on INTEGRAÇÃO NA NATUREZA
ENERGIA SEM LIMITES · JULHO 2009 · Nº13
editorial edp
Espelho da estratégia de negócio
N
o passado mês de Abril, a EDP lançou a sua nova campanha publicitária institucional, no contexto da aposta na energia hídrica, nos próximos anos. Na medida em que uma marca deve ser o espelho da estratégia de negócio do Grupo empresarial que representa, e sendo o desenvolvimento sustentável um dos grandes pilares da linha de actuação da EDP, tornou-se fundamental explicar aos portugueses a importância destes novos projectos. Projectos importantes na redução da dependência energética do país e das emissões de CO2, através de um recurso renovável, e na contribuição para o desenvolvimento socio-económico do país. Além disso, e sendo a transparência um valor essencial da cultura EDP, quisemos partilhar com todos os nossos stakeholders as iniciativas adoptadas pelo Grupo, no sentido de proteger a biodiversidade das
regiões onde vão ser construídas as novas barragens, sobretudo as espécies mais ameaçadas. Foi também por isto que o lançamento da campanha – com o conceito de comunicação “quando projectamos uma barragem, projectamos um futuro melhor” – foi também inovador: realizado precisamente numa barragem (a barragem do Alto do Lindoso), envolvendo a população local, aquela que, em primeira linha, é mais impactada por estes projectos. Recorrendo a um tom grandioso e cativante, materializado em imagens de grande beleza natural e numa melodia original do Paulo Gonzo, a campanha “Projecções” veio reforçar o posicionamento da EDP enquanto marca credível, responsável, próxima, que reclama para si um papel activo junto da sociedade. Nesta edição da revista On, todos vão receber um CD com o original de Paulo Gonzo. Espero que desfrutem com prazer desta música que nos entusiasma a todos.
Paulo Campos Costa DIRECTOR DE MARCA E COMUNICAÇÃO
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índice
capital humano
Julho
compromissos
alta voltagem
20 As hídricas podem ser amigas do ambiente
* Portfólio
ficha técnica On é uma edição bimestral
Proprietário EDP – Energias de Portugal, SA Praça Marquês de Pombal, 12, 1250-162 Lisboa Tel: 210 012 680 Fax: 210 012 910 gmc@edp.pt Director Paulo Campos Costa Editora Peninsula Press SL Rua dos Correeiros 120, 4º esq , 1100-168 Lisboa Administrador executivo Stella Klauhs info@peninsula-press.com Redacção José Couto Nogueira (editor), Joana Peres (redactora), Nuno Santos, Marta Conceição (arte), Alexandre Almeida e Adelino Oliveira (fotografia), Ana Godinho (revisora) Coordenação EDP Margarida Glória Distribuição gratuita Portugal - 23.000 exemplares; Espanha- 3.500 exemplares; Brasil- 3.200 exemplares Heska Indústrias Tipográficas Campo Raso, 2710-139 Sintra, Portugal Telf. +351 21 923 89 58 (Geral) Fax. +351 21 923 89 51
Isenta de registo na E.R.C., ao abrigo do decreto regulamentar 8/6, artigo 12º nº1-a
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Bolsa As acções sobem 16 e descem, a especulação é constante, mas os resultados e performances da EDP são inquestionáveis 18 EDP way O nosso Contact Center ganhou um prémio, a comunicação também, a informação segura e as contas da casa Mercado Uma nova empresa, a EDP Serviços, está no mercado. Saiba mais sobre o concurso da edp5D para os clientes
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Inovação A Labelec reuniu todos os colaboradores para pensar no futuro Causas Queremos um país solidário, os voluntários da EDP nas escolas e as Soluções Comerciais perto dos mais velhos Hídricas O nosso tema de capa fala na aposta a longo prazo nas hídricas em Portugal e da grande campanha institucional que visa mostrar as preocupações ambientais do Grupo
hídricas
mercado
jovens talentos
portfólio
causas
edp way
índice
Quem é quem 54 Betâmio de Almeida, o especialista em energia hídrica em Portugal Alta Voltagem
48 Um espanhol em Portugal fala da sua experiência
28 Making Of Como se fez a campanha publicitária e o concerto na barragem do Alto Lindoso 32 Portfólio Os momentos emocionantes do concerto “debaixo de água” em que foi apresentada a música de Paulo Gonzo 42 Assembleia Geral Decisões e deliberações da Assembleia Geral de accionistas que reconduziu a actual Administração Executiva do Grupo
46 Capital Humano Encontro de Integração de Jovens Quadros, o testemunho de um viajante e a nova campanha de recrutamento ON TOP 58
Alta Voltagem A política energética do futuro, segundo os conselhos da Agência Internacional de Energia
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Circuito fechado As notícias importantes, o caminho para a eficiência, reuniões, inaugurações e os momentos felizes da nossa família On | 5
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os cordões da bolsa
UNIÃO DE BANCOS SUÍÇOS (UBS)
TRÊS RAZÕES PARA OS INVESTIDORES
comprarem acções da EDP PAULO MOUTINHO, JORNAL DE NEGÓCIOS, 11 DE MAIO
FORTES GANHOS DA EDP E BANCA LEVAM BOLSA A SUBIR MAIS DE 1% NUNO CARREGUEIRO, JORNAL DE NEGÓCIOS, 8 DE MAIO A bolsa portuguesa fechou a subir mais de 1%, suportada pelos fortes ganhos da banca e das empresas que apresentaram resultados: a EDP subiu mais de 2% e a Jerónimo Martins disparou mais de 7%. A Energias de Portugal (EDP) avançou 2,45% para 2,93 euros, depois de ter ontem anunciado que os lucros aumentaram 0,8% para os 265,3 milhões de euros, superando as previsões dos analistas. A EDP Renováveis cedeu 2,72% para 6,80 euros, corrigindo dos fortes ganhos das últimas sessões na sequência dos resultados apresentados. A empresa reagiu em baixa ao facto de o Deutsche Bank ter cortado a recomendação das acções de “comprar” para manter”.
"EXCLUINDO O NEGÓCIO DAS RENOVÁVEIS, O NEGÓCIO core da EDP está a negociar com um PER estimado para 2010 de sete vezes", é a primeira razão apontada pelos analistas Alberto Gandolfi e Per Lekander. O facto do banco de investimento ver “poucos riscos de aumento de capital [por parte da EDP] graças aos cash flows regulados”, é outro dos factores apontados. O último, não menos importante, prende-se com a “exposição [que as acções da EDP oferecem] aos activos eólicos, com 50% de desconto, face ao valor de mercado” dos mesmos. “A estes níveis, comprar acções da EDP [em detri-
mento das da EDP Renováveis] permite exposição ao negócio da energia eólica com um preço 15% abaixo do valor contabilístico”, sublinha o UBS. Neste sentido, o banco suíço reiterou a recomendação de “comprar” para as acções da empresa nacional, reduzindo, contudo, a avaliação das mesmas. O target desceu para 3,45 euros, de 3,60 euros, conferindo ainda um potencial de subida elevado à EDP. As acções da eléctrica estão, hoje, a negociar em queda acentuada, dado estarem a negociar em ex-dividendo. Caem 2,87% para 2,846, apresentando uma margem de progressão de 21,2%, face ao preço-alvo do UBS. on
DESEMPENHO EDP COTAÇÕES DE 1 DE ABRIL A 21 DE MAIO
2,93 09/05/08
2,80 09/04/16
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edp way ATENDIMENTO
UM CANAL INTERNO PARA UM MELHOR SERVIÇO EXTERNO O CLIENTE OK É O NOVO CANAL QUE A EDP DISPONIBILIZA PARA QUE TODOS OS COLABORADORES DO GRUPO EDP, EM PORTUGAL, POSSAM CONTRIBUIR PARA MELHORAR A EXPERIÊNCIA DOS CLIENTES. SAIBA COMO UTILIZÁ-LO! TRATA-SE DE UM CANAL EXCLUSIVO PARA QUESTÕES COLOCADAS POR Clientes Residenciais ou Pequenos Negócios, relacionadas com as actividades da EDP Distribuição, EDP Serviço Universal, EDP Comercial e EDP Gás. Com certeza que já foi solicitada a sua ajuda para resolver dúvidas ou problemas de pessoas das suas relações, relativamente a questões de energia. Agora, através deste canal, pode fazer parte da solução! Para o utilizar basta aceder à intranet (www.souedp.edp.pt), clicar em Cliente OK, preencher e submeter o formulário disponível. Em alternativa, poderá marcar C.L.I.E.N.T.E, a partir da sua extensão (2543683). Também tem à disposição um conjunto de perguntas frequentes que poderão ser-lhe úteis. Foi, ainda, criado o endereço de e-mail ClienteOK@edp.pt, para que possa enviar sugestões de melhoria na utilização deste canal. Já pode fazer parte da solução. Seja um elo entre os clientes e a empresa! on
CONTACT CENTER DA EDP VALOR A EDP VALOR DISPONIBILIZA ÀS EMPRESAS CLIENTES, TRABALHADORES, REFORMADOS E PENSIONISTAS DO GRUPO EDP, DESDE O DIA 1 DE DEZEMBRO DE 2008, UM NOVO SERVIÇO DE ATENDIMENTO – CONTACT CENTER EDP VALOR – PROFISSIONALIZADO E ORGANIZADO, DE FORMA A FACILITAR O CONTACTO E O TRATAMENTO DE TODAS AS SOLICITAÇÕES. ENTRE OUTRAS VANTAGENS, A UTILIZAÇÃO DO Contact Center permite uma maior facilidade de contacto com a EDP Valor, o aumento da eficiência, uma maior rapidez e uniformização no tratamento das solicitações e a disponibilização de informação de gestão, fundamentais para o desenvolvimento de acções de melhoria. Esta iniciativa da EDP Valor foi desenvolvida em parceria com a EDP Soluções Comerciais, empresa com experiência reconhecida na gestão dos canais de contacto com o cliente e nas técnicas de suporte a essa interacção, que apoiou a definição de processos e procedimentos uniformizadores no tratamento das solicitações. Resultado do trabalho conjunto, o modelo implementado contempla a utilização de duas linhas de atendimento, uma primeira de carácter mais generalista e uma segunda com competências especificas; a integração dos diversos canais de comunicação (telefone, e-mail e portal) e a utilização de uma infra-estrutura de suporte (incluindo a utilização do ACD – Automatic Call Distribution, IVR – Interactive Voice Response, CTI - Computer Telephony Integration e do sistema de gestão de contactos e de conhecimento) que permitem a gestão de todas as solicitações e a comunicação entre os diversos interessados e as plataformas de prestação de serviços da EDP Valor. 8 | On
do Contact Center, tratar de temas relacionados com processamento de salários ou pensões, esclarecimentos sobre subsídios ou reembolsos, absentismo, entre outros. Para assegurar um tratamento adequado e uniforme de todas as questões, foram elaborados os respectivos procedimentos, tendo sido considerados mais de 160 tipos de solicitações diferentes na área administrativa de recursos humanos.
PARA MELHOR SATISFAZER Cabe à EDP Soluções Comerciais assegurar a primeira linha de atendimento e a gestão das respectivas infra-estruturas, de acordo com a estratégia de diversificação e de potenciação da capacidade instalada definida por esta empresa. Dada a importância de que se reveste a satisfação dos colaboradores, reformados e pensionistas, e considerando a estimativa de ganhos de eficiência decorrentes da centralização do atendimento, a primeira fase de implementação privilegiou as actividades relativas à gestão das pessoas, designadamente no que respeita aos assuntos da área administrativa de recursos humanos. Assim, este universo da “população EDP” poderá, junto
SEM PERDER TEMPO A equipa de projecto de implementação do Contact Center, composta por colaboradores da EDP Valor e da EDP Soluções Comerciais, iniciou já os trabalhos relativos à cobertura, neste âmbito, dos serviços referentes ao domínio económico-financeiro, que permitirão um relacionamento célere e permanente com as partes interessadas, designadamente, os fornecedores do Grupo EDP e organismos estatais. Pretende-se alargar progressivamente o âmbito de actuação e a capacidade de resposta do Contact Center, possibilitando, desta forma, um contacto cada vez mais fácil com a EDP Valor e uma prestação de serviços com maior qualidade e eficiência, melhorando a satisfação de colaboradores, reformados e pensionistas da EDP. on
edp way ATENDIMENTO
EDP excelente comunicadora
CONTACT CENTER DA EDP EM SEIA ULTRAPASSA EXPECTATIVAS
A EDP CONQUISTOU O PRÉMIO DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE COMUNICAÇÃO DE EMPRESA EM CINCO CATEGORIAS. VENCEMOS OS GALARDÕES DE MELHOR CAMPANHA DE COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL, COM O “CICLO DA VIDA”; RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS DE 2007; CAPA DE “RELATÓRIO E CONTAS 2007”; INTRANET COM O “PORTAL SOU EDP” E TELEVISÃO CORPORATIVA COM A “EDP ON”.
NO SEU PRIMEIRO ANO DE ACTIVIDADE QUE, RECORDE-SE, FOI FORMALMENTE INICIADA A 23 DE ABRIL DE 2008, OS RESULTADOS OBTIDOS PELO CONTACT CENTER DE SEIA ULTRAPASSARAM, PRATICAMENTE EM TODOS OS INDICADORES, OS OBJECTIVOS INICIALMENTE DEFINIDOS:
A ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE Comunicação de Empresa (APCE) distinguiu, na noite de 25 de Maio, a excelência no sector da Comunicação Organizacional e Relações Públicas ao consagrar os vencedores do seu Grande Prémio 2009. Este ano, 60 concorrentes apresentaram 204 projectos de comunicação empresarial. O júri do Grande Prémio, presidido pelo Prof. José Viegas Soares, integrou os seguin- tes docentes universitários: Fernando Otero, Carla Medeiros, Francisco Costa Pereira, Fátima
Morais, Sandra Miranda, Mafalda Eiró Gomes, Jorge Veríssimo, José Luís Cavalheiro, Paula Nobre, Tiago Ramos, Sónia Lourenço, Sandra Pereira, Maria João Centeno, Maria Emília Sousa, Orlando Gomes, João Abreu, Susana Araújo, Ricardo Flores e Ricardo Rodrigues. Mais de 150 gestores de comunicação participaram na Gala, que decorreu no edifício-sede da Vodafone, em Lisboa. Mais uma prova de que a comunicação do Grupo é reconhecida por todos. on
• atendeu mais de 4,5 milhões de chamadas, cerca de meio milhão acima dos 4 milhões inicialmente previstos; • o número de posições actualmente disponíveis é de 209, quando à data da inauguração foram anunciadas 150; • o número de pessoas envolvidas nas operações de atendimento e vendas é de cerca de 250, ou seja, coincidente com o limite superior inicialmente avançado. Por outro lado, o Contact Center de Seia permitiu responder eficazmente ao disaster recovery do canal telefónico da EDP e contribuiu decisivamente para dar resposta ao grande aumento de tráfego que este canal de atendimento vem registando. Porque o êxito deste projecto não se deve apenas à nossa empresa, antes resulta de uma conjugação de esforços também desenvolvidos por várias instituições da região, a EDP organizou uma sessão para assinalar este primeiro aniversário, envolvendo, naturalmente, os diferentes parceiros da iniciativa: Escola Profissional da Serra da Estrela, Escola Superior de Turismo e Hotelaria, Instituto de Emprego e Formação Profissional e Câmara Municipal de Seia. A EDP, pioneira na área das utilities a disponibilizar um serviço de Contact Center aos seus clientes desde 1991, evidenciou com este projecto de sucesso, numa cidade do interior a cerca de 300 km de Lisboa, que mantém a sua capacidade de liderança no sector. PRÉMIO PORTUGAL BEST AWARDS Por todas estas razões, a Associação Portuguesa de Contact Center (APCC) distinguiu-o, pelo segundo ano consecutivo, como o melhor Contact Center nacional na categoria Utilities. Uma atribuição efectuada através de diversos critérios, tais como análise de candidaturas, auditorias, chamadas de avaliação, entre outros, que são aferidos por uma entidade independente (IZO).
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edp way POLÍTICA DE SEGURANÇA
Informação AINDA MAIS SEGURA
A INFORMAÇÃO É O TESOURO DE QUALQUER EMPRESA. MANTÊ-LA SEGURA DEPENDE DE TODOS. CONHEÇA A NOVA POLÍTICA DE SEGURANÇA DE INFORMAÇÃO DA EDP E O QUE PODE FAZER PARA PROTEGER A EMPRESA
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HÁ MUITO TEMPO QUE A SEGURANÇA DA informação é uma preocupação da empresa. Tanto que em 2000 foi elaborada a primeira política de segurança. Porém, numa área onde o que era moderno ontem, hoje está desactualizado, a política desenvolvida estava já ultrapassada. “Em 2007, foi decidido iniciar um processo para criar uma nova política, e a partir daí fomos à procura das melhores práticas que existem no mercado para fazermos a política actual. Foi um projecto de cerca de três meses, e o resultado final foi a nova política que o CAE aprovou e a estrutura que irá governar a segurança de informação: o CAE, o Comité de Segurança de Informação e uma estrutura operacional que irá gerir todo o processo e manter a política actualizada”, explica José Isabelino Coelho, da Direcção de Sistemas de In-
formação, departamento de estratégia e arquitectura das Tecnologias de Informação. A nova política é muito extensa e alguns podem achá-la muito burocrática, mas tem inúmeras vantagens. Já imaginou ausentar-se do seu local de trabalho e alguém aceder aos seus dados pessoais no quiosque RH? Ou passar inadvertidamente informação da empresa, ao mercado provocando assim a especulação no mercado de capitais? Estes são apenas exemplos do que se pretente evitar com o cumprimento dos princípios da nova política, para assim proteger a sua informação e da empresa. A informação tem um poder incalculável para qualquer empresa. Afinal, a sua má utilização pode provocar danos graves. Saiba como proteger-se e comece agora mesmo. on
edp way POLÍTICA DE SEGURANÇA
ALGUNS PRINCÍPIOS DE SEGURANÇA QUE CABEM A CADA UM DE NÓS 1 Os colaboradores não devem dei-
5 Os colaboradores devem estar
8 Os utilizadores devem comprome-
14 Os utilizadores devem encerrar ou
xar desprotegidos em locais públicos computadores portáteis, documentos da empresa ou dispositivos de armazenamento, como pen drives.
cientes que a utilização de fax pode comprometer a Segurança da Informação da Organização. Tal pode acontecer, por exemplo, pelo envio acidental de documento por fax para o número errado, quer por marcação incorrecta ou utilização de um número memorizado que esteja errado.
ter-se a manter as passwords individuais confidenciais e não revelar as passwords de grupo para o exterior.
bloquear as suas sessões no sistema quando deixam o seu posto de trabalho, mesmo que apenas por breves instantes.
9 Os utilizadores não devem registar
15 A informação sensível de negócio
as suas passwords por escrito, seja em papel ou em formato digital.
deve ser guardada, idealmente num armário fechado, especialmente fora das horas de trabalho, não devendo ser deixados documentos importantes no posto de trabalho de forma desprotegida.
2 Em viagem, os colaboradores
deverão tratar os computadores portáteis como bagagem de mão, utilizando todos os cuidados necessários para evitar danificar os equipamentos e seus acessórios. 3 Os colaboradores devem evitar a
utilização de dispositivos de armazenamento amovível, como pen drives, a menos que exista uma necessidade de negócio para as utilizar, pois este tipo de dispositivos pode servir para transmissão de vírus informáticos. 4 Os colaboradores não devem dei-
xar mensagens que contenham informação sensível nos atendedores de chamadas. Essa informação pode ser enviada para um número errado, gravada em sistemas públicos ou reenviada para pessoas não autorizadas.
6 Os colaboradores não devem re-
gistar dados biográficos em qualquer software, como o endereço de correio electrónico ou outra informação pessoal, para evitar que se faça uso não autorizado dessa informação. 7 A abertura de mensagens de
correio electrónico não solicitadas e cujo desinteresse se possa presumir (usualmente designadas spam ou junkmail) deve ser evitada, designadamente eliminando a mensagem. Os ficheiros anexos neste tipo de mensagens, mesmo sendo o remetente conhecido, não devem ser abertos.
10 Os utilizadores devem alterar
a password sempre que exista informação de um possível comprometimento da password ou do sistema.
16 Os documentos que tenham infor-
11 Os utilizadores devem alterar as
mação sensível devem ser retirados das impressoras de imediato.
passwords em intervalos regulares, mesmo que tal não seja exigido pelo sistema, e evitar reutilizá-las aquando da sua actualização periódica. 12 Os utilizadores não devem incluir
as passwords em nenhum processo automático (ex. macro ou função).
17 Os colaboradores deverão ter os
cuidados adequados quando usam dispositivos móveis em locais públicos, em salas de reunião ou em áreas desprotegidas fora da Organização, de forma a não permitir a visualização de Informação confidencial a pessoas não autorizadas. 18 Os colaboradores devem ser infor-
13 Os utilizadores não devem utilizar
as mesmas passwords para uso pessoal e profissional.
mados da obrigatoriedade de reportar prontamente todos os eventos de Segurança da Informação.
Órgãos e responsabilidades de Segurança de Informação CAE · Aprovar a Política de Segurança da Informação · Patrocinar o Plano Estratégico · Aprovar as iniciativas Comité de Segurança da Informação: • Analisar e acompanhar a evolução da Política, Plano Estratégico e Programa de Segurança da Informação
• Promover a comunicação e debate sobre a segurança da informação Função de Segurança da Informação: • Definir a Política de Segurança da Informação • Propor e coordenar o Plano Estratégico • Gerir o Programa anual • Coordenar os Responsáveis • Coordenar a resposta a incidentes
Responsáveis de Risco/Segurança da Informação: • Apoiar a operacionalização do Programa de Segurança • Apoiar as Unidades de Negócio na avaliação dos riscos de segurança • Apoiar as Unidades de Negócio na identificação de requisitos de segurança
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edp way RELATÓRIO E CONTAS
Raio X da EDP ESTE ANO, O RELATÓRIO E CONTAS DA EMPRESA TRAZ VÁRIAS NOVIDADES. PARA ALÉM DE TODA A INFORMAÇÃO QUE DISPONIBILIZA, SIGNIFICOU TAMBÉM A ADESÃO DA EDP A VÁRIAS CAUSAS, TRANSFORMANDO-SE EM MAIS UM EXEMPLO DA RESPONSABILIDADE SOCIAL DE UM GRUPO CADA VEZ MAIS SUSTENTÁVEL. “UM DIA, TODA A ENERGIA DO mundo será renovável” foi o mote escolhido, este ano, para ilustrar o Relatório e Contas do Grupo. E a escolha não podia ter sido melhor: em 2008, a EDP transformou essa utopia numa possibilidade. O ano passado, o Grupo contribuiu decisivamente para um mundo mais verde, mais limpo e mais eficiente. A versão completa em papel é constituída por três cadernos – Caderno Institucional, do Governo da Sociedade e de Sustentabilidade; Caderno Financeiro; e Relatório Anual do Conselho Geral e de Supervisão – com um grafismo atraente que nos remete para o mote escolhido. Esta visão de um futuro sustentável esteve presente na elaboração do Annual Report 2008, não só na imagem utilizada, mas na própria impressão dos documentos. O papel é proveniente de florestas que são objecto de um processo científico e sustentado de reflorestação e é elaborado com celulose ECF – Elementary Chlorine Free – em fábricas com certificação ISSO 9001, Gestão Ambiental ISSO 14001 e Certificação Florestal FSC.
PACK INOVAÇÃO Outra grande novidade deste relatório é a síntese. Trata-se de uma versão mais compacta, que reúne a informação essencial. Com este relatório – de consulta simples – pode encontrar-se mais facilmente o indicador ou informação desejados, sem ter de folhear centenas 12 | On
de páginas, já que o Relatório e Contas permite procurar valores e aspectos particulares sem perder muito tempo. A síntese tem um formato A5 e é bilingue, com versões em português e inglês, o que a torna mais fácil de manusear. Além do pequeno livro, traz consigo uma pen drive com o relatório completo em PDF, e ainda um filme institucional, de sete minutos, onde são relatados os factos mais importantes do ano 2008. A EDP tornou o Relatório e Contas uma peça de comunicação simples e eficaz, sem abdicar da informação completa e complexidade deste tipo de documentos. Para o relatório síntese, existe ainda a versão Prestige, uma edição limitada e cheia de significado, composta pelo documento em papel, e por um iPod Red Special Edition, com cuja compra se contribui para o Fundo Mundial de Luta contra a SIDA em África. Através da iniciativa (PRODUCT) RED do Fundo Mundial, 50% dos lucros da venda de produtos associados, revertem para programas contra a SIDA em África, especializados na saúde de mulheres e crianças. Desde a sua introdução, o programa (PRODUCT) RED contribuiu com mais de 100 milhões de dólares para o Fundo Mundial. O Grupo EDP contribuiu, assim, para uma causa premente e ajudou a lembrar as mais de 4.400 pessoas que morrem vítimas de SIDA na África subsariana e as quase 2.000 crianças infectadas diariamente. on
edp way RELATÓRIO E CONTAS
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edp
mercado
SERVIÇOS
Servir mais e melhor energia A EDP SERVIÇOS É A NOVA EMPRESA DO GRUPO VOCACIONADA PARA A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE ENERGIA PARA A GENERALIDADE DOS CLIENTES. CONSTITUÍDA A PARTIR DA DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DE ENERGIA DA EDP COMERCIAL E DA AQUISIÇÃO DE UMA EMPRESA EXTERNA, A EDP SERVIÇOS TEM COMPETÊNCIAS TÉCNICAS ALARGADAS EM MÚLTIPLOS SECTORES DE ACTIVIDADE. O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO É CONSTITUÍDO POR VASCO COUCELLO, PRESIDENTE, E PELOS ADMINISTRADORES PAULO PINTO DE ALMEIDA E PEDRO GEIRINHAS ROCHA. FIQUE A CONHECER POR DENTRO A NOVA ORGANIZAÇÃO E ONDE ACTUA.
A EDP SERVIÇOS – SISTEMAS PARA A Qualidade e Eficiência Energética, SA, foi criada com o objectivo de prestar serviços de energia, desenvolvendo, implementando e financiando projectos para a qualidade da eficiência energética, projectos de energias renováveis e o fornecimento de energia produzida de um modo descentralizado, com ou sem garantias de desempenho. A empresa inclui ainda o fornecimento e montagem de equipamentos energéticos, construção e beneficiação de instalações de energia, e manutenção e operação de equipamentos e sistemas de energia. Com uma equipa de 25 pessoas, totalmente dedicada ao desenvolvimento e comercialização de Serviços de Energia, a EDP Serviços é um instrumento do Grupo que contribui para a fidelização dos clientes e para a imagem de sustentabilidade e competência técnica. PARA AS EMPRESAS No segmento das grandes empresas, a EDP Serviços dispõe já de referências significativas, como a maior central europeia de produção de energia térmica a partir da energia solar, no edifício sede da CGD, ou a transferência de uma unidade produtiva de filme plástico para uma nova localização, incluindo toda a instalação eléctrica em alta, média e baixa tensão. A coordenação operacional das medidas empresariais implementadas pelos promotores da EDP, no âmbito do Plano para a Promoção da Eficiência no Consumo (PPEC), também faz parte das responsabilidades da equipa da EDP Serviços. Quanto à actividade nas Pequenas e Médias Empresas (PME), a empresa está a implementar uma nova rede de agentes comerciais para a comercialização de serviços de energia. Está também em curso o início da actividade no segmento residencial. MAIOR EFICIÊNCIA DOS RECURSOS ENERGÉTICOS A EDP Serviços assume-se como parceiro dos clientes EDP, contribuindo de forma activa para uma maior eficiência na utilização de recursos energéticos e da infra-estrutura técnica de suporte à actividade produtiva. A oferta tem evoluído, quer do ponto de vista técnico, quer do ponto de vista dos modelos de negócio, nomeadamente os modelos de desempenho garantido em que o cliente paga em função de benefícios adquiridos. Estes modelos de negócio são suportados por plataformas tecnológicas próprias, que permitem medir em tempo real o desempenho das soluções propostas. Um serviço que dá resposta e soluções eficientes aos clientes. on
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mercado
edp GESTÃO E NEGÓCIOS
SOMA & Com cerca de cinco anos de vida, o Sistema de Controlo Interno de Relato Financeiro (SCIRF) começa a consolidar-se e a marcar posição em todos os pontos do Globo onde o Grupo EDP tem presença. Revisto pelo auditor externo no ano de 2008, podemos assegurar que tem a robustez necessária para prosseguir o seu percurso no habitat natural, ou seja, os negócios. LANÇAMENTO DO CICLO 2008-2009 Estender o SCIRF às novas geografias, França, Bélgica e Polónia e promover a sua actualização de uma forma consistente, robusta e viva são os desafios que se colocam às empresas que, pela materialidade ou nível de risco dos seus negócios, fazem parte deste sistema. Sendo um instrumento de apoio à gestão fundamental e de grande visibilidade junto dos investidores qualificados e instituições de supervisão, foram adquiridos os meios necessários à sua sobrevivência. Com efeito, estão disponíveis os seguintes instrumentos: • Modelo de Responsabilidades - no qual estão descritas as funções de
SEGUE
responsabilidades de cada interveniente; Manual do Sistema de Controlo Interno de Relato Financeiro – no qual estão descritos os princípios gerais e todos os procedimentos necessário à manutenção controlo interno; • Formação teórica e prática em sala e consolidação através de um programa de e-learning ; • Ferramenta iBPMS, para a geografia Portugal, numa primeira fase, destinada a garantir a conformidade com os princípios definidos no controlo interno, através de um modelo prático e facilitador baseado nas actividades diárias da gestão e execução dos processos; Passada a fase de “juventude” e criadas as bases necessárias, seguem-se os novos desafios de uma consolidação de práticas já apreendidas e de uma manutenção da robustez conseguida. O espaço de desenvolvimento existe e está identificado, cabendo-nos acompanhar e monitorizar este crescimento, nunca perdendo de vista as melhores práticas que têm feito parte destes cinco anos de vida. Seguir em frente é o caminho, tendo sempre presente que o Controlo Interno é uma responsabilidade de toda a organização e transversal aos negócios. on
HABILITE-SE A UM ANO DE ENERGIA PARA CELEBRAR OS PRIMEIROS TRÊS ANOS DA edp5D, a EDP Comercial lançou um concurso onde cinco clientes podem beneficiar de um ano de energia eléctrica grátis – até 500 euros *. Para isso, basta que os clientes edp5D se inscrevam através do site www.edp5D.pt, fornecendo alguns dos seus dados, até dia 15 de Julho. Todos os participantes receberão, sem sorteio,
um convite para visitar o Museu da Electricidade em Lisboa ou o Museu do Carro Eléctrico no Porto. Este concurso permitirá à EDP Comercial conhecer melhor a sua base de clientes e implementar acções de relacionamento direccionadas. on * Este valor é calculado com base no consumo médio anual da carteira de clientes edp5D (residenciais e negócios).
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inovação BRAINSTORMING NA LABELEC
inovação O futuro chega todos os dias com ideias extraordinárias de todos os tamanhos e feitios, vindas do Grupo. REALIZOU-SE NO DIA 15 DE MAIO, NO Parque do Monteiro-Mor, anexo ao Museu do Traje em Lisboa, um Outdoor, envolvendo todos os colaboradores da Labelec. Este evento teve como objectivos reforçar atitudes e comportamentos de reflexão, coesão e de espírito de equipa na empresa. Esta actividade foi desenvolvida com o apoio da “My Change” e com recurso a um conjunto de jogos focalizados em temas importantes, nomeadamente: como vemos a nossa empresa, o negócio e o futuro, os desafios e oportunidades, o que queremos ser e quais devem ser as prioridades da organização e das pessoas. Em ambiente de brainstorming foram ainda discutidos os valores mais presentes, os valores que se pretendem para o futuro e a produtividade nos serviços. Posteriormente, a 29 de Maio passado, decorreu nas instalações da Labelec, em Sacavém, um Encontro Anual, com a presença também de todos os colaboradores, em que a abertura da sessão foi feita pelo presidente da Labelec, António Vidigal. 16 | On
Nesta sessão foi realizada uma retrospectiva do Outdoor, com a análise dos resultados e conclusões dos trabalhos das equipas, relativamente aos temas seleccionados para aquele evento. Foram apresentados os factos marcantes de 2008, os principais desafios para 2009/10 e ainda dois projectos em curso, transversais à Labelec: • Implementação do “Sistema de Gestão da Qualidade, Ambiente e Segurança”(SQAS); • Desenvolvimento do projecto “Gestão de Actividades”, com a colaboração da DSI, para o desenvolvimento de uma aplicação informática, visando a melhoria do processo de planeamento e de gestão das actividades. Na parte final do Encontro houve ainda oportunidade para um período de respostas do CA às inúmeras questões levantadas pelos colaboradores no Outdoor, versando diversos assuntos relacionados com a estratégia, missão e posicionamento no Grupo EDP, mercado e relação com clientes, desenvolvimento de competências e organização. Como conclusões des-
te evento podem ser referidos: • O objectivo prioritário da Labelec é prestar serviços às empresas do Grupo EDP e REN, devendo utilizar os recursos disponíveis para serviços a clientes externos como forma de aferir a sua actividade, em termos de processos e preços; • Há necessidade de melhorar, integrar e inovar nos serviços que são prestados; • Para fidelizar os clientes será necessário um maior enfoque num aumento de produtividade que permita reduzir os custos e aumentar a rapidez de res-
posta aos clientes nomeadamente nos prazos de entrega de orçamentos e de entrega dos relatórios finais; • É importante uma aposta na qualificação das equipas, como forma de dar resposta aos avanços no conhecimento científico e desenvolvimento tecnológico, que os clientes exigem; • A empresa terá de ser flexível e dinâmica para assegurar a necessária adaptação aos desafios que se nos apresentam no futuro e tentar antecipar as necessidades de serviços mais adequados aos clientes. on
capacidade económica e empenho social DESCRIÇÃO DOS TEMAS OU APENAS CABEÇA
causasedp Combater a pobreza com
SOLIDARIEDADE ATENDENDO ÀS NOVAS SITUAÇÕES DE RISCO DE POBREZA, OCORRIDAS NOS ÚLTIMOS MESES EM PORTUGAL, MOTIVADAS PELA CRISE FINANCEIRA, UM GRUPO DE PERSONALIDADES E DE INSTITUIÇÕES JUNTARAM-SE PARA A CRIAÇÃO DE UMA CAMPANHA DE SOLIDARIEDADE QUE TEM COMO TÍTULO “PAÍS SOLIDÁRIO”. UMA INICIATIVA DA SOCIEDADE CIVIL DESTINADA ÀS FAMÍLIAS MAIS ATINGIDAS, PARA AS QUAIS O SEU CONTRIBUTO PODE FAZER A DIFERENÇA.
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xxxxxxxx edp
causas RESPONSABILIDADE SOCIAL
COMO CONTRIBUIR Telf.: 760 307 307 DADOS PARA TRANSFERÊNCIA BANCÁRIA: BES NIB - 0007 0023 00734520009 03 Conta - 0237 3452 0009 BPI NIB - 0010 0000 47778830004 75 Conta - 0-4777883 000 004 O PONTO DE PARTIDA DESTA CAMPANHA FOI efectuado pela Fundação Calouste Gulbenkian, ao solicitar ao Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa, em Lisboa, uma análise às zonas do país onde há maior peso de famílias com todos os elementos em idade activa sem trabalho. Depois das provas recolhidas, houve muitas organizações que não ficaram indiferentes ao problema e se juntaram a esta causa. As fundações Gulbenkian e EDP, o Millenniumbcp, a Caixa Geral de Depósitos, o BPI, o Montepio, o BPI, o BES o Santander Totta, o Grupo Jerónimo Martins, a RTP, a SIC, a TVI, o Diário Económico, a Ar Telecom, a MR NET e a EURO RSCG resolveram tomar algumas iniciativas para mitigar tantas necessidades. Segundo Carlos Farinha Rodrigues, do Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa, a sociedade portuguesa tem hoje fortes assimetrias sociais e elevados níveis de pobreza económica e de exclusão social. Os últimos dados oficiais disponíveis, referentes à distribuição dos rendimentos familiares em 2006, evidenciam uma taxa de pobreza monetária de 18% no conjunto da população, de 21% entre as crianças e de 26% entre a população idosa. No que respeita à desigualdade na distribuição dos rendimentos, Portugal ocupa o pouco honroso 1º lugar dos países com maior desigualdade na União Europeia (UE). “Por isso, a Campanha País Solidário, promovida por um conjunto de diversas instituições, constituirá certamente um contributo positivo na
luta contra a exclusão, não somente pela mobilização de recursos que possa suscitar mas igualmente pela capacidade de alertar as consciências para os problemas da pobreza e de, por exemplo, suscitar novas soluções que envolvam o conjunto da comunidade. O facto de esta campanha se alicerçar em instituições com larga experiência no terreno da intervenção social e de contacto directo com as populações em situação de maior fragilidade, permite antecipar que os recursos mobilizados sejam canalizados mais fácil e rapidamente, para quem deles efectivamente carece”, conclui Farinha Rodrigues. TRABALHO DE CAMPO A campanha incide em quatro áreas identificadas como de maior precariedade: Grande Porto, Vale do Ave, Tâmega e Península de Setúbal. São 41 os concelhos abrangidos pela Campanha País Solidário, nomeadamente: Espinho, Gondomar, Maia, Matosinhos, Porto, Póvoa do Varzim, Valongo, Vila do Conde, Vila Nova de Gaia, Santo Tirso, Trofa, Cabeceiras de Basto, Fafe, Guimarães, Mondim de Basto, Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho, Vila Nova de Famalicão, Vizela, Castelo de Paiva, Celorico de Basto, Amarante, Baião, Felgueiras, Lousada, Marco de Canaveses, Paços de Ferreira, Paredes, Penafiel, Ribeira de Pena, Cinfães, Resende, Alcochete, Almada, Barreiro, Moita, Montijo, Palmela, Seixal, Sesimbra e Setúbal. Cada euro doado será um euro entregue: nesta campanha todos trabalham pro bono e os custos
CGD NIB - 0035 0001 00044000930 62 Conta - 0001.044000.930 MONTEPIO NIB - 0036 0344 99100001678 20 Conta - 344100001678 Banco Santander Totta NIB - 0018 0003 20944732020 37 Conta - 0003.20944732020 Millenniumbcp NIB - 0033 0000 45377228173 05 Conta - 45377228173
são suportados pelas entidades promotoras. O fundo será gerido pela Gulbenkian e canalizado para três instituições (Cáritas, Cruz Vermelha e os três bancos alimentares abrangidos por aqueles municípios). O objectivo é poder alargar a campanha a todas as áreas carenciadas do País. COMO CONTRIBUIR A Conta País Solidário está aberta à contribuição de todos, quer entidades quer pessoas em nome individual que queiram colaborar. Poderá contribuir com o seu donativo através de uma chamada telefónica ou transferência bancária. Ajude quem mais precisa. on On | 19
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Aprender a Empreender VOLUNTÁRIOS EDP NAS ESCOLAS UM TOTAL DE 83 COLABORADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO EM PORTUGAL REALIZOU ACÇÕES DE VOLUNTARIADO NAS ESCOLAS, NO ÂMBITO DO PROTOCOLO ESTABELECIDO ENTRE A FUNDAÇÃO EDP E A ASSOCIAÇÃO APRENDER A EMPREENDER. O OBJECTIVO PARA ESTE ANO FOI ALCANÇADO: 1% dos colaboradores em Portugal dedicou-se a esta iniciativa, levando, a mais de 2.500 alunos, o espírito empreendedor e a postura da EDP, enquanto empresa que aposta num futuro sustentável. Por comparação com o ano lectivo de 2007/08, a EDP quase triplicou a sua representação nestes programas de voluntariado, que abrangem crianças do 1º e do 3º ciclos. Em 2009, foram direccionadas para esta acção de responsabilidade social aproximadamente mil horas de trabalho. Os nossos voluntários, maioritariamente das regiões de Lisboa, Porto e Coimbra, foram distribuídos pelas várias escolas e turmas, onde leccionaram uma média de cinco aulas. Para o efeito, e com o objectivo de conhecerem a finalidade desta acção e os conteúdos programáticos produzidos e fornecidos pela Associação, todos os participantes foram antecipadamente convidados para uma sessão de formação nas instalações da EDP. A Associação Aprender a Empreender (JA Por-
COLÉGIO DE S. TEOTÓNIO
ESCOLA 2,3 LUÍS ANTÓNIO VERNEY
tugal) é uma organização sem fins lucrativos que desenvolve o empreendedorismo, gosto pelo risco, criatividade e inovação nas próximas gerações. Congénere portuguesa da Junior Achievement, criada em 1919, nos EUA, a maior e mais antiga organização mundial educativa sem fins lucrativos, é financiada pelos seus associados que acreditam que riqueza é sinónimo de educação
e viabiliza, através da formação, o espírito empresarial e empreendedor nos jovens, concedendo-lhes a oportunidade única de serem e fazerem mais. Em 87 anos de história, a JA desenvolveu mais de 30 programas para investir, envolver e inspirar jovens de todas as idades, baseados em três valores essenciais: respeito, integridade e excelência. on
SOU VOLUNTÁRIO EDP “Sinto-me privilegiada por poder partilhar com estes jovens estes momentos, transmitir-lhes alguns conhecimentos e receber tanto em troca.”
voluntariado para a formação e educação dos nossos jovens." Sérgio Ribeiro - EDP Produção
Sónia Miranda Monteiro - EDP Soluções Comerciais
“Voluntariado = Uma experiência gratificante e curiosamente uma lição de vida para todos os envolvidos (voluntários e jovens). A aposta da EDP neste tipo de actividades é de valorizar. A responsabilidade social da empresa deve continuar, por se tratar de um elemento muito diferenciador.” Ana Pedrosa – DERH
"Para mim, foi um privilégio e uma honra ter participado neste programa e a própria EDP estar associada a esta iniciativa, o que demonstra que as empresas não se preocupam somente em criar valor para o accionista, mas também em acrescentar algo à sociedade civil, através dos seus colaboradores ao participarem em iniciativas de
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"De um modo geral, penso que a experiência foi muito positiva, tendo sido cumpridos os objectivos essenciais do programa. Em termos pessoais, o contacto com uma nova realidade e a adaptação à mesma, foi ao mesmo tempo exigente, mas também gratificante. Para lá dos conhecimentos transmitidos/recebidos, penso que o aspecto mais relevante da acção passou pela experiência humana que resultou da interacção entre mim e os alunos." Pedro Dias Vicente - DAI “Foi uma experiência muito gratificante, para mim enquanto voluntária, ver crianças tão pequenas, mas tão interessadas em aprender novos conceitos. Quero agradecer à EDP a oportunidade que me deu em colaborar com a Associação Aprender a Empreen-
der e, por outro lado, dar os parabéns à Associação por desenvolver este tipo de iniciativas com tanto Valor. Resumo a minha experiência em apenas três palavras: empatia, divertimento e progresso. Criei empatia com as crianças, as sessões foram divertidas e houve progresso na sua aprendizagem. Muito obrigado pela oportunidade em participar em algo que foi tão envolvente, dinâmico e produtivo, em termos pessoais!” Ana Paula Penha – EDP Valor “Iniciativa de grande valor. Importante para levar junto das crianças/jovens, o conhecimento, a experiência e a perspectiva sobre a realidade do mundo do trabalho, através do desenvolvimento de um programa fundamental para a sua integração, e para a construção do seu próprio futuro. Importante para os voluntários, ajudando-nos a reviver o mundo da escola e mantendo-nos a par e passo com a sua realidade.” Luísa Ferreira Lopes - EDP Distribuição
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Um cliente, UMA ÁRVORE A FUNDAÇÃO HIDROCANTÁBRICO, EM COLABORAÇÃO COM AS ÁREAS DE MARKETING E MEIO AMBIENTE DA HC ENERGÍA, LANÇOU A CAMPANHA “UM CLIENTE, UMA ÁRVORE”. EM GIJÓN, A MAIOR CIDADE das Astúrias, onde temos uma importante carteira de clientes, a Fundação lançou uma importante iniciativa. O objectivo da HC Energía é comprometer-se com o desenvolvimento sustentável nos locais onde opera. O Ayuntamiento de Gijón destinará áreas da sua região e a Fundação será responsável pelo plantio e manutenção das árvores, colocando assim em prática os princípios de sustentabilidade. O ponto de partida deste projecto será dado no Parque Natural do Monte Deva, um lugar emblemático que faz parte do projecto Arco Medioambiental Atlántico, e prevê a plantação de espécies de crescimento lento e que não interferem com a biodiversidade do habitat.
EDP SOLUÇÕES COMERCIAIS
MAIS PRÓXIMA DA COMUNIDADE CHEGADA DA PRIMAVERA NA RESIDÊNCIA DAS IRMÃZINHAS DOS POBRES O programa, que incluirá iniciativas de educação ambiental, é dirigido pelo Serviço Municipal de Parques e Jardins, em colaboração com a FAPAS (Fondo para la Protección de Animales Salvajes), uma vez que a plantação de árvores será feita com um duplo objectivo; aumentar o número de árvores de forma responsável, assegurando a biodiversidade e produzir
frutos para alimentar a fauna. A HC Energía dará conhecimento desta iniciativa aos seus clientes, para que possam colaborar sem custos neste projecto. O cliente terá apenas de accionar o serviço de facturação electrónica. Assim, cada novo cliente da companhia, de electricidade ou gás, assumirá também um compromisso com o desenvolvimento sustentável. on
“Gostei muito desta iniciativa, e creio que os miúdos e professor aproveitaram bem para outras actividades escolares. O professor convidou-me para participar na festa de final de ano da turma. A EDP deveria juntar a este programa, pelo menos, um tema que estivesse directamente relacionado com a sua actividade.”
“Os antigos ensinaram que de nada vale tentar ajudar aqueles que não se ajudam a si mesmos; participando nestas acções de voluntariado, todos ficamos a conhecer-nos melhor, desejando evoluir harmoniosamente para o destino que queremos construir com determinação.”
António José Paulino – EDP Distribuição
Vítor Figueiredo Silva - EDP Distribuição
"Como colaborador da EDP, fico imensamente satisfeito por participar neste tipo de iniciativas, que levam ainda mais longe o nome da EDP, como instituição que se preocupa com o bem-estar social e desenvolvimento, para que o futuro seja melhor. Este modo de chegar aos jovens, chama-os para a realidade, tentando nós, com a nossa experiência, demonstrar quão importante é acreditarem nas suas capacidades e desenvolverem-nas."
“É fundamental que cada um de nós agarre cada oportunidade que tem para intervir na sociedade. A EDP, abraçando projectos de voluntariado integrados no tempo de laboração, oferece a todos uma oportunidade para um intervalo no nosso dia-a-dia. Nesse espaço recarrego baterias ao desenvolver um trabalho gratificante próximo de quem pode ainda fazer melhor que nós no futuro, as crianças da nossa comunidade.”
António Escarei - EDP Distribuição
Ricardo Messias - EDP Distribuição
LEVAR A PRIMAVERA AOS IDOSOS DA Residência das Irmãzinhas dos Pobres foi a missão dos colaboradores da EDP Soluções Comerciais, no passado dia 28 de Abril. Esta é uma iniciativa integrada no programa ‘Mais Próximos’ que vem mais uma vez consolidar o espírito responsável e social da empresa junto das comunidades mais fragilizadas. Esta Instituição Particular de Solidariedade Social, que no passado dia 6 de Janeiro já tinha contado com a presença da nossa empresa, sentiu mais uma vez a capacidade de entrega da EDP Soluções Comerciais e da “My Change”, a nossa parceira nesta caminhada, com uma festa que celebrou a chegada da Primavera. A tarde, inspirada pelo mote natural desta especial estação do ano, foi colorida pela exploração do talento de todos a inventarem construções de papel alusivas ao tema, uma sessão de ginástica, um lanche simpático e um presente simbólico – produtos de higiene pessoal - a cada um dos velhinhos da instituição. Mais uma vez, um gesto simples mas repleto de afectividade que não nos custou mais do que alguma disponibilidade pessoal e a vontade de oferecer a nossa atenção a uma população idosa e carenciada, permitiu-nos um momento de realização pessoal pelo singelo acto de “os fazer sentir que enquanto estão vivos há vida e, portanto, é preciso dar sinais de que essa vida existe e que nós estamos cá para os ajudar a ficarem mais felizes” conforme sublinhou Manuela Silva, vogal do Conselho de Administração da EDP Soluções Comerciais. Veja as fotos e o filme na intranet e deixe-se contagiar pelos sorrisos que provam que vale a pena contribuir para a felicidade dos outros. on
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capa ESTRATÉGIA DO GRUPO
HÍDRICAS: A aposta a curto, médio e longo prazo 22 | On
ATÉ 2016 VÃO SER INVESTIDOS CERCA DE TRÊS MIL MILHÕES DE EUROS NO REFORÇO DE SEIS BARRAGENS E CONSTRUÇÃO DE CINCO NOVOS EMPREENDIMENTOS HÍDRICOS. UM PASSO IMPORTANTE NA APOSTA DESTA ADMINISTRAÇÃO PARA REANIMAR O POTENCIAL HÍDRICO DO PAÍS, ADORMECIDO HÁ ANOS. On | 23
capa ESTRATÉGIA DO GRUPO
O DOMÍNIO HÍDRICO EM PORTUGAL ESTÁ atrasado face aos restantes países da União Europeia; cerca de 50% do potencial hídrico do país está ainda por aproveitar. Há cerca de 30 anos que este sector andava entorpecido. Por razões políticas, ambientais ou ainda por falta de capitais. Mas a verdade é que desde a electrificação de parte do país que a produção hídrica não suscitava o interesse do Estado.
Desde então, o paradigma energético português e mundial alterou-se e a empresa acompanhou a tendência. A estratégia desta administração está em linha com as preocupações internacionais de combate às alterações climáticas e reflecte ainda as orientações da política energética nacional, com destaque para o Programa Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroeléctrico (PNBEPH), dentro do
qual participámos nos concursos para dez novas barragens. O Grupo concorreu e ganhou três dos empreendimentos previstos no Programa Nacional de Barragens (Foz Tua, Fridão e Alvito). Em paralelo, a EDP garantiu a concessão do Baixo Sabor e de Ribeiradio, esta última em parceria com a Martifer. Além das cinco novas barragens, o plano de investimentos hídrico
ESTES INVESTIMENTOS VÃO PERMITIR:
· Viabilizar 7,8 GW de energia eólica · Poupar 9 Mton/ano de CO2, o que representa ~50% das emissões totais do sector · Poupar ¤700 M/ano em combustíveis importados e CO2 evitados 24 | On
EDP: INVESTIMENTOS HÍDRICOS Novos Aproveitamentos Baixo Sabor Ribeiradio* Foz Tua** Fridão** Alvito**
Início de construção
Entrada em serviço
Potência (MW)
2008 2009 2010 2012 2012
2013 2013 2014 2016 2016
171 77 251 237 224
2007 2008 2008 2009 2010 2010
2011 2011 2011 2014 2015 2016
246 191 256 736 204 318
Reforços Potência Picote II Bemposta II Alqueva II Venda Nova III Salamonde II Paradela II
* Com a Martifer ** Concessão Programa Nacional Barragens
contempla ainda um reforço de potência de centrais existentes (Bemposta, Picote, Alqueva, Venda Nova, Salamonde e Paradela). No total, a EDP vai investir neste conjunto de projectos cerca de três mil milhões de euros. Quando concluído, em 2016, o plano de investimentos aumentará a capacidade instalada em mais 2.900 MW – um reforço de 64%, face ao parque hidroeléctrico actual. Mas além do aumento de produção energética, estes investimentos terão outros impactos no país: serão criados, por este plano de investimentos da EDP, mais de 30 mil empregos, directos e indirectos, e terá uma incorporação nacional de cerca de 80%.
BARRAGENS MAIS EFICIENTES A construção de barragens, em particular as reversíveis (dotadas de bombagem), vai facilitar a viabilização técnica dos altos níveis de potência eólica previstos para o nosso país nos
A EDP INVESTIRÁ TRÊS MIL MILHÕES DE EUROS EM PROJECTOS HÍDRICOS. UM REFORÇO DE 64%, FACE AO PARQUE HIDROELÉCTRICO ACTUAL DE PORTUGAL.
próximos anos. Neste casamento perfeito entre as hídricas e as eólicas, a energia produzida pelas eólicas em períodos de baixo consumo é utilizada para bombear a água utilizada pelas barragens de volta para as albufeiras. É o que se chama de armazenar electricidade na forma de água. Estes novos investimentos irão permitir viabilizar 7,8 GW/h de energia eólica; evitando assim a emissão de 9 Mton/ano de CO2, o que representa cerca de 50% das emissões geradas por todo o sector; e poupar cerca de 700 M€/ano na importação de combustíveis e na compra de licenças de emissão de CO2.
Dada a crescente pressão da procura sobre os combustíveis fósseis e os crescentes limites à emissão de gases com efeito de estufa, as renováveis são energias com um futuro ainda mais promissor. Os objectivos são claros. Pretende-se uma melhoria do parque electroprodutor, com incorporação de centros produtores eficientes e não emissores de CO2. Fica assim demonstrada a capacidade já conhecida do Grupo na concepção, construção, exploração e conservação de aproveitamentos hidroeléctricos. On | 25
capa ESTRATÉGIA DO GRUPO
RESPONSABILIDADE & SUSTENTABILIDADE ESTES APROVEITAMENTOS HIDROELÉCTRICOS SÃO VISTOS PELA EDP COMO FACTORES DE DESENVOLVIMENTO LOCAL. E, POR ISSO, O GRUPO PREPAROU UM CONJUNTO DE INICIATIVAS PARA ESTIMULAR E ACOLHER OS INTERESSES DAS POPULAÇÕES LOCAIS, PROMOVENDO PARCERIAS COM INSTITUIÇÕES EDUCATIVAS E SOCIAIS, ENTRE OUTRAS. A EDP COLOCARÁ AINDA EM PRÁTICA UM VASTO CONJUNTO DE MEDIDAS DE RESPONSABILIDADE AMBIENTAL. PARA ALÉM DE COMPENSAR O IMPACTO AMBIENTAL GERADO, EM LINHA COM AS EXIGÊNCIAS LEGAIS, O GRUPO PROPÕE-SE FAZER MAIS NA ÁREA DA PRESERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE, BEM COMO NA PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL. DEPOIS DE VÁRIOS ESTUDOS DE IMPACTO AMBIENTAL, CONFIRA O QUE ESTÁ A SER FEITO PELO GRUPO NOS NOVOS APROVEITAMENTOS, NO QUE DIZ RESPEITO À BIODIVERSIDADE ONDE CADA UM SE INSERE.
BAIXO SABOR FLORA A criação de medidas para a protecção da flora teve início com a construção e prolongar-se-á durante a exploração. Durante a fase de construção serão implementadas algumas medidas para minimizar os efeitos das obras e também para compensar a perda de vegetação nas margens do rio, e salvaguardar as espécies protegidas e de habitats prioritários. Assim, está prevista a identificação de azinheiras e sobreiros nas áreas de intervenção, com vista à posterior compensação dos povoamentos afectados e à minimização das áreas afectadas. É também durante a fase de construção que serão aplicadas medidas de valorização e recuperação de habitats de ribeiras afluentes ao rio Sabor, de valorização do corredor ripícola no Médio e Alto Sabor e rio Maçãs; de protecção e valorização de habitats prioritários como o buxo e o zimbro; de 26 | On
compensação da Vilariça e o Centro de Interpretação Ambiental e Recuperação Animal (CIARA), que inclui espaços para criação de espécies-presa e recuperação de animais feridos ou debilitados.
protecção e plantação de habitats para morcegos, lobos, peixes, lontras, répteis, águias e cegonhas negras, entre outras espécies. FAUNA Está a ser criado um plano de emergência para o salvamento de animais feridos, debilitados e crias, que inclui a sua recolha e envio para centros de recuperação. Está ainda a ser criado o habitat de
PATRIMÓNIO Também a criação de um fundo financeiro, que deverá ser dotado anualmente pela EDP com uma verba calculada na base de 3% do valor líquido anual médio da produção do empreendimento, irá garantir a existência de iniciativas de desenvolvimento sustentável com base na valorização ambiental dos recursos naturais e patrimoniais da região. Está, também prevista a preservação in situ de imóveis de interesse arquitectónico e de rochas com arte rupestre, bem como a transladação do Santuário de Santo Antão da Barca (concelho de Alfândega da Fé) e da Capela de S. Lourenço (concelho de Torre de Moncorvo).
FOZ TUA FLORA Após a conclusão das obras, as áreas de estaleiro e de implantação de acessos temporários serão devolvidas à natureza, através de plantações apropriadas. As medidas compensatórias incluem o desenvolvimento de um sistema de micro-reservas em leitos de cheias na parte nacional da bacia hidrográfica do rio Douro e de uma reserva integral de bosque misto de Querci e Juniperus; restauração do habitat 9560 "Florestas endémicas de Juniperus spp" numa área a definir ao nível do Relatório de Conformidade Ambiental do Projecto de Execução (RECAPE), com o mínimo de 5 hectares; restauração e gestão para a conservação de 10 hectares do habitat "Bosques edafo-higrófilos de Celtis australis". FAUNA Prevê-se a preservação de uma área de características idênticas à área afectada e sua eventual integração no Sistema Nacional de Áreas Protegidas, a criação de abrigos artificiais para morcegos, melhoramento da galeria ripícola, criação de zonas com vegetação palustre e de áreas de protecção para aves, reforço da vegetação ripícola nas linhas de água adjacentes à albufeira, e promoção dos habitats da verdemã, e das espécies ‘Margaritifera margaritifera’ e diádromas. PATRIMÓNIO As medidas de minimização incluem o acompanhamento arqueológico de todas as obras, e as medidas de compensação prevêem a publicação de estudo de enquadramento etnológico do património hidráulico e rural, um estudo sobre a linha do Tua e um Programa do Núcleo Museológico e Interpretativo da Memória do Vale do Tua.
ALVITO E FRIDÃO Os Estudos de Impacto Ambiental do Fridão e do Alvito só estarão concluídos no 3º trimestre de 2009, pelo que, só nessa altura, se poderá avaliar as propostas para cada um dos descritores (ex: Clima, Geologia, Uso do Solo, Ecologia, Recursos Hídricos, Paisagem, Ordenamento do Território, Socioeconomia) onde potencialmente se verificarão afectações pela realização dos aproveitamentos. De qualquer forma, pode adiantar-se que, tipicamente, é considerada a aplicação de medidas de compensação para os valores faunísticos e florísticos afectados nos locais de estaleiros e de acessos temporários, bem como de todas as áreas sujeitas a movimentos de terras que permaneçam fora da área a inundar. FAUNA As medidas utilizadas passam por operações de salvamento de indivíduos afectados, ou potencialmente afectados, pela realização de trabalhos, pela protecção de ninhos, bem como pela criação de habitats de nidificação, de alimentação e de espécies-presa. É garantida a minimização do efeito barreira nas comunidades piscícolas, através da transferência de indivíduos de jusante para montante e, quando exequível, a criação de zonas de desova artificiais.
CAMPANHA DE SENSIBILIZAÇÃO No dia 24 de Abril, a EDP lançou a nova campanha institucional dedicada à energia hídrica, com um concerto de Paulo Gonzo. O local escolhido não poderia ser melhor: na barragem do Alto Lindoso, na sala de máquinas situada a 340 metros de profundidade. Além do magnífico cenário – o Parque Peneda Gerês – esta barragem é a central hidroeléctrica mais potente do país. Sob o mote “Quando projectamos uma barragem projectamos um futuro melhor”, a campanha tem como objectivo sensibilizar os portugueses para a importância da energia hídrica no desenvolvimento do país. “Queremos mostrar aos dez milhões de portugueses aquilo que nós sabemos fazer bem, aquilo que a EDP faz melhor do que ninguém e que lhe permite liderar na Europa. A EDP faz bem do ponto de vista da engenharia, do ponto de vista ambiental, faz bem do ponto de vista social, faz bem nas relações com as populações onde se insere”, afirma António Mexia. Uma grande obra, como é o caso de uma barragem, implica muito mais do que desenvolvimento económico. Na nova campanha da EDP está bem patente a nossa mensagem: preservação do meio ambiente, protecção de espécies em extinção e ainda a procura de uma melhor qualidade de vida para todas as pessoas. Uma campanha que afirma, mais uma vez, o posicionamento do Grupo em termos de energias renováveis.
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making of CAMPANHA EDP
Campanha das hídricas
NOS BASTIDORES DAS PROJECÇÕES A IDEIA CRIATIVA É SIMPLES E ORIGINAL, pois utiliza a barragem como ecrã gigante onde se projectam imagens que demonstram o que a EDP vai fazer pela natureza e pelo bem-estar das pessoas, na sequência do reforço de potência ou construção da nova geração hídrica, ao longo da próxima década. “A agência acertou à primeira. Quando nos chegou a resposta ao briefing, adoptámos logo, com grande entusiasmo, o conceito proposto para a campanha”, conta Filipa Roquette, da Direcção de Marca e Comunicação da EDP. Nesta campanha são projectadas imagens de espécies protegidas pela empresa e de pessoas a desfrutar do meio ambiente. A campanha envolveu muitos meses de planeamento e preparação, e um conjunto de meios invulgar para o panorama nacional. Foi desenvolvida pela McCann Erickson, produzida pela Krypton e lançada no dia 24 de Abril numa acção inédita - o primeiro concerto do mundo ao vivo a 340 metros abaixo do nível da água, numa sala monumental da barragem do Alto Lindoso. POR DETRÁS DOS CRIATIVOS E REALIZADORES As filmagens decorreram durante cinco dias no Gerês, na Serra da Estrela e na Barragem de Castelo do Bode. Além dos planos no local, a equipa de produção sobrevoou quase toda a extensão do Zêzere para ter planos aéreos do rio e das barragens de Castelo do Bode e do Cabril. Estiveram envolvidas cerca de sessenta pessoas da produção e quatro pessoas da EDP. Além disso, fotografaram-se oito barragens em várias zonas do país. Para ilustrar o compromisso da EDP com a protecção das espécies e a biodiversidade foram filmados e fotografados vários animais: águias de Bonelli, abutres do Egipto, lontras, lobos, bufos reais e trutas. Como é normal acontecer em qualquer filmagem que envolva animais, houve algumas peripécias. Por exemplo, a lontra, foi filmada na Cascata do Arado, um local paradisíaco no Gerês. Mas gostou tanto do lugar que já não queria sair. Foram precisas seis horas e quatro pessoas para conseguir retirá-la da água e levá-la de novo para o seu local de origem. 28 | On
“QUANDO PROJECTAMOS UMA BARRAGEM, PROJECTAMOS UM FUTURO MELHOR”, FOI O CONCEITO ESCOLHIDO PARA SUPORTAR A NOSSA NOVA CAMPANHA INSTITUCIONAL, MULTI-MEIOS. O OBJECTIVO É DAR A CONHECER AOS PORTUGUESES A IMPORTÂNCIA DA ENERGIA HÍDRICA PARA O DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO DO PAÍS, E O COMPROMISSO DA EDP EM PROTEGER O MEIO AMBIENTE E EM MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA DAS COMUNIDADES, SEMPRE QUE CONSTRÓI UMA BARRAGEM.
No último dia de rodagem houve necessidade de utilizar três carros geradores para ter energia suficiente para iluminar a Barragem de Castelo do Bode. A dificuldade de acesso ao local obrigou ao aluguer de uma enorme grua de carga para colocar o barco com o projector no rio e transportar o material de filmagem. Durante o dia, as comportas estiveram abertas, o que fez subir o caudal do rio em cerca de dois metros e tornou as pedras muito escorregadias. Apesar disso, não foi preciso usar duplos e todos os actores fizeram o seu papel sem problemas. Outra curiosidade: o pontão de madeira utilizado numa cena do filme não existia e foi montado dias antes da rodagem pela equipa de construção. No final das filmagens, a pedido da Junta de Freguesia da Aldeia do Mato, o pontão foi deixado no local para ser utilizado pela população. A campanha foi projectada durante cinco semanas em todos os meios: TV, cinema, imprensa, mupis, Internet, edifícios e rádio, e vai ficar na memória de muitos portugueses. Fica aqui a reportagem fotográfica que ilustra o trabalho realizado durante os cinco dias. on
making of CAMPANHA EDP
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making of CONCERTO DE APRESENTAÇÃO
A PREPARAÇÃO DE UM EVENTO ÚNICO A EDP APRESENTOU, NO DIA 24 DE ABRIL, UM CONCERTO INÉDITO NA BARRAGEM DO ALTO LINDOSO, NUMA SALA SITUADA A 340 METROS DE PROFUNDIDADE, PARA LANÇAR A NOVA CAMPANHA INSTITUCIONAL. PARA QUE TUDO ESTIVESSE PERFEITO, FOI PRECISO O EMPENHO DE MUITAS PESSOAS DURANTE UM MÊS. CONFIRA OS PREPARATIVOS DO ÚNICO EVENTO DESTE GÉNERO NO MUNDO REALIZADO DEBAIXO DE ÁGUA.
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ENTRE A CAMPANHA E O EVENTO, TRABALHARAM dezoito pessoas do departamento de Marca e Comunicação da EDP. A partir do momento em que se definiu o evento, a preparação durou cerca de um mês. “Estiveram envolvidos muitos meios, que precisaram de ser coordenados para que tudo fosse de acordo com o planeado, desde a projecção no paredão, ao directo da TVI, logística da sala, transporte de convidados, meios de segurança, catering, concerto, etc. À medida que os dias iam passando, chegavam ideias novas que tinham de ser avaliadas e, caso funcionassem, tinham de ser implementadas”, explica Teresa Loreto, da DMC. Mas não foi a holding a única responsável pelo sucesso. Localmente, também se fez grande parte do trabalho. No local do espectáculo – barragem do Alto Lindoso - o processo teve início com uma reunião preparatória, no dia 6 de Abril, onde foram definidos os meios necessários e espaços a disponibilizar pelo Centro de Produção para a realização do evento. “A questão com mais destaque relacionava-se com o fornecimento de energia eléctrica nos diversos locais abrangidos pelo evento. De 7 a 21 de Abril foram criadas condições,
pelos colegas da Central do Alto Lindoso, para que, no dia 22, fosse possível aos fornecedores iniciarem a sua actividade de montagem”, contam os responsáveis da barragem. Segundo os anfitriões, a maior preocupação foi a criação de canais de comunicação bem definidos. Tudo foi equacionado para que o lançamento da campanha fosse um sucesso. As questões de segurança foram analisadas numa reunião realizada, no dia 23 de Abril, que envolveu as pessoas da área da segurança ligadas ao evento, GNR e Bombeiros. “A preocupação fundamental foi a de reduzir ao mínimo indispensável o acesso de viaturas ao túnel da central”, explicam os colaboradores do Alto Lindoso. No dia 24 de Abril, tudo estava a postos para receber o concerto e os convidados, cerca de 600 pessoas, das quais 400 pertenciam a comunidades locais. Estiveram mais de 200 pessoas – colaboradores, fornecedores externos – envolvidas na organização e montagem de um evento que ficará na memória de muitos. Aqui fica o registo fotográfico dos momentos que antecederam o evento! on
making of CONCERTO DE APRESENTAÇÃO
ANFITRIÕES DA BARRAGEM ALTO DO LINDOSO Cipriano Serrenho Leite Marinho Paulo Magalhães Carvalho Magalhães António Miguel Marinho Carlos Olas Silva Celestino Carvalho Machado Filipe Nuno Guedes Francisco Ribeiro Antunes Guilherme Vilela Silva José Campos Araújo Osvaldo Carvalho Paulo Cunha Gomes Rodrigo Gonçalves Vaz José Gonçalves Leite Teresa Afonso Freitas
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portf贸lio
Projecções de um concerto único NA BARRAGEM DO ALTO LINDOSO, EM PONTE DA BARCA, FORAM MUITOS AQUELES QUE ASSISTIRAM, DURANTE 50 MINUTOS, A UM ESPECTÁCULO INÉDITO. AQUI FICAM ALGUNS REGISTOS DE UMA NOITE MEMORÁVEL.
portf贸lio
s o m a t c je o r p o d n a Qu uma barragem, projectamos um futuro melhor
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portfólio
ESPELHO DE ÁGUA PAULO GONZO De olhos bem abertos, percorro a paisagem E guardo o que vejo, para sempre, uma clara imagem Um manto imenso de água, um pingo move o mundo, Corrente forte exacta, de um azul quase profundo, Um sopro de ar, faz girar, o mundo melhor, Raio de sol, luz maior, para partilhar, O espelho nunca mente, fiel como ninguém,
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Faz da vida, paixão energia, que toca sempre mais alguém, REFRÃO Vai, espelho de água, trata e guarda, o que é nosso afinal,
Vai, espelho de água, trata e guarda, o que é nosso afinal, Em nós, vive a arte, de ser parte, de um mundo melhor,
Em nós, vive a arte, de ser parte, de um mundo melhor,
Vai, espelho de água, trata e guarda, o que é nosso afinal,
Eu sei, que gestos banais, parecem pouco, mas talvez sejam fundamentais,
Em nós, vive a arte, de ser parte, de um mundo melhor, vai.
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DECISÕES & DELIBERAÇÕES AS DECISÕES, DELIBERAÇÕES E APROVAÇÕES DOS ACCIONISTAS FORAM CONHECIDAS NO DIA 15 DE ABRIL. UM DIA QUE FICOU MARCADO PELA RECONDUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO E PELO CONSELHO GERAL DE SUPERVISÃO DA EDP A UM NOVO MANDATO DE TRÊS ANOS, PELA PRIMEIRA VEZ NA HISTÓRIA DO GRUPO, COM 92% DE VOTOS FAVORÁVEIS. A REUNIÃO MAGNA DOS ACCIONISTAS DA EDP realizou-se no passado dia 15 de Abril na FIL, em Lisboa, à porta fechada. Nesta Assembleia-Geral, foi elogiado o trabalho dos últimos três anos do Conselho de Administração Executivo. A recondução, inédita na EDP, garante estabilidade e capacidade de execução para os próximos três anos de gestão.
Os accionistas aprovaram, com 96% dos votos, as contas do Grupo referentes a 2008, tendo a empresa crescido 20%, no ano passado, para um volume de negócios de mais de mil milhões de euros. Além destas aprovações, a assembleia deliberou a eleição para membro do Conselho Geral e de Supervisão da Société Nationale pour la Recherche, la Production, le Transport, la Trans-
formation et la Commercialisation des Hydrocarbures ("Sonatrach"), que detém 2% do capital da empresa. Foi também anunciada a eleição dos membros dos órgãos e corpos sociais para o mandato do triénio de 2009-2011 e procedeu-se ainda à apreciação, com carácter consultivo, da política de remuneração dos membros dos órgãos sociais. on
MEMBROS DOS ÓRGÃOS E CORPOS SOCIAIS MESA DA ASSEMBLEIA-GERAL Presidente: Rui Eduardo Ferreira Rodrigues Pena Vice-Presidente: António Bernardo de Menezes e Lorena de Sèves Comissão de Vencimentos Presidente: José Manuel Archer Galvão Teles Parpública - Participações Públicas (SGPS), S.A. Carlos Alberto Veiga Anjos Conselho Geral e de Supervisão Presidente: António de Almeida Vice-Presidente: Alberto João Coraceiro de Castro António Sarmento Gomes Mota Cajastur Inversiones, S.A. Carlos Jorge Ramalho dos Santos Ferreira Diogo Campos Barradas de Lacerda Machado
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Eduardo de Almeida Catroga Fernando Manuel Barbosa Faria de Oliveira José Maria Espírito Santo Silva Ricciardi José Manuel dos Santos Fernandes Khalifa Abdulla Khamis Al Romaithi Manuel Fernando de Macedo Alves Monteiro Ricardo José Minotti da Cruz Filipe Rui Eduardo Ferreira Rodrigues Pena Société Nationale pour la Recherche, la Production, le Transport, la Transformation et la Commercialisation des Hydrocarbures (Sonatrach) Vasco Maria Guimarães José de Mello Vítor Fernando da Conceição Gonçalves Conselho de Administração Executivo Presidente: António Luís Guerra Nunes Mexia Ana Maria Machado Fernandes
António Fernando Melo Martins da Costa António Manuel Barreto Pita de Abreu João Manuel Manso Neto Jorge Manuel Pragana da Cruz Morais Nuno Maria Pestana de Almeida Alves Conselho de Ambiente e Sustentabilidade Presidente: João Martins Ferreira do Amaral Miguel Pedro Brito St. Aubyn Maria Madalena Monteiro Garcia Presumido Maria da Graça Madeira Martinho José de Sousa Cunhal Sendim Revisor Oficial de Contas Efectivo: KPMG & Associados, SROC, S.A., representada por Jean-Éric Gaign, ROC Suplente: Vítor Manuel da Cunha Ribeirinho, ROC
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MICHEL ITKES
LUÍS GOUVEIA
DIRETOR DE PLANEJAMENTO ENERGÉTICO DA ENERGIAS DO BRASIL COMPROMETEU-SE A...
CHEFE DE GABINETE DE APOIO AO PRESIDENTE E DE GESTÃO DA MUDANÇA DA EDP - ENERGIAS DO BRASIL COMPROMETEU-SE A...
1. Otimização da estrutura organizacional do Grupo para acelerar a execução dos vetores estratégicos da EDP;
1. REFORÇAR O RECONHECIMENTO NATURAL DA ENERGIAS DO BRASIL COMO REFERÊNCIA EM PLANEJAMENTO ENERGÉTICO 2. PROMOVER A OTIMIZAÇÃO ENERGÉTICA DO GRUPO, AVALIANDO A EVOLUÇÃO E POTENCIAIS CENÁRIOS
Tivemos um grande avanço neste tema por conta do início do Programa Transformacional da EDP-Energias do Brasil (2009-2012), que está a ser liderado pelo nosso diretor-presidente, António Pita de Abreu e que tem a otimização da estrutura organizacional como um dos seus principais direcionadores.
2. Otimização de processos críticos para assegurar a eficiência superior como vantagem competitiva e para suportar o crescimento;
compromissos
3. REFORÇAR A ANÁLISE DE MERCADO E VIABILIDADE ENERGÉTICA DE NOVOS EMPREENDIMENTOS Coordenação dos trabalhos da APINE (Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica) que determinaram a formatação do leilão de energia eólica.
Ba lan ço
Concluímos a implementação do Sistema Normativo (OnBase), solução tecnológica pioneira no Grupo, que suporta a gestão eletrônica do ciclo de vida dos instrumentos normativos.
3. Alinhamento dos esforços do Centro Corporativo, Unidades de Negócio e de Serviço Partilhado através de KPI balanceados nas quatro perspectivas do BSC. Elaboramos e aprovamos em Reunião de Diretoria da Energias do Brasil todos os Balanced Scorecards-2008/2009 das Unidades de Negócio e da Holding; Implantamos uma solução web inovadora que permite a simulação online das metas da remuneração variável, disponível para todos os colaboradores na intranet.
4. Articulação integrada da mudança, que visa implementar iniciativas voltadas às pessoas, às novas tecnologias e aos processos de forma harmoniosa e sinérgica. Coordenamos a realização do diagnóstico (auto-avaliação) de Execução da Estratégia aplicado à Alta-Direção, que segue a metodologia dos autores do BSC, David Norton e Robert Kaplan, e que permitiu comparar nossas práticas de execução da estratégia com mais de 300 empresas internacionais.
Coordenação dos trabalhos na ABRADEE(Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica) que determinaram a regulamentação das regras de exposição das distribuidoras.
Proposição de projeto de P&D estratégico da ANEEL para a otimização do despacho de sistema hidrotérmicos, devendo coordenar a participação de mais de 30 empresas. Desenvolvimento de projeto interno para a organização da participação das empresas nas reuniões mensais do ONS visando o planejamento da operação do sistema elétrico brasileiro. Os estudos prévios permitem participação ativa do Grupo. Otimização da venda de energia da geração, resolvendo problemas identificados pela área tributária, coordenando as atividades de várias áreas da empresa. Resultados expressivos com ganhos de modulação e sazonalização dos contratos de energia. Balanços energéticos periódicos e monitoramento da situação das distribuidoras do país, prevendo suas necessidades de aquisição de energia. Sistema de divulgação na intranet dos estudos energéticos, planejamento, com destaque para o relatório com balanço energético nacional com visão crítica do Grupo. Aprovação de políticas de risco na diretoria, com definição de limites claros e desenvolvimento do modelo de risco energético da distribuição. Estudo sobre o recálculo da energia assegurada da UHE Peixe Angical, determinando o pleito final perante o regulador. Processo em análise. Desenvolvimento dos estudos energéticos de suporte à participação do Grupo no leilão.
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INTEGRAÇÃO DE NOVOS COLABORADORES O ENCONTRO DE INTEGRAÇÃO REUNIU CERCA DE 230 COLABORADORES, NA SUA MAIORIA INTEGRADOS EM EMPRESAS DO GRUPO EDP NO ANO DE 2008, E REALIZOU-SE NO DIA 26 DE MARÇO. DIVIDIDOS EM CINCO AUTOCARROS, OS COLABORADORES VISITARAM VÁRIAS ESTRUTURAS PRODUTIVAS E DISTRIBUIDORAS DE ENERGIA.
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Os colaboradores que integraram o grupo do Norte, constituído por mais de 90 pessoas, começaram por visitar o Centro de Telecondução da EDP Renováveis, seguindo depois para a Central de Biomassa de Mortágua e a Barragem de Fratel. Já os colegas do grupo de Lisboa, iniciaram a rota na Central Termoeléctrica do Ribatejo, passando pelo 46 | On
Parque Eólico Serra D’el Rei, em Peniche e, por último, pela Barragem de Castelo do Bode. O evento terminou no Hotel dos Templários, em Tomar, onde todos os convidados se reuniram com António Mexia, Manso Neto e outros responsáveis da EDP. “Bem vindos a esta classe de 2007-2008”. Foi
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desta forma que o PCAE iniciou a sua conversa com os convidados. “Acho que vocês têm a sorte de estar numa empresa que, hoje, determina a evolução da organização da sociedade, a organização política e estratégica a nível nacional. Estar no sector da energia e, em particular, no sector da electricidade é uma sorte, porque vamos poder contribuir
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Hotel dos Templários, em Tomar, onde os colaboradores se reuniram com membros do CAE e outros responsáveis da EDP. Visita à Central Termoeléctrica do Ribatejo (Carregado). Visita ao Centro de Telecomando Eólico (Porto) Visita ao Parque Eólico Serra D’el Rei (Peniche). Visita à Central de Biomassa (Mortágua)
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Visita à Barragem de Fratel. Visita à Barragem de Castelo do Bode. Visita à Barragem de Fratel. Visita ao Parque Eólico Serra D’el Rei (Peniche). Visita à Central Termoeléctrica do Ribatejo (Carregado). O final da visita juntou todos os colaboradores num jantar 09
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para a vida de muitos milhões de pessoas, mas de uma forma cada vez mais diferente do que no passado. Força! São vocês que vão marcar o ritmo do futuro desta companhia.” O administrador Manso Neto aproveitou a ocasião para deixar o seguinte conselho: “Saber ouvir e saber aprender. Ninguém nasce ensinado e só evo-
luímos se, de facto, em primeiro lugar, soubermos ouvir e aprender com os outros”, adiantando também que “é importante termos espírito de iniciativa, e ter espírito de iniciativa tem que ver com inovação e com a tolerância ao erro.” Após o jantar, acompanhado por momentos de música e dança, os colaboradores receberam uma
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caneca ‘sou edp’ como símbolo do ano de entrada nos quadros da empresa. Esta iniciativa enquadra-se no âmbito do processo de acolhimento e integração iniciado no primeiro dia de trabalho dos colaboradores e para o qual está previsto um conjunto de peças comunicacionais para dar a conhecer o Grupo, o negócio e os serviços da EDP. on On | 47
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Cidadão do mundo FALÁMOS COM LORENZO PASCUAL, UM DOS MUITOS VIAJANTES DENTRO DO GRUPO, PARA SABER COMO É MUDAR DE PAÍS. ACONTECE MUITA COISA NA VIDA DESTES PROFISSIONAIS QUE ANDAM COM A “CASA ÀS COSTAS”. DE NACIONALIDADE ESPANHOLA, DESDE
DIFERENÇAS CULTURAIS
pequeno que Lorenzo Pascual tem ligações fortes a Portugal, devido ao facto de ter nascido a poucos quilómetros de distância, em Ciudad Rodrigo. Conhece bem a cultura portuguesa, pelo que se adaptou naturalmente, sem esforço algum, ao novo país onde aceitou trabalhar e viver. A sua experiência em Portugal começou em Outubro de 2005, porém, já antes andava entre Portugal e Espanha. “Depois de quase oito meses de aviões e hotéis, decidi que o melhor era mudar-me para Lisboa”, relembra. Dotado de uma facilidade pessoal em mudar – esteve durante vários anos em Londres e em Paris – reconhece que tomar a decisão de mudar toda a vida e começá-la de novo noutro local torna-se cada vez mais difícil. Começou a trabalhar para o Grupo em 2003, na HC Energía, e, em Portugal, ocupa a função de director adjunto do Gabinete de Risco de Mercado da Unidade de Negócio de Gestão de Energia (UNGE). A mudança de país trouxe-lhe outras mudanças a nível profissional: “Desde que a EDP comprou a HC, percebi que seria necessário vir para Lisboa, se queria continuar a evoluir na empresa. Felizmente, esse esforço pessoal foi recompensado profissionalmente, pois cheguei a Lisboa com o objectivo de criar e dirigir o departamento de Análises Quantitativas e, neste momento, também sou responsável pelo departamento de Riscos do Mercado”, explica. Desde logo, foi bem recebido pelas pessoas com quem trabalha, o que é importante para se sentir cómodo num país que não é o seu, mas Lorenzo Pascual, à semelhança, do que tinha feito em Londres e Paris, procurou fazer amigos fora do círculo profissional: “Essa tarefa não foi, de todo, fácil, mas agora posso afirmar que tenho grandes amigos em Portugal, os quais me fazem sentir em casa”.
Para este matemático, a cultura portuguesa é muito semelhante à sua, e a diferença que encontra é a maneira de estar: “os portugueses, neste aspecto, são muito parecidos com os ingleses, muito educados e gentis, mas a barreira inicial que impõem é difícil de ultrapassar. Depois de conquistada a confiança temos amigos para a vida inteira”. Outra diferença cultural que aponta é a de os portugueses não serem tão directos como os espanhóis; “claro que há excepções, mas em algumas coisas os portugueses andam com demasiados rodeios”. Conhece bem Portugal, adora a gastronomia lusa, gosta muito das praias do Algarve, mas Lisboa é, desde sempre, a cidade de que mais gosta: “Adoro o centro da capital, o Chiado, a arquitectura dos edifícios, o empedrado das ruas e o sabor a antigo, às vezes decadente, mas sempre colorido”.
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BALANÇO DO PASSADO E PERSPECTIVAS PARA O FUTURO O balanço que faz destes anos em Portugal é bastante positivo: “Profissionalmente, continuei a crescer, as minhas responsabilidades aumentaram e aprendi muito com as pessoas com quem trabalho”. Do ponto de vista pessoal, Lorenzo Pascual pensa que estas experiências o ajudaram a ver a vida de outra forma, tornaram-no mais forte para enfrentar situações difíceis e deixa um conselho: “todos devíamos aproveitar a oportunidade que a EDP nos oferece para desfrutarmos uma experiência de expatriação”. Para o futuro, e sendo uma pessoa com alvos bem definidos e ambiciosos, o objectivo é permanecer a trabalhar duramente para continuar a assumir novas responsabilidades e, se o fizer bem, crescer dentro ou fora do Grupo. Por agora, Lorenzo Pascual, é um reincidente, pois renovou o contrato e ficará mais três anos em Portugal. on
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CV LORENZO PASCUAL é formado em Matemáticas pela Universidad Complutense de Madrid; Doutorado em Economia (1994-1996) e em Engenharia Matemática (2000-2001) pela Universidad Carlos III de Madrid; Master em Finanças Quantitativas e Computacionais pela Escuela de Finanzas Aplicadas de Madrid e Ph. D. em Matemáticas, onde teve a oportunidade de trabalhar com dois prémios Nobel da Economia – Robert Engle e Clive Granger – na Califórnia. Publicou cinco artigos de investigação, nas áreas de previsão de variáveis económicas e financeiras e gestão do risco finan-
ceiro, em revistas de reconhecido prestígio internacional (International Journal of Forecasting; Journal of Economic Survey; Journal of Time Series Analisis e Journal of Computacional Statistics and Data Analisis) Foi professor na Universidad Carlos III de Madrid (1994-2001); analista sénior na Endesa e Morgan Stanley Dean Witter em Londres (2001-2003); analista sénior responsável na Endesa e Société Nationale D’Électricité et de Thermique (SNET) em Paris (2003) e chefe de departamento de Análises de Gestão de Energia na HC Energía (2003-2005).
RTI O novo Regulamento de Trabalho Internacional (RTI) aprovado em Outubro de 2008 enquadra-se nas políticas de Gestão do Activo Humano, nomeadamente no que se refere à Gestão de Carreiras, potenciando mobilidade internacional dos colaboradores do Grupo EDP. Actualmente, o RTI tem sido objecto de apresentação às empresas do Grupo nas várias geografias.
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EDP
LANÇA
CAMP TRABALHAR NA EDP É APOSTAR NO DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL, É PODER ALCANÇAR UMA CARREIRA INTERNACIONAL, É CONTRIBUIR PARA UM FUTURO MAIS SUSTENTÁVEL. O “EDP RECRUITMENT PROGRAM” INVESTE NO TALENTO DE JOVENS QUALIFICADOS, QUE ACREDITAM NESTE DESAFIO. Este é o parágrafo que se lê em todas as peças de comunicação do programa “EDP Recruitment Program”, uma iniciativa que visa reposicionar a EDP na área do recrutamento e conquistar os melhores alunos para estagiar e trabalhar nas empresas do Grupo EDP. Com a sua designação em inglês “ON TOP – EDP Recruitment Program”, a campanha foi pensada para ser aplicada em todas as geografias — no caso de Portugal, a partir de Maio último. Em termos de peças, foi produzido um stand alusivo à nova identidade — os stand-ups, cartazes e anúncios para imprensa. Entretanto, está em fase de conclusão a brochura e o folheto de recrutamento, também com a identidade ON TOP. Também está prevista a realização de uma sessão de formação de oradores EDP. Até ao momento já foram identificados pelas unidades de negócio potenciais oradores, que terão a missão de representar a EDP em eventos nas uni-
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NOVA
ANHA versidades e escolas profissionais. Para este grupo foi pensado uma pasta e uma pen drive EDP, materiais que deverão acompanhá-los sempre que marcarem presença numa acção deste género. Durante o mês de Maio, a EDP participou em mais de uma dezena de eventos nas universidades de Lisboa, Porto e Coimbra. Também no Brasil, o ON TOP reforçará o lançamento do novo Programa de Estágios já no mês de Maio, em todas as localidades. O novo modelo traz como principal característica o perfil diferenciado dos estagiários, que serão recrutados nas melhores universidades do país e serão os potenciais futuros JEP da organização. A área de Gestão do Capital Humano coordenará o processo selectivo e convidará os gestores a participarem da etapa final de escolha dos seus estagiários. Com um ciclo anual de actividades, o processo selectivo acontecerá simultaneamente nas diversas empresas e todos os estagiários seleccionados iniciarão o programa no mesmo período. Com isso, será possível proporcionar um programa de desenvolvimento igual para todos. O programa contempla um plano de estágio que estabelece as actividades a serem desenvolvidas pelo estagiário na sua área; um projecto aplicativo, a ser coordenado pelo estagiário e apresentado à "diretoria" no final do ano; um programa de integração na empresa com apresentação das principais áreas e unidades de negócio; uma formação ao nível da metodologia de gestão de projectos; avaliação e feedback realizados pela chefia, a meio e no final do programa. Está previsto que a campanha se alargue às empresas do Grupo EDP em Espanha e Estados Unidos. on
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ANA PAULA FELÍCIO,formada em Contabilidade e Finanças e com um Executive MBA no Indeg, vinda da Deloitte, trabalha na EDP há já quatro anos. Neste momento ocupa a função de Analysis and Report Corporative Liaison, ou seja, colabora com a EDP Renováveis em processos de negociação, benchmarking, e e-sourcing e faz a ligação aos negócios corporativos do Grupo, na área de Procurement. Do seu trabalho, Ana destaca o elevado nível de delegação com
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responsabilização que existe na área de compras, o facto da EDP Valor ter um projecto global neste sector e a interacção com as pessoas de diferentes geografias do Grupo, como os motivos que contribuíram para o desenvolvimento da sua carreira. Na sua vida profissional procura constantemente a inovação. “Inovação Empresarial” de Praveen Gupta é precisamente o seu livro do momento. Entre os seus hobbies conta-se a leitura, a fotografia e o Windsurf.
O seu desempenho, envolvimento, competência e espírito de equipa, têm-se destacado nas tarefas das muitas empresas do Grupo.
Talentos Gestor de formação, PEDRO DIAS VICENTE entrou para a empresa há cinco anos. Actualmente, com 31 anos, é responsável de auditoria interna, em várias empresas do Grupo. Ser interlocutor da DAI na coordenação da implementação do SCIRF na EDP Distribuição e EDP Serviço Universal faz parte da sua função. “A relação entre os desafios profissionais que me têm sido propostos e a motivação pessoal para contribuir para uma EDP melhor, sempre enquadrado numa equipa que, apesar das dificuldades, sabe onde quer chegar; e o contacto com realidades e pessoas diferentes, na diversidade que compõe o Grupo, têm sido factores críticos para o crescimento pessoal e profissional”, explica. Apesar de adorar aquilo que faz, tem uma paixão que vem desde a infância, a música, que o levou a frequentar o Conservatório Nacional, embora consciente de que o futuro profissional seria outro. Nos tempos livres, gosta de descobrir e redescobrir Lisboa, com tudo o que tem para oferecer. 52 | On
No Project Counsil da Horizon, MIKAS KALINAUSKAS, é um homem de vários ofícios. Formado em Direito pela “University of Kansas”, ingressou na Horizon em Fevereiro de 2007 e dá apoio legal ao desenvolvimento e construção de projectos, incluindo a elaboração e contratos com consultores e empreiteiros dos parques eólicos. Aprender com o General Counsil e com os colegas, estabelecer relações com os departamentos de desenvolvimento, engenharia e construção de equipas da Horizon, foram os factores para o seu sucesso dentro da empresa. Quando os códigos e legislações não lhe ocupam espaço, Mikas agarra-se a outra paixão: a dança. Ensina e viaja pelo mundo só por amor ao tango argentino.
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ANDRÉ BERNARDI CANDEIA trabalha na Energias do Brasil há sete anos. Formado em eletrotécnica e graduado em Engenharia Eléctrica, ocupa hoje o lugar de Analista Comercial. Todos os dias analisa as perdas comerciais e a inadimplência, visando incrementar a recuperação de receita da companhia. O factor que o fez ter chegado onde chegou a nível profissional foi o seu desejo crescente em aprender. Para André, esse desejo leva a enfrentar desafios, torna as pessoas proactivas para propor novos conceitos na resolução de problemas quotidianos, e motiva a pessoa a ser um agente de mudança no ambiente de trabalho. Como hobby, pratica natação, uma modalidade que desenvolve desde os nove anos. A água parece ser um elemento comum nos tempos livres deste engenheiro, pois adora viajar pelo litoral brasileiro “curtindo sempre o mar do nascer ao pôr-do-sol”.
CRISTINA CANO ASÚA, responsável por projectos de Recursos Humanos, tem como função coordenar, implementar, desenvolver e manter os diversos projectos de desenvolvimento organizativo. Cristina está, principalmente, atenta aos projectos Cézanne e Talento RH. Os seus dias na empresa são passados a elaborar o plano de formação para promover o desenvolvimento do potencial da organização. Começou a trabalhar na empresa em 2007, e o facto de ter sido bem recebi-
da e de ter tido a oportunidade de contribuir para o desenvolvimento profissional e humano dos colaboradores do Grupo foi o que contribuiu para o sucesso da sua carreira: “É uma grande satisfação contribuir para a expansão internacional, o crescimento e o desenvolvimento sustentável da eficácia dos colaboradores e das equipas da EDP Renováveis”, afirma. Os seus tempos livres são absorvidos pela leitura, música, pelo basquetebol e pelo prazer de viajar.
RUI JOSÉ LEMOS ALBUQUERQUE,licenciado em Engenharia de Materiais, trabalha há oito anos no Grupo. Actualmente, é Gestor de Obra da Central de Ciclo Combinado Soto 5 (Astúrias – Espanha), actuando como responsável pela equipa de fiscalização da construção e colocação em serviço da Central. O que mais contribuiu para a sua carreira dentro do Grupo foi o facto de ter sido convidado anos atrás para integrar uma equipa de comissionamento, actividade que tinha pouco que ver com a sua formação de base, mas à qual se adaptou muito bem: “permitiu-me aprender muito e, particularmente, ser polivalente”, explica. Quando não está ligado à corrente, pratica futsal, esqui, leitura e BTT, aliás uma das actividades que o faz cometer extravagâncias, pois perdeu a cabeça ao comprar uma BTT de gama alta. Este engenheiro apenas se arrepende de ter deixado a competição (futsal) tão cedo - “jogar com amigos é divertido, mas a competição, particularmente a alto nível, tem outro sabor”, acrescenta. On | 53
ciência portuguesa
BETÂMIO DE ALMEIDA
Hídricas, antes e depois A GRANDE APOSTA NAS HÍDRICAS LEVADA A CABO PELA EDP APOIA-SE NUMA TECNOLOGIA NACIONAL COM LARGAS TRADIÇÕES. EM NENHUMA OUTRA UNIVERSIDADE ESSAS TRADIÇÕES ESTÃO MAIS ENRAIZADAS DO QUE NO INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO DE LISBOA. FOMOS FALAR COM O PROFESSOR BETÂMIO DE ALMEIDA, PROFESSOR CATEDRÁTICO, RECENTEMENTE APOSENTADO, PARA SABER MAIS SOBRE O ENSINO E O DESENVOLVIMENTO DA TECNOLOGIA HÍDRICA EM PORTUGAL.
quem é quem O Professor deu aulas durante 40 anos. Mudou muita coisa, nestas quatro décadas? Sempre gostei muito da docência, mas o ambiente das aulas mudou muito: a forma como decorrem e o impacto nos alunos alteraram-se. A Hidráulica e a Mecânica dos Fluidos, como ciências de base, exigem um grande esforço pessoal, não sendo suficiente uma motivação superficial. Aulas magistrais de noventa minutos, em anfiteatros grandes e com muitos alunos, exigem concentração, uma dose mínima de auto-motivação e confiança no professor. Nem sempre a maturidade dos alunos nos primeiros anos da Universidade é compatível com estas condições. Actualmente, ouvir com muita atenção é pouco apre54 | On
ciado e exige uma motivação crescente. A matéria nem sempre é fácil, é preciso adquirir os fundamentos, os conceitos e os raciocínios. A adequada interacção com o computador, com o laboratório e a prática dos exercícios de aplicação exigiria um acompanhamento contínuo das aulas e um diálogo frequente com os docentes, dentro e fora das aulas. Na verdade, o estudante de engenharia deve estar convencido que as matérias das disciplinas irão ser necessárias e úteis na sua futura profissão e não estar só receptivo a entusiasmos ou motivações superficiais. Na minha opinião, é incorrecto considerar os alunos como “clientes” ou “utentes” pois na Universidade devem existir compromissos éticos de cidadania
mais fortes que os associados a uma actividade de mercado. Cada um tem um papel na formação profissional e na divulgação e desenvolvimento dos conhecimentos. Ainda há sebentas? Sim mas têm uma função mais limitada e muitos elementos de apoio ao estudo têm outras formas. Sempre gostei de publicar e os meus colegas estão a fazer, ou planeiam fazer, livros de base para estudo porque, não obstante termos muito material via Internet (apontamentos, textos, artigos e apresentações), devemos proporcionar uma visão estruturada e evitar que os alunos só se interessem pelo modo como a matéria vai sair
ANTÓNIO BETÂMIO DE ALMEIDA Professor Catedrático (Professor Emérito da UTL) de Engenharia Civil do Instituto Superior Técnico. Membro e ex-presidente do Centro de Estudos de Hidrossistemas CEHIDRO. Membro da Academia de Engenharia de Portugal. Vogal do Conselho Nacional da Água. Ex-presidente da Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN). Consultor de Hidráulica e Recursos Hídricos. Ex-projectista e sócio fundador das Empresas Hidroquatro e Hidrossistemas.
ciência portuguesa
nas avaliações. Na altura em que eu era estudante, e durante muitos anos, os alunos estavam muito agarrados à sebenta, sublinhavam e tiravam dúvidas. Este interesse deve ser reforçado através de meios apropriados às condições actuais, nomeadamente a relativa pouca atracção exercida pela engenharia hidráulica nos alunos no momento de escolherem ramos ou especializações. Estamos a fazer piores engenheiros? Não penso que se possa dizer isso porque até ao quinto ano muita coisa muda e há sempre um conjunto de alunos muito bons. Nos últimos dois anos as turmas tendem a ser mais pequenas e as aplicações e a iniciação à investigação alteram o ambiente dos estudantes. Vão-se adaptando, vão mudando e preparando-se para depois, nas empresas, continuarem o seu trabalho. Nas disciplinas da especialidade ou de projecto, o contacto com as aplicações ou o meio empresarial é essencial. Costumava convidar colegas de empresas para darem aulas especiais (e.g. colegas da EDP). Na minha opinião, as melhores escolas de engenharia continuam a preparar bem os seus alunos. Contudo, o próprio trabalho nas empresas
das e a qualidade da construção podem ser muito superiores. Uma diferença muito grande é na exploração que passou a ser automática e telecomandada. No passado havia pessoal técnico permanente a ver os indicadores, os mostradores e a “sentir” a barragem. Actualmente, não é assim e tem que ser garantida uma fiabilidade muito elevada, com equipamentos de grande qualidade e preparação para as emergências. Pode afirmar-se que o problema técnico-científico já não coloca tantos desafios e que o grande problema das novas barragens é sócio-ambiental e financeiro. Para os promotores de barragens, como a EDP, julgo que a grande preocupação são os prazos e os possíveis problemas com o impacto ambiental, as reacções da sociedade civil e a selecção de bons quadros técnicos. O âmbito do projecto teve de ser ampliado. Concorda com esse ponto de vista? É pragmático, mas, para quem está a investir, uma paragem ou interrupção não é um problema técnico de equações, é um problema financeiro. O objectivo de garantir que o timing, o plano, seja financeiramente exequível já não é só um proble-
relação às perturbações nos ecossistemas, ao que se passa a jusante, à interrupção de material sólido, entre outros, são factores a considerar em cada caso. Um leigo poderia pensar que a criação de uma albufeira seria sempre benéfico, não é? É benéfico no sentido em que passa a haver água concentrada onde não havia, com garantia em épocas onde antes não existia. Mas também há a visão de permitir que o rio siga o seu curso natural, sem intervenção humana. A opinião pública, através da comunicação social, é muito sensibilizada para vários pontos de vista. Agora, houve outra mudança. Toda esta visão da mudança climática e, sobretudo, a implementação das energias renováveis. A energia eólica e a hídrica formam um belo par, sobretudo em relação aos armazenamentos e à bombagem. Não só se poupa água, mas também a água é reaproveitada. Armazena-se a energia nocturna da eólica. Esta combinação é fundamental num programa de barragens ou de grandes hídricas. E as mini-hídricas? Chama-se mini-hídrica pelo limite de potência
quem é quem Betâmio de Almeida
também mudou. Os procedimentos e a formação profissional ao longo da vida mudaram e este aspecto terá de ser tido em conta nas reformas do ensino. A formação especializada, incluindo a cultura científica multidisciplinar deve ser reforçada.
ma de engenharia. Hoje há uma equipa variada – biólogos, arqueólogos, sociólogos, engenheiros, juristas, economistas e outros – com métodos diferentes a coordenar em várias vertentes. Neste tipo de obras de grande dimensão é impossível que não surjam problemas.
Acha que o desenho das barragens, das construções, acelerou muito com a informática? Acelerou porque parte do conhecimento está encapsulado nos programas computacionais e é muito mais fácil aprofundar a análise, aprofundar os cálculos, simplificar menos. Contudo, a ambição também aumentou! Temos a capacidade de incluir no projecto mais conhecimentos aplicáveis a cada caso, o que garante, potencialmente, projectos de melhor qualidade se esta capacidade for complementada com a experiência pessoal.
Construíram-se barragens até às décadas de 50, 60 e depois houve um hiato muito grande. Porquê? Foi fundamentalmente um efeito do aspecto ambiental. Surgiu a percepção de que a barragem já não era o progresso em que todos se reviam. Na altura não havia uma consciência ambiental em relação ao efeito de estufa, nem à vantagem das energias renováveis. Sucessivos governos não consideraram essas energias prioritárias e o bloqueio foi evidente.
Uma barragem desenhada hoje é muito diferente de uma barragem desenhada nos anos 40? Do ponto de vista estrutural, exterior, podemos dizer que são semelhantes, mas a garantia, a segurança com que essas barragens hoje são projecta-
Mas o impacto ambiental de uma barragem não é menor do que numa central termoeléctrica? Depende do ponto de vista. Na perspectiva dos gases de efeito de estufa, ao longo do ciclo de vida, é muito melhor. A atenção que hoje se tem em
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instalada. Tem uma “pegada ambiental” menor, a barragem é mais pequena e a albufeira é menor, mas o problema é obter o licenciamento numa zona que é extremamente sensível. O licenciamento leva muito tempo. No tempo em que fui presidente da APREN levava 7, 8 ou 9 anos a obter um licenciamento e, segundo me dizem, não melhorou muito. No IST, em 1984, participámos num grande projecto coordenado pelo Prof. Sucena Paiva e que foi financiado pelo Ministério da Economia o qual envolvia diversas entidades com a ideia de relançar as mini-hídricas. Mas o paradigma ainda era outro: justificações técnicoeconómicas favoreciam a produção centralizada. Posteriormente, a legislação veio permitir o relançamento da pequena hídrica e tive o privilégio de ter sido responsável pelo projecto de muitos aproveitamentos desse tipo, nomeadamente a maioria dos pequenos aproveitamentos da Enersis que actualmente são da EDP. Também têm muito interesse outras formas de produção de energia eléctrica: não em rios mas, por exemplo, aproveitando quedas noutro tipo de instalações. Por
ciência portuguesa
sistemas de fins múltiplos, ou seja, não ser só para energia mas também para outros fins. Tudo isso pode ser melhorado, assim como a preparação e a adaptação a eventuais mudanças climáticas. No futuro prevê algum avanço extraordinário nas barragens? Provavelmente nos materiais, substituindo o betão por algum material especial, mas é possível que o betão melhore em determinados aspectos. Já tivemos um avanço muito grande, que foi a melhoria nas barragens de aterro e de betão compactado.
exemplo, pequenas turbinas em sistemas de abastecimento de água ou em ETAR. Em vez de se dissipar a carga, aproveita-se a mesma para produção de energia o que pode ajudar os serviços ou a empresa a racionalizar o consumo de energia. No Funchal, por exemplo, nós estivemos a trabalhar, já há uns 10 anos, em duas centrais inseri-
das no sistema de abastecimento, uma delas junto a uma ETAR, outra já no meio da rede, que ajudam muito por “troca” da facturação com a empresa que fornece a água. O aproveitamento hídrico em Portugal é dos mais baixos da Europa – 50% – o que é estranho porque na época do Estado Novo falava-se tanto no desenvolvimento hídrico que as pessoas ficaram com a impressão que já se tinha, de alguma maneira, alcançado quase todas as possibilidades. Qual a razão deste desaproveitamento? O programa foi interrompido e perdeu-se experiência. Não tivemos a vontade política e a capacidade financeira que a Espanha teve. Estamos a melhorar e vamos para os 60% ou 70% do potencial, e isso ajuda muito a cumprir as metas da directiva europeia. Durante muito tempo a grande hídrica não era considerada renovável. Do ponto de vista do processo hidrológico é renovável, mas por causa dos efeitos ambientais tentou pôr-se um pouco à parte esta forma de energia nomeadamente atra-
vés dos entraves ao financiamento internacional. Isto pode mudar ao considerarmos as grandes hídricas no conjunto das energias renováveis. Na sua opinião, do qual o mix possível em Portugal? Eu penso que a eólica já atingiu um elevado nível de fiabilidade e segurança, a hídrica, incluin-
do a bombagem, ainda pode ir um bocadinho mais, mas também aceito que tenha que haver um ponto de equilíbrio entre os diferentes valores em causa. A solar vai evoluir, mas ainda está muito cara, mesmo a energia das ondas está ainda longe: o mar é um meio muito “duro”, pelo impacto dinâmico, pela qualidade da água, a corrosão e o afastamento em relação à costa. A grande discussão no futuro próximo, muito provavelmente, é a do nuclear. Nas barragens não há muito mais a melhorar? Tem-se melhorado muito. Temos agora menos construtores de equipamento, porque houve muitas fusões. Agora, do ponto de vista de engenharia o que há é fazer é que os projectos sejam mais económicos e mais seguros. A gestão do risco teve um grande desenvolvimento, mas há sempre um risco que pode ser pequeno mas que, obviamente, tem que se ter em conta. É de salientar o desenvolvimento dos sistemas híbridos e das bombagens. Poderá haver melhorias e optimização na exploração dos sistemas e na protecção contra cheias e em
Mas parece que o betão armado tem uma durabilidade limitada... Há patologias que estão a ser acompanhadas, porque agora já temos barragens com 40 e 50 anos ou mais e pode analisar-se o efeito da idade. Um outro problema é o enchimento da albufeira com material sólido. Há muitas barragens que ficam completamente inutilizadas porque o material que vem de montante não se consegue retirar através de descargas. Dragar é muito difícil porque são lagos enormes e há o problema do transporte e disposição dos resíduos. E ainda há os impactos ambientais resultantes da água armazenada.
Houve uma altura em que a barragem era o expoente do progresso, da capacidade do homem dominar a natureza. Até Le Corbusier, fez um projecto de barragem na Índia porque se interessou pelo tipo de estrutura, apesar de ter grandes exigências técnicas. Mas as barragens tem uma estética. Há barragens bonitas e feias... Há uma estética nas barragens, é verdade, mas é muito conseguida através da forma estrutural e dos contrastes com a massa de água armazenada. Este aspecto merecia um estudo em Portugal. É interessante a publicidade que a EDP está agora a fazer quando projecta as imagens na barragem como num ecrã. Já vi, numa barragem nos Estados Unidos, um espectáculo com projecção a laser sobre uma lâmina de água a passar nos descarregadores. Há pessoas, sobretudo na área de engenharia, que acham que a albufeira é muito bonita, e há também outras pessoas que sentem como se fosse quase uma ferida no corpo da natureza. on On | 57
crescimento verde num período de crise económica
altavoltagem O momento da eficiência energética NA REUNIÃO DO G8 OCORRIDA EM SIRACUSA, EM ABRIL DESTE ANO, NOBUO TANAKA, DIRECTOR EXECUTIVO DA AGÊNCIA INTERNACIONAL DE ENERGIA, APRESENTOU UM DOCUMENTO EM QUE TRAÇA AS PROPOSTAS PARA MELHORAR A SITUAÇÃO ENERGÉTICA, APESAR DO QUADRO RECESSIVO. DAMOS AQUI OS PRINCIPAIS PONTOS DA APRESENTAÇÃO.
APESAR DA SEVERIDADE DA CORRENTE CRISE económica e financeira, não podemos deixar de abordar as mudanças climáticas críticas e estratégicas, e os desafios da energia. O sector energético produz 60% das emissões globais de gases de estufa e, portanto, também é uma questão chave em qualquer estratégia de redução dessas emissões. Apresentamos aqui as tecnologias de baixa emissão de carbono, a situação actual e o enquadramento político que será necessário para obter o seu desenvolvimento generalizado. Também sublinhamos os passos imediatos que podem ser tomados numa Nova Proposta (New Deal) de Energia Limpa.
UMA REVOLUÇÃO ENERGÉTICA É TÃO NECESSÁRIA COMO POSSÍVEL As tendências correntes no fornecimento e utilização da energia são obviamente insustentáveis — económica, ambiental e socialmente. Sem uma acção decisiva, as emissões de CO2 relacionadas com a energia serão mais do dobro em 58 | On
2050, e o crescimento da procura do petróleo aumentará as preocupações quando à segurança da oferta. Podemos e devemos ajustar o percurso em que estamos agora, mas para tal será necessário uma revolução energética tendo como âmago as tecnologias de baixa emissão de carbono. A eficiência energética, muitos tipos de energia renovável, a captura e armazenamento do carbono, a energia nuclear e as novas tecnologias de transporte irão requerer um desenvolvimento generalizado se quisermos atingir os nossos objectivos de emissão de gases de estufa. Todos os grandes países e todos os sectores da economia precisam de se envolver. A tarefa também é urgente caso queiramos garantir que as decisões de investimento agora tomadas não nos irão amarrar a tecnologias sub-óptimas a longo prazo.
A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA É O PRIMEIRO PASSO Melhoramentos na eficiência energética podem proporcionar maiores e mais económicas redu-
ções de CO2. Numa época de crise financeira, também é importante que possam, amiúde, ser desenvolvidas rapidamente e que tragam mais benefícios para o emprego do que qualquer outra categoria das tecnologias energéticas. O presente investimento na eficiência energética também irá atrasar a necessidade de novas capacidades energéticas, dando mais tempo para que amadureçam novas tecnologias de redução de carbono, baixando assim os custos gerais de desenvolvimento. Infelizmente, existem barreiras persistentes ao desenvolvimento de muitas tecnologias energeticamente eficientes, pelo que os governos precisam de removê-las ou ultrapassá-las.
É NECESSÁRIO UM QUADRO DE POLÍTICAS INTEGRADAS A LONGO PRAZO Desenvolver e implementar tecnologias de baixa emissão de carbono irá requerer um quadro de políticas integradas. Muitas das tecnologias mais prometedoras actuais têm custos mais altos do que as que iriam substituir,
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NOBUO TANAKA, Presidente da Agência Internacional de Energia
e só através de pesquisa completa, desenvolvimento, demonstração e implementação (RDDD&D) podem ver esses custos reduzidos. Um preço internacional e estável do carbono será necessário para formar a base de qualquer política bem sucedida a longo prazo, mas só em si não será suficiente. Terá de ser complementado por outras políticas e medidas e por um aumento significativo em apoio da RDDD&D. Para ser mais eficiente, as políticas de apoio a estas tecnologias precisam de evoluir à medida que elas maturam do estágio de Pesquisa e Desenvolvimento (R&D) até à comercialização completa. Contudo, o apoio financeiro, só por si, não é suficiente. Melhoramentos nas regras e regulamentos, especialmente naquelas que 60 | On
estão a criar barreiras não intencionais, devem ser promulgados a todos os níveis governamentais. Os mapas com o percurso necessário para levar as tecnologias da situação presente até à completa comercialização são ferramentas muito úteis para ajudar, tanto os governos como o sector privado, a tomar as decisões certas. Em resposta ao pedido dos líderes do G8 em Hokaido, a AIE está a dirigir os esforços para traçar mapas de percurso para as tecnologias de baixa emissão de carbono mais importantes — tanto do lado da procura como da oferta, incluindo tecnologias renováveis e de utilização de combustível fóssil. Isto irá exigir esforços concertados envolvendo todos os interessados,
incluindo o sector privado e os países em vias de desenvolvimento.
ESTE É O MOMENTO CERTO PARA COMEÇAR Os pacotes de estímulo económico adoptados presentemente por muitos governos são uma excelente oportunidade para garantir um crescimento mais limpo e mais sustentável do sector energético — tanto através de medidas imediatas com impactos a longo prazo como pela influência nas decisões de investimento também a longo prazo. Uma das opções mais atraentes está na renovação dos edifícios. Renová-los para que fiquem de acordo com padrões energéticos de alta eficiência e substituir sistemas de aquecimento antiquados poderia dimi-
energia verde
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Eficiência prevista das opções de energia limpa para a recuperação económica Postos
Redução de custos
de trabalho
a longo prazo
Redução de CO2
Garantia de abastecimento
Renovação de construções Carros mais “limpos’’ Eólica e Solar
Smart Metering Desenvolvimento de baterias Pesquisa e investigação de energia limpa CCS
IMPACTO:
Alto
Médio
Baixo
FONTE: Petersen Institute for International Economics (2009), A Green Global Recovery?; London School of Economics (2009), An Outline of the Case for a “Green” Stimulus; IEA analysis.
Tecnologia para redução das emissões de CO2 CCS indústria e transformação (9%) Baseline Emissions 62 Gt Emissões (Gt CO2)
CSS Geração (10%) Nuclear (6%) Renováveis (21%) Eficiência na Geração e Fuel Switching (11%) Utilização final Fuel Switching (11%)
Blue Map emissions 14 GT WEO 2007 450 ppm case
Utilização final Eficiência eléctrica (12%) ETP 2008 analysis Utilização final Eficiência combustível 24%
FONTE: IEA (2008), Energy Technology Perspectives 2008.
nuir grandemente os gastos de energia, ao mesmo tempo que se criam empregos na indústria e na construção civil. Os edifícios públicos poderiam ser o primeiro objectivo. O sector dos transportes também tem um enorme potencial para poupanças de energia. O apoio governamental proposto para a indústria automóvel
podia ser concebido de modo a promover veículos com um consumo mais eficiente, inclusive através de esquemas de abate e retoma. A energia renovável também pode ter um papel através do apoio a mudanças fiscais e investimentos específicos. Um Novo Acordo de Política Energética
não é uma política que substitua outras abordagens a prazo mais longo. Contudo, poderia ser a maneira mais concreta e prometedora de dar um primeiro passo determinado em direcção a um futuro sustentável — do ponto de vista da segurança, tanto ambiental como económica. on On | 61
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EDP VALOR
Projecto Sinergie continua a ganhar prémios
Negoceia primeira linha AT para a EDP R, na Polónia A Plataforma de Negociação e Compras da EDP Valor (PNC- ER) negociou, no passado mês de Abril, a primeira linha de alta tensão para ligação dos parques eólicos de Margonin I e II à rede eléctrica pública, na Polónia. Os parques eólicos de Margonin I e II constituem a primeira aposta eólica da EDP R neste país, encontrando-se numa fase avançada de construção. Nesse âmbito, a PNC-ER acompanhou o lançamento do concurso, tratou da negociação e está a elaborar o contrato desta Linha de AT para abastecimento da rede pública polaca. Os parques de Margonin situam-se nos arredores de Poznan, cidade localizada a cerca de 350 km a oeste de Varsóvia, pelo que os 28 kms
da linha dupla AT (110KW) visam ligar os dois parques à rede eléctrica, potenciando o abastecimento desta cidade. O processo negocial decorreu na primeira quinzena do mês de Abril, envolvendo as entidades oficiais de transporte e distribuição, ENEA e PSE, (operadores estatais da rede eléctrica polaca), e foi adjudicado à empresa SAG ELBUD Gdansk. Esta linha dupla tinha um valor estimado de 35 milhões de PLN (zloty), a PNC definiu um valor target de 25 milhões PLN e fechou a negociação pelo valor final de 23.222.000 PLN, cerca de 5.800.000 euros, obtendo uma poupança superior a 30%. O prazo de execução previsto para conclusão da linha será o final do mês de Outubro de 2009.
A EDP foi distinguida no Procurement Leaders Awards 2009, em Londres, com o prémio Winner of Special Commendation Award for Best use of Technology. O Projecto Sinergie, completamente concebido, implementado e instalado pela EDP Valor, começou a ser utilizado em versão beta em 2007, e, a partir de Janeiro de 2008, entrou em funcionamento global. A partir desse ano, passou a ligar 30 mil fornecedores no mundo inteiro, com cerca de 500 processos que se calcula terem poupado mais de 120 milhões de euros. As compras totalizaram acima de 2.500 milhões de euros em contratos com mais de 200 empresas. O projecto implementado permite a partilha de informação entre as estruturas de compras e fornecedores em todas as geografias, ultrapassando assim a barreira das distâncias e das diferentes culturas em que a empresa actua. Permite uma maior transparência nas compras, a criação de benchmarks,
economias de escala e maior controlo de todo o processo de compra. Foi a excelência desta ferramenta que nos levou a ganhar o prémio, que é atribuído anualmente. Veja em: http://www.procurementleaders.com
circuito fechado os acontecimentos do mundo empresarial edp Aproveitamento hidroeléctrico do Alvito Realizou-se, no passado dia 2 de Abril, em Castelo Branco, uma sessão pública relativa a este novo projecto. A EDP Produção foi a promotora da sessão, e coube a Seca Teixeira, da Direcção de Desenvolvimento do Negócio (DDN), apresentar todos os elementos disponíveis sobre a barragem do Alvito.
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Estiveram presentes largas dezenas de munícipes nesta sessão, que decorreu num agradável clima de cooperação. As questões colocadas visaram sobretudo os aspectos relacionados com expropriações e acessos. No final, o presidente da Câmara agradeceu a presença da equipa da EDP e apelou à popula-
ção que participasse activamente na concretização deste enorme projecto, uma vez que irá proporcionar um maior e melhor desenvolvimento do Concelho. No dia 31 de Março, havia já decorrido em Vila Velha de Ródão uma outra sessão pública, com idênticos contornos e recepção.
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edp5D FOI MAIN SPONSOR DO OFFF 2009 Online Flash Film Festival está em Portugal pelo segundo ano A EDP Comercial, com a sua marca para o mercado liberalizado, edp5D, patrocinou o OFFF 2009 – Online Flash Film Festival. O OFFF 2009 é um festival de Arte Digital e Multimédia inovador, que explora as últimas tendências nas áreas da programação e estética digital. Desde 2001 (ano em que Barcelona recebeu o evento) que este festival tem vindo a mostrar trabalhos de designers a nível digital, web, print, interactive, motion, entre outros, sendo um evento que marca a cultura visual internacionalmente, reunindo artistas que estão a criar novos padrões de media e design. Este ano, o Festival contou com a presença de Raster-Noton,
Alva Noto, Byetone, Frank Bretschneider, entre outros, que fizeram do evento um alimento intelectual com muita criatividade. A edp5D divulgou a sua marca
neste evento através do claim “Energy Spot”. O stand desenvolvido permitiu a todos os participantes carregar os seus Pc’s, telemóveis e outros equipamentos eléctricos, tendo assim uma
componente lúdica e útil, muito ligada ao core business da edp5D. Todas as pessoas puderam ainda assistir, em directo, no stand às conferências que aconteceram.
Desafiar o futuro com base na competência e inovação Os colaboradores da Direcção de Operações Comerciais (DOC) reuniram-se no Luso, nos dias 5 e 6 de Março, sob o lema “Desafiar o futuro com base em competência e inovação”, para analisar os resultados do ano de 2008 e os objectivos para 2009, bem como divulgar e debater quatro dos principais projectos em que a DOC se encontra directamente envolvida. Contando com a presença dos administradores, Manuela Silva e Filipe Santos, e dos directores da EDP Soluções Comerciais, o encontro desenvolveu-se em dois grupos, tendo sido possível contar com a presença, entre colaboradores e convidados, com cerca de noventa participantes em cada um dos dias em que a agenda se repetiu. Depois da abertura feita por Manuela Silva, que apresentou as boas-vindas e o plano dos trabalhos do dia, a sessão da manhã prosseguiu com intervenções sobre os resultados de 2008 e os
objectivos e iniciativas para 2009, da EDP Soluções Comerciais e da DOC, apresentadas respectivamente por João Vicente e Pinto de Carvalho. A sessão da manhã encerrou com uma excelente apresentação de Paulo Pinto de Almeida, administrador da EDP Comercial, que falou sobre a “Relação e Serviço Comercial na EDP Desafios de hoje/Desafios de amanhã” e explicou toda a envolvente do Projecto Inovgrid.
Após o almoço, foram dados a conhecer pormenores de quatro dos projectos em que a DOC se encontra envolvida: Prestação de Serviço de Leituras, Microprodução, Projecto GCOB – Sistema de Gestão de Cobranças e Projecto SMILE - Solução para o Mercado Ibérico Liberalizado de Energia. As apresentações estiveram a cargo de João Teixeira, Carlos Arede, Marinheiro Leal e Paulo Afonso, tendo sido partilhada informação sobre actividades desenvolvidas na DOC, para conhecimento dos participantes. Após momentos de debate, as sessões encerraram pelas 18:00 com intervenções de Manuela Silva que referiu o excelente trabalho que vem sendo desenvolvido na DOC, realçou o interesse com que os participantes se envolveram nas sessões de trabalho do encontro das Operações Comerciais e deixou um voto de confiança para o ano de 2009. On | 63
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HC Energía a mais valorizada pelos clientes Segundo o estudo Consumer Satisfaction Survey, realizado pelo Instituto Stiga, a HC é a empresa mais valorizada, em Espanha, pelo seus clientes tanto em gás como em electricidade. Stiga é uma empresa espanhola de referência que conta com mais de 20.000 pontos de vista em todo o país. Este estudo mediu a qualidade de acordo com os clientes, o efeito de fidelidade ao produto e sua intenção de recomendar a empresa a outros potenciais utentes. Esse reconhecimento é uma fonte de satisfação e um sinal de compromisso e confiança que os clientes recebem da empresa. Quais as necessidades do cliente? Esta questão é sempe colocada pela HC Energía na época de lançamento de um novo serviço, e com cada novo produto. Desta forma, pretende-se que a resposta à necessidade seja uma solução simples. Se a empresa consegue adaptar essa necessidade com uma
resposta satisfatória, o cliente percebe o esforço da empresa e fica satisfeito. Porém, essa resposta tem de ser real e traduzir-se em algo de concreto. A chave, num produto aparentemente indeterminado como a electricidade e o gás, é o valor acrescentado que o cliente percebe. E, neste caso, a HC Energía é espcialista e o cliente recon-
hece. O Grupo tem em Espanha uma oferta dual, com gás e electricidade e o serviço “funciona” que é responsável pela assistência técnica e manutenção, de modo a que o cliente encontre respostas aos seus problemas de forma simples – através de um único número de telefone que funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana.
Uma solução adaptada às suas necessidades e um serviço especializado para cada cliente, seja um cliente residencial, um pequeno negócio ou um cliente de grande consumo. A estratégia, como parte do Grupo EDP, é baseada em três pilares: crescimento orientado, risco controlado e maior eficiência. Com estes três princípios, a oferta da HC Energía, conseguiu diferenciar-se das outras empresas. A dimensão da empresa e o seu capital humano, permite um conhecimento profundo do mercado e adaptar-se, de forma rápida e flexível, a cada momento e a cada necessidade. Com 100 anos de história e de compromisso com a sociedade, a HC Energía está em condições de continuar a acompanhar os actuais e futuro clientes, com uma gestão personalizada e adaptada às necessidades de cada momento.
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HC Energía ilumina o Principado das Astúrias A HC Energía fornecerá electricidade às instalações de maior consumo do Principado das Astúrias. A empresa foi a vencedora do concurso de abaste cimento, em Média Tensão, realizado pelo Governo do Principado. A administração decidiu unificar num único contrato de fornecimento de média tensão, metade dos seus edifícios, com o objectivo de alcançar uma maior eficiência na alocação, o 64 | On
uso dos recursos públicos e incentivo à poupança. A HC foi a empresa que apresentou a melhor proposta e ganhou o concurso que representa um consumo aproximado de 30 GWh anuais para um total de 36 abastecimentos. Este acordo contribui, adicionalmente, para reforçar os vínculos entre o Principado das Astúrias e uma das principais empresas da comunidade espanhola.
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Setúbal - Auditorias externas
O Lean arranca na central de Mortágua
Decorreu, na semana de 14 a 17 de Abril de 2009, mais uma auditoria externa realizada pela LLOYD'S. Neste período, o plano de visitas das auditoras, foi integralmente cumprido e delineado segundo o seguinte calendário: • Dias 14 e 15- Auditoria à Central de Setúbal no âmbito da ISO 14001:2004 • Dia 15- Auditoria à Central de Setúbal no âmbito da OHSAS 18001:2007 • Dia 16- Auditoria à Central de Tunes nos âmbitos ISO 14001:2004 e OHSAS 18001:2007 • Dia 17- Auditoria à Central do Barreiro nos âmbitos ISO 14001:2004 e OHSAS 18001:2007, onde se realizou a sessão de fecho. De destacar os excelentes resultados obtidos e o realce que nos foi comunicado pelas auditoras, relativamente ao funcionamento do SIGAS, como exemplo de um verdadeiro sistema integrado. Uma vez mais foram atingidos os objectivos, fruto do trabalho de toda a equipa que opera no Centro de Produção Setúbal e dos departamentos da empresa que também contribuíram.
Realizou-se no passado dia 20 de Abril, na Central Termoeléctrica de Mortágua, a apresentação de arranque do Programa Lean O&M Serviços Biomassa. A apresentação contou com a presença da quase totalidade dos colaboradores e Prestadores Regulares de Serviços a trabalhar na Central de Mortágua, bem como de Silva Filipe, Gil Patrão (EDP Bioeléctrica), Marcolino Gomes (O&M Serviços), Leitão Martins (O&M Serviços) e Pedro Gaivão (GQP). Com o objectivo de formalizar o lançamento do Programa Lean na Biomassa, a apresentação aos colaboradores abrangeu os temas: Metodologia Lean, Programa Lean em Mortágua e Equipas de Melhoria. No encerramento da apresentação, ficou a promessa de sessão equivalente, no final da fase de diagnóstico, para apresentação do trabalho desenvolvido pelas equipas.
Estrutura Programa Lean O&M Biomassa Coordenação: Martins da Silva EQUIPA A Processo Industrial Pedro Lopes (Líder) Fernando Martins (Navegador) Carlos Filipe Miguel Ferraz Diogo Cordeiro (Lean Office) António Romana (Navegador Ext.) EQUIPA B Organização/procedimentos Hugo Santos (Líder) Pedro Sousa (Navegador) Luís Almeida Vânia Pereira João Cravinho (Lean Office) António Romana (Navegador Ext.)
EDP SOLUÇÕES COMERCIAIS CONCLUI A INTEGRAÇÃO DA OPERATIVA COMERCIAL DA EDP GÁS Foi no ano de 2007 que se iniciou a relação de parceria entre a EDP Soluções Comerciais e a EDP Gás, com a abertura do serviço de atendimento aos clientes desta empresa, na Loja de Viana do Castelo. A prestação do serviço de front office foi alargada, em 2008, às outras lojas da área de concessão da EDP Gás e, no passado dia 6 de Abril, concretizou-se a integração plena da sua actividade comercial na EDP Soluções Comerciais. A EDP Gás fornece cerca de 200.000 clientes na região norte do País, operando sobretudo no mercado regulado, embora o segmento de mercado livre seja representativo e esteja em fase de crescimento. Entre os seus clientes conta com alguns dos gran-
des consumidores industriais, apesar de a sua carteira ser essencialmente constituída por clientes do sector residencial. No âmbito deste processo de integração, 10 colaboradores da EDP Gás passaram a desempenhar funções nas
instalações da EDP Soluções Comerciais, no Porto. Após um período de trinta dias, em que todos se mantiveram na Direcção de Operações Comerciais com o objectivo de tomar melhor conhecimento do enquadramento da operativa e das metodologias de tra-
balho, aqueles colaboradores passaram a desempenhar funções nos vários departamentos da Empresa, de acordo com as suas competências específicas. A integração, no dia 6 de Abril, foi formalizada através de uma reunião em que se divulgaram os principais objectivos da empresa no âmbito da prestação de serviços de natureza comercial e se apresentou aos novos colaboradores o que de mais relevante caracteriza a EDP Soluções Comerciais. O dia encerrou com um momento de convívio que proporcionou um melhor conhecimento mútuo entre todos os que, a partir de então, passaram a partilhar o mesmo espaço, as mesmas preocupações e os mesmos desafios. On | 65
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Castejón: a primeira central a obter o certificado OHSAS No passado dia 13 de Maio, celebrou-se a entrega do Certificado OHSAS 18001:2007, “Sistemas de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho” à eléctrica da Ribera del Ebro, na central de ciclo combinado de Castejón. O relatório, que foi realizado em Abril pela Auditoria Audelco, reflecte que a empresa identificou os riscos associados à sua actividade e colocou em prática mecanismos de controlo reforçados pela presença do bom funcionamento do sistema de prevenção através de auditorias internas realizadas em 2008. A equipa de auditoria considera que, na sequência das acções desenvolvidas pela empresa e confirmadas pelos auditores, o grau de implementação das OHSAS 18001:2007 é adequado. Esta é a primeira empresa do Grupo HC Energía a obter esta certificação e a primeira empresa do Grupo EDP a conquistar as certificações ISO 9001:2000, ISO14001:2004, EMAS e OHSAS18001:2007.
circuito fechado os acontecimentos do mundo empresarial edp HC Energía e Hunosa em duplo acordo A HC e a Hunosa estabeleceram um duplo acordo para a compra de produção de carvão e abastecimento de energia eléctrica. O Grupo Hunosa, dedicado à extracção e exploração de carvão e a HC Energía, assinaram um duplo acordo de colaboração, prolongando assim, os contratos que mantinham e uniam, historicamente, as duas companhias. Com base nestes acordos, assinados na sede da HC Energía, a eléctrica asturiana irá adquirir à Hunosa toda a produção de carvão até ao fim do ano 2012. O acordo prevê também que a HC Energía abasteça à HUNOSA toda a energia que a companhia mineira necessitar, com valores previstos de cerca de 180.000 MWh anuais. 66 | On
Investigação+ Desenvolvimento +Inovação A HC Energía assinou um protocolo com o Principado para abrir diferentes linhas de investigação. As principais linhas de investigação que a HC Energía desenvolve e que estão incluídas neste acordo de colaboração com o Principado das Astúrias são: a geração eficiente e sustentável de energia electrica; o desenvolvimento de redes eléctricas inteligentes; o fomento do uso eficiente da energia e a inovação tecnológica dos processos de gestão. Pretende-se, assim, fomentar a I+D+I. Este acordo terá a duração de três anos e um orçamento de dois milhões e setecentos mil euros.