a.C. – está na origem daquilo que tanto prezamos ainda hoje, o teatro? Imaginava que o teatro era, antes de mais, ritual em tempo de festa coletiva? E que, tal como ainda hoje desejávamos que acontecesse, o teatro era então um “serviço público” com uma missão social a cumprir? E veja como pôde ele satisfazer o seu papel: recuperando a tradição dos velhos mitos. Homero deu uma ajuda para o efeito convertendo “narrativa” em drama / “ação” e dando voz a figuras de todos conhecidas. Aprofundando a reflexão sobre valores, atitudes e comportamentos para responder à eterna questão de “como deve o Homem estar no mundo”. Algo muito diferente do que são as nossas preocupações? Não! Daí a eterna emoção que em nós desperta. •

FEIRA DO LIVRO 2018

7-23 SET 18 JARDINS DO PALÁCIO DE CRISTAL

9


FEIRA DO LIVRO 2018 – AGENDA / PROGRAMA EDUCATIVO E DE ANIMAÇÃO

SEX 7

SÁB 8

DOM 9

“INQUIETAÇÃO, INQUIETAÇÃO É SÓ INQUIETAÇÃO”

15H00 PER

SUSSURRAR A LIBERDADE

14H30  ESP

PESSOA(S) NA FLORESTA: POESIA E AUDIOVISUAL

15H00 SE

O PRÍNCIPE COM CABEÇA DE CAVALO

15H00  PER

SUSSURRAR A LIBERDADE

16H00  OFIC

FAZ TU MESMO: CONSTRUÇÃO DE INSTRUMENTOS MUSICAIS

15H00  OFIC

PAVÕES À SOLTA NO JARDIM: CONSTRUÇÃO DE ORIGAMIS

19H00+19H30 PER

A(S)CENDER

17h00  ESP

MÁQUINA DE EMBRULHAR POEMAS

20H00­‑23H00  ENT

VOOS CATIVOS EM BALÃO DE AR QUENTE

18h00  MÚS

AXES

11H00  SE

PEDRO E O LOBO DE PROKOFIEV

15H00  SE

PEDRO E O LOBO DE PROKOFIEV

15H30 18H00 JOG

SCRABBLE DE SONHOS E DE PALAVRAS DE INTERVENÇÃO

16H00  DEB

UMA ROSA NA TROMBA DE UM ELEFANTE – CONVERSA Mariana Malhão

17H00  OFIC

UMA ROSA NA TROMBA DE UM ELEFANTE  Mariana Malhão

16h00  MÚS

LUÍS LAPA & PÉ DE CABRA

19H00­‑22H00  ENT

VOOS CATIVOS EM BALÃO DE AR QUENTE

11h00  SE

AFINAL O CARACOL

11h30  LEIT

DO BANAL AO EXTRAORDINÁRIO: A IMAGINAÇÃO COMO LIMITE

15H00  OFIC

DO LIVRO SE FAZ MÚSICA: LEITURA MUSICAL

15H00  PER 17h00  ESP 18h00  MÚS

ALEXANDRE COELHO “IDIOSYNCRASIES”

SEG 10 15H00  LEIT TER 11

SÁB 8

10H00  EXP

PORTO SENTIDO DE FORA · Livros e Guias de Viagem de Portugal entre a Monarquia Constitucional e o Estado Novo (1820 – 1974)

12H00  LIÇ

DANTE E O SEU POEMA SACRO  António Mega Ferreira

SUSSURRAR A LIBERDADE

15H45 S.ESP

ANDANTE DESCONCERTANTE: CONCERTO DE POESIA, MÚSICA E MAGIA

PINTURA, LITERATURA, FILOSOFIA: INTERCESSÕES  António Gonçalves, Maria João Cantinho, Sousa Dias

17H00 HOM

ATRIBUIÇÃO DA TÍLIA DE HOMENAGEM A JOSÉ MÁRIO BRANCO

18H00  DEB

NO PRINCÍPIO ERA A CANÇÃO  José Mário Branco e Anabela Mota Ribeiro

21H30 S.ESP

JOSÉ MÁRIO BRANCO, INÉDITOS (1967­‑1999) Associação José Afonso – Núcleo do Norte

12H00  LIÇ

CERVANTES  Perfecto Cuadrado

16H00 DEB

INVENTANDO MUNDOS  Mia Couto, Afonso Cruz e José Eduardo Agualusa

18H15 S.ESP

PORTO SENTIDO DE FORA · Livros e Guias de Viagem de Portugal entre a Monarquia Constitucional e o Estado Novo (1820 – 1974)  Vasco Ribeiro, Elisa Cerveira, Emília Dias da Costa e Ana Isabel Boura UTOPIA  Capicua, André Tentúgal e Nuno Artur Silva

PINTURA SOBRE PELÍCULA: OFICINA DE SENSIBILIZAÇÃO AO CINEMA

15H00  SE

A LENDA DOS TRIPEIROS

16H00  JOG

ABC DAS HISTÓRIAS

DOM 9

PEDRO E O LOBO DE PROKOFIEV

16H00  OFIC

BRINCADEIRAS DE PAPEL. CONSTRUÇÃO DE FANTOCHES

15H00  SE

PEDRO E O LOBO DE PROKOFIEV

16H00  JOG.

A CAÇA DA PALAVRA CERTA

21h30  SW

TER 11 19H00  CIN QUA 12 19H00  LIÇ QUI 13 18H15  S.ESP

O PRÍNCIPE COM CABEÇA DE CAVALO

16H00  OFIC

BRINCADEIRAS DE PAPEL. CONSTRUÇÃO DE FANTOCHES

19H00  PER

A(S)CENDER

19H00  LIÇ

SEX 14 17H00  S.ESP

19H30  PER

A(S)CENDER

19H00  DEB

20H00­‑23H00  ENT

VOOS CATIVOS EM BALÃO DE AR QUENTE

21H30  CIN

SÁB 15 12H00  LIÇ

TOCA QUE TOCA DANÇA QUE DANÇA

SEMENTES DE VIOLÊNCIA de Richard Brooks FERNANDO PESSOA  Pedro Eiras RAUL BRANDÃO: 150 ANOS  Maria João Reynaud e Vasco Rosa FLAUBERT  Ana Paula Coutinho ALÉM DO PASSADO AS REVOLUÇÕES IMPRESCINDÍVEIS  Daniel Cohn­‑Bendit e Rui Tavares WEEKEND de Jean­‑Luc Godard OS RUSSOS  Ana Margarida de Carvalho

14h30‑19h00  MER

MINI PORTO BELO

16H00  DEB

MEMÓRIA E FICÇÃO  Filipa Martins, João Pinto Coelho e Helena Teixeira da Silva

15H00  PER

SUSSURRAR A LIBERDADE

18H15  S.ESP

GREVE GERAL DE 1903 NO PORTO  Eduardo Cintra Torres

15H00  SE

TOCA QUE TOCA DANÇA QUE DANÇA

19H00  OFIC

COMO LER UM POEMA CONTEMPORÂNEO  João Luís Barreto Guimarães

15H30 18H00 JOG

SCRABBLE DE SONHOS E DE PALAVRAS DE INTERVENÇÃO

21h30  SW

REVOLTA  Selma Uamusse, Kalaf Epalanga e Miguel Januário (MaisMenos)

16H00  DEB

CONVERSA COM OS AUTORES DO LIVRO HISTÓRIAS DO ROCK PARA PAIS FANÁTICOS E FILHOS COM PUNKADA

DOM 16 12H00  LIÇ

MACHADO DE ASSIS  Abel Barros Baptista

14H30 S.ESP

RUÍDO VÁRIO  Ana Deus e Luca Argel

16H00  DEB

VOZES NEGRAS, OU LIVROS QUE NASCEM DE CANÇÕES Kalaf Epalanga, Telma Tvon e Sheila Khan COMO LER UM POEMA? COM OUTRO POEMA?  Rosa Maria Martelo

17H00  OFIC

ROSTOS E RETRATOS  Joana Raimundo

18h00 MÚS

RICARDO FORMOSO “ORIGENS”

19H00­‑22H00  ENT

VOOS CATIVOS EM BALÃO DE AR QUENTE

19H00  OFIC

O GRANDE AAA­‑UUUH!

21H30  CIN

WANDA de Barbara Loden

19H00  S.ESP

LEITURA E CIDADANIA  Bernardo de Carvalho e Francisco José Viegas

21H30  CIN

MÁ RAÇA de Léos Carax

TER 18

11h00-19h00  MER

MINI PORTO BELO

11h30  LEIT

DE LIVRO NA MÃO

15H00  PER

SUSSURRAR A LIBERDADE

15H00  OFIC

FAZ TU MESMO: CONSTRUÇÃO DE INSTRUMENTOS MUSICAIS

17H00  ESP

MARIELA TUBA & CLOWN

18h00  MÚS

JOÃO MORTÁGUA “MIRRORS”

QUA 19 19H00  LIÇ QUI 20 19H00  LIÇ 21H30  QL

SEX 21 17H00  OFIC

SHAKESPEARE: A DRAMATURGIA DOS “MACBETHS”  Luísa Costa Gomes A IDEIA DE AMÉRICA NA POESIA AMERICANA  Ana Luísa Amaral É PROIBIDO PROIBIR “MAX & RENÉ”, UMA LEITURA  José Maria Vieira Mendes e Teatro Praga TERRITÓRIOS DE SOMBRA  Leila Slimani e Helena Vasconcelos

POEMAS E CANÇÕES

19H00  DEB

16H00  OFIC

FAZ TU MESMO: CONSTRUÇÃO DE INSTRUMENTOS MUSICAIS

21h30  SW

15H00 SE

A LENDA DOS TRIPEIROS

16H00  JOG

ABC DAS HISTÓRIAS

15H30  OFIC

“MAX & RENÉ”, UMA LEITURA  José Maria Vieira Mendes e Teatro Praga

TOCA QUE TOCA DANÇA QUE DANÇA

16H00  DEB

EM COMPANHIA DA SOLIDÃO  José Riço Direitinho, Valério Romão e Susana Moreira Marques

21h30 SW

MELANCOLIA  Sara Carinhas, Nuno Rodrigues e Cláudia Varejão

SEG 17 15H00  LEIT

QUA 19 15H00  SE

SÁB 22 12H00  LIÇ

16H00  OFIC

BRINCADEIRAS DE PAPEL. CONSTRUÇÃO DE FANTOCHES

11H00  CIN

PROGRAMA EDUCATIVO PORTO DE CRIANÇAS

15H00  SE

TOCA QUE TOCA DANÇA QUE DANÇA

16H00  JOG

A CAÇA DA PALAVRA CERTA

SEX 21 15H00  SE

DOM 23 12H00  LIÇ

O PRÍNCIPE COM CABEÇA DE CAVALO

16H00  OFIC

BRINCADEIRAS DE PAPEL. CONSTRUÇÃO DE FANTOCHES

19H00  PER

A(S)CENDER

19H30  PER

A(S)CENDER

20H00­‑23H00  ENT

VOOS CATIVOS EM BALÃO DE AR QUENTE

SÁB 22 11H00  SE

10

MUSONAUTAS, VISÕES & AVARIAS · 1960-2010 – 5 DÉCADAS DE INQUIETAÇÃO MUSICAL NO PORTO (inaug.)

FAZ TU MESMO: CONSTRUÇÃO DE INSTRUMENTOS MUSICAIS

DOM 16 11h00  SE

QUI 20

19H00  EXP

10H00-16h00  OFIC

SÁB 15 11H00  SE

TER 18

SEX 7

16H00  OFIC

SEX 14 15H00  SE

VOAR

FEIRA DO LIVRO 2018 – AGENDA / PROGRAMA CULTURAL

POEMAS E CANÇÕES

QUA 12 15H00  SE QUI 13

DOM 23 11h00  SE

12H00  MÚS

AMOR  Sónia Baptista, Eduardo Raon e Raquel Melgue GOETHE  João Barrento

OS GREGOS  Maria de Fátima Sousa e Silva

16H00 S.ESP

PORTO DE ENCONTRO  Luís Filipe Castro Mendes

19H00  DEB

COMO NASCE UM ROMANCE?  Mário de Carvalho, Ana Margarida Carvalho e Inês Fonseca Santos

21H30 CIN

ATA­‑ME de Pedro Almodóvar

A PRINCESA BERINGELA

15H00  PER

SUSSURRAR A LIBERDADE

15H00  LEIT

A MÚSICA DAS PALAVRAS:LEITURA DE POEMAS

16H00 DEB

CONVERSA COM OS AUTORES DO LIVRINHO DE CONTOS DO PORTO

16H00+18H00  JOG

SCRABBLE DE SONHOS E DE PALAVRAS DE INTERVENÇÃO

17H00  OFIC

CONTOS ILUSTRADOS  Fedra Santos

18h00  MÚS

AP QUARTETO

19H00­‑22H00  ENT

VOOS CATIVOS EM BALÃO DE AR QUENTE

FEIRA DO LIVRO 2018

CIN – Cinema DEB – Debate EXP – Exposição HOM – Homenagem S.ESP – Sessão especial SW – Spoken Word Q.L – Quintas de Leitura

7-23 SET 18 JARDINS DO PALÁCIO DE CRISTAL

OFIC – Oficinas S.I – Salão Independente DAN – Dança ENT – Entretenimento MER – Mercado MÚS – Música WEB – Aplicação interativa

PER – Performance SE – Serviço Educativo LEIT – Leituras INST – Instalação LIÇ – Lições JOG – Jogos


Feira do Livro 2018 7–23 SET 18 Jardins do Palácio de Cristal cinema, concertos, debates, exposições, leituras, oficinas, spoken word

84 83 82 81 80 79 78 77

LAGO

76 75 74

ILHA

LAGO DOS CAVALINHOS

73 72 71 70

86

69

PAVILHÃO ROSA MOTA

87

68

109

67

110

66

111

65

112

88 89 90 91

63 62 61

93 94

96

114

97

115

98

116

0

10

8

10

CONCHA ACÚSTICA

7

10

6

10

5

10

4

10

3

10

2

10

1

118

99

117 10

57 60 59 58

92

95

113

64

56 55 54 53 52 51 50 49 48 47 46 45 WC WC WC WC

44

43 42

PRAÇA DO ROSSIO

41

122 121 120 119

123 124 125 126 127 128

40

129

39

130

38 37

ÁREA DE RESTAURAÇÃO

BALÃO DE AR QUENTE

1 2 3

36

34 33 32 31 30

29

PRIMEIROS SOCORROS

4

35

AVENIDA DAS TÍLIAS

FEIRA DO LIVRO 2018

85

AVENIDA DAS TÍLIAS

CABINE DE ESCALAS Apuro Edições, ATLAS Projectos, BOCA – Palavras que Alimentam, Douda Correria, Edições Mahatma, Edições por Fora, Editora Urutau, Hélastre, INC – Livros e Edições de Autor, Orfeu – Livraria Portuguesa e Galega, Petit Publisher, Sismógrafo, STALL Bookshop, Texto Sentido, Tlön – Revista Literária Independente, UNICEPE – Cooperativa Livreira de estudantes do Porto, CRL

CAPELA DE CARLOS ALBERTO

AVENIDA DAS TÍLIAS

74 EDITORA EDIÇÕES ESGOTADAS 75 PLANETA 76 EDICIONES SALDANA 77 EDICIONES SALDANA 78 NGV 79 NGV 80 CALENDÁRIO DE LETRAS 81 CALENDÁRIO DE LETRAS 82 LIVRARIA DO MERCADO 83 LIVRARIA DO MERCADO 84 ILLUSBOOKS 85 ILLUSBOOKS 86 LIVRARIA UTOPIA 87 LIVRARIAUTOPIA · HOMEM DOS LIVROS 88 HOMEM DOS LIVROS 89 LIVRARIA EXCELSIOR 90 MOREIRA DA COSTA 91 1870 LIVROS 92 ALFARRABISTA MARTINHO – LISBOA 93 NARRATIVÓBVIA – LIVROS ANTIGOS 94 LIVRARIA ALFARRABISTA VERADERO 95 LIVRARIA SANTIAGO 96 LIVRARIA SANTIAGO 97 ANGELS FORMULA – ALFARRABISTAS 98 ANGELS FORMULA – ALFARRABISTAS 99 O LUGAR DO LIVRO 100 LIV. PINTO DOS SANTOS · CÓLOFON 101 LIVRARIA DO SIMÃO 102 LIVRARIA DO SIMÃO 103 ALFARRABISTA CALDEIRA 104 BRAGA ALFARRABISTA 105 ALFARRABISTA.EU 106 LIVRARIA CANDELABRO 107 BIBLIOGRAPHIAS 108 LIVRARIA LUMIÈRE 109 IBOOK · BOOKS EVENTS 110 FUNDAÇÃO DE SERRALVES 111 BERTRAND · PERGAMINHO · QUETZAL 112 PRESENÇA · MARCADOR · MANUSCRITO 113 CLUBE DO AUTOR · ALMA DOS LIVROS 114 GRADIVA · SINAIS DE FOGO 115 ALMEDINA · EDIÇÕES 70 · GIRASSOL 116 ROTA DO LIVRO 117 EDIÇÕES TOTH 118 CULTURA EDITORA 119 CORAL BOOKS 120 PALMO A PALMO 121 PALMO A PALMO 122 PALMO A PALMO 123 EDIÇÕES DESASSOSSEGO 124 EDIÇÕES CHÁ DAS CINCO 125 EDIÇÕES SAÍDA DE EMERGÊNCIA 126 AFRONTAMENTO · TEODOLITO · C. DAS ARTES 127 AFRONTAMENTO · TEODOLITO · C. DAS ARTES 128 AFRONTAMENTO · TEODOLITO · C. DAS ARTES 129 EUROPA AMÉRICA 130 EUROPA AMÉRICA

AVENIDA DAS TÍLIAS

1 CMP – INFORMAÇÕES 2 CMP – PUBLICAÇÕES MUNICIPAIS 3 MUSEU SOARES REIS · CULTURANORTE 4 UNIVERSIDADE DO PORTO 5 CTT 6 ORDEM DOS ARQUITECTOS – OASRN 7 JORNALISTAS E HOMENS DE LETRAS 8 LIVRARIA POETRIA 9 LIVRARIA POETRIA 10 IMPRENSA NACIONAL 11 IMPRENSA NACIONAL 12 PUBLICAÇÕES MAITREYA 13 BOOK COVER 14 COOPERATIVA ÁRVORE 15 UNIVERSIDADE LUSÍADA EDITORA 16 IPSS 17 SMARLE 18 KALANDRAKA 19 DIDATIC BY EDICARE 20 DIDATIC BY EDICARE 21 ESTRATÉGIAS CRIATIVAS 22 BLAU · CHILI COM CARNE 23 DAFNE EDITORA · CIRCO DE IDEIAS 24 MATÉRIA PRIMA · EDUARDO AIRES 25 ARMAZÉM 111 26 ARMAZÉM 111 27 TREZOR – BOOK AND DRINKS 28 LIVRARIA SNOB 29 LIVRARIA MIGUEL DE CARVALHO 30 ANTÍGONA 31 ANTÍGONA 32 ORFEU NEGRO 33 EXCLAMAÇÃO 34 LIVRARIA TRAGA MUNDOS 35 LIVRARIA FLÂNEUR 36 LIVRARIA FLÂNEUR 37 FNAC 38 FNAC 39 FNAC 40 FNAC 41 MOSAICO DE PALAVRAS · CORDÃO DE LEITURA 42 LIVROS HORIZONTE 43 LIVROS HORIZONTE 44 DINALIVRO DISTRIBUIDORA NACIONAL 45 DINALIVRO DISTRIBUIDORA NACIONAL 46 ARIANA EDITORA 47 EDITORIAL BIZÂNCIO 48 BOOKSMILE · FÁBULA 49 NASCENTE · TOPSELLER · VOGAIS 50 ELSINORE · CAVALO DE FERRO 51 NOVA VEGA 52 LIDEL · FCA · PACTOR 53 GRUPO SERVENSINO 54 GRUPO SERVENSINO 55 EL CORTE INGLÉS 56 EL CORTE INGLÉS 57 VIDA ECONÓMICA EDITORIAL 58 BOOKI – LIVROS TÉCNICOS 59 LUSODIDACTA 60 LUSODIDACTA 61 PUBLICAÇÕES JESUÍTAS 62 PUBLICAÇÕES JESUÍTAS 63 ALCANCE EDITORA 64 E-PRIMATUR & BOOKBUILDERS 65 LEMA D’ORIGEM 66 CENTRO ATLÂNTICO 67 CENTRO ATLÂNTICO 68 EDITORA RELÓGIO D’ÁGUA 69 EDITORA RELÓGIO D’ÁGUA 70 EDITORA RELÓGIO D’ÁGUA 71 EDITORA RELÓGIO D’ÁGUA 72 EDITORA RELÓGIO D’ÁGUA 73 ÂNCORA EDITORA

6 7 8 9

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BIBLIOTECA MUNICIPAL ALMEIDA GARRETT

5

CABINE DE ESCALAS

17 20 19 18

BIBLIOCARRO TERREIRO

GALERIA MUNICIPAL DO PORTO

ENTRADA/ SAÍDA

7-23 SET 18 JARDINS DO PALÁCIO DE CRISTAL

11


a m ine ma a C ine a em C em in ma Cin ma a C ne a ne m Ci m Ci ma ine ma ine ma ine ma a C ine a C ine a C ine a em C em C em C m in ma Cin ma in ma ine ma a C ne a ne C ne a C e m Ci m Ci ma Ci m Cin ma ine ma ine ma ine ma ine ma ine ma a C ine a C ine a C ine a C ine a C ine a em C em C em C m C m C m in ma Cin ma in ma ine ma ine ma ine a C ne a ne C ne a C e C e C m Ci m Ci ma Ci m Cin ma Cin ma ine ma ine ma ine ma ine ma ine ma ine a C e a C ne a C ne C ne a C ine a C n i m Ci m i a i a C e a e C em a C em C em m in m in ma in m in ma in a C ine a C ine a C ine a C ine a C em a C em a C em C em a C em m Cin m Cin ma Cin m in ine a ne a ne a ne a C m Ci m Ci m Ci m ne a ne a ne a ne a Ci m Ci m Ci m Ci m ine a ine a ine a ine a C em C em a C em C m in ma Cin m in ma a C ine a ne a C ne m

Auditório da Biblioteca Municipal Almeida Garrett

SEJAMOS REALISTAS, EXIJAMOS O IMPOSSÍVEL (Alguns) gritos de rebelião no cinema L’art est comme l’incendie Il naît de ce qu’il brûle Jean­‑Luc Godard, Histoire(s) du cinéma

Há 50 anos, o Maio francês invadia as ruas e a imaginação tomava o poder. A poesia cobria as paredes, onde floresciam os slogans de revolta contra a sociedade e a autoridade. Era proibido proibir. Se teve o seu quê de espontâneo, esta revolução adivinhava­‑se há algum tempo, e as artes, sobretudo o cinema – imagem matéria viva do mundo – anunciavam, já desde a década anterior, uma rebeldia em crescendo, de rapazes e raparigas que queriam libertar a sua voz, os seus corpos, as suas vidas. O primeiro filme deste ciclo, “Blackboard Jungle”, chegou a ser alvo de censura, pois criava o pânico nos cinemas: logo a abrir, estimulados pelo som de Rock Around the Clock, os adolescentes levantavam­‑se das cadeiras e dançavam numa espécie de êxtase. Godard já prenunciava aquele Maio desde o início (ele mais que os outros da Nouvelle Vague) e dele veremos “Weekend”, espécie de “Apocalipse Now” de uma sociedade burguesa em desagregação (apud João Lopes): “C’est vrai ou c’est un cauchemar?”. Outros proscritos deambulam por aqui, estendendo a vida desesperada / entre o tudo e o nada (Cesariny a propósito de Rimbaud, ao qual Carax vai buscar o título do seu filme: “Mauvais Sang”), deslocando­‑se para fora de si e dos sítios por onde passa (Fernando Guerreiro sobre “Wanda”), ou, com uma dose de humor negro, num filme à la Corman, os fugitivos de “Ata­‑me!”, de Almodóvar (“Marina: Tu nunca fugiste de casa? / Ricky: Não, porque nunca tive casa.”).

Sementes de Violência / Blackboard Jungle

Weekend

Wanda

Sauve qui peut (la révolution). Programação: António Costa e Guilherme Blanc (Medeia Filmes/CMPorto)

12

FEIRA DO LIVRO 2018

Má Raça / Mauvais Sang

7-23 SET 18 JARDINS DO PALÁCIO DE CRISTAL


a in a ine a ne a m C em C m Ci m e n ma in ma ine a ine a i C C m e m e C C e a n e a i m in a in a in a m C ni e ma ine a C inem a C nem a C nem a C e C em C em Ci m Ci m n a in a in a ine a ne i C em a C em C m C m Ci ma n m in a ine a ne a ne a i C e C em C em Ci m Ci m n a in a in a ine a ne i C em a C em C m C m Ci ma n m in a ine a ne a ne a i C e C em C em Ci m Ci m n a in a in a ine a ne i C em a C em C m C m Ci ma n m in a ine a ne a ne a i C e C em C em Ci m Ci m n a in a in a ine a ne i C em a C em C m C m Ci n m in a ine a ne a i C e C em C em Ci m n a in a in a ine i C em a C em C m C n m in a ine a i C e C em C em n a in a in i C em a C em C n m in a i C e C em n a in i C em a C n m i C e n i C TER 11 · 19H00

DOM 16 · 21H30

DOM 23 · 21H30

SEMENTES DE VIOLÊNCIA

WANDA

ATA­‑ME

Richard Brooks (Blackboard Jungle, EUA, 1955, 101´) Apresentado por MAMADOU BA

Ancorado na tensa relação entre um professor de inglês e um grupo inter­ ‑racial de alunos rebeldes (liderados por Sidney Poitier, num papel que lhe alavancou a carreira), “Blackboard Jungle” gerou controvérsia por ter sido alvo de uma feroz censura aquando da sua estreia. Para tal muito contribuiu o tema Rock Around the Clock, de Bill Haley, estrondosa nota de abertura ao filme e rastilho imediato para o êxtase coletivo dos adolescentes da época, que se levantavam das cadeiras e começavam a dançar, sob o olhar apreensivo dos gerentes dos cinemas. Cápsula temporal e comentário social sobre os ventos de mudança na cultura juvenil dos anos 1950, “Blackboard Jungle” veio também expor, de forma corrosiva, a negrura do “sonho americano”, rompendo com a perceção idílica que o mundo tinha acerca dos Estados Unidos do pós­‑Guerra. •

Barbara Loden (EUA, 1970, 102’) Apresentado por CLÁUDIA VAREJÃO

Com “Wanda”, filmado ao estilo cinema­ ‑verité, em película granulada de 16mm, Barbara Loden assinou uma das mais importantes obras de estreia do cinema independente americano. Esta é a história da improvável parceria entre uma mulher mineira da Pensilvânia (corporizada pela própria realizadora), abandonada pelo marido e pelos homens que foi conhecendo à deriva, e um bandido (Michael Higgins), por quem se deixa cativar. Definido, nas palavras da própria Loden, como um “anti­‑Bonnie and Clyde”, o filme faz um revisionismo radical do género road movie, imprimindo­‑lhe um tom austero e realista. Vetado à obscuridade durante décadas, apesar do entusiasmo da crítica, “Wanda” é um “estudo de personagem” enigmático, fascinante e absolutamente singular. •

Pedro Almodóvar (Espanha,1989, 101´) Apresentado por JOÃO RUI GUERRA DA MATTA

Marina (Victoria Abril), uma atriz de filmes série B com incursões pela pornografia, é sequestrada e amarrada à cama do seu próprio apartamento por Ricky (Antonio Banderas), um jovem acabado de sair de um hospital psiquiátrico, enquanto este a tenta convencer a amá­‑lo. É partindo desta desconcertante premissa, uma perversão do arquétipo narrativo boy­‑meets­‑girl, que Pedro Almodóvar trabalha as suas habituais idiossincrasias dramatúrgicas, numa comédia negra com piscadelas de olho ao imaginário de terror. Mais do que um mero exercício de auto­‑indulgência camp, “Ata­‑me” – que muita controvérsia gerou à época de estreia – pode ser lido como uma exploração transgressiva de áreas tabu da sexualidade, como que convidando­‑nos a descobrir maneiras alternativas de amar. •

TER 18 · 21H30

MÁ RAÇA

SEX 14 · 21H30

WEEKEND

Jean­‑Luc Godard (Weekend, França, 1967, 105’) Apresentado por JOÃO RIBAS

Podemos dizer que “Weekend” assinala a despedida de Godard ao mundo do cinema “comercial” e da sociedade burguesa a este associada, anunciando, em tom cáustico, o vazio – a declaração de intenções nos intertítulos finais não podia ser mais clara –, e espelhando o mal­‑estar da época, em jeito de prenúncio do Maio de 68. Famoso pelo longo e magistral plano­‑sequência de um engarrafamento numa estrada rural, “Weekend” é um filme de rutura, tanto na obra de Godard como na própria história do cinema, ao marcar uma cisão com a gramática fílmica a que estávamos habituados – a overdose de citações e alusões, aliada à multiplicidade de soluções narrativas e formais apresentadas, é de tal forma avassaladora que nos remete para o domínio da experiência visceral. •

Léos Carax (Mauvais Sang, França, 1986, 116’) Apresentado por ANA MOREIRA

Nesta sua segunda longa­‑metragem (após a admirável estreia protagonizada com “Boy Meets Girl”), Léos Carax funde as inquietações pessoais – o amor jovem, a solidão – com as convenções estilizadas de um thriller romântico indistintamente futurista. A história, uma subversão dos códigos do film noir, com ecos godardianos, centra­‑se em Alex (Denis Lavant), um adolescente rebelde que se junta a um gangue associado ao seu falecido pai, em Paris, para roubar a cura para um vírus semelhante ao VIH. Como é habitual em Carax, o argumento serve apenas de pretexto para o realizador plasmar a sua paixão pela própria matéria fílmica – é sobretudo através da montagem, entre outras técnicas, que Carax exalta a capacidade afetiva e sensorial do cinema, aqui pejada de imediatismo e sensualidade. •

Ata­‑me

FEIRA DO LIVRO 2018

7-23 SET 18 JARDINS DO PALÁCIO DE CRISTAL

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Biblioteca Municipal Almeida Garrett

SÁB 8 · 15H45 · Salão Independente

PINTURA, LITERATURA, FILOSOFIA: INTERCESSÕES ANTÓNIO GONÇALVES, MARIA JOÃO CANTINHO, SOUSA DIAS

Intercessão: ato de interceder. Interceder: intervir em favor de, apoiar, dar mais força a. Pois bem, podem domínios autónomos de criação e de pensamento ser intercessores uns dos outros? Pode a criação artística e literária interceder entre si e com a criação filosófica, e vice-versa? E nesta nossa época “trans”, das transdisciplinaridades, das transversalidades criativas: não dependerá a genuína criação teórica e estética de contágios fecundos entre domínios heterogéneos, de intercessões? •

APRESENTAÇÃO DOM 9 · 18H15 · Salão Independente

PORTO SENTIDO DE FORA: LIVROS E GUIAS DE VIAGEM DE PORTUGAL ENTRE A MONARQUIA CONSTITUCIONAL E O ESTADO NOVO (1820­‑1974) CONVERSA / ESPETÁCULO SÁB 8 · 21H30 · Auditório

JOSÉ MÁRIO BRANCO, INÉDITOS (1967­‑1999)

ASSOCIAÇÃO JOSÉ AFONSO – NÚCLEO DO NORTE O duplo álbum de inéditos de José Mário Branco recentemente editado, que nos revela que o início do seu percurso musical terá começado em Paris com a revolta de Maio 1968 em fundo, é o mote para esta sessão de homenagem ao autor, promovida pela Associação José Afonso. A sua vida e obra e as várias faces deste “encenador de sons” que encara a canção enquanto “forma nova que nasce da palavra e nasce da música”, que influenciou várias gerações de músicos e cujo legado continua a moldar o futuro da música popular portuguesa, é o tema desta sessão que abre com as palavras de José Mário Branco, Mário Correia, Octávio Fonseca, seguindo­‑se a música de Fernando Lacerda, Guilhermino Monteiro, João Lóio, José Luís Guimarães, Manuel Magalhães e Octávio Fonseca. •

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FEIRA DO LIVRO 2018

VASCO RIBEIRO, ELISA CERVEIRA, EMÍLIA DIAS DA COSTA, ANA ISABEL BOURA A viagem é uma experiência de sentidos e os livros e guias de viagem são o registo das sensações e emoções, dos pensamentos e das experiências de um viajante. Esta obra dá a conhecer o sentir dos estrangeiros quando visitam Portugal, particularmente a cidade do Porto, através dos relatos recolhidos de mais de três centenas de livros e guias de viagem publicados entre 1820 e 1974. •

APRESENTAÇÃO QUI 13 · 18H15 · Salão Independente

RAUL BRANDÃO: 150 ANOS MARIA JOÃO REYNAUD, VASCO ROSA

Raul Brandão: 150 Anos surge no âmbito das comemorações do nascimento do autor. O livro inclui duas partes, a primeira dedicada às atas do Colóquio Internacional que na cidade do Porto assinalou os 150 anos do seu nascimento e o centenário de “Húmus” (organizado pela Universidade Católica Portuguesa – Porto e pelo CITCEM); a segunda contendo o catálogo da exposição temporária “Raul Brandão: 150 anos”, que esteve patente na Biblioteca Pública Municipal do Porto e na Casa-Museu Guerra Junqueiro, entre março e setembro de 2017, e que, além de uma mostra bibliográfica, incluiu pinturas, ilustrações e documentação variada. •

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APRESENTAÇÃO SEX 14 · 17H00 · Salão Independente

ALÉM DO PASSADO O livro “Além do Passado” começou a ser desenvolvido na sequência de atividades de introspeção e projeção no futuro que os formandos do Centro Educativo Santo António empreenderam em 2016 sob a orientação de Regina Guimarães e Saguenail. Após a participação de alguns formandos do CESA no filme “Ubi Sunt”, realizado por Salomé Lamas no quadro do programa municipal Cultura em Expansão, surgiu a vontade de transformar os desafios lançados nesse âmbito aos rapazes do CESA numa coleção de textos, aperfeiçoados até os seus autores os darem como prontos a partilhar. O trabalho intensivo, em regime de oficina de escrita, e, posteriormente, os desenhos e as faixas do CD que acompanham este livro reforçam a convicção de que o prazer, o fazer e o saber buscam cruzamentos que devem ser proporcionados a quem carece de modos de materialização dos sonhos. •


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Este livro resgata, contextualiza, analisa e ilustra a história do movimento social grevista que em 1903 abalou o país, orgulhou a cidade do Porto e o movimento operário nacional. A greve começou numa fábrica na Rua do Bonjardim, espalhou­‑se a outras fábricas de tecelões e, depois, a dezenas de milhares de operários de todos os setores. Polícia e tropa reprimiram grevistas junto das fábricas, nas ruas, nas ilhas. Eles responderam à pedrada e coagiram os recalcitrantes. Seria, até aqui, uma greve normal, mas o movimento grevista, com esplêndida organização, mudou o rumo dos acontecimentos: garantiu o apoio da imprensa; adotou a não­‑violência, que paralisou a repressão; negociou com os industriais de igual para igual; mobilizou a solidariedade dos cidadãos e conseguiu a vitória nas principais reivindicações. Foi a maior greve até então em Portugal. •

A primeira sessão da VIII temporada do ciclo Porto de Encontro acontece, à semelhança dos anos mais recentes, no contexto da Feira do Livro do Porto. O convidado desta conversa, moderada pelo jornalista Sérgio de Almeida, é o ministro da Cultura e poeta Luís Filipe Castro Mendes, que recentemente viu reunida a sua obra no volume “Poemas Reunidos”, publicado pela Assírio & Alvim. •

QUINTAS DE LEITURA QUI 20 · 21H30 · Auditório

É PROIBIDO PROIBIR

M/12 anos “Abismo vagabundo / Chamado Portugal / Viaduto natural / Entre a Índia e o quintal” (José Mário Branco)

APRESENTAÇÃO DOM 16 · 14H30 · Salão Independente

RUÍDO VÁRIO

ANA DEUS E LUCA ARGEL Nesta inusitada releitura de Fernando Pessoa, as vozes de Ana Deus e Luca Argel transformam e atualizam o génio do poeta. Da solenidade trágica ao escárnio humorístico, sempre acompanhados pela guitarra e por ruídos diversos que vêm das ruas, “Ruído Vário” situa-se no equilíbrio precário entre a palavra escrita e a palavra cantada, e dá mais uma prova de como é virtualmente inesgotável o baú de Pessoa. •

Com a revolta do Maio de 68, um surpreendente happening que quase conduziu a França à guerra civil, aprendemos todos uma lição: “a barricada fecha a rua, mas abre o caminho”. O caminho proposto neste serão poético é o caminho da utopia: “Tomemos os nossos desejos por realidades”. O Maio de 68 foi, antes de tudo, um convite à poesia, ao amor e ao humor loucos, à liberdade, à imaginação. “A poesia está na rua”, “A imaginação ao poder”, “A liberdade, o crime que contém todos os crimes, é a arma de todos nós!”, gritava­‑se nas ruas de Paris. Seis anos depois, no tal “dia inicial inteiro e limpo” de que nos fala Sophia, Portugal ergueu de novo a sua voz e abraçou muitos dos valores semeados pelo Maio de 68. Hoje, aqui, nesta cidade granítica onde a liberdade é menos secreta, com as tílias da Avenida dos Poetas a inebriar­‑nos os sentidos, afirmamos solenemente: escrever é um ato de resistência. “A poesia é a suprema resistência”, “o último farol nos mares que sobem”. Nesta festa da palavra, juntamos vozes (con)sagradas com as novas veias comunicantes da poesia portuguesa. Poesia insurgente, textos de combate, espinhas nas gargantas dos opressores, textos de afirmação dos valores que continuam a animar a humanidade: o amor, a liberdade, o “olhar selvagem” da criança, do louco, do poeta. Decididamente, nós estamos “do lado da gente que vive de frente”, como cantou José Mário Branco. Dão força à liberdade Rui Zink intróito · Filipa Leal, Sandra Salomé, José Anjos, João Paulo Costa leituras · Beatriz Bagulho imagem · João Lóio música · Encandeia­‑se a noite com o “rapaz do futuro”, que faz a música normal mais falada do momento: Conan Osiris. Fado, eletrónica, hip­‑hop, música oriental e muito Bollywood na ementa. Entranha­‑se logo. •

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CABINE DE ESCALAS editoras independentes na Feira do Livro do Porto Comissariado pela Câmara Municipal do Porto

© Julia Moraes

ESCRITOR EM RESIDÊNCIA Bernardo Carvalho

Bernardo Carvalho nasceu em 1960 no Rio de Janeiro. É um dos autores mais fulgurantes da literatura brasileira contemporânea. O seu universo é urbano, a sua escrita depurada. Está traduzido em mais de dez idiomas. Autor de contos, teatro e romance, venceu prestigiados prémios, como o Jabuti, Machado de Assis ou o prémio Portugal Telecom. Bernardo Carvalho é o primeiro autor a ser convidado pela Feira do Livro do Porto para uma residência artística, da qual resultará a escrita de um conto. Nesta especialíssima sessão, moderada por Francisco José Viegas, o escritor brasileiro partilhará a sua experiência e falará sobre as suas histórias, todas elas preocupadas em discutir questões que envolvem a liberdade e a cidadania — questões extremamente atuais, desde logo porque sob ameaça, no Brasil dos nossos dias. •

Apuro Edições ATLAS Projectos BOCA – Palavras que Alimentam Douda Correria Edições Mahatma Edições por Fora Editora Urutau Hélastre INC – Livros e Edições de Autor Orfeu – Livraria Portuguesa e Galega Petit Publisher Sismógrafo STALL Bookshop Texto Sentido Tlön – Revista Literária Independente UNICEPE – Cooperativa Livreira de estudantes do Porto, CRL

Com o apoio da mala voadora

CONVERSA

TER 18 · 19H00 · Auditório

LITERATURA E CIDADANIA BERNARDO CARVALHO Mod. FRANCISCO JOSÉ VIEGAS

O projeto “Cabine de Escalas” disponibiliza um espaço mediador que viabiliza o encontro do público com editoras de pequena escala. Os projetos de tiragem reduzida revelam frequentemente uma condição económica desfavorável ligada a um conjunto de escolhas editoriais que devem ser protegidas, tais como temas que não se incluem na esfera generalista, formatos irregulares ou a própria especialização experimental da publicação. Por essa razão, foram selecionadas, a partir de um Open Call, um conjunto de editoras com estas características, que, durante os dias da Feira, partilham o espaço do “Cabine de Escalas” e aí, sem custos de presença, apresentam os seus projetos. • Curadoria de Isabel Carvalho

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DOM 9 · 11H00

Afinal o Caracol

Espetáculo para bebés com poemas de Fernando Pessoa Conta a história de Caracol, das cócegas que fazia, de como ele virava e girava e de como acabou por não cair. Brinca­‑se com a música das palavras, com a sua leveza, tamanho, pressa e lentidão e, também, com o silêncio. Andante Associação Artística

DOM 16 · 11H00

Não requer inscrição prévia. A partir dos 3 anos. 30 min. Orientação: BMAG Local: Terreiro

Entrada sujeita à capacidade da sala. A partir dos 3 anos. 30 min.

Teatro de Marionetas baseado na obra de António Torrado Através de um teatro de marionetas conhecemos a história de um rei e de uma rainha que sonhavam ter um filho. Uma velha misteriosa diz que esse sonho acontecerá.

SAB 08 · 11H00, SAB 8 · 15H00, QUA 12 · 15H00, QUI 13 · 15H00

Pedro e o Lobo

Dramatização baseada na fábula de Esopo e na música de Sergei Prokofiev A floresta e os lobos estão presentes em muitos contos infantis, para contar a história de Pedro e o Lobo. Juntamos a fábula de Esopo à música do compositor Prokofiev.

O Grande AAA­‑UUUH!

Narração oral e jogos para bebés Narração do álbum narrativo “O Grande AAA­ ‑UUUH!” com recurso a música, movimento e expressão dramática, conjugando afetos e vínculos entre crianças e adultos. BMAG

SAB 15 · 11H00, SAB 15 · 15H00, QUA 19 · 15H00, QUI 20 · 15H00

Toca que Toca Dança que Dança

Teatro de Marionetas baseado na obra de António Torrado Uma história tradicional portuguesa muito divertida, cujo protagonista é um pastor que, com a melodia da sua flauta, conseguia que todos os que o ouviam começassem a dançar.

TER 11 · 15H00, TER 18 · 15H00

A Lenda dos Tripeiros DOM 23 · 11H00

Voar

Música e narração oral para bebés Sessão que junta a narração oral e experimentação sonora para bebés, crianças e famílias. Uma atividade para a família, promovendo a arte, a escuta ativa e o prazer pela leitura e pelas histórias. O Som do Algodão

Leitura animada A lenda que eternizou o termo “tripeiro” que tem como pano de fundo a cidade do Porto no reinado de João I, e o papel do Infante Dom Henrique e do povo anónimo do Porto na grande aventura da expansão oceânica.

SAB 22 · 11H00

A Princesa Beringela

Teatro de Robertos baseado na obra de Teófilo Braga A magia, manha e moralidade dos contos tradicionais são a fonte desta peça de Robertos.

FEIRA DO LIVRO 2018

Não requer inscrição prévia. A partir dos 4 anos. 30 min. Local: Sala Infanto­‑Juvenil

Com a ilustradora do livro de poemas para a infância de António José Forte, escritor surrealista (1931­‑1988). Orfeu Negro

DOM 9 · 17H00 Sala Infanto­‑Juvenil

SÁB 15 · 16H00

Andante(des)Concertante

Concerto de poesia, música e magia A maestrina conduz uma floresta e há uma orquestra que, dividida por naipes e com muita poesia, vai ensaiando com brincadeiras, coregrafias, músicas, sons ao vento de vento e de pássaros e até de palavras proibidas. No final, floresta e orquestra farão a sua apresentação e haverá uma surpresa. Andante Associação Artística

“Histórias do Rock para Pais Fanáticos e Filhos com Punkada”

Uma conversa entre autora, ilustradora e editor do divertido livro sobre as estrelas do rock, para pais e filhos, com texto de Rita Nabais e ilustrações de Joana Raimundo, editado pelas edições Escafandro. Edições Escafandro

SÁB 22 · 16H00

DOM 23 · 14H30 Salão Independente

Pessoa(s) na Floresta

Poesia e audiovisual “Na Floresta do Alheamento”, primeira prosa criativa publicada por Fernando Pessoa em 1913, assinada com o seu nome e identificada como “do Livro do Desassossego, em preparação”, introduz­‑nos num universo onírico onde “o que é em aparência um mero sonho, ou entresonho, narrado, é uma confissão sonhada da inutilidade e dolorosa fúria estéril de sonhar.” Este espetáculo, da autoria de António Domingos, responsável também pela criação do ambiente audiovisual que acolherá a leitura das palavras de Pessoa, conta com a participação de Armando Pereira, Joaquim Maia Martins e Jorge Pereira. António Domingos

“Livrinho dos Contos do Porto”

José Viale Moutinho, Fedra Santos e Paulo Bento, autor, ilustradora e editor do novíssimo Livrinho dos contos do Porto, falam do processo criativo e de descoberta destas histórias da Cidade Invicta. Edições Afrontamento

EXPOSIÇÃO Átrio da Biblioteca

Surreais e divertidas: ilustrações de Fedra Santos, Joana Raimundo e Mariana Malhão CINEMA DE ANIMAÇÃO

DOM 23 · 17H00 Sala Infanto­‑Juvenil

Máquina de Embrulhar Poemas

Música e poesia Nesta sessão, cada poema é uma paragem, uma história e uma viagem, um enredo onde se embrulham poemas. É um espetáculo que reúne poetas portugueses, rimas e lengalengas da tradição oral. O Som do Algodão

Não requer inscrição prévia. A partir dos 6 anos. Local: Auditório

QUI 20 · 11H00

Programa Educativo Porto de Crianças

Projeção de filmes de cinema de animação Associação de Ludotecas/Anilupa

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Com Mariana Malhão A ilustradora Mariana Malhão vai dinamizar uma oficina em que a imaginação, a cor e o bom humor vão dialogar com os poemas surrealistas de António José Fortes.

Oficina de construção de fantoches Uma proposta divertida para construir fantoches de papel.

Oficina de Origamis Oficina que ensina a arte de dobrar papel tendo como cenário a fauna dos jardins do Palácio de Cristal. Orientação: Francisco Laranjo

Com Joana Raimundo Através do humor, Joana Raimundo propõe desenvolver uma caricatura nesta oficina de ilustração, inspirada pelos retratos dos artistas que povoam o livro “Histórias do rock para pais fanáticos e filhos com punkada”.

SAB 22 · 17H00

CONTOS ILUSTRADOS

Com Fedra Santos Nesta oficina Fedra Santos convida os participantes a desenhar as suas impressões sobre histórias pouco conhecidas da cidade do Porto que integram “O Livrinho dos Contos do Porto” de Viale Moutinho.

OFICINAS NO TERREIRO Não requer inscrição prévia. A partir dos 6 anos.

Não requer inscrição prévia. A partir dos 6 anos.

Jogo de palavras O público é convidado a formar palavras de sonhos e intervenção e a construir novos conjuntos de letras, utilizando tintas em spray e recriando diferentes caligrafias.

Inscrição prévia: bib.agarrett@cm­‑porto.pt

Jogo da glória gigante O jogo da glória gigante que põe à prova os conhecimentos dos participantes sobre o enredo e personagens das histórias tradicionais.

Oficina de sensibilização ao cinema Oficina de pintura em película de 16mm que pretende criar a aproximação ao cinema. Pintar, riscar, apagar são os diferentes processos que conduzirão, os alunos a realizar um filme de um minuto. No fim, será enviada uma compilação em formato digital de todos os filmes realizados. ≥ 12 anos · 10 participantes Orientação: Victor Jorge

QUI 13 · 16H00, QUI 20 · 16H00

A CAÇA DA PALAVRA CERTA! Jogo de palavras Verbos, nomes, adjetivos, artigos, preposições são os ingredientes que temos à disposição para a construção de um texto onde é necessário encontrar as palavras certas.

OFICINA DE LEITURA

DO LIVRO SE FAZ MÚSICA Oficina de leitura musical Nesta oficina, as lengalengas são ponto de partida para os desafios musicais. Há que criar sons e ritmos para acompanhar as canções a partir da reutilização de objetos vulgares já sem préstimo aparente. Orientação: Paulo Coelho Castro

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FEIRA DO LIVRO 2018

Sessão de leitura Partindo da história de um caracol que descobriu a importância da lentidão, de Luís Sepúlveda, e com recurso a um simples dispositivo cénico, esta é uma sessão permeável a quem escuta, às suas perguntas e comentários. Um momento que, mais que lido, se quer partilhado, como uma conversa entre amigos. Criação e interpretação: Sandra Barros · BURILAR

SEG 10 · 15H00, SEG 17 · 15H00 Terreiro

POEMAS E CANÇÕES

O diálogo entre a música e a poesia é o tema de um conjunto de canções selecionadas e interpretadas por professores e alunos da escola de Música Guilhermina Suggia. Escola de Música Guilhermina Suggia

MARIELA TUBA & CLOWN

FAZ TU MESMO!

DOM 9 · 15H00

Criação e interpretação: Jaime C. Soares NAPALM (Companhia de Teatro Dança em Conjunto ou Alternadamente)

DOM 16 · 17H00 · Praça do Rossio

SEX 7 · 16H00, SEG 10 · 16H00 SEG 17 · 16H00, DOM 16 · 15H00 Oficina de construção de instrumentos musicais aproveitando materiais reciclados

Leitura encenada, seguida de oficina de exploração teatral Uma oficina teatral que se inicia com a apresentação de uma história (“País dos Contrários”, de José Eduardo Agualusa) contada através de teatro com objetos.

©Terceiro Olho

SEX 21 · 17H00, SÁB 22 · 15H30 Sala Unicer

“MAX & RENÉ”, UMA LEITURA

Por José Maria Vieira Mendes A partir de um texto dramático de sua autoria, orienta uma oficina em que os participantes lêem a peça em conjunto, analisam e discutem os vários sentidos do texto. Num segundo momento tem lugar a preparação de uma leitura pública informal com apresentação no dia 22 às 18h00. Um projeto de José Maria Vieira Mendes e Teatro Praga. 7-23 SET 18 JARDINS DO PALÁCIO DE CRISTAL

Mariela é grande, pesada e está apaixonada. O mestre Sousa é um músico bizarro com ideias extravagantes e está apaixonado pela Mariela. O seu ajudante, Rodriguez, tem pouca aptidão para a música e muita vontade de ajudar o êxito dos concertos do Mestre Sousa. Divirta­‑se nesta bem­‑humorada homenagem aos instrumentos de sopro. Nuvem Voadora

SAB 22 · 15H00 · Sala Infanto-Juvenil

A MÚSICA DAS PALAVRAS Leitura de poemas Os alunos do 4.º ano do Conservatório de Música do Porto escolheram os seus poemas preferidos e, numa leitura em voz alta, revelam­‑nos a beleza e a música das palavras dos grandes poetas. Conservatório de Música do Porto


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DOM 16 JOÃO MORTÁGUA “MIRRORS” João Mortágua Saxofones e composição · Ricardo Formoso Trompete e flugelhorn · Virxilio da Silva Guitarra · José Carlos Barbosa Baixo elétrico · Iago Fernandez Bateria.

Associação Porta-Jazz

Um mural de homenagem a José Mário Branco, inspirado no seu poema “Inquietação”, realizado pelo artista KiNO, com a colaboração de Koia Studio.

SEX 7 · 19H00 + 19H30 SEX 14 · 19H00 + 19H30 SEX 21 · 19H00 + 19H30 Praça do Rossio

A(S)CENDER

Acrobacia em balão de ar quente Uma subida inesperada. O ar quente sobe enquanto o corpo pesa suspenso. Solo de acrobacia de Daniel Seabra como intervenção na paisagem aérea.

SÁB 8 LUÍS LAPA & PÉ DE CABRA Luís Lapa Guitarra e composição Filipe Teixeira Contrabaixo Acácio Salero Bateria

SÁB 15 · 14H30 – 19H00 DOM 16 · 11H00 – 19H00 Jardins do Palácio (Entrada)

Mercado Infantil

Acrobata: Daniel Seabra · Erva Daninha

SÁB 22 AP QUARTETO AP Guitarra e composição · Carlos Azevedo Piano · Filipe Teixeira Contrabaixo · Acácio Salero Bateria.

BALÃO DE AR QUENTE

Um mercadinho de crianças para crianças, em que os mais pequenos vendem os seus livros já lidos e brinquedos usados. www.miniportobelo.blogspot · miniportobelo@gmail.com

RÁDIO MANOBRAS SEX 7 a DOM 23

MANOBRAS À LETRA

SEX 7 · 20H00-23H00 SÁB 8 · 19H00-22H00 SEX 14 · 20H00-23H00 SÁB 15 · 19H00-22H00 SEX 21 · 20H00-23H00 SÁB 22 · 19H00-22H00 Praça do Rossio

DOM 23 AXES João Mortágua Saxofone alto e soprano · José Soares Saxofone alto · Hugo Ciríaco Saxofone tenor · Rui Teixeira Saxofone barítono · Alex Rodriguez-Lázaro Bateria · Pedro Vasconcelos Bateria e percussões.

VOOS CATIVOS EM BALÃO DE AR QUENTE As melhores vistas dos Jardins do Palácio proporcionadas por um voo cativo em balão de ar quente. Atividade gratuita, condicionada à ordem de chegada ao local e às condições atmosféricas.

A Rádio Manobras volta a marcar presença na Feira do Livro. Música, palavras soltas, leituras, entrevistas e lembretes de programação. Diariamente, por entre o restolhar das árvores dos Jardins do Palácio.

DOM 9 ALEXANDRE COELHO “IDIOSYNCRASIES” Gonçalo Moreira Piano · João Cação Contrabaixo · João Mortágua Saxofone alto · Alexandre Coelho Bateria e composição.

SÁB 15 RICARDO FORMOSO “ORIGENS” Ricardo Formoso Trompete e composição · Carlos Azevedo Piano · José Carlos Barbosa Contrabaixo · Marcos Cavaleiro Bateria

FEIRA DO LIVRO 2018

7-23 SET 18 JARDINS DO PALÁCIO DE CRISTAL

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Atribuição da tília de homenagem a José Mário Branco sábado, 8 de setembro, 17h00

rto o Fe F i e r a i r d a o L i v r o P o r t o F do e i r L a i d v r o o L P o r t o F e i r a d o vro P L i v r o o P r t o o r F e i r a d o L i v r o orto P o r t o F e F i e r a i d o L i v r o P o r t o ra do F e i r L a i d v r o o P o r t o F e i r a d o L i v r o P Autor homenageado da Feira do Livro do Porto 2018


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