EDP ON 15 - EDP no DOW JONES

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Energia sem limites 路 Novembro 2009 路 n潞15

Edp way O futuro do Grupo em cinco projectos kakuma Apoio a campo de refugiados



editorial edp

SUSTENTABILIDADE para um mundo melhor

E

cologicamente correcto, economicamente viável, socialmente justo e culturalmente aceite. Estes são os requisitos básicos para que um empreendimento possa ser sustentável. E quando falamos de sustentabilidade, falamos do novo paradigma de desenvolvimento das organizações empresariais. A sustentabilidade está intimamente ligada ao desenvolvimento de uma visão sistémica, que integra e inclui. Sustentabilidade que é fundamental para o equilíbrio do planeta e da nossa espécie. Por tudo isto, estamos de parabéns. Pelo segundo ano consecutivo, a EDP integra o Dow Jones Sustainability Index. Somos a 2ª empresa a nível mundial. Significa que encontrámos o caminho certo, que o trilhamos com segurança e que todos – stakeholders, colaboradores e clientes – têm neste Grupo uma garantia de futuro. Afinal, somos a única empresa portuguesa neste clube gold, onde apenas entram e permanecem os melhores entre os melhores. É neste contexto que se apresenta o novo Programa EDP Way. Constituído por cinco projectos estruturantes – Lean II, Opex II,

EDPex, EDPro e SharEDP –, tem como principais objectivos criar valor, consolidar os negócios e aumentar a capacidade de execução no novo ciclo previsto no plano estratégico 2009-2012. É um plano profundo, de largo alcance e focado na execução. E, mais do que isso, de mudança cultural. Aspiramos, com a colaboração de cada um, alcançar a excelência, que já nos distingue como a maior empresa portuguesa e um dos mais importantes players a nível mundial. Mas a nossa responsabilidade não termina nas geografias onde o Grupo está representado. Queremos contribuir para um mundo melhor. E para provar que não ficamos pelas palavras, a EDP uniu esforços com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados para levar energia renovável ao campo de refugiados de Kakuma, no Quénia. Um projecto inédito à escala mundial, que foi apresentado na 5ª Conferência anual Clinton Global Initiative, em Nova Iorque. Uma ideia simples que pode revolucionar a vida de mais de mais de 50 mil pessoas. Parafraseando a mais recente campanha de Eficiência Energética ECO EDP, mude o seu mundo que o mundo muda.

Paulo Campos Costa DIRECTOR DE MARCA E COMUNICAÇÃO

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fórum

índice

sustentabilidade

cultura edp

causas

Novembro

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8 EDP WAY Conheça o Programa que vai levar o Grupo para o futuro

A EDP alcançou o melhor resultado trimestral de sempre

ficha técnica On é uma edição bimestral

Proprietário EDP – Energias de Portugal, SA Praça Marquês de Pombal, 12, 1250-162 Lisboa Tel: 210 012 680 Fax: 210 012 910 gmc@edp.pt Director Paulo Campos Costa Editora Peninsula Press SL Rua dos Correeiros 120, 4º esq., 1100-168 Lisboa Administrador executivo Stella Klauhs info@peninsula-press.com Redacção Eduardo Marino (editor), Joana Peres (redactora), Marta Conceição, Miguel Freire (arte), Adelino Oliveira, Alexandre Almeida e José Caria (fotografia), Ana Godinho (revisora) Coordenação EDP Margarida Glória Distribuição gratuita Portugal - 23.000 exemplares; Espanha- 3.500 exemplares; Brasil- 3.200 exemplares Heska Indústrias Tipográficas Campo Raso, 2710-139 Sintra, Portugal Telf. +351 21 923 89 58 (Geral) Fax. +351 21 923 89 51

Isenta de registo na E.R.C., ao abrigo do decreto regulamentar 8/6, artigo 12º nº1-a

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Fórum Os colaboradores de Portugal, Espanha e Brasil comentam as vantagens de a EDP figurar nos Índices Dow Jones

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Welness Centre Abriu portas em Outubro e já é indispensável para o bem-estar dos colaboradores. Neste local pode sentir os resultados da Quiroprática

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Bolsa EDP lucra 269 milhões de euros no terceiro trimestre deste ano, o melhor resultado trimestral de sempre

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Conciliar Os avós EDP têm razões para sorrir ainda mais: o Grupo passou a oferecer um presente aos colaboradores babados com os netos

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Spotlight O administrador António Martins da Costa revela em entrevista tudo o que interessa saber sobre o novo Programa EDP Way

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Inovgrid Os participantes do Sextante, um programa da EDP Distribuição aprenderam mais sobre o Inovgrid e sentem-se mais preparados para o futuro

54 Capital Humano O Encontro de Recursos Humanos da EDP foi um dia em cheio, com muito sucesso entre os participantes


circuito fechado

inovação

portfólio

capital humano

spotlight

DOW JONES 28 O Grupo EDP é, pela segunda vez, o único representante português no mais importante Índice de Sustentabilidade

índice

36 KAKUMA EDP transforma Terra de Ninguém

50 Provedor de Cliente Entrevista a Luís Valadares Tavares

52 Provedor de Ética Entrevista a Carlos Loureiro

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HC Energía Há cinco anos a 42 ganhar o prémio de melhor centro de atendimento ao cliente, em Espanha

24 Produção As novidades dos Centros de Produção e a sua ligação às comunidades envolventes: sempre com muita energia 26

Causas A Fundação EDP apoia a primeira Bolsa de Valores Social em Portugal. Neste mercado de capitais, os investidores encontram cotados projectos de âmbito social

Campanha Tudo sobre a campanha de eficiência energética, que levou a EDP diariamente às televisões e rádios portuguesas

44 Portfólio As melhores fotos do animado dia do Rodeio dos Eletricistas, que teve lugar em São Paulo e no Espírito Santo, no Brasil 58

Circuito Fechado As notícias importantes, o caminho para a eficiência, reuniões, inaugurações e os momentos felizes da nossa empresa On | 5


fórum

quer saber?

Empresasustentável A On pergunta:

Como colaborador da única empresa portuguesa a figurar nos Índices de Sustentabilidade Dow Jones, quais são, no seu entender, os principais benefícios para o Grupo EDP? Perguntámos aos colaboradores pela Intranet e recebemos 444 respostas.

42 RESPOSTAS 20 RESPOSTAS

4,5%

Prova de que o risco do investimento de longo prazo, na EDP, devido a causas ambientais e sociais, é baixo

Resultados imediatos e de grande impacto, visto os resultados serem publicamente anunciados e as empresas ficarem associadas ao símbolo oficial “Member of DJSI"

9,5% 9,9% 76.1%

44 RESPOSTAS Reconhecimento de importantes grupos de interesse, como legisladores, clientes e colaboradores

338 RESPOSTAS Revela maturidade da EDP no relacionamento com a sociedade e o ambiente, trazendo-lhe reconhecimento público de liderança em áreas estratégicas

COMENTÁRIOS:

“Revela maturidade da EDP no relacionamento com a sociedade e o ambiente, trazendo-lhe reconhecimento público de liderança em áreas estratégicas. Comentário: Têm ganho cada vez mais importância no cenário econômico mundial. Realmente o mercado está começando a acordar para a situação do meio ambiente. Creio que quanto mais informações pudermos passar às pessoas sobre o que é sustentabilidade, sobre o seu conceito, melhor elas entenderão este processo e terão mais argumentos para analisar uma empresa que se diz sustentável. Poderão passar a aplicá-la em seu cotidiano, influenciando, assim seus amigos, vizinhos, parentes e, consequentemente, difundindo a informação. Sustentabilidade é a saída desta crise ambiental.”, Brasil. = “Cada vez mais se fundamenta como uma empresa líder e invulgar, tanto para o mer=

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cado interno e externo, bem como para todos os colaboradores. É bom ser EDP.”, Portugal. = “Visión de futuro, eficiencia, capacidad de adaptación a las necesidades del mercado.”, Espanha. = “É indiscutível que a nossa organização tem cumprido a legislação em vigor, sobre as matérias de ambiente, de acordo com o ponto geográfico onde se encontram os nossos centros produtores e outras instalações. Eu fico sempre com a ideia, embora não tenha a certeza, que a nossa organização anda sempre à frente da legislação em vigor, em cada país aonde operamos nas diversas geografias do nosso planeta.”, Portugal. = “Pone de manifiesto que los programas y principios de innovación, buen gobierno, gestión de riesgos, sostenibilidad, respeto y cuidado del medio ambiente, y relación social de las empresas que integran el Grupo EDP

no constituyen únicamente palabras bonitas, sino hechos tangibles, medibles y reconocidos.”, Espanha. = “Continuar a ser uma empresa de referência ao nível de capital humano, que sabe receber, integrar conhecimento e reconhecer valor a quem cá trabalha. Se os colaboradores estiverem motivados, os objectivos serão sempre atingidos e os resultados serão sempre os melhores.”, Portugal. = “Revela um comprometimento sério do Grupo EDP com o futuro da sociedade. O compromisso com a sustentabilidade não é apenas o reconhecimento do passado, mas de fato, um contrato com a sociedade quanto às ações que a empresa pretende tomar no futuro.”, Brasil. = “Revela que sabemos trabalhar a pensar no agora e no futuro.”, Portugal. = “A EDP SERVE PARA PROMOVER PORTUGAL NO MUNDO. PARABÉNS EDP”, Portugal.


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UBS DÁ TRÊS RAZÕES PARA "COMPRAR" ACÇÕES DA EDP JORNAL DE NEGÓCIOS, 15 OUTUBRO, PAULO MOUTINHO O UBS continua a recomendar aos investidores a “compra” das acções da Energias de Portugal (EDP). E dá mesmo três razões para que o façam, sendo a principal o facto de através da EDP se conseguir estar exposto ao negócio das energias renováveis, mas com desconto. “A nossa perspectiva positiva assenta em três ‘pilares’: a EDP tem uma história de crescimento estrutural; excluindo o negócio das renováveis está a negociar com um desconto de 30%, face às restantes utilities”, refere o UBS. A EDP “é a via mais barata para investir nas energias renováveis, na Europa”, acrescenta. O terceiro dos três “pilares” e o facto de “durante os próximos 12 meses, esperarmos notícias positivas relativamente à redução da dívida”, destaca o UBS, que apresenta duas soluções para que a companhia liderada por António Mexia consiga reduzir o seu nível de endividamento. Uma delas é “a diminuição da exposição ao Brasil, via a venda de uma participação ou a alienação de activos”, e a outra é um “aumento de capital por parte da EDP Renováveis”, acrescenta a equipa de research liderada por Alberto Gandolfi. Neste research, o UBS manteve a recomendação de “comprar”, mas subiu em 4,3% o target da EDP para 3,60 euros, dos 3,45 euros. As acções da eléctrica estão a desvalorizar 0,22% para 3,174 euros, apresentando assim um potencial de subida de 13% aos títulos.

os cordões da bolsa

EDP LUCRA €269 milhões no terceiro trimestre ANTÓNIO MEXIA, PRESIDENTE DA EDP, APRESENTOU as contas do terceiro trimestre de 2009 no passado dia 29 de Outubro. Segundo o presidente da EDP, trata-se do melhor resultado trimestral de sempre, e o lucro líquido acumulado de 2009 ascende a 748 milhões de euros – menos 20% que em igual período de 2008. "Os resultados que apresentamos foram conseguidos, sobretudo, através de crescimento, gestão de risco e eficiência", afirmou António Mexia. O EBITDA consolidado subiu 2%, para 2.427 milhões de euros no período em análise, face aos 2.370 milhões de euros obtidos nos primeiros nove meses de 2008. Excluindo os impactos não recorrentes, o EBITDA aumentou 9% no período para 2.429 milhões de euros até Setembro. “O EBITDA foi suportado pelas actividades liberalizadas na Península Ibérica e pelas operações eólicas (mais 62 milhões de euros,

suportados por adições de capacidade)”. Os custos operacionais caíram 5%, para 1.252 milhões de euros, reflectindo os ganhos de eficiência alcançados no programa OPEX até Setembro (79 milhões). Também os custos com pessoal recuaram 6%, “fruto do recente esforço de reestruturação, nomeadamente no Brasil e em Portugal”, acrescenta. Actualmente, a EDP dispõe, segundo António Mexia, de cinco mil milhões de euros de capacidade de financiamento garantida. Nuno Alves, Chief Executive Officer, garantiu que em 2010 e 2011, “temos todas as nossas necessidades de financiamento cobertas, podemos olhar para o investimento com tranquilidade”. Tendo em conta o actual contexto do mercado, os resultados superaram as expectativas de muitos analistas. on

3.200 08/10/2009

3.089 5/11/2009

2.998 27/08/2009

2.967 03/09/2009

3.016 29/10/2009

DESEMPENHO DAS ACÇÕES DA EDP 27 AGOSTO A 6 NOVEMBRO 2009

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cultura edp EDP WAY

A caminho do futuro

A EDP está a entrar num novo ciclo de negócio. O período de 2006-2009 foi marcado por um ciclo de transformação do negócio, com o desenvolvimento das opções estratégicas de criação de valor através da forte aposta nas renováveis, da entrada em novas geografias, do ressurgimento da grande hídrica em Portugal e com a reestruturação do portofólio de negócios no Brasil. Com a definição da estratégia da EDP para 2009-2012, há um maior enfoque na consolidação do negócio, que deverá ficar marcado pela entrega do valor potenciado pelas opções estratégicas desenvolvidas. A palavra-chave deste ciclo é a Execução, tanto ao nível estratégico como ao nível operacional. É neste sentido que surge o Program Office EDP Way, um veículo de mobilização para a mudança cultural e para a execução das opções estratégicas.

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cultura edp EDP WAY

Fazer parte do processo Sponsor: João Manso Neto Responsável: Pedro Gaivão

A METODOLOGIA LEAN PROMOVE A OPTIMIZAÇÃO e melhoria contínua. De forma a atingir esses propósitos, são os próprios colaboradores a encontrar desperdícios em cada cadeia de valor, a identificar onde são utilizados recursos desnecessariamente, a encontrar soluções criativas (em vez de soluções impostas), e a implementar essas melhorias. Ou seja, o Lean procura que o trabalho seja feito de uma forma mais participativa e envolvente, e, ao mesmo tempo, de uma forma mais eficiente. “No fundo, com o Lean os consultores não impõem melhorias. A análise e a concretização da melhor forma para fazer o trabalho é da responsabilidade de todos”, resume Pedro Gaivão, responsável por este projecto. Na EDP, o Lean encontra-se na sua segunda fase, depois do arranque em 2004, com resultados muito satisfatórios. O objectivo é agora expandir o Lean para a generalidade das áreas de negócio e geografias do Grupo, e consolidar os programas existentes. Pedro Gaivão sublinha que o Lean consiste em “não deixar a responsabilidade de encontrar soluções apenas para quem tem cargos de gestão e de chefia. Todos podem participar dentro da sua esfera de actuação, e potenciar a sua colaboração num programa estruturado”. Há um mundo de diferenças entre o Lean e um programa de sugestões. Não se pede às pessoas

que isoladamente encontrem soluções, mas antes que encontrem os problemas e que, de uma forma participativa, os reportem, analisem e resolvam. Há um conjunto de ineficiências que são criadas pelo próprio sistema, que podem ser ultrapassadas por uma abordagem Lean. Pedro Gaivão dá exemplos: “Num armazém, as existências podem ser arrumadas de várias formas. Com a gestão visual e 5S não é preciso os gestores de armazém analisarem sistemas complicados, basta agrupar os stocks de forma a que os consumos, a rotação, sejam visíveis a todos. A diferença é que com o Lean todos fazemos parte do processo”. Depois de uma primeira fase de análise e propostas base, cujos resultados já foram apresentados ao CAE, e do lançamento do programa na Valor e no Gás, o passo seguinte são medidas concretas que permitem aos vários programas, mantendo autonomia, trocarem experiências para serem cada vez mais um Lean EDP. “Dentro de um ano, contamos ter mais programas, com mais actividade, mais pessoas envolvidas e melhorias de fundo em áreas actualmente não cobertas. Além disso, vamos avaliar o que fizemos, quais os resultados destas actuações e voltar a avaliar e a implementar, de acordo com a metodologia Lean”. Um processo que, garante, não se esgota em 2012.

Pedro Gaivão

“O LEAN CONSISTE EM NÃO DEIXAR A RESPONSABILIDADE DE ENCONTRAR SOLUÇÕES APENAS PARA QUEM TEM CARGOS DE CHEFIA. TODOS PODEM PARTICIPAR.”

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cultura edp EDP WAY

Racionalizar a base de custos

PROSSEGUIR A RACIONALIZAÇÃO DA BASE DE custos do Grupo EDP, através do lançamento de uma nova vaga de optimização da posição de custos operativos, centrada na identificação e eliminação sistemáticas de desperdícios e redundâncias. É este o objectivo do Opex II, segunda fase do projecto Opex, criado em 2006 com a entrada do actual Conselho de Administração Executivo (CAE). A primeira fase, concluída em 2008, não falhou o alvo. Tinha como meta atingir 150 milhões de euros de poupança de custos até 2010, mas essa redução acabou por ser atingida, e até ultrapassada, dois anos antes. No arranque da segunda fase, no final do ano passado, foram logo definidos dois grandes objectivos: captar uma poupança de 160 milhões de euros na base de custos do Grupo, até 2012; e alterar comportamentos, práticas e atitudes dentro da empresa, de forma a incutir um espírito de eficiência organizacional em todas as áreas da empresa. “Na sua génese, este projecto envolve muita gente. São necessárias reuniões sistemáticas com todas as equipas, e análises muito bottom-up, no sentido de identificar, iniciativa a iniciativa, as alavancas e o objectivo de redução de custos”, refere Nuno Chung, o responsável pelo Opex II.

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Nuno Chung Sponsor: Nuno Almeida Alves Responsável: Nuno Chung

EXISTEM DOIS GRANDES OBJECTIVOS: CAPTAR UMA POUPANÇA DE 160 MILHÕES DE EUROS E INCUTIR UM NOVO ESPÍRITO DE EFICIÊNCIA ORGANIZACIONAL No Opex II verificou-se uma alteração ao nível da estrutura (os “comandos” passaram para a Direcção de Planeamento e Controlo de Gestão Corporativo), e houve um revamping (renovação) do que já tinha sido feito, assegurando-se assim um maior controlo de tudo aquilo que já estava identificado. Houve igualmente alterações no modus faciendi de gestão destas iniciativas. “Na fase I, trabalhámos com equipas transversais, havendo grupos exclusivamente dedicados a determinadas áreas. Nesta fase II, optámos por uma metodologia de equipas organizadas por empresas. Isto porque se chegou à conclusão de que esta maneira de trabalhar traria mais vantagens no que diz respeito às tomadas de decisão do ponto de vista da gestão de cada uma das empresas, no sentido de estas se comprometerem com os objectivos definidos”, explica Nuno Chung. Há duas alavancas em termos de redução de custos. Uma parte mais ligada aos programas de adequação de efectivos. E outra, ligada às áreas que contribuem com poupanças substanciais, como a renegociação de contratos de manutenção nas centrais, uma melhor gestão de incidentes do ponto de vista da Distribuição, a racionalização de custos de TI (Tecnologias de Informação), a optimização dos custos controláveis por cliente nas actividades de serviços comerciais, entre outros exemplos. “E não estamos a falar de decisões tomadas dentro de uma sala fechada”, sublinha Nuno Chung, “mas, sim, de uma análise muito bottom-up de cada uma das empresas, em que cada uma diz com quanto pode contribuir”. E conclui: “Depois esses objectivos são desafiados pelo CAE e pela equipa que gere este projecto”.


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Sponsor: António Martins da Costa Responsável: Rui Ferin Cunha

Gerir os processos de forma comum O EDPRO PRETENDE IMPLEMENTAR UM MODELO COMUM DE GOVERNO PARA a gestão dos processos no Grupo EDP, que até aqui eram geridos de forma individualizada, consoante a geografia ou empresa. Esta é uma mudança que irá trazer implicações de várias ordens. De acordo com Rui Ferin Cunha, responsável pelo projecto, desde logo “porque passamos a ter uma cultura mais comum e a ser mais conscientes e sólidos na nossa orientação para a execução. Posso fazer coisas diferentes, mas se a forma como giro os processos tem uma base comum, então podemos estar em vários negócios e em várias geografias, porque há princípios de gestão que são os mesmos”. É por isso um factor de transformação cultural com uma tónica na capacidade de execução que é como quem diz na performance dos processos. Para já, a EDP quer implementar este modelo formal em todas as geografias e, ao mesmo tempo, desmistificar o conceito de “Processo” que não é mais do que uma representação que nos permite conhecer e gerir o que fazemos para produzir e entregar os produtos e serviços que os nossos clientes (internos ou externos) nos pedem. Pretende-se depois alargar progressivamente o conceito de modo a que o “Processo”

Rui Ferin Cunha

“ATRAVÉS DESTE NOVO MODELO, PASSAMOS A TER UMA CULTURA MAIS COMUM E A SER MAIS CONSCIENTES E SÓLIDOS NA NOSSA ORIENTAÇÃO PARA A EXECUÇÃO”

passe a ter múltiplas dimensões imbuídas na sequenciação das actividades (fluxos) que o caracterizam. São as várias dimensões complementares da gestão que integram, por exemplo, o controlo interno e o risco, o ambiente, o conhecimento, a segurança, a qualidade mas, acima de tudo, a dimensão da performance e da optimização. Interessa, por isso, deixar claro que, não obstante as múltiplas dimensões do processo, todas devem concorrer para a melhoria do nível de desempenho global do Grupo. “Depois de termos uma gestão comum é muito mais fácil começarmos a medir os processos e a fazer o que se costuma chamar de benchmarking, que não é mais do que começar a medir para depois comparar de forma sistemática o que fazemos e como fazemos. É então aí que passamos a ter dados objectivos que nos permitem saber onde actuar para melhorar a nossa performance e, de modo racional, começarmos a entrar no tema das melhores práticas e das sinergias. Mas, sem termos uma base comum da gestão dos processos, será sempre mais difícil consubstanciar a melhoria da performance numa análise crítica dos conteúdos dos processos”, diz Rui Ferin Cunha. Para a melhoria da performance dos processos, a EDP aposta em duas abordagens: O BPM (Business Process Management) e o Lean. O Lean, é uma abordagem muito participativa e orientada para a melhoria contínua. Está perfeitamente instituída no Grupo EDP (projecto Lean II) e tem apresentado excelentes resultados. O BPM é uma abordagem à melhoria dos processos de carácter mais global e transformacional. Pretende dar resposta às perguntas “O que posso fazer melhor e como?” e “o que posso fazer diferente e melhor?”, conciliando fases tão participativas como as do Lean com outras fases de grande profundidade de análise e da apresentação de soluções de transformação mais radical. Com a internacionalização crescente dos negócios, o Grupo tem de ser mais do que a soma das partes. E num ciclo em que existe uma maior preocupação com a eficiência, é obrigatório poupar e fazer mais com os mesmos recursos. “A finalidade de gerir processos é medir, optimizar e responsabilizar – estas são as três peças fundamentais da gestão de processos e do EDPro”, conclui Rui Ferin Cunha.

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Serviços de suporte partilhados entre diferentes negócios e geografias Sponsor: João Manso Neto Responsável: Miguel Ribeiro Ferreira

Miguel Ribeiro Ferreira

O OBJECTIVO É AUMENTAR OS NÍVEIS DE EFICIÊNCIA E EFICÁCIA ASSOCIADOS ÀS PRINCIPAIS FUNÇÕES DE SUPORTE, E POTENCIAR A CRIAÇÃO DE VALOR E COESÃO NO GRUPO

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O PROJECTO SHAREDP VISA ALINHAR CONCEITOS e estender a oferta de serviços de suporte partilhados aos diferentes negócios do Grupo, de forma gradual, tanto em termos das geografias consideradas como das funções abrangidas. O objectivo é aumentar os níveis de eficácia e eficiência associados às principais funções de suporte, e potenciar a criação de valor e coesão em toda a EDP. Neste momento, o SharEDP é composto por um conjunto total de 16 projectos, focados numa primeira fase na "iberização" das funções de suporte no Grupo EDP, nomeadamente os projectos ShareCom que visam implementar, de forma gradual, uma organização única de serviços de suporte comercial ao nível ibérico; e os projectos ShareCorp que visam implementar, de forma gradual, uma organização única de serviços de suporte administrativos centrais, sistemas e logística ao nível ibérico. Futuramente, pretende-se alargar o novo modelo organizativo de serviços de suporte a outras geografias. Iniciado em Fevereiro deste ano, o SharEDPé “neste momento, um projecto a ganhar movimento, que irá trazer um impacto importante ao Grupo”, assegu-

ra Miguel Ribeiro Ferreira, garantindo que, até 2012, o novo modelo organizativo estará plenamente a funcionar. “No âmbito do levantamento e análise aos principais processos organizativos, sabemos de antemão que existirão sempre alguns que por várias razões não são centralizáveis, tendo que continuar a ser realizados geograficamente no local de origem. Apenas os processos homogéneos indiferenciados poderão ser centralizadamente realizados num único ponto físico. Por conseguinte, alguns processos serão centralizados em Portugal e outros em Espanha. Serão os factores como a eficiência, a eficácia, as economias de escala, os ganhos de produtividade e o racional organizacional que serão determinantes no momento de construir uma proposta de modelo organizativo de serviços de suporte ao Conselho de Administração Executivo da EDP”, salienta Miguel Ribeiro Ferreira. "Neste momento, ainda se estão a analisar os processos em cada área de negócio, por forma a identificar a solução e o modelo mais adequados às necessidades do Grupo EDP”.


cultura edp EDP WAY

Vá para fora cá dentro Maria João Martins Sponsor: António Mexia Responsável: Maria João Martins

POTENCIAR A ACTUAÇÃO DOS COLABORADORES como fonte de vantagem competitiva para o Grupo, através do lançamento de acções visando o aumento da sua mobilização e do desenvolvimento de condições para o fomento da sua mobilidade interna e entre diferentes negócios e geografias, é este o enunciado do EDPex, um projecto que se congrega em quatro grandes princípios: sustentabilidade social, mobilidade, atractividade, e comunicação e mobilização. “A posição da EDP no Índice Dow Jones é para nós motivo de grande orgulho, mas também de grande responsabilidade e de grandes ambições. Considerando que a área dos Recursos Humanos, isto é, a vertente social do Dow Jones é uma das que poderemos ainda melhorar bastante, tal significa que há trabalho a fazer em prol da equidade, meritocracia, alinhamento estratégico e cultura comum, equilíbrio profissional e familiar das nossas pessoas”, afirma Maria João Martins, responsável pelo EDPex, sobre a sustentabilidade social.

Quanto à mobilidade, irá ser uma cultura incentivada com robustez dentro da EDP. “Temos a certeza que ao incentivarmos a mobilidade das pessoas - para desenvolver a sua vida profissional noutras empresas, geografias ou mesmo dentro da mesma empresa –, é uma forma de acelerar a partilha de conhecimento e de pôr à disposição do Grupo aquele know-how que as próprias pessoas têm dentro da sua história”, defende Maria João Martins. “É como quase brincar com aquele lema do turismo: vá para fora, cá dentro. É bom sair da zona de conforto e experimentar coisas novas dentro do Grupo EDP”. O grande desafio, neste momento, é mudar as mentalidades. Outro eixo é o aumento da atractividade. Fazer com que os talentos que o mercado possui e que fazem falta ao negócio, sejam captados, para rapidamente integrarem a equipa EDP. A meta é reposicionar a imagem no mercado como “employer of first choice”. Nesse sentido, foi desenvolvido o programa “ON TOP – EDP recruitment

“TEMOS A CERTEZA QUE AO INCENTIVARMOS A MOBILIDADE DAS PESSOAS ESTAMOS A ACELERAR A PARTILHA DO CONHECIMENTO DENTRO DO GRUPO”

program”, que visa aproximar a EDP do mundo escolar e académico. O quarto eixo, comunicar e mobilizar os colaboradores, é um dos grandes eixos estratégicos do ciclo 2009-2012. Para alinhar os colaboradores com o novo ciclo vão ser usadas ferramentas de aprendizagem, os learning maps, estando prevista a realização de 1.500 sessões deste género, apoiadas por mais de 200 colaboradores-energizadores. “Pensamos e agimos em prol das pessoas, mas se as próprias não apreenderem, nem beneficiarem totalmente das medidas implementadas, então, não estamos a comunicar bem”, conclui Maria João Martins.

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spotlight À CONVERSA COM...

ANTÓNIO MARTINS DA COSTA

“ Queremos identificar o código genético do Grupo EDP”

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O EDP WAY É, ACIMA DE TUDO, UM PROGRAMA DE MUDANÇA CULTURAL, COM UM GRANDE ENFOQUE NA EXECUÇÃO. O ADMINISTRADOR DA EDP, ANTÓNIO MARTINS DA COSTA, É O RESPONSÁVEL POR ESTE PROGRAMA QUE TEM COMO OBJECTIVO PREPARAR O GRUPO PARA OS DESAFIOS DO FUTURO.

O que é o EDP Way? O EDP Way é um programa de mudança cultural composto por cinco grandes projectos. É um plano profundo, de largo alcance e muito focado na execução, na forma como o Grupo EDP e as pessoas que aqui trabalham se distinguem dos seus concorrentes, ou de outras corporações que existem a nível nacional e internacional, para cumprir a sua missão. Passa por identificar o código genético do Grupo EDP, para vermos quais são aqueles genes que são essencialmente diferenciadores daquilo que nós fazemos. Temos de descobrir qual é o modus faciendi dentro do Grupo, que nos distingue e que nos torna mais competitivos, relativamente ao mercado em que estamos a operar. EDP Way é, no fundo, como o próprio nome indica, a forma como a EDP faz as coisas. De que forma foram escolhidos estes cinco projectos? Os projectos que integram o EDP Way foram escolhidos e organizados dentro de dois temas: mudança cultural e execução. Na execução, porque estamos agora num enquadramento de negócio internacional que obriga as empresas a focarem-se, cada vez mais nesse aspecto. Isto é, tendo em conta os três pilares estratégicos do Grupo EDP, que são o risco controlado, o crescimento orientado e a eficiência superior, a focagem na execução é a resposta mais evidente e consistente do Grupo às nossas variáveis do negócio. Na mudança cultural, porque a capacidade e a velocidade de adaptação a novas realidades são factores-chave de sobrevivência e de sucesso. On | 15


spotlight Como caracteriza, resumidamente, cada um dos projectos que constituem o EDP Way? O EDPex é um projecto centrado nas pessoas, naquilo que são as características chave das pessoas que compõem o Grupo EDP. Um outro projecto é o Lean II, do qual já houve uma primeira etapa lançada no ciclo anterior. Temos, também, o projecto EDPro, mais focado nos processos. Temos a segunda fase do projecto OPEX, projecto que também existiu no ciclo anterior. E temos o projecto SharEDP, que é o projecto de partilha de conhecimentos e operações dentro das empresas do Grupo, onde faça sentido fazer essa partilha. De que forma é que vai ser comunicado aos colaboradores o programa EDP Way? O Programa tem uma comunicação própria, um branding muito particular. O próprio nome EDP Way é um nome forte, bastante feliz, que traduz muito bem este programa de mudança, com muito enfoque na execução. Há uma divulgação que vai ser feita através dos canais que neste momento estão disponibilizados no Grupo, como seja a revista ON, o canal interno de televisão ou a Intranet. Conta com um grande envolvimento da DMC (Direcção de Marca e Comunicação), que está acompanhar e a actualizar a comunicação de todo este programa, que é, como disse, um programa para este novo ciclo que se inicia. Um ciclo de três anos, de 2009 a 2012, que é o mesmo ciclo do Plano de Negócios, no qual estamos actualmente a trabalhar. Alguns destes projectos são, como já referiu, reedições. Por que foram relançados? Porque foram projectos muito bem sucedidos. O Lean é um projecto muito bottom-up, onde as próprias pessoas dentro de cada actividade, de cada área de negócio, descobrem onde estão as fontes de desperdício ou onde se encontram as ineficiências. Formam quase grupos de qualidade, onde se fazem recomendações e se acompanha a implementação de melhorias, de colmatação de vazios produtivos e de redução dos desperdícios. O OPEX II é uma reedição do OPEX, projecto que também teve grande sucesso no passado. O primeiro OPEX foi definido com uma meta de redução de 150 milhões de euros de custos operacionais para o Grupo EDP, no período de 2006 a 2009. E, na realidade, ele atingiu 160 milhões de redução em 2008, ou seja, antes do tempo e mais do que se estava à espera. Nesse sentido, agora lança-se uma nova onda, com características diferentes, e, que neste momento, já vai abranger a EDP Renováveis. Embora aqui, realce-se, de uma forma mais contida, porque é uma empresa que está em grande crescimento e as poupanças não são tão evidentes como noutra empresa que está num estado de desenvolvimento mais maduro. O OPEX II, que foi agora lançado, tem como objectivo uma redução de 160 milhões de euros de custos, até 2012, e envolve, neste momento, oito equipas, ao nível ibérico, Brasil e EDP Renováveis. E portanto, como se costuma dizer, “a pedido de várias famílias” resolvemos relançar estes dois projectos. 16 | On

UMA EMPRESA COMO A EDP, QUE VIVE NUM MUNDO CONCORRENCIAL, TEM DE ATRAIR E CONSEGUIR RETER OS MELHORES TALENTOS QUE ANDAM NO MERCADO

PARALELAMENTE AOS RESULTADOS FINANCEIROS, À PRODUTIVIDADE E À EXPANSÃO DE NEGÓCIO, O IMPORTANTE É TER ESTE FOCO NA EXECUÇÃO

Cada um destes projectos implica um corte com o “modo de fazer”? Um corte, não. O que pretendemos é valorizar ainda mais os modus faciendi que nós já detectámos terem características positivas. Por exemplo, a forma bem sucedida do OPEX demonstra que é um modus faciendi óptimo. Por isso, vamos reeditá-lo, porque já faz parte da nossa genética. No caso do EDPro – que é um projecto mais complexo, porque tem que ver com o melhor modelo de governance dos processos do Grupo EDP – independentemente da área de negócio ou da geografia, o que se pretende é que os processos chave dentro do Grupo EDP sejam desenvolvidos, acompanhados e controlados da mesma forma. E em relação aos Recursos Humanos? Da mesma forma, está o caso das pessoas. O EDPex, procura a excelência dos Recursos Humanos e demonstra a prioridade que o Grupo tem em relação às pessoas. Também aqui pretendemos identificar a tal genética diferente. E escolhemos quatro vertentes. A começar pela mobilidade. Porque no mundo em que vivemos - muito diferente do que tínhamos há três ou há dez anos, num mercado que tem um contexto regulatório completamente distinto, que já não é protegido nem monopolista, em que existe uma estrutura de stakeholders muito diversa na nossa empresa, seja ao nível accionista, ao nível do comportamento dos consumidores e reguladores – somos obrigados a ter uma gestão diferente de Recursos Humanos, e um perfil diferente de pessoas. E uma das características que pretendemos dinamizar, que queremos que faça parte do código genético do Grupo EDP, é justamente a mobilidade das pessoas. Pessoas que este-

jam disponíveis, dentro das suas pretensões e capacidades, para abraçar outros desafios, até para que a sua carreira tenha outras perspectivas de desenvolvimento, e ninguém fique durante 40 anos a fazer sempre a mesma coisa. Depois há o tema da atracção e retenção daquilo que nós podemos chamar de talento. Uma empresa como a EDP, que vive num mundo concorrencial, tem de atrair os melhores talentos. E tem que conseguir não só atrair, como reter os melhores. Isto também faz parte desse genoma que queremos preservar. Quais são as outras duas vertentes? O tema da sustentabilidade e o tema da comunicação que, sendo importantes, não são tão visíveis. As nossas pessoas têm de ter cada vez mais no seu genoma a preocupação com a sustentabilidade. Nós estamos nos Índices de Sustentabilidade do Dow Jones, onde uma das principais dimensões é a social, e temos que incorporar esta preocupação, que não pode estar apenas no papel. O tema comunicação também não é exclusivo de uma área, mas é algo que mantém a organização viva. E a organização não é um conjunto de peças isoladas, que se relaciona apenas por procedimentos, ou por e-mail, ou por papel. A relação faz-se por vários meios de comunicação e, cada vez mais, uma organização viva é uma organização que comunica entre as suas peças e que sabe encontrar os melhores caminhos para que a comunicação flua formal e informalmente. O que espera da EDP em 2012? Espero que seja uma empresa ainda mais sólida. Podemo orgulhar-nos de a EDP ser a maior empresa portuguesa, em todos os aspectos. Internacionalmente, a EDP é hoje um dos maiores players, seja na Península Ibérica ou no Brasil, seja na área das Renováveis, onde somos o 4º maior player do mundo e o 3º maior nos EUA. E, porque somos uma empresa sólida, podemos remunerar adequadamente os nossos accionistas, prestar serviços de qualidade aos nossos clientes, manter um nível de motivação dos nossos colaboradores e cumprir com as regras do jogo nos diferentes tabuleiros onde operamos. Em 2012, pretendemos que tudo isto ainda seja mais forte, e, também, que já tenhamos incorporado os valores que nos diferenciam dos outros concorrentes. Paralelamente aos resultados financeiros, à produtividade, e até à expansão de negócio, é este foco na execução que nós queremos consolidar cá dentro. E a descoberta desta cultura organizacional, que sabemos que está cá, mas que o EDP Way quer trazer cá para cima e dizer: estes são os nossos cromossomas. Há a hipótese de o Programa crescer? São estes os cinco projectos que nós identificámos, mas pode ser que até 2012 ou até antes, vamos buscar outros. Mas estes já foram fruto de uma reflexão muito grande, que envolveu muita gente. E são, de facto, os cinco aspectos chave neste período. on


O risco controlado, o crescimento orientado e a eficiência superior são os pilares do Grupo

As nossas pessoas têm de ter cada vez mais no seu genoma a preocupação com a sustentabilidade

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cultura edp WELLNESS CENTRE EDP

Pela sua saúde! O WELLNESS CENTRE DA EDP ABRIU PORTAS EM OUTUBRO E TROUXE AOS COLABORADORES A QUIROPRÁTICA. UMA CIÊNCIA AO SERVIÇO DO BEM-ESTAR, QUE FAVORECE A CONCENTRAÇÃO, A CAPACIDADE DE RACIOCÍNIO, A ADEQUADA GESTÃO DAS EMOÇÕES, UMA PERFORMANCE GLOBAL EM AMBIENTES COMPETITIVOS E MAIOR SATISFAÇÃO NO TRABALHO. DORES DE CABEÇA, CANSAÇO, PERTURBAÇÕES no sono, sinusite, alergias, alterações de humor ou dores no corpo são os murmúrios mais comuns do estilo de vida levado, actualmente, pela maioria das pessoas. As causas podem ser várias, porém, a postura, ou a falta dela, é uma das razões para a maioria dos lamentos. “A saúde da coluna vertebral e o seu correcto alinhamento são o principal responsável para o bom funcionamento do sistema nervoso e, consequentemente, de todas as funções do corpo humano”, explica o quiroprático Andrew Hatch, CEO do Global Wellness Centre. Atenta a estes problemas e focada para proporcionar a qualidade de vida dos colaboradores, a EDP aderiu aos serviços in-house desta empresa especialista na área, abrindo o Wellness Centre EDP, em Outubro. Para usufruir deste serviço basta ligar para o 218969164, das 7 às 19 horas, e marcar o “check-up da Coluna”. “Temos sempre um especialista em Quiroprática na empresa todas as terças e quintas-feiras, entre as 9 e as 11 horas da manhã”, explica Maria Canotilho, responsável do Global Wellness Centre. Depois de marcada a consulta, será alertado através do seu e-mail que terá de se dirigir ao Wellness Centre, dez minutos antes de começar a consulta. Afinal, o seu bem-estar não pode ser esquecido. SERVIÇO GRÁTIS Para os colaboradores da EDP este serviço é grátis, porém, os familiares directos podem também usufruir desta ciência nos Global Wellness Centres (Parque das Nações ou Carcavelos). “Na primeira consulta têm um abatimento de 50 euros e 15% de desconto nos restantes tratamentos”, conta Maria Canotilho. Até agora a adesão dos colaboradores tem sido fantástica. “Até meio do mês de Outubro já realizámos 16 primeiras consultas e iniciámos 15 tratamentos”,

ONDE

WELLNESS CENTRE EDP RUA CAMILO CASTELO BRANCO, N.º 46 LISBOA TEL: 218 969 164 GLOBAL WELLNESS CENTRE PARQUE DAS NAÇÕES ALAMEDA DOS OCEANOS, LT. 4.25 R/C TEL: 218 969 762 CARCAVELOS RUA NOVA, LT. 19, LOJA 2 ALTO DOS LOMBOS TEL: 214 583 046

explica a responsável do Global Wellness Centre. Quanto aos colaboradores do Porto, o assunto já está a ser analisado, e prevê-se que a Quiroprática esteja também disponível no Norte dentro de pouco tempo. Na primeira consulta, é analisada toda a situação clínica da pessoa. “Pedimos que tragam as radiografias mais recentes da coluna, que nos ajudam a compreender a situação específica”, explica Maria Canotilho. Numa

segunda visita, já serão submetidos ao programa adequado ao seu caso, levando para casa e local de trabalho alguns exercícios de alongamentos apropriados. Equipado com tecnologia de ponta, o Wellness Centre da EDP, torna-se o ponto de partida para uma vida com mais qualidade e um ambiente de trabalho mais saudável. Tudo isto, gastando apenas três minutos do seu tempo. on

CONSELHOS PARA O BEM-ESTAR NO LOCAL DE TRABALHO AO TELEFONE 1. Alterne, sucessivamente, as mãos enquanto utiliza o telefone. 2. Não segure o auscultador com o ombro ou pescoço, assim prejudicará o alinhamento da coluna vertebral. 3. Se utiliza o telefone com frequência adopte modelos leves ou equipamento de suporte adequado.

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SENTAR 1. Deve manter uma postura erecta e nunca curva. Assegure-se que a cadeira tem a altura correcta de modo a ficar com os pés bem assentes no chão, assim como o suporte lombar adequado. 2. Evite utilizar cadeiras de descanso que não se dobram nos mesmos sítios que o seu corpo.

3. Sempre que estiver a trabalhar à secretária eleve os instrumentos ao nível do olhar, para evitar a fadiga no pescoço. 4. Enquanto estiver sentado, use uma cadeira com estrutura adequada ao seu peso e sente-se sempre direito.

5. Evite cadeiras ou sofás muito moles ou com muitas almofadas. 6. Cruze as pernas ao nível dos calcanhares. Cruzar as pernas ao nível dos joelhos causa o desnível da bacia, agravando eventuais problemas de coluna e dificulta, também, a circulação sanguínea dos membros inferiores.


cultura edp CONCILIAR

AVÓS 1

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presentes nos melhores momentos

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O PROJECTO CONCILIAR ESTÁ A SER UM SUCESSO, COM MAIS DE 50 PEDIDOS DE ADESÃO AOS “AVÓS EDP”. SE FOI AVÔ RECENTEMENTE, DESCUBRA COMO PODE BENEFICIAR DESTA MEDIDA. O PROJECTO CONCILIAR VEIO TRAZER AOS colaboradores um maior equilíbrio entre a vida profissional e a pessoal. E nem os avós, que hoje têm um papel fundamental no acompanhamento de vida e na transmissão de valores dos netos, foram esquecidos. Desde o início de 2009, que a alegria de ter um neto é partilhada pela empresa através da oferta de um presente para os recém-chegados. Alegria essa que já foi vivida por Juvenal Sousa, quando o neto Duarte nasceu. “Ser avô, é como possuir um tesouro que estava escondido e que não sabíamos da sua existência. Torna-nos mais afectuosos, tolerantes, dedicados e flexíveis. Os nossos netos são algo de divino que aparece nas nossas vidas, sem que nada tenhamos feito para que Deus nos dê este presente”, afirma. Também Alexandre Martins sentiu, este ano, essa felicidade com o nascimento da sua neta Matilde. Se está a viver esta enorme alegria, basta enviar um e-mail para conciliar@edp.pt indicando o número EDP, a data em que foi avó ou avô, o nome do bebé, a certidão de nascimento e morada do seu posto de trabalho. Se foi avó ou avô este ano ou espera por isso, e é quadro permanente da EDP, esta medida é para si! Uma empresa presente desde o primeiro dia da vida! on

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Agostinho Furtado e Leonardo António Dias e Carolina Gustavo Sobreira e Matilde Martim, neto de Henrique Vieira Maria Lurdes Campo e Francisco Alexandre Martins e Matilde

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António Martins e Miguel 8 Elisabeth Gonçalves, Beatriz, Carolina e Filipa 9 Juvenal Sousa e Duarte 10 Artur Martins e Lara 11 Mário Couto e Carolina

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inovação DE OLHOS NO FUTURO OS PARTICIPANTES DO SEXTANTE, UM PROGRAMA DA EDP DISTRIBUIÇÃO, APRENDERAM MAIS SOBRE O INOVGRID. O OBJECTIVO FOI CONCLUIR SE COLABORADORES E EMPRESA ESTÃO PREPARADOS PARA AS MUDANÇAS DE FUNDO NO SECTOR DA ENERGIA E NO SECTOR LABORAL.

OS MENTORADOS DA SEGUNDA EDIÇÃO DO programa de desenvolvimento de Recursos Humanos Sextante reuniram-se em Lisboa, onde participaram num workshop temático sobre o InovGrid, projecto de vanguarda da EDP Distribuição, suportado pela EDP Inovação e vários parceiros externos ao Grupo, integrados num consórcio, que procura dar resposta aos cada vez mais exigentes desafios e tendências do sector da energia. O InovGrid é um projecto enquadrado pela sustentabilidade ambiental, segurança, qualidade do fornecimento e pelas regras do mercado europeu de energia. Factores que, associados ao contexto macroeconómico, pressionaram a empresa no sentido da adopção de uma mudança estrutural na operação da rede de distribuição e na sua interacção com o consumidor. O forte crescimento da Microgeração propiciou já uma das grandes mudanças de paradigma: há, hoje, cerca de 3.000 microprodutores a injectar ener20 | On

gia na rede eléctrica, suportada por uma nova plataforma técnica, com novos serviços para os clientes finais. O empowerment do consumidor cria um novo conceito, o “Prosumidor” – cliente que consome e produz ao mesmo tempo. A comunicação bidireccional pressupõe a existência de uma rede inteligente, uma “Smartgrid”, que permita uma melhoria de supervisão e controlo da rede, através de uma monitorização e actuação distribuída, promovendo a eficiência e qualidade do fornecimento. Questões que despertaram a atenção e a curiosidade dos que participaram neste workshop Sextante,

novos “mensageiros” do InovGrid nos seus locais habituais de trabalho. Sextante e InovGrid, duas realidades que nada têm em comum? Falso. Na verdade, ambos pretendem responder a uma questão essencial: estamos preparados, como profissionais e como empresa, para as mudanças de fundo, que já estão a acontecer no sector da energia e no sector laboral? Reflectir acerca das nossas capacidades, conhecermo-nos melhor e caminhar no sentido da superação são marcas do Programa Sextante que privilegia a reflexão num plano pessoal e individual, obrigando cada participante a conhecer-se melhor, a reflectir a sua posição na empresa e a pensar o seu futuro, numa dinâmica comunicacional baseada na transmissão de experiências. Mesmo daquelas que, como o InovGrid, ainda estão a crescer connosco… on


PROCESSO DE AUTO FACTURAÇÃO ELECTRÓNICA FOI HÁ JÁ DOIS ANOS QUE SE INICIOU A caminhada para a maior eficiência no Grupo, no que diz respeito a facturas. O processo de auto-facturação electrónica adoptado pela plataforma económica e financeira da EDP Valor, em colaboração com a DSI (Direcção de Sistemas de Inovação) consiste na elaboração de uma factura, por conta e em nome do fornecedor, a partir da recepção das obras no módulo de projectos de manutenção, da EDP. Não é mais do que um conjunto de dados em ficheiro Excel que é enviado, electronicamente, para o fornecedor para sua validação. Assim que o fornecedor aprova, os dados são colocados simultânea e automaticamente, sem intervenção humana, nos sistemas contabilísticos de ambas as empresas. Uma forma de poupar tempo e dinheiro. As vantagens são várias, tanto para as empresas fornecedoras como para a EDP: eliminação de actividades relativas à emissão, conferência e contabilização de facturas; eliminação do arquivo em papel; redução de custos com papel e com o envio por correio das facturas; e redução de erros e reclamações.

O primeiro ano deu frutos, por isso dar continuidade a este processo era inevitável. Em 2008, aderiram a este processo quase a totalidade dos prestadores destes serviços, o que permitiu que fossem emitidas e contabilizadas mais de 70.000 facturas, de um universo de 165.000 documentos correspondentes a

Victor Carmo, director da PEF; João Carlos Martins, representante da DSI; Ana Marinho responsável do PEF-CT e Isabel Duarte, representante do PEF-CT

uma parte significativa do total de facturas de fornecedores. Através desta mudança, verificou-se um aumento de cerca de 30% na produtividade média dos serviços. Para se ter uma ideia, passou-se de 6.510 facturas conferidas e contabilizadas, por colaborador, em 2007, para um total de 8.460 facturas, por colaborador, em 2008. Mas os efeitos sentidos na EDP Valor não ficaram por aqui. Verificou-se, igualmente, uma diminuição significativa de € 2,57 do custo de processamento por factura. O panorama para este ano parece ser ainda mais animador (leia-se sustentável). Espera-se que se emitam e contabilizem, sem qualquer intervenção humana, cerca de 165.000 facturas dos prestadores de serviços, e que este processo se venha a alargar a outro tipo de fornecedores (fornecedores de postes e cabos eléctricos, produtores em regime especial, leitores/cobradores e alguns médicos com prestação de serviços regulares). Uma prova de que o Grupo EDP está na vanguarda da implementação de projectos inovadores. on

inovação O futuro chega todos os dias com ideias extraordinárias de todos os tamanhos e feitios, vindas do Grupo. EDP Online: mais proximidade e maior simplicidade

Maior comodidade para os clientes

FICOU DISPONÍVEL PARA OS CLIENTES, no início do passado mês de Setembro, um novo processo de adesão ao EDP Online, mais simplificado e bastante mais rápido. Com esta simplificação o cliente, em poucos segundos, passa a aceder à sua área reservada no site edp, na qual pode realizar diversas consultas (conta corrente, histórico de consumos, conta certa, dados contratuais, etc) ou efectuar transacções em tempo real (comunicar leituras, aderir à factura electrónica, ao débito directo ou à conta certa, alterar a morada de envio da factura, etc), sem ter que continuar a esperar pela recepção de uma carta com a sua chave de activação. Neste novo processo de registo o cliente tem apenas que identificar o seu comercializador (EDP Serviço Universal ou EDP Comercial) e, em presença duma factura, usar o código de identificação local e a conta-con-

A EDP PASSOU A DISPONIBILIZAR AOS CLIENTES a funcionalidade de pagamento de facturas através do seu canal Internet. Esta nova funcionalidade já está disponível para utilizadores registados no EDP Online e permite o pagamento de facturas relativas a contratos em que o cliente não seja aderente ao sistema de débito directo. No sentido de facilitar toda a relação com o cliente implementou-se um processo de pagamento bastante simplificado. Em termos práticos, o cliente selecciona no EDP Online as facturas que pretende liquidar e indica o NIB pelo qual pretende efectuar o pagamento. Este novo serviço destina-se fundamentalmente a segmentos de clientes sem débito directo, mas que privilegiam a comodidade de poderem pagar a sua factura sem ter de se deslocar ao Multibanco ou a um Agente EDP, bem como para aqueles clientes que, por esquecimento ou por qualquer outro motivo, são confrontados com facturas em dívida. on

trato ou o NIF para proceder ao registo. Após a introdução destes elementos o cliente é solicitado a definir os seus códigos pessoais de acesso ao EDP Online (código de utilizador e password), bem como a indicar o seu e-mail e telefone de contacto e, de imediato, recebe uma mensagem de boas-vindas na sua caixa de correio electrónico contendo um link seguro para activação do seu registo. Em pouco tempo, sem esperas nem extravios de correspondência, o acesso aos dados dos seus contratos fica disponível. Com esta iniciativa, procurou-se mais simplicidade e uma maior proximidade com os nossos clientes, potenciando ainda mais a utilização do EDP Online que conta já com mais de 520.000 clientes registados. on

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cultura edp HC ENERGÍA

Atendimento VIP FLEXIBILIDADE, CAPACIDADE DE REACÇÃO ÀS MUDANÇAS DO MERCADO E DAR RESPOSTA CLARA AOS CLIENTES SÃO ALGUMAS DAS CHAVES DE SUCESSO DO CENTRO DE ATENDIMENTO AO CLIENTE DA HC ENERGÍA. NÃO É POR ACASO QUE É RECONHECIDO, HÁ CINCO ANOS CONSECUTIVOS, COMO O MELHOR CENTRO DE RELAÇÃO COM OS CLIENTES DO SECTOR ENERGÉTICO ESPANHOL. O CENTRO DE ATENDIMENTO AO CLIENTE DA HC Energía, há 10 anos a operar no mercado espanhol, tem como prioridade dar resposta a todas as necessidades de informação e gestão dos clientes, tornando-se assim um pilar fundamental na estratégia comercial da empresa. Nos últimos anos, e desde que dá resposta a todas as solicitações da Internet, converteu-se também no principal canal de vendas. O Centro é a ligação entre todos os departamentos da empresa e o cliente. Por todos estes motivos, María Esteban, responsável pelo Centro de Atendimento ao Cliente, dedicou o prémio de melhor centro de relação com os clientes do sector energético espanhol a toda a empresa. Por detrás deste reconhecimento, que confirma o trabalho de uma equipa, encontra-se um estudo rigoroso e independente realizado com os clientes de todos os centros de atendimento ao cliente de Espanha, para saber como classificam o serviço que recebem da sua empresa. Nos

últimos cinco anos, os clientes têm destacado, sem reservas, o serviço da HC Energía, face a todas as outras empresas do sector.

UM MILHÃO DE CHAMADAS A facilidade de acesso, o tratamento que recebem, a resolução dos problemas, a atenção e a proactividade foram algumas das categorias destacadas neste estudo. Em todas elas, a HC Energía encontra-se acima da média do sector onde se enquadra. Trata-se de um reconhecimento importante, uma vez que o atendimento ao cliente é uma das cartas de apresentação da companhia. “Temos que saber tudo o que se passa na empresa e traduzi-lo em palavras, para que o cliente perceba, e transmiti-lo a mais de 150 operadores, que este ano atenderam um milhão de chamadas”, explica María Esteban. A formação dos operadores é um dos obstáculos que a equipa de coordenação do Centro enfrenta, porque não se

pode reunir, de uma vez só, todos os operadores e dar-lhes formação. O centro trabalha 24 horas por dia, sete dias da semana, por isso, tem de estar sempre alguém do outro lado do telefone. Por esse motivo, foram articulados diferentes sistemas de formação. Colaboradores da HC Energía dão formação aos coordenadores do centro de atendimento, para que sejam eles próprios a formar os agentes. Cada novo procedimento encontra-se disponível para todos os agentes online, com os argumentos e uma lista de perguntas frequentes. Além destas ferramentas, informar-se de todas as novidades é uma das tarefas diárias de quem atende o telefone em nome da companhia, para estar preparado e responder de forma adequada. Só assim se pode prestar um serviço de excelência. “Esta empresa trabalha bem em equipa; se não nos passassem a informação não poderíamos comunicá-la ao cliente”, conclui María Esteban. on



Produção em comunidade

VIAGEM PELOS MEGAWATTS AS ROTAS COM ENERGIA VÊM RESPONDER AO INTERESSE SUSCITADO POR MUITOS COLABORADORES DO GRUPO EM CONHECER MELHOR AS ÁREAS MAIS TÉCNICAS DO NEGÓCIO DA ENERGIA. SABE SABE COMO COMO FUNCIONA FUNCIONA UMA UMA TURBINA TURBINA EÓLICA? EÓLICA? De De que que forma forma aa energia energia chega chega aa nossa nossa casa? casa? Como Como uma uma barragem barragem éé controlada? controlada? Estas Estas são são algumas algumas quesquestões tões simples simples de de um um processo processo extremamente extremamente comcomplexo plexo que que éé aa geração geração ee distribuição distribuição de de energia. energia. Para Para dar dar resposta resposta aa algumas algumas destas destas dúvidas, dúvidas, aa EDP EDP dá dá aos aos colaboradores colaboradores aa oportunidade oportunidade de de conhecer conhecer os os bastidores bastidores das das áreas áreas mais mais técnicas. técnicas. Desta Desta forma, forma, in in loco loco,, éé mais mais fácil fácil perceber perceber oo negócio negócio ee dissipar dissipar todas todas as as dúvidas dúvidas de de quem quem trabalha trabalha no no Grupo. Grupo. “Rotas “Rotas com com Energia” Energia” foi foi oo nome nome escolhido escolhido para para esta esta iniciativa iniciativa que que teve teve início início em em Outubro Outubro ee que que prevê prevê aa realização realização de de seis seis visitas visitas por por ano. ano. Para Para entrar entrar nesta nesta viagem viagem pelos pelos megawatts megawatts éé necessário, necessário, em em primeiro primeiro lugar, lugar, inscrever-se. inscrever-se. Para Para tal tal precisa precisa de de preencher preencher uma uma ficha ficha (disponível (disponível na na intranet) intranet) ou ou enviar enviar um um e-mail e-mail para para seredp@edp.pt. seredp@edp.pt. Cada Cada colacolaborador borador poderá poderá participar participar nestas nestas rotas, rotas, de de dois dois em em dois dois anos, anos, sendo sendo que que cada cada visita visita será será realizada realizada num num

dia dia útil útil ee justificada justificada na na rubrica rubrica “Formação”. “Formação”. Por Por razões razões logísticas, logísticas, os os colaboradores colaboradores deverão deverão inscreinscrever-se ver-se nas nas visitas visitas que que partam partam da da área área metropolitametropolitana na ou ou distrital distrital onde onde se se localiza localiza oo seu seu local local de de trabalho. trabalho. O O almoço almoço ee as as refeições refeições complementares complementares serão serão asseguradas asseguradas pela pela empresa. empresa. A A hora hora prevista prevista de de chegada chegada éé entre entre as as 18h30 18h30 ee as as 19h30. 19h30. A A primeira primeira rota rota partiu partiu do do Norte, Norte, no no dia dia 15 15 de de Outubro. Outubro. Os Os colaboradores colaboradores puderam puderam conhecer conhecer oo Centro Centro de de Despacho Despacho ee Condução Condução do do Porto, Porto, aa bar barragem ragem Crestuma/Lever Crestuma/Lever ee aa Central Central Térmica Térmica de de Cogeração Cogeração do do Carriço. Carriço. A A segunda segunda rota rota partirá partirá de de Lisboa, Lisboa, dia dia 24 24 de de Novembro, Novembro, rumo rumo àà Central Central Térmica Térmica de de Ciclo Ciclo Combinado Combinado aa gás gás natural natural do do Ribatejo, Ribatejo, àà barragem barragem de de Castelo Castelo do do Bode Bode ee ao ao Parque Parque Eólico Eólico de de Arruda. Arruda. Fique Fique atento atento às às próximas próximas viagens, viagens, em em www.souedp.edp.pt, www.souedp.edp.pt, ee deixe-se deixe-se conduzir conduzir pelo pelo mundo mundo fantástico fantástico da da energia. energia. on on

SINES: SEMANA EUROPEIA DA MOBILIDADE No âmbito da Semana Europeia da Mobilidade, a Câmara Municipal de Sines lançou diversas iniciativas visando a sensibilização da população para um comportamento ambiental mais responsável. Este ano, o tema foi “Melho-

remos o Ambiente na Cidade”, ao qual a Central Termoeléctrica de Sines se associou, marcando a sua presença através de vários veículos de tracção eléctrica e, ainda, com a oferta de bicicletas de cidade para os vencedo-

res da prova de peddy paper. Uma participação bem aceite pela população, que não perdeu a oportunidade de experimentar as “trotinetes” e o automóvel eléctrico, sendo este alvo de particular atenção do presidente da edili-

dade, Manuel Coelho, e da vereadora Carmen Francisco. Já as bicicletas oferecidas aos vencedores da prova, foram o corolário de uma tarde agradável numa parceria simpática entre a Central de Sines e respectiva autarquia.

O PRIMEIRO COMBOIO TURÍSTICO ELÉCTRICO A EDP, através da equipa de projecto do reforço de potência de Picote, presenteou a “Cidade Museu” de Trás-os-Montes, Miranda do Douro, com o primeiro comboio turístico eléctrico em Portugal. E foi em mirandês que Ferreira da Costa, da Direcção de Projectos e Investimentos da EDP, falou no Salão Nobre da Câmara Municipal de Miranda do Douro, aquando da assinatura do Protocolo de entrega do comboio: “Na nome de la EDP – Einergies de Pertual, num podemos deixar de manifiestar L grato prazer de nos hunráren cun L bosso cumbite; sermos recebidos eiqui, na bossa casa, nas comemoraçones de l adie de la cidade. I porque stamos na bossa casa, cunceilho donde se fala la segunda lhéngua nacional – L Mirandês – num quesimos deixar de bos deregir estas purmeiras palabras na bossa lhéngua”. Mais um sinal do excelente relacionamento entre a Câmara Municipal e a empresa, que tem acarinhado actividades locais, sobretudo as relacionadas com a cultura e preservação do património. 24 | On

Um presente recebido com entusiasmo pelos mirandeses durante as festas da cidade, tendo sido a chegada do novo comboio abrilhantada pela soberba actuação dos gaiteiros de Miranda. Os momentos apoteóticos aconteceram à chegada do comboio ao Largo D. João III e na sua inauguração numa viagem até à Casa da Cultura.

Aproveite esta oportunidade para descobrir uma cidade deslumbrante à beira Douro – a sua traça medieval e renascentista e os aspectos surpreendentes de uma cultura e história únicas – de forma ecológica. (Na edição passada este artigo foi publicado com um erro, pelo qual pedimos as nossas desculpas). on


Produção em comunidade

SENSIBILIZAÇÃO AMBIENTAL NA SERRA DA ESTRELA

Habitantes de Mérida visitam Ribatejo OO Centro Centro de de Produção Produção Ribatejo Ribatejo recebeu, recebeu, em em Setembro, Setembro, aa visita visita especial especial de de 60 60 habitantes habitantes de de Valverde, Valverde,Mérida, Mérida,aapedido pedidoda da Mérida Mérida Power, Power, com com ooobjectivo objectivode dedar daraaconhecer conheceraatecnologia tecnologia ee os os imimpactos pactoslocais locaissócio-económicos, sócio-económicos, no no ambiente ambiente ee na na segurança segurança deste deste tipo tipo de de instalações. instalações. AA Mérida Mérida Power, Power,que queinclui incluiempresas empresascomo como aa Siemens, Siemens, prepretende tendevir viraainstalar instalaruma uma central central de de ciclo ciclo combinacombinado do com com aa potência potência de de 1.100 1.100 MW. MW. Esta Esta visita visita éé um um bom bomexemplo exemploda daligação ligaçãoda daindústria indústria àà comunidacomunidade. de.Experiências Experiênciasmuito muitoparticipativas participativas ee esclareceesclarecedoras dorasque, que,segundo segundoos os promotores, promotores, têm têm sido sido funfundamentais damentaispara paraoosucesso sucessodo doprojecto. projecto. on

OO Centro Centro de de Produção Produção Tejo-Mondego Tejo-Mondego (PHTM) (PHTM) levou levou aa cabo cabo os os trabalhos trabalhos de de reparação reparação do do canal canal ee da da barragem barragem do do Covão Covão do do Forno, Forno, em em pleno pleno Parque Parque Natural Natural da da Serra Serra da da Estrela Estrela (PNSE), (PNSE), com com oo objectivo objectivo de de potenciar potenciar aa produprodução ção de de energia energia com com aa diminuição diminuição de de perdas perdas ee aa melhoria melhoria das das condições condições gerais gerais de de seguransegurança ça para para pessoas pessoas ee fauna, fauna, conservando conservando as as estruturas estruturas existentes. existentes. Para Para aa execução execução de de obra, obra, foi foi necessário necessário esvaesvaziar ziar aa albufeira, albufeira, pelo pelo que que aa identificação identificação ee avaavaliação liação de de aspectos aspectos ee impactos impactos ambientais ambientais constituiu constituiu uma uma fase fase fundamental fundamental da da obra, obra, asassegurando segurando aa implementação implementação de de medidas medidas de de minimização. minimização. Ainda Ainda na na fase fase de de planeamento planeamento foram foram envolvidas envolvidas todas todas as as partes partes interessainteressadas, das, desde desde aa Administração Administração Regional Regional HidroHidrográfica, gráfica, Protecção Protecção Civil Civil de de Seia, Seia, Autoridade Autoridade Florestal Florestal Nacional, Nacional, Parque Parque Natural Natural da da Serra Serra da da Estrela Estrela (PNSE). (PNSE). Como Como forma forma de de reconhecimento reconhecimento do do trabalho, trabalho, oo PNSE PNSE através através do do Centro Centro de de Ecologia, Ecologia, RecuRecu-

peração peração ee Vigilância Vigilância de de Animais Animais Selvagens Selvagens (CERVAS), (CERVAS), proporcionou proporcionou àà EDPP-PHTM EDPP-PHTM aa parparticipação ticipação activa activa de de libertação libertação de de um um MilhafreMilhafrepreto, preto, que que se se encontrava encontrava em em recuperação, recuperação, após após ter ter sido sido encontrado encontrado debilitado. debilitado. AA acção, acção, realizada realizada no no dia dia 21 21 de de Agosto, Agosto, constituiu constituiu uma uma sensibilização sensibilização ambiental ambiental para para todos todos os os interintervenientes venientes na na obra, obra, culminando culminando com com oo baptisbaptison mo mo da da ave ave ee aa sua sua libertação. libertação. on

a nossa energia LARES OFERECE POLIDESPORTIVO

PROGRAMA CIÊNCIA-VIVA

Relacionado Relacionado com com aa construção construção da da nova nova Central Central de de Ciclo Ciclo Combinado Combinado de de Lares, Lares, foi foi inaugurado, inaugurado, no no passado passado dia dia 17 17 de de Setembro, Setembro, oo Parque Parque Polidesportivo, Polidesportivo, na na Quinta Quinta das das Recolhidas, Recolhidas, em em Lares, Lares, frefreguesia guesia de de Vila Vila Verde. Verde. AA entrega entrega simbósimbólica lica da da chave chave àà edilidade edilidade figueirense figueirense foi foi efectuada efectuada por por Marino Marino Ferreira, Ferreira, responresponsável sável pelo pelo projecto. projecto. No No plano plano de de apoio apoio àà freguesia, freguesia, além além desta desta instalação, instalação, está está incluído incluído um um parque parque infantil infantil ee obras obras de de repavimentação repavimentação contíguas contíguas aa estas estas infra-estruturas. infra-estruturas. Obras Obras orçamentadas orçamentadas em em 300 300 mil mil euros, euros, integralmente integralmente comcomparticipados participados pela pela EDP EDP Produção. Produção. Ferreira Ferreira da da Costa, Costa, pela pela EDP EDP Produção, Produção, ee oo presidente presidente da da Câmara Câmara Municipal Municipal da da Figueira Figueira da da Foz Foz assinaram assinaram um um protoprotocolo colo de de estreita estreita cooperação cooperação entre entre as as duas duas instituições. instituições. OO Grupo Grupo 11 da da Central Central já já se se encontra encontra

Durante Durante os os meses meses de de Agosto Agosto ee Setembro Setembro teve teve lugar lugar oo Programa Programa Ciência Ciência Viva Viva –– Engenharia Engenharia de de Verão, Verão, que que visou visou proporcionar proporcionar ao ao público público em em geral geral oo contacto contacto com com obras obras de de engenharia, engenharia, em em parparticular ticular no no domínio domínio da da produção produção de de energia. energia. Neste Neste âmbito, âmbito, foram foram efectuadas efectuadas várias várias visitas visitas aos aos Aproveitamentos Aproveitamentos de de Alto Alto Lindoso, Lindoso, Carrapatelo Carrapatelo ee Castelo Castelo do do Bode Bode ee aos aos Centros Centros de de Produção Produção RibaRibatejo tejo ee Sines. Sines. Como Como tem tem sido sido hábito hábito nos nos anos anos anteriores, anteriores, as as marmarcações cações esgotaram esgotaram ee aa jornada jornada foi foi um um enorme enorme sucesso. sucesso. on

em em serviço serviço experimental experimental ee decorrem decorrem os os ensaios ensaios funcionais funcionais de de desenvolvidesenvolvimento mento do do Grupo Grupo 2. 2. Trata-se Trata-se de de uma uma central central com com uma uma potência potência instalada instalada de de 862 862 MW MW que que significou significou um um esforço esforço financeiro financeiro de de cerca cerca de de 400 400 milhões milhões de de euros. euros. on On | 25


capacidade económica e empenho social DESCRIÇÃO DOS TEMAS OU APENAS CABEÇA

causasedp DONATIVOS em forma de acções A PRIMEIRA BOLSA DE VALORES SOCIAIS DA EUROPA JÁ ARRANCOU EM PORTUGAL. NESTE MERCADO DE CAPITAIS, OS INVESTIDORES ENCONTRAM COTADOS PROJECTOS DE ÂMBITO SOCIAL. UMA INICIATIVA APOIADA, ENTRE OUTRAS ENTIDADES, PELA FUNDAÇÃO EDP. A FUNDAÇÃO EDP, FUNDAÇÃO CALOUSTE Gulbenkian e a Euronext Lisbon apresentaram, no dia 2 de Novembro, a Bolsa de Valores Sociais em Lisboa. Trata-se de uma plataforma inédita na Europa, destinada a promover o encontro entre investidores e a sociedade civil. Tudo funciona à semelhança de qualquer bolsa de valores: há instituições cotadas que necessitam de recursos (leia-se fundos), regras de transparência e investidores que criem valor. A única diferença é que o lucro obtido é social, ou seja, aqui o investidor tem o lucro de constatar que ajudou a interromper o ciclo perverso da miséria e da pobreza. Para Celso Grecco, responsável da consultora Atitude, coordenador e fundador deste projecto, o grande mérito desta Bolsa de Valores Sociais “é que não se encontra no estágio de dar o peixe ou de ensinar a pescar, mas sim no estágio de mudar a lógica da indústria da pesca. Aqui só são cotados projectos que consigam, depois dos recursos alcançados, andar pelo próprio pé, isto é, que sejam auto-sustentáveis. Como entrar em bolsa? Na prática, as instituições sociais podem apresentar candidaturas com projectos quantificados para obtenção de financiamento. A etapa seguinte será a avaliação feita pela equipa da Bolsa, que faz a triagem dos projectos e os submete à aprovação final de uma comissão, onde têm assento representantes das três entidades financiadoras da Bolsa. Os “debutantes” da Bolsa de Valores Sociais em Portugal foram Doutores Palhaços, Projecto EfeitoD, Centro de Interpretação da Abelha e da Biodiversidade e o Espaço Lúdi-

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NESTA BOLSA O INVESTIDOR TEM O LUCRO DE CONSTATAR QUE AJUDOU A INTERROMPER O CICLO DA MISÉRIA E DA POBREZA co de Convivência Interparental da "Dianova". Mas as opções de investimento não se ficam por aqui: “Vão estar cotados 25 a 30 projectos de Instituições de Solidariedade Social, Organizações Não Governamentais ou outras ins-

tituições que trabalham ao nível social", explica Celso Grecco. À semelhança do mercado de capitais, os projectos aprovados vão figurar no site da Bolsa (www.bvs.org.pt) para que os investidores sociais interessados possam dar as suas "ordens de compra”. O valor mínimo a investir são 10 euros e estes investimentos, livres de especulação financeira, são dedutíveis nos impostos. Através desta plataforma, cada investidor pode acompanhar como o dinheiro é aplicado e o impacto social atingido. Celso Grecco explica que "embora não haja um limite financeiro, os projectos dificilmente vão ultrapassar verbas de 250 mil euros, até para não se eternizarem na Bolsa de Valores Sociais”. on


xxxxxxxx edp

causas RESPONSABILIDADE SOCIAL

ECONNOSCO chega ao Brasil A EDP QUER PRESERVAR OS RECURSOS NATURAIS E, PARA ISSO, CONTA COM A BOA ENERGIA DE SEUS COLABORADORES. EM SETEMBRO, O PROGRAMA ECONNOSCO, que nasceu na matriz portuguesa da EDP, chegou ao Brasil. O que isso significa? Que a partir de agora, a EDP no Brasil vai trabalhar para reduzir as emissões dos Gases de Efeito Estufa (GEE) em todas as empresas do Grupo, o que depende da participação de todos os colaboradores. Por isso, a Comunicação lançou uma campanha interna para divulgar os valores, as ações e os princípios do programa. Durante quinze dias, caixas de papelão estiveram disponíveis para que os colaboradores depositassem tubos vazios de creme dental. O resultado da ação foi um fichário feito com os 585 tubos reciclados. A cada fase do Econnosco, que durante um ano totalizam seis, os colaboradores recebem páginas com informações para anexar ao fichário. A fase água, a primeira, já começou e a EDP já está tomando medidas concretas para a economia de água. Pias com redutores de fluxo e

descargas econômicas foram instaladas no edifício Bandeira Tower, sede do Grupo em São Paulo, e nos novos banheiros de Mogi das Cruzes, também em São Paulo. Para o futuro, estão programadas visitas técnicas a projetos e sistemas de captação e tratamento de água, palestras e campanhas internas de conscientização para diminuir o consumo, além de atividades com os

filhos dos colaboradores em parceria com o projeto Conciliar. Papel e energia elétrica serão as próximas fases do projeto. E para concluir essa missão, a EDP contará com os embaixadores, um time especial que ficará responsável por transmitir, na empresa e na comunidade, os valores do Econnosco. on

EDP NO BRASIL JUNTA-SE A 500 EMPRESAS

movimento global sobre mudança climática A EDP NO BRASIL JUNTA-SE A MAIS DE 500 empresas de todo mundo ao assinar um acordo global sobre as alterações climáticas, divulgado ao público durante a reunião de Cúpula sobre Mudança do Clima, promovida na sede das Nações Unidas em Nova Iorque. António Pita de Abreu, diretor-presidente da EDP, está entre os líderes mundiais que subscreveram o chamado Comunicado de Copenhague, documento que solicita um acordo mundial ambicioso, robusto e equitativo sobre as alterações climáticas, cuja negociação se encontra em curso e deverá culminar na 15ª Conferência das Partes (COP 15) da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, que acontecerá

entre os dias 7 e 18 de dezembro, na Dinamarca. Para Pita de Abreu a decisão de assinar o documento está alinhada com os princípios do desenvolvimento sustentável do Grupo EDP. “Fazemos parte de um processo mundial em que todos são responsáveis pelo uso racional dos recursos naturais. A busca pelo lucro e pelo desempenho econômico deve andar lado a lado com o respeito à preservação de condições sócio-ambientais que garantam o desenvolvimento sustentável da sociedade em que nos inserimos. Portanto, a sustentabilidade é um conceito que representa uma nova abordagem na gestão de negócios, razão pela qual é urgente adotar medidas preventivas para minimizar as al-

terações climáticas”, afirma o presidente. Uma cópia do Comunicado de Copenhague foi entregue ao Secretário-Geral das Nações Unidas – Ban Ki-moon – e distribuído para mais de 100 chefes de Estado e Governos que participaram da reunião em Nova Iorque. Além do Brasil, o documento já recebeu o apoio de empresas de diferentes setores sediadas em mais de 50 países, entre os quais Estados Unidos, Japão, Austrália, Canadá, Rússia, Índia, China e África do Sul. O Comunicado de Copenhague é uma iniciativa do The Prince of Wales's Corporate Leader’s Group on Climate Change (CLG), que é gerido pelo Programa de Sustentabilidade da Universidade de Cambridge. on On | 27


capa ÍNDICE DOW JONES

Entre as

melhores

mundo do

É COM MUITO ORGULHO QUE A EDP INTEGRA, PELA SEGUNDA VEZ, OS ÍNDICES DE SUSTENTABILIDADE DOW JONES. E NÃO É PARA MENOS. A ÚNICA EMPRESA PORTUGUESA NESTE GRUPO FOI CLASSIFICADA COMO UMA DAS MAIS CAPAZES DE CRIAR VALOR PARA OS ACCIONISTAS, A LONGO PRAZO, ATRAVÉS DE UMA GESTÃO DOS RISCOS ASSOCIADOS TANTO A FACTORES ECONÓMICOS, COMO AMBIENTAIS E SOCIAIS.

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A EDP INTEGRA, PELO SEGUNDO ANO consecutivo, os Índices de Sustentabilidade DJSI World e STOXX, cotando-se como uma das 13 melhores empresas do sector eléctrico do mundo e uma das sete melhores ao nível europeu. Este ano, a EDP melhorou substancialmente a sua pontuação, com um aumento de cerca de 9 % em relação a 2008 e reduziu muito a sua distância em relação ao líder mundial do sector, que tem apenas mais 2 pontos percentuais. Para António Mexia, presidente do Conselho de Administração Executivo da EDP, esta conquista “representa o reconhecimento daquilo que é um equilíbrio entre os objectivos de natureza

económica, de negócio, social e ambiental. Mostra que só esta visão integrada é que permite que as companhias se diferenciem, que construam referências e que criem mais valor para os seus accionistas, para os seus clientes, para os seus colaboradores e para as comunidades onde se inserem”. A avaliação das candidaturas, que identifica e classifica as melhores práticas no domínio do desenvolvimento sustentável, indicou que a EDP se encontra ao mais alto nível de desempenho, entre as empresas incluídas nos índices, nos critérios: Gestão de Risco, Gestão do Risco de Preço, Sistemas de Scorecard, Envolvimento dos Stakeholders,

Desenvolvimento de Capital Humano, Relato Ambiental, Biodiversidade e Produção de Electricidade . “O facto de, mais uma vez, termos sido a única empresa portuguesa a entrar nestes Índices, mostra a capacidade desta empresa e das pessoas que aqui trabalham de marcar a diferença”, salienta António Mexia. “Acima de tudo, sentimos um grande orgulho por sermos a única empresa portuguesa no Índice DJSI”, sublinha, igualmente, Neves de Carvalho, o director de Sustentabilidade e Ambiente do Grupo EDP. “Fazer parte do clube das empresas mais sustentáveis do mundo, é ter o gosto de perceber

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capa ÍNDICE DOW JONES

QUAL A IMPORTÂNCIA PARA A EDP DE FIGURAR NESTE ÍNDICE? A inclusão de uma empresa neste Índice traz-lhe muitos benefícios, tangíveis e intangíveis. Para além de haver um reconhecimento público de liderança em áreas estratégicas de dimensão económica, ambiental e social, há um reconhecimento importante dos investidores, clientes e até legisladores. Para a EDP, o esforço de entrada no DJSI permite, também, traçar objectivos claros e precisos no que respeita a uma actividade sustentável. A constante avaliação da empresa e a actualização dos critérios criam no Grupo um rigor indiscutível em todos os âmbitos de actuação. As práticas da empresa, avaliadas para entrada no Índice, e que passaram a constituir objectivos concretos da EDP, tocam áreas elencadas nos nossos princípios de desenvolvimento sustentável.

que as nossas práticas são consideradas de excelência a nível internacional, o que permite aumentar a confiança dada aos accionistas e à sociedade em geral”.

PROGRESSÃO NOTÁVEL Desde há cinco anos que a EDP utiliza o referencial dos Índices DJSI para quantificar o seu desempenho de sustentabilidade. A progressão foi notável. Em 2004, estávamos abaixo da média do sector eléctrico. Em 2005, ultrapassámos esta média e, em 2008, o tão ambicionado objectivo foi alcançado. Em 2009, foi dado mais um importante passo qualitativo: a empresa descolou dos mínimos e está, neste momento, a dois pontos percentuais do melhor classificado. Caso para dizer: melhor é impossível! Como se faz este percurso? Que mudanças ocorreram no modo de fazer, até se chegar aqui? “Quando começámos a responder ao DJSI tornámos as nossas metas mais claras e quantificáveis”, explica Neves de Carvalho. Uma coisa é uma empresa dizer “quero ser sustentável”, e explicitar um conjunto de objectivos; a outra é dizer “quero ser sustentável e adopto, no terreno, um conjunto de práticas alinhadas e verificadas por um padrão de actuação internacional”. Isto permitiu analisar a forma da EDP actuar aos níveis social, ambiental e económico e, de uma certa forma, perceber quais as áreas em que, estando a actuar, a empresa não estava a ser tão sistemática. “A partir do momento em que tivemos o DJSI como referencial, pudemos passar a quantificar algumas práticas que até aqui tinham, maioritariamente, 30 | On

O DJSI CONSISTE NUM DETALHADO INQUÉRITO SOBRE TODAS AS ÁREAS DA EMPRESA. UMA ANÁLISE QUE PERMITE UMA MAIOR CONSCIÊNCIA DOS SEUS PONTOS FORTES E DOS PONTOS FRACOS

uma análise qualitativa”. O DJSI consiste num detalhado questionário com perguntas distribuídas por três dimensões: económica, ambiental e social, e com sete critérios em cada dimensão. É uma descrição muito grande daquilo que é o seu desempenho, permitindo à empresa, de uma forma muito mais analítica, ter a consciência dos seus pontos fracos e fortes, uns e outros podendo ser melhorados: os primeiros, porque representam ineficiência que, necessariamente, prejudica o negócio; os últimos, porque são aqueles que em que mais facilmente podemos diferenciar-nos dos nossos concorrentes, pela excelência de desempenho. A partir de toda esta análise pode começar a desenhar-se aquilo que o director de Sustentabilidade e Ambiente da EDP diz ser “o DNA da empresa”. “Nestes cinco anos, já temos uma maturidade muito razoável, estou

convencido que encontrámos um jeito de conseguir modelar a nossa actuação e quantificá-la, de modo a demonstrar inequivocamente que estamos ao nível do topo. É evidente que também aumentou o empenhamento na preparação das respostas para o ano seguinte”.

LINHA DE ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA De acordo com Jorge Cruz Morais, administrador da EDP, responsável pela área de gestão da Sustentabilidade, “as apostas nas energias renováveis e na eficiência energética exemplificam bem os nossos objectivos de actuação, reflectindo uma visão de longo prazo. A linha de orientação estratégica para suportar essa visão assenta em três pilares: crescimento orientado, eficiência superior e risco controlado”. A aposta da EDP nas Energias Renováveis, permitiu a redução das emissões específicas de CO2 de 0,6 tCO2/MWh em 2005 para 0,36 tCO2/MWh no final do 1º semestre de 2009, prevendo-se que este valor passe para 0,27 tCO2/MWh em 2012. Uma redução de 55% nas emissões específicas de CO2 em menos de sete anos. “Decorrem da estratégia de risco controlado os investimentos, por exemplo, nas Centrais de Ciclo Combinado a Gás Natural – CCGT – e o reforço dos activos hídricos com novas concessões e os reforços de potência de alguns empreendimentos que, para além de gerar importantes oportunidades de investimento, se traduzem na construção de infraestruturas de baixo risco, face à sua fiabilidade e à sua previsível utilização”, afirma Cruz Morais. O desenvolvimento económico da empresa é apoiado por uma estratégia de Inovação do Grupo, por uma estratégia Ambiental e uma estratégia Social. A estratégia de Inovação assenta em cinco áreas prioritárias: Energia Offshore (Ondas e Eólica), Energia Solar (Fotovoltaico e Térmica), Redes Inteligentes (InovGrid), Veículos Eléctricos e Eficiência Energética, correspondendo a um investimento anual de cerca de 24 milhões de euros. A estratégia Ambiental é materializada pela política de Biodiversidade e pela política Ambiental do Grupo. As despesas ambientais em 2008 foram da ordem de 164 milhões de euros, 74% das quais relativas à biodiversidade e à protecção do ar e do clima. A estratégia Social tem duas vertentes de actuação: ao nível interno, desenvolvendo o capital humano, fomentando a cultura EDP, aumentando os níveis de satisfação e bem-estar dos colaboradores e, ao nível externo, posicionando-se a EDP cada vez mais como “um parceiro e facilitador” do desenvolvimento de actividades económicas, sociais e culturais em todas as regiões onde opera.


OS CRITÉRIOS EM QUE A EDP SE DISTINGUE POR SER A MELHOR PRÁTICA Envolvimento de Stakeholders Desenvolvimento Capital Humano Relato Ambiental Sistemas de Scorecard Gestão de Risco de Preço Gestão do Risco

OS CRITÉRIOS MENOS PONTUADOS Eco – eficiência operacional Transporte e Distribuição Prevenção e Segurança Atracção de Talentos

PRINCÍPIOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL A EDP está empenhada em desenvolver as suas actividades de uma forma sustentável, nos diversos sectores de actividade em que participa. A energia eléctrica, em particular, constitui um motor de desenvolvimento económico, de combate à exclusão social e de melhoria da qualidade de vida das populações. A EDP procurará o equilíbrio entre os aspectos económicos, ambientais e sociais, através da aplicação dos seguintes princípios:

• Desenvolver formas de produção baseadas em energias renováveis • Promover a utilização racional da energia

1. Criação de valor • Criar valor para o accionista • Aumentar a produtividade e a eficiência e reduzir a exposição a riscos decorrentes dos impactos económicos, ambientais e sociais das actividades • Assumir um compromisso de orientação para o cliente, garantindo níveis elevados de qualidade de serviço • Integrar os aspectos ambientais e sociais nos processos de planeamento e tomada de decisão

4. Integridade • Garantir o cumprimento de padrões éticos na condução dos negócios • Respeitar os direitos humanos na sua esfera de influência • Elaborar códigos de conduta específicos

2. Eficiência na utilização de recursos • Promover o desenvolvimento de tecnologias energéticas mais limpas e eficientes

3. Protecção do ambiente • Minimizar o impacto ambiental de todas as actividades que a empresa desenvolve • Participar em iniciativas que contribuam para a preservação do meio ambiente • Alargar a utilização de critérios ambientais a toda a cadeia de valor

5. Diálogo com as partes interessadas • Garantir um relacionamento aberto, transparente e de confiança com as diferentes partes interessadas • Instituir canais de auscultação das partes interessadas e integração das suas preocupações • Reportar de forma credível e objectiva o desempenho, na sua vertente económica, ambiental e social

6. Gestão do capital humano • Reforçar os sistemas de gestão que garantam a saúde, segurança e bem-estar dos trabalhadores • Promover o desenvolvimento das capacidades individuais para todos os colaboradores e premiar a excelência e o mérito • Rejeitar práticas abusivas e discriminatórias 7. Promoção do acesso à energia eléctrica • Promover o acesso fiável e generalizado à energia eléctrica • Praticar uma política de preços transparente e socialmente justa • Desenvolver formas de produção de qualidade adequada, ao custo mínimo 8. Apoio ao desenvolvimento social • Apoiar iniciativas de promoção social e cultural, com base em critérios transparentes de avaliação de relevância para a comunidade • Promover a transferência de tecnologia para países em desenvolvimento.

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capa ÍNDICE DOW JONES

A EDP É UMA DAS MELHORES UTILITIES EUROPEIAS

COMO “FUNCIONA” O INDICE DE SUSTENTABILIDADE DOW JONES ?

RESULTADOS DA AVALIAÇÃO DE SUSTENTABILIDADE (pontos absolutos) 84

2009

73 56 82 83

2008

73 56 75 81

2007

76 59 74 77 71

2006

60 68 79 72

2005

58 65 76 69

2004

53 49

Melhor pontuação no sector eléctrico

Mínimo DJSI STOXX

Média do sector eléctrico

De pé e da esquerda para a direita: Vítor Batista, Luísa Serra, Iolanda Saló, Mariana Lebre, Pedro Paes, Neves de Carvalho, Figueiredo Soares Em baixo, da esquerda para a direita: Sara Goulart, Amélia Novo, Gilda Caetano

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Resultado EDP

O Dow Jones Sustainability Index nasceu em 1999 como o primeiro indicador bolsista do desempenho financeiro das empresas líderes em sustentabilidade a nível global. As empresas que constam deste Índice, associado à Bolsa de Nova Iorque, são classificadas como as mais capazes de criar valor para os accionistas, a longo prazo, através de uma gestão dos riscos associados tanto a factores económicos, como ambientais e sociais. A importância dada pelos investidores a este índice é reflexo de uma preocupação crescente das empresas e grupos económicos com um mundo sustentável. O DJSI trata-se, na verdade, de um conjunto de índices: o índice de sustentabilidade World (DJSI World), o índice de sustentabilidade europeu (DJSI Stoxx) e o índice de sustentabilidade norte-americano (DJSI North America), A selecção das organizações que constam nos índices é feita a partir de um universo de cerca de 2.500 empresas (das quais este ano, seis eram nacionais), de 51 países e 57 sectores de actividade. Para o Índice DJSI de Sustenta-


bilidade STOXX, mais em concreto, o universo é de 600 empresas, de 17 países e 49 sectores de actividade. O DJSI consiste num detalhado questionário a que temos acesso no final do mês de Abril e cuja resposta deve ser enviada até ao início do mês de Junho. Um período de tempo, portanto, muito estreito. Depois das respostas entregues, as candidaturas das várias empresas são submetidas a uma avaliação de sustentabilidade com base numa metodologia publicada, anualmente, pela SAM (Sustainable Asset Managment). Todos os anos, o inquérito é modificado em cerca de 20% das questões, pois a avaliação baseia-se em critérios de sustentabilidade a partir da identificação dos maiores desafios que se vão colocando às empresas. Caso tenha surgido um forte impacto na economia de um determinado país, é natural que no ano seguinte não só a componente económica seja mais ponderada do que a componente ambiental, como também haja algumas perguntas mais refinadas, para se perceber se a empresa em questão ficou imune a algumas das ameaças. Se houver uma convulsão social grande a nível mundial ou num país com um grande significado, é natural que se olhe com mais cuidado para essa vertente. Se houver um novo desafio ambiental, é natural que as perguntas mudem ligeiramente de enfoque. Portanto, as variações dão-se um pouco na tentativa de se perceber se as empresas conseguiram adaptar-se às contingências externas que foram surgindo durante o ano anterior. “É preciso haver uma estratégia perfeitamente elaborada, que começa logo que respondemos ao inquérito do ano anterior. Definimos uma linha de conduta estruturante e contínua, de forma a que todos os programas possam ser evidenciados no final de cada ano”, defende Neves de Carvalho.

DESAFIO CONSTANTE Uma vez no clube das maiores empresas, está garantida à empresa a sua continuação por muitos anos? Não, propriamente. As empresas Gold são as “cabeça de lista” ou as que estão a uma diferença de cinco pontos percentuais do líder. Com estes critérios, é impossível alguém ficar parado. Isto porque todos os anos, as empresas melhoram o seu desempenho. Integrar o referencial DJSI é uma grande oportunidade de fazermos uma real análise das nossas capacidades e identificar as áreas onde podemos reforçar as nossas excelências. Este é um trabalho estruturante a nível do Grupo EDP, que se constrói diariamente, porque concretiza o modo como a EDP está no mercado. Do ponto de vista da Direcção de Susten-

on A ON PEDIU UM TESTEMUNHO BREVE A ALGUNS DOS COLABORADORES QUE CONTRIBUEM PARA O SUCESSO DESTA OPERAÇÃO. CRISTINA REQUICHA, Secretaria Geral e Assessoria Jurídica

Motivante! Foi a conquista de um objectivo importante, numa caminhada de aprendizagem e evolução desde 2004. A recompensa não podia ter sido melhor: a EDP no DJSI!

PAULA AFONSO MARRACHO, DGA

Uma perspectiva nova, a motivação e orgulho aumentados, vendo que o trabalho aplicado, no meu caso na vertente ambiental, tem vindo a ganhar um reconhecimento tão especial!

NATÁLIA LEITE, DRH

A posição da EDP no Dow Jones é para mim motivo de enorme orgulho! O objectivo em termos de RH tem sido o de tornar evidentes as boas práticas do Grupo em prol da igualdade, desenvolvimento e partilha de uma cultura comum.

GILDA CAETANO, DSA

Coordenar operacionalmente a candidatura é uma experiência dura pelos desafios da tradução da realidade imensa e dispersa, mas muito gratificante pela evolução da avaliação anual de sustentabilidade feita à EDP.

ISABEL BOTELHO, EDP Comercial

Senti-me parte da equipa nas boxes da F1, a recolher e analisar informação, evidências, a desafiar os gestores a melhorarem as práticas e a definirem metas ambiciosas… para a EDP estar no topo deste “campeonato do mundo”!

PAULA PINTO DA FONSECA, DRE

Construir índices de satisfação de cliente que posicionam internacionalmente a EDP e nos desafiam a melhorar continuamente é o nosso compromisso diário.

CARLOS PEREIRA, UNGE

É gratificante verificar que também nesta área a EDP consegue inovar, traçar novos rumos e estar na vanguarda do que de melhor se faz a nível internacional. On | 33


capa ÍNDICE DOW JONES

“SÓ ESTA VISÃO INTEGRADA É QUE PERMITE QUE AS COMPANHIAS SE DIFERENCIEM, CRIEM VALOR PARA OS SEUS ACCIONISTAS, CLIENTES, COLABORADORES E PARA AS COMUNIDADES ONDE SE INSEREM”

tabilidade e Ambiente, estes dados são algo de fundamental em termos de exercício de gestão. Seria completamente impossível atingir estes níveis de desempenho se não houvesse a contribuição empenhada de toda a gente. A DSA é uma espécie de maestro, que vai vendo as partituras e que dirige a orquestra. Todos os instrumentos têm o seu lugar único e imprescindível.

EMPRESA DIALOGANTE “Estou convicto de que, cada vez mais, o cidadão comum tem a percepção da EDP como

uma empresa que está próxima dele, atenta e amiga que quer dar resposta aos desafios da sociedade, dialogando com as pessoas”, diz Neves de Carvalho. “Ninguém tem nas suas

O ÍNDICE É O RESULTADO DO TRABALHO DE DOW JONES INDEXES: A Stoxx Limited e a Sustainable Asset Management (SAM Group)

» Dow Jones Sustainability World Index – Este índice reúne o grupo de 10% das empresas líderes em sustentabilidade. » Dow Jones STOXX Sustainability Index and Dow Jones EURO STOXX Sustainability Index - Como indicador para os investimentos sustentáveis na Europa, o Dow Jones STOXX Sustainability Index (DJSI STOXX) reúne o grupo de 20% das empresas líderes em sustentabilidade na Europa. » Dow Jones Sustainability North America Index e Dow Jones Sustainability United States Index - O Dow Jones Sustainability North America Index (DJSI North America) reúne o grupo de 20% das empresas líderes em sustentabilidade, considerando as 600 maiores da América do Norte no Dow Jones World Index. O Dow Jones Sustainability United States Index (DJSI United States) é um subconjunto do DJSI North America, que considera apenas os Estados Unidos.

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mãos a solução para o problema do desenvolvimento sustentável. Todos nós sabemos quais são as limitações. Do ponto de vista ambiental, temos de encontrar um modelo de desenvolvimento que saiba respeitar a preservação do nosso planeta. Do ponto vista social, temos de participar, substancialmente, na melhoria das condições de vida de sociedades e/ou faixas da sociedade, que ao nível mundial ainda vivem em situações de pobreza, em muitos casos, privados das condições mínimas de subsistência. Este é o desafio para todos nós”. As empresas têm, por um lado, de integrar e responder aos interesses dos diferentes stakeholders e, por outro, a obrigação de ir progredindo no seu respectivo sector – porque uma empresa não pode parar, ou progride ou regride. “É sempre bom ver os resultados do nosso trabalho. A melhoria contínua tem sido, efectivamente, uma visão de sucessivas administrações, como se comprova pela evolução que temos tido. Este objectivo tem sido prosseguido de uma forma persistente, e de uma maneira de que nos devemos orgulhar”, conclui Neves de Carvalho. Mais importante, “tem sido com o esforço da casa e não por actuação de consultores. Na DSA temos sempre sido defensores de que vale a pena demorar um pouco mais de tempo a chegar a este tipo de performance, mas fazê-lo com as nossas valências o que maximiza a inclusão dos resultados na nossa cultura”. on



sustentabilidade edp PROJECTO KAKUMA

EDP TRANSFORMA Terra de Ninguém A EDP ALIOU-SE AO ALTO COMISSARIADO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA OS REFUGIADOS (ACNUR) PARA LEVAR ENERGIA RENOVÁVEL AO CAMPO DE REFUGIADOS DE KAKUMA, NO QUÉNIA. UM PROJECTO INÉDITO À ESCALA MUNDIAL, QUE FOI APRESENTADO NA 5ª CONFERÊNCIA ANUAL CLINTON GLOBAL INITIATIVE, EM NOVA IORQUE. UMA IDEIA SIMPLES QUE PODE REVOLUCIONAR A VIDA DE MAIS DE 50 MIL PESSOAS. TERRA ÁRIDA, TEMPERATURAS ELEVADAS, escassos recursos, vento intenso, poeira e mais de 50 mil pessoas é o que se encontra em Kakuma (cujo nome em swahili significa “Terra de Ninguém”), na África Subsariana. Uma terra que acolhe tantas línguas, culturas, deuses e histórias diferentes, todas elas com um denominador comum: gente que não tem para onde ir e que depende da ajuda humanitária. É neste lugar inóspito que a EDP está na linha da frente do desenvolvimento sustentável a nível mundial, ao dar resposta a um dos principais problemas dos países pobres – a falta de organização e gestão – através de um investimento de um milhão e trezentos mil euros. Em conjunto com as Nações Unidas e outros 36 | On

parceiros, a EDP comprometeu-se em quebrar o ciclo de pobreza, através daquilo que sabe fazer de melhor: gerar energia. O projecto-piloto visa criar uma abordagem padrão de soluções de energia renovável, que possa vir a ser replicada noutros campos de refugiados e, ainda, em comunidades remotas carenciadas. “Mostrámos que cabe à iniciativa privada, neste tipo de projectos, dar resposta ao principal problema dos países pobres: a falta de organização e gestão. Porque na maior parte dos casos os privados só trazem dinheiro passivamente, mais nada. Kakuma significa 'terra de ninguém', mas com este projecto queremos transformar a terra de ninguém em terra de alguém”, salientou, com grande orgu-

lho, António Mexia, presidente do Conselho de Administração Executivo da EDP. “Vamos dar energia limpa a 50 mil pessoas, para começar, já que até ao fim de 2009 o número de refugiados pode vir a duplicar com a chegada de mais somalis. E vamos formar, no mínimo, 100 a 150 pessoas que depois vão ficar responsáveis pela gestão do sistema. Além disso, a EDP irá fornecer dez mil lâmpadas solares às famílias, para que os estudantes do campo (cerca de dez mil) possam estudar à noite. E vamos garantir que o projecto, depois de concretizado, se possa manter e beneficiar também os habitantes da região, que vivem fora do campo de refugiados, mas que competem com eles por recursos locais cada vez mais escassos”.


edp sustentabilidade PROJECTO KAKUMA

ANTÓNIO MEXIA EM NOVA IORQUE António Mexia deslocou-se a Nova Iorque, nos dias 22 a 25 de Setembro, para apresentar o projecto Kakuma na 5ª conferência anual da Clinton Global Initiative (CGI). Uma oportunidade, de enorme impacto, que levou o exemplo da empresa a todos os cantos do mundo, em conjunto com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, organização presidida por António Guterres. Neste encontro anual juntam-se mais de 100 actuais e ex-chefes de Estado, 14 prémios Nobel da Paz, centenas de líderes executivos globais, principais filantropos e chefes de fundações, CEO’s das mais eficazes organizações não-governamentais e membros de destaque dos meios de comunicação, entre outros. Este ano, António Mexia mostrou que Portugal é capaz de antecipar necessidades, até ao nível global.

UNHCR: PROTECÇÃO INTERNACIONAL DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL O desenvolvimento sustentável será alcançado através da instalação de painéis solares fotovoltaicos, aerogeradores, lâmpadas eficientes, redimensionamento de geradores diesel, instalação de bombas de água, fornos solares e purificadores de água, criando-se melhores condições para o funcionamento de escolas, hospitais e outras instalações essenciais. Ao abraçar esta causa, a equipa da EDP teve a preocupação de procurar um especialista em instalação de sistemas solares, indo buscar como consultor, Fábio Rosa, um brasileiro que está entre os dez maiores empreendedores sociais no mundo. É este especialista, com um vasto currículo (no Brasil, tem 30 anos de actividade na área energética),

quem, de certa forma, leva a electricidade às zonas mais remotas dos estados brasileiros. Este consultor externo internacional, vai agora ajudar a EDP a iluminar Kakuma. Além da instalação dos painéis solares, a empresa vai colocar, em todas as instituições, lâmpadas eficientes e entregar lampiões a cada uma das mais de 10 mil crianças que frequentam a escola, o que lhes vai permitir estudar com mais condições. Mas não só de energia vive esta causa. Fomentar o empreendedorismo social ligado à energia e ambiente, contribuindo para criar e desenvolver competências, aumentando a integração social dos refugiados e reduzindo a pobreza extrema, são outros dos objectivos desta iniciativa. Espera promover, igualmente, o empreendedorismo, levando

Com quase 60 anos de actividade, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (UNHCR), é uma das principais organizações humanitárias, duas vezes laureada com o Prémio Nobel da Paz. A sua principal missão tem sido garantir a protecção internacional e encontrar soluções para os problemas dos Refugiados. Actualmente, com o apoio de mais de seis mil colaboradores, o UNHCR está presente em 116 países e assegura a salvaguarda dos direitos e a sobrevivência de cerca de 42 milhões de indivíduos. O português António Guterres é o Alto Comissário, desde 2005. On | 37


sustentabilidade edp PROJECTO KAKUMA

para Kakuma a Jamii Bora, a principal empresa de micro-crédito de África. FORMAÇÃO AOS REFUGIADOS Na área da formação prática, a EDP tem como parceiro a Organização Não Governamental (ONG) Salesiana, que tem uma escola de formação – Occasional Training – dentro do campo. Ao dar ferramentas aos refugiados (leia-se formação), “a manutenção de equipamentos, por exemplo, será feita pelos próprios beneficiários”, explica Collares Pereira, da Fundação EDP, um dos responsáveis pelo acompanhamento do projecto. “Vamos também criar um kitchen-garden, a cerca de 50 ou 100 famílias, um espaço à frente das suas casas que sirva como horta, e pôr toda a gente a cultivar os seus vegetais e fruta”, exemplifica. Desta forma, as famílias passam a ter acesso a uma maior diversidade de alimentos. E, even38 | On

tualmente, ao existir excedente, através da sua produção própria, quem sabe, poderão começar a ter um modo de subsistência próprio. Este é um desafio que não só vai tornar Kakuma habitável, como mais sustentável ambientalmente. Nas iniciativas previstas, destaca-se ainda um projecto de reflorestação com espécies nativas e plantação de produtos hortícolas e frutícolas. Nesta área, Sílvia Ziller, presidente do Instituto Horus e especialista em florestação e biodiversidade, sobretudo no tratamento de espécies nativas, também veio dar um contributo fundamental à equipa da EDP. Quando se fala em causas, os colaboradores do Grupo não hesitam em aceitá-las. Desta vez, foram quatro os homens que se deslocaram ao Quénia para detectar as necessidades e a melhor solução para aquele campo: Luís Faria (EDP Corporate), João Gonçalo Maciel (EDP Inovação),

Pedro Paes (Direcção de Ambiente e Sustentabilidade) e Jorge Mayer (EDP Produção). “São pessoas, não só de grande qualidade profissional, mas que abraçaram esta ideia de corpo e alma”, garante Collares Pereira. Em permanência no campo de Kakuma, para assegurar que tudo corre da melhor forma, ficou Jorge Mayer, um engenheiro da EDP Produção, que faz, desde há muitos anos, das causas as suas horas vagas, fins-de-semana e feriados. ABRAÇAR UMA CAUSA Até ao final do ano, a aquisição dos equipamentos estará concluída, tal como toda a parte de engenharia, estruturas e a montagem. Sempre com a preocupação, é claro, de comprar directamente aquilo que localmente pode ser adquirido. Relativamente aos equipamentos, a EDP apenas irá funcionar com os melhores que há no mundo.


edp sustentabilidade PROJECTO KAKUMA

A MISSÃO DA CLINTON GLOBAL INITIATIVE Depois de assistir a milhares de reuniões durante a sua carreira em que as necessidades urgentes foram discutidas, mas nenhuma acção foi tomada para solucioná-las, o ex-Presidente dos Estados Unidos da América decidiu criar, em 2005, a Clinton Global Initiative, para estabelecer um novo tipo de reuniões com ênfase nos resultados. Transformar objectivos práticos em resultados significativos e mensuráveis é a característica principal dos membros da CGI, iniciativa à qual a EDP se juntou este ano. Esta entidade age como um mercado para uma

comunidade diversificada de “agentes de mudança”, que desenvolvem os compromissos que se encaixem no seu core business e nos seus objectivos filantrópicos. Todos os compromissos estão inseridos nas quatro áreas de acção desta reunião anual: utilização da inovação para o desenvolvimento; fortalecimento de infra-estruturas; construção de capital humano; e financiamento de um futuro equitativo. Desde 2005, os compromissos apresentados, através da Clinton Global Initiative, já ajudaram mais de 200 milhões de pessoas em 150 países.

Prevê-se que em Setembro de 2010 todo o projecto esteja terminado. Numa segunda fase, tentar-se-á levar outros parceiros, em especial as organizações portuguesas que integram o HELPIN – Rede Portuguesa de Apoio Internacional aos Refugiados, de que a EDP foi um dos promotores e fundadores. O projecto do campo de refugiados de Kakuma não é um exemplo de caridade, mas, sim, de sustentabilidade a médio e longo prazo. Amanhã, este mesmo projecto poderá estender-se a outras zonas necessitadas, apoiado pela EDP ou por outras empresas. Afinal, ainda existem cerca de 155 campos de refugiados, com alguma dimensão, em todo o mundo, num universo de 35 milhões de pessoas, sendo a tendência, infelizmente, para aumentarem, não só pela guerra mas também pelos desastres naturais. Como se constata, ainda há muito trabalho por fazer. on On | 39




cultura edp PROGRAMA ECO EDP

É fácil mudar o mundo! BASTA UM PEQUENO GESTO PARA QUE CADA UM DE NÓS CONTRIBUA PARA UM MUNDO MELHOR, EM TERMOS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA. DURANTE DUAS SEMANAS, O PROGRAMA ECO EDP CONTOU COM A AJUDA DE FIGURAS PÚBLICAS, QUE AJUDARAM OS PORTUGUESES A POUPAR ENERGIA... E A GANHAR PRÉMIOS. “MUDE O SEU MUNDO QUE O MUNDO MUDA”, foi o mote da campanha que ensinou os portugueses a poupar energia através de pequenos gestos que fazem toda a diferença. Através de um conjunto de dez programas, emitidos durante duas semanas na RTP 1, em horário nobre, a EDP procurou sensibilizar os consumidores para o tema da eficiência energética e a mudar comportamentos. Na primeira parte do programa, com a apresentação de Patrícia Bull, uma figura pública desafiava outra a implementar, em casa ou no local de trabalho, uma medida de poupança de energia. No dia seguinte o desafiado passava a desafiador e assim sucessivamente. Num segundo momento era colocada uma

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pergunta de resposta múltipla sobre eficiência energética. Através do site eco.edp.pt, os espectadores habilitaram-se à oferta de 30 vales de mil euros em electrodomésticos eficientes. O programa “Mude o seu mundo que o mundo muda” teve repetição no Bom Dia Portugal, emitido de manhã, e foi transmitido também na RTPN. A campanha contou ainda com seis spots de 12 segundos, em animação 3D, difundidos nos três canais generalistas, cada um com uma dica de eficiência energética diferente. A RFM, Rádio Comercial e TSF foram as estações escolhidas para passar um conjunto de spots. O lançamento do programa de TV foi também uma oportunidade para apresentar o novo site ECO EDP,

meio de referência para o concurso. Patrícia Bull, José Carlos Malato, Naide Gomes, Nuno Markl, Isabel Figueira, Mafalda Veiga, Olivier, Tânia Ribas de Oliveira, Bruno Nogueira e, a fechar com António Mexia, foram as 10 figuras públicas envolvidas nesta campanha que reforçou o posicionamento da EDP na área da eficiência energética. De salientar que cada uma delas apresentou as respectivas dicas no seu ambiente natural, familiar ou profissional. Durante as duas semanas foram apresentados conselhos simples como desligar os equipamentos no botão, não os deixando em stand-by, e descongelar os alimentos previamente, cozinhar com tampa e desligar o fogão antes de acabar o cozinhado. on


cultura edp PROGRAMA ECO EDP

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Profissionais da boa energia Em Outubro, cerca de 140 eletricistas da EDP incorporaram o papel de caubói para competir no Rodeio dos Eletricistas, que aconteceu no Espírito Santo e em São Paulo, região Sudeste do Brasil. Touros, cavalos bravos, calças de couro e chicotes? Não. Este tipo de rodeio teve apenas duas características em comum com a festa de peão: estilo da competição, que valoriza a habilidade dos profissionais, e a religiosidade, pois a imagem de Nossa Senhora de Aparecida, padroeira do Brasil e da área de concessão da distribuidora da EDP em São Paulo, abriu oficialmente o evento. Capacetes, cintos de segurança e equipamentos como chaves e parafusos, foram o figurino dos eletricistas, que realizaram diversas tarefas de risco e mostraram que estão muito bem preparados para o dia-a-dia da profissão. Fotos: Damião A. Francisco e Caio Rezende

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cultura edp PROVEDOR DE CLIENTE

A GARANTIA LUÍS VALADARES TAVARES É, DESDE FEVEREIRO DE 2008, O PROVEDOR DO CLIENTE DA EDP. ENGENHEIRO CIVIL DE FORMAÇÃO DESEMPENHA AGORA UM PAPEL CRUCIAL NO GRUPO: A DEFESA E PROMOÇÃO DOS DIREITOS DOS CLIENTES. UM ELO DE LIGAÇÃO QUE REFORÇA A CONFIANÇA DE QUEM ESTÁ DO LADO DE FORA DA EMPRESA.

HÁ MUITO QUE A AMBIÇÃO DA EDP PASSA pela excelência do serviço. Com esse objectivo, foi criado mais um canal onde o cliente é a chave fundamental. Só ouvindo atentamente, comunicando com clareza e simplicidade, encontrando soluções adequadas para cada um, informando objectivamente e respondendo com rapidez e eficácia, é que se alcança a excelência. Foi, desta forma, pelos clientes – que são quem faz crescer o Grupo EDP –, que Luís Valadares Tavares aceitou o convite para assumir o papel de provedor do cliente do Grupo. É a figura de ligação entre os seis milhões de clientes da EDP, em Portugal, e a própria empresa em caso de conflito. “Sendo cada vez mais a confiança um activo valioso, é missão do provedor, como entidade independente, contribuir para fortalecer a confiança nas relações entre as empresas do Grupo EDP e os seus clientes”, afirma. Luís Valadares Tavares tem, assim, como principais actividades receber e apreciar as queixas apresentadas pelos clientes, directamente relacionadas com actos ou omissões das

PERFIL DO PROVEDOR A Pessoa Luís Valadares Tavares nasceu em Lisboa em 1946, é casado e pai de dois filhos. Pratica natação e gosta de andar a pé. Leitura, cinema e teatro competem com a música nos seus tempos de lazer. Licenciou-se em Engenharia Civil, no Instituto Superior Técnico (IST). É Mestre em Investigação Operacional pela Universidade de Lancaster (Reino Unido) e Doutor em Ciências de Engenharia pela Universidade Técnica de Lisboa.

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Actividade Académica Professor Catedrático de Investigação Operacional e Engenharia de Sistemas no IST. Professor convidado da Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais da Universidade Católica Portuguesa e de universidades estrangeiras, designadamente do Brasil, Estados Unidos e Reino Unido. Áreas de Especialização As suas áreas de especialização passam pela Engenharia de Sistemas e Modelos de Decisão, Plane-

amento e Gestão, Prospectiva Tecnológica, Administração Pública, Educação e Formação Profissional e, ainda, Avaliação e Gestão de Conflitos. Tem obra publicada em Portugal e no estrangeiro. Cargos Directivos Desempenhou cargos públicos directivos na Administração Pública, no Centro de Sistemas Urbanos e Regionais (CESUR) do IST, no Conselho da União Europeia, em Bruxelas e na OCDE, em Paris. Entre 2003 e 2007, foi Presidente do Instituto Nacional de Administração (INA).


cultura edp PROVEDOR DE CLIENTE

DOSCLIENTES empresas do Grupo EDP, além de estabelecer o diálogo com o cliente queixoso e mediar os litígios e conflitos existentes com as empresas do Grupo EDP. O provedor propõe, ainda, a adopção de medidas que contribuam para a melhoria da qualidade do serviço e dos índices de satisfação dos clientes.

GESTÃO E RESOLUÇÃO DE CONFLITOS O Provedor do Cliente tem competência para se pronunciar sobre matérias relacionadas com o fornecimento de energia e a prestação de serviços das empresas do Grupo EDP aos seus clientes, designadamente, o cumprimento de contratos de fornecimento, estimativas de consumo, facturação e pedidos de indemnização por danos que resultem directamente do serviço prestado. Mas esta competência funciona apenas numa segunda instância. Ou seja, só poderá recorrer depois de ter recebido uma resposta desfavorável dos serviços da EDP a uma pretensão, queixa, ou reclamação apresentadas ou, tendo-a apresentada, não ter recebido qualquer resposta no prazo de dois meses, a contar da respectiva recepção. Desde Junho até agora, a média semanal de pedidos de apreciação tem sido de 20, e as queixas mais frequentes, segundo o provedor, resultam dos problemas de articulação entre clientes e serviços. Para Luís Valadares Tavares “mediar conflitos implica criar uma base de compreensão comum dos problemas em causa e recomendar soluções equilibradas na gestão de custos e benefícios entre as duas partes.” A queixa deve ser dirigida, por escrito, ao Provedor do Cliente e deve constar a identificação completa e a residência do cliente queixoso, bem como a descrição dos motivos que a fundamentam, devendo ainda ser acompanhada de toda a documentação relevante para a respectiva apreciação. Pode ser também apresentada por qualquer entidade com poderes de representação do cliente desde que, na comunicação escrita a apresentar, para além da respectiva documentação, seja junta a prova da legitimidade da entidade em causa para o representar. Por último, a queixa deve ser apresentada no prazo máximo de quatro meses a contar da data da recepção de decisão desfavorável da EDP. Em dez dias, o gabinete do Provedor do Cliente dará uma resposta ao cliente. Qualquer cliente poderá fazer chegar ao gabinete do provedor a sua reclamação através do preenchimento do formulário disponível em www.edp.pt.

PARA QUE SERVE O PROVEDOR COMPETÊNCIAS: a) Receber e apreciar as queixas apresentadas pelos clientes, directamente relacionadas com actos ou omissões das empresas do Grupo EDP; b) Estabelecer o diálogo com o cliente queixoso; c) Mediar os litígios e conflitos existentes entre os clientes e as empresas do Grupo EDP; d) Emitir parecer sobre matérias relacionadas com a actividade das empresas do Grupo EDP, desde que solicitado por

qualquer dos órgãos sociais destas; e) Propor a adopção de medidas que contribuam para a melhoria da qualidade do serviço e dos índices de satisfação dos clientes; f) Estabelecer contactos com interlocutores externos com vista à obtenção de informações e conhecimentos especializados que permitam a recomendação, às empresas do Grupo EDP, da adopção de medidas que potenciem a melhoria da relação com os seus clientes.

DILIGÊNCIAS 1. No âmbito do exercício das suas funções, o Provedor do Cliente tem competência para realizar, designadamente, as seguintes diligências: a) Efectuar e promover contactos junto das empresas do Grupo EDP, solicitando as informações e os documentos que considere convenientes; b) Formular recomendações com vista à correcção de práticas discriminatórias, ilegais ou irregulares que violem os direitos e garantias dos clientes das empresas do Grupo EDP ou que afectem a qualidade ou eficiência do

NÍVEIS DE SATISFAÇÃO ELEVADOS Confrontado com o que pode ser melhorado na empresa, Luís Valadares Tavares, não tem dúvidas. “A EDP tem mais de seis milhões de clientes e os níveis de satisfação anualmente estimados são muito elevados e superiores a padrões de outros países”. Todavia, acrescenta, “pode e deve melhorar na capacidade e prontidão, para adaptar a sua oferta à especificidade das necessidades de cada cliente e para resolver os problemas que podem ocorrer”, desde os mais insignificantes (em teoria) aos que terão maior impacto regional e nacional. Em suma, “deve con-

fornecimento ou serviço por estas prestado. 2. O Provedor do Cliente tem como interlocutores directos as pessoas que a EDP vier a indicar para o efeito. 3. Sem prejuízo do disposto no número anterior, e desde que informe previamente o interlocutor indicado pela EDP, o Provedor do Cliente pode estabelecer contactos directos com as empresas do Grupo EDP que considere necessárias para a prestação dos indispensáveis esclarecimentos sobre a questão em apreciação.

tinuar a prosseguir uma estratégia de focalização nas preferências e nas necessidades dos clientes”. “É, aliás, no âmbito desta estratégia que surge a criação do Provedor do Cliente e é também atendendo a esta opção estratégica que aceitei o convite que me foi feito”, garante. E lembra: “Algumas grandes empresas, que prestam serviços de utilidade pública do nosso país, continuam a ignorar o conceito de Provedor do Cliente, apesar das recomendações regulatórias feitas, pelo que não duvido que este exemplo pioneiro da EDP irá ser exemplo para muitos outros”. on On | 51


cultura edp PROVEDOR DE ÉTICA

O guardião da TRANSPARÊNCIA COM MAIS DE 40 ANOS DE EXPERIÊNCIA, CARLOS LOUREIRO ABRAÇOU, EM FEVEREIRO DESTE ANO, UM NOVO DESAFIO: É ELE QUEM DÁ A CARA PELA ÉTICA DO GRUPO EDP. CONHEÇA-O MELHOR E SAIBA COMO SUSTENTA A TRANSPARÊNCIA NA EMPRESA, QUE CONHECE HÁ VÁRIOS ANOS.

HOMEM VIAJADO E COM EXPERIÊNCIAS multiculturais, conhece bem o mundo empresarial. Durante a sua vida, ocupou cargos que lhe deram uma visão alargada do mundo e dos negócios. Engenheiro de formação, exerceu funções em várias áreas de actividade do Grupo EDP – Distribuição, Produção e Comercialização de Energia – em Portugal, no Brasil e na Guatemala. A vontade de dar mais ao seu país fez com que passasse pelo Governo ocupando diversos cargos públicos, entre eles, secretário de Estado da Construção e Vias Terrestres, secretário de Estado da Administração Interna e Governador Civil do Distrito de Coimbra. Uma pessoa de causas, para a qual este repto lançado pela EDP – Provedor de Ética – assenta na perfeição. PAPEL INTERVENIENTE O papel do Provedor é fundamental no desenvolvimento do processo ético, pois garante a isenção e objectividade no registo e instrução de todas as reclamações de natureza ética que lhe sejam apresentadas. Mas o Provedor não se limita, apenas, a recebê-las. Tem um papel ainda mais interveniente. Acompanha-as, até ao encerramento, e assegura o sigilo sobre a identidade dos reclamantes, estabelecendo com estes a necessária comunicação. “O essencial é que o provedor de ética consiga identificar-se com o diálogo dos reclamantes, fazendo um relatório preliminar, no prazo de duas semanas, que é depois enviado ao Comité de Ética para que o processo possa seguir os trâmites”, explica Carlos Loureiro. Cabe, posteriormente, ao Comité de Ética iniciar as diligências necessárias de modo a confirmar a reclamação, podendo para tal solicitar o apoio de estruturas da holding ou de outras que considerar necessárias. “O Comité de Ética analisará cada uma

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cultura edp PROVEDOR DE ÉTICA

O Comité de Ética: para que serve? O Comité de Ética da EDP é um dos órgãos com competências, funções e responsabilidades em matéria da ética empresarial na EDP. COMPETÊNCIAS: • Elaborar e propor à Comissão de Governo Societário e de Sustentabilidade o seu Regulamento Interno; • Propor ao Conselho Geral e de Supervisão os instrumentos, políticas, objectivos e metas em matéria de ética empresarial; • Emitir parecer, quando solicitado por algum dos órgãos de gestão da Sociedade, sobre práticas ou códigos de conduta nos domínios da ética ou da deontologia, desenvolvidos no quadro de necessidades específicas, legais ou regulamentares; • Apreciar as infracções ao Código de Ética reportadas, deliberar

sobre a sua relevância/admissibilidade e, em caso de admissão, decidir e controlar a execução das acções correctivas subsequentes; • Apreciar e conhecer as deliberações que lhe sejam submetidas pelo Comité de Ética da Energias do Brasil e pelas estruturas competentes das empresas HC Energía, EDP Renováveis e EDP Gás; • Elaborar relatórios trimestrais sobre o desempenho da organização em matéria da aplicação do Código de Ética; • Rever anualmente a adequação do Código de Ética e dos procedimentos dele decorrentes às necessidades do Grupo EDP.

Quem integra o Comité de Ética? • António Mexia (Presidente do Conselho de Administração Executivo da EDP) – Presidente; • Neves de Carvalho (Director da Direcção de Sustentabilidade e Ambiente) – Secretário; • João Torres (Conselho de Administração da EDP Distribuição); • Silva Filipe (Conselho de Administração da EDP Produção); • Maria João Martins (Directora da Direcção de Recursos Humanos).

das situações reportadas, decidindo, em cada caso, quanto à pertinência da sua classificação como infracção ao Código de Ética, como a eventual necessidade de ser conduzida uma investigação mais aprofundada para o esclarecimento de implicações e implicados. As pessoas afectadas numa alegada infracção ao Código de Ética devem ser avisadas do seu direito a contratar aconselhamento jurídico, antes de prestarem declarações a algum auditor ou investigador”, explica. Mas há excepções: as reclamações que possam configurar práticas contabilísticas e financeiras irregulares serão, de imediato, reportadas à Comissão de Auditoria do Conselho Geral de Supervisão.

COMO RECLAMAR Qualquer pessoa, quer seja colaborador, cliente ou fornecedor, poderá entrar em contacto com o Provedor de Ética. Para fazê-lo basta aceder ao site www.edp.pt e preencher o formulário ou então enviar um e-mail para provedoretica@edp.pt. “As reclamações deverão conter a informação do nome, morada e telefone, bem como uma descrição detalhada da situação reclamada. A partir daí, a infracção será analisada”, assegura. Este é mais um exemplo de envolvimento, abertura e transparência que o Grupo tem para com os seus stakeholders. Poderá aceder ao Código de ética da EDP em www.edp.pt ou na intranet. on

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capital humano edp ENCONTRO RH

EDP quer ser referência nos Recursos Humanos O ENCONTRO DE RH DA EDP REUNIU CERCA DE 250 PROFISSIONAIS DA ÁREA, UNIDOS POR UM MESMO OBJECTIVO: TORNAR OS RECURSOS HUMANOS DO GRUPO UMA REFERÊNCIA. UM DIA CHEIO DE ACTIVIDADES, QUE SERVIU TAMBÉM PARA APRESENTAR O NOVO MODELO ORGANIZATIVO.

“UMA EXCELENTE FONTE DE INSPIRAÇÃO para o futuro”. Foi, desta forma, que Maria João Martins caracterizou o Encontro de RH 2009, realizado na antiga FIL, em Lisboa, no passado dia 1 de Outubro. “Estarmos alinhados e falarmos a mesma linguagem é uma condição para o sucesso na gestão das nossas pessoas”, garantiu ainda a nova directora de Recursos Humanos da EDP. Com uma manhã mais informativa, e uma tarde mais virada para o workshop, foi um dia em cheio para os cerca de 250 profissionais da área de RH, vindos de Portugal, Espanha, Brasil e EUA. Pela primeira vez, num encontro geral, partilharam experiências, ideias e momentos de reflexão. 54 | On

Este encontro serviu, também, para apresentar o novo modelo organizativo, cuja estrutura, liderada por Maria João Martins, assenta na dinamização de oito centros de competência e na proximidade com as direcções de Recursos Humanos das empresas nacionais e internacionais. “Estão aqui, no fundo, os profissionais que darão vida à nova forma de organização. Nada melhor que os juntar num evento para alinhar, criar um pensamento comum sobre as coisas e os desejos que temos de futuro”, salientou Maria João Martins. Organizados em 22 equipas, os profissionais de RH foram, por exemplo, desafiados a posicionarse no ano de 2012 e a elaborar o “Jornal RH do Futuro”. Foi solicitado às equipas que redigissem

título, manchete, editorial, visão e carta de clientes que retratassem as conquistas e os objectivos atingidos pelo Grupo EDP no referido ano, bem como as acções e práticas de RH que tornaram os êxitos possíveis. Outro dos desafios lançados às equipas, centrou-se numa reflexão em torno de 22 temas de Recursos Humanos e a respectiva elaboração de um Plano de Acção para o Futuro com a identificação de objectivos, acções concretas, métricas e datas de implementação.

IMPRIMIR NOVO ESPÍRITO Maria João Martins confessa que, no futuro, quer imprimir um espírito novo na empresa. “Gostava que todos os profissionais a trabalhar para a gestão de RH, estivessem imbuídos do mesmo


edp capital humano ENCONTRO RH

RAMIRO PALACIOS, 48 anos. RH na HC Energía Espanha “É a grande oportunidade para nos conhecermos todos, partilhar ideias, apostar no futuro e fazer dos Recursos Humanos uma parte essencial, de forma a conseguirmos alcançar os objectivos de negócio. A partir destes encontros surgem novos projectos, ideias e processos de actuação. O importante é motivar toda a gente para se conseguir o tal objectivo comum. A EDP é uma boa empresa para se desenvolver ideias e, sobretudo, é uma boa empresa para conhecer pessoas e partilhar experiências”.

EXERCÍCIOS DE POSTURA NO TRABALHO No decorrer do encontro houve um momento especialmente apreciado por todos. Um profissional de Ioga entrou na sala e convidou os colaboradores a praticarem alguns exercícios de respiração, que contribuem para uma postura corporal correcta e que podem ser realizados no local de trabalho. Toda a gente aderiu à surpresa e sentiu diferenças imediatas.

ELAINE REGINA FERREIRA, 43 anos. RH na EDP Brasil “A importância destes encontros pode traduzir-se numa palavra: conectividade. Falar a mesma língua, conduzir a mesma trilha, chegar ao mesmo resultado, unindo esforços. Isto agiliza o alcance dos objectivos traçados, faz com que todos sintam a necessidade de pertencer, de se entregar, de doar aquilo que se tem de melhor. E a gente só faz isso à medida que compreende de que forma contribui. Somando esforços a velocidade é maior, e todo o mundo só tem a ganhar. Todas as vezes que se reúne gente, independentemente do contexto e do lugar, há sempre uma contribuição de uma ideia nova. Basta dois conversarem para surgir algo de novo. É o momento em que você, ao partilhar, soma. Ninguém perde. É muito bom trabalhar no Grupo EDP”.

ELAINE CARRASCO, 36 anos. RH na EDP Renováveis EUA espírito de optimização dos recursos, do desenvolvimento das pessoas. Que nunca se esqueçam que as pessoas não estão cá por acaso”, diz. Um dos pontos fortes deste encontro foi a diversidade. Pessoas mais antigas juntaram-se aos mais recentes, e houve um mix de geografias, que ajudou a reforçar a comunicação dentro da grande equipa RH do Grupo EDP, na busca de uma estratégia comum, motivada pela inovação e excelência. No final, Maria João Martins revelou o seu sonho: “Que a EDP seja a referência quando se pensa em Recursos Humanos. Já é uma referência em muitas coisas, mas quando pensarmos em quem faz melhor a gestão das suas pessoas, queremos que pensem em EDP”. on

“Esta é uma experiência óptima, um grande desafio. É uma oportunidade para colaborar na mobilidade e tornarmo-nos mais visíveis em Espanha e Portugal. Os encontros são uma óptima ideia e uma oportunidade fantástica para nos conhecermos, fazer networking. É bom conhecer a equipa inteira, para desenvolver os nossos processos e trazer dinâmica à nossa comunicação. Já estive muitas vezes em Portugal, mas este é o primeiro encontro de representantes de Recursos Humanos a que assisto. O objectivo é construir uma rede de contactos e saber quem é quem. Há muitos projectos a desenvolver nos próximos anos e é sempre bom ter uma cara associada a um nome”.

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objectivos concretos para um futuro melhor

compromissos JUAN RAMÓN ARRAIBI O director-geral de Negócios Regulados da Naturgas Energía, comprometeu-se na ON 12 a…

Finalizar o segundo troço do gasoduto Bergara Irún em Março de 2009 (ZaldibiaVillabona); Foi concluído em Maio, conforme o previsto. Trata-se de um troço de 25 quilómetros e um investimento de 21 milhões de euros. Entrou em funcionamento com um pequeno atraso, em Junho, devido às condições climatéricas adversas sentidas no Inverno. Além desta causa natural, a obra representava uma grande complexidade técnica, o que obrigou a empresa a utilizar técnicas de construção muito especializadas. Concluir o projecto Bergara-Irún em 2010; Terminaremos, sem dúvida, o gasoduto no próximo ano. As obras avançam a um bom

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ritmo: já iniciámos, em Julho, a construção do terceiro e último troço (Villabona-Irún); e em Setembro finalizámos as obras nos cruzamentos dos quatro rios de acordo com o estipulado pela Declaração de Impacto Ambiental. Um projecto de 90 quilómetros que implicará um investimento de 70 milhões de euros.

últimos anos, fundamentalmente pela grande densidade de empresas consumidoras na zona. Bergara-Irún faz parte do gasoduto Euskadour, cuja ligação com França inaugurámos em Junho de 2006. O gás colocado nos dois primeiros troços já melhorou, significativamente, a oferta de energia na área. Quando o Euskadour estiver finalizado diversificará as fontes de abastecimento, ao permitir o intercâmbio de gás entre o sul e o norte da Europa, e contribuirá, também, para aliviar a actual falta de ligações entre a Península Ibérica e o resto da União Europeia.

Ba lan ço

Satisfazer a procura crescente de gás, sobretudo do tecido industrial no território Esta infra-estrutura estratégica, o desdobramento de Bergara-Irún, é essencial para dar resposta à procura crescente de gás nos


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causas RESPONSABILIDADE SOCIAL

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O MÊS DE DEZEMBRO VAI ENVOLVER AS MAIS DIFERENTES ÁREAS E EMPRESAS DO GRUPO NUMA GRANDE INICIATIVA EM NOME

DEPARTAMENTO DE MARCA

DA SOLIDARIEDADE:

E COMUNICAÇÃO, DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS, EDP VALOR E FUNDAÇÃO EDP SÃO ALGUMAS DAS ÁREAS QUE VÃO LEVAR ATÉ SI UMA CAMPANHA INÉDITA. PELA PRIMEIRA VEZ, ALGUNS DOS PARCEIROS DA EDP – EMPRESAS EXTERNAS – AGARRARAM ESTA CAUSA, COMO SUA, SEM QUAISQUER CONTRAPARTIDAS.

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nós somos a edp

EM CIMA DA ONDA A EDP Inovação e a Efacec Engenharia adquiriram 77% do capital da CEO – Companhia de Energia Oceânica, S.A. –, empresa dedicada ao desenvolvimento das energias das ondas em Portugal e que detém as infra-estruturas na Aguçadoura, na Póvoa de Varzim. Trata-se de um negócio de 3 milhões de euros, que envolveu a compra da totalidade do capital detido pela Babcock and Brown na CEO, pela EDP e Efacec. O restante capital (23%) é detido pela Pelamis Wave Power, uma empresa escocesa, que desenvolveu a tecnologia Pelamis e com quem foi negociado o acesso à próxima geração de máquinas. Da infra-estrutura detida pela CEO fazem parte uma subestação, um cabo eléctrico submarino, sistemas de amarrações e de

EDP Gás realiza obra estratégica em Esposende

sinalização no mar, e sistemas de monitorização e de medição de recurso, activos únicos a nível nacional e mesmo Europeu, de grande importância para acelerar a promoção de projectos, investigação e experimentais, nas energias offshore. Assim se dá um novo impulso a um projecto, pioneiro a nível mundial, que se encontrava estagnado há vários meses. A EDP e Efacec pretendem incor-

porar este activo na plataforma multi-tecnologia de desenvolvimento de projectos de R&D “Ondas de Portugal”, uma parceria inovadora que pretende conferir às empresas nela participantes e ao País, uma posição de liderança. A investigação em torno da energia eléctrica offshore, em particular através das ondas, é uma das prioridades de inovação do Grupo EDP.

A EDP Gás está a finalizar um projecto estratégico de desenvolvimento da rede de Gás Natural em Esposende. A principal obra foi a travessia do rio Cávado, um investimento de 485 mil euros que permitiu vencer o obstáculo geográfico de relevo, na zona da foz, levando a rede para a margem norte. A travessia do rio constituiu uma obra complexa de engenharia, que consistiu da aplicação da tecnologia avançada de Perfuração Horizontal Dirigida (derivada da perfuração em plataformas petrolíferas) que permite a instalação de tubagens no subsolo, sem efectuar escavações. A tubagem de 393 metros de comprimento foi instalada abaixo do leito do rio, a uma profundidade mínima de 3,82 metros e máxima de 12,48 metros. A perfuração apresentou uma complexidade invulgar, implicando vencer cerca de 400 metros de leito, trabalho realizado em cinco dias. Após a perfuração, foi instalada a tubagem – previamente preparada e ‘puxada’ através da perfuração –, numa operação que durou 10 horas. Do projecto de desenvolvimento da rede de Gás Natural no concelho de Esposende está em fase final de construção uma rede de 16 quilómetros de extensão, que representa um investimento de 760 mil euros.

circuito fechado os acontecimentos do mundo empresarial edp

Mini-torneio de futebol da HC Os colaboradores da HC Energía demonstraram que também sabem golear no campo de futebol. Três equipas de diferentes unidades de negócio da companhia participaram num mini-torneio de futebol, que se disputou no Club Social de La Fresneda. Os jogadores, entre os quais estavam trabalhadores da

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Distribuição, Geração e Soto IV, não hesitaram em desfrutar de uma tarde de entretenimento após um dia de trabalho. Uma equipa de árbitros do Colegio de Árbitros de Oviedo pôs ordem nas três partidas de trinta minutos, que se disputaram ao longo da tarde. A equipa vencedora foi a da Geração, porém,

a diversão predominou face ao sentimento competitivo. A parte desportiva do encontro finalizou-se com a entrega de troféus e prémios às equipas. O vinho espanhol encarregou-se de colocar o ponto final a uma jornada de diversão, recarregando as baterias de todos os que participaram neste torneio.


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Festival Sustentável A EDP marcou presença, em Setembro, no Green Festival, um evento de referência na área do desenvolvimento sustentável, que fomenta a promoção e sensibilização para as preoCOMUNIDADE edp5D cupações ambientais. No stand da EDP estavam representadas duas marcas: MyEnergy (microgeração), com um jogo interactivo, “crie a sua própria energia”, Como continuação do projecto onde participaram 190 pessoas; ECO EDP (eficiência energética), onde os parde fidelização de clientes, a edp5D criou um novo ticipantes deixavam a sua marca com dicas de eficiência. projecto denominado por “COMUNIDADE edp5D”, Ainda o produto edp5D verde, que faz parte do portfólio da marca edp5D que arrancou no início do mês de Outubro. e que promove a produção de energias renovaveis. A activação deste A “COMUNIDADE edp5D” é constituída por uma rede de clientes produto foi feita através da oferta de 5.000 maçãs aos visitantes do edp5D negócios, que oferecem um desconto ou vantagem sobre festival. Existia ainda uma zona de adesão à factura electrónica, e foi o que comercializam aos restantes clientes edp5D. colocado um posto de carregamento WattDrive, à entrada do festiNuma primeira fase, a campanha foi dirigida apenas aos clientes edp5D val. A EDP patrocinou também o Pedipaper Famílias, que contou negócios de modo a que estes possam dar a conhecer o seu negócio com a participação de 286 pessoas, dinamizando a visita ao festival a todos os clientes edp5D através do site edp5D. por parte das famílias. E porque as questões ambientais são Numa segunda fase será enviado um mailing para todos os clientes edp5D, dando a conhecer a campanha para que possam beneficiar de vários descontos cruciais para a eme vantagens. Todos os clientes receberão um SMS que correponde a um cartão presa, todas as emisvirtual, o qual deverão apresentar nos estabelecimentos aderentes para se sões relativas ao stand identificarem como clientes edp5D. Pretende-se que, com foram compensadas este projecto, os clientes percepcionem o produto através da e-Mission como uma oferta integrada, associada a um e não houve impressão conjunto de vantagens reais, para além do de papel, pois toda a inforfornecimento de energia, e que criem uma mação para os participantes ligação emocional com estava em suporte digital, a marca edp5D. permitindo o seu envio por e-mail.

TV chega aos clientes Agora os clientes da EDP já podem ver e ouvir a edpON, o canal de televisão corporativa do Grupo. Com uma programação destinada a todos os que se dirigem às lojas, o objectivo desta “invasão de imagem e som” nos estabelecimentos de todo o País, é promover produtos e serviços, eficiência energética, dinamização de outros pontos de contacto da EDP, divulgação de temas estruturantes e a divulgação das acções de responsabilidade social da empresa. Uma forma de comunicar, a pensar em todos.

LEITURA CERTA – CLIENTE SATISFEITO Inserido no programa de melhoria da qualidade do serviço de leituras e a pensar no desenvolvimento das relações de confiança entre o Cliente e a EDP, a EDP Soluções Comerciais promoveu a acção de formação “Leitura Certa/Cliente Satisfeito” para todos os prestadores de serviço de leitura. Esta iniciativa teve como propósito demonstrar que na deslocação a casa do cliente o leitor assume a figura de representante da EDP, sublinhando a importância que esta interacção tem na percepção do Cliente sobre o serviço que a empresa lhe presta. Em torno desta tónica comportamental, foram conduzidas 22 sessões de formação - distribuídas por 10 capitais de distrito, nos meses de Setembro e Outubro, envolvendo um total de 587

leitores – nas quais se incentivou os participantes a partilharem as suas experiências, a conhecerem os resultados alcançados com as melhorias introduzidas para redução das ausências de leituras, bem como os objectivos que a empresa se propõe a atingir. Cada sessão, que contou com a

Combate às emissões de CO2 no Porto

coordenação activa do Departamento de Gestão de Leituras, foi animada pelo desafio de confrontar os participantes perante situações reais, tendo sido estabelecidos padrões de atitude e comportamento a seguir visando uma maior empatia e confiança com o Cliente.

A EDP Gás Distribuição vai implementar um programa de infra-estruturação de habitações sociais da cidade do Porto com Gás Natural. Um projecto que decorrerá em parceria com a Agência de Energia do Porto e a Domus Socialis, e que visa contribuir para o cumprimento das metas estabelecidas pela Câmara Municipal do Porto para a redução das emissões de CO2. A adesão ao programa é gratuita e inclui, além da infra-estruturação da habitação, a adequação dos aparelhos gasodomésticos. On | 59


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Naturgas: 2ª distribuidora de gás em Espanha

Do Marquês de Pombal para “Silicon Valley” No seguimento da estratégia da EDP Inovação em investir em Fundos de Capital de Risco (Venture Capital) na área de cleantech, como plataforma de acesso a novas tecnologias, surgiu a oportunidade de aumentar ainda mais o potencial deste investimento. De que forma? Através da integração de um colaborador da EDP, durante cerca de 18 meses, no Fundo NGEN Partner, com sede em Santa Barbara e dois outros escritórios em Palo Alto e Nova Iorque. Foi assim que Pedro Vasconcelos, depois de dois anos na Direcção de Análise de Negócios da EDP, rumou até à Califórnia, mais precisamente para a área de Silicon Valley, tida como chave em inovação na área de novas tecnologias e origem de gigantes empresariais como a Microsoft, Google, Apple, Hewlett Packard e mesmo do mais recente fenómeno Facebook. Segundo Pedro

Vasconcelos, “eficiência energética, sequestração de CO2, LEDs, solar fotovoltaico, smart-grids, são tudo palavras de ordem no seio de empreendedores e de investidores.” O balanço, até agora, tem sido bastante positivo. “A visão da EDP na antecipação deste momento de viragem foi fundamental, uma vez

que hoje, através da estreita relação que possui com a NGEN e com o próprio mercado, não só assegura um deal flow substancial para a EDP Inovação, como também reforça a posição da EDP como um dos líderes mundiais no sector energético em termos de inovação”, remata.

A Naturgas Energía possui mais de 700.000 pontos de abastecimento no País Basco, Astúrias, Catalunha, Castela e Leão, Estremadura, Madrid, Múrcia e Navarra, passando a ser a segunda distribuidora de gás natural no mercado espanhol. Um marco que é resultado dos projectos de extensão de rede concretizados naquelas comunidades, bem como da chegada do gás natural a novos núcleos populacionais das Astúrias e do País Basco. A EDP já é a maior empresa portuguesa de distribuição de gás natural na Península Ibérica, possuindo cerca de um milhão de pontos de abastecimento, posição que será ultrapassada com a integração, nas redes de distribuição da Naturgas Energía, dos 248.000 pontos de abastecimento (na Cantábria e em Múrcia).

circuito fechado os acontecimentos do mundo empresarial edp Protecção do meio ambiente em Girona

Frota mais verde

A Naturgas Energía preservou o leito do rio Fluviá mediante uma complexa operação técnica de perfuração, com a qual o gasoduto Serinyà-Figueres atravessará o rio através de um canal subterrâneo a vários metros de profundidade. A empresa assumiu um custo adicional de 200 mil euros pela realização desta perfuração que era a melhor solução ambiental. Afinal, estava em causa a protecção de uma zona com uma grande riqueza natural: espécies de animais protegidas como lontras e uma importante vegetação. No dia 29 de Setembro, esta obra teve o ponto alto: o alinhamento da tubagem no canal da perfuração. O objectivo deste gasoduto, um investimento de 9 milhões de euros, é ligar a povoação de Figueres à rede de gás e remover, assim, a central de gás natural liquefeito (GNL), que actualmente é fornecido pelo município adjacente de Vilafant. Este é o segundo grande projecto da Naturgas Energía nesta zona, após o plano de substituição das redes de Figueres.

Anualmente a Plataforma de Actividades Logísticas da EDP Valor inicia o processo de aquisição de viaturas de serviço para todas as empresas do Grupo em Portugal. Este ano, de forma inédita foram definidos limites máximos de emissões de CO2 para as viaturas a adquirir, tal como um novo parâmetro de avaliação: o cumprimento da norma EUROV. Deste modo, a empresa dá mais um passo na prossecução do objectivo de ter uma “frota

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verde”, passando a equipar veículos que se posicionam no best in class em termos de emissões de CO2 e de gases poluentes. Este processo contemplou a eventual aquisição de cerca de 450 viaturas distribuídas por seis classes: derivados de turismo, ligeiros de passageiros, pequenos furgões, grandes furgões, pick-ups e jeeps. A estratégia de compra, definida pela EDP Valor, passou pela obtenção do melhor compromisso nas vertentes: proposta comercial, redução no número de marcas com adjudicação, melhores condições nos serviços de manutenção, capacidade de entrega, e veículos mais "Verdes", com menos consumo de combustível e menos emissões de CO2. Este ano, a aquisição em Portugal, ascendeu a 6,3 milhões de euros, tendo a negociação permitido a redução do montante global de adjudicação em cerca de 6,2%, traduzidos em 420 mil euros.


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Biogrid: inovação ambiental no gás

ADMINISTRADORES NO TERRENO A Cascata da Serra da Estrela recebeu a visita do Conselho de Administração da EDP Produção. Uma forma de conhecer a realidade concreta “para que as decisões a tomar tenham suporte num conhecimento efectivo”, segundo João Manso Neto, presidente da empresa. José Franco e Carlos Rosário, acompanhados pelo técnico Jorge Almeida, foram os anfitriões da iniciativa. O grupo começou por rumar até ao Vale do Rossim, e, após muitas curvas e contracurvas, visitaram todas as centrais da cascata: Lagoa Comprida, Sabugueiro I, Sabugueiro II, Desterro, Ponte de Jugais e Vila Cova. A Cascata da Serra da Estrela tem uma potência instalada de 80,3 MW, e uma produtibilidade média anual de 238,7 GWh. João Manso Neto aproveitou o momento para reafirmar o reconhecimento por todos aqueles que dia após dia, quase sempre em condições adversas, mantêm as instalações operacionais.

No passado dia 15 de Setembro, a Naturgas Energía, através de Fernando Bergasa y Juan Ramón Arraibi, assinou o acordo para o desenvolvimento do projecto de inovação ambiental BIOGRID, no qual está como empresa coordenadora. Este projecto teve também a rubrica de outras empresas: Marcos Díaz Prado, director-geral da Biogas Fuel Cell, e as companhias holandesas GasTreatment Services e Ingrepro. Em 2008, a Comissão Europeia beneficiou com quase metade do orçamento, cerca de 2 milhões de euros, este projecto que será

desenvolvido entre este ano e 2011. O Biogrid é um projecto de investigação e de-senvolvimento pioneiro em Espanha cujo objectivo é demonstrar a viabilidade do gás natural renovável através de resíduos agroindustriais, com métodos inovadores que permitam a captura e o armazenamento das emissões de Co2. Este gás renovável será utilizado de duas formas: nas redes convencionais de distribuição de gás; e em veículos de biometano, cujas emissões de CO2, devido ao ciclo de vida do gás, seriam nulas ou mesmo negativas.

PICOTE II CONTINUA A ENTREGAR COM ANTECIPAÇÃO Após dois anos e meio de intensa obra subterrânea, iniciou-se no dia 1 de Agosto, com um mês de antecipação, a montagem no local do Grupo Gerador de Picote II. Na caverna da central, teve lugar a descida para a posição final do primeiro segmento metálico do cotovelo da

aspiração. Um acontecimento de grande relevância no seio do projecto, que é resultado do elevado nível de capacidade de planeamento, coordenação e execução de centenas de equipas, integradas em múltiplas estruturas empresariais e funcionais.

1º Encontro da Rede de Agentes de Serviços de Energia A EDP Serviços organizou o I Encontro Nacional da Rede de Agentes. O evento realizou-se em Santarém e teve como objectivo marcar oficialmente o lançamento da inovadora rede de prestação de serviços de energia direccionada para o segmento Pequenas e Médias Empresas (PME). A Rede de Agentes veio proporcionar à EDP Serviços uma abordagem de serviços personalizada às necessidades dos Clientes PME, a qual, até então, só se encontrava disponível para os Grandes Clientes. O projecto de abordagem foi iniciado em 2007, com a realização de um estudo de mercado para definir os tipos de serviços com maior potencial, a facilidade de implementação e os sectores de actividade a contactar. Os serviços sofreram as adaptações necessárias, mantendo a lógica de fornecimento tipo “chave-na-mão” e com opções de financiamento. Seguiu-se um teste controlado no terreno, com o objectivo de validar as principais vertentes desta abordagem, contando com a participação de cinco agentes,

ao nível nacional, com o perfil adequado para vender e instalar a oferta de serviços. Os resultados obtidos foram encorajadores, potenciando a expansão da rede de cinco para 11 agentes, ao nível nacional. A oferta, que tem como principais vectores a poupança e a segurança das instala-ções, é constituída por serviços de eficiência energética, produção descentralizada de energia e serviços multitécnicos, correcção do factor de potência, variadores electrónicos de velocidade, entre outros. Os actuais Agentes são a Aramus, em Carcavelos;

Benjamim Vaz, em Santa Maria da Feira; EIE, na Amadora; ELMI, em Almada; Electro Planície, em Beja; EST, em Leiria; JAG, em Ílhavo; J. F. Vilhena, em Santiago do Cacém; Olhelectro, em Olhão; PEEIE, em Chaves; e a Vercor, em Vila do Conde. Quanto ao futuro, o principal desafio da EDP Serviços para o segmento PME é conseguir consolidar a Rede de Agentes a nível nacional, fornecendo os pilares necessários para o crescimento sustentado deste segmento. Veja a reportagem na edpON (http://edpon.edp.pt). On | 61


DEPUTADOS SOCIALISTAS VISITAM ALVITO

Instalação de gás ao vivo Tudo aquilo que um instalador eléctrico ou de gás encontra quando chega a uma casa, está representado no novo Centro de Formação Técnica, que a HC Energía acaba inaugurar nas suas dependências de Roces. Um grande espaço que conta com uma cozinha, de gás ou vitrocerâmica, caldeiras de diferentes modelos, uma instalação receptora, um quadro eléctrico doméstico… A instalação está agora à disposição das diferentes empresas colaboradoras. Juan Vicente Sánchez Quintanal, responsável pelo Servicio Funciona, explicou o objectivo deste novo projecto da área das Soluções Comerciais. “Queremos que venham e participem connosco neste projecto que tem como objectivo prestar um serviço excelente aos nossos clientes”.

Um grupo de deputados do Partido Socialista visitou o local onde será construída a barragem do Alvito. António Castro e Seca Teixeira, da EDP, efectuaram uma apresentação sobre o projecto. Foi notório o interesse manifestado pelos deputados, que anseiam pelo início das obras, já que acreditam que se trata de um projecto que trará inúmeras mais-valias ao concelho de Vila Velha de Ródão. António Castro referiu o empenho da EDP e ressalvou o excelente relacionamento com as populações e a Câmara Municipal local. Seca Teixeira

adiantou que a empresa entregou o Estudo de Impacto Ambiental ao Instituto da Água, dentro do prazo estipulado. Este aproveitamento hidroeléctrico produzirá anualmente cerca do dobro do consumo dos concelhos de Vila Velha de Ródão e Castelo Branco, e permitirá reduzir a importação de 60 milhões de m3 de gás natural. Prevê-se o início da construção em 2012 e a conclusão em 2016. Este projecto representa um investimento de 375 milhões de euros com 136 MW (c/ bombagem) à cota de 221 m (proposta EDP) de potência.

circuito fechado os acontecimentos do mundo empresarial edp Formação ECO Sobre Rodas CENTRO RIBATEJO SEM ACIDENTES De acordo com a política de sustentabilidade do Grupo e enquadrada no programa Econnosco (campanha interna que permite posicionar a empresa, pela acção individual dos seus colaboradores, como uma referência nacional de boas práticas ambientais), a EDP Valor promoveu, em Outubro, uma acção de formação ECO-condução. Realizada em Coimbra, envolveu a participação de 49 colaboradores da EDP Produção, EDP Distribuição e EDP Soluções Comerciais.

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Este conceito consiste na adopção de hábitos de condução que permitem tirar o maior partido dos veículos, tendo em atenção as características dos sistemas de propulsão e transmissão, optimizando os consumos, numa óptica de eficiência energética reduzindo a emissão de poluentes. Esta acção visou dotar os formandos, futuros formadores/dinamizadores de conhecimentos sobre a Eco-condução, de modo a assegurar a desmultiplicação da acção, ao nível local, para um conjunto de condutores previamente seleccionados. Espera-se que ao adoptar uma condução mais sustentável se consigam alcançar algumas metas importantes: redução do combustível em 10% (em 2 anos), poluindo menos o ambiente, diminuir os custos de manutenção até 3% (em 2 anos), aumento o conforto de condução e a segurança. Seja um ECO-Condutor!

O Centro de Produção Ribatejo completou, em Agosto, dois mil dias sem acidentes com baixa, os mesmos dias decorridos desde o arranque desta instalação, em 14 de Fevereiro de 2004. Um marco importante já que esta estatística envolve, quer os colaboradores internos, quer os colaboradores de prestadores de serviços. O objectivo "Zero Acidentes" representa um desafio constante para todos os que exercem a sua actividade nesta instalação e que sentem a enorme responsabilidade de procurar, em cada momento, encontrar e garantir

a implementação das medidas mitigadoras para os riscos prevalecentes. Em Julho de 2006, a instalação foi certificada pela norma OHSAS 18001, mas já desde 2004 que haviam sido implementados os procedimentos, que têm vindo naturalmente a ser melhorados e consolidados.


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Central Solar da CGD

Comercializadora da EDP registra novo recorde

Os objectivos de produção da Central Solar da Caixa Geral de Depósitos, em Lisboa, executada pela EDP Serviços, foram excedidos após um ano de operação. Verificou-se uma produção de energia térmica (água quente e fria) superior a 1000 MWht e uma poupança adicional nos consumos de energia eléctrica, na ordem dos 300 MWh/ano, por efeito da montagem de uma solução de variadores electrónicos de velocidade nos motores das bombas de água fria, evitando-se, em cada minuto de funcionamento, a emissão para a atmosfera de cerca de 1 kg de CO2. Esta central, inaugurada em Março de 2008, foi executada em parceria com a SOLID, empresa austríaca, responsável pela concepção da solução e pelo fornecimento dos colectores solares e do equipamento electro-mecânico. Os trabalhos de montagem iniciaramse em Julho de 2007 e concluíram-se em Agosto de 2008.

A empresa alcançou o segundo lugar no ranking de venda de energia. A área de comercialização da EDP registrou novo recorde no volume de energia vendida em agosto deste ano. O índice superou a barreira dos 1.100 megawatts médios, volume que supera o recorde anterior alcançado em Junho deste ano, que foi de 1.043 megawatts médios. Com isso, a empresa passou do terceiro para o segundo lugar no ranking de venda de energia no Brasil. Este acréscimo no volume comercializado tornou-se realidade porque o mercado se aqueceu e a equipe da comercializadora aproveitou todas as oportunidades de venda. Foram 25 dias de intensa negociação com os clientes. “Foi uma conseqüência do trabalho da nossa equipe. Estávamos torcendo pelo resultado, pois sabíamos que ele seria bom”, disse Renato Volponi, diretor da comercializadora. O futuro? “Queremos emplacar no segundo lugar”.

A Central Solar, constituída por 1.579 m2 de colectores solares de grande dimensão e alto rendimento, gera água quente e água fria, utilizadas nos sistemas de Águas Quentes Sanitárias (AQS) e nas Unidades de Tratamento de Ar (UTA’s) do sistema de Climatização do edifício, reduzindo o consumo de energia e as emissões de CO2 para a atmosfera. O calor do fluido solar aquecido nos colectores é armazenado em dois tanques de inércia com 5.500 litros de capacidade cada. Para a produção de água fria é utilizado um Chiller de Absorção. O sistema é controlado e monitorizado remotamente via Internet, onde é possível verificar e acompanhar o seu desempenho.

REPOVOAMENTO DE RIOS ASTURIANOS

Soto Ribera e Sidergas certificadas Mais de 97% da potência instalada da HC Energía é certificada pelo Sistema de Gestão Ambiental e de Qualidade. O ciclo combinado de Soto de Ribera, que cumpriu apenas um ano, e a central de coogeração de Sidergas, foram os dois últimos produtores que obtiveram a certificação que acredita no seu bem-fazer. O presidente da AENOR, Manuel López Cachero, acompanhado de João Manso Neto, conselheiro-delegado da HC Energía, entregou os certificados a Rafael Cabañeros, de Soto de Ribera, e a Antonio González-Lamuño, da central de coogeração. A cerimónia foi presidida pela vice-conselheira do Meio Ambiente, do Governo do Principado das Astúrias, Belen Fernandez, que enfatizou o compromisso da HC Energia no desenvolvimento sustentável nos locais em que desenvolve o seu negócio.

A Fundação Hidrocantábrico patrocinou uma nova campanha de repovoamento dos rios do principado das Astúrias, onde foram lançados mais de 105 mil alevinos de trutas, em diferentes pontos do rio asturiano Nalón, pelas mãos dos alunos do colégio público Elena Sánchez Tamargo, de Pola de Laviana. O objectivo desta acção é incutir nos mais jovens a preocupação pelo cuidado do meio ambiente e a necessidade de proteger a biodiversidade, assim como o respeito pelos rios e pela fauna. A Fundação Hidrocantábrico, que trabalha em prol do desenvolvimento sustentável nos locais onde a HC Energía desenvolve a sua actividade, colabora há vários anos na repovoação piscícola. Além da Asso-

ciação de Pescadores e Amigos do Nalón, a Fundação colabora com outras organizações como a Real Asociación Asturiana de Pesca Fluvial ou a North Atlantic Salmon Fund, com a qual trabalhou para proteger o ciclo vital do salmão com a compra de direitos de pesca no Atlântico Norte.

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100 ANOS DE ENERGIA NA BEIRA INTERIOR

A EDP Distribuição prestou tributo, em Seia, à memória dos fundadores e trabalhadores da Empresa Hidroeléctrica da Serra da Estrela (EHESE), na passagem do centenário sobre a sua criação. Foi a primeira companhia eléctrica a constituir-se no interior do país, explorando o sistema hídrico da Serra da Estrela, produzindo e distribuindo energia eléctrica para 25 concelhos e contribuindo decisivamente para o desenvolvimento

Grande festa do desporto Foi no passado dia 4 de Outubro que se realizou a 10ª Mini Maratona de Portugal, patrocinada pela EDP. A novidade, este ano, foi o convite endereçado pela empresa à ACAPO, associação de audiovisuais, para participar. Esta prova, teve a partida, em simultâneo, com a 10ª Meia Maratona de Portugal, não tendo as mesmas exigências competitivas, o que possibilita aos participantes uma agradável caminhada. Foram muitos os desportistas que aproveitaram para fazer um passeio matinal, de oito quilómetros, a correr ou a pé, atravessando a Ponte Vasco da Gama. 64 | On

económico da região, vindo a ser integrada na EDP em 1976. Naquele que é conhecido como Palácio da Empresa, em Seia, António Martins da Costa, do Conselho de Administração da EDP, traçou um paralelismo entre a determinação férrea daqueles que, com a sua obra, transformaram o tecido social e económico da região da Serra da Estrela. Foram eles que potenciaram o seu desenvolvimento nas primeiras décadas dos século

XX, e a excelência da visão estratégica do Grupo EDP que, actualmente, emergiu como quarta potência mundial no âmbito das energias renováveis. Não esquecendo a sua própria história nem as responsabilidades sociais que lhe estão cometidas, a EDP criou, recentemente, um contact-center em Seia, gerando 260 novos postos de trabalho numa área que permite dar apoio a seis milhões de consumidores.

Noutras paragens, mas ainda na Beira, milhares de pessoas visitaram “Esta energia que nos une”, tema de uma exposição evocativa do centenário do estabelecimento de uma central térmica a vapor, no Campo do Viriato, em Viseu, equipamento que muito contribuiu para a electrificação da cidade e seus arredores, a qual esteve patente no recinto da feira de S. Mateus, onde, actualmente, estão integradas as instalações da central.


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EDP APOIA BIENAL PORTUGAL ARTE 2010

Um torneio único, uma festa de solidariedade

A Associação Portugal Arte, a Fundação EDP, a Câmara Municipal de Lisboa e a Câmara Municipal de Grândola anunciaram, no Museu da Electricidade, o lançamento da Bienal Portugal Arte 2010 e a criação de um Prémio Internacional de Arte Pública – que conta também com o patrocínio da EDP. A razão da empresa se juntar a esta iniciativa é clara. "A EDP compromete-se neste ambicioso projecto de Arte Pública porque, deste modo, amplia a escala e a consistência de uma missão que foi dada à Fundação EDP: a de apoiar e divulgar activa-

A Universidade do Minho, Campus de Gualtar, em Braga, acolheu um torneio inédito a nível mundial. Foram muitos os que se juntaram à equipa de Basquetebol em Cadeira de Rodas da Associação Portuguesa de Deficientes (APD) – Braga, trocando a gravata ou os saltos altos que habitualmente usam no local de trabalho, por uma cadeira de rodas e uma T-shirt. A Fundação EDP, Holmes Place, Decathlon, RTP, Braga Parque, Invacare e Hospital Privado de Braga, foram algumas das empresas que se juntaram a esta iniciativa. Divulgar a modalidade em Portugal e prestar tributo a todas as empresas que, desde o início da época 2008/2009, tornaram possível a concretização deste projecto, foi o objectivo do evento. O torneio teve como momento alto a apresentação do plantel da APD – Braga. Neste

mente a arte contemporânea, revelando artistas e interessando novos públicos por eles", explica António Mexia. A apresentação da Bienal e do Prémio Internacional de Arte Pública foi antecedida de um debate sobre o papel dos museus nas cidades contemporâneas, no qual participaram uma dezena de curadores e responsáveis de museus, vindos de várias geografias. A conclusão foi unânime: os museus já não são locais onde se vai apenas para visitar espólios; são, agora e cada vez mais, espaços de convívio, debate e desenvolvimento de novas ideias.

novo ciclo, os patrocinadores terão como principal objectivo envolver os minhotos nesta relação ímpar no panorama desportivo, como é demonstrado através da emotividade do slogan promocional do Braga Parque “I love APD Braga”. O projecto, que nasceu há um ano, através da campanha promovida pela Fundação EDP “1 euro por uma nova vida”, resultou na renovação do equipamento desportivo inerente à prática da modalidade.

circuito fechado acontecimentos e patrocínios da fundação edp

III Fórum de Cooperação para o Desenvolvimento A Fundação EDP esteve representada no III Fórum de Cooperação para o Desenvolvimento, que teve lugar na Fundação Cidade de Lisboa, em Setembro. A sessão foi conduzida pelo secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, João Gomes Cravinho, e contou ainda com intervenções dos vice-presidentes do Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento. Participaram ainda delegados de organizações não-governamentais para o desenvolvimento, de autarquias e de associações de empresas que actuam na área

da cooperação para o Desenvolvimento. A sua acção foi abordada por um dos conferencistas, Carlos Sangreman, da Universidade de Aveiro, que sublinhou o avanço do grupo temático sobre Advocacy, nomeadamente, no que respeita ao Lobby e Campaign no contexto de cooperação. Na sua intervenção, o professor da Universidade de Aveiro, introduziu o tema do financiamento das ONGD, comentando o Fórum de Financiamento – que teve a colaboração da Fundação Calouste Gulbenkian, da Fundação EDP e da Fundação Portugal África.

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Amália, Coração Independente Por ocasião do décimo aniversário do desaparecimento de um dos grandes símbolos da cultura portuguesa do século XX, Amália Rodrigues, o Museu Colecção Berardo, em co-produção com a Fundação EDP – Museu da Electricidade, apresenta a exposição intitulada “Amália, Coração Independente”, excerto do fado escrito pela própria, intitulado “Estranha Forma de Vida”. Esta mostra pretende repensar a artista através de documentos, filmes, vestidos e jóias, entre outros objectos e suportes, e retratar através deles o seu universo numa perspectiva viva e contemporânea. Uma retrospectiva da “rainha do fado” no seu estatuto de diva de vários repertórios, do fado à música ligeira, mas também enquanto estrela planetária – uma celebridade francesa, vedeta da televisão

italiana ou japonesa que, a partir de um pequeno país, e de uma forma de música muito específica, adquire um estatuto paradoxal como referência da world music, desde o final da década de 1950. A exposição explora igualmente a ‘construção da imagem de Amália’ onde a fotografia e o cinema têm lugar de destaque. Uma outra abordagem temática da exposição assenta na recriação de certos aspectos da personalidade da diva por artistas contemporâneos: Joana Vasconcelos, Leonel Moura, Adriana Molder, Francesco Vezzoli e Ana Rito. Patente até 31 de Janeiro de 2010 no Museu Colecção Berardo (às sextas, entre as 10:00 e as 22:00; todos os outros dias, das 10:00 às 19:00) e na Fundação EDP – Museu da Electricidade (de terça a domingo, das 10:00 às 18:00). A entrada é livre.

PÔR O NARIZ ONDE É CHAMADO “Ponha o nariz por esta causa”, foi o mote do convite feito pela Operação Nariz Vermelho – associação parceira da Fundação EDP, e que promove todas as semanas visitas de “Doutores Palhaços” às enfermarias pediátricas de onze hospitais do país –, a cerca de 70 personalidades famosas com o objectivo de divulgar o trabalho realizado em Portugal, ao longo dos últimos sete anos. Este desafio implicou uma sessão fotográfica onde cada um dos convidados se deixou fotografar com o símbolo da instituição, o Nariz Vermelho. O Presidente do CAE da EDP António Mexia, Francisco Pinto Balsemão, Manoel de Oliveira, Eunice Muñoz, Marcelo Rebelo de Sousa, Belmiro de Azevedo, Vítor Baía, Ana Jorge, João Braga, Nicolau Breyner, Zeinal Bava, Gato Fedorento, Katty Xiomara, Diana Pereira, Joana Vasconcelos, José de Guimarães e Laurinda Alves foram algumas das personalidades que colocaram o nariz e se deixaram fotografar por Paulo Maria e Pedro Lobo. 66 | On




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