Newsletter Abralog Logístico Nº 5

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Ano 1

Número 5

DEZEMBRO | 2019

Associação Brasileira de Logística

EDITORIAL

Grandes novidades

A

BBM FICA GIGANTE

q uinta edição deste LOGÍSTICO retrata

boas notícias, como o

crescimento da BBM Logística,

nossa sócia-apoiadora, a grande parceria que fizemos com o

BNDES, para o fornecimento de linhas de financiamentos

para logística, e o sucesso de

Fórum realizado pelo Comitê de Logística Farmacêutico da Abralog, que discutiu a

nova legislação baixada pela Anvisa para transporte e armazenagem.

Foi um ano de muito trabalho e de forte expectativa em relação

a 2020, que deverá ser melhor e se configurar como o início da retomada econômica. Feliz Ano Novo. PEDRO FRANCISCO MOREIRA Presidente da Abralog

Presidente André Alarcon de Almeida Prado prevê mais aquisicões e IPO em 2020 95% da carga do País passa por aqui. Venha para cá você também. Empresa criadora da averbação eletrônica de seguros de carga Tel. (19) 3885-2000 | comercial@atmtec.com.br | www.atmtec.com.br


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BNDES apresenta financiamento para logística

P

arceria entre Abralog e o BNDES tornou possível fornecer linhas de crédito para o crescimento e inovação de empresas do setor logístico, com taxas e prazos atrativos. O anúncio foi feito durante apresentação que o Banco fez a empresários e executivos do setor, convidados pela Abralog. “Pela primeira vez, podemos ver o BNDES dando real atenção às empresas do setor da logística”, comemorou Pedro Moreira (foto ao alto), presidente da Abralog. “Precisamos de organizações mais fortes e competitivas. Essa abertura de linhas de crédito contribui diretamente para reduzir os nossos custos logísticos, que ainda são um dos mais altos do mundo”. O empresário Ramon Alcaraz, presidente da transportadora Fadel, e um dos vice-presidentes da Abralog, fez breve explicação sobre as dificuldades de crédito anteriormente existentes no BNDES. MUITAS REUNIÕES As tratativas entre Abralog e BNDES foram iniciadas no ano passado, mas desde o começo havia a barreira do elevado limite mínimo de faturamento das empresas para a obtenção do financiamento, além

de outros ajustes necessários. Isso foi contornado ao longo de diversos contatos, oportunidades em que as partes passaram a conhecer as peculiaridades e características uma da outra, ou seja, o Banco e as empresas do setor de logística. Após a apresentação, conduzida por Bruno Viana Coelho, gerente do Departamento de Transporte e Logística do BNDES, e Evelyne La Marca de Castro, da mesma área, as empresas interessadas em reunião com o Banco foram atendidas durante mais de 3 horas, por equipes de consultores do BNDES presentes ao evento. FLEXIBILIDADE Em resumo, os executivos e empresários tiraram suas dúvidas a respeito da linha-mestre dos financiamentos: agora, é possível às empresas solicitar habilitação ao crédito (mínimo de R$ 10 milhões), o que garante, após aprovação, contrair empréstimos a qualquer momento, desde que a intenção seja manifestada dentro do prazo de validade da habilitação. “Isso é importante, pois as empresas podem garantir a habilitação e utilizá-la quando surgirem oportunidades”, explicou Bruno Viana Coelho.

LOGÍSTICO é publicação da WCasablanca Oficina de Comunicação feita sob licença da Associação Brasileira de Logística para distribuição entre associados da entidade e público do segmento. Editor: Fernando Leal (MTb 13.426) | Direção de arte: Gill Pereira (Ellementto-Arte) Associação Brasileira de Logística

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Logística Farmacêutica muda com decisões da Anvisa

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setor de logística farmacêutica passa por momento de grande expectativa, com as resoluções RDC 301 e RDC 304 da Anvisa. Isso vai agitar o ambiente nas empresas da área, como ficou claro no Fórum que o Comitê de Logística Farmacêutica da Abralog acaba de realizar em São Paulo. “Acredito que o tema fará com que outros eventos como este sejam necessários”, previu, ao instalar o encontro, o presidente da Abralog, Pedro Francisco Moreira (foto). Foi também o que disseram, no início da sessão, Liana Montemor, do Grupo Polar, e Leila Almeida, da Andreani Logística (foto), que lideram o Comitê de Logística da Abralog. BOM PARA O BRASIL Para Jair Calixto, Diretor do Sindusfarma São Paulo, o novo marco regulatório traz grandes benefícios: faz bem ao Brasil em termos de negócios, e também ao paciente, por conferir maior segurança aos medicamentos e aumentar nível de qualidade. Disse que a mudança exigirá reaprendizado de boas práticas de fabricação para alguns processos, e investimento das empresas, que precisarão de tempo para se reorganizar. Esse reaprender boas práticas foi assunto do Painel que abordou as expectativas da indústria. Reuniu Carlos Roque, da Boehringer Ingelheim; Thiago Marques, da Janssen Brazil, e Andre Jochen, da Associacão Brasileira de Produtores de Soluções Parenterais, e do laboratório Fresenius Kabi. Moderou o debate, Clayton Mangini, do Instituto Racine. PAPEL RELEVANTE DA QUALIDADE O debatedor Carlos Roque lembrou: “Haverá maior segurança do produto em todos os elos da cadeia, e um grande ganho será a conectividade com a área de qualidade, que vai ser fortemente envolvida”, garantiu. Liana Montemor, Gerente de Desenvolvimento Estratégico em Cold Chain do Grupo Polar, resssaltou que as mudanças no transporte de medicamentos serão relevantes, “principalmente para empresas que possuem sua faixa de registro entre 15 e 30° C”. Ou seja: fazer o mapeamento térmico é vital. Essa questão crucial também foi debatida pela farmacêutica Katia Silva, coordenadora de Qualidade da Andreani Logística, ao mostrar a estrutura de controle de temperatura desse operador logístico argentino, que tem 70 anos de história e trajetória de 17 anos no Brasil. O TEMPO PARA AS PROVIDÊNCIAS A nova legislação entra em vigor em março de 2020, e a partir daí, os controles de temperatura e umidade necessários à manutenção da integridades dos produtos farmacêuticos, têm estabelecido o prazo de mais 12 meses para estarem de acordo com o que determina a nova legislação.

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INTEGRIDADE DE DADOS, 5 EQUÍVOCOS Leandro Rufino, Coordenador de Garantia de Qualidade e Supply Chain da Sanofi, identificou 5 equívocos sobre Integridade de Dados que não devem ser cometidos: “Acreditar que problemas de Integridade de Dados são limitados a falsificação ou fraude; Acreditar que se pode confiar que os colaboradores seguem as políticas e procedimentos; Acreditar que as falhas de Integridade de Dados não são prováveis que aconteçam na sua empresa; Acreditar que o erro do colaborador, quando detectado, é a causa-raiz da falha e a solução é retreinar o colaborador; e Acreditar que as recentes atividades e exigências em Integridade de Dados são algo novo”. TRANSPORTE VAI PRECISAR DE SUPORTE Davilson Almeida, da NTC & Logística, lembrou que os produtos farmacêuticos têm seu preço controlado e que a nova regulamentação vai resultar em investimentos. Sendo assim, quem vai pagar a conta? “O setor de transporte vai precisar de suporte da indústria farmacêutica para atender e entender aos requisitos, principalmente os de temperatura”. LOGÍSTICA REVERSA Segundo explicou a farmacêutica Renata Curatolo, da Emba EPS, a partir de agora, para um medicamento devolvido ser reintegrado ao estoque de comercialização, os seguintes fatores devem ser levados em conta pelo sistema de gestão de qualidade: o motivo da devolução; as condições de armazenagem e transporte empregadas pelo comprador; e a integridade da embalagem secundária original, além do prazo de validade. SUCESSO DE PATROCÍNIO E PÚBLICO A adesão de patrocinadores foi muito forte, assim como a do público (foto) – as inscrições tiveram de ser encerradas. Os patrocínios foram os seguintes: Spot See, Diamante; Emba EPS, Grupo Polar e TFA Cargo, Ouro; e Andreani Logística, Prata. Apoio institucional foi do Instituto Racine, que distribuiu 10 bolsas de estudo. Veja mais em encurtador.com.br/loVZ5 .

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BBM entre as 5 maiores

m pouco mais de dois anos, seguindo plano de crescimento baseado em aquisições, crescimento orgânico e a provável ida ao mercado de capitais, a BBM Logística se tornou gigante. A recente aquisição da Transportadora Translovato, uma das principais empresas do segmento de carga fracionada do País, amplia o leque de de atuação de tal sorte que dos 5.570 municípios brasileiros, a empresa de Curitiba passa a chegar a mais de 3 mil. O número de funcionários, por sua vez, fica próximo de triplicar - de 1.500 para 4.000. A BBM ficou gigante e já está entre as 5 maiores empresas de transporte rodoviário do País, com portifolio robusto de serviços end-to-end. No planejamento da BBM, essa aquisição também é mais um passo para que a BBM faça uma oferta de ações (IPO) na B3, em 2020. A empresa está listada desde o início deste ano no Bovespa Mais, segmento dedicado ao crescimento de empresas via mercado de capitais. “Muito provavelmente, a oferta pública inicial de ações será realizada no ano que vem. Como estamos completamente prontos internamente, seria um bom ano, mas vai depender das condições de mercado”, diz André Alarcon de Almeida Prado, presidente da BBM Logística. A FORÇA DE UM FUNDO A importância da compra da Translovato se explica não só pelo aumento do portfólio (veja o quadro), mas também pelas novas operações que possibilita: “Considerando que a BBM tem forte atuação em operações dedicadas (DCC) e em gestão de transporte (TM), o principal objetivo dessa aquisição foi construir um modelo de negócio capaz de gerar soluções integradas aos clientes, para que seja possivel conectar operações desde a saída dos fornecedores até os seus clientes finais, provendo serviços de transporte de carga completa, fracionada, internacional, intermodal (porto-planta-porto), soluções de transporte e armazenagem com equipamentos dedicados”. A BBM Logística foi criada pela família Battistella há mais de 20 anos, no Paraná. Como os fundadores tinham planos de ocu-

A presença da Translovato aumenta a pegada da BBM Logística no transporte de carga no País. Ela incorpora a infraestrutura e o conhecimento na distribuição de produtos de alto valor agregado de setores como calçados, indústria têxtil, autopeças, casa e construção, área farmacêutica, metalurgia, cosméticos e beleza, papelaria, plástico e borracha, tecnologia e eletrônicos, bazar e brinquedos e segmento alimentício. A partir de agora, a BBM Logística passa a ter presença maior no Centro-Oeste, já que a maior parte de suas operações está no Sul e Sudeste do País, e também no Uruguai e na Argentina. Com o novo portfólio, a ideia é que a companhia atue em praticamente todo o percurso logístico da carga, desde a entrega de matéria-prima nas fábricas, até a distribuição do produto acabado.

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par os primeiros lugares no ranking do setor, fecharam em 2017 acordo com o Fundo Stratus, que profissionalizou a empresa e impôs forte ritmo de crescimento orgânico e via aquisições. Os resultados apareceram sem demora: de R$ 337 milhões de faturamento em 2017, a BBM deve fechar 2019 com R$ 1,1 bilhão. E as aquisições continuam no radar: no momento há oito empresas na mira. UM COMANDANTE A profissionalização, aliás, foi um dos pilares que suportaram o crescimento da BBM. Foi o caso da escolha do presidente da empresa, que precisava ter perfil estratégico capaz de ler corretamente o setor, suas tendências e os rumos da economia brasileira. A escolha recaiu sobre André Alarcon de Almeida Prado, um dos maiores especialistas em transporte de carga do País. Confirmando o perfil, no início de 2018 Almeida Prado incorporou a divisão de transporte terrestre da Kuehne + Nagel Brasil, formada pela Transeich Assessoria e Transeich Armazéns Gerais. Agora, com a Translovato, a BBM dá outro salto: a operação, segundo o presidente, representa somar R$ 400 milhões em receita: “A associação entre Translovato e BBM Logística criará um dos maiores operadores logístico do País, e o melhor do Mercosul. O nome e o modelo de negócio da Translovato não mudam, e a BBM continuará investindo para ter a melhor cobertura de transporte, agora também de fracionado, do Brasil e do Mercosul”, acrescenta. A projeção que se faz na empresa é que, entre 2020 e 2022, a receita bruta da companhia praticamente dobrará, chegando a R$ 2 bilhões”. O montante supera em muito as projeções feitas pela empresa há cerca de um ano, que não incluíam as operações de compra concretizadas recentemente. O novo cálculo parte da premissa de que a BBM Logística vai manter o atual ritmo de crescimento orgânico – a projeção é de crescimento anual entre 10% e 15% – e inorgânico, com novas aquisições.

Locais onde a BBM está Unidades Nacionais Bahia Espírito Santo Mato Grosso do Sul Minas Gerais Pará Paraná Pernambuco Rio Grande do Sul Rio de Janeiro Santa Catarina São Paulo

Unidades Internacionais Argentina Bolívia Chile Paraguay Uruguai

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