TUCURUI EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
Estudo de Impacto Ambiental (EIA) do Empreendimento Tucurui EcoResort Arraial d’Ajuda-Trancoso, localizado no Município de Porto Seguro /BA
RELATÓRIO TÉCNICO Volume II - Diagnóstico Ambiental da Área de Influência do Empreendimento Parte II - Diagnóstico do Meio Biótico Maio/2014
II
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA) DO EMPREENDIMENTO TUCURUÍ ECORESORT ARRAIAL D’AJUDA-TRANCOSO / BAHIA
VOLUME II: DIAGNÓSTICO AMBIENTAL PARTE II: MEIO BIÓTICO
Salvador, maio/2014
APRESENTAÇÃO
A PLANARQ - Planejamento Ambiental e Arquitetura Ltda., apresenta neste documento os resultados do ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA do projeto turístico e imobiliário Empreendimento Tucuruí EcoResort Arraial D’Ajuda-Trancoso, contratados pela Tucurui Empreendimentos Imobiliários S.A., para subsidiar o processo de licenciamento ambiental junto ao Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos – INEMA. O Tucuruí EcoResort Arraial D’Ajuda-Trancoso está localizado no Município de Porto Seguro, entre os Km 14 e 16 da Estrada Municipal, que liga Trancoso a Nossa Senhora da Ajuda. O empreendimento ocupa uma área total do terreno de 318,36 ha e será composto por duas unidades hoteleiras, uma área de comércio e serviços, um clube privativo e onze condomínios residenciais. O Estudo de Impacto Ambiental(EIA) foi realizado de forma a atender ao Termo de Referência (TR) estabelecido pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente – CEPRAM, através da Resolução no. 4.138 de 15 de outubro de 2010, observando-se as exigências contidas na Lei Federal no. 6.902, de 27 de abril de 1981, e seu regulamento – Decreto no. 99.274, de 6 de junho de 1990; na Lei Estadual no. 10.431, de 20 de dezembro de 2006, que instituiu a nova Política de Meio Ambiente e de Proteção à Biodiversidade do Estado da Bahia, e seu regulamento – Decreto no. 14.024 de 06 de junho de 2012; na Resolução CONAMA no. 001 de 23 de janeiro de 1986 que estabelece as definições, responsabilidades, critérios básicos e as diretrizes gerais para uso e implementação da Avaliação de Impacto Ambiental; na Resolução CEPRAM no. 2.929 de 18 de janeiro de 2002, que aprovou a Norma Técnica – NTno. 001/02, que dispõe sobre o processo de Avaliação de Impacto Ambiental no Estado da Bahia; e, nos demais instrumentos legais em vigor sobre o assunto. O EIA foi elaborado por equipe multidisciplinar com o acompanhamento do INEMA compreendendo três etapas distintas: Etapa I – Caracterização do Empreendimento, Etapa II – Diagnóstico Ambiental e Etapa III – Avaliação dos Impactos Ambientais.
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O Estudo está sendo apresentado de acordo com o conteúdo e itemização definidos pelo Termo de Referência, sendo organizado em quatro volumes compreendendo os seguintes documentos: ETAPA I Volume I:
Caracterização do Empreendimento.
ETAPA II Volume II:
Diagnóstico Ambiental da Área de Influência do Empreendimento
ETAPA III Volume III: Volume IV:
Avaliação Ambiental do Empreendimento. Relatório de Impacto Ambiental – RIMA.
O Diagnóstico Ambiental da Área de Influência do Empreendimento reflete a dinâmica das interrelações entre os fatores ambientais da área, susceptíveis de sofrerem alterações decorrentes da implantação e operação do projeto. Como resultado do diagnóstico, a QUALIDADE AMBIENTAL sintetiza a situação atual de seus principais fatores servindo como referencial para a avaliação ambiental do empreendimento. O Diagnóstico Ambiental foi desenvolvido conforme solicitado no Termo de Referência e é composto pelos documentos relacionados a seguir: Parte I – Diagnóstico do Meio Físico; Parte II – Diagnóstico do Meio Biótico; Parte III – Diagnóstico do Meio Socioeconômico. Este relatório específico apresenta os resultados do Diagnóstico do Meio Biótico da Área de Influência do Tucuruí EcoResort Arraial D’Ajuda-Trancoso.
Salvador/Bahia, maio de 2014.
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PRINCIPAIS SIGLAS E ABREVIATURAS ABNT BAHIATURSA BID CEPLAC CEPRAM CNPJ/MF
Associação Brasileira de Normas Técnicas Empresa de Turismo da Bahia Banco Interamericano de Desenvolvimento Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira Conselho Estadual do Meio Ambiente Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas/Ministério da Fazenda
CONAMA DERBA EMBASA IBAMA IBGE
Conselho Nacional do Meio Ambiente Departamento de Infra-Estrutura de Transportes da Bahia Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
INEMA INMET SAA SEI SEMA SES
Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos Instituto Nacional de Meteorologia Sistema de Abastecimento de Água Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia Secretaria de Meio Ambiente Sistema de Esgotamento Sanitário
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SUMÁRIO GERAL VOLUME II: DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA ÁREA DE INFLUÊNCIA 6.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
01
6.1
MEIO FÍSICO
06
6.1.1
Clima e Condições Meteorológicas
10
6.1.2
Geologia/Geotecnia
35
6.1.3
Geomorfologia
60
6.1.4
Pedologia
82
6.1.5
Recursos Hídricos
134
6.1.6
Usos da Água
229
6.1.7
Referências Bibliográficas - Meio Físico
234
ANEXOS
240
6.2
MEIO BIÓTICO
254
6.2.1
Ecossistema Terrestre – Flora
259
6.2.2
Ecossistema Terrestre – Fauna
340
6.2.3
Ecossistemas Aquáticos
573
6.2.4
Ecossistema de Transição
618
6.2.5
Áreas de Interesse Ambiental
620
6.2.6
Referências Bibliográficas – Meio Biótico
646
ANEXOS
658
6.3
MEIO SOCIOECONÔMICO
668
6.3.1
Área de Influência Indireta
678
6.3.2
Área de Influência Direta
810
6.4
RESTRIÇÕES AMBIENTAIS
1093
6.5
ANÁLISE INTEGRADA E SÍNTESE DA QUALIDADE AMBIENTAL
1095
6.6
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1131
ANEXOS
1134
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SUMÁRIO PARTE I – MEIO BIÓTICO 6.2
DIAGNÓSTICO DO MEIO BIÓTICO ................................................................... 254
6.2.1
Ecossistema Terrestre – Flora ............................................................................... 259
6.2.1.1 Procedimentos Metodológicos ................................................................................. 259 6.2.1.2 Caracterização da Vegetação e Estágios Sucessionais ............................................. 263 6.2.1.3 Composição Florística .............................................................................................. 277 6.2.1.4 Estudo Fitossociológico ........................................................................................... 295 6.2.1.5 Estimativa de Material Lenhoso ............................................................................... 322 6.2.1.6 Diagnóstico do Estado de Conservação da Vegetação Nativa ................................. 332 6.2.1.7 Relações Ecológicas Flora/Flora, Flora/Fauna ......................................................... 334 6.2.1.8 Áreas de Sensibilidade Ambiental da Área de Influência Direta (Aid) ................... 336 6.2.1.9 Espécies da Flora para Resgate ................................................................................ 337 6.2.1.10 Identificação de Áreas Para Futuros Corredores Ecológicos .................................. 339 6.2.1.11 Seleção de Indicadores Vegetais – Qualidade do Ar, Umidade e Perturbação do Solo .................................................................................................................................. 339 6.2.2
Ecossistema Terrestre – Fauna ............................................................................. 340
6.2.2.1 Macrofauna (Identificação Das Principais Espécies) ............................................... 341 6.2.3
Ecossistemas Aquáticos .......................................................................................... 572
6.2.3.1 Metodologia ............................................................................................................. 572 6.2.3.2 Caracterização do Ecossistema Aquático ................................................................. 578 6.2.3.3 Indicadores Biológicos de Alterações Ambientais................................................... 613 6.2.3.4 Espécies Raras, Ameaçadas de Extinção e Reservatórios de Doenças .................... 613 6.2.3.5 As Condições Atuais da Fauna Aquática ................................................................. 613 6.2.3.6 Espécies que se Reproduzem e se Alimentam nas Áreas Alagáveis ........................ 613 6.2.3.7 As Espécies da Ictiofauna de Interesse Comercial, Reofílicas (Piracema), Endêmicas e Ameaçadas e Extinção.......................................................................................... 614
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6.2.3.8 Identificação das Espécies Indicadoras de Áreas Úmidas........................................ 615 6.2.3.9 Parâmetros Selecionados para o Monitoramento das Comunidades Aquáticas ....... 615 6.2.3.10 Caracterização do Grau de Afetação das Caracteristicas Limnológicas .................. 615 6.2.3.11 Recomendações ........................................................................................................ 616 6.2.4
Ecossistema de Transição ...................................................................................... 617
6.2.5
Áreas de Interesse Ambiental ................................................................................ 619
6.2.5.1 Áreas Legalmente Protegidas ................................................................................... 619 6.2.5.2 Descrição das Áreas de Interesse Ambiental ........................................................... 619 6.2.5.3 Identificação de Zonas de Importância Biológica Considerando-se os seus Atributos Ecológicos e Fragilidades Ambientais. .................................................................... 621 6.2.5.4 Identificação das Zonas de Pressão Antrópica de Presença de Comunidades Tradicionais .............................................................................................................. 622 6.2.5.5 Afetação de Áreas de Vegetação Nativa .................................................................. 643 6.2.5.6 Identificação de Áreas Críticas para a Reprodução, Deslocamento, Refúgio, Nidificação e Dessedentação da Fauna Nativa ........................................................ 643 6.2.5.7 Indificação das Modificações da Paisagem Natural ................................................. 644 6.2.6
Referências Bibliográficas – Ecossistema Terrestre ........................................... 645 ANEXOS...................................................................................................................657
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RELAÇÃO DE GRÁFICOS – PARTE I – MEIO BIÓTICO Gráfico 6.2.1.4-01 Representação gráfica das 5 espécies de maior IVI (Índice de Valor de Importância) registradas no levantamento fitossociológico da vegetação de Floresta Ombrófila Densa em estágio avançado de regeneração no Tucuruí EcoResort Gráfico 6.2.1.4-02 Representação gráfica das 5 espécies de maior IVI (Índice de Valor de Importância) registradas no levantamento fitossociológico Vegetação de Floresta Estágio Médio de Regeneração no empreendimento Tucuruí EcoResort Gráfico 6.2.1.4-03 Representação gráfica das 5 espécies de maior IVI (Índice de Valor de Importância) registradas no Levantamento Florístico e Fitossociológico da vegetação de Floresta Ombrófila Densa em Estágio Inicial de Regeneração no Tucuruí EcoResort Gráfico 6.2.1.4-04 Representação gráfica das 5 espécies de maior IVI (Índice de
Gráfico 6.2.1.4-05
Gráfico 6.2.2.1-01
Gráfico 6.2.2.1-02
Gráfico 6.2.2.1-03
Gráfico 6.2.2.1-04
Valor de Importância) registradas no Levantamento Florístico e Fitossociológico da vegetação de Mussununga no Tucuruí EcoResort Representação gráfica das 5 espécies de maior IVI (Índice de Valor de Importância) registradas no levantamento florístico e fitossociológico da vegetação de Restinga no Tucuruí EcoResort Distribuição da riqueza de espécies de Mamíferos nas diferentes fitofisionomias amostradas durante as três campanhas, setembro/2010, maio/2011 e out/2013 Distribuição da riqueza de espécies de aves nas diferentes fitofisionomias amostradas durante as duas campanhas, setembro/2010, maio/2011 e outubro/2013, nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort Curva de rarefação obtida das amostragens de anfibios nas 3 campanhas de campo (setembro/2010, maio/2011 e outubro/2013) realizadas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort Abundância das espécies de anfíbios registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort, durante todas as campanhas (setembro/2010, abril-maio/2011 e outubro/2013)
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Gráfico 6.2.2.1-05 Abundância das espécies de anfíbios registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort, em cada uma das 3 campanhas (setembro/2010, abril-maio/2011 e outubro/2013) Gráfico 6.2.2.1-06 Riqueza de espécies de anfíbios por fitofisionomia nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort – fitofisionomias representadas pelas unidades amostrais + pontos extras Gráfico 6.2.3.2-01 Diversidade/Equitabilidade dos grupos identificados – 1a Campanha Gráfico 6.2.3.2-02 Distribuição percentual dos grupos identificados – 1a Campanha Gráfico 6.2.3.2-03 Diversidade/Equitabilidade dos grupos identificados – 2a Campanha Gráfico 6.2.3.2-04 Distribuição percentual dos grupos identificados – 2a Campanha Gráfico 6.2.3.2-05 Diversidade/Equitabilidade dos grupos identificados Gráfico 6.2.3.2-06 Distribuição percentual dos grupos identificados Gráfico 6.2.3.2-07 Diversidade/Equitabilidade dos grupos identificados – 1a Campanha Gráfico 6.2.3.2-08 Distribuição percentual dos grupos identificados – 1a Campanha Gráfico 6.2.3.2-09 Diversidade/Equitabilidade dos grupos identificados – 2a Campanha Gráfico 6.2.3.2-10 Distribuição percentual dos grupos identificados – 2a Campanha Gráfico 6.2.3.2-11 Diversidade/Equitabilidade dos grupos identificados – 3a Campanha Gráfico 6.2.3.2-12 Distribuição percentual dos grupos identificados – 3a Campanha Gráfico 6.2.3.2-13 Diversidade/Equitabilidade dos grupos identificados – 3a Campanha Gráfico 6.2.3.2-14 Distribuição percentual dos grupos identificados – 3a Campanha RELAÇÃO DE FOTOS – PARTE I – MEIO BIÓTICO Foto 6.2.1.2-01
Foto 6.2.1.2-02
Área de fisionomia de floresta em estágio avançado de regeneração, adjacente ao rio Taípe, divisa sul da propriedade da Fazenda Taipe/Lagoa Azul, empreendimento Tucuruí EcoResort Arraial D’Ajuda-Trancoso Área de fitosionomia de floresta em estágio médio de regeneração na propriedade da Fazenda Taipe/Lagoa Azul, empreendimento Tucuruí EcoResort Arraial D’Ajuda-Trancoso
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Foto 6.2.1.2-03
Foto 6.2.1.2-04
Foto 6.2.1.2-05
Foto 6.2.1.2-06
Foto 6.2.1.2-07 Foto 6.2.1.2-08
Foto 6.2.1.2-09 Foto 6.2.1.2-10 Foto 6.2.1.3-01
Foto 6.2.1.3-02 Foto 6.2.1.3-03 Foto 6.2.1.3-04 Foto 6.2.1.3-05
Área de fisionomia de floresta em estágio médio de regeneração na propriedade da Fazenda Taipe/Lagoa Azul , empreendimento Tucuruí EcoResort Arraial D’Ajuda-Trancoso Área de fisionomia de floresta em estágio inicial de regeneração na propriedade da Fazenda Taipe/Lagoa Azul , empreendimento Tucuruí EcoResort Arraial D’Ajuda-Trancoso Aspecto geral da vegetação de mussununga, em solo tipicamente arenoso e formação em “moitas”, na propriedade da Fazenda Taipe/Lagoa Azul, empreendimento Tucuruí EcoResort Arraial D‟Ajuda-Trancoso Vegetação de restinga associada às falésias litorâneas. Vista da restinga adjacente à área do empreendimento, na propriedade da Fazenda Taipe/Lagoa Azul, empreendimento Tucuruí EcoResort Arraial D‟Ajuda-Trancoso Vegetação de Mangue na propriedade do empreendimento Tucuruí EcoResort Vegetação de Campo Natural na propriedade da Fazenda Taipe/Lagoa Azul, empreendimento Tucuruí EcoResort Arraial D‟Ajuda-Trancoso Vegetação de Campo Natural na propriedade da Fazenda Taipe/Lagoa Azul, empreendimento Tucuruí EcoResort Arraial D‟Ajuda-Trancoso Uma das áreas ocupadas por plantio de coco na propriedade do empreendimento Tucuruí EcoResort Muda de Jussara (Euterpe edulis), em Floresta no Estágio Avançado de Regeneração, margem do rio Taípe, empreendimento Tucuruí EcoResort Helicônia (Heliconia psitacorum) em Floresta no Estágio Médio de Regeneração na área do Tucuruí EcoResort Bromélia ornamental (Vriesea procera) registrada na área do Tucuruí EcoResort Orquídea (Epidendrum sp.) registrada na área do empreendimento Tucuruí EcoResort Orquídea Epidendrum sp em área de Mussununga no Tucuruí EcoResort
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Foto 6.2.1.3-06 Foto 6.2.1.3-07 Foto 6.2.2.1-01 Foto 6.2.2.1-02
Gleichenella pectinata na borda da falésia na área do Empreendimento Tucuruí EcoResort Terminalia catappa espécie invasora presente na vegetação de restinga do Tucuruí EcoResort Capturador de aspiração. Tipo de capturador onde o indivíduo, através da aspiração bucal, “suga” o inseto para dentro do tubo. (outubro/2013) Exemplo de Armadilha luminosa tipo CDC utilizada para coletar insetos atraídos pela luz
Foto 6.2.2.1-05
Sede da propriedade e residência do caseiro Sr. Sebastião Francisco dos Santos, na ADA do Tucuruí EcoResort Investigação de larvas de culicideos em poças da Mata ciliar, nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort (16 a 26/09/2010 e 29/04 a 6/05/2011) Vista parcial da área pesquisada
Foto 6.2.2.1-06
Cascas de ovos de tartaruga marinha identificados na área de estudo
Foto 6.2.2.1-03 Foto 6.2.2.1-04
Foto 6.2.2.1-09
(S16.54445 W39.08462 – março, 2012) Cascas de ovos de tartaruga marinha identificados na área de estudo (S16.54445 W39.08462 – março, 2012) Filhote morto de Eretmochelys identificado na área de estudo – março, 2012) Alerta de ocorrência das tartarugas na região de estudo
Foto 6.2.2.1-10
Muro de contenção entre a Praia do Mucugê e Pitinga
Foto 6.2.2.1-11
Muro de contenção entre a Praia do Mucugê e Pitinga
Foto 6.2.2.1-12
Contenção do terreno com pedras – praia dos Artistas, Trancoso
Foto 6.2.2.1-13
Sulcos erosivos na praia - proximidades do Club MED Trancoso
Foto 6.2.2.1-07 Foto 6.2.2.1-08
RELAÇÃO DE FIGURAS – PARTE I – MEIO BIÓTICO Figura 6.2-01 Figura 6.2-02 Figura 6.2-03 Figura 6.2-04
Localização Geral do Empreendimento Masterdo Empreendimento AID e ADA – Meio Biótico AII e ADA – Meio Biótico
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Figura 6.2.2.1-01
Figura 6.2.2.1-02 Figura 6.2.2.1-03 Figura 6.2.2.1-04 Figura 6.2.2.1-05
Figura 6.2.2.1-06 Figura 6.2.2.1-07
Figura 6.2.2.1-08
Figura 6.2.2.1-09
Figura 6.2.2.1-10 Figura 6.2.2.1-11 Figura 6.2.2.1-12
Registros de mamíferos de mamíferos nas áreas de influência do empreendimentoTucuruí EcoResort Arraial D‟Ajuda-Trancoso, município de Porto Seguro, Bahia (16 a 26/09/2010 e 29/04 a 6/05/2011) Ilustração dos métodos utilizados para inventariamento de aves nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort Registros fotográficos de Aves nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort (16 a 26/09/2010 e 29/04 a 6/05/2011) Registros fotográficos de Aves nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort (16 a 26/09/2010 e 29/04 a 6/05/2011) Registro fotográfico do método de armadilhas de interceptação e queda com uso de cercas guia (Pitfall) para captura de espécies da herpetofauna nas áreas de influência direta do Tucuruí EcoResort Registro fotográfico do método de busca ativa nas áreas de influência direta do empreendimento Tucuruí EcoResort Dendrograma da análise de agrupamento (UPGMA) para a matriz de dados binários de anfíbios por unidades de paisagem da área do empreendimento, usando como medida de distância a similaridade de Sorensen – as fitofisionomias restinga, manguezal, campo natural e coqueiral não apresentaram anfíbios Registros fotográficos de anfíbios nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort (16 a 26/09/2010 e 29/04 a 6/05/2011) Registros fotográficos de anfíbios nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort (16 a 26/09/2010 e 29/04 a 6/05/2011) Espécies de anfíbios registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort (16 a 23 de outubro, 2013) Espécies de anfíbios registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort Espécies de anfíbios registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort
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Figura 6.2.2.1-13
Figura 6.2.2.1-14
Figura 6.2.2.1-15 Figura 6.2.2.1-16
Figura 6.2.2.1-17
Figura 6.2.2.1-18
Figura 6.2.2.1-19
Figura 6.2.2.1-20 Figura 6.2.2.1-21 Figura 6.2.2.1-22 Figura 6.2.2.1-23 Figura 6.2.2.1-24 Figura 6.2.2.1-25 Figura 6.2.2.1-26 Figura 6.2.3.1-01
Registro fotográfico de repteis nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort (16 a 26/09/2010 e 29/04 a 6/05/2011): Kentropx calcarata Registro fotográfico de répteis encontrados nas áreas de influência direta do empreendimento Tucuruí EcoResort, durante as três campanhas. Registros fotográficos de repteis nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort, (16 a 26/09/2010 e 29/04 a 6/05/2011) Registro fotográfico de algumas das espécies de lagartos encontrados nas áreas de influência direta do empreendimento Tucuruí EcoResort, durante as três campanhas Investigação de larvas de culicideos em bromélias nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort (16 a 26/09/2010 e 29/04 a 6/05/2011) Investigação de larvas de culicideos na Lagoa Azul, área de influência do Tucuruí EcoResort (16 a 26/09/2010 e 29/04 a 6/05/2011) Culicídeos capturados com isca humana, nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort Arraial D‟Ajuda-Trancoso, município de Porto Seguro, Bahia (outubro/13): Psorophora (esquerda) e Culex (direita). Exemplo de ambiente de mata na área do Tucuruí EcoResort, com ocorrência da rã-do-folhiço (Haddadus binotatus) Exemplo de ambiente de Restinga na área do Tucuruí EcoResort, com ocorrência Hemidactylus mabouia Exemplo de ambiente de Campo Natural na área do Tucuruí EcoResort, com ocorrência Tropidurus torquatus Ocorrência e áreas prioritárias de desovas das tartarugas marinhas no litoral brasileiro Faixa litorânea (12Km) pesquisada Google Earth Área do Empreendimento (2008) Indicação dos pontos citados e área percorrida – Praia de Mucugê, em Arraial D´Ajuda, a Praia do Rio Verde em Trancoso Localização dos pontos de amostragem – ecossistemas aquáticos
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RELAÇÃO DE QUADROS – PARTE I – MEIO BIÓTICO Quadro 6.2.1.1-01 Quadro 6.2.1.2-01
Quadro 6.2.1.4-01
Quadro 6.2.1.4-02
Quadro 6.2.1.4-03
Quadro 6.2.1.4-04
Quadro 6.2.1.4-05
Quadro 6.2.1.4-06 Quadro 6.2.1.4-07
Quadro 6.2.1.4-08 Quadro 6.2.1.4-09 Quadro 6.2.1.4-10
Relação das parcelas e pontos amostrais de acordo com a tipologia vegetal e áreas de influência Dimensionamento das tipologias vegetais na área do empreendimento Tucuruí EcoResort Arraial D‟Ajuda-Trancoso, município de Porto Seguro, Bahia Índices Fitossociológicos dos fragmentos de Vegetação Florestal em Estágio Avançado de Regeneração na área do empreendimento Tucuruí EcoResort Relação das Espécies Arbóreas registradas em fragmentos de florestas em Estágio Avançado de Regeneração no empreendimento Tucuruí EcoResort Índices Fitossociológicos dos fragmentos de Vegetação Florestal em Estágio Médio de Regeneração do empreendimento Tucuruí EcoResort Relação das espécies arbóreas registradas em fragmentos de Florestas em Estágio Médio de Regeneração no empreendimento Tucuruí EcoResort Índices Fitossociológicos dos fragmentos de Vegetação Florestal em Estágio Inicial de regeneração na área de influência direta (AID) do Tucuruí EcoResort Relação das Espécies Arbóreas registradas no Estágio Inicial de Regeneração no Tucuruí EcoResort Índices Fitossociológicos dos fragmentos de vegetação tipo mussununga, na área de influência direta (ADA) do empreendimento empreendimento Tucuruí EcoResort Arraial D‟Ajuda-Trancoso, município de Porto Seguro, Bahia Relação das Espécies Arbóreas registradas em fragmentos de Mussununga no empreendimento Tucuruí EcoResort Índices Fitossociológicos dos fragmentos de vegetação tipo Restinga, na Área de Influência Direta (AID) do Tucuruí EcoResort Relação das espécies arbóreas registradas em fragmentos de Restinga no Tucuruí EcoResort
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 P á g i n a : xiii
Quadro 6.2.1.5-01 Quadro 6.2.1.5-02 Quadro 6.2.1.5-03 Quadro 6.2.1.5-04 Quadro 6.2.1.5-05 Quadro 6.2.1.5-06 Quadro 6.2.1.5-07 Quadro 6.2.1.5-08 Quadro 6.2.2.1-01
Quadro 6.2.2.1-02 Quadro 6.2.3.1-01 Quadro 6.2.3.2-01 Quadro 6.2.3.2-02 Quadro 6.2.3.2-03
Localização geográfica das parcelas amostradas na área de estudo para os fragmentos em Estágio Inicial de regeneração Volume médio por parcela – Estágio Inicial de Regeneração Localização geográfica das parcelas amostradas na área de estudo para os fragmentos em Estágio Médio de regeneração. Volume médio por parcela – Estágio Médio de Regeneração Localização geográfica das parcelas amostradas na área de estudo para os fragmentos em Estágio Avançado de regeneração. Volume médio por parcela – Estágio Avançado de Regeneração Localização geográfica das parcelas amostradas na área de estudo para os fragmentos de Mussununga. Volume médio por parcela – Mussununga Relação das parcelas e pontos amostrais selecionados para os trabalhos de Diagnóstico da Fauna Terrestre na área do Tucuruí EcoResort Localização dos pontos pesquisados Localização dos pontos de amostragem – ecossistemas aquáticos Inventário taxonômico do Fitoplâncton – 1a Campanha Análise específica da Densidade Total – 1a Campanha Análise específica da Abundância ou Participação Relativa (%) – 1a Campanha
Quadro 6.2.3.2-04 Quadro 6.2.3.2-05 Quadro 6.2.3.2-06 Quadro 6.2.3.2-07 Quadro 6.2.3.2-08 Quadro 6.2.3.2-09
Análise da Densidade Total, por Divisões – 1a Campanha Análise da Participação Relativa (%), por Divisões– 1a Campanha Índices Ecológicos – 1a Campanha Inventário taxonômico do Fitoplâncton – 2a Campanha Análise específica da Densidade Total – 2a Campanha Análise específica da Abundância ou Participação Relativa (%) – 2a
Quadro 6.2.3.2-10 Quadro 6.2.3.2-11 Quadro 6.2.3.2-12 Quadro 6.2.3.2-13 Quadro 6.2.3.2-14
Campanha Análise da Densidade Total, por Divisões– 2a Campanha Análise da Participação Relativa (%), por Divisões – 2a Campanha Índices Ecológicos – 2a Campanha Análise específica da Densidade Total – 3a Campanha Análise específica da Abundância ou Participação Relativa (%) – 3a Campanha (setembro/2013)
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Quadro 6.2.3.2-15 Quadro 6.2.3.2-16 Quadro 6.2.3.2-17 Quadro 6.2.3.2-18 Quadro 6.2.3.2-19 Quadro 6.2.3.2-20 Quadro 6.2.3.2-21 Quadro 6.2.3.2-22
Análise da Densidade Total, por Divisões – 3a Campanha Análise da Participação Relativa (%), por Divisões – 3a Campanha Índices Ecológicos – 3a Campanha Inventário Taxonômico – 1a Campanha Análise Específica da Densidade Total – 1a Campanha Análise Específica da Participação Relativa (%) – 1a Campanha Análise da Densidade Total, por Divisões – 1a Campanha Análise da Participação Relativa (%), por Divisões – 1a Campanha
Quadro 6.2.3.2-23 Quadro 6.2.3.2-24 Quadro 6.2.3.2-25 Quadro 6.2.3.2-26 Quadro 6.2.3.2-27 Quadro 6.2.3.2-28 Quadro 6.2.3.2-29 Quadro 6.2.3.2-30 Quadro 6.2.3.2-31 Quadro 6.2.3.2-32 Quadro 6.2.3.2-33 Quadro 6.2.3.2-34 Quadro 6.2.3.2-35
Índices Ecológicos – 1a Campanha Inventário Taxonômico – 2a Campanha (outubro/2011) Análise Específica da Densidade Total – 2a Campanha Análise Específica da Participação Relativa (%) – 2a Campanha Análise da Densidade Total, por Divisões – 2a Campanha Análise da Participação Relativa (%), por Divisões – 2a Campanha Índices Ecológicos – 2a Campanha Análise Específica da Densidade Total – 3a Campanha Análise Específica da Participação Relativa (%) – 3a Campanha Análise da Densidade Total, por Divisões– 3a Campanha Análise da Participação Relativa (%), por Divisões – 3a Campanha Índices Ecológicos – 3a Campanha Inventário taxonômico do Zoobentos – 1a Campanha
Quadro 6.2.3.2-36 Quadro 6.2.3.2-37 Quadro 6.2.3.2-38 Quadro 6.2.3.2-39 Quadro 6.2.3.2-40 Quadro 6.2.3.2-41
Inventário taxonômico do Zoobentos – 2a Campanha (outubro/2011) Análise Específica da Densidade Total – 3a Campanha Análise Específica da Participação Relativa (%) – 3a Campanha Análise da Densidade Total, por Divisões – 3a Campanha Análise da Participação Relativa (%), por Divisões – 3a Campanha Índices Ecológicos – 3a Campanha
Quadro 6.2.3.2-42
Necton – espécies identificadas
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RELAÇÃO DE TABELAS – PARTE I – MEIO BIÓTICO Tabela 6.2.1.3-01
Espécies registradas nas diversas fitofisionomias na área do Tucuruí EcoResort (março e novembro/2011 e novembro/2013) – contém informações quanto aos nomes populares, hábito e porte, importância econômica e ambiental (usos), fitofisionomias ou hábitats em que foram registradas, tipo de registro (observações de campo ao acaso ou unidades amostrais – parcelas), origem e distribuição
Tabela 6.2.2.1-01
Relação dos mamíferos de potencial ocorrência para a região da Fazenda Taipe/Lagoa Azul, município de Porto Seguro, Bahia Composição das espécies da Mastofauna em relação à sua importância ambiental e conservação Relação das espécies de mamíferos registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort Arraial D’AjudaTrancoso, município de Porto Seguro, Bahia, no período de 16 a 26 de setembro de 2010 (Campanha 1 - estação seca). Relação das espécies de mamíferos registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort Arraial D’AjudaTrancoso, município de Porto Seguro, Bahia, no período de 29 de abril a 6 de maio de 2011 (Campanha 2 - estação chuvosa). Relação das espécies de Mamíferos registradas nas áreas de
Tabela 6.2.2.1-02 Tabela 6.2.2.1-03
Tabela 6.2.2.1-04
Tabela 6.2.2.1-05
Tabela 6.2.2.1-06
Tabela 6.2.2.1-07
Tabela 6.2.2.1-08 Tabela 6.2.2.1-09
influência do empreendimento Tucuruí EcoResort, no período de 16 a 23 de outubro de 2013 (3ª Campanha – estação chuvosa). Relação das espécies de Mamíferos registradas nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort – períodos: 16 a 26/setembro/2010, 29/abril a 6/maio/2011, 16 a 23/outubro/2013) (em destaque cinza, as espécies de ocorrência comprovada) Relação das espécies de Mamíferos registradas em campo por métodos diretos de amostragem e distribuição nas fitofisionomias das áreas de influência do Tucuruí EcoResort – períodos:16 a 26//2010, 29/abril a 6/maio/2011 e 16 a 23/outubro/2013 Padrão de distribuição das espécies da Mastofauna nas fitofisionomias amostradas do empreendimento Tucuruí EcoResort Relação das Aves de potencial ocorrência para a região do
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Tabela 6.2.2.1-10
Tabela 6.2.2.1-11
Tabela 6.2.2.1-12
Tabela 6.2.2.1-13
Tabela 6.2.2.1-14
Tabela 6.2.2.1-15 Tabela 6.2.2.1-16
Tabela 6.2.2.1-17
Tabela 6.2.2.1-18
empreendimento Tucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia Composição das espécies da Avifauna em relação à sua importância ambiental e conservação Relação das espécies de Aves registradas nas áreas de influência do empreendimentoTucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia, no período de16 a 26 de setembro de 2010 (1ª Campanha – estação seca). Relação das espécies de aves registradas nas áreas de influência do empreendimentoTucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia, no período de 29 de abril a 6 de maio de 2011(2ª Campanha – estação chuvosa) Relação das espécies de aves registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia, no período de 16 a 23 de outubro de 2013 (3ª Campanha – estação chuvosa) Relação das espécies de Aves registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort – períodos: 16 a 26/setembro/2010, 29/abril a 6/maio/2011 e 16 a 23/outubro/2013 (em destaque cinza, as espécies de ocorrência comprovada) Padrão de distribuição das espécies da Avifauna nas fitofisionomias amostradas do Tucuruí EcoResort Frequência (N) e abundância relativa (%) das espécies de aves registradas na fitofisionomia Floresta em Estágio Inicial de Regeneração (FI) durante os censos por ponto nas tres campanhas de amostragem, setembro/2010, maio/2011 e outubro/2013, nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort Frequência (N) e abundância relativa (%) das espécies de aves registradas na fitofisionomia Floresta em Estágio Médio de Regeneração (FM) durante os censos por ponto nas tres campanhas de amostragem, setembro/2010, maio/2011 e outubro/2013, nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort Frequência (N) e abundância relativa (%) das espécies de aves
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Tabela 6.2.2.1-19
Tabela 6.2.2.1-20
Tabela 6.2.2.1-21
Tabela 6.2.2.1-22
Tabela 6.2.2.1-23
Tabela 6.2.2.1-24
Tabela 6.2.2.1-25 Tabela 6.2.2.1-26
registradas na fitofisionomia Floresta em Estágio Avançado de Regeneração (Mata Ciliar - MC) durante os censos por ponto nas tres campanhas de amostragem, setembro/2010, maio/2011 e outubro/2013, nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort Frequência e abundância relativa das espécies de aves registradas na fitofisionomia Mussununga (MU) durante os censos por ponto nas tres campanhas de amostragem, setembro/2010 e maio/2011 e outubro/2013, nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort Frequência e abundância relativa das espécies de Aves registradas na fitofisionomia Campo Natural (CN) durante os censos por ponto nas tres campanhas de amostragem, setembro/2010 e maio/2011 e outubro/2013, nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort Frequência e abundância relativa das espécies de Aves registradas na fitofisionomia Coqueiral (CO) durante os censos por ponto nas duas campanhas de amostragem, setembro/2010 e maio/2011 (estação seca e estação chuvosa) nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort Frequência e abundância relativa das espécies de aves registradas na fitofisionomia Manguezal (MA) durante os censos por ponto nas duas campanhas de amostragem, setembro/2010 e maio/2011 (estação seca e estação chuvosa) nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort Frequência e abundância relativa das espécies de Aves registradas na fitofisionomia Restinga (RE) durante os censos por ponto nas duas campanhas de amostragem, setembro/2010 e maio/2011 (estação seca e estação chuvosa) nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort Relação das aves capturadas e anilhadas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia (setembro de 2010 e maio de 2011) Relação dos especimes da herpetofauna capturados e depositados em coleção científica no MZUFBA (outubro de 2013) Relação dos Anfibios de potencial ocorrência para a região do
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 P á g i n a : xviii
Tabela 6.2.2.1-27 Tabela 6.2.2.1-28
Tabela 6.2.2.1-29
Tabela 6.2.2.1-30
Tabela 6.2.2.1-31
Tabela 6.2.2.1-32
Tabela 6.2.2.1-33 Tabela 6.2.2.1-34
Tabela 6.2.2.1-35 Tabela 6.2.2.1-36
Tabela 6.2.2.1-37
Tucuruí EcoResort, – foram consideradas espécies de ocorrência comprovada para o litoral da Bahia em latitudes abaixo da Baía de Todos os Santos e preferencialmente não restritas a montanhas Composição das espécies de Anfibios em relação à sua importância ambiental e conservação Relação das espécies de anfibios registradas nas áreas de influência do empreendimentoTucuruí EcoResort, no período de16 a 26 de setembro de 2010 (1ª Campanha – estação seca) Relação das espécies de anfibios registradas nas áreas de influência do empreendimentoTucuruí EcoResort, no período de 29 de abril a 6 de maio de 2011 (2ª Campanha – estação chuvosa) Relação das espécies de anfíbios registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort, no período de 16 a 23 de outubro de 2013 (3ª Campanha – estação chuvosa) Relação das espécies de Anfibios registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort – períodos: 16 a 26/setembro/2010, 29/abril a 6/maio/2011 e 16 a 23/outubro/2013 (em destaque cinza, as espécies de ocorrência comprovada) Frequência (N) e abundância relativa (%), por campanhas e por fitofisionomias, das espécies de Anfíbios registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort Diversidade de Anfíbios nas quatro fitofisionomias com presença de anfíbios na área do empreendimento Tucuruí EcoResort Comparação entre as fitofisionomias segundo a riqueza de espécies de Anuros registrados na área do empreendimento Tucuruí EcoResort Relação dos Répteis de potencial ocorrência registrados nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort Relação das espécies de répteis registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort, no período de16 a 26 de setembro de 2010 (1a Campanha – estação seca) Relação das espécies de repteis registradas nas áreas de influência do empreendimentoTucuruí EcoResort Arraial, no período de 29 de abril a 6 de maio de 2011 (2a Campanha – estação chuvosa)
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 P á g i n a : xix
Tabela 6.2.2.1-38
Relação das espécies de répteis registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort, no período de 16 a 23 de outubro de 2013 (3a Campanha – estação chuvosa)
Tabela 6.2.2.1-39
Relação das espécies de Répteis registradas nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort (em destaque cinza, as espécies de ocorrência comprovada) – períodos: 16 a 26/setembro/2010, 29/abril a
Tabela 6.2.2.1-40
Tabela 6.2.2.1-41
Tabela 6.2.2.1-42
Tabela 6.2.2.1-43
Tabela 6.2.2.1-44
Tabela 6.2.2.1-45
6/maio/2011 e 16 a 23/outubro/2013 Frequência dos registros das espécies de Répteis nas diferentes fitofisionomias das áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort – períodos: 16 a 26/09/2010, 29/04 a 6/05/2011, 16 a 23/10/2013 Relação de espécies e número absoluto de exemplares de Insetos culicídeos e flebotomídeos nas fitofisionomias, coletados com armadilhas luminosas tipo CDC nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort (16 a 26/09/2010 e 29/04 a 6/05/2011) Relação de espécies e número absoluto de exemplares de Insetos culicídeos e flebotomídeos nas fitofisionomias, durante estação chuvosa 3ª Campanha, coletados com armadilhas luminosas tipo CDC nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort (17 a 19/10/2013) Relação das espécies de Mamíferos ambientalmente importantes (endêmicas, raras, ameaçadas de extinção) registradas nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort – períodos: setembro/2010, abril/maio/2011 e outubro/2013 Relação das espécies de mamíferos de utilização pelo ser humano (xerimbabos, cinegéticas, de interesse econômico/CITES) registradas nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort – períodos: setembro/2010, abril/maio/2011 e outubro/2013 Relação das espécies de Aves ambientalmente importantes (endêmicas, raras, ameaçadas de extinção) registradas nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort – períodos: setembro/2010, abrilmaio/2011 e outubro/2013
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 P á g i n a : xx
Tabela 6.2.2.1-46
Relação das espécies de Aves de utilização pelo ser humano (xerimbabos, cinegéticas, de interesse econômico/CITES) registradas nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort – períodos: setembro/2010, abril-maio/2011 e outubro/2013
Tabela 6.2.2.1-47
Relação das espécies de Anfibios ambientalmente importantes (endêmicas, raras, ameaçadas de extinção) registradas nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort – períodos: setembro/2010, abril-
Tabela 6.2.2.1-48
Tabela 6.2.2.1-49
Tabela 6.2.2.1-50
Tabela 6.2.2.1-51
Tabela 6.2.5.4-01 Tabela 6.2.5.4-02 Tabela 6.2.5.4-03 Tabela 6.2.5.4-04 Tabela 6.2.5.4-05
maio/2011 e outubro/2013 Relação das espécies de Anfíbios de utilização pelo ser humano (xerimbabos, cinegéticas, de interesse econômico/CITES) registradas nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort – períodos: setembro/2010, abril-maio/2011 e outubro/2013 Relação das espécies de Répteis ambientalmente importantes (endêmicas, raras, ameaçadas de extinção) registradas nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort – períodos: setembro/2010, abrilmaio/2011 e outubro/2013 Relação das espécies de Répteis de utilização pelo ser humano (xerimbabos, cinegéticas, de interesse econômico/CITES) registradas nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort – períodos: setembro/2010, abril-maio/2011 e outubro/2013 Casos confirmados notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Sinan Net, de doenças transmitidas por vetores, em Porto Seguro e no Estado da Bahia, 2007 a 2013 População Total, Área e Densidade Demográfica, municípios da AII, 2010 População Total e Taxa Média Geométrica de Crescimento Anual dos municípios da AII, 1991/2010 População Residente por situação do domicílio, Municípios da AII, 1991/2010 Distribuição Percentual da População Residente por situação do domicílio, Municípios da AII, 1991/2010 Taxa Média Geométrica de Crescimento Anual da População por situação do domicílio. Municípios da AII, 1991/2010
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 P á g i n a : xxi
Tabela 6.2.5.4-06 Tabela 6.2.5.4-07
Tabela 6.2.5.4-08 Tabela 6.2.5.4-09
Tabela 6.2.5.4-10
Imigrantes com 5 anos e mais de idade por categoria segundo o município de residência, Municípios da AII, 1995-2000 Emigrantes interestaduais e intra-estaduais com 5 anos ou mais de idade segundo o município de residência, Municípios da AII, 19952000. Imigrantes com 5 anos e mais de idade por categoria segundo o município de residência, Municípios da AII, 2005-2010 Emigrantes interestaduais e intra-estaduais com 5 anos ou mais de idade segundo o município de residência, Municípios da AII, 20052010 Saldo Migratório (imigrantes - emigrantes), Municípios da AII, 2005-2010
RELAÇÃO DE ANEXOS – PARTE I – MEIO BIÓTICO Anexo 6.2.1.2-01
Mapa de Vegetação da Área de Influência Direta
Anexo 6.2.1.2-02
Mapa de Vegetação da ADA com Perfis Esquemáticos
Anexo 6.2.1.5-01
Mapa de Supressão da Vegetação
Anexo 6.2.1.8-01
Mapa de Sensibilidade Ambiental da Flora
Anexo 6.2.2.1-01
Mapa de Pontos Amostrais para Estudo da Fauna e Flora Terrestre
Anexo 6.2.2.1-02
Mapa de Espécies Ambientalmente Importantes
Anexo 6.2.2.1-03
Mapa de Deslocamento, Dessedentação e Refúgio da Fauna Terrestre
Anexo 6.2.5.1-01
Mapa de Unidade de Conservação
Anexo 6.2.5.3-01
Mapa da Zona de Importância Biológica
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6.2 DIAGNÓSTICO DO MEIO BIÓTICO Este documento – Diagnóstico do Meio Biótico – apresenta através de textos e peças gráficas os resultados da dinâmica ambiental atual e das interrelações dos diferentes componentes bióticos da área de influência do Tucuruí EcoResort Arraial D'Ajuda-Trancoso: a fauna e flora terrestres e os ecossistemas aquáticos. O Empreendimento Tucuruí EcoResort Arraial D'Ajuda-Trancoso tem como proponente a Tucuruí Empreendimentos Imobiliários S/A e será composto por duas unidades hoteleiras, uma área de comércio e serviços, um clube privativo e onze condomínios residenciais, que ocuparão uma área de aproximadamente 13,1 ha – cerca de 4,12% de uma propriedade com 318,36 hectares, localizada entre as sedes dos Distritos de Trancoso e Nossa Senhora D‟Ajuda (Arraial D‟Ajuda), município de Porto Seguro, Região do Extremo sul do Estado da Bahia (vide Figuras 6.2-01 e 6.2-02 a seguir). Os estudos do Meio Biótico abrangeram a área diretamente afetada (ADA) pelo resort; sua área de influência direta (AID) que abrange áreas circunvizinhas ao Empreendimento com importantes características para os sistemas bióticos locais, tais como: (i) os fragmentos florestais em estágio avançado de regeneração, (ii) a vegetação das mussunungas, (iii) as áreas de forrageio para grandes mamíferos, e, (iv) nascente da Lagoa Azul; e, sua área de influência indireta (AII) que envolve a bacia hidrográfica do rio Taipe e as microbacias que cortam o empreendimento e drenam para o mar, incluindo a microbacia do riacho da Lagoa Azul (vide Figuras 6.2-03 e 6.2-04 a seguir). Maiores detalhes sobre a definição das áreas de influência do Meio Biótico encontram-se no item 1.4.2 do relatório de Caracterização do Empreendimento – Volume I deste EIA.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 P á g i n a : 254
Figura 6.2-01: Localização Geral do Empreendimento
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Figura 6.2-02: Masterplan do Empreendimento
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Figura 6.2-03: AID e ADA – Meio Biótico
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 P á g i n a : 257
Figura 6.2-04: AII e ADA – Meio Biótico
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6.2.1 Ecossistema Terrestre – Flora 6.2.1.1 Procedimentos Metodológicos Para realização dos estudos dos ecossistemas terrestres – vegetação – foram considerados como dados secundários todos os estudos realizados em 2007 por ALMEIDA, D.S. (dados não publicados) quando foram realizados levantamentos florísticos não só no local do Empreendimento, como em áreas vizinhas. Para a obtenção dos dados primários foram realizadas campanhas de campo nos meses de março e novembro de 2011 e novembro de 2013, quando foram identificadas e mapeadas todas as tipologias vegetais, as espécies típicas de cada formação vegetal, os recursos hídricos (nascentes, córregos, brejos), além das áreas de preservação permanente. As três campanhas de campo foram realizadas visando identificação e registro do maior número de espécies vegetais. Para a classificação das tipologias vegetais da área da Fazenda Taípe foi tomado como base o Manual Técnico da Vegetação Brasileira (IBGE 2012), assim como o novo Código Florestal (Lei nº 12.651/2012), a Lei da Mata Atlântica (Lei nº 11.428/2006) e Resoluções CONAMA nº 005/94, nº 417/09 e nº 437/12, as quais se regulamentam a Mata Atlântica e a vegetação de Restinga no estado da Bahia. Para a preparação da carta de vegetação das diferentes tipologias vegetais foi utilizado como base a imagem Quickboard na escala 1:5.000 (2008) e o levantamento topográfico (contratado junto a Satélite pelo empreendedor), incluídos no programa ARC GIS versão 9.1. Além disso, foram realizados trabalhos de validação em campo, os quais atualizaram o mapeamento. Para os estudos fitossociológicos foi utilizado o método de parcelas múltiplas de área fixa de 10 x 20 metros (200m²). Foram marcadas 33 parcelas onde todos os indivíduos arbóreos com circunferência à altura do peito - CAP15,7 cm, correspondendo a um diâmetro a altura do peito - DAP 5 cm, foram amostrados. Para os fragmentos de floresta em estágio avançado de regeneração foram demarcadas seis parcelas, para o estágio médio de regeneração onze parcelas e para o estágio inicial de regeneração oito parcelas amostrais, além de seis parcelas para a vegetação de mussununga/campinarana e duas parcelas para a área de restinga (Quadro
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6.2.1.1-01). Em função do tamanho reduzido das áreas de manguezais na área do Empreendimento, não foram realizadas análises estruturais (fitossociológicas) dessa tipologia. Quadro 6.2.1.1-01: Relação das parcelas e pontos amostrais de acordo com a tipologia vegetal e áreas de influência (março e novembro, 2011 e novembro de 2013) PARCELAS
X
Y
FITOFISIONOMIAS
1
488879
8172563
Estágio avançado de regeneração de mata atlântica
2
488836
8172948
Estágio avançado de regeneração de mata atlântica
3
490031
8172311
Vegetação de Mussununga/campinarana
4
489799
8173293
Vegetação de Mussununga/campinarana
5
491232
8172808
Estágio avançado de regeneração de mata atlântica
6
491377
8172594
Vegetação de restinga
7
491288
8173100
Estágio médio de regeneração de mata atlântica
8
491133
8171787
Vegetação de restinga
9
489000
8172834
Estágio médio de regeneração de mata atlântica
10
489439
8173814
Estágio inicial de regeneração de mata atlântica
11
490748
8171695
Estágio inicial de regeneração de mata atlântica
12
488792
8174626
Estágio inicial de regeneração de mata atlântica
13
489372
8173228
Estágio inicial de regeneração de mata atlântica
14
490426
8174096
Estágio médio de regeneração de mata atlântica
15
489383
8171984
Estágio avançado de regeneração de mata atlântica
16
490115
8172650
Estágio médio de regeneração de mata atlântica
17
490149
8172645
Estágio médio de regeneração de mata atlântica
18
490401
8172550
Estágio avançado de regeneração de mata atlântica
19
491197
8172596
Estágio médio de regeneração de mata atlântica
20
490992
8172445
Estágio médio de regeneração de mata atlântica
21
490866
8172703
Estágio avançado de regeneração de mata atlântica
22
490473
8172049
Estágio inicial de regeneração de mata atlântica
23
490571
8171917
Estágio inicial de regeneração de mata atlântica
24
490539
8172781
Vegetação de Mussununga/campinarana
25
490444
8173335
Vegetação de Mussununga/campinarana
26
490260
8172868
Estágio médio de regeneração de mata atlântica
27
490042
8172926
Vegetação de Mussununga/campinarana
28
489821
8173143
Estágio médio de regeneração de mata atlântica
29
490384
8172335
Estágio inicial de regeneração de mata atlântica
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 P á g i n a : 260
Quadro 6.2.1.1-01: Relação das parcelas e pontos amostrais de acordo com a tipologia vegetal e áreas de influência (março e novembro, 2011 e novembro de 2013) PARCELAS
X
Y
FITOFISIONOMIAS
30
490312
8172207
Estágio inicial de regeneração de mata atlântica
31
490615
8172468
Estágio médio de regeneração de mata atlântica
32
490127
8172323
Estágio médio de regeneração de mata atlântica
33
490066
8172370
Vegetação de Mussununga/campinarana
A partir das amostragens foram calculados os diversos indicadores fitossociológicos e a estrutura da vegetação florestal. Os dados de amostragem foram lançados em planilhas, com as seguintes informações: Nome vulgar (foi utilizado o nome vulgar mais conhecido na região do levantamento), CAP Circunferência à altura do peito, altura total (Ht), coordenadas geográficas, número da parcela e data de medição. A identificação dos espécimes foi realizada em campo, para as espécies fácil reconhecimento, e com auxílio de literatura específica (i.e. Ribeiro et al., 1999; Gentry, 1993; Lorenzi, 2002, 2008a, 2008b, 2009; Lorenzi et al. 2010; Lewis, 1987). Os espécimes foram classificados em famílias, gêneros e espécie segundo APG III (Souza & Lorenzi, 2013) e Banco de Dados Jardim Botânico do Rio de Janeiro (http://floradobrasil.jbrj.gov.br) e organizadas em tabela contendo informações quanto a distribuição geográfica e status de conservação segundo a Lista de Espécies da Flora do Brasil - Disponível em: http://floradobrasil.jbrj.gov.br, Steman et al. (2009), Giulietti et al. (2009) e Martinelli & Moraes (2013). Para a caracterização fitossociológica da vegetação foram calculados os seguintes parâmetros: freqüência (FA= Freqüência Absoluta e FR=Freqüência Relativa), densidade (DA= Densidade Absoluta e DR= Densidade Relativa) e dominância (DoA= Dominância Absoluta e DoR= Dominância Relativa) e IVI= Índice de Valor de Importância, conforme metodologia proposta por. As estimativas das Densidades Absoluta (DAi) e Relativa (DRi) foram dadas pelas equações a seguir.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 P á g i n a : 261
onde:
p DAi = n i A e DR i = (DA i DA i ) x 100 i=1 ni = número de indivíduos amostrados da i-ésima espécie; A = área amostrada, em ha; e p = número de espécies amostradas.
Foram calculadas as Freqüências Absoluta (FAi) e Relativa (FRi), ambas expressas em percentagem, foram obtidas através do emprego da seguinte fórmula: FAi = (ui ut) x 100
p FRi = (FAi FAi) x 100 i=1 onde: ui = número de unidades amostrais em que a i-ésima espécie está presente; ut = número total de unidades amostrais; p = número de espécies amostradas. Para cálculo da Dominância nas formas Absoluta (DoAi) e Relativa (DoRi) foram utilizadas as seguintes fórmulas: p DoAi = ABi A e DoRi = (DoAi DoAi) x 100 i=1 onde: ABi = área basal da i-ésima espécie, expressa em m²/ha; DoRi = dominância relativa da i-ésima espécie, em percentagem; A = área amostrada, em hectare; e p = número de espécies amostradas. O IVI foi obtido pela soma dos valores relativos de Densidade Relativa (DR), Dominância Relativa (DoR) e Freqüência Relativa (FR).
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 P á g i n a : 262
Para comparação da diversidade florística das espécies nas áreas foi utilizado o índice de diversidade de Shannon-Weaver (H'). Este índice foi escolhido por ser utilizado na maioria dos trabalhos fitossociológicos realizados no Brasil, permitindo comparações com outros trabalhos, e foi calculado com base na relação entre o número de indivíduos, por espécie, e o número total de indivíduos amostrados. O índice de diversidade de Shannon-Weaver (H') é dado pela expressão: s H ' = [N log (N) - ni log (ni) ] /N; i=1 onde:
H' = índice de diversidade de Shannon-Weaver; N = número total de indivíduos amostrados; i = 1,2,...........s = espécie amostrada; ni = número total de indivíduos amostrados da i-ésima espécie; S = número total de espécies amostradas; e log = logaritmo de base 10.
6.2.1.2 Caracterização da Vegetação e Estágios Sucessionais A região de implantação do Empreendimento está localizada dentro do domínio da denominada Floresta Ombrófila Densa, conforme nova classificação da vegetação brasileira, adaptada a um sistema universal (IBGE, 2012). A Floresta Ombrófila Densa da região está associada a fatores climáticos - altas temperaturas (médias de 24º C), alta umidade do ar (média superior a 80%) e altos índices pluviométricos - média de 1.770mm/ano, bem distribuídos durante o ano, não apresentando déficit hídrico (período seco). Segundo a classificação de Köppen-Geiger, o clima presente é do tipo Af (quente e úmido, sem estação seca). A Floresta Atlântica (Ombrófila Densa) da região e suas formações associadas (Mussununga, restinga e campos naturais) apresentam-se em diferentes estágios de desenvolvimento. Para classificação da vegetação foram utilizadas as classes de sucessão da vegetação florestal baseadas na Resolução do CONAMA nº 005/94, específica para o estado da Bahia (estágio inicial, médio e avançado de regeneração e florestas primárias), com algumas adaptações, em
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 P á g i n a : 263
função dos ecossistemas associados ocorrentes na área (Mussununga, restinga e campo), assim como do histórico de perturbações antrópicas ocorridos na área. Esta classificação tem o objetivo de qualificar o porte e o estado de conservação da vegetação estudada e mapeada. Dentro da área do Empreendimento foram identificadas oito diferentes categorias de tipologias vegetais. Destas, quatro são florestais (mata atlântica nos estágios inicial, médio e avançado de regeneração e mangues) e quatro podem ser consideradas não florestais (mussunungas, restinga, campo natural e plantio de coco). Também podem ser identificadas áreas de solo exposto e sem vegetação (não enquadrado como tipologia vegetal). Os Quadros 6.2.1.2-01 e 02 a seguir apresentam o dimensionamento das fitofisionomias identificadas e outros usos do solo na Área de Influência Direta (AID) e Área Diretamente Afetada (ADA). Essas tipologias encontram-se mapeadas e especializadas no Mapa de Vegetação da Área de Influência Direta (Anexo 6.2.1.2-01) e no Mapa de Vegetação da ADA (Anexo 6.2.1.2-02). Quadro 6.2.1.2-01: Dimensionamento das fitofisionomias vegetais e outros usos na área de influência direta do Tucuruí EcoResort (março e novembro/2011 e novembro/2013 ) 2
Fitofisionomia / Uso do Solo
Áreas (m )
Porcentagem (%)
Remanescente Floresta Ombrófila Densa – estágio avançado de regeneração Remanescente Floresta Ombrófila Densa – estágio médio de regeneração Remanescente Floresta Ombrófila Densa – estágio inicial de regeneração
938.915,80
13,55
2.514.522,00
36,28
Mussununga
547.845,71
7,90
Campo natural
175.283,30
2,53
Vegetação de restinga arbustiva
48.691,21
0,70
Manguezal
26.628,77
0,38
Área antropizada – solo exposto
13.462,09
0,19
Área antropizada – plantio de coco
143.209,43
2,07
Falésias
73.819,72
1,06
Rio Taipe
26.961,53
0,39
Acessos e passagens internos
27.068,02
0,39
Estrada municipal
31.903,91
0,46
TOTAL
6.932.332,86
100,00
2.364.021,37
34,1
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 P á g i n a : 264
Quadro 6.2.1.2-02: Dimensionamento das fitofisionomias vegetais e outros usos na área do Tucuruí EcoResort (março e novembro/2011 e novembro/2013 ) 2
Fitofisionomia / Uso do Solo
Áreas (m )
Porcentagem (%)
346.472,13
10,88
958.306,04
30,10
1.283.043,03
40,30
Mussununga
98.335,53
3,09
Campo natural
175.283,30
5,51
Vegetação de restinga arbustiva
48.691,21
1,53
Manguezal
5.129,93
0,16
Área antropizada – plantio de coco
143.209,43
4,50
Área antropizada – solo exposto
13.462,09
0,42
Falésias
73.819,72
2,32
Rio Taipe
9.237,35
0,29
Acessos e passagens internos
27.068,02
0,85
Edificações
1.524,69
0,05
TOTAL
3.183.582,47
100,00
Remanescente Floresta Ombrófila Densa –estágio avançado de regeneração Remanescente Floresta Ombrófila Densa –estágio médio de regeneração Remanescente Floresta Ombrófila Densa –estágio inicial de regeneração
A) FLORESTA OMBROFILA DENSA EM ESTÁGIO AVANÇADO DE REGENERAÇÃO Este é um tipo de vegetação florestal secundária onde a fisionomia arbórea é dominante sobre as demais, formando um dossel fechado e relativamente uniforme ao porte, podendo apresentar árvores dominantes, sua altura média é superior a 12 m para Floresta Ombrófila Densa (Resolução CONAMA nº 005/94). Na maioria das vezes a ocorrência de estágio avançado infere que estas áreas já sofreram algum tipo de interferência antrópica que alterou suas características originais, não sendo caracterizada mais como floresta primária. Esta formação é caracterizada também pela presença de grande número de epífitas, distribuição diamétrica de grande amplitude (DAP superior a 18 cm para Floresta Ombrófila Densa), trepadeiras geralmente lenhosas, serapilheira abundante e alta diversidade biológica, devido à sua complexidade estrutural. É uma fisionomia que se aproxima da vegetação primária.
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Na área do Empreendimento esta formação vegetação está sempre associada à presença dos vales (áreas mais úmidas), tanto no vale do rio Taípe como nos pequenos vales internos à propriedade, muitas vezes sem presença de água. No estágio avançado de regeneração de mata atlântica a composição florística é caracterizada pela ocorrência de espécies como mundururu-branco (Miconia dodecandra), murta-ratatinga (Caliptranthes grandifolia), murici-açu (Byrsonima sp.), pau-paraíba (Simarouba amara), pau-sangue (Pterocarpus violaceus), murici (Byrsonima sericea), pindaíba (Xylopia frutescens), ingá (Inga sp.), murta (Eugenia florida), amescla (Protium heptaphyllum), murtade-folha-miúda (Myrcia rostrata), tucum (Bactris setosa), licurana (Alchornea triplinervia), arariba (Simira sp.), bicuíba (Virola sp.), biriba (Escweilera ovata), ingá (Inga spp.), matataúba (Scheflera morototoni), ipê-rosa (Tabebuia impetiginosa), juerana-branca (Albizia pedicellare), uruçuca (Vochysia rideliana) e arapati (Arapatiella psilophylla). No sub-bosque encontram-se plantas como bromélias (Aechmea blanquetiana), orquídea-baunilha (Vanilla bahiana), bromélia-lisa (Vriesia procera), tiririca da mata (Rhynchospora holoschoenoides ), bromélia-gigante (Hohenbergia sp.) e titara (Desmoncus orthacanthos). A ocorrência do estágio avançado de regeneração abrange a vegetação florestal mais expressiva do ponto de vista biológico ocupando uma área de 34,64 hectares (10,88%), a maior parte acompanhao vale do rio Taípe, o que indica a importância da conservação desta área dentro do empreendimento como uma área de corredor ecológico. A Foto 6.2.1.2-01 a seguir mostra a vista de um fragmento florestal em estágio avançado de regeneração, inserido no vale do rio Taipe.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 P á g i n a : 266
Foto 6.2.1.2-01: Área de fisionomia de floresta em estágio avançado de regeneração, adjacente ao rio Taípe, divisa sul do empreendimento Tucuruí EcoResort (novembro/2013)
B) FLORESTA EM ESTÁGIO MÉDIO DE REGENERAÇÃO O estágio médio de regeneração está caracterizado por uma fisionomia arbórea e/ou arbustiva predominando sobre o estrato herbáceo, podendo constituir estratos diferenciados, com altura média variando entre 5 e 12 metros (para Floresta Ombrófila Densa) e distribuição diamétrica com DAP médio variando entre 8 a 18 cm (Resolução CONAMA nº 005/94). Este estágio sucessional caracteriza-se também por apresentar epífitas, trepadeiras predominantemente lenhosas, com sub-bosque presente. Nas áreas florestais do Empreendimento, aquelas em estágio médio de regeneração também estão associadas aos vales do rio Taípe e dos riachos intermitentes, com uma área estimada em 95,83 hectares, o que representa 30,10% da área total. São áreas que, geralmente, já passaram por alguma atividade extrativista apresentando muita heterogeneidade em relação à altura no dossel superior.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 P á g i n a : 267
Nessa fisionomia destacam-se espécies como o murici (Byrsonima sericea), murici-de-folhalarga (Byrsonima sp.), aderninho (Astronium concinnum), amescla (Protium heptaphyllum), pau-paraíba (Simarouba amara), ingá (Inga sp.), ipê-rosa (Tabebuia impetiginosa), setecascas (Pera glabrata), copiã-vermelho (Vismia ferruginea), clusia (Clusia sp.), mamica-deporca (Zanthoxylum rhoifollyum), angelim-coco (Andira legalis), pau-pombo (Tapirira guianensis), erytroxylum (Erythroxylum sp.), murta-ratatinga (Caliptranthes grandifolia), pororoca (Myrsine sp.), pororoca (Myrsine emarginella), titara (Desmoncus orthacanthos), pindaíba (Guatteria sp.), pindaíba (Xylopia frutecens) e mundururu-branco (Miconia dodecandra). As Fotos 6.2.1.2-02 e 03 a seguir mostram aspectos de um fragmento florestal em estágio médio de regeneração na área do empreendimento.
Foto 6.2.1.2-02: Área de fitosionomia de floresta em estágio médio de regeneração no empreendimento Tucuruí EcoResort (setembro/2013)
No sub-bosque do estágio médio de regeneração foram identificadas plantas como bromélias (Aechmea blanchetiana), orquídeas-baunilha (Vanilla bahiana), bromélias-lisas (Vriesia
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 P á g i n a : 268
procera), tiriricas-da-mata orthacanthos).
(Rhynchospora
holoschoenoides)
e
titaras
(Desmoncus
Foto 6.2.1.2-03: Área de fisionomia de floresta em estágio médio de regeneração no empreendimento Tucuruí EcoResort (março/2011)
C) FLORESTA EM ESTÁGIO INICIAL DE REGENERAÇÃO Esta fisionomia caracteriza-se por apresentar uma fisionomia herbáceo/arbustiva de porte baixo, altura média inferior a 5 metros (floresta ombrófila densa) e pequena amplitude diamétrica (DAP médio inferior a 8cm). Apresenta também trepadeiras (geralmente herbáceas), fina camada de serapilheira, muitas espécies pioneiras e ausência de sub-bosque. São áreas que foram totalmente desmatadas e estão em processo inicial de colonização por espécies florestais. Apresentam grande número de árvores por unidade de área, mas pequena diversidade biológica. Na área do Empreendimento destacam-se como espécies típicas do estágio inicial de regeneração: sete-cascas (Pera glabrata), murici (Byrsonima sericea), pau-pombo (Tapirira
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 P á g i n a : 269
guianensis), mundururu-branco (Miconia dodecandra), copiã-vermelho (Vismia ferruginea), amescla (Protium heptaphyllum), baba–de-boi (Cordia sp.), pau-paraíba (Simarouba amara), quaresmeira-branca (Miconia albicans) e pororoca (Rapanea ferruginea). Nos estratos inferiores encontram-se entre outras espécies, o sapé (Imperata brasiliensis), a tiririca (Rhynchospora holoschoenoides) e a quaresminha (Marcetia taxifolia). Esta tipologia está presente quase sempre em áreas vizinhas às áreas em estágio médio de regeneração, onde a migração de propágulos (sementes) facilita a regeneração da floresta. Sua área total na propriedade é de 128,30 hectares, destacando-se como a tipologia vegetal predominante, ocorrendo principalmente em áreas de antigas ocupações e representando 40,30% da área total do empreendimento.
Figura 6.2.1.2-04: Área de fisionomia de floresta em estágio inicial de regeneração na propriedade empreendimento Tucuruí EcoResort (novembro/2013)
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 P á g i n a : 270
D) MUSSUNUNGAS As áreas de Mussununga encontram-se na faixa de mata atlântica que compreende a região sul e extremo sul da Bahia e norte do Espírito Santo. Estas formações vegetais estão sempre associadas a manchas de solos do tipo espodosolo hidromórfico, solos arenosos com camada de adensamento em horizontes superficiais. São importantes do ponto de vista biológico porque apresentam-se como ecossistemas extremamente frágeis, sensíveis a qualquer alteração próximas aos seus limites. Ocorrem em enclaves dentro da floresta ombrófila densa, abrigando um grande número de espécies da flora e fauna, com elementos característicos das regiões de restinga e campo rupestre. Esta vegetação é semelhante à restinga, porém ocorre na parte superior do tabuleiro da Formação Barreiras (enquanto as restingas ocorrem nas áreas próximas à praia – areias quartzosas do quaternário). A vegetação de mussununga/campinarana concentra-se junto às margens da estrada municipal Arraial D‟Ajuda/Trancoso, ocupando uma área de 9,83 hectares, correspondendo à 3,09% da área total do imóvel, concentrada na parte mais alta da propriedade. A Mussununga nesta área apresenta aspecto vegetacional de distribuição “em moitas” onde ocorrem as seguintes espécies arbóreas: murtinha (Humiria balsamifera), que é a espécie arbórea dominante nesta vegetação, ocorrendo em maior densidade e maiores diâmetros e altura, aderno (Casearia commersoniana), pau-pombo (Tapirira guianensis Aubl.), carobinha (Jacaranda obovata), ipê-branco (Tabebuia roseoalba), aroeirinha (Schinus terebentifolius), óleo-comumbá (Macrolobium latifolium) e mangue-sereno (Bonnetia stricta). Nos estratos inferiores são comuns os representantes das famílias Asteraceae (Aspilia sp., Baccharis sp. e Eremanthus sp.) e Euphorbiaceae (Croton sp. e Phyllanthus sp.) e espécies como titara (Desmoncus orthacanthos). Entre as espécies mais comuns de gramíneas destacam-se o capim-canarana (Echinochloa polystachia), capim-patuá (Panicum aquaticum). Além das espécies de orquídeas, principalmente, dos gêneros Vriesia e Epidendrum, e bromélias, principalmente, Vriesea procera, espécie muito comum na mussununga.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 P á g i n a : 271
Foto 6.2.1.2-05: Aspecto geral da vegetação de Mussununga, em solo tipicamente arenoso e formação em “moitas”, na propriedade do empreendimento Tucuruí EcoResort (novembro de 2013)
E) RESTINGAS As restingas compreendem as áreas que recebem influência direta do mar, apresentam espécies adaptadas ao alto teor salino, insolação e deficiência nutricional do solo. A restinga compreende uma vegetação arbustivo-arbórea característica da costa meridional e norte do Brasil. As restingas ocupam uma faixa de largura variável ao longo de quase todo o litoral brasileiro. A faixa praiana compreende a área de vegetação com espécies herbáceas colonizadoras que em sua maioria são estoloníferas e com alto grau de adaptação às condições ambientais. À medida que se afasta do mar, começam a aparecer espécies arbustivas e arbóreas, todas adaptadas à influência da salinidade. Na área do Empreendimento esta tipologia vegetal está restrita a uma faixa estreita e praticamente contínua localizada entre a falésia e o mar, ocupando uma área total de 4,86 hectares (1,53% do imóvel), constituída principalmente pela restinga herbácea, de porte rasteiro. Entre as espécies presentes nesta tipologia vegetal destacam-se a ocorrência das espécies salsa-de-praia (Ipomoea pes-caprae) e feijão-de-praia (Canavalia rosea).
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Foto 6.2.1.2-06: Vegetação de restinga associada às falésias litorâneas. Na área do Empreendimento, a vegetação de restinga fica localizada entre o mar e as falésias litorâneas (novembro de 2013)
F) MANGUEZAL A vegetação de manguezal, se caracteriza por crescer em ambientes altamente inóspitos em foz de rios, baías e enseadas. São hábitats altamente ostís às plantas, pois apresentam oscilações de marés, extremos de salinidade e temperatura e substrato lodoso com pouquíssima aeração. Dentre as poucas espécies de plantas adaptadas aos manguezais, destacam-se araticu (Annona glabra), mangue-de-botão (Conocarpus erectus), cipó-rabo-demacaco (Dalbergia ecastophyllum), mangue-branco (Laguncularia racemosa), aninga (Montrichardia linifera), algodoeiro-do-mangue (Talipariti pernambucense) e manguevermelho Rhizophora mangle. No empreendimento o manguezal ocupa uma faixa estreta situada às margens do rio Taipe e ocupa uma área de 5,12 hectares (0,16%), próxima à sua foz. Na Foto 6.2.1.2-07 observa-se as raízes adiventícias características das espécies de mangues (Laguncularia e Rhizophora).
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Foto 6.2.1.2-07: Vegetação de Mangue na propriedade do empreendimento Tucuruí EcoResort (novembro de 2013)
G) CAMPO NATURAL Esta é uma formação campestre com influência marinha e o solo é coberto por gramíneas, principalmente, o capim nativo (Axonopus sp). Ocorrem ainda as seguintes espécies: quaresma-branca (Miconia albicans), mangaba (Hancornia speciosa), aroeirinha (Schinus terebentifolius), araça (Psidium spp.), caxandó (Allagoptera arenaria) e mangue-sereno (Bonnetia stricta). Na área estudada, o Campo Natural está distribuído em diversas áreas, sempre próximas do limite oeste do imóvel, abrangendo uma área de 17,52 hectares (5,51%), em áreas antigas de pastagem nativa manejada que foram abandonadas, propiciando o aparecimento de espécies arbóreas pioneiras típicas destes ambientes. Nas Fotos 6.2.1.2-08 e 09 podem ser observados os aspectos típicos da fisionomia desta tipologia.
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Figura 6.2.1.2-08: Vegetação de Campo Natural na propriedade do empreendimento Tucuruí EcoResort (novembro de 2011)
Foto 6.2.1.2-09: Aspecto geral da vegetação de Campo Natural na propriedade do empreendimento Tucuruí EcoResort (março de 2011)
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H) PLANTIO DE COCO Esta tipologia compreende as áreas onde existe o plantio de coco. É caracterizada pela presença de altos e antigos coqueiros (Cocus nucifera) e vegetação rasteira caracterizada principalmente por gramíneas (Paspalum spp.), leguminosas (Desmodium spp. e Chamaecrista spp.) entre outras herbáceas de famílias Asteraceae e Polygalaceae (Aspilia sp. e Polygala sp.). Na área do Empreendimento o plantio de coco ocupa 14,32 hectares, correspondente a 4,50% da área total do imóvel.
Foto 6.2.1.2-10: Uma das áreas ocupadas por plantio de coco na propriedade do empreendimento Tucuruí EcoResort (março/2011)
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 P á g i n a : 276
6.2.1.3 Composição Florística Foram identificadas 200 espécies botânicas pertencentes a 166 gêneros e 73 famílias (Tabela 6.2.1.3-01). Destas, destaca-se uma única espécie ameaçada, e 163 de valor ecológico (que produzem frutos autrativos à fauna), econômico (que produzem madeira de qualidade, frutos e outros produtos não madeireiros ou são ornamentais) ou cultural (medicinais). Tabela 6.2.1.3-01: Espécies registradas nas diversas fitofisionomias na área do Tucuruí EcoResort (março e novembro/2011 e novembro/2013) – contém informações quanto aos nomes populares, hábito e porte, importância econômica e ambiental (usos), fitofisionomias ou hábitats em que foram registradas, tipo de registro (observações de campo ao acaso ou unidades amostrais – parcelas), origem e distribuição (continua) N°
Espécie
Família
Nome Popular
Hábito / Porte
Usos
Fitofis. / Hábitat
Registro
Origem / Endem.
1
Abarema brachystachya (DC.) Barneby &
Fabaceae
ingarana
árvore
zoo; mad
EI; RE; CO
P8
MA
Asteraceae
fel-da-terra
erva terrestre
EI
P9; P21; P24; P28
A/D
J.W.Grimes 2
Acanthospermum australe (Loefl.) Kuntze
3
Actinostachis pennula (Sw.) Hook.
Schizaeaceae
4
Aechmea blanchetiana (Baker) L.B.Sm.
Bromeliaceae
5
Albizia pedicellaris (D.C.) L.Rico
6
erva terrestre
or
MU
Obs. campo
DIS
broméliaamarela
epífita
or
EA; EM; EI; MU; RE
Obs. campo
MA - BA; ES
Fabaceae
jueranabranca
árvore
mad; or
EA; EM
P18; P19; P20
A/D
Alchornea triplinervia (Spreng.) Müll.Arg.
Euphorbiaceae
tapiá
árvore
zoo
EA; EM; EI
Obs. campo
A/D
7
Allagoptera arenaria (Gomes) Kuntze
Arecaceae
caxandó
arboresc.
zoo; fru; or
CN
Obs. campo
MA
8
Allophylus sp.
Sapindaceae
três-folhas
árvore
zoo
EA; EM; EI
Obs. campo
9
Alternanthera littoralis P. Beauv.
RE
Obs. campo
MA
10
Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan
11
Anarcadium occidentale L.
erva terrestre
Amaranthaceae Fabaceae
Anacardiaceae
zoo;
angicobranco
cajueiro
árvore
mad; or
EI
P22
A/D
árvore
zoo; fru; med; or
EM
P26
A/D
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 P á g i n a : 277
N°
Espécie
Família
Nome Popular
Hábito / Porte
Usos
Fitofis. / Hábitat
Registro
Origem / Endem.
Fabaceae
angelimcoco
árvore
zoo; mad
EM
P16
MA
árvore
zoo; mad; n/m; or
EM
P7
MA
árvore
zoo; mad; n/m
MA
Obs. campo
DIS
zoo
EA; EM; EI; MU
P5; P7; P10; P11; P12; P25; P27; P31
DIS
EA; EM; MU
P1; P2; P5; P7; P9; P14; P15; P24; P25; P27; P31
CO
Obs. campo
EI
Obs. campo
MU
Obs. campo
12
Andira legalis (Vell.) Toledo
13
Annona bahiensis (Maas & Westra) H. Rainer
Annonaceae
pinha-damata
14
Annona glabra L.
Annonaceae
araticum
15
Aparisthmium cordatum (A. Juss.) Baill
Euphorbiaceae
lava-pratos
árvore
Apocynaceae
pau-decachimbo
árvore
Aspilia sp.
Asteraceae
mal-mequer
erva terrestre
18
Attalea funifera Mart.
Arecaceae
piaçava
arboresc.
19
Axonopus sp.
Poaceae
capimnativo
erva terrestre
20
Baccharis retusa DC.
Asteraceae
carqueja
erva terrestre
med
MU
Obs. campo
A/D
21
Bactris setosa Mart.
Arecaceae
tucum
arboresc.
zoo; n/m; or
EA; EM; EI; MU
P5
A/D
22
Blechnum serrulatum Rich.
Blechnaceae
samambaia
erva terrestre
EI; MU; RE
Obs. campo
A/D
23
Blepharodon sp.
Apocynaceae
liana
MU; RE
Obs. campo
24
Bonnetia stricta (Ness.) Mart.
Bonnetiaceae
manguesereno
árvore
EI
P13
A/D
25
Bulbostylis capillaris (L.) C.B.Clarke
Cyperaceae
alecrim-dapraia
erva terrestre
MU; CO
Obs. campo
A/D
EA; EM; EI; MU
P9; P21; P22; P23; P24; P25; P26; P27; P28; P30; P31
A/D
16
Aspidosperma sp.
17
26
Byrsonima sericea D.C.
Malpighiaceae
murici
árvore
mad
zoo; n/m; or
or
zoo; mad; fru; or
MA - NE
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 P á g i n a : 278
Hábito / Porte
Usos
Fitofis. / Hábitat
Registro
Origem / Endem.
Malpighiaceae
murici-dapraia
árvore
zoo; mad; fru; or
EM
P20; P26
A/D
Cabralea canjerana (Vell.) Mart.
Meliaceae
cedrocajarana
árvore
zoo; mad
EA
P2
A/D
29
Calophyllum brasiliensis Camb.
Clusiaceae
guanandi
árvore
zoo; mad; or
MU; AL
Obs. campo
A/D
30
Calyptranthes concinna DC.
Myrtaceae
vamirim
árvore
zoo
EA; EM; EI
P14; P21; P22; P28
MA
N°
Espécie
27
Byrsonima verbascifolia (L.) DC.
28
Família
Nome Popular
P1; P9; P14; P15; P18; P19; P22; P24; P25; P26; P27; P31; P32
31
Calyptranthes grandifolia Berg.
Myrtaceae
murtaratatinga
árvore
zoo; mad
EA; EM; EI; MU
32
Canavalia rosea (Sw.) DC.
Fabaceae
feijão-dapraia
ervatrepadeira
or
RE
Obs. campo
33
Canavalia sp.
Fabaceae
folha-defogo
ervatrepadeira
or
RE
Obs. campo
34
Caryocar edule (Aubl.)Pers.
Caryocaraceae
pequiamarelo
árvore
zoo; mad
EI
P10
35
Casearia commersoniana Camb.
mad
EA; EM; EI; MU
P1; P2; P4; P9; P10; P11; P13;
Salicaceae
aderno
árvore
MA
DIS
DIS
A/D
P15 36
Casearia decandra Jacq.
Salicaceae
periquiteira
árvore
mad
EI
P29
A/D
37
Casearia sylvestris Sw.
Salicaceae
aderninhodecapoeira
árvore
mad
EA; EM; EI; MU
Obs. campo
A/D
38
Catasetum sp.
Orchidaceae
orquídeacebolão
erva terrestre
or
MU; RE
Obs. campo
39
Centrolobium sclerophyllum Lima
Fabaceae
putumuju
árvore
mad; or
EM
P7
A/D
40
Cecropia pachystachya Tréc.
Urticaceae
embaúba
árvore
zoo
EA; EM; EI; MU; RE; CN; CO
Obs. campo
A/D
41
Cereus fernambucensis Lem.
Cactaceae
cactus-dapraia
erva terrestre
zoo; or
RE
Obs. campo
MA
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 P á g i n a : 279
N°
Espécie
Família
Nome Popular
Hábito / Porte
Usos
Fitofis. / Hábitat
Registro
Origem / Endem.
carrapateir a
árvore
mad
EA; EM; EI
P1; P2; P9; P13; P15
A/D
subarbusto
or
MU; RE
Obs. campo
A/D
árvore
zoo; fru;
EA; EM; RE
42
Chaetocarpus echinocarpus (Baill.) Ducke
Peraceae
43
Chamaecrista ramosa (Vogel) H.S.Irwin & Barneby
Fabaceae
44
Chrysobalanus icaco L.
Chrysobalanaceae
guajiru
P6; P7; P14; P16; P17; P18;
DIS
P19; P20 EA; EM; EI; MU; RE; CN; CO
Obs. campo
MA
zoo; or
EA; EM; EI; MU; RE
P4; P5; P6; P7; P8; P9; P10; P26
A/D
zoo; mad; or
EI
P11; P12
EM; EI; MU; RE
Obs. campo
MA
CO
Obs. campo
A/D
MA
Obs. campo
A/D
zoo
EI; MU; RE
Obs. campo
árvore
zoo; mad
MU
P24
DIS
gameleirabranca
árvore
zoo; or
EM
P20
A/D
Euphorbiaceae
velame
árvore
zoo
EM
P9
A/D
Euphorbiaceae
velame
45
Cladium jamaicense Crantz.
Cyperaceae
tiririca
erva terrestre
46
Clusia nemorosa G. Mey.
Clusiaceae
clusia
árvore
47
Clusia sp.
Clusiaceae
clusia
árvore
48
Coccoloba rosea Meisn.
Polygonaceae
folha-debolo
árvore
49
Cocus nucifera L.
Arecaceae
coqueiro
arboresc.
50
Conocarpus erectus L.
Combretaceae
manguebolota
árvore
51
Cordia sp.
Boraginaceae
baba-deboi
arbusto
52
Couepia eriantha Spruce
Chrysobalanaceae
oiti-mirim
53
Coussapoa microcarpa (Schott) Rizzini
Moraceae
54
Croton floribundus Spreng.
55
Croton sp.
56
Cupania racemosa (Vell.) Radlk.
57 58
fru
sub-
MU
arbusto
Obs. campo P15; P16; P17; P21; P22; P26; P28
A/D
Sapindaceae
camboatá
árvore
zoo
EA; EM; EI
Cuphea flava Spreng.
Lythraceae
érica
subarbusto
or
EI; MU; RE
Obs. campo
A/D
Curatella americana L.
Dilleniaceae
lixeira
árvore
mad
MU
Obs. campo
A/D
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 P á g i n a : 280
N°
59
Espécie Cuscuta racemosa Mart.
Família
Nome Popular
Hábito / Porte
Fitofis. / Hábitat
Registro
Origem / Endem.
Convolvulaceae
plantamacarrão
erva parasita
MU
Obs. campo
A/D
EA; EM; EI; MU; RE; CN; CO; AL
Obs. campo
A/D
Usos
60
Cyperus rotundus L.
Cyperaceae
dandá
erva terrestre
61
Cyrtopodium sp.
Orchidaceae
orquídealeque
erva terrestre
or
MU
Obs. campo
Fabaceae
cipó-rabode-macaco
liana
n/m; med
RE; MA
Obs. campo
A/D
Dilleniaceae
cipó-defogo
liana
n/m;
EA; EM; EI; MU; RE; CN; CO
Obs. campo
MA
Arecaceae
titara
lianescente
zoo; n/m
EA; EM; EI; MU
Obs. campo
MA
Ebenaceae
caqui-damata
árvore
zoo
EA; EM; MU
P3; P5; P16; P18; P19; P20; P26
A/D
EI; MU; RE; CN
Obs. campo
A/D
EA
Obs. campo
EXÓTICA
MU; MA; AL;
Obs. campo
A/D
EM; EI; MU
P24; P25; P27; P29; P30; P31; P32; P33
MA
A/D
Dalbergia 62
ecastophyllum (L.) Taub.
63
Davilla flexuosa A.St.Hil
64
Desmoncus orthacanthos Mart.
65
Diospyros inconstans Jacq.
66
Echinochloa polystachia (Kunth) Hitchc.
Poaceae
capimcanarana
erva terrestre
67
Elaeis guineensis Jacq.
Arecaceae
dendezeiro
arboresc.
68
Eleocharis interstincta (Vahl) Roem. & Schult.
Cyperaceae
taboinha
erva semiaquática
árvore
zoo; mad
zoo; fru
69
Emmotum affine Miers
Icacinaceae
adernobranco
70
Enterolobium schomburgkii (Benth.) Benth.
Fabaceae
faveca
árvore
zoo; mad; or
EM; EI
P7; P9; P20; P22
71
Epidendrum sp.
Orchidaceae
orquídea
erva terrestre
or
MU
Obs. campo
72
Epstephium sp.
Orchidaceae
orquídea
erva terrestre
or
MU
Obs. campo
73
Eremanthus erytropappus (DC.) Macleish
Asteraceae
candeia
arbusto
MU
Obs. campo
Malvaceae
imbiruçu
árvore
74
Eriotheca macrophylla (Vell.) A. Robyns
mad; or
EA; EI
A/D
P1; P5; P15; P29
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 P á g i n a : 281
N°
Espécie
75
Erythroxylum amplifolium (Mart.) O.E.Schulz
76
Eschweilera ovata (Cambess.) Miers.
Família
Nome Popular
Hábito / Porte
Usos
Fitofis. / Hábitat
Registro
Erythroxylaceae
pimentinha
árvore
zoo
MU
Obs. campo
árvore
zoo; mad; n/m; or
EM; EI; MU; RE
P8; P17; P20; P22; P23; P26; P32; P33
Lecythidaceae
biriba
Origem / Endem.
A/D
P1; P5; P8;
77
Eugenia florida DC.
Myrtaceae
murta
árvore
zoo; mad
EA; EM; EI; MU; RE
P13; P14; P15; P16; P17; P20; P22; P25; P26; P27;
A/D
P29; P31; P32; P33 78
Eugenia sp.
Myrtaceae
araçávermelho
árvore
zoo; mad
EM; RE
P6; P8; P9
79
Euterpe edulis Mart.
Arecaceae
jussara
arboresc.
zoo; n/m; or
EA
Obs. campo
A/D
80
Ficus trigona L.f.
Moraceae
gameleira
árvore
zoo; or
EM
P26
A/D
81
Genipa infudibuliformis Zappi & Semir
Rubiaceae
jenipapodo-mato
árvore
zoo
EM
Obs. campo
MA
82
Gleichenella pectinata (Willd.) Ching
Gleicheniaceae
feto
erva terrestre
n/m;
EI; RE; CN
Obs. campo
A/D
83
Guapira pernambucensis (Casar.) Lundell
Nyctaginaceae
guapira
arbusto
zoo; or
EI; MU; RE
Obs. campo
MA
84
Hancornia speciosa Gomez.
Apocynaceae
mangaba
árvore
zoo; fru; or
EI
P10; P11
A/D
85
Handroanthus impetiginosus (Mart.ex DC.) Mattos
Bignoniaceae
ipê-rosa
árvore
mad; med; or
EM
P16; P17; P20
A/D
86
Heliconia psitacorum L.f.
Heliconiaceae
helicônia
erva terrestre
or
EA; EM; EI; MU
Obs. campo
A/D
87
Hieronyma alchornioides Allemão
Phyllantaceae
cajueirobravo
árvore
EA; EM; MU
P14; P15; P24
A/D
88
Himatanthus lancifolius (Müll.Arg.) Woodson
Apocynaceae
janaúba
árvore
EA; EM; MU
P9; P21; P24; P28
A/D
or
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 P á g i n a : 282
N°
Espécie
Família
Nome Popular
Hábito / Porte
Usos
zoo; mad; n/m; or
Fitofis. / Hábitat
Registro
Origem / Endem.
EA; EM; EI; MU
P3; P4; P9; P10; P11; P12; P13; P14; P15; P17; P18; P19; P20; P22; P26; P29; P30
A/D
EA
P2
DIS
EI; MU; RE
Obs. campo
A/D
89
Humiria balsamifera (Aubl.) J.St-Hil.
90
Hymenaea oblongifolia Huber.
Fabaceae
jatobá
árvore
91
Imperata brasiliensis Trin.
Poaceae
sapé
erva terrestre
92
Inga capitata Desv.
Fabaceae
ingá
árvore
zoo; mad
EM
P7
DIS
93
Inga marginata Willd.
Fabaceae
brauninha
árvore
zoo; mad
EI; MU
P3; P12
A/D
94
Inga sp.
Fabaceae
ingábrauninha
árvore
zoo; mad
EM
Obs. campo
95
Inga thibaudiana DC.
Fabaceae
ingá
árvore
zoo; mad
EM
P9
A/D
96
Ipomoea imperati (Vahl) Griseb.
Convolvulaceae
salsa-depraia
erva terrestre
or
RE
Obs. campo
DIS
97
Ipomoea pes-caprae (L.) R.Br.
Convolvulaceae
salsa-depraia
erva terrestre
or
RE
Obs. campo
DIS
98
Jacaranda obovata Cham.
Bignoniaceae
carobinha
árvore
or
MU
P33
A/D
99
Labramia bojeri A.DC.
Sapotaceae
abricó-dapraia
árvore
zoo; or
EI; RE
Obs. campo
EXÓTICA
100
Lagenocarpus rigidus Nees
Cyperaceae
tiririca
erva terrestre
AL
Obs. campo
A/D
101
Laguncularia racemosa (L.) C.F.Gaertn.
Combretaceae
manguebranco
árvore
MA
Obs. campo
A/D
102
Lantana radula Sw.
Velloziaceae
camará
103
Lecythis lurida (Miers) Mori
104
Licania kunthiana Hook.f.
Humuriaceae
murtinha
árvore
zoo;
105
Lindsaea stricta (Sw.) Dryand
subarbusto
mad; med; or
EI; MU
EI
P13
DIS
P7
DIS
Lecythidaceae
inhaíba
árvore
zoo; mad; n/m; or
Chrysobalanaceae
milhotorrado
árvore
zoo; mad
EM
Dennstaedtiaceae
feto
or
EA
erva terrestre
Obs.
or
campo
Obs. campo
A/D
A/D
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 P á g i n a : 283
N°
Espécie
Família
Nome Popular
Hábito / Porte
Usos
Fitofis. / Hábitat
Registro
Origem / Endem.
106
Lonchocarpus campestris Mart. ex Benth.
Fabaceae
angelimamarelo
árvore
mad
EA; EM
P14; P15
107
Macrolobium latifolium Vog.
Fabaceae
óleocomumbá
árvore
zoo; mad
EA
P1; P2; P15
MA
108
Marcetia taxifolia (A.St.Hil.) DC.
Melastomataceae
quaresminh a
subarbusto
zoo; or
MU; RE
Obs. campo
A/D
Sapindaceae
camboatá
árvore
zoo
EA; EM;
P14; P16; P21; P22;
109
Matayba guianensis Aubl.
A/D
P26; P28
Cactaceae
cabeça-defrade
erva terrestre
zoo; or
RE
Obs. campo
Miconia albicans (Sw.) Triana
Melastomataceae
quaresmabranca
árvore
zoo
EM; EI
Obs. campo
A/D
Miconia ciliata (Rich.) DC.
Melastomataceae
remela-decachorro
subarbusto
zoo
EM; EI. MU
Obs. campo
A/D
árvore
zoo
EM
110
Melocactus sp.
111 112 113
EI
Miconia dodecandra (Desr.) Cogn.
114
Miconia minutiflora (Bonpl.)DC
115
Montrichardia linifera (Arruda) Schott
116
Melastomataceae
mundururubranco
P9; P14; P26
A/D
Melastomataceae
pequi-decapoeira
árvore
zoo
EA; EM; EI
P21; P23; P28
A/D
Araceae
aninga
erva semiaquática
n/m; or
MA; AL
Obs. campo
A/D
Myrcia fallax (Richard.) DC.
Myrtaceae
murtabranca
árvore
zoo; mad
EA; EM; EI
P5; P10; P11; P17
A/D
117
Myrcia grandiflora (O. Berg.) Nied.
Myrtaceae
murtão
árvore
zoo; mad
EM; MU
P14; P27
A/D
118
Myrcia guianensis (Aubl.) DC.
Myrtaceae
murta-poca
árvore
zoo; mad
EA; EM
P18; P19
A/D
árvore
zoo; mad
EA; EM
P1; P5; P14; P15; P21; P26; P28
A/D
zoo; mad
EA; EM
P17; P18; P19; P26
EA
P2
A/D
A/D
119
Myrcia rostrata DC.
Myrtaceae
murtafolha-miúda
120
Myrcia sp.
Myrtaceae
murtafolha-larga
árvore
Fabaceae
balsamo
árvore
121
Myroxylon peruiferum L. f.
zoo; n/m
122
Myrsine emarginella Miq.
Primulaceae
pororocão
árvore
zoo
EA; EM; EI; MU
P21; P23; P25; P27; P28; P31
123
Myrsine sp. 2
Primulaceae
pororoquin ha
árvore
zoo
EI; RE
P6; P8; P11; P12; P13
124
Myrsine sp.1
Primulaceae
pororocada-praia
árvore
zoo
EI
P11; P12
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 P á g i n a : 284
N°
Espécie
Família
Nome Popular
Hábito / Porte
Usos
Fitofis. / Hábitat
Registro
Origem / Endem.
125
Myrtaceae sp.1
Myrtaceae
murtãovermelhão
árvore
zoo; mad
EM
P14
126
Myrtaceae sp.2
Myrtaceae
murtaverdadeira
árvore
zoo; mad
EM
P7; P14
127
Myrtaceae sp.3
Myrtaceae
vapuruna
árvore
EI; MU
P3; P13
EA; EM; EI; MU
P1; P2; P7; P9; P14; P15; P29; P33
A/D
128
Neea theifera Orest.
Nyctaginaceae
pau-sapo
árvore
129
Ocotea notata (Nees & Mart.) Mez
Lauraceae
louro
árvore
zoo; mad
EM; EI; RE
Obs. campo
MA
130
Ocotea spectabilis Mez.
Lauraceae
lourocasca-preta
árvore
zoo; mad
EA
P1; P2; P15
A/D
131
Ocotea teliandra Mez.
Lauraceae
lourobranco
árvore
zoo; mad
MU
P24
MA
132
Ouratea sp.
Ochnaceae
árvore
zoo; or
MU
Obs. campo
133
Paepalanthus bifidus (Schrad.) Kunth
Eriocaulaceae
sempreviva
erva terrestre
or
MU; AL
Obs. campo
A/D
134
Panicum aquaticum Poir.
Poaceae
capimpatuá
erva terrestre
MU; AL
Obs. campo
A/D
135
Paspalum arenarium A33
Poaceae
capimpatuázinho
erva terrestre
MU; RE; CN
Obs. campo
A/D
136
Paspalum maritimum Trin.
Poaceae
capimgengibre
erva terrestre
MU; RE; CN
Obs. campo
A/D
137
Passiflora edulis Sims
Passifloraceae
maracujá
liana
138
Passiflora mucronata Lam.
Passifloraceae
maracujá
liana
zoo; fru; or
EI
Obs. campo
A/D
139
Pera glabrata (Schott) Poepp. ex Baill
Peraceae
setecascas
árvore
mad
EA; EM; EI; MU
Obs. campo
A/D
140
Phyllanthus sp.
Phyllantaceae
MU
Obs. campo
141
Polygala paniculata L.
Polygalaceae
gelol
subarbusto
n/m; or
EM; EI; MU; CN
Obs. campo
A/D
142
Pouteria bangii (Rusby) Penn.
Sapotaceae
bapebabranca
árvore
zoo; mad
EM; MU
P24; P25; P31
DIS
143
Pouteria guianensis Aubl.
Sapotaceae
bapeba
árvore
zoo; mad
EM
P7
DIS
144
Pouteria torta (Mart.) Radlk.
Sapotaceae
acá
árvore
EA; EM
P1; P2; P7; P15
A/D
zoo; fru; or
subarbusto
zoo; mad; fru
EI
Obs. campo
A/D
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 P á g i n a : 285
N°
Espécie
Família
Nome Popular
Hábito / Porte
Usos
Fitofis. / Hábitat
Registro
Origem / Endem.
A/D
145
Protium heptaphyllum (Aubl.) March
Burseraceae
amescla
árvore
zoo; n/m; med
EA; EM; EI; MU; RE
P1; P2; P5; P6; P7; P8; P9; P15; P18; P19; P20; P21; P22; P23; P24; P25; P26; P27; P28; P31; P32; P33
146
Protium sp.
Burseraceae
amesclauçu
árvore
zoo; n/m; med
EI
P22; P23
147
Psidium cattleianum Sabine
Myrtaceae
araçá
árvore
zoo; fru;
EA; EI; RE
P2; P8; P10; P11; P22
A/D
148
Psittacanthus cordatus (Hoffm.) Blume
Loranthaceae
enxerto
erva parasita
zoo
MU
Obs. campo
A/D
149
Pteridium arachnoideum (Kaulf.) Maxon
Dennstaedtiaceae
fetosamanbaia
erva terrestre
n/m;
EI; MU
Obs. campo
A/D
150
Pterocarpus violaceus Vog.
Fabaceae
pausangue
árvore
mad
EM; MU
P14; P25; P31
A/D
151
Remirea maritima Aubl.
Cyperaceae
cipó-depraia
erva terrestre
RE
Obs. campo
A/D
152
Rhizophora mangle L.
Rhizophoraceae
manguevermelho
árvore
MA
Obs. campo
A/D
153
Rhynchospora exaltata Kunth
Cyperaceae
tiririca
erva terrestre
EI; MU; CN; AL
Obs. campo
A/D
154
Rhynchospora holoschoenoides (Rich.) Herter
Cyperaceae
tiririca-damata
erva terrestre
EI; MU; CN; AL
Obs. campo
A/D
155
Rinorea guianensis Aubl.
Violaceae
cinzeiro
árvore
EA; EM; MU
P1; P5; P7; P27
DIS
156
Roupala asplenoides Sleumer
Proteaceae
carne-devaca
zoo; mad
árvore
EA
Obs. campo
MA
Rubiaceae
café-domato
árvore
zoo
EA; EM
P14; P15; P26
Humuriaceae
oiti-mirim
árvore
zoo; mad
MU
Obs. campo
A/D
Schefflera morototoni (Aubl.) Maguire et al.
Araliaceae
matataúba
árvore
or
EI; MU
Obs. campo
A/D
Schinus terebintifolius Raddi
Anacardiaceae
aroeira
árvore
zoo; mad; fru;
EA; EM; EI; UM; RE
Obs. campo
A/D
157
Rubiaceae sp.
158
Sacoglottis mattogrossensis Malme
159
160
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 P á g i n a : 286
N°
Espécie
Família
Nome Popular
Hábito / Porte
Usos
Fitofis. / Hábitat
Registro
Origem / Endem.
A/D
or; med 161
Senna multijuga (L.C. Rich.) Irwin & Barneby
Fabaceae
cobi
árvore
EA
P5
162
Sida sp.
Malvaceae
malva
subarbusto
EI
Obs. campo
163
Simarouba amara Aubl.
Simaroubaceae
pauparaíba
árvore
zoo; mad; or
EA; EM; EI; MU
P18; P19; P22; P25; P31
A/D
164
Simira glaziovii (K.Schum.) Steyerm.
Rubiaceae
arariba
árvore
mad
EM; EI
P9; P13
MA
165
Sobralia liliastrum Salzm. Ex Lindl.
Orchidaceae
orquídea
erva terrestre
or
MU
Obs. campo
A/D
166
Sorocea guilleminiana Gaudich.
Moraceae
amorabranca
árvore
zoo; mad
EA
Obs. campo
A/D
167
Stigmaphyllon macropodum A.Juss.
Malpighiaceae
cipó-deporco
liana
or
MA
Obs. campo
MA
168
Stryphnodendron pulcherimum (Willd.) Ho.
Fabaceae
bartimão
árvore
zoo; mad
EI; MU
P23; P24; P27
DIS
169
Stylosanthes viscosa (L.) Sw.
Fabaceae
viscosa-dapraia
subarbusto
MU
Obs. campo
A/D
170
Syagrus botryophora (Mart.) Mart.
Arecaceae
pati
arboresc.
RE
Obs. campo
MA
171
Syagrus schizophylla (Mart.) Glass.
Arecaceae
licurioba
arboresc.
RE
P6; P8
MA
172
Symphonia globulifera L.
Clusiaceae
landirana
árvore
zoo; or
EA; AL
P2
DIS
173
Syngonanthus sp.
Eriocaulaceae
botãodouro
erva terrestre
or
MU; AL
Obs. campo
174
Tabebuia roseoalba (Rild.) Sandwith
Bignoniaceae
ipê-branco
árvore
or
EM; EI
P11; P13; P14
A/D
Fabaceae
ingá-uçu
árvore
mad; or
EA; EM
P1; P2; P14; P15
MA
Malvaceae
algodoeirodo-mangue
arbusto
n/m; or
MA
Obs. campo
A/D
árvore
zoo; mad
EA; EM; EI; MU
zoo;
Tachigali densiflora 175
(Benth.) L.G.Silva & H.C.Lima
176
Talipariti pernambucense (Arruda) Bovini
177
Tapirira guianensis Aubl.
zoo; n/m; or
Anacardiaceae
pau-pombo
n/m; or
P2; P7; P21; P23; P25; P28;
A/D
P31; P33
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 P á g i n a : 287
N°
Espécie
Família
Nome Popular
Hábito / Porte
Usos
Fitofis. / Hábitat
Registro
Origem / Endem.
Obs. campo
EXÓTICA
178
Terminalia catappa L.
Combretaceae
amendoieir a
árvore
179
Terminalia fagifolia Mart.
Combretaceae
mussambê
árvore
MU
P4; P24; P27
A/D
180
Terminalia glabrescens (Camb.) Eichl.
Combretaceae
araçácaboco
árvore
EA
P2; P15
A/D
181
Tetracera sp.
Dilleniaceae
cipócaboclo
liana
n/m;
MU
Obs. campo
182
Thyrsodium spruceanum Salzm. ex Benth.
Anacardiaceae
camboatávermelho
árvore
zoo
EM; MU
P24; P25; P27; P31
A/D
Melastomataceae
quaresminh a
subarbusto
zoo; or
MU; AL
Obs. campo
A/D
Trema micrantha (L.) Blume
Cannabaceae
curindiba
árvore
zoo; mad;
EI
Obs. campo
A/D
185
Trichilia lepitoda Mart.
Meliaceae
camaçari
árvore
zoo; mad
EA
P2
MA
186
Utricularia sp.
Lenthibulariaceae
boca-deleão
erva insetívora
or
MU; AL
Obs. campo
187
Vanilla bahiana Hoehne
Orchidaceae
orquídea
trepadeira
n/m; or
EI; MU
Obs. campo
A/D
188
Vellozia dasypus Seub.
Velloziaceae
velozia
erva terrestre
or
MU
Obs. campo
A/D
189
Virola officinalis Marb.
Myristicaceae
bicuiba
árvore
zoo; mad; or
EA; EM
P2; P9; P15
MA
190
Vismia brasiliensis Choisy
Hyppericaceae
copiãbranco
árvore
zoo; mad
EM; EI; MU
P3; P4; P29; P30; P32; P33
A/D
Tibouchina urceolaris 183
184
191
(Schrank & Mart. ex DC.) Cogn.
Vismia guianensis (Aubl.) Choisy
192
Vismia laxiflora Reichardt
193
Vittaria sp.
n/m
Hyppericaceae
Hyppericaceae
Pteridaceae
copiãbranco
copiãvermelho
árvore
zoo;
EA; EM;
mad
EI; MU
P3; P4; P10; P11; P12; P13; P16; P17; P18; P19; P20; P29
árvore
zoo; mad
EA; EM; EI; MU
P1; P3; P10; P13; P14; P15; P17; P20; P21; P26; P28
epífita
or
EA
Obs.
A/D
A/D
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 P á g i n a : 288
N°
Espécie
Família
Nome Popular
Hábito / Porte
Usos
Fitofis. / Hábitat
Registro
Origem / Endem.
campo
194
Vochysia riedeliana Stafleu
Vochysiaceae
195
Voyria aphylla (Jacq.) pers.
Genthianaceae
196
Vriesia procera (Mart. ex Schult. & Schult.f.)
uruçuca
árvore
zoo; mad; or
EA; EM
P14; P15
MA
erva saprófita
or
MU
Obs. campo
A/D
Bromeliaceae
bromélia
epífita
or
EM; EI
Obs. campo
A/D
Wittm. 197
Xylopia frutescens Aubl.
Annonaceae
pindaíba
árvore
zoo; mad; n/m
EI
P22
A/D
198
Xylopia sericea A.St-Hil.
Annonaceae
pinha-domato
árvore
mad; n/m
EM; EI
P16; P22; P26
A/D
199
Xyris laxifolia Mart.
erva terrestre
or
MU; AL
Obs. campo
A/D
EM
P32
A/D
200
Zanthoxylum rhoipholium Lam.
Xyridaceae
Rutaceae
mamicade-porca
zoo; árvore
mad; med
LEGENDAS: USOS – Madeireira (mad); Frutífera (fru); Ornamental (or); Medicinal (med); ZoocóriCa – Frutos com características que sugerem dispersão / recurso alimentar para animais (zoo); produtos não madeireiros como resinas, óleos essenciais e fibras (n/m). HÁBITAT / FITOFISIONOMIAS - Floresta Ombrófila em Estágio Avançado (EA); Floresta Ombrófila em Estágio Médio (EM); Floresta Ombrófila em Estágio Inicial (EI); Mussununga (MU); Restinga (RE); Campo Natural (CN); Manguezal (MA); Coqueiral (CO); Áreas Alagáveis (AL). REGISTRO – Observações florísticas aleatórias (Obs. de Campo); Parcelas ou unidades amostrais em quem foram registradas (P1 à P33). ORIGEM / ENDEMISMO – Amplamente distribuída (A/D); Disjunta da Floresta Amazônica (DIS); Endêmica da Mata Atlânica (MA); Endêmica da Mata Mtlântica do Nordeste (MA - NE); Endêmica da Mata Atlântica da Bahia e Espirito Santo (MA – BA; ES); Introduzida à partir de outros biomas ou países (EXÓTICA).
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 P á g i n a : 289
Foram observadas 29 espécies com distribuição restrita à Floresta Atltântica (endêmicas). Destas, a piaçava (Attalea funifera) ocorre exclusivamente no nordeste do Brasil e a bromélia-amarela (Aechmea blanchetiana) é endêmica da Mata Atlântica da Bahia e Espírito Santo. Além dessas foram observadas 18 espécies com distribuição disjunta que ocorrem somente de Mata Atlântica e Floresta Amazônica, como landirana (Symphonia globulifera) e pequi-amarelo (Caryocar edule). A palmeira jussara (Euterpe edulis) foi a única espécie ameaçada, segundo o Livro Vermelho da Flora do Brasil (Martinelli & Moraes, 2013), observada na área do Eempreendimento, nas coordenadas 489207/8172541 e 489517/8172105, ver Mapa de Especies Ambiental Importantes (Anexo 6.2.2.1-02). Essa espécie se encontra na categoria vulnerável e foi registrada apenas nos fragmentos em estágio avançado de regeneração, sendo portando, um indicador de qualidade ambiental. Euterpe edulis costuma ser ávidamente procurada por exploradores de palmito, por isso encontra-se restrita aos trechos mais remotos ou inacessíveis da mata. Na Foto 6.2.1.3-01 a seguir é possível observar um indivíduo jovem no interior da mata.
Foto 6.2.1.3-01: Muda de Jussara (Euterpe edulis), em Floresta no Estágio Avançado de Regeneração, margem do rio Taípe, empreendimento Tucuruí EcoResort (novembro/2013)
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 290
Entre as 165 espécies de valor ecológico, econômico e cultural, destacam-se helicônia (Heliconia psitacorum), mangue-sereno (Bonnetia stricita), clusia (Clusia spp.), janaúba (Himatanthus lancifolius), as espécies da família Bromeliaceae (Aechmea sp. e Vrisea sp.) e Orquidaceae (Catasetum sp., Cyrtopodium sp., Epidendrum sp. e Sobralia liliastrum), bem as Arecaceae caxandó (Allagoptera arenaria) e licurioba (Syagrus schyzophylla), por serem espécies com características ornamentais, podendo ser utilizadas no paisagismo (Fotos 6.2.1.3-02, 03, 04 e 05). Além destas, vale citar árvores de grande porte e crescimento lento que são frequente exploradas por possírem madeiras valiosas. Essas espécies são altamente vulneráveis localmente, pois quando superesploradas pelo corte seletivo de indivíduos adultos, os impactos sobre as suas populações perduram por muitos anos até que as plantas jovens atinjam a maturidade e passem a produzir sementes e recrutar novos indivíduos. Dentre elas destacam-se bapeba (Pouteria spp.), pequi-amarelo (Cariocar edule), angelim-coco (Andira legalis), guanandi (Calophyllum brasiliense) e inhaíba (Lecythis lúrida). Foram observadas diversas espécies úteis de importância não madeireira, a saber espécies frutíferas de valor alimentício e comercial como mangaba (Hancornia speciosa), cajueiro (Anacardium occidentale) e aroeira (Schinus terebentifolius); espécies produtoras de fibras fibras como piaçava (Attalea funifera), pati (Syagrus botryophora) e biriba (Eschweilera ovata); e aromáticas e medicinais como balsamo (Myroxylum peruiferum), gelol (Polygala paniculata), murtinha (Humiria balsamifera) e amescla (Protium heptaphyllum). Entre as espécies indicadoras de qualidade ambiental destaca-se a samambaia (Gleichenella pectinata), indicadora de áreas alteradas, nas bordas da falésia onde forma aglomerados de vegetação, principalmente na transição da área de estágio médio de regeneração de mata atlântica com a área da falésia (Foto 6.2.1.3-06). Importante notar a presença de espécies invasoras, principalmente na faixa de restinga, onde se observa amendoeira ou castanheira (Terminalia cattappa), espécie exótica, proveniente da Ásia (Foto 6.2.1.3-07).
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 291
Foto 6.2.1.3-02: Helicônia (Heliconia psitacorum) em Floresta no Estágio Médio de Regeneração na área do Tucuruí EcoResort (novembro/2013)
Foto 6.2.1.3-03: Bromélia ornamental (Vriesea procera) registrada na área do Tucuruí EcoResort (março/2011)
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 292
Foto 6.2.1.3-04: Orquídea (Epidendrum sp.) registrada na área do empreendimento Tucuruí EcoResort (novembro de 2011)
Foto 6.2.1.3-05: Orquídea Epidendrum sp em área de Mussununga no Tucuruí EcoResort (novembro de 2011)
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 293
Foto 6.2.1.3-06: Gleichenella pectinata na borda da falésia na área do Empreendimento Tucuruí EcoResort (novembro de 2011)
Foto 6.2.1.3-07: Terminalia catappa espécie invasora presente na vegetação de restinga do Tucuruí EcoResort (novembro/2013)
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 294
6.2.1.4 Estudo Fitossociológico A) FLORESTA REGENERAÇÃO
OMBROFILA
DENSA
EM
ESTÁGIO
AVANÇADO
DE
Na área estudada, os fragmentos de floresta ombrófila densa em estágio avançado de regeneração ocupam uma área de 35,28 hectares, situados principalmente nas margens do rio Taípe. Os estudos fitossociológicos foram realizados conforme metodologia apresentada no capítulo 6.2.1.1 deste Relatório. Os fragmentos apresentam-se com altura média de 14,69 metros, área basal de 27,37 m²/hectare e densidade média de 1.542 indivíduos/hectare. Os parâmetros correspondentes a estrutura horizontal, ou seja, às estimativas de densidade, dominância, frequência e o índice de valor de importância (IVI) são apresentados na Quadro 6.2.1.4-01. Quadro 6.2.1.4-01: Índices Fitossociológicos dos fragmentos de Vegetação Florestal em Estágio Avançado de Regeneração na área do empreendimento Tucuruí EcoResort Legenda: DoA=dominância Absoluta; DoR= dominância relativa; DA = densidade absoluta; DR= densidade relativa, FA = Frequencia absoluta, FR = Frequencia relativa e IVI= Índice de Valor de Importância
N°
Espécie
DoA
DoR
DA
DR
FA
FR
IVI
1
Carrapateiro
3,64
13,31
58,33
3,78
50,00
3,30
20,39
2
Aderne
1,74
6,35
75,00
4,86
100,00
6,59
17,81
3
Amescla
1,34
4,90
91,66
5,95
100,00
6,59
17,44
4
Comumbá
2,27
8,30
75,00
4,86
50,00
3,30
16,46
5
Pau sapo
1,37
5,00
66,66
4,32
50,00
3,30
12,62
6
Copiã vermelho
0,83
3,05
91,66
5,95
50,00
3,30
12,29
7
Ingá uçu
0,98
3,58
75,00
4,86
50,00
3,30
11,74
8
Louro casca preta
0,93
3,40
66,66
4,32
50,00
3,30
11,02
9
Imbiruçu
0,91
3,32
50,00
3,24
50,00
3,30
9,86
10
Murta ratatinga
0,44
1,61
75,00
4,86
50,00
3,30
9,77
11
Pau de cachimbo
0,40
1,46
58,33
3,78
66,67
4,40
9,64
12
Acá
0,75
2,75
50,00
3,24
50,00
3,30
9,29
13
Camboatá
0,43
1,56
83,33
5,41
33,33
2,20
9,16
14
Folha miúda
0,21
0,78
41,66
2,70
83,34
5,50
8,98
15
Murtinha
1,17
4,27
33,33
2,16
33,33
2,20
8,63
16
Murta
0,44
1,60
50,00
3,24
50,00
3,30
8,14
17
Vamirim
0,54
1,96
75,00
4,86
16,67
1,10
7,92
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 295
Quadro 6.2.1.4-01: Índices Fitossociológicos dos fragmentos de Vegetação Florestal em Estágio Avançado de Regeneração na área do empreendimento Tucuruí EcoResort Legenda: DoA=dominância Absoluta; DoR= dominância relativa; DA = densidade absoluta; DR= densidade relativa, FA = Frequencia absoluta, FR = Frequencia relativa e IVI= Índice de Valor de Importância
N°
Espécie
DoA
DoR
DA
DR
FA
FR
IVI
18
Landirana
1,30
4,75
8,33
0,54
16,67
1,10
6,39
19
Cinzeiro
0,65
2,36
25,00
1,62
33,33
2,20
6,18
20
Araçá caboco
0,49
1,79
33,33
2,16
33,33
2,20
6,15
21
Pau pombo
0,92
3,34
25,00
1,62
16,67
1,10
6,06
22
Bicuíba
0,45
1,64
33,33
2,16
33,33
2,20
6,00
23
Murta Poca
0,61
2,22
16,67
1,08
16,67
1,10
4,40
24
Iguaco
0,46
1,67
16,67
1,08
16,67
1,10
3,85
25
Camaçari
0,59
2,14
8,33
0,54
16,67
1,10
3,78
26
Caqui da mata
0,13
0,48
16,67
1,08
33,33
2,20
3,76
27
Clusia
0,25
0,93
25,00
1,62
16,67
1,10
3,65
28
Jatobá
0,51
1,88
8,33
0,54
16,67
1,10
3,52
29
Copiã branco
0,20
0,71
25,00
1,62
16,67
1,10
3,43
30
Cobi
0,44
1,59
8,33
0,54
16,67
1,10
3,23
31
Pequi de Capoeira
0,19
0,70
16,67
1,08
16,67
1,10
2,88
32
Murta f. Larga
0,32
1,19
8,33
0,54
16,67
1,10
2,83
33
Cedro cajarana
0,30
1,09
8,33
0,54
16,67
1,10
2,73
34
Murici
0,12
0,45
16,67
1,08
16,67
1,10
2,63
35
Pororocao
0,22
0,82
8,33
0,54
16,67
1,10
2,45
36
Tucum
0,07
0,27
16,67
1,08
16,67
1,10
2,45
37
Balsamo
0,17
0,63
8,33
0,54
16,67
1,10
2,27
38
Angelim amarelo
0,11
0,39
8,33
0,54
16,67
1,10
2,03
39
Uruçuca
0,10
0,35
8,33
0,54
16,67
1,10
1,99
40
Araçá
0,09
0,31
8,33
0,54
16,67
1,10
1,95
41
Café do mato
0,06
0,23
8,33
0,54
16,67
1,10
1,87
42
Juerana Branca
0,06
0,23
8,33
0,54
16,67
1,10
1,87
43
Pau Paraiba
0,04
0,15
8,33
0,54
16,67
1,10
1,79
44
Folha de bolo
0,04
0,13
8,33
0,54
16,67
1,10
1,77
45
Licurana
0,03
0,12
8,33
0,54
16,67
1,10
1,76
46
Pau sangue
0,03
0,12
8,33
0,54
16,67
1,10
1,76
47
Murta branca
0,02
0,08
8,33
0,54
16,67
1,10
1,72
48
Janaúba
0,02
0,06
27,37
100,00
TOTAIS
8,33 1.541,61
0,54
16,67
1,10
1,70
100,00
1.516,67
100,00
300,00
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 296
As espécies que apresentaram maior densidade absoluta foram: o copiã-vermelho (Vismia ferruginea) e a amescla (Protium heptaphyllum) March), ambas com 92 indivíduos/hectare. As mais frequentes (presentes em um maior número de parcelas) foram: amescla (Protium heptaphyllum) e aderne (Casearia commersoniana), presentes em 100% das parcelas amostradas. As que apresentaram maior dominância relativa (DoR) foram: carrapateira (Chaetocarpus echinocarpus ) com área basal de 3,64 m²/ha; o óleo comumbá (Macrolobium latifolium ) com área basal de 2,27 m²/ha; e o aderne (Casearia commersoniana) com área basal de 1,74 m²/ha. As espécies com maior IVI (Índice de Valor de Importância) foram: o carrapateira (Chaetocarpus echinocarpus) com IVI de 20,39; o aderne (Casearia commersoniana) com IVI de 17,81; a amescla (Protium heptaphyllum ) com IVI de 17,44; e o óleo-comumbá (Macrolobium latifolium ) com IVI de 16,46. Gráfico 6.2.1.4-01: Representação gráfica das 5 espécies de maior IVI (Índice de Valor de Importância) registradas no levantamento fitossociológico da vegetação de Floresta Ombrófila Densa em estágio avançado de regeneração no Tucuruí EcoResort
O índice de diversidade de Shannon-Weaver (H') para os fragmentos em estágio avançado de regeneração foi de 1,53. Nestes fragmentos foram identificadas 48 espécies arbóreas, pertencentes a 27 famílias botânicas. As famílias que mais se destacaram em número de espécies foram: Myrtaceae com 8 espécies e Caesalpiniaceae com 4 espécies botânicas.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 297
Quadro 6.2.1.4-02: Relação das Espécies Arbóreas registradas em fragmentos de florestas em Estágio Avançado de Regeneração no empreendimento Tucuruí EcoResort N°
ESPÉCIE
NOME CIENTÍFICO
FAMILIA
1
Acá
Lucuma torta
Sapotaceae
2
Aderno
Casearia commersoniana Camb.
Flacourtiaceae
3
Amescla
Protium heptaphyllum (Aubl.) March
Burseraceae
4
Angelim amarelo
Andira sp
Fabaceae
5
Araça
Psidium sp
Myrtaceae
6
Araçá caboco
Terminalia brasiliensis Eichl.
Combretaceae
7
Balsamo
Myroxylum peruiferum L. f.
Fabaceae
8
Bicuíba
Virola officinalis Marb.
Myristicaceae
9
Café do mato
Casearia commersoniana Camb.
Flacourtiaceae
10
Camaçari
Trichilia leptoda Mart.
Meliaceae
11
Camboatá
Cupania racemosa (Vell.) Radlk.
Sapindaceae
12
Caqui da mata
Diospyrus inconstans
Ebenaceae
13
Carrapateira
Chaetocarpus echinocarpus (Baill.) Ducke
Peraceae
14
Cedro cajarana
Cabralea canjerana (Vell.) Mart.
Meliaceae
15
Cinzeiro
Diospyros inconstans Jacq.
Ebenaceae
16
Clusia
Clusia sp
Clusiaceae
17
Cobi
Senna multijuga (L.C. Rich.) Irwin & Barneby
Caesalpiniaceae
18
Comumbá
Macrolobium hymenaeaides Willd.
Caesalpiniaceae
19
Copiã branco
Vismia guianensis (Aubl.) Choisy
Guttiferae
20
Copiã vermelho
Vismia ferruginea H.B.K.
Guttiferae
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 298
Quadro 6.2.1.4-02: Relação das Espécies Arbóreas registradas em fragmentos de florestas em Estágio Avançado de Regeneração no empreendimento Tucuruí EcoResort N°
ESPÉCIE
NOME CIENTÍFICO
FAMILIA
21
Folha de bolo
Aparisthmium cordatum (A. Juss.) Baill
Euphorbiaceae
22
Folha miúda
Myrcia rostrata DC.
Myrtaceae
23
Iguaco
Chrysobalanus icaco L.
Chrysobalanaceae
24
Imbiruçu
Eriotheca pentaphylla (Vell.) A. Robyns
Bombacaceae
25
Ingá uçu
Sclerolobium chrysophyllum Poepp. & Endl.
Caesalpiniaceae
26
Janaúba
Himatanthus lancifolius (Spruce)Woodson
Apocynaceae
27
Jatobá
Hymenaea courbaril L.
Caesalpiniaceae
28
Juerana branca
Macrosamanea pedicellaris (D.C.) Kleinh.
Mimosaceae
29
Landirana
Symphonia globulifera L.
Guttiferae
30
Licurana
Alchornea iricurana Casar
Euphorbiaceae
31
Louro casca preta
Ocotea spectabilis Mez.
Lauraceae
32
Murici
Byrsonima sericea D.C.
Malpighiaceae
33
Murta
Eugenia florida DC.
Myrtaceae
34
Murta branca
Myrcia guianensis (Aubl.) DC.
Myrtaceae
35
Murta f. Larga
Myrcia grandiflora (O. Berg.) Nied.
Myrtaceae
36
Murta Poca
Myrcia sp
Myrtaceae
37
Murta ratatinga
Caliptranthes grandifolia Berg.
Myrtaceae
38
Murtinha
Humira balsamifera
Humiraceae
39
Pau de cachimbo
Aspidosperma sp
Apocynaceae
40
Pau paraiba
Simaruba amara Aubl.
Simarubaceae
41
Pau pombo
Tapirira guianensis Aubl.
Anacardiaceae
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 299
Quadro 6.2.1.4-02: Relação das Espécies Arbóreas registradas em fragmentos de florestas em Estágio Avançado de Regeneração no empreendimento Tucuruí EcoResort N°
ESPÉCIE
NOME CIENTÍFICO
FAMILIA
42
Pau sangue
Pterocarpus violaceus Vogel
Fabaceae
43
Pau sapo
Neea theifera Orest.
Nyctaginaceae
44
Pequi de capoeira
Miconia minutiflora (Bonpl.)DC
Melastomataceae
45
Pororocão
Rapanea venosa (A.DC.) Mez.
Myrcinaceae
46
Tucum
Bactris humilis (Wallace) Burret
Arecaceae
47
Uruçuca
Vochysia acuminata Bong.
Vochysiaceae
48
Vamirim
Calyptranthes concinna DC.
Myrtaceae
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 300
B) FLORESTA OMBROFILA DENSA EM ESTÁGIO MÉDIO DE REGENERAÇÃO A vegetação florestal em estágio médio de regeneração na área do Empreendimento apresenta-se com altura média de 9,19 metros, área basal de 14,97 m²/hectare e densidade média de 1.555 indivíduos por hectare. Os parâmetros correspondentes à estrutura horizontal, ou seja, às estimativas de densidade, dominância, freqüência e o índice de valor de importância (IVI) são apresentados no Quadro 6.2.1.4-03 a seguir. Nestes fragmentos, foram identificadas 60 espécies pertencentes a 29 famílias botânicas, listadas na Quadro 6.2.1.4-04. As famílias que mais se destacaram em número de espécies foram: Myrtaceae com 10 espécies botânicas e Mimosaceae e Fabacea com 4 espécies botânicas registradas para cada uma destas duas famílias.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 301
Quadro 6.2.1.4-03: Índices Fitossociológicos dos fragmentos de Vegetação Florestal em Estágio Médio de Regeneração do empreendimento Tucuruí EcoResort Legenda: DoA=dominância Absoluta; DoR= dominância relativa; DA = densidade absoluta; DR= densidade relativa, FA = Frequencia absoluta, FR = Frequencia relativa e IVI= Índice de Valor de Importância
N°
Espécie
DoA
DoR
DA
DR
FA
FR
IVI
1
Amescla
0,17
1,63
95,45
6,14
63,64
4,96
12,73
2
Murta
0,09
0,92
86,36
5,56
63,64
4,96
11,44
3
Murtinha
0,63
6,12
81,82
5,26
54,55
4,26
15,63
4
Iguaco
0,45
4,30
45,45
2,92
54,55
4,26
11,48
5
Murici
0,07
0,64
50,00
3,22
54,55
4,26
8,11
6
Camboata
0,06
0,57
90,91
5,85
45,45
3,55
9,97
7
Copiã vermelho
0,05
0,46
90,91
5,85
45,45
3,55
9,85
8
Murta ratatinga
0,09
0,84
68,18
4,39
45,45
3,55
8,77
9
Copiã branco
0,08
0,77
59,09
3,80
45,45
3,55
8,12
10
Caqui da mata
0,36
3,51
50,00
3,22
36,36
2,84
9,57
11
Biriba
0,07
0,64
40,91
2,63
36,36
2,84
6,10
12
Mundururu
0,06
0,57
31,82
2,05
36,36
2,84
5,46
13
Pau cachimbo
0,21
2,06
22,73
1,46
36,36
2,84
6,36
14
Pau sapo
0,04
0,41
90,91
5,85
27,27
2,13
8,38
15
Aderne
0,20
1,95
72,73
4,68
27,27
2,13
8,76
16
Ipe Rosa
0,05
0,52
45,45
2,92
27,27
2,13
5,57
17
Pau pombo
0,53
5,17
27,27
1,75
27,27
2,13
9,05
18
Clusia
0,16
1,53
31,82
2,05
27,27
2,13
5,70
19
Murta f. Larga
0,09
0,84
22,73
1,46
27,27
2,13
4,43
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 302
Quadro 6.2.1.4-03: Índices Fitossociológicos dos fragmentos de Vegetação Florestal em Estágio Médio de Regeneração do empreendimento Tucuruí EcoResort Legenda: DoA=dominância Absoluta; DoR= dominância relativa; DA = densidade absoluta; DR= densidade relativa, FA = Frequencia absoluta, FR = Frequencia relativa e IVI= Índice de Valor de Importância
N°
Espécie
DoA
DoR
DA
DR
FA
FR
IVI
20
Foha miúda
0,18
1,73
18,18
1,17
27,27
2,13
5,03
21
Pinha da mata
0,05
0,46
18,18
1,17
27,27
2,13
3,76
22
Murta verdadeir
0,05
0,52
13,64
0,88
27,27
2,13
3,52
23
Pororocao
0,55
5,35
13,64
0,88
18,18
1,42
7,65
24
Janauba
0,10
0,99
13,64
0,88
18,18
1,42
3,29
25
Pau Paraiba
0,10
0,99
13,64
0,88
18,18
1,42
3,29
26
Café do mato
0,09
0,84
13,64
0,88
18,18
1,42
3,14
27
Folha de bolo
0,04
0,41
13,64
0,88
18,18
1,42
2,70
28
Juerana Branca
0,16
1,53
9,09
0,58
18,18
1,42
3,53
29
Faveca
0,09
0,84
9,09
0,58
18,18
1,42
2,84
30
Ingá uçu
0,57
5,54
72,73
4,68
9,09
0,71
10,93
31
Vamirim
0,13
1,25
40,91
2,63
9,09
0,71
4,59
32
Murta vermelhã
0,08
0,77
18,18
1,17
9,09
0,71
2,65
33
Cinzeiro
0,59
5,73
4,55
0,29
9,09
0,71
6,73
34
Murta Poca
0,35
3,37
9,09
0,58
9,09
0,71
4,66
35
Camboatá verm.
0,12
1,16
13,64
0,88
9,09
0,71
2,75
36
Araticum
0,52
4,99
4,55
0,29
9,09
0,71
5,99
37
Pequi Capoeira
0,26
2,55
9,09
0,58
9,09
0,71
3,84
38
Aça
0,19
1,84
9,09
0,58
9,09
0,71
3,13
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 303
Quadro 6.2.1.4-03: Índices Fitossociológicos dos fragmentos de Vegetação Florestal em Estágio Médio de Regeneração do empreendimento Tucuruí EcoResort Legenda: DoA=dominância Absoluta; DoR= dominância relativa; DA = densidade absoluta; DR= densidade relativa, FA = Frequencia absoluta, FR = Frequencia relativa e IVI= Índice de Valor de Importância
N°
Espécie
DoA
DoR
DA
DR
FA
FR
IVI
39
Gameleira
0,17
1,63
9,09
0,58
9,09
0,71
2,92
40
Mamica porca
0,11
1,06
9,09
0,58
9,09
0,71
2,35
41
Ipê branco
0,10
0,99
9,09
0,58
9,09
0,71
2,29
42
Carrapateiro
0,09
0,84
9,09
0,58
9,09
0,71
2,14
43
Araçá vermelho
0,07
0,70
4,55
0,58
9,09
0,71
2,00
44
Uruçuca
0,25
2,42
4,55
0,29
9,09
0,71
3,42
45
Vapuruna
0,05
0,46
4,55
0,58
9,09
0,71
1,75
46
Gameleira Branc
0,21
2,06
4,55
0,29
9,09
0,71
3,06
47
Ingá brauniinha
0,21
2,06
4,55
0,29
9,09
0,71
3,06
48
Bapeba branca
0,21
2,01
4,55
0,29
9,09
0,71
3,01
49
Cajueiro
0,20
1,95
4,55
0,29
9,09
0,71
2,95
50
Pau de sangue
0,19
1,84
4,55
0,29
9,09
0,71
2,84
51
Angelim amare
0,15
1,43
4,55
0,29
9,09
0,71
2,43
52
Angelim
0,10
0,99
4,55
0,29
9,09
0,71
2,00
53
Bapeba
0,10
0,99
4,55
0,29
9,09
0,71
2,00
54
Pau sangue
0,08
0,77
4,55
0,29
9,09
0,71
1,77
55
Velame
0,08
0,77
4,55
0,29
9,09
0,71
1,77
56
Bicuiba
0,05
0,52
4,55
0,29
9,09
0,71
1,52
57
Licurana
0,05
0,52
4,55
0,29
9,09
0,71
1,52
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 304
Quadro 6.2.1.4-03: Índices Fitossociológicos dos fragmentos de Vegetação Florestal em Estágio Médio de Regeneração do empreendimento Tucuruí EcoResort Legenda: DoA=dominância Absoluta; DoR= dominância relativa; DA = densidade absoluta; DR= densidade relativa, FA = Frequencia absoluta, FR = Frequencia relativa e IVI= Índice de Valor de Importância
N°
Espécie
DoA
DoR
DA
DR
FA
FR
IVI
58
Milho torrado
0,05
0,46
4,55
0,29
9,09
0,71
1,46
59
Ingá
0,05
0,46
4,55
0,29
9,09
0,71
1,46
60
Putumuju
0,04
0,41
4,55
0,29
9,09
0,71
1,41
TOTAIS
10,34
100,00
1.545
100,00
1.281
100,00
300,00
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 305
As espécies que apresentaram maior densidade absoluta nos fragmentos em estágio médio de regeneração foram: a amescla (Protium heptaphyllum) com 95 ind/ha; a murta (Eugenia florida) com densidade de 86 ind/ha; e o murtinha (Humira balsamifera), com 82 ind/ha. As mais frequentes foram: a amescla (Protium heptaphyllum) e a murta (Eugenia florida), ambas presentes em 64% das parcelas amostradas. As que apresentaram maior dominância relativa (DoR) foram: a murtinha (Humiria Balsamifera) com uma área basal de 1,39 m²/ha; e o iguaco (Chrysobalanus icaco) com uma área basal de 0,97 m²/ha. As espécies com maior IVI (Índice de Valor de Importância) foram: a amescla (Protium heptaphyllum), a murta (Eugenia florida), a murtinha (Humiria Balsamifera.), iguaco (Chrysobalanus icaco) e murici (Byrsonima sericea). Gráfico 6.2.1.4-02: Representação gráfica das 5 espécies de maior IVI (Índice de Valor de Importância) registradas no levantamento fitossociológico Vegetação de Floresta Estágio Médio de Regeneração no empreendimento Tucuruí EcoResort
O índice de diversidade de Shannon-Weaver (H') para a vegetação de estágio médio de regeneração foi de 1,56. Nesta tipologia vegetal foram identificadas 60 espécies arbóreas, pertencentes a 30 famílias botânicas (Quadro 6.2.1.4-04). As famílias que mais se destacaram em número de espécies foram: Myrtaceae com 10 espécies botânicas e Mimosaceae, Flacourtiaceae com 4 espécies botânicas cada.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 306
Quadro 6.2.1.4-04: Relação das espécies arbóreas registradas em fragmentos de Florestas em Estágio Médio de Regeneração no empreendimento Tucuruí EcoResort N°
ESPÉCIE
NOME CIENTÍFICO
FAMILIA
1
Aça
Lucuma torta
Sapotaceae
2
Aderno
Casearia commersoniana Camb.
Flacourtiaceae
3
Amescla
Protium heptaphyllum (Aubl.) March
Burseraceae
4
Angelim
Andira sp
Fabaceae
5
Angelim amarelo
Lonchocarpus campestris Mart. Ex Benth.
Fabaceae
6
Araçá vermelho
Eugenia leitonii Legrand
Myrtaceae
7
Arariba
Simira glaziovii (K.Schum.) Steyerm.
Rubiaceae
8
Araticum
Rollinia sylvatica (A.St.Hill.) Mart.
Annonaceae
9
Bapeba
Pouteria guianensis Aubl.
Sapotaceae
10
Bapeba branca
Pouteria bangii (Rusby) Pennington
Sapotaceae
11
Bicuiba
Virola officinalis Marb.
Myristicaceae
12
Biriba
Eschweilera ovata (Cambess.) Miers.
Lecythidaceae
13
Café do mato
Casearia commersoniana Camb.
Flacourtiaceae
14
Cajueiro
Anarcadium occidentale L.
Anacardiaceae
15
Camboatá
Cupania racemosa (Vell.) Radlk.
Sapindaceae
16
Camboatá vermelho
Thyrsodium spruceanum Salzm. Ex Benth.
Anacardiaceae
17
Caqui da mata
Diospyrus inconstans
Ebenaceae
18
Carrapateira
Chaetocarpus echinocarpus (Baill.) Ducke
Peraceae
19
Cinzeiro
Diospyros inconstans Jacq.
Ebenaceae
20
Clusia
Clusia sp
Clusiaceae
21
Copiã branco
Vismia guianensis (Aubl.) Choisy
Guttiferae
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 307
Quadro 6.2.1.4-04: Relação das espécies arbóreas registradas em fragmentos de Florestas em Estágio Médio de Regeneração no empreendimento Tucuruí EcoResort N°
ESPÉCIE
NOME CIENTÍFICO
FAMILIA
22
Copiã vermelho
Vismia ferruginea H.B.K.
Guttiferae
23
Faveca
Stryphnodendron pulcherimum (Willd.) Ho.
Mimosaceae
24
Folha de bolo
Aparisthmium cordatum (A. Juss.) Baill
Euphorbiaceae
25
Folha miúda
Myrcia rostrata DC.
Myrtaceae
26
Gameleira
Ficus crocata (Mart. ex Miq.) MIq.
Moraceae
27
Gameleira branca
Coussapoa microcarpa (Schott) Rizzini
Moraceae
28
Iguaco
Chrysobalanus icaco L.
Chrysobalanaceae
29
Ingá
Inga sp
Mimosaceae
30
Ingá brauniinha
Inga marginata
Mimosaceae
31
Ingá uçu
Sclerolobium chrysophyllum Poepp. & Endl.
Caesalpiniaceae
32
Ipê branco
Tabebuia impetiginosa (Mart.ex DC) Standl.
Bignoniaceae
33
Ipe Rosa
Tabebuia impetiginosa (Mart..Cond.) Standl.
Bignoniaceae
34
Janaúba
Himatanthus lancifolius (Spruce)Woodson
Apocynaceae
35
Juerana branca
Macrosamanea pedicellaris (D.C.) Kleinh.
Mimosaceae
36
Licurana
Alchornea iricurana Casar
Euphorbiaceae
37
Mamica de porca
Zanthoxylum rhoifolium Lam.
Rutaceae
38
Milho torrado
Licania kunthiana Hook.f.
Chrysobalanaceae
39
Mundururu
Miconia dodecandra (Desr.) Cogn.
Melastomataceae
40
Murici
Byrsonima sericea D.C.
Malpighiaceae
41
Murta
Eugenia florida DC.
Myrtaceae
42
Murta folha larga
Myrcia sp
Myrtaceae
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 308
Quadro 6.2.1.4-04: Relação das espécies arbóreas registradas em fragmentos de Florestas em Estágio Médio de Regeneração no empreendimento Tucuruí EcoResort N°
ESPÉCIE
NOME CIENTÍFICO
FAMILIA
43
Murta Poca
Myrcia guianensis (Aubl.) DC.
Myrtaceae
44
Murta ratatinga
Caliptranthes grandifolia Berg.
Myrtaceae
45
Murta verdadeira
Eugenia florida DC.
Myrtaceae
46
Murtão vermelhão
Myrcia grandiflora (O. Berg.) Nied.
Myrtaceae
47
Murtinha
Humiria Balsamifera (Aubl.) A. Hil St.
Humiraceae
48
Pau de cachimbo
Aspidosperma sp
Apocynaceae
49
Pau paraiba
Simaruba amara Aubl.
Simarubaceae
50
Pau pombo
Tapirira guianensis Aubl.
Anacardiaceae
51
Pau sangue
Pterocarpus violaceus Vogel
Fabaceae
52
Pau sapo
Neea theifera Orest.
Nyctaginaceae
53
Pequi de capoeira
Miconia minutiflora (Bonpl.)DC
Melastomataceae
54
Pinha da mata
Rollinia bahiensis Maas & Westre
Annonaceae
55
Pororocão
Rapanea venosa (A.DC.) Mez.
Myrcinaceae
56
Putumuju
Centrolobium sclerophyllum Lima
Fabaceae
57
Uruçuca
Vochysia acuminata Bong.
Vochysiaceae
58
Vamirim
Calyptranthes concinna DC.
Myrtaceae
59
Vapuruna
Gomidesia affinis (Cambess) D. Legrand
Myrtaceae
60
Velame
Croton floribundus Spreng.
Euphorbiaceae
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 309
C) FLORESTA OMBROFILA DENSA EM ESTÁGIO INICIAL DE REGENERAÇÃO A vegetação florestal em estágio inicial de regeneração apresenta-se com altura média de 4,95 metros, área basal de 9,34 m²/hectare e densidade média de 1.194 indivíduos por hectare. Os parâmetros correspondentes a estrutura horizontal, ou seja, às estimativas de densidade, dominância, freqüência e o índice de valor de importância (IVI) são apresentados no Quadro 6.2.1.4-05 a seguir.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 310
Quadro 6.2.1.4-05: Índices Fitossociológicos dos fragmentos de Vegetação Florestal em Estágio Inicial de regeneração na área de influência direta (AID) do Tucuruí EcoResort Legenda: DoA=dominância Absoluta; DoR= dominância relativa; DA = densidade absoluta; DR= densidade relativa, FA = Frequencia absoluta, FR = Frequencia relativa e IVI= Índice de Valor de Importância
Nº
Espécie
DoA
DoR
DA
DR
FA
FR
IVI
1
Murtinha
0,14
0,75
225,00
18,85
87,50
9,72
29,32
2
Copiã branco
0,23
1,24
175,00
14,66
87,50
9,72
25,62
3
Pororoquinha
0,09
0,49
112,50
9,42
37,50
4,17
14,08
4
Aderne
0,30
1,63
75,00
6,28
62,50
6,94
14,86
5
Amescla
0,43
2,33
62,50
5,24
37,50
4,17
11,73
6
Murici
0,18
0,98
50,00
4,19
37,50
4,17
9,33
7
Biriba
0,21
1,15
62,50
5,24
25,00
2,78
9,16
8
Folha de bolo
0,08
0,43
37,50
3,14
37,50
4,17
7,74
9
Araça
0,12
0,68
37,50
3,14
37,50
4,17
7,99
10
Murta
0,30
1,63
25,00
2,09
37,50
4,17
7,89
11
Copiã vermelho
0,12
0,68
25,00
2,09
25,00
2,78
5,55
12
Crucia
0,18
0,98
25,00
2,09
25,00
2,78
5,85
13
Faveca
6,09
33,29
12,50
1,05
25,00
2,78
37,11
14
Pororocao
0,23
1,24
37,50
3,14
12,50
1,39
5,77
15
Camboatá
0,30
1,63
31,25
2,62
12,50
1,39
5,64
16
Murta branca
0,24
1,33
12,50
1,05
25,00
2,78
5,16
17
Ipê branco
0,23
1,24
12,50
1,05
25,00
2,78
5,06
18
Mangaba
0,10
0,55
12,50
1,05
25,00
2,78
4,38
19
Carrapateiro
0,63
3,44
18,75
1,57
12,50
1,39
6,40
20
Angico Branco
2,99
16,31
12,50
1,05
12,50
1,39
18,75
21
Vamirim
0,11
0,61
18,75
1,57
12,50
1,39
3,57
22
Pau Pombo
0,28
1,53
12,50
1,05
12,50
1,39
3,96
23
Clusia
0,07
0,38
12,50
1,05
12,50
1,39
2,82
24
Pequi amarelo
1,99
10,87
6,25
0,52
12,50
1,39
12,78
25
Pau Paraíba
0,57
3,14
6,25
0,52
12,50
1,39
5,05
26
Pinha do Mato
0,36
1,96
6,25
0,52
12,50
1,39
3,88
27
Brauninha
0,34
1,85
6,25
0,52
12,50
1,39
3,76
28
Embiruçu
0,30
1,63
6,25
0,52
12,50
1,39
3,54
29
Mangue sereno
0,24
1,33
6,25
0,52
12,50
1,39
3,24
30
Pequi Capoeira
0,19
1,06
6,25
0,52
12,50
1,39
2,97
31
Arariba
0,11
0,61
6,25
0,52
12,50
1,39
2,53
32
Pau sapo
0,11
0,61
6,25
0,52
12,50
1,39
2,53
33
Periquito
0,11
0,61
6,25
0,52
12,50
1,39
2,53
34
Murta Ratatinga
0,09
0,49
6,25
0,52
12,50
1,39
2,40
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 311
Quadro 6.2.1.4-05: Índices Fitossociológicos dos fragmentos de Vegetação Florestal em Estágio Inicial de regeneração na área de influência direta (AID) do Tucuruí EcoResort Legenda: DoA=dominância Absoluta; DoR= dominância relativa; DA = densidade absoluta; DR= densidade relativa, FA = Frequencia absoluta, FR = Frequencia relativa e IVI= Índice de Valor de Importância
Nº
Espécie
DoA
DoR
DA
DR
FA
FR
IVI
35
Dua
0,08
0,43
6,25
0,52
12,50
1,39
2,35
36
Inhaiba
0,08
0,43
6,25
0,52
12,50
1,39
2,35
37
Pindaiba
0,08
0,43
6,25
0,52
12,50
1,39
2,35
TOTAIS
18,30
100,00
1.193,75
100,00
900,00
100,00
300,00
As espécies que apresentaram maior densidade foram: a murtinha (Humira balsamifera) com 225 ind/ha; o copiã-branco (Vismia guianensis) com 175 ind/ha; pororoquinha (Myrsine spp.) com densidade de 112 ind/ha; e a o aderne (Casearia commersoniana) com 75 ind/ha. As espécies mais frequentes (presentes em um maior número de parcelas) foram, em ordem decrescente de frequência, as seguintes: a murtinha (Humira balsamifera); aderno (Casearia commersoniana); e copiã-branco (Vismia guianensis), ambas espécies presentes em 87% das parcelas amostradas. As espécies que apresentaram a maior densidade foram em ordem decrescente de densidade: a murtinha (Humira balsamifera), copiã-branco (Vismia guianensis), aderno (Casearia commersoniana), pororoquinha (Myrsine spp.), aderno (Casearia commersoniana) e amescla (Protium hepthaphyllum). As que apresentaram maior dominância relativa (DoR) foram em ordem decrescente de dominância: a murtinha (Humira balsamifera St. Hill.), copiã-branco (Vismia guianensis), aderno (Casearia commersoniana), pororoquinha (Myrsine spp.) e amescla (Protium hepthaphyllum). As espécies com maior IVI (Índice de Valor de Importância) foram em ordem decrescente de IVI: a murtinha (Humira balsamifera), copiã-branco (Vismia guianensis), pororoquinha (Myrsine spp.), aderno (Casearia commersoniana) e amescla (Protium hepthaphyllum). (Gráfico 6.2.1.4-03 a seguir) O índice de diversidade de Shannon-Weaver (H') para a vegetação de floresta em estágio inicial de regeneração foi de 1,28, considerado um resultado dentro dos padrões quando comparados com outros resultados de trabalhos de ALMEIDA. D.S para vegetação similar.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 312
Gráfico 6.2.1.4-03: Representação gráfica das 5 espécies de maior IVI (Índice de Valor de Importância) registradas no Levantamento Florístico e Fitossociológico da vegetação de Floresta Ombrófila Densa em Estágio Inicial de Regeneração no Tucuruí EcoResort
Nesta tipologia vegetal foram identificadas 37 espécies arbóreas, pertencentes a 24 famílias botânicas (Quadro 6.2.1.4-06), um número esperado em se tratando de estágio inicial de regeneração. Quadro 6.2.1.4-06: Relação das Espécies Arbóreas registradas no Estágio Inicial de Regeneração no Tucuruí EcoResort N°
ESPÉCIE
NOME CIENTÍFICO
FAMILIA
1
Aderne
Casearia commersoniana Camb.
Flacourtiaceae
2
Amescla
Protium heptaphyllum (Aubl.) March
Burseraceae
3
Angico branco
Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan
Mimosaceae
4
Araça
Psidium cattleianum Sabine
Myrtaceae
5
Arariba
Simira glaziovii (K.Schum.) Steyerm.
Rubiaceae
6
Biriba
Eschweilera ovata (Cambess.) Miers.
Lecythidaceae
7
Brauninha
Inga marginata
Mimosaceae
8
Camboatá
Cupania racemosa
Sapindaceae
10
Carrapateiro
Chaetocarpus echinocarpus (Baill.) Ducke
Peraceae
11
Clusia
Clusia nemorosa G. Mey.
Clusiaceae
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 313
Quadro 6.2.1.4-06: Relação das Espécies Arbóreas registradas no Estágio Inicial de Regeneração no Tucuruí EcoResort N°
ESPÉCIE
NOME CIENTÍFICO
FAMILIA
12
Copiã branco
Vismia guianensis (Aubl.) Choisy
Guttiferae
13
Copiã vermelho
Vismia ferruginea H.B.K.
Guttiferae
14
Dua
Desconhecida
Desconhecida
15
Embiruçu
Eriotheca pentaphylla (Vell.) A. Robyns
Bombacaceae
16
Faveca
Enterolobium schomburgkii
Mimosaceae
17
Folha de bolo
Aparisthmium cordatum (A. Juss.) Baill
Euphorbiaceae
18
Inhaiba
Lecythis lurida (Miers) Mori
Lecythidaceae
19
Ipê branco
Tabebuia roseo-alba (Ridl.) Sandwith
Bignoniaceae
20
Mangaba
Hancornia speciosa Gomez.
Anacardiaceae
21
Mangue sereno
Bonnetia stricta (Ness.) Mart.
Bonnetiaceae
22
Murici
Byrsonima sericea DC.
Malpighiaceae
23
Murta
Eugenia florida DC.
Myrtaceae
24
Murta branca
Myrcia fallax (Richard.) DC.
Myrtaceae
25
Murta Ratatinga
Calyptranthes grandifolia Berg.
Myrtaceae
26
Murtinha
Humira balsamifera St. Hill.
Humiraceae
27
Pau Paraíba
Simaruba amara Aubl.
Simarobaceae
28
Pau Pombo
Tapirira guianensis Aubl.
Anacardiaceae
29
Pau sapo
Neea theifera Orest.
Nyctaginaceae
30
Pequi amarelo
Caryocar glabrum (Aubl.)Pers.
Caryocaraceae
31
Pequi de Capoeira
Miconia minutiflora (Bonpl.)DC
Melastomataceae
32
Periquiteira
Casearia decandra Jacq.
Flacourtiaceae
33
Pindaiba
Xylopia frutescens Aubl.
Annonaceae
34
Pinha do Mato
Rollinia sericea (R.E.Fr.) R.E.Fr
Annonaceae
35
Pororocão
Rapanea venosa (A.DC.) Mez.
Myrcinaceae
36
Pororoquinha
Myrsine sp
Myrsinaceae
37
Vamirim
Calyptranthes concinus DC.
Myrtaceae
D) MUSSUNUNGA A vegetação de mussununga apresenta-se com altura média de 6,89 metros, área basal de 11,87 m²/hectare e densidade média de 1.249 indivíduos por hectare. Os parâmetros correspondentes a estrutura horizontal, ou seja, às estimativas de densidade, dominância, frequência e o índice de valor de importância (IVI) são apresentados no Quadro 6.2.1.4-07 a seguir.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 314
Quadro 6.2.1.4-07: Índices Fitossociológicos dos fragmentos de vegetação tipo mussununga, na área de influência direta (ADA) do empreendimento empreendimento Tucuruí EcoResort Arraial D’AjudaTrancoso, município de Porto Seguro, Bahia (março e novembro, 2011 e novembro de 2013). DoA=dominância Absoluta; DoR= dominância relativa; DA = densidade absoluta; DR= densidade relativa, FA = Frequencia absoluta, FR = Frequencia relativa e IVI= Índice de Valor de Importância. N°
Espécie
DoA
DoR
DA
DR
FA
FR
IVI
1
Aderne
1,01
8,51
116,62
9,33
83,33
8,20
26,04
2
Murtinha
1,07
8,98
158,27
12,67
33,33
3,28
24,92
3
Mussambê
1,42
11,97
66,64
5,33
50,00
4,92
22,22
4
Camboatá vermelho
0,96
8,12
108,29
8,67
50,00
4,92
21,70
5
Amescla
0,83
6,98
83,30
6,67
66,67
6,56
20,21
6
Murici
0,93
7,80
66,64
5,33
50,00
4,92
18,05
7
Faveca
1,05
8,88
33,32
2,67
50,00
4,92
16,47
8
Murta
0,39
3,31
74,97
6,00
66,67
6,56
15,87
9
Copiã branco
0,39
3,24
66,64
5,33
66,67
6,56
15,13
10
Murta ratatinga
0,55
4,59
41,65
3,33
50,00
4,92
12,84
11
Louro branco
0,51
4,32
74,97
6,00
16,67
1,64
11,96
12
Pau cachimbo
0,17
1,45
49,98
4,00
50,00
4,92
10,37
13
Pau Paraíba
0,62
5,19
16,66
1,33
16,67
1,64
8,16
14
Pau pombo
0,18
1,49
33,32
2,67
33,33
3,28
7,43
15
Bapeba Branca
0,31
2,65
16,66
1,33
33,33
3,28
7,26
16
Folha bolo
0,07
0,55
24,99
2,00
33,33
3,28
5,83
17
Pau sapo
0,10
0,83
41,65
3,33
16,67
1,64
5,80
18
Pororocão
0,24
2,05
24,99
2,00
16,67
1,64
5,69
19
Copiã vermelho
0,07
0,58
16,66
1,33
33,33
3,28
5,19
20
Cinzeiro
0,19
1,57
8,33
0,67
16,67
1,64
3,87
21
Murtão
0,19
1,57
8,33
0,67
16,67
1,64
3,87
22
Caqui da mata
0,08
0,64
16,66
1,33
16,67
1,64
3,61
23
Dua
0,08
0,64
16,66
1,33
16,67
1,64
3,61
24
Licurana
0,07
0,58
16,66
1,33
16,67
1,64
3,55
25
Clusia
0,05
0,45
16,66
1,33
16,67
1,64
3,42
26
Janaúba
0,08
0,68
8,33
0,67
16,67
1,64
2,99
27
Pau sangue
0,08
0,65
8,33
0,67
16,67
1,64
2,95
28
Caroba
0,06
0,54
8,33
0,67
16,67
1,64
2,84
29
Oiti mirim
0,05
0,44
8,33
0,67
16,67
1,64
2,74
30
Biriba
0,05
0,41
8,33
0,67
16,67
1,64
2,71
31
Brauninha
0,04
0,38
8,33
0,67
16,67
1,64
2,68
11,88
100,00
1.249,50
100,00
1.016,67
100,00
300,00
TOTAIS
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 315
As espécies mais frequentes (presentes em um maior número de parcelas) foram, em ordem decrescente de freqüência, as seguintes: aderno (Casearia commersoniana) presentes em 83% das parcelas amostradas além da amescla (Protium heptaphyllum), murta (Eugenia florida) e copiã-branca (Vismia brasiliensis) presentes em 67% das parcelas amostradas. As que apresentaram a mais alta densidade foram foram: murtinha (Humira balsamifera), com densidade de 158 ind/ha, o aderno (Casearia commersoniana) com densidade de 117 ind/ha, e o camboatá-vermelho (Thyrsodium spruceanum), com densidade de 108 ind/ha, a amescla (Protium heptaphyllum), com 83 ind/ha. As que apresentaram maior dominância relativa (DoR) foram: o mussambê (Terminalia fagifolia) com área basal de 11,97 m²/ha, a murtinha (Humira balsamifera ), com área basal de 8,98 m²/ha, a faveca (Stryphnodendron pulcherimum), com área basal de 8,88 m²/ha e o aderno (Casearia commersoniana), com área basal de 8,51 m²/ha. As espécies com maior IVI (Índice de Valor de Importância) foram: o aderno (Casearia commersoniana Camb.), a murtinha (Humira balsamifera), mussambê (Terminalia fagifolia), e a amescla (Protium heptaphyllum). Para mensurar a diversidade de espécies foi utilizado o índice de diversidade – ShannonWeaver (H'). Para a vegetação de mussununga/campinarana este índice foi de 1,33.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 316
Gráfico 6.2.1.4-04: Representação gráfica das 5 espécies de maior IVI (Índice de Valor de Importância) registradas no Levantamento Florístico e Fitossociológico da vegetação de Mussununga no Tucuruí EcoResort
Nesta tipologia vegetal foram identificadas 31 espécies arbóreas, pertencentes a 23 famílias botânicas (Quadro 6.2.1.4-08 a seguir). Quadro 6.2.1.4-08: Relação das Espécies Arbóreas registradas em fragmentos de Mussununga no empreendimento Tucuruí EcoResort N°
ESPÉCIE
1
Aderno
Casearia commersoniana Camb.
NOME CIENTÍFICO
Flacourtiaceae
FAMILIA
2
Amescla
Protium heptaphyllum (Aubl.) March
Burseraceae
3
Bapeba branca
Pouteria bangii (Rusby) Pennington
Sapotaceae
4
Biriba
Eschweilera ovata (Cambess.) Miers.
Lecythidaceae
5
Brauninha
Inga marginata
Mimosaceae
6
Camboatá vermelho
Thyrsodium spruceanum Salzm. Ex Benth.
Anacardiaceae
7
Caqui da mata
Diospyrus inconstans
Ebenaceae
8
Caroba
Jacaranda obovata Cham.
Bignoniaceae
9
Cinzeiro
Diospyros inconstans Jacq.
Ebenaceae
10
Clusia
Clusia nemorosa G. Mey.
Clusiaceae
11
Copiã branco
Vismia brasiliensis Choisy
Guttiferae
12
Copiã vermelho
Vismia ferruginea H.B.K.
Guttiferae
13
Duo
Desconhecida
Desconhecida
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 317
Quadro 6.2.1.4-08: Relação das Espécies Arbóreas registradas em fragmentos de Mussununga no empreendimento Tucuruí EcoResort N°
ESPÉCIE
NOME CIENTÍFICO
FAMILIA
14
Faveca
Stryphnodendron pulcherimum Ho.
Mimosaceae
15
Folha de bolo
Aparisthmium cordatum (A. Juss.) Baill
Euphorbiaceae
16
Janaúba
Himatanthus lancifolius (Spruce)Wood
Apocynaceae
17
Licurana
Alchornea iricurana Casar
Euphorbiaceae
18
Louro branco
Ocotea teleiandra Mez.
Lauraceae
19
Murici
Byrsonima sericea DC.
Malpighiaceae
20
Murta
Eugenia florida DC.
Myrtaceae
21
Murta ratatinga
Calyptranthes grandifolia Berg.
Myrtaceae
22
Murtão
Myrcia grandiflora (O. Berg.) Nied.
Myrtaceae
23
Murtinha
Humira balsamifera St. Hill.
Humiriaceae
24
Mussambê
Terminalia fagifolia
Combretaceae
25
Oiti mirim
Couepia eriantha Spruce
Chrysobalanacea
26
Pau de cachimbo
Aspidosperma sp
Apocynaceae
27
Pau de sangue
Pterocarpus violaceus Vogel
Fabaceae
28
Pau paraíba
Simaruba amara Aubl.
Simarobaceae
29
Pau pombo
Tapirira guianensis Aubl.
Anacardiaceae
30
Pau sapo
Neea theifera Orest.
Nyctaginaceae
31
Pororocão
Rapanea venosa (A.DC.) Mez.
Myrcinaceae
E) RESTINGA A vegetação de restinga arbórea-arbustiva apresenta-se com altura média de 4,32 metros, área basal de 4,32 m²/hectare e densidade média de 725 indivíduos por hectare. Os parâmetros correspondentes a estrutura horizontal, ou seja, às estimativas de densidade, dominância, frequência e o índice de valor de importância (IVI) são apresentados no Quadro 6.2.1.4-09.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 318
Quadro 6.2.1.4-09: Índices Fitossociológicos dos fragmentos de vegetação tipo Restinga, na Área de Influência Direta (AID) do Tucuruí EcoResort Legenda: DoA=dominância Absoluta; DoR= dominância relativa; DA = densidade absoluta; DR= densidade relativa, FA = Frequencia absoluta, FR = Frequencia relativa e IVI= Índice de Valor de Importância
N°
Espécie
DoA
DoR
DA
DR
FA
FR
IVI
1
Clusia
1,87
43,24
100,00
13,33
100,00
13,33
69,91
2
Amescla
0,35
8,05
125,00
16,67
100,00
13,33
38,05
3
Pororoquinha
0,30
6,89
100,00
13,33
100,00
13,33
33,56
4
Biriba
0,55
12,65
100,00
13,33
50,00
6,67
32,65
5
Licuri da praia
0,22
5,04
100,00
13,33
100,00
13,33
31,70
6
Araçá vermelho
0,29
6,64
75,00
13,33
100,00
13,33
33,30
7
Araçá
0,37
8,51
25,00
3,33
50,00
6,67
18,51
8
Guajiru
0,11
2,51
50,00
6,67
50,00
6,67
15,84
9
Murta
0,15
3,36
25,00
3,33
50,00
6,67
13,36
10
Olho de pombo TOTAIS
0,13
3,11 4,32
25,00 100,00
3,33 725,00
50,00 100,00
6,67 750,00
13,11 100,00
300,00
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 319
As espécies mais frequentes (presentes em um maior número de parcelas) foram, em ordem decrescente de freqüência, as seguintes: clusia (Clusia nemorosa), amescla (Protium heptaphyllum), e pororoquinha (Myrsine spp.), licuri-da-praia (Syagrus schizophylla) e araçá da praia (Psidium sp), presentes em 100% das parcelas amostradas. As que apresentaram maior densidade foram: amescla (Protium heptaphyllum) com densidade de 125 ind/ha; seguido de clusia (Clusia nemorosa); pororoquinha (Myrsine sp.) e licuri-da-praia (Syagrus schizophylla) todos com com densidade de 100 ind/ha, As que apresentaram maior dominância relativa (DoR) foram: clusia (Clusia nemorosa) com área basal de 1,87 m²/ha, e biriba (Eschweilera ovata) com área basal de 0,55. As espécies com maior IVI (Índice de Valor de Importância) foram: clusia (Clusia nemorosa), amescla (Protium heptaphyllum), pororoquinha (Myrsine spp.), biriba (Eschweilera ovata) e licuri-da-praia (Syagrus schizophylla). Para mensurar a diversidade de espécies foi utilizado o índice de diversidade – ShannonWeaver (H'). Para a vegetação de restinga este índice foi de 0,93.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 320
Gráfico 6.2.1.4-05: Representação gráfica das 5 espécies de maior IVI (Índice de Valor de Importância) registradas no levantamento florístico e fitossociológico da vegetação de Restinga no Tucuruí EcoResort
Nesta tipologia vegetal foram identificadas 10 espécies arbóreas, pertencentes a 9 famílias botânicas. Quadro 6.2.1.4-10: Relação das espécies arbóreas registradas em fragmentos de Restinga no Tucuruí EcoResort N°
ESPÉCIE
1
Amescla
Protium heptaphyllum (Aubl.) March
Burseraceae
2
Araça
Psidium cattleianum Sabine
Myrtaceae
3
Araça vermelho
Psidium sp
Myrtaceae
4
Biriba
Eschweilera ovata (Cambess.) Miers.
Lecythidaceae
5
Clusia
Clusia nemorosa G. Mey.
Clusiaceae
6
Gajiru
Chrysobalanus icaco L.
Chrysobalanaceae
7
Licuri da praia
Syagrus schizophylla (Mart.) Glass.
Arecaceae
8
Murta
Eugenia florida DC.
Myrtaceae
9
Olho de pombo
Abarema brachystachya (DC.) Barneby & J.W.Grimes
Mimosaceae
Myrsine sp
Myrsinaceae
10 Pororoquinha
NOME CIENTÍFICO
FAMILIA
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 321
6.2.1.5 Estimativa de Material Lenhoso
O inventário florestal tem por objetivo a quantificação volumétrica de madeira, em metros cúbicos (m3) por hectare, das áreas para supressão de vegetação. Na área do empreendimento Tucuruí Empreendimentos Imobiliários, foram identificadas como tipologias naturais em áreas de supressão de vegetação arbórea natural, a Floresta Ombrófila Densa nos estágios inicial, médio e avançado e também a Mussununga. Neste inventário, foi estimado o volume de madeira através de dados levantados em campo e calculados através de análise estatística e utilização de equação de volume para Mata Atlântica no domínio da Floresta Ombrófila Densa e seus ecossistemas associados. As informações coletadas nas unidades amostrais foram: nome vulgar, circunferência a altura do peito (CAP) e altura total de todos os indivíduos com DAP > 5 cm. Em cada parcela são medidas a Circunferência a Altura do Peito - CAP a 1,30 m (um metro e trinta centímetros) do solo com uma fita centimétrica, posteriormente transformada para Diâmetro a Altura do Peito - DAP, assim como a altura total, que por sua vez foram estimadas utilizando-se uma vara de 3 m, de todas as árvores da parcela com DAP acima de 5 cm (cinco centímetros), equivalente a CAP ≥ 15,7 cm. Para as árvores que o fuste não chegava a altura do peito (1,30 m) antes da bifurcação, foi realizada a medição antes da bifurcação para alturas do fuste superiores a 0,5 m. Para fustes bifurcados antes da altura de 0,5 m, foi realizada a medição do CAP à 1,30 m, considerando como 2 ou mais árvores, de acordo com o espécime. A partir destes valores de CAP, foi calculado o valor de DAP (diâmetro à altura do peito), para cada indivíduo, pela seguinte fórmula:
Para o cálculo do Dq (diâmetro médio quadrático) foi utilizada a fórmula:
Os dados coletados em campo seguem em planilha em anexo (Anexo 01). Com os dados de CAP ou DAP e Altura Total de cada indivíduo, foi calculado o VTCC (volume total com
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 322
casca) para cada indivíduo (em m 3), por parcela (em m3) e por parcela/ por hectare (em m3/ha), utilizando equação específica. Para identificação botânica da vegetação presente nas parcelas demarcadas no inventário florestal, foi adotado o sistema de classificação botânica das espécies de Cronquist (1981). Os levantamentos de campo foram realizados por uma equipe composta por um Engenheiro Florestal, por um mateiro e um ajudante. A identificação das espécies arbóreas foi realizada por Engenheiro Florestal, tomando como referência os levantamentos botânicos realizados com o auxílio de um mateiro da região. No cálculo das área finais de supressão de cada uma das tipologias florestais, foram considerados as áreas de arruamentos, lotes e infraestrutura do Tucurui EcoResort, conforme Mapa de Supressão da Vegetação (Anexo 6.2.1.5-01). As áreas a serem submetidas a supressão de vegetação envolverão a superfície de 53,49 ha, o que corresponde a 16,80% da área total do empreendimento, conforme Quadro 6.2.1.5-01.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 323
Quadro 6.2.1.5-01: Áreas Intervenção Área de Supressão Fitofisionomias Remanescente Floresta Ombrófila Densa –estágio avançado de regeneração Remanescente Floresta Ombrófila Densa –estágio médio de regeneração Remanescente Floresta Ombrófila Densa –estágio inicial de regeneração Mussununga Sub-total das Áreas Passiveis de Supressão
Área (Ha)
Ha
% em relação a tipologia
% em relação a ADA
34,65
0,56
1,63
0,18
95,83
12,30
12,83
3,86
128,30
39,75
30,98
12,49
9,83 268,61
0,88 53,49
8,92 19,91
0,28 16,80
Área de Intervenção Outras fisionomias Campo natural Vegetação de restinga arbustiva Manguezal Área antropizada – plantio de coco Área antropizada – solo exposto Falésias Rio Taipe Acessos e passagens internos Edificações Sub-total das Áreas Antropizadas Área Total da ADA
Área (Ha)
Ha
17,53 4,87 0,51 14,32 1,35 7,38 0,92 2,71 0,15 49,74
2,67 0,00 0,00 2,72 0,46 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
% em relação a tipologia 15,23 0,00 0,00 18,98 34,07 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 318,36
% em relação a ADA 4,78 0,00 0,00 5,96 10,7 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Em função da análise da variabilidade da tipologia florestal, o sistema escolhido para o inventário florestal foi o de amostragem casual simples, por se tratar de uma área que se apresentou relativamente homogênea. A locação das parcelas foi realizada de forma aleatória dentro da área de cada uma das tipologias arbóreas naturais a serem suprimidas. As unidades amostrais demarcadas tiveram área de 200 m² (duzentos metros quadrados), sendo 10 metros de largura por 20 metros de comprimento. Neste estudo as parcelas foram estratificadas conforme a tipologia florestal e estágio sucessional das áreas de supressão de vegetação, tendo sido realizados levantamentos nas áreas em estágio avançado, médio e inicial de regeneração de Floresta Ombrófila Densa, e nas áreas de Mussununga, em áreas de futura supressão de vegetação para implantação do empreendimento. Foram amostradas 10 parcelas de 200 m2, totalizando uma área de amostrada de 4.200 m2, sendo 07 parcelas em área de estágio inicial, 03 parcelas em área de estágio médio, 08 em estágio avançado e 03 em
DI AG NÓ STICO A MBIE NTAL – MEIO BIÓ TI CO RTF D iag v 2 p 2 EI ATUC URUI R0 P á g i n a: 3 2 4
mussununga. A localização das parcelas amostradas estão apresentadas no Mapa de Vegetação da AID (Anexo 6.2.1.2-01).
A) ESTIMATIVA DOS VOLUMES Considerando a estrutura da tipologia na estimativa dos volumes individuais foi utilizada a equação de volume ajustada pelo Centro Tecnológico – CETEC/MG. O volume estimado refere-se ao volume total da árvore com casca para vegetação arbórea de Floresta Ombrófila Densa e seus ecossistemas associados. A equação está descrita abaixo:
VTCC 0,000074 ( DAP1,707348 * Ht 1,16873) Com R² = 0,973 Onde: VTCC = volume total com casca; DAP = Diâmetro à altura do peito; Ht = Altura total. Para os dados de entrada foram utilizadas as informações coletadas nos levantamentos de campo. Para cálculo do volume final de madeira a ser suprimido foi utilizada como área de supressão a área calculada no mapeamento, Mapa de Supressão da Vegetação (Anexo 6.2.1.501). Para o caso de mudança da área de supressão, como em possíveis ajustes no projeto de implantação, deverá ser calculado posteriormente multiplicando o dado volume médio em m 3 por hectare, apresentados nos resultados do Inventário Florestal, pela a área de supressão desejada. B) RESULTADOS Para a análise dos dados calculados a partir dos dados coletados em campo é realizada a análise estatística destas informações. A análise estatística é feita com base nos parâmetros levantados em campo, circunferência à altura do peito (CAP) e altura total (Ht). Com estes dados e utilizando a equação para a obtenção dos volumes é possível a obtenção dos dados de confirmação estatística da estimativa conforme mostrado abaixo. Com base nos volumes
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 325
encontrados obtiveram-se os dados estatísticos comprovando a confiabilidade e precisão dos dados para a geração de estimativas de volume para a supressão da vegetação no local. Com base nesses parâmetros de campo foi possível gerar uma estimativa de volume total a ser suprimido, através da extrapolação para as áreas totais de cada tipologia. Abaixo são apresentados os dados obtidos e outras informações pertinentes. a) Estágio Inicial de Regeneração Segue abaixo a localização das parcelas lançadas em campo nos fragmentos em estágio inicial de regeneração. As coordenadas das parcelas foram tomadas na Projeção Universal Transversa de Mercator (UTM), Datum Horizontal WGS 84, Fuso 24 S. Quadro 6.2.1.5-01: Localização geográfica das parcelas amostradas na área de estudo para os fragmentos em Estágio Inicial de Regeneração Parcela
X
Y
1
490571
8171917
2
490384
8172335
3
490312
8172207
4
490473
8172049
5
489439
8173814
6
490139
8172603
7
489371
8173227
Analisando os dados referentes ao estágio inicial de regeneração, foram obtidos os seguintes volumes por parcela, em m³/ ha, observados no Quadro 6.2.1.5-02 a seguir.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 326
Quadro 6.2.1.5-02: Volume médio por parcela – Estágio Inicial de Regeneração UNIDADES AMOSTRAIS
VOLUME (m³/ha)
1
28,89
2
30,84
3
31,47
4
31,96
5
31,68
6
30,67
7
28,91
Os dados estatísticos que confirmaram o cálculo de volume através da amostragem de campo, seguindo os padrões estabelecidos pela Portaria no 13.278/2010 do Estado da Bahia, são apresentados a seguir. VOLUME MÉDIO(V): 30,63 m³/ha
VARIÂNCIA(S²): 1,59 (m³/ha)² DESVIO PADRÃO(S): 1,26 m³/ha ERRO PADRÃO MÉDIA(Syx): 0,0011 m³/ha COEFICIENTE DE VARIAÇÃO(CV): 4,12 % ERRO AMOSTRAL(E): 2,45 m³/ha ERRO DE AMOSTRAGEM (%): 8,01 INTENSIDADE AMOSTRAL(n): 07 unidades amostrais VALOR DE t DE STUDENT (6; 90%): 1,94 INTERVALO DE CONFIANÇA MÉDIA (m³/ha/90%): 30,63 m³/ha +/- 8,01 m³/ha VOLUME TOTAL A SER EXPLORADO NA ÁREA: 30,63 m³/ha X 39,75 ha = 1.217,54 m³ de madeira com casca.
Os dados estatísticos encontrados comprovaram a confiabilidade e precisão dos dados para a geração de estimativas de volume para a supressão da vegetação no local, ficando com erro de amostragem de 8,01%, sendo aceitável para o limite de 20% estabelecido pela probabilidade definida de “t” de Student de 90% e nos limites de 10% estabelecidos pelo Anexo IV da Portaria no 13.278/2010, do estado da Bahia.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 327
b) Estágio Médio de Regeneração Segue abaixo a localização das parcelas lançadas em campo. As coordenadas das parcelas foram tomadas na Projeção Universal Transversa de Mercator (UTM), Datum Horizontal WGS 84, Fuso 24 S. Quadro 6.2.1.5-03: Localização geográfica das parcelas amostradas na área de estudo para os fragmentos em Estágio Médio de Regeneração Parcela
X
Y
1
490992
8172445
2
490605
8173221
3
489000
8172833
Analisando os dados referentes ao estágio médio de regeneração, foram obtidos os seguintes volumes por parcela, em m³/ ha, observados no Quadro 6.2.1.5-04 a seguir. Quadro 6.2.1.5-04: Volume médio por parcela – Estágio Médio de Regeneração UNIDADES AMOSTRAIS
VOLUME (m³/ha)
1
102,06
2
105,57
3
102,05
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Os dados estatísticos que confirmaram o cálculo de volume através da amostragem de campo, seguindo os padrões estabelecidos pela Portaria no 13.278/2010, do Estado da Bahia, são apresentados a seguir.
VOLUME MÉDIO(V): 103,23 m³/ha VARIÂNCIA(S²): 4,13 (m³/ha)² DESVIO PADRÃO(S): 2,03 m³/ha ERRO PADRÃO MÉDIA(Syx): 0,055 m³/ha
COEFICIENTE DE VARIAÇÃO(CV): 1,97 % ERRO AMOSTRAL(E): 5,93 m³/ha ERRO DE AMOSTRAGEM (%): 5,75 INTENSIDADE AMOSTRAL(n): 03 unidades amostrais VALOR DE t DE STUDENT (2; 90%): 2,92 INTERVALO DE CONFIANÇA MÉDIA (m³/ha/90%): 103,23 m³/ha +/- 5,93 m³/ha VOLUME TOTAL A SER EXPLORADO NA ÁREA: 103,23 m³/ha X 12,30 ha = 1.269,73 m³ de madeira com casca.
Os dados estatísticos encontrados comprovaram a confiabilidade e precisão dos dados para a geração de estimativas de volume para a supressão da vegetação no local, ficando com erro de amostragem de 5,75%, sendo aceitável para o limite de 20% estabelecido pela probabilidade definida de “t” de Student de 90% e nos limites de 10% estabelecidos pelo Anexo IV da Portaria no 13.278/2010, do estado da Bahia. c) Estágio Avançado de Regeneração Segue abaixo a localização das parcelas lançadas em campo. As coordenadas das parcelas foram tomadas na Projeção Universal Transversa de Mercator (UTM), Datum Horizontal WGS 84, Fuso 24 S.
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Quadro 6.2.1.5-05: Localização geográfica das parcelas amostradas na área de estudo para os fragmentos em Estágio Avançado de Regeneração Parcela
X
Y
1
490401
8172550
2
490866
8172703
3
491231
8172800
4
489384
8171982
5
488836
8172947
6
488879
8172563
Analisando os dados referentes ao estágio avançado de regeneração, foram obtidos os seguintes volumes por parcela, em m³/ ha, observados no Quadro 6.2.1.5-06 a seguir.
Quadro 6.2.1.5-06: Volume médio por parcela – Estágio Avançado de Regeneração UNIDADES AMOSTRAIS
VOLUME (m³/ha)
1
179,04
2
204,19
3
202,32
4
203,81
5
198,44
6
184,28
Os dados estatísticos que confirmaram o cálculo de volume através da amostragem de campo, seguindo os padrões estabelecidos pela Portaria no 13.278/2010, do Estado da Bahia, são apresentados a seguir. VOLUME MÉDIO(V): 195,35 m³/ha
VARIÂNCIA(S²): 99,40 (m³/ha)² DESVIO PADRÃO(S): 9,97 m³/ha ERRO PADRÃO MÉDIA(Syx): 4,07 m³/ha COEFICIENTE DE VARIAÇÃO(CV): 5,10 % ERRO AMOSTRAL(E): 18,56 m³/ha ERRO DE AMOSTRAGEM (%): 9,37 INTENSIDADE AMOSTRAL(n): 06 unidades amostrais
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VALOR DE t DE STUDENT (6; 90%): 1,89 INTERVALO DE CONFIANÇA MÉDIA (m³/ha/90%): 195,35 m³/ha +/- 9,37 m³/ha VOLUME TOTAL A SER EXPLORADO NA ÁREA: 195,35 m³/ha X 0,56 ha = 109,40 m³ de madeira com casca. Os dados estatísticos encontrados comprovaram a confiabilidade e precisão dos dados para a geração de estimativas de volume para a supressão da vegetação no local, ficando com erro de amostragem de 9,06%, sendo aceitável para o limite de 20% estabelecido pela probabilidade definida de “t” de Student de 90% e nos limites de 10% estabelecidos pelo Anexo IV da Portaria 13.278/2010, do estado da Bahia. d) Mussununga Segue abaixo a localização das parcelas lançadas em campo. As coordenadas das parcelas foram tomadas na Projeção Universal Transversa de Mercator (UTM), Datum Horizontal WGS 84, Fuso 24 S. Quadro 6.2.1.5-07: Localização geográfica das parcelas amostradas na área de estudo para os fragmentos de Mussununga Parcela
X
Y
1
490539
8172781
2
489799
8173292
3
490042
8172927
Analisando os dados referentes a área de Mussununga, foram obtidos os seguintes volumes por parcela, em m³/ ha, observados no Quadro 6.2.1.5-08 a seguir. Quadro 6.2.1.5-08:
Volume médio por parcela – Mussununga
UNIDADES AMOSTRAIS
VOLUME (m³/ha)
1
96,86
2
93,36
3
99,48
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Os dados estatísticos que confirmaram o cálculo de volume através da amostragem de campo, seguindo os padrões estabelecidos pela Portaria no 13.278/2010, do Estado da Bahia, são apresentados abaixo.
VOLUME MÉDIO(V): 96,57 m³/ha VARIÂNCIA(S²): 9,40 (m³/ha)² DESVIO PADRÃO(S): 3,06 m³/ha ERRO PADRÃO MÉDIA(Syx): 0,020 m³/ha
COEFICIENTE DE VARIAÇÃO(CV): 3,17 % ERRO AMOSTRAL(E): 8,95 m³/ha ERRO DE AMOSTRAGEM (%): 9,27 INTENSIDADE AMOSTRAL(n): 03 unidades amostrais VALOR DE t DE STUDENT (2; 90%): 2,92 INTERVALO DE CONFIANÇA MÉDIA (m³/ha/90%): 96,57 m³/ha +/- 8,95 m³/ha VOLUME TOTAL A SER EXPLORADO NA ÁREA: 96,57 m³/ha X 0,88 ha = 684,98 m³ de madeira com casca.
Os dados estatísticos encontrados comprovaram a confiabilidade e precisão dos dados para a geração de estimativas de volume para a supressão da vegetação no local, ficando com erro de amostragem de 5,75%, sendo aceitável para o limite de 20% estabelecido pela probabilidade definida de “t” de Student de 90% e nos limites de 10% estabelecidos pelo Anexo IV da Portaria no 13.278/2010, do estado da Bahia.
6.2.1.6 Diagnóstico do Estado de Conservação da Vegetação Nativa A área estudada com vistas à implantação do empreendimento Tucuruí EcoResort Arraial D’Ajuda-Trancoso, município de Porto Seguro, Bahia, apresenta ainda fragmentos de Floresta Ombrófila Densa (Floresta Atlântica), principalmente incrustados nos vales dos córregos que drenam para a Lagoa Azul e do rio Taipe, onde ainda aparecem remanescentes em estágio avançado de regeneração. Nestas áreas podem ser encontradas exemplares das espécies vamirim (Calyptranthes concinna), camboatá (Cupania racemosa), copiãvermelho (Vismia ferruginea), amescla (Protium heptaphyllum ), murtinha (Humira balsamifera), murta-poca (Myrcia sp.), jussara (Euterpe edulis).
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As áreas florestais e outros tipos de vegetação nativa presentes na área de influência direta e indireta do Empreendimento estão sujeiras a pressão antrópica atual e futura principalmente em razão da expansão imobiliária presente na região, eixo entre dos distritos de Arraial D‟Ajuda e Trancoso. Existem projetos de empreendimentos imobiliários previstos para região e para conservação destas importantes manchas de vegetação nativa remanescentes, faz necessário o planejamento ambiental da paisagem visando não somente a garantia de conservação destes últimos fragmentos florestais, mas também visando manter a conectividade entre estes. A área do Empreendimento se localiza próximo a uma área de expansão imobiliária de Arraial D‟Ajuda (platôs acima das praias de Pitinga) onde existem muitos projetos novos de expansão urbana em processo de licenciamento (a maioria por parte da prefeitura municipal de Porto Seguro) sendo que nesta região ainda existem áreas de reservas naturais bem conservadas. Importante frisar a existência de ocupações no entorno da nascente do riacho que contribue para a formação da Lagoa Azul, área de grande importância para a conservação deste corpo d‟água, situada na área de influência direta do empreendimento, que passa atualmente por degradação e ameaça de rápida ocupação imobiliária. Trata-se da área da bacia hidrográfica do córrego Lagoa Azul que vai desaguar na praia do mesmo nome. Este curso d‟água tem em suas nascentes uma ocupação desordenada que ameaça comprometer o futuro deste recurso. Considerando que este recurso hídrico é importante para qualidade da praia e turismo local, principal atividade econômica da região e dependente diretamente da questão ambiental, urge ações no sentido de preteger as nascentes do córrego da lagoa azul, seja educação ambiental e ações de restauração ecológica.
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6.2.1.7 Relações Ecológicas Flora/Flora, Flora/Fauna As relações flora/flora mais marcantes nos habitats de floresta certamente se expressam no epifitismo. Nas Florestas de Tabuleiros1 a densidade e diverisidade de epífitas não se compara à Floresta Atlântica propriamente dita, sendo muito mais expressiva nessa última. Entretanto, foi possível observar em campo algumas espécies de orquídeias, bromélias e samambaias com hábito epifítico como dos gêneros Vanilla, Vrisea e Vittaria, respectivamente. Além destas, fazem-se presentes na área do Empreendimento os gêneros Ficus e Clusia, que apesar de serem árvores, ocasionalmente, suas sementes germinam sobre outras árvores e na medida em que suas raízes crescem até alcançar o solo, essas plantas se desenvolvem como epífitas (ou hemi-epífitas). Na medida em que essas plantas se desenvolvem, elas tendem a crescer sobre os troncos das árvores inquilinas que lhes servem de suporte até as estrangulam evitando a circulação de seiva e lhes matam, daí serem popularmente conhecidas como “mata-paus”. Nas áreas de Mussununga, bem como na Restinga, e nos campos naturais é possível vislumbrar claramente a facilitação do estabelecimento de determinadas espécies da flora após o estabelecimento de espécies nucleadoras. Espécies como murtinha (Humiria balsamifera), caxandó (Allagoptera arenaria), amescla (Protium heptaphyllum) e bromélias como (Aechmea blanchetiana) atuam ao mesmo tempo como pioneiras e atrativos à fauna nesses habitats. Deste modo, na medida em que essas espécies se estabelecem, alteram as condições microclimáticas e edáficas em pontos isolados onde predomina a vegetação herbácea. Além disso, essas espécies atraem a fauna dispersora de sementes, proporcionando-lhes pontos de repouso, abrigo, forrageio e alimentação, o que constitue em uma relação flora/fauna. Com o passar do tempo, sementes são acumuladas à sombra ou em condições de solo mais rico em material orgânico e humidade sob as copas de Humiria balsamifera ou Protium heptaphyllum, no entorno das bromélias e das Allagoptera arenaria isso permite a germinação e estabelecimento de espécies mais sensíveis à condições de insolação, humidade e fertilidade do solo. Esse tipo de interação entre diversas espécies vegetais e animais, tende a originar formações em moitas, muito comuns nas restingas e mussunungas e um pouco menos conspícuas nos campos naturais.
1
Floresta de Tabuleiros é designação aplicada à porção da Floresta Atlântica (lato sensu) que ocupa as áreas dos Tabuleiros Costeiros ou Formação Barreiras. Alguns autores consideram que a vegetação que ocorre nessas formações difere da Floresta Atlântica (que é mais características de serras e montanhas de origem cristalina) e se assemelha mais à Floresta Amazônica (tanto pelo aspecto fisionômico - aparência/porte/estrutura vertical, quanto pela composição de espécies e estrutura da comunidade - densidade relativa de certos grupos vegetais/estrutura horizontal) provavelmente por ter características de solo e relevo mais parecidos com as que ocorrem na região amazônica.
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Os remanescentes florestais em estágio avançado de regeneração, principalmente o fragmento florestal que margeia o rio Taípe, são indispensáveis como suporte a fauna silvestre regional, não só pela disponibilidade da dessedentação, mas ainda pela disponibilidade de recursos alimentares em vários níveis tróficos. Os fragmentos florestais que formam as matas ciliares na bacia de drenagem para a “Lagoa Azul” são os responsáveis pela manutenção da água nesses cursos d‟água por maior período, o que permite não só a dessedentação da fauna, mas a manutenção das espécies vegetais dos fragmentos e, indiretamente, a sua dispersão. Nas áreas de vegetação mais densa, como as matas é comum a existência de trechos com maior incidência solar, como clareiras oriundas de quedas de árvores e ambientes de borda. Nesses trechos abundam espécies pioneiras, heliófitas, em geral produtoras de frutos com características de dispersão autocórica (frutos explosivos), anemocórica (propáculos dispersados pelo vento) ou endozoocóricas (que são consumidos pelos animais e eliminados nas fezes). Esses últimos em geral são diminutos e as árvores os produzem em grande quantidade após florações muito intensas. Espécies típicas de ambientes perturbados, como embaúba (Cecropia parchystachya), mundururus (Miconia spp.) e pororocas (Mirsine spp.) apresentam essas características e formam uma verdadeira barreira verde para proteção das áreas de borda, transição entre a floresta e as áreas abertas e ensolaradas. Em geral, essas espécies possuem rápido crescimento e logo produzem frutos que atraem animais generalistas de diversos tamanhos e hábitos, como o sagui de cara branca (Callitrix geofroy), o que por sua vez possibilita a deposição de sementes sob suas copas, acelerando o processo de regeneração natural. Eesses mesmos animais transportam as sementes das árvores pioneiras para clareiras recém formadas. Na medida em que as espécies vegetais características de estágios mais avançados de regeneração se desenvolvem, as pioneiras tendem a desaparecer, pois possuem ciclo de vida curto e suas sementes permanecem dormentes no solo quando este se encontra sombreado. Por outro lado, as espécies secundárias e climáxicas, como as bapebas (Pouteria spp.) e bicuíbas (Virola spp.), produzem pequenas quantidades de frutos grandes que servem de alimento para animais altamente especializados em encontrálos na mata e consumi-los. Isso evita a competição com espécies generalistas em termos de dispersores de sementes como as espécies pioneiras e permite que as suas sementes sejam transportadas para sítios específicos, onde esses animais ocorrem e existem condições ótimas para o estabelecimento de suas plântulas.
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Ainda com relação às interações flora/fauna vale resaltar a importânica da palmeira jussara (Euterpe edulis), que em geral, produz grande quantidade de frutos ao longo do ano que por sua vez atrai uma infinidade de pássaros e mamíferos, constituindo-se em um recurso alimentar imprescindível para esses animais.
6.2.1.8 Áreas de Sensibilidade Ambiental da Área de Influência Direta (AID) Na Área de Influência Direta (AID) do empreendimento Tucuruí EcoResort, podem ser destacadas duas áreas importantes em relação à sensibilidade ambiental: as mussunungas/campinaranas e as áreas de matas ciliares dos vales dos córregos Lagoa Azul (intermitente) e Taípe (permanente) (vide Mapa de Sensibilidade Ambiental da Flora – Anexo 6.2.1.8-01). As áreas de Mussunungas se destacam por apresentarem flora característica de ambientes savânicos, totalmente distinta de hábitats florestados. Essa tipologia apresenta solos arenosos extremamente susceptíveis aos efeitos erosivos, e constituem importantes drenagens para alimentação dos cursos d‟água, principalmente dos que alimentam a Lagoa Azul. As nascentes dessa bacia de drenagem estão ligadas diretamente às áreas de mussunungas (águas de chuvas que percolam da drenagem nas mussunungas e vão alimentar a queda d‟água e o lago junto a praia) e em épocas de chuva, drenam os pequenos riachos que deságuam na praia, na parte frontal do empreendimento, onde se forma a conhecida “Lagoa Azul”, uma atração turística regional. Estas áreas de Mussununga, concentradas nas partes mais altas e centrais da área do empreendimento, também se destacam pela presença de uma vegetação peculiar em termos florísticos e fisionômicos ressaltando a sua característica de sensibilidade ambiental. As áreas de matas ciliares, tanto da bacia de drenagem da Lagoa Azul como do rio Taípe, se destacam pela exuberância de sua vegetação, em sua maior parte, em estágio avançado de regeneração. Estas áreas florestais se destacam por sua alta diversidade de espécies e endemismo, típico de florestas secundárias em estágio avançado de regeneração. As matas ciliares são áreas de alta sensibilidade ambiental principalmente pela proteção que garantem aos recursos hídricos regionais. Às margens do rio Taípe, a mata ciliar é substituída gradativamente pela vegetação de manguezal, na medida que o rio se aproxima da sua foz e o substrato passa a ser mais lodoso, salino e susceptível à influência das marés. De modo
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análogo às matas ciliares, os manguezais constituem habitats de alta sensibilidade ambiental, embora apresentem grande resiliência, uma vez que desempenham funções ecossistêmicas indispensáveis à conservação de recursos pesqueiros. Impactos sobre os manguezais podem implicar em menor disponibilidade de sítios de reprodução, alimentação e abrigo para muitas espécies de peixes, moluscos, crustáceos, aves e mamíferos. Portanto, faz-se necessária a adoção de medidas que minimizem ou mitiguem os efeitos de ações antrópicas sobre essa vegetação. Em termos de Unidades de Conservação e Áreas Protegidas legalmente, existem em áreas vizinhas ao empreendimento várias RPPNs, localizadas na área do Terravista e em outras áreas vizinhas (RPPN Rio do Brasil I, II, III, IV e V), compreendendo um bloco de 975,59 hectares de Unidades de Conservação particulares (RPPN – Reserva Particular do Patrimônio Natural) com conectividade direta com a área de influência do Empreendimento. As RPPNs próximas estão formando corredores com o Parque Nacional do Pau Brasil conforme apresentado no Mapa de Sensibilidade Ambiental da Flora (Anexo 6.2.1.8-01).
6.2.1.9 Espécies da Flora para Resgate As espécies da flora selecionadas para o programa de resgate devem ser definidas com base nos critérios de facilidade de salvamento/transplante/pegamento. Dessa maneira, podem ser selecionadas espécies que podem ser resgatadas através da coleta de mudas: as broméliasverde (Vrisea procera), bromélia-amarela (Aechmea blanchetiana), bromélia-copo (Bilbergia sp.) e bromélia-gigante (Hohenbergia sp.). Entre as espécies de orquídeas podem ser selecionadas: a rosa da mussununga (Epidendrum sp.), orquídea-cebolão (Catasetum sp.) e orquídea-leque (Cyrtopodium sp.). Também, da mesma forma, a helicônias (Heliconia psitacorum) que têm potencial para serem inclusas em futuros programas de resgate e salvamento. Também poderão ser resgatadas várias espécies de palmeiras entre as quais o pati (Syagrus botriophora), o caxandô (Allagoptera arenaria) e o tucum (Bactrys spp.), que podem ser transplantadas quase sempre com sucesso. Mudas de espécies arbóreas de pequeno porte também podem ser transplantadas, em função da espécie e tamanho da plântula. Além dessas considera-se oportuno buscar resgatar o máximo de plântulas e sementes da espécie jussara (Euterpe edulis), caso sejam encontradas. Pois embora essa espécie ocorra normalmente em altas densidades amplamente distribuída em florestas conservadas, na área
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do empreendimento ocorre apenas dois pontos isolados em fragmentos de Floresta Ombrófila Densa em estágio avançado às margens do rio Taípe e próximo à Lagoa Azul, sob as coordenadas UTM 489382/8177989 e 489531/8177497, respectivamente. Na ocasião do resgate as espécies também poderão ser resgatadas pela presença de propágulos (principalmente coleta de sementes) de todos os indivíduos que estiverem frutificando no período dos trabalhos de resgate. Para área do Empreendimento as operações de resgate devem ser realizadas no período que antecede a implantação do mesmo, supressão de vegetação e implantação do sistema viário. Devem ser realizadas três campanhas de resgate de vegetação, uma primeira antes da retirada da vegetação, outra durante a retirada da vegetação e uma última campanha após supressão de vegetação necessária para implantação do empreendimento. Com relação ao local de reintrodução do material resgatado da flora, considerando a existência de áreas florestais e mussunungas/campinaranas vizinhas com potencial para receber o material proveniente do resgate, a opção indicada neste estudo é de reintrodução de todo material vegetal resgatado ser introduzido na própria área do empreendimento. Dentre as áreas destinadas a reintrodução destacamos o fragmento florestal em estágio avançado de regeneação que margea o rio Taípe e será área preservada dentro da área do empreendimento, assim como o fragmento florestal em estágio médio situada na bacia do córrego “Lagoa Azul” e o fragmento de campinarana (Mussununga) situado na parte central do Empreendimento e as margens de corpos hídricos. Todas estas áreas, pela sua proximidade e similaridade ambiental são propícias para recebimento de propágulos provenientes do resgate. A reintrodução do material em áreas vizinhas e dentro do próprio empreendimento justifica-se primeiramente pela pequena distância da área de resgate e reintrodução que fica reduzida com esta medida, o que melhora o índice de sobrevivência do material vegetativo resgatado, também justifica-se em relação a adaptação aos novos ambientes onde serão reintroduzidos, que dentro do empreendimento são mais similares e próximos aos de onde foram resgatados. O Empreendimento deve contar com estrutura de viveiro para produção de mudas à partir das sementes coletadas na ocasião do resgate, bem como para o acondicionamento de plântulas para posterior plantio em local definitivo. Mudas florestais, bromélias, orquídeas - por necessitarem de um ambiente florestal (sombreado) para sua sobrevivência, devem ser
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reintroduzidas em áreas verdes do empreendimento, ou seja, fragmentos florestais e áreas de mussunungas. Algumas destas espécies também podem ser utilizadas nos trabalhos de paisagismo. 6.2.1.10 Identificação de Áreas para futuros Corredores Ecológicos A formação de futuros corredores de biodiversidade dependem da manutenção das matas ciliares que acompanham os vales do rio Taipe e riachos intermitentes da área do Empreendimento e vizinhanças. Através destas conexões é possível conectar as áreas florestais do Empreendimento com as duas representativas RPPN‟s – Reservas Particulares do Patrimônio Natural da área do empreendimento vizinho (Terravista), formando um representativo bloco florestal. Para o programa de formação de futuros corredores ecológicos destacam-se duas grandes áreas de corredores. A primeira, de grande extensão, refere-se a do rio Taipe, que interliga áreas em bom estado de conservação dentro do empreendimento com áreas vizinhas, incluindo as duas RPPNs do Terravista, corredor de extrema importância para região. A segunda, não menos importante, é a bacia de drenagem da Lagoa Azul, que interliga reservas florestadas dentro do Empreendimento com áreas vizinhas da região de Pitinga (Arraial D‟Ajuda). 6.2.1.11 Seleção de Indicadores Vegetais – qualidade do ar, umidade e perturbação do solo Algumas espécies vegetais registradas na área do Empreendimento podem ser selecionadas como bioindicadoras. Entre aquelas com melhor condição de dar respostas sobre a qualidade do ar, está o grupo das orquídeas e o das bromeliáceas, família que somente se estabelece quando existe bom gradiente de umidade do ar. Entre as bromélias estão as espécies dos gêneros Vrisea, Aechmea, Bilbergia, Hohenbergia, todas registradas nas áreas mais bem conservadas, tanto de Floresta Atlântica quanto de Mussunungas. Entre as orquídeas estão as espécies dos gêneros Epidendron, Cyrtopodium e Catasetum. Vale ressaltar ainda a presença de líquens arborescentes nas áreas de Mussunugas como indicadores de qualidade ambiental, pois esses organismos não se desenvolvem bem sob condições de poluição do ar.
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Quanto a condição de perturbação do solo, as espécies pioneiras são as melhores indicadoras desta variável, pois aparecem após algum acontecimento de distúrbio no solo. As espécies pioneiras registradas foram: a sete-cascas (Pera glabrata), o murici (Byrsonima sericea), o pau-pombo (Tapirira guianensis), a quaresmeira-branca (Tibouchina albicans), o copiãvermelho (Vismia ferruginea), a amescla (Protium heptaphyllum), a baba–de-boi (Cordia sp.), o pau-paraíba (Simarouba amara), a quaresmeira-branca (Miconia albicans) e a pororoca (Mysine spp.). Entre as espécies indicadoras de alterações ambientais está a samambaia “Gleichenia” (Gleichenella pectinata), registrada nas áreas de bordas da falésia onde forma aglomerados de vegetação, principalmente na transição da área de estágio médio de regeneração de mata atlântica com a área da falésia.
6.2.2 Ecossistema Terrestre – Fauna A fauna se distribui nos ecossistemas de acordo com a oferta de condições básicas para a sua sobrevivência e com a capacidade de adaptação de cada espécie às alterações bióticas ou abióticas. A maior causa do declínio das populações de espécies da fauna terrestre é o impacto negativo da remoção de seus ambientes naturais, portanto, a melhor maneira de preservar essa fauna é conservando seus habitats. Estima-se que mais de 80% das espécies da fauna terrestre ocorra em áreas tropicais, onde a Mata Atlântica é o segundo maior Bioma. Esta alta biodiversidade é favorecida pelo relevo irregular encontrado em regiões distintas do Brasil, o que facilita o processo de especiação e contribui para o acentuado número de endemismos observado entre as espécies, principalmente anfíbios e répteis. Algumas populações de diferentes espécies da herpetofauna, por exemplo, se concentram em locais relativamente restritos (vales, picos, sistemas de riachos) por apresentarem reduzida fragilidade. Enquanto aves, mamíferos e algumas espécies de répteis (como as serpentes) apresentam maior independência em relação a diversos fatores ambientais, os anfíbios são extremamente dependentes de fatores como umidade do ar, cobertura vegetal, presença de água e distância geográfica (STEINMETZ & MARTINE, 2004), além do que é o grupo considerado como um ótimo indicador de alteração ambiental devido a sua pele altamente permeável a substâncias tóxicas (POUGH et al., 1999).
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A lista oficial atual de espécies ameaçadas de extinção da fauna brasileira publicada por intermédio das Instruções Normativas MMA nº 3/2003 e nº 5/2004 indica 627 espécies, as quais estão revisadas no Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2008). Destas, 130 são de invertebrados terrestres, 16 de anfíbios, 20 de répteis, 160 de aves, 69 de mamíferos, 78 de invertebrados aquáticos e 154 de peixes. Segundo esta lista, a Mata Atlântica é o Bioma que apresenta o mais elevado número de espécies ameaçadas, devido ao alto grau de endemismo e à acentuada devastação e fragmentação florestal. Mais de 60% das espécies presentes na lista tem distribuição conhecida nesse bioma, porém, apenas os estados do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo dispõem de listas regionais (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2008). Embora a Bahia ainda não disponha de uma Lista Vermelha, a Fundação Biodiversitas indica 24 espécies de mamíferos, 54 de Aves e 8 de répteis dentro das categorias de ameaça da IUCN (International Union for Conservation of Nature) e com distribuição conhecida para o Estado da Bahia (FUNDAÇÃO BIODIVERSITAS, 2003). O Estado da Bahia ainda deve ser considerado mal amostrado em relação à fauna terrestre, com graus de conhecimento distintos entre os diversos grupos taxonômicos, o que dificulta o levantamento de dados secundários para trabalhos de diagnóstico ambiental.
6.2.2.1 Macrofauna (identificação das principais espécies) A macrofauna aqui considerada faz parte da fauna terrestre da área do Empreendimento, em especial os vertebrados, a saber: mamíferos, aves, repteis e anfíbios. Foi acrescentado o grupo dos invertebrados artrópodes (insetos e aracnideos), em observação ao Termo de Referência Not. n°2010-019395/TEC/NOT/3961 de 09/11/2010. A) PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS GERAIS E DELINEAMENTO AMOSTRAL Os dados secundários foram obtidos através da bibliografia disponível para cada grupo, consulta a acervos de coleções científicas e através do relatório do Estudo Ambiental do Terravista (PLANARQ, 1997), área vizinha ao empreendimento e amostrada pela mesma equipe.
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Os dados primários foram obtidos através de três campanhas de campo em estações climáticas distintas, durante 24 dias de atividade, com equipes de mastofauna (2 técnicos), avifauna (2 técnicos) e herpetofauna (2 técnicos para anfíbios e 2 para repteis), além de um especialista em insetos. Uma campanha foi realizada na estação seca, período de 16 a 26 de setembro de 2010 (10 dias), outra na estação chuvosa, de 29 de abril a 6 de maio de 2011 (7 dias) e a terceira, de 16 a 23 de outubro de 2013, também em época chuvosa. Nas duas primeiras campanhas não houve coleta de animais nas áreas de influência do empreendimento, devido à ausência de licença de captura emitida pelo INEMA. Essa autorização somente foi emitida em setembro de 2013, razão pela qual foi possivel realizar as capturas na terceira campanha (ARTA-0002/2013-0332). Foram selecionadas 28 parcelas amostrais de 60 m x 25 m nas fitofisionomias previamente identificadas na Área Diretamente Afetada (ADA), respeitando-se a proporção de cada fitofisionomia em relação à área total do Empreendimento. Dentre estas, 13 foram delimitadas em áreas florestadas (nos diferentes estágios de regeneração), quatro em Mussunuga, duas em campo natural, duas em Restinga, duas no coqueiral, uma em Manguezal e uma numa das edificações da propriedade (Quadro 6.2.2.1-01 a seguir). Na segunda campanha, foram acrescidas três unidades amostrais em áreas florestadas (P1, P2 e P3), tendo em vista a necessidade de aumentar o número de amostragem para estas áreas e obter amostras, também, na Área de Influência Direta (AID). O método de trabalho nas parcelas variou por grupo animal e os trabalhos em campo contemplaram atividades diurnas e noturnas, também em função do grupo animal. Os membros da equipe foram sempre os mesmos a fim de homogeneizar o esforço amostral e evitar pseudo-repetição técnica. Durante a amostragem, cada membro da equipe vasculhou cada parcela de maneira homogênea, evitando esforços diferenciados à medida que caminhava (p.ex., procurar apenas animais que vocalizavam ou deter-se demasiadamente na procura de um determinado espécime). Além da contagem por animal observado, foram contabilizados os animais vocalizantes (aves, mamíferos e anfíbios) não observados no método de procura visual. Na terceira campanha, a emissão da ARTA permitiu a captura dos animais e, nesse caso, utilizou-se métodos e procedimentos adequados a cada grupo. No entanto, não foi possível obter a licença para o anilhamento das aves, de maneira que não foi utilizada nessa campanha o método de rede de neblina, para as aves.
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Para todos os animais procurou-se estabelecer um diagnóstico em relação ao seu status de conservação (grau de ameaça) e informar o tipo de obtenção de dados. Das nove categorias de ameaça estabelecidas pela União Internacional para Conservação da Natureza (IUCNInternational Union for Conservation of Nature) foram utilizadas as três principais: CR (Criticamente em Perigo), EP (Em Perigo), VU (Vulnerável) 2. Além disso, foi identificada para cada espécie uma das categorias de restrição de distribuição geográfica [endêmica (EN), rara (RR), não descrita para a região (ND), de hábitos migratórios (MIG), introduzida (EXO= exóticas) ou com insuficiência de dados (IN)] e as categorias de utilização pelo ser humano, como aquelas listadas na Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e Flora Silvestres Ameaçadas de Extinção (The Convention on International Trade in Endangered Species of Wild Fauna and Flora) CITES I, II e III. Assim, foram categorizados animais xerimbabos (preferencialmente utilizados para criação como animais de estimação) (XER), cinegéticos (preferencialmente caçados para consumo alimentar) (CIN).
Quadro 6.2.2.1-01: Relação das parcelas e pontos amostrais selecionados para os trabalhos de Diagnóstico da Fauna Terrestre na área do Tucuruí EcoResort Parcelas/Pontos Amostrais
Coordenadas longitude, latitude
Tipologia Vegetal
(UTM)
Áreas de Influência
01
Sede
490906, 8171676
Sede – área alterada com casa, coqueiros e gramado
ADA
02
MC1
490079, 8171786
Mata Ciliar - Floresta em estágio avançado de regeneração
ADA
03
MC2
489151, 8172579
Mata Ciliar - Floresta em estágio avançado de regeneração
ADA
04
MC3
489151, 8173076
Mata Ciliar - Floresta em estágio avançado de regeneração
ADA
05
MC4
491193, 8172752
Mata Ciliar - Floresta em estágio avançado de regeneração
ADA
06
MC5
488970, 8172720
07
MU1
490567, 8172811
Mussununga
ADA
08
MU2
490065, 8172936
Mussununga
ADA
09
MU3
489429, 8173356
Mussununga
ADA
Mata Ciliar - Floresta em estágio avançado de regeneração
ADA
2
Criticamente em Perigo (CR) - um táxon é considerado Criticamente em Perigo quando corre risco extremamente alto de extinção na natureza em futuro imediato. Em Perigo (EP) - táxon que não está Criticamente em Perigo, mas corre risco muito alto de extinção na natureza em futuro próximo. Vulnerável (VU) - táxon que não se enquadra nas categorias Criticamente em Perigo ou Em Perigo, mas corre risco alto de extinção na natureza em médio prazo.
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Quadro 6.2.2.1-01: Relação das parcelas e pontos amostrais selecionados para os trabalhos de Diagnóstico da Fauna Terrestre na área do Tucuruí EcoResort Parcelas/Pontos Amostrais
Coordenadas longitude, latitude
Tipologia Vegetal
(UTM)
Áreas de Influência
10
MU4
490029, 8172173
Mussununga
ADA
11
FM1
490969, 8172475
Floresta em estágio médio de regeneração
ADA
12
FM2
489815, 8172330
Floresta em estágio médio de regeneração
ADA
13
FM3
490579, 8172802
Floresta em estágio médio de regeneração
ADA
14
FM4
489154, 8172766
Floresta em estágio médio de regeneração
ADA
15
FI1
490318, 8172164
Floresta em estágio inicial de regeneração
ADA
16
FI2
489688, 8172646
Floresta em estágio inicial de regeneração
ADA
17
FI3
490126, 8172610
Floresta em estágio inicial de regeneração
ADA
18
FI4
490635, 8173252
Floresta em estágio inicial de regeneração
ADA
19
CN1
491325, 8172602
Campo Natural
ADA
20
CN2
491297, 8172838
Campo Natural
ADA
21
CO1
490922, 8171781
Coqueiral
ADA
22
CO2
490968, 8172112
Coqueiral
ADA
23
RE1
491356, 8172469
Restinga
ADA
24
RE2
491223, 8172060
Restinga
ADA
25
MA1
491016, 8171514
Manguezal
ADA
Área alterada, antropizada na região da nascente
AID
Floresta em estágio inicial de regeneração
AID
26
P1
488832, 8174441
27
P2
490376, 8174067
28
P3
489375, 8171955
Mata Ciliar - Floresta em estágio avançado de regeneração
AID
Obs: Sede= Casa do Sr. Sebastião e Casa escritório, MC= Mata Ciliar (Floresta em estágio avançado de regeneração), FM= Floresta em estágio médio de regeneração, FI= Floresta em estágio inicial de regeneração, MU= Mussununga, CN= Campo Natural, CO= Coqueiral, RE= Restinga, MA= Manguezal
Para as comparações entre as diferentes fitofisionomias existentes na área de estudo, foram realizadas amostragens em unidades amostrais de: floresta em estágio inicial de regeneração, floresta em estágio médio de regeneração, floresta em estágio avançado de regeneração (mata ciliar), mussununga, campo natural, coqueiral (área destinada ao cultivo de côco), manguezal e restinga. Os pontos amostrais estão espacializados no Mapa de Pontos Amostrais para Estudo da Fauna e Flora Terrestre (Anexo 6.2.2.1-01).
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B) RESULTADOS DA IDENTIFICAÇÃO DA FAUNA TERRESTRE a) Mastofauna i. Métodos Específicos Para a Mastofauna Para confecção de uma lista de espécies de mamíferos de ocorrência potencial para a região de estudo (Tabela 6.2.2.1-01) foram utilizadas fontes bibliográficas que citassem a sua ocorrência para o sul da Bahia, além do relatório do Estudo Ambiental do Terravista (PLANARQ, 1997), local adjacente à área do empreendimento. Os registros na literatura especializada para mamíferos de pequeno porte foram obtidos, principalmente, nos livros: Mamíferos do Brasil (REIS et al., 2006) e no Guia dos Roedores do Brasil, com chaves para gêneros baseadas em caracteres externos (BONVICINO et al., 2008). Para morcegos, utilizou-se Morcegos do Brasil (REIS et al., 2007) e para mamíferos de médio e grande porte, Mamíferos na Bahia (FREITAS & SILVA, 2005). Para a obtenção dos dados primários da mastofauna não-voadora foram utilizadas três metodologias básicas: “procura visual ativa”, “registros oportunísticos” e “entrevistas”. Para a mastofauna voadora (quiropterofauna) empregou-se o uso de redes de neblina (Mist nets), sob autorização (certificado de autorização para manejo da fauna) de noARTA 0002/2013-0332 (apenas para a terceira campanha). Procura visual ativa: Os mamíferos compõem um grupo cujos métodos de pesquisa são normalmente dificultados pelos hábitos crepusculares ou noturnos da maioria das espécies. Dessa forma, animais de médio e grande porte costumam ser registrados para as áreas através de métodos indiretos de sinais de presença. Os registros visuais foram feitos através de caminhadas em velocidade lenta, percorrendo transectos lineares, o que permite a identificação das espécies através dos seus vestígios, como pegadas, fezes, tocas e marcas. Nesse trabalho, cada uma das unidades amostrais foi percorrida a pé, sendo utilizadas trilhas pré-existentes na área, bordas de estradas, descampados, concentrações de areia, de lama, ou qualquer outra condição em que o solo pudesse sofrer deformação da sua estrutura sob pressão vertical, facilitando a identificação mais fácil de pegadas.
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Além disso, foram realizadas procuras ativas aleatórias sobre o folhiço, troncos caídos, cupinzeiros e em ambientes de estrutura tridimensional com grandes ou bruscas variações (como barrancos), em busca de aberturas de tocas, animais abrigados ou marcas de forrageio. Foram despendidos, em média, 60 minutos de procura visual ativa por observador, com dois técnicos em cada unidade amostral. Assim, durante a primeira campanha (estação seca) o esforço amostral foi de 960 minutos, (60 minutos/técnico x 2 técnicos x 8 áreas amostrais), na segunda campanha (estação chuvosa) 1320 minutos (60 minutos/técnico x 2 técnicos x 11 áreas amostrais) e na terceira campanha 1320 minutos (60 minutos/técnico x2 técnicos x 11 áreas amostrais). Portanto, as 3 campanhas perfizeram 3600 minutos de procura visual ativa. Redes de neblina: As redes de neblina (Mist nets) foram utilizadas para amostragem de quirópteros, exclusivamente na 3ª campanha de amostragem, sob autorização (Certificado de autorização para manejo da fauna) de no ARTA 0002/2013-0332. As redes foram armadas preferencialmente em áreas de sub-bosque, ao longo de trilhas existentes ou criadas pela equipe. O inicio do período amostral ocorria com a abertura das redes durante o crepúsculo, por volta das 17:30h e finalizava às 22:30hs. Foram utilizadas cinco redes de neblina para cada unidade amostral, com a carga horária de 25 horasrede/ponto. Foram amostradas seis fitiofisionomias, pois não foi possível a montagem de redes de neblina nos casos em que havia necessidade de garantir a segurança da equipe de campo nas fitofisionomias existentes fora do patrimônio do empreendimento – restinga e manguezal. Dessa forma, foram utilizadas 150 horas-rede de esforço amostral para a quiropterofauna. Registros oportunísticos: Os registros oportunísticos não seguiram uma metodologia prédeterminada e consistiram na inclusão de registros visuais ou auditivos de espécies não registradas para a área através de procura visual ativa. Ocorreram em diversos momentos, como nos intervalos entre as procuras visuais e o deslocamento entre os pontos amostrais. Entrevistas: Para complementar os dados obtidos de forma direta em campo foram realizadas entrevistas, principalmente, com a sra. Rosane Silva Oliveira e o sr. Sebastião Francisco dos Santos, ambos moradores locais e funcionários responsáveis pela manutenção da área referente à implantação do futuro empreendimento. Para a utilização do método de entrevistas, foram empregados conceitos de etnobiologia
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baseados em características comportamentais, morfológicas ou de coloração dos animais utilizados por Freitas (2008). As entrevistas consistiam no questionamento inicial de “bichos de pêlo” ou “caças” existentes na região, para depois direciona-las para grupos específicos, como “macacos” e “micos”, “tatús”, “gatos”, etc. Após essa abordagem, as descrições eram confrontadas com pranchas de bibliografia especializada apresentadas aos entrevistados (EMMONS & FEER, 1997), para confirmação dos táxons. As espécies registradas para a área foram categorizadas quanto ao grau de endemismo, de ameaça em nível nacional (MINISTÉRIO MEIO AMBIENTE, 2008), presença em um dos anexos da Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e Flora silvestres ameaçadas de extinção (CITES, 2011) e usos pelos seres humanos (cinegéticos e xerimbabos). Para classificação taxonômica, foi utilizada a lista sugerida por bibliografias especializadas (FONSECA et al., 1996; REIS et al., 2006).
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ii. Resultados da mastofauna (ocorrência potencial) Considerando as fontes bibliográficas disponíveis e o Estudo Ambiental do Terravista (PLANARQ, 1997), foram registradas 76 espécies de mamíferos de ocorrência potencial para a área estudada, agrupados em 28 Familias e 9 ordens (Tabela 6.2.2.1-01), das quais 28 (10,5%) foram de mamiferos voadores (quiropterofauna). Tabela 6.2.2.1-01: Relação dos mamíferos de potencial ocorrência para a região do Tucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia Nome Popular
Categorias de ameaça (IUCN)
1. Mazama americana
Corsa
-
Bib
2. Mazama guazoupira
Corsa
-
Bib, Terr
Caititu
-
Bib, Terr
Raposa
-
Bib, Terr
Nome Científico
Fontes dos Registros
ORDEM ARTIODACTYLA FAMILIA CERVIDAE
FAMILIA TAYASSUIDAE 3. Pecari tajacu ORDEM CARNIVORA FAMILIA CANIDAE 4. Cerdocyon thous FAMILIA FELIDAE 5. Felis catus
gato-doméstico
-
Bib
6. Leopardus pardalis
jaguatirica
-
Bib
7. Leopardus tigrinus
gato-do-mato-pequeno
VU
Bib, Terr
8. Leopardus wiedii
gato-maracajá
-
Bib, Terr
9. Puma yagouaroundi
Gato-mourisco
-
Terr
Irara
-
Bib, Terr
Lontra
-
Bib, Terr
12. Nasua nasua
Quati
-
Bib, Terr
13. Potos flavus
Jupará
-
Bib, Terr
guaxinim, mão-pelada
-
Bib, Terr
15. Peropteryx leucoptera
Morcego
-
Bib
16. Saccopteryx leptura
Morcego
-
Bib
Morcego
-
Bib
Morcego
-
Bib
FAMILIA MUSTELIDAE 10. Eira Barbara 11. Lontra longicaudis FAMILIA PROCYONIDAE
14. Procyon cancrivorus ORDEM CHIROPTERA FAMÍLIA EMBALLONURIDAE
FAMÍLIA FURIPTERIDAE 17. Furipterus horrens FAMÍLA MOLOSSIDAE 18. Cynomops sp
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Tabela 6.2.2.1-01: Relação dos mamíferos de potencial ocorrência para a região do Tucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia Nome Popular
Categorias de ameaça (IUCN)
Fontes dos Registros
19. Eumops sp
Morcego
-
Bib
20. Molossus molossus
Morcego
-
Bib
21. Anoura cultrata
Morcego
-
Bib
22. Artibeus cinereus
Morcego
-
Bib
23. Artibeus (jamaicensis) planirostris
Morcego
-
Bib
24. Carollia perspicillata
Morcego
-
Bib, Terr
25. Desmodus rotundus
Morcego
-
26. Glossophaga soricina
Morcego
-
Bib, Terr
27. Lonchophylla sp
Morcego
-
Bib
28. Lonchorhina aurita
Morcego
-
Bib
29. Micronycteris sp
Morcego
-
Bib
30. Mimon sp
Morcego
-
Bib
31. Platyrhinus lineatus
Morcego
-
Bib, Terr
32. Phylloastomus sp
Morcego
-
Bib
33. Rhinophylla pumilio
Morcego
-
Bib, Terr
34. Sturnira sp
Morcego
-
Bib
35. Tonatia sp
Morcego
-
Bib
36. Trachops cirrhosus
Morcego
-
Bib
37. Uroderma bilobatum
Morcego
-
Bib
38. Vampyrops sp
Morcego
-
Bib
Morcego
-
Bib
Morcego
-
Bib
41. Eptesicus sp
Morcego
-
Bib
42. Lasiurus sp
Morcego
-
Bib
43. Myotis sp
Morcego
-
Bib
Nome Científico
FAMILIA PHILLOSTOMIDAE
FAMÍLIA NOCTILIONIDAE 39. Noctilio leporinus FAMÍLIA THYROPTERIDAE 40. Thyroptera sp FAMÍLIA VESPERTILIONIDAE
ORDEM CINGULATA FAMILIA DASYPODIDAE 44. Cabassous unicinctus
Tatu-rabo-de-sola
Terr
45. Dasypus novemcinctus
tatu-galinha
Bib
46. D. septemcinctus 47. Euphractus sexcinctus
Tatuí
-
tatu-peba
Terr Bib
ORDEM LAGOMORPHA FAMILIA LEPORIDAE 48. Sylvilagus brasiliensis
Maria-preá
-
Bib, Terr
ORDEM MARSUPIALIA
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 349
Tabela 6.2.2.1-01: Relação dos mamíferos de potencial ocorrência para a região do Tucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia Nome Popular
Categorias de ameaça (IUCN)
Fontes dos Registros
49. Didelphis aurita
Saruê
-
Bib, Terr
50. Didelphis albiventris
Saruê
-
Nome Científico FAMILIA DIDELPHIDAE
51. Gracilinanus gr agilis
-
Terr
52. Marmosops incanus
Rato-cachorro
-
Bib, Terr
53. Metachirus nudicaudatus
Rato-cachorro
-
Bib
Jubati
-
Bib
Rato-tamanduá
-
Bib
Sariguezinho
-
Terr
57. Bradypus torquatus
preguiça-de-coleira
VU
Bib
58. Bradypus variegatus
preguiça-comum
-
Bib
54. Micoureus sp 55. Monodelphis americana 56. Philander opossum ORDEM PILOSA FAMILIA BRADYPODIDAE
FAMILIA MYRMECOPHAGIDAE 59. Tamandua tetradactyla
tamanduá-mirim
Bib, Terr
ORDEM PRIMATES FAMILIA CALITRICHIDAE 60. Callithrix kuhlii 61. Callithrix geoffroyi
Sagüi-de-cara-suja
-
Bib, Terr
sagüi-da-cara-branca
-
Bib, Terr
FAMILIA CEBIDAE 62. Cebus (apella) robustus
Macaco-prego
EP
Terr
63. Cebus xanthosternos
Macaco-prego
CR
Bib
64. Callicebus personatus
Guigó
VU
Terr
Paca
-
Bib, Terr
Preá
-
Terr
Cutia
-
Bib, Terr
ORDEM RODENTIA FAMILIA AGOUTIDAE 65. Cuniculus paca FAMILIA CAVIIDAE 66. Cavia welsi FAMILIA DASYPROCTIDAE 67. Dasyprocta agouti FAMILIA ERETHIZONTIDAE 68. Coendou prehensilis 69. Sphiggurus insidiosus
Ouriço-preto
-
Terr
ouriço-cacheiro
-
Bib, Terr
luis-cacheiro
VU
Bib
Rato-de-espinho
-
Bib
Capivara
-
Bib
FAMILIA ECHIMYIDAE 70. Chaetomys subspinosus 71. Proechymis sp FAMILIA HIDROCHAERIDAE 72. Hydrochoerus hidrochaeris FAMILIA MURIDAE
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Tabela 6.2.2.1-01: Relação dos mamíferos de potencial ocorrência para a região do Tucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia Nome Popular
Categorias de ameaça (IUCN)
Fontes dos Registros
camundongo
-
Bib, Terr
74. Rattus norvegicus
Rato
-
Bib, Terr
75. Rattus rattus
Rato
-
Bib, Terr
caxinguelê
-
Bib, Terr
Nome Científico 73. Mus musculus
FAMILIA SCIURIDAE 76. Guerlingueteus ingrami
Legenda: Categorias de ameaça (IUCN; MMA, 2008): CR (Criticamente em Perigo), EP (Em Perigo), VU (Vulnerável). Fontes de registro: Bib= bibliografia disponível (REIS et al., 2006; BONVICINO et al., 2008; REIS et al., 2007); Terr= relatório EIA Terravista
iii. Resultados da mastofauna (ocorrência comprovada) Foram registradas em campo 23 espécies de mamíferos (Tabelas 6.2.2.1-03, 6.2.2.1-04, 6.2.2.1-05), das quais 21 (91%) foram confirmadas de acordo com a relação de ocorrência potencial (Tabela 6.2.2.1-06). Destas, apenas duas foram registradas por entrevistas (Didelphis albiventris e Bradypus torquatus) e as demais tiveram seus registros comprovados através de capturas, avistamentos, zoofonia, ou observação de vestígios (pegadas e tocas). Apenas 3 quiropteros foram registrados, devido à ausência de autorização de captura nas duas primeiras campanhas e ao alto índice pluviométrico que ocorreu durante a última campanha. Quatro espécies não haviam ainda sido registradas para a área, Callicebus melanochir, Marmosa sp, Mazama guazoupira e Puma concolor, e podem ser consideradas como novos registros. Apenas 9 espécies (39,1%) podem ser consideradas de importância ambiental (Tabela 6.2.2.102) por serem endêmicas da Mata Atlântica e por serem categorizadas como ameaçadas na lista oficial do Ministério do Meio Ambiente (2008).
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Tabela 6.2.2.1-02: Composição das espécies da Mastofauna em relação à sua importância ambiental e conservação Características
Número
%
Riqueza
23
100
Espécies com restrição geográfica (endemismo na Mata Atlântica)
5
21,7
Criticamente em perigo
0
0
Em perigo
0
0
Vulnerável
4
17,4
Cinegéticas
13
56,5
Xerimbabos
4
17,4
CITES I
0
0
CITES II
5
21,7
Espécies em categorias de ameaça à conservação:
Espécies utilizadas pelo ser humano
Apenas quatro espécies de mamíferos (17,4%) podem ser incluidas nas categorias oficiais de ameaça, todas na categoria “Vulnerável” (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2008): a sussuarana (Puma concolor), a preguiça-de-coleira (Bradypus torquatus), o guigó (Callicebus melanochir) e o ouriço-preto (Chaetomys subspinosus). O ouriço-preto (C.subspinosus) é um roedor endêmico da mata atlântica costeira, de hábito arborícola e folívoro (GINÉ et al., 2010), atualmente classificada como vulnerável à extinção em nível nacional e global (IUCN). As principais ameaças estão relacionadas com a distribuição restrita e com a perda, a descaracterização e a fragmentação de habitats, uma vez que são fortemente dependentes de matriz de vegetação florestal para alimentação e dispersão (MINISTÉRIO MEIO AMBIENTE, 2008; CATZEFLIS et al., 2011). Um indivíduo adulto foi registrado na 1ª campanha de amostragem (estação seca), em período noturno, no dossel de uma árvore em um fragmento de mata em estágio inicial de regeneração. A sussuarana (Puma concolor) está categorizada como “Vulnerável” de extinção em nível nacional. Trata-se de um predador de grande porte com dieta generalista que pode variar de acordo com a disponibilidade de alimento, desde pequenos mamíferos e aves a capivaras e veados, podendo predar equinos e bovinos domésticos. Sua área de vida pode variar de 32 a 1.000km2 e a sua densidade populacional pode variar de 0,5 a 4,9 indiv./km 2. Está ameaçada em função da destruição do habitat e suas conseqüências, como a caça (MINISTÉRIO MEIO
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AMBIENTE, 2008). A espécie foi registrada através da observação de diversas pegadas nas áreas de Mussununga, durante as três campanhas amostrais. A preguiça-de-coleira (Bradypus torquatus) é uma espécie endêmica da Mata Atlântica brasileira que possui hábitos arborícolas, baixo metabolismo e dieta exclusivamente folívora. Trata-se de espécie solitária que possui baixa freqüência reprodutiva e baixa prolificidade e que está classificada na categoria “Ameaçada” de extinção a nível nacional e global (IUCN), em função da perda, descaracterização e fragmentação de habitats (MINISTÉRIO MEIO AMBIENTE, 2008). Foi registrada apenas por entrevistas, com descrição fidedigna das características diagnósticas da espécie, a exemplo da presença de um colar negro presente no dorso dos indivíduos. O guigó (Callicebus melanochir) é um primata de médio porte, endêmico de Mata Atlântica, que ocupa pequenos fragmentos de mata e usa entre 25 e 100ha de área de uso. Está classificado como espécie “Ameaçada” a nível nacional e como “Vulnerável” a nível global (IUCN), em função da destruição e alteração do hábitat, além da caça (MINISTÉRIO MEIO AMBIENTE, 2008). Na área de estudo, a espécie foi avistada em um fragmento de mata em estágio inicial de regeneração, nas duas primeiras campanhas amostrais, e foi anotada por registro de vocalização em um fragmento de mata em estágio médio de regeneração, além de entrevistas dos moradores funcionários do empreendimento (sra. Rosane Silva Oliveira e o sr. Sebastião Francisco dos Santos). Foram registradas cinco espécies com restrição de distribuição geográfica (21,7%), descritas como endêmicas do Bioma Mata Atlântica: preguiça-de-coleira, sagui-da-cara-branca (Callithrix geoffroyi), sagui-da-cara-suja (Callithrix kuhlii), guigó (Callicebus melanochir) e ouriço-preto (Chaetomys subspinosus) (Tabela 6.2.2.1-03). Estes dois últimos agregam em seu status a vulnerabilidade, o que os torna espécies de considerável importância ambiental. Das espécies identificadas, 22 (95,6%) foram registradas nas categorias de utilização pelos seres humanos, 13 cinegéticas – cachorro-do-mato (Cerdocyon thous), sussuarana (Puma concolor), veado-mateiro (Mazama americana), veado-campeiro (Mazama guazoupira), tatugalinha (Dasypus novemcinctus), tatu-peba (Euphractus sexcinctus), gambá-de-orelha-branca (Didelphis albiventris), tapiti (Sylvilagus brasiliensis), preguiça-comum (Bradypus variegatus), preguiça-de-coleira (Bradypus torquatus), paca (Cuniculus paca), cutia (Dasyprocta aguti) e ouriço-preto (Chaetomys subspinosus); quatro categorizadas como
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xerimbabos, o sagui-da-cara-branca (Callithrix geoffroyi), sagui-da-cara-suja, guigó (Callithrix kuhlii), o guigó (Callicebus melanochir) e caxinguelê (Guerlinguetus ingrami); e cinco listadas no anexo II da CITES - cachorro-do-mato, sussuarana, sagui-da-cara-branca, sagui-da-cara-suja e guigó. Os primatas calitriquideos (Callithrix geoffroyi e Callithrix kuhlii) agregam em seu status a endemicidade relativa aos ambientes florestados, o que os torna mais fragilizados, apesar de não serem considerados nas categorias de ameaça pela IUCN. A preguiça-comum (Bradypus variegatus), o ouriço-preto (Chaetomys subspinosus), a cuíca (Marmosa sp), o mão-pelada (Procyon cancrivorus) e o tapiti (Sylvilagus brasiliensis) foram registrados apenas na 1ª campanha (estação seca), enquanto o sagüi-de-cara-suja (Callithrix kuhlii) foi registrados apenas na 2ª campanha (estação chuvosa). Por sua vez, as três espécies de morcegos (Artibeus planirostris, Carollia perspicillata e Rhinophylla pumilio), a paca (Cuniculus paca) e a cuíca (Marmosops incanus) foram anotadas apenas para a 3ª campanha amostral. Entretanto, como nenhuma dessas espécies possui características de comportamento migratório, é fato que os seus registros estiveram relacionados com situações oportunas entre o animal e o pesquisador (registro de vestígios recentes, observações anteriores a chuvas, ou pegadas impressas no solo após a chuva, etc.), ou mesmo com diferentes padrões de uso de áreas de vida das espécies em questão, em função da disponibilidade e aproveitamento dos recursos alimentares nas diferentes estações climáticas.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 354
Tabela 6.2.2.1-03: Relação das espécies de Mamíferos registradas nas áreas de influência do empreendimentoTucuruí EcoResort, no período de 16 a 26 de setembro de 2010 (1ª Campanha – estação seca) Nome popular
Categorias de ameaça
Categorias de restrição geográfica
Categorias de utilização
Hábito alimentar
Habitat
1. Mazama americana
Veado-mateiro
-
-
CIN
Fru, Gra
Se
Ves
CO1
2. Mazama guazoupira
Veado-campeiro
-
-
CIN
Fru, Gra
Se
Avi, Ves
FM1, FI4, MU1, CO1
Cachorro-do-mato
-
-
CIN, CITES II
Oni
Se
Ves, Ent
MU, CN2
Sussuarana
VU
-
CIN, CITES I
Car
-
Ves
MU1
Mão-pelada
-
-
-
Oni
Se
Ves
CO1
6. Dasypus novemcinctus
Tatu-galinha
-
-
CIN
Oni
Se
Ves
MC4
7. Euphractus sexcinctus
Tatu-peba
-
-
CIN
Oni
Se
Ves
FM1, MU1
Cutia
-
-
CIN
Gra
Se
Ent
FI4, CO1
Gambá-de-orelha-branca
-
-
CIN
Oni
Se, Ar
Ent
CO1
Cuíca
-
-
Ar
Avi
FM1
Nome científico
Tipo de Registro
Pontos amostrais e Fitofisionomia
ORDEM ARTIODACTYLA FAMÍLIA CERVIDAE
ORDEM CARNIVORA FAMÍLIA CANIDAE 3. Cerdocyon thous FAMÍLIA FELIDAE 4. Puma concolor FAMÍLIA PROCYONIDAE 5. Procyon cancrivorus ORDEM CINGULATA FAMÍLIA DASYPODIDAE
FAMÍLIA DASYPROCTIDAE 8. Dasyprocta aguti ORDEM DIDELPHIMORPHIA FAMÍLIA DIDELPHIDAE 9. Didelphis albiventris 10. Marmosa sp
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Tabela 6.2.2.1-03: Relação das espécies de Mamíferos registradas nas áreas de influência do empreendimentoTucuruí EcoResort, no período de16 a 26 de setembro de 2010 (1ª Campanha – estação seca) Nome popular
Categorias de ameaça
Ouriço-preto
VU
Tapiti
13. Bradypus torquatus 14. Bradypus variegatus
Nome científico
Categorias
Categorias de utilização
Hábito alimentar
Habitat
Tipo de Registro
Pontos amostrais e Fitofisionomia
En
CIN
Fol
Ar
Avi
FI4
-
-
CIN
Gra
Se
Ves
MU1
Preguiça-de-coleira
VU
En
CIN
Fol
Ar
Ent
FI4, CO1
Preguiça-comum
-
-
CIN
Fol
Ar
Avi, Ent
FI4, CO1
Sagui-da-cara-branca
-
En
XER, CITES II
Oni
Ar
Ent, Voc
FI4, CO1, MU1
Guigó
VU
En
XER, CITES II
Fru, Gra, Fol
Avi , Ent
FI4, CO1
Caxinguelê
-
-
XER
Gra
Avi
FM1
de restrição geográfica
FAMÍLIA ERETHIZONTIDAE 11. Chaetomys subspinosus ORDEM LAGOMORPHA FAMÍLIA LEPORIDAE 12. Sylvilagus brasiliensis ORDEM PILOSA FAMÍLIA BRADYPODIDAE
ORDEM PRIMATES FAMÍLIA CALLITRICHIDAE 15. Callithrix geoffroyi FAMÍLIA PITHECIIDAE 16. Callicebus melanochir ORDEM RODENTIA FAMÍLIA SCIURIDAE 17. Guerlinguetus ingrami
Se
Legenda: Categorias de ameaça (IUCN; MMA, 2008): CR (Criticamente em Perigo), EP (Em Perigo), VU (Vulnerável). Categorias de restrição geográfica: En: endêmico da Mata Atlântica. Utilização: CITES I, II e III (CITES, 2011), XER (Xerimbabos = animais preferencialmente utilizados para criação como animais de estimação), CIN (Cinegéticos = animais preferencialmente caçados para consumo alimentar. Hábito alimentar: Gra, granívoro; Fru,frugívoro; Car, carnívoro; Oni, onívoro; Fol, folívoro;Her, herbivoro; Ins, insetivoro (artrópodes em geral), Nec, nectarivoro; Hem, hematófago, Pis, piscivoro, Mal, malacofago, Det, detritivoros, Pla, planctivoros, Cru, carcinofagos. Microhabitat: (Ar) arbustos/árvores/herbáceas em ambientes não aquáticos; (La) lagos/brejos/represas; (Se) serapilheira.Tipo de registro: Avi, avistamento; Cap, captura; Voc, vocalização;Ves, vestigios ou indicios; Ent, entrevistas. Fitofisionomia: FI, Floresta ombrófila em estágio inicial de regeneração; FM, Floresta ombrófila em estágio médio de regeneração; MC, Mata Ciliar ou Floresta ombrófila em estágio avançado de regeneração; CO, coqueiral; CN,Campo Natural; MU,mussununga; RE,restinga; MA, manguezal.
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Tabela 6.2.2.1-04: Relação das espécies de Mamíferos registradas nas áreas de influência do empreendimentoTucuruí EcoResort, no período de 29 de abril a 6 de maio de 2011 (2ª Campanha – estação chuvosa). Nome científico ORDEM ARTIODACTYLA FAMÍLIA CERVIDAE 1. Mazama guazoupira ORDEM CARNIVORA FAMÍLIA CANIDAE 2. Cerdocyon thous FAMÍLIA FELIDAE 3. Puma concolor FAMÍLIA PROCYONIDAE 4. Procyon cancrivorus ORDEM CINGULATA FAMÍLIA DASYPODIDAE 5. Dasypus novemcinctus 6. Euphractus sexcinctus ORDEM PILOSA FAMÍLIA BRADYPODIDAE 7. Bradypus variegatus ORDEM PRIMATES FAMÍLIA CALLITRICHIDAE 8. Callithrix geoffroyi 9. Callithrix kuhlii
Nome popular
Categorias de ameaça
Categorias de restrição geográfica
Categorias de Utilização
Hábito alimentar
Habitat
Tipo de Registro
Pontos amostrais e Fitofisionomia
Veado-campeiro
-
-
CIN
Fru, Gra
Se
Ves
FI4, P1
Cachorro-do-mato
-
-
CIN, CITES II
Oni
Se
Avi , Ves
MU2, P1, P2
Sussuarana
VU
-
CIN, CITES I
Car
-
Ves
MU2
Mão-pelada
-
-
-
Oni
Se
Ves
P1
Tatu-galinha Tatu-peba
-
-
CIN CIN
Oni Oni
Se Se
Ves Ves
MC1, P3 FI4, FM3, MU2
Preguiça-comum
-
-
CIN
Fol
Ar
Ent
FI4
Sagui-da-cara-branca Sagui-da-cara-suja
-
En En
XER, CITES II XER, CITES II
Oni Oni
Ar Ar
Avi Avi
FI4 FI4
Tabela 6.2.2.1-04: Relação das espécies de Mamíferos registradas nas áreas de influência do empreendimentoTucuruí EcoResort, no período de 29 de abril a 6 de
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 357
maio de 2011 (2ª Campanha – estação chuvosa). Nome científico
Nome popular
Categorias de ameaça
Categorias de restrição geográfica
Categorias de Utilização
Hábito alimentar
Habitat
Tipo de Registro
Pontos amostrais e Fitofisionomia
Avi, Voc
FI4, P3
FAMÍLIA PITHECIIDAE 10. Callicebus melanochir
Guigó
VU
En
XER, CITES II
Fru, Gra, Fol
Cutia
-
-
CIN
Gra
Se
Avi, Ves
FI4, P1
Caxinguelê
-
-
XER
Gra
Se
Avi
FI4, MC1
ORDEM RODENTIA FAMÍLIA DASYPROCTIDAE 11. Dasyprocta aguti FAMÍLIA SCIURIDAE 12. Guerlinguetus ingrami
Legenda: Categorias de ameaça (IUCN; MMA, 2008): CR (Criticamente em Perigo), EP (Em Perigo), VU (Vulnerável). Categorias de restrição geográfica: En: endêmico da Mata Atlântica. Utilização: CITES I, II e III (CITES, 2011), XER (Xerimbabos = animais preferencialmente utilizados para criação como animais de estimação), CIN (Cinegéticos = animais preferencialmente caçados para consumo alimentar. Hábito alimentar: Gra, granívoro; Fru,frugívoro; Car, carnívoro; Oni, onívoro; Fol, folívoro;Her, herbivoro; Ins, insetivoro (artrópodes em geral), Nec, nectarivoro; Hem, hematófago, Pis, piscivoro, Mal, malacofago, Det, detritivoros, Pla, planctivoros, Cru, carcinofagos. Microhabitat: (Ar) arbustos/árvores/herbáceas em ambientes não aquáticos; (La) lagos/brejos/represas; (Se) serapilheira.Tipo de registro: Avi, avistamento; Cap, captura; Voc, vocalização;Ves, vestigios ou indicios; Ent, entrevistas. Fitofisionomia: FI, Floresta ombrófila em estágio inicial de regeneração; FM, Floresta ombrófila em estágio médio de regeneração; MC, Mata Ciliar ou Floresta ombrófila em estágio avançado de regeneração; CO, coqueiral; CN,Campo Natural; MU,mussununga; RE,restinga; MA, manguezal.
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Tabela 6.2.2.1-05: Relação das espécies de Mamíferos registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort, no período de 16 a 23 de outubro de 2013 (3ª Campanha – estação chuvosa). Nome popular
Categorias de ameaça
Categorias de restrição geográfica
Categorias de Utilização
Hábito alimentar
Habitat
Tipo de Registro
Pontos amostrais e Fitofisionomia
1. Mazama americana
Veado-mateiro
-
-
CIN
Fru, Gra
Se
Ves
MU2
2. Mazama guazoupira
Veado-campeiro
-
-
CIN
Fru, Gra
Se
Ves
MU2, FI4
Cachorro-do-mato
-
-
CIN, CITES II
Oni
Se
Ves
MU2, FI4, CO1, P2
Sussuarana
VU
-
CIN, CITES II
Car
-
Ves
MU2
5. Artibeus planirostris
Morcego
-
-
-
Fru
Ar
Cap
MC1
6. Carollia perpicillata
Morcego
-
-
-
Oni
Ar
Cap
MC1
7. Rhinophylla pumilio
Morcego
-
-
-
Fru
Ar
Cap
MC1
8. Dasypus novemcinctus
Tatu-galinha
-
-
CIN
Oni
Se
Ves
FI4
9. Euphractus sexcinctus
Tatu-peba
-
-
CIN
Oni
Se
Ves
FM1, MU2, FI4
Nome científico ORDEM ARTIODACTYLA FAMÍLIA CERVIDAE
ORDEM CARNIVORA FAMÍLIA CANIDAE 3. Cerdocyon thous FAMÍLIA FELIDAE 4. Puma concolor ORDEM CHIROPTERA FAMÍLIA PHYLLOSTOMIDAE
ORDEM CINGULATA FAMÍLIA DASYPODIDAE
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Tabela 6.2.2.1-05: Relação das espécies de Mamíferos registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort, no período de 16 a 23 de outubro de 2013 (3ª Campanha – estação chuvosa). Nome científico
Nome popular
Categorias de ameaça
Categorias de restrição geográfica
Categorias de Utilização
Hábito alimentar
Habitat
Tipo de Registro
Pontos amostrais e Fitofisionomia
Rato-cachorro
-
-
-
Oni
Ar, Se
Avi
FM1
Sagui-da-cara-branca
-
En
XER, CITES II
Oni
Ar
Avi
RE, CO1, FI4, MC1
paca
-
-
CIN
Gra
Se
Ves
P3
Cutia
-
-
CIN
Gra
Se
Ves
CO1, MU2
Caxinguelê
-
-
XER
Gra
Se
Avi
CO1, P2
ORDEM DIDELPHIMORPHIA FAMÍLIA DIDELPHIDAE 10. Marmosops incanus ORDEM PRIMATES FAMÍLIA CALLITRICHIDAE 11. Callithrix geoffroyi ORDEM RODENTIA FAMÍLIA CUNICULIDAE 12. Cuniculus paca FAMÍLIA DASYPROCTIDAE 13. Dasyprocta aguti FAMÍLIA SCIURIDAE 14. Guerlinguetus ingrami
Legenda: Categorias de ameaça (IUCN; MMA, 2008): CR (Criticamente em Perigo), EP (Em Perigo), VU (Vulnerável). Categorias de restrição geográfica: En: endêmico da Mata Atlântica. Utilização: CITES I, II e III (CITES, 2011), XER (Xerimbabos = animais preferencialmente utilizados para criação como animais de estimação), CIN (Cinegéticos = animais preferencialmente caçados para consumo alimentar. Hábito alimentar: Gra, granívoro; Fru,frugívoro; Car, carnívoro; Oni, onívoro; Fol, folívoro;Her, herbivoro; Ins, insetivoro (artrópodes em geral), Nec, nectarivoro; Hem, hematófago, Pis, piscivoro, Mal, malacofago, Det, detritivoros, Pla, planctivoros, Cru, carcinofagos. Microhabitat: (Ar) arbustos/árvores/herbáceas em ambientes não aquáticos; (La) lagos/brejos/represas; (Se) serapilheira.Tipo de registro: Avi, avistamento; Cap, captura; Voc, vocalização;Ves, vestigios ou indicios; Ent, entrevistas. Fitofisionomia: FI, Floresta ombrófila em estágio inicial de regeneração; FM, Floresta ombrófila em estágio médio de regeneração; MC, Mata Ciliar ou Floresta ombrófila em estágio avançado de regeneração; CO, coqueiral; CN,Campo Natural; MU,mussununga; RE,restinga; MA, manguezal.
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Tabela 6.2.2.1-06: Relação das espécies de Mamíferos registradas nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort – períodos: 16 a 26/setembro/2010, 29/abril a 6/maio/2011, 16 a 23/outubro/2013) (em destaque cinza, as espécies de ocorrência comprovada) Nome científico 1. Anoura cultrata 2. Artibeus cinereus 3. Artibeus (jamaicensis) planirostris 4. Bradypus torquatus 5. Bradypus variegatus 6. Cabassous unicinctus 7. Callicebus melanochir 8. Callistomys pictus 9. Callithrix geoffroyi 10. Callithrix kuhlii 11. Carollia perspicillata 12. Cavia welsii 13. Cebus xanthosternos 14. Cebus (apella) robustus 15. Cerdocyon thous 16. Chaetomys subspinosus 17. Coendou prehensilis 18. Cuniculus paca 19. Cynomops sp 20. Dasyprocta aguti 21. Dasypus novemcinctus 22. Dasypus septemcinctus 23. Desmodus rotundus 24. Didelphis albiventris 25. Didelphis aurita 26. Eira Barbara 27. Eptesicus sp 28. Eumops sp 29. Euphractus sexcinctus 30. Felis catus 31. Furipterus horrens 32. Glossophaga soricina 33. Gracilinanus gr. agilis 34. Guerlingueteus ingrami 35. Hydrochoerus hidrochaeris 36. Lasiurus sp 37. Leopardus pardalis 38. Leopardus tigrinus 39. Leopardus wiedii 40. Lonchophylla sp
Registros em campo Abril/Maio Outubro 2011 2013 -
Potencial ocorrência (região) X X
Setembro 2010 -
X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
X X X X X X X X X X X
X X X X X X X X X
X X X X X X X X X
X X X X X X X X X X X X X X X
X X X X X X
-
-
-
-
Total -
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Tabela 6.2.2.1-06: Relação das espécies de Mamíferos registradas nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort – períodos: 16 a 26/setembro/2010, 29/abril a 6/maio/2011, 16 a 23/outubro/2013) (em destaque cinza, as espécies de ocorrência comprovada) Nome científico 41. Lonchorhina aurita 42. Lontra longicaudis 43. Marmosa sp 44. Marmosops incanus 45. Mazama americana 46. Mazama guazoupira 47. Metachirus nudicaudatus 48. Micoureus sp 49. Micronycteris sp 50. Mimon sp 51. Molossus molossus 52. Monodelphis americana 53. Mus musculus 54. Myotis sp 55. Nasua nasua 56. Noctilio leporinus 57. Pecari tajacu 58. Peropteryx leucoptera 59. Philander opossum 60. Phylloastomus sp 61. Platyrhinus lineatus 62. Potos flavus 63. Procyon cancrivorus 64. Proechymis sp 65. Puma concolor 66. Puma yagouaroundi 67. Rattus norvegicus 68. Rattus rattus 69. Rhinophylla pumilio 70. Saccopteryx leptura 71. Sphiggurus insidiosus 72. Sturnira sp 73. Sylvilagus brasiliensis 74. Tamandua tetradactyla 75. Thyroptera sp 76. Tonatia sp 77. Trachops cirrhosus 78. Uroderma bilobatum 79. Vampyrops sp TOTAL = 79 espécies
Potencial ocorrência (região) X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X N= 77
Setembro 2010 X X X -
Registros em campo Abril/Maio Outubro 2011 2013 X X X X -
Total X X X X -
X X X N= 17
X N= 11
X X N=14
X X X X N= 23
15 confirmadas
10 confirmadas
13 confirmadas
21 confirmadas
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 362
Figura 6.2.2.1-01: Registros de mamíferos de mamíferos nas áreas de influência do empreendimentoTucuruí EcoResort Arraial D’Ajuda-Trancoso, município de Porto Seguro, Bahia (16 a 26/09/2010 e 29/04 a 6/05/2011): A – pegada de Puma concolor; B – pegada de Mazama americana; C – pegada de M. guazopira; D – fezes de Mazama sp; E – toca de Euphractus sexcinctus; F – Marmosa sp; G - Bradypus variegatus; H – Callithrix geoffroyi; I – Callicebus melanochir; J – pegada de Dasyprocta aguti; K – Chaetomys subspinosus e L – Guerlingueteus ingrami.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 363
Tabela 6.2.2.1-07: Relação das espécies de Mamíferos registradas em campo por métodos diretos de amostragem e distribuição nas fitofisionomias das áreas de influência do Tucuruí EcoResort – períodos:16 a 26//2010, 29/abril a 6/maio/2011 e 16 a 23/outubro/2013 Fitofisionomia FI
FM
MC
MU
CS
CO
MA
RE
ESTAÇÃO
ESTAÇÃO
ESTAÇÃO
ESTAÇÃO
ESTAÇÃO
ESTAÇÃO
ESTAÇÃO
ESTAÇÃO
Espécie
P1
P2
P3
ESTAÇÃO
1a 2a 3a 1a 2a 3a 1a 2a 3a 1a 2a 3a 1a 2a 3a 1a 2a 3a 1a 2a 3a 1a 2a 3a 2a 3a 2a 3a 2a 3a Artibeus planirostris
-
-
-
-
-
-
-
-
X
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Bradypus variegatus
X
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Callicebus melanochir
X
X
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
X
-
Callithrix geoffroyi
-
X
X
-
-
-
-
-
X
X
-
-
-
-
-
-
-
X
-
-
-
-
-
X
-
-
-
-
-
-
Callithrix kuhlii
-
X
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Carollia perpicillata
-
-
-
-
-
-
-
-
X
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Cerdocyon thous
-
-
X
-
-
-
-
-
-
X
X
X
X
-
-
-
X
-
-
-
-
-
-
-
X
-
-
X
X
-
Chaetomys subspinosus
X
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Cuniculus paca
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
X
Dasyprocta aguti
-
X
-
-
-
-
-
-
-
-
-
X
-
-
-
-
-
X
-
-
-
-
-
-
X
-
-
-
-
-
Dasypus novemcinctus
-
-
X
-
-
-
X
X
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
X
-
Euphractus sexcinctus
-
X
X
X
X
X
-
-
-
X
X
X
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Guerlinguetus ingrami
-
X
-
X
-
-
-
X
-
-
-
-
-
-
-
-
-
X
-
-
-
-
-
-
-
-
-
X
-
-
Marmosa sp
-
-
-
X
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Marmosops incanus
-
-
-
-
-
X
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Mazama americana
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
X
-
-
-
X
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Mazama guazoupira
X
X
X
X
-
-
-
-
-
X
-
X
-
-
-
X
-
-
-
-
-
-
-
-
X
-
-
-
-
-
Procyon cancrivorus
X
-
-
-
-
-
-
-
-
X
-
-
-
-
-
X
-
-
-
-
-
-
-
-
X
-
-
-
-
-
Puma concolor
-
-
-
-
-
-
-
-
-
X
X
X
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Rhinophylla pumilio
-
-
-
-
-
-
-
-
X
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Sylvilagus brasiliensis
-
-
-
-
-
-
-
-
-
X
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 364
iv. Resultados da mastofauna (distribuição nas fitofisionomias) A Floresta em Estágio Inicial de regeneração (FI) foi a fitofisionomia que apresentou maior riqueza de espécies nas três estações amostrais (Gráfico 6.2.2.1-01). Não houve registros de mamíferos no manguezal. Não foi observada alteração no padrão de riqueza de mamíferos na 3ª campanha amostral em relação às duas campanhas anteriores, apesar do intervalo de dois anos entre elas.
Gráfico 6.2.2.1-01: Distribuição da riqueza de espécies de Mamíferos nas diferentes fitofisionomias amostradas durante as três campanhas, setembro/2010, maio/2011 e out/2013 Legenda: FIN, Floresta Ombrófila em estágio inicial de regeneração; FM, Floresta Ombrófila em estágio médio de regeneração; MC, Mata Ciliar ou Floresta Ombrófila em estágio avançado de regeneração; MU, mussununga; CN, campo natural; CO, coqueiral; MA, manguezal e RE, restinga
Não foram identificadas espécies de mamíferos com características morfológicas ou ecológicas que permitissem a sua utilização como bioindicadores de ambiente preservado. Porém, espécies sinantrópicas frequentemente observadas em áreas urbanas estiveram representadas como o cachorro-do-mato (Cerdocyon thous) e o gambá-de-orelha-branca (Didelphis albiventris) (NUNES & SÁ-NETO, 2010). A ausência dos primeiros e a presença dos segundos pode indicar a característica de um ambiente alterado.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 365
Tabela 6.2.2.1-08: Padrão de distribuição das espécies da Mastofauna nas fitofisionomias amostradas do empreendimento Tucuruí EcoResort Fitofisionomia
FI
FM
N
%
11
MC
o
%
48
4
4
17
Mata Atlântica
5
Espécies ameaçadas
3
Riqueza (n=23)
o
MU
o
%
17
6
2
9
22
1
13
0
N
CN
o
%
26
9
3
13
4
0
0
0
N
CO
o
%
39
1
2
9
0
1
0
1
N
MA
o
%
4
7
0
0
4
0
4
0
N
RE
o
%
30
0
0
0
0
1
0
0
N
o
%
0
1
4
0
0
0
0
4
0
0
1
4
0
0
0
0
4
N
N
Espécies exclusivas da fitofisionomia Espécies endêmicas da
Legenda: FI, Floresta Ombrófila em estágio inicial de regeneração; FM, Floresta Ombrófila em estágio médio de regeneração; MC, Mata Ciliar ou Floresta Ombrófila em estágio avançado de regeneração; MU, mussununga; CN, campo natural; CO, coqueiral; MA, manguezal e RE, restinga
b) Avifauna i. Métodos Específicos para a Avifauna Para confecção de uma lista de espécies de aves de ocorrência potencial para a região de estudo (dados secundários) foram utilizadas fontes bibliográficas que citassem a sua ocorrência para o sul da Bahia, além do Estudo Ambiental do Terravista (PLANARQ, 1997). Os registros na literatura especializada para aves foram obtidos, principalmente, nos livros: Ornitologia Brasileira (SICK, 2001) e Guia de campo Avis Brasilis (SIGRIST, 2009). Para a obtenção dos dados primários da avifauna foram utilizadas três metodologias básicas: “censo por ponto”, “redes de neblina” e “registros oportunísticos”. A primeira foi selecionada para as avaliações quantitativas e as demais serviram para complementação qualitativa da riqueza de espécies. As espécies registradas para a área foram classificadas quanto ao grau de endemismo (SIGRIST, 2009), de ameaça em nível nacional (MINISTÉRIO MEIO AMBIENTE, 2008), presença em um dos anexos da Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e Flora Silvestres Ameaçadas de Extinção (CITES, 2011) e usos pela comunidade (cinegéticos e xerimbabos). Para classificação taxonômica, foi utilizada a lista sugerida pelo Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos (CBRO, 2011).
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 366
Censos por ponto: De acordo com Anjos (2001), a técnica de inventariamento de aves através do censo por ponto foi desenvolvida em 1970 por Blondel, e adaptada às regiões neotropicais por Vielliard & Silva, em 1990. Essa técnica é preferencialmente utilizada para habitats arbustivos e matas abertas (BIBBY et al., 2000). É, realmente, a técnica mais adequada para áreas de habitats abertos, mas há limitação para áreas de floresta densa e consiste no registro de todas as espécies e indivíduos identificados por meio visual e sonoro num intervalo de tempo determinado, numa dada área. O tempo de duração de cada contagem deve ser definido considerando o maior número possível de espécies que se possa registrar num período de tempo não muito longo (BIBBY et al., 2000). Nas duas primeiras campanhas de inventariamento (estação chuvosa e estação seca) foram realizados 20 censos/ponto para cada fitofisionomia amostrada, cada um deles com 10 minutos de duração, em um total de 200 minutos de esforço por unidade amostral e esforço total de 3200 minutos de censos para a área (20 censos x 10 minutos x 8 unidades amostrais x 2 campanhas). Na terceira campanha, para três unidades amostrais (Manguezal, Restinga e coqueiral), foram realizados censos aleatórios em um esforço amostral de 120 minutos/fitofisionomia, em função das fortes chuvas que ocorreram no início da manhã . Nas demais seis fitofisionomias da ADA foram realizados censos/ponto, perfazendo um esforço amostral de 690 minutos durante a terceira campanha. Dessa forma, houve o esforço amostral de 4250 minutos para o grupo das aves na ADA do Empreendimento. Durante cada censo, o pesquisador permanecia imóvel e registrava o número total de elementos observados ou escutados por espécie, durante esse intervalo de tempo, contabilizado através de cronômetro, e incluindo tanto o registro de aves isoladas (pousadas ou em vôo), quanto de bandos. Quando houve evidências de que a ave previamente registrada retornou ao ponto amostral durante o mesmo censo, a sua presença foi desconsiderada. As anotações para cada área amostral foram somadas e as abundâncias relativas foram estimadas pela freqüência de registros de cada espécie dentro do total de registros para a área. Os avistamentos de aves foram auxiliados por meio de binóculos (Nikon Trailblazer 8X42) e os registros fotográficos foram feitos por câmera digital (Nikon D90, lente Nikkor 18-105 e Sony Cybershot DSC H50). Redes de neblina: As “redes de neblina” são um método eficiente para o registro de espécies de aves de sub-bosque e permitem a amostragem de espécies dificilmente catalogadas nos censos, por serem silenciosas ou inconspícuas. Foram utilizadas apenas nas duas primeiras
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 367
campanhas (devido a autorização de anilhagem) e em quatro fitofisionomias: Floresta em estágio inicial de regeneração, floresta em estágio médio de regeneração, floresta em estágio avançado de regeneração e mussunuga, de acordo com a autorização de anilhamento CEMAVE (Centro Nacional de Pesquisa para a Conservação das Aves Silvestres – Instituto Chico Mendes de Biodiversidade) de no32771/1. Em cada ponto foram montadas baterias de cinco redes de neblina dispostas linearmente, cada uma medindo 3m x 12m. As redes eram montadas no final da tarde e em cada dia eram mantidas inativas até a manhã seguinte. Cada bateria de rede permaneceu ativa no período da manhã entre 5h30min e 10h30min, em um total de 25horas/rede para cada ponto de amostragem, perfazendo uma carga horária acumulada total de 100 horas de esforço amostral com redes de neblina (5hs/rede x 5 redes x 4 unidades amostrais). As baterias de redes foram dispostas em ambientes sombreados e eram vistoriadas a cada intervalo de 30 minutos para evitar que os animais se machucassem nas redes. As aves capturadas eram cuidadosamente retiradas, identificadas e marcadas com anilhas do padrão CEMAVE. Ao final de cada dia de amostragem era confeccionada uma lista de espécies, que consistia na reunião de todos os registros feitos ao longo do dia em censos, redes ou de forma ocasional, durante os deslocamentos da equipe. Foi anotado o número estimado de indivíduos de cada espécie, juntamente com a fitofisionomia onde eles foram observados, sendo que este procedimento teve como objetivo principal elaborar a lista total de aves da área. Este método de amostragem (rede de neblina) não foi eleito para as avaliações quantitativas do estudo por questões de padronização metodológica, uma vez que não foi possível a sua aplicação em todos os pontos amostrais, em função da ausência de sub-bosque em alguns pontos. Dessa forma, os resultados obtidos por essa metodologia foram utilizados para complementação de riqueza de espécies. Registros oportunísticos: Os registros oportunísticos não seguiram uma metodologia prédeterminada e consistiram na inclusão de registros visuais ou auditivos de espécies não contempladas para as áreas através dos outros métodos empregados nas áreas amostradas (rede de neblina e censo por ponto). Ocorreram em diversos momentos, como nos intervalos entre os censos, vistorias das redes de neblina e deslocamento para as áreas de estudo e foram utilizados apenas para avaliações qualitativas. O uso do playback foi utilizado, com o uso de equipamentos de emissão sonora (amplificadores) das vozes de aves, objetivando a manifestação e a identificação de aves menos conspícuas.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 368
Figura 6.2.2.1-02: Ilustração dos métodos utilizados para inventariamento de aves nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort Legenda: A – utilização de binóculos para avistamento de aves durante o Censo por ponto; B – colocação de rede de neblina; C – retirada de ave na rede de neblina e D – anilhamento de ave capturada (Saltator maximus)
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 369
ii. Resultados da avifauna (ocorrência potencial) Considerando as fontes bibliográficas disponíveis e o Estudo Ambiental do Terravista (PLANARQ, 1997), foram registradas 283 espécies de aves de ocorrência potencial para a área estudada, agrupadas em 57 Familias e 22 ordens (Tabela 6.2.2.1-09), das quais 115 (41%) foram comprovadas no trabalho em campo (Tabela 6.2.2.1-14). Tabela 6.2.2.1-09: Relação das Aves de potencial ocorrência para a região do empreendimento Tucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia Categorias de
Fontes de
ameaça (IUCN)
Registros
Andorinhão-cinzento
-
Bib
Beija-flor-de-garganta-verde
-
Terr
3. Amazilia leucogaster
Beija-flor
-
Terr
4. Chlorostilbon lucidus
Beija-flor
-
Bib
Nome Científico
Nome Popular
ORDEM APODIFORMES FAMÍLIA APODIDAE 1. Chaetura cinereiventris FAMÍLIA TROCHILIDAE 2. Amazilia fimbriata
5. Chlorostilbon notatus
Beija-flor
-
Bib, Terr
6. Eupetomema macroura
Beija-flor-tesoura
-
Bib, Terr
7. Glaucis dohrnii
Beija-flor-canela
EP
Bib
8. Glaucis hirsutus
Beija-flor
-
Bib, Terr
Beija-flor-roxo
-
Bib, Terr
Beija-flor
-
Bib
9. Hylocharis cyanus 10. Phaethornis petrei 11. Phaetornis ruber
Besourinho-da-mata
-
Bib, Terr
12. Thalurania glaucopis
Beija-flor
-
Bib
13. Thalurania watertonii
Beija-flor- violeta
-
Bib
14. Caprimulgus parvulus
Bacurau-chitã
-
Bib, Terr
15. Hydropsalis albicollis
Bacurau, curiango
-
Bib, Terr
16. Nyctidromus ocellatus
Bacurauzinho
-
Bib
Mãe-da-lua
-
Bib
18. Charadrius collaris
Batuíra de coleira
-
Bib
19. Vanellus chilensis
Espanta-boiada
-
Bib, Terr
Jaçanã
-
Bib
narceja-comum
-
Bib
ORDEM CAPRIMULGIFORLES FAMÍLIA CAPRIMULGIDAE
FAMÍLIA NYCTIBIDAE 17. Nyctibius griseus ORDEM CHARADRIIFORMES FAMÍLIA CHARADRIIDAE
FAMÍLIA JACANIDAE 20. Jacana jacana FAMILIA SCOLOPACIDAE 21. Gallinago paraguaiae
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 370
Tabela 6.2.2.1-09: Relação das Aves de potencial ocorrência para a região do empreendimento Tucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia Nome Científico 22. Gallinago undulata gigantea 23. Tringa melanoleuca 24. Tringa flavipes 25. Tringa solitaria solitaria 26. Actitis macularia
Nome Popular
Categorias de ameaça (IUCN)
Fontes de Registros
narcejão
-
Bib
maçarico-tititiu
-
Bib
maçarico-de-perna-amarela
-
Bib
maçarico-solitário
-
Bib
maçarico-pintado
-
Bib
vira-pedra-ferrugem
-
Bib
28. Calidris alba
maçarico-branco
-
Bib
29. Calidris pusilla
maçarico-miúdo
-
Bib
maçarico-de-sobre-branco
-
Bib
-
Bib
27. Arenaria interpres morinellus
30. Calidris fuscicollis 31. Numenius phaeopus hudsonicus FAMÍLIA STERCORARIIDAE 32. Stercorarius antarticus
Mandrião
-
Bib
33. Stercorarius chilensis
Mandrião-chileno
-
Bib
Mandrião-d-sul
-
Bib
35. Stercorarius pomarinus
mandrião-pomarino
-
Bib
36. Stercorarius parasiticus
mandrião-parasítico
-
Bib
37. Stercorarius longicaudus
cauda-comprida
-
Bib
38. Anous stolidus
trinta-réis-escuro
-
Bib
39. Sterna dougallii
trinta-réis-róseo
-
Bib
40. Sterna hirundo
trinta-réis-boreal
-
Bib
41. Sterna paradisaea
trinta-réis-artico
-
Bib
34. Stercorarius maccormicki
FAMÍLIA STERNIDAE
42. Sterna superciliaris 43. Sterna fuscata 44. Thalasseus sandvicensis 45. Thalasseus eurygnatha
trinta-réis-anão
-
Bib
trinta-réis-marinho
-
Bib
trinta-réis
-
Bib
trinta-réis-de-bico-amarelo
-
Bib
ORDEM CATHARTIFORMES FAMÍLIA CATHARTIDAE 46. Cathartes aura
Urubu-de-cabeça-vermelha
-
Bib, Terr
47. Cathartes burrovianus
Urubu-cabeça-amarela
-
Bib, Terr
48. Coragyps atratus
Urubu-de-cabeça-preta
-
Bib, Terr
Pararu-azul
-
Bib
ORDEM COLUMBIFORMES FAMÍLIA COLUMBIDAE 49. Claravis pretiosa 50. Columba cayennensis 51. Columbina minuta 52. Columbina picui 53. Columbina talpacoti 54. Columbina squammata
Pomba-galega
-
Bib
Rolinha-asa-de-canela
-
Bib
Rolinha branca
-
Bib
Rolinha caldo de feijão
-
Bib, Terr
Fogo-apagou
-
Bib, Terr
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 371
Tabela 6.2.2.1-09: Relação das Aves de potencial ocorrência para a região do empreendimento Tucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia Nome Científico 55. Geotrygon montana 56. Leptotila rufaxilla 57. Leptotila verreauxi
Nome Popular
Categorias de ameaça (IUCN)
Fontes de Registros
Pariri
-
Bib
Juriti gemedeira
-
Bib
Juriti
-
Bib
Pomba-asa-branca
-
Terr
59. Ceryle torquata
Martim-pescador
-
Bib
60. Chloroceryle amazona
Martim-pescador
-
Terr
61. Choroceryle americana
Martim-pescador
-
Bib, Terr
Anu-preto
-
Bib, Terr
63. Guira guira
Anúl-branco
-
Bib, Terr
64. Piaya cayana
Alma-de-gato
-
Bib, Terr
65. Tapera naevia
Saci
-
Bib, Terr
66. Amadonastur lacernulatus
Gavião-pombo-pequeno
VU
Terr
67. Buteo albicaudatus
Gavião-de-cauda-branca
-
Bib
Gavião-peneira
-
Bib, Terr
69. Gampsonyx swaninsoni
Gaviãozinho
-
Bib
70. Rupornis magnirostris
Gavião-carijó
-
Bib, Terr
71. Urubitinga urubitinga
Gavião-preto
-
Bib
72. Caracara plancus
Caracará
-
Bib, Terr
73. Falco sparverius
Quiriquiri
-
Bib
58. Patagioenas picazuro ORDEM CORACIFORMES FAMÍLIA ALCEDINIDAE
ORDEM CUCULIFORMES FAMÍLIA CUCULIDAE 62. Crotophaga ani
ORDEM FALCONIFORMES FAMÍLIA ACCIPITRIDAE
68. Elanus leucurus
FAMILIA FALCONIDAE
74. Herpetotheres cochinnans 75. Milvago chimachima
Acauã
-
Bib, Terr
Carrapateiro
-
Bib, Terr
ORDEM GALBULIFORMES FAMÍLIA BUCCONIDAE 76. Chelidoptera tenebrosa
Urubuzinho
-
Bib, Terr
77. Malacoptila striata
João-barbudo
-
Bib
78. Monasa morphoeus
Bico-de-brasa
-
Bib
79. Nystalus maculatus
João-bobo
-
Bib, Terr
Ariramba
-
Bib, Terr
Mutum
EP
Bib
FAMÍLIA GALBULIDAE 80. Galbula ruficauda ORDEM GALLIFORMES CRACIDAE 81. Crax blumenbachii
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 372
Tabela 6.2.2.1-09: Relação das Aves de potencial ocorrência para a região do empreendimento Tucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia Nome Científico 82. Ortalis guttata 83. Penelope superciliaris
Nome Popular
Categorias de ameaça (IUCN)
Fontes de Registros
Aracuã
-
Bib, Terr
Jacupemba
-
Bib, Terr
Saracurinha da mata
-
Bib
Três-potes
-
Bib, Terr
ORDEM GRUIFORMES FAMÍLIA RALLIDAE 84. Amaurolimnas concolor 85. Aramides cajanea 86. Aramides mangle 87. Gallinula chloropus 88. Porzana albicollis
Saracura
-
Terr
Frango d´água comum
-
Bib
Sana-carijó
-
Bib
Saracura-sanã
-
Bib
Furriel-canário
-
Bib, Terr
Azulão
-
Bib, Terr
Trinca-ferro-pimeta
-
Bib, Terr
Sebinho
-
Bib, Terr
Chupa-dente-de-máscara
-
Bib
Cocho; Sabiá-pimenta
VU
Bib
Bastião
-
Bib
Araponga
VU
Bib
Arapaçu-de-bico-negro-torto
-
Bib
Arapaçu-liso
-
Bib
100. Dendroplex picus
Arapaçu-de-bico-branco
-
Bib
101. Glyphorhynchus spirurus
Arapaçu-bico-de-cunha
-
Bib, Terr
Arapaçu-rajado
-
Bib, Terr
Arapaçu-de-garganta-
-
Bib, Terr
89. Rallus nigricans ORDEM PASSERIFORMES FAMÍLIA CARDINALIDAE 90. Caryothraustes canadensis 91. Cyanoloxia brissoni 92. Saltator maximus FAMÍLIA COEREBIIDAE 93. Coereba flaveola FAMÍLIA CONOPOPHAGIDAE 94. Conopophaga melanops FAMÍLIA COTINGIDAE 95. Carpornis melanocephalus 96. Lipaugus vociferans 97. Procnias nudicollis FAMÍLIA DENDROCOLAPTIDAE 98. Campylorhamphus falcularius 99. Dendrocincla turdina
102. Xyphorhynchus fuscus 103. Xyphorhynchus guttatus
camurça
FAMÍLIA EMBERIZIDAE 104. Arremon taciturnus
Tico-tico-da-mata
-
Bib
105. Sicalis flaveola
Canário-da-terra
-
Bib
Brejal
-
Bib
107. Sporophila angolensis
Curió
-
Bib
108. Sporophila ardesiaca
Papa-capim-de-peito-brando
-
Bib
109. Sporophila bouvreuil
Caboclinho
-
Terr
110. Sporophila caerulescens
Coleirinha
-
Bib, Terr
106. Sporophila albogularis
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 373
Tabela 6.2.2.1-09: Relação das Aves de potencial ocorrência para a região do empreendimento Tucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia Nome Popular
Categorias de ameaça (IUCN)
Fontes de Registros
111. Sporophila leucoptera
Chorão
-
Bib, Terr
112. Sporophila nigricollis
Papa-capim
-
Bib, Terr
Tiziu
-
Bib
114. Drymophila squamata
Pintadinho
-
Bib, Terr
115. Dysithamnus mentalis
Choquinha-lisa
-
Bib
116. Formicarius colma
Pinto-do-mato
-
Bib
117. Formicivora grisea
Formigueiro
-
Terr
118. Formicivora melanogaster
Formigueiro
-
Terr
Tovacuçu
-
Bib
120. Herpsilochmus rufimarginatus
Chorozinho-de-asa-vermelha
-
Bib
121. Myrmotherula axillaris
Choquinha-de-flanco-branco
-
Bib
122. Myrmotherula urosticta
Choquinha-de-rabo-cintado
VU
Bib, Terr
Pêga
-
Bib
Chorá-boi
-
Bib
Zidedê
-
Bib
Nome Científico
113. Volatina jacarina FAMÍLIA FORMICARIIDAE
119. Gralllaria varia
123. Pyriglena leucoptera 124. Taraba major 125. Terenura maculata 126. Thamnomanes caesius
Uirapuru-de-bando
-
Bib
127. Thamnophilus caerulescens
Choca-da-mata
-
Bib, Terr
128. Thamnophilus palliatus
Choca-listrada
-
Bib
FAMÍLIA FRINGILLIDAE 129. Chlorophonia cyanea
Gaturamo-bandeira
-
Bib
130. Euphonia chlorotica
Guriatá
-
Bib
131. Euphonia pectoralis
Gaturamo-rei
-
Bib
132. Euphonia violacea
Guriatá
-
Bib, Terr
Barranqueiro-de-olho-branco
-
Bib
FAMÍLIA FURNARIIDAE 133. Autolomus leucophthalmus 134. Certhiaxis cinnamomeus 135. Furnarius rufus 136. Phacellodumos rufifrons 137. Philydor atricapillus 138. Synallaxis frontalis
Curutié
-
Bib
João-de-barro
-
Bib
João-de-pau
-
Bib, Terr
Limpa-folha-coroado
-
Bib
Petrim
-
Bib
Rabo-amarelo
VU
Bib
140. Xenops minutus
Bico-virado-miúdo
-
Bib, Terr
141. Xenops rutilans
Bico-virado-carijó
-
Bib
139. Thripophaga macroura
FAMILIA HIRUNDINIDAE 142. Pygochelidon cyanoleuca
Andorinha-pequena-de-casa
-
Bib, Terr
143. Progne tapera
Andorinha-do-campo
-
Bib, Terr
144. Riparia riparia
Andorinha-do-barranco
-
Bib
Andorinha-serrador
-
Bib, Terr
145. Stelgidopteryx ruficollis
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 374
Tabela 6.2.2.1-09: Relação das Aves de potencial ocorrência para a região do empreendimento Tucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia Nome Popular
Categorias de ameaça (IUCN)
Fontes de Registros
Andorinha-do-rio
-
Bib
147. Cacicus cela
xexeu
-
Bib
148. Cacicus haemorrhous
Japim
-
Bib
149. Chrysomus ruficapillus
Chapéu-de-couto
-
Bib
Pássaro-preto
-
Bib, Terr
Nome Científico 146. Tachycineta albiventer FAMILIA ICTERIDAE
150. Gnorimopsar chopi 151. Icterus cayanensis
Pega
-
Bib
152. Icterus jamacaii
Corrupião
-
Bib, Terr
153. Molothrus bonariensis
Rola-bosta
-
Bib
154. Psarocolius decumanus
Japu-preto
-
Bib
Sabiá-do-campo
-
Bib, Terr
Mariquita
-
Bib
Pula-pula-ribeirinho
-
Bib
pardal
-
Bib
Tangara-costa-azul
-
Bib
Tangará-rajado
-
Bib, Terr
161. Manacus manacus
Rendeira
-
Bib, Terr
162. Pipra rubrocapilla
Uirapuru
-
Bib, Terr
163. Schiffornis turdina
Flautim-marrom
-
Terr
Miudinho
-
Terr
FAMILIA MIMIDAE 155. Mimus saturninus FAMILIA PARULIDAE 156. Parula pitiayumi 157. Phaeothlypis rivularis FAMILIA PASSERIDAE 158. Passer domesticus FAMILIA PIPRIDAE 159. Chiroxiphia pareola 160. Machaeropterus regulus
FAMILIA RHYNCHOCYCLIDAE 164. Myiornis auricularis FAMILIA THRAUPIDAE 165. Chlorophanes spiza 166. Conirostrum speciosum 167. Cyanerpes cyaneus 168. Dacnis cayana 169. Habia rubica 170. Nemosia pileata 171. Ramphocelus bresilius
Saí-verde
-
Bib
Figuiha-de-rabo-castanho
-
Bib
Saí-beija-flor
-
Bib
Saí-azul
-
Bib, Terr
Tiê-da-mata
-
Bib
Saíra-de-chapéu-preto
-
Bib
Tié-sangue
-
Terr
172. Schistoclamys melanopis
Tiê-cinza
-
Bib
173. Schistoclamys ruficapillus
Tiê-veludo
-
Bib
Tiê-galo
-
Bib, Terr
174. Tachyphonus cristatus 175. Tachyphonus rufus 176. Tangara cayana 177. Tangara cyanomelaena
Pipira-preta
-
Bib
Saíra-cabocla
-
Bib, Terr
Saíra-diamante
-
Bib
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 375
Tabela 6.2.2.1-09: Relação das Aves de potencial ocorrência para a região do empreendimento Tucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia Nome Científico 178. Tangara palmarum
Nome Popular
Categorias de ameaça (IUCN)
Fontes de Registros
Sanhaço-do-coqueiro
-
Bib, Terr
179. Tangara sayaca
Sanhaço-cinza
-
Bib, Terr
180. Tangara seledon
Saíra-sete-cores
-
Bib
Saí-andorinha
-
Bib
Japa-capim
-
Bib
183. Cantorchilus longirostris
Garrincha-de-bico-grande
-
Terr
184. Thryothorus genibarbis
Garrinchão-pai-avô
-
Bib, Terr
185. Troglodytes musculus
Garrincha
-
Bib, Terr
Sabiá-de-coleira
-
Bib
Sabiá-poca
-
Bib
181. Tersina viridis FAMÍLIA TROGLODYTIDAE 182. Donacobius atricapila
FAMILIA TURDIDAE 186. Turdus albicollis 187. Turdus amaurochalinus 188. Turdus flavipes 189. Turdus fumigatus 190. Turdus leucomelas
Sabiá-una
-
Bib
Sabiá-verdadeira
-
Bib
Sabiá
-
Bib, Terr
Sabiá-laranjeira
-
Bib, Terr
Viuvinha
-
Bib
Capitão-de-saíra
-
Bib
Vivuvinha
-
Bib
Maria-é-dia
-
Bib, Terr
Lavadeira
-
Bib, Terr
197. Hemithraupis flavicollis
Saíra-galêga
-
Bib, Terr
198. Lathrotriccus euleri
Enferrujado
-
Bib, Terr
Bem-te-vi-prata
-
Bib
Cabeçudo
-
Bib, Terr
Bem-te-vi-de-bico-chato
-
Bib, Terr
Abre-asa-da-capoeira
-
Bib
Maria-cavaleira
-
Bib
Assanhadinho-de-peito-
-
Bib
Bem-te-vi-rajado
-
Terr
Felipe
-
Bib
191. Turdus rufiventris FAMÍLIA TYRANNIDAE 192. Arundinicola leucocephala 193. Attila rufus 194. Colonia colonus 195. Elaenia flavogaster 196. Fluvicola nengeta
199. Legatus leucophaius 200. Leptopogon amaurocephalus 201. Megarhynchus pitangua 202. Mionectes oleaginous 203. Myiarchus tyrannulus 204. Myiobius barbatus 205. Myiodynastes maculatus 206. Myiophobus fasciatus 207. Myiozetetes similis 208. Pachyramphus marginatus 209. Pitangus sulphuratus
dourado
Suiriri
-
Bib
Caneleiro-bordado
-
Bib
Bem-te-vi
-
Bib, Terr
Bico-chato-grande
-
Bib
211. Rhytipterna simplex
Planadeira-cinza
-
Bib
212. Todirostrum cinereum
Cebinho-relógio
-
Bib, Terr
210. Rhynchocynclus olivaceus
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 376
Tabela 6.2.2.1-09: Relação das Aves de potencial ocorrência para a região do empreendimento Tucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia Nome Popular
Categorias de ameaça (IUCN)
Fontes de Registros
213. Tolmomyias flaviventris
Bico-chato
-
Terr
214. Tolmomyas sulphurescens
Bico-chato
-
Bib
Suiriri-comum
-
Bib, Terr
Caneleiro
-
Terr
217. Cyclarhis gujanensis
Pitiguari
-
Bib, Terr
218. Vireo olivaceus
Juruviara
-
Terr
Nome Científico
215. Tyrannus melancholicus FAMÍLIA TITYRIDAE 216. Pachyramphus polychopterus FAMÍLIA VIREONIDAE
ORDEM PELECANIFORMES FAMÍLIA ARDEIDAE 219.
Ardea alba
Garça-grande
-
Bib
220.
Butorides striata
Socó
-
Bib
221.
Egretta caerulea
Garça-azul
-
Terr
222.
Egretta thula
Garça
-
Bib
223.
Nyctanassa violacea
Savacú-de-coroa
-
Bib
224.
Tigrissoma lineatum
Socó-boi
-
Bib
rabo-de-palha-bico-vermelho
-
Bib
atobá-pardo
-
Bib
atobá-de-pé-vermelho
-
Bib
228. Phalacrocorax brasilianus
biguá-uma
-
Bib
229. Phalacrocorax bransfieldensis
biguá-uma
-
Bib
Tesourão-magnífico
-
Bib
ORDEM PHAETONTIFORMES FAMILIA PHAETHONTIDAE 225. Phaethon aethereus aethereus ORDEM SULIFORMES FAMILIA SULIDAE 226. Sula dactylatra dactylatra 227. Sula leucogaster leucogaster FAMILIA PHALACROCORACIDAE
FAMILIA FREGATIDAE 230. Fregata magnificens ORDEM PICIFORMES FAMÍLIA PICIDAE 231. Campephilus robustus 232. Colaptes campestris 233. Colaptes melanochlorus
Pica-pau
-
Bib
Pica-pau-do-campo
-
Bib, Terr
Pica-pau
-
Bib
Pica-pau-de-banda-branca
-
Bib, Terr
235. Melanerpes candidus
Pica-pau-branco
-
Terr
236. Melanerpes flavifrons
Benedito
-
Bib
Pica-pau-anão
-
Bib
Pica-pauzinho-avermelhado
-
Bib
234. Dryocopus lineatus
237. Picumnus exilis 238. Veniliornis affinis FAMÍLIA RAMPHASTIDAE
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 377
Tabela 6.2.2.1-09: Relação das Aves de potencial ocorrência para a região do empreendimento Tucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia Nome Popular
Categorias de ameaça (IUCN)
Fontes de Registros
239. Ramphastos vitellinus
Guerra
-
Bib, Terr
240. Pteroglossus aracari
Araçari
-
Bib, Terr
Nome Científico
ORDEM PROCELLARIFORMES FAMILIA DIOMEDEIDAE 241. Phoebetria fusca 242. Phoebetria palpebrata 243. Thalassarche chlororhynchos 244. Thalassarche cauta 245. Thalassarche melanophris
piau-preto
EP
Bib
piau-de-costa-clara
-
Bib
albatroz-de-nariz-amarelo
EP
Bib
albatroz
-
Bib
albatroz-de-sobrancelha
EP
Bib
pardela-de-bico-amarelo
-
Bib
pombo-do-cabo
-
Bib
FAMILIA PROCELLARIIDAE 246. Calonectris borealis 247. Daption capense capense 248. Fulmarus glacialoides
fulmar-prateado
-
Bib
249. Lugensa brevirostris
grazina-de-bico-curto
-
Bib
250. Pterodroma incerta
grazina-de-barriga-branca
EP
Bib
251. Pterodroma mollis
grazina-mole
-
Bib
prião-de-bico-largo
-
Bib
prião
-
Bib
254. Pachyptila belcheri
prião-de-bico-fino
-
Bib
255. Procellaria cinerea
procelaria-de-asa-preta
-
Bib
procelaria-de-bico-branco
VU
Bib
procelaria
VU
Bib
258. Puffinus gravis
pardela-de-bico-preto
-
Bib
259. Puffinus griseus
pardela-preta
-
Bib
260. Puffinus puffinus
pardela-sombria
-
Bib
painho-de-cauda-forcada
-
Bib
alma-de-mestre
-
Bib
-
Bib
Cauã
EP
Terr
265. Aratinga aurea
Jandaia
-
Terr
266. Brotogeris tirica
Periquito-rico
-
Bib, Terr
Cuiubinha
-
Bib, Terr
Maritaca
-
252. Pachyptila vittata vittata 253. Pachyptila desolata banksi
256. Procellaria aequinoctialis 257. Procellaria conspicillata
FAMILIA HYDROBATIDAE 261. Oceanodroma leucorrhoa 262. Oceanites oceanicus oceanicus 263. Pelagodroma marina hypoleuca ORDEM PSITTACIFORMES FAMÍLIA PSITTACIDAE 264. Amazona rhodocorytha
267. Forpus xanthopterygius 268. Pionus reichenowi 269. Primolius maracana
Maracanã-verdadeira
-
Bib
270. Pyrrhura cruentata
Tiriba-fura-mato,
VU
Bib
Papagainho
VU
Bib
271. Touit surdus
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 378
Tabela 6.2.2.1-09: Relação das Aves de potencial ocorrência para a região do empreendimento Tucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia Nome Popular
Categorias de ameaça (IUCN)
Fontes de Registros
Pingüim-de-magalhães
-
Bib
Coruja-branca
-
Bib, Terr
Coruja-buraqueira
-
Bib
275. Glaucidium brasilianum
Caburé-ferrugem
-
Bib, Terr
276. Megascops choliba
Corujinha do mato
-
Bib
277. Pulsatrix perspicillata
Murucututu
-
Bib
278. Rhinoptynx clamator
Coruja-orelhuda
-
Bib
279. Crypturellus soui
Inhambu
-
Bib
280. Crypturellus tataupa
Inhambu
-
Bib
Nome Científico ORDEM SPHENISCIFORMES FAMÍLIA SPHENISCIDAE 272. Spheniscus magellanicus ORDEM STRIGIFORMES FAMÍLIA TYTONIDAE 273. Tyto alba FAMÍLIA STRIGIDAE 274. Athene cunicularia
ORDEM TINAMIFORMES FAMÍLIA TINAMIDAE
281. Rhynchotus rufescens 282. Tinamus solitarius
Perdiz
-
Bib, Terr
Macuco
-
Bib
Surucuá-de-barriga-dourada
-
Bib
ORDEM TROGONIFORMES FAMÍLIA TROGONIDAE 283. Trogon viridis
Legenda: Categorias de ameaça (IUCN; MMA, 2008): CR (Criticamente em Perigo), EP (Em Perigo), VU (Vulnerável). Fontes de registro: Bib= bibliografia disponível (SICK, 2001 e SIGRIST, 2009); Terr= relatório EIA -Terravista
iii. Resultados da avifauna (ocorrência comprovada) As 115 espécies de aves registradas em campo estão distribuídas em 42 Famílias e 15 Ordens (Tabelas 6.2.2.1-11, 6.2.2.1-12 e 6.2.2.1-13). Dessas, 38 espécies (24,8%) não constam nos dados secundários e podem ser considerados novos registros para a área. Dentre as 115 espécies identificadas em campo, 92 (60%) foram registradas na estação seca, 101 (66%) na chuvosa e 108 (71%) na terceira campanha, a qual também pode ser considerada chuvosa devido às chuvas constantes que ocorreram na maior parte dos dias de campo. A semelhança entre o numero de espécies nas três campanhas pode estar relacionada à pouca diferença climática na região durante o ano.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 379
Apenas 20 espécies (17,3%) podem ser consideradas com alguma importância ambiental em relação a endemicidade na Mata Atlântica e às categorias oficiais de ameaça do Ministério do Meio Ambiente (2008) (Tabela 6.2.2.1-10). Tabela 6.2.2.1-10: Composição das espécies da Avifauna em relação à sua importância ambiental e conservação Características
Número
%
Riqueza
115
100
Espécies com restrição geográfica (endemismo na Mata Atlântica)
14
12,2
Espécies em categorias de ameaça à conservação: Criticamente em perigo
0
0
Em perigo
4
3,5
Vulnerável
2
1,7
Espécies utilizadas pelo ser humano Cinegéticas
10
8,7
Xerimbabos
33
28,7
CITES I
1
0,9
CITES II
25
21,7
Foram registradas seis espécies (5,2% ) em categorias oficiais de ameaça em nível nacional. Quatro na categoria “Em perigo”: cauá (Amazona rhodocorytha), balança-rabo-canela (Glaucis dohrnii), anambé-de-asa-branca (Xipholena atropurpurea) e mutum-do-sudeste (Crax blumenbachii), e duas na categoria “Vulnerável”: chorozinho-de-boné (Herpsilochmus pileatus) e apuim-de-cauda-amarela (Touit surdus) (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2008). O anambé-de-asa-branca (Xipholena atropurpurea) está ameaçado de extinção em função da sua distribuição estar restrita à faixa costeira da Mata Atlântica, aliada à fragmentação crescente desse ambiente. Porém, esta espécie pode ser observada em áreas perturbadas, na época da frutificação de determinadas espécies vegetais (BIRDLIFE INTERNATIONAL, 2008; SIGRIST, 2009). O Ministério do Meio Ambiente (2008) indica que chorozinho-de-boné (Herpsilochmus pileatus) é listado como ameaçado de extinção em função do avanço da explosão imobiliária litorânea na forma de empreendimentos turísticos nas formações de restinga, exatamente a sua área da sua distribuição. Porém, da mesma forma que a espécie anterior, esta já foi observada utilizando diferentes tipos de ambientes florestais, como os estágios sucessionais de matas de restinga ou de tabuleiro (inicial, médio e conservado), além das formações de fragmentos
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 380
agro-florestais de cabrucas (comunicação pessoal), e sua ameaça pode estar relacionada apenas com a fragmentação desses ambientes florestados e não apenas com as restingas (BIRDLIFE INTERNATIONAL, 2008). O mutum-do-bico-vermelho (Crax blumenbachii) está classificado como “Em perigo” pela lista brasileira de animais ameaçados de extinção (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2008) e como “Ameaçado” pela IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza) (BIRDLIFE INTERNATIONAL, 2008) e ainda listado no Anexo I da CITES (Convenção sobre o comércio internacional das espécies da fauna e flora silvestres ameaçadas de extinção) (CITES, 2009). Estima-se que a população natural esteja em torno de 300 indivíduos em vida livre (e em franco declínio). É uma epécie que sofre pressão de caça, tráfico e perda de habitat para cultivos agrícolas e de pecuária, além de conflitos envolvendo demarcações de terras indígenas, especialmente no sul da Bahia (CHIARELLO, 2000; BIRDLIFE INTERNATIONAL, 2008). Poucas foram as espécies identificadas com restrição de distribuição geográfica. Apenas 14 espécies (12,2%) são consideradas endêmicas do Bioma Mata Atlântica: cauã (Amazona rhodocorytha), periquito-rico (Brotogeris tirica), balança-rabo-canela (Glaucis dohrnii), pintadinho (Drymophila squamata), chorozinho-de-boné (Herpsilochmus pileatus), papacapim-de-costas-cinza (Sporophila ardesiaca), choca-de-Sooretama (Thamnophilus ambiguus), anambé-de-asa-branca (Xipholena atropurpurea), saí-de-pernas-pretas (Dacnis nigripes), tié-sangue (Ramphocelus bresilius), cambada-de-chaves (Tangara brasiliensis), saíra-pérola (Tangara cyanomelaena), mutum-do-sudeste (Crax blumenbachii) e apuim-decauda-amarela (Touit surdus). Dentre as categorias de utilização das espécies pelos seres humanos, foram registradas 10 cinegéticas (6,5%) e 33 “xerimbabos” (21,4%): Cinegéticas: inhambuguaçu (Crypturellus obsoletum), inhambu-chororó (Crypturellus parvirostris), turirim (Crypturellus soui), perdiz (Rhynchotus rufescens), mutum-do-sudeste (Crax blumenbachii), aracuã (Ortalis guttata), jacupemba (Penelope superciliaris), pombão (Patagioenas picazuro), pomba-galega (Patagioenas cayennensis) e juriti-gemedeira (Leptotila rufaxilla).
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 381
Xerimbabos: papagaio-do-mangue (Amazona amazonica), cauá (Amazona rhodocorytha), periquito-rei (Aratinga aurea), jandaia-de-barriga-vermelha (Aratinga auricapillus), periquito-rico (Brotogeris tirica), tuim (Forpus xanthopterygius), maitaca-verde (Pionus maximiliani), sabiá-bico-de-osso (Turdus amaurochalinus), sabiá-barranco (Turdus leucomelas), sabiá-laranjeira (Turdus rufiventris), saíra-beija-flor (Cyanerpes cyaneus), saí azul (Dacnis cayana), saí-de-pernas-pretas (Dacnis nigripes), tico-tico-rei-cinza (Lanio pileatus), tié-sangue (Ramphocelus bresilius), tempera-viola (Saltator maximus), cambada-dechaves (Tangara brasiliensis), saíra-pérola (Tangara cyanomelaena), sanhaçu-de-coqueiro (Tangara palmarum), sanhaçu-cinza (Tangara sayaca), saíra-amarela (Tangara cayana), canário-da-terra-verdadeiro (Sicalis flaveola), brejal (Sporophila albogularis), papa-capimde-costas-cinzas (Sporophila ardesiaca), coleiro (Sporophila caerulensis), chorão (Sporophila leucoptera), baiano (Sporophila nigricollis), graúna (Gnorimopsar chopi), corrupião (Icterus jamacaii), vira-bosta (Molothrus bonariensis), fim-fim (Euphonia chlorotica), fim-fim-grande (Euphonia xanthogaster) e gaturamo-verdadeiro (Euphonia violacea). Foram registradas, ainda, uma espécie listada no anexo1 da CITES (0,9%) e 25 espécies (21,7%) no anexo II: CITES I: mutum-do-bico-vermelho (Crax blumenbachii). CITES II: gavião-carijó (Rupornis magnirostris), Família Falconidae (3 espécies), Família Psittacidae (8 espécies), corujinha-do-mato (Megascops choliba), Família Trochilidae (11 espécies) e araçari-de-bico-branco (Pteroglossus aracari). Três espécies (2,6%) de hábitos migratórios foram registradas. Uma que costuma realizar migrações dentro do país (nomadismo), o pombão (Patagioenas picazuro), e duas que são visitantes internacionais, oriundas do hemisfério norte: vira-pedras (Arenaria interpres) e maçarico-solitário (Tringa solitaria). Dentre as 92 espécies da 1ª campanha (estação seca), 17 (18,5%) foram registradas exclusivamente nesse período: Arenaria interpres morinellus, Butorides striata, Chloroceryle amazona, Lanio (Coryphospingus) pileatus, Elaenia sp, Florisuga fusca, Hydropsalis (Nyctidromus) albicollis, Hydropsalis torquata, Hylocharis cyanus, Leptotila rufaxilla,
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 382
Megascops choliba, Mimus saturninus, Myiarchus sp, Phaethornis petrei, Sporophila nigricollis, Thlypopsis sordida e Tringa solitaria solitaria. Na estação chuvosa da 2ª campanha, 21 (19,2%) foram registradas apenas nesse período: Amazona amazonica, Anthus lutescens, Chlorostilbon notatus, Conirostrum speciosum, Crypturellus parvirostris, Crypturellus soui, Cyanerpes cyaneus, Dacnis nigripes, Elaenia mesoleuca, Fregata magnificens, Gallinula (chloropus) galeata, Geothlypis aequinoctialis, Heliothryx auritus, Herpetotheres cochinnans, Platyrinchus mystaceus, Progne chalybea, Pygochelidon cyanoleuca, Sporophila albogularis, Sporophila caerulescens, Tangara cyanomelaena e Tersina viridis. E na terceira campanha (período ainda chuvoso), 26 (23,8%) foram registradas apenas nesse período: Amazilia versicolor, Caryothraustes canadensis, Columbina picui, Crax blumenbachii, Crypturellus obsoletus, Dendroplex (Xyphorhynchus) picus, Egretta thula, Elaenia chilensis, Euphonia xanthogaster, Furnarius figulus, Glaucis hirsutus, Ixobrychus exilis, Melanerpes flavifrons, Myiarchus ferox, Myrmotherula axillaris, Nyctanassa violacea, Paroaria dominicana, Phalacrocorax brasilianus, Pheugopedius genibarbis, Rhytipterna simplex, Sittasomus griseicapillus, Thamnophilus palliatus, Touit surdus, Turdus amaurochalinus, Vireo olivaceus e Xyphorhynchus fuscus.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 383
Tabela 6.2.2.1-11: Relação das espécies de Aves registradas nas áreas de influência do empreendimentoTucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia, no período de16 a 26 de setembro de 2010 (1 ª Campanha – estação seca). Nome científico
Categorias de ameaça
Categorias de restrição geográfica
Categorias de Utilização
Hábito alimentar
Tipo de Registro
Pontos amostrais e Fitofisionomia
-
-
CITES II
Car, Ins
Avi, Voc
MU1, CO1, CN2, RE1, FI4, FM1, MC4
-
-
CITES II
Nec, Ins
Avi,
FI4, FM1, MU1, CO1, CN2
-
-
CITES II CITES II CITES II CITES II CITES II
Nec, Ins Nec, Ins Nec, Ins Nec, Ins Nec, Ins
Avi, Cap Avi Avi Avi Avi
FM1, CO1, MU1 CN2 FI4, MU1 MU1 FI4, FM1, MU1
Bacurau Bacurau-tesoura
-
-
-
Ins Ins
Avi Avi
FI4 FI4
Quero-quero
-
-
-
Ins, Pis
Avi
CO1, CN2, RE1, MA1
Vira-pedras Maçarico-solitário
-
-
-
Ins, Pis Ins, Pis
Avi Avi
MA1 MA1
Nome popular
ORDEM ACCIPITRIFORMES FAMÍLIA ACCIPITRIDAE 1. Rupornis magnirostris
Gavião-carijó
ORDEM APODIFORMES FAMÍLIA TROCHILIDAE 2. Chlorostilbon lucidus 3. Eupetomena macroura 4. Florisuga fusca 5. Hylocharis cyanus 6. Phaethornis pretrei 7. Phaethornis ruber ORDEM CAPRIMULGIFORMES FAMÍLIA CAPRIMULGIDAE 8. Hydropsalis albicollis 9. Hydropsalis torquata ORDEM CHARADRIIFORMES FAMÍLIA CHARADRIIDAE 10. Vanellus chilensis FAMÍLIA SCOLOPACIDAE 11. Arenaria interpres 12. Tringa solitária ORDEM COLUMBIFORMES FAMÍLIA COLUMBIDAE
Besourinho-de-bicovermelho Beija-flor-tesoura Beija-flor-preto beija-flor-roxo Rabo-branco-acanelado Rabo-branco-rubro
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 384
Tabela 6.2.2.1-11: Relação das espécies de Aves registradas nas áreas de influência do empreendimentoTucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia, no período de16 a 26 de setembro de 2010 (1 ª Campanha – estação seca).
13. Columbina squammata 14. Leptotila rufaxilla 15. Patagioenas cayennensis ORDEM CORACIIFORMES FAMÍLIA ALCEDINIDAE 16. Megaceryle torquata 17. Chloroceryle amazona ORDEM CUCULIFORMES FAMÍLIA CUCULIDAE 18. Piaya cayana 19. Crotophaga ani 20. Guira guira ORDEM FALCONIFORMES FAMÍLIA FALCONIDAE 21. Caracara plancus 22. Milvago chimachima ORDEM GALBULIFORMES FAMÍLIA GALBULIDAE 23. Galbula ruficauda FAMÍLIA BUCCONIDAE 24. Chelidoptera tenebrosa ORDEM GALLIFORMES FAMÍLIA CRACIDAE
Fogo-apagou Juriti-gemedeira Pomba-galega
-
Categorias de restrição geográfica -
Martim-pescador-grande Martim-pescador-verde
-
-
-
Pis Pis
Avi Avi
MA1 MA1
Alma-de-gato Anu-preto Anu-branco
-
-
-
Oni Car Car
Avi Avi Avi
RE1, MA1 CO1, RE1 CO1, RE1, MA1
Caracará Carrapateiro
-
-
CITES II CITES II
Oni Oni
Avi Avi
CO1, CN2, MA1 FM1, MU1, CO1, CN2, MA1
Ariramba-de-cauda-ruiva
-
-
-
Ins
MC4
Urubuzinho
-
-
-
Ins
Avi Avi Avi
FI4, MU1, CO1
25. Ortalis guttata
Aracuã
-
-
CIN
Fru, Ins, Gra
Avi
FI4, CO1, RE1
Nome científico
Nome popular
Categorias de ameaça
Categorias de Utilização
Hábito alimentar
Tipo de Registro
Pontos amostrais e Fitofisionomia
CIN CIN
Gra Gra Gra
Avi, Voc Avi, Voc Avi
CO1, CN2, RE1, MA1 MU1 FI4, MU1 FI4, MC4, MU1, CO1, CN2
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 385
Tabela 6.2.2.1-11: Relação das espécies de Aves registradas nas áreas de influência do empreendimentoTucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia, no período de16 a 26 de setembro de 2010 (1 ª Campanha – estação seca). Nome científico 26. Penelope superciliaris ORDEM PASSERIFORMES FAMÍLIA THAMNOPHILIDAE 27. Drymophila squamata 28. Formicivora grisea 29. Herpsilochmus pileatus 30. Thamnophilus ambiguus FAMÍLIA DENDROCOLAPTIDAE 31. Xiphorhynchus guttatus FAMÍLIA FURNARIIDAE 32. Furnarius rufus 33. Xenops minutus FAMÍLIA RHYNCHOCYCLIDAE 34. Myiornis auriculares 35. Todirostrum cinereum FAMÍLIA TYRANNIDAE 36. Elaenia sp 37. Elaenia flavogaster 38. Camptostoma obsoletum 39. Fluvicola nengeta 40. Machetornis rixosa 41. Megarynchus pitangua 42. Myiarchus sp
-
Categorias de restrição geográfica -
Pintadinho Papa-formiga-pardo Chorozinho-de-boné Choca-de-sooretama
VU -
EN 1 EN 4 EN 1
-
Ins Ins Ins Ins
Cap Avi, Cap Avi Cap
FI4 FI4, MC4, FM1, MU1 FI4 FI4, FM1, MU1
Arapaçu-de-gargantaamarela
-
-
-
Ins
Cap
MU1
João-de-barro Bico-virado-miúdo
-
-
-
Ins Ins
Avi Cap
CO1 FI4
Miudinho Ferreirinho-relógio
-
-
-
Ins Ins
Voc, Cap Avi
FM1, MC4, FI4 CO1
Guaracava Guaracava-de-barrigaamarela Risadinha Lavadeira-mascarada Suiriri-cavaleiro Neinei Maria-cavaleira
-
-
-
Fru, Ins
Avi
FM1, MC4, MU1, CO1, CN2
-
-
-
Fru, Ins
Avi
MA1
-
-
-
Fru, Ins Ins Ins Oni Fru, Ins
Avi, Voc, Cap Avi Avi Cap Avi
FM1, FI4, MC4, MU1 CO1, RE1 CO1 MU1 MU1
Nome popular Jacupemba
Categorias de ameaça
Categorias de Utilização
Hábito alimentar
Tipo de Registro
Pontos amostrais e Fitofisionomia
CIN
Fru
Avi
FI4
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Tabela 6.2.2.1-11: Relação das espécies de Aves registradas nas áreas de influência do empreendimentoTucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia, no período de16 a 26 de setembro de 2010 (1 ª Campanha – estação seca). Nome científico
Nome popular
Categorias de ameaça
Categorias de restrição geográfica
Categorias de Utilização
Hábito alimentar
Tipo de Registro
Pontos amostrais e Fitofisionomia
FI4
43. Myiozetetes similis
Bentevizinho-de-penachovermelho
-
-
-
Fru, Ins
Avi
44. Pitangus sulphuratus
Bem-te-vi
-
-
-
Oni
Avi
45. Tyrannus melancholicus
Suiriri
-
-
-
Ins
Avi, Voc
EP
EN 1
-
Fru, Ins
Avi
FI4, MU1
Tangará-falso Cabeça-branca Rendeira Cabeça-encarnada
-
-
-
Fru, Ins Fru, Ins Fru, Ins Fru
Avi, Cap Avi Avi, Cap Avi
MC4, MU1 FI4, MC4 MC4, FM1, MU1 FI4, FM1
51. Progne tapera
Andorinha-do-campo
-
-
-
Ins
Avi
FI4, FM1, MU1, CO1, CN2, RE1, MA1
FAMÍLIA TROGLODYTIDAE 52. Troglodytes musculus FAMÍLIA POLIOPTILIDAE
Corruíra
-
-
-
Ins
Avi, Voc
CO1, RE1
53. Polioptila plúmbea
Balança-rabo-de-chapéupreto
-
-
-
Ins
Avi, Voc
FI4, FM1, MU1, CO1, RE1, MC4
54. Turdus leucomelas
Sabiá-barranco
-
-
XER
Avi, Cap
CO1, RE1, FM1, MU1
55. Turdus rufiventris
Sabiá-laranjeira
-
-
XER
Avi
FI4, MC4, MU1, CO1, RE1, MA1
FAMÍLIA COTINGIDAE 46. Xipholena atropurpurea FAMÍLIA PIPRIDAE 47. Chiroxiphia pareola 48. Dixiphia pipra 49. Manacus manacus 50. Pipra rubrocapilla FAMÍLIA HIRUNDINIDAE
Anambé-de-asa-branca
FI4, FM1, MC4, MU1, CO1, CN2, MA1 FI4, FM1, CO1, CN2, RE1, MA1, MC4, MU1
FAMÍLIA TURDIDAE Fru, Ins, Gra Fru, Ins,
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Tabela 6.2.2.1-11: Relação das espécies de Aves registradas nas áreas de influência do empreendimentoTucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia, no período de16 a 26 de setembro de 2010 (1 ª Campanha – estação seca). Nome científico
Nome popular
Categorias de ameaça
Categorias de restrição geográfica
Categorias de Utilização
Hábito alimentar
Tipo de Registro
Pontos amostrais e Fitofisionomia
Gra FAMÍLIA MIMIDAE 56. Mimus gilvus 57. Mimus saturninus FAMÍLIA COEREBIDAE
Sabiá-da-praia Sabiá-do-campo
-
-
-
Oni Oni
Avi Avi
FM1, CO1, CN2, RE1, MA1 CO1, CN2
58. Coereba flaveola
Cambacica
-
-
-
Fru, Nec, Ins
Avi, Voc, Cap
FI4, FM1, CO1, CN2, RE1, MA1,MC4, MU1
FAMÍLIA THRAUPIDAE 59. Dacnis cayana 60. Lanio pileatus 61. Saltator maximus
Saí-azul Tico-tico-rei-cinza Tempera-viola
-
-
XER XER XER
Avi Cap Cap
FI4, MC4, MU1 MU1 MU1
62. Tangara cayana
Saíra-amarela
-
-
-
Avi
FM1, CO1, MU1
63. Tangara palmarum 64. Tangara sayaca
Sanhaçu-do-coqueiro Sanhaçu-cinza
-
-
XER XER
Avi Avi
FI4, CO1, CN2, RE1, MA1 FI4, FM1, MC4, MU1, CO1, MA1
65. Thlypopsis sórdida
Saí-canário
-
-
-
Fru, Ins Gra, Ins Oni Fru, Ins, Gra Fru, Ins Fru, Ins Fru, Ins, Gra
Avi
CO1, FM1
Canário-da-terra-verdadeiro Papa-capim-de-costascinzas Chorão Baiano
-
-
XER
Gra
Avi
CO1
-
EN1
XER
Gra
Avi
RE1
-
-
XER XER
Gra Gra
Avi Avi
FI4, MC4, MU1, CN2 MC4, MU1, CO1, CN2, MA1
Xexéu
-
-
-
Oni
Avi
FI4
FAMÍLIA EMBERIZIDAE 66. Sicalis flaveola 67. Sporophila ardesiaca 68. Sporophila leucoptera 69. Sporophila nigricollis FAMÍLIA ICTERIDAE 70. Cacicus cela
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 388
Tabela 6.2.2.1-11: Relação das espécies de Aves registradas nas áreas de influência do empreendimentoTucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia, no período de16 a 26 de setembro de 2010 (1 ª Campanha – estação seca).
71. Gnorimopsar chopi 72. Icterus jamacaii 73. Molothrus bonariensis FAMÍLIA FRINGILLIDAE 74. Euphonia chlorotica 75. Euphonia violácea FAMÍLIA PASSERIDAE 76. Passer domesticus ORDEM PELECANIFORMES FAMÍLIA ARDEIDAE 77. Ardea alba 78. Butorides striata 79. Egretta caerulea ORDEM PICIFORMES FAMÍLIA RAMPHASTIDAE 80. Pteroglossus aracari FAMÍLIA PICIDAE 81. Colaptes campestres 82. Colaptes melanochloros 83. Dryocopus lineatus 84. Melanerpes candidus ORDEM PSITTACIFORMES FAMÍLIA PSITTACIDAE
Graúna Corrupião Vira-bosta
-
Categorias de restrição geográfica -
Fim-fim Gaturamo-verdadeiro
-
-
XER XER
Fru Fru
Avi, Voc Avi
FM1, CO1, MU1 FM1, CO1, MA1
Pardal
-
-
-
Oni
Avi
RE1
Garça-branca-grande Socozinho Garça-azul
-
-
-
Pis Pis Pis
Avi Avi Avi
RE1, MA1 MA1 MA1
Araçari-de-bico-branco
-
-
CITES II
Fru
Avi
CO1
Pica-pau-do-campo Pica-pau-verde-barrado Pica-pau-de-banda-branca Birro, pica-pau-branco
-
-
-
Ins Ins Ins Ins
Avi Avi Avi Avi
CO1 CO1, MU1 FI4, CO1 CO1
85. Amazona rhodocorytha
Cauá
EP
EN 1
XER, CITES II
Fru, Gra
Avi
MU1
Nome científico
Nome popular
Categorias de ameaça
Categorias de Utilização
Hábito alimentar
Tipo de Registro
Pontos amostrais e Fitofisionomia
XER XER XER
Oni Oni Ins, Gra
Avi Avi Avi
CO1, RE1, MA1 CO1, RE1, MA1 CN2
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 389
Tabela 6.2.2.1-11: Relação das espécies de Aves registradas nas áreas de influência do empreendimentoTucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia, no período de16 a 26 de setembro de 2010 (1 ª Campanha – estação seca). Nome científico
Nome popular
Categorias de ameaça
Categorias de restrição geográfica
86. Aratinga aurea
Periquito-rei
-
-
87. Aratinga auricapillus
Jandaia-de-barrigavermelha
-
-
88. Pionus maximiliani
Maitaca-verde
-
-
ORDEM STRIGIFORMES FAMÍLIA STRIGIDAE 89. Megascops choliba
Corujinha-do-mato
-
-
Categorias de Utilização XER, CITES II XER, CITES II XER, CITES II
CITES II
Hábito alimentar
Tipo de Registro
Pontos amostrais e Fitofisionomia
Fru, Gra
Avi
FI4, FM1, MC4, MU1, CO1, CN2, RE1, MA1
Fru, Gra
Avi
FI4
Fru, Gra
Avi
FI4, FM1MU1
Car, Ins
Avi
Coqueiral (CO1)
Legenda: Categorias de ameaça (IUCN; MMA, 2008): CR (Criticamente em Perigo), EP (Em Perigo), VU (Vulnerável). Categorias de restrição geográfica: En: endêmico da Mata Atlântica. Utilização: CITES I, II e III (CITES, 2011), XER (Xerimbabos = animais preferencialmente utilizados para criação como animais de estimação), CIN (Cinegéticos = animais preferencialmente caçados para consumo alimentar. Hábito alimentar: Gra, granívoro; Fru,frugívoro; Car, carnívoro; Oni, onívoro; Fol, folívoro;Her, herbivoro; Ins, insetivoro (artrópodes em geral), Nec, nectarivoro; Hem, hematófago, Pis, piscivoro, Mal, malacofago, Det, detritivoros, Pla, planctivoros, Cru, carcinofagos. Microhabitat: (Ar) arbustos/árvores/herbáceas em ambientes não aquáticos; (La) lagos/brejos/represas; (Se) serapilheira.Tipo de registro: Avi, avistamento; Cap, captura; Voc, vocalização;Ves, vestigios ou indicios; Ent, entrevistas. Fitofisionomia: FI, Floresta ombrófila em estágio inicial de regeneração; FM, Floresta ombrófila em estágio médio de regeneração; MC, Mata Ciliar ou Floresta ombrófila em estágio avançado de regeneração; CO, coqueiral; CN,Campo Natural; MU,mussununga; RE,restinga; MA, manguezal.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 390
Tabela 6.2.2.1-12: Relação das espécies de aves registradas nas áreas de influência do empreendimentoTucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia, no período de 29 de abril a 6 de maio de 2011(2 ª Campanha – estação chuvosa) Nome científico
Nome popular
Categorias de ameaça
Categorias de restrição geográfica
Categorias de Utilização
Hábito alimentar
Tipo de Registro
Pontos amostrais e Fitofisionomia
Gavião-carijó
-
-
CITES II
Car, Ins
Avi
MC1, MU2, CO1, CN2, MA1, P2, P3
Beija-flor-de-garganta-verde Besourinho-de-bico-vermelho Beija-flor-de-garganta-azul Beija-flor-tesoura Balança-rabo-canela Beija-flor-de-bochecha-azul Rabo-branco-rubro
EP -
EN -
CITES II CITES II CITES II CITES II CITES II CITES II CITES II
Nec, Ins Nec, Ins Nec, Ins Nec, Ins Nec, Ins Nec, Ins Nec, Ins
Avi Avi Avi Avi, Cap Avi Avi Avi
FI4 MU2, CO1, RE1, MA1, P1, P2, P3 FI4, MC1, RE1, P1 P1, P3, MU2 MC1 MC1 FI4, FM3, MC1, MU2
Urubu-de-cabeça-vermelha Urubu-de-cabeça-amarela
-
-
-
Det Det
Avi Avi
Urubu-de-cabeça-preta
-
-
-
Det
Avi
FI4, MC1, MU2, CO1, CN2, P3 CN2, P1 FI4, MC1, MU2, CO1, CN2, RE1, MA1, P1, P2, P3
Quero-quero
-
-
-
Ins, Pis
Avi
ORDEM ACCIPITRIFORMES FAMÍLIA ACCIPITRIDAE 1. Rupornis magnirostris ORDEM APODIFORMES FAMÍLIA TROCHILIDAE 2. Amazilia fimbriata 3. Chlorostilbon lucidus 4. Chlorostilbon notatus 5. Eupetomena macroura 6. Glaucis dohrnii 7. Heliothryx auritus 8. Phaethornis ruber ORDEM CATHARTIFORMES FAMÍLIA CATHARTIDAE 9. Cathartes aura 10. Cathartes burrovianus 11.
Coragyps atratus
ORDEM CHARADRIIFORMES FAMÍLIA CHARADRIIDAE 12. Vanellus chilensis ORDEM COLUMBIFORMES FAMÍLIA COLUMBIDAE
CO1, MA1, P3
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 391
Tabela 6.2.2.1-12: Relação das espécies de aves registradas nas áreas de influência do empreendimentoTucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia, no período de 29 de abril a 6 de maio de 2011(2 ª Campanha – estação chuvosa) Nome científico 13. Columbina squammata 14. Columbina talpacoti 15. Patagioenas cayennensis 16. Patagioenas picazuro ORDEM CORACIIFORMES FAMÍLIA ALCEDINIDAE 17. Megaceryle torquata ORDEM CUCULIFORMES FAMÍLIA CUCULIDAE 18. Crotophaga ani 19. Guira guira 20. Piaya cayana ORDEM FALCONIFORMES FAMÍLIA FALCONIDAE 21. Caracara plancus 22. Milvago chimachima 23. Herpetotheres cachinnans ORDEM GALBULIFORMES FAMÍLIA GALBULIDAE 24. Galbula ruficauda FAMÍLIA BUCCONIDAE 25. Chelidoptera
Nome popular
Categorias de ameaça
Categorias de restrição geográfica
Categorias de Utilização
Hábito alimentar
Tipo de Registro
Pontos amostrais e Fitofisionomia
Fogo-apagou
-
-
-
Gra
Avi
MU2, CO1, MA1, P1, P2
Rolinha-roxa
-
-
-
Gra
Avi
P1
Pomba-galega
-
-
CIN
Gra
Avi
FI4, MC1, MU2, CO1, CN2, P1, P2
Pombão
-
-
CIN
Gra
Avi
MC1, CO1, P1, P2
Martim-pescador-grande
-
-
-
Pis
Avi
MA1
Anu-preto Anu-branco Alma-de-gato
-
-
-
Car Car Oni
Avi Avi Avi
RE1, P1, P3 CO1, RE1, P3 MC1, P3
Caracará Carrapateiro
-
-
CITES II CITES II
Oni Oni
Avi, Avi
MC1, MU2, RE1, MA1, P2, P3 FI4, FM3, MC1, CO1, MA1
Acauã
-
-
CITES II
Car, Ins
Avi, Voc
MU2, MC1, P1
Ariramba-de-cauda-ruiva
-
-
-
Ins
Avi
MC1
Urubuzinho
-
-
-
Ins
Avi
FI4, FM3, MU2, P3
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 392
Tabela 6.2.2.1-12: Relação das espécies de aves registradas nas áreas de influência do empreendimentoTucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia, no período de 29 de abril a 6 de maio de 2011(2 ª Campanha – estação chuvosa) Nome científico
Nome popular
Categorias de ameaça
Categorias de restrição geográfica
Categorias de Utilização
Hábito alimentar
Tipo de Registro
Pontos amostrais e Fitofisionomia
Frango-d'água-comum
-
-
-
Car, Ins, Pla
Voc
FI4
Papa-formiga-pardo
-
-
-
Ins
Avi, Cap
FI4, FM3, MC1, CN2, P2, P3, MU2
Chorozinho-de-boné
VU
EN 4
-
Ins
Avi, Voc
FI4, FM3, MC1, P2, P3
Choca-de-sooretama
-
EN 1
-
Ins
Voc
FM3, MC1, MU2, CN2, P2, P3
João-de-barro Bico-virado-miúdo
-
-
-
Ins Ins
Avi Avi, Cap
CO1, P3 FI4, MC1, MU2
Miudinho Ferreirinho-relógio
-
-
-
Ins Ins
Voc Avi
FI4, MC1, MU2, MA1 CO1
Bico-chato-amarelo
-
-
-
Ins
Voc, Cap
FI4, MC1, P2, MU2
guaracava-de-topete-uniforme Guaracava-de-barriga-amarela Tuque
-
-
-
Fru, Ins Fru, Ins Fru, Ins
Cap Voc Cap
MU2 MU2, CN2, MA1,P1 MU2
tenebrosa ORDEM GRUIFORMES FAMÍLIA RALLIDAE 26.
Gallinula galeata
ORDEM PASSERIFORMES FAMÍLIA THAMNOPHILIDAE 27. Formicivora grisea 28. Herpsilochmus pileatus 29. Thamnophilus ambiguus FAMÍLIA FURNARIIDAE 30. Furnarius rufus 31. Xenops minutus FAMÍLIA RHYNCHOCYCLIDAE 32. Myiornis auricularis 33. Todirostrum cinereum 34. Tolmomyias flaviventris FAMÍLIA TYRANNIDAE 35. Elaenia cristata 36. Elaenia flavogaster 37. Elaenia mesoleuca
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 393
Tabela 6.2.2.1-12: Relação das espécies de aves registradas nas áreas de influência do empreendimentoTucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia, no período de 29 de abril a 6 de maio de 2011(2 ª Campanha – estação chuvosa) Nome científico 38. Fluvicola nengeta 39. Machetornis rixosa 40. Megarynchus pitangua 41. Myiozetetes similis 42.
Pitangus sulphuratus
43. Platyrinchus mystaceus 44. Tyrannus melancholicus FAMÍLIA MOTACILLIDAE 45. Anthus lutescens FAMÍLIA COTINGIDAE 46. Xipholena atropurpurea FAMÍLIA PIPRIDAE 47. Chiroxiphia pareola 48. Dixiphia pipra 49. Manacus manacus 50. Pipra rubrocapilla FAMÍLIA VIREONIDAE 51. Cyclarhis gujanensis FAMÍLIA HIRUNDINIDAE 52. Progne chalybea
-
Categorias de restrição geográfica -
Categorias de Utilização -
Neinei
-
-
Bentevizinho-de-penacho-vermelho
-
Bem-te-vi
Nome popular
Categorias de ameaça
Hábito alimentar
Tipo de Registro
Pontos amostrais e Fitofisionomia
Lavadeira-mascarada Suiriri-cavaleiro
Ins Ins
Avi Avi
CO1, MA1, P3 FI4, MC1, CO1, CN2
-
Oni
Voc
MC1, CN2, P2, P3
-
-
Fru, Ins
Avi
-
-
-
Oni
Avi
CO1 FI4, MC1, MU2, CO1, CN2, MA1, P1, P2, P3
Patinho
-
-
-
Ins
Voc
MC1
Suiriri
-
-
-
Ins
Avi
FI4, FM3, MC1, MU2, CO1, CN2, MA1, P1, P3
Caminheiro zumbidor
-
-
-
Ins
Avi
P3
Anambé-de-asa-branca
EP
EN 1
-
Fru, Ins
Avi
FI4, FM3, MU2, P3
Tangará-falso Cabeça-branca Rendeira Cabeça-encarnada
-
-
-
Fru, Ins Fru, Ins Fru, Ins Fru
Avi Avi Avi, Cap Avi, Cap
FI4 FI4 FI4, P2, FM3 FI4, FM3
Pitiguari
-
-
-
Ins
Voc
MA1
Andorinha-doméstica-grande
-
-
-
Ins
Avi
P2
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 394
Tabela 6.2.2.1-12: Relação das espécies de aves registradas nas áreas de influência do empreendimentoTucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia, no período de 29 de abril a 6 de maio de 2011(2 ª Campanha – estação chuvosa)
53.
Nome científico
Nome popular
Categorias de ameaça
Categorias de restrição geográfica
Categorias de Utilização
Hábito alimentar
Tipo de Registro
Pontos amostrais e Fitofisionomia
Progne tapera
Andorinha-do-campo
-
-
-
Ins
Avi
FI4, MC1, MU2, CO1, CN2, RE1, MA1, P1, P2, P3
Andorinha-pequena-de-casa
-
-
-
Ins
Avi
CN2
Andorinha-serradora
-
-
-
Ins
Avi
MC1
Corruíra
-
-
-
Ins
Avi
RE1, MA1
Balança-rabo-de-chapéu-preto
-
-
-
Ins
Avi
FI4, FM3, MU2, P2, P3
Avi, Cap
FI4, MC1, MU2, MA1, P3, FM3
Avi
CO1, P2
54. Pygochelidon cyanoleuca 55. Stelgidopteryx ruficollis FAMÍLIA TROGLODYTIDAE 56. Troglodytes musculus FAMÍLIA POLIOPTILIDAE 57. Polioptila plumbea FAMÍLIA TURDIDAE
Fru, Ins, Gra Fru, Ins, Gra
58.
Turdus leucomelas
Sabiá-barranco
-
-
XER
59.
Turdus rufiventris
Sabiá-laranjeira
-
-
XER
Sabiá-da-praia
-
-
-
Oni
Avi
MU2, CO1, CN2, RE1, MA1
Cambacica
-
-
-
Fru, Nec, Ins
Avi
FI4, FM3, MC1, MU2, CN2, MA1, P1, P2, P3
figuinha-de-rabo-castanho
-
-
-
Ins
Avi
MC1
saíra-beija-flor
-
-
XER
Fru, Nec, Ins
Avi
MC1, P2, P3
FAMÍLIA MIMIDAE 60. Mimus gilvus FAMÍLIA COEREBIDAE 61.
Coereba flaveola
FAMÍLIA THRAUPIDAE 62. Conirostrum speciosum 63.
Cyanerpes cyaneus
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 395
Tabela 6.2.2.1-12: Relação das espécies de aves registradas nas áreas de influência do empreendimentoTucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia, no período de 29 de abril a 6 de maio de 2011(2 ª Campanha – estação chuvosa)
64.
Nome científico
Nome popular
Categorias de ameaça
Categorias de restrição geográfica
Categorias de Utilização
Hábito alimentar
Tipo de Registro
Dacnis cayana
Saí-azul
-
-
XER
Fru, Ins
Avi
EN 1
XER
Fru, Ins
Avi
FI4, FM3, MC1, MU2, CN2, MA1, P1, P2 CN2
Fru, Ins
Avi
MC1, CO1, CN2, MA1, P3
Avi
MC1, P3
Avi
MC1, CO1, MU2
Avi
MC1
Pontos amostrais e Fitofisionomia
65. Dacnis nigripes 66. Ramphocelus bresilius
saí-de-pernas-pretas Tiê-sangue
-
EN 1
XER
67.
Tangara brasiliensis
Cambada-de-chaves
-
EN 1
XER
68.
Tangara cayana
Saíra-amarela
-
-
-
Saíra-pérola
-
EN 1
XER
Sanhaçu-do-coqueiro
-
-
XER
Fru, Ins
Avi
Sanhaçu-cinza Saí-andorinha
-
-
XER -
Fru, Ins Fru, Ins
Avi Avi
FI4, FM3, MC1, MU2, CO1, MA1, P1, P3 FI4, FM3, MC1, CO1, MA1 P3
Canário-da-terra-verdadeiro Brejal Papa-capim-de-costas-cinzas
-
-
XER XER XER
Gra Gra Gra
Avi Avi Avi
CO1, P3 CN2 MC1, CO1
Coleiro
-
-
XER
Gra
Avi, Voc
P3, CN2
Chorão
-
-
XER
Gra
Avi
MC1, P1
Pia-cobra
-
-
-
Ins
Avi
MC1, MA1, P1
69. Tangara cyanomelaena 70.
Tangara palmarum
71. Tangara sayaca 72. Tersinia viridis FAMÍLIA EMBERIZIDAE 73. Sicalis flaveola 74. Sporophila albogularis 75. Sporophila ardesiaca 76. Sporophila caerulensis 77. Sporophila leucoptera FAMÍLIA PARULIDAE 78. Geothlypis aequinoctialis
Fru, Ins, Gra Fru, Ins, Gra Fru, Ins, Gra
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 396
Tabela 6.2.2.1-12: Relação das espécies de aves registradas nas áreas de influência do empreendimentoTucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia, no período de 29 de abril a 6 de maio de 2011(2 ª Campanha – estação chuvosa) Nome científico FAMÍLIA ICTERIDAE 79. Cacicus haemorrhous 80. Gnorimopsar chopi 81. Icterus jamacaii FAMÍLIA FRINGILLIDAE 82. Euphonia chlorotica 83. Euphonia violacea ORDEM PELECANIFORMES FAMÍLIA ARDEIDAE 84. Ardea alba 85. Egretta caerulea 86. Nycticorax nycticorax ORDEM PICIFORMES FAMÍLIA RAMPHASTIDAE Pteroglossus aracari FAMÍLIA PICIDAE Colaptes campestris Melanerpes candidus Picumnus exilis ORDEM PSITTACIFORMES FAMÍLIA PSITTACIDAE 87.
Amazona amazonica
88. Amazona rhodocorytha
Nome popular
Categorias de ameaça
Categorias de restrição geográfica
Categorias de Utilização
Hábito alimentar
Tipo de Registro
Pontos amostrais e Fitofisionomia
Guaxe Graúna Corrupião
-
-
XER XER
Oni Oni Oni
Avi Avi Avi
FI4, FM3, MC1, MU2, CO1, P1, P3 MA1, P1 CO1, P1
Fim-fim Gaturamo-verdadeiro
-
-
XER XER
Fru Fru
Avi Avi
MC1 MA1
Garça-branca-grande Garça-azul Savacu
-
-
-
Pis Pis Pis
Avi Avi Avi
MA1 MA1 CN2
Araçari-de-bico-branco
-
-
CITES II
Fru
Avi
CO1
Pica-pau-do-campo Birro, pica-pau-branco Pica-pau-anão-de-pintas-amarelas
-
-
-
Ins Ins Ins
Avi Avi Avi
CO1, P3 CO1 CO1
Papagaio-do-mangue
-
-
Fru, Gra
Avi
MU2, P1, P2
Cauá
EP
EN 1
Fru, Gra
Avi
MU2
XER, CITES II XER, CITES II
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 397
Tabela 6.2.2.1-12: Relação das espécies de aves registradas nas áreas de influência do empreendimentoTucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia, no período de 29 de abril a 6 de maio de 2011(2 ª Campanha – estação chuvosa) Nome científico
Nome popular
Categorias de ameaça
Categorias de restrição geográfica
89.
Aratinga aurea
Periquito-rei
-
-
90.
Aratinga auricapillus
Jandaia-de-barriga-vermelha
-
-
91.
Brotogeris tirica
Periquito-rico
-
EN 1
Tuim
-
-
Maitaca-verde
-
-
Tesourão
-
-
Inhambu-chororó
-
Tururim Perdiz
-
92. Forpus xanthopterygius 93.
Pionus maximiliani
ORDEM SULIFORMES FAMÍLIA FREGATIDAE 94. Fregata magnificens ORDEM TINAMIFORMES FAMÍLIA TINAMIDAE 95. Crypturellus parvirostris 96. Crypturellus soui 97. Rhynchotus rufescens
Categorias de Utilização XER, CITES II XER, CITES II XER, CITES II XER, CITES II XER, CITES II
Hábito alimentar
Tipo de Registro
Pontos amostrais e Fitofisionomia
Fru, Gra
Avi
FI4, FM3, MC1, MU2, CO1, CN2, P1, P2, P3
Fru, Gra
Avi
MA1
Fru, Gra
Avi
CO1, P3
Fru, Gra
Avi
MU2, CO1, P1
Fru, Gra
Avi
CO1
-
Pis
Avi
MA1
-
CIN
Ins, Gra
Voc
FI4
-
CIN CIN
Gra Gra
Voc Avi
FI4, MC1, P2 CN2
Legenda: Categorias de ameaça (IUCN; MMA, 2008): CR (Criticamente em Perigo), EP (Em Perigo), VU (Vulnerável). Categorias de restrição geográfica: En: endêmico da Mata Atlântica. Utilização: CITES I, II e III (CITES, 2011), XER (Xerimbabos = animais preferencialmente utilizados para criação como animais de estimação), CIN (Cinegéticos = animais preferencialmente caçados para consumo alimentar. Hábito alimentar: Gra, granívoro; Fru,frugívoro; Car, carnívoro; Oni, onívoro; Fol, folívoro;Her, herbivoro; Ins, insetivoro (artrópodes em geral), Nec, nectarivoro; Hem, hematófago, Pis, piscivoro, Mal, malacofago, Det, detritivoros, Pla, planctivoros, Cru, carcinofagos. Microhabitat: (Ar) arbustos/árvores/herbáceas em ambientes não aquáticos; (La) lagos/brejos/represas; (Se) serapilheira.Tipo de registro: Avi, avistamento; Cap, captura; Voc, vocalização;Ves, vestigios ou indicios; Ent, entrevistas. Fitofisionomia: FI, Floresta ombrófila em estágio inicial de regeneração; FM, Floresta ombrófila em estágio médio de regeneração; MC, Mata Ciliar ou Floresta ombrófila em estágio avançado de regeneração; CO, coqueiral; CN,Campo Natural; MU,mussununga; RE,restinga; MA, manguezal.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 398
Tabela 6.2.2.1-13: Relação das espécies de aves registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia, no período de 16 a 23 de outubro de 2013 (3ª Campanha – estação chuvosa) Nome científico ORDEM TINAMIFORMES FAMÍLIA TINAMIDAE 1. Crypturellus obsoletum 2. Rhynchotus rufescens ORDEM PELECANIFORMES FAMÍLIA ARDEIDAE 3. Egretta caerulea 4. Egretta thula 5. Nycticorax nycticorax 6. Nyctanassa violacea ORDEM SULIFORMES FAMÍLIA PHALACROCORACIDAE 7. Phalacrocorax brasilianum ORDEM CATHARTIFORMES FAMÍLIA CATHARTIDAE 8. Cathartes aura 9. Cathartes burrovianus 10. Coragyps atratus ORDEM ACCIPITRIFORMES FAMÍLIA ACCIPITRIDAE 11. Rupornis magnirostris ORDEM FALCONIFORMES FAMÍLIA FALCONIDAE
Nome popular
Categorias de ameaça
Categorias de restrição geográfica
Categorias de utilização
Hábito alimentar
Tipo de Registro
Fitofisionomia
Inhambuguaçu Perdiz
-
-
CIN CIN
Ins, Gra Gra
Voc Avi
MC CN
Garça-azul Garça-branca Savacu Savacu-de-coroa
-
-
-
Pis Pis Pis Pis
Avi Avi Avi Avi
MA MA RE MA
Biguá
-
-
-
Pis
Avi
P3
Urubu-de-cabeça-vermelha Urubu-de-cabeça-amarela Urubu-de-cabeça-preta
-
-
-
Det Det Det
Avi Avi Avi
RE, FI, FM, MU MA, RE, CO MA, RE, FI, MC, CO, MU, P3
Gavião-carijó
-
-
CITES II
Car, Ins
Avi
FI, FM
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 399
Tabela 6.2.2.1-13: Relação das espécies de aves registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia, no período de 16 a 23 de outubro de 2013 (3ª Campanha – estação chuvosa) Nome científico 12. Caracara plancus 13. Milvago chimachima ORDEM CHARADRIIFORMES FAMÍLIA CHARADRIIDAE 14. Vanellus chilensis FAMÍLIA SCOLAPACIDAE ORDEM COLUMBIFORMES FAMÍLIA COLUMBIDAE 15. Columbina picui 16. Columbina squammata 17. Columbina talpacoti 18. Patagioenas cayennensis 19. Patagioenas picazuro ORDEM PSITTACIFORMES FAMÍLIA PSITTACIDAE 20. Amazona rhodocorytha 21. Aratinga aurea 22. Aratinga auricapillus 23. Brotogeris tirica
Nome popular
Categorias de ameaça
Caracará
-
Categorias de restrição geográfica -
Categorias de utilização CITES II
Carrapateiro
-
-
CITES II
Oni
Quero-quero
-
-
-
Rolinha-picuí Fogo-apagou Rolinha-roxa Pomba-galega Pombão
-
-
CIN CIN
Cauá
EP
EN 1
Periquito-rei
-
-
Jandaia-de-barriga-vermelha
-
-
Periquito-rico
-
EN 1
XER, CITES II XER, CITES II XER, CITES II XER, CITES II
Hábito alimentar
Tipo de Registro
Oni
Avi Avi
MA, CO MA, RE, CN, CO, FM, MC, MU, P3
Ins, Pis
Avi
MA, CO, P3
Gra Gra Gra Gra Gra
Avi Avi Avi Avi Avi
FI RE, FI, MU, CO, P3 CO FM CN, CO, MC, P3
Fru, Gra Fru, Gra Fru, Gra Fru, Gra
Avi Avi Avi Avi
Fitofisionomia
CN, CO, FM, MC, MU, P3 MA, RE, FI, FM, MC, MU, MA, CN, CO, P2, P3 MA, FI, CN, CO, MU, P3 CO, MC
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 400
Tabela 6.2.2.1-13: Relação das espécies de aves registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia, no período de 16 a 23 de outubro de 2013 (3ª Campanha – estação chuvosa) Nome científico
24. Forpus xanthopterygius 25. Touit surdus ORDEM CUCULIFORMES FAMÍLIA CUCULIDAE 26. Crotophaga ani 27. Guira guira 28. Piaya cayana ORDEM APODIFORMES FAMÍLIA TROCHILIDAE 29. Amazilia fimbriata 30. Amazilia versicolor 31. Chlorostilbon lucidus 32. Eupetomena macroura 33. Glaucis dohrnii 34. Glaucis hirsutus ORDEM CORACIIFORMES FAMÍLIA ALCEDINIDAE 35. Megaceryle torquata ORDEM GALBULIFORMES FAMÍLIA GALBULIDAE 36. Galbula ruficauda FAMÍLIA BUCCONIDAE
Nome popular
Categorias de ameaça
Categorias de restrição geográfica
Categorias de utilização XER, CITES II XER, CITES II
Tuim
-
-
Apuim-de-cauda-amarela
VU
EN1
Anu-preto Anu-branco Alma-de-gato
-
-
-
Car Car Oni
Avi Avi Avi
RE, CN CO FI, MC, CO
Beija-flor-de-garganta-verde Beija-flor-de-banda-branca Besourinho-de-bico-vermelho Beija-flor-tesoura Balança-rabo-canela Balança-rabo-de-bico-torto
EP -
EN -
CITES II CITES II CITES II CITES II CITES II CITES II
Nec, Ins Nec, Ins Nec, Ins Nec, Ins Nec, Ins Nec, Ins
Avi Avi Avi Avi Avi Avi
FI MA FI, MC, P3 P3 MC, P3 FM
Martim-pescador-grande
-
-
-
Pis
Avi
MC
Ariramba-de-cauda-ruiva
-
-
-
Ins
Avi
FM
Hábito alimentar Fru, Gra Fru, Gra
Tipo de Registro Avi Avi
Fitofisionomia
CN FI
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 401
Tabela 6.2.2.1-13: Relação das espécies de aves registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia, no período de 16 a 23 de outubro de 2013 (3ª Campanha – estação chuvosa) Nome científico
Nome popular
37. Chelidoptera tenebrosa Urubuzinho ORDEM PICIFORMES FAMÍLIA RAMPHASTIDAE 38. Pteroglossus aracari Araçari-de-bico-branco FAMÍLIA PICIDAE 39. Colaptes CNpestris Pica-pau-do-CNpo 40. Colaptes melanochlorus Pica-pau-verde-barrado 41. Dryocopus lineatus Pica-pau-de-banda-branca 42. Melanerpes candidus Birro, pica-pau-branco 43. Picumnus exilis Pica-pau-anão-de-pintas-amarelas ORDEM PASSERIFORMES FAMÍLIA CARDINALIDAE 44. Caryothraustes canadensis Furriel FAMÍLIA THAMNOPHILIDAE 45. Drymophila squamata Pintadinho 46. Formicivora grisea Papa-formiga-pardo 47. Herpsilochmus pileatus Chorozinho-de-boné 48. Myrmotherula axillaris Choquinha-de-flanco-branco 49. Thamnophilus ambiguus Choca-de-sooretama 50. Thamnophilus palliatus Choca FAMÍLIA DENDROCOLAPTIDAE 51. Dendroplex picus Arapaçú 52. Sittasomus griseicapillus Arapaçú-verde 53. Xiphorhynchus fuscus Arapaçú-rajado
-
Categorias de restrição geográfica -
Categorias de utilização -
-
-
-
Categorias de ameaça
Hábito alimentar
Tipo de Registro
Fitofisionomia
Ins
Avi
FI, MU, P2
CITES II
Fru
Avi
CO, MC
-
-
Ins Ins Ins Ins Ins
Avi Avi Avi Avi Avi
CN, CO MA, CO CO, P3 CO MC
-
-
-
Fru, Gra
Avi
MC
VU -
EN 4 EN 1 -
-
Ins Ins Ins Ins Ins Ins
Avi Avi Avi, Voc Avi, Voc Avi, Voc Avi, Voc
FI MA, FI, FM, MC, CN, MU FI, FM, MC, MU, P2 P3 FI, MC, CN, MU, P3 FI, FM, MC, P3
-
-
-
Ins Ins Ins
Avi Avi Avi
P3 FM MC
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 402
Tabela 6.2.2.1-13: Relação das espécies de aves registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia, no período de 16 a 23 de outubro de 2013 (3ª Campanha – estação chuvosa) Nome científico
Nome popular
Categorias de ameaça
Categorias de restrição geográfica
Categorias de utilização
Hábito alimentar
Tipo de Registro
Fitofisionomia
Casaca-de-couro-da-lama João-de-barro
-
-
-
Ins Ins
Avi Avi
P3 CO, P3
Pardal
-
-
-
Oni
Avi
CO
FAMÍLIA FURNARIIDAE 54. Furnarius figulus 55. Furnarius rufus FAMÍLIA PASSERIDAE 56. Passer domesticus FAMÍLIA RHYNCHOCYCLIDAE 57. Myiornis auricularis 58. Tolmomyias flaviventris FAMÍLIA TYRANNIDAE 59. CNptostoma obsoletum 60. Elaenia chilensis 61. Elaenia cristata
Miudinho Bico-chato-amarelo
-
-
-
Ins Ins
Avi, Voc Voc
FI, MC MA, MU, MC
Risadinha guaracava guaracava-de-topete-uniforme
-
-
-
Ins, Fru Fru, Ins Fru, Ins
62. Elaenia flavogaster
Guaracava-de-barriga-amarela
-
-
-
Fru, Ins
Avi, Voc Avi, Voc Avi, Voc Voc
Lavadeira-mascarada Neinei Suiriri Bentevizinho-de-penacho-vermelho Bem-te-vi Vissiá Suiriri
-
-
-
Ins Oni Ins Fru, Ins Oni Ins Ins
Avi Voc Avi Avi Avi Avi Avi
FI, FM, CO, P2 MC MU MA, RE, CO, FI, FM, MC, CN, MU, P2, P3 MA, RE, CO FI, FM, MC, CN, CO, MU MU MA, FI, CO, CN, P3 CO, CN, MU, FM, MC, P2, P3 MC MA, RE, CN, CO, MU, FM, P3
Anambé-de-asa-branca
EP
EN 1
-
Fru, Ins
Avi
FI, CN
63. Fluvicola nengeta 64. Megarynchus pitangua 65. Myiarchus ferox 66. Myiozetetes similis 67. Pitangus sulphuratus 68. Rhytipterna simplex 69. Tyrannus melancholicus FAMÍLIA COTINGIDAE 70. Xipholena atropurpurea FAMÍLIA PIPRIDAE
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 403
Tabela 6.2.2.1-13: Relação das espécies de aves registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia, no período de 16 a 23 de outubro de 2013 (3ª Campanha – estação chuvosa) Nome popular
Categorias de ameaça
Tangará-falso Cabeça-branca Rendeira Cabeça-encarnada
-
Categorias de restrição geográfica -
Pitiguari Juruviara
-
-
Andorinha-do-CNpo Andorinha-serradora
-
Garrinchão-pai-avô Corruíra
Categorias de utilização -
Hábito alimentar
Tipo de Registro
Fitofisionomia
Fru, Ins Fru, Ins Fru, Ins Fru
Avi Avi Avi Avi
FI, FM, MC FI, FM FM, MC FI, FM, MC
-
Ins Ins, Fru
Voc Avi, Voc
MC FI, FM, MC
-
-
Ins Ins
Avi Avi
MA, RE, FI, CO, CN, MU, P3 RE, MU, MC
-
-
-
Ins Ins
Avi Avi
FI, FM, MC, CN, P3 MA, CN, MU, FI, FM, MC, CO
Balança-rabo-de-chapéu-preto
-
-
-
Ins
Avi
FI, MC
Sabiá-bico-de-osso
-
-
XER
Avi
83. Turdus leucomelas
Sabiá-barranco
-
-
XER
84. Turdus rufiventris
Sabiá-laranjeira
-
-
XER
Fru, Ins, Gra Fru, Ins, Gra Fru, Ins, Gra
FAMÍLIA MIMIDAE 85. MiMU gilvus
Sabiá-da-praia
-
-
-
Oni
Avi
Nome científico 71. Chiroxiphia pareola 72. Dixiphia pipra 73. Manacus manacus 74. Pipra rubrocapilla FAMÍLIA VIREONIDAE 75. Cyclarhis gujanensis 76. Vireo olivaceus FAMÍLIA HIRUNDINIDAE 77. Progne tapera 78. Stelgidopteryx ruficollis FAMÍLIA TROGLODYTIDAE 79. Pheugopedius genibarbis 80. Troglodytes MUculus FAMÍLIA POLIOPTILIDAE 81. Polioptila plumbea FAMÍLIA TURDIDAE 82. Turdus amaurochalinus
Avi Avi
MC FI, CO, MU, FM, MC, P3 MA, FI, MC, CN, CO, P3
MA, RE, CN, CO
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 404
Tabela 6.2.2.1-13: Relação das espécies de aves registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia, no período de 16 a 23 de outubro de 2013 (3ª Campanha – estação chuvosa) Nome popular
Categorias de ameaça
Categorias de restrição geográfica
Categorias de utilização
Hábito alimentar
Tipo de Registro
CNbacica
-
-
-
Fru, Nec, Ins
Avi
MA, FI, FM, CN, CO, MC, P2, P3
FAMÍLIA THRAUPIDAE 87. Dacnis cayana 88. Paroaria dominicana 89. Saltator maxiMU
Saí-azul Cardeal Tempera-viola
-
-
XER XER -
CNbada-de-chaves
-
EN 1
XER
Avi Avi Avi Avi
FI, CN CO MC
90. Tangara brasiliensis
Saíra-amarela
-
-
-
Sanhaçu-do-COueiro Sanhaçu-cinza
-
-
XER XER
Fru, Ins Gra Ins Fru, Ins, Gra Fru, Ins, Gra Fru, Ins Fru, Ins
Avi Avi
CN, CO, MU, FM, MC MA, FI, CN, CO, P3
Canário-da-terra-verdadeiro Papa-capim-de-costas-cinzas Chorão
-
-
XER XER XER
Gra Gra Gra
Avi Avi Avi
CO, P3 RE CN, MC, P3
Guaxe Guaxe Graúna Corrupião Vira-bosta
-
-
XER XER XER
Oni Oni Oni Oni Ins, Gra
Avi Avi Avi Avi Avi
FM MA, FI, MC MA, CN, CO, P3 CO CO
Nome científico
Fitofisionomia
FAMÍLIA COEREBIDAE 86. Coereba flaveola
91. Tangara cayana 92. Tangara palmarum 93. Tangara sayaca FAMÍLIA EMBERIZIDAE 94. Sicalis flaveola 95. Sporophila ardesiaca 96. Sporophila leucoptera FAMÍLIA ICTERIDAE 97. Cacicus cela 98. Cacicus haemorrhous 99. Gnorimopsar chopi 100. Icterus jamacaii 101. Molothrus bonariensis FAMÍLIA FRINGILLIDAE
Avi
MU, P3 CO, MU
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 405
Tabela 6.2.2.1-13: Relação das espécies de aves registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia, no período de 16 a 23 de outubro de 2013 (3ª Campanha – estação chuvosa) Nome científico 102. Euphonia chlorotica 103. Euphonia violacea 104. Euphonia xanthogaster ORDEM GALLIFORMES FAMÍLIA CRACIDAE 105. Crax blumenbachii 106. Ortalis guttata 107. Penelope superciliaris
Nome popular
Categorias de ameaça
Fim-fim Gaturamo-verdadeiro Fim-fim-grande
-
Categorias de restrição geográfica -
Categorias de utilização XER XER XER
Mutum-do-sudeste
EP
EN1
CIN, CITES I
Aracuã
-
-
CIN
Jacupemba
-
-
CIN
Hábito alimentar
Tipo de Registro
Fitofisionomia
Fru Fru Fru
Avi Avi Avi
FI, CN, CO, MU MC FI
Fru, Gra Fru, Ins, Gra Fru
Avi Avi Avi
MU MA, RE, CN, CO, MC CN, CO
Legenda: Categorias de ameaça (IUCN; MMA, 2008): CR (Criticamente em Perigo), EP (Em Perigo), VU (Vulnerável). Categorias de restrição geográfica: En: endêmico da Mata Atlântica. Utilização: CITES I, II e III (CITES, 2011), XER (Xerimbabos = animais preferencialmente utilizados para criação como animais de estimação), CIN (Cinegéticos = animais preferencialmente caçados para consumo alimentar. Hábito alimentar: Gra, granívoro; Fru,frugívoro; Car, carnívoro; Oni, onívoro; Fol, folívoro;Her, herbivoro; Ins, insetivoro (artrópodes em geral), Nec, nectarivoro; Hem, hematófago, Pis, piscivoro, Mal, malacofago, Det, detritivoros, Pla, planctivoros, Cru, carcinofagos. Microhabitat: (Ar) arbustos/árvores/herbáceas em ambientes não aquáticos; (La) lagos/brejos/represas; (Se) serapilheira.Tipo de registro: Avi, avistamento; Cap, captura; Voc, vocalização;Ves, vestigios ou indicios; Ent, entrevistas. Fitofisionomia: FI, Floresta ombrófila em estágio inicial de regeneração; FM, Floresta ombrófila em estágio médio de regeneração; MC, Mata Ciliar ou Floresta ombrófila em estágio avançado de regeneração; CO, coqueiral; CN,Campo Natural; MU,mussununga; RE,restinga; MA, manguezal.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 406
Tabela 6.2.2.1-14: Relação das espécies de Aves registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort – períodos: 16 a 26/setembro/2010, 29/abril a 6/maio/2011 e 16 a 23/outubro/2013 (em destaque cinza, as espécies de ocorrência comprovada) Nome científico
Potencial ocorrência
Registros em campo
(região)
Setembro 2010
Maio 2011
Outubro 2013
1. Actitis macularia
X
-
-
-
2. Amadonastur lacernulatus
X
-
-
-
3. Amaurolimnas concolor
X
-
-
-
4. Amazilia fimbriata
X
-
X
X
X
5. Amazilia versicolor
-
-
-
X
X
6. Amazilia leucogaster
X
-
-
7. Amazona amazonica
-
-
X
-
X
8. Amazona rhodocorytha
X
X
X
X
X
9. Anous stolidus
X
-
-
10. Antarctica antarctica
X
-
-
11. Anthus lutescens
-
-
X
12. Aramides cajanea
X
-
-
-
13. Aramides mangle
X
-
-
-
14. Aratinga aurea
X
X
X
X
X
15. Aratinga auricapillus
-
X
X
X
X
16. Ardea alba
X
X
X
-
X
17. Arenaria interpres morinellus
X
X
-
-
X
18. Arremon taciturnus
X
-
-
-
19. Arundinicola leucocephala
X
-
-
-
20. Attila rufus
X
-
-
-
21. Autolomus leucophthalmus
X
-
-
-
22. Brotogeris tirica
X
-
X
23. Buteo albicaudatus
X
-
-
24. Buteogallus urubitinga
X
-
-
25. Butorides striata
X
X
-
-
X
26. Cacicus cela
X
X
-
X
X
27. Cacicus haemorrhous
X
-
X
X
X
28. Calidris alba
X
-
-
-
29. Calidris fuscicollis
X
-
-
-
30. Calidris pusilla
X
-
-
-
31. Calonectris diomedea borealis
X
-
-
-
32. Campephilus robustus
X
-
-
-
33. Camptostoma obsoletum
-
X
-
X
-
-
Geral
-
-
X
X
X -
X
X
34. Campylorhamphus falcularius
-
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 407
Tabela 6.2.2.1-14: Relação das espécies de Aves registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort – períodos: 16 a 26/setembro/2010, 29/abril a 6/maio/2011 e 16 a 23/outubro/2013 (em destaque cinza, as espécies de ocorrência comprovada) Nome científico
Potencial ocorrência
Registros em campo
(região)
Setembro 2010
Maio 2011
35. Cantorchilus longirostris
X
-
-
36. Caprimulgus parvulus
X
-
-
37. Caracara plancus
X
X
X
38. Carpornis melanocephalus
X
-
-
39. Caryothraustes canadensis
X
-
40. Cathartes aura
X
41. Cathartes burrovianus
X
42. Certhiaxis cinnamomea 43. Megaceryle (Ceryle) torquata
Outubro 2013
Geral -
X
X
-
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
-
-
X
X
X
44. Chaetura cinereiventris
X
-
-
-
45. Charadrius collaris
X
-
-
-
46. Chelidoptera tenebrosa
X
X
X
X
X
47. Chiroxiphia pareola
X
X
X
X
X
48. Chloroceryle amazona
X
X
-
-
X
49. Chloroceryle americana
X
-
-
-
50. Chlorophanes spiza
X
-
-
-
51. Chlorophonia cyanea
X
-
-
-
52. Chlorostilbon lucidus
X
X
X
X
X
53. Chlorostilbon notatus
X
-
X
-
X
54. Chrysomus ruficapillus
X
-
-
-
55. Claravis pretiosa
X
-
-
-
56. Coereba flaveola
X
X
X
X
X
57. Colaptes campestris
X
X
X
X
X
58. Colaptes melanochlorus
X
X
-
X
X
59. Colonia colonus
X
-
-
60. Columbina minuta
X
-
-
61. Columbina picui
X
-
-
X
X
62. Columbina squammata
X
X
X
X
X
63. Columbina talpacoti
X
-
X
X
X
64. Conirostrum speciosum
X
-
X
-
X
65. Conopophaga melanops
X
-
-
66. Coragyps atratus
X
X
X
-
X
X
-
X
X
67. Lanio (Coryphospingus) pileatus
-
X
-
-
X
68. Crax blumenbachii
X
-
-
X
X
69. Crotophaga ani
X
X
X
X
X
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 408
Tabela 6.2.2.1-14: Relação das espécies de Aves registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort – períodos: 16 a 26/setembro/2010, 29/abril a 6/maio/2011 e 16 a 23/outubro/2013 (em destaque cinza, as espécies de ocorrência comprovada) Nome científico
Potencial ocorrência
Registros em campo
(região)
Setembro 2010
Maio 2011
Outubro 2013
Geral
-
-
-
X
X
71. Crypturellus parvirostris
-
-
X
-
X
72. Crypturellus soui
X
-
X
-
X
73. Crypturellus tataupa
X
-
-
74. Cyanerpes cyaneus
X
-
X
-
X
75. Cyanoloxia brissoni
X
-
-
76. Cyclarhis gujanensis
X
-
X
X
X
77. Dacnis cayana
X
X
X
X
X
78. Dacnis nigripes
-
-
X
-
X
79. Daption capense capense
X
-
-
-
80. Dendrocincla turdina
X
-
-
-
X
-
-
82. Diomedea cauta
X
-
-
-
83. Diomedea chlororhynchos
X
-
-
-
84. Diomedea melanophris
X
-
-
85. Dixiphia pipra
-
X
X
86. Donacobius atricapilus
X
-
-
87. Drymophila squamata
X
X
88. Dryocopus lineatus
X
89. Dysithamnus mentalis
X
90. Egretta caerulea 91. Egretta thula
70. Crypturellus obsoletus
-
81. Dendroplex (Xyphorhynchus) picus
X
X
X
X
-
X
X
X
-
X
X
-
-
X
X
X
X
X
X
-
-
X
X
92. Elaenia chilensis
-
-
-
X
X
93. Elaenia cristata
-
-
X
X
X
94. Elaenia flavogaster
X
X
X
X
X
95. Elaenia mesoleuca
-
-
X
-
X
96. Elaenia sp
-
X
-
-
X
97. Elanus leucurus
X
-
-
98. Eupetomema macroura
X
X
X
X
X
99. Euphonia chlorotica
X
X
X
X
X
100. Euphonia pectoralis
X
-
-
101. Euphonia violacea
X
X
X
X
X
102. Euphonia xanthogaster
-
-
-
X
X
103. Falco sparverius
X
-
-
104. Florisuga fusca
-
X
-
-
X
-
-
-
-
-
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 409
Tabela 6.2.2.1-14: Relação das espécies de Aves registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort – períodos: 16 a 26/setembro/2010, 29/abril a 6/maio/2011 e 16 a 23/outubro/2013 (em destaque cinza, as espécies de ocorrência comprovada) Nome científico
Potencial ocorrência
Registros em campo
(região)
Setembro 2010
Maio 2011
Outubro 2013
Geral
105. Fluvicola nengeta
X
X
X
X
X
106. Formicarius colma
X
-
-
107. Formicivora grisea
X
X
X
X
X
108. Formicivora melanogaster
X
-
-
109. Forpus xanthopterygius
X
-
X
X
X
110. Fregata magnificens
X
-
X
-
X
111. Fulmarus glacialoides
X
-
-
-
-
112. Furnarius figulus
-
-
-
X
X
113. Furnarius rufus
X
X
X
X
X
114. Galbula ruficauda
X
X
X
X
X
115. Gallinago paraguaiae
X
-
-
-
116. Gallinago undulata gigantea
X
-
-
-
117. Gallinula (chloropus) galeata
X
-
X
118. Gampsonyx swaninsoni
X
-
-
119. Geothlypis aequinoctialis
-
-
X
120. Geotrygon montana
X
-
-
121. Glaucidium brasilianum
X
-
-
122. Glaucis dohrnii
X
-
X
X
X
123. Glaucis hirsutus
X
-
-
X
X
124. Glyphorhynchus spirurus
X
-
-
125. Gnorimopsar chopi
X
X
X
126. Gralllaria varia
X
-
-
127. Guira guira
X
X
X
128. Habia rubica
X
-
-
129. Heliothryx auritus
-
-
X
130. Hemithraupis flavicollis
X
-
-
131. Herpetotheres cochinnans
X
-
X
-
X
132. Herpsilochmus pileatus
-
X
X
X
X
133. Herpsilochmus rufimarginatus
X
-
-
134. Hydropsalis (Nyctidromus) albicollis
X
X
-
-
X
135. Hydropsalis torquata
-
X
-
-
X
136. Hylocharis cyanus
X
X
-
-
X
137. Icterus cayanensis
X
-
-
138. Icterus jamacaii
X
X
X
-
X -
-
X -
X
X -
X
X -
-
X -
-
X
X
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 410
Tabela 6.2.2.1-14: Relação das espécies de Aves registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort – períodos: 16 a 26/setembro/2010, 29/abril a 6/maio/2011 e 16 a 23/outubro/2013 (em destaque cinza, as espécies de ocorrência comprovada) Nome científico
Potencial ocorrência
Registros em campo
(região)
Setembro 2010
Maio 2011
Outubro 2013
Geral
139. Ixobrychus exilis
-
-
-
X
X
140. Jacana jacana
X
-
-
-
141. Lathrotriccus euleri
X
-
-
-
142. Legatus leucophaius
X
-
-
-
143. Leptopogon amaurocephalus
X
-
-
-
144. Leptotila rufaxilla
X
X
-
145. Leptotila verreauxi
X
-
-
-
146. Lipaugus vociferans
X
-
-
-
147. Machaeropterus regulus
X
-
-
-
148. Machetornis rixosa
-
X
X
149. Malacoptila striata
X
-
-
150. Manacus manacus
X
X
X
X
X
151. Megarhynchis pitangua
X
X
X
X
X
152. Megascops choliba
X
X
-
-
X
153. Melanerpes candidus
X
X
X
X
X
154. Melanerpes flavifrons
X
-
-
X
X
155. Milvago chimachima
X
X
X
X
X
156. Mimus gilvus
-
X
X
X
X
157. Mimus saturninus
X
X
-
-
X
158. Mionectes oleaginous
X
-
-
159. Molothrus bonariensis
X
X
-
X
X
160. Monasa morphoeus
X
-
-
161. Myiarchus sp
-
X
-
-
X
162. Myiarchus ferox
-
-
-
X
X
163. Myiarchus tyrannulus
X
-
-
-
164. Myiobius barbatus
X
-
-
-
165. Myiodynastes maculatus
X
-
-
-
166. Myiophobus fasciatus
X
-
-
167. Myiornis auricularis
X
X
X
X
X
168. Myiozetetes similis
X
X
X
X
X
169. Myrmotherula axillaris
X
-
-
X
X
170. Myrmotherula urosticta
X
-
-
-
171. Nemosia pileata
X
-
-
-
172. Notiochelidon cyanoleuca
X
-
-
-
173. Numenius phaeopus hudsonicus
X
-
-
-
-
-
X
X -
-
-
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 411
Tabela 6.2.2.1-14: Relação das espécies de Aves registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort – períodos: 16 a 26/setembro/2010, 29/abril a 6/maio/2011 e 16 a 23/outubro/2013 (em destaque cinza, as espécies de ocorrência comprovada) Nome científico
Potencial ocorrência
Registros em campo
(região)
Setembro 2010
Maio 2011
Outubro 2013
Geral
174. Nyctanassa violacea
X
-
-
X
X
175. Nyctibius griseus
X
-
-
176. Nycticorax nycticorax
-
-
X
X
X
177. Nyctidromus ocellatus
X
-
-
-
178. Nystalus maculatus
X
-
-
-
-
179. Oceanites oceanicus oceanicus
X
-
-
-
180. Oceanodroma leucorrhoa
X
-
-
-
181. Ortalis guttata
X
X
-
182. Pachyptila belcheri
X
-
-
-
183. Pachyptila desolata banksi
X
-
-
-
184. Pachyptila vittata vittata
X
-
-
-
185. Pachyramphus marginatus
X
-
-
-
186. Pachyramphus polycopterus
X
-
-
187. Paroaria dominicana
-
-
-
188. Parula pitiayumi
X
-
-
189. Passer domesticus
X
X
X
X
X
X
-
X
X
-
190. Patagioenas (Columba) cayennensis
X
X
X
X
X
191. Patagioenas picazuro
X
-
X
X
X
192. Pelagodroma marina hypoleuca
X
-
-
193. Penelope superciliaris
X
X
-
194. Phacellodumos rufifrons
X
-
-
-
195. Phaeothlypis rivularis
X
-
-
-
196. Phaethon aethereus aethereus
X
-
-
197. Phaethornis petrei
X
X
-
-
X
198. Phaetornis ruber
X
X
X
-
X
199. Phalacrocorax bransfieldensis
X
-
-
200. Phalacrocorax brasilianus
X
-
-
X
X
201. Pheugopedius genibarbis
X
-
-
X
X
202. Philydor atricapillus
X
-
-
-
203. Phoebetria fusca
X
-
-
-
204. Phoebetria palpebrata
X
-
-
205. Piaya cayana
X
X
X
X
X
-
-
X
X
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 412
Tabela 6.2.2.1-14: Relação das espécies de Aves registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort – períodos: 16 a 26/setembro/2010, 29/abril a 6/maio/2011 e 16 a 23/outubro/2013 (em destaque cinza, as espécies de ocorrência comprovada) Nome científico
Potencial ocorrência
Registros em campo
(região)
Setembro 2010
Maio 2011
Outubro 2013
Geral
X
-
X
X
X
207. Pionus maximiliani
-
X
X
-
X
208. Pionus reichenowi
X
-
-
209. Pipra rubrocapilla
X
X
X
X
X
210. Pitangus sulphuratus
X
X
X
X
X
211. Platycichla flavipes
X
-
-
212. Platyrinchus mystaceus
-
-
X
-
X
213. Polioptila plumbea
-
X
X
X
X
214. Porzana albicollis
X
-
-
-
215. Primolius maracana
X
-
-
-
216. Procellaria aequinoctialis
X
-
-
-
217. Procellaria cinerea
X
-
-
-
218. Procellaria conspicillata
X
-
-
-
219. Procnias nudicollis
X
-
-
220. Progne chalybea
-
-
X
-
X
221. Progne tapera
X
X
X
X
X
222. Psarocolius decumanus
X
-
-
-
223. Pterodroma brevirostris
X
-
-
-
224. Pterodroma incerta
X
-
-
-
225. Pterodroma mollis
X
-
-
-
226. Pteroglossus aracari
X
X
X
227. Puffinus gravis
X
-
-
-
228. Puffinus griseus
X
-
-
-
229. Puffinus puffinus
X
-
-
-
230. Pulsatrix perspicillata
X
-
-
231. Pygochelidon cyanoleuca
-
-
X
232. Pyriglena leucoptera
X
-
-
-
233. Pyrrhura cruentata
X
-
-
-
234. Rallus nigricans
X
-
-
-
235. Ramphastos vitellinus
X
-
-
-
236. Ramphocelus bresilius
X
X
X
237. Rhinoptynx clamator
X
-
-
238. Rhynchocynclus olivaceus
X
-
-
239. Rhynchotus rufescens
X
-
X
X
X
240. Rhytipterna simplex
X
-
-
X
X
241. Riparia riparia
X
-
-
242. Rupornis magnirostris
X
X
X
206. Picumnus exilis
-
-
-
X
X
-
-
X
X -
X
X
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 413
Tabela 6.2.2.1-14: Relação das espécies de Aves registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort – períodos: 16 a 26/setembro/2010, 29/abril a 6/maio/2011 e 16 a 23/outubro/2013 (em destaque cinza, as espécies de ocorrência comprovada) Nome científico
Potencial ocorrência
Registros em campo
(região)
Setembro 2010
Maio 2011
Outubro 2013
Geral
243. Saltator maximus
X
X
-
X
X
244. Schiffornis turdina
X
-
-
-
245. Schistoclamys melanopis
X
-
-
-
246. Schistoclamys ruficapillus
X
-
-
247. Sicalis flaveola
X
X
X
X
X
248. Sittasomus griseicapillus
-
-
-
X
X
249. Speotyto cunicularia
X
-
-
250. Spheniscus magellanicus
X
-
-
251. Sporophila albogularis
X
-
X
252. Sporophila angolensis
X
-
-
253. Sporophila ardesiaca
X
X
X
254. Sporophila bouvreuil
X
-
-
255. Sporophila caerulescens
X
-
256. Sporophila leucoptera
X
257. Sporophila nigricollis
X
258. Stelgidopteryx ruficollis
-
-
X
X
X
X
-
X
X
X
X
X
X
-
-
X
X
-
X
X
X
259. Stercorarius chilensis
X
-
-
-
260. Stercorarius longicaudus
X
-
-
-
261. Stercorarius maccormicki
X
-
-
-
262. Stercorarius parasiticus
X
-
-
-
263. Stercorarius pomarinus
X
-
-
-
264. Sterna dougallii
X
-
-
-
265. Sterna fuscata
X
-
-
-
266. Sterna hirundo
X
-
-
-
267. Sterna paradisaea
X
-
-
-
268. Sterna superciliaris
X
-
-
-
269. Sula dactylatra dactylatra
X
-
-
-
-
270. Sula leucogaster leucogaster
X
-
-
-
271. Synallaxis frontalis
X
-
-
-
272. Tachycineta albiventer
X
-
-
-
273. Tachyphonus cristatus
X
-
-
-
274. Tachyphonus rufus
X
-
-
275. Tangara brasiliensis
-
-
X
X
X
276. Tangara cayana
X
X
X
X
X
277. Tangara cyanomelaena
X
-
X
-
X
278. Tangara (Thraupis)
X
X
X
X
X
-
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 414
Tabela 6.2.2.1-14: Relação das espécies de Aves registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort – períodos: 16 a 26/setembro/2010, 29/abril a 6/maio/2011 e 16 a 23/outubro/2013 (em destaque cinza, as espécies de ocorrência comprovada) Nome científico
Potencial ocorrência
Registros em campo
(região)
Setembro 2010
Maio 2011
Outubro 2013
Geral
279. Tangara (Thraupis) sayaca
X
X
X
X
X
280. Tangara seledon
X
-
-
-
281. Tapera naevia
X
-
-
-
282. Taraba major
X
-
-
-
283. Terenura maculata
X
-
-
284. Tersina viridis
X
-
X
285. Thalasseus eurygnatha
X
-
-
-
286. Thalasseus sandvicensis
X
-
-
-
287. Thalurania glaucopis
X
-
-
-
288. Thalurania watertonii
X
-
-
-
289. Thamnomanes caesius
X
-
-
290. Thamnophilus ambiguus
-
X
X
291. Thamnophilus caerulescens
X
-
-
292. Thamnophilus palliatus
X
-
293. Thlypopsis sordida
-
294. Thripophaga macroura
X
295. Tigrissoma lineatum 296. Tinamus solitarius
palmarum
-
X
X
X
-
X
X
X
-
-
X
-
-
-
X
-
-
-
X
-
-
-
297. Todirostrum cinereum
X
X
X
298. Tolmomyas sulphurescens
X
-
-
299. Tolmomyias flaviventris
X
-
X
X
X
300. Touit surdus
X
-
-
X
X
301. Tringa flavipes
X
-
-
-
302. Tringa melanoleuca
X
-
-
-
303. Tringa solitaria solitaria
X
X
-
-
X
304. Troglodytes musculus
X
X
X
X
X
305. Trogon viridis
X
-
-
-
306. Turdus albicollis
X
-
-
-
307. Turdus amaurochalinus
X
-
-
308. Turdus fumigatus
X
-
-
309. Turdus leucomelas
X
X
X
X
X
310. Turdus rufiventris
X
X
X
X
X
311. Tyrannus melancholicus
X
X
X
X
X
312. Tyto alba
X
-
-
313. Vanellus chilensis
X
X
X
-
-
X -
X
X -
X
X
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 415
Tabela 6.2.2.1-14: Relação das espécies de Aves registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort – períodos: 16 a 26/setembro/2010, 29/abril a 6/maio/2011 e 16 a 23/outubro/2013 (em destaque cinza, as espécies de ocorrência comprovada) Nome científico
Potencial ocorrência
Registros em campo
(região)
Setembro 2010
Maio 2011
314. Veniliornis affinis
X
-
-
315. Vireo olivaceus
X
-
-
316. Volatina jacarina
X
-
-
317. Xenops minutus
X
X
X
318. Xenops rutilans
X
-
-
319. Xipholena atropurpurea
-
X
X
X
X
320. Xyphorhynchus fuscus
X
-
-
X
X
321. Xyphorhynchus guttatus
X
-
-
N=92
N=101
TOTAL = 321 espécies
N=283
75 confirmadas 77 confirmadas
Outubro 2013
Geral -
X
X -
-
X -
N=108
N=153
88 confirmadas 115 confirmadas
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 416
Figura 6.2.2.1-03: Registros fotográficos de Aves nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort (16 a 26/09/2010 e 29/04 a 6/05/2011) Legenda: A – Chlorostilbon lucidus; B – Eupetomena macroura; C - Hylocharis cyanus; D – Coragyps atratus; E – Columbina squammata; F – Piaya cayana; G – Gálbula ruficauda; H – Chelidoptera tenebrosa; I – Formicivora grisea (macho); J – F. grisea (fêmea); K – Herpsilochimus pileatus; L – Thamnophilus ambiguus (fêmea); M – T. ambiguus (macho); N – Drymophila squamata (fêmea); O – D. squamata (macho); P - Xiphorhynchus guttatus; Q – Furnarius rufus; R – Xenops minutus; S – Myiornis auricularis; T – Camptostoma obsoletum; U – Elaenia cristata; V – Megarynchus pitangua; X – Fluvicola nengeta e Z – Chiroxiphia pareola
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 417
Figura 6.2.2.1-04: Registros fotográficos de Aves nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort (16 a 26/09/2010 e 29/04 a 6/05/2011) Legenda: A – Manacus manacus (macho); B – M. manacus (fêmea); C – Pipra rubrocapilla (macho); D – Myiozetettes similis; E – Progne tapera; F – Turdus leucomelas; G – Mimus gilvus; H – Coereba flaveola; I – Lanio pileatus (macho); J – L. pileatus (fêmea); K – Saltator maximus; L – Sporophila leucoptera; M – Icterus jamacaii; N – Euphonia violacea; O – Ardea alba; P – Butorides striata; Q – Tolmolyias flaviventris; R – Pteroglossus aracari; S – Dryocopus lineatus; T – Melanerpes candidus; U – Aratinga aurea; V – Aratinga auricapillus; X – Pionus maximiliani e Z – Ortalis guttata
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 418
iv. Resultados da avifauna (distribuição nas fitofisionomias) Entre todas as fitofisionomias e em todas as campanhas foi observado que a Floresta Ombrófila em estágio avançado de regeneração (Mata Ciliar – MC) foi a que apresentou a maior riqueza de espécies (n=77) e o maior número de espécies endêmicas do Bioma Mata Atlântica (Tabela 6.2.2.1-15). Porém, o Manguezal foi a fitofisionomia que apresentou a maior frequência de espécies exclusivas para o tipo de formação (18%) e a Floresta Ombrófila em estágio médio de regeneração (FM) e a Mussununga aresentaram a maior riqueza de espécies ameaçadas (n=3 e n=4). Tabela 6.2.2.1-15: Padrão de distribuição das espécies da Avifauna nas fitofisionomias amostradas do Tucuruí EcoResort Fitofisionomia Riqueza (n=115) Espécies exclusivas da fitofisionomia Espécies endêmicas da Mata Atlântica Espécies ameaçadas
FI o
N
FM %
o
N
%
MC o
N
%
MU o
N
CN
%
o
N
%
CO o
N
%
MA o
N
RE
%
o
N
%
62 40,5 44 28,8 77 50,3 62 40,5 52 34,0 60 39,2 50 32,7 34 22,2 12 15,6
7
11,3
5
9,6
4
6,7
9
18,0
1
2,9
9
8
10,3
5
8
5
9,6
1
1,7
1
2
0
0
6,8
3
3,9
4
6,4
2
3,8
0
0
0
0
0
0
10 16,1
1
2,3
5
8
4
2
3,2
3
Legenda: FI, Floresta Ombrófila em estágio inicial de regeneração; FM, Floresta Ombrófila em estágio médio de regeneração; MC, Mata Ciliar ou Floresta Ombrófila em estágio avançado de regeneração; MU, mussununga; CN, campo natural; CO, coqueiral; MA, manguezal e RE, restinga
Durante a estação seca a maior riqueza de aves foi encontrada na fitofisionomia Coqueiral (CO) (n=47). Na estação chuvosa, foi na Floresta em estágio avançado de regeneração cujos fragmentos estão todos em Mata Ciliar (MC) (n= 45). Na terceira campanha (ambiente ainda chuvoso), a maior riqueza foi observada novamente em Mata ciliar (MC) (n=37) e em Floresta em Estágio Inicial de Regeneração (FI) (n= 37). A maior riqueza acumulada de espécies (nas 3 campanhas) foi encontrada na Mata Ciliar (n= 83). A fitofisionomia que apresentou maior variação de riqueza de espécies entre as diferentes campanhas de amostragem foi a Mussununga, com 43 espécies na estação seca (1ª campanha) e apenas 23, na terceira campanha. Por sua vez, a menor variação na riqueza de espécies foi rgistrada para o manguezal – 30 espécies nas duas primeiras campanhas e 27, na terceira. Entretanto, a composição dessa riqueza não foi a mesma nas três campanhas amostrais (Gráfico 6.2.2.202).
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 419
Gráfico 6.2.2.1-02: Distribuição da riqueza de espécies de aves nas diferentes fitofisionomias amostradas durante as duas campanhas, setembro/2010, maio/2011 e outubro/2013, nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort Legenda: FI, Floresta Ombrófila em estágio inicial de regeneração; FM, Floresta Ombrófila em estágio médio de regeneração; MC, Mata Ciliar ou Floresta Ombrófila em estágio avançado de regeneração; MU, mussununga; CN, campo natural; CO, coqueiral; MA, manguezal e RE, restinga
Na fitofisionomia Floresta em estágio inicial de regeneração (FI) foram registradas 51 espécies. Destas, oito (15,7%) foram exclusivas nesse ambiente: beija-flor-de-garganta-verde (Amazilia fimbriata), inhambu-chororó (Crypturellus parvirostris), frango-d'água-comum (Gallinula galeata), jacupemba (Penelope superciliaris), bacurau (Hydropsalis albicollis), bacurau-tesoura (Hydropsallis torquata), pintadinho (Drymophila squamata) e xexéu (Cacicus cela). A composição de espécies nessa fitofisionomia se apresentou muito diversificada em relação aos nichos de ocupação. Ocorreram espécies típicas de sub-bosque, como o chorozinho-deboné (Herpsilochimus pileatus), o cabeça-branca (Dixiphia pipra), o inhambú-chororó (Crypturellus parvirostris) e o tururim (Crypturellus soui) e outras comuns em orlas de mata, como os bacuraus (Hydropsalis spp); além de espécies típicas de ambientes abertos, como o suiriri (Tyrannus melancholicus), o suiriri-cavaleiro (Machetornis rixosa) e a andorinha-docampo (Progne tapera). Destaca-se, nesta fitofisionomia, o registro de quatro espécies com algum grau de endemismo para a Mata atlântica: pintadinho (Drymophila squamata), choca-de-Sooretama (Thamnophilus ambiguus), anambé-de-asa-branca (Xipholena atropurpurea) e chorozinho-de-
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 420
boné (Herpsilochimus pileatus), sendo este último restrito ao sul do Estado e “vulnerável” à extinção (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2008). O anambé-de-asa-branca (Xipholena atropurpurea) é também listado pelo MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE (2008), porém na categoria “em perigo”. A espécie de ave mais abundante nos censos pontuais da estação seca (N=25) foi o periquitorei (Aratinga aurea), enquanto a cambacica (Coereba flaveola) foi a mais freqüente na estação chuvosa (N=12) (Tabela 6.2.2.1-16). Ambas as espécies são típicas de ambientes abertos e de ocorrência comum em ambientes alterados. A A. aurea é espécie que costuma agrupar-se em bandos e reproduz-se especialmente na estação seca, o que pode ter contribuido para essa elevada abundancia na época de amostragem. Por sua vez, a C. flaveola é espécie bastante ativa, que busca seu alimento (insetos e néctar de flores) intensivamente nos ambientes, vocalizando e deslocando-se frequentemente, o que pode ter contribuído para os seus elevados registros de abundancia na estação chuvosa (Tabela 6.2.2.1-16). Além das espécies registradas nos censos desta fitofisionomia, a utilização das redes de neblina contribuiu com o registro de mais três: pintadinho (Drymophila squamata), choca-desooretama (Thamnophilus ambiguus) e bico-virado-miúdo (Xenops minutus). Os registros oportunísticos, também contribuíram com mais 10 espécies: jandaia-de-barriga-vermelha (Aratinga auricapillus), urubuzinho (Chelidoptera tenebrosa), pica-pau-de-banda-branca (Dryocopus lineatus), bacurau (Hydropsalis albicollis), bacurau-tesoura (Hydropsalis torquata), beija-flor-roxo (Hylocharis cyanus), bentevizinho-de-penacho-vermelho (Myiozetetes similis), aracuã (Ortalis guttata), jacupemba (Penelope superciliaris) e gaviãocarijó (Rupornis magnirostris). O bico-virado-miúdo (Xenops minutus) é uma ave típica de sub-bosque, e que dificilmente teria sido registrada para a área por outros métodos, por tratar-se de espécie menos conspícua do que o pintadinho (Drymophyla squamata) e a choca-de-Sooretama (Thamnophilus ambiguus), que emitem vocalização diagnóstica para identificação.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 421
Tabela 6.2.2.1-16: Frequência (N) e abundância relativa (%) das espécies de aves registradas na fitofisionomia Floresta em Estágio Inicial de Regeneração (FI) durante os censos por ponto nas tres campanhas de amostragem, setembro/2010, maio/2011 e outubro/2013, nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort
Táxon N Amazilia fimbriata
Estação seca
Estação chuvosa
Terceira campanha
set/10
mai/11
out/13
Abundancia relativa
N
Abundancia relativa
N
Abundancia relativa
Registro
-
-
2
0,0168
3
0,0286
Avistamento
25
0,2577
4
0,0336
3
0,0286
Avistamento
Aratinga auricapillus
-
-
-
-
1
0,0095
Avistamento
Cacicus cela
1
0,0103
-
-
-
-
Avistamento
-
-
7
0,0588
1
0,0095
Avistamento
obsoletum
1
0,0103
-
-
1
0,0095
Vocalização
Cathartes aura
-
-
1
0,0084
2
0,0190
Avistamento
-
-
-
-
1
0,0095
Avistamento
-
-
3
0,0252
1
0,0095
Avistamento
3
0,0309
-
-
-
-
Avistamento
Aratinga aurea
Cacicus haemorrhous Camptostoma
Chelidoptera tenebrosa Chiroxiphia pareola Chlorostilbon lucidus Chlorostilbon notat us
-
-
1
0,0084
-
-
Avistamento
Coereba flaveola
18
0,1856
12
0,1008
10
0,0952
Avistamento
Coragyps atratus
4
0,0412
8
0,0672
12
0,1143
Avistamento
Crypturellus parvirostris
-
-
1
0,0084
-
-
Avistamento
Crypturellus soui
-
-
5
0,042
-
-
Vocalização
Dacnis cayana
4
0,0412
4
0,0336
8
0,0762
Avistamento
Dixiphia pipra
1
0,0103
1
0,0084
1
0,0095
Avistamento
-
-
-
-
3
0,0286
Avistamento
-
-
-
-
1
0,0095
Avistamento
-
-
-
-
1
0,0095
Avistamento
Drymophila squamata Elaenia flavogaster Euphonia chlorotica Euphonia xanthogaster
-
-
-
-
1
0,0095
Avistamento
Formicivora grisea
5
0,0515
8
0,0672
7
0,0667
Avistamento
Gallinula
-
-
1
0,0084
-
-
Avistamento
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 422
Tabela 6.2.2.1-16: Frequência (N) e abundância relativa (%) das espécies de aves registradas na fitofisionomia Floresta em Estágio Inicial de Regeneração (FI) durante os censos por ponto nas tres campanhas de amostragem, setembro/2010, maio/2011 e outubro/2013, nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort Estação seca
Estação chuvosa
Terceira campanha
set/10
mai/11
out/13
N
Abundancia relativa
N
Abundancia relativa
N
Abundancia relativa
Herpsilochmus pileatus
-
-
10
0,084
-
-
Avistamento
Lanio pileatus
-
-
-
-
3
0,0286
Avistamento
Leptotila rufaxilla
1
0,0103
-
-
-
-
Avistamento
Machetornis rixosa
-
-
2
0,0168
-
-
Avistamento
Megarynchus pitangua
-
-
-
-
1
0,0095
Vocalização
Milvago chimachima
-
-
-
-
1
0,0095
Avistamento
auricularis
1
0,0103
3
0,0252
2
0,0190
Vocalização
Myiozetetes similis
-
-
-
-
1
0,0095
Avistamento
Patagioenas cayennensis
1
0,0103
2
0,0168
-
-
Avistamento
Pheugopedius genibarbis
-
-
-
-
2
0,0190
Vocalização
Phaethornis ruber
2
0,0206
2
0,0168
-
-
Avistamento
Pionus maximiliani
1
0,0103
-
-
-
-
Avistamento
Pipra rubrocapilla
1
0,0103
1
0,0084
-
-
Avistamento
sulphuratus
2
0,0206
5
0,042
-
-
Avistamento
Polioptila plumbea
10
0,1031
3
0,0252
2
0,0190
Avistamento
Progne tapera
5
0,0515
11
0,0924
2
0,0190
Avistamento
Rupornis magnirostris
-
-
-
-
3
0,0286
Avistamento
Sporophila leucoptera
1
0,0103
-
-
-
-
Avistamento
Tangara cayana
-
-
-
-
1
0,0095
Avistamento
Tangara palmarum
1
0,0103
1
0,0084
-
-
Avistamento
Tangara sayaca
1
0,0103
1
0,0084
1
0,0095
Avistamento
Thamnophilus ambiguus
-
-
-
-
10
0,0952
Vocalização
Tolmomyias
-
-
4
0,0336
-
-
Vocalização
Táxon
Registro
chloropus
Myiornis
Pitangus
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 423
Tabela 6.2.2.1-16: Frequência (N) e abundância relativa (%) das espécies de aves registradas na fitofisionomia Floresta em Estágio Inicial de Regeneração (FI) durante os censos por ponto nas tres campanhas de amostragem, setembro/2010, maio/2011 e outubro/2013, nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort Estação seca
Estação chuvosa
Terceira campanha
set/10
mai/11
out/13
N
Abundancia relativa
N
Abundancia relativa
N
Abundancia relativa
Touit surdus
-
-
-
-
2
0,0190
Avistamento
Turdus leucomelas
-
-
1
0,0084
1
0,0095
Avistamento
Turdus rufiventris
1
0,0103
-
-
1
0,0095
Avistamento
melancholicus
6
0,0619
10
0,084
-
-
Avistamento
Vireo olivaceus
-
-
-
-
4
0,0381
Vocalização
Xipholena atropurpurea
1
0,0103
1
0,0084
3
0,0286
Avistamento
Táxon
Registro
flaviventris
Tyrannus
Foram registradas 34 espécies na fitofisionomia Floresta em estágio médio de regeneração (FM), todas comuns a outras fitofisionomias (Tabela 6.2.2.1-17). Da mesma forma que a Floresta em estágio inicial de regeneração, houve uma diversidade considerável na composição de espécies, com a presença de espécies típicas de sub-bosque e de espécies comuns em ambientes abertos e alterados. Não foram identificadas espécies indicadoras de qualidade ambiental referente a ambientes preservados, porém, foram registradas três espécies endêmicas da Mata Atlântica: choca-de-Sooretama (Thamnophilus ambiguus), chorozinho-deboné (Herpsilochimus piletus) e anambé-de-asa-branca (Xipholena atropurpurea). As duas últimas ameaçadas de extinção (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2008). Apesar disso, nenhuma delas é exigente em relação à qualidade do ambiente em que vivem e podem ocorrer em formações com algum grau de perturbação. Nesta fitofisionomia, a cambacica (Coereba flaveola) foi a espécie de ave mais abundante nos censos pontuais da estação seca (N=26), enquanto o periquito-rei (Aratinga aurea), foi a mais abundante na estação chuvosa (N=12). As cambacicas (Coereba flaveola) são aves bastante ativas em busca do alimento, e que se movimentam e vocalizam intensamente, enquanto os periquitos-rei (Aratinga aurea) formam bandos que podem chegar às dezenas de indivíduos.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 424
Possivelmente, os elevados registros dessa última espécie estão relacionados com a movimentação desses bandos entre as áreas abertas intercaladas pelos fragmentos de mata, que nessa região formam pequenas extensões. Além das espécies registradas nos censos, a utilização das redes de neblina nas duas primeiras campanhas contribuiu com o registro de mais um táxon para a fitofisionomia: choca-desooretama (Thamnophilus ambiguus). E os registros oportunísticos, com mais quatro: beijaflor-tesoura (Eupetomena macroura), gaturamo-verdadeiro (Euphonia violacea), maitacaverde (Pionus maximiliani) e saíra-amarela (Tangara cayana).
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 425
Tabela 6.2.2.1-17: Frequência (N) e abundância relativa (%) das espécies de aves registradas na fitofisionomia Floresta em Estágio Médio de Regeneração (FM) durante os censos por ponto nas tres campanhas de amostragem, setembro/2010, maio/2011 e outubro/2013, nas áreas de influênci a do empreendimento Tucuruí EcoResort Estação seca Táxon
Estação chuvosa
set/10
Terceira campanha
mai/11
Registro
out/13
N
Abundancia relativa
N
Abundancia relativa
N
Abundancia relativa
Amazona rhodocorytha
-
-
-
-
2
0,0323
Avistamento
Aratinga aurea
3
0,0361
12
0,1818
-
-
Avistamento
Cacicus cela
-
-
-
-
2
0,0323
Avistamento
Cacicus haemorrhous
-
-
8
0,1212
1
0,0161
Avistamento
Camptostoma obsoletum
2
0,0241
-
-
3
0,0484
Avistamento
Chelidoptera tenebrosa
-
-
1
0,0152
-
-
Avistamento
Chiroxiphia pareola
-
-
-
-
1
0,0161
Avistamento
Chlorostilbon lucidus
3
0,0361
-
-
-
-
Avistamento
Coereba flaveola
26
0,3133
7
0,1061
7
0,1129
Avistamento
Coragyps atratus
8
0,0964
-
-
-
-
Avistamento
Dacnis cayana
-
-
4
0,0606
-
-
Avistamento
Elaenia sp
1
0,012
-
-
-
-
Avistamento
Elaenia flavogaster
-
-
-
-
2
0,0323
Vocalização
Euphonia chlorotica
3
0,0361
-
-
-
-
Avistamento
Formicivora grisea
3
0,0361
4
0,0606
2
0,0323
Avistamento
Galbula ruficauda
-
-
-
-
1
0,0161
Avistamento
Glaucis hirsutus
-
-
-
-
2
0,0323
Avistamento
Herpsilochmus pileatus
-
-
2
0,0303
3
0,0484
Vocalização
Manacus manacus
4
0,0482
1
0,0152
8
0,1290
Avistamento
Megarynchus pitangua
-
-
-
-
1
0,0161
Vocalização
Milvago chimachima
1
0,012
3
0,0455
-
-
Avistamento
Mimus gilvus
1
0,012
-
-
-
-
Avistamento
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 426
Tabela 6.2.2.1-17: Frequência (N) e abundância relativa (%) das espécies de aves registradas na fitofisionomia Floresta em Estágio Médio de Regeneração (FM) durante os censos por ponto nas tres campanhas de amostragem, setembro/2010, maio/2011 e outubro/2013, nas áreas de influênci a do empreendimento Tucuruí EcoResort Estação seca Táxon
Estação chuvosa
set/10
Terceira campanha
mai/11
Registro
out/13
N
Abundancia relativa
N
Abundancia relativa
N
Abundancia relativa
Myiornis auricularis
1
0,012
-
-
-
-
Vocalização
Patagioenas cayennensis
-
-
-
-
1
0,0161
Avistamento
Phaethornis ruber
-
-
1
0,0152
-
-
Avistamento
Pheugopedius genibarbis
-
-
-
-
3
0,0484
Vocalização
Pipra rubrocapilla
1
0,012
1
0,0152
3
0,0484
Avistamento
Pitangus sulphuratus
6
0,0723
-
-
2
0,0323
Avistamento
Polioptila plumbea
2
0,0241
5
0,0758
-
-
Avistamento
Progne tapera
1
0,012
-
-
-
-
Avistamento
Rupornis magnirostris
3
0,0361
-
-
-
-
Vocalização
Thamnophilus ambiguus
-
-
5
0,0758
-
-
Vocalização
Thamnophilus palliatus
-
-
-
-
4
0,0645
Vocalização
Thlypopsis sordida
1
0,012
-
-
-
-
Avistamento
Tangara palmarum
-
-
2
0,0303
3
0,0484
Avistamento
Tangara sayaca
3
0,0361
3
0,0455
-
-
Avistamento
Turdus leucomelas
2
0,0241
2
0,0303
3
0,0484
Avistamento
Tyrannus melancholicus
8
0,0964
2
0,0303
1
0,0161
Avistamento
Vireo olivaceus
-
-
-
-
7
0,1129
Vocalização
Xipholena atropurpurea
-
-
1
0,0152
-
-
Avistamento
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 427
Foram registradas 54 espécies para a fitofisionomia classificada como Floresta em estágio avançado de regeneração ou Mata Ciliar (MC) (Tabela 6.2.2.1-18), oito (14,8%) das quais foram registradas exclusivamente para esse ambiente: figuinha-de-rabo-castanho (Conirostrum speciosum), ariramba-de-cauda-ruiva (Galbula ruficauda), balança-rabo-canela (Glaucis dohrnii), beija-flor-de-bochecha-azul (Heliothryx auritus), patinho (Platyrinchus mystaceus), andorinha-serradora (Stelgidopteryx ruficollis), cambada-de-chaves (Tangara brasiliensis) e saíra-pérola (Tangara cyanomelaena). A composição de espécies de aves dessa fitofisionomia foi basicamente de elementos típicos de formação florestal, como o tururim (Crypturellus soui), os piprídeos (Pipridae) e os thamnophilídeos (Thamnophilidae), porém foram registradas espécies de áreas abertas e alteradas sobrevoando o dossel da fitofisionomia, especialmente os elementos carnívoros e de hábitos oportunistas, como urubus (Cathartidae), carcará (Caracara plancus), carrapateiro (Milvago chimachima) e gavião-carijó (Rupornis magnirostris). Destaca-se a ocorrência do balança-rabo-canela (Glaucis dohrnii) para esse tipo de ambiente, por tratar-se de espécie florestal “Em perigo” de extinção, endêmica da Mata Atlântica, com população estimada em menos de 1.000 exemplares. Outra espécie ameaçada (na categoria “Vulnerável”) registrada para essa fitofisionomia foi o chorozinho-de-boné (Herpsilochimus pileatus). Não foram registradas espécies indicadoras de qualidade ambiental referente a ambientes preservados, mas essa foi a fitofisionomia que apresentou o maior número de endemismos (n=6)): balança-rabo-canela (Glaucis dohrnii), chorozinho-de-boné (Herpsilochimus pileatus), choca-de-Sooretama (Thamnophilus ambiguus), tié-sangue (Ramphocelus bresilius), cambada-de-chaves (Tangara brasiliensis) e saíra-pérola (Tangara cyanomelaena); sendo três exclusivos para esse ambiente: balança-rabo-canela (Glaucis dohrnii), cambada-dechaves (Tangara brasiliensis) e saíra-pérola (Tangara cyanomelaena). A cambacica (Coerebaflaveola) foi a espécie de ave mais abundante nos censos pontuais da estação seca (N=22), enquanto o guaxe (Cacicus haemorrhous) foi a mais abundante na estação chuvosa (N=29). A cambacica (C.flaveola) foi uma espécie frequentemente registrada para todas as fitofisionomias e sua elevada abundancia pode estar relacionada com a intensa movimentação e vocalização, quando em busca de alimento. Por sua vez, o guaxe (C. haemorrhous) foi registrado apenas para a estação chuvosa, mas em todas as fitofisionomias. Da mesma forma que a cambacica, é uma espécie barulhenta e que se desloca frequentemente (fácilmente visualizada). Sua presença foi fortemente associada ao dossel das árvores e sua
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 428
voz ecoa muito intensamente no sub-bosque, o que pode ter influenciado no número de registros da espécie para a área. Além das espécies registradas nos censos, a utilização das redes de neblina contribuiu com o registro de mais um táxon para a fitofisionomia: choca-de-sooretama (Thamnophilus ambiguus). E os registros oportunísticos, com mais quatro: beija-flor-tesoura (Eupetomena macroura), gaturamo-verdadeiro (Euphonia violacea), maitaca-verde (Pionus maximiliani) e saíra-amarela (Tangara cayana). Além das espécies registradas nos censos, os registros oportunísticos contribuíram com mais 17 táxons nesta fitofisionomia: cabeça-branca (Dixiphia pipra), baiano (Sporophila nigricollis), caracará (Caracara plancus), beija-flor-de-garganta-azul (Chlorostilbon notatus), figuinha-de-rabo-castanho (Conirostrum speciosum), tururim (Crypturellus soui), saíra-beijaflor (Cyanerpes cyaneus), fim-fim (Euphonia chlorotica), pia-cobra (Geothlypis aequinoctialis), beija-flor-de-bochecha-azul (Heliothryx auritus), pombão (Patagioenas picazuro), papa-capim-de-costas-cinzas (Sporophila ardesiaca), andorinha-serradora Stelgidopteryx ruficollis), cambada-de-chaves (Tangara brasiliensis), saíra-amarela (Tangara cayana), saíra-pérola (Tangara cyanomelaena) e choca-de-sooretama (Thamnophilus ambiguus).
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 429
Tabela 6.2.2.1-18: Frequência (N) e abundância relativa (%) das espécies de aves registradas na fitofisionomia Floresta em Estágio Avançado de Regeneração (Mata Ciliar - MC) durante os censos por ponto nas tres campanhas de amostragem, setembro/2010, maio/2011 e outubro/2013, nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort Táxon N Amazona rhodocorytha
Estação seca
Estação chuvosa
Terceira campanha
set/10
mai/11
out/13
Abundancia relativa
N
Abundancia relativa
N
Abundancia relativa
Registro
-
-
-
-
4
0,0278
Avistamento
16
0,1649
22
0,1947
3
0,0208
Avistamento
Aratinga auricapillus
-
-
-
-
2
0,0139
Avistamento
Brotogeris tirica
-
-
-
-
2
0,0139
Avistamento
Aratinga aurea
Cacicus haemorrhous
-
-
29
0,2566
-
-
Avistamento
Camptostoma obsoletum
1
0,0103
-
-
-
-
Vocalização
Caryothraustes canadensis
-
-
-
-
3
0,0208
Avistamento
Cathartes aura
1
0,0103
-
-
-
-
Avistamento
Chiroxiphia pareola
3
0,0309
-
-
3
0,0208
Avistamento
Coereba flaveola
22
0,2268
6
0,0531
13
0,0903
Avistamento
Coragyps atratus
10
0,1031
-
-
-
-
Avistamento
Cyclarhis gujanensis
-
-
-
-
3
0,0208
Vocalização
Dacnis cayana
1
0,0103
-
-
-
-
Avistamento
-
Elaenia sp
8
0,0825
-
-
-
Avistamento
Elaenia chilensis
-
-
-
-
1
0,0069
Vocalização
Elaenia flavogaster
-
-
-
-
2
0,0139
Vocalização
Euphonia violacea
-
-
-
-
1
0,0069
Vocalização
Formicivora grisea
1
0,0103
3
0,0265
1
0,0069
Avistamento
Galbula ruficauda
1
0,0103
-
-
-
-
Avistamento
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 430
Tabela 6.2.2.1-18: Frequência (N) e abundância relativa (%) das espécies de aves registradas na fitofisionomia Floresta em Estágio Avançado de Regeneração (Mata Ciliar - MC) durante os censos por ponto nas tres campanhas de amostragem, setembro/2010, maio/2011 e outubro/2013, nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort Táxon
Estação seca
Estação chuvosa
Terceira campanha
set/10
mai/11
out/13
Registro
N
Abundancia relativa
N
Abundancia relativa
N
Abundancia relativa
Glaucis dohrnii
-
-
1
0,0088
2
0,0139
Avistamento
Herpetotheres cachinnans
-
-
1
0,0088
-
-
Vocalização
Herpsilochmus pileatus
-
-
7
0,0619
11
0,0764
Vocalização
Ixobrychus exilis
-
-
-
-
1
0,0069
Avistamento
Machetornis rixosa
-
-
1
0,0088
-
-
Avistamento
Manacus manacus
2
0,0206
-
-
3
0,0208
Avistamento
Megarynchus pitangua
-
-
4
0,0354
3
0,0208
Vocalização
Melanerpes flavifrons
-
-
-
-
1
0,0069
Avistamento
Milvago chimachima
-
-
2
0,0177
3
0,0208
Avistamento
Myiornis auricularis
-
-
2
0,0177
2
0,0139
Vocalização
Ortalis guttata
-
-
-
-
1
0,0069
Avistamento
Patagioenas cayennensis
3
0,0309
-
-
-
-
Avistamento
Patagioenas picazuro
-
-
-
-
2
0,0139
Avistamento
Phaethornis ruber
-
-
1
0,0088
-
-
Avistamento
Pheugopedius genibarbis
-
-
-
-
8
0,0556
Vocalização
Piaya cayana
-
-
1
0,0088
-
-
Avistamento
Picumnus exilis
-
-
-
-
1
0,0069
Avistamento
Pipra rubrocapilla
-
-
-
-
4
0,0278
Avistamento
Pitangus sulphuratus
5
0,0515
6
0,0531
2
0,0139
Avistamento
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 431
Tabela 6.2.2.1-18: Frequência (N) e abundância relativa (%) das espécies de aves registradas na fitofisionomia Floresta em Estágio Avançado de Regeneração (Mata Ciliar - MC) durante os censos por ponto nas tres campanhas de amostragem, setembro/2010, maio/2011 e outubro/2013, nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort Táxon N
Estação seca
Estação chuvosa
Terceira campanha
set/10
mai/11
out/13
Abundancia relativa
N
Abundancia relativa
-
-
1
0,0088
-
-
Vocalização
8
0,0825
-
-
1
0,0069
Vocalização
-
-
1
0,0088
-
-
Avistamento
-
-
1
0,0088
-
-
Avistamento
Rhytipterna simplex
-
-
-
-
2
0,0139
Avistamento
Rupornis magnirostris
-
-
2
0,0177
-
-
Voc./avist.
Platyrinchus mystaceus Polioptila plumbea Progne tapera Ramphocelus bresilius
N
Registro
Abundancia relativa
Saltator maximus
-
-
-
-
2
0,0139
Avistamento
Sporophila leucoptera
3
0,0309
1
0,0088
-
-
Avistamento
Tangara palmarum
-
-
4
0,0354
5
0,0347
Avistamento
Tangara sayaca
3
0,0309
2
0,0177
-
-
Avistamento
Thamnophilus ambiguus
-
-
-
-
6
0,0417
Vocalização
Thamnophilus palliatus
-
-
-
-
4
0,0278
Vocalização
Tolmomyias flaviventris
-
-
3
0,0265
2
0,0139
Vocalização
Troglodytes musculus
-
-
-
-
2
0,0139
Avistamento
Turdus leucomelas
-
-
8
0,0708
16
0,1111
Avistamento
Turdus rufiventris
4
0,0412
-
-
4
0,0278
Avistamento
Tyrannus melancholicus
5
0,0515
3
0,0265
-
-
Voc./avist.
Vireo olivaceus
-
-
-
-
17
0,1181
Vocalização
Xenops minutus
-
-
1
0,0088
-
-
Avistamento
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 432
Tabela 6.2.2.1-18: Frequência (N) e abundância relativa (%) das espécies de aves registradas na fitofisionomia Floresta em Estágio Avançado de Regeneração (Mata Ciliar - MC) durante os censos por ponto nas tres campanhas de amostragem, setembro/2010, maio/2011 e outubro/2013, nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort Táxon Xiphorhynchus fuscus
Estação seca
Estação chuvosa
Terceira campanha
set/10
mai/11
out/13
N
Abundancia relativa
N
Abundancia relativa
N
Abundancia relativa
-
-
-
-
1
0,0069
Registro Avistamento
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 433
Na Mussununga (MU) foram registradas 56 espécies (Tabela 6.2.2.1-19), oito (14,3%) das quais exclusivas nesse ambiente: cauá (Amazona rhodocorytha), tico-tico-rei-cinza (Lanio pileatus), maria-cavaleira (Myiarchus sp), rabo-branco-acanelado (Phaethornis pretrei), tempera-viola (Saltator maximus), arapaçu-de-garganta-amarela (Xiphorhynchus guttatus), guaracava-de-topete-uniforme (Elaenia cristata) e tuque (Elaenia mesoleuca). Essa foi a fitofisionomia que apresentou maior riqueza de espécies acumuladas para as três estações de amostragem. Em função do tipo de formação vegetal, a composição da avifauna nesta fitofisionomia esteve representada em maior parte por espécies típicas de áreas abertas, com registro de poucas espécies associadas ao ambiente florestal, como a choca-de Sooretama (Thamnophilus ambiguus). Três espécies endêmicas da Mata atlântica foram registradas em Mussununga: choca-de-Sooretama (Thamnophilus ambiguus), cauá (Amazona rhodocorytha) e anambé-de-asa-branca (Xipholena atropurpurea). As duas últimas encontram-se na categoria “em perigo” de extinção (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2008). O periquito-rei (Aratinga aurea) foi a espécie de ave mais abundante na mussununga, nos censos pontuais nas duas primeiras campanhas de amostragem (n=38 e n=33). Na terceira campanha (n=9), a visualização ficou prejudicada pelas fortes e contínuas chuvas que ocorreram em quase todo o período. Como essa espécie forma grandes bandos e a vegetação da mussunga possui formação de moitas espaçadas com estrutura arbustiva e arbórea com baixa altitude, é provável que a sua abundância relativa tenha relação com a facilidade de visualização dos grupos dessas aves, que transitam muito pelas áreas mais abertas. Além das espécies registradas nos censos, a utilização das redes de neblina contribuiu com o registro de mais oito para a mussununga: beija-flor-tesoura (Eupetomena macroura), beijaflor-roxo (Hylocharis cyanus), tuque (Elaenia mesoleuca), tico-tico-rei-cinza (Lanio pileatus), neinei (Megarynchus pitangua), tempera-viola (Saltator maximus), arapaçu-de-gargantaamarela (Xiphorhynchus guttatus) e bico-virado-miúdo (Xenops minutus). E os registros oportunísticos, com mais oito: papagaio-do-mangue (Amazona amazonica), cauá (Amazona rhodocorytha), urubu-de-cabeça-amarela (Cathartes burrovianus), chorão (Sporophila leucoptera), saíra-amarela (Tangara cayana), guaxe (Cacicus haemorrhous), acauã (Herpetotheres cachinnans) e sabiá-da-praia (Mimus gilvus).
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 434
O arapaçu-de-garganta-amarela (Xiphorhynchus guttatus) e o bico-virado-miúdo (Xenops minutus) são espécies de sub-bosque e que dificilmente teriam sido registradas para a área através dos censos, por serem menos conspícuas.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 435
Tabela 6.2.2.1-19: Frequência e abundância relativa das espécies de aves registradas na fitofisionomia Mussununga (MU) durante os censos por ponto nas tres campanhas de amostragem, setembro/2010 e maio/2011 e outubro/2013, nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort
Táxon N Amazona rhodocorytha Aratinga aurea
Estação seca
Estação chuvosa
Terceira campanha
set/10
mai/11
out/13
Abundancia relativa
N
Registro
Abundancia relativa
N
Abundancia relativa
-
-
-
-
1
0,0071
Avistamento
38
0,25
33
0,3113
9
0,0638
Avistamento
Aratinga auricapillus
-
-
-
-
4
0,0284
Avistamento
Camptostoma obsoletum
2
0,0132
-
-
-
-
Vocalização
Caracara plancus
-
-
2
0,0189
-
-
Avistamento
Cathartes aura
2
0,0132
2
0,0189
2
0,0142
Avistamento
Chelidoptera tenebrosa
8
0,0526
1
0,0094
7
0,0496
Avistamento
Chiroxiphia pareola
1
0,0066
-
-
-
-
Avistamento
Chlorostilbon lucidus
2
0,0132
1
0,0094
-
-
Avistamento
Coereba flaveola
8
0,0526
10
0,0943
-
-
Avistamento
Colaptes melanochloros
1
0,0066
-
-
-
-
Avistamento
Columbina squammata
11
0,0724
8
0,0755
10
0,0709
Voc./avist.
Coragyps atratus
2
0,0132
-
-
2
0,0142
Avistamento
Dacnis cayana
5
0,0329
1
0,0094
-
-
Avistamento
Elaenia cristata
-
-
1
0,0094
1
0,0071
Avistamento
Elaenia flavogaster
-
-
3
0,0283
23
0,1631
Vocalização
Elaenia sp
3
0,0197
-
-
-
-
Avistamento
Euphonia chlorotica
1
0,0066
-
-
9
0,0638
Vocalização
Formicivora grisea
2
0,0132
5
0,0472
12
0,0851
Avistamento
Forpus xanthopterygius
-
-
2
0,0189
-
-
Avistamento
Herpsilochmus pileatus
-
-
-
-
10
0,0709
Vocalização
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Tabela 6.2.2.1-19: Frequência e abundância relativa das espécies de aves registradas na fitofisionomia Mussununga (MU) durante os censos por ponto nas tres campanhas de amostragem, setembro/2010 e maio/2011 e outubro/2013, nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort
Táxon
Estação seca
Estação chuvosa
Terceira campanha
set/10
mai/11
out/13
N
Abundancia relativa
Leptotila rufaxilla
1
Manacus manacus
6
Registro
N
Abundancia relativa
N
Abundancia relativa
0,0066
-
-
-
-
Vocalização
0,0395
-
-
-
-
Avistamento
Megarynchus pitangua
-
-
-
-
3
0,0213
Vocalização
Milvago chimachima
3
0,0197
-
-
2
0,0142
Avistamento
Myiarchus sp
1
0,0066
-
-
-
-
Avistamento
Myiarchus ferox
-
-
-
-
7
0,0496
Avistamento
Myiornis auricularis
-
-
2
0,0189
-
-
Vocalização
Patagioenas cayennensis
4
0,0263
2
0,0189
-
-
Avistamento
Phaethornis pretrei
1
0,0066
-
-
-
-
Avistamento
Phaethornis ruber
1
0,0066
1
0,0094
-
-
Avistamento
Pionus maximiliani
6
0,0395
-
-
-
-
Avistamento
Pitangus sulphuratus
12
0,0789
4
0,0377
7
0,0496
Voc./avist.
Polioptila plúmbea
7
0,0461
-
-
-
-
Avistamento
Progne tapera
5
0,0329
2
0,0189
-
-
Avistamento
Rupornis magnirostris
4
0,0263
2
0,0189
-
-
Avistamento
Sporophila nigricollis
5
0,0329
-
-
-
-
Avistamento
Tangara brasiliensis
-
-
-
-
4
0,0284
Avistamento
Tangara cayana
-
-
-
-
9
0,0638
Avistamento
Tangara palmarum
-
-
4
0,0377
-
-
Avistamento
Thamnophilus ambiguus
-
-
10
0,0943
8
0,0567
Vocalização
Tangara sayaca
3
0,0197
-
-
-
-
Avistamento
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 437
Tabela 6.2.2.1-19: Frequência e abundância relativa das espécies de aves registradas na fitofisionomia Mussununga (MU) durante os censos por ponto nas tres campanhas de amostragem, setembro/2010 e maio/2011 e outubro/2013, nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort
Táxon
Estação seca
Estação chuvosa
Terceira campanha
set/10
mai/11
out/13
N
Abundancia relativa
Tolmomyias flaviventris
-
Troglodytes musculus
-
Turdus leucomelas Turdus rufiventris
Registro
N
Abundancia relativa
N
Abundancia relativa
-
1
0,0094
1
0,0071
Vocalização
-
-
-
2
0,0142
Avistamento
1
0,0066
1
0,0094
-
-
Avistamento
1
0,0066
-
-
-
-
Avistamento
Tyrannus melancholicus
5
0,0329
6
0,0566
8
0,0567
Voc./avist.
Xipholena atropurpurea
-
-
2
0,0189
-
-
Avistamento
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 438
Foram registradas 37 espécies na fitofisionomia Campo Natural (CN) (Tabela 6.2.2.1-20), sete (18,9%) das quais foram exclusivas desta fitofisionomia: beijaflor-preto (Florisuga fusca), vira-bosta (Molothrus bonariensis), saí-de-pernaspretas (Dacnis nigripes), savacu (Nycticorax nycticorax), andorinha-pequena-decasa (Pygochelidon cyanoleuca), perdiz (Rhynchotus rufescens), e brejal (Sporophila albogularis). No Campo Natural prevaleceu a elevada riqueza de espécies típicas de ambientes abertos, especialmente a perdiz (Rhynchotus rufescens), que é espécie cinegética campestre que se alimenta de pequenos invertebrados, de raízes e tubérculos. Aí foram registradas três espécies endêmicas da Mata atlântica: saí-de-pernas-pretas (Dacnis nigripes), tié-sangue (Ramphocelus bresilius) e choca-de-Sooretama (Thamnophilus ambiguus), espécie de sub-bosque que se aventurava na orla dos fragmentos de mata adjacentes. Não foram registradas espécies ameaçadas de extinção nessa fitofisionomia. O urubu-de-cabeça-preta (Coragyps atratus) foi a espécie mais abundante nos censos pontuais das duas primeiras campanhas de amostragem (N=124 e N=30). ). Na terceira campanha (n=0), a visualização ficou prejudicada pelas fortes e contínuas chuvas que ocorreram em quase todo o período. Esse parece ter sido o ambiente preferencial para a formação de grandes bandos dessas aves, que se aproveitavam de correntes de vento ascendentes acima dessa fitofisionomia, localizada no topo das falésias da área de estudo. Além das espécies registradas nos censos, os registros oportunísticos contribuíram com a anotação de mais quatro táxons: beija-flor-preto (Florisuga fusca), savacu (Nycticorax nycticorax), perdiz (Rhynchotus rufescens) e brejal (Sporophila albogularis).
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Tabela 6.2.2.1-20: Frequência e abundância relativa das espécies de Aves registradas na fitofisionomia Campo Natural (CN) durante os censos por ponto nas tres campanhas de amostragem, setembro/2010 e maio/2011 e outubro/2013, nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort Táxon Amazona rhodocorytha Aratinga aurea
Estação seca
Estação chuvosa
Terceira campanha
set/10
mai/11
out/13
Registro
N
Abundancia relativa
N
Abundancia relativa
N
Abundancia relativa
-
-
-
-
2
0,0105
Avistamento
10
0,0376
8
0,0661
25
0,1316
Avistamento
Aratinga auricapillus
-
-
-
-
3
0,0158
Avistamento
Caracara plancus
8
0,0301
-
-
-
-
Avistamento
Cathartes aura
4
0,015
2
0,0165
-
-
Avistamento
Cathartes burrovianus
4
0,015
3
0,0248
-
-
Avistamento
Chlorostilbon lucidus
2
0,0075
-
-
-
-
Avistamento
Coereba flaveola
5
0,0188
8
0,0661
3
0,0158
Avistamento
Colaptes campestris
-
-
-
-
3
0,0158
Avistamento
Columbina squammata
3
0,0113
-
-
-
-
Avistamento
Coragyps atratus
124
0,4662
30
0,2479
-
-
Avistamento
Crotophaga ani
-
-
-
-
6
0,0316
Avistamento
Dacnis cayana
-
-
5
0,0413
2
0,0105
Avistamento
Dacnis nigripes
-
-
1
0,0083
-
-
Avistamento
Elaenia SP
2
0,0075
-
-
-
-
Avistamento
Elaenia flavogaster
-
-
4
0,0331
6
0,0316
Vocalização
Euphonia chlorotica
-
-
-
-
1
0,0053
Vocalização
Formicivora grisea
-
-
3
0,0248
5
0,0263
Avistamento
Forpus xanthopterygius
-
-
-
-
1
0,0053
Avistamento
Gnorimopsar chopi
-
-
-
-
15
0,0789
Avistamento
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 440
Tabela 6.2.2.1-20: Frequência e abundância relativa das espécies de Aves registradas na fitofisionomia Campo Natural (CN) durante os censos por ponto nas tres campanhas de amostragem, setembro/2010 e maio/2011 e outubro/2013, nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort Táxon Machetornis rixosa
Estação seca
Estação chuvosa
Terceira campanha
set/10
mai/11
out/13
N
Abundancia relativa
N
Abundancia relativa
N
Abundancia relativa
-
-
1
0,0083
-
-
Registro Avistamento
Megarynchus pitangua
-
-
1
0,0083
1
0,0053
Vocalização
Milvago chimachima
1
0,0038
-
-
2
0,0105
Avistamento
Mimus gilvus
14
0,0526
14
0,1157
17
0,0895
Avistamento
Mimus saturninus
6
0,0226
-
-
-
-
Avistamento
Molothrus bonariensis
10
0,0376
-
-
-
-
Avistamento
Myiozetetes similis
-
-
-
-
1
0,0053
Avistamento
Ortalis guttata
-
-
-
-
2
0,0105
Avistamento
Patagioenas cayennensis
2
0,0075
-
-
-
-
Avistamento
Patagioenas picazuro
-
-
-
-
6
0,0316
Avistamento
Penelope superciliaris
-
-
-
-
1
0,0053
Avistamento
Pheugopedius genibarbis
-
-
-
-
2
0,0105
Avistamento
Pitangus sulphuratus
11
0,0414
9
0,0744
3
0,0158
Avistamento
Progne tapera
33
0,1241
13
0,1074
12
0,0632
Avistamento
Pygochelidon cyanoleuca
-
-
1
0,0083
-
-
Avistamento
Ramphocelus bresilius
-
-
1
0,0083
-
-
Avistamento
Rhynchotus rufescens
-
-
-
-
1
0,0053
Avistamento
Rupornis magnirostris
1
0,0038
1
0,0083
-
-
Avistamento
Sporophila caerulescens
-
-
2
0,0165
-
-
Vocalização
Sporophila leucoptera
4
0,015
-
-
2
0,0105
Avistamento
Sporophila nigricollis
3
0,0113
-
-
-
-
Avistamento
Tangara palmarum
1
0,0038
-
-
15
0,0789
Avistamento
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 441
Tabela 6.2.2.1-20: Frequência e abundância relativa das espécies de Aves registradas na fitofisionomia Campo Natural (CN) durante os censos por ponto nas tres campanhas de amostragem, setembro/2010 e maio/2011 e outubro/2013, nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort Táxon
Estação seca
Estação chuvosa
Terceira campanha
set/10
mai/11
out/13
Registro
N
Abundancia relativa
N
Abundancia relativa
N
Abundancia relativa
Tangara sayaca
-
-
-
-
29
0,1526
Thamnophilus ambiguus
-
-
2
0,0165
2
0,0105
Vocalização
Troglodytes musculus
-
-
-
-
4
0,0211
Avistamento
Turdus rufiventris
Avistamento
-
-
-
-
1
0,0053
Avistamento
Tyrannus melancholicus
13
0,0489
12
0,0992
11
0,0579
Avistamento
Vanellus chilensis
5
0,0188
-
-
-
-
Avistamento
Xipholena atropurpurea
-
-
-
-
1
0,0053
Avistamento
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 442
Foram registradas 57 espécies na fitofisionomia Coqueiral (CO) (Tabela 6.2.2.1-21), cinco (8,7%) das quais foram exclusivas dessa fitofisionomia: Corujinha-do-mato (Megascops choliba), pica-pau-branco (Melanerpes candidus), araçari-de-bico-branco (Pteroglossus aracari), ferreirinho-relógio (Todirostrum cinereum), pica-pau-anão-de-pintas-amarelas (Picumnus exilis). Essa foi a fitofisionomia com maior número de registros de espécies, representada por uma elevada frequência de aves típicas de ambientes abertos e alterados, como era de se esperar. Essa riqueza está fortemente associada aos elementos oportunistas e à facilidade de reconhecimento visual das espécies em um ambiente de amplo campo visual. Entre as espécies características desse tipo de formação, destaca-se a presença do quero-quero (Vanellus chilensis), do João-de-barro (Furnarius rufus) e da lavadeira-mascarada (Fluvicola nengeta), espécies comumente encontradas em grandes centros urbanos. Não foram realizados censos pontuais padronizados nessa fitofisionomia para a terceira campanha amostral (outubro de 2013), em função das chuvas constantes que ocorreram durante o período. Dessa forma, os dados obtidos para esse grupo durante essa campanha serviram apenas para a composição da riqueza da fitofisionomia.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 443
O canário-da-terra-verdadeiro (Sicalis flaveola) foi a espécie de ave mais abundante nos censos pontuais da estação seca (N=73), enquanto o fogo-apagou (Columbina squammata), foi a mais freqüente na estação chuvosa (N=22). Ambas as espécie são granívoras, típicas de ambientes abertos, e que formam grandes bandos durante a alimentação sobre a grama baixa. A elevada concentração do canário-da-terra-verdadeiro (Sicalis flaveola) na estação seca pode estar relacionado com o período de nascimento dos filhotes, uma vez que a maior parte dos espécimes avistados apresentavam padrão de coloração indicativa de imaturidade sexual. Além das espécies registradas nos censos, os registros oportunísticos contribuíram com a anotação de mais quatro espécies: urubuzinho (Chelidoptera tenebrosa), suiriri-cavaleiro (Machetornis rixosa), corujinha-do-mato (Megascops choliba), bentevizinho-de-penachovermelho (Myiozetetes similis), pombão (Patagioenas picazuro), maitaca-verde (Pionus maximiliani), tiê-sangue (Ramphocelus bresilius) e papa-capim-de-costas-cinzas (Sporophila ardesiaca).
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 444
Tabela 6.2.2.1-21: Frequência e abundância relativa das espécies de Aves registradas na fitofisionomia Coqueiral (CO) durante os censos por ponto nas duas campanhas de amostragem, setembro/2010 e maio/2011 (estação seca e estação chuvosa) nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort Táxon
Estação seca
Estação chuvosa
Registro
N
Abundancia relativa
N
Abundancia relativa
Aratinga aurea
44
0,1161
2
0,0202
Avistamento
Brotogeris tirica
-
-
7
0,0707
Avistamento
Cacicus haemorrhous
-
-
2
0,0202
Avistamento
Caracara plancus
3
0,0079
-
-
Avistamento
Cathartes aura
2
0,0053
-
-
Avistamento
Chlorostilbon lucidus
3
0,0079
2
0,0202
Avistamento
Coereba flaveola
15
0,0396
-
-
Avistamento
Colaptes campestris
4
0,0106
7
0,0707
Avistamento
Colaptes melanochloros
2
0,0053
-
-
Avistamento
Columbina squammata
17
0,0449
22
0,2222
Avistamento
Coragyps atratus
26
0,0686
-
-
Avistamento
Crotophaga ani
7
0,0185
-
-
Avistamento
Dacnis cayana
2
0,0053
-
-
Avistamento
Dryocopus lineatus
2
0,0053
-
-
Avistamento
Elaenia sp
2
0,0053
-
-
Avistamento
Eupetomena macroura
3
0,0079
-
-
Avistamento
Euphonia chlorotica
2
0,0053
-
-
Avistamento
Euphonia violacea
2
0,0053
-
-
Avistamento
Fluvicola nengeta
2
0,0053
1
0,0101
Avistamento
Forpus xanthopterygius
-
-
3
0,0303
Avistamento
Furnarius rufus
3
0,0079
2
0,0202
Avistamento
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 445
Tabela 6.2.2.1-21: Frequência e abundância relativa das espécies de Aves registradas na fitofisionomia Coqueiral (CO) durante os censos por ponto nas duas campanhas de amostragem, setembro/2010 e maio/2011 (estação seca e estação chuvosa) nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort Táxon
Estação seca
Estação chuvosa
Registro
N
Abundancia relativa
N
Abundancia relativa
Gnorimopsar chopi
25
0,0660
-
-
Avistamento
Guira guira
7
0,0185
-
-
Avistamento
Icterus jamacaii
2
0,0053
-
-
Avistamento
Melanerpes candidus
3
0,0079
2
0,0202
Avistamento
Milvago chimachima
2
0,0053
2
0,0202
Avistamento
Mimus gilvus
6
0,0158
1
0,0101
Avistamento
Mimus saturninus
2
0,0053
-
-
Avistamento
Ortalis guttata
1
0,0026
-
-
Avistamento
Patagioenas cayennensis
2
0,0053
3
0,0303
Avistamento
Picumnus exilis
-
-
1
0,0101
Avistamento
Pitangus sulphuratus
12
0,0317
7
0,0707
Avistamento
Polioptila plumbea
1
0,0026
-
-
Avistamento
Progne tapera
12
0,0317
2
0,0202
Avistamento
Pteroglossus aracari
2
0,0053
-
-
Avistamento
Rupornis magnirostris
1
0,0026
2
0,0202
Avistamento
Sicalis flaveola
73
0,1926
7
0,0707
Avistamento
Sporophila nigricollis
6
0,0158
-
-
Avistamento
Tangara cayana
3
0,0079
-
-
Avistamento
Thlypopsis sordida
1
0,0026
-
-
Avistamento
Tangara palmarum
43
0,1135
7
0,0707
Avistamento
Tangara sayaca
10
0,0264
6
0,0606
Avistamento
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 446
Tabela 6.2.2.1-21: Frequência e abundância relativa das espécies de Aves registradas na fitofisionomia Coqueiral (CO) durante os censos por ponto nas duas campanhas de amostragem, setembro/2010 e maio/2011 (estação seca e estação chuvosa) nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort Táxon
Estação seca N
Estação chuvosa
Abundancia relativa
N
Abundancia relativa
Registro
Todirostrum cinereum
-
-
1
0,0101
Avistamento
Troglodytes musculus
2
0,0053
-
-
Avistamento
Turdus leucomelas
2
0,0053
-
-
Avistamento
Turdus rufiventris
4
0,0106
1
0,0101
Avistamento
Tyrannus melancholicus
14
0,0369
7
0,0707
Avistamento
Vanellus chilensis
2
0,0053
2
0,0202
Avistamento
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 447
Foram registradas 41 espécies para a fitofisionomia Manguezal (MA) (Tabela 6.2.2.1-22), oito (19,5%) das quais foram registradas exclusivamente para essa fitofisionomia: vira-pedras (Arenaria interpres), socozinho (Butorides striata), martim-pescador-grande (Megaceryle torquata), martim-pescador-verde (Chloroceryle amazona), garça-azul (Egretta caerulea), maçarico-solitário (Tringa solitaria), pitiguari (Cyclarhis gujanensis) e tesourão (Fregata magnificens). A composição da avifauna dessa fitofisionomia esteve basicamente representada por espécies típicas de ambientes abertos e a exclusividade das espécies fortemente associadas ao ambiente aquático. Não foram registradas espécies florestais para esse tipo de formação, assim como não foram registradas espécies ameaçadas à cónservação. O único elemento endêmico de Mata Atlântica registrado foi o tié-sangue (Ramphocelus bresilius), que é espécie de ocorrência comum em ambientes alterados, inclusive em áreas urbanas. Não foram realizados censos pontuais padronizados nessa fitofisionomia na terceira campanha amostral (outubro de 2013), em função das chuvas constantes que ocorreram durante o período. Dessa forma, os dados obtidos para esse grupo, durante essa campanha, serviram apenas para a composição da riqueza da fitofisionomia. A andorinha-do-campo (Progne tapera) foi a espécie mais abundante nos censos pontuais de ambas as estações de amostragem (N=27 na estação seca e N=16 na estação chuvosa). Tratase de espécie entomófaga que forma grandes bandos e foi registrada alimentando-se em vôo, de insetos visíveis acima da superfície d´água do Rio Taípe.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 448
Além das espécies registradas nos censos, os registros oportunísticos contribuíram com a anotação de mais dois táxons: vira-pedras (Arenaria interpres) e corrupião (Icterus jamacaii). Tabela 6.2.2.1-22: Frequência e abundância relativa das espécies de aves registradas na fitofisionomia Manguezal (MA) durante os censos por ponto nas duas campanhas de amostragem, setembro/2010 e maio/2011 (estação seca e estação chuvosa) nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort Táxon Aratinga aurea
Estação seca
Estação chuvosa
Registro
N
Abundancia relativa
N
Abundancia relativa
5
0,0500
-
-
Avistamento
Aratinga auricapillus
-
-
9
0,0750
Avistamento
Ardea Alba
2
0,0200
2
0,0167
Avistamento
Butorides striata
1
0,0100
-
-
Avistamento
Caracara plancus
1
0,0100
2
0,0167
Avistamento
Cathartes burrovianus
1
0,0100
-
-
Avistamento
Megaceryle torquata
6
0,0600
2
0,0167
Avistamento
Chloroceryle amazona
2
0,0200
-
-
Avistamento
Chlorostilbon lucidus
-
-
1
0,0083
Avistamento
Coereba flaveola
7
0,0700
12
0,1000
Avistamento
Columbina squammata
-
-
2
0,0167
Avistamento
20
0,2000
3
0,0250
Avistamento
Cyclarhis gujanensis
-
-
1
0,0083
Vocalização
Dacnis cayana
-
-
2
0,0167
Avistamento
Egretta caerulea
-
-
1
0,0083
Avistamento
Elaenia flavogaster
-
-
1
0,0083
Avist./voc.
Euphonia violacea
1
0,0100
1
0,0083
Avistamento
Fluvicola nengeta
-
-
3
0,0250
Avistamento
Fregata magnificens
-
-
2
0,0167
Avistamento
Geothlypis aequinoctialis
-
-
2
0,0167
Avistamento
Gnorimopsar chopi
1
0,0100
-
-
Avistamento
Guira guira
2
0,0200
-
-
Avistamento
Milvago chimachima
1
0,0100
4
0,0333
Avistamento
Mimus gilvus
1
0,0100
9
0,0750
Avistamento
Myiornis auricularis
-
-
6
0,0500
Vocalização
Piaya cayana
1
0,0100
-
-
Avistamento
Pitangus sulphuratus
6
0,0600
10
0,0833
Avistamento
Coragyps atratus
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 449
Tabela 6.2.2.1-22: Frequência e abundância relativa das espécies de aves registradas na fitofisionomia Manguezal (MA) durante os censos por ponto nas duas campanhas de amostragem, setembro/2010 e maio/2011 (estação seca e estação chuvosa) nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort Táxon
Estação seca
Estação chuvosa
Registro
N
Abundancia relativa
N
Abundancia relativa
Progne tapera
27
0,2700
16
0,1333
Avistamento
Ramphocelus bresilius
3
0,0300
4
0,0333
Avistamento
Rupornis magnirostris
-
-
4
0,0333
Avistamento
Sporophila nigricollis
1
0,0100
-
-
Avistamento
Tangara palmarum
1
0,0100
2
0,0167
Avistamento
Tangara sayaca
2
0,0200
2
0,0167
Avistamento
Tringa solitaria
1
0,0100
-
-
Avistamento
Troglodytes musculus
-
-
1
0,0083
Avistamento
Turdus leucomelas
-
-
1
0,0083
Avistamento
Turdus rufiventris
1
0,0100
-
-
Avistamento
Tyrannus melancholicus
4
0,0400
13
0,1083
Avistamento
Vanellus chilensis
2
0,0200
2
0,0167
Avistamento
Foram registradas 31 espécies para a fitofisionomia Restinga (RE) (Tabela 6.2.2.1-23), e o pardal (Passer domesticus) foi registrado exclusivamente para essa fitofisionomia. Essa foi a formação vegetal que apresentou menor riqueza total de espécies, mas sem espécies endêmicas ou ameaçadas de extinção. Trata-se uma fitofisionomia com largura muito estreita em sua faixa de extensão e com elevada pressão antrópica, e dessa forma, esteve bem representada por espécies típicas de ambientes abertos e de ambientes alterados, destacandose a presença da sabiá-da-praia (Mimus gilvus), por tratar-se de espécie de distribuição restrita à faixa litorânea e que caracteriza bem esse tipo de ecossistema. Não foram realizados censos pontuais padronizados nessa fitofisionomia para a terceira campanha amostral (outubro de 2013), em função das chuvas intermitentes que ocorreram durante o período. Dessa forma, os dados obtidos para esse grupo, durante essa campanha, serviram apenas para a composição da riqueza da fitofisionomia. O urubu-de-cabeça-preta (Coragyps atratus) foi a espécie de ave mais abundante nos censos pontuais da estação seca (n=91), enquanto a sabiá-da-praia (Mimus gilvus), foi a mais abundante na estação chuvosa (n=16). As variações de abundância sazonais das espécies nessa fitofisionomia podem estar relacionadas apenas com as atividades de forrageio em bando, causando oscilações pontuais nos números de registros de indivíduos.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 450
Além das espécies registradas nos censos, os registros oportunísticos contribuíram com a anotação de mais sete: garça-branca-grande (Ardea alba), corrupião (Icterus jamacaii), almade-gato (Piaya cayana), balança-rabo-de-chapéu-preto (Polioptila plumbea), papa-capim-decostas-cinzas (Sporophila ardesiaca), sanhaçu-do-coqueiro (Tangara palmarum) e queroquero (Vanellus chilensis). Tabela 6.2.2.1-23: Frequência e abundância relativa das espécies de Aves registradas na fitofisionomia Restinga (RE) durante os censos por ponto nas duas campanhas de amostragem, setembro/2010 e maio/2011 (estação seca e estação chuvosa) nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort Táxon
Estação seca
Estação chuvosa
Registro
N
Abundancia relativa
N
Abundancia relativa
11
0,0621
-
-
Avistamento
Caracara plancus
-
-
1
0,0278
Avistamento
Cathartes aura
1
0,0056
-
-
Avistamento
Chlorostilbon lucidus
-
-
2
0,0556
Avistamento
Chlorostilbon notatus
-
-
1
0,0278
Avistamento
Coereba flaveola
11
0,0621
-
-
Avistamento
Columbina squammata
1
0,0056
-
-
Avistamento
Coragyps atratus
91
0,5141
5
0,1389
Avistamento
Crotophaga ani
2
0,0113
4
0,1111
Avistamento
Fluvicola nengeta
1
0,0056
-
-
Avistamento
Gnorimopsar chopi
2
0,0113
-
-
Avistamento
Guira guira
1
0,0056
2
0,0556
Avistamento
Mimus gilvus
12
0,0678
16
0,4444
Avistamento
Ortalis guttata
1
0,0056
-
-
Avistamento
Passer domesticus
-
-
Avistamento
Aratinga aurea
2
0,0113
Pitangus sulphuratus
6
0,0339
-
-
Avistamento
Progne tapera
20
0,1130
5
0,1389
Avistamento
Rupornis magnirostris
1
0,0056
-
-
Avistamento
Thraupis sayaca
4
0,0226
-
-
Avistamento
Troglodytes musculus
1
0,0056
-
-
Voc./avist.
Turdus leucomelas
1
0,0056
-
-
Avistamento
Turdus rufiventris
3
0,0169
-
-
Avistamento
Tyrannus melancholicus
5
0,0282
-
-
Avistamento
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 451
Tabela 6.2.2.1-24: Relação das aves capturadas e anilhadas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia (setembro de 2010 e maio de 2011) Anilha
Série
Situação
Espécie
Idade
Sexo
Data
Local do Anilhamento
Município
UF
Obs
E
91703
U
Chiroxiphia pareola
A
M
21/9/2010
Fazenda Córrego Pitinga
Porto Seguro
BA
Mussununga
E
91704
U
Chiroxiphia pareola
A
F
21/9/2010
Fazenda Córrego Pitinga
Porto Seguro
BA
Mussununga
G
83304
U
Megarynchus pitangua
A
I
21/9/2010
Fazenda Córrego Pitinga
Porto Seguro
BA
Mussununga
E
91705
U
Manacus manacus
A
M
21/9/2010
Fazenda Córrego Pitinga
Porto Seguro
BA
Mussununga
E
91706
U
Coryphospingus pileatus
A
F
21/9/2010
Fazenda Córrego Pitinga
Porto Seguro
BA
Mussununga
E
91707
U
Coryphospingus pileatus
A
M
21/9/2010
Fazenda Córrego Pitinga
Porto Seguro
BA
Mussununga
G
83305
U
Xiphorhynchus guttatus
A
I
21/9/2010
Fazenda Córrego Pitinga
Porto Seguro
BA
Mussununga
G
83306
U
Saltator maximus
A
I
21/9/2010
Fazenda Córrego Pitinga
Porto Seguro
BA
Mussununga
C
67204
U
Coereba flaveola
A
I
21/9/2010
Fazenda Córrego Pitinga
Porto Seguro
BA
Mussununga
2D
08006
U
Formicivora grisea
A
M
21/9/2010
Fazenda Córrego Pitinga
Porto Seguro
BA
Mussununga
2D
08007
U
Formicivora grisea
A
F
21/9/2010
Fazenda Córrego Pitinga
Porto Seguro
BA
Mussununga
C
67205
U
Camptostoma obsoletum
A
I
21/9/2010
Fazenda Córrego Pitinga
Porto Seguro
BA
Mussununga
E
91708
U
Chiroxiphia pareola
A
F
21/9/2010
Fazenda Córrego Pitinga
Porto Seguro
BA
Mussununga
E
91709
U
Manacus manacus
A
F
21/9/2010
Fazenda Córrego Pitinga
Porto Seguro
BA
Mussununga
E
91710
U
Thamnophilus ambiguus
A
F
21/9/2010
Fazenda Córrego Pitinga
Porto Seguro
BA
Mussununga
G
83307
U
Turdus leucomelas
A
I
21/9/2010
Fazenda Córrego Pitinga
Porto Seguro
BA
Mussununga
U
Manacus manacus
A
M
21/9/2010
Fazenda Córrego Pitinga
Porto Seguro
BA
Mussununga Floresta estágio inicial de regeneração
E
91711
C
67206
U
Xenops minutus
A
I
22/9/2010
Fazenda Córrego Pitinga
Porto Seguro
BA
C
67207
U
Myiornis auricularis
A
I
22/9/2010
Fazenda Córrego Pitinga
Porto Seguro
BA
Floresta estágio inicial de regeneração
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 452
Tabela 6.2.2.1-24: Relação das aves capturadas e anilhadas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia (setembro de 2010 e maio de 2011) Anilha
Série
Situação
Espécie
Idade
Sexo
Data
Local do Anilhamento
Município
UF
Obs
E
91712
U
Thamnophilus ambiguus
A
F
22/9/2010
Fazenda Córrego Pitinga
Porto Seguro
BA
2D
08008
U
Drymophila squamata
A
F
22/9/2010
Fazenda Córrego Pitinga
Porto Seguro
BA
Floresta estágio inicial de regeneração
2D
08009
U
Drymophila squamata
A
M
22/9/2010
Fazenda Córrego Pitinga
Porto Seguro
BA
Floresta estágio inicial de regeneração
E
91713
U
Manacus manacus
A
F
24/9/2010
Fazenda Córrego Pitinga
Porto Seguro
BA
Floresta estágio inicial de regeneração
E
91714
U
Manacus manacus
A
F
24/9/2010
Fazenda Córrego Pitinga
Porto Seguro
BA
2D
08010
U
Formicivora grisea
A
M
24/9/2010
Fazenda Córrego Pitinga
Porto Seguro
BA
Floresta estágio inicial de regeneração
G
83309
U
Turdus leucomelas
A
I
24/9/2010
Fazenda Córrego Pitinga
Porto Seguro
BA
Floresta estágio inicial de regeneração
E
91715
U
Thamnophilus ambiguus
A
M
24/9/2010
Fazenda Córrego Pitinga
Porto Seguro
BA
2D
08018
U
Elaenia cristata
A
I
30/4/2011
Fazenda Córrego Pitinga
Porto Seguro
BA
Mussununga
C
67218
U
Formicivora grisea
A
F
30/4/2011
Fazenda Córrego Pitinga
Porto Seguro
BA
Mussununga
C
67219
U
Tolmomyias flaviventris
A
I
1/5/2011
Fazenda Córrego Pitinga
Porto Seguro
BA
Mussununga
2D
08019
U
Elaenia mesoleuca
A
I
1/5/2011
Fazenda Córrego Pitinga
Porto Seguro
BA
Mussununga
2D
08020
U
Xenops minutus
A
I
1/5/2011
Fazenda Córrego Pitinga
Porto Seguro
BA
Mussununga
2D
08021
U
Formicivora grisea
A
I
1/5/2011
Fazenda Córrego Pitinga
Porto Seguro
BA
Mussununga
Floresta estágio inicial de regeneração
Floresta estágio inicial de regeneração
Floresta estágio inicial de regeneração
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 453
Tabela 6.2.2.1-24: Relação das aves capturadas e anilhadas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia (setembro de 2010 e maio de 2011) Anilha
Série
Situação
Espécie
Idade
Sexo
Data
Local do Anilhamento
Município
UF
Obs
2D
08022
U
Manacus manacus
A
F
1/5/2011
Fazenda Córrego Pitinga
Porto Seguro
BA
2D
08023
U
Manacus manacus
A
F
1/5/2011
Fazenda Córrego Pitinga
Porto Seguro
BA
Floresta estágio médio de regeneração
2D
08024
U
Pipra rubrocapilla
A
M
1/5/2011
Fazenda Córrego Pitinga
Porto Seguro
BA
Floresta estágio médio de regeneração
G
83315
U
Turdus leucomelas
A
I
2/5/2011
Fazenda Córrego Pitinga
Porto Seguro
BA
Floresta estágio médio de regeneração
2D
08025
U
Chiroxiphia pareola
A
M
2/5/2011
Fazenda Córrego Pitinga
Porto Seguro
BA
2D
08026
U
Xenops minutus
A
I
3/5/2011
Fazenda Córrego Pitinga
Porto Seguro
BA
Floresta estágio inicial de regeneração
2D
08027
U
Formicivora grisea
A
F
3/5/2011
Fazenda Córrego Pitinga
Porto Seguro
BA
Floresta estágio inicial de regeneração
2D
08028
U
Manacus manacus
A
F
3/5/2011
Fazenda Córrego Pitinga
Porto Seguro
BA
2D
08029
U
Xenops minutus
A
I
4/5/2011
Fazenda Córrego Pitinga
Porto Seguro
BA
Floresta estágio médio de regeneração
Floresta estágio inicial de regeneração
Floresta estágio inicial de regeneração Floresta estágio avançado de regeneração
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c) Herpetofauna A herpetofauna refere-se a espécies de dois grupos de vertebrados distintos entre si (anfíbios e répteis). Juntos, constituem cerca de 25% das espécies de vertebrados viventes e dentre estas, estima-se em mais de 1500 espécies ocorrendo no Brasil (946 de anfibios e 732 de repteis). Se comparados com os grupos anteriores (mamíferos e aves) são os menos vágeis (com pouca capacidade de locomoção) e, portanto com menor capacidade de dispersão.
i. Métodos Específicos para a Herpetofauna (Anfíbios e Répteis) Para confecção de uma lista de espécies de anfíbios e répteis de ocorrência potencial para a região de estudo foram utilizadas fontes bibliográficas que citassem a sua ocorrência para o sul da Bahia, além do Estudo Ambiental do Terravista (PLANARQ, 1997), local adjacente à área do empreendimento. Considerando as fontes bibliográficas disponíveis para os anfibios, foram utilizadas as seguintes fontes bibliográficas: CARAMASCHI & RODRIGUES 2003, CARAMASCHI & RODRIGUES 2007, CRUZ & PIMENTA 2004, CRUZ et al. 2003, DIAS et al. 2010, NAPOLI & PIMENTA 2003, NAPOLI et al. 2011, SILVANO & PIMENTA 2003, e, FREITAS & SILVA, 2007. Considerando as fontes bibliográficas disponíveis para os repteis, foram utilizadas as seguintes fontes bibliográficas: ARGÔLO, 2004; DIAS & ROCHA, 2005; BRAZIL & LIRA-DA-SILVA, 2010. Para a obtenção dos dados primários dos anfíbios e répteis foram utilizados os métodos de (1) Armadilhas de Interceptação e Queda com uso de cercas guia (AIQ), utilizadas apenas na terceira campanha; (2) Procura Ativa ou Procura Visual Limitada por Tempo (PVLT); (3) Encontros Ocasionais (EO), que se referem ao encontro de espécimes fora das parcelas delimitadas, dados utilizados apenas qualitativamente (CUNHA & NASCIMENTO, 1978; CAMPBELL & CHRISTMAN, 1982; CECHIM & MARTINS, 2000); O método de procura ativa, de acordo com VITT & ZANI (1996), consiste basicamente em explorar visualmente áreas como ocos de pau, serapilheira, abrigos sobre pedras, troncos caídos, riachos de mata, poças temporárias e permanentes em áreas de insolação direta ou dentro de matas, afloramentos rochosos e quaisquer outros microhabitats.
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As AIQ (Figura 6.2.2.1-05) foram instaladas em seis pontos amostrais (MU1, MC4, FM3, FI4, CL1 e CO1), escolhidos de forma a contemplar o máximo de fitofisionomias que são encontradas na área do empreendimento. As AIQ foram montadas com um total de 30 baldes de 40L, enterrados no solo a 5m de distância um do outro. Os baldes ficaram interligados por uma cerca-guia confeccionada com estacas de madeira e lona plástica preta, tendo cerca de 1,0m de altura do solo. Em cada ponto foram instalados cinco baldes. Os baldes permaneceram abertos durante todos os dias da amostragem, o que totaliza um esforço amostral de aproximadamente 140 horas. Os baldes eram vistoriados diariamente e ao final da campanha, eles foram fechados e os buracos preenchidos com o solo original do local. As PVLT (Figura 6.2.2.1-06) foram realizadas nos períodos diurno (8-12h) e noturno (1822h), no interior de 24 parcelas delimitadas dentro de cada fitofisionomia. Foi feita uma vistoria minuciosa em qualquer local que pudesse servir de abrigo aos répteis, como troncos caídos no solo, bromélias, cavidades de árvores, cupinzeiros, sobre a vegetação, na serrapilheira, sob pedras, em buracos no solo e em áreas alagadas. O tempo de procura era de no mínimo 40 minutos em cada parcela. O esforço amostral foi de 5 coletores.
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Figura 6.2.2.1-05: Registro fotográfico do método de armadilhas de interceptação e queda com uso de cercas guia (Pitfall) para captura de espécies da herpetofauna nas áreas de influência direta do Tucuruí EcoResort Legenda: (A) Pitfall instalado em área de Mussununga; (B) Pitfall instalado em área de Coqueiral; (C) Pitfall instalado em área de Mata Ciliar e (D) Pitfall instalado em área de Campo Natural
Cada ponto (parcela) amostral foi percorrido um único dia por campanha, tanto pela manhã (girinos de anfibios/adultos ambos) quanto à noite (adultos ambos), sendo despendidos 40 minutos/unidade amostral, totalizando 80 min/dia/campanha. As 25 parcelas foram percorridas em 1840 horas/campanha, num período concentrado de cinco dias consecutivos/campanha, entre as 18h e 24h, evitando assim vieses atribuídos à variação temporal. Em vista das peculiaridades do grupo dos anfibios e do terreno optou-se por dividir as áreas de Mussununga em dois tipos: úmido, com corpos d´água no solo e atuando como sítios reprodutivos de anfíbios (MUA), e seco, sem corpos d‟água e caracterizado pela presença de moitas compostas por arbustos e bromélias terrestres (MUS), e ainda, incluir mais 2 pontos extras, fora das parcelas: Extra 1 (Brejão dos Sphaenorhynchus), coordenadas geográficas 16°31'15.8'' S, 39°05'49.3'' W, caracterizado por uma mussununga úmida, com
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poça temporária de longa duração ou permanente e Extra 2 (Ponto do Aplastodiscus), 16°32'12.58'' S, 39°05'32.92'' W, caracterizado como uma mata ciliar ao longo do rio Taípe. A equipe de campo foi composta de uma dupla que percorreu quatro (04) unidades amostrais por noite (03 unidades amostrais na última noite). Durante a amostragem, cada membro da equipe vasculhou cada unidade amostral de maneira homogênea, evitando esforços diferenciados à medida que caminhava (p.ex., procurar apenas animais que vocalizavam ou deter-se demasiadamente na procura de um determinado espécime). Além disso, os membros da equipe foram sempre os mesmos a fim de homogeneizar o esforço de coleta ativa e evitar pseudo-repetição técnica. Além da contagem por animal capturado, foram registrados os animais vocalizantes (anfíbios) não observados no método de procura visual.
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Figura 6.2.2.1-06: Registro fotográfico do método de busca ativa nas áreas de influência direta do empreendimento Tucuruí EcoResort Legenda: (A e B) Busca ativa diurna em área de Mussununga; (C e F) Busca ativa noturna em área de Mata Ciliar; (D) Busca ativa noturna em área de Floresta Inicial; (E) Busca ativa noturna em uma área alagada na Floresta Média
Os registros oportunísticos não seguiram uma metodologia pré-determinada e consistiram na inclusão de registros visuais ou auditivos de espécies não registradas para a área através de procura visual ativa, com o objetivo apenas de inventariar as espécies. Dessa maneira, foram percorridas trilhas e estradas, além de locais considerados como prováveis sítios reprodutivos de anfíbios, como alagados permanentes e temporários na mussununga e bordas de matas. Estes pontos de coleta foram considerados externos às unidades amostrais (EX).
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Não houve coleta de espécimes testemunho nas duas primeiras campanhas pela ausência de licença do órgão governamental para este fim. Para estas, os representantes das espécies de anfíbios e répeteis em vida foram fotografados em vistas dorsal e ventral, na sede do empreendimento e/ou no campo. Cantos de anúncio de anfíbios anuros foram gravados utilizando-se um gravador digital Marantz PMD 661 acoplado a um microfone Sennheiser ME 66. Estes cantos se destinaram ao auxílio na identificação das espécies. Na terceira campanha alguns espécimes testemunho foram coligidos e depositados nas coleções de anfíbios, lagartos e serpentes do Museu de Zoologia da Universidade Federal da Bahia (MZUFBA) (Tabela 6.2.2.1-25). Foram selecionados 9 espécimes de anfibios de 5 espécies e dois espécimes de 2 espécies de repteis. Todos os demais espécimes capturados foram libertados na mesma unidade amostral e microambiente, após identificação. Os espécimes-testemunho de anfíbios foram anestesiados e mortos utilizando-se Cloridrato de Lidocaína (Xilocaína 5%) pelo contato direto com o tegumento do animal. Após a morte, foram fixados em formaldeído a 10% e preservados (após 24 a 48 horas) em álcool a 70%. Os espécimes testemunho de lagartos foram anestesiados e mortos utilizando-se Rompum 10ml (2% Xilazina).
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Tabela 6.2.2.1-25: Relação dos especimes da herpetofauna capturados e depositados em coleção científica no MZUFBA (outubro de 2013) Espécie
Número de Tombo no MZUFBA ANFIBIOS
Chiasmocleis carvalhoi
UFBA-12201
Chiasmocleis carvalhoi
UFBA-12202
Chiasmocleis schubarti
UFBA-12203
Chiasmocleis schubarti
UFBA-12204
Chiasmocleis schubarti
UFBA-12205
Scinax alter
UFBA-12207
Scinax alter
UFBA-12208
Sphaenorhynchus palustris
UFBA-12200
Physalaemus erikae
UFBA-12206 REPTEIS
Bothrops leucurus
RG NOAP 5482 (em cativeiro)
Ameivula nativo
UFBA-3100
Em vista do baixo registro de espécies de répteis a avaliação de riqueza e abundância somente foi realizada para os anfíbios, os quais foram combinados para as análises de diversidade alfa subsequentes. Para a análise de similaridade entre as diferentes fitofisionomias foi utilizado o coeficiente de Dice (Sorensen) como coeficiente de comunidade para comparar a composição de espécies de anfíbios entre as diferentes fitofisionomias. Este coeficiente varia de 0 a 1, sendo que os valores próximos a zero indicam baixa similaridade, enquanto os valores próximos a 1, alta similaridade entre as fitofisionomias. Em seguida, as fitofisionomias em foco foram agrupadas através de análise de agrupamento (UPGMA), usando como medida de similaridade os coeficientes de Dice. Ainda foi calculada a diversidade de espécies em cada fitofisionomia pela aplicação do índice de diversidade de Shannon (H) (KREBS 2000), assim como foram calculadas riqueza de espécies, abundância e equitabilidade (J) para os anfíbios, entre as fitofisionomias. As análises descritivas aqui sumarizadas foram realizadas no pacote estatístico PAST, versão 2.15 (HAMMER et. al. 2001). O Gráfico 6.2.2.1-03 demonstra que houve tendência à estabilização da curva de rarefação de espécies de anfibios.
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Gráfico 6.2.2.1-03: Curva de rarefação obtida das amostragens de anfibios nas 3 campanhas de campo (setembro/2010, maio/2011 e outubro/2013) realizadas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort
ii. Resultados da herpetofauna - anfíbios (ocorrência potencial) No Brasil são conhecidas aproximadamente 950 espécies de anfíbios: 910 de anuros, uma de caudados e 32 de gimnofionos (SEGALLA et al., 2012). A Mata Atlântica do litoral sul da Bahia apresenta uma estimativa de riqueza de anfíbios entre 106 a 115 espécies nominais (SILVANO & PIMENTA, 2003; CAMURUGI et al., 2010). No estado da Bahia, observandose apenas algumas publicações a partir do ano 2000, mais de 13 espécies inéditas para a Ciência foram descritas para o Estado, além de novos registros de pelo menos 17 espécies anteriormente não conhecidas para o Estado (p.ex., CRUZ et al. 2003; CARAMASCHI & RODRIGUES 2003; NAPOLI & PIMENTA 2003; CRUZ & PIMENTA 2004; NAPOLI & JUNCÁ 2006, CRUZ et al. 2008 NAPOLI & PIMENTA 2009, PIMENTA et al. 2009, CRUZ & NAPOLI 2010, NAPOLI et al. 2011a, além de novos registros no sul da Bahia para espécies que eram conhecidas apenas da sua localidade-tipo (CARAMASCHI & RODRIGUES 2007, CRUZ et al. 2008, PIMENTA & CARAMASCHI 2007, DIAS et al. 2010; CAMURUGI et al. 2010, NAPOLI et al. 2011b).
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Considerando as fontes bibliográficas disponíveis e o Relatório do EIA Terravista, foram registradas 98 espécies de anfíbios de ocorrência potencial para a área estudada, agrupados em 14 Famílias e 2 ordens (Tabela 6.2.2.1-26). Destas, apenas uma espécie pode ser considerada com alguma categoria de ameaça à sua conservação: o sapinho-foguete (Allobates olfersioides – Vulnerável). Porém, 50 espécies têm alguma indicação de restrição geográfica o que torna esse, um grupo vulnerável às alterações dos ambientes onde ocorrem. Dentre todos os indicados com alguma endemicidade, encontram-se 16 espécies endêmicas especificamente do sul da Bahia (Ischnocnema bilineata, Ischnocnema vinhai, Frostius erytrophtalmus, Adelophryne pachydactyla, Agalychnis aspera, Aplastodicus sibilatus, Bokermannohyla capra, B. lucianeae, Hypsiboas exastis, Scinax juncae, Sphaenorynchus pauloalvini, Physalaemus camacan, P. erikae, Chiasmocleis cordeiroi, C. crucis, C. gnoma).
Tabela 6.2.2.1-26: Relação dos Anfibios de potencial ocorrência para a região do Tucuruí EcoResort, – foram consideradas espécies de ocorrência comprovada para o litoral da Bahia em latitudes abaixo da Baía de Todos os Santos e preferencialmente não restritas a montanhas Categorias de Nome Científico
Fontes dos Registros
Nome Popular
ameaça (IUCN) e de restrição geografica
Sapinho-foguete
VU, EN 1
1–3
Rãzinha-do-folhiço
-
1
Sapinho-preto
EN 4
1–3
Sapo-cururuzinho
EN 1
1–3
ORDEM ANURA FAMILIA AROMOBATIDAE 1. Allobates olfersioides FAMILIA BRACHYCEPHALIDAE 2. Ischnocnema cf. guentheri FAMILIA BUFONIDAE 3. Frostius erytrophtalmus 4. Rhinella crucifer 5. Rhinella granulosa
Sapo-granuloso
-
2, 3
6. Rhinella hoogmoedi
Sapo-da-mata
EN 1
1–3
Sapo-cururu
EN 2
2, 3
Rã-de-vidro
EN 1
2, 3
Rãzinha-da-mata
EN 4
1–3
7. Rhinela jimi FAMILIA CENTROLENIDAE 8. Vitreorana eurygnatha FAMILIA CRAUGASTORIDAE 9. "Eleutherodactylus" bilineatus 10. Haddadus binotatus
Rã-do-folhiço
EN 1
1–3
11. Pristimantyis paulodutrai
Rãzinha-do-folhiço
EN 3
1–3
12. Pristimantis vinhai
Rãzinha-do-folhiço
EN 4
1–3
Rã-das-pedras
EN 1
2
FAMILIA CYCLORAMPHIDAE 13. Thoropa miliaris FAMILIA ELEUTHERODACTYLIDAE
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Tabela 6.2.2.1-26: Relação dos Anfibios de potencial ocorrência para a região do Tucuruí EcoResort, – foram consideradas espécies de ocorrência comprovada para o litoral da Bahia em latitudes abaixo da Baía de Todos os Santos e preferencialmente não restritas a montanhas Nome Popular
Categorias de ameaça (IUCN) e de restrição geografica
-
EN 4
3
15. Gastrotheca fissipes
-
EN1
8
16. Gastrotheca megacephala
-
EN 1
1, 3
17. Gastrotheca pulchra
-
EN 1
8
Perereca-das-folhagens
EN 4
1, 3
19. Aparasphenodon brunoi
Pererca-cabeçuda
EN 1
1, 3
20. Aplastodicus ibirapitanga
Perereca-flautinha
EN 1
2, 3
21. Aplastodicus sibilatus
Perereca-verde
EN 4
2
22. Bokermannohyla capra
Perereca-bode
EN 4
1–3
Perereca
EN 4
1, 3
Nome Científico 14. Adelophryne pachydactyla
Fontes dos Registros
FAMILIA HEMIPHRACTIDAE
FAMILIA HYLIDAE 18. Agalychnis aspera
23. Bokermannohyla lucianeae 24. Dendropsophus anceps
Perereca-zebra
EN 1
1–3
25. Dendropsophus bipunctatus
Pererequinha
EN 1
1–3
26. Dendropsophus branneri
Pererequinha
-
1–3
27. Dendropsophus decipiens
Pererequinha
-
1–3
28. Dendropsophus elegans
Perereca-de-moldura
EN 1
1–3
29. Dendropsophus giesleri
Pererequinha
EN 1
3
30. Dendropsophus haddadi
Pererequinha
EN 1
3
31. Dendropsophus microps
Pererequinha
-
1
32. Dendropsophus minutus
Pererequinha-do-brejo
-
1–3
33. Dendropsophus novaisi
Perereca
-
3
34. Dendropsophus seniculus
Perereca
-
1
Perereca
-
7
Perereca-verde
-
1–3
35. Dendropsophus soaresi 36. Hypsiboas albomarginatus 37. Hypsiboas albopunctatus
Perereca-cabrinha
-
1, 2
38. Hypsiboas atlanticus
Perereca-verde
EN 2
1, 3
39. Hypsiboas crepitans
Perereca
-
1–3
40. Hypsiboas exastis
Perereca
EN 4
2, 3
41. Hypsiboas faber 42. Hypsiboas pombali 43. Hypsiboas semilineatus
Sapo-martelo
-
1–3
Perereca-dormideira
EN 1
2, 3
Perereca
EN 1
1–3
Perereca-castanhola
-
1, 3
45. Phasmahyla exilis
Perereca-das-folhagens
EN 1
1
46. Phasmahyla spectabilis
Perereca-das-folhagens
EN 1
1–3
47. Phyllodytes luteolus
Pererequinha-de-bromélia
EN 1
1–3
48. Phyllodytes melanomystax
Pererequinha-de-bigode-
EN 2
1–3
44. Itapotihyla langsdorffii
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Tabela 6.2.2.1-26: Relação dos Anfibios de potencial ocorrência para a região do Tucuruí EcoResort, – foram consideradas espécies de ocorrência comprovada para o litoral da Bahia em latitudes abaixo da Baía de Todos os Santos e preferencialmente não restritas a montanhas Nome Científico
Nome Popular
Categorias de ameaça (IUCN) e de restrição geografica
Fontes dos Registros
de-bromélia 49. Phyllodytes tuberculosus
Pererequinha-de-bromélia
-
3
Perereca-verde-grande
-
1–3
51. Phyllomedusa burmeisteri
Perereca-folha
-
1–3
52. Phyllomedusa nordestina
Perereca-das-folhagens
-
2, 3
EN 1
2, 3
50. Phyllomedusa bahiana
53. Pseudis bolbodactyla
-
54. Scinax agilis
Perereca-de-bromélia
55. Scinax alter
Perereca-do-litoral
-
2
Pererequinha
EN 1
3
Perereca
EN 1
2
Perereca-de-banheiro
-
2, 3
Perereca
EN 4
3
60. Scinax strigilatus
Perereca
-
2, 3
61. Scinax x-signatus
Perereca-de-banheiro
-
3 3
56. Scinax argyreornatus 57. Scinax cuspidatus 58. Scinax eurydice 59. Scinax juncae
62. Sphaenorhynchus palustris
Pererequinha-limão
63. Sphaenorynchus pauloalvini
Pererequinha-limão
EN 4
64. Sphaenorhynchus prasinus 65. Trachycephalus mesophaeus
Pererequinha-limão
EN 1
3
Perereca-de-capacete
-
1, 3
Razinha-de-riacho
-
2
Rãzinha-de-folhiço
-
1–4
Rã-assobiadora
-
1–3
FAMILIA HYLODIDAE 66. Crossodactylus sp. FAMÍLIA LEPTODACTYLIDAE 67. Adenomera thomei 68. Leptodactylus fuscus 69. Leptodactylus latrans
Rã-manteiga
-
1–3
Pererequinha-limão
-
1
71. Leptodactylus mystacinus
Caçote
-
1–3
72. Leptodactylus natalensis
Caçote-borbulhente
-
1, 3
Caçote
-
1, 2
70. Leptodactylus macrosternum
73. Leptodactylus spixi 74. Leptodactylus vastus
Rã-pimenta
75. Leptodactylus viridis
Caçote
EN 3
1
76. Physalaemus aguirrei
Rãzinha
-
1
77. Physalaemus albifrons
Razinha
-
3
78. Physalaemus camacan
Razinha
EN 4
2, 3
79. Physalaemus cicada
Rãzinha
-
3
80. Physalaemus cuvieri
Rã-cachorro
-
2, 3
81. Physalaemus erikae
Rã-chorona
EN 4
2, 3
82. Physalaemus signifer
Razinha
EN 1
1
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Tabela 6.2.2.1-26: Relação dos Anfibios de potencial ocorrência para a região do Tucuruí EcoResort, – foram consideradas espécies de ocorrência comprovada para o litoral da Bahia em latitudes abaixo da Baía de Todos os Santos e preferencialmente não restritas a montanhas Nome Popular
Categorias de ameaça (IUCN) e de restrição geografica
83. Pleurodema diplolistris
Rãzinha-da-areia
-
3
84. Pseudopaludicola sp.
-
-
3
Nome Científico
Fontes dos Registros
FAMÍLIA MICROHYLIDAE 85. Chiasmocleis carvalhoi
Rãzinha-da-mata
EN1
5
86. Chiasmocleis cordeiroi
Rãzinha-da-mata
EN 4
1
87. Chiasmocleis crucis
Rãzinha-da-mata
EN 4
1, 3
88. Chiasmocleis gnoma
Rãzinha-da-mata
EN 4
3
89. Chiasmocleis schubarti
Rãzinha-da-mata
EN 1
1, 3
90. Dermatonotus muelleri
-
-
3
91. Hyophryne histrio
-
EN 4
3
Rã-da-chuva
EN 1
3
93. Macrogenioglottus alipioi
Sapo-andarilho
EN 1
3
94. Proceratophrys laticeps
Sapo-de-chifres
EN 1
6
95. Proceratophrys renalis
Sapo-de-chifres
EN 1
2, 3
96. Proceratophrys schirchi
Sapo-de-chifres
EN 1
6
Rã-d’água
EN 1
1–3
Cobra-cega
-
3
92. Stereocyclops incrassatus FAMILIA ODONTOPHRYNIDAE
FAMÍLIA PIPIDAE 97. Pipa carvalhoi ORDEM GYMNOPHIONA FAMÍLIA CAECILIIDAE 98. Siphonops annulatus
Legenda- Categorias de ameaça (IUCN; MMA, 2008): CR (Criticamente em Perigo), EP (Em Perigo), VU (Vulnerável). Endemismo: EN (MMA, 2008) 1 – endêmica da Mata Atlântica costeira; 2 – endêmico da Mata Atlântica do Nordeste; 3 – endêmico da Mata Atlântica da Bahia; 4 – endêmico da Mata Atlântica do Sul da Bahia. Tipo de registro: 1 – SILVANO & PIMENTA (2003) [21 localidades no litoral sul da Bahia]; 2 – PIMENTA & CARAMASCHI (2007); 3 – MZUFBA (Museu de Zoologia da UFBA), incluídas as espécies identificadas no EIA-Terravista; 4 – Almeida & Gasparini (2010); 5 – Pimenta et al (2002); 6 – Prado & Pombal (2008); 7 – Hadad et al, 2013; 8 - Caramaschi & Rodrigues (2007).
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iii. Resultados da herpetofauna - anfíbios (ocorrência comprovada) Foram registradas 37 espécies de anfíbios (2428 indivíduos) distribuídas em 7 Famílias e 17 gêneros (Tabelas 6.2.2.1-28, 6.2.2.1-29 e 6.2.2.1-30). Todas as espécies encontradas são relativamente comuns onde ocorrem e uma é endêmica especificamente do sul da Bahia (Physalaemus erikae). Destas, 34 (34,7%) confirmam o que está indicado na relação de espécies potencialmente registradas (Tabela 6.2.2.1-26). Para este cálculo, considerou-se que o registro de Silvano e Pimenta (2003) de um indivíduo de "Hyla gr. marmorata" (hoje Dendropsophus gr. marmoratus) em Camamu, deva se tratar de Dendropsophus cf. soaresi registrado para a área do empreendimento, que junto com D. seniculus formam as duas espécies do grupo de Dendropsophus marmoratus com potencial ocorrência para a área estudada. A curva de rarefação (Gráfico 6.2.2.1-03) indica que as amostragens tendem à estabilização. A diferença na composição de espécies entre as duas primeiras campanhas pode ser devida principalmente ao fato destas terem sido realizadas em estações diferentes (seca e chuvosa). A diferença de composição encontrada na terceira campanha pode estar relacionada às diferenças nos momentos das estações chuvosas nas quais foram realizadas (segunda campanha no início das chuvas em maio de 2010, e terceira campanha um tempo considerável após o início da estação chuvosa, em outubro de 2013) e pela diferença de 2 anos entre a a segunda e a terceira. Nesta terceira campanha foram notadas alterações nas fitofisionomias, como a regeneração da vegetação em diversos pontos, além de pontos de alagamento anteriormente não encontrados. A regeneração do ambiente pode aumentar a sua heterogeneidade, e, segundo DUELLMAN & TRUEB (1994), uma maior heterogeneidade ambiental leva a maior número de microhabitats, aumentando o número de espécies de anuros. Ainda assim, não é possível afirmar se a presença das novas espécies registradas nesta última campanha seja reflexo das alterações ocorridas no ambiente ou se são reflexo do aumento da amostragem, ou da diferença no período de amostragem. De todas as espécies registradas em campo, nenhuma pode ser considerada de interesse para a conservação, ou seja todas são comuns e não estão ameaçadas. Porém, quase 40% das
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espécies tem algum grau de endemismo no bioma da Mata Atlântica (Tabela 6.2.2.1-27), o que torna o grupo especialmente importante do ponto de vista ambiental e traz para o grupo a característica de indicadores de ambiente preservado. Tabela 6.2.2.1-27: Composição das espécies de Anfibios em relação à sua importância ambiental e conservação Características
Número
%
Riqueza
41
100
Espécies com restrição geográfica (endemismo na Mata Atlântica)
15
36,6
Criticamente em perigo
0
0
Em perigo
0
0
Vulnerável
0
0
Cinegéticas
2
4,9
Xerimbabos
0
0
CITES I
0
0
CITES II
0
0
Espécies em categorias de ameaça à conservação:
Espécies utilizadas pelo ser humano
Aproximadamente 70% das espécies encontradas possuem hábitos arborícolas e os outros 30%, hábitos terrícolas. Estas proporções assinalam a riqueza de ambientes com estratificação vertical diversa, desde o solo e a serapilheira até árvores com mais de 30 metros de altura, o que aponta para elevada heterogeneidade ambiental em ambientes de Floresta Ombrófila em diferentes estádios de regeneração e de Mussununga. Para as „pererecas‟, anfíbios trepadores pertencentes principalmente à família Hylidae, a presença de estratificação vertical é primordial e é fator limitante para a ocorrência de várias espécies que dela fazem uso. Além disso, o sombreamento e a retroalimentação orgânica e inorgânica providos pela cobertura do dossel possibilitam nestes mesmos ambientes a sobrevivência de espécies terrícolas muito susceptíveis a alterações microclimáticas. A elevada riqueza de espécies na área de estudo se deve provavelmente a esta combinação de variáveis ambientais que possibilitam microclimas viáveis à sobrevivência deste elevado número de espécies. Estes valores coincidem com a expectativa de se obter espécies arborícolas em ambientes de maior estratificação vertical e dotados de sub-bosque em melhores condições de conservação, quando comparados com ambientes de menor estratificação vertical e/ou mais antropizados. Em ambiente de mata ciliar foram registradas Aparasphenodon brunoi, Aplastodiscus sp.,
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Hypsiboas pombali, Hypsiboas semilineatus, Scinax agilis, Scinax argyreornatus, Scinax eyridice e Trachycephalus sp. São espécies restritas a ambientes úmidos de mata: Aplastodicus sp., Hypsiboas semilineatus, Hypsiboas pombali e Scinax argyreornatus. Aparasphenodon brunoi, Scinax agilis, Scinax eurydice e Trachycephalus sp. podem se aventurar em poças sob insolação direta e também ocupam bordas de matas. São espécies tipicamente de hábitos noturnas, com desenvolvimento indireto (girinos), que se refugiam durante o dia nos substratos disponíveis e entram em atividade ao anoitecer. À exceção de Aplastodicus e Trachycephalus, por não serem identificados em nível de espécie, as demais são espécies comuns no Domínio Tropical Atlântico. Espécies de hábitos arborícolas também foram registradas nas bordas dos fragmentos de mata e em áreas de insolação direta adjacentes a estas, como a mussununga. O ambiente de Mussununga, diferentemente dos ambientes florestados, está sob insolação direta, embora seja dotado de arbustos e outras formações de porte herbáceo, o que lhe confere estratificação vertical, mas muito limitada em comparação às matas. Porém, neste ambiente sobressaem as bromélias terrestres e alagados temporários que favorecem o estabelecimento dos anfíbios. As zonas úmidas são os principais ambientes ocupados pelos anfíbios nesta formação, onde emitem seus cantos de anúncio durante o período reprodutivo e usam os corpos d´água lênticos para oviposição, com larvas liberadas nos mesmos corpos d´água ocupados pelos adultos. As onze espécies arborícolas de anfíbios obtidas neste ambiente (57% das espécies arborícolas) são tipicamente de hábitos noturnos, refugiando-se durante o dia nos substratos disponíveis e entrando em atividade ao anoitecer. Este é ocaso de Dendropsophus bipunctatus, Dendropsophus elegans, Dendropsophus minutus, Scinax auratus, Scinax xsignatus, Scinax cf. x-signatus e Sphaenorrynchus sp. Quatro espécies (Hypsiboas faber, Itapotihyla langsdorffii e Scinax eurydice) ocupam a borda da mata e usam os alagados temporários observados na mussununga como sítios reprodutivos. Ainda referente às espécies arborícolas, destaca-se um táxon comum e numeroso nos ambientes em que ocorre, mas que tem seu ciclo de vida inteiramente ligado às bromélias: Phyllodytes luteolus. Esta singularidade de ciclo vital lhe confere o título de espécie bromelígena, ou seja, refúgio, forrageio, vocalização e desenvolvimento larvar ocorrendo unicamente em bromélias. Portanto, a conservação de ambientes ricos em bromélias é fundamental para a sobrevivência desta espécie (no caso específico, ambientes sem corpos dágua na Mussununga dotados de bromélias-tanque terrestres). Vale ainda destacar que esta espécie, embora mais comum em ambientes de mussununga, também pode ser encontrada no interior das matas e áreas
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 469
antropizadas. As onze espécies aqui sumarizadas são espécies comuns ao Domínio da Floresta Atlântica. Dentre as espécies terrícolas das zonas florestadas foram registradas as de hábitos criptozoicos e fossoriais, sensíveis a alterações microclimáticas, como os Terrarana Haddadus binotatus e Ischnocnema vinhai. Neste caso, a remoção do dossel, eliminação do sub-bosque, interferência nas condições físico-químicas da serapilheira e seu pisoteio podem interferir negativamente na manutenção de populações viáveis para estas áreas. O H. binotatus é um Terrarana comum ao longo da Floresta Atlântica, mas pouco tolerante a alterações de temperatura e umidade. Vive junto à serapilheira úmida do solo, e apresenta desenvolvimento direto, assim como todos os Terrarana. Os ovos depositados diretamente no substrato úmido eclodem jovens recém-metamorfoseados, inteiramente iguais aos adultos. Sua pouca tolerância às variações de temperatura sugere condições ainda viáveis para sua sobrevivência nas áreas de Floresta Ombrófila, principalmente nas áreas úmidas de mata ciliar, onde exatamente estas espécies foram registradas. Outras espécies terrícolas são encontradas nas zonas florestadas da área do empreendimento. Parte destas possui hábito de reprodução explosiva, com desenvolvimento indireto, onde as larvas se desenvolvem em poças temporárias ou córregos no chão da mata. Este é o caso de Rhinella crucifer, Physalaemus signifer, Leptodactylus cf. marmoratus, os Chiasmocleis e Proceratophrys renalis. Leptodactylus cf. marmoratus, embora de biologia desconhecida, possivelmente segue o modelo das espécies a ela aparentadas, e deve ser capaz de escavar túnel pequeno até câmara subterrânea onde ovos ricos em vitelo são depositados em ninho de espuma; destes ovos, eclodem girinos que se mantêm a custa do vitelo até o final da metamorfose, quando abandonam a câmara subterrânea (IZECKSOHN & CARVALHO-ESILVA, 2001 para Leptodactylus marmoratus). É importante notar que as espécies de Chiasmocleis têm reprodução explosiva concentrada num período de tempo muito curto (p.ex., uma semana). Neste período, milhares destes indivíduos se agregam para reproduzir e depois voltam a se enterrar, coincidindo com a época das chuvas mais fortes. Portanto, sua presença em uma única unidade amostral (FI 3) não deve ser compreendida como o único local que a espécie ocupa nas áreas de Floresta Ombrófila da área, mas um viés de amostragem comum a espécies de reprodução explosiva. O sapo-cururuzinho, Rhinella crucifer, pode invadir a borda da mata e avançar pelas áreas
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abertas adjacentes durante as épocas de chuvas intensas, como nas estradas. Há ainda as espécies terrícolas que frequentam as áreas de bordas das matas e áreas de insolação direta, incluindo áreas antropizadas. São espécies muito comuns e que se reproduzem em corpos d´água lênticos, naturais ou artificiais, como Leptodactylus fuscus, Leptodactylus latrans (gia manteiga) e L. vastus (gia pimenta), sendo as duas últimas espécies utilizadas pelo homem como alimento. À exceção dos Chiasmocleis, gênero dotado de espécies de difícil diagnose morfológica, todos constituem espécies comuns e que não evidenciam sinais de vulnerabilidade imediata. As áreas de insolação direta em bordas de mata são usualmente utilizadas por diversas espécies de anuros da Mata Atlântica para forragear e se reproduzir e, embora não sejam marcadamente abruptas num gradiente ambiental, podem ser consideradas zonas de ecótones. Logo, é comum encontramos espécies de borda de mata habitando estas áreas, principalmente nos períodos reprodutivos, como Hypsiboas faber, Hypsiboas semilineatus, Leptodactylus vastus, Rhinella crucifer, Scinax eurydice e espécies do gênero Trachycephalus. Embora nem todas estas espécies tenham sido encontradas nas áreas de poças, não seria estranho encontrálas acasalando nestes locais. Outras espécies são praticamente restritas a áreas inundadas sob insolação direta, como Dendropsophus bipunctatus, Dendropsophus elegans, Dendropsophus minutus, Leptodactylus fuscus, Leptodactylus latrans, Scinax auratus, Scinax cf. x-signatus, S. x-signatus e espécies do gênero Sphaenorhynchus (animais tipicamente paludícolas). Todas estas espécies têm desenvolvimento indireto, com larvas adaptadas à vida em poças permanentes ou temporárias.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 471
Tabela 6.2.2.1-28: Relação das espécies de anfibios registradas nas áreas de influência do empreendimentoTucuruí EcoResort, no período de16 a 26 de setembro de 2010 (1ª Campanha – estação seca) Nome científico
Nome popular
Categorias de ameaça
Categorias de restrição geográfica
Categorias de Utilização
Hábito alimentar
Tipo de Registro
Pontos amostrais e Fitofisionomia
Rã-do-folhiço
-
1
-
Ins
Avi, Voc
MC2, MC3, MC4
Rãzinha-do-folhiço
-
4
-
Ins
Avi, Voc
MC1
Ins
Avi, Voc
MU/EX
ORDEM ANURA FAMÍLIA CRAUGASTORIDAE 1. Haddadus binotatus 2. Pristimantis vinhai FAMÍLIA HYLIDAE 3. Dendropsophus bipunctatus
1
4. Dendropsophus elegans
Perereca-de-moldura
-
1
-
Ins
Avi, Voc
MU/EX
5. Dendropsophus minutus
Pererequinha-do-brejo
-
-
-
Ins
Avi, Voc
MU/EX
6. Hypsiboas faber 7. Hypsiboas pombali 8. Hypsiboas semilineatus 9. Phyllodytes luteolus 10. Scinax alter 11. Scinax argyreornatus
Sapo-martelo
-
-
-
Car, Ins
Avi, Voc
FM4, MU/EX
Perereca-dormideira
-
1
-
Ins
Avi
MC2
Perereca
-
1
-
Ins
Avi
MC1
Pererequinha-de-bromélia
-
1
-
Ins
Avi, Voc
FI1, MU1, MU2, MU4
Ins
Avi, Voc
MU/EX
Perereca Pererequinha
-
1
-
Ins
Avi, Voc
FM4, MC1, MC3
12. Scinax cf juncae
Perereca
-
2
-
Ins
Avi, Voc
MU/EX
13. Scinax eurydice
Perereca-de-banheiro
-
-
-
Ins
Avi
MC1
14. Sphaenorhynchus palustris
Pererequinha-limão
-
-
-
Ins
Voc
MU/EX
15. Trachycephalus cf mesophaeus
Perereca-grudenta
-
-
-
Car, Ins
Voc
MC3
Rãzinha-da-mata
-
1
-
Ins
Avi, Voc
FI2, FI3
FAMÍLIA LEIUPERIDAE 16. Physalaemus signifer
Tabela 6.2.2.1-28: Relação das espécies de anfibios registradas nas áreas de influência do empreendimentoTucuruí EcoResort, no período de16 a 26 de setembro de 2010 (1ª Campanha – estação seca) Nome científico
Nome popular
Categorias
Categorias
Categorias
Hábito
Tipo de
Pontos amostrais e
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de ameaça
de restrição
de
geográfica
Utilização
alimentar
Registro
Fitofisionomia
FAMÍLIA LEPTODACTYLIDAE 17. Adenomera aff thomei
Rãzinha-de-folhiço
-
-
-
Ins
Avi, Voc
MC1
18. Leptodactylus macrosternum
Rã-manteiga
-
-
CIN
Car, Ins
Avi, Voc
MU/EX
19. Leptodactylus vastus
Rã-pimenta
-
-
CIN
Car, Ins
Voc
MU/EX
FAMÍLIA MICROHYLIDAE 20. Chiasmocleis carvalhoi
Rãzinha-da-mata
-
1
-
Ins
Avi, Voc
FI3
Sapo-de-chifres
-
1
-
Ins
Avi
FM1, FM3, MC3
FAMÍLIA ODONTOPHRYNIDAE 21. Proceratophrys renalis
Legenda: Categorias de ameaça (IUCN; MMA, 2008): CR (Criticamente em Perigo), EP (Em Perigo), VU (Vulnerável). Endemismo (EN): 1– Mata Atlântica costeira; 2– Mata Atlântica do Nordeste; 3– Mata Atlântica da Bahia; 4– Mata Atlântica do Sul da Bahia. Utilização:CITES I, II e III (CITES, 2011), XER (xerimbabos = animais preferencialmente utilizados para criação como animais de estimação), CIN (cinegéticos = animais preferencialmente caçados para consumo alimentar). Hábito alimentar: Gra, granívoro; Fru,frugívoro; Car, carnívoro; Oni, onívoro; Fol, folívoro;Her, herbivoro; Ins, insetivoro (artrópodes em geral), Nec, nectarivoro; Hem, hematófago, Pis, piscivoro, Mal, malacofago, Det, detritivoros, Pla, planctivoros, Cru, carcinofagos. Tipo de registro: Avi, avistamento; Voc, vocalização; Ves, vestigios ou indicios; Ent, entrevistas. Microhabitat: (Ar) arbustos/árvores/herbáceas em ambientes não aquáticos; (La) lagos/brejos/represas; (Se) serapilheira. Fitofisionomia: FI, Floresta ombrófila em estágio inicial de regeneração; FM, Floresta ombrófila em estágio médio de regeneração; MC, Mata Ciliar (Floresta ombrófila em estágio avançado de regeneração); CO, coqueiral; CN, Campo Natural; MU, mussununga; RE, restinga; MA,manguezal; EX, ponto extra, fora de unidade amostral.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 473
Tabela 6.2.2.1-29: Relação das espécies de anfibios registradas nas áreas de influência do empreendimentoTucuruí EcoResort, no período de 29 de abril a 6 de maio de 2011 (2ª Campanha – estação chuvosa) Nome científico
Nome popular
Categorias de ameaça
Categorias de restrição geográfica
Categorias de Utilização
Hábito
Tipo de
Alimentar
registro
Pontos amostrais e Fitofisionomia
ORDEM ANURA FAMÍLIA CRAUGASTORIDAE 1. Pristimantis vinhai
Rãzinha-do-folhiço
-
4
-
Ins
Avi, Voc
FI4, FM2, MC1, MC2, MC5
Sapo-cururu
-
1
-
Ins
Avi
MU/EX
Pererca-de-capacete
-
1
-
Car, Ins
Avi
FI3, MC3
-
4
-
Ins
Voc
MC/EX
Ins
Avi, Voc
MU/EX, FI/EX
FAMILIA BUFONIDAE 2. Rhinella crucifer FAMÍLIA HYLIDAE 3. Aparasphenodon brunoi 4. Aplastodicus sp.
Perereca-verde
5. Dendropsophus bipunctatus
1
6. Dendropsophus elegans
Perereca-de-moldura
-
1
-
Ins
Avi, Voc
MU/EX
7. Dendropsophus minutus
Pererequinha-do-brejo
-
-
-
Ins
Avi, Voc
MU/EX
8. Dendropsophus seniculus
Perereca
-
1
-
Ins
Avi
FI3
9. Hypsiboas faber
Sapo-martelo
-
-
-
Car, Ins
Avi, Voc
MU/EX
10. Hypsiboas pombali
Perereca-dormideira
-
1
-
Ins
Avi
MC5
11. Hypsiboas semilineatus
Perereca
-
1
-
Ins
Avi
MC4
12. Itapotihyla langsdorffii
Perereca-castanhola
-
-
-
Car, Ins
Avi
MU1
13. Phyllodytes luteolus
Pererequinha-de-bromélia
-
1
-
Ins
Avi, Voc
FI1, FM4, MU1, MU3–4
14. Scinax alter
Perereca
Ins
Avi, Voc
MU/EX
15. Scinax argyreornatus
Pererequinha
-
1
-
Ins
Avi, Voc
FI3, MC3
16. Scinax cf juncae
Perereca
-
2
-
Ins
Avi, Voc
MU/EX
17. Scinax eurydice
Perereca-de-banheiro
-
-
-
Ins
Avi
MU/EX
18. Scinax x-signatus
Perereca-de-banheiro
-
-
-
Ins
Avi, Voc
MU/EX
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 474
Tabela 6.2.2.1-29: Relação das espécies de anfibios registradas nas áreas de influência do empreendimentoTucuruí EcoResort, no período de 29 de abril a 6 de maio de 2011 (2ª Campanha – estação chuvosa) Nome científico
Nome popular
Categorias de ameaça
Categorias de restrição geográfica
Categorias de Utilização
Hábito
Tipo de
Alimentar
registro
Pontos amostrais e Fitofisionomia
19. Sphaenorhynchus palustris
Pererequinha-limão
-
-
-
Ins
Voc
MU/EX
20. Trachycephalus cf mesophaeus
Perereca-grudenta
-
-
-
Car, Ins
Voc
MC3
Rãzinha-da-mata
-
1
-
Ins
Avi, Voc
FI3, MC3, MC4
22. Adenomera thomei
Rãzinha-de-folhiço
-
-
-
Ins
Avi, Voc
FI1, FM3–4, MC2, MU3–4
23. Leptodactylus fuscus
Rã-assobiadora
-
-
-
Ins
Voc
MU/EX
FAMÍLIA LEIUPERIDAE 21. Physalaemus signifer FAMÍLIA LEPTODACTYLIDAE
FAMÍLIA MICROHYLIDAE
-
24. Chiasmocleis caravalhoi
Rãzinha-da-mata
-
1
-
Ins
Avi, Voc
FI3
25. Chiasmocleis schubarti
Rãzinha-da-mata
-
1
-
Ins
Avi, Voc
FI3
Sapo-de-chifres
-
1
-
Ins
Avi
FI3, FM3, MC3
FAMÍLIA ODONTOPHRYNIDAE 26. Proceratophrys renalis
Legenda: Categorias de ameaça (IUCN; MMA, 2008): CR (Criticamente em Perigo), EP (Em Perigo), VU (Vulnerável). Endemismo (EN): 1– Mata Atlântica costeira; 2– Mata Atlântica do Nordeste; 3– Mata Atlântica da Bahia; 4– Mata Atlântica do Sul da Bahia. Utilização:CITES I, II e III (CITES, 2011), XER (xerimbabos = animais preferencialmente utilizados para criação como animais de estimação), CIN (cinegéticos = animais preferencialmente caçados para consumo alimentar). Hábito alimentar: Gra, granívoro; Fru,frugívoro; Car, carnívoro; Oni, onívoro; Fol, folívoro;Her, herbivoro; Ins, insetivoro (artrópodes em geral), Nec, nectarivoro; Hem, hematófago, Pis, piscivoro, Mal, malacofago, Det, detritivoros, Pla, planctivoros, Cru, carcinofagos. Tipo de registro: Avi, avistamento; Voc, vocalização; Ves, vestigios ou indicios; Ent, entrevistas. Microhabitat: (Ar) arbustos/árvores/herbáceas em ambientes não aquáticos; (La) lagos/brejos/represas; (Se) serapilheira. Fitofisionomia: FI, Floresta ombrófila em estágio inicial de regeneração; FM, Floresta ombrófila em estágio médio de regeneração; MC, Mata Ciliar (Floresta ombrófila em estágio avançado de regeneração); CO, coqueiral; CN, Campo Natural; MU, mussununga; RE, restinga; MA,manguezal; EX, ponto extra, fora de unidade amostral.
Tabela 6.2.2.1-30: Relação das espécies de anfíbios registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort, no período de 16 a 23 de outubro de 2013 (3ª Campanha – estação chuvosa)
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 475
Categorias de ameaça
Categorias de restrição geográfica
Categorias de Utilização
Hábito alimentar
Tipo de Registro
Pontos amostrais e Fitofisionomia
Sapo-cururuzinho Sapo-da-mata
-
En En
-
Ins Ins
Avi, Voc Avi
MC4, P1, LAGOA AZUL, EX MC1
Rã-do-folhiço Rãzinha-do-folhiço Rãzinha-do-folhiço
-
En En En
-
Ins Ins Ins
Avi, Voc Avi, Voc Avi
MC3, MC4, FM3, FI3, EX MC1, FM3, EX MC5, FM4, P2
Pererca-cabeçuda Pererequinha Pererequinha Perereca-de-moldura Pererequinha
-
En En En -
-
Ins Ins Ins Ins Ins
Avi, Voc Avi, Voc Avi, Voc Voc Voc
11. Dendropsophus cf. soaresi
Perereca
-
-
-
Ins
Avi, Voc
12. Hypsiboas faber 13. Hypsiboas pombali
Sapo-martelo Perereca-dormideira
-
En
-
Ins Ins
Voc Voc
14. Phyllodytes luteolus
Pererequinha-de-bromélia
-
En
-
Ins
Avi, Voc
15. Phyllomedusa burmeisteri 16. Scinax alter
Perereca-folha Perereca-do-litoral
-
-
-
Ins Ins
Avi, Voc Avi, Voc
17. Scinax argyreornatus
Pererequinha
-
En
-
Ins
Avi, Voc
18. 19. 20. 21.
Perereca-de-banheiro Perereca-de-banheiro Pererequinha-limão Perereca-de-capacete
-
En -
-
Ins Ins Ins Ins
Avi, Voc Avi, Voc Avi, Voc Voc
MC4, MU2, FM3, FI3, P2, P3 P1, EX MC1, MC2, MC5, P1, P3, EX MC1, P1, EX P1, LAGOA AZUL, EX MC4, FI1, P1, LAGOA AZUL, EX EX LAGOA AZUL MU1, MU3, MU4, FM2, FI1, FI2, EX FI3, EXTRA MC1, MU4, P1, LAGOA AZUL MC1, MC2, MC3, MC4, MC5, FI3, EX EX MC5, EX MC4
Nome científico AMPHIBIA ANURA FAMILIA BUFONIDAE 1. Rhinella crucifer 2. Rhinella hoogmoedi FAMILIA CRAUGASTORIDAE 3. Haddadus binotatus 4. Pristimantis paulodutrai 5. Pristimantis vinhai FAMILIA HYLIDAE 6. Aparasphenodon brunoi 7. Dendropsophus bipunctatus 8. Dendropsophus branneri 9. Dendropsophus elegans 10. Dendropsophus minutus
Scinax eurydice Scinax x-signatus Sphaenorhynchus palustris Trachycephalus cf. mesophaeus
Nome popular
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 476
Tabela 6.2.2.1-30: Relação das espécies de anfíbios registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort, no período de 16 a 23 de outubro de 2013 (3ª Campanha – estação chuvosa) Nome científico
Nome popular
Categorias de ameaça
Categorias de restrição geográfica
Categorias de Utilização
Hábito alimentar
Tipo de Registro
-
-
Ins
Voc
Pontos amostrais e Fitofisionomia
FAMILIA LEPTODACTYLIDAE 22. Adenomera thomei
Rãzinha-de-folhiço
23. 24. 25. 26.
Rã-assobiadora Rã-manteiga Caçote Gia, Rã-pimenta
-
-
CIN CIN
Ins Car, Ins Ins Car, Ins
Avi, Voc Avi Voc Avi, Voc
27. Physalaemus signifer
Rãzinha
-
En
-
Ins
Avi, Voc
28. Physalaemus erikae FAMILIA MICROHYLIDAE29. Chiasmocleis carvalhoi 30. Chiasmocleis schubarti FAMILIA ODONTOPHRYNIDAE 31. Proceratophrys boiei
Rã-chorona
-
En
-
Ins
Avi, Voc
MC3, MC4, MU4, FM2, FI1, EX CO1, EX MU4, EX FI1, FI3, RE, EX EX MC1, MC4, FI3, LAGOA AZUL, EX P1, EX
Rãzinha-da-mata Rãzinha-da-mata
-
En En
-
Ins Ins
Avi, Voc Avi, Voc
MC3, MC4, FI3 MC4
Sapo-de-chifres
-
En
-
Car, Ins
Avi
FM3
Leptodactylus fuscus Leptodactylus macrosternum Leptodactylus mystacinus Leptodactylus vastus
Legenda: Categorias de ameaça (IUCN; MMA, 2008): CR (Criticamente em Perigo), EP (Em Perigo), VU (Vulnerável). Endemismo (EN): 1– Mata Atlântica costeira; 2– Mata Atlântica do Nordeste; 3– Mata Atlântica da Bahia; 4– Mata Atlântica do Sul da Bahia. Utilização:CITES I, II e III (CITES, 2011), XER (xerimbabos = animais preferencialmente utilizados para criação como animais de estimação), CIN (cinegéticos = animais preferencialmente caçados para consumo alimentar). Hábito alimentar: Gra, granívoro; Fru,frugívoro; Car, carnívoro; Oni, onívoro; Fol, folívoro;Her, herbivoro; Ins, insetivoro (artrópodes em geral), Nec, nectarivoro; Hem, hematófago, Pis, piscivoro, Mal, malacofago, Det, detritivoros, Pla, planctivoros, Cru, carcinofagos. Tipo de registro: Avi, avistamento; Voc, vocalização; Ves, vestigios ou indicios; Ent, entrevistas. Microhabitat: (Ar) arbustos/árvores/herbáceas em ambientes não aquáticos; (La) lagos/brejos/represas; (Se) serapilheira. Fitofisionomia: FI, Floresta ombrófila em estágio inicial de regeneração; FM, Floresta ombrófila em estágio médio de regeneração; MC, Mata Ciliar (Floresta ombrófila em estágio avançado de regeneração); CO, coqueiral; CN, Campo Natural; MU, mussununga; RE, restinga; MA,manguezal; EX, ponto extra, fora de unidade amostral.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 477
Tabela 6.2.2.1-31: Relação das espécies de Anfibios registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort – períodos: 16 a 26/setembro/2010, 29/abril a 6/maio/2011 e 16 a 23/outubro/2013 (em destaque cinza, as espécies de ocorrência comprovada) Nome Científico
Potencial Ocorrência
Tucuruí
(região)
Setembro 2010
Abril/Maio 2011
Outubro 2013
Geral
X
-
-
-
-
2. Adenomera thomei
X
X
X
X
X
3. Agalychnis aspera
X
-
-
-
-
4. Allobates olfersioides
X
-
-
-
-
5. Aparasphenodon brunoi
X
-
X
X
X
6. Aplastodiscus ibirapitanga
X
-
-
-
-
7. Aplastodiscus sibilatus
X
-
-
-
-
8. Aplastodiscus sp.
-
-
X
-
X
9. Bokermannohyla capra
X
-
-
-
-
10. Bokermannohyla lucianeae
X
-
-
-
-
11. Chiasmocleis carvalhoi
X
X
X
X
X
12. Chiasmocleis cordeiroi
X
-
-
-
-
13. Chiasmocleis crucis
X
-
-
-
-
14. Chiasmocleis gnoma
X
-
-
-
-
15. Chiasmocleis schubarti
X
-
X
X
X
16. Crossodactylus sp.
X
17. Dendropsophus anceps
X
-
-
-
-
18. Dendropsophus bipunctatus
X
X
X
X
X
19. Dendropsophus branneri
X
-
-
X
X
20. Dendropsophus cf. soaresi
-
-
-
X
X
21. Dendropsophus decipiens
X
-
-
-
-
22. Dendropsophus elegans
X
X
X
X
X
23. Dendropsophus giesleri
X
-
-
-
-
24. Dendropsophus haddadi
X
-
-
-
-
25. Dendropsophus microps
X
-
-
-
-
26. Dendropsophus minutus
X
X
X
X
X
27. Dendropsophus novaisi
X
-
-
-
-
28. Dendropsophus seniculus
X
-
X
-
X
29. Dendropsophus soaresi
X
-
-
-
-
30. Dermatonotus muelleri
X
-
-
-
-
31. Eleutherodactylus bilineatus
X
-
-
-
-
32. Frostius erytrophtalmus
X
-
-
-
-
33. Gastrotheca fissipes
X
-
-
-
-
34. Gastrotheca megacephala
X
-
-
-
-
35. Gastrotheca pulchra
X
-
-
-
-
36. Haddadus binotatus
X
X
X
X
X
37. Hyophryne histrio
X
-
-
-
-
1. Adelophryne pachydactyla
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 478
Tabela 6.2.2.1-31: Relação das espécies de Anfibios registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort – períodos: 16 a 26/setembro/2010, 29/abril a 6/maio/2011 e 16 a 23/outubro/2013 (em destaque cinza, as espécies de ocorrência comprovada) Nome Científico
Potencial Ocorrência
Tucuruí
(região)
Setembro 2010
Abril/Maio 2011
Outubro 2013
Geral
38. Hypsiboas albomarginatus
X
-
-
-
-
39. Hypsiboas albopunctatus
X
-
-
-
-
40. Hypsiboas atlanticus
X
-
-
-
-
41. Hypsiboas crepitans
X
-
-
-
-
42. Hypsiboas exastis
X
-
-
-
-
43. Hypsiboas faber
X
X
X
X
X
44. Hypsiboas pombali
X
X
X
X
X
45. Hypsiboas semilineatus
X
X
X
-
X
46. Ischnocnema cf. guentheri
X
-
-
-
-
47. Itapotihyla langsdorffii
X
-
X
-
X
48. Leptodactylus fuscus
X
X
X
X
X
49. Leptodactylus latrans
X
-
-
-
-
50. Leptodactylus macrosternum
X
X
-
X
X
51. Leptodactylus mystacinus
X
-
-
X
X
52. Leptodactylus natalensis
X
-
-
-
-
53. Leptodactylus spixi
X
-
-
-
-
54. Leptodactylus vastus
X
X
-
X
X
55. Leptodactylus viridis
X
-
-
-
-
56. Macrogenioglottus alipioi
X
-
-
-
-
57. Phasmahyla exilis
X
-
-
-
-
58. Phasmahyla spectabilis
X
-
-
-
-
59. Phyllodytes luteolus
X
X
X
X
X
60. Phyllodytes melanomystax
X
-
-
-
-
61. Phyllodytes tuberculosus
X
-
-
-
-
62. Phyllomedusa bahiana
X
-
-
-
-
63. Phyllomedusa burmeisteri
X
-
-
X
X
64. Phyllomedusa nordestina
X
-
-
-
-
65. Physalaemus aguirrei
X
-
-
-
-
66. Physalaemus albifrons
X
-
-
-
-
67. Physalaemus camacan
X
-
-
-
-
68. Physalaemus cicada
X
-
-
-
-
69. Physalaemus cuvieri
X
-
-
-
-
70. Physalaemus erikae
X
-
-
X
X
71. Physalaemus signifer
X
X
X
X
X
72. Pipa carvalhoi
X
-
-
-
-
73. Pleurodema diplolister
X
-
-
-
-
74. Pristimantis paulodutrai
X
-
-
X
X
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 479
Tabela 6.2.2.1-31: Relação das espécies de Anfibios registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort – períodos: 16 a 26/setembro/2010, 29/abril a 6/maio/2011 e 16 a 23/outubro/2013 (em destaque cinza, as espécies de ocorrência comprovada) Tucuruí
Potencial Ocorrência
Nome Científico
(região)
Setembro 2010
Abril/Maio 2011
Outubro 2013
Geral
75. Pristimantis vinhai
X
X
X
X
X
76. Proceratophrys laticeps
X
-
-
-
-
77. Proceratophrys renalis
X
X
X
X
X
78. Proceratophrys schirchi
X
-
-
-
-
79. Pseudopaludicola sp.
X
-
-
-
-
80. Pseudis bolbodactyla
X
-
-
-
-
81. Rhinella crucifer
X
X
X
X
X
82. Rhinella granulosa
X
-
-
-
-
83. Rhinella hoogmoedi
X
-
-
X
X
84. Rhinella jimi
X
-
-
-
-
85. Scinax agilis
X
X
-
-
X
86. Scinax alter
X
X
X
X
X
87. Scinax argyreornatus
X
X
X
X
X
88. Scinax cuspidatus
X
-
-
-
-
89. Scinax eurydice
X
X
X
X
X
90. Scinax juncae
X
X
X
-
X
91. Scinax strigilatus
X
-
-
-
-
92. Scinax x-signatus
X
-
X
X
X
93. Siphonops annulatus
X
-
-
-
-
94. Sphaenorhynchus palustris
X
X
X
X
X
95. Sphaenorhynchus pauloalvini
X
-
-
-
-
96. Sphaenorhynchus prasinus
X
-
-
-
-
97. Stereocyclops incrassatus
X
-
-
-
-
98. Thoropa miliaris
X
-
-
-
-
-
X
-
X
X
X
-
-
-
-
99. Trachycepalus cf. mesophaeus 100.
Trachycepalus
mesophaeus 101.
Vitreorana eurygnatha TOTAL= 101 espécies
X N= 98
-
-
-
-
N= 24
N= 26
N= 31
N= 37
23 confirmadas
25 confirmadas
29 confirmadas
34 confirmadas
Durante as 3 campanhas de campo foram registrados 2428 espécimes. As espécies mais abundantes
foram
Physalaemus
signifer
(n=146),
Scinax
argyreornatus
(n=137),
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 480
Chiasmocleis carvalhoi (n=133), Dendropsophus minutus (n=117), e Chiasmocleis schubarti (n=109), nesta ordem (Gráfico 6.2.2.1-04). Exceto D. minutus, todas estas espécies são características de ambientes florestados. Para estas espécies a abundância elevada pode ser explicada pelo fato de estarem em aglomerações reprodutivas em pelo menos uma das campanhas. Chiasmocleis carvalhoi e C. schubarti são espécies dificilmente avistadas devido ao hábito criptozóico (escondem-se sob folhiço e troncos caídos), porém são muito abundantes e facilmente avistados no período reprodutivo quando formam aglomerações em poças dentro da mata, como ocorrido nas duas últimas campanhas. P. signifer (sobre serapilheira) e S. argyreornatus (vegetação herbácea) são facilmente avistados em deslocamento ou forrageando no interior da mata, no entanto em número consideravelmente menor em relação aos obtidos nas 3 campanhas. Uma das mais abundantes foi a Dendropsophus minutus, abundância favorecida por ter sido registrada em diversos pontos da estrada (EX - mussununga) e em atividade reprodutiva. As espécies menos abundantes foram Rhinella hoogmoedi (n= 1), Itapotihyla langsdorffii (n= 1), Aplastodiscus sp. (n= 1), Trachycephalus cf. mesophaeus (n= 2), Hypsiboas semilineatus (n= 2), Leptodactylus vastus (n= 3), Leptodactylus macrosternum (n= 3) e Dendropsophus seniculus (n= 3). Rhinella hoogmoedi e Aplastodiscus sp. são espécies de interior e borda de mata e se reproduzem em riachos, as demais espécies utilizam corpos d'água (parada ou remansos), dentro da mata e também em área aberta (adjacentes à mata) para a reprodução. Rhinella hoogmoedi é abundante onde ocorre e aqui registramos apenas um indivíduo. Assim como Rhinella hoogmoedi (fêmea) e Itapotihyla langsdorffii (juvenil), a espécie Leptodactylus macrosternum não foi registrada vocalizando, mas neste caso sua vocalização é baixa e pode facilmente passar desapercebida (apenas um cardume foi encontrado). A baixa abundância de L. macrosternum pode ser explicada devido ao fato desta espécie tender a ocupar margens de brejos, poças e lagoas, locais abundantes ao longo da estrada (pouco frequentes nas unidades amostrais) nos quais foram feitas poucas incursões. Aplastodiscus sp., H. semilineatus e L. vastus frequentemente são encontradas em baixas densidades, porém não com tão pouco indivíduos (mesmo fora do ápice do período reprodutivo). Dendropsophus seniculus, D. cf. soaresi e T. cf. mesophaeus passam a maior parte do ano em ocos de árvores (ou outros abrigos) eventualmente vocalizando pouco antes (ou depois) do período chuvoso e se agregam em grandes grupos durante as primeiras chuvas. Rproduzem-se da mesma forma a I. langsdorffii, eventualmente encontrada. A baixa abundância destas espécies (exceto R. hoogmoedi) pode estar associada principalmente a fatores temporais.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 481
De modo semelhante a Rhinella hoogmoedi, Pristimantis paulodutrai é uma espécie abundante onde ocorre e foi pouco abundante, sendo registrada apenas na ultima campanha. Algumas espécies aparecem (ou são mais abundantes) apenas no início do período de chuvas, isto pode explicar a baixa abundância destas, porém outras espécies com período reprodutivo prolongado também tiveram baixa abundância: Hypsiboas semilineatus, Physalaemus erikae, Pristimantis paulodutrai, Leptodactylus fuscus e Scinax x-signatus. Para estas é esperado que o número de indivíduos em atividade reprodutiva venha a diminuir com o tempo, após as primeiras chuvas. A primeira campanha foi realizada na estação seca, isto explica a baixa abundância de indivíduos das espécies encontradas (Gráfico 6.2.2.1-05). As espécies mas abundantes neste período (n >10) foram Dendropsophus bipunctatus, D. elegans, D. minutus, Scinax alter, S. juncae e Hypsiboas faber, todas com período reprodutivo mais extenso vocalizando em brejos e lagoas de área aberta na mussununga. As espécies de mata foram menos abundantes, da mesma forma que as espécies naturalmente pouco abundantes ou as de reprodução explosiva, que se reproduzem nas primeiras chuvas. Nesta campanha as espécies mais abundantes não tiveram mais do que 20 indivíduos registrados. As segunda e terceira campanhas foram realizadas nos períodos de chuvas, sendo a segunda no início de um período, e a terceira quando outro período de chuvas já havia se iniciado (Gráfico 6.2.2.1-05). Na terceira campanha realizada, em muitos corpos d'água foram encontrados girinos bem desenvolvidos (Chiasmocleis sp., Leptodactylus macrosternum, Hypsiboas pombali) e nas adjacências destes foram encontradas formas juvenis recém metamorfoseadas (Proceratophrys renalis, Physalaemus signifer). Este fato indica que o período de atividade reprodutiva teve início recente e anterior ao período de amostragem. Na segunda campanha, mesmo sendo no incício do período de chuvas, espécies como Leptodactylus fuscus, Dendropsophus seniculus, Scinax eurydice e Scinax x-signatus foram pouco abundantes, evidenciando que outros fatores, além do tempo, podem estar influenciando nas abundâncias das espécies na área.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 482
Gráfico 6.2.2.1-04: Abundância das espécies de anfíbios registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort, durante todas as campanhas (setembro/2010, abrilmaio/2011 e outubro/2013)
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 483
Gráfico 6.2.2.1-05: Abundância das espécies de anfíbios registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort, em cada uma das 3 campanhas (setembro/2010, abrilmaio/2011 e outubro/2013)
iv. Resultados da herpetofauna - anfíbios (distribuição nas fitofisionomias) A presença de anfíbios foi registrada em todas as fitofisionomias, exceto manguezal e campo natural. Todas as espécies foram então registradas nas fitofisionomias de Floresta Ombrófila, Mussununga, Restinga e coqueiral, e, são relativamente comuns nas suas regiões de ocorrência. Em cada fitofisionomia, o padrão de composição de espécies de anfíbios foi compreensível e esperado. A ausência de anfíbios nas fitofisionomias campo natural, coqueiral e manguezal pode ser justificado por serem áreas pouco úmidas, ausentes de sub-bosque, com dossel pouco exuberante à ausente, com amplitude térmica elevada, solos compactados ou arenosos e ausência ou número reduzido de bromélias terrestres e/ou epífitas. No caso do manguezal, é a salinidade que não favorece a sobrevivência dos anfíbios devido à permeabilidade do seu tegumento, o que acarretaria problemas de osmorregulação.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 484
A fitofisionomia que apresentou maior riqueza foi a floresta em estágio avançado de regeneração (MC) compreendendo as matas ciliares (incluindo a Lagoa Azul), com 24 espécies. Seis espécies ocorreram apenas nesta fitofisionomia: Aplastodiscus sp., Hypsiboas pombali, H. semilineatus, Rhinella hoogmoedi, Scinax agilis e Trachycephalus cf. mesophaeus. Hypsiboas semilineatus foi a única destas espécies a ser registrada fora da mata, mas é uma espécie dependente deste ambiente. Trachycephalus cf. mesophaeus habita áreas florestadas e se reproduz em corpos d'água no interior ou na borda da mata. Possui algum grau de tolerância a antropização e chega a ser encontrada em residências próximas a estes ambientes, foi encontrada apenas nas MCs. As outras 4 espécies estão fortemente associadas a riachos, onde se reproduzem. Aplastodiscus sp., Rhinella hoogmoedi e Scinax agilis foram encontradas apenas às margens do rio Taipe. As parcelas que margeiam o rio Taipe são diferentes daquelas da Lagoa Azul e dentre estas, as MC2 e MC 5 são semelhantes entre si (em acentuado declive com riacho estreito) e diferentes de MC1 (área de baixada e solo encharcado, com alto grau de degradação a margem da estrada em trecho de alargamento do rio). As parcelas MC3, MC4 e Lagoa Azul compreendem a mata ciliar do córrego que abastece a Lagoa Azul, e apesar de semelhantes entre si, possuem características particulares que diferenciam a distribuição das espécies entre as mesmas (MC3 - área de baixada com alagamento intermitente; MC4 - leito de rio com poças dispersas, bromélias; muita serapilheira; Lagoa Azul - lagoa). Considerando apenas as unidades amostrais da ADA (excetuando os pontos extra da AID), a Floresta em estágio inicial de regeneração (FI) apresentou maior riqueza em relação a Floresta em estágio médio de regeneração (FM). No entanto, esta discrepância pode ser reflexo da riqueza de apenas uma das parcelas, a FI3, que apresenta características próximas à de Floresta em estágio médio de regeneração e uma depressão alagada em seu interior que serve de sítio de reprodução para pelo menos 5 espécies registradas. Leptodactylus mystacinus foi registrada apenas nestas duas fitofisionomias, ela vocaliza sob cobertura vegetal ou em áreas rochosas, é característica de bordas de mata e áreas abertas (incluindo ambientes alterados) e foi encontrada apenas na terceira campanha, vocalizando na maior parte da área de entorno. Dezesseis espécies foram registradas exclusivamente para as áreas florestadas (MC, FM e FI): Aplastodiscus sp., Chiasmocleis carvalhoi, C. schubarti, Dendropsophus seniculus, Haddadus binotatus, Hypsiboas pombali, H. semilineatus, Leptodactylus mystacinus, Physalaemus
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 485
signifer, Pristimantis paulodutrai, P. vinhai, Proceratophrys renalis, Rhinella hoogmoedi, Scinax agilis, S. argyreornatus e Trachycephalus cf. mesophaeus. Aparasphenodon brunoi é uma espécie que habita predominantemente áreas florestadas e bordas de mata associados a bromélias, no entanto registramos um indivíduo fêmea se deslocando na mussununga (MU2). Dendropsophus cf. soaresi, Hypsiboas faber, Rhinella crucifer, Scinax eurydice e Sphaenorhynchus palustris, são espécies que se reproduzem em área aberta (P1, Lagoa EX) mas também foram registradas em áreas florestadas (MC4, MC5, MC1, FM4, FI1), local de desenvolvimento e forrageio destas espécies. Estes registros reforçam a importância da conexão entre as variadas formações vegetais para as espécies de anfíbios (reprodução, deslocamento, desenvolvimento). A Mussununga, considerando os pontos extra e a nascente (P1), apresentou a segunda maior riqueza (n=21) (Gráfico 6.2.2.1-06) devido ao fato deste ambiente possuir grande quantidade de locais propícios a alagamento, que agregam um grande número de espécies em atividade reprodutiva. Excluindo os pontos extra, na margem da estrada, onde estavam a maior parte dos corpos d'água com animais em atividade reprodutiva, a riqueza da mussununga cai pela metade. Ao ignorar estes pontos (EX- extra e P1- nascente) a importância desta fitofisionomia no local acaba sendo subestimada, uma vez que, na mussununga, Phyllomedusa burmeisteri e Scinax eurydice foram encontradas apenas nestes pontos, e em toda a área de amostragem foram os únicos locais onde encontramos Leptodactylus vastus. O coqueiral teve apenas um registro de um indivíduo de Leptodactylus fuscus em deslocamento. Na restinga apenas um indivíduo de L. mystacinus foi ouvido. Não foram registrados anfíbios no campo natural (CN) e no manguezal (MA).
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 486
Tabela 6.2.2.1-32: Frequência (N) e abundância relativa (%), por campanhas e por fitofisionomias, das espécies de Anfíbios registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort
Táxon
Estação seca
Estação chuvosa
Estação chuvosa
setembro/2010
maio/2011
outubro/2013
N (%)
N (%)
N (%)
Total das 3 campanhas N (%)
MC
FM
FI
MU
MC
FM
FI
MU
MC
FM
FI
MU
MC
FM
FI
MU
1. Adenomera aff. thomei
1 (5)
0
0
0
1 (1)
3 (13)
1 (0,2)
7 (4)
3(2)
1(3)
2(4)
5(2)
5(3)
4(6)
3(1)
11(2)
2. Aparasphenodon brunoi
0
0
0
0
4 (4)
0
20 (5)
0
2(1)
4(13)
8(17)
1(0)
6(3)
4(6)
28(9)
1(0)
3. Aplastodiscus sp.
0
0
0
0
1 (1)
0
0
0
0
0
0
0
1(1)
0
0
0
4. Chiasmocleis carvalhoi
0
0
1 (17)
0
0
0
100 (23)
0
31(21)
0
1(2)
0
31(16)
0
102(32)
0
5. Chiasmocleis schubarti
0
0
0
0
0
0
100 (23)
0
9(6)
0
0
0
9(5)
0
40(12)
0
6. Dendropsophus bipunctatus
0
0
0
20 (16)
0
3 (13)
0
6 (3)
0
0
0
23(11)
0
3(5)
0
48(9)
7. Dendropsophus branneri
0
0
0
0
0
0
0
0
14(9)
0
0
19(9)
14(7)
0
0
19(4)
8. Dendropsophus cf. soaresi
0
0
0
0
0
0
0
0
6(4)
0
1(2)
6(3)
6(3)
0
1(0)
6(1)
9. Dendropsophus elegans
0
0
0
20 (16)
0
0
0
16 (8)
1(1)
0
0
13(6)
1(1)
0
0
48(9)
10. Dendropsophus minutus
0
0
0
20 (16)
0
0
0
37 (19)
0
0
0
57(28)
4(2)
0
0
112(22)
11. Dendropsophus seniculus 12. Haddadus binotatus 13. Hypsiboas faber
0
0
0
0
0
0
3 (1)
0
0
0
0
0
0
0
3(1)
0
5 (24)
0
0
0
6 (6)
0
0
0
9(6)
1(3)
1(2)
0
20(10)
5(8)
1(0)
0
0
1 (17)
0
10 (8)
0
0
0
14 (7)
0
0
0
5(2)
0
1(2)
0
28(5)
14. Hypsiboas pombali
3 (14)
0
0
0
4 (4)
0
0
0
0
0
0
0
7(4)
0
0
0
15. Hypsiboas semilineatus
1 (5)
0
0
0
1 (1)
0
0
0
0
0
0
0
2(1)
0
0
0
16. Itapotihyla langsdorffii
0
0
0
0
0
0
0
1 (1)
0
0
0
0
0
0
0
1(0)
17. Leptodactylus fuscus
0
0
0
0
0
0
0
3 (2)
0
0
0
5(2)
0
0
0
7(1)
18. Leptodactylus macrosternum
0
0
0
1 (1)
0
0
0
0
0
0
0
2(1)
0
0
0
3(1)
19. Leptodactylus mystacinus
0
0
0
0
0
0
0
0
0
15(47)
2(4)
0
0
15(23)
2(1)
0
20. Leptodactylus vastus
0
0
0
1 (1)
0
0
0
0
0
0
0
2(1)
0
0
0
3(1)
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 487
Tabela 6.2.2.1-32: Frequência (N) e abundância relativa (%), por campanhas e por fitofisionomias, das espécies de Anfíbios registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort
Táxon
Estação seca
Estação chuvosa
Estação chuvosa
setembro/2010
maio/2011
outubro/2013
N (%)
N (%)
Total das 3 campanhas
N (%)
N (%)
MC
FM
FI
MU
MC
FM
FI
MU
MC
FM
FI
MU
MC
FM
FI
MU
21. Phyllodytes luteolus
0
0
2 (33)
8 (6)
0
1 (4)
2 (0,5)
6 (3)
0
1(3)
12(25)
16(8)
0
2(3)
16(5)
30(6)
22. Phyllomedusa burmeisteri
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
3(6)
6(3)
0
0
3(1)
6(1)
23. Physalaemus erikae
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
11(5)
0
0
0
11(2)
24. Physalaemus signifer
0
0
3 (50)
0
82 (75)
8 (35)
100 (23)
0
21(14)
3(9)
11(23)
0
23(12)
11(17)
114(35)
0
25. Pristimantis Paulodutrai
0
0
0
0
0
0
0
0
4(3)
2(6)
0
0
4(2)
2(3)
0
0
26. Pristimantis vinhai
1 (5)
0
0
0
8 (7)
3 (13)
1 (0,2)
0
1(1)
2(6)
0
0
10(5)
5(8)
1(0)
0
27. Proceratophrys renalis
1 (5)
4 (67)
0
0
1 (1)
5 (22)
1 (0,2)
0
0
3(9)
0
0
2(1)
12(18)
1(0)
0
28. Rhinella crucifer
0
0
0
0
0
0
0
1 (1)
5(3)
0
0
8(4)
5(3)
0
0
8(2)
29. Rhinella hoogmoedi
0
0
0
0
0
0
0
0
1(1)
0
0
0
1(1)
0
0
0
30. Scinax agilis
5 (24)
0
0
0
0
0
0
0
5(3)
0
0
0
5(3)
0
0
0
31. Scinax alter
0
0
0
20 (16)
0
0
0
21 (11)
9(6)
0
0
7(3)
9(5)
0
0
47(9)
32. Scinax argyreornatus
2 (10)
1 (17)
0
0
1 (1)
0
100 (23)
0
25(17)
0
7(15)
0
29(15)
1(2)
7(2)
0
33. Scinax eurydice
1 (5)
0
0
0
0
0
0
7 (4)
0
0
0
7(3)
1(1)
0
0
13(3)
34. Scinax juncae
0
0
0
20 (16)
0
0
0
15 (8)
0
0
0
0
0
0
0
34(7)
35. Scinax x-signatus
0
0
0
0
0
0
0
8 (4)
0
0
0
4(2)
0
0
0
11(2)
36. Sphaenorhynchus palustris
0
0
0
5 (4)
0
0
0
51 (26)
1(1)
0
0
8(4)
1(1)
0
0
63(12)
1 (5)
0
0
0
0
0
0
0
1(1)
0
0
0
2(1)
0
0
0
37. Trachycephalus cf. mesophaeus
Legenda: MC, mata ciliar ou floresta ombrófila em estágio avançado de regeneração; FM, floresta ombrófila em estágio médio de regeneração; FI, floresta ombrófila em estágio inicial de regeneração; MU, mussununga seca (sem corpos d´água, MUS) + úmida (com poças temporárias de curta e longa duração, MUA). Tipos de registro: Avi, avistamento; Voc, vocalização.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 488
Além de diferenças na composição, o padrão de abundância e dominância das espécies também diferiu entre as fitofisionomias (Tabela 6.2.2.1-33). Na mata ciliar a espécie dominante foi Physalaemus signifer, com 63% dos indivíduos registrados, seguida de Haddadus binotatus (8%). Ischnocnema vinhai (7%), Hypsiboas pombali (5%), Scinax agilis (4%) e Aparasphenodon brunoi (3%) apresentaram dominância intermediária (de 7% a 3% do total de espécies registradas para a fitofisionomia). Sete espécies foram consideradas raras (< 3% do total de espécies registradas para a fitofisionomia): Hypsiboas semilineatus, Leptodactylus cf. marmoratus, Proceratophrys renalis, Scinax argyreornatus, Aplastodiscus sp., Scinax eurydice e Trachycephalus sp. Na Floresta Ombrófila em estágio médio de regeneração a espécie dominante foi Proceratophrys renalis, com 31% dos indivíduos registrados, seguida de Physalaemus signifer (28%), Ischnocnema vinhai (10%), Leptodactylus cf. marmoratus (10%) e Dendropsophus bipunctatus (10%). Três espécies apresentaram dominância intermediária (3%): Hypsiboas faber, Phyllodytes luteolus e Scinax argyreornatus e não ocorreram espécies raras.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 489
Na Floresta Ombrófila em estágio incial de regeneração a espécie dominante foi Physalaemus signifer (24%), seguida de Chiasmocleis sp.1 (23%), Chiasmocleis sp.2 (23%) e Scinax argyreornatyus (23%). Uma espécie obteve dominância intermediária, Aparasphenodon brunoi (5%) e cinco espécies foram consideradas raras (Dendropsophus seniculus, Ischnocnema vinhai, Leptodactylus cf. marmoratus, Phyllodytes luteolus, Proceratophrys renalis). Atenção deve ser dada ao fato de que Chiasmocleis é espécie de reprodução explosiva e este fato possivelmente enviesou as relações de dominância. Na Mussununga seca a espécie dominante foi Phyllodytes luteolus (82%), espécie de ampla distribuição no bioma da Mata Atlântica, habitando áreas de baixadas litorâneas em zonas arenosas próximas à praia e conhecidas como restingas ao longo do litoral Atlântico brasileiro, seguida de Leptodactylus fuscus (8%). Duas espécies apresentaram dominância intermediária, Leptodactylus cf. marmoratus (12%). Itapotihyla langsdorffii (6%) teve abundância intermediária, mas somente com um único exemplar coligido. A baixa umidade das moitas na mussununga e ausência de corpos d´água não é um problema para P. luteolus já que as bromélias terrestres nas manchas arbustivas guardam água em seu interior (broméliastanque). As unidades florestais onde foi registrada P. luteolus foram aquelas em estágio inicial e médio de regeneração (principalmente FI), isto é, matas de borda, mais baixas e secas e limítrofes com as áreas de Mussununga. Na Mussununga úmida as espécies dominantes foram Dendropsophus minutus (19%) e Sphaenorhynchus sp. (19%), seguidas de Dendropsophus elegans (12%), Scinax auratus (12%), Dendropsophus bipunctatus (9%) e Hypsiboas faber (8%). Sete espécies foram consideradas raras: Leptodactylus fuscus, Leptodactylus cf. marmoratus, Leptodactylus latrans, Leptodactylus vastus, Rhinella crucifer, Scinax eurydice e Scinax x-signatus. A mussununga úmida é caracterizada por poças temporárias formadas por água de chuva, algumas de longa duração. Estas poças são cercadas pela vegetação de Mussununga e por capões de mata próximos.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 490
Tabela 6.2.2.1-33: Diversidade de Anfíbios nas quatro fitofisionomias com presença de anfíbios na área do empreendimento Tucuruí EcoResort Fisiografias Espécie dominante
MC
FM
FI
MUS
MUA
Physalaemu
Proceratophrys
Physalaemus
Phyllodytes
Dendropsophus
s signifer
renalis
signifer
luteolus
minutus
63%
31%
24%
82%
19%
Dominância Riqueza
13
8
10
3
14
Abundância
130
29
434
17
301
Diversidade (H)
1,47
1,77
1,62
0,58
2,17
Equitabilidade (J)
0,57
0,85
0,70
0,53
0,82
Legenda: MC, mata ciliar ou floresta ombrófila em estágio avançado de regeneração; FM, floresta ombrófila em estágio médio de regeneração; FI, floresta ombrófila em estágio inicial de regeneração; MUS, mussununga seca, sem corpos d’água; MUA, mussununga úmida, com corpos d’água.
A análise comparativa entre diferentes unidades da paisagem pelo coeficiente de similaridade de Sorensen revelou que as fitofisionomias da área do empreendimento com presença de anfíbios possuem baixa similaridade, com todos os coeficientes com valores entre 0,08 e 0,67 (Tabela 6.2.2.1-34). Este resultado evidenciou relativa singularidade na composição de cada unidade de paisagem, com baixa sobreposição composicional entre elas. Tabela 6.2.2.1-34: Comparação entre as fitofisionomias segundo a riqueza de espécies de Anuros registrados na área do empreendimento Tucuruí EcoResort Unidades de Paisagem
MC
FM
FI
MUS
MUA
MC
13
0,48
0,52
0,13
0,15
FM
5
8
0,67
0,36
0,27
FI
6
6
10
0,31
0,08
MUS
1
2
2
3
0,12
MUA
2
3
1
1
14
Legenda: Total de espécies por unidade de paisagem = diagonal em negrito; Coeficiente de similaridade de Sorensen, em itálico; número de espécies em comum, valores abaixo da diagonal principal.
A análise de agrupamento para as mesmas cinco unidades de paisagem com ocorrência de anfíbios evidenciou variação em gradiente ambiental, de áreas com cobertura vegetal arbórea (Floresta Ombrófila em estágios avançado, médio e inicial) à cobertura arbustiva e sob insolação direta (Figura 6.2.2.1-07). As áreas de mussununga apresentaram baixa similaridade (< 30%) em relação às áreas de Floresta Ombrófila. Áreas úmidas de Mussununga (com corpos d´água temporários) foram as de menor similaridade em relação às demais (abaixo de
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 491
20%), ressaltando a composição singular de espécies de anfíbios. Este gradiente, embora evidente, não é representado por variação paulatina da composição das espécies entre as unidades da paisagem. Cada unidade é marcadamente distinta quanto à composição da fauna de anuros, possuindo poucas espécies em comum, fato este destacado pelos baixos coeficientes de similaridade obtidos. Cabe ressaltar que foi avistada na primeira noite da primeira campanha uma Rhinella de grande dimensão (comprimento rostro-cloacal > 100 mm)no coqueiral próximo a área antropizada (sede), mas esta não foi identificada em nível de espécie. Pela distribuição geográfica conhecida em publicações é possível se tratar de Rhinella jimi (sapo-cururu). A restinga corresponde a uma estreita faixa de areia entre a falésia e o Oceano Atlântico, onde há algumas moitas esparsas ao longo da linha da costa, as quais retêm certa umidade, algumas dessas moitas são dotadas de poucas bromélias terrestres. Mas, embora não se tenha encontrado aí anuros, há possibilidade destes ocorrerem, especialmente os Scinax e os Phyllodytes.
À medida que a heterogeneidade da estrutura da vegetação diminui, como ocorre nas unidades amostrais de FM a FI, é esperado que a riqueza e a diversidade de espécies de anfíbios diminuam. Parte das espécies das áreas florestais depende de corpos d´água no solo para reproduzir, com larvas (girinos) exotróficas (se alimentam ativamente nos ambiente). Dentre as espécies encontradas, se enquadram nesta categoria Aparasphenodon brunoi, Aplastodiscus sp., Chiasmocleis (duas espécies), Dendropsophus seniculus, Hypsiboas faber, Hypsiboas pombali, Hypsiboas semilineatus, Physalaemus signifer, Proceratophrys renalis, Scinax argyreornatus, Scinax agilis (possivelmente, já que a biologia reprodutiva ainda é desconhecida), S. eurydice e Trachycephalus sp. Leptodactylus cf. marmoratus constrói ninho em câmara subterrânea, a qual, somada ao ninho de espuma, fornece umidade suficiente aos girinos que se alimentam do próprio vitelo. Esta característica dispensa corpos d´água no solo. Os Terrarana Haddadus binotatus e Ischnocnema vinhai depositam seus ovos em substrato úmido, geralmente serapilheira úmida e bromélias terrestres. H.binotatus é sensível à variações de umidade e temperatura e é restrito normalmente a áreas com serapilheira generosa e úmida. Ischnocnema vinhai é mais resistente a ambientes de borda e constitui geralmente espécie mais abundante que a primeira. Todas as espécies que ocorreram em
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ambientes florestados são habitantes de mata ou borda de mata, não ocorreram espécies invasoras generalistas de áreas abertas ou ambientes paludosos.
Figura 6.2.2.1-07: Dendrograma da análise de agrupamento (UPGMA) para a matriz de dados binários de anfíbios por unidades de paisagem da área do empreendimento, usando como medida de distância a similaridade de Sorensen – as fitofisionomias restinga, manguezal, campo natural e coqueiral não apresentaram anfíbios Legenda: MC, mata ciliar ou floresta ombrófila em estágio avançado de regeneração; FM, floresta ombrófila em estágio médio de regeneração; FI, floresta ombrófila em estágio inicial de regeneração; MUA, mussununga úmida, com alagados temporários; MUS, mussununga seca, sem corpos d’água, arbustos e bromélias-tanque.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 493
Figura 6.2.2.1-08: Registros fotográficos de anfíbios nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort (16 a 26/09/2010 e 29/04 a 6/05/2011) Legenda: (A) Ischnocnema vinhai, (B) Rhinella crucifer, (C) Proceratophrys rhenalis, (D) Haddadus binottatus, (E) Dendropsophus minutus, (F) D. seniculus, (G) Hypsiboas semilineatus, (H) H. faber. Fotos Rafael Oliveira de Abreu (Banco de imagens de Marcelo F. Napoli)
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 494
Figura 6.2.2.1-09: Registros fotográficos de anfibios nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort (16 a 26/09/2010 e 29/04 a 6/05/2011) Legenda: (A) Aparasphenodon brunoi, (B) Phyllodytes luteolus, (C) Scinax agilis, (D) Scinax argyreornatus, (E)Scinax eurydice, (F) Scinax sp., (G) Physalaemus signifer, (H) Chiasmocleis sp. Fotos Rafael Oliveira de Abreu (Banco de imagens de Marcelo F. Napoli)
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 495
Figura 6.2.2.1-10: Espécies de anfíbios registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort (16 a 23 de outubro, 2013) Legenda: A - Rhinella crucifer; B - R. hoogmoedi; C - Haddadus binotatus; D - Pristimantis vinhai; E Proceratophrys renalis; F - Aparasphenodon brunoi; G - Dendropsophus bipunctatus; H - D. minutus. Fotos: Rafael Oliveira de Abreu
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 496
Figura 6.2.2.1-11: Espécies de anfíbios registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort Legenda: A - Dendropsophus seniculus; B - D. cf. soaresi; C - Hypsiboas faber; D - Phyllodytes luteolus; E Phyllomedusa burmeisteri; F - Scinax agilis; G - S. alter; H - S. argyreornatus. Fotos: Rafael Oliveira de Abreu
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 497
Figura 6.2.2.1-12: Espécies de anfíbios registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort Legenda: A - Scinax eurydice; B - Sphaenorhynchus palustris; C - Leptodactylus fuscus; D - L. macrosternum; E Physalaemus signifer; F - Physalaemus erikae; G - Chiasmocleis carvalhoi; H - C. schubarti. Fotos: Rafael Oliveira de Abreu
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v. Resultados da herpetofauna – répteis (ocorrência potencial) A maior diversidade de répteis do Brasil é encontrada na Amazônia (cerca de 350 espécies), na Mata Atlântica (quase 200 espécies), no Cerrado (mais de 150 espécies) e na Caatinga (mais de 110 espécies) (MARTINS & MOLINA, 2008). A lista oficial da Sociedade Brasileira de Herpetologia indica a ocorrência de 744 espécies de répteis registradas até o momento para o território brasileiro (sendo 36 quelônios, 6 jacarés, 248 lagartos, 68 anfisbênias e 386 serpentes), dos quais, 374 são endêmicas do país (BÉRNILS & COSTA, 2012). O Brasil ocupa a segunda colocação na relação de países com maior riqueza de espécies de répteis, perdendo apenas para Austrália (BÉRNILS e COSTA, 2012). Considerando as fontes bibliográficas disponíveis e o Estudo Ambiental do Terravista (PLANARQ, 1997), foram registradas 76 espécies de répteis de ocorrência potencial para a área estudada (1 quelônio, 2 jacarés, 31 lagartos, 2 anfisbênias e 40 serpentes) (Tabela 6.2.2.1-35). Destas, dois lagartos são considerados vulneráveis (Cnemidophorus abaetensis, Cnemidophorus nativo) e dois endêmicos da Mata Atlântica Costeira (Enyalius catenatus., Strobilurus torquatus), um lagarto e uma amfisbena são endêmicos da Mata Atlântica da Bahia (Tropidurus hygomi e Amphisbaena nigricauda).
Tabela 6.2.2.1-35: Relação dos Répteis de potencial ocorrência registrados nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort Categorias de ameaça
FONTES DOS
(IUCN) e de restrição de distribuição geográfica
REGISTROS
In
Bib
EXO
Bib
In
Bib
In
Terr
6. Cercosaura ocellata
In
Bib
7. Ecpleopus gaudichaudii
In
Bib
In
Bib
NOME CIENTÍFICO
NOME POPULAR
CROCODYLIA FAMILIA ALLIGATORIDAE 1. Caiman latirostris
Jacaré-de-papo-amarelo
2. Paleosuchus palpebrosus
Jacaré-anão
SQUAMATA - LACERTILIA FAMILIA GEKKONIDAE 3. Hemidactylus mabouia
Lagartixa-de-parede
FAMILIAGYMNOPHTHALMIDAE 4. Alexandresaurus camacan 5. Arthrossaura sp
8. Leposoma cf. annectans
cf. escrivão, lagarto
Lagartinho-do-folhiço
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 499
Tabela 6.2.2.1-35: Relação dos Répteis de potencial ocorrência registrados nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort Categorias de ameaça
FONTES DOS
(IUCN) e de restrição de distribuição geográfica
REGISTROS
9. Leposoma scincoides
In
Bib
10. Micrablepharus
In
Bib
In
Bib
NOME CIENTÍFICO
NOME POPULAR
maximiliani FAMILIA IGUANIDAE 11. Iguana iguana
Iguana
FAMILIA LEIOSAURIDAE 12. Enyalius catenatus
Papa-vento
En1
Bib, Terr
FAMILIA PHYLLODACTYLIDAE 13. Bogertia lutzae
Bibra-pintada
In
Bib
14. Gymnodactylus darwinii
Bibra-de-folhiço
In
Bib
15. Phyllopezus pollicaris
Lagartixa
FAMILIA POLYCHROTIDAE 16. Anolis fuscoauratus
Papo-vento-pequeno
In
Bib
17. Anolis punctatus
Papo-vento-verde
In
Bib
18. Polychrus marmoratus
Calambião
In
Bib
19. Mabuya heathi
lagartixa
In
20. Mabuya agilis
Lagartixa
In
Bib
21. Mabuya macrorhyncha
Lagartixa
In
Bib
22. Mabuya nigropunctata
Lagartixa
In
Bib
In
Bib
In
Bib
FAMILIASCINCIDAE Terr
FAMILIA SPHAERODACTYLIDAE 23. Coleodactylus meridionalis
Bibrinha-mirim
FAMILIA TEIIDAE 24. Ameiva ameiva
calango
25. Cnemidophorus abaetensis
Lagartixa
26. Cnemidophorus nativo
Lagartixa
VU
Bib
27. Cnemidophorus ocellifer
Lagartixa
In
Bib
28. Kentropx calcarata
calango
In
Bib
29. Tupinambis merianae
Teiú
In
Bib
En1
Bib
VU
Bib
FAMILIA TROPIDURIDAE 30. Strobilurus torquatus
Lagartixa-do-rabo espinhudo
31. Tropidurus hispidus
calango
In
Terr
32. Tropidurus hygomi
calango
En3
Terr
33. Tropidurus torquatus
calango
-
Terr
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Tabela 6.2.2.1-35: Relação dos Répteis de potencial ocorrência registrados nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort NOME CIENTÍFICO
NOME POPULAR
Categorias de ameaça
FONTES DOS
(IUCN) e de restrição de distribuição geográfica
REGISTROS
SQUAMATA - AMFISBENAS FAMILIA AMPHISBAENIDAE 34. Amphisbaena alba
Cobra-de-duas-cabeças
35. Amphisbaena nigricauda
Bib En3
Bib
SQUAMATA - SERPENTES FAMILIA BOIDAE 36. Boa constrictor
Jiboia
37. Epicrates cenchria
salamanta
In
Terr
38. Boiruna maculata
mussurana
In
Terr
39. Chironius bicarinatus
Cobra-cipó
In
Bib
40. Chironius carinatus
Cobra-cipó
In
Bib
41. Chironius exoletus
Cobra-cipó
In
Bib
42. Chironius fuscus
Cobra-cipó
In
Bib
43. Chironius laevicolis
Cobra-cipó
In
Bib
44. Chironius flavolineatus
Cobra-cipó
In
Bib
45. Drymoluber dichrous
Cobra
In
Bib
46. Leptophis ahaetulla
Cobra-cipó
In
Bib
47. Spillotes pullatus
Cainana
In
48. Waglerophis merremii
jararacuçu-do-brejo
In
Bib
FAMILIA COLUBRIDAE
FAMILIA ELAPIDAE 49. Micrurus corallinus
Terr
In Coral
FAMILIA DIPSADIDAE
In
Terr
In
50. Erythrolamprus aesculapii
Cobra
In
Bib
51. Imantodes cenchoa
Dormideira
In
Bib
52. Leptodeira annulata
Cobra
In
Bib
53. Liophis miliaris
Cobra d’água
In
Bib
54. Liophis reginae
Cobra
In
Bib
55. Liophis poecilogyrus
Cobra
In
Bib
56. Liophis taeniogaster
Cobra
In
Bib
57. Oxyrhopus formosus
Coral
In
Bib
58. Oxyrhopus guibei
Cobra
In
Bib
59. Oxyrhopus petola
Cobra
In
Bib
60. Oxyrhopus trigeminus
Cobra-coral
In
Bib
61. Philodryas nattereri
Cobra-cipó
In
Bib
62. Philodryas viridissima
Cobra verde
In
Bib
63. Philodryas olfersii
Cobra
In
Bib
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 501
Tabela 6.2.2.1-35: Relação dos Répteis de potencial ocorrência registrados nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort NOME CIENTÍFICO
NOME POPULAR
Categorias de ameaça
FONTES DOS
(IUCN) e de restrição de distribuição geográfica
REGISTROS
64. Phimophis guerini
Cobra
In
Bib
65. Pseudoboa nigra
Cobra
In
Bib
66. Sibynomorphus mikani
Cobra
In
Bib
67. Sibynomorphus neuwiedi
Dormideira
In
Bib
68. Siphlophis compressus
Cobra
In
Bib
69. Siphlophis leucocephalus
Cobra
In
Bib
70. Siphlophis pulcher
Cobra
In
Bib
71. Tantilla melanocephala
Cobra-da-Terra
In
Bib
72. Thamnodynastes nattereri Jararaquinha
In
Bib
73. Xenopholis scalaris
In
Bib
Jararaquinha
FAMILIA TYPHLOPIDAE
In
74. Typhlops brongersmianus
Cobra-cega
In
FAMILIA VIPERIDAE 75. Bothrops leucurus
Bib
In Jararaca-do-rabo-branco
In
Terr
In
Bib
TESTUDINES FAMILIA CHELIDAE 76. Acanthochelys radiolata
cf. Cágado-amarelo
Legenda: Categorias de ameaça (IUCN; MMA, 2008): CR (Criticamente em Perigo), EP (Em Perigo), VU (Vulnerável). Categorias de restrição de distribuição geográfica: En (MMA, 2008): 1 – endêmico da Mata Atlântica costeira; 2 – endêmico da Mata Atlântica do Nordeste; 3 – endêmico da Mata Atlântica da Bahia; 4 – endêmico da Mata Atlântica do Sul da Bahia; RR (raras); EXO (introduzidas, exóticas); IN (insuficiência de dados). Fontes de registro: Bib= bibliografia disponível: ARGÔLO (2004), DIAS & ROCHA (2005); Relatórios BAMIN/BIODINÂMICA (2009, 2010, 2011), Relatório BAMIN, SETE/ELO, 2011); MZUFBA (inlcuidas as espécies tombadas dos registros do EIA -Terravista).); Terr= Estudo Ambiental Terravista
vi. Resultados da herpetofauna - répteis (ocorrência comprovada) Foram registradas 13 espécies de répteis, 9 lagartos, 3 serpentes e 1 cágado (Tabelas 6.2.2.136, 37 e 38), o que representa apenas 17,1% do potencial esperado para a área (Tabela 6.2.2.1-35). Essa baixa percentagem de comprovação está relacionada não só às características biológicas e comportamentais do próprio grupo, mas também às circunstâncias em que foram registrados os animais do Terravista (PLANARQ, 1997) (considerados como ocorrência potencial). O registro naquele Empreendimento foi realizado na ocasião em que as
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maquinas de terraplenagem deslocavam obrigatóriamente os animais e, por conseguinte ficavam mais visíveis. Répteis são animais que não vocalizam (com exceção dos Crocodilianos) e deslocam-se de forma cautelosa, sem fazer ruído, fato que dificulta o seu registro em campo. Somado a isto, algumas espécies possuem coloração críptica e hábito de caça por emboscada, o que faz com que o animal fique longos períodos imóvel, dificultando ainda mais o seu registro. Todas as espécies registradas são relativamente comuns na suas região, porém, vale destacar o registro da espécie de lagarto Ameivula nativo que apresenta importância em relação à categoria de ameaça, sendo considerada uma espécie vulnerável. Esta espécie é endêmica de regiões litorâneas do sudeste e nordeste do Brasil. As 9 espécies de lagartos registradas foram Ameiva ameiva, Ameivula nativo, Ameivula ocellifera, Gymnodactylus darwinii, Hemidactylus mabouia, Kentropyx calcarata, Phyllopezus pollicaris, Salvator cf. merianae e Tropidurus torquatus, as 3 de serpente foram Chironius exoletus, Leptodeira annulata e Bothrops leucurus e o cágado foi o Mesoclemmys tuberculata (Tabelas 6.2.2.1-36, 37 e 38). Esse número reduzido de espécies impediu a realização das análises quantitativas para o grupo. Hemidactylus mabouia é um lagarto exótico, provavelmente vindo da África em navios negreiros. É noturno e tem hábitos alimentares generalistas e oportunistas, o que explica a facilidade da sua adaptação tanto em ambientes naturais quanto modificados pelo ser humano. É extremamente comum na costa do Brasil e na Amazônia, sendo menos comum em regiões de caatingas e cerrado (VANZOLINI et al., 1980). Os dois espécimes encontrados neste trabalho foram registrados em área antropizada, um na restinga, ambiente com presença de barracas de praia, e o outro espécime foi registrado na sede da fazenda Taipe. Os registros ocorreram tanto na estação seca quanto na chuvosa. Gymnodactylus darwinii é uma espécie pequena de lagarto, alcançando até 6 cm de comprimento. É endêmico para as áreas de Mata Atlântica, ocorrendo do sul da Bahia até o Rio Grande do Norte. Vive em troncos caídos no chão da mata ou em espaços vazios entre as raízes de árvores, sendo uma espécie noturna e se alimentando de insetos (FREIRE et al., 1998; FRANCO et al., 1998). Neste estudo, esta espécie foi encontrada em áreas de Mussununga (n=1), Mata Ciliar (n=6) e Floresta Média (n=1). Os registros ocorreram tanto na estação seca quanto na chuvosa.
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Phyllopezus pollicaris é uma das maiores espécies brasileiras da família Phyllodactilydae, podendo alcançar 25 cm de comprimento, e distribui-se em áreas abertas, do Brasil ao Paraguai, mas há relatos sobre o encontro de indivíduos locomovendo-se no folhiço da mata, indicando uma tolerância ecológica supostamente maior do que a conhecida para esta espécie (VANZOLINI et al.,1980). É um forrageador do tipo senta-espera, que depende do estimulo visual para detectar presas em potencial e sua dieta é composta, principalmente, por larvas de insetos, formigas, cupins e besouros. Neste trabalho foram encontrados espécimes em quase todos os ambientes, em áreas de Mussununga (n=1), Campo Natural (n=1), Manguezal (n=1), Área antropizada (P2; n=1), Mata Ciliar (n=1) e Floresta Média (n=1). Os registros ocorreram apenas na estação chuvosa. Tropidurus torquatus, conhecido como lagartixa preta, ocorre no Cerrado de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Maranhão, além de áreas abertas em São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia, sendo uma espécie muito comum na Mata Atlântica de todo sul da Bahia. Assim como todas as espécies do gênero Tropidurus, é considerado onívoro com estratégia alimentar do tipo senta e espera. Vive em áreas de bordas de mata, clareiras e áreas de transição e pode ser facilmente observado quando se caminha pela área de sua ocorrência, incluindo áreas urbanizadas. O comportamento oportunístico desta espécie, cuja dieta inclui invertebrados, pequenos vertebrados (outros lagartos) e vegetais (flores e sementes), pode ser a explicação do sucesso deste lagarto em uma diversidade de hábitats (TEIXEIRA & GIOVANELLI, 1999). Os tropidurídeos são típicos lagartos que forrageiam preferencialmente no chão, precisando de locais abertos para termorregulação. T. torquatus apresenta certo grau de arborealidade, principalmente quando ameaçado, e consegue viver bem em áreas antropizadas, pois são colonizadores agressivos. Neste trabalho foram encontrados espécimes em todos os ambientes, com exceção da área antropizada (P2) e Mata Ciliar. Foi a espécie com maior número de registros (n=102) que predominaram na área de Mussununga (n=31), seguidos pelo Coqueiral (n=30), Campo Natural (n=17), Floresta Média (n=10), Restinga (n=7), Manguezal (n=4) e Floresta Inicial (n=3). Os registros ocorreram tanto na estação seca quanto na chuvosa. Além de K. calcarata, foi a única espécie registrada em todas as três campanhas. Ameiva ameiva é uma espécie que habita toda a região nordestina vivendo em todos os ambientes (FREITAS & SILVA, 2005). É um lagarto terrícola que se abriga em buracos cavados por ele mesmo (VANZOLINI et al., 1980). Podem alcançar até 60 cm de
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comprimento. Semelhante ao K. calcarata, é uma espécie de forrageio ativo, movimenta-se sem cessar, ciscando na vegetação entre folhas secas, embaixo de pedras e troncos caídos. Quando possui o hábito de viver dentro das manchas de vegetação pode ser encontrado nos estratos baixos da mata (VANZOLINI, 1980; FREIRE, 1996). Alimentam-se basicamente de insetos, pequenos vertebrados, animais decompostos e materiais vegetais. Apresentam variação ontogenética. Nesta pesquisa esta espécie foi registrada apenas em ambientes de Mussununga (n=2) e Floresta Inicial (n=1). Os registros ocorreram tanto na estação seca quanto na chuvosa. Ameivula ocellifera é um lagarto forrageador ativo comum nas regiões tropicais e subtropicais da América do Sul, podendo alcançar cerca de 20 cm de comprimento. Tem ampla distribuição, sendo encontrado desde a região nordeste do Brasil até o norte da Argentina. É muito comum na Caatinga do Estado da Bahia e em áreas de restinga. É uma espécie diurna, terrestre e se alimenta basicamente de insetos. Vale destacar que os lagartos do gênero Ameivula estão em revisão taxonômica e algumas novas espécies foram descritas atualmente. Neste trabalho foi registrado apenas em área de Mussununga (n=3). Os registros somente ocorreram na estação chuvosa. Ameivula nativo é um lagarto partenogenético, forrageador ativo, endêmico de áreas de restinga do Sudeste e Nordeste do Brasil. Nos locais onde ocorre tem preferência por locais abertos, deslocando-se principalmente sob vegetação herbácea, fora de moitas ou ao longo da borda de moitas. É um lagarto heliotérmico, com hábito exclusivamente diurno. De forma geral, inicia sua atividade por volta de 8h, possuindo um pico de atividade entre 10h e 12h, permanecendo ativo até aproximadamente 13h. É carnívoro, com uma dieta constituída predominantemente de presas relativamente sedentárias (como larvas) ou que ocorrem de forma agregada (como cupins). A espécie é ovípara e possui uma reprodução extensa ao longo do ano. O tamanho da ninhada varia de 1 a 4 ovos, sendo mais frequente a ocorrência de 2 ovos. O tamanho mínimo na maturidade da espécie (com base na menor fêmea reprodutiva com folículos em vitelogênese ou ovos no oviduto) é de cerca de 50 mm. Considerando ser uma espécie recentemente descrita (1997), a distribuição geográfica pretérita conhecida corresponde a distribuição atual, com exceção de alguns trechos (como Guaratiba, município de Prado, BA), cuja área de restinga foi destruída e a espécie foi extinta localmente. Este lagarto se distribui desde a restinga de Setiba, em Guarapari, no Estado do Espírito Santo, até a restinga de Trancoso, no Estado da Bahia. O principal fator de ameaça e que vem colocando
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em risco as populações de Ameivula nativo, ao longo de sua distribuição, é a destruição do seu habitat. Tem ocorrido acentuada destruição de amplas porções do seu habitat natural, de forma simultânea, nos diferentes municípios de ocorrência da espécie (DIAS & ROCHA, 2005; MARTINS & MOLINA, 2008). Neste trabalho esta espécie foi registrada apenas em áreas de Mussununga (n=1) e Floresta Inicial com enclaves de Mussununga (n=2). Os registros somente ocorreram na estação chuvosa. Kentropyx calcarata é um lagarto que se encontra sempre associado a matas normalmente próximas a água (FRANCO et al., 1998) e tem sua distribuição conhecida para a Mata Atlântica, desde a Paraíba até o Espírito Santo. É um forrageador ativo que se alimenta preferencialmente de insetos (FREITAS & SILVA, 2005). Neste trabalho foi registrado em áreas de Mussununga (n=4), Floresta Inicial (n=1), Coqueiral (n=1) e Floresta Média (n=1). Os registros ocorreram tanto na estação seca quanto na chuvosa e, além de T. torquatus, foi a única espécie registrada em todas as três campanhas. Salvator cf. merianae é popularmente conhecido como teiú e é a espécie que possui a maior distribuição dentre as espécies do gênero para o Brasil, presente na Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Amazônia, e também introduzido em algumas ilhas. É uma espécie robusta podendo atingir até 1,4m de comprimento e pesar até 5 Kg. Ocupa principalmente áreas abertas e bordas de mata. É terrestre, diurno e é uma espécie onívora, alimentando-se desde frutas, ovos, pintos, insetos e até animais em decomposição. A ampla dieta e a adaptabilidade a ambientes pouco preservados indicam que Salvator merianae é uma espécie oportunista, o que ajuda a explicar sua ampla distribuição. Devido ao seu porte, é uma espécie frequentemente caçada para alimentação e exploração do couro para fazer, principalmente bolsas e sapatos (PÉRES-JR, 2003). Esta espécie foi registrada apenas na terceira campanha (estação chuvosa) atravessando a estrada e indo em direção à Mussununga (MU1, n=1). Bothrops leucurus é uma espécie de serpente peçonhenta conhecida popularmente como jararaca, jararaca do rabo branco, jararaca de quatro ventas, cabeça de capanga, malha de sapo e jaracuçu. Pode alcançar até 1,6m (LIRA-DA-SILVA, 2009). Possui hábitos terrestres e maior atividade nos períodos crepusculares e noturnos, sendo suas pupilas verticais. É vivípara e alimenta-se, quando jovem, de animais ectotérmicos, como lagartos e anfíbios, ao passo que na fase adulta prefere presas endotérmicas, como mamíferos, em especial os pequenos roedores (LIRA-DA-SILVA et al., 1994; MARQUES & SAZIMA, 2004). Sua dentição é do tipo solenóglifa, sendo considerada uma espécie de importância médica (LIRA-
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DA-SILVA et al., 2009). É uma das principais causadora de envenenamentos em seres humanos (MELGAREJO, 2009), responsável por 70% dos acidentes ofídicos em que foi identificada a espécie causadora (BRAZIL & LIRA-DA-SILVA, 2010). No Estado da Bahia é registrada em ambientes de Mata Ombrófila, Restinga e Floresta Estacional Semi Decidual. É uma espécie que se adapta bem a ambientes urbanos densamente povoados, inclusive os peridomiciliares, o que aumenta as chances de encontro e, consequentemente, de acidentes com humanos (BRAZIL & LIRA-DA-SILVA, 2010; HAMDAN & LIRA-DA-SILVA, 2012). O único indivíduo registrado por este trabalho foi encontrado em área de Mata Ciliar, em um emaranhado de raízes de árvores, no período noturno. Não demonstrou agressividade quando manuseada para registro fotográfico. Esta espécie foi registrada apenas na terceira campanha (estação chuvosa) em área de Mata Ciliar (n=1). Leptodeira annulata é uma espécie de serpente conhecida como dormideira e pode alcançar 90 cm de comprimento. Tem hábito semiarborícola, crepuscular e noturno, se alimentando de lagartos, ovos de aves e principalmente anfíbios anuros e seus girinos (BERNARDE et al., 2012). Suas pupilas são verticais e a dentição é do tipo opistóglifa (ARGÔLO, 2004). É ovípara e habita principalmente áreas de matas ciliares, sendo encontrada em quase todas as fitofisionomias da Bahia, exceto Restingas (HAMDAN & LIRA-DA-SILVA, 2012). Neste trabalho foi encontrado um indivíduo em área de Mata Ciliar, forrageando em um conjunto de bromélias, no período noturno. Não demonstrou nenhum tipo de agressividade quando manuseada para registro fotográfico. Esta espécie foi registrada tanto na segunda quanto na terceira campanha, ambas na estação chuvosa, em área de Mata Ciliar (n=2). Chironius exoletus é uma espécie de serpente conhecida como cobra cipó e pode alcançar 1,3 metros de comprimento. Tem hábito arborícola e diurno, se alimentando de anfíbios anuros e lagartos. Suas pupilas são elípticas, é ovípara e a dentição é do tipo áglifa (FREITAS, 2003; MARQUES et al., 2004). Na Bahia habita áreas de Mata Ombrófila, Restinga e Caatinga, sendo muito comum na região litorânea do Estado (HAMDAN & LIRA-DA-SILVA, 2012). Neste trabalho foi encontrado um indivíduo em área de Mata Ciliar, em repouso sobre um arbusto a cerca de 1,5 metros do solo, no período noturno. Esta espécie foi registrada apenas na segunda campanha (estação chuvosa) em área de Mata Ciliar (n=1). Mesoclemmys tuberculata é uma espécie mediana de cágado, que pode atingir até 30 cm de comprimento da carapaça. Se alimenta de peixes, larvas, anfíbios e insetos. Vive em todo
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nordeste brasileiro, sendo inclusive tido como espécie ausente no litoral sul da Bahia (FREITAS & SILVA, 2007). Neste trabalho esta espécie foi encontrada apenas na segunda campanha atravessando a estrada em direção à área de Mussununga (MU2, n=1). Apesar deste trabalho ter usado, além da busca ativa diurna e noturna, o método de armadilhas de interceptação e queda, que é particularmente importante para amostrar serpentes e outros squamatas de hábito fossóreo e semi fossóreo, nenhuma espécie de réptil foi amostrado por este método. Provavelmente devido ao fato destas armadilhas terem sido instaladas apenas na terceira campanha, em um período chuvoso e com noites de lua cheia, o que pode ter reduzido a saída das espécies para forrageio. Somado ao fato dos répteis serem animais silenciosos e muitas vezes camuflados, durante a realização da segunda e terceira campanha a chuva colaborou para a baixa amostragem deste grupo. Durante a terceira campanha, com exceção do primeiro dia de coleta, choveram todos os outros dias, principalmente durante a madrugada e a noite, chegando a pluviosidade a alcançar 11 mm no dia 18/10/13. A diminuição da temperatura em virtude das chuvas causa a queda no metabolismo dos répteis e, além disso, nos períodos mais frios há menor disponibilidades de presas para a sua alimentação, mesmo em regiões tropicais e subtropicais, diminuindo assim, as chances de encontro (MARQUES & SAZIMA, 2004). Uma maior atividade dos répteis nos meses mais quentes é favorecida pela melhoria em sua termorregulação fazendo com que os animais forrageiem por mais tempo. Alguns estudos sugerem que a temperatura é o fator mais importante na determinação da atividade sazonal de algumas serpentes (MACIEL et al., 2003) e, inclusive, que pode estar mais diretamente relacionada à temperatura do que à abundância de suas presas (SAWAYA et al., 2008). Além disso, durante as campanhas 1 e 3 a lua estava cheia, fazendo com que a noite ficasse muito clara e este fato também colabora para uma diminuição na saída das espécies para forragear. Vale destacar um registro de “jiboia” documentado por uma moradora da região no primeiro dia de coleta da terceira campanha. Porém, como este nome popular pode ser atribuído às espécies Boa constrictor, Epicrates cenchria e Eunectes murinus, todas com ocorrência potencial para área, este animal não foi contabilizado.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 508
Tabela 6.2.2.1-36: Relação das espécies de répteis registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort, no período de16 a 26 de setembro de 2010 (1a Campanha – estação seca) Nome científico
Nome popular
Categorias de ameaça
Categorias de restrição geográfica
Categorias de Utilização
Hábito alimentar
Tipo de Registro
Pontos amostrais e Fitofisionomia
SQUAMATA LACERTILIA FAMILIA GEKKONIDAE 1. Hemidactylus mabouia
lagartixa-de-parede
-
-
-
Ins
Avi
RE2
lagartixa
-
En 1
-
Ins
Avi
MU2, MC3, MC4
3. Ameiva ameiva
Calango, Bico-verde
-
-
-
Car, Ins
Avi
FI4
4. Ameivula nativo
Calango
-
-
-
Ins
Avi
MU3
5. Kentropyx calcarata
Calango
-
-
-
Ins
Avi
FI3
-
-
FI3
-
Avi
RE2, MU2, FI2, CN1, CN2, CO2, FM1, FM3, MA4
FAMILIA PHYLLODACTYLIDAE 2. Gymnodactylus darwinii FAMILIA TEIIDAE
FAMILIA TROPIDURIDAE 6. Tropidurus torquatus
Calango
-
-
Ins
Legenda: Categorias de ameaça (IUCN; MMA, 2008): CR (Criticamente em Perigo), EP (Em Perigo), VU (Vulnerável). Endemismo (En): 1– Mata Atlântica costeira; 2– Mata Atlântica do Nordeste; 3– Mata Atlântica da Bahia; 4– Mata Atlântica do Sul da Bahia. Utilização:CITES I, II e III (CITES, 2011), XER (xerimbabos = animais preferencialmente utilizados para criação como animais de estimação), CIN (cinegéticos = animais preferencialmente caçados para consumo alimentar). Hábito alimentar: Gra, granívoro; Fru,frugívoro; Car, carnívoro; Oni, onívoro; Fol, folívoro;Her, herbivoro; Ins, insetivoro (artrópodes em geral), Nec, nectarivoro; Hem, hematófago, Pis, piscivoro, Mal, malacofago, Det, detritivoros, Pla, planctivoros, Cru, carcinofagos. Tipo de registro: Avi, avistamento; Voc, vocalização; Ves, vestigios ou indicios; Ent, entrevistas. Fitofisionomia: FI, Floresta ombrófila em estágio inicial de regeneração; FM, Floresta ombrófila em estágio médio de regeneração; MC, Mata Ciliar (Floresta ombrófila em estágio avançado de regeneração); CO, coqueiral; CN, Campo Natural; MU, mussununga; RE, restinga; MA,manguezal; EX, ponto extra, fora de unidade amostral.
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Tabela 6.2.2.1-37: Relação das espécies de repteis registradas nas áreas de influência do empreendimentoTucuruí EcoResort Arraial, no período de 29 de abril a 6 de maio de 2011 (2a Campanha – estação chuvosa) Nome científico
Nome popular
Categorias de ameaça
Categorias de restrição geográfica
Categorias de Utilização
Hábito alimentar
Tipo de Registro
Pontos amostrais e Fitofisionomia
SQUAMATA LACERTILIA FAMILIA PHYLLODACTYLIDAE 1.
Gymnodactylus sp
lagartixa
-
-
-
Ins
MC3
2.
Phyllopezus pollicaris
Bibra
-
-
-
Ins
MU4, CN1, MA1
FAMILIA TEIIDAE 3.
Ameivula ocellifer
Calango
-
-
-
Ins
MU1
4.
Kentropix calcarata
Calango
-
-
-
Ins
CO2, FM2,
Calango
-
-
-
Ins
FAMILIA TROPIDURIDAE 5.
Tropidurus torquatus
RE2, MU1, MU2, MU3, MU4, FI1, CN1, CN2, CO1, CO2, FM4
SQUAMATA - SERPENTES 6.
Chironius exoletus
Cobra-cipó
-
-
-
Car
MC3
7.
Leptodeira annulata
Cobra
-
-
-
Car
MC3
Cágado-d´agua
-
-
-
TESTUDINES FAMILIA CHELIDAE 8.
Mesoclemmys
tuberculata
MU2
Legenda: Categorias de ameaça (IUCN; MMA, 2008): CR (Criticamente em Perigo), EP (Em Perigo), VU (Vulnerável). Endemismo (En): 1– Mata Atlântica costeira; 2– Mata Atlântica do Nordeste; 3– Mata Atlântica da Bahia; 4– Mata Atlântica do Sul da Bahia. Utilização:CITES I, II e III (CITES, 2011), XER (xerimbabos = animais preferencialmente utilizados para criação como animais de estimação), CIN (cinegéticos = animais preferencialmente caçados para consumo alimentar). Hábito alimentar: Gra, granívoro; Fru,frugívoro; Car, carnívoro; Oni, onívoro; Fol, folívoro;Her, herbivoro; Ins, insetivoro (artrópodes em geral), Nec, nectarivoro; Hem, hematófago, Pis, piscivoro, Mal, malacofago, Det, detritivoros, Pla, planctivoros, Cru, carcinofagos. Tipo de registro: Avi, avistamento; Voc, vocalização; Ves, vestigios ou indicios; Ent, entrevistas. Fitofisionomia: FI, Floresta ombrófila em estágio inicial de regeneração; FM, Floresta ombrófila em estágio médio de regeneração; MC, Mata Ciliar (Floresta ombrófila em estágio avançado de regeneração); CO, coqueiral; CN, Campo Natural; MU, mussununga; RE, restinga; MA,manguezal; EX, ponto extra, fora de unidade amostral.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 510
Tabela 6.2.2.1-38: Relação das espécies de répteis registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort, no período de 16 a 23 de outubro de 2013 (3a Campanha – estação chuvosa) Nome científico
Nome popular
Categorias de ameaça
Categorias de restrição geográfica
Categorias de Utilização
Hábito alimentar
Tipo de Registro
Pontos amostrais e Fitofisionomia
ANTRO
SQUAMATA LACERTILIA FAMILIA GEKKONIDAE 1.
Hemidactylus mabouia
lagartixa-de-parede
-
-
-
Ins
Avi
FAMILIA PHYLLODACTYLIDAE 2.
Gymnodactylus darwinii
lagartixa
-
En 1
-
Ins
Avi
FM3
3.
Phyllopezus pollicaris
lagartixa
-
-
-
Ins
Avi
ANTRO, MC3, FM3
-
-
-
Car, Ins
Avi
MU1, MU3
FAMILIA TEIIDAE 4.
Ameiva ameiva
Calango, Bico-verde
5.
Ameivula ocellifera
Calango
6.
Ameivula nativo
Lagartinho nativo
7.
Kentropyx calcarata
-
-
-
Ins
Avi
MU1
VU
En 1
-
Ins
Avi
MU4, FI2
Calango
-
-
-
Ins
Avi
MU1
Calango
-
-
-
Ins
Avi
CO2, MU1, MU2, MU3, MU4, FM2, FI1
teiú
-
-
CIN
Oni
Avi
MU1
-
-
-
Car
Avi
MC3
-
-
-
Car
Avi
MC3
FAMILIA TROPIDURIDAE 8.
Tropidurus torquatus
FAMILIA TUPINAMBINAE 9.
Salvator merianae
SQUAMATA SERPENTES 10. Bothrops leucurus
jararaca branco
11. Leptodeira annulata
dormideira
do
rabo
.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 511
Tabela 6.2.2.1-39: Relação das espécies de Répteis registradas nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort (em destaque cinza, as espécies de ocorrência comprovada) – períodos: 16 a 26/setembro/2010, 29/abril a 6/maio/2011 e 16 a 23/outubro/2013 Nome científico
Potencial ocorrência
Registros em campo
(região)
Setembro / 2010
Maio / 2011
Outubro / 2013
Geral
1. Acanthochelys cf. radiolata
X
-
-
-
-
2. Alexandresaurus cf. camacan
X
-
-
-
-
3. Ameiva ameiva
X
X
-
X
X
4. Ameivula nativo
X
-
-
X
X
5. Ameivula ocellifera
X
-
X
X
X
6. Amphisbaena alba
X
-
-
-
-
7. Amphisbaena nigricauda
X
-
-
-
-
8. Anolis fuscoauratus
X
-
-
-
-
9. Anolis punctatus
X
-
-
-
-
10. Boa constrictor
X
-
-
-
-
11. Bothrops jararaca
X
-
-
-
-
12. Bothrops leucurus
X
-
-
X
X
13. Brasiliscincus agilis
X
-
-
-
-
14. Brasiliscincus heathi
X
-
-
-
-
15. Caiman latirostris
X
-
-
-
-
16. Cercosaura ocellata
X
-
-
-
-
17. Chelonoidis denticulata
X
-
-
-
-
18. Chironius bicarinatus
X
-
-
-
-
19. Chironius carinatus
X
-
-
-
-
20. Chironius exoletus
X
-
X
-
X
21. Chironius flavolineatus
X
-
-
-
-
22. Chironius fuscus
X
-
-
-
-
23. Chironius laevicolis
X
-
-
-
-
24. Coleodactylus meridionalis
X
-
-
-
-
25. Coploglossum nigropunctatum
X
-
-
-
-
26. Drymoluber dichrous
X
-
-
-
-
27. Ecpleopus gaudichaudii
X
-
-
-
-
28. Enyalius catenatus
X
-
-
-
-
29. Epicrates cenchria
X
-
-
-
-
30. Erythrolamprus aesculapii
X
-
-
-
-
31. Erythrolamprus miliaris
X
-
-
-
-
32. Erythrolamprus poecilogyrus
X
-
-
-
-
33. Erythrolamprus reginae
X
-
-
-
-
34. Erythrolamprus taeniogaster
X
-
-
-
-
35. Gymnodactylus darwinii
X
X
X
X
X
36. Hemidactylus mabouia
X
X
-
X
X
37. Iguana iguana
X
-
-
-
-
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 512
Tabela 6.2.2.1-39: Relação das espécies de Répteis registradas nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort (em destaque cinza, as espécies de ocorrência comprovada) – períodos: 16 a 26/setembro/2010, 29/abril a 6/maio/2011 e 16 a 23/outubro/2013 Nome científico
Potencial ocorrência
Registros em campo
(região)
Setembro / 2010
Maio / 2011
Outubro / 2013
Geral
38. Imantodes cenchoa
X
-
-
-
-
39. Kentropyx calcarata
X
X
X
X
X
40. Leposoma cf. annectans
X
-
-
-
-
41. Leposoma scincoides
X
-
-
-
-
42. Leptodeira annulata
X
-
X
X
X
43. Leptophis ahaetulla
X
-
-
-
-
-
-
X
-
X
45. Micrurus corallinus
X
-
-
-
-
46. Micrurus ibiboboca
X
-
-
-
-
47. Micrurus lemniscatus
X
-
-
-
-
48. Oxyrhopus formosus
X
-
-
-
-
49. Oxyrhopus guibei
X
-
-
-
-
50. Oxyrhopus petolarius
X
-
-
-
-
51. Oxyrhopus trigeminus
X
-
-
-
-
52. Paleosuchus palpebrosus
X
-
-
-
-
53. Philodryas nattereri
X
-
-
-
-
54. Philodryas olfersii
X
-
-
-
-
55. Philodryas viridissima
X
-
-
-
-
56. Phimophis guerini
X
-
-
-
-
57. Phyllopezus lutzae
X
-
-
-
-
58. Phyllopezus pollicaris
X
-
X
X
X
59. Polychrus marmoratus
X
-
-
-
-
60. Pseudoboa nigra
X
-
-
-
-
61. Psychosaura macrorhyncha
X
-
-
-
-
62. Salvator merianae
X
-
-
X
X
63. Sibynomorphus mikanii
X
-
-
-
-
64. Sibynomorphus neuwiedi
X
-
-
-
-
65. Siphlophis compressus
X
-
-
-
-
66. Siphlophis leucocephalus
X
-
-
-
-
67. Siphlophis pulcher
X
-
-
-
-
68. Spilotes pullatus
X
-
-
-
-
69. Strobilurus torquatus
X
-
-
-
-
70. Tantilla melanocephala
X
-
-
-
-
71. Thamnodynastes nattereri
X
-
-
-
-
72. Tropidurus hygomi
X
-
-
-
-
73. Tropidurus torquatus
X
X
X
X
X
74. Typhlops brongersmianus
X
-
-
-
-
44. Mesoclemmys tuberculata
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 513
Tabela 6.2.2.1-39: Relação das espécies de Répteis registradas nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort (em destaque cinza, as espécies de ocorrência comprovada) – períodos: 16 a 26/setembro/2010, 29/abril a 6/maio/2011 e 16 a 23/outubro/2013 Nome científico
Potencial ocorrência
Registros em campo
(região)
Setembro / 2010
Maio / 2011
Outubro / 2013
Geral
75. Xenodon merremii
X
-
-
-
-
76. Xenodon rabdocephalus
X
-
-
-
-
77. Xenopholis scalaris
X
-
-
-
-
N=5
N=8
N=11
N=13
5
7
11
13
confirmadas
confirmadas
confirmadas
confirmadas
TOTAL= 77 espécies
N=76
vii. Resultados da herpetofauna - répteis (distribuição nas fitofisionomias) Foram registrados 139 espécimes nas três campanhas, sendo Tropidurus torquatus (n=102), Gymnodactylus darwinii (n=8), Kentropyx calcarata (n=7), Phyllopezus pollicaris (n=6), Ameiva ameiva (n=3), Ameivula nativo (n=3), Ameivula ocellifera (n=3), Hemidactylus mabouia (n=2), Leptodeira annulata (n=2), Salvator cf. merianae (n=1), Chironius exoletus (n=1), Bothrops leucurus (n=1) e o cágado Mesoclemmys tuberculata (n=1) (Tabela 6.2.2.140). Dentre todas as fitofisionomias amostradas nas três campanhas, a Mussununga (MU) foi a área com maior riqueza (9 espécies) e abundância (n=45) de espécies, sendo o ponto MU1 (n=28) o mais representativo (Tabela 6.2.2.1-40). Os fragmentos de Mussununga, com sua cobertura vegetal baixa e esparsa, fornecem condições adequadas de iluminação durante o dia, o que permite a lagartos heliotérmicos explorar o nicho temporal diurno em sua maior extensão. Além disso, a facilidade de escavação do solo para construção de abrigos e a existências de ilhas de vegetação para se refugiar e amenizar as altas temperaturas de dias quentes fornecem um ambiente ideal para o desenvolvimento de algumas espécies de áreas abertas. Os fragmentos de Mussununga e Floresta em estágio inicial de regeneração (FI), em especial os pontos amostrais MU4 e FI2, passam a ter mais importância em vista do registro do lagarto Ameivula nativo. Apesar de não ter sido registrado em ambiente de restinga, esta fitofisionomia é um ambiente favorável para ocorrência desta espécie, já que o limite norte de
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 514
sua distribuição é a restinga de Trancoso, Porto Seguro, Bahia (DIAS & ROCHA, 2005; MARTINS & MOLINA, 2008). Destacam-se também as áreas de mata ciliar, em especial a MC3, ponto onde foram encontradas as únicas três espécies de serpentes. Apesar deste trabalho ter usado, além da busca ativa diurna e noturna, o método de armadilhas de interceptação e queda, que é particularmente importante para amostrar serpentes e outros Squamatas de hábito fossóreo e semi fossóreo, nenhuma espécie de réptil foi amostrado por este método. Este fato pode ser justificado devido ao fato destas armadilhas terem sido instaladas apenas na terceira campanha (devido à licença de captura estar restrita à esta campanha), na qual ocorreram chuvas constantes, que somadoas às noites de lua cheia podem ter reduzido a saída das espécies para forrageio.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 515
Tabela 6.2.2.1-40: Frequência dos registros das espécies de Répteis nas diferentes fitofisionomias das áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort – períodos: 16 a 26/09/2010, 29/04 a 6/05/2011, 16 a 23/10/2013 Espécies/área
MU1 MU2 MU3 MU4 MC1 MC2 MC3 MC4 MC5 FI1 FI2 FI3 FI4 CN1 CN2 CO1 CO2 FM1 FM2 FM3 FM4 MA1 RE2 P3 P2 TOTAL
Tropidurus torquatus
22
2
4
3
0
0
0
0
0
1
2
0
0
12
5
3
27
1
2
1
6
4
7
0
0
102
Ameivula ocellifera
3
0
0
-
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
3
Ameivula nativo
0
0
0
1
0
0
0
0
0
0
2
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
3
Phyllopezus pollicaris
0
0
0
1
0
0
1
0
0
0
0
0
0
1
0
0
0
0
0
1
0
1
0
0
1
6
0
1
0
0
0
0
4
2
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
0
0
0
0
0
8
Hemidactylus mabuia
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
1
0
2
Ameiva ameiva
1
0
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
3
Kentropyx calcarata
1
3
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
0
0
0
0
1
0
1
0
0
0
0
0
0
7
Leptodeira annulata
0
0
0
0
0
0
2
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2
Bothrops leucurus
0
0
0
0
0
0
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
Chironius exoletus
0
0
0
0
0
0
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
Salvator merianae
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
28
6
5
5
0
0
9
2
0
1
4
1
1
13
5
3
28
1
3
3
6
5
8
1
1
5
8
1
1
Gymnodactylus darwini
Total por parcela Total por fitofisionomia
45
11
7
18
31
13
139
Legenda: Categorias de ameaça (IUCN; MMA, 2008): CR (Criticamente em Perigo), EP (Em Perigo), VU (Vulnerável). Endemismo (EN): 1 – Mata Atlântica costeira; 2 – Mata Atlântica do Nordeste; 3 – Mata Atlântica da Bahia; 4 – Mata Atlântica do Sul da Bahia. Utilização:CITES I, II e III (CITES, 2011), XER (xerimbabos = animais preferencialmente utilizados para criação como animais de estimação), CIN (cinegéticos = animais preferencialmente caçados para consumo alimentar). Hábito alimentar: Gra, granívoro; Fru,frugívoro; Car, carnívoro; Oni, onívoro; Fol, folívoro;Her, herbivoro; Ins, insetivoro (artrópodes em geral), Nec, nectarivoro; Hem, hematófago, Pis, piscivoro, Mal, malacofago, Det, detritivoros, Pla, planctivoros, Cru, carcinofagos. Tipo de registro: Av, avistamento; Vo, vocalização; Ve, vestigios ou indicios; En, entrevistas. Habitat/Unidade Amostral (UA) (algarismos arábicos após abreviações indicam o número da respectiva UA): FI, Floresta ombrófila em estágio inicial de regeneração; FM, Floresta ombrófila em estágio médio de regeneração; MC, Mata Ciliar (Floresta ombrófila em estágio avançado de regeneração); CO, coqueiral; CN, campo natural; MU, mussununga; RE, restinga; MA, manguezal; EX, ponto extra, fora de unidade amostral.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 516
Figura 6.2.2.1-13: Registro fotográfico de repteis nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort (16 a 26/09/2010 e 29/04 a 6/05/2011): Kentropx calcarata
Figura 6.2.2.1-14: Registro fotográfico de répteis encontrados nas áreas de influência direta do empreendimento Tucuruí EcoResort, durante as três campanhas. Legenda: (A) Bothrops leucurus; (B) Leptodeira annulata; (C) Chironius exoletus; (D) Mesoclemmys tuberculata DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 517
Figura 6.2.2.1-15: Registros fotográficos de repteis nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort, (16 a 26/09/2010 e 29/04 a 6/05/2011) Legenda: A – Mesoclemmys tuberculata ; B – Gymnodactylus darwini; C – Hemidactylus mabouia; D – kentropyx calcarata; E – Phyllopezuz pollicaris; F – Tropidurus torquatus; G – Chironius exoletus; H – Leptodeira anullata
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 518
Figura 6.2.2.1-16: Registro fotográfico de algumas das espécies de lagartos encontrados nas áreas de influência direta do empreendimento Tucuruí EcoResort, durante as três campanhas Legenda: (A) Gymnodactylus darwinii; (B) Phyllopezus pollicaris; (C) Tropidurus torquatus; (D) Ameiva ameiva; (E) Ameivula nativo; (F) Salvator cf. merianae; (G) Kentropyx calcarata e (H) Hemidactylus mabouia. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 519
d) Artropodofauna Os artrópodes compõem o grupo de animais mais diversificado existente do planeta. Muitos são os trabalhos que abordam a importância econômica, médica e ecológica deste grupo animal. São de grande valor como ferramenta para análises ambientais e como bioindicadoras, por fazerem parte de um grupo de invertebrados bem estudado e de fácil captura e identificação. O Estado da Bahia, pela sua ampla extensão geográfica e heterogeneidade de ecossistemas, apresenta alta diversidade de espécies de insetos de importância médica. Dentre os principais insetos envolvidos na transmissão de doenças no Estado, destacam-se os flebotomíneos (transmissores de leishmanioses), triatomíneos (doença de Chagas) e culicídeos (Dengue, Febre Amarela, Filariose Bancroftiana e Malária). Existem ainda inúmeros outros artrópodes de interesse médico-sanitário, em especial os aracnideos que podem provocar acidentes por envenenamento. Nesse grupo destacam-se as aranhas e os escorpiões, os quais não serão abordados neste documento por não terem sido registrados em campo. Houve apenas uma captura de uma aranha da familia Ctenidae, tombada em coleção científica no Museu de Zoologia da UFBA (MZUFBA) sob o número MZUFBA 3660, a qual está ainda em processo de identificação em nível de espécie.
i. Métodos Específicos para a Entomofauna Os dípteros culicídeos e flebotomíneos podem ser encontrados em diversos habitats. Sua captura pode ser feita de forma ativa ou por meio de capturadores e armadilhas, em ecótopos naturais ou artificiais, mortos ou vivos, dependendo do tipo de pesquisa que se deseja realizar. Para amostragem desses grupos, foram utilizados três métodos básicos: a “busca ativa com capturador de aspiração”, as Armadilhas luminosas tipo CDC e os Registros oportunísticos.
A busca ativa é feita procurando e aspirando, por meio de um capturador de aspiração e uso de uma lanterna para localização, os insetos presentes na superfície das paredes do domicilio (Figura 6.2.2.1-01).
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 520
Foto 6.2.2.1-01: Capturador de aspiração. Tipo de capturador onde o indivíduo, através da aspiração bucal, “suga” o inseto para dentro do tubo. (outubro/2013)
Durante as campanhas no campo, foram realizadas capturas diárias, na residência do caseiro da propriedade, sr. Sebastião Francisco dos Santos, num total de 4 noites, durante o crepúsculo, cada um com 30 minutos de duração, ou seja, 120 minutos de registro na residência. Esse esforço amostral teve o objetivo de quantificar a freqüência de registros das espécies/residência, permitindo a avaliação presença ou não de insetos hematófagos. Na busca ativa também foram investigados possíveis criadouros naturais de culicideos, tais como bromélias e ambientes lacustres, utilizando-se de pinças e peneiras. As armadilhas utilizadas foram as luminosas tipo CDC (Foto 6.2.2.1-02), sem isca animal. Essa armadilha consta de uma lâmpada e de um ventilador com hélice invertida, que funciona como um sugador para dentro do vasilhame plástico. O inseto permanece vivo até a retirada do coletor, de onde são retirados e conservados em álcool (70%). Em laboratório são colocados em lâminas de vidro com bálsamo do Canadá artificial, para identificação microscópica e específica.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 521
Foto 6.2.2.1-02: Exemplo de Armadilha luminosa tipo CDC utilizada para coletar insetos atraídos pela luz (outubro/2013)
As armadilhas foram dispostas durante o período noturno, em praticamente todas as áreas (com exceção da MC2) das distintas fitofisionomias, apresentadas na tabela a seguir. As armadilhas estiveram ativas, em cada fitofisionomia, entre 17:30hs e 07:30hs do dia seguinte. Foi dispendido um esforço amostral de 14 horas-fitofisionomia, 308 horas nas 22 áreas/fitofisionomias. Os “registros oportunísticos” não seguiram uma metodologia pré-determinada e consistiram na inclusão de registros visuais ou de contato (isca humana) de insetos que por ventura, fossem encontrados. Durante o caminhamento aos locais de captura e para as diferentes fitofisionomias, os pesquisadores não passavam produtos repelentes, considerando a possibilidade de ocorrência de possíveis insetos hematófagos.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 522
ii. Resultados da entomofauna Na residência do caseiro da propriedade (figura abaixo), Sr. Sebastião Francisco dos Santos, não foram encontrados insetos hematófagos. Tanto o Sr. Sebastião Francisco dos Santos quanto a sua esposa, a Sra Rosane Silva Oliveira citaram que são encontrados alguns culicídeos, principalmente no verão, como o Culex sp. também conhecido regionalmente como muriçoca ou pernilongo.
Foto 6.2.2.1-03: Sede da propriedade e residência do caseiro Sr. Sebastião Francisco dos Santos, na ADA do Tucuruí EcoResort (setembro de 2010)
Com o método de busca ativa de possíveis criadouros naturais de culicídeos, foram obtidos os seguintes resultados: Mussununga – Investigadas seis bromélias, todas negativas para larvas de culicideos; Mata Ciliar – Investigadas oito bromélias, todas negativas para larvas de culicídeos.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 523
Poças da Mata Ciliar – Negativas para larvas de culicídeos, mas positivas para tabanídeos hematófagos (mutucas) Lagoa Azul - resultados negativos para a presença de culicídeos imaturos (e para o molusco Biomphalaria sp). É importante informar que não foram encontrados exemplares de Aedes aegypti em nenhuma das campanhas, talvez pelo seu comportamento ativo diurno que não comportou o método de amostragem utilizado. Apesar da ausência de larvas de culicídeos, a presença de ninfas de insetos da ordem Odonata e de anfíbios nas bromélias e poças, pode ser considerada indicativa da presença desses dípteros na medida em que são seus predadores naturais. Da mesma forma, a presença de girinos de anfibios, gerrideos e belostomatídeos (insetos hemipteros heteropteros) na Lagoa Azul, também pode ser considerada indicativa da presença de culicídeos.
Figura 6.2.2.1-17: Investigação de larvas de culicideos em bromélias nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort (16 a 26/09/2010 e 29/04 a 6/05/2011)
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Foto 6.2.2.1-04: Investigação de larvas de culicideos em poças da Mata ciliar, nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort (16 a 26/09/2010 e 29/04 a 6/05/2011)
Figura 6.2.2.1-18: Investigação de larvas de culicideos na Lagoa Azul, área de influência do Tucuruí EcoResort (16 a 26/09/2010 e 29/04 a 6/05/2011)
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Tabela 6.2.2.1-41: Relação de espécies e número absoluto de exemplares de Insetos culicídeos e flebotomídeos nas fitofisionomias, coletados com armadilhas luminosas tipo CDC nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort (16 a 26/09/2010 e 29/04 a 6/05/2011) Áreas Espécies
CO
CO
MC
MC
MC
MC
MC
MU
MU
MU
MU
1
2
1
2
3
4
5
1
2
3
4
0
0
1
*
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
24
*
2
5
9
1
0
0
1
0
24
Culicoides peraensis
0
0
1
*
3
2
2
0
0
0
0
0
Lutzomyia capixaba
0
0
0
*
17
0
0
0
0
0
0
0
Lutzomyia carrerai carrerai
0
0
79
*
05
0
78
0
2
0
0
Lutzomyia choti
0
0
10
*
21
5
1
1
1
0
Lutzomyia davisi
0
0
0
*
5
0
0
0
0
0
Brumptomyia sp
0
0
0
*
0
0
1
0
0
Lutzomyia sp
0
0
0
*
0
0
1
0
0
Total
0
0
115
*
53
12
92
2
2
Anopheles darlingi Culex quinquefasciatus
FM1 FM2 FM3 FM4
MA
Abundância relativa
0
0
1/0,24
0
2
5
99/21,39
0
0
0
4
14/3,36
0
0
0
0
21/5,04
0
0
0
0
0
212/50,96
1
0
0
0
0
0
60/14,42
1
0
0
0
0
0
7/1,68
0
0
0
0
0
0
0
1/0,24
0
3
0
0
0
0
0
10/2,40
2
10
1
1
0
2
416
416/100%
FI1
FI2
FI3
FI4
CN1 CN2 RE1
0
0
0
0
0
0
0
0
2
7
2
4
1
1
1
1
0
0
0
0
0
0
0
0
4
0
0
0
0
8
3
34
2
0
1
1
3
3
7
6
0
0
0
0
0
0
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2
0
0
4
0
0
2
5
36
11
47
13
Legenda: CO= coqueiral; RE= restinga; MA= manguezal; FM= floresta em estágio médio; CN= Campo Natural; MC= mata ciliar; FI= floresta em estágio inicial e MU= mussununga. * não realizadas
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Tabela 6.2.2.1-42: Relação de espécies e número absoluto de exemplares de Insetos culicídeos e flebotomídeos nas fitofisionomias, durante estação chuvosa 3ª Campanha, coletados com armadilhas luminosas tipo CDC nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort (17 a 19/10/2013) Abundância relativa
Áreas Espécies CO1
CO2
MC1
MC2 (*)
MC3 (*)
MC4
MC5 (*)
MU1
MU2 (*)
MU3 (*)
MU4 (*)
FM1 (*)
FM2 (*)
FM3
FM4 (*)
FI1
FI2 (*)
FI3 (*)
FI4 (*)
CN1
CN2 (*)
RE1 (*)
MA
Anopheles darlingi
0
*
0
*
*
0
*
0
*
*
*
*
*
0
*
0
*
*
*
0
*
*
0
0/0,0
Culex quinquefasciatus
06
*
36
*
*
18
*
0
*
*
*
*
*
0
*
10
*
*
*
02
*
*
16
98/25,0
Culicoides paraensis
0
*
05
*
*
06
*
0
*
*
*
*
*
03
*
0
*
*
*
0
*
*
06
20/5,1
Lutzomyia capixaba
0
*
0
*
*
0
*
04
*
*
*
*
*
0
*
07
*
*
*
0
*
*
0
11/2,8
0
*
97
*
*
126
*
0
*
*
*
*
*
09
*
06
*
*
*
0
*
*
0
238/60,7
Lutzomyia choti
0
*
15
*
*
04
*
0
*
*
*
*
*
13
*
0
*
*
*
0
*
*
0
32/8,16
Lutzomyia davisi
0
*
0
*
*
0
*
0
*
*
*
*
*
0
*
0
*
*
*
0
*
*
0
0/0
Brumptomyia sp
0
*
0
*
*
0
*
0
*
*
*
*
*
0
*
0
*
*
*
0
*
*
0
0/0
Lutzomyia sp
0
*
0
*
*
03
*
0
*
*
*
*
*
0
*
0
*
*
*
0
*
*
0
3/0,76
Total
06
*
153
*
*
157
*
04
*
*
*
*
*
25
*
23
*
*
*
02
*
*
22
392/100%
Lutzomyia carrerai carrerai
Legenda: CO= coqueiral; RE= restinga; MA= manguezal; FM= floresta em estágio médio; CN= Campo Natural; MC= mata ciliar; FI= floresta em estágio inicial e MU= mussununga. * não realizadas: Nessa campanha foi escolhida apenas uma captura por fitofisionomia, em virtude da logística e homogeneidade das capturas das campanhas anteriores.
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O estudo dos hábitos hematófagos do adulto, traz subsídios para compreensão das implicações epidemiológicas das espécies de Culicidae presentes em determinado ambiente, embora os resultados com isca humana não indiquem necessariamente o grau de antropofilia, senso estrito, como seria no caso da identificação do sangue ingerido pelas fêmeas. As capturas com isca humana foram direcionadas para dípteros, principalmente culicideos, e realizadas nas diferentes fitofisionomias. A presença marcante de espécimes capturados aconteceu nas áreas de FM= floresta em estágio médio (n=47), MC= mata ciliar (n=12) e FI= floresta em estágio inicial (n=90). Todos os exemplares pertenciam aos Gêneros Psorophora e Culex.
Figura 6.2.2.1-19: Culicídeos capturados com isca humana, nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort Arraial D’Ajuda-Trancoso, município de Porto Seguro, Bahia (outubro/13):Psorophora (esquerda) e Culex (direita).
Anopheles darlingi: Distribui-se por alguns países da América Central, desde o sul do México até a Nicarágua e por áreas interioranas da América do Sul, desde a Venezuela até o norte da Argentina, sempre a leste da Cordilheira dos Andes. No Brasil está presente na área equatorial da Amazônia, cerrados da Região Centro-Oeste e Sudeste. Na Bahia, encontra-se em praticamente todo o Estado. Esta espécie cria-se muito bem em coleções hídricas estagnadas de maior volume, como lagoas, represas e valas com certo grau de sombreamento e água pouco turva, pobre em sais e matéria orgânica, com vegetação emergente e flutuante. Quanto ao hábito alimentar é
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predominantemente antropofílico e endofágico, ou seja, as fêmeas preferem sugar sangue humano dentro das habitações, o que favorece a transmissão. É reconhecidamente a principal espécie transmissora da malária no Brasil e provavelmente em todo o continente Sul Americano. Devido a sua ampla dispersão e ao hábito antropofílico produz anualmente centenas de milhares de casos de malária, principalmente na região amazônica. É capaz de transmitir ao homem Plasmodium falciparum, P. vivax e P. malariae. No entanto tal transmissão apenas acontece, caso esta espécie sugue um individuo parasitado pelo plasmodium, o que é mais comum na região amazônica ou quando alguém, advindo desta região favorece um foco da doença. Culex quinquefasciatus: Conhecido como "pernilongo comum", esse mosquito é o principal vetor da filariose humana, conhecida também como elefantíase. É encontrada em todo o mundo e praticamente em todo Brasil e nos 417 municípios do Estado da Bahia. A filariose é uma doença comum em países com clima quente e úmido como o Brasil, possui grande importância na África, e foi uma doença prevalente no Brasil, mas hoje, encontra-se restrita a alguns focos persistentes no Pará, Pernambuco e Alagoas. Esse mosquito possui hábito noturno, o que quer dizer que costuma picar durante a noite (diferente dos Aedes). É um inseto bem adaptado aos costumes humanos, procriando-se com facilidade em águas poluídas. Culicoides paraensis: Também conhecido como maruim ou muruim, tem ampla distribuição geográfica que vai desde a Argentina até os Estados Unidos. No Brasil, esta espécie, pode ser encontrada em maior densidade nas regiões quentes e úmidas, litorâneas ou interioranas, e em períodos de alta taxa pluviométrica nas proximidades de brejos, mangues, rios, etc. Tem hábitos de hematofagismo crepusculares e noturnos. Na Amazônia, dentre os membros da família Ceratopogonidae, especial atenção é dada a esta espécie, por ser o vetora potencial do Virus Oropouche causador da febre do Oropouche, uma das arboviroses de maior importância em saúde pública na região Amazônica. Não se tem registro algum desse vírus no Estado da Bahia, parecendo ser este restrito à região Amazônica.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 529
Lutzomyia capixaba: Possui ampla distribuição geográfica no Brasil, principalmente em áreas de florestas e vegetação alta. Na natureza parece ter preferência alimentar por lacertideos. Nesse sentido, não é considerada vetora e nunca foi encontrada albergando leishmanias de mamíferos, tal como o homem. Lutzomyia carreirai carrerai: Possui ampla distribuição geográfica na Colômbia e no Brasil, principalmente em áreas de florestas e vegetação alta. Não é considerada vetora e nunca foi encontrada albergando leishmanias de mamíferos, tal como o homem. Lutzomyia davisi: Possui ampla distribuição geográfica, presente na Colômbia, Equador, Peru e no Brasil, principalmente em áreas de florestas e vegetação alta. Alguns pesquisadores aventam a possibilidade desta espécie estar envolvida na transmissão de leishmaniose tegumentar na região Amazônica (GIL et al. 2003). Lutzomyia choti: Possui ampla distribuição geográfica, presente na Guiana Francesa, Colômbia, Equador, Peru e no Brasil, principalmente em áreas de florestas e vegetação alta. Alguns pesquisadores aventam a possibilidade desta espécie estar envolvida na transmissão de leishmaniose tegumentar. Evidências indiretas sugerem a incriminação dessa espécie como suspeita vetora envolvida em certas áreas endêmicas, tendo em vista sua predominância em relação às outras espécies encontradas. Psorophora sp: No Novo Mundo, os mosquitos dos gêneros Haemagogus (H.janthinomys, H.albomaculatus, H.leucocelaenus) e Sabethes (S.chloropterus, S.soperi, S.cyaneus, etc.) constituem os vetores da febre amarela. Cerca de 98% de todos os isolamentos do vírus da febre amarela procedentes de mosquitos, obtidos no Instituto Evandro Chagas, originaram-se desses gêneros e só excepcionalmente as espécies de outros gêneros foram encontradas infectadas. É o caso do Aedes fulvus, Aedes scapularis e Psorophora albipes cada um com um único isolamento (VASCONCELOS, 2003).
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 530
C) IDENTIFICAÇÃO DAS ESPÉCIES DE IMPORTÂNCIA AMBIENTAL, CIENTÍFICA E ECONÔMICA As espécies endêmicas, raras, ameaçadas de extinção, cinegéticas, indicadoras da qualidade ambiental e de interesse econômico e científico estão apresentadas a seguir com as coordenadas e sua identificação no Mapa de Espécies Ambientalmente Importantes (Anexo 6.2.2.1-02). Podem ser consideradas espécies ambientalmente importantes aquelas que apresentam alguma restrição vinculada ao ambiente em que ocorrem, ou as que apresentam pouca ou nenhuma restrição. Podem, portanto, ser consideradas como bioindicadoras tanto de ambientes conservados quanto de ambientes alterados. As espécies restritivas em relação ao ambiente em que ocorrem são, geralmente, indicadoras de ambientes conservados e tendem a ser exigentes em relação às suas necessidades básicas de sobrevivência (alimentação ou reprodução). As espécies com pouca ou nenhuma restrição são indicadoras de ambientes alterados e tendem a ser pouco exigentes ou generalistas. As espécies endêmicas, raras ou ameaçadas de extinção têm sua importância ambiental ligada à sua restrição em relação ao ambiente em que ocorrem e, portanto, as alterações do ambiente estarão sempre relacionadas à sua permanência naquele ambiente. As cinegéticas, de interesse econômico ou de interesse científico têm sua importância ambiental ligada ao uso que os seres humanos fazem delas e, portanto, serão esses usos que estarão relacionados à sua permanência naquele ambiente. O Ministério do Meio Ambiente estabeleceu a relação das espécies ameaçadas de extinção da fauna brasileira por intermédio das Instruções Normativas MMA nº 3/2003 e nº 5/2004, com base nos critérios e categorias definidos pela União Mundial para a Natureza (World Conservation Union) – IUCN - versão 3.1(2001): Criticamente em Perigo – um táxon é considerado Criticamente em Perigo quando corre risco extremamente alto de extinção na natureza em futuro imediato. Em Perigo – táxon que não está Criticamente em Perigo, mas corre risco muito alto de extinção na natureza em futuro próximo. Vulnerável – táxon que não se enquadra nas categorias Criticamente em Perigo ou Em Perigo, mas corre risco alto de extinção na natureza em médio prazo.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 531
A convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Flora e da Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (CITES) foi firmada em Washington em 3 de março de 1972. A partir do Decreto nº 76.623, de 17 de novembro de 1975, o Brasil tornou-se signatário dessa convenção. Ela tem como objetivo controlar o comércio internacional de fauna e flora silvestres, exercendo controle e fiscalização especialmente quanto ao comércio de espécies ameaçadas. A atuação da CITES se restringe às transações que envolvem o comércio internacional, não levando em consideração outros fatores de ameaça, nem mesmo o comércio ilegal dentro dos limites do país. As espécies sob controle da CITES são definidas através de entendimentos entre as partes e listadas nos anexos I, II e III, de acordo com o grau de ameaça a que estão submetidas. Anexo I: inclui todas as espécies ameaçadas de extinção que são ou possam ser afetadas pelo comércio. O comércio de espécimes dessas espécies é submetido a uma regulamentação particularmente rigorosa a fim de que não seja ameaçada ainda mais a sua sobrevivência, e é autorizado somente em circunstâncias excepcionais. Anexo II: inclui todas as espécies que, embora atualmente não se encontrem necessariamente em perigo de extinção, poderão chegar a esta situação, a menos que o comércio de espécimes de tais espécies esteja sujeito a regulamentação rigorosa a fim de se evitar exploração incompatível com sua sobrevivência. Anexo III: inclui aquelas espécies que requerem algum tipo de regulamentação para impedir ou restringir sua exploração, e que necessitam da cooperação das outras partes para o controle do comércio.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 532
Tabela 6.2.2.1-43: Relação das espécies de Mamíferos ambientalmente importantes (endêmicas, raras, ameaçadas de extinção) registradas nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort – períodos: setembro/2010, abril/maio/2011 e outubro/2013 Nome científico
Nome popular
Categorias de ameaça
Bradypus torquatus
Preguiça-de-coleira
VU
Restrição geográfica
Tipo de Registro
En
Ent
Coordenadas longitude, latitude (UTM) 490635, 8173252
Callithrix geoffroyi
Sagui-da-cara-branca
-
En
Voc, Avi
Callithrix kuhlii
Sagui-da-cara-suja
-
En
Avi
Callicebus melanochir
Guigó
VU
En
Avi
Chaetomys subspinosus
Ouriço-preto
VU
En
Avi
Puma concolor
Sussuarana
VU
-
Ves
490567, 8172811 490079, 8171786 491356, 8172469 490635, 8173252 490635, 8173252 489375, 8171955 490635, 8173252 490922, 8171781 490065, 8172936
Legenda: Categorias de ameaça (IUCN; MMA, 2008): CR (Criticamente em Perigo), EP (Em Perigo), VU (Vulnerável). Endemismo: En: endêmico da Mata Atlântica. Tipo de registro: Avi, avistamento; Voc, vocalização; Ves, vestigios ou indicios; Ent, entrevistas. Observação: Não há mamíferos indicadores de qualidade ambiental preservada na área.
Tabela 6.2.2.1-44: Relação das espécies de mamíferos de utilização pelo ser humano (xerimbabos, cinegéticas, de interesse econômico/CITES) registradas nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort – períodos: setembro/2010, abril/maio/2011 e outubro/2013 Nome científico
Tipo de Registro
Coordenadas
Nome popular
Utilização
Bradypus torquatus
Preguiça-de-coleira
CIN
Ent
-
Bradypus variegatus
Preguiça-comum
CIN
Ent, Avi
490635, 8173252
Guigó
XER, CITES II
Ent, Avi, Voc
490635, 8173252
Sagui-da-carabranca
XER, CITES II
Ent, Voc, Avi
490635, 8173252
Sagui-da-cara-suja
XER, CITES II
Avi
490635, 8173252
Callicebus melanochir Callithrix geoffroyi Callithrix kuhlii
longitude, latitude (UTM)
489375, 8171955 490567, 8172811 491297, 8172838
Cerdocyon thous
Cachorro-do-mato
CIN, CITES II
Ent, Ves
490065, 8172936 488832, 8174441 490376, 8174067
Chaetomys subspinosus
Ouriço-preto
CIN
Avi
490635, 8173252
Cuniculus paca
Paca
CIN
Ves
489375, 8171955
Dasyprocta aguti
Cutia
CIN
Avi, Ves
490635, 8173252
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 533
Tabela 6.2.2.1-44: Relação das espécies de mamíferos de utilização pelo ser humano (xerimbabos, cinegéticas, de interesse econômico/CITES) registradas nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort – períodos: setembro/2010, abril/maio/2011 e outubro/2013 Nome científico
Nome popular
Utilização
Tipo de Registro
Coordenadas longitude, latitude (UTM) 488832, 8174441 491193, 8172752
Dasypus novemcinctus
Tatu-galinha
CIN
Ves
490079, 8171786 489375, 8171955
Didelphis albiventris
Gambá-de-orelhabranca
CIN
Ent
490969, 8172475 490567, 8172811
Euphractus sexcinctus
Tatu-peba
CIN
Ves
490635, 8173252 490579, 8172802 490065, 8172936 490969, 8172475
Guerlinguetus ingrami
Caxinguelê
XER
Avi
490635, 8173252 490079, 8171786
Mazama americana
Veado-mateiro
CIN
Ves
490922, 8171781 490969, 8172475 490635, 8173252
Mazama guazoupira
Veado-campeiro
CIN
Ves
490567, 8172811 488832, 8174441 490922, 8171781
Puma concolor Sylvilagus brasiliensis
Sussuarana
CIN, CITES I
Ves
Tapiti
CIN
Ves
490567, 8172811 490065, 8172936 490567, 8172811
Legenda: Utilização: CITES I, II e III (CITES, 2011), XER (Xerimbabos = animais preferencialmente utilizados para criação como animais de estimação), CIN (Cinegéticos = animais preferencialmente caçados para consumo alimentar. Tipo de registro: Avi, avistamento; Voc, vocalização; Ves, vestigios ou indicios; Ent, entrevistas. Observação: Todas as espécies de mamiferos têm interesse científico, para o ser humano.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 534
Tabela 6.2.2.1-45: Relação das espécies de Aves ambientalmente importantes (endêmicas, raras, ameaçadas de extinção) registradas nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort – períodos: setembro/2010, abril-maio/2011 e outubro/2013 Nome científico Amazona rhodocorytha Brotogeris tirica
Coordenadas longitude, latitude (UTM)
Nome popular
Categorias de ameaça
Restrição geográfica
Tipo de Registro
Cauá
EP
En 1
Avi
Periquito-rico
-
En 1
Avi
EP
En1 En 1
Avi Avi
490922, 8171781 489375, 8171955 Mussununga 491297, 8172838
-
En 1
Avi
490635, 8173252
EP
En 1
Avi
490079, 8171786 490635, 8173252 490579, 8172802 490079, 8171786 490376, 8174067 489375, 8171955 490079, 8171786 490922, 8171781 491297, 8172838 491016, 8171514 489375, 8171955
Crax blumenbachii * Mutum-do-sudeste Dacnis nigripes saí-de-pernas-pretas Drymophila Pintadinho squamata Glaucis dohrnii Balança-rabo-canela
490567, 8172811
Herpsilochmus pileatus
Chorozinho-de-boné
VU
En 4
Avi, Voc
Ramphocelus bresilius
Tiê-sangue
-
En 1
Avi
Papa-capim-decostas-cinzas
-
En1
Avi
491356, 8172469
Tangara brasiliensis Cambada-de-chaves
-
En 1
Avi
490079, 8171786 489375, 8171955
Tangara cyanomelaena
-
En 1
Avi
490079, 8171786
Sporophila ardesiaca
Saíra-pérola
Choca-de-sooretama
-
En 1
Avi, Cap, Voc
490579, 8172802 490079, 8171786 490065, 8172936 491297, 8172838 490376, 8174067 489375, 8171955
Touit surdus
Apuim-de-caudaamarela
VU
En1
Avi
Floresta Inicial
Xipholena atropurpurea
Anambé-de-asabranca
Avi
490635, 8173252 490579, 8172802 490065, 8172936 489375, 8171955
Thamnophilus ambiguus
EP
En 1
Legenda: Categorias de ameaça (IUCN; MMA, 2008): CR (Criticamente em Perigo), EP (Em Perigo), VU (Vulnerável). Endemismo: 1 – Mata Atlântica costeira; 2 – Mata Atlântica do Nordeste; 3 – Mata Atlântica da Bahia; 4 – Mata Atlântica do Sul da Bahia. Tipo de registro: Avi, avistamento; Voc, vocalização; Cap, capturado; Ves, vestigios ou indicios; Ent, entrevistas Observação: * espécie indicadora de ambiente preservado
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 535
Tabela 6.2.2.1-46: Relação das espécies de Aves de utilização pelo ser humano (xerimbabos, cinegéticas, de interesse econômico/CITES) registradas nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort – períodos: setembro/2010, abril-maio/2011 e outubro/2013 Coordenadas
Nome popular
Utilização
Tipo de Registro
longitude, latitude (UTM)
Papagaio-do-mangue
XER, CITES II
Avi
488832, 8174441
Cauá
XER, CITES II
Avi
490567, 8172811
Amazilia fimbriata
Beija-flor-de-gargantaverde
CITES II
Avi
Floresta Inicial
Amazilia versicolor
Beija-flor-de-banda-branca
CITES II
Avi
Manguezal
Nome científico
Amazona amazonica
Amazona rhodocorytha
490065, 8172936 490376, 8174067
490635, 8173252 490969, 8172475 Aratinga aurea
Periquito-rei
XER, CITES II
491193, 8172752 Avi
490567, 8172811 490922, 8171781 491356, 8172469 491016, 8171514 491016, 8171514
Aratinga auricapillus
Jandaia-de-barrigavermelha
XER, CITES II
490635, 8173252 Avi
490922, 8171781 489375, 8171955 Campo Natural
Brotogeris tirica
Periquito-rico
XER, CITES II
490922, 8171781 Avi
489375, 8171955 Mata Ciliar 490635, 8173252 490969, 8172475
Chlorostilbon lucidus
Besourinho-de-bicovermelho
490567, 8172811 CITES II
Avi
490922, 8171781 491297, 8172838 Mata Cliar 489375, 8171955
Crypturellus parvirostris
Inhambu-chororó
CIN
Voc
Tururim
CIN
Voc
490635, 8173252 490635, 8173252
Crypturellus soui
490079, 8171786 490376, 8174067 490079, 8171786
Cyanerpes cyaneus
saíra-beija-flor
XER
Avi
490376, 8174067 489375, 8171955 490635, 8173252
Dacnis cayana
Saí-azul
XER
Avi
491193, 8172752 490567, 8172811
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 536
Tabela 6.2.2.1-46: Relação das espécies de Aves de utilização pelo ser humano (xerimbabos, cinegéticas, de interesse econômico/CITES) registradas nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort – períodos: setembro/2010, abril-maio/2011 e outubro/2013 Nome científico
Nome popular
Utilização
Tipo de Registro
Coordenadas longitude, latitude (UTM) 490579, 8172802 490079, 8171786 490065, 8172936 491297, 8172838 491016, 8171514 488832, 8174441 490376, 8174067
Dacnis nigripes
saí-de-pernas-pretas
XER
Avi
491297, 8172838 490969, 8172475 490922, 8171781
Eupetomena macroura
Beija-flor-tesoura
CITES II
Avi, Cap
490567, 8172811 488832, 8174441 490065, 8172936 489375, 8171955 490969, 8172475 490922, 8171781
Euphonia chlorotica
Fim-fim
XER
Avi, Voc
490567, 8172811 490079, 8171786 Campo Natural
Euphonia violacea Forpus xanthopterygius
Glaucis dohrnii
Gaturamo-verdadeiro
XER
Avi
491016, 8171514
Tuim
XER, CITES II
Avi
490922, 8171781
CITES II
Avi
Balança-rabo-canela
490065, 8172936 488832, 8174441 490079, 8171786 489375, 8171955 491016, 8171514 488832, 8174441
Gnorimopsar chopi
Graúna
XER
Avi
490922, 8171781 491356, 8172469 489375, 8171955 490922, 8171781
Icterus jamacaii
Corrupião
XER
Avi
Tico-tico-rei-cinza
XER
Avi
Juriti-gemedeira
CIN
Avi, Voc
Vira-bosta
XER
Avi
Aracuã
CIN
Avi
491356, 8172469 491016, 8171514 488832, 8174441
Lanio pileatus Leptotila rufaxilla Molothrus bonariensis Ortalis guttata
490567, 8172811 490635, 8173252 490567, 8172811 491297, 8172838 Coqueiral 490635, 8173252
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 537
Tabela 6.2.2.1-46: Relação das espécies de Aves de utilização pelo ser humano (xerimbabos, cinegéticas, de interesse econômico/CITES) registradas nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort – períodos: setembro/2010, abril-maio/2011 e outubro/2013 Nome científico
Nome popular
Utilização
Tipo de Registro
Coordenadas longitude, latitude (UTM) 490922, 8171781 491356, 81724691 Manguezal Campo Natural Mata Ciliar 490635, 8173252 491193, 8172752 490567, 8172811
Patagioenas cayennensis
Pomba-galega
CIN
Avi
490922, 8171781 491297, 8172838 488832, 8174441 490376, 8174067 Floresta Média 490635, 8173252
Penelope superciliaris
Jacupemba
CIN
Avi
Campo Natural Coqueiral 490635, 8173252
Pionus maximiliani
XER, CITES II
Maitaca-verde
Avi
490969, 8172475 490567, 8172811 490922, 8171781
Pteroglossus aracari
Araçari-de-bico-branco
CITES II
Avi
490922, 8171781 Mata Ciliar 490079, 8171786 490922, 8171781
Ramphocelus bresilius
Tiê-sangue
XER
Avi
491297, 8172838 491016, 8171514 489375, 8171955
Rhynchotus rufescens Saltator maximus Sicalis flaveola Sporophila albogularis
Perdiz
CIN
Avi
491297, 8172838
Tempera-viola
XER
Cap, Avi
490567, 8172811
Canário-da-terraverdadeiro
XER
Avi
Brejal
XER
Avi
490922, 8171781 489375, 8171955 491297, 8172838 491356, 8172469
Sporophila ardesiaca
Sporophila caerulensis Sporophila leucoptera
Papa-capim-de-costascinzas
XER
Avi
Coleiro
XER
Avi
Chorão
XER
Avi
490079, 8171786 490922, 8171781 489375, 8171955 491297, 8172838 490635, 8173252 491193, 8172752
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 538
Tabela 6.2.2.1-46: Relação das espécies de Aves de utilização pelo ser humano (xerimbabos, cinegéticas, de interesse econômico/CITES) registradas nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort – períodos: setembro/2010, abril-maio/2011 e outubro/2013 Nome científico
Nome popular
Utilização
Tipo de Registro
Coordenadas longitude, latitude (UTM) 490567, 8172811 491297, 8172838 490079, 8171786 488832, 8174441
Avi
491193, 8172752 490567, 8172811
Sporophila nigricollis
Baiano
XER
490922, 8171781 491297, 8172838 491016, 8171514 490079, 8171786
Tangara brasiliensis
Cambada-de-chaves
XER
Avi
489375, 8171955
Saíra-pérola
XER
Avi
490079, 8171786
Mussununga Tangara cyanomelaena
490635, 8173252 490922, 8171781 491297, 8172838 491356, 8172469 Tangara palmarum
Sanhaço-do-coqueiro
XER
Avi
491016, 8171514 490579, 8172802 490079, 8171786 490065, 8172936 488832, 8174441 489375, 8171955 490635, 8173252 490969, 8172475 491193, 8172752 490567, 8172811
Tangara sayaca
Sanhaço-cinza
XER
Avi
490922, 8171781 491016, 8171514 490579, 8172802 490079, 8171786 489375, 8171955 Campo Natural
Turdus amaurochalinus
Sabiá-bico-de-osso
XER
Avi
Mata Ciliar 490922, 8171781 491356, 8172469
Turdus leucomelas
Sabiá-barranco
XER
Cap, Avi
490969, 8172475 490567, 8172811 490635, 8173252 490065, 8172936
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 539
Tabela 6.2.2.1-46: Relação das espécies de Aves de utilização pelo ser humano (xerimbabos, cinegéticas, de interesse econômico/CITES) registradas nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort – períodos: setembro/2010, abril-maio/2011 e outubro/2013 Nome científico
Nome popular
Utilização
Tipo de Registro
Coordenadas longitude, latitude (UTM) 491016, 8171514 489375, 8171955 490579, 8172802 490635, 8173252 491193, 8172752 490567, 8172811 490922, 8171781
Turdus rufiventris
Sabiá-laranjeira
XER
Avi
491356, 8172469 491016, 8171514 490376, 8174067 489375, 8171955 Campo Natural
Legenda: Utilização: CITES I, II e III (CITES, 2011), XER (Xerimbabos = animais preferencialmente utilizados para criação como animais de estimação), CIN (Cinegéticos = animais preferencialmente caçados para consumo alimentar. Tipo de registro: Avi, avistamento; Voc, vocalização; Ves, vestigios ou indicios; Ent, entrevistas Observação: Todas as espécies de aves têm interesse científico para o ser humano.
Tabela 6.2.2.1-47: Relação das espécies de Anfibios ambientalmente importantes (endêmicas, raras, ameaçadas de extinção) registradas nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort períodos: setembro/2010, abril-maio/2011 e outubro/2013 Nome científico
Nome popular
Indicadores de qualidade ambiental
Restrição geográfica
Tipo de Registro
–
Coordenadas longitude, latitude (UTM) 490126, 8172610
Aparasphenodon brunoi
Perereca-decapacete
-
En 1
Avi, Voc
489151, 8173076 491193, 8172752 490065, 8172936 490579, 8172802 490376, 8174067 489375, 8171955
Aplastodicus sp.
Perereca-verde
F
En 4
Voc
Mata Ciliar
Chiasmocleis carvalhoi
Rãzinha-da-mata
F
En 1
Avi, Voc
489151, 8173076 491193, 8172752 490126, 8172610
Chiasmocleis schubarti
Rãzinha-da-mata
F
En 1
Avi, Voc
491193, 8172752 490126, 8172610
-
En 1
Avi, Voc
Mussununga Floresta Inicial 488832, 8174441
Dendropsophus bipunctatus
Pererequinha
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 540
Tabela 6.2.2.1-47: Relação das espécies de Anfibios ambientalmente importantes (endêmicas, raras, ameaçadas de extinção) registradas nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort períodos: setembro/2010, abril-maio/2011 e outubro/2013 Nome científico
Nome popular
Indicadores de qualidade ambiental
Dendropsophus elegans
Perereca-demoldura
-
Perereca
-
Dendropsophus seniculus
Restrição
Tipo de
geográfica
Registro
En 1
Avi, Voc
–
Coordenadas longitude, latitude (UTM) Mussununga 490079, 8171786 488832, 8174441
En 1
Avi
490126, 8172610 489151, 8172579
Haddadus binotatus
Hypsiboas pombali Hypsiboas semilineatus
Physalaemus signifer
Rã-do-folhiço
F
En 1
Avi, Voc
Pererecadormideira
F
En 1
Avi, Voc
Perereca
F
En 1
Avi
Rãzinha-da-mata
491193, 8172752 489151, 8173076 490579, 8172802 490126, 8172610 489151, 8172579
-
En 1
Avi, Voc
488970, 8172720 Lagoa Azul 490079, 8171786 491193, 8172752 490126, 8172610 489151, 8173076 491193, 8172752 489688, 8172646 490079, 8171786 Lagoa Azul
Pristimantis paulodutrai
Pristimantis vinhai
Proceratophrys renalis
Phyllodytes luteolus
Rãzinha-dofolhiço
En 1
Pererequinha-debromélia
490079, 8171786 490579, 8172802 488970, 8172720 489154, 8172766 490376, 8174067
Rãzinha-dofolhiço
Sapo-de-chifres
Avi, Voc
En 1
F
-
En 1
En 1
Avi, Voc
Avi
Avi, Voc
490079, 8171786 490635, 8173252 489815, 8172330 489151, 8172579 490126, 8172610 490969, 8172475 490579, 8172802 489151, 8173076 490318, 8172164 490567, 8172811 490065, 8172936 490029, 8172173 489154, 8172766
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 541
Tabela 6.2.2.1-47: Relação das espécies de Anfibios ambientalmente importantes (endêmicas, raras, ameaçadas de extinção) registradas nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort períodos: setembro/2010, abril-maio/2011 e outubro/2013 Nome científico
Nome popular
Indicadores de qualidade ambiental
Restrição
Tipo de
geográfica
Registro
–
Coordenadas longitude, latitude (UTM) 489429, 8173356 489815, 8172330 489688, 8172646 Mussununga
Rhinella crucifer
Rhinella hoogmoedi
Sapo-cururu
-
Sapo-da-mata
En 1
Avi
En 1
Avi
491193, 8172752 488832, 8174441 Lagoa Azul 490079, 8171786 489154, 8172766 490079, 8171786
Scinax argyreornatus
Pererequinha
F
En 1
Avi, Voc
489151, 8173076 490126, 8172610 489151, 8172579 491193, 8172752 488970, 8172720
Sphaenorhynchus palustris Physalaemus erikae
Rã-chorona
P
En 1
Avi, Voc
-
En 1
Avi, Voc
Mussununga 488970, 8172720 488832, 8174441 489688, 8172646
Physalaemus signifer
Rãzinha-da-mata
F
En 1
Avi, Voc
490126, 8172610 489151, 8173076 491193, 8172752 490079, 8171786 Lagoa Azul
Legenda: Categorias de ameaça (IUCN; MMA, 2008): CR (Criticamente em Perigo), EP (Em Perigo), VU (Vulnerável). Endemismo (En): 1 – Mata Atlântica costeira; 2 – Mata Atlântica do Nordeste; 3 – Mata Atlântica da Bahia; 4 – Mata Atlântica do Sul da Bahia. Indicadores: F (ambientes florestados); P (ambientes paludosos). Tipo de registro: Avi, avistamento; Voc, vocalização; Ves, vestigios ou indicios; Ent, entrevistas Observação: Não há anfíbios em categorias de ameaça.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 542
Tabela 6.2.2.1-48: Relação das espécies de Anfíbios de utilização pelo ser humano (xerimbabos, cinegéticas, de interesse econômico/CITES) registradas nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort – períodos: setembro/2010, abril-maio/2011 e outubro/2013 Nome científico Leptodactylus macrosternum Leptodactylus vastus
Nome popular
Utilização
Tipo de Registro
Coordenadas longitude, latitude (UTM)
Rã-manteiga
CIN
Avi, Voc
490029, 8172173
Rã-pimenta
CIN
Voc
Mussunuga
Utilização: XER (xerimbabos = animais preferencialmente utilizados para criação como animais de estimação), CIN (cinegéticos = animais preferencialmente caçados para consumo alimentar). Tipo de registro: Avi, avistamento; Voc, vocalização; Ves, vestigios ou indicios; Ent, entrevistas. Observação: Todas as espécies de anfíbios têm interesse científico para o ser humano.
Tabela 6.2.2.1-49: Relação das espécies de Répteis ambientalmente importantes (endêmicas, raras, ameaçadas de extinção) registradas nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort períodos: setembro/2010, abril-maio/2011 e outubro/2013 Nome científico
Nome popular
Categorias de ameaça
Restrição geográfica
Tipo de Registro
Gymnodactylus darwinii
lagartixa
En 1
Avi
–
Coordenadas longitude, latitude (UTM) 490065, 8172936 489151, 8173076 491193, 8172752 490579, 8172802
VU Ameivula nativo
Lagartinho nativo
490029, 8172173 En 1
Avi
489688, 8172646 489429, 8173356
Legenda: Categorias de ameaça (IUCN; MMA, 2008): CR (Criticamente em Perigo), EP (Em Perigo), VU (Vulnerável). Endemismo (En): 1 – Mata Atlântica; 2 – Mata Atlântica do Nordeste; 3 – Mata Atlântica da Bahia; 4 – Mata Atlântica do Sul da Bahia. Tipo de registro: Avi, avistamento; Voc, vocalização; Ves, vestigios ou indicios; Ent, entrevistas Observação: Todas as espécies de répteis têm interesse científico para o ser humano. Não foram registradas espécies de répteis indicadoras de qualidade ambiental preservada na área.
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Tabela 6.2.2.1-50: Relação das espécies de Répteis de utilização pelo ser humano (xerimbabos, cinegéticas, de interesse econômico/CITES) registradas nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort – períodos: setembro/2010, abril-maio/2011 e outubro/2013 Nome científico Salvator merianae
Nome popular
Utilização
Tipo de Registro
Coordenadas longitude, latitude (UTM)
teiú
CIN
Avi
490567, 8172811
Utilização: XER (xerimbabos = animais preferencialmente utilizados para criação como animais de estimação), CIN (cinegéticos = animais preferencialmente caçados para consumo alimentar). Tipo de registro: Avi, avistamento; Voc, vocalização; Ves, vestigios ou indicios; Ent, entrevistas.
D) IDENTIFICAÇÃO DOS SÍTIOS DE REPRODUÇÃO, ÁREAS DE REFÚGIO E DESLOCAMENTO DA FAUNA, ÁREAS DE DESSEDENTAÇÃO, BEM COMO ÁREAS DE POUSO E NIDIFICAÇÃO DE AVES Não foram identificadas áreas ou locais específicos de sítios de reprodução para mamiferos e aves nas áreas de influência do Empreendimento. Também não foram registradas áreas específicas de pouso e nidificação de aves. Os sítios de reprodução em aves são variáveis em função do comportamento de cada espécie, como ocos em troncos de árvores e cupinzeiros abandonados (para os psitacídeos e pica-paus), galhos (a maior parte das espécies), ou diretamente sobre o solo (corujas, quero-quero, etc). Da mesma forma, a época reprodutiva varia em função da riqueza de espécies e pode ocorrer ao longo de todo o ano, embora, de uma maneira geral a primavera (setembro/outubro) seja a época preferencial da maioria das espécies. A principal área de dessedentação para a fauna com maior vagilidade (mamiferos de médio e grande porte e aves) é o rio Taipe. Além desse corpo d‟água, os riachos intermitentes de drenagem constituem-se em áreas apropriadas para a dessedentação dessa fauna (incluindo mamiferos de pequeno porte e aves passariformes de ambiente florestado), e em especial para algumas espécies de anfibios, constituem-se também em sítios de reprodução. Para a fauna com menor vagilidade, como répteis e anfibios, são essas as principais áreas de dessedentação. São consequência da drenagem da chuva, formando os riachos por onde a água flui durante o período chuvoso e mantendo o ambiente úmido em períodos menos chuvosos, graças à vegetação das matas ciliares. Além dessas áreas, todas as áreas de mussunga com maior aporte de bromélias podem ser consideradas como locais de dessedentação para esse tipo de fauna.
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Todas as áreas de influência do Empreendimento comportam de alguma maneira locais de refúgio para os diferentes grupos da fauna, desde a área antropizada do coqueiral até as matas ciliares ou florestadas em menor ou maior grau de regeneração. Considerando a fauna terrestre de ambientes florestados e com maior vagilidade, como mamiferos de médio e grande porte, as matas ciliares formam entre si e o rio Taípe os principais corredores para o deslocamento das espécies. Para a fauna de ambientes não florestados, como a mussunuga, são as próprias áreas dessa fitofisionomia que servem de rota de deslocamento. Estão representadas no Mapa de Deslocamento, Dessedentação e Refúgio da Fauna Terrestre (Anexo 6.2.2.1-03) as áreas de dessentação (cursos d´água e mussunungas) e refugio da fauna e a orientação para o seu deslocamento.
E) IDENTIFICAÇÃO DAS ESPÉCIES DA FAUNA, VETORES E RESERVATÓRIOS DE DOENÇAS Considera-se fauna de importância médica aquela cujas espécies podem causar, nos seres humanos, gravidade de sintomas consequentes de doenças ou acidentes provocados por aquelas espécies ou que possam produzir elevada frequência de acidentes ou de doenças (como os peçonhentos e vetores), ou mesmo aqueles que pelos registros recentes de envolvimento com zoonoses podem ser considerados de elevada importância para a saúde pública (os reservatórios) (BRAZIL, 2010). Entre as principais características associadas ao surgimento de doenças infecciosas “emergentes” (DIE´s) que possuem relação direta com a interferência do ser humano sobre o meio ambiente, estão as mudanças no uso das terras e práticas agrícolas. Nestas, ainda podem ser incluídas a perda de habitats, a penetração da população humana e simplificação de habitats por monoculturas, redução e/ou alteração das populações animais, principalmente pelo declínio dos predadores (controladores naturais de espécimes menos aptos) e pela redução de competidores e contaminação de recursos alimentares ou água. Muitas zoonoses dependem de vetores invertebrados para transmitir os agentes etiológicos, como carrapatos (febre maculosa), mosquitos (febre amarela, dengue) e barbeiros (Doença de Chagas). Como diversas espécies desses vetores são de ocorrência natural e encontrados com frequência em ambientes da Mata Atlântica nordestina, o risco de ocorrência de surtos dessas
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enfermidades existe constantemente nos ambientes silvestres modificados pela ação do ser humano. Mas, na verdade, qualquer espécie de vertebrado pode ser um potencial hospedeiro ou reservatório de zoonoses. Especialmente aquelas utilizadas como “xerimbabos” ou que são consumidas pelo ser humano, o que tem preocupado tanto órgãos ambientais, quanto os setores de saúde pública, que têm se deparado com surtos de enfermidades zoonóticas em humanos. Cabe destacar aqui, a participação dos primatas não-humanos (cebídeos e callitriquídeos) na ocorrência de surtos de raiva, febre amarela, dengue, hepatite A, herpes, sarampo, varíola, doença de Chagas, entre outras zoonoses. Entre os mamíferos, os tatus, os primatas, os canídeos e os marsupiais representam elementos da mastofauna envolvidos em casos de risco epidemiológico de zoonoses (MARVULO, 2006; NUNES & SÁ-NETO, 2010). Os tatus estão diretamente relacionados com a circulação da hanseníase em ambiente silvestre. Os canídeos estão relacionados com a cinomose, raiva e leishmania, enquanto os felinos são os principais transmissores de toxoplasmose para os sesres humanos. Os roedores são reservatórios de febre maculosa, leptospirose e peste. As aves silvestres são potenciais reservatórios de clamidiose (especialmente os psitacídeos), salmonelose, doença de Newcastle, encefalite equina do leste, febre do Oeste do Nilo, influenza aviária, giardíase, criptosporidose, entre outras zoonoses. A clamidiose tem sido frequentemente adquirida de aves silvestres cativas, especialmente psitacídeos (papagaios e araras), assim como a salmonelose e a doença de Newcastle. O vírus do Oeste do Nilo e a da influenza aviária (cepa H5N1) ainda não foram detectados no Brasil, mas há preocupação e os órgãos de saúde pública têm realizado monitoramento constante das aves migratórias costeiras, uma vez que há o risco iminente da sua ocorrência no território nacional. É nulo o risco de aquisição de Doença de Chagas, Leishmanioses e Malária na área estudada, em virtude da ausência de vetores específicos dessas doenças. A presença humana subsequente à implantação do empreendimento não acarretará proliferação de zoonoses transmitidas por insetos vetores, mesmo considerando: (i) da maior proximidade humana aos ambientes naturais das áreas de preservação permanente, (ii) do aumento de pressão antrópica sobre os remanescentes, e (iii) do acréscimo na ocorrência de animais domésticos nestes ambientes. No entanto, é provável que exista alguma perturbação nas residências, pela visitação de culicídeos do gênero Culex, comum na região e eminentemente hematófagos e antropofílicos.
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a) Doenças associadas à Entomofauna Médica Para complementar os dados de campo, foram pesquisadas as fontes com dados disponíveis sobre as doenças associadas aos insetos nos seguintes locais: SINAN NET sobre a frequência de doenças, por ano da notificação, segundo o município/notificado Bahia Diretorias Regionais da Vigilância Epidemiológica do Estado da Bahia Secretaria de Saúde Municipal – Porto Seguro – Bahia: Registro de Doenças transmitidas por insetos vetores O Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) é alimentado, principalmente, pela notificação e investigação de casos de doenças e agravos que constam da lista nacional de doenças de notificação compulsória (Portaria GM/MS Nº 104, de 25 de janeiro de 2011 ), mas é facultado a estados e municípios incluir outros problemas de saúde importantes em sua região, como varicela no estado de Minas Gerais ou difilobotríase no município de São Paulo. Nessa Portaria, estão definidas as terminologias adotadas em legislação nacional, conforme o disposto no Regulamento Sanitário Internacional 2005 (RSI 2005), a relação de doenças, agravos e eventos em saúde pública de notificação compulsória em todo o território nacional e estabelece fluxo, critérios, responsabilidades e atribuições aos profissionais e serviços de saúde. Das doenças transmitidas por insetos vetores estão incluídas na Lista de Notificação Compulsória/LNC: Dengue; Doenças de Chagas Aguda; Febre Amarela; Febre do Nilo Ocidental; Leishmaniose Tegumentar Americana; Leishmaniose Visceral; Malária; Peste. Existem ainda outras duas doenças transmitidas por vetores incluídas na LNC: Febre Maculosa por carrapatos e Esquistossomose por moluscos Biomphalaria. Na Tabela 6.2.2.151 a seguir podem ser observados os casos de doenças transmitidas por vetores no município de Porto Seguro.
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Tabela 6.2.2.1-51: Casos confirmados notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Sinan Net, de doenças transmitidas por vetores, em Porto Seguro e no Estado da Bahia, 2007 a 2013 Doenças Dengue
Porto Seguro
Nº Casos
Nº Casos Estado da Bahia
%
3.345
276.037
1,21
Doença de Chagas Aguda
0
0
0
Febre Amarela
0
0
0
Leishmaniose Visceral
0
1.985
0
Leishmaniose Tegumentar
118
23.884
0,49
Malária
10
189
-
Peste
0
0
0
Total
3.473
302.095
1,14
Obs.
não endêmica não autoctones
Fonte: http://dtr2004.saude.gov.br/sinanweb/index.php
Entre os anos de 2005 e 2007 ocorreu uma queda nas notificações de casos suspeitos de dengue em relação aos anos de 2006 e 2008, em Porto Seguro. Em 2009 o número elevado de notificações e casos confirmados foi devido a epidemia, que não apenas em Porto Seguro, mas em todo o País, causou conseqüências e vítimas do mosquito Aedes aegypti. Observa-se também que é uma doença endêmica e há registros de casos de dengue em Porto Seguro desde 1999. Do total de 968 casos confirmados em 2009, ocorreram 06 óbitos, sendo 02 por dengue hemorrágica e 04 por dengue com complicações. De uma maneira geral, os agravos transmissíveis por insetos vetores endêmicos em Porto Seguros são: Leishmaniose e Dengue. A Diretoria Regional de Saúde (DIRES) responsável pelo município de Porto Seguro é a 8ª DIRES cuja sede fica em Eunápolis (Rua Oeste, 501, Bairro Centauro, Eunápolis, 45.821260) e engloba os municípios de Belmonte, Guaratinga, Itabela, Itagimirim, Itapebi, Cabrália, além de Porto Seguro. Foram entrevistados o responsável pela Vigilância Entomológica Regional, Sr. Washington Luis Cardoso de Almeida e o Coordenador Técnico de Endemias, José Nivaldino dos Santos, que fizeram os seguintes esclarecimentos: não foram registrados casos autóctones de Malária, sendo os registrados, oriundos de outras regiões do País; por não ter caráter endêmico, não existem programas de Controle da doença de Chagas em Porto Seguro; não existe ainda aqui, a presença de um PIT – Posto de Informação de Triatomíneos; não existem registros da espécie Triatoma tibiamaculata em Arraial D‟ajuda e Porto Seguro; DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 548
por não ter caráter endêmico, não existem programas de Controle das Leishmanioses Visceral e Tegumentar em Porto Seguro; dessa forma, não são feitos levantamentos sobre flebotomíneos; apesar da presença do Aedes aegypti e do registro do Aedes albopictus (em 2006) no município, não existem registros de casos de Febre Amarela; por fim, segundo eles, toda a 8º DIRES, com exceção da Dengue, é considerada área de baixo risco para doenças transmitidas por insetos vetores que estão incluídas na Lista de Notificação Compulsória – LNC: Doenças de Chagas Aguda; Febre Amarela; Febre do Nilo Ocidental; Leishmaniose Tegumentar Americana; Leishmaniose Visceral; Malária; Peste. O Secretário Municipal de Saúde, Sr. Manoel Messias Boaventura de Novais e sua Chefe de Gabinete, Sra. Juliana Lemos Viana, disponibilizaram para a pesquisa o Plano Municipal de Saúde (2010 – 2013) que serviu de fonte para fazer as seguintes considerações sobre as doenças transmitidas por insetos vetores: Com as mudanças que vem ocorrendo no cenário epidemiológico do país, observa-se importante mudança na composição da mortalidade por grupos de causas. As doenças infecciosas e parasitárias deixaram de representar o maior percentual dentre os óbitos registrados em Porto Seguro, ocupando o 4º lugar nos anos de 2008 e 2009, destacando-se as doenças virais (42,10%), em especial a Dengue. Numa tendência crescente, as causas externas ocupam a 1ª posição permanecendo de 2005 a 2009, seguidas das doenças do aparelho circulatório (2º lugar) e das mal definidas (3º lugar), com exceção do ano de 2006 que ocuparam a 3ª posição as neoplasias. Em relação às doenças e agravos transmissíveis (DT) a vigilância das doenças transmissíveis coordena, presta apoio técnico e tem ação ativa e complementar na execução das ações de vigilância e controle das doenças transmissíveis agudas e inusitadas. As ações são integradas entre a vigilância epidemiológica e a atenção básica. O município possui atualmente como fontes notificadoras 26 Unidades de Saúde sendo 21 Unidades de Saúde da Família e 05 Unidades Básicas de Saúde; 33 Equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF); 09 Equipes do Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS); 05 laboratórios credenciados ao SUS; 02 unidades hospitalares e 01 unidade hospitalar da rede privada; 03 unidades de Pronto Atendimento e o SAMU.
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Nos anos de 2005 e 2007 ocorreu uma queda nas notificações de casos suspeitos de dengue e em 2009 o número elevado de notificações e casos confirmados deveu-se à epidemia em todo o país, e não apenas em Porto Seguro. Considera-se aqui que a dengue é uma doença endêmica e há registros de casos em Porto Seguro desde 1999. Dentre os 968 casos confirmados em 2009, ocorreram 06 óbitos, sendo 02 por dengue hemorrágica e 04 por dengue com complicações. De uma maneira em geral, as doenças transmissíveis endêmicas em Porto Seguro são: Tuberculose, Hanseníase, Leishmaniose e Dengue.
F) DIAGNÓSTICO GERAL DA FAUNA A fauna terrestre nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia apresenta-se diversificada nas várias fitofisionomias identificadas. Por suas características estruturais de vegetação, cada uma apresenta composição de espécies distinta. A mata ciliar do vale do rio Taipe está localizada em vale profundo e úmido, tamponado paulatina e respectivamente por zonas sucessivas de Florestas ombrófila em estágio inicial e médio de regeneração. Esta sucessão de estágios florestais forma um gradiente de variação fechado–aberto. No vale do rio Taipe, o curso d´água lótico é permanente, pouco profundo, de leito arenoso, de curso com pouca energia. A mata da Lagoa Azul é distinta do vale do rio Taipe, localizada num tabuleiro elevado, sem curso d´água permanente, mas com leito úmido. Suas margens são repletas de bromélias-tanque, terrestres e epífitas, e faz limite com a falésia e o campo natural. Ambas as áreas merecem atenção quanto à sua necessária conservação, assim como quanto aos estágios sucessionais de floresta, os quais amortizam o impacto da ação humana sobre a fauna situada ao longo do leito destes rios. A maioria das 200 espécies identificadas são comuns aos ambientes tropicais úmidos (cerca de 70%) característicos do sul da Bahia. A presença de mamiferos carnívoros de médio e grande porte, como a onça (Puma concolor) e o cachorro do mato (Cerdocyon thous) indica que a área ainda oferece condições de sobrevivência e equilíbrio nos diversos níveis tróficos. Os ambientes que mais se destacam são os de Floresta em estágio avançado de regeneração (Mata Ciliar), principalmente pela riqueza e composição diferenciadas consequencia da
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diversifciação dos nichos de ocupação. Todavia, as análises apontam para as áreas de Floresta em estágio médio e Floresta em estágio inicial de regeneração como zonas de amortecimento natural para as áreas de floresta em estágio avançado de regeneração. Nesses ambientes florestados foram registrados 9 espécies de mamiferos, 19 espécies de aves e 15 espécies de anfíbios ambientalmente importantes, seja pelo seu endemismo seja por estarem em categorias de ameaça à sua conservação. São encontradas nesses ambientes florestados duas das espécies de mamíferos mais importantes do ponto de vista da sua restrição geográfica, o guigó (Callicebus melanochir) e o ouriço-preto (Chaetomys subspinosus), e uma espécie de ave galiforme das mais importantes do ponto de vista de ameaça à sua conservaçao, considerada em perigo de extinção além de bioindicadora de ambiente preservado, o mutum-do-sudeste (Crax blumenbachii). Em ambiente mais aberto e com característica de restinga, a mussununga se destaca por abrigar espécies com restrição geográfica (endêmicas). Nesse ambiente foram registradas pelo menos duas espécies em categorias oficiais de ameaça em nível nacional, a ave psitacidea cauá (Amazona rhodocorytha) e o réptil lagartinho nativo (Ameivula nativo). O endemismo (o fato de uma espécie existir de forma restrita a apenas uma determinada região geográfica) é um dos elementos que confere especial valor de conservação a um organismo ou ao ambiente em que as espécies endêmicas ocorrem, pois seu desaparecimento pela destruição do habitat tende a ser definitivo, já que elas não existem em outra parte. Nesse contexto destaca-se o grupo dos anfíbios, com o maior numero de espécies endêmicas, uma das quais especificamente do sul da Bahia, a rã-chorona (Physalaemus erikae). A comunidade de anfíbios na área do Empreendimento está distribuída seguindo gradientes ambientais, definidos por fitofisionomias discretas em alguns casos, mas complexas em outros, como é o caso da mussununga e unidades florestais, respectivamente. Os resultados, portanto, indicam que a área do Empreendimento apresenta unidades de paisagem discretas e com importâncias específicas para a conservação da fauna: (i) unidades da paisagem com importância direta para a conservação das espécies são as florestais, considerando o gradiente que representam, de florestas em estágio inicial ao avançado de regeneração (todo o vale do rio Taipe, incluindo toda a mata de encosta e matas contíguas e de borda para o amortecimento da primeira, e a mata do riacho que forma a Lagoa Azul); (ii) zonas de Mussununga dotadas de densidades elevadas de bromélias terrestres, devido à DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 551
conservação das espécies da fauna bromelígena e bromelícola; (iii) zonas de Mussununga com poças permanentes e temporárias de longa duração, sob insolação direta e próximas à borda das matas. Estas últimas são essenciais à reprodução das espécies de anfíbios que vivem nas bordas das zonas florestastas e que têm larvas com desenvolvimento direto. Além disso, são o ambiente permanente da fauna com composição de espécies típicas de áreas abertas.
G) RELAÇÕES ECOLÓGICAS FAUNA/FAUNA E FAUNA/FLORA Como referido anteriormente, as espécies da macrofauna terrestre nas áreas de influência do Empreendimento distribuem-se de acordo com as três unidades de paisagem referidas acima e indicam estarem em equilíbrio nos seus diferentes níveis tróficos. Como explica Odum (1988), as cadeias alimentares de pastagem (herbivoria e carnivoria) e de detritos formam redes ou teias que se interligam no que se chama rede trófica. No ecossistema terrestre essa rede é originada a partir de duas cadeias alimentares básicas, a granívora, que se origina das sementes, fontes energéticas de alta qualidade, e a cadeia dos nectarívoros, que se origina do nectário das plantas com flores, que dependem por sua vez dos insetos e outros animais (como os morcegos) para a sua polinização. Dentre a fauna registrada, com exceção dos anfíbios e dos insetos, a grande maioria é granívora, mas cabe aos anfibios e às aves a maior abundância no exercício da insetivoria. Os nectarívoros foram pouco representados. Nesse contexto, é possivel observar-se nas áreas florestadas e de Mussununga que as cadeias alimentares de pastagem envolvem desde as plantas verdes, passando pelos granívoros, insetívoros e herbívoros como o veado (Mazama) até os carnívoros de médio e grande porte (Puma e Cerdocyon). No estágio avançado de regeneração de mata atlântica merecem destaque duas formações distintas: o vale do rio Taipe e do riacho que forma a Lagoa Azul. A composição florística é caracterizada pela ocorrência de espécies arbóreas como mundururu (Miconia dodecandra), murta ratatinga (Cayptranthes grandifolia), murici açu (Byrsonima sp), pau paraíba (Simarouba amara), pau sangue (Pterocarpus violaceus), murici (Byrsonima sericea), pindaíba (Xylopia involucrata), ingá (Inga sp), murta (Eugenia florida), amescla (Protium heptaphyla), murta de folha miúda (Myrcia rostrata), tucum (Bactris hirta), (Myrcia sp), licurana (Alchornea triplinervia), arariba (Psicotria sp), bicuíba (Virola sp ), braúna (Melanoxylum brauna), biriba (Escweilera ovata), ingá (Inga spp), matataúba (Scheflera
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morototoni), ipê rosa (Tabebuia impetiginosa), juerana branca (Macrosamanea pedicellaris), uruçuca (Vochysia nideliana) e arapati (Arapatiella psilophylla). Todas são árvores de dossel alto, algumas de até 17 metros, cujos frutos e flores são utilizados por diversas aves e por morcegos, frugivoros e nectarivoros, além dos pequenos roedores e marsupiais (Chaetomys subspinosus, Dasyprocta agouti, Didelphis albiventris), e primatas (Callithrix geoffroyi). Com essa altura de dossel e sem um sub-bosque que caracteriza a mata em estagio inicial a médio, a serrapilheira dessa fitofisinomia torna-se espessa e favorável ao estabelecimento de espécies de anfibios como a rã-do-folhiço (Haddadus binotatus), que é sensível à variações de umidade e temperatura e é restrita, normalmente, a áreas com serrapilheira densa e úmida, necessária para a deposição dos seus ovos. É essa serrapilheira, também, que forma um microecossistema onde os insetos adultos ou suas larvas proliferam e servem de repasto para os lagartos, como os teiideos (Kentropyx calcarata, Ameiva ameiva) e o calango geckonideo Gymnodactylus darwini que forrageia em troncos caídos no chão da mata. São estes fragmentos, também, que um mamífero carnívoro como o Puma concolor utiliza como área de refúgio e dessedentação e, possivelmente, como área de reprodução. A mata do riacho que forma a Lagoa Azul é distinta, localizada num tabuleiro elevado, sem curso d´água permanente, mas com leito úmido, suas margens são repletas de bromélias terrestres e epífitas e faz limite com a falésia litorânea.
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Figura 6.2.2.1-20: Exemplo de ambiente de mata na área do Tucuruí EcoResort, com ocorrência da rã-do-folhiço (Haddadus binotatus) (setembro/2010)
No sub-bosque das matas em estágio incial e médio de regeneração, a presença de bromélias (Aecmea blanquetiana, Hohenbergia sp, Vriesia procera) promove um microecosistema proprio ao estabelecimento de insetos, aracnideos e pequenos vertebrados, como os anfíbios e répteis. A umidade e presença de corpos d´água no solo da mata são essenciais ao ciclo reprodutivo da maioria das espécies com desenvolvimento indireto, como os anfibios anuros Leptodactylus aff. marmoratus, Hypsiboas pombali, Scinax cf. agilis, S. eurydice, Trachycephalus sp., Scinax argyreornatus, Proceratophrys renalis, Hypsiboas semilineatus, Physalaemus signifer e Hypsiboas faber. Além disso, a maior heterogeneidade dessas duas fitofisionomias fornece maior quantidade de microambientes, assim como refúgios e alimentação disponível. A medida que a heterogeneidade diminui, é esperado que a riqueza e diversidade também diminuam.
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As áreas de Mussununga são pouco úmidas, sem corpos d´água permanentes e providas de densidades altas de bromélias terrestres nas manchas arbustivas, que guardam água em seu interior (bromélias-tanque), concentram-se junto às margens da estrada municipal Arraial D‟Ajuda/Trancoso, ocupando uma área de 19,36 hectares, correspondendo à 6,2% da área total do imóvel. Estão concentradas na parte mais alta da propriedade e apresenta aspecto vegetacional de distribuição “em moitas”. São estas áreas que abrigam o forrageamento dos cervídeos (Mazama americana, M. gouazoubira) e outros mamíferos de pequeno porte, além dos repteis, que por sua vez, servem de repasto para a raposa (Cerdocyon thous), ou para a onça sussuarana (Puma concolor). Nessa fitofisionomia forrageiam os repteis adaptados ao ambiente de restinga, como as lagartixas Hemidactylus maboiua e Gymnodactylus darwini. Além desses, ocorrem espécies importantes sob a ótica da conservação: uma espécie de anfibio anuro que tem todo o seu ciclo reprodutivo no interior de bromélias (espécie bromelígena), o hilideo Phyllodytes luteolus, e as aves psitacideo Amazona rhodocorytha, o passeriforme cotingideo anambé-de-asa-branca (Xipholena atropurpurea), endêmicas da mata atlântica. A restinga, na área do Empreendimento, corresponde a uma estreita faixa de areia entre a falésia e o mar, com algumas moitas esparsas ao longo da linha da costa que retêm certa umidade, algumas com poucas bromélias. A área tem insolação direta e recebe os ventos constantes do mar. Pouquissimas espécies terrestres podem se encontrar aí, como os lagartos Hemidactylus mabouia e Tropidurus torquatus. Algumas aves forrageiam nas moitas ou mariscam na maré baixa: Ardea alba,Cathartes aura, Coereba flaveola, Columbina squammata, Coragyps atratus, Crotophaga ani, Fluvicola nengeta, Icterus jamacaii, Mimus gilvus, Ortalis guttata, Passer domesticus, Piaya cayana.
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Figura 6.2.2.1-21: Exemplo de ambiente de Restinga na área do Tucuruí EcoResort, com ocorrência Hemidactylus mabouia (setembro de 2010)
As fitofisionomias Campo Natural e Manguezal e a área de uso Plantio de Coco são áreas pouco úmidas, com ausência de sub-bosque, dossel pouco exuberante a ausente, com amplitude térmica elevada, solos compactados ou arenosos e ausência ou número reduzido de bromélias terrestres e/ou epífitas. A fauna terrestre é pouco diversa, principalmente na última (monocultura de coco), com espécies oportunistas, principalmente de aves: Tropidurus torquatus, Aratinga aurea, Cathartes aura, Coereba flaveola, Columbina squammata, Coragyps atratus,Crotophaga ani, Troglodytes musculus, Turdus leucomelas, Turdus rufiventris, Tyrannus melancholicus, Vanellus chilensis, Thlypopsis sordida, Thraupis palmarum, Thraupis sayaca, Todirostrum cinereum, Ortalis guttata, Passer domesticus.
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Figura 6.2.2.1-22: Exemplo de ambiente de Campo Natural na área do Tucuruí EcoResort, com ocorrência Tropidurus torquatus (setembro de 2010)
H) ESPÉCIES OBJETO DE RESGATE
Para os mamíferos, todas as espécies não-voadoras poderão ser objeto de resgate em uma possível intervenção pela supressão de vegetação na área do Empreendimento. Merece destaque especial as espécies arborícolas de deslocamento lento, como as preguiças (Bradypus spp), o ouriço-preto (Chaetomys subspinosus) e os marsupiais (Didelphidae). Para as aves, a única espécie que pode e deve ser objeto de resgate é o mutum-do-sudeste (Crax blumenbachii), ave galiforme, dependente de formações florestais. Embora de difícil apreensão, é importante o preparo de profisisonais para o seu resgate e soltura em ambiente florestado. Para as outras espécies de aves, em virtude da sua capacidade de deslocamento aéreo, um plano específico de resgate para esse grupo deverá ser elaborado apenas para os casos em que sejam encontrados ninhos com ovos ou filhotes.
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Para os répteis e anfíbios, todas as espécies podem ser indicadas como objeto de resgate em uma possível intervenção pela supressão de vegetação na área do empreendimento. Nas áreas de mussununga, deve ser dada especial atenção às bromélias-tanque. Nestas bromélias residem ou se refugiam diversas espécies de animais (incluindo as da herpetofauna), os quais constituem biocenoses complexas. No caso dos anfíbios, todas as espécies que ocupam as mussunungas secas utilizam estas plantas como refúgio ou mesmo têm seu ciclo vital inteiramente ligado a elas, como as pererecas do gênero Phyllodytes. Portanto, não há como indicar uma espécie da fauna bromelifera como objeto de resgate e sim, uma espécie da flora (as bromélias), cujos exemplares devem ser relocados cuidadosamente em áreas protegidas de mussununga sombreadas. Nas áreas de Mussununga úmida, um plano específico de resgate para os anfíbios deverá ser elaborado, levando-se em consideração que estas espécies possuem hábitos noturnos e que são de porte diminuto (de < 2mm a > 100 mm). O resgate deve ser feito anteriormente à supressão e em tempo viável para captura do maior número de espécimes possível. Espécimes coligidos nestas áreas inundadas devem ser soltos em áreas de igual fisionomia, neste caso, outras lagoas ou poças temporárias próximas e que se destinem à conservação. Para as áreas de Floresta Ombrófila, recomenda-se que as bromélias epífitas e terrestres sejam realocadas em áreas destinadas à conservação e no mesmo tipo de ambiente. Além disso, durante a supressão, especial atenção à fauna de serapilheira, já que a maioria dos espécimes terrícolas aí estará. Neste caso, o maior problema é que estas espécies de anfíbios não irão se deslocar velozmente para longe do pisoteio ou esmagamento devido à sua baixa vagilidade e hábitos defensivos de comportamento (p.ex., imobilidade por tanatose). Faz-se necessário acompanhamento cuidadoso por equipe treinada durante e remoção da serapilheira.
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I) AVALIAÇÃO DAS ÁREAS POTENCIAIS PARA FINS DE RELOCAÇÃO DA FAUNA QUE SERÁ RESGATADA A maior intensidade em operações de resgate/afugentamento de fauna ocorre principalmente no período de desmatamento e terraplenagem (ou de enchimento de barragens). Dentre os grupos amostrados, as aves e os morcegos não se incluem nesse procedimento por serem animais que se deslocam facilmente pela sua capacidade de voar. Dentre os outros grupos, mamiferos não-voadores, repteis e anfibios são os passíveis de resgate, porém, com algumas distinções entre eles. A experiência mostra, por exemplo, que são os répteis, principalmente lagartos e serpentes, o grupo de maior representatividade em relação às capturas e os anfíbios, os de menor representatividade, tendo em vista a reduzida vagilidade do grupo e maior passividade no comportamento de fuga. Apesar da especificidade dos registros de determinadas espécies de mamíferos para as fitofisionomias (p.ex. Puma concolor para a Mussununga), há que se considerar que nenhuma das espécies de mamiferos registrada nas áreas de influência do Empreendimento é restrita a tais tipos de formação (REIS et al., 2006), e que nesse grupo há uma elevada capacidade de dispersão – especialmente tratando-se das espécies terrícolas e dos quirópteros. Considerando-se essa última afirmativa, esses animais são, naturalmente, pouco representativos em trabalhos de resgate de fauna, quando da supressão de vegetação nativa, desde que haja matrizes de dispersão para eles, uma vez que possuem acuidade visual e auditiva geralmente bem desenvolvidas, o que lhes permite antecipar-se às capturas ativas. Por outro lado, espécies de deslocamento lento, como a preguiça-comum (Bradypus variegatus) e o ouriço-preto (Chaetomys subspinosus), necessitam de remanejamento para áreas livres de intervenção. Nesse caso, considerando-se que a preguiça-comum é espécie arborícola de dossel elevado e folívora, com elevado grau de especiação morfológica (mas com dieta variada) (HAYSSEN, 2010) e que o ouriço-preto é também arborícola e folívoro, com dieta preferencialmente composta por folhas de espécies pioneiras (GINÉ et al., 2010), sugere-se a sua relocação para formações de Floresta Ombrófila, em estágio médio ou avançado de regeneração (mata ciliar), desde que possuam conectividades com potenciais corredores de fauna – uma vez que são dependentes de formações florestais e raramente aventuram-se por ambientes abertos ou pouco arborizados. Especificamente para as preguiças-de-coleira (Bradypus torquatus), existe um Centro de Reabilitação na reserva Zoobotânica da CEPLAC, no Km 22 da rodovia Ilhéus/Itabuna, sul da DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 559
Bahia, que é destinado ao resgate, reabilitação e liberação de indivíduos dessa espécie. Esse centro foi criado desde o ano de 1992 e já recebeu mais 200 preguiças, além de ter vasta experiência no manejo desses animais. Durante a operação de resgate/afugentamento da fauna terrestre, entende-se que animais de locomoção rápida serão afugentados e deverão obedecer a uma rota provavel de deslocamento de acordo com a área de intervenção. Os de locomoção lenta (répteis e anfibios) poderão ser relocados em áreas de fitofisionomias semelhantes, ou seja, espécies características de ambientes florestados, nas áreas de mata ao longo das margens do rio Taipe e espécies de mussununga, para a área de mussununga mais afastada das intervenções (ver Mapa de Deslocamento, Dessedentação e Refúgio da Fauna Terrestre apresentado no Anexo 6.2.2.103). Aqueles animais encontrados feridos ou necessitando de cuidados especiais deverão ser encaminhados para o Centro de Triagem de Animais Silvestres – CETAS (IBAMA), localizado no interior da Estação Ecológica Pau-Brasil (ESPAB), situada às margens da rodovia Eunápolis/Porto Seguro (BR 367).
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J) TARTARUGAS MARINHAS
a) Introdução Existem hoje sete espécies de tartarugas marinhas distribuídas em duas famílias (Cheloniidae e Dermochelydae), das quais cinco utilizam o território brasileiro: Caretta caretta, Eretmochelys imbricata, Chelonia mydas, Dermochelys coriacea e Lepidochelys olivacea (BÉRNILS, 2012). Por serem animais migratórios e com ciclos de vida longos, as tartarugas marinhas são altamente influenciadas por fatores ambientais (LIMPUS, 2006), que também influenciam o comportamento animal (SAZIMA et al., 2004), como a busca pelo equilíbrio térmico, já que temperatura do corpo desses animais é regulada pela temperatura ambiente (MARCOVALDI & MARCOVALDI, 1999; MÁRQUEZ, 1990). A região do Sul da Bahia apresenta um clima úmido, cercada por faixas de matas preservadas, ricas em fauna e flora, além da diversidade de ecossistemas litorâneos, com presença de extensões de manguezais, restingas, costões rochosos e ilhas oceânicas (SANTOS, 1999). São comuns longas praias arenosas com estreitas faixas de coqueirais ao longo da costa. Da mesma forma contínua é identificada uma faixa de recifes e formação rochosa paralela ao litoral, diminuindo muito a influência das ondas em algumas praias (THOMAS, 2003). Seu litoral encontra-se inserido nas áreas de nidificação das tartarugas Caretta caretta e Eretmochelys imbricata. Os registros de nidificação da C. caretta estendem-se do litoral do Rio de Janeiro ao litoral do Sergipe, sendo o litoral norte da Bahia a área de maior concentração de seus ninhos (MARCOVALDI & LAURENT 1996, MARCOVALDI & MARCOVALDI, 1999). Por sua vez, apesar de registros de nidificação de E. imbricata estenderem-se do litoral do Espírito Santo ao Rio Grande do Norte, esta espécie desova sobretudo no litoral norte da Bahia (MARCOVALDI et al. 1999, 2007). Além dessas, as espécies Chelonia mydas, Lepidochelys olivacea e Dermochelys coriacea, também utilizam praias brasileiras para nidificação (MARCOVALDI & MARCOVALDI 1999). Enquanto C. mydas possui grandes colônias reprodutivas nas ilhas oceânicas de Atol das Rocas e Trindade e, em menor densidade no arquipélago de Fernando de Noronha, L. olivacea desova no litoral norte da Bahia e Sergipe e D. coriacea no litoral do Espírito Santo (MARCOVALDI & MARCOVALDI 1999) (Figura 6.2.2.1-23).
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Figura 6.2.2.1-23: Ocorrência e áreas prioritárias de desovas das tartarugas marinhas no litoral brasileiro Áreas prioritárias de desovas
1
Ocorrência de desovas
2
3
4
5
3
3
Fonte: TAMAR, 2011
1 - Caretta caretta, 2- C. mydas, 3- Eretmochelis imbricata, 4 - Dermochelis coriacea, 5- Lepidochelis olivacea
Nos últimos cinquenta anos, uma combinação de fatores conseguiu subjugar a capacidade das tartarugas marinhas em manter seu número populacional. Hoje são escassas as populações não afetadas pela depredação humana (GOMES et al., 2006). Os principais fatores ligados ao desenvolvimento costeiro desordenado e que causam um impacto negativo nas populações de tartarugas marinhas são: movimentação da areia da praia; fotopoluição; tráfego de veículos; presença humana e ocupação da orla. Na costa brasileira, o Projeto Tartarugas Marinhas – TAMAR atua na conservação das cinco espécies que se alimentam e se reproduzem aqui, desde 1980. Atualmente, o Projeto possui 22 bases, distribuídas em nove estados brasileiros, e abrange mais de 1100 km de praias (PROJETO TAMAR, 2008). Entretanto, o Brasil possui cerca de oito mil km de costa e muitas áreas de ocorrência das tartarugas-marinhas não são monitoradas, como é o caso do litoral sul da Bahia. b) Levantamentos de Campo A investigação de ocorrência de tartarugas marinhas na faixa litorânea onde se localiza o Empreendimento foi realizada através de levantamentos de campo e entrevistas junto a frequentadores das praias e ONG‟s locais. Os levantamentos de campo para a identificação DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 562
dos sítios de reprodução foram realizados no período matinal nos dias 19 e 20 de março de 2012 num trecho de 12 Km situado entre os rios Pitinga e Verde (coordenadas 16°29'52.08"S/39° 4'11.38"O e 16°36'15.36"S/39° 5'35.48"O), distritos de Arraial D´Ajuda e Trancoso (Figura 6.2.2.1-24 e Figura 6.2.2.1-25).
Figura 6.2.2.1-24: Faixa litorânea (12Km) pesquisada Google Earth
Figura 6.2.2.1-25: Área do Empreendimento (2008)
As praias da área em estudo foram monitoradas pela equipe do Projeto Txaitaruga (Convênio entre o Projeto TAMAR e o TXAI Resort Itacaré) e por colaboradores. Nos levantamentos realizados, foi possível constatar desovas e eclosão de ninhos recentes naquele período, além da confirmação de uma espécie de filhote de tartaruga encontrada na área. As entrevistas feitas com pescadores e moradores locais também confirmaram a ocorrência e desovas de tartarugas. Segundo eles, no ultimo verão foram identificados 10 ninhos na praia do Taípe. Também foi encontrado com moradores locais um filhote de tartaruga (Eretmochelys imbricata) que havia sido encontrado morto recentemente na areia da praia (Fotos 6.2.2.1-05 a 08).
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Foto 6.2.2.1-05: Vista parcial da área pesquisada (março, 2012)
Foto 6.2.2.1-06: Cascas de ovos de tartaruga marinha identificados na área de estudo (S16.54445 W39.08462 – março, 2012)
Foto 6.2.2.1-07: Cascas de ovos de tartaruga marinha identificados na área de estudo (S16.54445 W39.08462 – março, 2012)
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Foto 6.2.2.1-08: Filhote morto de Eretmochelys identificado na área de estudo – março, 2012)
Destaca-se que no início da pesquisa, ainda no final da praia de Mucugê, foi observada uma placa advertindo da ocorrência de tartarugas marinhas e indicando um contato telefônico para denúncias (Foto 6.2.2.1-09).
Foto 6.2.2.1-09: Alerta de ocorrência das tartarugas na região de estudo (março, 2012)
Foram também obtidas informações por meio de entrevistas, realizadas durante o percurso percorrido no dia 20 de março de 2012. Lista-se a seguir os entrevistados e as respectivas informações fornecidas. Raimundo Souza Santos – funcionário da Barraca Lagoa Azul, localizada na Praia da Lagoa Azul- Informou que viu o rastro de tartaruga e o montinho de areia, onde
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supostamente a tartaruga teria desovado, havia mais de 30 dias, além de ter visto uma tartaruga morta perto da barraca onde trabalha. Fábio – funcionário da Cabana Itaoca, localizada na Praia de Coqueiros em Trancoso – citou que eventualmente são avistadas tartarugas na Praia dos Artistas e que a ocorrência é frequente na Praia de Itaquena. Sozaque Silva Lima – salva-vidas do Club Med Trancoso – relatou que identificou ao menos 10 ninhos na praia em frente ao hotel, neste último verão. O mesmo ainda indicou a localização de 2 ninhos recentes, confimados pela equipe do Txaitaruga, além de exibir um filhote morto da espécie Eretmochelys imbricata (tartaruga de pente). Daniel Schnitzer – colaborador do projeto PAT ECOSMAR – informou que no trecho que o projeto monitora, da Ilha do Peso em Belmonte até Prado, são observados, em média, 4.000 ninhos de tartaruga marinha por temporada, e que tem ouvido relatos de ocorrência no trecho entre Arraial D´Ajuda e Trancoso, mas que neste trecho não realizam monitoramento sistemático.
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Figura 6.2.2.1-26: Indicação dos pontos citados e área percorrida – Praia de Mucugê, em Arraial D´Ajuda, a Praia do Rio Verde em Trancoso
O local indicado pelo senhor Raimundo foi checado, mas não foram identificados ovos, cascas de ovos ou qualquer outro indício no local, nem no entorno deste ponto – registrado como Txponto01. O Sr. Sozaque indicou a localização de dois ninhos. No primeiro e terceiro pontos se observou cascas de ovos de tartaruga no seu entorno. No segundo ninho indicado, registrado como TxninhoMED foi indicado que os ovos não eclodiram e que já havia passado mais do que 60 dias da postura. O local foi verificado e constatado que os ovos tinham gorado.
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O Quadro 6.2.2.1-02 a seguir indica as coordenadas dos pontos indicados na Figura 6.2.2.1-26 anteriormente apresentada. Quadro 6.2.2.1-02: Localização dos pontos pesquisados Ponto
Horário
Coordenadas
Txbarra
19-MAR-12 8:15:37AM
S16.56202 W39.08634
Txfinal
19-MAR-12 5:40:50AM
S16.60381 W39.09286
Txfinal2
19-MAR-12 9:32:46AM
S16.60384 W39.09267
Txlagoaazul
19-MAR-12 6:52:27AM
S16.52725 W39.08034
TxninhoMED
20-MAR-12 2:36:08PM
S16.54445 W39.08462
Txpitinga
19-MAR-12 6:32:57AM
S16.51698 W39.07669
Txponto01
19-MAR-12 7:00:48AM
S16.52922 W39.08065
Txsulterravisa
19-MAR-12 7:57:11AM
S16.55511 W39.08613
Destaca-se que foram observadas intervenções ao longo do trecho percorrido, como a construção de muros de contenção e alterações nas feições da praia, como o surgimento de sulcos erosivos e deslizamento de material no sopé das falésias, que podem impedir a desova, provocar a destruição dos ninhos ou impedir que os filhotes de tartaruga consigam chegar à superfície.
Foto 6.2.2.1-10: Muro de contenção entre a Praia do Mucugê e Pitinga (março, 2012)
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Foto 6.2.2.1-11: Muro de contenção entre a Praia do Mucugê e Pitinga (março, 2012)
Foto 6.2.2.1-12: Contenção do terreno com pedras – praia dos Artistas, Trancoso (março, 2012)
Foto 6.2.2.1-13: Sulcos erosivos na praia - proximidades do Club MED Trancoso (março, 2012)
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c) Entidades Ambientalistas Atuantes na Conservação das Tartarugas Foi identificada por meio de pesquisa na internet, e apontada pelos entrevistados em Porto Seguro, exclusivamente a ONG PAT Ecosmar que atua na Preservação das Tartarugas Marinhas e Proteção dos Ecossistemas Costeiros e Marinhos. Foi realizado contato com o Sr. Daniel Schnitzer colaborador do projeto, o qual listou algumas ações da entidade, citando que é realizado monitoramento do período reprodutivo, assim com registros de encalhe entre Belmonte e Prado. Foi também apresentado o Museu mantido pela instituição, vizinho a Barraca Malibu, na Praia de Taperapoã, Porto Seguro (contatos: (73) 8821-0010 / http://www.patecosmar.org.br. Houve contato, também, com o biólogo Cristiano Macedo Pereira do Projeto Coral Vivo (contatos: (73) 3575-2353 / (73) 7811-9119 / http://coralvivo.org.br/) que desenvolve atividades relacionadas aos recifes de coral, conforme descrito em seu site. “O Projeto Coral Vivo iniciou suas atividades em 2003, trabalhando com pesquisa e educação para a conservação e uso sustentável dos ambientes recifais e das comunidades coralíneas brasileiras, atuando de forma integrada, multidisciplinar e multi-institucional. Tem foco em três vertentes: geração de conhecimento (pesquisa); ensino e educação ambiental; e sensibilização e mobilização da sociedade. Em 2006, o projeto integrou-se à Associação Amigos do Museu Nacional (Samn), organização não governamental sem fins lucrativos localizada no Rio de Janeiro, fundada em 1937 e detentora de título de utilidade pública estadual desde 1966.” d) Conclusões Embora não tenham sido identificados pelos técnicos, na área percorrida, rastros recentes de tartaruga em subida para nidificação, além dos ninhos apontados pelo Sr. Sozaque, os relatos indicam ser significativa a frequência da sua ocorrência, o que justificaria a implantação de um projeto de conservação dessas espécies. Considera-se relevante, também, o encontro de um ninho com 100% dos ovos gorados, fato que indica a necessidade de translocar ninhos de áreas de risco. Esses levantamentos confirmaram que o Empreendimento está localizado em uma área de ocorrência potencial de, pelo menos, duas espécies de tartarugas marinhas (Caretta caretta e DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 570
Eretmochelys imbricata). Os impactos sobre os hábitats das tartarugas marinhas são bem conhecidos e já existem esforços em minimizar o processo de degradação, entretanto, apesar de progressos feitos na proteção e recuperação de ecossistemas marinhos, impactos antropogênicos diretos ou indiretos continuam a ocorrer.
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6.2.3 Ecossistemas Aquáticos Este item objetiva descrever, caracterizar e analisar os ecossistemas aquáticos presentes na área de influência direta do Tucuruí EcoResort através de levantamentos qualitativos e quantitativos dos componentes básicos das populações aquáticas: plâncton, necton e bentos, além da identificação do estado trófico dos corpos d‟água estudados. Os principais corpos d‟água existentes na área de influência direta (AID) do Empreendimento são: (i) trecho final do rio Taipe incluindo sua foz (estuário); (ii) pequena lagoa no interior da propriedade; e (iii) a Lagoa Azul.
6.2.3.1 Metodologia Os levantamentos foram executados em três campanhas de campo nos meses de maio e outubro de 2011 e Setembro de 2013 – períodos idênticos aos de levantamentos para definição da qualidade das águas. As coletas foram obtidas em cinco pontos de monitoramento – coincidentes com os pontos de coleta para definição da qualidade das águas superficiais, com o objetivo de definir a composição da comunidade aquática nos corpos d‟água selecionados. (Quadro 6.2.3.1-01 a seguir). A) ACESSO AO CAMPO O acesso aos pontos de coleta na campanha de amostragem foi feito por via terrestre, com o auxílio de um automóvel utilitário 4X4, através de estradas municipais e vicinais. B) POSICIONAMENTO DAS ESTAÇÕES As coordenadas geográficas dos pontos foram obtidas através do uso de GPS – Global Positioning System GARMIN Etrex. As coordenadas geográficas dos pontos de amostragem e a localização dos mesmos são apresentadas no Quadro 6.2.3.1-01 e Figura 6.2.3.1-01 a seguir.
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Quadro 6.2.3.1-01: Localização dos pontos de amostragem – Ecossistemas Aquáticos Código
Imagem
Referencial
Coordenadas
Localizado no rio Taipe PAS01
PAS02
PAS04
– Próximo à sua foz
Localizado no rio Taipe – Ponte no cruzamento da estrada municipal
Localizado no rio Taipe – À montante do
490.845
8.171.591
490.155
8.171.760
488.515
8.173.326
Empreendimento
PAS05
Localizado na Lagoa Azul
491.275
8.172.778
PAS06
Localizado na lagoa existente na área do Empreendimento
489.484
817.2521
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Figura 6.2.3.1-01: Localização dos pontos de amostragem – ecossistemas aquáticos
C) COLETA DE AMOSTRAS a) Amostras de Plâncton As amostras do plâncton foram coletadas utilizando rede cônico-cilíndrica de 30 cm de diâmetro e 1,0 metro de comprimento, provida de malhas com 25µm de abertura (fitoplâncton) e 40µm de abertura (zooplâncton) em arrastos verticais integrados ao longo da zona eufótica3. Os volumes filtrados com a rede durante os arrastos na coluna d‟água foram calculados a partir da equação: (i) Volume (m3) = seção transversal da rede (m2) x distância percorrida (m) Onde: distância percorrida corresponde à profundidade de arraste da rede ao longo da coluna (fito e zooplâncton). 3
Zona eufótica:parte de um corpo d’água onde a incidência luminosa consegue penetrar na coluna de água possibilitando a fotossíntese.
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O material foi acondicionado em recipientes devidamente identificados, de volume de 250 mL, e conservado em formol 4% neutralizado com bórax. Na sequência, após coletadas, as amostras foram encaminhadas ao laboratório para análise do material biológico. A determinação da densidade dos organismos foi expressa em células por litro para fitoplâncton e indivíduos por metro cúbico para zooplâncton, efetuado através da expressão indicada por A.P.H.A. (1995): (ii) Densidade (org./L ou m³) = (NO x VC) / (VS x VF) Onde: NO – Número de organismos contados na subamostra analisada; VC – Volume de concentração da amostra (mL); VS – Volume da subamostra analisada (mL), e VF – Volume filtrado através da rede (L ou m³).
A determinação da abundância relativa foi calculada através da relação do número de indivíduos de um determinado táxon vezes cem, dividido pelo número total de indivíduos desta estação, ou seja, pela fórmula: (iii) Abundância ou Participação Relativa (%) = n x 100 / N Onde: n = número de indivíduos de um determinado táxon N = número total de indivíduos desta estação.
O critério adotado para representar a abundância relativa de cada táxon foi o seguinte:
dominante abundante pouco abundante raro
> 50% 50% < 30% 30% < 10% < 10%
A diversidade específica foi baseada no índice de Shannon (1948) e uniformidade Pielou (1975). Sendo estimada através do índice de Shannon-Wiener (H‟) o qual é descrito pela expressão:
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(iv) Shannon-Wiener(H’) = - Σ (ni/N) x log2 (ni/N) Onde: ni é o número de indivíduos na i-nésima espécie; N é o número total de indivíduos.
A equitabilidade (E) (Pielou, 1975) que é uma componente da diversidade, representa a uniformidade na abundância das espécies capturadas, obtida através da expressão: (v) Uniformidade (E) = H’/Hmáx Onde: Hmáx é a diversidade sob condição máxima de uniformidade.
Para efeito de comparação da diversidade, foram consideradas as seguintes categorias segundo Valentin et al., (1991):
Alta = valores maiores que 3 bits./org. Média = valores entre 2,0 e 3,0bits./org. Baixa = valores entre 1,0 e 2,0bits./org. Muito baixa = valores inferiores a 1,0 bits./org.
Já a equitabilidade ou uniformidade com valores entre 0 e 1. Contudo aquelas estações com valores superiores a 0,5 de equitabilidade representam condição de boa distribuição dos indivíduos na comunidade. b) Amostras de Zoobentos As comunidades bentônicas da área foram amostradas através do uso de uma rede de bentos do tipo ISO onde os animais foram coletados através do batimento dessa rede na vegetação das margens e de uma draga modelo Van-veen. Foram realizadas em média cinco batidas por estação de amostragem. Alguns espécimes também foram capturados com o uso de peneira. As amostras foram encaminhas para o laboratório de Limnologia da Universidade Federal Rural de Pernambuco. c) Amostras e análise da Ictiofauna Para a captura de peixes foram utilizadas redes de arrasto manual, com a abertura entrenós variando entre 8 mm e 10 mm, com boias na sua parte superior e chumbo na parte inferior. Em suas extremidades estavam fixadas duas varas de madeiras, uma em cada lado, para
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facilitar o arrasto pelos amostradores. Foram também feitas entrevistas com os pescadores da região. Após a realização dos procedimentos de amostragem os peixes foram conservados em gelo e encaminhados ao laboratório da Universidade Rural de Pernambuco. D) ARMAZENAMENTO E PRESERVAÇÃO DE AMOSTRAS Os recipientes utilizados na coleta de amostras foram de diversos tipos, contendo ou não substâncias preservantes, a depender do parâmetro. Os recipientes e substâncias preservantes utilizados são descritos a seguir: Plâncton: as amostras de plâncton foram acondicionadas em recipientes plásticos de boca larga, mantidos à temperatura ambiente. Para a preservação do material coletado utilizouse solução de formalina a 3,7%. Zoobentos: foram coletados na rede e na draga e transferidos para potes plásticos. A preservação do material coletado foi feita com solução de formalina a 3,7%. E) IDENTIFICAÇÃO DAS AMOSTRAS Todos os recipientes de coleta utilizados foram etiquetados, enumerados e verificados na véspera da coleta, sendo transferidos para as caixas isotérmicas. Este procedimento tem por objetivo eliminar a possibilidade de troca de amostras. As etiquetas utilizadas contêm: Data da coleta Nome do projeto Nome do cliente Parâmetros a serem medidos Condições de preservação e armazenamento Código da estação de amostragem
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 577
F) TRANSPORTE DAS AMOSTRAS Após a coleta, as caixas isotérmicas com amostras foram transportadas ao laboratório em Salvador. Todas as amostras foram encaminhadas para as identificações, atendendo a todos os prazos de entrega estabelecidos para cada parâmetro avaliado. G) PROCESSAMENTO DAS AMOSTRAS O processamento e a identificação taxonômica das amostras de necton, zoobentos, fitoplâncton e zooplâncton foram realizados pela empresa ICHTUS. Todo o material coletado foi analisado em microscópio ótico e a identificação realizada com o auxílio de chaves taxonômicas atualizadas.
6.2.3.2 Caracterização do Ecossistema Aquático A) FITOPLÂNCTON A utilização da comunidade fitoplanctônica como bioindicadora de um ecossistema aquático se fundamenta na avaliação da base de uma cadeia alimentar, na qual os efeitos oriundos das alterações ambientais serão refletidos em todos os seus componentes e, consequentemente, no bioma como um todo. Mudanças na dinâmica da comunidade fitoplanctônica são reflexos das alterações físicas, químicas e/ou biológicas que ocorrem num corpo d‟água. Os organismos fitoplanctônicos são dotados de clorofila a e outros pigmentos, sendo fotoautotróficos em sua grande maioria. Taxonomicamente e em tamanho, o fitoplâncton é um grupo muito diverso. O fitoplâncton é a fonte primária de alimento aos animais da coluna d´água e dos sedimentos, sendo o grupo principal de produtores primários, em ecossistemas aquáticos. A análise das amostras de fitoplâncton na 1 a Campanha revelou a ocorrência de 15 espécies agrupadas em quatro divisões – bacillariophyta, chlorofyta, cyanophyta e dinophyta (vide (Quadros 6.2.3.2-01 a 6.2.3.2-06 e Gráficos 6.2.3.2-01 e 6.2.3.2-02 a seguir).
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 578
Quadro 6.2.3.2-01: Inventário taxonômico do Fitoplâncton – 1a Campanha (maio/2011) Organismos \ Estações
PAS 01
PAS 02
PAS 04
PAS 05
PAS 06
BACILLARIOPHYTA Amphipleura sp. Actinella brasiliensis
30
30
30
Rhoicosphenia abbreviata
60
Stenopterobia delicatissima
60
Navicula cryptonella
390
Navicula sp.
30
Oscillatoria limosa
90
Aulacoseira sp.
30
Melosira sp.
540
1260
30 960
990
30 90
60
Pinnularia sp.
270
30
120
Tabellaria fenestrata.
360
840
CHLOROPHYTA Pediastrum simplex
120
CYANOPHYTA Romeria gracilis
120
30
120
Leptolyngbya limnetica
270
90
120
240
DINOPHYTA Gymnodinium pulchellum
2.520
30
Número de Células
3.630
2.160
1.260
750
2.370
Número de Táxons (NT)
8
6
6
5
8
Volume concentrado (mL)
30
30
30
30
30
Volume contado (mL)
1
1
1
1
1
Fator Multiplicador (m)
1,0
1,0
1,0
1,0
1,0
49,06
49,06
49,06
49,06
49,06
Volume filtrado (L)
180
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 579
Quadro 6.2.3.2-02: Análise específica da Densidade Total – 1a Campanha (maio/2011) Organismos \ Estações
PAS 01
PAS 02
Amphipleura sp.
0
18
Actinella brasiliensis
18
Rhoicosphenia abbreviata
PAS 04
PAS 05
PAS 06
0
0
18
0
0
0
0
0
0
37
0
0
Stenopterobia delicatissima
0
0
37
0
0
Navicula cryptonella
0
238
0
0
18
Navicula sp.
18
770
587
0
605
Oscillatoria limosa
55
0
0
0
0
Aulacoseira sp.
18
0
0
0
18
Melosira sp.
BACILLARIOPHYTA
330
55
37
165
18
Pinnularia sp.
0
0
0
73
0
Tabellaria fenestrata.
0
220
0
0
514
0
0
0
73
0
Romeria gracilis
73
0
18
73
147
Leptolyngbya limnetica
165
0
55
73
0
Gymnodinium pulchellum
1.541
18
0
0
110
Densidade total (cel./L)
2.220
1.321
770
459
1.449
CHLOROPHYTA Pediastrum simplex CYANOPHYTA
DINOPHYTA
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 580
Quadro 6.2.3.2-03: Análise específica da Abundância ou Participação Relativa (%) – 1a Campanha (maio/2011) Organismos \ Estações
PAS 01
PAS 02
PAS 04
PAS 05
PAS 06
Amphipleura sp.
0,00
1,39
0,00
0,00
1,27
Actinella brasiliensis
0,83
0,00
0,00
0,00
0,00
Rhoicosphenia abbreviata
0,00
0,00
4,76
0,00
0,00
Stenopterobia delicatissima
0,00
0,00
4,76
0,00
0,00
Navicula cryptonella
0,00
18,06
0,00
0,00
1,27
Navicula sp.
0,83
58,33
76,19
0,00
41,77
Oscillatoria limosa
2,48
0,00
0,00
0,00
0,00
Aulacoseira sp.
0,83
0,00
0,00
0,00
1,27
Melosira sp.
14,88
4,17
4,76
36,00
1,27
Pinnularia sp.
0,00
0,00
0,00
16,00
0,00
Tabellaria fenestrata.
0,00
16,67
0,00
0,00
35,44
0,00
0,00
0,00
16,00
0,00
Romeria gracilis
3,31
0,00
2,38
16,00
10,13
Leptolyngbya limnetica
7,44
0,00
7,14
16,00
0,00
BACILLARIOPHYTA
CHLOROPHYTA Pediastrum simplex CYANOPHYTA
DINOPHYTA Gymnodinium pulchellum
69,42
1,39
0,00
0,00
7,59
Participação Relativa (%)
100,00
100,00
100,00
84,00
100,00
Quadro 6.2.3.2-04: Análise da Densidade Total, por Divisões – 1a Campanha (maio/2011) Divisões \ Estações
PAS 01
PAS 02
PAS 04
PAS 05
PAS 06
440
1.302
697
238
1.192
Chlorophyta
0
0
0
73
0
Cyanophyta
238
0
73
147
147
Dinophyta
1.541
18
0
0
110
Densidade total (cel./L)
2.220
1.321
770
459
1.449
Bacillariophyta
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 581
Quadro 6.2.3.2-05: Análise da Participação Relativa (%), por Divisões– 1a Campanha (maio/2011) Divisões \ Estações
PAS 01
PAS 02
PAS 04
PAS 05
PAS 06
Bacillariophyta
19,83
98,61
90,48
52,00
82,28
Chlorophyta
0,00
0,00
0,00
16,00
0,00
Cyanophyta
10,74
0,00
9,52
32,00
10,13
Dinophyta
69,42
1,39
0,00
0,00
7,59
Participação relativa (%)
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
Quadro 6.2.3.2-06: Índices Ecológicos – 1a Campanha(Maio/2011) Índices Ecológicos
PAS 01
PAS 02
PAS 04
PAS 05
PAS 06
8
6
6
5
8
Diversidade (H')
1,5
1,6
1,3
2,2
1,9
Shannon máximo (H'máx)
3,0
2,6
2,6
2,3
3,0
Equitabilidade (J')
0,5
0,6
0,5
1,0
0,6
Riqueza
Gráfico 6.2.3.2-01: Diversidade/Equitabilidade dos grupos identificados – 1a Campanha (Maio/2011)
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 582
Gráfico 6.2.3.2-02: Distribuição percentual dos grupos identificados – 1a Campanha (Maio/2011)
A análise das amostras de fitoplâncton na 2 a Campanha, revelou a ocorrência de 35 espécies agrupadas em cinco divisões – bacillariophyta, chlorofyta, charophyta, cyanophyta e euglenophyta (vide Quadros 6.2.3.2-07 a 12 e Gráficos 6.2.3.2-03 e 04). Quadro 6.2.3.2-07: Inventário taxonômico do Fitoplâncton – 2a Campanha (outubro/2011) Organismos \ Estações
PAS 01
PAS 02
PAS 04
PAS 05
PAS 06
30
150
BACILLARIOPHYTA Amphipleura pellucida
90
Amphileura lindheimerii
90
Coscinodiscus radiatus Cylindrotheca closterium
90
Cymbella sp.
720
Navicula cryptonella
30
Navicula sp.
30
Gyrosigma balticum
30
Surirella ovate
30
Surirela sp.
30
360
540
840
1410
60
1560
210
Surirella rumrichorum
240
Pinnularia gibba
510
90 90
Actinella brasiliensis
270
Actinella curvatula
30
150
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 583
Quadro 6.2.3.2-07: Inventário taxonômico do Fitoplâncton – 2a Campanha (outubro/2011) Organismos \ Estações
PAS 01
PAS 02
PAS 04
Tabellaria fenestrata.
PAS 05
PAS 06
690
270
Pinnularia sp.
120
CHLOROPHYTA Coelastrum indicum
540
30
Oedoguniun sp.
90
360
Leptolyngbya limnetica
90
90
60
180
540
Closterium pussilum Coelosphaerium sp.
120
Hyalotheca dissilens
360
Spyrogira sp.
420
CHAROPHYTA Euastrum brasiliense
630
Cosmarium sp.
90
120
CYANOPHYTA Oscillatoria majuscula.
360
Oscillatoria princeps.
330
Romeria gracilis
210
Symploca sp.
90
30
Leptolyngbya limnetica
270
Xenococcus sp.
480
Phormidium sp.
180
EUGLENOPHYTA Phacus sp.
90
Strombomonas sp.
510
Tropidoscyphus octocostatus Número de Células
240 1.950
4.230
3.600
3.270
2.220
Número de Táxons (NT)
11
12
8
11
12
Volume concentrado (mL)
30
30
30
30
30
Volume contado (mL)
1
1
1
1
1
Fator Multiplicador (m)
1,0
1,0
1,0
1,0
1,0
49,06
49,06
49,06
49,06
49,06
Volume filtrado (L)
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 584
Quadro 6.2.3.2-08: Análise específica da Densidade Total – 2a Campanha (outubro/2011) (continua) Organismos \ Estações
PAS 01
PAS 02
PAS 04
PAS 05
PAS 06
Amphipleura pellucida
0
55
0
18
92
Amphileura lindheimerii
0
0
0
55
0
Coscinodiscus radiatus
0
220
330
0
37
Cylindrotheca closterium
55
0
0
0
0
Cymbella sp.
440
0
0
0
0
Navicula cryptonella
18
0
0
0
0
Navicula sp.
18
514
862
954
0
Gyrosigma balticum
18
0
0
0
0
Surirella ovate
18
0
0
0
0
Surirela sp.
18
0
0
0
128
Surirella rumrichorum
0
147
55
0
0
Pinnularia gibba
0
312
0
55
0
Actinella brasiliensis
0
0
0
165
92
Actinella curvatula
0
0
0
18
0
Tabellaria fenestrata.
0
0
0
422
165
Pinnularia sp.
0
0
0
0
73
Coelastrum indicum
0
330
18
55
55
Oedoguniun sp.
0
55
220
0
0
Leptolyngbya limnetica
0
0
330
0
0
Closterium pussilum
0
0
0
37
110
Coelosphaerium sp.
0
0
73
0
0
Hyalotheca dissilens
0
0
0
0
220
Spyrogira sp.
0
0
0
0
257
Euastrum brasiliense
0
385
0
0
0
Cosmarium sp.
0
55
0
73
0
Oscillatoria majuscula.
220
0
0
0
0
Oscillatoria princeps.
202
0
0
0
18
Romeria gracilis
128
0
0
0
0
Symploca sp.
55
0
0
0
0
Leptolyngbya limnetica
0
165
0
0
0
Xenococcus sp.
0
294
0
0
0
Phormidium sp.
0
0
0
0
110
BACILLARIOPHYTA
CHLOROPHYTA
CHAROPHYTA
CYANOPHYTA
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 585
Quadro 6.2.3.2-08: Análise específica da Densidade Total – 2a Campanha (outubro/2011) (continuação) Organismos \ Estações
PAS 01
PAS 02
PAS 04
PAS 05
PAS 06
Phacus sp.
0
55
0
0
0
Strombomonas sp.
0
0
312
0
0
Tropidoscyphus octocostatus
0
0
0
147
0
1192
2586
2201
1999
1357
EUGLENOPHYTA
Densidade Total (cel./L)
Quadro 6.2.3.2-09: Análise específica da Abundância ou Participação Relativa (%) – 2a Campanha (outubro/2011) (continua) Organismos \ Estações
PAS 01
PAS 02
PAS 04
PAS 05
PAS 06
Amphipleura pellucida
0,00
2,13
0,00
0,92
6,76
Amphileura lindheimerii
0,00
0,00
0,00
2,75
0,00
Coscinodiscus radiatus
0,00
8,51
15,00
0,00
2,70
Cylindrotheca closterium
4,62
0,00
0,00
0,00
0,00
Cymbella sp.
36,92
0,00
0,00
0,00
0,00
Navicula cryptonella
1,54
0,00
0,00
0,00
0,00
Navicula sp.
1,54
19,86
39,17
47,71
0,00
Gyrosigma balticum
1,54
0,00
0,00
0,00
0,00
Surirella ovate
1,54
0,00
0,00
0,00
0,00
Surirela sp.
1,54
0,00
0,00
0,00
9,46
Surirella rumrichorum
0,00
5,67
2,50
0,00
0,00
Pinnularia gibba
0,00
12,06
0,00
2,75
0,00
Actinella brasiliensis
0,00
0,00
0,00
8,26
6,76
Actinella curvatula
0,00
0,00
0,00
0,92
0,00
Tabellaria fenestrata.
0,00
0,00
0,00
21,10
12,16
Pinnularia sp.
0,00
0,00
0,00
0,00
5,41
Coelastrum indicum
0,00
12,77
0,83
2,75
4,05
Oedoguniun sp.
0,00
2,13
10,00
0,00
0,00
Leptolyngbya limnetica
0,00
0,00
15,00
0,00
0,00
Closterium pussilum
0,00
0,00
0,00
1,83
8,11
Coelosphaerium sp.
0,00
0,00
3,33
0,00
0,00
Hyalotheca dissilens
0,00
0,00
0,00
0,00
16,22
Spyrogira sp.
0,00
0,00
0,00
0,00
18,92
BACILLARIOPHYTA
CHLOROPHYTA
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 586
Quadro 6.2.3.2-09: Análise específica da Abundância ou Participação Relativa (%) – 2a Campanha (outubro/2011) (continuação) Organismos \ Estações
PAS 01
PAS 02
PAS 04
PAS 05
PAS 06
Euastrum brasiliense
0,00
14,89
0,00
0,00
0,00
Cosmarium sp.
0,00
2,13
0,00
3,67
0,00
Oscillatoria majuscula.
18,46
0,00
0,00
0,00
0,00
Oscillatoria princeps.
16,92
0,00
0,00
0,00
1,35
Romeria gracilis
10,77
0,00
0,00
0,00
0,00
Symploca sp.
4,62
0,00
0,00
0,00
0,00
Leptolyngbya limnetica
0,00
6,38
0,00
0,00
0,00
Xenococcus sp.
0,00
11,35
0,00
0,00
0,00
Phormidium sp.
0,00
0,00
0,00
0,00
8,11
Phacus sp.
0,00
2,13
0,00
0,00
0,00
Strombomonas sp.
0,00
0,00
14,17
0,00
0,00
Tropidoscyphus octocostatus
0,00
0,00
0,00
7,34
0,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
CHAROPHYTA
CYANOPHYTA
EUGLENOPHYTA
Participação Relativa (%)
Quadro 6.2.3.2-10: Análise da Densidade Total, por Divisões– 2a Campanha (outubro/2011) Divisões \ Estações
PAS 01
PAS 02
PAS 04
PAS 05
PAS 06
587
1.247
1.247
1.688
587
Chlorophyta
0
385
642
92
642
Charophyta
0
440
0
73
0
Cyanophyta
605
514
0
0
128
0
0
312
147
0
1.192
2.586
2.201
1.999
1.357
Bacillariophyta
Euglenophyta Densidade Total (cel./L)
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 587
Quadro 6.2.3.2-11: Análise da Participação Relativa (%), por Divisões – 2a Campanha (outubro/2011) Divisões \ Estações
PAS 01
PAS 02
PAS 04
PAS 05
PAS 06
Bacillariophyta
49,23
48,23
56,67
84,40
43,24
Chlorophyta
0,00
14,89
29,17
4,59
47,30
Charophyta
0,00
17,02
0,00
3,67
0,00
Cyanophyta
50,77
19,86
0,00
0,00
9,46
Euglenophyta
0,00
0,00
14,17
7,34
0,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
Participação Relativa (%)
Quadro 6.2.3.2-12: Índices Ecológicos – 2a Campanha (outubro/2011) Índices Ecológicos
PAS 01
PAS 02
PAS 04
PAS 05
PAS 06
Riqueza
11
12
8
11
12
Diversidade (H')
2,6
3,2
2,4
2,4
3,3
Shannon máximo (H'máx)
3,5
3,6
3,0
3,5
3,6
Equitabilidade (J')
0,8
0,9
0,8
0,7
0,9
Gráfico 6.2.3.2-03: Diversidade/Equitabilidade dos grupos identificados – 2a Campanha (outubro/2011)
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 588
Gráfico 6.2.3.2-04: Distribuição percentual dos grupos identificados – 2a Campanha (outubro/2011)
A análise das amostras de fitoplâncton na 3a Campanha, revelou a ocorrência de 22 espécies agrupadas em quatro divisões – bacillariophyta, chlorofyta, cyanophyta e euglenophyta (vide Quadros 6.2.3.2-13 a 17 e Gráficos 6.2.3.2-05 e 06).
Quadro 6.2.3.2-13: Análise específica da Densidade Total – 3a Campanha (setembro/2013) (continua) Organismos \ Estações
PAS 01
PAS 02
PAS 04
PAS 05
PAS 06
Amphora ovalis
35
26
0
0
0
Aulacoseira granulata
0
0
52
0
61
Bambusina brebissoni
0
0
0
131
0
Cyclotella meneghiniana
9
0
0
0
0
Cymbella sp.
0
0
0
0
9
Dinobryon sp.
0
0
734
454
0
Frustulia rhomboides
0
0
0
9
9
Gyrosigma balticum
17
0
26
17
0
Navicula sp.
105
9
9
26
9
Nitzschia sp.
26
35
9
0
0
Pinnularia sp.
0
0
17
0
9
Pseudo-nitzschia sp.
0
0
0
105
0
Surirela robusta
0
9
0
0
0
Bacilariophyta
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 589
Quadro 6.2.3.2-13: Análise específica da Densidade Total – 3a Campanha (setembro/2013) (continua) Organismos \ Estações
PAS 01
PAS 02
PAS 04
PAS 05
PAS 06
Micrasterias sp.
0
0
9
0
0
Staurastrum gracile
9
0
0
0
0
Staurodesmus sp.
0
0
0
35
9
Anabaena sp.
0
751
0
0
0
Oscillatoria sp.
0
0
0
9
9
Pseudanabaena sp.
350
0
0
0
0
Spirulina sp.
17
9
0
9
0
0
0
0
9
0
Chlorophyta
Cyanophyta
Euglenophyta Euglena sp. Phacus sp.
0
0
0
9
0
568
839
856
813
114
8
6
7
11
7
Diversidade H' (bits/cél.)
1,8
0,7
0,9
2,1
2,2
Equitabilidade (J')
0,6
0,3
0,3
0,6
0,8
Densidade Fitoplanctônica (cél./L) Riqueza (táxons)
Quadro 6.2.3.2-14: Análise específica da Abundância ou Participação Relativa (%) – 3a Campanha (setembro/2013) (continua) Organismos \ Estações
PAS 01
PAS 02
PAS 04
PAS 05
PAS 06
Amphora ovalis
6,15
3,13
0,00
0,00
0,00
Aulacoseira granulata
0,00
0,00
6,12
0,00
53,85
Bambusina brebissoni
0,00
0,00
0,00
16,13
0,00
Cyclotella meneghiniana
1,54
0,00
0,00
0,00
0,00
Cymbella sp.
0,00
0,00
0,00
0,00
7,69
Dinobryon sp.
0,00
0,00
85,71
55,91
0,00
Frustulia rhomboides
0,00
0,00
0,00
1,08
7,69
Gyrosigma balticum
3,08
0,00
3,06
2,15
0,00
Navicula sp.
18,46
1,04
1,02
3,23
7,69
Nitzschia sp.
4,62
4,17
1,02
0,00
0,00
Pinnularia sp.
0,00
0,00
2,04
0,00
7,69
Pseudo-nitzschia sp.
0,00
0,00
0,00
12,90
0,00
Surirela robusta
0,00
1,04
0,00
0,00
0,00
Bacilariophyta
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 590
Quadro 6.2.3.2-14: Análise específica da Abundância ou Participação Relativa (%) – 3a Campanha (setembro/2013) (continuação) Organismos \ Estações
PAS 01
PAS 02
PAS 04
PAS 05
PAS 06
Micrasterias sp.
0,00
0,00
1,02
0,00
0,00
Staurastrum gracile
1,54
0,00
0,00
0,00
0,00
Staurodesmus sp.
0,00
0,00
0,00
4,30
7,69
0,00
89,58
0,00
0,00
0,00
Oscillatoria sp.
0,00
0,00
0,00
1,08
7,69
Pseudanabaena sp.
61,54
0,00
0,00
0,00
0,00
Spirulina sp.
3,08
1,04
0,00
1,08
0,00
Euglena sp.
0,00
0,00
0,00
1,08
0,00
Phacus sp.
0,00
0,00
0,00
1,08
0,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
Chlorophyta
Cyanophyta Anabaena sp.
Euglenophyta
Participação relativa (%)
Quadro 6.2.3.2-15: Análise da Densidade Total, por Divisões – 3a Campanha (setembro/2013) Divisões \ Estações
PAS 01
PAS 02
PAS 04
PAS 05
PAS 06
192
79
848
743
96
Chlorophyta
9
0
9
35
9
Cyanophyta
367
760
0
17
9
Bacillariophyta
Euglenophyta Densidade Fitoplanctônica (cél./L)
0
0
0
17
0
568
839
856
813
114
Quadro 6.2.3.2-16: Análise da Participação Relativa (%), por Divisões – 3a Campanha (setembro/2013) Divisões \ Estações
PAS 01
PAS 02
PAS 04
PAS 05
PAS 06
Bacillariophyta
33,85
9,38
98,98
91,40
84,62
Chlorophyta
1,54
0,00
1,02
4,30
7,69
Cyanophyta
64,62
90,63
0,00
2,15
7,69
Euglenophyta
0,00
0,00
0,00
2,15
0,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
Participação relativa (%)
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 591
Quadro 6.2.3.2-17: Índices Ecológicos – 3a Campanha (setembro/2013) PAS 01
Índices Ecológicos
PAS 02
PAS 04
PAS 05
PAS 06
8
6
7
11
7
Diversidade H' (bits/cél.)
1,8
0,7
0,9
2,1
2,2
Shannon máximo (H'máx)
3,0
2,6
2,8
3,5
2,8
Equitabilidade (J')
0,6
0,3
0,3
0,6
0,8
Riqueza (táxons)
Gráfico 6.2.3.2-05: Diversidade/Equitabilidade dos grupos identificados
12 11
2,0 10 1,5
9
1,0
8 7
0,5 6 0,0
5 PAS 01
PAS 02
Diversidade H' (bits/cél.)
PAS 04
PAS 05
Equitabilidade (J')
PAS 06 Riqueza (táxons)
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 592
Riqueza (táxons)
Diversidade (bits/cél.) e Equitabilidade
2,5
Gráfico 6.2.3.2-06: Distribuição percentual dos grupos identificados
Das espécies encontradas, a Cyclotella meneghiniana pode ser utlizida como um bioindicadora pois que tem seu crescimento estimulado com a presença de Ferro. Os membros da divisão Bacillariophyta são unicelulares ou filamentosos, desprovidos de flagelos. A característica principal desse grupo é a presença de parede celular formada por duas metades sobrepostas e constituída de compostos de sílica. A baixa concentração de Fósforo pode ter favorecido o predomínio deste grupo. As Cianophytas (ou cianobactérias) são caracterizadas pela sua estrutura celular simples, ou seja, sem núcleo individualizado e com os pigmentos dispersos por todo o citoplasma. Essas algas têm grande capacidade adaptativa, podendo até mesmo habitar ambientes com pouca ou nenhuma luminosidade, devido à sua capacidade de otimizar a assimilação da radiação solar e até utilizar compostos orgânicos para a sua alimentação. Ecologicamente, alguns membros desse grupo têm grande importância na fixação do nitrogênio, especialmente às espécies possuidoras de heterocistos (ESTEVES, 1988). A divisão Chlorophyta é caracterizada pelas algas verdes, o maior e mais diversificado grupo. É o grupo predominante do plâncton de água doce correspondendo a 90% do fitoplâncton. Apresenta uma ampla distribuição pelo planeta. Algumas algas verdes podem viver em áreas congeladas como a Clamydomonas, ou sob troncos de árvores ou barrancos
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 593
úmidos. Certas espécies vivem em simbiose com protozoários, hidras, fungos e mamíferos (nos pêlos de bicho-preguiça), além de formas saprófitas sem pigmentos. As Euglenophytas são algas formadas por uma única célula (organismos unicelulares), existindo espécies clorofiladas (autotróficas/fotossintetizantes) e aclorofiladas (heterotróficas). Em geral, esses organismos habitam macro e micro ecossistemas dulcícolas (de água doce), que possibilitam locomoção e absorção de nutrientes dissolvidos no meio, tendo como principal substância de reserva o paramilo (carboidrato). A maioria das algas euglenófitas ocorre em águas continentais ricas em matéria orgânica. Existem cerce de 1000 espécies, variando grandemente em tamanho (10 a 500 um) e forma. Destas, apenas um gênero é colonial, todas as restantes são unicelulares. Cerca de um terço dos gêneros de euglenófitas são autotróficas, mas os restantes são heterotróficos, ingerindo o seu alimento do exterior. Por este motivo, alguns autores consideram mais correto colocar esta divisão junto com os protozoários flagelados. Entre os gêneros mais frequentes registrados nas amostras estão: Naviculla sp. do grupo Bacillariophyta, que foi dominante no Ponto PAS05 na 1a Campanha, e nos Pontos PAS02, PAS04 e PAS06 na 2a Campanha e, Gymnodinium pulchellum do grupo Dinophyta, que predominou no Ponto PAS01 na 2a Campanha. Na 3ª campanha Dinobryon sp., do grupo Bacillariophyta, foi dominante nos Pontos PAS04 e PAS05 e Anabaena sp. e Pseudanabaena sp. do grupo Cyanophyta, predominou nos Pontos PAS01 e PAS02. Quanto ao indicador “densidade”, o Ponto PAS01 apresentou uma maior densidade de fitoplâncton comparado aos demais. Neste ponto, o dinoflagelado Gymnodinium pulchellum teve uma densidade de 84,02 x 103 células L-1, não representando uma floração nociva, pois quando em alta concentração esta alga produz toxinas que afetam o sistema nervoso e as propriedades de coagulação do sangue, causando alta mortalidade de peixes, bem como invertebrados. Nos demais pontos, em baixas densidades, as Diatomáceas foram mais abundantes que os outros grupos. O domínio de diatomáceas pode ser explicado pela tolerância individual desses táxons às mudanças hidrológicas (REDONDO et al., 1990), pela presença de um poluente particular ou pelas contribuições de nutrientes antrópicos (SULLIVAN, 2000)
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 594
Na 3a campanha, a distribuição dos organismos foi equivalente, não havendo uma concentração de densidade nos pontos avaliados. B) ZOOPLÂNCTON O termo Zooplâncton está relacionado aos animais que habitam a coluna d‟água, sendo um termo genérico para diversos grupos. Os Quadros 6.2.3.2-18 a 6.2.3.2-23 e os Gráficos 6.2.3.2-07 e 6.2.3.2-08 apresentam as comunidades zooplanctônicas das estações avaliadas na 1 a Campanha. O PAS01 caracterizase por um ambiente em que predomina uma vegetação com muitas gramíneas, enquanto o PAS02 pela presença de espécies de manguezal, o que normalmente favorece uma maior diversidade de espécies. Quadro 6.2.3.2-18: Inventário Taxonômico – 1a Campanha (maio/2011) Organismos \ Estações
PAS 01
PAS 02
PAS 04
PAS 05
PAS 06
CLADOCERA Crustacea
3
COPEPODA Cyclopoida Náuplio
6
1
3
2
1
27
6
1
INSECTA Diptera
3
PROTOZOA Amplectella monocollaria
3
ROTIFERA Keratella cochlearis
3
3
3
Número de Indivíduos
12
4
33
14
3
Número de Táxons (NT)
3
2
3
4
3
Volume concentrado (mL)
30
30
30
30
30
Volume contado (mL)
1
1
1
1
1
1
Fator Multiplicador do Volume
1,00
1,00
1,00
1,00
1,00
Volume filtrado - Rede 25 cm
0,05
0,05
0,05
0,05
0,05
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 595
Quadro 6.2.3.2-19: Análise Específica da Densidade Total – 1a Campanha (maio/2011) Organismos \ Estações
PAS 01
PAS 02
PAS 04
PAS 05
PAS 06
0,00
0,00
0,00
1.834
0,00
CLADOCERA Crustacea COPEPODA Cyclopoida
0
0
1.834
1.223
611
3.669
611
16.510
3.669
611
1.834
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
1.834
0,00
Keratella cochlearis
1.834
1.834
1.834
0,00
611
Densidade total (ind./m³)
7.338
2.446
20.178
8.561
1.834
Náuplio INSECTA Diptera PROTOZOA Amplectella monocollaria ROTIFERA
Quadro 6.2.3.2-20: Análise Específica da Participação Relativa (%) – 1a Campanha (maio/2011) Organismos \ Estações
PAS 01
PAS 02
PAS 04
PAS 05
PAS 06
0,00
0,00
0,00
21,43
0,00
Cyclopoida
0,00
0,00
9,09
14,29
33,33
Náuplio
50,00
25,00
81,82
42,86
33,33
25,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
21,43
0,00
Keratella cochlearis
25,00
75,00
9,09
0,00
33,33
Participação relativa %
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
CLADOCERA Crustacea COPEPODA
INSECTA Diptera PROTOZOA Amplectella monocollaria ROTIFERA
Quadro 6.2.3.2-21: Análise da Densidade Total, por Divisões – 1a Campanha (maio/2011) Grupos \ Estações
PAS 01
PAS 02
PAS 04
PAS 05
PAS 06
Crustacea
0,00
0,00
0,00
1.834
0,00
Copepoda (Cyclopoida)
0,00
0,00
1.834
1.223
611
Copepoda (Náuplio)
3.669
611
16.510
3.669
611
Insecta (Diptera)
1.834
0,00
0,00
0,00
0,00
Protozoa
0,00
0,00
0,00
1834
0,00
Rotifera
1.834
1.834
1.834
0,00
611
Densidade total (ind./m³)
7.338
2.446
20.178
8.561
1.834
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 596
Quadro 6.2.3.2-22: Análise da Participação Relativa (%), por Divisões – 1a Campanha (maio/2011) Grupos \ Estações
PAS 01
PAS 02
PAS 04
PAS 05
PAS 06
Crustacea
0,00
0,00
0,00
21,43
0,00
Copepoda (Cyclopoida)
0,00
0,00
9,09
14,29
33,33
Copepoda (Náuplio)
50,00
25,00
81,82
42,86
33,33
Insecta (Diptera)
25,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Protozoa
0,00
0,00
0,00
21,43
0,00
Rotifera
25,00
75,00
9,09
0,00
33,33
Participação relativa (%)
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
Quadro 6.2.3.2-23: Índices Ecológicos – 1a Campanha (maio/2011) Índices Ecológicos
PAS 01
PAS 02
PAS 04
PAS 05
PAS 06
3
2
3
4
3
Diversidade (H')
1,5
0,8
0,9
1,9
1,6
Shannon máximo (H'máx)
1,6
1,0
1,6
2,0
1,6
Equitabilidade (J')
0,9
0,8
0,5
0,9
1,0
Riqueza
Gráfico 6.2.3.2-07: Diversidade/Equitabilidade dos grupos identificados – 1a Campanha (maio/2011)
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 597
Gráfico 6.2.3.2-08: Distribuição percentual dos grupos identificados – 1a Campanha (maio/2011)
Os quadros 6.2.3.2-24 a 6.2.3.2-29 e Gráficos 6.2.3.2-09 a 6.2.3.2-10 apresentam as comunidades zooplanctônicas das estações avaliadas na 2 a Campanha (outubro/2011) Quadro 6.2.3.2-24: Inventário Taxonômico – 2a Campanha (outubro/2011) (continua) Organismos \ Estações
PAS 01
PAS 02
PAS 04
PAS 05
PAS 06
CLADOCERA CLASSE CRUSTACEA
5
SUBCLASSE COPEPODA Harpacticoida
2
Náuplio
18
8
14
17
CLASSE INSECTA SUPERCLASSE Hexapoda
3
ORDEM Diptera
2
2
NEMATODA Nematoide
2
PROTOZOA ORDEM Tritinnida Amplectella monocollaria
1 2
8
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 598
Quadro 6.2.3.2-24: Inventário Taxonômico – 2a Campanha (outubro/2011) (continuação) Organismos \ Estações
PAS 01
PAS 02
PAS 04
9
4
PAS 05
PAS 06
ROTIFERA Keratella cochlearis Brachionidae Número de Indivíduos
7 2
23
11
20
26
26
Número de Táxons (NT)
4
2
3
5
3
Volume concentrado (mL)
30
30
30
30
30
Volume contado (mL)
1
1
1
1
1
Fator Multiplicador do Volume
1,00
1,00
1,00
1,00
1,00
Volume filtrado - Rede 25 cm
0,05
0,05
0,05
0,05
0,05
Quadro 6.2.3.2-25: Análise Específica da Densidade Total – 2a Campanha (outubro/2011) Organismos \ Estações
PAS 01
PAS 02
PAS 04
PAS 05
PAS 06
0,00
0,00
0,00
3.057
0,00
Harpacticoida
1.223
0,00
0,00
0,00
0,00
Náuplio
11006
0,00
4.892
8.561
10.395
SUPERCLASSE Hexapoda
0,00
0,00
0,00
1.834
0,00
ORDEM Diptera
0,00
0,00
0,00
1.223
1.223
1.223
0,00
0,00
0,00
0,00
ORDEM Tritinnida
611
0,00
0,00
0,00
0,00
Amplectella monocollaria
0,00
1.223
4.892
0,00
0,00
Keratella cochlearis
0,00
5.503
2.446
0,00
4.280
Brachionidae
0,00
0,00
0,00
1.223
0,00
14.064
6.726
12.229
15.898
15.898
CLADOCERA CLASSE CRUSTACEA SUBCLASSE COPEPODA
CLASSE INSECTA
NEMATODA Nematoide GRUPO PROTOZOA
GRUPO ROTIFERA
Densidade total (ind./m³)
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 599
Quadro 6.2.3.2-26: Análise Específica da Participação Relativa (%) – 2a Campanha (outubro/2011) Organismos \ Estações
PAS 01
PAS 02
PAS 04
PAS 05
PAS 06
0,00
0,00
0,00
19,23
0,00
Harpacticoida
8,70
0,00
0,00
0,00
0,00
Náuplio
78,26
0,00
40,00
53,85
65,38
SUPER CLASSE Hexapoda
0,00
0,00
0,00
11,54
0,00
ORDEM Diptera
0,00
0,00
0,00
7,69
7,69
8,70
0,00
0,00
0,00
0,00
ORDEM Tritinnida
4,35
0,00
0,00
0,00
0,00
Amplectella monocollaria
0,00
18,18
40,00
0,00
0,00
Keratella cochlearis
0,00
81,82
20,00
0,00
26,92
Brachionidae
0,00
0,00
0,00
7,69
0,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
CLADOCERA CLASSE CRUSTACEA SUBCLASSE COPEPODA
CLASSE INSECTA
NEMATODA Nematoide PROTOZOA
ROTIFERA
Participação relativa (%)
Quadro 6.2.3.2-27: Análise da Densidade Total, por Divisões – 2a Campanha (Outubro/2011) Grupos \ Estações
PAS 01
PAS 02
PAS 04
PAS 05
PAS 06
Crustacea
0,00
0,00
0,00
3.057
0,00
Copepoda
12.229
0,00
4.892
8.561
10.395
Insecta
0,00
0,00
0,00
3.057
1.223
Nematoda
1.223
0,00
0,00
0,00
0,00
Protozoa
611
1.223
4.892
0,00
0,00
Rotifera
0,00
5.503
2.446
1.223
4.280
14.064
6.726
12.229
15.898
15.898
Densidade total (ind./m³)
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 600
Quadro 6.2.3.2-28: Análise da Participação Relativa (%), por Divisões – 2a Campanha (outubro/2011) Grupos \ Estações
PAS 01
PAS 02
PAS 04
PAS 05
PAS 06
Crustacea
0,00
0,00
0,00
19,23
0,00
Copepoda
86,96
0,00
40,00
53,85
65,38
Insecta
0,00
0,00
0,00
19,23
7,69
Nematoda
8,70
0,00
0,00
0,00
0,00
Protozoa
4,35
18,18
40,00
0,00
0,00
Rotifera
0,00
81,82
20,00
7,69
26,92
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
Participação relativa (%)
Quadro 6.2.3.2-29: Índices Ecológicos – 2a Campanha (outubro/2011) Índices Ecológicos
PAS 01
PAS 02
PAS 04
PAS 05
PAS 06
4
2
3
5
3
Diversidade (H')
1,1
0,7
1,5
1,9
1,2
Shannon máximo (H'máx)
2,0
1,0
1,6
2,3
1,6
Equitabilidade (J')
0,5
0,7
1,0
0,8
0,8
Riqueza
Gráfico 6.2.3.2-09: Diversidade/Equitabilidade dos grupos identificados – 2a Campanha (outubro/2011)
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 601
Gráfico 6.2.3.2-10: Distribuição percentual dos grupos identificados – 2a Campanha (outubro/2011)
Os quadros 6.2.3.2-30 a 6.2.3.2-34 e Gráficos 6.2.3.2-11 a 6.2.3.2-12 apresentam as comunidades zooplanctônicas das estações avaliadas na 3 a Campanha (setembro/2013). Quadro 6.2.3.2-30: Análise Específica da Densidade Total – 3a Campanha (setembro/2013) (continua) Organismos \ Estações Copepoda
PAS 01
PAS 02
PAS 04
PAS 05
PAS 06
Attheyella sp.
1998
0
999
999
0
Notodiaptomus sp.
1998
0
999
999
0
Thermocyclops sp.
999
0
3997
1998
0
Oligochaeta
999
4996
0
0
0
Polychaeta
0
999
0
0
0
0
0
0
0
999
0
0
0
0
999
999
0
0
0
0
999
1998
0
0
0
0
0
0
999
1998
999
0
0
0
999
Meroplancton - Annelida
Meroplancton - Crustacea Ostracoda Meroplancton - Insecta Chyronomidae Odonata Meroplancton - Nematoda Nematoide Protozoa Arcella discoides Centropyxis aculeata
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 602
Quadro 6.2.3.2-30: Análise Específica da Densidade Total – 3a Campanha (setembro/2013) (continuação)
Organismos \ Estações Rotifera
PAS 01
PAS 02
PAS 04
PAS 05
PAS 06
Keratella sp.
1998
0
999
999
0
Densidade (ind./m³) Riqueza (táxons)
10990 8
7993 3
6994 4
5995 5
4996 4
Diversidade H' (bits/ind.)
2,9
1,3
1,7
2,3
1,9
Equitabilidade (J')
1,0
0,8
0,8
1,0
1,0
Quadro 6.2.3.2-31: Análise Específica da Participação Relativa (%) – 3a Campanha (setembro/2013) Organismos \ Estações Copepoda
PAS 01
PAS 02
PAS 04
PAS 05
PAS 06
Attheyella sp.
18,18
0,00
14,29
16,67
0,00
Notodiaptomus sp.
18,18
0,00
14,29
16,67
0,00
Thermocyclops sp.
9,09
0,00
57,14
33,33
0,00
Oligochaeta)
9,09
62,50
0,00
0,00
0,00
Polychaeta)
0,00
12,50
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
20,00
Chyronomidae
0,00
0,00
0,00
0,00
20,00
Odonata)
9,09
0,00
0,00
0,00
0,00
9,09
25,00
0,00
0,00
0,00
Arcella discoides
0,00
0,00
0,00
16,67
40,00
Centropyxis aculeata
9,09
0,00
0,00
0,00
20,00
Keratella sp.
18,18
0,00
14,29
16,67
0,00
Participação relativa (%)
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
Meroplancton - Annelida
Meroplancton - Crustacea Ostracoda) Meroplancton - Insecta
Meroplancton - Nematoda Nematoide Protozoa
Rotifera
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 603
Quadro 6.2.3.2-32: Análise da Densidade Total, por Divisões– 3a Campanha (Setembro/2013) Grupos \ Estações
PAS 01
PAS 02
PAS 04
PAS 05
PAS 06
Copepoda Annelida
4996 999
0 5995
5995 0
3997 0
0 0
Crustacea
0
0
0
0
999
Insecta
999
0
0
0
999
Nematoda
999
1998
0
0
0
Protozoa
999
0
0
999
2997
Rotifera
1998
0
999
999
0
Densidade (ind./m³)
10990
7993
6994
5995
4996
Quadro 6.2.3.2-33: Análise da Participação Relativa (%), por Divisões – 3a Campanha (setembro/2013) PAS 01
PAS 02
PAS 04
PAS 05
PAS 06
Copepoda Annelida
Grupos \ Estações
45,45 9,09
0,00 75,00
85,71 0,00
66,67 0,00
0,00 0,00
Crustacea
0,00
0,00
0,00
0,00
20,00
Insecta
9,09
0,00
0,00
0,00
20,00
Nematoda
9,09
25,00
0,00
0,00
0,00
Protozoa
9,09
0,00
0,00
16,67
60,00
Rotifera
18,18
0,00
14,29
16,67
0,00
Participação relativa (%)
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
a
Quadro 6.2.3.2-34: Índices Ecológicos – 3 Campanha (setembro/2013) Índices Ecológicos
PAS 01
PAS 02
PAS 04
PAS 05
PAS 06
8
3
4
5
4
Diversidade H' (bits/ind.)
2,9
1,3
1,7
2,3
1,9
Shannon máximo (H'máx)
3,0
1,6
2,0
2,3
2,0
Equitabilidade (J')
1,0
0,8
0,8
1,0
1,0
Riqueza (táxons)
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 604
Gráfico 6.2.3.2-11: Diversidade/Equitabilidade dos grupos identificados – 3a Campanha (setembro/2013).
Gráfico 6.2.3.2-12: Distribuição percentual dos grupos identificados – 3a Campanha (setembro/2013)
Dentre os grupos identificados nas três campanhas estão: Annelida, Crustacea, Copepoda, Insecta, Nematoda, Protozoa e Rotifera. Segundo ROCHA et al. (1995), os Rotíferos são DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 605
dominantes no plâncton da maioria dos rios, lagos e reservatórios do Brasil. Nas amostras analisadas este padrão é mantido apenas no PAS02 nas duas campanhas. Nos outros pontos temos o predomínio do grupo Copepoda que é um grupo de crustáceos importantes na composição da fauna zooplanctônica, com um percentual de 55,6% e 62,1%, 40,54% em cada campanha. Os Copépodos de águas continentais não são tão diversos como os de água salgada, sendo que o plâncton é composto principalmente por Calanoida e Cyclopoida. Nas campanhas realizadas houve uma predominância de espécies holoplanctônicas, que são aquelas que passam toda a vida na coluna d‟água, sobre as espécies meroplanctônicas. A diversidade foi baixa em quase todos os pontos amostrados sendo que no PAS02 nas duas campanhas e no PAS03 na 2a Campanha a diversidade foi caracterizada como muito baixa e nos pontos PAS 01 e PAS 05 na 3a Campanha tivemos uma diversidade média A Equitabilidade, que representa a uniformidade na abundância das espécies capturadas, foi considerada boa, pois ficou acima de 0,5 em todos os pontos amostrados. Os corpos d‟água amostrados apresentaram uma baixa densidade zooplanctônica. As larvas nauplios e os rotíferos foram os mais abundantes, exceto no PAS05 onde os copépodos da Ordem Cyclopoida foram mais abundantes. O PAS05 foi o único ponto amostrado onde não foram observados rotíferos. C) ZOOBENTOS Nas estações a análise dos zoobentos identificou a presença dos seguintes grupos – Annelida, Copepoda, Insecta, Nematoda e Ostracoda, com uma pequena a predominância do grupo Copepoda (Quadros 6.2.3.2-35 a 6.2.3.2-41 a seguir). Nas estações PAS02, PAS03 e PAS05 a diversidade foi baixa e equitabilidade boa em todos os pontos. A baixa presença de organismo nas duas primeiras campanhas não possibilitaram um estudo mais detalhado das estações. Já na terceira campanha foi possivel apresentar a densidade total, participação relativa, índices ecológicos (riqueza, diversidade, equitabilidade)
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 606
Quadro 6.2.3.2-35: Inventário taxonômico do Zoobentos – 1a Campanha (maio/2011) MOFOTIPOS
PAS 01
PAS 02
PAS 04
PAS 05
PAS 06
-
-
-
4
5
-
-
-
-
3
-
-
-
-
3
Subclasse Oligochaeta
-
-
-
3
5
Número de espécies
0
0
0
2
4
Número de indivíduos
0
0
0
7
16
Filo Arthropoda Classe Insecta Ordem Diptera Familia Chironomidae (larvas) Filo Annelida Classe Polychaeta Ordem Aciculata Família Syllidae Filo Annelida Classe Clitellata Ordem Rhynchobdellida Família Glossiphoniidae Filo Annelida Classe Clitellata
Quadro 6.2.3.2-36: Inventário taxonômico do Zoobentos – 2a Campanha (outubro/2011) (continua) MOFOTIPOS
PAS 01
PAS 02
PAS 04
PAS 05
PAS 06
-
-
-
2
-
-
-
-
-
1
-
-
-
-
1
Filo Arthropoda Classe Insecta Ordem Diptera Familia Chironomidae (larvas) Filo Annelida Classe Polychaeta Ordem Aciculata Família Syllidae Filo Annelida Classe Clitellata Ordem Rhynchobdellida Família Glossiphoniidae
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 607
Quadro 6.2.3.2-36: Inventário taxonômico do Zoobentos – 2a Campanha (outubro/2011) (continua) Mofotipos
PAS 01
PAS 02
PAS 04
PAS 05
PAS 06
Subclasse Oligochaeta
-
-
-
-
5
Número de espécies
0
0
0
1
3
Número de indivíduos
0
0
0
2
7
Filo Annelida Classe Clitellata
Quadro 6.2.3.2-37: Análise Específica da Densidade Total – 3a Campanha (setembro/2013) Comunidade Zoobentônica
PAS 01
PAS 02
PAS 04
PAS 05
PAS 06
Oligochaeta
127
510
0
0
127
Polychaeta
0
255
0
0
0
382
0
382
255
0
255
0
127
127
0
127
0
0
0
127
0
127
0
0
255
255
0
127
0
127
127
255
0
0
0
0
0
255
255
510
1274
1146
892
637
1146
6
4
4
3
5
Diversidade H' (bits/ind.)
2,4
1,8
1,8
1,5
2,1
Equitabilidade (J')
0,9
0,9
0,9
1,0
0,9
Annelida
Copepoda Attheyella sp. Notodiaptomus sp. Insecta Diptera - Ceratopogonidae Diptera - Chyronomidae Odonata Nematoda Nematoide Ostracoda Cypris sp. Densidade (ind./m²) Riqueza (táxans)
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 608
Quadro 6.2.3.2-38: Análise Específica da Participação Relativa (%) – 3a Campanha (setembro/2013) Comunidade Zoobentônica Annelida
PAS 01
PAS 02
PAS 04
PAS 05
PAS 06
Oligochaeta
10,00
44,44
0,00
0,00
11,11
Polychaeta
0,00
22,22
0,00
0,00
0,00
30,00
0,00
42,86
40,00
0,00
20,00
0,00
14,29
20,00
0,00
Diptera - Ceratopogonidae
10,00
0,00
0,00
0,00
11,11
Diptera - Chyronomidae
0,00
11,11
0,00
0,00
22,22
Odonata
20,00
0,00
14,29
0,00
11,11
10,00
22,22
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
28,57
40,00
44,44
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
Copepoda Attheyella sp. Notodiaptomus sp. Insecta
Nematoda Nematoide Ostracoda Cypris sp. Participação relativa (%)
Quadro 6.2.3.2-39: Análise da Densidade Total, por Divisões – 3a Campanha (setembro/2013) Grupos \ Estações Annelida Copepoda Insecta Nematoda Ostracoda Densidade (ind./m²)
PAS 01
PAS 02
PAS 04
PAS 05
PAS 06
127
764
0
0
127
637
0
510
382
0
382
127
127
0
510
127
255
0
0
0
0
0
255
255
510
1274
1146
892
637
1146
Quadro 6.2.3.2-40: Análise da Participação Relativa (%), por Divisões – 3a Campanha (setembro/2013) Grupos \ Estações Annelida Copepoda Insecta Nematoda Ostracoda Participação relativa (%)
PAS 01
PAS 02
PAS 04
PAS 05
PAS 06
10,00
66,67
0,00
0,00
11,11
50,00
0,00
57,14
60,00
0,00
30,00
11,11
14,29
0,00
44,44
10,00
22,22
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
28,57
40,00
44,44
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
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Quadro 6.2.3.2.41: Índices Ecológicos – 3a Campanha (setembro/2013) Índices Ecologicos
PAS 01
PAS 02
PAS 04
PAS 05
PAS 06
6
4
4
3
5
Diversidade H' (bits/ind.)
2,4
1,8
1,8
1,5
2,1
Shannon máximo (H'máx)
2,6
2,0
2,0
1,6
2,3
Equitabilidade (J')
0,9
0,9
0,9
1,0
0,9
Riqueza (táxans)
Gráfico 6.2.3.2-13: Diversidade/Equitabilidade dos grupos identificados – 3a Campanha (setembro/2013)
Gráfico 6.2.3.2-14: Distribuição percentual dos grupos identificados – 3a Campanha (setembro/2013)
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D) NECTON A ictiofauna de água doce Neotropical é a mais rica de todo o planeta. De acordo com Reis et al. (2003), das 13.000 espécies de peixes de água doce estimadas para o planeta, aproximadamente 6.000 espécies encontram-se na região Neotropical, das quais 4.475 são consideradas válidas e cerca de 1.550 são conhecidas, porém ainda não descritas formalmente. Dentro desse universo destacam-se os
representantes da superordem Ostariophysi que
representam 71% dessa fauna (Reis et al., 2003). A predominância dos Ostariophysi em ambientes de água doce é uma realidade mundial, uma vez que do total de espécies de peixes de água doce do mundo, 75% são Ostariophysi. No presente estudo, foram registradas 05 espécies de peixes, pertencentes a cinco diferentes familias, agrupadas em 3 ordens. Os Characiformes representam um dos principais componentes da ictiofauna de água doce da América do Sul. A ordem Perciformes é a mais diversa de todas as ordens de peixes e a maior ordem dos vertebrados. Contem 20 subordens, 160 famílias e mais de 10.000 espécies. Essa ordem é muito bem representada no litoral brasileiro. A ordem Cyprinodontiformes ocorre predominantemente em águas doces tropicais (exceto Austrália e Nova Guiné), mas muitas espécies são encontradas nos estuários e/ou áreas da região temperada da América do Norte, planícies costeiras mediterrâneas e no mar Negro. O Quadro 6.2.3.2-42 a seguir apresenta as espécies que foram identificadas nos três levantamentos realizados. Quadro 6.2.3.2-42: Necton – espécies identificadas Ordem
Familia
Characiformes
Anostomidae
Leporinus sp.
Piaba
Erythrinidae
Hoplias malabaricus
Traíra
Lutjanidae
Lutjanus cyanopterus
Caranha
(Cuvier, 1828)
Centropomidae
Centropomus parallelus
Robalo
(Poey, 1860)
Poeciliidae
Poecilia reticulata
Guppy
(Peters, 1859)
Perciformes
Cyprinodontiformes
Espécies
Popular
Autor
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Lutjanus cyanopterus – Caranha Peixe muito comum ao longo da costa brasileira, encontrado em áreas rochosas e de recifes. Pode entrar nos estuários até as áreas de água doce. Durante o dia costuma ficar entocado, saindo à noite para se alimentar.
Centropomus parallelus – Robalo No Brasil são registradas 4 espécies de robalo: Centropomus undecimalis, Centropomus parallelus, Centropomus ensiferus, Centropomus pectinatus. As espécies habitam as águas salgadas e salobras da costa leste brasileira, desde Santa Catarina até o estado do Maranhão. O Robalo peva ou peba (Centropomus parallelus (Poey 1960) é um peixe ósseo da família Centropomidae. Os robalos são animais de regime carnívoro, os peixes e crustáceos são os elementos mais importantes na sua alimentação (CHÁVES, 1963; CARTER et al,1973).
Poecilia reticulata – Guppy Poecilia reticulata é pequeno peixe oportunista, não migratório e que podem habitar tanto água doce e salobra. Machos possuem são menores, chegando a um comprimento médio de 3,5 cm 5 centímetros em relação no sexo feminino. Além de ser a metade do tamanho das fêmeas, os machos têm uma cauda colorida e nadadeira caudal.
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6.2.3.3 Indicadores Biológicos de Alterações Ambientais Não foram identificadas espécies de animais que possam servir como indicadores biológicos das alterações ambientais nos ecossistemas estudados: rio Taípe, Lagoa Azul e pequena lagoa no interior da propriedade.
6.2.3.4 Espécies Raras, Ameaçadas de extinção e Reservatórios de doenças Nos levantamentos realizados não foram identificadas espécies vegetais ou animais raros, ameaçados de extinção e reservatórios de doenças.
6.2.3.5 As Condições Atuais da Fauna Aquática A fauna dulciaquícola, estuarina ou marinha é um dos componentes usualmente considerado na elaboração da situação de referência dos estudos de impacto ambiental. Os indicadores faunísticos utilizados no âmbito destes estudos, utilizados nas análises de Fitoplancton, Zooplancton, Zoobentos e Necton indicam uma boa condição da fauna aquática.
6.2.3.6 Espécies que se reproduzem e se alimentam nas Áreas Alagáveis No manguezal, não foram registrados eventos de reprodução em visita a campo ou através de entrevistas, mas é provável que diversas espécies de aves possam utilizar esse ambiente para acomodação de ninhos. Com relação às espécies migratórias, todas elas são descritas como visitantes para aquele litoral, utilizando-o apenas para alimentação, assim como as demais que lá se reproduzem. As poças-d‟água são preferidas pelos anfíbios para a reprodução, uma vez que podem depositar seus ovos e onde os girinos podem alimentar-se das larvas de insetos que vivem nesses ambientes. Dessa forma, é possível registrar concentrações elevadas desse grupo próximas a esses ambientes, que acabam sendo também utilizados para alimentação, uma vez que diversos insetos procuram esse tipo de ambiente para depositar seus ovos.
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6.2.3.7 As Espécies da Ictiofauna de Interesse Comercial, Reofílicas (piracema), Endêmicas e Ameaçadas de Extinção
Espécies de Interesse Comercial As espécies de água doce economicamente importante são: Hoplias malabaricus (traíra) e Poecilia reticulata (guppy). Espécies Reofilicas (Piracema) Todas as espécies encontradas não são migradoras, há aquelas sem cuidado parental como é o caso das “piabas” e outras com cuidado parental como a “traíra”. Espécies Endemicas ou Ameaçadas de Extinção. Nas campanhas realizadas não foram descritas espécies endêmicas ou ameaçadas de extinção Espécies Introduzidas Durante as coletas foram capturados exemplares de apenas o pequeno guppy ou lebiste (Poecilia reticulata), como espécie invasora. O guppy (P. reticulata) é uma espécie comum no comércio de aquário em todo o mundo. Provavelmente esta espécie foi a mais difundida não apenas nos trópicos, mas também em países de clima temperado, como a Alemanha e Estados Unidos, onde atuou como forte competidora com as espécies nativas (Coates & Atz, 1964).
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6.2.3.8 Identificação das Espécies Indicadoras de Áreas Úmidas Não foram identificadas áreas úmidas na área de influência direta do Empreendimento.
6.2.3.9 Parâmetros Selecionados para o Monitoramento das Comunidades Aquáticas Neste estudo foram avaliadas as comunidades de Fitoplancton, Zooplancton, Zoobentos e Ictiofauna. Na ecologia aquática, animais bentônicos sofrem influência direta das variáveis ambientais para sua existência, e outros animais, nectônicos, podem sofrer influências indiretas que afetem a sobrevivência e reprodução, no espaço. O Fitoplancton, Zooplancton e Zoobentos constituem a base alimentar para as cadeias tróficas. As algas (fitoplâncton), o zooplancton e o zoobentos são excelentes bioindicadores da qualidade da água e de seu estado trófico, tendo a capacidade de acumular substâncias poluentes como inseticidas, herbicidas e fungicidas, metais pesados e materiais orgânicos.
As características bióticas e abióticas presentes em um local, como variáveis ambientais, biogeografia e interações, como competição e predação, podem variar a distribuição e diversidade das formas de vida num ambiente. Para acompanhar o monitoramento dessas comunidades devem ser selecionados os parâmetros: abundância e riqueza das espécies já identificadas.
6.2.3.10 Caracterização do Grau de Afetação das Caracteristicas Limnológicas Os resultados obtidos indicam uma elevada amplitude de variação dos parâmetros limnológicos. Por exemplo, os valores de Condutividade elétrica variaram entre 2,0 e 4.138 µS.cm-1, os de Cloretos entre 8,3 e 2.399 mg/L, e os Coliformes Termotolerantes entre Ausentes e 1.500Col/100ml. Portanto os resultados desse estudo nos permite concluir que os ambientes diferem em suas características limnológicas e físico-quimicas apresentando um baixo grau de afetação, ou seja, são ambientes que se encontram com bons índices ambientais.
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6.2.3.11 Recomendações Levando em consideração a manutenção e preservação da fauna aquática durante e após a implantação do Empreendimento, alguns pontos devem ser considerados. Primeiro, deverão ser empenhados esforços no controle de todos os processos que envolvam a movimentação de terra, procurando-se, desta forma, evitar o carreamento de sedimentos para os corpos d‟água. Além disso, é válido ressaltar a importância da preservação das áreas marginais como fonte de alimento, habitats, locais de desova e áreas de refúgio para as espécies de peixes. Visando a minimização dos impactos na qualidade da água e, consequentemente manutenção da fauna aquática, sugere-se o monitoramento e, se possível, o controle das emissões de nutrientes. É imprescindível fortalecer as atividades de monitoramento e, quando for o caso, de levantamento de dados básicos, visando aferir as atividades implantadas pelo setor e subsidiar o manejo da fauna aquática. Deve-se evitar ao máximo a introdução de espécies exóticas, de modo a respeitar as características naturais do ambiente amostrado, bem como o equilíbrio das comunidades ali estabelecidas.
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6.2.4 Ecossistema de Transição Na área estudada existe uma diversidade de tipologias vegetais associadas, principalmente, ao tipo de solo e a perturbações antrópicas ocorridas no passado. Assim estão bem definidos os estágios sucessionais da floresta ombrófila densa (inicial, médio e avançado) que ocorrem em solos com características mais argilosas, e apresentam vegetação e espécies vegetais típicas de mata atlântica. Também é bem marcada a tipologia de mussununga/campinarana que está sempre associada a solos tipo espodossolo hidromórfico, arenoso, onde ocorre a vegetação típica destes ambientes. Entretanto, na zona de contato entre as áreas Floresta Ombrófila densa em estágio inicial e as áreas Mussununga, foi possível observar co-ocorrência de espécies dessas duas tipologias. Isso pode ser explicado pelo fato de que embora as espécies de mussununga sejam altamente adaptadas aos espodossolos, as áreas onde ocorrem esses solos caracterizam por serem ambientes onde as plantas estão sujeitas a condições edáficas e microclimáticas adversas, dificultando a persistência de espécies típicas de florestas em estágio médio e avançado de regeneração. De modo análogo, as espécies que ocorrem na floresta ombrófila densa em estágio inicial, são adaptadas a condições similares. Além disso, as espécies ocorrentes nas mussunungas e na floresta em estágio inicial apresentam porte herbáceo ou arbustivo, dispersão predominantemente anemocórica (pelo vento), sementes pequenas e numerosas (favorecendo a dispersão por animais generalistas de pequeno porte) e por serem heliófitas, enquadram-se no mesmo grupo funcional com características morfofisiológicas convergentes. Sendo assim, tanto a Floresta Ombrófila em estágio inicial como a Mussununga são formações vegetais com alta dominância de espécies pioneiras, que lhes conferem aspecto fisionômico e florístico similar e interpenetração de seus elementos quando essas tipologias se encontram contíguas. É comum a ocorrência de espécies como amescla (Protium heptaphyllum), baunilha (Vanilla sp.), biriba (Eschweilera ovata), embaúba (Cecropia pachystachya), helicônia (Heliconia psitacorum), janaúba (Himatanthus lancifolius), matataúba (Schefflera morototoni), murici (Byrsonima sericea), pau-pombo (Tapirira guianensis) tanto em floresta ombrófila em estagio inicial de regeneração quanto em mussunungas, dificultando a delimitação dessas tipologias quando se encontram adjacentes. As condições edáficas existentes nas mussunungas possibilita a ocorrência de espécies características de vegetação de restingas, savanas e campos rupestres, tais como carqueja (Baccharis retusa), carobinha (Jacaranda obovata), mangue-sereno (Bonnetia stricta), cactos-da-praia (Cereus fernambucensis), sempre-viva (Paepalanthus bifidus), quaresminha
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(Marcetia taxiflora), botão-duro (Syngonanthus sp.) e velozia (Vellozia dasypus). Por outro lado, o solo das mussunungas não permite a persistência das espécies de floresta ombrófila ao longo da regeneração natural até os estágios médio e avançado, enquanto que as áreas de floresta em estágio inicial tendem a regenerar-se até que se assemelhem à Floresta Ombrófila primária. A transição entre o manguezal e a Floresta Ombrófila densa se dá de forma abrupta no empreendimento, pois o trecho de manguezal mais representativo está separado da Floresta Ombrófila por barreiras naturais e antrópicas. No limite sudeste do Empreendimento, às margens do rio Taipe (Mapa de Vegetação da AID– Anexo 6.2.1.2-01), há uma encosta íngreme recoberta por vegetação de Floresta Ombrófila. À base dessa encosta, a vegetação se encontra suprimida pela presença da estrada de acesso à praia. De um lado da estrada observase o manguezal e do outro a vegetação secundária de floresta ombrófila recobrindo a encosta. Entretanto, a vegetação de manguezal se torna menos característica na medida em que se distancia da foz do rio, e percebe-se a introgressão de elementos da Floresta Ombrófila densa sobre o manguezal, com a presença de espécies típicas de ambientes ripários como landirana (Symphonia globulifera), jatobá (Hymenaea oblongifolia), ingás (Inga spp.) e murici (Byrsonima sericea).
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6.2.5 Áreas de Interesse Ambiental
6.2.5.1 Áreas Legalmente Protegidas Foram mapeadas (Anexo 6.2.5.1-01: Mapa de Unidade de Conservação) todas as Unidades de Conservaçao - UC estabelecidas pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza – SNUC localizadas no entorno do empreendimento, dentro das UCs mapeadas o Parque Nacional do Pau Brasil é a que possui um estreita relação com o empreendimento pois este localiza-se na sua zona de amortecimento e a conservação do Parque – situado a montante – torna-se de fundamental importância para a manutenção dos cursos d‟água que cortam o empreendimento – rio Taipe no seu limite sul e riacho que contribui para a Lagoa Azul ao norte, criando corredores de biodiversidade entre os mesmos. As áreas de interesse ambiental localizadas na Área de Influência Direta – AID do Empreendimento estão descritas nos capítulos 6.2.5.2 e 6.2.5.3 a seguir.
6.2.5.2 Descrição das Áreas de Interesse Ambiental Os serviços ambientais ou serviços ecossistêmicos são bens e serviços providos pelo ambiente que contribuem direta ou indiretamente para o bem estar do ser humano. São processos gerados pela própria natureza através dos ecossistemas, com a finalidade de sustentar a vida no planeta, responsáveis pela manutenção da biodiversidade, permitindo a geração de produtos como a madeira, fibra, peixes, remédios, sementes, combustíveis naturais etc, que são consumidos pelo homem. Os serviços podem ser categorizados como de provisão (água, frutas, raízes, castanhas, fitofármacos, pescado, mel, madeira, matéria prima para gerar energia), os reguladores (regulam as condições ambientais, absorvem o carbono, controlam as enchentes erosão, purificam e regulam o ciclo das águas, controlam pragas e doenças), os culturais (traz benefícios recreativos, estéticos, espirituais) e de suporte (contribuem para outros serviços, como a formação de solos, ciclagem de nutrientes, polinização e dispersão de sementes). Para valorar o serviço da natureza considera-se o valor do uso direto (produção de madeira, beleza cênica para o turismo) e o valor de uso indireto (regulação do clima e manutenção do ciclo hidrológico) além do valor do não-uso (preservação das espécies ameaçadas).
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Nesse aspecto, há que se considerar que a área do Empreendimento faz parte do bioma original da Mata Atlântica que aí está representado por 6 tipos de fitofisionomias, formando um mosaico onde os fragmentos florestais (inicial, médio e avançado de regeneração) estão nos vales, os fragmentos de Mussununga, os de campo natural e mais duas áreas alteradas com monocultura de coco, estão nos platôs e a restinga e o manguezal formam pequenas linhas ao longo da praia e do rio Taipe, respectivamente. Os bens ambientais na área de influência direta do empreendimento estão ligados ao ambientes florestados que prestam a maioria dos serviços de provisão, regulação e de suporte. Podem ainda ser incluidos os ambientes de Mussununga e manguezal nos serviços de regulação e de suporte. Nos fragmentos florestais, aqueles que estão em estagio avançado de regeneração podem ser valorados diretamente pela sua capacidade de produção de madeira e indiretamente pela regulação do clima e manutenção do ciclo hidrológico, além da preservação das espécies de fauna e flora de importância ambiental. Os fragmentos de Mussunungas e o manguezal podem ser valorados pelos serviços do nãouso em relação à preservação das espécies de importância ambiental, mas o manguezal especificamente pela manutenção do ciclo biológico de diversas espécies do ecossitema marinho, além do valor do não-uso (preservação das espécies ameaçadas). Os primeiros conferem grande complexidade estrutural à paisagem local, possibilitando a ocorrência de fitofisionomias distintas que comportam espécies vegetais e animais com nichos ecológicos diversos dentro de uma área relativamente pequena, o que por sua vez permite incremento da biodiversidade. É possível observar nessas áreas que diversas espécies da flora que normalmente não se desenvolveriam em hábitats florestados. Além disso, a vegetação aberta das mussunungas permite maior insolação sobre a parte aérea das plantas, o que possibilita florações e frutificações mais intensas. são, portanto, áreas que apresentam grande beleza cênica e são utilizadas como sítios de alimentação e reprodução por diversas espécies da fauna.
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6.2.5.3 Identificação de Zonas de Importância Biológica considerando-se os seus atributos ecológicos e fragilidades ambientais. Foram consideradas como zonas de importância biológica todos os fragmentos de floresta ombrófila densa em estágio avançado de regeneração, as áreas de mussununga, bem como as de manguezais (Anexo 6.2.5.3-01: Mapa da Zona de Importância Biológica). Os fragmentos de floresta ombrófila em estágio avançado tendem a concentrar a maior diversidade de espécies da fauna e flora, além disso, constituem sítios nos quais a biota mais se aproxima da condição original dos ecossistemas locais. Uma vez que intervenções antrópicas nesses fragmentos forem menos intensas e/ou ocorrerem a mais tempo do que nas demais tipologias, admite-se que, nessas áreas, as populações das diversas espécies, as interações entre elas e a funcionalidade ecológica se mantenham pouco alteradas. Deste modo, áreas mais conservadas funcionam como sítios a partir dos quais animais, sementes e propágulos de plantas podem se dispersar e colonizar novas áreas favorecendo a regeneração natural e a manutenção da biodiversidade regional.Por outro lado, as áreas de Mussununga são hábitats distintos dentro do contexto da paisagem. São enclaves de vegetação totalmente diferente – tanto em termos estruturais/fisionômicos e taxonômico/florístico – inseridos em uma matriz de floresta ombrófila densa. A vegetação das Mussunungas mais se assemelha à vegetação característica de ambientes savânicos, com estrato arbustivo-arbóreo menos exuberante e mais esparso, como ocorre nas restingas, cerrados ou campos rupestres. Essa discrepância entre a floresta ombrófila e as mussunungas confere diversidade estrutural à vegetação na escala da paisagem, possibilitando que numa mesma localidade ou região ocorram espécies com atributos funcionais, histórico biogeográfico e filogenético totalmente díspares. Essa distinção contribui para o aumento, não só da diversidade de plantas na região, como também de animais, pois sendo as mussunungas áreas mais abertas, possibilitam a ocorrência de animais que não são adaptados à formações florestais. Os hábitats de mangue são de extrema relevância para as comunidades aquáticas. As espécies arbóreas popularmente conhecidas como mangues (Avicenia schaueriana, Conocarpus erectus, Laguncularia racemosa e Rhizophora mangle) são as mais dominantes em manguezais. Possuem adaptações para crescer em ambientes com alta salinidade, substrato lodoso com pouquíssima aeração e oscilações de marés. Essas adaptações incluem raízes adventícias que servem de abrigo e suporte para uma infinidade de espécies da fauna bentônica e nectônica. Além disso, essas plantas depositam grande quantidade de matéria orgânica sobre o substrato, servindo de alimento para os animais. Por serem ambientes com DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 621
águas mais calmas e rasas e grande disponibilidade de alimentos e abrigos, os manguezais são utilizados como sítios de reprodução e alimentação por uma série peixes, moluscos, crustáceos, bem como aves e mamíferos de importância para as comunidades humanas locais. Fora dos limites da poligonal do Empreendimento existe o Parque Nacional do Pau-Brasil, além de diversas RPPN‟s. Essas unidades de conservação, juntamente com os fragmentos de floresta ombrófila e mussunungas do empreendimento conferem uma dinâmica metapolucional às espécies de animais e plantas que conseguem migrar ou dispersar propágulos entre eles. Para essas espécies, a manutenção de cada um desses fragmentos permite que as suas populações estejam constantemente incrementando os seus conjuntos de genes, pois cada subpopulação tende a manter uma coleção de genes própria, que se distingue das demais na medida em que as migrações são reduzidas e os cruzamentos se tornam consaguíneos. A possiblidade de migração entre os fragmentos reduz os efeitos negativos dos cruzamentos consanguíneos que tendem a ocorrer nas subpopulações isoladas. Mas, por outro lado, as subpopulações mais isoladas divergem cada vez mais das demais populações evitando a propagação de genes deletérios ou doenças. Sendo assim, a aleatoriedade das migrações e existência de diversos fragmentos tendem a favorecer a persistência, a longo prazo, da população como um todo na escala regional.
6.2.5.4 Identificação das Zonas de Pressão Antrópica e presença de Comunidades Tradicionais A caracterização e análise realizadas no diagnóstico referente aos municípios que compõem a área de influência do empreendimento Tucuruí Ecoresort focalizando os municípios de Eunápolis, Itabela, Itamaraju, Porto Seguro, Prado e Santa Cruz Cabrália a partir de seus respectivos processos de colonização e consolidação enquanto unidades administrativas trazem à tona a pressão antrópica exercida sobre a área, originalmente ocupada por povos indígenas. Inicialmente é possível dizer que área em estudo abrange municípios da Região Econômica do Extremo Sul, pertencentes originariamente à Capitania de Porto Seguro e demorou a desencadear o processo de ocupação regular de suas terras, encontrando sérias dificuldades durante o século XVI.
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Ainda de acordo com o estudo realizado pela superintendência de Estudos Econômicos e Sociais do estado da Bahia (SEI 2001), “As condições topográficas dificultaram a conquista por parte dos estrangeiros e, ao mesmo tempo favoreceram as ações dos índios aos constantes ataques às propriedades particulares, em defesa do próprio território. Além do mais, as capitanias não dispunham de recursos para garantir e defender os interesses da população”. Observa-se que o processo de conquista das terras indígenas da área em estudo tem início ainda no século XVI, portanto, mais de 5 séculos atrás e abrangia povos de origem etnolinguística Tupi, que partir de meados do século XVII passam a ser considerados pelos colonizadores não mais como indígenas e sim como “caboclos”, ainda de acordo com especialistas, o termo ´”caboclo” é uma corruptela Tupi para designar aqueles retirados da mata. Em função de sua localização geográfica a área em estudo, como de resto todo o litoral, contava com o oceano como principal via de penetração e secundariamente com rios, o que permitiu um alcance territorial maior a estas cidades, chegando a resultar em algumas implantações ribeirinhas interiores, diretamente ligadas às cidades litorâneas. Estas novas implantações, contudo, não passaram de acampamentos operacionais, destinados ao suprimento de tropas e caravana desbravadoras, uma vez que o nível de vínculo e dependência das cidades litorâneas era a tônica de sua própria existência. No período compreendido entre as primeiras décadas do século XVI e o século XVIII, este quadro urbano regional perdurou praticamente inalterado. Entretanto, com a abertura dos portos às nações amigas, e a vinda da família real portuguesa ao Brasil, estas cidades adquiriram novas funções, estreitando relações com outros mercados, passando a se relacionar através da navegação de cabotagem, mas ainda em pequena escala. Assim, é possível observar um incremento das atividades econômicas e até crescimento de suas populações. Não se verifica qualquer alteração na espacialização regional. De qualquer modo, fica caracterizado o surgimento de trilhas terrestres litorâneas que facilitam a interligação entre as cidades então existentes. No século XIX, com a independência do Brasil, estas cidades ganharam maior autonomia, ampliando as suas articulações com as cidades vizinhas, e estabelecendo relações capitalistas com o exterior.
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Todavia, o seu isolamento territorial, a quase inaptidão da sua economia para uma produção significativa, os poucos serviços e fraca infraestrutura e acumulação econômica prévia, as coloca na dependência econômica, o que responde por um longo período de estagnação. É importante observar que a presença da Mata Atlântica nessa região impôs obstáculos a sua incorporação plena, uma vez que funcionou quase como um paredão intransponível para essas ocupações litorâneas. Isoladas, pela Mata Atlântica de um lado, pelo oceano Atlântico de outro, e pelas distâncias territoriais, estas cidades conheceram dificuldades concretas para seu desenvolvimento econômico. O fato é que estas cidades litorâneas não foram capazes de capitanear a apropriação do território regional pelas próprias limitações que a história lhes impôs. Até o início da década de 60 do século passado, a região apresentava um quadro de isolamento e atraso econômico. Quadro que era marcado pelas distâncias entre as suas cidades e pelas dificuldades de intercomunicação entre as mesmas, em decorrência da precária infraestrutura viária, representada por picadas de tropas de burros e de madeireiros, pela penetração do rio Buranhém e algumas poucas trilhas. Muito embora nesta época a região já contasse com uma série de campos de pouso para pequenos aviões, especialmente nas cidades litorâneas onde atuava o CAN (Correio Aéreo Nacional), além da pesca, da extração madeireira, mineração e implantação do coqueiral litorâneo, praticamente nenhuma outra atividade, que pudesse ser identificada como formadora de uma base econômica regional significativa, se verificava na região. Consequentemente, o quadro da especialização regional no início da década de 60 é formado por um conjunto de cidades litorâneas antigas e com aspecto decadente (Santa Cruz Cabrália, Porto Seguro e Prado). Todas as manifestações urbanas regionais guardavam uma grande distância e dependência dos grandes centros, além de um significativo isolamento entre si. Aliado a este quadro, vale ressaltar a situação de alinhamento da Mata Atlântica, que, então, praticamente virgem, encontra-se cercada por estas ocupações urbanas no seu entorno.
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É também na década de 60, que começa a se reintensificar a exploração de madeira na região. O polo madeireiro do Espírito Santo, diante do esgotamento da sua matéria prima naquele estado, começa a demandar pelas florestas da região. A exploração da madeira e as frentes de expansão da pecuária formaram uma comunicação perfeita. Picadas de gado e madeireiros se confundem. A devastação das florestas para a implantação da pecuária se tornou o panorama ideal para a extração da madeira. Isto, aliado aos novos meios de transporte, conferiu a este ciclo uma dimensão bastante distinta dos anteriores. Apesar da grande demanda por madeira na região, as queimadas passaram a ser a tônica do desmatamento para a implantação da pecuária. É que a extração da madeira, além de seletiva, não coincide com o ritmo exigido pela implantação da atividade pecuária. A década de 70 inicia-se com a implantação da rodovia BR-101, que, cortando a região longitudinalmente, por dentro da mata, promove a sua interligação interna e a interligação com o resto do país, livrando-a da condição de área residual da ocupação litorânea do território brasileiro. Já em 1970, quando a mata ainda estava sendo aberta para a implantação do leito da rodovia, uma intensa movimentação começa a ocorrer, por conta dos trabalhos para a implantação da estrada, é dentro desse contexto que começam a aparecer núcleos de ocupação humana que mais tarde vão consolidar cidades como Itamaraju mais ao sul, bem como os núcleos urbanos de Eunápolis e Itabela, todos cortados pela nova rodovia, que posteriormente, na década de 80, foram emancipados. Em 1972, o asfaltamento da rodovia BR-101, resultou em uma ação que delinearia a estruturação da nova região extremo sul. Nos primeiros anos de implantação da nova rodovia, esta parecia ser fadada a um papel secundário, face à concorrência da BR-116, que interiorizada cumpria o mesmo papel, de ligação norte/sul, interligando grandes centros consolidados. Passando por dentro da floresta, com pouquíssima estrutura de apoio rodoviário, a nova rodovia permanecia vazia, como que atravessando um deserto verde. Contudo, o que se constatou a seguir foi que esta rodovia abriu o caminho para a nova colonização da região, fundada na implantação da atividade pecuária e secundariamente a DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 625
agricultura e o comércio, atividades que viriam a transformar de forma definitiva o perfil regional. Com a nova estrada asfaltada, todo o sistema de transportes na região é reorientado para o transporte rodoviário. Desde o transporte de carga pesada, até o de passageiros, antes realizado por tração animal ou precariamente por veículos utilitários em trechos específicos. Dependente da rodovia, a movimentação econômica regional começa a se esboçar a partir da mesma, como o grande elemento estruturante e irradiador do desenvolvimento regional. Consequentemente, as pequenas localidades, situadas ao longo da rodovia, conhecem um crescimento surpreendente, especialmente os povoados de Teixeira de Freitas (este fora da área de influência do presente estudo), Eunápolis e Itamaraju, que por suas posições estratégicas passam a capitalizar com mais eficiência o desenvolvimento regional e de forma secundária Itabela. As cidades litorâneas permanecem como que esquecidas, enquanto pequenas localidades ao longo da rodovia experimentam um período de franca expansão. Sem dúvida alguma é uma forte frente de expansão agrícola que se abre no coração da Mata Atlântica, fazendo brotar novas e promissoras cidades, que viriam a comandar a região, mesmo na condição de povoados. Também as pequenas localidades interiorizadas, mesmo fora da linha de percurso da BR-101 conhecem algum crescimento, embora passem a gravitar em torno das cidadesentroncamento. Eunápolis e Itamaraju reproduzem o mesmo fenômeno, ao longo da rodovia, muito embora o primeiro de forma mais intensa, notadamente pela existência de Porto Seguro, que a partir de então começa a desenvolver a atividade turística. Com o esgotamento das fontes de matéria-prima das serrarias, e o controle de fronteiras exercido pelo governo do estado da Bahia, a BR-101 foi o caminho natural para o deslocamento destas serrarias para a região, que ainda ostentava uma exuberante floresta, em processo de exploração. Em tempo recorde, Eunápolis, Itamaraju, Itabela – na área de influência do presente estudo – Itagimirim, Teixeira de Freitas e Posto da Mata, são transformados em polos madeireiros, com implantação de algumas serrarias, as quais foram relocadas para as proximidades da DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 626
floresta, transformando a paisagem local. Atraídos pelas serrarias, novos serviços e atividades vieram a se implantar nestas localidades, especialmente serviços afins. As fazendas são rapidamente ampliadas, em um processo de desmatamento jamais visto na região. As frentes de expansão agrícola criaram ilusões de enriquecimento rápido aos pequenos proprietários da região. Muitos deles, diante da perspectiva de capitalização com a venda de suas terras, transformaram o sonho de desbravamento em realidade. A entrada de novos capitais na região teve marcados reflexos nas aglomerações locais, não apenas pelo surgimento de novos equipamentos e serviços, mas também pela atração de populações extra-regionais e pela expulsão de grandes levas de população do campo. A indústria de laticínio se desenvolveu na região, com o surgimento de pequenos laticínios e a presença de grandes indústrias nas vizinhanças que asseguram a compra do leite produzido. Um conjunto de centrais de resfriamentos e pequenos frigoríficos foi implantado na região. Mais recentemente o desenvolvimento do turismo costeiro, vem transformando Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália, que tendem à formação de um complexo turístico ensejando a iminente incorporação de toda a extensão do litoral neste circuito, e se estende ao município de Prado mais ao sul, considerando a área de influência do presente estudo. Dessa maneira, toda a costa foi rapidamente transformada, com supervalorização do solo para implantação de loteamentos de veraneio, hotéis, pousadas e modernos resorts com uma intensa reprodução de infraestrutura para o turismo interno e internacional. Hotéis se perfilam ao lado de pousadas de todos os níveis, além do comércio e de serviços turísticos, transformando esta zona costeira em importante polo do turismo na região, tendo Porto Seguro como âncora e principal destino turístico de toda a região. A) POPULAÇÃO RESIDENTE, ÁREA TERRITORIAL E DENSIDADE DEMOGRÁFICA Com base nos resultados do Censo 2010, a população residente do conjunto dos municípios da área em estudo perfazia 372.475 habitantes e correspondia a aproximadamente 2,7% da população estadual (14.016.906 habitantes).
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 627
Os municípios de Porto Seguro (com 126.929 habitantes) e Eunápolis (100.196 pessoas) se constituem nos principais polos demográficos da área objeto de análise e figuram entre os 16 municípios baianos com população superior a 100 mil habitantes no ano de 2010. Abrigando 63.069 habitantes, Itamaraju figura entre os municípios de médio porte. Os municípios de Itabela, Prado e Santa Cruz Cabrália apresentam porte demográfico bastante similar – em torno de 26.000 a 28.000 habitantes. A área territorial correspondente ao conjunto dos seis municípios totaliza 10.015,6 Km2 e equivale a 1,8% do território baiano. O município de Itabela possui a menor extensão (850,7 Km2) e Porto Seguro apresenta a maior área territorial (2.408,5 Km2), conforme informações apresentadas abaixo. Tabela 6.2.5.4-01: População Total, Área e Densidade Demográfica, municípios da AII, 2010 População Total (Habitantes)
Área Territorial (Km )
Densidade Demográfica 2 (Habitantes/Km )
Eunápolis
100.196
1.179,1
85,0
Itabela Itamaraju Porto Seguro Prado
28.390 63.069 126.929 27.627
850,7 2.274,3 2.408,5 1.740,3
33,4 27,7 52,7 15,9
Municípios
2
Santa Cruz Cabrália
26.264
1.562,7
16,8
Total da Área
372.475
10.015,6
37,2
14.016.906
564.830,9
24,8
Bahia Fonte: IBGE - Censo 2010
Ao relativizar-se a população da área em estudo pela sua respectiva extensão territorial, observa-se que a densidade demográfica era de 37,2 hab/Km 2 no ano de 2010 – superior àquela correspondente a média estadual 24,8 hab/Km2. A densidade da demográfica varia bastante entre os municípios, desde 15,9 hab/Km 2 em Prado até 85,0 hab/Km2 em Eunápolis. No caso de Porto Seguro, a densidade demográfica era de 52,7 hab/Km2 e situava-se num patamar mais do que duas vezes superior em comparação à média estadual.
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B) EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO TOTAL: TAXA DE CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO DA POPULAÇÃO TOTAL Para uma clara compreensão das tendências do crescimento demográfico na área em estudo, é preciso ter em vista que o crescimento demográfico nunca pode ser atribuído a um único fator como as percepções de senso comum sugerem. Assim sendo, o ritmo de crescimento de uma população aberta, como a da região em estudo, depende do jogo conjugado de quatro mecanismos básicos: fecundidade (b), mortalidade (d), imigração (i) e emigração (e). Foi pela ação desses quatro mecanismos que a população total da área em análise cresceu passando de 219.529 habitantes em 1991 para 320.117 em 2000 – o equivalente a um incremento relativo de 45,8% no total do período. No tocante ao ritmo do crescimento demográfico, observa-se que entre 1991 e 2000 a população da área em análise – correspondente ao conjunto dos seis municípios - apresentou uma taxa de crescimento médio anual de 4,28%, sendo bastante superior àquelas verificada para a região Extremo Sul (2,50%) e para o Estado da Bahia (1,09%). Conforme ilustrado pelos dados apresentados na sequência, observa-se que durante a década de 2000, a Região Extremo Sul apresentou um expressivo arrefecimento do seu ritmo de crescimento demográfico em comparação com aquele experimentado durante a década de 1990. Com efeito, a taxa de crescimento médio anual, que foi de 2,50% entre 1991 e 2000, desacelerou para 1,35% entre 2000 e 2010. Seguindo a tendência da Região Extremo Sul, a área em estudo também arrefeceu expressivamente seu crescimento ao passar de 4,28% ao ano (a.a.) entre 1991 e 2000, para 1,53% a.a. entre 2000 e 2010. Tal arrefecimento do ritmo de crescimento da Região Extremo Sul durante os anos 2000 foi reflexo da desaceleração das intensas correntes migratórias que chegaram à região durante a década de 1990, seja pelo boom do desenvolvimento das atividades turísticas (sobretudo em Porto Seguro) e dos empreendimentos vinculados à cadeia produtiva do segmento de papel e celulose, seja pelo declínio econômico vivenciado em regiões limítrofes, a exemplo da crise da cacauicultura na região Litoral Sul. O dinamismo demográfico de Porto Seguro, por exemplo, ratifica este movimento. Após apresentar um espetacular crescimento de 11,95% a.a. entre 1991 e 2000 - período no qual a população cresceu de 34.661 para 95.721 habitantes – a taxa arrefeceu para 2,86% entre 2000 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 629
e 2010, mediante evolução da população para 126.929 habitantes. Apesar desse arrefecimento o ritmo de crescimento populacional de Porto Seguro durante a década de 2000 seguia bastante acima daquele correspondente à região Extremo Sul (1,35% a.a.) e do conjunto do estado (0,70% a.a.). Tabela 6.2.5.4-02: População Total e Taxa Média Geométrica de Crescimento Anual dos municípios da AII, 1991/2010 Taxa Média Geométrica de Crescimento (% ao ano)
População Total Áreas Geográficas 1991
2000
2010
1991/2000
2000/2010
Eunápolis Itabela Itamaraju
70.545 20.848 64.308
84.120 25.746 64.144
100.196 28.390 63.069
1,99 2,39 -0,03
1,76 0,98 -0,17
Porto Seguro Prado Santa Cruz Cabrália
34.661 22.632 6.535
95.721 26.498 23.888
126.929 27.627 26.264
12,06 1,78 15,49
2,86 0,42 0,95
Total da Área
219.529
320.117
372.475
4,28
1,53
Região Extremo Sul Bahia
533.219
664.850
760.206
2,50
1,35
11.867.991
13.070.250
14.016.906
1,09
0,70
Fonte: IBGE - Censos Demográficos, 1991-2010.
A mesma tendência foi observada no município de Santa Cruz Cabrália que, pelo seu perfil e limite com o município de Porto Seguro, também abrigou expressivos contingentes populacionais migratórios durante a década de 1990. Após crescer a uma significativa taxa de 15,49% ao ano entre 1991 e 2000 (a população passou de 6.535 para 23.888 habitantes) o ritmo de crescimento despencou e foi de apenas 0,95% ao ano entre 2000 e 2010 – durante essa última década a população foi incrementada em apenas 2.376 pessoas e alcançou um total de 26.264 habitantes. Com menor intensidade, obviamente, também se observou esta tendência em Eunápolis. A taxa de crescimento que foi de 1,99% ao ano entre 1991 e 2000 declinou para 1,76% ao ano entre 2000 e 2010 – durante esse período a população aumentou de 84.120 para 100.196 habitantes. Apesar desta diminuição do ritmo, o município de Eunápolis cresceu durante a década de 2000 num ritmo superior àquele observado para o conjunto da região Extremo Sul (1,35% ao ano). O crescimento populacional vivenciado pelo município de Eunápolis entre os anos de 2000 e 2010 guarda relação direta com o novo ciclo de dinamismo econômico experimentado pelo DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 630
município a partir da implantação e operação da unidade fabril da Veracel Celulose, que consumiu um aporte de investimentos da ordem de US$ 1,25 bilhão. O desenvolvimento deste conjunto de atividades econômicas capitaneado pelo segmento da indústria de celulose refletiu diretamente na produção municipal. Em apenas oito anos, o PIB Eunápolis mais do que triplicou em valores correntes ao passar de R$ 356,00 milhões em 2002 para R$ 1,28 bilhão em 2010. Esse desempenho fez com que se ampliasse significativamente à participação do PIB de Eunápolis no PIB estadual, que passou de 0,59% para 0,83% durante o referido período. O município também melhorou sua posição no ranking estadual ao passar da 21ª para a 18ª maior economia do Estado da Bahia. Frente a esse novo contexto, o município de Eunápolis despontou a partir de meados da década de 2000 como um novo polo econômico-demográfico, figurando inclusive entre os maiores municípios do Estado no que tange ao volume de produção municipal. Os municípios de Itabela e Prado seguiram a tendência de diminuição do ritmo de crescimento populacional dos demais já analisados. Em Itabela a taxa declinou de 2,39% ao ano entre 1991 e 2000 para 0,98% ao ano entre 2000 e 2010. Em Prado, as taxas reduziram de 1,78% a.a. para 0,42% a.a. durante os respectivos períodos. No caso do município de Itamaraju observa-se manutenção da tendência de perda populacional vivenciada desde a década de 1990, com uma ligeira intensificação – a taxa que foi de -0,03 ao ano entre 1991 e 2000, passou para -0,17 ao ano entre 2000 e 2010. Como consequência, ao longo de duas décadas a população municipal declinou ao passar de 64.308 em 1996 para 63.069 em 2010. As informações apontam a permanência de correntes emigratórias em Itamaraju. As informações dispostas nas Tabelas apresentadas a seguir e referentes à distribuição absoluta e relativa da população residente por situação do domicílio, indicam que, de um modo geral, observa-se uma tendência generalizada do avanço no processo de urbanização no conjunto dos municípios em estudo. Entretanto, existem algumas particularidades que merecem destaque e que serão abordadas na sequência. Segundo os resultados do Censo 2010, todos os seis municípios da área em estudo apresentavam predomínio de população residindo em áreas classificadas como urbanas. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 631
Os municípios com maiores graus de urbanização, ou seja, com maiores proporções de população residindo em áreas classificadas como urbanas no ano de 2010, eram Eunápolis (93,2%), Porto Seguro (82,8%) e Itamaraju (78,9%) – exatamente os três de maior porte populacional da área em estudo. Os menores graus de urbanização se faziam presentes em Prado (56,0%) e Santa Cruz Cabrália (72,3%). Tabela 6.2.5.4-03: População Residente por situação do domicílio, Municípios da AII, 1991/2010 1991
Áreas Geográficas
2000
2010
Total
Urbana
Rural
Total
Urbana
Rural
Total
Urbana
Rural
Eunápolis
70.545
63.540
7.005
84.120
79.131
4.959
100.196
93.413
6.783
Itabela
20.848
13.577
7.271
25.746
18.837
6.909
28.390
21.384
7.006
Itamaraju
64.308
44.449
19.859
64.144
48.037
16.107
63.069
49.785
13.284
Porto Seguro*
34.661
23.315
11.346
95.721
79.619
16.102
126.929
104.078
22.851
Prado
22.632
9.655
12.977
26.498
14.139
12.329
27.627
15.474
12.153
Santa Cruz Cabrália
6.535
3.197
3.338
23.888
13.527
10.361
26.264
19.002
7.262
219.529
157.733
61.796
320.117
253.350
66.767
372.475
303.136
69.339
533.219
328.127 205.092
664.851
187.111 177.739
760.206
593.122
167.084
11.867.9 91
7.016.7 70
13.070.2 50
8.772.3 48
14.016.9 06
10.102.4 76
3.914.4 30
Total da Área Região Extremo Sul Bahia
4.851.2 21
4.297.9 02
Fonte: IBGE – Censos Demográficos *Teve distrito criado após 1991, contribuindo para o aumento da popukação urbana municipal
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 632
Tratando-se das tendências do processo de urbanização ao longo das últimas décadas, chamava a atenção o significativo crescimento da população urbana verificado no município de Porto Seguro, que passou de apenas 67,3% em 1991 para 83,2% em 2000. Tal evolução foi decorrente do fato de que a população urbana aumentou expressivamente de 23.315 habitantes em 1991 para 79.619 em 2000. Apesar do expressivo processo migratório evidenciado pelo município de Porto Seguro é importante ressaltar que esse contundente processo de urbanização observado não se deve exclusivamente à dinâmica demográfica conforme os dados poderiam sugerir. Em realidade, guarda relação com as questões inerentes ao processo de delimitação do urbano e do rural no Brasil. Com efeito, o processo de criação de distritos também interferiu nos dados demográficos no que tange à distribuição espacial da população. Entre os levantamentos censitários de 1991 e 2000, os povoados de Arraial D‟Ajuda e Trancoso foram transformados em distritos. No processo de constituição das vilas nesses novos distritos, contingentes de população anteriormente classificados (em 1991) como rural (já que eram povoados) passaram a ser recenseados como urbanos. Tabela 6.2.5.4-04: Distribuição Percentual da População Residente por situação do domicílio, Municípios da AII, 1991/2010 1991
2000
2010
Áreas Geográficas Total
Urbana
Rural
Total
Urbana
Rural
Total
Urbana
Eunápolis
100,0
Itabela
100,0
90,1
9,9
100,0
65,1
34,9
100,0
Itamaraju Porto Seguro*
100,0
69,1
30,9
100,0
67,3
32,7
Prado
100,0
42,7
Santa Cruz Cabrália
100,0
48,9
Total da Área
100,0
Região Extremo Sul
100,0
Bahia
100,0
Rural
94,1
5,9
100,0
93,2
6,8
73,2
26,8
100,0
75,3
24,7
100,0
74,9
25,1
100,0
78,9
21,1
100,0
83,2
16,8
100,0
82,0
18,0
57,3
100,0
53,5
46,5
100,0
56,0
44,0
51,1
100,0
56,6
43,4
100,0
72,3
27,7
71,9
28,1
100,0
79,1
20,9
100,0
81,4
18,6
61,5
38,5
100,0
73,3
26,7
100,0
78,0
22,0
59,1
40,9
100,0
67,1
32,9
100,0
72,1
27,9
Fonte: IBGE – Censos Demográficos *Teve distrito criado após 1991, contribuindo para o aumento da popukação urbana municipal
Em Eunápolis merece destaque o fato de que entre 2000 e 2010 a população rural aumentou sua participação tanto em termos absolutos quanto relativos. Com efeito, a população campesina cresceu de 4.959 pessoas em 2000 para 6.783 habitantes em 2010 e aumentou sua participação na população residente de 5,9% para 6,8% durante a década.
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Já em Santa Cruz Cabrália, o processo de urbanização foi intensificado durante os anos 2000 uma vez que o contingente de população recenseada em áreas urbanas cresceu de 13.527 para 19.002 habitantes entre 2000 e 2010. Durante o mesmo período, o grau de urbanização evoluiu de 56,6% para 72,3%. a) O Comportamento das Taxas de Crescimento Nos municípios de Santa Cruz Cabrália e Porto Seguro a população rural aumentou significativamente – a um ritmo de 13,54% e 4,00% ao ano respectivamente – durante a década de 1990, estimulada pelo expressivo crescimento populacional (sobretudo em função da migração) vivenciado por esses municípios em função do franco desenvolvimento, sobretudo, do setor turístico/terciário. Em Porto Seguro, a população campesina passou de 16.102 para 22.851 habitantes entre 2000 e 2010, propiciando um significativo incremento de 6.749 habitantes em dez anos. Possivelmente parte desse crescimento deve ter ocorrido nas localidades de Arraial D‟Ajuda, Trancoso e Caraíva – sobretudo entre os dois primeiros, que se consolidaram como zonas de expansão residencial e intensificação das atividades turísticas durante a década de 2000. Em Eunápolis, os dados apontaram que a população rural foi reduzida a uma taxa de -3,77% ao ano durante a década de 1990 pelo fato de ter declinado de 7.005 para 4.959 habitantes entre 1991 e 2000. As informações da Base Operacional do IBGE, indicavam que entre 1996 e 2000 o número de setores urbanos de Eunápolis cresceu de 63 para 78, ou seja, 15 novos setores que indicam a expansão do perímetro urbano para áreas rurais. Durante esse mesmo período, a população urbana do município foi acrescida em 23.784 habitantes ao evoluir de 63.540 em 1991 para 87.324 pessoas mediante um ritmo de 2,49% ao ano. Frente a esse contexto, constata-se que a redução da população rural de Eunápolis entre os censos de 1991 e 2000 foi influenciada pela expansão do perímetro urbano que fez com que contingentes de residentes que foram recenseados em 1991 na área rural passassem a ser, em 2000, contados como moradores da área urbana.
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Tabela 6.2.5.4-05: Taxa Média Geométrica de Crescimento Anual da População por situação do domicílio. Municípios da AII, 1991/2010 Taxa Média Geométrica de Crescimento (% ao ano) Áreas Geográficas
População Urbana
População Rural
1991 / 2000
2000 / 2010
1991 / 2000
2000 / 2010
Eunápolis
2,49
1,67
-3,80
3,18
Itabela Itamaraju Porto Seguro Prado
3,74 0,87 14,76 4,39
1,28 0,36 2,72 0,88
-0,57 -2,32 4,00 -0,57
0,14 -1,91 3,56 -0,14
Santa Cruz Cabrália
17,55
3,46
13,54
-3,49
Bahia
2,53
1,43
-1,30
-0,97
Fonte: IBGE - Censos Demográficos, 1991 -2010.
Em Itamaraju, o declínio da população rural mediante uma taxa de -2,32% ao ano entre 1991 e 2000, associada a uma pequena taxa de crescimento demográfico na área urbana (0,87% ao ano) era indicativo de perdas populacionais no município por emigração. Tratando-se da dinâmica populacional dos municípios durante a década de 2000, merece destaque o fato de que entre 2000 e 2010 a população rural do município de Eunápolis voltou a apresentar crescimento. Com efeito, a população campesina cresceu de 4.959 pessoas em 2000 para 6.763 habitantes em 2010, mediante uma taxa média de 3,18% ao ano. O crescimento da população rural de Eunápolis durante esse período (1.804 pessoas) guarda associação direta com a atratividade exercida e oportunidades de trabalho e renda criadas nos mais diversos segmentos da economia local e regional, pela implantação e operação da unidade fabril de celulose da Veracel Celulose. Em Santa Cruz Cabrália a população rural sofreu uma significativa diminuição (-3.099 habitantes) ao declinar de 10.361 para 7.262 pessoas entre 2000 e 2010, segundo uma taxa de -3,49% ao ano. Em contrapartida, a população urbana aumentou de 13.527 para 19.002 habitantes (+5.475) a um ritmo anual de 3,46%. Seguindo a tendência da população total, o crescimento na área urbana arrefeceu significativamente em comparação a 1991/2000 – durante esse período, a taxa média de crescimento foi da ordem de 17,55% ao ano. No município de Itabela, ocorreu ao longo da década de 2000 uma reversão do processo de perdas populacionais na área rural, dado que a taxa que foi de -0,57% ao ano entre 1991 e 2000, apresentou um ligeiro incremento entre 2000 e 2010, mediante uma taxa de 0,14% ao ano. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 635
O ritmo de crescimento da população urbana de Prado arrefeceu de forma contundente ao passar de 4,39% ao ano entre 1991/2000 para 0,88% ao ano entre 2000/2010. Na área rural, manteve-se o processo de redução dos residentes campesinos ainda que a taxa tenha arrefecido (de -0,57% para -0,14% ao ano) durante o referido período. C) MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS A importância do estudo das migrações está diretamente relacionada com um conjunto de importantes fatores. Em primeiro lugar, é parte da equação fundamental demográfica e por isso é um dos componentes da mudança demográfica, uma vez que tem influência sobre a estrutura e volume das populações. Em outro plano, trata-se de um fenômeno social de grande importância tanto no âmbito da sociedade como no âmbito pessoal. Também constitui um processo espacial com consequências diferentes para a área de origem e para a de destino, determinadas pelas características próprias de cada migrante, tais como idade, sexo, organização familiar, capacitação, língua, cultura. Na atualidade, se produzem intensos movimentos populacionais em resposta às profundas disparidades territoriais as quais se dão entre municípios, estados e países. A migração é um componente indissolúvel da dinâmica demográfica e se configura por um sistema de volumes e de fluxos. Obviamente os volumes compreendem as quantidades de indivíduos que integram uma população, assim como algumas de suas características, e por sua vez os fluxos estão representados pelas entradas e saídas efetivas. Estas últimas correspondem tanto aos nascimentos e às mortes, como aos imigrantes e aos emigrantes. Deste modo fica claro que o ritmo com que evolui uma população e as modalidades que ela vai adquirindo não somente se definem no decorrer do tempo, como também através do espaço. Os dados censitários quinquenais utilizando-se das informações migratórias de data fixa permitem avaliar e mensurar a intensidade e origem/destino da migração durante um período próximo à data de realização do Censo, assim como a representatividade da mesma em relação à população residente. Com base nas informações das Tabelas a seguir observa-se que o município de Eunápolis recebeu 9.770 imigrantes durante o quinquênio compreendido entre 1995 e 2000, enquanto
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que 10.630 habitantes emigraram do município, proporcionando um saldo migratório4 de -860 pessoas durante o período em questão. Tabela 6.2.5.4-06: Imigrantes com 5 anos e mais de idade por categoria segundo o município de residência, Municípios da AII, 1995-2000 Categorias de Migrantes Municípios
Imigrantes Interestaduais
Imigrantes Intraestaduais
Imigrantes Internacionais
Total
3.769 660 2.563 5.923 1.330 1.464
5.991 2.242 3.249 20.966 2.269 4.638
10 39 305 7 41
9.770 2.903 5.851 27.195 3.605 6.143
Eunápolis Itabela Itamaraju Porto Seguro Prado Santa Cruz Cabrália Fonte: IBGE - Censo Demográfico, 2000.
Acerca da origem dos imigrantes de Eunápolis, um contingente de 3.769 pessoas (38,5% do total) foi proveniente de outras unidades da federação. O predomínio foi de imigrantes intraestaduais (total de 5.991 pessoas), o correspondente a 61,3% do total. Tratando-se dos emigrantes de Eunápolis, um contingente de 4.294 pessoas (40,4% do total) passou a residir em outros estados. As correntes intra-estaduais totalizavam 6.336 pessoas e correspondiam a 59,6% do total. Tabela 6.2.5.4-07: Emigrantes interestaduais e intra-estaduais com 5 anos ou mais de idade segundo o município de residência, Municípios da AII, 1995-2000. Municípios Eunápolis Itabela Itamaraju Porto Seguro Prado Santa Cruz Cabrália
Emigrantes Interestaduais 4.294 1.147 5.965 5.018 1.480 310
Categorias de Migrantes Emigrantes Intraestaduais 6.336 2.572 5.642 4.086 1.337 622
Total 10.630 3.719 11.607 9.103 2.817 932
Fonte: IBGE - Censo Demográfico, 2000.
Em Santa Cruz Cabrália a migração exerceu um papel fundamental no vertiginoso crescimento populacional observado no município entre 1991 e 2000 – de 6.535 para 23.888 pessoas, mediante um ritmo de 15,49% ao ano. De fato, o saldo migratório durante a segunda 4
Diferença entre o número de imigrantes e emigrantes durante um determinado período.
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metade da década de 1990 foi de 5.211 pessoas, uma vez que o número de imigrantes (6.143) superou em muito ao de emigrantes (932). Os fluxos de imigrantes eram predominantemente oriundos do próprio Estado da Bahia – 4.638 ou 75,5% do total. As informações do Censo 2000 também ratificam a importância da migração para o expressivo crescimento populacional observado no município de Porto Seguro durante a década de 1990 – a um ritmo de 12,06% ao ano. Com efeito, entre 1995 e 2000, o município recebeu 27.195 imigrantes, enquanto que 9.103 pessoas deixaram o município, perfazendo um notável saldo migratório positivo de 18.092 pessoas. Os imigrantes que fixaram residência em Porto Seguro ao longo da segunda metade da década de 2000 eram majoritariamente provenientes do Estado da Bahia (20.966 ou 77,1%). Entretanto, também era significativo o contingente de imigrantes oriundos de outros estados do país – 5.923 pessoas, o equivalente a 21,8% do total. Os imigrantes internacionais totalizavam 305 e representavam 1,1% dos fluxos imigratórios. No município de Itamaraju, a componente migratória contribuiu decisivamente para a perda populacional vivenciada durante a década de 1990, ocasião na qual a população reduziu de 64.144 para 63.069 habitantes entre 1991 e 2000. Durante o período de 1995-2000 o número de emigrantes (11.607) superou em muito (o dobro) o de imigrantes (5.851) proporcionando um saldo migratório de -5.756 pessoas. Os emigrantes se dirigiram majoritariamente para outras unidades federativas – 5.965 pessoas ou 53,7%. O saldo migratório durante o período 1995/2000 foi positivo no município de Prado (+788 pessoas) e contribuiu para a taxa de crescimento de 1,78% ao ano entre os anos de 1991 e 2000. Em Itabela o saldo migratório foi negativo (-816 pessoas) uma vez que o número de emigrantes (3.719) superou o contingente de imigrantes (2.903) que fixou residência no município durante o período 1995/2000. a) As Tendências Migratórias Recentes com Base no Censo 2010 Os resultados da Amostra do Censo 2010 permitem elaborar um panorama recente das tendências migratórias nos municípios em estudo. Segundo os dados dispostos nas Tabelas a DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 638
seguir é possível constatar que os municípios de Porto Seguro e Eunápolis receberam expressivos fluxos migratórios durante o período compreendido entre 2005 e 2010. No caso de Porto Seguro foram 21.979 novos habitantes que passaram a residir no município, sendo que os principais fluxos de migrantes foram oriundos do próprio Estado da Bahia – 16.474 imigrantes intra-estaduais, o correspondente a 75,0% do total. Os imigrantes provenientes de outras unidades da federação do país (interestaduais) totalizaram 4.882 pessoas (22,2% do total). Tratando-se dos imigrantes internacionais, um conjunto de 623 estrangeiros (2,8% do total) fixou residência em Porto Seguro. Ainda que tenha arrefecido em comparação com a década de 1990, o município continuou recebendo migrantes em função, sobretudo, da continuidade do desenvolvimento das atividades turísticas com destaque para os novos empreendimentos surgidos nos distritos de Arraial D‟ajuda e Trancoso. Tabela 6.2.5.4-08: Imigrantes com 5 anos e mais de idade por categoria segundo o município de residência, Municípios da AII, 2005-2010 Categorias de Migrantes Municípios
Imigrantes Interestaduais
Imigrantes Intraestaduais
Imigrantes Internacionais
Total
3.975
10.820
166
14.961 3.365
Eunápolis Itabela
602
2.763
-
Itamaraju
1.264
4.667
47
5.978
Porto Seguro
4.882
16.474
623
21.979
Prado
1.136
2.990
63
4.189
786
3.883
78
4.747
Santa Cruz Cabrália Fonte: IBGE - Censo Demográfico, 2010.
O contingente de emigrantes que residiam em Porto Seguro e migraram para outras localidades foi da ordem de 19.630 pessoas. Como consequência, o saldo migratório entre o período 2005/2010 foi de +2.349 pessoas e contribuiu para a magnitude da taxa de crescimento de 2,86% ao ano, observada entre os anos de 2000 e 2010. Os fluxos emigratórios de Porto Seguro foram direcionados predominantemente para outros municípios do próprio estado da Bahia (10.991 indivíduos ou 55,4% do total), sendo que 8.749 pessoas (44,6%) passaram a residir em outras unidades federativas. O município de Eunápolis recebeu 14.961 novos migrantes entre 2000 e 2010, sendo que 10.820 pessoas ou 72,3% do total migraram de outros municípios baianos e 3.975 indivíduos (26,5% do total) se deslocaram de outras unidades federativas. A imigração internacional foi DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 639
composta por 166 pessoas, o correspondente a 1,1% do total. A atratividade do município de Eunápolis durante esse período esteve bastante associada à implantação da unidade fabril da Veracel, fábrica de celulose e todos os outros empreendimentos direta e indiretamente associados, que impulsionou a economia municipal e regional. Os emigrantes de Eunápolis totalizaram 13.617 pessoas e, consequentemente, o saldo migratório entre 2005/2010 foi de +1.344 e contribuiu para o ritmo de crescimento de 1,76% ao ano durante os anos 2000 – o segundo maior entre os seis municípios em estudo. Seguindo a tendência de Porto Seguro no que concerne ao desenvolvimento das atividades turísticas, o município de Santa Cruz Cabrália também continuou a receber significativos fluxos de migrantes (4.747 pessoas), sendo que a maior proporção (81,8%) foi de imigrantes intra-estaduais, seguida pela imigração interestadual (16,6%) e internacional (1,6% do total). É importante ressaltar que parte da migração associada ao município de Santa Cruz Cabrália está relacionada à implantação da indústria de celulose na região, na medida em que diversos trabalhadores (e seus familiares) fixaram residência neste município, inclusive no povoado Ponto Central que se localiza próximo à unidade fabril. O mesmo pode se dizer de Porto Seguro que também passou a ser local de residência de muitos trabalhadores que vieram de outras regiões da Bahia e de outros estados do país.
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Tabela 6.2.5.4-09: Emigrantes interestaduais e intra-estaduais com 5 anos ou mais de idade segundo o município de residência, Municípios da AII, 2005-2010 Categorias de Migrantes Municípios
Emigrantes Interestaduais
Emigrantes Intraestaduais
Total
4.496
9.121
13.617
725
3.349
4.074
Itamaraju
5.906
6.778
12.684
Porto Seguro
8.749
10.881
19.630
Prado
1.607
2.589
4.196
575
2.149
2.724
Eunápolis Itabela
Santa Cruz Cabrália Fonte: IBGE - Censo Demográfico, 2010.
A emigração quinquenal em Santa Cabrália foi composta por 2.724 indivíduos, que se dirigiram majoritariamente (cerca de 79,0%) para outros municípios do estado. O saldo migratório foi de +2.023 pessoas. Em Itamaraju, o contingente de emigrantes foi da ordem de 12.684 e superou bastante o número de imigrantes (5.978) que fixou residência no município entre os anos de 2005 e 2010. Consequentemente, o saldo migratório foi expressivamente negativo (-6.706) e foi determinante para a redução da população residente mediante um ritmo de -0,17% ao ano entre 2000 e 2010. Houve um relativo equilíbrio da distribuição das correntes emigratórias de Itamaraju, uma vez que 53,4% migraram para outras localidades da Bahia e 46,6% foram residir em outras unidades federativas. Tabela 6.2.5.4-10: Saldo Migratório (imigrantes - emigrantes), Municípios da AII, 2005-2010 Categorias de Migrantes Municípios Eunápolis Itabela Itamaraju
Número Total de Imigrantes
Número Total de Emigrantes
14.961
13.617
1.344
3.365
4.074
-709
Saldo Migratório
5.978
12.684
-6.706
21.979
19.630
2.349
Prado
4.189
4.196
-7
Santa Cruz Cabrália
4.747
2.724
2.023
Porto Seguro
Fonte: IBGE - Censo Demográfico, 2010.
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No município de Itabela, o saldo migratório no período em análise foi negativo (-709) uma vez que o volume de emigração (4.074 pessoas) foi superior ao de imigração (3.365). Em Prado, observou-se um relativo equilíbrio na intensidade das correntes migratórias entre 2005/2010. Com efeito, o contingente de imigrantes (4.189) foi praticamente idêntico ao de emigrantes (4.196). Saído de um quadro de estagnação econômica em função do esgotamento da madeira advinda da Mata Atlântica enquanto matéria-prima fundamental do processo de crescimento econômico da região, a área em análise observou importante surto de crescimento baseado em diferentes atividades, seja o desenvolvimento da pecuária, a implantação do pólo de produção de celulose e fundamentalmente a descoberta do veio turístico baseado no município de Porto Seguro e com importantes reflexos em Santa Cruz Cabrália, o que resultou em processo de pressão sobre os recursos naturais e, em especial, a terra que teve importante elevação do seu valor, fazendo com que os estoques existentes, notadamente aqueles assentados na área litorânea, fossem objeto de cobiça e pressão sobre a população que tradicionalmente ocupava esses espaços. Considerando que estas áreas abrigavam importantes segmentos de populações tradicionais, a exemplo de indígenas, pescadores e agricultores tradicionais, observa-se que estes também foram afetados pelos processos relatados, que ao longo das últimas décadas intensificou a pressão sobre os espaços existentes. Nota-se que ao longo da segunda metade da década passada o destaque cabe aos municípios de Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália, espaços capitaneados pela atividade turística e com forte apelo de desenvolvimento do setor imobiliário, como as áreas mais importantes na atração de população no contexto em análise, considerando o saldo migratório. Secundariamente aparece o município de Eunápolis5, influenciado pelo desenvolvimento das atividades relacionadas ao plantio de eucalipto e produção de celulose.
5
Muito embora tenha experimentado um movimento de entrada e saída mais intenso que Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália, o município de Eunápolis apresentou um saldo migratório positivo inferior a esses dois municípios.
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6.2.5.5 Afetação de áreas de Vegetação Nativa As áreas de vegetação nativa serão afetadas durante a etapa de implantação do empreendimento. Antes do início das obras será realizada a supressão de vegetação, conforme cronograma apresentado neste estudo. Na área do empreendimento foram identificadas como tipologias naturais em áreas de supressão de vegetação arbórea natural, a Floresta Ombrófila Densa nos estágios inicial, médio e avançado e também, a Mussununga . No cálculo das área finais de supressão de cada uma das tipologias florestais, foram considerados as áreas de arruamentos, lotes e infraestrutura do Tucuruí Empreendimentos Imobiliários, conforme Mapa de Supressão da Vegetação (Anexo 6.2.1.5-01). As áreas a serem submetidas a supressão de vegetação envolverão a superfície de 53,49 ha, o que corresponde a 16,80% da área total do empreendimento, conforme Quadro 6.2.1.5-01 apresentado anteriormente. 6.2.5.6 Identificação de Áreas Críticas para a reprodução, deslocamento, refúgio, nidificação e dessedentação da fauna nativa Não foram identificadas áreas criticas ou locais específicos de sítios de reprodução para mamiferos e aves nas áreas de influência do empreendimento. Também não foram registradas áreas específicas de pouso e nidificação de aves. A principal área de dessedentação para a fauna com maior fragilidade (mamiferos de médio e grande porte e aves) é o rio Taípe. As áreas de mussunga com maior aporte de bromélias podem ser consideradas como locais de dessedentação para os répteis e anfíbios. Todas as áreas de influência do empreendimento comportam de alguma maneira locais de refúgio para os diferentes grupos da fauna, desde a área antropizada do coqueiral até as matas ciliares ou florestadas em menor ou maior grau de regeneração. Considerando a fauna terrestre de ambientes florestados e com maior vagilidade, como mamiferos de médio e grande porte, as matas ciliares formam entre si e o rio Taípe os principais corredores para o deslocamento das espécies. Para a fauna de ambientes não florestados, como a mussunuga, são as próprias áreas dessa fitofisionomia que servem de rota de deslocamento.
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6.2.5.7 Indificação das Modificações da Paisagem Natural
O processo global de fragmentação dos maciços florestais é possivelmente a mais profunda alteração causada pelo homem ao meio ambiente. Muitos habitats naturais que eram quase contínuos foram transformados em paisagens semelhantes a um mosaico, composto por manchas isoladas de habitat original (Ministério do Meio Ambiente, 2006). Os efeitos causados pelo retalhamento das florestas já foram bastante discutidos por diversos autores (Ranta et al. 1998). É notório que a diminuição da área de habitat favorável a uma determinada espécie tem efeitos significativos sobre sua abundância, já que a menor aptidão ao “novo” ambiente garante taxas mais baixas de sobrevivência e sucesso reprodutivo. Da mesma forma, se a distância entre os fragmentos for intransponível para uma dada espécie, serão menores as taxas de migração e dispersão e conseqüentemente a diminuição de sua variabilidade genética poderá acarretar em maior susceptibilidade às pressões do ambiente. A fragmentação pode causar extinções locais imediatas e efeitos a longo prazo nas populações, mudando processos ecológicos chaves como polinização, predação, comportamento territorial e hábitos alimentares (Ranta, et al. 1998).
Compreende-se como paisagem a visão cênica dos aspectos fisiográficos de um campo de vista de uma determinada região, formado pelos aspectos naturais, tais como: relevo, vegetação e recursos hídricos, sob determinadas condições climatológicas e, aspectos artificiais, que integram uma determinada área. A paisagem da área em estudo,apesar do elevado grau de antropização mantem seus aspectos rurais, deverá ser em parte modificada decorrente da inserção das edificações do empreendimento em uma paisagem essencialmente campestre, onde a vegetação nativa da Mata Atlântica na maior parte da área do empreendimento e permanecerá preservada principalmente em seus estágios médio e avançado de regeneração. Este impacto está sendo considerado significativo, apesar da baixa taxa de ocupação proposta, em torno de 16,80% da área total.
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6.2.6 Referências Bibliográficas – Ecossistema Terrestre
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ANEXOS
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Anexo 6.2.1.2-01: Mapa de Vegetação da AID
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LOCALIZAÇÃO REGIONAL
i o
-44°
-42°
986
! ( ! ( ! ( 001
987
P Arraial !
D`ajuda
ITABELA
Trancoso
001
NO AT L
-16°50'
Caraíva ITAMARAJÚ
. /
498
. /
PRADO
-39°30'
-38°
-39°20'
-16°20'
Tucurui EcoResort
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283
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-16°30'
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101
126
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001
-16°40'
-16°40'
! ( !P ! (. /
101
-40°
SANTA CRUZ CABRÁLIA
PORTO SEGURO
-16° -18°
R
-18°
A UD
ES -46°
367
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EUNÁPOLIS
283
-14°
NT IC
MG
GO
FOTO 01: Área de fisionomia de floresta em estágio avançado de regeneração, adjacente ao rio Taípe, divisa sul da propriedade da Fazenda Taipe/Lagoa Azul, empreendimento Tucuruí EcoResort Arraial D’Ajuda-Trancoso, município de Porto Seguro, Bahia – Coordenadas UTM 488836 X 8172948 – Parcela 2 (2013).
N O AT L Â
AJ D'
DF
OCEA
-14°
AL
#
-16°
I RA AR
12
GO
101
. / P !
P-39° !
-39°10'
-16°50'
-12°
BA
-39°10'
O
SE
TO
-39°20'
TIC
AL
-39°30' -16°20'
PI
PB
-16°30'
-38°
PB PE
O
↖
-40°
-8°
MA
-42°
-10°
-44°
-12°
-10°
-8°
-46°
ÂN
MAPA DE SITUAÇÃO
OCEA
491000
8175000
490000
8175000
489000
-39°
P i
PA RC E LA S D E A MO S TR AG E M D E F LO R A
t i n g
IDENTIFICAÇÃO
a
LONGITUDE 488879
1
14 8174000
8174000
8172808
8171787
8172834
489000
11 12
489439
8173814
488749
8174627
490727
13 14
489372
15 16
489383
8171984
490112
17
490139
8172603
8172049 8171917 8172763 8173221
490249
8172921
490039
8172918
490384
8172335
489772
8173176
490312
8172207
490127
8172323
490615
32 33
8172633
490473
8172577
490605
30 31
8174096
8172445
490542
28 29
8173228
490426
8172589
490992
490571
26 27
8171671
LATITUDE 8172550
490704
23 24 25
8173119
491133
491179
21 22
8172585
491256
9 10
#
491232
LONGITUDE 490401
19 20
8173293
491351
6 7 8
10
8172352
COORDENADAS
18
8172948
490035 489799
4 5
IDENTIFICAÇÃO
LATITUDE 8172563
488836
2 3
#
FOTO 02: Área de fitosionomia de floresta em estágio médio de regeneração empreendimento Tucuruí EcoResort Arraial D’Ajuda-Trancoso, município de Porto Seguro, Bahia - Coordenadas UTM 491179 X 8172589 – Parcela 20 (2013).
COORDENADAS
8172468
490066
8172370
QUADRO DE ÁREAS FITOFISIONOMIA VEGETAL, VIAS E USO DO SOLO (AID)
ÁREA (m²)
Vegetação ombrófila estágio avançado
25
13
#
28
#
7
#
2
8173000
8173000
FOTO 03: Área de fisionomia de floresta em estágio inicial de regeneração na propriedade da Fazenda Taipe/Lagoa Azul, empreendimento Tucuruí EcoResort Arraial D’Ajuda-Trancoso, município de Porto Seguro, Bahia – Coordenadas UTM 488749 X 81746 27 – Parcela 13 (2013).
27
#
#
#
#
5
24 21
16
19
#
#
31
33
3
#
#
P !
) "
8
11
R i o
#
T a í p e
7,90
Campo natural
175.283,30
2,53
Rio Taípe
26.961,53
0,39
Falésias
73.819,72
1,06
Área antropizada - Solo exposto
13.462,09
0,19
143.209,43
2,07
Estrada vicinal
27.068,02
0,39
Estrada municipal
31.903,91
0,46 100,00
LEGENDA # * Parcela de amostragem da flora
CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS REDE VIÁRIA . Rodovia Federal / .
O P.
HIDROGRAFIA Curso d'Água Perene - 3ª ordem
Rodovia Estadual
Curso d'Água Intermitente - 2ª ordem
Rodovia Federal/Estadual
Curso d'Água Intermitente - 1ª ordem
Rodovia Municipal
Localidades
Lagoa Azul
Edificações
491000
8172000
00
REV
PLANARQ POR
95
190
d
c
Ponto: Coordenadas médias Latitude = 8658704,9042m Longitude = 520443,2245m Data: 12/08/2012 Convergência Meridiana (c) = -0°02'22,17"
380
570
760 m
EMISSÃO INICIAL
ABRIL/2014 DATA
DESCRIÇÃO
REVISÕES Fonte:
* Mapas Topográficos - Escala 1/100.000 (IBGE/SUDESB/MINISTÉRIO DO EXÉRCITO) Folha: Monte Pascoal * Levantamento planialtimétrico (2007)
* Levantamento de campo PLANARQ (2011 - 2013)
* Fotointerpretação da imagem satélite Quickbird (2008)
8171000
®
NM
Origem da Quilometragem UTM: Equador e Meridiano 39° W GR Acrescidas as Constantes: 10.000.000 m e 500.000 m, respectivamente
0
NQ
NG
PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR - UTM DATUM HORIZONTAL - WGS84 MERIDIANO CENTRAL: 39° WGr (FUSO 24)
PROPRIETÁRIO:
COMPLEXO TERRAVISTA
490000
6.932.332,86
Sedes Municipais
PROJETO:
8171000
489000
OC EA NO AT L ÂN TIC O
8172000
23
#
FOTO 07: Vegetação de Campo Natural na propriedade da Fazenda Taípe/Lagoa Azul, empreendimento Tucuruí EcoResort Arraial D’Ajuda-Trancoso, município de Porto Seguro, Bahia – Coordenadas UTM 491162 X 8172366 (2011).
547.845,71
INFORMAÇÕES CARTOGRÁFICAS
#
↙
Mussununga
Porto Seguro
#
O OS C AN TR
0,70
Municipal
22
FOTO 05: Vegetação de restinga associada às falésias litorâneas. Na área do empreendimento, a vegetação de restinga fica localizada entre o mar e as falésias litorâneas, empreendimento Tucuruí EcoResort Arraial D’Ajuda-Trancoso, município de Porto Seguro, Bahia – Coordenadas UTM 491351 X 8172585 – parcela 07 (2013).
48.691,21
LIMITES E LOCALIDADES Estadual
#
#
0,38
Área Diretamente Afetada (ADA)
30
15
26.628,77
#
#
#
34,1
Área de Influência Direta (AID) do Meio Biótico
29
32
2.364.021,37
6
20
# #
Vegetação ombrófila estágio inicial
SIMBOLOGIA
18
FOTO 04: Aspecto geral da vegetação de mussununga, em solo tipicamente arenoso e formação em “moitas”, na propriedade da Fazenda Taípe/Lagoa Azul, empreendimento Tucuruí EcoResort Arraial D’Ajuda-Trancoso, município de Porto Seguro, Bahia – Coordenadas UTM 490605 X 8173221 – Parcela 26 (2013).
36,28
Total
#
##17
1
2.514.522,00
#
#
#
Vegetação ombrófila estágio médio
Área antropizada - Plantio de coco
26
9
13,55
TUCURUÍ ECORESORT ARRAIAL D´AJUDA - TRANCOSO TUCURUÍ EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
MAPA DE VEGETAÇÃO ESCALA:
1:7.500
DATA:
JANEIRO/2014
DANILO SETTE: CREA-34.003/D VISTO BA: 11.995
RESP.:
PRANCHA:
6.2.1.2-01
FORMATO A1 = 594mm x 840mm
#
938.915,80
Vegetação com Influência Fluvio Marinha (Mangue) Vegetação com Influência Marinha (Restinga)
#
4
PORCENTAGEM (%)
Anexo 6.2.1.2-02: Mapa de Vegetação da ADA com Perfis Esquemáticos
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 659
489250
490000
490750
-46°
↖AR
JU DA
-40°
-38°
PE
PI
AL SE
TO BA
-18°
GO
ES -46°
-44°
-42°
-40°
-14° -16°
MG
-18°
-16°
A N O AT L OC E ÂN TI
-14°
GO
DF GO GO
8173750
8173750
C
O
D 'A
-42°
-12°
RA IAL
-44°
MA -10°
R
i o
MAPA DE SITUAÇÃO
491500
g a n t i P i
-10°
488500
-12°
487750
-38°
LOCALIZAÇÃO REGIONAL -39°10'
-39°
SANTA CRUZ CABRÁLIA
001
367
. /
! (
001
P !
Arraial D`ajuda
986
-16°30'
001
PORTO SEGURO
! (
P ! 126
Tucurui EcoResort
Trancoso
987
! (
O
! (. / 101
C
-16°40'
! (
ITABELA
001
! (
283
! (
-16°50'
Caraíva
. /
. /
PRADO
ITAMARAJÚ
8173000
-39°30'
8173000
OCE
498
101
-39°20'
-39°10'
ÁREA (m²)
PORCENTAGEM (%)
Vegetação ombrófila estágio avançado
346.472,13
10,88
Vegetação ombrófila estágio médio
958.306,04
30,10
Vegetação ombrófila estágio inicial
1.283.043,03
40,30
5.129,93
0,16
Vegetação com Influência Marinha (Restinga)
48.691,21
1,53
Mussununga
98.335,53
3,09
Campo natural
175.283,30
5,51
Rio Taípe
9.237,35
0,29
Falésias
73.819,72
2,32
Área antropizada - Solo exposto
13.462,09
0,42
Área antropizada - Plantio de coco
143.209,43
4,50
Acessos e passagens
27.068,02
0,85
1.524,69
0,05
3.183.582,47
100,00
Vegetação com Influência Fluvio Marinha (Mangue)
Edificações
8172250
8172250
A'
Total
OCE ANO AT L ÂNT ICO
LEGENDA SIMBOLOGIA Área Diretamente Afetada - ADA
Acessos e Passagens
Localização dos Perfis
CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS LIMITES E LOCALIDADES
REDE VIÁRIA
Estadual
. / .
Rodovia Federal
Municipal
O P.
Rodovia Estadual
Porto Seguro
T a i p e
Sedes Municipais
P 8171500
Localidades
8171500
B'
R i o
-39°
QUADRO DE ÁREAS FITOFISIONOMIA VEGETAL, VIAS E USO DO SOLO (ADA)
A
-16°50'
B
! (
-16°30'
EUNÁPOLIS
A N O AT L ÂN TI
P !
-39°20'
-16°40'
-39°30'
HIDROGRAFIA Curso d'Água Perene 3ª e 4ª ordem
Curso d'Água Intermitente 2ª ordem
Rodovia Federal/ Estadual
Curso d'Água Intermitente 1ª ordem
Rodovia Municipal
Lagoa Azul
Edificações
) "
INFORMAÇÕES CARTOGRÁFICAS
487750
488500
489250
COMPLEXO TERRAVISTA 490000
490750
491500
®
PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR - UTM DATUM HORIZONTAL - WGS84 MERIDIANO CENTRAL: 39° WGr (FUSO 24)
Perfil A - A'
NM
Origem da Quilometragem UTM: Equador e Meridiano 39° W GR Acrescidas as Constantes: 10.000.000 m e 500.000 m, respectivamente
0
65
130
NQ
NG
260
d
c
Ponto: Coordenadas médias Latitude = 8658704,9042m Longitude = 520443,2245m Data: 12/08/2012 Convergência Meridiana (c) = -0°02'22,17" Declinação Magnética(d) = -23°12'08 " Var. anual = -0°02'04"
390
520 M
Perfil B - B' 00
PLANARQ
REV
POR
ABRIL/2014 DATA
REVISÕES
EMISSÃO INICIAL DESCRIÇÃO
Fonte: * Mapas Topográficos - Escala 1/100.000 (IBGE/SUDESB/MINISTÉRIO DO EXÉRCITO) Folha: Monte Pascoal * Levantamento de campo PLANARQ (2011 - 2013) * Fotointerpretação da imagem satélite Quickbird (2008)
PROJETO:
TUCURUÍ ECORESORT ARRAIAL D´AJUDA - TRANCOSO
PROPRIETÁRIO:
ESCALA:
1:5.000
TUCURUÍ EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A. MAPA DE VEGETAÇÃO DA ADA COM PERFIS ESQUEMÁTICOS DATA:
JANEIRO/2014
RESP.:
DANILO SETTE: CREA - 34.003/D VISTO BA: 11.995
PRANCHA:
6.2.1.2-02
FORMATO A0 = 841mm x 1189mm
↙
O OS C AN TR
Anexo 6.2.1.5-01: Mapa de Supressão da Vegetação
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 660
MAPA DE SITUAÇÃO
-12°
-12°
-46°
-44°
ES
-42°
-40°
-16°
001
126
! (
Arraial D`ajuda
987
Tucurui EcoResort
Trancoso
ITABELA
101
001
! (
283
! (
. /
Caraíva
498
. /
101
. /
-38°
P !
! (
! ( ! (
PORTO SEGURO
P !
-18°
-18°
MG
-14°
N O ATL OC EA ÂN TI
-14°
GO
-16°
8173750
8173750
C
O
BA
986
PRADO
-39°30'
-39°20'
-16°30'
TO
001
! (
001
! (
-39°10'
-16°40'
SE
367
. /
-39°
SANTA CRUZ CABRÁLIA
-16°50'
AL
P !
-39°10'
O
PI
-39°20'
EUNÁPOLIS
IC
PE
-16°40'
MA
-39°30'
PB
NT
-38°
PB PB
N O AT L Â
-40°
-16°30'
-42°
-8°
-44°
LOCALIZAÇÃO REGIONAL
-16°50'
-46°
D 'A JU D A
-10°
ARR AIA L
OCEA
491500
-8°
490750
-10°
490000
↗
489250
-39°
QUADRO DE ÁREAS Área total da fitofisionomia (Ha)
Área a ser suprimida por tipologia (Ha)
Percentaul de supressão de cada tipologia (%)
34,65
0,56
1,63
95,83
12,30
12,83
128,30
39,75
30,98
Mussununga
9,83
0,88
8,92
Intervenções em outras fisionomias
Área total da fisionomia (Ha)
Área de intervenção por fisionomia (Ha)
Percentaul de intervenção em cada fisionomia (%)
Campo natural
17,53
2,67
15,23
Área antropizada - Plantio de coco
14,32
2,72
18,98
1,35
0,46
34,07
301,81
59,34
Supressões de Fitofisionomias Remanescente Floresta Ombrófila Densa – estágio avançado de regeneração Remanescente Floresta Ombrófila Densa – estágio médio de regeneração Remanescente Floresta Ombrófila Densa – estágio inicial de regeneração
Área antropizada – solo exposto
8173000
8173000
Total
LEGENDA SIMBOLOGIA Localização das Seções
Acessos e Passagens
Área Diretamente Afetada - ADA
CONVENÇ ÕES C ARTOGRÁ FIC AS LIMITES E LOCALIDADES
P
REDE VIÁRIA
HIDROGRAFIA
Estadual
. / .
Rodovia Federal
Curso d'Água Perene 3ª e 4ª ordem
Municipal
O P.
Rodovia Estadual
Curso d'Água Intermitente 2ª ordem
Porto Seguro
Rodovia Federal/Estadual
Curso d'Água Intermitente 1ª ordem
Sedes Municipais
Rodovia Municipal
Lagoa Azul
Localidades Edificações
) "
INFORMAÇÕES CARTOGRÁFICAS
8172250
8172250
PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR - UTM DATUM HORIZONTAL - WGS84 MERIDIANO CENTRAL: 39° WGr (FUSO 24)
NM
Origem da Quilometragem UTM: Equador e Meridiano 39° W GR Acrescidas as Constantes: 10.000.000 m e 500.000 m, respectivamente
SO CO AN TR
OCE ANO AT L ÂNT ICO
0
00
PLANARQ
REV
POR
260
Convergência Meridiana (c) = -0°02'22,17" Declinação Magnética(d) = -23°12'08 " Var. anual = -0°02'04"
390
520 m
EMISSÃO INICIAL
ABRIL/2014 DATA
c
REVISÕES
DESCRIÇÃO
* Mapas Topográficos - Escala 1/100.000 (IBGE/SUDESB/MINISTÉRIO DO EXÉRCITO) Folha: Monte Pascoal * Levantamento de campo PLANARQ (2011 - 2013) * Fotointerpretação da imagem satélite Quickbird (2008)
PROJETO:
TUCURUÍ ECORESORT ARRAIAL D´AJUDA - TRANCOSO
PROPRIETÁRIO:
490750
®
491500
TUCURUÍ EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A. MAPA DE SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO
ESCALA:
1:5.000
DATA:
JANEIRO/2014
RESP.:
DANILO SETTE CREA 34.003/D VISTO BA:11.995
PRANCHA:
6.2.1.5-01
FORMATO A1 = 594mm x 840mm
8171500
T a í p e
8171500
R i o
490000
130
d
Ponto: Coordenadas médias Latitude = 8658704,9042m Longitude = 520443,2245m Data: 12/08/2012
Fonte:
↘
489250
65
NQ
NG
Anexo 6.2.1.8-01: Mapa de Sensibilidade Ambiental da Flora
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 661
MAPA DE SITUAÇÃO
-18°
A UD AJ
R i
-46°
-44°
-42°
-40°
101
126
ITABELA
! ( ! ( ! ( 001
987
-16°20'
P Verde !
Arraial D`ajuda Tucuruí EcoResort Trancoso
001
! (
283
! (
Caraíva 498
. /
101
. /
PRADO
ITAMARAJÚ -39°30'
-38°
-39°20'
-16°30'
Vale
986
-16°40'
! (!P ! (. /
-18°
D'
ES
! (
PORTO SEGURO
283
001
! (
001
-16°50'
-16°
MG
. /
O
-12° -14°
NT
DF
GO
AL
N O AT L Â
-16°
I RA AR
FOTO 01: Floresta em estágio avançado de regeneração, adjacente ao rio Taípe, divisa sul da propriedade da Fazenda Taípe/Lagoa Azul (2013).
GO
OCEA
↖
IC
-14°
O
-12°
BA
-39°
SANTA CRUZ CABRÁLIA
367
P !
P !
-39°10'
C
TO
EUNÁPOLIS
-16°30'
SE
-39°20'
TI
AL
-39°30'
N O AT L ÂN
PI
-16°40'
-10°
MA
-38°
CE PB PB PE
OCEA
-40°
-16°20'
-42°
-16°50'
-44°
-8°
-46°
LOCALIZAÇÃO REGIONAL
-10°
491000 -8°
490000
8175000
489000
8175000
488000
-39°10'
-39°
P !
o P
480000
t i n
8180000
490000
8180000
i
485000
g a 986
PARQUE NACIONAL DO PAU BRASIL
8175000
FOTO 02: Floresta em estágio médio de regeneração na propriedade da Fazenda Taípe/ Lagoa Azul (2013).
ARRAIAL D'AJUDA
8175000
8174000
8174000
! (
001
! ( 02
04
01 06
05
480000
485000
8170000
03
8170000
FOTO 03: Vegetação de mussununga, em solo tipicamente arenoso e formação em “moitas”, na propriedade da Fazenda Taípe/Lagoa Azul (2013).
07
490000
ESCALA:1/80.000
LEGENDA
UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
USO SUSTENTÁVEL
RPPN - RESERVAS PARTICULARES DO PATRIMÔNIO NATURAL
01 - PARQUE NACIONAL DO PAU BRASIL
8173000
8173000
PROTEÇÃO INTEGRAL
02 - RPPN RESERVA TERRAVISTA II
05 - RPPN RIO DO BRASIL III
04 - RPPN RIO DO BRASIL II
08 - RPPN RIO DO BRASIL V
03 - RPPN RIO DO BRASIL I
07 - PPN RIO DO BRASIL IV
ÁREAS DE IMPORTÂNCIA BIOLÓGICA
Área de Preservação Permanente - APP (50 m do rio Taipe, 30 m dos cursos d'água, 50 m das nascentes, manguezais e restingas)
MU
MUSSUNUNGA
SIMBOLOGIA Área de Influência Direta (AID) do Meio Biótico
FOTO 04:Vegetação de restinga associada às falésias litorâneas. Na área do empreendimento, a vegetação de restinga fica localizada entre o mar e as falésias litorâneas (2013).
Área de Influência Indireta - AII
Área Diretamente Afetada - ADA
Acessos e Passagens
CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS LIMITES E LOCALIDADES
REDE VIÁRIA
Estadual
Municipal
. / .
Rodovia Federal
Curso d'Água Perene - 3ª e 4ª ordem
O P.
Rodovia Estadual
Curso d'Água Intermitente - 2ª ordem
Rodovia Federal/Estadual
Curso d'Água Intermitente - 1ª ordem
Rodovia Municipal
Lagoa Azul
Porto Seguro
P !
) "
Sedes Municipais Localidades Edificações
8172000 FOTO 06: Vegetação de Campo Natural na propriedade da Fazenda Taípe/Lagoa Azul (2013).
0
489000
490000
491000
NM
280
d
c
Convergência Meridiana (c) = -0°02'22,17" Declinação Magnética(d) = -23°12'08 " Var. anual = -0°02'04"
420
560 M
PLANARQ
ABRIL/2014
EMISSÃO INICIAL
REV
POR
DATA
DESCRIÇÃO
Fonte:
* Mapas Topográficos - Escala 1/100.000 (IBGE/SUDESB/MINISTÉRIO DO EXÉRCITO) Folhas: Monte Pascoal e Porto Seguro * Locação das parcelas em Campo (SET/2010) * Levantamento de campo PLANARQ (2011 - 2013) * Fotointerpretação da imagem satélite Quickbird (2008)
* Fotointerpretação da Ortofoto Veracel - Formosat (1996).
PROJETO:
TUCURUÍ ECORESORT ARRAIAL D´AJUDA - TRANCOSO TUCURUÍ EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
PROPRIETÁRIO:
SENSIBILIDADE AMBIENTAL DA FLORA ESCALA:
FOTO 07: Floresta em estágio inicial de regeneração na propriedade da Fazenda Taipe/ Lagoa Azul (2013). 488000
140
Ponto: Coordenadas médias Latitude = 8658704,9042m Longitude = 520443,2245m Data: 12/08/2012
REVISÕES
®
COMPLEXO TERRAVISTA
70
NQ
NG
00
8171000
N
8171000
↙
A TR
SO O C
PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR - UTM DATUM HORIZONTAL - WGS84 MERIDIANO CENTRAL: 39° WGr (FUSO 24)
INDICADA
ESCALA:1/7.500
DATA:
JANEIRO/2014
RESP.:
DANILO SETTE CREA 34.003/D VISTO BA:11.995
PRANCHA:
6.2.1.8-01
FORMATO A1 = 594mm x 840mm
T a í p e
INFORMAÇÕES CARTOGRÁFICAS
Origem da Quilometragem UTM: Equador e Meridiano 39° W GR Acrescidas as Constantes: 10.000.000 m e 500.000 m, respectivamente
OC EA NO AT L ÂN TIC O
8172000
FOTO 05: Vegetação de Manguezal na propriedade da Fazenda Taípe/Lagoa Azul (2013).
R i o
HIDROGRAFIA
Anexo 6.2.2.1-01: Mapa de Pontos Amostrais – Fauna e Flora
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 662
BA
EUNÁPOLIS
. /
AL D' A UD AJ
-44°
R i
FAUNA
o
Text
P
INDENTIF. DAS PARCELAS
COORD.
LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT.
i
CN-1
t
CN-2
i n g
CO-1
a
CO-2
FI-2
LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT.
FI-3
8174000
8174000
FI-4 FM-1 FM-2 FM-3 FM-4 MA-1 MC-1 MC-2 MC-3 MC-4 MC-5
MU-1 MU-2
MU-3 MU-4 RE-2
P-1
FLORA
10
-39°
R i o
T a í p e
-16°50'
LATIT.
490192.77 8172601.69 490671.75 8173189.10 490988.75 8172426.21 489715.74 8172260.74 490639.46 8172828.61 489168.76 8173047.94 490979.19 8171545.07 490053.72 8171834.48 489219.85 8172566.93 490870.39 8173077.15 491167.46 8172809.03 489041.77 8172727.74 490531.00 8172766.18 490063.83 8172919.80 489447.97 8173448.14 490061.64 8172210.82 491226.19 8172059.63 LONG. 489375.18 LATIT. 8171955.02
489962.00
8171872.00 489818.00 8171984.00 489626.00 8172116.00 489413.00
16 17 18
LONG.
490527.00
LATIT. LONG.
8172930.00 490048.00
LATIT. LONG.
LATIT.
8172787.00 490249.00
8172929.00
8172405.00 489491.00 8172267.00
Acessos e Passagens
Falésias Área Antropizada Solo Exposto
Pontos de Observação da Fauna
MU
Parcela de Amostragem da Fauna
MUSSUNUNGA
RE
RESTINGA
CO
PLANTIO DE COCO
FLORESTA OMBRÓFILA ESTÁGIO INICIAL
MA
MANGUE
CN
CAMPO NATURAL
FI
CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS REDE VIÁRIA . Rodovia Federal / .
O P.
Porto Seguro
HIDROGRAFIA Curso d'Água Perene - 3ª e 4ª ordem
Rodovia Estadual
Curso d'Água Intermitente - 2ª ordem
Rodovia Federal/Estadual
Curso d'Água Intermitente - 1ª ordem
Rodovia Municipal
Sedes Municipais
Localidades
Lagoa Azul
Edificações
) "
INFORMAÇÕES CARTOGRÁFICAS DATUM HORIZONTAL - WGS84 MERIDIANO CENTRAL: 39° WGr (FUSO 24)
0
70
NQ
NG
PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR - UTM NM
d
Origem da Quilometragem UTM: Equador e Meridiano 39° W GR Acrescidas as Constantes: 10.000.000 m e 500.000 m, respectivamente
491265.77 8172583.89 491327.92 8172899.02 490922.00 8171781.00 490989.38 8172098.86 490284.43 8172073.53 489709.24 8172691.65
TIPOL OGIA S VEGETA IS
Municipal
!
LATIT. LONG.
15
8172550.00
PONTO D
LEGENDA
FLORESTA OMBRÓFILA ESTÁGIO MÉDIO
P
LATIT. LONG.
14
8173221.00 490399.00
LATIT.
LATIT. LONG.
13
8172445.00 490605.00
LATIT. LONG.
LATIT. LONG.
12
8172675.00 490992.00
LATIT. LONG.
LONG.
11
8172577.00 489737.00
LATIT. LONG.
9
8172633.00
490148.00
LATIT. LONG.
8
Estadual
LONG.
7
LIMITES E LOCALIDADES
-39°10'
490197.65 8172626.21 490696.75 8173189.17 491048.75 8172426.76 489729.48 8172281.63 490699.45 8172829.14 489184.35 8173067.49 491038.35 8171535.10 490111.20 8171817.26 489236.76 8172585.34 490890.46 8173092.06 491227.05 8172802.00 489058.41 8172746.39 490555.25 8172760.10 490123.76 8172916.92 489472.74 8173444.75 490078.57 8172229.21 491249.56 8172050.77 490376.57 P-3 8174067.41
LONG. LATIT.
P-2
6
FLORESTA OMBRÓFILA ESTÁGIO AVANÇADO
MC FM
490138.81 8172637.92 490696.56 8173249.17 491048.52 8172451.76 489679.34 8172314.60 490699.23 8172854.14 489137.45 8173104.90 491042.51 8171559.75 490118.37 8171841.21 489192.58 8172625.94 490854.67 8173140.22 491229.81 8172826.85 489013.65 8172786.35 490569.84 8172818.30 490124.96 8172941.89 489480.87 8173504.20 490034.43 8172269.85 491270.84 8172106.87
Parcela de Amostragem da Flora
490133.93 8172613.40 490671.56 8173249.09 490988.53 8172451.21 489665.61 8172293.71 490639.23 8172853.61 489121.86 8173085.35 490983.34 8171569.72 490060.90 8171858.43 489175.67 8172607.53 490834.61 8173125.31 491170.17 8172833.46 488997.01 8172767.70 490545.59 8172824.38 490065.03 8172944.77 489456.10 8173507.58 490017.50 8172251.45 491247.46 8172115.73 488832.45 8174441.54
8172049.00 490569.00
LATIT.
8172000
-39°20'
491325.75 8172585.37 491351.15 8172889.76 490945.29 8171771.92 491026.45 8172146.04 490308.92 8172067.35 489715.75 8172715.79
Área Diretamente Afetada - ADA
001
! (
PRADO
-39°30'
Área de Influência Direta (AID) do Meio Biótico
OC EA NO AT L ÂN TIC O
. /
491325.14 8172610.36 491373.36 8172945.5 490967.08 8171827.82 491006.79 8172161.49 490323.49 8172125.06 489657.82 8172731.41
SIMBOLOGIA
8172000
5
. /
491265.16 8172608.89 491350.13 8172954.75 490943.79 8171836.90 490969.72 8172114.30 490299.24 8172131.18 489651.31 8172707.27
8172207.00 490473.00
LATIT. LONG.
4
498
-36°
Trancoso
Caraíva
PONTO C
8172335.00 490312.00
LATIT. LONG.
8173000
8173000
987
283
PONTO B
8171917.00 490384.00
LATIT. LONG.
3
-38°
Arraial D`ajuda
Tucurui EcoResort
001
! (
PONTO A
490571.00
LATIT. LONG.
2
LONG.
1
ITABELA
101
-40°
! ( ! ( ! (
LOCAÇÃO PARCELAS LOCAÇÃO DASDAS PARCELAS
FI-1
-42°
Porto
P Seguro !
986
101
126
-16°
ES -46°
-18°
I RA AR
-18°
OCE
MG
-16°40'
C TI A N O AT L ÂN
GO
↖
-14°
O
-14° -16°
Porto Seguro
GO
! (
PORTO SEGURO
! (!P ! / (.
001
! (
001
Vale Verde 283
-39°
SANTA CRUZ CABRÁLIA
367
P !
P !
-39°10'
-16°20'
-39°20'
-16°30'
SE
TO
AL
-39°30'
-16°40'
PE
-36°
-16°50'
PB
O
-38°
ANO ATL ÂN
-40°
PI
-12°
8175000
8175000
-10°
MA
-42°
OCE
-44°
-16°20'
-46°
LOCALIZAÇÃO REGIONAL
TI C
MAPA DE SITUAÇÃO
491000
-16°30'
490000
-10°
489000
-12°
488000
140
280
c
Ponto: Coordenadas médias Latitude = 8658704,9042m Longitude = 520443,2245m Data: 12/08/2012 Convergência Meridiana (c) = -0°02'22,17" Declinação Magnética(d) = -23°12'08 " Var. anual = -0°02'04"
420
560 M
00
PLANARQ
ABRIL/2014
EMISSÃO INICIAL
REV
POR
DATA
DESCRIÇÃO
REVISÕES
Fonte:
* Mapas Topográficos - Escala 1/100.000 (IBGE/SUDESB/MINISTÉRIO DO EXÉRCITO) Folha: Monte Pascoal
* Levantamento de campo PLANARQ (2011 - 2013)
PROJETO:
488000
489000
®
COMPLEXO TERRAVISTA
490000
Caraíva
491000
8171000
8171000
↙
O OS C AN TR
PROPRIETÁRIO:
ESCALA:
1:7.500
TUCURUÍ ECORESORT ARRAIAL D´AJUDA - TRANCOSO TUCURUÍ EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A. PONTOS AMOSTRAIS PARA ESTUDO DE FAUNA E FLORA TERRESTRE
DATA:
JANEIRO/2014
RESP.:
TANIA BRAZIL: CRB - 02.459/5-D DANILO SETTE: CREA - 34.003/D VISTO BA: 11.995
PRANCHA:
6.2.2.1-01
FORMATO A1 = 594mm x 840mm
* Fotointerpretação da imagem satélite Quickbird (2008)
Anexo 6.2.2.1-02: Mapa de Espécies Ambientalmente Importantes
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 663
-18°
ES -44°
-42°
-40°
I RA AR
FAUNA
AL
INDENTIF. DAS PARCELAS
AJ D'
LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT.
A UD
CN-2
R
CO-1
i o
CO-2
P
FI-1
i
FI-2
t i
LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT.
n
FI-3
g a
FI-4 FM-1
001
. /
-39°30'
-38°
-39°20'
P !
O
-16°20' -16°30'
IC NT
PRADO
ITAMARAJÚ
-16°40'
Trancoso
498
. /
Tucurui EcoResort
-39°10'
-39°
AV vu/en
FM-3 FM-4 MA-1 MC-1 MC-2 MC-3 MC-4 MC-5 MU-1
AF en
FOTO 03: Tempera-viola - Saltator maximus (2010/2011)
MU-2 MU-3 MU-4
MM cin/xer/cites AV cin/xer cites
RP
RE-2
MM vu/en AV ep/vu/en
RP
P-1
AF en
PONTO B
PONTO C
491265.16 8172608.89 491350.13 8172954.75 490943.79 8171836.90 490969.72 8172114.30 490299.24 8172131.18 489651.31 8172707.27
491325.14 8172610.36 491373.36 8172945.5 490967.08 8171827.82 491006.79 8172161.49 490323.49 8172125.06 489657.82 8172731.41
491325.75 8172585.37 491351.15 8172889.76 490945.29 8171771.92 491026.45 8172146.04 490308.92 8172067.35 489715.75 8172715.79
FLORA
490133.93 8172613.40 490671.56 8173249.09 490988.53 8172451.21 489665.61 8172293.71 490639.23 8172853.61 489121.86 8173085.35 490983.34 8171569.72 490060.90 8171858.43 489175.67 8172607.53 490834.61 8173125.31 491170.17 8172833.46 488997.01 8172767.70 490545.59 8172824.38 490065.03 8172944.77 489456.10 8173507.58 490017.50 8172251.45 491247.46 8172115.73 488832.45 8174441.54
490138.81 8172637.92 490696.56 8173249.17 491048.52 8172451.76 489679.34 8172314.60 490699.23 8172854.14 489137.45 8173104.90 491042.51 8171559.75 490118.37 8171841.21 489192.58 8172625.94 490854.67 8173140.22 491229.81 8172826.85 489013.65 8172786.35 490569.84 8172818.30 490124.96 8172941.89 489480.87 8173504.20 490034.43 8172269.85 491270.84 8172106.87
RPen
AF qa
AV ep/en RP en MM cin AF qa
RP
RP
AV vu/ep/ en
RP en
AF en
AF en AF en
FL 2
RP
MM vu/en AV ep/en
FL 1 8172000
MM cin/xer/ cites AV xer/cites
FOTO 06: Cobra cipó - Chironius exoletus (2010/2011)
MM vu/en AV vu/ep/en
MU
FM
FLORESTA OMBRÓFILA ESTÁGIO MÉDIO
FI
490000
ep xer cites
AF en
AV/cin/xer cites RP MM cin/xer/cites AV cin/xer/cites
MM vu/en AV/en
RP
AV xer/cites RP T a í p e
COMPLEXO TERRAVISTA
ANFÍBIOS
Parcelas de Amostragem da Fauna
ESPÉCIES DE UTILIZAÇÃO PELO SER HUMANO
Pontos de Observação da Fauna
MUSSUNUNGA
RE
RESTINGA
CO
PLANTIO DE CÔCO
FLORESTA OMBRÓFILA ESTÁGIO INICIAL
MA
MANGUE
CN
CAMPO NATURAL
Curso d'Água Perene - 3ª e 4ª ordem
Rodovia Federal
. . / O. P
Porto Seguro
HIDROGRAFIA
Curso d'Água Intermitente - 2ª ordem Curso d'Água Intermitente - 1ª ordem
Rodovia Estadual Rodovia Federal/Estadual Rodovia Municipal
Edificações
Lagoa Azul
INFORMAÇÕES CARTOGRÁFICAS
RP
AV ep/vu/en
AF -
RP - RÉPTEIS
EM PERIGO XERIMBABOS INTERESSE CIENTÍFICO
REDE VIÁRIA
Municipal
) "
LONG 489207 LAT 8172541
CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS
Estadual
0
491000
100
200
NM d
c
Ponto: Coordenadas médias Latitude = 8658704,9042m Longitude = 520443,2245m Data: 12/08/2012 Convergência Meridiana (c) = -0°02'22,17"
400
600
00
PLANARQ
ABRIL/2014
EMISSÃO INICIAL
REV
POR
DATA
DESCRIÇÃO
800 m
REVISÕES
AV/en
®
NQ
NG
Origem da Quilometragem UTM: Equador e Meridiano 39° W GR Acrescidas as Constantes: 10.000.000 m e 500.000 m, respectivamente
Fonte: * Mapas Topográficos - Escala 1/100.000 (IBGE/SUDESB/MINISTÉRIO DO EXÉRCITO) Folha: Monte Pascoal * Levantamento de campo PLANARQ (2011 - 2013) * Fotointerpretação da imagem satélite Quickbird (2008)
PROJETO: PROPRIETÁRIO:
↙
AVES
FL 2
Acessos e Passagens
TIPOL OGIA S VEGETA IS
FLORESTA OMBRÓFILA ESTÁGIO AVANÇADO
RP
AV en
489000
LONG 489517 LAT 8172105
PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR - UTM DATUM HORIZONTAL - WGS84 MERIDIANO CENTRAL: 39° WGr (FUSO 24)
R i o
O OS C AN TR
AV -
ESPÉCIES ENDÊMICAS VULNERÁVEL CINEGÉTICOS
RP
RP MM cin/xer AV cin/xer/ cites AF qa
FL 1
MC
AF en
RP
Euterpe edulis
LIMITES E LOCALIDADES
MM cin/xer AV xer/cites AF qa
AF en AF en
AV en
AF en
RP
Área Antropizada Solo Exposto
ESPÉCIES DA FAUNA AMBIENTALMENTE IMPORTANTES
AF en
AF qa RP
AF qa
FOTO 05: Lagartixa - Gymnodactylus darwinii (2010/2011)
MM cin/xer/cites AV cin/xer/ cites
MM cin AV cin/xer/ cites AF qa
Área Diretamente Afetada - ADA
MM - MAMÍFEROS
en vu cin
AF en
AF en
RP
AF en
8173000
RP
AF en
Falésias
!
RP
8172000
FOTO 04: Rã-do-folhiço - Haddadus binotatus (2010/2011)
MM cin/cites AV xer/cites RP
Área de Influência Direta (AID) do Meio Biótico
LOCALIZAÇÃO DAS ESPÉCIES AMBIENTALMENTE IMPORTANTES
OC EA NO AT L ÂN TIC O
AF en
MM cin/cites AV cin/xer/ cites
490192.77 8172601.69 490671.75 8173189.10 490988.75 8172426.21 489715.74 8172260.74 490639.46 8172828.61 489168.76 8173047.94 490979.19 8171545.07 490053.72 8171834.48 489219.85 8172566.93 490870.39 8173077.15 491167.46 8172809.03 489041.77 8172727.74 490531.00 8172766.18 490063.83 8172919.80 489447.97 8173448.14 490061.64 8172210.82 491226.19 8172059.63 LONG. 489375.18 LATIT. 8171955.02
LEGENDA
SIMBOLOGIA
AF en
491265.77 8172583.89 491327.92 8172899.02 490922.00 8171781.00 490989.38 8172098.86 490284.43 8172073.53 489709.24 8172691.65
490197.65 8172626.21 490696.75 8173189.17 491048.75 8172426.76 489729.48 8172281.63 490699.45 8172829.14 489184.35 8173067.49 491038.35 8171535.10 490111.20 8171817.26 489236.76 8172585.34 490890.46 8173092.06 491227.05 8172802.00 489058.41 8172746.39 490555.25 8172760.10 490123.76 8172916.92 489472.74 8173444.75 490078.57 8172229.21 491249.56 8172050.77 490376.57 P-3 8174067.41
LONG. LATIT.
P-2
PONTO D
ESCALA:
1:7.500
TUCURUÍ ECORESORT ARRAIAL D´AJUDA - TRANCOSO TUCURUÍ EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A. ESPÉCIES AMBIENTALMENTE IMPORTANTES FAUNA E FLORA DATA:
JANEIRO/2014
RESP.:
TÂNIA BRAZIL: CRB 02.459/5-D
PRANCHA:
6.2.2.1-02
FORMATO A1 = 594mm x 840mm
MM cin/cites AV cin/xer/ cites
8174000
8174000
FM-2
8173000
Arraial D`ajuda
Caraíva
101
Porto Seguro
! (
283
! (
PONTO A
COORD.
CN-1
FOTO 02: Pererequinha - Phyllodytes luteolus (2010/2011)
488000
987
101
ITABELA
P !
001
PORTO SEGURO
! (!P ! / (.
986
! ( ! ( ! (
001
! (
LOCAÇÃO DAS PARCELAS LOCAÇÃO DAS PARCELAS
MM cin/xer/ cites AV xer/cites
FOTO 07: Piriquito Rei - Aratinga aurea (2010/2011)
001
! (
Vale Verde
126
-39°
-16°50'
OCE
MG
367
. /
-16°50'
DF
-46°
↖
-12° IC A N O AT L Â
NT
GO
P !
-39°10'
SANTA CRUZ CABRÁLIA
283
O
-12°
BA
EUNÁPOLIS ! P
-39°20'
N O AT L Â
AL
SE
TO
-14° -16°
8175000
8175000
FOTO 01: Calango - Tropidurus torquatus (2010/2011)
FOTO 10: Alma de Gato - Piaya cayana (2010/2011)
PB
-39°30'
-16°20'
PI
GO
FOTO 09: Cágado D'água - Mesoclemmys tuberculata (2010/2011)
-38°
PB PE
-16°30'
-40°
-16°40'
-10°
MA
-42°
-8°
-44°
-10°
-8°
-46°
FOTO 08: Calango - Hemidactylus mabuia (2010/2011)
LOCALIZAÇÃO REGIONAL
MAPA DE SITUAÇÃO
OCEA
491000
-14°
490000
-16°
489000
-18°
488000
Anexo 6.2.2.1-03: Mapa de Deslocamento, Dessedentação e Refúgio da Fauna
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 664
LOCALIZAÇÃO REGIONAL
AL D'
-44°
-16°40'
-14°
987
Tucurui EcoResort
Trancoso
001
! (
283
-16°
! (
-16°50'
498
. /
. /
PRADO
-39°30'
-38°
-16°20'
Arraial D`ajuda
Caraíva
101
-40°
001
P !
-39°20'
-39°10'
-39°
A UD AJ
LOCAÇÃO DAS PARCELAS LOCAÇÃO DAS PARCELAS FAUNA
INDENTIF. DAS PARCELAS
R
LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT.
i
CN-1
o
CN-2
P
CO-1
i t
CO-2
i n
FI-1
g a
FI-2
LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT.
FI-4
8174000
8174000
FM-1 FM-2 FM-3 FM-4 MA-1 MC-1 MC-2 MC-3 MC-4 MC-5 MU-1 MU-2
MU-3
MU-4
RE-2
P-1
FLORA
Área Diretamente Afetada - ADA
Área Antropizada Solo Exposto
FLORESTA OMBRÓFILA ESTÁGIO MÉDIO
FM
LIMITES E LOCALIDADES
Acessos e Passagens Deslocamento e Refúgio da Fauna (Mata Atlântica)
MU
Áreas de Refúgio da Fauna
MUSSUNUNGA
RE
RESTINGA
CO
PLANTIO DE COCO
FLORESTA OMBRÓFILA ESTÁGIO INICIAL
MA
MANGUE
CN
CAMPO NATURAL
FI
REDE VIÁRIA
Estadual
.
. / O P.
Municipal
Porto Seguro
Sedes Municipais Localidades
!
HIDROGRAFIA
Curso d'Água Perene - 3ª e 4ª ordem
Rodovia Federal
Rodovia Estadual
Curso d'Água Intermitente - 2ª ordem
Rodovia Municipal
Lagoa Azul
Curso d'Água Intermitente - 1ª ordem
Rodovia Federal/Estadual
Edificações
INFORMAÇÕES CARTOGRÁFICAS
R i o
T a i p e
00
REV
PLANARQ POR
COMPLEXO TERRAVISTA 490000
491000
®
200
c
Convergência Meridiana (c) = -0°02'22,17" Declinação Magnética(d) = -23°12'08 " Var. anual = -0°02'04"
400
600
800 m
EMISSÃO INICIAL
ABRIL/2014 DATA
DESCRIÇÃO
Fonte: * Mapas Topográficos - Escala 1/100.000 (IBGE/SUDESB/MINISTÉRIO DO EXÉRCITO) Folha: Monte Pascoal * Levantamento de campo PLANARQ (2011 - 2013) * Fotointerpretação da imagem satélite Quickbird (2008)
PROPRIETÁRIO:
↙
100
d
Ponto: Coordenadas médias Latitude = 8658704,9042m Longitude = 520443,2245m Data: 12/08/2012
REVISÕES
PROJETO:
O OS C AN TR
NM
Origem da Quilometragem UTM: Equador e Meridiano 39° W GR Acrescidas as Constantes: 10.000.000 m e 500.000 m, respectivamente 0
NQ
NG
PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR - UTM DATUM HORIZONTAL - WGS84 MERIDIANO CENTRAL: 39° WGr (FUSO 24)
8172000
OC EA NO AT L ÂN TIC O
489000
Pontos de Observação da Fauna
CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS
P
8172000
Falésias
FLORESTA OMBRÓFILA ESTÁGIO AVANÇADO
MC
490192.77 8172601.69 490671.75 8173189.10 490988.75 8172426.21 489715.74 8172260.74 490639.46 8172828.61 489168.76 8173047.94 490979.19 8171545.07 490053.72 8171834.48 489219.85 8172566.93 490870.39 8173077.15 491167.46 8172809.03 489041.77 8172727.74 490531.00 8172766.18 490063.83 8172919.80 489447.97 8173448.14 490061.64 8172210.82 491226.19 8172059.63 LONG. 489375.18 LATIT. 8171955.02
TIPOL OGIA S VEGETA IS
Área de Influência Direta (AID) do Meio Biótico
490197.65 8172626.21 490696.75 8173189.17 491048.75 8172426.76 489729.48 8172281.63 490699.45 8172829.14 489184.35 8173067.49 491038.35 8171535.10 490111.20 8171817.26 489236.76 8172585.34 490890.46 8173092.06 491227.05 8172802.00 489058.41 8172746.39 490555.25 8172760.10 490123.76 8172916.92 489472.74 8173444.75 490078.57 8172229.21 491249.56 8172050.77 490376.57 P-3 8174067.41
LONG. LATIT.
P-2
490138.81 8172637.92 490696.56 8173249.17 491048.52 8172451.76 489679.34 8172314.60 490699.23 8172854.14 489137.45 8173104.90 491042.51 8171559.75 490118.37 8171841.21 489192.58 8172625.94 490854.67 8173140.22 491229.81 8172826.85 489013.65 8172786.35 490569.84 8172818.30 490124.96 8172941.89 489480.87 8173504.20 490034.43 8172269.85 491270.84 8172106.87
491265.77 8172583.89 491327.92 8172899.02 490922.00 8171781.00 490989.38 8172098.86 490284.43 8172073.53 489709.24 8172691.65
491325.75 8172585.37 491351.15 8172889.76 490945.29 8171771.92 491026.45 8172146.04 490308.92 8172067.35 489715.75 8172715.79
Deslocamento e Refúgio da Fauna (Mussununga)
491325.14 8172610.36 491373.36 8172945.5 490967.08 8171827.82 491006.79 8172161.49 490323.49 8172125.06 489657.82 8172731.41
Parcelas de Amostragem da Fauna
8173000
8173000
491265.16 8172608.89 491350.13 8172954.75 490943.79 8171836.90 490969.72 8172114.30 490299.24 8172131.18 489651.31 8172707.27 490133.93 8172613.40 490671.56 8173249.09 490988.53 8172451.21 489665.61 8172293.71 490639.23 8172853.61 489121.86 8173085.35 490983.34 8171569.72 490060.90 8171858.43 489175.67 8172607.53 490834.61 8173125.31 491170.17 8172833.46 488997.01 8172767.70 490545.59 8172824.38 490065.03 8172944.77 489456.10 8173507.58 490017.50 8172251.45 491247.46 8172115.73 488832.45 8174441.54
PONTO D
LEGENDA
PONTO C
SIMBOLOGIA
PONTO B
ESCALA:
1:7.500
TUCURUÍ ECORESORT ARRAIAL D´AJUDA - TRANCOSO TUCURUÍ EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A. DESLOCAMENTO, DESSEDENTAÇÃO E REFÚGIO DA FAUNA TERRESTRE DATA:
JAN/2014
RESP.:
TÂNIA BRASIL: CRB - 02.459/5-D
PRANCHA:
6.2.2.1-03
FORMATO A1 = 594mm x 840mm
PONTO A
COORD.
FI-3
488000
-42°
ITABELA
-18°
-18°
I RA AR
ES -46°
986
! ( ! ( ! (
101
126
001
! (
001
! (
PORTO SEGURO
283
O IC NT
MG
GO
↖
ANO ATL Â
DF
OCE
-16°
-14°
GO
. /
! (!P ! / (.
P-39° !
-16°30'
BA
367
P !
-39°10'
SANTA CRUZ CABRÁLIA
-16°40'
SE
TO
-39°20'
-16°50'
AL
-39°30'
EUNÁPOLIS
C
PI
PB
TI
-38°
PB PE
-16°20'
-40°
A N O AT L ÂN
-10°
MA
-42°
-12°
8175000
8175000
-44°
-16°30'
-8°
-46°
O
MAPA DE SITUAÇÃO
OCE
491000
-8°
490000
-10°
489000
-12°
488000
Anexo 6.2.5.2-01: Mapa de Unidade de Conservação
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 665
500000
-44°
-42°
-40°
-38°
001
. /
986
001
! ( !P . / ! ( 126
987
101
101
. /
001
101
. /
Caraíva
-18°
498
. /
101
. /
-36°
-39°30'
-39°20'
P !
Arraial D'ajuda
Trancoso
! (
283
! (
Porto Seguro
-39°10'
-16°20' -16°30'
. ! (/ P ! ! ( ( ! ! ( Tucuruí Ecoresort ! ( 986
101
-16°50'
-16°
001
! (
367
-16°40'
367
. /
367
. /
-16°50'
-16°20'
P !
-16°40'
O
ES
!-39° P
101
TIC N O AT L OCE A ÂN
MG
-39°10'
283
-14°
GO
-39°20'
. /
-16°30'
-12°
BA
-39°
LEGENDA nhé m
101
. /
986
! (
001
R io
! (
R io Itabela
Ta íp
e
CARAIVA-TRANCOSO
RPPN Estação Vera Cruz
COROA VERMELHA
RPPN Fazenda Pindorama
SANTO ANTONIO
RPPN Reserva Terravista II RPPN Rio do Brasil I
Arraial d'Ajuda
Queimado
RPPN`S:
APAS
Porto Seguro 8180000
Bu r a
-39°30'
-8°
SE
-12°
R io
-38°
TO
-46°
Vale Verde
PE
AL
-18°
367
. /
RPPN Rio do Brasil II
PARQUES:
Tucurui EcoResort Arraial d'Ajuda Trancoso
Parque Nacional Pau Brasil
RPPN Rio do Brasil IV
Zona de Amortecimento do PARNA Pau Brasil
RPPN Rio do Brasil V RPPN Rio do Brasil III
Parque Nacional e Histórico do Monte Pascoal
RPPN Reserva Terravista I
da B ar ra SIMBOLOGIA
! ( R io
Área Diretamente Afetada - ADA
do s F
r ad
es
987
! (
Trancoso
8160000
Itaporanga
001
! ( Monte Pascoal
Itaguena
283
! (
0
01 00
PLANARQ PLANARQ POR
8140000
8140000
500000
3.600
7.200
d
c
Ponto: Coordenadas médias Latitude = 8658704,9042m Longitude = 520443,2245m Data: 12/08/2012 Convergência Meridiana (c) = -0°02'22,17" Declinação Magnética(d) = -23°12'08 " Var. anual = -0°02'04"
10.800
14.400 m
REVISÃO DE LAYOUT EMISSÃO INICIAL
ABR./2014 SET./2011 DATA
REVISÕES
DESCRIÇÃO
Fonte: * Unidades de Conservação (Secretária do Meio Ambiente do Estado da Bahia, 2011).
* Reservas Particulares do Patrimônio Natural - RPPN/ICMbio, http://sistemas.icmbio.gov.br/simrppn/publico/rppn/BA/; acessado em dez/2013
PROJETO:
TUCURUÍ ECORESORT ARRAIAL D´AJUDA - TRANCOSO TUCURUÍ EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
PROPRIETÁRIO:
MAPA DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ESCALA:
1:200.000
480000
1.800
NQ
NG
NM DATUM HORIZONTAL - WGS84 MERIDIANO CENTRAL: 39° WGr (FUSO 24) Origem da Quilometragem UTM: Equador e Meridiano 39° W GR Acrescidas as Constantes: 10.000.000 m e 500.000 m, respectivamente
® 460000
Rio principal
Rodovia Federal Rodovia Estadual Rodovia Federal/Estadual Rodovia Municipal
PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR - UTM
Rio Car aiva
498
HIDROGRAFIA
INFORMAÇÕES CARTOGRÁFICAS
Caraíva
. /
.. / O P.
Sedes Municipais Localidades
!
REV
São Geraldo
REDE VIÁRIA
Estadual Municipal Porto Seguro
LOCALIDADES
P
OCEANO ATLÂNTIC O
126
PortoSeguro
CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS LIMITES
! (
Perimetros Urbanos
DATA:
SETEMBRO/2011
RESP.:
SILVANA MORAES CAU-BA: A33289-5
PRANCHA:
6.2.5.2-01
FORMATO A2 = 420mm x 594mm
8180000
-40°
PI
-16°
001
440000
-42°
MA
-14°
! ( Coroa Vermelha
283
-44°
-10°
-8°
Sta. Cruz de Cabrália
-46°
-10°
683
! (
Eunápolis
8160000
LOCALIZAÇÃO REGIONAL
MAPA DE SITUAÇÃO
989
! (
TIC O
480000
N O AT L OCE A ÂN
460000
8200000
8200000
440000
Anexo 6.2.5.3-01: Mapa da Zona de Importância Biológica
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 666
MAPA DE SITUAÇÃO
D' A UD AJ
-46°
-44°
-42°
-40°
O
-16°40'
987
001
! (
283
-16°20' -16°30'
P !
001
! (
. /
101
PRADO
. / -38°
P !
R i
480000
o
8180000
101
ITABELA
986
! ( ! ( ! (
-16°50'
-14° -16°
ES
001
! (
PORTO SEGURO
! ( !P ! (. /
001
! (
ITAMARAJÚ 498
-18°
AL
-18°
OCEA
MG
367
. /
283
126
-39°
-39°30'
-39°20'
-39°10'
485000
-39°
490000
P
8180000
O TI ÂN N O AT L
DF
GO
I RA AR
FOTO 01: Jussara -Euterpe edulis - Estágio Avançado (2014)
C
-14° -16°
↖
GO
101
. / P !
EUNÁPOLIS
-12°
BA
-39°10'
IC
SE
TO
-39°20'
SANTA CRUZ CABRÁLIA
NT
AL
-39°30'
-16°30'
-10°
PI
-12°
8175000
8175000
MA
-38°
CE PB PB PE
ANO ATL Â
-40°
OCE
-42°
-16°20'
-44°
-8°
-46°
LOCALIZAÇÃO REGIONAL
-16°40'
491000
-16°50'
490000
-8°
489000
-10°
488000
i t i n g a 986
8175000
AV vu/en
ARRAIAL D'AJUDA
PARQUE NACIONAL DO PAU BRASIL 8175000
FOTO 02: Orquídea - Epidendrum sp - Mussununga (2014)
8174000
8174000
! (
001
! ( 02
04
01
AFen
485000
USO SUSTENTÁVEL RPPN - RESERVAS PARTICULARES DO PATRIMÔNIO NATURAL
01 - PARQUE NACIONAL DO PAU BRASIL
02 - RPPN RESERVA TERRAVISTA II
05 - RPPN RIO DO BRASIL III
04 - RPPN RIO DO BRASIL II
08 - RPPN RIO DO BRASIL V
03 - RPPN RIO DO BRASIL I
AFen
07 - PPN RIO DO BRASIL IV
ÁREAS DE IMPORTÂNCIA BIOLÓGICA AVen AV vu/ep/en AFen
Área de Preservação Permanente - APP (50 m do rio Taipe, 30 m dos cursos d'água, 50 m das nascentes, manguezais e restingas)
8173000
AV ep/en RP en AF en
8173000
490000 ESCALA:1/80.000
LEGENDA
UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
RPen AFen
8170000
480000
PROTEÇÃO INTEGRAL
RPen AFen
ESPÉCIES DA FAUNA AMBIENTALMENTE IMPORTANTES
MM - MAMÍFEROS
en
AV -
AVES
ESPÉCIES ENDÊMICAS
MU
MUSSUNUNGA PARCELAS DE AMOSTRAGEM DA FAUNA
PONTOS DE OBSERVAÇÃO DA FAUNA
RP - RÉPTEIS
ep
EM PERIGO
AF - ANFÍBIOS
vu
VULNERÁVEL
SIMBOLOGIA
FOTO 04: Pitadinho - Drymophila squamata (Macho) (2010 - 2011) AFen AFen
MM vu/en AV ep/en
AFen
Área de Influência Direta (AID) do Meio Biótico
Área de Influência Indireta - AII
Área Diretamente Afetada - ADA
Acessos e Passagens
CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS
AFen
LIMITES
REDE VIÁRIA . / . Rodovia Federal
Estadual
Municipal
O P.
Porto Seguro
P
Sedes Municipais
) "
Edificações
AFen AFen
FOTO 05: Perereca cabeçuda - Aparasphenodon brunoi (2010 - 2011)
Localidades
Rodovia Estadual
Curso d'Água Intermitente 2ª ordem
Rodovia Federal/Estadual
Curso d'Água Intermitente 1ª ordem
Rodovia Municipal
Lagoa Azul
INFORMAÇÕES CARTOGRÁFICAS
AFen
AFen
MM vu/en AVen
R i o
FOTO 06: Ouriço preto - Chaetomys subspinosus (2010 - 2011)
T a í p e AV en
488000
489000
0
490000
491000
ESCALA:1/7.500
380
Convergência Meridiana (c) = -0°02'22,17" Declinação Magnética(d) = -23°12'08 " Var. anual = -0°02'04"
570
PLANARQ
ABRIL/2014
EMISSÃO INICIAL
REV
POR
DATA
DESCRIÇÃO
REVISÕES
760 m
* Locação das parcelas em Campo (SET/2010)
* Levantamento de campo PLANARQ (2011 - 2013) * Fotointerpretação da imagem satélite Quickbird (2008)
* Fotointerpretação da Ortofoto Veracel - Formosat (1996).
®
COMPLEXO TERRAVISTA
190
c
00
PROJETO:
O OS C AN TR
95
d
Ponto: Coordenadas médias Latitude = 8658704,9042m Longitude = 520443,2245m Data: 12/08/2012
Fonte: * Mapas Topográficos - Escala 1/100.000 (IBGE/SUDESB/MINISTÉRIO DO EXÉRCITO) Folhas: Monte Pascoal e Porto Seguro
8171000
↙
OC EA NO AT L ÂN TIC O
AV ep/vu/en
NM
Origem da Quilometragem UTM: Equador e Meridiano 39° W GR Acrescidas as Constantes: 10.000.000 m e 500.000 m, respectivamente
8172000
8172000
AV/en
NQ
NG
PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR - UTM DATUM HORIZONTAL - WGS84 MERIDIANO CENTRAL: 39° WGr (FUSO 24)
MM vu/en AV vu/ep/en
HIDROGRAFIA Curso d'Água Perene - 3ª e 4ª ordem
TUCURUÍ ECORESORT ARRAIAL D´AJUDA - TRANCOSO
PROPRIETÁRIO:
ESCALA:
TUCURUÍ EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.
ZONAS DE IMPORTÂNCIA BIOLÓGICA FAUNA E FLORA
INDICADA
DATA:
JANEIRO/2014
RESP.: TANIA BRAZIL: CRB - 02.459/5-D
DANILO SETTE: CREA - 34.003/D - VISTO BA: 11.995
PRANCHA:
6.2.5.3-01
FORMATO A1 = 594mm x 840mm
AFen
8171000
07 03
8170000
MM vu/en AV ep/vu/en
FOTO 03: Choca da Mata - Thamnophilus ambiguus (Fêmea) (2010 - 2011)
FOTO 07: Perereca - Hypsiboas semilineatus (2010 - 2011)
06
05