Parque Urbano Radical

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URBANO RADICAL

PARQUE

ESPORTES LAZER

Raisa Michelle 2012


CENTRO UNIVERSITÁRIO BARÃO DE MAUÁ ARQUITETURA E URBANISMO - 5º ANO

TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO (PARQUE URBANO RADICAL)

Autor (a): Raisa Michelle Cod.: 1174565

Ribeirão Preto - SP 2012 ii


TERMO DE APROVAÇÃO

CENTRO UNIVERSITÁRIO BARÃO DE MAUÁ

PARQUE DE ESPORTES E LAZER PROPOSTA PARA PROJETO DE URBANISMO

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PARA OBTENÇÃO DO GRAU DE BACHAREL EM ARQUITETURA E URBANISMO

Banca Examinadora:

____________________________ Aluno (a): Raisa Michelle Cod.: 1174565

____________________________

____________________________ ____________________________ Orientador (a): Adelino Fontana ____________________________ __________ Nota Final

Ribeirão Preto 2012 iii


A Deus, Em primeiro lugar.

Aos Mestres, por todos os anos de confiança e ensinamento, compartilhando suas experiências, para uma boa formação de seus alunos. Ao Orientador, Prof.º Adelino, pela sua experiência, dedicação, entusiasmo, e paciência comigo, em todos os momento

Aos Amigos, Marina Castanheira, Matheus Machado, Bianca Castro, Yure Maciel, Gabriel Dalalio, pelos conselhos, e pelo apoio nos momentos de fraqueza, que me ajudaram a continuar caminhando, e principalmente pelas risadas proporcionadas, e as alegrias compartilhadas, durante todos os anos.

A minha Família, Meu pai, Luiz Michelle e minha mãe, Maria Luiza V. Michelle, pela colaboração indispensável para minha formação, e aos meus irmãos Renata Michelle e Rodrigo Michelle pela força e carinho em todos os momentos. iv


Sumário

Resumo.............................................................................................................. 07

1° Capitulo - Apresentação da Proposta............................................................... 08

2° Capitulo - Definição e Conceituação do Objeto............................................... 09

3° Capitulo - Historia dos Parques Urbanos....................................................... 10 3.1 – Parques Urbanos............................................................................. 11

4° Capitulo - Esportes Radicais........................................................................... 14 4.1 – Origem dos Esportes........................................................................ 14 4.2 – Modalidades..................................................................................... 15

5° Capitulo - Leitura Projetual 5.1 – Parque Vila Lobos, São Paulo/SP...................................................

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5.2 – Parque Ibirapuera, São Paulo/SP...................................................... 23 5.3 – Parque Cidade-Escola da Juventude, São Bernardo dos Campos/SP.. 25 5.4 – Parque Municipal das Mangabeiras, Belo Horizonte/BH................... 26

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6° Capitulo - Levantamento de dados

6.1 – História da Cidade de Ribeirão Preto............................................... 31 6.2 – Parques da Cidade........................................................................... 34 6.3 – Localização da Proposta................................................................

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7° Capitulo – Diretrizes da Proposta 7.1 – Programa de Necessidades................................................................ 38 7.2 – Plano de Massa................................................................................ 39 7.3 – Croquis............................................................................................ 42

Referências Bibliograficas................................................................................. 44

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Resumo

O desenvolvimento do Trabalho Final de Graduação em Arquitetura e Urbanismo traz como tema um Parque Urbano Radical, para a cidade de Ribeirão Preto. A pesquisa foi elaborada tendo como base os estudos de quatro parques urbanos e radicais já existentes, onde há um grande número de atividades de esporte e lazer para toda população. A área escolhida para à implantação do projeto está localizada na cidade de Ribeirão Preto/SP, na Pista Marginal da Rod. Castelo Branco, Rua Emílio Moço com extensão a Rua Arnaldo Victaliano, perfazendo uma área total de 120.000.000mil m² aproximadamente. A proposta tem como objetivo, a criação de um novo espaço de lazer voltado aos esportes radicais e as atividades físicas, proporcionando a integração de seus usuários.

Palavra Chave: Parque Urbano, Esportes, Lazer, Radical.

MICHELLE, Raisa, Parque Urbano Radical. Proposta de Projeto de Urbanismo, 2012. Trabalho de conclusão de curso (graduação em Arquitetura e Urbanismo) Centro universitário Barão de Mauá, Ribeirão Preto.


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1º Capítulo - Apresentação da proposta Este trabalho tem como proposta a implantação de um novo conceito em Parque Urbano Radical, para a cidade de Ribeirão Preto, o terreno está localizado na Pista Marginal da Rod. Castelo Branco, Rua Emílio Moço com extensão a Rua Arnaldo Victaliano, Zona Leste. Um ponto estratégico, pois é uma das entradas da cidade, e de fácil acesso. Uma área bem arborizada e ampla, que proporciona uma melhor qualidade de vida a população e de seus visitantes, sua importância é a diversão e o bem estar, onde o parque proporciona varias atividades para todas as idades, e aos jovens carentes a oportunidade de praticarem esportes, e participarem de oficinas oferecidas pelo parque. O Parque tem como objetivo atingir toda a população da cidade e seus visitantes, com espaço de esportes radicais para os jovens, contendo míni rampas de skate, pista de patins, tirolesa, escalada, bicicross, pista de kart, entre outros esportes como futebol, vôlei, tênis, basquete, jogos de mesa e bocha. Para a população que quer tranquilidade, ou somente praticar alguns exercícios físicos, o parque também possuirá uma grande pista para caminhada e corrida, ciclofaixas ao redor do parque, academia da terceira idade ao ar livre com professores especializados, e também uma academia fechada, espaço de leitura, relaxamento, aulas de yoga, alongamento, e para as crianças playground, um teatro de arena para realizações de pequenos shows e espetáculos abertos ao publico, quiosques com pia e churrasqueira, e um restaurante/ lanchonete, com uma ampla praça para alimentação, um grande espelho d’agua para ajudar na melhora do clima do local. Utilizando-se da vegetação local para criar espaços integrados à natureza, com a construção de passarelas próxima as copas das árvores proporcionando o caminhar sob o parque. O Parque funcionará também durante a noite, dando à população a liberdade de utiliza-lo da forma que mais agrada-los, e também abrigará espaços para a diversão dos animais de estimação.


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2º Capítulo - Definição e Conceituação do Objeto A proposta de um novo parque urbano surge a partir de um estudo sobre os problemas existentes

nos

parques

da

cidade

de

Ribeirão

Preto,

SP.

A implantação de um novo espaço urbano, bem arborizado proporciona ao usuário o conforto e o bem estar, uma área ampla com vários equipamentos de lazer tanto para jovens quanto para crianças, adultos e idosos e aos deficientes físicos toda acessibilidade, para usufruir de todo o local. Um espaço para prática de esportes radicais, como pista de skate, rampas, parede de escalada, arvorismo, bicicross, trilhas e pista de Kart, oferece aos jovens a oportunidades de praticarem várias modalidades de esportes, fazendo com que tenham um local de diversão. Trás também a oportunidade de tirar as crianças e os jovens carentes das ruas, levando para dentro do parque onde oferecem segurança e a oportunidade de participarem de oficinas oferecidas no parque. Aos idosos, um espaço para praticar atividades físicas ao ar livre, monitoradas por professores capacitados, para realização dos exercícios com intuito de ajudar amenizar as perdas funcionais ocasionadas pelo envelhecimento e pelo sedentarismo. Um extensa pista de caminhada, cooper e a ciclofaixa fará o contorno no parque, proporcionando assim que o usuário percorra todas as instalações existentes, e para as pessoas que não possuem bicicletas o parque terá um espaço para o aluguel das mesma, para o passeio local. Um teatro de arena para que os artistas de rua, possam se apresentar e oferecer a população pequenas

atrações,

shows

e

peças.

O parque também abrigará espaços com campo de futebol, quadra de tênis, quadra de vôlei, basquete de rua, quadra de futsal, vôlei e futebol de areia, jogos de mesa como dama, xadrez, pingue-pongue, dando aos usuários boas opções de escolha para prática dos mesmos. Uma praça de alimentação, com as opções de restaurantes, salgaderias e lanchonetes, fazendo com que as pessoas permaneçam por mais tempo no parque, sem a preocupação do dia-a-dia. Para segurança dos usuários o parque oferece um ambulatório médico, para um primeiro atendimento, com uma ambulância a disposição e um posto policial 24hrs.


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3º Capítulo - Histórias dos Parques Urbanos O Parque surge no final do século XVIII, na Inglaterra como fator urbano relevante e começa a ter seu pleno desenvolvimento no século XIX, com o surgimento de grandes jardins contemplativos, os parques de paisagem, os parkways, os parques de vizinhança americanos e os parques franceses formais e monumentais. O parque, nesse período, preocupa-se com as demandas de equipamentos para recreação e lazer, a necessidade de expansão urbana, o novo ritmo de trabalho, além da necessidade de criação de espaços amenizadores da estrutura urbana, bastante adensadas, como funções de “pulmões verdes”, saneadoras, representando oásis de ar puro, de contemplação, estimulando a imaginação. Os modelos paisagísticos dos parques ingleses do século XVIII transformaram-se em fontes de inspiração para o parque urbano de hoje. Os Parques do século XX buscam novos espaços verdes, expressando uso coletivo. Procura-se recriar as condições naturais, que a vida urbana insiste em negar, onde a população busca suas origens, busca o contato com a natureza, são lugares de socialização para jogos, ginástica e etc. Os anos 30 foram marcados na Europa, pela revisão dos modos de projetar os ambientes urbanos. O Bosque de Amsterdã é um importante exemplo de parque da cidade moderna funcionalista, experiência de vanguarda, de gestão urbana e territorial, criando um território de recreação na natureza. Segundo PANZINI, na década de 50 afirma-se a tendência do neopaisagismo no plano de parques, valorizando características cênicas das áreas verdes, com ambientes agradáveis variados, capazes de despertar o interesse e a fantasia dos usuários. Nos anos 80, surge a exigência de melhorar a qualidade dos bairros degradados e a cultura paisagística, preocupado com o jardim público, pesquisa categorias funcionais, valores estéticos decretados pela cultura moderna. Nos parques, hoje, mesmo que projetados como composição formalizada, as ligações da ecologia são consideradas. No Brasil, muitos parques são projetados em áreas de fundo de vale, um dos prolongamentos da faixa de preservação dos mananciais, formando uma área verde destinada a recreação e à pratica de esportes, com arborização significativa e localização estratégicas, acessível a toda a população.


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3.1 - Parques Urbanos Os Parques Urbanos são espaços que estruturam parte da vida publica no espaço urbano. Neles a cidade se encontra em sua diversidade, tornando visíveis as diferentes matizes que compõem o tecido urbano, assim como suas contradições. Os espaços públicos são lugares da cidade em que a acessibilidade ampliada permite o encontro entre os diferentes grupos e classes sociais que compõem o conjunto urbano local. Essa diversidade de grupos que usam o espaço público, com práticas especiais bastante particulares, gera a necessidade de criação de um estatuto público que garanta o convívio mútuo, para que a diversidade seja respeitada sob a premissa da igualdade (SOUZA, 2008a). Os parques urbanos são espaços públicos com dimensões significativas e predominância de elementos naturais, principalmente cobertura vegetal, destinados à recreação (KLIASS, 1993). Assim, os Parques Urbanos têm tido um papel fundamental nas cidades ao longo do tempo. Por meio destes equipamentos a população passa a ter lazer, recreação, interação com o meio ambiente, tanto para os moradores próximos a área como também para o restante da população local, para os bairros vizinhos e a região. Alguns Parques Urbanos podem exercer a função de conservação. Também podem se caracterizar como lineares que são formados pelas faixas de terras existentes nos fundos de vale. São espaços verdes, livres de edificações no seu interior, podendo haver edificações ao redor. Os Parques Urbanos desempenham o papel de promover momentos agradáveis entre o individuo e o ambiente natural, possibilitado momentos de maior liberdade aos usuários. Parques urbanos são os lugares ideais para relaxar. Espaços verdes em cidades dão um gostinho de campo e oferecem uma alternativa de lazer para quem quer dar uma escapada das ruas movimentadas, engarrafamentos no trânsito e na vida agitada da cidade, onde se pode desfrutar da companhia da família e amigos, fazer um piquenique ou um churrasco, ou, simplesmente, tirar um tempo para apreciar As cidades oferecem experiências excitantes, que podem ir desde à descoberta de museus até compras, restaurantes, bares e cinemas, mas por vezes é bom fugir das ruas o ambiente verde e, por um momento, permitir-se esquecer que está no coração de uma cidade.


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Nas grandes metrópoles, um dos pontos turísticos são os seus parques urbanos, localizados nas áreas centrais da cidade. O Central Park, em New York, está localizado em Manhattan, coração da cidade. É o parque mais visitado da América, com 35 milhões de visitantes por ano. Nesse grande espaço verde, pode-se desfrutar de um zoológico, pistas de patinação no gelo, parques de recreio, bosques naturais e um santuário da vida selvagem.

Fig. 01 – Central Park, Nova Iorque - Fonte: http://3.bp.blogspot.com/-J3XShhfGPK0/Tmomj1NQzI/AAAAAAAAAKQ/OOUeaQlc7ew/s640/BXK1615_CentralPark800.jpg

O Park Guell, em Barcelona, foi originalmente parte de um conjunto habitacional, mas agora serve como jardim municipal com parques de recreio e áreas de lazer. O Park Guell combina estrutura e paisagem natural de uma forma absolutamente mágica, repleta de luz e cor.


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Fig.02 – Park Guell, Barcelona - Fonte: http://mmoss.ca/Vacations/BarcelonaLisbon%20Cruise/Images/Full/050%20Barcelona%20-%20Parc%20Guell.JPG

O Stanley Park, em Vancouver, é gigantesco, foi criado a partir de uma antiga reserva militar. Há um número impressionante de 150.000 árvores no parque, também dispõe de uma área de 8 km para caminhadas e passeios de bicicleta. Os parques no Japão são um capítulo a parte. Em qualquer cidade existe pelo menos um grande parque.

Fig. 03 – Stanley Park, Vancouver, Canada. Fonte: http://i56.photobucket.com/albums/g174/gwolfe28/Vancouver/CityPanoramaVancouver_sm.jpg


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4º Capítulo - Esportes Radicais O Esporte Radical é a prática de atividade física onde prevalece o risco e apesar de existir a muito tempo, foi no inicio do século XXI que esse fenômeno se consolidou sendo estudada pela Educação Física. Acreditamos que isso aconteceu pelas próprias mudanças sociais, econômicas e culturais de nossos tempos. O objetivo desse estudo foi compreender o conceito de Esportes Radicais e interpretar suas características. Como metodologia usa o método filosófico dedutivo de pesquisa. O conceito de Esportes baseado nas suas dimensões sociais como: esporte de rendimento, partição e educação e procura - se em diversos autores as bases para a conceituação do termo Radical, que é raiz, ou seja, uma atitude de busca de um significado a nossa existência. Porém como acreditamos em um pensamento complexo para explicar os fenômenos sociais estudados, fomos encontrar as diversas características dessas atividades o que nos levou a classifica-los em Esportes Radicais de Ação, que são aqueles onde predominam a busca da manobra perfeita ou Esportes Radicais de Aventura onde o predomino é a superação de determinados desafios geográficos (PEREIRA, 2008). Entende – se por Esportes Radicais, a prática desportiva executada em ambientes externos, em contato pleno com a natureza, invariavelmente explorando – se os limites do próprio esportista, com grau de risco de médio a alto, utilizando – se de equipamentos específicos, de alto nível de especialização e qualidade. 4.1 - Origens dos Esportes Radicais O homem está interligado e correlacionado ao esporte desde os primatas, quando fugiam de animais predadores, lutavam por áreas e regiões e disputavam domínios no início das coletividades. Acredita-se que depois da alimentação, a mais antiga forma de atividade humana é a que hoje se conhece por esporte. Mas a prática desportiva teve início remoto, onde já havia monumentos de vários estilos dos antigos egípcios, babilônios, assírios e hebreus com cenas de luta, jogos de bola, natação, acrobacias e danças. Entre os egípcios, a luta corpo-acorpo e com espadas surgiram por volta de 2.700 a.C. e eram exercícios com fins militares. Os outros jogos tinham caráter religioso. Campeonatos, torneios, olimpíadas, recordes, títulos, medalhas, torcidas e comemorações. A aura mítica do esporte e seus heróis - os atletas - fazem parte do dia-a-dia de bilhões de pessoas ao redor do planeta. As disputas esportivas têm o poder de colocar países inteiros em compasso de espera. O Brasil para ver os jogos da seleção na Copa


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do Mundo e o mesmo se repete na Argentina, na Inglaterra ou na Itália. Nações dos cinco continentes acompanham as transmissões de provas e partidas dos Jogos Olímpicos, mesmo que seus esportistas não tenham qualquer chance de vitória. A longa história do esporte ajuda a entender como um fenômeno surgido há milênios se perpetuou no imaginário do homem. Inicialmente, a prática esportiva está ligada aos exércitos e às guerras. Aprimorar e desenvolver a força física do soldado, além de significar mais chances de vitória nas batalhas, serve para demonstrar a superioridade de um povo. 4.3 – Modalidades de Esportes Radicais Existem inúmeros esportes considerados radicais, por exemplo: 

Rappel – é uma atividade vertical, praticada com o uso de cordas e equipamentos adequados de segurança para descida de paredões, vãos livres e em outras edificações.

Fig.04 – Rappel – Fonte: http://www.geocities.ws/juayuacity/imageFolder/rappel2.jpg


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Skate – Uma prancha, dotada de 4 rodas e dois eixos, executando manobras de baixos e altos graus de dificuldade.

Fig. 05 – Skate – Fonte: http://www.esportesite.com.br/wp-content/uploads/2008/12/20081211194844_skate.jpg

Bungee Junping (YO-YO Humano) – Esse esporte radical, foi criado nos USA a cerca de 10 anos atrás, consiste em saltar de grandes alturas amarrando aos tornozelos ou ao peito por uma corda elástica. Ao pular, você tem alguns metros de queda livre (uns 9m em média), e depois a corda estica o dobro da queda, quando ocorre o efeito vai e volta, onde você retorna pelo mesmo caminho que foi, igual a um Yo-Yo.

Fig. 06 – Bungee Jumping – Fonte: http://www.railriders.com/blog/wp-content/uploads/2009/02/klajan090801.jpg


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Cicloturismo – É um esporte que está cada vez mais difundindo no Brasil, e basicamente trata – se de viajar com sua bike pelo mundo a fora.

Fig. 07 – Cicloturismo – Fonte: http://visitpirineos.com/wpcontent/uploads/2010/06/Fotos_de_la_Marcha_Cicloturista_Cad%C3%AD_Moixer%C3%B3_2009_02.jpg

Kart – Muitas vezes são dirigidos por diversão, sem necessariamente ser profissional, normalmente é reconhecido como a porta de entrada para outras formas de automobilismo, se for levado a sério, é um esporte caro e complicado.

Fig. 08 – Pista de Kart – Fonte: http://www.esportesite.com.br/wp-content/uploads/2010/07/auto236.jpg


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Mountain Bike – O esporte consiste em descer morros e transpor trilhas e fazenda, montanhas e outras com diversos obstáculos (lama, riachos, rampas, etc) em uma mistura de agilidade, preparo físico.

Fig. 09 – Mountain Bike – Fonte: http://0.tqn.com/d/mountainbike/1/0/A/5/classic.JPG

Slackline (Equilíbrio radical) – A prática vai desde esticar o equipamento em árvores a 10 cm do chão, até grandes desfiladeiros ou prédios. Usando equipamentos de segurança onde fica preso pela cintura e no equipamento, a ideia é passar de um lado para o outro, desafiando seus limites de concentração e equilíbrio.

Fig. 10 – Slackline – Fonte: http://photoblog.statesman.com/wp-content/uploads/2010/11/jwj-slackline- 0348b.jpg


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5º Capítulo - Leitura Projetual 5.1 - Parque Villa Lobos, São Paulo.

Fig. 11 – Entrada do Parque Villa Lobos – Fonte: http://4.bp.blogspot.com/-M3bzJZHR2lw/TtjvR-HPOI/AAAAAAAABEw/oUKLYj0P9Js/s1600/PARQUE%2BVILLA-LOBOS%2B%25281%2529.jpg

A história do parque Villa-Lobos é um pouco diferente da de outros parques. Antes de 1989, a área onde está hoje destoava muito dos arredores da região de Alto de Pinheiros. Na sua porção mais a oeste havia um depósito de lixo da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais do Estado de São Paulo (CEAGESP), onde cerca de oitenta famílias recolhiam alimentos e embalagens. Na parte leste, vizinha ao atual Shopping Villa-Lobos, era depositado material dragado do Rio Pinheiros e na porção central o antigo proprietário permitia o depósito de entulho da construção civil. Em 1987, ano de comemoração do centenário de nascimento de Heitor Villa-Lobos, foram apresentados os primeiros estudos visando à implantação de um parque temático contemporâneo na área. Os Decretos Estaduais 28.335 e 28.336/88 destinavam os 732 mil m² à implantação de um “parque de lazer, cultura e esporte". Os moradores da região receberam bem


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a proposta, principalmente por eliminar os problemas causados pelos usos que na época a área apresentava. Em 1989, o parque Villa-Lobos começou a ser implantado pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica – DAEE. Foram removidas as famílias que viviam no local, retirados 500 mil m³ de entulho com mais de 1 metro de diâmetro, e movimentados 2 milhões de m³ de entulho e terra para acerto das elevações existentes. O córrego Boaçava, que passava pela área, foi canalizado.

Fig 12 – Parque Villa Lobos – Fonte: http://3.bp.blogspot.com/_BNLt-iNfrAI/TDl035EYmCI/AAAAAAAAABQ/w6L_ocbUQQ/s1600/DSC00877.JPG

Primeiro projeto O projeto original, elaborado pelo Arquiteto Décio Tozzi, previa uma "cidade da música". O local teria viveiro para pássaros, ilha musical, passeio Uirapuru, auditórios, Teatro de Ópera e Centro de Convivência Musical. O projeto também previa a construção de um prédio de exposições e edifícios para Escolas de Balé e Música, com salas de aulas para oficinas e apoio, inclusive para fabricar e consertar instrumentos. Em janeiro de 2004, a administração do parque foi transferida para a Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo (SMA) pelo Decreto Estadual 48.441. No mesmo ano, foi iniciada a execução de intervenções emergenciais para solucionar problemas de manutenção


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existentes no local. Também começou a elaboração de projetos executivos para a área de expansão do parque, adequados à legislação atual e ao terreno, com base no projeto original. A Resolução SMA 20, de 7 de março de 2004, criou o Conselho de Orientação do Parque VillaLobos, que assegura o gerenciamento participativo e integrado da sociedade civil. Arborização do Parque No período de 2004 a 2008, foram plantadas 12 mil mudas em uma área de 120 mil m2, entre as quais 1.200 ipês de oito espécies, 110 roxos e 550 amarelos, árvore-símbolo de São Paulo. O projeto paisagístico do parque é do Engenheiro Agrônomo e paisagista Rodolfo Geiser, mas foi posteriormente adequado para o plantio realizado entre 2004 e 2006 de maneira a atender às Resoluções da SMA sobre a diversidade de espécies. Esta adequação foi possível principalmente devido a maior oferta de mudas de espécies nativas, com alta diversidade e com porte adequado para as situações de um parque em pleno uso. Sendo assim, o parque foi entregue concluído em 2006 com aproximadamente 24 mil árvores plantadas em covas de mil litros de substrato, após a remoção de entulho e troca de solo. Em 2008 foram plantadas mais 800 mudas referentes ao Termo de Compromisso de Recuperação Ambiental TCRA da Autoban, para enriquecimento dos bosques.

Fig. 13 – Parque Vila Lobos – Fonte: http://www.blogambiente.sp.gov.br/wp-content/uploads/2011/08/espaco-canino-1-36.jpg


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Dando continuidade ao processo de recuperação da área, em 2009, a SMA recebeu novamente um TCRA da CCR - AutoBAN, para plantio de 8.404 árvores nativas, plantio concluído em abril de 2010. Entre as 8.404 mudas plantadas, 760 são mudas de mais de três metros de altura e foram plantadas ao longo das pistas de caminhada e da área central, visando proporcionar mais sombra aos usuários. As demais 7644 são mudas arbóreas com aproximadamente 1,5m de altura e foram plantadas nos bosques para um enriquecimento de biodiversidade que ajudará no futuro a substituição natural de espécies primárias para secundárias, de tal forma que a vegetação do parque consiga manter-se naturalmente. Para a escolha das espécies contamos com a assessoria do Arq. Paisagista Arnaldo Rentes e do Biólogo Alexandre Soares, que consideraram em especial o plantio de espécies que atraem a avifauna, além da adequação às diferentes condições do solo e exposição ao sol e vento no Parque. Fase de melhorias Desde que assumiu a administração do parque em 2004, a Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo tem promovido uma série de melhorias. Os brinquedos do parquinho passaram por reformas, assim como os quiosques. Em 2009, foi inaugurado o espaço de educação ambiental Villa Ambiental, do projeto Criança Ecológica, a nova sede da administração do parque e uma nova sede para a 1ª Cia. do 23º Batalhão da Polícia Militar.

Fig. 14 – Pista Caminhada Parque Villa Lobos – Fonte: http://www.blogambiente.sp.gov.br/wpcontent/uploads/2010/06/DSC_2803.jpg


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Além disso, foram criados o “Vai pela sombra”, caminhos de pedrisco que passam por dentro de bosques do parque, e o “Circuito das Árvores”, plataforma elevada que leva o visitante por um passeio próximo às copas das árvores. Em 2010, já foi inaugurado o Ouvillas, área do parque onde as pessoas podem sentar e relaxar em taludes, bancos e espreguiçadeiras ao som das obras do compositor e maestro Heitor Villa-Lobos. Ainda estão sendo finalizadas outras melhorias, como uma nova sinalização para o parque e a construção do Orquidário Ruth Cardoso e de um Centro de Educação Ambiental. Além disso, o projeto paisagístico do Villa-Lobos está sendo finalizado com o plantio de 8.400 mudas de árvores nativas. Com isso o parque passará a contar com 37 mil árvores. 5.2 - Parque Ibirapuera, São Paulo/SP

Fig. 15 – Parque Ibirapuera, SP – Fonte: http://download.ultradownloads.com.br/wallpaper/157127_Papel-de-Parede-ParqueIbirapuera_1280x800.jpg

A região alagadiça (Ibirapuera (ypi-ra-ouêra) significa "pau podre ou árvore apodrecida" em língua tupi; "ibirá", árvore, "puera", o que já foi) que havia sido parte de uma aldeia indígena na época

da

colonização,

era

até

então

uma

área

de

chácaras

e

pastagens.

Já na década de 1920, o então prefeito da cidade - José Pires do Rio - idealizou a transformação daquela área em um parque semelhante aos existentes na Europa e Estados Unidos da América, como os Bois de Boulogne em Paris, o Hyde Park em Londres ou o Central Park em Nova Iorque. O obstáculo representado pelo terreno alagadiço, no entanto, frustrou a ideia, até que


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um modesto funcionário da prefeitura, Manuel Lopes de Oliveira, conhecido como Manequinho Lopes, apaixonado por plantas, iniciou em 1927 o plantio de centenas de eucaliptos australianos, cujo objetivo era a drenagem do solo e a eliminação do excesso de umidade. Finalmente, em 1951, o então governador Lucas Nogueira Garcez institui uma comissão mista composta por representantes dos poderes públicos e da iniciativa privada - para que o Parque do Ibirapuera se tornasse o marco das comemorações do IV Centenário da cidade.

Fig. 16 – A Oca, Parque Ibirapuera,SP – Fonte: http://4.bp.blogspot.com/_vt_cWaqg55Q/TPlVB3fYhbI/AAAAAAAABxY/wapKms4ga8A/s1600/IMG_0800.JPG

A comissão foi criada e o arquiteto Oscar Niemeyer passou a cuidar do projeto arquitetônico do lugar. Roberto Burle Marx se responsabilizou pelo projeto paisagístico. O Ibirapuera foi entregue a São Paulo em 21 de agosto de 1954. Atualmente, ele é o parque mais frequentado de São Paulo e com o maior número de atrações. O visitante pode escolher entre o Planetário, o Museu de Arte Moderna, o Pavilhão da Bienal, o Pavilhão Japonês e o Viveiro, só para citar algumas. Além disso, há várias áreas para atividade física, ciclovia, 13 quadras e playground. E a entrada de cães é permitida.


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5.3 - Parque Cidade-Escola da Juventude, São Bernardo dos Campos/SP

Fig. 17 – Parque Radical SBC – Fonte: http://www.skoitoskateboards.com.br/pistas/fotos/32_6.jpg

A histórica pista pública de São Bernardo foi inaugurada em 1982, recebeu uma grande reforma a poucos anos e ficou fantástica. Um halfpipe com estrutura e revestimento de ferro projetado por Fernando “Frewka” e um complexo interligando os antigos banks e bowl com uma área de street com muitas transições e um fullpipe, arquitetados pelo skatista George Rotatori. Nos 21,7 mil metros quadrados do parque, foram investidos R$5.000.000, e as obras duraram quatro anos. Entre outros tem corrimão, spine, 45 , funbox, banks e um chão perfeito. Também tem outras atrações escalada e shows. Fica localizada no Parque da Juventude Cita di Maróstica, na rua Armando Ítalo Setti, s/n, São Bernardo dos Campos (Próximo ao Paço Municipal no Centro). Apesar de ser um espaço voltado para a prática de esportes radicais, o local também contempla o público que deseja apenas fazer um alongamento ou pequenas caminhadas, pois conta com uma pista de 600 metros no seu entorno.


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Com mais de 21 mil metros quadrados, o parque abriga de forma inédita no país, diferentes modalidades de esportes radicais, entre elas, skate, patins in line, bike, tirolesa, rapel e escalada, e conta com a pista de skate-mirim (para crianças até 12 anos). Para garantir a segurança dos usuários, foi elaborado um regulamento específico para algumas modalidades. O regulamento, que deve ser seguido à risca pelos usuários, prevê o uso de capacete, cotoveleiras, luvas, caneleiras e joelheiras, de acordo com as características particulares de cada equipamento esportivo.

Fig. 18 – Pista de Skate, Parque Radical. Fonte: http://www.skoitoskateboards.com.br/pistas/fotos/32_7.jpg

O parque está aberto diariamente, de quarta a domingo, das 9h às 22h, para os seguintes itens: Street Park, Half Pipe, Dirt Jump, Paredes de Escaladas, Patins In Line, Escalada esportiva Rapel e Tirolesa. E de segunda a domingo, a partir das 6h para pista de cooper, equipamentos de alongamento, playground, lanchonete, fraldário, sanitários e administração.


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5.4 – Parque das Mangabeiras, Belo Horizonte, BH O Parque Municipal das Mangabeiras integra a história de Belo Horizonte e abriga em sua área parte da Serra do Curral. Além de ser tombada como patrimônio do município desde 1991, a Serra do Curral é um dos marcos mais representativos da cidade, com expressivo significado simbólico. No século XIX, quando se iniciou a construção da cidade pela equipe do engenheiro-chefe Aarão Reis, a área onde se localiza o Parque pertencia à Fazenda do Capão. Em 1941, instalou-se no local a primeira estação de tratamento de água de Belo Horizonte. A Caixa de Areia, como era conhecida na época, abastecia o bairro Serra e localizava-se próximo à atual Portaria Norte, onde funciona o Projeto Casa Menino no Parque.

Fig. 19 – Parque das Mangabeiras – Fonte: http://www.coneal.com.br/parquesbh/wp-content/uploads/2012/01/photo-14.jpg

No início da década de 60, a área foi cedida à empresa Ferro Belo Horizonte S/A, Ferrobel, para a exploração de minério de ferro. A mineradora ocupava os espaços onde hoje se situam o estacionamento Sul e as Praças do Britador e das Águas. No local, pode-se observar o britador construído na época.


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Em 14 de outubro de 1966, por meio do decreto nº 1.466, foi criado o Parque das Mangabeiras, com a finalidade de preservar a Serra do Curral, a reserva florestal existente e criar uma nova área de recreação para a cidade. Em 1974, foi autorizada a implantação do Parque, por meio da lei nº 2.403. O projeto paisagístico foi elaborado por Roberto Burle Marx e sua equipe. Em 1979, a Ferrobel foi desativada. Em 1982, no dia 13 de maio, o Parque das Mangabeiras foi inaugurado, sob a administração da Empresa Municipal de Turismo, Belotur. Em 1983, por meio do decreto nº 4.539, o espaço passou a funcionar com estrutura administrativa própria, subordinado à Secretaria Municipal de Cultura e Turismo.

Fig. 20 – Parques das Mangabeiras – Fonte: http://1.bp.blogspot.com/_pXm-Kwp2LZg/TG2Ny7se7I/AAAAAAAAAOw/EyEe7pHVi5M/s1600/IMG_8715.JPG

Em 1989, o Parque das Mangabeiras passou a ser administrado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Saneamento. Em 1991, O Conselho Deliberativo Municipal do Patrimônio Cultural realizou o tombamento da Serra do Curral.


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Em 27 de janeiro de 1999, por meio da lei estadual nº 13.190, uma área do Paredão da Serra do Curral foi incorporada à reserva do Parque das Mangabeiras. O espaço inicia-se na portaria sul, estendendo-se ao longo da av. José do Patrocínio Pontes até a Praça, Estado de Israel. Em janeiro de 2005, o Parque das Mangabeiras passou a ser administrado pela Fundação de Parques Municipais, criada para administrar e manter os parques municipais. Localizado ao pé da Serra do Curral, patrimônio cultural de Belo Horizonte, o Parque das Mangabeiras, projetado pelo paisagista Roberto Burle Marx, conserva em sua área de 2,8 milhões de metros quadrados, 59 nascentes do Córrego da Serra, que integra a Bacia do Rio São Francisco. A uma altitude de 1.000 a 1.300 metros, o clima é ameno.

Fig. 21 – Parque das Mangabeiras – Fonte: http://fazendojornalismo.files.wordpress.com/2011/06/mangabeisa-1.jpg

A flora apresenta vegetação nativa composta de exemplares típicos de campo, como bromélias e canelas-de-ema; de Cerrado, barbatimão e pequi; vestígios da Mata Atlântica, como o jequitibá


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e o pau-d’óleo, além de outras espécies, como o jacarandá, sucupira do cerrado, pau-de-tucano, aroeira, corticeira, pau-ferro, candeia, caviúna, pau-santo e gabiroba. A fauna é composta por 29 espécies de mamíferos, como esquilos, gambás, tapitis, micos, tatus, quatis; 160 espécies de aves: andorinhas, bico de veludo, cambacicas, marias-pretas, sanhaços, caras sujas, azulões, pica-paus; 20 espécies de répteis e 19 anfíbios, como a rã Hylodes uai, que tem em seu nome uma homenagem a Minas Gerias. Lugar para descanso, lazer e esportes, o Parque das Mangabeiras recebe cerca de 30 mil pessoas por mês. Os visitantes podem usufruir de recantos naturais, quadras de peteca, tênis e poliesportivas, pista de skate, brinquedos e atividades culturais.

Fig.22 – Teatro de arena, Parque das Mangabeiras – Fonte: http://4.bp.blogspot.com/eeBpD6ZZIOE/T6PlWOX4FuI/AAAAAAAAAzs/t3qv0GZi2D0/s1600/DSC05839.jpg


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6º Capítulo – Levantamento da Proposta 6.1 - História da Cidade de Ribeirão Preto Fundada em 19 de junho de 1856 a partir de núcleos fazendeiros de criação de gado, Ribeirão Preto se destacou no setor cafeeiro, o qual foi arruinado com a crise de 1929. Segundo consta em registro, o primeiro dono e doador de terras foi José Mateus dos Reis, dono da maior parte da Fazenda das Palmeiras, fez a primeira doação de terras no valor de 40 mil reis, "com a condição de no terreno ser levantada uma capela em louvor a São Sebastião das Palmeiras".

Fig. 23 – Teatro Pedro II, Ribeirão Preto, SP – Fonte: http://1.bp.blogspot.com/_G7Tx9CiF7Rw/TB1xhidXd8I/AAAAAAAAGBQ/e4c2zR85khw/s1600/Catedral_Ribeirao_Preto.jpg

Em 2 de novembro de 1845, no bairro das Palmeiras, era fincada uma cruz de madeira como tentativa de demarcação de um patrimônio para a futura capela de São Sebastião. Com esta, surgiram outras doações objetivando ampliar o patrimônio da capela, doações que foram anexadas à primeira feitas por José Alves da Silva (quatro alqueires), Miguel Bezerra dos Reis (dois alqueires), Antônio Bezerra Cavalcanti (doze alqueires), Alexandre Antunes Maciel (dois


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alqueires), Mateus José dos Reis (dois alqueires), Luís Gonçalves Barbosa (um alqueire) e Mariano Pedroso de Almeida e outros. Ribeirão Preto fazia parte do território do município de São Simão, e do mesmo município faziam parte Dumont, Guatapará, Bonfim Paulista (atual distrito), entre outros vilarejos e cidades. Um importante fator que contribuiu para o desenvolvimento do município foi a chegada da linha férrea da Mogiana em 1883, que possibilitou a expansão da cultura cafeeira que existia desde 1870. A expansão do café levou a um crescimento da população que passou de 5 552 pessoas (sendo 857 escravos) em 1874, para 10 420 (1 379 escravos) em 1886. Em 1887, a Câmara Municipal de Ribeirão Preto realizou um dos atos de maior relevância de sua história, pois os vereadores aprovaram, por unanimidade em 3 de agosto daquele ano, a libertação dos escravos em Ribeirão Preto, antes mesmo da entrada em vigor da Lei Áurea, assinada em 13 de maio de 1888.

Fig. 24 – Praça XV de novembro, Ribeirão Preto. Fonte: http://2.bp.blogspot.com/_G7Tx9CiF7Rw/TB1wv2gT0rI/AAAAAAAAGAw/KHtMpDqCNiA/s1600/3102304796_08f0b3864f_o. jpg


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Depois da assinatura da Lei Áurea que extinguiu a escravidão no Brasil, o governo da província de São Paulo passou a estimular a vinda de imigrantes europeus, provocando em Ribeirão Preto um grande aumento populacional, passando para 59 195 habitantes em 1900, um crescimento muito maior do que o registrado nos outros municípios da região durante esse período. Calculase que 33 199 dos 52 929 habitantes eram de origem estrangeira em 1902, sendo 83,7% italianos, 7,9% portugueses, 5,1% espanhóis e 1,7% austríacos. Esse contingente populacional foi importante para a urbanização e desenvolvimento do município, pois muitos imigrantes já eram acostumados com a vida urbana e possuíam uma mentalidade empreendedora, criando novos estabelecimentos comerciais e industriais no município, transformando Ribeirão Preto, que era até então uma simples vila agrícola. Ribeirão Preto é considerada uma cidade com um calor acima da média, tendo inclusive mantido o título de cidade mais quente do estado em algumas épocas do ano. O clima típico do município é o tropical úmido, caracterizado por duas estações definidas pelo verão chuvoso e pelo inverno muito seco. No verão, a temperatura máxima média mensal é de cerca de 32°C, podendo chegar a picos de 40°C, com um índice pluviométrico próximo de 200mm/mês e umidade relativa do ar em torno de 70%. Já no inverno, a temperatura mínima média mensal fica em torno de 16°C com precipitação média oscilando de 20 a 30 mm e umidade relativa do ar em cerca de 40%. A cidade esta em pleno desenvolvimento urbano, tendo recebido investimentos em diversos segmentos por toda a área do município, veja a seguir alguns projetos que estão acontecendo ou já foram implantados em cada região da cidade. A Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto está concluindo os estudos para ampliação da área urbana do município para viabilizar a realização de novos empreendimentos imobiliários. O município possui uma área total de 650 km², e uma área urbana de cerca de 329,6 km², localizada principalmente entre o Anel Viário e a Via Anhanguera. As áreas que podem ser ampliadas em parte da zona Oeste e principalmente na zona Sul, resultaram numa ampliação que pode chegar a 20%.


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Fig. 25 – Av. João Fiúza – Fonte: http://4.bp.blogspot.com/_G7Tx9CiF7Rw/TB1wxH8EvQI/AAAAAAAAGBA/nZnpQrDu390/s1600/thumb.jpg

A partir do projeto final da revisão da lei de Uso e Ocupação do Solo, que faz parte do PD (Plano Diretor), prevê um aumento de 21 km² na área urbana de Ribeirão Preto. Com a mudança, 54% da cidade passa a ser ocupada pela área urbana, que alcançará 351 km² de área urbanizada, a área rural passará a ser de 300 km². Com isso, o município terá mais espaço urbanizado que a capital de Minas Gerais, Belo Horizonte, que tem uma área urbana de 330 km²http://pt.wikipedia.org/wiki/Ribeir%C3%A3o_Preto - cite_note-113. A nova expansão será focada na zona Noroeste da cidade, no sentido de Jardinópolis.

6.2 Parques da Cidade de Ribeirão Preto/SP. Parques e bosques Ribeirão Preto possui um Jardim Zoológico, localizado no bosque municipal Fábio Barreto, 172 praças, além de alguns parques, como: 

Parque Prefeito Luiz Roberto Jábali, conhecido como "Curupira" (Zona Sul);

Parque Ecológico Guarani (Zona Leste);

Parque Luís Carlos Raya, conhecido como Parque Jardim Botânico (Zona Sul);

Parque Dr. Fernando de Freitas Monteiro da Silva (Zona Sul);

Parque Jardim Nova Aliança (Zona Sul);


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Parque Roberto de Mello Genaro (Região Centro-Sul);

Parque Francisco Prestes Maia (Região Centro-Oeste);

Parque Ulysses Guimarães (Zona Norte);

Parque São Bento (Zona Norte);

Parque Tom Jobim (Zona Noroeste);

Parque Ecológico Ângelo Rinaldi (Horto Municipal) (Zona Oeste);

Parque Maurílio Biagi (Região Central);

Parque Ecológico e Social Rubem Cione, maior parque em área do município totalizando 256.850 m² (Zona Oeste).

O Parque Tom Jobim com área total de 64 mil m² e área do lago de 8 mil m², esta recebendo várias adequações, entre elas, consertos e recolocação do alambrado e revitalização dos brinquedos utilizados pelas crianças, além da construção da base da Guarda Civil Municipal e o Centro Administrativo do parque. O passo seguinte será a implantação de uma Academia ao Ar Livre, concretagem do piso da quadra, muito utilizada pelos moradores.

Fig. 26 – Parque Prefeito Luiz Roberto Jábali. Fonte: http://www.ribeiraopretoimobiliaria.com.br/wp-content/uploads/ 134Ribeir%C3%A3o-Preto-PC-3-020.jpg


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Fig. 27 – Parque Municipal Dr. Luis Carlos Raya Fonte: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/d/dd/ Parque_Municipal_Dr._Luis_Carlos_Raya.JPG/800px-Parque_Municipal_Dr._Luis_Carlos_Raya.JPG

Fig. 28 – Parque Maurílio Biagi Fonte: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/c/c9/ PQ._Maur%C3%ADlio_Biagi.JPG/800px-PQ._Maur%C3%ADlio_Biagi.JPG


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6.3 – Localização da Proposta A área de implantação da proposta esta localizada no bairro Iguatemi, Zola Leste da cidade de Ribeirão Preto, São Paulo, na Rua Emilio Mosso, Marginal da Rod. Castelo Branco sentido Novo Shopping. Terreno com 120.000.000 aproximadamente, sendo 52 m² de frente voltado para Rod. Castelo Branco e de fundo 46 m² voltado para a Rua Arnaldo Victaliano.

Localização da área proposta Fig. 29 - Mapa Topográfico

Fonte: http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/splan/escala/2000.html

Fig. 30 – Corte do Terreno - Fonte: Raisa Michelle


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7º Capítulo – Diretrizes da Proposta 7.1 – Programa de Necessidades Serviços 

Administração

Ambulatório Médico

Sanitários

Basquete de Rua

Sanitários Acessíveis

Campo de Futebol

Praça de Alimentação

Quadra de Tênis

Telefones

Quadra de Vôlei

Telefones Acessíveis

Vôlei de Areia

Estacionamento

Futebol de Areia

Academia

Lazer/Cultura

Esportes

Teatro de arena

Academia 3º idade.

Espaço Canino

Rampa de Skate/Patins

Praça Piquenique

Arvorismo

Área de Eventos

Rappel

Oficinas de Skates

Playground

Jogos de Mesa (ping-pong, dama, xadrez)

Espaço Zen

Mountain-Bike

Banca Jornal/Revista

Bocha

Espaço de Leitura

Yoga/Alongamento/Relaxamento

Pistas 

Ciclofaixa

Pista de Cooper

Pista de Passeio

Pista de Kart

Pista de Skate


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7.2 – Plano de Massa

N

Ru a A

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Fig. 31 – Foto Aérea da área escolhida – Fonte: Google Earth

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Acesso Parque Fig. 32 – Foto Aérea Localizando os Acessos – Fonte: Google Earth

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N

Lazer/ Cultura Serviços Esportes

N

Estacionamento/ Acessos Caminhos

Fig.33 - Setorização do terreno – Fonte: Google Earth


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Referências Bibliográficas Livros: KLIASS, R.G. Parques Urbanos de São Paulo e sua evolução na cidade. São Paulo: PINI, 1993. MACEDO, Silvio Soares; SAKATA, Francine Gramacho. Parques Urbanos no Brasil Brazilian Urban. Parks. São Paulo: Universidade de São Paulo (EdUSP), 2003. SCALISE, W. Parques Urbanos - evolução, projeto, funções e uso. Revista Assentamentos Humanos, Marília, v4, n. 1, p17-24, 2002. SOUZA, Felipe Silveira. Os Parques Urbanos em Porto Alegre, o espaço público e suas complexidades. Santa Catarina: Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), 2008. SILVA, Edima Aranha. Lazer nos Espaços Urbanos. Mato Grosso do Sul, Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), PEREIRA, Dimitri Wuo; ARMBRUST, Igor; RICARDO, Denis Prado. Esportes radicais de aventura e ação, conceitos, classificações e características. Revista Corpoconsciência, Santo André, v. 12, n. 1, p. 37-55, Jan./Jun. 2008. PRONI, Marcelo; LUCENA, Ricardo de Figueiredo. Esportes: Historia e Sociedade Campinas: Editores Associados, 2002. Sites: http://www.parquedoibirapuera.com/historia.php http://www.ambiente.sp.gov.br/parquevillalobos.php http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=754978 http://www.saobernardo.sp.gov.br/comuns/pqt_container_r01.asp?srcpg=parque_esporte s_radicais&lIHTM=true http://www.saobernardo.sp.gov.br/cidade/parques/er_parque.jpg http://www.saobernardo.sp.gov.br/cidade/parques/er_escalada.jpg http://www.infoescola.com/meio-ambiente/parques-urbanos/ http://www.uff.br/cienciaambiental/dissertacoes/ADFerreira.pdf


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http://egal2009.easyplanners.info/area05/5540_Silveira_de_Souza_Felipe.pdf http://www.unimar.br/fea/assent_humano4/parques.htm www.cptl.ufms.br/revista-geo/artig_prof_edima.pdf http://clovisakira.blogspot.com.br/2012/02/parques-urbanos-oasis-dentro-das.html http://portalpbh.pbh.gov.br/pbh/ecp/comunidade.do?evento=portlet&pIdPlc=ecpTaxono miaMenuPortal&app=fundacaoparque&tax=15536&lang=pt_BR&pg=5521&taxp=0& http://boletimef.org/biblioteca/2219/artigo/http//www.femerj.org http://pt.scribd.com/doc/3086770/Historia-do-Esporte http://www.esportesradicais.org/category/kart/ http://www.esportesradicais.org/category/moutain-bike/ http://www.esportesradicais.org/category/rappel/ http://www.esportesradicais.org/category/slackline/ http://www.esportesradicais.org/category/bungee-jumpee/ http://www.esportesradicais.org/category/cicloturismo/ http://pt.wikipedia.org/wiki/Ribeir%C3%A3o_Preto



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