02 comunidades amigas dos idosos AGOSTO 2018
PLACEAGE
Dados de Catalogação na Publicação (CIP) Internacional Maria Inez Figueiredo Figas Machado – CRB 10/1612 Biblioteca Campus Porto - UFPel
P697 PlaceAge: comunidades amigas dos idosos / Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. – volume 2. n.2 (2018) - Pelotas : UFPel, 2017 - . Semestral Idiomas Português/Inglês ISSN: 2595-5314 (online) 1.Arquitetura - Periódico. I. Universidade Federal de Pelotas. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. CDD: 720
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAUrb) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) Diretor: Maurício Couto Polidori /Vice-Diretora: Isabel Tourinho Salamoni Laboratório de Estudos Comportamentais (LabCom) Coordenadora: Adriana Portella / Vice-Coordenadora: Celina Britto Correa Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo (PROGRAU-UFPel) Coordenadora: Nirce Saffer Medvedovski /Vice-Coordenador: Eduardo Grala da Cunha Editores Adriana Portella (FAUrb/UFPel, Brasil) Ryan Woolrych (Heriot-Watt University, UK) Periodicidade Semestral Idiomas Português/Inglês Comissão Editorial Adriana Portella (FAUrb/UFPel, Brasil) Ryan Woolrych (Heriot-Watt University, UK) Nadia Goodman (Heriot-Watt University, UK) Eduardo Rocha (FAUrb/UFPel, Brasil) Sirlene de Mello Sopeña (FAUrb/UFPel, Brasil) Diagramação Mônica Mariani Costa Lopes (FAUrb/UFPel, Brasil) Projeto gráfico e capa Greyci Backes Bolzan (FAUrb/UFPel, Brasil) Lucas Dias Prezotto (FAUrb/UFPel, Brasil) Logradouro completo Rua Benjamin Constat, 1359 – Bairro Porto – Pelotas CEP 96010-020 Fone: 55 53 32845511 E-mail: placeagebr@gmail.com
ISSN 2595-5314
Editorial Por Adriana Portella
Bem-vindo à segunda edição da Newsletter PLACE AGE. Este boletim informativo do Projeto ‘Projetando Lugares com Idosos: Rumo às Comunidades Amigas do Envelhecimento’, tem como objetivo divulgar as principais atividades que estão sendo desenvolvidas pelo grupo, bem como trazer à população nossa contribuição sobre como planejar as cidades para atender as necessidades de todas as idades. O Projeto é financiado pela Agência Britânica ESRC num total de £808.289 libras esterlinas. É um projeto de parceria internacional liderado pela Universidade Heriot-Watt em Edimburgo, no Reino Unido, e pela Universidade Federal de Pelotas, em Pelotas, no Brasil. A pesquisa iniciou em maio de 2016 e será concluída em Abril de 2019. Esta pesquisa reconhece que simplesmente mudar a forma construída nao é suficiente para criar um ambiente mais inclusivo para o envelhecimento, pois os lugares são mais do que espaços físicos. Ambientes viáveis são articulados através de um forte sentido de lugar, definido como os vínculos sociais, psicológicos e emocionais que as pessoas têm com seu ambiente. Um forte senso de lugar resulta do acesso e apoios para a participação ativa, oportunidades para construir e sustentar redes sociais e assumir um papel significativo na comunidade. Esperamos que este boletim também seja uma forma de compartilhar nossos resultados e atividades com as pessoas que já participaram da pesquisa em nossos encontros de bairro em Pelotas, Brasília e Belo Horizonte. www.placeage.org /PlaceAge @PlaceAge 4 PLACEAGE
Sumário pág. 08 -Planejamento Participativo pág. 14 - Rede de Pesquisa Gerontologia e Ambiente pág. 15 - Evento Internacional em Glasgow pág. 16 - Expansão da Pesquisa pág. 19 - Notícias
Créditos das fotos Fotos: PlaceAge, 2016-2019 Página 16: North Block Delhi. Source: https://www.flickr. com/photos/ljonesimages/3012901642/. Autor: Laurie Jones. 2008 Página 19: Coliseu. Fonte: https://pixabay.com/pt/ coliseu-europa-itália-romaviagens-792193/. Página 22: Cidade de Toronto. Fonte: https://pixabay.com/pt/ arquitetura-blueconstrução-2186815/ Design desenvolvido por Greyci Bolzan Editado por Mônica Lopes
Equipe
Principais Pesquisadores Dr. Ryan Woolrych
Dra. Adriana Portella
Líder no Reino Unido
Líder no Brasil
Heriot-Watt University (Instituto Urbano)
Universidade Federal de Pelotas (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo)
Pesquisadores Brasileiros Dr. Eduardo Rocha Universidade Federal de Pelotas (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo)
Dra. Isolda de Araújo Günther Universidade de Brasília (Instituto de Psicologia)
Dr. Hartmut Günther
Dra. Silke Kapp
Universidade de Brasília (Instituto de Psicologia)
Universidade Federal de Minas Gerais (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo)
Dra. Celina Britto Correa
Dra. Gisele Silva Pereira
Universidade Federal de Pelotas (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo)
Universidade Federal de Pelotas (Faculdade de Administração e Turismo)
Dra. Laura Lopes Cezar
Dra. Ligia Ávila Chiarelli
Universidade Federal de Pelotas (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo)
Universidade Federal de Pelotas (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo)
Dra. Nirce Saffer Medvedovski
Dr. Sinval Cantarelli Xavier
Universidade Federal de Pelotas (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo)
Universidade Federal de Rio Grande (Escola de Engenharia) e Prefeitura Municipal de Pelotas
Gerente de Projeto Sirlene M. Sopeña Universidade Federal de Pelotas (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo)
PLACEAGE
5
Pesquisadores Britânicos Dr. Harry Smith
Dr. Jenny Fisher
Heriot-Watt University (Instituto Urbano)
Manchester Metropolitan University (Departamento de Assistência e Trabalho Social)
Prof. Rebecca Lawthom
Professor Michael Murray
Manchester Metropolitan University (Departamento de Trabalho e Mudança Social)
Keele University (Faculdade de Ciências Humanas e Sociais)
Prof. Judith Sixsmith
Dr. Soledad Garcia Ferrari
University of Dundee (Escola de Enfermagem e Ciências da Saúde)
University of Edinburgh (Escola de Arte de Edimburgo)
Dr. Meiko Makita
Dr. Nadia Goodman
Heriot-Watt University (Instituto Urbano)
Heriot-Watt University (Instituto Urbano)
Pesquisadores de Pós-Graduação
6 PLACEAGE
Anelize M. Cardoso
Dayse S. Albuquerque
Universidade Federal de Pelotas (Instituto de Ciências Humanas). Bolsista ESRC
Universidade de Brasília (Instituto de Psicologia). Bolsista ESRC
Fernanda M. Goulart
Rodrigo S. M. Gonçalves
Universidade de Brasília (Instituto de Psicologia). Bolsista ESRC
Universidade Federal de Minas Gerais (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo). Bolsista ESRC
Moana Pereira Bellotti
Luna E. Gama Lyra
Universidade Federal de Pelotas (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo). Bolsista ESRC
Universidade Federal de Minas Gerais (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo). Bolsista ESRC
Camila M. Fontenele
Tanara Gomes da Costa
Universidade Federal de Minas Gerais (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo). Bolsista ESRC
Universidade Federal de Pelotas (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo). Bolsista ESRC
Natália D. Klavdianos Universidade de Brasília (Instituto de Psicologia). Bolsista ESRC
Bolsistas de Iniciação Científica Mônica Mariani Costa Lopes
Lucas Dias Prezotto
Universidade Federal de Pelotas (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo). Bolsista FAPERGS
Universidade Federal de Pelotas (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo) Bolsista CNPQ
Tulio Matheus Amarillo Souza
Jullye Schaun Amaral
Universidade Federal de Pelotas (Instituto de Ciências Humanas/ Curso de Geografia). Bolsista ESRC
Universidade Federal de Pelotas (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo). Bolsista PREC/UFPel
Para saber mais detalhes do Projeto, por favor visite nosso site: http://placeage.org/br Ou entre em contato e-mail: placeagebr@gmail.com
PLACEAGE
7
Mapeamento Participativo na cidade de Pelotas, no Rio Grande do Sul, Brasil Por Adriana Portella (Universidade Federal de Pelotas) Em fevereiro e março de 2018 foram realizadas oficinas de mapeamento participativo em três bairros da cidade de Pelotas, no estado do Rio Grande do Sul no Brasil: Navegantes, Centro e Fragata. Residentes de cada bairro participaram das oficinas e expuseram memórias, ideias e preocupações recorrentes da vida cotidiana nas suas vizinhanças. A atividade foi proposta como roda de conversa, onde foi colocado sobre a mesa de discussão um mapa do bairro (imagem fotográfica). No mapa foram marcados, pelos participantes, os locais importantes da vizinhança, que caracterizam a memória e identidade do bairro.
8 PLACEAGE
As questões que envolvem segurança foram uma constante reclamação em todos os três bairros. Os moradores sentem-se inseguros ao caminhar nas ruas e relatam a inexistência de vivência social devido ao medo de assaltos. A infraestrutura inadequada para a faixa etária dos 60+ foi relatada, foram registradas reclamações sobre a falta de espaços públicos qualificados e
que permitam condições básicas de mobilidade, tais como calçadas com buracos e ruas com pavimentação precária ou inexistente. Outra demanda identificada pelos moradores nos três bairros é a necessidade de haver espaços públicos que permitam atividades físicas e reuniões entre moradores para a realização de bingos, grupos de música, conversa e artesanato. Em geral, essas reuniões quando ocorrem ficam dependentes de empréstimos de salas de igrejas. Seria importante cada bairro ter um centro comunitário com infraestrutura que permitisse esses encontros. Os moradores mais antigos falam dos bairros e da sua vizinhança com afeto, e é possível perceber que a família agrega sentido a esses lugares. A partir dos depoimentos dos participantes foi possível perceber que as atividades religiosas e os grupos de encontro em alguns bairros promovem convivência e interação social, diminuindo a sensação de solidão e isolamento.
Mapeamento Participativo na cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais, Brasil Por Silke Kapp (Universidade Federal de Minas Gerais) Na cidade de Belo Horizonte, nos meses de março e abril de 2018, foram realizados três mapeamentos participativos com moradores dos bairros Anchieta, Centro e Serra. Os mapeamentos se caracterizaram como rodas de conversa em torno de um mapa do bairro. Na conversa foram levantadas questões que prejudicam a vida dos moradores e também foram identificadas propostas para melhorar a qualidade de vida da população. O encontro foi fundamental para permitir um debate entre os próprios participantes. Em todos os bairros houve um estranhamento inicial em relação ao debate, provavelmente porque os moradores não costumam ter sua opinião levada em consideração e não são consultados para o planejamento urbano da cidade. No bairro da Serra, a fala dos moradores foi muito positiva em relação a vida no bairro, pois esse já foi muito pior no passado,
tendo sido revitalizado nos últimos anos. Em geral, todos afirmaram gostar de viver na Serra pela localização e boa vizinhança. Os problemas mais urgentes identificados pelos moradores foram o abastecimento irregular de água e a longa espera pelo transporte público, que conecta o bairro ao centro da cidade. Como muitos moradores de 60 anos ou mais ainda trabalham, a locomoção é parte essencial nos seus cotidianos. Uma proposta levantada pelos moradores foi a implantação de elevadores para o deslocamento interno do bairro, devido ao relevo muito acidentado do lugar, o que torna a caminhabilidade difícil para
a terceira idade. No bairro do Centro, a diferença entre o uso do espaço público por mulheres e homens foi um destaque. Muitas vezes as mulheres se sentem mais inseguras, porém são mais ativas e saudáveis na idade madura. Também, foi citada a necessidade de haver mais infraestrutura nos espaços públicos para atender a terceira idade, como sinalização de ruas e locais de travessia e banheiros públicos. As pessoas disseram se sentir bastante satisfeitas com o bairro do Centro, sendo esse bem servido de transporte, comércio e espaços de lazer. No bairro Anchieta, foram apontadas pelos moradores as transformações urbanas ao longo do tempo, como a intensa verticalização e o aumento do trânsito de veículos. O bairro é descrito como muito agradável, com uma boa vizinhança, porém com muitos problemas em relação à mobilidade e a falta de atividades culturais. PLACEAGE
9
Mapeamento Participativo na cidade de Brasília no Distrito Federal, Brasil Por Isolda Gunther (Universidade de Brasília) Em março e abril de 2018, as oficinas de mapeamento participativo reuniram em Brasília moradores na faixa etária dos 60+, de três vizinhanças estudadas (Asa Norte, Asa Sul e Granja do Torto). O público foi predominantemente feminino e as falas centraram-se em preocupações com a segurança e histórias de vida. A atividade incluía um mapa que ilustrava a vizinhança, com a marcação de áreas de lazer, estrutura e comércio local. As principais queixas no bairro da Granja do Torto foram a falta de atividades de lazer, a escassa oferta de serviços, e a dificuldade de mobilidade dentro do bairro e de acesso a outras regiões de Brasília. Uma área de preservação ambiental dentro do bairro, que permite a contemplação da paisagem natural foi lembrada como um dos pontos positivos em se viver naquela vizinhança. A ausência de atividades se apresentou como uma das queixas dos moradores do bairro da Asa Sul. Os 10 PLACEAGE
moradores mais antigos viam a quadra com afeto, enfatizando os aspectos positivos. Já os moradores mais recentes, enfatizavam problemas de infraestrutura. Todavia, todos concordaram em temas como a insegurança, a qualidade do comércio local e dos espaços verdes. Os moradores do bairro
da Asa Norte mostraram profunda insatisfação com a insegurança. Dentre os aspectos positivos, o parque verde urbano nas proximidades é percebido como um local para prática de exercícios físicos e para o contato com a natureza. Ainda assim, nas três vizinhanças, ao menos um dos participantes tomou para si o papel de líder da comunidade, mobilizando seus pares e realizando ações locais. Esse tipo de iniciativa é avaliada de forma positiva pelos moradores, pois estimula reuniões de grupo e convívio social.
Mapeamento Participativo na cidade de Edimburgo, no Reino Unido Por Ryan Woolrych (Heriot-Watt University) Em Edimburgo, três oficinas foram realizadas em Leith, Morningside e Craigmillar, com 26 participantes. Em Leith, a importância de centros comunitários para os idosos foi mencionada. As bibliotecas locais (por exemplo, Biblioteca MacDonald; Biblioteca Leith) fornecem mais do que livros e acesso a internet para a comunidade, mas também são vistas como um espaço para os moradores se manterem conectados. “Um dos objetivos dos serviços da biblioteca é ter uma biblioteca a uma distância razoável de todas as áreas de Edimburgo. “Essa é uma das suas, eu não sei se nós as chamamos de políticas, mas a ideia é de ter uma disponível. Então, quero dizer que é realmente importante que as bibliotecas, acho que são 26 ou 27, devam ficar abertas para que a maioria das pessoas possa acessá-las […]”. O papel do voluntariado foi identificado como uma atividade chave para os aposentados. Durante a discussão, os moradores
mencionaram que sentiram que tinham muita energia e queriam permanecer envolvidos na comunidade para garantir que não se tornassem “socialmente isolados”. “Exatamente, é socialização. E eu encontrei com os dois grupos como Friends of Pilrig Park e do Leith Community Cinema [...] é legal, é uma faixa etária muito mista”. Os participantes são bem informados sobre serviços, programas e atividades disponíveis, mas existe a necessidade que essas informações sejam traduzidas para as comunidades com mais dificuldades no que diz respeito ao acesso. Em Morningside, a percepção dos participantes é que o espírito comunitário está desaparecendo, as pessoas agora tendem a viver vidas “ocupadas”:
não há tempo para conversar, e muitos idosos se sentem invisíveis quando utilizam o espaço público, “Passam por você, mas não te enxergam”. As pessoas estão menos inclinadas a se envolver em questões comunitárias; isto pode ser atribuído à crescente desilusão ao processo de consulta e engajamento. Os participantes foram enfáticos sobre populações transitórias com impacto negativo na comunidade. Essas populações (aumento de casas de aluguéis como investimento em muitas áreas) não incluem esses moradores na vida comunitária e não os alinham nos valores da comunidade local como por exemplo, respeitar a comunidade. Em Craigmillar, embora existam parques e bolsões verdes, os participantes acham que os residentes não estão usando esses espaços verdes públicos como deveriam. Como esses espaços estão entre diferentes tipos de empreendimentos habitacionais, a propriedade desse espaço não é clara. PLACEAGE
11
Mapeamento Participativo na cidade Glasgow, no Reino Unido Por Ryan Woolrych (Heriot-Watt University) Em Glasgow, três oficinas de mapeamento foram realizadas em Hyndland, Dowanhill & Partick, Easterhouse e Govanhill, com 48 participantes. Em Hyndland, Dowanhill & Partick, os principais temas identificados pelos participantes foram o valor da interconexão comunitária e a importância de lugares que oferecem oportunidades para idosos se sentirem úteis, socialmente engajados e capazes de contribuir para a sociedade através de atividades de voluntariado. “Minha igreja salvou minha sanidade” e “Voluntariado [na igreja] me faz sentir útil”. Os entrevistados também destacaram sobre a importância das relações intergeracionais. Os idosos querem participar de atividades e estar em espaços que reúnem pessoas de todas as idades e não necessariamente participar de atividades ou estar em lugares segregados por idade. Eles também enfatizaram a importância de ter parques e áreas verdes disponíveis 12 PLACEAGE
na comunidade, particularmente locais acessíveis e sociáveis, para que possam escolher o que melhor atende às suas próprias necessidades. Em Easterhouse, o envolvimento da comunidade foi identificado como um tema chave. Os moradores enfatizaram a importância de se envolver em grupos comunitários e voluntários para expandir e fortalecer sua rede social e de apoio e manter a saúde mental e bem-estar: “Chegar à Phoenix (centro comunitário) tem sido como terapia para mim, eu estava tão deprimido antes e agora fiz novos amigos.” A solidão também foi identificada como uma questão chave e, portanto, é necessário que os centros comunitários encontrem melhores maneiras de alcançar as pessoas e se comunicar amplamente sobre suas atividades e serviços. No entanto, os participantes também estão cientes de que às vezes a acessibilidade física e a própria confiança das pessoas são os problemas: “Algumas pessoas estão
desesperadas e estão sozinhas em um domingo, elas têm um pouco de depressão nelas; é difícil ir a esses lugares. Você precisa de um pouco de amizade [...] Algumas pessoas são naturalmente tímidas e não querem, elas precisam ser encorajadas a ir a grupos. […]”. Em Govanhill, os participantes destacaram a questão do envelhecimento na comunidade. Os adultos mais velhos expressaram que querem continuar vivendo em sua comunidade pelo maior tempo possível enquanto houver possibilidade, e não serem colocados em lares para idosos. Participantes também sentiram a importância de serem empoderados e gostariam de contribuir para moldar os serviços para a terceira idade.
Mapeamento Participativo na cidade de Manchester, no Reino Unido Por Ryan Woolrych (Heriot-Watt University) Em Manchester, três workshops foram realizados em Rusholme, Baguley e Didsbury, com 37 participantes. Os idosos em Rusholme falaram sobre a importância dos espaços sociais (por exemplo, Trinity House, Platt Hall, Centro Comunitário de Birch) e participam das atividades oferecidas (cafés sociais, almoços, aulas de arte, grupos de caminhada). Para eles, isso representa oportunidades de socialização com pessoas de dentro e fora da comunidade, fortalecendo suas redes sociais e de apoio. “Eu vou para lá três vezes por semana. […] bem, hoje é como uma conversa, discussão de coisas. Quarta é o projeto de arte. Nós só vamos ao Platt Hall uma vez por semana. Todas as outras vezes é aqui. E na sexta-feira é dia do clube do almoço”. Para muitos, andar na comunidade era difícil, a utilização compartilhada de áreas para ciclistas e pedestres era confuso para os moradores, e existe uma falta de áreas para
atravessar a rua na comunidade. Transporte urbano era bom nas ruas principais, mas inadequado nas ruas que conectam a comunidade. Em Baguley, a maioria dos idosos construiu memórias sobre lugares, espaços e atividades específicas dentro da comunidade. A maioria falou sobre o quão bem eles conhecem o lugar pois eles fizeram parte dessa comunidade durante a maior parte de suas vidas. Ligado a essa identidade do lugar estava a importância do patrimônio e como ela conta a história do local. Os participantes concordaram com a ideia de que
o senso de comunidade mudou: as pessoas costumavam se socializar com seus vizinhos, mas como jovens famílias se mudaram para a comunidade, essa sensação agora foi perdida. “Eu acho que talvez a geração mais velha tenha se mudado e os jovens chegam e não tem tempo. Eles saem para trabalhar. Então eles voltam para casa […]”. Para a maioria dos participantes, Didsbury é um lugar onde as pessoas se reúnem e trabalham para o bem da comunidade. Muitas das atividades disponíveis são conduzidas por voluntários da população local; isso parece funcionar melhor, pois essas pessoas se sentem realmente envolvidas em sua comunidade. “Didsbury é, de fato, um dos melhores lugares para se viver por todas essas atividades, […] e a quantidade de atividades voluntárias que acontecem. […] Sim, as coisas podem melhorar […], mas estamos muito à frente no caminho que as pessoas ainda nem pisaram em outras áreas”. PLACEAGE
13
Rede de Pesquisa, Gerontologia e Ambiente no IAPS Associação Internacional de Estudos da Pessoa-Ambiente Por Adriana Portella (Universidade Federal de Pelotas) O Projeto de Pesquisa ‘Projetando Lugares com Idosos: Rumo às Comunidades Amigas do Envelhecimento’ (http:// placeage.org/br) financiado pelo ESRC faz parte desde de 2017 da Rede de Pesquisa ‘Environment and Gerontology (Gerontologia e Ambiente)’ organizada pela International Association of People Environment Studies (https://iapsassociation.org/networks/ environment-andgerontology/). Esta rede é gerenciada pelos Professores Adriana Portella e Mark del Aguila. A Rede tem como objetivo
14 PLACEAGE
melhorar a compreensão das inter-relações entre pessoas da terceira idade e seu ambiente natural e construído. Busca ajudar a criar ambientes que atendam as necessidades dos moradores 60+, facilitar a comunicação entre as pessoas envolvidas em projetos da cidade com os moradores de bairros; estimular a pesquisa e a inovação para melhorar o bem-estar humano no meio físico; e promover a integração da pesquisa, educação, política e prática. Com a participação do nosso Projeto na Rede de Pesquisa, busca-se o diálogo internacional
sobre o tema, trazendo contribuições que possam subsidiar projetos urbanos que considerem as necessidades da terceira idade. Outra questão também debatida é a função do espaço público intergeracional na cidade e como isso pode melhorar a qualidade de vida da população e auxiliar na educação dos jovens e respeito com os idosos.
Evento do ESRC em Glasgow, Reino Unido, para avaliação dos impactos das pesquisas financiadas Por Ryan Woolrych (Heriot-Watt University) Os coordenadores do Projeto ‘Projetando Lugares com Idosos: Rumo às Comunidades Amigas do Envelhecimento’, Ryan Woolrych e Adriana Portella, e a Pesquisadora Gisele Pereira foram convidados para participar do “ESRC Newton Award Holder Event”, que ocorreu entre os dias 5 e 7 de março de 2018 na cidade de Glasgow, no Reino Unido. O objetivo do evento foi trazer coordenadores de Projetos financiados pelo ESRC e Fundo Newton para discustir estratégias de impacto dos seus projetos a nível global e regional. Na ocasião participaram
pesquisadores do Reino Unido, Brasil, África do Sul, China, Índia e México, provenientes de várias áreas do conhecimento. O Evento teve como propósito promover ‘networking’ e diferentes formas de maximizar o impacto das pesquisas internacionais, não somente do ponto de vista acadêmico (de publicações científicas), como também da perspectiva social, no sentido da contribuição concreta prestada pelas pesquisas às comunidades envolvidas. Durante os dias de realização do evento diversas atividades foram feitas, tais como
apresentações e discussões interativas, para provocar os pesquisadores a pensar de forma mais ampla sobre os beneficiários e os benefícios das parcerias internacionais em pesquisa.
PLACEAGE
15
Equipe PlaceAge teve aprovada a solicitação de financiamento para expandir a pesquisa para a Índia Por Ryan Woolrych (Heriot-Watt University) “Envelhecer bem em ambientes urbanos: desenvolver cidades e comunidades amigas do Envelhecimento” é um projeto de pesquisa de £ 357.756 financiado pelo ESRC-Newton Fund. É um projeto colaborativo liderado pela Universidade Heriot-Watt em Edimburgo, Reino Unido, e pela Universidade Sri Venkataswara, Tirupati, Índia, que reunirá pesquisadores no Reino Unido, Índia e Brasil para expandir a base de evidências para outras cidades de estudo de caso no mundo em desenvolvimento. O projeto
16 PLACEAGE
começou em maio de 2018 e será concluído em abril de 2020. Com base no projeto PlaceAge, o objetivo da pesquisa proposta é expandir os conhecimentos transnacionais do envelhecimento em ambientes urbanos, expandindo a coleta de dados para três cidades de estudo de caso na Índia (Delhi, Calcutta, Hyderabad). Isso oferecerá uma visão única de como os idosos experimentam o envelhecimento e se inserem em ambientes urbanos diversos e transformadores na
Índia, proporcionando oportunidades de troca de conhecimento, permitindo análises comparativas dentro e entre cidades de estudos de caso na Índia, Reino Unido e Brasil, e identificando propostas para a política e a prática. Em Setembro, as equipes do Brasil e Reino Unido, visitarão a Índia para compartilhar experiências do projeto e organizar o primeiro ano da pesquisa. Representarão o Brasil os pesquisadores Adriana Portella, Celina Correa, Eduardo Rocha e Anelise Cardoso e o Reino Unido Ryan Woolrych, Meiko Makita e Judith Sixsmith.
Resultados alcançados no Ano 1 da Pesquisa (2016-2017) no Brasil Por Adriana Portella (Universidade Federal de Pelotas) As atividades do primeiro ano de trabalho do Projeto ‘Projetando Lugares com Idosos: Rumo às Comunidades Amigas do Envelhecimento’, focadas na aplicação de questionários, entrevistas, caminhadas e diários fotográficos em três bairros das cidades de Pelotas, Brasília e Belo Horizonte no Brasil demonstraram que a população com mais de 60 anos possui uma grande capacidade crítica de análise dos bairros que vive, entretanto não se sente valorizada no sentido que o poder púbico não a consulta para tomada de decisão em projetos
urbanos de requalificação. Além disso, em todas as cidades a questão da falta de segurança no espaço público foi destacada, sendo identificado que sem segurança e sem um desenho urbano de qualidade (atendendo plenamente os conceitos de desenho universal) a cidade se torna uma barreira física para o convívio social. A falta de planejamento do espaço da cidade visando as necessidades dos usuários causa em muitos moradores o isolamento e a depressão. Foi identificado que atualmente em função da revolução digital que vivemos, os
grupos de ‘whatsapp’ se tornam fundamentais como meio de criação de oportunidades de encontros na cidade real para pessoas de 60+. Além disso, a tecnologia associada a facilidade de deslocamento no transporte público também foi mencionada como algo a ser mais explorado. Portanto, uma cidade amiga do idoso em 2018 tem que ser uma cidade inteligente, ligada a tecnologia e esta utilizada para melhorar a experiência das pessoas de todas as idades na cidade, estimulando encontros e contatos sociais.
PLACEAGE
17
Resultados alcançados no Ano 1 da Pesquisa (2016-2017) no Reino Unido Por Ryan Woolrych (Heriot-Watt University) Os principais resultados obtidos a partir dos métodos aplicados em 2016-2017 apontam para: - Construção de parcerias a nível local e municipal com organizações comunitárias e governo da cidade e etc. - Workshops colaborativos com pesquisadores do Reino Unido e do Brasil. - Grande e único banco de dados sobre questões relacionadas ao senso de lugar dos idosos em relação a sua vizinhança. - Desenvolvimento de Aplicativos (APP) para a terceira idade. - Desenvolvimento de métodos para investigar como a população da terceira idade avalia seu bairro. Principais conclusões apontadas para serem incluídas em projetos de renovação urbana: - O papel da regeneração urbana e do desenvolvimento urbano tem frequentemente desafiado o sentimento de senso de lugar por parte da população, identidade e pertencimento. A rápida transformação urbana muitas vezes culmina por 18 PLACEAGE
desfazer o sentimento de apego ao lugar. A cidade se torna um espaço não planejado para atender as necessidades da população da terceira idade. - Percebe-se que os adultos mais velhos, muitas vezes, são excluídos do processo de tomada de decisão em projetos de áreas urbanas. A participação ainda é simbólica e muitas vezes sem efetivo impacto nos projetos urbanos. Os idosos raramente são ouvidos por planejadores urbanos. A participação da população precisa ser entendida como parte de um conjunto de “direitos à cidade”. A vizinhança é percebida pela população como construída por significado e apego sentimental pelos idosos. Muitos são dependentes da vizinhança para suporte formal e informal e isso se torna chave para o envelhecimento no local. Sair da comunidade pode causar uma ruptura significativa em suas rotinas e prejudicar o senso de lugar para os adultos mais velhos. - Existem barreiras à
participação social, muitas vezes, de natureza psicológica, por exemplo: medo de sair de casa. Existe uma participação social altamente diferenciada por gêneros, existindo dificuldades em envolver homens no acesso aos serviços. Dessa forma, é preciso haver meios de envolver esses grupos no planejamento da cidade. - As cidades amigas do idoso exigem suportes interconectados através de residências, espaços externos e planejamento de serviços. Esses vários tipos de suporte não estão bem integrados na maioria das cidades. Nessa discussão sobre a integração, necessita-se envolver responsáveis de transporte, serviços sociais, habitação, etc. Muitos participantes sugerem espaços e ambientes amigos do envelhecimento que são inclusivos para todos. Adultos mais velhos são contra lares para idosos, pois gostam de se conectar também, com pessoas de outras faixas etárias.
NOVIDADES E EVENTOS IAPS em Roma 8 a 13 de julho de 2018
De 8 a 13 de julho de 2018 a Equipe do Projeto ‘Projetando Lugares com Idosos: Rumo às Comunidades Amigas do Envelhecimento participou da Conferência ‘IAPS 25 Transitions to sustainability, lifestyles changes and human wellbeing: cultural, environmental and political challenges’. A Equipe apresentou 15 artigos científicos frutos do Projeto. Também, os Professores Ryan
Woolrych, Adriana Portella e Gisele Pereira organizaram o Simpósio ‘Place-Making with Older Adults: Towards AgeFriendly Communities’ na Conferência. O Simpósio teve 22 apresentações de trabalhos que
abordaram o tema de gerontologia ambiental de pesquisadores de vários países como Brasil, Israel, Suiça, Reino Unido e Itália. Para mais informações acesse o site: http://iaps2018.com/
Fórum de Turismo e ENTAC - Foz do Iguaçu, Brasil 20, 21, 22 de junho de 2018
Pesquisador Tulio Souza participou do ‘Fórum Internacional de Turismo de Foz do Iguaçu’ nos dias 20, 21 e 22 de junho de 2018. Foi apresentado o trabalho ‘O Lazer a partir dos olhares dos idosos de Pelotas’. O evento aconteceu na cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná, e o trabalho foi premiado como o melhor do evento. Acesse o site para maiores informações: http://festival deturismodascataratas.com. A Pesquisadora Tanara
Costa participará do ‘Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído’ de 12 a 14 de novembro de 2018 na cidade de Foz do Iguaçu. Estará apresentando o
artigo fruto do Projeto: ‘A percepção dos idosos a partir das entrevistas caminhadas’. Para maiores informações acesse o site: http://entac2018.com.br
PLACEAGE
19
Missão do Reino Unido, Brasília e Belo Horizonte à cidade de Pelotas: 04 - 08 de dezembro de 2017
A equipe do Reino Unido, de Brasília e de Belo Horizonte visitou a cidade de Pelotas de 04 a 08 de dezembro de 2017. As equipes participaram de uma série de reuniões, visitaram os bairros do estudo de caso de Pelotas (Navegantes, Fragata e Centro) e participaram do primeiro mapeamento participativo com os moradores do centro. A equipe do Projeto pode ter o contato com os residentes desse bairro, a fim de entender seus desafios e identificar sugestões sobre como melhorar a qualidade de vida e do espaço público na vizinhança. Durante a visita em Pelotas, a equipe do Reino Unido, Brasília e Belo Horizonte teve a oportunidade de conhecer o Professor Flavio Delmarco, Diretor de Pós-Graduação e Pesquisa da Universidade Federal de Pelotas, Professor Rafael Vetromille Castro, Coordenador de Pós-Graduação da Universidade Federal de Pelotas, e o Professor Mauricio Polidori, Diretor da Faculdade de Arquitetura da Universidade de Pelotas, no Museu Doce para discutir futuros desdobramentos do Projeto e a colaboração entre as Universidades. As equipes também visitaram o bairro 20 PLACEAGE
Navegantes, onde no CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) tiveram a oportunidade de conhecer as assistentes sociais envolvidas em trabalhos com a terceira idade, crianças e outros membros da vizinhança. No bairro Fragata
tiveram a oportunidade de conversar com o administrador local do condomínio COHAB Duque, local onde residem muitos idosos. Em ambas as visitas, as equipes puderam entender como os adultos mais velhos são apoiados em suas comunidades, particularmente no que diz respeito a saúde, bem-estar e participação social. Isso ajudou a equipe do Reino Unido a entender melhor os desafios e oportunidades para o envelhecimento dos idosos frente a realidade brasileira. A missão terminou com uma análise entre os membros da equipe sobre os próximos passos para a pesquisa em 2018. Uma confraternização marcou o fim do encontro na Charqueada São João.
Fórum Social Mundial da População Idosa em Porto Alegre: 22 - 26 de janeiro de 2018
A Equipe do Projeto ‘Projetando Lugares com Idosos: Rumo às Comunidades Amigas do Envelhecimento’ participou do III Fórum Social Mundial da População Idosa em Porto Alegre. Representantes da Pesquisa estiveram presentes de 22 a 26 de janeiro de 2018. No evento, na terça-feira, (23/01), as Professoras Ligia Chiarelli, Nirce
Medvedoski e a Gerente de Projetos Sirlene Sopeña apresentaram o Projeto, destacando resultados e o andamento da pesquisa. Na oportunidade também apresentaram a pesquisa no Seminário
para trabalhos e temas relacionados a população idosa e as pessoas com deficiência. Para maiores informações acesse o site: http://www.fsm.org. br/_ptbr/
Participação da professora Judith Sixsmit em Reunião Científica
No período de 19 a 21 de outubro de 2017, a professora Judith Sixsmith participou do 46º Encontro Anual Científico e Educacional da Associação Canadense de Gerontologia, em Winnipeg, onde apresentou com sucesso o trabalho “Como os nossos vizinhos são amigáveis à idade? Perspectivas de idosos que vivem em Edimburgo, Glasgow e Manchester”.
11ª Conferência Mundial de Gerontecnologia, Flórida, EUA
19, 20 e 21 de outubro de 2018
7 a 11 de maio de 2018
O Professor Ryan Woolrych apresentou o artigo “Explorando o potencial das cidades inteligentes no projeto de ambientes urbanos favoráveis aos idosos” durante a 11ª Conferência Mundial de Gerontecnologia, em São Petersburgo, Flórida, nos EUA, de 7 a 11 de maio de 2018. PLACEAGE
21
Visita do Grupo de Atividade Física da Queen’s University a equipe do Reino Unido 26 de janeiro de 2018
No dia 26 de janeiro de 2018 a equipe do Projeto Vida Urbana Saudável & Envelhecimento no Local: Atividade Física, Ambiente Construído e Intercâmbio de Conhecimento nas Cidades Brasileiras (HULAP), da Queen’s University de Belfast visitou a Heriot-Watt University para conhecer a equipe PlaceAge do Reino Unido. A equipe composta por Claire Cleland, Geraint Ellis, Ruth Hunter, Sara Moutinho Barbosa de Melo
e Sara Ferguson reuniuse com a equipe do Reino Unido do PlaceAge, Ryan Woolrych, Michael Murray, Judith Sixsmith, Jenny Fisher e Meiko Makita. As equipes se engajaram em uma interessante discussão sobre as principais oportunidades e
PlaceAge em Seminário no Canadá
A professora Rebecca Lawthom apresentou o PlaceAge no seminário ‘Reclaiming Disability Studies’, dia 20 de fevereiro, na Biblioteca Principal da Universidade de Toronto, Canadá.
Professora Rebecca Lawthom participou de evento na Manchester Metropolitan University
No dia 26 de setembro de 2017, durante o evento organizado pelo escritório do Reitor da Universidade Metropolitana de Manchester, a professora Rebecca Lawthom fez uma apresentação para os professores e pesquisadores sobre o papel de professor de psicologia comunitária. Ela falou sobre vários projetos
20 de fevereiro de 2018
26 de setembro de 2017
22 PLACEAGE
desafios na realização de pesquisas transnacionais. Além disso, as áreas de sobreposição e colaboração potencial entre os dois projetos foram discutidas, bem como definidos os próximos passos.
em que está trabalhando, sendo um deles o Projetando Lugares com Idosos.
/PlaceAge @PlaceAge
www.placeage.org PLACEAGE
23