Darwin Society Magazine│Série Cien fica v.13 - n.13 - Setembro de 2014│Agência Ambiental Pick-upau
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INSTITUCIONAL
Julio Andrade ORGANIZAÇÃO & PESQUISA Julio Andrade Viviane Rodrigues Reis COLABORAÇÃO TÉCNICA Profa. Dra. Heloisa Candia Hollnagel Eng. Agrônomo Nelson Matheus Oliveira Junior PICK-UPAU Neuza Regina Oliveira Silva
PESQUISA
Pedro Isal Wilson Najar Mahana REFAZENDA Marcílio da Silva Karai Tataendy Vinicius Kuray dos Santos Marcos da Silva Maurílio Tibes Dionísio Mirim Renato Mar ns dos Santos Cris ano da Silva Ronaldo Karai Mirim Ambrósio Mar ns dos Santos Agência Ambiental Pick-upau - Todos os direitos reservados
Expediente Agência Ambiental Pick-upau MTB: 35.491 CRBio: 97710/01-P CREA: 60.089.646-9 RENASEM: SP-14923/2014 RENASEM: SP-02900/2011 ISSN 2316-106X
APOIO Programa Ecomudança Itaú-Unibanco PARCERIA Carteira Indígena Ministério do Meio Ambiente – MMA Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas – PNUD/ONU INSTITUCIONAL Terra Indígena Guarani Tenonde Porã AGRADECIMENTOS (Banco Itaú-Unibanco / Programa Ecomudança)
(PNUD)
Jonathan B. Colombo
Larisa Ho Bech Gaivizzo
Joelma Gomes Pereira (Tenonde Porã) (Ins tuto Ekos)
Marisa Pires de Lima
Ana Cris na Moeri
Eliane da Silva
Gabriel Braga Martone
Priscila Poty Silva
Camila Dinat
Timoteo Vera Popygua da Silva Guarani
Ricardo Scache (Pick-upau) (Carteira Indígena / Ministério do Meio Ambiente)
Gabriela Picolo
Luis Gustavo de Oliveira Galvão
Gilmar Ogawa
Márcia Catarina David Maria Paula de Freitas Vanucci Rita de Cássia Correa Jânio Oliveira Cou nho Agência Ambiental Pick-upau - Todos os direitos reservados
Índice R ÝçÃÊ.............................................................................................................10 A ÝãÙ ã.........................................................................................................11
01
IÄãÙÊ ç Ê................................................................................................12
02 M ã Ù® ½ M ãÊ ÊÝ
........................................................................
16
03 C 㠽ʦ Ê EÝÖ ® Ý
19
04 R Ýç½ã ÊÝ D®Ý çÝÝ Ê
52
............................................................
05 CÊÄ ½çÝ Ê
...............................................................
...................................................................................................
06 R ¥ Ù Ä ® Ý B® ½®Ê¦Ù ¥® Ý 07
...................................................
56
58
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08 Qç Ã SÊÃÊÝ
.............................................................................................
65
Darwin Society Magazine│Série Cien fica v.13 - n.13 - Setembro de 2014│Agência Ambiental Pick-upau
Índice C 㠽ʦ Ê...............................................................................................19 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31
Acacia polyphylla (DC.) Bri on & Rose Annona cacans Warm. Astronium fraxinifolium Scho ex Spreng. Bauhinia forficata Link Bixa orellana L. Cassia grandis L. f. Cecropia pachystachya Trécul Cedrela fissilis Vell. Ceiba boliviana Bri en & Baker f. Ceiba samauma (Mart.) K. Schum. Colubrina glandulosa Perkins Croton floribundus Spreng. Dalbergia nigra (Vell.) Allemao ex Benth. Erythrina speciosa Andrews Guazuma ulmifolia Lam. Heliocarpus americanus L. Jacaranda brasiliana (Lam.) Pers. Machaerium s pitatum (DC.) Vogel Mimosa caesalpiniifolia Benth. Peltophorum dubim (Spreng.) Taub Phytolacca dioica L. Platypodium elegans Vogel. Psidium ca leianum (Sabine) Psidium longipe olatum D. Legrand Pterogyne nitens Tul. Rapanea ferruginea (Ruiz & Pav.) Mez Schinus terebinthifolius Raddi Senna mul juga (Rich.) H.S. Irwin & Barneby Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman Tibouchina mutabilis (Vell.) Cogn.
20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
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Panorama de Parte da Produção de Espécies Florestais Arbóreas e Arbustivas Cultivadas em Condições de Viveiro: Germinação. RELATÓRIO TÉCNICO
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Panorama de Parte da Produção de Espécies Florestais Arbóreas e ArbusƟvas CulƟvadas em Condições de Viveiro: Germinação. Agência Ambiental PICK-UPAU 1 RESUMO A prá ca da restauração ecológica se torna cada vez mais importante, uma vez que a degradação dos ecossistemas florestais é crescente. A restauração deve ser baseada nas caracterís cas ecológicas das espécies e a aquisição das mudas pode ser feita por meio da implementação de um viveiro de mudas florestais. O viveiro se des na à produção, manejo e a proteção das mudas até que tenham idade e altura suficientes para plan o em local defini vo. Para a produção das mudas, diversos fatores devem ser considerados como a disponibilidade de sementes, a irrigação, a adubação, o controle de plantas invasoras e daninhas e a seleção das espécies. A seleção depende do obje vo da produção, para a recuperação de áreas degradadas deve-se levar em consideração o clima, o po de solo, regime hídrico e eólico, a fenologia, e a preferência das espécies em relação ao sol e sombra. A catalogação de espécies florestais torna esta seleção mais fácil, uma vez que fornece as informações ecológicas e fisiológicas necessárias. Este estudo tem como obje vo avaliar o tempo de germinação de espécies florestais produzidas pelo viveiro Refazenda Unidade Tenonde Porã e comparar os dados ob dos com a literatura, para tanto foram subme das à produção 31 espécies florestais: Acacia polyphylla; Annona cacans; Astronium fraxinifolium; Bauhinia forficata; Bixa orellana; Cassia grandis; Cecropia pachystachya; Cedrela fissilis; Ceiba boliviana; Ceiba samauma; Colubrina granulosa; Croton floribundus; Dalbergia nigra; Erythrina speciosa; Guazuma ulmifolia; Heliocarpus americanus; Jacaranda brasiliana; Machaerium s pitatum; Mimosa caesalpiniifolia; Peltophorum dubium; Phytolacca dioica; Platypodium elegans; Psidium ca leianum; Psidium logipeolatum; Pterogyne nitens; Rapanea ferruginea; Schinus terebinthifolius; Senna mul juga; Stryphnodendron adstringens; Syagrus romanzoffiana e Tibouchina mutabilis. No entanto, duas espécies, Machaerium s pitatum e Peltophorum dubium veram sua germinação na metade do tempo mínimo descrito. Por outro lado, a germinação de sementes das espécies Phytolacca dioica, Psidium ca leianum e Rapanea ferruginea ocorreu a uma taxa muito mais elevada do que o mencionado e outras veram a sua germinação em um compasso de tempo maior, variando de 7 a 20 dias. Apenas Pterogyne nitens tem sua germinação em um tempo significa vamente menor do que o descrito, germinando no prazo de 7 dias (um período de uma semana) em comparação com o intervalo de 10 e 35 dias descrito na literatura consultada. Palavras-chave: Mata Atlân ca, Produção Florestal, Viveiro de Mudas. _____________________ 1 PICK-UPAU; ANDRADE, J.; REIS, V. R.; HOLLNAGEL, H. C. Panorama de Parte da Produção de Espécies Florestais Arbóreas e Arbusvas Cul vadas em Condições de Viveiro: Germinação. Relatório Técnico. Edição Especial Programa Ecomudança. Darwin Society Magazine. São Paulo. v.13 n.13, p 72, 2014.
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Panorama of the ProducƟon of Tree and Shrub Forest Species Grown in Nursery CondiƟons: germinaƟon aspects. PICK-UPAU Environmental Agency 1 ABSTRACT The use of ecological restora on techniques becomes increasingly important, since the degrada on of forest ecosystems is increasing. The restora on must be based on the ecological characteris cs of the species and the availability of seedlings can be obtained through implementa on of a forest nursery seedlings. The nursery strucuture is intended for produc on, management and protec on of the seedlings un l they are strong and high enough for plan ng and transplan ng. For the produc on of seedlings, many factors must be considered as the availability of seeds, irriga on, fer liza on, weed control and weed and species selec on. This study aims to evaluate the me of forest species germina on produced by Refazenda nursery located in the Indigenous Guarani Tenonde Pora land and compare these results with the literature ones. For this purpose, 31 forest species were analyzed. Acacia polyphylla; Annona cacans; Astronium fraxinifolium; Bauhinia forficata; Bixa orellana; Cassia grandis; Cecropia pachystachya; Cedrela fissilis; Ceiba boliviana; Ceiba samauma; Colubrina granulosa; Croton floribundus; Dalbergia nigra; Erythrina speciosa; Guazuma ulmifolia; Heliocarpus americanus; Jacaranda brasiliana; Machaerium s pitatum; Mimosa caesalpiniifolia; Peltophorum dubium; Phytolacca dioica; Platypodium elegans; Psidium ca leianum; Psidium logipe olatum; Pterogyne nitens; Rapanea ferruginea; Schinus terebinthifolius; Senna mul juga; Stryphnodendron adstringens; Syagrus romanzoffiana e Tibouchina mutabilis. In the comparison of germina on period of the 31 species studied, considering the parameters set, 18 germinated in accordance with the me interval reported in the literature. However, two species Machaerium s pitatum and Peltophorum dubium had their germina on at the half of the minimum me described. On the other hand, the germina on of Phytolacca dioica, Psidium ca leianum and Rapanea ferruginea species occurred at a much higher than men oned by some authors and others had their germina on me at a higher compass, ranging from 7 to 20 days. Only the Pterogyne nitens has its germina on at a significa vely less me as describe, germina ng within 7 days (one week period) in comparison with the 10 and 35 days interval described in the literature consulted. Keywords: Atlan c Forest, Forest Produc on, Seedling Nursery.
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1. INTRODUÇÃO
(SMA, 2006). No entanto, a escolha das embalagens deve ser realizada considerando diversas
Diante da crescente degradação dos ecos-
caracterís cas como o desenvolvimento do sistema
sistemas florestais, torna-se cada vez mais im-
radicular, o custo da aquisição, a altura da muda a
portante a prá ca da recuperação florestal e essa
ser comercializada, o tamanho da semente, a área
restauração deve ser baseada nas caracterís cas
do viveiro e o manejo a ser adotado (SMA, 2006;
ecológicas das espécies. Geralmente, a aquisição
PICK-UPAU, 2011).
de mudas ocorre por meio de sua disponibilidade
Entretanto, cabe destacar que o recurso mais
em um viveiro que produza espécies florestais.
importante no viveiro de mudas é a semente, fa-
Este viveiro se des na à produção, manejo
tor principal no processo de produção, a semente
e à proteção das mudas até que tenham idade
deve possuir qualidade gené ca e fisiológica
e altura suficientes para plan o em local de-
(MACEDO, 1993). Quando a produção das mu-
fini vo, tenham capacidade de resis r às con-
das não possui apenas fins comerciais, mas tam-
dições adversas do local de crescimento e apre-
bém se des na a projetos de restauração, deve-se
sentem bom desenvolvimento (SMA, 2006).
considerar uma semente de qualidade aquela com
Mas não apenas os aspectos ecológicos e es-
alta variabilidade gené ca e informações como um
paciais são importantes para comercialização das
período maior de produção de flores, frutos e po
mudas.
de dispersão devem ser observados para a escolha
Toda pessoa sica ou jurídica, que exerça a vidade de produção, beneficiamento, reem-
Apenas as sementes saudáveis devem ser
balagem, armazenamento, análise, comércio, im-
armazenadas, as que es verem atacadas por fun-
portação, exportação de semente ou muda, deve
gos deverão ser descartadas, a fim de impedir pos-
estar inscrita no RENASEM – Registro Nacional de
sível contaminação, por isso antes do seu armaze-
Sementes e Mudas sob responsabilidade do Minis-
namento é necessário secá-las, de preferência à
tério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
meia sombra proporcionando um armazenamento
(BRASIL, 2004).
mais longo, outra forma de evitar a ocorrência de
Além disso, para a implantação de um vivei-
doenças fúngicas é tomar medidas como não irrigar
ro, diversas caracterís cas devem ser analisadas
em excesso, fornecer boa ven lação e insolação,
como o local, a disponibilidade de água, o solo,
porém, sem exposição prolongada ao sol a fim de
canteiros para produção, o po de substrato, entre
impedir o ressecamento das sementes e influen-
outras (MACEDO, 1993).
ciar nega vamente o potencial de germinação da
No viveiro, as mudas podem ser produzi-
12
das espécies (SMA, 2006).
espécie (MMA, 2008).
das em diversos recipientes como sacos plás cos
Uma propriedade que muitas sementes na-
e tubetes, os tubetes são feitos com material de
vas apresentam como estratégia reprodu va é a
polie leno e apresentam vantagens como a sua
dormência, processo no qual, mesmo quando colo-
reu lização, maior agilidade na operacionalização
cadas em condições ambientais aparentemente fa-
em viveiro e facilidade no transporte e manuseio
voráveis, não germinam (CARDOSO, 2004).
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Pode ser considerada como uma estratégia de sobrevivência, pois visa à superação de uma dada condição ambiental adversa, no entanto, para a produção de mudas, a dormência é uma caracterísca muitas vezes indesejada por dificultar ou inviabilizar a germinação das sementes (FIDALGO, et al.,
Pick-upau/Divulgação Biólogas preparam sementes para plan o nos germinadores. Pick-upau/Divulgação Sementes de Cedro-rosa são preparadas para semeadura nos germinadores. Pick-upau/Divulgação Bióloga faz semeadura de Sapuva nas bandejas de germinação.
2007). Pode ser ocasionada por um processo fisiológico (embrião imaturo), sico (tegumento muito duro ou impermeável à água ou oxigênio) ou químico (presença de alguma substância inibidora). Para cada po de dormência existe um tratamento específico, no entanto, a escarificação, a lavagem em água corrente e o choque térmico são os mecanismos de superação da dormência mais u lizados no dia-a-dia de um viveiro e a escolha de cada um depende da finalidade (FLORIANO,2004). O obje vo da escarificação é fazer com que a água penetre na semente por abrasão, podendo ser mecânica ou química. A mecânica u liza corte ou raspagem do tegumento da semente e a química emprega ácidos ou outras substâncias abrasivas que promovem a quebra da dormência (FOWLER; BIANCHETTI, 2000). A lavagem em água corrente tem como objevo a remoção de inibidores, por meio de enxágue durante períodos variáveis. O choque térmico é outra técnica onde as sementes são imersas em água quente e posteriormente em água à temperatura ambiente, o tegumento das sementes é rompido promovendo a embebição e o início do processo de germinação (BARBOSA; PARAJARA, 2013). Entretanto, mesmo com a u lização de técnicas para a quebra de dormência, as espécies navas não a ngem 100% de germinação, junto com esta informação, deve-se levar em conta o período de tempo para o surgimento das plântulas e assim definir as formas de produção, que pode ser por
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14
semeadura direta ou por repicagem (SMA, 2006).
Este estudo tem como obje vo avaliar o
A semeadura direta deve ser adotada sem-
tempo de germinação de 31 espécies florestais e
pre que possível, pois facilita a operacionalização
realizar uma comparação com o tempo descrito
do viveiro e evita dano à raiz e possíveis traumas
pela literatura.
durante o processo de repicagem, a u lização de espécies que possuam sementes de tamanho médio e grande torna a execução da semeadura mais
Pick-upau/Divulgação Biólogas da Agência Ambiental Pick-upau preparam sementes e fazem semeadura nos germinadores.
fácil, quando duas ou mais sementes germinarem em cada recipiente, deve-se manter a plântula com mais vigor e as demais podem ser repicadas ou descartadas (BARBOSA; PARAJARA, 2013). A repicagem é o transplante das plântulas do recipiente onde ocorreu a germinação para os recipientes defini vos, onde as mudas serão formadas até a sua des nação final, é na repicagem onde ocorre a maior porcentagem de perda, pois é uma operação delicada que exige bastante cuidado, a época da repicagem varia para cada espécie, em geral, as mudas devem ser re radas quando a ngirem altura de 3 a 7 cm e apresentarem de 2 a 4 pares de folhas (MMA, 2008; MACEDO, 1993). Ao longo da produção de mudas, fatores como irrigação, adubação, controle de plantas invasoras e daninhas e proteção contra o vento são importantes e para a recuperação florestal a seleção das espécies é imprescindível (MMA, 2008; BARBOSA; PARAJARA, 2013). A definição das espécies deve estar fundamentada em critérios de adequação considerando as necessidades intrínsecas da planta e o clima, po de solo, regime hídrico e eólico, fenologia e as preferências com relação à insolação (PICK-UPAU, 2011). A seleção das espécies se torna mais fácil, quando caracterís cas fisiológicas e ecológicas são conhecidas, estas informações ainda não estão plenamente descritas, sobretudo, para espécies na vas da Mata Atlân ca sem aparente uso comercial. Darwin Society Magazine│Série Cien fica v.13 - n.13 - Setembro de 2014│Agência Ambiental Pick-upau
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2. MATERIAL E MÉTODOS
28-135 mm, ultrasonic.
2.1 Área de Estudo
2.3 Métodos
O experimento foi realizado no Viveiro Re-
Foram subme das à produção 31 espécies
fazenda Unidade Tenonde Porã, localizado no
florestais, ob das através de dois fornecedores,
extremo Sul da capital paulista às coordenadas
exceto as sementes de Bixa orellana (Urucum),
S 23°52.085’, O 46°39.069’.
Bauhinia forficata (Pata-de-vaca), Schinus terebinthifolius (Aroeira-pimenteira) e Tibouchina mutabi-
2.2 Materiais e Equipamentos
lis (Manacá-da-serra) que foram coletadas através de Matrizes localizada na Aldeia Tenonde Porã, por
A área des nada para a produção tem capacidade de 493 m², toda telada com sombrite a
Para a escolha das sementes foi considerada
50%, com 10 bancadas produzidas de mourões de
a sazonalidade e disponibilidade de oferta e o seu
eucaliptos com dimensões de 12,00 m x 1,30 m e
armazenamento foi realizado em condições ad-
base de caibros de Cedrinho 5 x 6 cm, com área ú l
equadas de temperatura e umidade rela va do ar.
2
de 15,78 m , suspensas do solo à aproximadamente
Para cada espécie, foram registradas infor-
1 m de altura com pequena variação conforme a
mações como quan dade de sementes plantadas,
declividade do terreno. Cada bancada comporta 54
data da semeadura, data da germinação, quan -
bandejas plás cas perfiladas com capacidade para
dade de mudas repicadas, quan dade de mudas
54 tubetes jumbo cada uma.
produzidas e iden ficação do lote. Esta edição
Os tubetes de plás co cônico jumbo, pos-
apresenta unicamente os resultados da
com-
suem 190 mm de altura de fundo vazado, diâmetro
paração do tempo de germinação no viveiro com
superior com 63 mm, volume interno de substrato
dados da literatura.
de 280 cm³, e 8 estrias internas salientes no sen do
Quando necessário, as sementes foram sub-
ver cal. Confeccionado em polipropileno atóxico,
me das a um processo de quebra de dormência e
preto, fotoestabilizado, com adi vo an ultravio-
foram semeadas em um sistema de germinadores
leta, EPDM.
composto por areia média peneirada e em bande-
As bandejas u lizadas para transporte são confeccionadas em polipropileno atóxico, de cor
jas para germinação célula única, ambas localizadas sob uma tela de sombreamento.
preta, fotoestabilizada com adi vo an ultravioleta,
As sementes das espécies Cassia grandis,
medindo 582 mm de comprimento superior, lar-
Ceiba boliviana, Ceiba samauma, Colubrina glan-
gura de 410 mm e 165 mm de altura, bandeja caixa
dulosa e Erythrina speciosa foram semeadas dire-
compa vel com tubete 290 cm³ com capacidade de
tamente nos tubetes.
54 células.
A semeadura direta foi realizada com 1 ou 2
O registro fotográfico foi feito através de câmera fotográfica Nikon Coolpix L23 e uma câmera fotográfica Canon EOS Digital 40D, lente
16
a vistas da Pick-upau.
sementes por tubete dependendo do seu tamanho com posterior raleio quando necessário. Para a produção das mudas em tubetes
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u lizou-se como substrato 30% de vermiculita
(Cebolão); Psidium ca leianum Sabine (Araçá-
expandida fina, 10% de terra de subsolo, 60% de
amarelo); Pterogyne nitens Tul. (Amendoim-
composto orgânico, NPK 4-14-8 (4 partes de ni-
bravo); Rapanea ferruginea (Ruiz & Pav.) Mez
trogênio, 14 partes de fósforo e 8 partes de potás-
(Capororoca); Schinus terebinthifolius Raddi (Aroe-
sio) e 2,3% de calcário.
ira-pimenteira); Senna mul juga (Rich.) H.S. Irwin
O composto orgânico u lizado para a
& Barneby (Pau-cigarra); Stryphnodendron ad-
produção das mudas foi produzido no próprio Vivei-
stringens (Mart.) Coville (Barba mão-verdadeiro);
ro Refazenda, sob o RENASEM n° SP-02900/2011, o
Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman (Jerivá).
composto foi feito através da adição de cascas de
Este estudo foi realizado em uma produção
árvores e materiais orgânicos decompostos.
de 20.000 mudas.
Para o controle fitossanitário foi u lizado o produto orgânico óleo de Neem e calda bordalesa, fungicida agrícola composto por uma mistura simples de sulfato de cobre, cal hidratada ou cal virgem e água. Espécies produzidas: Acacia polyphylla (DC). Bri on & Rose (Monjoleiro); Annona cacans Warm. (Ara cum-cagão); Astronium fraxinifolium Scho
(Guarabu); Bixa
orellana L. (Urucum); Cassia grandis L. f. (Cássiagrande); Cecropia pachystachya Trécul (Embaúba); Cedrela fissilis Vell. (Cedro-rosa); Ceiba boliviana Bri en & Baker f. (Paineira-rosa); Ceiba samauma Mart. K. Schum (Paineira-barriguda); Colubrina glandulosa Perkins (Saguaraji-vermelho); Croton floribundus Spreng (Capixingui); Cytharexyllum myrianthum Cham. (Pau-viola); Dalbergia nigra (Vell.) Allemao ex Benth. (Jacarandá-da-bahia); Erythrina speciosa Andrews (Mulungu); Guazuma ulmifolia Lam. (Mutambo); Heliocarpus americanus L. (Algodoeiro); Jacaranda brasiliana (Lam.) Pers. (Jacarandá-boca-de-sapo); Machaerium s pitatum Vogel (Sapuva); Mimosa caesalpiniifolia Benth. (Sansão-do-campo); Platypodium elegans Vogel (Amedoim-do-campo); Peltophorum dubium (Spreng.) Taub. (Cana stula); Phytolacca dioica L.
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3. CATALOGAÇÃO Diante da necessidade e importância de se conhecer as caracterís cas das espécies florestais a serem u lizadas em projetos de restauração ecológica, são apresentadas a seguir, segundo informações da literatura, aspectos morfológicos, ocorrência, caracterís cas ecológicas, fenologia e a classificação cien fica das 31 espécies florestais avaliadas por este estudo. _______________ (CARVALHO, 2003, 2006, 2008; CORDEIRO et al., 2014; DUTRA; ESTEVES, 2014; FILARDI, 2014; FREITAS; CARRIJO, 2014; GAGLIOTI, 2014; SILVA-LUZ; PIRANI, 2014; HENDERSON; NOBLICK; SOARES, 2014; LEWIS, 2014; LIMA, 2014; LORENZI, 2008, 2009, 2013; MAAS; LOBÃO; RAINER, 2014; MORIN, 2014; ROMANIUC; SOUZA; BORTOLUZZI, 2014).
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Monjoleiro Caracterís cas Nomes populares: Monjoleiro, Juqueri-guaçu, Maricá. CaracterísƟcas Morfológicas: Árvore de 15-20 m de altura, dotada de copa baixa e densa com tronco de 40-60 cm de diâmetro, reves do por casca acizentada com ri doma len celado. Folhas laternas, es puladas, compostas bipinadas, de 20-26 cm de comprimento, com 10-16 jugas. Flores brancas, acnomorfas, diclamídeas, de corola com prefloração valvar. Fruto legume deiscente, achatado, contendo sementes com pleurograma. Acacia polyphylla (DC.) Bri on & Rose Ocorrência: Região Amazônica até o Paraná, na floClassificação Cienơfica:
resta la foliada semidecídua.
Reino: Plantae Divisão: Magnoliophyta
Informações ecológicas: Planta semidecídua ou
Classe: Magnoliopsida
decídua, sele va xerófita, heliófita e pioneira.
Ordem: Fabales
Sua ocorrência é expressiva em todos os estágios
Família: Fabaceae – Mimosoideae
sucessionais, par cularmente nas encostas e topos
Gênero: Acacia
de morros de terrenos pedregosos.
Espécie: Acacia polyphylla Fenologia: Floresce durante os meses de dezembro-março. A maturação dos frutos ocorre no período de agosto-setembro com a planta quase totalmente despida de sua folhagem.
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AraƟcum-cagão Caracterís cas Nomes
populares:
Ara cum-cagão,
Cor ção,
Ara cum-de-paca. CaracterísƟcas morfológicas: Árvore com altura de 7-20 m, dotada de copa mais ou menos globosa e tronco cilíndrico de 50-70 cm de diâmetro com casca escamosa. Folhas glabras, cartáceas, estritamente elíp cas a oboval-elíp cas. Flores amareloesverdeadas, dialipétalas, axilares, solitárias. Frutos sincárpicos, bacáceos, contendo várias sementes. Ocorrência: Minas Gerais e Rio de Janeiro até o Rio Annona cacans Warm.
Grande do Sul.
Classificação Cienơfica:
Informações ecológicas: Planta decídua, heliófita,
Reino: Plantae
pioneira.
Divisão: Magnoliophyta Classe: Magnoliopsida
Fenologia: Floresce a par r do final do mês de se-
Ordem: Magnoliales
tembro, prolongando-se até início de novembro.
Família: Annonaceae
Os frutos amadurecem de janeiro a março.
Gênero: Annona Espécie: Annona cacans
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Guarabú Caracterís cas Nomes populares: Guarabú, Chibatã, Gonçaloalves. CaracterísƟcas morfológicas: Árvore com altura de 8-12 m, com tronco cilíndrico, ereto, de 60-80 cm de diâmetro. Folhas compostas imparipinadas, com 7-11 folíolos. Flores amarelas, pouco vistosas, ac nomorfas e diclamídeas. Fruto do po aquênio, alongados, curtamente apiculados. Ocorrência: Cerrados do Brasil Central (Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso) e da Amazônia (Pará), Astronium fraxinifolium Scho ex Spreng.
geralmente sobre solos de boa fer lidade.
Classificação Cienơfica:
Informações ecológicas: Planta decídua, heliófila,
Reino: Plantae
pioneira e sele va xerófita.
Divisão: Magnoliophyta Classe: Magnoliopsida
Fenologia: Floresce durante os meses de agosto-
Ordem: Sapindales
setembro com a planta despida de sua folhagem.
Família: Anacardiaceae
Os frutos amadurecem em outubro-novembro.
Gênero: Astronium Espécie: Astronium fraxinifolium
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Pata-de-vaca Caracterís cas Nomes populares: Pata-de-vaca, Casco-de-vaca, Mororó. CaracterísƟcas Morfológicas: Planta espinescente, de 5-9 m de altura, com tronco tortuoso de 30-40 cm de diâmetro; casca pardacenta e re culada, com sulcos helicoidais. Folhas alternas, bifolioladas; folíolos fundidos, glabros ou levemente pubescentes na face dorsal, de 8-12 cm de comprimento. Acúleos quase sempre gêmeos. Flores solitárias brancas. Frutos vagens deiscentes e achatadas; sementes com pleurograma. Bauhinia forficata Link Ocorrência: Rio de Janeiro e Minas Gerais até o Rio Classificação Cienơfica:
Grande do Sul, principalmente na floresta pluvial
Reino: Plantae
atlân ca.
Divisão: Magnoliophyta Classe: Magnoliopsida
Informações
Ordem: Fabales
semidecídua, heliófita. Ocorre preferencialmente
Família: Fabaceae – Cercideae
em planícies aluviais úmidas ou início de encostas,
Gênero: Bauhinia
quase sempre em formações secundárias como ca-
Espécie: Bauhinia forficata
poeiras e capoeirões. É rara sua ocorrência no inte-
ecológicas:
Planta
decídua
ou
rior da mata primária densa. Fenologia: Floresce a par r do final do mês de outubro, prolongando-se até janeiro. A maturação dos frutos ocorre em julho-agosto.
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Urucum Caracterís cas Nomes populares: Urucum, Urucu, Colorau. CaracterísƟcas Morfológicas: Árvore com 3-5 m de altura, copa baixa e densa, com tronco de 15-25 cm de diâmetro, reves do por casca com ri doma re culado. Folhas simples, pecioladas, membranáceas, glabras. Flores grandes de cor rósea, reunidas em panículas terminais. Os frutos são cápsulas arredondadas, com a super cie de cor vermelhorosada ou amarelada, reves das de espinhos moles, contem muitas sementes duras e cobertas por arilo vermelho (corante). Bixa orellana L. Ocorrência: Região Amazônica até a Bahia, geralClassificação Cienơfica:
mente ao longo de rios e largamente cul vada pe-
Reino: Plantae
los indígenas amazônicos.
Divisão: Magnoliophyta Classe: Magnoliopsida
Informações
Ordem: Malvales
heliófita, pioneira. Ocorre preferencialmente em
Família: Bixaceae
solos férteis e úmidos de beira de rios. Produz anu-
Gênero: Bixa
almente grandes quan dades de sementes viáveis
Espécie: Bixa orellana
disseminadas tanto pelo homem como pelos ani-
ecológicas:
Planta
perenifólia,
mais. Fenologia: Floresce principalmente durante a primavera e início do verão. Os frutos amadurecem no final do verão e início do outono.
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Cássia-grande Caracterís cas Nomes populares: Cássia-grande, Geneúna, Cássia-grande. CaracterísƟcas morfológicas: Árvore com altura de 15-20 m, dotada de copa ampla, com tronco de 4070 cm de diâmetro, reves do por casca acizentada com ri doma len celado. Folhas alternas espiraladas, compostas paripinadas com 10-12 pares de folíolos oblongos. Flores róseas, diclamídeas, dispostas em racemos axilares. Fruto vagem indeiscente, lenhosa, cilíndrica, de 4-5 cm de diâmetro, com sementes amareladas. Cassia grandis L. f. Ocorrência: Região Amazônica até Pantanal matoClassificação Cienơfica:
grossense.
Reino: Plantae Divisão: Magnoliophyta
Informações ecológicas: Planta decídua, heliófita,
Classe: Magnoliopsida
indiferente às condições sicas do solo. Produz anu-
Ordem: Fabales
almente grandes quan dades de sementes viáveis.
Família: Fabaceae – Caesalpinioideae Gênero: Cassia
Fenologia: Floresce a par r do final de agosto com a
Espécie: Cassia grandis
planta quase totalmente despida de sua folhagem, prolongando-se até novembro. Os frutos (vagens) amadurecem em agosto-setembro, entretanto permanecem na árvore por mais alguns meses.
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Embaúba Caracterís cas Nomes populares: Embaúba, Embaúva, Imbaúba. CaracterísƟcas morfológicas: Planta dioica de 4-12 m de altura, com tronco ramificado apenas no ápice, de 15-30 cm de diâmetro, reves do por casca com ri doma re culado. Folhas alternas espiraladas, concentradas no ápice dos ramos. Flores congestas, dispostas em inflorescências espiciformes. Ocorrência: Ceará, Bahia, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul até Santa Catarina. Cecropia pachystachya Trécul
Informações
ecológicas:
Planta
perenifólia,
heliófita, pioneira e sele va higrófita. Prefere as Classificação Cienơfica:
matas secundárias. Em seu tronco oco vivem for-
Reino: Plantae
migas.
Divisão: Magnoliophyta Classe: Magnoliopsida
Fenologia: Floresce durante os meses de setembro-
Ordem: Ur cales
outubro. Os frutos amadurecem em junho.
Família: Ur caceae Gênero: Cecropia Espécie: Cecropia pachystachya
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Cedro-rosa Caracterís cas Nomes populares: Cedro-rosa, Cedro, Cedro-vermelho. CaracterísƟcas morfológicas: Altura de 8-35 m, com tronco de 60-90 cm de diâmetro, reves do por casca com ri doma suberoso. Folhas alternas espiraladas, compostas pinadas, de 60-100 cm de comprimento. Fruto cápsula sep fraga deiscente, com sementes monoaladas. Ocorrência: Rio Grande do Sul até Minas Gerais, principalmente nas florestas semidecídua e pluvial Cedrela fissilis Vell.
atlân ca.
Classificação Cienơfica:
Informações ecológicas: Planta decídua, heliófita
Reino: Plantae
ou esciófita. Ocorre preferencialmente em solos
Divisão: Magnoliophyta
úmidos e profundos. Desenvolve-se no interior de
Classe: Magnoliopsida
florestas primárias, podendo também ser encon-
Ordem: Meliaceales
trada como espécie pioneira em capoeiras.
Família: Meliaceae Gênero: Cedrela
Fenologia: Floresce em agosto-setembro e a matu-
Espécie: Cedrela fissilis
ração dos seus frutos ocorre em junho-agosto.
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Paineira-rosa Caracterís cas Nomes populares: Paineira-rosa, Barriguda-de-espinho, Barriguda. CaracterísƟcas morfológicas: Altura de 15-30 m, dotada de copa globosa com ramos esparso-aculeados. Tronco ereto e muito engrossado no seu terço médio. Folhas compostas digitadas, com 5-7 folíolos, sobre pecíolos de 6-12 cm de comprimento. Flores geralmente solitárias ou em panículas ralas de flores róseas com a garganta riscada de tons escuros. Fruto cápsula elipsóide e lisa. Ceiba boliviana Bri en & Baker f.
Ocorrência: Bahia, Minas Gerais e Goiás, na caa nga arbórea do Vale do Rio São Francisco e no Mato
Classificação Cienơfica:
Grosso e Mato Grosso do Sul.
Reino: Plantae Divisão: Magnoliophyta
Informações ecológicas: Planta decídua, heliófita,
Classe: Magnoliopsida
sele va xerófita, secundária e anemocórica. Ocorre
Ordem: Malvales
preferencialmente em várzeas não inundáveis e
Família: Malvaceae
aclives suáveis, tanto em formações primárias
Gênero: Ceiba
como secundárias, onde o solo é bastante fér l e
Espécie: Ceiba boliviana
bem drenado. Fenologia: Floresce nos meses de abril-junho com a planta despida da folhagem e os frutos amadurecem em agosto-setembro.
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Painera-barriguda Caracterís cas Nomes populares: Paineira-barriguda, Lupuna. CaracterísƟcas Morfológicas: Árvore com altura de 5 a 25 m, dotada de copa alongada. Tronco ereto e cilíndrico, algumas vezes com uma intumescência na sua parte média, muito aculeado quando jovem, de 60-90 cm de diâmetro. Folhas compostas digitadas, sobre pecíolo grosso de 5-10 cm de comprimento. Folíolos em número de 5-7, inteiros, coriáceos, curto-peciolulados, glabros em ambas as faces com bordos serreados no ápice. Flores solitárias, grandes de 7-10 cm de comprimento, sobre Ceiba samauma (Mart.) K. Schum.
pedúnculo glabro de 1,0-1,5 cm. Fruto cápsula elipsóide, glabra e lisa, que ao abrir-se deixa expor um
Classificação Cienơfica:
grosso manto de fibras sedosas brancas e brilhan-
Reino: Plantae
tes, contendo presas no seu interior as sementes.
Divisão: Magnoliophyta Classe: Magnoliopsida
Ocorrência: Região Amazônica na mata pluvial e no
Ordem: Malvales
Pantanal Mato-grossense na mata decídua calcária.
Família: Malvaceae Gênero: Ceiba
Informações ecológicas: Planta decídua, heliófita,
Espécie: Ceiba samauma
sele va xerófita, pioneira. Apresenta frequência mais ou menos elevada, porém com padrão de dispersão irregular e descon nua. Ocorre predominantemente em matas primárias e secundárias de várzeas não inundáveis, fundos de vales e início de encostas, em terrenos argilosos profundos, férteis e ricos em cálcio. Produz anualmente grande quan dade de sementes viáveis, disseminadas pelo vento. Fenologia: Floresce predominantemente durante os meses de dezembro a fevereiro. Os frutos amadurecem em abril-junho.
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Saguaraji-vermelho Caracterís cas Nomes populares: Saguaraji-vermelho, Sobrasil, Saguaraji. CaracterísƟcas morfológicas: Altura de 10-20 m, com tronco de 40-60 cm de diâmetro, reves do por casca acizentada e fissurada. Folhas simples ovaladas, de margens inteiras, com esparsa pubescência ferrugínea a velu na na face inferior. Flores amarelo-esverdeadas, dispostas em rsos. Frutos cápsulas loculicidas. Ocorrência: Ceará até o Rio Grande do Sul. Colubrina glandulosa Perkins Informações ecológicas: Planta decídua, heliófita e Classificação Cienơfica:
sele va higrófita. Prefere matas mais abertas (ca-
Reino: Plantae
poeirões), situadas em solos úmidos e pedregosos.
Divisão: Magnoliophyta Classe: Magnoliopsida
Fenologia: Floresce durante quase todo o ano,
Ordem: Rhamnales
porém com maior intensidade em outubro-dezem-
Família: Rhamnaceae
bro. Os frutos amadurecem em dezembro-feverei-
Gênero: Colubrina
ro.
Espécie: Colubrina glandulosa
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Capixingui Caracterís cas Nomes populares: Capixingui, Tapixingui, Velame. CaracterísƟcas morfológicas: Árvore com altura de 6-15 m, com tronco de 20-30 cm de diâmetro, reves do por casca fina com len celado e de cor acizentada. Folhas simples, alternas espiraladas, ovaladas a elíp co-ovaladas, com látex pouco visível. Inflorescências em racemos curtos, com flores femininas basais e masculinas apicais. Fruto cápsula com deiscência explosiva, contendo sementes marrom-brilhantes com carúnculo. Croton floribundus Spreng.
Ocorrência: Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo e Paraná.
Classificação Cienơfica: Reino: Plantae
Informações
Divisão: Magnoliophyta
semidecídua, heliófita, pioneira. Produz anual-
Classe: Magnoliopsida
mente grandes quan dades de sementes.
ecológicas:
Planta
decídua
ou
Ordem: Euphorbiales Família: Euphorbiaceae
Fenologia: Floresce durante os meses de outubro-
Gênero: Croton
dezembro e seus frutos amadurecem em janeiro-
Espécie: Croton floribundus
fevereiro.
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Jacarandá-da-bahia Caracterís cas Nomes populares: Jacarandá-da-bahia, Jacarandápreto, Caviúna. CaracterísƟcas Morfológicas: Árvore com 15-25 m de altura, com tronco de 40-80 cm de diâmetro, reves do por casca com ri doma suberoso. Folhas compostas pinadas, de 5-8 cm de comprimento, com 11-17 folíolos. Flores brancas, zigomorfas, dispostas em panículas axilares. Frutos pequenas vagens achatadas e indeiscentes, contendo uma ou duas sementes. Dalbergia nigra (Vell.) Allemao ex Benth.
Ocorrência: Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.
Classificação Cienơfica: Reino: Plantae
Informações ecológicas: Planta decídua, heliófita,
Divisão: Magnoliophyta
sele va xerófita. Ocorre principalmente nas en-
Classe: Magnoliopsida
costas bem drenadas. Produz anualmente grandes
Ordem: Fabales
quan dades de sementes.
Família: Fabaceae – Faboideae Gênero: Dalbergia
Fenologia: Floresce durante os meses de setem-
Espécie: Dalbergia nigra
bro-novembro. A maturação dos frutos ocorre no período de agosto-setembro.
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Mulungu Caracterís cas Nomes populares: Mulungu, Mulungu-do-litoral, Eritrina-candelabro. CaracterísƟcas morfológicas: Planta espinhenta de 3-5 m, com tronco de 15-25 cm de diâmetro. Folhas alternas espiraladas, es puladas e es peladas, compostas trifolioladas. Flores vermelhas, zigomorfas, diclamídeas e anisostêmones. Frutos vagens cilíndricas deiscentes, cinza-escuro com sementes rajadas. Ocorrência: Espírito Santo e Minas Gerais até Santa Erythrina speciosa Andrews
Catarina, na floresta pluvial atlân ca, principalmente na planície costeira.
Classificação Cienơfica: Reino: Plantae
Informações ecológicas: Planta decídua, heliófila,
Divisão: Magnoliophyta
pioneira, sele va higrófita. Ocorre preferencial-
Classe: Magnoliopsida
mente em terrenos muito úmidos e até brejosos da
Ordem: Fabales
planície litorânea, principalmente em formações
Família: Fabaceae - Faboideae
abertas e secundárias. Produz anualmente grande
Gênero: Erythrina
quan dade de sementes viáveis.
Espécie: Erythrina speciosa Fenologia: Floresce de julho a setembro e seus frutos amadurecem em outubro-novembro.
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Mutambo Caracterís cas Nomes populares: Mutambo, Mutamba, Fruta-demacaco. CaracterísƟcas morfológicas: Árvore com altura de 8-16 m, com tronco de 30-50 cm de diâmetro. Folhas simples, ovaladas ou menos comumente elíp cas. Frutos cápsulas equinocárpicas deiscentes, com polpa seca e adocicada. Ocorrência: Em quase todo o país, desde a Amazônia até o Paraná, principalmente na floresta la foliada semidecídua. Guazuma ulmifolia Lam. Informações
ecológicas:
Planta
semidecídua,
Classificação Cienơfica:
heliófita, pioneira com dispersão ampla, porém ir-
Reino: Plantae
regular e descon nua.
Divisão: Magnoliophyta Classe: Magnoliopsida
Fenologia: Floresce a par r do final do mês de se-
Ordem: Malvales
tembro, prolongando-se até início de novembro. Os
Família: Malvaceae
frutos amadurecem ocorre em agosto-setembro.
Gênero: Guazuma Espécie: Guazuma ulmifolia
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Algodoeiro Caracterís cas Nomes populares: Algodoeiro, Jangada-brava. CaracterísƟcas morfológicas: Planta dioica, de 6-12 m de altura, com tronco de 30-50 cm de diâmetro. Folhas simples, largamente ovais, de margem denteada ou mais comumente serreada, glabras na face ventral. Flores masculinas amareladas e as femininas róseas ou lilases. Frutos cápsulas indeiscentes com sementes piriformes. Ocorrência: Minas Gerais, São Paulo e norte do Paraná. Heliocarpus americanus L. Informações
ecológicas:
Planta
semidecídua,
Classificação Cienơfica:
heliófita, pioneira, prefere solos argilosos de alta
Reino: Plantae
fer lidade, tanto em beira de matas como em cla-
Divisão: Magnoliophyta
reiras e, principalmente em formações secundárias.
Classe: Magnoliopsida Ordem: Malvales
Fenologia: Floresce durante os meses de junho-ju-
Família: Malvaceae
lho. A maturação dos frutos verifica-se no período
Gênero: Heliocarpus
de setembro-outubro.
Espécie: Heliocarpus americanus
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Jacarandá-boca-de-sapo Caracterís cas Nomes populares: Jacarandá-boca-de-sapo, Bocade-sapo, Caroba. CaracterísƟcas morfológicas: Altura de 4-10 m, com ramos len celados e claros. Tronco cilíndrico, de 20-30 cm de diâmetro. Folhas bipinadas. Inflorescências em panículas abertas, com flores de cálice com 5 lobos profundos. Ocorrência: Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Tocan ns, Bahia, Pernambuco e sul dos estados do Maranhão, Piauí e Pará, no cerrado. Jacaranda brasiliana (Lam.) Pers. Informações ecológicas: Planta decídua, heliófita e Classificação Cienơfica:
anemocórica. Produz anualmente grandes quan -
Reino: Plantae
dades de sementes viáveis.
Divisão: Magnoliophyta Classe: Magnoliopsida
Fenologia: Floresce durante os meses de agosto-
Ordem: Bignoniaceales
setembro com as plantas totalmente despidas de
Família: Bignoniaceae
sua folhagem. A maturação dos frutos ocorre em
Gênero: Jacaranda
julho-agosto.
Espécie: Jacaranda brasiliana
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Sapuva Caracterís cas Nomes populares: Sapuva, Sapuvinha, Sapuvuçu. CaracterísƟcas morfológicas: Árvore com altura entre 10 e 20 m, com ramos len celados e tronco fenestrado de 40-50 cm de diâmetro. Folhas alternas espiraladas, es puladas, compostas imparipinadas, com 9-15 folíolos alternos, elíp cos ou ovalados a lanceolados, mebranáceos e glabros, de 3-5 cm de comprimento por 8-16 mm de largura. Flores amarelo-esbranquiçadas, zigomorfas, diclamídias, de corola dialipétala. Fruto sâmara falciforme. Machaerium s pitatum (DC.) Vogel Ocorrência: Rio de Janeiro, São Paulo, Minas GeClassificação Cienơfica:
rais, Mato Grosso do Sul até o Rio Grande do Sul,
Reino: Plantae
principalmente na floresta semidecídua.
Divisão: Magnoliophyta Classe: Magnoliopsida
Informações
Ordem: Fabales
heliófila. Ocorre principalmente em formações se-
Família: Fabaceae – Faboideae
cundárias, sendo menos freqüente no interior da flo-
Gênero: Machaerium
resta primária densa. Preferência por solos férteis.
ecológicas:
Planta
semidecídua,
Espécie: Machaerium s pitatum Fenologia: Floresce durante os meses de fevereiroabril e os frutos amadurecem nos meses de setembro-outubro.
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Sansão-do-campo Caracterís cas Nomes populares: Sansão-do-campo, Sabiá, Cebiá. CaracterísƟcas morfológicas: Planta espinhenta com altura de 5-8 m, dotada de copa baixa e densa, com tronco de 20-30 cm de diâmetro. Folhas alternas espiraladas, es puladas, compostas bipinadas. Flores brancas, dispostas em inflorescências racemosas. Fruto do po craspédio, marrons. Ocorrência: Maranhão e região Nordeste até a Bahia, na caa nga. Mimosa caesalpiniifolia Benth.
Informações ecológicas: Planta decídua, heliófita, pioneira, sele va xerófita. Ocorre preferencial-
Classificação Cienơfica:
mente em solos profundos. Produz anualmente
Reino: Plantae
grande quan dade de sementes viáveis.
Divisão: Magnoliophyta Classe: Magnoliopsida
Fenologia: Floresce em novembro-março e seus
Ordem: Fabales
frutos amadurecem no período de setembro-no-
Família: Fabaceae – Mimosoideae
vembro.
Gênero: Mimosa Espécie: Mimosa caesalpiniifolia
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Canaİstula Caracterís cas Nomes populares: Cana stula, Farinha-seca, Faveira. CaracterísƟcas morfológicas: Árvore com altura de 15-25 m, dotada de copa ampla, com tronco de 50-70 cm de diâmetro. Folhas alternas espiraladas, es puladas, compostas bipinadas. Flores amarelas, bissexuadas, zigomorfas, diclamídeas. Fruto legume indeiscente e achatado. Ocorrência: Bahia, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul até o Paraná, principalPeltophorum dubim (Spreng.) Taub
mente na Floresta la foliada semidecídua.
Classificação Cienơfica:
Informações ecológicas: Planta decídua, heliófita,
Reino: Plantae
pioneira. Ocorre preferencialmente em solos ar-
Divisão: Magnoliophyta
gilosos úmidos e profundos de beira de rios.
Classe: Magnoliopsida Ordem: Fabales
Fenologia: Floresce abundantemente de dezembro
Família: Fabaceae – Caesalpinioideae
a fevereiro. Seus frutos amadurecem em março-
Gênero: Peltophorum
abril.
Espécie: Peltophorum dubim
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Cebolão Caracterís cas Nomes populares: Cebolão, Umbu, Umbuzeiro. CaracterísƟcas Morfológicas: Planta dióica, de 1525 m de altura, com tronco intumescido na base, de 80-160 cm de diâmetro, reves do por casca pardacenta com ri doma len celado e estriado. Folhas alternas ou subopostas, espiraladas, simples, largamente elíp cas a ovaladas, raramente obovadas, membranáceas, glabras, de 10-24 cm de comprimento por 5-9 cm de largura, sustentadas por pecíolo de 10-15 cm de comprimento. Flores brancas, pouco vistosas, ac nomorfas, dialissépaPhytolacca dioica L.
las, dispostas em racemos alongados apicais. Fruto baga nigrescente de cor amarela, contendo se-
Classificação Cienơfica:
mentes achatadas.
Reino: Plantae Divisão: Magnoliophyta
Ocorrência: Rio de Janeiro, Minas Gerais e Mato
Classe: Magnoliopsida
Grosso do Sul até o Rio Grande do Sul na mata plu-
Ordem: Caryophyllales
vial atlân ca e na floresta estacional semidecídua
Família: Phytolaccaceae
das bacias do Paraná e Uruguai, até al tudes de
Gênero: Phytolacca
850 m.
Espécie: Phytolacca dioica Informações ecológicas: Planta decídua, heliófita, sele va higrófita. Sua presença é considerada padrão de terra boa. Fenologia: Floresce durante os meses de setembronovembro e seus frutos amadurecem no período de janeiro-fevereiro.
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Amendoim-do-campo Caracterís cas Nomes populares: Amedoim-do-campo, Faveiro, Jacarandá-bana. CaracterísƟcas morfológicas: Árvore com altura de 8-12 m, com tronco de 40-50 cm de diâmetro, reves do por casca grossa e sulcado com ri doma suberoso. Folhas espiraladas, es puladas, com raque sulcada na face superior, composta pinadas. Flores amarelas, vistosas, bissexuais, zigomorfas, de corola dialipétala com prefloração imbricada, dispostas em racemos axilares e apicais curtos. Fruto sâmara, de cor paleácea, com pedicelo preso Platypodium elegans Vogel.
pela asa do fruto na infrutescência.
Classificação Cienơfica:
Ocorrência: Piauí até São Paulo, Mato Grosso do
Reino: Plantae
Sul e Goiás.
Divisão: Magnoliophyta Classe: Magnoliopsida
Informações
Ordem: Fabales
heliófita, sele va xerófita. Produz anualmente
Família: Fabaceae – Faboideae
grandes quan dades de sementes viáveis.
ecológicas:
Planta
semidecídua,
Gênero: Platypodium Espécie: Platypodium elegans
Fenologia: Floresce a par r de meados de setembro, prolongando-se até novembro. Os frutos amadurecem por mais algum tempo na árvore.
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Araçá-amarelo Caracterís cas Nomes populares: Araçá-amarelo, China-guava, Araçá. CaracterísƟcas Morfológicas: Árvore de 3-6 m de altura, dotada de copa alongada com tronco tortuoso de 15-25 cm de diâmetro, reves do por casca pardo-amarronzada. Folhas simples, obovadas, coriáceas, glabras. Flores axilares, sobre pedúnculos unifloros de 5-10 mm. Fruto baga globosa, glabra, coroada pelo cálice persistente, apresenta polpa suculenta e adocicada com sementes ósseas. Existem variedades com frutos amarelos e Psidium ca leianum (Sabine)
vermelhos.
Classificação Cienơfica:
Ocorrência: Bahia até o Rio Grande do Sul, na mata
Reino: Plantae
pluvial atlân ca e mata de al tude, principalmente
Divisão: Magnoliophyta
em áreas úmidas.
Classe: Magnoliopsida Ordem: Myrtales
Informações ecológicas: Planta perenifólia ou
Família: Myrtaceae
semidecídua, heliófita e sele va higrófita. Ocorre
Gênero: Psidium
principalmente nas res ngas litorâneas situadas
Espécie: Psidium ca leianum
em terrenos úmidos e nas capoeiras de várzeas úmidas. Fenologia: Floresce de junho a dezembro e a maturação dos frutos ocorre de setembro a março.
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Araçá-goiaba Caracterís cas Nomes populares: Araçá-goiaba, Araçá, Araçá-domato. CaracterísƟcas Morfológicas: Árvore de 10-28 m de altura, dotada de copa larga e folhagem densa, com tronco ereto e cilíndrico de 30-100 cm de diâmetro, reves do por casca de cor pardacenta e descamante em placas finas e irregulares. Folhas simples, obovado-cuneiformes, coriáceas, glabras, com nervura central sulcada ou plana na face adaxial e saliente na abaxial, de 6-8 cm de comprimento por 4-5 cm de largura. Flores solitárias Psidium longipe olatum D. Legrand
axilares, com pedicelo de 10-17 mm de comprimento. Fruto baga globosa, glabra, de cor
Classificação Cienơfica:
vermelho-amarelada, coroada pelo cálice persis-
Reino: Plantae
tente, apresentando polpa suculenta e adocicada,
Divisão: Magnoliophyta
contendo sementes ósseas.
Classe: Magnoliopsida Ordem: Myrtales
Ocorrência: Paraná até Santa Catarina na floresta
Família: Myrtaceae
pluvial atlân ca e na mata estacional de al tude do
Gênero: Psidium
Planalto Meridional.
Espécie: Psidium longipe olatum Informações
ecológicas:
Planta
perenifólia,
heliófita e sele va higrófita, caracterís ca da mata pluvial atlân ca primária densa. Apresenta preferência por terrenos bastante úmidos ou nas proximidades de rios e riachos. Ocorre também na floresta estacional densa e na mata de araucária do Planalto Meridional, em terrenos úmidos de encostas suaves e de várzeas. Fenologia: Floresce durante os meses de outubronovembro. Os frutos amadurecem de janeiro até março.
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Amendoim-bravo Caracterís cas Nomes Populares: Amendoim-bravo, Amendoim, Madeira-nova. CaracterísƟcas morfológicas: Altura de 10-15 m, com tronco de 40-60 cm de diâmetro, reves do por casca acizentada com ri doma escamoso. Folhas alternas espiraladas, es puladas, compostas pinadas de 10-30 cm de comprimento. Flores amareloesverdeadas, perfumadas, poucos vistosas, dispostas em inflorescências racemosas. Frutos sâmaras paleáceas. Pterogyne nitens Tul.
Ocorrência: Nordeste do país até o oeste de Santa Catarina.
Classificação Cienơfica: Reino: Plantae
Informações ecológicas: Planta decídua, heliófita,
Divisão: Magnoliophyta
pioneira.
Classe: Magnoliopsida Ordem: Fabales
Fenologia: : Floresce durante os meses de dezem-
Família: Fabaceae – Caesalpinioideae
bro-março e seus frutos amadurecem nos meses
Gênero: Pterogyne
de maio-junho.
Espécie: Pterogyne nitens
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Capororoca Caracterís cas Nomes populares: Capororoca, Azeitona-do-mato, Camará. CaracterísƟcas morfológicas: Árvore com altura de 6-12 m dotada de copa estreita e rala, com tronco de 30-40 cm de diâmetro, revs do por casca fina, acizentada, com ri doma pouco len celado. Folhas alternas quando espiraladas, simples, lanceoladas a oblanceoladas, mebranáceas, ferrugíneo-tomentosas a velu nas com distribuição e densidade variada. Flores pequenas, pouco vistosas, de cor creme, dispostas em inflorescência glomeriforme a Rapanea ferruginea (Ruiz & Pav.) Mez
umbeliforme, axilar. Frutos drupas globosas, negras quando maduras.
Classificação Cienơfica: Reino: Plantae
Ocorrência: Todo o país, em quase todas as for-
Divisão: Magnoliophyta
mações vegetais.
Classe: Magnoliopsida Ordem: Primulales
Informações
Família: Primulaceae
heliófita, sele va higrófita e pioneira. Prefere en-
Gênero: Rapanea
costas e beira de córregos.
ecológicas:
Planta
perenifólia,
Espécie: Rapanea ferruginea Fenologia:
Floresce
durante
os
meses
de
maio-junho. Os frutos amadurecem em outubrodezembro.
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Aroeira-pimenteira Caracterís cas Nomes populares: Aroeira-pimenteira, Aroeiramansa, Aroeira-vermelha. CaracterísƟcas morfológicas: Árvore com altura de 5-10 m, com tronco de 30-60 cm de diâmetro reves do por casca grossa. Folhas compostas imparipinadas, fortemente aromá cas, geralmente com 7 folíolos. Inflorescências paniculadas axilares e terminais, com flores pequenas de cor esbranquiçada. Os frutos são drupas globosas de cor vermelho-brilhante quando maduras. Schinus terebinthifolius Raddi
Ocorrência: Pernambuco até Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul.
Classificação Cienơfica: Reino: Plantae
Informações
Divisão: Magnoliophyta
heliófita e pioneira, comum em beira de rios,
Classe: Magnoliopsida
córregos e em várzeas úmidas, contudo cresce tam-
Ordem: Sapindales
bém em terrenos secos e pobres. É amplamente
Família: Anacardiaceae
disseminada por pássaros.
ecológicas:
Planta
perenifólia,
Gênero: Schinus Espécie: Schinus terebinthifolius
Fenologia: Floresce durante os meses de setembrojaneiro e fru fica predominantemente no período de janeiro-julho.
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Pau-cigarra Caracterís cas Nomes populares: Pau-cigarra, Caquera, Aleluia. CaracterísƟcas morfológicas: Árvore com altura de 6-10 m, dotada de copa baixa e densa, com tronco de 30-40 cm de diâmetro. Folhas alternas, es puladas algo pendentes, compostas pinadas. Inflorescências em panículas apicais, com flores amarelas, vistosas, bissexuadas e diclamídeas. Fruto legume deiscente negro, contendo muitas sementes. Ocorrência: Quase todo o país, principalmente na Senna mul juga (Rich.) H.S. Irwin & Barneby
mata pluvial da encosta atlân ca até o alto da Serra do Mar.
Classificação Cienơfica: Reino: Plantae
Informações ecológicas: Planta decídua no inverno,
Divisão: Magnoliophyta
heliófita, pioneira, indiferente às condições sicas
Classe: Magnoliopsida
do solo. É rara no interior da mata primária densa.
Ordem: Fabales Família: Fabaceae – Caesalpinioideae
Fenologia: Floresce durante um longo período
Gênero: Senna
de dezembro-abril e seus frutos amadurecem em
Espécie: Senna mul juga
abril-junho.
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BarbaƟmão-verdadeiro Caracterís cas Nomes populares: Barba mão-verdadeiro, Barbamão, Barba-de- mão. CaracterísƟcas morfológicas: Altura de 4-5 m, com tronco de 20-30 cm de diâmetro, reves do por casca com ri doma suberoso, escamoso. Folhas alternas, compostas bipinadas. Flores esbranquiçadas em racemos axilares. Frutos vagens cilíndricas indeiscentes. Ocorrência: Pará até São Paulo e Mato Grosso do Sul, no cerrado. Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville Informações ecológicas: Planta decídua, heliófita, Classificação Cienơfica:
pioneira e sele va xerófita. Preferência por solos
Reino: Plantae
arenosos e de drenagem rápida. Ocorre em for-
Divisão: Magnoliophyta
mações primárias e secundárias.
Classe: Magnoliopsida Ordem: Fabales
Fenologia: Floresce a par r de setembro, prolon-
Família: Fabaceae – Mimosoideae
gando-se até o final de novembro. Os frutos ama-
Gênero: Stryphnodendron
durecem em julho-setembro.
Espécie: Stryphnodendron adstringens
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Palmeira-jerivá Caracterís cas Nomes populares: Jerivá, Coquinho, Coqueiro. CaracterísƟcas morfológicas: Palmeira com até 30 m de altura e 60 cm de DAP, na idade adulta. Folhas alternas, medindo até 5 m de comprimento, pinadas, com folíolos estreitos e dispostos em vários planos na raque. Pecíolo expandido com bainha de margens fibrosas e glabras. Flores numerosas e unissexuais com três pétalas. O fruto é uma drupa globosa a elipsóide, de cor amarelo-pardacenta a amarelo-alaranjada, na maturação. São comes veis de sabor agradável, contem apenas uma semente Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman
ovóide medindo de 1 a 2 cm de comprimento.
Classificação Cienơfica:
Ocorrência: Distrito Federal, Mato Grosso do Sul,
Reino: Plantae
Minas Gerais, Paraná, Rio de janeiro, Santa Cata-
Divisão: Magnoliophyta
rina, Rio Grande do Sul e São Paulo.
Classe: Magnoliopsida Ordem: Arecales
Informações ecológicas: Espécie heliófila, se-
Família: Arecaceae
cundária inicial ou tardia. Ocorre tanto em solos de
Gênero: Syagrus
alta ou baixa fer lidade química, seu crescimento
Espécie: Syagrus romanzoffiana
varia de lento a moderado. Fenologia: Floresce e fru fica o ano todo no estado de São Paulo.
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Manacá-da-serra Caracterís cas Nomes populares: Manacá-da-serra, Cuipeúna, Jaca rão. CaracterísƟcas Morfológicas: Árvore com 7-12 m, com tronco de 20-30 cm de diâmetro, reves do por casca fina e pouco re culada. Folhas opostas cruzadas, simples, ovaladas a elíp cas, rígidas, com nervuras curvinérveas imersas na face superior e proeminentes na inferior, de 8-10 cm de comprimento por 3-4 de largura, com pecíolo de 1-2 cm de comprimento. Flores solitárias, menos frequentemente em pequenos racemos axilares e apicais, bissexuTibouchina mutabilis (Vell.) Cogn.
adas, ac nomorfas, diclamídeas, dialipétlas, vistosas, inicialmente lilases, depois róseas e finalmente
Classificação Cienơfica:
brancas. Fruto cápsula deiscente, com muitas se-
Reino: Plantae
mentes minúsculas.
Divisão: Magnoliophyta Classe: Magnoliopsida
Ocorrência: Rio de Janeiro até Santa Catarina na
Ordem: Melastomatales
floresta pluvial da encosta atlân ca.
Família: Melastomataceae Gênero: Tibouchina
Informações
Espécie: Tibouchina mutabilis
heliófita e pioneira, caracterís ca da encosta úmida
ecológicas:
Planta
perenifólia,
da Serra do Mar. É encontrada quase que exclusivamente na mata secundária. Produz anualmente muitas sementes. Fenologia: Floresce durante os meses de novembro-fevereiro. Os frutos amadurecem em fevereiromarço.
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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Na Tabela 1 é possível verificar o tempo de germinação das espécies analisadas por este estudo no Viveiro do Refazenda, o tempo de germinação mínimo e máximo constante na literatura, uma comparação entre o tempo mínimo fornecido pela literatura com o do viveiro e a origem das 31 espécies avaliadas.
Das 31 espécies, 18 (58%) germinaram em
As espécies Cassia grandis, Ceiba samauma,
um tempo semelhante ao da literatura: Acacia
Heliocarpus americanus, Jacaranda brasiliana,
polyphylla, Annona cacans, Astronium fraxinifo-
Platypodium elegans, Psidium logipe olatum e
lium, Bauhinia forficata, Bixa orellana, Cecropia
Tibouchina mutabilis veram sua germinação em
pachystachya, Cedrela fissilis, Ceiba boliviana,
viveiro com 21, 30, 27, 28, 38, 66 e 33 dias respec-
Colubrina granulosa, Croton floribundus, Dalber-
vamente, superior ao descrito por Lorenzi (2008;
gia nigra, Erythrina speciosa, Guazuma ulmifolia,
52
2009).
Mimosa caesalpinifolia, Schinus terebinthifolius,
Cabe destacar para fins de produção de mu-
Senna mul juga, Stryphnodendron adstringens e
das no Estado de São Paulo, que a espécie Macha-
Syagrus romanzoffiana (LORENZI, 2008; 2009).
erium s pitatum germinou no oitavo dia após a sua
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semeadura, segundo Lorenzi (2008) a sua germi-
aproximadamente três vezes maior que o fornecido
nação ocorre entre 15 e 30 dias. Este mesmo fato
pela literatura (LORENZI, 2008; 2009).
ocorreu com a espécie Peltophorum dubium, cuja
No Gráfico 1 é possível comparar o tempo de
germinação em viveiro ocorreu no sé mo dia,
germinação alcançado neste estudo com o tempo
abaixo da fornecida por Lorenzi (2008) que varia
médio de germinação da literatura, nota-se a vari-
entre 15 e 30 dias.
ação muito grande para as espécies Phytolacca
A
germinação
da
Phytolacca
dioi-
ca, da Psidium ca leyanum e da Rapanea
dioica, Psidium ca leianum e Rapanea ferruginea como informado anteriormente.
ferruginea ocorreu em um tempo bastante superior ao descrito, a primeira germinou após 43 dias, a segunda após 102 e a terceira após 164 dias,
Figura 2 – Gráfico representando o tempo de germinação das 31 espécies. (Viveiro e Tempo Médio Literatura).
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A diferença entre o tempo de germinação obdo por este estudo com o da literatura pode estar relacionada a diversos fatores, tais como, o período de coleta das sementes considerando a sua fenologia, a influência do tempo e da temperatura de estocagem o tempo de semeadura, a disponibilidade
Pick-upau/Divulgação Plântulas de Monjoleiro são repicadas nos tubetes. Pick-upau/Divulgação Sementes de Pata-de-vaca coletadas de matrizes na Aldeia Guarani Tenonde Porã. Pick-upau/Divulgação Bióloga acompanha repicagem de plântulas de espécies na vas.
de luz e umidade para cada espécie, a composição do substrato e adubação. O fator período de coleta e semeadura possivelmente influenciou a germinação das espécies estudadas, embora a irrigação tenha ocorrido regularmente, a es agem pela qual a Região Metropolitana de São Paulo – RMSP vem sofrendo há meses, prejudica a qualidade das sementes, uma vez que as plantas matrizes possuem menor disponibilidade de água.
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5. CONCLUSÃO O tempo de germinação das espécies avaliadas alcançou resultados bem divergentes aos indicados pela literatura, mais de 50% germinou em um tempo semelhante ao descrito em estudos e publicações citadas, no entanto, algumas espécies germinaram em um tempo superior ou muito superior ao indicado. Vários fatores podem ter contribuído para os resultados apresentados como a qualidade da semente, bem como a data de seu lote, que pode ter sido ainda prejudicada pelo período de coleta, sobretudo, até seu armazenamento. O período de semeadura também pode ter influenciado. Grande parte das espécies foi semeada no outono e inverno, contudo, este fator não pode ser considerado de forma isolada, visto que, algumas espécies foram semeadas na primavera e verão e também apresentaram um tempo de germinação superior, muito superior ou inferior ao descrito pela literatura. Novos estudos são necessários para uma avaliação mais precisa, é importante avaliar o tempo de germinação em todas as estações do ano e também em épocas favoráveis como, por exemplo, após a estabilização do regime de chuvas.
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7. Anexo
FAMÍLIA / Espécie ANACARDIACEAE Astronium fraxinifolium Scho Schinus terebinthifolius Raddi
62
Nome Popular
Classificação Ecológica
(Guarabú) (Aroeira-pimenteira)
Pioneira Pioneira
ANNONACEAE Annona cacans Warms.
(Ara cum-cagão)
Pioneira
ARECACEAE Syagrus romanzoffiana (Cham.)
(Palmeira-jerivá)
Não Pioneira
BIGNONIACEAE Jacaranda brasiliana (Lam.) Pers.
(Jacarandá-boca-de-sapo)
Não Pioneira
BIXACEAE Bixa orellana L.
(Urucum)
Pioneira
EUPHORBIACEAE Croton floribundus Spreng
(Capixingui)
Pioneira
FABACEAE – CAESALPINIOIDEAE Cassia grandis L.f. Peltophorum dubim (Spreng.) Taub. Pterogyne nitens Tul. Senna mul juga (Rich.) H.S.Irwin & Barneby
(Cássia-grande) (Cana stula) (Amendoim-bravo) (Pau-cigarra)
Pioneira Pioneira Pioneira Pioneira
FABACEAE – CERCIDEAE Bauhinia forficata Link
(Pata-de-vaca)
Pioneira
FABACEAE – FABOIDEAE Dalbergia nigra (Vell.) Allemao ex Benth. Erythrina speciosa Andrews Machaerium s pitatum Vogel Platypodium elegans Vogel
(Jacarandá-da-bahia) (Mulungu) (sapuva) (Amenoim-do-campo)
Pioneira Pioneira Não Pioneira Não Pioneira
FABACEAE – MIMOSOIDEAE Acacia polyphylla (DC.) Bri on & Rose Mimosa caesalpiniifolia Benth. Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville
(Monjoleiro) (Sansão-do-campo) (Barba mão-verdadeiro)
Pioneira Pioneira Pioneira
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FAMÍLIA / Espécie MALVACEAE Ceiba boliviana Bri en & Baker f. Ceiba samauma (Mart.) K. Schum. Guazuma ulmifolia Lam. Heliocarpus americanus L.
Nome Popular
Classificação Ecológica
(Paineira-rosa) (Paineira-barriguda) (Mutambo) (Algodoeiro)
Pioneira Pioneira Pioneira Pioneira
MELIACEAE Cedrela fissilis Vell.
(Cedro-rosa)
Não Pioneira
MELASTOMATACEAE Tibouchina mutabilis (Vell.) Cogn.
(Manacá-da-serra)
Pioneira
MYRTACEAE Psidium ca leianum Sabine Psidium longipe olatum D. Legrand
(Araçá-amarelo) (Araçá-goiaba)
Não Pioneira Não Pioneira
MYRSINACEAE Rapanea ferruginea (Ruiz & Pav.) Mez
(Capororoca)
Não Pioneira
PHYTOLACCACEAE Phytolacca dioica L.
(Cebolão)
Pioneira
RHAMNACEAE Colubrina glandulosa Perkins
(Saguaraji-vermelho)
Não Pioneira
URTICACEAE Cecropia pachystachya Trécul.
(Embaúba)
Pioneira
Nota: Acacia polyphylla DC., Sinonímia: Senegalia polyphylla DC ; Heliocarpus americanus, Sinonímia: Heliocarpus popayanensis.
Darwin Society Magazine│Série Cien fica v.13 - n.13 - Setembro de 2014│Agência Ambiental Pick-upau
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8. Quem Somos
Sobre o Pick-upau
Sobre o Refazenda
A Agência Ambiental Pick-upau é uma or-
O Projeto Refazenda é uma inicia va da
ganização não governamental sem fins lucra vos
Agência Ambiental Pick-upau e tem entre seus
de caráter ambientalista 100% brasileira, fundada
principais obje vos, a produção de mudas flo-
em 1999, por três ex-integrantes do Greenpeace-
restais, como forma de fomento à economia de
Brasil. Originalmente criada no Cerrado brasileiro,
comunidades tradicionais e a ampliação da oferta
tem sua base, próxima a uma das úl mas e mais
de produtos florestais des nados à recuperação e
importantes reservas de Mata Atlân ca da cidade
ampliação da cobertura vegetal dos biomas mais
São Paulo, o Parque Estadual das Fontes do Ipiran-
ameaçados do país.
ga. Por tratar-se de uma organização sobre meio
Saiba mais: www.refazenda.org.br
ambiente, sem uma bandeira única, a Agência Ambiental Pick-upau possui e desenvolve projetos em
Sobre o Projeto Darwin
diversas áreas. Desde a educação e o jornalismo ambiental, através do Portal Pick-upau – Central de
O Projeto Darwin tem como principais cara-
Educação e Jornalismo Ambiental; passando por
cterís cas conhecer e divulgar os atributos naturais
programas de produção de espécies florestais; re-
e culturais dos biomas brasileiros, incluindo áreas
florestamento de áreas degradadas e recuperação
par culares, Unidades de Conservação e Terras In-
de fragmentos florestais; questão indígena, com
dígenas. Lançado em 2009, durante as comemo-
ênfase na perpetuação de culturas tradicionais; co-
rações de 200 anos do nascimento de Charles
mércio justo voltado à comunidades tradicionais e
Robert Darwin, o projeto de pesquisa cien fica da
de vulnerabilidade social; polí cas públicas, através
Agência Ambiental Pick-upau realiza inventários
da atuação em conselhos; neutralização de gases
biológicos de espécies predominantes da fauna e
de efeito estufa e mi gação às mudanças climá -
da flora, mantém coleções cien ficas, desenvolve
cas através de projetos REDD, plan o de mudas e
estudos sobre produção florestal, recuperação
créditos de carbono; até a pesquisa cien fica, com
de áreas degradadas, mudanças climá cas entre
ênfase na biodiversidade da fauna e flora de bio-
outras áreas. O projeto tem o compromisso de sen-
mas brasileiros.
sibilizar o maior número de pessoas possíveis para
Saiba mais: www.pick-upau.org.br
tornar viável o desenvolvimento socioeconômico e a preservação do ambiente das regiões pesquisadas. Saiba mais: www.darwin.org.br
Darwin Society Magazine│Série Cien fica v.13 - n.13 - Setembro de 2014│Agência Ambiental Pick-upau
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Sobre o Atmosfera
aplicar seus recursos financeiros e de obter um retorno adicional: o fortalecimento de projetos que
Atmosfera é um projeto socioambiental vol-
transformam a sociedade. Os Fundos Itaú Ecomu-
tado à neutralização e a compensação de emis-
dança revertem 30% (trinta por cento) da sua taxa
sões de gases do efeito estufa (GEE), sobretudo, o
de administração para projetos de organizações
dióxido de carbono (CO2), geradas por a vidades
sem fins lucra vos com foco na redução de emis-
antrópicas. Através do Programa Atmosfera estas
sões de gases de efeito estufa (GEE), fomentando
ações – ou pelo menos, parte delas – podem ser
dessa maneira inicia vas voltadas à mi gação das
neutralizadas por pessoas sicas ou jurídicas, por
mudanças climá cas. Fonte: Itaú
meio de recuperação da cobertura vegetal com
Saiba mais: www.itau.com.br
plan o de árvores na vas brasileiras, iden ficadas por georreferenciamento e monitoradas ao longo
Sobre a Carteira Indígena
de seu desenvolvimento. Saiba mais: www.atmosfera.org.br
A Carteira de Projetos Fome Zero e Desenvolvimento Sustentável em Comunidades Indíge-
Sobre o Itaú-Unibanco
nas – Carteira Indígena – é uma ação do governo federal, resultado de parceria entre o Ministério do
Banco Itaú S.A. é um banco brasileiro ligado
Meio Ambiente – MMA, através da sua Secretaria
ao Itaú Unibanco Holding S.A. com a vidades vol-
de Extra vismo e Desenvolvimento Rural Susten-
tadas ao setor de varejo e múl plo, que oferece
tável – SEDR, e o Ministério do Desenvolvimento
serviços de finanças e seguros a milhões de cli-
Social e Combate à Fome – MDS, através da sua
entes. Atua em 20 países. O Itaú Unibanco é parte
Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nu-
do Grupo Itaúsa. O banco se tornou o maior ban-
tricional – SESAN, com o obje vo de contribuir para
co do hemisfério sul em 3 de novembro de 2008
a gestão ambiental das terras indígenas e a segu-
após anunciar a fusão com o Unibanco, ultrapas-
rança alimentar e nutricional dessas comunidades,
sando seu rival histórico, Bradesco. Possui qua-
em todo o território nacional. A Carteira apoia pro-
tro mil agências no Brasil, cerca de 28 mil caixas
jetos com foco na produção de alimentos, agroex-
eletrônicos, 33 mil pontos de atendimento , em
tra vismo, artesanato, gestão ambiental e revitali-
2012, o banco faturou R$ 14 bilhões, cerca de 97
zação de prá cas e saberes tradicionais associados
mil pessoas fazem parte do corpo de colabora-
às a vidades de auto-sustentação das comuni-
dores.
dades indígenas, de acordo com as suas demandas, respeitando suas iden dades culturais, es mulan-
Sobre o Programa Ecomudança
do sua autonomia e preservando e recuperando o ambiente das terras indígenas. Fonte: MMA
Em uma a tude pioneira, iniciada em 2007, o Itaú oferece aos seus clientes a possibilidade de
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Sobre o MMA
Desenvolvimento Sustentável; Departamento de Apoio ao Conselho Nacional do Meio Ambiente;
O Ministério do Meio Ambiente – MMA,
Secretaria de Mudanças Climá cas e Qualidade
criado em novembro de 1992, tem como missão
Ambiental; Departamento de Mudanças Climá -
promover a adoção de princípios e estratégias
cas; Departamento de Licenciamento e Avaliação
para o conhecimento, a proteção e a recuperação
Ambiental; Departamento de Qualidade Ambien-
do meio ambiente, o uso sustentável dos recursos
tal na Indústria; Departamento de Conservação
naturais, a valorização dos serviços ambientais e a
da Biodiversidade; Departamento de Florestas;
inserção do desenvolvimento sustentável na for-
Departamento de Áreas Protegidas; Departamen-
mulação e na implementação de polí cas públicas,
to do Patrimônio Gené co; Departamento de Re-
de forma transversal e compar lhada, par cipa va
vitalização de Bacias Hidrográficas; Secretaria de
e democrá ca, em todos os níveis e instâncias de
Extra vismo e Desenvolvimento Rural Sustentável;
governo e sociedade. A Lei nº 10.683, de 28 de
Secretaria de Ar culação Ins tucional e Cidadania
maio de 2003, que dispõe sobre a organização da
Ambiental; Conselho Nacional do Meio Ambiente
Presidência da República e dos ministérios, cons -
(Conama); Conselho Nacional da Amazônia Legal
tuiu como área de competência do Ministério do
(Conamaz); Conselho Nacional de Recursos Hídri-
Meio Ambiente os seguintes assuntos: polí ca na-
cos; Conselho Delibera vo do Fundo Nacional do
cional do meio ambiente e dos recursos hídricos;
Meio Ambiente; Conselho de Gestão do Patrimônio
polí ca de preservação, conservação e u lização
Gené co; Comissão de Gestão de Florestas Públi-
sustentável de ecossistemas, e biodiversidade
cas; Comissão Nacional de Florestas (Conaflor);
e florestas; proposição de estratégias, mecanis-
Serviço Florestal Brasileiro (SFB); além da Agên-
mos e instrumentos econômicos e sociais para a
cia Nacional de Águas (ANA); do Ins tuto Bra-
melhoria da qualidade ambiental e o uso susten-
sileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
tável dos recursos naturais; polí cas para a inte-
Renováveis (IBAMA); do Ins tuto Chico Mendes
gração do meio ambiente e produção; polí cas e
de Conservação da Biodiversidade (ICMBio); e do
programas ambientais para a Amazônia Legal; e
Ins tuto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de
zoneamento ecológico-econômico. O MMA teve a
Janeiro (JBRJ). Fonte: MMA
sua estrutura regimental regulamentada pelo De-
Saiba mais: www.mma.gov.br
creto nº 6.101, de 26 de abril de 2007 que estabeleceu uma nova estrutura organizacional com a
Sobre a TI Tenonde Porã
criação e a manutenção de importantes e estratégicos órgãos, secretarias, departamentos, conselhos,
A Aldeia Tenonde Porã está situada na região
autarquias e agências, como Departamento de Ar-
sul do município de São Paulo (cerca de 60 km do
culação de Polí cas para a Amazônia e Controle
centro), no distrito de Parelheiros, com grande parte
do Desmatamento; Departamento de Economia
da área indígena às margens da represa Billings.
e Meio Ambiente; Departamento de Fomento ao
A comunidade Guarani MBya possui cerca de 24
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hectares, demarcados e homologados em 1987,
HIV/Aids. Em 1990, introduziu universalmente o
onde vivem atualmente 170 famílias com cerca de
conceito de Desenvolvimento Humano, que parte
900 pessoas, segundo suas lideranças. Apesar do
do pressuposto de que para aferir o avanço na
crescimento acelerado e desordenado da região
qualidade de vida de uma população é preciso ir
e do contato com a sociedade do entorno, esta
além do viés puramente econômico e considerar
população vem se assegurando como um povo. Os
três dimensões básicas: renda, saúde e educação.
conhecimentos milenares são passados por ger-
Esse conceito é a base do Índice de Desenvolvi-
ações através da oralidade dos mais velhos, seus
mento Humano (IDH) e do Relatório de Desenvolvi-
rituais, artesanato e da valorização de sua cultura.
mento Humano (RDH), publicado anualmente. O
Fonte: Pick-upau
PNUD está no Brasil desde a década de 60, criando e implementando projetos, procurando responder
Sobre o PNUD
aos desafios e às demandas específicas do país. Diante do atual contexto brasileiro, o trabalho do
O Programa das Nações Unidas para o De-
PNUD Brasil deu enfoque especial para quatro
senvolvimento – PNUD é a rede de desenvolvi-
áreas-chave: Alcance dos Obje vos de Desenvolvi-
mento global da Organização das Nações Unidas.
mento do Milênio – com foco par cular na redução
O PNUD faz parcerias com pessoas em todas a so-
de desigualdades e nos grupos sociais mais vul-
ciedade para ajudar na construção de nações que
neráveis, além de con nuar fortalecendo as capaci-
possam resis r a crises, sustentando e conduzindo
dades da sociedade civil e incen vando uma maior
um crescimento capaz de melhorar a qualidade de
par cipação da mesma na construção das polí -
vida para todos. Presente em mais de 170 países e
cas e cumprimento dos direitos. Desenvolvimento
territórios, o PNUD oferece uma perspec va global
Sustentável e Inclusão Produ va – com enfoque
aliada à visão local do desenvolvimento humano
no fortalecimento de capacidades para mi gação
para contribuir com o empoderamento de vidas e
e adaptação aos efeitos das mudanças climá cas
com a construção de nações mais fortes. Em 2000,
visando a erradicação da pobreza, a redução de
os líderes mundiais assumiram o compromisso
desigualdades e a inclusão produ va. Segurança
de alcançar os Obje vos de Desenvolvimento do
Cidadã – Redução da vulnerabilidade a todas as for-
Milênio, um conjunto de oito metas cujo obje vo
mas de violência. Cooperação Sul-Sul – Contribuir
é tornar o mundo um lugar mais justo, solidário e
para a agenda global de desenvolvimento, forta-
melhor para se viver, incluindo o obje vo maior
lecendo a agenda de triangulação de cooperação e
de reduzir a pobreza extrema pela metade até
a transferência de conhecimento. Em todas as suas
2015. O PNUD trabalha mundialmente para ajudar
ações, incen va a par cipação do setor privado
e coordenar os esforços de cada país no alcance
nas a vidades de desenvolvimento, ressaltando a
desses obje vos, focando-se nos seguintes desa-
importância da responsabilidade social corpora va
fios: Governança Democrá ca; Redução da Po-
nas plataformas do Pacto Global. Fonte: PNUD
breza; Prevenção de Crises e Recuperação; Energia
Saiba mais: www.pnud.org.br
e Meio Ambiente/Desenvolvimento Sustentável e
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Darwin Society Magazine é uma publicação cien fica da Agência Ambiental Pick-upau que tem o obje vo de divulgar a vidades e pesquisas realizadas pela equipe técnica da organização, através de seus projetos ins tucionais sobre conservação da biodiversidade e meio ambiente em geral.
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