Fotografias de Brasília - DF - Brasil.

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Brasília 2017

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Eu tinha oito anos quando ouvi pela primeira vez a palavra Brasília. Não sabia o que era, mas pelo tamanho da mala que meu pai comprou e pelos preparativos para a viagem logo percebi que era algo muito longe.

Ao alcance de todos

Aos poucos fiquei sabendo que era uma cidade. E que era mesmo longe. Era o início de abril de 1960 e meus pais tinham planejado ir de carro até esse lugar que seria inaugurado semanas depois.

Foi com um pouco de temor que soube mais tarde que eles me deixariam em casa com meus irmãos mais novos e uma tia, irmã de minha mãe. Outras tias e minha avó materna também tinham se comprometido a ficar conosco na ausência deles.

Meu pai mandou a sua perua DKW 1957 para uma revisão geral. Era um carro vermelho, mecânica alemã, muito disputado e reconhecido no mercado como um bom veículo. Era nele que fariam a viagem com mais um casal de amigos, tios emprestados.

Que aventura eles se dispuseram a fazer naquele tempo de estradas ruins, sem hotéis ou restaurantes no caminho, desbravando terrenos inóspitos até chegar ao destino final.

Sim, eles foram ver de perto a inauguração de Brasília, a nova capital do Brasil que desbancaria o Rio de Janeiro, com toda a pompa que o fato exigiu.

Meu pai tinha 43 anos, minha mãe 34. Os tios eram mais ou menos da mesma idade. Eles se acomodariam no carro, que abaixavas os bancos e transformava o porta-malas em camas quase confortáveis.

Lá foram eles. Dias a fio em estradas de barro vermelho, mas chegaram a tempo da festa. Participaram do primeiro nascer do sol do dia 21 de abril, estiveram nos majestoso e deslumbrantes prédios de Niemeyer e Lúcio Costa, percorreram ruas ainda de chão batido e ficaram por lá até a festa acabar.

Voltaram a tempo de nova festa, de aniversário de 35 anos de minha mãe, a 27 de abril, ao lado dos filhos saudosos. E as fotografias que meu pai fez na viagem com sua Rolleiflex sempre avivaram a minha memória para, um dia, ir até lá também para ver de perto por que aquela cidade fez com que se aventurassem tanto.

Estive em Brasília mais de 30 vezes como jornalista, cobrindo fatos políticos como as muitas tentativas de resgate da autonomia de Santos e outros tantos, nos anos de 1980. Entrevistei senadores e deputados famosos, alguns que dava gosto de conversar, outros nem tanto, alguns por obrigação.

Agora, vendo as imagens recentes de meu amigo Paulo, que também se aventurou por lá noto que muita coisa mudou ao longo do tempo. E mudou para melhor, do ponto de vista estético, nas cenas captadas pelas lentes de suas Nikon e pelo seu olhar privilegiado e atento. Belas imagens que agora estão ao alcance de todos.

José Carlos Silvares (Zeca) Jornalista e Escritor


Aadecimentos . A Toda minha família. . A minha equipe da PH3 Propaganda e Marketing que cuidou da agência durante esses 15 dias em que estive em Brasília - DF. . Ao meu grande amigo e professor José Carlos Silvares, que me presenteou com esse belo texto inicial. Palavras pinçadas que resumem seu relacionamento com o Distrito Federal. . Jornal A Tribuna, toda sua equipe e a família Santini pela imensa ajuda para que eu pudesse transitar no Congresso Nacional devidamente credenciado. Agradeço também, as fotos e textos por mim enviados e publicados. Um orgulho para mim. . E a minha amiga, parceira de longa data, Arminda Augusto, Chefe de Redação do Jornal A Tribuna, que não hesitou em me dar todo suporte.

Arminda Augusto Jornalista Redatora Chefe do Jornal A Tribuna


Dedico esse livro para minha querida e saudosa Tia Elza Novita Esteves, esposa do também saudoso Tio João Gonçalves Esteves. Tia, esse é pra você aí no Céu.

Bem, essas pessoas eu tenho que agradecer todos os dias. Minha Mãe, Dilza Novita Farias e meu Pai, falecido, Alfredo Farias, meu irmão Fernanado Atônio Farias e toda a família.

Vou para Brasília há mais de três décadas... tenho meus Tios de primeiro grau que moram lá desde de praticamente a inauguração do Distrito Federal. Na foto acima, meus Tios Lilia Aparecida Bosco Novita e Luiz Carlos de Barros Novita, irmão da minha Mãe e da minha saudosa Tia Elza. Com certeza, eles, e todos meus primos, foram essenciais para o resultado das fotos a seguir.

"Primos queridos, de Brasília, Santos e São Paulo, só coloquei essas fotos da família para não ser "injusto" e esquecer alguém... rsrsrs. A família é muito grande... rsrsrs. Mas todos fizeram parte das páginas a seguir."

Obrigado por tudo!

Paulo Henrique Farias


Acima meu Tio Luiz, já apresentado em páginas anteriores e ao lado meu Pai, Alfredo Farias

História legal... CONTOS DE FAMÍLIA...

Essa reprodução da revista original, a famosa O CRUZEIRO, que hoje está comigo, tem uma história interessante. Ela data de 7 de maio de 1960, quando meu Pai comprou. Durante uns 10... 12 anos ele a guardou. Quando a família soube que o Tio Luiz Carlos iria mudar para Brasília, meu Pai deu essa edição especial de presente para ele. Ele, com todo carinho e cuidado, guardou por mais 48 anos. No final, essa edição rara e histórica da revista O CRUZEIRO, que tem 58 anos, me foi presenteada pelo meu Tio nessa minha recém ida (maio de 2017) ao Distrito Federal. Agora, vou guardá-la com o mesmo carinho de ambos. Paulo Henrque Farias


S fã de Jornalistas!


Esro que gostem! Phf









































































































As imagens desse livro sĂŁo de Autoria e Copyright de Paulo Henrique Farias contato: ph3propaganda@uol.com.br (foto minha acima: Simone Fernandes)


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