Artistas todos final 09_Arte Contemporânea

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artes contemporâneas


ISMAT Design de Comunicação Ana Jesus Artes Contemporâneas Simone Silva Duarte 20071025 | N 2º Semestre 30 Junho 2009


índice artes contemporâneas

arte figurativa do pós-guerra

arte informal: a matéria

co.br.a

espacialismo

neo-realismo

neodadáismo - novo realismo

abstracção

pop art

abstracção italiana

pop art inglesa

arte informal: o gesto

arte cinética

Gutai

op art

tachismo

happening


fluxus

arte vĂ­deo | arte computorizada

body art

o kitsh e arte do mau gosto

arte conceptual

interpenetraçþes

poesia visual Minamalismo arte povera land art graffiti


arte figurativa do pós-guerra Francis Bacon

Nasceu a 28 de Outubro de 1909 em Dublin, filho de pais Ingleses. Apenas estudou pintura durante dezoito meses na Dean Close School, desistindo por não ter interesse na pintura, mas mais tarde voltaria a interessar-se após de assistir a uma exibição de 106 quadros de Picasso. Bacon abordou nas suas pinturas as fantasias masoquistas, a pedofilia, a violência, etc… alguns temas que ainda hoje são actuais. A sua primeira exposição foi na Letevre Gallery em 1945, provocando o choque a toda a gente, que se encontrava farta da guerra. Bacon refere que “o ser Humano, ao conquistar e fazer uso da própria liberdade, também liberta a besta que existe dentro de si”.


Splitter - 1971 Pastel e óleo sobre fotografia 60,5 x 50,5 cm Museu de Arte Moderna e Contemporânea, Trento, Itália

Head VI, 1949 Óleo sobre tela 93,2 x 76,5 cm Arts Council da Grã-Bretanha, Londres

Crucificação - 3 Três Estudos para uma Crucificação, 1962 Óleo e areia sobre tela Três painéis, cada 198,1 x 144,8 cm Guggenheim Museum, New York City

Bacon nas suas representações das suas obras usa muito o retrato para produzir imagens simultaneamente brutais e belas. Os seus quadros representam jaulas, salas vazias e imagens deformadas de cães e de homens baseia-se frequentemente em imagens reais. A figura humana é representada isoladamente numa sala, com formas retorcidas e salientes por tons que remete-nos à morte, a uma violenta distorção, à dor, sofrimento, ao horror, recusa e solidão.

Estudo Após Velázquez's Portrait of Pope Inocente X, 1953 Óleo sobre tela

Este quadro é monstruoso o grito, tem o impacto de fazer vibrar devido à sua potencialidade sonora. Bacon transpõe para a tela um desafio de representar a fantasia em um pesadelo.


co.br.a Pierre Alechinsky

Nasceu a 19 de Outubro de 1927, em Bruxelas, é um pintor e gravurista, sendo membro do grupo Jovem Pintura Belga e integrante do grupo CO.BR.A. Pierre marca pela espontaneidade e pelo estilo violento e criação. Desde jovem sua vontade de transformação e experimentação de novas saídas para o mundo. Estuda na École Nationale Supérieure d`Architeture et des Arts Décoratifs, desenvolvendo ilustrações de livros e tipografia. Em 1947 junta-se ao jovem Pintura Belga, e nesta época coloca nas suas telas desenhos feitos a óleo, quase sempre não-figurativos, ilustrando animais e pessoas estranhas. Mais tarde abandona a pintura a óleo para se dedicar à pintura acrílica, procurando sempre novas técnicas e novas experiências, sendo conhecido hoje em dia como um artista gráfico o que como pintor.


Pierre Alechinsky Maille à partir 1999 Galerie Lelong - Paris

Pierre Alechinsky Avec Lewis Carrol 1964. Óleo sobre lona. 198 x 198 cm. Colección Marlene y Jerome brody. Nueva

Pierre Alechinsky Central Park 1965. Tinta china sobre papel. 49 x 61 cm. Colecção particular.

A pintura de Pierre Alechinsky é feita de uma forma espontânea tudo o que vem à ideia naquele momento transpõe para a tela usa muitas as cores vivas, formas compostas, sendo violento nas suas pinceladas. Na sua representação deste quadro usa muito as curvas, a libertação da mente o da mão, os tons de azuis, rosa, verde, na qual tem uma ligação perante a obra terminada cria um movimento visual com ritmo. Pierre Alechinsky Alice cresce, 1961, óleo sobre tela, 205 x 245 cm, coleção privada © ADAGP

A sua composição é espontânea e dinâmica pois liberta os limites da razão, produzindo composições directamente inspiradas no subconsciente.


neo-realismo Renato Birolli

Birolli, nasceu em Verona no dia 10 de Dezembro de 1905. Em 1923, foi para Milão, onde formou um grupo com outras vanguardista artistas como Renato Guttuso, Giacomo Manzù e Aligi Sassu. Em 1937 ele foi um membro do movimento artístico chamado Corrente, tendo sido preso pelo governo fascista. Nos anos seguintes, ele deixou a pintura em grande actividade para dedicar-se à propaganda comunista e, mais tarde, para o apoio dos partidários resistência. Após a II Guerra Mundial, em 1947, mudou-se para Paris Birolli. Aqui sua pintura estilo mudou rapidamente sob a influência de Henri Matisse e Pablo Picasso, que se deslocam para um primeiro pós-cubista posição e, em seguida, um resumo de alguma forma de lyrism. Ele morreu repentinamente em Milão em 1959.


Renato Birolli Sezione di mare | 1954 Médio óleo sobre tela 64 cm x 200 cm

Renato Birolli começou a pintar de uma forma muito expressionista. Transpõem para a tela uma liberdade de expressão magnífica, através das cores dando movimento, formas, realizando uma composição cromática agradável de se ver. Liberta-se totalmente para conseguir a expressividade usando as sobreposições das cores com ritmos dinâmicos que por vezes parece que vai saltar da tela. Renato Birolli Incendio alle Cinque Terre | 1957 Médio óleo sobre tela 114,5 x 143 cm Italiano


abstracção Giuseppe Santomaso

Nasceu em 1907 na cidade de Veneza, estudou dois anos na Academia de Belas Artes na sua cidade natal, completando a sua formação em Paris. Iniciou a amostra dos seus trabalhos em 1928. Esses trabalhos iniciais mostravam um desejo de ordenação e um discurso determinado bem ajustado. A sua formação continuou no contacto que estabeleceu com o modernismo Alemão e Francês, simpatizando pelo movimento vanguardista italiano. O artista define as suas investigações, estabelecendo uma conexão lógica entre realidade e natureza, elaborada continuamente na dimensão não figurativa, próxima a um “Abstracionismo concreto”. Em 1957 tornou-se professor da Academia onde estudou. Embora influenciado pela economia formal pós-cubista, Santomaso não deixa de denotar um interesse pelo referencial "natural", pela riqueza da matéria, pelo signo incisivo, que cria um espaço estruturado e, ao mesmo tempo, fluido, como demonstra o quadro "Amanhecer sobre Foices".


Giuseppe Santomaso Composition 1989

Giuseppe Santomaso Título Settembre nella Mancia Médio óleo sobre tela 31,5 x 63,6 polegadas | 80 x 161,5 cm

Ano 1960 - Misc. Assinado, Inscritos Venda da Christie's Milão: Terça-feira, 27 de novembro de 2007 Pós-Guerra e Arte Contemporânea York. USA.

Giuseppe Santomaso neste quadro representa uma Litografia em cores e lápis desenho. A litografia com cores e assinada na pedra. Compôs o trabalho no tom creme e papel com as medidas de 46x29,5 cm. O desenho é um estudo que serve para fazer compreender como se elabora uma litografia em cores minimamente descoloridas e com mínimo amarrotamento possível para que marque bem e que seja bem preservada.

Litografia em cores 1922

O desenho com vários suportes perfurados e com pequenas rachadelas no canto inferior direito forrado com tecido.


abstracção italiana Carla Accardi

Carla Accardi nasceu em Trapani, a 9 Outubro de 1924. Estudou na Accademia di Belle Arti di Palermo em 1947. Em 1954 criou a obra "auto", no qual os sinais são brancos sobre fundos negros, a fim de criar um "espaço antinomia". Em 1996 ele foi nomeado um membro da Academia de Brera, em 1997 e faz parte da Comissão para a Biennale di Venezia, na função de conselheiro. Suas obras estão presentes na Galeria Nacional de Arte Moderna e Contemporânea de Roma (GNAM) Em 1998, sua cidade natal dedicou uma exposição, "Carla Accardi: Works 1947 -1997.» Em 1999 ele publicou um catálogo raisonné de Carla Accardi.


Marrone Carla Accardi | 1974 | Italiano Pinturas | Tintas sobre silicone 116X116 cm Contemporâneo Magazzino d'Arte Moderna

Parar Verde Carla Accardi | 2006 Pinturas | Vinil sobre lona crua 160x220 cm | Contemporâneo Galerie Greta Meert

A névoa e raios Carla Accardi | 1996 | Inglês Pinturas | Vinil sobre tela 220x320 cm | Contemporâneo Estoque de Arte Moderna

Carla Accardi utiliza muito as formas como base numa ideologia objectiva de afirmar a urgência da arte contemporânea numa pintura abstracta. Ela anda em torno dos sinais que foi companheiro em toda a sua produção, o sinal não é absolutamente inflexível mas variável, desconhecido e inesperado. O sinal é uma conversa, numa infinita variação da vida e mostra ao telespectador uma maneira de reconhecer e compreender. Branco nero Carla Accardi | 2004 | Italiano Pinturas em vinil sobre tela 320 x 220 cm | Contemporâneo Sperone Westwater

O meu objectivo é representar o impulso vital que está no mundo. Tem uma linguagem do branco e preto sendo enigmática na sua mensagem.


arte informal: o gesto Jackson Pollock

Paul Pollock nasceu em Cody em 28 de Janeiro de 1912. Em Nova York desenvolve uma técnica de pintura “dripping” (gotejamento) que consiste em respingar a tinta sobre as telas. Era pintado com a tela colocada no chão e sem pincéis. O Quadro “UM” è um exemplo dessa técnica. As suas obras de maiores dimensões possuem características monumentais. Há também o auge da pintura (Action Painting) com pollock. Embora nunca tenha saído dos Estados unidos o seu trabalho é reconhecido em vários países do mundo. Morre a 11 de Agosto de 1956.


Jackson Pollock resumo - mulher | A Lua Mulher 1942

Jackson Pollock Blue (Moby Dick) 1943

Jackson Pollock circa 1946 | Americana serigrafia, preto sobre papel vermelho 21,6x14 cm | Action Painting Aurel Scheibler

Pollock representa o máximo do expressionismo abstracto deixando-se levar pelos movimentos e cores. Com a técnica do "dripping", estabeleceu as bases do "action painting", um modo de pintar com meios muito rigorosos que deixa margem para a espontaneidade.

Jackson Pollock Convergência | 1952

A sua tela é cheia e cor, ritmo, movimento, expressividade é a libertação total da mente e da alma. Transpõem para a tela a liberdade total de si próprio. As obras de Pollock caracterizam-se por redes de linhas coloridas entrelaçadas que, pela transparência, desviam a atenção para o fundo do quadro.


Gutai Shozo Shimamoto

Shozo Shimamoto, nascido em Osaka, em 1928, é um artista japonês. Ele foi um dos primeiros membros do vanguardista grupo Gutai fundada na década de 1950, e suas obras estão em museus, tais como as da Tate Gallery eo Tate Modern (em Londres e Liverpool) e do Museu de Arte de Hyogo Provincial em Kobe, no Japão. Em New York Times arte crítico Roberta Smith mostrou-lhe como um dos mais ousados e independentes experimentalistas dos pós cena artística internacional na década de 1950. Internacionalmente hoje, ele é especialmente conhecido por seu trabalho na "arte mail" género, do qual ele foi um pioneiro.


Shozo Shimamoto Sans titre | 1956 Média pedaços de vidro e óleo sobre tela 245 x 172 cm.

Shozo Shimamoto Senza titolo Médio mídia mista sobre tela na moldura 225 x 185 cm

Este artista tem uma espiritualidade magnífica, concretiza obras artistas suspenso por uma corda. Tem uma liberdade mental, tão grande que as suas ideias levam-no há loucuras, da forma com executa as suas obras artísticas radicais. Tem um estilo próprio e uma forma de combinação de cores, como movimenta a mão em torno da tela. É uma libertação muito grande a nível corporal, sentimental e mental. Shozo Shimamoto Senza titolo | 2008 Médio mídia mista sobre tela 150 x 150 cm


tachismo Georges Mathieu

Georges Mathieu nasceu em em Boulogne-sur-Mer, França no 27 de janeiro de 1921. É um pintor francês, com um estilo próprio da abstracção lírica. Conquistou uma reputação internacional na década de 1950 como líder Resumo expressionistas. Os seus grandes pintores são criados muito rapidamente e impulsionados, apesar das suas técnicas não serem convencionais Georges Mathieu é considerado um histórico no trabalho como pintor abstracto. As suas pinturas são relacionadas com a americana Lyrical Abstracção e informal bem como ao art.


Georges Mathieu Boramaise Pinturas | Óleo sobre tela 60x73 cm Francês | Casa d'Aste Della Rocca

Georges Mathieu Sterilité hantée Pinturas | óleo sobre tela 145x 113 cm Francês | Contemporâneo

Georges Mathieu leva-nos directamente para o mundo um sonho, com cores predominantes. O domínio da técnica como o óleo, acrílico e aguarela permitir-lhe para introduzir não só luz, mas também movimento, no seu trabalho.

Georges Mathieu Untitled | 1959 Pinturas | Óleo sobre tela 60x90 cm Francês | Contemporâneo

As cores reúnem tons quentes e frios, na qual o resultado é uma pintura atraente, com características muito próprias, na qual podemos deixar a nossa imaginação fluir.


arte informal: a matéria Dubuffet, Jean

Dubuffet desde muito novo que mostrava queda para a arte. Filho de produtores de vinho. Estudou até aos 17 anos Escola da Belas Artes de La Havre. Depois de cumprir o serviço militar deslocou-se para a América do Sul onde casou com Paullet Bret em 1918. Regressa a La Harve para se dedicar á produção de vinho e em 1930 forma uma empresa em Bercy onde comercializava vinho em granel. Entre 1933 e 1937 dedica-se exclusivamente á pintura e abre um atelier em paris, separa-se de sua esposa e volta a tomar conta do seu negócio, pois estava á beira da falência. Alguns anos mais tarde consegue entregar o seu negocio a um procurador ficando assim com mais tempo para a pintura. André Malraux foi um dos apreciadores de arte que comprou uma obra na primeira exposição de Dubuffet. A arte de Dubuffet ficou denominada por art brut (arte bruta). Onde fugia à ideia que a arte deveria ser agradável ou mostrar a realidade visual, ficando assim, marcada por arte mais primitiva crua e viva.


Dubuffet, Jean Figura, Black Background 3 de outubro de 1961 Tinta sobre papel | 33,5x25,0 cm Museu de Arte Moderna de Nova York

Dubuffet, Jean Supervielle, Large Banner Retrato - 1945 Óleo sobre tela 130,2x97,2 cm The Art Institute of Chicago

Dubuffet, Jean Apartamento Casas, Paris, 1946 Petróleo com areia e carvão sobre tela 114x145,7 cm O Metropolitan Museum of Art, Nova Iorque

A obra de Dubuffet é uma luta contar o olhar elaborado que o espírito traduz a eficácia, isto é o mundo da mão. O artista conserva a liberdade puramente muscular do olho sem a intervenção da consciência.

Dhôtel sombra de damasco - 1947 Óleo sobre tela 116 x 89 cm | Colecção Privada

Uma figura infantil e sorridente olhando directamente para o observador. Caricatura feita de colagem e características naif de Dubuffet. O recurso de materiais são o vidro, fragmentos de tecido botões e areia para dotar as suas imagens e aproximar do informalismo. O primitivo contra o civilizado, procura alternativa ao retrato utilizando o corpo como uma espécie de paisagem. Categorias ópticas tradicionais devolvem à sua visão dura, saudável, selvagem.


espacialismo Lucio Fontana

Lúcio Fontana nasceu a 19 de Fevereiro de 1899 na cidade do Rosário na Argentina. O seu trabalho é difícil de classificar pois transita entre o barroco, o cubismo e o futurismo. Em 1920 a sua família retorna a Itália, e ele acompanha, sendo lá que com a chegada do fascismo, que a arte italiana retorna a códigos mais clássicos, sem recusar a arte de vanguarda. Em 1931 cria a Mulher Sentada, uma escultura em bronze de 8cm. Cria então o movimento espacialista, em 1947, e trabalha muito sobre a aproximação entre a arte e o sagrado, em 1949 começa a pintar as suas telas unicamente com uma cor e a maltrata-las, abrindo buracos na superfície da tela, é a primeira vez que um artista “ataca” a superfície da tela. Lúcio irá inspirar muitos próximos artistas na década de 50.


Lucio Fontana Spatial Concept, Fotos de pigmento 186x221 cm Contemporâneo

Lucio Fontana Piatto Concetto spaziale 1960-1961 Cerâmica | White faiança Diâmetro: 50 centímetros

Lucio Fontana Space Concept | 1965 Esculturas | metal lacado com buracos 33x39,5 cm Contemporâneo

Lucio Fontana é um artista que representa a nível espacial. A tela é uma área onde o artista pode perfurar, retalhar, cortados e ornamentados provocando um fragmento na matéria. Este gesto representado na tela rasgada estabelece uma relação directa, grosseira e estrutural como suporte, sendo uma expressão como ideia activas na pintura. A arte que se dissocia do mundo para mergulhar no próprio umbigo. Dhôtel sombra de damasco - 1947 Óleo sobre tela 116 x 89 cm | Colecção Privada


neodadáismo - novo realismo Yves Klein

Klein nasceu a 28 de Abril de 1928 em Nice França, filho de pais pintores. Estudou na Escola Nacional da Marinha Mercante e na Escola Nacional de Línguas Orientais. Na Época de estudante conheceu dois amigos Arman Fernandez e Claude Pascal e iniciou-se na pintura. Compôs a sua primeira sinfonia em 1947. No ano de 1955 Klein apresentou uma exibição individual no Club des Solitaires em Paris onde residia. Expôs as suas pinturas monocromáticas na Galeria Colette Allendy e na Galeria Iris Clert em Paris, 1956. Em 1960 em conjunto com o critico de arte Pierre Restany fundou o movimento Novo Realismo, em 6 de Junho de 1962 com ao 34 anos.


Yves Klein Vento Paris-Nice, 1960 Colecção particular, Cortesia Galerie Gmurzynska, Zurique, Suíça

Yves Klein "La grande anthropométrie bleue", 1960 280 x 428 cm.

Yves Klein Cosmogonie, 1960

Yves Klein tem como sua marca uma mancha de tinta azul que cobre a superfície do papel. A imagem é a marca de uma mulher nua, uma estranhar forma de pintar, algures entre o retrato e a abstracção. Yves Klein refere-se a esta impressão do corpo como Antropometria, significa que tem um estudo da proporção do corpo humano.

Yves Klein Antropometria do período azul, 1960 156,50x282,50 cm. Recolha Centro Pompidou, Museu National d'art moderne

Esta tonalidade que marca a imagem da sua obra é a cor que é associada ao mar, céu que são os dois elementos mais abstractos da natureza.


pop art Andy Wharlol

Andrew Warhola ou Andy Warhol, nasceu em Pittsburg a 6 de Agosto de 1928, foi um pintor e cineasta norte-americano, bem como uma figura maior do movimento do pop-art. Em 1945 entrou para o “instituto de tecnologia , onde se graduou em design. Após a graduação muda-se para Nova York e trabalha como ilustrador para várias revistas importantes, como “Vogue” e “The New Yorker”, fazendo também vários anúncios para vitrines de lojas, durante esta época ganha vários prémios como director de arte do “Art Director's Club” e do “The Americam Institute Of Graphic Arts”. Nos anos 60 marca a sua carreira, passando a utilizar os motivos conceitos da publicidade em suas obras, as cores fortes, reinventa o pop-art, com a reprodução das latas de sopa “Campbell” e a garrafa de coca-cola, para além de rostos de figuras conhecidas como “Marilyn Monroe, Elvis Presley, e Che-Guevara”. Para além das serigrafias usava também técnicas como a colagem e o uso de matérias descartáveis. Em 1968 Valeri Solanis, invade o estúdio de Andy e o fere com um tiro, não sendo fatal e recupera após 5 horas de operação. Acaba por falecer em 1987, tendo sido operado à vesícula biliar, a operação correu bem mas ele acaba por falecer no dia seguinte.


Andy Warhol Framed Art Print Box Stem (2 cm)

Andy Warhol Marilyn Monroe

Andy Warhol começou a pintar as imagens à mão, só depois é que passou a imprimi-las, fixando um stencil. Com a experiência de novas técnicas a produção da sobreposição por camadas semi-transparentes da imagem original, a fim de ter uma textura e cor na composição. Dando a imagem um movimento da deslocação da imagem diferenciando com diferentes cores. Andy Warhol preto e vermelho sobre fundo branco

A imagem é inspirada na violência cega, sendo incompreensível.


pop art inglesa Peter Blake

Sir Peter Thomas Blake nasceu a 25 de Junho de 1923 em Dartford, Kent, é um artista pop, que ficou conhecido por ter sido o autor da capa do álbum Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, dos Beatles. Também desenvolve muito a sua carreira na pintura ao incorporar imagens e colagens. Entre 1945 e 1951 foi desenhador técnico na Gravesend School of Art. De 1953-1956 estudou no royal College of Art de Londres. Em 1964 começou a ensinar na St. Martin's School of Art de Londres. Em 1969 foi nomeado membro da Brotherhood of Ruralists, onde esteve durante 10 anos. Em 1981 tornou-se membro da Royal Academy de Londres, após o seu realismo inicial juntou-se a Hamilton tornando-se uma das figuras chave da Pop Art em Inglaterra.


Peter Blake Fontes de Pop Art 7 | 2009 Prints | serigrafia 81,5x81,5 cm Contemporâneo

Peter Blake Marilyn Monroe | 1999 Pinturas | Óleo sobre painel 15,2x10,2 cm Contemporâneo

Peter Blake Eu te amo | 2008 Prints | serigrafia 82x59,5 cm Contemporâneo

Peter Blake pintou uma porta falsa de vermelho vivo, cheia de colagem de recortes de mulheres atraentes, sensuais, populares, que parecem ser estrelas Britânicas da época. Sendo que usas elementos do quotidiano como as revistas associa Peter ao movimento arte pop. O seu estilo gráfico serve de referência própria deste movimento das novas tecnologias. As suas obras iniciais destacam-se da primeira serie de retratos naturalistas de rapazes e raparigas usando emblemas ou banda desenhada, mais tarde dedicou-se à colagem incluindo fotografia de autores famosos destaca-se a cultura popular. Peter Blake porta feminina | colagem


arte cinética Alexandre Calder

Alexander Calder nasceu na Pensilvânia a 22 de Julho de 1898, foi escultor e artista plástico, famoso por desenvolver seus móbiles. Formou-se em engenharia antes de se dedicar à escultura, também foi pintor de ilustrações, filho de escultora e pintor. Em 1926 fixou-se em paris, onde conheceu surrealistas e dadaístas. Construiu um circo em miniatura, com animais em madeira e arame, tendo nos seus espectáculos exclusivamente assistidos por artistas e intelectuais. Em 1931 datam as suas primeiras construções abstractas ocuparam um lugar especial nos escultores modernos. Criador de esculturas fixas, dos móbiles, placas e discos metálicos unidos entre si por fios que se agitam tocados pelo vento, assumindo as formas mais imprevistas – a sua arte, no dizer de Marcel Duchamp, “é a sublimação de uma árvore ao vento”. Calder foi o primeiro a explorar o movimento na escultura e criar uma nova forma – o mobile. Acabou por falecer em New York a 11 de Novembro de 1976.


Alexander Calder Evolução Prints | cor litografia 73,7x109,2 cm Americana | DuMouchelles Belas Artes

Alexander Calder Rosto | 1969 Esculturas | Painel de chapa 55,9x302,3 cm Americana | Arte Cinética

Alexander Calder na sua pintura deu movimento cor tudo em redor da circunferência.

Alexander Calder Circulo em espiral | 1973 Têxteis | tapeçaria 149,9x214,9 cm Americana | Contemporâneo

Embora o trabalho dele seja abstracto, as formas são biomórficas, alusivas à natureza. O observador quando olha para a obra de Alexander Calder sente a trialidade da obra à medida que se movem em direcção a ela canhando ritmo, dinamismo e talvez ir mais a além do que esta a observar, quem sabe penetrar no quadro. A sua grande inovação aos 30 anos foi a introdução ao movimento da escultura ao pendurar os objectos presos no teto por um fio.


op art Bridget Riley

Bridget Riley, nasceu em Londres, no ano de 1931, estudou na Golsmith´s school of art em Londres, entre 1952 a 1955. Sua primeira exposição individual foi em 1962 na Gallery One em Londres. Ela foi uma das protagonistas da pintura britânica dos anos sessenta quando seu nome foi associado à Op art. Muito influenciada por Victor Vasarely, liderou, junto a ele, o começo da Op art, que vem até hoje, sendo apreciada por cada vez mais pessoas e artistas.


Bridget Riley Blaze | 1962 Prints | Screenprint 45,7x45,7 cm Contemporâneo

Bridget Riley Junho | 1992-2002 Prints | Screenprint 101,5x134,5 cm Contemporâneo

Bridget Riley Twisted Curve, Color Movimento Horizontal | 1977 obras sobre papel (desenhos, aquarelas, etc.) | grafite e guache sobre papel 62 x 88,2 centímetros | Contemporâneo

Na obra de Bridget Riley faz-nos ficar estonteados olhando para as cores, dispostas na vertical com faixas finas em tiras. A disposição de cores sobrepostas e padrão cria uma ilusão óptica, dando à obra um sentimento de movimento intenso.

Bridget Riley Firebird | 1971 Prints | Screenprint 66,3x95,2 cm Contemporâneo

Riley expõem do movimento Arte Op focalizando-se no jogo perspectivo como observar e criar uma sensação de movimento na tela estática, usando vários tons e cor.


happening Allan Kaprow

Allan Kaprow, nasceu a 23 de Agosto de 1927. Auxiliou no desenvolvimento do “Ambiente” e de “Happening” nas décadas de 50 e 60. Os seus Happening, são quase 200, que criou durante vários anos, têm várias práticas, que ele denomina por “Atividades”, examinar comportamentos e hábitos do dia-a-dia. Kaprow estudou na famosa classe de New School For Social Research, tendo estudado pintura e história da arte. Foi professor emérito do departamento de artes visuais da universidade da Califórnia em Sam Diego, acabou por falecer a 5 de Abril de 2006.


Allan Kaprow Chamanda | 1965 Prints | litografia 56,4x35,6 cm

Allan Kaprow Ensaio

Allan Kaprow Serradura | 1970 obras sobre papel desenhos, aquarelas 30x21 cm

Com o aparecer do Happening, os espectadores podem interagir e reagir com a acção com o artista. Assiste-se a uma espécie de dramatização da prática artista e os limites até onde se pode ir.

Allan Kaprow Intervenção no carro

Sendo que a tela é substituída pelas performances, onde o artista coloca o seu próprio corpo em cena e transformar o campo em acção. A produção artista invadiu a arquitectura. O artista entreviu na viatura sendo que os espectadores tão entusiasmados foram convidados para interagir na pintura dando assas a imaginação.


fluxus Nam June Paik

Nam June Paik nasceu a 20 de Julho de 1932 em Seul. Durante a sua juventude estudou piano clássico. Seis anos mais tarde graduou-se em história de arte e história da música na universidade de Tóquio, após a sua graduação muda-se para a Alemanha para continuar seus estudos de história da música. Conheceu compositores famosos que incentivaram para trabalhar música electrónica, participar num movimento de arte-dadaísta conhecido por Fluxus, inspirado pelo uso de sons e barulhos quotidianos em suas músicas. A partir daqui Paik começa a fazer exposições utilizando vários televisores, e deu origem à videoarte. Em, 1964 em Nova Iorque começa a trabalhar com a violoncelista “Charlotte Moonman” para combinar vídeo música e performance, no ano seguinte a Sony introduziu no mercado o primeiro dispositivo portátil de gravação de vídeo, tornando-se a maior “arma” de Paik, a partir daqui torna-se uma celebridade internacional pelos inúmeros trabalhos criativos e divertidos que realizou. Faleceu a 29 de Janeiro de 2006 em Maiami, Florida.


Nam June Paik o huno | 1993 Mixed Media 101,1x205,2 centímetros Americana | Contemporâneo

Nam June Paik Watchdog II | 1997 Mixed Media | quadro de alumínio, placas de circuitos, interfone chifres, áudio falantes, Panasonic câmara, lâmpada...

Nam June Paik Reclinadas Buda | 1994 Mixed Media | 2 cor televisores, 2 Pioneer disco laser jogadores, 2 discos laser original Paik, objeto encontrado Buda 61x35,6 cm

Nam June Paik, coloca ao acaso os aparelhos de televisão emitindo uma luz forte familiar, embora seja artificial. Embora os ecrãs que ele interfere estão sempre voltados para cima. A tv tem atacado durante toda a vida agora está a retaliar, esta instalação enfrenta o domínio de um meio muito confundido. Devido ao avanço das tecnologias dos anos 60, 70.

Nam June Paik Gertrude Stein | 1990 Mixed Media | antigos monitores de televisão, mídia mista com dois canais de vídeo | 195,8x94 cm Americana | Contemporâneo

Os artistas têm utilizado cada vez mais a tv e o vídeo nos seus trabalhos. Paik é uma figura importante na evolução da arte Vídeo, devido a transmissão no ecrã das imagens complexas com a instalação representada, sendo ele associado a fluxus.


body art Gina pane

Gina Pane, nasceu em 1939 na cidade de Biarrite, Itália, estudou na escola de Belas Artes em Paris entre 1961 e 1966. Na década de 70 a artista ligada ao fenómeno da performance art, torna-se um dos expoentes máximos de Body Art tendo o carácter fortemente mediático das suas apresentações. Pane utilizava sempre o corpo para as suas criações, os seus actos extremados no sentido da auto-mutilação e do sofrimento pretendendo acentuar o problema da violência da vida contemporânea. As suas encenações, de sentido masoquista, assentavam na possibilidade do artista produzir cortes, levando a vulnerabilidade dos espectadores. Na década de 80,o artista dedica-se á produção de objectos de carácter minimalista para os quais utiliza o metal o vidro e a madeira. Seu objectivo era provocam um desconforto para o espectador. Faleceu em Paris no ano de 1990.


Gina Pane Psique | 4 obras Médio Fotografia 78x118 cm Arte Moderna e Contemporânea | 1974

Gina Pane psique | 1974 Fotografia

Pane mostra-nos imagens dolorosa, o sangue a correr por entre os cortes da barriga da artista. Nesta fotografia é retirada uma performance na qual a artista aplica maquiagem ao mesmo tempo que ia cortando partes do seu corpo e rosto com uma lâmina em frente ao espelho. Durante a demonstração o seu olhar invulnerável aumenta a sua indiferença, a tortura tanto para si como para a sua audiência, a arte de pane fala sobre o quotidiano.

Gina Pane psique | 1974 Fotografia de uma performance Galeria Stadier, Paris

Durante 70 anos foi a estrela da Body Art, usa o seu próprio corpo como material principal.


arte conceptual Joseph Kosuth

Joseph Kosuth nasceu em 1945, na cidade de Toledo. È um dos mais importantes artistas conceitua do pós-guerra. Seu trabalho foi em grande parte influenciado pelos questionamentos de artistas ligados ao grupo Fluxus, que usavam a linguagem para investigar a função e natureza da arte, assim como a relação entre produtor e receptor do trabalho artístico. Seu trabalho linguístico tem grande interesse para os poetas contemporâneos, especialmente em um país como o Brasil. Este trabalho de Joseph Kosuth, considerado um dos inauguradores da Arte Conceitual do pós-guerra, acaba tendo implicações interessantíssimas para nossa avaliação do conceito de "objectividade" que guiou muito do discurso poético do pós-guerra.


Joseph Kosuth Cinco Cincos | 1965 Instalações | azul néon, transformadores 92,7x555 cm Americana | Contemporâneo

Joseph Kosuth Wittgenstein da cor | 1989 Instalações | Red néon 16 x38 cm Americana

O significado da arte como está expresso na linguagem é mais importante do que a sua aparência. Nesta obra Joseph Kosuth demonstra claramente a filosofia da arte conceptual, através das suas letras em néon, placares e anúncios de jornais apresenta-nos informação tornada abstracta. O campo da prática artística aos olhos do observador é uma forma de manter uma relação crítica com a filosofia e a cultura, criando um contexto. O néon veio revolucionar a comunicação a publicidade, uma nova forma de chamar a atenção do observador de imediato. Joseph Kosuth Instalação Vista | 2006 Seán Kelly Galeria


poesia visual Lamberto Pignotti

Pignotti nasceu a 1926 em Florença, em 1968 Muda-se parta Roma. No início dos anos 50 teorizou tecnológico formas de poesia, poesia visual, incluindo cuidados. Em 1965 uma primeira antologia de textos que inclui 15 autores. Em 1963 com Miccini, Chiari e outros, é o Grupo 70 e participa da formação do Grupo 63. Desde 1971, como professor na Faculdade de Arquitectura de Florença e, em seguida, as barragens de Bolonha, o ensino sobre a relação entre a avant-garde, mass media e das novas mídias. Sua actividade artística desenvolve com precisão a relação entre sinais e códigos de origem diferente: linguística, visual, auditivo, olfactivo, táctil, teatrais. Publicou vários livros de poesia e do visual é linear, contos, ensaios e antologias e organizou diversas exposições de arte intermédia.


Lamberto Pignotti difende Chi si si salva | 1965 Media colagem a bordo 33 x 43 cm Moderna e Arte Contemporânea

Lamberto Pignotti Arriba la primavera | 1965 Médio colagem 35 x 50 cm Moderna e Arte Contemporânea

Lamberto Pignotti abrange o mundo da cor ilustrada, sendo que recolhe e compra todo o tipo de revistas para elaborar vários tipos de colagem. Nas suas obras ele realiza colagens a nível fotográfico com intervenção de livros de arte.

Lamberto Pignotti A beleza não é um templo

Quando elabora as suas obras tem em conta a mensagem que quer passar a nível de construção gráfica a colocação das palavras com a imagem. A colocação da mulher remete-nos a sensualidade, atracção do olhar.


Minamalismo Donald Judd

Donald Judd, nasceu em 1928, em Excelsior Springs, nos Estados Unidos da América. Frequentou a escola de arte Art Students League e a Columbia University , ambas em Nova Iorque. Após concluir os estudos em 1962, desenvolveu actividade no campo da pintura. Os trabalhos que utilizavam colagens de materiais como areia ou madeira, introduzem uma dimensão tridimensional às telas e provocam a diluição dos limites tradicionais entre a pintura e a escultura. Mais tarde, Donald procura superar o carácter representativo, ilusório e simbólico da pintura e dedica-se exclusivamente à escultura. Interessa-lhe a tridimensionalidade da escultura e a relação que os objectos estabelecem com o espaço e com o solo. Nos seus trabalhos, que resultam de uma radical simplificação das formas, dos materiais e das cores, o artista pretende acentuar as qualidades físicas e plásticas, sem imitar ou expressar nada para além da realidade física e sensível das formas. Faleceu em 1994, em Nova Iorque.


Donald Judd Untitled | 1991 Mixed Media | alumínio escovado, vermelho plexi vidro 100x25 cm Arte Contemporânea | Simon Lee

Donald Judd Untitled | 1985 Mixed Media | Painted alumínio 90,2x30,2 cm Americana | Minimalismo

Judd se tornou conhecido pelo lustroso, boxlike construções feitas de materiais industriais, tais como madeira compensada, chapa que foram pintados utilizando técnicas comerciais. São colocados na parede numa disposição vertical, mais parecem quadros do que escultura, a forma empilhadas, alinhadas, o seu rigoroso regime geométrica. As peças são feitas com máquina tendo depois a intervenção do artista. A extrema simplicidade nas formas, sendo Judd luta por uma arte ilusionista.

Donald Judd Untitled | 1969/1982 Presente de Sr. e Sra. Edmond R. Ruben, 1981

Dedica-se ao relevo e aos objectos de suporte fixo, a preferência pelas três dimensões permite-lhe explorar diversos materiais novos. O autor é apreciado pela sua postura tem definida e independente à produção e apresentação da arte.


arte povera Mario Merz

Mario Merz nasceu a 1 de Janeiro de 1925, em Milão. Realizou a sua primeira exposição em 1953. Em 1968, juntou-se aos artistas que formaram o movimento da Arte Povera, tornando-se um dos seus protagonistas. Começou a produzir composições tridimensionais nas quais utilizou, com grande pobreza e simplicidade dos meios e dos efeitos, materiais pré-existentes, naturais ou artificiais, mostrando ainda especial interesse pelos produtos de alta-tecnologia, como o néon. Os seus trabalhos abordam questões como o contraste entre materiais naturais (usados em bruto) e materiais industriais. No final dos anos setenta, o artista volta-se para a figuração, representando imagens de animais que denunciam influências das produções artísticas tradicionais dos países africanos, asiáticos e da Austrália. Faleceu a 8 de Novembro de 2003, em Torino.


Mario Merz Albero Grande Solitário | 1995 Instalações | Aço, vidro, pedras e galhos 270 x 450 x 1300 centímetros Italiano | Contemporâneo

Mario Merz 8-5-3 | 1985 Mixed Media | tubos metálicos, vidro, presilhas, galhos, tubos de néon Italiano | Arte povera

O néon interrompe a tristeza de um espaço escuro estando disposto em volta da sala e pelas intervenções definidas pelo artista. A forma triangular pendurada na parede tendo inserida néon para dar vida ao objecto e ter outra interpretação visualmente. O objecto está protegido por um pano provavelmente uma gabardina preta reflectiva com os néon, algo que nem passa na nossa cabeça fazer uma composição destas. As obras do artista andam em redor do abrigo, nas suas representações artísticas.

Donald Judd Untitled | 1969/1982 Presente de Sr. e Sra. Edmond R. Ruben, 1981

Os materiais mais utilizados são o pano, arame e o néon, típico do grupo Italiano Arte Povera


land art Dennis Oppenheim

Dennis Oppenheim nasceu em 1938, em Electric City, Washington. Adquiriu formação artística no California College of Arts and Craft , Oakland entre 1959 e 1964, posteriormente, na Stanford University . Em 1966, instalou-se em Nova Iorque e, no ano seguinte, realizou a sua primeira intervenção em ambiente natural, no território rural de Oakland. Executou então a intervenção "Projectos Agrícolas", que aborda o tema dos ciclos naturais e a obra "Anual Rings" (1968), que consistia numa série de círculos concêntricos traçados sobre a neve nas duas margens de uma ribeira. No final da década de 70 produziu alguns objectos que representam máquinas sem função, animadas com luz e som. Quase todas as intervenções e instalações que realizou nestes anos são enquadráveis em princípios conceptualistas que conferem maior importância aos processos mentais do que ao carácter objectual.


Dennis Oppenheim Swarm | 2009 Esculturas | Aço e acrílico Americana | Contemporâneo

Dennis Oppenheim Instalação em Artpark, Lewiston, Nova York © 1999 Dennis Oppenheim.

O trajecto de Dennis Oppenheim sempre foi caracterizado pela sua incorrigível descontinuidade motivado por uma intensa curiosidade aventureira. Dennis Oppenheim faz um tipo de arte interventiva no meio ambiente fazendo as suas obras de arte. As formas simples do minimalismo com a expressão de uma tecnologia de cultura, que se pode chamar a sua "máquina peças", são apresentados como construções complexas, sistemas abertos a ambos uma aleatoriedade e um enigmático modo de funcionamento.

Dennis Oppenheim Espiral | 2009 Esculturas | Aço e acrílico Americana | Contemporâneo

Nas suas obras cria dinamismo tanto na peça em si como quando a insere seja em exposições ou intervenção na rua na paisagem, por vezes desconstrói a realidade.


graffiti Keith Haring

Keith Haring, nasceu a 4 de Maio de 1958 em Reading, Pensilvânia. Entre 1976 e 1978 estudou design gráfico numa escola de arte em Pittsburgh. Antes de acabar o curso, transfere-se para Nova Iorque, onde seria grandemente influenciado pelos graffitis, inscrevendo-se na School of Visual Arts. Homossexual assumido, o seu trabalho reflecte também um conjunto de temas homo-eróticos. Começou a ganhar notoriedade ao desenhar a giz nas estações de metro de Nova Iorque e em 1989, perto da igreja de Sant'Antonio Abate, em Pisa, Itália, executa a sua última obra pública o grande mural intitulado Tuttomondo[1], dedicado à paz universal. Haring morreu aos 31 anos de idade, vítima de AIDS, tendo sido um forte activista contra a doença, que abordou mais que uma vez em suas pinturas.


Keith Haring Art Attack sobre SIDA | 1988 Prints | Tela de impressão e tinta sobre papel | 73,7x73,7 cm Americana | Pop Art

Keith Haring Ícones 4 "Pop Shop Quad IV | 1989 Prints | Screenprint em cores 64,8x72,4 cm Americana | Contemporâneo

Keith Haring Pop Loja 1 (1) | 1987 Prints | serigrafia 30,5x38,1 cm Americana | Graffiti

Keith Haring representa figuras coloridas com formas de macacos e de cores berrantes assemelham-se ao tipo de imagens encontradas nas gravuras primitivas. Estas imagens contem uma energia e alegria, os macacos estão envolvidos numa dança ritual do prazer comum. Haring inspirou-se na agitação e confusão da vida na grande cidade, mas como forma de arte. A técnica usada é os graffiti, pois é cada vez mais sofisticada e dirigida directamente à linguagem de rua. Keith Haring Untitled, mar | 1982 Pinturas | Acrílico sobre madeira tinta fluorescente | 121,9x9,7 cm


arte vídeo | arte computorizada Stelarc

Stelios Arcadiou, de pseudónimo Stelarc nasceu a 19 de Junho de 1964 em Limassol, Chipre. É um artista cujas obras concentram-se fortemente no futurismo e na extensão das capacidades do corpo humano. Como tal, a maioria de suas peças estão centradas em torno do conceito de que o corpo humano é obsoleto. Até 2007, ocupava o cargo de Principal Research Fellow na Performance Arts Digital Research Unit da Nottingham Trent University em Nottingham, Inglaterra. As performances idiossincráticas de Stelarc frequentemente envolvem robótica ou outras tecnologias relativamente modernas integradas de algum modo com seu corpo. Em 25 diferentes performances, ele fez suspender-se através de ganchos, frequentemente com uma de suas invenções robóticas integrada. Em outra performance, permitiu que seu corpo fosse controlado remotamente por estimuladores electrónicos de músculos conectados à internet.


Stelarc Evolução Artes e Tecnologias Colecção Museu Berardo

Stelarc Corpo Ausente «um futuro brilhante e feliz"

Stelarc A orelha projecto utiliz amostras de Stelarc da cartilagem e da medula óssea

Stelarc e realmente um caso da realidade virtual, pois evolui progressivamente na incorporação sobre a sensação da presença física e auto presença em ambientes virtuais.Utiliza o trabalho da robótica e tecnologia informática para criar extensões do corpo humano. As performances têm envolvido o seu corpo a ser controlado remotamente através de estimuladores musculares conectado à Internet e à utilização de uma aranha robótico controlado através de sua mão gestos. No projecto não pretende ser chocante, mas colocar a noção de integridade do corpo e também da sociedade confronta percepções culturais da vida com o aumento da capacidade para manipular sistemas vivos.


o kitsh e arte do mau gosto Anish Kapoor

Anish Kapoor nasceu em Bombaim em 1954, estudou na prestígiada Doon School, em Dehra Dum. Mudou-se para a Inglaterra em 1972, onde continuou os seus estudos, desta vez no Hornsey College of Art e na Chelsea School of Design. Começou a ganhar notoriedade internacional no início dos anos 80, quando foi considerado um dos escultores britânicos que vinham explorando novos estilos de arte. As obras de Kapoor são frequentemente simples, formas curvas, normalmente de uma cor. Na sua maioria, a intenção é prender a atenção do público, invocando um mistério através das cavidades escuras do seu trabalho, normalmente com seu tamanho e beleza simples. Mais tarde os seus trabalhos começaram a ser sólidos e muitos deles possuíam aberturas cavadas, e mexendo com opostos (como terra-céu, material-espírito, luz-escuridão, vísivel-invísivel, masculino-feminino e corpo-mente). Os seus trabalhos mais recentes são baseados nos espelhos, reflectindo ou distorcendo o público.


Anish Kapoor untitled | 2008 Pinturas | guache e acrílico sobre papel 67,1x101,1 cm Indiano | Contemporâneo

Anish Kapoor S-Curve | 2006 Esculturas | aço polido 975,4X121,9 centímetros Indiano | Contemporâneo

Anish Kapoor, realiza uma composição com diversos materiais dando formas, em seguida reveste parte da escultura com uma camada de tinta vermelha em pó, cobrindo a base de madeira. A forma da escultura lembra uma montanha, algo difícil de lá chegar, nas suas obras centra-se no corpo feminino enquanto símbolo universal de criatividade e local de prazeres eróticos. Anish Kapoor Svayambh | 2007 Photographs Transparência na luz caixa moldura 60X3 cm Indiano | Contemporâneo

Um espaço desconhecido, ao mesmo tempo reconfortante e ameaçador, convidando à descoberta, mas carregado de força primária do inconsciente.


interpenetrações Barbara Kruger

Barbara Kruger nasceu em 1945, em New Jersey, nos Estados Unidos da América. Frequentou a Escola de Artes Visuais da Universidade de Syracuse e estudou Arte e Design na Parson's School of Design. Nos seus primeiros anos de carreira, foi designer gráfico e directora de arte na revista Mademoiselle, experiência que viria posteriormente a influenciar o seu trabalho artístico. A maioria dos seus trabalhos questiona o espectador sobre questões como o consumismo, o feminismo, o desejo e a individualidade. Ironicamente, muitas destas fotografias que questionam estes ideais são publicadas em revistas, que tentam veicular e vender estes mesmos valores. Os trabalhos fotográficos de Kruger encontram-se um pouco por toda a parte, em museus a galerias, posters e painéis publicitários ou até mesmo em t-shirts. Kruger leccionou no Instituto de Arte da Califórnia, no Instituto de Arte de Chicago e na Universidade da Califórnia. Vive em Nova Iorque e em Los Angeles.


Barbara Kruger Untitled o sentido da vida... Prints | Screenprint em vinil 226x277 cm Americana |Contemporâneo

Barbara Kruger Crença + Doubt = sanity Prints | Screenprint em vinil 177,6x203,4 cm Americana | Contemporâneo

Kruger possui um posicionamento crítico a nível político e económico. A composição transmite um ritmo visual da sociedade do espectáculo é entendida e digerido pela artista: posters, cartazes e outdoors são utilizados de modo a tornar a recepção dos trabalhos pública e a sua percepção imediata. Neste poster retrata um modelo elegante, à medida que olhamos para a imagem surpreendemos pela imagem da mulher com o rosto quase coberto de gelo tendo a acompanhar a composição duas frases. Barbara Kruger Super ricos / Ultra gorgeous / Extra skinny / Forever Young | 1997 Prints | fotográficos serigrafia / vinil 213,36 x 236,22 cm Americana | Contemporâneo

Extra magra e eternamente jovem e rica, sendo que tem a possibilidade de fazer e ter tudo o que deseja. Kruger apreende, compreende e aplica a sintaxe do espectáculo como estratégia de reversão e crítica.




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