Mono e o Reino Preto e Branco

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Paulo Jeyson 04/06/2009


Peço a permissão dos leitores Pra esta história que vou contar, É sobre um peixe sem cor, Que vivia no fundo do mar, Em um reino preto e branco No estado do Ceará. Mono, o peixe branco, Começou a questionar, Por que tudo preto e branco? Ele insistia em perguntar, Ninguém o dava ouvidos, Ele vivia a lamentar. Ninguém fazia nada, A cidade estava desanimada, Sem cor era a casa, as plantas, A família e até a namorada. Mono resolveu fugir, Ir embora da cidade parada. 2


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Depois de uma longa viagem, Um colorido ele avistou, Era uma cidade cheia de cores Igual ao que imaginou, Correu então em direção E ao reinado chegou. Logo começou a brincar, Estava feliz, alegre, contente, "Estou no paraíso!" Gritava o peixe alegremente, Uma harmonia e hospitalidade, Ele viu no rosto daquela gente. Logo fez vários amigos: João, Lika e Leonardo. Cantavam, se aventuravam, Corriam pra todo lado. Mono estava se sentindo O peixe mais feliz do reinado. 4


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Infelizmente ele não podia Naquela cidade ficar, Sua família devia estar preocupada, Pois o peixe saiu sem avisar. Ele então se despediu, Prometendo que iria voltar. Voltando para sua cidade Contou o que havia acontecido, Ninguém acreditava na história Achando que ele tinha enlouquecido, O peixe insistia em contar Sobre aquele reino colorido. Mono teve uma grande idéia, Colorir a sua cidade. Então, procurou por outros Peixes tinha afinidade, Juntou alguns deles, E saíram no fim da tarde. 6


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Chegaram ao reino colorido. João, Lika e Leonardo Ficaram felizes quando os avistaram, O amigo tinha voltado. Eles então juntaram todas as cores E voltaram em ritmo acelerado. Esperaram todos dormirem E a cidade começaram a colorir. Vermelho, amarelo, verde e azul, Essas cores começaram a unir, Foram geradas todas as outras E o colorido começou a surgir. Quando o dia amanheceu Foi aquela enorme surpresa. A cidade estava colorida, Agora viam com clareza, Agradeçeram a Mono, Sua idéia foi uma beleza. 8


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Foi feita uma festa para Comemorar a mudança de cor. Chamaram o rei, o príncipe, O padre, o advogado e o doutor. Divertiram-se naquele reino De paz, alegria, harmonia e amor. Vou terminando por aqui Esses versos que fiz com alegria, Tentando mostrar que A união traz a harmonia Nas cores, na vida, Na família, no nosso dia a dia.

Hora de Colorir! Agora que Mono coloriu o reino preto e branco, você pode pegar seus Lápis de cor e colorir as imagens do Livro! Boa Sorte!

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Cordel

Xilogravura

A literatura de cordel é um tipo de poesia popular, originalmente oral, e depois impressa em folhetos rústicos ou outra qualidade de papel. São escritos em forma rimada e alguns poemas são ilustrados com xilogravuras, o mesmo estilo de gravura usado nas capas. As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos. Os autores, ou cordelistas, recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola, como também fazem leituras ou declamações muito empolgadas e animadas para conquistar os possíveis compradores.

Xilogravura é a técnica de gravura na qual se utiliza madeira como matriz e possibilita a reprodução de imagens e textos sobre papel ou outro suporte adequado. A técnica exige que se entalhe na madeira, com ajuda de instrumento cortante, a figura ou forma (matriz) que se pretende imprimir. Em seguida usa-se um rolo de borracha embebecida em tinta, tocando só as partes elevadas do entalhe. O final do processo é a impressão em alto relevo em papel ou pano especial, que fica impregnado com a tinta, revelando a figura.

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