EDITORI A L ALIANÇA:FAMÍLIA E ESCOLA Alicerce para a formação de adultos equilibrados e integrados em seu contexto social.
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iante da violência, do crime, da corrupção e das drogas, nós, os educadores, seja na escola, seja em casa, ficamos diante dos seguintes desafios: Como educar? Como orientar? O que permitir? O Que não permitir? Pais e educadores estão enfrentando um desafio, um componente novo, fortemente presente a mídia que disputa com a família a influência sobre as crianças e os jovens. Regras, Limites e Responsabilidades É grande o número de pais e mães que consideram ser prejudicial dizer a palavra “não” para a criança, porém o convívio social acontece baseado em regras. É como num jogo de futebol, para se jogar, é preciso conhecer as regras, entendê-las, aceitálas e respeitá-las. Regras, limites e... conseqüências ! O exemplo do jogo deixa claro que o desrespeito ao que foi estabelecido gera uma conseqüência: algo que uma criança ou jovem criado sem estes princípios não conhece. Isso pode se tornar o início da irresponsabilidade e dos mais diversos tipos de inadequação e desajustes. Hoje, estas questões tão básicas do convívio social estão sendo recolocadas na ordem do dia, graças aos efeitos negativos do excesso da permissividade. A globalização, a rapidez da informação e a Internet, além de outros fatores, deram origem a formas de trabalho em que é preciso aprender a gerir o próprio tempo, a autogerir-se. Em outras palavras, trata-se de autodisciplina e autoconhecimento. Como adquirir um domínio tão profundo das regras e dos limites a não ser aprendendo a lidar com eles desde a mais tenra idade? Precisamos assumir, portanto que regras e limites não são ruins como tanto se falou nas últimas décadas. E que uma criança pode entender a intenção de um não, e isso só lhe fará bem.
O que se tem proposto, em termos de educação, é o equilíbrio nas relações de convivência entre filhos e pais, alunos e escola. Os adultos precisam lidar com sua autoridade, pois ao colocar um limite, podemos fazê-lo de forma incisiva, porém amorosa e sem rancor. Aqui no Colégio Piaget, onde praticamos um tipo de educação em que o aluno é parte atuante do ensino, é necessário que ele esteja comprometido e integrado com as normas de convivência da instituição para alcançar resultados produtivos. Dentro da nossa proposta pedagógica, a necessidade de autodisciplina e responsabilidade torna-se até maior do que em outros modelos educacionais, em que o aluno muitas vezes não possui participação em seu processo de aprendizagem O Piaget vem se preocupando e trabalhando fortemente com essas questões. Estamos conscientes do nosso papel na formação de crianças e jovens que serão adultos numa sociedade muito diferente daquela em que nós e nossos pais vivemos. Estamos conscientes também de que a problemática da educação deve sair do perigoso campo da mútua acusação sobre quem coloca os limites: os pais ou a escola? Queremos, então, fortalecer o conceito de parceria com o qual temos trabalhado. É preciso que os dois lados assumam essa tarefa. As dificuldades da vida moderna são muitas: correria do dia-a-dia, dificuldades financeiras, famílias cuja composição é muito diferente do que havia há poucas décadas (mais de 50% dos casais são separados). Apesar disso, a aliança que propomos é uma forma de colocar em prática a busca do equilíbrio e criarmos uma força social que influencie positivamente as crianças e os jovens sobre os quais somos responsáveis. De mãos dadas, caminhamos juntos.
Orientação Educacional "No Colégio Piaget, orientamos os alunos sobre a questão do limite, refletindo como a sua atitude atinge outra pessoa, seja aluno, seja colaborador, gerando situações desagradáveis e inadequadas. Acreditamos em conversas individuais ou com o grupo de alunos, em que são pontuadas as ocorrências e, quando se faz necessário, trabalhamos com advertência verbal, escrita e até suspensão. Procuramos envolver a família nesse processo, garantindo a parceria. É importante ressaltar que aqui o aluno tem espaço para falar dos seus sentimentos e juntos elaboramos formas de relacionamento e, como ele, o aluno, poderá solucionar os problemas do dia-a-dia. Concretizamos, assim, a nossa preocupação com a formação do aluno enquanto "ser". Lembrete aos pais: preocupem-se com a qualidade do tempo que têm com seu filho e não o desperdice. Conversem, brinquem, passeiem, participem....convivam com seu filho." Maria Isabel E. Gonzalez Orientadora Educacional do Piaget
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