Artigo-Mensalão do DEM

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Universidade Católica de Brasília Curso de Comunicação Social Discente: Felipe Rodrigues Pereira

Panetonegate: A abordagem do “Mensalão do DEM” nas capas do Correio Braziliense

Brasília/DF 2011 1


RESUMO O presente artigo analisa as capas do jornal impresso Correio Braziliense no período de 27 de novembro a 5 de dezembro de 2009, fragmento da data do maior escândalo político pela qual a capital do país, a nível distrital, já passou e que culminou com o afastamento de presidentes da Câmara Legislativa, de secretários de governo, pedidos de impeachment e prisão de integrantes do governo, entre eles, o ex-governador, José Roberto Arruda. São analisados alguns requisitos do Jornalismo Investigativo, características da cobertura do jornal e o próprio conteúdo das capas.

INTRODUÇÃO A corrupção tem sido um tema amplamente discutido em vários trabalhos acadêmicos e por vários institutos de pesquisa. Concorda-se que ela é motivo de desconfiança da população nas instituições políticas e que seu combate é constantemente aplaudido por diversos setores da população. Paralelamente, os Meios de Comunicação têm se interessado por divulgar resultados de CPIs, desvios de recursos públicos, tráfico de influência e tudo o mais caracterizado “corrupção”. No Distrito Federal, a maior crise de corrupção, a nível distrital, se deu a partir de novembro de 2009, pelo então governador José Roberto Arruda, no que se denominou “Mensalão do Democratas”. Entretanto, o principal jornal da região, o Correio Braziliense, passou a veicular matérias de denúncias quando o caso já havia se tornado escândalo e já vinha dando bastantes suítes em outros jornais locais. Divulgado em 2010, o Índice de Percepção da Corrupção, realizado pela Transparência Internacional1 (INTERNATIONAL TRANSPARENCY), apontou um aumento da percepção da corrupção em vários países, inclusive o Brasil. Nacionalmente, os meios de comunicação são a principal fonte de informação para a população e, provavelmente, a forma de que os cidadãos dispõem para acompanhar o cenário político e suas movimentações. Por vezes, essas coberturas são enviesadas friamente com puro denuncismo ou ocultação de uma realidade incômoda aos anunciantes. A corrupção, arraigada na política nacional, foi um dos fatores em 2009 que, no Distrito Federal, 1

Resultado da pesquisa disponível no sítio eletrônico: <http://www.transparency.org/policy_research/surveys_indices/cpi/2010/results>

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provocou um fato inédito em todo o país: a prisão de um governador em exercício – no que ficou conhecido como “Panetonegate”. Ainda, houve a recompensa por delação premiada a um dos principais mandantes do escândalo, que revela até os dias atuais suas trapaças, provocando “suítes” (desdobramentos do fato) constantes. Não obstante, o principal jornal da cidade, o Correio Braziliense, parece ter tido uma cobertura apática desse imbróglio político que envolveu a capital do país. O objetivo desse estudo é, enfim, verificar se a mencionada abordagem do impresso Correio Braziliense foi, de fato, aquém do que o esperado a um veículo de comunicação de massa.

Mídia e Corrupção A corrupção deve ser entendida, neste artigo, como o abuso de funções, de recursos públicos, ou como o uso de meios ilegítimos de influência política por membros da esfera pública (JOHNSTON, 2002, p.110). O jornalismo, como meio de informação que visa, dentre outros fins, a atacar e desvelar a corrupção nos governos e os abusos do poder corporativo (LIMA, 2008, p.527). Um dos principais marcos na convergência entre o trabalho do Jornalismo – investigativo – e a denúncia da corrupção se deu no episódio de Watergate2, decifrado pelos jornalistas investigativos do jornal impresso Washington Post. Tamanha importância do escândalo para a determinação de métodos de apuração e ética para o jornalismo investigativo, que Bourdieu (BOURDIEU, 1996, p. 190) acredita ser o caso uma medida de como o jornalista, detentor de um poder específico, faz com que o homem político esteja a ele comprometido. Após esse episódio americano, os casos de corrupção e escândalos são taxados, informalmente, com o sufixo “–gate”, a constar “Collorgate” (relativo ao ex-presidente Fernando Collor de Melo), “Pittagate” (relativo ao ex-prefeito de São Paulo, Celso Pitta) e “Panetonegate” (nome atribuído ao caso em

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O escândalo de Watergate foi um caso de espionagem política descoberto graças ao trabalho de investigação jornalística da The Washington Post, realizado pelos repórteres Bob Woodward e Carl Bernstein. Ligados ao FBI e a CIA, os invasores faziam parte de uma operação de espionagem contra os democratas, partido de oposição aos republicanos. A partir de gravações, relatos de fontes e a busca incessante dos jornalistas chegou-se à conclusão de que o presidente reeleito estava ciente do fato, o que forçou sua renúncia no ano de 1974.

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estudo - dado por conta da declaração do ex-governador de Brasília, que dizia utilizar dinheiro não-contabilizado para a compra de Panetones aos pobres). A mídia, como um todo, “não é neutra, como a ideologia jornalística pretende afirmar” (CASTELLS, 2009, p.194). E, por isso, mensagens, organizações e líderes que não têm presença midiática não existem na mente do público. Trazendo para o caso distrital, a aparição dos nomes e fotos dos envolvidos nas capas dos jornais podem tê-los trazido publicidade (no sentido positivo do termo), por mais que a imagem conote negativamente. O que se vê no “caso Arruda” é a transformação de corrupção em escândalo, tendo passado a ser abordado nos principais jornais (das mais diversas mídias) do país. A abordagem do caso Segundo a hipótese do agenda-setting, a imprensa pode, na maior parte das vezes, não conseguir dizer às pessoas como pensar, mas tem, no entanto, uma capacidade espantosa para dizer aos próprios leitores sobre o que pensar. “O mundo parece diferente a pessoas diferentes, dependendo do mapa que lhes é desenhado pelos redatores, editores e diretores do jornal que lêem” (COHEN, p.72, apud, TRAQUINA, 2003, p. 18). Sodré sugere, no livro “A História da Imprensa no Brasil”, que a crise da imprensa se dá pela sua aproximação com o capitalismo. Em suas próprias palavras, “a imprensa, realmente, torna-se o contrário do que era, e particularmente do que deveria ser, na medida em que se desenvolve, na sociedade capitalista. O jornal é menos livre quanto maior como empresa” (SODRÉ, 1983, pp. 448, 449). Além disso, pela inovação de seu projeto gráfico, o Correio Braziliense já foi vencedor de vários prêmios, entre eles os prêmios Embratel, Engenho de Comunicação e SEBRAE. Diante desse cenário, não parece razoável supor que o diário tenha sua distribuição

gráfica

feita

inocentemente,

com

aleatoriedade

de

elementos,

principalmente na capa. Assim, o preto-sobre-o-branco traz consigo um significado, bem distinto do branco-sobre-o-preto. Outro ponto de análise pode ser o uso das palavras para compor o sentido de uma frase. De acordo com Miller e Richert, as palavras são indicativos importantes das escolhas que os jornalistas utilizam para argumentar suas posições (MILLER E RICHERT, 2001, p.114, apud, MESQUITA, 2008, p.26). Assim, no contexto em que 4


estão inseridas, podem amenizar ou agravar uma acusação. Isso pode ser visto, por exemplo, em duas manchetes do Correio: “Arruda aparece em uma das gravações feitas pelo ex-secretário de Relações Institucionais do DF Durval Barbosa, entregues à PF. As imagens mostram deputados e integrantes do governo recebendo dinheiro de Durval, autor das denúncias”3 e “Arruda se considera ‘aliviado’ com a saída do ex-secretário e faz uma analogia com o trânsito ao analisar a crise. ‘Sofri um grave acidente de carro, mas não morri. Estou mais vivo do que nunca’”4. Nas assertivas, o então governador do DF, José Roberto Arruda é retratado como alguém que aparece na filmagem, mas sem culpa alguma, simplesmente por aparecer, como um pedestre que aparece em uma filmagem do trânsito e em posição de vítima, mas que se recuperou graças à sua força política, cujo contrário, sim, seria verdadeiro na observação do fim do episódio. Já Durval, como um desertor e trapaceiro, culpado por tudo. A fim de estabelecer uma constante diante das abordagens “manipuladas” dos jornais, percebidas por ele, Perseu Abramo classifica e enumera padrões de manipulação. Um deles bastante notável na abordagem do Correio são o “Padrão de Ocultação”, que se refere à ausência e à presença de fatos reais na produção da imprensa (ABRAMO, 2003, p.26), criando uma realidade paralela; e o Padrão de Fragmentação, que consiste na seleção de aspectos do fato e sua descontextualização (Idem, ibidem, grifo nosso), de forma que o “todo é estilhaçado, despedaçado, fragmentado em milhões de minúsculos fatos particularizados, na maior parte dos casos desconectados entre si [...] ou reconectados e revinculados de forma arbitrária e que não corresponde aos vínculos reais, mas a outros ficcionais e artificialmente inventados” (idem, p.27). No entanto, talvez o mais significativo seja o Padrão da Inversão, que, segundo o autor, se apresenta conjugado à fragmentação. Esse último padrão pode ser encontrado, nas capas do Correio, em dois aspectos: a mudança da relevância dos aspectos – o que passa a importar não é o fato em si, mas a versão que dele tem o órgão de imprensa – e a inversão da versão pelo fato – “tudo se passa como se o órgão de imprensa agisse sob o domínio de um princípio que dissesse: se o fato não corresponde à minha versão, deve haver algo errado com o fato” (idem, p.29).

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Correio Braziliense, 1º de dezembro de 2009. Capa. 4 idem, 2 de dezembro de 2009. Capa.

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Em outra perspectiva, mais política e menos jornalística, pode-se adotar a categorização de Sherman5, que fornece os diferentes estágios de desenvolvimento da corrupção até se tornar escândalo político. Eles podem ser resumidos da seguinte forma: 1. A revelação que a submete (a corrupção) ao júri popular, ou a julgamento de espectadores; 2. Condições de publicação - momento em que a mídia assume o papel central como a propagadora do escândalo; 3. Condição de defesa dos envolvidos no escândalo – momento em que se procura desmentir as acusações; 4. Condição de dramatização – momento ápice do escândalo, quando “entram em cena” as oposições; 5. Condições de execução – quando o escândalo se torna uma questão jurídica; 6. Condições de rótulo – para que o público rotule uma intuição como corrupta, há, como premissa, um escândalo midiático. Na primeira página do Correio Braziliense, de 27 de novembro de 2010, dia da deflagração da Operação Caixa de Pandora pela Polícia Federal, o “Crack” é o principal assunto. A manchete, sobre um fundo preto, ocupa parte significativa da página. Na capa do dia seguinte6, aparece: “GDF e distritais são alvo de investigação” (no sutiã, “PF e Justiça apuram suposto esquema de propinas a parlamentares”); o tema ainda é tratado como um “suposto esquema”, que ainda não havia sido provado e, portanto, não poderia ser alvo de escândalo, segundo o jornal. Além disso, o nome do então governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, aparece uma vez, e o do delator Durval Barbosa, duas7. Ainda assim, em pleno início de uma grave crise política, mais da metade da página é dedicada ao crack. Nela, a chamada para o “Mensalão” se põe sobre o fundo branco, enquanto a chamada para a principal, sobre o fundo preto. A atenção, então, se desloca à manchete do entorpecente, pois “o preto sobre o branco exprime um efeito positivo; o branco sobre o preto exprime um efeito negativo” (SILVA, 1985, p.33).

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SHERMAN, 1978, p. 60. Correio Braziliense, 28 de novembro de 2009. Capa. 7 Cf. tabela em anexo 6

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No domingo 298, apenas uma menção a Durval Barbosa. A Ordem dos Advogados do Brasil pede explicações sobre as denúncias e o “suposto esquema” que conta com “vários distritais envolvidos” e, aparentemente, nada há de anormal no cotidiano, a não ser pelo uso do crack, ainda em destaque. 30 de novembro de 2009. Júnior Brunelli, Eurides Brito e Leonardo Prudente já são conhecidos por todo o país por terem sido flagrados escondendo dinheiro, inclusive na bolsa e na meia. O Democratas pede explicações a José Roberto Arruda, que é citado na manchete e em uma chamada mais abaixo intitulada “Na mira de OAB e TSE”. No dia 1º de dezembro9, o Correio traz uma curiosa manchete: “Democratas divididos. Arruda se defende. Quebra de decoro na Câmara.” O primeiro período do título aparece negritado; o segundo, mais “fino” e numa tipografia mais leve, mas com tamanho superior às demais; e o terceiro seria um “meio-termo”. O destaque que se dá é ao fato de o partido Democratas estar dividido por conta do “suposto esquema de mensalão no GDF”10. Logo abaixo, aparece: “Divulgação de novo vídeo compromete também o vice-governador Paulo Octávio”, o que ilustra, novamente a mudança de foco, de acordo com a categorização de Abramo, das manchetes. No entanto, no dia 1 de dezembro de 2009, a Câmara Distrital criou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para tratar do caso – noticiada no dia seguinte –, e o Correio apresenta uma entrevista exclusiva de José Roberto Arruda, dizendo que Roriz seria o mandante das acusações contra o então governador, com a finalidade de ganhar as eleições no “tapetão”11. A crise, ainda, é tratada como “suposta” pelo impresso, muito embora tenha aparecido mais um vídeo com a distribuição de verba ilícita por Durval Barbosa. As menções ao nome “Roriz” constam 5 vezes, igualmente a “Arruda”. Do dia 2 até o dia 5 de dezembro – data limite de nossa abordagem –, o nome de Arruda some dos títulos das manchetes e aparece esparsamente raras vezes. Em 3 de dezembro de 2009, as menções a Durval Barbosa, principal nome para a capa do dia, superam as referências a Arruda. Quando se fala em Operação e Denúncia, o ex-governador não é citado. É utilizado, ainda, o inverso do argumento de autoridade para questionar a validade das denúncias de Durval e tirar sua legitimidade como denunciante, por ser ele acusado de “lavagem de dinheiro, corrupção passiva e ativa, 8

Correio Braziliense, 29 de novembro de 2009. Capa.

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Idem, 1º de dezembro de 2009. Capa Idem, ibidem. 11 Idem, 2 de dezembro de 2009. Capa 10

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formação de quadrilha, fraude em licitação e improbidade”12. Em contraponto, Arruda é visto como o “bom estadista”, que pune os desertores, no caso, exonerando Durval. Ainda, aumentaram o número de pedidos de impeachment contra o então governador. Em 4 de dezembro de 2009, a Ordem dos Advogados do Brasil acionou a Justiça pedindo afastamento de José Arruda. O arrecadamento ilícito estava sendo descoberto em várias esferas da Câmara Distrital e os estudantes já haviam ocupado a Casa para protestar contra o escândalo. O Correio mostrou três fotos de protestos, como grande imagem da capa, mas a chamada movia a atenção para Leonardo Prudente, presidente afastado da Câmara dos Deputados, que, também, apareceu em vídeo– colocando dinheiro nas meias – gravado por Durval. O nome “Arruda” aparece duas vezes, mas, ainda assim, livre de provas quanto ao crime. Na última capa do período em questão, no ápice das descobertas pela Operação Caixa de Pandora, o assunto praticamente sumiu. Citam-se José Geraldo Maciel, Durval Barbosa (ambos secretários de governo afastados) e Augusto Carvalho, então Secretário da Saúde. A fotografia da vigília e da ocupação dos estudantes na Câmara Legislativa aparece ao lado de um desenho da Disney. Para efeito de comparação, na Folha de S. Paulo, jornal impresso com maior tiragem do país, segundo seu próprio site13, José Roberto Arruda é responsabilizado desde a capa do dia 28 de novembro, mas, nessa edição, ainda é colocado como probo e inocente, e uma prova de sua atitude honesta seria a demissão de Durval Barbosa, secretário de seu governo. Na manchete de 30 de novembro da Folha14, “vídeos mostram aliados de Arruda recebendo dinheiro”. As menções às pessoas que, de fato, tiveram alguma pena, como a prisão do ex-governador – o qual terminou preso – são mais constantes na Folha de São Paulo do que no Correio Braziliense (o principal jornal do DF). Ainda na Folha, há manchetes marcantes como “Fita expõe ações de Arruda no Mensalão”15, “Lula agora classifica de ‘deplorável’ suposto esquema de propinas no GDF”16 e “PF apura se pacote com dinheiro era para Arruda”17. Nela, o então 12 13 14 15 16 17

Idem, 3 de dezembro de 2009. Capa Cf. <http://www1.folha.uol.com.br/folha/conheca/circulacao.shtml> Folha de S. Paulo, 30 de novembro de 2009. Capa Idem, 2 de dezembro de 2009. Capa Idem, 3 de dezembro de 2009. Capa Idem, 4 de dezembro de 2009. Capa

8


governador do DF é colocado com maior atenção nas chamadas, e de forma mais direta quando aparece no título, embora o seu projeto gráfico seja bastante diferenciado ao do Correio. Não se fala aqui que a Folha de S. Paulo é isenta e não possui seus enquadramentos; diz-se apenas que são possíveis vários estilos de abordagem de um fato, de acordo com sua versão. CONCLUSÃO O “Mensalão do DEM” foi agendado pelo meio político para a maioria dos jornais, já que, pela sua força natural de escândalo, atrai olhares dos mass media e do jornalismo investigativo; os veículos, em particular, impuseram seu enquadramento (framing) devido. Todavia, há que se ressaltar que a cobertura do Correio Braziliense, como vista, além de suprimir fatos importantes para a compreensão de um todo, mais complexo, foi aquém do que deveria corresponder, por ser um jornal de grande circulação dentro do DF. O Correio impôs sua “condição de defesa dos envolvidos no escândalo” (SHERMAN, 1978, p. 60), desmentindo acusações e atuando na fragmentação do todo em minúsculos fatos particularizados, revinculados de forma arbitrária e que não corresponde aos vínculos reais18, de modo que o público desatento não conseguiu acompanhar, pelas capas, uma sequencia de concatenação dos fatos. Quando o movimento pela deposição do então governador se apresentava de forma mais vigorosa, o impresso se calava ou, de forma mais simples e menos ética, procurava alguém em quem depositar a culpa. O conteúdo analisado, no período em questão, apresentou-se enviesado e distante de muitas abordagens que o próprio Correio já fez, matérias tão cuidadosamente pensadas e laboriosas que renderam diversos títulos. No entanto, quando o jornalismo mais deve(ria) se prestar ao público, no conceito de Jornalismo Cívico (CASTILHO,1991, apud, QUINTÃO; TRINDADE, 2004) como dever que os meios de comunicação têm de contribuir para a revitalização da vida pública, através de seu compromisso com os interesses coletivos, e de favorecer o debate público para ajudar a comunidade a agir pela cidadania.

18

ABRAMO, 2003

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ANEXO 1. Nº de vezes que os nomes aparecem nas capas do Correio Braziliense por edição Nomes Agripino Maia Arruda Augusto Carvalho Barbosa Durval Durval Barbosa Eliana Pedrosa Eurides Brito Gim Argello Joaquim Roriz José Geraldo Maciel José Roberto Arruda Júnior Brunelli Leonardo Prudente Paulo Octávio Prudente Rodrigo Maia Rogério Ulysses Roriz

27.nov

28.nov

29.nov

1

1 1

1 2

30.nov

01.dez

02.dez

03.dez

04.dez

1 3

4

2

1

1 1

2

1 1 1

1 1

05.dez

1 12 1 1 4 8 1 2 1 2 1 3 2 6 1 3 1 1 6

1 1

1

1 1 1

1

1 1 1 1

1 1 2 1

1 2

1 3

1 1 5

Total

1

10


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ABRAMO, Perseu. Padrões de Manipulação na Grande Imprensa. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2003. CASTELLS, Manuel. Communication Power. Oxford: Oxford University Press, 2009. GLYNN, Patrick; KOBRIN, Stephen J.; Naím, Moisés. A globalização da corrupção. In: ELLIOTT, Kimberly Ann (org.). A corrupção e a economia global. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2002. LEAL, Plínio Marcos Volponi. Jornalismo político brasileiro e a análise do enquadramento

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Bauru:

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<http://faac.unesp.br/posgraduacao/Pos_Comunicacao/pdfs/flavio.pdf>. Acessado em 15 de maio de 2010. QUINTÃO, Aylê-Salassié; TRINDADE, Paulo. Welfare Journalism: nova metodologia

para

a

prática

jornalística.

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<http://repositorio.ucb.br/ri/bitstream/123456789/64/1/Welfare%20journalism,%20nova %20metodologia%20%20para%20a%20pr%C3%A1tica%20jornal%C3%ADstica.pdf> SCHLESINGER, Philip. Os jornalistas e sua máquina do tempo. In: TRAQUINA, Nelson (org.). Jornalismo – questões, teorias e “estórias”. 2a edição. São Paulo: Vega, 1999.

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SHERMAN, Lawrence. Scandal and reform: controlling police corruption. Los Angeles: University of Califórnia Press, 1978. SILVA, Rafael Souza. Diagramação: o planejamento visual gráfico na Comunicação Impressa. São Paulo: Summus Editorial, 1985. SODRÉ, Muniz; FERRARI, Maria Helena. Técnica de reportagem – notas sobre a narrativa jornalística. São Paulo: Summus, 1986. SODRÉ, Nelson Werneck. História da Imprensa no Brasil. 3a edição. São Paulo: Martins Fontes, 1983. RAMOS, Danielle. Caixa de Pandora e o escândalo do partido DEM. Disponível

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<

http://monografias.brasilescola.com/educacao/caixa-pandora-

escandalo-partido-dem.htm>. Acessado em 15 de março de 2011. TRAQUINA, Nelson. O estudo do jornalismo no século XX. 2a. reimpressão. São Leopoldo: Editora Unisinos.

12


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