Número 16 • Ano 2013 • Londrina
RANKING
Plaenge, a maior construtora do Sul do Brasil
MODA
No calor da estação
HISTÓRIA
Joias de família
HARLEY
Uma paixão sem fronteiras
SOCIAL
Chaves com festa no Contemporâneo
Editorial Gente de valor e crescimento consolidado O maior capital de uma empresa são as pessoas. Sem equipes competentes, comprometidas e pautadas pelos valores e pela cultura da corporação, mesmo as boas ideias correm o risco de serem desperdiçadas. Quando a empresa é formada pelas melhores pessoas, entretanto, as chances de sucesso são garantidas. A Plaenge orgulha-se de ter as melhores pessoas nas equipes dos diferentes departamentos. Das fases mais iniciais das obras até os profissionais responsáveis por idealizar e concretizar as estratégias que garantem ao nosso cliente o melhor produto, celebramos o fato de termos gente de valor trabalhando arduamente para realizar o sonho de milhares de pessoas, em todo o Brasil, que buscam nossa construtora com o objetivo de morar com conforto e qualidade de vida. Não por acaso, a Plaenge foi classificada, mais uma vez, como a maior empresa do segmento de construção civil do Sul do País por duas publicações respeitadas: o Valor 1000, do jornal Valor Econômico, e o Maiores do Sul, da revista Amanhã. O primeiro também ranqueou a empresa entre as dez maiores construtoras do Brasil pelo critério do crescimento sustentável. Ao final de mais um ano abençoado, no qual surpreendemos o mercado de Londrina com lançamentos de sucesso e consolidamos nosso crescimento, meu agradecimento especial vai para todas essas pessoas de valor que me acompanham no dia a dia, seja nas obras, no setor administrativo ou na criação de empreendimentos sólidos e atuais que tanto agradam aos londrinenses. E a você, cliente Plaenge, eu desejo um Natal iluminado e que 2014 seja repleto de conquistas e muita felicidade. Boas festas!!
Número 16 • Ano 2013 • Londrina
Conselho Editorial Célia Catussi Jersey Gogel Alexandre Lourenço Ferreira Mahoko Kasuya
Jornalista Responsável Angela Raizer Barbosa
Produção e Diagramação iExplain - Comunicação, Cultura, Entretenimento e Eventos 43 3028-0050 - Rua Deputado Nilson Ribas, 1.150 - Londrina - PR www.iexplain.com.br contato@iexplain.com.br
Tiragem 4 mil exemplares
Periodicidade Trimestral
Impressão e acabamento Midiograf - 43 3378-4393
Para conferir os lançamentos Plaenge Central de Apartamentos Decorados Av. Madre Leônia Milito, 1.700 Tel.: 43 3294-1500 - Londrina – PR Showroom J.K. Av. Juscelino Kubitscheck, 1.107 Tel.: 43 3325-0055 - Londrina – PR www.plaenge.com.br
Para anunciar na Plaenge Premium iExplain - Comunicação, Cultura, Entretenimento e Eventos 43 3028-0050 - Rua Deputado Nilson Ribas, 1.150 - Londrina - PR comercial@iexplain.com.br
Célia Catussi Gerente Regional Plaenge Londrina
Distribuição dirigida aos clientes Plaenge
Sumário
Estilo de Morar
10 Projeto amplia espaço social em apartamento no Jardins Eco Resort & Residence
Ranking
16 Plaenge consolida-se como a maior construtora do Sul do Brasil
História
22 Diez & Diez comemora
três gerações de joalheiros
Encontro
26 Bate e Fica reúne
150 harleiros em Londrina
36
10
40
74
78
84
Show
Rock´n´roll e música caipira se afinam no Bar Valentino
96
Moda
Paisagismo Dicas para cultivar orquídeas em ambientes fechados
Dança Alternativas para manter o corpo em forma e dar um trato na mente
Social Proprietários recebem as chaves do Contemporâneo, empreedimento da Plaenge no Centro de Londrina
20 114
Atitude Willyan Issamu Nazima
46 Maiôs e biquínis saem das
passarelas para a temporada de sol
54 Cores e estampas em looks
descolados para a nova estação
34
44
Gastronomia
64 Depois de estagiar em restaurantes estrelados, o
chef Paulo Guedes assume o Restaurante Vittorio Emanuelle II em Londrina
63
Hobby A música na vida do cardiologista José Alberto Correia da Silva
68
54 CAPA
38 24
74
Modelo: Laura Barquete Guerchmann Foto: João Guedes Look: Closet Store
Número 16 • Ano 2013 • Londrina
RANKING
Plaenge entre as cem maiores empresas da Região Sul
MODA
No calor da estação
HISTÓRIA
Joias de família
BATE E FICA
Harley, uma paixão sem fronteiras
SOCIAL
Chaves com festa no Contemporâneo
MASSA CINZENTA. TUDO SOBRE O MERCADO DA CONSTRUÇÃO CIVIL, AGORA NAS REDES SOCIAIS.
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estilo de morar
O mínimo ficou o máximo
A
melhor maneira de comprovar uma teoria é sempre na prática. Principalmente quando o assunto é ganhar espaço sem abrir mão do conforto com soluções contemporâneas. Como neste apartamento da Plaenge, no Jardins Eco Resort & Residence. Em 89 metros quadrados de área privativa, a nova configuração criada pela arquiteta Nathalia Montans deu prioridade à área social, atendendo ao pedido dos moradores, um jovem casal, sem filhos, que queria um espaço amplo para rece-
ber amigos e familiares. A primeira atitude, com o prédio ainda em construção, foi abrir mão do terceiro quarto e das paredes que delimitavam a cozinha. Assim foi possível projetar um espaço social amplo e multifuncional, integrando estar, salas de jantar e tevê, bar com adega, cozinha e varanda com churrasqueira. Para completar, tons neutros, mobiliário com design minimalista, da AGA, e iluminação bem pensada asseguram uma atmosfera sofisticada e acolhedora.
Projeto cria espaço social amplo e multifuncional para casal sem filhos em apartamento da Plaenge no Jardins Eco Resort & Residence texto Angela Raizer Barbosa
fotos Paulo Pepeleascov
Espaço social em outro ângulo mostra a bancada multiúso e a tevê pivotante que pode ser vista em todos os ambientes
Com a a eliminação de paredes e incorporação do terceiro quarto, o espaço social cresceu para compor três ambientes. O branco ganha destaque na mesa de jantar e cadeiras Saarinen, da AGA. À extrema direita, a sala de tevê tem parede revestida com espelho e pastilhas de mármore
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O estar agrega o bar, adega e balcão com cristaleira. Poltronas em tom neutro garantem conforto e sofisticação
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Na cozinha aberta para os ambientes sociais, todos os eletrodomésticos são embutidos. Destaque para a torre que recebe o forno elétrico e o micro-ondas, além de armários e gavetões
Sala de tevê com sofá aconchegante, estante em MDF e bancada da tevê em vidro sobre o móvel com nichos e gavetões
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Centro Centro Centro
Cultural Cultural
José JoséKentenich Kentenich José Kentenich Um Umpresente presentepara paraLondrina Londrina Um presente para Londrina Contribua Contribuacom coma aconstrução construçãododoTeatro TeatroMãe MãededeDeus, Deus,que quefazfazparte parte Contribua com a construção do Teatro Mãe de Deus, que faz parte dodoCentro CentroCultural CulturalJosé JoséKentenich, Kentenich,através atravésdadaLeiLeiRouanet, Rouanet,(artigo (artigo do Centro Cultural José Kentenich, através da Lei Rouanet, (artigo 18), 18), LeiLei dede Incentivo Incentivo a Cultura a Cultura dodo Governo Governo Federal. Federal. 18), Lei de Incentivo a Cultura do Governo Federal. Como Como pessoa pessoa jurídica jurídica doe doe até até 4% 4% dodo lucro lucro real real dodo imposto imposto dede renda renda Como pessoa jurídica doe até 4% do lucro real do imposto de renda dadaempresa, empresa,com com100% 100%dedeabatimento abatimento(da (dadoação) doação)nonoimposto impostodede da empresa, com 100% de abatimento (da doação) no imposto de renda renda dodo ano ano em em exercício. exercício. renda do ano em exercício. Como Como pessoa pessoa física física doe doe até até 6% 6% dodo seu seu imposto imposto dede renda, renda, com com 100% 100% Como pessoa física doe até 6% do seu imposto de renda, com 100% dede abatimento abatimento nono imposto imposto dede renda renda dodo ano ano em em exercício. exercício. de abatimento no imposto de renda do ano em exercício. Seja Sejanosso nossoparceiro parceironeste nestesonho: sonho:a aconstrução construçãodedeum umCentro Centro Seja nosso parceiro neste sonho: a construção de um Centro Cultural Cultural e mais e mais um um Teatro Teatro para para Londrina. Londrina. Duas Duas obras obras filantrópicas. filantrópicas. Cultural e mais um Teatro para Londrina. Duas obras filantrópicas.
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ranking
Plaenge: a maior
construtora da Região Sul
Anuário 500 Maiores do Sul e Ranking Valor 1000 consolidam a companhia londrinense entre as maiores empresas brasileiras texto: Carolina Avansini
fotos:
D
ois importantes rankings do setor empresarial classificaram a Plaenge como a maior construtora do Sul do País. A edição 2013 do ranking 500 Maiores do Sul, realizado pela Revista Amanhã e a PricewaterhouseCoopers – empresa mundial de auditoria - , consolidou a companhia londrinense como a maior do Sul no setor de Construção e Mobiliário. A classificação posiciona a Plaenge entre as cem maiores empresas dos três estados sulistas, considerando todos os segmentos. A Plaenge também está no seleto grupo das dez maiores construtoras do Brasil em crescimento sustentável, que trata da variação da receita líquida sobre a variação do patrimônio líquido. A empresa londrinense foi classificada como a sétima maior do setor de construção e engenharia, de acordo com a mais nova edição do anuário Valor 1000, do jornal Valor Econômico, que aponta as mil maiores empresas brasileiras. No ranking geral a construtora subiu três posições em relação à pesquisa do ano passado, posicionando-se entre as 500 maiores empresas brasileiras considerando-se todos os 25 segmentos pesquisados. O ranking ainda consolida a empresa como a maior do setor no Sul do País, mantendo a liderança conquistada há dois anos. Para o diretor da Plaenge, Alexandre Fabian, o bom desempenho da construtora é produto das escolhas de gestão realizadas nos últimos anos. “Fechamos 2012 com boa quantidade de lançamentos, bom volume de vendas e de entrega de empreendimentos”, analisa. Ele ressalta que o desenvolvimento imobiliário brasileiro tem particularidades como o ciclo de vida do produto, que é longo, além do uso intenso de capital. “Neste cenário, uma das decisões que tivemos, quando o mercado estava no ápice do boom imobiliário, foi crescer de forma orgânica e na velocidade que poderíamos ter absoluto controle da produção e da entrega de nossos produtos, trabalhando financeiramente de forma muito conservadora”, enfatiza. Fabian também revela que, após um expressivo aumento de lançamentos, volume de obras, entregas e faturamento nos últimos cinco anos, em 2013 e 2014 a empresa deve priorizar melhorias nos processos para obter a excelência dos resultados nesta nova escala alcançada com o crescimento do mercado. “Além disso, mantemos o foco no cliente, oferecendo produtos de alta qualidade e alinhados com as tendências de morar com conforto e estilo.”
Rankings O anuário 500 Maiores do Sul, que está na 23ª edição, é publicado pela Revista Amanhã e tem como objetivo valorizar as empresas do Sul, servindo de vitrine para o mercado da região e do País. Já o anuário Valor 1000, do jornal Valor Econômico, está na 13ª edição e retrata o ranking das mil maiores empresas do Brasil por receita líquida. Os critérios utilizados têm a chancela da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo e do Serasa Experian.
Na Folha de São Paulo
Alexandre e Fernando Fabian, diretores da construtora Plaenge 16
PLAENGE PREMIUM
Na última semana de outubro, a Plaenge também foi destaque na coluna “Mercado Aberto”, da Folha de São Paulo. A matéria traz um perfil da construtora londrinense, apontando-a como uma das “maiores empresas de capital fechado do setor da construção civil”. A publicação cita ainda os planos de investimento da Plaenge no Brasil e no Chile. “Para nós é motivo de orgulho ser destaque naquele que é considerado o principal jornal do Brasil”, afirma Alexandre Fabian, diretor da construtora. PLAENGE PREMIUM
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história
Ernesto Diez Gutierrez na década de 50 em Londrina: três gerações de joalheiros
Emoções
preciosas Com uma trajetória carregada de sentimentos e muitos quilates, a joalheria Diez & Diez está há 56 anos mesmo endereço em Londrina texto: Fábio Blanco fotos: Paulo Pepeleascov / Acervo pessoal
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“Os valores sentimentais que envolvem um mercado tão valioso e perene são marcados de muita emoção” diz Izabel Diez Higashi, que herdou do pai a paixão pela arte da ourivesaria
A
os 12 anos, Izabel Diez Higashi costumava fazer as tarefas escolares atrás do balcão da loja do seu pai, Ernesto Diez Gutierrez, um espanhol que chegou a Londrina em 1952 em busca de melhores condições de vida. Na bagagem, a tradição da família no mercado de joias e relógios. A história comercial da família começou com o bisavô de Izabel, proprietário de uma relojoaria na Espanha, tradição passada para o avô e para o pai de Izabel, Ernesto Diez, que em 1957 abriu a joalheria Diez & Diez na Rua Pernambuco. Foi nessa loja que Izabel aprendeu, ainda na infância, tudo o que sabe sobre joias, relógios e presentes comercializados há 56 anos no mesmo endereço, um dos mais tradicionais no setor em Londrina. Izabel lembra que, naquela época, a Rua Pernambuco era de paralelepípedos, e a área ocupada pela loja, bem menor. “O imóvel era alugado, e nos fundos havia um quintal. Com o passar dos anos fomos ocupando o terreno e ampliando o espaço físico da joalheria”, recorda. No início, seu pai era sócio do também espanhol José Pelayo. Porém, em 1989, a sociedade foi desfeita. Apesar disso, Izabel faz questão de dizer que a parceria de 32 anos entre os dois espanhóis ajudou a loja a crescer. Sem
contar a clientela, sempre fiel, e que remonta ao início das atividades da família Diez. Izabel revela que já atendeu vários noivos que retornam à loja 25 anos depois para comprar as alianças de bodas de prata. “Às vezes, o cliente chega e diz: ‘Lembra do anel que comprei aqui com tanto sacrifício? Pois agora vou me casar com a garota que recebeu essa joia’. Os valores sentimentais que envolvem um mercado tão valioso e perene são sempre marcados de muita emoção. E assim criamos um vínculo de amizade e de cumplicidade com os clientes”. Izabel, que também é designer, cria joias de acordo com a ocasião e a necessidade de cada cliente. “Tem gente que quer uma peça diferenciada, para o nascimento de um filho ou para presentear a filha de 15 anos.” Essa aura de poder e sedução em torno das joias, segundo Izabel, faz desse segmento um mercado único e exclusivo, já que não é possível comprá-las pela internet, que hoje comercializa tudo o que se pode imaginar. “Você precisa ver, escolher, sentir, experimentar, pensar antes de comprar uma joia”, diz Izabel, que recebe na loja até três gerações de uma mesma família. “É um orgulho poder fazer parte da história de Londrina. Quando a gente trabalha com o que gosta nem vê o tempo passar.”
PLAENGE PREMIUM
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encontro
Harley,
uma paixão sem fronteiras
No ano em que a marca comemora 110 anos de Brasil, a terceira edição do “Bate e Fica”, promovido pela Plaenge e pela The One, reúne mais de 150 harleiros em Londrina
Esquentando os motores em Curitiba para a viagem de 400 quilômetros até Londrina
texto: Carolina Avansini
M
fotos: Gabriel Teixeira
ais de 150 harleiros de Curitiba e Londrina marcaram a 3ª edição do “Bate e Fica”, encontro que reuniu proprietários das lendárias Harley Davidson, nos dias 21 e 22 de setembro, em Londrina. Como é tradição no encontro, os motociclistas saíram de Curitiba pela manhã e se encontraram com os harleiros londrinenses no restaurante Holandesa, em Mauá da Serra, seguindo juntos para o evento, que durou todo o final de semana. O “Bate e Fica” é organizado pela Construtora Plaenge e pela The One – concessionária da marca na capital paranaense. Na programação, houve confraternização na chegada dos participantes e a 1ª etapa da gincana HOG Ability Contest. No sábado à noite, todos foram recepcionados com um jantar à fantasia com o tema “Anos 60”. Assim como nas edições anteriores, o grupo de motociclistas “parou” o trânsito de Londrina ao transitar pelas principais aveni-
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PLAENGE PREMIUM
das, chamando a atenção dos londrinenses no sábado ensolarado. O casal formado pelo professor universitário aposentado Misael Domingues Rodrigues e pela advogada Rita de Cássia Ferreira Leite participou pela segunda vez do evento. Proprietários de uma Harley Davidson modelo Fat Boy, eles contaram que gostam do clima de confraternização do “Bate e Fica”. Adeptos do estilo de vida tão peculiar aos amantes de Harley Davidson, há dois anos, eles planejam fazer muitas viagens sobre duas rodas, inclusive atravessando a lendária Route 66, nos Estados Unidos. Misael conta que sempre gostou de motos e tinha o sonho de ter uma Harley Davidson, até que um dia se tornou realidade. “Foi um presente da minha esposa”, orgulha-se. Fernando Escorsin, gerente de vendas da Plaenge e organizador do evento, ressaltou que o “Bate e Fica” já entrou para o calendário oficial do HOG (Harley Owners Group). “O ‘Bate e Fica’ chama a atenção por ter um formato diferente”, enfatiza.
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A chegada em Londrina depois de algumas paradas estratégicas pelo caminho
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Tem doutor
na banda
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O cardiologista José Alberto Correia da Silva tem na música sua grande paixão, tocando com os filhos e amigos texto: Fábio Blanco
O
médico José Alberto Correia da Silva costuma vestir branco durante a semana e atender seus pacientes no Centro Cardiológico de Londrina. Ali é seu trabalho, onde ele cuida do coração das pessoas. Porém, nas horas vagas, José Alberto deixa de lado o medidor de pressão e as recomendações aos pacientes. Nesses momentos, tudo que se ouve do cardiologista é música. Seu instrumento de lazer tem seis cordas de onde soam ritmos como rock, blues, country e folk, suas grandes influências musicais. A paixão vem de longa data. A música conquistou José Alberto ainda garoto, por volta dos 13 anos. Foi quando ele começou a ter aulas de violão clássico. “Toquei durante mais de um ano e meio, mas não tinha muita disciplina para frequentar as aulas”. Foi nesse momento que José Alberto começou a tocar sozinho, depois de ter aulas com um professor canhoto. “Sempre tive um ouvido razoável e assim virei autodidata. Juntava os amigos e ficávamos ouvindo discos.” Desde essa época, o médico já era fascinado por rock’n’roll e guitarra, o que não quer dizer que ele não ouvia outros tipos de música – muito pelo contrário. Ele também curtiu muita música popular brasileira e bossa nova. E foi esse gosto musical eclético que o ajudou a entrar na Banda Paralelo, criada por Frank Ryan, um brasileiro de pai americano. “Eu peguei a fase final da banda, que fazia uma mistura da música brasileira e americana.” Depois que Frank voltou para os Estados Unidos, José Alberto e os amigos Ricardo Sahão, também médico, que toca com ele há mais de 30 anos, Newton Fahl Júnior e os irmãos Celmo e Célio Reis, criaram a banda Tennessee Rymmers, que rodou por todos os bares de Londrina e região. Também fizemos shows de blues e música country no Zaqueu de Mello”. Hoje, quando tem oportunidade, ele se reúne com os amigos Antônio Olímpio Júnior, Ricardo Sahão e Bruna, filha de Ricardo, além de seus filhos Guilherme e Vinicius Martins da Silva, que enchem o pai de orgulho. O motivo não poderia ser outro: os dois têm a música no sangue. Vinicius, inclusive, deixou Londrina rumo a Boston, nos Estados Unidos, onde estuda música na universidade de Berkeley. Com esse grupo, José Alberto já tocou em vários lugares, dentre eles o extinto Tomate Seco e o Valentino. Foi no Valentino que o médico reuniu Ricardo Vignini e José Elder, paulistanos que misturam rock’n’roll com música caipira. “Eles tocam viola com arranjos de rock. Isso enriquece muito sua música, que eles definem como ‘moda de rock’”. O evento foi realizado no dia 26 de setembro com o apoio da Sinamed, através do amigo Ricardo Sahão, da Plaenge e do Centro Cardiológico de Londrina.
fotos: Paulo Pepeleascov
Música e viagens A música fez com que José Alberto não medisse esforços – nem quilômetros – para ter cada vez mais contato com artistas nacionais e internacionais. Em 2007, ele participou de um workshop no rancho de Jorma Kaukonen, nos Estados Unidos. Kaukonen, integrante da banda Jefferson Airplaine, já tocou com ninguém menos que a cantora e compositora Janis Joplin. “Foi muito bom. A mentalidade do americano é diferente”, diz. Há dois anos, José Alberto e o filho, Guilherme, viajaram até o Piauí com Ricardo Sahão para participar de um festival de violão com Tommy Emmanuel, que o médico define como um dos melhores músicos que já conheceu. “Ele chega a fazer mais de 300 shows por ano.”
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música Trajetória violeira Ricardo Vignini é um dos violeiros mais atuantes do Brasil, produtor e pesquisador da cultura popular do Sudeste. Com a banda Matuto Moderno gravou quatro CDs e, em 2010, lançou o CD solo instrumental “Na Zoada do Arame”. É dono do selo Folguedo, dedicado à música caipira. Acompanha as cantoras Kátya Teixeira e Maria Dapaz. Leciona viola caipira e guitarra há 18 anos e produz CDs de vários artistas há 12 anos. Violeiro, cantor e compositor, Zé Helder tem dois CDs solos: “A Montanha” (Pedralva - 2004) e “No Oco do Bambu” (São Paulo –
2009), com participação especial de Ivan Vilela, Dani Lasalvia e Índio Cachoeira. Gravou também com o grupo Orelha de Pau (2002), além de participar em CDs de diversos artistas, entre eles Guca Domenico, Levi Ramiro e o CD “Caminho da Fé”, da Cantora Walgra Maria, produzido por Dércio Marques. Acompanhou a cantora Ceumar e tem se apresentado ao lado de artistas como Alzira Espíndola, Lucina, Ivan Vilela e a banda mineira Os Caboco. Em 2010, passou a integrar o grupo Matuto Moderno, onde assumiu a viola junto com Ricardo Vignini e os vocais com Edson Fontes.
Ricardo Vignini e Zé Helder no show “Moda de Rock”: clássicos adaptados à viola caipira
Tem viola no
rock
Música caipira e rock´n´roll se afinam em show de violeiros no Bar Valentino texto: Carolina Avansini
fotos: Gabriel Teixeira
C
lássicos do rock adaptados à viola caipira surpreenderam o público que foi ao bar Valentino para assistir ao show “Moda de Rock”. A noite foi comandada pelos violeiros Ricardo Vignini e Zé Helder, de São Paulo, que integram a banda Matuto Moderno. A promoção foi da construtora Plaenge, Sinamed e Centro Cardiológico de Londrina. A ideia inicial do projeto era mostrar a potencialidade do instrumento e reviver a trilha sonora da adolescência. Em 2011, eles lançaram o CD “Moda de Rock - Viola Extrema”, que se tornou um sucesso de mídia, vendas e shows, realizados em diversas regiões do Brasil e nos EUA. No espírito da viola caipira, In the Flesh, do Pink Floyd se tornou uma singela valsinha, Aces High, do Iron Maiden, e Master of Puppets, do Metallica ganharam uma levada de pagode de viola. A dupla também lançou o DVD “Moda de Rock ao Vivo”, com o registro de dois shows de 2011 realizados em São Paulo, com a participação do guitarrista Kiko Loureiro, do grupo tradicional Os Favoritos da Catira e do guitarrista Pepeu Gomes. O DVD conta com 19 faixas, e também está disponível em versão reduzida com 15 faixas em áudio para venda digital apenas em lojas como a iTunes. Uma curiosidade é que o DVD foi finalizado por crowdfunding (financiamento coletivo) pelo site catarse.me.
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O começa VERÃO aqui
De volta aos anos 90 O volume nas roupas de banho é a aposta da grife Lenny Niemeyer. Embora não seja para qualquer praia, a novidade (que não é tão nova assim) foi um constraste nos lançamentos da temporada. Lycra dublada em brancopreto-caramelo, dá volume e movimento às peças. Maiôs com mangas imensas ou com decote trapézio trouxeram um novo conceito à moda praia
Cores, recortes, estampas e volumes. Os biquínis e maiôs do verão 2013/14 chegam pulsantes, esquentando ainda mais o clima. As produções ousadas e cheias de energia foram apresentadas nas passarelas da São Paulo Fashion Week e do Fashion Rio texto: Mayhara Nogueira fotos: Divulgação
Novas formas Biquínis e maiôs com formas e recortes inusitados marcam a coleção da Água de Coco. Peças cheias de recortes, dobras e faixas sensualizam a coleção para a próxima estação. Além de estampas inspiradas em grafismos e elementos da natureza, como folhas, frutas e animais, a grife abusou de trabalhos artesanais com palha e madeira nos acessórios
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Rock´n´roll on the beach Preto e branco em clima rock’n’roll jovem e moderno foi uma das tendências apresentadas nas semanas de moda brasileiras. Mergulhada no clima sixties e nostálgico das piscinas californianas, a Ausländer trouxe hot pants com tops, resultado da parceria com a grife Lenny PLAENGE PREMIUM
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Barroco Tropical Elementos portugueses, como azulejos, e referências do período imperial juntam-se a paisagens tropicais de flora e fauna em um mix de estampas, supercoloridas. Essa foi a aposta da grife Blue Man. Modelos tipo cortininha e com transparência são o must have da coleção
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Grito feminino As cores vibrantes e a feminilidade transgressora é um dos pontos altos do verão. A grife Triya criou uma coleção divertida e provocante, cheia de peças recortadas e combinações de estampas de rosas e do olho de Escher. Destaque para o sensual caftan estampado com foto de modelo nua by Helmut Newton, valorizando um certo exagero sem perder o estilo
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www.romanzza.com.br ROMANZZA 2013/14
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Summer Holiday A mistura de cores e estampas, onipresente nas produções de verão, cria um clima descolado e jovem para a temporada de altas temperaturas fotos: João Guedes produção de moda: Mayhara Nogueira
Cropped top: Closet Store Biquíni: OAZË
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Biquíni: OAZË Short: Züe Pulseira: Züe Colar: Züe Alpargata: London London
Lenço: OAZË Camisa: Closet Store Short: OAZË Tênis: Acervo
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Camisa e vestido: Cora Estilo & Consultoria Skate: MT3 Skateshop
Cropped top: Closet Store Saia: Closet Store Colar e pulseiras: Acervo
Modelo: Laura Barquete Guerchmann Maquiagem e cabelo: Evelise Chaiben Assistente de fotografia: Camille Daher Assistente de produção: Solange Nogueira Locação: Edifícios Rodin, Joan Miró e Fernando Pessoa, todos da Plaenge.
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gastronomia Antes de ser sócio e chef do Vittorio Emanuelle II em Londrina, Paulo Guedes participou de projetos gastronômicos na Amazônia, trabalhou no restaurante de Alex Atalla e conheceu a cozinha italiana contemporânea
Simples assim O jovem Paulo Guedes minimiza sua condição de chef, com estágios em restaurantes estrelados e, como bom cozinheiro que é, assume forno e fogão do Restaurante Vittorio Emanuelle II texto: Mayhara Nogueira
fotos: João Guedes e Paulo Pepeleascov
Chef não; sou cozinheiro. É desta forma que o jovem Paulo Guedes, de 27 anos, gosta de ser chamado. “É muita pretensão ser chamado de outra maneira. Posso passar a vida inteira cozinhando, porém, nem sempre vou saber tudo. A cozinha é um mistério e os ingredientes, infinitos”, avalia. Com essa opinião, consequência de seu desprendimento, é que Paulo Guedes explorou o tempo sem planejar grandes atos. Porém, foi a vida quem o apresentou a grandes vivências. Depois de ter sido o aluno de maior destaque no curso de Gastronomia da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), umas
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das mais respeitadas escolas do gênero no Brasil, Paulo pôde escolher onde desejava estagiar. Entre três opções sugeridas por ele, uma delas era o estrelado restaurante D.O.M, do chef Alex Atala. Por sorte, no meio do caminho tinha uma vaga. “Coincidentemente, precisavam de um estagiário, e eu um lugar com currículo para iniciar a carreira. E acabei obtendo muito mais do que isso”, lembra. Consagrado pela revista inglesa Restaurant como o segundo melhor restaurante da América Latina e o 6º melhor do mundo, em 2013, o D.O.M é conhecido pelo refinamento, do cardápio ao
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atendimento. “Para mim, a gastronomia de Atala não é só inovadora, é feita de pura técnica, com destaque na apresentação dos pratos. É tudo perfeito. E é essa experiência que levo comigo”, lembra Paulo, que trabalhou durante quatro meses na praça de carnes do restaurante, onde aprendeu a preparar fundos de molhos para carnes e risotos. Ao buscar seu próprio lugar no mundo e desbravar os sabores que o Brasil tem a oferecer, Paulo deixou o D.O.M. Ele já tinha engatado um projeto nos confins da Amazônia, com o seu ex-professor, o chef Ofir de Oliveira. Assim, aos 23 anos, Paulo comandou, junto com Ofir, o grupo Sabor Selvagem, divulgando a culinária do Norte. “Lá é o Brasil. Possui ingredientes fantásticos e é pouco conhecido da maioria dos brasileiros, porém, já explorados por restaurantes de luxo das grandes capitais.” A falta de infraestrutura local, somada ao coronelismo predominante na região, dificulta a saída de ingredientes do estado. “Só com muito investimento, e o transporte é caríssimo”. Ele revela que até para o consumo interno os moradores encontram barreiras. “Para consumir produtos frescos era preciso chegar às 4 horas da manhã, pois às 9 horas estava tudo cheirando mal, devido à falta de refrigeração específica”. Na Amazônia, Paulo conheceu pratos e ingredientes peculiares como a mariçoba; o Pato no Tucupi; o peixe filhote, a taínha gorda; frutas como bacuri e o verdadeiro açaí. “Se você disser lá que come açaí com banana eles vão rir da sua cara”, brinca. “O verdadeiro açaí é um creme grosso e mais amargo, que se come com farinha e camarão seco.” Em seguida, Paulo partiu para uma experiência na Itália, onde fez especialização no Istituto di Cucina, Cultura ed Enologia (ICIF), em Costiglioli d’Asti, uma pequena cidade de 6 mil habitantes, no norte da Itália. “A filosofia da cozinha italiana foi me conquistando, e hoje acredito que é a mais importante do mundo, à frente até da francesa.” Lá ele trabalhou no Ristorante Pier Bussetti Al Castello Di Govone, consagrado com duas estrelas Michelin. O restaurante fica em um castelo tombado pela Unesco. “É uma mistura de culinária tradicional e contemporânea, é um dos poucos no
mundo que possui uma cozinha com sistema Anti Griddle, uma chapa que congela ou esquenta em poucos segundos, permitindo a produção de pratos criativos e sofisticados, com efeito crocante por fora e liquido por dentro. Trabalhar fora do Brasil não é moleza, segundo ele. A rotina é pesada, quase 17 horas de trabalho. “Tem de ter muita disciplina e técnica. Além de tudo, é preciso ser humilde e ter espírito cooperativo, porque sozinho não se faz nada. Vi muitos cozinheiros sucumbirem por vaidade ou individualismo. Um bom cozinheiro é aquele que participa dos bastidores, faz belos pratos e ao mesmo tempo se propõe a lavá-los quando preciso.” De volta ao Brasil, após um ano na Itália, ele foi morar em Brasília, com a sua esposa, Luciana, que sempre esteve ao seu lado. Lá ele trabalhou no grupo Fasano, restaurante ícone no mercado de luxo, onde foi chef de partida na área de risotos. “Comandava o que entrava e saía da cozinha, isso me trouxe habilidades importantes, como a rapidez”, revela Paulo, que ficou no Fasano por dois anos. Á procura de tranquilidade e qualidade de vida para a sua família, Paulo voltou a Londrina, onde sua mulher teve seu primeiro filho. Consequentemente, Paulo embarcou também em seu primeiro negócio. Enquanto entregava currículos em Londrina, Paulo conheceu o Alessandro Saba, proprietário do Vitório Emanuele II Ristorante, um chef italiano que reside em Londrina. “Com o tempo nos tornamos sócios”, revela o jovem cozinheiro que produz pratos da cozinha tradicional do sul da Itália, além de comandar a pizzaria. “É uma cantina tipicamente italiana, com ingredientes importados e originais da melhor qualidade, como a farinha Caputo, o tomate pelado Ciao e o funghi Porccini”. Agora, o novo desafio de Paulo é criar seus próprios pratos. Quem frequenta o restaurante já pôde degustar algumas produções do chef, como o Chouriço de Angus com Funghi Porcini Frescos, Crocante de Manjericão e Batatas Gratain, o Ravióli de Brie com Rúcula e Queijo Grana Padano com Pinoli e Manteiga Noisete. “É tempo de se concentrar na cozinha, de ter uma vida tranquila e colocar em prática tudo o que eu aprendi.” E ensinar. Paulo é professor do curso de Gastronomia da Unifil.
Casarecce de Camarão com Pesto de Manjericão
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Ingredientes:
Preparo:
1 maço de manjericão, 200 ml de azeite de oliva, 50 gr de pinoli, 1 ½ dente alho, sal a gosto, 100 gr de parmesão de boa qualidade, 400 gr de camarão cinza limpo, 400 gr de macarrão tipo casarecce de grano duro, uma colher de salsinha picada
Coloque no processador o manjericão desfolhado, meio dente de alho, azeite e o pinoli e bata até ficar homogêneo. Adicione o parmesão e misture bem. Reserve. Cozinhe a massa em água abundante com sal até que fique al dente. Refogue o camarão em uma frigideira, com o alho e a salsinha adicione o pesto. Junte o macarrão cozido à frigideira e por último adicione o pesto. Retire do fogo, mexa bem e sirva em seguida.
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Orquídea
sem segredos Coordenador do orquidário da UEL dá dicas importantes sobre cultivo de orquídeas e aponta as principais espécies texto: Beatriz Pozzobon
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ueridinhas pelos brasileiros, as orquídeas são plantas que requerem um cuidado especial. Quando bem cuidadas, elas florescem nas épocas determinadas e dão vida nova aos ambientes, deixando-os mais coloridos e cheios de vida. No entanto, muita gente têm dúvidas sobre o manejo ideal e alegam que as orquídeas de casa não dão flores. A reportagem conversou com o professor Ricardo Faria, do departamento de agronomia e coordenador do orquidário da UEL. Ele dá dicas importantes sobre cultivo de orquídeas e aponta curiosidades e as principais espécies. Faria destaca que além do uso decorativo, as orquídeas também são indicadas para pessoas com depressão e ansiosas e, como não poderia deixar de ser, para os amantes da natureza. Em sete passos fundamentais, o professor ensina, de maneira didática, a melhor forma de cultivar orquídeas dentro de casa. Confira:
Professor Ricardo Faria, coordenador do orquidário da UEL, com exemplares de orquídeas Phalaenópsis
fotos: Paulo Pepeleascov
Dicas de cultivo Local: É aquele que não recebe a incidência direta do sol, o que pode queimar as flores. Enquanto estiverem floridas, as orquídeas podem ser mantidas em ambiente interno, próximas à janelas. Quem mora em apartamento, deve colocar a planta voltada para o sol da manhã. Tipo de vaso e substrato: Podem ser de cerâmica ou plástico, o importante é que não acumulem água. Isso porque as orquídeas epífitas, que vivem sobre as árvores, necessitam de oxigenação nas raízes. É importante destacar que não deve ser utilizada terra nos vasos, e sim uma mistura de cascas de pinus, carvão e fibra de coco em proporções iguais. Esta mistura é comercializada como substrato para orquídeas e sua função é apenas dar suporte à planta e não nutri-la.
Substrato
Irrigação: Nos meses mais quentes, a irrigação, ou rega, deve ser feita dia sim/dia não. No período do inverno, as plantas devem ser regadas a cada três dias e somente quando o substrato estiver completamente seco. A rega deve ser feita preferencialmente pela manhã, sem deixar acumular água no prato e no vaso. O excesso de água causa o apodrecimento das raízes. Adubação: Deve ser feita mensalmente, com adubo solúvel em água, na dosagem recomendada pelo fabricante. O adubo mais indicado é o NPK 20-20-20 ou outra fórmula balanceada. A água com adubo deve ser colocada no substrato e não diretamente na planta. Adubar até que a água comece a escorrer do vaso.
Irrigação
Controle de pragas: Pode ser utilizado inseticida caseiro como repelente para insetos. O inseticida funciona de forma preventiva e deve ser utilizado uma vez por mês. Receita de inseticida caseira: quatro dentes de alho, uma colher de café de pimenta do reino, duas gotas de detergente neutro por litro de água. Colocar em um liquidificador, peneirar e pulverizar sobre a planta. Utilizar no mesmo dia do preparo. Controle de doenças: Em caso de fungos, recomenda-se a aplicação de calda bordalesa (sulfato de cobre). A mistura é vendida em lojas de produtos agropecuários. Replantio: Deve ser feito quando a planta “sair” do vaso, ou quando o substrato estiver virando pó. No ca’so das Cattleyas, cada cinco pseudobulbos formam uma nova muda.
Replantio
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Espécies
Serviço:
Conheça as características das orquídeas mais comuns encontradas em floriculturas e escolha a mais adequada para seu ambiente. As principais variedades foram apresentadas pelo professor Ricardo Faria, do orquidário da UEL.
Às sextas-feiras, o orquidário da UEL é aberto para visitação e venda de mudas, plantas e livros sobre orquídeas, das 8h30 às 16h. Telefone: 3371-4224
Híbridos de Cattleyas: Flores com durabilidade média de 15 a 20 dias. Apresentam grande número de formatos e cores e têm crescimento contínuo na horizontal. As flores são grandes, muitas delas com perfume. São fáceis de encontrar e têm crescimento lento, de quatro a cinco anos para a primeira florada.
Híbridos de Phalaenópsis: De grande durabilidade (de dois a três meses), se adaptam bem em ambientes internos. Da muda para flor leva cerca de três anos. As Phalaenópsis apresentam grande variação de cores, como branco, amarelo, lilás e pintalgadas (com pintas) e forte apelo comercial.
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Híbridos de Dendrobium nobile (olho de boneca): O florescimento dessa espécie é de dois a três anos após o plantio das mudas, é de fácil cultivo e apresenta grande variedade de cores. O frio induz o florescimento e a diminuição das regas e adubação, especialmente nos meses de maio e junho. Orquídea muito utilizada no paisagismo, fixada em palmeiras e árvores.
Vanda: Orquídeas de raízes aéreas. Ideal para varandas e sacadas, desde que o sol não incida diretamente na planta. Pulverizar com água e adubo solúvel NPK 20-20-20 quinzenalmente.
Arundina (orquídea bambu): Orquídea terrestre, floresce durante todo o ano. Ideal para adornar bordas de muro, entrada de prédios e jardins. Esta planta adora sol e as cores mais comuns são branco e lilás. Para cultivo, utilizar uma mistura de terra, areia e matéria orgânica em proporções iguais.
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dança
Aliados do
bem-estar
texto: Beatriz Pozzobon
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fotos: Paulo Pepeleascov e Arquivo Pessoal
malhação convencional não é a única forma de praticar atividades físicas. Dançar também é uma excelente maneira de manter o corpo em movimento e a saúde em dia, e pode ser uma boa alternativa para as mulheres que não gostam de ir à academia. Ery Cláudia Abujamra, professora de dança há 25 anos, ressalta que o diferencial da dança é praticar exercícios com prazer, a partir de movimentos criativos e coreografias diferentes. A prática regular auxilia no metabolismo, respiração e alongamento e
trabalha ritmo, força e resistência, além de deixar o corpo bem torneado. “Dançar ajuda a aliviar tensões e melhorar a autoestima. Também favorece no combate à depressão, ansiedade e timidez, além de desenvolver a autoconfiança. Isso porque as alunas estão sempre em contato umas com as outras, o que gera uma relação de amizade. Elas têm de superar suas dificuldades e enfrentar desafios em todas as aulas”, afirma Ery. Veja aqui vários tipos de dança e seus benefícios.
O balé trabalha com raciocínio, concentração, postura, flexibilidade, alongamento e equilíbrio, além de desenvolver delicadeza e suavidade femininas
Balé Trabalha raciocínio, memorização, respiração, concentração, postura, flexibilidade, alongamento e equilíbrio e é indicado para todas as faixas etárias. De acordo com a professora Ery Cláudia Abujamra, da Escola de Ballet, Artes, Danças & Mimos, praticar balé regularmente emagrece, porque se trabalha com raciocínio e a parte física ao mesmo tempo. A prática regular deste tipo de dança modela o corpo sem criar músculos. “O corpo da bailarina é mais alongado, a silhueta é delicada e a musculatura torneada”, define. O balé clássico desenvolve ainda a delicadeza, a suavidade e a autoestima da mulher e, por conta disso, é muitas vezes prescrito como terapia.
Serviço Balé, jazz, dança do ventre ou dança de salão. Escolha a modalidade favorita e pratique exercícios de forma prazerosa 78
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Ery Cláudia Abujamra é bailarina, coreógrafa e professora da Escola de Ballet, Artes, Danças & Mimos
Escola de Ballet, Artes, Danças & Mimos Clube Alemão/Arel Rua Henrique Dias, 567. Fone: 3315-3425 Londrina Country Club Rua Fernando de Noronha, 977. Fone: 3327-4741
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A dança de salão auxilia o sistema cardiovascular, condicionamento físico, além de contribuir com a boa postura A dissociação corporal é uma das características que define a dança do ventre, conhecida também pela beleza e sensualidade
Dança do Ventre
Jazz
Dança de Salão
“São movimentos de beleza e encantamento”, define Renata Lobo, professora da escola de dança que leva o seu nome. De acordo com ela, na dança do ventre a mulher entra em contato com o próprio corpo. Está ligada à arte e às manifestações culturais do povo árabe. É completa, fascinante e está diretamente relacionada ao universo feminino. Renata categoriza as aulas de dança do ventre em três partes: alongamento, fortalecimento abdominal e técnica, onde é trabalhada a dissociação e a consciência corporal. Tecnicamente seus movimentos são marcados pelas ondulações abdominais, de quadril, tronco, braços e mãos combinadas ou isoladas. Os benefícios incluem reeducação postural, queima de calorias e melhora na autoestima.
É procurado por pessoas que querem dançar, mas sem técnicas rígidas, como acontece no balé clássico. Não há restrição alguma nessa dança, que é caracterizada pelo improviso, expressão corporal e criação de movimentos. “Temos liberdade de trabalhar várias modalidades dentro da aula de jazz”, explica a professora Tatiana Pimenta Dellaroza, da Escola Gesto´s Ballet, há 18 anos em Londrina. Nas aulas de jazz são executados giros, transferência de peso, colocação de postura, saltos em diagonal e sequências coreográficas. A prática auxilia na respiração, equilíbrio, coordenação e lateralidade. Além disso, o jazz pode ser muito bom para o abdome, glúteos, coxas e braços.
Diferente das modalidades anteriores, a dança de salão é praticada sempre aos pares e é pautada em três pilares: atividade física, mental e social. A dança de salão engloba diversos ritmos, como bolero, tango, samba de gafieira, valsa, soltinho, salsa e, mais recentemente, o forró e o sertanejo universitários. O professor e coreógrafo Augusto Bogo, da escola de dança que leva seu nome, explica que cada ritmo trabalha mais uma parte do corpo específica, mas todos, em geral, auxiliam o sistema cardiovascular, condicionamento físico, além de contribuir para a boa postura. A dança de salão vem ganhando adeptos jovens, por conta do sertanejo e forró, porém a maioria é de casais de meia-idade e idosos.
Serviço Escola de Dança do Ventre Renata Lobo Rua Gomes Carneiro, 230. Telefone: 3323-4499
Serviço
Serviço
Escola Gesto´s Ballet Shopping Com-Tour Avenida Tiradentes, 1.241. Fone: 3336-0776
Augusto Bogo Escola de Dança Rua Belo Horizonte, 110. Fone: 3027-2214 Augusto Bogo é professor e coreógrafo há 15 anos e dono da escola de dança que leva seu nome
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social
Festa no
Contemporâneo A charmosa região dos “Jardins”, no Centro de Londrina, foi palco do evento de entrega do Edifício Contemporâneo para proprietários e convidados da Plaenge. A festa aconteceu na área de lazer do condomínio, espaço entregue totalmente equipado e decorado, como é padrão da construtora. Localizado na Rua Tupi, entre a Belo Horizonte e a Santos, o Contemporâneo levou para a região central o mesmo conceito dos empreendimentos Plaenge na Gleba Palhano. Um dos destaques é a Varanda Gourmet integrada à sala, dotada de ilha especialmente idealizada para quem gosta de cozinhar e receber amigos e familiares. Na área central, a Plaenge hoje está dando sequência a mais três obras, os edifícios Cenário, Prime e Verano. Fotos: Gabriel Teixeira
Marina Andrade
Leonardo, Silvana, Elvis e Luciane Bim
Daiane Minelli e Edson Fagundes
Juliana, Cristina e Gianna Fujarra
Sara e Cristiane Guerzoni
Sérgio Veríssimo e Elaine Lai João Mollari, Irajara Marcondes e Bernardo Santana
Maurício e Viviane Cardoso 84
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Zenir e Luiz Carlos Veiga
Vinícius Fornazieri e Monique Rosa
Orlando Fujarra Neto, Gianna Fujarra, Orlando Fujarra Jr e Cristina Fujarra
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Elza e Fábio Gibertoni
Marcelo Poli e Patricia Martins
Luciana Caires e Augustinho Caires Jr
Juliane e Rafaela Cristófoni 86
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Maria Conceição e Eugênio Prugnara
Márcio Teotônio, Luciana e Maria Antônia Fontes
Isabela Kodama e Elisabete Lourenço
Melina Camargo, Diego, Sueli e Abdo Tannoure
Viviane e Marcelo Rossi
Martins e Isabel Delgado
Jurandyr e Daniela Albino
Fábio, Carla e Mariana Martelozo
Emerson Luiz e Astir Aparecida Jorge PLAENGE PREMIUM
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Na área de lazer do
Contemporâneo Proprietários dos apartamentos do Edifício Contemporâneo, da Plaenge, fizeram uma visita guiada à área de lazer antes da entrega das chaves e se surpreenderam com a variedade de itens disponíveis. O espaço foi entregue totalmente equipado e decorado no padrão da construtora. Construído na Rua Tupi, região dos “Jardins”, no Centro de Londrina, o Contemporâneo é um verdadeiro condomínio clube com espaços Gourmet, Fitness Center, sala de massagem, Lounge, Espaço Mulher, sauna, ofurô, piscina com raia coberta e aquecida, solarium, quadra poliesportiva e paredão de tênis. Fotos: Gabriel Teixeira
Loriane, Luca e Andrey Fedato
Daniela, Margarida e Daiane Mineli
Isabela, Cleber e Nicole Peixoto
Cintia e Ana Luiza Coluna
Ana Cláudia e Marianne Casagrande
Maria Célia e Luiz Carlos Hauly
Ricardo, Eduardo, Gustavo, Mariana, Raquel e Fabiana Nakamá PLAENGE PREMIUM
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Marcos Ferreira e Andreia Baptista
Berenice Quinzani Jordão e Agustin Martinez
Eduardo, Rafaela e Juliane Cristófoni
José Ricardo Ceravolo Risolia e Ivanilde Freitas
Márcia Carlotto
Hélio, Diego e Lucélia Demiciano 92
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Elaine Ballarotti e José Mário Marcantonio de Oliveira
Lara e Franciane S Carvalho
Elaine e Wander Santiago
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Horizonte tintas e plaenge: uma parceria de sucesso!
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atitude
Willyan Issamu Nazima
texto: Fábio Blanco
A partir das dificuldades que surgiam no tratamento de situações de emergência no Brasil, o médico cardiologista londrinense Willyan Nazima, formado pela UEL em 2002, desenvolveu um curso que há muito tempo era esperado, porém, ninguém teve a iniciativa de torná-lo real. O material do curso foi visto e analisado por muitos médicos e, posteriormente, levado à Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). O curso foi aprovado e as informações médicas contidas nele se transformaram no livro oficial da SBC, utilizado por cardiologistas de todo o País. Intitulado Treinamento em Emergências Cardiovasculares - Avançado (Teca-A), o manual é utilizado no treinamento de médicos para atendimento de situações de infarto, arritmia cardíaca, acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca descompensada e parada cardiorrespiratória. O curso, inclusive, foi usado na preparação dos profissionais que trabalharam na Copa das Confederações e que vão trabalhar nas principais capitais do Brasil que serão
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foto: Paulo Pepeleascov
sede da Copa do Mundo de 2014. Nazima é o primeiro brasileiro membro da Association for the Treatment of Tobacco Use and Dependence (Attud), que reúne especialistas em tratamento do tabagismo. Em 2010, Nazima viajou até Minnesota (EUA), para trazer o que há de melhor nessa área. Ele revela que na Unimed de Londrina há um ambulatório com uma equipe multiprofissional que dá suporte aos fumantes que lutam para deixar o vício - todo o programa é baseado nos estudos de Nazima. E no ano passado, o médico fez capacitação em hipotermia terapêutica na Philadelphia University. Segundo Nazima, todas essas idas ao exterior buscam o que há de melhor na medicina para aplicar no trabalho clínico diário. “Em Londrina instalamos um sistema de hipotermia terapêutica que não existe em hospitais de São Paulo e outras capitais. Tentamos fazer o melhor possível. Como recompensa temos reconhecimento nacional”, comemora o cardiologista.
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