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ES TADOS UNIDOS PARA PLANTAR DNA

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ENERGIA DE SOBRA

ENERGIA DE SOBRA

Nos últimos anos, poucas áreas da ciência avançaram tanto quanto a engenharia genética. Em 2021, por exemplo, a medicina conseguiu sequenciar o genoma humano após três décadas de estudos, o que deverá abrir novas frentes para a prevenção de doenças hereditárias. Agora, a startup Odin, fundada por uma biofísica da Universidade de Chicago, quer levar a engenharia genética para qualquer um. A empresa criou um kit que permite alterar o DNA de plantas. Chamado Genetic Engineering, ele custa US$ 149 e vem com todos os apetrechos necessários para plantar a Nicotiana tabacum e alterar o seu DNA: sementes, terra, materiais de laboratório e uma amostra da bactéria Agrobacterium. Depois, a tal bactéria deve ser injetada na Nicotiana tabacum, e a engenharia genética entra em ação: as folhas da planta mudam de cor. É uma forma de experimentar os milagres operados pela ciência.

Holand A Luz Na Dose Certa

A agtech holandesa Source.ag se tornou uma das referências da Europa em inovação agroalimentar por ter criado uma tecnologia única no mercado. Seu sistema de inteligência artificial é capaz de dizer, em tempo real, exatamente a quantidade que cada planta precisa de luz, água ou fertilizantes. A partir daí, os produtores ajustam a gestão da lavoura de acordo com a necessidade específica que o sistema identificar. Segundo a empresa, a inovação é indicada principalmente para o cultivo indoor, modelo que avança rapidamente no Velho Continente. Fundada em Amsterdã, em 2020, a Source.ag já embolsou US$ 35 milhões em três rodadas de financiamentos e a expectativa é dobrar o volume de recursos até o final do ano que vem. Por enquanto, os negócios estão concentrados na Europa, mas a ideia é levar sua plataforma para outros países.

Es Tados Unidos

Couro De Cogumelo

Conhecido popularmente como casco de cavalo, o cogumelo Fomes fomentarius está perto de se tornar um substituto viável para materiais como couro e plástico. Recentemente, a startup americana MycoWorks arrecadou US$ 125 milhões em uma rodada de investimentos – segundo a empresa, o dinheiro será integralmente destinado para a produção em escala do couro de cogumelo. A MycoWorks começou, em 2019, a testar experimentos com cacto, banana, milho e maçã, mas foram os fungos que demonstraram maior potencial para a empreitada. Depois de dois anos de testes, a startup alcançou um reconhecimento que a fez mudar de patamar. A francesa Hermès, uma das principais grifes de luxo do mundo, afirmou que está disposta a incorporar a inovação em seus produtos. Em breve, suas famosas bolsas deverão ostentar o revolucionário couro de cogumelo.

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