PET/UFC Farmácia Universidade Federal do Ceará
Ano 10: Set/2018 – Número: 62 Distribuição Gratuita
JOFAR Biomol nas escolas
Jornal Tarja Preta
Sobremesa Acadêmica
VENHA PARTICIPAR!
Estudo mostra como partículas poluentes podem afetar a produção de insulina no nosso organismo.
Profa. Dra. Juliana Ueda, bióloga, mestre e doutora em Ciências (Imunologia Básica e Aplicada) (USP) fala sobre sua linha de pesquisa em Chikungunya.
Seção Partiu Atualizar: Veja os próximos eventos em destaque para o ano de 2018.
O Jornal Tarja Preta chega a edição de número 62! Esta publicação vem apresentando matérias de interesse dos discentes e docentes da Universidade Federal do Ceará. A 62ª edição traz uma surpreendente notícia sobre a poluição do ar como fator causador de Diabetes tipo 2. Além disso, uma entrevista com a Profa. Dra. Juliana Ueda sobre sua pesquisa em mecanismos imunológicos envolvidos nas manifestações crônicas da Chikungunya. Na seção Partiu Atualizar, você ficará informado sobre os
eventos acadêmicos que irão ocorrer em Fortaleza, nos meses de setembro e outubro. Já na seção “Fala aí, estudante!”, uma aluna de Farmácia conta um pouco da sua experiência no curso e na Universidade. E que tal dar uma lida nas nossas dicas sobre filmes e livros que estão em evidência no momento? Não perca essa oportunidade! Por fim, confira o nosso mural para saber mais sobre a nossa biblioteca e descobrir como você poderá contribuir com o PET. Boa leitura!
Poluição do ar: o surpreendente fator causador de diabetes tipo 2 Por BBC News Brasil 08/08/2018
Má alimentação, falta de exercício, obesidade e até a hereditariedade são fatores de risco conhecidos do diabetes tipo 2. E a fumaça liberada pelo escapamento dos automóveis? Uma equipe da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, conduziu um estudo, o maior realizado até hoje, relacionando a doença com as emissões de dióxido de carbono (CO2). De acordo com a pesquisa, publicada na revista científica The Lancet Planetary Health, 14% dos casos de diabetes registrados no mundo em 2016 estavam relacionados a partículas poluentes na atmosfera. Ou seja, 3,2 milhões de pessoas contraíram diabetes tipo 2 devido à poluição do ar. Apenas nos Estados Unidos, observa o estudo, a contaminação atmosférica levou ao surgimento de 150 mil novos casos em 2016. "Nossa pesquisa mostra um vínculo significativo entre a poluição do ar e o diabetes em todo o mundo", disse Ziyad Al Aly, professor de medicina da Universidade de Washington e principal autor da pesquisa. Mas de onde vem essa conexão?
Partículas minúsculas Os cientistas examinaram uma partícula chamada PM2.5, cerca de 30 vezes menor que um fio de cabelo humano. Elas são emitidas pela maioria das fábricas ao redor do mundo e também emanam de carros e caminhões de carga nos Estados Unidos.
Nos Estados Unidos, a principal fonte de partículas PM2.5 é a fumaça liberada pelo cano de descarga dos automóveis.
O tamanho é exatamente o que torna a partícula mais perigosa. Carregada com metais tóxicos, a PM2.5 pode penetrar facilmente nos pulmões e, a partir daí, entrar na corrente sanguínea. Dessa forma, pode passar para diferentes órgãos e causar inflamação, condição que favorece a resistência à insulina. Com o tempo, pode afetar o pâncreas, que não consegue bombear insulina suficiente para compensar. É então que o diabetes aparece. "A exposição a poluentes do ar pode
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levar a alterações significativas no sistema nervoso, estresse devido à oxidação, inflamação, estresse do retículo endoplasmático, morte celular programada e levar a alterações metabólicas na homeostase da glicose e insulina, incluindo intolerância à glicose e menor sensibilidade à insulina", diz o texto.
com a doença, que também é a principal causa de morte entre os mexicanos, segundo a organização. No Brasil, o número de pessoas com os diabetes tipo 1 e 2 subiu 61,8% na última década, de acordo com o Ministério da Saúde.
A Cidade do México é uma das cidades mais poluídas da América Latina, segundo a OMS O pâncreas é um dos órgãos mais importantes para controlar o nível de insulina no sangue.
As consequências das partículas PM2.5 podem ser muito piores em países e cidades com altos níveis de poluição atmosférica, e onde o controle da emissão de CO2 não existe ou não é respeitado. No México, as cidades de Monterrey, Toluca, Salamanca, León, Irapuato, Silao, Puebla, além da capital Cidade do México, excedem bastante os níveis de PM2.5 recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), afirma um relatório de 2016. Ainda segundo a OMS, existem 420 milhões de pessoas no mundo com diabetes, a grande maioria do tipo 2. No caso do México, 14% da população sofre
O método Estudos anteriores tentaram vincular a poluição e o diabetes tipo 2, mas nenhum foi tão extenso quanto esse. Para chegar às conclusões, os cientistas examinaram 1,7 milhão de americanos durante oito anos, período em que monitoraram seu índice de massa corporal. As informações obtidas foram cruzadas com os dados das partículas encontradas no ar, coletado pela Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA, na sigla em inglês) e pela Nasa, agência espacial americana. Fonte: BBC NEWS BRASIL https://www.bbc.com/portuguese/geral-45111050
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Nessa edição, a Profa. Dra. Juliana Ueda comenta sobre sua linha de pesquisa em mecanismos imunológicos nas manifestações crônicas da Chikungunya. Profa. Juliana é graduada em Ciências Biológicas pela Unesp, mestre e doutora em Ciências (Imunologia Básica e Aplicada) pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto/USP. PET: Quais os caminhos que você Juliana Ueda: O interesse veio a partir trilhou para se estabelecer essa linha de dos relatos das inúmeras pessoas que pesquisa? tiveram a doença e que manifestaram os sintomas crônicos, como a poliartralgia, Juliana Ueda: Na realidade sempre extremamente debilitantes e trabalhei com mecanismos imunológicos persistentes. Ao buscar na literatura em doenças autoimunes, principalmente quais os possíveis mecanismos com diabetes do tipo I. Essa linha de imunológicos que poderiam estar pesquisa iniciou no mestrado e foi envolvidos nessa inflamação persistente, continuada no doutorado. Quando me notei que muito pouco era conhecido. mudei para o Ceará, em 2015, notei que Assim, surgiu a vontade de saber um existiam outras doenças mais relevantes pouco mais sobre esses mecanismos. para a realidade local e que pouco se sabia sobre os mecanismos imunológicos envolvidos, como por exemplo a Chikungunya. Nesse mesmo ano e no ano seguinte (2016) presenciamos uma epidemia da doença no Estado, e foi a partir daí que decidi focar nessa temática. PET: Como surgiu o interesse em pesquisar os mecanismos imunológicos nas manifestações crônicas da Chikungunya?
Fonte: http://www.aedes.ufc.br
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Atualmente o maior PET: Em que consiste o trabalho que Juliana Ueda: desafio dessa pesquisa é em relação à você desenvolve? epidemiologia da doença. Nesse ano Juliana Ueda: Pretendemos avaliar o (2018), tivemos uma queda superior a paciente acometido com Chikungunya 90% nos casos de Chikungunya, o que na fase aguda da doença e acompanhá- acaba dificultando o recrutamento dos lo durante um determinado período de pacientes. Além disso, é difícil fazer o tempo e observar o desenvolvimento ou acompanhamento do mesmo paciente ao não da forma crônica da doença. Assim, longo do tempo, uma vez que aquele que podemos tentar descobrir moléculas não desenvolve a forma crônica da envolvidas na resolução da doença doença, na maioria das vezes, não retorna (casos em que o paciente resolve para fazer o acompanhamento médico. rapidamente o processo infeccioso) e moléculas importantes na cronicidade da doença. A pergunta de partida do trabalho foi: "Qual a diferença, em termos de mecanismos imunológicos, de pacientes que conseguem resolver o processo infeccioso, em relação àqueles que perpetuam o processo inflamatório por meses ou até mesmo anos?". PET: Qual a importância desse trabalho para a sociedade? Juliana Ueda: Caso seja possível identificar uma molécula ou população celular envolvida com a cronicidade da doença, podemos utilizá-la para definir o prognóstico da doença e até mesmo pensar em abordagens terapêuticas alternativas. Dessa forma, tentar minimizar os impactos na qualidade de vida que os pacientes acabam sofrendo com a doença na sua forma crônica .
Fonte: http://www.ebc.com.br/
PET: Quais são os desafios existentes nessa pesquisa?
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III Congresso Nacional de Biomedicina e Farmácia - Fortaleza/CE Local: Hotel Praia Centro, Fortaleza-CE. Inscrições: https://eventos.sereduc.com/evento/195/iii-congresso-nacional-debiomedicina-e-farmacia-fortalezace Organizador: UNINASSAU Data: 20 a 22 de setembro de 2018
CBIS 2018 - XVI Congresso Brasileiro de Informática em Saúde Local: Centro de Eventos do Ceará, Fortaleza Inscrições: http://www.sbis.org.br/inscricoes-cbis2018 Organizador: CBIS Data: 01 a 04 de outubro de 2018
Encontros Universitários 2018 Inscrições: Aberto para todos os estudantes da UFC Organizador: UFC Local: Em Fortaleza: Campus do Pici Data: 26 a 28 de outubro de 2018.
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A Farmácia nem sempre foi minha primeira opção de curso, mas a cada dia me encanto mais pela profissão que escolhi seguir, através das diversificadas e numerosas áreas de atuação, bem como no entendimento da importância do profissional farmacêutico na área da saúde. A Universidade nos proporciona grande suporte para que possamos nos tornar profissionais completos e capacitados, com disciplinas com aulas práticas, projetos de pesquisa, ensino e extensão, além dos estágios em diferentes áreas oferecidos ao longo do curso, o que acho bastante importante, visto que esse contato com as diferentes atuações do farmacêutico nos propicia escolher o rumo a seguir na profissão ainda dentro da Universidade. É bastante notório que a Instituição preza por nossa formação não só didática, mas ética e moral, tratando da humanização do cuidado, o que reflete em profissionais que atendam melhor as necessidades de seus pacientes. Não é um curso notadamente fácil, mas é bastante gratificante quando se gosta do que faz. Estou muito feliz com o curso e bastante satisfeita com tudo que a Universidade pode oportunizar. Caroline Sampaio (3° semestre)
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FILME
CORRA! Get Out (no Brasil, Corra!) - Chris (Daniel Kaluuya) é um jovem negro que está prestes a conhecer a família de sua namorada caucasiana Rose (Allison Williams). A princípio, ele acredita que o comportamento excessivamente amoroso por parte da família dela é uma tentativa de lidar com o relacionamento de Rose com um rapaz negro, mas, com o tempo, Chris percebe que a família esconde algo muito mais perturbador. Filme: Get Out (no Brasil, Corra!) Direção: Jordan Peele Elenco: Daniel Kaluuya,Chris Washington, Allison Williams, Rose Armitage, Bradley Whitford Data de lançamento: 18 de maio de 2017 Duração: 1h 44m Gênero: Suspense/Terror
LIVRO
ANSIEDADE: COMO ENFRENTAR O MAL DO SÉCULO Augusto Cury, psiquiatra e autor deste livro, considera a Síndrome do Pensamento Acelerado como o novo mal do século, atingindo boa parte da população no mundo todo. Neste livro, você vai entender como é o funcionamento da mente humana e como você pode ser menos ansioso, conquistando mais qualidade de vida. Aqui, temos mais um livro de Augusto Cury, famoso autor de obras de autoajuda. Nas páginas desse livro encontramos reflexões e, principalmente, um incentivo para agir com mais calma e viver melhor. Editora: Saraiva Autor: Augusto Cury Ano da Edição: 2015 Páginas: 192 Valor: R$ 9,90
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Você sabia que na sala do PET há um acervo de livros disponível para empréstimos aos estudantes? Visite a biblioteca do PET. Lá estão presentes diversas obras literárias, apostilas e livros de disciplinas do curso de Farmácia. Venha conferir o nosso acervo!
Você sabia? O PET precisa de sua colaboração como voluntário para contribuir na realização das diversas atividades desenvolvidas aqui. Em quais atividades você pode colaborar? Organização da JOFAR, auxiliar no projeto Biomol nas escolas, organização do pré-saúde, propor ideias para o Em breve a equipe do PET/UFC desenvolverá um projetoa de Projeto Sobremesa Acadêmica e nas Farmácia demais atividades desenvolvidas qual extensão de acompanhamento farmacoterapêutico em idosos no Lar Três você tenha interesse. Irmãs. O abrigo está localizado na rua Joaquim Pimenta, 297- Montese. As Como participar? Se você quiser ser um voluntário na nossa equipe, entre em ações têm o objetivo de contribuir para um tratamento farmacológico seguro e contato um dos petianos para saber qualdos atividade está sendo eficaz,com melhorando a qualidade de vida pacientes idosos,desenvolvida o que é nesse período para que você possa nos ajudar. Lembrando que ao expressar importante por conta da visualização de casos de Reações Adversas a o seuMedicamentos desejo em (RAMs) ser voluntário, deverá participar de todas reuniões e possível intervenção em casos que as assim forem e necessários. Caso você tenha interesse em contribuir com o andamento do treinamento adequado. projeto, entre em contato com algum petiano, O PET espera por será você!um prazer recebe-lo! Entre em contato conosco através da nossa página no facebook: Pet/UFC Farmácia ou do nosso site: www.petfarmacia.ufc.br PET/UFC Farmácia www.petfarmacia.ufc.br