A TURMA - abril de 2013

REVISTA CATÓLICA PARA A FAMÍLIA

Como é a eleição de um novo Papa

Papa Francisco

ABRIL - 2013

Como surgiram os Evangelhos

+ Quadrinhos es + Curiosidad

A história de Jesus

Sumário

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A história de Jesus

A eleição de um novo Papa

Para fazer a assinatura da Revista A TURMA, visite o link bit.ly/revistaaturma ou preencha a ficha que se encontra na última página e envie para: Revista A TURMA Rua Lindolfo de Azevedo, 345 Bairro Nova Suíça - CEP: 30460-050 Belo Horizonte - MG FAX: (31) 3319 - 3410 Mais informações: Fones: (31) 3319-3445 ou 3319-3410 revistaaturma@arquidiocesebh.org.br

ASSINATURA ANUAL : R$ 25,00 (10 Números) Preço unitário: R$ 3,00

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Justificação pela fé

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Como surgiram os Evangelhos

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Os Sacramentos da Iniciação Cristã

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O Sinédrio

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O Lago de Tiberíades

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Liturgia de abril

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Quadrinhos: Lu e Zeca

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Oração

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Entrevista: A Juventude e as relações nas famílias

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Lico

Equipe Pe. Edecildo J. Antônio Prado da Silva Prof.ª Maria Helena Menezes Carvalho Prof. Alessandro Marcondes A. Guimarães Pe. Luiz Cezar Antunes da Silva Pe. Vanderci Coelho de Oliveira Prof. Antônio Luiz G. do Nascimento Prof. Emerson Ribeiro Chaves Albano de Souza Tibúrcio Maria das Graças Ferreira de Araújo Suely Freesz de Lima Ana Cristina Freesz de Lima Irmã Susana do Precioso Sangue Reginaldo Aparecido Mesquita (Lico) José Carlos Hott Vera Lúcia de Barros Jacques Felipe Moreira Lopes Ilustração e diagramação Eric Ricardo da Silva Revisão ortográfica Márcia Luzia da Silva

Esta Revista é editada por uma equipe do COLÉGIO SANTA MARIA.

www.santamaria.pucminas.br

Editorial

Eric Ricardo

Você sabe como é feita a escolha de um novo Papa? Sabe quem documentou nos Evangelhos toda a história de Jesus? Nesta edição, descubra todas essas informações. E ainda: como funcionava o Sinédrio, o conselho que exercia o poder na Palestina onde viveu o Messias.

A Revista A TURMA conta, agora, com o trabalho de um novo diretor: o Padre Edecildo Prado.

O novo Diretor atuava como Coordenador Pedagógico de Pastoral no Colégio Santa Maria, desde 2005. É Vigário Forâneo da Forania São João Bosco e Pároco da Paróquia São João Bosco, em Belo Horizonte.

Possui uma grande experiência em educação, tendo trabalhado em colégios nos anos de 1986 a 2000. Padre Edecildo também atua como formador no Seminário Arquidiocesano Coração Eucarístico de Jesus, onde trabalha na formação de futuros padres.

o

o Prad Padre Edecild

“A Revista A TURMA possui uma longa tradição na formação religiosa de crianças e catequistas e pretende continuar aperfeiçoando este trabalho. Estamos avaliando o conteúdo e a formatação da revista, a fim de oferecer o melhor para os nossos leitores. Para isso, estamos ouvindo a opinião de crianças, professores da Educação Infantil e Ensino Fundamental, catequistas e especialistas. Queremos a sua opinião, através do e-mail revistaaturma@arquidiocesebh.org.br” Padre Edecildo Prado Diretor da Revista A TURMA

Na próxima edição:

Você conhecerá toda a equipe que produz a revista A TURMA. Errata (edição de março/2013): Pág. 10 e 13: as divisões da Palestina (sete regiões e duas partes) seguem diferentes critérios. A primeira baseia-se no critério geográfico regional, enquanto a segunda faz menção aos grupos político-religiosos da época.

Pág. 16: na reflexão sobre a Leitura do Evangelho no Domingo de Ramos, a citação bíblica está correta, porém o texto faz referência a outro Evangelho.

Pág. 21: na ilustração, onde está escrito “Penitência”, lê-se “Ordem”.

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Para pensar Suely Freesz de Lima

Justificação pela fé Amigos, vamos ler Rm 3, 28, que diz assim: “Pois julgamos que a pessoa é justificada pela fé, sem a prática da Lei”.

Por que será que São Paulo diz isso? Não é importante a Lei? Não foi ditada por Deus? É claro que sim, mas os judeus julgavam que seriam salvos apenas pelo cumprimento fiel da Lei, porque eles gozavam do favor divino. Daí o orgulho fazia com que eles desprezassem os outros povos.

Depois da vinda de Jesus, ficou estabelecido por Deus que quem crer será salvo. Deus quis abrir as portas da Salvação a todos os homens.

Portanto, não basta mais cumprir a Lei. É preciso ter FÉ.

Se aceitarmos pela fé tudo que Deus revelou, daremos mais valor à Lei e iremos cumpri-la com prazer, porque será por amor. Quando eu creio em Deus e O amo, tenho alegria e paz ao fazer as coisas que Ele me aconselha fazer: amo o meu próximo, respeito e honro meus pais, não maltrato ninguém, não tenho vontade de roubar, matar ou mentir, porque sei que isso ofende muito a Deus.

Quando eu recebo um conselho ou uma ordem dos meus pais, a quem eu amo, procuro cumprir corretamente, porque quero agradar a eles e fazê-los felizes.

Como será, então, com Deus, a quem eu devo tudo? Nós já sabemos: como diz o ditado, “fé em Deus e pé na tábua!” Ou seja, fé e obras, acreditando e cumprindo a Lei. E, assim, seremos salvos! Palavra de Jesus!...

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Fique por Dentro Pe. Luiz Cezar Antunes da Silva

Como surgiram os Evangelhos?

Jesus não escreveu nem uma linha dos Evangelhos. Ele sabia ler e escrever, mas o que é narrado nos Evangelhos, sobre Suas ações e palavras, foi escrito por outras pessoas.

No início do Cristianismo, a catequese dos novos cristãos acontecia nas celebrações onde se falava de Jesus, a partir das pessoas que conviveram com Ele. Assim, foram passando para as comunidades os ensinamentos sobre Ele, de geração a geração. Esses ensinamentos foram transmitidos pela tradição oral durante 30 anos.

Apareceram frases, falas e fatos que eram atribuídas a Jesus. Começa, então, a memória sobre Jesus. Alguns textos são escritos que ocupam, nas comunidades, o lugar da tradição oral.

Nos anos 50 depois de Cristo (d.C.), já existia um Evangelho chamado Proto-Mateus.

Diferente do Evangelho de Mateus, como conhecemos hoje, o Proto-Mateus é uma coleção de palavras de Jesus que serviram de inspiração e fonte para os atuais Evangelhos de Marcos, Mateus e Lucas. O Evangelho de João surgiu depois de longa observação da experiência das comunidades.

Quem deseja conhecer Jesus Cristo precisa ler os Evangelhos porque eles contam quem Ele é e qual foi a Sua missão. Eles são considerados o Livro da Igreja porque ensinam como os seguidores devem viver e agir.

É por isso que os Evangelhos são lidos nas Celebrações Eucarísticas todos os dias. O cristão que fica atento às orientações dadas pelo Evangelho, encontra força para viver sua fé na prática.

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A Vida de Jesus Irmã Suzana do Precioso Sangue

A história da infância de Jesus Toda história tem um começo: era uma vez... Havia uma jovem chamada Maria, que morava na cidade de Nazaré, na Galileia e, como todo o povo, desejava o cumprimento da promessa de Deus enviar Seu filho. O anjo Gabriel foi enviado à Virgem Maria, dizendo que ela seria a mãe do Salvador, por obra do Espírito Santo, e ela aceitou a vontade de Deus. (cf Lc 1,26 -35) “São José foi chamado por Deus para servir diretamente a pessoa e a missão de Jesus, mediante o exercício da sua paternidade e a expressou fazendo da sua vida um serviço ao mistério da Encarnação e à missão redentora.” (cf A figura e a missão de São José, nº 1 e 8) O nascimento de Jesus, todos sabem, foi em Belém, devido ao recenseamento e por serem da descendência de Davi. Não havia lugar para Ele, pois as casas estavam cheias, com pessoas que vieram de longe. Por isso, Jesus nasceu na manjedoura.

“Uma Criança que nasceu num estábulo, há dois mil anos, tendo como luxo único o concerto dos anjos”, mudou a humanidade, diz nossa mãe Fundadora. Vieram vê-lo e adorá-lo os pastores, avisados pelos anjos e os magos do Oriente, guiados por uma estrela.

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José e Maria precisaram fugir com o Menino para o Egito por causa da perseguição de Herodes e lá ficaram até a sua morte e depois voltaram para Nazaré. Os primeiros anos da infância de Jesus são como os da maioria das crianças. Ele brincava, rezava, ajudava nas tarefas de casa, ora a S. José, ora a Virgem Maria. José era carpinteiro e um pai adotivo amoroso e responsável. Maria Santíssima, a mais amorosa de todas as mães e dona de casa excelente! Essa é a Sagrada Família.

José e Maria iam com o Menino, todos os anos, ao templo de Jerusalém, segundo a prescrição das leis judaicas. Jesus, aos doze anos, esteve na Festa da Páscoa com Seus pais.

Porém, se perdeu dos pais que O acharam no templo, discutindo com os doutores sobre o seu Pai do Céu. Após o encontro com Maria e José, “Jesus voltou com eles para Nazaré e era obediente” (Lc 2,51).

Este é um pequeno resumo sobre a vida de Jesus. Porém, lendo o Evangelho diariamente, você vai conhecê-lo muito mais e, com certeza, vai procurar imitá-Lo em seu dia a dia.

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A Vida de Jesus

Oito dias após Seu nascimento, Jesus foi apresentado e circuncidado no templo de Jerusalém, e José ofereceu um casal de pombos, conforme as leis em Israel. Enquanto estavam no templo, a profetiza Ana e o Velho Simeão agradeceram a Deus por terem visto o Menino, reconhecendo Nele o Messias, profetizado nas Escrituras e ardentemente esperado.

Diversão Eric Ricardo

Cruzadinha 1. Um dos Sacramentos de Iniciação Cristã (Página 9).

2. Nome que o novo Papa escolheu para ser chamado durante seu pontificado (Página 19).

3. Tribunal que condenou Jesus à morte (Página 10).

4. O maior e mais importante lago da Palestina (Página 11).

5. A procissão de (?) faz parte dos ritos iniciais da missa (Página 14).

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5.

Resposta: 2. Francisco, 3. Sinédrio, 4. Tiberíades, 5. Entrada

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Fique por Dentro Pe. Luiz Cezar Antunes da Silva

Os Sacramentos de Iniciação Cristã No início do Cristianismo, na Quaresma, as pessoas que desejavam se tornar cristãs eram apresentadas à comunidade e participavam do catecumenato, que era a preparação para os Sacramentos de Iniciação Cristã.

As primeiras pessoas se batizavam adultas e recebiam os Sacramentos na Vigília Pascal, quando eram aprovadas pela comunidade para recebê-los.

Os Sacramentos do Batismo, da Eucaristia e da Crisma eram recebidos no mesmo dia, na Celebração Eucarística.

Os três Sacramentos de Iniciação Cristã conferiam ao novo cristão a participação plena da Celebração Eucarística, que naquela época era reduzida à Liturgia da Palavra e à Partilha do Pão, a Eucaristia. O Sacramento da Crisma fazia do novo cristão um anunciador da mensagem do Cristo, com seu testemunho de vida.

Atualmente, esses Sacramentos são recebidos em momentos distintos: o Batismo, no nascimento; a Eucaristia, mais ou menos aos 11 anos; a Crisma, na adolescência, depois dos quinze anos. Sendo assim, o cristão só conclui sua Iniciação Cristã na adolescência.

Vocês podem se perguntar: o Sacramento da Penitência não era necessário para o novo cristão, antes de receber, pela primeira vez, a Eucaristia?

Não, porque a Eucaristia era recebida na mesma hora do Batismo, que apaga todo pecado de qualquer pessoa, pois quem era batizado ficava identificado com Cristo e, por isso, colocava a veste branca da pureza, sinal do Ressuscitado na vida do novo cristão.

No próximo número, vamos aprender sobre o Batismo.

Até lá!

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A Vida de Jesus Maria das Graças Ferreira de Araújo

O Sinédrio

autoridade incontestada se estendia sobre toda a Palestina e, até mesmo, nas populações judaicas que viviam fora da Palestina.

O Sinédrio era o governo que exercia o poder na Judeia. Era um Conselho composto por 71 pessoas.

Quem dava o poder ao Sinédrio era o Procurador Romano, que nomeava o grande sacerdote e só intervinha quando havia agitação.

Como a política do Sinédrio era colaborar com os romanos, não conseguia desfrutar de sólida legitimidade política aos olhos da população, principalmente os mais pobres.

O Sinédrio, formado por 71 homens, os mais ilustres da comunidade, era presidido por um Sumo Sacerdote e funcionava no Templo de Jerusalém.

Por isso, o Templo passou a ser o centro do poder político dos judeus.

O Sinédrio funcionava como um Tribunal criminal, político e religioso. Foi ele que conseguiu condenar Jesus à morte. Mas, como estava sob a dominação romana, não tinha autoridade para executar a sentença. Por isso, como nos mostra os textos bíblicos, foi Pôncio Pilatos, representante do Império Romano, quem mandou matar Jesus.

O Sinédrio era o braço político do poder estruturado em torno do Templo de Jerusalém. Era o Conselho responsável por todas as decisões de natureza legal ou ritual. Esse Conselho tinha poder sobre a Judéia, mas sua 10

Fique por Dentro Prof. Antônio Luiz G. do Nascimento

O Lago de Tiberíades Com as invasões, a Galileia bíblica foi praticamente toda destruída, restarão apenas algumas ruínas das antigas cidades nas proximidades do Lago de Tiberíades.

Corazim

O maior e mais importante lago da Palestina, hoje, e na época de Jesus, o Lago de Tiberíades recebe água principalmente do Rio Jordão.

Tiberíades Caná (?)

Cidades da época de Jesus

Cidades que não foram destruídas, mas mudaram de nome

Tiberíades

(antiga TIBERÍADES)

(destruída)

CORAZIM

(destruída)

CANÁ (destruída)

Monte Tabor

Rio Jordão

Nazaré

Às margens ou próximo ao Lago de Tiberíades ficavam muitas cidades citadas nos Evangelhos. Algumas mudaram de nome. Veja o quadro abaixo:

MAGDALA

Lago de Genesaré

Magdala Caná (?)

Além de fonte valiosa de peixes, hoje cada vez mais raros, Tiberíades ainda é uma fonte de água importante para a Palestina. Há canalizações que permitem o abastecimento de cidades com água doce e a irrigação de campos e do deserto do Negev.

NAZARÉ

Betsaida

Genesaré

TIVERIA

NATZERÉ

Novas cidades que foram fundadas na região

TIVERIA ELI MIGDAL

(antiga NAZARÉ)

(povoado que surgiu perto das ruínas de MAGDALA)

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NATZERÉ ELI ZEFAD

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(atual capital da Galileia)

ROSH PINA

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No Caminho de Jesus Albano de Souza Tibúrcio

Neste mês dedicamos toda a Liturgia da Palavra para celebrarmos a Páscoa do Senhor. Os relatos das aparições de Jesus mostram que Sua ressurreição é uma verdade de Fé. “Aquele que morreu não permanece morto e vivo, está no meio dos seus.”

Dia 07/04 2.º Domingo de Páscoa Jo 20,19-31 “Colocando a fé à prova”

O medo impede o anúncio e o testemunho dos discípulos. Jesus liberta do medo, mostrando que o amor doado até a morte é sinal de vitória e alegria.

Depois, convida os Seus seguidores para a Missão no meio do mundo, infundindo neles o Espírito Santo e mostrando-lhes o objetivo da Missão, que é continuar a Sua atividade. A aceitação ou recusa desse amor de Deus é o critério de discernimento que leva o homem a tomar consciência do destino de libertação ou condenação que cada um vai traçando para sua vida.

Tomé é o símbolo daquele que não acredita no testemunho da Comunidade e exige uma experiência particular para crer. Jesus, porém, se revela a Tomé por meio da Comunidade. É a Comunidade Cristã que leva a todas as gerações o testemunho de Jesus vivo e ressuscitado.

Todos esses sinais narrados são para despertar em nós, crentes, o compromisso de fé, que leva a experimentar a vida nova, trazida por Jesus Cristo.

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No Caminho de Jesus

Dia 14/04 3.º Domingo de Páscoa Jo 21,1-19 “A missão da Comunidade”

A comunidade cristã que age sem estar unida à pessoa e Missão de Jesus continua nas trevas e não produz fruto, pois trabalha sem reconhecer o modo correto de exercer a Missão. É no momento em que segue a Palavra de Jesus que o fruto surge de forma abundante. A Eucaristia é sempre a conclusão e fonte de comunhão com Jesus. Nessa Missão ninguém exerce superioridade. Todos são discípulos, amigos e irmãos.

Dia 21/04 4.º Domingo de Páscoa Jo 10,27-30 “Somos o rebanho do Senhor”

Jesus define sua condição de Messias, apresentando-se como filho de Deus. As provas disso não são apenas teorias de leis e normas, mas fatos concretos em que suas atitudes comprovam que é Deus quem age por ele.

Jesus recorda isso se mostrando como o Bom Pastor, que não só cuida do rebanho, mas entrega Sua vida por ele. É nesse contexto de entrega e comunhão que vivem rebanho e pastor para a vida eterna.

Dia 28/04 5.º Domingo de Páscoa Jo 13,31-33.34-35 “Colocando em prática o amor”

O mandamento novo supera todos os outros mandamentos. Deus e o homem estão ligados profundamente. É somente no amor dos homens que descobrimos o amor a Deus. Em Jesus Cristo, Deus se fez presente no homem, tornando-o digno de ser filho de Deus. O mandamento do amor é novo quando gera uma comunidade e pessoas capazes de oferecer vida digna e liberdade diante da opressão e morte.

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Quadrinhos

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Quadrinhos

Oração Em português e espanhol

Autor: Pe. Vanderci Coelho de Oliveira Tradutor: Prof. Emerson Ribeiro Chaves

Senhor, que a alegria da Páscoa invada nossos corações!

Que sejamos iluminados por Tua ressurreição e, assim, possamos iluminar o mundo enchendo-o de saúde, paz e amor.

Amém!

Señor Dios, ¡que la alegría de la Pascua, invada nuestros corazones!

Que seamos iluminados por Tu Resurrección y, entonces, podamos iluminar el mundo llenándolo de salud, paz y amor. ¡Amén!

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Entrevista Maria das Graças Ferreira de Araújo Pe. Luiz Cezar Antunes da Silva

A Juventude e as relações nas famílias O tema da nossa entrevista deste mês é: “A Juventude e as relações nas famílias”. Para isso, entrevistamos um casal: Maria do Socorro Oliveira Ferreira e Anézio Ferreira de Souza. Ela, nascida em Salinas, Minas Gerais, tem 53 anos, trabalha no lar e revende produtos de beleza. Ele, natural de Januária, também em Minas, tem 67 anos e trabalha como balconista. Eles residem em Montes Claros, Minas Gerais, e participam da Comunidade São Miguel, no Bairro Jardim Palmeiras. Os dois são membros da Pastoral do Dízimo, e Maria do Socorro ainda faz parte da Legião de Maria, em sua comunidade.

O casal, Maria do Socorro e Anézio, pais de três filhos jovens, Gisele (26 anos), Denise (24 anos) e Marcos (22 anos), têm muito a partilhar conosco sobre as relações nas famílias e a Juventude. Vejamos o que eles nos dizem.

Vocês, como casal cristão, como sentem a relação de seus filhos jovens com a família?

Graças a Deus, sentimos que a nossa relação familiar vai bem. Não temos nada a queixar. Afinal, nossos filhos muito nos alegram, pois são jovens obedientes, quietos, íntegros e esforçados. Reconhecemos que isso é bênção divina. Sempre tivemos a preocupação e o cuidado na educação de cada um, ensinando desde cedo o valor da fé em Cristo. Sabemos, por exemplo, que muitas famílias sofrem na criação de seus filhos, por causa dos males das drogas, bebidas e outros vícios. Por isso, agradecemos a Deus pela graça de nos ter dado bons filhos, que conversam, escutam e respeitam seus pais e irmãos.

do mais nos jovens. Um exemplo aqui em nossa realidade paroquial é o grupo de jovem ATO, que ajuda muito na participação e protagonismo de adolescentes e jovens da nossa comunidade. Nossas filhas Gisele e Denise, por exemplo, já participaram desse grupo e isso ajudou muito no crescimento pessoal e amadurecimento profissional delas, pois lá aprofundavam mais as coisas de Deus, na convivência com outros jovens. Enfim, acreditamos que a Igreja do Brasil precisa investir cada vez mais nos seus fiéis jovens.

Como vocês alimentam a esperança cristã em relação aos seus filhos jovens?

Apontando, através do nosso testemunho paroquial, a Igreja como nossa referência do Cristo Verdadeiro no meio de nós. Ensinamos aos nossos filhos, desde pequenos, viver bem com as pessoas. Isso é muito importante. Todos são batizados e crismados.

Confiamos nessa raiz, agora, cada um, alimentados por ela, seguirá seu caminho.

Quais são as dificuldades mais frequentes vocês enfrentam?

A maior dificuldade hoje em dia para os filhos jovens é a falta de emprego. Mas, agora, todos já estão empregados, porém ainda ganham pouco. Dificuldades toda família tem, mas nada nos apavora, são coisas da casa, da família, mas com perseverança conseguimos, juntos, seguir em frente.

Que mensagem o casal deixa para as crianças, nossos leitores da Revista, que um dia também serão jovens como seus filhos?

Queremos dizer às crianças apenas que: “cultivem a fé viva dentro do coração, pois é muito importante, assim Deus estará sempre presente em sua vida”.

O que vocês diriam para a Igreja em relação ao trabalho pastoral com a juventude?

Nós achamos que o trabalho pastoral com a Juventude agora está ficando bem melhor. A Igreja, hoje em dia, já está investin17

Fique por Dentro Eric Ricardo

Como é feita a escolha de um novo Papa?

Na manhã do dia 11 de fevereiro de 2013, alegando problemas de saúde devido à idade avançada, o Papa Bento XVI anunciou sua renúncia, deixando o cargo em 28 de fevereiro. Em abril, ele completa 86 anos, sendo oito no papado.

Apesar de surpreendente, a renúncia não é algo inédito na história da Igreja Católica. O último pontífice a renunciar por vontade própria foi Celestino V, em 1294, após apenas cinco meses de pontificado. Gregório XII abdicou a contragosto em 1415 para encerrar uma disputa com um candidato rival à Santa Sé. Outros papas que renunciaram são Ponciano, em 235; Silvério, em 537; João XVIII, em 1009; e Bento IX, em 1045.

Confira como é a reunião secreta realizada no Vaticano para escolha do novo Papa.

Quem pode ser eleito?

Quem escolhe o novo Papa?

O Papa é como um rei, mas não pode se casar e ter filhos. Logo, seu sucessor só pode ser escolhido através de uma eleição. Segundo o Código de Direito Canônico, uma vez tendo renunciado, o Papa não pode mais voltar atrás.

Cardeais do mundo inteiro vão ao Vaticano para escolher o novo Papa. A idade limite de um Cardeal para participar da eleição é de 80 anos. O chefe do Colégio de Cardeais, o Camerlengo, dirige o processo eleitoral e tem a responsabilidade de governar a Igreja até que um novo Papa tenha sido escolhido.

Embora, durante séculos, somente Cardeais tenham sido escolhidos, em teoria, qualquer homem adulto que seja católico romano é um candidato em potencial para o papado.

Onde ocorre a eleição?

Num edifício ao lado da Basílica de São Pedro, os Cardeais presentes recebem um documento contendo a briografia de cada um dos participantes do conclave — todos são candidatos a ser o novo Papa. A eleição é realizada na Capela Sistina, famosa pelas pinturas de Michelangelo (1475-1564).

11), omem (15 ação do H Buonarotti, ri C A e d ngelo Detalhe de Michela tina, Vaticano.

Sis la e p a C

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Cada Cardeal vota em uma cédula secreta na Capela Sistina. Os Cardeais não têm o direito de votar em si mesmos e devem, um de cada vez, prestar juramento de respeito ao voto secreto e de aceitar o resultado. Os votos são contados e as cédulas queimadas com um produto químico para produzir a famosa fumaça branca ou preta pela chaminé da Capela de São Pedro. Enquanto o processo de escolha ainda está em andamento, a fumaça expelida é preta.

Se até o 15.º dia nenhum nome tiver alcançado 2/3 dos votos, o Camerlengo convocará os Cardeais para que decidam por uma nova forma de escolha: maioria simples ou aquele que tiver sido o mais votado até então.

Quando a votação indica um novo Papa, as cédulas são queimadas para produzir a tão esperada fumaça branca.

Habemus Papam* O decano pergunta se o escolhido aceita ser Papa e com que nome gostaria de ser chamado. A escolha do nome faz parte de uma tradição iniciada ainda com o primeiro líder da Igreja Católica. Jesus mudou o nome do pescador Simão, um dos seus apóstolos, quando o escolheu para ser seu representante na Terra, dizendo o seguinte: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei minha igreja”. Simão se tornou Pedro e, desde então, cada papa eleito escolhe o nome que lhe agrada.

Em seguida, o Papa deve dirigir-se à sacristia da Capela Sistina, na Sala das Lágrimas. O escolhido do Colégio de Cardeais ganhará também as vestimentas papais e uma cruz peitoral.

Já trajado como Papa, o eleito receberá, na Capela Sistina, os cumprimentos e os votos de obediência dos demais Cardeais, para então seguir em procissão até a basílica de São Pedro, onde um diácono o apresentará ao povo reunido, dizendo “Anuncio-vos, com grande alegria, temos um Papa”. O novo Papa se aproxima da sacada para fazer um breve discurso aos fiéis e dar também a sua primeira bênção, a Urbi et Orbi (à cidade e ao mundo). *Do latim: temos um Papa.

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O Cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio, 76 anos, arcebispo de Buenos Aires, tornou-se o primeiro papa latino-americano da história.

Ele foi eleito no dia 13 de março e escolheu o nome Francisco. O Papa, com sua humildade e carinho, já conquistou o coração dos fiéis do Brasil e do mundo!

Fique por Dentro

Como ocorre a eleição?

Quadrinhos Reginaldo Mesquita

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Quadrinhos

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A Revista A TURMA é uma publicação da Arquidiocese de Belo Horizonte, de circulação nacional e periodicidade mensal, destinada a ajudar as famílias na formação religiosa de seus filhos, aprofundando o conhecimento da Palavra de Deus. É uma revista recheada de atividades e jogos, histórias em quadrinhos, orações, Liturgia, ensinamentos sobre o Antigo e o Novo Testamento, curiosidades e vários outros temas relacionados à Igreja Católica.

Preocupada com a formação humana e cristã de nossas crianças, a Revista A TURMA busca inspirar sempre o Amor a Deus, aos pais, aos amigos e à natureza.

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