Colônia de Férias

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CENTRO UNIVERSITÁRIO BARÃO DE MAUÁ ARQUITETURA E URBANISMO

CRISTIANO SILVEIRA DELORENZO NARDI

COLÔNIA DE FÉRIAS

RIBEIRÃO PRETO 2012


CENTRO UNIVERSITÁRIO BARÃO DE MAUÁ ARQUITETURA E URBANISMO

CRISTIANO SILVEIRA DELORENZO NARDI

COLÔNIA DE FÉRIAS Trabalho Final de Graduação, apresentado ao Centro Universitário Barão de Mauá, para os cumprimentos das exigências para obtenção do título de bacharel em Arquitetura e Urbanismo, sob orientação da Prof. Flávio Mirambelli Marchesoni.

RIBEIRÃO PRETO 2012


TERMOS DE APROVAÇÃO Centro Universitário Barão de Mauá

Colônia de Férias Proposta para Projeto de Arquitetura

Trabalho de Conclusão de Curso para Obtenção do Grau de Bacharel em Arquitetura e Urbanismo

_________________________________________ Aluno: Cristiano S. Delorenzo Nardi Cód.: 1171097

Banca Examinadora

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Orientador: Prof. Flávio Mirambelli Marchesoni. ___________________________________________ ___________________________________________ __________ Nota

Ribeirão Preto 2012


Agradecimentos Agradeço primeiramente a Deus e a todos os meus familiares que sempre me apoiaram, ajudaram da maneira que podiam durante esses anos, aos colegas da faculdade, do trabalho e os demais colegas de infância além de dos professores que compartilharam suas experiências conosco, neste percurso.


Resumo Esse trabalho final de graduação fala sobre um projeto arquitetônico de uma colônia de férias para criança e jovens na cidade de São Joaquim da Barra – SP. Hoje as crianças passam o dia todo em frente a videogames, computadores, celulares e não brincam mais ao ar livre. O contato com outra criança é quase zero, nas colônias eles lidaram com o plantio de arvores, manejo com as cabeças de gado, passeios nas florestas, arvorismo, disputas olímpicas, escola de barco a velas entres outras atividades. Esse projeto tem a intenção de levar a cultura da fazenda, da natureza aos visitantes.


Introdução

Hoje em dia minha rotina está tão corrida que não vejo verde, mesmo com tão pouco que existe em minha cidade, ou nas outras que visito. Acabo não observando cores ao meu redor. Gostaria que essa monografia fizesse com que você leitor reparasse na rua em que caminha ou trafega, conte quantas árvores estão erguidas nesta via, aproveite e reflita se poderia haver mais algumas para melhorar nosso planeta. Se não existir nenhuma arvore nessa rua, vá até um bosque ou um parque onde exista uma grande quantidade de arvores e tente se lembrar do momento em que estava em um local sem vida, aliás, sem árvores. Após sua sensação, positiva ou não, peço que pense em seus descendentes, o pensamento humano é muito diferente, imagina seus filhos ou netos sabendo que você não gostava de arvores ou não se lembrou deles antes de tê-los! Caso não estejam ainda nascidos! Ainda não tem herdeiros, mas gostaria que eles vissem em que planeta seu patriarca viveu! Viver nas cidades, hoje nos lembra dos compromissos diários que somos atribuídos! No campo apesar do trabalho árduo que lá existe no momento de lazer ou no mínimo tempo vivido, só de ver seu verde já revitalizamos nossas vidas e nossas rotinas.


Lista de Figuras: Ser達o inumeradas e catalogadas todas as figuras.


Sumário Capítulo 1 ----------------------------------------------------------- 08 1.1- Origem das Colônias de Férias---------------------------08 1.2 - Origem das Colônias de Férias no Brasil -------10 1.3 - Colônia de Férias – Campos do Jordão------------13 Capítulo 2------------------------------------------------------------ 20 2.1 - Casa Rio Bonito-------------------------------------------------- 20 2.2 - Casa Varanda ---------------------------------------------------- 20 2.3 - Referências ------------------------------------------------------- 33 2.4 - FLORESTA OCULTA CHALÉS SUSPENSOS EM ÁRVORES--------------------------------------------------------------------- 35

Capítulo 3------------------------------------------------------------ 42 3.1 - São Joaquim da Barra – São Paulo – Brasil-----42 3.2 - FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA-----------------------------42 3.3 – ÁREA DE ESTUDO-----------------------------------------------43 3.4 – Dados São Joaquim da Barra – SP--------------------48 3.5 – A Economia da Cidade-----------------------------------------49 Capítulo 4-------------------------------------------------------------51

4.1 – OBJETIVOS PRINCIPAIS--------------------------------------51 4.2 – OBJETIVOS SECUNDÁRIOS--------------------------------51 4.3 – CUIDADOS INICIAIS DO PROJETO---------------------51

Capítulo 5-------------------------------------------------------------52 5.1 – Projeto--------------------------------------------------------52 Conclusão-------------------------------------------------------------53 Bibliografias---------------------------------------------------------54


– Origem das Colônias de Férias

As Colônias se originaram no continente americano com o intuito de auxiliar o público infantil. Segundo a Revista de Educação Pública, no ano de 1601, com a promulgação da lei dos pobres na Inglaterra, as comunidades passaram a cobrar uma taxa para auxiliar as crianças. Assim as ações de auxílios ocorriam da seguinte forma: As crianças aprendiam um ofício, prestando-lhes assistência, auxiliando seus lares, e a partir de casas de caridade. Em 1697, na antiga colônia britânica de Boston, surgiu a primeira casa de caridade e voltada a crianças no continente americano.

Algumas instituições consideradas embriões de colônias de férias, destacam-se a Sleighton Farm, a Bethesda Christian Children House e o Boystown. A Sleighton farm era uma instituição destinada a meninas delinqüentes da cidade de Darlington, próxima a Filadélfia. Fundada em 1828, a farm servia, como um instrumento de “adestramento”, após o período que ficavam nas colônias eram destinadas a serviços uteis a sociedade. A Bethseda Christian Children House recebia meninas brancas e protestantes, entre 12 e 18 anos. Eram dividas em pequenos grupos, recebendo a partir daí cuidados e orientações familiares. Já o Boystown era uma instituição católica, localizada no estado de Nebraska que, recebiam meninos americanos, do México, Canadá, Porto Rico e outros países vizinhos. Fornecendo alimentação e abrigo, também cumpria o papel de formação de mão-de-obra.

Essas casas tinham a função assistencial e também de aprendizado industrial, preparavam mão-de-obra.

Essas colônias, podemos dizer que além de cuidar e ensinar ofícios a esses jovens e crianças, tinham como objetivo principal a inserção dos mesmos na sociedade.

Em 1823, desenvolvem-se na cidade de Nova York, casas de caridade, almshouses, destinadas a amparar e educar crianças abandonadas.

Uma em especial pode ser considerada com mais ênfase a que originou e influenciou na criação das colônias de férias, os Camp Fires.

Essas casas de caridade além de cuidar de crianças abandonadas também cuidavam de enfermos, lunáticos, etc. Só no começo do século XIX, que desperta a vontade de separar adultos de crianças. No ano de 1876, em Nova York foi criada uma lei que proibisse que crianças e adultos ficassem juntos, separando também crianças saudáveis das consideradas defeituosas. Pouco a pouco essas instituições foram se organizando, e com isso pode-se dizer que vieram a dar origem as colônias de férias: “são as necessidades

Segundo Fernando Azevedo, os Camp Fires: [...] têm como um de seus intuitos primícias desenvolver, por meio da higiene e trabalhos de campo, corpos sadios e bem trabalhados, nervos postos a prova para a realização do propósito do amor e do papel bioeducativo que lhes esta destinado. Estes objetivos que se relacionam visceralmente com a maternidade mostram à primeira vista [...] ser a eugenia a base admirável da instituição americana, por cuja iniciação cerca de 50 a 70 mil moças – as chamadas jovens de camp fire – que já usufruem os múltiplos benefícios do ambiente higiênico do campo, partilhando o tempo entre os exercícios de bola, remo e natação e estudos práticos sobre a formação e direção do lar.

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individuais da criança que devem servir de base para o planejamento do programa que visa desenvolver suas aptidões naturais no sentido de torná-la um ser útil a si mesma e a pátria”

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Capítulo 1


O Camp Fire surge em 1910, na região de Vermont, EUA. Criado pelo médico americano Luther Gullick e sua esposa Charlote, A instituição se definia como a primeira organização não secretária dos Estados Unidos.

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Com relação ao nome acampamento do fogo, Gullick justificava sua escolha devido ao fato de fazer referência às primeiras comunidades de vida doméstica que, segundo ele, se desenvolveram a partir do controle e do manejo do fogo. Em 1912, foi incorporado na capital Washington e passou a ser uma agência nacional. Como atendia somente moças, somente em 1975 passou a receber rapazes. E existe até hoje, atendendo 700.000 crianças e jovens anualmente em toda a América do Norte.


“Entusiasmo, fascínio, pessimismo, desconfiança e medo mesclam-se nas representações produzidas nesse momento em que, perplexos, os homens assistem às transformações que fazem nascer uma nova e estranha cidade.” (ROCHA, 2003, p.24). O ritmo constante e regrado, atribuído à natureza, fazem dela um lugar que acalma a excitação produzida pela vida urbana moderna. As diversas viagens à montanha, à praia e ao campo eram motivadas, pelo pretexto do afastamento da metrópole inebriante, geradora do esgotamento nervoso. A ação sobre a cidade se dava com o objetivo de saneá-la, de abrir caminhos adequados para a circulação do ar e da água, que ao serem constantemente renovados garantiriam o afastamento das doenças. “As casas, as ruas, as cidades, as fábricas, as escolas, os hospitais, as prisões deveriam ser bem iluminados, bem ventilados.” (RAGO, 1985, p.168).

paredes, mudança das janelas, localização dos prédios, etc. Outra obra importante foi a escrita pelo médico, Balthazar Borges Vieira de Melo, diretor da Inspeção Médico Escolar do Estado de São Paulo em 1917, “Hygiene Escolar e Pedagogia”. Dizia que não adiantava só mudar os espaços físicos, precisaria também afastar os medos urbanos e garantir a vida da população. Era necessária uma intervenção nos hábitos da população, principalmente nas classes mais desprovidas financeiramente, diversas ações foram implementadas pelo método médico-higienista, encontrando no ambiente escolar o lugar mais adequado para ensinar preceitos e hábitos higiênicos aos futuros cidadãos. Era necessário formar corpos saudáveis e fortes para a consolidação de uma sociedade moralmente limpa e socialmente produtiva. O controle seria o seu principio motor, pois era para liberar os cidadãos do perigo da morte e da degeneração. Prometia-se uma liberdade cada vez maior à medida que se aumentava o controle sobre a vida. O controle deveria ser feito não apenas no trabalho, mas sim nos tempos livres e nos locais de divertimento. A escola e espaços extraescolares, como parques e colônias de férias seriam as principais instituições na qual os trabalhos sobre corpos se efetuaria. Além das atividades exercidas nestes locais também seriam ditadas por médicos. Com o problema do local resolvido, os exercícios físicos também se destacavam, não pelo divertimento, mas seria uma higiene corporal e mental. Segundo Dr. Totta (1945 p11): “Todas as estações de verão, no campo, ou na serra, ou nas praias de mar, fazem sempre um grande bem. E esse benefício não vem apenas do novo ar que se respira, nem da libertação do trabalho, mas da nova vida que se tem, e nessa nova vida entram, como fator preponderante de saúde e alegria, os exercícios corporais”.

A Arquitetura das novas edificações seria obedecida a preceitos de higiene ditados por médicos e engenheiros. As plantas dos novos prédios deveriam obter iluminação natural e aproveitar a circulação do ar. Diversos educadores, engenheiros e médicos propuseram novas soluções arquitetônicas para edifícios escolares garantindo o aproveitamento da iluminação assim

De fato, as viagens realizadas grupos escolares, como a instalações de colônias de férias em

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A cidade, cada vez mais inflada, começava a mudar sua arquitetura de linhas coloniais para se modernizar e industrializar. A República, recém-proclamada necessitava de novos ares, demolia-se o passado em nome dos símbolos e da civilização. A arquitetura eclética substituía boa parte da colonial, bondes e carros invadiam as ruas e o ritmo das cidades era embalado aos apitos das fábricas, o tempo era marcado pelo relógio. Seu crescimento acelerado incitava os sonhos de muitas pessoas.

natural e a renovação ar, além do isolamento de corpos infantis. Nas escolas foi sugerida a troca das Cores das

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1.2 - Origem das Colônias de Férias no Brasil


Figura x: Parque Dom Pedro II. Brás, 1937. Fonte: http://mbjolpuc.wordpress.com/2007/09/18/lixo-tambem-e-arte/ - Acessado em 13-04-2012 às 4h21min.

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Figura x: Parque Dom Pedro II. Brás, 1937. Fonte: http://mbjolpuc.wordpress.com/2007/09/18/lixo-tambem-e-arte/ - Acessado em 13-04-2012 às 4h21min.

Figura x: Parque Dom Pedro II. Brás, 1937.

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ambientes afastados da cidade, muito se beneficiaram desse ideário que via na natureza um ambiente salutar, uma vez que era considerado um recôndito de pureza. Os exercícios físicos realizados pelas crianças, nos seus períodos de férias nessas instituições, em conjunto com os elementos naturais como o ar puro e a luz solar, garantiriam a preservação de sua saúde. Mais do que curar os doentes era necessário prevenir que os trabalhadores adoecessem, pois além de acarretar uma redução nos lucros das indústrias, a doença também representava um risco para a saúde de toda a população. Nesse sentido, a prevenção começaria já na infância, por meio das instituições escolares e extraescolares, e teria na natureza os melhores recursos para a construção de um corpo forte. A instalação de colônias de férias na montanha, no campo ou na praia, assim como a construção dos parques infantis, principalmente no início do século XX, configurouse como ação, tanto de preencher o tempo livre das crianças, quanto de afastá-las das mazelas urbanas, oferecendo o contato com elementos naturais como iluminação solar, o ar puro e a água. “A saúde e a escola nova”, ao tratar sobre as praças de jogos para as crianças, os parques-escola, as escolas ao ar livre e as colônias de férias grande destaque foi dado à natureza e aos benefícios que ela poderia oferecer à saúde dos infantes.


Figura x: Desativado em 1983, o Sanatório S. Cristóvão tornou-se colônia de férias. Fonte: http://www.saojosedoscampos.com.br/newsprint.php?id=44521&cat=17 – Acessado em 14-04-2012 às 5h13min.

“Quanto à parte recreativa, além das conversas nos períodos de passeio, refeições e repouso em cadeiras, e da leitura, também são geralmente permitidos (sempre, é claro, a critério do médico), certos jogos de salão, principalmente no intervalo compreendido entre o jantar e o silêncio noturno. São promovidas, ocasionalmente, festas comemorativas e, num ou noutro sanatório, os doentes dispõem de biblioteca. Em alguns estabelecimentos existem, ainda, grêmios recreativos e literários de que os enfermos participam, mais ou menos ativamente”. (NOGUEIRA, 1950, p.77) No caso das Colônias de Férias, apesar de se beneficiar também de uma natureza curativa, da alimentação controlada e da prática de repouso, sua proposta se diferenciava do modelo dos sanatórios. Elas extrapolavam a simples cura de enfermidades para se ocuparem também de questões preventivas e educacionais, especializando-se na

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Os parques infantis foram uma tentativa de inscrever as propostas de educação em um projeto higiênico que visava utilizar a natureza para robustecer o indivíduo, tornando-o ao mesmo tempo saudável e parte integrante de uma nação em formação. As ações do Departamento de Educação Física do Estado de São Paulo evidenciaram definitivamente essa proposta de educação com a criação de duas instituições diferentes: a Escola de Aplicação ao Ar Livre Dom Pedro II, em 1937, e as diversas colônias de férias na década de 1940. No Brasil, existiram colônias de férias que não seriam para as crianças como existia no exterior, aqui elas eram também destinadas aos enfermos, tuberculosos e loucos, em Campos do Jordão se instalaram algumas dessas colônias para abrigar os doentes, pois lá o clima era favorável para a cura e a desintoxicação dos alcoólatras. Por se tratar de uma região com o clima mais frio a área da fazenda era chamada de “Suíça Brasileira”. Assim como em Berghof, Oracy Nogueira relatava a existência, nos sanatórios de Campos do Jordão, de jogos de salão, como dama, xadrez, dominó, sueca, e de bailes. Segundo seu discurso essas eram classificadas como de caráter recreativo e deveriam também estar sujeitas às autorizações médicas. Campos do Jordão foi considerada como o ciclo da cura, onde médicos contribuíram para esse desenvolvimento.

Figura x: Uma impressionante paisagem, cheia de Lendas – Campos do Jordão.

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Fonte: http://mbjolpuc.wordpress.com/2007/09/18/lixo-tambem-e-arte/ - Acessado em 13-04-2012 às 4h21min.


população infantil orfanatos.

dos

grupos

escolares,

asilos

e

1.3 - Colônia de Férias – Campos do Jordão Na Colônia de Férias de Campos do Jordão criada, na década de 1940, pelo Departamento de Educação Física do Estado de São Paulo, as caminhadas por entre os bosques eram aparentemente priorizadas. As Atividades eram compostas principalmente, as crianças realizam caminhadas por entre as araucárias e os campos que circundavam a sede.

Figura x: Passeio matinal. Colônia Serra Mantiqueira. Campos do Jordão - São Paulo. Fonte: REVISTA BRASILEIRA de Educação Física, Rio de Janeiro, v.2, n. 13, p.10, jan. 1945.

Figura x: Passeio na serra - Colônia infantil de Campos do Jordão. Fonte: REVISTA BRASILEIRA de Educação Física, Rio de Janeiro, v.2, n. 13, p.32, jan. 1945.

Figura x: Turma feminina. Colônia de Férias de Campos do Jordão Fonte: Coleção Otília Foster. Centro de Memória da Unicamp.

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Figura x: Sanatório Santa Clara – Fundado para filhos de tuberculosos pobres – Campos do Jordão. Fonte: FERRAZ, Mario de Sampaio. Campos do Jordão. 3.ed. São Paulo: Directoria de Publicidade Agricola da Secretaria da Agricultura, Indústria e Commercio. 1940, 92.


colônia de férias do Departamento de Educação Física do Estado de São Paulo.

O objetivo principal das colônias criadas pelo Departamento de Educação Física do Estado de São Paulo era proporcionar uma estadia em um ambiente bem diferente daquele de origem das crianças. Já não era necessário que elas apresentassem algum tipo de enfermidade específica para passarem as férias em uma colônia. A natureza, de certa forma já reestruturada pelas campanhas sanitárias urbanas, garantiria suas qualidades à saúde do corpo infantil. As crianças selecionadas pelo departamento eram aquelas consideradas fracas e subnutridas, no entanto o objetivo da estadia extrapolava o regime higiênico-dietético e terapêutico. Assim, as colônias de férias deveriam ser “verdadeiras escolas de saúde, onde as crianças, além de aproveitarem múltiplos aspectos, acima referidos, adquirem hábitos benéficos que muitas vezes seus pais e mestres não procuram incutir” (COLÔNIAS, 1944, p.21). Essa forma de conceber as colônias de férias as afastava do modelo dos sanatórios e preventórios. A saúde definitivamente misturava-se com questões educacionais e criava novas mentalidades e formas de organização.

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Figura x: Divisão do corpo em zonas, segundo Rollier. BRANCO, Pacifico Castello. Técnica dos banhos de sol. Fonte: Revista de Educação Física, Rio de Janeiro,v. 2, n. 9, p. 31, jun. 1933.

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Em uma delas é observado, a brincadeira em gangorras e balanços e em outra, do Sanatório Santa Clara, uma brincadeira de roda. É possível que, na prática, outras atividades fossem realizadas, no entanto as fotografias - compreendidas como um recurso discursivo, pois, não podemos nos esquecer de que as imagens que nos chegam foram selecionadas pelo fotógrafo e pela própria história - afirmam ser a caminhada a principal atividade proposta. O exercício da caminhada, realizado nesse ambiente de altitude, tinha como prerrogativa a mecânica da respiração que ao aumentar os movimentos torácicos garantia a entrada abundante do ar puro no organismo. Os pinheiros e araucárias que tornavam o ar mais agradável ao olfato, mais puro e, por consequência, mais saudável, terminavam por oferecer todas as condições para as caminhadas realizadas em Campos do Jordão. O cheiro da natureza, o aroma das plantas, desperta os sentidos e anima as emoções (CORBIN, 1987). Ares distantes, longe da civilização e da cidade. Em conjunto com os estudos científicos, o ar da montanha se afirmava como o mais salutar. O exercício da caminhada quando realizado imerso em ar puro, como o da montanha, enchia e animava os pulmões fracos dos tuberculosos. Outro elemento da natureza que exerceria sua ação sobre os corpos durante as caminhadas era a luz solar. A metáfora das crianças como plantas que necessitam do sol para se desenvolverem harmoniosamente, utilizada por Jean-Jaques Rousseau, era uma constante nesse discurso. Incidindo sobre a pele, em conjunto com o ar puro, a luz solar proporcionaria modificações orgânicas no corpo, assegurando, tanto a cura de enfermidades, quanto o restabelecimento de fisiologias deficientes. Conhecimentos provindos da química, da biologia e da física asseguravam cientificamente a veracidade do discurso. Conhecidos também por banhos de ar, de luz e de sol, eles faziam parte, inicialmente, de um saber empírico que procurava na natureza formas de conceber o corpo. A utilização, tanto da luz e do ar, quanto da água, como elementos curativos, provinha de um conhecimento formulado inicialmente por Hipocrates e seus discípulos de Cos, e que mantinha na filosofia as suas bases. É provável que as colônias de férias, por serem consideradas como instituições educativas e de prevenção, não adotassem tais métodos rígidos de helioterapia, no entanto, os estudos dessa ciência conferiam bases científicas para os exercícios realizados ao ar livre, como o caso dos passeios matinais realizados pelas crianças da


Um ponto em que o professor Ataggy de Melo Doin divergia completamente de outros educadores e médicos era exatamente quanto às colônias de férias serem afastadas do ambiente urbano. Dizia ele que: “As colônias educacionais não devem ser localizadas em pontos isolados, ermos ou afastadas das cidades, pois a criança não necessita propriamente de repouso e, muito menos, de abstenção completa de suas atividades habituais” (COLÔNIAS, 1944, p.20). Sua posição se afastava de outras que consideravam que as colônias de férias deveriam estar situadas fora dos centros urbanos, uma vez que seu próprio entendimento dessa instituição era diferente dos demais. Pode-se dizer que sua grande preocupação em relação às colônias de férias era a de incutir regras e preceitos de higiene nas crianças, que para lá se dirigiam no período de férias escolar, os quais seriam concomitantemente retransmitidos aos seus pais quando regressassem aos seus lares. Parece que o próprio sentido educacional conferido as colônias de férias por Ataggy de Melo Doin é orientado no sentido de criar hábitos

Para a colônia chegavam crianças que às vezes não sabiam comer, pois para isso utilizavam as mãos, dispensando os talheres, e utilizavam-se do vestuário para limpar a boca e os dedos, desprezando os guardanapos e que lhes eram fornecidos. Quando regressavam às suas casas, estavam perfeitamente preparadas para transmitirem seus conhecimentos até aos seus pais. (COLÔNIAS, 1944, p.21). Para Ataggy de Melo Doin, as colônias de férias afastadas dos centros urbanos deveriam ser aquelas reservadas ao veraneio e ao repouso de todos os integrantes das famílias, não havendo a necessidade de um regime pré-estabelecido, uma vez que não tinham um caráter educacional. Para essas instituições ele atribui a denominação de “colônias de repouso”. Seriam elas locais destinados “à recomposição e ao fortalecimento do organismo quando este se encontra esgotado ou depauperado por excesso de trabalho, ombalido por uma enfermidade grave, e geralmente utilizada entre nós, para veraneio ou mudança de clima” (COLÔNIAS, 1944, p.18). Em São Paulo, encontramos diversas colônias de férias com esse caráter descrito acima, entre elas a do Serviço Social do Comercio, o SESC, que em 1948 instalou a Colônia Ruy Fonseca na cidade litorânea de Bertioga e a Associação dos Funcionários Públicos de São Paulo, que em 1934, também criou sua colônia de férias própria na cidade do Guarujá. Não nos esqueçamos de que foi durante o Governo de Vargas que as férias trabalhistas foram regulamentadas. Nesse sentido, as colônias de repouso, criadas, principalmente por associações de trabalhadores, já na década de 1940, viriam a oferecer um local específico para o repouso dos trabalhadores junto à natureza. Um local propício para que o operário reconstituísse suas energias.

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O local deve ser, tanto quanto possível, afastado dos grandes centros ou aglomerações, 5 a 6 quilômetros no mínimo, para evitar que as crianças sejam tentadas a procurar distrações que não podem encontrar no campo [de férias], como também para reduzir as visitas das famílias. O campo deve ser instalado num local pitoresco, de grande horizonte, acessível, abrigado de ventos e num terreno inclinado e permeável. Sua localização deve permitir passeios ao interior e ao exterior do campo. Os planaltos ou as planícies extensas, devido aos fortes ventos, as encostas, devido à cerração e os lugares sem vegetação, devido ao sol e a melancolia que podem ocasionar, devem ser evitados. De preferência, sempre que possível, deve ser um lugar vizinho de florestas ou mato cerrado, onde as crianças possam nas horas de calor forte, se abrigar facilmente e descansar. (COLÔNIAS, 1933, p.3).

saudáveis nos alunos da rede infantil e, em decorrência, na instituição familiar. Esse princípio educacional suplantava outros, como os de cura, e o permitia afirmar que as colônias de férias não deveriam ser instaladas longe das cidades, tendo em vista que a viagem para as colônias não deveria ser um afastamento da civilização, mas sim uma aproximação aos hábitos considerados civilizados. Não seria aquele ambiente destinado para o repouso do corpo, mas sim para a construção de um corpo novo, com hábitos novos.

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Assim como para o dr. Almir Madeira, diversos outros médicos, afirmavam a necessidade das colônias de férias estarem afastadas do ambiente urbano:


De fato, as colônias de férias representaram por muito tempo uma medida higiênica e eugênica de amparo e de assistência aos trabalhadores e às crianças. É possível observar durante as primeiras décadas do século XX o movimento para a consolidação de diversas estruturas que acarretariam na institucionalização da infância. A criação de estabelecimentos como as colônias de férias, parques infantis e institutos profissionalizantes, enquadrar-se-iam em medidas, tanto para a preservação da saúde infantil, ensinando-lhes hábitos higiênicos, quanto para prepará-los para o trabalho nas indústrias. A boa saúde infantil, assim como a dos operários, estava diretamente relacionada a um bom desempenho de suas funções trabalhistas. A ideia principal era a de que a formação de um corpo infantil robusto responderia, no futuro, a um operário mais produtivo. Ainda segundo Basílio Janet:

Além das colônias de férias de Santos e Campos do Jordão, o Departamento de Educação Física do Estado de São Paulo, também criou uma colônia de férias na cidade de Limeira, que teve a duração de poucos meses, de julho a outubro de 1940, e outra em Pindamonhangaba, na Fazenda Experimental Mista, de propriedade da Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo, da qual, no entanto, poucos registros escritos foram preservados, restando algumas poucas fotografias.

“Um período de férias, fora da cidade, até há pouco tempo, era privilégio de poucos. Hoje, entretanto, graças à nossa legislação social que ampara o trabalhador, em todos os seus ramos de atividade, [...] podem este e seus filhos usufruir também dessa vantagem” (COLÔNIAS, 1941/1943, p.92).

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Figura x: A ‘fila do leite’ na hora da ordenha, em Pindamonhangaba. Fonte: BOLETIM da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. v.1, n.1, p.8. São Paulo, ago.1951.

Figura x: Jogos recreativos ao ar livre em Pindamonhangaba. Fonte: BOLETIM da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. v.1, n.1, p.7. São Paulo,ago. 1951.

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Para que o projeto da colônia de férias fosse concretizado, constituiu-se uma comissão formada pelo professor José Clozel, assistente técnico das instituições auxiliares da escola, do Departamento de Educação, o Interventor Federal de São Paulo, Fernando Costa, e diversos industriais paulistas. Grande parte dos recursos havia sido doada pela família Matarazzo e o projeto elaborado pelo professor José Clozel. No entanto, não foi localizada nenhuma outra informação referente a esta colônia de férias especificamente. Grande parte das fontes levantadas remete as colônias de férias criadas pelo Departamento de Educação Física do Estado de São Paulo. O movimento para a criação das colônias de férias, pelo Departamento de Educação Física, encontrava certas dificuldades financeiras, entretanto é visível o investimento de esforços do departamento em viabilizá-la. A colônia de férias de Santos foi a que obteve maior sucesso, tendo recebido, em quatro anos, uma média de “8.000 coloniados [...] vindos de 130 municípios de nosso Estado” (DEPARTAMENTO, 1942, p.27), no entanto, ela não foi a única.


Em todas as colônias de férias o edifício que as comportavam era dividido entre os dormitórios, o refeitório, a enfermaria, o gabinete médico, os lavatórios (duchas e vestiários), as instalações sanitárias e a sala de desinfecção ou lavanderia. No caso do Departamento de Educação Física do Estado de São Paulo não fora construído nenhum prédio específico para abrigar suas colônias de férias, todos eram adaptados para esse fim. A grande maioria dos recintos utilizados, como o Instituto de Pesca, em Santos, a Fazenda Experimental Mista, em Pindamonhangaba, o Parque da Indústria Animal, em São Paulo, era de propriedade da Secretaria da Agricultura. É possível que tal relação entre o Departamento de Educação Física do Estado de São Paulo e a Secretaria da Agricultura tenha ocorrido devido a ligação que o seu fundador, Arthur Neiva, estabeleceu com o secretário da agricultura, Fernando Costa, durante a criação do Instituto Biológico em São Paulo. O pessoal contratado para ministrar as aulas de educação física era, em grande parte, formado pela Escola Superior de Educação Física de São Paulo, no entanto, o departamento paulista não foi o único a criar e gerir colônia de férias no Estado, muito pelo contrário, inúmeras iniciativas foram concebidas pelas mais diversas entidades e escolas paulistas. A política de criação das colônias de férias foi instaurada por diversos órgãos administrativos e entidades

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“No que toca ao regime de atividades, ele é igual para os três tipos de colônia, naturalmente aproveitando melhor os recursos à disposição da educação, tanto no que concerne à educação física, como à intelectual. É lógico que em Santos a natação seja o esporte predileto, por assim dizer. Que em Campos do Jordão, as caminhadas matinais apareçam como o ponto de partida das atividades, e em Pindamonhangaba se intensifique os exercícios e os jogos infantis, ainda que em todas elas se observe um perfeito equilíbrio de atividades”. (SENTIDO, 1952, p.5).

espalhadas por todo o Brasil. No Estado do Rio de Janeiro, inúmeras foram as colônias de férias criadas. Quais seja a colônia marítima, da Escola de Educação Física do Exército, criada na Praia Vermelha, em 1936, a de Cabo Frio, em 1939, a Colônia do Sol de Niterói, em 1940, a da ilha de Paquetá, em 1928, a de campo da cidade de Vassouras, em 1939, entre outras. No Estado da Bahia, destaca-se a colônia de férias da praia de Bogari, em Salvador, criada em 1939. No Estado de São Paulo, a Superintendência de Ensino Profissional também oferecia o serviço de colônias de férias. A sua instituição mais conhecida foi instalada, em 1939, nas dependências do Instituto Dona Escholástica Rosa na cidade de Santos, primeira escola profissionalizante do país. Além do Brasil, diversos foram os países que também implementaram suas Colônias de Férias. Há evidências da construção de estabelecimentos nas cidades de Mar del Plata e Mendoça, na Argentina, Luanda, Lobito e Moçâmedes, em Angola, na praia de Malvin, no Uruguai, além dos próprios países que iniciaram este movimento, Suíça e França, entre outros. No Brasil, é possível perceber que, na década de 1930, se defendia, cada vez mais, que as Colônias de Férias, em grande parte criada e gerida, no final do século XIX e início do XX, por iniciativas privadas, religiosas e filantrópicas, deveriam ser de responsabilidade do Estado. O jogo, que seria definitivamente extinto no país em 30 de abril de 1946, no governo de Eurico Gaspar Dutra, fechando os diversos cassinos existentes em Santos, São Vicente e Guarujá, foi por muito tempo utilizado como uma forma de angariar recursos para o governo. Os impostos recolhidos eram comumente utilizados para subvencionar as despesas das Colônias de Férias mantidas pelo Estado. Uma maneira de aplicar os recursos, de uma prática tão controversa como os Cassinos, em instituições com finalidades tão honrosas para a época como as colônias de férias, uma vez que elas eram defendidas não apenas pelo discurso médico, mas, também, pelos militar e religioso. Concebidas como uma medida eugênica, as colônias de férias garantiriam vigor físico e moral das crianças, formando uma raça forte para a construção de um país igualmente forte, seja em seus aspectos econômicos, morais ou militares.

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De modo geral as colônias de férias do Departamento de Educação Física do Estado de São Paulo mantinham a mesma estrutura e organização, o que as diferenciava, além dos locais escolhidos para o seu estabelecimento, era a preferência por algumas atividades, como a caminhada, em Campos do Jordão, os esportes, em Santos, e os jogos recreativos, em de Pindamonhangaba.


Figura x: Passeio na Ponte Pênsil de São Vicente. MARINHO, Inezil Penna. As colônias infantis no estado de São Paulo. Fonte: Revista Brasileira de Educação Física, Rio de Janeiro, v. 4, n. 42, p. 22, set. 1947.

Figura x: Turma feminina da Colônia Marítima Dr. Álvaro Guião. Professora Otília Foster à esquerda da imagem. Fonte: Coleção Otília Foster. Centro de Memória da Unicamp.

Figura x: “Colônia Marítima 'Álvaro Guião‘”. A ORGANIZAÇÃO da educação física no estado de São Paulo. Fonte: Revista Brasileira de Educação Física, Rio de Janeiro, v. 1, n. 5, p. 7, mai. 1944.

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Figura x: Repouso – Colônia Infantil de Santos Fonte: REVISTA BRASILEIRA de Educação Física, Rio de Janeiro, v.2, n. 13, p.35, jan. 1945.


Figura x: “Aula de ginástica na praia do Boqueirão em Santos”. Fonte: BOLETIM da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. v.1, n.1, p.6. SãoPaulo, ago. 1951.

Figura x: “Colônia Marítima 'Álvaro Guião' - Santos, Estado de São Paulo”. Fonte: REVISTA BRASILEIRA de Educação Física, Rio de Janeiro, v. 1, n. 2, p. 31, fev. 1944.

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Figura x: Sessão de educação física, objetivando o desenvolvimento do senso estético. A COLONIA marítima infantil: "Alvaro Guião". Fonte: Revista Brasileira de Educação Física, Rio de Janeiro, v. 3, n. 30, p. 19, set. 1946.

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Figura x: ”A sessão de educação física antes do banho de mar”. A COLONIA marítima infantil: "Alvaro Guião". Fonte: Revista Brasileira de Educação Física, Rio de Janeiro, v. 3, n. 30, p. 18, set. 1946.


Capítulo 2 Leituras Projetuais 2.1 - Casa Rio Bonito Arquiteta Carla Juaçaba

Figura x: Casa Rio Bonito Fonte: - Acessado em 24/052012 às 20h33min.

Figura x: Casa Rio Bonito Fonte: - Acessado em 24/052012 às 20h33min.

Figura x: Casa Rio Bonito Fonte: - Acessado em 24/052012 às 20h33min.

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A serra de Friburgo no Sertão de Rio Bonito de Lumiar foi o lugar escolhido para a construção de residência-retiro. A proximidade do rio tornou-se fator determinante para o partido adotado. Dois espessos muros de pedras sustentam quatro vigas metálicas, nas quais se apoiam as lajes de piso e cobertura. O peso da estrutura contrasta com a leveza do vão, realçada por duas claraboias que separam a laje de cima dos muros estruturais. Na parede dos fundos as janelas são rasgos do chão ao teto que dão continuidade vertical à horizontalidade das claraboias. A casa suspensa do chão, fica protegida da umidade e intempéries, e ao mesmo tempo permite a visão do rio passando ao largo. Nos muros de pedra um fogão a lenha e uma lareira, um de cada lado da casa, garantem o aquecimento dos ambientes. No exterior, a escada construída pela subtração escalonada das pedras do muro leva ao terraço: observatório de estrelas. Água e fogo, peso e leveza, arcaico e moderno na cosmologia do habitat.


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2.2 - Casa Varanda

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Em meio a um pedaço de mata atlântica, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, uma casa de vidro paira a alguns centímetros do solo. A estrutura metálica, com pilares metálicos espaçados a cada 6 metros, definindo uma planta retangular cujos detalhes são os mais simples possíveis, não deixa dúvidas quanto à referencia "miesiana" (notavelmente da Casa Farnsworth). Carla Juaçaba, jovem arquiteta carioca formada a pouco mais de uma década, não esconde suas referências e inspirações, que transparecem em seus poucos projetos de grande força. Se o exterior do edifício chama a atenção por suas similaridades com a obra do grande arquiteto alemão, é ao nos aproximarmos cada vez mais que podemos constatar o grande destaque do projeto: junções. Junções que delimitam massa e vazio, luz e sombra. Pela casa, em seus 24 metros de comprimento, corre de fora a fora uma claraboia. A luz que entra por cima é o elemento que une todos os espaços, "desenhando" o sol em diferentes ângulos durante o dia. A distribuição programática é simples, com os quartos ocupando as extremidades da planta de pavimento único, delimitando a área central para o living e cozinha, chamada por Carla de "varanda". A casa foi projetada para a neta do grande arquiteto carioca Sérgio Bernardes, que a princípio queria uma casa similar à Casa Lota Macedo Soares, projetada por seu avô em 1951. Das referências ao projeto de Bernardes, ficou a cobertura de telha sanduíche de alumínio, que dividem o telhado em duas águas partindo da claraboia. A cobertura projeta-se 1,50m para fora do perímetro da planta, configurando um beiral considerável, que

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Arquiteta Carla Juaçaba


Não existem elementos que interfiram na visão que atravessa toda a casa. O elemento que traz privacidade à casa, não parte dela mesma, por meio de um elemento arquitetônico (janela, porta, muxarabi, brise, cortina, cobogó...), parte da própria natureza que a circunda, abraçando o terreno, antes uma clareira, protegendo a casa de vidro. O sistema construtivo evidencia isso, configurando grandes pórticos de teto a piso com a estrutura metálica. Elevada do solo cerca de 0,80m (para evitar o contato com o solo úmido), a laje do piso é formada por vigotas de concreto que se apoiam nas vigas metálicas em perfil I, que por sua vez se apoiam nos 8 pilares metálicos. A laje é concretada e revestida com piso cimentado. A estrutura é em aço corten, e teve a facilidade de ser erguida em apenas 15 dias. A cobertura foi montada em apenas 1 dia. A época da concepção do projeto (20052007) acabou por coincidir com o barateamento da estrutura metálica no mercado, que somado à facilidade e rapidez na montagem, levou a construção a custos bem mais em conta. A claraboia se estrutura por meio de dois perfis metálicos horizontais em U. O jardim que cerca a casa é digno de elogios por sua beleza. A casa em momento algum mede forças com seu terreno, pelo contrário. Bonitas folhas cor-de-rosa de um jambeiro cobrem um pedaço do solo. O mesmo solo que a residência tomou o cuidado de não tocar, seguindo a justificativa de que pequenas inundações ocorrem em

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As paredes de alvenaria, que dividem os quartos nas extremidades, são dispostas de tal maneira que não vedam completamente a vista. Sendo assim, não há portas dentro da casa (mesmo os banheiros ficam abertos).

períodos de chuva (já que o terreno fica próximo a áreas montanhosas). No entanto, acreditamos que o ato de erguer essa estrutura do solo não deve ser justificada apenas devido a inundações. Pelas entrevistas que deu Carla Juaçaba deixou a dica de três arquitetos com quem compartilha certos pensamentos: Sérgio Bernardes, Louis Kahn e o já citado Mies van der Rohe. Esses três grandes arquitetos possuem uma característica em comum, que é o magnífico esmero com que tratam os materiais e a maneira como estes de relacionam. Acreditamos que ato de elevar esse chão, um chão artificial construído pelo homem, é também maneira de elevar o espírito, ficar na ponta dos pés (sem se desprender do solo) em busca de algo que seria impossível da visada humana, e impossível do pavimento superior comum. A casa não faceia as copas das árvores, a casa é uma árvore, com 8 troncos de apoio, aberta à mata, fechada por esta.

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protege as fachadas de vidro da insolação, e configura o ar de grande varanda à casa.


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2.3 - ReferĂŞncias


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The Cabin, ou a cabine, conta com as melhores vistas e foi desenhado pelos arquitetos do escritório Cyrén & Cyrén. O deque de madeira, de 24 m² de espaço interno, foi planejado para duas pessoas, com quarto, banheiro e sala. Apesar do nome, The Blue Cone (cone azul) é uma casa vermelha que aposta na simplicidade. É o mais convencional dos chalés, tanto nos materiais quanto no design. Desenhado por Sandell Sandberg, tem 22 m² divididos em quatro quartos, um para casal, e os outros dois para solteiros, além do banheiro e do lounge. Já o The UFO , ou óvni, criado pelos mesmos arquitetos do The Bird’s Nest, é um verdadeiro óvni aterrissado sobre a floresta. Seu interior segue uma linha futurista na decoração e totaliza 30 m², também separados em dois quartos, banheiro e estar. Mas o mais espetacular dos chalés é o The Mirror cube, ou cubo de espelho. Camuflado com paredes espelhadas, ele tem exatos 4 x 4 x 4 m e estrutura de alumínio. Para evitar que os pássaros se choquem com as paredes espelhadas, o revestimento foi feito com filme infravermelho. Invisível para os seres humanos, a cor é altamente sensível à percepção das aves. Criado pelos arquitetos do estúdio Tham & Videgård, ele tem interiores com acabamento de madeira e acomoda duas pessoas em um espaço de 12 m², dividido em um quarto, sala e lounge.

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Um hotel feito só de casas na árvore, cada uma em um formato mais inusitado do que a outra – cubo espelhado, ninho de pássaro, óvni… Esta deve ser a maneira mais básica de explicar esta inexplicável hospedagem sueca. A história começa no cinema: após alguns anos vivendo em Estocolmo, um grupo de amigos decide voltar para sua cidade natal, no interior da Suécia. Ali, resolvem se aproximar da natureza, construindo uma casa na árvore, para a surpresa da população local, que até então acreditava que somente a cidade grande oferecia conforto e qualidade de vida. Com esse roteiro, o filme The Tree Lover, de 2008, foi um sucesso de bilheteria nos cinemas escandinavos. Inspirado nele, um grupo de amigos decidiu erguer o TreeHotel, no bosque de Harads, em Luleå, cidade no norte da Suécia. São apenas cinco chalés, um diferente do outro. Não somente no que se refere ao visual, mas também aos padrões de acabamento e decoração. Suas áreas também variam entre 15 e 30 m². O maior deles pode abrigar confortavelmente até quatro pessoas. Estão todos equipados com casa de banho moderna e lavatório e uma sauna em uma casa separada. O projeto prevê a construção, até 2012, de 24 quartos na árvore. Por enquanto, o estabelecimento funciona mesmo com os cinco que já existem, além do edifício-sede e da sauna, também construída ao redor de um pinheiro centenário, com capacidade para 12 pessoas. Com vista para o rio Lule, os chalés estão elevados de 4 a 6 m e têm cinco padrões distintos. O The Bird’s Nest, ou ninho de pássaro, causa impacto pelo aspecto orgânico de seu exterior, que quase se confunde com a floresta,

e pelo interior aconchegante. Projetado pelos arquitetos do estúdio Inrednings Gruppen, ele tem dois quartos, um com cama queen size e outro com duas camas de solteiro, lounge e banheiro em 17 m² de área útil, além de uma escada retrátil.

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2. 4 - FLORESTA OCULTA CHALÉS SUSPENSOS EM ÁRVORES


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O local onde hoje está São Joaquim da Barra, era pouso habitual de viajantes e tropeiros no percurso entre Ipuã e Nuporanga, região conhecida como "Capão do Meio". Alguns moradores, entre os quais Manoel Gouveia de Lima, João Batista da Silveira e Francisco de Lima, organizaram uma comissão para angariar fundos e adquirir algumas glebas de terras, para constituir patrimônio de uma povoação. Em 1895, José Esteves de Lima arrematou, em hasta pública, na comarca de Nuporanga, uma área situada na fazenda São Joaquim. Em 1898, José Esteves e sua mulher Dona Maria Theodora da Conceição assinaram a escritura de doação da mesma área, para formação do patrimônio. A povoação começou com a construção da primeira casa de comércio, feita por Manoel Damásio Ribeiro, em 1896, na estrada que ligava Batatais e Nuporanga a Ipuã. A primeira capela foi construída em 1901 tendo como orago, São Joaquim. A antiga gleba onde se fundou a cidade - Fazenda São Joaquim, deu origem ao topônimo. O Distrito de Paz de São Joaquim foi criado em 1902, no Município de Nuporanga, que em 1909, passou a denominar-se Orlândia. Em 1944, por força de Lei Federal que não permitia a existência de localidades com a mesma denominação, passou a chamar-se São Joaquim da Barra, aposto originado do córrego mais importante do Município, córrego da Barra, afluente do Rio Sapucaí. GENTÍLICO: JOAQUINENSE

Em divisão administrativa do Brasil referente ao ano de 1911, figura no Município de Orlândia o Distrito de São Joaquim, criado por Lei Estadual n.º 859, de 6 de dezembro de 1902. Vila criada por Lei Estadual nº 1038, de 19 de dezembro de 1906. Elevado à categoria de Município pela Lei Estadual nº 1588, de 26 de dezembro de 1917, desmembrado de Orlândia. Constituídos dos Distritos sede, São Joaquim e Olhos D’água. Sua instalação verificou-se no dia 10 de abril de 1918. Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o Município de São Joaquim da Barra compõe-se de 2 Distritos: São Joaquim e Olhos D’água. Em divisões territoriais datadas de 31-12-1936 e 31-12-1937, bem como no quadro anexo ao Decreto-lei Estadual n.º 9073, de 31 de março de 1938, o Município de São Joaquim compreende o único termo judiciário da comarca de São Joaquim e se divide em 2 Distritos: São Joaquim e Olhos D’água. No quadro fixado pelo referido Decreto-lei, para vigorar em 1945-48, o Município de São Joaquim da Barra ficou composto dos Distritos de São Joaquim da Barra e Ipuã, (ex-Olhos D’água) comarca de São Joaquim da Barra. Lei Estadual nº 233, de 24 de dezembro de 1948, desmembrado de São Joaquim da Barra o Distrito de Ipuã, (exOlhos D'Água). Fixado o quadro territorial para vigorar em 1949-1953, o Município de São Joaquim da Barra é composto de 1 Distrito, São Joaquim da Barra e comarca de São Joaquim da Barra. Assim permanece no fixado pela Lei Estadual nº 2456, de 30XII-1953, para o período de 1954-1958. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-071960. ALTERAÇÕES TOPONÍMICAS

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3.1 - São Joaquim da Barra – São Paulo – Brasil

3.2 - FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA

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Capítulo 3


São Joaquim para São Joaquim da Barra alterado por Força do Decreto – Lei Estadual nº 14334, de 30 de novembro de 1944. Força reto-lei Estadual nº 14334, de 30 de novembro de 1944.

3.3 – ÁREA DE ESTUDO Localização e aspecto geográfico da cidade de São Joaquim da Barra. São Joaquim da Barra situa-se na Região Administrativa de Franca, a 386 km de São Paulo. O acesso principal é pela Rodovia Anhangüera (SP-330). A cidade está localizada na região Norte – Nordeste do estado de São Paulo e possui uma população de 46.512 habitantes, estimativa de 2010 segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Sua área é de 410,597 Km², e faz divisas com as cidades de Guará ao norte-nordeste, Nuporanga ao leste, Orlândia ao sul, Morro Agudo ao sudoeste e Ipuã a oeste.

De acordo com informações do site da prefeitura de São Joaquim da Barra, o relevo do município apresenta-se ondulada , cujas altitudes variam entre 400 a 625 metros. O município faz parte da bacia fluvial do rio Paraná. Merecem destaque o rio Sapucaí-Mirim que recebe os córregos da Barra, São Pedro, Lajeado, Santa Fé, São Joaquim, Olaria e Santo Antônio, e o Ribeirão do Rosário. O solo é composto por terrenos areníticos-basálticos (vulcânicos), por isso em seus solos predominam a terra roxa, com grande fertilidade para a agricultura que se desenvolveu inicialmente com o café, o algodão, a soja e a cana de açúcar. A vegetação primária era formada por Floresta tropical com áreas de cerrado que foram substituídas pela agropecuária deste o século passado, restando pequenos capões e matas ciliares.

Figura x: Localização geográfica do município de São Joaquim da Barra Fonte: Brasil, IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 2010.

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O clima é considerado Tropical semi-úmido.


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Figura x: Localização geográfica do município de São Joaquim da Barra Fonte: Brasil, IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 2010.

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Figura x: Fonte: http://www.cidadespaulistas.com.br/prt/cnt/mp-rod-fed.html - Acessado em 1306-2012 às 21h 35min.


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Figura x: Região Administrativa de Franca. Fonte: http://www.igc.sp.gov.br/produtos/mapas_ra.aspx? – Acessado em 13-06-2012.

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Figura x: ÁREA do município de São Joaquim da Barra Fonte: Google Mapas, junho/2012.


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Figura x: Imagem aérea da cidade de São Joaquim da Barra – São Paulo. Fonte: http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=835044 – Acessado em 1306-2012 ás 23h 12min.

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Figura x: São Joaquim da Barra – São Paulo. Fonte: Google Mapas, junho/2012.


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Figura x: Imagem da Entrada da cidade de São Joaquim da Barra – São Paulo. Fonte: http://www.panoramio.com/photo_explorer#view=photo&position=617&with_photo_id= 52720982&order=date_desc&user=478316 – Acessado em 13-06-2012 ás 23h 22min.

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Figura x: Imagem da Entrada da cidade de São Joaquim da Barra – São Paulo. Fonte: http://www.panoramio.com/photo_explorer#view=photo&position=617&with_photo_id= 52720982&order=date_desc&user=478316 – Acessado em 13-06-2012 ás 23h 22min.


3.4 – Dados São Joaquim da Barra – SP De acordo com o censo do IBGE de 2010 foi registrado no município os seguintes dados: CNEFE – Cadastro Estatísticos

Nacional

de

Endereços

para

Fins

Descrição

Valor

Unidade

Total de endereços Total de endereços urbanos Total de endereços rurais Total de endereços sem numeração Total de endereços com identificação de número Total de endereços com coordenadas coletadas Total de domicílios Total de domicílios particulares Total de domicílios coletivos Total de estabelecimentos Total de estabelecimentos agropecuários Total de estabelecimentos de ensino Total de estabelecimentos de saúde Total de estabelecimentos de outras finalidades Total de edificações em construção

18743 18050 693 1335

Endereços Endereços Endereços Endereços

16232

Endereços

676

Endereços

15945 15929 16 2669

Domicílios Domicílios Domicílios Estabelecimentos

270

Estabelecimentos

39

Estabelecimentos

68

Estabelecimentos

2292

Estabelecimentos

457

Edificações

Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2010. – Acessado em 13-06-2012 ás 23h49min.

Quant. Produzida (T)

Valor (Mil R$)

Área Plantada (Hectare)

Área Colhida (Hectare)

Milho Soja Sorgo

4682 8880 240

1.107 3.360 47

1623 3040 150

1623 3040 150

Rend. Médio da produção (Kg/Hect.) 2884 2921 1600

Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2010. – Acessado em 14-06-2012 ás 0h13min.

Na Pecuária o município conta com os seguintes dados:

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Desc.

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Figura x: Imagem da Entrada da cidade de São Joaquim da Barra – São Paulo. Fonte: http://www.panoramio.com/photo_explorer#view=photo&position=617&with_photo_id= 52720982&order=date_desc&user=478316 – Acessado em 13-06-2012 ás 23h 22min.

Também registrado no censo do IBGE de 2007, a cidade conta com uma produção agrícola de grãos e graníferos.


Descrição Bovinos Eqüinos Asininos Muares Suínos Caprinos Ovinos Galos, frangas, frangos e pintos Galinha Vacas ordenhadas

Característica Efetivo dos rebanhos Efetivo dos rebanhos Efetivo dos rebanhos Efetivo dos rebanhos Efetivo dos rebanhos Efetivo dos rebanhos Efetivo dos rebanhos Efetivo dos rebanhos

Unidade 5143 Cabeças 628 Cabeças 3 Cabeças 7 Cabeças 669 Cabeças 17 Cabeças 504 Cabeças 354900 Cabeças 2020 Cabeças

Efetivo dos rebanhos

824 Cabeças

Efetivo dos rebanhos

Leite de vaca

Produção

Ovos de galinha

Produção

1736 MIL LITROS 21 MIL Dúzias

Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2010. – Acessado em 14-06-2012 ás 0h25min. NOTA 1: Atribui-se zeros aos valores dos municípios onde, por arredondamento, os totais não atingem a unidade de medida.

3.5 – A Economia da Cidade Com informações do site do município, no setor da economia destacam-se as indústrias siderúrgicas e laminação, como a Siderúrgica São Joaquim e a Metalúrgica Tuzzi, as de fabricação de peças agrícolas como Venturoso Valentini, Bema, Corfal, Rusan e 2D, a de esmagamento de soja que podemos citar a Carol e a Usina de Álcool e Açúcar Alta Mogiana que constitui grande parte da economia, gerando para o município boa parte da arrecadação de impostos. De acordo com a SEADE (Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados) São Joaquim possuía em 2009, data da análise, essa economia a seguir:

Valor Adicionado – Cidade São Joaquim da Barra Serviços Total (Em Milhões de R$) Agropecuária Indústria (Em Milhões (Em Milhões Adm. (Em Milhões de R$) de R$) de R$) Total (2) Pública 28,80 369,53 88,34 416,48 814,81 Valor Adicionado – Estado de São Paulo Serviços

Agropecuária

Indústria

(Em Milhões de R$)

Total

(Em Milhões de R$)

(Em Milhões de R$)

Adm. Pública

Total (2)

(Em Milhões de R$)

14.764,20

264.690,26

88.830,56

631.932,01

911.386,46

Valor Adicionado – Cidade São Joaquim da Barra Impostos Pib (3) Pib (4) (Em Milhões de R$)

(Em Milhões de R$)

(Em Milhões de R$)

87,50

902,30

19.542,25

Valor Adicionado – Estado de São Paulo Impostos Pib (3) Pib (4) (Em Milhões de R$)

(Em Milhões de R$)

(Em Milhões de R$)

172.967,03

1.084.353,49

26.202,22

Fundação Seade - PIB Municipal 2009 Fonte: Fundação Seade; Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. (1) Dados sujeitos a revisão. (2) Inclui o VA da Administração Pública. (3) O PIB do Município é estimado somando os impostos ao VA total. (4) O PIB per Capita foi calculado utilizando a população estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. http://www.seade.gov.br/produtos/pibmun/tab_2009.htm - Acessado em 14-06-2012 as 01h30min. http://www.seade.gov.br/produtos/pibmun/?# - Acessado em 14-06-2012 as 01h10min.

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“Valor adicionado total, por setores de atividade econômica, produto interno bruto total e per capita a preços correntes do município do estado de são Paulo” em 2009 (1).


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Figura x: Boletim da CIA. MOGIANA de Estradas de Ferro – 1946. Fonte: http://blogdogiesbrecht.blogspot.com.br/2011_08_01_archive.html – Acessado em 14-06-2012 às 5h09min.

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Figura x: Boletim da CIA. MOGIANA de Estradas de Ferro – 1946. Fonte: http://blogdogiesbrecht.blogspot.com.br/2011_08_01_archive.html – Acessado em 14-06-2012 às 5h09min.


Projeto preliminar de ACAMPAMENTO DE FÉRIAS para jovens. 4.1 – OBJETIVOS PRINCIPAIS: 1. Proporcionar hospedagem e atividades esportivas e culturais para crianças e jovens à partir dos 8/10 anos de idade; 2. Favorecer o entendimento da Educação Ambiental proporcionando experiências que reforcem os conceitos de preservação e de sustentabilidade; 3. Promover atividades de socialização dos jovens através de experiências lúdicas de gincanas, aulas de circo e de teatro; 4.2 – OBJETIVOS SECUNDÁRIOS: A. Ampliar as experiências dos campistas promovendo atividades de apoio como culinária, mecânica, eletricidade; B. Promover sempre que situações inusitadas que envolvam a ampliação do conhecimento pessoal do campista e de importância na sua vida pessoal como primeiros socorros, combate ao fogo, construção de coisas complexas (ex: aeromodelismo - oficina de montagem de um planador de lançamento por elástico; astronomia – observação das estrelas e constelações à olho nu e com o auxílio de um telescópio feito com material alternativo); C. Delegar responsabilidades aos campistas visando a manutenção das condições de uso do acampamento (ex: auxiliar a elaboração do café da manhã; recolher lixo espalhado; arrumar refeitório; cuidar dos animais da “fazenda”; colher frutas). 4.3 – CUIDADOS INICIAIS DO PROJETO: Notas sobre o espaço ideal para se instalar um Acampamento de Férias: I. Observar que as condições climáticas ao longo do ano podem inviabilizar determinadas atividades e prejudicar o lazer dos campistas quando não for possível fazer uso dos espaços ao ar livre; II. Priorizar, sempre que possível atividades que envolvam contato direto com a natureza e ao ar

IV.

V. VI.

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III.

livre, sempre focando na preservação e na sustentabilidade; A área de implantação do projeto deverá possuir recursos naturais que possam ser utilizados no lazer do campista, como lago de tamanho suficiente para caiaques (preferível embarcações à vela de pequeno porte), cachoeiras, corredeiras para boiacross, paredões de escalada, mata nativa, árvores de grande porte para arvorismo, área plana para instalação de quadras, gramado para festas, pomar e demais recursos que possam ser utilizados para garantir uma bom leque de possibilidades de atividades lúdicas, culturais e esportivas. Possibilidade de o terreno comportar a instalação de viveiros de mudas árvores e orquidário; criação e manejo de equinos, bovinos e ovinos, granja, além de central de tratamento de esgotos, uma central de triagem de lixo reciclável, composteiras para lixo orgânico e geradora hidráulica de energia elétrica (todos operacionais e visitáveis) Possibilidade de implantação de trilhas para percursos à pé e com bicicletas (dos campistas ou alugáveis). Área para acampamento selvagem próximo de veio d’água.

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Capítulo 4


Capítulo 5 5.1 – Projeto Colônia de Férias

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Será falado sobre o projeto


Conclusão

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Um advogado vê na cidade quantas empresas existe na cidade para ele advogar, o pessoal que trabalha com Economia, vai ver o poder aquisitivo do local ou empresa, um que estuda Marketing, verá qual será a melhor propaganda ou abordagem a ser utilizada, pensando em um Político, qual será seu descanso e seu poder monetário futuro, vendo um da área de Logística, como elaborar as boas movimentações industriais ou comercias, um Agrônomo, irá ver qual a potencialidade da gleba para determinado tipo de plantio, o pessoal ligado ao turismo verão as questões culturais, geográficas, hidrográficas e históricas do lugar, um profissional liberal precisa ganhar seu pão de cada dia naquele loca. Um arquiteto vê uma cidade diferente, procuram seu valor histórico, cultural, geográfico, topográfico, urbanístico, além de tentar resgatar os valores, confrontar o que está sendo usado, reutilizar materiais, ascender aos que são leigos os vestígios de sua própria trajetória, urbanisticamente, solucionar problemas referentes ao transito, circulação pedestre, ferroviária, metroviário, hidroviário, automobilístico, ciclístico, rodoviário, além de complementar com mais opções terrestres e utilizar estações intermodais. Isso sempre lembrando de utilizar a cor de nossa bandeira... muito verde!


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Bibliografias


Anexos

Projeto preliminar de ACAMPAMENTO DE FÉRIAS para jovens OBJETIVOS PRINCIPAIS: 1. Proporcionar hospedagem e atividades esportivas e culturais para crianças e jovens à partir dos 8/10 anos de idade; 2. Favorecer o entendimento da Educação Ambiental proporcionando experiências que reforcem os conceitos de preservação e de sustentabilidade; 3. Promover atividades de socialização dos jovens através de experiências lúdicas de gincanas, aulas de circo e de teatro; OBJETIVOS SECUNDÁRIOS: A. Ampliar as experiências dos campistas promovendo atividades de apoio como culinária, mecânica, eletricidade; B. Promover sempre que situações inusitadas que envolvam a ampliação do conhecimento pessoal do campista e de importância na sua vida pessoal como primeiros socorros, combate ao fogo, construção de coisas complexas (ex: aeromodelismo - oficina de montagem de um planador de lançamento por elástico; astronomia – observação das estrelas e constelações à olho nu e com o auxílio de um telescópio feito com material alternativo); C. Delegar responsabilidades aos campistas visando a manutenção das condições de uso do acampamento (ex: auxiliar a elaboração do café da manhã; recolher lixo espalhado; arrumar refeitório; cuidar dos animais da “fazenda”; colher frutas). CUIDADOS INICIAIS DO PROJETO: Notas sobre o espaço ideal para se instalar um Acampamento de Férias: I. Observar que as condições climáticas ao longo do ano podem inviabilizar determinadas atividades e prejudicar o lazer dos campistas quando não for possível fazer uso dos espaços ao ar livre; II. Priorizar, sempre que possível atividades que envolvam contato direto com a natureza e ao ar livre, sempre focando na preservação e na sustentabilidade; III. A área de implantação do projeto deverá possuir recursos naturais que possam ser utilizados no lazer do campista, como lago de tamanho suficiente para caiaques (preferível embarcações à vela de pequeno porte), cachoeiras, corredeiras para boiacross, paredões de escalada, mata nativa, árvores de grande porte para arvorismo, área plana para instalação de quadras, gramado para festas, pomar e demais recursos que possam ser utilizados para garantir uma bom leque de possibilidades de atividades lúdicas, culturais e esportivas. IV. Possibilidade de o terreno comportar a instalação de viveiros de mudas árvores e orquidário; criação e manejo de equinos, bovinos e ovinos, granja, além de central de tratamento de esgotos, uma central de triagem de lixo reciclável, composteiras para lixo orgânico e geradora hidráulica de energia elétrica (todos operacionais e visitáveis) V. Possibilidade de implantação de trilhas para percursos à pé e com bicicletas (dos campistas ou alugáveis). VI. Área para acampamento selvagem próximo de veio d’água


PROGRAMA DE NECESSIDADES: Área Espaço / função Portaria Perímetro Estacionamento de ônibus e apoio aos motoristas Estacionamento de visitantes e campistas one day Estacionamento de veículos de funcionários Garagem de veículos de apoio Secretaria / RH Diretoria / Gerencia do Campo Operacional Administrativo

Salas de apoio à administração Informática / comunicações /

Comunicações

Vigilância Eletrônica Chefia da segurança Área de apoio à segurança Arquivo morto 1

Dimensionamento Controle de entrada e saída de veículos (ônibus, carros e serviços); Cerca perimetral com controle de acesso de animais de porte médio e acima; segurança perimetral eletrônica Estacionamento para até 8 ônibus rodoviários; banheiro e área de descanso protegida para motoristas; copa motoristas; alojamento motoristas se necessário Estacionamento para até 100 veículos Estacionamento separado para 40 veículos de funcionários; acesso especial para ambulâncias e carros de apoio Garagem dos veículos elétricos e convencionais do acampamento (carros, caminhonetes, tratores, veículos da vigilância) Área de apoio operacional contábil e administrativo do campo Sala para diretor e sala para gerente, ambas com banheiro privativo e espaço para receber pessoas em pequenas reuniões. Sala de reuniões para até 20 pessoas, área de café Sala de informática com servidor e dois terminais, com capacidade de manter site, blog, escanear e tratar imagens, elaborar material informativo e imprimir cartazes até formato A2, gerenciar o controle dos quiosques de torpedos e “câmeras da folia” (ver descrição do equipamento) Serviço e manutenção da Rádio do Acampamento e da música ambiente, abrigar a central de PABX, promover serviços de telefonista, apoio à manutenção da rede WI-FI, do acampamento e abrigar os demais sistemas de comunicação interna. Central de monitoramento eletrônico com mesa de operações, armários para guarda de materiais que exijam um maior controle, central de carga de baterias de comunicadores e lanternas, ferramentas e equipamentos especiais. Sala de chefia de e de controle da segurança, Espaço organizado para receber as caixas de coleta para cobras e animais peçonhentos, abrigo provisório de animais silvestres capturados. Depósito de registros (papéis e mídia digital) antigos, backup do sistema de fotos dos campistas antigos

Func

OBS

4 1 1 1 1

1 2 1 1

1

1

1 1 1 1

Campistas criar a sua própria estação de rádio, pesquisando, escrevendo e produzindo o conteúdo usando software Myriad - assim como reais estações comerciais. Há a chance de gravar e transmitir uma transmissão ao vivo pela internet, voltando para casa com uma gravação do programa. atividades Com cerca de metade do seu tempo no estúdio, 'ainda há tempo de sobra para o seu filho para provar as muitas actividades interessantes em oferta em todo o resto do acampamento. O que você precisa saber Não há nenhuma necessidade para o seu filho a ter qualquer conhecimento prévio ou experiência. Nós vamos fornecer instruções de especialistas global no software relevantes e habilidades.


Vestiários e banheiros M/F funcionários administrativos Alojamentos M/F monitores de apoio Banheiros coletivos M/F monitores Vestiários M/F monitores Ambulatório geral Operacional Monitores

Dormitórios dos chefes dos monitores M/F

Vestiários com lockers para até 15 funcionários cada (15+15) com sanitários em separado 5 alojamentos para até 8 ocupantes cada um 2 banheiros coletivos com 4 cabines de banho e 4 sanitários (6 p/ M) Vestiários coletivos com sanitários para monitores junto ao centro de esportes (com locker) Ambulatório médico com capacidade de primeiros socorros, inalações, assepsias, sutura, redução e imobilização de fraturas. Dois dormitórios (1M e 1F) com duas camas de solteiro, escrivaninha, armários de materiais e equipamentos, armários para roupas e pertences pessoais, com banheiro anexo

Sala de reuniões / treinamento monitores Estar / Copa dos monitores. Zeladoria (carpintaria, elétrica, hidráulica) Oficina de manutenção de veículos e máquinas Postos de manutenção de limpeza Manutenção

Áreas de apoio e manutenção de jardins

Hospedagem

Pavilhões de campistas M/F

2

5 3 2 1 1 2

Área com sofás, TV, som, biblioteca, mesas para apoio, balcão com água e máquina de café, bancada de trabalho com terminal de computador. Oficina, bancada e depósito de materiais utilizados na manutenção do empreendimento Oficina de manutenção para máquinas e veículos do acampamento, equipada com bancada de reparos e equipamentos de apoio e pintura Postos de apoio para limpeza interna com depósito de suprimentos (sabão, sabonetes, toalhas, detergentes, desinfetantes e equipamentos de apoio) Postos para lavagem e estendal de roupas para os campistas Postos de manutenção de jardins com depósitos de ferramentas, equipamentos e produtos de jardinagem Orquidário para produção e exposição de espécies podendo esse espaço ser utilizado para oficinas e outras atividades com finalidades didáticas que envolvam os campistas Viveiro de para produção de mudas de espécies arbóreas de grande e médio porte e de espécies arbustivas, podendo ser utilizado para fins didáticos pavilhões (4M/4F) com capacidade para campistas , Acessíveis para cadeirantes

2 1

1 1 1 1 1 5 32

Vestiário e banheiro coletivo para até 25 campistas por pavilhão Hall com bebedouro de água fria/natural/quente (placa de peltier) Varanda de relax e jogos de tabuleiro (apoio mau tempo) Esportes

Campos de esportes coletivos

Quadras abertas

campo de futebol com medidas oficiais podendo ser utilizado para festas, shows, gincanas campo de atletismo (ao redor do campo de futebol) campos de futebol society (com iluminação noturna – IN) quadras poliesportivas abertas, piso em epóxi (2 com IN) quadras de tênis piso em epóxi (2 com IN) quadras de tênis, piso de saibro (2 com IN)


Quadras cobertas

quadras de vôlei de areia (2 com IN) ginásio de esportes fechado com quadra poliesportiva em madeira ou piso sintético, arquibancadas para 300 pessoas, vestiários para 30 pessoas cada, camarim, depósito e palco, podendo receber shows, festas e grandes reuniões. Além das atividades esportivas o espaço deve possibilitar algumas atividades circenses como trapézio http://www.campcheerio.org/trad/index.php http://www.campbeaumont.co.uk/summer-camps/index.asp


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