Planarq Brasil - Relatório Técnico

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TUCURUI EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.

Estudo de Impacto Ambiental (EIA) do Empreendimento Tucurui EcoResort Arraial d’Ajuda-Trancoso, localizado no Município de Porto Seguro /BA

RELATÓRIO TÉCNICO Volume II - Diagnóstico Ambiental da Área de Influência do Empreendimento Parte II - Diagnóstico do Meio Biótico Maio/2014

II


ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA) DO EMPREENDIMENTO TUCURUÍ ECORESORT ARRAIAL D’AJUDA-TRANCOSO / BAHIA

VOLUME II: DIAGNÓSTICO AMBIENTAL PARTE II: MEIO BIÓTICO

Salvador, maio/2014


APRESENTAÇÃO

A PLANARQ - Planejamento Ambiental e Arquitetura Ltda., apresenta neste documento os resultados do ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA do projeto turístico e imobiliário Empreendimento Tucuruí EcoResort Arraial D’Ajuda-Trancoso, contratados pela Tucurui Empreendimentos Imobiliários S.A., para subsidiar o processo de licenciamento ambiental junto ao Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos – INEMA. O Tucuruí EcoResort Arraial D’Ajuda-Trancoso está localizado no Município de Porto Seguro, entre os Km 14 e 16 da Estrada Municipal, que liga Trancoso a Nossa Senhora da Ajuda. O empreendimento ocupa uma área total do terreno de 318,36 ha e será composto por duas unidades hoteleiras, uma área de comércio e serviços, um clube privativo e onze condomínios residenciais. O Estudo de Impacto Ambiental(EIA) foi realizado de forma a atender ao Termo de Referência (TR) estabelecido pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente – CEPRAM, através da Resolução no. 4.138 de 15 de outubro de 2010, observando-se as exigências contidas na Lei Federal no. 6.902, de 27 de abril de 1981, e seu regulamento – Decreto no. 99.274, de 6 de junho de 1990; na Lei Estadual no. 10.431, de 20 de dezembro de 2006, que instituiu a nova Política de Meio Ambiente e de Proteção à Biodiversidade do Estado da Bahia, e seu regulamento – Decreto no. 14.024 de 06 de junho de 2012; na Resolução CONAMA no. 001 de 23 de janeiro de 1986 que estabelece as definições, responsabilidades, critérios básicos e as diretrizes gerais para uso e implementação da Avaliação de Impacto Ambiental; na Resolução CEPRAM no. 2.929 de 18 de janeiro de 2002, que aprovou a Norma Técnica – NTno. 001/02, que dispõe sobre o processo de Avaliação de Impacto Ambiental no Estado da Bahia; e, nos demais instrumentos legais em vigor sobre o assunto. O EIA foi elaborado por equipe multidisciplinar com o acompanhamento do INEMA compreendendo três etapas distintas: Etapa I – Caracterização do Empreendimento, Etapa II – Diagnóstico Ambiental e Etapa III – Avaliação dos Impactos Ambientais.

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O Estudo está sendo apresentado de acordo com o conteúdo e itemização definidos pelo Termo de Referência, sendo organizado em quatro volumes compreendendo os seguintes documentos: ETAPA I Volume I:

Caracterização do Empreendimento.

ETAPA II Volume II:

Diagnóstico Ambiental da Área de Influência do Empreendimento

ETAPA III Volume III: Volume IV:

Avaliação Ambiental do Empreendimento. Relatório de Impacto Ambiental – RIMA.

O Diagnóstico Ambiental da Área de Influência do Empreendimento reflete a dinâmica das interrelações entre os fatores ambientais da área, susceptíveis de sofrerem alterações decorrentes da implantação e operação do projeto. Como resultado do diagnóstico, a QUALIDADE AMBIENTAL sintetiza a situação atual de seus principais fatores servindo como referencial para a avaliação ambiental do empreendimento. O Diagnóstico Ambiental foi desenvolvido conforme solicitado no Termo de Referência e é composto pelos documentos relacionados a seguir: Parte I – Diagnóstico do Meio Físico; Parte II – Diagnóstico do Meio Biótico; Parte III – Diagnóstico do Meio Socioeconômico. Este relatório específico apresenta os resultados do Diagnóstico do Meio Biótico da Área de Influência do Tucuruí EcoResort Arraial D’Ajuda-Trancoso.

Salvador/Bahia, maio de 2014.

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PRINCIPAIS SIGLAS E ABREVIATURAS ABNT BAHIATURSA BID CEPLAC CEPRAM CNPJ/MF

Associação Brasileira de Normas Técnicas Empresa de Turismo da Bahia Banco Interamericano de Desenvolvimento Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira Conselho Estadual do Meio Ambiente Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas/Ministério da Fazenda

CONAMA DERBA EMBASA IBAMA IBGE

Conselho Nacional do Meio Ambiente Departamento de Infra-Estrutura de Transportes da Bahia Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

INEMA INMET SAA SEI SEMA SES

Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos Instituto Nacional de Meteorologia Sistema de Abastecimento de Água Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia Secretaria de Meio Ambiente Sistema de Esgotamento Sanitário

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SUMÁRIO GERAL VOLUME II: DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA ÁREA DE INFLUÊNCIA 6.

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL

01

6.1

MEIO FÍSICO

06

6.1.1

Clima e Condições Meteorológicas

10

6.1.2

Geologia/Geotecnia

35

6.1.3

Geomorfologia

60

6.1.4

Pedologia

82

6.1.5

Recursos Hídricos

134

6.1.6

Usos da Água

229

6.1.7

Referências Bibliográficas - Meio Físico

234

ANEXOS

240

6.2

MEIO BIÓTICO

254

6.2.1

Ecossistema Terrestre – Flora

259

6.2.2

Ecossistema Terrestre – Fauna

340

6.2.3

Ecossistemas Aquáticos

573

6.2.4

Ecossistema de Transição

618

6.2.5

Áreas de Interesse Ambiental

620

6.2.6

Referências Bibliográficas – Meio Biótico

646

ANEXOS

658

6.3

MEIO SOCIOECONÔMICO

668

6.3.1

Área de Influência Indireta

678

6.3.2

Área de Influência Direta

810

6.4

RESTRIÇÕES AMBIENTAIS

1093

6.5

ANÁLISE INTEGRADA E SÍNTESE DA QUALIDADE AMBIENTAL

1095

6.6

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1131

ANEXOS

1134

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SUMÁRIO PARTE I – MEIO BIÓTICO 6.2

DIAGNÓSTICO DO MEIO BIÓTICO ................................................................... 254

6.2.1

Ecossistema Terrestre – Flora ............................................................................... 259

6.2.1.1 Procedimentos Metodológicos ................................................................................. 259 6.2.1.2 Caracterização da Vegetação e Estágios Sucessionais ............................................. 263 6.2.1.3 Composição Florística .............................................................................................. 277 6.2.1.4 Estudo Fitossociológico ........................................................................................... 295 6.2.1.5 Estimativa de Material Lenhoso ............................................................................... 322 6.2.1.6 Diagnóstico do Estado de Conservação da Vegetação Nativa ................................. 332 6.2.1.7 Relações Ecológicas Flora/Flora, Flora/Fauna ......................................................... 334 6.2.1.8 Áreas de Sensibilidade Ambiental da Área de Influência Direta (Aid) ................... 336 6.2.1.9 Espécies da Flora para Resgate ................................................................................ 337 6.2.1.10 Identificação de Áreas Para Futuros Corredores Ecológicos .................................. 339 6.2.1.11 Seleção de Indicadores Vegetais – Qualidade do Ar, Umidade e Perturbação do Solo .................................................................................................................................. 339 6.2.2

Ecossistema Terrestre – Fauna ............................................................................. 340

6.2.2.1 Macrofauna (Identificação Das Principais Espécies) ............................................... 341 6.2.3

Ecossistemas Aquáticos .......................................................................................... 572

6.2.3.1 Metodologia ............................................................................................................. 572 6.2.3.2 Caracterização do Ecossistema Aquático ................................................................. 578 6.2.3.3 Indicadores Biológicos de Alterações Ambientais................................................... 613 6.2.3.4 Espécies Raras, Ameaçadas de Extinção e Reservatórios de Doenças .................... 613 6.2.3.5 As Condições Atuais da Fauna Aquática ................................................................. 613 6.2.3.6 Espécies que se Reproduzem e se Alimentam nas Áreas Alagáveis ........................ 613 6.2.3.7 As Espécies da Ictiofauna de Interesse Comercial, Reofílicas (Piracema), Endêmicas e Ameaçadas e Extinção.......................................................................................... 614

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6.2.3.8 Identificação das Espécies Indicadoras de Áreas Úmidas........................................ 615 6.2.3.9 Parâmetros Selecionados para o Monitoramento das Comunidades Aquáticas ....... 615 6.2.3.10 Caracterização do Grau de Afetação das Caracteristicas Limnológicas .................. 615 6.2.3.11 Recomendações ........................................................................................................ 616 6.2.4

Ecossistema de Transição ...................................................................................... 617

6.2.5

Áreas de Interesse Ambiental ................................................................................ 619

6.2.5.1 Áreas Legalmente Protegidas ................................................................................... 619 6.2.5.2 Descrição das Áreas de Interesse Ambiental ........................................................... 619 6.2.5.3 Identificação de Zonas de Importância Biológica Considerando-se os seus Atributos Ecológicos e Fragilidades Ambientais. .................................................................... 621 6.2.5.4 Identificação das Zonas de Pressão Antrópica de Presença de Comunidades Tradicionais .............................................................................................................. 622 6.2.5.5 Afetação de Áreas de Vegetação Nativa .................................................................. 643 6.2.5.6 Identificação de Áreas Críticas para a Reprodução, Deslocamento, Refúgio, Nidificação e Dessedentação da Fauna Nativa ........................................................ 643 6.2.5.7 Indificação das Modificações da Paisagem Natural ................................................. 644 6.2.6

Referências Bibliográficas – Ecossistema Terrestre ........................................... 645 ANEXOS...................................................................................................................657

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RELAÇÃO DE GRÁFICOS – PARTE I – MEIO BIÓTICO Gráfico 6.2.1.4-01 Representação gráfica das 5 espécies de maior IVI (Índice de Valor de Importância) registradas no levantamento fitossociológico da vegetação de Floresta Ombrófila Densa em estágio avançado de regeneração no Tucuruí EcoResort Gráfico 6.2.1.4-02 Representação gráfica das 5 espécies de maior IVI (Índice de Valor de Importância) registradas no levantamento fitossociológico Vegetação de Floresta Estágio Médio de Regeneração no empreendimento Tucuruí EcoResort Gráfico 6.2.1.4-03 Representação gráfica das 5 espécies de maior IVI (Índice de Valor de Importância) registradas no Levantamento Florístico e Fitossociológico da vegetação de Floresta Ombrófila Densa em Estágio Inicial de Regeneração no Tucuruí EcoResort Gráfico 6.2.1.4-04 Representação gráfica das 5 espécies de maior IVI (Índice de

Gráfico 6.2.1.4-05

Gráfico 6.2.2.1-01

Gráfico 6.2.2.1-02

Gráfico 6.2.2.1-03

Gráfico 6.2.2.1-04

Valor de Importância) registradas no Levantamento Florístico e Fitossociológico da vegetação de Mussununga no Tucuruí EcoResort Representação gráfica das 5 espécies de maior IVI (Índice de Valor de Importância) registradas no levantamento florístico e fitossociológico da vegetação de Restinga no Tucuruí EcoResort Distribuição da riqueza de espécies de Mamíferos nas diferentes fitofisionomias amostradas durante as três campanhas, setembro/2010, maio/2011 e out/2013 Distribuição da riqueza de espécies de aves nas diferentes fitofisionomias amostradas durante as duas campanhas, setembro/2010, maio/2011 e outubro/2013, nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort Curva de rarefação obtida das amostragens de anfibios nas 3 campanhas de campo (setembro/2010, maio/2011 e outubro/2013) realizadas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort Abundância das espécies de anfíbios registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort, durante todas as campanhas (setembro/2010, abril-maio/2011 e outubro/2013)

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Gráfico 6.2.2.1-05 Abundância das espécies de anfíbios registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort, em cada uma das 3 campanhas (setembro/2010, abril-maio/2011 e outubro/2013) Gráfico 6.2.2.1-06 Riqueza de espécies de anfíbios por fitofisionomia nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort – fitofisionomias representadas pelas unidades amostrais + pontos extras Gráfico 6.2.3.2-01 Diversidade/Equitabilidade dos grupos identificados – 1a Campanha Gráfico 6.2.3.2-02 Distribuição percentual dos grupos identificados – 1a Campanha Gráfico 6.2.3.2-03 Diversidade/Equitabilidade dos grupos identificados – 2a Campanha Gráfico 6.2.3.2-04 Distribuição percentual dos grupos identificados – 2a Campanha Gráfico 6.2.3.2-05 Diversidade/Equitabilidade dos grupos identificados Gráfico 6.2.3.2-06 Distribuição percentual dos grupos identificados Gráfico 6.2.3.2-07 Diversidade/Equitabilidade dos grupos identificados – 1a Campanha Gráfico 6.2.3.2-08 Distribuição percentual dos grupos identificados – 1a Campanha Gráfico 6.2.3.2-09 Diversidade/Equitabilidade dos grupos identificados – 2a Campanha Gráfico 6.2.3.2-10 Distribuição percentual dos grupos identificados – 2a Campanha Gráfico 6.2.3.2-11 Diversidade/Equitabilidade dos grupos identificados – 3a Campanha Gráfico 6.2.3.2-12 Distribuição percentual dos grupos identificados – 3a Campanha Gráfico 6.2.3.2-13 Diversidade/Equitabilidade dos grupos identificados – 3a Campanha Gráfico 6.2.3.2-14 Distribuição percentual dos grupos identificados – 3a Campanha RELAÇÃO DE FOTOS – PARTE I – MEIO BIÓTICO Foto 6.2.1.2-01

Foto 6.2.1.2-02

Área de fisionomia de floresta em estágio avançado de regeneração, adjacente ao rio Taípe, divisa sul da propriedade da Fazenda Taipe/Lagoa Azul, empreendimento Tucuruí EcoResort Arraial D’Ajuda-Trancoso Área de fitosionomia de floresta em estágio médio de regeneração na propriedade da Fazenda Taipe/Lagoa Azul, empreendimento Tucuruí EcoResort Arraial D’Ajuda-Trancoso

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Foto 6.2.1.2-03

Foto 6.2.1.2-04

Foto 6.2.1.2-05

Foto 6.2.1.2-06

Foto 6.2.1.2-07 Foto 6.2.1.2-08

Foto 6.2.1.2-09 Foto 6.2.1.2-10 Foto 6.2.1.3-01

Foto 6.2.1.3-02 Foto 6.2.1.3-03 Foto 6.2.1.3-04 Foto 6.2.1.3-05

Área de fisionomia de floresta em estágio médio de regeneração na propriedade da Fazenda Taipe/Lagoa Azul , empreendimento Tucuruí EcoResort Arraial D’Ajuda-Trancoso Área de fisionomia de floresta em estágio inicial de regeneração na propriedade da Fazenda Taipe/Lagoa Azul , empreendimento Tucuruí EcoResort Arraial D’Ajuda-Trancoso Aspecto geral da vegetação de mussununga, em solo tipicamente arenoso e formação em “moitas”, na propriedade da Fazenda Taipe/Lagoa Azul, empreendimento Tucuruí EcoResort Arraial D‟Ajuda-Trancoso Vegetação de restinga associada às falésias litorâneas. Vista da restinga adjacente à área do empreendimento, na propriedade da Fazenda Taipe/Lagoa Azul, empreendimento Tucuruí EcoResort Arraial D‟Ajuda-Trancoso Vegetação de Mangue na propriedade do empreendimento Tucuruí EcoResort Vegetação de Campo Natural na propriedade da Fazenda Taipe/Lagoa Azul, empreendimento Tucuruí EcoResort Arraial D‟Ajuda-Trancoso Vegetação de Campo Natural na propriedade da Fazenda Taipe/Lagoa Azul, empreendimento Tucuruí EcoResort Arraial D‟Ajuda-Trancoso Uma das áreas ocupadas por plantio de coco na propriedade do empreendimento Tucuruí EcoResort Muda de Jussara (Euterpe edulis), em Floresta no Estágio Avançado de Regeneração, margem do rio Taípe, empreendimento Tucuruí EcoResort Helicônia (Heliconia psitacorum) em Floresta no Estágio Médio de Regeneração na área do Tucuruí EcoResort Bromélia ornamental (Vriesea procera) registrada na área do Tucuruí EcoResort Orquídea (Epidendrum sp.) registrada na área do empreendimento Tucuruí EcoResort Orquídea Epidendrum sp em área de Mussununga no Tucuruí EcoResort

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Foto 6.2.1.3-06 Foto 6.2.1.3-07 Foto 6.2.2.1-01 Foto 6.2.2.1-02

Gleichenella pectinata na borda da falésia na área do Empreendimento Tucuruí EcoResort Terminalia catappa espécie invasora presente na vegetação de restinga do Tucuruí EcoResort Capturador de aspiração. Tipo de capturador onde o indivíduo, através da aspiração bucal, “suga” o inseto para dentro do tubo. (outubro/2013) Exemplo de Armadilha luminosa tipo CDC utilizada para coletar insetos atraídos pela luz

Foto 6.2.2.1-05

Sede da propriedade e residência do caseiro Sr. Sebastião Francisco dos Santos, na ADA do Tucuruí EcoResort Investigação de larvas de culicideos em poças da Mata ciliar, nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort (16 a 26/09/2010 e 29/04 a 6/05/2011) Vista parcial da área pesquisada

Foto 6.2.2.1-06

Cascas de ovos de tartaruga marinha identificados na área de estudo

Foto 6.2.2.1-03 Foto 6.2.2.1-04

Foto 6.2.2.1-09

(S16.54445 W39.08462 – março, 2012) Cascas de ovos de tartaruga marinha identificados na área de estudo (S16.54445 W39.08462 – março, 2012) Filhote morto de Eretmochelys identificado na área de estudo – março, 2012) Alerta de ocorrência das tartarugas na região de estudo

Foto 6.2.2.1-10

Muro de contenção entre a Praia do Mucugê e Pitinga

Foto 6.2.2.1-11

Muro de contenção entre a Praia do Mucugê e Pitinga

Foto 6.2.2.1-12

Contenção do terreno com pedras – praia dos Artistas, Trancoso

Foto 6.2.2.1-13

Sulcos erosivos na praia - proximidades do Club MED Trancoso

Foto 6.2.2.1-07 Foto 6.2.2.1-08

RELAÇÃO DE FIGURAS – PARTE I – MEIO BIÓTICO Figura 6.2-01 Figura 6.2-02 Figura 6.2-03 Figura 6.2-04

Localização Geral do Empreendimento Masterdo Empreendimento AID e ADA – Meio Biótico AII e ADA – Meio Biótico

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Figura 6.2.2.1-01

Figura 6.2.2.1-02 Figura 6.2.2.1-03 Figura 6.2.2.1-04 Figura 6.2.2.1-05

Figura 6.2.2.1-06 Figura 6.2.2.1-07

Figura 6.2.2.1-08

Figura 6.2.2.1-09

Figura 6.2.2.1-10 Figura 6.2.2.1-11 Figura 6.2.2.1-12

Registros de mamíferos de mamíferos nas áreas de influência do empreendimentoTucuruí EcoResort Arraial D‟Ajuda-Trancoso, município de Porto Seguro, Bahia (16 a 26/09/2010 e 29/04 a 6/05/2011) Ilustração dos métodos utilizados para inventariamento de aves nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort Registros fotográficos de Aves nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort (16 a 26/09/2010 e 29/04 a 6/05/2011) Registros fotográficos de Aves nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort (16 a 26/09/2010 e 29/04 a 6/05/2011) Registro fotográfico do método de armadilhas de interceptação e queda com uso de cercas guia (Pitfall) para captura de espécies da herpetofauna nas áreas de influência direta do Tucuruí EcoResort Registro fotográfico do método de busca ativa nas áreas de influência direta do empreendimento Tucuruí EcoResort Dendrograma da análise de agrupamento (UPGMA) para a matriz de dados binários de anfíbios por unidades de paisagem da área do empreendimento, usando como medida de distância a similaridade de Sorensen – as fitofisionomias restinga, manguezal, campo natural e coqueiral não apresentaram anfíbios Registros fotográficos de anfíbios nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort (16 a 26/09/2010 e 29/04 a 6/05/2011) Registros fotográficos de anfíbios nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort (16 a 26/09/2010 e 29/04 a 6/05/2011) Espécies de anfíbios registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort (16 a 23 de outubro, 2013) Espécies de anfíbios registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort Espécies de anfíbios registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort

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Figura 6.2.2.1-13

Figura 6.2.2.1-14

Figura 6.2.2.1-15 Figura 6.2.2.1-16

Figura 6.2.2.1-17

Figura 6.2.2.1-18

Figura 6.2.2.1-19

Figura 6.2.2.1-20 Figura 6.2.2.1-21 Figura 6.2.2.1-22 Figura 6.2.2.1-23 Figura 6.2.2.1-24 Figura 6.2.2.1-25 Figura 6.2.2.1-26 Figura 6.2.3.1-01

Registro fotográfico de repteis nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort (16 a 26/09/2010 e 29/04 a 6/05/2011): Kentropx calcarata Registro fotográfico de répteis encontrados nas áreas de influência direta do empreendimento Tucuruí EcoResort, durante as três campanhas. Registros fotográficos de repteis nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort, (16 a 26/09/2010 e 29/04 a 6/05/2011) Registro fotográfico de algumas das espécies de lagartos encontrados nas áreas de influência direta do empreendimento Tucuruí EcoResort, durante as três campanhas Investigação de larvas de culicideos em bromélias nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort (16 a 26/09/2010 e 29/04 a 6/05/2011) Investigação de larvas de culicideos na Lagoa Azul, área de influência do Tucuruí EcoResort (16 a 26/09/2010 e 29/04 a 6/05/2011) Culicídeos capturados com isca humana, nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort Arraial D‟Ajuda-Trancoso, município de Porto Seguro, Bahia (outubro/13): Psorophora (esquerda) e Culex (direita). Exemplo de ambiente de mata na área do Tucuruí EcoResort, com ocorrência da rã-do-folhiço (Haddadus binotatus) Exemplo de ambiente de Restinga na área do Tucuruí EcoResort, com ocorrência Hemidactylus mabouia Exemplo de ambiente de Campo Natural na área do Tucuruí EcoResort, com ocorrência Tropidurus torquatus Ocorrência e áreas prioritárias de desovas das tartarugas marinhas no litoral brasileiro Faixa litorânea (12Km) pesquisada Google Earth Área do Empreendimento (2008) Indicação dos pontos citados e área percorrida – Praia de Mucugê, em Arraial D´Ajuda, a Praia do Rio Verde em Trancoso Localização dos pontos de amostragem – ecossistemas aquáticos

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RELAÇÃO DE QUADROS – PARTE I – MEIO BIÓTICO Quadro 6.2.1.1-01 Quadro 6.2.1.2-01

Quadro 6.2.1.4-01

Quadro 6.2.1.4-02

Quadro 6.2.1.4-03

Quadro 6.2.1.4-04

Quadro 6.2.1.4-05

Quadro 6.2.1.4-06 Quadro 6.2.1.4-07

Quadro 6.2.1.4-08 Quadro 6.2.1.4-09 Quadro 6.2.1.4-10

Relação das parcelas e pontos amostrais de acordo com a tipologia vegetal e áreas de influência Dimensionamento das tipologias vegetais na área do empreendimento Tucuruí EcoResort Arraial D‟Ajuda-Trancoso, município de Porto Seguro, Bahia Índices Fitossociológicos dos fragmentos de Vegetação Florestal em Estágio Avançado de Regeneração na área do empreendimento Tucuruí EcoResort Relação das Espécies Arbóreas registradas em fragmentos de florestas em Estágio Avançado de Regeneração no empreendimento Tucuruí EcoResort Índices Fitossociológicos dos fragmentos de Vegetação Florestal em Estágio Médio de Regeneração do empreendimento Tucuruí EcoResort Relação das espécies arbóreas registradas em fragmentos de Florestas em Estágio Médio de Regeneração no empreendimento Tucuruí EcoResort Índices Fitossociológicos dos fragmentos de Vegetação Florestal em Estágio Inicial de regeneração na área de influência direta (AID) do Tucuruí EcoResort Relação das Espécies Arbóreas registradas no Estágio Inicial de Regeneração no Tucuruí EcoResort Índices Fitossociológicos dos fragmentos de vegetação tipo mussununga, na área de influência direta (ADA) do empreendimento empreendimento Tucuruí EcoResort Arraial D‟Ajuda-Trancoso, município de Porto Seguro, Bahia Relação das Espécies Arbóreas registradas em fragmentos de Mussununga no empreendimento Tucuruí EcoResort Índices Fitossociológicos dos fragmentos de vegetação tipo Restinga, na Área de Influência Direta (AID) do Tucuruí EcoResort Relação das espécies arbóreas registradas em fragmentos de Restinga no Tucuruí EcoResort

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Quadro 6.2.1.5-01 Quadro 6.2.1.5-02 Quadro 6.2.1.5-03 Quadro 6.2.1.5-04 Quadro 6.2.1.5-05 Quadro 6.2.1.5-06 Quadro 6.2.1.5-07 Quadro 6.2.1.5-08 Quadro 6.2.2.1-01

Quadro 6.2.2.1-02 Quadro 6.2.3.1-01 Quadro 6.2.3.2-01 Quadro 6.2.3.2-02 Quadro 6.2.3.2-03

Localização geográfica das parcelas amostradas na área de estudo para os fragmentos em Estágio Inicial de regeneração Volume médio por parcela – Estágio Inicial de Regeneração Localização geográfica das parcelas amostradas na área de estudo para os fragmentos em Estágio Médio de regeneração. Volume médio por parcela – Estágio Médio de Regeneração Localização geográfica das parcelas amostradas na área de estudo para os fragmentos em Estágio Avançado de regeneração. Volume médio por parcela – Estágio Avançado de Regeneração Localização geográfica das parcelas amostradas na área de estudo para os fragmentos de Mussununga. Volume médio por parcela – Mussununga Relação das parcelas e pontos amostrais selecionados para os trabalhos de Diagnóstico da Fauna Terrestre na área do Tucuruí EcoResort Localização dos pontos pesquisados Localização dos pontos de amostragem – ecossistemas aquáticos Inventário taxonômico do Fitoplâncton – 1a Campanha Análise específica da Densidade Total – 1a Campanha Análise específica da Abundância ou Participação Relativa (%) – 1a Campanha

Quadro 6.2.3.2-04 Quadro 6.2.3.2-05 Quadro 6.2.3.2-06 Quadro 6.2.3.2-07 Quadro 6.2.3.2-08 Quadro 6.2.3.2-09

Análise da Densidade Total, por Divisões – 1a Campanha Análise da Participação Relativa (%), por Divisões– 1a Campanha Índices Ecológicos – 1a Campanha Inventário taxonômico do Fitoplâncton – 2a Campanha Análise específica da Densidade Total – 2a Campanha Análise específica da Abundância ou Participação Relativa (%) – 2a

Quadro 6.2.3.2-10 Quadro 6.2.3.2-11 Quadro 6.2.3.2-12 Quadro 6.2.3.2-13 Quadro 6.2.3.2-14

Campanha Análise da Densidade Total, por Divisões– 2a Campanha Análise da Participação Relativa (%), por Divisões – 2a Campanha Índices Ecológicos – 2a Campanha Análise específica da Densidade Total – 3a Campanha Análise específica da Abundância ou Participação Relativa (%) – 3a Campanha (setembro/2013)

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Quadro 6.2.3.2-15 Quadro 6.2.3.2-16 Quadro 6.2.3.2-17 Quadro 6.2.3.2-18 Quadro 6.2.3.2-19 Quadro 6.2.3.2-20 Quadro 6.2.3.2-21 Quadro 6.2.3.2-22

Análise da Densidade Total, por Divisões – 3a Campanha Análise da Participação Relativa (%), por Divisões – 3a Campanha Índices Ecológicos – 3a Campanha Inventário Taxonômico – 1a Campanha Análise Específica da Densidade Total – 1a Campanha Análise Específica da Participação Relativa (%) – 1a Campanha Análise da Densidade Total, por Divisões – 1a Campanha Análise da Participação Relativa (%), por Divisões – 1a Campanha

Quadro 6.2.3.2-23 Quadro 6.2.3.2-24 Quadro 6.2.3.2-25 Quadro 6.2.3.2-26 Quadro 6.2.3.2-27 Quadro 6.2.3.2-28 Quadro 6.2.3.2-29 Quadro 6.2.3.2-30 Quadro 6.2.3.2-31 Quadro 6.2.3.2-32 Quadro 6.2.3.2-33 Quadro 6.2.3.2-34 Quadro 6.2.3.2-35

Índices Ecológicos – 1a Campanha Inventário Taxonômico – 2a Campanha (outubro/2011) Análise Específica da Densidade Total – 2a Campanha Análise Específica da Participação Relativa (%) – 2a Campanha Análise da Densidade Total, por Divisões – 2a Campanha Análise da Participação Relativa (%), por Divisões – 2a Campanha Índices Ecológicos – 2a Campanha Análise Específica da Densidade Total – 3a Campanha Análise Específica da Participação Relativa (%) – 3a Campanha Análise da Densidade Total, por Divisões– 3a Campanha Análise da Participação Relativa (%), por Divisões – 3a Campanha Índices Ecológicos – 3a Campanha Inventário taxonômico do Zoobentos – 1a Campanha

Quadro 6.2.3.2-36 Quadro 6.2.3.2-37 Quadro 6.2.3.2-38 Quadro 6.2.3.2-39 Quadro 6.2.3.2-40 Quadro 6.2.3.2-41

Inventário taxonômico do Zoobentos – 2a Campanha (outubro/2011) Análise Específica da Densidade Total – 3a Campanha Análise Específica da Participação Relativa (%) – 3a Campanha Análise da Densidade Total, por Divisões – 3a Campanha Análise da Participação Relativa (%), por Divisões – 3a Campanha Índices Ecológicos – 3a Campanha

Quadro 6.2.3.2-42

Necton – espécies identificadas

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RELAÇÃO DE TABELAS – PARTE I – MEIO BIÓTICO Tabela 6.2.1.3-01

Espécies registradas nas diversas fitofisionomias na área do Tucuruí EcoResort (março e novembro/2011 e novembro/2013) – contém informações quanto aos nomes populares, hábito e porte, importância econômica e ambiental (usos), fitofisionomias ou hábitats em que foram registradas, tipo de registro (observações de campo ao acaso ou unidades amostrais – parcelas), origem e distribuição

Tabela 6.2.2.1-01

Relação dos mamíferos de potencial ocorrência para a região da Fazenda Taipe/Lagoa Azul, município de Porto Seguro, Bahia Composição das espécies da Mastofauna em relação à sua importância ambiental e conservação Relação das espécies de mamíferos registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort Arraial D’AjudaTrancoso, município de Porto Seguro, Bahia, no período de 16 a 26 de setembro de 2010 (Campanha 1 - estação seca). Relação das espécies de mamíferos registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort Arraial D’AjudaTrancoso, município de Porto Seguro, Bahia, no período de 29 de abril a 6 de maio de 2011 (Campanha 2 - estação chuvosa). Relação das espécies de Mamíferos registradas nas áreas de

Tabela 6.2.2.1-02 Tabela 6.2.2.1-03

Tabela 6.2.2.1-04

Tabela 6.2.2.1-05

Tabela 6.2.2.1-06

Tabela 6.2.2.1-07

Tabela 6.2.2.1-08 Tabela 6.2.2.1-09

influência do empreendimento Tucuruí EcoResort, no período de 16 a 23 de outubro de 2013 (3ª Campanha – estação chuvosa). Relação das espécies de Mamíferos registradas nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort – períodos: 16 a 26/setembro/2010, 29/abril a 6/maio/2011, 16 a 23/outubro/2013) (em destaque cinza, as espécies de ocorrência comprovada) Relação das espécies de Mamíferos registradas em campo por métodos diretos de amostragem e distribuição nas fitofisionomias das áreas de influência do Tucuruí EcoResort – períodos:16 a 26//2010, 29/abril a 6/maio/2011 e 16 a 23/outubro/2013 Padrão de distribuição das espécies da Mastofauna nas fitofisionomias amostradas do empreendimento Tucuruí EcoResort Relação das Aves de potencial ocorrência para a região do

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Tabela 6.2.2.1-10

Tabela 6.2.2.1-11

Tabela 6.2.2.1-12

Tabela 6.2.2.1-13

Tabela 6.2.2.1-14

Tabela 6.2.2.1-15 Tabela 6.2.2.1-16

Tabela 6.2.2.1-17

Tabela 6.2.2.1-18

empreendimento Tucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia Composição das espécies da Avifauna em relação à sua importância ambiental e conservação Relação das espécies de Aves registradas nas áreas de influência do empreendimentoTucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia, no período de16 a 26 de setembro de 2010 (1ª Campanha – estação seca). Relação das espécies de aves registradas nas áreas de influência do empreendimentoTucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia, no período de 29 de abril a 6 de maio de 2011(2ª Campanha – estação chuvosa) Relação das espécies de aves registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia, no período de 16 a 23 de outubro de 2013 (3ª Campanha – estação chuvosa) Relação das espécies de Aves registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort – períodos: 16 a 26/setembro/2010, 29/abril a 6/maio/2011 e 16 a 23/outubro/2013 (em destaque cinza, as espécies de ocorrência comprovada) Padrão de distribuição das espécies da Avifauna nas fitofisionomias amostradas do Tucuruí EcoResort Frequência (N) e abundância relativa (%) das espécies de aves registradas na fitofisionomia Floresta em Estágio Inicial de Regeneração (FI) durante os censos por ponto nas tres campanhas de amostragem, setembro/2010, maio/2011 e outubro/2013, nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort Frequência (N) e abundância relativa (%) das espécies de aves registradas na fitofisionomia Floresta em Estágio Médio de Regeneração (FM) durante os censos por ponto nas tres campanhas de amostragem, setembro/2010, maio/2011 e outubro/2013, nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort Frequência (N) e abundância relativa (%) das espécies de aves

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 P á g i n a : xvii


Tabela 6.2.2.1-19

Tabela 6.2.2.1-20

Tabela 6.2.2.1-21

Tabela 6.2.2.1-22

Tabela 6.2.2.1-23

Tabela 6.2.2.1-24

Tabela 6.2.2.1-25 Tabela 6.2.2.1-26

registradas na fitofisionomia Floresta em Estágio Avançado de Regeneração (Mata Ciliar - MC) durante os censos por ponto nas tres campanhas de amostragem, setembro/2010, maio/2011 e outubro/2013, nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort Frequência e abundância relativa das espécies de aves registradas na fitofisionomia Mussununga (MU) durante os censos por ponto nas tres campanhas de amostragem, setembro/2010 e maio/2011 e outubro/2013, nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort Frequência e abundância relativa das espécies de Aves registradas na fitofisionomia Campo Natural (CN) durante os censos por ponto nas tres campanhas de amostragem, setembro/2010 e maio/2011 e outubro/2013, nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort Frequência e abundância relativa das espécies de Aves registradas na fitofisionomia Coqueiral (CO) durante os censos por ponto nas duas campanhas de amostragem, setembro/2010 e maio/2011 (estação seca e estação chuvosa) nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort Frequência e abundância relativa das espécies de aves registradas na fitofisionomia Manguezal (MA) durante os censos por ponto nas duas campanhas de amostragem, setembro/2010 e maio/2011 (estação seca e estação chuvosa) nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort Frequência e abundância relativa das espécies de Aves registradas na fitofisionomia Restinga (RE) durante os censos por ponto nas duas campanhas de amostragem, setembro/2010 e maio/2011 (estação seca e estação chuvosa) nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort Relação das aves capturadas e anilhadas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia (setembro de 2010 e maio de 2011) Relação dos especimes da herpetofauna capturados e depositados em coleção científica no MZUFBA (outubro de 2013) Relação dos Anfibios de potencial ocorrência para a região do

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Tabela 6.2.2.1-27 Tabela 6.2.2.1-28

Tabela 6.2.2.1-29

Tabela 6.2.2.1-30

Tabela 6.2.2.1-31

Tabela 6.2.2.1-32

Tabela 6.2.2.1-33 Tabela 6.2.2.1-34

Tabela 6.2.2.1-35 Tabela 6.2.2.1-36

Tabela 6.2.2.1-37

Tucuruí EcoResort, – foram consideradas espécies de ocorrência comprovada para o litoral da Bahia em latitudes abaixo da Baía de Todos os Santos e preferencialmente não restritas a montanhas Composição das espécies de Anfibios em relação à sua importância ambiental e conservação Relação das espécies de anfibios registradas nas áreas de influência do empreendimentoTucuruí EcoResort, no período de16 a 26 de setembro de 2010 (1ª Campanha – estação seca) Relação das espécies de anfibios registradas nas áreas de influência do empreendimentoTucuruí EcoResort, no período de 29 de abril a 6 de maio de 2011 (2ª Campanha – estação chuvosa) Relação das espécies de anfíbios registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort, no período de 16 a 23 de outubro de 2013 (3ª Campanha – estação chuvosa) Relação das espécies de Anfibios registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort – períodos: 16 a 26/setembro/2010, 29/abril a 6/maio/2011 e 16 a 23/outubro/2013 (em destaque cinza, as espécies de ocorrência comprovada) Frequência (N) e abundância relativa (%), por campanhas e por fitofisionomias, das espécies de Anfíbios registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort Diversidade de Anfíbios nas quatro fitofisionomias com presença de anfíbios na área do empreendimento Tucuruí EcoResort Comparação entre as fitofisionomias segundo a riqueza de espécies de Anuros registrados na área do empreendimento Tucuruí EcoResort Relação dos Répteis de potencial ocorrência registrados nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort Relação das espécies de répteis registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort, no período de16 a 26 de setembro de 2010 (1a Campanha – estação seca) Relação das espécies de repteis registradas nas áreas de influência do empreendimentoTucuruí EcoResort Arraial, no período de 29 de abril a 6 de maio de 2011 (2a Campanha – estação chuvosa)

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Tabela 6.2.2.1-38

Relação das espécies de répteis registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort, no período de 16 a 23 de outubro de 2013 (3a Campanha – estação chuvosa)

Tabela 6.2.2.1-39

Relação das espécies de Répteis registradas nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort (em destaque cinza, as espécies de ocorrência comprovada) – períodos: 16 a 26/setembro/2010, 29/abril a

Tabela 6.2.2.1-40

Tabela 6.2.2.1-41

Tabela 6.2.2.1-42

Tabela 6.2.2.1-43

Tabela 6.2.2.1-44

Tabela 6.2.2.1-45

6/maio/2011 e 16 a 23/outubro/2013 Frequência dos registros das espécies de Répteis nas diferentes fitofisionomias das áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort – períodos: 16 a 26/09/2010, 29/04 a 6/05/2011, 16 a 23/10/2013 Relação de espécies e número absoluto de exemplares de Insetos culicídeos e flebotomídeos nas fitofisionomias, coletados com armadilhas luminosas tipo CDC nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort (16 a 26/09/2010 e 29/04 a 6/05/2011) Relação de espécies e número absoluto de exemplares de Insetos culicídeos e flebotomídeos nas fitofisionomias, durante estação chuvosa 3ª Campanha, coletados com armadilhas luminosas tipo CDC nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort (17 a 19/10/2013) Relação das espécies de Mamíferos ambientalmente importantes (endêmicas, raras, ameaçadas de extinção) registradas nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort – períodos: setembro/2010, abril/maio/2011 e outubro/2013 Relação das espécies de mamíferos de utilização pelo ser humano (xerimbabos, cinegéticas, de interesse econômico/CITES) registradas nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort – períodos: setembro/2010, abril/maio/2011 e outubro/2013 Relação das espécies de Aves ambientalmente importantes (endêmicas, raras, ameaçadas de extinção) registradas nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort – períodos: setembro/2010, abrilmaio/2011 e outubro/2013

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 P á g i n a : xx


Tabela 6.2.2.1-46

Relação das espécies de Aves de utilização pelo ser humano (xerimbabos, cinegéticas, de interesse econômico/CITES) registradas nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort – períodos: setembro/2010, abril-maio/2011 e outubro/2013

Tabela 6.2.2.1-47

Relação das espécies de Anfibios ambientalmente importantes (endêmicas, raras, ameaçadas de extinção) registradas nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort – períodos: setembro/2010, abril-

Tabela 6.2.2.1-48

Tabela 6.2.2.1-49

Tabela 6.2.2.1-50

Tabela 6.2.2.1-51

Tabela 6.2.5.4-01 Tabela 6.2.5.4-02 Tabela 6.2.5.4-03 Tabela 6.2.5.4-04 Tabela 6.2.5.4-05

maio/2011 e outubro/2013 Relação das espécies de Anfíbios de utilização pelo ser humano (xerimbabos, cinegéticas, de interesse econômico/CITES) registradas nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort – períodos: setembro/2010, abril-maio/2011 e outubro/2013 Relação das espécies de Répteis ambientalmente importantes (endêmicas, raras, ameaçadas de extinção) registradas nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort – períodos: setembro/2010, abrilmaio/2011 e outubro/2013 Relação das espécies de Répteis de utilização pelo ser humano (xerimbabos, cinegéticas, de interesse econômico/CITES) registradas nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort – períodos: setembro/2010, abril-maio/2011 e outubro/2013 Casos confirmados notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Sinan Net, de doenças transmitidas por vetores, em Porto Seguro e no Estado da Bahia, 2007 a 2013 População Total, Área e Densidade Demográfica, municípios da AII, 2010 População Total e Taxa Média Geométrica de Crescimento Anual dos municípios da AII, 1991/2010 População Residente por situação do domicílio, Municípios da AII, 1991/2010 Distribuição Percentual da População Residente por situação do domicílio, Municípios da AII, 1991/2010 Taxa Média Geométrica de Crescimento Anual da População por situação do domicílio. Municípios da AII, 1991/2010

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Tabela 6.2.5.4-06 Tabela 6.2.5.4-07

Tabela 6.2.5.4-08 Tabela 6.2.5.4-09

Tabela 6.2.5.4-10

Imigrantes com 5 anos e mais de idade por categoria segundo o município de residência, Municípios da AII, 1995-2000 Emigrantes interestaduais e intra-estaduais com 5 anos ou mais de idade segundo o município de residência, Municípios da AII, 19952000. Imigrantes com 5 anos e mais de idade por categoria segundo o município de residência, Municípios da AII, 2005-2010 Emigrantes interestaduais e intra-estaduais com 5 anos ou mais de idade segundo o município de residência, Municípios da AII, 20052010 Saldo Migratório (imigrantes - emigrantes), Municípios da AII, 2005-2010

RELAÇÃO DE ANEXOS – PARTE I – MEIO BIÓTICO Anexo 6.2.1.2-01

Mapa de Vegetação da Área de Influência Direta

Anexo 6.2.1.2-02

Mapa de Vegetação da ADA com Perfis Esquemáticos

Anexo 6.2.1.5-01

Mapa de Supressão da Vegetação

Anexo 6.2.1.8-01

Mapa de Sensibilidade Ambiental da Flora

Anexo 6.2.2.1-01

Mapa de Pontos Amostrais para Estudo da Fauna e Flora Terrestre

Anexo 6.2.2.1-02

Mapa de Espécies Ambientalmente Importantes

Anexo 6.2.2.1-03

Mapa de Deslocamento, Dessedentação e Refúgio da Fauna Terrestre

Anexo 6.2.5.1-01

Mapa de Unidade de Conservação

Anexo 6.2.5.3-01

Mapa da Zona de Importância Biológica

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6.2 DIAGNÓSTICO DO MEIO BIÓTICO Este documento – Diagnóstico do Meio Biótico – apresenta através de textos e peças gráficas os resultados da dinâmica ambiental atual e das interrelações dos diferentes componentes bióticos da área de influência do Tucuruí EcoResort Arraial D'Ajuda-Trancoso: a fauna e flora terrestres e os ecossistemas aquáticos. O Empreendimento Tucuruí EcoResort Arraial D'Ajuda-Trancoso tem como proponente a Tucuruí Empreendimentos Imobiliários S/A e será composto por duas unidades hoteleiras, uma área de comércio e serviços, um clube privativo e onze condomínios residenciais, que ocuparão uma área de aproximadamente 13,1 ha – cerca de 4,12% de uma propriedade com 318,36 hectares, localizada entre as sedes dos Distritos de Trancoso e Nossa Senhora D‟Ajuda (Arraial D‟Ajuda), município de Porto Seguro, Região do Extremo sul do Estado da Bahia (vide Figuras 6.2-01 e 6.2-02 a seguir). Os estudos do Meio Biótico abrangeram a área diretamente afetada (ADA) pelo resort; sua área de influência direta (AID) que abrange áreas circunvizinhas ao Empreendimento com importantes características para os sistemas bióticos locais, tais como: (i) os fragmentos florestais em estágio avançado de regeneração, (ii) a vegetação das mussunungas, (iii) as áreas de forrageio para grandes mamíferos, e, (iv) nascente da Lagoa Azul; e, sua área de influência indireta (AII) que envolve a bacia hidrográfica do rio Taipe e as microbacias que cortam o empreendimento e drenam para o mar, incluindo a microbacia do riacho da Lagoa Azul (vide Figuras 6.2-03 e 6.2-04 a seguir). Maiores detalhes sobre a definição das áreas de influência do Meio Biótico encontram-se no item 1.4.2 do relatório de Caracterização do Empreendimento – Volume I deste EIA.

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Figura 6.2-01: Localização Geral do Empreendimento

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Figura 6.2-02: Masterplan do Empreendimento

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Figura 6.2-03: AID e ADA – Meio Biótico

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Figura 6.2-04: AII e ADA – Meio Biótico

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6.2.1 Ecossistema Terrestre – Flora 6.2.1.1 Procedimentos Metodológicos Para realização dos estudos dos ecossistemas terrestres – vegetação – foram considerados como dados secundários todos os estudos realizados em 2007 por ALMEIDA, D.S. (dados não publicados) quando foram realizados levantamentos florísticos não só no local do Empreendimento, como em áreas vizinhas. Para a obtenção dos dados primários foram realizadas campanhas de campo nos meses de março e novembro de 2011 e novembro de 2013, quando foram identificadas e mapeadas todas as tipologias vegetais, as espécies típicas de cada formação vegetal, os recursos hídricos (nascentes, córregos, brejos), além das áreas de preservação permanente. As três campanhas de campo foram realizadas visando identificação e registro do maior número de espécies vegetais. Para a classificação das tipologias vegetais da área da Fazenda Taípe foi tomado como base o Manual Técnico da Vegetação Brasileira (IBGE 2012), assim como o novo Código Florestal (Lei nº 12.651/2012), a Lei da Mata Atlântica (Lei nº 11.428/2006) e Resoluções CONAMA nº 005/94, nº 417/09 e nº 437/12, as quais se regulamentam a Mata Atlântica e a vegetação de Restinga no estado da Bahia. Para a preparação da carta de vegetação das diferentes tipologias vegetais foi utilizado como base a imagem Quickboard na escala 1:5.000 (2008) e o levantamento topográfico (contratado junto a Satélite pelo empreendedor), incluídos no programa ARC GIS versão 9.1. Além disso, foram realizados trabalhos de validação em campo, os quais atualizaram o mapeamento. Para os estudos fitossociológicos foi utilizado o método de parcelas múltiplas de área fixa de 10 x 20 metros (200m²). Foram marcadas 33 parcelas onde todos os indivíduos arbóreos com circunferência à altura do peito - CAP15,7 cm, correspondendo a um diâmetro a altura do peito - DAP  5 cm, foram amostrados. Para os fragmentos de floresta em estágio avançado de regeneração foram demarcadas seis parcelas, para o estágio médio de regeneração onze parcelas e para o estágio inicial de regeneração oito parcelas amostrais, além de seis parcelas para a vegetação de mussununga/campinarana e duas parcelas para a área de restinga (Quadro

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6.2.1.1-01). Em função do tamanho reduzido das áreas de manguezais na área do Empreendimento, não foram realizadas análises estruturais (fitossociológicas) dessa tipologia. Quadro 6.2.1.1-01: Relação das parcelas e pontos amostrais de acordo com a tipologia vegetal e áreas de influência (março e novembro, 2011 e novembro de 2013) PARCELAS

X

Y

FITOFISIONOMIAS

1

488879

8172563

Estágio avançado de regeneração de mata atlântica

2

488836

8172948

Estágio avançado de regeneração de mata atlântica

3

490031

8172311

Vegetação de Mussununga/campinarana

4

489799

8173293

Vegetação de Mussununga/campinarana

5

491232

8172808

Estágio avançado de regeneração de mata atlântica

6

491377

8172594

Vegetação de restinga

7

491288

8173100

Estágio médio de regeneração de mata atlântica

8

491133

8171787

Vegetação de restinga

9

489000

8172834

Estágio médio de regeneração de mata atlântica

10

489439

8173814

Estágio inicial de regeneração de mata atlântica

11

490748

8171695

Estágio inicial de regeneração de mata atlântica

12

488792

8174626

Estágio inicial de regeneração de mata atlântica

13

489372

8173228

Estágio inicial de regeneração de mata atlântica

14

490426

8174096

Estágio médio de regeneração de mata atlântica

15

489383

8171984

Estágio avançado de regeneração de mata atlântica

16

490115

8172650

Estágio médio de regeneração de mata atlântica

17

490149

8172645

Estágio médio de regeneração de mata atlântica

18

490401

8172550

Estágio avançado de regeneração de mata atlântica

19

491197

8172596

Estágio médio de regeneração de mata atlântica

20

490992

8172445

Estágio médio de regeneração de mata atlântica

21

490866

8172703

Estágio avançado de regeneração de mata atlântica

22

490473

8172049

Estágio inicial de regeneração de mata atlântica

23

490571

8171917

Estágio inicial de regeneração de mata atlântica

24

490539

8172781

Vegetação de Mussununga/campinarana

25

490444

8173335

Vegetação de Mussununga/campinarana

26

490260

8172868

Estágio médio de regeneração de mata atlântica

27

490042

8172926

Vegetação de Mussununga/campinarana

28

489821

8173143

Estágio médio de regeneração de mata atlântica

29

490384

8172335

Estágio inicial de regeneração de mata atlântica

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 P á g i n a : 260


Quadro 6.2.1.1-01: Relação das parcelas e pontos amostrais de acordo com a tipologia vegetal e áreas de influência (março e novembro, 2011 e novembro de 2013) PARCELAS

X

Y

FITOFISIONOMIAS

30

490312

8172207

Estágio inicial de regeneração de mata atlântica

31

490615

8172468

Estágio médio de regeneração de mata atlântica

32

490127

8172323

Estágio médio de regeneração de mata atlântica

33

490066

8172370

Vegetação de Mussununga/campinarana

A partir das amostragens foram calculados os diversos indicadores fitossociológicos e a estrutura da vegetação florestal. Os dados de amostragem foram lançados em planilhas, com as seguintes informações: Nome vulgar (foi utilizado o nome vulgar mais conhecido na região do levantamento), CAP Circunferência à altura do peito, altura total (Ht), coordenadas geográficas, número da parcela e data de medição. A identificação dos espécimes foi realizada em campo, para as espécies fácil reconhecimento, e com auxílio de literatura específica (i.e. Ribeiro et al., 1999; Gentry, 1993; Lorenzi, 2002, 2008a, 2008b, 2009; Lorenzi et al. 2010; Lewis, 1987). Os espécimes foram classificados em famílias, gêneros e espécie segundo APG III (Souza & Lorenzi, 2013) e Banco de Dados Jardim Botânico do Rio de Janeiro (http://floradobrasil.jbrj.gov.br) e organizadas em tabela contendo informações quanto a distribuição geográfica e status de conservação segundo a Lista de Espécies da Flora do Brasil - Disponível em: http://floradobrasil.jbrj.gov.br, Steman et al. (2009), Giulietti et al. (2009) e Martinelli & Moraes (2013). Para a caracterização fitossociológica da vegetação foram calculados os seguintes parâmetros: freqüência (FA= Freqüência Absoluta e FR=Freqüência Relativa), densidade (DA= Densidade Absoluta e DR= Densidade Relativa) e dominância (DoA= Dominância Absoluta e DoR= Dominância Relativa) e IVI= Índice de Valor de Importância, conforme metodologia proposta por. As estimativas das Densidades Absoluta (DAi) e Relativa (DRi) foram dadas pelas equações a seguir.

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onde:

p DAi = n i  A e DR i = (DA i   DA i ) x 100 i=1 ni = número de indivíduos amostrados da i-ésima espécie; A = área amostrada, em ha; e p = número de espécies amostradas.

Foram calculadas as Freqüências Absoluta (FAi) e Relativa (FRi), ambas expressas em percentagem, foram obtidas através do emprego da seguinte fórmula: FAi = (ui  ut) x 100

p FRi = (FAi   FAi) x 100 i=1 onde: ui = número de unidades amostrais em que a i-ésima espécie está presente; ut = número total de unidades amostrais; p = número de espécies amostradas. Para cálculo da Dominância nas formas Absoluta (DoAi) e Relativa (DoRi) foram utilizadas as seguintes fórmulas: p DoAi = ABi  A e DoRi = (DoAi   DoAi) x 100 i=1 onde: ABi = área basal da i-ésima espécie, expressa em m²/ha; DoRi = dominância relativa da i-ésima espécie, em percentagem; A = área amostrada, em hectare; e p = número de espécies amostradas. O IVI foi obtido pela soma dos valores relativos de Densidade Relativa (DR), Dominância Relativa (DoR) e Freqüência Relativa (FR).

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Para comparação da diversidade florística das espécies nas áreas foi utilizado o índice de diversidade de Shannon-Weaver (H'). Este índice foi escolhido por ser utilizado na maioria dos trabalhos fitossociológicos realizados no Brasil, permitindo comparações com outros trabalhos, e foi calculado com base na relação entre o número de indivíduos, por espécie, e o número total de indivíduos amostrados. O índice de diversidade de Shannon-Weaver (H') é dado pela expressão: s H ' = [N log (N) - ni log (ni) ] /N; i=1 onde:

H' = índice de diversidade de Shannon-Weaver; N = número total de indivíduos amostrados; i = 1,2,...........s = espécie amostrada; ni = número total de indivíduos amostrados da i-ésima espécie; S = número total de espécies amostradas; e log = logaritmo de base 10.

6.2.1.2 Caracterização da Vegetação e Estágios Sucessionais A região de implantação do Empreendimento está localizada dentro do domínio da denominada Floresta Ombrófila Densa, conforme nova classificação da vegetação brasileira, adaptada a um sistema universal (IBGE, 2012). A Floresta Ombrófila Densa da região está associada a fatores climáticos - altas temperaturas (médias de 24º C), alta umidade do ar (média superior a 80%) e altos índices pluviométricos - média de 1.770mm/ano, bem distribuídos durante o ano, não apresentando déficit hídrico (período seco). Segundo a classificação de Köppen-Geiger, o clima presente é do tipo Af (quente e úmido, sem estação seca). A Floresta Atlântica (Ombrófila Densa) da região e suas formações associadas (Mussununga, restinga e campos naturais) apresentam-se em diferentes estágios de desenvolvimento. Para classificação da vegetação foram utilizadas as classes de sucessão da vegetação florestal baseadas na Resolução do CONAMA nº 005/94, específica para o estado da Bahia (estágio inicial, médio e avançado de regeneração e florestas primárias), com algumas adaptações, em

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função dos ecossistemas associados ocorrentes na área (Mussununga, restinga e campo), assim como do histórico de perturbações antrópicas ocorridos na área. Esta classificação tem o objetivo de qualificar o porte e o estado de conservação da vegetação estudada e mapeada. Dentro da área do Empreendimento foram identificadas oito diferentes categorias de tipologias vegetais. Destas, quatro são florestais (mata atlântica nos estágios inicial, médio e avançado de regeneração e mangues) e quatro podem ser consideradas não florestais (mussunungas, restinga, campo natural e plantio de coco). Também podem ser identificadas áreas de solo exposto e sem vegetação (não enquadrado como tipologia vegetal). Os Quadros 6.2.1.2-01 e 02 a seguir apresentam o dimensionamento das fitofisionomias identificadas e outros usos do solo na Área de Influência Direta (AID) e Área Diretamente Afetada (ADA). Essas tipologias encontram-se mapeadas e especializadas no Mapa de Vegetação da Área de Influência Direta (Anexo 6.2.1.2-01) e no Mapa de Vegetação da ADA (Anexo 6.2.1.2-02). Quadro 6.2.1.2-01: Dimensionamento das fitofisionomias vegetais e outros usos na área de influência direta do Tucuruí EcoResort (março e novembro/2011 e novembro/2013 ) 2

Fitofisionomia / Uso do Solo

Áreas (m )

Porcentagem (%)

Remanescente Floresta Ombrófila Densa – estágio avançado de regeneração Remanescente Floresta Ombrófila Densa – estágio médio de regeneração Remanescente Floresta Ombrófila Densa – estágio inicial de regeneração

938.915,80

13,55

2.514.522,00

36,28

Mussununga

547.845,71

7,90

Campo natural

175.283,30

2,53

Vegetação de restinga arbustiva

48.691,21

0,70

Manguezal

26.628,77

0,38

Área antropizada – solo exposto

13.462,09

0,19

Área antropizada – plantio de coco

143.209,43

2,07

Falésias

73.819,72

1,06

Rio Taipe

26.961,53

0,39

Acessos e passagens internos

27.068,02

0,39

Estrada municipal

31.903,91

0,46

TOTAL

6.932.332,86

100,00

2.364.021,37

34,1

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Quadro 6.2.1.2-02: Dimensionamento das fitofisionomias vegetais e outros usos na área do Tucuruí EcoResort (março e novembro/2011 e novembro/2013 ) 2

Fitofisionomia / Uso do Solo

Áreas (m )

Porcentagem (%)

346.472,13

10,88

958.306,04

30,10

1.283.043,03

40,30

Mussununga

98.335,53

3,09

Campo natural

175.283,30

5,51

Vegetação de restinga arbustiva

48.691,21

1,53

Manguezal

5.129,93

0,16

Área antropizada – plantio de coco

143.209,43

4,50

Área antropizada – solo exposto

13.462,09

0,42

Falésias

73.819,72

2,32

Rio Taipe

9.237,35

0,29

Acessos e passagens internos

27.068,02

0,85

Edificações

1.524,69

0,05

TOTAL

3.183.582,47

100,00

Remanescente Floresta Ombrófila Densa –estágio avançado de regeneração Remanescente Floresta Ombrófila Densa –estágio médio de regeneração Remanescente Floresta Ombrófila Densa –estágio inicial de regeneração

A) FLORESTA OMBROFILA DENSA EM ESTÁGIO AVANÇADO DE REGENERAÇÃO Este é um tipo de vegetação florestal secundária onde a fisionomia arbórea é dominante sobre as demais, formando um dossel fechado e relativamente uniforme ao porte, podendo apresentar árvores dominantes, sua altura média é superior a 12 m para Floresta Ombrófila Densa (Resolução CONAMA nº 005/94). Na maioria das vezes a ocorrência de estágio avançado infere que estas áreas já sofreram algum tipo de interferência antrópica que alterou suas características originais, não sendo caracterizada mais como floresta primária. Esta formação é caracterizada também pela presença de grande número de epífitas, distribuição diamétrica de grande amplitude (DAP superior a 18 cm para Floresta Ombrófila Densa), trepadeiras geralmente lenhosas, serapilheira abundante e alta diversidade biológica, devido à sua complexidade estrutural. É uma fisionomia que se aproxima da vegetação primária.

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Na área do Empreendimento esta formação vegetação está sempre associada à presença dos vales (áreas mais úmidas), tanto no vale do rio Taípe como nos pequenos vales internos à propriedade, muitas vezes sem presença de água. No estágio avançado de regeneração de mata atlântica a composição florística é caracterizada pela ocorrência de espécies como mundururu-branco (Miconia dodecandra), murta-ratatinga (Caliptranthes grandifolia), murici-açu (Byrsonima sp.), pau-paraíba (Simarouba amara), pau-sangue (Pterocarpus violaceus), murici (Byrsonima sericea), pindaíba (Xylopia frutescens), ingá (Inga sp.), murta (Eugenia florida), amescla (Protium heptaphyllum), murtade-folha-miúda (Myrcia rostrata), tucum (Bactris setosa), licurana (Alchornea triplinervia), arariba (Simira sp.), bicuíba (Virola sp.), biriba (Escweilera ovata), ingá (Inga spp.), matataúba (Scheflera morototoni), ipê-rosa (Tabebuia impetiginosa), juerana-branca (Albizia pedicellare), uruçuca (Vochysia rideliana) e arapati (Arapatiella psilophylla). No sub-bosque encontram-se plantas como bromélias (Aechmea blanquetiana), orquídea-baunilha (Vanilla bahiana), bromélia-lisa (Vriesia procera), tiririca da mata (Rhynchospora holoschoenoides ), bromélia-gigante (Hohenbergia sp.) e titara (Desmoncus orthacanthos). A ocorrência do estágio avançado de regeneração abrange a vegetação florestal mais expressiva do ponto de vista biológico ocupando uma área de 34,64 hectares (10,88%), a maior parte acompanhao vale do rio Taípe, o que indica a importância da conservação desta área dentro do empreendimento como uma área de corredor ecológico. A Foto 6.2.1.2-01 a seguir mostra a vista de um fragmento florestal em estágio avançado de regeneração, inserido no vale do rio Taipe.

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Foto 6.2.1.2-01: Área de fisionomia de floresta em estágio avançado de regeneração, adjacente ao rio Taípe, divisa sul do empreendimento Tucuruí EcoResort (novembro/2013)

B) FLORESTA EM ESTÁGIO MÉDIO DE REGENERAÇÃO O estágio médio de regeneração está caracterizado por uma fisionomia arbórea e/ou arbustiva predominando sobre o estrato herbáceo, podendo constituir estratos diferenciados, com altura média variando entre 5 e 12 metros (para Floresta Ombrófila Densa) e distribuição diamétrica com DAP médio variando entre 8 a 18 cm (Resolução CONAMA nº 005/94). Este estágio sucessional caracteriza-se também por apresentar epífitas, trepadeiras predominantemente lenhosas, com sub-bosque presente. Nas áreas florestais do Empreendimento, aquelas em estágio médio de regeneração também estão associadas aos vales do rio Taípe e dos riachos intermitentes, com uma área estimada em 95,83 hectares, o que representa 30,10% da área total. São áreas que, geralmente, já passaram por alguma atividade extrativista apresentando muita heterogeneidade em relação à altura no dossel superior.

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Nessa fisionomia destacam-se espécies como o murici (Byrsonima sericea), murici-de-folhalarga (Byrsonima sp.), aderninho (Astronium concinnum), amescla (Protium heptaphyllum), pau-paraíba (Simarouba amara), ingá (Inga sp.), ipê-rosa (Tabebuia impetiginosa), setecascas (Pera glabrata), copiã-vermelho (Vismia ferruginea), clusia (Clusia sp.), mamica-deporca (Zanthoxylum rhoifollyum), angelim-coco (Andira legalis), pau-pombo (Tapirira guianensis), erytroxylum (Erythroxylum sp.), murta-ratatinga (Caliptranthes grandifolia), pororoca (Myrsine sp.), pororoca (Myrsine emarginella), titara (Desmoncus orthacanthos), pindaíba (Guatteria sp.), pindaíba (Xylopia frutecens) e mundururu-branco (Miconia dodecandra). As Fotos 6.2.1.2-02 e 03 a seguir mostram aspectos de um fragmento florestal em estágio médio de regeneração na área do empreendimento.

Foto 6.2.1.2-02: Área de fitosionomia de floresta em estágio médio de regeneração no empreendimento Tucuruí EcoResort (setembro/2013)

No sub-bosque do estágio médio de regeneração foram identificadas plantas como bromélias (Aechmea blanchetiana), orquídeas-baunilha (Vanilla bahiana), bromélias-lisas (Vriesia

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procera), tiriricas-da-mata orthacanthos).

(Rhynchospora

holoschoenoides)

e

titaras

(Desmoncus

Foto 6.2.1.2-03: Área de fisionomia de floresta em estágio médio de regeneração no empreendimento Tucuruí EcoResort (março/2011)

C) FLORESTA EM ESTÁGIO INICIAL DE REGENERAÇÃO Esta fisionomia caracteriza-se por apresentar uma fisionomia herbáceo/arbustiva de porte baixo, altura média inferior a 5 metros (floresta ombrófila densa) e pequena amplitude diamétrica (DAP médio inferior a 8cm). Apresenta também trepadeiras (geralmente herbáceas), fina camada de serapilheira, muitas espécies pioneiras e ausência de sub-bosque. São áreas que foram totalmente desmatadas e estão em processo inicial de colonização por espécies florestais. Apresentam grande número de árvores por unidade de área, mas pequena diversidade biológica. Na área do Empreendimento destacam-se como espécies típicas do estágio inicial de regeneração: sete-cascas (Pera glabrata), murici (Byrsonima sericea), pau-pombo (Tapirira

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guianensis), mundururu-branco (Miconia dodecandra), copiã-vermelho (Vismia ferruginea), amescla (Protium heptaphyllum), baba–de-boi (Cordia sp.), pau-paraíba (Simarouba amara), quaresmeira-branca (Miconia albicans) e pororoca (Rapanea ferruginea). Nos estratos inferiores encontram-se entre outras espécies, o sapé (Imperata brasiliensis), a tiririca (Rhynchospora holoschoenoides) e a quaresminha (Marcetia taxifolia). Esta tipologia está presente quase sempre em áreas vizinhas às áreas em estágio médio de regeneração, onde a migração de propágulos (sementes) facilita a regeneração da floresta. Sua área total na propriedade é de 128,30 hectares, destacando-se como a tipologia vegetal predominante, ocorrendo principalmente em áreas de antigas ocupações e representando 40,30% da área total do empreendimento.

Figura 6.2.1.2-04: Área de fisionomia de floresta em estágio inicial de regeneração na propriedade empreendimento Tucuruí EcoResort (novembro/2013)

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D) MUSSUNUNGAS As áreas de Mussununga encontram-se na faixa de mata atlântica que compreende a região sul e extremo sul da Bahia e norte do Espírito Santo. Estas formações vegetais estão sempre associadas a manchas de solos do tipo espodosolo hidromórfico, solos arenosos com camada de adensamento em horizontes superficiais. São importantes do ponto de vista biológico porque apresentam-se como ecossistemas extremamente frágeis, sensíveis a qualquer alteração próximas aos seus limites. Ocorrem em enclaves dentro da floresta ombrófila densa, abrigando um grande número de espécies da flora e fauna, com elementos característicos das regiões de restinga e campo rupestre. Esta vegetação é semelhante à restinga, porém ocorre na parte superior do tabuleiro da Formação Barreiras (enquanto as restingas ocorrem nas áreas próximas à praia – areias quartzosas do quaternário). A vegetação de mussununga/campinarana concentra-se junto às margens da estrada municipal Arraial D‟Ajuda/Trancoso, ocupando uma área de 9,83 hectares, correspondendo à 3,09% da área total do imóvel, concentrada na parte mais alta da propriedade. A Mussununga nesta área apresenta aspecto vegetacional de distribuição “em moitas” onde ocorrem as seguintes espécies arbóreas: murtinha (Humiria balsamifera), que é a espécie arbórea dominante nesta vegetação, ocorrendo em maior densidade e maiores diâmetros e altura, aderno (Casearia commersoniana), pau-pombo (Tapirira guianensis Aubl.), carobinha (Jacaranda obovata), ipê-branco (Tabebuia roseoalba), aroeirinha (Schinus terebentifolius), óleo-comumbá (Macrolobium latifolium) e mangue-sereno (Bonnetia stricta). Nos estratos inferiores são comuns os representantes das famílias Asteraceae (Aspilia sp., Baccharis sp. e Eremanthus sp.) e Euphorbiaceae (Croton sp. e Phyllanthus sp.) e espécies como titara (Desmoncus orthacanthos). Entre as espécies mais comuns de gramíneas destacam-se o capim-canarana (Echinochloa polystachia), capim-patuá (Panicum aquaticum). Além das espécies de orquídeas, principalmente, dos gêneros Vriesia e Epidendrum, e bromélias, principalmente, Vriesea procera, espécie muito comum na mussununga.

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Foto 6.2.1.2-05: Aspecto geral da vegetação de Mussununga, em solo tipicamente arenoso e formação em “moitas”, na propriedade do empreendimento Tucuruí EcoResort (novembro de 2013)

E) RESTINGAS As restingas compreendem as áreas que recebem influência direta do mar, apresentam espécies adaptadas ao alto teor salino, insolação e deficiência nutricional do solo. A restinga compreende uma vegetação arbustivo-arbórea característica da costa meridional e norte do Brasil. As restingas ocupam uma faixa de largura variável ao longo de quase todo o litoral brasileiro. A faixa praiana compreende a área de vegetação com espécies herbáceas colonizadoras que em sua maioria são estoloníferas e com alto grau de adaptação às condições ambientais. À medida que se afasta do mar, começam a aparecer espécies arbustivas e arbóreas, todas adaptadas à influência da salinidade. Na área do Empreendimento esta tipologia vegetal está restrita a uma faixa estreita e praticamente contínua localizada entre a falésia e o mar, ocupando uma área total de 4,86 hectares (1,53% do imóvel), constituída principalmente pela restinga herbácea, de porte rasteiro. Entre as espécies presentes nesta tipologia vegetal destacam-se a ocorrência das espécies salsa-de-praia (Ipomoea pes-caprae) e feijão-de-praia (Canavalia rosea).

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Foto 6.2.1.2-06: Vegetação de restinga associada às falésias litorâneas. Na área do Empreendimento, a vegetação de restinga fica localizada entre o mar e as falésias litorâneas (novembro de 2013)

F) MANGUEZAL A vegetação de manguezal, se caracteriza por crescer em ambientes altamente inóspitos em foz de rios, baías e enseadas. São hábitats altamente ostís às plantas, pois apresentam oscilações de marés, extremos de salinidade e temperatura e substrato lodoso com pouquíssima aeração. Dentre as poucas espécies de plantas adaptadas aos manguezais, destacam-se araticu (Annona glabra), mangue-de-botão (Conocarpus erectus), cipó-rabo-demacaco (Dalbergia ecastophyllum), mangue-branco (Laguncularia racemosa), aninga (Montrichardia linifera), algodoeiro-do-mangue (Talipariti pernambucense) e manguevermelho Rhizophora mangle. No empreendimento o manguezal ocupa uma faixa estreta situada às margens do rio Taipe e ocupa uma área de 5,12 hectares (0,16%), próxima à sua foz. Na Foto 6.2.1.2-07 observa-se as raízes adiventícias características das espécies de mangues (Laguncularia e Rhizophora).

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Foto 6.2.1.2-07: Vegetação de Mangue na propriedade do empreendimento Tucuruí EcoResort (novembro de 2013)

G) CAMPO NATURAL Esta é uma formação campestre com influência marinha e o solo é coberto por gramíneas, principalmente, o capim nativo (Axonopus sp). Ocorrem ainda as seguintes espécies: quaresma-branca (Miconia albicans), mangaba (Hancornia speciosa), aroeirinha (Schinus terebentifolius), araça (Psidium spp.), caxandó (Allagoptera arenaria) e mangue-sereno (Bonnetia stricta). Na área estudada, o Campo Natural está distribuído em diversas áreas, sempre próximas do limite oeste do imóvel, abrangendo uma área de 17,52 hectares (5,51%), em áreas antigas de pastagem nativa manejada que foram abandonadas, propiciando o aparecimento de espécies arbóreas pioneiras típicas destes ambientes. Nas Fotos 6.2.1.2-08 e 09 podem ser observados os aspectos típicos da fisionomia desta tipologia.

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Figura 6.2.1.2-08: Vegetação de Campo Natural na propriedade do empreendimento Tucuruí EcoResort (novembro de 2011)

Foto 6.2.1.2-09: Aspecto geral da vegetação de Campo Natural na propriedade do empreendimento Tucuruí EcoResort (março de 2011)

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 P á g i n a : 275


H) PLANTIO DE COCO Esta tipologia compreende as áreas onde existe o plantio de coco. É caracterizada pela presença de altos e antigos coqueiros (Cocus nucifera) e vegetação rasteira caracterizada principalmente por gramíneas (Paspalum spp.), leguminosas (Desmodium spp. e Chamaecrista spp.) entre outras herbáceas de famílias Asteraceae e Polygalaceae (Aspilia sp. e Polygala sp.). Na área do Empreendimento o plantio de coco ocupa 14,32 hectares, correspondente a 4,50% da área total do imóvel.

Foto 6.2.1.2-10: Uma das áreas ocupadas por plantio de coco na propriedade do empreendimento Tucuruí EcoResort (março/2011)

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 P á g i n a : 276


6.2.1.3 Composição Florística Foram identificadas 200 espécies botânicas pertencentes a 166 gêneros e 73 famílias (Tabela 6.2.1.3-01). Destas, destaca-se uma única espécie ameaçada, e 163 de valor ecológico (que produzem frutos autrativos à fauna), econômico (que produzem madeira de qualidade, frutos e outros produtos não madeireiros ou são ornamentais) ou cultural (medicinais). Tabela 6.2.1.3-01: Espécies registradas nas diversas fitofisionomias na área do Tucuruí EcoResort (março e novembro/2011 e novembro/2013) – contém informações quanto aos nomes populares, hábito e porte, importância econômica e ambiental (usos), fitofisionomias ou hábitats em que foram registradas, tipo de registro (observações de campo ao acaso ou unidades amostrais – parcelas), origem e distribuição (continua) N°

Espécie

Família

Nome Popular

Hábito / Porte

Usos

Fitofis. / Hábitat

Registro

Origem / Endem.

1

Abarema brachystachya (DC.) Barneby &

Fabaceae

ingarana

árvore

zoo; mad

EI; RE; CO

P8

MA

Asteraceae

fel-da-terra

erva terrestre

EI

P9; P21; P24; P28

A/D

J.W.Grimes 2

Acanthospermum australe (Loefl.) Kuntze

3

Actinostachis pennula (Sw.) Hook.

Schizaeaceae

4

Aechmea blanchetiana (Baker) L.B.Sm.

Bromeliaceae

5

Albizia pedicellaris (D.C.) L.Rico

6

erva terrestre

or

MU

Obs. campo

DIS

broméliaamarela

epífita

or

EA; EM; EI; MU; RE

Obs. campo

MA - BA; ES

Fabaceae

jueranabranca

árvore

mad; or

EA; EM

P18; P19; P20

A/D

Alchornea triplinervia (Spreng.) Müll.Arg.

Euphorbiaceae

tapiá

árvore

zoo

EA; EM; EI

Obs. campo

A/D

7

Allagoptera arenaria (Gomes) Kuntze

Arecaceae

caxandó

arboresc.

zoo; fru; or

CN

Obs. campo

MA

8

Allophylus sp.

Sapindaceae

três-folhas

árvore

zoo

EA; EM; EI

Obs. campo

9

Alternanthera littoralis P. Beauv.

RE

Obs. campo

MA

10

Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan

11

Anarcadium occidentale L.

erva terrestre

Amaranthaceae Fabaceae

Anacardiaceae

zoo;

angicobranco

cajueiro

árvore

mad; or

EI

P22

A/D

árvore

zoo; fru; med; or

EM

P26

A/D

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 P á g i n a : 277


Espécie

Família

Nome Popular

Hábito / Porte

Usos

Fitofis. / Hábitat

Registro

Origem / Endem.

Fabaceae

angelimcoco

árvore

zoo; mad

EM

P16

MA

árvore

zoo; mad; n/m; or

EM

P7

MA

árvore

zoo; mad; n/m

MA

Obs. campo

DIS

zoo

EA; EM; EI; MU

P5; P7; P10; P11; P12; P25; P27; P31

DIS

EA; EM; MU

P1; P2; P5; P7; P9; P14; P15; P24; P25; P27; P31

CO

Obs. campo

EI

Obs. campo

MU

Obs. campo

12

Andira legalis (Vell.) Toledo

13

Annona bahiensis (Maas & Westra) H. Rainer

Annonaceae

pinha-damata

14

Annona glabra L.

Annonaceae

araticum

15

Aparisthmium cordatum (A. Juss.) Baill

Euphorbiaceae

lava-pratos

árvore

Apocynaceae

pau-decachimbo

árvore

Aspilia sp.

Asteraceae

mal-mequer

erva terrestre

18

Attalea funifera Mart.

Arecaceae

piaçava

arboresc.

19

Axonopus sp.

Poaceae

capimnativo

erva terrestre

20

Baccharis retusa DC.

Asteraceae

carqueja

erva terrestre

med

MU

Obs. campo

A/D

21

Bactris setosa Mart.

Arecaceae

tucum

arboresc.

zoo; n/m; or

EA; EM; EI; MU

P5

A/D

22

Blechnum serrulatum Rich.

Blechnaceae

samambaia

erva terrestre

EI; MU; RE

Obs. campo

A/D

23

Blepharodon sp.

Apocynaceae

liana

MU; RE

Obs. campo

24

Bonnetia stricta (Ness.) Mart.

Bonnetiaceae

manguesereno

árvore

EI

P13

A/D

25

Bulbostylis capillaris (L.) C.B.Clarke

Cyperaceae

alecrim-dapraia

erva terrestre

MU; CO

Obs. campo

A/D

EA; EM; EI; MU

P9; P21; P22; P23; P24; P25; P26; P27; P28; P30; P31

A/D

16

Aspidosperma sp.

17

26

Byrsonima sericea D.C.

Malpighiaceae

murici

árvore

mad

zoo; n/m; or

or

zoo; mad; fru; or

MA - NE

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 P á g i n a : 278


Hábito / Porte

Usos

Fitofis. / Hábitat

Registro

Origem / Endem.

Malpighiaceae

murici-dapraia

árvore

zoo; mad; fru; or

EM

P20; P26

A/D

Cabralea canjerana (Vell.) Mart.

Meliaceae

cedrocajarana

árvore

zoo; mad

EA

P2

A/D

29

Calophyllum brasiliensis Camb.

Clusiaceae

guanandi

árvore

zoo; mad; or

MU; AL

Obs. campo

A/D

30

Calyptranthes concinna DC.

Myrtaceae

vamirim

árvore

zoo

EA; EM; EI

P14; P21; P22; P28

MA

Espécie

27

Byrsonima verbascifolia (L.) DC.

28

Família

Nome Popular

P1; P9; P14; P15; P18; P19; P22; P24; P25; P26; P27; P31; P32

31

Calyptranthes grandifolia Berg.

Myrtaceae

murtaratatinga

árvore

zoo; mad

EA; EM; EI; MU

32

Canavalia rosea (Sw.) DC.

Fabaceae

feijão-dapraia

ervatrepadeira

or

RE

Obs. campo

33

Canavalia sp.

Fabaceae

folha-defogo

ervatrepadeira

or

RE

Obs. campo

34

Caryocar edule (Aubl.)Pers.

Caryocaraceae

pequiamarelo

árvore

zoo; mad

EI

P10

35

Casearia commersoniana Camb.

mad

EA; EM; EI; MU

P1; P2; P4; P9; P10; P11; P13;

Salicaceae

aderno

árvore

MA

DIS

DIS

A/D

P15 36

Casearia decandra Jacq.

Salicaceae

periquiteira

árvore

mad

EI

P29

A/D

37

Casearia sylvestris Sw.

Salicaceae

aderninhodecapoeira

árvore

mad

EA; EM; EI; MU

Obs. campo

A/D

38

Catasetum sp.

Orchidaceae

orquídeacebolão

erva terrestre

or

MU; RE

Obs. campo

39

Centrolobium sclerophyllum Lima

Fabaceae

putumuju

árvore

mad; or

EM

P7

A/D

40

Cecropia pachystachya Tréc.

Urticaceae

embaúba

árvore

zoo

EA; EM; EI; MU; RE; CN; CO

Obs. campo

A/D

41

Cereus fernambucensis Lem.

Cactaceae

cactus-dapraia

erva terrestre

zoo; or

RE

Obs. campo

MA

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 P á g i n a : 279


Espécie

Família

Nome Popular

Hábito / Porte

Usos

Fitofis. / Hábitat

Registro

Origem / Endem.

carrapateir a

árvore

mad

EA; EM; EI

P1; P2; P9; P13; P15

A/D

subarbusto

or

MU; RE

Obs. campo

A/D

árvore

zoo; fru;

EA; EM; RE

42

Chaetocarpus echinocarpus (Baill.) Ducke

Peraceae

43

Chamaecrista ramosa (Vogel) H.S.Irwin & Barneby

Fabaceae

44

Chrysobalanus icaco L.

Chrysobalanaceae

guajiru

P6; P7; P14; P16; P17; P18;

DIS

P19; P20 EA; EM; EI; MU; RE; CN; CO

Obs. campo

MA

zoo; or

EA; EM; EI; MU; RE

P4; P5; P6; P7; P8; P9; P10; P26

A/D

zoo; mad; or

EI

P11; P12

EM; EI; MU; RE

Obs. campo

MA

CO

Obs. campo

A/D

MA

Obs. campo

A/D

zoo

EI; MU; RE

Obs. campo

árvore

zoo; mad

MU

P24

DIS

gameleirabranca

árvore

zoo; or

EM

P20

A/D

Euphorbiaceae

velame

árvore

zoo

EM

P9

A/D

Euphorbiaceae

velame

45

Cladium jamaicense Crantz.

Cyperaceae

tiririca

erva terrestre

46

Clusia nemorosa G. Mey.

Clusiaceae

clusia

árvore

47

Clusia sp.

Clusiaceae

clusia

árvore

48

Coccoloba rosea Meisn.

Polygonaceae

folha-debolo

árvore

49

Cocus nucifera L.

Arecaceae

coqueiro

arboresc.

50

Conocarpus erectus L.

Combretaceae

manguebolota

árvore

51

Cordia sp.

Boraginaceae

baba-deboi

arbusto

52

Couepia eriantha Spruce

Chrysobalanaceae

oiti-mirim

53

Coussapoa microcarpa (Schott) Rizzini

Moraceae

54

Croton floribundus Spreng.

55

Croton sp.

56

Cupania racemosa (Vell.) Radlk.

57 58

fru

sub-

MU

arbusto

Obs. campo P15; P16; P17; P21; P22; P26; P28

A/D

Sapindaceae

camboatá

árvore

zoo

EA; EM; EI

Cuphea flava Spreng.

Lythraceae

érica

subarbusto

or

EI; MU; RE

Obs. campo

A/D

Curatella americana L.

Dilleniaceae

lixeira

árvore

mad

MU

Obs. campo

A/D

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 P á g i n a : 280


59

Espécie Cuscuta racemosa Mart.

Família

Nome Popular

Hábito / Porte

Fitofis. / Hábitat

Registro

Origem / Endem.

Convolvulaceae

plantamacarrão

erva parasita

MU

Obs. campo

A/D

EA; EM; EI; MU; RE; CN; CO; AL

Obs. campo

A/D

Usos

60

Cyperus rotundus L.

Cyperaceae

dandá

erva terrestre

61

Cyrtopodium sp.

Orchidaceae

orquídealeque

erva terrestre

or

MU

Obs. campo

Fabaceae

cipó-rabode-macaco

liana

n/m; med

RE; MA

Obs. campo

A/D

Dilleniaceae

cipó-defogo

liana

n/m;

EA; EM; EI; MU; RE; CN; CO

Obs. campo

MA

Arecaceae

titara

lianescente

zoo; n/m

EA; EM; EI; MU

Obs. campo

MA

Ebenaceae

caqui-damata

árvore

zoo

EA; EM; MU

P3; P5; P16; P18; P19; P20; P26

A/D

EI; MU; RE; CN

Obs. campo

A/D

EA

Obs. campo

EXÓTICA

MU; MA; AL;

Obs. campo

A/D

EM; EI; MU

P24; P25; P27; P29; P30; P31; P32; P33

MA

A/D

Dalbergia 62

ecastophyllum (L.) Taub.

63

Davilla flexuosa A.St.Hil

64

Desmoncus orthacanthos Mart.

65

Diospyros inconstans Jacq.

66

Echinochloa polystachia (Kunth) Hitchc.

Poaceae

capimcanarana

erva terrestre

67

Elaeis guineensis Jacq.

Arecaceae

dendezeiro

arboresc.

68

Eleocharis interstincta (Vahl) Roem. & Schult.

Cyperaceae

taboinha

erva semiaquática

árvore

zoo; mad

zoo; fru

69

Emmotum affine Miers

Icacinaceae

adernobranco

70

Enterolobium schomburgkii (Benth.) Benth.

Fabaceae

faveca

árvore

zoo; mad; or

EM; EI

P7; P9; P20; P22

71

Epidendrum sp.

Orchidaceae

orquídea

erva terrestre

or

MU

Obs. campo

72

Epstephium sp.

Orchidaceae

orquídea

erva terrestre

or

MU

Obs. campo

73

Eremanthus erytropappus (DC.) Macleish

Asteraceae

candeia

arbusto

MU

Obs. campo

Malvaceae

imbiruçu

árvore

74

Eriotheca macrophylla (Vell.) A. Robyns

mad; or

EA; EI

A/D

P1; P5; P15; P29

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 P á g i n a : 281


Espécie

75

Erythroxylum amplifolium (Mart.) O.E.Schulz

76

Eschweilera ovata (Cambess.) Miers.

Família

Nome Popular

Hábito / Porte

Usos

Fitofis. / Hábitat

Registro

Erythroxylaceae

pimentinha

árvore

zoo

MU

Obs. campo

árvore

zoo; mad; n/m; or

EM; EI; MU; RE

P8; P17; P20; P22; P23; P26; P32; P33

Lecythidaceae

biriba

Origem / Endem.

A/D

P1; P5; P8;

77

Eugenia florida DC.

Myrtaceae

murta

árvore

zoo; mad

EA; EM; EI; MU; RE

P13; P14; P15; P16; P17; P20; P22; P25; P26; P27;

A/D

P29; P31; P32; P33 78

Eugenia sp.

Myrtaceae

araçávermelho

árvore

zoo; mad

EM; RE

P6; P8; P9

79

Euterpe edulis Mart.

Arecaceae

jussara

arboresc.

zoo; n/m; or

EA

Obs. campo

A/D

80

Ficus trigona L.f.

Moraceae

gameleira

árvore

zoo; or

EM

P26

A/D

81

Genipa infudibuliformis Zappi & Semir

Rubiaceae

jenipapodo-mato

árvore

zoo

EM

Obs. campo

MA

82

Gleichenella pectinata (Willd.) Ching

Gleicheniaceae

feto

erva terrestre

n/m;

EI; RE; CN

Obs. campo

A/D

83

Guapira pernambucensis (Casar.) Lundell

Nyctaginaceae

guapira

arbusto

zoo; or

EI; MU; RE

Obs. campo

MA

84

Hancornia speciosa Gomez.

Apocynaceae

mangaba

árvore

zoo; fru; or

EI

P10; P11

A/D

85

Handroanthus impetiginosus (Mart.ex DC.) Mattos

Bignoniaceae

ipê-rosa

árvore

mad; med; or

EM

P16; P17; P20

A/D

86

Heliconia psitacorum L.f.

Heliconiaceae

helicônia

erva terrestre

or

EA; EM; EI; MU

Obs. campo

A/D

87

Hieronyma alchornioides Allemão

Phyllantaceae

cajueirobravo

árvore

EA; EM; MU

P14; P15; P24

A/D

88

Himatanthus lancifolius (Müll.Arg.) Woodson

Apocynaceae

janaúba

árvore

EA; EM; MU

P9; P21; P24; P28

A/D

or

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 P á g i n a : 282


Espécie

Família

Nome Popular

Hábito / Porte

Usos

zoo; mad; n/m; or

Fitofis. / Hábitat

Registro

Origem / Endem.

EA; EM; EI; MU

P3; P4; P9; P10; P11; P12; P13; P14; P15; P17; P18; P19; P20; P22; P26; P29; P30

A/D

EA

P2

DIS

EI; MU; RE

Obs. campo

A/D

89

Humiria balsamifera (Aubl.) J.St-Hil.

90

Hymenaea oblongifolia Huber.

Fabaceae

jatobá

árvore

91

Imperata brasiliensis Trin.

Poaceae

sapé

erva terrestre

92

Inga capitata Desv.

Fabaceae

ingá

árvore

zoo; mad

EM

P7

DIS

93

Inga marginata Willd.

Fabaceae

brauninha

árvore

zoo; mad

EI; MU

P3; P12

A/D

94

Inga sp.

Fabaceae

ingábrauninha

árvore

zoo; mad

EM

Obs. campo

95

Inga thibaudiana DC.

Fabaceae

ingá

árvore

zoo; mad

EM

P9

A/D

96

Ipomoea imperati (Vahl) Griseb.

Convolvulaceae

salsa-depraia

erva terrestre

or

RE

Obs. campo

DIS

97

Ipomoea pes-caprae (L.) R.Br.

Convolvulaceae

salsa-depraia

erva terrestre

or

RE

Obs. campo

DIS

98

Jacaranda obovata Cham.

Bignoniaceae

carobinha

árvore

or

MU

P33

A/D

99

Labramia bojeri A.DC.

Sapotaceae

abricó-dapraia

árvore

zoo; or

EI; RE

Obs. campo

EXÓTICA

100

Lagenocarpus rigidus Nees

Cyperaceae

tiririca

erva terrestre

AL

Obs. campo

A/D

101

Laguncularia racemosa (L.) C.F.Gaertn.

Combretaceae

manguebranco

árvore

MA

Obs. campo

A/D

102

Lantana radula Sw.

Velloziaceae

camará

103

Lecythis lurida (Miers) Mori

104

Licania kunthiana Hook.f.

Humuriaceae

murtinha

árvore

zoo;

105

Lindsaea stricta (Sw.) Dryand

subarbusto

mad; med; or

EI; MU

EI

P13

DIS

P7

DIS

Lecythidaceae

inhaíba

árvore

zoo; mad; n/m; or

Chrysobalanaceae

milhotorrado

árvore

zoo; mad

EM

Dennstaedtiaceae

feto

or

EA

erva terrestre

Obs.

or

campo

Obs. campo

A/D

A/D

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 P á g i n a : 283


Espécie

Família

Nome Popular

Hábito / Porte

Usos

Fitofis. / Hábitat

Registro

Origem / Endem.

106

Lonchocarpus campestris Mart. ex Benth.

Fabaceae

angelimamarelo

árvore

mad

EA; EM

P14; P15

107

Macrolobium latifolium Vog.

Fabaceae

óleocomumbá

árvore

zoo; mad

EA

P1; P2; P15

MA

108

Marcetia taxifolia (A.St.Hil.) DC.

Melastomataceae

quaresminh a

subarbusto

zoo; or

MU; RE

Obs. campo

A/D

Sapindaceae

camboatá

árvore

zoo

EA; EM;

P14; P16; P21; P22;

109

Matayba guianensis Aubl.

A/D

P26; P28

Cactaceae

cabeça-defrade

erva terrestre

zoo; or

RE

Obs. campo

Miconia albicans (Sw.) Triana

Melastomataceae

quaresmabranca

árvore

zoo

EM; EI

Obs. campo

A/D

Miconia ciliata (Rich.) DC.

Melastomataceae

remela-decachorro

subarbusto

zoo

EM; EI. MU

Obs. campo

A/D

árvore

zoo

EM

110

Melocactus sp.

111 112 113

EI

Miconia dodecandra (Desr.) Cogn.

114

Miconia minutiflora (Bonpl.)DC

115

Montrichardia linifera (Arruda) Schott

116

Melastomataceae

mundururubranco

P9; P14; P26

A/D

Melastomataceae

pequi-decapoeira

árvore

zoo

EA; EM; EI

P21; P23; P28

A/D

Araceae

aninga

erva semiaquática

n/m; or

MA; AL

Obs. campo

A/D

Myrcia fallax (Richard.) DC.

Myrtaceae

murtabranca

árvore

zoo; mad

EA; EM; EI

P5; P10; P11; P17

A/D

117

Myrcia grandiflora (O. Berg.) Nied.

Myrtaceae

murtão

árvore

zoo; mad

EM; MU

P14; P27

A/D

118

Myrcia guianensis (Aubl.) DC.

Myrtaceae

murta-poca

árvore

zoo; mad

EA; EM

P18; P19

A/D

árvore

zoo; mad

EA; EM

P1; P5; P14; P15; P21; P26; P28

A/D

zoo; mad

EA; EM

P17; P18; P19; P26

EA

P2

A/D

A/D

119

Myrcia rostrata DC.

Myrtaceae

murtafolha-miúda

120

Myrcia sp.

Myrtaceae

murtafolha-larga

árvore

Fabaceae

balsamo

árvore

121

Myroxylon peruiferum L. f.

zoo; n/m

122

Myrsine emarginella Miq.

Primulaceae

pororocão

árvore

zoo

EA; EM; EI; MU

P21; P23; P25; P27; P28; P31

123

Myrsine sp. 2

Primulaceae

pororoquin ha

árvore

zoo

EI; RE

P6; P8; P11; P12; P13

124

Myrsine sp.1

Primulaceae

pororocada-praia

árvore

zoo

EI

P11; P12

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 P á g i n a : 284


Espécie

Família

Nome Popular

Hábito / Porte

Usos

Fitofis. / Hábitat

Registro

Origem / Endem.

125

Myrtaceae sp.1

Myrtaceae

murtãovermelhão

árvore

zoo; mad

EM

P14

126

Myrtaceae sp.2

Myrtaceae

murtaverdadeira

árvore

zoo; mad

EM

P7; P14

127

Myrtaceae sp.3

Myrtaceae

vapuruna

árvore

EI; MU

P3; P13

EA; EM; EI; MU

P1; P2; P7; P9; P14; P15; P29; P33

A/D

128

Neea theifera Orest.

Nyctaginaceae

pau-sapo

árvore

129

Ocotea notata (Nees & Mart.) Mez

Lauraceae

louro

árvore

zoo; mad

EM; EI; RE

Obs. campo

MA

130

Ocotea spectabilis Mez.

Lauraceae

lourocasca-preta

árvore

zoo; mad

EA

P1; P2; P15

A/D

131

Ocotea teliandra Mez.

Lauraceae

lourobranco

árvore

zoo; mad

MU

P24

MA

132

Ouratea sp.

Ochnaceae

árvore

zoo; or

MU

Obs. campo

133

Paepalanthus bifidus (Schrad.) Kunth

Eriocaulaceae

sempreviva

erva terrestre

or

MU; AL

Obs. campo

A/D

134

Panicum aquaticum Poir.

Poaceae

capimpatuá

erva terrestre

MU; AL

Obs. campo

A/D

135

Paspalum arenarium A33

Poaceae

capimpatuázinho

erva terrestre

MU; RE; CN

Obs. campo

A/D

136

Paspalum maritimum Trin.

Poaceae

capimgengibre

erva terrestre

MU; RE; CN

Obs. campo

A/D

137

Passiflora edulis Sims

Passifloraceae

maracujá

liana

138

Passiflora mucronata Lam.

Passifloraceae

maracujá

liana

zoo; fru; or

EI

Obs. campo

A/D

139

Pera glabrata (Schott) Poepp. ex Baill

Peraceae

setecascas

árvore

mad

EA; EM; EI; MU

Obs. campo

A/D

140

Phyllanthus sp.

Phyllantaceae

MU

Obs. campo

141

Polygala paniculata L.

Polygalaceae

gelol

subarbusto

n/m; or

EM; EI; MU; CN

Obs. campo

A/D

142

Pouteria bangii (Rusby) Penn.

Sapotaceae

bapebabranca

árvore

zoo; mad

EM; MU

P24; P25; P31

DIS

143

Pouteria guianensis Aubl.

Sapotaceae

bapeba

árvore

zoo; mad

EM

P7

DIS

144

Pouteria torta (Mart.) Radlk.

Sapotaceae

acá

árvore

EA; EM

P1; P2; P7; P15

A/D

zoo; fru; or

subarbusto

zoo; mad; fru

EI

Obs. campo

A/D

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 P á g i n a : 285


Espécie

Família

Nome Popular

Hábito / Porte

Usos

Fitofis. / Hábitat

Registro

Origem / Endem.

A/D

145

Protium heptaphyllum (Aubl.) March

Burseraceae

amescla

árvore

zoo; n/m; med

EA; EM; EI; MU; RE

P1; P2; P5; P6; P7; P8; P9; P15; P18; P19; P20; P21; P22; P23; P24; P25; P26; P27; P28; P31; P32; P33

146

Protium sp.

Burseraceae

amesclauçu

árvore

zoo; n/m; med

EI

P22; P23

147

Psidium cattleianum Sabine

Myrtaceae

araçá

árvore

zoo; fru;

EA; EI; RE

P2; P8; P10; P11; P22

A/D

148

Psittacanthus cordatus (Hoffm.) Blume

Loranthaceae

enxerto

erva parasita

zoo

MU

Obs. campo

A/D

149

Pteridium arachnoideum (Kaulf.) Maxon

Dennstaedtiaceae

fetosamanbaia

erva terrestre

n/m;

EI; MU

Obs. campo

A/D

150

Pterocarpus violaceus Vog.

Fabaceae

pausangue

árvore

mad

EM; MU

P14; P25; P31

A/D

151

Remirea maritima Aubl.

Cyperaceae

cipó-depraia

erva terrestre

RE

Obs. campo

A/D

152

Rhizophora mangle L.

Rhizophoraceae

manguevermelho

árvore

MA

Obs. campo

A/D

153

Rhynchospora exaltata Kunth

Cyperaceae

tiririca

erva terrestre

EI; MU; CN; AL

Obs. campo

A/D

154

Rhynchospora holoschoenoides (Rich.) Herter

Cyperaceae

tiririca-damata

erva terrestre

EI; MU; CN; AL

Obs. campo

A/D

155

Rinorea guianensis Aubl.

Violaceae

cinzeiro

árvore

EA; EM; MU

P1; P5; P7; P27

DIS

156

Roupala asplenoides Sleumer

Proteaceae

carne-devaca

zoo; mad

árvore

EA

Obs. campo

MA

Rubiaceae

café-domato

árvore

zoo

EA; EM

P14; P15; P26

Humuriaceae

oiti-mirim

árvore

zoo; mad

MU

Obs. campo

A/D

Schefflera morototoni (Aubl.) Maguire et al.

Araliaceae

matataúba

árvore

or

EI; MU

Obs. campo

A/D

Schinus terebintifolius Raddi

Anacardiaceae

aroeira

árvore

zoo; mad; fru;

EA; EM; EI; UM; RE

Obs. campo

A/D

157

Rubiaceae sp.

158

Sacoglottis mattogrossensis Malme

159

160

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 P á g i n a : 286


Espécie

Família

Nome Popular

Hábito / Porte

Usos

Fitofis. / Hábitat

Registro

Origem / Endem.

A/D

or; med 161

Senna multijuga (L.C. Rich.) Irwin & Barneby

Fabaceae

cobi

árvore

EA

P5

162

Sida sp.

Malvaceae

malva

subarbusto

EI

Obs. campo

163

Simarouba amara Aubl.

Simaroubaceae

pauparaíba

árvore

zoo; mad; or

EA; EM; EI; MU

P18; P19; P22; P25; P31

A/D

164

Simira glaziovii (K.Schum.) Steyerm.

Rubiaceae

arariba

árvore

mad

EM; EI

P9; P13

MA

165

Sobralia liliastrum Salzm. Ex Lindl.

Orchidaceae

orquídea

erva terrestre

or

MU

Obs. campo

A/D

166

Sorocea guilleminiana Gaudich.

Moraceae

amorabranca

árvore

zoo; mad

EA

Obs. campo

A/D

167

Stigmaphyllon macropodum A.Juss.

Malpighiaceae

cipó-deporco

liana

or

MA

Obs. campo

MA

168

Stryphnodendron pulcherimum (Willd.) Ho.

Fabaceae

bartimão

árvore

zoo; mad

EI; MU

P23; P24; P27

DIS

169

Stylosanthes viscosa (L.) Sw.

Fabaceae

viscosa-dapraia

subarbusto

MU

Obs. campo

A/D

170

Syagrus botryophora (Mart.) Mart.

Arecaceae

pati

arboresc.

RE

Obs. campo

MA

171

Syagrus schizophylla (Mart.) Glass.

Arecaceae

licurioba

arboresc.

RE

P6; P8

MA

172

Symphonia globulifera L.

Clusiaceae

landirana

árvore

zoo; or

EA; AL

P2

DIS

173

Syngonanthus sp.

Eriocaulaceae

botãodouro

erva terrestre

or

MU; AL

Obs. campo

174

Tabebuia roseoalba (Rild.) Sandwith

Bignoniaceae

ipê-branco

árvore

or

EM; EI

P11; P13; P14

A/D

Fabaceae

ingá-uçu

árvore

mad; or

EA; EM

P1; P2; P14; P15

MA

Malvaceae

algodoeirodo-mangue

arbusto

n/m; or

MA

Obs. campo

A/D

árvore

zoo; mad

EA; EM; EI; MU

zoo;

Tachigali densiflora 175

(Benth.) L.G.Silva & H.C.Lima

176

Talipariti pernambucense (Arruda) Bovini

177

Tapirira guianensis Aubl.

zoo; n/m; or

Anacardiaceae

pau-pombo

n/m; or

P2; P7; P21; P23; P25; P28;

A/D

P31; P33

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 P á g i n a : 287


Espécie

Família

Nome Popular

Hábito / Porte

Usos

Fitofis. / Hábitat

Registro

Origem / Endem.

Obs. campo

EXÓTICA

178

Terminalia catappa L.

Combretaceae

amendoieir a

árvore

179

Terminalia fagifolia Mart.

Combretaceae

mussambê

árvore

MU

P4; P24; P27

A/D

180

Terminalia glabrescens (Camb.) Eichl.

Combretaceae

araçácaboco

árvore

EA

P2; P15

A/D

181

Tetracera sp.

Dilleniaceae

cipócaboclo

liana

n/m;

MU

Obs. campo

182

Thyrsodium spruceanum Salzm. ex Benth.

Anacardiaceae

camboatávermelho

árvore

zoo

EM; MU

P24; P25; P27; P31

A/D

Melastomataceae

quaresminh a

subarbusto

zoo; or

MU; AL

Obs. campo

A/D

Trema micrantha (L.) Blume

Cannabaceae

curindiba

árvore

zoo; mad;

EI

Obs. campo

A/D

185

Trichilia lepitoda Mart.

Meliaceae

camaçari

árvore

zoo; mad

EA

P2

MA

186

Utricularia sp.

Lenthibulariaceae

boca-deleão

erva insetívora

or

MU; AL

Obs. campo

187

Vanilla bahiana Hoehne

Orchidaceae

orquídea

trepadeira

n/m; or

EI; MU

Obs. campo

A/D

188

Vellozia dasypus Seub.

Velloziaceae

velozia

erva terrestre

or

MU

Obs. campo

A/D

189

Virola officinalis Marb.

Myristicaceae

bicuiba

árvore

zoo; mad; or

EA; EM

P2; P9; P15

MA

190

Vismia brasiliensis Choisy

Hyppericaceae

copiãbranco

árvore

zoo; mad

EM; EI; MU

P3; P4; P29; P30; P32; P33

A/D

Tibouchina urceolaris 183

184

191

(Schrank & Mart. ex DC.) Cogn.

Vismia guianensis (Aubl.) Choisy

192

Vismia laxiflora Reichardt

193

Vittaria sp.

n/m

Hyppericaceae

Hyppericaceae

Pteridaceae

copiãbranco

copiãvermelho

árvore

zoo;

EA; EM;

mad

EI; MU

P3; P4; P10; P11; P12; P13; P16; P17; P18; P19; P20; P29

árvore

zoo; mad

EA; EM; EI; MU

P1; P3; P10; P13; P14; P15; P17; P20; P21; P26; P28

epífita

or

EA

Obs.

A/D

A/D

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 P á g i n a : 288


Espécie

Família

Nome Popular

Hábito / Porte

Usos

Fitofis. / Hábitat

Registro

Origem / Endem.

campo

194

Vochysia riedeliana Stafleu

Vochysiaceae

195

Voyria aphylla (Jacq.) pers.

Genthianaceae

196

Vriesia procera (Mart. ex Schult. & Schult.f.)

uruçuca

árvore

zoo; mad; or

EA; EM

P14; P15

MA

erva saprófita

or

MU

Obs. campo

A/D

Bromeliaceae

bromélia

epífita

or

EM; EI

Obs. campo

A/D

Wittm. 197

Xylopia frutescens Aubl.

Annonaceae

pindaíba

árvore

zoo; mad; n/m

EI

P22

A/D

198

Xylopia sericea A.St-Hil.

Annonaceae

pinha-domato

árvore

mad; n/m

EM; EI

P16; P22; P26

A/D

199

Xyris laxifolia Mart.

erva terrestre

or

MU; AL

Obs. campo

A/D

EM

P32

A/D

200

Zanthoxylum rhoipholium Lam.

Xyridaceae

Rutaceae

mamicade-porca

zoo; árvore

mad; med

LEGENDAS: USOS – Madeireira (mad); Frutífera (fru); Ornamental (or); Medicinal (med); ZoocóriCa – Frutos com características que sugerem dispersão / recurso alimentar para animais (zoo); produtos não madeireiros como resinas, óleos essenciais e fibras (n/m). HÁBITAT / FITOFISIONOMIAS - Floresta Ombrófila em Estágio Avançado (EA); Floresta Ombrófila em Estágio Médio (EM); Floresta Ombrófila em Estágio Inicial (EI); Mussununga (MU); Restinga (RE); Campo Natural (CN); Manguezal (MA); Coqueiral (CO); Áreas Alagáveis (AL). REGISTRO – Observações florísticas aleatórias (Obs. de Campo); Parcelas ou unidades amostrais em quem foram registradas (P1 à P33). ORIGEM / ENDEMISMO – Amplamente distribuída (A/D); Disjunta da Floresta Amazônica (DIS); Endêmica da Mata Atlânica (MA); Endêmica da Mata Mtlântica do Nordeste (MA - NE); Endêmica da Mata Atlântica da Bahia e Espirito Santo (MA – BA; ES); Introduzida à partir de outros biomas ou países (EXÓTICA).

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 P á g i n a : 289


Foram observadas 29 espécies com distribuição restrita à Floresta Atltântica (endêmicas). Destas, a piaçava (Attalea funifera) ocorre exclusivamente no nordeste do Brasil e a bromélia-amarela (Aechmea blanchetiana) é endêmica da Mata Atlântica da Bahia e Espírito Santo. Além dessas foram observadas 18 espécies com distribuição disjunta que ocorrem somente de Mata Atlântica e Floresta Amazônica, como landirana (Symphonia globulifera) e pequi-amarelo (Caryocar edule). A palmeira jussara (Euterpe edulis) foi a única espécie ameaçada, segundo o Livro Vermelho da Flora do Brasil (Martinelli & Moraes, 2013), observada na área do Eempreendimento, nas coordenadas 489207/8172541 e 489517/8172105, ver Mapa de Especies Ambiental Importantes (Anexo 6.2.2.1-02). Essa espécie se encontra na categoria vulnerável e foi registrada apenas nos fragmentos em estágio avançado de regeneração, sendo portando, um indicador de qualidade ambiental. Euterpe edulis costuma ser ávidamente procurada por exploradores de palmito, por isso encontra-se restrita aos trechos mais remotos ou inacessíveis da mata. Na Foto 6.2.1.3-01 a seguir é possível observar um indivíduo jovem no interior da mata.

Foto 6.2.1.3-01: Muda de Jussara (Euterpe edulis), em Floresta no Estágio Avançado de Regeneração, margem do rio Taípe, empreendimento Tucuruí EcoResort (novembro/2013)

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 290


Entre as 165 espécies de valor ecológico, econômico e cultural, destacam-se helicônia (Heliconia psitacorum), mangue-sereno (Bonnetia stricita), clusia (Clusia spp.), janaúba (Himatanthus lancifolius), as espécies da família Bromeliaceae (Aechmea sp. e Vrisea sp.) e Orquidaceae (Catasetum sp., Cyrtopodium sp., Epidendrum sp. e Sobralia liliastrum), bem as Arecaceae caxandó (Allagoptera arenaria) e licurioba (Syagrus schyzophylla), por serem espécies com características ornamentais, podendo ser utilizadas no paisagismo (Fotos 6.2.1.3-02, 03, 04 e 05). Além destas, vale citar árvores de grande porte e crescimento lento que são frequente exploradas por possírem madeiras valiosas. Essas espécies são altamente vulneráveis localmente, pois quando superesploradas pelo corte seletivo de indivíduos adultos, os impactos sobre as suas populações perduram por muitos anos até que as plantas jovens atinjam a maturidade e passem a produzir sementes e recrutar novos indivíduos. Dentre elas destacam-se bapeba (Pouteria spp.), pequi-amarelo (Cariocar edule), angelim-coco (Andira legalis), guanandi (Calophyllum brasiliense) e inhaíba (Lecythis lúrida). Foram observadas diversas espécies úteis de importância não madeireira, a saber espécies frutíferas de valor alimentício e comercial como mangaba (Hancornia speciosa), cajueiro (Anacardium occidentale) e aroeira (Schinus terebentifolius); espécies produtoras de fibras fibras como piaçava (Attalea funifera), pati (Syagrus botryophora) e biriba (Eschweilera ovata); e aromáticas e medicinais como balsamo (Myroxylum peruiferum), gelol (Polygala paniculata), murtinha (Humiria balsamifera) e amescla (Protium heptaphyllum). Entre as espécies indicadoras de qualidade ambiental destaca-se a samambaia (Gleichenella pectinata), indicadora de áreas alteradas, nas bordas da falésia onde forma aglomerados de vegetação, principalmente na transição da área de estágio médio de regeneração de mata atlântica com a área da falésia (Foto 6.2.1.3-06). Importante notar a presença de espécies invasoras, principalmente na faixa de restinga, onde se observa amendoeira ou castanheira (Terminalia cattappa), espécie exótica, proveniente da Ásia (Foto 6.2.1.3-07).

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 291


Foto 6.2.1.3-02: Helicônia (Heliconia psitacorum) em Floresta no Estágio Médio de Regeneração na área do Tucuruí EcoResort (novembro/2013)

Foto 6.2.1.3-03: Bromélia ornamental (Vriesea procera) registrada na área do Tucuruí EcoResort (março/2011)

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 292


Foto 6.2.1.3-04: Orquídea (Epidendrum sp.) registrada na área do empreendimento Tucuruí EcoResort (novembro de 2011)

Foto 6.2.1.3-05: Orquídea Epidendrum sp em área de Mussununga no Tucuruí EcoResort (novembro de 2011)

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 293


Foto 6.2.1.3-06: Gleichenella pectinata na borda da falésia na área do Empreendimento Tucuruí EcoResort (novembro de 2011)

Foto 6.2.1.3-07: Terminalia catappa espécie invasora presente na vegetação de restinga do Tucuruí EcoResort (novembro/2013)

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 294


6.2.1.4 Estudo Fitossociológico A) FLORESTA REGENERAÇÃO

OMBROFILA

DENSA

EM

ESTÁGIO

AVANÇADO

DE

Na área estudada, os fragmentos de floresta ombrófila densa em estágio avançado de regeneração ocupam uma área de 35,28 hectares, situados principalmente nas margens do rio Taípe. Os estudos fitossociológicos foram realizados conforme metodologia apresentada no capítulo 6.2.1.1 deste Relatório. Os fragmentos apresentam-se com altura média de 14,69 metros, área basal de 27,37 m²/hectare e densidade média de 1.542 indivíduos/hectare. Os parâmetros correspondentes a estrutura horizontal, ou seja, às estimativas de densidade, dominância, frequência e o índice de valor de importância (IVI) são apresentados na Quadro 6.2.1.4-01. Quadro 6.2.1.4-01: Índices Fitossociológicos dos fragmentos de Vegetação Florestal em Estágio Avançado de Regeneração na área do empreendimento Tucuruí EcoResort Legenda: DoA=dominância Absoluta; DoR= dominância relativa; DA = densidade absoluta; DR= densidade relativa, FA = Frequencia absoluta, FR = Frequencia relativa e IVI= Índice de Valor de Importância

Espécie

DoA

DoR

DA

DR

FA

FR

IVI

1

Carrapateiro

3,64

13,31

58,33

3,78

50,00

3,30

20,39

2

Aderne

1,74

6,35

75,00

4,86

100,00

6,59

17,81

3

Amescla

1,34

4,90

91,66

5,95

100,00

6,59

17,44

4

Comumbá

2,27

8,30

75,00

4,86

50,00

3,30

16,46

5

Pau sapo

1,37

5,00

66,66

4,32

50,00

3,30

12,62

6

Copiã vermelho

0,83

3,05

91,66

5,95

50,00

3,30

12,29

7

Ingá uçu

0,98

3,58

75,00

4,86

50,00

3,30

11,74

8

Louro casca preta

0,93

3,40

66,66

4,32

50,00

3,30

11,02

9

Imbiruçu

0,91

3,32

50,00

3,24

50,00

3,30

9,86

10

Murta ratatinga

0,44

1,61

75,00

4,86

50,00

3,30

9,77

11

Pau de cachimbo

0,40

1,46

58,33

3,78

66,67

4,40

9,64

12

Acá

0,75

2,75

50,00

3,24

50,00

3,30

9,29

13

Camboatá

0,43

1,56

83,33

5,41

33,33

2,20

9,16

14

Folha miúda

0,21

0,78

41,66

2,70

83,34

5,50

8,98

15

Murtinha

1,17

4,27

33,33

2,16

33,33

2,20

8,63

16

Murta

0,44

1,60

50,00

3,24

50,00

3,30

8,14

17

Vamirim

0,54

1,96

75,00

4,86

16,67

1,10

7,92

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 295


Quadro 6.2.1.4-01: Índices Fitossociológicos dos fragmentos de Vegetação Florestal em Estágio Avançado de Regeneração na área do empreendimento Tucuruí EcoResort Legenda: DoA=dominância Absoluta; DoR= dominância relativa; DA = densidade absoluta; DR= densidade relativa, FA = Frequencia absoluta, FR = Frequencia relativa e IVI= Índice de Valor de Importância

Espécie

DoA

DoR

DA

DR

FA

FR

IVI

18

Landirana

1,30

4,75

8,33

0,54

16,67

1,10

6,39

19

Cinzeiro

0,65

2,36

25,00

1,62

33,33

2,20

6,18

20

Araçá caboco

0,49

1,79

33,33

2,16

33,33

2,20

6,15

21

Pau pombo

0,92

3,34

25,00

1,62

16,67

1,10

6,06

22

Bicuíba

0,45

1,64

33,33

2,16

33,33

2,20

6,00

23

Murta Poca

0,61

2,22

16,67

1,08

16,67

1,10

4,40

24

Iguaco

0,46

1,67

16,67

1,08

16,67

1,10

3,85

25

Camaçari

0,59

2,14

8,33

0,54

16,67

1,10

3,78

26

Caqui da mata

0,13

0,48

16,67

1,08

33,33

2,20

3,76

27

Clusia

0,25

0,93

25,00

1,62

16,67

1,10

3,65

28

Jatobá

0,51

1,88

8,33

0,54

16,67

1,10

3,52

29

Copiã branco

0,20

0,71

25,00

1,62

16,67

1,10

3,43

30

Cobi

0,44

1,59

8,33

0,54

16,67

1,10

3,23

31

Pequi de Capoeira

0,19

0,70

16,67

1,08

16,67

1,10

2,88

32

Murta f. Larga

0,32

1,19

8,33

0,54

16,67

1,10

2,83

33

Cedro cajarana

0,30

1,09

8,33

0,54

16,67

1,10

2,73

34

Murici

0,12

0,45

16,67

1,08

16,67

1,10

2,63

35

Pororocao

0,22

0,82

8,33

0,54

16,67

1,10

2,45

36

Tucum

0,07

0,27

16,67

1,08

16,67

1,10

2,45

37

Balsamo

0,17

0,63

8,33

0,54

16,67

1,10

2,27

38

Angelim amarelo

0,11

0,39

8,33

0,54

16,67

1,10

2,03

39

Uruçuca

0,10

0,35

8,33

0,54

16,67

1,10

1,99

40

Araçá

0,09

0,31

8,33

0,54

16,67

1,10

1,95

41

Café do mato

0,06

0,23

8,33

0,54

16,67

1,10

1,87

42

Juerana Branca

0,06

0,23

8,33

0,54

16,67

1,10

1,87

43

Pau Paraiba

0,04

0,15

8,33

0,54

16,67

1,10

1,79

44

Folha de bolo

0,04

0,13

8,33

0,54

16,67

1,10

1,77

45

Licurana

0,03

0,12

8,33

0,54

16,67

1,10

1,76

46

Pau sangue

0,03

0,12

8,33

0,54

16,67

1,10

1,76

47

Murta branca

0,02

0,08

8,33

0,54

16,67

1,10

1,72

48

Janaúba

0,02

0,06

27,37

100,00

TOTAIS

8,33 1.541,61

0,54

16,67

1,10

1,70

100,00

1.516,67

100,00

300,00

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 296


As espécies que apresentaram maior densidade absoluta foram: o copiã-vermelho (Vismia ferruginea) e a amescla (Protium heptaphyllum) March), ambas com 92 indivíduos/hectare. As mais frequentes (presentes em um maior número de parcelas) foram: amescla (Protium heptaphyllum) e aderne (Casearia commersoniana), presentes em 100% das parcelas amostradas. As que apresentaram maior dominância relativa (DoR) foram: carrapateira (Chaetocarpus echinocarpus ) com área basal de 3,64 m²/ha; o óleo comumbá (Macrolobium latifolium ) com área basal de 2,27 m²/ha; e o aderne (Casearia commersoniana) com área basal de 1,74 m²/ha. As espécies com maior IVI (Índice de Valor de Importância) foram: o carrapateira (Chaetocarpus echinocarpus) com IVI de 20,39; o aderne (Casearia commersoniana) com IVI de 17,81; a amescla (Protium heptaphyllum ) com IVI de 17,44; e o óleo-comumbá (Macrolobium latifolium ) com IVI de 16,46. Gráfico 6.2.1.4-01: Representação gráfica das 5 espécies de maior IVI (Índice de Valor de Importância) registradas no levantamento fitossociológico da vegetação de Floresta Ombrófila Densa em estágio avançado de regeneração no Tucuruí EcoResort

O índice de diversidade de Shannon-Weaver (H') para os fragmentos em estágio avançado de regeneração foi de 1,53. Nestes fragmentos foram identificadas 48 espécies arbóreas, pertencentes a 27 famílias botânicas. As famílias que mais se destacaram em número de espécies foram: Myrtaceae com 8 espécies e Caesalpiniaceae com 4 espécies botânicas.

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 297


Quadro 6.2.1.4-02: Relação das Espécies Arbóreas registradas em fragmentos de florestas em Estágio Avançado de Regeneração no empreendimento Tucuruí EcoResort N°

ESPÉCIE

NOME CIENTÍFICO

FAMILIA

1

Acá

Lucuma torta

Sapotaceae

2

Aderno

Casearia commersoniana Camb.

Flacourtiaceae

3

Amescla

Protium heptaphyllum (Aubl.) March

Burseraceae

4

Angelim amarelo

Andira sp

Fabaceae

5

Araça

Psidium sp

Myrtaceae

6

Araçá caboco

Terminalia brasiliensis Eichl.

Combretaceae

7

Balsamo

Myroxylum peruiferum L. f.

Fabaceae

8

Bicuíba

Virola officinalis Marb.

Myristicaceae

9

Café do mato

Casearia commersoniana Camb.

Flacourtiaceae

10

Camaçari

Trichilia leptoda Mart.

Meliaceae

11

Camboatá

Cupania racemosa (Vell.) Radlk.

Sapindaceae

12

Caqui da mata

Diospyrus inconstans

Ebenaceae

13

Carrapateira

Chaetocarpus echinocarpus (Baill.) Ducke

Peraceae

14

Cedro cajarana

Cabralea canjerana (Vell.) Mart.

Meliaceae

15

Cinzeiro

Diospyros inconstans Jacq.

Ebenaceae

16

Clusia

Clusia sp

Clusiaceae

17

Cobi

Senna multijuga (L.C. Rich.) Irwin & Barneby

Caesalpiniaceae

18

Comumbá

Macrolobium hymenaeaides Willd.

Caesalpiniaceae

19

Copiã branco

Vismia guianensis (Aubl.) Choisy

Guttiferae

20

Copiã vermelho

Vismia ferruginea H.B.K.

Guttiferae

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 298


Quadro 6.2.1.4-02: Relação das Espécies Arbóreas registradas em fragmentos de florestas em Estágio Avançado de Regeneração no empreendimento Tucuruí EcoResort N°

ESPÉCIE

NOME CIENTÍFICO

FAMILIA

21

Folha de bolo

Aparisthmium cordatum (A. Juss.) Baill

Euphorbiaceae

22

Folha miúda

Myrcia rostrata DC.

Myrtaceae

23

Iguaco

Chrysobalanus icaco L.

Chrysobalanaceae

24

Imbiruçu

Eriotheca pentaphylla (Vell.) A. Robyns

Bombacaceae

25

Ingá uçu

Sclerolobium chrysophyllum Poepp. & Endl.

Caesalpiniaceae

26

Janaúba

Himatanthus lancifolius (Spruce)Woodson

Apocynaceae

27

Jatobá

Hymenaea courbaril L.

Caesalpiniaceae

28

Juerana branca

Macrosamanea pedicellaris (D.C.) Kleinh.

Mimosaceae

29

Landirana

Symphonia globulifera L.

Guttiferae

30

Licurana

Alchornea iricurana Casar

Euphorbiaceae

31

Louro casca preta

Ocotea spectabilis Mez.

Lauraceae

32

Murici

Byrsonima sericea D.C.

Malpighiaceae

33

Murta

Eugenia florida DC.

Myrtaceae

34

Murta branca

Myrcia guianensis (Aubl.) DC.

Myrtaceae

35

Murta f. Larga

Myrcia grandiflora (O. Berg.) Nied.

Myrtaceae

36

Murta Poca

Myrcia sp

Myrtaceae

37

Murta ratatinga

Caliptranthes grandifolia Berg.

Myrtaceae

38

Murtinha

Humira balsamifera

Humiraceae

39

Pau de cachimbo

Aspidosperma sp

Apocynaceae

40

Pau paraiba

Simaruba amara Aubl.

Simarubaceae

41

Pau pombo

Tapirira guianensis Aubl.

Anacardiaceae

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 299


Quadro 6.2.1.4-02: Relação das Espécies Arbóreas registradas em fragmentos de florestas em Estágio Avançado de Regeneração no empreendimento Tucuruí EcoResort N°

ESPÉCIE

NOME CIENTÍFICO

FAMILIA

42

Pau sangue

Pterocarpus violaceus Vogel

Fabaceae

43

Pau sapo

Neea theifera Orest.

Nyctaginaceae

44

Pequi de capoeira

Miconia minutiflora (Bonpl.)DC

Melastomataceae

45

Pororocão

Rapanea venosa (A.DC.) Mez.

Myrcinaceae

46

Tucum

Bactris humilis (Wallace) Burret

Arecaceae

47

Uruçuca

Vochysia acuminata Bong.

Vochysiaceae

48

Vamirim

Calyptranthes concinna DC.

Myrtaceae

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 300


B) FLORESTA OMBROFILA DENSA EM ESTÁGIO MÉDIO DE REGENERAÇÃO A vegetação florestal em estágio médio de regeneração na área do Empreendimento apresenta-se com altura média de 9,19 metros, área basal de 14,97 m²/hectare e densidade média de 1.555 indivíduos por hectare. Os parâmetros correspondentes à estrutura horizontal, ou seja, às estimativas de densidade, dominância, freqüência e o índice de valor de importância (IVI) são apresentados no Quadro 6.2.1.4-03 a seguir. Nestes fragmentos, foram identificadas 60 espécies pertencentes a 29 famílias botânicas, listadas na Quadro 6.2.1.4-04. As famílias que mais se destacaram em número de espécies foram: Myrtaceae com 10 espécies botânicas e Mimosaceae e Fabacea com 4 espécies botânicas registradas para cada uma destas duas famílias.

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 301


Quadro 6.2.1.4-03: Índices Fitossociológicos dos fragmentos de Vegetação Florestal em Estágio Médio de Regeneração do empreendimento Tucuruí EcoResort Legenda: DoA=dominância Absoluta; DoR= dominância relativa; DA = densidade absoluta; DR= densidade relativa, FA = Frequencia absoluta, FR = Frequencia relativa e IVI= Índice de Valor de Importância

Espécie

DoA

DoR

DA

DR

FA

FR

IVI

1

Amescla

0,17

1,63

95,45

6,14

63,64

4,96

12,73

2

Murta

0,09

0,92

86,36

5,56

63,64

4,96

11,44

3

Murtinha

0,63

6,12

81,82

5,26

54,55

4,26

15,63

4

Iguaco

0,45

4,30

45,45

2,92

54,55

4,26

11,48

5

Murici

0,07

0,64

50,00

3,22

54,55

4,26

8,11

6

Camboata

0,06

0,57

90,91

5,85

45,45

3,55

9,97

7

Copiã vermelho

0,05

0,46

90,91

5,85

45,45

3,55

9,85

8

Murta ratatinga

0,09

0,84

68,18

4,39

45,45

3,55

8,77

9

Copiã branco

0,08

0,77

59,09

3,80

45,45

3,55

8,12

10

Caqui da mata

0,36

3,51

50,00

3,22

36,36

2,84

9,57

11

Biriba

0,07

0,64

40,91

2,63

36,36

2,84

6,10

12

Mundururu

0,06

0,57

31,82

2,05

36,36

2,84

5,46

13

Pau cachimbo

0,21

2,06

22,73

1,46

36,36

2,84

6,36

14

Pau sapo

0,04

0,41

90,91

5,85

27,27

2,13

8,38

15

Aderne

0,20

1,95

72,73

4,68

27,27

2,13

8,76

16

Ipe Rosa

0,05

0,52

45,45

2,92

27,27

2,13

5,57

17

Pau pombo

0,53

5,17

27,27

1,75

27,27

2,13

9,05

18

Clusia

0,16

1,53

31,82

2,05

27,27

2,13

5,70

19

Murta f. Larga

0,09

0,84

22,73

1,46

27,27

2,13

4,43

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 302


Quadro 6.2.1.4-03: Índices Fitossociológicos dos fragmentos de Vegetação Florestal em Estágio Médio de Regeneração do empreendimento Tucuruí EcoResort Legenda: DoA=dominância Absoluta; DoR= dominância relativa; DA = densidade absoluta; DR= densidade relativa, FA = Frequencia absoluta, FR = Frequencia relativa e IVI= Índice de Valor de Importância

Espécie

DoA

DoR

DA

DR

FA

FR

IVI

20

Foha miúda

0,18

1,73

18,18

1,17

27,27

2,13

5,03

21

Pinha da mata

0,05

0,46

18,18

1,17

27,27

2,13

3,76

22

Murta verdadeir

0,05

0,52

13,64

0,88

27,27

2,13

3,52

23

Pororocao

0,55

5,35

13,64

0,88

18,18

1,42

7,65

24

Janauba

0,10

0,99

13,64

0,88

18,18

1,42

3,29

25

Pau Paraiba

0,10

0,99

13,64

0,88

18,18

1,42

3,29

26

Café do mato

0,09

0,84

13,64

0,88

18,18

1,42

3,14

27

Folha de bolo

0,04

0,41

13,64

0,88

18,18

1,42

2,70

28

Juerana Branca

0,16

1,53

9,09

0,58

18,18

1,42

3,53

29

Faveca

0,09

0,84

9,09

0,58

18,18

1,42

2,84

30

Ingá uçu

0,57

5,54

72,73

4,68

9,09

0,71

10,93

31

Vamirim

0,13

1,25

40,91

2,63

9,09

0,71

4,59

32

Murta vermelhã

0,08

0,77

18,18

1,17

9,09

0,71

2,65

33

Cinzeiro

0,59

5,73

4,55

0,29

9,09

0,71

6,73

34

Murta Poca

0,35

3,37

9,09

0,58

9,09

0,71

4,66

35

Camboatá verm.

0,12

1,16

13,64

0,88

9,09

0,71

2,75

36

Araticum

0,52

4,99

4,55

0,29

9,09

0,71

5,99

37

Pequi Capoeira

0,26

2,55

9,09

0,58

9,09

0,71

3,84

38

Aça

0,19

1,84

9,09

0,58

9,09

0,71

3,13

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 303


Quadro 6.2.1.4-03: Índices Fitossociológicos dos fragmentos de Vegetação Florestal em Estágio Médio de Regeneração do empreendimento Tucuruí EcoResort Legenda: DoA=dominância Absoluta; DoR= dominância relativa; DA = densidade absoluta; DR= densidade relativa, FA = Frequencia absoluta, FR = Frequencia relativa e IVI= Índice de Valor de Importância

Espécie

DoA

DoR

DA

DR

FA

FR

IVI

39

Gameleira

0,17

1,63

9,09

0,58

9,09

0,71

2,92

40

Mamica porca

0,11

1,06

9,09

0,58

9,09

0,71

2,35

41

Ipê branco

0,10

0,99

9,09

0,58

9,09

0,71

2,29

42

Carrapateiro

0,09

0,84

9,09

0,58

9,09

0,71

2,14

43

Araçá vermelho

0,07

0,70

4,55

0,58

9,09

0,71

2,00

44

Uruçuca

0,25

2,42

4,55

0,29

9,09

0,71

3,42

45

Vapuruna

0,05

0,46

4,55

0,58

9,09

0,71

1,75

46

Gameleira Branc

0,21

2,06

4,55

0,29

9,09

0,71

3,06

47

Ingá brauniinha

0,21

2,06

4,55

0,29

9,09

0,71

3,06

48

Bapeba branca

0,21

2,01

4,55

0,29

9,09

0,71

3,01

49

Cajueiro

0,20

1,95

4,55

0,29

9,09

0,71

2,95

50

Pau de sangue

0,19

1,84

4,55

0,29

9,09

0,71

2,84

51

Angelim amare

0,15

1,43

4,55

0,29

9,09

0,71

2,43

52

Angelim

0,10

0,99

4,55

0,29

9,09

0,71

2,00

53

Bapeba

0,10

0,99

4,55

0,29

9,09

0,71

2,00

54

Pau sangue

0,08

0,77

4,55

0,29

9,09

0,71

1,77

55

Velame

0,08

0,77

4,55

0,29

9,09

0,71

1,77

56

Bicuiba

0,05

0,52

4,55

0,29

9,09

0,71

1,52

57

Licurana

0,05

0,52

4,55

0,29

9,09

0,71

1,52

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 304


Quadro 6.2.1.4-03: Índices Fitossociológicos dos fragmentos de Vegetação Florestal em Estágio Médio de Regeneração do empreendimento Tucuruí EcoResort Legenda: DoA=dominância Absoluta; DoR= dominância relativa; DA = densidade absoluta; DR= densidade relativa, FA = Frequencia absoluta, FR = Frequencia relativa e IVI= Índice de Valor de Importância

Espécie

DoA

DoR

DA

DR

FA

FR

IVI

58

Milho torrado

0,05

0,46

4,55

0,29

9,09

0,71

1,46

59

Ingá

0,05

0,46

4,55

0,29

9,09

0,71

1,46

60

Putumuju

0,04

0,41

4,55

0,29

9,09

0,71

1,41

TOTAIS

10,34

100,00

1.545

100,00

1.281

100,00

300,00

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 305


As espécies que apresentaram maior densidade absoluta nos fragmentos em estágio médio de regeneração foram: a amescla (Protium heptaphyllum) com 95 ind/ha; a murta (Eugenia florida) com densidade de 86 ind/ha; e o murtinha (Humira balsamifera), com 82 ind/ha. As mais frequentes foram: a amescla (Protium heptaphyllum) e a murta (Eugenia florida), ambas presentes em 64% das parcelas amostradas. As que apresentaram maior dominância relativa (DoR) foram: a murtinha (Humiria Balsamifera) com uma área basal de 1,39 m²/ha; e o iguaco (Chrysobalanus icaco) com uma área basal de 0,97 m²/ha. As espécies com maior IVI (Índice de Valor de Importância) foram: a amescla (Protium heptaphyllum), a murta (Eugenia florida), a murtinha (Humiria Balsamifera.), iguaco (Chrysobalanus icaco) e murici (Byrsonima sericea). Gráfico 6.2.1.4-02: Representação gráfica das 5 espécies de maior IVI (Índice de Valor de Importância) registradas no levantamento fitossociológico Vegetação de Floresta Estágio Médio de Regeneração no empreendimento Tucuruí EcoResort

O índice de diversidade de Shannon-Weaver (H') para a vegetação de estágio médio de regeneração foi de 1,56. Nesta tipologia vegetal foram identificadas 60 espécies arbóreas, pertencentes a 30 famílias botânicas (Quadro 6.2.1.4-04). As famílias que mais se destacaram em número de espécies foram: Myrtaceae com 10 espécies botânicas e Mimosaceae, Flacourtiaceae com 4 espécies botânicas cada.

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 306


Quadro 6.2.1.4-04: Relação das espécies arbóreas registradas em fragmentos de Florestas em Estágio Médio de Regeneração no empreendimento Tucuruí EcoResort N°

ESPÉCIE

NOME CIENTÍFICO

FAMILIA

1

Aça

Lucuma torta

Sapotaceae

2

Aderno

Casearia commersoniana Camb.

Flacourtiaceae

3

Amescla

Protium heptaphyllum (Aubl.) March

Burseraceae

4

Angelim

Andira sp

Fabaceae

5

Angelim amarelo

Lonchocarpus campestris Mart. Ex Benth.

Fabaceae

6

Araçá vermelho

Eugenia leitonii Legrand

Myrtaceae

7

Arariba

Simira glaziovii (K.Schum.) Steyerm.

Rubiaceae

8

Araticum

Rollinia sylvatica (A.St.Hill.) Mart.

Annonaceae

9

Bapeba

Pouteria guianensis Aubl.

Sapotaceae

10

Bapeba branca

Pouteria bangii (Rusby) Pennington

Sapotaceae

11

Bicuiba

Virola officinalis Marb.

Myristicaceae

12

Biriba

Eschweilera ovata (Cambess.) Miers.

Lecythidaceae

13

Café do mato

Casearia commersoniana Camb.

Flacourtiaceae

14

Cajueiro

Anarcadium occidentale L.

Anacardiaceae

15

Camboatá

Cupania racemosa (Vell.) Radlk.

Sapindaceae

16

Camboatá vermelho

Thyrsodium spruceanum Salzm. Ex Benth.

Anacardiaceae

17

Caqui da mata

Diospyrus inconstans

Ebenaceae

18

Carrapateira

Chaetocarpus echinocarpus (Baill.) Ducke

Peraceae

19

Cinzeiro

Diospyros inconstans Jacq.

Ebenaceae

20

Clusia

Clusia sp

Clusiaceae

21

Copiã branco

Vismia guianensis (Aubl.) Choisy

Guttiferae

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 307


Quadro 6.2.1.4-04: Relação das espécies arbóreas registradas em fragmentos de Florestas em Estágio Médio de Regeneração no empreendimento Tucuruí EcoResort N°

ESPÉCIE

NOME CIENTÍFICO

FAMILIA

22

Copiã vermelho

Vismia ferruginea H.B.K.

Guttiferae

23

Faveca

Stryphnodendron pulcherimum (Willd.) Ho.

Mimosaceae

24

Folha de bolo

Aparisthmium cordatum (A. Juss.) Baill

Euphorbiaceae

25

Folha miúda

Myrcia rostrata DC.

Myrtaceae

26

Gameleira

Ficus crocata (Mart. ex Miq.) MIq.

Moraceae

27

Gameleira branca

Coussapoa microcarpa (Schott) Rizzini

Moraceae

28

Iguaco

Chrysobalanus icaco L.

Chrysobalanaceae

29

Ingá

Inga sp

Mimosaceae

30

Ingá brauniinha

Inga marginata

Mimosaceae

31

Ingá uçu

Sclerolobium chrysophyllum Poepp. & Endl.

Caesalpiniaceae

32

Ipê branco

Tabebuia impetiginosa (Mart.ex DC) Standl.

Bignoniaceae

33

Ipe Rosa

Tabebuia impetiginosa (Mart..Cond.) Standl.

Bignoniaceae

34

Janaúba

Himatanthus lancifolius (Spruce)Woodson

Apocynaceae

35

Juerana branca

Macrosamanea pedicellaris (D.C.) Kleinh.

Mimosaceae

36

Licurana

Alchornea iricurana Casar

Euphorbiaceae

37

Mamica de porca

Zanthoxylum rhoifolium Lam.

Rutaceae

38

Milho torrado

Licania kunthiana Hook.f.

Chrysobalanaceae

39

Mundururu

Miconia dodecandra (Desr.) Cogn.

Melastomataceae

40

Murici

Byrsonima sericea D.C.

Malpighiaceae

41

Murta

Eugenia florida DC.

Myrtaceae

42

Murta folha larga

Myrcia sp

Myrtaceae

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 308


Quadro 6.2.1.4-04: Relação das espécies arbóreas registradas em fragmentos de Florestas em Estágio Médio de Regeneração no empreendimento Tucuruí EcoResort N°

ESPÉCIE

NOME CIENTÍFICO

FAMILIA

43

Murta Poca

Myrcia guianensis (Aubl.) DC.

Myrtaceae

44

Murta ratatinga

Caliptranthes grandifolia Berg.

Myrtaceae

45

Murta verdadeira

Eugenia florida DC.

Myrtaceae

46

Murtão vermelhão

Myrcia grandiflora (O. Berg.) Nied.

Myrtaceae

47

Murtinha

Humiria Balsamifera (Aubl.) A. Hil St.

Humiraceae

48

Pau de cachimbo

Aspidosperma sp

Apocynaceae

49

Pau paraiba

Simaruba amara Aubl.

Simarubaceae

50

Pau pombo

Tapirira guianensis Aubl.

Anacardiaceae

51

Pau sangue

Pterocarpus violaceus Vogel

Fabaceae

52

Pau sapo

Neea theifera Orest.

Nyctaginaceae

53

Pequi de capoeira

Miconia minutiflora (Bonpl.)DC

Melastomataceae

54

Pinha da mata

Rollinia bahiensis Maas & Westre

Annonaceae

55

Pororocão

Rapanea venosa (A.DC.) Mez.

Myrcinaceae

56

Putumuju

Centrolobium sclerophyllum Lima

Fabaceae

57

Uruçuca

Vochysia acuminata Bong.

Vochysiaceae

58

Vamirim

Calyptranthes concinna DC.

Myrtaceae

59

Vapuruna

Gomidesia affinis (Cambess) D. Legrand

Myrtaceae

60

Velame

Croton floribundus Spreng.

Euphorbiaceae

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 309


C) FLORESTA OMBROFILA DENSA EM ESTÁGIO INICIAL DE REGENERAÇÃO A vegetação florestal em estágio inicial de regeneração apresenta-se com altura média de 4,95 metros, área basal de 9,34 m²/hectare e densidade média de 1.194 indivíduos por hectare. Os parâmetros correspondentes a estrutura horizontal, ou seja, às estimativas de densidade, dominância, freqüência e o índice de valor de importância (IVI) são apresentados no Quadro 6.2.1.4-05 a seguir.

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 310


Quadro 6.2.1.4-05: Índices Fitossociológicos dos fragmentos de Vegetação Florestal em Estágio Inicial de regeneração na área de influência direta (AID) do Tucuruí EcoResort Legenda: DoA=dominância Absoluta; DoR= dominância relativa; DA = densidade absoluta; DR= densidade relativa, FA = Frequencia absoluta, FR = Frequencia relativa e IVI= Índice de Valor de Importância

Espécie

DoA

DoR

DA

DR

FA

FR

IVI

1

Murtinha

0,14

0,75

225,00

18,85

87,50

9,72

29,32

2

Copiã branco

0,23

1,24

175,00

14,66

87,50

9,72

25,62

3

Pororoquinha

0,09

0,49

112,50

9,42

37,50

4,17

14,08

4

Aderne

0,30

1,63

75,00

6,28

62,50

6,94

14,86

5

Amescla

0,43

2,33

62,50

5,24

37,50

4,17

11,73

6

Murici

0,18

0,98

50,00

4,19

37,50

4,17

9,33

7

Biriba

0,21

1,15

62,50

5,24

25,00

2,78

9,16

8

Folha de bolo

0,08

0,43

37,50

3,14

37,50

4,17

7,74

9

Araça

0,12

0,68

37,50

3,14

37,50

4,17

7,99

10

Murta

0,30

1,63

25,00

2,09

37,50

4,17

7,89

11

Copiã vermelho

0,12

0,68

25,00

2,09

25,00

2,78

5,55

12

Crucia

0,18

0,98

25,00

2,09

25,00

2,78

5,85

13

Faveca

6,09

33,29

12,50

1,05

25,00

2,78

37,11

14

Pororocao

0,23

1,24

37,50

3,14

12,50

1,39

5,77

15

Camboatá

0,30

1,63

31,25

2,62

12,50

1,39

5,64

16

Murta branca

0,24

1,33

12,50

1,05

25,00

2,78

5,16

17

Ipê branco

0,23

1,24

12,50

1,05

25,00

2,78

5,06

18

Mangaba

0,10

0,55

12,50

1,05

25,00

2,78

4,38

19

Carrapateiro

0,63

3,44

18,75

1,57

12,50

1,39

6,40

20

Angico Branco

2,99

16,31

12,50

1,05

12,50

1,39

18,75

21

Vamirim

0,11

0,61

18,75

1,57

12,50

1,39

3,57

22

Pau Pombo

0,28

1,53

12,50

1,05

12,50

1,39

3,96

23

Clusia

0,07

0,38

12,50

1,05

12,50

1,39

2,82

24

Pequi amarelo

1,99

10,87

6,25

0,52

12,50

1,39

12,78

25

Pau Paraíba

0,57

3,14

6,25

0,52

12,50

1,39

5,05

26

Pinha do Mato

0,36

1,96

6,25

0,52

12,50

1,39

3,88

27

Brauninha

0,34

1,85

6,25

0,52

12,50

1,39

3,76

28

Embiruçu

0,30

1,63

6,25

0,52

12,50

1,39

3,54

29

Mangue sereno

0,24

1,33

6,25

0,52

12,50

1,39

3,24

30

Pequi Capoeira

0,19

1,06

6,25

0,52

12,50

1,39

2,97

31

Arariba

0,11

0,61

6,25

0,52

12,50

1,39

2,53

32

Pau sapo

0,11

0,61

6,25

0,52

12,50

1,39

2,53

33

Periquito

0,11

0,61

6,25

0,52

12,50

1,39

2,53

34

Murta Ratatinga

0,09

0,49

6,25

0,52

12,50

1,39

2,40

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 311


Quadro 6.2.1.4-05: Índices Fitossociológicos dos fragmentos de Vegetação Florestal em Estágio Inicial de regeneração na área de influência direta (AID) do Tucuruí EcoResort Legenda: DoA=dominância Absoluta; DoR= dominância relativa; DA = densidade absoluta; DR= densidade relativa, FA = Frequencia absoluta, FR = Frequencia relativa e IVI= Índice de Valor de Importância

Espécie

DoA

DoR

DA

DR

FA

FR

IVI

35

Dua

0,08

0,43

6,25

0,52

12,50

1,39

2,35

36

Inhaiba

0,08

0,43

6,25

0,52

12,50

1,39

2,35

37

Pindaiba

0,08

0,43

6,25

0,52

12,50

1,39

2,35

TOTAIS

18,30

100,00

1.193,75

100,00

900,00

100,00

300,00

As espécies que apresentaram maior densidade foram: a murtinha (Humira balsamifera) com 225 ind/ha; o copiã-branco (Vismia guianensis) com 175 ind/ha; pororoquinha (Myrsine spp.) com densidade de 112 ind/ha; e a o aderne (Casearia commersoniana) com 75 ind/ha. As espécies mais frequentes (presentes em um maior número de parcelas) foram, em ordem decrescente de frequência, as seguintes: a murtinha (Humira balsamifera); aderno (Casearia commersoniana); e copiã-branco (Vismia guianensis), ambas espécies presentes em 87% das parcelas amostradas. As espécies que apresentaram a maior densidade foram em ordem decrescente de densidade: a murtinha (Humira balsamifera), copiã-branco (Vismia guianensis), aderno (Casearia commersoniana), pororoquinha (Myrsine spp.), aderno (Casearia commersoniana) e amescla (Protium hepthaphyllum). As que apresentaram maior dominância relativa (DoR) foram em ordem decrescente de dominância: a murtinha (Humira balsamifera St. Hill.), copiã-branco (Vismia guianensis), aderno (Casearia commersoniana), pororoquinha (Myrsine spp.) e amescla (Protium hepthaphyllum). As espécies com maior IVI (Índice de Valor de Importância) foram em ordem decrescente de IVI: a murtinha (Humira balsamifera), copiã-branco (Vismia guianensis), pororoquinha (Myrsine spp.), aderno (Casearia commersoniana) e amescla (Protium hepthaphyllum). (Gráfico 6.2.1.4-03 a seguir) O índice de diversidade de Shannon-Weaver (H') para a vegetação de floresta em estágio inicial de regeneração foi de 1,28, considerado um resultado dentro dos padrões quando comparados com outros resultados de trabalhos de ALMEIDA. D.S para vegetação similar.

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 312


Gráfico 6.2.1.4-03: Representação gráfica das 5 espécies de maior IVI (Índice de Valor de Importância) registradas no Levantamento Florístico e Fitossociológico da vegetação de Floresta Ombrófila Densa em Estágio Inicial de Regeneração no Tucuruí EcoResort

Nesta tipologia vegetal foram identificadas 37 espécies arbóreas, pertencentes a 24 famílias botânicas (Quadro 6.2.1.4-06), um número esperado em se tratando de estágio inicial de regeneração. Quadro 6.2.1.4-06: Relação das Espécies Arbóreas registradas no Estágio Inicial de Regeneração no Tucuruí EcoResort N°

ESPÉCIE

NOME CIENTÍFICO

FAMILIA

1

Aderne

Casearia commersoniana Camb.

Flacourtiaceae

2

Amescla

Protium heptaphyllum (Aubl.) March

Burseraceae

3

Angico branco

Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan

Mimosaceae

4

Araça

Psidium cattleianum Sabine

Myrtaceae

5

Arariba

Simira glaziovii (K.Schum.) Steyerm.

Rubiaceae

6

Biriba

Eschweilera ovata (Cambess.) Miers.

Lecythidaceae

7

Brauninha

Inga marginata

Mimosaceae

8

Camboatá

Cupania racemosa

Sapindaceae

10

Carrapateiro

Chaetocarpus echinocarpus (Baill.) Ducke

Peraceae

11

Clusia

Clusia nemorosa G. Mey.

Clusiaceae

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 313


Quadro 6.2.1.4-06: Relação das Espécies Arbóreas registradas no Estágio Inicial de Regeneração no Tucuruí EcoResort N°

ESPÉCIE

NOME CIENTÍFICO

FAMILIA

12

Copiã branco

Vismia guianensis (Aubl.) Choisy

Guttiferae

13

Copiã vermelho

Vismia ferruginea H.B.K.

Guttiferae

14

Dua

Desconhecida

Desconhecida

15

Embiruçu

Eriotheca pentaphylla (Vell.) A. Robyns

Bombacaceae

16

Faveca

Enterolobium schomburgkii

Mimosaceae

17

Folha de bolo

Aparisthmium cordatum (A. Juss.) Baill

Euphorbiaceae

18

Inhaiba

Lecythis lurida (Miers) Mori

Lecythidaceae

19

Ipê branco

Tabebuia roseo-alba (Ridl.) Sandwith

Bignoniaceae

20

Mangaba

Hancornia speciosa Gomez.

Anacardiaceae

21

Mangue sereno

Bonnetia stricta (Ness.) Mart.

Bonnetiaceae

22

Murici

Byrsonima sericea DC.

Malpighiaceae

23

Murta

Eugenia florida DC.

Myrtaceae

24

Murta branca

Myrcia fallax (Richard.) DC.

Myrtaceae

25

Murta Ratatinga

Calyptranthes grandifolia Berg.

Myrtaceae

26

Murtinha

Humira balsamifera St. Hill.

Humiraceae

27

Pau Paraíba

Simaruba amara Aubl.

Simarobaceae

28

Pau Pombo

Tapirira guianensis Aubl.

Anacardiaceae

29

Pau sapo

Neea theifera Orest.

Nyctaginaceae

30

Pequi amarelo

Caryocar glabrum (Aubl.)Pers.

Caryocaraceae

31

Pequi de Capoeira

Miconia minutiflora (Bonpl.)DC

Melastomataceae

32

Periquiteira

Casearia decandra Jacq.

Flacourtiaceae

33

Pindaiba

Xylopia frutescens Aubl.

Annonaceae

34

Pinha do Mato

Rollinia sericea (R.E.Fr.) R.E.Fr

Annonaceae

35

Pororocão

Rapanea venosa (A.DC.) Mez.

Myrcinaceae

36

Pororoquinha

Myrsine sp

Myrsinaceae

37

Vamirim

Calyptranthes concinus DC.

Myrtaceae

D) MUSSUNUNGA A vegetação de mussununga apresenta-se com altura média de 6,89 metros, área basal de 11,87 m²/hectare e densidade média de 1.249 indivíduos por hectare. Os parâmetros correspondentes a estrutura horizontal, ou seja, às estimativas de densidade, dominância, frequência e o índice de valor de importância (IVI) são apresentados no Quadro 6.2.1.4-07 a seguir.

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 314


Quadro 6.2.1.4-07: Índices Fitossociológicos dos fragmentos de vegetação tipo mussununga, na área de influência direta (ADA) do empreendimento empreendimento Tucuruí EcoResort Arraial D’AjudaTrancoso, município de Porto Seguro, Bahia (março e novembro, 2011 e novembro de 2013). DoA=dominância Absoluta; DoR= dominância relativa; DA = densidade absoluta; DR= densidade relativa, FA = Frequencia absoluta, FR = Frequencia relativa e IVI= Índice de Valor de Importância. N°

Espécie

DoA

DoR

DA

DR

FA

FR

IVI

1

Aderne

1,01

8,51

116,62

9,33

83,33

8,20

26,04

2

Murtinha

1,07

8,98

158,27

12,67

33,33

3,28

24,92

3

Mussambê

1,42

11,97

66,64

5,33

50,00

4,92

22,22

4

Camboatá vermelho

0,96

8,12

108,29

8,67

50,00

4,92

21,70

5

Amescla

0,83

6,98

83,30

6,67

66,67

6,56

20,21

6

Murici

0,93

7,80

66,64

5,33

50,00

4,92

18,05

7

Faveca

1,05

8,88

33,32

2,67

50,00

4,92

16,47

8

Murta

0,39

3,31

74,97

6,00

66,67

6,56

15,87

9

Copiã branco

0,39

3,24

66,64

5,33

66,67

6,56

15,13

10

Murta ratatinga

0,55

4,59

41,65

3,33

50,00

4,92

12,84

11

Louro branco

0,51

4,32

74,97

6,00

16,67

1,64

11,96

12

Pau cachimbo

0,17

1,45

49,98

4,00

50,00

4,92

10,37

13

Pau Paraíba

0,62

5,19

16,66

1,33

16,67

1,64

8,16

14

Pau pombo

0,18

1,49

33,32

2,67

33,33

3,28

7,43

15

Bapeba Branca

0,31

2,65

16,66

1,33

33,33

3,28

7,26

16

Folha bolo

0,07

0,55

24,99

2,00

33,33

3,28

5,83

17

Pau sapo

0,10

0,83

41,65

3,33

16,67

1,64

5,80

18

Pororocão

0,24

2,05

24,99

2,00

16,67

1,64

5,69

19

Copiã vermelho

0,07

0,58

16,66

1,33

33,33

3,28

5,19

20

Cinzeiro

0,19

1,57

8,33

0,67

16,67

1,64

3,87

21

Murtão

0,19

1,57

8,33

0,67

16,67

1,64

3,87

22

Caqui da mata

0,08

0,64

16,66

1,33

16,67

1,64

3,61

23

Dua

0,08

0,64

16,66

1,33

16,67

1,64

3,61

24

Licurana

0,07

0,58

16,66

1,33

16,67

1,64

3,55

25

Clusia

0,05

0,45

16,66

1,33

16,67

1,64

3,42

26

Janaúba

0,08

0,68

8,33

0,67

16,67

1,64

2,99

27

Pau sangue

0,08

0,65

8,33

0,67

16,67

1,64

2,95

28

Caroba

0,06

0,54

8,33

0,67

16,67

1,64

2,84

29

Oiti mirim

0,05

0,44

8,33

0,67

16,67

1,64

2,74

30

Biriba

0,05

0,41

8,33

0,67

16,67

1,64

2,71

31

Brauninha

0,04

0,38

8,33

0,67

16,67

1,64

2,68

11,88

100,00

1.249,50

100,00

1.016,67

100,00

300,00

TOTAIS

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 315


As espécies mais frequentes (presentes em um maior número de parcelas) foram, em ordem decrescente de freqüência, as seguintes: aderno (Casearia commersoniana) presentes em 83% das parcelas amostradas além da amescla (Protium heptaphyllum), murta (Eugenia florida) e copiã-branca (Vismia brasiliensis) presentes em 67% das parcelas amostradas. As que apresentaram a mais alta densidade foram foram: murtinha (Humira balsamifera), com densidade de 158 ind/ha, o aderno (Casearia commersoniana) com densidade de 117 ind/ha, e o camboatá-vermelho (Thyrsodium spruceanum), com densidade de 108 ind/ha, a amescla (Protium heptaphyllum), com 83 ind/ha. As que apresentaram maior dominância relativa (DoR) foram: o mussambê (Terminalia fagifolia) com área basal de 11,97 m²/ha, a murtinha (Humira balsamifera ), com área basal de 8,98 m²/ha, a faveca (Stryphnodendron pulcherimum), com área basal de 8,88 m²/ha e o aderno (Casearia commersoniana), com área basal de 8,51 m²/ha. As espécies com maior IVI (Índice de Valor de Importância) foram: o aderno (Casearia commersoniana Camb.), a murtinha (Humira balsamifera), mussambê (Terminalia fagifolia), e a amescla (Protium heptaphyllum). Para mensurar a diversidade de espécies foi utilizado o índice de diversidade – ShannonWeaver (H'). Para a vegetação de mussununga/campinarana este índice foi de 1,33.

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 316


Gráfico 6.2.1.4-04: Representação gráfica das 5 espécies de maior IVI (Índice de Valor de Importância) registradas no Levantamento Florístico e Fitossociológico da vegetação de Mussununga no Tucuruí EcoResort

Nesta tipologia vegetal foram identificadas 31 espécies arbóreas, pertencentes a 23 famílias botânicas (Quadro 6.2.1.4-08 a seguir). Quadro 6.2.1.4-08: Relação das Espécies Arbóreas registradas em fragmentos de Mussununga no empreendimento Tucuruí EcoResort N°

ESPÉCIE

1

Aderno

Casearia commersoniana Camb.

NOME CIENTÍFICO

Flacourtiaceae

FAMILIA

2

Amescla

Protium heptaphyllum (Aubl.) March

Burseraceae

3

Bapeba branca

Pouteria bangii (Rusby) Pennington

Sapotaceae

4

Biriba

Eschweilera ovata (Cambess.) Miers.

Lecythidaceae

5

Brauninha

Inga marginata

Mimosaceae

6

Camboatá vermelho

Thyrsodium spruceanum Salzm. Ex Benth.

Anacardiaceae

7

Caqui da mata

Diospyrus inconstans

Ebenaceae

8

Caroba

Jacaranda obovata Cham.

Bignoniaceae

9

Cinzeiro

Diospyros inconstans Jacq.

Ebenaceae

10

Clusia

Clusia nemorosa G. Mey.

Clusiaceae

11

Copiã branco

Vismia brasiliensis Choisy

Guttiferae

12

Copiã vermelho

Vismia ferruginea H.B.K.

Guttiferae

13

Duo

Desconhecida

Desconhecida

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 317


Quadro 6.2.1.4-08: Relação das Espécies Arbóreas registradas em fragmentos de Mussununga no empreendimento Tucuruí EcoResort N°

ESPÉCIE

NOME CIENTÍFICO

FAMILIA

14

Faveca

Stryphnodendron pulcherimum Ho.

Mimosaceae

15

Folha de bolo

Aparisthmium cordatum (A. Juss.) Baill

Euphorbiaceae

16

Janaúba

Himatanthus lancifolius (Spruce)Wood

Apocynaceae

17

Licurana

Alchornea iricurana Casar

Euphorbiaceae

18

Louro branco

Ocotea teleiandra Mez.

Lauraceae

19

Murici

Byrsonima sericea DC.

Malpighiaceae

20

Murta

Eugenia florida DC.

Myrtaceae

21

Murta ratatinga

Calyptranthes grandifolia Berg.

Myrtaceae

22

Murtão

Myrcia grandiflora (O. Berg.) Nied.

Myrtaceae

23

Murtinha

Humira balsamifera St. Hill.

Humiriaceae

24

Mussambê

Terminalia fagifolia

Combretaceae

25

Oiti mirim

Couepia eriantha Spruce

Chrysobalanacea

26

Pau de cachimbo

Aspidosperma sp

Apocynaceae

27

Pau de sangue

Pterocarpus violaceus Vogel

Fabaceae

28

Pau paraíba

Simaruba amara Aubl.

Simarobaceae

29

Pau pombo

Tapirira guianensis Aubl.

Anacardiaceae

30

Pau sapo

Neea theifera Orest.

Nyctaginaceae

31

Pororocão

Rapanea venosa (A.DC.) Mez.

Myrcinaceae

E) RESTINGA A vegetação de restinga arbórea-arbustiva apresenta-se com altura média de 4,32 metros, área basal de 4,32 m²/hectare e densidade média de 725 indivíduos por hectare. Os parâmetros correspondentes a estrutura horizontal, ou seja, às estimativas de densidade, dominância, frequência e o índice de valor de importância (IVI) são apresentados no Quadro 6.2.1.4-09.

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 318


Quadro 6.2.1.4-09: Índices Fitossociológicos dos fragmentos de vegetação tipo Restinga, na Área de Influência Direta (AID) do Tucuruí EcoResort Legenda: DoA=dominância Absoluta; DoR= dominância relativa; DA = densidade absoluta; DR= densidade relativa, FA = Frequencia absoluta, FR = Frequencia relativa e IVI= Índice de Valor de Importância

Espécie

DoA

DoR

DA

DR

FA

FR

IVI

1

Clusia

1,87

43,24

100,00

13,33

100,00

13,33

69,91

2

Amescla

0,35

8,05

125,00

16,67

100,00

13,33

38,05

3

Pororoquinha

0,30

6,89

100,00

13,33

100,00

13,33

33,56

4

Biriba

0,55

12,65

100,00

13,33

50,00

6,67

32,65

5

Licuri da praia

0,22

5,04

100,00

13,33

100,00

13,33

31,70

6

Araçá vermelho

0,29

6,64

75,00

13,33

100,00

13,33

33,30

7

Araçá

0,37

8,51

25,00

3,33

50,00

6,67

18,51

8

Guajiru

0,11

2,51

50,00

6,67

50,00

6,67

15,84

9

Murta

0,15

3,36

25,00

3,33

50,00

6,67

13,36

10

Olho de pombo TOTAIS

0,13

3,11 4,32

25,00 100,00

3,33 725,00

50,00 100,00

6,67 750,00

13,11 100,00

300,00

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 319


As espécies mais frequentes (presentes em um maior número de parcelas) foram, em ordem decrescente de freqüência, as seguintes: clusia (Clusia nemorosa), amescla (Protium heptaphyllum), e pororoquinha (Myrsine spp.), licuri-da-praia (Syagrus schizophylla) e araçá da praia (Psidium sp), presentes em 100% das parcelas amostradas. As que apresentaram maior densidade foram: amescla (Protium heptaphyllum) com densidade de 125 ind/ha; seguido de clusia (Clusia nemorosa); pororoquinha (Myrsine sp.) e licuri-da-praia (Syagrus schizophylla) todos com com densidade de 100 ind/ha, As que apresentaram maior dominância relativa (DoR) foram: clusia (Clusia nemorosa) com área basal de 1,87 m²/ha, e biriba (Eschweilera ovata) com área basal de 0,55. As espécies com maior IVI (Índice de Valor de Importância) foram: clusia (Clusia nemorosa), amescla (Protium heptaphyllum), pororoquinha (Myrsine spp.), biriba (Eschweilera ovata) e licuri-da-praia (Syagrus schizophylla). Para mensurar a diversidade de espécies foi utilizado o índice de diversidade – ShannonWeaver (H'). Para a vegetação de restinga este índice foi de 0,93.

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 320


Gráfico 6.2.1.4-05: Representação gráfica das 5 espécies de maior IVI (Índice de Valor de Importância) registradas no levantamento florístico e fitossociológico da vegetação de Restinga no Tucuruí EcoResort

Nesta tipologia vegetal foram identificadas 10 espécies arbóreas, pertencentes a 9 famílias botânicas. Quadro 6.2.1.4-10: Relação das espécies arbóreas registradas em fragmentos de Restinga no Tucuruí EcoResort N°

ESPÉCIE

1

Amescla

Protium heptaphyllum (Aubl.) March

Burseraceae

2

Araça

Psidium cattleianum Sabine

Myrtaceae

3

Araça vermelho

Psidium sp

Myrtaceae

4

Biriba

Eschweilera ovata (Cambess.) Miers.

Lecythidaceae

5

Clusia

Clusia nemorosa G. Mey.

Clusiaceae

6

Gajiru

Chrysobalanus icaco L.

Chrysobalanaceae

7

Licuri da praia

Syagrus schizophylla (Mart.) Glass.

Arecaceae

8

Murta

Eugenia florida DC.

Myrtaceae

9

Olho de pombo

Abarema brachystachya (DC.) Barneby & J.W.Grimes

Mimosaceae

Myrsine sp

Myrsinaceae

10 Pororoquinha

NOME CIENTÍFICO

FAMILIA

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 321


6.2.1.5 Estimativa de Material Lenhoso

O inventário florestal tem por objetivo a quantificação volumétrica de madeira, em metros cúbicos (m3) por hectare, das áreas para supressão de vegetação. Na área do empreendimento Tucuruí Empreendimentos Imobiliários, foram identificadas como tipologias naturais em áreas de supressão de vegetação arbórea natural, a Floresta Ombrófila Densa nos estágios inicial, médio e avançado e também a Mussununga. Neste inventário, foi estimado o volume de madeira através de dados levantados em campo e calculados através de análise estatística e utilização de equação de volume para Mata Atlântica no domínio da Floresta Ombrófila Densa e seus ecossistemas associados. As informações coletadas nas unidades amostrais foram: nome vulgar, circunferência a altura do peito (CAP) e altura total de todos os indivíduos com DAP > 5 cm. Em cada parcela são medidas a Circunferência a Altura do Peito - CAP a 1,30 m (um metro e trinta centímetros) do solo com uma fita centimétrica, posteriormente transformada para Diâmetro a Altura do Peito - DAP, assim como a altura total, que por sua vez foram estimadas utilizando-se uma vara de 3 m, de todas as árvores da parcela com DAP acima de 5 cm (cinco centímetros), equivalente a CAP ≥ 15,7 cm. Para as árvores que o fuste não chegava a altura do peito (1,30 m) antes da bifurcação, foi realizada a medição antes da bifurcação para alturas do fuste superiores a 0,5 m. Para fustes bifurcados antes da altura de 0,5 m, foi realizada a medição do CAP à 1,30 m, considerando como 2 ou mais árvores, de acordo com o espécime. A partir destes valores de CAP, foi calculado o valor de DAP (diâmetro à altura do peito), para cada indivíduo, pela seguinte fórmula:

Para o cálculo do Dq (diâmetro médio quadrático) foi utilizada a fórmula:

Os dados coletados em campo seguem em planilha em anexo (Anexo 01). Com os dados de CAP ou DAP e Altura Total de cada indivíduo, foi calculado o VTCC (volume total com

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 322


casca) para cada indivíduo (em m 3), por parcela (em m3) e por parcela/ por hectare (em m3/ha), utilizando equação específica. Para identificação botânica da vegetação presente nas parcelas demarcadas no inventário florestal, foi adotado o sistema de classificação botânica das espécies de Cronquist (1981). Os levantamentos de campo foram realizados por uma equipe composta por um Engenheiro Florestal, por um mateiro e um ajudante. A identificação das espécies arbóreas foi realizada por Engenheiro Florestal, tomando como referência os levantamentos botânicos realizados com o auxílio de um mateiro da região. No cálculo das área finais de supressão de cada uma das tipologias florestais, foram considerados as áreas de arruamentos, lotes e infraestrutura do Tucurui EcoResort, conforme Mapa de Supressão da Vegetação (Anexo 6.2.1.5-01). As áreas a serem submetidas a supressão de vegetação envolverão a superfície de 53,49 ha, o que corresponde a 16,80% da área total do empreendimento, conforme Quadro 6.2.1.5-01.

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 323


Quadro 6.2.1.5-01: Áreas Intervenção Área de Supressão Fitofisionomias Remanescente Floresta Ombrófila Densa –estágio avançado de regeneração Remanescente Floresta Ombrófila Densa –estágio médio de regeneração Remanescente Floresta Ombrófila Densa –estágio inicial de regeneração Mussununga Sub-total das Áreas Passiveis de Supressão

Área (Ha)

Ha

% em relação a tipologia

% em relação a ADA

34,65

0,56

1,63

0,18

95,83

12,30

12,83

3,86

128,30

39,75

30,98

12,49

9,83 268,61

0,88 53,49

8,92 19,91

0,28 16,80

Área de Intervenção Outras fisionomias Campo natural Vegetação de restinga arbustiva Manguezal Área antropizada – plantio de coco Área antropizada – solo exposto Falésias Rio Taipe Acessos e passagens internos Edificações Sub-total das Áreas Antropizadas Área Total da ADA

Área (Ha)

Ha

17,53 4,87 0,51 14,32 1,35 7,38 0,92 2,71 0,15 49,74

2,67 0,00 0,00 2,72 0,46 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

% em relação a tipologia 15,23 0,00 0,00 18,98 34,07 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 318,36

% em relação a ADA 4,78 0,00 0,00 5,96 10,7 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Em função da análise da variabilidade da tipologia florestal, o sistema escolhido para o inventário florestal foi o de amostragem casual simples, por se tratar de uma área que se apresentou relativamente homogênea. A locação das parcelas foi realizada de forma aleatória dentro da área de cada uma das tipologias arbóreas naturais a serem suprimidas. As unidades amostrais demarcadas tiveram área de 200 m² (duzentos metros quadrados), sendo 10 metros de largura por 20 metros de comprimento. Neste estudo as parcelas foram estratificadas conforme a tipologia florestal e estágio sucessional das áreas de supressão de vegetação, tendo sido realizados levantamentos nas áreas em estágio avançado, médio e inicial de regeneração de Floresta Ombrófila Densa, e nas áreas de Mussununga, em áreas de futura supressão de vegetação para implantação do empreendimento. Foram amostradas 10 parcelas de 200 m2, totalizando uma área de amostrada de 4.200 m2, sendo 07 parcelas em área de estágio inicial, 03 parcelas em área de estágio médio, 08 em estágio avançado e 03 em

DI AG NÓ STICO A MBIE NTAL – MEIO BIÓ TI CO RTF D iag v 2 p 2 EI ATUC URUI R0 P á g i n a: 3 2 4


mussununga. A localização das parcelas amostradas estão apresentadas no Mapa de Vegetação da AID (Anexo 6.2.1.2-01).

A) ESTIMATIVA DOS VOLUMES Considerando a estrutura da tipologia na estimativa dos volumes individuais foi utilizada a equação de volume ajustada pelo Centro Tecnológico – CETEC/MG. O volume estimado refere-se ao volume total da árvore com casca para vegetação arbórea de Floresta Ombrófila Densa e seus ecossistemas associados. A equação está descrita abaixo:

VTCC  0,000074 ( DAP1,707348 * Ht 1,16873) Com R² = 0,973 Onde: VTCC = volume total com casca; DAP = Diâmetro à altura do peito; Ht = Altura total. Para os dados de entrada foram utilizadas as informações coletadas nos levantamentos de campo. Para cálculo do volume final de madeira a ser suprimido foi utilizada como área de supressão a área calculada no mapeamento, Mapa de Supressão da Vegetação (Anexo 6.2.1.501). Para o caso de mudança da área de supressão, como em possíveis ajustes no projeto de implantação, deverá ser calculado posteriormente multiplicando o dado volume médio em m 3 por hectare, apresentados nos resultados do Inventário Florestal, pela a área de supressão desejada. B) RESULTADOS Para a análise dos dados calculados a partir dos dados coletados em campo é realizada a análise estatística destas informações. A análise estatística é feita com base nos parâmetros levantados em campo, circunferência à altura do peito (CAP) e altura total (Ht). Com estes dados e utilizando a equação para a obtenção dos volumes é possível a obtenção dos dados de confirmação estatística da estimativa conforme mostrado abaixo. Com base nos volumes

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 325


encontrados obtiveram-se os dados estatísticos comprovando a confiabilidade e precisão dos dados para a geração de estimativas de volume para a supressão da vegetação no local. Com base nesses parâmetros de campo foi possível gerar uma estimativa de volume total a ser suprimido, através da extrapolação para as áreas totais de cada tipologia. Abaixo são apresentados os dados obtidos e outras informações pertinentes. a) Estágio Inicial de Regeneração Segue abaixo a localização das parcelas lançadas em campo nos fragmentos em estágio inicial de regeneração. As coordenadas das parcelas foram tomadas na Projeção Universal Transversa de Mercator (UTM), Datum Horizontal WGS 84, Fuso 24 S. Quadro 6.2.1.5-01: Localização geográfica das parcelas amostradas na área de estudo para os fragmentos em Estágio Inicial de Regeneração Parcela

X

Y

1

490571

8171917

2

490384

8172335

3

490312

8172207

4

490473

8172049

5

489439

8173814

6

490139

8172603

7

489371

8173227

Analisando os dados referentes ao estágio inicial de regeneração, foram obtidos os seguintes volumes por parcela, em m³/ ha, observados no Quadro 6.2.1.5-02 a seguir.

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 326


Quadro 6.2.1.5-02: Volume médio por parcela – Estágio Inicial de Regeneração UNIDADES AMOSTRAIS

VOLUME (m³/ha)

1

28,89

2

30,84

3

31,47

4

31,96

5

31,68

6

30,67

7

28,91

Os dados estatísticos que confirmaram o cálculo de volume através da amostragem de campo, seguindo os padrões estabelecidos pela Portaria no 13.278/2010 do Estado da Bahia, são apresentados a seguir.  VOLUME MÉDIO(V): 30,63 m³/ha          

VARIÂNCIA(S²): 1,59 (m³/ha)² DESVIO PADRÃO(S): 1,26 m³/ha ERRO PADRÃO MÉDIA(Syx): 0,0011 m³/ha COEFICIENTE DE VARIAÇÃO(CV): 4,12 % ERRO AMOSTRAL(E): 2,45 m³/ha ERRO DE AMOSTRAGEM (%): 8,01 INTENSIDADE AMOSTRAL(n): 07 unidades amostrais VALOR DE t DE STUDENT (6; 90%): 1,94 INTERVALO DE CONFIANÇA MÉDIA (m³/ha/90%): 30,63 m³/ha +/- 8,01 m³/ha VOLUME TOTAL A SER EXPLORADO NA ÁREA: 30,63 m³/ha X 39,75 ha = 1.217,54 m³ de madeira com casca.

Os dados estatísticos encontrados comprovaram a confiabilidade e precisão dos dados para a geração de estimativas de volume para a supressão da vegetação no local, ficando com erro de amostragem de 8,01%, sendo aceitável para o limite de 20% estabelecido pela probabilidade definida de “t” de Student de 90% e nos limites de 10% estabelecidos pelo Anexo IV da Portaria no 13.278/2010, do estado da Bahia.

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b) Estágio Médio de Regeneração Segue abaixo a localização das parcelas lançadas em campo. As coordenadas das parcelas foram tomadas na Projeção Universal Transversa de Mercator (UTM), Datum Horizontal WGS 84, Fuso 24 S. Quadro 6.2.1.5-03: Localização geográfica das parcelas amostradas na área de estudo para os fragmentos em Estágio Médio de Regeneração Parcela

X

Y

1

490992

8172445

2

490605

8173221

3

489000

8172833

Analisando os dados referentes ao estágio médio de regeneração, foram obtidos os seguintes volumes por parcela, em m³/ ha, observados no Quadro 6.2.1.5-04 a seguir. Quadro 6.2.1.5-04: Volume médio por parcela – Estágio Médio de Regeneração UNIDADES AMOSTRAIS

VOLUME (m³/ha)

1

102,06

2

105,57

3

102,05

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Os dados estatísticos que confirmaram o cálculo de volume através da amostragem de campo, seguindo os padrões estabelecidos pela Portaria no 13.278/2010, do Estado da Bahia, são apresentados a seguir.    

VOLUME MÉDIO(V): 103,23 m³/ha VARIÂNCIA(S²): 4,13 (m³/ha)² DESVIO PADRÃO(S): 2,03 m³/ha ERRO PADRÃO MÉDIA(Syx): 0,055 m³/ha

      

COEFICIENTE DE VARIAÇÃO(CV): 1,97 % ERRO AMOSTRAL(E): 5,93 m³/ha ERRO DE AMOSTRAGEM (%): 5,75 INTENSIDADE AMOSTRAL(n): 03 unidades amostrais VALOR DE t DE STUDENT (2; 90%): 2,92 INTERVALO DE CONFIANÇA MÉDIA (m³/ha/90%): 103,23 m³/ha +/- 5,93 m³/ha VOLUME TOTAL A SER EXPLORADO NA ÁREA: 103,23 m³/ha X 12,30 ha = 1.269,73 m³ de madeira com casca.

Os dados estatísticos encontrados comprovaram a confiabilidade e precisão dos dados para a geração de estimativas de volume para a supressão da vegetação no local, ficando com erro de amostragem de 5,75%, sendo aceitável para o limite de 20% estabelecido pela probabilidade definida de “t” de Student de 90% e nos limites de 10% estabelecidos pelo Anexo IV da Portaria no 13.278/2010, do estado da Bahia. c) Estágio Avançado de Regeneração Segue abaixo a localização das parcelas lançadas em campo. As coordenadas das parcelas foram tomadas na Projeção Universal Transversa de Mercator (UTM), Datum Horizontal WGS 84, Fuso 24 S.

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Quadro 6.2.1.5-05: Localização geográfica das parcelas amostradas na área de estudo para os fragmentos em Estágio Avançado de Regeneração Parcela

X

Y

1

490401

8172550

2

490866

8172703

3

491231

8172800

4

489384

8171982

5

488836

8172947

6

488879

8172563

Analisando os dados referentes ao estágio avançado de regeneração, foram obtidos os seguintes volumes por parcela, em m³/ ha, observados no Quadro 6.2.1.5-06 a seguir.

Quadro 6.2.1.5-06: Volume médio por parcela – Estágio Avançado de Regeneração UNIDADES AMOSTRAIS

VOLUME (m³/ha)

1

179,04

2

204,19

3

202,32

4

203,81

5

198,44

6

184,28

Os dados estatísticos que confirmaram o cálculo de volume através da amostragem de campo, seguindo os padrões estabelecidos pela Portaria no 13.278/2010, do Estado da Bahia, são apresentados a seguir.  VOLUME MÉDIO(V): 195,35 m³/ha       

VARIÂNCIA(S²): 99,40 (m³/ha)² DESVIO PADRÃO(S): 9,97 m³/ha ERRO PADRÃO MÉDIA(Syx): 4,07 m³/ha COEFICIENTE DE VARIAÇÃO(CV): 5,10 % ERRO AMOSTRAL(E): 18,56 m³/ha ERRO DE AMOSTRAGEM (%): 9,37 INTENSIDADE AMOSTRAL(n): 06 unidades amostrais

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 VALOR DE t DE STUDENT (6; 90%): 1,89  INTERVALO DE CONFIANÇA MÉDIA (m³/ha/90%): 195,35 m³/ha +/- 9,37 m³/ha  VOLUME TOTAL A SER EXPLORADO NA ÁREA: 195,35 m³/ha X 0,56 ha = 109,40 m³ de madeira com casca. Os dados estatísticos encontrados comprovaram a confiabilidade e precisão dos dados para a geração de estimativas de volume para a supressão da vegetação no local, ficando com erro de amostragem de 9,06%, sendo aceitável para o limite de 20% estabelecido pela probabilidade definida de “t” de Student de 90% e nos limites de 10% estabelecidos pelo Anexo IV da Portaria 13.278/2010, do estado da Bahia. d) Mussununga Segue abaixo a localização das parcelas lançadas em campo. As coordenadas das parcelas foram tomadas na Projeção Universal Transversa de Mercator (UTM), Datum Horizontal WGS 84, Fuso 24 S. Quadro 6.2.1.5-07: Localização geográfica das parcelas amostradas na área de estudo para os fragmentos de Mussununga Parcela

X

Y

1

490539

8172781

2

489799

8173292

3

490042

8172927

Analisando os dados referentes a área de Mussununga, foram obtidos os seguintes volumes por parcela, em m³/ ha, observados no Quadro 6.2.1.5-08 a seguir. Quadro 6.2.1.5-08:

Volume médio por parcela – Mussununga

UNIDADES AMOSTRAIS

VOLUME (m³/ha)

1

96,86

2

93,36

3

99,48

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Os dados estatísticos que confirmaram o cálculo de volume através da amostragem de campo, seguindo os padrões estabelecidos pela Portaria no 13.278/2010, do Estado da Bahia, são apresentados abaixo.    

VOLUME MÉDIO(V): 96,57 m³/ha VARIÂNCIA(S²): 9,40 (m³/ha)² DESVIO PADRÃO(S): 3,06 m³/ha ERRO PADRÃO MÉDIA(Syx): 0,020 m³/ha

      

COEFICIENTE DE VARIAÇÃO(CV): 3,17 % ERRO AMOSTRAL(E): 8,95 m³/ha ERRO DE AMOSTRAGEM (%): 9,27 INTENSIDADE AMOSTRAL(n): 03 unidades amostrais VALOR DE t DE STUDENT (2; 90%): 2,92 INTERVALO DE CONFIANÇA MÉDIA (m³/ha/90%): 96,57 m³/ha +/- 8,95 m³/ha VOLUME TOTAL A SER EXPLORADO NA ÁREA: 96,57 m³/ha X 0,88 ha = 684,98 m³ de madeira com casca.

Os dados estatísticos encontrados comprovaram a confiabilidade e precisão dos dados para a geração de estimativas de volume para a supressão da vegetação no local, ficando com erro de amostragem de 5,75%, sendo aceitável para o limite de 20% estabelecido pela probabilidade definida de “t” de Student de 90% e nos limites de 10% estabelecidos pelo Anexo IV da Portaria no 13.278/2010, do estado da Bahia.

6.2.1.6 Diagnóstico do Estado de Conservação da Vegetação Nativa A área estudada com vistas à implantação do empreendimento Tucuruí EcoResort Arraial D’Ajuda-Trancoso, município de Porto Seguro, Bahia, apresenta ainda fragmentos de Floresta Ombrófila Densa (Floresta Atlântica), principalmente incrustados nos vales dos córregos que drenam para a Lagoa Azul e do rio Taipe, onde ainda aparecem remanescentes em estágio avançado de regeneração. Nestas áreas podem ser encontradas exemplares das espécies vamirim (Calyptranthes concinna), camboatá (Cupania racemosa), copiãvermelho (Vismia ferruginea), amescla (Protium heptaphyllum ), murtinha (Humira balsamifera), murta-poca (Myrcia sp.), jussara (Euterpe edulis).

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As áreas florestais e outros tipos de vegetação nativa presentes na área de influência direta e indireta do Empreendimento estão sujeiras a pressão antrópica atual e futura principalmente em razão da expansão imobiliária presente na região, eixo entre dos distritos de Arraial D‟Ajuda e Trancoso. Existem projetos de empreendimentos imobiliários previstos para região e para conservação destas importantes manchas de vegetação nativa remanescentes, faz necessário o planejamento ambiental da paisagem visando não somente a garantia de conservação destes últimos fragmentos florestais, mas também visando manter a conectividade entre estes. A área do Empreendimento se localiza próximo a uma área de expansão imobiliária de Arraial D‟Ajuda (platôs acima das praias de Pitinga) onde existem muitos projetos novos de expansão urbana em processo de licenciamento (a maioria por parte da prefeitura municipal de Porto Seguro) sendo que nesta região ainda existem áreas de reservas naturais bem conservadas. Importante frisar a existência de ocupações no entorno da nascente do riacho que contribue para a formação da Lagoa Azul, área de grande importância para a conservação deste corpo d‟água, situada na área de influência direta do empreendimento, que passa atualmente por degradação e ameaça de rápida ocupação imobiliária. Trata-se da área da bacia hidrográfica do córrego Lagoa Azul que vai desaguar na praia do mesmo nome. Este curso d‟água tem em suas nascentes uma ocupação desordenada que ameaça comprometer o futuro deste recurso. Considerando que este recurso hídrico é importante para qualidade da praia e turismo local, principal atividade econômica da região e dependente diretamente da questão ambiental, urge ações no sentido de preteger as nascentes do córrego da lagoa azul, seja educação ambiental e ações de restauração ecológica.

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6.2.1.7 Relações Ecológicas Flora/Flora, Flora/Fauna As relações flora/flora mais marcantes nos habitats de floresta certamente se expressam no epifitismo. Nas Florestas de Tabuleiros1 a densidade e diverisidade de epífitas não se compara à Floresta Atlântica propriamente dita, sendo muito mais expressiva nessa última. Entretanto, foi possível observar em campo algumas espécies de orquídeias, bromélias e samambaias com hábito epifítico como dos gêneros Vanilla, Vrisea e Vittaria, respectivamente. Além destas, fazem-se presentes na área do Empreendimento os gêneros Ficus e Clusia, que apesar de serem árvores, ocasionalmente, suas sementes germinam sobre outras árvores e na medida em que suas raízes crescem até alcançar o solo, essas plantas se desenvolvem como epífitas (ou hemi-epífitas). Na medida em que essas plantas se desenvolvem, elas tendem a crescer sobre os troncos das árvores inquilinas que lhes servem de suporte até as estrangulam evitando a circulação de seiva e lhes matam, daí serem popularmente conhecidas como “mata-paus”. Nas áreas de Mussununga, bem como na Restinga, e nos campos naturais é possível vislumbrar claramente a facilitação do estabelecimento de determinadas espécies da flora após o estabelecimento de espécies nucleadoras. Espécies como murtinha (Humiria balsamifera), caxandó (Allagoptera arenaria), amescla (Protium heptaphyllum) e bromélias como (Aechmea blanchetiana) atuam ao mesmo tempo como pioneiras e atrativos à fauna nesses habitats. Deste modo, na medida em que essas espécies se estabelecem, alteram as condições microclimáticas e edáficas em pontos isolados onde predomina a vegetação herbácea. Além disso, essas espécies atraem a fauna dispersora de sementes, proporcionando-lhes pontos de repouso, abrigo, forrageio e alimentação, o que constitue em uma relação flora/fauna. Com o passar do tempo, sementes são acumuladas à sombra ou em condições de solo mais rico em material orgânico e humidade sob as copas de Humiria balsamifera ou Protium heptaphyllum, no entorno das bromélias e das Allagoptera arenaria isso permite a germinação e estabelecimento de espécies mais sensíveis à condições de insolação, humidade e fertilidade do solo. Esse tipo de interação entre diversas espécies vegetais e animais, tende a originar formações em moitas, muito comuns nas restingas e mussunungas e um pouco menos conspícuas nos campos naturais.

1

Floresta de Tabuleiros é designação aplicada à porção da Floresta Atlântica (lato sensu) que ocupa as áreas dos Tabuleiros Costeiros ou Formação Barreiras. Alguns autores consideram que a vegetação que ocorre nessas formações difere da Floresta Atlântica (que é mais características de serras e montanhas de origem cristalina) e se assemelha mais à Floresta Amazônica (tanto pelo aspecto fisionômico - aparência/porte/estrutura vertical, quanto pela composição de espécies e estrutura da comunidade - densidade relativa de certos grupos vegetais/estrutura horizontal) provavelmente por ter características de solo e relevo mais parecidos com as que ocorrem na região amazônica.

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Os remanescentes florestais em estágio avançado de regeneração, principalmente o fragmento florestal que margeia o rio Taípe, são indispensáveis como suporte a fauna silvestre regional, não só pela disponibilidade da dessedentação, mas ainda pela disponibilidade de recursos alimentares em vários níveis tróficos. Os fragmentos florestais que formam as matas ciliares na bacia de drenagem para a “Lagoa Azul” são os responsáveis pela manutenção da água nesses cursos d‟água por maior período, o que permite não só a dessedentação da fauna, mas a manutenção das espécies vegetais dos fragmentos e, indiretamente, a sua dispersão. Nas áreas de vegetação mais densa, como as matas é comum a existência de trechos com maior incidência solar, como clareiras oriundas de quedas de árvores e ambientes de borda. Nesses trechos abundam espécies pioneiras, heliófitas, em geral produtoras de frutos com características de dispersão autocórica (frutos explosivos), anemocórica (propáculos dispersados pelo vento) ou endozoocóricas (que são consumidos pelos animais e eliminados nas fezes). Esses últimos em geral são diminutos e as árvores os produzem em grande quantidade após florações muito intensas. Espécies típicas de ambientes perturbados, como embaúba (Cecropia parchystachya), mundururus (Miconia spp.) e pororocas (Mirsine spp.) apresentam essas características e formam uma verdadeira barreira verde para proteção das áreas de borda, transição entre a floresta e as áreas abertas e ensolaradas. Em geral, essas espécies possuem rápido crescimento e logo produzem frutos que atraem animais generalistas de diversos tamanhos e hábitos, como o sagui de cara branca (Callitrix geofroy), o que por sua vez possibilita a deposição de sementes sob suas copas, acelerando o processo de regeneração natural. Eesses mesmos animais transportam as sementes das árvores pioneiras para clareiras recém formadas. Na medida em que as espécies vegetais características de estágios mais avançados de regeneração se desenvolvem, as pioneiras tendem a desaparecer, pois possuem ciclo de vida curto e suas sementes permanecem dormentes no solo quando este se encontra sombreado. Por outro lado, as espécies secundárias e climáxicas, como as bapebas (Pouteria spp.) e bicuíbas (Virola spp.), produzem pequenas quantidades de frutos grandes que servem de alimento para animais altamente especializados em encontrálos na mata e consumi-los. Isso evita a competição com espécies generalistas em termos de dispersores de sementes como as espécies pioneiras e permite que as suas sementes sejam transportadas para sítios específicos, onde esses animais ocorrem e existem condições ótimas para o estabelecimento de suas plântulas.

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Ainda com relação às interações flora/fauna vale resaltar a importânica da palmeira jussara (Euterpe edulis), que em geral, produz grande quantidade de frutos ao longo do ano que por sua vez atrai uma infinidade de pássaros e mamíferos, constituindo-se em um recurso alimentar imprescindível para esses animais.

6.2.1.8 Áreas de Sensibilidade Ambiental da Área de Influência Direta (AID) Na Área de Influência Direta (AID) do empreendimento Tucuruí EcoResort, podem ser destacadas duas áreas importantes em relação à sensibilidade ambiental: as mussunungas/campinaranas e as áreas de matas ciliares dos vales dos córregos Lagoa Azul (intermitente) e Taípe (permanente) (vide Mapa de Sensibilidade Ambiental da Flora – Anexo 6.2.1.8-01). As áreas de Mussunungas se destacam por apresentarem flora característica de ambientes savânicos, totalmente distinta de hábitats florestados. Essa tipologia apresenta solos arenosos extremamente susceptíveis aos efeitos erosivos, e constituem importantes drenagens para alimentação dos cursos d‟água, principalmente dos que alimentam a Lagoa Azul. As nascentes dessa bacia de drenagem estão ligadas diretamente às áreas de mussunungas (águas de chuvas que percolam da drenagem nas mussunungas e vão alimentar a queda d‟água e o lago junto a praia) e em épocas de chuva, drenam os pequenos riachos que deságuam na praia, na parte frontal do empreendimento, onde se forma a conhecida “Lagoa Azul”, uma atração turística regional. Estas áreas de Mussununga, concentradas nas partes mais altas e centrais da área do empreendimento, também se destacam pela presença de uma vegetação peculiar em termos florísticos e fisionômicos ressaltando a sua característica de sensibilidade ambiental. As áreas de matas ciliares, tanto da bacia de drenagem da Lagoa Azul como do rio Taípe, se destacam pela exuberância de sua vegetação, em sua maior parte, em estágio avançado de regeneração. Estas áreas florestais se destacam por sua alta diversidade de espécies e endemismo, típico de florestas secundárias em estágio avançado de regeneração. As matas ciliares são áreas de alta sensibilidade ambiental principalmente pela proteção que garantem aos recursos hídricos regionais. Às margens do rio Taípe, a mata ciliar é substituída gradativamente pela vegetação de manguezal, na medida que o rio se aproxima da sua foz e o substrato passa a ser mais lodoso, salino e susceptível à influência das marés. De modo

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análogo às matas ciliares, os manguezais constituem habitats de alta sensibilidade ambiental, embora apresentem grande resiliência, uma vez que desempenham funções ecossistêmicas indispensáveis à conservação de recursos pesqueiros. Impactos sobre os manguezais podem implicar em menor disponibilidade de sítios de reprodução, alimentação e abrigo para muitas espécies de peixes, moluscos, crustáceos, aves e mamíferos. Portanto, faz-se necessária a adoção de medidas que minimizem ou mitiguem os efeitos de ações antrópicas sobre essa vegetação. Em termos de Unidades de Conservação e Áreas Protegidas legalmente, existem em áreas vizinhas ao empreendimento várias RPPNs, localizadas na área do Terravista e em outras áreas vizinhas (RPPN Rio do Brasil I, II, III, IV e V), compreendendo um bloco de 975,59 hectares de Unidades de Conservação particulares (RPPN – Reserva Particular do Patrimônio Natural) com conectividade direta com a área de influência do Empreendimento. As RPPNs próximas estão formando corredores com o Parque Nacional do Pau Brasil conforme apresentado no Mapa de Sensibilidade Ambiental da Flora (Anexo 6.2.1.8-01).

6.2.1.9 Espécies da Flora para Resgate As espécies da flora selecionadas para o programa de resgate devem ser definidas com base nos critérios de facilidade de salvamento/transplante/pegamento. Dessa maneira, podem ser selecionadas espécies que podem ser resgatadas através da coleta de mudas: as broméliasverde (Vrisea procera), bromélia-amarela (Aechmea blanchetiana), bromélia-copo (Bilbergia sp.) e bromélia-gigante (Hohenbergia sp.). Entre as espécies de orquídeas podem ser selecionadas: a rosa da mussununga (Epidendrum sp.), orquídea-cebolão (Catasetum sp.) e orquídea-leque (Cyrtopodium sp.). Também, da mesma forma, a helicônias (Heliconia psitacorum) que têm potencial para serem inclusas em futuros programas de resgate e salvamento. Também poderão ser resgatadas várias espécies de palmeiras entre as quais o pati (Syagrus botriophora), o caxandô (Allagoptera arenaria) e o tucum (Bactrys spp.), que podem ser transplantadas quase sempre com sucesso. Mudas de espécies arbóreas de pequeno porte também podem ser transplantadas, em função da espécie e tamanho da plântula. Além dessas considera-se oportuno buscar resgatar o máximo de plântulas e sementes da espécie jussara (Euterpe edulis), caso sejam encontradas. Pois embora essa espécie ocorra normalmente em altas densidades amplamente distribuída em florestas conservadas, na área

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do empreendimento ocorre apenas dois pontos isolados em fragmentos de Floresta Ombrófila Densa em estágio avançado às margens do rio Taípe e próximo à Lagoa Azul, sob as coordenadas UTM 489382/8177989 e 489531/8177497, respectivamente. Na ocasião do resgate as espécies também poderão ser resgatadas pela presença de propágulos (principalmente coleta de sementes) de todos os indivíduos que estiverem frutificando no período dos trabalhos de resgate. Para área do Empreendimento as operações de resgate devem ser realizadas no período que antecede a implantação do mesmo, supressão de vegetação e implantação do sistema viário. Devem ser realizadas três campanhas de resgate de vegetação, uma primeira antes da retirada da vegetação, outra durante a retirada da vegetação e uma última campanha após supressão de vegetação necessária para implantação do empreendimento. Com relação ao local de reintrodução do material resgatado da flora, considerando a existência de áreas florestais e mussunungas/campinaranas vizinhas com potencial para receber o material proveniente do resgate, a opção indicada neste estudo é de reintrodução de todo material vegetal resgatado ser introduzido na própria área do empreendimento. Dentre as áreas destinadas a reintrodução destacamos o fragmento florestal em estágio avançado de regeneação que margea o rio Taípe e será área preservada dentro da área do empreendimento, assim como o fragmento florestal em estágio médio situada na bacia do córrego “Lagoa Azul” e o fragmento de campinarana (Mussununga) situado na parte central do Empreendimento e as margens de corpos hídricos. Todas estas áreas, pela sua proximidade e similaridade ambiental são propícias para recebimento de propágulos provenientes do resgate. A reintrodução do material em áreas vizinhas e dentro do próprio empreendimento justifica-se primeiramente pela pequena distância da área de resgate e reintrodução que fica reduzida com esta medida, o que melhora o índice de sobrevivência do material vegetativo resgatado, também justifica-se em relação a adaptação aos novos ambientes onde serão reintroduzidos, que dentro do empreendimento são mais similares e próximos aos de onde foram resgatados. O Empreendimento deve contar com estrutura de viveiro para produção de mudas à partir das sementes coletadas na ocasião do resgate, bem como para o acondicionamento de plântulas para posterior plantio em local definitivo. Mudas florestais, bromélias, orquídeas - por necessitarem de um ambiente florestal (sombreado) para sua sobrevivência, devem ser

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reintroduzidas em áreas verdes do empreendimento, ou seja, fragmentos florestais e áreas de mussunungas. Algumas destas espécies também podem ser utilizadas nos trabalhos de paisagismo. 6.2.1.10 Identificação de Áreas para futuros Corredores Ecológicos A formação de futuros corredores de biodiversidade dependem da manutenção das matas ciliares que acompanham os vales do rio Taipe e riachos intermitentes da área do Empreendimento e vizinhanças. Através destas conexões é possível conectar as áreas florestais do Empreendimento com as duas representativas RPPN‟s – Reservas Particulares do Patrimônio Natural da área do empreendimento vizinho (Terravista), formando um representativo bloco florestal. Para o programa de formação de futuros corredores ecológicos destacam-se duas grandes áreas de corredores. A primeira, de grande extensão, refere-se a do rio Taipe, que interliga áreas em bom estado de conservação dentro do empreendimento com áreas vizinhas, incluindo as duas RPPNs do Terravista, corredor de extrema importância para região. A segunda, não menos importante, é a bacia de drenagem da Lagoa Azul, que interliga reservas florestadas dentro do Empreendimento com áreas vizinhas da região de Pitinga (Arraial D‟Ajuda). 6.2.1.11 Seleção de Indicadores Vegetais – qualidade do ar, umidade e perturbação do solo Algumas espécies vegetais registradas na área do Empreendimento podem ser selecionadas como bioindicadoras. Entre aquelas com melhor condição de dar respostas sobre a qualidade do ar, está o grupo das orquídeas e o das bromeliáceas, família que somente se estabelece quando existe bom gradiente de umidade do ar. Entre as bromélias estão as espécies dos gêneros Vrisea, Aechmea, Bilbergia, Hohenbergia, todas registradas nas áreas mais bem conservadas, tanto de Floresta Atlântica quanto de Mussunungas. Entre as orquídeas estão as espécies dos gêneros Epidendron, Cyrtopodium e Catasetum. Vale ressaltar ainda a presença de líquens arborescentes nas áreas de Mussunugas como indicadores de qualidade ambiental, pois esses organismos não se desenvolvem bem sob condições de poluição do ar.

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Quanto a condição de perturbação do solo, as espécies pioneiras são as melhores indicadoras desta variável, pois aparecem após algum acontecimento de distúrbio no solo. As espécies pioneiras registradas foram: a sete-cascas (Pera glabrata), o murici (Byrsonima sericea), o pau-pombo (Tapirira guianensis), a quaresmeira-branca (Tibouchina albicans), o copiãvermelho (Vismia ferruginea), a amescla (Protium heptaphyllum), a baba–de-boi (Cordia sp.), o pau-paraíba (Simarouba amara), a quaresmeira-branca (Miconia albicans) e a pororoca (Mysine spp.). Entre as espécies indicadoras de alterações ambientais está a samambaia “Gleichenia” (Gleichenella pectinata), registrada nas áreas de bordas da falésia onde forma aglomerados de vegetação, principalmente na transição da área de estágio médio de regeneração de mata atlântica com a área da falésia.

6.2.2 Ecossistema Terrestre – Fauna A fauna se distribui nos ecossistemas de acordo com a oferta de condições básicas para a sua sobrevivência e com a capacidade de adaptação de cada espécie às alterações bióticas ou abióticas. A maior causa do declínio das populações de espécies da fauna terrestre é o impacto negativo da remoção de seus ambientes naturais, portanto, a melhor maneira de preservar essa fauna é conservando seus habitats. Estima-se que mais de 80% das espécies da fauna terrestre ocorra em áreas tropicais, onde a Mata Atlântica é o segundo maior Bioma. Esta alta biodiversidade é favorecida pelo relevo irregular encontrado em regiões distintas do Brasil, o que facilita o processo de especiação e contribui para o acentuado número de endemismos observado entre as espécies, principalmente anfíbios e répteis. Algumas populações de diferentes espécies da herpetofauna, por exemplo, se concentram em locais relativamente restritos (vales, picos, sistemas de riachos) por apresentarem reduzida fragilidade. Enquanto aves, mamíferos e algumas espécies de répteis (como as serpentes) apresentam maior independência em relação a diversos fatores ambientais, os anfíbios são extremamente dependentes de fatores como umidade do ar, cobertura vegetal, presença de água e distância geográfica (STEINMETZ & MARTINE, 2004), além do que é o grupo considerado como um ótimo indicador de alteração ambiental devido a sua pele altamente permeável a substâncias tóxicas (POUGH et al., 1999).

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A lista oficial atual de espécies ameaçadas de extinção da fauna brasileira publicada por intermédio das Instruções Normativas MMA nº 3/2003 e nº 5/2004 indica 627 espécies, as quais estão revisadas no Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2008). Destas, 130 são de invertebrados terrestres, 16 de anfíbios, 20 de répteis, 160 de aves, 69 de mamíferos, 78 de invertebrados aquáticos e 154 de peixes. Segundo esta lista, a Mata Atlântica é o Bioma que apresenta o mais elevado número de espécies ameaçadas, devido ao alto grau de endemismo e à acentuada devastação e fragmentação florestal. Mais de 60% das espécies presentes na lista tem distribuição conhecida nesse bioma, porém, apenas os estados do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo dispõem de listas regionais (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2008). Embora a Bahia ainda não disponha de uma Lista Vermelha, a Fundação Biodiversitas indica 24 espécies de mamíferos, 54 de Aves e 8 de répteis dentro das categorias de ameaça da IUCN (International Union for Conservation of Nature) e com distribuição conhecida para o Estado da Bahia (FUNDAÇÃO BIODIVERSITAS, 2003). O Estado da Bahia ainda deve ser considerado mal amostrado em relação à fauna terrestre, com graus de conhecimento distintos entre os diversos grupos taxonômicos, o que dificulta o levantamento de dados secundários para trabalhos de diagnóstico ambiental.

6.2.2.1 Macrofauna (identificação das principais espécies) A macrofauna aqui considerada faz parte da fauna terrestre da área do Empreendimento, em especial os vertebrados, a saber: mamíferos, aves, repteis e anfíbios. Foi acrescentado o grupo dos invertebrados artrópodes (insetos e aracnideos), em observação ao Termo de Referência Not. n°2010-019395/TEC/NOT/3961 de 09/11/2010. A) PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS GERAIS E DELINEAMENTO AMOSTRAL Os dados secundários foram obtidos através da bibliografia disponível para cada grupo, consulta a acervos de coleções científicas e através do relatório do Estudo Ambiental do Terravista (PLANARQ, 1997), área vizinha ao empreendimento e amostrada pela mesma equipe.

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Os dados primários foram obtidos através de três campanhas de campo em estações climáticas distintas, durante 24 dias de atividade, com equipes de mastofauna (2 técnicos), avifauna (2 técnicos) e herpetofauna (2 técnicos para anfíbios e 2 para repteis), além de um especialista em insetos. Uma campanha foi realizada na estação seca, período de 16 a 26 de setembro de 2010 (10 dias), outra na estação chuvosa, de 29 de abril a 6 de maio de 2011 (7 dias) e a terceira, de 16 a 23 de outubro de 2013, também em época chuvosa. Nas duas primeiras campanhas não houve coleta de animais nas áreas de influência do empreendimento, devido à ausência de licença de captura emitida pelo INEMA. Essa autorização somente foi emitida em setembro de 2013, razão pela qual foi possivel realizar as capturas na terceira campanha (ARTA-0002/2013-0332). Foram selecionadas 28 parcelas amostrais de 60 m x 25 m nas fitofisionomias previamente identificadas na Área Diretamente Afetada (ADA), respeitando-se a proporção de cada fitofisionomia em relação à área total do Empreendimento. Dentre estas, 13 foram delimitadas em áreas florestadas (nos diferentes estágios de regeneração), quatro em Mussunuga, duas em campo natural, duas em Restinga, duas no coqueiral, uma em Manguezal e uma numa das edificações da propriedade (Quadro 6.2.2.1-01 a seguir). Na segunda campanha, foram acrescidas três unidades amostrais em áreas florestadas (P1, P2 e P3), tendo em vista a necessidade de aumentar o número de amostragem para estas áreas e obter amostras, também, na Área de Influência Direta (AID). O método de trabalho nas parcelas variou por grupo animal e os trabalhos em campo contemplaram atividades diurnas e noturnas, também em função do grupo animal. Os membros da equipe foram sempre os mesmos a fim de homogeneizar o esforço amostral e evitar pseudo-repetição técnica. Durante a amostragem, cada membro da equipe vasculhou cada parcela de maneira homogênea, evitando esforços diferenciados à medida que caminhava (p.ex., procurar apenas animais que vocalizavam ou deter-se demasiadamente na procura de um determinado espécime). Além da contagem por animal observado, foram contabilizados os animais vocalizantes (aves, mamíferos e anfíbios) não observados no método de procura visual. Na terceira campanha, a emissão da ARTA permitiu a captura dos animais e, nesse caso, utilizou-se métodos e procedimentos adequados a cada grupo. No entanto, não foi possível obter a licença para o anilhamento das aves, de maneira que não foi utilizada nessa campanha o método de rede de neblina, para as aves.

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Para todos os animais procurou-se estabelecer um diagnóstico em relação ao seu status de conservação (grau de ameaça) e informar o tipo de obtenção de dados. Das nove categorias de ameaça estabelecidas pela União Internacional para Conservação da Natureza (IUCNInternational Union for Conservation of Nature) foram utilizadas as três principais: CR (Criticamente em Perigo), EP (Em Perigo), VU (Vulnerável) 2. Além disso, foi identificada para cada espécie uma das categorias de restrição de distribuição geográfica [endêmica (EN), rara (RR), não descrita para a região (ND), de hábitos migratórios (MIG), introduzida (EXO= exóticas) ou com insuficiência de dados (IN)] e as categorias de utilização pelo ser humano, como aquelas listadas na Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e Flora Silvestres Ameaçadas de Extinção (The Convention on International Trade in Endangered Species of Wild Fauna and Flora) CITES I, II e III. Assim, foram categorizados animais xerimbabos (preferencialmente utilizados para criação como animais de estimação) (XER), cinegéticos (preferencialmente caçados para consumo alimentar) (CIN).

Quadro 6.2.2.1-01: Relação das parcelas e pontos amostrais selecionados para os trabalhos de Diagnóstico da Fauna Terrestre na área do Tucuruí EcoResort Parcelas/Pontos Amostrais

Coordenadas longitude, latitude

Tipologia Vegetal

(UTM)

Áreas de Influência

01

Sede

490906, 8171676

Sede – área alterada com casa, coqueiros e gramado

ADA

02

MC1

490079, 8171786

Mata Ciliar - Floresta em estágio avançado de regeneração

ADA

03

MC2

489151, 8172579

Mata Ciliar - Floresta em estágio avançado de regeneração

ADA

04

MC3

489151, 8173076

Mata Ciliar - Floresta em estágio avançado de regeneração

ADA

05

MC4

491193, 8172752

Mata Ciliar - Floresta em estágio avançado de regeneração

ADA

06

MC5

488970, 8172720

07

MU1

490567, 8172811

Mussununga

ADA

08

MU2

490065, 8172936

Mussununga

ADA

09

MU3

489429, 8173356

Mussununga

ADA

Mata Ciliar - Floresta em estágio avançado de regeneração

ADA

2

Criticamente em Perigo (CR) - um táxon é considerado Criticamente em Perigo quando corre risco extremamente alto de extinção na natureza em futuro imediato. Em Perigo (EP) - táxon que não está Criticamente em Perigo, mas corre risco muito alto de extinção na natureza em futuro próximo. Vulnerável (VU) - táxon que não se enquadra nas categorias Criticamente em Perigo ou Em Perigo, mas corre risco alto de extinção na natureza em médio prazo.

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Quadro 6.2.2.1-01: Relação das parcelas e pontos amostrais selecionados para os trabalhos de Diagnóstico da Fauna Terrestre na área do Tucuruí EcoResort Parcelas/Pontos Amostrais

Coordenadas longitude, latitude

Tipologia Vegetal

(UTM)

Áreas de Influência

10

MU4

490029, 8172173

Mussununga

ADA

11

FM1

490969, 8172475

Floresta em estágio médio de regeneração

ADA

12

FM2

489815, 8172330

Floresta em estágio médio de regeneração

ADA

13

FM3

490579, 8172802

Floresta em estágio médio de regeneração

ADA

14

FM4

489154, 8172766

Floresta em estágio médio de regeneração

ADA

15

FI1

490318, 8172164

Floresta em estágio inicial de regeneração

ADA

16

FI2

489688, 8172646

Floresta em estágio inicial de regeneração

ADA

17

FI3

490126, 8172610

Floresta em estágio inicial de regeneração

ADA

18

FI4

490635, 8173252

Floresta em estágio inicial de regeneração

ADA

19

CN1

491325, 8172602

Campo Natural

ADA

20

CN2

491297, 8172838

Campo Natural

ADA

21

CO1

490922, 8171781

Coqueiral

ADA

22

CO2

490968, 8172112

Coqueiral

ADA

23

RE1

491356, 8172469

Restinga

ADA

24

RE2

491223, 8172060

Restinga

ADA

25

MA1

491016, 8171514

Manguezal

ADA

Área alterada, antropizada na região da nascente

AID

Floresta em estágio inicial de regeneração

AID

26

P1

488832, 8174441

27

P2

490376, 8174067

28

P3

489375, 8171955

Mata Ciliar - Floresta em estágio avançado de regeneração

AID

Obs: Sede= Casa do Sr. Sebastião e Casa escritório, MC= Mata Ciliar (Floresta em estágio avançado de regeneração), FM= Floresta em estágio médio de regeneração, FI= Floresta em estágio inicial de regeneração, MU= Mussununga, CN= Campo Natural, CO= Coqueiral, RE= Restinga, MA= Manguezal

Para as comparações entre as diferentes fitofisionomias existentes na área de estudo, foram realizadas amostragens em unidades amostrais de: floresta em estágio inicial de regeneração, floresta em estágio médio de regeneração, floresta em estágio avançado de regeneração (mata ciliar), mussununga, campo natural, coqueiral (área destinada ao cultivo de côco), manguezal e restinga. Os pontos amostrais estão espacializados no Mapa de Pontos Amostrais para Estudo da Fauna e Flora Terrestre (Anexo 6.2.2.1-01).

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B) RESULTADOS DA IDENTIFICAÇÃO DA FAUNA TERRESTRE a) Mastofauna i. Métodos Específicos Para a Mastofauna Para confecção de uma lista de espécies de mamíferos de ocorrência potencial para a região de estudo (Tabela 6.2.2.1-01) foram utilizadas fontes bibliográficas que citassem a sua ocorrência para o sul da Bahia, além do relatório do Estudo Ambiental do Terravista (PLANARQ, 1997), local adjacente à área do empreendimento. Os registros na literatura especializada para mamíferos de pequeno porte foram obtidos, principalmente, nos livros: Mamíferos do Brasil (REIS et al., 2006) e no Guia dos Roedores do Brasil, com chaves para gêneros baseadas em caracteres externos (BONVICINO et al., 2008). Para morcegos, utilizou-se Morcegos do Brasil (REIS et al., 2007) e para mamíferos de médio e grande porte, Mamíferos na Bahia (FREITAS & SILVA, 2005). Para a obtenção dos dados primários da mastofauna não-voadora foram utilizadas três metodologias básicas: “procura visual ativa”, “registros oportunísticos” e “entrevistas”. Para a mastofauna voadora (quiropterofauna) empregou-se o uso de redes de neblina (Mist nets), sob autorização (certificado de autorização para manejo da fauna) de noARTA 0002/2013-0332 (apenas para a terceira campanha). Procura visual ativa: Os mamíferos compõem um grupo cujos métodos de pesquisa são normalmente dificultados pelos hábitos crepusculares ou noturnos da maioria das espécies. Dessa forma, animais de médio e grande porte costumam ser registrados para as áreas através de métodos indiretos de sinais de presença. Os registros visuais foram feitos através de caminhadas em velocidade lenta, percorrendo transectos lineares, o que permite a identificação das espécies através dos seus vestígios, como pegadas, fezes, tocas e marcas. Nesse trabalho, cada uma das unidades amostrais foi percorrida a pé, sendo utilizadas trilhas pré-existentes na área, bordas de estradas, descampados, concentrações de areia, de lama, ou qualquer outra condição em que o solo pudesse sofrer deformação da sua estrutura sob pressão vertical, facilitando a identificação mais fácil de pegadas.

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Além disso, foram realizadas procuras ativas aleatórias sobre o folhiço, troncos caídos, cupinzeiros e em ambientes de estrutura tridimensional com grandes ou bruscas variações (como barrancos), em busca de aberturas de tocas, animais abrigados ou marcas de forrageio. Foram despendidos, em média, 60 minutos de procura visual ativa por observador, com dois técnicos em cada unidade amostral. Assim, durante a primeira campanha (estação seca) o esforço amostral foi de 960 minutos, (60 minutos/técnico x 2 técnicos x 8 áreas amostrais), na segunda campanha (estação chuvosa) 1320 minutos (60 minutos/técnico x 2 técnicos x 11 áreas amostrais) e na terceira campanha 1320 minutos (60 minutos/técnico x2 técnicos x 11 áreas amostrais). Portanto, as 3 campanhas perfizeram 3600 minutos de procura visual ativa. Redes de neblina: As redes de neblina (Mist nets) foram utilizadas para amostragem de quirópteros, exclusivamente na 3ª campanha de amostragem, sob autorização (Certificado de autorização para manejo da fauna) de no ARTA 0002/2013-0332. As redes foram armadas preferencialmente em áreas de sub-bosque, ao longo de trilhas existentes ou criadas pela equipe. O inicio do período amostral ocorria com a abertura das redes durante o crepúsculo, por volta das 17:30h e finalizava às 22:30hs. Foram utilizadas cinco redes de neblina para cada unidade amostral, com a carga horária de 25 horasrede/ponto. Foram amostradas seis fitiofisionomias, pois não foi possível a montagem de redes de neblina nos casos em que havia necessidade de garantir a segurança da equipe de campo nas fitofisionomias existentes fora do patrimônio do empreendimento – restinga e manguezal. Dessa forma, foram utilizadas 150 horas-rede de esforço amostral para a quiropterofauna. Registros oportunísticos: Os registros oportunísticos não seguiram uma metodologia prédeterminada e consistiram na inclusão de registros visuais ou auditivos de espécies não registradas para a área através de procura visual ativa. Ocorreram em diversos momentos, como nos intervalos entre as procuras visuais e o deslocamento entre os pontos amostrais. Entrevistas: Para complementar os dados obtidos de forma direta em campo foram realizadas entrevistas, principalmente, com a sra. Rosane Silva Oliveira e o sr. Sebastião Francisco dos Santos, ambos moradores locais e funcionários responsáveis pela manutenção da área referente à implantação do futuro empreendimento. Para a utilização do método de entrevistas, foram empregados conceitos de etnobiologia

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baseados em características comportamentais, morfológicas ou de coloração dos animais utilizados por Freitas (2008). As entrevistas consistiam no questionamento inicial de “bichos de pêlo” ou “caças” existentes na região, para depois direciona-las para grupos específicos, como “macacos” e “micos”, “tatús”, “gatos”, etc. Após essa abordagem, as descrições eram confrontadas com pranchas de bibliografia especializada apresentadas aos entrevistados (EMMONS & FEER, 1997), para confirmação dos táxons. As espécies registradas para a área foram categorizadas quanto ao grau de endemismo, de ameaça em nível nacional (MINISTÉRIO MEIO AMBIENTE, 2008), presença em um dos anexos da Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e Flora silvestres ameaçadas de extinção (CITES, 2011) e usos pelos seres humanos (cinegéticos e xerimbabos). Para classificação taxonômica, foi utilizada a lista sugerida por bibliografias especializadas (FONSECA et al., 1996; REIS et al., 2006).

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ii. Resultados da mastofauna (ocorrência potencial) Considerando as fontes bibliográficas disponíveis e o Estudo Ambiental do Terravista (PLANARQ, 1997), foram registradas 76 espécies de mamíferos de ocorrência potencial para a área estudada, agrupados em 28 Familias e 9 ordens (Tabela 6.2.2.1-01), das quais 28 (10,5%) foram de mamiferos voadores (quiropterofauna). Tabela 6.2.2.1-01: Relação dos mamíferos de potencial ocorrência para a região do Tucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia Nome Popular

Categorias de ameaça (IUCN)

1. Mazama americana

Corsa

-

Bib

2. Mazama guazoupira

Corsa

-

Bib, Terr

Caititu

-

Bib, Terr

Raposa

-

Bib, Terr

Nome Científico

Fontes dos Registros

ORDEM ARTIODACTYLA FAMILIA CERVIDAE

FAMILIA TAYASSUIDAE 3. Pecari tajacu ORDEM CARNIVORA FAMILIA CANIDAE 4. Cerdocyon thous FAMILIA FELIDAE 5. Felis catus

gato-doméstico

-

Bib

6. Leopardus pardalis

jaguatirica

-

Bib

7. Leopardus tigrinus

gato-do-mato-pequeno

VU

Bib, Terr

8. Leopardus wiedii

gato-maracajá

-

Bib, Terr

9. Puma yagouaroundi

Gato-mourisco

-

Terr

Irara

-

Bib, Terr

Lontra

-

Bib, Terr

12. Nasua nasua

Quati

-

Bib, Terr

13. Potos flavus

Jupará

-

Bib, Terr

guaxinim, mão-pelada

-

Bib, Terr

15. Peropteryx leucoptera

Morcego

-

Bib

16. Saccopteryx leptura

Morcego

-

Bib

Morcego

-

Bib

Morcego

-

Bib

FAMILIA MUSTELIDAE 10. Eira Barbara 11. Lontra longicaudis FAMILIA PROCYONIDAE

14. Procyon cancrivorus ORDEM CHIROPTERA FAMÍLIA EMBALLONURIDAE

FAMÍLIA FURIPTERIDAE 17. Furipterus horrens FAMÍLA MOLOSSIDAE 18. Cynomops sp

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Tabela 6.2.2.1-01: Relação dos mamíferos de potencial ocorrência para a região do Tucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia Nome Popular

Categorias de ameaça (IUCN)

Fontes dos Registros

19. Eumops sp

Morcego

-

Bib

20. Molossus molossus

Morcego

-

Bib

21. Anoura cultrata

Morcego

-

Bib

22. Artibeus cinereus

Morcego

-

Bib

23. Artibeus (jamaicensis) planirostris

Morcego

-

Bib

24. Carollia perspicillata

Morcego

-

Bib, Terr

25. Desmodus rotundus

Morcego

-

26. Glossophaga soricina

Morcego

-

Bib, Terr

27. Lonchophylla sp

Morcego

-

Bib

28. Lonchorhina aurita

Morcego

-

Bib

29. Micronycteris sp

Morcego

-

Bib

30. Mimon sp

Morcego

-

Bib

31. Platyrhinus lineatus

Morcego

-

Bib, Terr

32. Phylloastomus sp

Morcego

-

Bib

33. Rhinophylla pumilio

Morcego

-

Bib, Terr

34. Sturnira sp

Morcego

-

Bib

35. Tonatia sp

Morcego

-

Bib

36. Trachops cirrhosus

Morcego

-

Bib

37. Uroderma bilobatum

Morcego

-

Bib

38. Vampyrops sp

Morcego

-

Bib

Morcego

-

Bib

Morcego

-

Bib

41. Eptesicus sp

Morcego

-

Bib

42. Lasiurus sp

Morcego

-

Bib

43. Myotis sp

Morcego

-

Bib

Nome Científico

FAMILIA PHILLOSTOMIDAE

FAMÍLIA NOCTILIONIDAE 39. Noctilio leporinus FAMÍLIA THYROPTERIDAE 40. Thyroptera sp FAMÍLIA VESPERTILIONIDAE

ORDEM CINGULATA FAMILIA DASYPODIDAE 44. Cabassous unicinctus

Tatu-rabo-de-sola

Terr

45. Dasypus novemcinctus

tatu-galinha

Bib

46. D. septemcinctus 47. Euphractus sexcinctus

Tatuí

-

tatu-peba

Terr Bib

ORDEM LAGOMORPHA FAMILIA LEPORIDAE 48. Sylvilagus brasiliensis

Maria-preá

-

Bib, Terr

ORDEM MARSUPIALIA

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Tabela 6.2.2.1-01: Relação dos mamíferos de potencial ocorrência para a região do Tucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia Nome Popular

Categorias de ameaça (IUCN)

Fontes dos Registros

49. Didelphis aurita

Saruê

-

Bib, Terr

50. Didelphis albiventris

Saruê

-

Nome Científico FAMILIA DIDELPHIDAE

51. Gracilinanus gr agilis

-

Terr

52. Marmosops incanus

Rato-cachorro

-

Bib, Terr

53. Metachirus nudicaudatus

Rato-cachorro

-

Bib

Jubati

-

Bib

Rato-tamanduá

-

Bib

Sariguezinho

-

Terr

57. Bradypus torquatus

preguiça-de-coleira

VU

Bib

58. Bradypus variegatus

preguiça-comum

-

Bib

54. Micoureus sp 55. Monodelphis americana 56. Philander opossum ORDEM PILOSA FAMILIA BRADYPODIDAE

FAMILIA MYRMECOPHAGIDAE 59. Tamandua tetradactyla

tamanduá-mirim

Bib, Terr

ORDEM PRIMATES FAMILIA CALITRICHIDAE 60. Callithrix kuhlii 61. Callithrix geoffroyi

Sagüi-de-cara-suja

-

Bib, Terr

sagüi-da-cara-branca

-

Bib, Terr

FAMILIA CEBIDAE 62. Cebus (apella) robustus

Macaco-prego

EP

Terr

63. Cebus xanthosternos

Macaco-prego

CR

Bib

64. Callicebus personatus

Guigó

VU

Terr

Paca

-

Bib, Terr

Preá

-

Terr

Cutia

-

Bib, Terr

ORDEM RODENTIA FAMILIA AGOUTIDAE 65. Cuniculus paca FAMILIA CAVIIDAE 66. Cavia welsi FAMILIA DASYPROCTIDAE 67. Dasyprocta agouti FAMILIA ERETHIZONTIDAE 68. Coendou prehensilis 69. Sphiggurus insidiosus

Ouriço-preto

-

Terr

ouriço-cacheiro

-

Bib, Terr

luis-cacheiro

VU

Bib

Rato-de-espinho

-

Bib

Capivara

-

Bib

FAMILIA ECHIMYIDAE 70. Chaetomys subspinosus 71. Proechymis sp FAMILIA HIDROCHAERIDAE 72. Hydrochoerus hidrochaeris FAMILIA MURIDAE

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Tabela 6.2.2.1-01: Relação dos mamíferos de potencial ocorrência para a região do Tucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia Nome Popular

Categorias de ameaça (IUCN)

Fontes dos Registros

camundongo

-

Bib, Terr

74. Rattus norvegicus

Rato

-

Bib, Terr

75. Rattus rattus

Rato

-

Bib, Terr

caxinguelê

-

Bib, Terr

Nome Científico 73. Mus musculus

FAMILIA SCIURIDAE 76. Guerlingueteus ingrami

Legenda: Categorias de ameaça (IUCN; MMA, 2008): CR (Criticamente em Perigo), EP (Em Perigo), VU (Vulnerável). Fontes de registro: Bib= bibliografia disponível (REIS et al., 2006; BONVICINO et al., 2008; REIS et al., 2007); Terr= relatório EIA Terravista

iii. Resultados da mastofauna (ocorrência comprovada) Foram registradas em campo 23 espécies de mamíferos (Tabelas 6.2.2.1-03, 6.2.2.1-04, 6.2.2.1-05), das quais 21 (91%) foram confirmadas de acordo com a relação de ocorrência potencial (Tabela 6.2.2.1-06). Destas, apenas duas foram registradas por entrevistas (Didelphis albiventris e Bradypus torquatus) e as demais tiveram seus registros comprovados através de capturas, avistamentos, zoofonia, ou observação de vestígios (pegadas e tocas). Apenas 3 quiropteros foram registrados, devido à ausência de autorização de captura nas duas primeiras campanhas e ao alto índice pluviométrico que ocorreu durante a última campanha. Quatro espécies não haviam ainda sido registradas para a área, Callicebus melanochir, Marmosa sp, Mazama guazoupira e Puma concolor, e podem ser consideradas como novos registros. Apenas 9 espécies (39,1%) podem ser consideradas de importância ambiental (Tabela 6.2.2.102) por serem endêmicas da Mata Atlântica e por serem categorizadas como ameaçadas na lista oficial do Ministério do Meio Ambiente (2008).

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Tabela 6.2.2.1-02: Composição das espécies da Mastofauna em relação à sua importância ambiental e conservação Características

Número

%

Riqueza

23

100

Espécies com restrição geográfica (endemismo na Mata Atlântica)

5

21,7

Criticamente em perigo

0

0

Em perigo

0

0

Vulnerável

4

17,4

Cinegéticas

13

56,5

Xerimbabos

4

17,4

CITES I

0

0

CITES II

5

21,7

Espécies em categorias de ameaça à conservação:

Espécies utilizadas pelo ser humano

Apenas quatro espécies de mamíferos (17,4%) podem ser incluidas nas categorias oficiais de ameaça, todas na categoria “Vulnerável” (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2008): a sussuarana (Puma concolor), a preguiça-de-coleira (Bradypus torquatus), o guigó (Callicebus melanochir) e o ouriço-preto (Chaetomys subspinosus). O ouriço-preto (C.subspinosus) é um roedor endêmico da mata atlântica costeira, de hábito arborícola e folívoro (GINÉ et al., 2010), atualmente classificada como vulnerável à extinção em nível nacional e global (IUCN). As principais ameaças estão relacionadas com a distribuição restrita e com a perda, a descaracterização e a fragmentação de habitats, uma vez que são fortemente dependentes de matriz de vegetação florestal para alimentação e dispersão (MINISTÉRIO MEIO AMBIENTE, 2008; CATZEFLIS et al., 2011). Um indivíduo adulto foi registrado na 1ª campanha de amostragem (estação seca), em período noturno, no dossel de uma árvore em um fragmento de mata em estágio inicial de regeneração. A sussuarana (Puma concolor) está categorizada como “Vulnerável” de extinção em nível nacional. Trata-se de um predador de grande porte com dieta generalista que pode variar de acordo com a disponibilidade de alimento, desde pequenos mamíferos e aves a capivaras e veados, podendo predar equinos e bovinos domésticos. Sua área de vida pode variar de 32 a 1.000km2 e a sua densidade populacional pode variar de 0,5 a 4,9 indiv./km 2. Está ameaçada em função da destruição do habitat e suas conseqüências, como a caça (MINISTÉRIO MEIO

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AMBIENTE, 2008). A espécie foi registrada através da observação de diversas pegadas nas áreas de Mussununga, durante as três campanhas amostrais. A preguiça-de-coleira (Bradypus torquatus) é uma espécie endêmica da Mata Atlântica brasileira que possui hábitos arborícolas, baixo metabolismo e dieta exclusivamente folívora. Trata-se de espécie solitária que possui baixa freqüência reprodutiva e baixa prolificidade e que está classificada na categoria “Ameaçada” de extinção a nível nacional e global (IUCN), em função da perda, descaracterização e fragmentação de habitats (MINISTÉRIO MEIO AMBIENTE, 2008). Foi registrada apenas por entrevistas, com descrição fidedigna das características diagnósticas da espécie, a exemplo da presença de um colar negro presente no dorso dos indivíduos. O guigó (Callicebus melanochir) é um primata de médio porte, endêmico de Mata Atlântica, que ocupa pequenos fragmentos de mata e usa entre 25 e 100ha de área de uso. Está classificado como espécie “Ameaçada” a nível nacional e como “Vulnerável” a nível global (IUCN), em função da destruição e alteração do hábitat, além da caça (MINISTÉRIO MEIO AMBIENTE, 2008). Na área de estudo, a espécie foi avistada em um fragmento de mata em estágio inicial de regeneração, nas duas primeiras campanhas amostrais, e foi anotada por registro de vocalização em um fragmento de mata em estágio médio de regeneração, além de entrevistas dos moradores funcionários do empreendimento (sra. Rosane Silva Oliveira e o sr. Sebastião Francisco dos Santos). Foram registradas cinco espécies com restrição de distribuição geográfica (21,7%), descritas como endêmicas do Bioma Mata Atlântica: preguiça-de-coleira, sagui-da-cara-branca (Callithrix geoffroyi), sagui-da-cara-suja (Callithrix kuhlii), guigó (Callicebus melanochir) e ouriço-preto (Chaetomys subspinosus) (Tabela 6.2.2.1-03). Estes dois últimos agregam em seu status a vulnerabilidade, o que os torna espécies de considerável importância ambiental. Das espécies identificadas, 22 (95,6%) foram registradas nas categorias de utilização pelos seres humanos, 13 cinegéticas – cachorro-do-mato (Cerdocyon thous), sussuarana (Puma concolor), veado-mateiro (Mazama americana), veado-campeiro (Mazama guazoupira), tatugalinha (Dasypus novemcinctus), tatu-peba (Euphractus sexcinctus), gambá-de-orelha-branca (Didelphis albiventris), tapiti (Sylvilagus brasiliensis), preguiça-comum (Bradypus variegatus), preguiça-de-coleira (Bradypus torquatus), paca (Cuniculus paca), cutia (Dasyprocta aguti) e ouriço-preto (Chaetomys subspinosus); quatro categorizadas como

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xerimbabos, o sagui-da-cara-branca (Callithrix geoffroyi), sagui-da-cara-suja, guigó (Callithrix kuhlii), o guigó (Callicebus melanochir) e caxinguelê (Guerlinguetus ingrami); e cinco listadas no anexo II da CITES - cachorro-do-mato, sussuarana, sagui-da-cara-branca, sagui-da-cara-suja e guigó. Os primatas calitriquideos (Callithrix geoffroyi e Callithrix kuhlii) agregam em seu status a endemicidade relativa aos ambientes florestados, o que os torna mais fragilizados, apesar de não serem considerados nas categorias de ameaça pela IUCN. A preguiça-comum (Bradypus variegatus), o ouriço-preto (Chaetomys subspinosus), a cuíca (Marmosa sp), o mão-pelada (Procyon cancrivorus) e o tapiti (Sylvilagus brasiliensis) foram registrados apenas na 1ª campanha (estação seca), enquanto o sagüi-de-cara-suja (Callithrix kuhlii) foi registrados apenas na 2ª campanha (estação chuvosa). Por sua vez, as três espécies de morcegos (Artibeus planirostris, Carollia perspicillata e Rhinophylla pumilio), a paca (Cuniculus paca) e a cuíca (Marmosops incanus) foram anotadas apenas para a 3ª campanha amostral. Entretanto, como nenhuma dessas espécies possui características de comportamento migratório, é fato que os seus registros estiveram relacionados com situações oportunas entre o animal e o pesquisador (registro de vestígios recentes, observações anteriores a chuvas, ou pegadas impressas no solo após a chuva, etc.), ou mesmo com diferentes padrões de uso de áreas de vida das espécies em questão, em função da disponibilidade e aproveitamento dos recursos alimentares nas diferentes estações climáticas.

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Tabela 6.2.2.1-03: Relação das espécies de Mamíferos registradas nas áreas de influência do empreendimentoTucuruí EcoResort, no período de 16 a 26 de setembro de 2010 (1ª Campanha – estação seca) Nome popular

Categorias de ameaça

Categorias de restrição geográfica

Categorias de utilização

Hábito alimentar

Habitat

1. Mazama americana

Veado-mateiro

-

-

CIN

Fru, Gra

Se

Ves

CO1

2. Mazama guazoupira

Veado-campeiro

-

-

CIN

Fru, Gra

Se

Avi, Ves

FM1, FI4, MU1, CO1

Cachorro-do-mato

-

-

CIN, CITES II

Oni

Se

Ves, Ent

MU, CN2

Sussuarana

VU

-

CIN, CITES I

Car

-

Ves

MU1

Mão-pelada

-

-

-

Oni

Se

Ves

CO1

6. Dasypus novemcinctus

Tatu-galinha

-

-

CIN

Oni

Se

Ves

MC4

7. Euphractus sexcinctus

Tatu-peba

-

-

CIN

Oni

Se

Ves

FM1, MU1

Cutia

-

-

CIN

Gra

Se

Ent

FI4, CO1

Gambá-de-orelha-branca

-

-

CIN

Oni

Se, Ar

Ent

CO1

Cuíca

-

-

Ar

Avi

FM1

Nome científico

Tipo de Registro

Pontos amostrais e Fitofisionomia

ORDEM ARTIODACTYLA FAMÍLIA CERVIDAE

ORDEM CARNIVORA FAMÍLIA CANIDAE 3. Cerdocyon thous FAMÍLIA FELIDAE 4. Puma concolor FAMÍLIA PROCYONIDAE 5. Procyon cancrivorus ORDEM CINGULATA FAMÍLIA DASYPODIDAE

FAMÍLIA DASYPROCTIDAE 8. Dasyprocta aguti ORDEM DIDELPHIMORPHIA FAMÍLIA DIDELPHIDAE 9. Didelphis albiventris 10. Marmosa sp

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Tabela 6.2.2.1-03: Relação das espécies de Mamíferos registradas nas áreas de influência do empreendimentoTucuruí EcoResort, no período de16 a 26 de setembro de 2010 (1ª Campanha – estação seca) Nome popular

Categorias de ameaça

Ouriço-preto

VU

Tapiti

13. Bradypus torquatus 14. Bradypus variegatus

Nome científico

Categorias

Categorias de utilização

Hábito alimentar

Habitat

Tipo de Registro

Pontos amostrais e Fitofisionomia

En

CIN

Fol

Ar

Avi

FI4

-

-

CIN

Gra

Se

Ves

MU1

Preguiça-de-coleira

VU

En

CIN

Fol

Ar

Ent

FI4, CO1

Preguiça-comum

-

-

CIN

Fol

Ar

Avi, Ent

FI4, CO1

Sagui-da-cara-branca

-

En

XER, CITES II

Oni

Ar

Ent, Voc

FI4, CO1, MU1

Guigó

VU

En

XER, CITES II

Fru, Gra, Fol

Avi , Ent

FI4, CO1

Caxinguelê

-

-

XER

Gra

Avi

FM1

de restrição geográfica

FAMÍLIA ERETHIZONTIDAE 11. Chaetomys subspinosus ORDEM LAGOMORPHA FAMÍLIA LEPORIDAE 12. Sylvilagus brasiliensis ORDEM PILOSA FAMÍLIA BRADYPODIDAE

ORDEM PRIMATES FAMÍLIA CALLITRICHIDAE 15. Callithrix geoffroyi FAMÍLIA PITHECIIDAE 16. Callicebus melanochir ORDEM RODENTIA FAMÍLIA SCIURIDAE 17. Guerlinguetus ingrami

Se

Legenda: Categorias de ameaça (IUCN; MMA, 2008): CR (Criticamente em Perigo), EP (Em Perigo), VU (Vulnerável). Categorias de restrição geográfica: En: endêmico da Mata Atlântica. Utilização: CITES I, II e III (CITES, 2011), XER (Xerimbabos = animais preferencialmente utilizados para criação como animais de estimação), CIN (Cinegéticos = animais preferencialmente caçados para consumo alimentar. Hábito alimentar: Gra, granívoro; Fru,frugívoro; Car, carnívoro; Oni, onívoro; Fol, folívoro;Her, herbivoro; Ins, insetivoro (artrópodes em geral), Nec, nectarivoro; Hem, hematófago, Pis, piscivoro, Mal, malacofago, Det, detritivoros, Pla, planctivoros, Cru, carcinofagos. Microhabitat: (Ar) arbustos/árvores/herbáceas em ambientes não aquáticos; (La) lagos/brejos/represas; (Se) serapilheira.Tipo de registro: Avi, avistamento; Cap, captura; Voc, vocalização;Ves, vestigios ou indicios; Ent, entrevistas. Fitofisionomia: FI, Floresta ombrófila em estágio inicial de regeneração; FM, Floresta ombrófila em estágio médio de regeneração; MC, Mata Ciliar ou Floresta ombrófila em estágio avançado de regeneração; CO, coqueiral; CN,Campo Natural; MU,mussununga; RE,restinga; MA, manguezal.

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Tabela 6.2.2.1-04: Relação das espécies de Mamíferos registradas nas áreas de influência do empreendimentoTucuruí EcoResort, no período de 29 de abril a 6 de maio de 2011 (2ª Campanha – estação chuvosa). Nome científico ORDEM ARTIODACTYLA FAMÍLIA CERVIDAE 1. Mazama guazoupira ORDEM CARNIVORA FAMÍLIA CANIDAE 2. Cerdocyon thous FAMÍLIA FELIDAE 3. Puma concolor FAMÍLIA PROCYONIDAE 4. Procyon cancrivorus ORDEM CINGULATA FAMÍLIA DASYPODIDAE 5. Dasypus novemcinctus 6. Euphractus sexcinctus ORDEM PILOSA FAMÍLIA BRADYPODIDAE 7. Bradypus variegatus ORDEM PRIMATES FAMÍLIA CALLITRICHIDAE 8. Callithrix geoffroyi 9. Callithrix kuhlii

Nome popular

Categorias de ameaça

Categorias de restrição geográfica

Categorias de Utilização

Hábito alimentar

Habitat

Tipo de Registro

Pontos amostrais e Fitofisionomia

Veado-campeiro

-

-

CIN

Fru, Gra

Se

Ves

FI4, P1

Cachorro-do-mato

-

-

CIN, CITES II

Oni

Se

Avi , Ves

MU2, P1, P2

Sussuarana

VU

-

CIN, CITES I

Car

-

Ves

MU2

Mão-pelada

-

-

-

Oni

Se

Ves

P1

Tatu-galinha Tatu-peba

-

-

CIN CIN

Oni Oni

Se Se

Ves Ves

MC1, P3 FI4, FM3, MU2

Preguiça-comum

-

-

CIN

Fol

Ar

Ent

FI4

Sagui-da-cara-branca Sagui-da-cara-suja

-

En En

XER, CITES II XER, CITES II

Oni Oni

Ar Ar

Avi Avi

FI4 FI4

Tabela 6.2.2.1-04: Relação das espécies de Mamíferos registradas nas áreas de influência do empreendimentoTucuruí EcoResort, no período de 29 de abril a 6 de

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 357


maio de 2011 (2ª Campanha – estação chuvosa). Nome científico

Nome popular

Categorias de ameaça

Categorias de restrição geográfica

Categorias de Utilização

Hábito alimentar

Habitat

Tipo de Registro

Pontos amostrais e Fitofisionomia

Avi, Voc

FI4, P3

FAMÍLIA PITHECIIDAE 10. Callicebus melanochir

Guigó

VU

En

XER, CITES II

Fru, Gra, Fol

Cutia

-

-

CIN

Gra

Se

Avi, Ves

FI4, P1

Caxinguelê

-

-

XER

Gra

Se

Avi

FI4, MC1

ORDEM RODENTIA FAMÍLIA DASYPROCTIDAE 11. Dasyprocta aguti FAMÍLIA SCIURIDAE 12. Guerlinguetus ingrami

Legenda: Categorias de ameaça (IUCN; MMA, 2008): CR (Criticamente em Perigo), EP (Em Perigo), VU (Vulnerável). Categorias de restrição geográfica: En: endêmico da Mata Atlântica. Utilização: CITES I, II e III (CITES, 2011), XER (Xerimbabos = animais preferencialmente utilizados para criação como animais de estimação), CIN (Cinegéticos = animais preferencialmente caçados para consumo alimentar. Hábito alimentar: Gra, granívoro; Fru,frugívoro; Car, carnívoro; Oni, onívoro; Fol, folívoro;Her, herbivoro; Ins, insetivoro (artrópodes em geral), Nec, nectarivoro; Hem, hematófago, Pis, piscivoro, Mal, malacofago, Det, detritivoros, Pla, planctivoros, Cru, carcinofagos. Microhabitat: (Ar) arbustos/árvores/herbáceas em ambientes não aquáticos; (La) lagos/brejos/represas; (Se) serapilheira.Tipo de registro: Avi, avistamento; Cap, captura; Voc, vocalização;Ves, vestigios ou indicios; Ent, entrevistas. Fitofisionomia: FI, Floresta ombrófila em estágio inicial de regeneração; FM, Floresta ombrófila em estágio médio de regeneração; MC, Mata Ciliar ou Floresta ombrófila em estágio avançado de regeneração; CO, coqueiral; CN,Campo Natural; MU,mussununga; RE,restinga; MA, manguezal.

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 358


Tabela 6.2.2.1-05: Relação das espécies de Mamíferos registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort, no período de 16 a 23 de outubro de 2013 (3ª Campanha – estação chuvosa). Nome popular

Categorias de ameaça

Categorias de restrição geográfica

Categorias de Utilização

Hábito alimentar

Habitat

Tipo de Registro

Pontos amostrais e Fitofisionomia

1. Mazama americana

Veado-mateiro

-

-

CIN

Fru, Gra

Se

Ves

MU2

2. Mazama guazoupira

Veado-campeiro

-

-

CIN

Fru, Gra

Se

Ves

MU2, FI4

Cachorro-do-mato

-

-

CIN, CITES II

Oni

Se

Ves

MU2, FI4, CO1, P2

Sussuarana

VU

-

CIN, CITES II

Car

-

Ves

MU2

5. Artibeus planirostris

Morcego

-

-

-

Fru

Ar

Cap

MC1

6. Carollia perpicillata

Morcego

-

-

-

Oni

Ar

Cap

MC1

7. Rhinophylla pumilio

Morcego

-

-

-

Fru

Ar

Cap

MC1

8. Dasypus novemcinctus

Tatu-galinha

-

-

CIN

Oni

Se

Ves

FI4

9. Euphractus sexcinctus

Tatu-peba

-

-

CIN

Oni

Se

Ves

FM1, MU2, FI4

Nome científico ORDEM ARTIODACTYLA FAMÍLIA CERVIDAE

ORDEM CARNIVORA FAMÍLIA CANIDAE 3. Cerdocyon thous FAMÍLIA FELIDAE 4. Puma concolor ORDEM CHIROPTERA FAMÍLIA PHYLLOSTOMIDAE

ORDEM CINGULATA FAMÍLIA DASYPODIDAE

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Tabela 6.2.2.1-05: Relação das espécies de Mamíferos registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort, no período de 16 a 23 de outubro de 2013 (3ª Campanha – estação chuvosa). Nome científico

Nome popular

Categorias de ameaça

Categorias de restrição geográfica

Categorias de Utilização

Hábito alimentar

Habitat

Tipo de Registro

Pontos amostrais e Fitofisionomia

Rato-cachorro

-

-

-

Oni

Ar, Se

Avi

FM1

Sagui-da-cara-branca

-

En

XER, CITES II

Oni

Ar

Avi

RE, CO1, FI4, MC1

paca

-

-

CIN

Gra

Se

Ves

P3

Cutia

-

-

CIN

Gra

Se

Ves

CO1, MU2

Caxinguelê

-

-

XER

Gra

Se

Avi

CO1, P2

ORDEM DIDELPHIMORPHIA FAMÍLIA DIDELPHIDAE 10. Marmosops incanus ORDEM PRIMATES FAMÍLIA CALLITRICHIDAE 11. Callithrix geoffroyi ORDEM RODENTIA FAMÍLIA CUNICULIDAE 12. Cuniculus paca FAMÍLIA DASYPROCTIDAE 13. Dasyprocta aguti FAMÍLIA SCIURIDAE 14. Guerlinguetus ingrami

Legenda: Categorias de ameaça (IUCN; MMA, 2008): CR (Criticamente em Perigo), EP (Em Perigo), VU (Vulnerável). Categorias de restrição geográfica: En: endêmico da Mata Atlântica. Utilização: CITES I, II e III (CITES, 2011), XER (Xerimbabos = animais preferencialmente utilizados para criação como animais de estimação), CIN (Cinegéticos = animais preferencialmente caçados para consumo alimentar. Hábito alimentar: Gra, granívoro; Fru,frugívoro; Car, carnívoro; Oni, onívoro; Fol, folívoro;Her, herbivoro; Ins, insetivoro (artrópodes em geral), Nec, nectarivoro; Hem, hematófago, Pis, piscivoro, Mal, malacofago, Det, detritivoros, Pla, planctivoros, Cru, carcinofagos. Microhabitat: (Ar) arbustos/árvores/herbáceas em ambientes não aquáticos; (La) lagos/brejos/represas; (Se) serapilheira.Tipo de registro: Avi, avistamento; Cap, captura; Voc, vocalização;Ves, vestigios ou indicios; Ent, entrevistas. Fitofisionomia: FI, Floresta ombrófila em estágio inicial de regeneração; FM, Floresta ombrófila em estágio médio de regeneração; MC, Mata Ciliar ou Floresta ombrófila em estágio avançado de regeneração; CO, coqueiral; CN,Campo Natural; MU,mussununga; RE,restinga; MA, manguezal.

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 360


Tabela 6.2.2.1-06: Relação das espécies de Mamíferos registradas nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort – períodos: 16 a 26/setembro/2010, 29/abril a 6/maio/2011, 16 a 23/outubro/2013) (em destaque cinza, as espécies de ocorrência comprovada) Nome científico 1. Anoura cultrata 2. Artibeus cinereus 3. Artibeus (jamaicensis) planirostris 4. Bradypus torquatus 5. Bradypus variegatus 6. Cabassous unicinctus 7. Callicebus melanochir 8. Callistomys pictus 9. Callithrix geoffroyi 10. Callithrix kuhlii 11. Carollia perspicillata 12. Cavia welsii 13. Cebus xanthosternos 14. Cebus (apella) robustus 15. Cerdocyon thous 16. Chaetomys subspinosus 17. Coendou prehensilis 18. Cuniculus paca 19. Cynomops sp 20. Dasyprocta aguti 21. Dasypus novemcinctus 22. Dasypus septemcinctus 23. Desmodus rotundus 24. Didelphis albiventris 25. Didelphis aurita 26. Eira Barbara 27. Eptesicus sp 28. Eumops sp 29. Euphractus sexcinctus 30. Felis catus 31. Furipterus horrens 32. Glossophaga soricina 33. Gracilinanus gr. agilis 34. Guerlingueteus ingrami 35. Hydrochoerus hidrochaeris 36. Lasiurus sp 37. Leopardus pardalis 38. Leopardus tigrinus 39. Leopardus wiedii 40. Lonchophylla sp

Registros em campo Abril/Maio Outubro 2011 2013 -

Potencial ocorrência (região) X X

Setembro 2010 -

X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X

X X X X X X X X X X X

X X X X X X X X X

X X X X X X X X X

X X X X X X X X X X X X X X X

X X X X X X

-

-

-

-

Total -

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 361


Tabela 6.2.2.1-06: Relação das espécies de Mamíferos registradas nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort – períodos: 16 a 26/setembro/2010, 29/abril a 6/maio/2011, 16 a 23/outubro/2013) (em destaque cinza, as espécies de ocorrência comprovada) Nome científico 41. Lonchorhina aurita 42. Lontra longicaudis 43. Marmosa sp 44. Marmosops incanus 45. Mazama americana 46. Mazama guazoupira 47. Metachirus nudicaudatus 48. Micoureus sp 49. Micronycteris sp 50. Mimon sp 51. Molossus molossus 52. Monodelphis americana 53. Mus musculus 54. Myotis sp 55. Nasua nasua 56. Noctilio leporinus 57. Pecari tajacu 58. Peropteryx leucoptera 59. Philander opossum 60. Phylloastomus sp 61. Platyrhinus lineatus 62. Potos flavus 63. Procyon cancrivorus 64. Proechymis sp 65. Puma concolor 66. Puma yagouaroundi 67. Rattus norvegicus 68. Rattus rattus 69. Rhinophylla pumilio 70. Saccopteryx leptura 71. Sphiggurus insidiosus 72. Sturnira sp 73. Sylvilagus brasiliensis 74. Tamandua tetradactyla 75. Thyroptera sp 76. Tonatia sp 77. Trachops cirrhosus 78. Uroderma bilobatum 79. Vampyrops sp TOTAL = 79 espécies

Potencial ocorrência (região) X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X N= 77

Setembro 2010 X X X -

Registros em campo Abril/Maio Outubro 2011 2013 X X X X -

Total X X X X -

X X X N= 17

X N= 11

X X N=14

X X X X N= 23

15 confirmadas

10 confirmadas

13 confirmadas

21 confirmadas

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 362


Figura 6.2.2.1-01: Registros de mamíferos de mamíferos nas áreas de influência do empreendimentoTucuruí EcoResort Arraial D’Ajuda-Trancoso, município de Porto Seguro, Bahia (16 a 26/09/2010 e 29/04 a 6/05/2011): A – pegada de Puma concolor; B – pegada de Mazama americana; C – pegada de M. guazopira; D – fezes de Mazama sp; E – toca de Euphractus sexcinctus; F – Marmosa sp; G - Bradypus variegatus; H – Callithrix geoffroyi; I – Callicebus melanochir; J – pegada de Dasyprocta aguti; K – Chaetomys subspinosus e L – Guerlingueteus ingrami.

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 363


Tabela 6.2.2.1-07: Relação das espécies de Mamíferos registradas em campo por métodos diretos de amostragem e distribuição nas fitofisionomias das áreas de influência do Tucuruí EcoResort – períodos:16 a 26//2010, 29/abril a 6/maio/2011 e 16 a 23/outubro/2013 Fitofisionomia FI

FM

MC

MU

CS

CO

MA

RE

ESTAÇÃO

ESTAÇÃO

ESTAÇÃO

ESTAÇÃO

ESTAÇÃO

ESTAÇÃO

ESTAÇÃO

ESTAÇÃO

Espécie

P1

P2

P3

ESTAÇÃO

1a 2a 3a 1a 2a 3a 1a 2a 3a 1a 2a 3a 1a 2a 3a 1a 2a 3a 1a 2a 3a 1a 2a 3a 2a 3a 2a 3a 2a 3a Artibeus planirostris

-

-

-

-

-

-

-

-

X

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

Bradypus variegatus

X

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

Callicebus melanochir

X

X

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

X

-

Callithrix geoffroyi

-

X

X

-

-

-

-

-

X

X

-

-

-

-

-

-

-

X

-

-

-

-

-

X

-

-

-

-

-

-

Callithrix kuhlii

-

X

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

Carollia perpicillata

-

-

-

-

-

-

-

-

X

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

Cerdocyon thous

-

-

X

-

-

-

-

-

-

X

X

X

X

-

-

-

X

-

-

-

-

-

-

-

X

-

-

X

X

-

Chaetomys subspinosus

X

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

Cuniculus paca

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

X

Dasyprocta aguti

-

X

-

-

-

-

-

-

-

-

-

X

-

-

-

-

-

X

-

-

-

-

-

-

X

-

-

-

-

-

Dasypus novemcinctus

-

-

X

-

-

-

X

X

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

X

-

Euphractus sexcinctus

-

X

X

X

X

X

-

-

-

X

X

X

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

Guerlinguetus ingrami

-

X

-

X

-

-

-

X

-

-

-

-

-

-

-

-

-

X

-

-

-

-

-

-

-

-

-

X

-

-

Marmosa sp

-

-

-

X

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

Marmosops incanus

-

-

-

-

-

X

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

Mazama americana

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

X

-

-

-

X

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

Mazama guazoupira

X

X

X

X

-

-

-

-

-

X

-

X

-

-

-

X

-

-

-

-

-

-

-

-

X

-

-

-

-

-

Procyon cancrivorus

X

-

-

-

-

-

-

-

-

X

-

-

-

-

-

X

-

-

-

-

-

-

-

-

X

-

-

-

-

-

Puma concolor

-

-

-

-

-

-

-

-

-

X

X

X

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

Rhinophylla pumilio

-

-

-

-

-

-

-

-

X

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

Sylvilagus brasiliensis

-

-

-

-

-

-

-

-

-

X

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 364


iv. Resultados da mastofauna (distribuição nas fitofisionomias) A Floresta em Estágio Inicial de regeneração (FI) foi a fitofisionomia que apresentou maior riqueza de espécies nas três estações amostrais (Gráfico 6.2.2.1-01). Não houve registros de mamíferos no manguezal. Não foi observada alteração no padrão de riqueza de mamíferos na 3ª campanha amostral em relação às duas campanhas anteriores, apesar do intervalo de dois anos entre elas.

Gráfico 6.2.2.1-01: Distribuição da riqueza de espécies de Mamíferos nas diferentes fitofisionomias amostradas durante as três campanhas, setembro/2010, maio/2011 e out/2013 Legenda: FIN, Floresta Ombrófila em estágio inicial de regeneração; FM, Floresta Ombrófila em estágio médio de regeneração; MC, Mata Ciliar ou Floresta Ombrófila em estágio avançado de regeneração; MU, mussununga; CN, campo natural; CO, coqueiral; MA, manguezal e RE, restinga

Não foram identificadas espécies de mamíferos com características morfológicas ou ecológicas que permitissem a sua utilização como bioindicadores de ambiente preservado. Porém, espécies sinantrópicas frequentemente observadas em áreas urbanas estiveram representadas como o cachorro-do-mato (Cerdocyon thous) e o gambá-de-orelha-branca (Didelphis albiventris) (NUNES & SÁ-NETO, 2010). A ausência dos primeiros e a presença dos segundos pode indicar a característica de um ambiente alterado.

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 365


Tabela 6.2.2.1-08: Padrão de distribuição das espécies da Mastofauna nas fitofisionomias amostradas do empreendimento Tucuruí EcoResort Fitofisionomia

FI

FM

N

%

11

MC

o

%

48

4

4

17

Mata Atlântica

5

Espécies ameaçadas

3

Riqueza (n=23)

o

MU

o

%

17

6

2

9

22

1

13

0

N

CN

o

%

26

9

3

13

4

0

0

0

N

CO

o

%

39

1

2

9

0

1

0

1

N

MA

o

%

4

7

0

0

4

0

4

0

N

RE

o

%

30

0

0

0

0

1

0

0

N

o

%

0

1

4

0

0

0

0

4

0

0

1

4

0

0

0

0

4

N

N

Espécies exclusivas da fitofisionomia Espécies endêmicas da

Legenda: FI, Floresta Ombrófila em estágio inicial de regeneração; FM, Floresta Ombrófila em estágio médio de regeneração; MC, Mata Ciliar ou Floresta Ombrófila em estágio avançado de regeneração; MU, mussununga; CN, campo natural; CO, coqueiral; MA, manguezal e RE, restinga

b) Avifauna i. Métodos Específicos para a Avifauna Para confecção de uma lista de espécies de aves de ocorrência potencial para a região de estudo (dados secundários) foram utilizadas fontes bibliográficas que citassem a sua ocorrência para o sul da Bahia, além do Estudo Ambiental do Terravista (PLANARQ, 1997). Os registros na literatura especializada para aves foram obtidos, principalmente, nos livros: Ornitologia Brasileira (SICK, 2001) e Guia de campo Avis Brasilis (SIGRIST, 2009). Para a obtenção dos dados primários da avifauna foram utilizadas três metodologias básicas: “censo por ponto”, “redes de neblina” e “registros oportunísticos”. A primeira foi selecionada para as avaliações quantitativas e as demais serviram para complementação qualitativa da riqueza de espécies. As espécies registradas para a área foram classificadas quanto ao grau de endemismo (SIGRIST, 2009), de ameaça em nível nacional (MINISTÉRIO MEIO AMBIENTE, 2008), presença em um dos anexos da Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e Flora Silvestres Ameaçadas de Extinção (CITES, 2011) e usos pela comunidade (cinegéticos e xerimbabos). Para classificação taxonômica, foi utilizada a lista sugerida pelo Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos (CBRO, 2011).

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 366


Censos por ponto: De acordo com Anjos (2001), a técnica de inventariamento de aves através do censo por ponto foi desenvolvida em 1970 por Blondel, e adaptada às regiões neotropicais por Vielliard & Silva, em 1990. Essa técnica é preferencialmente utilizada para habitats arbustivos e matas abertas (BIBBY et al., 2000). É, realmente, a técnica mais adequada para áreas de habitats abertos, mas há limitação para áreas de floresta densa e consiste no registro de todas as espécies e indivíduos identificados por meio visual e sonoro num intervalo de tempo determinado, numa dada área. O tempo de duração de cada contagem deve ser definido considerando o maior número possível de espécies que se possa registrar num período de tempo não muito longo (BIBBY et al., 2000). Nas duas primeiras campanhas de inventariamento (estação chuvosa e estação seca) foram realizados 20 censos/ponto para cada fitofisionomia amostrada, cada um deles com 10 minutos de duração, em um total de 200 minutos de esforço por unidade amostral e esforço total de 3200 minutos de censos para a área (20 censos x 10 minutos x 8 unidades amostrais x 2 campanhas). Na terceira campanha, para três unidades amostrais (Manguezal, Restinga e coqueiral), foram realizados censos aleatórios em um esforço amostral de 120 minutos/fitofisionomia, em função das fortes chuvas que ocorreram no início da manhã . Nas demais seis fitofisionomias da ADA foram realizados censos/ponto, perfazendo um esforço amostral de 690 minutos durante a terceira campanha. Dessa forma, houve o esforço amostral de 4250 minutos para o grupo das aves na ADA do Empreendimento. Durante cada censo, o pesquisador permanecia imóvel e registrava o número total de elementos observados ou escutados por espécie, durante esse intervalo de tempo, contabilizado através de cronômetro, e incluindo tanto o registro de aves isoladas (pousadas ou em vôo), quanto de bandos. Quando houve evidências de que a ave previamente registrada retornou ao ponto amostral durante o mesmo censo, a sua presença foi desconsiderada. As anotações para cada área amostral foram somadas e as abundâncias relativas foram estimadas pela freqüência de registros de cada espécie dentro do total de registros para a área. Os avistamentos de aves foram auxiliados por meio de binóculos (Nikon Trailblazer 8X42) e os registros fotográficos foram feitos por câmera digital (Nikon D90, lente Nikkor 18-105 e Sony Cybershot DSC H50). Redes de neblina: As “redes de neblina” são um método eficiente para o registro de espécies de aves de sub-bosque e permitem a amostragem de espécies dificilmente catalogadas nos censos, por serem silenciosas ou inconspícuas. Foram utilizadas apenas nas duas primeiras

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 367


campanhas (devido a autorização de anilhagem) e em quatro fitofisionomias: Floresta em estágio inicial de regeneração, floresta em estágio médio de regeneração, floresta em estágio avançado de regeneração e mussunuga, de acordo com a autorização de anilhamento CEMAVE (Centro Nacional de Pesquisa para a Conservação das Aves Silvestres – Instituto Chico Mendes de Biodiversidade) de no32771/1. Em cada ponto foram montadas baterias de cinco redes de neblina dispostas linearmente, cada uma medindo 3m x 12m. As redes eram montadas no final da tarde e em cada dia eram mantidas inativas até a manhã seguinte. Cada bateria de rede permaneceu ativa no período da manhã entre 5h30min e 10h30min, em um total de 25horas/rede para cada ponto de amostragem, perfazendo uma carga horária acumulada total de 100 horas de esforço amostral com redes de neblina (5hs/rede x 5 redes x 4 unidades amostrais). As baterias de redes foram dispostas em ambientes sombreados e eram vistoriadas a cada intervalo de 30 minutos para evitar que os animais se machucassem nas redes. As aves capturadas eram cuidadosamente retiradas, identificadas e marcadas com anilhas do padrão CEMAVE. Ao final de cada dia de amostragem era confeccionada uma lista de espécies, que consistia na reunião de todos os registros feitos ao longo do dia em censos, redes ou de forma ocasional, durante os deslocamentos da equipe. Foi anotado o número estimado de indivíduos de cada espécie, juntamente com a fitofisionomia onde eles foram observados, sendo que este procedimento teve como objetivo principal elaborar a lista total de aves da área. Este método de amostragem (rede de neblina) não foi eleito para as avaliações quantitativas do estudo por questões de padronização metodológica, uma vez que não foi possível a sua aplicação em todos os pontos amostrais, em função da ausência de sub-bosque em alguns pontos. Dessa forma, os resultados obtidos por essa metodologia foram utilizados para complementação de riqueza de espécies. Registros oportunísticos: Os registros oportunísticos não seguiram uma metodologia prédeterminada e consistiram na inclusão de registros visuais ou auditivos de espécies não contempladas para as áreas através dos outros métodos empregados nas áreas amostradas (rede de neblina e censo por ponto). Ocorreram em diversos momentos, como nos intervalos entre os censos, vistorias das redes de neblina e deslocamento para as áreas de estudo e foram utilizados apenas para avaliações qualitativas. O uso do playback foi utilizado, com o uso de equipamentos de emissão sonora (amplificadores) das vozes de aves, objetivando a manifestação e a identificação de aves menos conspícuas.

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 368


Figura 6.2.2.1-02: Ilustração dos métodos utilizados para inventariamento de aves nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort Legenda: A – utilização de binóculos para avistamento de aves durante o Censo por ponto; B – colocação de rede de neblina; C – retirada de ave na rede de neblina e D – anilhamento de ave capturada (Saltator maximus)

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 369


ii. Resultados da avifauna (ocorrência potencial) Considerando as fontes bibliográficas disponíveis e o Estudo Ambiental do Terravista (PLANARQ, 1997), foram registradas 283 espécies de aves de ocorrência potencial para a área estudada, agrupadas em 57 Familias e 22 ordens (Tabela 6.2.2.1-09), das quais 115 (41%) foram comprovadas no trabalho em campo (Tabela 6.2.2.1-14). Tabela 6.2.2.1-09: Relação das Aves de potencial ocorrência para a região do empreendimento Tucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia Categorias de

Fontes de

ameaça (IUCN)

Registros

Andorinhão-cinzento

-

Bib

Beija-flor-de-garganta-verde

-

Terr

3. Amazilia leucogaster

Beija-flor

-

Terr

4. Chlorostilbon lucidus

Beija-flor

-

Bib

Nome Científico

Nome Popular

ORDEM APODIFORMES FAMÍLIA APODIDAE 1. Chaetura cinereiventris FAMÍLIA TROCHILIDAE 2. Amazilia fimbriata

5. Chlorostilbon notatus

Beija-flor

-

Bib, Terr

6. Eupetomema macroura

Beija-flor-tesoura

-

Bib, Terr

7. Glaucis dohrnii

Beija-flor-canela

EP

Bib

8. Glaucis hirsutus

Beija-flor

-

Bib, Terr

Beija-flor-roxo

-

Bib, Terr

Beija-flor

-

Bib

9. Hylocharis cyanus 10. Phaethornis petrei 11. Phaetornis ruber

Besourinho-da-mata

-

Bib, Terr

12. Thalurania glaucopis

Beija-flor

-

Bib

13. Thalurania watertonii

Beija-flor- violeta

-

Bib

14. Caprimulgus parvulus

Bacurau-chitã

-

Bib, Terr

15. Hydropsalis albicollis

Bacurau, curiango

-

Bib, Terr

16. Nyctidromus ocellatus

Bacurauzinho

-

Bib

Mãe-da-lua

-

Bib

18. Charadrius collaris

Batuíra de coleira

-

Bib

19. Vanellus chilensis

Espanta-boiada

-

Bib, Terr

Jaçanã

-

Bib

narceja-comum

-

Bib

ORDEM CAPRIMULGIFORLES FAMÍLIA CAPRIMULGIDAE

FAMÍLIA NYCTIBIDAE 17. Nyctibius griseus ORDEM CHARADRIIFORMES FAMÍLIA CHARADRIIDAE

FAMÍLIA JACANIDAE 20. Jacana jacana FAMILIA SCOLOPACIDAE 21. Gallinago paraguaiae

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 370


Tabela 6.2.2.1-09: Relação das Aves de potencial ocorrência para a região do empreendimento Tucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia Nome Científico 22. Gallinago undulata gigantea 23. Tringa melanoleuca 24. Tringa flavipes 25. Tringa solitaria solitaria 26. Actitis macularia

Nome Popular

Categorias de ameaça (IUCN)

Fontes de Registros

narcejão

-

Bib

maçarico-tititiu

-

Bib

maçarico-de-perna-amarela

-

Bib

maçarico-solitário

-

Bib

maçarico-pintado

-

Bib

vira-pedra-ferrugem

-

Bib

28. Calidris alba

maçarico-branco

-

Bib

29. Calidris pusilla

maçarico-miúdo

-

Bib

maçarico-de-sobre-branco

-

Bib

-

Bib

27. Arenaria interpres morinellus

30. Calidris fuscicollis 31. Numenius phaeopus hudsonicus FAMÍLIA STERCORARIIDAE 32. Stercorarius antarticus

Mandrião

-

Bib

33. Stercorarius chilensis

Mandrião-chileno

-

Bib

Mandrião-d-sul

-

Bib

35. Stercorarius pomarinus

mandrião-pomarino

-

Bib

36. Stercorarius parasiticus

mandrião-parasítico

-

Bib

37. Stercorarius longicaudus

cauda-comprida

-

Bib

38. Anous stolidus

trinta-réis-escuro

-

Bib

39. Sterna dougallii

trinta-réis-róseo

-

Bib

40. Sterna hirundo

trinta-réis-boreal

-

Bib

41. Sterna paradisaea

trinta-réis-artico

-

Bib

34. Stercorarius maccormicki

FAMÍLIA STERNIDAE

42. Sterna superciliaris 43. Sterna fuscata 44. Thalasseus sandvicensis 45. Thalasseus eurygnatha

trinta-réis-anão

-

Bib

trinta-réis-marinho

-

Bib

trinta-réis

-

Bib

trinta-réis-de-bico-amarelo

-

Bib

ORDEM CATHARTIFORMES FAMÍLIA CATHARTIDAE 46. Cathartes aura

Urubu-de-cabeça-vermelha

-

Bib, Terr

47. Cathartes burrovianus

Urubu-cabeça-amarela

-

Bib, Terr

48. Coragyps atratus

Urubu-de-cabeça-preta

-

Bib, Terr

Pararu-azul

-

Bib

ORDEM COLUMBIFORMES FAMÍLIA COLUMBIDAE 49. Claravis pretiosa 50. Columba cayennensis 51. Columbina minuta 52. Columbina picui 53. Columbina talpacoti 54. Columbina squammata

Pomba-galega

-

Bib

Rolinha-asa-de-canela

-

Bib

Rolinha branca

-

Bib

Rolinha caldo de feijão

-

Bib, Terr

Fogo-apagou

-

Bib, Terr

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 371


Tabela 6.2.2.1-09: Relação das Aves de potencial ocorrência para a região do empreendimento Tucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia Nome Científico 55. Geotrygon montana 56. Leptotila rufaxilla 57. Leptotila verreauxi

Nome Popular

Categorias de ameaça (IUCN)

Fontes de Registros

Pariri

-

Bib

Juriti gemedeira

-

Bib

Juriti

-

Bib

Pomba-asa-branca

-

Terr

59. Ceryle torquata

Martim-pescador

-

Bib

60. Chloroceryle amazona

Martim-pescador

-

Terr

61. Choroceryle americana

Martim-pescador

-

Bib, Terr

Anu-preto

-

Bib, Terr

63. Guira guira

Anúl-branco

-

Bib, Terr

64. Piaya cayana

Alma-de-gato

-

Bib, Terr

65. Tapera naevia

Saci

-

Bib, Terr

66. Amadonastur lacernulatus

Gavião-pombo-pequeno

VU

Terr

67. Buteo albicaudatus

Gavião-de-cauda-branca

-

Bib

Gavião-peneira

-

Bib, Terr

69. Gampsonyx swaninsoni

Gaviãozinho

-

Bib

70. Rupornis magnirostris

Gavião-carijó

-

Bib, Terr

71. Urubitinga urubitinga

Gavião-preto

-

Bib

72. Caracara plancus

Caracará

-

Bib, Terr

73. Falco sparverius

Quiriquiri

-

Bib

58. Patagioenas picazuro ORDEM CORACIFORMES FAMÍLIA ALCEDINIDAE

ORDEM CUCULIFORMES FAMÍLIA CUCULIDAE 62. Crotophaga ani

ORDEM FALCONIFORMES FAMÍLIA ACCIPITRIDAE

68. Elanus leucurus

FAMILIA FALCONIDAE

74. Herpetotheres cochinnans 75. Milvago chimachima

Acauã

-

Bib, Terr

Carrapateiro

-

Bib, Terr

ORDEM GALBULIFORMES FAMÍLIA BUCCONIDAE 76. Chelidoptera tenebrosa

Urubuzinho

-

Bib, Terr

77. Malacoptila striata

João-barbudo

-

Bib

78. Monasa morphoeus

Bico-de-brasa

-

Bib

79. Nystalus maculatus

João-bobo

-

Bib, Terr

Ariramba

-

Bib, Terr

Mutum

EP

Bib

FAMÍLIA GALBULIDAE 80. Galbula ruficauda ORDEM GALLIFORMES CRACIDAE 81. Crax blumenbachii

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 372


Tabela 6.2.2.1-09: Relação das Aves de potencial ocorrência para a região do empreendimento Tucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia Nome Científico 82. Ortalis guttata 83. Penelope superciliaris

Nome Popular

Categorias de ameaça (IUCN)

Fontes de Registros

Aracuã

-

Bib, Terr

Jacupemba

-

Bib, Terr

Saracurinha da mata

-

Bib

Três-potes

-

Bib, Terr

ORDEM GRUIFORMES FAMÍLIA RALLIDAE 84. Amaurolimnas concolor 85. Aramides cajanea 86. Aramides mangle 87. Gallinula chloropus 88. Porzana albicollis

Saracura

-

Terr

Frango d´água comum

-

Bib

Sana-carijó

-

Bib

Saracura-sanã

-

Bib

Furriel-canário

-

Bib, Terr

Azulão

-

Bib, Terr

Trinca-ferro-pimeta

-

Bib, Terr

Sebinho

-

Bib, Terr

Chupa-dente-de-máscara

-

Bib

Cocho; Sabiá-pimenta

VU

Bib

Bastião

-

Bib

Araponga

VU

Bib

Arapaçu-de-bico-negro-torto

-

Bib

Arapaçu-liso

-

Bib

100. Dendroplex picus

Arapaçu-de-bico-branco

-

Bib

101. Glyphorhynchus spirurus

Arapaçu-bico-de-cunha

-

Bib, Terr

Arapaçu-rajado

-

Bib, Terr

Arapaçu-de-garganta-

-

Bib, Terr

89. Rallus nigricans ORDEM PASSERIFORMES FAMÍLIA CARDINALIDAE 90. Caryothraustes canadensis 91. Cyanoloxia brissoni 92. Saltator maximus FAMÍLIA COEREBIIDAE 93. Coereba flaveola FAMÍLIA CONOPOPHAGIDAE 94. Conopophaga melanops FAMÍLIA COTINGIDAE 95. Carpornis melanocephalus 96. Lipaugus vociferans 97. Procnias nudicollis FAMÍLIA DENDROCOLAPTIDAE 98. Campylorhamphus falcularius 99. Dendrocincla turdina

102. Xyphorhynchus fuscus 103. Xyphorhynchus guttatus

camurça

FAMÍLIA EMBERIZIDAE 104. Arremon taciturnus

Tico-tico-da-mata

-

Bib

105. Sicalis flaveola

Canário-da-terra

-

Bib

Brejal

-

Bib

107. Sporophila angolensis

Curió

-

Bib

108. Sporophila ardesiaca

Papa-capim-de-peito-brando

-

Bib

109. Sporophila bouvreuil

Caboclinho

-

Terr

110. Sporophila caerulescens

Coleirinha

-

Bib, Terr

106. Sporophila albogularis

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 373


Tabela 6.2.2.1-09: Relação das Aves de potencial ocorrência para a região do empreendimento Tucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia Nome Popular

Categorias de ameaça (IUCN)

Fontes de Registros

111. Sporophila leucoptera

Chorão

-

Bib, Terr

112. Sporophila nigricollis

Papa-capim

-

Bib, Terr

Tiziu

-

Bib

114. Drymophila squamata

Pintadinho

-

Bib, Terr

115. Dysithamnus mentalis

Choquinha-lisa

-

Bib

116. Formicarius colma

Pinto-do-mato

-

Bib

117. Formicivora grisea

Formigueiro

-

Terr

118. Formicivora melanogaster

Formigueiro

-

Terr

Tovacuçu

-

Bib

120. Herpsilochmus rufimarginatus

Chorozinho-de-asa-vermelha

-

Bib

121. Myrmotherula axillaris

Choquinha-de-flanco-branco

-

Bib

122. Myrmotherula urosticta

Choquinha-de-rabo-cintado

VU

Bib, Terr

Pêga

-

Bib

Chorá-boi

-

Bib

Zidedê

-

Bib

Nome Científico

113. Volatina jacarina FAMÍLIA FORMICARIIDAE

119. Gralllaria varia

123. Pyriglena leucoptera 124. Taraba major 125. Terenura maculata 126. Thamnomanes caesius

Uirapuru-de-bando

-

Bib

127. Thamnophilus caerulescens

Choca-da-mata

-

Bib, Terr

128. Thamnophilus palliatus

Choca-listrada

-

Bib

FAMÍLIA FRINGILLIDAE 129. Chlorophonia cyanea

Gaturamo-bandeira

-

Bib

130. Euphonia chlorotica

Guriatá

-

Bib

131. Euphonia pectoralis

Gaturamo-rei

-

Bib

132. Euphonia violacea

Guriatá

-

Bib, Terr

Barranqueiro-de-olho-branco

-

Bib

FAMÍLIA FURNARIIDAE 133. Autolomus leucophthalmus 134. Certhiaxis cinnamomeus 135. Furnarius rufus 136. Phacellodumos rufifrons 137. Philydor atricapillus 138. Synallaxis frontalis

Curutié

-

Bib

João-de-barro

-

Bib

João-de-pau

-

Bib, Terr

Limpa-folha-coroado

-

Bib

Petrim

-

Bib

Rabo-amarelo

VU

Bib

140. Xenops minutus

Bico-virado-miúdo

-

Bib, Terr

141. Xenops rutilans

Bico-virado-carijó

-

Bib

139. Thripophaga macroura

FAMILIA HIRUNDINIDAE 142. Pygochelidon cyanoleuca

Andorinha-pequena-de-casa

-

Bib, Terr

143. Progne tapera

Andorinha-do-campo

-

Bib, Terr

144. Riparia riparia

Andorinha-do-barranco

-

Bib

Andorinha-serrador

-

Bib, Terr

145. Stelgidopteryx ruficollis

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 374


Tabela 6.2.2.1-09: Relação das Aves de potencial ocorrência para a região do empreendimento Tucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia Nome Popular

Categorias de ameaça (IUCN)

Fontes de Registros

Andorinha-do-rio

-

Bib

147. Cacicus cela

xexeu

-

Bib

148. Cacicus haemorrhous

Japim

-

Bib

149. Chrysomus ruficapillus

Chapéu-de-couto

-

Bib

Pássaro-preto

-

Bib, Terr

Nome Científico 146. Tachycineta albiventer FAMILIA ICTERIDAE

150. Gnorimopsar chopi 151. Icterus cayanensis

Pega

-

Bib

152. Icterus jamacaii

Corrupião

-

Bib, Terr

153. Molothrus bonariensis

Rola-bosta

-

Bib

154. Psarocolius decumanus

Japu-preto

-

Bib

Sabiá-do-campo

-

Bib, Terr

Mariquita

-

Bib

Pula-pula-ribeirinho

-

Bib

pardal

-

Bib

Tangara-costa-azul

-

Bib

Tangará-rajado

-

Bib, Terr

161. Manacus manacus

Rendeira

-

Bib, Terr

162. Pipra rubrocapilla

Uirapuru

-

Bib, Terr

163. Schiffornis turdina

Flautim-marrom

-

Terr

Miudinho

-

Terr

FAMILIA MIMIDAE 155. Mimus saturninus FAMILIA PARULIDAE 156. Parula pitiayumi 157. Phaeothlypis rivularis FAMILIA PASSERIDAE 158. Passer domesticus FAMILIA PIPRIDAE 159. Chiroxiphia pareola 160. Machaeropterus regulus

FAMILIA RHYNCHOCYCLIDAE 164. Myiornis auricularis FAMILIA THRAUPIDAE 165. Chlorophanes spiza 166. Conirostrum speciosum 167. Cyanerpes cyaneus 168. Dacnis cayana 169. Habia rubica 170. Nemosia pileata 171. Ramphocelus bresilius

Saí-verde

-

Bib

Figuiha-de-rabo-castanho

-

Bib

Saí-beija-flor

-

Bib

Saí-azul

-

Bib, Terr

Tiê-da-mata

-

Bib

Saíra-de-chapéu-preto

-

Bib

Tié-sangue

-

Terr

172. Schistoclamys melanopis

Tiê-cinza

-

Bib

173. Schistoclamys ruficapillus

Tiê-veludo

-

Bib

Tiê-galo

-

Bib, Terr

174. Tachyphonus cristatus 175. Tachyphonus rufus 176. Tangara cayana 177. Tangara cyanomelaena

Pipira-preta

-

Bib

Saíra-cabocla

-

Bib, Terr

Saíra-diamante

-

Bib

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 375


Tabela 6.2.2.1-09: Relação das Aves de potencial ocorrência para a região do empreendimento Tucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia Nome Científico 178. Tangara palmarum

Nome Popular

Categorias de ameaça (IUCN)

Fontes de Registros

Sanhaço-do-coqueiro

-

Bib, Terr

179. Tangara sayaca

Sanhaço-cinza

-

Bib, Terr

180. Tangara seledon

Saíra-sete-cores

-

Bib

Saí-andorinha

-

Bib

Japa-capim

-

Bib

183. Cantorchilus longirostris

Garrincha-de-bico-grande

-

Terr

184. Thryothorus genibarbis

Garrinchão-pai-avô

-

Bib, Terr

185. Troglodytes musculus

Garrincha

-

Bib, Terr

Sabiá-de-coleira

-

Bib

Sabiá-poca

-

Bib

181. Tersina viridis FAMÍLIA TROGLODYTIDAE 182. Donacobius atricapila

FAMILIA TURDIDAE 186. Turdus albicollis 187. Turdus amaurochalinus 188. Turdus flavipes 189. Turdus fumigatus 190. Turdus leucomelas

Sabiá-una

-

Bib

Sabiá-verdadeira

-

Bib

Sabiá

-

Bib, Terr

Sabiá-laranjeira

-

Bib, Terr

Viuvinha

-

Bib

Capitão-de-saíra

-

Bib

Vivuvinha

-

Bib

Maria-é-dia

-

Bib, Terr

Lavadeira

-

Bib, Terr

197. Hemithraupis flavicollis

Saíra-galêga

-

Bib, Terr

198. Lathrotriccus euleri

Enferrujado

-

Bib, Terr

Bem-te-vi-prata

-

Bib

Cabeçudo

-

Bib, Terr

Bem-te-vi-de-bico-chato

-

Bib, Terr

Abre-asa-da-capoeira

-

Bib

Maria-cavaleira

-

Bib

Assanhadinho-de-peito-

-

Bib

Bem-te-vi-rajado

-

Terr

Felipe

-

Bib

191. Turdus rufiventris FAMÍLIA TYRANNIDAE 192. Arundinicola leucocephala 193. Attila rufus 194. Colonia colonus 195. Elaenia flavogaster 196. Fluvicola nengeta

199. Legatus leucophaius 200. Leptopogon amaurocephalus 201. Megarhynchus pitangua 202. Mionectes oleaginous 203. Myiarchus tyrannulus 204. Myiobius barbatus 205. Myiodynastes maculatus 206. Myiophobus fasciatus 207. Myiozetetes similis 208. Pachyramphus marginatus 209. Pitangus sulphuratus

dourado

Suiriri

-

Bib

Caneleiro-bordado

-

Bib

Bem-te-vi

-

Bib, Terr

Bico-chato-grande

-

Bib

211. Rhytipterna simplex

Planadeira-cinza

-

Bib

212. Todirostrum cinereum

Cebinho-relógio

-

Bib, Terr

210. Rhynchocynclus olivaceus

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 376


Tabela 6.2.2.1-09: Relação das Aves de potencial ocorrência para a região do empreendimento Tucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia Nome Popular

Categorias de ameaça (IUCN)

Fontes de Registros

213. Tolmomyias flaviventris

Bico-chato

-

Terr

214. Tolmomyas sulphurescens

Bico-chato

-

Bib

Suiriri-comum

-

Bib, Terr

Caneleiro

-

Terr

217. Cyclarhis gujanensis

Pitiguari

-

Bib, Terr

218. Vireo olivaceus

Juruviara

-

Terr

Nome Científico

215. Tyrannus melancholicus FAMÍLIA TITYRIDAE 216. Pachyramphus polychopterus FAMÍLIA VIREONIDAE

ORDEM PELECANIFORMES FAMÍLIA ARDEIDAE 219.

Ardea alba

Garça-grande

-

Bib

220.

Butorides striata

Socó

-

Bib

221.

Egretta caerulea

Garça-azul

-

Terr

222.

Egretta thula

Garça

-

Bib

223.

Nyctanassa violacea

Savacú-de-coroa

-

Bib

224.

Tigrissoma lineatum

Socó-boi

-

Bib

rabo-de-palha-bico-vermelho

-

Bib

atobá-pardo

-

Bib

atobá-de-pé-vermelho

-

Bib

228. Phalacrocorax brasilianus

biguá-uma

-

Bib

229. Phalacrocorax bransfieldensis

biguá-uma

-

Bib

Tesourão-magnífico

-

Bib

ORDEM PHAETONTIFORMES FAMILIA PHAETHONTIDAE 225. Phaethon aethereus aethereus ORDEM SULIFORMES FAMILIA SULIDAE 226. Sula dactylatra dactylatra 227. Sula leucogaster leucogaster FAMILIA PHALACROCORACIDAE

FAMILIA FREGATIDAE 230. Fregata magnificens ORDEM PICIFORMES FAMÍLIA PICIDAE 231. Campephilus robustus 232. Colaptes campestris 233. Colaptes melanochlorus

Pica-pau

-

Bib

Pica-pau-do-campo

-

Bib, Terr

Pica-pau

-

Bib

Pica-pau-de-banda-branca

-

Bib, Terr

235. Melanerpes candidus

Pica-pau-branco

-

Terr

236. Melanerpes flavifrons

Benedito

-

Bib

Pica-pau-anão

-

Bib

Pica-pauzinho-avermelhado

-

Bib

234. Dryocopus lineatus

237. Picumnus exilis 238. Veniliornis affinis FAMÍLIA RAMPHASTIDAE

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 377


Tabela 6.2.2.1-09: Relação das Aves de potencial ocorrência para a região do empreendimento Tucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia Nome Popular

Categorias de ameaça (IUCN)

Fontes de Registros

239. Ramphastos vitellinus

Guerra

-

Bib, Terr

240. Pteroglossus aracari

Araçari

-

Bib, Terr

Nome Científico

ORDEM PROCELLARIFORMES FAMILIA DIOMEDEIDAE 241. Phoebetria fusca 242. Phoebetria palpebrata 243. Thalassarche chlororhynchos 244. Thalassarche cauta 245. Thalassarche melanophris

piau-preto

EP

Bib

piau-de-costa-clara

-

Bib

albatroz-de-nariz-amarelo

EP

Bib

albatroz

-

Bib

albatroz-de-sobrancelha

EP

Bib

pardela-de-bico-amarelo

-

Bib

pombo-do-cabo

-

Bib

FAMILIA PROCELLARIIDAE 246. Calonectris borealis 247. Daption capense capense 248. Fulmarus glacialoides

fulmar-prateado

-

Bib

249. Lugensa brevirostris

grazina-de-bico-curto

-

Bib

250. Pterodroma incerta

grazina-de-barriga-branca

EP

Bib

251. Pterodroma mollis

grazina-mole

-

Bib

prião-de-bico-largo

-

Bib

prião

-

Bib

254. Pachyptila belcheri

prião-de-bico-fino

-

Bib

255. Procellaria cinerea

procelaria-de-asa-preta

-

Bib

procelaria-de-bico-branco

VU

Bib

procelaria

VU

Bib

258. Puffinus gravis

pardela-de-bico-preto

-

Bib

259. Puffinus griseus

pardela-preta

-

Bib

260. Puffinus puffinus

pardela-sombria

-

Bib

painho-de-cauda-forcada

-

Bib

alma-de-mestre

-

Bib

-

Bib

Cauã

EP

Terr

265. Aratinga aurea

Jandaia

-

Terr

266. Brotogeris tirica

Periquito-rico

-

Bib, Terr

Cuiubinha

-

Bib, Terr

Maritaca

-

252. Pachyptila vittata vittata 253. Pachyptila desolata banksi

256. Procellaria aequinoctialis 257. Procellaria conspicillata

FAMILIA HYDROBATIDAE 261. Oceanodroma leucorrhoa 262. Oceanites oceanicus oceanicus 263. Pelagodroma marina hypoleuca ORDEM PSITTACIFORMES FAMÍLIA PSITTACIDAE 264. Amazona rhodocorytha

267. Forpus xanthopterygius 268. Pionus reichenowi 269. Primolius maracana

Maracanã-verdadeira

-

Bib

270. Pyrrhura cruentata

Tiriba-fura-mato,

VU

Bib

Papagainho

VU

Bib

271. Touit surdus

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 378


Tabela 6.2.2.1-09: Relação das Aves de potencial ocorrência para a região do empreendimento Tucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia Nome Popular

Categorias de ameaça (IUCN)

Fontes de Registros

Pingüim-de-magalhães

-

Bib

Coruja-branca

-

Bib, Terr

Coruja-buraqueira

-

Bib

275. Glaucidium brasilianum

Caburé-ferrugem

-

Bib, Terr

276. Megascops choliba

Corujinha do mato

-

Bib

277. Pulsatrix perspicillata

Murucututu

-

Bib

278. Rhinoptynx clamator

Coruja-orelhuda

-

Bib

279. Crypturellus soui

Inhambu

-

Bib

280. Crypturellus tataupa

Inhambu

-

Bib

Nome Científico ORDEM SPHENISCIFORMES FAMÍLIA SPHENISCIDAE 272. Spheniscus magellanicus ORDEM STRIGIFORMES FAMÍLIA TYTONIDAE 273. Tyto alba FAMÍLIA STRIGIDAE 274. Athene cunicularia

ORDEM TINAMIFORMES FAMÍLIA TINAMIDAE

281. Rhynchotus rufescens 282. Tinamus solitarius

Perdiz

-

Bib, Terr

Macuco

-

Bib

Surucuá-de-barriga-dourada

-

Bib

ORDEM TROGONIFORMES FAMÍLIA TROGONIDAE 283. Trogon viridis

Legenda: Categorias de ameaça (IUCN; MMA, 2008): CR (Criticamente em Perigo), EP (Em Perigo), VU (Vulnerável). Fontes de registro: Bib= bibliografia disponível (SICK, 2001 e SIGRIST, 2009); Terr= relatório EIA -Terravista

iii. Resultados da avifauna (ocorrência comprovada) As 115 espécies de aves registradas em campo estão distribuídas em 42 Famílias e 15 Ordens (Tabelas 6.2.2.1-11, 6.2.2.1-12 e 6.2.2.1-13). Dessas, 38 espécies (24,8%) não constam nos dados secundários e podem ser considerados novos registros para a área. Dentre as 115 espécies identificadas em campo, 92 (60%) foram registradas na estação seca, 101 (66%) na chuvosa e 108 (71%) na terceira campanha, a qual também pode ser considerada chuvosa devido às chuvas constantes que ocorreram na maior parte dos dias de campo. A semelhança entre o numero de espécies nas três campanhas pode estar relacionada à pouca diferença climática na região durante o ano.

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 379


Apenas 20 espécies (17,3%) podem ser consideradas com alguma importância ambiental em relação a endemicidade na Mata Atlântica e às categorias oficiais de ameaça do Ministério do Meio Ambiente (2008) (Tabela 6.2.2.1-10). Tabela 6.2.2.1-10: Composição das espécies da Avifauna em relação à sua importância ambiental e conservação Características

Número

%

Riqueza

115

100

Espécies com restrição geográfica (endemismo na Mata Atlântica)

14

12,2

Espécies em categorias de ameaça à conservação: Criticamente em perigo

0

0

Em perigo

4

3,5

Vulnerável

2

1,7

Espécies utilizadas pelo ser humano Cinegéticas

10

8,7

Xerimbabos

33

28,7

CITES I

1

0,9

CITES II

25

21,7

Foram registradas seis espécies (5,2% ) em categorias oficiais de ameaça em nível nacional. Quatro na categoria “Em perigo”: cauá (Amazona rhodocorytha), balança-rabo-canela (Glaucis dohrnii), anambé-de-asa-branca (Xipholena atropurpurea) e mutum-do-sudeste (Crax blumenbachii), e duas na categoria “Vulnerável”: chorozinho-de-boné (Herpsilochmus pileatus) e apuim-de-cauda-amarela (Touit surdus) (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2008). O anambé-de-asa-branca (Xipholena atropurpurea) está ameaçado de extinção em função da sua distribuição estar restrita à faixa costeira da Mata Atlântica, aliada à fragmentação crescente desse ambiente. Porém, esta espécie pode ser observada em áreas perturbadas, na época da frutificação de determinadas espécies vegetais (BIRDLIFE INTERNATIONAL, 2008; SIGRIST, 2009). O Ministério do Meio Ambiente (2008) indica que chorozinho-de-boné (Herpsilochmus pileatus) é listado como ameaçado de extinção em função do avanço da explosão imobiliária litorânea na forma de empreendimentos turísticos nas formações de restinga, exatamente a sua área da sua distribuição. Porém, da mesma forma que a espécie anterior, esta já foi observada utilizando diferentes tipos de ambientes florestais, como os estágios sucessionais de matas de restinga ou de tabuleiro (inicial, médio e conservado), além das formações de fragmentos

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 380


agro-florestais de cabrucas (comunicação pessoal), e sua ameaça pode estar relacionada apenas com a fragmentação desses ambientes florestados e não apenas com as restingas (BIRDLIFE INTERNATIONAL, 2008). O mutum-do-bico-vermelho (Crax blumenbachii) está classificado como “Em perigo” pela lista brasileira de animais ameaçados de extinção (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2008) e como “Ameaçado” pela IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza) (BIRDLIFE INTERNATIONAL, 2008) e ainda listado no Anexo I da CITES (Convenção sobre o comércio internacional das espécies da fauna e flora silvestres ameaçadas de extinção) (CITES, 2009). Estima-se que a população natural esteja em torno de 300 indivíduos em vida livre (e em franco declínio). É uma epécie que sofre pressão de caça, tráfico e perda de habitat para cultivos agrícolas e de pecuária, além de conflitos envolvendo demarcações de terras indígenas, especialmente no sul da Bahia (CHIARELLO, 2000; BIRDLIFE INTERNATIONAL, 2008). Poucas foram as espécies identificadas com restrição de distribuição geográfica. Apenas 14 espécies (12,2%) são consideradas endêmicas do Bioma Mata Atlântica: cauã (Amazona rhodocorytha), periquito-rico (Brotogeris tirica), balança-rabo-canela (Glaucis dohrnii), pintadinho (Drymophila squamata), chorozinho-de-boné (Herpsilochmus pileatus), papacapim-de-costas-cinza (Sporophila ardesiaca), choca-de-Sooretama (Thamnophilus ambiguus), anambé-de-asa-branca (Xipholena atropurpurea), saí-de-pernas-pretas (Dacnis nigripes), tié-sangue (Ramphocelus bresilius), cambada-de-chaves (Tangara brasiliensis), saíra-pérola (Tangara cyanomelaena), mutum-do-sudeste (Crax blumenbachii) e apuim-decauda-amarela (Touit surdus). Dentre as categorias de utilização das espécies pelos seres humanos, foram registradas 10 cinegéticas (6,5%) e 33 “xerimbabos” (21,4%): Cinegéticas: inhambuguaçu (Crypturellus obsoletum), inhambu-chororó (Crypturellus parvirostris), turirim (Crypturellus soui), perdiz (Rhynchotus rufescens), mutum-do-sudeste (Crax blumenbachii), aracuã (Ortalis guttata), jacupemba (Penelope superciliaris), pombão (Patagioenas picazuro), pomba-galega (Patagioenas cayennensis) e juriti-gemedeira (Leptotila rufaxilla).

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 381


Xerimbabos: papagaio-do-mangue (Amazona amazonica), cauá (Amazona rhodocorytha), periquito-rei (Aratinga aurea), jandaia-de-barriga-vermelha (Aratinga auricapillus), periquito-rico (Brotogeris tirica), tuim (Forpus xanthopterygius), maitaca-verde (Pionus maximiliani), sabiá-bico-de-osso (Turdus amaurochalinus), sabiá-barranco (Turdus leucomelas), sabiá-laranjeira (Turdus rufiventris), saíra-beija-flor (Cyanerpes cyaneus), saí azul (Dacnis cayana), saí-de-pernas-pretas (Dacnis nigripes), tico-tico-rei-cinza (Lanio pileatus), tié-sangue (Ramphocelus bresilius), tempera-viola (Saltator maximus), cambada-dechaves (Tangara brasiliensis), saíra-pérola (Tangara cyanomelaena), sanhaçu-de-coqueiro (Tangara palmarum), sanhaçu-cinza (Tangara sayaca), saíra-amarela (Tangara cayana), canário-da-terra-verdadeiro (Sicalis flaveola), brejal (Sporophila albogularis), papa-capimde-costas-cinzas (Sporophila ardesiaca), coleiro (Sporophila caerulensis), chorão (Sporophila leucoptera), baiano (Sporophila nigricollis), graúna (Gnorimopsar chopi), corrupião (Icterus jamacaii), vira-bosta (Molothrus bonariensis), fim-fim (Euphonia chlorotica), fim-fim-grande (Euphonia xanthogaster) e gaturamo-verdadeiro (Euphonia violacea). Foram registradas, ainda, uma espécie listada no anexo1 da CITES (0,9%) e 25 espécies (21,7%) no anexo II: CITES I: mutum-do-bico-vermelho (Crax blumenbachii). CITES II: gavião-carijó (Rupornis magnirostris), Família Falconidae (3 espécies), Família Psittacidae (8 espécies), corujinha-do-mato (Megascops choliba), Família Trochilidae (11 espécies) e araçari-de-bico-branco (Pteroglossus aracari). Três espécies (2,6%) de hábitos migratórios foram registradas. Uma que costuma realizar migrações dentro do país (nomadismo), o pombão (Patagioenas picazuro), e duas que são visitantes internacionais, oriundas do hemisfério norte: vira-pedras (Arenaria interpres) e maçarico-solitário (Tringa solitaria). Dentre as 92 espécies da 1ª campanha (estação seca), 17 (18,5%) foram registradas exclusivamente nesse período: Arenaria interpres morinellus, Butorides striata, Chloroceryle amazona, Lanio (Coryphospingus) pileatus, Elaenia sp, Florisuga fusca, Hydropsalis (Nyctidromus) albicollis, Hydropsalis torquata, Hylocharis cyanus, Leptotila rufaxilla,

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Megascops choliba, Mimus saturninus, Myiarchus sp, Phaethornis petrei, Sporophila nigricollis, Thlypopsis sordida e Tringa solitaria solitaria. Na estação chuvosa da 2ª campanha, 21 (19,2%) foram registradas apenas nesse período: Amazona amazonica, Anthus lutescens, Chlorostilbon notatus, Conirostrum speciosum, Crypturellus parvirostris, Crypturellus soui, Cyanerpes cyaneus, Dacnis nigripes, Elaenia mesoleuca, Fregata magnificens, Gallinula (chloropus) galeata, Geothlypis aequinoctialis, Heliothryx auritus, Herpetotheres cochinnans, Platyrinchus mystaceus, Progne chalybea, Pygochelidon cyanoleuca, Sporophila albogularis, Sporophila caerulescens, Tangara cyanomelaena e Tersina viridis. E na terceira campanha (período ainda chuvoso), 26 (23,8%) foram registradas apenas nesse período: Amazilia versicolor, Caryothraustes canadensis, Columbina picui, Crax blumenbachii, Crypturellus obsoletus, Dendroplex (Xyphorhynchus) picus, Egretta thula, Elaenia chilensis, Euphonia xanthogaster, Furnarius figulus, Glaucis hirsutus, Ixobrychus exilis, Melanerpes flavifrons, Myiarchus ferox, Myrmotherula axillaris, Nyctanassa violacea, Paroaria dominicana, Phalacrocorax brasilianus, Pheugopedius genibarbis, Rhytipterna simplex, Sittasomus griseicapillus, Thamnophilus palliatus, Touit surdus, Turdus amaurochalinus, Vireo olivaceus e Xyphorhynchus fuscus.

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 383


Tabela 6.2.2.1-11: Relação das espécies de Aves registradas nas áreas de influência do empreendimentoTucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia, no período de16 a 26 de setembro de 2010 (1 ª Campanha – estação seca). Nome científico

Categorias de ameaça

Categorias de restrição geográfica

Categorias de Utilização

Hábito alimentar

Tipo de Registro

Pontos amostrais e Fitofisionomia

-

-

CITES II

Car, Ins

Avi, Voc

MU1, CO1, CN2, RE1, FI4, FM1, MC4

-

-

CITES II

Nec, Ins

Avi,

FI4, FM1, MU1, CO1, CN2

-

-

CITES II CITES II CITES II CITES II CITES II

Nec, Ins Nec, Ins Nec, Ins Nec, Ins Nec, Ins

Avi, Cap Avi Avi Avi Avi

FM1, CO1, MU1 CN2 FI4, MU1 MU1 FI4, FM1, MU1

Bacurau Bacurau-tesoura

-

-

-

Ins Ins

Avi Avi

FI4 FI4

Quero-quero

-

-

-

Ins, Pis

Avi

CO1, CN2, RE1, MA1

Vira-pedras Maçarico-solitário

-

-

-

Ins, Pis Ins, Pis

Avi Avi

MA1 MA1

Nome popular

ORDEM ACCIPITRIFORMES FAMÍLIA ACCIPITRIDAE 1. Rupornis magnirostris

Gavião-carijó

ORDEM APODIFORMES FAMÍLIA TROCHILIDAE 2. Chlorostilbon lucidus 3. Eupetomena macroura 4. Florisuga fusca 5. Hylocharis cyanus 6. Phaethornis pretrei 7. Phaethornis ruber ORDEM CAPRIMULGIFORMES FAMÍLIA CAPRIMULGIDAE 8. Hydropsalis albicollis 9. Hydropsalis torquata ORDEM CHARADRIIFORMES FAMÍLIA CHARADRIIDAE 10. Vanellus chilensis FAMÍLIA SCOLOPACIDAE 11. Arenaria interpres 12. Tringa solitária ORDEM COLUMBIFORMES FAMÍLIA COLUMBIDAE

Besourinho-de-bicovermelho Beija-flor-tesoura Beija-flor-preto beija-flor-roxo Rabo-branco-acanelado Rabo-branco-rubro

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 384


Tabela 6.2.2.1-11: Relação das espécies de Aves registradas nas áreas de influência do empreendimentoTucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia, no período de16 a 26 de setembro de 2010 (1 ª Campanha – estação seca).

13. Columbina squammata 14. Leptotila rufaxilla 15. Patagioenas cayennensis ORDEM CORACIIFORMES FAMÍLIA ALCEDINIDAE 16. Megaceryle torquata 17. Chloroceryle amazona ORDEM CUCULIFORMES FAMÍLIA CUCULIDAE 18. Piaya cayana 19. Crotophaga ani 20. Guira guira ORDEM FALCONIFORMES FAMÍLIA FALCONIDAE 21. Caracara plancus 22. Milvago chimachima ORDEM GALBULIFORMES FAMÍLIA GALBULIDAE 23. Galbula ruficauda FAMÍLIA BUCCONIDAE 24. Chelidoptera tenebrosa ORDEM GALLIFORMES FAMÍLIA CRACIDAE

Fogo-apagou Juriti-gemedeira Pomba-galega

-

Categorias de restrição geográfica -

Martim-pescador-grande Martim-pescador-verde

-

-

-

Pis Pis

Avi Avi

MA1 MA1

Alma-de-gato Anu-preto Anu-branco

-

-

-

Oni Car Car

Avi Avi Avi

RE1, MA1 CO1, RE1 CO1, RE1, MA1

Caracará Carrapateiro

-

-

CITES II CITES II

Oni Oni

Avi Avi

CO1, CN2, MA1 FM1, MU1, CO1, CN2, MA1

Ariramba-de-cauda-ruiva

-

-

-

Ins

MC4

Urubuzinho

-

-

-

Ins

Avi Avi Avi

FI4, MU1, CO1

25. Ortalis guttata

Aracuã

-

-

CIN

Fru, Ins, Gra

Avi

FI4, CO1, RE1

Nome científico

Nome popular

Categorias de ameaça

Categorias de Utilização

Hábito alimentar

Tipo de Registro

Pontos amostrais e Fitofisionomia

CIN CIN

Gra Gra Gra

Avi, Voc Avi, Voc Avi

CO1, CN2, RE1, MA1 MU1 FI4, MU1 FI4, MC4, MU1, CO1, CN2

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 385


Tabela 6.2.2.1-11: Relação das espécies de Aves registradas nas áreas de influência do empreendimentoTucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia, no período de16 a 26 de setembro de 2010 (1 ª Campanha – estação seca). Nome científico 26. Penelope superciliaris ORDEM PASSERIFORMES FAMÍLIA THAMNOPHILIDAE 27. Drymophila squamata 28. Formicivora grisea 29. Herpsilochmus pileatus 30. Thamnophilus ambiguus FAMÍLIA DENDROCOLAPTIDAE 31. Xiphorhynchus guttatus FAMÍLIA FURNARIIDAE 32. Furnarius rufus 33. Xenops minutus FAMÍLIA RHYNCHOCYCLIDAE 34. Myiornis auriculares 35. Todirostrum cinereum FAMÍLIA TYRANNIDAE 36. Elaenia sp 37. Elaenia flavogaster 38. Camptostoma obsoletum 39. Fluvicola nengeta 40. Machetornis rixosa 41. Megarynchus pitangua 42. Myiarchus sp

-

Categorias de restrição geográfica -

Pintadinho Papa-formiga-pardo Chorozinho-de-boné Choca-de-sooretama

VU -

EN 1 EN 4 EN 1

-

Ins Ins Ins Ins

Cap Avi, Cap Avi Cap

FI4 FI4, MC4, FM1, MU1 FI4 FI4, FM1, MU1

Arapaçu-de-gargantaamarela

-

-

-

Ins

Cap

MU1

João-de-barro Bico-virado-miúdo

-

-

-

Ins Ins

Avi Cap

CO1 FI4

Miudinho Ferreirinho-relógio

-

-

-

Ins Ins

Voc, Cap Avi

FM1, MC4, FI4 CO1

Guaracava Guaracava-de-barrigaamarela Risadinha Lavadeira-mascarada Suiriri-cavaleiro Neinei Maria-cavaleira

-

-

-

Fru, Ins

Avi

FM1, MC4, MU1, CO1, CN2

-

-

-

Fru, Ins

Avi

MA1

-

-

-

Fru, Ins Ins Ins Oni Fru, Ins

Avi, Voc, Cap Avi Avi Cap Avi

FM1, FI4, MC4, MU1 CO1, RE1 CO1 MU1 MU1

Nome popular Jacupemba

Categorias de ameaça

Categorias de Utilização

Hábito alimentar

Tipo de Registro

Pontos amostrais e Fitofisionomia

CIN

Fru

Avi

FI4

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Tabela 6.2.2.1-11: Relação das espécies de Aves registradas nas áreas de influência do empreendimentoTucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia, no período de16 a 26 de setembro de 2010 (1 ª Campanha – estação seca). Nome científico

Nome popular

Categorias de ameaça

Categorias de restrição geográfica

Categorias de Utilização

Hábito alimentar

Tipo de Registro

Pontos amostrais e Fitofisionomia

FI4

43. Myiozetetes similis

Bentevizinho-de-penachovermelho

-

-

-

Fru, Ins

Avi

44. Pitangus sulphuratus

Bem-te-vi

-

-

-

Oni

Avi

45. Tyrannus melancholicus

Suiriri

-

-

-

Ins

Avi, Voc

EP

EN 1

-

Fru, Ins

Avi

FI4, MU1

Tangará-falso Cabeça-branca Rendeira Cabeça-encarnada

-

-

-

Fru, Ins Fru, Ins Fru, Ins Fru

Avi, Cap Avi Avi, Cap Avi

MC4, MU1 FI4, MC4 MC4, FM1, MU1 FI4, FM1

51. Progne tapera

Andorinha-do-campo

-

-

-

Ins

Avi

FI4, FM1, MU1, CO1, CN2, RE1, MA1

FAMÍLIA TROGLODYTIDAE 52. Troglodytes musculus FAMÍLIA POLIOPTILIDAE

Corruíra

-

-

-

Ins

Avi, Voc

CO1, RE1

53. Polioptila plúmbea

Balança-rabo-de-chapéupreto

-

-

-

Ins

Avi, Voc

FI4, FM1, MU1, CO1, RE1, MC4

54. Turdus leucomelas

Sabiá-barranco

-

-

XER

Avi, Cap

CO1, RE1, FM1, MU1

55. Turdus rufiventris

Sabiá-laranjeira

-

-

XER

Avi

FI4, MC4, MU1, CO1, RE1, MA1

FAMÍLIA COTINGIDAE 46. Xipholena atropurpurea FAMÍLIA PIPRIDAE 47. Chiroxiphia pareola 48. Dixiphia pipra 49. Manacus manacus 50. Pipra rubrocapilla FAMÍLIA HIRUNDINIDAE

Anambé-de-asa-branca

FI4, FM1, MC4, MU1, CO1, CN2, MA1 FI4, FM1, CO1, CN2, RE1, MA1, MC4, MU1

FAMÍLIA TURDIDAE Fru, Ins, Gra Fru, Ins,

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Tabela 6.2.2.1-11: Relação das espécies de Aves registradas nas áreas de influência do empreendimentoTucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia, no período de16 a 26 de setembro de 2010 (1 ª Campanha – estação seca). Nome científico

Nome popular

Categorias de ameaça

Categorias de restrição geográfica

Categorias de Utilização

Hábito alimentar

Tipo de Registro

Pontos amostrais e Fitofisionomia

Gra FAMÍLIA MIMIDAE 56. Mimus gilvus 57. Mimus saturninus FAMÍLIA COEREBIDAE

Sabiá-da-praia Sabiá-do-campo

-

-

-

Oni Oni

Avi Avi

FM1, CO1, CN2, RE1, MA1 CO1, CN2

58. Coereba flaveola

Cambacica

-

-

-

Fru, Nec, Ins

Avi, Voc, Cap

FI4, FM1, CO1, CN2, RE1, MA1,MC4, MU1

FAMÍLIA THRAUPIDAE 59. Dacnis cayana 60. Lanio pileatus 61. Saltator maximus

Saí-azul Tico-tico-rei-cinza Tempera-viola

-

-

XER XER XER

Avi Cap Cap

FI4, MC4, MU1 MU1 MU1

62. Tangara cayana

Saíra-amarela

-

-

-

Avi

FM1, CO1, MU1

63. Tangara palmarum 64. Tangara sayaca

Sanhaçu-do-coqueiro Sanhaçu-cinza

-

-

XER XER

Avi Avi

FI4, CO1, CN2, RE1, MA1 FI4, FM1, MC4, MU1, CO1, MA1

65. Thlypopsis sórdida

Saí-canário

-

-

-

Fru, Ins Gra, Ins Oni Fru, Ins, Gra Fru, Ins Fru, Ins Fru, Ins, Gra

Avi

CO1, FM1

Canário-da-terra-verdadeiro Papa-capim-de-costascinzas Chorão Baiano

-

-

XER

Gra

Avi

CO1

-

EN1

XER

Gra

Avi

RE1

-

-

XER XER

Gra Gra

Avi Avi

FI4, MC4, MU1, CN2 MC4, MU1, CO1, CN2, MA1

Xexéu

-

-

-

Oni

Avi

FI4

FAMÍLIA EMBERIZIDAE 66. Sicalis flaveola 67. Sporophila ardesiaca 68. Sporophila leucoptera 69. Sporophila nigricollis FAMÍLIA ICTERIDAE 70. Cacicus cela

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 388


Tabela 6.2.2.1-11: Relação das espécies de Aves registradas nas áreas de influência do empreendimentoTucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia, no período de16 a 26 de setembro de 2010 (1 ª Campanha – estação seca).

71. Gnorimopsar chopi 72. Icterus jamacaii 73. Molothrus bonariensis FAMÍLIA FRINGILLIDAE 74. Euphonia chlorotica 75. Euphonia violácea FAMÍLIA PASSERIDAE 76. Passer domesticus ORDEM PELECANIFORMES FAMÍLIA ARDEIDAE 77. Ardea alba 78. Butorides striata 79. Egretta caerulea ORDEM PICIFORMES FAMÍLIA RAMPHASTIDAE 80. Pteroglossus aracari FAMÍLIA PICIDAE 81. Colaptes campestres 82. Colaptes melanochloros 83. Dryocopus lineatus 84. Melanerpes candidus ORDEM PSITTACIFORMES FAMÍLIA PSITTACIDAE

Graúna Corrupião Vira-bosta

-

Categorias de restrição geográfica -

Fim-fim Gaturamo-verdadeiro

-

-

XER XER

Fru Fru

Avi, Voc Avi

FM1, CO1, MU1 FM1, CO1, MA1

Pardal

-

-

-

Oni

Avi

RE1

Garça-branca-grande Socozinho Garça-azul

-

-

-

Pis Pis Pis

Avi Avi Avi

RE1, MA1 MA1 MA1

Araçari-de-bico-branco

-

-

CITES II

Fru

Avi

CO1

Pica-pau-do-campo Pica-pau-verde-barrado Pica-pau-de-banda-branca Birro, pica-pau-branco

-

-

-

Ins Ins Ins Ins

Avi Avi Avi Avi

CO1 CO1, MU1 FI4, CO1 CO1

85. Amazona rhodocorytha

Cauá

EP

EN 1

XER, CITES II

Fru, Gra

Avi

MU1

Nome científico

Nome popular

Categorias de ameaça

Categorias de Utilização

Hábito alimentar

Tipo de Registro

Pontos amostrais e Fitofisionomia

XER XER XER

Oni Oni Ins, Gra

Avi Avi Avi

CO1, RE1, MA1 CO1, RE1, MA1 CN2

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 389


Tabela 6.2.2.1-11: Relação das espécies de Aves registradas nas áreas de influência do empreendimentoTucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia, no período de16 a 26 de setembro de 2010 (1 ª Campanha – estação seca). Nome científico

Nome popular

Categorias de ameaça

Categorias de restrição geográfica

86. Aratinga aurea

Periquito-rei

-

-

87. Aratinga auricapillus

Jandaia-de-barrigavermelha

-

-

88. Pionus maximiliani

Maitaca-verde

-

-

ORDEM STRIGIFORMES FAMÍLIA STRIGIDAE 89. Megascops choliba

Corujinha-do-mato

-

-

Categorias de Utilização XER, CITES II XER, CITES II XER, CITES II

CITES II

Hábito alimentar

Tipo de Registro

Pontos amostrais e Fitofisionomia

Fru, Gra

Avi

FI4, FM1, MC4, MU1, CO1, CN2, RE1, MA1

Fru, Gra

Avi

FI4

Fru, Gra

Avi

FI4, FM1MU1

Car, Ins

Avi

Coqueiral (CO1)

Legenda: Categorias de ameaça (IUCN; MMA, 2008): CR (Criticamente em Perigo), EP (Em Perigo), VU (Vulnerável). Categorias de restrição geográfica: En: endêmico da Mata Atlântica. Utilização: CITES I, II e III (CITES, 2011), XER (Xerimbabos = animais preferencialmente utilizados para criação como animais de estimação), CIN (Cinegéticos = animais preferencialmente caçados para consumo alimentar. Hábito alimentar: Gra, granívoro; Fru,frugívoro; Car, carnívoro; Oni, onívoro; Fol, folívoro;Her, herbivoro; Ins, insetivoro (artrópodes em geral), Nec, nectarivoro; Hem, hematófago, Pis, piscivoro, Mal, malacofago, Det, detritivoros, Pla, planctivoros, Cru, carcinofagos. Microhabitat: (Ar) arbustos/árvores/herbáceas em ambientes não aquáticos; (La) lagos/brejos/represas; (Se) serapilheira.Tipo de registro: Avi, avistamento; Cap, captura; Voc, vocalização;Ves, vestigios ou indicios; Ent, entrevistas. Fitofisionomia: FI, Floresta ombrófila em estágio inicial de regeneração; FM, Floresta ombrófila em estágio médio de regeneração; MC, Mata Ciliar ou Floresta ombrófila em estágio avançado de regeneração; CO, coqueiral; CN,Campo Natural; MU,mussununga; RE,restinga; MA, manguezal.

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 390


Tabela 6.2.2.1-12: Relação das espécies de aves registradas nas áreas de influência do empreendimentoTucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia, no período de 29 de abril a 6 de maio de 2011(2 ª Campanha – estação chuvosa) Nome científico

Nome popular

Categorias de ameaça

Categorias de restrição geográfica

Categorias de Utilização

Hábito alimentar

Tipo de Registro

Pontos amostrais e Fitofisionomia

Gavião-carijó

-

-

CITES II

Car, Ins

Avi

MC1, MU2, CO1, CN2, MA1, P2, P3

Beija-flor-de-garganta-verde Besourinho-de-bico-vermelho Beija-flor-de-garganta-azul Beija-flor-tesoura Balança-rabo-canela Beija-flor-de-bochecha-azul Rabo-branco-rubro

EP -

EN -

CITES II CITES II CITES II CITES II CITES II CITES II CITES II

Nec, Ins Nec, Ins Nec, Ins Nec, Ins Nec, Ins Nec, Ins Nec, Ins

Avi Avi Avi Avi, Cap Avi Avi Avi

FI4 MU2, CO1, RE1, MA1, P1, P2, P3 FI4, MC1, RE1, P1 P1, P3, MU2 MC1 MC1 FI4, FM3, MC1, MU2

Urubu-de-cabeça-vermelha Urubu-de-cabeça-amarela

-

-

-

Det Det

Avi Avi

Urubu-de-cabeça-preta

-

-

-

Det

Avi

FI4, MC1, MU2, CO1, CN2, P3 CN2, P1 FI4, MC1, MU2, CO1, CN2, RE1, MA1, P1, P2, P3

Quero-quero

-

-

-

Ins, Pis

Avi

ORDEM ACCIPITRIFORMES FAMÍLIA ACCIPITRIDAE 1. Rupornis magnirostris ORDEM APODIFORMES FAMÍLIA TROCHILIDAE 2. Amazilia fimbriata 3. Chlorostilbon lucidus 4. Chlorostilbon notatus 5. Eupetomena macroura 6. Glaucis dohrnii 7. Heliothryx auritus 8. Phaethornis ruber ORDEM CATHARTIFORMES FAMÍLIA CATHARTIDAE 9. Cathartes aura 10. Cathartes burrovianus 11.

Coragyps atratus

ORDEM CHARADRIIFORMES FAMÍLIA CHARADRIIDAE 12. Vanellus chilensis ORDEM COLUMBIFORMES FAMÍLIA COLUMBIDAE

CO1, MA1, P3

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 391


Tabela 6.2.2.1-12: Relação das espécies de aves registradas nas áreas de influência do empreendimentoTucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia, no período de 29 de abril a 6 de maio de 2011(2 ª Campanha – estação chuvosa) Nome científico 13. Columbina squammata 14. Columbina talpacoti 15. Patagioenas cayennensis 16. Patagioenas picazuro ORDEM CORACIIFORMES FAMÍLIA ALCEDINIDAE 17. Megaceryle torquata ORDEM CUCULIFORMES FAMÍLIA CUCULIDAE 18. Crotophaga ani 19. Guira guira 20. Piaya cayana ORDEM FALCONIFORMES FAMÍLIA FALCONIDAE 21. Caracara plancus 22. Milvago chimachima 23. Herpetotheres cachinnans ORDEM GALBULIFORMES FAMÍLIA GALBULIDAE 24. Galbula ruficauda FAMÍLIA BUCCONIDAE 25. Chelidoptera

Nome popular

Categorias de ameaça

Categorias de restrição geográfica

Categorias de Utilização

Hábito alimentar

Tipo de Registro

Pontos amostrais e Fitofisionomia

Fogo-apagou

-

-

-

Gra

Avi

MU2, CO1, MA1, P1, P2

Rolinha-roxa

-

-

-

Gra

Avi

P1

Pomba-galega

-

-

CIN

Gra

Avi

FI4, MC1, MU2, CO1, CN2, P1, P2

Pombão

-

-

CIN

Gra

Avi

MC1, CO1, P1, P2

Martim-pescador-grande

-

-

-

Pis

Avi

MA1

Anu-preto Anu-branco Alma-de-gato

-

-

-

Car Car Oni

Avi Avi Avi

RE1, P1, P3 CO1, RE1, P3 MC1, P3

Caracará Carrapateiro

-

-

CITES II CITES II

Oni Oni

Avi, Avi

MC1, MU2, RE1, MA1, P2, P3 FI4, FM3, MC1, CO1, MA1

Acauã

-

-

CITES II

Car, Ins

Avi, Voc

MU2, MC1, P1

Ariramba-de-cauda-ruiva

-

-

-

Ins

Avi

MC1

Urubuzinho

-

-

-

Ins

Avi

FI4, FM3, MU2, P3

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 392


Tabela 6.2.2.1-12: Relação das espécies de aves registradas nas áreas de influência do empreendimentoTucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia, no período de 29 de abril a 6 de maio de 2011(2 ª Campanha – estação chuvosa) Nome científico

Nome popular

Categorias de ameaça

Categorias de restrição geográfica

Categorias de Utilização

Hábito alimentar

Tipo de Registro

Pontos amostrais e Fitofisionomia

Frango-d'água-comum

-

-

-

Car, Ins, Pla

Voc

FI4

Papa-formiga-pardo

-

-

-

Ins

Avi, Cap

FI4, FM3, MC1, CN2, P2, P3, MU2

Chorozinho-de-boné

VU

EN 4

-

Ins

Avi, Voc

FI4, FM3, MC1, P2, P3

Choca-de-sooretama

-

EN 1

-

Ins

Voc

FM3, MC1, MU2, CN2, P2, P3

João-de-barro Bico-virado-miúdo

-

-

-

Ins Ins

Avi Avi, Cap

CO1, P3 FI4, MC1, MU2

Miudinho Ferreirinho-relógio

-

-

-

Ins Ins

Voc Avi

FI4, MC1, MU2, MA1 CO1

Bico-chato-amarelo

-

-

-

Ins

Voc, Cap

FI4, MC1, P2, MU2

guaracava-de-topete-uniforme Guaracava-de-barriga-amarela Tuque

-

-

-

Fru, Ins Fru, Ins Fru, Ins

Cap Voc Cap

MU2 MU2, CN2, MA1,P1 MU2

tenebrosa ORDEM GRUIFORMES FAMÍLIA RALLIDAE 26.

Gallinula galeata

ORDEM PASSERIFORMES FAMÍLIA THAMNOPHILIDAE 27. Formicivora grisea 28. Herpsilochmus pileatus 29. Thamnophilus ambiguus FAMÍLIA FURNARIIDAE 30. Furnarius rufus 31. Xenops minutus FAMÍLIA RHYNCHOCYCLIDAE 32. Myiornis auricularis 33. Todirostrum cinereum 34. Tolmomyias flaviventris FAMÍLIA TYRANNIDAE 35. Elaenia cristata 36. Elaenia flavogaster 37. Elaenia mesoleuca

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 393


Tabela 6.2.2.1-12: Relação das espécies de aves registradas nas áreas de influência do empreendimentoTucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia, no período de 29 de abril a 6 de maio de 2011(2 ª Campanha – estação chuvosa) Nome científico 38. Fluvicola nengeta 39. Machetornis rixosa 40. Megarynchus pitangua 41. Myiozetetes similis 42.

Pitangus sulphuratus

43. Platyrinchus mystaceus 44. Tyrannus melancholicus FAMÍLIA MOTACILLIDAE 45. Anthus lutescens FAMÍLIA COTINGIDAE 46. Xipholena atropurpurea FAMÍLIA PIPRIDAE 47. Chiroxiphia pareola 48. Dixiphia pipra 49. Manacus manacus 50. Pipra rubrocapilla FAMÍLIA VIREONIDAE 51. Cyclarhis gujanensis FAMÍLIA HIRUNDINIDAE 52. Progne chalybea

-

Categorias de restrição geográfica -

Categorias de Utilização -

Neinei

-

-

Bentevizinho-de-penacho-vermelho

-

Bem-te-vi

Nome popular

Categorias de ameaça

Hábito alimentar

Tipo de Registro

Pontos amostrais e Fitofisionomia

Lavadeira-mascarada Suiriri-cavaleiro

Ins Ins

Avi Avi

CO1, MA1, P3 FI4, MC1, CO1, CN2

-

Oni

Voc

MC1, CN2, P2, P3

-

-

Fru, Ins

Avi

-

-

-

Oni

Avi

CO1 FI4, MC1, MU2, CO1, CN2, MA1, P1, P2, P3

Patinho

-

-

-

Ins

Voc

MC1

Suiriri

-

-

-

Ins

Avi

FI4, FM3, MC1, MU2, CO1, CN2, MA1, P1, P3

Caminheiro zumbidor

-

-

-

Ins

Avi

P3

Anambé-de-asa-branca

EP

EN 1

-

Fru, Ins

Avi

FI4, FM3, MU2, P3

Tangará-falso Cabeça-branca Rendeira Cabeça-encarnada

-

-

-

Fru, Ins Fru, Ins Fru, Ins Fru

Avi Avi Avi, Cap Avi, Cap

FI4 FI4 FI4, P2, FM3 FI4, FM3

Pitiguari

-

-

-

Ins

Voc

MA1

Andorinha-doméstica-grande

-

-

-

Ins

Avi

P2

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 394


Tabela 6.2.2.1-12: Relação das espécies de aves registradas nas áreas de influência do empreendimentoTucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia, no período de 29 de abril a 6 de maio de 2011(2 ª Campanha – estação chuvosa)

53.

Nome científico

Nome popular

Categorias de ameaça

Categorias de restrição geográfica

Categorias de Utilização

Hábito alimentar

Tipo de Registro

Pontos amostrais e Fitofisionomia

Progne tapera

Andorinha-do-campo

-

-

-

Ins

Avi

FI4, MC1, MU2, CO1, CN2, RE1, MA1, P1, P2, P3

Andorinha-pequena-de-casa

-

-

-

Ins

Avi

CN2

Andorinha-serradora

-

-

-

Ins

Avi

MC1

Corruíra

-

-

-

Ins

Avi

RE1, MA1

Balança-rabo-de-chapéu-preto

-

-

-

Ins

Avi

FI4, FM3, MU2, P2, P3

Avi, Cap

FI4, MC1, MU2, MA1, P3, FM3

Avi

CO1, P2

54. Pygochelidon cyanoleuca 55. Stelgidopteryx ruficollis FAMÍLIA TROGLODYTIDAE 56. Troglodytes musculus FAMÍLIA POLIOPTILIDAE 57. Polioptila plumbea FAMÍLIA TURDIDAE

Fru, Ins, Gra Fru, Ins, Gra

58.

Turdus leucomelas

Sabiá-barranco

-

-

XER

59.

Turdus rufiventris

Sabiá-laranjeira

-

-

XER

Sabiá-da-praia

-

-

-

Oni

Avi

MU2, CO1, CN2, RE1, MA1

Cambacica

-

-

-

Fru, Nec, Ins

Avi

FI4, FM3, MC1, MU2, CN2, MA1, P1, P2, P3

figuinha-de-rabo-castanho

-

-

-

Ins

Avi

MC1

saíra-beija-flor

-

-

XER

Fru, Nec, Ins

Avi

MC1, P2, P3

FAMÍLIA MIMIDAE 60. Mimus gilvus FAMÍLIA COEREBIDAE 61.

Coereba flaveola

FAMÍLIA THRAUPIDAE 62. Conirostrum speciosum 63.

Cyanerpes cyaneus

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 395


Tabela 6.2.2.1-12: Relação das espécies de aves registradas nas áreas de influência do empreendimentoTucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia, no período de 29 de abril a 6 de maio de 2011(2 ª Campanha – estação chuvosa)

64.

Nome científico

Nome popular

Categorias de ameaça

Categorias de restrição geográfica

Categorias de Utilização

Hábito alimentar

Tipo de Registro

Dacnis cayana

Saí-azul

-

-

XER

Fru, Ins

Avi

EN 1

XER

Fru, Ins

Avi

FI4, FM3, MC1, MU2, CN2, MA1, P1, P2 CN2

Fru, Ins

Avi

MC1, CO1, CN2, MA1, P3

Avi

MC1, P3

Avi

MC1, CO1, MU2

Avi

MC1

Pontos amostrais e Fitofisionomia

65. Dacnis nigripes 66. Ramphocelus bresilius

saí-de-pernas-pretas Tiê-sangue

-

EN 1

XER

67.

Tangara brasiliensis

Cambada-de-chaves

-

EN 1

XER

68.

Tangara cayana

Saíra-amarela

-

-

-

Saíra-pérola

-

EN 1

XER

Sanhaçu-do-coqueiro

-

-

XER

Fru, Ins

Avi

Sanhaçu-cinza Saí-andorinha

-

-

XER -

Fru, Ins Fru, Ins

Avi Avi

FI4, FM3, MC1, MU2, CO1, MA1, P1, P3 FI4, FM3, MC1, CO1, MA1 P3

Canário-da-terra-verdadeiro Brejal Papa-capim-de-costas-cinzas

-

-

XER XER XER

Gra Gra Gra

Avi Avi Avi

CO1, P3 CN2 MC1, CO1

Coleiro

-

-

XER

Gra

Avi, Voc

P3, CN2

Chorão

-

-

XER

Gra

Avi

MC1, P1

Pia-cobra

-

-

-

Ins

Avi

MC1, MA1, P1

69. Tangara cyanomelaena 70.

Tangara palmarum

71. Tangara sayaca 72. Tersinia viridis FAMÍLIA EMBERIZIDAE 73. Sicalis flaveola 74. Sporophila albogularis 75. Sporophila ardesiaca 76. Sporophila caerulensis 77. Sporophila leucoptera FAMÍLIA PARULIDAE 78. Geothlypis aequinoctialis

Fru, Ins, Gra Fru, Ins, Gra Fru, Ins, Gra

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 396


Tabela 6.2.2.1-12: Relação das espécies de aves registradas nas áreas de influência do empreendimentoTucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia, no período de 29 de abril a 6 de maio de 2011(2 ª Campanha – estação chuvosa) Nome científico FAMÍLIA ICTERIDAE 79. Cacicus haemorrhous 80. Gnorimopsar chopi 81. Icterus jamacaii FAMÍLIA FRINGILLIDAE 82. Euphonia chlorotica 83. Euphonia violacea ORDEM PELECANIFORMES FAMÍLIA ARDEIDAE 84. Ardea alba 85. Egretta caerulea 86. Nycticorax nycticorax ORDEM PICIFORMES FAMÍLIA RAMPHASTIDAE Pteroglossus aracari FAMÍLIA PICIDAE Colaptes campestris Melanerpes candidus Picumnus exilis ORDEM PSITTACIFORMES FAMÍLIA PSITTACIDAE 87.

Amazona amazonica

88. Amazona rhodocorytha

Nome popular

Categorias de ameaça

Categorias de restrição geográfica

Categorias de Utilização

Hábito alimentar

Tipo de Registro

Pontos amostrais e Fitofisionomia

Guaxe Graúna Corrupião

-

-

XER XER

Oni Oni Oni

Avi Avi Avi

FI4, FM3, MC1, MU2, CO1, P1, P3 MA1, P1 CO1, P1

Fim-fim Gaturamo-verdadeiro

-

-

XER XER

Fru Fru

Avi Avi

MC1 MA1

Garça-branca-grande Garça-azul Savacu

-

-

-

Pis Pis Pis

Avi Avi Avi

MA1 MA1 CN2

Araçari-de-bico-branco

-

-

CITES II

Fru

Avi

CO1

Pica-pau-do-campo Birro, pica-pau-branco Pica-pau-anão-de-pintas-amarelas

-

-

-

Ins Ins Ins

Avi Avi Avi

CO1, P3 CO1 CO1

Papagaio-do-mangue

-

-

Fru, Gra

Avi

MU2, P1, P2

Cauá

EP

EN 1

Fru, Gra

Avi

MU2

XER, CITES II XER, CITES II

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 397


Tabela 6.2.2.1-12: Relação das espécies de aves registradas nas áreas de influência do empreendimentoTucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia, no período de 29 de abril a 6 de maio de 2011(2 ª Campanha – estação chuvosa) Nome científico

Nome popular

Categorias de ameaça

Categorias de restrição geográfica

89.

Aratinga aurea

Periquito-rei

-

-

90.

Aratinga auricapillus

Jandaia-de-barriga-vermelha

-

-

91.

Brotogeris tirica

Periquito-rico

-

EN 1

Tuim

-

-

Maitaca-verde

-

-

Tesourão

-

-

Inhambu-chororó

-

Tururim Perdiz

-

92. Forpus xanthopterygius 93.

Pionus maximiliani

ORDEM SULIFORMES FAMÍLIA FREGATIDAE 94. Fregata magnificens ORDEM TINAMIFORMES FAMÍLIA TINAMIDAE 95. Crypturellus parvirostris 96. Crypturellus soui 97. Rhynchotus rufescens

Categorias de Utilização XER, CITES II XER, CITES II XER, CITES II XER, CITES II XER, CITES II

Hábito alimentar

Tipo de Registro

Pontos amostrais e Fitofisionomia

Fru, Gra

Avi

FI4, FM3, MC1, MU2, CO1, CN2, P1, P2, P3

Fru, Gra

Avi

MA1

Fru, Gra

Avi

CO1, P3

Fru, Gra

Avi

MU2, CO1, P1

Fru, Gra

Avi

CO1

-

Pis

Avi

MA1

-

CIN

Ins, Gra

Voc

FI4

-

CIN CIN

Gra Gra

Voc Avi

FI4, MC1, P2 CN2

Legenda: Categorias de ameaça (IUCN; MMA, 2008): CR (Criticamente em Perigo), EP (Em Perigo), VU (Vulnerável). Categorias de restrição geográfica: En: endêmico da Mata Atlântica. Utilização: CITES I, II e III (CITES, 2011), XER (Xerimbabos = animais preferencialmente utilizados para criação como animais de estimação), CIN (Cinegéticos = animais preferencialmente caçados para consumo alimentar. Hábito alimentar: Gra, granívoro; Fru,frugívoro; Car, carnívoro; Oni, onívoro; Fol, folívoro;Her, herbivoro; Ins, insetivoro (artrópodes em geral), Nec, nectarivoro; Hem, hematófago, Pis, piscivoro, Mal, malacofago, Det, detritivoros, Pla, planctivoros, Cru, carcinofagos. Microhabitat: (Ar) arbustos/árvores/herbáceas em ambientes não aquáticos; (La) lagos/brejos/represas; (Se) serapilheira.Tipo de registro: Avi, avistamento; Cap, captura; Voc, vocalização;Ves, vestigios ou indicios; Ent, entrevistas. Fitofisionomia: FI, Floresta ombrófila em estágio inicial de regeneração; FM, Floresta ombrófila em estágio médio de regeneração; MC, Mata Ciliar ou Floresta ombrófila em estágio avançado de regeneração; CO, coqueiral; CN,Campo Natural; MU,mussununga; RE,restinga; MA, manguezal.

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 398


Tabela 6.2.2.1-13: Relação das espécies de aves registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia, no período de 16 a 23 de outubro de 2013 (3ª Campanha – estação chuvosa) Nome científico ORDEM TINAMIFORMES FAMÍLIA TINAMIDAE 1. Crypturellus obsoletum 2. Rhynchotus rufescens ORDEM PELECANIFORMES FAMÍLIA ARDEIDAE 3. Egretta caerulea 4. Egretta thula 5. Nycticorax nycticorax 6. Nyctanassa violacea ORDEM SULIFORMES FAMÍLIA PHALACROCORACIDAE 7. Phalacrocorax brasilianum ORDEM CATHARTIFORMES FAMÍLIA CATHARTIDAE 8. Cathartes aura 9. Cathartes burrovianus 10. Coragyps atratus ORDEM ACCIPITRIFORMES FAMÍLIA ACCIPITRIDAE 11. Rupornis magnirostris ORDEM FALCONIFORMES FAMÍLIA FALCONIDAE

Nome popular

Categorias de ameaça

Categorias de restrição geográfica

Categorias de utilização

Hábito alimentar

Tipo de Registro

Fitofisionomia

Inhambuguaçu Perdiz

-

-

CIN CIN

Ins, Gra Gra

Voc Avi

MC CN

Garça-azul Garça-branca Savacu Savacu-de-coroa

-

-

-

Pis Pis Pis Pis

Avi Avi Avi Avi

MA MA RE MA

Biguá

-

-

-

Pis

Avi

P3

Urubu-de-cabeça-vermelha Urubu-de-cabeça-amarela Urubu-de-cabeça-preta

-

-

-

Det Det Det

Avi Avi Avi

RE, FI, FM, MU MA, RE, CO MA, RE, FI, MC, CO, MU, P3

Gavião-carijó

-

-

CITES II

Car, Ins

Avi

FI, FM

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 399


Tabela 6.2.2.1-13: Relação das espécies de aves registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia, no período de 16 a 23 de outubro de 2013 (3ª Campanha – estação chuvosa) Nome científico 12. Caracara plancus 13. Milvago chimachima ORDEM CHARADRIIFORMES FAMÍLIA CHARADRIIDAE 14. Vanellus chilensis FAMÍLIA SCOLAPACIDAE ORDEM COLUMBIFORMES FAMÍLIA COLUMBIDAE 15. Columbina picui 16. Columbina squammata 17. Columbina talpacoti 18. Patagioenas cayennensis 19. Patagioenas picazuro ORDEM PSITTACIFORMES FAMÍLIA PSITTACIDAE 20. Amazona rhodocorytha 21. Aratinga aurea 22. Aratinga auricapillus 23. Brotogeris tirica

Nome popular

Categorias de ameaça

Caracará

-

Categorias de restrição geográfica -

Categorias de utilização CITES II

Carrapateiro

-

-

CITES II

Oni

Quero-quero

-

-

-

Rolinha-picuí Fogo-apagou Rolinha-roxa Pomba-galega Pombão

-

-

CIN CIN

Cauá

EP

EN 1

Periquito-rei

-

-

Jandaia-de-barriga-vermelha

-

-

Periquito-rico

-

EN 1

XER, CITES II XER, CITES II XER, CITES II XER, CITES II

Hábito alimentar

Tipo de Registro

Oni

Avi Avi

MA, CO MA, RE, CN, CO, FM, MC, MU, P3

Ins, Pis

Avi

MA, CO, P3

Gra Gra Gra Gra Gra

Avi Avi Avi Avi Avi

FI RE, FI, MU, CO, P3 CO FM CN, CO, MC, P3

Fru, Gra Fru, Gra Fru, Gra Fru, Gra

Avi Avi Avi Avi

Fitofisionomia

CN, CO, FM, MC, MU, P3 MA, RE, FI, FM, MC, MU, MA, CN, CO, P2, P3 MA, FI, CN, CO, MU, P3 CO, MC

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 400


Tabela 6.2.2.1-13: Relação das espécies de aves registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia, no período de 16 a 23 de outubro de 2013 (3ª Campanha – estação chuvosa) Nome científico

24. Forpus xanthopterygius 25. Touit surdus ORDEM CUCULIFORMES FAMÍLIA CUCULIDAE 26. Crotophaga ani 27. Guira guira 28. Piaya cayana ORDEM APODIFORMES FAMÍLIA TROCHILIDAE 29. Amazilia fimbriata 30. Amazilia versicolor 31. Chlorostilbon lucidus 32. Eupetomena macroura 33. Glaucis dohrnii 34. Glaucis hirsutus ORDEM CORACIIFORMES FAMÍLIA ALCEDINIDAE 35. Megaceryle torquata ORDEM GALBULIFORMES FAMÍLIA GALBULIDAE 36. Galbula ruficauda FAMÍLIA BUCCONIDAE

Nome popular

Categorias de ameaça

Categorias de restrição geográfica

Categorias de utilização XER, CITES II XER, CITES II

Tuim

-

-

Apuim-de-cauda-amarela

VU

EN1

Anu-preto Anu-branco Alma-de-gato

-

-

-

Car Car Oni

Avi Avi Avi

RE, CN CO FI, MC, CO

Beija-flor-de-garganta-verde Beija-flor-de-banda-branca Besourinho-de-bico-vermelho Beija-flor-tesoura Balança-rabo-canela Balança-rabo-de-bico-torto

EP -

EN -

CITES II CITES II CITES II CITES II CITES II CITES II

Nec, Ins Nec, Ins Nec, Ins Nec, Ins Nec, Ins Nec, Ins

Avi Avi Avi Avi Avi Avi

FI MA FI, MC, P3 P3 MC, P3 FM

Martim-pescador-grande

-

-

-

Pis

Avi

MC

Ariramba-de-cauda-ruiva

-

-

-

Ins

Avi

FM

Hábito alimentar Fru, Gra Fru, Gra

Tipo de Registro Avi Avi

Fitofisionomia

CN FI

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 401


Tabela 6.2.2.1-13: Relação das espécies de aves registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia, no período de 16 a 23 de outubro de 2013 (3ª Campanha – estação chuvosa) Nome científico

Nome popular

37. Chelidoptera tenebrosa Urubuzinho ORDEM PICIFORMES FAMÍLIA RAMPHASTIDAE 38. Pteroglossus aracari Araçari-de-bico-branco FAMÍLIA PICIDAE 39. Colaptes CNpestris Pica-pau-do-CNpo 40. Colaptes melanochlorus Pica-pau-verde-barrado 41. Dryocopus lineatus Pica-pau-de-banda-branca 42. Melanerpes candidus Birro, pica-pau-branco 43. Picumnus exilis Pica-pau-anão-de-pintas-amarelas ORDEM PASSERIFORMES FAMÍLIA CARDINALIDAE 44. Caryothraustes canadensis Furriel FAMÍLIA THAMNOPHILIDAE 45. Drymophila squamata Pintadinho 46. Formicivora grisea Papa-formiga-pardo 47. Herpsilochmus pileatus Chorozinho-de-boné 48. Myrmotherula axillaris Choquinha-de-flanco-branco 49. Thamnophilus ambiguus Choca-de-sooretama 50. Thamnophilus palliatus Choca FAMÍLIA DENDROCOLAPTIDAE 51. Dendroplex picus Arapaçú 52. Sittasomus griseicapillus Arapaçú-verde 53. Xiphorhynchus fuscus Arapaçú-rajado

-

Categorias de restrição geográfica -

Categorias de utilização -

-

-

-

Categorias de ameaça

Hábito alimentar

Tipo de Registro

Fitofisionomia

Ins

Avi

FI, MU, P2

CITES II

Fru

Avi

CO, MC

-

-

Ins Ins Ins Ins Ins

Avi Avi Avi Avi Avi

CN, CO MA, CO CO, P3 CO MC

-

-

-

Fru, Gra

Avi

MC

VU -

EN 4 EN 1 -

-

Ins Ins Ins Ins Ins Ins

Avi Avi Avi, Voc Avi, Voc Avi, Voc Avi, Voc

FI MA, FI, FM, MC, CN, MU FI, FM, MC, MU, P2 P3 FI, MC, CN, MU, P3 FI, FM, MC, P3

-

-

-

Ins Ins Ins

Avi Avi Avi

P3 FM MC

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 402


Tabela 6.2.2.1-13: Relação das espécies de aves registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia, no período de 16 a 23 de outubro de 2013 (3ª Campanha – estação chuvosa) Nome científico

Nome popular

Categorias de ameaça

Categorias de restrição geográfica

Categorias de utilização

Hábito alimentar

Tipo de Registro

Fitofisionomia

Casaca-de-couro-da-lama João-de-barro

-

-

-

Ins Ins

Avi Avi

P3 CO, P3

Pardal

-

-

-

Oni

Avi

CO

FAMÍLIA FURNARIIDAE 54. Furnarius figulus 55. Furnarius rufus FAMÍLIA PASSERIDAE 56. Passer domesticus FAMÍLIA RHYNCHOCYCLIDAE 57. Myiornis auricularis 58. Tolmomyias flaviventris FAMÍLIA TYRANNIDAE 59. CNptostoma obsoletum 60. Elaenia chilensis 61. Elaenia cristata

Miudinho Bico-chato-amarelo

-

-

-

Ins Ins

Avi, Voc Voc

FI, MC MA, MU, MC

Risadinha guaracava guaracava-de-topete-uniforme

-

-

-

Ins, Fru Fru, Ins Fru, Ins

62. Elaenia flavogaster

Guaracava-de-barriga-amarela

-

-

-

Fru, Ins

Avi, Voc Avi, Voc Avi, Voc Voc

Lavadeira-mascarada Neinei Suiriri Bentevizinho-de-penacho-vermelho Bem-te-vi Vissiá Suiriri

-

-

-

Ins Oni Ins Fru, Ins Oni Ins Ins

Avi Voc Avi Avi Avi Avi Avi

FI, FM, CO, P2 MC MU MA, RE, CO, FI, FM, MC, CN, MU, P2, P3 MA, RE, CO FI, FM, MC, CN, CO, MU MU MA, FI, CO, CN, P3 CO, CN, MU, FM, MC, P2, P3 MC MA, RE, CN, CO, MU, FM, P3

Anambé-de-asa-branca

EP

EN 1

-

Fru, Ins

Avi

FI, CN

63. Fluvicola nengeta 64. Megarynchus pitangua 65. Myiarchus ferox 66. Myiozetetes similis 67. Pitangus sulphuratus 68. Rhytipterna simplex 69. Tyrannus melancholicus FAMÍLIA COTINGIDAE 70. Xipholena atropurpurea FAMÍLIA PIPRIDAE

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 403


Tabela 6.2.2.1-13: Relação das espécies de aves registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia, no período de 16 a 23 de outubro de 2013 (3ª Campanha – estação chuvosa) Nome popular

Categorias de ameaça

Tangará-falso Cabeça-branca Rendeira Cabeça-encarnada

-

Categorias de restrição geográfica -

Pitiguari Juruviara

-

-

Andorinha-do-CNpo Andorinha-serradora

-

Garrinchão-pai-avô Corruíra

Categorias de utilização -

Hábito alimentar

Tipo de Registro

Fitofisionomia

Fru, Ins Fru, Ins Fru, Ins Fru

Avi Avi Avi Avi

FI, FM, MC FI, FM FM, MC FI, FM, MC

-

Ins Ins, Fru

Voc Avi, Voc

MC FI, FM, MC

-

-

Ins Ins

Avi Avi

MA, RE, FI, CO, CN, MU, P3 RE, MU, MC

-

-

-

Ins Ins

Avi Avi

FI, FM, MC, CN, P3 MA, CN, MU, FI, FM, MC, CO

Balança-rabo-de-chapéu-preto

-

-

-

Ins

Avi

FI, MC

Sabiá-bico-de-osso

-

-

XER

Avi

83. Turdus leucomelas

Sabiá-barranco

-

-

XER

84. Turdus rufiventris

Sabiá-laranjeira

-

-

XER

Fru, Ins, Gra Fru, Ins, Gra Fru, Ins, Gra

FAMÍLIA MIMIDAE 85. MiMU gilvus

Sabiá-da-praia

-

-

-

Oni

Avi

Nome científico 71. Chiroxiphia pareola 72. Dixiphia pipra 73. Manacus manacus 74. Pipra rubrocapilla FAMÍLIA VIREONIDAE 75. Cyclarhis gujanensis 76. Vireo olivaceus FAMÍLIA HIRUNDINIDAE 77. Progne tapera 78. Stelgidopteryx ruficollis FAMÍLIA TROGLODYTIDAE 79. Pheugopedius genibarbis 80. Troglodytes MUculus FAMÍLIA POLIOPTILIDAE 81. Polioptila plumbea FAMÍLIA TURDIDAE 82. Turdus amaurochalinus

Avi Avi

MC FI, CO, MU, FM, MC, P3 MA, FI, MC, CN, CO, P3

MA, RE, CN, CO

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 404


Tabela 6.2.2.1-13: Relação das espécies de aves registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia, no período de 16 a 23 de outubro de 2013 (3ª Campanha – estação chuvosa) Nome popular

Categorias de ameaça

Categorias de restrição geográfica

Categorias de utilização

Hábito alimentar

Tipo de Registro

CNbacica

-

-

-

Fru, Nec, Ins

Avi

MA, FI, FM, CN, CO, MC, P2, P3

FAMÍLIA THRAUPIDAE 87. Dacnis cayana 88. Paroaria dominicana 89. Saltator maxiMU

Saí-azul Cardeal Tempera-viola

-

-

XER XER -

CNbada-de-chaves

-

EN 1

XER

Avi Avi Avi Avi

FI, CN CO MC

90. Tangara brasiliensis

Saíra-amarela

-

-

-

Sanhaçu-do-COueiro Sanhaçu-cinza

-

-

XER XER

Fru, Ins Gra Ins Fru, Ins, Gra Fru, Ins, Gra Fru, Ins Fru, Ins

Avi Avi

CN, CO, MU, FM, MC MA, FI, CN, CO, P3

Canário-da-terra-verdadeiro Papa-capim-de-costas-cinzas Chorão

-

-

XER XER XER

Gra Gra Gra

Avi Avi Avi

CO, P3 RE CN, MC, P3

Guaxe Guaxe Graúna Corrupião Vira-bosta

-

-

XER XER XER

Oni Oni Oni Oni Ins, Gra

Avi Avi Avi Avi Avi

FM MA, FI, MC MA, CN, CO, P3 CO CO

Nome científico

Fitofisionomia

FAMÍLIA COEREBIDAE 86. Coereba flaveola

91. Tangara cayana 92. Tangara palmarum 93. Tangara sayaca FAMÍLIA EMBERIZIDAE 94. Sicalis flaveola 95. Sporophila ardesiaca 96. Sporophila leucoptera FAMÍLIA ICTERIDAE 97. Cacicus cela 98. Cacicus haemorrhous 99. Gnorimopsar chopi 100. Icterus jamacaii 101. Molothrus bonariensis FAMÍLIA FRINGILLIDAE

Avi

MU, P3 CO, MU

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 405


Tabela 6.2.2.1-13: Relação das espécies de aves registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia, no período de 16 a 23 de outubro de 2013 (3ª Campanha – estação chuvosa) Nome científico 102. Euphonia chlorotica 103. Euphonia violacea 104. Euphonia xanthogaster ORDEM GALLIFORMES FAMÍLIA CRACIDAE 105. Crax blumenbachii 106. Ortalis guttata 107. Penelope superciliaris

Nome popular

Categorias de ameaça

Fim-fim Gaturamo-verdadeiro Fim-fim-grande

-

Categorias de restrição geográfica -

Categorias de utilização XER XER XER

Mutum-do-sudeste

EP

EN1

CIN, CITES I

Aracuã

-

-

CIN

Jacupemba

-

-

CIN

Hábito alimentar

Tipo de Registro

Fitofisionomia

Fru Fru Fru

Avi Avi Avi

FI, CN, CO, MU MC FI

Fru, Gra Fru, Ins, Gra Fru

Avi Avi Avi

MU MA, RE, CN, CO, MC CN, CO

Legenda: Categorias de ameaça (IUCN; MMA, 2008): CR (Criticamente em Perigo), EP (Em Perigo), VU (Vulnerável). Categorias de restrição geográfica: En: endêmico da Mata Atlântica. Utilização: CITES I, II e III (CITES, 2011), XER (Xerimbabos = animais preferencialmente utilizados para criação como animais de estimação), CIN (Cinegéticos = animais preferencialmente caçados para consumo alimentar. Hábito alimentar: Gra, granívoro; Fru,frugívoro; Car, carnívoro; Oni, onívoro; Fol, folívoro;Her, herbivoro; Ins, insetivoro (artrópodes em geral), Nec, nectarivoro; Hem, hematófago, Pis, piscivoro, Mal, malacofago, Det, detritivoros, Pla, planctivoros, Cru, carcinofagos. Microhabitat: (Ar) arbustos/árvores/herbáceas em ambientes não aquáticos; (La) lagos/brejos/represas; (Se) serapilheira.Tipo de registro: Avi, avistamento; Cap, captura; Voc, vocalização;Ves, vestigios ou indicios; Ent, entrevistas. Fitofisionomia: FI, Floresta ombrófila em estágio inicial de regeneração; FM, Floresta ombrófila em estágio médio de regeneração; MC, Mata Ciliar ou Floresta ombrófila em estágio avançado de regeneração; CO, coqueiral; CN,Campo Natural; MU,mussununga; RE,restinga; MA, manguezal.

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 406


Tabela 6.2.2.1-14: Relação das espécies de Aves registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort – períodos: 16 a 26/setembro/2010, 29/abril a 6/maio/2011 e 16 a 23/outubro/2013 (em destaque cinza, as espécies de ocorrência comprovada) Nome científico

Potencial ocorrência

Registros em campo

(região)

Setembro 2010

Maio 2011

Outubro 2013

1. Actitis macularia

X

-

-

-

2. Amadonastur lacernulatus

X

-

-

-

3. Amaurolimnas concolor

X

-

-

-

4. Amazilia fimbriata

X

-

X

X

X

5. Amazilia versicolor

-

-

-

X

X

6. Amazilia leucogaster

X

-

-

7. Amazona amazonica

-

-

X

-

X

8. Amazona rhodocorytha

X

X

X

X

X

9. Anous stolidus

X

-

-

10. Antarctica antarctica

X

-

-

11. Anthus lutescens

-

-

X

12. Aramides cajanea

X

-

-

-

13. Aramides mangle

X

-

-

-

14. Aratinga aurea

X

X

X

X

X

15. Aratinga auricapillus

-

X

X

X

X

16. Ardea alba

X

X

X

-

X

17. Arenaria interpres morinellus

X

X

-

-

X

18. Arremon taciturnus

X

-

-

-

19. Arundinicola leucocephala

X

-

-

-

20. Attila rufus

X

-

-

-

21. Autolomus leucophthalmus

X

-

-

-

22. Brotogeris tirica

X

-

X

23. Buteo albicaudatus

X

-

-

24. Buteogallus urubitinga

X

-

-

25. Butorides striata

X

X

-

-

X

26. Cacicus cela

X

X

-

X

X

27. Cacicus haemorrhous

X

-

X

X

X

28. Calidris alba

X

-

-

-

29. Calidris fuscicollis

X

-

-

-

30. Calidris pusilla

X

-

-

-

31. Calonectris diomedea borealis

X

-

-

-

32. Campephilus robustus

X

-

-

-

33. Camptostoma obsoletum

-

X

-

X

-

-

Geral

-

-

X

X

X -

X

X

34. Campylorhamphus falcularius

-

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 407


Tabela 6.2.2.1-14: Relação das espécies de Aves registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort – períodos: 16 a 26/setembro/2010, 29/abril a 6/maio/2011 e 16 a 23/outubro/2013 (em destaque cinza, as espécies de ocorrência comprovada) Nome científico

Potencial ocorrência

Registros em campo

(região)

Setembro 2010

Maio 2011

35. Cantorchilus longirostris

X

-

-

36. Caprimulgus parvulus

X

-

-

37. Caracara plancus

X

X

X

38. Carpornis melanocephalus

X

-

-

39. Caryothraustes canadensis

X

-

40. Cathartes aura

X

41. Cathartes burrovianus

X

42. Certhiaxis cinnamomea 43. Megaceryle (Ceryle) torquata

Outubro 2013

Geral -

X

X

-

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

-

-

X

X

X

44. Chaetura cinereiventris

X

-

-

-

45. Charadrius collaris

X

-

-

-

46. Chelidoptera tenebrosa

X

X

X

X

X

47. Chiroxiphia pareola

X

X

X

X

X

48. Chloroceryle amazona

X

X

-

-

X

49. Chloroceryle americana

X

-

-

-

50. Chlorophanes spiza

X

-

-

-

51. Chlorophonia cyanea

X

-

-

-

52. Chlorostilbon lucidus

X

X

X

X

X

53. Chlorostilbon notatus

X

-

X

-

X

54. Chrysomus ruficapillus

X

-

-

-

55. Claravis pretiosa

X

-

-

-

56. Coereba flaveola

X

X

X

X

X

57. Colaptes campestris

X

X

X

X

X

58. Colaptes melanochlorus

X

X

-

X

X

59. Colonia colonus

X

-

-

60. Columbina minuta

X

-

-

61. Columbina picui

X

-

-

X

X

62. Columbina squammata

X

X

X

X

X

63. Columbina talpacoti

X

-

X

X

X

64. Conirostrum speciosum

X

-

X

-

X

65. Conopophaga melanops

X

-

-

66. Coragyps atratus

X

X

X

-

X

X

-

X

X

67. Lanio (Coryphospingus) pileatus

-

X

-

-

X

68. Crax blumenbachii

X

-

-

X

X

69. Crotophaga ani

X

X

X

X

X

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 408


Tabela 6.2.2.1-14: Relação das espécies de Aves registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort – períodos: 16 a 26/setembro/2010, 29/abril a 6/maio/2011 e 16 a 23/outubro/2013 (em destaque cinza, as espécies de ocorrência comprovada) Nome científico

Potencial ocorrência

Registros em campo

(região)

Setembro 2010

Maio 2011

Outubro 2013

Geral

-

-

-

X

X

71. Crypturellus parvirostris

-

-

X

-

X

72. Crypturellus soui

X

-

X

-

X

73. Crypturellus tataupa

X

-

-

74. Cyanerpes cyaneus

X

-

X

-

X

75. Cyanoloxia brissoni

X

-

-

76. Cyclarhis gujanensis

X

-

X

X

X

77. Dacnis cayana

X

X

X

X

X

78. Dacnis nigripes

-

-

X

-

X

79. Daption capense capense

X

-

-

-

80. Dendrocincla turdina

X

-

-

-

X

-

-

82. Diomedea cauta

X

-

-

-

83. Diomedea chlororhynchos

X

-

-

-

84. Diomedea melanophris

X

-

-

85. Dixiphia pipra

-

X

X

86. Donacobius atricapilus

X

-

-

87. Drymophila squamata

X

X

88. Dryocopus lineatus

X

89. Dysithamnus mentalis

X

90. Egretta caerulea 91. Egretta thula

70. Crypturellus obsoletus

-

81. Dendroplex (Xyphorhynchus) picus

X

X

X

X

-

X

X

X

-

X

X

-

-

X

X

X

X

X

X

-

-

X

X

92. Elaenia chilensis

-

-

-

X

X

93. Elaenia cristata

-

-

X

X

X

94. Elaenia flavogaster

X

X

X

X

X

95. Elaenia mesoleuca

-

-

X

-

X

96. Elaenia sp

-

X

-

-

X

97. Elanus leucurus

X

-

-

98. Eupetomema macroura

X

X

X

X

X

99. Euphonia chlorotica

X

X

X

X

X

100. Euphonia pectoralis

X

-

-

101. Euphonia violacea

X

X

X

X

X

102. Euphonia xanthogaster

-

-

-

X

X

103. Falco sparverius

X

-

-

104. Florisuga fusca

-

X

-

-

X

-

-

-

-

-

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 409


Tabela 6.2.2.1-14: Relação das espécies de Aves registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort – períodos: 16 a 26/setembro/2010, 29/abril a 6/maio/2011 e 16 a 23/outubro/2013 (em destaque cinza, as espécies de ocorrência comprovada) Nome científico

Potencial ocorrência

Registros em campo

(região)

Setembro 2010

Maio 2011

Outubro 2013

Geral

105. Fluvicola nengeta

X

X

X

X

X

106. Formicarius colma

X

-

-

107. Formicivora grisea

X

X

X

X

X

108. Formicivora melanogaster

X

-

-

109. Forpus xanthopterygius

X

-

X

X

X

110. Fregata magnificens

X

-

X

-

X

111. Fulmarus glacialoides

X

-

-

-

-

112. Furnarius figulus

-

-

-

X

X

113. Furnarius rufus

X

X

X

X

X

114. Galbula ruficauda

X

X

X

X

X

115. Gallinago paraguaiae

X

-

-

-

116. Gallinago undulata gigantea

X

-

-

-

117. Gallinula (chloropus) galeata

X

-

X

118. Gampsonyx swaninsoni

X

-

-

119. Geothlypis aequinoctialis

-

-

X

120. Geotrygon montana

X

-

-

121. Glaucidium brasilianum

X

-

-

122. Glaucis dohrnii

X

-

X

X

X

123. Glaucis hirsutus

X

-

-

X

X

124. Glyphorhynchus spirurus

X

-

-

125. Gnorimopsar chopi

X

X

X

126. Gralllaria varia

X

-

-

127. Guira guira

X

X

X

128. Habia rubica

X

-

-

129. Heliothryx auritus

-

-

X

130. Hemithraupis flavicollis

X

-

-

131. Herpetotheres cochinnans

X

-

X

-

X

132. Herpsilochmus pileatus

-

X

X

X

X

133. Herpsilochmus rufimarginatus

X

-

-

134. Hydropsalis (Nyctidromus) albicollis

X

X

-

-

X

135. Hydropsalis torquata

-

X

-

-

X

136. Hylocharis cyanus

X

X

-

-

X

137. Icterus cayanensis

X

-

-

138. Icterus jamacaii

X

X

X

-

X -

-

X -

X

X -

X

X -

-

X -

-

X

X

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 410


Tabela 6.2.2.1-14: Relação das espécies de Aves registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort – períodos: 16 a 26/setembro/2010, 29/abril a 6/maio/2011 e 16 a 23/outubro/2013 (em destaque cinza, as espécies de ocorrência comprovada) Nome científico

Potencial ocorrência

Registros em campo

(região)

Setembro 2010

Maio 2011

Outubro 2013

Geral

139. Ixobrychus exilis

-

-

-

X

X

140. Jacana jacana

X

-

-

-

141. Lathrotriccus euleri

X

-

-

-

142. Legatus leucophaius

X

-

-

-

143. Leptopogon amaurocephalus

X

-

-

-

144. Leptotila rufaxilla

X

X

-

145. Leptotila verreauxi

X

-

-

-

146. Lipaugus vociferans

X

-

-

-

147. Machaeropterus regulus

X

-

-

-

148. Machetornis rixosa

-

X

X

149. Malacoptila striata

X

-

-

150. Manacus manacus

X

X

X

X

X

151. Megarhynchis pitangua

X

X

X

X

X

152. Megascops choliba

X

X

-

-

X

153. Melanerpes candidus

X

X

X

X

X

154. Melanerpes flavifrons

X

-

-

X

X

155. Milvago chimachima

X

X

X

X

X

156. Mimus gilvus

-

X

X

X

X

157. Mimus saturninus

X

X

-

-

X

158. Mionectes oleaginous

X

-

-

159. Molothrus bonariensis

X

X

-

X

X

160. Monasa morphoeus

X

-

-

161. Myiarchus sp

-

X

-

-

X

162. Myiarchus ferox

-

-

-

X

X

163. Myiarchus tyrannulus

X

-

-

-

164. Myiobius barbatus

X

-

-

-

165. Myiodynastes maculatus

X

-

-

-

166. Myiophobus fasciatus

X

-

-

167. Myiornis auricularis

X

X

X

X

X

168. Myiozetetes similis

X

X

X

X

X

169. Myrmotherula axillaris

X

-

-

X

X

170. Myrmotherula urosticta

X

-

-

-

171. Nemosia pileata

X

-

-

-

172. Notiochelidon cyanoleuca

X

-

-

-

173. Numenius phaeopus hudsonicus

X

-

-

-

-

-

X

X -

-

-

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 411


Tabela 6.2.2.1-14: Relação das espécies de Aves registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort – períodos: 16 a 26/setembro/2010, 29/abril a 6/maio/2011 e 16 a 23/outubro/2013 (em destaque cinza, as espécies de ocorrência comprovada) Nome científico

Potencial ocorrência

Registros em campo

(região)

Setembro 2010

Maio 2011

Outubro 2013

Geral

174. Nyctanassa violacea

X

-

-

X

X

175. Nyctibius griseus

X

-

-

176. Nycticorax nycticorax

-

-

X

X

X

177. Nyctidromus ocellatus

X

-

-

-

178. Nystalus maculatus

X

-

-

-

-

179. Oceanites oceanicus oceanicus

X

-

-

-

180. Oceanodroma leucorrhoa

X

-

-

-

181. Ortalis guttata

X

X

-

182. Pachyptila belcheri

X

-

-

-

183. Pachyptila desolata banksi

X

-

-

-

184. Pachyptila vittata vittata

X

-

-

-

185. Pachyramphus marginatus

X

-

-

-

186. Pachyramphus polycopterus

X

-

-

187. Paroaria dominicana

-

-

-

188. Parula pitiayumi

X

-

-

189. Passer domesticus

X

X

X

X

X

X

-

X

X

-

190. Patagioenas (Columba) cayennensis

X

X

X

X

X

191. Patagioenas picazuro

X

-

X

X

X

192. Pelagodroma marina hypoleuca

X

-

-

193. Penelope superciliaris

X

X

-

194. Phacellodumos rufifrons

X

-

-

-

195. Phaeothlypis rivularis

X

-

-

-

196. Phaethon aethereus aethereus

X

-

-

197. Phaethornis petrei

X

X

-

-

X

198. Phaetornis ruber

X

X

X

-

X

199. Phalacrocorax bransfieldensis

X

-

-

200. Phalacrocorax brasilianus

X

-

-

X

X

201. Pheugopedius genibarbis

X

-

-

X

X

202. Philydor atricapillus

X

-

-

-

203. Phoebetria fusca

X

-

-

-

204. Phoebetria palpebrata

X

-

-

205. Piaya cayana

X

X

X

X

X

-

-

X

X

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 412


Tabela 6.2.2.1-14: Relação das espécies de Aves registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort – períodos: 16 a 26/setembro/2010, 29/abril a 6/maio/2011 e 16 a 23/outubro/2013 (em destaque cinza, as espécies de ocorrência comprovada) Nome científico

Potencial ocorrência

Registros em campo

(região)

Setembro 2010

Maio 2011

Outubro 2013

Geral

X

-

X

X

X

207. Pionus maximiliani

-

X

X

-

X

208. Pionus reichenowi

X

-

-

209. Pipra rubrocapilla

X

X

X

X

X

210. Pitangus sulphuratus

X

X

X

X

X

211. Platycichla flavipes

X

-

-

212. Platyrinchus mystaceus

-

-

X

-

X

213. Polioptila plumbea

-

X

X

X

X

214. Porzana albicollis

X

-

-

-

215. Primolius maracana

X

-

-

-

216. Procellaria aequinoctialis

X

-

-

-

217. Procellaria cinerea

X

-

-

-

218. Procellaria conspicillata

X

-

-

-

219. Procnias nudicollis

X

-

-

220. Progne chalybea

-

-

X

-

X

221. Progne tapera

X

X

X

X

X

222. Psarocolius decumanus

X

-

-

-

223. Pterodroma brevirostris

X

-

-

-

224. Pterodroma incerta

X

-

-

-

225. Pterodroma mollis

X

-

-

-

226. Pteroglossus aracari

X

X

X

227. Puffinus gravis

X

-

-

-

228. Puffinus griseus

X

-

-

-

229. Puffinus puffinus

X

-

-

-

230. Pulsatrix perspicillata

X

-

-

231. Pygochelidon cyanoleuca

-

-

X

232. Pyriglena leucoptera

X

-

-

-

233. Pyrrhura cruentata

X

-

-

-

234. Rallus nigricans

X

-

-

-

235. Ramphastos vitellinus

X

-

-

-

236. Ramphocelus bresilius

X

X

X

237. Rhinoptynx clamator

X

-

-

238. Rhynchocynclus olivaceus

X

-

-

239. Rhynchotus rufescens

X

-

X

X

X

240. Rhytipterna simplex

X

-

-

X

X

241. Riparia riparia

X

-

-

242. Rupornis magnirostris

X

X

X

206. Picumnus exilis

-

-

-

X

X

-

-

X

X -

X

X

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 413


Tabela 6.2.2.1-14: Relação das espécies de Aves registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort – períodos: 16 a 26/setembro/2010, 29/abril a 6/maio/2011 e 16 a 23/outubro/2013 (em destaque cinza, as espécies de ocorrência comprovada) Nome científico

Potencial ocorrência

Registros em campo

(região)

Setembro 2010

Maio 2011

Outubro 2013

Geral

243. Saltator maximus

X

X

-

X

X

244. Schiffornis turdina

X

-

-

-

245. Schistoclamys melanopis

X

-

-

-

246. Schistoclamys ruficapillus

X

-

-

247. Sicalis flaveola

X

X

X

X

X

248. Sittasomus griseicapillus

-

-

-

X

X

249. Speotyto cunicularia

X

-

-

250. Spheniscus magellanicus

X

-

-

251. Sporophila albogularis

X

-

X

252. Sporophila angolensis

X

-

-

253. Sporophila ardesiaca

X

X

X

254. Sporophila bouvreuil

X

-

-

255. Sporophila caerulescens

X

-

256. Sporophila leucoptera

X

257. Sporophila nigricollis

X

258. Stelgidopteryx ruficollis

-

-

X

X

X

X

-

X

X

X

X

X

X

-

-

X

X

-

X

X

X

259. Stercorarius chilensis

X

-

-

-

260. Stercorarius longicaudus

X

-

-

-

261. Stercorarius maccormicki

X

-

-

-

262. Stercorarius parasiticus

X

-

-

-

263. Stercorarius pomarinus

X

-

-

-

264. Sterna dougallii

X

-

-

-

265. Sterna fuscata

X

-

-

-

266. Sterna hirundo

X

-

-

-

267. Sterna paradisaea

X

-

-

-

268. Sterna superciliaris

X

-

-

-

269. Sula dactylatra dactylatra

X

-

-

-

-

270. Sula leucogaster leucogaster

X

-

-

-

271. Synallaxis frontalis

X

-

-

-

272. Tachycineta albiventer

X

-

-

-

273. Tachyphonus cristatus

X

-

-

-

274. Tachyphonus rufus

X

-

-

275. Tangara brasiliensis

-

-

X

X

X

276. Tangara cayana

X

X

X

X

X

277. Tangara cyanomelaena

X

-

X

-

X

278. Tangara (Thraupis)

X

X

X

X

X

-

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 414


Tabela 6.2.2.1-14: Relação das espécies de Aves registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort – períodos: 16 a 26/setembro/2010, 29/abril a 6/maio/2011 e 16 a 23/outubro/2013 (em destaque cinza, as espécies de ocorrência comprovada) Nome científico

Potencial ocorrência

Registros em campo

(região)

Setembro 2010

Maio 2011

Outubro 2013

Geral

279. Tangara (Thraupis) sayaca

X

X

X

X

X

280. Tangara seledon

X

-

-

-

281. Tapera naevia

X

-

-

-

282. Taraba major

X

-

-

-

283. Terenura maculata

X

-

-

284. Tersina viridis

X

-

X

285. Thalasseus eurygnatha

X

-

-

-

286. Thalasseus sandvicensis

X

-

-

-

287. Thalurania glaucopis

X

-

-

-

288. Thalurania watertonii

X

-

-

-

289. Thamnomanes caesius

X

-

-

290. Thamnophilus ambiguus

-

X

X

291. Thamnophilus caerulescens

X

-

-

292. Thamnophilus palliatus

X

-

293. Thlypopsis sordida

-

294. Thripophaga macroura

X

295. Tigrissoma lineatum 296. Tinamus solitarius

palmarum

-

X

X

X

-

X

X

X

-

-

X

-

-

-

X

-

-

-

X

-

-

-

297. Todirostrum cinereum

X

X

X

298. Tolmomyas sulphurescens

X

-

-

299. Tolmomyias flaviventris

X

-

X

X

X

300. Touit surdus

X

-

-

X

X

301. Tringa flavipes

X

-

-

-

302. Tringa melanoleuca

X

-

-

-

303. Tringa solitaria solitaria

X

X

-

-

X

304. Troglodytes musculus

X

X

X

X

X

305. Trogon viridis

X

-

-

-

306. Turdus albicollis

X

-

-

-

307. Turdus amaurochalinus

X

-

-

308. Turdus fumigatus

X

-

-

309. Turdus leucomelas

X

X

X

X

X

310. Turdus rufiventris

X

X

X

X

X

311. Tyrannus melancholicus

X

X

X

X

X

312. Tyto alba

X

-

-

313. Vanellus chilensis

X

X

X

-

-

X -

X

X -

X

X

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 415


Tabela 6.2.2.1-14: Relação das espécies de Aves registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort – períodos: 16 a 26/setembro/2010, 29/abril a 6/maio/2011 e 16 a 23/outubro/2013 (em destaque cinza, as espécies de ocorrência comprovada) Nome científico

Potencial ocorrência

Registros em campo

(região)

Setembro 2010

Maio 2011

314. Veniliornis affinis

X

-

-

315. Vireo olivaceus

X

-

-

316. Volatina jacarina

X

-

-

317. Xenops minutus

X

X

X

318. Xenops rutilans

X

-

-

319. Xipholena atropurpurea

-

X

X

X

X

320. Xyphorhynchus fuscus

X

-

-

X

X

321. Xyphorhynchus guttatus

X

-

-

N=92

N=101

TOTAL = 321 espécies

N=283

75 confirmadas 77 confirmadas

Outubro 2013

Geral -

X

X -

-

X -

N=108

N=153

88 confirmadas 115 confirmadas

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 416


Figura 6.2.2.1-03: Registros fotográficos de Aves nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort (16 a 26/09/2010 e 29/04 a 6/05/2011) Legenda: A – Chlorostilbon lucidus; B – Eupetomena macroura; C - Hylocharis cyanus; D – Coragyps atratus; E – Columbina squammata; F – Piaya cayana; G – Gálbula ruficauda; H – Chelidoptera tenebrosa; I – Formicivora grisea (macho); J – F. grisea (fêmea); K – Herpsilochimus pileatus; L – Thamnophilus ambiguus (fêmea); M – T. ambiguus (macho); N – Drymophila squamata (fêmea); O – D. squamata (macho); P - Xiphorhynchus guttatus; Q – Furnarius rufus; R – Xenops minutus; S – Myiornis auricularis; T – Camptostoma obsoletum; U – Elaenia cristata; V – Megarynchus pitangua; X – Fluvicola nengeta e Z – Chiroxiphia pareola

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 417


Figura 6.2.2.1-04: Registros fotográficos de Aves nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort (16 a 26/09/2010 e 29/04 a 6/05/2011) Legenda: A – Manacus manacus (macho); B – M. manacus (fêmea); C – Pipra rubrocapilla (macho); D – Myiozetettes similis; E – Progne tapera; F – Turdus leucomelas; G – Mimus gilvus; H – Coereba flaveola; I – Lanio pileatus (macho); J – L. pileatus (fêmea); K – Saltator maximus; L – Sporophila leucoptera; M – Icterus jamacaii; N – Euphonia violacea; O – Ardea alba; P – Butorides striata; Q – Tolmolyias flaviventris; R – Pteroglossus aracari; S – Dryocopus lineatus; T – Melanerpes candidus; U – Aratinga aurea; V – Aratinga auricapillus; X – Pionus maximiliani e Z – Ortalis guttata

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 418


iv. Resultados da avifauna (distribuição nas fitofisionomias) Entre todas as fitofisionomias e em todas as campanhas foi observado que a Floresta Ombrófila em estágio avançado de regeneração (Mata Ciliar – MC) foi a que apresentou a maior riqueza de espécies (n=77) e o maior número de espécies endêmicas do Bioma Mata Atlântica (Tabela 6.2.2.1-15). Porém, o Manguezal foi a fitofisionomia que apresentou a maior frequência de espécies exclusivas para o tipo de formação (18%) e a Floresta Ombrófila em estágio médio de regeneração (FM) e a Mussununga aresentaram a maior riqueza de espécies ameaçadas (n=3 e n=4). Tabela 6.2.2.1-15: Padrão de distribuição das espécies da Avifauna nas fitofisionomias amostradas do Tucuruí EcoResort Fitofisionomia Riqueza (n=115) Espécies exclusivas da fitofisionomia Espécies endêmicas da Mata Atlântica Espécies ameaçadas

FI o

N

FM %

o

N

%

MC o

N

%

MU o

N

CN

%

o

N

%

CO o

N

%

MA o

N

RE

%

o

N

%

62 40,5 44 28,8 77 50,3 62 40,5 52 34,0 60 39,2 50 32,7 34 22,2 12 15,6

7

11,3

5

9,6

4

6,7

9

18,0

1

2,9

9

8

10,3

5

8

5

9,6

1

1,7

1

2

0

0

6,8

3

3,9

4

6,4

2

3,8

0

0

0

0

0

0

10 16,1

1

2,3

5

8

4

2

3,2

3

Legenda: FI, Floresta Ombrófila em estágio inicial de regeneração; FM, Floresta Ombrófila em estágio médio de regeneração; MC, Mata Ciliar ou Floresta Ombrófila em estágio avançado de regeneração; MU, mussununga; CN, campo natural; CO, coqueiral; MA, manguezal e RE, restinga

Durante a estação seca a maior riqueza de aves foi encontrada na fitofisionomia Coqueiral (CO) (n=47). Na estação chuvosa, foi na Floresta em estágio avançado de regeneração cujos fragmentos estão todos em Mata Ciliar (MC) (n= 45). Na terceira campanha (ambiente ainda chuvoso), a maior riqueza foi observada novamente em Mata ciliar (MC) (n=37) e em Floresta em Estágio Inicial de Regeneração (FI) (n= 37). A maior riqueza acumulada de espécies (nas 3 campanhas) foi encontrada na Mata Ciliar (n= 83). A fitofisionomia que apresentou maior variação de riqueza de espécies entre as diferentes campanhas de amostragem foi a Mussununga, com 43 espécies na estação seca (1ª campanha) e apenas 23, na terceira campanha. Por sua vez, a menor variação na riqueza de espécies foi rgistrada para o manguezal – 30 espécies nas duas primeiras campanhas e 27, na terceira. Entretanto, a composição dessa riqueza não foi a mesma nas três campanhas amostrais (Gráfico 6.2.2.202).

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 419


Gráfico 6.2.2.1-02: Distribuição da riqueza de espécies de aves nas diferentes fitofisionomias amostradas durante as duas campanhas, setembro/2010, maio/2011 e outubro/2013, nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort Legenda: FI, Floresta Ombrófila em estágio inicial de regeneração; FM, Floresta Ombrófila em estágio médio de regeneração; MC, Mata Ciliar ou Floresta Ombrófila em estágio avançado de regeneração; MU, mussununga; CN, campo natural; CO, coqueiral; MA, manguezal e RE, restinga

Na fitofisionomia Floresta em estágio inicial de regeneração (FI) foram registradas 51 espécies. Destas, oito (15,7%) foram exclusivas nesse ambiente: beija-flor-de-garganta-verde (Amazilia fimbriata), inhambu-chororó (Crypturellus parvirostris), frango-d'água-comum (Gallinula galeata), jacupemba (Penelope superciliaris), bacurau (Hydropsalis albicollis), bacurau-tesoura (Hydropsallis torquata), pintadinho (Drymophila squamata) e xexéu (Cacicus cela). A composição de espécies nessa fitofisionomia se apresentou muito diversificada em relação aos nichos de ocupação. Ocorreram espécies típicas de sub-bosque, como o chorozinho-deboné (Herpsilochimus pileatus), o cabeça-branca (Dixiphia pipra), o inhambú-chororó (Crypturellus parvirostris) e o tururim (Crypturellus soui) e outras comuns em orlas de mata, como os bacuraus (Hydropsalis spp); além de espécies típicas de ambientes abertos, como o suiriri (Tyrannus melancholicus), o suiriri-cavaleiro (Machetornis rixosa) e a andorinha-docampo (Progne tapera). Destaca-se, nesta fitofisionomia, o registro de quatro espécies com algum grau de endemismo para a Mata atlântica: pintadinho (Drymophila squamata), choca-de-Sooretama (Thamnophilus ambiguus), anambé-de-asa-branca (Xipholena atropurpurea) e chorozinho-de-

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 420


boné (Herpsilochimus pileatus), sendo este último restrito ao sul do Estado e “vulnerável” à extinção (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2008). O anambé-de-asa-branca (Xipholena atropurpurea) é também listado pelo MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE (2008), porém na categoria “em perigo”. A espécie de ave mais abundante nos censos pontuais da estação seca (N=25) foi o periquitorei (Aratinga aurea), enquanto a cambacica (Coereba flaveola) foi a mais freqüente na estação chuvosa (N=12) (Tabela 6.2.2.1-16). Ambas as espécies são típicas de ambientes abertos e de ocorrência comum em ambientes alterados. A A. aurea é espécie que costuma agrupar-se em bandos e reproduz-se especialmente na estação seca, o que pode ter contribuido para essa elevada abundancia na época de amostragem. Por sua vez, a C. flaveola é espécie bastante ativa, que busca seu alimento (insetos e néctar de flores) intensivamente nos ambientes, vocalizando e deslocando-se frequentemente, o que pode ter contribuído para os seus elevados registros de abundancia na estação chuvosa (Tabela 6.2.2.1-16). Além das espécies registradas nos censos desta fitofisionomia, a utilização das redes de neblina contribuiu com o registro de mais três: pintadinho (Drymophila squamata), choca-desooretama (Thamnophilus ambiguus) e bico-virado-miúdo (Xenops minutus). Os registros oportunísticos, também contribuíram com mais 10 espécies: jandaia-de-barriga-vermelha (Aratinga auricapillus), urubuzinho (Chelidoptera tenebrosa), pica-pau-de-banda-branca (Dryocopus lineatus), bacurau (Hydropsalis albicollis), bacurau-tesoura (Hydropsalis torquata), beija-flor-roxo (Hylocharis cyanus), bentevizinho-de-penacho-vermelho (Myiozetetes similis), aracuã (Ortalis guttata), jacupemba (Penelope superciliaris) e gaviãocarijó (Rupornis magnirostris). O bico-virado-miúdo (Xenops minutus) é uma ave típica de sub-bosque, e que dificilmente teria sido registrada para a área por outros métodos, por tratar-se de espécie menos conspícua do que o pintadinho (Drymophyla squamata) e a choca-de-Sooretama (Thamnophilus ambiguus), que emitem vocalização diagnóstica para identificação.

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 421


Tabela 6.2.2.1-16: Frequência (N) e abundância relativa (%) das espécies de aves registradas na fitofisionomia Floresta em Estágio Inicial de Regeneração (FI) durante os censos por ponto nas tres campanhas de amostragem, setembro/2010, maio/2011 e outubro/2013, nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort

Táxon N Amazilia fimbriata

Estação seca

Estação chuvosa

Terceira campanha

set/10

mai/11

out/13

Abundancia relativa

N

Abundancia relativa

N

Abundancia relativa

Registro

-

-

2

0,0168

3

0,0286

Avistamento

25

0,2577

4

0,0336

3

0,0286

Avistamento

Aratinga auricapillus

-

-

-

-

1

0,0095

Avistamento

Cacicus cela

1

0,0103

-

-

-

-

Avistamento

-

-

7

0,0588

1

0,0095

Avistamento

obsoletum

1

0,0103

-

-

1

0,0095

Vocalização

Cathartes aura

-

-

1

0,0084

2

0,0190

Avistamento

-

-

-

-

1

0,0095

Avistamento

-

-

3

0,0252

1

0,0095

Avistamento

3

0,0309

-

-

-

-

Avistamento

Aratinga aurea

Cacicus haemorrhous Camptostoma

Chelidoptera tenebrosa Chiroxiphia pareola Chlorostilbon lucidus Chlorostilbon notat us

-

-

1

0,0084

-

-

Avistamento

Coereba flaveola

18

0,1856

12

0,1008

10

0,0952

Avistamento

Coragyps atratus

4

0,0412

8

0,0672

12

0,1143

Avistamento

Crypturellus parvirostris

-

-

1

0,0084

-

-

Avistamento

Crypturellus soui

-

-

5

0,042

-

-

Vocalização

Dacnis cayana

4

0,0412

4

0,0336

8

0,0762

Avistamento

Dixiphia pipra

1

0,0103

1

0,0084

1

0,0095

Avistamento

-

-

-

-

3

0,0286

Avistamento

-

-

-

-

1

0,0095

Avistamento

-

-

-

-

1

0,0095

Avistamento

Drymophila squamata Elaenia flavogaster Euphonia chlorotica Euphonia xanthogaster

-

-

-

-

1

0,0095

Avistamento

Formicivora grisea

5

0,0515

8

0,0672

7

0,0667

Avistamento

Gallinula

-

-

1

0,0084

-

-

Avistamento

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 422


Tabela 6.2.2.1-16: Frequência (N) e abundância relativa (%) das espécies de aves registradas na fitofisionomia Floresta em Estágio Inicial de Regeneração (FI) durante os censos por ponto nas tres campanhas de amostragem, setembro/2010, maio/2011 e outubro/2013, nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort Estação seca

Estação chuvosa

Terceira campanha

set/10

mai/11

out/13

N

Abundancia relativa

N

Abundancia relativa

N

Abundancia relativa

Herpsilochmus pileatus

-

-

10

0,084

-

-

Avistamento

Lanio pileatus

-

-

-

-

3

0,0286

Avistamento

Leptotila rufaxilla

1

0,0103

-

-

-

-

Avistamento

Machetornis rixosa

-

-

2

0,0168

-

-

Avistamento

Megarynchus pitangua

-

-

-

-

1

0,0095

Vocalização

Milvago chimachima

-

-

-

-

1

0,0095

Avistamento

auricularis

1

0,0103

3

0,0252

2

0,0190

Vocalização

Myiozetetes similis

-

-

-

-

1

0,0095

Avistamento

Patagioenas cayennensis

1

0,0103

2

0,0168

-

-

Avistamento

Pheugopedius genibarbis

-

-

-

-

2

0,0190

Vocalização

Phaethornis ruber

2

0,0206

2

0,0168

-

-

Avistamento

Pionus maximiliani

1

0,0103

-

-

-

-

Avistamento

Pipra rubrocapilla

1

0,0103

1

0,0084

-

-

Avistamento

sulphuratus

2

0,0206

5

0,042

-

-

Avistamento

Polioptila plumbea

10

0,1031

3

0,0252

2

0,0190

Avistamento

Progne tapera

5

0,0515

11

0,0924

2

0,0190

Avistamento

Rupornis magnirostris

-

-

-

-

3

0,0286

Avistamento

Sporophila leucoptera

1

0,0103

-

-

-

-

Avistamento

Tangara cayana

-

-

-

-

1

0,0095

Avistamento

Tangara palmarum

1

0,0103

1

0,0084

-

-

Avistamento

Tangara sayaca

1

0,0103

1

0,0084

1

0,0095

Avistamento

Thamnophilus ambiguus

-

-

-

-

10

0,0952

Vocalização

Tolmomyias

-

-

4

0,0336

-

-

Vocalização

Táxon

Registro

chloropus

Myiornis

Pitangus

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 423


Tabela 6.2.2.1-16: Frequência (N) e abundância relativa (%) das espécies de aves registradas na fitofisionomia Floresta em Estágio Inicial de Regeneração (FI) durante os censos por ponto nas tres campanhas de amostragem, setembro/2010, maio/2011 e outubro/2013, nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort Estação seca

Estação chuvosa

Terceira campanha

set/10

mai/11

out/13

N

Abundancia relativa

N

Abundancia relativa

N

Abundancia relativa

Touit surdus

-

-

-

-

2

0,0190

Avistamento

Turdus leucomelas

-

-

1

0,0084

1

0,0095

Avistamento

Turdus rufiventris

1

0,0103

-

-

1

0,0095

Avistamento

melancholicus

6

0,0619

10

0,084

-

-

Avistamento

Vireo olivaceus

-

-

-

-

4

0,0381

Vocalização

Xipholena atropurpurea

1

0,0103

1

0,0084

3

0,0286

Avistamento

Táxon

Registro

flaviventris

Tyrannus

Foram registradas 34 espécies na fitofisionomia Floresta em estágio médio de regeneração (FM), todas comuns a outras fitofisionomias (Tabela 6.2.2.1-17). Da mesma forma que a Floresta em estágio inicial de regeneração, houve uma diversidade considerável na composição de espécies, com a presença de espécies típicas de sub-bosque e de espécies comuns em ambientes abertos e alterados. Não foram identificadas espécies indicadoras de qualidade ambiental referente a ambientes preservados, porém, foram registradas três espécies endêmicas da Mata Atlântica: choca-de-Sooretama (Thamnophilus ambiguus), chorozinho-deboné (Herpsilochimus piletus) e anambé-de-asa-branca (Xipholena atropurpurea). As duas últimas ameaçadas de extinção (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2008). Apesar disso, nenhuma delas é exigente em relação à qualidade do ambiente em que vivem e podem ocorrer em formações com algum grau de perturbação. Nesta fitofisionomia, a cambacica (Coereba flaveola) foi a espécie de ave mais abundante nos censos pontuais da estação seca (N=26), enquanto o periquito-rei (Aratinga aurea), foi a mais abundante na estação chuvosa (N=12). As cambacicas (Coereba flaveola) são aves bastante ativas em busca do alimento, e que se movimentam e vocalizam intensamente, enquanto os periquitos-rei (Aratinga aurea) formam bandos que podem chegar às dezenas de indivíduos.

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 424


Possivelmente, os elevados registros dessa última espécie estão relacionados com a movimentação desses bandos entre as áreas abertas intercaladas pelos fragmentos de mata, que nessa região formam pequenas extensões. Além das espécies registradas nos censos, a utilização das redes de neblina nas duas primeiras campanhas contribuiu com o registro de mais um táxon para a fitofisionomia: choca-desooretama (Thamnophilus ambiguus). E os registros oportunísticos, com mais quatro: beijaflor-tesoura (Eupetomena macroura), gaturamo-verdadeiro (Euphonia violacea), maitacaverde (Pionus maximiliani) e saíra-amarela (Tangara cayana).

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 425


Tabela 6.2.2.1-17: Frequência (N) e abundância relativa (%) das espécies de aves registradas na fitofisionomia Floresta em Estágio Médio de Regeneração (FM) durante os censos por ponto nas tres campanhas de amostragem, setembro/2010, maio/2011 e outubro/2013, nas áreas de influênci a do empreendimento Tucuruí EcoResort Estação seca Táxon

Estação chuvosa

set/10

Terceira campanha

mai/11

Registro

out/13

N

Abundancia relativa

N

Abundancia relativa

N

Abundancia relativa

Amazona rhodocorytha

-

-

-

-

2

0,0323

Avistamento

Aratinga aurea

3

0,0361

12

0,1818

-

-

Avistamento

Cacicus cela

-

-

-

-

2

0,0323

Avistamento

Cacicus haemorrhous

-

-

8

0,1212

1

0,0161

Avistamento

Camptostoma obsoletum

2

0,0241

-

-

3

0,0484

Avistamento

Chelidoptera tenebrosa

-

-

1

0,0152

-

-

Avistamento

Chiroxiphia pareola

-

-

-

-

1

0,0161

Avistamento

Chlorostilbon lucidus

3

0,0361

-

-

-

-

Avistamento

Coereba flaveola

26

0,3133

7

0,1061

7

0,1129

Avistamento

Coragyps atratus

8

0,0964

-

-

-

-

Avistamento

Dacnis cayana

-

-

4

0,0606

-

-

Avistamento

Elaenia sp

1

0,012

-

-

-

-

Avistamento

Elaenia flavogaster

-

-

-

-

2

0,0323

Vocalização

Euphonia chlorotica

3

0,0361

-

-

-

-

Avistamento

Formicivora grisea

3

0,0361

4

0,0606

2

0,0323

Avistamento

Galbula ruficauda

-

-

-

-

1

0,0161

Avistamento

Glaucis hirsutus

-

-

-

-

2

0,0323

Avistamento

Herpsilochmus pileatus

-

-

2

0,0303

3

0,0484

Vocalização

Manacus manacus

4

0,0482

1

0,0152

8

0,1290

Avistamento

Megarynchus pitangua

-

-

-

-

1

0,0161

Vocalização

Milvago chimachima

1

0,012

3

0,0455

-

-

Avistamento

Mimus gilvus

1

0,012

-

-

-

-

Avistamento

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 426


Tabela 6.2.2.1-17: Frequência (N) e abundância relativa (%) das espécies de aves registradas na fitofisionomia Floresta em Estágio Médio de Regeneração (FM) durante os censos por ponto nas tres campanhas de amostragem, setembro/2010, maio/2011 e outubro/2013, nas áreas de influênci a do empreendimento Tucuruí EcoResort Estação seca Táxon

Estação chuvosa

set/10

Terceira campanha

mai/11

Registro

out/13

N

Abundancia relativa

N

Abundancia relativa

N

Abundancia relativa

Myiornis auricularis

1

0,012

-

-

-

-

Vocalização

Patagioenas cayennensis

-

-

-

-

1

0,0161

Avistamento

Phaethornis ruber

-

-

1

0,0152

-

-

Avistamento

Pheugopedius genibarbis

-

-

-

-

3

0,0484

Vocalização

Pipra rubrocapilla

1

0,012

1

0,0152

3

0,0484

Avistamento

Pitangus sulphuratus

6

0,0723

-

-

2

0,0323

Avistamento

Polioptila plumbea

2

0,0241

5

0,0758

-

-

Avistamento

Progne tapera

1

0,012

-

-

-

-

Avistamento

Rupornis magnirostris

3

0,0361

-

-

-

-

Vocalização

Thamnophilus ambiguus

-

-

5

0,0758

-

-

Vocalização

Thamnophilus palliatus

-

-

-

-

4

0,0645

Vocalização

Thlypopsis sordida

1

0,012

-

-

-

-

Avistamento

Tangara palmarum

-

-

2

0,0303

3

0,0484

Avistamento

Tangara sayaca

3

0,0361

3

0,0455

-

-

Avistamento

Turdus leucomelas

2

0,0241

2

0,0303

3

0,0484

Avistamento

Tyrannus melancholicus

8

0,0964

2

0,0303

1

0,0161

Avistamento

Vireo olivaceus

-

-

-

-

7

0,1129

Vocalização

Xipholena atropurpurea

-

-

1

0,0152

-

-

Avistamento

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 427


Foram registradas 54 espécies para a fitofisionomia classificada como Floresta em estágio avançado de regeneração ou Mata Ciliar (MC) (Tabela 6.2.2.1-18), oito (14,8%) das quais foram registradas exclusivamente para esse ambiente: figuinha-de-rabo-castanho (Conirostrum speciosum), ariramba-de-cauda-ruiva (Galbula ruficauda), balança-rabo-canela (Glaucis dohrnii), beija-flor-de-bochecha-azul (Heliothryx auritus), patinho (Platyrinchus mystaceus), andorinha-serradora (Stelgidopteryx ruficollis), cambada-de-chaves (Tangara brasiliensis) e saíra-pérola (Tangara cyanomelaena). A composição de espécies de aves dessa fitofisionomia foi basicamente de elementos típicos de formação florestal, como o tururim (Crypturellus soui), os piprídeos (Pipridae) e os thamnophilídeos (Thamnophilidae), porém foram registradas espécies de áreas abertas e alteradas sobrevoando o dossel da fitofisionomia, especialmente os elementos carnívoros e de hábitos oportunistas, como urubus (Cathartidae), carcará (Caracara plancus), carrapateiro (Milvago chimachima) e gavião-carijó (Rupornis magnirostris). Destaca-se a ocorrência do balança-rabo-canela (Glaucis dohrnii) para esse tipo de ambiente, por tratar-se de espécie florestal “Em perigo” de extinção, endêmica da Mata Atlântica, com população estimada em menos de 1.000 exemplares. Outra espécie ameaçada (na categoria “Vulnerável”) registrada para essa fitofisionomia foi o chorozinho-de-boné (Herpsilochimus pileatus). Não foram registradas espécies indicadoras de qualidade ambiental referente a ambientes preservados, mas essa foi a fitofisionomia que apresentou o maior número de endemismos (n=6)): balança-rabo-canela (Glaucis dohrnii), chorozinho-de-boné (Herpsilochimus pileatus), choca-de-Sooretama (Thamnophilus ambiguus), tié-sangue (Ramphocelus bresilius), cambada-de-chaves (Tangara brasiliensis) e saíra-pérola (Tangara cyanomelaena); sendo três exclusivos para esse ambiente: balança-rabo-canela (Glaucis dohrnii), cambada-dechaves (Tangara brasiliensis) e saíra-pérola (Tangara cyanomelaena). A cambacica (Coerebaflaveola) foi a espécie de ave mais abundante nos censos pontuais da estação seca (N=22), enquanto o guaxe (Cacicus haemorrhous) foi a mais abundante na estação chuvosa (N=29). A cambacica (C.flaveola) foi uma espécie frequentemente registrada para todas as fitofisionomias e sua elevada abundancia pode estar relacionada com a intensa movimentação e vocalização, quando em busca de alimento. Por sua vez, o guaxe (C. haemorrhous) foi registrado apenas para a estação chuvosa, mas em todas as fitofisionomias. Da mesma forma que a cambacica, é uma espécie barulhenta e que se desloca frequentemente (fácilmente visualizada). Sua presença foi fortemente associada ao dossel das árvores e sua

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 428


voz ecoa muito intensamente no sub-bosque, o que pode ter influenciado no número de registros da espécie para a área. Além das espécies registradas nos censos, a utilização das redes de neblina contribuiu com o registro de mais um táxon para a fitofisionomia: choca-de-sooretama (Thamnophilus ambiguus). E os registros oportunísticos, com mais quatro: beija-flor-tesoura (Eupetomena macroura), gaturamo-verdadeiro (Euphonia violacea), maitaca-verde (Pionus maximiliani) e saíra-amarela (Tangara cayana). Além das espécies registradas nos censos, os registros oportunísticos contribuíram com mais 17 táxons nesta fitofisionomia: cabeça-branca (Dixiphia pipra), baiano (Sporophila nigricollis), caracará (Caracara plancus), beija-flor-de-garganta-azul (Chlorostilbon notatus), figuinha-de-rabo-castanho (Conirostrum speciosum), tururim (Crypturellus soui), saíra-beijaflor (Cyanerpes cyaneus), fim-fim (Euphonia chlorotica), pia-cobra (Geothlypis aequinoctialis), beija-flor-de-bochecha-azul (Heliothryx auritus), pombão (Patagioenas picazuro), papa-capim-de-costas-cinzas (Sporophila ardesiaca), andorinha-serradora Stelgidopteryx ruficollis), cambada-de-chaves (Tangara brasiliensis), saíra-amarela (Tangara cayana), saíra-pérola (Tangara cyanomelaena) e choca-de-sooretama (Thamnophilus ambiguus).

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 429


Tabela 6.2.2.1-18: Frequência (N) e abundância relativa (%) das espécies de aves registradas na fitofisionomia Floresta em Estágio Avançado de Regeneração (Mata Ciliar - MC) durante os censos por ponto nas tres campanhas de amostragem, setembro/2010, maio/2011 e outubro/2013, nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort Táxon N Amazona rhodocorytha

Estação seca

Estação chuvosa

Terceira campanha

set/10

mai/11

out/13

Abundancia relativa

N

Abundancia relativa

N

Abundancia relativa

Registro

-

-

-

-

4

0,0278

Avistamento

16

0,1649

22

0,1947

3

0,0208

Avistamento

Aratinga auricapillus

-

-

-

-

2

0,0139

Avistamento

Brotogeris tirica

-

-

-

-

2

0,0139

Avistamento

Aratinga aurea

Cacicus haemorrhous

-

-

29

0,2566

-

-

Avistamento

Camptostoma obsoletum

1

0,0103

-

-

-

-

Vocalização

Caryothraustes canadensis

-

-

-

-

3

0,0208

Avistamento

Cathartes aura

1

0,0103

-

-

-

-

Avistamento

Chiroxiphia pareola

3

0,0309

-

-

3

0,0208

Avistamento

Coereba flaveola

22

0,2268

6

0,0531

13

0,0903

Avistamento

Coragyps atratus

10

0,1031

-

-

-

-

Avistamento

Cyclarhis gujanensis

-

-

-

-

3

0,0208

Vocalização

Dacnis cayana

1

0,0103

-

-

-

-

Avistamento

-

Elaenia sp

8

0,0825

-

-

-

Avistamento

Elaenia chilensis

-

-

-

-

1

0,0069

Vocalização

Elaenia flavogaster

-

-

-

-

2

0,0139

Vocalização

Euphonia violacea

-

-

-

-

1

0,0069

Vocalização

Formicivora grisea

1

0,0103

3

0,0265

1

0,0069

Avistamento

Galbula ruficauda

1

0,0103

-

-

-

-

Avistamento

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 430


Tabela 6.2.2.1-18: Frequência (N) e abundância relativa (%) das espécies de aves registradas na fitofisionomia Floresta em Estágio Avançado de Regeneração (Mata Ciliar - MC) durante os censos por ponto nas tres campanhas de amostragem, setembro/2010, maio/2011 e outubro/2013, nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort Táxon

Estação seca

Estação chuvosa

Terceira campanha

set/10

mai/11

out/13

Registro

N

Abundancia relativa

N

Abundancia relativa

N

Abundancia relativa

Glaucis dohrnii

-

-

1

0,0088

2

0,0139

Avistamento

Herpetotheres cachinnans

-

-

1

0,0088

-

-

Vocalização

Herpsilochmus pileatus

-

-

7

0,0619

11

0,0764

Vocalização

Ixobrychus exilis

-

-

-

-

1

0,0069

Avistamento

Machetornis rixosa

-

-

1

0,0088

-

-

Avistamento

Manacus manacus

2

0,0206

-

-

3

0,0208

Avistamento

Megarynchus pitangua

-

-

4

0,0354

3

0,0208

Vocalização

Melanerpes flavifrons

-

-

-

-

1

0,0069

Avistamento

Milvago chimachima

-

-

2

0,0177

3

0,0208

Avistamento

Myiornis auricularis

-

-

2

0,0177

2

0,0139

Vocalização

Ortalis guttata

-

-

-

-

1

0,0069

Avistamento

Patagioenas cayennensis

3

0,0309

-

-

-

-

Avistamento

Patagioenas picazuro

-

-

-

-

2

0,0139

Avistamento

Phaethornis ruber

-

-

1

0,0088

-

-

Avistamento

Pheugopedius genibarbis

-

-

-

-

8

0,0556

Vocalização

Piaya cayana

-

-

1

0,0088

-

-

Avistamento

Picumnus exilis

-

-

-

-

1

0,0069

Avistamento

Pipra rubrocapilla

-

-

-

-

4

0,0278

Avistamento

Pitangus sulphuratus

5

0,0515

6

0,0531

2

0,0139

Avistamento

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 431


Tabela 6.2.2.1-18: Frequência (N) e abundância relativa (%) das espécies de aves registradas na fitofisionomia Floresta em Estágio Avançado de Regeneração (Mata Ciliar - MC) durante os censos por ponto nas tres campanhas de amostragem, setembro/2010, maio/2011 e outubro/2013, nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort Táxon N

Estação seca

Estação chuvosa

Terceira campanha

set/10

mai/11

out/13

Abundancia relativa

N

Abundancia relativa

-

-

1

0,0088

-

-

Vocalização

8

0,0825

-

-

1

0,0069

Vocalização

-

-

1

0,0088

-

-

Avistamento

-

-

1

0,0088

-

-

Avistamento

Rhytipterna simplex

-

-

-

-

2

0,0139

Avistamento

Rupornis magnirostris

-

-

2

0,0177

-

-

Voc./avist.

Platyrinchus mystaceus Polioptila plumbea Progne tapera Ramphocelus bresilius

N

Registro

Abundancia relativa

Saltator maximus

-

-

-

-

2

0,0139

Avistamento

Sporophila leucoptera

3

0,0309

1

0,0088

-

-

Avistamento

Tangara palmarum

-

-

4

0,0354

5

0,0347

Avistamento

Tangara sayaca

3

0,0309

2

0,0177

-

-

Avistamento

Thamnophilus ambiguus

-

-

-

-

6

0,0417

Vocalização

Thamnophilus palliatus

-

-

-

-

4

0,0278

Vocalização

Tolmomyias flaviventris

-

-

3

0,0265

2

0,0139

Vocalização

Troglodytes musculus

-

-

-

-

2

0,0139

Avistamento

Turdus leucomelas

-

-

8

0,0708

16

0,1111

Avistamento

Turdus rufiventris

4

0,0412

-

-

4

0,0278

Avistamento

Tyrannus melancholicus

5

0,0515

3

0,0265

-

-

Voc./avist.

Vireo olivaceus

-

-

-

-

17

0,1181

Vocalização

Xenops minutus

-

-

1

0,0088

-

-

Avistamento

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 432


Tabela 6.2.2.1-18: Frequência (N) e abundância relativa (%) das espécies de aves registradas na fitofisionomia Floresta em Estágio Avançado de Regeneração (Mata Ciliar - MC) durante os censos por ponto nas tres campanhas de amostragem, setembro/2010, maio/2011 e outubro/2013, nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort Táxon Xiphorhynchus fuscus

Estação seca

Estação chuvosa

Terceira campanha

set/10

mai/11

out/13

N

Abundancia relativa

N

Abundancia relativa

N

Abundancia relativa

-

-

-

-

1

0,0069

Registro Avistamento

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 433


Na Mussununga (MU) foram registradas 56 espécies (Tabela 6.2.2.1-19), oito (14,3%) das quais exclusivas nesse ambiente: cauá (Amazona rhodocorytha), tico-tico-rei-cinza (Lanio pileatus), maria-cavaleira (Myiarchus sp), rabo-branco-acanelado (Phaethornis pretrei), tempera-viola (Saltator maximus), arapaçu-de-garganta-amarela (Xiphorhynchus guttatus), guaracava-de-topete-uniforme (Elaenia cristata) e tuque (Elaenia mesoleuca). Essa foi a fitofisionomia que apresentou maior riqueza de espécies acumuladas para as três estações de amostragem. Em função do tipo de formação vegetal, a composição da avifauna nesta fitofisionomia esteve representada em maior parte por espécies típicas de áreas abertas, com registro de poucas espécies associadas ao ambiente florestal, como a choca-de Sooretama (Thamnophilus ambiguus). Três espécies endêmicas da Mata atlântica foram registradas em Mussununga: choca-de-Sooretama (Thamnophilus ambiguus), cauá (Amazona rhodocorytha) e anambé-de-asa-branca (Xipholena atropurpurea). As duas últimas encontram-se na categoria “em perigo” de extinção (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2008). O periquito-rei (Aratinga aurea) foi a espécie de ave mais abundante na mussununga, nos censos pontuais nas duas primeiras campanhas de amostragem (n=38 e n=33). Na terceira campanha (n=9), a visualização ficou prejudicada pelas fortes e contínuas chuvas que ocorreram em quase todo o período. Como essa espécie forma grandes bandos e a vegetação da mussunga possui formação de moitas espaçadas com estrutura arbustiva e arbórea com baixa altitude, é provável que a sua abundância relativa tenha relação com a facilidade de visualização dos grupos dessas aves, que transitam muito pelas áreas mais abertas. Além das espécies registradas nos censos, a utilização das redes de neblina contribuiu com o registro de mais oito para a mussununga: beija-flor-tesoura (Eupetomena macroura), beijaflor-roxo (Hylocharis cyanus), tuque (Elaenia mesoleuca), tico-tico-rei-cinza (Lanio pileatus), neinei (Megarynchus pitangua), tempera-viola (Saltator maximus), arapaçu-de-gargantaamarela (Xiphorhynchus guttatus) e bico-virado-miúdo (Xenops minutus). E os registros oportunísticos, com mais oito: papagaio-do-mangue (Amazona amazonica), cauá (Amazona rhodocorytha), urubu-de-cabeça-amarela (Cathartes burrovianus), chorão (Sporophila leucoptera), saíra-amarela (Tangara cayana), guaxe (Cacicus haemorrhous), acauã (Herpetotheres cachinnans) e sabiá-da-praia (Mimus gilvus).

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 434


O arapaçu-de-garganta-amarela (Xiphorhynchus guttatus) e o bico-virado-miúdo (Xenops minutus) são espécies de sub-bosque e que dificilmente teriam sido registradas para a área através dos censos, por serem menos conspícuas.

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 435


Tabela 6.2.2.1-19: Frequência e abundância relativa das espécies de aves registradas na fitofisionomia Mussununga (MU) durante os censos por ponto nas tres campanhas de amostragem, setembro/2010 e maio/2011 e outubro/2013, nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort

Táxon N Amazona rhodocorytha Aratinga aurea

Estação seca

Estação chuvosa

Terceira campanha

set/10

mai/11

out/13

Abundancia relativa

N

Registro

Abundancia relativa

N

Abundancia relativa

-

-

-

-

1

0,0071

Avistamento

38

0,25

33

0,3113

9

0,0638

Avistamento

Aratinga auricapillus

-

-

-

-

4

0,0284

Avistamento

Camptostoma obsoletum

2

0,0132

-

-

-

-

Vocalização

Caracara plancus

-

-

2

0,0189

-

-

Avistamento

Cathartes aura

2

0,0132

2

0,0189

2

0,0142

Avistamento

Chelidoptera tenebrosa

8

0,0526

1

0,0094

7

0,0496

Avistamento

Chiroxiphia pareola

1

0,0066

-

-

-

-

Avistamento

Chlorostilbon lucidus

2

0,0132

1

0,0094

-

-

Avistamento

Coereba flaveola

8

0,0526

10

0,0943

-

-

Avistamento

Colaptes melanochloros

1

0,0066

-

-

-

-

Avistamento

Columbina squammata

11

0,0724

8

0,0755

10

0,0709

Voc./avist.

Coragyps atratus

2

0,0132

-

-

2

0,0142

Avistamento

Dacnis cayana

5

0,0329

1

0,0094

-

-

Avistamento

Elaenia cristata

-

-

1

0,0094

1

0,0071

Avistamento

Elaenia flavogaster

-

-

3

0,0283

23

0,1631

Vocalização

Elaenia sp

3

0,0197

-

-

-

-

Avistamento

Euphonia chlorotica

1

0,0066

-

-

9

0,0638

Vocalização

Formicivora grisea

2

0,0132

5

0,0472

12

0,0851

Avistamento

Forpus xanthopterygius

-

-

2

0,0189

-

-

Avistamento

Herpsilochmus pileatus

-

-

-

-

10

0,0709

Vocalização

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Tabela 6.2.2.1-19: Frequência e abundância relativa das espécies de aves registradas na fitofisionomia Mussununga (MU) durante os censos por ponto nas tres campanhas de amostragem, setembro/2010 e maio/2011 e outubro/2013, nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort

Táxon

Estação seca

Estação chuvosa

Terceira campanha

set/10

mai/11

out/13

N

Abundancia relativa

Leptotila rufaxilla

1

Manacus manacus

6

Registro

N

Abundancia relativa

N

Abundancia relativa

0,0066

-

-

-

-

Vocalização

0,0395

-

-

-

-

Avistamento

Megarynchus pitangua

-

-

-

-

3

0,0213

Vocalização

Milvago chimachima

3

0,0197

-

-

2

0,0142

Avistamento

Myiarchus sp

1

0,0066

-

-

-

-

Avistamento

Myiarchus ferox

-

-

-

-

7

0,0496

Avistamento

Myiornis auricularis

-

-

2

0,0189

-

-

Vocalização

Patagioenas cayennensis

4

0,0263

2

0,0189

-

-

Avistamento

Phaethornis pretrei

1

0,0066

-

-

-

-

Avistamento

Phaethornis ruber

1

0,0066

1

0,0094

-

-

Avistamento

Pionus maximiliani

6

0,0395

-

-

-

-

Avistamento

Pitangus sulphuratus

12

0,0789

4

0,0377

7

0,0496

Voc./avist.

Polioptila plúmbea

7

0,0461

-

-

-

-

Avistamento

Progne tapera

5

0,0329

2

0,0189

-

-

Avistamento

Rupornis magnirostris

4

0,0263

2

0,0189

-

-

Avistamento

Sporophila nigricollis

5

0,0329

-

-

-

-

Avistamento

Tangara brasiliensis

-

-

-

-

4

0,0284

Avistamento

Tangara cayana

-

-

-

-

9

0,0638

Avistamento

Tangara palmarum

-

-

4

0,0377

-

-

Avistamento

Thamnophilus ambiguus

-

-

10

0,0943

8

0,0567

Vocalização

Tangara sayaca

3

0,0197

-

-

-

-

Avistamento

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Tabela 6.2.2.1-19: Frequência e abundância relativa das espécies de aves registradas na fitofisionomia Mussununga (MU) durante os censos por ponto nas tres campanhas de amostragem, setembro/2010 e maio/2011 e outubro/2013, nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort

Táxon

Estação seca

Estação chuvosa

Terceira campanha

set/10

mai/11

out/13

N

Abundancia relativa

Tolmomyias flaviventris

-

Troglodytes musculus

-

Turdus leucomelas Turdus rufiventris

Registro

N

Abundancia relativa

N

Abundancia relativa

-

1

0,0094

1

0,0071

Vocalização

-

-

-

2

0,0142

Avistamento

1

0,0066

1

0,0094

-

-

Avistamento

1

0,0066

-

-

-

-

Avistamento

Tyrannus melancholicus

5

0,0329

6

0,0566

8

0,0567

Voc./avist.

Xipholena atropurpurea

-

-

2

0,0189

-

-

Avistamento

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 438


Foram registradas 37 espécies na fitofisionomia Campo Natural (CN) (Tabela 6.2.2.1-20), sete (18,9%) das quais foram exclusivas desta fitofisionomia: beijaflor-preto (Florisuga fusca), vira-bosta (Molothrus bonariensis), saí-de-pernaspretas (Dacnis nigripes), savacu (Nycticorax nycticorax), andorinha-pequena-decasa (Pygochelidon cyanoleuca), perdiz (Rhynchotus rufescens), e brejal (Sporophila albogularis). No Campo Natural prevaleceu a elevada riqueza de espécies típicas de ambientes abertos, especialmente a perdiz (Rhynchotus rufescens), que é espécie cinegética campestre que se alimenta de pequenos invertebrados, de raízes e tubérculos. Aí foram registradas três espécies endêmicas da Mata atlântica: saí-de-pernas-pretas (Dacnis nigripes), tié-sangue (Ramphocelus bresilius) e choca-de-Sooretama (Thamnophilus ambiguus), espécie de sub-bosque que se aventurava na orla dos fragmentos de mata adjacentes. Não foram registradas espécies ameaçadas de extinção nessa fitofisionomia. O urubu-de-cabeça-preta (Coragyps atratus) foi a espécie mais abundante nos censos pontuais das duas primeiras campanhas de amostragem (N=124 e N=30). ). Na terceira campanha (n=0), a visualização ficou prejudicada pelas fortes e contínuas chuvas que ocorreram em quase todo o período. Esse parece ter sido o ambiente preferencial para a formação de grandes bandos dessas aves, que se aproveitavam de correntes de vento ascendentes acima dessa fitofisionomia, localizada no topo das falésias da área de estudo. Além das espécies registradas nos censos, os registros oportunísticos contribuíram com a anotação de mais quatro táxons: beija-flor-preto (Florisuga fusca), savacu (Nycticorax nycticorax), perdiz (Rhynchotus rufescens) e brejal (Sporophila albogularis).

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 439


Tabela 6.2.2.1-20: Frequência e abundância relativa das espécies de Aves registradas na fitofisionomia Campo Natural (CN) durante os censos por ponto nas tres campanhas de amostragem, setembro/2010 e maio/2011 e outubro/2013, nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort Táxon Amazona rhodocorytha Aratinga aurea

Estação seca

Estação chuvosa

Terceira campanha

set/10

mai/11

out/13

Registro

N

Abundancia relativa

N

Abundancia relativa

N

Abundancia relativa

-

-

-

-

2

0,0105

Avistamento

10

0,0376

8

0,0661

25

0,1316

Avistamento

Aratinga auricapillus

-

-

-

-

3

0,0158

Avistamento

Caracara plancus

8

0,0301

-

-

-

-

Avistamento

Cathartes aura

4

0,015

2

0,0165

-

-

Avistamento

Cathartes burrovianus

4

0,015

3

0,0248

-

-

Avistamento

Chlorostilbon lucidus

2

0,0075

-

-

-

-

Avistamento

Coereba flaveola

5

0,0188

8

0,0661

3

0,0158

Avistamento

Colaptes campestris

-

-

-

-

3

0,0158

Avistamento

Columbina squammata

3

0,0113

-

-

-

-

Avistamento

Coragyps atratus

124

0,4662

30

0,2479

-

-

Avistamento

Crotophaga ani

-

-

-

-

6

0,0316

Avistamento

Dacnis cayana

-

-

5

0,0413

2

0,0105

Avistamento

Dacnis nigripes

-

-

1

0,0083

-

-

Avistamento

Elaenia SP

2

0,0075

-

-

-

-

Avistamento

Elaenia flavogaster

-

-

4

0,0331

6

0,0316

Vocalização

Euphonia chlorotica

-

-

-

-

1

0,0053

Vocalização

Formicivora grisea

-

-

3

0,0248

5

0,0263

Avistamento

Forpus xanthopterygius

-

-

-

-

1

0,0053

Avistamento

Gnorimopsar chopi

-

-

-

-

15

0,0789

Avistamento

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 440


Tabela 6.2.2.1-20: Frequência e abundância relativa das espécies de Aves registradas na fitofisionomia Campo Natural (CN) durante os censos por ponto nas tres campanhas de amostragem, setembro/2010 e maio/2011 e outubro/2013, nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort Táxon Machetornis rixosa

Estação seca

Estação chuvosa

Terceira campanha

set/10

mai/11

out/13

N

Abundancia relativa

N

Abundancia relativa

N

Abundancia relativa

-

-

1

0,0083

-

-

Registro Avistamento

Megarynchus pitangua

-

-

1

0,0083

1

0,0053

Vocalização

Milvago chimachima

1

0,0038

-

-

2

0,0105

Avistamento

Mimus gilvus

14

0,0526

14

0,1157

17

0,0895

Avistamento

Mimus saturninus

6

0,0226

-

-

-

-

Avistamento

Molothrus bonariensis

10

0,0376

-

-

-

-

Avistamento

Myiozetetes similis

-

-

-

-

1

0,0053

Avistamento

Ortalis guttata

-

-

-

-

2

0,0105

Avistamento

Patagioenas cayennensis

2

0,0075

-

-

-

-

Avistamento

Patagioenas picazuro

-

-

-

-

6

0,0316

Avistamento

Penelope superciliaris

-

-

-

-

1

0,0053

Avistamento

Pheugopedius genibarbis

-

-

-

-

2

0,0105

Avistamento

Pitangus sulphuratus

11

0,0414

9

0,0744

3

0,0158

Avistamento

Progne tapera

33

0,1241

13

0,1074

12

0,0632

Avistamento

Pygochelidon cyanoleuca

-

-

1

0,0083

-

-

Avistamento

Ramphocelus bresilius

-

-

1

0,0083

-

-

Avistamento

Rhynchotus rufescens

-

-

-

-

1

0,0053

Avistamento

Rupornis magnirostris

1

0,0038

1

0,0083

-

-

Avistamento

Sporophila caerulescens

-

-

2

0,0165

-

-

Vocalização

Sporophila leucoptera

4

0,015

-

-

2

0,0105

Avistamento

Sporophila nigricollis

3

0,0113

-

-

-

-

Avistamento

Tangara palmarum

1

0,0038

-

-

15

0,0789

Avistamento

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 441


Tabela 6.2.2.1-20: Frequência e abundância relativa das espécies de Aves registradas na fitofisionomia Campo Natural (CN) durante os censos por ponto nas tres campanhas de amostragem, setembro/2010 e maio/2011 e outubro/2013, nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort Táxon

Estação seca

Estação chuvosa

Terceira campanha

set/10

mai/11

out/13

Registro

N

Abundancia relativa

N

Abundancia relativa

N

Abundancia relativa

Tangara sayaca

-

-

-

-

29

0,1526

Thamnophilus ambiguus

-

-

2

0,0165

2

0,0105

Vocalização

Troglodytes musculus

-

-

-

-

4

0,0211

Avistamento

Turdus rufiventris

Avistamento

-

-

-

-

1

0,0053

Avistamento

Tyrannus melancholicus

13

0,0489

12

0,0992

11

0,0579

Avistamento

Vanellus chilensis

5

0,0188

-

-

-

-

Avistamento

Xipholena atropurpurea

-

-

-

-

1

0,0053

Avistamento

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 442


Foram registradas 57 espécies na fitofisionomia Coqueiral (CO) (Tabela 6.2.2.1-21), cinco (8,7%) das quais foram exclusivas dessa fitofisionomia: Corujinha-do-mato (Megascops choliba), pica-pau-branco (Melanerpes candidus), araçari-de-bico-branco (Pteroglossus aracari), ferreirinho-relógio (Todirostrum cinereum), pica-pau-anão-de-pintas-amarelas (Picumnus exilis). Essa foi a fitofisionomia com maior número de registros de espécies, representada por uma elevada frequência de aves típicas de ambientes abertos e alterados, como era de se esperar. Essa riqueza está fortemente associada aos elementos oportunistas e à facilidade de reconhecimento visual das espécies em um ambiente de amplo campo visual. Entre as espécies características desse tipo de formação, destaca-se a presença do quero-quero (Vanellus chilensis), do João-de-barro (Furnarius rufus) e da lavadeira-mascarada (Fluvicola nengeta), espécies comumente encontradas em grandes centros urbanos. Não foram realizados censos pontuais padronizados nessa fitofisionomia para a terceira campanha amostral (outubro de 2013), em função das chuvas constantes que ocorreram durante o período. Dessa forma, os dados obtidos para esse grupo durante essa campanha serviram apenas para a composição da riqueza da fitofisionomia.

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 443


O canário-da-terra-verdadeiro (Sicalis flaveola) foi a espécie de ave mais abundante nos censos pontuais da estação seca (N=73), enquanto o fogo-apagou (Columbina squammata), foi a mais freqüente na estação chuvosa (N=22). Ambas as espécie são granívoras, típicas de ambientes abertos, e que formam grandes bandos durante a alimentação sobre a grama baixa. A elevada concentração do canário-da-terra-verdadeiro (Sicalis flaveola) na estação seca pode estar relacionado com o período de nascimento dos filhotes, uma vez que a maior parte dos espécimes avistados apresentavam padrão de coloração indicativa de imaturidade sexual. Além das espécies registradas nos censos, os registros oportunísticos contribuíram com a anotação de mais quatro espécies: urubuzinho (Chelidoptera tenebrosa), suiriri-cavaleiro (Machetornis rixosa), corujinha-do-mato (Megascops choliba), bentevizinho-de-penachovermelho (Myiozetetes similis), pombão (Patagioenas picazuro), maitaca-verde (Pionus maximiliani), tiê-sangue (Ramphocelus bresilius) e papa-capim-de-costas-cinzas (Sporophila ardesiaca).

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 444


Tabela 6.2.2.1-21: Frequência e abundância relativa das espécies de Aves registradas na fitofisionomia Coqueiral (CO) durante os censos por ponto nas duas campanhas de amostragem, setembro/2010 e maio/2011 (estação seca e estação chuvosa) nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort Táxon

Estação seca

Estação chuvosa

Registro

N

Abundancia relativa

N

Abundancia relativa

Aratinga aurea

44

0,1161

2

0,0202

Avistamento

Brotogeris tirica

-

-

7

0,0707

Avistamento

Cacicus haemorrhous

-

-

2

0,0202

Avistamento

Caracara plancus

3

0,0079

-

-

Avistamento

Cathartes aura

2

0,0053

-

-

Avistamento

Chlorostilbon lucidus

3

0,0079

2

0,0202

Avistamento

Coereba flaveola

15

0,0396

-

-

Avistamento

Colaptes campestris

4

0,0106

7

0,0707

Avistamento

Colaptes melanochloros

2

0,0053

-

-

Avistamento

Columbina squammata

17

0,0449

22

0,2222

Avistamento

Coragyps atratus

26

0,0686

-

-

Avistamento

Crotophaga ani

7

0,0185

-

-

Avistamento

Dacnis cayana

2

0,0053

-

-

Avistamento

Dryocopus lineatus

2

0,0053

-

-

Avistamento

Elaenia sp

2

0,0053

-

-

Avistamento

Eupetomena macroura

3

0,0079

-

-

Avistamento

Euphonia chlorotica

2

0,0053

-

-

Avistamento

Euphonia violacea

2

0,0053

-

-

Avistamento

Fluvicola nengeta

2

0,0053

1

0,0101

Avistamento

Forpus xanthopterygius

-

-

3

0,0303

Avistamento

Furnarius rufus

3

0,0079

2

0,0202

Avistamento

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 445


Tabela 6.2.2.1-21: Frequência e abundância relativa das espécies de Aves registradas na fitofisionomia Coqueiral (CO) durante os censos por ponto nas duas campanhas de amostragem, setembro/2010 e maio/2011 (estação seca e estação chuvosa) nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort Táxon

Estação seca

Estação chuvosa

Registro

N

Abundancia relativa

N

Abundancia relativa

Gnorimopsar chopi

25

0,0660

-

-

Avistamento

Guira guira

7

0,0185

-

-

Avistamento

Icterus jamacaii

2

0,0053

-

-

Avistamento

Melanerpes candidus

3

0,0079

2

0,0202

Avistamento

Milvago chimachima

2

0,0053

2

0,0202

Avistamento

Mimus gilvus

6

0,0158

1

0,0101

Avistamento

Mimus saturninus

2

0,0053

-

-

Avistamento

Ortalis guttata

1

0,0026

-

-

Avistamento

Patagioenas cayennensis

2

0,0053

3

0,0303

Avistamento

Picumnus exilis

-

-

1

0,0101

Avistamento

Pitangus sulphuratus

12

0,0317

7

0,0707

Avistamento

Polioptila plumbea

1

0,0026

-

-

Avistamento

Progne tapera

12

0,0317

2

0,0202

Avistamento

Pteroglossus aracari

2

0,0053

-

-

Avistamento

Rupornis magnirostris

1

0,0026

2

0,0202

Avistamento

Sicalis flaveola

73

0,1926

7

0,0707

Avistamento

Sporophila nigricollis

6

0,0158

-

-

Avistamento

Tangara cayana

3

0,0079

-

-

Avistamento

Thlypopsis sordida

1

0,0026

-

-

Avistamento

Tangara palmarum

43

0,1135

7

0,0707

Avistamento

Tangara sayaca

10

0,0264

6

0,0606

Avistamento

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 446


Tabela 6.2.2.1-21: Frequência e abundância relativa das espécies de Aves registradas na fitofisionomia Coqueiral (CO) durante os censos por ponto nas duas campanhas de amostragem, setembro/2010 e maio/2011 (estação seca e estação chuvosa) nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort Táxon

Estação seca N

Estação chuvosa

Abundancia relativa

N

Abundancia relativa

Registro

Todirostrum cinereum

-

-

1

0,0101

Avistamento

Troglodytes musculus

2

0,0053

-

-

Avistamento

Turdus leucomelas

2

0,0053

-

-

Avistamento

Turdus rufiventris

4

0,0106

1

0,0101

Avistamento

Tyrannus melancholicus

14

0,0369

7

0,0707

Avistamento

Vanellus chilensis

2

0,0053

2

0,0202

Avistamento

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 447


Foram registradas 41 espécies para a fitofisionomia Manguezal (MA) (Tabela 6.2.2.1-22), oito (19,5%) das quais foram registradas exclusivamente para essa fitofisionomia: vira-pedras (Arenaria interpres), socozinho (Butorides striata), martim-pescador-grande (Megaceryle torquata), martim-pescador-verde (Chloroceryle amazona), garça-azul (Egretta caerulea), maçarico-solitário (Tringa solitaria), pitiguari (Cyclarhis gujanensis) e tesourão (Fregata magnificens). A composição da avifauna dessa fitofisionomia esteve basicamente representada por espécies típicas de ambientes abertos e a exclusividade das espécies fortemente associadas ao ambiente aquático. Não foram registradas espécies florestais para esse tipo de formação, assim como não foram registradas espécies ameaçadas à cónservação. O único elemento endêmico de Mata Atlântica registrado foi o tié-sangue (Ramphocelus bresilius), que é espécie de ocorrência comum em ambientes alterados, inclusive em áreas urbanas. Não foram realizados censos pontuais padronizados nessa fitofisionomia na terceira campanha amostral (outubro de 2013), em função das chuvas constantes que ocorreram durante o período. Dessa forma, os dados obtidos para esse grupo, durante essa campanha, serviram apenas para a composição da riqueza da fitofisionomia. A andorinha-do-campo (Progne tapera) foi a espécie mais abundante nos censos pontuais de ambas as estações de amostragem (N=27 na estação seca e N=16 na estação chuvosa). Tratase de espécie entomófaga que forma grandes bandos e foi registrada alimentando-se em vôo, de insetos visíveis acima da superfície d´água do Rio Taípe.

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 448


Além das espécies registradas nos censos, os registros oportunísticos contribuíram com a anotação de mais dois táxons: vira-pedras (Arenaria interpres) e corrupião (Icterus jamacaii). Tabela 6.2.2.1-22: Frequência e abundância relativa das espécies de aves registradas na fitofisionomia Manguezal (MA) durante os censos por ponto nas duas campanhas de amostragem, setembro/2010 e maio/2011 (estação seca e estação chuvosa) nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort Táxon Aratinga aurea

Estação seca

Estação chuvosa

Registro

N

Abundancia relativa

N

Abundancia relativa

5

0,0500

-

-

Avistamento

Aratinga auricapillus

-

-

9

0,0750

Avistamento

Ardea Alba

2

0,0200

2

0,0167

Avistamento

Butorides striata

1

0,0100

-

-

Avistamento

Caracara plancus

1

0,0100

2

0,0167

Avistamento

Cathartes burrovianus

1

0,0100

-

-

Avistamento

Megaceryle torquata

6

0,0600

2

0,0167

Avistamento

Chloroceryle amazona

2

0,0200

-

-

Avistamento

Chlorostilbon lucidus

-

-

1

0,0083

Avistamento

Coereba flaveola

7

0,0700

12

0,1000

Avistamento

Columbina squammata

-

-

2

0,0167

Avistamento

20

0,2000

3

0,0250

Avistamento

Cyclarhis gujanensis

-

-

1

0,0083

Vocalização

Dacnis cayana

-

-

2

0,0167

Avistamento

Egretta caerulea

-

-

1

0,0083

Avistamento

Elaenia flavogaster

-

-

1

0,0083

Avist./voc.

Euphonia violacea

1

0,0100

1

0,0083

Avistamento

Fluvicola nengeta

-

-

3

0,0250

Avistamento

Fregata magnificens

-

-

2

0,0167

Avistamento

Geothlypis aequinoctialis

-

-

2

0,0167

Avistamento

Gnorimopsar chopi

1

0,0100

-

-

Avistamento

Guira guira

2

0,0200

-

-

Avistamento

Milvago chimachima

1

0,0100

4

0,0333

Avistamento

Mimus gilvus

1

0,0100

9

0,0750

Avistamento

Myiornis auricularis

-

-

6

0,0500

Vocalização

Piaya cayana

1

0,0100

-

-

Avistamento

Pitangus sulphuratus

6

0,0600

10

0,0833

Avistamento

Coragyps atratus

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 449


Tabela 6.2.2.1-22: Frequência e abundância relativa das espécies de aves registradas na fitofisionomia Manguezal (MA) durante os censos por ponto nas duas campanhas de amostragem, setembro/2010 e maio/2011 (estação seca e estação chuvosa) nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort Táxon

Estação seca

Estação chuvosa

Registro

N

Abundancia relativa

N

Abundancia relativa

Progne tapera

27

0,2700

16

0,1333

Avistamento

Ramphocelus bresilius

3

0,0300

4

0,0333

Avistamento

Rupornis magnirostris

-

-

4

0,0333

Avistamento

Sporophila nigricollis

1

0,0100

-

-

Avistamento

Tangara palmarum

1

0,0100

2

0,0167

Avistamento

Tangara sayaca

2

0,0200

2

0,0167

Avistamento

Tringa solitaria

1

0,0100

-

-

Avistamento

Troglodytes musculus

-

-

1

0,0083

Avistamento

Turdus leucomelas

-

-

1

0,0083

Avistamento

Turdus rufiventris

1

0,0100

-

-

Avistamento

Tyrannus melancholicus

4

0,0400

13

0,1083

Avistamento

Vanellus chilensis

2

0,0200

2

0,0167

Avistamento

Foram registradas 31 espécies para a fitofisionomia Restinga (RE) (Tabela 6.2.2.1-23), e o pardal (Passer domesticus) foi registrado exclusivamente para essa fitofisionomia. Essa foi a formação vegetal que apresentou menor riqueza total de espécies, mas sem espécies endêmicas ou ameaçadas de extinção. Trata-se uma fitofisionomia com largura muito estreita em sua faixa de extensão e com elevada pressão antrópica, e dessa forma, esteve bem representada por espécies típicas de ambientes abertos e de ambientes alterados, destacandose a presença da sabiá-da-praia (Mimus gilvus), por tratar-se de espécie de distribuição restrita à faixa litorânea e que caracteriza bem esse tipo de ecossistema. Não foram realizados censos pontuais padronizados nessa fitofisionomia para a terceira campanha amostral (outubro de 2013), em função das chuvas intermitentes que ocorreram durante o período. Dessa forma, os dados obtidos para esse grupo, durante essa campanha, serviram apenas para a composição da riqueza da fitofisionomia. O urubu-de-cabeça-preta (Coragyps atratus) foi a espécie de ave mais abundante nos censos pontuais da estação seca (n=91), enquanto a sabiá-da-praia (Mimus gilvus), foi a mais abundante na estação chuvosa (n=16). As variações de abundância sazonais das espécies nessa fitofisionomia podem estar relacionadas apenas com as atividades de forrageio em bando, causando oscilações pontuais nos números de registros de indivíduos.

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 450


Além das espécies registradas nos censos, os registros oportunísticos contribuíram com a anotação de mais sete: garça-branca-grande (Ardea alba), corrupião (Icterus jamacaii), almade-gato (Piaya cayana), balança-rabo-de-chapéu-preto (Polioptila plumbea), papa-capim-decostas-cinzas (Sporophila ardesiaca), sanhaçu-do-coqueiro (Tangara palmarum) e queroquero (Vanellus chilensis). Tabela 6.2.2.1-23: Frequência e abundância relativa das espécies de Aves registradas na fitofisionomia Restinga (RE) durante os censos por ponto nas duas campanhas de amostragem, setembro/2010 e maio/2011 (estação seca e estação chuvosa) nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort Táxon

Estação seca

Estação chuvosa

Registro

N

Abundancia relativa

N

Abundancia relativa

11

0,0621

-

-

Avistamento

Caracara plancus

-

-

1

0,0278

Avistamento

Cathartes aura

1

0,0056

-

-

Avistamento

Chlorostilbon lucidus

-

-

2

0,0556

Avistamento

Chlorostilbon notatus

-

-

1

0,0278

Avistamento

Coereba flaveola

11

0,0621

-

-

Avistamento

Columbina squammata

1

0,0056

-

-

Avistamento

Coragyps atratus

91

0,5141

5

0,1389

Avistamento

Crotophaga ani

2

0,0113

4

0,1111

Avistamento

Fluvicola nengeta

1

0,0056

-

-

Avistamento

Gnorimopsar chopi

2

0,0113

-

-

Avistamento

Guira guira

1

0,0056

2

0,0556

Avistamento

Mimus gilvus

12

0,0678

16

0,4444

Avistamento

Ortalis guttata

1

0,0056

-

-

Avistamento

Passer domesticus

-

-

Avistamento

Aratinga aurea

2

0,0113

Pitangus sulphuratus

6

0,0339

-

-

Avistamento

Progne tapera

20

0,1130

5

0,1389

Avistamento

Rupornis magnirostris

1

0,0056

-

-

Avistamento

Thraupis sayaca

4

0,0226

-

-

Avistamento

Troglodytes musculus

1

0,0056

-

-

Voc./avist.

Turdus leucomelas

1

0,0056

-

-

Avistamento

Turdus rufiventris

3

0,0169

-

-

Avistamento

Tyrannus melancholicus

5

0,0282

-

-

Avistamento

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 451


Tabela 6.2.2.1-24: Relação das aves capturadas e anilhadas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia (setembro de 2010 e maio de 2011) Anilha

Série

Situação

Espécie

Idade

Sexo

Data

Local do Anilhamento

Município

UF

Obs

E

91703

U

Chiroxiphia pareola

A

M

21/9/2010

Fazenda Córrego Pitinga

Porto Seguro

BA

Mussununga

E

91704

U

Chiroxiphia pareola

A

F

21/9/2010

Fazenda Córrego Pitinga

Porto Seguro

BA

Mussununga

G

83304

U

Megarynchus pitangua

A

I

21/9/2010

Fazenda Córrego Pitinga

Porto Seguro

BA

Mussununga

E

91705

U

Manacus manacus

A

M

21/9/2010

Fazenda Córrego Pitinga

Porto Seguro

BA

Mussununga

E

91706

U

Coryphospingus pileatus

A

F

21/9/2010

Fazenda Córrego Pitinga

Porto Seguro

BA

Mussununga

E

91707

U

Coryphospingus pileatus

A

M

21/9/2010

Fazenda Córrego Pitinga

Porto Seguro

BA

Mussununga

G

83305

U

Xiphorhynchus guttatus

A

I

21/9/2010

Fazenda Córrego Pitinga

Porto Seguro

BA

Mussununga

G

83306

U

Saltator maximus

A

I

21/9/2010

Fazenda Córrego Pitinga

Porto Seguro

BA

Mussununga

C

67204

U

Coereba flaveola

A

I

21/9/2010

Fazenda Córrego Pitinga

Porto Seguro

BA

Mussununga

2D

08006

U

Formicivora grisea

A

M

21/9/2010

Fazenda Córrego Pitinga

Porto Seguro

BA

Mussununga

2D

08007

U

Formicivora grisea

A

F

21/9/2010

Fazenda Córrego Pitinga

Porto Seguro

BA

Mussununga

C

67205

U

Camptostoma obsoletum

A

I

21/9/2010

Fazenda Córrego Pitinga

Porto Seguro

BA

Mussununga

E

91708

U

Chiroxiphia pareola

A

F

21/9/2010

Fazenda Córrego Pitinga

Porto Seguro

BA

Mussununga

E

91709

U

Manacus manacus

A

F

21/9/2010

Fazenda Córrego Pitinga

Porto Seguro

BA

Mussununga

E

91710

U

Thamnophilus ambiguus

A

F

21/9/2010

Fazenda Córrego Pitinga

Porto Seguro

BA

Mussununga

G

83307

U

Turdus leucomelas

A

I

21/9/2010

Fazenda Córrego Pitinga

Porto Seguro

BA

Mussununga

U

Manacus manacus

A

M

21/9/2010

Fazenda Córrego Pitinga

Porto Seguro

BA

Mussununga Floresta estágio inicial de regeneração

E

91711

C

67206

U

Xenops minutus

A

I

22/9/2010

Fazenda Córrego Pitinga

Porto Seguro

BA

C

67207

U

Myiornis auricularis

A

I

22/9/2010

Fazenda Córrego Pitinga

Porto Seguro

BA

Floresta estágio inicial de regeneração

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 452


Tabela 6.2.2.1-24: Relação das aves capturadas e anilhadas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia (setembro de 2010 e maio de 2011) Anilha

Série

Situação

Espécie

Idade

Sexo

Data

Local do Anilhamento

Município

UF

Obs

E

91712

U

Thamnophilus ambiguus

A

F

22/9/2010

Fazenda Córrego Pitinga

Porto Seguro

BA

2D

08008

U

Drymophila squamata

A

F

22/9/2010

Fazenda Córrego Pitinga

Porto Seguro

BA

Floresta estágio inicial de regeneração

2D

08009

U

Drymophila squamata

A

M

22/9/2010

Fazenda Córrego Pitinga

Porto Seguro

BA

Floresta estágio inicial de regeneração

E

91713

U

Manacus manacus

A

F

24/9/2010

Fazenda Córrego Pitinga

Porto Seguro

BA

Floresta estágio inicial de regeneração

E

91714

U

Manacus manacus

A

F

24/9/2010

Fazenda Córrego Pitinga

Porto Seguro

BA

2D

08010

U

Formicivora grisea

A

M

24/9/2010

Fazenda Córrego Pitinga

Porto Seguro

BA

Floresta estágio inicial de regeneração

G

83309

U

Turdus leucomelas

A

I

24/9/2010

Fazenda Córrego Pitinga

Porto Seguro

BA

Floresta estágio inicial de regeneração

E

91715

U

Thamnophilus ambiguus

A

M

24/9/2010

Fazenda Córrego Pitinga

Porto Seguro

BA

2D

08018

U

Elaenia cristata

A

I

30/4/2011

Fazenda Córrego Pitinga

Porto Seguro

BA

Mussununga

C

67218

U

Formicivora grisea

A

F

30/4/2011

Fazenda Córrego Pitinga

Porto Seguro

BA

Mussununga

C

67219

U

Tolmomyias flaviventris

A

I

1/5/2011

Fazenda Córrego Pitinga

Porto Seguro

BA

Mussununga

2D

08019

U

Elaenia mesoleuca

A

I

1/5/2011

Fazenda Córrego Pitinga

Porto Seguro

BA

Mussununga

2D

08020

U

Xenops minutus

A

I

1/5/2011

Fazenda Córrego Pitinga

Porto Seguro

BA

Mussununga

2D

08021

U

Formicivora grisea

A

I

1/5/2011

Fazenda Córrego Pitinga

Porto Seguro

BA

Mussununga

Floresta estágio inicial de regeneração

Floresta estágio inicial de regeneração

Floresta estágio inicial de regeneração

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 453


Tabela 6.2.2.1-24: Relação das aves capturadas e anilhadas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia (setembro de 2010 e maio de 2011) Anilha

Série

Situação

Espécie

Idade

Sexo

Data

Local do Anilhamento

Município

UF

Obs

2D

08022

U

Manacus manacus

A

F

1/5/2011

Fazenda Córrego Pitinga

Porto Seguro

BA

2D

08023

U

Manacus manacus

A

F

1/5/2011

Fazenda Córrego Pitinga

Porto Seguro

BA

Floresta estágio médio de regeneração

2D

08024

U

Pipra rubrocapilla

A

M

1/5/2011

Fazenda Córrego Pitinga

Porto Seguro

BA

Floresta estágio médio de regeneração

G

83315

U

Turdus leucomelas

A

I

2/5/2011

Fazenda Córrego Pitinga

Porto Seguro

BA

Floresta estágio médio de regeneração

2D

08025

U

Chiroxiphia pareola

A

M

2/5/2011

Fazenda Córrego Pitinga

Porto Seguro

BA

2D

08026

U

Xenops minutus

A

I

3/5/2011

Fazenda Córrego Pitinga

Porto Seguro

BA

Floresta estágio inicial de regeneração

2D

08027

U

Formicivora grisea

A

F

3/5/2011

Fazenda Córrego Pitinga

Porto Seguro

BA

Floresta estágio inicial de regeneração

2D

08028

U

Manacus manacus

A

F

3/5/2011

Fazenda Córrego Pitinga

Porto Seguro

BA

2D

08029

U

Xenops minutus

A

I

4/5/2011

Fazenda Córrego Pitinga

Porto Seguro

BA

Floresta estágio médio de regeneração

Floresta estágio inicial de regeneração

Floresta estágio inicial de regeneração Floresta estágio avançado de regeneração

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c) Herpetofauna A herpetofauna refere-se a espécies de dois grupos de vertebrados distintos entre si (anfíbios e répteis). Juntos, constituem cerca de 25% das espécies de vertebrados viventes e dentre estas, estima-se em mais de 1500 espécies ocorrendo no Brasil (946 de anfibios e 732 de repteis). Se comparados com os grupos anteriores (mamíferos e aves) são os menos vágeis (com pouca capacidade de locomoção) e, portanto com menor capacidade de dispersão.

i. Métodos Específicos para a Herpetofauna (Anfíbios e Répteis) Para confecção de uma lista de espécies de anfíbios e répteis de ocorrência potencial para a região de estudo foram utilizadas fontes bibliográficas que citassem a sua ocorrência para o sul da Bahia, além do Estudo Ambiental do Terravista (PLANARQ, 1997), local adjacente à área do empreendimento. Considerando as fontes bibliográficas disponíveis para os anfibios, foram utilizadas as seguintes fontes bibliográficas: CARAMASCHI & RODRIGUES 2003, CARAMASCHI & RODRIGUES 2007, CRUZ & PIMENTA 2004, CRUZ et al. 2003, DIAS et al. 2010, NAPOLI & PIMENTA 2003, NAPOLI et al. 2011, SILVANO & PIMENTA 2003, e, FREITAS & SILVA, 2007. Considerando as fontes bibliográficas disponíveis para os repteis, foram utilizadas as seguintes fontes bibliográficas: ARGÔLO, 2004; DIAS & ROCHA, 2005; BRAZIL & LIRA-DA-SILVA, 2010. Para a obtenção dos dados primários dos anfíbios e répteis foram utilizados os métodos de (1) Armadilhas de Interceptação e Queda com uso de cercas guia (AIQ), utilizadas apenas na terceira campanha; (2) Procura Ativa ou Procura Visual Limitada por Tempo (PVLT); (3) Encontros Ocasionais (EO), que se referem ao encontro de espécimes fora das parcelas delimitadas, dados utilizados apenas qualitativamente (CUNHA & NASCIMENTO, 1978; CAMPBELL & CHRISTMAN, 1982; CECHIM & MARTINS, 2000); O método de procura ativa, de acordo com VITT & ZANI (1996), consiste basicamente em explorar visualmente áreas como ocos de pau, serapilheira, abrigos sobre pedras, troncos caídos, riachos de mata, poças temporárias e permanentes em áreas de insolação direta ou dentro de matas, afloramentos rochosos e quaisquer outros microhabitats.

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As AIQ (Figura 6.2.2.1-05) foram instaladas em seis pontos amostrais (MU1, MC4, FM3, FI4, CL1 e CO1), escolhidos de forma a contemplar o máximo de fitofisionomias que são encontradas na área do empreendimento. As AIQ foram montadas com um total de 30 baldes de 40L, enterrados no solo a 5m de distância um do outro. Os baldes ficaram interligados por uma cerca-guia confeccionada com estacas de madeira e lona plástica preta, tendo cerca de 1,0m de altura do solo. Em cada ponto foram instalados cinco baldes. Os baldes permaneceram abertos durante todos os dias da amostragem, o que totaliza um esforço amostral de aproximadamente 140 horas. Os baldes eram vistoriados diariamente e ao final da campanha, eles foram fechados e os buracos preenchidos com o solo original do local. As PVLT (Figura 6.2.2.1-06) foram realizadas nos períodos diurno (8-12h) e noturno (1822h), no interior de 24 parcelas delimitadas dentro de cada fitofisionomia. Foi feita uma vistoria minuciosa em qualquer local que pudesse servir de abrigo aos répteis, como troncos caídos no solo, bromélias, cavidades de árvores, cupinzeiros, sobre a vegetação, na serrapilheira, sob pedras, em buracos no solo e em áreas alagadas. O tempo de procura era de no mínimo 40 minutos em cada parcela. O esforço amostral foi de 5 coletores.

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Figura 6.2.2.1-05: Registro fotográfico do método de armadilhas de interceptação e queda com uso de cercas guia (Pitfall) para captura de espécies da herpetofauna nas áreas de influência direta do Tucuruí EcoResort Legenda: (A) Pitfall instalado em área de Mussununga; (B) Pitfall instalado em área de Coqueiral; (C) Pitfall instalado em área de Mata Ciliar e (D) Pitfall instalado em área de Campo Natural

Cada ponto (parcela) amostral foi percorrido um único dia por campanha, tanto pela manhã (girinos de anfibios/adultos ambos) quanto à noite (adultos ambos), sendo despendidos 40 minutos/unidade amostral, totalizando 80 min/dia/campanha. As 25 parcelas foram percorridas em 1840 horas/campanha, num período concentrado de cinco dias consecutivos/campanha, entre as 18h e 24h, evitando assim vieses atribuídos à variação temporal. Em vista das peculiaridades do grupo dos anfibios e do terreno optou-se por dividir as áreas de Mussununga em dois tipos: úmido, com corpos d´água no solo e atuando como sítios reprodutivos de anfíbios (MUA), e seco, sem corpos d‟água e caracterizado pela presença de moitas compostas por arbustos e bromélias terrestres (MUS), e ainda, incluir mais 2 pontos extras, fora das parcelas: Extra 1 (Brejão dos Sphaenorhynchus), coordenadas geográficas 16°31'15.8'' S, 39°05'49.3'' W, caracterizado por uma mussununga úmida, com

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poça temporária de longa duração ou permanente e Extra 2 (Ponto do Aplastodiscus), 16°32'12.58'' S, 39°05'32.92'' W, caracterizado como uma mata ciliar ao longo do rio Taípe. A equipe de campo foi composta de uma dupla que percorreu quatro (04) unidades amostrais por noite (03 unidades amostrais na última noite). Durante a amostragem, cada membro da equipe vasculhou cada unidade amostral de maneira homogênea, evitando esforços diferenciados à medida que caminhava (p.ex., procurar apenas animais que vocalizavam ou deter-se demasiadamente na procura de um determinado espécime). Além disso, os membros da equipe foram sempre os mesmos a fim de homogeneizar o esforço de coleta ativa e evitar pseudo-repetição técnica. Além da contagem por animal capturado, foram registrados os animais vocalizantes (anfíbios) não observados no método de procura visual.

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Figura 6.2.2.1-06: Registro fotográfico do método de busca ativa nas áreas de influência direta do empreendimento Tucuruí EcoResort Legenda: (A e B) Busca ativa diurna em área de Mussununga; (C e F) Busca ativa noturna em área de Mata Ciliar; (D) Busca ativa noturna em área de Floresta Inicial; (E) Busca ativa noturna em uma área alagada na Floresta Média

Os registros oportunísticos não seguiram uma metodologia pré-determinada e consistiram na inclusão de registros visuais ou auditivos de espécies não registradas para a área através de procura visual ativa, com o objetivo apenas de inventariar as espécies. Dessa maneira, foram percorridas trilhas e estradas, além de locais considerados como prováveis sítios reprodutivos de anfíbios, como alagados permanentes e temporários na mussununga e bordas de matas. Estes pontos de coleta foram considerados externos às unidades amostrais (EX).

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Não houve coleta de espécimes testemunho nas duas primeiras campanhas pela ausência de licença do órgão governamental para este fim. Para estas, os representantes das espécies de anfíbios e répeteis em vida foram fotografados em vistas dorsal e ventral, na sede do empreendimento e/ou no campo. Cantos de anúncio de anfíbios anuros foram gravados utilizando-se um gravador digital Marantz PMD 661 acoplado a um microfone Sennheiser ME 66. Estes cantos se destinaram ao auxílio na identificação das espécies. Na terceira campanha alguns espécimes testemunho foram coligidos e depositados nas coleções de anfíbios, lagartos e serpentes do Museu de Zoologia da Universidade Federal da Bahia (MZUFBA) (Tabela 6.2.2.1-25). Foram selecionados 9 espécimes de anfibios de 5 espécies e dois espécimes de 2 espécies de repteis. Todos os demais espécimes capturados foram libertados na mesma unidade amostral e microambiente, após identificação. Os espécimes-testemunho de anfíbios foram anestesiados e mortos utilizando-se Cloridrato de Lidocaína (Xilocaína 5%) pelo contato direto com o tegumento do animal. Após a morte, foram fixados em formaldeído a 10% e preservados (após 24 a 48 horas) em álcool a 70%. Os espécimes testemunho de lagartos foram anestesiados e mortos utilizando-se Rompum 10ml (2% Xilazina).

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Tabela 6.2.2.1-25: Relação dos especimes da herpetofauna capturados e depositados em coleção científica no MZUFBA (outubro de 2013) Espécie

Número de Tombo no MZUFBA ANFIBIOS

Chiasmocleis carvalhoi

UFBA-12201

Chiasmocleis carvalhoi

UFBA-12202

Chiasmocleis schubarti

UFBA-12203

Chiasmocleis schubarti

UFBA-12204

Chiasmocleis schubarti

UFBA-12205

Scinax alter

UFBA-12207

Scinax alter

UFBA-12208

Sphaenorhynchus palustris

UFBA-12200

Physalaemus erikae

UFBA-12206 REPTEIS

Bothrops leucurus

RG NOAP 5482 (em cativeiro)

Ameivula nativo

UFBA-3100

Em vista do baixo registro de espécies de répteis a avaliação de riqueza e abundância somente foi realizada para os anfíbios, os quais foram combinados para as análises de diversidade alfa subsequentes. Para a análise de similaridade entre as diferentes fitofisionomias foi utilizado o coeficiente de Dice (Sorensen) como coeficiente de comunidade para comparar a composição de espécies de anfíbios entre as diferentes fitofisionomias. Este coeficiente varia de 0 a 1, sendo que os valores próximos a zero indicam baixa similaridade, enquanto os valores próximos a 1, alta similaridade entre as fitofisionomias. Em seguida, as fitofisionomias em foco foram agrupadas através de análise de agrupamento (UPGMA), usando como medida de similaridade os coeficientes de Dice. Ainda foi calculada a diversidade de espécies em cada fitofisionomia pela aplicação do índice de diversidade de Shannon (H) (KREBS 2000), assim como foram calculadas riqueza de espécies, abundância e equitabilidade (J) para os anfíbios, entre as fitofisionomias. As análises descritivas aqui sumarizadas foram realizadas no pacote estatístico PAST, versão 2.15 (HAMMER et. al. 2001). O Gráfico 6.2.2.1-03 demonstra que houve tendência à estabilização da curva de rarefação de espécies de anfibios.

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Gráfico 6.2.2.1-03: Curva de rarefação obtida das amostragens de anfibios nas 3 campanhas de campo (setembro/2010, maio/2011 e outubro/2013) realizadas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort

ii. Resultados da herpetofauna - anfíbios (ocorrência potencial) No Brasil são conhecidas aproximadamente 950 espécies de anfíbios: 910 de anuros, uma de caudados e 32 de gimnofionos (SEGALLA et al., 2012). A Mata Atlântica do litoral sul da Bahia apresenta uma estimativa de riqueza de anfíbios entre 106 a 115 espécies nominais (SILVANO & PIMENTA, 2003; CAMURUGI et al., 2010). No estado da Bahia, observandose apenas algumas publicações a partir do ano 2000, mais de 13 espécies inéditas para a Ciência foram descritas para o Estado, além de novos registros de pelo menos 17 espécies anteriormente não conhecidas para o Estado (p.ex., CRUZ et al. 2003; CARAMASCHI & RODRIGUES 2003; NAPOLI & PIMENTA 2003; CRUZ & PIMENTA 2004; NAPOLI & JUNCÁ 2006, CRUZ et al. 2008 NAPOLI & PIMENTA 2009, PIMENTA et al. 2009, CRUZ & NAPOLI 2010, NAPOLI et al. 2011a, além de novos registros no sul da Bahia para espécies que eram conhecidas apenas da sua localidade-tipo (CARAMASCHI & RODRIGUES 2007, CRUZ et al. 2008, PIMENTA & CARAMASCHI 2007, DIAS et al. 2010; CAMURUGI et al. 2010, NAPOLI et al. 2011b).

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Considerando as fontes bibliográficas disponíveis e o Relatório do EIA Terravista, foram registradas 98 espécies de anfíbios de ocorrência potencial para a área estudada, agrupados em 14 Famílias e 2 ordens (Tabela 6.2.2.1-26). Destas, apenas uma espécie pode ser considerada com alguma categoria de ameaça à sua conservação: o sapinho-foguete (Allobates olfersioides – Vulnerável). Porém, 50 espécies têm alguma indicação de restrição geográfica o que torna esse, um grupo vulnerável às alterações dos ambientes onde ocorrem. Dentre todos os indicados com alguma endemicidade, encontram-se 16 espécies endêmicas especificamente do sul da Bahia (Ischnocnema bilineata, Ischnocnema vinhai, Frostius erytrophtalmus, Adelophryne pachydactyla, Agalychnis aspera, Aplastodicus sibilatus, Bokermannohyla capra, B. lucianeae, Hypsiboas exastis, Scinax juncae, Sphaenorynchus pauloalvini, Physalaemus camacan, P. erikae, Chiasmocleis cordeiroi, C. crucis, C. gnoma).

Tabela 6.2.2.1-26: Relação dos Anfibios de potencial ocorrência para a região do Tucuruí EcoResort, – foram consideradas espécies de ocorrência comprovada para o litoral da Bahia em latitudes abaixo da Baía de Todos os Santos e preferencialmente não restritas a montanhas Categorias de Nome Científico

Fontes dos Registros

Nome Popular

ameaça (IUCN) e de restrição geografica

Sapinho-foguete

VU, EN 1

1–3

Rãzinha-do-folhiço

-

1

Sapinho-preto

EN 4

1–3

Sapo-cururuzinho

EN 1

1–3

ORDEM ANURA FAMILIA AROMOBATIDAE 1. Allobates olfersioides FAMILIA BRACHYCEPHALIDAE 2. Ischnocnema cf. guentheri FAMILIA BUFONIDAE 3. Frostius erytrophtalmus 4. Rhinella crucifer 5. Rhinella granulosa

Sapo-granuloso

-

2, 3

6. Rhinella hoogmoedi

Sapo-da-mata

EN 1

1–3

Sapo-cururu

EN 2

2, 3

Rã-de-vidro

EN 1

2, 3

Rãzinha-da-mata

EN 4

1–3

7. Rhinela jimi FAMILIA CENTROLENIDAE 8. Vitreorana eurygnatha FAMILIA CRAUGASTORIDAE 9. "Eleutherodactylus" bilineatus 10. Haddadus binotatus

Rã-do-folhiço

EN 1

1–3

11. Pristimantyis paulodutrai

Rãzinha-do-folhiço

EN 3

1–3

12. Pristimantis vinhai

Rãzinha-do-folhiço

EN 4

1–3

Rã-das-pedras

EN 1

2

FAMILIA CYCLORAMPHIDAE 13. Thoropa miliaris FAMILIA ELEUTHERODACTYLIDAE

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Tabela 6.2.2.1-26: Relação dos Anfibios de potencial ocorrência para a região do Tucuruí EcoResort, – foram consideradas espécies de ocorrência comprovada para o litoral da Bahia em latitudes abaixo da Baía de Todos os Santos e preferencialmente não restritas a montanhas Nome Popular

Categorias de ameaça (IUCN) e de restrição geografica

-

EN 4

3

15. Gastrotheca fissipes

-

EN1

8

16. Gastrotheca megacephala

-

EN 1

1, 3

17. Gastrotheca pulchra

-

EN 1

8

Perereca-das-folhagens

EN 4

1, 3

19. Aparasphenodon brunoi

Pererca-cabeçuda

EN 1

1, 3

20. Aplastodicus ibirapitanga

Perereca-flautinha

EN 1

2, 3

21. Aplastodicus sibilatus

Perereca-verde

EN 4

2

22. Bokermannohyla capra

Perereca-bode

EN 4

1–3

Perereca

EN 4

1, 3

Nome Científico 14. Adelophryne pachydactyla

Fontes dos Registros

FAMILIA HEMIPHRACTIDAE

FAMILIA HYLIDAE 18. Agalychnis aspera

23. Bokermannohyla lucianeae 24. Dendropsophus anceps

Perereca-zebra

EN 1

1–3

25. Dendropsophus bipunctatus

Pererequinha

EN 1

1–3

26. Dendropsophus branneri

Pererequinha

-

1–3

27. Dendropsophus decipiens

Pererequinha

-

1–3

28. Dendropsophus elegans

Perereca-de-moldura

EN 1

1–3

29. Dendropsophus giesleri

Pererequinha

EN 1

3

30. Dendropsophus haddadi

Pererequinha

EN 1

3

31. Dendropsophus microps

Pererequinha

-

1

32. Dendropsophus minutus

Pererequinha-do-brejo

-

1–3

33. Dendropsophus novaisi

Perereca

-

3

34. Dendropsophus seniculus

Perereca

-

1

Perereca

-

7

Perereca-verde

-

1–3

35. Dendropsophus soaresi 36. Hypsiboas albomarginatus 37. Hypsiboas albopunctatus

Perereca-cabrinha

-

1, 2

38. Hypsiboas atlanticus

Perereca-verde

EN 2

1, 3

39. Hypsiboas crepitans

Perereca

-

1–3

40. Hypsiboas exastis

Perereca

EN 4

2, 3

41. Hypsiboas faber 42. Hypsiboas pombali 43. Hypsiboas semilineatus

Sapo-martelo

-

1–3

Perereca-dormideira

EN 1

2, 3

Perereca

EN 1

1–3

Perereca-castanhola

-

1, 3

45. Phasmahyla exilis

Perereca-das-folhagens

EN 1

1

46. Phasmahyla spectabilis

Perereca-das-folhagens

EN 1

1–3

47. Phyllodytes luteolus

Pererequinha-de-bromélia

EN 1

1–3

48. Phyllodytes melanomystax

Pererequinha-de-bigode-

EN 2

1–3

44. Itapotihyla langsdorffii

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Tabela 6.2.2.1-26: Relação dos Anfibios de potencial ocorrência para a região do Tucuruí EcoResort, – foram consideradas espécies de ocorrência comprovada para o litoral da Bahia em latitudes abaixo da Baía de Todos os Santos e preferencialmente não restritas a montanhas Nome Científico

Nome Popular

Categorias de ameaça (IUCN) e de restrição geografica

Fontes dos Registros

de-bromélia 49. Phyllodytes tuberculosus

Pererequinha-de-bromélia

-

3

Perereca-verde-grande

-

1–3

51. Phyllomedusa burmeisteri

Perereca-folha

-

1–3

52. Phyllomedusa nordestina

Perereca-das-folhagens

-

2, 3

EN 1

2, 3

50. Phyllomedusa bahiana

53. Pseudis bolbodactyla

-

54. Scinax agilis

Perereca-de-bromélia

55. Scinax alter

Perereca-do-litoral

-

2

Pererequinha

EN 1

3

Perereca

EN 1

2

Perereca-de-banheiro

-

2, 3

Perereca

EN 4

3

60. Scinax strigilatus

Perereca

-

2, 3

61. Scinax x-signatus

Perereca-de-banheiro

-

3 3

56. Scinax argyreornatus 57. Scinax cuspidatus 58. Scinax eurydice 59. Scinax juncae

62. Sphaenorhynchus palustris

Pererequinha-limão

63. Sphaenorynchus pauloalvini

Pererequinha-limão

EN 4

64. Sphaenorhynchus prasinus 65. Trachycephalus mesophaeus

Pererequinha-limão

EN 1

3

Perereca-de-capacete

-

1, 3

Razinha-de-riacho

-

2

Rãzinha-de-folhiço

-

1–4

Rã-assobiadora

-

1–3

FAMILIA HYLODIDAE 66. Crossodactylus sp. FAMÍLIA LEPTODACTYLIDAE 67. Adenomera thomei 68. Leptodactylus fuscus 69. Leptodactylus latrans

Rã-manteiga

-

1–3

Pererequinha-limão

-

1

71. Leptodactylus mystacinus

Caçote

-

1–3

72. Leptodactylus natalensis

Caçote-borbulhente

-

1, 3

Caçote

-

1, 2

70. Leptodactylus macrosternum

73. Leptodactylus spixi 74. Leptodactylus vastus

Rã-pimenta

75. Leptodactylus viridis

Caçote

EN 3

1

76. Physalaemus aguirrei

Rãzinha

-

1

77. Physalaemus albifrons

Razinha

-

3

78. Physalaemus camacan

Razinha

EN 4

2, 3

79. Physalaemus cicada

Rãzinha

-

3

80. Physalaemus cuvieri

Rã-cachorro

-

2, 3

81. Physalaemus erikae

Rã-chorona

EN 4

2, 3

82. Physalaemus signifer

Razinha

EN 1

1

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Tabela 6.2.2.1-26: Relação dos Anfibios de potencial ocorrência para a região do Tucuruí EcoResort, – foram consideradas espécies de ocorrência comprovada para o litoral da Bahia em latitudes abaixo da Baía de Todos os Santos e preferencialmente não restritas a montanhas Nome Popular

Categorias de ameaça (IUCN) e de restrição geografica

83. Pleurodema diplolistris

Rãzinha-da-areia

-

3

84. Pseudopaludicola sp.

-

-

3

Nome Científico

Fontes dos Registros

FAMÍLIA MICROHYLIDAE 85. Chiasmocleis carvalhoi

Rãzinha-da-mata

EN1

5

86. Chiasmocleis cordeiroi

Rãzinha-da-mata

EN 4

1

87. Chiasmocleis crucis

Rãzinha-da-mata

EN 4

1, 3

88. Chiasmocleis gnoma

Rãzinha-da-mata

EN 4

3

89. Chiasmocleis schubarti

Rãzinha-da-mata

EN 1

1, 3

90. Dermatonotus muelleri

-

-

3

91. Hyophryne histrio

-

EN 4

3

Rã-da-chuva

EN 1

3

93. Macrogenioglottus alipioi

Sapo-andarilho

EN 1

3

94. Proceratophrys laticeps

Sapo-de-chifres

EN 1

6

95. Proceratophrys renalis

Sapo-de-chifres

EN 1

2, 3

96. Proceratophrys schirchi

Sapo-de-chifres

EN 1

6

Rã-d’água

EN 1

1–3

Cobra-cega

-

3

92. Stereocyclops incrassatus FAMILIA ODONTOPHRYNIDAE

FAMÍLIA PIPIDAE 97. Pipa carvalhoi ORDEM GYMNOPHIONA FAMÍLIA CAECILIIDAE 98. Siphonops annulatus

Legenda- Categorias de ameaça (IUCN; MMA, 2008): CR (Criticamente em Perigo), EP (Em Perigo), VU (Vulnerável). Endemismo: EN (MMA, 2008) 1 – endêmica da Mata Atlântica costeira; 2 – endêmico da Mata Atlântica do Nordeste; 3 – endêmico da Mata Atlântica da Bahia; 4 – endêmico da Mata Atlântica do Sul da Bahia. Tipo de registro: 1 – SILVANO & PIMENTA (2003) [21 localidades no litoral sul da Bahia]; 2 – PIMENTA & CARAMASCHI (2007); 3 – MZUFBA (Museu de Zoologia da UFBA), incluídas as espécies identificadas no EIA-Terravista; 4 – Almeida & Gasparini (2010); 5 – Pimenta et al (2002); 6 – Prado & Pombal (2008); 7 – Hadad et al, 2013; 8 - Caramaschi & Rodrigues (2007).

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iii. Resultados da herpetofauna - anfíbios (ocorrência comprovada) Foram registradas 37 espécies de anfíbios (2428 indivíduos) distribuídas em 7 Famílias e 17 gêneros (Tabelas 6.2.2.1-28, 6.2.2.1-29 e 6.2.2.1-30). Todas as espécies encontradas são relativamente comuns onde ocorrem e uma é endêmica especificamente do sul da Bahia (Physalaemus erikae). Destas, 34 (34,7%) confirmam o que está indicado na relação de espécies potencialmente registradas (Tabela 6.2.2.1-26). Para este cálculo, considerou-se que o registro de Silvano e Pimenta (2003) de um indivíduo de "Hyla gr. marmorata" (hoje Dendropsophus gr. marmoratus) em Camamu, deva se tratar de Dendropsophus cf. soaresi registrado para a área do empreendimento, que junto com D. seniculus formam as duas espécies do grupo de Dendropsophus marmoratus com potencial ocorrência para a área estudada. A curva de rarefação (Gráfico 6.2.2.1-03) indica que as amostragens tendem à estabilização. A diferença na composição de espécies entre as duas primeiras campanhas pode ser devida principalmente ao fato destas terem sido realizadas em estações diferentes (seca e chuvosa). A diferença de composição encontrada na terceira campanha pode estar relacionada às diferenças nos momentos das estações chuvosas nas quais foram realizadas (segunda campanha no início das chuvas em maio de 2010, e terceira campanha um tempo considerável após o início da estação chuvosa, em outubro de 2013) e pela diferença de 2 anos entre a a segunda e a terceira. Nesta terceira campanha foram notadas alterações nas fitofisionomias, como a regeneração da vegetação em diversos pontos, além de pontos de alagamento anteriormente não encontrados. A regeneração do ambiente pode aumentar a sua heterogeneidade, e, segundo DUELLMAN & TRUEB (1994), uma maior heterogeneidade ambiental leva a maior número de microhabitats, aumentando o número de espécies de anuros. Ainda assim, não é possível afirmar se a presença das novas espécies registradas nesta última campanha seja reflexo das alterações ocorridas no ambiente ou se são reflexo do aumento da amostragem, ou da diferença no período de amostragem. De todas as espécies registradas em campo, nenhuma pode ser considerada de interesse para a conservação, ou seja todas são comuns e não estão ameaçadas. Porém, quase 40% das

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 467


espécies tem algum grau de endemismo no bioma da Mata Atlântica (Tabela 6.2.2.1-27), o que torna o grupo especialmente importante do ponto de vista ambiental e traz para o grupo a característica de indicadores de ambiente preservado. Tabela 6.2.2.1-27: Composição das espécies de Anfibios em relação à sua importância ambiental e conservação Características

Número

%

Riqueza

41

100

Espécies com restrição geográfica (endemismo na Mata Atlântica)

15

36,6

Criticamente em perigo

0

0

Em perigo

0

0

Vulnerável

0

0

Cinegéticas

2

4,9

Xerimbabos

0

0

CITES I

0

0

CITES II

0

0

Espécies em categorias de ameaça à conservação:

Espécies utilizadas pelo ser humano

Aproximadamente 70% das espécies encontradas possuem hábitos arborícolas e os outros 30%, hábitos terrícolas. Estas proporções assinalam a riqueza de ambientes com estratificação vertical diversa, desde o solo e a serapilheira até árvores com mais de 30 metros de altura, o que aponta para elevada heterogeneidade ambiental em ambientes de Floresta Ombrófila em diferentes estádios de regeneração e de Mussununga. Para as „pererecas‟, anfíbios trepadores pertencentes principalmente à família Hylidae, a presença de estratificação vertical é primordial e é fator limitante para a ocorrência de várias espécies que dela fazem uso. Além disso, o sombreamento e a retroalimentação orgânica e inorgânica providos pela cobertura do dossel possibilitam nestes mesmos ambientes a sobrevivência de espécies terrícolas muito susceptíveis a alterações microclimáticas. A elevada riqueza de espécies na área de estudo se deve provavelmente a esta combinação de variáveis ambientais que possibilitam microclimas viáveis à sobrevivência deste elevado número de espécies. Estes valores coincidem com a expectativa de se obter espécies arborícolas em ambientes de maior estratificação vertical e dotados de sub-bosque em melhores condições de conservação, quando comparados com ambientes de menor estratificação vertical e/ou mais antropizados. Em ambiente de mata ciliar foram registradas Aparasphenodon brunoi, Aplastodiscus sp.,

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Hypsiboas pombali, Hypsiboas semilineatus, Scinax agilis, Scinax argyreornatus, Scinax eyridice e Trachycephalus sp. São espécies restritas a ambientes úmidos de mata: Aplastodicus sp., Hypsiboas semilineatus, Hypsiboas pombali e Scinax argyreornatus. Aparasphenodon brunoi, Scinax agilis, Scinax eurydice e Trachycephalus sp. podem se aventurar em poças sob insolação direta e também ocupam bordas de matas. São espécies tipicamente de hábitos noturnas, com desenvolvimento indireto (girinos), que se refugiam durante o dia nos substratos disponíveis e entram em atividade ao anoitecer. À exceção de Aplastodicus e Trachycephalus, por não serem identificados em nível de espécie, as demais são espécies comuns no Domínio Tropical Atlântico. Espécies de hábitos arborícolas também foram registradas nas bordas dos fragmentos de mata e em áreas de insolação direta adjacentes a estas, como a mussununga. O ambiente de Mussununga, diferentemente dos ambientes florestados, está sob insolação direta, embora seja dotado de arbustos e outras formações de porte herbáceo, o que lhe confere estratificação vertical, mas muito limitada em comparação às matas. Porém, neste ambiente sobressaem as bromélias terrestres e alagados temporários que favorecem o estabelecimento dos anfíbios. As zonas úmidas são os principais ambientes ocupados pelos anfíbios nesta formação, onde emitem seus cantos de anúncio durante o período reprodutivo e usam os corpos d´água lênticos para oviposição, com larvas liberadas nos mesmos corpos d´água ocupados pelos adultos. As onze espécies arborícolas de anfíbios obtidas neste ambiente (57% das espécies arborícolas) são tipicamente de hábitos noturnos, refugiando-se durante o dia nos substratos disponíveis e entrando em atividade ao anoitecer. Este é ocaso de Dendropsophus bipunctatus, Dendropsophus elegans, Dendropsophus minutus, Scinax auratus, Scinax xsignatus, Scinax cf. x-signatus e Sphaenorrynchus sp. Quatro espécies (Hypsiboas faber, Itapotihyla langsdorffii e Scinax eurydice) ocupam a borda da mata e usam os alagados temporários observados na mussununga como sítios reprodutivos. Ainda referente às espécies arborícolas, destaca-se um táxon comum e numeroso nos ambientes em que ocorre, mas que tem seu ciclo de vida inteiramente ligado às bromélias: Phyllodytes luteolus. Esta singularidade de ciclo vital lhe confere o título de espécie bromelígena, ou seja, refúgio, forrageio, vocalização e desenvolvimento larvar ocorrendo unicamente em bromélias. Portanto, a conservação de ambientes ricos em bromélias é fundamental para a sobrevivência desta espécie (no caso específico, ambientes sem corpos dágua na Mussununga dotados de bromélias-tanque terrestres). Vale ainda destacar que esta espécie, embora mais comum em ambientes de mussununga, também pode ser encontrada no interior das matas e áreas

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 469


antropizadas. As onze espécies aqui sumarizadas são espécies comuns ao Domínio da Floresta Atlântica. Dentre as espécies terrícolas das zonas florestadas foram registradas as de hábitos criptozoicos e fossoriais, sensíveis a alterações microclimáticas, como os Terrarana Haddadus binotatus e Ischnocnema vinhai. Neste caso, a remoção do dossel, eliminação do sub-bosque, interferência nas condições físico-químicas da serapilheira e seu pisoteio podem interferir negativamente na manutenção de populações viáveis para estas áreas. O H. binotatus é um Terrarana comum ao longo da Floresta Atlântica, mas pouco tolerante a alterações de temperatura e umidade. Vive junto à serapilheira úmida do solo, e apresenta desenvolvimento direto, assim como todos os Terrarana. Os ovos depositados diretamente no substrato úmido eclodem jovens recém-metamorfoseados, inteiramente iguais aos adultos. Sua pouca tolerância às variações de temperatura sugere condições ainda viáveis para sua sobrevivência nas áreas de Floresta Ombrófila, principalmente nas áreas úmidas de mata ciliar, onde exatamente estas espécies foram registradas. Outras espécies terrícolas são encontradas nas zonas florestadas da área do empreendimento. Parte destas possui hábito de reprodução explosiva, com desenvolvimento indireto, onde as larvas se desenvolvem em poças temporárias ou córregos no chão da mata. Este é o caso de Rhinella crucifer, Physalaemus signifer, Leptodactylus cf. marmoratus, os Chiasmocleis e Proceratophrys renalis. Leptodactylus cf. marmoratus, embora de biologia desconhecida, possivelmente segue o modelo das espécies a ela aparentadas, e deve ser capaz de escavar túnel pequeno até câmara subterrânea onde ovos ricos em vitelo são depositados em ninho de espuma; destes ovos, eclodem girinos que se mantêm a custa do vitelo até o final da metamorfose, quando abandonam a câmara subterrânea (IZECKSOHN & CARVALHO-ESILVA, 2001 para Leptodactylus marmoratus). É importante notar que as espécies de Chiasmocleis têm reprodução explosiva concentrada num período de tempo muito curto (p.ex., uma semana). Neste período, milhares destes indivíduos se agregam para reproduzir e depois voltam a se enterrar, coincidindo com a época das chuvas mais fortes. Portanto, sua presença em uma única unidade amostral (FI 3) não deve ser compreendida como o único local que a espécie ocupa nas áreas de Floresta Ombrófila da área, mas um viés de amostragem comum a espécies de reprodução explosiva. O sapo-cururuzinho, Rhinella crucifer, pode invadir a borda da mata e avançar pelas áreas

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 470


abertas adjacentes durante as épocas de chuvas intensas, como nas estradas. Há ainda as espécies terrícolas que frequentam as áreas de bordas das matas e áreas de insolação direta, incluindo áreas antropizadas. São espécies muito comuns e que se reproduzem em corpos d´água lênticos, naturais ou artificiais, como Leptodactylus fuscus, Leptodactylus latrans (gia manteiga) e L. vastus (gia pimenta), sendo as duas últimas espécies utilizadas pelo homem como alimento. À exceção dos Chiasmocleis, gênero dotado de espécies de difícil diagnose morfológica, todos constituem espécies comuns e que não evidenciam sinais de vulnerabilidade imediata. As áreas de insolação direta em bordas de mata são usualmente utilizadas por diversas espécies de anuros da Mata Atlântica para forragear e se reproduzir e, embora não sejam marcadamente abruptas num gradiente ambiental, podem ser consideradas zonas de ecótones. Logo, é comum encontramos espécies de borda de mata habitando estas áreas, principalmente nos períodos reprodutivos, como Hypsiboas faber, Hypsiboas semilineatus, Leptodactylus vastus, Rhinella crucifer, Scinax eurydice e espécies do gênero Trachycephalus. Embora nem todas estas espécies tenham sido encontradas nas áreas de poças, não seria estranho encontrálas acasalando nestes locais. Outras espécies são praticamente restritas a áreas inundadas sob insolação direta, como Dendropsophus bipunctatus, Dendropsophus elegans, Dendropsophus minutus, Leptodactylus fuscus, Leptodactylus latrans, Scinax auratus, Scinax cf. x-signatus, S. x-signatus e espécies do gênero Sphaenorhynchus (animais tipicamente paludícolas). Todas estas espécies têm desenvolvimento indireto, com larvas adaptadas à vida em poças permanentes ou temporárias.

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 471


Tabela 6.2.2.1-28: Relação das espécies de anfibios registradas nas áreas de influência do empreendimentoTucuruí EcoResort, no período de16 a 26 de setembro de 2010 (1ª Campanha – estação seca) Nome científico

Nome popular

Categorias de ameaça

Categorias de restrição geográfica

Categorias de Utilização

Hábito alimentar

Tipo de Registro

Pontos amostrais e Fitofisionomia

Rã-do-folhiço

-

1

-

Ins

Avi, Voc

MC2, MC3, MC4

Rãzinha-do-folhiço

-

4

-

Ins

Avi, Voc

MC1

Ins

Avi, Voc

MU/EX

ORDEM ANURA FAMÍLIA CRAUGASTORIDAE 1. Haddadus binotatus 2. Pristimantis vinhai FAMÍLIA HYLIDAE 3. Dendropsophus bipunctatus

1

4. Dendropsophus elegans

Perereca-de-moldura

-

1

-

Ins

Avi, Voc

MU/EX

5. Dendropsophus minutus

Pererequinha-do-brejo

-

-

-

Ins

Avi, Voc

MU/EX

6. Hypsiboas faber 7. Hypsiboas pombali 8. Hypsiboas semilineatus 9. Phyllodytes luteolus 10. Scinax alter 11. Scinax argyreornatus

Sapo-martelo

-

-

-

Car, Ins

Avi, Voc

FM4, MU/EX

Perereca-dormideira

-

1

-

Ins

Avi

MC2

Perereca

-

1

-

Ins

Avi

MC1

Pererequinha-de-bromélia

-

1

-

Ins

Avi, Voc

FI1, MU1, MU2, MU4

Ins

Avi, Voc

MU/EX

Perereca Pererequinha

-

1

-

Ins

Avi, Voc

FM4, MC1, MC3

12. Scinax cf juncae

Perereca

-

2

-

Ins

Avi, Voc

MU/EX

13. Scinax eurydice

Perereca-de-banheiro

-

-

-

Ins

Avi

MC1

14. Sphaenorhynchus palustris

Pererequinha-limão

-

-

-

Ins

Voc

MU/EX

15. Trachycephalus cf mesophaeus

Perereca-grudenta

-

-

-

Car, Ins

Voc

MC3

Rãzinha-da-mata

-

1

-

Ins

Avi, Voc

FI2, FI3

FAMÍLIA LEIUPERIDAE 16. Physalaemus signifer

Tabela 6.2.2.1-28: Relação das espécies de anfibios registradas nas áreas de influência do empreendimentoTucuruí EcoResort, no período de16 a 26 de setembro de 2010 (1ª Campanha – estação seca) Nome científico

Nome popular

Categorias

Categorias

Categorias

Hábito

Tipo de

Pontos amostrais e

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 472


de ameaça

de restrição

de

geográfica

Utilização

alimentar

Registro

Fitofisionomia

FAMÍLIA LEPTODACTYLIDAE 17. Adenomera aff thomei

Rãzinha-de-folhiço

-

-

-

Ins

Avi, Voc

MC1

18. Leptodactylus macrosternum

Rã-manteiga

-

-

CIN

Car, Ins

Avi, Voc

MU/EX

19. Leptodactylus vastus

Rã-pimenta

-

-

CIN

Car, Ins

Voc

MU/EX

FAMÍLIA MICROHYLIDAE 20. Chiasmocleis carvalhoi

Rãzinha-da-mata

-

1

-

Ins

Avi, Voc

FI3

Sapo-de-chifres

-

1

-

Ins

Avi

FM1, FM3, MC3

FAMÍLIA ODONTOPHRYNIDAE 21. Proceratophrys renalis

Legenda: Categorias de ameaça (IUCN; MMA, 2008): CR (Criticamente em Perigo), EP (Em Perigo), VU (Vulnerável). Endemismo (EN): 1– Mata Atlântica costeira; 2– Mata Atlântica do Nordeste; 3– Mata Atlântica da Bahia; 4– Mata Atlântica do Sul da Bahia. Utilização:CITES I, II e III (CITES, 2011), XER (xerimbabos = animais preferencialmente utilizados para criação como animais de estimação), CIN (cinegéticos = animais preferencialmente caçados para consumo alimentar). Hábito alimentar: Gra, granívoro; Fru,frugívoro; Car, carnívoro; Oni, onívoro; Fol, folívoro;Her, herbivoro; Ins, insetivoro (artrópodes em geral), Nec, nectarivoro; Hem, hematófago, Pis, piscivoro, Mal, malacofago, Det, detritivoros, Pla, planctivoros, Cru, carcinofagos. Tipo de registro: Avi, avistamento; Voc, vocalização; Ves, vestigios ou indicios; Ent, entrevistas. Microhabitat: (Ar) arbustos/árvores/herbáceas em ambientes não aquáticos; (La) lagos/brejos/represas; (Se) serapilheira. Fitofisionomia: FI, Floresta ombrófila em estágio inicial de regeneração; FM, Floresta ombrófila em estágio médio de regeneração; MC, Mata Ciliar (Floresta ombrófila em estágio avançado de regeneração); CO, coqueiral; CN, Campo Natural; MU, mussununga; RE, restinga; MA,manguezal; EX, ponto extra, fora de unidade amostral.

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 473


Tabela 6.2.2.1-29: Relação das espécies de anfibios registradas nas áreas de influência do empreendimentoTucuruí EcoResort, no período de 29 de abril a 6 de maio de 2011 (2ª Campanha – estação chuvosa) Nome científico

Nome popular

Categorias de ameaça

Categorias de restrição geográfica

Categorias de Utilização

Hábito

Tipo de

Alimentar

registro

Pontos amostrais e Fitofisionomia

ORDEM ANURA FAMÍLIA CRAUGASTORIDAE 1. Pristimantis vinhai

Rãzinha-do-folhiço

-

4

-

Ins

Avi, Voc

FI4, FM2, MC1, MC2, MC5

Sapo-cururu

-

1

-

Ins

Avi

MU/EX

Pererca-de-capacete

-

1

-

Car, Ins

Avi

FI3, MC3

-

4

-

Ins

Voc

MC/EX

Ins

Avi, Voc

MU/EX, FI/EX

FAMILIA BUFONIDAE 2. Rhinella crucifer FAMÍLIA HYLIDAE 3. Aparasphenodon brunoi 4. Aplastodicus sp.

Perereca-verde

5. Dendropsophus bipunctatus

1

6. Dendropsophus elegans

Perereca-de-moldura

-

1

-

Ins

Avi, Voc

MU/EX

7. Dendropsophus minutus

Pererequinha-do-brejo

-

-

-

Ins

Avi, Voc

MU/EX

8. Dendropsophus seniculus

Perereca

-

1

-

Ins

Avi

FI3

9. Hypsiboas faber

Sapo-martelo

-

-

-

Car, Ins

Avi, Voc

MU/EX

10. Hypsiboas pombali

Perereca-dormideira

-

1

-

Ins

Avi

MC5

11. Hypsiboas semilineatus

Perereca

-

1

-

Ins

Avi

MC4

12. Itapotihyla langsdorffii

Perereca-castanhola

-

-

-

Car, Ins

Avi

MU1

13. Phyllodytes luteolus

Pererequinha-de-bromélia

-

1

-

Ins

Avi, Voc

FI1, FM4, MU1, MU3–4

14. Scinax alter

Perereca

Ins

Avi, Voc

MU/EX

15. Scinax argyreornatus

Pererequinha

-

1

-

Ins

Avi, Voc

FI3, MC3

16. Scinax cf juncae

Perereca

-

2

-

Ins

Avi, Voc

MU/EX

17. Scinax eurydice

Perereca-de-banheiro

-

-

-

Ins

Avi

MU/EX

18. Scinax x-signatus

Perereca-de-banheiro

-

-

-

Ins

Avi, Voc

MU/EX

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 474


Tabela 6.2.2.1-29: Relação das espécies de anfibios registradas nas áreas de influência do empreendimentoTucuruí EcoResort, no período de 29 de abril a 6 de maio de 2011 (2ª Campanha – estação chuvosa) Nome científico

Nome popular

Categorias de ameaça

Categorias de restrição geográfica

Categorias de Utilização

Hábito

Tipo de

Alimentar

registro

Pontos amostrais e Fitofisionomia

19. Sphaenorhynchus palustris

Pererequinha-limão

-

-

-

Ins

Voc

MU/EX

20. Trachycephalus cf mesophaeus

Perereca-grudenta

-

-

-

Car, Ins

Voc

MC3

Rãzinha-da-mata

-

1

-

Ins

Avi, Voc

FI3, MC3, MC4

22. Adenomera thomei

Rãzinha-de-folhiço

-

-

-

Ins

Avi, Voc

FI1, FM3–4, MC2, MU3–4

23. Leptodactylus fuscus

Rã-assobiadora

-

-

-

Ins

Voc

MU/EX

FAMÍLIA LEIUPERIDAE 21. Physalaemus signifer FAMÍLIA LEPTODACTYLIDAE

FAMÍLIA MICROHYLIDAE

-

24. Chiasmocleis caravalhoi

Rãzinha-da-mata

-

1

-

Ins

Avi, Voc

FI3

25. Chiasmocleis schubarti

Rãzinha-da-mata

-

1

-

Ins

Avi, Voc

FI3

Sapo-de-chifres

-

1

-

Ins

Avi

FI3, FM3, MC3

FAMÍLIA ODONTOPHRYNIDAE 26. Proceratophrys renalis

Legenda: Categorias de ameaça (IUCN; MMA, 2008): CR (Criticamente em Perigo), EP (Em Perigo), VU (Vulnerável). Endemismo (EN): 1– Mata Atlântica costeira; 2– Mata Atlântica do Nordeste; 3– Mata Atlântica da Bahia; 4– Mata Atlântica do Sul da Bahia. Utilização:CITES I, II e III (CITES, 2011), XER (xerimbabos = animais preferencialmente utilizados para criação como animais de estimação), CIN (cinegéticos = animais preferencialmente caçados para consumo alimentar). Hábito alimentar: Gra, granívoro; Fru,frugívoro; Car, carnívoro; Oni, onívoro; Fol, folívoro;Her, herbivoro; Ins, insetivoro (artrópodes em geral), Nec, nectarivoro; Hem, hematófago, Pis, piscivoro, Mal, malacofago, Det, detritivoros, Pla, planctivoros, Cru, carcinofagos. Tipo de registro: Avi, avistamento; Voc, vocalização; Ves, vestigios ou indicios; Ent, entrevistas. Microhabitat: (Ar) arbustos/árvores/herbáceas em ambientes não aquáticos; (La) lagos/brejos/represas; (Se) serapilheira. Fitofisionomia: FI, Floresta ombrófila em estágio inicial de regeneração; FM, Floresta ombrófila em estágio médio de regeneração; MC, Mata Ciliar (Floresta ombrófila em estágio avançado de regeneração); CO, coqueiral; CN, Campo Natural; MU, mussununga; RE, restinga; MA,manguezal; EX, ponto extra, fora de unidade amostral.

Tabela 6.2.2.1-30: Relação das espécies de anfíbios registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort, no período de 16 a 23 de outubro de 2013 (3ª Campanha – estação chuvosa)

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 475


Categorias de ameaça

Categorias de restrição geográfica

Categorias de Utilização

Hábito alimentar

Tipo de Registro

Pontos amostrais e Fitofisionomia

Sapo-cururuzinho Sapo-da-mata

-

En En

-

Ins Ins

Avi, Voc Avi

MC4, P1, LAGOA AZUL, EX MC1

Rã-do-folhiço Rãzinha-do-folhiço Rãzinha-do-folhiço

-

En En En

-

Ins Ins Ins

Avi, Voc Avi, Voc Avi

MC3, MC4, FM3, FI3, EX MC1, FM3, EX MC5, FM4, P2

Pererca-cabeçuda Pererequinha Pererequinha Perereca-de-moldura Pererequinha

-

En En En -

-

Ins Ins Ins Ins Ins

Avi, Voc Avi, Voc Avi, Voc Voc Voc

11. Dendropsophus cf. soaresi

Perereca

-

-

-

Ins

Avi, Voc

12. Hypsiboas faber 13. Hypsiboas pombali

Sapo-martelo Perereca-dormideira

-

En

-

Ins Ins

Voc Voc

14. Phyllodytes luteolus

Pererequinha-de-bromélia

-

En

-

Ins

Avi, Voc

15. Phyllomedusa burmeisteri 16. Scinax alter

Perereca-folha Perereca-do-litoral

-

-

-

Ins Ins

Avi, Voc Avi, Voc

17. Scinax argyreornatus

Pererequinha

-

En

-

Ins

Avi, Voc

18. 19. 20. 21.

Perereca-de-banheiro Perereca-de-banheiro Pererequinha-limão Perereca-de-capacete

-

En -

-

Ins Ins Ins Ins

Avi, Voc Avi, Voc Avi, Voc Voc

MC4, MU2, FM3, FI3, P2, P3 P1, EX MC1, MC2, MC5, P1, P3, EX MC1, P1, EX P1, LAGOA AZUL, EX MC4, FI1, P1, LAGOA AZUL, EX EX LAGOA AZUL MU1, MU3, MU4, FM2, FI1, FI2, EX FI3, EXTRA MC1, MU4, P1, LAGOA AZUL MC1, MC2, MC3, MC4, MC5, FI3, EX EX MC5, EX MC4

Nome científico AMPHIBIA ANURA FAMILIA BUFONIDAE 1. Rhinella crucifer 2. Rhinella hoogmoedi FAMILIA CRAUGASTORIDAE 3. Haddadus binotatus 4. Pristimantis paulodutrai 5. Pristimantis vinhai FAMILIA HYLIDAE 6. Aparasphenodon brunoi 7. Dendropsophus bipunctatus 8. Dendropsophus branneri 9. Dendropsophus elegans 10. Dendropsophus minutus

Scinax eurydice Scinax x-signatus Sphaenorhynchus palustris Trachycephalus cf. mesophaeus

Nome popular

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 476


Tabela 6.2.2.1-30: Relação das espécies de anfíbios registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort, no período de 16 a 23 de outubro de 2013 (3ª Campanha – estação chuvosa) Nome científico

Nome popular

Categorias de ameaça

Categorias de restrição geográfica

Categorias de Utilização

Hábito alimentar

Tipo de Registro

-

-

Ins

Voc

Pontos amostrais e Fitofisionomia

FAMILIA LEPTODACTYLIDAE 22. Adenomera thomei

Rãzinha-de-folhiço

23. 24. 25. 26.

Rã-assobiadora Rã-manteiga Caçote Gia, Rã-pimenta

-

-

CIN CIN

Ins Car, Ins Ins Car, Ins

Avi, Voc Avi Voc Avi, Voc

27. Physalaemus signifer

Rãzinha

-

En

-

Ins

Avi, Voc

28. Physalaemus erikae FAMILIA MICROHYLIDAE29. Chiasmocleis carvalhoi 30. Chiasmocleis schubarti FAMILIA ODONTOPHRYNIDAE 31. Proceratophrys boiei

Rã-chorona

-

En

-

Ins

Avi, Voc

MC3, MC4, MU4, FM2, FI1, EX CO1, EX MU4, EX FI1, FI3, RE, EX EX MC1, MC4, FI3, LAGOA AZUL, EX P1, EX

Rãzinha-da-mata Rãzinha-da-mata

-

En En

-

Ins Ins

Avi, Voc Avi, Voc

MC3, MC4, FI3 MC4

Sapo-de-chifres

-

En

-

Car, Ins

Avi

FM3

Leptodactylus fuscus Leptodactylus macrosternum Leptodactylus mystacinus Leptodactylus vastus

Legenda: Categorias de ameaça (IUCN; MMA, 2008): CR (Criticamente em Perigo), EP (Em Perigo), VU (Vulnerável). Endemismo (EN): 1– Mata Atlântica costeira; 2– Mata Atlântica do Nordeste; 3– Mata Atlântica da Bahia; 4– Mata Atlântica do Sul da Bahia. Utilização:CITES I, II e III (CITES, 2011), XER (xerimbabos = animais preferencialmente utilizados para criação como animais de estimação), CIN (cinegéticos = animais preferencialmente caçados para consumo alimentar). Hábito alimentar: Gra, granívoro; Fru,frugívoro; Car, carnívoro; Oni, onívoro; Fol, folívoro;Her, herbivoro; Ins, insetivoro (artrópodes em geral), Nec, nectarivoro; Hem, hematófago, Pis, piscivoro, Mal, malacofago, Det, detritivoros, Pla, planctivoros, Cru, carcinofagos. Tipo de registro: Avi, avistamento; Voc, vocalização; Ves, vestigios ou indicios; Ent, entrevistas. Microhabitat: (Ar) arbustos/árvores/herbáceas em ambientes não aquáticos; (La) lagos/brejos/represas; (Se) serapilheira. Fitofisionomia: FI, Floresta ombrófila em estágio inicial de regeneração; FM, Floresta ombrófila em estágio médio de regeneração; MC, Mata Ciliar (Floresta ombrófila em estágio avançado de regeneração); CO, coqueiral; CN, Campo Natural; MU, mussununga; RE, restinga; MA,manguezal; EX, ponto extra, fora de unidade amostral.

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 477


Tabela 6.2.2.1-31: Relação das espécies de Anfibios registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort – períodos: 16 a 26/setembro/2010, 29/abril a 6/maio/2011 e 16 a 23/outubro/2013 (em destaque cinza, as espécies de ocorrência comprovada) Nome Científico

Potencial Ocorrência

Tucuruí

(região)

Setembro 2010

Abril/Maio 2011

Outubro 2013

Geral

X

-

-

-

-

2. Adenomera thomei

X

X

X

X

X

3. Agalychnis aspera

X

-

-

-

-

4. Allobates olfersioides

X

-

-

-

-

5. Aparasphenodon brunoi

X

-

X

X

X

6. Aplastodiscus ibirapitanga

X

-

-

-

-

7. Aplastodiscus sibilatus

X

-

-

-

-

8. Aplastodiscus sp.

-

-

X

-

X

9. Bokermannohyla capra

X

-

-

-

-

10. Bokermannohyla lucianeae

X

-

-

-

-

11. Chiasmocleis carvalhoi

X

X

X

X

X

12. Chiasmocleis cordeiroi

X

-

-

-

-

13. Chiasmocleis crucis

X

-

-

-

-

14. Chiasmocleis gnoma

X

-

-

-

-

15. Chiasmocleis schubarti

X

-

X

X

X

16. Crossodactylus sp.

X

17. Dendropsophus anceps

X

-

-

-

-

18. Dendropsophus bipunctatus

X

X

X

X

X

19. Dendropsophus branneri

X

-

-

X

X

20. Dendropsophus cf. soaresi

-

-

-

X

X

21. Dendropsophus decipiens

X

-

-

-

-

22. Dendropsophus elegans

X

X

X

X

X

23. Dendropsophus giesleri

X

-

-

-

-

24. Dendropsophus haddadi

X

-

-

-

-

25. Dendropsophus microps

X

-

-

-

-

26. Dendropsophus minutus

X

X

X

X

X

27. Dendropsophus novaisi

X

-

-

-

-

28. Dendropsophus seniculus

X

-

X

-

X

29. Dendropsophus soaresi

X

-

-

-

-

30. Dermatonotus muelleri

X

-

-

-

-

31. Eleutherodactylus bilineatus

X

-

-

-

-

32. Frostius erytrophtalmus

X

-

-

-

-

33. Gastrotheca fissipes

X

-

-

-

-

34. Gastrotheca megacephala

X

-

-

-

-

35. Gastrotheca pulchra

X

-

-

-

-

36. Haddadus binotatus

X

X

X

X

X

37. Hyophryne histrio

X

-

-

-

-

1. Adelophryne pachydactyla

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 478


Tabela 6.2.2.1-31: Relação das espécies de Anfibios registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort – períodos: 16 a 26/setembro/2010, 29/abril a 6/maio/2011 e 16 a 23/outubro/2013 (em destaque cinza, as espécies de ocorrência comprovada) Nome Científico

Potencial Ocorrência

Tucuruí

(região)

Setembro 2010

Abril/Maio 2011

Outubro 2013

Geral

38. Hypsiboas albomarginatus

X

-

-

-

-

39. Hypsiboas albopunctatus

X

-

-

-

-

40. Hypsiboas atlanticus

X

-

-

-

-

41. Hypsiboas crepitans

X

-

-

-

-

42. Hypsiboas exastis

X

-

-

-

-

43. Hypsiboas faber

X

X

X

X

X

44. Hypsiboas pombali

X

X

X

X

X

45. Hypsiboas semilineatus

X

X

X

-

X

46. Ischnocnema cf. guentheri

X

-

-

-

-

47. Itapotihyla langsdorffii

X

-

X

-

X

48. Leptodactylus fuscus

X

X

X

X

X

49. Leptodactylus latrans

X

-

-

-

-

50. Leptodactylus macrosternum

X

X

-

X

X

51. Leptodactylus mystacinus

X

-

-

X

X

52. Leptodactylus natalensis

X

-

-

-

-

53. Leptodactylus spixi

X

-

-

-

-

54. Leptodactylus vastus

X

X

-

X

X

55. Leptodactylus viridis

X

-

-

-

-

56. Macrogenioglottus alipioi

X

-

-

-

-

57. Phasmahyla exilis

X

-

-

-

-

58. Phasmahyla spectabilis

X

-

-

-

-

59. Phyllodytes luteolus

X

X

X

X

X

60. Phyllodytes melanomystax

X

-

-

-

-

61. Phyllodytes tuberculosus

X

-

-

-

-

62. Phyllomedusa bahiana

X

-

-

-

-

63. Phyllomedusa burmeisteri

X

-

-

X

X

64. Phyllomedusa nordestina

X

-

-

-

-

65. Physalaemus aguirrei

X

-

-

-

-

66. Physalaemus albifrons

X

-

-

-

-

67. Physalaemus camacan

X

-

-

-

-

68. Physalaemus cicada

X

-

-

-

-

69. Physalaemus cuvieri

X

-

-

-

-

70. Physalaemus erikae

X

-

-

X

X

71. Physalaemus signifer

X

X

X

X

X

72. Pipa carvalhoi

X

-

-

-

-

73. Pleurodema diplolister

X

-

-

-

-

74. Pristimantis paulodutrai

X

-

-

X

X

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 479


Tabela 6.2.2.1-31: Relação das espécies de Anfibios registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort – períodos: 16 a 26/setembro/2010, 29/abril a 6/maio/2011 e 16 a 23/outubro/2013 (em destaque cinza, as espécies de ocorrência comprovada) Tucuruí

Potencial Ocorrência

Nome Científico

(região)

Setembro 2010

Abril/Maio 2011

Outubro 2013

Geral

75. Pristimantis vinhai

X

X

X

X

X

76. Proceratophrys laticeps

X

-

-

-

-

77. Proceratophrys renalis

X

X

X

X

X

78. Proceratophrys schirchi

X

-

-

-

-

79. Pseudopaludicola sp.

X

-

-

-

-

80. Pseudis bolbodactyla

X

-

-

-

-

81. Rhinella crucifer

X

X

X

X

X

82. Rhinella granulosa

X

-

-

-

-

83. Rhinella hoogmoedi

X

-

-

X

X

84. Rhinella jimi

X

-

-

-

-

85. Scinax agilis

X

X

-

-

X

86. Scinax alter

X

X

X

X

X

87. Scinax argyreornatus

X

X

X

X

X

88. Scinax cuspidatus

X

-

-

-

-

89. Scinax eurydice

X

X

X

X

X

90. Scinax juncae

X

X

X

-

X

91. Scinax strigilatus

X

-

-

-

-

92. Scinax x-signatus

X

-

X

X

X

93. Siphonops annulatus

X

-

-

-

-

94. Sphaenorhynchus palustris

X

X

X

X

X

95. Sphaenorhynchus pauloalvini

X

-

-

-

-

96. Sphaenorhynchus prasinus

X

-

-

-

-

97. Stereocyclops incrassatus

X

-

-

-

-

98. Thoropa miliaris

X

-

-

-

-

-

X

-

X

X

X

-

-

-

-

99. Trachycepalus cf. mesophaeus 100.

Trachycepalus

mesophaeus 101.

Vitreorana eurygnatha TOTAL= 101 espécies

X N= 98

-

-

-

-

N= 24

N= 26

N= 31

N= 37

23 confirmadas

25 confirmadas

29 confirmadas

34 confirmadas

Durante as 3 campanhas de campo foram registrados 2428 espécimes. As espécies mais abundantes

foram

Physalaemus

signifer

(n=146),

Scinax

argyreornatus

(n=137),

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 480


Chiasmocleis carvalhoi (n=133), Dendropsophus minutus (n=117), e Chiasmocleis schubarti (n=109), nesta ordem (Gráfico 6.2.2.1-04). Exceto D. minutus, todas estas espécies são características de ambientes florestados. Para estas espécies a abundância elevada pode ser explicada pelo fato de estarem em aglomerações reprodutivas em pelo menos uma das campanhas. Chiasmocleis carvalhoi e C. schubarti são espécies dificilmente avistadas devido ao hábito criptozóico (escondem-se sob folhiço e troncos caídos), porém são muito abundantes e facilmente avistados no período reprodutivo quando formam aglomerações em poças dentro da mata, como ocorrido nas duas últimas campanhas. P. signifer (sobre serapilheira) e S. argyreornatus (vegetação herbácea) são facilmente avistados em deslocamento ou forrageando no interior da mata, no entanto em número consideravelmente menor em relação aos obtidos nas 3 campanhas. Uma das mais abundantes foi a Dendropsophus minutus, abundância favorecida por ter sido registrada em diversos pontos da estrada (EX - mussununga) e em atividade reprodutiva. As espécies menos abundantes foram Rhinella hoogmoedi (n= 1), Itapotihyla langsdorffii (n= 1), Aplastodiscus sp. (n= 1), Trachycephalus cf. mesophaeus (n= 2), Hypsiboas semilineatus (n= 2), Leptodactylus vastus (n= 3), Leptodactylus macrosternum (n= 3) e Dendropsophus seniculus (n= 3). Rhinella hoogmoedi e Aplastodiscus sp. são espécies de interior e borda de mata e se reproduzem em riachos, as demais espécies utilizam corpos d'água (parada ou remansos), dentro da mata e também em área aberta (adjacentes à mata) para a reprodução. Rhinella hoogmoedi é abundante onde ocorre e aqui registramos apenas um indivíduo. Assim como Rhinella hoogmoedi (fêmea) e Itapotihyla langsdorffii (juvenil), a espécie Leptodactylus macrosternum não foi registrada vocalizando, mas neste caso sua vocalização é baixa e pode facilmente passar desapercebida (apenas um cardume foi encontrado). A baixa abundância de L. macrosternum pode ser explicada devido ao fato desta espécie tender a ocupar margens de brejos, poças e lagoas, locais abundantes ao longo da estrada (pouco frequentes nas unidades amostrais) nos quais foram feitas poucas incursões. Aplastodiscus sp., H. semilineatus e L. vastus frequentemente são encontradas em baixas densidades, porém não com tão pouco indivíduos (mesmo fora do ápice do período reprodutivo). Dendropsophus seniculus, D. cf. soaresi e T. cf. mesophaeus passam a maior parte do ano em ocos de árvores (ou outros abrigos) eventualmente vocalizando pouco antes (ou depois) do período chuvoso e se agregam em grandes grupos durante as primeiras chuvas. Rproduzem-se da mesma forma a I. langsdorffii, eventualmente encontrada. A baixa abundância destas espécies (exceto R. hoogmoedi) pode estar associada principalmente a fatores temporais.

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De modo semelhante a Rhinella hoogmoedi, Pristimantis paulodutrai é uma espécie abundante onde ocorre e foi pouco abundante, sendo registrada apenas na ultima campanha. Algumas espécies aparecem (ou são mais abundantes) apenas no início do período de chuvas, isto pode explicar a baixa abundância destas, porém outras espécies com período reprodutivo prolongado também tiveram baixa abundância: Hypsiboas semilineatus, Physalaemus erikae, Pristimantis paulodutrai, Leptodactylus fuscus e Scinax x-signatus. Para estas é esperado que o número de indivíduos em atividade reprodutiva venha a diminuir com o tempo, após as primeiras chuvas. A primeira campanha foi realizada na estação seca, isto explica a baixa abundância de indivíduos das espécies encontradas (Gráfico 6.2.2.1-05). As espécies mas abundantes neste período (n >10) foram Dendropsophus bipunctatus, D. elegans, D. minutus, Scinax alter, S. juncae e Hypsiboas faber, todas com período reprodutivo mais extenso vocalizando em brejos e lagoas de área aberta na mussununga. As espécies de mata foram menos abundantes, da mesma forma que as espécies naturalmente pouco abundantes ou as de reprodução explosiva, que se reproduzem nas primeiras chuvas. Nesta campanha as espécies mais abundantes não tiveram mais do que 20 indivíduos registrados. As segunda e terceira campanhas foram realizadas nos períodos de chuvas, sendo a segunda no início de um período, e a terceira quando outro período de chuvas já havia se iniciado (Gráfico 6.2.2.1-05). Na terceira campanha realizada, em muitos corpos d'água foram encontrados girinos bem desenvolvidos (Chiasmocleis sp., Leptodactylus macrosternum, Hypsiboas pombali) e nas adjacências destes foram encontradas formas juvenis recém metamorfoseadas (Proceratophrys renalis, Physalaemus signifer). Este fato indica que o período de atividade reprodutiva teve início recente e anterior ao período de amostragem. Na segunda campanha, mesmo sendo no incício do período de chuvas, espécies como Leptodactylus fuscus, Dendropsophus seniculus, Scinax eurydice e Scinax x-signatus foram pouco abundantes, evidenciando que outros fatores, além do tempo, podem estar influenciando nas abundâncias das espécies na área.

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Gráfico 6.2.2.1-04: Abundância das espécies de anfíbios registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort, durante todas as campanhas (setembro/2010, abrilmaio/2011 e outubro/2013)

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 483


Gráfico 6.2.2.1-05: Abundância das espécies de anfíbios registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort, em cada uma das 3 campanhas (setembro/2010, abrilmaio/2011 e outubro/2013)

iv. Resultados da herpetofauna - anfíbios (distribuição nas fitofisionomias) A presença de anfíbios foi registrada em todas as fitofisionomias, exceto manguezal e campo natural. Todas as espécies foram então registradas nas fitofisionomias de Floresta Ombrófila, Mussununga, Restinga e coqueiral, e, são relativamente comuns nas suas regiões de ocorrência. Em cada fitofisionomia, o padrão de composição de espécies de anfíbios foi compreensível e esperado. A ausência de anfíbios nas fitofisionomias campo natural, coqueiral e manguezal pode ser justificado por serem áreas pouco úmidas, ausentes de sub-bosque, com dossel pouco exuberante à ausente, com amplitude térmica elevada, solos compactados ou arenosos e ausência ou número reduzido de bromélias terrestres e/ou epífitas. No caso do manguezal, é a salinidade que não favorece a sobrevivência dos anfíbios devido à permeabilidade do seu tegumento, o que acarretaria problemas de osmorregulação.

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 484


A fitofisionomia que apresentou maior riqueza foi a floresta em estágio avançado de regeneração (MC) compreendendo as matas ciliares (incluindo a Lagoa Azul), com 24 espécies. Seis espécies ocorreram apenas nesta fitofisionomia: Aplastodiscus sp., Hypsiboas pombali, H. semilineatus, Rhinella hoogmoedi, Scinax agilis e Trachycephalus cf. mesophaeus. Hypsiboas semilineatus foi a única destas espécies a ser registrada fora da mata, mas é uma espécie dependente deste ambiente. Trachycephalus cf. mesophaeus habita áreas florestadas e se reproduz em corpos d'água no interior ou na borda da mata. Possui algum grau de tolerância a antropização e chega a ser encontrada em residências próximas a estes ambientes, foi encontrada apenas nas MCs. As outras 4 espécies estão fortemente associadas a riachos, onde se reproduzem. Aplastodiscus sp., Rhinella hoogmoedi e Scinax agilis foram encontradas apenas às margens do rio Taipe. As parcelas que margeiam o rio Taipe são diferentes daquelas da Lagoa Azul e dentre estas, as MC2 e MC 5 são semelhantes entre si (em acentuado declive com riacho estreito) e diferentes de MC1 (área de baixada e solo encharcado, com alto grau de degradação a margem da estrada em trecho de alargamento do rio). As parcelas MC3, MC4 e Lagoa Azul compreendem a mata ciliar do córrego que abastece a Lagoa Azul, e apesar de semelhantes entre si, possuem características particulares que diferenciam a distribuição das espécies entre as mesmas (MC3 - área de baixada com alagamento intermitente; MC4 - leito de rio com poças dispersas, bromélias; muita serapilheira; Lagoa Azul - lagoa). Considerando apenas as unidades amostrais da ADA (excetuando os pontos extra da AID), a Floresta em estágio inicial de regeneração (FI) apresentou maior riqueza em relação a Floresta em estágio médio de regeneração (FM). No entanto, esta discrepância pode ser reflexo da riqueza de apenas uma das parcelas, a FI3, que apresenta características próximas à de Floresta em estágio médio de regeneração e uma depressão alagada em seu interior que serve de sítio de reprodução para pelo menos 5 espécies registradas. Leptodactylus mystacinus foi registrada apenas nestas duas fitofisionomias, ela vocaliza sob cobertura vegetal ou em áreas rochosas, é característica de bordas de mata e áreas abertas (incluindo ambientes alterados) e foi encontrada apenas na terceira campanha, vocalizando na maior parte da área de entorno. Dezesseis espécies foram registradas exclusivamente para as áreas florestadas (MC, FM e FI): Aplastodiscus sp., Chiasmocleis carvalhoi, C. schubarti, Dendropsophus seniculus, Haddadus binotatus, Hypsiboas pombali, H. semilineatus, Leptodactylus mystacinus, Physalaemus

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signifer, Pristimantis paulodutrai, P. vinhai, Proceratophrys renalis, Rhinella hoogmoedi, Scinax agilis, S. argyreornatus e Trachycephalus cf. mesophaeus. Aparasphenodon brunoi é uma espécie que habita predominantemente áreas florestadas e bordas de mata associados a bromélias, no entanto registramos um indivíduo fêmea se deslocando na mussununga (MU2). Dendropsophus cf. soaresi, Hypsiboas faber, Rhinella crucifer, Scinax eurydice e Sphaenorhynchus palustris, são espécies que se reproduzem em área aberta (P1, Lagoa EX) mas também foram registradas em áreas florestadas (MC4, MC5, MC1, FM4, FI1), local de desenvolvimento e forrageio destas espécies. Estes registros reforçam a importância da conexão entre as variadas formações vegetais para as espécies de anfíbios (reprodução, deslocamento, desenvolvimento). A Mussununga, considerando os pontos extra e a nascente (P1), apresentou a segunda maior riqueza (n=21) (Gráfico 6.2.2.1-06) devido ao fato deste ambiente possuir grande quantidade de locais propícios a alagamento, que agregam um grande número de espécies em atividade reprodutiva. Excluindo os pontos extra, na margem da estrada, onde estavam a maior parte dos corpos d'água com animais em atividade reprodutiva, a riqueza da mussununga cai pela metade. Ao ignorar estes pontos (EX- extra e P1- nascente) a importância desta fitofisionomia no local acaba sendo subestimada, uma vez que, na mussununga, Phyllomedusa burmeisteri e Scinax eurydice foram encontradas apenas nestes pontos, e em toda a área de amostragem foram os únicos locais onde encontramos Leptodactylus vastus. O coqueiral teve apenas um registro de um indivíduo de Leptodactylus fuscus em deslocamento. Na restinga apenas um indivíduo de L. mystacinus foi ouvido. Não foram registrados anfíbios no campo natural (CN) e no manguezal (MA).

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 486


Tabela 6.2.2.1-32: Frequência (N) e abundância relativa (%), por campanhas e por fitofisionomias, das espécies de Anfíbios registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort

Táxon

Estação seca

Estação chuvosa

Estação chuvosa

setembro/2010

maio/2011

outubro/2013

N (%)

N (%)

N (%)

Total das 3 campanhas N (%)

MC

FM

FI

MU

MC

FM

FI

MU

MC

FM

FI

MU

MC

FM

FI

MU

1. Adenomera aff. thomei

1 (5)

0

0

0

1 (1)

3 (13)

1 (0,2)

7 (4)

3(2)

1(3)

2(4)

5(2)

5(3)

4(6)

3(1)

11(2)

2. Aparasphenodon brunoi

0

0

0

0

4 (4)

0

20 (5)

0

2(1)

4(13)

8(17)

1(0)

6(3)

4(6)

28(9)

1(0)

3. Aplastodiscus sp.

0

0

0

0

1 (1)

0

0

0

0

0

0

0

1(1)

0

0

0

4. Chiasmocleis carvalhoi

0

0

1 (17)

0

0

0

100 (23)

0

31(21)

0

1(2)

0

31(16)

0

102(32)

0

5. Chiasmocleis schubarti

0

0

0

0

0

0

100 (23)

0

9(6)

0

0

0

9(5)

0

40(12)

0

6. Dendropsophus bipunctatus

0

0

0

20 (16)

0

3 (13)

0

6 (3)

0

0

0

23(11)

0

3(5)

0

48(9)

7. Dendropsophus branneri

0

0

0

0

0

0

0

0

14(9)

0

0

19(9)

14(7)

0

0

19(4)

8. Dendropsophus cf. soaresi

0

0

0

0

0

0

0

0

6(4)

0

1(2)

6(3)

6(3)

0

1(0)

6(1)

9. Dendropsophus elegans

0

0

0

20 (16)

0

0

0

16 (8)

1(1)

0

0

13(6)

1(1)

0

0

48(9)

10. Dendropsophus minutus

0

0

0

20 (16)

0

0

0

37 (19)

0

0

0

57(28)

4(2)

0

0

112(22)

11. Dendropsophus seniculus 12. Haddadus binotatus 13. Hypsiboas faber

0

0

0

0

0

0

3 (1)

0

0

0

0

0

0

0

3(1)

0

5 (24)

0

0

0

6 (6)

0

0

0

9(6)

1(3)

1(2)

0

20(10)

5(8)

1(0)

0

0

1 (17)

0

10 (8)

0

0

0

14 (7)

0

0

0

5(2)

0

1(2)

0

28(5)

14. Hypsiboas pombali

3 (14)

0

0

0

4 (4)

0

0

0

0

0

0

0

7(4)

0

0

0

15. Hypsiboas semilineatus

1 (5)

0

0

0

1 (1)

0

0

0

0

0

0

0

2(1)

0

0

0

16. Itapotihyla langsdorffii

0

0

0

0

0

0

0

1 (1)

0

0

0

0

0

0

0

1(0)

17. Leptodactylus fuscus

0

0

0

0

0

0

0

3 (2)

0

0

0

5(2)

0

0

0

7(1)

18. Leptodactylus macrosternum

0

0

0

1 (1)

0

0

0

0

0

0

0

2(1)

0

0

0

3(1)

19. Leptodactylus mystacinus

0

0

0

0

0

0

0

0

0

15(47)

2(4)

0

0

15(23)

2(1)

0

20. Leptodactylus vastus

0

0

0

1 (1)

0

0

0

0

0

0

0

2(1)

0

0

0

3(1)

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 487


Tabela 6.2.2.1-32: Frequência (N) e abundância relativa (%), por campanhas e por fitofisionomias, das espécies de Anfíbios registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort

Táxon

Estação seca

Estação chuvosa

Estação chuvosa

setembro/2010

maio/2011

outubro/2013

N (%)

N (%)

Total das 3 campanhas

N (%)

N (%)

MC

FM

FI

MU

MC

FM

FI

MU

MC

FM

FI

MU

MC

FM

FI

MU

21. Phyllodytes luteolus

0

0

2 (33)

8 (6)

0

1 (4)

2 (0,5)

6 (3)

0

1(3)

12(25)

16(8)

0

2(3)

16(5)

30(6)

22. Phyllomedusa burmeisteri

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

3(6)

6(3)

0

0

3(1)

6(1)

23. Physalaemus erikae

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

11(5)

0

0

0

11(2)

24. Physalaemus signifer

0

0

3 (50)

0

82 (75)

8 (35)

100 (23)

0

21(14)

3(9)

11(23)

0

23(12)

11(17)

114(35)

0

25. Pristimantis Paulodutrai

0

0

0

0

0

0

0

0

4(3)

2(6)

0

0

4(2)

2(3)

0

0

26. Pristimantis vinhai

1 (5)

0

0

0

8 (7)

3 (13)

1 (0,2)

0

1(1)

2(6)

0

0

10(5)

5(8)

1(0)

0

27. Proceratophrys renalis

1 (5)

4 (67)

0

0

1 (1)

5 (22)

1 (0,2)

0

0

3(9)

0

0

2(1)

12(18)

1(0)

0

28. Rhinella crucifer

0

0

0

0

0

0

0

1 (1)

5(3)

0

0

8(4)

5(3)

0

0

8(2)

29. Rhinella hoogmoedi

0

0

0

0

0

0

0

0

1(1)

0

0

0

1(1)

0

0

0

30. Scinax agilis

5 (24)

0

0

0

0

0

0

0

5(3)

0

0

0

5(3)

0

0

0

31. Scinax alter

0

0

0

20 (16)

0

0

0

21 (11)

9(6)

0

0

7(3)

9(5)

0

0

47(9)

32. Scinax argyreornatus

2 (10)

1 (17)

0

0

1 (1)

0

100 (23)

0

25(17)

0

7(15)

0

29(15)

1(2)

7(2)

0

33. Scinax eurydice

1 (5)

0

0

0

0

0

0

7 (4)

0

0

0

7(3)

1(1)

0

0

13(3)

34. Scinax juncae

0

0

0

20 (16)

0

0

0

15 (8)

0

0

0

0

0

0

0

34(7)

35. Scinax x-signatus

0

0

0

0

0

0

0

8 (4)

0

0

0

4(2)

0

0

0

11(2)

36. Sphaenorhynchus palustris

0

0

0

5 (4)

0

0

0

51 (26)

1(1)

0

0

8(4)

1(1)

0

0

63(12)

1 (5)

0

0

0

0

0

0

0

1(1)

0

0

0

2(1)

0

0

0

37. Trachycephalus cf. mesophaeus

Legenda: MC, mata ciliar ou floresta ombrófila em estágio avançado de regeneração; FM, floresta ombrófila em estágio médio de regeneração; FI, floresta ombrófila em estágio inicial de regeneração; MU, mussununga seca (sem corpos d´água, MUS) + úmida (com poças temporárias de curta e longa duração, MUA). Tipos de registro: Avi, avistamento; Voc, vocalização.

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Além de diferenças na composição, o padrão de abundância e dominância das espécies também diferiu entre as fitofisionomias (Tabela 6.2.2.1-33). Na mata ciliar a espécie dominante foi Physalaemus signifer, com 63% dos indivíduos registrados, seguida de Haddadus binotatus (8%). Ischnocnema vinhai (7%), Hypsiboas pombali (5%), Scinax agilis (4%) e Aparasphenodon brunoi (3%) apresentaram dominância intermediária (de 7% a 3% do total de espécies registradas para a fitofisionomia). Sete espécies foram consideradas raras (< 3% do total de espécies registradas para a fitofisionomia): Hypsiboas semilineatus, Leptodactylus cf. marmoratus, Proceratophrys renalis, Scinax argyreornatus, Aplastodiscus sp., Scinax eurydice e Trachycephalus sp. Na Floresta Ombrófila em estágio médio de regeneração a espécie dominante foi Proceratophrys renalis, com 31% dos indivíduos registrados, seguida de Physalaemus signifer (28%), Ischnocnema vinhai (10%), Leptodactylus cf. marmoratus (10%) e Dendropsophus bipunctatus (10%). Três espécies apresentaram dominância intermediária (3%): Hypsiboas faber, Phyllodytes luteolus e Scinax argyreornatus e não ocorreram espécies raras.

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Na Floresta Ombrófila em estágio incial de regeneração a espécie dominante foi Physalaemus signifer (24%), seguida de Chiasmocleis sp.1 (23%), Chiasmocleis sp.2 (23%) e Scinax argyreornatyus (23%). Uma espécie obteve dominância intermediária, Aparasphenodon brunoi (5%) e cinco espécies foram consideradas raras (Dendropsophus seniculus, Ischnocnema vinhai, Leptodactylus cf. marmoratus, Phyllodytes luteolus, Proceratophrys renalis). Atenção deve ser dada ao fato de que Chiasmocleis é espécie de reprodução explosiva e este fato possivelmente enviesou as relações de dominância. Na Mussununga seca a espécie dominante foi Phyllodytes luteolus (82%), espécie de ampla distribuição no bioma da Mata Atlântica, habitando áreas de baixadas litorâneas em zonas arenosas próximas à praia e conhecidas como restingas ao longo do litoral Atlântico brasileiro, seguida de Leptodactylus fuscus (8%). Duas espécies apresentaram dominância intermediária, Leptodactylus cf. marmoratus (12%). Itapotihyla langsdorffii (6%) teve abundância intermediária, mas somente com um único exemplar coligido. A baixa umidade das moitas na mussununga e ausência de corpos d´água não é um problema para P. luteolus já que as bromélias terrestres nas manchas arbustivas guardam água em seu interior (broméliastanque). As unidades florestais onde foi registrada P. luteolus foram aquelas em estágio inicial e médio de regeneração (principalmente FI), isto é, matas de borda, mais baixas e secas e limítrofes com as áreas de Mussununga. Na Mussununga úmida as espécies dominantes foram Dendropsophus minutus (19%) e Sphaenorhynchus sp. (19%), seguidas de Dendropsophus elegans (12%), Scinax auratus (12%), Dendropsophus bipunctatus (9%) e Hypsiboas faber (8%). Sete espécies foram consideradas raras: Leptodactylus fuscus, Leptodactylus cf. marmoratus, Leptodactylus latrans, Leptodactylus vastus, Rhinella crucifer, Scinax eurydice e Scinax x-signatus. A mussununga úmida é caracterizada por poças temporárias formadas por água de chuva, algumas de longa duração. Estas poças são cercadas pela vegetação de Mussununga e por capões de mata próximos.

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 490


Tabela 6.2.2.1-33: Diversidade de Anfíbios nas quatro fitofisionomias com presença de anfíbios na área do empreendimento Tucuruí EcoResort Fisiografias Espécie dominante

MC

FM

FI

MUS

MUA

Physalaemu

Proceratophrys

Physalaemus

Phyllodytes

Dendropsophus

s signifer

renalis

signifer

luteolus

minutus

63%

31%

24%

82%

19%

Dominância Riqueza

13

8

10

3

14

Abundância

130

29

434

17

301

Diversidade (H)

1,47

1,77

1,62

0,58

2,17

Equitabilidade (J)

0,57

0,85

0,70

0,53

0,82

Legenda: MC, mata ciliar ou floresta ombrófila em estágio avançado de regeneração; FM, floresta ombrófila em estágio médio de regeneração; FI, floresta ombrófila em estágio inicial de regeneração; MUS, mussununga seca, sem corpos d’água; MUA, mussununga úmida, com corpos d’água.

A análise comparativa entre diferentes unidades da paisagem pelo coeficiente de similaridade de Sorensen revelou que as fitofisionomias da área do empreendimento com presença de anfíbios possuem baixa similaridade, com todos os coeficientes com valores entre 0,08 e 0,67 (Tabela 6.2.2.1-34). Este resultado evidenciou relativa singularidade na composição de cada unidade de paisagem, com baixa sobreposição composicional entre elas. Tabela 6.2.2.1-34: Comparação entre as fitofisionomias segundo a riqueza de espécies de Anuros registrados na área do empreendimento Tucuruí EcoResort Unidades de Paisagem

MC

FM

FI

MUS

MUA

MC

13

0,48

0,52

0,13

0,15

FM

5

8

0,67

0,36

0,27

FI

6

6

10

0,31

0,08

MUS

1

2

2

3

0,12

MUA

2

3

1

1

14

Legenda: Total de espécies por unidade de paisagem = diagonal em negrito; Coeficiente de similaridade de Sorensen, em itálico; número de espécies em comum, valores abaixo da diagonal principal.

A análise de agrupamento para as mesmas cinco unidades de paisagem com ocorrência de anfíbios evidenciou variação em gradiente ambiental, de áreas com cobertura vegetal arbórea (Floresta Ombrófila em estágios avançado, médio e inicial) à cobertura arbustiva e sob insolação direta (Figura 6.2.2.1-07). As áreas de mussununga apresentaram baixa similaridade (< 30%) em relação às áreas de Floresta Ombrófila. Áreas úmidas de Mussununga (com corpos d´água temporários) foram as de menor similaridade em relação às demais (abaixo de

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 491


20%), ressaltando a composição singular de espécies de anfíbios. Este gradiente, embora evidente, não é representado por variação paulatina da composição das espécies entre as unidades da paisagem. Cada unidade é marcadamente distinta quanto à composição da fauna de anuros, possuindo poucas espécies em comum, fato este destacado pelos baixos coeficientes de similaridade obtidos. Cabe ressaltar que foi avistada na primeira noite da primeira campanha uma Rhinella de grande dimensão (comprimento rostro-cloacal > 100 mm)no coqueiral próximo a área antropizada (sede), mas esta não foi identificada em nível de espécie. Pela distribuição geográfica conhecida em publicações é possível se tratar de Rhinella jimi (sapo-cururu). A restinga corresponde a uma estreita faixa de areia entre a falésia e o Oceano Atlântico, onde há algumas moitas esparsas ao longo da linha da costa, as quais retêm certa umidade, algumas dessas moitas são dotadas de poucas bromélias terrestres. Mas, embora não se tenha encontrado aí anuros, há possibilidade destes ocorrerem, especialmente os Scinax e os Phyllodytes.

À medida que a heterogeneidade da estrutura da vegetação diminui, como ocorre nas unidades amostrais de FM a FI, é esperado que a riqueza e a diversidade de espécies de anfíbios diminuam. Parte das espécies das áreas florestais depende de corpos d´água no solo para reproduzir, com larvas (girinos) exotróficas (se alimentam ativamente nos ambiente). Dentre as espécies encontradas, se enquadram nesta categoria Aparasphenodon brunoi, Aplastodiscus sp., Chiasmocleis (duas espécies), Dendropsophus seniculus, Hypsiboas faber, Hypsiboas pombali, Hypsiboas semilineatus, Physalaemus signifer, Proceratophrys renalis, Scinax argyreornatus, Scinax agilis (possivelmente, já que a biologia reprodutiva ainda é desconhecida), S. eurydice e Trachycephalus sp. Leptodactylus cf. marmoratus constrói ninho em câmara subterrânea, a qual, somada ao ninho de espuma, fornece umidade suficiente aos girinos que se alimentam do próprio vitelo. Esta característica dispensa corpos d´água no solo. Os Terrarana Haddadus binotatus e Ischnocnema vinhai depositam seus ovos em substrato úmido, geralmente serapilheira úmida e bromélias terrestres. H.binotatus é sensível à variações de umidade e temperatura e é restrito normalmente a áreas com serapilheira generosa e úmida. Ischnocnema vinhai é mais resistente a ambientes de borda e constitui geralmente espécie mais abundante que a primeira. Todas as espécies que ocorreram em

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ambientes florestados são habitantes de mata ou borda de mata, não ocorreram espécies invasoras generalistas de áreas abertas ou ambientes paludosos.

Figura 6.2.2.1-07: Dendrograma da análise de agrupamento (UPGMA) para a matriz de dados binários de anfíbios por unidades de paisagem da área do empreendimento, usando como medida de distância a similaridade de Sorensen – as fitofisionomias restinga, manguezal, campo natural e coqueiral não apresentaram anfíbios Legenda: MC, mata ciliar ou floresta ombrófila em estágio avançado de regeneração; FM, floresta ombrófila em estágio médio de regeneração; FI, floresta ombrófila em estágio inicial de regeneração; MUA, mussununga úmida, com alagados temporários; MUS, mussununga seca, sem corpos d’água, arbustos e bromélias-tanque.

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Figura 6.2.2.1-08: Registros fotográficos de anfíbios nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort (16 a 26/09/2010 e 29/04 a 6/05/2011) Legenda: (A) Ischnocnema vinhai, (B) Rhinella crucifer, (C) Proceratophrys rhenalis, (D) Haddadus binottatus, (E) Dendropsophus minutus, (F) D. seniculus, (G) Hypsiboas semilineatus, (H) H. faber. Fotos Rafael Oliveira de Abreu (Banco de imagens de Marcelo F. Napoli)

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Figura 6.2.2.1-09: Registros fotográficos de anfibios nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort (16 a 26/09/2010 e 29/04 a 6/05/2011) Legenda: (A) Aparasphenodon brunoi, (B) Phyllodytes luteolus, (C) Scinax agilis, (D) Scinax argyreornatus, (E)Scinax eurydice, (F) Scinax sp., (G) Physalaemus signifer, (H) Chiasmocleis sp. Fotos Rafael Oliveira de Abreu (Banco de imagens de Marcelo F. Napoli)

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 495


Figura 6.2.2.1-10: Espécies de anfíbios registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort (16 a 23 de outubro, 2013) Legenda: A - Rhinella crucifer; B - R. hoogmoedi; C - Haddadus binotatus; D - Pristimantis vinhai; E Proceratophrys renalis; F - Aparasphenodon brunoi; G - Dendropsophus bipunctatus; H - D. minutus. Fotos: Rafael Oliveira de Abreu

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 496


Figura 6.2.2.1-11: Espécies de anfíbios registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort Legenda: A - Dendropsophus seniculus; B - D. cf. soaresi; C - Hypsiboas faber; D - Phyllodytes luteolus; E Phyllomedusa burmeisteri; F - Scinax agilis; G - S. alter; H - S. argyreornatus. Fotos: Rafael Oliveira de Abreu

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 497


Figura 6.2.2.1-12: Espécies de anfíbios registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort Legenda: A - Scinax eurydice; B - Sphaenorhynchus palustris; C - Leptodactylus fuscus; D - L. macrosternum; E Physalaemus signifer; F - Physalaemus erikae; G - Chiasmocleis carvalhoi; H - C. schubarti. Fotos: Rafael Oliveira de Abreu

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v. Resultados da herpetofauna – répteis (ocorrência potencial) A maior diversidade de répteis do Brasil é encontrada na Amazônia (cerca de 350 espécies), na Mata Atlântica (quase 200 espécies), no Cerrado (mais de 150 espécies) e na Caatinga (mais de 110 espécies) (MARTINS & MOLINA, 2008). A lista oficial da Sociedade Brasileira de Herpetologia indica a ocorrência de 744 espécies de répteis registradas até o momento para o território brasileiro (sendo 36 quelônios, 6 jacarés, 248 lagartos, 68 anfisbênias e 386 serpentes), dos quais, 374 são endêmicas do país (BÉRNILS & COSTA, 2012). O Brasil ocupa a segunda colocação na relação de países com maior riqueza de espécies de répteis, perdendo apenas para Austrália (BÉRNILS e COSTA, 2012). Considerando as fontes bibliográficas disponíveis e o Estudo Ambiental do Terravista (PLANARQ, 1997), foram registradas 76 espécies de répteis de ocorrência potencial para a área estudada (1 quelônio, 2 jacarés, 31 lagartos, 2 anfisbênias e 40 serpentes) (Tabela 6.2.2.1-35). Destas, dois lagartos são considerados vulneráveis (Cnemidophorus abaetensis, Cnemidophorus nativo) e dois endêmicos da Mata Atlântica Costeira (Enyalius catenatus., Strobilurus torquatus), um lagarto e uma amfisbena são endêmicos da Mata Atlântica da Bahia (Tropidurus hygomi e Amphisbaena nigricauda).

Tabela 6.2.2.1-35: Relação dos Répteis de potencial ocorrência registrados nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort Categorias de ameaça

FONTES DOS

(IUCN) e de restrição de distribuição geográfica

REGISTROS

In

Bib

EXO

Bib

In

Bib

In

Terr

6. Cercosaura ocellata

In

Bib

7. Ecpleopus gaudichaudii

In

Bib

In

Bib

NOME CIENTÍFICO

NOME POPULAR

CROCODYLIA FAMILIA ALLIGATORIDAE 1. Caiman latirostris

Jacaré-de-papo-amarelo

2. Paleosuchus palpebrosus

Jacaré-anão

SQUAMATA - LACERTILIA FAMILIA GEKKONIDAE 3. Hemidactylus mabouia

Lagartixa-de-parede

FAMILIAGYMNOPHTHALMIDAE 4. Alexandresaurus camacan 5. Arthrossaura sp

8. Leposoma cf. annectans

cf. escrivão, lagarto

Lagartinho-do-folhiço

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 499


Tabela 6.2.2.1-35: Relação dos Répteis de potencial ocorrência registrados nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort Categorias de ameaça

FONTES DOS

(IUCN) e de restrição de distribuição geográfica

REGISTROS

9. Leposoma scincoides

In

Bib

10. Micrablepharus

In

Bib

In

Bib

NOME CIENTÍFICO

NOME POPULAR

maximiliani FAMILIA IGUANIDAE 11. Iguana iguana

Iguana

FAMILIA LEIOSAURIDAE 12. Enyalius catenatus

Papa-vento

En1

Bib, Terr

FAMILIA PHYLLODACTYLIDAE 13. Bogertia lutzae

Bibra-pintada

In

Bib

14. Gymnodactylus darwinii

Bibra-de-folhiço

In

Bib

15. Phyllopezus pollicaris

Lagartixa

FAMILIA POLYCHROTIDAE 16. Anolis fuscoauratus

Papo-vento-pequeno

In

Bib

17. Anolis punctatus

Papo-vento-verde

In

Bib

18. Polychrus marmoratus

Calambião

In

Bib

19. Mabuya heathi

lagartixa

In

20. Mabuya agilis

Lagartixa

In

Bib

21. Mabuya macrorhyncha

Lagartixa

In

Bib

22. Mabuya nigropunctata

Lagartixa

In

Bib

In

Bib

In

Bib

FAMILIASCINCIDAE Terr

FAMILIA SPHAERODACTYLIDAE 23. Coleodactylus meridionalis

Bibrinha-mirim

FAMILIA TEIIDAE 24. Ameiva ameiva

calango

25. Cnemidophorus abaetensis

Lagartixa

26. Cnemidophorus nativo

Lagartixa

VU

Bib

27. Cnemidophorus ocellifer

Lagartixa

In

Bib

28. Kentropx calcarata

calango

In

Bib

29. Tupinambis merianae

Teiú

In

Bib

En1

Bib

VU

Bib

FAMILIA TROPIDURIDAE 30. Strobilurus torquatus

Lagartixa-do-rabo espinhudo

31. Tropidurus hispidus

calango

In

Terr

32. Tropidurus hygomi

calango

En3

Terr

33. Tropidurus torquatus

calango

-

Terr

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Tabela 6.2.2.1-35: Relação dos Répteis de potencial ocorrência registrados nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort NOME CIENTÍFICO

NOME POPULAR

Categorias de ameaça

FONTES DOS

(IUCN) e de restrição de distribuição geográfica

REGISTROS

SQUAMATA - AMFISBENAS FAMILIA AMPHISBAENIDAE 34. Amphisbaena alba

Cobra-de-duas-cabeças

35. Amphisbaena nigricauda

Bib En3

Bib

SQUAMATA - SERPENTES FAMILIA BOIDAE 36. Boa constrictor

Jiboia

37. Epicrates cenchria

salamanta

In

Terr

38. Boiruna maculata

mussurana

In

Terr

39. Chironius bicarinatus

Cobra-cipó

In

Bib

40. Chironius carinatus

Cobra-cipó

In

Bib

41. Chironius exoletus

Cobra-cipó

In

Bib

42. Chironius fuscus

Cobra-cipó

In

Bib

43. Chironius laevicolis

Cobra-cipó

In

Bib

44. Chironius flavolineatus

Cobra-cipó

In

Bib

45. Drymoluber dichrous

Cobra

In

Bib

46. Leptophis ahaetulla

Cobra-cipó

In

Bib

47. Spillotes pullatus

Cainana

In

48. Waglerophis merremii

jararacuçu-do-brejo

In

Bib

FAMILIA COLUBRIDAE

FAMILIA ELAPIDAE 49. Micrurus corallinus

Terr

In Coral

FAMILIA DIPSADIDAE

In

Terr

In

50. Erythrolamprus aesculapii

Cobra

In

Bib

51. Imantodes cenchoa

Dormideira

In

Bib

52. Leptodeira annulata

Cobra

In

Bib

53. Liophis miliaris

Cobra d’água

In

Bib

54. Liophis reginae

Cobra

In

Bib

55. Liophis poecilogyrus

Cobra

In

Bib

56. Liophis taeniogaster

Cobra

In

Bib

57. Oxyrhopus formosus

Coral

In

Bib

58. Oxyrhopus guibei

Cobra

In

Bib

59. Oxyrhopus petola

Cobra

In

Bib

60. Oxyrhopus trigeminus

Cobra-coral

In

Bib

61. Philodryas nattereri

Cobra-cipó

In

Bib

62. Philodryas viridissima

Cobra verde

In

Bib

63. Philodryas olfersii

Cobra

In

Bib

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Tabela 6.2.2.1-35: Relação dos Répteis de potencial ocorrência registrados nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort NOME CIENTÍFICO

NOME POPULAR

Categorias de ameaça

FONTES DOS

(IUCN) e de restrição de distribuição geográfica

REGISTROS

64. Phimophis guerini

Cobra

In

Bib

65. Pseudoboa nigra

Cobra

In

Bib

66. Sibynomorphus mikani

Cobra

In

Bib

67. Sibynomorphus neuwiedi

Dormideira

In

Bib

68. Siphlophis compressus

Cobra

In

Bib

69. Siphlophis leucocephalus

Cobra

In

Bib

70. Siphlophis pulcher

Cobra

In

Bib

71. Tantilla melanocephala

Cobra-da-Terra

In

Bib

72. Thamnodynastes nattereri Jararaquinha

In

Bib

73. Xenopholis scalaris

In

Bib

Jararaquinha

FAMILIA TYPHLOPIDAE

In

74. Typhlops brongersmianus

Cobra-cega

In

FAMILIA VIPERIDAE 75. Bothrops leucurus

Bib

In Jararaca-do-rabo-branco

In

Terr

In

Bib

TESTUDINES FAMILIA CHELIDAE 76. Acanthochelys radiolata

cf. Cágado-amarelo

Legenda: Categorias de ameaça (IUCN; MMA, 2008): CR (Criticamente em Perigo), EP (Em Perigo), VU (Vulnerável). Categorias de restrição de distribuição geográfica: En (MMA, 2008): 1 – endêmico da Mata Atlântica costeira; 2 – endêmico da Mata Atlântica do Nordeste; 3 – endêmico da Mata Atlântica da Bahia; 4 – endêmico da Mata Atlântica do Sul da Bahia; RR (raras); EXO (introduzidas, exóticas); IN (insuficiência de dados). Fontes de registro: Bib= bibliografia disponível: ARGÔLO (2004), DIAS & ROCHA (2005); Relatórios BAMIN/BIODINÂMICA (2009, 2010, 2011), Relatório BAMIN, SETE/ELO, 2011); MZUFBA (inlcuidas as espécies tombadas dos registros do EIA -Terravista).); Terr= Estudo Ambiental Terravista

vi. Resultados da herpetofauna - répteis (ocorrência comprovada) Foram registradas 13 espécies de répteis, 9 lagartos, 3 serpentes e 1 cágado (Tabelas 6.2.2.136, 37 e 38), o que representa apenas 17,1% do potencial esperado para a área (Tabela 6.2.2.1-35). Essa baixa percentagem de comprovação está relacionada não só às características biológicas e comportamentais do próprio grupo, mas também às circunstâncias em que foram registrados os animais do Terravista (PLANARQ, 1997) (considerados como ocorrência potencial). O registro naquele Empreendimento foi realizado na ocasião em que as

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maquinas de terraplenagem deslocavam obrigatóriamente os animais e, por conseguinte ficavam mais visíveis. Répteis são animais que não vocalizam (com exceção dos Crocodilianos) e deslocam-se de forma cautelosa, sem fazer ruído, fato que dificulta o seu registro em campo. Somado a isto, algumas espécies possuem coloração críptica e hábito de caça por emboscada, o que faz com que o animal fique longos períodos imóvel, dificultando ainda mais o seu registro. Todas as espécies registradas são relativamente comuns na suas região, porém, vale destacar o registro da espécie de lagarto Ameivula nativo que apresenta importância em relação à categoria de ameaça, sendo considerada uma espécie vulnerável. Esta espécie é endêmica de regiões litorâneas do sudeste e nordeste do Brasil. As 9 espécies de lagartos registradas foram Ameiva ameiva, Ameivula nativo, Ameivula ocellifera, Gymnodactylus darwinii, Hemidactylus mabouia, Kentropyx calcarata, Phyllopezus pollicaris, Salvator cf. merianae e Tropidurus torquatus, as 3 de serpente foram Chironius exoletus, Leptodeira annulata e Bothrops leucurus e o cágado foi o Mesoclemmys tuberculata (Tabelas 6.2.2.1-36, 37 e 38). Esse número reduzido de espécies impediu a realização das análises quantitativas para o grupo. Hemidactylus mabouia é um lagarto exótico, provavelmente vindo da África em navios negreiros. É noturno e tem hábitos alimentares generalistas e oportunistas, o que explica a facilidade da sua adaptação tanto em ambientes naturais quanto modificados pelo ser humano. É extremamente comum na costa do Brasil e na Amazônia, sendo menos comum em regiões de caatingas e cerrado (VANZOLINI et al., 1980). Os dois espécimes encontrados neste trabalho foram registrados em área antropizada, um na restinga, ambiente com presença de barracas de praia, e o outro espécime foi registrado na sede da fazenda Taipe. Os registros ocorreram tanto na estação seca quanto na chuvosa. Gymnodactylus darwinii é uma espécie pequena de lagarto, alcançando até 6 cm de comprimento. É endêmico para as áreas de Mata Atlântica, ocorrendo do sul da Bahia até o Rio Grande do Norte. Vive em troncos caídos no chão da mata ou em espaços vazios entre as raízes de árvores, sendo uma espécie noturna e se alimentando de insetos (FREIRE et al., 1998; FRANCO et al., 1998). Neste estudo, esta espécie foi encontrada em áreas de Mussununga (n=1), Mata Ciliar (n=6) e Floresta Média (n=1). Os registros ocorreram tanto na estação seca quanto na chuvosa.

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Phyllopezus pollicaris é uma das maiores espécies brasileiras da família Phyllodactilydae, podendo alcançar 25 cm de comprimento, e distribui-se em áreas abertas, do Brasil ao Paraguai, mas há relatos sobre o encontro de indivíduos locomovendo-se no folhiço da mata, indicando uma tolerância ecológica supostamente maior do que a conhecida para esta espécie (VANZOLINI et al.,1980). É um forrageador do tipo senta-espera, que depende do estimulo visual para detectar presas em potencial e sua dieta é composta, principalmente, por larvas de insetos, formigas, cupins e besouros. Neste trabalho foram encontrados espécimes em quase todos os ambientes, em áreas de Mussununga (n=1), Campo Natural (n=1), Manguezal (n=1), Área antropizada (P2; n=1), Mata Ciliar (n=1) e Floresta Média (n=1). Os registros ocorreram apenas na estação chuvosa. Tropidurus torquatus, conhecido como lagartixa preta, ocorre no Cerrado de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Maranhão, além de áreas abertas em São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia, sendo uma espécie muito comum na Mata Atlântica de todo sul da Bahia. Assim como todas as espécies do gênero Tropidurus, é considerado onívoro com estratégia alimentar do tipo senta e espera. Vive em áreas de bordas de mata, clareiras e áreas de transição e pode ser facilmente observado quando se caminha pela área de sua ocorrência, incluindo áreas urbanizadas. O comportamento oportunístico desta espécie, cuja dieta inclui invertebrados, pequenos vertebrados (outros lagartos) e vegetais (flores e sementes), pode ser a explicação do sucesso deste lagarto em uma diversidade de hábitats (TEIXEIRA & GIOVANELLI, 1999). Os tropidurídeos são típicos lagartos que forrageiam preferencialmente no chão, precisando de locais abertos para termorregulação. T. torquatus apresenta certo grau de arborealidade, principalmente quando ameaçado, e consegue viver bem em áreas antropizadas, pois são colonizadores agressivos. Neste trabalho foram encontrados espécimes em todos os ambientes, com exceção da área antropizada (P2) e Mata Ciliar. Foi a espécie com maior número de registros (n=102) que predominaram na área de Mussununga (n=31), seguidos pelo Coqueiral (n=30), Campo Natural (n=17), Floresta Média (n=10), Restinga (n=7), Manguezal (n=4) e Floresta Inicial (n=3). Os registros ocorreram tanto na estação seca quanto na chuvosa. Além de K. calcarata, foi a única espécie registrada em todas as três campanhas. Ameiva ameiva é uma espécie que habita toda a região nordestina vivendo em todos os ambientes (FREITAS & SILVA, 2005). É um lagarto terrícola que se abriga em buracos cavados por ele mesmo (VANZOLINI et al., 1980). Podem alcançar até 60 cm de

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comprimento. Semelhante ao K. calcarata, é uma espécie de forrageio ativo, movimenta-se sem cessar, ciscando na vegetação entre folhas secas, embaixo de pedras e troncos caídos. Quando possui o hábito de viver dentro das manchas de vegetação pode ser encontrado nos estratos baixos da mata (VANZOLINI, 1980; FREIRE, 1996). Alimentam-se basicamente de insetos, pequenos vertebrados, animais decompostos e materiais vegetais. Apresentam variação ontogenética. Nesta pesquisa esta espécie foi registrada apenas em ambientes de Mussununga (n=2) e Floresta Inicial (n=1). Os registros ocorreram tanto na estação seca quanto na chuvosa. Ameivula ocellifera é um lagarto forrageador ativo comum nas regiões tropicais e subtropicais da América do Sul, podendo alcançar cerca de 20 cm de comprimento. Tem ampla distribuição, sendo encontrado desde a região nordeste do Brasil até o norte da Argentina. É muito comum na Caatinga do Estado da Bahia e em áreas de restinga. É uma espécie diurna, terrestre e se alimenta basicamente de insetos. Vale destacar que os lagartos do gênero Ameivula estão em revisão taxonômica e algumas novas espécies foram descritas atualmente. Neste trabalho foi registrado apenas em área de Mussununga (n=3). Os registros somente ocorreram na estação chuvosa. Ameivula nativo é um lagarto partenogenético, forrageador ativo, endêmico de áreas de restinga do Sudeste e Nordeste do Brasil. Nos locais onde ocorre tem preferência por locais abertos, deslocando-se principalmente sob vegetação herbácea, fora de moitas ou ao longo da borda de moitas. É um lagarto heliotérmico, com hábito exclusivamente diurno. De forma geral, inicia sua atividade por volta de 8h, possuindo um pico de atividade entre 10h e 12h, permanecendo ativo até aproximadamente 13h. É carnívoro, com uma dieta constituída predominantemente de presas relativamente sedentárias (como larvas) ou que ocorrem de forma agregada (como cupins). A espécie é ovípara e possui uma reprodução extensa ao longo do ano. O tamanho da ninhada varia de 1 a 4 ovos, sendo mais frequente a ocorrência de 2 ovos. O tamanho mínimo na maturidade da espécie (com base na menor fêmea reprodutiva com folículos em vitelogênese ou ovos no oviduto) é de cerca de 50 mm. Considerando ser uma espécie recentemente descrita (1997), a distribuição geográfica pretérita conhecida corresponde a distribuição atual, com exceção de alguns trechos (como Guaratiba, município de Prado, BA), cuja área de restinga foi destruída e a espécie foi extinta localmente. Este lagarto se distribui desde a restinga de Setiba, em Guarapari, no Estado do Espírito Santo, até a restinga de Trancoso, no Estado da Bahia. O principal fator de ameaça e que vem colocando

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em risco as populações de Ameivula nativo, ao longo de sua distribuição, é a destruição do seu habitat. Tem ocorrido acentuada destruição de amplas porções do seu habitat natural, de forma simultânea, nos diferentes municípios de ocorrência da espécie (DIAS & ROCHA, 2005; MARTINS & MOLINA, 2008). Neste trabalho esta espécie foi registrada apenas em áreas de Mussununga (n=1) e Floresta Inicial com enclaves de Mussununga (n=2). Os registros somente ocorreram na estação chuvosa. Kentropyx calcarata é um lagarto que se encontra sempre associado a matas normalmente próximas a água (FRANCO et al., 1998) e tem sua distribuição conhecida para a Mata Atlântica, desde a Paraíba até o Espírito Santo. É um forrageador ativo que se alimenta preferencialmente de insetos (FREITAS & SILVA, 2005). Neste trabalho foi registrado em áreas de Mussununga (n=4), Floresta Inicial (n=1), Coqueiral (n=1) e Floresta Média (n=1). Os registros ocorreram tanto na estação seca quanto na chuvosa e, além de T. torquatus, foi a única espécie registrada em todas as três campanhas. Salvator cf. merianae é popularmente conhecido como teiú e é a espécie que possui a maior distribuição dentre as espécies do gênero para o Brasil, presente na Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Amazônia, e também introduzido em algumas ilhas. É uma espécie robusta podendo atingir até 1,4m de comprimento e pesar até 5 Kg. Ocupa principalmente áreas abertas e bordas de mata. É terrestre, diurno e é uma espécie onívora, alimentando-se desde frutas, ovos, pintos, insetos e até animais em decomposição. A ampla dieta e a adaptabilidade a ambientes pouco preservados indicam que Salvator merianae é uma espécie oportunista, o que ajuda a explicar sua ampla distribuição. Devido ao seu porte, é uma espécie frequentemente caçada para alimentação e exploração do couro para fazer, principalmente bolsas e sapatos (PÉRES-JR, 2003). Esta espécie foi registrada apenas na terceira campanha (estação chuvosa) atravessando a estrada e indo em direção à Mussununga (MU1, n=1). Bothrops leucurus é uma espécie de serpente peçonhenta conhecida popularmente como jararaca, jararaca do rabo branco, jararaca de quatro ventas, cabeça de capanga, malha de sapo e jaracuçu. Pode alcançar até 1,6m (LIRA-DA-SILVA, 2009). Possui hábitos terrestres e maior atividade nos períodos crepusculares e noturnos, sendo suas pupilas verticais. É vivípara e alimenta-se, quando jovem, de animais ectotérmicos, como lagartos e anfíbios, ao passo que na fase adulta prefere presas endotérmicas, como mamíferos, em especial os pequenos roedores (LIRA-DA-SILVA et al., 1994; MARQUES & SAZIMA, 2004). Sua dentição é do tipo solenóglifa, sendo considerada uma espécie de importância médica (LIRA-

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DA-SILVA et al., 2009). É uma das principais causadora de envenenamentos em seres humanos (MELGAREJO, 2009), responsável por 70% dos acidentes ofídicos em que foi identificada a espécie causadora (BRAZIL & LIRA-DA-SILVA, 2010). No Estado da Bahia é registrada em ambientes de Mata Ombrófila, Restinga e Floresta Estacional Semi Decidual. É uma espécie que se adapta bem a ambientes urbanos densamente povoados, inclusive os peridomiciliares, o que aumenta as chances de encontro e, consequentemente, de acidentes com humanos (BRAZIL & LIRA-DA-SILVA, 2010; HAMDAN & LIRA-DA-SILVA, 2012). O único indivíduo registrado por este trabalho foi encontrado em área de Mata Ciliar, em um emaranhado de raízes de árvores, no período noturno. Não demonstrou agressividade quando manuseada para registro fotográfico. Esta espécie foi registrada apenas na terceira campanha (estação chuvosa) em área de Mata Ciliar (n=1). Leptodeira annulata é uma espécie de serpente conhecida como dormideira e pode alcançar 90 cm de comprimento. Tem hábito semiarborícola, crepuscular e noturno, se alimentando de lagartos, ovos de aves e principalmente anfíbios anuros e seus girinos (BERNARDE et al., 2012). Suas pupilas são verticais e a dentição é do tipo opistóglifa (ARGÔLO, 2004). É ovípara e habita principalmente áreas de matas ciliares, sendo encontrada em quase todas as fitofisionomias da Bahia, exceto Restingas (HAMDAN & LIRA-DA-SILVA, 2012). Neste trabalho foi encontrado um indivíduo em área de Mata Ciliar, forrageando em um conjunto de bromélias, no período noturno. Não demonstrou nenhum tipo de agressividade quando manuseada para registro fotográfico. Esta espécie foi registrada tanto na segunda quanto na terceira campanha, ambas na estação chuvosa, em área de Mata Ciliar (n=2). Chironius exoletus é uma espécie de serpente conhecida como cobra cipó e pode alcançar 1,3 metros de comprimento. Tem hábito arborícola e diurno, se alimentando de anfíbios anuros e lagartos. Suas pupilas são elípticas, é ovípara e a dentição é do tipo áglifa (FREITAS, 2003; MARQUES et al., 2004). Na Bahia habita áreas de Mata Ombrófila, Restinga e Caatinga, sendo muito comum na região litorânea do Estado (HAMDAN & LIRA-DA-SILVA, 2012). Neste trabalho foi encontrado um indivíduo em área de Mata Ciliar, em repouso sobre um arbusto a cerca de 1,5 metros do solo, no período noturno. Esta espécie foi registrada apenas na segunda campanha (estação chuvosa) em área de Mata Ciliar (n=1). Mesoclemmys tuberculata é uma espécie mediana de cágado, que pode atingir até 30 cm de comprimento da carapaça. Se alimenta de peixes, larvas, anfíbios e insetos. Vive em todo

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nordeste brasileiro, sendo inclusive tido como espécie ausente no litoral sul da Bahia (FREITAS & SILVA, 2007). Neste trabalho esta espécie foi encontrada apenas na segunda campanha atravessando a estrada em direção à área de Mussununga (MU2, n=1). Apesar deste trabalho ter usado, além da busca ativa diurna e noturna, o método de armadilhas de interceptação e queda, que é particularmente importante para amostrar serpentes e outros squamatas de hábito fossóreo e semi fossóreo, nenhuma espécie de réptil foi amostrado por este método. Provavelmente devido ao fato destas armadilhas terem sido instaladas apenas na terceira campanha, em um período chuvoso e com noites de lua cheia, o que pode ter reduzido a saída das espécies para forrageio. Somado ao fato dos répteis serem animais silenciosos e muitas vezes camuflados, durante a realização da segunda e terceira campanha a chuva colaborou para a baixa amostragem deste grupo. Durante a terceira campanha, com exceção do primeiro dia de coleta, choveram todos os outros dias, principalmente durante a madrugada e a noite, chegando a pluviosidade a alcançar 11 mm no dia 18/10/13. A diminuição da temperatura em virtude das chuvas causa a queda no metabolismo dos répteis e, além disso, nos períodos mais frios há menor disponibilidades de presas para a sua alimentação, mesmo em regiões tropicais e subtropicais, diminuindo assim, as chances de encontro (MARQUES & SAZIMA, 2004). Uma maior atividade dos répteis nos meses mais quentes é favorecida pela melhoria em sua termorregulação fazendo com que os animais forrageiem por mais tempo. Alguns estudos sugerem que a temperatura é o fator mais importante na determinação da atividade sazonal de algumas serpentes (MACIEL et al., 2003) e, inclusive, que pode estar mais diretamente relacionada à temperatura do que à abundância de suas presas (SAWAYA et al., 2008). Além disso, durante as campanhas 1 e 3 a lua estava cheia, fazendo com que a noite ficasse muito clara e este fato também colabora para uma diminuição na saída das espécies para forragear. Vale destacar um registro de “jiboia” documentado por uma moradora da região no primeiro dia de coleta da terceira campanha. Porém, como este nome popular pode ser atribuído às espécies Boa constrictor, Epicrates cenchria e Eunectes murinus, todas com ocorrência potencial para área, este animal não foi contabilizado.

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Tabela 6.2.2.1-36: Relação das espécies de répteis registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort, no período de16 a 26 de setembro de 2010 (1a Campanha – estação seca) Nome científico

Nome popular

Categorias de ameaça

Categorias de restrição geográfica

Categorias de Utilização

Hábito alimentar

Tipo de Registro

Pontos amostrais e Fitofisionomia

SQUAMATA LACERTILIA FAMILIA GEKKONIDAE 1. Hemidactylus mabouia

lagartixa-de-parede

-

-

-

Ins

Avi

RE2

lagartixa

-

En 1

-

Ins

Avi

MU2, MC3, MC4

3. Ameiva ameiva

Calango, Bico-verde

-

-

-

Car, Ins

Avi

FI4

4. Ameivula nativo

Calango

-

-

-

Ins

Avi

MU3

5. Kentropyx calcarata

Calango

-

-

-

Ins

Avi

FI3

-

-

FI3

-

Avi

RE2, MU2, FI2, CN1, CN2, CO2, FM1, FM3, MA4

FAMILIA PHYLLODACTYLIDAE 2. Gymnodactylus darwinii FAMILIA TEIIDAE

FAMILIA TROPIDURIDAE 6. Tropidurus torquatus

Calango

-

-

Ins

Legenda: Categorias de ameaça (IUCN; MMA, 2008): CR (Criticamente em Perigo), EP (Em Perigo), VU (Vulnerável). Endemismo (En): 1– Mata Atlântica costeira; 2– Mata Atlântica do Nordeste; 3– Mata Atlântica da Bahia; 4– Mata Atlântica do Sul da Bahia. Utilização:CITES I, II e III (CITES, 2011), XER (xerimbabos = animais preferencialmente utilizados para criação como animais de estimação), CIN (cinegéticos = animais preferencialmente caçados para consumo alimentar). Hábito alimentar: Gra, granívoro; Fru,frugívoro; Car, carnívoro; Oni, onívoro; Fol, folívoro;Her, herbivoro; Ins, insetivoro (artrópodes em geral), Nec, nectarivoro; Hem, hematófago, Pis, piscivoro, Mal, malacofago, Det, detritivoros, Pla, planctivoros, Cru, carcinofagos. Tipo de registro: Avi, avistamento; Voc, vocalização; Ves, vestigios ou indicios; Ent, entrevistas. Fitofisionomia: FI, Floresta ombrófila em estágio inicial de regeneração; FM, Floresta ombrófila em estágio médio de regeneração; MC, Mata Ciliar (Floresta ombrófila em estágio avançado de regeneração); CO, coqueiral; CN, Campo Natural; MU, mussununga; RE, restinga; MA,manguezal; EX, ponto extra, fora de unidade amostral.

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Tabela 6.2.2.1-37: Relação das espécies de repteis registradas nas áreas de influência do empreendimentoTucuruí EcoResort Arraial, no período de 29 de abril a 6 de maio de 2011 (2a Campanha – estação chuvosa) Nome científico

Nome popular

Categorias de ameaça

Categorias de restrição geográfica

Categorias de Utilização

Hábito alimentar

Tipo de Registro

Pontos amostrais e Fitofisionomia

SQUAMATA LACERTILIA FAMILIA PHYLLODACTYLIDAE 1.

Gymnodactylus sp

lagartixa

-

-

-

Ins

MC3

2.

Phyllopezus pollicaris

Bibra

-

-

-

Ins

MU4, CN1, MA1

FAMILIA TEIIDAE 3.

Ameivula ocellifer

Calango

-

-

-

Ins

MU1

4.

Kentropix calcarata

Calango

-

-

-

Ins

CO2, FM2,

Calango

-

-

-

Ins

FAMILIA TROPIDURIDAE 5.

Tropidurus torquatus

RE2, MU1, MU2, MU3, MU4, FI1, CN1, CN2, CO1, CO2, FM4

SQUAMATA - SERPENTES 6.

Chironius exoletus

Cobra-cipó

-

-

-

Car

MC3

7.

Leptodeira annulata

Cobra

-

-

-

Car

MC3

Cágado-d´agua

-

-

-

TESTUDINES FAMILIA CHELIDAE 8.

Mesoclemmys

tuberculata

MU2

Legenda: Categorias de ameaça (IUCN; MMA, 2008): CR (Criticamente em Perigo), EP (Em Perigo), VU (Vulnerável). Endemismo (En): 1– Mata Atlântica costeira; 2– Mata Atlântica do Nordeste; 3– Mata Atlântica da Bahia; 4– Mata Atlântica do Sul da Bahia. Utilização:CITES I, II e III (CITES, 2011), XER (xerimbabos = animais preferencialmente utilizados para criação como animais de estimação), CIN (cinegéticos = animais preferencialmente caçados para consumo alimentar). Hábito alimentar: Gra, granívoro; Fru,frugívoro; Car, carnívoro; Oni, onívoro; Fol, folívoro;Her, herbivoro; Ins, insetivoro (artrópodes em geral), Nec, nectarivoro; Hem, hematófago, Pis, piscivoro, Mal, malacofago, Det, detritivoros, Pla, planctivoros, Cru, carcinofagos. Tipo de registro: Avi, avistamento; Voc, vocalização; Ves, vestigios ou indicios; Ent, entrevistas. Fitofisionomia: FI, Floresta ombrófila em estágio inicial de regeneração; FM, Floresta ombrófila em estágio médio de regeneração; MC, Mata Ciliar (Floresta ombrófila em estágio avançado de regeneração); CO, coqueiral; CN, Campo Natural; MU, mussununga; RE, restinga; MA,manguezal; EX, ponto extra, fora de unidade amostral.

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 510


Tabela 6.2.2.1-38: Relação das espécies de répteis registradas nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort, no período de 16 a 23 de outubro de 2013 (3a Campanha – estação chuvosa) Nome científico

Nome popular

Categorias de ameaça

Categorias de restrição geográfica

Categorias de Utilização

Hábito alimentar

Tipo de Registro

Pontos amostrais e Fitofisionomia

ANTRO

SQUAMATA LACERTILIA FAMILIA GEKKONIDAE 1.

Hemidactylus mabouia

lagartixa-de-parede

-

-

-

Ins

Avi

FAMILIA PHYLLODACTYLIDAE 2.

Gymnodactylus darwinii

lagartixa

-

En 1

-

Ins

Avi

FM3

3.

Phyllopezus pollicaris

lagartixa

-

-

-

Ins

Avi

ANTRO, MC3, FM3

-

-

-

Car, Ins

Avi

MU1, MU3

FAMILIA TEIIDAE 4.

Ameiva ameiva

Calango, Bico-verde

5.

Ameivula ocellifera

Calango

6.

Ameivula nativo

Lagartinho nativo

7.

Kentropyx calcarata

-

-

-

Ins

Avi

MU1

VU

En 1

-

Ins

Avi

MU4, FI2

Calango

-

-

-

Ins

Avi

MU1

Calango

-

-

-

Ins

Avi

CO2, MU1, MU2, MU3, MU4, FM2, FI1

teiú

-

-

CIN

Oni

Avi

MU1

-

-

-

Car

Avi

MC3

-

-

-

Car

Avi

MC3

FAMILIA TROPIDURIDAE 8.

Tropidurus torquatus

FAMILIA TUPINAMBINAE 9.

Salvator merianae

SQUAMATA SERPENTES 10. Bothrops leucurus

jararaca branco

11. Leptodeira annulata

dormideira

do

rabo

.

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 511


Tabela 6.2.2.1-39: Relação das espécies de Répteis registradas nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort (em destaque cinza, as espécies de ocorrência comprovada) – períodos: 16 a 26/setembro/2010, 29/abril a 6/maio/2011 e 16 a 23/outubro/2013 Nome científico

Potencial ocorrência

Registros em campo

(região)

Setembro / 2010

Maio / 2011

Outubro / 2013

Geral

1. Acanthochelys cf. radiolata

X

-

-

-

-

2. Alexandresaurus cf. camacan

X

-

-

-

-

3. Ameiva ameiva

X

X

-

X

X

4. Ameivula nativo

X

-

-

X

X

5. Ameivula ocellifera

X

-

X

X

X

6. Amphisbaena alba

X

-

-

-

-

7. Amphisbaena nigricauda

X

-

-

-

-

8. Anolis fuscoauratus

X

-

-

-

-

9. Anolis punctatus

X

-

-

-

-

10. Boa constrictor

X

-

-

-

-

11. Bothrops jararaca

X

-

-

-

-

12. Bothrops leucurus

X

-

-

X

X

13. Brasiliscincus agilis

X

-

-

-

-

14. Brasiliscincus heathi

X

-

-

-

-

15. Caiman latirostris

X

-

-

-

-

16. Cercosaura ocellata

X

-

-

-

-

17. Chelonoidis denticulata

X

-

-

-

-

18. Chironius bicarinatus

X

-

-

-

-

19. Chironius carinatus

X

-

-

-

-

20. Chironius exoletus

X

-

X

-

X

21. Chironius flavolineatus

X

-

-

-

-

22. Chironius fuscus

X

-

-

-

-

23. Chironius laevicolis

X

-

-

-

-

24. Coleodactylus meridionalis

X

-

-

-

-

25. Coploglossum nigropunctatum

X

-

-

-

-

26. Drymoluber dichrous

X

-

-

-

-

27. Ecpleopus gaudichaudii

X

-

-

-

-

28. Enyalius catenatus

X

-

-

-

-

29. Epicrates cenchria

X

-

-

-

-

30. Erythrolamprus aesculapii

X

-

-

-

-

31. Erythrolamprus miliaris

X

-

-

-

-

32. Erythrolamprus poecilogyrus

X

-

-

-

-

33. Erythrolamprus reginae

X

-

-

-

-

34. Erythrolamprus taeniogaster

X

-

-

-

-

35. Gymnodactylus darwinii

X

X

X

X

X

36. Hemidactylus mabouia

X

X

-

X

X

37. Iguana iguana

X

-

-

-

-

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 512


Tabela 6.2.2.1-39: Relação das espécies de Répteis registradas nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort (em destaque cinza, as espécies de ocorrência comprovada) – períodos: 16 a 26/setembro/2010, 29/abril a 6/maio/2011 e 16 a 23/outubro/2013 Nome científico

Potencial ocorrência

Registros em campo

(região)

Setembro / 2010

Maio / 2011

Outubro / 2013

Geral

38. Imantodes cenchoa

X

-

-

-

-

39. Kentropyx calcarata

X

X

X

X

X

40. Leposoma cf. annectans

X

-

-

-

-

41. Leposoma scincoides

X

-

-

-

-

42. Leptodeira annulata

X

-

X

X

X

43. Leptophis ahaetulla

X

-

-

-

-

-

-

X

-

X

45. Micrurus corallinus

X

-

-

-

-

46. Micrurus ibiboboca

X

-

-

-

-

47. Micrurus lemniscatus

X

-

-

-

-

48. Oxyrhopus formosus

X

-

-

-

-

49. Oxyrhopus guibei

X

-

-

-

-

50. Oxyrhopus petolarius

X

-

-

-

-

51. Oxyrhopus trigeminus

X

-

-

-

-

52. Paleosuchus palpebrosus

X

-

-

-

-

53. Philodryas nattereri

X

-

-

-

-

54. Philodryas olfersii

X

-

-

-

-

55. Philodryas viridissima

X

-

-

-

-

56. Phimophis guerini

X

-

-

-

-

57. Phyllopezus lutzae

X

-

-

-

-

58. Phyllopezus pollicaris

X

-

X

X

X

59. Polychrus marmoratus

X

-

-

-

-

60. Pseudoboa nigra

X

-

-

-

-

61. Psychosaura macrorhyncha

X

-

-

-

-

62. Salvator merianae

X

-

-

X

X

63. Sibynomorphus mikanii

X

-

-

-

-

64. Sibynomorphus neuwiedi

X

-

-

-

-

65. Siphlophis compressus

X

-

-

-

-

66. Siphlophis leucocephalus

X

-

-

-

-

67. Siphlophis pulcher

X

-

-

-

-

68. Spilotes pullatus

X

-

-

-

-

69. Strobilurus torquatus

X

-

-

-

-

70. Tantilla melanocephala

X

-

-

-

-

71. Thamnodynastes nattereri

X

-

-

-

-

72. Tropidurus hygomi

X

-

-

-

-

73. Tropidurus torquatus

X

X

X

X

X

74. Typhlops brongersmianus

X

-

-

-

-

44. Mesoclemmys tuberculata

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 513


Tabela 6.2.2.1-39: Relação das espécies de Répteis registradas nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort (em destaque cinza, as espécies de ocorrência comprovada) – períodos: 16 a 26/setembro/2010, 29/abril a 6/maio/2011 e 16 a 23/outubro/2013 Nome científico

Potencial ocorrência

Registros em campo

(região)

Setembro / 2010

Maio / 2011

Outubro / 2013

Geral

75. Xenodon merremii

X

-

-

-

-

76. Xenodon rabdocephalus

X

-

-

-

-

77. Xenopholis scalaris

X

-

-

-

-

N=5

N=8

N=11

N=13

5

7

11

13

confirmadas

confirmadas

confirmadas

confirmadas

TOTAL= 77 espécies

N=76

vii. Resultados da herpetofauna - répteis (distribuição nas fitofisionomias) Foram registrados 139 espécimes nas três campanhas, sendo Tropidurus torquatus (n=102), Gymnodactylus darwinii (n=8), Kentropyx calcarata (n=7), Phyllopezus pollicaris (n=6), Ameiva ameiva (n=3), Ameivula nativo (n=3), Ameivula ocellifera (n=3), Hemidactylus mabouia (n=2), Leptodeira annulata (n=2), Salvator cf. merianae (n=1), Chironius exoletus (n=1), Bothrops leucurus (n=1) e o cágado Mesoclemmys tuberculata (n=1) (Tabela 6.2.2.140). Dentre todas as fitofisionomias amostradas nas três campanhas, a Mussununga (MU) foi a área com maior riqueza (9 espécies) e abundância (n=45) de espécies, sendo o ponto MU1 (n=28) o mais representativo (Tabela 6.2.2.1-40). Os fragmentos de Mussununga, com sua cobertura vegetal baixa e esparsa, fornecem condições adequadas de iluminação durante o dia, o que permite a lagartos heliotérmicos explorar o nicho temporal diurno em sua maior extensão. Além disso, a facilidade de escavação do solo para construção de abrigos e a existências de ilhas de vegetação para se refugiar e amenizar as altas temperaturas de dias quentes fornecem um ambiente ideal para o desenvolvimento de algumas espécies de áreas abertas. Os fragmentos de Mussununga e Floresta em estágio inicial de regeneração (FI), em especial os pontos amostrais MU4 e FI2, passam a ter mais importância em vista do registro do lagarto Ameivula nativo. Apesar de não ter sido registrado em ambiente de restinga, esta fitofisionomia é um ambiente favorável para ocorrência desta espécie, já que o limite norte de

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 514


sua distribuição é a restinga de Trancoso, Porto Seguro, Bahia (DIAS & ROCHA, 2005; MARTINS & MOLINA, 2008). Destacam-se também as áreas de mata ciliar, em especial a MC3, ponto onde foram encontradas as únicas três espécies de serpentes. Apesar deste trabalho ter usado, além da busca ativa diurna e noturna, o método de armadilhas de interceptação e queda, que é particularmente importante para amostrar serpentes e outros Squamatas de hábito fossóreo e semi fossóreo, nenhuma espécie de réptil foi amostrado por este método. Este fato pode ser justificado devido ao fato destas armadilhas terem sido instaladas apenas na terceira campanha (devido à licença de captura estar restrita à esta campanha), na qual ocorreram chuvas constantes, que somadoas às noites de lua cheia podem ter reduzido a saída das espécies para forrageio.

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 515


Tabela 6.2.2.1-40: Frequência dos registros das espécies de Répteis nas diferentes fitofisionomias das áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort – períodos: 16 a 26/09/2010, 29/04 a 6/05/2011, 16 a 23/10/2013 Espécies/área

MU1 MU2 MU3 MU4 MC1 MC2 MC3 MC4 MC5 FI1 FI2 FI3 FI4 CN1 CN2 CO1 CO2 FM1 FM2 FM3 FM4 MA1 RE2 P3 P2 TOTAL

Tropidurus torquatus

22

2

4

3

0

0

0

0

0

1

2

0

0

12

5

3

27

1

2

1

6

4

7

0

0

102

Ameivula ocellifera

3

0

0

-

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

3

Ameivula nativo

0

0

0

1

0

0

0

0

0

0

2

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

3

Phyllopezus pollicaris

0

0

0

1

0

0

1

0

0

0

0

0

0

1

0

0

0

0

0

1

0

1

0

0

1

6

0

1

0

0

0

0

4

2

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

0

0

0

0

8

Hemidactylus mabuia

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1

1

0

2

Ameiva ameiva

1

0

1

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

3

Kentropyx calcarata

1

3

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

0

0

0

1

0

1

0

0

0

0

0

0

7

Leptodeira annulata

0

0

0

0

0

0

2

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

2

Bothrops leucurus

0

0

0

0

0

0

1

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1

Chironius exoletus

0

0

0

0

0

0

1

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1

Salvator merianae

1

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1

28

6

5

5

0

0

9

2

0

1

4

1

1

13

5

3

28

1

3

3

6

5

8

1

1

5

8

1

1

Gymnodactylus darwini

Total por parcela Total por fitofisionomia

45

11

7

18

31

13

139

Legenda: Categorias de ameaça (IUCN; MMA, 2008): CR (Criticamente em Perigo), EP (Em Perigo), VU (Vulnerável). Endemismo (EN): 1 – Mata Atlântica costeira; 2 – Mata Atlântica do Nordeste; 3 – Mata Atlântica da Bahia; 4 – Mata Atlântica do Sul da Bahia. Utilização:CITES I, II e III (CITES, 2011), XER (xerimbabos = animais preferencialmente utilizados para criação como animais de estimação), CIN (cinegéticos = animais preferencialmente caçados para consumo alimentar). Hábito alimentar: Gra, granívoro; Fru,frugívoro; Car, carnívoro; Oni, onívoro; Fol, folívoro;Her, herbivoro; Ins, insetivoro (artrópodes em geral), Nec, nectarivoro; Hem, hematófago, Pis, piscivoro, Mal, malacofago, Det, detritivoros, Pla, planctivoros, Cru, carcinofagos. Tipo de registro: Av, avistamento; Vo, vocalização; Ve, vestigios ou indicios; En, entrevistas. Habitat/Unidade Amostral (UA) (algarismos arábicos após abreviações indicam o número da respectiva UA): FI, Floresta ombrófila em estágio inicial de regeneração; FM, Floresta ombrófila em estágio médio de regeneração; MC, Mata Ciliar (Floresta ombrófila em estágio avançado de regeneração); CO, coqueiral; CN, campo natural; MU, mussununga; RE, restinga; MA, manguezal; EX, ponto extra, fora de unidade amostral.

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 516


Figura 6.2.2.1-13: Registro fotográfico de repteis nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort (16 a 26/09/2010 e 29/04 a 6/05/2011): Kentropx calcarata

Figura 6.2.2.1-14: Registro fotográfico de répteis encontrados nas áreas de influência direta do empreendimento Tucuruí EcoResort, durante as três campanhas. Legenda: (A) Bothrops leucurus; (B) Leptodeira annulata; (C) Chironius exoletus; (D) Mesoclemmys tuberculata DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 517


Figura 6.2.2.1-15: Registros fotográficos de repteis nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort, (16 a 26/09/2010 e 29/04 a 6/05/2011) Legenda: A – Mesoclemmys tuberculata ; B – Gymnodactylus darwini; C – Hemidactylus mabouia; D – kentropyx calcarata; E – Phyllopezuz pollicaris; F – Tropidurus torquatus; G – Chironius exoletus; H – Leptodeira anullata

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 518


Figura 6.2.2.1-16: Registro fotográfico de algumas das espécies de lagartos encontrados nas áreas de influência direta do empreendimento Tucuruí EcoResort, durante as três campanhas Legenda: (A) Gymnodactylus darwinii; (B) Phyllopezus pollicaris; (C) Tropidurus torquatus; (D) Ameiva ameiva; (E) Ameivula nativo; (F) Salvator cf. merianae; (G) Kentropyx calcarata e (H) Hemidactylus mabouia. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 519


d) Artropodofauna Os artrópodes compõem o grupo de animais mais diversificado existente do planeta. Muitos são os trabalhos que abordam a importância econômica, médica e ecológica deste grupo animal. São de grande valor como ferramenta para análises ambientais e como bioindicadoras, por fazerem parte de um grupo de invertebrados bem estudado e de fácil captura e identificação. O Estado da Bahia, pela sua ampla extensão geográfica e heterogeneidade de ecossistemas, apresenta alta diversidade de espécies de insetos de importância médica. Dentre os principais insetos envolvidos na transmissão de doenças no Estado, destacam-se os flebotomíneos (transmissores de leishmanioses), triatomíneos (doença de Chagas) e culicídeos (Dengue, Febre Amarela, Filariose Bancroftiana e Malária). Existem ainda inúmeros outros artrópodes de interesse médico-sanitário, em especial os aracnideos que podem provocar acidentes por envenenamento. Nesse grupo destacam-se as aranhas e os escorpiões, os quais não serão abordados neste documento por não terem sido registrados em campo. Houve apenas uma captura de uma aranha da familia Ctenidae, tombada em coleção científica no Museu de Zoologia da UFBA (MZUFBA) sob o número MZUFBA 3660, a qual está ainda em processo de identificação em nível de espécie.

i. Métodos Específicos para a Entomofauna Os dípteros culicídeos e flebotomíneos podem ser encontrados em diversos habitats. Sua captura pode ser feita de forma ativa ou por meio de capturadores e armadilhas, em ecótopos naturais ou artificiais, mortos ou vivos, dependendo do tipo de pesquisa que se deseja realizar. Para amostragem desses grupos, foram utilizados três métodos básicos: a “busca ativa com capturador de aspiração”, as Armadilhas luminosas tipo CDC e os Registros oportunísticos.

A busca ativa é feita procurando e aspirando, por meio de um capturador de aspiração e uso de uma lanterna para localização, os insetos presentes na superfície das paredes do domicilio (Figura 6.2.2.1-01).

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 520


Foto 6.2.2.1-01: Capturador de aspiração. Tipo de capturador onde o indivíduo, através da aspiração bucal, “suga” o inseto para dentro do tubo. (outubro/2013)

Durante as campanhas no campo, foram realizadas capturas diárias, na residência do caseiro da propriedade, sr. Sebastião Francisco dos Santos, num total de 4 noites, durante o crepúsculo, cada um com 30 minutos de duração, ou seja, 120 minutos de registro na residência. Esse esforço amostral teve o objetivo de quantificar a freqüência de registros das espécies/residência, permitindo a avaliação presença ou não de insetos hematófagos. Na busca ativa também foram investigados possíveis criadouros naturais de culicideos, tais como bromélias e ambientes lacustres, utilizando-se de pinças e peneiras. As armadilhas utilizadas foram as luminosas tipo CDC (Foto 6.2.2.1-02), sem isca animal. Essa armadilha consta de uma lâmpada e de um ventilador com hélice invertida, que funciona como um sugador para dentro do vasilhame plástico. O inseto permanece vivo até a retirada do coletor, de onde são retirados e conservados em álcool (70%). Em laboratório são colocados em lâminas de vidro com bálsamo do Canadá artificial, para identificação microscópica e específica.

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 521


Foto 6.2.2.1-02: Exemplo de Armadilha luminosa tipo CDC utilizada para coletar insetos atraídos pela luz (outubro/2013)

As armadilhas foram dispostas durante o período noturno, em praticamente todas as áreas (com exceção da MC2) das distintas fitofisionomias, apresentadas na tabela a seguir. As armadilhas estiveram ativas, em cada fitofisionomia, entre 17:30hs e 07:30hs do dia seguinte. Foi dispendido um esforço amostral de 14 horas-fitofisionomia, 308 horas nas 22 áreas/fitofisionomias. Os “registros oportunísticos” não seguiram uma metodologia pré-determinada e consistiram na inclusão de registros visuais ou de contato (isca humana) de insetos que por ventura, fossem encontrados. Durante o caminhamento aos locais de captura e para as diferentes fitofisionomias, os pesquisadores não passavam produtos repelentes, considerando a possibilidade de ocorrência de possíveis insetos hematófagos.

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 522


ii. Resultados da entomofauna Na residência do caseiro da propriedade (figura abaixo), Sr. Sebastião Francisco dos Santos, não foram encontrados insetos hematófagos. Tanto o Sr. Sebastião Francisco dos Santos quanto a sua esposa, a Sra Rosane Silva Oliveira citaram que são encontrados alguns culicídeos, principalmente no verão, como o Culex sp. também conhecido regionalmente como muriçoca ou pernilongo.

Foto 6.2.2.1-03: Sede da propriedade e residência do caseiro Sr. Sebastião Francisco dos Santos, na ADA do Tucuruí EcoResort (setembro de 2010)

Com o método de busca ativa de possíveis criadouros naturais de culicídeos, foram obtidos os seguintes resultados:  Mussununga – Investigadas seis bromélias, todas negativas para larvas de culicideos;  Mata Ciliar – Investigadas oito bromélias, todas negativas para larvas de culicídeos.

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 Poças da Mata Ciliar – Negativas para larvas de culicídeos, mas positivas para tabanídeos hematófagos (mutucas)  Lagoa Azul - resultados negativos para a presença de culicídeos imaturos (e para o molusco Biomphalaria sp). É importante informar que não foram encontrados exemplares de Aedes aegypti em nenhuma das campanhas, talvez pelo seu comportamento ativo diurno que não comportou o método de amostragem utilizado. Apesar da ausência de larvas de culicídeos, a presença de ninfas de insetos da ordem Odonata e de anfíbios nas bromélias e poças, pode ser considerada indicativa da presença desses dípteros na medida em que são seus predadores naturais. Da mesma forma, a presença de girinos de anfibios, gerrideos e belostomatídeos (insetos hemipteros heteropteros) na Lagoa Azul, também pode ser considerada indicativa da presença de culicídeos.

Figura 6.2.2.1-17: Investigação de larvas de culicideos em bromélias nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort (16 a 26/09/2010 e 29/04 a 6/05/2011)

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Foto 6.2.2.1-04: Investigação de larvas de culicideos em poças da Mata ciliar, nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort (16 a 26/09/2010 e 29/04 a 6/05/2011)

Figura 6.2.2.1-18: Investigação de larvas de culicideos na Lagoa Azul, área de influência do Tucuruí EcoResort (16 a 26/09/2010 e 29/04 a 6/05/2011)

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Tabela 6.2.2.1-41: Relação de espécies e número absoluto de exemplares de Insetos culicídeos e flebotomídeos nas fitofisionomias, coletados com armadilhas luminosas tipo CDC nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort (16 a 26/09/2010 e 29/04 a 6/05/2011) Áreas Espécies

CO

CO

MC

MC

MC

MC

MC

MU

MU

MU

MU

1

2

1

2

3

4

5

1

2

3

4

0

0

1

*

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

24

*

2

5

9

1

0

0

1

0

24

Culicoides peraensis

0

0

1

*

3

2

2

0

0

0

0

0

Lutzomyia capixaba

0

0

0

*

17

0

0

0

0

0

0

0

Lutzomyia carrerai carrerai

0

0

79

*

05

0

78

0

2

0

0

Lutzomyia choti

0

0

10

*

21

5

1

1

1

0

Lutzomyia davisi

0

0

0

*

5

0

0

0

0

0

Brumptomyia sp

0

0

0

*

0

0

1

0

0

Lutzomyia sp

0

0

0

*

0

0

1

0

0

Total

0

0

115

*

53

12

92

2

2

Anopheles darlingi Culex quinquefasciatus

FM1 FM2 FM3 FM4

MA

Abundância relativa

0

0

1/0,24

0

2

5

99/21,39

0

0

0

4

14/3,36

0

0

0

0

21/5,04

0

0

0

0

0

212/50,96

1

0

0

0

0

0

60/14,42

1

0

0

0

0

0

7/1,68

0

0

0

0

0

0

0

1/0,24

0

3

0

0

0

0

0

10/2,40

2

10

1

1

0

2

416

416/100%

FI1

FI2

FI3

FI4

CN1 CN2 RE1

0

0

0

0

0

0

0

0

2

7

2

4

1

1

1

1

0

0

0

0

0

0

0

0

4

0

0

0

0

8

3

34

2

0

1

1

3

3

7

6

0

0

0

0

0

0

1

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

2

0

0

4

0

0

2

5

36

11

47

13

Legenda: CO= coqueiral; RE= restinga; MA= manguezal; FM= floresta em estágio médio; CN= Campo Natural; MC= mata ciliar; FI= floresta em estágio inicial e MU= mussununga. * não realizadas

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 526


Tabela 6.2.2.1-42: Relação de espécies e número absoluto de exemplares de Insetos culicídeos e flebotomídeos nas fitofisionomias, durante estação chuvosa 3ª Campanha, coletados com armadilhas luminosas tipo CDC nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort (17 a 19/10/2013) Abundância relativa

Áreas Espécies CO1

CO2

MC1

MC2 (*)

MC3 (*)

MC4

MC5 (*)

MU1

MU2 (*)

MU3 (*)

MU4 (*)

FM1 (*)

FM2 (*)

FM3

FM4 (*)

FI1

FI2 (*)

FI3 (*)

FI4 (*)

CN1

CN2 (*)

RE1 (*)

MA

Anopheles darlingi

0

*

0

*

*

0

*

0

*

*

*

*

*

0

*

0

*

*

*

0

*

*

0

0/0,0

Culex quinquefasciatus

06

*

36

*

*

18

*

0

*

*

*

*

*

0

*

10

*

*

*

02

*

*

16

98/25,0

Culicoides paraensis

0

*

05

*

*

06

*

0

*

*

*

*

*

03

*

0

*

*

*

0

*

*

06

20/5,1

Lutzomyia capixaba

0

*

0

*

*

0

*

04

*

*

*

*

*

0

*

07

*

*

*

0

*

*

0

11/2,8

0

*

97

*

*

126

*

0

*

*

*

*

*

09

*

06

*

*

*

0

*

*

0

238/60,7

Lutzomyia choti

0

*

15

*

*

04

*

0

*

*

*

*

*

13

*

0

*

*

*

0

*

*

0

32/8,16

Lutzomyia davisi

0

*

0

*

*

0

*

0

*

*

*

*

*

0

*

0

*

*

*

0

*

*

0

0/0

Brumptomyia sp

0

*

0

*

*

0

*

0

*

*

*

*

*

0

*

0

*

*

*

0

*

*

0

0/0

Lutzomyia sp

0

*

0

*

*

03

*

0

*

*

*

*

*

0

*

0

*

*

*

0

*

*

0

3/0,76

Total

06

*

153

*

*

157

*

04

*

*

*

*

*

25

*

23

*

*

*

02

*

*

22

392/100%

Lutzomyia carrerai carrerai

Legenda: CO= coqueiral; RE= restinga; MA= manguezal; FM= floresta em estágio médio; CN= Campo Natural; MC= mata ciliar; FI= floresta em estágio inicial e MU= mussununga. * não realizadas: Nessa campanha foi escolhida apenas uma captura por fitofisionomia, em virtude da logística e homogeneidade das capturas das campanhas anteriores.

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O estudo dos hábitos hematófagos do adulto, traz subsídios para compreensão das implicações epidemiológicas das espécies de Culicidae presentes em determinado ambiente, embora os resultados com isca humana não indiquem necessariamente o grau de antropofilia, senso estrito, como seria no caso da identificação do sangue ingerido pelas fêmeas. As capturas com isca humana foram direcionadas para dípteros, principalmente culicideos, e realizadas nas diferentes fitofisionomias. A presença marcante de espécimes capturados aconteceu nas áreas de FM= floresta em estágio médio (n=47), MC= mata ciliar (n=12) e FI= floresta em estágio inicial (n=90). Todos os exemplares pertenciam aos Gêneros Psorophora e Culex.

Figura 6.2.2.1-19: Culicídeos capturados com isca humana, nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort Arraial D’Ajuda-Trancoso, município de Porto Seguro, Bahia (outubro/13):Psorophora (esquerda) e Culex (direita).

Anopheles darlingi: Distribui-se por alguns países da América Central, desde o sul do México até a Nicarágua e por áreas interioranas da América do Sul, desde a Venezuela até o norte da Argentina, sempre a leste da Cordilheira dos Andes. No Brasil está presente na área equatorial da Amazônia, cerrados da Região Centro-Oeste e Sudeste. Na Bahia, encontra-se em praticamente todo o Estado. Esta espécie cria-se muito bem em coleções hídricas estagnadas de maior volume, como lagoas, represas e valas com certo grau de sombreamento e água pouco turva, pobre em sais e matéria orgânica, com vegetação emergente e flutuante. Quanto ao hábito alimentar é

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predominantemente antropofílico e endofágico, ou seja, as fêmeas preferem sugar sangue humano dentro das habitações, o que favorece a transmissão. É reconhecidamente a principal espécie transmissora da malária no Brasil e provavelmente em todo o continente Sul Americano. Devido a sua ampla dispersão e ao hábito antropofílico produz anualmente centenas de milhares de casos de malária, principalmente na região amazônica. É capaz de transmitir ao homem Plasmodium falciparum, P. vivax e P. malariae. No entanto tal transmissão apenas acontece, caso esta espécie sugue um individuo parasitado pelo plasmodium, o que é mais comum na região amazônica ou quando alguém, advindo desta região favorece um foco da doença. Culex quinquefasciatus: Conhecido como "pernilongo comum", esse mosquito é o principal vetor da filariose humana, conhecida também como elefantíase. É encontrada em todo o mundo e praticamente em todo Brasil e nos 417 municípios do Estado da Bahia. A filariose é uma doença comum em países com clima quente e úmido como o Brasil, possui grande importância na África, e foi uma doença prevalente no Brasil, mas hoje, encontra-se restrita a alguns focos persistentes no Pará, Pernambuco e Alagoas. Esse mosquito possui hábito noturno, o que quer dizer que costuma picar durante a noite (diferente dos Aedes). É um inseto bem adaptado aos costumes humanos, procriando-se com facilidade em águas poluídas. Culicoides paraensis: Também conhecido como maruim ou muruim, tem ampla distribuição geográfica que vai desde a Argentina até os Estados Unidos. No Brasil, esta espécie, pode ser encontrada em maior densidade nas regiões quentes e úmidas, litorâneas ou interioranas, e em períodos de alta taxa pluviométrica nas proximidades de brejos, mangues, rios, etc. Tem hábitos de hematofagismo crepusculares e noturnos. Na Amazônia, dentre os membros da família Ceratopogonidae, especial atenção é dada a esta espécie, por ser o vetora potencial do Virus Oropouche causador da febre do Oropouche, uma das arboviroses de maior importância em saúde pública na região Amazônica. Não se tem registro algum desse vírus no Estado da Bahia, parecendo ser este restrito à região Amazônica.

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Lutzomyia capixaba: Possui ampla distribuição geográfica no Brasil, principalmente em áreas de florestas e vegetação alta. Na natureza parece ter preferência alimentar por lacertideos. Nesse sentido, não é considerada vetora e nunca foi encontrada albergando leishmanias de mamíferos, tal como o homem. Lutzomyia carreirai carrerai: Possui ampla distribuição geográfica na Colômbia e no Brasil, principalmente em áreas de florestas e vegetação alta. Não é considerada vetora e nunca foi encontrada albergando leishmanias de mamíferos, tal como o homem. Lutzomyia davisi: Possui ampla distribuição geográfica, presente na Colômbia, Equador, Peru e no Brasil, principalmente em áreas de florestas e vegetação alta. Alguns pesquisadores aventam a possibilidade desta espécie estar envolvida na transmissão de leishmaniose tegumentar na região Amazônica (GIL et al. 2003). Lutzomyia choti: Possui ampla distribuição geográfica, presente na Guiana Francesa, Colômbia, Equador, Peru e no Brasil, principalmente em áreas de florestas e vegetação alta. Alguns pesquisadores aventam a possibilidade desta espécie estar envolvida na transmissão de leishmaniose tegumentar. Evidências indiretas sugerem a incriminação dessa espécie como suspeita vetora envolvida em certas áreas endêmicas, tendo em vista sua predominância em relação às outras espécies encontradas. Psorophora sp: No Novo Mundo, os mosquitos dos gêneros Haemagogus (H.janthinomys, H.albomaculatus, H.leucocelaenus) e Sabethes (S.chloropterus, S.soperi, S.cyaneus, etc.) constituem os vetores da febre amarela. Cerca de 98% de todos os isolamentos do vírus da febre amarela procedentes de mosquitos, obtidos no Instituto Evandro Chagas, originaram-se desses gêneros e só excepcionalmente as espécies de outros gêneros foram encontradas infectadas. É o caso do Aedes fulvus, Aedes scapularis e Psorophora albipes cada um com um único isolamento (VASCONCELOS, 2003).

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C) IDENTIFICAÇÃO DAS ESPÉCIES DE IMPORTÂNCIA AMBIENTAL, CIENTÍFICA E ECONÔMICA As espécies endêmicas, raras, ameaçadas de extinção, cinegéticas, indicadoras da qualidade ambiental e de interesse econômico e científico estão apresentadas a seguir com as coordenadas e sua identificação no Mapa de Espécies Ambientalmente Importantes (Anexo 6.2.2.1-02). Podem ser consideradas espécies ambientalmente importantes aquelas que apresentam alguma restrição vinculada ao ambiente em que ocorrem, ou as que apresentam pouca ou nenhuma restrição. Podem, portanto, ser consideradas como bioindicadoras tanto de ambientes conservados quanto de ambientes alterados. As espécies restritivas em relação ao ambiente em que ocorrem são, geralmente, indicadoras de ambientes conservados e tendem a ser exigentes em relação às suas necessidades básicas de sobrevivência (alimentação ou reprodução). As espécies com pouca ou nenhuma restrição são indicadoras de ambientes alterados e tendem a ser pouco exigentes ou generalistas. As espécies endêmicas, raras ou ameaçadas de extinção têm sua importância ambiental ligada à sua restrição em relação ao ambiente em que ocorrem e, portanto, as alterações do ambiente estarão sempre relacionadas à sua permanência naquele ambiente. As cinegéticas, de interesse econômico ou de interesse científico têm sua importância ambiental ligada ao uso que os seres humanos fazem delas e, portanto, serão esses usos que estarão relacionados à sua permanência naquele ambiente. O Ministério do Meio Ambiente estabeleceu a relação das espécies ameaçadas de extinção da fauna brasileira por intermédio das Instruções Normativas MMA nº 3/2003 e nº 5/2004, com base nos critérios e categorias definidos pela União Mundial para a Natureza (World Conservation Union) – IUCN - versão 3.1(2001):  Criticamente em Perigo – um táxon é considerado Criticamente em Perigo quando corre risco extremamente alto de extinção na natureza em futuro imediato.  Em Perigo – táxon que não está Criticamente em Perigo, mas corre risco muito alto de extinção na natureza em futuro próximo.  Vulnerável – táxon que não se enquadra nas categorias Criticamente em Perigo ou Em Perigo, mas corre risco alto de extinção na natureza em médio prazo.

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A convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Flora e da Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (CITES) foi firmada em Washington em 3 de março de 1972. A partir do Decreto nº 76.623, de 17 de novembro de 1975, o Brasil tornou-se signatário dessa convenção. Ela tem como objetivo controlar o comércio internacional de fauna e flora silvestres, exercendo controle e fiscalização especialmente quanto ao comércio de espécies ameaçadas. A atuação da CITES se restringe às transações que envolvem o comércio internacional, não levando em consideração outros fatores de ameaça, nem mesmo o comércio ilegal dentro dos limites do país. As espécies sob controle da CITES são definidas através de entendimentos entre as partes e listadas nos anexos I, II e III, de acordo com o grau de ameaça a que estão submetidas.  Anexo I: inclui todas as espécies ameaçadas de extinção que são ou possam ser afetadas pelo comércio. O comércio de espécimes dessas espécies é submetido a uma regulamentação particularmente rigorosa a fim de que não seja ameaçada ainda mais a sua sobrevivência, e é autorizado somente em circunstâncias excepcionais.  Anexo II: inclui todas as espécies que, embora atualmente não se encontrem necessariamente em perigo de extinção, poderão chegar a esta situação, a menos que o comércio de espécimes de tais espécies esteja sujeito a regulamentação rigorosa a fim de se evitar exploração incompatível com sua sobrevivência.  Anexo III: inclui aquelas espécies que requerem algum tipo de regulamentação para impedir ou restringir sua exploração, e que necessitam da cooperação das outras partes para o controle do comércio.

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Tabela 6.2.2.1-43: Relação das espécies de Mamíferos ambientalmente importantes (endêmicas, raras, ameaçadas de extinção) registradas nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort – períodos: setembro/2010, abril/maio/2011 e outubro/2013 Nome científico

Nome popular

Categorias de ameaça

Bradypus torquatus

Preguiça-de-coleira

VU

Restrição geográfica

Tipo de Registro

En

Ent

Coordenadas longitude, latitude (UTM) 490635, 8173252

Callithrix geoffroyi

Sagui-da-cara-branca

-

En

Voc, Avi

Callithrix kuhlii

Sagui-da-cara-suja

-

En

Avi

Callicebus melanochir

Guigó

VU

En

Avi

Chaetomys subspinosus

Ouriço-preto

VU

En

Avi

Puma concolor

Sussuarana

VU

-

Ves

490567, 8172811 490079, 8171786 491356, 8172469 490635, 8173252 490635, 8173252 489375, 8171955 490635, 8173252 490922, 8171781 490065, 8172936

Legenda: Categorias de ameaça (IUCN; MMA, 2008): CR (Criticamente em Perigo), EP (Em Perigo), VU (Vulnerável). Endemismo: En: endêmico da Mata Atlântica. Tipo de registro: Avi, avistamento; Voc, vocalização; Ves, vestigios ou indicios; Ent, entrevistas. Observação: Não há mamíferos indicadores de qualidade ambiental preservada na área.

Tabela 6.2.2.1-44: Relação das espécies de mamíferos de utilização pelo ser humano (xerimbabos, cinegéticas, de interesse econômico/CITES) registradas nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort – períodos: setembro/2010, abril/maio/2011 e outubro/2013 Nome científico

Tipo de Registro

Coordenadas

Nome popular

Utilização

Bradypus torquatus

Preguiça-de-coleira

CIN

Ent

-

Bradypus variegatus

Preguiça-comum

CIN

Ent, Avi

490635, 8173252

Guigó

XER, CITES II

Ent, Avi, Voc

490635, 8173252

Sagui-da-carabranca

XER, CITES II

Ent, Voc, Avi

490635, 8173252

Sagui-da-cara-suja

XER, CITES II

Avi

490635, 8173252

Callicebus melanochir Callithrix geoffroyi Callithrix kuhlii

longitude, latitude (UTM)

489375, 8171955 490567, 8172811 491297, 8172838

Cerdocyon thous

Cachorro-do-mato

CIN, CITES II

Ent, Ves

490065, 8172936 488832, 8174441 490376, 8174067

Chaetomys subspinosus

Ouriço-preto

CIN

Avi

490635, 8173252

Cuniculus paca

Paca

CIN

Ves

489375, 8171955

Dasyprocta aguti

Cutia

CIN

Avi, Ves

490635, 8173252

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Tabela 6.2.2.1-44: Relação das espécies de mamíferos de utilização pelo ser humano (xerimbabos, cinegéticas, de interesse econômico/CITES) registradas nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort – períodos: setembro/2010, abril/maio/2011 e outubro/2013 Nome científico

Nome popular

Utilização

Tipo de Registro

Coordenadas longitude, latitude (UTM) 488832, 8174441 491193, 8172752

Dasypus novemcinctus

Tatu-galinha

CIN

Ves

490079, 8171786 489375, 8171955

Didelphis albiventris

Gambá-de-orelhabranca

CIN

Ent

490969, 8172475 490567, 8172811

Euphractus sexcinctus

Tatu-peba

CIN

Ves

490635, 8173252 490579, 8172802 490065, 8172936 490969, 8172475

Guerlinguetus ingrami

Caxinguelê

XER

Avi

490635, 8173252 490079, 8171786

Mazama americana

Veado-mateiro

CIN

Ves

490922, 8171781 490969, 8172475 490635, 8173252

Mazama guazoupira

Veado-campeiro

CIN

Ves

490567, 8172811 488832, 8174441 490922, 8171781

Puma concolor Sylvilagus brasiliensis

Sussuarana

CIN, CITES I

Ves

Tapiti

CIN

Ves

490567, 8172811 490065, 8172936 490567, 8172811

Legenda: Utilização: CITES I, II e III (CITES, 2011), XER (Xerimbabos = animais preferencialmente utilizados para criação como animais de estimação), CIN (Cinegéticos = animais preferencialmente caçados para consumo alimentar. Tipo de registro: Avi, avistamento; Voc, vocalização; Ves, vestigios ou indicios; Ent, entrevistas. Observação: Todas as espécies de mamiferos têm interesse científico, para o ser humano.

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Tabela 6.2.2.1-45: Relação das espécies de Aves ambientalmente importantes (endêmicas, raras, ameaçadas de extinção) registradas nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort – períodos: setembro/2010, abril-maio/2011 e outubro/2013 Nome científico Amazona rhodocorytha Brotogeris tirica

Coordenadas longitude, latitude (UTM)

Nome popular

Categorias de ameaça

Restrição geográfica

Tipo de Registro

Cauá

EP

En 1

Avi

Periquito-rico

-

En 1

Avi

EP

En1 En 1

Avi Avi

490922, 8171781 489375, 8171955 Mussununga 491297, 8172838

-

En 1

Avi

490635, 8173252

EP

En 1

Avi

490079, 8171786 490635, 8173252 490579, 8172802 490079, 8171786 490376, 8174067 489375, 8171955 490079, 8171786 490922, 8171781 491297, 8172838 491016, 8171514 489375, 8171955

Crax blumenbachii * Mutum-do-sudeste Dacnis nigripes saí-de-pernas-pretas Drymophila Pintadinho squamata Glaucis dohrnii Balança-rabo-canela

490567, 8172811

Herpsilochmus pileatus

Chorozinho-de-boné

VU

En 4

Avi, Voc

Ramphocelus bresilius

Tiê-sangue

-

En 1

Avi

Papa-capim-decostas-cinzas

-

En1

Avi

491356, 8172469

Tangara brasiliensis Cambada-de-chaves

-

En 1

Avi

490079, 8171786 489375, 8171955

Tangara cyanomelaena

-

En 1

Avi

490079, 8171786

Sporophila ardesiaca

Saíra-pérola

Choca-de-sooretama

-

En 1

Avi, Cap, Voc

490579, 8172802 490079, 8171786 490065, 8172936 491297, 8172838 490376, 8174067 489375, 8171955

Touit surdus

Apuim-de-caudaamarela

VU

En1

Avi

Floresta Inicial

Xipholena atropurpurea

Anambé-de-asabranca

Avi

490635, 8173252 490579, 8172802 490065, 8172936 489375, 8171955

Thamnophilus ambiguus

EP

En 1

Legenda: Categorias de ameaça (IUCN; MMA, 2008): CR (Criticamente em Perigo), EP (Em Perigo), VU (Vulnerável). Endemismo: 1 – Mata Atlântica costeira; 2 – Mata Atlântica do Nordeste; 3 – Mata Atlântica da Bahia; 4 – Mata Atlântica do Sul da Bahia. Tipo de registro: Avi, avistamento; Voc, vocalização; Cap, capturado; Ves, vestigios ou indicios; Ent, entrevistas Observação: * espécie indicadora de ambiente preservado

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 535


Tabela 6.2.2.1-46: Relação das espécies de Aves de utilização pelo ser humano (xerimbabos, cinegéticas, de interesse econômico/CITES) registradas nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort – períodos: setembro/2010, abril-maio/2011 e outubro/2013 Coordenadas

Nome popular

Utilização

Tipo de Registro

longitude, latitude (UTM)

Papagaio-do-mangue

XER, CITES II

Avi

488832, 8174441

Cauá

XER, CITES II

Avi

490567, 8172811

Amazilia fimbriata

Beija-flor-de-gargantaverde

CITES II

Avi

Floresta Inicial

Amazilia versicolor

Beija-flor-de-banda-branca

CITES II

Avi

Manguezal

Nome científico

Amazona amazonica

Amazona rhodocorytha

490065, 8172936 490376, 8174067

490635, 8173252 490969, 8172475 Aratinga aurea

Periquito-rei

XER, CITES II

491193, 8172752 Avi

490567, 8172811 490922, 8171781 491356, 8172469 491016, 8171514 491016, 8171514

Aratinga auricapillus

Jandaia-de-barrigavermelha

XER, CITES II

490635, 8173252 Avi

490922, 8171781 489375, 8171955 Campo Natural

Brotogeris tirica

Periquito-rico

XER, CITES II

490922, 8171781 Avi

489375, 8171955 Mata Ciliar 490635, 8173252 490969, 8172475

Chlorostilbon lucidus

Besourinho-de-bicovermelho

490567, 8172811 CITES II

Avi

490922, 8171781 491297, 8172838 Mata Cliar 489375, 8171955

Crypturellus parvirostris

Inhambu-chororó

CIN

Voc

Tururim

CIN

Voc

490635, 8173252 490635, 8173252

Crypturellus soui

490079, 8171786 490376, 8174067 490079, 8171786

Cyanerpes cyaneus

saíra-beija-flor

XER

Avi

490376, 8174067 489375, 8171955 490635, 8173252

Dacnis cayana

Saí-azul

XER

Avi

491193, 8172752 490567, 8172811

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 536


Tabela 6.2.2.1-46: Relação das espécies de Aves de utilização pelo ser humano (xerimbabos, cinegéticas, de interesse econômico/CITES) registradas nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort – períodos: setembro/2010, abril-maio/2011 e outubro/2013 Nome científico

Nome popular

Utilização

Tipo de Registro

Coordenadas longitude, latitude (UTM) 490579, 8172802 490079, 8171786 490065, 8172936 491297, 8172838 491016, 8171514 488832, 8174441 490376, 8174067

Dacnis nigripes

saí-de-pernas-pretas

XER

Avi

491297, 8172838 490969, 8172475 490922, 8171781

Eupetomena macroura

Beija-flor-tesoura

CITES II

Avi, Cap

490567, 8172811 488832, 8174441 490065, 8172936 489375, 8171955 490969, 8172475 490922, 8171781

Euphonia chlorotica

Fim-fim

XER

Avi, Voc

490567, 8172811 490079, 8171786 Campo Natural

Euphonia violacea Forpus xanthopterygius

Glaucis dohrnii

Gaturamo-verdadeiro

XER

Avi

491016, 8171514

Tuim

XER, CITES II

Avi

490922, 8171781

CITES II

Avi

Balança-rabo-canela

490065, 8172936 488832, 8174441 490079, 8171786 489375, 8171955 491016, 8171514 488832, 8174441

Gnorimopsar chopi

Graúna

XER

Avi

490922, 8171781 491356, 8172469 489375, 8171955 490922, 8171781

Icterus jamacaii

Corrupião

XER

Avi

Tico-tico-rei-cinza

XER

Avi

Juriti-gemedeira

CIN

Avi, Voc

Vira-bosta

XER

Avi

Aracuã

CIN

Avi

491356, 8172469 491016, 8171514 488832, 8174441

Lanio pileatus Leptotila rufaxilla Molothrus bonariensis Ortalis guttata

490567, 8172811 490635, 8173252 490567, 8172811 491297, 8172838 Coqueiral 490635, 8173252

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 537


Tabela 6.2.2.1-46: Relação das espécies de Aves de utilização pelo ser humano (xerimbabos, cinegéticas, de interesse econômico/CITES) registradas nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort – períodos: setembro/2010, abril-maio/2011 e outubro/2013 Nome científico

Nome popular

Utilização

Tipo de Registro

Coordenadas longitude, latitude (UTM) 490922, 8171781 491356, 81724691 Manguezal Campo Natural Mata Ciliar 490635, 8173252 491193, 8172752 490567, 8172811

Patagioenas cayennensis

Pomba-galega

CIN

Avi

490922, 8171781 491297, 8172838 488832, 8174441 490376, 8174067 Floresta Média 490635, 8173252

Penelope superciliaris

Jacupemba

CIN

Avi

Campo Natural Coqueiral 490635, 8173252

Pionus maximiliani

XER, CITES II

Maitaca-verde

Avi

490969, 8172475 490567, 8172811 490922, 8171781

Pteroglossus aracari

Araçari-de-bico-branco

CITES II

Avi

490922, 8171781 Mata Ciliar 490079, 8171786 490922, 8171781

Ramphocelus bresilius

Tiê-sangue

XER

Avi

491297, 8172838 491016, 8171514 489375, 8171955

Rhynchotus rufescens Saltator maximus Sicalis flaveola Sporophila albogularis

Perdiz

CIN

Avi

491297, 8172838

Tempera-viola

XER

Cap, Avi

490567, 8172811

Canário-da-terraverdadeiro

XER

Avi

Brejal

XER

Avi

490922, 8171781 489375, 8171955 491297, 8172838 491356, 8172469

Sporophila ardesiaca

Sporophila caerulensis Sporophila leucoptera

Papa-capim-de-costascinzas

XER

Avi

Coleiro

XER

Avi

Chorão

XER

Avi

490079, 8171786 490922, 8171781 489375, 8171955 491297, 8172838 490635, 8173252 491193, 8172752

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 538


Tabela 6.2.2.1-46: Relação das espécies de Aves de utilização pelo ser humano (xerimbabos, cinegéticas, de interesse econômico/CITES) registradas nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort – períodos: setembro/2010, abril-maio/2011 e outubro/2013 Nome científico

Nome popular

Utilização

Tipo de Registro

Coordenadas longitude, latitude (UTM) 490567, 8172811 491297, 8172838 490079, 8171786 488832, 8174441

Avi

491193, 8172752 490567, 8172811

Sporophila nigricollis

Baiano

XER

490922, 8171781 491297, 8172838 491016, 8171514 490079, 8171786

Tangara brasiliensis

Cambada-de-chaves

XER

Avi

489375, 8171955

Saíra-pérola

XER

Avi

490079, 8171786

Mussununga Tangara cyanomelaena

490635, 8173252 490922, 8171781 491297, 8172838 491356, 8172469 Tangara palmarum

Sanhaço-do-coqueiro

XER

Avi

491016, 8171514 490579, 8172802 490079, 8171786 490065, 8172936 488832, 8174441 489375, 8171955 490635, 8173252 490969, 8172475 491193, 8172752 490567, 8172811

Tangara sayaca

Sanhaço-cinza

XER

Avi

490922, 8171781 491016, 8171514 490579, 8172802 490079, 8171786 489375, 8171955 Campo Natural

Turdus amaurochalinus

Sabiá-bico-de-osso

XER

Avi

Mata Ciliar 490922, 8171781 491356, 8172469

Turdus leucomelas

Sabiá-barranco

XER

Cap, Avi

490969, 8172475 490567, 8172811 490635, 8173252 490065, 8172936

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 539


Tabela 6.2.2.1-46: Relação das espécies de Aves de utilização pelo ser humano (xerimbabos, cinegéticas, de interesse econômico/CITES) registradas nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort – períodos: setembro/2010, abril-maio/2011 e outubro/2013 Nome científico

Nome popular

Utilização

Tipo de Registro

Coordenadas longitude, latitude (UTM) 491016, 8171514 489375, 8171955 490579, 8172802 490635, 8173252 491193, 8172752 490567, 8172811 490922, 8171781

Turdus rufiventris

Sabiá-laranjeira

XER

Avi

491356, 8172469 491016, 8171514 490376, 8174067 489375, 8171955 Campo Natural

Legenda: Utilização: CITES I, II e III (CITES, 2011), XER (Xerimbabos = animais preferencialmente utilizados para criação como animais de estimação), CIN (Cinegéticos = animais preferencialmente caçados para consumo alimentar. Tipo de registro: Avi, avistamento; Voc, vocalização; Ves, vestigios ou indicios; Ent, entrevistas Observação: Todas as espécies de aves têm interesse científico para o ser humano.

Tabela 6.2.2.1-47: Relação das espécies de Anfibios ambientalmente importantes (endêmicas, raras, ameaçadas de extinção) registradas nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort períodos: setembro/2010, abril-maio/2011 e outubro/2013 Nome científico

Nome popular

Indicadores de qualidade ambiental

Restrição geográfica

Tipo de Registro

Coordenadas longitude, latitude (UTM) 490126, 8172610

Aparasphenodon brunoi

Perereca-decapacete

-

En 1

Avi, Voc

489151, 8173076 491193, 8172752 490065, 8172936 490579, 8172802 490376, 8174067 489375, 8171955

Aplastodicus sp.

Perereca-verde

F

En 4

Voc

Mata Ciliar

Chiasmocleis carvalhoi

Rãzinha-da-mata

F

En 1

Avi, Voc

489151, 8173076 491193, 8172752 490126, 8172610

Chiasmocleis schubarti

Rãzinha-da-mata

F

En 1

Avi, Voc

491193, 8172752 490126, 8172610

-

En 1

Avi, Voc

Mussununga Floresta Inicial 488832, 8174441

Dendropsophus bipunctatus

Pererequinha

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 540


Tabela 6.2.2.1-47: Relação das espécies de Anfibios ambientalmente importantes (endêmicas, raras, ameaçadas de extinção) registradas nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort períodos: setembro/2010, abril-maio/2011 e outubro/2013 Nome científico

Nome popular

Indicadores de qualidade ambiental

Dendropsophus elegans

Perereca-demoldura

-

Perereca

-

Dendropsophus seniculus

Restrição

Tipo de

geográfica

Registro

En 1

Avi, Voc

Coordenadas longitude, latitude (UTM) Mussununga 490079, 8171786 488832, 8174441

En 1

Avi

490126, 8172610 489151, 8172579

Haddadus binotatus

Hypsiboas pombali Hypsiboas semilineatus

Physalaemus signifer

Rã-do-folhiço

F

En 1

Avi, Voc

Pererecadormideira

F

En 1

Avi, Voc

Perereca

F

En 1

Avi

Rãzinha-da-mata

491193, 8172752 489151, 8173076 490579, 8172802 490126, 8172610 489151, 8172579

-

En 1

Avi, Voc

488970, 8172720 Lagoa Azul 490079, 8171786 491193, 8172752 490126, 8172610 489151, 8173076 491193, 8172752 489688, 8172646 490079, 8171786 Lagoa Azul

Pristimantis paulodutrai

Pristimantis vinhai

Proceratophrys renalis

Phyllodytes luteolus

Rãzinha-dofolhiço

En 1

Pererequinha-debromélia

490079, 8171786 490579, 8172802 488970, 8172720 489154, 8172766 490376, 8174067

Rãzinha-dofolhiço

Sapo-de-chifres

Avi, Voc

En 1

F

-

En 1

En 1

Avi, Voc

Avi

Avi, Voc

490079, 8171786 490635, 8173252 489815, 8172330 489151, 8172579 490126, 8172610 490969, 8172475 490579, 8172802 489151, 8173076 490318, 8172164 490567, 8172811 490065, 8172936 490029, 8172173 489154, 8172766

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 541


Tabela 6.2.2.1-47: Relação das espécies de Anfibios ambientalmente importantes (endêmicas, raras, ameaçadas de extinção) registradas nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort períodos: setembro/2010, abril-maio/2011 e outubro/2013 Nome científico

Nome popular

Indicadores de qualidade ambiental

Restrição

Tipo de

geográfica

Registro

Coordenadas longitude, latitude (UTM) 489429, 8173356 489815, 8172330 489688, 8172646 Mussununga

Rhinella crucifer

Rhinella hoogmoedi

Sapo-cururu

-

Sapo-da-mata

En 1

Avi

En 1

Avi

491193, 8172752 488832, 8174441 Lagoa Azul 490079, 8171786 489154, 8172766 490079, 8171786

Scinax argyreornatus

Pererequinha

F

En 1

Avi, Voc

489151, 8173076 490126, 8172610 489151, 8172579 491193, 8172752 488970, 8172720

Sphaenorhynchus palustris Physalaemus erikae

Rã-chorona

P

En 1

Avi, Voc

-

En 1

Avi, Voc

Mussununga 488970, 8172720 488832, 8174441 489688, 8172646

Physalaemus signifer

Rãzinha-da-mata

F

En 1

Avi, Voc

490126, 8172610 489151, 8173076 491193, 8172752 490079, 8171786 Lagoa Azul

Legenda: Categorias de ameaça (IUCN; MMA, 2008): CR (Criticamente em Perigo), EP (Em Perigo), VU (Vulnerável). Endemismo (En): 1 – Mata Atlântica costeira; 2 – Mata Atlântica do Nordeste; 3 – Mata Atlântica da Bahia; 4 – Mata Atlântica do Sul da Bahia. Indicadores: F (ambientes florestados); P (ambientes paludosos). Tipo de registro: Avi, avistamento; Voc, vocalização; Ves, vestigios ou indicios; Ent, entrevistas Observação: Não há anfíbios em categorias de ameaça.

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 542


Tabela 6.2.2.1-48: Relação das espécies de Anfíbios de utilização pelo ser humano (xerimbabos, cinegéticas, de interesse econômico/CITES) registradas nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort – períodos: setembro/2010, abril-maio/2011 e outubro/2013 Nome científico Leptodactylus macrosternum Leptodactylus vastus

Nome popular

Utilização

Tipo de Registro

Coordenadas longitude, latitude (UTM)

Rã-manteiga

CIN

Avi, Voc

490029, 8172173

Rã-pimenta

CIN

Voc

Mussunuga

Utilização: XER (xerimbabos = animais preferencialmente utilizados para criação como animais de estimação), CIN (cinegéticos = animais preferencialmente caçados para consumo alimentar). Tipo de registro: Avi, avistamento; Voc, vocalização; Ves, vestigios ou indicios; Ent, entrevistas. Observação: Todas as espécies de anfíbios têm interesse científico para o ser humano.

Tabela 6.2.2.1-49: Relação das espécies de Répteis ambientalmente importantes (endêmicas, raras, ameaçadas de extinção) registradas nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort períodos: setembro/2010, abril-maio/2011 e outubro/2013 Nome científico

Nome popular

Categorias de ameaça

Restrição geográfica

Tipo de Registro

Gymnodactylus darwinii

lagartixa

En 1

Avi

Coordenadas longitude, latitude (UTM) 490065, 8172936 489151, 8173076 491193, 8172752 490579, 8172802

VU Ameivula nativo

Lagartinho nativo

490029, 8172173 En 1

Avi

489688, 8172646 489429, 8173356

Legenda: Categorias de ameaça (IUCN; MMA, 2008): CR (Criticamente em Perigo), EP (Em Perigo), VU (Vulnerável). Endemismo (En): 1 – Mata Atlântica; 2 – Mata Atlântica do Nordeste; 3 – Mata Atlântica da Bahia; 4 – Mata Atlântica do Sul da Bahia. Tipo de registro: Avi, avistamento; Voc, vocalização; Ves, vestigios ou indicios; Ent, entrevistas Observação: Todas as espécies de répteis têm interesse científico para o ser humano. Não foram registradas espécies de répteis indicadoras de qualidade ambiental preservada na área.

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Tabela 6.2.2.1-50: Relação das espécies de Répteis de utilização pelo ser humano (xerimbabos, cinegéticas, de interesse econômico/CITES) registradas nas áreas de influência do Tucuruí EcoResort – períodos: setembro/2010, abril-maio/2011 e outubro/2013 Nome científico Salvator merianae

Nome popular

Utilização

Tipo de Registro

Coordenadas longitude, latitude (UTM)

teiú

CIN

Avi

490567, 8172811

Utilização: XER (xerimbabos = animais preferencialmente utilizados para criação como animais de estimação), CIN (cinegéticos = animais preferencialmente caçados para consumo alimentar). Tipo de registro: Avi, avistamento; Voc, vocalização; Ves, vestigios ou indicios; Ent, entrevistas.

D) IDENTIFICAÇÃO DOS SÍTIOS DE REPRODUÇÃO, ÁREAS DE REFÚGIO E DESLOCAMENTO DA FAUNA, ÁREAS DE DESSEDENTAÇÃO, BEM COMO ÁREAS DE POUSO E NIDIFICAÇÃO DE AVES Não foram identificadas áreas ou locais específicos de sítios de reprodução para mamiferos e aves nas áreas de influência do Empreendimento. Também não foram registradas áreas específicas de pouso e nidificação de aves. Os sítios de reprodução em aves são variáveis em função do comportamento de cada espécie, como ocos em troncos de árvores e cupinzeiros abandonados (para os psitacídeos e pica-paus), galhos (a maior parte das espécies), ou diretamente sobre o solo (corujas, quero-quero, etc). Da mesma forma, a época reprodutiva varia em função da riqueza de espécies e pode ocorrer ao longo de todo o ano, embora, de uma maneira geral a primavera (setembro/outubro) seja a época preferencial da maioria das espécies. A principal área de dessedentação para a fauna com maior vagilidade (mamiferos de médio e grande porte e aves) é o rio Taipe. Além desse corpo d‟água, os riachos intermitentes de drenagem constituem-se em áreas apropriadas para a dessedentação dessa fauna (incluindo mamiferos de pequeno porte e aves passariformes de ambiente florestado), e em especial para algumas espécies de anfibios, constituem-se também em sítios de reprodução. Para a fauna com menor vagilidade, como répteis e anfibios, são essas as principais áreas de dessedentação. São consequência da drenagem da chuva, formando os riachos por onde a água flui durante o período chuvoso e mantendo o ambiente úmido em períodos menos chuvosos, graças à vegetação das matas ciliares. Além dessas áreas, todas as áreas de mussunga com maior aporte de bromélias podem ser consideradas como locais de dessedentação para esse tipo de fauna.

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Todas as áreas de influência do Empreendimento comportam de alguma maneira locais de refúgio para os diferentes grupos da fauna, desde a área antropizada do coqueiral até as matas ciliares ou florestadas em menor ou maior grau de regeneração. Considerando a fauna terrestre de ambientes florestados e com maior vagilidade, como mamiferos de médio e grande porte, as matas ciliares formam entre si e o rio Taípe os principais corredores para o deslocamento das espécies. Para a fauna de ambientes não florestados, como a mussunuga, são as próprias áreas dessa fitofisionomia que servem de rota de deslocamento. Estão representadas no Mapa de Deslocamento, Dessedentação e Refúgio da Fauna Terrestre (Anexo 6.2.2.1-03) as áreas de dessentação (cursos d´água e mussunungas) e refugio da fauna e a orientação para o seu deslocamento.

E) IDENTIFICAÇÃO DAS ESPÉCIES DA FAUNA, VETORES E RESERVATÓRIOS DE DOENÇAS Considera-se fauna de importância médica aquela cujas espécies podem causar, nos seres humanos, gravidade de sintomas consequentes de doenças ou acidentes provocados por aquelas espécies ou que possam produzir elevada frequência de acidentes ou de doenças (como os peçonhentos e vetores), ou mesmo aqueles que pelos registros recentes de envolvimento com zoonoses podem ser considerados de elevada importância para a saúde pública (os reservatórios) (BRAZIL, 2010). Entre as principais características associadas ao surgimento de doenças infecciosas “emergentes” (DIE´s) que possuem relação direta com a interferência do ser humano sobre o meio ambiente, estão as mudanças no uso das terras e práticas agrícolas. Nestas, ainda podem ser incluídas a perda de habitats, a penetração da população humana e simplificação de habitats por monoculturas, redução e/ou alteração das populações animais, principalmente pelo declínio dos predadores (controladores naturais de espécimes menos aptos) e pela redução de competidores e contaminação de recursos alimentares ou água. Muitas zoonoses dependem de vetores invertebrados para transmitir os agentes etiológicos, como carrapatos (febre maculosa), mosquitos (febre amarela, dengue) e barbeiros (Doença de Chagas). Como diversas espécies desses vetores são de ocorrência natural e encontrados com frequência em ambientes da Mata Atlântica nordestina, o risco de ocorrência de surtos dessas

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enfermidades existe constantemente nos ambientes silvestres modificados pela ação do ser humano. Mas, na verdade, qualquer espécie de vertebrado pode ser um potencial hospedeiro ou reservatório de zoonoses. Especialmente aquelas utilizadas como “xerimbabos” ou que são consumidas pelo ser humano, o que tem preocupado tanto órgãos ambientais, quanto os setores de saúde pública, que têm se deparado com surtos de enfermidades zoonóticas em humanos. Cabe destacar aqui, a participação dos primatas não-humanos (cebídeos e callitriquídeos) na ocorrência de surtos de raiva, febre amarela, dengue, hepatite A, herpes, sarampo, varíola, doença de Chagas, entre outras zoonoses. Entre os mamíferos, os tatus, os primatas, os canídeos e os marsupiais representam elementos da mastofauna envolvidos em casos de risco epidemiológico de zoonoses (MARVULO, 2006; NUNES & SÁ-NETO, 2010). Os tatus estão diretamente relacionados com a circulação da hanseníase em ambiente silvestre. Os canídeos estão relacionados com a cinomose, raiva e leishmania, enquanto os felinos são os principais transmissores de toxoplasmose para os sesres humanos. Os roedores são reservatórios de febre maculosa, leptospirose e peste. As aves silvestres são potenciais reservatórios de clamidiose (especialmente os psitacídeos), salmonelose, doença de Newcastle, encefalite equina do leste, febre do Oeste do Nilo, influenza aviária, giardíase, criptosporidose, entre outras zoonoses. A clamidiose tem sido frequentemente adquirida de aves silvestres cativas, especialmente psitacídeos (papagaios e araras), assim como a salmonelose e a doença de Newcastle. O vírus do Oeste do Nilo e a da influenza aviária (cepa H5N1) ainda não foram detectados no Brasil, mas há preocupação e os órgãos de saúde pública têm realizado monitoramento constante das aves migratórias costeiras, uma vez que há o risco iminente da sua ocorrência no território nacional. É nulo o risco de aquisição de Doença de Chagas, Leishmanioses e Malária na área estudada, em virtude da ausência de vetores específicos dessas doenças. A presença humana subsequente à implantação do empreendimento não acarretará proliferação de zoonoses transmitidas por insetos vetores, mesmo considerando: (i) da maior proximidade humana aos ambientes naturais das áreas de preservação permanente, (ii) do aumento de pressão antrópica sobre os remanescentes, e (iii) do acréscimo na ocorrência de animais domésticos nestes ambientes. No entanto, é provável que exista alguma perturbação nas residências, pela visitação de culicídeos do gênero Culex, comum na região e eminentemente hematófagos e antropofílicos.

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a) Doenças associadas à Entomofauna Médica Para complementar os dados de campo, foram pesquisadas as fontes com dados disponíveis sobre as doenças associadas aos insetos nos seguintes locais:  SINAN NET sobre a frequência de doenças, por ano da notificação, segundo o município/notificado Bahia  Diretorias Regionais da Vigilância Epidemiológica do Estado da Bahia  Secretaria de Saúde Municipal – Porto Seguro – Bahia: Registro de Doenças transmitidas por insetos vetores O Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) é alimentado, principalmente, pela notificação e investigação de casos de doenças e agravos que constam da lista nacional de doenças de notificação compulsória (Portaria GM/MS Nº 104, de 25 de janeiro de 2011 ), mas é facultado a estados e municípios incluir outros problemas de saúde importantes em sua região, como varicela no estado de Minas Gerais ou difilobotríase no município de São Paulo. Nessa Portaria, estão definidas as terminologias adotadas em legislação nacional, conforme o disposto no Regulamento Sanitário Internacional 2005 (RSI 2005), a relação de doenças, agravos e eventos em saúde pública de notificação compulsória em todo o território nacional e estabelece fluxo, critérios, responsabilidades e atribuições aos profissionais e serviços de saúde. Das doenças transmitidas por insetos vetores estão incluídas na Lista de Notificação Compulsória/LNC: Dengue; Doenças de Chagas Aguda; Febre Amarela; Febre do Nilo Ocidental; Leishmaniose Tegumentar Americana; Leishmaniose Visceral; Malária; Peste. Existem ainda outras duas doenças transmitidas por vetores incluídas na LNC: Febre Maculosa por carrapatos e Esquistossomose por moluscos Biomphalaria. Na Tabela 6.2.2.151 a seguir podem ser observados os casos de doenças transmitidas por vetores no município de Porto Seguro.

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Tabela 6.2.2.1-51: Casos confirmados notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Sinan Net, de doenças transmitidas por vetores, em Porto Seguro e no Estado da Bahia, 2007 a 2013 Doenças Dengue

Porto Seguro

Nº Casos

Nº Casos Estado da Bahia

%

3.345

276.037

1,21

Doença de Chagas Aguda

0

0

0

Febre Amarela

0

0

0

Leishmaniose Visceral

0

1.985

0

Leishmaniose Tegumentar

118

23.884

0,49

Malária

10

189

-

Peste

0

0

0

Total

3.473

302.095

1,14

Obs.

não endêmica não autoctones

Fonte: http://dtr2004.saude.gov.br/sinanweb/index.php

Entre os anos de 2005 e 2007 ocorreu uma queda nas notificações de casos suspeitos de dengue em relação aos anos de 2006 e 2008, em Porto Seguro. Em 2009 o número elevado de notificações e casos confirmados foi devido a epidemia, que não apenas em Porto Seguro, mas em todo o País, causou conseqüências e vítimas do mosquito Aedes aegypti. Observa-se também que é uma doença endêmica e há registros de casos de dengue em Porto Seguro desde 1999. Do total de 968 casos confirmados em 2009, ocorreram 06 óbitos, sendo 02 por dengue hemorrágica e 04 por dengue com complicações. De uma maneira geral, os agravos transmissíveis por insetos vetores endêmicos em Porto Seguros são: Leishmaniose e Dengue. A Diretoria Regional de Saúde (DIRES) responsável pelo município de Porto Seguro é a 8ª DIRES cuja sede fica em Eunápolis (Rua Oeste, 501, Bairro Centauro, Eunápolis, 45.821260) e engloba os municípios de Belmonte, Guaratinga, Itabela, Itagimirim, Itapebi, Cabrália, além de Porto Seguro. Foram entrevistados o responsável pela Vigilância Entomológica Regional, Sr. Washington Luis Cardoso de Almeida e o Coordenador Técnico de Endemias, José Nivaldino dos Santos, que fizeram os seguintes esclarecimentos:  não foram registrados casos autóctones de Malária, sendo os registrados, oriundos de outras regiões do País;  por não ter caráter endêmico, não existem programas de Controle da doença de Chagas em Porto Seguro; não existe ainda aqui, a presença de um PIT – Posto de Informação de Triatomíneos;  não existem registros da espécie Triatoma tibiamaculata em Arraial D‟ajuda e Porto Seguro; DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 548


 por não ter caráter endêmico, não existem programas de Controle das Leishmanioses Visceral e Tegumentar em Porto Seguro; dessa forma, não são feitos levantamentos sobre flebotomíneos;  apesar da presença do Aedes aegypti e do registro do Aedes albopictus (em 2006) no município, não existem registros de casos de Febre Amarela;  por fim, segundo eles, toda a 8º DIRES, com exceção da Dengue, é considerada área de baixo risco para doenças transmitidas por insetos vetores que estão incluídas na Lista de Notificação Compulsória – LNC: Doenças de Chagas Aguda; Febre Amarela; Febre do Nilo Ocidental; Leishmaniose Tegumentar Americana; Leishmaniose Visceral; Malária; Peste. O Secretário Municipal de Saúde, Sr. Manoel Messias Boaventura de Novais e sua Chefe de Gabinete, Sra. Juliana Lemos Viana, disponibilizaram para a pesquisa o Plano Municipal de Saúde (2010 – 2013) que serviu de fonte para fazer as seguintes considerações sobre as doenças transmitidas por insetos vetores: Com as mudanças que vem ocorrendo no cenário epidemiológico do país, observa-se importante mudança na composição da mortalidade por grupos de causas. As doenças infecciosas e parasitárias deixaram de representar o maior percentual dentre os óbitos registrados em Porto Seguro, ocupando o 4º lugar nos anos de 2008 e 2009, destacando-se as doenças virais (42,10%), em especial a Dengue. Numa tendência crescente, as causas externas ocupam a 1ª posição permanecendo de 2005 a 2009, seguidas das doenças do aparelho circulatório (2º lugar) e das mal definidas (3º lugar), com exceção do ano de 2006 que ocuparam a 3ª posição as neoplasias. Em relação às doenças e agravos transmissíveis (DT) a vigilância das doenças transmissíveis coordena, presta apoio técnico e tem ação ativa e complementar na execução das ações de vigilância e controle das doenças transmissíveis agudas e inusitadas. As ações são integradas entre a vigilância epidemiológica e a atenção básica. O município possui atualmente como fontes notificadoras 26 Unidades de Saúde sendo 21 Unidades de Saúde da Família e 05 Unidades Básicas de Saúde; 33 Equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF); 09 Equipes do Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS); 05 laboratórios credenciados ao SUS; 02 unidades hospitalares e 01 unidade hospitalar da rede privada; 03 unidades de Pronto Atendimento e o SAMU.

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Nos anos de 2005 e 2007 ocorreu uma queda nas notificações de casos suspeitos de dengue e em 2009 o número elevado de notificações e casos confirmados deveu-se à epidemia em todo o país, e não apenas em Porto Seguro. Considera-se aqui que a dengue é uma doença endêmica e há registros de casos em Porto Seguro desde 1999. Dentre os 968 casos confirmados em 2009, ocorreram 06 óbitos, sendo 02 por dengue hemorrágica e 04 por dengue com complicações. De uma maneira em geral, as doenças transmissíveis endêmicas em Porto Seguro são: Tuberculose, Hanseníase, Leishmaniose e Dengue.

F) DIAGNÓSTICO GERAL DA FAUNA A fauna terrestre nas áreas de influência do empreendimento Tucuruí EcoResort, município de Porto Seguro, Bahia apresenta-se diversificada nas várias fitofisionomias identificadas. Por suas características estruturais de vegetação, cada uma apresenta composição de espécies distinta. A mata ciliar do vale do rio Taipe está localizada em vale profundo e úmido, tamponado paulatina e respectivamente por zonas sucessivas de Florestas ombrófila em estágio inicial e médio de regeneração. Esta sucessão de estágios florestais forma um gradiente de variação fechado–aberto. No vale do rio Taipe, o curso d´água lótico é permanente, pouco profundo, de leito arenoso, de curso com pouca energia. A mata da Lagoa Azul é distinta do vale do rio Taipe, localizada num tabuleiro elevado, sem curso d´água permanente, mas com leito úmido. Suas margens são repletas de bromélias-tanque, terrestres e epífitas, e faz limite com a falésia e o campo natural. Ambas as áreas merecem atenção quanto à sua necessária conservação, assim como quanto aos estágios sucessionais de floresta, os quais amortizam o impacto da ação humana sobre a fauna situada ao longo do leito destes rios. A maioria das 200 espécies identificadas são comuns aos ambientes tropicais úmidos (cerca de 70%) característicos do sul da Bahia. A presença de mamiferos carnívoros de médio e grande porte, como a onça (Puma concolor) e o cachorro do mato (Cerdocyon thous) indica que a área ainda oferece condições de sobrevivência e equilíbrio nos diversos níveis tróficos. Os ambientes que mais se destacam são os de Floresta em estágio avançado de regeneração (Mata Ciliar), principalmente pela riqueza e composição diferenciadas consequencia da

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diversifciação dos nichos de ocupação. Todavia, as análises apontam para as áreas de Floresta em estágio médio e Floresta em estágio inicial de regeneração como zonas de amortecimento natural para as áreas de floresta em estágio avançado de regeneração. Nesses ambientes florestados foram registrados 9 espécies de mamiferos, 19 espécies de aves e 15 espécies de anfíbios ambientalmente importantes, seja pelo seu endemismo seja por estarem em categorias de ameaça à sua conservação. São encontradas nesses ambientes florestados duas das espécies de mamíferos mais importantes do ponto de vista da sua restrição geográfica, o guigó (Callicebus melanochir) e o ouriço-preto (Chaetomys subspinosus), e uma espécie de ave galiforme das mais importantes do ponto de vista de ameaça à sua conservaçao, considerada em perigo de extinção além de bioindicadora de ambiente preservado, o mutum-do-sudeste (Crax blumenbachii). Em ambiente mais aberto e com característica de restinga, a mussununga se destaca por abrigar espécies com restrição geográfica (endêmicas). Nesse ambiente foram registradas pelo menos duas espécies em categorias oficiais de ameaça em nível nacional, a ave psitacidea cauá (Amazona rhodocorytha) e o réptil lagartinho nativo (Ameivula nativo). O endemismo (o fato de uma espécie existir de forma restrita a apenas uma determinada região geográfica) é um dos elementos que confere especial valor de conservação a um organismo ou ao ambiente em que as espécies endêmicas ocorrem, pois seu desaparecimento pela destruição do habitat tende a ser definitivo, já que elas não existem em outra parte. Nesse contexto destaca-se o grupo dos anfíbios, com o maior numero de espécies endêmicas, uma das quais especificamente do sul da Bahia, a rã-chorona (Physalaemus erikae). A comunidade de anfíbios na área do Empreendimento está distribuída seguindo gradientes ambientais, definidos por fitofisionomias discretas em alguns casos, mas complexas em outros, como é o caso da mussununga e unidades florestais, respectivamente. Os resultados, portanto, indicam que a área do Empreendimento apresenta unidades de paisagem discretas e com importâncias específicas para a conservação da fauna: (i) unidades da paisagem com importância direta para a conservação das espécies são as florestais, considerando o gradiente que representam, de florestas em estágio inicial ao avançado de regeneração (todo o vale do rio Taipe, incluindo toda a mata de encosta e matas contíguas e de borda para o amortecimento da primeira, e a mata do riacho que forma a Lagoa Azul); (ii) zonas de Mussununga dotadas de densidades elevadas de bromélias terrestres, devido à DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 551


conservação das espécies da fauna bromelígena e bromelícola; (iii) zonas de Mussununga com poças permanentes e temporárias de longa duração, sob insolação direta e próximas à borda das matas. Estas últimas são essenciais à reprodução das espécies de anfíbios que vivem nas bordas das zonas florestastas e que têm larvas com desenvolvimento direto. Além disso, são o ambiente permanente da fauna com composição de espécies típicas de áreas abertas.

G) RELAÇÕES ECOLÓGICAS FAUNA/FAUNA E FAUNA/FLORA Como referido anteriormente, as espécies da macrofauna terrestre nas áreas de influência do Empreendimento distribuem-se de acordo com as três unidades de paisagem referidas acima e indicam estarem em equilíbrio nos seus diferentes níveis tróficos. Como explica Odum (1988), as cadeias alimentares de pastagem (herbivoria e carnivoria) e de detritos formam redes ou teias que se interligam no que se chama rede trófica. No ecossistema terrestre essa rede é originada a partir de duas cadeias alimentares básicas, a granívora, que se origina das sementes, fontes energéticas de alta qualidade, e a cadeia dos nectarívoros, que se origina do nectário das plantas com flores, que dependem por sua vez dos insetos e outros animais (como os morcegos) para a sua polinização. Dentre a fauna registrada, com exceção dos anfíbios e dos insetos, a grande maioria é granívora, mas cabe aos anfibios e às aves a maior abundância no exercício da insetivoria. Os nectarívoros foram pouco representados. Nesse contexto, é possivel observar-se nas áreas florestadas e de Mussununga que as cadeias alimentares de pastagem envolvem desde as plantas verdes, passando pelos granívoros, insetívoros e herbívoros como o veado (Mazama) até os carnívoros de médio e grande porte (Puma e Cerdocyon). No estágio avançado de regeneração de mata atlântica merecem destaque duas formações distintas: o vale do rio Taipe e do riacho que forma a Lagoa Azul. A composição florística é caracterizada pela ocorrência de espécies arbóreas como mundururu (Miconia dodecandra), murta ratatinga (Cayptranthes grandifolia), murici açu (Byrsonima sp), pau paraíba (Simarouba amara), pau sangue (Pterocarpus violaceus), murici (Byrsonima sericea), pindaíba (Xylopia involucrata), ingá (Inga sp), murta (Eugenia florida), amescla (Protium heptaphyla), murta de folha miúda (Myrcia rostrata), tucum (Bactris hirta), (Myrcia sp), licurana (Alchornea triplinervia), arariba (Psicotria sp), bicuíba (Virola sp ), braúna (Melanoxylum brauna), biriba (Escweilera ovata), ingá (Inga spp), matataúba (Scheflera

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morototoni), ipê rosa (Tabebuia impetiginosa), juerana branca (Macrosamanea pedicellaris), uruçuca (Vochysia nideliana) e arapati (Arapatiella psilophylla). Todas são árvores de dossel alto, algumas de até 17 metros, cujos frutos e flores são utilizados por diversas aves e por morcegos, frugivoros e nectarivoros, além dos pequenos roedores e marsupiais (Chaetomys subspinosus, Dasyprocta agouti, Didelphis albiventris), e primatas (Callithrix geoffroyi). Com essa altura de dossel e sem um sub-bosque que caracteriza a mata em estagio inicial a médio, a serrapilheira dessa fitofisinomia torna-se espessa e favorável ao estabelecimento de espécies de anfibios como a rã-do-folhiço (Haddadus binotatus), que é sensível à variações de umidade e temperatura e é restrita, normalmente, a áreas com serrapilheira densa e úmida, necessária para a deposição dos seus ovos. É essa serrapilheira, também, que forma um microecossistema onde os insetos adultos ou suas larvas proliferam e servem de repasto para os lagartos, como os teiideos (Kentropyx calcarata, Ameiva ameiva) e o calango geckonideo Gymnodactylus darwini que forrageia em troncos caídos no chão da mata. São estes fragmentos, também, que um mamífero carnívoro como o Puma concolor utiliza como área de refúgio e dessedentação e, possivelmente, como área de reprodução. A mata do riacho que forma a Lagoa Azul é distinta, localizada num tabuleiro elevado, sem curso d´água permanente, mas com leito úmido, suas margens são repletas de bromélias terrestres e epífitas e faz limite com a falésia litorânea.

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Figura 6.2.2.1-20: Exemplo de ambiente de mata na área do Tucuruí EcoResort, com ocorrência da rã-do-folhiço (Haddadus binotatus) (setembro/2010)

No sub-bosque das matas em estágio incial e médio de regeneração, a presença de bromélias (Aecmea blanquetiana, Hohenbergia sp, Vriesia procera) promove um microecosistema proprio ao estabelecimento de insetos, aracnideos e pequenos vertebrados, como os anfíbios e répteis. A umidade e presença de corpos d´água no solo da mata são essenciais ao ciclo reprodutivo da maioria das espécies com desenvolvimento indireto, como os anfibios anuros Leptodactylus aff. marmoratus, Hypsiboas pombali, Scinax cf. agilis, S. eurydice, Trachycephalus sp., Scinax argyreornatus, Proceratophrys renalis, Hypsiboas semilineatus, Physalaemus signifer e Hypsiboas faber. Além disso, a maior heterogeneidade dessas duas fitofisionomias fornece maior quantidade de microambientes, assim como refúgios e alimentação disponível. A medida que a heterogeneidade diminui, é esperado que a riqueza e diversidade também diminuam.

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As áreas de Mussununga são pouco úmidas, sem corpos d´água permanentes e providas de densidades altas de bromélias terrestres nas manchas arbustivas, que guardam água em seu interior (bromélias-tanque), concentram-se junto às margens da estrada municipal Arraial D‟Ajuda/Trancoso, ocupando uma área de 19,36 hectares, correspondendo à 6,2% da área total do imóvel. Estão concentradas na parte mais alta da propriedade e apresenta aspecto vegetacional de distribuição “em moitas”. São estas áreas que abrigam o forrageamento dos cervídeos (Mazama americana, M. gouazoubira) e outros mamíferos de pequeno porte, além dos repteis, que por sua vez, servem de repasto para a raposa (Cerdocyon thous), ou para a onça sussuarana (Puma concolor). Nessa fitofisionomia forrageiam os repteis adaptados ao ambiente de restinga, como as lagartixas Hemidactylus maboiua e Gymnodactylus darwini. Além desses, ocorrem espécies importantes sob a ótica da conservação: uma espécie de anfibio anuro que tem todo o seu ciclo reprodutivo no interior de bromélias (espécie bromelígena), o hilideo Phyllodytes luteolus, e as aves psitacideo Amazona rhodocorytha, o passeriforme cotingideo anambé-de-asa-branca (Xipholena atropurpurea), endêmicas da mata atlântica. A restinga, na área do Empreendimento, corresponde a uma estreita faixa de areia entre a falésia e o mar, com algumas moitas esparsas ao longo da linha da costa que retêm certa umidade, algumas com poucas bromélias. A área tem insolação direta e recebe os ventos constantes do mar. Pouquissimas espécies terrestres podem se encontrar aí, como os lagartos Hemidactylus mabouia e Tropidurus torquatus. Algumas aves forrageiam nas moitas ou mariscam na maré baixa: Ardea alba,Cathartes aura, Coereba flaveola, Columbina squammata, Coragyps atratus, Crotophaga ani, Fluvicola nengeta, Icterus jamacaii, Mimus gilvus, Ortalis guttata, Passer domesticus, Piaya cayana.

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Figura 6.2.2.1-21: Exemplo de ambiente de Restinga na área do Tucuruí EcoResort, com ocorrência Hemidactylus mabouia (setembro de 2010)

As fitofisionomias Campo Natural e Manguezal e a área de uso Plantio de Coco são áreas pouco úmidas, com ausência de sub-bosque, dossel pouco exuberante a ausente, com amplitude térmica elevada, solos compactados ou arenosos e ausência ou número reduzido de bromélias terrestres e/ou epífitas. A fauna terrestre é pouco diversa, principalmente na última (monocultura de coco), com espécies oportunistas, principalmente de aves: Tropidurus torquatus, Aratinga aurea, Cathartes aura, Coereba flaveola, Columbina squammata, Coragyps atratus,Crotophaga ani, Troglodytes musculus, Turdus leucomelas, Turdus rufiventris, Tyrannus melancholicus, Vanellus chilensis, Thlypopsis sordida, Thraupis palmarum, Thraupis sayaca, Todirostrum cinereum, Ortalis guttata, Passer domesticus.

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Figura 6.2.2.1-22: Exemplo de ambiente de Campo Natural na área do Tucuruí EcoResort, com ocorrência Tropidurus torquatus (setembro de 2010)

H) ESPÉCIES OBJETO DE RESGATE

Para os mamíferos, todas as espécies não-voadoras poderão ser objeto de resgate em uma possível intervenção pela supressão de vegetação na área do Empreendimento. Merece destaque especial as espécies arborícolas de deslocamento lento, como as preguiças (Bradypus spp), o ouriço-preto (Chaetomys subspinosus) e os marsupiais (Didelphidae). Para as aves, a única espécie que pode e deve ser objeto de resgate é o mutum-do-sudeste (Crax blumenbachii), ave galiforme, dependente de formações florestais. Embora de difícil apreensão, é importante o preparo de profisisonais para o seu resgate e soltura em ambiente florestado. Para as outras espécies de aves, em virtude da sua capacidade de deslocamento aéreo, um plano específico de resgate para esse grupo deverá ser elaborado apenas para os casos em que sejam encontrados ninhos com ovos ou filhotes.

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Para os répteis e anfíbios, todas as espécies podem ser indicadas como objeto de resgate em uma possível intervenção pela supressão de vegetação na área do empreendimento. Nas áreas de mussununga, deve ser dada especial atenção às bromélias-tanque. Nestas bromélias residem ou se refugiam diversas espécies de animais (incluindo as da herpetofauna), os quais constituem biocenoses complexas. No caso dos anfíbios, todas as espécies que ocupam as mussunungas secas utilizam estas plantas como refúgio ou mesmo têm seu ciclo vital inteiramente ligado a elas, como as pererecas do gênero Phyllodytes. Portanto, não há como indicar uma espécie da fauna bromelifera como objeto de resgate e sim, uma espécie da flora (as bromélias), cujos exemplares devem ser relocados cuidadosamente em áreas protegidas de mussununga sombreadas. Nas áreas de Mussununga úmida, um plano específico de resgate para os anfíbios deverá ser elaborado, levando-se em consideração que estas espécies possuem hábitos noturnos e que são de porte diminuto (de < 2mm a > 100 mm). O resgate deve ser feito anteriormente à supressão e em tempo viável para captura do maior número de espécimes possível. Espécimes coligidos nestas áreas inundadas devem ser soltos em áreas de igual fisionomia, neste caso, outras lagoas ou poças temporárias próximas e que se destinem à conservação. Para as áreas de Floresta Ombrófila, recomenda-se que as bromélias epífitas e terrestres sejam realocadas em áreas destinadas à conservação e no mesmo tipo de ambiente. Além disso, durante a supressão, especial atenção à fauna de serapilheira, já que a maioria dos espécimes terrícolas aí estará. Neste caso, o maior problema é que estas espécies de anfíbios não irão se deslocar velozmente para longe do pisoteio ou esmagamento devido à sua baixa vagilidade e hábitos defensivos de comportamento (p.ex., imobilidade por tanatose). Faz-se necessário acompanhamento cuidadoso por equipe treinada durante e remoção da serapilheira.

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I) AVALIAÇÃO DAS ÁREAS POTENCIAIS PARA FINS DE RELOCAÇÃO DA FAUNA QUE SERÁ RESGATADA A maior intensidade em operações de resgate/afugentamento de fauna ocorre principalmente no período de desmatamento e terraplenagem (ou de enchimento de barragens). Dentre os grupos amostrados, as aves e os morcegos não se incluem nesse procedimento por serem animais que se deslocam facilmente pela sua capacidade de voar. Dentre os outros grupos, mamiferos não-voadores, repteis e anfibios são os passíveis de resgate, porém, com algumas distinções entre eles. A experiência mostra, por exemplo, que são os répteis, principalmente lagartos e serpentes, o grupo de maior representatividade em relação às capturas e os anfíbios, os de menor representatividade, tendo em vista a reduzida vagilidade do grupo e maior passividade no comportamento de fuga. Apesar da especificidade dos registros de determinadas espécies de mamíferos para as fitofisionomias (p.ex. Puma concolor para a Mussununga), há que se considerar que nenhuma das espécies de mamiferos registrada nas áreas de influência do Empreendimento é restrita a tais tipos de formação (REIS et al., 2006), e que nesse grupo há uma elevada capacidade de dispersão – especialmente tratando-se das espécies terrícolas e dos quirópteros. Considerando-se essa última afirmativa, esses animais são, naturalmente, pouco representativos em trabalhos de resgate de fauna, quando da supressão de vegetação nativa, desde que haja matrizes de dispersão para eles, uma vez que possuem acuidade visual e auditiva geralmente bem desenvolvidas, o que lhes permite antecipar-se às capturas ativas. Por outro lado, espécies de deslocamento lento, como a preguiça-comum (Bradypus variegatus) e o ouriço-preto (Chaetomys subspinosus), necessitam de remanejamento para áreas livres de intervenção. Nesse caso, considerando-se que a preguiça-comum é espécie arborícola de dossel elevado e folívora, com elevado grau de especiação morfológica (mas com dieta variada) (HAYSSEN, 2010) e que o ouriço-preto é também arborícola e folívoro, com dieta preferencialmente composta por folhas de espécies pioneiras (GINÉ et al., 2010), sugere-se a sua relocação para formações de Floresta Ombrófila, em estágio médio ou avançado de regeneração (mata ciliar), desde que possuam conectividades com potenciais corredores de fauna – uma vez que são dependentes de formações florestais e raramente aventuram-se por ambientes abertos ou pouco arborizados. Especificamente para as preguiças-de-coleira (Bradypus torquatus), existe um Centro de Reabilitação na reserva Zoobotânica da CEPLAC, no Km 22 da rodovia Ilhéus/Itabuna, sul da DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 559


Bahia, que é destinado ao resgate, reabilitação e liberação de indivíduos dessa espécie. Esse centro foi criado desde o ano de 1992 e já recebeu mais 200 preguiças, além de ter vasta experiência no manejo desses animais. Durante a operação de resgate/afugentamento da fauna terrestre, entende-se que animais de locomoção rápida serão afugentados e deverão obedecer a uma rota provavel de deslocamento de acordo com a área de intervenção. Os de locomoção lenta (répteis e anfibios) poderão ser relocados em áreas de fitofisionomias semelhantes, ou seja, espécies características de ambientes florestados, nas áreas de mata ao longo das margens do rio Taipe e espécies de mussununga, para a área de mussununga mais afastada das intervenções (ver Mapa de Deslocamento, Dessedentação e Refúgio da Fauna Terrestre apresentado no Anexo 6.2.2.103). Aqueles animais encontrados feridos ou necessitando de cuidados especiais deverão ser encaminhados para o Centro de Triagem de Animais Silvestres – CETAS (IBAMA), localizado no interior da Estação Ecológica Pau-Brasil (ESPAB), situada às margens da rodovia Eunápolis/Porto Seguro (BR 367).

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J) TARTARUGAS MARINHAS

a) Introdução Existem hoje sete espécies de tartarugas marinhas distribuídas em duas famílias (Cheloniidae e Dermochelydae), das quais cinco utilizam o território brasileiro: Caretta caretta, Eretmochelys imbricata, Chelonia mydas, Dermochelys coriacea e Lepidochelys olivacea (BÉRNILS, 2012). Por serem animais migratórios e com ciclos de vida longos, as tartarugas marinhas são altamente influenciadas por fatores ambientais (LIMPUS, 2006), que também influenciam o comportamento animal (SAZIMA et al., 2004), como a busca pelo equilíbrio térmico, já que temperatura do corpo desses animais é regulada pela temperatura ambiente (MARCOVALDI & MARCOVALDI, 1999; MÁRQUEZ, 1990). A região do Sul da Bahia apresenta um clima úmido, cercada por faixas de matas preservadas, ricas em fauna e flora, além da diversidade de ecossistemas litorâneos, com presença de extensões de manguezais, restingas, costões rochosos e ilhas oceânicas (SANTOS, 1999). São comuns longas praias arenosas com estreitas faixas de coqueirais ao longo da costa. Da mesma forma contínua é identificada uma faixa de recifes e formação rochosa paralela ao litoral, diminuindo muito a influência das ondas em algumas praias (THOMAS, 2003). Seu litoral encontra-se inserido nas áreas de nidificação das tartarugas Caretta caretta e Eretmochelys imbricata. Os registros de nidificação da C. caretta estendem-se do litoral do Rio de Janeiro ao litoral do Sergipe, sendo o litoral norte da Bahia a área de maior concentração de seus ninhos (MARCOVALDI & LAURENT 1996, MARCOVALDI & MARCOVALDI, 1999). Por sua vez, apesar de registros de nidificação de E. imbricata estenderem-se do litoral do Espírito Santo ao Rio Grande do Norte, esta espécie desova sobretudo no litoral norte da Bahia (MARCOVALDI et al. 1999, 2007). Além dessas, as espécies Chelonia mydas, Lepidochelys olivacea e Dermochelys coriacea, também utilizam praias brasileiras para nidificação (MARCOVALDI & MARCOVALDI 1999). Enquanto C. mydas possui grandes colônias reprodutivas nas ilhas oceânicas de Atol das Rocas e Trindade e, em menor densidade no arquipélago de Fernando de Noronha, L. olivacea desova no litoral norte da Bahia e Sergipe e D. coriacea no litoral do Espírito Santo (MARCOVALDI & MARCOVALDI 1999) (Figura 6.2.2.1-23).

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Figura 6.2.2.1-23: Ocorrência e áreas prioritárias de desovas das tartarugas marinhas no litoral brasileiro Áreas prioritárias de desovas

1

Ocorrência de desovas

2

3

4

5

3

3

Fonte: TAMAR, 2011

1 - Caretta caretta, 2- C. mydas, 3- Eretmochelis imbricata, 4 - Dermochelis coriacea, 5- Lepidochelis olivacea

Nos últimos cinquenta anos, uma combinação de fatores conseguiu subjugar a capacidade das tartarugas marinhas em manter seu número populacional. Hoje são escassas as populações não afetadas pela depredação humana (GOMES et al., 2006). Os principais fatores ligados ao desenvolvimento costeiro desordenado e que causam um impacto negativo nas populações de tartarugas marinhas são: movimentação da areia da praia; fotopoluição; tráfego de veículos; presença humana e ocupação da orla. Na costa brasileira, o Projeto Tartarugas Marinhas – TAMAR atua na conservação das cinco espécies que se alimentam e se reproduzem aqui, desde 1980. Atualmente, o Projeto possui 22 bases, distribuídas em nove estados brasileiros, e abrange mais de 1100 km de praias (PROJETO TAMAR, 2008). Entretanto, o Brasil possui cerca de oito mil km de costa e muitas áreas de ocorrência das tartarugas-marinhas não são monitoradas, como é o caso do litoral sul da Bahia. b) Levantamentos de Campo A investigação de ocorrência de tartarugas marinhas na faixa litorânea onde se localiza o Empreendimento foi realizada através de levantamentos de campo e entrevistas junto a frequentadores das praias e ONG‟s locais. Os levantamentos de campo para a identificação DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 562


dos sítios de reprodução foram realizados no período matinal nos dias 19 e 20 de março de 2012 num trecho de 12 Km situado entre os rios Pitinga e Verde (coordenadas 16°29'52.08"S/39° 4'11.38"O e 16°36'15.36"S/39° 5'35.48"O), distritos de Arraial D´Ajuda e Trancoso (Figura 6.2.2.1-24 e Figura 6.2.2.1-25).

Figura 6.2.2.1-24: Faixa litorânea (12Km) pesquisada Google Earth

Figura 6.2.2.1-25: Área do Empreendimento (2008)

As praias da área em estudo foram monitoradas pela equipe do Projeto Txaitaruga (Convênio entre o Projeto TAMAR e o TXAI Resort Itacaré) e por colaboradores. Nos levantamentos realizados, foi possível constatar desovas e eclosão de ninhos recentes naquele período, além da confirmação de uma espécie de filhote de tartaruga encontrada na área. As entrevistas feitas com pescadores e moradores locais também confirmaram a ocorrência e desovas de tartarugas. Segundo eles, no ultimo verão foram identificados 10 ninhos na praia do Taípe. Também foi encontrado com moradores locais um filhote de tartaruga (Eretmochelys imbricata) que havia sido encontrado morto recentemente na areia da praia (Fotos 6.2.2.1-05 a 08).

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Foto 6.2.2.1-05: Vista parcial da área pesquisada (março, 2012)

Foto 6.2.2.1-06: Cascas de ovos de tartaruga marinha identificados na área de estudo (S16.54445 W39.08462 – março, 2012)

Foto 6.2.2.1-07: Cascas de ovos de tartaruga marinha identificados na área de estudo (S16.54445 W39.08462 – março, 2012)

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Foto 6.2.2.1-08: Filhote morto de Eretmochelys identificado na área de estudo – março, 2012)

Destaca-se que no início da pesquisa, ainda no final da praia de Mucugê, foi observada uma placa advertindo da ocorrência de tartarugas marinhas e indicando um contato telefônico para denúncias (Foto 6.2.2.1-09).

Foto 6.2.2.1-09: Alerta de ocorrência das tartarugas na região de estudo (março, 2012)

Foram também obtidas informações por meio de entrevistas, realizadas durante o percurso percorrido no dia 20 de março de 2012. Lista-se a seguir os entrevistados e as respectivas informações fornecidas.  Raimundo Souza Santos – funcionário da Barraca Lagoa Azul, localizada na Praia da Lagoa Azul- Informou que viu o rastro de tartaruga e o montinho de areia, onde

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supostamente a tartaruga teria desovado, havia mais de 30 dias, além de ter visto uma tartaruga morta perto da barraca onde trabalha.  Fábio – funcionário da Cabana Itaoca, localizada na Praia de Coqueiros em Trancoso – citou que eventualmente são avistadas tartarugas na Praia dos Artistas e que a ocorrência é frequente na Praia de Itaquena.  Sozaque Silva Lima – salva-vidas do Club Med Trancoso – relatou que identificou ao menos 10 ninhos na praia em frente ao hotel, neste último verão. O mesmo ainda indicou a localização de 2 ninhos recentes, confimados pela equipe do Txaitaruga, além de exibir um filhote morto da espécie Eretmochelys imbricata (tartaruga de pente).  Daniel Schnitzer – colaborador do projeto PAT ECOSMAR – informou que no trecho que o projeto monitora, da Ilha do Peso em Belmonte até Prado, são observados, em média, 4.000 ninhos de tartaruga marinha por temporada, e que tem ouvido relatos de ocorrência no trecho entre Arraial D´Ajuda e Trancoso, mas que neste trecho não realizam monitoramento sistemático.

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Figura 6.2.2.1-26: Indicação dos pontos citados e área percorrida – Praia de Mucugê, em Arraial D´Ajuda, a Praia do Rio Verde em Trancoso

O local indicado pelo senhor Raimundo foi checado, mas não foram identificados ovos, cascas de ovos ou qualquer outro indício no local, nem no entorno deste ponto – registrado como Txponto01. O Sr. Sozaque indicou a localização de dois ninhos. No primeiro e terceiro pontos se observou cascas de ovos de tartaruga no seu entorno. No segundo ninho indicado, registrado como TxninhoMED foi indicado que os ovos não eclodiram e que já havia passado mais do que 60 dias da postura. O local foi verificado e constatado que os ovos tinham gorado.

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O Quadro 6.2.2.1-02 a seguir indica as coordenadas dos pontos indicados na Figura 6.2.2.1-26 anteriormente apresentada. Quadro 6.2.2.1-02: Localização dos pontos pesquisados Ponto

Horário

Coordenadas

Txbarra

19-MAR-12 8:15:37AM

S16.56202 W39.08634

Txfinal

19-MAR-12 5:40:50AM

S16.60381 W39.09286

Txfinal2

19-MAR-12 9:32:46AM

S16.60384 W39.09267

Txlagoaazul

19-MAR-12 6:52:27AM

S16.52725 W39.08034

TxninhoMED

20-MAR-12 2:36:08PM

S16.54445 W39.08462

Txpitinga

19-MAR-12 6:32:57AM

S16.51698 W39.07669

Txponto01

19-MAR-12 7:00:48AM

S16.52922 W39.08065

Txsulterravisa

19-MAR-12 7:57:11AM

S16.55511 W39.08613

Destaca-se que foram observadas intervenções ao longo do trecho percorrido, como a construção de muros de contenção e alterações nas feições da praia, como o surgimento de sulcos erosivos e deslizamento de material no sopé das falésias, que podem impedir a desova, provocar a destruição dos ninhos ou impedir que os filhotes de tartaruga consigam chegar à superfície.

Foto 6.2.2.1-10: Muro de contenção entre a Praia do Mucugê e Pitinga (março, 2012)

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Foto 6.2.2.1-11: Muro de contenção entre a Praia do Mucugê e Pitinga (março, 2012)

Foto 6.2.2.1-12: Contenção do terreno com pedras – praia dos Artistas, Trancoso (março, 2012)

Foto 6.2.2.1-13: Sulcos erosivos na praia - proximidades do Club MED Trancoso (março, 2012)

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c) Entidades Ambientalistas Atuantes na Conservação das Tartarugas Foi identificada por meio de pesquisa na internet, e apontada pelos entrevistados em Porto Seguro, exclusivamente a ONG PAT Ecosmar que atua na Preservação das Tartarugas Marinhas e Proteção dos Ecossistemas Costeiros e Marinhos. Foi realizado contato com o Sr. Daniel Schnitzer colaborador do projeto, o qual listou algumas ações da entidade, citando que é realizado monitoramento do período reprodutivo, assim com registros de encalhe entre Belmonte e Prado. Foi também apresentado o Museu mantido pela instituição, vizinho a Barraca Malibu, na Praia de Taperapoã, Porto Seguro (contatos: (73) 8821-0010 / http://www.patecosmar.org.br. Houve contato, também, com o biólogo Cristiano Macedo Pereira do Projeto Coral Vivo (contatos: (73) 3575-2353 / (73) 7811-9119 / http://coralvivo.org.br/) que desenvolve atividades relacionadas aos recifes de coral, conforme descrito em seu site. “O Projeto Coral Vivo iniciou suas atividades em 2003, trabalhando com pesquisa e educação para a conservação e uso sustentável dos ambientes recifais e das comunidades coralíneas brasileiras, atuando de forma integrada, multidisciplinar e multi-institucional. Tem foco em três vertentes: geração de conhecimento (pesquisa); ensino e educação ambiental; e sensibilização e mobilização da sociedade. Em 2006, o projeto integrou-se à Associação Amigos do Museu Nacional (Samn), organização não governamental sem fins lucrativos localizada no Rio de Janeiro, fundada em 1937 e detentora de título de utilidade pública estadual desde 1966.” d) Conclusões Embora não tenham sido identificados pelos técnicos, na área percorrida, rastros recentes de tartaruga em subida para nidificação, além dos ninhos apontados pelo Sr. Sozaque, os relatos indicam ser significativa a frequência da sua ocorrência, o que justificaria a implantação de um projeto de conservação dessas espécies. Considera-se relevante, também, o encontro de um ninho com 100% dos ovos gorados, fato que indica a necessidade de translocar ninhos de áreas de risco. Esses levantamentos confirmaram que o Empreendimento está localizado em uma área de ocorrência potencial de, pelo menos, duas espécies de tartarugas marinhas (Caretta caretta e DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 570


Eretmochelys imbricata). Os impactos sobre os hábitats das tartarugas marinhas são bem conhecidos e já existem esforços em minimizar o processo de degradação, entretanto, apesar de progressos feitos na proteção e recuperação de ecossistemas marinhos, impactos antropogênicos diretos ou indiretos continuam a ocorrer.

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6.2.3 Ecossistemas Aquáticos Este item objetiva descrever, caracterizar e analisar os ecossistemas aquáticos presentes na área de influência direta do Tucuruí EcoResort através de levantamentos qualitativos e quantitativos dos componentes básicos das populações aquáticas: plâncton, necton e bentos, além da identificação do estado trófico dos corpos d‟água estudados. Os principais corpos d‟água existentes na área de influência direta (AID) do Empreendimento são: (i) trecho final do rio Taipe incluindo sua foz (estuário); (ii) pequena lagoa no interior da propriedade; e (iii) a Lagoa Azul.

6.2.3.1 Metodologia Os levantamentos foram executados em três campanhas de campo nos meses de maio e outubro de 2011 e Setembro de 2013 – períodos idênticos aos de levantamentos para definição da qualidade das águas. As coletas foram obtidas em cinco pontos de monitoramento – coincidentes com os pontos de coleta para definição da qualidade das águas superficiais, com o objetivo de definir a composição da comunidade aquática nos corpos d‟água selecionados. (Quadro 6.2.3.1-01 a seguir). A) ACESSO AO CAMPO O acesso aos pontos de coleta na campanha de amostragem foi feito por via terrestre, com o auxílio de um automóvel utilitário 4X4, através de estradas municipais e vicinais. B) POSICIONAMENTO DAS ESTAÇÕES As coordenadas geográficas dos pontos foram obtidas através do uso de GPS – Global Positioning System GARMIN Etrex. As coordenadas geográficas dos pontos de amostragem e a localização dos mesmos são apresentadas no Quadro 6.2.3.1-01 e Figura 6.2.3.1-01 a seguir.

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Quadro 6.2.3.1-01: Localização dos pontos de amostragem – Ecossistemas Aquáticos Código

Imagem

Referencial

Coordenadas

Localizado no rio Taipe PAS01

PAS02

PAS04

– Próximo à sua foz

Localizado no rio Taipe – Ponte no cruzamento da estrada municipal

Localizado no rio Taipe – À montante do

490.845

8.171.591

490.155

8.171.760

488.515

8.173.326

Empreendimento

PAS05

Localizado na Lagoa Azul

491.275

8.172.778

PAS06

Localizado na lagoa existente na área do Empreendimento

489.484

817.2521

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Figura 6.2.3.1-01: Localização dos pontos de amostragem – ecossistemas aquáticos

C) COLETA DE AMOSTRAS a) Amostras de Plâncton As amostras do plâncton foram coletadas utilizando rede cônico-cilíndrica de 30 cm de diâmetro e 1,0 metro de comprimento, provida de malhas com 25µm de abertura (fitoplâncton) e 40µm de abertura (zooplâncton) em arrastos verticais integrados ao longo da zona eufótica3. Os volumes filtrados com a rede durante os arrastos na coluna d‟água foram calculados a partir da equação: (i) Volume (m3) = seção transversal da rede (m2) x distância percorrida (m) Onde: distância percorrida corresponde à profundidade de arraste da rede ao longo da coluna (fito e zooplâncton). 3

Zona eufótica:parte de um corpo d’água onde a incidência luminosa consegue penetrar na coluna de água possibilitando a fotossíntese.

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O material foi acondicionado em recipientes devidamente identificados, de volume de 250 mL, e conservado em formol 4% neutralizado com bórax. Na sequência, após coletadas, as amostras foram encaminhadas ao laboratório para análise do material biológico. A determinação da densidade dos organismos foi expressa em células por litro para fitoplâncton e indivíduos por metro cúbico para zooplâncton, efetuado através da expressão indicada por A.P.H.A. (1995): (ii) Densidade (org./L ou m³) = (NO x VC) / (VS x VF) Onde: NO – Número de organismos contados na subamostra analisada; VC – Volume de concentração da amostra (mL); VS – Volume da subamostra analisada (mL), e VF – Volume filtrado através da rede (L ou m³).

A determinação da abundância relativa foi calculada através da relação do número de indivíduos de um determinado táxon vezes cem, dividido pelo número total de indivíduos desta estação, ou seja, pela fórmula: (iii) Abundância ou Participação Relativa (%) = n x 100 / N Onde: n = número de indivíduos de um determinado táxon N = número total de indivíduos desta estação.

O critério adotado para representar a abundância relativa de cada táxon foi o seguinte:    

dominante abundante pouco abundante raro

> 50% 50% < 30% 30% < 10% < 10%

A diversidade específica foi baseada no índice de Shannon (1948) e uniformidade Pielou (1975). Sendo estimada através do índice de Shannon-Wiener (H‟) o qual é descrito pela expressão:

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(iv) Shannon-Wiener(H’) = - Σ (ni/N) x log2 (ni/N) Onde: ni é o número de indivíduos na i-nésima espécie; N é o número total de indivíduos.

A equitabilidade (E) (Pielou, 1975) que é uma componente da diversidade, representa a uniformidade na abundância das espécies capturadas, obtida através da expressão: (v) Uniformidade (E) = H’/Hmáx Onde: Hmáx é a diversidade sob condição máxima de uniformidade.

Para efeito de comparação da diversidade, foram consideradas as seguintes categorias segundo Valentin et al., (1991):    

Alta = valores maiores que 3 bits./org. Média = valores entre 2,0 e 3,0bits./org. Baixa = valores entre 1,0 e 2,0bits./org. Muito baixa = valores inferiores a 1,0 bits./org.

Já a equitabilidade ou uniformidade com valores entre 0 e 1. Contudo aquelas estações com valores superiores a 0,5 de equitabilidade representam condição de boa distribuição dos indivíduos na comunidade. b) Amostras de Zoobentos As comunidades bentônicas da área foram amostradas através do uso de uma rede de bentos do tipo ISO onde os animais foram coletados através do batimento dessa rede na vegetação das margens e de uma draga modelo Van-veen. Foram realizadas em média cinco batidas por estação de amostragem. Alguns espécimes também foram capturados com o uso de peneira. As amostras foram encaminhas para o laboratório de Limnologia da Universidade Federal Rural de Pernambuco. c) Amostras e análise da Ictiofauna Para a captura de peixes foram utilizadas redes de arrasto manual, com a abertura entrenós variando entre 8 mm e 10 mm, com boias na sua parte superior e chumbo na parte inferior. Em suas extremidades estavam fixadas duas varas de madeiras, uma em cada lado, para

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facilitar o arrasto pelos amostradores. Foram também feitas entrevistas com os pescadores da região. Após a realização dos procedimentos de amostragem os peixes foram conservados em gelo e encaminhados ao laboratório da Universidade Rural de Pernambuco. D) ARMAZENAMENTO E PRESERVAÇÃO DE AMOSTRAS Os recipientes utilizados na coleta de amostras foram de diversos tipos, contendo ou não substâncias preservantes, a depender do parâmetro. Os recipientes e substâncias preservantes utilizados são descritos a seguir:  Plâncton: as amostras de plâncton foram acondicionadas em recipientes plásticos de boca larga, mantidos à temperatura ambiente. Para a preservação do material coletado utilizouse solução de formalina a 3,7%.  Zoobentos: foram coletados na rede e na draga e transferidos para potes plásticos. A preservação do material coletado foi feita com solução de formalina a 3,7%. E) IDENTIFICAÇÃO DAS AMOSTRAS Todos os recipientes de coleta utilizados foram etiquetados, enumerados e verificados na véspera da coleta, sendo transferidos para as caixas isotérmicas. Este procedimento tem por objetivo eliminar a possibilidade de troca de amostras.  As etiquetas utilizadas contêm:  Data da coleta  Nome do projeto  Nome do cliente  Parâmetros a serem medidos  Condições de preservação e armazenamento  Código da estação de amostragem

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 577


F) TRANSPORTE DAS AMOSTRAS Após a coleta, as caixas isotérmicas com amostras foram transportadas ao laboratório em Salvador. Todas as amostras foram encaminhadas para as identificações, atendendo a todos os prazos de entrega estabelecidos para cada parâmetro avaliado. G) PROCESSAMENTO DAS AMOSTRAS O processamento e a identificação taxonômica das amostras de necton, zoobentos, fitoplâncton e zooplâncton foram realizados pela empresa ICHTUS. Todo o material coletado foi analisado em microscópio ótico e a identificação realizada com o auxílio de chaves taxonômicas atualizadas.

6.2.3.2 Caracterização do Ecossistema Aquático A) FITOPLÂNCTON A utilização da comunidade fitoplanctônica como bioindicadora de um ecossistema aquático se fundamenta na avaliação da base de uma cadeia alimentar, na qual os efeitos oriundos das alterações ambientais serão refletidos em todos os seus componentes e, consequentemente, no bioma como um todo. Mudanças na dinâmica da comunidade fitoplanctônica são reflexos das alterações físicas, químicas e/ou biológicas que ocorrem num corpo d‟água. Os organismos fitoplanctônicos são dotados de clorofila a e outros pigmentos, sendo fotoautotróficos em sua grande maioria. Taxonomicamente e em tamanho, o fitoplâncton é um grupo muito diverso. O fitoplâncton é a fonte primária de alimento aos animais da coluna d´água e dos sedimentos, sendo o grupo principal de produtores primários, em ecossistemas aquáticos. A análise das amostras de fitoplâncton na 1 a Campanha revelou a ocorrência de 15 espécies agrupadas em quatro divisões – bacillariophyta, chlorofyta, cyanophyta e dinophyta (vide (Quadros 6.2.3.2-01 a 6.2.3.2-06 e Gráficos 6.2.3.2-01 e 6.2.3.2-02 a seguir).

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 578


Quadro 6.2.3.2-01: Inventário taxonômico do Fitoplâncton – 1a Campanha (maio/2011) Organismos \ Estações

PAS 01

PAS 02

PAS 04

PAS 05

PAS 06

BACILLARIOPHYTA Amphipleura sp. Actinella brasiliensis

30

30

30

Rhoicosphenia abbreviata

60

Stenopterobia delicatissima

60

Navicula cryptonella

390

Navicula sp.

30

Oscillatoria limosa

90

Aulacoseira sp.

30

Melosira sp.

540

1260

30 960

990

30 90

60

Pinnularia sp.

270

30

120

Tabellaria fenestrata.

360

840

CHLOROPHYTA Pediastrum simplex

120

CYANOPHYTA Romeria gracilis

120

30

120

Leptolyngbya limnetica

270

90

120

240

DINOPHYTA Gymnodinium pulchellum

2.520

30

Número de Células

3.630

2.160

1.260

750

2.370

Número de Táxons (NT)

8

6

6

5

8

Volume concentrado (mL)

30

30

30

30

30

Volume contado (mL)

1

1

1

1

1

Fator Multiplicador (m)

1,0

1,0

1,0

1,0

1,0

49,06

49,06

49,06

49,06

49,06

Volume filtrado (L)

180

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 579


Quadro 6.2.3.2-02: Análise específica da Densidade Total – 1a Campanha (maio/2011) Organismos \ Estações

PAS 01

PAS 02

Amphipleura sp.

0

18

Actinella brasiliensis

18

Rhoicosphenia abbreviata

PAS 04

PAS 05

PAS 06

0

0

18

0

0

0

0

0

0

37

0

0

Stenopterobia delicatissima

0

0

37

0

0

Navicula cryptonella

0

238

0

0

18

Navicula sp.

18

770

587

0

605

Oscillatoria limosa

55

0

0

0

0

Aulacoseira sp.

18

0

0

0

18

Melosira sp.

BACILLARIOPHYTA

330

55

37

165

18

Pinnularia sp.

0

0

0

73

0

Tabellaria fenestrata.

0

220

0

0

514

0

0

0

73

0

Romeria gracilis

73

0

18

73

147

Leptolyngbya limnetica

165

0

55

73

0

Gymnodinium pulchellum

1.541

18

0

0

110

Densidade total (cel./L)

2.220

1.321

770

459

1.449

CHLOROPHYTA Pediastrum simplex CYANOPHYTA

DINOPHYTA

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 580


Quadro 6.2.3.2-03: Análise específica da Abundância ou Participação Relativa (%) – 1a Campanha (maio/2011) Organismos \ Estações

PAS 01

PAS 02

PAS 04

PAS 05

PAS 06

Amphipleura sp.

0,00

1,39

0,00

0,00

1,27

Actinella brasiliensis

0,83

0,00

0,00

0,00

0,00

Rhoicosphenia abbreviata

0,00

0,00

4,76

0,00

0,00

Stenopterobia delicatissima

0,00

0,00

4,76

0,00

0,00

Navicula cryptonella

0,00

18,06

0,00

0,00

1,27

Navicula sp.

0,83

58,33

76,19

0,00

41,77

Oscillatoria limosa

2,48

0,00

0,00

0,00

0,00

Aulacoseira sp.

0,83

0,00

0,00

0,00

1,27

Melosira sp.

14,88

4,17

4,76

36,00

1,27

Pinnularia sp.

0,00

0,00

0,00

16,00

0,00

Tabellaria fenestrata.

0,00

16,67

0,00

0,00

35,44

0,00

0,00

0,00

16,00

0,00

Romeria gracilis

3,31

0,00

2,38

16,00

10,13

Leptolyngbya limnetica

7,44

0,00

7,14

16,00

0,00

BACILLARIOPHYTA

CHLOROPHYTA Pediastrum simplex CYANOPHYTA

DINOPHYTA Gymnodinium pulchellum

69,42

1,39

0,00

0,00

7,59

Participação Relativa (%)

100,00

100,00

100,00

84,00

100,00

Quadro 6.2.3.2-04: Análise da Densidade Total, por Divisões – 1a Campanha (maio/2011) Divisões \ Estações

PAS 01

PAS 02

PAS 04

PAS 05

PAS 06

440

1.302

697

238

1.192

Chlorophyta

0

0

0

73

0

Cyanophyta

238

0

73

147

147

Dinophyta

1.541

18

0

0

110

Densidade total (cel./L)

2.220

1.321

770

459

1.449

Bacillariophyta

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 581


Quadro 6.2.3.2-05: Análise da Participação Relativa (%), por Divisões– 1a Campanha (maio/2011) Divisões \ Estações

PAS 01

PAS 02

PAS 04

PAS 05

PAS 06

Bacillariophyta

19,83

98,61

90,48

52,00

82,28

Chlorophyta

0,00

0,00

0,00

16,00

0,00

Cyanophyta

10,74

0,00

9,52

32,00

10,13

Dinophyta

69,42

1,39

0,00

0,00

7,59

Participação relativa (%)

100,00

100,00

100,00

100,00

100,00

Quadro 6.2.3.2-06: Índices Ecológicos – 1a Campanha(Maio/2011) Índices Ecológicos

PAS 01

PAS 02

PAS 04

PAS 05

PAS 06

8

6

6

5

8

Diversidade (H')

1,5

1,6

1,3

2,2

1,9

Shannon máximo (H'máx)

3,0

2,6

2,6

2,3

3,0

Equitabilidade (J')

0,5

0,6

0,5

1,0

0,6

Riqueza

Gráfico 6.2.3.2-01: Diversidade/Equitabilidade dos grupos identificados – 1a Campanha (Maio/2011)

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 582


Gráfico 6.2.3.2-02: Distribuição percentual dos grupos identificados – 1a Campanha (Maio/2011)

A análise das amostras de fitoplâncton na 2 a Campanha, revelou a ocorrência de 35 espécies agrupadas em cinco divisões – bacillariophyta, chlorofyta, charophyta, cyanophyta e euglenophyta (vide Quadros 6.2.3.2-07 a 12 e Gráficos 6.2.3.2-03 e 04). Quadro 6.2.3.2-07: Inventário taxonômico do Fitoplâncton – 2a Campanha (outubro/2011) Organismos \ Estações

PAS 01

PAS 02

PAS 04

PAS 05

PAS 06

30

150

BACILLARIOPHYTA Amphipleura pellucida

90

Amphileura lindheimerii

90

Coscinodiscus radiatus Cylindrotheca closterium

90

Cymbella sp.

720

Navicula cryptonella

30

Navicula sp.

30

Gyrosigma balticum

30

Surirella ovate

30

Surirela sp.

30

360

540

840

1410

60

1560

210

Surirella rumrichorum

240

Pinnularia gibba

510

90 90

Actinella brasiliensis

270

Actinella curvatula

30

150

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 583


Quadro 6.2.3.2-07: Inventário taxonômico do Fitoplâncton – 2a Campanha (outubro/2011) Organismos \ Estações

PAS 01

PAS 02

PAS 04

Tabellaria fenestrata.

PAS 05

PAS 06

690

270

Pinnularia sp.

120

CHLOROPHYTA Coelastrum indicum

540

30

Oedoguniun sp.

90

360

Leptolyngbya limnetica

90

90

60

180

540

Closterium pussilum Coelosphaerium sp.

120

Hyalotheca dissilens

360

Spyrogira sp.

420

CHAROPHYTA Euastrum brasiliense

630

Cosmarium sp.

90

120

CYANOPHYTA Oscillatoria majuscula.

360

Oscillatoria princeps.

330

Romeria gracilis

210

Symploca sp.

90

30

Leptolyngbya limnetica

270

Xenococcus sp.

480

Phormidium sp.

180

EUGLENOPHYTA Phacus sp.

90

Strombomonas sp.

510

Tropidoscyphus octocostatus Número de Células

240 1.950

4.230

3.600

3.270

2.220

Número de Táxons (NT)

11

12

8

11

12

Volume concentrado (mL)

30

30

30

30

30

Volume contado (mL)

1

1

1

1

1

Fator Multiplicador (m)

1,0

1,0

1,0

1,0

1,0

49,06

49,06

49,06

49,06

49,06

Volume filtrado (L)

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 584


Quadro 6.2.3.2-08: Análise específica da Densidade Total – 2a Campanha (outubro/2011) (continua) Organismos \ Estações

PAS 01

PAS 02

PAS 04

PAS 05

PAS 06

Amphipleura pellucida

0

55

0

18

92

Amphileura lindheimerii

0

0

0

55

0

Coscinodiscus radiatus

0

220

330

0

37

Cylindrotheca closterium

55

0

0

0

0

Cymbella sp.

440

0

0

0

0

Navicula cryptonella

18

0

0

0

0

Navicula sp.

18

514

862

954

0

Gyrosigma balticum

18

0

0

0

0

Surirella ovate

18

0

0

0

0

Surirela sp.

18

0

0

0

128

Surirella rumrichorum

0

147

55

0

0

Pinnularia gibba

0

312

0

55

0

Actinella brasiliensis

0

0

0

165

92

Actinella curvatula

0

0

0

18

0

Tabellaria fenestrata.

0

0

0

422

165

Pinnularia sp.

0

0

0

0

73

Coelastrum indicum

0

330

18

55

55

Oedoguniun sp.

0

55

220

0

0

Leptolyngbya limnetica

0

0

330

0

0

Closterium pussilum

0

0

0

37

110

Coelosphaerium sp.

0

0

73

0

0

Hyalotheca dissilens

0

0

0

0

220

Spyrogira sp.

0

0

0

0

257

Euastrum brasiliense

0

385

0

0

0

Cosmarium sp.

0

55

0

73

0

Oscillatoria majuscula.

220

0

0

0

0

Oscillatoria princeps.

202

0

0

0

18

Romeria gracilis

128

0

0

0

0

Symploca sp.

55

0

0

0

0

Leptolyngbya limnetica

0

165

0

0

0

Xenococcus sp.

0

294

0

0

0

Phormidium sp.

0

0

0

0

110

BACILLARIOPHYTA

CHLOROPHYTA

CHAROPHYTA

CYANOPHYTA

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 585


Quadro 6.2.3.2-08: Análise específica da Densidade Total – 2a Campanha (outubro/2011) (continuação) Organismos \ Estações

PAS 01

PAS 02

PAS 04

PAS 05

PAS 06

Phacus sp.

0

55

0

0

0

Strombomonas sp.

0

0

312

0

0

Tropidoscyphus octocostatus

0

0

0

147

0

1192

2586

2201

1999

1357

EUGLENOPHYTA

Densidade Total (cel./L)

Quadro 6.2.3.2-09: Análise específica da Abundância ou Participação Relativa (%) – 2a Campanha (outubro/2011) (continua) Organismos \ Estações

PAS 01

PAS 02

PAS 04

PAS 05

PAS 06

Amphipleura pellucida

0,00

2,13

0,00

0,92

6,76

Amphileura lindheimerii

0,00

0,00

0,00

2,75

0,00

Coscinodiscus radiatus

0,00

8,51

15,00

0,00

2,70

Cylindrotheca closterium

4,62

0,00

0,00

0,00

0,00

Cymbella sp.

36,92

0,00

0,00

0,00

0,00

Navicula cryptonella

1,54

0,00

0,00

0,00

0,00

Navicula sp.

1,54

19,86

39,17

47,71

0,00

Gyrosigma balticum

1,54

0,00

0,00

0,00

0,00

Surirella ovate

1,54

0,00

0,00

0,00

0,00

Surirela sp.

1,54

0,00

0,00

0,00

9,46

Surirella rumrichorum

0,00

5,67

2,50

0,00

0,00

Pinnularia gibba

0,00

12,06

0,00

2,75

0,00

Actinella brasiliensis

0,00

0,00

0,00

8,26

6,76

Actinella curvatula

0,00

0,00

0,00

0,92

0,00

Tabellaria fenestrata.

0,00

0,00

0,00

21,10

12,16

Pinnularia sp.

0,00

0,00

0,00

0,00

5,41

Coelastrum indicum

0,00

12,77

0,83

2,75

4,05

Oedoguniun sp.

0,00

2,13

10,00

0,00

0,00

Leptolyngbya limnetica

0,00

0,00

15,00

0,00

0,00

Closterium pussilum

0,00

0,00

0,00

1,83

8,11

Coelosphaerium sp.

0,00

0,00

3,33

0,00

0,00

Hyalotheca dissilens

0,00

0,00

0,00

0,00

16,22

Spyrogira sp.

0,00

0,00

0,00

0,00

18,92

BACILLARIOPHYTA

CHLOROPHYTA

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 586


Quadro 6.2.3.2-09: Análise específica da Abundância ou Participação Relativa (%) – 2a Campanha (outubro/2011) (continuação) Organismos \ Estações

PAS 01

PAS 02

PAS 04

PAS 05

PAS 06

Euastrum brasiliense

0,00

14,89

0,00

0,00

0,00

Cosmarium sp.

0,00

2,13

0,00

3,67

0,00

Oscillatoria majuscula.

18,46

0,00

0,00

0,00

0,00

Oscillatoria princeps.

16,92

0,00

0,00

0,00

1,35

Romeria gracilis

10,77

0,00

0,00

0,00

0,00

Symploca sp.

4,62

0,00

0,00

0,00

0,00

Leptolyngbya limnetica

0,00

6,38

0,00

0,00

0,00

Xenococcus sp.

0,00

11,35

0,00

0,00

0,00

Phormidium sp.

0,00

0,00

0,00

0,00

8,11

Phacus sp.

0,00

2,13

0,00

0,00

0,00

Strombomonas sp.

0,00

0,00

14,17

0,00

0,00

Tropidoscyphus octocostatus

0,00

0,00

0,00

7,34

0,00

100,00

100,00

100,00

100,00

100,00

CHAROPHYTA

CYANOPHYTA

EUGLENOPHYTA

Participação Relativa (%)

Quadro 6.2.3.2-10: Análise da Densidade Total, por Divisões– 2a Campanha (outubro/2011) Divisões \ Estações

PAS 01

PAS 02

PAS 04

PAS 05

PAS 06

587

1.247

1.247

1.688

587

Chlorophyta

0

385

642

92

642

Charophyta

0

440

0

73

0

Cyanophyta

605

514

0

0

128

0

0

312

147

0

1.192

2.586

2.201

1.999

1.357

Bacillariophyta

Euglenophyta Densidade Total (cel./L)

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 587


Quadro 6.2.3.2-11: Análise da Participação Relativa (%), por Divisões – 2a Campanha (outubro/2011) Divisões \ Estações

PAS 01

PAS 02

PAS 04

PAS 05

PAS 06

Bacillariophyta

49,23

48,23

56,67

84,40

43,24

Chlorophyta

0,00

14,89

29,17

4,59

47,30

Charophyta

0,00

17,02

0,00

3,67

0,00

Cyanophyta

50,77

19,86

0,00

0,00

9,46

Euglenophyta

0,00

0,00

14,17

7,34

0,00

100,00

100,00

100,00

100,00

100,00

Participação Relativa (%)

Quadro 6.2.3.2-12: Índices Ecológicos – 2a Campanha (outubro/2011) Índices Ecológicos

PAS 01

PAS 02

PAS 04

PAS 05

PAS 06

Riqueza

11

12

8

11

12

Diversidade (H')

2,6

3,2

2,4

2,4

3,3

Shannon máximo (H'máx)

3,5

3,6

3,0

3,5

3,6

Equitabilidade (J')

0,8

0,9

0,8

0,7

0,9

Gráfico 6.2.3.2-03: Diversidade/Equitabilidade dos grupos identificados – 2a Campanha (outubro/2011)

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 588


Gráfico 6.2.3.2-04: Distribuição percentual dos grupos identificados – 2a Campanha (outubro/2011)

A análise das amostras de fitoplâncton na 3a Campanha, revelou a ocorrência de 22 espécies agrupadas em quatro divisões – bacillariophyta, chlorofyta, cyanophyta e euglenophyta (vide Quadros 6.2.3.2-13 a 17 e Gráficos 6.2.3.2-05 e 06).

Quadro 6.2.3.2-13: Análise específica da Densidade Total – 3a Campanha (setembro/2013) (continua) Organismos \ Estações

PAS 01

PAS 02

PAS 04

PAS 05

PAS 06

Amphora ovalis

35

26

0

0

0

Aulacoseira granulata

0

0

52

0

61

Bambusina brebissoni

0

0

0

131

0

Cyclotella meneghiniana

9

0

0

0

0

Cymbella sp.

0

0

0

0

9

Dinobryon sp.

0

0

734

454

0

Frustulia rhomboides

0

0

0

9

9

Gyrosigma balticum

17

0

26

17

0

Navicula sp.

105

9

9

26

9

Nitzschia sp.

26

35

9

0

0

Pinnularia sp.

0

0

17

0

9

Pseudo-nitzschia sp.

0

0

0

105

0

Surirela robusta

0

9

0

0

0

Bacilariophyta

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 589


Quadro 6.2.3.2-13: Análise específica da Densidade Total – 3a Campanha (setembro/2013) (continua) Organismos \ Estações

PAS 01

PAS 02

PAS 04

PAS 05

PAS 06

Micrasterias sp.

0

0

9

0

0

Staurastrum gracile

9

0

0

0

0

Staurodesmus sp.

0

0

0

35

9

Anabaena sp.

0

751

0

0

0

Oscillatoria sp.

0

0

0

9

9

Pseudanabaena sp.

350

0

0

0

0

Spirulina sp.

17

9

0

9

0

0

0

0

9

0

Chlorophyta

Cyanophyta

Euglenophyta Euglena sp. Phacus sp.

0

0

0

9

0

568

839

856

813

114

8

6

7

11

7

Diversidade H' (bits/cél.)

1,8

0,7

0,9

2,1

2,2

Equitabilidade (J')

0,6

0,3

0,3

0,6

0,8

Densidade Fitoplanctônica (cél./L) Riqueza (táxons)

Quadro 6.2.3.2-14: Análise específica da Abundância ou Participação Relativa (%) – 3a Campanha (setembro/2013) (continua) Organismos \ Estações

PAS 01

PAS 02

PAS 04

PAS 05

PAS 06

Amphora ovalis

6,15

3,13

0,00

0,00

0,00

Aulacoseira granulata

0,00

0,00

6,12

0,00

53,85

Bambusina brebissoni

0,00

0,00

0,00

16,13

0,00

Cyclotella meneghiniana

1,54

0,00

0,00

0,00

0,00

Cymbella sp.

0,00

0,00

0,00

0,00

7,69

Dinobryon sp.

0,00

0,00

85,71

55,91

0,00

Frustulia rhomboides

0,00

0,00

0,00

1,08

7,69

Gyrosigma balticum

3,08

0,00

3,06

2,15

0,00

Navicula sp.

18,46

1,04

1,02

3,23

7,69

Nitzschia sp.

4,62

4,17

1,02

0,00

0,00

Pinnularia sp.

0,00

0,00

2,04

0,00

7,69

Pseudo-nitzschia sp.

0,00

0,00

0,00

12,90

0,00

Surirela robusta

0,00

1,04

0,00

0,00

0,00

Bacilariophyta

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 590


Quadro 6.2.3.2-14: Análise específica da Abundância ou Participação Relativa (%) – 3a Campanha (setembro/2013) (continuação) Organismos \ Estações

PAS 01

PAS 02

PAS 04

PAS 05

PAS 06

Micrasterias sp.

0,00

0,00

1,02

0,00

0,00

Staurastrum gracile

1,54

0,00

0,00

0,00

0,00

Staurodesmus sp.

0,00

0,00

0,00

4,30

7,69

0,00

89,58

0,00

0,00

0,00

Oscillatoria sp.

0,00

0,00

0,00

1,08

7,69

Pseudanabaena sp.

61,54

0,00

0,00

0,00

0,00

Spirulina sp.

3,08

1,04

0,00

1,08

0,00

Euglena sp.

0,00

0,00

0,00

1,08

0,00

Phacus sp.

0,00

0,00

0,00

1,08

0,00

100,00

100,00

100,00

100,00

100,00

Chlorophyta

Cyanophyta Anabaena sp.

Euglenophyta

Participação relativa (%)

Quadro 6.2.3.2-15: Análise da Densidade Total, por Divisões – 3a Campanha (setembro/2013) Divisões \ Estações

PAS 01

PAS 02

PAS 04

PAS 05

PAS 06

192

79

848

743

96

Chlorophyta

9

0

9

35

9

Cyanophyta

367

760

0

17

9

Bacillariophyta

Euglenophyta Densidade Fitoplanctônica (cél./L)

0

0

0

17

0

568

839

856

813

114

Quadro 6.2.3.2-16: Análise da Participação Relativa (%), por Divisões – 3a Campanha (setembro/2013) Divisões \ Estações

PAS 01

PAS 02

PAS 04

PAS 05

PAS 06

Bacillariophyta

33,85

9,38

98,98

91,40

84,62

Chlorophyta

1,54

0,00

1,02

4,30

7,69

Cyanophyta

64,62

90,63

0,00

2,15

7,69

Euglenophyta

0,00

0,00

0,00

2,15

0,00

100,00

100,00

100,00

100,00

100,00

Participação relativa (%)

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 591


Quadro 6.2.3.2-17: Índices Ecológicos – 3a Campanha (setembro/2013) PAS 01

Índices Ecológicos

PAS 02

PAS 04

PAS 05

PAS 06

8

6

7

11

7

Diversidade H' (bits/cél.)

1,8

0,7

0,9

2,1

2,2

Shannon máximo (H'máx)

3,0

2,6

2,8

3,5

2,8

Equitabilidade (J')

0,6

0,3

0,3

0,6

0,8

Riqueza (táxons)

Gráfico 6.2.3.2-05: Diversidade/Equitabilidade dos grupos identificados

12 11

2,0 10 1,5

9

1,0

8 7

0,5 6 0,0

5 PAS 01

PAS 02

Diversidade H' (bits/cél.)

PAS 04

PAS 05

Equitabilidade (J')

PAS 06 Riqueza (táxons)

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 592

Riqueza (táxons)

Diversidade (bits/cél.) e Equitabilidade

2,5


Gráfico 6.2.3.2-06: Distribuição percentual dos grupos identificados

Das espécies encontradas, a Cyclotella meneghiniana pode ser utlizida como um bioindicadora pois que tem seu crescimento estimulado com a presença de Ferro. Os membros da divisão Bacillariophyta são unicelulares ou filamentosos, desprovidos de flagelos. A característica principal desse grupo é a presença de parede celular formada por duas metades sobrepostas e constituída de compostos de sílica. A baixa concentração de Fósforo pode ter favorecido o predomínio deste grupo. As Cianophytas (ou cianobactérias) são caracterizadas pela sua estrutura celular simples, ou seja, sem núcleo individualizado e com os pigmentos dispersos por todo o citoplasma. Essas algas têm grande capacidade adaptativa, podendo até mesmo habitar ambientes com pouca ou nenhuma luminosidade, devido à sua capacidade de otimizar a assimilação da radiação solar e até utilizar compostos orgânicos para a sua alimentação. Ecologicamente, alguns membros desse grupo têm grande importância na fixação do nitrogênio, especialmente às espécies possuidoras de heterocistos (ESTEVES, 1988). A divisão Chlorophyta é caracterizada pelas algas verdes, o maior e mais diversificado grupo. É o grupo predominante do plâncton de água doce correspondendo a 90% do fitoplâncton. Apresenta uma ampla distribuição pelo planeta. Algumas algas verdes podem viver em áreas congeladas como a Clamydomonas, ou sob troncos de árvores ou barrancos

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 593


úmidos. Certas espécies vivem em simbiose com protozoários, hidras, fungos e mamíferos (nos pêlos de bicho-preguiça), além de formas saprófitas sem pigmentos. As Euglenophytas são algas formadas por uma única célula (organismos unicelulares), existindo espécies clorofiladas (autotróficas/fotossintetizantes) e aclorofiladas (heterotróficas). Em geral, esses organismos habitam macro e micro ecossistemas dulcícolas (de água doce), que possibilitam locomoção e absorção de nutrientes dissolvidos no meio, tendo como principal substância de reserva o paramilo (carboidrato). A maioria das algas euglenófitas ocorre em águas continentais ricas em matéria orgânica. Existem cerce de 1000 espécies, variando grandemente em tamanho (10 a 500 um) e forma. Destas, apenas um gênero é colonial, todas as restantes são unicelulares. Cerca de um terço dos gêneros de euglenófitas são autotróficas, mas os restantes são heterotróficos, ingerindo o seu alimento do exterior. Por este motivo, alguns autores consideram mais correto colocar esta divisão junto com os protozoários flagelados. Entre os gêneros mais frequentes registrados nas amostras estão: Naviculla sp. do grupo Bacillariophyta, que foi dominante no Ponto PAS05 na 1a Campanha, e nos Pontos PAS02, PAS04 e PAS06 na 2a Campanha e, Gymnodinium pulchellum do grupo Dinophyta, que predominou no Ponto PAS01 na 2a Campanha. Na 3ª campanha Dinobryon sp., do grupo Bacillariophyta, foi dominante nos Pontos PAS04 e PAS05 e Anabaena sp. e Pseudanabaena sp. do grupo Cyanophyta, predominou nos Pontos PAS01 e PAS02. Quanto ao indicador “densidade”, o Ponto PAS01 apresentou uma maior densidade de fitoplâncton comparado aos demais. Neste ponto, o dinoflagelado Gymnodinium pulchellum teve uma densidade de 84,02 x 103 células L-1, não representando uma floração nociva, pois quando em alta concentração esta alga produz toxinas que afetam o sistema nervoso e as propriedades de coagulação do sangue, causando alta mortalidade de peixes, bem como invertebrados. Nos demais pontos, em baixas densidades, as Diatomáceas foram mais abundantes que os outros grupos. O domínio de diatomáceas pode ser explicado pela tolerância individual desses táxons às mudanças hidrológicas (REDONDO et al., 1990), pela presença de um poluente particular ou pelas contribuições de nutrientes antrópicos (SULLIVAN, 2000)

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 594


Na 3a campanha, a distribuição dos organismos foi equivalente, não havendo uma concentração de densidade nos pontos avaliados. B) ZOOPLÂNCTON O termo Zooplâncton está relacionado aos animais que habitam a coluna d‟água, sendo um termo genérico para diversos grupos. Os Quadros 6.2.3.2-18 a 6.2.3.2-23 e os Gráficos 6.2.3.2-07 e 6.2.3.2-08 apresentam as comunidades zooplanctônicas das estações avaliadas na 1 a Campanha. O PAS01 caracterizase por um ambiente em que predomina uma vegetação com muitas gramíneas, enquanto o PAS02 pela presença de espécies de manguezal, o que normalmente favorece uma maior diversidade de espécies. Quadro 6.2.3.2-18: Inventário Taxonômico – 1a Campanha (maio/2011) Organismos \ Estações

PAS 01

PAS 02

PAS 04

PAS 05

PAS 06

CLADOCERA Crustacea

3

COPEPODA Cyclopoida Náuplio

6

1

3

2

1

27

6

1

INSECTA Diptera

3

PROTOZOA Amplectella monocollaria

3

ROTIFERA Keratella cochlearis

3

3

3

Número de Indivíduos

12

4

33

14

3

Número de Táxons (NT)

3

2

3

4

3

Volume concentrado (mL)

30

30

30

30

30

Volume contado (mL)

1

1

1

1

1

1

Fator Multiplicador do Volume

1,00

1,00

1,00

1,00

1,00

Volume filtrado - Rede 25 cm

0,05

0,05

0,05

0,05

0,05

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 595


Quadro 6.2.3.2-19: Análise Específica da Densidade Total – 1a Campanha (maio/2011) Organismos \ Estações

PAS 01

PAS 02

PAS 04

PAS 05

PAS 06

0,00

0,00

0,00

1.834

0,00

CLADOCERA Crustacea COPEPODA Cyclopoida

0

0

1.834

1.223

611

3.669

611

16.510

3.669

611

1.834

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

1.834

0,00

Keratella cochlearis

1.834

1.834

1.834

0,00

611

Densidade total (ind./m³)

7.338

2.446

20.178

8.561

1.834

Náuplio INSECTA Diptera PROTOZOA Amplectella monocollaria ROTIFERA

Quadro 6.2.3.2-20: Análise Específica da Participação Relativa (%) – 1a Campanha (maio/2011) Organismos \ Estações

PAS 01

PAS 02

PAS 04

PAS 05

PAS 06

0,00

0,00

0,00

21,43

0,00

Cyclopoida

0,00

0,00

9,09

14,29

33,33

Náuplio

50,00

25,00

81,82

42,86

33,33

25,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

21,43

0,00

Keratella cochlearis

25,00

75,00

9,09

0,00

33,33

Participação relativa %

100,00

100,00

100,00

100,00

100,00

CLADOCERA Crustacea COPEPODA

INSECTA Diptera PROTOZOA Amplectella monocollaria ROTIFERA

Quadro 6.2.3.2-21: Análise da Densidade Total, por Divisões – 1a Campanha (maio/2011) Grupos \ Estações

PAS 01

PAS 02

PAS 04

PAS 05

PAS 06

Crustacea

0,00

0,00

0,00

1.834

0,00

Copepoda (Cyclopoida)

0,00

0,00

1.834

1.223

611

Copepoda (Náuplio)

3.669

611

16.510

3.669

611

Insecta (Diptera)

1.834

0,00

0,00

0,00

0,00

Protozoa

0,00

0,00

0,00

1834

0,00

Rotifera

1.834

1.834

1.834

0,00

611

Densidade total (ind./m³)

7.338

2.446

20.178

8.561

1.834

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 596


Quadro 6.2.3.2-22: Análise da Participação Relativa (%), por Divisões – 1a Campanha (maio/2011) Grupos \ Estações

PAS 01

PAS 02

PAS 04

PAS 05

PAS 06

Crustacea

0,00

0,00

0,00

21,43

0,00

Copepoda (Cyclopoida)

0,00

0,00

9,09

14,29

33,33

Copepoda (Náuplio)

50,00

25,00

81,82

42,86

33,33

Insecta (Diptera)

25,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Protozoa

0,00

0,00

0,00

21,43

0,00

Rotifera

25,00

75,00

9,09

0,00

33,33

Participação relativa (%)

100,00

100,00

100,00

100,00

100,00

Quadro 6.2.3.2-23: Índices Ecológicos – 1a Campanha (maio/2011) Índices Ecológicos

PAS 01

PAS 02

PAS 04

PAS 05

PAS 06

3

2

3

4

3

Diversidade (H')

1,5

0,8

0,9

1,9

1,6

Shannon máximo (H'máx)

1,6

1,0

1,6

2,0

1,6

Equitabilidade (J')

0,9

0,8

0,5

0,9

1,0

Riqueza

Gráfico 6.2.3.2-07: Diversidade/Equitabilidade dos grupos identificados – 1a Campanha (maio/2011)

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 597


Gráfico 6.2.3.2-08: Distribuição percentual dos grupos identificados – 1a Campanha (maio/2011)

Os quadros 6.2.3.2-24 a 6.2.3.2-29 e Gráficos 6.2.3.2-09 a 6.2.3.2-10 apresentam as comunidades zooplanctônicas das estações avaliadas na 2 a Campanha (outubro/2011) Quadro 6.2.3.2-24: Inventário Taxonômico – 2a Campanha (outubro/2011) (continua) Organismos \ Estações

PAS 01

PAS 02

PAS 04

PAS 05

PAS 06

CLADOCERA CLASSE CRUSTACEA

5

SUBCLASSE COPEPODA Harpacticoida

2

Náuplio

18

8

14

17

CLASSE INSECTA SUPERCLASSE Hexapoda

3

ORDEM Diptera

2

2

NEMATODA Nematoide

2

PROTOZOA ORDEM Tritinnida Amplectella monocollaria

1 2

8

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 598


Quadro 6.2.3.2-24: Inventário Taxonômico – 2a Campanha (outubro/2011) (continuação) Organismos \ Estações

PAS 01

PAS 02

PAS 04

9

4

PAS 05

PAS 06

ROTIFERA Keratella cochlearis Brachionidae Número de Indivíduos

7 2

23

11

20

26

26

Número de Táxons (NT)

4

2

3

5

3

Volume concentrado (mL)

30

30

30

30

30

Volume contado (mL)

1

1

1

1

1

Fator Multiplicador do Volume

1,00

1,00

1,00

1,00

1,00

Volume filtrado - Rede 25 cm

0,05

0,05

0,05

0,05

0,05

Quadro 6.2.3.2-25: Análise Específica da Densidade Total – 2a Campanha (outubro/2011) Organismos \ Estações

PAS 01

PAS 02

PAS 04

PAS 05

PAS 06

0,00

0,00

0,00

3.057

0,00

Harpacticoida

1.223

0,00

0,00

0,00

0,00

Náuplio

11006

0,00

4.892

8.561

10.395

SUPERCLASSE Hexapoda

0,00

0,00

0,00

1.834

0,00

ORDEM Diptera

0,00

0,00

0,00

1.223

1.223

1.223

0,00

0,00

0,00

0,00

ORDEM Tritinnida

611

0,00

0,00

0,00

0,00

Amplectella monocollaria

0,00

1.223

4.892

0,00

0,00

Keratella cochlearis

0,00

5.503

2.446

0,00

4.280

Brachionidae

0,00

0,00

0,00

1.223

0,00

14.064

6.726

12.229

15.898

15.898

CLADOCERA CLASSE CRUSTACEA SUBCLASSE COPEPODA

CLASSE INSECTA

NEMATODA Nematoide GRUPO PROTOZOA

GRUPO ROTIFERA

Densidade total (ind./m³)

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 599


Quadro 6.2.3.2-26: Análise Específica da Participação Relativa (%) – 2a Campanha (outubro/2011) Organismos \ Estações

PAS 01

PAS 02

PAS 04

PAS 05

PAS 06

0,00

0,00

0,00

19,23

0,00

Harpacticoida

8,70

0,00

0,00

0,00

0,00

Náuplio

78,26

0,00

40,00

53,85

65,38

SUPER CLASSE Hexapoda

0,00

0,00

0,00

11,54

0,00

ORDEM Diptera

0,00

0,00

0,00

7,69

7,69

8,70

0,00

0,00

0,00

0,00

ORDEM Tritinnida

4,35

0,00

0,00

0,00

0,00

Amplectella monocollaria

0,00

18,18

40,00

0,00

0,00

Keratella cochlearis

0,00

81,82

20,00

0,00

26,92

Brachionidae

0,00

0,00

0,00

7,69

0,00

100,00

100,00

100,00

100,00

100,00

CLADOCERA CLASSE CRUSTACEA SUBCLASSE COPEPODA

CLASSE INSECTA

NEMATODA Nematoide PROTOZOA

ROTIFERA

Participação relativa (%)

Quadro 6.2.3.2-27: Análise da Densidade Total, por Divisões – 2a Campanha (Outubro/2011) Grupos \ Estações

PAS 01

PAS 02

PAS 04

PAS 05

PAS 06

Crustacea

0,00

0,00

0,00

3.057

0,00

Copepoda

12.229

0,00

4.892

8.561

10.395

Insecta

0,00

0,00

0,00

3.057

1.223

Nematoda

1.223

0,00

0,00

0,00

0,00

Protozoa

611

1.223

4.892

0,00

0,00

Rotifera

0,00

5.503

2.446

1.223

4.280

14.064

6.726

12.229

15.898

15.898

Densidade total (ind./m³)

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 600


Quadro 6.2.3.2-28: Análise da Participação Relativa (%), por Divisões – 2a Campanha (outubro/2011) Grupos \ Estações

PAS 01

PAS 02

PAS 04

PAS 05

PAS 06

Crustacea

0,00

0,00

0,00

19,23

0,00

Copepoda

86,96

0,00

40,00

53,85

65,38

Insecta

0,00

0,00

0,00

19,23

7,69

Nematoda

8,70

0,00

0,00

0,00

0,00

Protozoa

4,35

18,18

40,00

0,00

0,00

Rotifera

0,00

81,82

20,00

7,69

26,92

100,00

100,00

100,00

100,00

100,00

Participação relativa (%)

Quadro 6.2.3.2-29: Índices Ecológicos – 2a Campanha (outubro/2011) Índices Ecológicos

PAS 01

PAS 02

PAS 04

PAS 05

PAS 06

4

2

3

5

3

Diversidade (H')

1,1

0,7

1,5

1,9

1,2

Shannon máximo (H'máx)

2,0

1,0

1,6

2,3

1,6

Equitabilidade (J')

0,5

0,7

1,0

0,8

0,8

Riqueza

Gráfico 6.2.3.2-09: Diversidade/Equitabilidade dos grupos identificados – 2a Campanha (outubro/2011)

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 601


Gráfico 6.2.3.2-10: Distribuição percentual dos grupos identificados – 2a Campanha (outubro/2011)

Os quadros 6.2.3.2-30 a 6.2.3.2-34 e Gráficos 6.2.3.2-11 a 6.2.3.2-12 apresentam as comunidades zooplanctônicas das estações avaliadas na 3 a Campanha (setembro/2013). Quadro 6.2.3.2-30: Análise Específica da Densidade Total – 3a Campanha (setembro/2013) (continua) Organismos \ Estações Copepoda

PAS 01

PAS 02

PAS 04

PAS 05

PAS 06

Attheyella sp.

1998

0

999

999

0

Notodiaptomus sp.

1998

0

999

999

0

Thermocyclops sp.

999

0

3997

1998

0

Oligochaeta

999

4996

0

0

0

Polychaeta

0

999

0

0

0

0

0

0

0

999

0

0

0

0

999

999

0

0

0

0

999

1998

0

0

0

0

0

0

999

1998

999

0

0

0

999

Meroplancton - Annelida

Meroplancton - Crustacea Ostracoda Meroplancton - Insecta Chyronomidae Odonata Meroplancton - Nematoda Nematoide Protozoa Arcella discoides Centropyxis aculeata

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 602


Quadro 6.2.3.2-30: Análise Específica da Densidade Total – 3a Campanha (setembro/2013) (continuação)

Organismos \ Estações Rotifera

PAS 01

PAS 02

PAS 04

PAS 05

PAS 06

Keratella sp.

1998

0

999

999

0

Densidade (ind./m³) Riqueza (táxons)

10990 8

7993 3

6994 4

5995 5

4996 4

Diversidade H' (bits/ind.)

2,9

1,3

1,7

2,3

1,9

Equitabilidade (J')

1,0

0,8

0,8

1,0

1,0

Quadro 6.2.3.2-31: Análise Específica da Participação Relativa (%) – 3a Campanha (setembro/2013) Organismos \ Estações Copepoda

PAS 01

PAS 02

PAS 04

PAS 05

PAS 06

Attheyella sp.

18,18

0,00

14,29

16,67

0,00

Notodiaptomus sp.

18,18

0,00

14,29

16,67

0,00

Thermocyclops sp.

9,09

0,00

57,14

33,33

0,00

Oligochaeta)

9,09

62,50

0,00

0,00

0,00

Polychaeta)

0,00

12,50

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

20,00

Chyronomidae

0,00

0,00

0,00

0,00

20,00

Odonata)

9,09

0,00

0,00

0,00

0,00

9,09

25,00

0,00

0,00

0,00

Arcella discoides

0,00

0,00

0,00

16,67

40,00

Centropyxis aculeata

9,09

0,00

0,00

0,00

20,00

Keratella sp.

18,18

0,00

14,29

16,67

0,00

Participação relativa (%)

100,00

100,00

100,00

100,00

100,00

Meroplancton - Annelida

Meroplancton - Crustacea Ostracoda) Meroplancton - Insecta

Meroplancton - Nematoda Nematoide Protozoa

Rotifera

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 603


Quadro 6.2.3.2-32: Análise da Densidade Total, por Divisões– 3a Campanha (Setembro/2013) Grupos \ Estações

PAS 01

PAS 02

PAS 04

PAS 05

PAS 06

Copepoda Annelida

4996 999

0 5995

5995 0

3997 0

0 0

Crustacea

0

0

0

0

999

Insecta

999

0

0

0

999

Nematoda

999

1998

0

0

0

Protozoa

999

0

0

999

2997

Rotifera

1998

0

999

999

0

Densidade (ind./m³)

10990

7993

6994

5995

4996

Quadro 6.2.3.2-33: Análise da Participação Relativa (%), por Divisões – 3a Campanha (setembro/2013) PAS 01

PAS 02

PAS 04

PAS 05

PAS 06

Copepoda Annelida

Grupos \ Estações

45,45 9,09

0,00 75,00

85,71 0,00

66,67 0,00

0,00 0,00

Crustacea

0,00

0,00

0,00

0,00

20,00

Insecta

9,09

0,00

0,00

0,00

20,00

Nematoda

9,09

25,00

0,00

0,00

0,00

Protozoa

9,09

0,00

0,00

16,67

60,00

Rotifera

18,18

0,00

14,29

16,67

0,00

Participação relativa (%)

100,00

100,00

100,00

100,00

100,00

a

Quadro 6.2.3.2-34: Índices Ecológicos – 3 Campanha (setembro/2013) Índices Ecológicos

PAS 01

PAS 02

PAS 04

PAS 05

PAS 06

8

3

4

5

4

Diversidade H' (bits/ind.)

2,9

1,3

1,7

2,3

1,9

Shannon máximo (H'máx)

3,0

1,6

2,0

2,3

2,0

Equitabilidade (J')

1,0

0,8

0,8

1,0

1,0

Riqueza (táxons)

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 604


Gráfico 6.2.3.2-11: Diversidade/Equitabilidade dos grupos identificados – 3a Campanha (setembro/2013).

Gráfico 6.2.3.2-12: Distribuição percentual dos grupos identificados – 3a Campanha (setembro/2013)

Dentre os grupos identificados nas três campanhas estão: Annelida, Crustacea, Copepoda, Insecta, Nematoda, Protozoa e Rotifera. Segundo ROCHA et al. (1995), os Rotíferos são DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 605


dominantes no plâncton da maioria dos rios, lagos e reservatórios do Brasil. Nas amostras analisadas este padrão é mantido apenas no PAS02 nas duas campanhas. Nos outros pontos temos o predomínio do grupo Copepoda que é um grupo de crustáceos importantes na composição da fauna zooplanctônica, com um percentual de 55,6% e 62,1%, 40,54% em cada campanha. Os Copépodos de águas continentais não são tão diversos como os de água salgada, sendo que o plâncton é composto principalmente por Calanoida e Cyclopoida. Nas campanhas realizadas houve uma predominância de espécies holoplanctônicas, que são aquelas que passam toda a vida na coluna d‟água, sobre as espécies meroplanctônicas. A diversidade foi baixa em quase todos os pontos amostrados sendo que no PAS02 nas duas campanhas e no PAS03 na 2a Campanha a diversidade foi caracterizada como muito baixa e nos pontos PAS 01 e PAS 05 na 3a Campanha tivemos uma diversidade média A Equitabilidade, que representa a uniformidade na abundância das espécies capturadas, foi considerada boa, pois ficou acima de 0,5 em todos os pontos amostrados. Os corpos d‟água amostrados apresentaram uma baixa densidade zooplanctônica. As larvas nauplios e os rotíferos foram os mais abundantes, exceto no PAS05 onde os copépodos da Ordem Cyclopoida foram mais abundantes. O PAS05 foi o único ponto amostrado onde não foram observados rotíferos. C) ZOOBENTOS Nas estações a análise dos zoobentos identificou a presença dos seguintes grupos – Annelida, Copepoda, Insecta, Nematoda e Ostracoda, com uma pequena a predominância do grupo Copepoda (Quadros 6.2.3.2-35 a 6.2.3.2-41 a seguir). Nas estações PAS02, PAS03 e PAS05 a diversidade foi baixa e equitabilidade boa em todos os pontos. A baixa presença de organismo nas duas primeiras campanhas não possibilitaram um estudo mais detalhado das estações. Já na terceira campanha foi possivel apresentar a densidade total, participação relativa, índices ecológicos (riqueza, diversidade, equitabilidade)

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 606


Quadro 6.2.3.2-35: Inventário taxonômico do Zoobentos – 1a Campanha (maio/2011) MOFOTIPOS

PAS 01

PAS 02

PAS 04

PAS 05

PAS 06

-

-

-

4

5

-

-

-

-

3

-

-

-

-

3

Subclasse Oligochaeta

-

-

-

3

5

Número de espécies

0

0

0

2

4

Número de indivíduos

0

0

0

7

16

Filo Arthropoda Classe Insecta Ordem Diptera Familia Chironomidae (larvas) Filo Annelida Classe Polychaeta Ordem Aciculata Família Syllidae Filo Annelida Classe Clitellata Ordem Rhynchobdellida Família Glossiphoniidae Filo Annelida Classe Clitellata

Quadro 6.2.3.2-36: Inventário taxonômico do Zoobentos – 2a Campanha (outubro/2011) (continua) MOFOTIPOS

PAS 01

PAS 02

PAS 04

PAS 05

PAS 06

-

-

-

2

-

-

-

-

-

1

-

-

-

-

1

Filo Arthropoda Classe Insecta Ordem Diptera Familia Chironomidae (larvas) Filo Annelida Classe Polychaeta Ordem Aciculata Família Syllidae Filo Annelida Classe Clitellata Ordem Rhynchobdellida Família Glossiphoniidae

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 607


Quadro 6.2.3.2-36: Inventário taxonômico do Zoobentos – 2a Campanha (outubro/2011) (continua) Mofotipos

PAS 01

PAS 02

PAS 04

PAS 05

PAS 06

Subclasse Oligochaeta

-

-

-

-

5

Número de espécies

0

0

0

1

3

Número de indivíduos

0

0

0

2

7

Filo Annelida Classe Clitellata

Quadro 6.2.3.2-37: Análise Específica da Densidade Total – 3a Campanha (setembro/2013) Comunidade Zoobentônica

PAS 01

PAS 02

PAS 04

PAS 05

PAS 06

Oligochaeta

127

510

0

0

127

Polychaeta

0

255

0

0

0

382

0

382

255

0

255

0

127

127

0

127

0

0

0

127

0

127

0

0

255

255

0

127

0

127

127

255

0

0

0

0

0

255

255

510

1274

1146

892

637

1146

6

4

4

3

5

Diversidade H' (bits/ind.)

2,4

1,8

1,8

1,5

2,1

Equitabilidade (J')

0,9

0,9

0,9

1,0

0,9

Annelida

Copepoda Attheyella sp. Notodiaptomus sp. Insecta Diptera - Ceratopogonidae Diptera - Chyronomidae Odonata Nematoda Nematoide Ostracoda Cypris sp. Densidade (ind./m²) Riqueza (táxans)

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 608


Quadro 6.2.3.2-38: Análise Específica da Participação Relativa (%) – 3a Campanha (setembro/2013) Comunidade Zoobentônica Annelida

PAS 01

PAS 02

PAS 04

PAS 05

PAS 06

Oligochaeta

10,00

44,44

0,00

0,00

11,11

Polychaeta

0,00

22,22

0,00

0,00

0,00

30,00

0,00

42,86

40,00

0,00

20,00

0,00

14,29

20,00

0,00

Diptera - Ceratopogonidae

10,00

0,00

0,00

0,00

11,11

Diptera - Chyronomidae

0,00

11,11

0,00

0,00

22,22

Odonata

20,00

0,00

14,29

0,00

11,11

10,00

22,22

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

28,57

40,00

44,44

100,00

100,00

100,00

100,00

100,00

Copepoda Attheyella sp. Notodiaptomus sp. Insecta

Nematoda Nematoide Ostracoda Cypris sp. Participação relativa (%)

Quadro 6.2.3.2-39: Análise da Densidade Total, por Divisões – 3a Campanha (setembro/2013) Grupos \ Estações Annelida Copepoda Insecta Nematoda Ostracoda Densidade (ind./m²)

PAS 01

PAS 02

PAS 04

PAS 05

PAS 06

127

764

0

0

127

637

0

510

382

0

382

127

127

0

510

127

255

0

0

0

0

0

255

255

510

1274

1146

892

637

1146

Quadro 6.2.3.2-40: Análise da Participação Relativa (%), por Divisões – 3a Campanha (setembro/2013) Grupos \ Estações Annelida Copepoda Insecta Nematoda Ostracoda Participação relativa (%)

PAS 01

PAS 02

PAS 04

PAS 05

PAS 06

10,00

66,67

0,00

0,00

11,11

50,00

0,00

57,14

60,00

0,00

30,00

11,11

14,29

0,00

44,44

10,00

22,22

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

28,57

40,00

44,44

100,00

100,00

100,00

100,00

100,00

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Quadro 6.2.3.2.41: Índices Ecológicos – 3a Campanha (setembro/2013) Índices Ecologicos

PAS 01

PAS 02

PAS 04

PAS 05

PAS 06

6

4

4

3

5

Diversidade H' (bits/ind.)

2,4

1,8

1,8

1,5

2,1

Shannon máximo (H'máx)

2,6

2,0

2,0

1,6

2,3

Equitabilidade (J')

0,9

0,9

0,9

1,0

0,9

Riqueza (táxans)

Gráfico 6.2.3.2-13: Diversidade/Equitabilidade dos grupos identificados – 3a Campanha (setembro/2013)

Gráfico 6.2.3.2-14: Distribuição percentual dos grupos identificados – 3a Campanha (setembro/2013)

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D) NECTON A ictiofauna de água doce Neotropical é a mais rica de todo o planeta. De acordo com Reis et al. (2003), das 13.000 espécies de peixes de água doce estimadas para o planeta, aproximadamente 6.000 espécies encontram-se na região Neotropical, das quais 4.475 são consideradas válidas e cerca de 1.550 são conhecidas, porém ainda não descritas formalmente. Dentro desse universo destacam-se os

representantes da superordem Ostariophysi que

representam 71% dessa fauna (Reis et al., 2003). A predominância dos Ostariophysi em ambientes de água doce é uma realidade mundial, uma vez que do total de espécies de peixes de água doce do mundo, 75% são Ostariophysi. No presente estudo, foram registradas 05 espécies de peixes, pertencentes a cinco diferentes familias, agrupadas em 3 ordens. Os Characiformes representam um dos principais componentes da ictiofauna de água doce da América do Sul. A ordem Perciformes é a mais diversa de todas as ordens de peixes e a maior ordem dos vertebrados. Contem 20 subordens, 160 famílias e mais de 10.000 espécies. Essa ordem é muito bem representada no litoral brasileiro. A ordem Cyprinodontiformes ocorre predominantemente em águas doces tropicais (exceto Austrália e Nova Guiné), mas muitas espécies são encontradas nos estuários e/ou áreas da região temperada da América do Norte, planícies costeiras mediterrâneas e no mar Negro. O Quadro 6.2.3.2-42 a seguir apresenta as espécies que foram identificadas nos três levantamentos realizados. Quadro 6.2.3.2-42: Necton – espécies identificadas Ordem

Familia

Characiformes

Anostomidae

Leporinus sp.

Piaba

Erythrinidae

Hoplias malabaricus

Traíra

Lutjanidae

Lutjanus cyanopterus

Caranha

(Cuvier, 1828)

Centropomidae

Centropomus parallelus

Robalo

(Poey, 1860)

Poeciliidae

Poecilia reticulata

Guppy

(Peters, 1859)

Perciformes

Cyprinodontiformes

Espécies

Popular

Autor

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Lutjanus cyanopterus – Caranha Peixe muito comum ao longo da costa brasileira, encontrado em áreas rochosas e de recifes. Pode entrar nos estuários até as áreas de água doce. Durante o dia costuma ficar entocado, saindo à noite para se alimentar.

Centropomus parallelus – Robalo No Brasil são registradas 4 espécies de robalo: Centropomus undecimalis, Centropomus parallelus, Centropomus ensiferus, Centropomus pectinatus. As espécies habitam as águas salgadas e salobras da costa leste brasileira, desde Santa Catarina até o estado do Maranhão. O Robalo peva ou peba (Centropomus parallelus (Poey 1960) é um peixe ósseo da família Centropomidae. Os robalos são animais de regime carnívoro, os peixes e crustáceos são os elementos mais importantes na sua alimentação (CHÁVES, 1963; CARTER et al,1973).

Poecilia reticulata – Guppy Poecilia reticulata é pequeno peixe oportunista, não migratório e que podem habitar tanto água doce e salobra. Machos possuem são menores, chegando a um comprimento médio de 3,5 cm 5 centímetros em relação no sexo feminino. Além de ser a metade do tamanho das fêmeas, os machos têm uma cauda colorida e nadadeira caudal.

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6.2.3.3 Indicadores Biológicos de Alterações Ambientais Não foram identificadas espécies de animais que possam servir como indicadores biológicos das alterações ambientais nos ecossistemas estudados: rio Taípe, Lagoa Azul e pequena lagoa no interior da propriedade.

6.2.3.4 Espécies Raras, Ameaçadas de extinção e Reservatórios de doenças Nos levantamentos realizados não foram identificadas espécies vegetais ou animais raros, ameaçados de extinção e reservatórios de doenças.

6.2.3.5 As Condições Atuais da Fauna Aquática A fauna dulciaquícola, estuarina ou marinha é um dos componentes usualmente considerado na elaboração da situação de referência dos estudos de impacto ambiental. Os indicadores faunísticos utilizados no âmbito destes estudos, utilizados nas análises de Fitoplancton, Zooplancton, Zoobentos e Necton indicam uma boa condição da fauna aquática.

6.2.3.6 Espécies que se reproduzem e se alimentam nas Áreas Alagáveis No manguezal, não foram registrados eventos de reprodução em visita a campo ou através de entrevistas, mas é provável que diversas espécies de aves possam utilizar esse ambiente para acomodação de ninhos. Com relação às espécies migratórias, todas elas são descritas como visitantes para aquele litoral, utilizando-o apenas para alimentação, assim como as demais que lá se reproduzem. As poças-d‟água são preferidas pelos anfíbios para a reprodução, uma vez que podem depositar seus ovos e onde os girinos podem alimentar-se das larvas de insetos que vivem nesses ambientes. Dessa forma, é possível registrar concentrações elevadas desse grupo próximas a esses ambientes, que acabam sendo também utilizados para alimentação, uma vez que diversos insetos procuram esse tipo de ambiente para depositar seus ovos.

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6.2.3.7 As Espécies da Ictiofauna de Interesse Comercial, Reofílicas (piracema), Endêmicas e Ameaçadas de Extinção

 Espécies de Interesse Comercial As espécies de água doce economicamente importante são: Hoplias malabaricus (traíra) e Poecilia reticulata (guppy).  Espécies Reofilicas (Piracema) Todas as espécies encontradas não são migradoras, há aquelas sem cuidado parental como é o caso das “piabas” e outras com cuidado parental como a “traíra”.  Espécies Endemicas ou Ameaçadas de Extinção. Nas campanhas realizadas não foram descritas espécies endêmicas ou ameaçadas de extinção  Espécies Introduzidas Durante as coletas foram capturados exemplares de apenas o pequeno guppy ou lebiste (Poecilia reticulata), como espécie invasora. O guppy (P. reticulata) é uma espécie comum no comércio de aquário em todo o mundo. Provavelmente esta espécie foi a mais difundida não apenas nos trópicos, mas também em países de clima temperado, como a Alemanha e Estados Unidos, onde atuou como forte competidora com as espécies nativas (Coates & Atz, 1964).

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6.2.3.8 Identificação das Espécies Indicadoras de Áreas Úmidas Não foram identificadas áreas úmidas na área de influência direta do Empreendimento.

6.2.3.9 Parâmetros Selecionados para o Monitoramento das Comunidades Aquáticas Neste estudo foram avaliadas as comunidades de Fitoplancton, Zooplancton, Zoobentos e Ictiofauna. Na ecologia aquática, animais bentônicos sofrem influência direta das variáveis ambientais para sua existência, e outros animais, nectônicos, podem sofrer influências indiretas que afetem a sobrevivência e reprodução, no espaço. O Fitoplancton, Zooplancton e Zoobentos constituem a base alimentar para as cadeias tróficas. As algas (fitoplâncton), o zooplancton e o zoobentos são excelentes bioindicadores da qualidade da água e de seu estado trófico, tendo a capacidade de acumular substâncias poluentes como inseticidas, herbicidas e fungicidas, metais pesados e materiais orgânicos.

As características bióticas e abióticas presentes em um local, como variáveis ambientais, biogeografia e interações, como competição e predação, podem variar a distribuição e diversidade das formas de vida num ambiente. Para acompanhar o monitoramento dessas comunidades devem ser selecionados os parâmetros: abundância e riqueza das espécies já identificadas.

6.2.3.10 Caracterização do Grau de Afetação das Caracteristicas Limnológicas Os resultados obtidos indicam uma elevada amplitude de variação dos parâmetros limnológicos. Por exemplo, os valores de Condutividade elétrica variaram entre 2,0 e 4.138 µS.cm-1, os de Cloretos entre 8,3 e 2.399 mg/L, e os Coliformes Termotolerantes entre Ausentes e 1.500Col/100ml. Portanto os resultados desse estudo nos permite concluir que os ambientes diferem em suas características limnológicas e físico-quimicas apresentando um baixo grau de afetação, ou seja, são ambientes que se encontram com bons índices ambientais.

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6.2.3.11 Recomendações Levando em consideração a manutenção e preservação da fauna aquática durante e após a implantação do Empreendimento, alguns pontos devem ser considerados. Primeiro, deverão ser empenhados esforços no controle de todos os processos que envolvam a movimentação de terra, procurando-se, desta forma, evitar o carreamento de sedimentos para os corpos d‟água. Além disso, é válido ressaltar a importância da preservação das áreas marginais como fonte de alimento, habitats, locais de desova e áreas de refúgio para as espécies de peixes. Visando a minimização dos impactos na qualidade da água e, consequentemente manutenção da fauna aquática, sugere-se o monitoramento e, se possível, o controle das emissões de nutrientes. É imprescindível fortalecer as atividades de monitoramento e, quando for o caso, de levantamento de dados básicos, visando aferir as atividades implantadas pelo setor e subsidiar o manejo da fauna aquática. Deve-se evitar ao máximo a introdução de espécies exóticas, de modo a respeitar as características naturais do ambiente amostrado, bem como o equilíbrio das comunidades ali estabelecidas.

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6.2.4 Ecossistema de Transição Na área estudada existe uma diversidade de tipologias vegetais associadas, principalmente, ao tipo de solo e a perturbações antrópicas ocorridas no passado. Assim estão bem definidos os estágios sucessionais da floresta ombrófila densa (inicial, médio e avançado) que ocorrem em solos com características mais argilosas, e apresentam vegetação e espécies vegetais típicas de mata atlântica. Também é bem marcada a tipologia de mussununga/campinarana que está sempre associada a solos tipo espodossolo hidromórfico, arenoso, onde ocorre a vegetação típica destes ambientes. Entretanto, na zona de contato entre as áreas Floresta Ombrófila densa em estágio inicial e as áreas Mussununga, foi possível observar co-ocorrência de espécies dessas duas tipologias. Isso pode ser explicado pelo fato de que embora as espécies de mussununga sejam altamente adaptadas aos espodossolos, as áreas onde ocorrem esses solos caracterizam por serem ambientes onde as plantas estão sujeitas a condições edáficas e microclimáticas adversas, dificultando a persistência de espécies típicas de florestas em estágio médio e avançado de regeneração. De modo análogo, as espécies que ocorrem na floresta ombrófila densa em estágio inicial, são adaptadas a condições similares. Além disso, as espécies ocorrentes nas mussunungas e na floresta em estágio inicial apresentam porte herbáceo ou arbustivo, dispersão predominantemente anemocórica (pelo vento), sementes pequenas e numerosas (favorecendo a dispersão por animais generalistas de pequeno porte) e por serem heliófitas, enquadram-se no mesmo grupo funcional com características morfofisiológicas convergentes. Sendo assim, tanto a Floresta Ombrófila em estágio inicial como a Mussununga são formações vegetais com alta dominância de espécies pioneiras, que lhes conferem aspecto fisionômico e florístico similar e interpenetração de seus elementos quando essas tipologias se encontram contíguas. É comum a ocorrência de espécies como amescla (Protium heptaphyllum), baunilha (Vanilla sp.), biriba (Eschweilera ovata), embaúba (Cecropia pachystachya), helicônia (Heliconia psitacorum), janaúba (Himatanthus lancifolius), matataúba (Schefflera morototoni), murici (Byrsonima sericea), pau-pombo (Tapirira guianensis) tanto em floresta ombrófila em estagio inicial de regeneração quanto em mussunungas, dificultando a delimitação dessas tipologias quando se encontram adjacentes. As condições edáficas existentes nas mussunungas possibilita a ocorrência de espécies características de vegetação de restingas, savanas e campos rupestres, tais como carqueja (Baccharis retusa), carobinha (Jacaranda obovata), mangue-sereno (Bonnetia stricta), cactos-da-praia (Cereus fernambucensis), sempre-viva (Paepalanthus bifidus), quaresminha

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(Marcetia taxiflora), botão-duro (Syngonanthus sp.) e velozia (Vellozia dasypus). Por outro lado, o solo das mussunungas não permite a persistência das espécies de floresta ombrófila ao longo da regeneração natural até os estágios médio e avançado, enquanto que as áreas de floresta em estágio inicial tendem a regenerar-se até que se assemelhem à Floresta Ombrófila primária. A transição entre o manguezal e a Floresta Ombrófila densa se dá de forma abrupta no empreendimento, pois o trecho de manguezal mais representativo está separado da Floresta Ombrófila por barreiras naturais e antrópicas. No limite sudeste do Empreendimento, às margens do rio Taipe (Mapa de Vegetação da AID– Anexo 6.2.1.2-01), há uma encosta íngreme recoberta por vegetação de Floresta Ombrófila. À base dessa encosta, a vegetação se encontra suprimida pela presença da estrada de acesso à praia. De um lado da estrada observase o manguezal e do outro a vegetação secundária de floresta ombrófila recobrindo a encosta. Entretanto, a vegetação de manguezal se torna menos característica na medida em que se distancia da foz do rio, e percebe-se a introgressão de elementos da Floresta Ombrófila densa sobre o manguezal, com a presença de espécies típicas de ambientes ripários como landirana (Symphonia globulifera), jatobá (Hymenaea oblongifolia), ingás (Inga spp.) e murici (Byrsonima sericea).

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6.2.5 Áreas de Interesse Ambiental

6.2.5.1 Áreas Legalmente Protegidas Foram mapeadas (Anexo 6.2.5.1-01: Mapa de Unidade de Conservação) todas as Unidades de Conservaçao - UC estabelecidas pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza – SNUC localizadas no entorno do empreendimento, dentro das UCs mapeadas o Parque Nacional do Pau Brasil é a que possui um estreita relação com o empreendimento pois este localiza-se na sua zona de amortecimento e a conservação do Parque – situado a montante – torna-se de fundamental importância para a manutenção dos cursos d‟água que cortam o empreendimento – rio Taipe no seu limite sul e riacho que contribui para a Lagoa Azul ao norte, criando corredores de biodiversidade entre os mesmos. As áreas de interesse ambiental localizadas na Área de Influência Direta – AID do Empreendimento estão descritas nos capítulos 6.2.5.2 e 6.2.5.3 a seguir.

6.2.5.2 Descrição das Áreas de Interesse Ambiental Os serviços ambientais ou serviços ecossistêmicos são bens e serviços providos pelo ambiente que contribuem direta ou indiretamente para o bem estar do ser humano. São processos gerados pela própria natureza através dos ecossistemas, com a finalidade de sustentar a vida no planeta, responsáveis pela manutenção da biodiversidade, permitindo a geração de produtos como a madeira, fibra, peixes, remédios, sementes, combustíveis naturais etc, que são consumidos pelo homem. Os serviços podem ser categorizados como de provisão (água, frutas, raízes, castanhas, fitofármacos, pescado, mel, madeira, matéria prima para gerar energia), os reguladores (regulam as condições ambientais, absorvem o carbono, controlam as enchentes erosão, purificam e regulam o ciclo das águas, controlam pragas e doenças), os culturais (traz benefícios recreativos, estéticos, espirituais) e de suporte (contribuem para outros serviços, como a formação de solos, ciclagem de nutrientes, polinização e dispersão de sementes). Para valorar o serviço da natureza considera-se o valor do uso direto (produção de madeira, beleza cênica para o turismo) e o valor de uso indireto (regulação do clima e manutenção do ciclo hidrológico) além do valor do não-uso (preservação das espécies ameaçadas).

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Nesse aspecto, há que se considerar que a área do Empreendimento faz parte do bioma original da Mata Atlântica que aí está representado por 6 tipos de fitofisionomias, formando um mosaico onde os fragmentos florestais (inicial, médio e avançado de regeneração) estão nos vales, os fragmentos de Mussununga, os de campo natural e mais duas áreas alteradas com monocultura de coco, estão nos platôs e a restinga e o manguezal formam pequenas linhas ao longo da praia e do rio Taipe, respectivamente. Os bens ambientais na área de influência direta do empreendimento estão ligados ao ambientes florestados que prestam a maioria dos serviços de provisão, regulação e de suporte. Podem ainda ser incluidos os ambientes de Mussununga e manguezal nos serviços de regulação e de suporte. Nos fragmentos florestais, aqueles que estão em estagio avançado de regeneração podem ser valorados diretamente pela sua capacidade de produção de madeira e indiretamente pela regulação do clima e manutenção do ciclo hidrológico, além da preservação das espécies de fauna e flora de importância ambiental. Os fragmentos de Mussunungas e o manguezal podem ser valorados pelos serviços do nãouso em relação à preservação das espécies de importância ambiental, mas o manguezal especificamente pela manutenção do ciclo biológico de diversas espécies do ecossitema marinho, além do valor do não-uso (preservação das espécies ameaçadas). Os primeiros conferem grande complexidade estrutural à paisagem local, possibilitando a ocorrência de fitofisionomias distintas que comportam espécies vegetais e animais com nichos ecológicos diversos dentro de uma área relativamente pequena, o que por sua vez permite incremento da biodiversidade. É possível observar nessas áreas que diversas espécies da flora que normalmente não se desenvolveriam em hábitats florestados. Além disso, a vegetação aberta das mussunungas permite maior insolação sobre a parte aérea das plantas, o que possibilita florações e frutificações mais intensas. são, portanto, áreas que apresentam grande beleza cênica e são utilizadas como sítios de alimentação e reprodução por diversas espécies da fauna.

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6.2.5.3 Identificação de Zonas de Importância Biológica considerando-se os seus atributos ecológicos e fragilidades ambientais. Foram consideradas como zonas de importância biológica todos os fragmentos de floresta ombrófila densa em estágio avançado de regeneração, as áreas de mussununga, bem como as de manguezais (Anexo 6.2.5.3-01: Mapa da Zona de Importância Biológica). Os fragmentos de floresta ombrófila em estágio avançado tendem a concentrar a maior diversidade de espécies da fauna e flora, além disso, constituem sítios nos quais a biota mais se aproxima da condição original dos ecossistemas locais. Uma vez que intervenções antrópicas nesses fragmentos forem menos intensas e/ou ocorrerem a mais tempo do que nas demais tipologias, admite-se que, nessas áreas, as populações das diversas espécies, as interações entre elas e a funcionalidade ecológica se mantenham pouco alteradas. Deste modo, áreas mais conservadas funcionam como sítios a partir dos quais animais, sementes e propágulos de plantas podem se dispersar e colonizar novas áreas favorecendo a regeneração natural e a manutenção da biodiversidade regional.Por outro lado, as áreas de Mussununga são hábitats distintos dentro do contexto da paisagem. São enclaves de vegetação totalmente diferente – tanto em termos estruturais/fisionômicos e taxonômico/florístico – inseridos em uma matriz de floresta ombrófila densa. A vegetação das Mussunungas mais se assemelha à vegetação característica de ambientes savânicos, com estrato arbustivo-arbóreo menos exuberante e mais esparso, como ocorre nas restingas, cerrados ou campos rupestres. Essa discrepância entre a floresta ombrófila e as mussunungas confere diversidade estrutural à vegetação na escala da paisagem, possibilitando que numa mesma localidade ou região ocorram espécies com atributos funcionais, histórico biogeográfico e filogenético totalmente díspares. Essa distinção contribui para o aumento, não só da diversidade de plantas na região, como também de animais, pois sendo as mussunungas áreas mais abertas, possibilitam a ocorrência de animais que não são adaptados à formações florestais. Os hábitats de mangue são de extrema relevância para as comunidades aquáticas. As espécies arbóreas popularmente conhecidas como mangues (Avicenia schaueriana, Conocarpus erectus, Laguncularia racemosa e Rhizophora mangle) são as mais dominantes em manguezais. Possuem adaptações para crescer em ambientes com alta salinidade, substrato lodoso com pouquíssima aeração e oscilações de marés. Essas adaptações incluem raízes adventícias que servem de abrigo e suporte para uma infinidade de espécies da fauna bentônica e nectônica. Além disso, essas plantas depositam grande quantidade de matéria orgânica sobre o substrato, servindo de alimento para os animais. Por serem ambientes com DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 621


águas mais calmas e rasas e grande disponibilidade de alimentos e abrigos, os manguezais são utilizados como sítios de reprodução e alimentação por uma série peixes, moluscos, crustáceos, bem como aves e mamíferos de importância para as comunidades humanas locais. Fora dos limites da poligonal do Empreendimento existe o Parque Nacional do Pau-Brasil, além de diversas RPPN‟s. Essas unidades de conservação, juntamente com os fragmentos de floresta ombrófila e mussunungas do empreendimento conferem uma dinâmica metapolucional às espécies de animais e plantas que conseguem migrar ou dispersar propágulos entre eles. Para essas espécies, a manutenção de cada um desses fragmentos permite que as suas populações estejam constantemente incrementando os seus conjuntos de genes, pois cada subpopulação tende a manter uma coleção de genes própria, que se distingue das demais na medida em que as migrações são reduzidas e os cruzamentos se tornam consaguíneos. A possiblidade de migração entre os fragmentos reduz os efeitos negativos dos cruzamentos consanguíneos que tendem a ocorrer nas subpopulações isoladas. Mas, por outro lado, as subpopulações mais isoladas divergem cada vez mais das demais populações evitando a propagação de genes deletérios ou doenças. Sendo assim, a aleatoriedade das migrações e existência de diversos fragmentos tendem a favorecer a persistência, a longo prazo, da população como um todo na escala regional.

6.2.5.4 Identificação das Zonas de Pressão Antrópica e presença de Comunidades Tradicionais A caracterização e análise realizadas no diagnóstico referente aos municípios que compõem a área de influência do empreendimento Tucuruí Ecoresort focalizando os municípios de Eunápolis, Itabela, Itamaraju, Porto Seguro, Prado e Santa Cruz Cabrália a partir de seus respectivos processos de colonização e consolidação enquanto unidades administrativas trazem à tona a pressão antrópica exercida sobre a área, originalmente ocupada por povos indígenas. Inicialmente é possível dizer que área em estudo abrange municípios da Região Econômica do Extremo Sul, pertencentes originariamente à Capitania de Porto Seguro e demorou a desencadear o processo de ocupação regular de suas terras, encontrando sérias dificuldades durante o século XVI.

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Ainda de acordo com o estudo realizado pela superintendência de Estudos Econômicos e Sociais do estado da Bahia (SEI 2001), “As condições topográficas dificultaram a conquista por parte dos estrangeiros e, ao mesmo tempo favoreceram as ações dos índios aos constantes ataques às propriedades particulares, em defesa do próprio território. Além do mais, as capitanias não dispunham de recursos para garantir e defender os interesses da população”. Observa-se que o processo de conquista das terras indígenas da área em estudo tem início ainda no século XVI, portanto, mais de 5 séculos atrás e abrangia povos de origem etnolinguística Tupi, que partir de meados do século XVII passam a ser considerados pelos colonizadores não mais como indígenas e sim como “caboclos”, ainda de acordo com especialistas, o termo ´”caboclo” é uma corruptela Tupi para designar aqueles retirados da mata. Em função de sua localização geográfica a área em estudo, como de resto todo o litoral, contava com o oceano como principal via de penetração e secundariamente com rios, o que permitiu um alcance territorial maior a estas cidades, chegando a resultar em algumas implantações ribeirinhas interiores, diretamente ligadas às cidades litorâneas. Estas novas implantações, contudo, não passaram de acampamentos operacionais, destinados ao suprimento de tropas e caravana desbravadoras, uma vez que o nível de vínculo e dependência das cidades litorâneas era a tônica de sua própria existência. No período compreendido entre as primeiras décadas do século XVI e o século XVIII, este quadro urbano regional perdurou praticamente inalterado. Entretanto, com a abertura dos portos às nações amigas, e a vinda da família real portuguesa ao Brasil, estas cidades adquiriram novas funções, estreitando relações com outros mercados, passando a se relacionar através da navegação de cabotagem, mas ainda em pequena escala. Assim, é possível observar um incremento das atividades econômicas e até crescimento de suas populações. Não se verifica qualquer alteração na espacialização regional. De qualquer modo, fica caracterizado o surgimento de trilhas terrestres litorâneas que facilitam a interligação entre as cidades então existentes. No século XIX, com a independência do Brasil, estas cidades ganharam maior autonomia, ampliando as suas articulações com as cidades vizinhas, e estabelecendo relações capitalistas com o exterior.

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Todavia, o seu isolamento territorial, a quase inaptidão da sua economia para uma produção significativa, os poucos serviços e fraca infraestrutura e acumulação econômica prévia, as coloca na dependência econômica, o que responde por um longo período de estagnação. É importante observar que a presença da Mata Atlântica nessa região impôs obstáculos a sua incorporação plena, uma vez que funcionou quase como um paredão intransponível para essas ocupações litorâneas. Isoladas, pela Mata Atlântica de um lado, pelo oceano Atlântico de outro, e pelas distâncias territoriais, estas cidades conheceram dificuldades concretas para seu desenvolvimento econômico. O fato é que estas cidades litorâneas não foram capazes de capitanear a apropriação do território regional pelas próprias limitações que a história lhes impôs. Até o início da década de 60 do século passado, a região apresentava um quadro de isolamento e atraso econômico. Quadro que era marcado pelas distâncias entre as suas cidades e pelas dificuldades de intercomunicação entre as mesmas, em decorrência da precária infraestrutura viária, representada por picadas de tropas de burros e de madeireiros, pela penetração do rio Buranhém e algumas poucas trilhas. Muito embora nesta época a região já contasse com uma série de campos de pouso para pequenos aviões, especialmente nas cidades litorâneas onde atuava o CAN (Correio Aéreo Nacional), além da pesca, da extração madeireira, mineração e implantação do coqueiral litorâneo, praticamente nenhuma outra atividade, que pudesse ser identificada como formadora de uma base econômica regional significativa, se verificava na região. Consequentemente, o quadro da especialização regional no início da década de 60 é formado por um conjunto de cidades litorâneas antigas e com aspecto decadente (Santa Cruz Cabrália, Porto Seguro e Prado). Todas as manifestações urbanas regionais guardavam uma grande distância e dependência dos grandes centros, além de um significativo isolamento entre si. Aliado a este quadro, vale ressaltar a situação de alinhamento da Mata Atlântica, que, então, praticamente virgem, encontra-se cercada por estas ocupações urbanas no seu entorno.

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É também na década de 60, que começa a se reintensificar a exploração de madeira na região. O polo madeireiro do Espírito Santo, diante do esgotamento da sua matéria prima naquele estado, começa a demandar pelas florestas da região. A exploração da madeira e as frentes de expansão da pecuária formaram uma comunicação perfeita. Picadas de gado e madeireiros se confundem. A devastação das florestas para a implantação da pecuária se tornou o panorama ideal para a extração da madeira. Isto, aliado aos novos meios de transporte, conferiu a este ciclo uma dimensão bastante distinta dos anteriores. Apesar da grande demanda por madeira na região, as queimadas passaram a ser a tônica do desmatamento para a implantação da pecuária. É que a extração da madeira, além de seletiva, não coincide com o ritmo exigido pela implantação da atividade pecuária. A década de 70 inicia-se com a implantação da rodovia BR-101, que, cortando a região longitudinalmente, por dentro da mata, promove a sua interligação interna e a interligação com o resto do país, livrando-a da condição de área residual da ocupação litorânea do território brasileiro. Já em 1970, quando a mata ainda estava sendo aberta para a implantação do leito da rodovia, uma intensa movimentação começa a ocorrer, por conta dos trabalhos para a implantação da estrada, é dentro desse contexto que começam a aparecer núcleos de ocupação humana que mais tarde vão consolidar cidades como Itamaraju mais ao sul, bem como os núcleos urbanos de Eunápolis e Itabela, todos cortados pela nova rodovia, que posteriormente, na década de 80, foram emancipados. Em 1972, o asfaltamento da rodovia BR-101, resultou em uma ação que delinearia a estruturação da nova região extremo sul. Nos primeiros anos de implantação da nova rodovia, esta parecia ser fadada a um papel secundário, face à concorrência da BR-116, que interiorizada cumpria o mesmo papel, de ligação norte/sul, interligando grandes centros consolidados. Passando por dentro da floresta, com pouquíssima estrutura de apoio rodoviário, a nova rodovia permanecia vazia, como que atravessando um deserto verde. Contudo, o que se constatou a seguir foi que esta rodovia abriu o caminho para a nova colonização da região, fundada na implantação da atividade pecuária e secundariamente a DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 625


agricultura e o comércio, atividades que viriam a transformar de forma definitiva o perfil regional. Com a nova estrada asfaltada, todo o sistema de transportes na região é reorientado para o transporte rodoviário. Desde o transporte de carga pesada, até o de passageiros, antes realizado por tração animal ou precariamente por veículos utilitários em trechos específicos. Dependente da rodovia, a movimentação econômica regional começa a se esboçar a partir da mesma, como o grande elemento estruturante e irradiador do desenvolvimento regional. Consequentemente, as pequenas localidades, situadas ao longo da rodovia, conhecem um crescimento surpreendente, especialmente os povoados de Teixeira de Freitas (este fora da área de influência do presente estudo), Eunápolis e Itamaraju, que por suas posições estratégicas passam a capitalizar com mais eficiência o desenvolvimento regional e de forma secundária Itabela. As cidades litorâneas permanecem como que esquecidas, enquanto pequenas localidades ao longo da rodovia experimentam um período de franca expansão. Sem dúvida alguma é uma forte frente de expansão agrícola que se abre no coração da Mata Atlântica, fazendo brotar novas e promissoras cidades, que viriam a comandar a região, mesmo na condição de povoados. Também as pequenas localidades interiorizadas, mesmo fora da linha de percurso da BR-101 conhecem algum crescimento, embora passem a gravitar em torno das cidadesentroncamento. Eunápolis e Itamaraju reproduzem o mesmo fenômeno, ao longo da rodovia, muito embora o primeiro de forma mais intensa, notadamente pela existência de Porto Seguro, que a partir de então começa a desenvolver a atividade turística. Com o esgotamento das fontes de matéria-prima das serrarias, e o controle de fronteiras exercido pelo governo do estado da Bahia, a BR-101 foi o caminho natural para o deslocamento destas serrarias para a região, que ainda ostentava uma exuberante floresta, em processo de exploração. Em tempo recorde, Eunápolis, Itamaraju, Itabela – na área de influência do presente estudo – Itagimirim, Teixeira de Freitas e Posto da Mata, são transformados em polos madeireiros, com implantação de algumas serrarias, as quais foram relocadas para as proximidades da DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 626


floresta, transformando a paisagem local. Atraídos pelas serrarias, novos serviços e atividades vieram a se implantar nestas localidades, especialmente serviços afins. As fazendas são rapidamente ampliadas, em um processo de desmatamento jamais visto na região. As frentes de expansão agrícola criaram ilusões de enriquecimento rápido aos pequenos proprietários da região. Muitos deles, diante da perspectiva de capitalização com a venda de suas terras, transformaram o sonho de desbravamento em realidade. A entrada de novos capitais na região teve marcados reflexos nas aglomerações locais, não apenas pelo surgimento de novos equipamentos e serviços, mas também pela atração de populações extra-regionais e pela expulsão de grandes levas de população do campo. A indústria de laticínio se desenvolveu na região, com o surgimento de pequenos laticínios e a presença de grandes indústrias nas vizinhanças que asseguram a compra do leite produzido. Um conjunto de centrais de resfriamentos e pequenos frigoríficos foi implantado na região. Mais recentemente o desenvolvimento do turismo costeiro, vem transformando Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália, que tendem à formação de um complexo turístico ensejando a iminente incorporação de toda a extensão do litoral neste circuito, e se estende ao município de Prado mais ao sul, considerando a área de influência do presente estudo. Dessa maneira, toda a costa foi rapidamente transformada, com supervalorização do solo para implantação de loteamentos de veraneio, hotéis, pousadas e modernos resorts com uma intensa reprodução de infraestrutura para o turismo interno e internacional. Hotéis se perfilam ao lado de pousadas de todos os níveis, além do comércio e de serviços turísticos, transformando esta zona costeira em importante polo do turismo na região, tendo Porto Seguro como âncora e principal destino turístico de toda a região. A) POPULAÇÃO RESIDENTE, ÁREA TERRITORIAL E DENSIDADE DEMOGRÁFICA Com base nos resultados do Censo 2010, a população residente do conjunto dos municípios da área em estudo perfazia 372.475 habitantes e correspondia a aproximadamente 2,7% da população estadual (14.016.906 habitantes).

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Os municípios de Porto Seguro (com 126.929 habitantes) e Eunápolis (100.196 pessoas) se constituem nos principais polos demográficos da área objeto de análise e figuram entre os 16 municípios baianos com população superior a 100 mil habitantes no ano de 2010. Abrigando 63.069 habitantes, Itamaraju figura entre os municípios de médio porte. Os municípios de Itabela, Prado e Santa Cruz Cabrália apresentam porte demográfico bastante similar – em torno de 26.000 a 28.000 habitantes. A área territorial correspondente ao conjunto dos seis municípios totaliza 10.015,6 Km2 e equivale a 1,8% do território baiano. O município de Itabela possui a menor extensão (850,7 Km2) e Porto Seguro apresenta a maior área territorial (2.408,5 Km2), conforme informações apresentadas abaixo. Tabela 6.2.5.4-01: População Total, Área e Densidade Demográfica, municípios da AII, 2010 População Total (Habitantes)

Área Territorial (Km )

Densidade Demográfica 2 (Habitantes/Km )

Eunápolis

100.196

1.179,1

85,0

Itabela Itamaraju Porto Seguro Prado

28.390 63.069 126.929 27.627

850,7 2.274,3 2.408,5 1.740,3

33,4 27,7 52,7 15,9

Municípios

2

Santa Cruz Cabrália

26.264

1.562,7

16,8

Total da Área

372.475

10.015,6

37,2

14.016.906

564.830,9

24,8

Bahia Fonte: IBGE - Censo 2010

Ao relativizar-se a população da área em estudo pela sua respectiva extensão territorial, observa-se que a densidade demográfica era de 37,2 hab/Km 2 no ano de 2010 – superior àquela correspondente a média estadual 24,8 hab/Km2. A densidade da demográfica varia bastante entre os municípios, desde 15,9 hab/Km 2 em Prado até 85,0 hab/Km2 em Eunápolis. No caso de Porto Seguro, a densidade demográfica era de 52,7 hab/Km2 e situava-se num patamar mais do que duas vezes superior em comparação à média estadual.

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B) EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO TOTAL: TAXA DE CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO DA POPULAÇÃO TOTAL Para uma clara compreensão das tendências do crescimento demográfico na área em estudo, é preciso ter em vista que o crescimento demográfico nunca pode ser atribuído a um único fator como as percepções de senso comum sugerem. Assim sendo, o ritmo de crescimento de uma população aberta, como a da região em estudo, depende do jogo conjugado de quatro mecanismos básicos: fecundidade (b), mortalidade (d), imigração (i) e emigração (e). Foi pela ação desses quatro mecanismos que a população total da área em análise cresceu passando de 219.529 habitantes em 1991 para 320.117 em 2000 – o equivalente a um incremento relativo de 45,8% no total do período. No tocante ao ritmo do crescimento demográfico, observa-se que entre 1991 e 2000 a população da área em análise – correspondente ao conjunto dos seis municípios - apresentou uma taxa de crescimento médio anual de 4,28%, sendo bastante superior àquelas verificada para a região Extremo Sul (2,50%) e para o Estado da Bahia (1,09%). Conforme ilustrado pelos dados apresentados na sequência, observa-se que durante a década de 2000, a Região Extremo Sul apresentou um expressivo arrefecimento do seu ritmo de crescimento demográfico em comparação com aquele experimentado durante a década de 1990. Com efeito, a taxa de crescimento médio anual, que foi de 2,50% entre 1991 e 2000, desacelerou para 1,35% entre 2000 e 2010. Seguindo a tendência da Região Extremo Sul, a área em estudo também arrefeceu expressivamente seu crescimento ao passar de 4,28% ao ano (a.a.) entre 1991 e 2000, para 1,53% a.a. entre 2000 e 2010. Tal arrefecimento do ritmo de crescimento da Região Extremo Sul durante os anos 2000 foi reflexo da desaceleração das intensas correntes migratórias que chegaram à região durante a década de 1990, seja pelo boom do desenvolvimento das atividades turísticas (sobretudo em Porto Seguro) e dos empreendimentos vinculados à cadeia produtiva do segmento de papel e celulose, seja pelo declínio econômico vivenciado em regiões limítrofes, a exemplo da crise da cacauicultura na região Litoral Sul. O dinamismo demográfico de Porto Seguro, por exemplo, ratifica este movimento. Após apresentar um espetacular crescimento de 11,95% a.a. entre 1991 e 2000 - período no qual a população cresceu de 34.661 para 95.721 habitantes – a taxa arrefeceu para 2,86% entre 2000 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 629


e 2010, mediante evolução da população para 126.929 habitantes. Apesar desse arrefecimento o ritmo de crescimento populacional de Porto Seguro durante a década de 2000 seguia bastante acima daquele correspondente à região Extremo Sul (1,35% a.a.) e do conjunto do estado (0,70% a.a.). Tabela 6.2.5.4-02: População Total e Taxa Média Geométrica de Crescimento Anual dos municípios da AII, 1991/2010 Taxa Média Geométrica de Crescimento (% ao ano)

População Total Áreas Geográficas 1991

2000

2010

1991/2000

2000/2010

Eunápolis Itabela Itamaraju

70.545 20.848 64.308

84.120 25.746 64.144

100.196 28.390 63.069

1,99 2,39 -0,03

1,76 0,98 -0,17

Porto Seguro Prado Santa Cruz Cabrália

34.661 22.632 6.535

95.721 26.498 23.888

126.929 27.627 26.264

12,06 1,78 15,49

2,86 0,42 0,95

Total da Área

219.529

320.117

372.475

4,28

1,53

Região Extremo Sul Bahia

533.219

664.850

760.206

2,50

1,35

11.867.991

13.070.250

14.016.906

1,09

0,70

Fonte: IBGE - Censos Demográficos, 1991-2010.

A mesma tendência foi observada no município de Santa Cruz Cabrália que, pelo seu perfil e limite com o município de Porto Seguro, também abrigou expressivos contingentes populacionais migratórios durante a década de 1990. Após crescer a uma significativa taxa de 15,49% ao ano entre 1991 e 2000 (a população passou de 6.535 para 23.888 habitantes) o ritmo de crescimento despencou e foi de apenas 0,95% ao ano entre 2000 e 2010 – durante essa última década a população foi incrementada em apenas 2.376 pessoas e alcançou um total de 26.264 habitantes. Com menor intensidade, obviamente, também se observou esta tendência em Eunápolis. A taxa de crescimento que foi de 1,99% ao ano entre 1991 e 2000 declinou para 1,76% ao ano entre 2000 e 2010 – durante esse período a população aumentou de 84.120 para 100.196 habitantes. Apesar desta diminuição do ritmo, o município de Eunápolis cresceu durante a década de 2000 num ritmo superior àquele observado para o conjunto da região Extremo Sul (1,35% ao ano). O crescimento populacional vivenciado pelo município de Eunápolis entre os anos de 2000 e 2010 guarda relação direta com o novo ciclo de dinamismo econômico experimentado pelo DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 630


município a partir da implantação e operação da unidade fabril da Veracel Celulose, que consumiu um aporte de investimentos da ordem de US$ 1,25 bilhão. O desenvolvimento deste conjunto de atividades econômicas capitaneado pelo segmento da indústria de celulose refletiu diretamente na produção municipal. Em apenas oito anos, o PIB Eunápolis mais do que triplicou em valores correntes ao passar de R$ 356,00 milhões em 2002 para R$ 1,28 bilhão em 2010. Esse desempenho fez com que se ampliasse significativamente à participação do PIB de Eunápolis no PIB estadual, que passou de 0,59% para 0,83% durante o referido período. O município também melhorou sua posição no ranking estadual ao passar da 21ª para a 18ª maior economia do Estado da Bahia. Frente a esse novo contexto, o município de Eunápolis despontou a partir de meados da década de 2000 como um novo polo econômico-demográfico, figurando inclusive entre os maiores municípios do Estado no que tange ao volume de produção municipal. Os municípios de Itabela e Prado seguiram a tendência de diminuição do ritmo de crescimento populacional dos demais já analisados. Em Itabela a taxa declinou de 2,39% ao ano entre 1991 e 2000 para 0,98% ao ano entre 2000 e 2010. Em Prado, as taxas reduziram de 1,78% a.a. para 0,42% a.a. durante os respectivos períodos. No caso do município de Itamaraju observa-se manutenção da tendência de perda populacional vivenciada desde a década de 1990, com uma ligeira intensificação – a taxa que foi de -0,03 ao ano entre 1991 e 2000, passou para -0,17 ao ano entre 2000 e 2010. Como consequência, ao longo de duas décadas a população municipal declinou ao passar de 64.308 em 1996 para 63.069 em 2010. As informações apontam a permanência de correntes emigratórias em Itamaraju. As informações dispostas nas Tabelas apresentadas a seguir e referentes à distribuição absoluta e relativa da população residente por situação do domicílio, indicam que, de um modo geral, observa-se uma tendência generalizada do avanço no processo de urbanização no conjunto dos municípios em estudo. Entretanto, existem algumas particularidades que merecem destaque e que serão abordadas na sequência. Segundo os resultados do Censo 2010, todos os seis municípios da área em estudo apresentavam predomínio de população residindo em áreas classificadas como urbanas. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 631


Os municípios com maiores graus de urbanização, ou seja, com maiores proporções de população residindo em áreas classificadas como urbanas no ano de 2010, eram Eunápolis (93,2%), Porto Seguro (82,8%) e Itamaraju (78,9%) – exatamente os três de maior porte populacional da área em estudo. Os menores graus de urbanização se faziam presentes em Prado (56,0%) e Santa Cruz Cabrália (72,3%). Tabela 6.2.5.4-03: População Residente por situação do domicílio, Municípios da AII, 1991/2010 1991

Áreas Geográficas

2000

2010

Total

Urbana

Rural

Total

Urbana

Rural

Total

Urbana

Rural

Eunápolis

70.545

63.540

7.005

84.120

79.131

4.959

100.196

93.413

6.783

Itabela

20.848

13.577

7.271

25.746

18.837

6.909

28.390

21.384

7.006

Itamaraju

64.308

44.449

19.859

64.144

48.037

16.107

63.069

49.785

13.284

Porto Seguro*

34.661

23.315

11.346

95.721

79.619

16.102

126.929

104.078

22.851

Prado

22.632

9.655

12.977

26.498

14.139

12.329

27.627

15.474

12.153

Santa Cruz Cabrália

6.535

3.197

3.338

23.888

13.527

10.361

26.264

19.002

7.262

219.529

157.733

61.796

320.117

253.350

66.767

372.475

303.136

69.339

533.219

328.127 205.092

664.851

187.111 177.739

760.206

593.122

167.084

11.867.9 91

7.016.7 70

13.070.2 50

8.772.3 48

14.016.9 06

10.102.4 76

3.914.4 30

Total da Área Região Extremo Sul Bahia

4.851.2 21

4.297.9 02

Fonte: IBGE – Censos Demográficos *Teve distrito criado após 1991, contribuindo para o aumento da popukação urbana municipal

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 632


Tratando-se das tendências do processo de urbanização ao longo das últimas décadas, chamava a atenção o significativo crescimento da população urbana verificado no município de Porto Seguro, que passou de apenas 67,3% em 1991 para 83,2% em 2000. Tal evolução foi decorrente do fato de que a população urbana aumentou expressivamente de 23.315 habitantes em 1991 para 79.619 em 2000. Apesar do expressivo processo migratório evidenciado pelo município de Porto Seguro é importante ressaltar que esse contundente processo de urbanização observado não se deve exclusivamente à dinâmica demográfica conforme os dados poderiam sugerir. Em realidade, guarda relação com as questões inerentes ao processo de delimitação do urbano e do rural no Brasil. Com efeito, o processo de criação de distritos também interferiu nos dados demográficos no que tange à distribuição espacial da população. Entre os levantamentos censitários de 1991 e 2000, os povoados de Arraial D‟Ajuda e Trancoso foram transformados em distritos. No processo de constituição das vilas nesses novos distritos, contingentes de população anteriormente classificados (em 1991) como rural (já que eram povoados) passaram a ser recenseados como urbanos. Tabela 6.2.5.4-04: Distribuição Percentual da População Residente por situação do domicílio, Municípios da AII, 1991/2010 1991

2000

2010

Áreas Geográficas Total

Urbana

Rural

Total

Urbana

Rural

Total

Urbana

Eunápolis

100,0

Itabela

100,0

90,1

9,9

100,0

65,1

34,9

100,0

Itamaraju Porto Seguro*

100,0

69,1

30,9

100,0

67,3

32,7

Prado

100,0

42,7

Santa Cruz Cabrália

100,0

48,9

Total da Área

100,0

Região Extremo Sul

100,0

Bahia

100,0

Rural

94,1

5,9

100,0

93,2

6,8

73,2

26,8

100,0

75,3

24,7

100,0

74,9

25,1

100,0

78,9

21,1

100,0

83,2

16,8

100,0

82,0

18,0

57,3

100,0

53,5

46,5

100,0

56,0

44,0

51,1

100,0

56,6

43,4

100,0

72,3

27,7

71,9

28,1

100,0

79,1

20,9

100,0

81,4

18,6

61,5

38,5

100,0

73,3

26,7

100,0

78,0

22,0

59,1

40,9

100,0

67,1

32,9

100,0

72,1

27,9

Fonte: IBGE – Censos Demográficos *Teve distrito criado após 1991, contribuindo para o aumento da popukação urbana municipal

Em Eunápolis merece destaque o fato de que entre 2000 e 2010 a população rural aumentou sua participação tanto em termos absolutos quanto relativos. Com efeito, a população campesina cresceu de 4.959 pessoas em 2000 para 6.783 habitantes em 2010 e aumentou sua participação na população residente de 5,9% para 6,8% durante a década.

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Já em Santa Cruz Cabrália, o processo de urbanização foi intensificado durante os anos 2000 uma vez que o contingente de população recenseada em áreas urbanas cresceu de 13.527 para 19.002 habitantes entre 2000 e 2010. Durante o mesmo período, o grau de urbanização evoluiu de 56,6% para 72,3%. a) O Comportamento das Taxas de Crescimento Nos municípios de Santa Cruz Cabrália e Porto Seguro a população rural aumentou significativamente – a um ritmo de 13,54% e 4,00% ao ano respectivamente – durante a década de 1990, estimulada pelo expressivo crescimento populacional (sobretudo em função da migração) vivenciado por esses municípios em função do franco desenvolvimento, sobretudo, do setor turístico/terciário. Em Porto Seguro, a população campesina passou de 16.102 para 22.851 habitantes entre 2000 e 2010, propiciando um significativo incremento de 6.749 habitantes em dez anos. Possivelmente parte desse crescimento deve ter ocorrido nas localidades de Arraial D‟Ajuda, Trancoso e Caraíva – sobretudo entre os dois primeiros, que se consolidaram como zonas de expansão residencial e intensificação das atividades turísticas durante a década de 2000. Em Eunápolis, os dados apontaram que a população rural foi reduzida a uma taxa de -3,77% ao ano durante a década de 1990 pelo fato de ter declinado de 7.005 para 4.959 habitantes entre 1991 e 2000. As informações da Base Operacional do IBGE, indicavam que entre 1996 e 2000 o número de setores urbanos de Eunápolis cresceu de 63 para 78, ou seja, 15 novos setores que indicam a expansão do perímetro urbano para áreas rurais. Durante esse mesmo período, a população urbana do município foi acrescida em 23.784 habitantes ao evoluir de 63.540 em 1991 para 87.324 pessoas mediante um ritmo de 2,49% ao ano. Frente a esse contexto, constata-se que a redução da população rural de Eunápolis entre os censos de 1991 e 2000 foi influenciada pela expansão do perímetro urbano que fez com que contingentes de residentes que foram recenseados em 1991 na área rural passassem a ser, em 2000, contados como moradores da área urbana.

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Tabela 6.2.5.4-05: Taxa Média Geométrica de Crescimento Anual da População por situação do domicílio. Municípios da AII, 1991/2010 Taxa Média Geométrica de Crescimento (% ao ano) Áreas Geográficas

População Urbana

População Rural

1991 / 2000

2000 / 2010

1991 / 2000

2000 / 2010

Eunápolis

2,49

1,67

-3,80

3,18

Itabela Itamaraju Porto Seguro Prado

3,74 0,87 14,76 4,39

1,28 0,36 2,72 0,88

-0,57 -2,32 4,00 -0,57

0,14 -1,91 3,56 -0,14

Santa Cruz Cabrália

17,55

3,46

13,54

-3,49

Bahia

2,53

1,43

-1,30

-0,97

Fonte: IBGE - Censos Demográficos, 1991 -2010.

Em Itamaraju, o declínio da população rural mediante uma taxa de -2,32% ao ano entre 1991 e 2000, associada a uma pequena taxa de crescimento demográfico na área urbana (0,87% ao ano) era indicativo de perdas populacionais no município por emigração. Tratando-se da dinâmica populacional dos municípios durante a década de 2000, merece destaque o fato de que entre 2000 e 2010 a população rural do município de Eunápolis voltou a apresentar crescimento. Com efeito, a população campesina cresceu de 4.959 pessoas em 2000 para 6.763 habitantes em 2010, mediante uma taxa média de 3,18% ao ano. O crescimento da população rural de Eunápolis durante esse período (1.804 pessoas) guarda associação direta com a atratividade exercida e oportunidades de trabalho e renda criadas nos mais diversos segmentos da economia local e regional, pela implantação e operação da unidade fabril de celulose da Veracel Celulose. Em Santa Cruz Cabrália a população rural sofreu uma significativa diminuição (-3.099 habitantes) ao declinar de 10.361 para 7.262 pessoas entre 2000 e 2010, segundo uma taxa de -3,49% ao ano. Em contrapartida, a população urbana aumentou de 13.527 para 19.002 habitantes (+5.475) a um ritmo anual de 3,46%. Seguindo a tendência da população total, o crescimento na área urbana arrefeceu significativamente em comparação a 1991/2000 – durante esse período, a taxa média de crescimento foi da ordem de 17,55% ao ano. No município de Itabela, ocorreu ao longo da década de 2000 uma reversão do processo de perdas populacionais na área rural, dado que a taxa que foi de -0,57% ao ano entre 1991 e 2000, apresentou um ligeiro incremento entre 2000 e 2010, mediante uma taxa de 0,14% ao ano. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 635


O ritmo de crescimento da população urbana de Prado arrefeceu de forma contundente ao passar de 4,39% ao ano entre 1991/2000 para 0,88% ao ano entre 2000/2010. Na área rural, manteve-se o processo de redução dos residentes campesinos ainda que a taxa tenha arrefecido (de -0,57% para -0,14% ao ano) durante o referido período. C) MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS A importância do estudo das migrações está diretamente relacionada com um conjunto de importantes fatores. Em primeiro lugar, é parte da equação fundamental demográfica e por isso é um dos componentes da mudança demográfica, uma vez que tem influência sobre a estrutura e volume das populações. Em outro plano, trata-se de um fenômeno social de grande importância tanto no âmbito da sociedade como no âmbito pessoal. Também constitui um processo espacial com consequências diferentes para a área de origem e para a de destino, determinadas pelas características próprias de cada migrante, tais como idade, sexo, organização familiar, capacitação, língua, cultura. Na atualidade, se produzem intensos movimentos populacionais em resposta às profundas disparidades territoriais as quais se dão entre municípios, estados e países. A migração é um componente indissolúvel da dinâmica demográfica e se configura por um sistema de volumes e de fluxos. Obviamente os volumes compreendem as quantidades de indivíduos que integram uma população, assim como algumas de suas características, e por sua vez os fluxos estão representados pelas entradas e saídas efetivas. Estas últimas correspondem tanto aos nascimentos e às mortes, como aos imigrantes e aos emigrantes. Deste modo fica claro que o ritmo com que evolui uma população e as modalidades que ela vai adquirindo não somente se definem no decorrer do tempo, como também através do espaço. Os dados censitários quinquenais utilizando-se das informações migratórias de data fixa permitem avaliar e mensurar a intensidade e origem/destino da migração durante um período próximo à data de realização do Censo, assim como a representatividade da mesma em relação à população residente. Com base nas informações das Tabelas a seguir observa-se que o município de Eunápolis recebeu 9.770 imigrantes durante o quinquênio compreendido entre 1995 e 2000, enquanto

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que 10.630 habitantes emigraram do município, proporcionando um saldo migratório4 de -860 pessoas durante o período em questão. Tabela 6.2.5.4-06: Imigrantes com 5 anos e mais de idade por categoria segundo o município de residência, Municípios da AII, 1995-2000 Categorias de Migrantes Municípios

Imigrantes Interestaduais

Imigrantes Intraestaduais

Imigrantes Internacionais

Total

3.769 660 2.563 5.923 1.330 1.464

5.991 2.242 3.249 20.966 2.269 4.638

10 39 305 7 41

9.770 2.903 5.851 27.195 3.605 6.143

Eunápolis Itabela Itamaraju Porto Seguro Prado Santa Cruz Cabrália Fonte: IBGE - Censo Demográfico, 2000.

Acerca da origem dos imigrantes de Eunápolis, um contingente de 3.769 pessoas (38,5% do total) foi proveniente de outras unidades da federação. O predomínio foi de imigrantes intraestaduais (total de 5.991 pessoas), o correspondente a 61,3% do total. Tratando-se dos emigrantes de Eunápolis, um contingente de 4.294 pessoas (40,4% do total) passou a residir em outros estados. As correntes intra-estaduais totalizavam 6.336 pessoas e correspondiam a 59,6% do total. Tabela 6.2.5.4-07: Emigrantes interestaduais e intra-estaduais com 5 anos ou mais de idade segundo o município de residência, Municípios da AII, 1995-2000. Municípios Eunápolis Itabela Itamaraju Porto Seguro Prado Santa Cruz Cabrália

Emigrantes Interestaduais 4.294 1.147 5.965 5.018 1.480 310

Categorias de Migrantes Emigrantes Intraestaduais 6.336 2.572 5.642 4.086 1.337 622

Total 10.630 3.719 11.607 9.103 2.817 932

Fonte: IBGE - Censo Demográfico, 2000.

Em Santa Cruz Cabrália a migração exerceu um papel fundamental no vertiginoso crescimento populacional observado no município entre 1991 e 2000 – de 6.535 para 23.888 pessoas, mediante um ritmo de 15,49% ao ano. De fato, o saldo migratório durante a segunda 4

Diferença entre o número de imigrantes e emigrantes durante um determinado período.

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metade da década de 1990 foi de 5.211 pessoas, uma vez que o número de imigrantes (6.143) superou em muito ao de emigrantes (932). Os fluxos de imigrantes eram predominantemente oriundos do próprio Estado da Bahia – 4.638 ou 75,5% do total. As informações do Censo 2000 também ratificam a importância da migração para o expressivo crescimento populacional observado no município de Porto Seguro durante a década de 1990 – a um ritmo de 12,06% ao ano. Com efeito, entre 1995 e 2000, o município recebeu 27.195 imigrantes, enquanto que 9.103 pessoas deixaram o município, perfazendo um notável saldo migratório positivo de 18.092 pessoas. Os imigrantes que fixaram residência em Porto Seguro ao longo da segunda metade da década de 2000 eram majoritariamente provenientes do Estado da Bahia (20.966 ou 77,1%). Entretanto, também era significativo o contingente de imigrantes oriundos de outros estados do país – 5.923 pessoas, o equivalente a 21,8% do total. Os imigrantes internacionais totalizavam 305 e representavam 1,1% dos fluxos imigratórios. No município de Itamaraju, a componente migratória contribuiu decisivamente para a perda populacional vivenciada durante a década de 1990, ocasião na qual a população reduziu de 64.144 para 63.069 habitantes entre 1991 e 2000. Durante o período de 1995-2000 o número de emigrantes (11.607) superou em muito (o dobro) o de imigrantes (5.851) proporcionando um saldo migratório de -5.756 pessoas. Os emigrantes se dirigiram majoritariamente para outras unidades federativas – 5.965 pessoas ou 53,7%. O saldo migratório durante o período 1995/2000 foi positivo no município de Prado (+788 pessoas) e contribuiu para a taxa de crescimento de 1,78% ao ano entre os anos de 1991 e 2000. Em Itabela o saldo migratório foi negativo (-816 pessoas) uma vez que o número de emigrantes (3.719) superou o contingente de imigrantes (2.903) que fixou residência no município durante o período 1995/2000. a) As Tendências Migratórias Recentes com Base no Censo 2010 Os resultados da Amostra do Censo 2010 permitem elaborar um panorama recente das tendências migratórias nos municípios em estudo. Segundo os dados dispostos nas Tabelas a DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 638


seguir é possível constatar que os municípios de Porto Seguro e Eunápolis receberam expressivos fluxos migratórios durante o período compreendido entre 2005 e 2010. No caso de Porto Seguro foram 21.979 novos habitantes que passaram a residir no município, sendo que os principais fluxos de migrantes foram oriundos do próprio Estado da Bahia – 16.474 imigrantes intra-estaduais, o correspondente a 75,0% do total. Os imigrantes provenientes de outras unidades da federação do país (interestaduais) totalizaram 4.882 pessoas (22,2% do total). Tratando-se dos imigrantes internacionais, um conjunto de 623 estrangeiros (2,8% do total) fixou residência em Porto Seguro. Ainda que tenha arrefecido em comparação com a década de 1990, o município continuou recebendo migrantes em função, sobretudo, da continuidade do desenvolvimento das atividades turísticas com destaque para os novos empreendimentos surgidos nos distritos de Arraial D‟ajuda e Trancoso. Tabela 6.2.5.4-08: Imigrantes com 5 anos e mais de idade por categoria segundo o município de residência, Municípios da AII, 2005-2010 Categorias de Migrantes Municípios

Imigrantes Interestaduais

Imigrantes Intraestaduais

Imigrantes Internacionais

Total

3.975

10.820

166

14.961 3.365

Eunápolis Itabela

602

2.763

-

Itamaraju

1.264

4.667

47

5.978

Porto Seguro

4.882

16.474

623

21.979

Prado

1.136

2.990

63

4.189

786

3.883

78

4.747

Santa Cruz Cabrália Fonte: IBGE - Censo Demográfico, 2010.

O contingente de emigrantes que residiam em Porto Seguro e migraram para outras localidades foi da ordem de 19.630 pessoas. Como consequência, o saldo migratório entre o período 2005/2010 foi de +2.349 pessoas e contribuiu para a magnitude da taxa de crescimento de 2,86% ao ano, observada entre os anos de 2000 e 2010. Os fluxos emigratórios de Porto Seguro foram direcionados predominantemente para outros municípios do próprio estado da Bahia (10.991 indivíduos ou 55,4% do total), sendo que 8.749 pessoas (44,6%) passaram a residir em outras unidades federativas. O município de Eunápolis recebeu 14.961 novos migrantes entre 2000 e 2010, sendo que 10.820 pessoas ou 72,3% do total migraram de outros municípios baianos e 3.975 indivíduos (26,5% do total) se deslocaram de outras unidades federativas. A imigração internacional foi DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 639


composta por 166 pessoas, o correspondente a 1,1% do total. A atratividade do município de Eunápolis durante esse período esteve bastante associada à implantação da unidade fabril da Veracel, fábrica de celulose e todos os outros empreendimentos direta e indiretamente associados, que impulsionou a economia municipal e regional. Os emigrantes de Eunápolis totalizaram 13.617 pessoas e, consequentemente, o saldo migratório entre 2005/2010 foi de +1.344 e contribuiu para o ritmo de crescimento de 1,76% ao ano durante os anos 2000 – o segundo maior entre os seis municípios em estudo. Seguindo a tendência de Porto Seguro no que concerne ao desenvolvimento das atividades turísticas, o município de Santa Cruz Cabrália também continuou a receber significativos fluxos de migrantes (4.747 pessoas), sendo que a maior proporção (81,8%) foi de imigrantes intra-estaduais, seguida pela imigração interestadual (16,6%) e internacional (1,6% do total). É importante ressaltar que parte da migração associada ao município de Santa Cruz Cabrália está relacionada à implantação da indústria de celulose na região, na medida em que diversos trabalhadores (e seus familiares) fixaram residência neste município, inclusive no povoado Ponto Central que se localiza próximo à unidade fabril. O mesmo pode se dizer de Porto Seguro que também passou a ser local de residência de muitos trabalhadores que vieram de outras regiões da Bahia e de outros estados do país.

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Tabela 6.2.5.4-09: Emigrantes interestaduais e intra-estaduais com 5 anos ou mais de idade segundo o município de residência, Municípios da AII, 2005-2010 Categorias de Migrantes Municípios

Emigrantes Interestaduais

Emigrantes Intraestaduais

Total

4.496

9.121

13.617

725

3.349

4.074

Itamaraju

5.906

6.778

12.684

Porto Seguro

8.749

10.881

19.630

Prado

1.607

2.589

4.196

575

2.149

2.724

Eunápolis Itabela

Santa Cruz Cabrália Fonte: IBGE - Censo Demográfico, 2010.

A emigração quinquenal em Santa Cabrália foi composta por 2.724 indivíduos, que se dirigiram majoritariamente (cerca de 79,0%) para outros municípios do estado. O saldo migratório foi de +2.023 pessoas. Em Itamaraju, o contingente de emigrantes foi da ordem de 12.684 e superou bastante o número de imigrantes (5.978) que fixou residência no município entre os anos de 2005 e 2010. Consequentemente, o saldo migratório foi expressivamente negativo (-6.706) e foi determinante para a redução da população residente mediante um ritmo de -0,17% ao ano entre 2000 e 2010. Houve um relativo equilíbrio da distribuição das correntes emigratórias de Itamaraju, uma vez que 53,4% migraram para outras localidades da Bahia e 46,6% foram residir em outras unidades federativas. Tabela 6.2.5.4-10: Saldo Migratório (imigrantes - emigrantes), Municípios da AII, 2005-2010 Categorias de Migrantes Municípios Eunápolis Itabela Itamaraju

Número Total de Imigrantes

Número Total de Emigrantes

14.961

13.617

1.344

3.365

4.074

-709

Saldo Migratório

5.978

12.684

-6.706

21.979

19.630

2.349

Prado

4.189

4.196

-7

Santa Cruz Cabrália

4.747

2.724

2.023

Porto Seguro

Fonte: IBGE - Censo Demográfico, 2010.

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No município de Itabela, o saldo migratório no período em análise foi negativo (-709) uma vez que o volume de emigração (4.074 pessoas) foi superior ao de imigração (3.365). Em Prado, observou-se um relativo equilíbrio na intensidade das correntes migratórias entre 2005/2010. Com efeito, o contingente de imigrantes (4.189) foi praticamente idêntico ao de emigrantes (4.196). Saído de um quadro de estagnação econômica em função do esgotamento da madeira advinda da Mata Atlântica enquanto matéria-prima fundamental do processo de crescimento econômico da região, a área em análise observou importante surto de crescimento baseado em diferentes atividades, seja o desenvolvimento da pecuária, a implantação do pólo de produção de celulose e fundamentalmente a descoberta do veio turístico baseado no município de Porto Seguro e com importantes reflexos em Santa Cruz Cabrália, o que resultou em processo de pressão sobre os recursos naturais e, em especial, a terra que teve importante elevação do seu valor, fazendo com que os estoques existentes, notadamente aqueles assentados na área litorânea, fossem objeto de cobiça e pressão sobre a população que tradicionalmente ocupava esses espaços. Considerando que estas áreas abrigavam importantes segmentos de populações tradicionais, a exemplo de indígenas, pescadores e agricultores tradicionais, observa-se que estes também foram afetados pelos processos relatados, que ao longo das últimas décadas intensificou a pressão sobre os espaços existentes. Nota-se que ao longo da segunda metade da década passada o destaque cabe aos municípios de Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália, espaços capitaneados pela atividade turística e com forte apelo de desenvolvimento do setor imobiliário, como as áreas mais importantes na atração de população no contexto em análise, considerando o saldo migratório. Secundariamente aparece o município de Eunápolis5, influenciado pelo desenvolvimento das atividades relacionadas ao plantio de eucalipto e produção de celulose.

5

Muito embora tenha experimentado um movimento de entrada e saída mais intenso que Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália, o município de Eunápolis apresentou um saldo migratório positivo inferior a esses dois municípios.

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6.2.5.5 Afetação de áreas de Vegetação Nativa As áreas de vegetação nativa serão afetadas durante a etapa de implantação do empreendimento. Antes do início das obras será realizada a supressão de vegetação, conforme cronograma apresentado neste estudo. Na área do empreendimento foram identificadas como tipologias naturais em áreas de supressão de vegetação arbórea natural, a Floresta Ombrófila Densa nos estágios inicial, médio e avançado e também, a Mussununga . No cálculo das área finais de supressão de cada uma das tipologias florestais, foram considerados as áreas de arruamentos, lotes e infraestrutura do Tucuruí Empreendimentos Imobiliários, conforme Mapa de Supressão da Vegetação (Anexo 6.2.1.5-01). As áreas a serem submetidas a supressão de vegetação envolverão a superfície de 53,49 ha, o que corresponde a 16,80% da área total do empreendimento, conforme Quadro 6.2.1.5-01 apresentado anteriormente. 6.2.5.6 Identificação de Áreas Críticas para a reprodução, deslocamento, refúgio, nidificação e dessedentação da fauna nativa Não foram identificadas áreas criticas ou locais específicos de sítios de reprodução para mamiferos e aves nas áreas de influência do empreendimento. Também não foram registradas áreas específicas de pouso e nidificação de aves. A principal área de dessedentação para a fauna com maior fragilidade (mamiferos de médio e grande porte e aves) é o rio Taípe. As áreas de mussunga com maior aporte de bromélias podem ser consideradas como locais de dessedentação para os répteis e anfíbios. Todas as áreas de influência do empreendimento comportam de alguma maneira locais de refúgio para os diferentes grupos da fauna, desde a área antropizada do coqueiral até as matas ciliares ou florestadas em menor ou maior grau de regeneração. Considerando a fauna terrestre de ambientes florestados e com maior vagilidade, como mamiferos de médio e grande porte, as matas ciliares formam entre si e o rio Taípe os principais corredores para o deslocamento das espécies. Para a fauna de ambientes não florestados, como a mussunuga, são as próprias áreas dessa fitofisionomia que servem de rota de deslocamento.

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6.2.5.7 Indificação das Modificações da Paisagem Natural

O processo global de fragmentação dos maciços florestais é possivelmente a mais profunda alteração causada pelo homem ao meio ambiente. Muitos habitats naturais que eram quase contínuos foram transformados em paisagens semelhantes a um mosaico, composto por manchas isoladas de habitat original (Ministério do Meio Ambiente, 2006). Os efeitos causados pelo retalhamento das florestas já foram bastante discutidos por diversos autores (Ranta et al. 1998). É notório que a diminuição da área de habitat favorável a uma determinada espécie tem efeitos significativos sobre sua abundância, já que a menor aptidão ao “novo” ambiente garante taxas mais baixas de sobrevivência e sucesso reprodutivo. Da mesma forma, se a distância entre os fragmentos for intransponível para uma dada espécie, serão menores as taxas de migração e dispersão e conseqüentemente a diminuição de sua variabilidade genética poderá acarretar em maior susceptibilidade às pressões do ambiente. A fragmentação pode causar extinções locais imediatas e efeitos a longo prazo nas populações, mudando processos ecológicos chaves como polinização, predação, comportamento territorial e hábitos alimentares (Ranta, et al. 1998).

Compreende-se como paisagem a visão cênica dos aspectos fisiográficos de um campo de vista de uma determinada região, formado pelos aspectos naturais, tais como: relevo, vegetação e recursos hídricos, sob determinadas condições climatológicas e, aspectos artificiais, que integram uma determinada área. A paisagem da área em estudo,apesar do elevado grau de antropização mantem seus aspectos rurais, deverá ser em parte modificada decorrente da inserção das edificações do empreendimento em uma paisagem essencialmente campestre, onde a vegetação nativa da Mata Atlântica na maior parte da área do empreendimento e permanecerá preservada principalmente em seus estágios médio e avançado de regeneração. Este impacto está sendo considerado significativo, apesar da baixa taxa de ocupação proposta, em torno de 16,80% da área total.

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6.2.6 Referências Bibliográficas – Ecossistema Terrestre

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ANEXOS

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Anexo 6.2.1.2-01: Mapa de Vegetação da AID

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LOCALIZAÇÃO REGIONAL

i o

-44°

-42°

986

! ( ! ( ! ( 001

987

P Arraial !

D`ajuda

ITABELA

Trancoso

001

NO AT L

-16°50'

Caraíva ITAMARAJÚ

. /

498

. /

PRADO

-39°30'

-38°

-39°20'

-16°20'

Tucurui EcoResort

! (

283

! (

-16°30'

! (

101

126

001

! (

001

-16°40'

-16°40'

! ( !P ! (. /

101

-40°

SANTA CRUZ CABRÁLIA

PORTO SEGURO

-16° -18°

R

-18°

A UD

ES -46°

367

. /

EUNÁPOLIS

283

-14°

NT IC

MG

GO

FOTO 01: Área de fisionomia de floresta em estágio avançado de regeneração, adjacente ao rio Taípe, divisa sul da propriedade da Fazenda Taipe/Lagoa Azul, empreendimento Tucuruí EcoResort Arraial D’Ajuda-Trancoso, município de Porto Seguro, Bahia – Coordenadas UTM 488836 X 8172948 – Parcela 2 (2013).

N O AT L Â

AJ D'

DF

OCEA

-14°

AL

#

-16°

I RA AR

12

GO

101

. / P !

P-39° !

-39°10'

-16°50'

-12°

BA

-39°10'

O

SE

TO

-39°20'

TIC

AL

-39°30' -16°20'

PI

PB

-16°30'

-38°

PB PE

O

-40°

-8°

MA

-42°

-10°

-44°

-12°

-10°

-8°

-46°

ÂN

MAPA DE SITUAÇÃO

OCEA

491000

8175000

490000

8175000

489000

-39°

P i

PA RC E LA S D E A MO S TR AG E M D E F LO R A

t i n g

IDENTIFICAÇÃO

a

LONGITUDE 488879

1

14 8174000

8174000

8172808

8171787

8172834

489000

11 12

489439

8173814

488749

8174627

490727

13 14

489372

15 16

489383

8171984

490112

17

490139

8172603

8172049 8171917 8172763 8173221

490249

8172921

490039

8172918

490384

8172335

489772

8173176

490312

8172207

490127

8172323

490615

32 33

8172633

490473

8172577

490605

30 31

8174096

8172445

490542

28 29

8173228

490426

8172589

490992

490571

26 27

8171671

LATITUDE 8172550

490704

23 24 25

8173119

491133

491179

21 22

8172585

491256

9 10

#

491232

LONGITUDE 490401

19 20

8173293

491351

6 7 8

10

8172352

COORDENADAS

18

8172948

490035 489799

4 5

IDENTIFICAÇÃO

LATITUDE 8172563

488836

2 3

#

FOTO 02: Área de fitosionomia de floresta em estágio médio de regeneração empreendimento Tucuruí EcoResort Arraial D’Ajuda-Trancoso, município de Porto Seguro, Bahia - Coordenadas UTM 491179 X 8172589 – Parcela 20 (2013).

COORDENADAS

8172468

490066

8172370

QUADRO DE ÁREAS FITOFISIONOMIA VEGETAL, VIAS E USO DO SOLO (AID)

ÁREA (m²)

Vegetação ombrófila estágio avançado

25

13

#

28

#

7

#

2

8173000

8173000

FOTO 03: Área de fisionomia de floresta em estágio inicial de regeneração na propriedade da Fazenda Taipe/Lagoa Azul, empreendimento Tucuruí EcoResort Arraial D’Ajuda-Trancoso, município de Porto Seguro, Bahia – Coordenadas UTM 488749 X 81746 27 – Parcela 13 (2013).

27

#

#

#

#

5

24 21

16

19

#

#

31

33

3

#

#

P !

) "

8

11

R i o

#

T a í p e

7,90

Campo natural

175.283,30

2,53

Rio Taípe

26.961,53

0,39

Falésias

73.819,72

1,06

Área antropizada - Solo exposto

13.462,09

0,19

143.209,43

2,07

Estrada vicinal

27.068,02

0,39

Estrada municipal

31.903,91

0,46 100,00

LEGENDA # * Parcela de amostragem da flora

CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS REDE VIÁRIA . Rodovia Federal / .

O P.

HIDROGRAFIA Curso d'Água Perene - 3ª ordem

Rodovia Estadual

Curso d'Água Intermitente - 2ª ordem

Rodovia Federal/Estadual

Curso d'Água Intermitente - 1ª ordem

Rodovia Municipal

Localidades

Lagoa Azul

Edificações

491000

8172000

00

REV

PLANARQ POR

95

190

d

c

Ponto: Coordenadas médias Latitude = 8658704,9042m Longitude = 520443,2245m Data: 12/08/2012 Convergência Meridiana (c) = -0°02'22,17"

380

570

760 m

EMISSÃO INICIAL

ABRIL/2014 DATA

DESCRIÇÃO

REVISÕES Fonte:

* Mapas Topográficos - Escala 1/100.000 (IBGE/SUDESB/MINISTÉRIO DO EXÉRCITO) Folha: Monte Pascoal * Levantamento planialtimétrico (2007)

* Levantamento de campo PLANARQ (2011 - 2013)

* Fotointerpretação da imagem satélite Quickbird (2008)

8171000

®

NM

Origem da Quilometragem UTM: Equador e Meridiano 39° W GR Acrescidas as Constantes: 10.000.000 m e 500.000 m, respectivamente

0

NQ

NG

PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR - UTM DATUM HORIZONTAL - WGS84 MERIDIANO CENTRAL: 39° WGr (FUSO 24)

PROPRIETÁRIO:

COMPLEXO TERRAVISTA

490000

6.932.332,86

Sedes Municipais

PROJETO:

8171000

489000

OC EA NO AT L ÂN TIC O

8172000

23

#

FOTO 07: Vegetação de Campo Natural na propriedade da Fazenda Taípe/Lagoa Azul, empreendimento Tucuruí EcoResort Arraial D’Ajuda-Trancoso, município de Porto Seguro, Bahia – Coordenadas UTM 491162 X 8172366 (2011).

547.845,71

INFORMAÇÕES CARTOGRÁFICAS

#

Mussununga

Porto Seguro

#

O OS C AN TR

0,70

Municipal

22

FOTO 05: Vegetação de restinga associada às falésias litorâneas. Na área do empreendimento, a vegetação de restinga fica localizada entre o mar e as falésias litorâneas, empreendimento Tucuruí EcoResort Arraial D’Ajuda-Trancoso, município de Porto Seguro, Bahia – Coordenadas UTM 491351 X 8172585 – parcela 07 (2013).

48.691,21

LIMITES E LOCALIDADES Estadual

#

#

0,38

Área Diretamente Afetada (ADA)

30

15

26.628,77

#

#

#

34,1

Área de Influência Direta (AID) do Meio Biótico

29

32

2.364.021,37

6

20

# #

Vegetação ombrófila estágio inicial

SIMBOLOGIA

18

FOTO 04: Aspecto geral da vegetação de mussununga, em solo tipicamente arenoso e formação em “moitas”, na propriedade da Fazenda Taípe/Lagoa Azul, empreendimento Tucuruí EcoResort Arraial D’Ajuda-Trancoso, município de Porto Seguro, Bahia – Coordenadas UTM 490605 X 8173221 – Parcela 26 (2013).

36,28

Total

#

##17

1

2.514.522,00

#

#

#

Vegetação ombrófila estágio médio

Área antropizada - Plantio de coco

26

9

13,55

TUCURUÍ ECORESORT ARRAIAL D´AJUDA - TRANCOSO TUCURUÍ EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.

MAPA DE VEGETAÇÃO ESCALA:

1:7.500

DATA:

JANEIRO/2014

DANILO SETTE: CREA-34.003/D VISTO BA: 11.995

RESP.:

PRANCHA:

6.2.1.2-01

FORMATO A1 = 594mm x 840mm

#

938.915,80

Vegetação com Influência Fluvio Marinha (Mangue) Vegetação com Influência Marinha (Restinga)

#

4

PORCENTAGEM (%)


Anexo 6.2.1.2-02: Mapa de Vegetação da ADA com Perfis Esquemáticos

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 659


489250

490000

490750

-46°

↖AR

JU DA

-40°

-38°

PE

PI

AL SE

TO BA

-18°

GO

ES -46°

-44°

-42°

-40°

-14° -16°

MG

-18°

-16°

A N O AT L OC E ÂN TI

-14°

GO

DF GO GO

8173750

8173750

C

O

D 'A

-42°

-12°

RA IAL

-44°

MA -10°

R

i o

MAPA DE SITUAÇÃO

491500

g a n t i P i

-10°

488500

-12°

487750

-38°

LOCALIZAÇÃO REGIONAL -39°10'

-39°

SANTA CRUZ CABRÁLIA

001

367

. /

! (

001

P !

Arraial D`ajuda

986

-16°30'

001

PORTO SEGURO

! (

P ! 126

Tucurui EcoResort

Trancoso

987

! (

O

! (. / 101

C

-16°40'

! (

ITABELA

001

! (

283

! (

-16°50'

Caraíva

. /

. /

PRADO

ITAMARAJÚ

8173000

-39°30'

8173000

OCE

498

101

-39°20'

-39°10'

ÁREA (m²)

PORCENTAGEM (%)

Vegetação ombrófila estágio avançado

346.472,13

10,88

Vegetação ombrófila estágio médio

958.306,04

30,10

Vegetação ombrófila estágio inicial

1.283.043,03

40,30

5.129,93

0,16

Vegetação com Influência Marinha (Restinga)

48.691,21

1,53

Mussununga

98.335,53

3,09

Campo natural

175.283,30

5,51

Rio Taípe

9.237,35

0,29

Falésias

73.819,72

2,32

Área antropizada - Solo exposto

13.462,09

0,42

Área antropizada - Plantio de coco

143.209,43

4,50

Acessos e passagens

27.068,02

0,85

1.524,69

0,05

3.183.582,47

100,00

Vegetação com Influência Fluvio Marinha (Mangue)

Edificações

8172250

8172250

A'

Total

OCE ANO AT L ÂNT ICO

LEGENDA SIMBOLOGIA Área Diretamente Afetada - ADA

Acessos e Passagens

Localização dos Perfis

CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS LIMITES E LOCALIDADES

REDE VIÁRIA

Estadual

. / .

Rodovia Federal

Municipal

O P.

Rodovia Estadual

Porto Seguro

T a i p e

Sedes Municipais

P 8171500

Localidades

8171500

B'

R i o

-39°

QUADRO DE ÁREAS FITOFISIONOMIA VEGETAL, VIAS E USO DO SOLO (ADA)

A

-16°50'

B

! (

-16°30'

EUNÁPOLIS

A N O AT L ÂN TI

P !

-39°20'

-16°40'

-39°30'

HIDROGRAFIA Curso d'Água Perene 3ª e 4ª ordem

Curso d'Água Intermitente 2ª ordem

Rodovia Federal/ Estadual

Curso d'Água Intermitente 1ª ordem

Rodovia Municipal

Lagoa Azul

Edificações

) "

INFORMAÇÕES CARTOGRÁFICAS

487750

488500

489250

COMPLEXO TERRAVISTA 490000

490750

491500

®

PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR - UTM DATUM HORIZONTAL - WGS84 MERIDIANO CENTRAL: 39° WGr (FUSO 24)

Perfil A - A'

NM

Origem da Quilometragem UTM: Equador e Meridiano 39° W GR Acrescidas as Constantes: 10.000.000 m e 500.000 m, respectivamente

0

65

130

NQ

NG

260

d

c

Ponto: Coordenadas médias Latitude = 8658704,9042m Longitude = 520443,2245m Data: 12/08/2012 Convergência Meridiana (c) = -0°02'22,17" Declinação Magnética(d) = -23°12'08 " Var. anual = -0°02'04"

390

520 M

Perfil B - B' 00

PLANARQ

REV

POR

ABRIL/2014 DATA

REVISÕES

EMISSÃO INICIAL DESCRIÇÃO

Fonte: * Mapas Topográficos - Escala 1/100.000 (IBGE/SUDESB/MINISTÉRIO DO EXÉRCITO) Folha: Monte Pascoal * Levantamento de campo PLANARQ (2011 - 2013) * Fotointerpretação da imagem satélite Quickbird (2008)

PROJETO:

TUCURUÍ ECORESORT ARRAIAL D´AJUDA - TRANCOSO

PROPRIETÁRIO:

ESCALA:

1:5.000

TUCURUÍ EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A. MAPA DE VEGETAÇÃO DA ADA COM PERFIS ESQUEMÁTICOS DATA:

JANEIRO/2014

RESP.:

DANILO SETTE: CREA - 34.003/D VISTO BA: 11.995

PRANCHA:

6.2.1.2-02

FORMATO A0 = 841mm x 1189mm

O OS C AN TR


Anexo 6.2.1.5-01: Mapa de Supressão da Vegetação

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 660


MAPA DE SITUAÇÃO

-12°

-12°

-46°

-44°

ES

-42°

-40°

-16°

001

126

! (

Arraial D`ajuda

987

Tucurui EcoResort

Trancoso

ITABELA

101

001

! (

283

! (

. /

Caraíva

498

. /

101

. /

-38°

P !

! (

! ( ! (

PORTO SEGURO

P !

-18°

-18°

MG

-14°

N O ATL OC EA ÂN TI

-14°

GO

-16°

8173750

8173750

C

O

BA

986

PRADO

-39°30'

-39°20'

-16°30'

TO

001

! (

001

! (

-39°10'

-16°40'

SE

367

. /

-39°

SANTA CRUZ CABRÁLIA

-16°50'

AL

P !

-39°10'

O

PI

-39°20'

EUNÁPOLIS

IC

PE

-16°40'

MA

-39°30'

PB

NT

-38°

PB PB

N O AT L Â

-40°

-16°30'

-42°

-8°

-44°

LOCALIZAÇÃO REGIONAL

-16°50'

-46°

D 'A JU D A

-10°

ARR AIA L

OCEA

491500

-8°

490750

-10°

490000

489250

-39°

QUADRO DE ÁREAS Área total da fitofisionomia (Ha)

Área a ser suprimida por tipologia (Ha)

Percentaul de supressão de cada tipologia (%)

34,65

0,56

1,63

95,83

12,30

12,83

128,30

39,75

30,98

Mussununga

9,83

0,88

8,92

Intervenções em outras fisionomias

Área total da fisionomia (Ha)

Área de intervenção por fisionomia (Ha)

Percentaul de intervenção em cada fisionomia (%)

Campo natural

17,53

2,67

15,23

Área antropizada - Plantio de coco

14,32

2,72

18,98

1,35

0,46

34,07

301,81

59,34

Supressões de Fitofisionomias Remanescente Floresta Ombrófila Densa – estágio avançado de regeneração Remanescente Floresta Ombrófila Densa – estágio médio de regeneração Remanescente Floresta Ombrófila Densa – estágio inicial de regeneração

Área antropizada – solo exposto

8173000

8173000

Total

LEGENDA SIMBOLOGIA Localização das Seções

Acessos e Passagens

Área Diretamente Afetada - ADA

CONVENÇ ÕES C ARTOGRÁ FIC AS LIMITES E LOCALIDADES

P

REDE VIÁRIA

HIDROGRAFIA

Estadual

. / .

Rodovia Federal

Curso d'Água Perene 3ª e 4ª ordem

Municipal

O P.

Rodovia Estadual

Curso d'Água Intermitente 2ª ordem

Porto Seguro

Rodovia Federal/Estadual

Curso d'Água Intermitente 1ª ordem

Sedes Municipais

Rodovia Municipal

Lagoa Azul

Localidades Edificações

) "

INFORMAÇÕES CARTOGRÁFICAS

8172250

8172250

PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR - UTM DATUM HORIZONTAL - WGS84 MERIDIANO CENTRAL: 39° WGr (FUSO 24)

NM

Origem da Quilometragem UTM: Equador e Meridiano 39° W GR Acrescidas as Constantes: 10.000.000 m e 500.000 m, respectivamente

SO CO AN TR

OCE ANO AT L ÂNT ICO

0

00

PLANARQ

REV

POR

260

Convergência Meridiana (c) = -0°02'22,17" Declinação Magnética(d) = -23°12'08 " Var. anual = -0°02'04"

390

520 m

EMISSÃO INICIAL

ABRIL/2014 DATA

c

REVISÕES

DESCRIÇÃO

* Mapas Topográficos - Escala 1/100.000 (IBGE/SUDESB/MINISTÉRIO DO EXÉRCITO) Folha: Monte Pascoal * Levantamento de campo PLANARQ (2011 - 2013) * Fotointerpretação da imagem satélite Quickbird (2008)

PROJETO:

TUCURUÍ ECORESORT ARRAIAL D´AJUDA - TRANCOSO

PROPRIETÁRIO:

490750

®

491500

TUCURUÍ EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A. MAPA DE SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO

ESCALA:

1:5.000

DATA:

JANEIRO/2014

RESP.:

DANILO SETTE CREA 34.003/D VISTO BA:11.995

PRANCHA:

6.2.1.5-01

FORMATO A1 = 594mm x 840mm

8171500

T a í p e

8171500

R i o

490000

130

d

Ponto: Coordenadas médias Latitude = 8658704,9042m Longitude = 520443,2245m Data: 12/08/2012

Fonte:

489250

65

NQ

NG


Anexo 6.2.1.8-01: Mapa de Sensibilidade Ambiental da Flora

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 661


MAPA DE SITUAÇÃO

-18°

A UD AJ

R i

-46°

-44°

-42°

-40°

101

126

ITABELA

! ( ! ( ! ( 001

987

-16°20'

P Verde !

Arraial D`ajuda Tucuruí EcoResort Trancoso

001

! (

283

! (

Caraíva 498

. /

101

. /

PRADO

ITAMARAJÚ -39°30'

-38°

-39°20'

-16°30'

Vale

986

-16°40'

! (!P ! (. /

-18°

D'

ES

! (

PORTO SEGURO

283

001

! (

001

-16°50'

-16°

MG

. /

O

-12° -14°

NT

DF

GO

AL

N O AT L Â

-16°

I RA AR

FOTO 01: Floresta em estágio avançado de regeneração, adjacente ao rio Taípe, divisa sul da propriedade da Fazenda Taípe/Lagoa Azul (2013).

GO

OCEA

IC

-14°

O

-12°

BA

-39°

SANTA CRUZ CABRÁLIA

367

P !

P !

-39°10'

C

TO

EUNÁPOLIS

-16°30'

SE

-39°20'

TI

AL

-39°30'

N O AT L ÂN

PI

-16°40'

-10°

MA

-38°

CE PB PB PE

OCEA

-40°

-16°20'

-42°

-16°50'

-44°

-8°

-46°

LOCALIZAÇÃO REGIONAL

-10°

491000 -8°

490000

8175000

489000

8175000

488000

-39°10'

-39°

P !

o P

480000

t i n

8180000

490000

8180000

i

485000

g a 986

PARQUE NACIONAL DO PAU BRASIL

8175000

FOTO 02: Floresta em estágio médio de regeneração na propriedade da Fazenda Taípe/ Lagoa Azul (2013).

ARRAIAL D'AJUDA

8175000

8174000

8174000

! (

001

! ( 02

04

01 06

05

480000

485000

8170000

03

8170000

FOTO 03: Vegetação de mussununga, em solo tipicamente arenoso e formação em “moitas”, na propriedade da Fazenda Taípe/Lagoa Azul (2013).

07

490000

ESCALA:1/80.000

LEGENDA

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

USO SUSTENTÁVEL

RPPN - RESERVAS PARTICULARES DO PATRIMÔNIO NATURAL

01 - PARQUE NACIONAL DO PAU BRASIL

8173000

8173000

PROTEÇÃO INTEGRAL

02 - RPPN RESERVA TERRAVISTA II

05 - RPPN RIO DO BRASIL III

04 - RPPN RIO DO BRASIL II

08 - RPPN RIO DO BRASIL V

03 - RPPN RIO DO BRASIL I

07 - PPN RIO DO BRASIL IV

ÁREAS DE IMPORTÂNCIA BIOLÓGICA

Área de Preservação Permanente - APP (50 m do rio Taipe, 30 m dos cursos d'água, 50 m das nascentes, manguezais e restingas)

MU

MUSSUNUNGA

SIMBOLOGIA Área de Influência Direta (AID) do Meio Biótico

FOTO 04:Vegetação de restinga associada às falésias litorâneas. Na área do empreendimento, a vegetação de restinga fica localizada entre o mar e as falésias litorâneas (2013).

Área de Influência Indireta - AII

Área Diretamente Afetada - ADA

Acessos e Passagens

CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS LIMITES E LOCALIDADES

REDE VIÁRIA

Estadual

Municipal

. / .

Rodovia Federal

Curso d'Água Perene - 3ª e 4ª ordem

O P.

Rodovia Estadual

Curso d'Água Intermitente - 2ª ordem

Rodovia Federal/Estadual

Curso d'Água Intermitente - 1ª ordem

Rodovia Municipal

Lagoa Azul

Porto Seguro

P !

) "

Sedes Municipais Localidades Edificações

8172000 FOTO 06: Vegetação de Campo Natural na propriedade da Fazenda Taípe/Lagoa Azul (2013).

0

489000

490000

491000

NM

280

d

c

Convergência Meridiana (c) = -0°02'22,17" Declinação Magnética(d) = -23°12'08 " Var. anual = -0°02'04"

420

560 M

PLANARQ

ABRIL/2014

EMISSÃO INICIAL

REV

POR

DATA

DESCRIÇÃO

Fonte:

* Mapas Topográficos - Escala 1/100.000 (IBGE/SUDESB/MINISTÉRIO DO EXÉRCITO) Folhas: Monte Pascoal e Porto Seguro * Locação das parcelas em Campo (SET/2010) * Levantamento de campo PLANARQ (2011 - 2013) * Fotointerpretação da imagem satélite Quickbird (2008)

* Fotointerpretação da Ortofoto Veracel - Formosat (1996).

PROJETO:

TUCURUÍ ECORESORT ARRAIAL D´AJUDA - TRANCOSO TUCURUÍ EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.

PROPRIETÁRIO:

SENSIBILIDADE AMBIENTAL DA FLORA ESCALA:

FOTO 07: Floresta em estágio inicial de regeneração na propriedade da Fazenda Taipe/ Lagoa Azul (2013). 488000

140

Ponto: Coordenadas médias Latitude = 8658704,9042m Longitude = 520443,2245m Data: 12/08/2012

REVISÕES

®

COMPLEXO TERRAVISTA

70

NQ

NG

00

8171000

N

8171000

A TR

SO O C

PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR - UTM DATUM HORIZONTAL - WGS84 MERIDIANO CENTRAL: 39° WGr (FUSO 24)

INDICADA

ESCALA:1/7.500

DATA:

JANEIRO/2014

RESP.:

DANILO SETTE CREA 34.003/D VISTO BA:11.995

PRANCHA:

6.2.1.8-01

FORMATO A1 = 594mm x 840mm

T a í p e

INFORMAÇÕES CARTOGRÁFICAS

Origem da Quilometragem UTM: Equador e Meridiano 39° W GR Acrescidas as Constantes: 10.000.000 m e 500.000 m, respectivamente

OC EA NO AT L ÂN TIC O

8172000

FOTO 05: Vegetação de Manguezal na propriedade da Fazenda Taípe/Lagoa Azul (2013).

R i o

HIDROGRAFIA


Anexo 6.2.2.1-01: Mapa de Pontos Amostrais – Fauna e Flora

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 662


BA

EUNÁPOLIS

. /

AL D' A UD AJ

-44°

R i

FAUNA

o

Text

P

INDENTIF. DAS PARCELAS

COORD.

LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT.

i

CN-1

t

CN-2

i n g

CO-1

a

CO-2

FI-2

LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT.

FI-3

8174000

8174000



FI-4 FM-1 FM-2 FM-3 FM-4 MA-1 MC-1 MC-2 MC-3 MC-4 MC-5

 

MU-1 MU-2

MU-3 MU-4 RE-2 

P-1



FLORA



 



  



 











 

 

 







 

 



10

-39°

  



R i o

T a í p e

 

 

-16°50'

LATIT.

490192.77 8172601.69 490671.75 8173189.10 490988.75 8172426.21 489715.74 8172260.74 490639.46 8172828.61 489168.76 8173047.94 490979.19 8171545.07 490053.72 8171834.48 489219.85 8172566.93 490870.39 8173077.15 491167.46 8172809.03 489041.77 8172727.74 490531.00 8172766.18 490063.83 8172919.80 489447.97 8173448.14 490061.64 8172210.82 491226.19 8172059.63 LONG. 489375.18 LATIT. 8171955.02

489962.00

8171872.00 489818.00 8171984.00 489626.00 8172116.00 489413.00

16 17 18

LONG.

490527.00

LATIT. LONG.

8172930.00 490048.00

LATIT. LONG.

LATIT.

8172787.00 490249.00

8172929.00

8172405.00 489491.00 8172267.00

Acessos e Passagens

Falésias Área Antropizada Solo Exposto

Pontos de Observação da Fauna

MU

Parcela de Amostragem da Fauna

MUSSUNUNGA

RE

RESTINGA

CO

PLANTIO DE COCO

FLORESTA OMBRÓFILA ESTÁGIO INICIAL

MA

MANGUE

CN

CAMPO NATURAL

FI

CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS REDE VIÁRIA . Rodovia Federal / .

O P.

Porto Seguro

HIDROGRAFIA Curso d'Água Perene - 3ª e 4ª ordem

Rodovia Estadual

Curso d'Água Intermitente - 2ª ordem

Rodovia Federal/Estadual

Curso d'Água Intermitente - 1ª ordem

Rodovia Municipal

Sedes Municipais

Localidades

Lagoa Azul

Edificações

) "

INFORMAÇÕES CARTOGRÁFICAS DATUM HORIZONTAL - WGS84 MERIDIANO CENTRAL: 39° WGr (FUSO 24)

0

70

NQ

NG

PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR - UTM NM

d

Origem da Quilometragem UTM: Equador e Meridiano 39° W GR Acrescidas as Constantes: 10.000.000 m e 500.000 m, respectivamente



491265.77 8172583.89 491327.92 8172899.02 490922.00 8171781.00 490989.38 8172098.86 490284.43 8172073.53 489709.24 8172691.65

TIPOL OGIA S VEGETA IS

Municipal

!

LATIT. LONG.

15

8172550.00

PONTO D

LEGENDA

FLORESTA OMBRÓFILA ESTÁGIO MÉDIO

P

LATIT. LONG.

14

8173221.00 490399.00

LATIT.

LATIT. LONG.

13

8172445.00 490605.00

LATIT. LONG.

LATIT. LONG.

12

8172675.00 490992.00

LATIT. LONG.

LONG.

11

8172577.00 489737.00

LATIT. LONG.

9

8172633.00

490148.00

LATIT. LONG.

8

Estadual

LONG.

7

LIMITES E LOCALIDADES

 

-39°10'

490197.65 8172626.21 490696.75 8173189.17 491048.75 8172426.76 489729.48 8172281.63 490699.45 8172829.14 489184.35 8173067.49 491038.35 8171535.10 490111.20 8171817.26 489236.76 8172585.34 490890.46 8173092.06 491227.05 8172802.00 489058.41 8172746.39 490555.25 8172760.10 490123.76 8172916.92 489472.74 8173444.75 490078.57 8172229.21 491249.56 8172050.77 490376.57 P-3 8174067.41

LONG. LATIT.

P-2

6

FLORESTA OMBRÓFILA ESTÁGIO AVANÇADO

MC FM



490138.81 8172637.92 490696.56 8173249.17 491048.52 8172451.76 489679.34 8172314.60 490699.23 8172854.14 489137.45 8173104.90 491042.51 8171559.75 490118.37 8171841.21 489192.58 8172625.94 490854.67 8173140.22 491229.81 8172826.85 489013.65 8172786.35 490569.84 8172818.30 490124.96 8172941.89 489480.87 8173504.20 490034.43 8172269.85 491270.84 8172106.87

Parcela de Amostragem da Flora

490133.93 8172613.40 490671.56 8173249.09 490988.53 8172451.21 489665.61 8172293.71 490639.23 8172853.61 489121.86 8173085.35 490983.34 8171569.72 490060.90 8171858.43 489175.67 8172607.53 490834.61 8173125.31 491170.17 8172833.46 488997.01 8172767.70 490545.59 8172824.38 490065.03 8172944.77 489456.10 8173507.58 490017.50 8172251.45 491247.46 8172115.73 488832.45 8174441.54

8172049.00 490569.00

LATIT.

8172000

-39°20'

491325.75 8172585.37 491351.15 8172889.76 490945.29 8171771.92 491026.45 8172146.04 490308.92 8172067.35 489715.75 8172715.79

Área Diretamente Afetada - ADA



001

! (

PRADO

-39°30'

Área de Influência Direta (AID) do Meio Biótico

OC EA NO AT L ÂN TIC O

. /

491325.14 8172610.36 491373.36 8172945.5 490967.08 8171827.82 491006.79 8172161.49 490323.49 8172125.06 489657.82 8172731.41

SIMBOLOGIA



8172000

5



. /

491265.16 8172608.89 491350.13 8172954.75 490943.79 8171836.90 490969.72 8172114.30 490299.24 8172131.18 489651.31 8172707.27

8172207.00 490473.00

LATIT. LONG.







4



498

-36°

Trancoso

Caraíva

PONTO C

8172335.00 490312.00

LATIT. LONG.

 







8173000

8173000

987

283

PONTO B

8171917.00 490384.00

LATIT. LONG.

3



-38°

Arraial D`ajuda

Tucurui EcoResort

001

! (

PONTO A

490571.00

LATIT. LONG.

2

LONG.

1

ITABELA

101

-40°

! ( ! ( ! (

LOCAÇÃO PARCELAS LOCAÇÃO DASDAS PARCELAS

FI-1

-42°

Porto

P Seguro !

986

101

126

-16°

ES -46°



-18°

I RA AR

-18°

OCE

MG

-16°40'

C TI A N O AT L ÂN

GO

-14°

O

-14° -16°

Porto Seguro

GO

! (

PORTO SEGURO

! (!P ! / (.

001

! (

001

Vale Verde 283

-39°

SANTA CRUZ CABRÁLIA

367

P !

P !

-39°10'

-16°20'

-39°20'

-16°30'

SE

TO

AL

-39°30'

-16°40'

PE

-36°

-16°50'

PB

O

-38°

ANO ATL ÂN

-40°

PI

-12°

8175000

8175000

-10°

MA

-42°

OCE

-44°

-16°20'

-46°

LOCALIZAÇÃO REGIONAL

TI C

MAPA DE SITUAÇÃO

491000

-16°30'

490000

-10°

489000

-12°

488000

140

280

c

Ponto: Coordenadas médias Latitude = 8658704,9042m Longitude = 520443,2245m Data: 12/08/2012 Convergência Meridiana (c) = -0°02'22,17" Declinação Magnética(d) = -23°12'08 " Var. anual = -0°02'04"

420

560 M

00

PLANARQ

ABRIL/2014

EMISSÃO INICIAL

REV

POR

DATA

DESCRIÇÃO

REVISÕES

Fonte:

* Mapas Topográficos - Escala 1/100.000 (IBGE/SUDESB/MINISTÉRIO DO EXÉRCITO) Folha: Monte Pascoal

* Levantamento de campo PLANARQ (2011 - 2013)

PROJETO:

488000

489000

®

COMPLEXO TERRAVISTA

490000

Caraíva

491000

8171000

8171000

O OS C AN TR

PROPRIETÁRIO:

ESCALA:

1:7.500

TUCURUÍ ECORESORT ARRAIAL D´AJUDA - TRANCOSO TUCURUÍ EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A. PONTOS AMOSTRAIS PARA ESTUDO DE FAUNA E FLORA TERRESTRE

DATA:

JANEIRO/2014

RESP.:

TANIA BRAZIL: CRB - 02.459/5-D DANILO SETTE: CREA - 34.003/D VISTO BA: 11.995

PRANCHA:

6.2.2.1-01

FORMATO A1 = 594mm x 840mm

* Fotointerpretação da imagem satélite Quickbird (2008)


Anexo 6.2.2.1-02: Mapa de Espécies Ambientalmente Importantes

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 663


-18°

ES -44°

-42°

-40°

I RA AR

FAUNA

AL

INDENTIF. DAS PARCELAS

AJ D'

LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT.

A UD

CN-2

R

CO-1

i o

CO-2

P

FI-1

i

FI-2

t i

LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT.

n

FI-3

g a

FI-4 FM-1

001

. /

-39°30'

-38°

-39°20'

P !

O

-16°20' -16°30'

IC NT

PRADO

ITAMARAJÚ

-16°40'

Trancoso

498

. /

Tucurui EcoResort

-39°10'

-39°

AV vu/en

FM-3 FM-4 MA-1 MC-1 MC-2 MC-3 MC-4 MC-5 MU-1

AF en

FOTO 03: Tempera-viola - Saltator maximus (2010/2011)

MU-2 MU-3 MU-4

MM cin/xer/cites AV cin/xer cites

RP

RE-2

MM vu/en AV ep/vu/en

RP

P-1

AF en

PONTO B

PONTO C

491265.16 8172608.89 491350.13 8172954.75 490943.79 8171836.90 490969.72 8172114.30 490299.24 8172131.18 489651.31 8172707.27

491325.14 8172610.36 491373.36 8172945.5 490967.08 8171827.82 491006.79 8172161.49 490323.49 8172125.06 489657.82 8172731.41

491325.75 8172585.37 491351.15 8172889.76 490945.29 8171771.92 491026.45 8172146.04 490308.92 8172067.35 489715.75 8172715.79

FLORA

490133.93 8172613.40 490671.56 8173249.09 490988.53 8172451.21 489665.61 8172293.71 490639.23 8172853.61 489121.86 8173085.35 490983.34 8171569.72 490060.90 8171858.43 489175.67 8172607.53 490834.61 8173125.31 491170.17 8172833.46 488997.01 8172767.70 490545.59 8172824.38 490065.03 8172944.77 489456.10 8173507.58 490017.50 8172251.45 491247.46 8172115.73 488832.45 8174441.54

490138.81 8172637.92 490696.56 8173249.17 491048.52 8172451.76 489679.34 8172314.60 490699.23 8172854.14 489137.45 8173104.90 491042.51 8171559.75 490118.37 8171841.21 489192.58 8172625.94 490854.67 8173140.22 491229.81 8172826.85 489013.65 8172786.35 490569.84 8172818.30 490124.96 8172941.89 489480.87 8173504.20 490034.43 8172269.85 491270.84 8172106.87

RPen

AF qa

AV ep/en RP en MM cin AF qa

RP

RP

AV vu/ep/ en

RP en

AF en

AF en AF en

FL 2

RP

MM vu/en AV ep/en

FL 1 8172000

MM cin/xer/ cites AV xer/cites

FOTO 06: Cobra cipó - Chironius exoletus (2010/2011)

MM vu/en AV vu/ep/en

MU

FM

FLORESTA OMBRÓFILA ESTÁGIO MÉDIO

FI

490000

ep xer cites

AF en

AV/cin/xer cites RP MM cin/xer/cites AV cin/xer/cites

MM vu/en AV/en

RP

AV xer/cites RP T a í p e

COMPLEXO TERRAVISTA

ANFÍBIOS

Parcelas de Amostragem da Fauna

ESPÉCIES DE UTILIZAÇÃO PELO SER HUMANO

Pontos de Observação da Fauna

MUSSUNUNGA

RE

RESTINGA

CO

PLANTIO DE CÔCO

FLORESTA OMBRÓFILA ESTÁGIO INICIAL

MA

MANGUE

CN

CAMPO NATURAL

Curso d'Água Perene - 3ª e 4ª ordem

Rodovia Federal

. . / O. P

Porto Seguro

HIDROGRAFIA

Curso d'Água Intermitente - 2ª ordem Curso d'Água Intermitente - 1ª ordem

Rodovia Estadual Rodovia Federal/Estadual Rodovia Municipal

Edificações

Lagoa Azul

INFORMAÇÕES CARTOGRÁFICAS

RP

AV ep/vu/en

AF -

RP - RÉPTEIS

EM PERIGO XERIMBABOS INTERESSE CIENTÍFICO

REDE VIÁRIA

Municipal

) "

LONG 489207 LAT 8172541

CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS

Estadual

0

491000

100

200

NM d

c

Ponto: Coordenadas médias Latitude = 8658704,9042m Longitude = 520443,2245m Data: 12/08/2012 Convergência Meridiana (c) = -0°02'22,17"

400

600

00

PLANARQ

ABRIL/2014

EMISSÃO INICIAL

REV

POR

DATA

DESCRIÇÃO

800 m

REVISÕES

AV/en

®

NQ

NG

Origem da Quilometragem UTM: Equador e Meridiano 39° W GR Acrescidas as Constantes: 10.000.000 m e 500.000 m, respectivamente

Fonte: * Mapas Topográficos - Escala 1/100.000 (IBGE/SUDESB/MINISTÉRIO DO EXÉRCITO) Folha: Monte Pascoal * Levantamento de campo PLANARQ (2011 - 2013) * Fotointerpretação da imagem satélite Quickbird (2008)

PROJETO: PROPRIETÁRIO:

AVES

FL 2

Acessos e Passagens

TIPOL OGIA S VEGETA IS

FLORESTA OMBRÓFILA ESTÁGIO AVANÇADO

RP

AV en

489000

LONG 489517 LAT 8172105

PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR - UTM DATUM HORIZONTAL - WGS84 MERIDIANO CENTRAL: 39° WGr (FUSO 24)

R i o

O OS C AN TR

AV -

ESPÉCIES ENDÊMICAS VULNERÁVEL CINEGÉTICOS

RP

RP MM cin/xer AV cin/xer/ cites AF qa

FL 1

MC

AF en

RP

Euterpe edulis

LIMITES E LOCALIDADES

MM cin/xer AV xer/cites AF qa

AF en AF en

AV en

AF en

RP

Área Antropizada Solo Exposto

ESPÉCIES DA FAUNA AMBIENTALMENTE IMPORTANTES

AF en

AF qa RP

AF qa

FOTO 05: Lagartixa - Gymnodactylus darwinii (2010/2011)

MM cin/xer/cites AV cin/xer/ cites

MM cin AV cin/xer/ cites AF qa

Área Diretamente Afetada - ADA

MM - MAMÍFEROS

en vu cin

AF en

AF en

RP

AF en

8173000

RP

AF en

Falésias

!

RP

8172000

FOTO 04: Rã-do-folhiço - Haddadus binotatus (2010/2011)

MM cin/cites AV xer/cites RP

Área de Influência Direta (AID) do Meio Biótico

LOCALIZAÇÃO DAS ESPÉCIES AMBIENTALMENTE IMPORTANTES

OC EA NO AT L ÂN TIC O

AF en

MM cin/cites AV cin/xer/ cites

490192.77 8172601.69 490671.75 8173189.10 490988.75 8172426.21 489715.74 8172260.74 490639.46 8172828.61 489168.76 8173047.94 490979.19 8171545.07 490053.72 8171834.48 489219.85 8172566.93 490870.39 8173077.15 491167.46 8172809.03 489041.77 8172727.74 490531.00 8172766.18 490063.83 8172919.80 489447.97 8173448.14 490061.64 8172210.82 491226.19 8172059.63 LONG. 489375.18 LATIT. 8171955.02

LEGENDA

SIMBOLOGIA

AF en

491265.77 8172583.89 491327.92 8172899.02 490922.00 8171781.00 490989.38 8172098.86 490284.43 8172073.53 489709.24 8172691.65

490197.65 8172626.21 490696.75 8173189.17 491048.75 8172426.76 489729.48 8172281.63 490699.45 8172829.14 489184.35 8173067.49 491038.35 8171535.10 490111.20 8171817.26 489236.76 8172585.34 490890.46 8173092.06 491227.05 8172802.00 489058.41 8172746.39 490555.25 8172760.10 490123.76 8172916.92 489472.74 8173444.75 490078.57 8172229.21 491249.56 8172050.77 490376.57 P-3 8174067.41

LONG. LATIT.

P-2

PONTO D

ESCALA:

1:7.500

TUCURUÍ ECORESORT ARRAIAL D´AJUDA - TRANCOSO TUCURUÍ EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A. ESPÉCIES AMBIENTALMENTE IMPORTANTES FAUNA E FLORA DATA:

JANEIRO/2014

RESP.:

TÂNIA BRAZIL: CRB 02.459/5-D

PRANCHA:

6.2.2.1-02

FORMATO A1 = 594mm x 840mm

MM cin/cites AV cin/xer/ cites

8174000

8174000

FM-2

8173000

Arraial D`ajuda

Caraíva

101

Porto Seguro

! (

283

! (

PONTO A

COORD.

CN-1

FOTO 02: Pererequinha - Phyllodytes luteolus (2010/2011)

488000

987

101

ITABELA

P !

001

PORTO SEGURO

! (!P ! / (.

986

! ( ! ( ! (

001

! (

LOCAÇÃO DAS PARCELAS LOCAÇÃO DAS PARCELAS

MM cin/xer/ cites AV xer/cites

FOTO 07: Piriquito Rei - Aratinga aurea (2010/2011)

001

! (

Vale Verde

126

-39°

-16°50'

OCE

MG

367

. /

-16°50'

DF

-46°

-12° IC A N O AT L Â

NT

GO

P !

-39°10'

SANTA CRUZ CABRÁLIA

283

O

-12°

BA

EUNÁPOLIS ! P

-39°20'

N O AT L Â

AL

SE

TO

-14° -16°

8175000

8175000

FOTO 01: Calango - Tropidurus torquatus (2010/2011)

FOTO 10: Alma de Gato - Piaya cayana (2010/2011)

PB

-39°30'

-16°20'

PI

GO

FOTO 09: Cágado D'água - Mesoclemmys tuberculata (2010/2011)

-38°

PB PE

-16°30'

-40°

-16°40'

-10°

MA

-42°

-8°

-44°

-10°

-8°

-46°

FOTO 08: Calango - Hemidactylus mabuia (2010/2011)

LOCALIZAÇÃO REGIONAL

MAPA DE SITUAÇÃO

OCEA

491000

-14°

490000

-16°

489000

-18°

488000


Anexo 6.2.2.1-03: Mapa de Deslocamento, Dessedentação e Refúgio da Fauna

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 664


LOCALIZAÇÃO REGIONAL

AL D'

-44°

-16°40'

-14°

987

Tucurui EcoResort

Trancoso

001

! (

283

-16°

! (

-16°50'

498

. /

. /

PRADO

-39°30'

-38°

-16°20'

Arraial D`ajuda

Caraíva

101

-40°

001

P !

-39°20'

-39°10'

-39°

A UD AJ

LOCAÇÃO DAS PARCELAS LOCAÇÃO DAS PARCELAS FAUNA

INDENTIF. DAS PARCELAS

R



LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT.

i

CN-1

o

CN-2

P

CO-1

i t

CO-2

i n

FI-1

g a

FI-2

LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT. LONG. LATIT.

FI-4

8174000

8174000



FM-1 FM-2 FM-3 FM-4 MA-1 MC-1 MC-2 MC-3 MC-4 MC-5 MU-1 MU-2

MU-3 

MU-4

RE-2

P-1 

FLORA

 



 

 



 





 



 



 

Área Diretamente Afetada - ADA

Área Antropizada Solo Exposto

FLORESTA OMBRÓFILA ESTÁGIO MÉDIO

FM

LIMITES E LOCALIDADES

Acessos e Passagens Deslocamento e Refúgio da Fauna (Mata Atlântica)

MU

Áreas de Refúgio da Fauna

MUSSUNUNGA

RE

RESTINGA

CO

PLANTIO DE COCO

FLORESTA OMBRÓFILA ESTÁGIO INICIAL

MA

MANGUE

CN

CAMPO NATURAL

FI

REDE VIÁRIA

Estadual

.

. / O P.

Municipal

Porto Seguro



Sedes Municipais Localidades

!

HIDROGRAFIA

Curso d'Água Perene - 3ª e 4ª ordem

Rodovia Federal

Rodovia Estadual

Curso d'Água Intermitente - 2ª ordem

Rodovia Municipal

Lagoa Azul

Curso d'Água Intermitente - 1ª ordem

Rodovia Federal/Estadual

Edificações 

INFORMAÇÕES CARTOGRÁFICAS

 

 



 



 



  



R i o

 



T a i p e

 

 

00

REV

PLANARQ POR

COMPLEXO TERRAVISTA 490000

491000

®

200

c

Convergência Meridiana (c) = -0°02'22,17" Declinação Magnética(d) = -23°12'08 " Var. anual = -0°02'04"

400

600

800 m

EMISSÃO INICIAL

ABRIL/2014 DATA

DESCRIÇÃO

Fonte: * Mapas Topográficos - Escala 1/100.000 (IBGE/SUDESB/MINISTÉRIO DO EXÉRCITO) Folha: Monte Pascoal * Levantamento de campo PLANARQ (2011 - 2013) * Fotointerpretação da imagem satélite Quickbird (2008)

PROPRIETÁRIO:

100

d

Ponto: Coordenadas médias Latitude = 8658704,9042m Longitude = 520443,2245m Data: 12/08/2012

REVISÕES

PROJETO:

O OS C AN TR

NM

Origem da Quilometragem UTM: Equador e Meridiano 39° W GR Acrescidas as Constantes: 10.000.000 m e 500.000 m, respectivamente 0

NQ

NG

PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR - UTM DATUM HORIZONTAL - WGS84 MERIDIANO CENTRAL: 39° WGr (FUSO 24)

8172000

OC EA NO AT L ÂN TIC O

489000

Pontos de Observação da Fauna

CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS

P

8172000

Falésias

FLORESTA OMBRÓFILA ESTÁGIO AVANÇADO

MC

 

490192.77 8172601.69 490671.75 8173189.10 490988.75 8172426.21 489715.74 8172260.74 490639.46 8172828.61 489168.76 8173047.94 490979.19 8171545.07 490053.72 8171834.48 489219.85 8172566.93 490870.39 8173077.15 491167.46 8172809.03 489041.77 8172727.74 490531.00 8172766.18 490063.83 8172919.80 489447.97 8173448.14 490061.64 8172210.82 491226.19 8172059.63 LONG. 489375.18 LATIT. 8171955.02

TIPOL OGIA S VEGETA IS



Área de Influência Direta (AID) do Meio Biótico



490197.65 8172626.21 490696.75 8173189.17 491048.75 8172426.76 489729.48 8172281.63 490699.45 8172829.14 489184.35 8173067.49 491038.35 8171535.10 490111.20 8171817.26 489236.76 8172585.34 490890.46 8173092.06 491227.05 8172802.00 489058.41 8172746.39 490555.25 8172760.10 490123.76 8172916.92 489472.74 8173444.75 490078.57 8172229.21 491249.56 8172050.77 490376.57 P-3 8174067.41

LONG. LATIT.

P-2

490138.81 8172637.92 490696.56 8173249.17 491048.52 8172451.76 489679.34 8172314.60 490699.23 8172854.14 489137.45 8173104.90 491042.51 8171559.75 490118.37 8171841.21 489192.58 8172625.94 490854.67 8173140.22 491229.81 8172826.85 489013.65 8172786.35 490569.84 8172818.30 490124.96 8172941.89 489480.87 8173504.20 490034.43 8172269.85 491270.84 8172106.87

491265.77 8172583.89 491327.92 8172899.02 490922.00 8171781.00 490989.38 8172098.86 490284.43 8172073.53 489709.24 8172691.65





491325.75 8172585.37 491351.15 8172889.76 490945.29 8171771.92 491026.45 8172146.04 490308.92 8172067.35 489715.75 8172715.79

Deslocamento e Refúgio da Fauna (Mussununga)

491325.14 8172610.36 491373.36 8172945.5 490967.08 8171827.82 491006.79 8172161.49 490323.49 8172125.06 489657.82 8172731.41

Parcelas de Amostragem da Fauna

8173000

8173000

491265.16 8172608.89 491350.13 8172954.75 490943.79 8171836.90 490969.72 8172114.30 490299.24 8172131.18 489651.31 8172707.27 490133.93 8172613.40 490671.56 8173249.09 490988.53 8172451.21 489665.61 8172293.71 490639.23 8172853.61 489121.86 8173085.35 490983.34 8171569.72 490060.90 8171858.43 489175.67 8172607.53 490834.61 8173125.31 491170.17 8172833.46 488997.01 8172767.70 490545.59 8172824.38 490065.03 8172944.77 489456.10 8173507.58 490017.50 8172251.45 491247.46 8172115.73 488832.45 8174441.54

PONTO D

LEGENDA

PONTO C

SIMBOLOGIA



PONTO B

ESCALA:

1:7.500

TUCURUÍ ECORESORT ARRAIAL D´AJUDA - TRANCOSO TUCURUÍ EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A. DESLOCAMENTO, DESSEDENTAÇÃO E REFÚGIO DA FAUNA TERRESTRE DATA:

JAN/2014

RESP.:

TÂNIA BRASIL: CRB - 02.459/5-D

PRANCHA:

6.2.2.1-03

FORMATO A1 = 594mm x 840mm



PONTO A

COORD.

FI-3

488000

-42°

ITABELA

-18°

-18°

I RA AR

ES -46°

986

! ( ! ( ! (

101

126

001

! (

001

! (

PORTO SEGURO

283

O IC NT

MG

GO

ANO ATL Â

DF

OCE

-16°

-14°

GO

. /

! (!P ! / (.

P-39° !

-16°30'

BA

367

P !

-39°10'

SANTA CRUZ CABRÁLIA

-16°40'

SE

TO

-39°20'

-16°50'

AL

-39°30'

EUNÁPOLIS

C

PI

PB

TI

-38°

PB PE

-16°20'

-40°

A N O AT L ÂN

-10°

MA

-42°

-12°

8175000

8175000

-44°

-16°30'

-8°

-46°

O

MAPA DE SITUAÇÃO

OCE

491000

-8°

490000

-10°

489000

-12°

488000


Anexo 6.2.5.2-01: Mapa de Unidade de Conservação

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 665


500000

-44°

-42°

-40°

-38°

001

. /

986

001

! ( !P . / ! ( 126

987

101

101

. /

001

101

. /

Caraíva

-18°

498

. /

101

. /

-36°

-39°30'

-39°20'

P !

Arraial D'ajuda

Trancoso

! (

283

! (

Porto Seguro

-39°10'

-16°20' -16°30'

. ! (/ P ! ! ( ( ! ! ( Tucuruí Ecoresort ! ( 986

101

-16°50'

-16°

001

! (

367

-16°40'

367

. /

367

. /

-16°50'

-16°20'

P !

-16°40'

O

ES

!-39° P

101

TIC N O AT L OCE A ÂN

MG

-39°10'

283

-14°

GO

-39°20'

. /

-16°30'

-12°

BA

-39°

LEGENDA nhé m

101

. /

986

! (

001

R io

! (

R io Itabela

Ta íp

e

CARAIVA-TRANCOSO

RPPN Estação Vera Cruz

COROA VERMELHA

RPPN Fazenda Pindorama

SANTO ANTONIO

RPPN Reserva Terravista II RPPN Rio do Brasil I

Arraial d'Ajuda

Queimado

RPPN`S:

APAS

Porto Seguro 8180000

Bu r a

-39°30'

-8°

SE

-12°

R io

-38°

TO

-46°

Vale Verde

PE

AL

-18°

367

. /

RPPN Rio do Brasil II

PARQUES:

Tucurui EcoResort Arraial d'Ajuda Trancoso

Parque Nacional Pau Brasil

RPPN Rio do Brasil IV

Zona de Amortecimento do PARNA Pau Brasil

RPPN Rio do Brasil V RPPN Rio do Brasil III

Parque Nacional e Histórico do Monte Pascoal

RPPN Reserva Terravista I

da B ar ra SIMBOLOGIA

! ( R io

Área Diretamente Afetada - ADA

do s F

r ad

es

987

! (

Trancoso

8160000

Itaporanga

001

! ( Monte Pascoal

Itaguena

283

! (

0

01 00

PLANARQ PLANARQ POR

8140000

8140000

500000

3.600

7.200

d

c

Ponto: Coordenadas médias Latitude = 8658704,9042m Longitude = 520443,2245m Data: 12/08/2012 Convergência Meridiana (c) = -0°02'22,17" Declinação Magnética(d) = -23°12'08 " Var. anual = -0°02'04"

10.800

14.400 m

REVISÃO DE LAYOUT EMISSÃO INICIAL

ABR./2014 SET./2011 DATA

REVISÕES

DESCRIÇÃO

Fonte: * Unidades de Conservação (Secretária do Meio Ambiente do Estado da Bahia, 2011).

* Reservas Particulares do Patrimônio Natural - RPPN/ICMbio, http://sistemas.icmbio.gov.br/simrppn/publico/rppn/BA/; acessado em dez/2013

PROJETO:

TUCURUÍ ECORESORT ARRAIAL D´AJUDA - TRANCOSO TUCURUÍ EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.

PROPRIETÁRIO:

MAPA DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ESCALA:

1:200.000

480000

1.800

NQ

NG

NM DATUM HORIZONTAL - WGS84 MERIDIANO CENTRAL: 39° WGr (FUSO 24) Origem da Quilometragem UTM: Equador e Meridiano 39° W GR Acrescidas as Constantes: 10.000.000 m e 500.000 m, respectivamente

® 460000

Rio principal

Rodovia Federal Rodovia Estadual Rodovia Federal/Estadual Rodovia Municipal

PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR - UTM

Rio Car aiva

498

HIDROGRAFIA

INFORMAÇÕES CARTOGRÁFICAS

Caraíva

. /

.. / O P.

Sedes Municipais Localidades

!

REV

São Geraldo

REDE VIÁRIA

Estadual Municipal Porto Seguro

LOCALIDADES

P

OCEANO ATLÂNTIC O

126

PortoSeguro

CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS LIMITES

! (

Perimetros Urbanos

DATA:

SETEMBRO/2011

RESP.:

SILVANA MORAES CAU-BA: A33289-5

PRANCHA:

6.2.5.2-01

FORMATO A2 = 420mm x 594mm

8180000

-40°

PI

-16°

001

440000

-42°

MA

-14°

! ( Coroa Vermelha

283

-44°

-10°

-8°

Sta. Cruz de Cabrália

-46°

-10°

683

! (

Eunápolis

8160000

LOCALIZAÇÃO REGIONAL

MAPA DE SITUAÇÃO

989

! (

TIC O

480000

N O AT L OCE A ÂN

460000

8200000

8200000

440000


Anexo 6.2.5.3-01: Mapa da Zona de Importância Biológica

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL – MEIO BIÓTICO R T F D i a g v2 p 2 E IA T U C U R U I R 0 Página: 666


MAPA DE SITUAÇÃO

D' A UD AJ

-46°

-44°

-42°

-40°

O

-16°40'

987

001

! (

283

-16°20' -16°30'

P !

001

! (

. /

101

PRADO

. / -38°

P !

R i

480000

o

8180000

101

ITABELA

986

! ( ! ( ! (

-16°50'

-14° -16°

ES

001

! (

PORTO SEGURO

! ( !P ! (. /

001

! (

ITAMARAJÚ 498

-18°

AL

-18°

OCEA

MG

367

. /

283

126

-39°

-39°30'

-39°20'

-39°10'

485000

-39°

490000

P

8180000

O TI ÂN N O AT L

DF

GO

I RA AR

FOTO 01: Jussara -Euterpe edulis - Estágio Avançado (2014)

C

-14° -16°

GO

101

. / P !

EUNÁPOLIS

-12°

BA

-39°10'

IC

SE

TO

-39°20'

SANTA CRUZ CABRÁLIA

NT

AL

-39°30'

-16°30'

-10°

PI

-12°

8175000

8175000

MA

-38°

CE PB PB PE

ANO ATL Â

-40°

OCE

-42°

-16°20'

-44°

-8°

-46°

LOCALIZAÇÃO REGIONAL

-16°40'

491000

-16°50'

490000

-8°

489000

-10°

488000

i t i n g a 986

8175000

AV vu/en

ARRAIAL D'AJUDA

PARQUE NACIONAL DO PAU BRASIL 8175000

FOTO 02: Orquídea - Epidendrum sp - Mussununga (2014)

8174000

8174000

! (

001

! ( 02

04

01

AFen

485000

USO SUSTENTÁVEL RPPN - RESERVAS PARTICULARES DO PATRIMÔNIO NATURAL

01 - PARQUE NACIONAL DO PAU BRASIL

02 - RPPN RESERVA TERRAVISTA II

05 - RPPN RIO DO BRASIL III

04 - RPPN RIO DO BRASIL II

08 - RPPN RIO DO BRASIL V

03 - RPPN RIO DO BRASIL I

AFen

07 - PPN RIO DO BRASIL IV

ÁREAS DE IMPORTÂNCIA BIOLÓGICA AVen AV vu/ep/en AFen

Área de Preservação Permanente - APP (50 m do rio Taipe, 30 m dos cursos d'água, 50 m das nascentes, manguezais e restingas)

8173000

AV ep/en RP en AF en

8173000

490000 ESCALA:1/80.000

LEGENDA

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

RPen AFen

8170000

480000

PROTEÇÃO INTEGRAL

RPen AFen

ESPÉCIES DA FAUNA AMBIENTALMENTE IMPORTANTES

MM - MAMÍFEROS

en

AV -

AVES

ESPÉCIES ENDÊMICAS

MU

MUSSUNUNGA PARCELAS DE AMOSTRAGEM DA FAUNA

PONTOS DE OBSERVAÇÃO DA FAUNA

RP - RÉPTEIS

ep

EM PERIGO

AF - ANFÍBIOS

vu

VULNERÁVEL

SIMBOLOGIA

FOTO 04: Pitadinho - Drymophila squamata (Macho) (2010 - 2011) AFen AFen

MM vu/en AV ep/en

AFen

Área de Influência Direta (AID) do Meio Biótico

Área de Influência Indireta - AII

Área Diretamente Afetada - ADA

Acessos e Passagens

CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS

AFen

LIMITES

REDE VIÁRIA . / . Rodovia Federal

Estadual

Municipal

O P.

Porto Seguro

P

Sedes Municipais

) "

Edificações

AFen AFen

FOTO 05: Perereca cabeçuda - Aparasphenodon brunoi (2010 - 2011)

Localidades

Rodovia Estadual

Curso d'Água Intermitente 2ª ordem

Rodovia Federal/Estadual

Curso d'Água Intermitente 1ª ordem

Rodovia Municipal

Lagoa Azul

INFORMAÇÕES CARTOGRÁFICAS

AFen

AFen

MM vu/en AVen

R i o

FOTO 06: Ouriço preto - Chaetomys subspinosus (2010 - 2011)

T a í p e AV en

488000

489000

0

490000

491000

ESCALA:1/7.500

380

Convergência Meridiana (c) = -0°02'22,17" Declinação Magnética(d) = -23°12'08 " Var. anual = -0°02'04"

570

PLANARQ

ABRIL/2014

EMISSÃO INICIAL

REV

POR

DATA

DESCRIÇÃO

REVISÕES

760 m

* Locação das parcelas em Campo (SET/2010)

* Levantamento de campo PLANARQ (2011 - 2013) * Fotointerpretação da imagem satélite Quickbird (2008)

* Fotointerpretação da Ortofoto Veracel - Formosat (1996).

®

COMPLEXO TERRAVISTA

190

c

00

PROJETO:

O OS C AN TR

95

d

Ponto: Coordenadas médias Latitude = 8658704,9042m Longitude = 520443,2245m Data: 12/08/2012

Fonte: * Mapas Topográficos - Escala 1/100.000 (IBGE/SUDESB/MINISTÉRIO DO EXÉRCITO) Folhas: Monte Pascoal e Porto Seguro

8171000

OC EA NO AT L ÂN TIC O

AV ep/vu/en

NM

Origem da Quilometragem UTM: Equador e Meridiano 39° W GR Acrescidas as Constantes: 10.000.000 m e 500.000 m, respectivamente

8172000

8172000

AV/en

NQ

NG

PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR - UTM DATUM HORIZONTAL - WGS84 MERIDIANO CENTRAL: 39° WGr (FUSO 24)

MM vu/en AV vu/ep/en

HIDROGRAFIA Curso d'Água Perene - 3ª e 4ª ordem

TUCURUÍ ECORESORT ARRAIAL D´AJUDA - TRANCOSO

PROPRIETÁRIO:

ESCALA:

TUCURUÍ EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.

ZONAS DE IMPORTÂNCIA BIOLÓGICA FAUNA E FLORA

INDICADA

DATA:

JANEIRO/2014

RESP.: TANIA BRAZIL: CRB - 02.459/5-D

DANILO SETTE: CREA - 34.003/D - VISTO BA: 11.995

PRANCHA:

6.2.5.3-01

FORMATO A1 = 594mm x 840mm

AFen

8171000

07 03

8170000

MM vu/en AV ep/vu/en

FOTO 03: Choca da Mata - Thamnophilus ambiguus (Fêmea) (2010 - 2011)

FOTO 07: Perereca - Hypsiboas semilineatus (2010 - 2011)

06

05


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