MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO SECRETARIA DA AGRICULTURA FAMILIAR DEPARTAMENTO DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL
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TERMO DE REFERÊNCIA – SERVIÇOS NÃO CONTINUADOS MODALIDADE Área
DATER 25/2014 FUNDAMENTO LEGAL
CONTEXTUALIZAÇÃO/ JUSTIFICATIVA
PROCESSO SELETIVO PRODUTO DATER 2014 Decreto Nº 7.492, de 2 de Junho de 2011 e Portaria MDA nº 47/2014. A agricultura familiar possui relevante participação e detém importante papel socioeconômico na cafeicultura brasileira. Segundo o Censo Agropecuário de 2006, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dos 242.880 estabelecimentos agropecuários em que a venda do café correspondia a, pelo menos, 30% das receitas agropecuárias, 196.859 eram da agricultura familiar, ou seja, 81,05% do total e produzindo 38% do todo café brasileiro, equivalendo, naquele ano, a 14,4 milhões de sacas de 60 kg (866.009,72 toneladas). Nesses estabelecimentos, trabalhavam praticamente 655.000 pessoas, ou seja, mais de três pessoas residentes nas propriedades familiares estavam envolvidas diretamente com a cafeicultura. Outro dado a considerar é que o café gerou, somente pela agricultura familiar, o valor bruto da produção de R$ 2.811.728.956,00 ou R$ 14.282,96 por estabelecimento ao ano. Considerando o salário mínimo da época, que em 01/04/2006 passou a ser de R$ 350,00, cada propriedade gerou, naquele ano, o equivalente a 3,40 salários mínimos por mês. No Brasil, a cafeicultura familiar está presente em 1.468 municípios. Os principais estados produtores são Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, São Paulo, Rondônia e Bahia, que concentram 96,21% dos estabelecimentos e 98,04% do todo o café produzido pela agricultura familiar. A Política Setorial do Café (PSC) é uma área do Ministério do Desenvolvimento Agrário que busca trazer os agricultores familiares e as cooperativas que os representam para dentro do conjunto de instrumentos de políticas que amparam o agricultor familiar. Com o objetivo de contribuir na melhoria da organização dos agricultores, da qualidade do café produzido por estes, de ampliar o acesso às oportunidades existentes, bem como referendar a importância da agricultura familiar produtora de café e com a perspectiva de se ter uma atuação com foco em cadeias produtivas, foi estabelecido pela SAF/MDA que a temática da cafeicultura deveria ser tratada de forma direta pela Secretaria e com maior proximidade junto ao setor. Não obstante, para o Ministério do Desenvolvimento Agrário, o principal objetivo dos serviços de assistência técnica e extensão rural (Ater) é melhorar a renda e a qualidade de vida das famílias rurais, por meio do aperfeiçoamento dos sistemas de produção, acesso a recursos, serviços e renda, de forma sustentável. Segundo dados do Censo Agropecuário 2006, a produtividade das lavouras de café dos agricultores que recebem orientação técnica é sensivelmente maior em relação àqueles que não recebem, conforme pode-se verificar no quadro abaixo, tendo como exceção, dentre os principais estados produtores, apenas São Paulo.
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