Nos anos 1940, o mundo tomou conhecimento de que a quantidade de energia prim´aria proveniente
das transformac¸ ˜oes do n´ucleo atˆomico ´e da ordem de milh˜ao de vezes maior do que a queima de lenha, carv˜ao
ou petr´oleo. Em particular, a fiss˜ao nuclear de urˆanio e plutˆonio pode gerar algo como 20 milh˜oes de kWh por
quilograma de material. Os benef´ıcios para a sociedade comec¸aram a aparecer nos anos 1950 e, hoje, s´o no item
eletricidade, cerca de um bilhão de pessoas no mundo s˜ao beneficiadas, alem do uso quotidiano de radioisótopos em milhões de procedimentos de medicina nuclear. E tudo isso sem produzir os indesejáveis gases de efeito
estufa.